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DIEGO FERREIRA ATAIDE
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NO GRUPO IRMÃOS
GAZARINI
JATAÍ – GO
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO
CURRICULAR OBRIGATÓRIO
ii
DIEGO FERREIRA ATAIDE
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NO GRUPO IRMÃOS GAZARINI
Orientador: Profa. Dra. Vera Lucia Banys
Supervisor: Eng. Agrº Newton Cabral Barbosa
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório apresentado à Universidade Federal de Goiás – UFG, Campus Jataí, como parte das exigências para a obtenção do título de Zootecnista.
JATAÍ – GO
2013
iii
DIEGO FERREIRA ATAIDE
Relatório de Estágio Curricular Obrigatório para Conclusão do curso de
Graduação em Zootecnia, defendido e aprovado em 16 de agosto de 2013, pela
seguinte banca examinadora:
_________________________________________
Profa. Dra. Ana Luisa Aguiar de Castro
UFG – Campus Jataí
_________________________________________
Prof Dr. Vinicio Araujo Nascimento
UFG – Campus Jataí
_________________________________________
Profa. Dra. Vera Lúcia Banys
Orientadora
JATAÍ – GO 2013
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me conceder saúde e sabedoria
durante esta trajetória.
Agradeço a todos os professores e funcionários do Curso de Zootecnia pelo
apoio, em especial a profa. Vera Lucia Banys, que orientou este trabalho.
Agradeço ao Supervisor de estágio Newton Cabral Barbosa pelos
ensinamentos e os bons momentos de trabalho.
Agradeço os Srs. Adalto Barbosa, Renato Barbosa, Demir, Thizil, Cláudio,
José e Venâncio pela amizade e pelas horas trabalhadas.
Por fim, agradeço de forma especial os Irmãos Gazarini, representado pelos
Srs. Ângelo Luiz Gazarini e Antônio José Gazarini, que não mediram esforços para
que este estágio se tornasse realidade. Agradeço a todos os funcionários deste
grupo pela amizade e aprendizado.
v
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................... 1
2. LOCAL DE ESTÁGIO .............................................................................................. 1
3. DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO................................................................. 3
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................. 3
5. INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA .................................................................... 4
5.1. Introdução.......................................................................................................... 4
5.2. Revisão de Literatura ............................................................................................ 5
5.2.1. Integração Lavoura-pecuária .......................................................................... 5
5.2.2 Milho/ Braquiária .............................................................................................. 8
5.2.3 Sistemas integrados e o plantio direto ........................................................... 12
5.2.4 Desempenho animal ...................................................................................... 15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 17
7 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 18
1. IDENTIFICAÇÃO
Diego Ferreira Ataíde, filho de Roberto Wagner Ataíde e Luci Leida Ferreira
Ataíde (in memoriam), natural de Jataí, Goiás, nasceu em 19 de janeiro 1988.
Cursou o 1º grau no Colégio Alcance e o 2º grau no Colégio Estadual Nestório
Ribeiro ambos localizados em Jataí.
2. LOCAL DE ESTÁGIO
O presente estágio foi realizado na empresa Bom Jardim Armazéns Gerais
Ltda., localizada na Rodovia GO 184, Km 8,35 km à direita, Jataí, Goiás, de
propriedade do Grupo Irmãos Gazarini, sob a supervisão do Engenheiro Agrônomo
Newton Cabral Barbosa, no período de 22 de abril a 08 de julho de 2013, totalizando
477 horas.
O Grupo Irmãos Gazarini é constituído por quatro produtores rurais que se
caracterizam pela produção de grãos e pelo armazenamento de parte da produção
agrícola de Jataí. Dos quatro produtores, Antônio José Gazarini e Ângelo Luiz
Gazarini residem e trabalham em Jataí e Anacleto Gazarini Filho e José Antônio
Gazarini residem e trabalham na cidade de Alvorada do Sul, região de Londrina,
Estado do Paraná.
Os Irmãos Gazarini iniciaram suas atividades agrícolas em Jataí no mês de
agosto de 1983, na Fazenda Bom Jardim, onde os Srs. Antônio José Gazarini e
Ângelo Luiz Gazarini, juntamente com dois funcionários, semearam 150 ha de soja e
15 ha de arroz em sistema de plantio convencional.
Buscando melhorar a logística e agregar valor aos grãos produzidos, no ano
agrícola de 2001/2002, na Fazenda Alvorada, os Irmãos Gazarini iniciaram a
construção de um armazém graneleiro denominado Bom Jardim Armazéns Gerais
1
2
Ltda. Acapacidade de armazenamento era de 9 mil toneladas e, atualmente, é de 31
mil toneladas de grãos.
Com o objetivo de intensificar os negócios, o grupo iniciou a integração
lavoura-pecuária, para produzir grãos e carne na mesma área e aumentar,
gradativamente, as áreas produtivas, que atualmente são constituídas de 13.591 ha
distribuídos em diversas fazendas (Tabela 1).
Tabela 1. Fazendas e áreas agricultáveis do Grupo Irmãos Gazarini sediados em
Jataí, Goiás
Nome da Fazenda Atividade* Área (ha)
Bom Jardim ILP + Confinamento 400
Chapadão Agricultura 600
Alvorada Agricultura 900
União Agricultura 750
Bálsamo Agricultura 417
Nova Canaã Agricultura 390
Buriti Agricultura 660
Santa Maria do Ariranha ILP 800
Rio Paraíso Agricultura 620
Jatobá ILP 1.910
Lageado Agricultura 2.830
Moranga Agricultura 450
São Thomaz Pecuária 1.555
Torres e Campos Elíseos Pecuária 1.309
Total - 13.591
* ILP: Integração lavoura-pecuária
As culturas produzidas são soja, milho, feijão, painço e carne na entressafra.
3
Em função do crescimento e da expansão das atividades agrícolas em Jataí,
os Irmãos Gazarini notaram a necessidade de contratação de funcionários para
manutenção do andamento das atividades e, por isso, hoje, o grupo conta com 70
funcionários permanentes distribuídos na agricultura, pecuária e armazenamento.
As atividades agrícolas do grupo contribuem para o desenvolvimento
econômico e social de Jataí pelo padrão de qualidade na produção de grãos e carne,
justificando a escolha da empresa para a realização do estágio.
3. DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
A descrição do campo de estágio será focada na integração lavoura pecuária,
área de maior abrangência durante o estágio.
Inicialmente foram conhecidas todas as áreas de integração da empresa, com
área total de integração de 2.310 há, acompanhando a produção do milho e da
braquiaria e avaliando os diferentes híbridos de milho utilizados nas áreas. Além de
avaliação de desempenho dos animais nas áreas de integração.
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Durante o período de estágio as seguintes atividades foram realizadas:
Visitas às propriedades da empresa para o acompanhamento das áreas de
integração lavoura pecuária (ILP);
Manejo sanitário e apartação dos animais destinados às áreas de ILP e
confinamento;
Vacinação do rebanho na campanha contra a Febre Aftosa;
Acompanhamento das atividades técnicas realizadas no confinamento como
adequação de dietas, manejo de cocho e acompanhamento do desempenho
dos animais.
4
5. INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
5.1. Introdução
A agropecuária brasileira passa por um processo de modernização efetivo em
busca do aumento da produtividade e da lucratividade, que implicam na
intensificação da produção. Dentro deste contexto, uma alternativa bastante eficiente
é o uso da integração lavoura-pecuária (ILP) que proporciona o aprimoramento e a
manutenção dos processos de produção mais eficientes tanto na lavoura quanto na
pecuária.
Kichel et al. (2000) definem a integração lavoura-pecuária como o uso da
mesma área para a produção agrícola e pecuária em momentos distintos, o que
permite otimizar o uso da terra e melhorar as condições físicas e químicas do solo,
permitindo ainda a recuperação das áreas de pastagens degradadas com custo mais
baixo.
Macedo (2009) relata a ILP como sendo um método de manejo sustentável,
com uso eficiente do solo e redução das áreas de pastagens degradadas pela
indução da diversificação das atividades proporcionando, assim, menor risco.
A queda na produtividade das lavouras, a degradação das pastagens, a
perda da fertilidade e a reduzida cobertura dosolo, os processos erosivos e a
baixa retenção de água (degradação física e química do solo), aliados a
incidência de doenças, pragas e invasoras, são efeitos do manejo inadequado
nos sistemas de produção agrícola, com reflexos diretos no meio ambiente e
na pecuária de corte brasileira onde predomina a produção de animais a pasto
e, por isso, dependente da boa produção de forragem visto que a degradação
das pastagens inicia com a perda do vigor e a queda na disponibilidade de
forragem, gerando redução na capacidade de suporte e no ganho em peso dos
animais (Kichel et al., 2000).
O uso da ILP permite o estabelecimento da pecuária de corte precoce ou de
ciclo mais curto desde que sejam adotadas alternativas que complementem as
deficiências sazonais da forragem. Além disso, a adição da forrageira aos sistemas
5
de produção favorece o seqüestro de carbono atmosférico, o aumento da matéria
orgânica do solo e minimizam a probabilidade de ocorrência dos processos erosivos
(Kichel et al., 2000).
A implementação dos sistemas de ILP tem como requisitos básicos máquinas
e implementos agrícolas mais diversificados, infraestrutura de estradas e armazéns,
mão-deobra qualificada, domínio da tecnologia de lavouras anuais e pecuária além
de conhecimento mais apurado do mercado agropecuário (Macedo 2009).
Objetiva-se com esta revisão analisar e relatar a forma de integração lavoura
pecuária no grupo irmãos Gazarini.
5.2. Revisão de Literatura
5.2.1. Integração Lavoura-pecuária
O sistema de integração lavoura-pecuária surgiu como alternativa tanto para a
recuperação de pastagens degradadas como para a condução das lavouras,
melhorando a conservação do solo, o controle de plantas daninhas e o manejo de
doenças (Alvarenga & Noce 2005).
Ainda segundo Alvarenga & Noce (2005), integração lavoura-pecuária é o
sistema que integra as duas atividades, com sucessão harmônica de ambas, lavoura
e pecuária, incluindo a diversificação e rotação, por meio dos recursos e benefícios
que uma atividade proporciona à outra, possibilitando que o solo seja utilizado
economicamente durante todo o ano ou, na maior parte dele, favorecendo o aumento
da oferta de grãos, de carne e de leite com menor custo em função do sinergismo
criado entre lavoura e pastagem.
Cardoso (2000) relata que os benefícios agronômicos da ILP são incontáveis
uma vez que permite a recuperação e a manutenção das características do solo,
economicamente proporcionam maiores rendimentos e menores custos de produção
e ecologicamente propiciam a redução do uso de produtos fitossanitários.
O sistema integrado se mostra rápido e econômico uma vez que o tempo
demandado para o estabelecimento da lavoura é curto e a venda dos grãos,
6
geralmente, suficiente para cobrir os custos de produção da implantação das
pastagens que se beneficia do adubo residual das lavouras (fósforo, potássio e ainda
o nitrogênio fixado por simbiose dos microrganismos com a raiz da soja) e
proporciona alimento de qualidade no período da seca através do pastejo direto ou
da produção de feno, reduzindo o custo com a suplementação da seca. Além disso,
a substituição da espécie forrageira no ciclo seguinte, caso a estabelecida apresente
algum problema de adaptabilidade com os animais ou com o solo, é mais fácil em
função da dessecação da mesma para o plantio da cultura na próxima safra (Vilela et
al. 2001).
Como benefícios da pecuária para a lavoura pode-se citar a rotação de
culturas anuais com forrageiras diminuindo a incidência de pragas, doenças e
plantas daninhas; a recuperação das propriedades químicas, físicas e biológicas do
solo, uma vez que as pastagens são produtoras de palha que protege o solo e de
raízes no perfil do solo reciclando nutrientes, tornando-o mais permeável e
aumentando a deposição de matéria orgânica melhorando sua estrutura física e
melhor armazenamento de água, pois as raízes descompactam o solo deixando
canalículos para a infiltração de água e aumentam a matéria orgânica que tem a
capacidade de reter a umidade; o aumento e uniformidade da cobertura do solo pela
grande produção de biomassa das forrageiras (Vilela et al., 2001).
O sistema integrado gera restos vegetais provenientes das pastagens, como
rizomas, folhas, caules e sementes, excrementos de fezes e urina vindos dos
animais e vegetais vindos da agricultura, que são a base para a produção de matéria
orgânica (Mesquita et al., 2000).
A matéria orgânica associada à atividade biológica do solo é um dos principais
geradores de nitrogênio que, em um ecossistema em equilíbrio, se mantém
constante devido à taxa de incorporação dos restos orgânicos e a decomposição
pelos microrganismos (Mesquita et al., 2000). Além disso, o sistema integrando
agricultura e pecuária pode elevar a fertilidade do solo e os teores de matéria
orgânica, desde que este solo não seja revolvido, possibilitando assim redução na
taxa de decomposição e, consequentemente, o acúmulo desta na superfície.
7
A matéria orgânica é a responsável pela manutenção da macro e meso vida
no solo, sendo a bioestrutura e a produtividade do solo baseada em sua presença
(Mesquita et al., 2000) uma vez que o processo de ordenação do solo depende da
atividade biológica, responsável por intermediar o fluxo de energia e matéria do
sistema, a partir da transformação dos resíduos orgânicos o que determina a
estruturação do solo (Roscoe et al., 2006).
A produção de palhada é fundamental para a implantação do sistema de
plantio direto (SPD) além de conservar a umidade, diminuir a incidência de plantas
invasoras e o ataque de fungos nocivos (Vilela et al., 2001).
Existem vários modelos de integração que podem ser ádaptados às diferentes
condições encontradas nas propriedades rurais sendo importante que se utilize das
técnicas de consórcio, sucessão e rotação de culturas.
Nos sistemas de ILP acompanhados no estágio foi observada a utilização do
consórciodo milho safra e segunda safra com a braquiária ruziziensis e da soja safra
com braquiária ruziziensis, ocorrendo a introdução de animais nas áreas de
produção de grãos. Por tratar-se de áreas destinadas à produção de grãos, optou-se
por sistemas de integração que não interferem no cronograma de atividades da
safra.
Em áreas de lavoura com solos devidamente corrigidos preconiza-se o
sistema de consórcio de culturas graníferas com forrageiras tropicais, principalmente
as dos gêneros Brachiaria e Panicum, denominado de Sistema Santa Fé
(Kluthcouski et al., 2000), desenvolvido na Fazenda Santa Fé, em Santa Helena de
Goiás, GO, com o objetivo de produzir forragem para a entressafra e palhada para o
SPD (Kluthcouski e Aidar, 2003). O sistema Santa Fé fundamente-se na produção
consorciada de culturas de grãos, especialmente o milho, sorgo, milheto, arroz e
soja, com forrageiras tropicais, principalmente do gênero Brachiaria.
Neste sistema, o consórcio é estabelecido anualmente, podendo ser
implantado simultaneamente à semeadura da cultura anual ou cerca de 10 a 20 dias
após a emergência desta e está fundamentado com a produção de grãos de milho,
sorgo, milheto, arroz e soja com forrageiras tropicais do gênero Braquiária que por
apresentarem grande desenvolvimento inicial, exercendo alta competição sobre as
8
forrageiras, não sofrem redução significativa na capacidade produtiva (Kluthcouski et
al., 2000).
5.2.2 Milho/ Braquiária
A agricultura, mesmo com sistema de plantio direto (SPD) e rotação de
culturas, pode apresentar problemas ao longo do tempo como o aparecimento de
doenças e pragas, a redução da produção/reposição de matéria orgânica e a
dificuldade de reciclagem de nutrientes que diminuem a produtividade e aumentam
os custos de produção (Vilela et al, 1999).
No consórcio com forrageiras, especificamente do gênero Brachiaria, o milho
é a cultura mais utilizada (Figura 1) em função do grande número de cultivares,
devido à tradição de cultivo e a excelente adaptação quando manejado em consórcio
(Jakelaitis et al.,2005). Considerando ainda a importância econômica do milho e
ressaltando sua expansão nos sistemas de plantio direto e de integração lavoura-
pecuária, Glat (2002) relata que têm ocorrido, como consequência, importantes
mudanças nos sistemas de produção dessa cultura.
O milho é considerado excelente competidor com plantas de porte baixo, pois
apresenta crescimento inicial rápido e, em trabalhos conduzidos por Alvim et al.
(1989), Duarte et al. (1995) e Cobucci (2001) observou-se que, em competição com
espécies de Brachiaria a produtividade do milho não foi alterada.
Na Fazenda Bom Jardim foi cultivado 400 ha de milho segunda safra/2013 em
consórcio com a braquiária ruziziensis com produtividade de 137 sacas por ha
enquanto que, na Fazenda Jatobá foram cultivados 1.730 ha de milho verão
2012/2013 consorciado com braquiária ruziziensis e com produção de 188 sacas/ha,
além de 180 ha de soja safra 2012/2013 também consorciado com a braquiária
ruziziensis e resultando em produção de 51 sacas/ha.
De acordo com Vilela et al. (2001), a Brachiaria ruziziensis, espécie originária
da África Tropical, destaca-se nos sistemas de ILP pela capacidade de produzir
cobertura rápida do solo, ter boa composição bromatológica, boa palatabilidade, boa
ciclagem de nutrientes, ser de fácil dessecação, produzir palhada em quantidade e
9
qualidade, aspecto fundamental para o SPD e,massa estimada em até 25 t/ha de
matéria seca (Kluthcouski et al., 2000), não sendo muito tolerante ao pisoteio.
A B. ruziziensis apresenta hábito de crescimento subereto, com base
decumbente e radicante nos nós inferiores e rizomas fortes, o que resulta em 100%
de cobertura do solo, sem formação de touceiras facilitando o desempenho das
semeadoras no momento do plantio direto sobre a palhada dessecada, uma vez que
permite manter a velocidade e a uniformidade de plantio inalteradas (Jakelaitis et
al.,2005).
Segundo Marochi (2006) a ruziziensis apresenta alta quantidade de raízes que
abrange grande volume de solo, provocando agregação das partículas e melhorando
a estrutura física, aeração e retenção de água no solo.
Em geral as braquiárias se caracterizam por sua rusticidade e adaptação a
solos de baixa fertilidade e ácidos, entretanto, respondem bem as melhorias na
fertilidade do solo e, portanto, apresentam altas produções em áreas com cultivos
anuais.
Figura1 - Consórcio milho e braquiária
10
Geralmente, as sementes das pastagens são plantadas a lanço ou
incorporadas aosolo junto com o adubo e, nas fazendas Bom Jardim e Jatobá as
sementes da forrageira foram plantadas a lanço utilizando 7 kg/ha de sementes com
valor cultural de 70% sendo o milho plantado posteriormente em sulcos e com
espaçamento entre linhas de 0,80m.
Como o consórcio realizado no Sistema Santa Fé é conduzido em solos de
média à alta fertilidade espera-se maior competição da forrageira com a cultura
podendo, em certos casos, haver a necessidade do uso de herbicidas específicos
para gramíneas (Figura 2) para conter o seu crescimento (Kluthcouski et al., 2003).
Figura 2 - Braquiária amarelecida após a aplicação de herbicida
Segundo Kichel et al. (2000), deve-se utilizar semente forrageira de qualidade,
com alto valor cultural, baixa dormência e, de preferência, tratadas com fungicida e
inseticida, taxa de semeadura maior em 20 a 40% para o plantio da safra e de 40 a
11
60% no plantio da segunda safra, quando os riscos climáticos são maiores,
garantindo o estabelecimento mais uniforme.
Kluthcouski et al. (2003) não observaram competição entre o milho segunda
safra e a B. ruziziensis. Ao contrário, observaram que o milho teve crescimento
superior à forrageira nas primeiras semanas da semeadura ocorrendo, logo após, o
sombreamento da B. ruziziensis (Figura 3) e, pela redução da incidência de luz a
diminuição dos processos fisiológicos, o retardamento do crescimento da forrageira,
sendo desnecessária a aplicação do herbicida pós-emergente para supressão da
ruziziensis.
Figura 3 - Sombreamento da gramínea
As respostas na produção de forragem são bastante positivas na integração
lavoura-pastagem e, apesar da grande exigência em fertilidade das culturas de soja
e milho, a gramínea responde prontamente ao maior suprimento de nutrientes
presentes no solo em decorrência do uso da área para lavoura, resultando no
12
aumento na capacidade de suporte da pastagem, grande oferta de forragem de alta
qualidade (Figura 4) e maior produtividade do sistema de produção em relação aos
índices observados em pastagens degradadas (Kluthcouski et al., 2003).
Figura 4 - Área pronta para a entrada do gado
5.2.3 Sistemas integrados e o plantio direto
Na agricultura, vem sendo difundida a prática do plantio direto na palha, que
consiste no plantio sem o revolvimento do solo que, além de economizar
combustível, evita a erosão e o consequente assoreamento dos rios e lagos
(Carvalho, 2005).
Hoje, com os novos conhecimentos sobre fertilidade do solo e plantas
invasoras, é possível a semeadura de culturas, como soja e milho, sobre pastagens
dessecadas, sem o preparo de solo (Carvalho, 2005).
13
Segundo Vilela et al. (2003), após vários anos de cultivo com espécies de
baixa produção de palhada, é frequente a perda de matéria orgânica comprometendo
as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo. A rotação de culturas tem
importante papel na ciclagem de nutrientes, uma vez que as espécies vegetais
diferem entre si no que se refere à quantidade e à qualidade de resíduos
remanescentes da colheita, à eficiência de absorção de íons e à exploração de
diferentes profundidades de solo pelo sistema radicular.
Ao contrário pastagens bem formadas e manejadas apresentam alta
capacidade de manter ou até mesmo aumentar o teor de matéria orgânica do solo,
pela alta disponibilidade de massa produzida no sistema aéreo e radicular, o que
proporciona reciclagem maior de nutrientes que as culturas anuais, além de manter o
solo coberto evitando a multiplicação das plantas invasoras e outras pragas, exigindo
menor gasto com defensivos químicos (Alvarenga, 2004).
Diversos trabalhos demonstraram diferenças entre forrageiras quanto à
facilidade para dessecação, como observado por Almeida et al. (2009), que apesar
de não terem observado diferença na produção de palhada entre sete braquiárias,
concluíram que as braquiárias ruziziensis e decumbens apresentaram maior
cobertura do solo do que as demais, sendo que a ruziziensis apresentou maior índice
de dessecação, ou seja, foi mais susceptível ao herbicida sendo, portanto, de mais
fácil dessecação.
Estas características fazem com que a braquiária ruziziensis seja o mais
utilizado para produção depalhada em SPD (Ceccon, 2008), tendo, porém, limitações
para uso como forrageira, em virtude da menor capacidade de acúmulo de lâminas
foliares e maior suscetibilidade aos danos causados por cigarrinhas, se for utilizada
sob pastejo por várias estações.
No caso do plantio direto a maior concentração de sementes das plantas
invasoras ocorre próximo a superfície enquanto nos métodos convencionais de
manejo do solo as sementes são distribuídas no perfil do solo. Assim, o plantio direto
aliado a boa cobertura de solo tende a acelerar o decréscimo de sementes das
plantas invasoras no solo por indução de germinação ou perda de viabilidade
(Mesquita et al., 2000).
14
No sistema também ocorre ainda interferência na penetração de luz, umidade
e temperatura do solo, resultando no esgotamento parcial do banco dessas
sementes, além da cobertura morta atuar como impedimento físico à germinação,
podendo ainda durante sua decomposição, produzir substâncias alelopáticas que
impedem a germinação das sementes das invasoras (Kluthcouski et al., 2003).
Salton (2000) afirma que, para sustentabilidade do plantio direto, é necessário
integrar a produção de grãos com a produção de forragens e que, é bastante usual o
cultivo de espécies para o pastejo na entressafra.
O SPD é o grande responsável pelo aumento significativo da produtividade e
pela continuidade da produção agrícola dos solos brasileiros uma vez que a
degradação da palhada promove o aumento da atividade dos microrganismos
inseridos na matéria orgânica, que promovem a liberação de nutrientes, aumentando
a área disponível para absorção de nutrientes pelo sistema radicular das plantas
(Borghi, 2004).
A prática de integração lavoura-pecuária em sistema plantio direto
proporcionaria a agropecuária: aumento da produção de grãos; aumento da
produção de carne e leite; redução dos custos de produção; controle de pragas,
doenças e plantas daninhas; recuperação da fertilidade do solo com a lavoura em
áreas de pastagens degradadas; permite a formação de palhada com boa
persistência para o plantio direto das culturas; diversificação de culturas favorecendo
a rotação; introdução de pastagem em novas áreas diminuindo a necessidade de
novos desmatamentos; aumento da eficiência de utilização de fertilizantes e
corretivos e maior estabilidade de renda ao produtor (Lima, 2004).
Após o pastejo pelos animais, a forragem remanescente forma palhada
espessa, protegendo o solo e liberando gradativamente os nutrientes no sistema,
essenciais ao plantio direto (Mello, 2003).
O sucesso do sistema plantio direto depende da manutenção de restos
culturais abundantes sobre a superfície do solo, por isso, a rotação e a sucessão de
culturas numa propriedade agrícola deve incluir a escolha de espécie vegetal que
forneça boa quantidade de palha, considerando a adaptabilidade e a rentabilidade da
cultura a ser adotada no sistema (Kluthcouski e Aidar, 2003).
15
5.2.4 Desempenho animal
O desempenho dos bovinos de corte está ligado à fatores como genética,
sanidade, manejo, nutrição e suas interações sendo, a nutrição relacionada à oferta
de alimento, consumo, valor nutritivo e metabolismo do alimento ofertado. Desta
forma, o aumento na disponibilidade e na qualidade da pastagem recuperada via ILP,
têm como consequência direta, aumentos significativos no ganho em peso (Paulino
et al, 2004).
Nas fazendas do Grupo Irmãos Gazarini o foco principal é a produção de
grãos, porém parte das propriedades é destinada à pecuária, aonde há o
estabelecimento de forrageiras em consórcio com as culturas de grãos objetivando a
produção animal na entressafra, a produção de palha para o plantio direto e a
adequação das condições do solo para as culturas anuais.
A área total utilizada na ILP no ano de 2013 foi de 2.310 hectares, com uma
taxa de lotação de 3,3 ua/ha e o ganho em peso dos animais foi em média de 600g
/cabeça/dia com suplementação proteica adicional de 1% do peso corporal. À
medida que os animais atingiam o peso de abate preconizado pela empresa 480 kg
ou 16@ estes eram retirados e encaminhados ao frigorífico. Não é efetuada a
reposição dos animais nas áreas de palhada em função da necessidade de ser
mantida quantidade mínima de palhada sobre o solo para a realização do plantio
direto.
Segundo Euclides (2000), as gramíneas, como por exemplo, as do gênero
Braquiária, durante o período da seca têm capacidade de suporte de 1,4 ua/ha,
proporcionando ganhos diários em torno de 235g /cabeça/dia e, durante as águas, a
taxa de lotação chega a 1,8 ua/ha proporcionando ganhos médios em peso em
bovinos de 460g/cabeça/dia.
Na ILP, a utilização da forragem geralmente começa após a colheita da
cultura anual coincidindo com o período seco do ano (Vilela et al.2011), quando é
comum que os animais mantidos a pasto, suplementados com mistura mineral,
percam peso ou apresentem ganhos próximos a 200 g/animal/dia. Nas mesmas
16
condições, esses ganhos têm sido, pelo menos, duas vezes superior para animais
recriados em pastagens de ILP.
A ILP aparece como oportunidade para os pecuaristas e agricultores
utilizarem as áreas de cultura justamente na época de menor disponibilidade de
pastagem perenes, proporcionando maior ganho em peso e reduzindo o ciclo
pecuário (Souza e Graça, 2006; Figuras 5 e 6).
Figuras 5 e 6. Disponibilidade de forragem na entressafra e lote de vacas sobre
braquiária ruziziensis
Euclides et al. (2000) observam que é indispensável o uso de tecnologias para
obter maior intensificação na produção, especialmente o aumento da capacidade de
suporte das pastagens, tornando o sistema mais competitivo.
17
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio foi muito importante por permitir a vivência do dia a dia de uma
agropecuária que proporcionou não somente experiência profissional, mas também a
percepção de quanto foram válidas todas as horas de estudos durante o Curso de
Zootecnia.
O estágio proporcionou visão real do campo de trabalho e ensinou que o
profissional não deve levar só o conhecimento teórico ao campo, devendo também
trabalhar a parte social dentro das propriedades, pois atua com várias pessoas de
diferentes personalidades.
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7 REFERÊNCIAS
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