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fh'-'''^'^'^' ^"^^rV?: gyp5''-y*r»'*1rtr**i?^T -yHy?** ^r Tv^r^rr^irrr.^yr^f..,. ,r„_, ^^,.^7ÍP,ç^^^<r^^^^ 3^T^^^ I**** *-*:: . :-v :»?•*¦ ?-¦.¦ *-:.!?.' *' í *|CW -,- ' ..* ¥ ., J, l ' .*.';:* -.•*., ¦mia»^¦¦WfWAiMmli^^Bfeh^,^ '^^^r\Director-proprictario MARIO RQÇRIGUES^ÈS^^^S.»^T HvH ^e^/fg^—-AÍLIjJ—^M53gSj interessantes palavras üo íiro prefeito sebre os problemas da cidade Como o Sr. Antônio Prado Junior ta o elogio Uio e suas (.citas naturaes —i—»- . O theatro, o sport c o turismo S. PAULO, 2fl (Dn nossa sue- -íursal) A "Gasscta", dc hoje publica a seguinte entrevista, que ihe concedeu o Sr. Antônio Prado Junior. Um dos motivos que me Ie- rum justamente para o cargo de 'prefeito do i.io o! não ser própria- mente um politico. . A minha. nomeação nio visa A nota estrangeira 0 accordo Iranco aliemie ?. 1 U Sr. Antônio I'rado Junior contentar pstu ou áquella facção partidária, dc sorte que a minha administração terá um cunho mais caracterizada monte administrai ivo, se me for licito exprimir assim. O momento financeiro não c tam- jioiieo, para grandes rotili/nçqèN. B! preciso, mitos de mais nada, consolidar as realizações passa- dijp, Ko a receita actual dp niiini- íipio spbc a mais dc 1120 mil con- ros. p. so o.s serviços do juros v amortizarão da divida, assim como verbas para pagamento a '¦•iii ¦ ios, material, etc. ab- sorvem a receita Ioda, nada resta para sonhados melhoramentos, que pareci;!'.! sor a unica cogitarão da população. Km relação aos pro- blesnas municipaes, devo, porém, •. quanto m administração fi- nunpcira; os esforçoR dignos de louvor ilo iiptuul prefeito. Dividi) siiiplosinonte, a unia mulo** effici- encia dos serviços de arrecadação, a receita, quo ora apenas do 711 o poucos mil contos, passou a mais do l^O. 1*. olio. quo não dispunha, ao assumir a Prefeitura, de verba para acto algum, chegando mesmo a rão tor dinheiro para pagamentos a funecionarios, me fará a entrega da Prefeitura com verbas vota- das, alguns milhares, dc contos. Minha administração, não terá, pois,. caracter politico, nem será tampouco uma adniinitração de grandes rasgos dc loucura. Meu principal desejo, 6 realizar uma administração de ordem, dc melhorias do apparelho adminis- trativo e econômico, dedicando mi- nha attenção, principalmente, n questões *do limpeza publica, eal- çainontn. instrucçao publicu, pro- blcmas de trafego, etc. Questões (lo poupo brilho talvez,' mas dc grande importância e intiniamcu- to ligadas com a conimodidade, o bem estar o a felicidade da popu- lação e para o paiz as quaes po- dem ser tornadas em conta, em- nora o seu alcanço não deva ser calculado pelas cifra» das quantias empregadas. Para a sua realização, um des- sos problemas é tornar o Itio um. os 'H-andes centros de turismo mundial. Ineoiitestavclniente, o Itio tf uma das mais lindas cidades do mundo, tendo a sua natureza muito do unir, florestas c montanhas, um encanto particular. Não se encon- .•.'am outras regiões, nem mesmo, a cplebcrrimu Uivera. O Kio niio devo ser somente a capitai politica da Xação, mas o centro dn intelle- dualidade, da arte o da civilisação, ijiie altrairá estrangeiros seduzidos polo esplendor das suas bellezas naturaes. Cinco mezes dc inverno: maio, junho, julho, agosto o setem- bro, constituirão cinco mezes dc estação (Io Itio, a qual não 6 ini- possivel. será na vida intérnacio- mil, conhecida como dns mais ele- guutes estações. Pura isso será mister a organização de têmpora- das thpatraes e conferências dc sports, procurando-se attrair para ò Brasil os melhores artistas ,c os mais celebres athletas. Brilhantes exposições de arte ou de industria tambem despertarão a curiosidade dos visitantes.. Todo um serviço do propaganda será organizado í*a- ra esse fim -no; estrangeiro c nãp[ será difficil entrar num entendi-" mento com ns companhias de vapo- res, afim de. encaminhar liara o Brasil avultada legião de turistas. O Kio está optiiuamentc adapta? do para o recebimento de viajau- tc.s estrangeiros, mas, ainda ha pontos quo devem ser aproveita- dos. Não é este problema de pouca importância, principalmente se sd tem om vista conseqüências dahi resultantes para n economia naeio- nal. U turismo tf uma das grandes riquezas da França, como muito bom lembrou uni dos seus espiri- tuosos publicistas. Grandes podem ser os beneficio.* resultantes paru o Brasi), pelo fa- cto do ser elle melhor conhecido c talvez menos calumniado. »••••#•»•»«•••••& ae i io sae o cbeíe de nallcia flo Estado flo Rio ? A carta do delegado Renato Araújo o colloca em triste situação...  nossa nota sobre a crise na •policia fluminense, produziu o ef- feito (lo uma (l.vnniitito, sendo ne- cessario aecentuar que os nossos íollegas d'"0 Estado*' conserva- ram a mesma attitude, estninlian- do que o chcfo de policia presti- ciasse o delegado de capturas, ao . invés de dar força aos seus collo- gas de cireumscripçõcs da capital vizinha. Essa oxquisita resolução do Dr. Oscar Fontenelle cansou os .nais desencontrados commenta- rios, merecendo elogios a attitude digna dos Drs. Itenatò Araújo e SntuiTiitio Cardoso dc Castro, os delegados demissionários que sou- berain cumprir com os seus de- verei. lia ainda a assignalar as violên- rias praticadas pelo Sr. Octavio Ramos contra os proprietários de casas de bilhetes de loteria, pren- dendo esses cidadãos, multaiido-os cin elevadas quautias, obrigando-os a pagar fiança, collocaudo-os numa situação de vexame perante o com- mercio dn capital vizinha. More- ceram essas arbitrariedades a san- cção do chefe dc policia que, de braço dado com o seu delegado de capturas, consente que n persrj-tii; /;ão no jogo sejn um pretexto para violências iuuomiunveis. Por esses motivos, o Dr. Rena- to Araújo enviou no Sr. Oscar Vontenelle a seguinte carta: DELEGACIA DA 2' CIRCUM- SCRIPÇÃO POLICIAL "Exmo. Sr. Dr. chefe de po- licia Respondendo o officio'nu- mero 267, desta chefia, dc liontem datado, cumpre-mo desde logo communicar a V. Ex. que assumo inteira responsabilidade pelo não •comparecimenfo dos commissario** de ronda á delegacia de capturas, pelos motivos que passo a expor: Em data de 22 do corrente, reco- bi do Sr. cap. delegado de invés- tigações e capturas, o officio im- perativo c intempestivo que junto envio por cópia a V. Ex. Ao receber tal officio, depois do ler mnis uma voz e com a máxima attenção o regulamento policial jttiguei mais acertado archiv.il-o do quo rcsppndel-o, por não tor p delegado de capturas, attribuição om lei para fazer áquella deter- ininiição; ao contrario, pelo quo determina o art. Gli n. S dd refe- rido regulamento, o delegado' th1 capturas fica obrigada a effcctuar :is investigações o **s capturas pe- elida? pehis autoridades poliçiaes. As suas nttribuiçõcs sâo Umi- tadissiiaaa c yaru *j cxcíiü*. du enrgo não exige a.lei que o respe- ctivo titular seja formado em di- reito, basta que exerça um cargo na policial civil do Districto Fc- deral, o de guarda civil, por exem- pio. * - *• -IÉ Dr. Renato Araújo Cuiivcm uotar n V. Ex. que, depois que o capitão delegado dc investigações c capturas ficou in- curiibidoj de fazer a campanha do jogo, esta circumscripção não tem a menor vigilância nocturno. o que mo obrigou a determinar que esse serviço fosse feito pelo com- missario de ronda, com prejuízo dos outros. Ademais, julguei desnecessário o pedido feito por esse delegado, pois quando chefe de policia 0 Dr. Hermano do Souza Carvalho, fiz n campanha do jogo nem prejuízo do serviço dn minha delegacia, com mais efficiencia, sem exteriorida- des e empregando, apenas, nessa campanha dois funecionarios. Attender o officio do capitão de- legado do investigações e capturas, importaria implantar nn policia a anarchia pela invasão clc nttribui- ções quo o mesmo delegado vem, prestigiado por V, Ex.. exerceu- do sem o menor pntesto o com a diminuição daquelles qtie por força de lei, estão somente subordinados a V. Ex. Nunca neguei prestar o meu fra- eu auxilio ;'i policia, aceitando campanhas odiosas, embora mora- lizadoras, como u ordenado por V. Kx, nii repressão diuiitcllps d'ue atteiitavni.u contra a mural pu- %^ Os bandeirantes do espaço! •"•"•"••••«••<»»»»MtM«.**«»«ÍM».^,.t»#»tMt»^M»i^,^«0Mt».#.^ ..|ll'M«l«l"fMM>4»f»4"l»l»l«l"l*-H*'i 0 péssima tempo reinante enlre as Canárias e Caía lleríe releia n "Jal" em tas Palmas ;,—-*?— Prepara-se a recepção dos aviadores patrícios . Brlanâ Ao que' relatam os tclcgram- mas, ha fortes indícios dc que as negociações para a approxlmação. franco-allemã, estão, neste . mo-' viento, no seu ponto culminante. Assim, repetem-se as conferên- cias entre os Srs. Von Hocsch c Aristides Briand. Mmntém-se, ao- crcsccntam os despachos, um cer- to sigilo a rçspcito das conversa- ções. Para os observadores mais at-- tentos don factos da política eu--, ropca, o sigilo que envolve as ne-, goeiações é um signal alvlçarciro.' Está na presidência do conselho de ministros da França, o Sr., Raymond Poincarç,- que foi, ha tempos; o defensor da politica das "penalidades" c o principal pro- motor da desastrosa invasão do Muhr. Ventilada a questão do accordo, questão que accarreta- ria, infallivclmentc, a devolução da bacia carbonifera do Sarre ti Allemanha, os magnatas siderur- gicos retirariam o seu apoio ao governo, ou, pelo menos, provo-, cariam discussões tumultuosas. Isto enfraqueceria um governo qúe, baseado na "união sacra- ;' fda";. está empenhado na soluçãol] ''4à-cr.i$à.rt\nancelra e outros .gra- '•¦ ves problemas que assoberbam França. Dah. o sigilo. Destacamos do nosso servlgo telegraphlco:* Paris, 29 Ha, fortes indicios de que as negociações para ap- proximação franco-allemã estão, 'agora, em franco progresso. Oa Srs. Briand e Von Hoesch con- ! ferenciaram demoradamente, de- ! pois do que os funecionarios mais ' graduados do Ministério dos Ne- ; gocios Estrangeiros se recusaram j a fazer qualquer declaração, si- não a de que o encontro fora im- portantissimo. ———~—rt*—;,;,t„;^..A,.t:,M::f :;,;,„„„,„,„ I.AS PALMAS, 20 (Anipilcimn» ²Ou nvindorcM lirirmllclrii.s «on- (inuaiii roliiloN nextii «liludc em coti?o<m<*ii<*ln do máo <<*iiii>i> rei- nniiíi* no Atlnnllio, entre hn (*ii- nnrln.i e o ArcIiiuvIiiKo ile Cnbo Venle. Kotleln-i ile Porto 1'rnln illr.pm que o nllhio » forte vento eqmi.orlul (|iie eorín <>« Troiiicox de l#.s«e pnrn 'nente «oiirn inr- tehiente, eoiiNtitiiimlu um perig» parn n trnvcxNln. Ò "JAHi;>" EM PllIJfUlTAS .. ..CONDIÇÕES LAS PALMAS, Ul» (Aiiivilcnnn) ²Om IrlnulnnlcM ilu "Jnhd" «le- il lon ram o din rio hontem á Um- liexn isernl ilo bello npimreth». On iiintoreN niereeernm nttençAo eN- peclnl, oslnnclo, se^uixli) dffir- ¦nou n Sr.* Itlheiro ile «urros, em perfeltiiN oondiçõc? piiru triilm- Ihnr. O TEMPO EM LAS PALMAS ESTA' -tlDI.IlOHA.MJO LAS PALMAS, 'M (Amerleiuiii) ²Hontem A noite o tenente Ar- tinir 'un tm, piloto ilo ".lulifl", fa- liin*' t" O "JAHU"' VOARA' HOJE? LAS PALMAS, 29 (Ha- vas) O tempo continua indeciso embora ao cair da tarde tenha melhorado sen- sivelmente. Em todo caso o "Jahú" está preparado para levantar vôo logo que as condições atmosphericas o permittam. Os aviadores vão para o apparelho ás quatro horas. LM HAXCllETE EM LAS PALMAS r,AS PALMAS, 2!) (Havas) Reiíllzoü-sé esta noite, o banque- te do despedidas of ferecido pelo uóininercid aos ••tripulantes do "Jahll". Além das'autoridades es- tiveram presentes as personall- .'..'ic*. nin)M roprpse.nta-t.lvhp cl* A CHINA REVOLU- GIONARIA Foi capturado o bispo de ChangTung CHANGAI, 29 (Havas) A imprensa chlenza informa ter si- do o bispo anglicano de Chang- Tung, capturado por um grupo ile bandidos. MAIS NAVIOS INGLEZES PARA A CHINA SINGAPURA, 29 (Havas) Chegou a este porto o cruzador inglez "Castot". Com este é o ter- ceiro navio de guerra britannico quo passa por aqui com destino â China. »•">**»*¦ •**t*'»l»**».«t».f*lt».t.l»«»**.t««#«.«M«*H»,^..t««w Um processo celebre na Françi a PARIS, 29 (Havas) O Sr. Charles Mourras, director do jor- nal "Action Prançalse", foi con- demnado, pelo Tribunal Correcio- pai de Paris, a um anno do pri- são e mil frneos de multa, por crime de ameaça de morte contr i o Sr. Schrameelc, ex-ministro do Interior da França. O Sr. Charles Mourras tinha sido çondemnado, fl, revelia, a dois annos de prisão, o appeliara da sentença. •'•"•"•"•¦'•"••••••t'*H«»»»t.>«l*..«..t„|..t,,t„VMt,,, Júlio Dantas vae voltar á actividade literária LISBOA, 29 (Havas) Em pa- lestra que manteve com os jor- nalistas quo o entrevistaram, o Sr. Jullo Dantas declarou quo, terminada a missão que o levara a Londres, regressará novamente fts activldades litterarias. blica nas praias de banhos; nunca medi sacrifícios, nem horas de tra- bnlho. para p bom exito do serviejo policial e, finalmente, nunca paru attender a sentimentos dc subaltcr- nidade, deixei dc cumprir com o rne;* dever, muito embora a minha acção viesse'afastar de mim a po- pulnridadD. Uma vez que os meus serviços são dc nenhum valor e para não crear embaraços á acçflo de Vossa Ex., prefiro, antes, exoncrar-mc do cargo a sujeitar-me a essa "ca- pitis-diminuti.s", devendo apresen- tar hoje ao presidente do Estado o meu pedido dc exoneração, expon- do os motivos qne a determinaram. Saudações. Renato Octavio Bri- to do Araújo." Diante dessa missiva, cm que um delegado ensina no chefe de policia a cumprir o regulamento da sua repartição, s,ó resta ao Dr. Oscar Fontenelle deixar hoje mesmo o.cargo que veiu uc.cuüan- dõ,... O aviador João Ribeiro dc J? arros, cm ¦úlàgení para Geno- va (Photogruphia enviada ti A MANII.l, pela familia do ¦ .,intrepit o piloto) lirensn, declarou que iifmlii não pode Informar eom seiíiirnm.**! quando eontinunrno o "riilil", o que depende iIiin condlçiii-N nt- nioNpherlciiN no Atlântico. O uv- nnrèlho eNtô preparado parn le- vnntnr vOo n i|iinli|uer niomeiit». Iiodendo faxél-ó lítí hoje de >m- nhü, Ne o nermlttlrem ns infor- iiinyOeN qne e.slíi recebendo Hn coslii dn Afrien e do Arelilpeliis.i de Cnbu Verde. O tempo, mini, de liontem parti íio,ic« iem íiioIhorud-Dt .senilu itrti- vio ei qne nfl.» Iinja iicêèíisllliido de Ncr o ".I.iliú" Iriiimiiiirlado pnrn n Ilnliln de Gando. OS AVIADORES TÊM SIDO MUITO HOMENAGEADOS EM LAS PALMAS LAS PALMAS, 21) (Ameriesinii) On aviadores brasilelrosi mos- triim-NC multo rceonliecldos pi* la» homenagens e alteneíies de qne tftm .«Ido alvo nqiii. Deferem- nc tnmliem eom miiitn gratlijõo nos nuxIlioN do teoverno lirasilel- ro e no movimento de classes qne se está realizando no Kio ile .In- nelro, S. Pnulo, Recife, Santos ç ontriiN cidades dc seu pnlx pnra homenmrctil-oM. AecreNcenlam que este entliiiNliiNnio e niK.lo mural do seu povo é mais um e.xtltiltilo IinderONissimo para prõsegiilrêni, confiantes e esperançosos, no «eu grande eiiiprcheiidiiiiento. UMA HEinVIAO DO COMMISSÃO ORGANIZADORA Por iniciativa da Commissfco Organizadora das Festas de Re- cepção aos bravos tripulantes c!o "Jnbú", reáliza-sè boje, HO, ;\s 17 horas, na redacção do jornal "A Pátria", um grande comício. Serão oradores os Srs. Nilo FI- gueiredo e Ruy Barbosa dos Santos. A' noite, no Cinema Centrai, haverá, tambem, liojc, outro grando comicio. IM APPELLO DA GRAMlla COMMISSÃO DO COMMERCIO E IO INDUSTRIA A Orando Commissão do Cotn* mercio c Industria nomeada piíla directoria da Associação Com mercial do Rio de Janeiro pede instantemente ao commercio u industria do Districto Federal a suspensão de seus serviços no dia tia chegada dos bravos avia* dores brasileiros ciue fazem o "raid" Oenova-Santos, uma hora antes da amaragem do avião "Jã- hú" em águas da Ouanabara, afim do que possam, empregados e operários, se incorporarem tam- bem no prestito cívico o tomarem parte nas manifestações nue se- rão tributadas aos nusuoti. glorio- 808 patriuiost dade o membros do corpo con- sular.; O.S AVIADORES PASSEIAM LAS PALMAS, 2!) (Havas) Os aviadores brasileiros visita ram hoje de manhã os arredores da cidade em companhia das au- toridades e do commandante da guarnição militar. A' tardo procederam a minu- cioso exame no apparelho e em seguida regressaram ao iioiel oü- clc descansaram duas horas. a família di: iiiki**iro uiii RARROS AGRADECI!" A' "A MANHA" Estiveram cm nossa redacção o»; Srs. Enéas Couto e Fausto Couto, primos do bravo aviador ltlbeiro de Barros, para agrade- eer, em nome da família do chefe do "raid" (lenova-Santos, as pa- lavras dc enthusiasmo e. encora- jumento que tom tido A .MANHA ao se referir á arrojada empre- y.n dos nossos patrícios. Culto cívico aos heróes do "Jahú" A A MANHA faz um calo- roso appello aos sport- men brasileiros para que sejam prestadas excepcio- naes homenagens aos ga- lhardos "azes" do "raid" Genova-Santos. A REUNIÃO, HONTEM. EM NOSSA REDACÇÃO VA- LIOSAS ADIIES0ES O valor e o patriotismo da mo- cidade de hoje estão provados. E' uma geração nova que, cheia de enthusiasmo, marcha a passos largos para uni futuro radloso e prospero, em que o Brasil poderá •icbar.em cada brasileiro um ver- iladeiro "gentlemau", um homem de verdade, educado morai, in- tellectual e physicamentc. A nossa idOa de uma parada sportiva teve plena aceitação em nossos centros sportivos e tanto assim que receoemos logo e con- titulamos a receber udhesões de todos os lados. P.eiaa o maior enthusiasmo en- tre o.s sportmen cariocas, achan- clo-s..* já, todos preparados para receber os heróicos bandeirantes do espaço, os denocbidos "raid- men" qut honram sobremodo o nome do Brasil. SerA o maior acontecimento sportivo destes últimos tempos pois. veremos .uma multidão, cie ulhlelus desfilar pela uossa pria.- A questão dos mineiros -—* 0 auxilio das uniões trabalhistas russas aos mineiros in- glezes ¦¦*»— iii ii O Ur. ,Jialdwiu qttr, apezar. de iiigenles esforços, não conseguiu aintlti vencer a greve mineira MOSCOU. 20 (ilavas) A Agencia Tass noticia (|Ue as Uniões Trabalhistas da lílissla enviaram um milhão de rublos aos mineiros inglezes em greve. LONDRES, ü!) (1 luvas) Annuneia-se de fonte autorizada ciue o Concilio dos Trade-Unions obteve concessões importantes do governo e dos mineiros. E' crença geral riuc o traba- lho nos poços será restabelecido mediante uccordos rogionaos, ba- seados no projecto do accordo nacional. .....~..........................*......„„....„..^.i„.„. cipal artéria, sob os applausos do povo que em massa, correrá pura o local dessa, grande manitcsia- ção para ver os gloriosos brasi- lelros guardados pelos athletas e escoteiros desta capital e do Estado do Kio. OS ESCOTEIROS O nosso redactor sportivo cn- t.ou cm entendimento com o dou- tor Atozart Lago, secretario 8'erit' União dos Escoteiros Co Ura- «il, para*resolver, sobre a coope- ração dos escoteiros, .na grande parada. .. " Preve-se que todos ns escotei- ros irão tomar parte ncsia pa- rada, num total de uns Ü.U00. Será uma demonstração publica áo surto de progresso que o escotei- riumo tem adquirido, no Brasil e o publico carioca poderá apre- ciar a disciplina e o enthusiasmo pelas causas patrióticas que íet- nam nessas pequenas aggremi- de jovens.' AOS ESCOTEIROS ÜO ESTADO DO RIO Em vista de haver tempo, rc- solvomos convidar todas as cor- porações escoteiras do Estado do Rio, para tomar parte, nesta pa- rada. Outrosim. pedimos aos respe- etlvos chefes que venham ou en- carreguem uma pessoa devida- mente autorizada á nossa redac- ção, para combinarmos as provi- denelas necessárias para o trans- porte e localização das tropas do Estado do Rio. AS ADHESOES RECE1UDAS, HOMEM As adbcsões para a grande pa- rada sportlva, por Iniciativa nos- (Contínua aa pagina) A reconciliação franco- allemã A importante conversação *, entre os Srs. Briand e Stresemann í ¥¥¥::¥W¥:¥::¥ :;.¥:¥:::¥¥:¥ :¥¥*:¥::.¥:¥:¥:¥. 1S escândalo i seio io operariado o presidente da S. ü. dos Trabalhadores em T. U i ' 7'i y'. A historia de. uma carta por elle dirigida ao \ intendente Cândido Pessoa O caso do Sr. Heitor Tluptis- ta de Souza, presidente da Socie- dade de Kesistcncifl dos Trabalha- dores em TnipieliHS e Ctifí, aiuda vue render muito. Uma noticia escandalosa, que deixou os operários stispcisos, foi a du existência de nina carta do Sr. Heitor Huptistu, ao intendente Cândido ressoa, retirando seu """io a0 "trabalhista.,, .litiivsj Oliveira'. Com isso, n Sr. I.uiz Oliveira vue saber purque sei teve 12 votos. Vae saber quem eram os seiis.naiiços presidentes dc ur- sorinções. Vae saber eni que ter. reno falso pisava quando contava com os Srs. Pereira de Oliveira, Soutello, Heitor Baptista e outros de igual quilate. Vue saber que foi Iraido pelos seus amigos. To- clof* ambicionavam o cargo dc in- tendente. Dahi, a inveja mortal. O Sr_. Pereira de Oliveira, antes das eleições nos estivadores, acon- solhou .o Sr. Soiilello a rompei* com Liii/. Oliveira, sob pena de ser derrotado. 10 espalhava que Luiz Oliveira recebera 5 contos dos Guinles. Soutello disse a Pereira dc Oli- veira que. estava arrependido de não ter rompido cotu laii'/. Oli- veira. | . Em J02.\ Heitor Biiptista era adepto do. Luiz Oliveira; hoje, ain-. du se declara () mesmo.' Pois Luiz Oliveira c ns traba- lhadores em trapiches, vão ver como Heitor c falso. A 14 de setembro, diante de Au- gustt» Silva, Manoel de Oliveira o. José Lopes, Heitor Baptista leu a cópia, disse elle, de uma carta enviada ao intendente Cândido Pessoa contra Luiz Oliveira. No mesmo dia, perante a assembléa, Heitor declarou que* tivera tuna desillusão e .retirara o apoio a Luiz Oliveira. O Sr. Cândido Pessoa que sem; pre deu provas de honestidade, col- locando o amor da verdade acima dc todos os interesses' ou* coiive- niencias partidárias,' não 'ia dc-ne gar o seu testemunho, nesta hora cm que o proletariado enrineu dc- seja conhecer onde estão os seus lcaes defensores, c ondo sc escon- dem os impostores que o oxplo- rnm. Appnllamos para a honra pos- soai do sympathico representante do povo. Que declaro aos opera, rio» do Itio, fazendo uso da tribuna que o eleitorado lhe ofereceu, so i- on nãc» certi. que Heitor Baptista de Souza lhe dirigiu ossa çurin. Os trabalhadores em trapiches e cnfC» aguardam a resposta ao ap polio feito «gora. Conforme o pro nunciaineiito do Sr. Cândido Pes soa, julguem definitivo Heitor P.aplistu. Se essa cartu iiunc**. existiu, (• que montem os infor- mantos d'A MANHA, o seremos os primeiros a confesnr que illudirum a noso.s bou fé. Más sc o Sr. Can- dido Pessoa confirmar o ciue publi* camos hoje, então (5 que' Hcitoi llaptistn fica para o resto da villa desmoralizado. Ha. poucos dias, depois que a gente dn Sr.' Luis Oliveira o abordou ú beira do cão, elle enviou-nos uma carta, contestando a informação por nós aeceitii, e declarando que contU nur.ru ao lado daquelle intendente, pois "por enquanto nâo achnv» base para rctirar-llis « nen apoio''... Os trabalhadores em trapiches e cafó sã.i homens dignos, da fibra desse .lumi Lopes, que sustenta a veivludo, ii custa soja de i|ue sncrifi- cio fôr. Desde, portanto, quo Heitor Baptista fique desmascarado, nin- guem espera que continue elle na presidência da Sociedade de. Ue- ttmmmmmmm^Ammimmmmi^iimimi Sr. Heitor Baptista dc Souza sistencia. A próxima assemliléa o dirá, pois homens de um trabalho rude, que a elle se. sujeitem pnra não recorerr a meios de vida illi— ciio.s, niio so conformarão em ter como seu representante o director de sua associação, queni não preze a verdade. •••«.•••••.•••••••tt>»-^>*>«<>«<-»»««f«"l"«*'«"t"«"t-'*|« Foi descoberto o bacillo da febre typhoide? OSAKA, 29 (Havas) O pro- fessor Satã, auxiliado por alguns collegas, descobriu o bacillo da fe- bre typhoide susoeptivel, segundo declaram os seus descobridofos, de penetrar na pelle e nos vasos san- guineos o infectar todo o ornanls- mo. Nos círculos scientificos a descoberta causou grande sensação porque pôde provocar alterações radicaes no tratamento, preventivo prescripto até agora. Vão ser reiniciadas as ne- goeiações das dividas de guerra ? PARIS, 29 (Havas) O "Po- tit Piirisien", tratando da partida, do Sr. Beronger para. oh Estados Unicios, diz que a viagem do em- baixador francez junto ao gover- no americano não se prendo ao ro-inicio das negociações sobre as dividas do guerra, como fora no- ticiado. Como elles são honestos... A Assembléa Fluminense recusa-se a prestar contes do dinheiro es&aniado! 0 Sr. Álvaro Neves foge a um compromisso solem- nemente assumido O Sr. Stressemann PARIS, 29 (Havas) Os jor- naes desta capital continuam a preoecupar-se com ns resultados das conversações de Tlioiry en- tre os Srs. Briand e Stresemann. O "Journal" diz que so os nl- lemães desejam testemunhar pra- ticamente a sua boa vontade para com a França, devem executar rapidamente as medidas indispen- saveis de desarmamento. Para o "Petit Parisien" não re- sistindo o projecto do Thoiry ás criticas que contra elle foram di- rígidas, o governo do Reich devo procurar outro caminho o apre- sentar um outro esboço clc offer- tas políticas, mas de fôrma que as conversações se mantenham ainda num ponto de vista geral. O "Petit Journal" accentua que o Sr. Briand envida todos os seus esforços iiara evitar precipita- ções e falsas manobras, o "L'Oeu- vre". por sua. vez. diz que os go- vemos do Paris o Berlim conti- nuam normalmente em suas' con- versações sobre o problema do desarmamento c* que os projectos de Thoiry não foram abandona- dos. mas que. para os trazer do novo á tela da discussão fi noces- sario esperar ns resultados das eleições americanas. ««..««f'*» ••••"••• ••••"*¦ ••"•"**'* •..«.-t*. ••••••*»•»•«••¦••.*•..* ••••'••: A MANHA noticiou em sua edição dc 2ii do corrente o significativo facto oceorrido cm sessão da Assembléa Fluminense. Amiuneiado em 3" turno o projecto n. S.ÜSÍi, que abria um credito supplemcnlar para atleiulcr ás ver- bas do custeio dii Assembléa, foi pelo $r. Gaii*J»cl.l.a Tc- risse enviado á mesa um requerimento pára que essa pro- posição tivesse a sua votação adiada, até que se ficasse sabendo a sonuna cxacla do dinheiro jjaslo. Era um con- vite para que a Mesa da Assembléa prestasse, emfim, con- las dos seus actos. E por isso a casa sc alvoroçou, achando que o reque- rinienlo envolvia uma injuria, um desaforo, etc. E alé o Sr. Miranda Ilosa, parte no caso, portanto suspeito, uma ve/ que fora o secretario esbanjado!', votou conira. Hesultado: o projecto foi approvado, sem a indis- pcnsavel prestação de conlas do cobre anteriormente Gasto! Um escândalo a mais nos arraiaes do sodrésismo. Hontem, porém, o Sr. Gambctta Ferisse "voltou á c.irjja. Exijfia que a Mesa da Assembléa dissesse onde poz o di- nheiro cuja verba precisava de reforço. Foi quando sc crjjueu um eollcçja seu, affirmando que o actual secreta- rio, Sr. Álvaro Neves, certo, não sc recusaria a pôr á dis- posição do Sr. Gambctta Ferisse, os documentos necessa- rios ao esclarecimento da questão. Assim reptado, vem o Sr. Álvaro Neves c confirma. ²Eslá tudo ás ordens de V. Ex. Loijo que sc encerrar a sessão, examinaremos, junlos, os documentos —. Disse c sentou-se. Terminada a sessão, o Sr. Gambetla Ferisse procura o honesto secrelario da Assembléa. ²Vamos aos documentos? O Sr. Álvaro Neves, entretanto, desconversa: ²Ah! Você podia desistir. Chefluci hoje de Campos c eslou tão canç.ado... O Sr. Gambetla insiste, ü Sr. Álvaro recua. E lerníina declarando, pereniptorianicntc, que não mostrava do- cumenlo nç/lnim... Ahi está! Temos unia senundà edição do inquérito pro- posto a A MANHà pelo Sr. Sodré e por nós aceito sem va- filiações. Todos muito honestos, honestíssimos. Alas na hora da prova."., muito espertos, espertíssimos... i :M l 4 ? tI L¦¦¦¦% ¦ :1 *..#.,#..§..#..•"•..#»*•••••¦ «l«fi|..|»|»H»l» ..••.•••¦»»..».,tMt„,„ç„l.lt„f„t„|((-M|(ll

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fh'-'''^'^'^' ^"^^rV?: gyp5''-y*r»'*1rtr**i?^T -yHy?** ^r Tv^r^rr^irrr.^yr^f..,. ,r„_, ^^,.^7ÍP,ç^^^<r^^^^3^T^^^ I**** *-*:: . :-v :»?•*¦ ?-¦.¦ *-:.!?.' *' í *|CW-, - ' ..* ¥ ., J, l ' .*.';:* -.•*.,

¦mia» ^¦¦WfWAiM mli^^Bfeh^,^ '^^^r\ Director-proprictario MARIO RQÇRIGUES ^ÈS^^^S. »^T HvH ^e^/fg^—- ÍLIjJ—^M53gSj

interessantes palavras üo íiro prefeitosebre os problemas da cidadeComo o Sr. Antônio Prado Junior ta o elogio

Uio e suas (.citas naturaes—i—»- .

O theatro, o sport c o turismoS. PAULO, 2fl (Dn nossa sue-

-íursal) — A "Gasscta", dc hojepublica a seguinte entrevista, queihe concedeu o Sr. Antônio PradoJunior.

— Um dos motivos que me Ie-rum justamente para o cargo de'prefeito do i.io o! não ser própria-mente um politico.. A minha. nomeação nio visa

A nota estrangeira

0 accordo Irancoaliemie

. 1U Sr. Antônio I'rado Junior

contentar pstu ou áquella facçãopartidária, dc sorte que a minhaadministração terá um cunho maiscaracterizada monte administrai ivo,se me for licito exprimir assim.O momento financeiro não c tam-jioiieo, para grandes rotili/nçqèN.

B! preciso, mitos de mais nada,consolidar as realizações passa-dijp, Ko a receita actual dp niiini-íipio spbc a mais dc 1120 mil con-ros. p. so só o.s serviços do jurosv amortizarão da divida, assimcomo verbas para pagamento a'¦•iii ¦ ios, material, etc. ab-sorvem a receita Ioda, nada restapara sonhados melhoramentos, quepareci;!'.! sor a unica cogitarão dapopulação. Km relação aos pro-blesnas municipaes, devo, porém,•. quanto m administração fi-nunpcira; os esforçoR dignos delouvor ilo iiptuul prefeito. Dividi)siiiplosinonte, a unia mulo** effici-encia dos serviços de arrecadação,a receita, quo ora apenas do 711 opoucos mil contos, passou a maisdo l^O. 1*. olio. quo não dispunha,ao assumir a Prefeitura, de verbapara acto algum, chegando mesmoa rão tor dinheiro para pagamentosa funecionarios, me fará a entrega

da Prefeitura com verbas jú vota-das, alguns milhares, dc contos.Minha administração, não terá,pois,. caracter politico, nem serátampouco uma adniinitração degrandes rasgos dc loucura.

Meu principal desejo, 6 realizaruma administração de ordem, dcmelhorias do apparelho adminis-trativo e econômico, dedicando mi-nha attenção, principalmente, nquestões *do limpeza publica, eal-çainontn. instrucçao publicu, pro-blcmas de trafego, etc. Questões(lo poupo brilho talvez,' mas dcgrande importância e intiniamcu-to ligadas com a conimodidade, obem estar o a felicidade da popu-lação e para o paiz as quaes po-dem ser tornadas em conta, em-nora o seu alcanço não deva sercalculado pelas cifra» das quantiasempregadas.

Para a sua realização, um des-sos problemas é tornar o Itio um.

os 'H-andes centros de turismomundial.

Ineoiitestavclniente, o Itio tf umadas mais lindas cidades do mundo,tendo a sua natureza muito dounir, florestas c montanhas, umencanto particular. Não se encon-.•.'am outras regiões, nem mesmo, acplebcrrimu Uivera. O Kio niiodevo ser somente a capitai politicada Xação, mas o centro dn intelle-dualidade, da arte o da civilisação,ijiie altrairá estrangeiros seduzidospolo esplendor das suas bellezasnaturaes. Cinco mezes dc inverno:maio, junho, julho, agosto o setem-bro, constituirão cinco mezes dcestação (Io Itio, a qual não 6 ini-possivel. será na vida intérnacio-mil, conhecida como dns mais ele-guutes estações. Pura isso serámister a organização de têmpora-das thpatraes e conferências dcsports, procurando-se attrair para òBrasil os melhores artistas ,c osmais celebres athletas. Brilhantesexposições de arte ou de industriatambem despertarão a curiosidadedos visitantes.. Todo um serviçodo propaganda será organizado í*a-ra esse fim -no; estrangeiro c nãp[será difficil entrar num entendi-"mento com ns companhias de vapo-res, afim de. encaminhar liara oBrasil avultada legião de turistas.O Kio já está optiiuamentc adapta?do para o recebimento de viajau-tc.s estrangeiros, mas, ainda hapontos quo devem ser aproveita-dos. Não é este problema de poucaimportância, principalmente se sdtem om vista conseqüências dahiresultantes para n economia naeio-nal. U turismo tf uma das grandesriquezas da França, como muitobom lembrou uni dos seus espiri-tuosos publicistas.

Grandes podem ser os beneficio.*resultantes paru o Brasi), pelo fa-cto do ser elle melhor conhecido ctalvez menos calumniado.

»••••#•»•»«•••••&

ae i io sae o cbeíe denallcia flo Estado flo Rio ?

A carta do delegado Renato Araújo ocolloca em triste situação...

 nossa nota sobre a crise na•policia fluminense, produziu o ef-feito (lo uma (l.vnniitito, sendo ne-cessario aecentuar que os nossosíollegas d'"0 Estado*' conserva-ram a mesma attitude, estninlian-do que o chcfo de policia presti-ciasse o delegado de capturas, ao

. invés de dar força aos seus collo-gas de cireumscripçõcs da capitalvizinha. Essa oxquisita resoluçãodo Dr. Oscar Fontenelle cansou os.nais desencontrados commenta-rios, merecendo elogios a attitudedigna dos Drs. Itenatò Araújo eSntuiTiitio Cardoso dc Castro, osdelegados demissionários que sou-berain cumprir com os seus de-verei.

lia ainda a assignalar as violên-rias praticadas pelo Sr. OctavioRamos contra os proprietários decasas de bilhetes de loteria, pren-dendo esses cidadãos, multaiido-oscin elevadas quautias, obrigando-osa pagar fiança, collocaudo-os numasituação de vexame perante o com-mercio dn capital vizinha. More-ceram essas arbitrariedades a san-cção do chefe dc policia que, debraço dado com o seu delegado decapturas, consente que n persrj-tii;/;ão no jogo sejn um pretexto paraviolências iuuomiunveis.

Por esses motivos, o Dr. Rena-to Araújo enviou no Sr. OscarVontenelle a seguinte carta:DELEGACIA DA 2' CIRCUM-

SCRIPÇÃO POLICIAL"Exmo. Sr. Dr. chefe de po-

licia — Respondendo o officio'nu-mero 267, desta chefia, dc liontemdatado, cumpre-mo desde logocommunicar a V. Ex. que assumointeira responsabilidade pelo não•comparecimenfo dos commissario**de ronda á delegacia de capturas,pelos motivos que passo a expor:

Em data de 22 do corrente, reco-bi do Sr. cap. delegado de invés-tigações e capturas, o officio im-perativo c intempestivo que juntoenvio por cópia a V. Ex.

Ao receber tal officio, depois doler mnis uma voz e com a máximaattenção o regulamento policialjttiguei mais acertado archiv.il-o doquo rcsppndel-o, por não tor pdelegado de capturas, attribuiçãoom lei para fazer áquella deter-ininiição; ao contrario, pelo quodetermina o art. Gli n. S dd refe-rido regulamento, o delegado' th1capturas fica obrigada a effcctuar:is investigações o **s capturas pe-elida? pehis autoridades poliçiaes.

As suas nttribuiçõcs sâo Umi-tadissiiaaa c yaru *j cxcíiü*. du

enrgo não exige a.lei que o respe-ctivo titular seja formado em di-reito, basta que exerça um cargona policial civil do Districto Fc-deral, o de guarda civil, por exem-pio.

* - *• -IÉ

Dr. Renato Araújo

Cuiivcm uotar n V. Ex. que,depois que o capitão delegado dcinvestigações c capturas ficou in-curiibidoj de fazer a campanha dojogo, esta circumscripção não tema menor vigilância nocturno. oque mo obrigou a determinar queesse serviço fosse feito pelo com-missario de ronda, com prejuízodos outros.

Ademais, julguei desnecessárioo pedido feito por esse delegado,pois quando chefe de policia 0 Dr.Hermano do Souza Carvalho, fizn campanha do jogo nem prejuízodo serviço dn minha delegacia, commais efficiencia, sem exteriorida-des e empregando, apenas, nessacampanha dois funecionarios.

Attender o officio do capitão de-legado do investigações e capturas,importaria implantar nn policia aanarchia pela invasão clc nttribui-ções quo o mesmo delegado vem,prestigiado por V, Ex.. exerceu-do sem o menor pntesto o com adiminuição daquelles qtie por forçade lei, estão somente subordinadosa V. Ex.

Nunca neguei prestar o meu fra-eu auxilio ;'i policia, aceitandocampanhas odiosas, embora mora-lizadoras, como u ordenado porV. Kx, nii repressão diuiitcllpsd'ue atteiitavni.u contra a mural pu-

%^

Os bandeirantes do espaço!•"•"•"••••«••<»»»»MtM«.**«»«ÍM».^,.t»#»tMt»^M»i^,^«0Mt».#.^ ..|ll'M«l«l"fMM>4»f»4"l»l»l«l"l*-H*'i

0 péssima tempo reinante enlre as Canárias eCaía lleríe releia n "Jal" em tas Palmas

;, —- *?—Prepara-se a recepção dos aviadores patrícios

. Brlanâ

Ao que' relatam os tclcgram-mas, ha fortes indícios dc que asnegociações para a approxlmação.franco-allemã, estão, neste . mo-'viento, no seu ponto culminante.Assim, repetem-se as conferên-cias entre os Srs. Von Hocsch cAristides Briand. Mmntém-se, ao-crcsccntam os despachos, um cer-to sigilo a rçspcito das conversa-ções.

Para os observadores mais at--tentos don factos da política eu--,ropca, o sigilo que envolve as ne-,goeiações é um signal alvlçarciro.'Está na presidência do conselhode ministros da França, o Sr.,Raymond Poincarç,- que foi, hatempos; o defensor da politica das"penalidades" c o principal pro-motor da desastrosa invasão doMuhr. Ventilada a questão doaccordo, questão que accarreta-ria, infallivclmentc, a devoluçãoda bacia carbonifera do Sarre tiAllemanha, os magnatas siderur-gicos retirariam o seu apoio aogoverno, ou, pelo menos, provo-,cariam discussões tumultuosas.Isto enfraqueceria um governoqúe, baseado na "união sacra- ;'

fda";. está empenhado na soluçãol]''4à-cr.i$à.rt\nancelra e outros .gra- '•¦

ves problemas que assoberbam <ÜFrança. Dah. o sigilo.

Destacamos do nosso servlgotelegraphlco: *

Paris, 29 — Ha, fortes indiciosde que as negociações para ap-proximação franco-allemã estão,

'agora, em franco progresso. OaSrs. Briand e Von Hoesch con- !ferenciaram demoradamente, de- !pois do que os funecionarios mais

'

graduados do Ministério dos Ne- ;gocios Estrangeiros se recusaram ja fazer qualquer declaração, si-não a de que o encontro fora im-portantissimo.

———~—rt*—;,;,t„;^..A,.t:,M::f :;,;,„„„,„,„

I.AS PALMAS, 20 (Anipilcimn»Ou nvindorcM lirirmllclrii.s «on-(inuaiii roliiloN nextii «liludc emcoti?o<m<*ii<*ln do máo <<*iiii>i> rei-nniiíi* no Atlnnllio, entre hn (*ii-nnrln.i e o ArcIiiuvIiiKo ile CnboVenle.

Kotleln-i ile Porto 1'rnln illr.pmque o nllhio — » forte ventoeqmi.orlul (|iie eorín <>« Troiiicoxde l#.s«e pnrn 'nente — «oiirn inr-tehiente, eoiiNtitiiimlu um perig»parn n trnvcxNln.

Ò "JAHi;>" EM PllIJfUlTAS.. .. CONDIÇÕES

LAS PALMAS, Ul» (Aiiivilcnnn)Om IrlnulnnlcM ilu "Jnhd" «le-il lon ram o din rio hontem á Um-liexn isernl ilo bello npimreth». OniiintoreN niereeernm nttençAo eN-peclnl, oslnnclo, se^uixli) dffir-¦nou n Sr.* Itlheiro ile «urros, emperfeltiiN oondiçõc? piiru triilm-Ihnr.

O TEMPO EM LAS PALMASESTA' -tlDI.IlOHA.MJO

LAS PALMAS, 'M (Amerleiuiii)Hontem A noite o tenente Ar-tinir 'un tm, piloto ilo ".lulifl", fa-liin*' t"

O "JAHU"' VOARA'HOJE?

LAS PALMAS, 29 (Ha-vas) — O tempo continuaindeciso embora ao cair datarde tenha melhorado sen-sivelmente. Em todo casoo "Jahú" está preparadopara levantar vôo logo queas condições atmosphericaso permittam.

Os aviadores vão para oapparelho ás quatro horas.

LM HAXCllETE EM LASPALMAS

r,AS PALMAS, 2!) (Havas) —Reiíllzoü-sé esta noite, o banque-te do despedidas of ferecido pelouóininercid aos ••tripulantes do"Jahll". Além das'autoridades es-tiveram presentes as personall-.'..'ic*. nin)M roprpse.nta-t.lvhp dá cl*

A CHINA REVOLU-GIONARIA

Foi capturado o bispo deChangTung

CHANGAI, 29 (Havas) — Aimprensa chlenza informa ter si-do o bispo anglicano de Chang-Tung, capturado por um grupo ilebandidos.MAIS NAVIOS INGLEZES PARA

A CHINASINGAPURA, 29 (Havas) —

Chegou a este porto o cruzadoringlez "Castot". Com este é o ter-ceiro navio de guerra britannicoquo passa por aqui com destinoâ China.»•">**»*¦ •**t*'»l»**».«t».f*lt».t.l»«»**.t««#«.«M«*H»,^..t««w

Um processo celebre naFrançia

PARIS, 29 (Havas) — O Sr.Charles Mourras, director do jor-nal "Action Prançalse", foi con-demnado, pelo Tribunal Correcio-pai de Paris, a um anno do pri-são e mil frneos de multa, porcrime de ameaça de morte contr io Sr. Schrameelc, ex-ministro doInterior da França.

O Sr. Charles Mourras tinhasido çondemnado, fl, revelia, a doisannos de prisão, o appeliara dasentença.• •'•"•"•"•¦'•"••••••t'*H«»»»t.>«l*..«..t„|..t,,t„VMt,,,

Júlio Dantas vae voltar áactividade literária

LISBOA, 29 (Havas) — Em pa-lestra que manteve com os jor-nalistas quo o entrevistaram, oSr. Jullo Dantas declarou quo,terminada a missão que o levaraa Londres, regressará novamentefts activldades litterarias.

blica nas praias de banhos; nuncamedi sacrifícios, nem horas de tra-bnlho. para p bom exito do serviejopolicial e, finalmente, nunca paruattender a sentimentos dc subaltcr-nidade, deixei dc cumprir com • orne;* dever, muito embora a minhaacção viesse'afastar de mim a po-pulnridadD.

Uma vez que os meus serviçossão dc nenhum valor e para nãocrear embaraços á acçflo de VossaEx., prefiro, antes, exoncrar-mcdo cargo a sujeitar-me a essa "ca-pitis-diminuti.s", devendo apresen-tar hoje ao presidente do Estado omeu pedido dc exoneração, expon-do os motivos qne a determinaram.Saudações. — Renato Octavio Bri-to do Araújo."

Diante dessa missiva, cm queum delegado ensina no chefe depolicia a cumprir o regulamentoda sua repartição, s,ó resta ao Dr.Oscar Fontenelle deixar hojemesmo o.cargo que veiu uc.cuüan-dõ,...

O aviador João Ribeiro dc J? arros, cm ¦úlàgení para Geno-va — (Photogruphia enviada ti A MANII.l, pela familia do

¦ ., intrepit o piloto)

lirensn, declarou que iifmlii nãopode Informar eom seiíiirnm.**!quando eontinunrno o "riilil", oque depende iIiin condlçiii-N nt-nioNpherlciiN no Atlântico. O uv-nnrèlho eNtô preparado parn le-vnntnr vOo n i|iinli|uer niomeiit».Iiodendo faxél-ó lítí hoje de >m-nhü, Ne o nermlttlrem ns infor-iiinyOeN qne e.slíi recebendo Hncoslii dn Afrien e do Arelilpeliis.ide Cnbu Verde.

O tempo, mini, de liontem partiíio,ic« iem íiioIhorud-Dt .senilu itrti-vio ei qne nfl.» Iinja iicêèíisllliidode Ncr o ".I.iliú" Iriiimiiiirladopnrn n Ilnliln de Gando.

OS AVIADORES TÊM SIDOMUITO HOMENAGEADOS EM

LAS PALMASLAS PALMAS, 21) (Ameriesinii)

— On aviadores brasilelrosi mos-triim-NC multo rceonliecldos pi*la» homenagens e alteneíies deqne tftm .«Ido alvo nqiii. Deferem-nc tnmliem eom miiitn gratlijõonos nuxIlioN do teoverno lirasilel-ro e no movimento de classes qnese está realizando no Kio ile .In-nelro, S. Pnulo, Recife, Santos çontriiN cidades dc seu pnlx pnrahomenmrctil-oM. AecreNcenlam queeste entliiiNliiNnio e niK.lo muraldo seu povo é mais um e.xtltiltiloIinderONissimo para prõsegiilrêni,confiantes e esperançosos, no «eugrande eiiiprcheiidiiiiento.

UMA HEinVIAO DO COMMISSÃOORGANIZADORA

Por iniciativa da CommissfcoOrganizadora das Festas de Re-cepção aos bravos tripulantes c!o"Jnbú", reáliza-sè boje, HO, ;\s 17horas, na redacção do jornal "APátria", um grande comício.

Serão oradores os Srs. Nilo FI-gueiredo e Ruy Barbosa dosSantos.

A' noite, no Cinema Centrai,haverá, tambem, liojc, outrogrando comicio.

IM APPELLO DA GRAMllaCOMMISSÃO DO COMMERCIO E

IO INDUSTRIAA Orando Commissão do Cotn*

mercio c Industria nomeada piíladirectoria da Associação Commercial do Rio de Janeiro pedeinstantemente ao commercio uindustria do Districto Federal asuspensão de seus serviços nodia tia chegada dos bravos avia*dores brasileiros ciue fazem o"raid" Oenova-Santos, uma horaantes da amaragem do avião "Jã-hú" em águas da Ouanabara,afim do que possam, empregadose operários, se incorporarem tam-bem no prestito cívico o tomaremparte nas manifestações nue se-rão tributadas aos nusuoti. glorio-808 patriuiost

dade o membros do corpo con-sular.;

O.S AVIADORES PASSEIAMLAS PALMAS, 2!) (Havas) —

Os aviadores brasileiros visitaram hoje de manhã os arredoresda cidade em companhia das au-toridades e do commandante daguarnição militar.

A' tardo procederam a minu-cioso exame no apparelho e emseguida regressaram ao iioiel oü-clc descansaram duas horas.a família di: iiiki**iro uiii

RARROS AGRADECI!" A'"A MANHA"

Estiveram cm nossa redacçãoo»; Srs. Enéas Couto e FaustoCouto, primos do bravo aviadorltlbeiro de Barros, para agrade-eer, em nome da família do chefedo "raid" (lenova-Santos, as pa-lavras dc enthusiasmo e. encora-jumento que tom tido A .MANHAao se referir á arrojada empre-y.n dos nossos patrícios.

Culto cívico aos heróesdo "Jahú"

A A MANHA faz um calo-roso appello aos sport-men brasileiros para quesejam prestadas excepcio-naes homenagens aos ga-lhardos "azes" do "raid"Genova-Santos.

A REUNIÃO, HONTEM. EMNOSSA REDACÇÃO — VA-

LIOSAS ADIIES0ESO valor e o patriotismo da mo-

cidade de hoje estão provados.E' uma geração nova que, cheia

de enthusiasmo, marcha a passoslargos para uni futuro radloso eprospero, em que o Brasil poderá•icbar.em cada brasileiro um ver-iladeiro "gentlemau", um homemde verdade, educado morai, in-tellectual e physicamentc.

A nossa idOa de uma paradasportiva teve plena aceitação emnossos centros sportivos e tantoassim que receoemos logo e con-titulamos a receber udhesões detodos os lados.

P.eiaa o maior enthusiasmo en-tre o.s sportmen cariocas, achan-clo-s..* já, todos preparados parareceber os heróicos bandeirantesdo espaço, os denocbidos "raid-men" qut honram sobremodo onome do Brasil.

SerA o maior acontecimentosportivo destes últimos tempospois. veremos .uma multidão, cieulhlelus desfilar pela uossa pria.-

A questão dos mineiros-—*

0 auxilio das uniõestrabalhistas russas

aos mineiros in-glezes

¦¦*»— i¦ iii ii •

O Ur. ,Jialdwiu qttr, apezar. deiiigenles esforços, não conseguiu

aintlti vencer a greve mineira

MOSCOU. 20 — (ilavas) — AAgencia Tass noticia (|Ue asUniões Trabalhistas da lílisslaenviaram um milhão de rublosaos mineiros inglezes em greve.

LONDRES, ü!) — (1 luvas) —Annuneia-se de fonte autorizadaciue o Concilio dos Trade-Unionsobteve concessões importantes dogoverno e dos mineiros.

E' crença geral riuc o traba-lho nos poços será restabelecidomediante uccordos rogionaos, ba-seados no projecto do accordonacional......~..........................*......„„....„..^.i„.„.cipal artéria, sob os applausos dopovo que em massa, correrá purao local dessa, grande manitcsia-ção para ver os gloriosos brasi-lelros guardados pelos athletase escoteiros desta capital e doEstado do Kio.

OS ESCOTEIROSO nosso redactor sportivo cn-

t.ou cm entendimento com o dou-tor Atozart Lago, secretario 8'erit'dá União dos Escoteiros Co Ura-«il, para*resolver, sobre a coope-ração dos escoteiros, .na grandeparada. .. "

Preve-se que todos ns escotei-ros irão tomar parte ncsia pa-rada, num total de uns Ü.U00. Seráuma demonstração publica áosurto de progresso que o escotei-riumo tem adquirido, no Brasil ejá o publico carioca poderá apre-ciar a disciplina e o enthusiasmopelas causas patrióticas que íet-nam nessas pequenas aggremi-de jovens.'AOS ESCOTEIROS ÜO ESTADO

DO RIOEm vista de haver tempo, rc-

solvomos convidar todas as cor-porações escoteiras do Estado doRio, para tomar parte, nesta pa-rada.

Outrosim. pedimos aos respe-etlvos chefes que venham ou en-carreguem uma pessoa devida-mente autorizada á nossa redac-ção, para combinarmos as provi-denelas necessárias para o trans-porte e localização das tropas doEstado do Rio.

AS ADHESOES RECE1UDAS,HOMEM

As adbcsões para a grande pa-rada sportlva, por Iniciativa nos-

(Contínua aa 7° pagina)

A reconciliação franco-allemã

A importante conversação*, entre os Srs. Briand

e Stresemann

í¥¥¥::¥W¥:¥::¥ :;.¥:¥:::¥¥:¥ :¥¥*:¥::.¥:¥:¥:¥. 1S

escândalo i seio io operariadoo presidente da S. ü. dos Trabalhadores em T. U

i ' 7'iy'.

A historia de. uma carta por elle dirigida ao \intendente Cândido Pessoa

O caso do Sr. Heitor Tluptis-ta de Souza, presidente da Socie-dade de Kesistcncifl dos Trabalha-dores em TnipieliHS e Ctifí, aiudavue render muito.

Uma noticia escandalosa, quedeixou os operários stispcisos, foia du existência de nina carta doSr. Heitor Huptistu, ao intendenteCândido ressoa, retirando seu"""io a0 "trabalhista.,, .litiivsjOliveira'. Com isso, n Sr. I.uizOliveira vue saber purque sei teve12 votos. Vae saber quem eramos seiis.naiiços presidentes dc ur-sorinções. Vae saber eni que ter.reno falso pisava quando contavacom os Srs. Pereira de Oliveira,Soutello, Heitor Baptista e outrosde igual quilate. Vue saber quefoi Iraido pelos seus amigos. To-clof* ambicionavam o cargo dc in-tendente.

Dahi, a inveja mortal.O Sr_. Pereira de Oliveira, antes

das eleições nos estivadores, acon-solhou .o Sr. Soiilello a rompei*com Liii/. Oliveira, sob pena de serderrotado. 10 espalhava que LuizOliveira recebera 5 contos dosGuinles.

Soutello disse a Pereira dc Oli-veira que. estava arrependido denão ter rompido cotu laii'/. Oli-veira. |. Em J02.\ Heitor Biiptista eraadepto do. Luiz Oliveira; hoje, ain-.du se declara () mesmo.'

Pois Luiz Oliveira c ns traba-lhadores em trapiches, vão vercomo Heitor c falso.

A 14 de setembro, diante de Au-gustt» Silva, Manoel de Oliveira o.José Lopes, Heitor Baptista leua cópia, disse elle, de uma cartaenviada ao intendente CândidoPessoa contra Luiz Oliveira. Nomesmo dia, perante a assembléa,Heitor declarou que* tivera tunadesillusão e .retirara o apoio a LuizOliveira.

O Sr. Cândido Pessoa que sem;pre deu provas de honestidade, col-locando o amor da verdade acimadc todos os interesses' ou* coiive-niencias partidárias,' não 'ia dc-negar o seu testemunho, nesta horacm que o proletariado enrineu dc-seja conhecer onde estão os seuslcaes defensores, c ondo sc escon-dem os impostores que o oxplo-rnm.

Appnllamos para a honra pos-soai do sympathico representantedo povo. Que declaro aos opera,rio» do Itio, fazendo uso da tribunaque o eleitorado lhe ofereceu, so i-on nãc» certi. que Heitor Baptistade Souza lhe dirigiu ossa çurin.

Os trabalhadores em trapiches ecnfC» aguardam a resposta ao appolio feito «gora. Conforme o pronunciaineiito do Sr. Cândido Pessoa, julguem definitivo HeitorP.aplistu. Se essa cartu iiunc**.existiu, (• que montem os infor-mantos d'A MANHA, o seremos osprimeiros a confesnr que illudiruma noso.s bou fé. Más sc o Sr. Can-dido Pessoa confirmar o ciue publi*camos hoje, então (5 que' Hcitoillaptistn fica para o resto da villadesmoralizado. Ha. poucos dias,

depois que a gente dn Sr.' LuisOliveira o abordou ú beira docão, elle enviou-nos uma carta,contestando a informação por nósaeceitii, e declarando que contUnur.ru ao lado daquelle intendente,pois "por enquanto nâo achnv»base para rctirar-llis « nenapoio''...

Os trabalhadores em trapiches ecafó sã.i homens dignos, da fibradesse .lumi Lopes, que sustenta aveivludo, ii custa soja de i|ue sncrifi-cio fôr. Desde, portanto, quo HeitorBaptista fique desmascarado, nin-guem espera que continue elle napresidência da Sociedade de. Ue-

ttmmmmmmm^Ammimmmmi^iimimi

Sr. Heitor Baptista dc Souza

sistencia. A próxima assemliléa odirá, pois homens de um trabalhorude, que a elle se. sujeitem pnranão recorerr a meios de vida illi—ciio.s, niio so conformarão em tercomo seu representante o directorde sua associação, queni não prezea verdade.•••«.•••••.•••••••tt>»-^>*>«<>«<-»»««f«"l"«*'«"t"«"t-'*|«

Foi descoberto o bacilloda febre typhoide?

OSAKA, 29 (Havas) — O pro-fessor Satã, auxiliado por algunscollegas, descobriu o bacillo da fe-bre typhoide susoeptivel, segundodeclaram os seus descobridofos, depenetrar na pelle e nos vasos san-guineos o infectar todo o ornanls-mo. Nos círculos scientificos adescoberta causou grande sensaçãoporque pôde provocar alteraçõesradicaes no tratamento, preventivoprescripto até agora.

Vão ser reiniciadas as ne-goeiações das dividas

de guerra ?PARIS, 29 (Havas) — O "Po-

tit Piirisien", tratando da partida,do Sr. Beronger para. oh EstadosUnicios, diz que a viagem do em-baixador francez junto ao gover-no americano não se prendo aoro-inicio das negociações sobre asdividas do guerra, como fora no-ticiado.

Como elles são honestos...A Assembléa Fluminense recusa-se aprestar contes do dinheiro es&aniado!

0 Sr. Álvaro Neves foge a um compromisso solem-nemente assumido

O Sr. Stressemann

PARIS, 29 (Havas) — Os jor-naes desta capital continuam apreoecupar-se com ns resultadosdas conversações de Tlioiry en-tre os Srs. Briand e Stresemann.

O "Journal" diz que so os nl-lemães desejam testemunhar pra-ticamente a sua boa vontade paracom a França, devem executarrapidamente as medidas indispen-saveis de desarmamento.

Para o "Petit Parisien" não re-sistindo o projecto do Thoiry áscriticas que contra elle foram di-rígidas, o governo do Reich devoprocurar outro caminho o apre-sentar um outro esboço clc offer-tas políticas, mas de fôrma queas conversações se mantenhamainda num ponto de vista geral.

O "Petit Journal" accentua queo Sr. Briand envida todos os seusesforços iiara evitar precipita-ções e falsas manobras, o "L'Oeu-vre". por sua. vez. diz que os go-vemos do Paris o Berlim conti-nuam normalmente em suas' con-versações sobre o problema dodesarmamento c* que os projectosde Thoiry não foram abandona-dos. mas que. para os trazer donovo á tela da discussão fi noces-sario esperar ns resultados daseleições americanas.

««..««f'*» ••••"••• ••••"*¦ ••"•"**'* •..«.-t*. ••••••*»•»•«••¦••.*•..* ••••'••:

A MANHA noticiou em sua edição dc 2ii do correnteo significativo facto oceorrido cm sessão da AssembléaFluminense. Amiuneiado em 3" turno o projecto n. S.ÜSÍi,

que abria um credito supplemcnlar para atleiulcr ás ver-bas do custeio dii Assembléa, foi pelo $r. Gaii*J»cl.l.a Tc-risse enviado á mesa um requerimento pára que essa pro-posição tivesse a sua votação adiada, até que se ficassesabendo a sonuna cxacla do dinheiro jjaslo. Era um con-vite para que a Mesa da Assembléa prestasse, emfim, con-las dos seus actos.

E por isso a casa sc alvoroçou, achando que o reque-rinienlo envolvia uma injuria, um desaforo, etc. E alé oSr. Miranda Ilosa, parte no caso, portanto suspeito, umave/ que fora o secretario esbanjado!', votou conira.

Hesultado: — o projecto foi approvado, sem a indis-pcnsavel prestação de conlas do cobre anteriormenteGasto! Um escândalo a mais nos arraiaes do sodrésismo.

Hontem, porém, o Sr. Gambctta Ferisse "voltou

á c.irjja.Exijfia que a Mesa da Assembléa dissesse onde poz o di-nheiro cuja verba já precisava de reforço. Foi quando sccrjjueu um eollcçja seu, affirmando que o actual secreta-rio, Sr. Álvaro Neves, certo, não sc recusaria a pôr á dis-posição do Sr. Gambctta Ferisse, os documentos necessa-rios ao esclarecimento da questão. Assim reptado, vem oSr. Álvaro Neves c confirma.

Eslá tudo ás ordens de V. Ex. Loijo que sc encerrara sessão, examinaremos, junlos, os documentos —.

Disse c sentou-se.Terminada a sessão, o Sr. Gambetla Ferisse procura o

honesto secrelario da Assembléa.Vamos aos documentos?

O Sr. Álvaro Neves, entretanto, desconversa:Ah! Você podia desistir. Chefluci hoje de Campos

c eslou tão canç.ado...O Sr. Gambetla insiste, ü Sr. Álvaro recua. E lerníina

declarando, pereniptorianicntc, que não mostrava do-cumenlo nç/lnim...

Ahi está! Temos unia senundà edição do inquérito pro-posto a A MANHÃ pelo Sr. Sodré e por nós aceito sem va-filiações.

Todos muito honestos, honestíssimos. Alas na hora daprova."., muito espertos, espertíssimos...

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A MANHA - Sabbado, 30 dc Outubro dc 192f

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"A Manhã"

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**.

Blreeçflo e propriedade exclusivade MARIO RODRIGUES

¦*•¦ Dlrrrliir-MiibsIHulo — PedroMotin l.lma.

ftrdncior-eliríe — José AngiiNtiide Mmn., .Xeerrlnrlo— Milton noilrlgucH.

Suli-Herretnriu — Danlon Jo-fcin.

Gerente — Alceu Leite. -

KXPl-.DII3.N-Tm-¦ AiNlffnnturaMi.PAHA O TtHASILlAnno 38J00»Bemestre .

'. 20JÍ86

PAIIA O ESTRAMT.KínOlAnno 60)001.

•Bemestre 35J0Í»

Toda a correspondência com** marcial deverá ser dirigida á ge-

«rencia,

" <¦•¦ Ailmltilntrnçfio, rcilacçflo c of-fltlnna, rna 13 de Mnlo, 41.

TelepJione» — Director, Cen-Ural B6IH — Gerente, BBD6 — Se-cretario, 55U5 o Official.

V Endereço telegraphlco — Ama»ahfi.

AVISOParticipamos aos Srs. annun-

dantes que nflo tSm valor os ro-cibos passados nas facturas.

SA reconhecemos como validos«Bs recibos passados no talão —"Pormnln n. 9".-." O nosso unlco cobrador auto-rlzado continua a ser o Sr. .T. T.de Carvalho. , .

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINAS! Capital e Nictheroy, 100 rs.1 INTERIOR 200 RÉIS; »¦**¦¦« .t,,,-,,.*-,—»„**,.»ii-*.,t,.>,.i.,r,.it,.i*i.n

I Gontratosse¦ *• DE EFFEITO SENSACIONAL

; NAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!«. ¦ ¦

lia trágica tioscamponezes

incorporação da LyraCoisas interessantes

da Despesa PublicaCiulii dia que se passa surRO

uma duvida a maior relacionadacom ii incorporação da tabeliã].yra. A dc que vamos tratar hoje,uo entanto, c nnquulliis que s6 umccrõbi-6 vasio poderia dar-lhe gun-rida.-

O sub-director interino dn Pes-pesa Publica, Arthur Dius du Cos-Ia. critondô que os diarlsliis dnDirectoria do 1'utrimoiiio Nacionalpcrdcrnni direito liqiicllu vautú-gem!

NesRfi sentido dou parecer, hon-tem, uo iinpiignnr o pagninentoda folha orguiiizuda por aqueliadirectoria.

Diz aquelle suli-diroctor. inte-rino', que 'os diaristas não sãoempregados titulados e, assim,não tondo ordenado i\ sim diárias,não têm o que incorporar n l.yruunia vor, que n lei manda que adita incorporação seja 2|i! do or-donnilo o 1|3 do gratificação.

O argumento e de Culino, pois nloi é clara, explicita u rcspòiio:inundit incorporur a_ Lyra porco-bida por funccioniirins, nionsalis-tas, diaristas, jnriuiloiros, etc.

Como', pois, udiiiittir que os din-ristus do 1'ntrliiionio possam ficarprivados dn i.yrn. srt polo fuctodc não serem titulados?

Pedimos pnra osso caso a litton-cão do Sr. Annibal Freire, miuis-tro du Fazenda.

Não ê possivel quo S. Ex. con-cordo com d pa recor pxtruvagan-le do siili-dircctor Dias da Costaquo, talvez á falta do quo fuzer,Patrimônio para vlctliniis dc suavontade dc trabalhai'!

llonteni, ii ultima hora, ora cor-rente nos corredores do ThesouroNacional, que o tilulur da pastamodestos sovdooH EaúinoiY;da Fazciulá havia decidido o casoinundando pagai* a Lyra aquellesmodestos servidores da nação.

Ainda bem.

y d Ifiario Official publicou,Vil-» peucòi um relatório do in-ispoutoi* agrícola na Parahyba,'5-gr. Dingenes Caldas, sobro opjaíürio dos trabalhadores na-; íjugIIo Eslado. Esse estudo¦'i., "Ji! parte, rie. grande uLili-¦''fUnle, porque, mostra como se¦ifífihifncrí, no Nordeste, (puii-v«r. variam o.s preços de uma•Um:d;>!<.* federal para outra, na;regii*.o.* o esforço do eampo-íxipz. Limitou-se ò inspecloi* a'•dizpi* do eiislo e das condiçõesido trabalho, e teria í*p.spòndidoielnquentemente aos lheo.riços'rio agrarismo que, no gozo,jaqui, do conforlo das cidades; industriães, vivem voltados jpara. o campo, entoando liym-1

Wios â paz, á fartura o á fcli-j'cidade dos que sc sacrificam iJá uo interior, plantando por!processos rudimentares ou]

«criando empiricaniente. Os tu- jbarões da industria têxtil, j•juando pensaram lio chômage jcomo anua para manter a alta]

:de seus slooks relidos, indi-jcararn na agricultura o meio•rio operariado das fabricas es-capar á 1'çnie. Como so fosse;possivel a um homem espõòiH- ifendo cm determinado servi-.'po. mudar dc profissão, paa-:

rando de um polo a oulro...

As facilidades que os senho-l*cs feudaes proporcionam aonosso pobre felah... Os cn-bani os da vida barbara, mou-•rijando de sol a sol no cito,Vestindo trapos. morando emmiseráveis ranchos de sapo;eob a oppressão irremediável!do fazendeiro ou do senhor dc'engenho oninipolcnte, o barãomedieval que não reconheceoutra lei sinão a de sua von-tade, da porteira do cercadopara dentro...

Quanto ganha um desgraça-do trabalhador de enxada? Eiso que informa o funecionariorio Ministério da Agricultura:''De 1025 para cti. ao passo que'se verificava accenluada bai-»va do mercado dessa mal-vacea (o algodão), o salárioia caindo para 3S500 e 3$,no primeiro trimestre de 192Ge do segundo trimestre em dian-ie, aviltados os preços de nos-sos principaes e. reduzidos pro-duelos agrícolas, chegou a pa-ga do Irabalho assalariado a

(atüngir 2§ e l*?5ü0"."Mil e quinhentos réis! E' oque p.*rcebe, a secco, porque,no tempo em que os patrões¦forneciam uma boia grosseira(feijão com uma pequena'amostra de xuiviiic ). cri-tão os salários, conformo assi-gnala lambem.o Sr. Caldas,não iam alem de $800 e 1$.

fE não <: só. O que o funeviona-/rio não viu. mas que os natu-jrae-. daquella zona não igtio-frani: esse jornal é pago em.valos, em pequenos pedaços decartão, das illegaes emissõesde curso forçado, que os pro-prietarios fazem sem limite.,_ Tal regimen obriga a victimada exploração capitalista aComprar os gêneros, quasi sem-pre de infima qualidade, livresua fiscalizarão dns autoridadesda Hygiene Publica c que se ex-põem nos "barracões", nos ar-mazens. que eüuslitúem fontesde renda do fazendeiro, oilde um "parente ou protegidoseu.

Não quiz o inspector ageico-Ia. enlrclanlo. firar abi. En-tendeu de .bordar considera-*ções, com prelenção a sociolo-go. chegando ás conclusõesmais iibsui-ilas. Depois, talvezpor apressada a sua obser-vaçãò, confunde o pária jor-naleiro eom o pequeno agri-iúlloi' reiideii-o, o lavnuliU',quando descreve os esbanja-mentos, «la- épocas boas, emcjue os cavallos são banhadosmi cerveja. Duvidamos que.« Sr. Caldas ienlia visto, rhcs-pio quando «> algodão eslavaA 70?, uni trabalhador dc cn-

Tomem nota os leitoresDos senhores S. Carvalho & Cia.,

recebemos communicação do quoa partir de hoje o durante 3 dias,ns suas casas A CAPITAXi (ma-triz e Casa Central) conserva-se-ão fechadas para o fim de sc-rem rebaixados todos os pregosdos seus finissimos artigos.

Como vêm pondo em praticatodos os annos, "A CAPITAL"no mez dc novembro faz umagrande liquidação, vendendo real-monte com prejuízo, milhares desaldos que so accumulam duran-to o anno nos seus vários depar-tnmentos. A liquidação deste an-no começará quarta-feira próxima,íi, 1 hora da tarde e durará ape-nas 15 dias.

Tomem nota os leitores.

.'«¦JUL i MMLX-&

em loa», teiiei e schiipnr prcçoi módicos e adomiclliu. Telephonei S***948 e B. M. 1338.

PAGAMENTOS,MO THESOURO

Na 1' pagadoria-ido- ThesouroNacional serão pagtfs? hoje, asfolhas da Illumihação Publica.Estatística Commercial, Secreta-ria da Agricultura, Secretaria daViação, Inspcctorias do Segu-ros e Navegação, e L. N. de Ana-lyse,. Secretaria da Justiça e con-sultor geral da Republica, Assis-tencia a Alienados o Colônias,fiscaes de bancos e loterias eavulsa da Viação, Secretaria doExtçrior, aposentados da Fazon-da, Jardim Botânico, Horto Fio-restai e Observatório Astrono-mico.

leições HnsAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 159— P andar, independen-te de compromisso po-litico ou despesa..•..«..t.*t»t«l«S-f«*'»*>0*< ,...,*.,.,..>.....>:»•<+•*

xatla, ganhando 5$ ou 08, maspagando, então, a ''carne doCeará", o bacalháo, a farinha,o feijão e a rapadura, a pre-ços altíssimos, dispor de 2?para uma garrafa de corve-ja... Cerveja para banhar ca-vallos... Mas que cavallo? Oquartáo do patrão, em que òpobre vae á feira, a serviçoda "casa grande"?' Termina o serventuário dogoverno accusarulo o campo-nez, "no tocante á disciplina",como "um máo operário".E porque? Porque, aos olhosburguezes do inspector, "éum encostado, moroso, empe-nhaiKlo-se por lesar os inteires-ses do patrão."

Essa conclusão mostra o queserá sempre tia classe pobre,tanto na -cidade como nos cam-pos, emquanto o controle dasociedade couber aos que a éx-pioram. O Sr. Caldas não soalarmou com o horário de 9 cJO horas, num trabalho ex-hauslivo para homens des-carnarlos, em cujo organismo,enfraquecido por alimentaçãopéssima e deficiente, a vorini-nose apressa o trabalho da fornolenta. Não descobriu o con-traste da chonpnnn cheia dcgolteiras, varrida pelos venda-vaes, sem o menor conforto,com a "casa grande", onde opinnn ou o gramophone di-vertem os ricos, bem agasa-lhados, após as ceias lautas.Não lhe chocou o parallelo dosfilhos doutores e das filhas quovoltam do Recife "cortandolíngua" c "cantando engasga-do", segundo a aprociação dosrústicos — e as crianças sam-budas, de pernas finas, opila-das, que brincam na lama doterreiro dos mucuinbos.'.. Oqúe ePe descobriu foi que otrabalhador, com os K?õ0() enivales, por 10 horas dé eilo, «*.cncuskulo, é moroso, empe-nhaiido-sc por lesar (oh! es-carneo supremo!) os interessesdo polrãti...

]•'.' ao operariado industrialque está reservada a missãodi* despertar a consciência des-ses infelizes, reiutegrando-osna viila a qui' tom direito Lodoo i5ijui.ro humano.. • •'-

AINDA A REVISÃO CONSTITUCIONAL!

Continua competente o Supremohomologações de sentenças

Tribunal para apreciarestrangeiras

•oooooo-À palavra do procurador, ministro Pires c Albuquerque e o

voto do ministro Bento de FariaMuis uma vez, o Supremo Trl-

bunal, uo tratur, ugora, do vmcimo do lioniolugu(;fi.o dc sontonqa,estrangeira tevo quo apreciar dlB-positivos da reforma constltuclo-nal.

A rovisiio dispensou da compo-tencia federal o julgamento dnquestões do diroito internacionalprivado, o deante do novo dispo-sitlvo, começaram alguns a levan-tur a duvida do quo nfio maiscaberia ao Tribunal competênciapara homologar sentenças.

Por Isso, o julgamento do hon-

Ministro Pires e Albuquerque

tem se tornou de capital interes-se. Como em todas as grandescausas, na de hontem, luzlu a in-telligencia e cultura dos membrosda alta Corte.

Relatou o feito, o ministro Po-dro dos Santos.

A preliminar estava auggeridae foi ao seu exame que se dedi-cou o Supremo Tribunal.

Usou da palavra, o procuradorda Republica. O ministro Pires eAlbuquerque produziu o parecer,que publicamos abaixo. O altorenj-esentante do Ministério Pu-blico reconheceu a competência doSupremo Tribunal para as homo-logações de sentenças estrangei-ras.

Como S. Ex., pensava igual-mento o relator.. O ministro Pe-dro dos Santos reconhecia ao Trl-bunal a competência originaria eprivativa de taes julgamentos.

Falaram ajnda os ministros Ar-thur Ribeiro e Bento de Faria,que concluíram do mesmo modoquo o relator, sendo adiado o jul-gamento,. por ter pedido vista oministro Edmundo Lins.

Pelo ambiente colhido na ses-são de hontem, tudo nos leva acrer quo a Alta COrte não muda-rá, sua jurisprudência, apesar dodispositivo da revisão.

Seguem as luminosas opiniõesdo ministro Pires o Albuquerque,quo a deu em parecer, e do mi-nistro Bento de Faria, com quejustificou seu voto.O parecer do procuraldor

ministro Pires eAlbuquerque

"Sr. Presidente. Confesso quetive também a impressão do quea Reforma Constiiucional trans-feria para as justiças dos Esta-dos a attrlbuiçúo que ha longosannos o S. Tribunal vinha exer-concio, de homologar as sentençasestrangeiras.

Desta primeira impressão deiparto a alguns collegas, manifes-tando-lhes o temor das conse-quencias que poderiam resultardc uma tão flagrante violação dosprincípios fundamentaes do regi-men: Provla que ella nos creuriasituações vexatória» e acabariaforçando-nos a retroceder numterreno, em que havíamos conse-guido emparelhar com as Naçõesque mais so tinham adiantado.

Da nossa Lei a esse respeito,disse Pedro Lessa, que, "promul-gando-a,

"deu o Brasil uma bri-

lhante prova de que tom o espi-rito aberto aos últimos e mais ele-VUdos impulsos do progresso ju-rldico, a adopção pratica de ins-titutos quo para as mais adianta-das nações do velho e novo con-tinente ainda são ideaes, a cujaconversão ainda se oppõem ospreconceitos o os acanhados re-.ceios do egoísmo". Era essa bri-lhante conquista que nos arrisca-vamos a perder.

Vi depois as minhas approhen-sões, e Isso velu ainda mais aggra-val-as confirmadas por um dosnossos mais cultos o dignos júris-tas, o Sr. Dr. Lovy Carneiro, emartigo do critica publicado^ senüo me trahe a memória, em umdos números do "O Jornal", desetembro ultimo.

Decidl-me, ontão, a um estudomais detido e aprofundado.

Desso estudo em que entrei,confesso, desejoso dc achar umasolução que conciliasse o respeitodevido â nova lei cojn os altos in-terêsses do Paiz, tirei a certeza deque estava em erro. Aindauma voz se confirmava que nfio«5 prudente confiar nas primeirasimpressões.

Logo que se me deparou o en-sejo, na primeira homologação deque tive vista, procurei expôr osresultados-a que chegara, respon-de.ndo assim c desfazendo as mi-nhas primitivas duvidas, aliásnão consignadas em qualquer tra-balho ou parecer, apenas manifes-tadas em conversa,

Fll-o nos seguintes termos(lendo):

Preliminarmente. A lei nu-moro 221, de 180*1, dispondo,•no seu art. 12, que as "car-tas de sentença do.s tribu-naes estrangeiros não seriamexeqüíveis som prévia homo-logação do Supremo Tribu-nal Federal", o ordciindo-lhe o processo, instituiu umnovo caso do co-m-potencíaoriginaria, náo exprenso noart. 59 da Constituição.

O tribunal acceiteu essacompetência c, desde então, a10*111 exercido, atô hoje, semoliject-ão.

Certo não se fundou, paraassim proceder, no art, GO,L. II., ora revogado pela rc-forma constitucional:

jác, nu seu entendo.-, a, Uo-

mologaçâo estivesse compro-hendida nas li.Viiothcocs pró-vistas noBso artigo, isto é,

* fosso uma "questão de, di-relto criminal on ctvil inter-nacional", caso seriu, não pà-ra acceitar, mas para repel-Ili* a nova jiittrlbuição, umavez que o artigo constitucio-nal a conferia aos juizes ctribunaes inferiores.

A cxecutorlodadó dos julga-dos estrangeiros e matéria dedireito publico, por isso en-tre "os processos dc ordempuiiHca" classificou o legisla-dor as homologações (decre-to n. 3.084, do 1898, parto5a). Nem se comprehendoriaquo assumptos dessa naturc-za puilessem dependor de ou-tros quo não os poderes su-premos da Nação.

O quo a reforma constltu-cional alterou foi o art. 60,L. H., o não cra neste ar-tigo que so fundava a com-potência do Tribunal: O queollu retirou, não da compe-tencia do Supremo Tribunal,mus don juízos o trlbunacn in-feriores foram "as questõesde direito criminal ou civilinternacional".

Nu, competência originariado tribunal nada se alterou:ella subsiste tal como era an-tes da reforma.

As razões de ordem poli-tioa, impostas pela naturezado reglmoi)*. quo determina-ram o Tribunal a acceitar acompetência conferida poloart. 12, da lei de 04, o aexercel-a durante mais de 30annos, desde os primeiros an-nos da Republica até hoje,insistem por quo continuo aexorcel-a.

Na realidade, Sr. presidente,dois factos so apresentam aquiincontestáveis, extremes de todaa duvida:

Io Desde a promulgarão da Leide 1894 a homologação das sen-tenças estrangeiras ficou sendoda competência originaria c pri-nativo do Supremo Tribunal, quoa tem exercido em novecentos emuitos casos.

2o A Reforma Constitucionalnão alterou uma palavra na com-pétenclà orifirlnarlti e íiri-uatira doTribunal.

Tanto basta para que desde lo-go se possa concluir com absolu-ta segurança quo a reforma nãoo domittlu daquella competeuela.

E era bem que o não domitis-se* porque em nosso systema po-litico a nenhum outro Tribunalpodia ser coherentemente attri-buida.

Devo lembrar que o Tribunalnão acceitou sem discussão a no-va competência de que o invés-tia a Lei 221: Vozes autorisadas,como as de Macedo Soares, Ame-rico Lobp o Espírito Santo, pro-testaram contra o que entendiamser uma incursão do legisladorordinário em terreno reservadoao Constituinte; mas os princi-plo3 em quo se Inspirou aquelialei acabaram trlumphando e im-rtuzeram-se ao consenso unanimecom quo ella foi observada atêhoje.

Como observa Covian, "a for-ça executorla de uma sentençadecorre manifestamente do im-verium, cujos ef feitos não sc po-deriam estender de um Estado aoutro sem attontar contra a so-borania deste."

Por outro lado, ns relações ca-da vez mais freqüentes e estrei-tas da vida internacional recla-mam que os julgados proferidosem um Paiz tenham efficienciarios demais.

O exequatur foi o institutoimaginado e creado pelo DireitoPublico Internacional' para con-ciliar estes dois Interesses, paraharmonlsar os dois principios, oda exclusividade territorial dassoberanias e o da universalidadeda jurisdição civil.

Por elle a Nação em que se fazpreoiso executar o julgado es-t.rangeiro outorga-lhe força oxo-cutoria, adopta-o, nacionalisa-o.

E' por seu turno, também ma-nifestamente, um acto do im-perium, um acto do soberania.

No regimen federativo a sobe-rania reside na Nação e tem porórgãos os poderes federaes. A umdestes e só a um delles: ao pre-sidente da Republica, ao Congres-so Nacional ou ao judiciário Fe-deral, conforme o systema quoviesse a ser adoptado, poderiacaber o exercício em nome da so-bei-ania, dessa funeção de ordempublica internacional.

Se, mantendo o systema que vi-gorou durante o império, o legis-lador, que teve de regular a ma-teria, resolvesse conservar essacúiiipetonoia com o Poder Exo***cutivo, admittlr-se-ia que fosseconferil-a aos governadores doaEstados ?

Se entendesse transferil-a aoPoder Legislativo, seria concebi-vel que a outorgasse aos Congres-sos EBtadoaes ? '

Decidindo-se pelo systema Ju-diclario, que é hoje quasi univer-sal, a quem havia de entregal-asenão ao judiciário Federal, dcquo é o Supremo Tribunal amais alta expressão e o unioo.órgão com jurisdicção em todo Oterritório da Republica ?

E' certo quo a Constituição nãoconfere expressamente esta attri-buição ao Supremo Tribunal, co-mo não a confere ao presidenteda Republica, nem ao Congres-so Nnclonal.

Mas é também certo que, deaccordo com os princípios que ellaassentou, só a um delles podiaser conferida.

E então, para não cair noabsurdo do admittir que lia umafuneção essencial, soberania, quenenhum dos seus órgãos poderájamais exercer, se ha de concluirque a Constituição deixou ao le-glslndor ordinário, com a fucul-dade dc sc decidir pelo systemaque lhe purecesso preferível, ade eleger aquelle dos tres órgãosda soberania que houvesse dcexercitar essa funeção soberana.Adoptado o systema judiciário,estava implicitamente indicado oSupremo Tribunal.

Ouvi por ahi objectar quo ahomologação de uniu sentença es-trungeira «'• uma questão de direi-to civil internacional ó portanto,segundo a Reforma, da competen-«?• dos tribunaes locaes.

Se o argumento procedesse, te-ria vindo tarde para excluir acompetência do S. Tribunal, poisque antes «In, Reforma, tues quês-toes, as aucslõcs dç direito, civil

Internacional não compotijim ori-giniiriamente ao Supremo Tribu-nal, porem, uob juizes de primei-ra instância. ,

O argumento, porém, o do todo.inün-ocedontc:

Discutindo aqui um destes ca-sos, tivo occaslão do notar:

"A homologação outra coisanão é senão o processo quo soinstaura para vej-ificar e decidirsc são ou não conformes, se soajusttim ou so repollem o lntòres-so do particular quo pedo a oxo-cução do julgado o o Interessoda ordem publica no paiz da exe-cução. Impugnada pelo represen-tante do Estado é, não ha comocontestar, um litígio entre o ro-querente o o Estado.

A preferencia, a predominânciado interesse publico neste caso cum principio universal.

Em 3 grandes grupos so podemdistribuir as Nações do globoquanto a exequiblildado das sen-tenças estrangeiras:

Io. No primeiro ontram os pai-zes que, intransigentes quanto aoprincipio dc territorialidade da

soberania e portanto da jurlsdi-ção e do império, negam cmabsoluto execução aos julgadosestrangeiros — A Inglaterra, osE. Unidos, a Hollanda.

2°. No segundo estão, os, quoabrandando o rigor do principio,pormlttem a execução mediantea revisão do feito por um Tribu-nal Nacional — A França, a Bei-glea, a Argentina o Venezuela opara certss effeltos Portugal e aGrécia.

3o. Pertencem ao terceiro osque, reconhecendo a existência de"um dever internacional de jus-tiça (formula proposta por Man-cini em substituição da antiga ço-mitas) admittem a efficiencia ex-traterritorial dos julgados, semprejuizo entretanto do interesse daordom publica o ppr isso lhesdão execução, mas somente de-pois que um Tribunal Nacionaltenha verificado e decidido quenão collidem com esto interesse.A Allemanha, a Áustria, a Rus-sio, a Rumânia, a Itália e o Bra-sil.

Como está se vendo, 6 sempree' em toda a parte o interesse doEstado requerido, o interesse daordem publica que domina.

Num caso tão absoluto, tão in-transigente, que exclue, uxauto-ra peromptoriamente o julgadoestrangeiro, 6 como se não exis-tlsse. Em outro tão cioso dosseus privilégios que só consentena execução do julgado depõTs douma revisão, de um novo julga-niento em que, a bem dizer, ollose desnacionallsa: No tercel.no tãosusceptível ainda, que se não dei-xa preterir por esse nobre idealirrealisado, de concórdia, dc as-slstencia e de justiça Internacio-nal o exige, antes de consentirna execução do julgado, se insrtauro um prooesso para verificarso 6 ou não conforme a ordempública do Paiz requerido.

No systema que submotto asentença homologando, a uma re-visão, a um novo julgamento dofundo, a homologação podo en-volver e ordinariamente envolvea solução de questões de direitocivil ou commercial internacional,o que não vale dizer que a ho-mologaçâo é uma questão de di-reito civil ou commercial inter-nacional. Isso não lhe faz perdero seu caracter do instituto de Di-reito Publioo, A execução de umjulgado estrangeiro é preclpua-.mente uma questão de ordem pu-bljca.

No systema adoptado pelo nos-so legislador, no systema allemãoe italiano, nem mesmo essa even-tualidude se anrosenta: As -ues-toes de interesse privado que ocaso pudesse suscitar não sãoapreciadas nem resolvidas: OTribunal não entra no exame dofundo, não derime a questão queentre as partes se discutiu: nãoconfirma nem reforma o julgadoestrangeiro: limita-se a verificarse elle satisfaz umas tantas exi-genclas processuaes e so é ounão conforma a ordem publica;para conceder-lhe ou não forçaexecutoria.

Nesto systema então a homolo-gação 6 unica. absolutamente, ex-cluslvamente uma questão de or-dem publica.

Dir-se-ia escriptn, para o casoa seguinte observação do Fiori:"Bem. considerado, não se

pôde sustentar que as condi-ções sob as quaes a lei deum, paiz admitte ou exclue aautoridade e a excenç-ão dassentenças estrangeiras, sãoestabelecidas no interesse pri-vado das parles. Se bem qtfcinteressem a estas, são esta-oelecldãs no interesse da so-berania., a. qual quando deve

, manifestar o seu poder paraatlribuir oo julgado estran-geiro força jurídica como tal,deve assegurar-se de que dsentença não faltam os requi-sitos que segundo a lei terri-iórlal não declarados indis-pensaveis, afim- de que a sen-tença estrangeira tenha offi-ciência jurídica para ser cum-prida."

Tomemos como exemplo a lio-mologaçâo quo ora aaui se re-quer. O que a seu respeito sedisse tem inteira applicação atodos os casos:

Ha um interesse particular emscena ? Certamente ha: Ha o in-teresse do indivíduo que preten-de executar o julgadq e veiu pe-tlir a homologação. Contra esteinteresse «5 pos.slvel, ó provávelmesmo, que se levantem outrosinteresses também de ordem pri-vada.

Mas dahi não se segue que es-tejamos deante dc uma questãode direito privado. O Tribunalnão 6 chamado a derimir o con-flicto entro os interesses queaqui se defrontam: Elle não vaedecidir so é valido ou nullo otestamento que foi objecto dusentença horiiologanda; não vaedecidir a quem so devo. adjudicara herança, so ao requerente fa-vorecido pelo julgado estrangei-ro, se aos outros que a reclamam.

Vae tão somente verificar son sentença está devidamente au-thnnticada, se foi proferida porjuiz competente, com citação daspartes, se passou em julgado(questões todas estas de direitoprocessual), se. pontfim disposi-tivo "contrario d ordem piiblloaou ao direito interno da União."

Kllo não entrara no exanio dofuntío para. confirmai- ou refor-mar o julgado: nfio resolverá uquestão dc diroito privado que nocasn porventura bo tenha dis-cutido. .,

Na especio opinei (e estou cer-to de quo o Tribunal mo dará ra-zão) opinei por quo se negasse ahomoloKaçãu requerida pnraue —6 contrario á ordem pública, at-lentalorio- da nossa soberaniaadmittir a execução dc um jul-gado estrangeiro que annullariadecisões da nossa justiça oní ma-teria dft.í.ua competência.

Esta í que 6 a questão, a quês-tão unica quo o Tribunal tem dedecidir.

Haverá alguém do responsabi-lidade que afflrmo ser ella umaquestão de direito privado ?

0 Dia do Empregado noCommercio

—•-

Ministro Bento dc Faria

Finalmente, Sr. presidente, dosJurisconsultos pátrios que estu-daram o problema, não hu um sóque sc não tivesse decidido peloseu aspecto político.

Para Amaro Cavalcanti, so nãoestá expressa ha Constituição cs-ta attrlbuição do homologar usjulgados estrangeiros "se achasem duvida, subentendida (im-plicd) como inherente d naturcazc fins do poder que. cabe prima-rlamcntc ao Supremo Tribunalexercer, conforme ao pensamentoto de sua instituição pelo legisla-dor constituinte"^

Para Araújo Castro, Carlos Mn-ximillano o Pedro Lessa, essa. at-tribuiçãu está incluída na clau-sula D do art. 59."Na verdade, observa este ul-timo, quer sc concorde, com Hef-fter no conceito de que á execuçãono território de um Estado dcsentenças estrangeiras está liga-do uni interesse commum das Na-ções c que a solução do proble-ma, já iniciada pela jurispruden-cia, consiste em conciliar as con-remendas de soberania com o res-peito devido aos outros Estados,salvaguarâando-sc ao mesmo tem-po, quanto possivel a liberdade cos direitos índivíãuòfs do homem;quer sc acccitc a doutrina Mar-noco; fundado na theoria sociolo-gica de Greef, a qual filia o ins-titulo da homologação ao direitointernacional judiciário, ramo dodireito internacional publico, quersc veja como Oargiulo no juizodc deliberação, uma, dupla funeçãojurídica, privada e internacional,resguardando-sc pela primeira odireito dos particulares e pela sc-gunda a onlem publica ou o Dl-reito Publico do Estado, o que cincontestável é que o instituto dahomologação das sentenças cs-trangeiros tem pelo menos um la-do sujeito ao direito internacio-nal publico; porquanto, uma dcsuas funeções 6 proteger a ordempublica, e evitar d soberania dcuma nação a cffectuação no ler-ritorio nacional de actos emana-dos dc um poder publico de ou-iro Eslado, que dc qualquer mo-do lhe sejam contrários.

Tendo a homologaçã^cssc du-pio fim, acaittclar os direitos dosparticulares, q que consegue, exa-minando se a sentença consta dcdocumento authcntlco, se passouem julgado, sc foi proferida porjui» competente, sr. foi devida-mente citado <i réo, etc, e acau-telar os direitos e conveniênciasda soberania, o que sc logra, per-qulrindo se a sentença contém dis-posição contraria á ordem publi-ca, ou ao direito publico internoda Nação.; quando se faz misterclassificar o Instituto, tncluil-onum dos dois ramos do direito, ointernacional publico ou o inter-nacional privado, é natural que seindague qual dos dois aspectos dc-ve prevalecer, c, qual deve ceder.Formulada a pergunta, a respos-ta é necessariamente que a ho-mologaçâo é um- instituto de di-reito internacional publico; cedeo aspecto privado, e prevalece aface de ordem publica, de inte-resse nacional, Eis ahi- porque ahomologação dr. sentenças estran-geiras foi confiada pelo Poder Le-gislativo ordinário, de accordocom este preceito do art.

'59, á

competência orininaria c privati-va do Supremo Tribunal Federal."

João Burbaiho não tratou doassumpto: Se o tivesse feito é depresumir qus so houvesse ineli-nado pela segunda opinião; poisque.'*comn.entaiido u uri. 00. L.H, deixou dito: "O art, 60 L Hdispõe que aos juizes ou tribu-naès fedemos compete processaro julgar as questões, de direitocriminal e civil internacional, nl-ludindo alii claramente ao direi-to internacional privado, pois quedo direito publico ou Jas gentesse oecupa o art. 59.

Assim, Sr. presidente, seja co-mo fôr. implícita ou expressa, de-corrente dns .princípios cardeaesdo regimen ou comprchendldanas declarações do art. 59, do quenão. ha duvida 6 que, no consen-so unanime dos nossos juristas, éao Supremo Tribunal que compe-te. e só a elle podia competir, aattribuiçãn do homologar as sen-tenças estrangeiras."

Voto do ministro Bentode Faria

"Não offerecè margem a du-vidas, no meu entender, a soluçãodo que se discute como prelimi-nar para assentar se por forçadus disposições substitutivas dospreceitos adoptados pelos artigos59 e liO da Constituição do 2*1 defevereiro de 1890, desappareceu,ou não. a. competência deste Trl-bunal para, originariamente, per-rniltir a execução, no território daRepublica, das sentenças provin-das do tribunaes estrangeiros.

E, por assim pensar, devo di-zer porque o exercício daquellafaculdade continua a assegurarexclusivamente a esta Justiça, sc

(Continua im ü' pagina)

0 bello programma or-ganizado pela A. E. C.

Terá este anno extraordináriobrilhantismo o "Dia (lo Empre-gado no Commercio". graças aovaBto programma de commcino-raçõis ,quo a Associação dos Em-pregados no Commercio do Riode Janeiro organizou e vaeexecutar hoje, afim dc festejarec-ndlgnamenlo a jubllosa datada classe.

O "Dia do Empregado no Com-mercio" vem sendo commemora-do ha já vurios annos. mas, alémdos motivos qu<. tornavam o ala30 de outubro tão symputliico agrando classe, oceorro este unnoa assignaturii do regulamento«Ia loi ae férias, loi essa pela qualá Assoclaçfto dos Empregados noCommercio so esforçou.A ASSIGIVATUnA «O DECIlBTO

UE FÍSIIIASSegundo communicação offi-

ciai ã Associação dos Emprefc»-do.s no Commercio. o decreto deferias será assignado pelo se-nhor presidente da Republica As9 horas da manhã.

Para a asslgnatura dosse de-creto o conselho administrativoda Associação, recebido cm au-diencia especial polo Sr. dou-tor Arthur Bornades. offereceua S. Ex. uma riquíssima canetade ouro. Tor especial permissãodo Sr. presidento, o conselho ad-niiiiistratívo ostará presente aoacto da assignatura.

O Tiro de Clucrra da Associa-ção dos Empregados no Commer-cio formará cm continência aopresidente da Republica, sob ocommando do sou instrueto uu-xiliur, Sr. sargento Arthur Du-rão.HASTEAMEXTO DA ÜANDEIIIA

NA SfiUE SOCIALApOs a cerimonia no Cattete.

o Tiro desfilará com destino áAvenida Rio Branco, onde for-mará novamente cm frente aoedifício da Associação.

Será então hasteada a Ban-deira Nacional na fachada daAssociação, prestando o Tiro adevida continência o sendoexecutado por essa oceasião o Hy-mno Brasileiro.

Uma banda militar acompa-nhárá o Tiro da Associação du-rante o seu desfile.05 ATIRADORES, e as casas

COMMERCIAESO conselho administrativo da

Associação dirige por nosso in-tormedio um nppcllo As casascómmerciucs para que dispensemhoje, os seus auxiliuros que fu-zem parte da Escola de Inslru-cção Militar da Associação, afimde que todos os atiradores pos-sam comparecer á formatura.

IIOMEIVAGEH AO PltEFEITOIIENTO RIBKIUO

Como acontece nos annos an-teriores, o conselho administra-tivo da Associação depositaraUmu. liella palma no túmulo doprefeito Bento Ribeiro, a quema clusse dus empregados no com-mercio se têm mostrado semprereconhecida, por ter sanociona-do a lei do fechamento dasportas.UM APPELLO AO COMMERCIO

Por nosso intermédio o conse-lho administrativo pede uo com-mercio o fechamento dos estabe-loelmentos, a partir da hora doalmoço, ao meio dia, o mais (ar-dnr. Com esse mesmo Intuito of-fioiou ás varias associações declasse, para que a medida tenhatoda a generalidade, e assim ossócios da Associação e os empre-gados no commercio em geralpossam associar-se ás festas dehoje.

O COHSO DA AVENIDATudo leva a erêr «pie o corso

de hoje. serã imponente. A Ave-nida estará bellamente illumi-nada e ornamentada. Defronteda Associação foi erguido um ar-tlstico coreto, no qual tocará umabanda militar. Vurios prêmiosforam offerecidos pela "A Cnpi-tal". Casa David. .Maciel ii-uitus

Cia., Casa Alexandre, CasaGonçalves, Surveteria Alvear, pre-mios esses que serão conferidosde aucordo com o julgamento dcuma commissão especialmentedesignada.

O conselho administrativoobteve dus autoridades policiuosu licença necessária pura a re-alização desse corso, das '20 às84 horas.A ILUMINAÇÃO DA FACHADA

DA ASSOCIAÇÃOO conselho administrativo da

Associação, contratou ooiu a co-nhecida Casa Lucas, a illuminu-ção dn fachada do edifício social,illuminação essa que será foé-rica.

Inscripções luminosas encerra-rão homenagens ao Sr. presiden-te «lu Republica, Sr. ministro daAgricultura, imprensa carioca edeputado Henrique Dodsworth,uos quaes a classe dos emprega-dos no commercio manifesta asua gratidão por haverem colla-borado na lei de férias.

O ASRAO DANSANTEA' noite serão abertos os vas-

tos salões da Associação, para osaráo dansante que a Associaçãoofferecè aos seus sócios e con-viciados.

A entrada para os sócios seráfeita mediante a apresentação dacarteira de identidade social. Otraje será preto ou escuro com-pleto.O CONVITE A'S AUTORIDADES

Uma commissão especial con-vidou a.s autoridades para a rc-cepção que a Associação daráhoje á noite.

Recebendo em audiência essacommissão o Sr. prefeito pro-metteu comparecer á festa e tevepalavras de elogio para a ma-neira intelligentc pela qual aAssociação dos Empregados noCommercio obtivera uma brilhan-te solução para a questão dnsférias uma das aspirações daclasse dos auxiliares do commer-cio. S. Ex. louvou igualmenteos serviços de aosistencia c pre-videncia, mantidos pela Associa-ção, os quaes disse já conhecerhn. bastante tfcinpo.O HYMNO DO EMPREGADO NO

COMMERCIONo dia 30 serão publicados os

editaes para a composição do'•Hymno do Empregado no Com-mercio", que a Associação vaepor em concurso.

Convidado pelo conselho admi-nlstrátlvo, u Sr. professor OscnrOuanabarlno aceitou a Incumben-cia de organizar a» bases paraesse concurso.CM NUMERO ESPECIAL DO••BOLETIM"

' Commemorando o "Dia do Em-pregado no Commercio", o "Bo-letira da Associação dos Empre-gados no Commercio", órgão daAssociação, dará uma edição es-pccial.AS INSTITUIÇÕES PATRONAES

E O APPELLO DA ASSO-CIAÇÃO

Vurins instituições patronaes,correspondendo ao pedido da As-soclação dos Empregados no Com-mercio, declararam gentilmenteque de boa vontade iam intervirpura o fechamento do commercioao meio dia. pura '> que teriam onecessário entendimento com osseus membros.O JARDIM ZOOLÓGICO ASSO-

CIA-SE A»S FESTASA dirp«'toria do .Jardim Zoolo-

giro, segundo communicou aoconselho administrativo «Ia A.E. C, deliberou reduzir de 50 \"

VIDAPOUTICÂPEZAMES AOS RATOS

Uma nota autorizada, vinda dcS. Paulo, desmanchou, do um gol-pe só, uma porção do boatos emtorno do futuro govorno. Diz es-se communi(*ado que, além «Ioministério, do prefeito, do chefede policia c do secretario da prr*sidencia, não está escolhido nen-hum outro auxiliar da administra-ção Washington Luis.

í«"ão 6, portanto, verdade — ealguém ainda tinha 'duvida a

respeito ? — quo o presidente ciei.to estivesse disposto ao gesto (i«>insania do entregar a Saúde Pu-bllca ao capitão bombeiro Amuu-ry dc Medeiros.

Esse balão vinha sendo sopra-do com toda a força dos pulmõesda rataria pernambucana recém-desalojada do Thesouro. Dizia-seaté que o genro de Sérgio Loretojá havia "nomeado" seus auxi-liares...

Ainda bem. Pernambuco nãofoi até agora contemplado na for*mação do governo futuro. B, comgente de tal ordem, imposta pelofamoso prestigio do Sr. EstadoCoimbra, 6 preferível mesmo quoo grande Estado do norte fiqueesquecido.

O CORONEL PEREIRA

O coronel Pereira de Oliveira estánu terra. Veiu de Santa Calha ri-nu. onde terminou,- ha dias, a suainteri idade governamental.

Deve-lhe o Estudo um "sorvi-

ço": o coronel foi um dos paes danasci tura olygarchia dos "jovens

turcos", ou, melhor dos "jovens

boches". Facilitou o advento dosKondcrs que hoje enchem o Es-tado c ainda transbordam purao ministério. Como prêmio á suaefficiente coopera«:ão nesse senti-do, trouxe agora n coronel Porei-ra, a sua fatia do bolo: um dl-ploma de senador, onde aliás, tfelizmente, será mais inócuo, mai'.inoffensivo do que no governo.

A -flüPEÉCUSSÃO r>0"TERREMOTO" DE .

PERNAMBUCO

RECIFE, 29 (üo corresponden*te) — O "Jornal do Recife" cri*tica. com vehemenciii, a offer-ta da casa, feita a Sérgio Loreto.comparando-a á dádiva do collarao Sr. Epitacio Pessou.

Os exemplares d'A MANHA d*17 de outubro, quo trouxe umapagina sobro o governo Loreto,são procuradlssimos e disputadospor preços elevados.

— O senador Manoel Borba, en-trevistado, roforiu-so elogiosa-mento ao Sr. Washington Luis,em cuja probidade o espirito doresolução confia. Dou explica-ções sobre o accordo feito cnm oSr. Estácio o annuneiou que farfcpublicar em breve, um livro.

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MERCIOSendo hoje o vosso din. ide Ao

Mundo Lotcrico — Ouvidor 130,habilitar-se nas duns únicas lote-rias — 100 contos por .",0$ einfrucçõos dc 1$500 p .'!$. Nãn suembrancos o (ein o mesmo dinheiroem muis ~> flüaes.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

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Com a Saúde PublicaO Sr. Mario Alficri, residente

ú rua lladdocl; Lobo n. 8Ü5, quei-xou-se liontein ú A MANHA dcuüo ter u pliarmncia Griinudo* mu-triz c filiaes, querido .aviar uniureceita paru pessoa dc suu fmni-lia. cm estado grave. Conta o Sr.Alfieri que de uniu ús duns horusda manhã procurou us phanna-cias Granado c os respectivosplnntonistu recusarnin-se a utten-dei-o.

.PYORRHÊADr. Rufino Motta, medico espe-cialista e descobridor do especi-

fico.Consultório no edifício do Im-

porio — Avenida

DR. VIEIRA ROMEIROClinica medica. S. JOSÉ', 82A's 3 1|2. Tel. 0. '2',m.

ESTADO DO RIOO representante d'A MANHA",no Estado do Rio, senhor Nel-son Kemp, permanece todasaK noites na Associação de Im-r-rensn, ú rua Visconde Uruguay,513, tel. 739, cm Nictheroy, paraonde deve ser enviada toda a cor-resuondeneia.

Âs circulares do Minis-terio da Fazenda

sobre isenções de direitosaduaneiros

O Sr. Daniel de Souza Ramosreuniu em folheto, ultimiimentepublicado, todas as circulares doMinistério du Fazenda, referente''ús isenções dc direitos aduaneiros.Facilita iissim, esse folheto, o en-uhocimento de todos os artigos dtproducçao nacional, officiulnu-iiti*reconhecidos cm igualdade de cuii-dições aos similares estrangeiros.

Recebemos um exemplur des.-ieutilissimo trabalho.

1—Dr. Castro Araújo

Cirurgião, Director do Ií. Evan-gelico, Telephone, Villa, «261

|„|..|..t,.|..(ly.|..t,.|,.|,.|„l '•••••»•¦<••¦•••¦•.••.•. >f o.

o preço dos ingressos, hoje, pura.os sócios da Asnoclação c Huiísrespectivas famílias, mediai! toapresentação du. carteira tio iden-lidado social.A ASSOCIAÇÃO DE IMPHIONKAh i:i*n r.s enta iuse-a»

A Associação Brasileira dç im-prensa far-se;i representar, noacto de asslgnatura '!«> regula-niento da lei de férias, pela com*missão que acompanhou «> «lebu-lc- dessa lei e du qual faziam par-ie o.s Srs. portii da Silveira, JoãoLousada » P. Pilho,

^•Vv

Page 3: interessantes palavras üo íiro prefeito Os bandeirantes do ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00262.pdfinteressantes palavras üo íiro prefeito Os bandeirantes do

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A MAMW — Sabbado, 30 dc Outubro dc 192S

6 VllltlK I fli!üô.iivbíige titulo ii Kr. Sei-

gio iliiiu^iuO-ik-JUuHaiHlu aeu-bii dt: publicai na "Hteffjstado lJiíi:.il" uni artigo que niêp:{ii.(.cji'..iflòsjjnnvííi a ficar comouni dos (lociMneTrtoíí-*iiuúa_ini*;pòríuutós do nosso tempo no.urusil. Artigo que marca ovi-dcnteníciitò umn .separaçãoónlre dois jnonientos, expri-nic tuna altitude dc que aindanão linha exemplo por aquic pareci: indicar o começo deunia nova pliase du nossa ülcrolura viva.

O que o Sr. Sérgio Buar-que de Hollanda • pretendeufoi uma ".mise-au-poinl", unibalanço do nosso modernis-mo. K realizou isso com nota-vel agudeza, sem a menor fie-si lação, num ensaio seguro c"profundamente pensado", co-mo dc outro trabalho delledisse uma vez o Sr. Tristãodc Athayde.

O chamado modernismoguardava até aqui um aspectodc unidade, apresentava umaface de conjuneto que faziasuppôr para a acção dc todosum mesmo objectivo determi-nado. A expressão "frenteunira" que já tinham esten-dido á politica foi applicadapor muitos também á litera-tura. Algumas escaramuçasem iorno de um ou dc outroponto pareciam mais dissen-ções intimas sobre meios doque divergências fundamen-taes de propósitos. As pro-prius questões pessoaes queapparcccram eram como bri-ga de jogadores do mesmo"team", que não se falam masliem por isso deixam de pra-íicai* o passe. Tanto assimqae por maiores qua tenhamàào umas c outras, sempreliouve duas ou tres palavras««pazes dc congregar todosos esforços, por exemplo, emlipoças diffcrentes: modernis-irJò, nacionalismo, construc-çõq. Agora vem o Sr. Sérgiodízftr qjue nada disso basta,qhç nada disso satisfaz. Emuito mais do que uma opi-díõo isolada, elle traduz algu-ma coisa ffue andava no ar,o descontentamento visívelainda «juc impreciso dc todosos qn<f não consentem cm fi-car pqvàdós

ver, c si c certo que estespoflein divergir, o verdadeiroentretanto tem de ser um só;

j logar commum que é preci-so sempre repetir. E nãoadiantam os estrilos. O facto

| c que ha dc um lado os quej representam uni espirito deI liberdade avesso a limitações.

E ha os do lado opposto. Dis-cutir si esle ou aquelle estade um ou dc outro lado é umpassa tempo improduetivo,visto que ninguém pôde aomesmo tempo acceitar e nãoacceitar certa coisa, ou me-lhor, ser c não ser de certamaneira. Ora, dado que ai-guem esteja realmente de umlado, si tem consciência dis-so, não lhe interessa a dis-cussão. E si não tem ou nãoquer ter, que adianta conven-cer de um erro aos outros e asi mesmo? Os que appellampara tal recurso não podemaspirar i< mais do que a umasimples victoria de dialecticaou de auto-suggcstão. E a pro-posito, uma aneedota que con-

| ta c commenta Alain num| dos seus Propôs: duas meni-

nas qúc tinham roubado fru-tas num pomar, vendo sur-gir ao longe um vulto dchomem, se dizem: "PrionsDieu pour que ce ne soit pasle garde champetre".

Para firmar sua opinião,o Sr. Sérgio Buarque de Hol-landa procedeu um pouco porintuição, um pouco se basean-do nas posições tomadas pelosautores que cita em relação auns tantos problemas agitadosultimamente. Quando se deu ocaso pau-brasil, por exemplo,o pessoal todo tratou de to-mar attitude. Levantou-se aQuestão da cultura. E a da in-tclligencia. E outras. A poe-sia pau-brasil perturbava osque mais se diziam modernis-tas. Pau-brasil pra estes erauma pilhéria engraçada. Nadamais. Oswald de Andradepoeta? Pra chegar ao versolivre, diziam, c necessárioter passado pela métrica offi-ciai. A belleza, o rythmo, aliteratura, a opinião dos ami-gos e a do publico, a confor-jnidade a um fim, a cultura, otalento, c as boas maneiras,segundo elles, tudo isso aindaentra na poesia. Esses e ou-tros preconceitos innumera-veis, intellectuaes e sociaes,cetrejam, embaraçam, annu-Iam os movimentos. Ha faltadc ar na literatura dos quese sujeitam. A gente su sente

tes do grande escândalo, perten-cia a. mesma Revista, e porqueroubar 03 credores em desem-bclso?

Não sacrifiquemos a honesti-dade da justiça.

Que quer <yitão o Sr. Ser-; mal á vontade. A ta» "panarêa de construcção", resulta-tio da submissão a umastanto? idéas iiiaiteréveis, vi-ria crear para nós uma si-tuação intolerável dc dever

#0, que quererão iodos essessenhores? — è 'í maior objec-ção que se pôde fazer. O ar-ÜPJ3 a qun me réíi.vo üão dizisso bem, O quu mo agradamaj,** nesse artigo são os espa-ço?, como ilii-iu Cocteau,Quanto a mim penso que oSr. Sérgio não quer nada.E o extraordinário, o impor-! dc ser forçosamentetàtíic. o essencial da attitude ; formados com todas

social o nos faria passar desse a um serr: numero dc compromissos. O.s que se compra-zcm nessa atmosphera têm

os con-as exi-

deite n:,tánâo quere:de plataformasmas. Estamos

ci program-:ansados dc:

iodos «is idealismos fáceis.

juslnmcnlr- nesse : gencias da vida cm sociedade,Estamos cansados 1 os habituados a cumprir sem

exame quaesquer imposiçõese formalidades delia, os queagem e pensam dc accôrdocom a bôa regra c o bom-tom,numa palavra, as pessoas bem jeducadas.

Ora, nós precisamos dc ho-meus sem educarão.

PRUDENTE DK 110I..YKS. neto

porque, pra què. querer? Querer. islo i, escolher, isto é,!limitar. Por esse caminho não j('. possível ir além das lheo-1rias íSÜicticas que provocam jdisciiSflõcs sem interesse c |sem fim. !

Andou liem, portanto, o Sr. jBtlárque de Hollanda cm!Mppor aos que querem alguma joolíikj .ios que estão pro- jcurando . realizar uma obra iianlo (juúiilo possível dclcrnii-inada previamente por um jcerto numero dc convicções,a sua recusa de qualquer cs-peeie de limitação i. a rale-gorica affirmàção que taesaulòres não siynificani nadamais parti nós.

Em sunima esses modernis-tas se conservaram bem pro-xiitios de tudo que comba-tiam. Não foram além de umasubstituição de valores den

Jackaon, revolto»»»...Esse senhor Jackson Figueiredo

é mesmo das Arábias. Homemzi-nho desembaraçado! Para elle nãoha situações difficels, não ha im-pedimentos nem obstáculos. Com-tanto que se defenda na maciota,com aquella cara de peccadora ar-rependida...

Ha tempos, quando bordejav.'ino mar do anonymato, abriu umavasta bocca que é muito sua eentrou a engolir philosophlas.Devorou escolas, empanturrou-sode theoria* de todas as edades.Em melo do repasto, o glutãoapaixonou-se por um prato de re-sistencia: Força e Matéria, deLuiz Buchner. Comeu demais erapidamente, sem mastigar. An-tes da hora da ruminação, deitou-se de papo para o ar, em plenosol, o sentiu-se mal.

Xessa situação, olhou o horizon-te e presentiu enormes vagalhCespela proa. Ou enfrentava o marforte, ou tentava unia manobradifficil, que o peso da indigesta-ção não lhe permtttiria executar.

O glutão não teve duvidas. Che-gou á amurada, e com a rapidezcom que bo encheu, deitou a car-ga ao mar. Allivlado, mudou dcrumo, e fundeou no porto que lhepareceu mais seguro, arvorando abandeira dos dominadores da ter-ra. Hoje conta essa hiitoria comoum feito heróico, o toma ares depirata-conquistador...

E porque se julga homem dccoragem, desafia o apparecimentode um Cervante nesta época dcPão Brasil, armado em cavalhei-ro, a lança emriste contra moi-nhos. A ultima das suas investi-daa é épica. Jurou que havia dederrubar... o divorcio em nossopaiz. Proclama-se ch*'"» de umarevolta — elle, ,-i. .*„.. por prtn-cipio — declara-se cabeça de ummotim contra os poderes publi-cos, se estes não o attenderempelos meios suasorios.

Os senhores duvidam quo ellefaça o que diz? Assim pudesse...Não o contrarie o Sr. Washin-Kton. Não o provoque o futurogoverno, que o pobre diabo é ca-paz de acabar... com os costadosnum calabouço da ilha das Co-

,Sras...

que elln própria adoptou, o liber-tura mais cedo os seus funcciona-rios? Qual! A Light é diabólica...

Bis o aviso affixado hontemnuma daa dependências dó covil:

"Devido ao acumulo de ser-viço, o expediente de""sabb:i-do, 30, fica prorogado até ás5 horas o nos dias 31, 1 c 2 d«novembro haverá expediente,com o horário habitual. —(a) O contador do Almoxari-fado — Outubro, 29-926."

Ahi está! Não contente de pri-var os seus auxiliarès dos feste-jos do dia de hoje, o monstro ain-da lhes rouba o descanso domini-cal e as folgas de dois feriados!E' demais! Diante de um cynismodesses, a mais violenta reacçãomaterial se justifica! Por que 5preciso ainda notar que a ordemdíctatorial não attingc os ameri-canos privilegiados da Compa-nhia; só alcança os brasileiro?modestos, os empregados subal-ternos, os que fazem, em summa,a parcella honesta da prosperida-de da empresa e enriquecem, como seu esforço cheio de humilha-çées, a phalange de abutres es-trangeiros da rua Larga.

"Quousquo tandem"?...

ta, Etelvioi!

Palacctea, collarcs, comida»...Sérgio Loreto acaba de vêr

premiadas as suas habilidades deescamoteador. Depois do quatroannos de orgia, no Thesouro, seus |"amigos" offereceni-lho um par

'

lacete. Em relação ás actuaes nacm

Antes dc representar, aquicondições econômicas da familia, | câmara, a Parahyba. postoaliáo, essa residência de duzen- j 4Uft sc dteUngu,Ui peia áuâ obstitos contos do réis é uma flui- j na(]a mudei! dc coruja da anpcdocularia. Mas o presente consti-¦toe o ultimo acto da comedia,D'agora em diante, a opulcnciados Loretos fica por conta dacaridade dos amigos.

'¦¦t"t-t"t"t"t"t"t"t--»"t"l-t-t">i't"> ¦§¦ ¦¦¦¦¦¦¦»!

im i wLIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que nasceu com um

programrna de absoluto, radical IUheralismo. affirmou aos seus col-laboradores, em geral, a mais com-pleta liberdade para se manifesta.roni em suas columnas. Assim,,uniforme de orientação na suaparto editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco.Iliida franca, sem censura, ainda

:ro das próprias categorias, I a° fundamentalmente contrarias aos

que pouco nos adiantou. 0 I nossos pontos de vistaÜv. .Sérgio Buarque de Ilollan-da diz con: razão que ellesforam durante algum tempotudo que tinha de bom nanossa litieratura — e dc ou-iro .modo não sc explicaria o

Convém reiterar esta declaração,afim de que não se dêem mal en*tendidos.

'Revista do Supremo Tribunal"O director desta folha teve, pó-

exilo que tiveram e a inlluen- i de"so dizei'> a primazia, no com-cia que exerceram mesmo nos \ bato da imprensa ao contrato dameios avançados. Eseria pro- \ltcvlsta do Supremo Tribunal.ciso examinar mais delida-l.lniciou-o, sabe-se, quando, aomente os pontos cm que SC I sair do cárcere, em começo deafastam da gente de hoje esses jull (k) anno passado> rc&íisnmiUcscnplores baptisados com ilanta propriedade de aeade-1tnieos modornizantes. E es-miuçar os molhos pelos.quaeselles não satisfazem, motivosque o Sr. Buarque dc Hollan-da apenas apontou ligeira-mente.

0 que desde logo se mos-Ira incompatível com os es-íorços mais recentes da gen-te livre são os "germens deatrophia*' a que se refere oSir. Hollanda. E pra comba-,tel-os, continua elle, "é indis-lpensavel romper eoni Iodas as idiplomacias nocivas, mandar«pr'o diabo qualquer fôrma ide hypocrisia. suppriiiiir as !

con- ¦políticas liltcrarias equislar uma profuifda sincc-1 dllridade pra com o.s outros e'pra eomsigo mesmo". Essaphrasc é o "pivol" do arligotoilo. Nella é que se traça oilimite enlre os dois lados. Nahora de levantar a ponte, ella Ié que nos surprehende co.m 'tanta genlc que faz passarpro lado opposto. Não hanisso uma questão de policia,o que se dá de facto é umaauto - classificação, indepcn-dente, dn vontade de cada um.Pouco importam no caso asopiniões individuacs. Póde-seadmittir perfeitamente que oSr. Sérgio se engane e quéem relação a alguns o.u até a Itodos, esteja errada a visão cri-;tica delle. Pode-se admittir di-;go eu, c falo apenas do uma!

a direcção do Correio da Maniiá.Ainda hoje, reputamos os fa-

vores concedidos a. empresa dosKonliiiiilia cscandalosissimos, esô temos que louvar quantos at-tenderam aos nossos protestos.Aliíis, o quo motivava esses pro-testos, era a extensão dos encar-gos du Thesouro, sobrecarregado«.'.elles através dc muitos annos,ciopois dc haver custeado a mon-tugem das esplendidas installa-rões da Ponta do Calabouço, c odesvio dos dinheiros para outrodestino, segundo parecia.

Agora, liquidado o contrato,publica-so o resultado do inque-

I ta, o satrapa João Suassuna foi! juiz na terra que hojo em dia ar-I ruina, enxovalha e ensangüenta.! Juiz relapso, sempre ausente daI comarca, defendendo nos altos

Como justificar esta excepoio. |scrièes os sous intércsaes do fcom.nal homenagem ao mais pernicio- j prador dc fazendas H noso dos administradores quo Já

posssuiu Pernambuco?!Ella explica-se facilmente: o |

ex-juiz improvisou grandes ho-!mens, distribuiu postos 3 propl-na3 entro os fâmulos, inventouobras colossaes, que permittiama improvização de fortunas, abe-liu a concurrência publica nas'realizaç«es" e nos fomecimen**tos, cie. Logo, deve ter feito ai-guns "amigos". B estes expres»sani-lhe, agora, a sua. gratidão.

Quanto aos seus parentes e au-xiliares imraediatos, elles nãoprecisam de taes presentes. Cadaum já adquiriu o seu terreno, naíona beneficiada pela eonstructjâoda avenida Beira-Mar. Cada umjá. tem o seu palacetc próprio...

rito procedido sobre a applicaçãoque òs Fontainhas recebe-

j vam, o sobre a. verdadeira situa-| Cão do activo c passivo da em-I prosa, relativamente á FazendaNacional, A menos que não cnn-sideremos os encarregados do in-;uerito (inquérito que nós pedia-

mos), uns refinados patifes — otodos, ató prova cm contrario,merecem fé — o que o The-souro despendeu, c até o qubnão se pagou, existe ali. Tam-bom se esclareceu o caso da isen-ção de direitos, que n&o attingiusinão ao material encontrado earrolado. Ora. jubilosos do con-curso que demos á morte do Pa-lumiii, defendendo o Thesouroda continuidade do immensosônus, não admittimos a covardia

possibilidade theorica. Na hy-1 rtil oondemnação tí outranec. Se

pothese, quer me parecer que ( a Vrúà0 resarciu todo o material,a visão do critico acertou. De I p^-'1 il i)Cía« das vei'bas Que li-

qualquer maneira, não sc Ira* ' bera,'zou * Revista, a que titulo

ta deste ou daquelle modo dc i ficará cem o material que. an-

Pobre i;oro»a!

A Europa vae-se curvar, maisuma vez, anto o Brasil. Não é quetenha reapparecido o Santos Du-mont, mas vae apparerer umagloria brasileira ainda mais rui-dosa.

Ora, está annunciado que o pre-mio Nobel de medicina este annonão será conferido porque não hana Europa um homem que o me-reça.

Ahi está. Os sábios do Stockol-mo não andaram ainda com asua lanterna diogenica pelo Bra-sil. Se se dispuzerem a através-sar o oceano, porém, verão quo oprêmio Nobel terá que ficar poraqui. Nós lhe apresentaremos umgrande scientista, um sábiomaior de quo todos os da Europa,"magister" supremo em mediei-na, em pedagogia, cm literatura,digno de todos os prêmios Nobeldo mundo: o Dr. Rocha Vaz, au-tor da famosa, da immortal,da nobeBca monographia sobre aconveniência do-"Palm Beach" noverão...

A l.iclil moastrnoiat"The Rio de Janeiro Tramway,

Light and Power C.° Ltd.", ou,simplificando — "o polvo cana-dense"'. — adopta, como todas asempresas, estabelecimentos ban-carios e casas commerciaes dovulto, a chamada Semana Ingle-za. Aos sabbados, portanto, o ex-pediente em seu escriptorio encer-ra-se ás 2 horas da tarde.

Acontece, porém, que hoje, sab-bado, os empregados no commer-cio festejam ruidosamente o seugrande dia, augmentado em suasignifica«;ão pela assignatura dalei dc férias, por que tanto se ba-teu a nobre e laboriosa classe.

Que faz a Light? Julgam, aca-so, que ella acompanha o júbilodos trabalhadores no commercio?Julgam que cila respeitará, aomenos, a semana injleza, a praxe

Com a vida atrapalhada por accidentes gra-ves, vou tratar hoje de assumptos innocentes.Depois de velho, faço-me repórter de policia.Artigoleiro veterano, aliás, ninguém desconhe-ce, de faccinorosos pendores, com oito proces-sos na telha pelos mais hediondos crimes —julguei, ao dedicar-me á nova íuneção, que atarefa era fácil. Pois, já agora, a considero dif-ficilima. Calculem que me estréo num dia deacerba pobreza. De destacavel, só ha um fa-cto: o roubo da joalheria Nacional, uma tristemiséria de roubo, que não passa de cem contosde réis. Estranhar-se, neste paiz, que um ho-mem roube cem contos (tão só), revolta a mi-nha alma de repórter. Os meus primeirospassos, hontem, foram paia conhecer a victi-ma, que os códigos desiguaes chamariam ocriminoso. Qual a minha decepção pro-curando-a debalde ! Também as autoridadesignoram quem seja o inesperto 'meliante.Consegui apenas saber que a brincadeira oc-correu ali, na Avenida; que as jóias desappa-receram e que, na Avenida, como em toda aparte, a metrópole está cheia de alçapões demágica. Os larápios de baixa estirpe servem-se de taes passes e nunca ultrapassam de cemcontos, nos precavidos assaltos das gazúas ti-moratas. Os outros, os de alta linhagem, an-dam, para cá, para lá, no coração da cidade,ostentam o pé-de-cabra c se coroam, sempre,de uma parceria fiel, que os garante.

Sonhei um banquete opiparo — assassi-natos illustres, num scenario de cabeças de-cepadas, gatunos triumphando da argúcia dos

, . T . Sherlocks, em saltos de morte, alguma coisacurso apologetico do Sr. Joua .Mangabeira. houve aiguem oue sc do Far-West, através de recontros cinemalo-

graphicos, Piolho de Gallinka, por exemplo, aatirar-se do Pão de Assucar abaixo, e um exer-cito de Nicks Carters do morro do Salgueirona batida do monstro, estrangulador de don-zellas, etc, etc, Deram-me um prato dc feijãobichado, descosido em água sem sal. Julgo-meroubado ! Eu, sim, que pretendera abarcaro mundo, e não encontrei senão aquella mise-ria; a joalheria, não, porque, podendo ficar,ali, na Avenida, até sem as vitrines, o seu pre-juizo resulta, afinal de contas, numa baga-tella. A Nacional gosa mesmo de sorte. Nadade sangue, quanto aos demais districlos ! Pa-rece que o povo já não tem glóbulos vermelhospara pipocar a facadas ou tiros. Dc delegaciaem delegacia, quer dizer, dc déo em déo, corroo dia inteiro, e nada, nada, nada. Acreditemou não acreditem, nem sequer os omnibus daLight espatifaram alguém. O necrotério —vasio. Para cumulo de azar, os bicheiros não to-maram tiros, hontem. Estréo mal, positiva-(mente. Estréo, renunciando á funeção, quenão rende. Mas que hei de fazer na existen-cia ? A tarefa de artigoleiro ouriça de pre-calços terríveis. Oito processos na telha. E osque virão ?

Cala a boca, Etelvina !...

A Câmara divertidaA Câmara esteve hontem num

dos seus rarissimos dias de vibra-ção. Dois dos maiores oradoresda casa se defrontaram: o Sr. PU-nio Casado o o Sr. João Mnnga-beira.

Derramou-se muita rethorica,um derramamento prcscindivel,porque, como em quasi todas asoutras discussões do Congresso dehoje, o resultado estava previa-mente assentado o immodifica-vel...

Sô o relevo dos dois oradoresfoi que despertou uma certacuriosidade e conseguiu reter duasou tres dezenas de somnolentospães da Pátria nas fofas poltronasdo palácio do Sr. Arnolfo Aze-vedoi

Para alguns desses ouvintes,aliás, parecia que, apesar do tudo,a permanência ali era um sacri-ficio em homenagem á fidelidadeincondicional ao governo. Tantoassim, que, durante o fogoso dis-

procurou divertir com outra coi-sa. Ao terminar o discurso, osdeputados oue sa levantaram pa-ra o clássico abraço ao orador,viram sobre a bancada bahianauma frota de pequeninos navios

j de papel. Fabricara-os o velho 'Sr. Braz do Amaral para oíferc-cel-os de presente ao bebé da ban-cada, que «3 o Sr. Ramiro Bcbé deCastro.

A toga do nalr-ipa

i quem possua cartão c cartas suas,- pedindo licenças c justificandoausências ao governo.

Agora, feito presidente, o sa-trapa quer que todos o.s juizes lheapresentem relatórios. E desres-peitade que foi da toga, investecontra a magistratura da Para-hyba. »"'/orado om censor.

São da ultima mensagem dnJoão Suassuna as seguintes pala-vras:

"Infelizmente, nem todos o.sjuizes têm cumprido esse im-portanto, dever de apresentaro relatório, que, quando outravantagem não tivesse, fariaconhecida a vida judiciariadas comarcas, a manifesta-ção do esforço do seu primei-ro magistrado no cumprimen-to de seus devores o serviriaá organização da estatísticajudiciaria, com aa vantagensdesta."

Esfarrapada pelos espinhos car-dos nas correrias dc Umbuzeiro cPiancó, a toga de Suassuna tema sua historia vermelha e tristenos annaes da magistratura pa-rahybana. Falta, portanto, aopreposto do Sr. Epitacio autori-dade para ferir os homens de bemque são os juizes da terra que oopitacismo infelicita.

MARIO RODRIGUESl-M«l«M«t-M- »««..»«#.?.#-•«#••?-••••••••«?. •«••••••*• §..§«•.•».. í

Petropolis

dc

Cáfiltaltamo... capitalismo..E' do serviço dos jornaes

hontem, este telegramma:"HAVANA, 29 (Havas) —

TTnia commissão de plantado-res dc canna pediu ao gover-no que limite a producção danova colheita e promova areunião de uma conferênciamundial para assentar osmeios de impedir a superpro-ducção de assucar."

E do mesmo dia, este outro:"CAIRO, 29 (Havas) —Nos meios políticos assegura-se que o governo, com o fimde impedir maior baixa nospreços do algodão o cedendoa imposições dos interessa-dos*, vae apresentar ao Par-lamento um projecto de leilimitando a um terço da ac-tual, a superfície destinada ácultura do algodão, atê 1929."

Desses dois telegrammas, o quese aífére, õ o esforço no sentidodc impedir o barateamento davida, pelo preço da alimentaçãoe do vestuário. Para que o algo-dão não desça do preço, reduz-sco plantio; para que o assucar nãose torne um artigo dc offerta,mas de procura, procura-se evi-tar o augmento da producção.

Essas duas providencias consti-tuem, por isso mesmo, um aviso aosnossos economista?, para osquaes a fortuna ó, ora o algodão,ora o assucar, ova a industriatêxtil. Aos povos modernos nãobasta trabalhar: é preciso traba-luar, não com orduu, con^uitaja-

A MELHOR CERVEJADeposito: Largo Sta. Rltn

Telephone: Norte CT88n. 8

do, a todo o instante, o pulso daproducção. Produzir em excessoé por emquanto, a morte. Nosorganismos economistas actuaes,a plcthora c, como nos organis-mos humanos, decisiva c fatal.

Produetores de assucar c dealgodão, estejamos alertas. Nãose pôde baratear a vida baratean-do um produeto só. O.s produeto-res defendem o seu artigo. Osconsumidores, pnr seu turno, quesi* defendam, até que se encon-tre o rythmo do trabalho c do bemestar, em tempo que não ha dctardar muito...

A peneira...Annunciou-sc que o Sr. Was-

hington Luis tinha o propósitode, apenas assumisse o governo,dissolver o Conselho Municipal,

Essa noticia cliegou mesmo afazer Ocô na celebre e desastradaassemblea dos 24, onde. por si-

gnal, a maioria era, em these,favorável ás idCas do futuro.

Acontece, porem, que o Conse-Ilio, obedecenao nn insüncto dedefesa, tem procurado intercesso-res que, junto ao Sr. WashingtonLuis, se batem para que a suaattitude. pelo menos desta vez,não seja definitiva.

Agora, coroando a obra dc pro-i paganda, enviou-lhe o Conselhoi unia commissão que o convidará

par.-i uma sessão solemne. propa-rada em sua honra para o dia 15.

Garantmdo-se contra o.s propo-sitoa do futuro presidente, tive-

ram os legisladores munieipaes ocuidado de escolher uma commis-são luzida, de que fazem parte,entre outros, os Srs. Salles Filho,Costa Pinto o o Sr. Vieira deMoura.

Este ultimo, além de outros pre-d içados, possue o de ser primodo prefeito do S. Paulo.

Essa commissão 6 a peneiracom que o Conselho se quer co-brir do futuro sol...

ao desespero de um enterrado-vivo.

Ainda hontem affirmavamosque a situação dos servidores domunicípio é a mais affliotlva pos-sivel. Elles estão ãs portas duíomo ! Com os vencimentos emlongo atraso e os seus "rápidos"virtualmente suspensos, por ilio-gal intromissão do prefeito, ou dcalguém por elle, nos negócios doMontepio, fácil é advinhar o quevae por esses milhares de humil-des soffredores lares quo o desti-no impiedoso poz na dependênciadlrecta dos cofres da Prefeitura.Por tudo isso, o Sr. Antônio Pra-do Júnior será bcmvindo pelofunccionalismo municipal. E estaserá. sem duvida, a única coisabOa que lhe delxqrá, o Sr. Alaor.

A terrível herançaO Sr. Antônio Prado Júnior,

futuro prefeito, vae receber dasmãos do Sr, Alaor Prata, umaherança de apavorar. Sobre osseus hombros, o feliz uberabensedeixará cair o peso desses qua-tro'annos de desleixo, de incapa-cidade, do vinganças mesquinhase perseguições revoltantes queconstituiram as linhas geraes desua gestão á testa dos negóciosmunieipaes. Ao Sr. Antônio Pra-do caberá uma responsabilidadetremenda. O que estava podre aocair nas mãos do Sr. Alaor, o Sr.Alaor passa adiante no mesmoestado. E não satisfeito, aindacompleta a obra do seu antecessoraggravando-a com as novas "ini-clativas" que todos sabemos...

O futuro governador da cidadevae receber sete annos de rui-nas; tres por conta do Sr. Car-los Sampaio, terremoto-mirim; cquatro por conta deste ousadocriador de zebús quo não se ame-drontou quando, um dia, lhe dis-seram que ia ser prefeito... O'inconsciència ! De uma coisa, po-rém. esteja certo o Sr. AntônioPrado Júnior: — è de que a suainvestidura será recebida pelofunccionalismo como um respira-douro nua se abrisse, subitamente,

Foi um dia, um senador..,A política do Alagoas está for-

vendo, esquentada pelo calor des-ses dias do espectatlva dc sol no»vo, mais forte o mais brilhante...

Os jornaes e telegrammas quenos chegaram ultiriiamente daterra do Sr. Costa Rego dão con-ta dessa situação.

O "Jornal dc Alagoas", órgãodo partido dominante chefiadopelo senador Fernandes Lima,vem fazendo uma campanha deinsidia contra o governador doEstado.

Bandeado para os conservado-res, com o intuito de derrubar oSr. Costa Rego, o Sr. FernandesLima. torce por uma fusão entreos dois partidos, visando reelegero Sr. Euseblo de Andrade, infelizmãe da lei de imprensa.

Por outro lado, a "Gazeta deNoticias", jornal de opposição aopartido do senador, denuncia cs-sas manobras, defendendo o go-vornador Costa Rogo.

Ha quem attribua, cm Maceió,a autoria dos artigos da "Gazeta"ao próprio governador do Estado.

A situação do luta não so de-clarou ainda. Entretanto, o jor-nal que fnz opposição ao sena-dor Fernandes Lima convida os-do "Jornal do Alagoas" a "saíremde traz do páo", isto é, a com-baterem, de frente, o Sr. CostaRego.

E' possivel que, se elles vieremmesmo pira o combate de frente,o governador, que, por emquanto,apenas se defende, tomo a offen-siva contra democratas e conser-vadores, isto 6, contra o bloco doSr. Fernandes Lima.

E, quando isso se der, Irá porágua abaixo o decantado presti-gio do senador alagoano...

Pregos sem cabeçaCom a approícimàçâo das ciei-

ções legislativas, o cidadão Jo;<cAlves Vicente Jacarandà, o fàmo-so "Dr." Jacarandà, saiu da suatoca, c voltou ti evidencia. Dc-bruçaão no balcão da atquitta.-inl-ciou elle, já, o sen manifesto aoeleitorado, — manifesto cm tineproinctto, entre outras coisas, aliberdade de imprensa aos jorna-leiros e a tabeliã Lyra tia"militri~".

Desta vc-, en vou "mêmo",

cidadão! — assegurava elle. umdestes dius, nu saguão da Cama-ra noca. ao Sr. Oscar Loureiro.— O "per-ideitlc" que vem nhl"agarante" a " repcrxcntaçãà"das "minuria" . Diz. alie que ficatres terço p'ro ijoverno, e o restop'rà "posição"..

K você vetn pela opposl-ção... — iin!»íiU'oií o Si*. UstarLoureiro,

O "Dr." José Alves VicenteJacarandà arreganhou a bocca,mostrando as gengivas enormes,semeadas dc. cacos dc dentes, cgruiihiit:

Agora cu ganho c rc-ganho"mêmo". F. náo podia (Zrixii de"não tè ganhado", se tivesse voto"flmlnino" n'ras "ntuié" no nos-so pais. "Antes", Iodas "eUa"¦votava nu preto "veio".

E passando a mão pela barba;emmarnnhadtr.

—"Num liai" uma casa dc" fa-¦mia" no bècco das "Citimilitn",(tuc num "sâjc" da minha "pi-

nião"!

MARTELLO & CIA.• ••.«••«..•..f..*.,*..f*t"«"t"»»«»'*"«"«"t"«***»«Mt»«»

nsler o"co-

i

de Iodas ossociaes devem

COMU-iro" a ser

oo dia 5

-i .•_•«•..« ..*..f- ••••».•• .#•.*«

AVISOA JOALHERIA

ANUALavisa aos sous diatfnctosamigos e freguezos que,devido ao vultuoso rouboque acaba de soffrer etendo quo proceder áverificação de todo oseu stock, se conservaráfechada; só abrindo om

3 de novembro

O rnmpnln do clilmnrriioDo serviço tclègraphieo dos jor-

naes, publicado ha dias, con-stava esto despacho:

"Porto Alegre, 25 — OsSrs. Almiro Silva o AValdomi-ro Lopes apostaram qual dosdois seria, capaz dc tomarmaior quantidade de chiniar-rão.

Essa prova que obedeceráa certas regras estabelecidas,entre elles, será realizada napresença de uma commissão."

Conta-.sc de um vendoiro, da-quelles velhos c clássicos vendei-ros, que o Rio possuía á esquinadt cada rua, o qual, perguntadosr. era capaz do beber tres litrosde vinho do uma vez, pediu:

Espero lá, <iuc eu já lhe digo.Entrou para o fundo da venda,

encheu de vinho um jarro emque cabiam tres litros, virou-o nubocca, e, com um esforço enorme,ingeriu-o todo. Feito isso, veiupara fora e declarou:

Acceito a aposta; vamos aella !

E apostou-se para ingerir maistres litros, por cima -dos outros,que havia ingerido por experien-cia.

Os campeões do matte vão ba-ter-se, agora, pela conquista dotitulo definitivo. E desse encon-tro, sairá, no Craail o Tuiuicy dochimarrâo.

Quanto ao prêmio, esse é nacorta: uma dilatayão do estorna-go para o resto da vida.

Mnus exemplo»Durante a semana que termi-

nou a 23 do corrente, verificaram-se em Nictheroy 41 nascimentose 50 óbitos.

São cifras amedrontadoras, queprovam as condições a que che-gou a vida nos dominios do majorFeliciano Sodré.

No Estado do Rio agora tu-do é assim, — eommentava hon-tem um fluminense, na estaçãodas barcas; — até o orçamentodo Registo Civil está sendo en-cerrado com "déficit": ha maisóbitos do quo nascimentos.

E para um passageiro:Exemplos do Sodré, meu

amigo; máoa exemplos do So-dré!...

A BANDEIRA VERMELHA

companhia, teve de fazer o car-voeiro, isto 0, fornecer á Estra-da aquello combustível, na im-portando, âo respectivo freto.

E, se o 15 dc Novembro não'levasse o Sr, Carvalho Araújo,— que alllvlo! — os que viajamnos trens da Central teriam, bre-vementç, <iue dar entrada n.t'•gare.-' da praça da Republica,com um Bacco du carvão debaixodo braço...

Não nós faltava mais linda...

Clul/.rrn Marte*. . .O notnvol homem de .sciencia •

ospiritualistii, Dr. Mansfield Ro-blnson, resolveu fazer mais umntentativa para falar cum o pia-neta Marte.

Para isso, .se dirigiu a uniaostaçfio tolographica c mandoutrahsmittir o dcspíicho! A' f.-iltade* unia tabeliã especial, desti-nada ás commu nicações eoniMorte, que nunca foram regula-rlzadas, o nidio-telegraphista (enão o raio do telcgrnpliista) co-brou as palavras ;i ruzão de 35centavos cada uniu, preço dasmensagens para burdu do-s na-vias.

O sábio escreveu estas tres pa-lavras: "Sccomba, Nipilia, Opcs-t: ".

Aguardou a resposta e,do cunçou, f«ji embora.

O fracasso não provaMarte pódc ser habitadoseus habitantes púdom falar com-nosco. O despacho nidiotelogra*»phlco, o.s marcianos ou martinia-nos, certamente, receberam, masnão cómprehenderam.

Pensaram, talvez, que os ho-mens cá da terra, estivessem fa-lando da Praia Vermelha, do pa-laeio Julia no, o não ligaram.

">Sccomb;i? Nipitia'.' Óposti?Sáe, azar!...

quan-

nada,,e os

Entrando com o carvão...A situação a que chegou a Cen-

trai do Brasil, que o Sr. CarvalhoAraújo desgovernou, impuriemeh-te, até .agora, é do tal gravidade,quo quem quizer transportarqualquer coisa para o interior,tem de arranjar o carvão.

É' phantastico!Isto já se verificou oom o actor

Proçopio Ferreira que, para pôrc-m S. Paulo o material de sua

O' ferro!. ..Ila coisa de dois ou tres dias,

um jornaléco que, depois de ten-tar todos os meios dc salvaçãocontra o inflexível desprezo pu-blico, resolveu se fantasiar «leIrriiã Paula o fingir que distribuodinheiro aos seus leitores (quedinheiro'.'...) publicou um longo"suelto" do bajulação ao governoo do aggressão aos jornaes indo-pendentes. Esse hormaphrodltfa-mo jornalístico jâ é velhíssimonos processos nauseabundos quecaracterizam uma parte da nossaimprensa — a imprensa das men-sagens presidenciaes. Por isso,não nos causou estranheza. Ofacto, porém, é que a gazeta fal-lida, moral o materialmente, nãovomitou só: — tossiu também,roncou e bancou u "grosso", de-clarando, sem mais nem menos,que a violência, "o páo" (tex-tual) seria o único recurso effi-caz para conter os "excessos"

da imprensa livre,O autor do "suelto" traiu-se de

modo lamentável. Nós o reconhe-cemos através das suas palavras.

E' o mesmo homem, soturnoo grave, de. antolhos o gesticula-ção solitária, que, segundo di-zcm, já gastou uma fortuna nassuas excursões românticas aolargo do Rocio. Só elle poaeriater essa idéa esdrúxula e sym-ptomatica de querer, por força,metter o páo nos colleg.-is, — ho-mens do carne e osso eomoelle... Tendências intimas quese manifestam no desabafo deum torturado...

E só....

Mandibulas para brita-dores

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A MANHA - Sabbado, 30 dc Outubro de 192I

BB.*-*

^eiNEMATOGRAPHICAS::pdçon .:.•----— "Irene"—-o maior tríumpho_...'. Niida"ha que se compare, nestes

- Últimos.' tempos em cinCmatogra-„"*j»hiq,'ntf. exito que vem cncontrnn--.__«.bliln. f.Irene",.no Odeon.^_b*^De dia c á noite, nfio se conta

o numi.i*. das pesous que ficam útspera qac termine a sessão, parapoder entrur. E' o triumplio ab-«Q.jifo,; . " "*

-f Dois. são os motivos que concor-'•em para isso—o film em si, isto..í, o romance e a interpretação, e

-Sambem a- exposição dc moldes.'O, romance é interessante, o ainterpretação cabe a Collecu JIoo-?e e- a Lloyd Hughes, c ambos•>rendèm a attenção gernl .no des-.mpenho dos seus pupeis. Mas não",,' íeRta duvida que' o ciou do film

..Tistá üá exposição .dè'modas, umarevista monumental, toda feita arôres naturaes, c que tem sido umincauto, .como que um imun queittrahe todo o unindo elegante fe-

...'ninino. "Irene" <• um film lindo--da, First. National, que está sendo

distribuído pelo' programma Ser-rador.

Dous últimos dias com as gíriaamericanas

Hoje c amanhã — em tillimosdias — as girls americanas, estãono Odeon, isto 6, estarão no Uio.

.... B, portanto, quem não ha do que--_• rer vel-as. ou revel-u»», aprovei--' lando estes dois últimos dias. l'a-

-.•a u sua despedida or_t.iniV.nrnm us•' lindas ereaturas uma revista dos

seus melhores irabiillios. e o que 6i Folhes ltcvicw. ahi eslá nesses;eis números magníficos, de cantos

r, danças.

Uma comedia de Gastão Tò-jeiro — no palco do Odeon

Gastão Tojciro, o ypplaiidido co-«cdiographo, escreveu umu peçaligeira pura o palco do Odeon.São vinte minutos encantadores —

"• 'Fazc o que eu digo" — entre-jpies a Arthur de Oliveira, o es-•plendido cômico, Teixeira Pinto;_ulii impcccavcl e Amélia de Oli-reira, que além dc linda ú artista•íe valor. Por isso é de esperarVic o Odeon, durante toda n se-mana que entra, se encha todos»s dias, para apreciação, além doteu programma de films, desta co-media que a pena dc Tojciro soubetão bem traçar.GLORIA

O que escolheria Mllo.—"Ca-samento ou luxo?"

Ou o luxo, sem casamento, go-znndo a vi__i mas sem ter um lar¦eu, sem poder apresentar-nc nasrodus sociaes, vivendo sob a pro-^.¦ção de um millionari.i — ou oíasaincnto, mas . sqm luxo, .semaquellas. fcstntJ; sem vestidos dcleda, sem jóias...

Esse o dileunna nm que ella se. Tiu, c disse Charles Chaplin íe_

i tlicinu de um film magnífico —'Casamento ou luxo?.,. — da Uni-íd Artista c que está sendo ex-

/ibido pelo Cinema Gloria.Nesse film, escripto e dirigido

' ,»»r Chaplin, a heroina é Edna' /"urviahcc, qne trabalhou com elle,.ns suas melhores comediu», revê-.ando uma vocação pelo drama. E

...io.ladi. de Edna temos o espiou-'.ido cynico da tela, Adolpho Meu-

jou, uo papel desse millionnrio go-/ailor da vida.Com esse film esplendido, o Olo-

. na está apresentando também, noseu palco, uma comedia original dtKrmeto de Oliveira — "Amor sem

.-. ciúmes...", desempenhada pelo trio

soberbo, Amélia do Oliveira, Tel-xeira 1'iuto e Arthur de Oliveira.

"A justiça divina", depois doamanhã no Gloria

Não ô um film novo — "A justi-ça divina", já fez palpitar muitoscorações que por isso mesmo estãoansiosos por ver de sovo essaobra prima.

E em razão disso o Oloria mau-dou vir dus Estados Unidos umanova cópia desse memorável tra-balho, o film muis emocionante quejá se fez até hoje.

E "A justiça divina", será mnisum triumplio paru o Oloria, a co»meçar dc depois de amanhã.CAPITÓLIO

A personalidade dc EleannrBonrdmun, protagnoista do lindofilm da Mct!'o, "A diinsa dos umo»res", ora eni cxlijbl.ãô no Capito,lio, offerece prova dn quanto éamplo o campo que se offerece nagrande Republica do norte ao tra»lm lho du mulher.

Eleanor Bonrdmun, eni menina,frequeutoii a Escola de Artes deIMiilndelpliiu onde pretendia fazercurso para decorudora de interiorres.

Mais tarde, com o objectivo deauxiliar a sim familia, resolveu en-trur para o theatro'

O cinema tlèscobrío-n porém,nutes que cila tivesse posto' cmprulieu o seu propósito, e foi assimque, tres untíos depois de sor ellaprópria e nada mais, quando upc-nas gunhuva um ordenado compa-ruvel ao ile qualquer dnütylogrn-phn, Eleanor Uoardmuii se viu"estrella" na mais moderna e ré-iiiunerativn de todas a» carreirasde arte. ganhando numa só semu-mi, mnis do que ganha, medianteuni anno inteiro de trabalho, qual-quer daetylogriipha;

Não faltam moralistas a allogarque ha unia injustiça social em quecertas mulheres ganhem tantoquando outros ganham tão pouco,mas lia os que também nllegam de-ver a creiiturii humana vuier-scdas opportiiiiidade que a vido lhedepara, e forçar por si mesmo es-sus bppòít.inidiido-, quando a vidalhes não offerece.

E' do lado destes que se eollocuElenüò. Bi'urdiniin cuja noto.-ieda-dc de hoje não 6 senão q fruto demuito trabalho c muita intelligen-cia npplicadà á arte privilegiada deque se tornou ineontestavelmcnteum dos mais bellos ornamentos.

IMPÉRIOO Império tem feito excellente

receita, desde quando iniciou oprograma que ainda hoje e ama-nhã apresentará aos seus frequen-tndores. O prato ('-_ resistênciadesse progruihinii (-. a comedia"Vanio-nos casar!", argumento le-ve, saltltiin.è e original que á Pa-rnmount, offereeeu um thema'comabundantes ineentivos á gargalhadae no bom humor,

São principaes interpretes Ri-cliard Dix e I.ois AVilsoii. São cl-les os nubeutes; somente, suecedeque ainda ueste eiiso, "do prato áboca, entorna-se a sopa,,... Dcfueto, jamais se viram tnntos em-barnços oppostos no caminho detão boas intenções. Mas esses cm-barnços são justamente o que muisiipplnwbm os espectadores, pois édelles que se originnm as situaçõescômicas em Richard Dix o LoisWilson revelam o _cu bizarro ta-lento.

O prngramina do Capitólio, alémda brilhante comediu da Fura-mount, ainda comporia, uma farçaexcclcinte du Fox, liUm choque em

familia" c o "Fox News n. 44 ,que condensn e reproduz os prin-cipiics acontecimentos du vida uni-versai.PARISIENSE

As ultimas do Carlito

Não se tratn de "giitfes" doafanuido cômico, mas sim, dus ul-timns exhibições do seu hilariantefilm "Clássicos A'adios", hoje oainanhã no trudicionnl Pari-siense.

Carlito e Edna Purviance conse-guem, com gruça espontânea, fazerrir o publico uma horu cousecu-tiva.

"Lábios de minha mulher , e ooutro film do programma. São in-terpretes principaes, Clara Bow,Frunk Keenan,'Alice Mills e \Vil-liam Powell.

Norma Talma-jde no Pari.siense

SegU-dn-feira próxima começaráa ser cxhibido no cinema dos pro-gruramas de ouro, o extrnni.linnriofilm "Dentro da lei,,, onde brilhao talento fulgurante da divina Nor-ma. E' justa a unciediule dus se-nhorus e senhorinhas eurioeits pa-ra o inicio ilus exhibições dessemaravilhoso film. pois lm muito

que a querida estrella mio uppu-reco na tela. Vae ser um puruizoo Parisiense nu próxima semana.

S. JOSÉ'Ainda hoje e iininnliã terão os

admiradores do Wagner opportü-iiitlude dei assistir ti grandiosa pel-licúla <|ue se está oxhibiixio no Suo.José, com formidável exito, "Sio-

,losé.gfrled,,.

Numa tão grandiosa concepção,niiuea se viu .amanho conjunto dcbelleza s eomo nesse film du UFAde Berlim.

E' ao programma Mutnruzzo,|..»..#._«l.»--*«»»«»»"»"«***" „.t,.t..t-ft"$——••—••-——*

que se deve a cxhibição desse cs-Uípcndo film, que tem arrastadoioda a população do Rio u vel-o,pois que no S. .losé, elle tem hon-rosu uprescntnção, cóin uma or-ehestra de professores, que exe-çii.iim os mclhsres trechos dn te-tralogin (le Waguer, constituindosó isto um espectueulo de grandevalor artístico.

O palco do S. José nos seusnúmeros de variedades du SouthAmerieiin Tom* vae dc bem a me-,ilior e dahi se justifica o suecessode seus cspcctueulos.

O marido, a esposa e o outro,no S. José, segunda-feira

Acnbuda a semano wagneriana,com que o theatro S. José, eom-.memorou u passagem do film alie-mão "Sicgfried", pela sua telaterá inicio ali u cxhibição do filmda Warner, "O nutrido, a esposa eo outro", cuja figura principal 6 avampiro, a bellu interprete dosltivpres dos clássicos da tela numdrainn social, cheio de situaçõesemocionantes c espirituosas aoniesmo tempo.

O próximo programma do SãoJosé eom esse film da Wagnerserá mais um triumplio do populartheatro de variedades du praçaTiradentes.

CINEMA THEATRO CENTRALEslá em cxhibição a super-

producção distribuída pelo pro-griiiiima Excclslor — ['Navio deAlinus., onde Bert. Lytel c I-illinnBich têin um trabalho de alto rc-levo.

No palco estreou a troupe no-

griuulense "Alma gaúcha", compôs-

tu de músicos do valor, eom' umrepertório originalíssimo, todo deínusictts regionaes.

CINEMA PARISMantém ainda em cartaz hoje e

unuiiiliã o esplendido film do pl'o-t*^t.-»<-Í««M»««»«,,»*«t"»««"l*»»-«"»,**"«"»',«*

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gramma Serrador, editado pelaFirst National, ".Amor a credito",em que tomam parte ee consagra-

,.s nrtistu», Lewis Stone, AlmaKubens. 1'crcy Marmont e Kuy-íiiohd (iriffth.Xo mesmo programam figura pela

rimeirn vez o lindo trabalho dnDiamond Programam intituladoAuuelle diabo do queimado" peiomúsculo Fíed Thompson.

DIVERSAS

Regressam hoje, de S. Paulo,os Srs. Benjamin Fineberg eLuiz Severiano Ribeiro.

Pelo noeturno de luxo, ehegnmhoje de S. Paulo os Srs. Beuja-min Fineberg e Luiz Severiano lli-beiro, que naquella capital se en-.-Muravam, fazia alguns, dias, so-lucionundo importantes assumptosque dizem respeito fts "Empresas

Reunidas Metro-Goldwyn MayerLimitada „.

Valentino abandona os papeisde amante latino

lludolph Valentino, o queridoastro, ao filmar u sim esplendidapellieiiln

"A Águia", que o Ciuf iuGloria vuc coinet.ár a exhibir, uodai 8 dc novembro, decidiu ubau-donar o papel romuutico de umo-roso latino, typo que elle tornoucelebre na t.lu.

Km este seu ultimo fllm inédito,Rudy encarne um official da eftrttrussa, que se envolve em nVcntu-vas amorosas, chegando ate a cairnas boas graças du 'rainha, a czu-riua, papel, que 6 brilhantementeencarnado por Louisc Brcsser.Não huvcrú talvez artista que pos-sa representar o amante ardente,impetuoso e irresistível ás mulhe-res do que o saudoso Rudolph Vu-

O STOCK MORTO¦\'erificando-se ser escasso,

para conter a multidão attraldapela nossa Grande Offerta, o es-paço da nossa loja de varejo daRua Larga n. 132, resolvemosabrir mais um Posto Distribui-dor do nosso stock morto, nanossa, maior loja do varejo darua da. Carioca, n. 34, cuja arcaé de 300 metros quadrados;

Esta loja conservar-se-á fe-chada, para a arrumação e' mar-cação de preços atô o dia 3 denovembro quando reabrira, suasportas as nove horas da manhãpara, om Grande Offerta, distri-buli* com o publico a maior partedos 30.000 pares do stock/ mortodo afamado calçado "ATLAS",

com reducção de preço variandoentro 40 e 80 T do valor da ta-bella.

Pode-se ao puhlico uma ln-spoeção ãe suas enormes vitrinesonde serão expostos os artigosda Grande Offerta, com seusnovos preços marcados. ,

Esto 6 o aviso que acabamosde receber da Cia. "ATLAS", oque nos apressamos em trans-mittir ao publico.

CINEMA PARISPraça Tiradentes, 42—Tel. C. 131

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ponto de

Diabo de leiBello trabalho da Diamond Pro-

gramma pelo InsuperávelKred Thompson .

AMOR A .RÉDITODa - piíst J-íatipnul para o. Pro-'.'.'

gramiiia Serrador.,, porLcvrlN Slonc — Alma Rubens —

llll} in.mil (irlffHh

Sociedade de Concerto» Sym-jthonlco..

HOJE — HO de outubro — HOJEA'» IU horns (4 dn tnrdc)

1» «•.incerto dn -a «írlc de 1020Grande orelicstra—Heiçenlci ma-

estro FrnnelHjlii BrnBnMoznr — Ouverture — "O Raptodo .Serralho"; II. O.sivnld — Sym-phonla; Ilcrlloü — Ouverture de"Boiiovenüto Cellini"; Mozart —Concerto n. 20 para piano o or-chestrn, o in ri- menor, pela mo-nina Honbrlnn Forrclrn da Sllvn,alu..in.ii do maestro H. Oswald.t.oi-nlidudes ii venda nn bllhctcrindo tlu-ntro.' AVISO — O 2" Concertoserã realizado no dia O dcnovembro.

THEATRO LYRICO - Empreza N... ..• TERÇA-FEIRA, '£ DE NOVEMURO, A'S 15 HORAS

DIA DE FINADOS

Grande Concerto SymphonicoM.» J. OOTAVIANO

MUSICAS PSYCHICAScom solos, coros o grande orchestra

1 3 O — E A' E C U T A I» T E S, — 1 3 0Solistas: Sra. Marln. Antonietta Ribeiro, Sta. Elzy Alva-

renga, Srs. Dr. Chêrmont de Brito o João Athos.GRANDIOSO COHO DE VOZES M1XTAS

"Bilh.-tes na bilheteria do tlieatro: Prlzas, 1)0$; camarotes60$; poltronas, 15$; varanda., 15$; cadeiras, 10$; balcõesgalerias, 5$ e 4,000.

auauta-feira, 8 üe novemuro, a's 9 .horasÚnico concerto

da eminente pianista brasileira

ANTONIETTA RUDGE-MULLERProgramma do grande Interesse artistlcoPIANO BECI.STEI.V DA CASA_-T.-_j_____{

Frlíins, 00$T-caiiTarotes, 50$; poltronas, "12$;

varandas, 12$;cadeiras, S$; balcões, B$; galerlasi_5$_o 4SO01K

IO de novembro — Recital' DVI.A TAVARES JOSETTI11 dê novembro — Grande concerto coral e orchsetral do

musica brasileira. 200 cantores —• (Jrande orchestra — MaestroVillas Lobos. I

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Ginemo Theatro CentralEMPREZA PINFILDI

Hoje. nn tíla, o 1'rogrnmmn Ex-erlhlor aurencntn Bert I.ytell c

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leutino, euju morte arrebatou aoCinema uma das suas maiores per-sonalidudcs. E' preciso que se vejuRudy neste seu novo trabalho paraeompreliender toda a expressãoudmiravel que elle omprçgiiva emseus personngeus, attraiiiud.i dcmaneira extraordinária a admira-cão do mundo feminino.

**A Aguiu,,, que o Cinemn Gloriavae offerecer uo seu distineto pu-blico, dentro de poucos dias, G umfilm que merece n visita de todo oespectador de bom gosto, pois setrata do uma bella joiu de artee belleza.

No campo commercial o nosdomínios de cupido...

Muito interessante coma nisto-ri? e como realização cinematogra-phica _ o film que com o sugges-tivo titulo de '•Mnis dinheiro, me»nos trabalho", o Pathé e o íris co-mc„nm a exhibir segunila-feira,elevando mais ainda, se possível,os créditos da Fox.

Um accordo entre as compu-nhias dc vapores Cápnyls BluoStar e Dad llinehficld's Bóiinerviuhu sendo coucluido no porto <leS. Francisco.

I-linchficld possuiu navios mo-demos e methidos antiquados; osburcos dc Cappy eram velhos, musseus - mcthodos us dc ultimahora....

Tudo foi necordado excepto onome da firma.

Um queria quo fosse llicks &Hinehfield; ò outro Hinehfield &llicks c por causa disso brigaramc se fizeram inimigos, abrindo mãodos grandes lucros em perspectiva.

Cappy tinha uma filha, B.etty(Mnry Brinn) ereuturinlia encun-tndora, decidida, voluntariosa;l.inohfield um filho Willie'(Char-les Rogers), corajoso e bello...Como chegam os dois, depois delulas c desesperos e ordenar osnegócios dns pues, conseguindo"Mas dinheiro o menos trabalho",e sobretudo muito amoi',-é o queninguém que aprecia os bons filmsdeve deixar de ir ver, de segunda-feira cm diante.

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| | \•4 ? ^9_____^Q_Nw !* ^f __¦ El *•¦ ^t. . __ ^È___r / Grande orcbcslra H N _2 / _^- ^**t_J __| H..1 f^ / ^^___^ / In««P»««vflo de TRIO MAOGIO l|*•íj r it_ ^^_r (acrobatas aéreos) ,? S _j ?

4 / ^^7/PAUL RICHTTER LIESERLTEGERNSEE il11 / ^^^ / BRRSIL AGTUAblDRDE (cantora d0 Tirol)

^ I_| | .•' ^J ••* -"-F-irn — O MARIDO, _

"sÚ > •"^4 - fc_ • ^^ /ESPOSA E O OUTRO («netos dn TRIO BARO.\A'S > ~

JT 1 ^8 g I T^Nl / Warner), com Irene Rlch, (músicos excêntricos) __ \ __l __i^a». _*»«^ _ ^V

/ Breve — CLÁSSICOS VA DIOS, SEV-LI/A-ÍITA § j-B !___.:»_!!;—"¦ , _ | |"flO

Í-"l

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«uarta-feirn, estría CATALINI *> "mior attracção do iiiuud». •— no |iitll'U — .. BB'"""

a______y_______Btai__í__i----__«_^^

f

-B-B Ti

Elle foi aceusado de assassinio — Era um innocente...Âs provas são todas contra elle...—

Condem nado!1

Os preparativos da execução — a cadeira electrica...Descobre-se a verdade, mas... haverá tempo para salval-o? .

Emoções a cada instante— Os corações palpitam !

Depois de amanhã -- SEGUNDA FEIRA no

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II

A MANHA - SaMiado, SO dc OuCubro de 195..MSS

CONSTITUCIONAL!

apreciai1 homologações de sentenças estrangeiras(Continuação do 2" pagina) -

julgo que a homologação de taesdecisões e a verificação das con-dlções para deferil-a, entre nrVsnem podem ser qualificadas como

— questão de direito civil inter-naclonul (Internacional privado),nem devem escapar ao conhe-cimento único desta superior in-etatícla.

I •Para sustentar a primeira de

taes proposições, a em que decla-ro não constituir, rigorosamente,esse acto homologatorlo, capitulode direito internacional privado,não so torna mister, em uma as-sombléa do seus sabedores, dis-fiéutar sohre a diversidade dossystomas referentes â pratica dasexecuções dessas questionadassentenças, bastando accentuarquo o resultante da nossa actuallegislação, sem adoptar as con-veniencias da — exclusão, ou darevisão do morito, ou da rcclpro-cidade diplomática ou do facto,su da differenclação, — mals se«Justa ao de delibação consagrado pela Itália, onde( o julgamento4o Tribunal de Appellação se 11-/nita a constatar se a decisão foiriroferlda por autoridade judicia-ria competente: se as partes fo-ram regularmente citadas; se es-tivorara devidamente representa-das ou foram reveis, c ainda sco julgado contém disposição con-traria & ordem publica ou ao dl-",-eito publico interno do Reino.

Ditas regras ora, semelhante-mente, vigentes aqui, nos foram'j-ansmittidns pelo Dec. 6.982, de 27te julho de 1878, segundo o qual/wses actos não seriam executa-Ios se contivessem determinaçãomntraria:

a) & soberania nacional;6) as leis rigorosamente

obrigatórias, fundadas cm mo-. Uvos.de ordem publica;

«> as que regulam a orga-Blzação da propriedado terri-torlal;

ci) ãs leis da moral, e con-tra taes mandamentos nãod 1 s pu ze v am diversamente,quer a lei 221 de 1894 (art. 12S -1), quer o Código Penal(art. 17).

Dahi resulta, portanto, quetaes homologações, no Brasil onos Estados do igual systema,nunca podem ter por objectivo oexame da controvérsia jã resol-vida pelo Tribunal do paiz de ori-gem, mas se encontra principal-mente, senão essencialmente,adstricta ao resguardo da sonora-nia da Nação nesses casos quo apodem affectar e que. por Issomesmo, reclamam a observância:las normas de direito publico o |cambem das prescripções tutela-res da ordem publica. (Vede: LALQGGIA — La escuzione dellesentenzà stranicro (in matéria cl-vllc) ns. 117 o seguintes; DEROSSI — Lo esceuzione dellelentcnze e degli offi dcllc auto-rítá stranieri, p. 29; THEVENET-r- De, Vautorlté et dc Ia forceéxecutoíre des jugêments étran-gers cn France (thtee pour ledoctorat), p. S: CHAVES 13 CAS-TRO — Organização e eoinpctcn-•Mi dos tribiina.es dé justiça.Tnt. Cap. Ij ps. 4 o 5, apud MA-ftINOCO E SOUZA — Execuçãoextraterritorial das sentenças, pa-glnas 18-a 21..

Hste entendimento tem paraainparal-o não só a sabedoria dogrande MANCTNÍ, quando vigo-rosamente afflrmou que"o -Dodei* superior de cada

Estado piVln, em nome da suaindependência política, inter-dizer nos limites do respectl-vo território toda n infracçãoa seu direito publico 6 ordempublicai constituiria, pela von-tade nacional"

.«mo tambem \ autoridade, paranr',s ainda maior, do eminente PE-DRO LESSA', quando ensinou,por ser incontestável,"que o instituto da homo-

ipgaçãó das sentenças estran-geira.s tem pelo menos um la-dn su leito ao direito interna-cional publico, porquantouma das suas funcções 6 pro-tegei- a ordem publica e evi-tar ã soberania de uma Na-ção a effeetuação no territo-rio nacional de actos emana-dos do um poder publico deoutro Estudo, que do qualquermodo lhe sejam contrai-los.

gaaaae

•'formulada a. pergunta, dizelle, a resposta é necessária-mente quo a homologação éum instituto de direito inter-nacional publico; cedo o us-pectò privado, o prevalece aface de ordem publica, do in-teresse nacional". (Do PoderJudiciário, p. 77).

Ora, sc em taes julgamentos oprincipal interesse em jogo é opublico, geral, da conectividade,da Nação, o dos preceitos das suasieis e das prescripções da sua or-dem; sc na classificação de tal•ihstitlitõ o aspecto que deve pre-ponderar e prevalecer é o do dl-reito publico — fora de duvidaè tambem quo as questões dahidecorrentes, no systoma. da nossalei, não se comprehemliam nem seeomprehendem nas de direito in-tcrnacional privado, as quaes oacto da revisão constitucionalsubtraiu ã decisão dos juizes ciribunaes federaos.

Com o ter, portanto, procedidoassim a sua proposta, para, cmconseqüência, attribuii- esses ul-timos casos ao conhecimento dajustiça local, com recurso extra-ordinário para esto Tribunal, demodo algum, expresso ou impli-cito, lhe outorgou competênciapara homologar sentenças dórribunaes estrangeiros, se. esseinstituto devo se ajustar, commais propriedade, a outra ordemjurídica quo não a do referido di-Vcito internacional privado.

Com essa demonstração, quercstrin.io por amor ó. synthese,passo a do mou segundo onun-ciado, para mostrar porque acompetência do Tribunal, no casoquestionado, não podia ter soffn-do alteração.

TIE' certo que, sem embargo das

razões expostas, nem a Constitui-ção de 24 de fevereiro de 1890, aoprescrevel-a, dita competência,nem o Dec. 848, de 11 de outubrodo mesmo anno, ao organizar aJustiça Fçderal, cogitou de men-cionar expressamente entre as*uas attribuições a de — homo-lOgar de sentenças estrangeiras.

' Mas, não obstante aqui até hoje"ellas so tem conhecido para lhesiar ou negar o necessário "pia-cet", não com fundamento na ali-noa 2", do § 4o, do art. 12, da lei221, de 20 dc novembro de 1894,por não ser licito a uma lei or-Jiriaria a ampliação rle attribui*-ões privativas e originárias con-feridas a este Tribunal pelo textoconstitucional, mas porque neste30 continham virtualmente per-mittidns os actos que assim sem-pro foram praticados.

Effectivamente, não é extrava-ganto incluir essa faculdade nalettra d do art. 59 do nosso Es-tatuto Político, a o,ual atüibuo a

esta instância a competência paraprocessar e julgar originaria eprivativamente:"os litígios e as, reclama-

çOes entro nações estráneei-ras e a União ou os EstadrHj".

•Reclamar — sem duvida, ¦ querdizer — exigir, — mas tambem,sem erro, pôde significar — pa-dir. '.(¦.

A execução' extraterritorial daesentenças para lhes asseguraraliunde o poder • coactlvo do actodo justiça não Interessa,, exclusl-va e- particularmente, ao Tribu-nal, que o decretou, ou aos queahi litigaram, mas, principal e po-llticamentc, ao Estado onde foiproferido.' O sou cumprimento não e po-dldo ou reclamado por seus pro-latores para obediência ao seu de-creto, mas J em nome da sobera-nia do mesmo Estado, para o re-conhecimento do acto de um dosseus poderes, no interesse da •pòr-tcsla e da ordem internacional.

Assim sendo, sem dilatar a ex-tensão do vocábulo — reclama-ções -r a quo allude a citada dis-posição constituoional, mas nãolhe recusando nma das suas si-gnificações admissíveis, possoconcluir quo o processo c julga-mento do pedido de homologaçãodo sentença estrangeira, por seachar ahi comprehendldo.v conti-nuam incluídos na , competênciadeste Tribunal por força ainda d*,mesma revisão constitucional, dr;vez quo , a tal respeito^ seu onun-ciado não alterou, mas reprodu-zlu os termos da anterior dispo*slção quo assim a outorgava.

Dar-se-a, que erre eu, opinandopor tal fôrma? . •

E' possível; mas, então, do des-acerto consola-me a boa compa-nhla que antes o professou.

JOSE' HYGINO, neste, mesmoTribunal, em 1895, ao repelllr ainconstituclonalidode da mencin-nada disposição da' citada lcl 221do 1894, assim o fez:

— por ser popslvel consi-derar virtualmente compre-hendida nb art. 59, lettra d,da Constituição, a faculdade' conferida ao Supremo Trlbu-nal Federal, pelo § 4o, do ar-tigo 12 da lei 221, de 1894(O Direito, vol. 67, p. 273),

PEDRO LESSA, com a autori-dade do seu saber e com a res-ponsabllldade do cargo que tantohonrou, de modo egual assim soexternou:"Já alguns annos antes,

obedecendo aos mesmos ele-vados motivos (os que'torna-ram os pedidos de extradlcçãodependentes do pronuncia-mento deste Tribunal) • e deaccordo com a mais adeanta-da theoria jurídica, havia ¦ oCongresso Nacional declarado,provavelmente ainda tendoem vista esta mesma clausu-Ia do art. 59 da Constituição(a da lettra d), (pois eni outranão nos parece possível in-clulr a matéria) que ao Su-premo Tribunal compete ho-mologar as cartas de sentençade trlbunaes estrangeiros (ar-tigo 12 da lei 221 de 20 de no-vembro dc 1S94)."Sô á justiça federal com-pete, 6 manifesto e deflue ne-cessariamente dos princípioscardeaes do regimen íedorati-vo, processar e julgar as cuu-sas que tSm por objecto fa-ctos de ordem internacional,nacional ou interestadoal.,'¦¦',.

"Mas, por que conferir*-1 acompetência originaria c pri-vativa do Supremo TribunalFederal, competência estabe-loclda pela Constituição, e in-ampliavel pelo Poder Legisla-tivo ordinário, o exame e ahomologação das sentençasestrangeiras?"Enquadra-sq a matérianesta cláusula do art. 59?Pensamos que sim" (Op. clf.,5 21, p. 75).

AMARO CAVALCANTI, egual-mente jurista c magistrado, comassento entre os mais'doutos, èn-tendia quo enaa attrlbuiçâu con-ferida a esto Tribunal tambem seapoia na razão, assai? conhecida,dc que o e-regimtiir ou a homolo-gação, equivalente '. ao . primeiro,sendo uma concessão do soberanoterritorial, devia ser feita porquem, mais intensiva o extensi-vãmente, se achasse investido defuncções soberanas no caso. ."Ora, diz elle, a Constitui-

ção declara, expressamente,que o Poder Judiciário éegualmento um dos órgãos,dasoberania nacional (art. 15);e nâo seria preciso dizer quoao Supremo Tribunal Federale que cabe, mals que a nc-nhum outro membro dessePoder, o exercido da alludidasoberania. Além disto, dei-xando dc parte a questão, dcsoberania. Além disto, dei-xando Uc, parto a questão dosoberania, fora tambem paraattender que à matéria é denatureza inteiramente inter-nacional; e como no regimenda federação os Estados es-trangeiros só reconhecempersonalidade político-jurídicona União — seguo-se que sôa um dós órgãos do poder pu-blico federal deveria compe-tir o direito de -resolver sobrea admissão das sentenças es-trangeiras, como taes, nasjustiças do paiz.

1PIÉI1, ¦..... ¦ ....

começará a formidável LIQUlD AÇÁO que todos os annos"A CAPITAL" faz emNovembro. Aguardem-se paraadquirir na melhor casa doBrazil os melhores artigos domundo PELA METADE dosPREÇOS CORRENTES

"A MANHÃ" PROLE-TARIA

"Se 'a attribulção arguldanão se encontra expressa náConstijtujçâo entre as origina-rins desáo Tribunal — ella seacha, sem duvida, subenten-dida (hnpltcH) como inheren-to á natureza o fins do poder,qu•• a silo cabe primariamen-to exercer, conforme o pen-sunionto da sua instituiçãopelo legislador constituinte"(Sentenças estrangeiras, lnO Direito, vol. 90, ps. 403 e•104).

Xão andei mal, portanto, esco-lhendo o meu caminho, porqueem outro não teria, poV certo, en-contrado a sombra desses' gran-des doutores-e dos que acabaramde votar.

Assim, convencidamente pensoque este Supremo Tribunal con-tinúa a ser o único competentepara deferir o placito íi execuçãodas sentenças proferidas por tri-bunaes estrangeiros.

Nesse sentido é o meu voto." ?. 1

MAS Cbronicas(Ulceras)

Quem soff rei* destas enfermi-dades escreva ao velho pharma-ceutico Lucas Vieira, em _NovaFribürgo — E. do Rio — nn cer-teza de vcivse curado em poucosdias.

PRÉDIOS E TERRENOSLocação, compra, venda, hypo-

theca, construcção o administra-cão, com J. Pinto, rua do Ouvi-dor, 189, Io, sala 8-

Manifesto da Uniãodos Operários em Fabricas

. . de TecidosCompanheiros!Neste momento, em que a fa-

milia proletária têxtil se enéon-ira na mals negra mizerla, o quoos operários so vêm quasi sempão, pela falta de trabalho; nps-to' momento, camaradas! 6 rjueos industriaes das fabricas dolanlflcios procuram por intermç-dio da gerencia da fabrica Mart-chester, arrancar da 'boeda fa**minta dos trabalhadores 15 °|pdos .seus salários. A crueldade,companheiros, no caso presente6 palpável o não podíamos cs-perar outro gesto do patronato,pois" sabemos que na anda deauferirem maiores lucros nãotrepidam em tirar o pão dos f 1-lhínhos daquelles que lhes mui-tiplicam o capital! Se a nossa si-tuação. é critica, hoje recebendoo ordenado completo, o que nãoserá amanhã depois do reduzi-dos os nossos salários. N&o, ca-maradas! Não é possível susten-tarmos as nossas famílias comconversas! Precisamos agir nadefesa do pão de cada dia! Hojo,ás, 19 horas,, haverá uma reuniãopara os operários, e operáriasdas fabricas do lanificlos, na sededa- nossa UnlSo, A rua Acro, 19,para a qual convidamos todos-oscamadas, afim do resolverem oassumpto. ¦ .

Avante! Companheiros defen-dahíúe'os 15 >|'l •-,..

Viva a solidariedade proleta-ria! — A directoria.CEXTHO SOCIAL IS BENEFI-

CENTE DOM CARREGADO-RES DO DISTRICTO FEDERAL

De- ordem do presidente con-vido os associados a compare-cer á grande assèmblea gorai,quo ft» vae realizar, hoje, sabba-do, dia 30. do corrente, ás 19horas.

Ordem do dia:Interesses soclaes, aliás do

grande importância.UMAO DOS OPERÁRIOS EM

. FABRICAS DE TECIDOSTondo esta directoria sido no--

tlfIçada pela commissão da "Fa-brica Manchester", de que, a ge-réncia .da mesma chamara a al-Indicia commissão, para commu-nicar a' retirada dos 15 °|°, convi-damos os companheiros e compa-nheiras das Fabricas de Lã, des-ta capital, a so reunir, hoje, sab-liado, 3b do corrente, afim de re-solver o assumpto: — A dire-ctoria.. .

Esperamos que todos os com-pariheiros das fabricas "Carioca","Corcovado" e "-Coritenlficlo Ga-vea" saibam cumprir o seu dever.

Viva a uni&o! Todos a reunião!Avante a organização!. — Ã di-rectoria. ' •ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DB

INQUILINOSRecebemos a seguinte cartaiExmo. Sr. Redactor d'A MA-

NHA.' Tendo saido publicada umanota õui vossa edição í de hnn«tem 24, relativa 4 reintegraçãodo posse dos cargos ehaveresdesta Associação, por, um grupoque anda explorando, o nome des-ta Associação querendo apoderar)-se da mesma, não procurandorespeitai* a lcl e appjicandomeios illicitos, como seja, umapetição mentirosa ao Juiz dü 3"Pretória Cível, , na qual solicl-tava força policial, para invadi-vera esta Associação e apodera-rem-so da mesma, porém, o me-retíssimo Juiz não concedeu aordem solicitada por ir a mesmade, encontro ãs leis constantes doscódigos. Por ahi veja, Sr. Re-dactor a nota que V. S. .auto-rizou a publicação, como foiilludlda a vossa bôa fé pelo umtal Fonseca chefe do celebre"complot". Assim, veja o publicocomo fica desmentida a nota dedomingo, e múi^o em breve da-rei us provas necessárias que des-mascararão os componentes des-te sinistro bando. Felizmente onosso chefe do .Corpo JurídicoDr. Joaquim Rodrigues Neves, jáconhecendo de sobra os mem-bros deste bahdo, não consentiuque os mesmos se -, gloriassem eainda não foi desta vez. Gratospela publicação destas linhas osatts. crs. e obr. — A Directoria.SUCCURSAL DA UNIAO DOS

TRABALHADORES ÉM PADA-RIAS DO RIO DE JANEIRO

De accordo com resoluções deassembléas desta succursal, queautorizou o Comitê Executivo, arealizar um festival em benefl-cie dos cofres sociacs, participa-mos a todos os camaradas que.trabalham em padarias, que estefestival realizar-se-á no dia 20de novembro.

Aproveitamos a opportunidadepara chamarmos a attenção doscompanheiros para a significaçãofraternal de que ee reveste estefestival, o qual deve ser presti-gviado por todos nós, uma vezque ello visa não somente pro-porcionar alguns momentos deuma sã diversão a todos quantos aelle comparecerem, como tambemfortalecer as possibilidades eco-nomicas do nosso organismo syn-dical, sem o que não lhe serápossível desincumbir-so das suasattribuições que consistem na

Noticias FúnebresFALLECIMENTPS

'.

Falleceu hontem nesta capital, oDr. Elpidio de Mesquita, ex-depu-tado federal pelo Estado da Bahia,O seu enterro rcalizòu-sc hontem,ás 17 horas, no cemitério de . SãoJoão Buptista, com grande acom-punhamento, tendo saido da ruadns Laranjeiras n. 36.MISSASELYSIO DE CARVALHO — No

dia 3 rle novembro próximo, áshoras, realizar-se-á, na igreja

do Sagrado Coração de Jesus, árua Benjamin Constant, missapelo primeiro anniversario do fal-lecimento do saudoso escriptorBlysio dc Carvalho, mandada rezarpcíos seus filhos e irmãos,

— Serão rezadas hoje:Hortencia Passos da Costa, áshorus, na igreja de S. Francisco,

rle Taula; Liudofpho Teixeira deRezende, ás 9 1|2 horas, na Can-delària; Francisco F._ CastelloBranco Prisco, ás 10 horas, naigreja de S. Francisco dc Paula;Maria Leopoldina Pragana tle An-drade, ás 9 1|2 horas, na igreja deS. Francisco de Paula; Dr.-Age-nor Barreiros, ás 9 boras, naigreja do Kspirito Santo; Gertru-des Vidal de Castro,' ás 9 1|2 ho-ras, na igreja dc N. S. do Car-mo; Antônio Bernardo Ribeiro, ás9 1|2.horns, na igreja de SantaRita; Amélia Çécilia Willman, ás9 horas, na matriz do Engenho deDentro» :'•

HUMANITOLPoderoso medicamento para AS-THMA, imo.NCHITES agudas OUchronicas e todas as affocçõeaPUlir>onàres. Adoptado na clinicado diversos hospitaes..nRPl RODOLPHO HESS AC. Rleunr J**AO LOPES, Si Paulo

Licenças na ViaçãoO Sr. ministro da Viação con-

cedeu as aegulntçs licenças: ¦¦Na Central, do Brasil -— Ao es-

crevonto .Amllcar , Monteiro' daSilva. ¦ • '

Nos Correios —Ao chefe desecção da Bahia, Josias' Quintinode Almeida, ao administrador, deS. Paulo, José' Carlos de Arruda,ao auxiliar de carteiro de MinasGeraes, Gentil de Araujo Lima,ao carteiro de Goyaz, BenedictoLeandro Freire de Andrade, aoamanuense de Matto Grosso, An-tonio Moreira dos Santos, á agen-to de Brejo da Cruz, Amazyles deFigueiredo Lima. a« contador deAmazonas o Acre, Antônio Kri-chanã da Silva.

Nos Telegraphos — Ao guarda,-fio José Gonçalves Souto, aomensageiro Edmundo C^seioHorta, aos diaristas Epaminon-das de Mello Bittencourt, e Dar-cy SanfAnna, ao Inspector CIau-dio Al vea de Farias, ao guarda-fio Antônio de Meira e ao men-sageiro Carlos de Lima Camara.

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Barateando o preço da la-ranja a muque

O lavrador José Ribeiro, de SãoGonçíilo, veiu ante-hontem â nos-Sa re4acçâo quelxar-se do fiscalde serviço na feira livre do KioComprido, de nome Alberto, e co-nhecido* pelo vulgo de "Caixad'Oculu*)", uue o obrigou a ven-der laranjas a 400 réis a dúzia,servindo-se. da força policial alidestacada.

Alloga o lavrador, que nos trou-xe duas dessas laranjas, que sãoselectas", grandes, que o seu pro-dueto chegia até ã feira pelo pre-ço de 14Í0U0 o cento, não lhe sen-do, portanto, possível vendel-o aopreço estabelecido pelo alludldofiscal. ,' Chamamos para o caso a at-tençâo do Sr. Abel de Almeida,que, na opinião do lavrador quei-xoso ,é um funecionario energi-co e bom dirigente dos serviçosde feiras livros.

associados em particular e de to-dos os empregados em padariasem geral.

O programma cuidadosamenteelaborado para este festival, con-stará do seguinte:

Primeira parte:Uma instruetiva conferência

por um antigo e acatado mili-tente.

Segunda parte:Um baile familiar ao som de

uma excellente "jazz-band",Outrosim, convidamos todos os

camaradas que trabalham em pa-darias, quer no commercio, querna industria panificadora, de Ni-cf.l-.eroy e S. Gonçalo, para a as-sombléa a realizar-se hoje, ás IShoras, na rua S. João n. 95 — O

Clubs & Dancingsciue qymnÃstico

.PORTUGUEZA festa commemoratlva do 58°- anniversario de fundação, hoje. As festas-¦ de 'anaiversario do

Club Gymnnstico Portuguez consti-tucm episódios dò maior brilhomundano para os fastos du cidude.

Hoje, á noite, com aquelle cu-thuslusmo incommum, a querida eprestigiosa sociedade abre osseus vastos salões para a realiza-ção da festa do 58" anniversariode fundação.

GRÊMIO II DE JUNHOO saráo-musical-dansante de hoje

Na sede.do elegante club da rua24 de Maio, realiza-se hoje • umsaráo-musical-dansante, que teráinicio ás 20 horas cm ponto.

B' de esperar que a multidãoque decorrerá ao grêmio sairá comode costume, com saudades das ho-ras agradáveis que passaram ali.

DRAMÁTICOSO bando precatório, hoje

A_ directoria do Club dos Demo-craticos, realiza hoje, ás 13 horas,um bando precatório prõ-vietitnasdò terremoto do Fayal e das inun-dações de Porto Alegre.

CAPITÓLIO CLUBA sua nova sede, na vislnha

capital •

Recebemos do Sr. Antenor Dias,2" secretario do glorioso CapitólioClub, na vislnha cidade, a seguintecommunicação:

"Official'.' — A directoria doCapitólio Club coinimmica aosSrs. associados, e a quem interes-sar possa, que este club já sc achaem nova sfide: á rua Coronel Go-mes Machado ns. 2. 4, 6, 8 e 10,o Visconde do Rio Branco ns. 397e 399. — (a) Antenor Dias, 2°secretario."

BANDA LUZITANAA gralide festa, hoje, da Ala das

ParolasA "Ala das Pérolas", cm cujo

seio se abrigam clenientos de fas-cinante brilho da Banda Luzitann,realiza esta noite uma primorosa"soiréc" dansante, que, assegura-mos, dados os preparativos, terátodos os encantos desejados.' A síde está recebendo faustosaornamentação. Como prêmio áoseu elevado carinho, o nosso pre-sado collega Guimarães Gonçalves,d'"A Pátria", foi convidado parnparanymphar a "Ala das Pérolas".B' um prêmio.justo. . •

A FESTA DO SALOMÃONão foi uma festa biblica. Foi,

antes, o pretexto, para que Saio-mão Suisso, no dia do seu annivor-snrio natalicio, reunisse em suaresidência á rua. Senador Euzebion, 40, um alegre c garrulo bandode senhorinhns e grande numerode seus amigos,. A festa, conquan-to o sen caracter intimo, teveum transcurso beilo, brilhuuU. à"jazz band" Sportman, os pianis-tas Tojeiro e Carlinhos c outrosconhecidos musicistas deram gran-dc realce á festa.

O nataliciante, a Sra. Concci-ção Mauro ei*o Sr. Fidelis Maurocumularam os convivas de atten-ções.

PRAZER DAS MORENASA festa de hoje

Na querida sociedade de Bangu'terá logar, hoje, uma esplendidafesta em beneficio do Boletim So-ciaL

. CORBEILLE DE FLORESFesta em homenagem á Companhia

Negra de RevistasHoje,. realiza-se na querida so-

ciedade do Cattete uma grandefesta em homenagem á'CompanhiaNegra de'Revistas. .

Não poderia sor mais feliz adirectoria da Corbeille, pois aCompanhia Negra de Revistas des-fruta muita sympathia em nossosmeios sociaes.

Na Feira das VaidadesUm encantador festival, coroa-

do, sem duvida, do maior sueces-so, realisar-se-á amanhã, vo Cam-F9 do America, promovido pelasCtmmtu ds Vi" districto.

Constará de interessantíssimosjogos, c exercícios sportivos pelasaluvmas das escolas.

Tevi, a festa dc amanhã vm, no-bre objectivo: seu produeto pc-iMniario re.verterd em beneficio da"Caixa Escolar".ANNIVERSARIOS

Fuz annos hojo a senhorinhaEiormlnia Polary dc Andrade, filhad» Sr. Mathias de Andrade, phar-maceutico do Abrigo da Infância.

— Passou hontem o nnniversa-rio natalicio do Sr. FortunatoBulcão, director do Banco doBrasil.

O Dr. Jnymc de AlencarAraripe. cirurgião dentista e fune-cionaTio da Imprensa Nacional, fazannos hoje.

O annivcrsariantc, que, pelassuas qualidades pessoaes, attrniuum extenso circulo de amizade, re-ceberá, por certo, innumeros dc-monstiações dc affecto. ,

O casal do Sr. Renato San-tos,( festeja, hoje, o anniversurio•rie seu intclligeutc filhiubo Jonas,que será por este motivo muitofelicitado pelos seus uiniguinhus.

Transcorre hoje, 30, a dataaninversariu do Dr.' Silviuo Mut-tos, uma dus figuras mnis repre-sentativas da odontologia.CASAMENTOS

Unir-se-ão hoje, pelos sagradoslaços do matrimônio, o Sr. DjalmiiLopes Rodrigues, funecionario daB. F. Central do Brasil, e a se-nhorinha Alzira Lemos. Paranym*pharão o neto civil que terá logarás 13 horus na 2* Pretória Civel;o Sr. Dcuclydcs Castro c scuho-rinhtt Alaydc Lemos.

A cerimonia religiosa realizar-se-á ás 17 horas na residência dnnoiva, á rua D. Anau Nery n. 302e terá como padrinhos: o Dr.Henrique Guimarães e senhora,por parte da noiva; Sr. Armand.iGarlrct e senhorinha Alayde Lemos,pelo noivo.

• — Realiza-se, hoje, na maior in-umidade, devido a luto recente, oconsórcio dn senhorinha MercedesMalaguti dc Souza, filha -lo nossocollega Cel. Souza Laurindo c de D.Cynthia Malaguti de Souza, com oSr. Manoel Cardoso de Lemos,escrevente juramentada do tabel-lião Álvaro Teixeira.

Os actos civil e religioso serãorealizados ua residência dos paesda noiva, ás 15 c 115 horas, respe-ctivamcntD.

Serão testemunhas, no acto ci-vil, por parte da noiva, o Dr, Ar-thur Moncorvo Filho e senhora, cpor parte do noivo, o Dr. ÁlvaroTeixeira c senhorinha Judith Ma-laguti de Suuzu, innã da noiva.

Na cerimonia religiosa servirãode padrinhos, por parte da noiva,o Sr. José Pinto Duarte, do altocommercio desta praça, o Exma.senhora, e por parte do noivo, oSr. Antônio ria Silva Azuru cErma, senhora.

Realizar-se-á hoje o enlacematrimonial do Sr. Francisco Mar-tins, do alto conimeréio de nossapraça, com a gentilissima senhori-nha Carmela Scatolo um- dos or-namentos dc nossa alta Bociedadc.

Relacionados e estimados comosão os jovens noivos, certamenteserão innumeras ns felicitações,que receberão na data do hoje.

Por equivoco noticiámos ter-ea-feira ultima o casamento do Sr.Hermes Medeiros, quando se. tratado Sr. Herminio Medeiros, 0 <iuenos apressamos a rectificar.NOIVADOS

Contratou casamento com a sc-nhorinha Odctte Vianna, filha rioDr. Geraldo Vianna, deputado fc-deral pelo Estado do Espirito San-to, o Dr. Alcides Rosa, lente doGymnasio Pio Americano.NASCIMENTOS

Nasceu a menina.Conceição, fi-lha do Sr. Octavio Geutil e dn suaesposa D, Maria Caruso Gentil.MANIFESTAÇÕES

As alumnas do cathedratico dephysica da Escola Normal, Dr.Ducidio Tereira, ao encerrar-se,hontem, o curso daquelle profes-sor, fizeram-lhe commoveute ma-nifestação de apreço, patcnteim-l.--lhe assim o seu melhor agradeci-mento pelo modo carinhoso e dedi-cado porque lecionol aquella ma-teria, durante o uuuo lectivo oraterminado.

Em nome das suas collegas, pro*nunciou tocante oração a alumnaNorraclia Leonor Cardoso.

Em discurso, visivelmente enter-necido, o Dr. Dulcidio agradeceuaquella prova rle apreço ric suasalumnas, fazendo votos pela prós-peridade dc cada uma.' Rcaliza-so, hoje, ás 0 horas, nnclinica de oto-rhino, no H. da Mi-sericordia, a homenagem prestadaao professor Francisco Birás, pe-Ios seus discípulos, amigos e ad-miradores, sendo-lhe offcrtado mi-moso álbum com autographos dosmanifestantes.

5a^MP*^ 1 l I MUIl a——— mmmt, jjli I

19 JiIPÁRA EttGORDÁREGANHÁRSAUDE

MADIOLACONSELHADO PELOS MEDICÜS.COMO

0 MELHOR FORTIFIGANTE^

MQÍJ0&&iipfl

arA salvação da revistaAgora, que parece salvo o thca-

tro dc revistas, com a evidenteprospcrtfaê* da companhia do Ca-sino e o excepcional successoalcançado pela do Carlos Gomes,uma medida se torna mister paraassegurar a estabilidade dessa no-va pha-ic..

Xão basta o esplendor da mon-tagem e a rxcellencia da compa-nhia para manter a corrente dcpublico que se encaminha nestemuiiifiilo paru as revistas nacio-naes. O que ó principalmente ne-cessario, são originaes perfeitos,boas peças, motivos nacionaes, -ia-tyras "charges", cm aiimma, "EU

Ias" o» "Sol Nascente".Para isso è que suggerimos a

medida dc contratar as empre-sas '•»•¦ profissional experimenta-do 110 gênero, para julgar os ori-ginaes que lhes são apresentados.

A má escolha tem arruinado di-versas empresas. E a culpa cabe.exclusivamente, aos empresários.Uns P">' ¦l«o s" co»vencerei», riaprópria, ignorância, outros por sesubmetterem a pedidos, c nesseparticular poderíamos escrevervarias colunintm, outros, cmfliihpor caírem no "conto do vigário"daquelles que vão a Paris...

Vejamos, agora, se. a experien-cia dos fracasso» e prejuizos, lc-va os empresários a adoptar me-lhor cYltcrio dc escolha.

E' preciso não deixar extinguir-se o Jogo sagrado.

O Casino tem jinrn a sua defe-eo. o exímio escudeiro q«a é o es-c.riptor Abadie Faria Rosa. Co-gile, por sua ve». o Sr. ManoelPinto de. confiar a escolha dc suaspeças a um escriptor que rounanão só competência, mas isençãocompleta dc qualquer animo c seconduza com serenidade.

Julgamos que o Sr. Pinto en-eontrará com facilidade um per-feito julgador sem sair dos seusdomínios. Ali está com a sua pe-ça, em, scena o velho escriptorCardoso dc Meneses, que, com avictoria dc hontem, pôde ser con-siderado o salvador do theatro derevistas.

Cardoso dc Menezes i, sem du-vida, o unie.o nome indicado paraa escolha de originaes.

Só assim teremos assegurada aestabilidade da nova phase e a,rchabilitação do gênero ligeiro.

3. C.A COMPANHIA DO RECHEIO

A Companhia do Recreio, con-tinúa com espeetaculos suspen-sos até quu se resolva a penden-cia judiciaria, que surgiu entreos sócios da empresa.

Quando se reabrirem ãs portasdo theatro, í bem possível quesejam substituídos alguns ele-mentos do elenco, por outros queagradem mals.

NOVO ELEMENTO NO HA-TA-1'I-AN

A direcção da Companhia . ãoCasino, contratou mais um bomelemento, o actor lltlefonso No-rat, quo dstréa nã próxima revis-ta "Missangua".

«OUVIR E9TBÉLLAS'*A partitura ria pei;a "Ouvir es-

trellas", dos Srs. Souza Hosa oAlvarenga Fonseca, que acaliado sor entregue a empresa dotheatro Carlos Ciomes, 6 dc - au-tori-i do maestro Ignacio ütabile.OE CIIOCOI.ÀT E A SUA: NOVA

COMPANHIANo Palácio Theatro o popular

(. querido actor De Chocolat ultl-ma com êxito os ensaios de "NaPenumbra", a revista com quedentro em breves dias apresen-tara ao publico ã "Ba-Ta-ClanPreta" sua nova companhia.

Do elenco da nova companhiado creador do theatro negro, en-tro nôs fazem parte as Sras. DioCosta a "Venus de .lambo", es-tíellài Dalva Splnolàj índia doBrasil, e Srs..Oscar Coytu, Mar-ques da Clama, Joaquim Mattos eoutros optimoK elementos.

Um vista de jã existir uma"troupo" negra, bo torna precisor.ão oonfundil-a com a "Btt-Tá-Clan Preta", unlca da ruça o ge-nero no Brasil, organizada ex-clusivamenle pelo actor Do Cho-colat que 6 seu director artis-tico.

elementos novos, tudo constltuln»do homogêneo conjunto. E' com»pleta a victoria. K "Sòl Nascen-te" vae eternizar-se' nõ' carta».A c*itrt*j| do ilrnnin populur noSflo Pedro — Kstréa no-próximodia 5, no S; Pedro, a companhiaDramática Popular. A peça, que6 de Vlriato Corrêa, Intltula-S»"1'iiui noite de bailo".'•

Concerto J. Octarlnno — Omaestro J. úcuavlano reallzpuhontem mnis um ensaio de con»junto de t'odá'8 as peças do pfo-gntmma do seu esperado concer-to symphÒnlfiO, para o dia do fl"nudos, no Theatro Lyrlco. Poda»mos afflrmar que o sensacionalprogramma desse concerto oommusicas em 1" audição com solos,coros, e grando orchestra, tôit}causado grando Impressão' Hb$que t(-m ouvido os ensaios sob aregência tio maestro Oi-layiano.

Compiinhln <U* Comedia Ilran»<IAo-l>nlmi>lriin — li' na próximaqiiartu-felra, ,1, que se. realiza »estréa no Tria non, desta compa*»nhla, que depois duma "torniér"por S. Paulo o' Hlo Grande seapresenta ao publico da nossa ca-pitai com o " viiudcvllle" em 3netos, "A mulher do trem", deHennequin, traducção tle MiguelSantos.

Brunrlfto e Palmerlm têm nestapeça dois personagens engraça-dos, conseguindo muntor o pu-blico em permanente gargalhadH-durante os 3 actos, secundadospor todos os artistas do conjqn-to que tem como ensniador o pro-fessor João Barbosa.

A. MagalhãesCirurgião-Dcutista-

Cons: Riimalho Ortigão, 0 — fandar — Sala IJ

Tel. C. 14Õ6 — Das 10 112 as 5

GrátisEnvio o seu endereço para. acaixa postal 2745 quo receberáuma. surpreza — Kio dn Janeiro-.

"Já Começa"e "Coceiras"

E' feio coçar-so em publico.Hã comlchôos devidas á sarna o\i"já começa" que sflo Intoleráveis.Pura se evitar o acto mal edu-cado de eoçar-se, o único recursoe curar o mal. As pomadas, sãoporém, nojentas, c difficllniente.exterminam os parasitas da sarna,

Estamos informados tia exis-ttncia dn um liquido denomina-do "MITIGAI; BATER", que cura,radical e rapidamente, este mal,e que é considerado pelo profes-sor Eduardo Rabello' o melhorremédio piira este fim.

DECLARAÇÕES

Chácaras ra

[PARA TINGIR EM CASA

[

defesa dos interesses dos seus Comitê Executivo,

PARA TINGIR EN CASA

TINTOLReparando uma injustiçaTendo sido provada a inculpa-

bilidade de João dos Reis Lima,ex-carteiro de 2* classe da Admi-nistração dos Correios de Sergipe,no processo que deu causa a. suademissüo, o Sr. ministro da Via-ção mandou reintegral-o.

Hypothecas e Antichresisa juros módicos, com J. Pinto.á rua do Ouvidor, 139, 1°, sala 8.

CALPHENILNas insufficiencias ovarianae

Chácaras a 250| om CampoGrande, servidas por omnibus ebonde electrico, zona salubre 0amena, em prestações de 25$000.Quem qulzor escolher no local,tome na Central, o trem de 0,52,atô Campo Grande, ondo o espe-ra o bonde da Ilha ou o auto-omnibus, até á Padaria Velha(Matto Alto), cc-m o Mesquita.Inf. e plantas: Rosário 160, sob.

—?Recolhimento Infantil

Arthur BernardesA' avenida 11 de Novembro nu-

mero 34, (Haddock -Lobo), terálogar, hoje, ás 9 horas, a inau-guração do Recolhimento Infan-tir Arthur Bernardes.

O acto será precedido de umamissa votiva em homenagem aoSr. presidente da Republica, quecomparecerá ao acto.

COMPÊNDIO DE FOTOGRAFIAPARA AMADORES

Livro pratico que ensinatudo o que o Fotographo de-ve saber. Autor o Dr. SantosLeitão, conhecido fototecnico,na Europa, e casas de arti*fgos fotográficos. Preço 10$.Dep. Santos Leitão & C, Av,R. Branco, 12-A, Rio

fESTA DD EMPREGADO DO

Em nome do ConselhoAdministrativo t c n h o ahonra de convidar osyse-nhores associados e exmas.familias para a festa com-memorativa do.Empregadodo Commercio c do adven-to da Lei ide Férias annuaes,,que será realizada sabbado,3(r do corrente, ás 9 horae-:ida noite, no salão nobredesta Associação. A entra*da dos Srs. associados seráfeita mediante a apresenta-ção da carteira de identida-de c do recibo da mensali-dade de outubro, sem cx-cepção. Não ha distribuiçãode convites. Traje preto ouescuro completo.

Secretaria, 30 Ide outu-bro de 1926.

AUGUSTO SETÚBAL,Io Secretario. ..

Indicador medico

A postos, candidatosNa Inspectoria de Águas e Es-

gotos estão sen.do recebidas in-scriiifíões para o concurso paramestres de linha da E. F. Riod'Oui-0.

Ha, apenas, uma vaga.

PRIVILÉGIOS Patentes deinvenção —

Registros de marcas de fabricae commercio — Approvação dcproductos pharmaceuticos. — Joãode Souza Reis — Rua da Cariocan. 43, 1» andar — Phone C. 5380.

0 que dizem as em-presas...

A revista "Elias" — Continuaem scena no Theatro Casino daesplanada do Passeio Publico,sempre concorrida e sempre ap-¦ilaudida, a revista do momento,a revista que o publico vê e revêe não se cança de ver. Todas nsnoites a sala do theatro onde tra-balha a "Ka-ta-plan" fica reple-cta. E "Ellas..." triumpha de-finltivamente. Hoje se repete"Elias..." Amanhã a tarde se re-pete "Ellas..." Amanhã a noitese repete "Ellas..." Segunda-feira se repete "Elias..." Todasáo noites, sempre "Ellas..." noTheatro Casino.

Uesiieile-.se ainnnhfl a compa»iihif- Procopio Ferreira — Com acomedia "O homem rias cinco ho-ras" dá hoje os seus penúltimosespeetaculos no Trianon a com-panhia Procopio Ferreira, queembarca segunda-feira, para SãoPaulo..

A victoria da companhia Mar-gfiriliii Mut — A apresentaçãoda companhia Margarida Max, noTheatro Carlos Gomes, veiu es-plantlidamente confirmar tudoquanto o empresário M. Pintopromettera ao publico que o pres-tigia desde a sua esclarecidaactuação no Recreio.

Agora no Carlos Gomes trlum-phou a sua energia animadora,que reuniu um conjunto efflcazdc artistas, interpretes esplendi-dos de "Sol Nascente" a revistade Cai-los Bittencourt, Cardoso deMenezes e Victor Pujol, com mu-uica rle Si Pereira, que se impózna noite de ante-hontem, memo-ravel para o nosso theatro, quan-do Margarida recebeu a mais vi-brante manifestação que temospresenciado nestes últimos tem-pos. A peça rica de comlcidade,magnifica de deslumbramentoscenogrnphlco e de lndumenta-ria, pôz em evidencia todos osvalores da companhia, com a re-affirmação do mérito dos consa-grados e com a affirmagãa dtt

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-m***^,:¦:¦ BffWlUWBII

A MANHA - Sabbado, 30 dc Outubro dc 1926 -

SP<DRTSFOOT-BALL.

CHEGOU A HORA/*," amanhã, que o scratch ca-

jl'ioca,.vae enfrentar o brioso qua-ãro paraense, que, como ainda édo domínio publico, fez uma bri-lhaiif:e\:Jlgura contra o ho-moge-ii co conjunto paulista, o anno'passado.

, ffispprlZ no Paráj tem sido mui-to desenvolvido, [nestes últimos'tcpuíòs, e o seu scratch está con-venicntevicnto preparado para aj-ferçoer séria resistência aos ca-.noías.......

".,..'

I-Jmbora noo tenha o nosso se-Jece,\p,nàdqtsoffrido as modifica-'.çaqs

.çfiic prevírániòs, e que sónão foram, levadas a effeito gra-£<ts q. grila, quo se levantou porioda. a, parte, o nosso scratch pa-

J'f,çp tiiiitla não estor muito se-.puro.. -. .... ...* .*.r i ..* ¦

i Oxalá, quo saiamos victoriosos4fsf.a",'\'cfi, ei aguardemos os acon-techíientos...FESTEJANDO 0 DIA DOS EM-

PREGADOS DO COM-MÉRCIO

A bella tarde sportvia de hoje, nostadium do Fluminense — 0

b v.Gi' R. Vasco da Gama en-frentará o Botafogo F. C,

'¦'•'Tki.ic, fes-tejandoo dia dos Em-'prifgíiVlVifi-'- do Commercio, haveráiimii partida de football entre o'C.R. Vasco da Gama c o BotafogoV: C, teudo como preliminar oencontro entre o segundo team doFluminense E. C. c o Bomsucccs-6Ó'1'\ ('.

Será uma tarde encantadora,'Hpois o Vasco dn Gama está bem

treinado o o Botafogo, natural-mente se emprceat-á com dcuodo,para sobrepujai' o seu adversário,fazendo a luta tomar um aspectoemocionante.

o team do C. R. Vasco da Ga-ma terá a seguinte orgunização:Ni-Hui; Tlcspunhol ò Itália; SáPinto, P.olão « Arthur; Bahiauo,Tortcrolli, Joaquim, Tutti e Dini-nho.

O glorioso alvi-negro estará as-sim constituído: Baby, Allemão eOctavio; Jucá, Rògçho o OrlandoMaciel, Ai-ino, Colo, Neco c Clau-éiohoV.

,\o que snbcmso, o team doP.r.msiiccesso está tveinadissinin,pj-éteudendo iufringir uma boa der-rota aos fluminenses, qllé não ad-iililtiríio*,' por* certo, qué isto se sue-ceda,

HOMENAGEM AOS FOOT-BALLERS PARAENSES

tis paraenses residentes nestaCapital, desejando prestai* honie-nagetu lios distiiictos moi,'os, queconsliliicin o team de foot-ball,quevêm tomar parle, no CampeonatoBrasileiro, convidam os conterra-ne.o.s o os que por laços moraes seprendem á tcr.ru paraense, paraiimj reunião i||ii> se realizará lio.ie,lis 10 horas, no salão do Club dòEngcnliiifia. gçnUlnicnlo cedidopelu - piiesidontii dessa associação,afim tle assentarem na melhor nm-ncirn., de dar mostras dc sua es-

;tim.i-e do* sou apreço aos recém-chegados.,

S. C, BOTAFOGORealiza-se, hoje. ás 20 horas.

W sódfi social deste elub, um ri-goroco treino de ping-pong. A

•rom missão pede por nosso inter-jjivdil) o compareeimiMito aos asso-' .ciados inscrifitos ou não. afim

• iíe iifevianir as lurnias que (le-verão disputai* o campeonato da>'ov;.. Amea.

rua Visconde de Sepetiba. Juizes,do Fonseca. Representante, o Sr.Oswaldo Roque, do ArarigboiaF. C.

America x Nictheroyensc*—Çam-po da rua S. Lourenço. Juizes doNeves. Representante, o Sr. Ju-randyr Corrêa Mendes, do Bur-reto F. C.

Na AfoaC. R. Gragoatá x Canto do

Rio — Campo da avenida 7 deSetembro. Juízos 1°0 teams, J, G.Olemònce; 200 tenins HenriqueRocha. Representante, EdmundoBastos.

Na AlliançaBarreiras x Paulistano —¦ Cam-

po da rna Estacio dc Sá; Juizesdo Rio Branco. Representante, oSr. Claudionor, do Carmo, doCarmo do Deusa da Victoria.

•Vasco x Guanabara — Campoda rua frefeito Sodré. Juizes doSanta Cruz. Representante, o Sr.Joaquim Olympio de Souza, do RioBranco F. C.

Hungria x Vorn Cruz — Campoem Pendotiba.. Juizes do Palmei-ras. Representante, o Sr. EdgardScrggs do Santa Cruz A. C.dEhGólA

O SARAO DANSANTE DO 7 DESETEMBRO F. C.

Terá logar hoje na sédc socialdo 7 dc Setembro, ii rua Dr. Cur-los Maximiliano, mu bem organi-zado saráo dansante, estando anoite dansante do elub de Avelino,preparadn a um ruidoso suecesso.*

As dnnsas serão impulsionadaspor uma afinada "jazz band".SERRANO F. C. X PARAIZO

No campo da rua D. FranciscoPortella, realiza-se amanhã o cn-cpntrò amistoso entre ns equipesrepresentativas do Serrano c Pa-raizo.

A IDA DO.S. C. BRASILA' BARRA DO PIRAHY

A convite do S. C. I-Aynl, se-guirá amanhã para a Barra doPirahy, a S. 0; Brasil dc SãoGonçalo, onde disputará um matchamistoso.

A comitiva sportiva, embarcaráno trem das •i.fiO, chefiando-a oSr. Henrique Silveira.

C. A. S. BENTOParn enfrentar o Fluminense A.

OT, hoje, o S. Bento escalou oteam abaixo:

Alonso; Magalhães c Baby(cap.); Liby, Vavado c Jagua-rahyarc; V, Oswuldo, Nelson, Bi-nha e Xiquinho.

|S( ULTIMA )S|Ic«b5\ /c/s!r^\PAiAVRA/j?y

mporís nos Subúrbios....*-

.;.T.oniJEio In?;k*rw, o*?: roni*-."GAIL ÜO*üVpvir.MSA NA-CfOMA*- .-"'. Oa''"'.''' Ci-, jopiis lio b.Ojf

,,',.',''".*aposti;io x ','*.* *.* lição •-- Esto'.ír'*.'.* isárá ;¦¦? !,:.'.:*.ii i no campo do!*,'? •'. y;.'.':*>:, ;:>i

'.:..'i.-.üvm.' *¦ I.*.:¦,. .*•:.*. iese ?ii*ionl, •!': Mc-| carnes .

..i,in*'*''i""--*"' *• A'i**''.'*s Domin*-jj'0S .Ne.vcs .i*1 lill^rCSSaO;

us ..'.rv..».'.'.!*-!.Í.Vüijiosi.jã.i — Coífú/V; ['r;<tuna

.... ..pi:.'!;:!,.!*-'; àugcwío, '.í.vuéo oL',*>*flirt*7..**"li'iiaol,

'H';i)<"is, .* Po-

1 !")!i<, NieaiiOi* .' \li-aça .lj'inl*<;fi" ¦-": '.

VAv'-9. iguiar e/íi.iiol*.:*': l?,!.',*sscs Iv.-ib.i c 1'iiqu*-Oii'. S;i.. ;:.ii'lii; :>.. João, Allltincio C*' Ojaliil:; .

Sports em NictheroyJA ÜNÍFIüÀfJA'0 00 SPORT tM

i). ÚONÇAlO• Uma

'gratida rotimão hojo, dos

p.Ciisid-ãiités dos clubs, oara a' rmidaçân tle uma entidadeUma grande assüiiiblüa dos clubs

cvistetitc.**, im adeantado municípiodc. ,-í. Gonçalo. está marcada para

(hoje tia scilc do S. G. Rio Bran-ei*, á-*rua í>r. Porciuiiciiia, para

j''«;*''.in assenl.adiis as bases da¦'•lodaçào de iinia culidade, afimii.', dirigir os sports naquella ei-

1 'A grandiosa iniciativa partiu do

tS. O. Rio Branco, o qual patro-^"ifani om sun -.édi' kocíuí, h aus-•piciosn communlião sportiva, ondecohíparcccrfio* Os clubs, Serrano,*'!':ituo,vo, S. C. Brasil, Flamengoe Puvaizo, representados por seusrespectivos presidentes.

Possuindo Nicthoroy, váriosclulis bem constitttidos. se por cer-to, ua reunião dé hoje, dará aosclubs bem constituídos, por cer-enchendo uniu lacuna, de ha mui-.o, sentida nas camadas sportivftsgonçaivenses.

O Serrano F. C. será represen-tado ha reunião de hoje. por seupresidente o distineto sportmanílora,cio.dc Carvalho.O FLUMINENSE A. C. REALIZA* HOJE UM FESTIVAL

SPORTIVOProva principal — Flamengo S. C.

da Afca x Banco AllemãoO Fluminense A. (.'.. em sua

praça do sports, á avenida 7 deSetembro, offcctua hoje, um íes-J tival sportivo, o qual está assim

elaborado:1* prova — Team da Prefeitura

x S. O. Internacional.Preliminar — Fluminense A. C.' x O. A. São Bento.Prova principal — Reunirá os

quadros do Flamengo S. C, da"Afca" x Banco Allemão.OS JOGOS DE CAMPEONATO

AMANHÃNa A. N. D. T. '

Fonseca x Americano — Campoda Alameda — Juizes do America— Representante o Sr. NelsonMedeiros, do Barreto.

Neves x Ypiranga — Campo da

TURFJOCKEY CLUBAlai:; uma tentativa dc resulta-

j ;!o problemático vae ser feita liojbj para a introducção da moda cre.i-

da jjioló Sr. Linueo que pretende¦ slmullJr o desenvolvimento do; t-.iiff nacional com a sua avrojãtlãIniciativa dc que tanto se ufana,

i E' possível qne 'lepuis ile cír-I iuil.arcin as publieai.-õus roçlámistásI iniportüilus do velho inundo c rc-I tiradas da Alfândega sem paga-I mento d<> impostos esta socieda-• de quo ostenta tanta grandeza c! se dá ao luxo de promovei' rou-j niões dansantes todot o.s subba-idos. consiga sttrahir maiores cie-i mentos ç,opu1ai*í*s ao .?eu :uirabo-I lante campo de corridas.' fO.tretanto valicinamos um re-I suttadb mais animador para aI reunião do !>oj( pela circúinstàn-I cia fortuita ;lc so tratar de um diaiqiiüsi feriado para o commercioj*em seta!. Além disso o prograin-I ui.i contribuo pela sua organização.! ;vir:i despertar algum interesso dol fiublícò ç conta com sete parcos.i dti3 iiuacs tre? suscitam fortesj co.iti'ov'.'1'.sias.i Do modo resumido indicamos asI respectivas forças., Io i.aveo — Kntro Petei'-Pan cI Roínulus se decidirá a victoria.

não parecendo que os demais se-jum capazes ,!e figurar.

2" parco —• Fala-so muito nasmelhoras ds Irhriy que esteve lon-go tempo ein descanço o volta iiactividadi! reconfortado o bempreparado, mas acreditamos quoesta carreira se decida entre Chi-nezti e Sônia quo estão maisaguerridas.

Thor é o melhor azar.3o parco ¦•-¦ Aventureiro, Ariet-

te e. Springcn, são os concorrentesmais destacados e entro elles sedecidirá a carreira, havendo maio-res probabilidades a favor do pri-niclio.

4o parco — Bruxa o AVorfhcrsão candidatos que se imnõcm ánossa preferencia devido ás suasanteriores perfoinanccs. Grauitoestá bem avariado c Fantasia nãotêm gaz sufficiente para suppor-tar a distancia. O rosto não doveentrar nas cogitações.

5o pareô — Com excepção dcEspirita qualquer dos outros pôdenutrir esperanças.

E' uma carreira aberta e diffi-cilmontc podemos encontrar argu-mentos para fundamentar a chan-ce de qualquer caudidato.

Todavia preferimos Obeliscoque é mais resistente c Bisturi ouTritão para a dupla.

0° parco — Quem assistiu ácorrida produzida no Derby Ijelòcavallo Peccadov não deve ter omenor receio de apontnl-o comovencedor dessa prova. Menino con-tiuu'a a ser o sou inimigo porquedesta voz não lhe dá vantagem deposo. Tupy esteve cm doscançoo a pa rolha do stud real não andagrande coisa.

7o pareô — Attendendo á dis-taucia devemos proferir os maisresistentes que nos parecem serDinazarda c Sério. Marajah uãocorrerá o Moscou, pesado comovae, não devo ter aspirações. Ca-rovy é o melhor atar nu distancia.

São portanto nonsos favoritos:Romulus c Pcter-Pnn,Chiueza e Sônia.Aventureiro o Springcn.Bruxa e Werther.Obelisco e Bisturi.Peccadov e Menino.Sério e Dinazarda.

Informações*********—^^^^ liáh. mm%nmmmmmm7r ,1 . -mm.

{mmmmCAMBIO

Este mercado iniciou seus tra-balhos em condições frouxas, ten-do o Banco do Brasil aberto ostrabalhos sacando a 7 1|16 d.para cobranças e C 7|8 d. pararemessas e os estrangeiros aO 13[16 c 6 27132 d.

Logo nnós o dia, porém, o cam-bio melhorou um pouco, passan-do alguns bancos a sacar a 6 13!lBd., com dinheiro a 8 7|8 d.

O mercado fechou calmo.SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista — Londres, 6 21132 a15|1G d.; Paris, $231 a $23ü;

Nova York, 7$370 a 7$420; Itu-Ha, $324 a $328; Hespanha,1Í120: Suissa, 1$430; Belfçica, pa-poi $210; ouro, 1$030; Hollanda.2$!I60 a 2$980; Canadá, 7$430; Jn-pão, 3Í030.TAXAS AFFIXAOAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇAS

A 90 dlv — Londres, 0 25|32 a1116 fl.; Paris, $225 a $230;

Nova York, 7$290 a 7$320.A' vista — Londres, 6 11110 a

6 31)32 d.; Paris, $229 a $233;Nova York, 7$3.10 a 7$410; Itália,$321 a $327; Portugal, $375 a$3S5; Hespanha, 1$108 a 1$125;Suissa, 1$415 a 1$431: Buenos Ai-res, peso papel, 2$990 a 3$050;peso ouro, «$820 a 6$880; Monte-vidéo, 7$280 a 7$370; Japão,3ÍG03 a 3S630; Suécia, 1$960 a1$980; Noruesa, 11*840 a 1$850:Hollanda, 3$93õ a 3$960; Dina-marca, 1$950 a 1$970; Canadá,7$410; Chile, $320 a $930; Syrla,$231; Bélgica, papel. $204 a $207;ouro, 1$020 a J$025; Rumânia,$045; Tcheco Slovaquia, $218 a$220; Áustria, 1$040 a 1$050;Allemanha. 1$742 a 1$760.

Soberanos, 37$000 e 37$500; li-bras-papcl. 3G$000 o 3ã$500.

O Banco do Brasil forneceu osvales-ouro para a Alfândega árazão de 4$009 papel por mil réisouro.

CAFÉO mercado de café regulou ílr-

me, tendo sido de 33$500 a cota-ção do typo 7, por arroba. Asvendas do' disponível foram de6.477 saccas, sendo 2.62t> na aber-tura dos trabalhos o 3.851 nocurso dos mesmos;

Entraram no mercado 10.337saccas, sendo 7.606 pola E. F.Leopoldina o 2.731 pela Centraldo Brasil.

Foram embarcadas 15,743 sac-cas, sendo 7.905 para a Europa,4.943 para o Cabo, 1.825 paraus Estados Unidos, 620 por cabo-tugem q 450 para o Biò da Prata,

O stock existente era de 290.948saccas.

No mercado a termo quo regu-lou estável na. 1* bolsa o calmona 2o, houvo nogocios do C.OÜOsaccas, sondo 4.000 na 1* bolsao 2.000 nu 2".

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇdES:

Na I' bolsaMezes — Novembro, por 10 kl-

!os, 23? vendodores o 22J850 com-prudòrcs; dezembro. 22$800 c22$BíiO; janeiro, 22$625 o 22$450;fevereiro, 22*550 o 22$475; mar-ço, 22*500 o 22$450; abri!. 22$400è 22?3U0, respectivamente,

Na 2' bolsaNovembro, 23$ o 22$825; de-

zembro, 22$S00 o 22$S25; de-ro, 22.*?600 o 22$450'; fovoreiro,22*475 e 22$475; março, 22*500o 22$400; abril, 22$300 o 22$100,icspcctivanicnte.Cotações dos outros typos, por

arrobaTvpo .'! 30$30nTypo ;tr>$,iooTypo tMípDOOTypo :-545i20()Tvpo ;!3$õ0flTypo 32ÍJ800

ASSUCARRegulou sustentado esto mer-

cndo, com entradas dc 10.676 sac-cos, sondo 5.676 procedentes doCampos o 5.000 do Ceará.

Saíram 9.477 saccas o ficaramcm stock 112.912 ditos.

O mercado a termo regulou cs-tavel em ambas us bolsas c osnegócios foram do 37.000 saccos,sendo 2U.000 na l" bolsa o 17.000na 2».VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa l" bolsa

Mezes — Novembro, 46$400vcndedoreu o 46$400 comprado-res; dezembro, 47$200 o 47$200:janeiro, *1S$500 e 48$500; feverei-ro, -10Ç200 e 49$200'; março,50$700 e 50$300; abril, 51$700 o51 $700, respectivamente.

Na 2" bolsaNovembro, 47$ o 47$; dezem-

bro, 47*500 o 17$5O0; janeiro,48$400 e 48$400; fevereiro, 49$200o 49$200; março, 50S900 o 50$500;abril, 52.$ e 51$500, respectiva-mente.Crystal brajico 48$000 a 49$000

Crystal amarello Não haiUascnvinho . . 37$000 a 39$000Mascavo 29$000 a 31$000

ALGODÃOO mercado de algodão regulou

estável. Não houve entradas rc-gistadas; as saidas foram do417 fardos e o stock existente erade 13.5S0 ditos.

O mercado a termo regulouestável nas duas bolsas o os ne-gocios constaram dc 250.000 ki-los, sendo'70.000 na 1* bolsa e1S0.000 na 2*.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Na I* bolsa

Mezes —¦ Novembro. 18$700vendedores e 18$000 compradores;dezembro, Í9S e 19$; janeiro.19$500 o 39$400; fevereiro, 20$100e 20$100; março, 20$700 e 20S500;abril, 2l$300 e 20$800, respecti-vaniente.

Na 2' bolsaNovembro. 19?20U e Js$600; dc-

zembro, 19S100 o 18$600; janeiro,19S700 o }9$400; fevereiro, 20S300e 19$100; março, 20$800 e 20$800;abíil, 21 $400 o 20$000, respecti-vãmente.

Preços por 10 kilos:Sertões 24$ a 25SPrimeiras sortes. 23S a 245Medianos .... 2tl$ a 21$Paulistas. . . . Nominal

LIVRARIAFRANCISCO ALVES

Livros ciculnrcs e auadenr.leoiOuvidor. 166—Tel. N. 648Í

MERCADO ATACADISTAPREÇOS COIMlEVrES DO CBNTRO COMHERCIAL DE CBREAES

EM 23 DE OUTUBRO DE 10'MBrilhado de 1", por 60 kllos 73$000 a 75$000Brilhado de 2», por 60 kllos 65$000 a. 68»000Especial, por 60 kilos 65$000 a 6«$000Superior, por 60 kilos 50$000 a 5-tSOOuBom, por 60 kllos 40$000 a 44$000Regular, por 60'kilos . 35$000 a 38$000

llacnlliáoiSuperior, por 58 kllos" 115$000 aOutras qualidades, por 58 kilos 90$000 a

tintam» iPor kilo . . .. ,, $560 a

BanhaiPor caixa . 175$000 a

Corne de ponto «aljfnda:Por kilo .... 2$800 a

XarqneiManta Rio da Prata, por klló..... 2$000Especial, Rio Grande, por kilo 1$000Superior, do Minas, por kilo, l$000Regular, de Matto GrOsso, por kilo 1|000

Farinha de nia*4fnc*iDo 1», por 50 ktloa 22$000De 2», por 50 hllos 16$000De 3*i, por 50 kilos 15$600Grossa, por 50 kilos *.,.. lSfOOO

Feljflo:Preto especial, por 60 kllos 35$000Preto regular, por 60 kilos 29$000Mulatinho, por 60 kllos 24J000Branco commum, por 60 kllos 43$000Manteiga, por 60 kilos 60$000Cores não especificadas, por 60 kllos .... 30$000

Milho iVermelho superior, por 60 kilos 20$000Misturado, o regular, por 60 kllos ........ 18$000

Toucinho tPor kilo ,.;.., 2$500Paulista, por kilo *. 2$500PREÇOS CORRENTES DOS ATACADISTAS PARA OS VAREGISTAS

Aguardente, por pipa com -480 litro* iDe Paraty — Caldos. Kxtra-sellos 180$000De Angra — Caldos. Extra-sellos .. 160$000De Campos — Caldos. Extra-sellos 140$000Álcool, por pipa com 4SO litro» iDe 40 grão ~ Caldos. Extra7sellos 280J00ODo 30 grãos — Caldos. Extra-sellos 250$000Do 36 grilos — Caldos. Extra-sellos ....,.,, 2201000Alfaia: /Nacional, por kilo .,-. $240 a

Fnrello de trigo iDos Moinhos Nacionaes. por 35 kilos ...,, 6$000 a

Farinha de tvlgoi * *' ¦ ¦Especial, por'sacco de 44 kllos —Nacional, por sacco de 44 kilos 36$000 aGnaollnaiPor caixa . .. *. — a

KcroseneiPor caixa .... ,,,, —:Maatelen P°rn".°„V * •' S*500 ilPolvllhoiDo Minas, Rio o S. Paulo, por kilo $600 aDe Porto Alegre, por kilo $600 aDe Santa Catharina, por kilo S560 a

SaliDo Norte, grosso por sacco com 60 kilos .. —Do Norte, moldo, por sacco com 60 kilos .. —De Cabo Frio, grosso, por sacco com 60 kilos — .Do Cabo Frio, moido, por sacoo com 60 kilos •—

1255000U0$000

$840

1903000

3$500

2$S002$1002$1002$100

23$00017$00016$00013$000

37$00032$00025$00045$00063$000401000

21J00019ÇO00

2$8002$SU0

1905000170$0U01305000

290500026O$0O02,10$000

$2«0

55500

;:s$o'iio38$000

36|000

32$000

9$500

$900$800$700

1C$00019520012$000135200

COTAÇÃO DE TÍTULOSUniformizadas "t#Divorsaa emissões .'.'.'.'.'..".'.'.'.'Divor.iao cmiooüca, ao portador

". . i,-Diversas emissões. Cautela . . . .

Obrigações ferroviárias (1» E.) . '.".'..'.,'.

Obrigações do ThesouroObrigações ferroviárias (2» E.) .'. .

'.'.Estado do Rio, (Popular) .Popular, Parahyba .... , !;.v;!)j|Kmprestimo Municipal (D. I'.535)

'. .'"*'Idem, Idem (D. 2.097) '""

Idem, idem (D. 1.999) . . .'!!!!!."ül"'"idem, Idem (D. 1.906) . .

'""Idem, .Idem (D. 1.920) . .'".'. '"Idem, Idem (». 1.914), ao portador"."""Idem, Idem (D. 1.933) . ""Ido m,idem (D. 2.093) . .

•••¦••Banco do BrasU . . .

-••¦-• .

Vond.

7005000631500062950008305000895500082950001015000915000

14150001405500

1395000131$000

4005000

VENDA DE TÍTULOS2 — Geraes, 200*5000, a . .— Geral, 1:0005000, a . . ,'• .'9 — (.ioraes, 1:0005000, .'.!"!.46 — Geraes, 1:0005000, n . .— Diversas emissões, 2005000, nôm.,'a"7-*— Diversas emissões, 5005000. nom., a24 — Diversas cmlssõos, 1:000$000. nom.. a

„„2 ~ PiversaS emissões, l:000$000, nom.. a237 — Diversas emissões, 1:0005000, nom.,I — Divorsaa omissões, ao portador, a .30 — Diversas emissões, ao portador, a .30 — Diversas omissões, ao portador, a .

H — Diversas emissões, ao portador, a .50 — Divorsaa omissões, ao portador, a10:0005000 — Obrigações do Thesouro, a .'9..:000$.ono — Obrigações do Thesouro, a .MS — Obrigações ferroviárias (2« E.), »

65 — Munlclpaes, 1.906, ao portador, a13 — Munlclpaes, 8 •!•, ao portador, (D..5 —Munlclpaes, 7 <">, ao portador, (D.23 — Estado do Minas, a . .•S — Estado do Rio. 4 o|», 10 — Banco dos Funcolonarios, a".".'"t.O — Banco dos Funcclonarlos, a . .

'66 — Sào Jeronymo, a . .

. J. ~ T>oras de Santos, nom., a".".'""100 — Deb. Casa Vlvaldl, a . .J5 — Dcb. Santa Helena, a . . .'.'.""50 — Deb. Luz Stcarica, a . . ...""

1.933), a2.097), a

Comi»71O$0fy0698?0/S0o;i;i?íoo628$ÍI0082S$0O08935000827.W001001.50089BO00

1*10500013650001*1.15000

137500017250001715000395$000

6«0$000700500070550007I2$00095050009505000697500069850007005000fi.*U$000«325000633$000634$00063550008925000S9550008285000138500017.15000139500070050001005500485000¦1S5500525000

260500015050O018õ$000190$000

LOTERIASCAPITAL FEDERAL

O resultado da loteria da Ca-Pitai Federal, extrahida hontem,toi o seguinte:2874 20:00050001408*1 5:00050002246 3:000500069691 2:00050009388 1:0005000

•12788 1:000500015533 500500033713. 500$0001*1916 500500020109 5005000

4184 12888 23511 '64494 47887C750.I 4687 3797 29537 5648650333 07890 14273 10814 7350

5» prrmliiN dc lOOfliOO7163 19610 21816 30782 00334

65069 3192 17090 24213 3058151614 61363 1051 16441 3979133716 50019 01783 4462 1637U26578 38544 52177 65325 689413376 34503 456S6 54096 67417

4300 10367 16405 48005 0238266533 6793 15450 4298 4395362870 68077 4095 12874 2600549991 19382 60311 2066 44562

40867 46324 591

LOTEHIA DO ESTADO DEMINAS GERAES

Sabe-se por telegramina. Ex-traocüo de hontem:11352 (S. Paulo) l(l0:uousluu015745 (Rio) 50:000$00014950 (Franca*) 10:000500017806 (Manhuássu) .. 5:0005000

7938 (Rio) 2:000$000

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro 550:450,$246Pape! 411:040.$489

Total. .\. .Bo 1 a 20 do

corrente. . . .Km igual periodo

dc 1025. . . .

1.970:490$73õ

11.217:428$519

9.007.-469Ç703

Differeuça amaior cm 1926 . 1.609:958$S16

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 29 DE OUTUBRO1(504 — Dc.Southamptno, vapor

inglca "Asttirias,, (vários gene-ros), consignado ú Mala Real In-gleza; ao escripturario Â. Bessa.

3605 — Dc Buenos Aires, vapor"The Angeles,, (era transito), con-signado ii Agencia A. Vapores, aoescripturario Moura.

1.606 — Dc Hamburgo, vaporallemão "Snnta Thercza., (váriosgêneros), consignado a ThcdorAVillc & C, uo escripturarioWandcrlyc.

1.607 — Dc Buenos Aires, va-pbr norueguez "Cruz" . (váriosgêneros), consignado a F. Euge-lhart, ao escripturario BraulioSalles.EM DESCARGA. NO CA'ES DO

PORTO EM 29 OEOUTUBRO

Chatas diversas c|c., do "Bo-nheur", armazém 1.

Vaipor nacional "Guarafcuba"(desc. armazém 1) — armazcm 2c externo "A.

Vapor hollandez "Drcchetcr-land,, (desc. armazcm 1) — ur-mazern 3 c externo A.

Chatas diversas eje, do "Bo-nheur", armazém 3 c externosA c B.

Vapor nacional "Ipanema" (ca-

botagem) — armazém 4.Vapor nacional "Laguna" (ca?

botagem) — armazém 4.Vapor nacional "Providencia"

(cabotagem) — armazém 4.Vapor belga "Ionicr" — arma-

zcm 5 e externo B.Vapor norueguez "Cruz" — ar.

niazem 6 o externo A.Vapor francez "Port dc Mar-

scille" (serviço dc carvão) — ar-mazem 7.

Hiatc nacional "Perunas" (ser-vigo dc sal) — armazém 9.

Hiato nacional "Leão do Norte"(serviço de sal) — armazém 9.

Chatas diversas c]c, do "Higli-land Pipcr" — armazém 9.

Vapor norueguez "Thode Fage-

lund" (desc. armazcm 9) — Pu-teo 10 c externo B.

Vapor japonez "Kamakura Ma-ru (desc. armazém 5) — arma-zem 10 c externo B.

I Vapor nacional "Curityba" (ser-viço dc trigo) — Pateo 13.

Vapor inglcz "Asturias" — ar-mazem 18 c extreno C.

ACTOS DA INSPECTORIAO inspector da Alfândega baixou

portaria declarando que o 4o es-cripturario Paulo Salles Aubis to-mou posse, por ter sido nomeadopor decreto de 27 do corrente mez,devendo o mesmo apresenta-se aochefe da 21 secijão, onde terá exer-ciclo.

PROMOÇÕESPor decrot de 27 do con-ente do

Sr. ministro da Fazenda, forampromovidos a 2o e 3° escripturaríosda Alfândega desta capital, os tes-timados funecionarios da 1' seocnoSrs. Milton Barbosa GoncalvetC cStenio Guaraná ,de Burros, osqnaes foram hontem muitos 'com-primentados pelos seus collegas,amigos e nosso representante.

MALASA Repartição Geral dos Cor-

reios expedirá malas pelos seguiu-tes vapores:

Hoje:Pelo "Maranguape". para San-

tos, Paranaguá, S. Francisco, KioGrande* Pelotas e Portji Alepre,recebendo impressos até ás 4 ho-ras, cartas eom porte -simples atéás 4 112 e idem com porte duploaté ns 5.

Pelo "Taubaté". para Yictoria eNova Orleans, recebendo iinpres-sos até ás cinco horas, car-tas para o interior até ás 5 1|2e idem idem com piwtc duplo atéás 6 lioras. (

Pelo "íris,,, para Victoria, Ca-ravellus, Ponta d'Areia, Canuavi-cirás, Ilhéos, Aracaju' e Penedo,recebendo impressos até ns 7 ho-ras, cartas com porte * sim-pies até ás 7 1|2 c p. duplo, S.

Pelo "Mcduana", para Santos,Montevidéo c Bncnos Aires, rece-bendo impressos até ás 7 horas,cartas para o interior até ás 7 1|2e idem com porte duplo e parao exterior, até ás 8.

Amanhã:Pelo "Reina Victoria Eugenia",

para Montevidéo c Buenos Aires,recebendo impressos até ás 5 ho-ras. par aregistar ató ás 18 horasde hoje cartas até ás G.

Dia I:Pelo "Itapura", para Bahia,

Jú compraram bilhete» naCA3A SORTE...?

E* uma (|ueNtAn ile experiência,OUVIDOR, 81*

•Recife, Cnbedfillo, Mossorú, Cear*;Maranhão c Pará, recebendo im-pressos até ág 4 horiis, objectospara registar até ás 17 lioras dchoje. cartas com porte simplesaté ás 4 1|2 c idem com porte du-pio até ás 5.

Pelo "Itagiba", para Santos, RioGrande, Pelotas e Poilo Alegre,recebendo impressos até ás 7 ho-rns, objectos para registar iité ás17 horas do dia 31, cartas comporte simples até' ás 7 1|2 e jdemcom porte duplo até ás S.

Pelo "JDcsirade". para Madeira,'Lisboa e/Havr», i«cebendo impres-sos até /ás 7 horas, objectos pararegistar/oté ág 17 horas dc amanhãe cartas-até fis 8.

MOVIMENTO DE VAPORESEsperados;

Partos do Sul, Victoria ... 30H/imburgo e esc, Holm ... 30Pfirtos do Sul, Campinas . 30Barcelona, Reina Victoria Eu-genia 31

•Bremen e esc, Koeln .... 31Hamburgo, Wutteniberg ... 31

Novembro:Gênova c esc. Europa. . 1Rio da Prata, Desirade. ... 1Amsterdam. Zeelandia. ... 1Portor do Norte, Campeiro. 1Nova York, Vestri» 1llio da Prata, Flundria. ... 2Marselha e esc, Alsina; s -. 3Rio da Prata, Andes .... 4Rio da Prata, America. . 3Hamburgo c esc, AntônioDelfino 4

Rio da Prata. Platu 4Bordéos o esc, Massilin. . 5Hnvrc e esc. Bongainville 5Nova York, Western "World. .. 5Portos do Sul, Anna. ... fiGênova, Ducu d'Aosta. ... 6Uio da Prata, Cesurc Bat-tisti 5A sair:

Lagunu e esc, Laguna. . 30Laguna e esc. Prospera. . 30Rio da Prata, Holm 30Nova Orleaus, Taubaté ... 30Antuérpia, Campos 30Penedo e esc, íris 30Laguna o esc. Providencia 30Caravcllas c esc, Ipanema 30Nova York. übá 30Rio da Prata, Reina VictoriaEugenia '31

Rio da Prata, Koeln .... 31Rio dn Prata, Wuttemberg 31.Recife e esc. (.'tibatâo ... 31.Portos do Norte, Victoria . 31.Montevidéo, Maranguape. . .'11Portos rio >Sul, Mantiqueira.'; 31

Novembro:Hnvrc esc, Desirade 1Uio da Prata, Zeelandia . 1Santos, Santarém 1Furaty c esc, Diamantino 1Pará c esc, Itapura 1S. Francisco, e esc. Ethn. 1Portos do Sul, Itagiba. ... 1Rio da Prata. Europa. ... 1Camocim e esc, Campinas. 1Rio da Prata, Vcstris.... .1Liverpool, Silartis 1Portos do Sul, ConimaudanteCapclla 2

Recife e esc. Uça 2Pará c esc, Pedro I. . . 2Rio da Prata, "K. Marga-

retc . ..* 2Portos do Sul, Campeiro. . .':!Amsterdam c esc, Flundria. 2Rio da Prata, Alsina oGênova, America 3Rio da Prata, Antônio Del-fino 4

Laguna, Providencia 4Gênova o esc, Platu. ... 4Portos do Sul, Ituabii 4Southanipton c esc. Andes. 4Rio da Prata; Massilia. ... fiSantos, Curvello fiRecife c esc, Cubatão. ... fiAntuérpia o. esc, Campos. 5Rio da Prata, AV c s t c r n

World. . . . CLaguna c esc, Commandante

Manoel Lourenço. .... fiRio da Prata, Ducu d'Aosta. ü

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fir**/jffWWM?§ '•¦-•-•-.7*^^^

\ TAlMíBOUCTON (Suidão), 20 (Havas) — Os avia-¦ídores francezes Guilbaud e Bernard que estão tentando

jn» "raid" aéreo de Marselha a Madagascar, chegaram

Hoje a esta cidade.

- * -\; IJ ¦¦ "'_ '"**"' '*

i|l$*ÍP-^

Dlrector-propnetái-lo MARIO RODRIGUES,,a^a»a»*»^aM*-aa^aaHa«rt'li l —aa—aa—

MONTE CARLO, 29 (Havas) — A Conferência

Internacional de Hydrographia abriu hoje os seus tra-

balhos, com a presença dos delegados das vinte e tres

nações adherentes.

HONTEM NA GAMARAA reforma judiciaria e

a denuncia contra opresidente da Re-

publicaO Sr. Plinio Casado oecupou

toda a hora do expediente daBesaGo de hontem na {Câmara,combatendo o parecer da com-missão especial, que mandava ar-¦chlvar a denuncia contra o pro-•sidente da Republica.

Argumentou : com o principioconsagrado do quo o .chefe danação devo prestar contas dos«eus actos, durante,o sitio, nao¦jia mensagem inaugural, mus em•mensagem especial do Congresso.Citou os casos occorrldoa nos go-vemos Floriano, Rodrigues Al--«•es, Prudente, Hermes, Wences-«Jau Braz, etc alludiu a de-¦claração Mio próprio prouldente

;-uctuaÍ, do que relataria os seus..«actos na vigência do sitio cm,

mensagem especial-.Citou tambem opiniões de gran-

*«Jes tratadintas cm abono de sua-,'lheso. :. , ."'

Ao encerrar-so a hora, inter-'-rompeu o Sr. Plínio Casado a sua( oraçfto.

< Inloiando-se li ordem do dia.ientraam em votação as emendas«¦do Senado ao celebre projecto daí-Teforma da justiça.' Fal-aram, combatendo o pro-;.Jecto, os Srs. Adolpho Borgaml-{.ni (¦ Leopoldino de Almeida, quo*t'se. referiram especialmente & fa-fculdndo comparada ao governo.We prover os novos logares do'•-desembargadores a seu arbítrio.1 Ó Sr. Tavares Cavalcanti de-

-S-clarou quo ficavam modificados.'.•os pareeeres da Commissão de l'i--¦nanças c Justiça, uue passavam.a ser contrários íi emenda 18

; «roada em tabelllonnto.', Seguiu-se a votação da emen-'•'ás, de accôrdo com o l arecer: ap-,-jirovaduB as de us. •!, li, 7, 8, 10,

11, lü, Kl, 14, 15. 10. 17.; 18. 20 o 21"¦'•s recusadas as demais.

Depois, foi improvado em 3": -discussão, o projecto do Senado

¦«•uo modifica a data das eleiçõesfederaes. As emendas a osso pro-Jecto foram destacadas uflm deconstituírem projectus cm sepa-

•-Tado.

O Sr. Azevedo Lima falou a•propósito do projecto, autoriznn-do O credito especial de 840:000?

. ouro o 32.929:189$!>i5 papel, sup-jplemcntar a vurius verbas do«orçamento da despesa para 132(5.

Combateu o deputado carioca• o regimen dos créditos, quo jui-ga funesto aos Interesses do paiz.

Ksso. projecto não foi submet-tido a votos por falta do nu-mero.

Continuou, então, a discussãodo parecer da Commissão espe-¦ciai sobre a denuncia contra o•presidente da Republica'.

Voltou á tribuna o Sr. PlinioCasado. Seu discurso foi vibran-te,'chognndo, por vezes, a umacerta vloloncia do linguagem.

nejiois de insistir na argumon-tiiçííó em favor do principio dcdever o chefe do Executivo dlrl-glr-so uo Congresso em monsii-gem especial pondo contas dosseus aetus durante o sitio, o "lea-der" opposlcionista entrou a fa-zer iiiiiii critica, vehomente a va-rios aspectos d<> governo actual.

A pcroruçilo do Sr. Plínio Ca-Kiu".D foi cloquento, concluindopor um nppollo ao futuro gover-no no sentido de pacificar o paiz.

Pepnis, falou o Sr. AdalphuMorgumlnl,

!•'., por fim, o Sr. Mángabèlradiscursou, respondendo aos bI-gnalarios da denuncia', contes-laudo que houvesse precedentesuniformes quanto á obrigação dopresidente «la Republica, dc sodirigir om mensagem especial aoCongresso sobro os actos do sitio.

A oração do autor do parecei*da comníISStVõ especial foi vulie-monto e provocou apartes da mi-Jiorla.

Concluído o discurso, encerrou-«Be a discussão do parecer, bom.como dc outras matérias cons-

- tantes do avulso.Kncerrnram-se, então, os tra-

•balho*.**© PROCESSO MILITAR XA PO-

1.1CIAj O Sr. Cesario de Mello apresen-SStoii á Câmara es projecto:5 "O Congresso Nacional decreta:! Air. 1» — A Policia Militar do

; Districto Federal reger-so-ú, emmatéria de processo militar, pela

; lei que vigorai* no Kxorcito, fi-i cando asseguradas aos respecti-

vos fuiiedonarios' us mesmasvantagens e regalias de quo go-

, «am os de 2" entrancia da justiçamilitar.

Art. 2" — Os processos instau-rados at«5 a data eni quo a pre-

fsente lei entrar cm execução, se--, r&o ultimados na conformidadeda lei então em vigor.

j Art. 3» — Pica o governo au-"itnrizado a abrir o necessário cre-•dito.Art. i» — Revogam-se as dis-•«posições cm contrario".

/.GUARDAS K FISCAES DA CEN-TttAli DO llll V.SII,

1 Tambem o Sr. Cesario de Mel-¦ lo 6 este projecto mandando ái mesa da Câmara:' Art. 1" — üs actuaos guardas} das oíficinas do Engenho dò Don-i tro, da Estrada do Ferro Cen-

, trai do Brasil, passam a ter adenominação de "fiscaos", inclu-

, Bivo o fiscal geral.Art. 2° — Fica elevado o nu-• moro de 32 para 44 fiscaes, bem

(-<-omo o vencimento para 4:800$,•dividido em ordenado c gratiíl-•cação".

Caiu do trem e morreuO menor José dc Andrade, bra-

.sileiro, branco, do 18 annos, ope-«rario, morador á rua Botafogo nu-mero 75, viajava, hontom, na pia-ta forma do trem SM 6, da Central«lo Brasil.

Em frente ii casa da 7* turma,lia estação do Encantado, o mo-mor, por um descuido lamentável.caiu á Unha, recebendo vários te-rimmilos pelo corpo e fractura dabnse do craneo. Populares ncudi-rum o desditoso operário, trans-portando-o paru a rua tío.vnz, afimdo aguardar a chegada da Assis-tência que foi logo pedida pura osoecorrer.

Quando a ambulância chegou,entretanto, clie huviu fallecido. Ocadáver foi, então, com guiu da po-licia do 20° districto, removido pa-ra o Necrotério do Instituto Mc-dico Legal.

OS BANDEIRANTESD8 ESPAÇO

(Continuação da 1" pagina)sa, continuam n chegar de todasas nossas sododadeo «portlvau ocolloglos desta capital.

Hontem, rocebemos as seguln-tes adhesões: C. R. Vasco da Ga-ma, pelo Sr. Raul Campos, presi-donto; C. R. S. Chrlstovilo; O, II.Guanabara; C. Natação o Rega-tas, pelo Sr. Daniel de Almeida,director; Boqueirão do Passeio,8. Christovão A. C, A. A. Mar-tlns Ferreira, polo Sr. Waldomi».Ramos Leal, presidente; Bethen-fold F. C„ pelo Sr. Carlos rimen-tol, presidente; S. C. Brasil, peloSr. Adolpho-Ncrl; A. A. Villa Isa-bel, polo Sr. Paulo Fernandes, di-rector technico; Escola Praticadò Aprendizes Dr, Silva. Freire,das offleinas da E. F. C. B.; Coi-leglo Parochlal D. Leme, do San-ta Cruz, pelo seu illustre dire-ctor, Br. Abdias Silva; Instituto't-a-Fayctto,

pelo Dr. La-FayetteCArtes, director; Oynuiasio de SãoBento, por O. iUelrrado Matíiít-miinn, director.

Varias entidades de Nlcthoroynos mandaram as suas adhesõese proxlmamcrtto daremos as rela-ções dos outros clubs e colleglo:-,conformo as adhesões quo formosrecebendo.

A. A. Vlf.LA lfSAIlEf.Bossa prospera associação re-

cebeinos o seguinte officlo:"Rio de Janeiro, 20 do outubroda 1926. Illmo. Sr. redactor. Sau-diições. Attondendo no vosso pa-trlntleo appollo dirigido aos clubseportivo» desta cidade, polun ,-,'*liimnas do vosso conceituado jor-liai, apresso-me om eommunicar-vos que n directoria da Associa-çtto Alhletlca de Villa Isabel, emreunião realizada em 27 do cor-rento resolveu:

Adhorl a todas as provas quese fizerem em homenagem aosgloriosos azes brasileiros;

Comparecer A chegada dos mes-mo* com sous quadros do athle-tas unlformlsados. Passar um te-legramma do bons-vlndai quan-do oa aviadores alcançarem o pri-nielro porto brasileiro.

Rio, 2!) do outubro do 1920 —Paulo Doslandes, director.*'

nKTTEÍfFEI.D V. V.Rocebemos do futuroso Betten-

feld F. C. o seguinte officlo:"Illmo. Sr. secretario d'A MA-NHA, Attondendo uo appello ici-to por este matutino aos clubs,enlidndes sportivas, federaçõe»escoteiras etc, pura quo mandemrepresentações uflm de tomaremparte na parada sportiva quo serealizará em homenagem nósaviadores patrícios, por oceasiãode sua chegada a esta capital,tenho a subida honra de parti-cipar-lho quo o Bettenfeld F. C.está íi sua inteira disposição paraprostur us homenagens devidasaos heróicos tripulantes do ".Ta-hfi", que ora effectuain o "rald"Genova-Santos.

Sem mais subsorevo-mo — Cdo.Olido. —- (a.) Ovidio Santos, 2osecretario."

A aclívíúade assombrosa tes ladrões!Foi assaltada a joalheria "A Nacional", de ondecarregaram os larápios loo:ooo$ooo em objectos

¦I > «.-a*' ..-*.*•-***»*-<*

A nota cômica: o vigia e o seu banquinho, o relogio-vigiae o olho, sempre alerta, do vigia...

Nãp ha peneira capaz do enco-brlr a grande verdade: o Rio estáentregue íi sanha franca, desaba-lada dos ladrões.

, Diz-se, para. minorar a situaçãomoral daquelles a quem competevigiar n propriedade, que os ulti-mos, grandes o escandalosos aa-saltos são de autoria, sem duvl-da, dos membros de uma ou maisquadrilhas de gatunos, de alto co-thurno, Internaclonaes, perigosls-simos, portanto, invisíveis, inven-cíveis, inexpugnáveis...

se- em tal coisa... O facto. 6 que,pela manhã, quando foram ao en-contro do homem, dizendo-lhe quea casa qüe elle guardara a setechaves fora escandalosamenteroubada, o João Soares Carvalhoteve um sorriso displicente, con-fianto na justiça de Deus, ,quonüo condemna os innocentes, ves-tlu, trnnquillo, a fatiota, foi aolocal do crime, e, ahi Interrogado,disse, áem perder a linha de cor-rectq policial:

— Por aoui não passou...

na profissão, dispondo de todo oInstrumental necessário para o»muis complicados trabalhos do"escrunchii,", bateram na tosta,c'ontdntissirnos da vida: Kureka!estava resolvido o X do proble-ma.. Sem perda de tempo,* lança-ram-se os assaltai-Zea piira os va-rõos do ferro, dois doa quaes ser-raram, conseguindo a passagempara a, loja, que realizaram coma ajuda, tambom, do uma escadado abrir existente no Club.

Estava vencida a principal eta-

guns papeis sem importância, tãoinsignificantes, que os larápiosresolveram não levar. Para evl-dência do que acabamos de dizer,referiremos que os assaltantes pe-garam de um chequo de 3001000quo so achava no cofre, fizeram-no em pedaços, atlrando-o aochão.NENHUM VESTÍGIO ENCON»

TROU A POLICIA!A acção dos assaltantes da "A

Nacional"'ô do mestres, tanto as-

^V^^ "$KjmjmX' l-miJ*U»^ll^jj^ VmM mM ^»***^ **™ *mÊ^!?'^00<y ''-'^jjffl^'- ¦''¦¦'¦' \nâi!nr^^Jlll MU ^ft'^1

--¦•*•*'. ! ''- ¦/¦ ..¦.•."*-.¦.¦:¦::* :-fl^M ^^B ^*fJt!BBBR>m%' t'"'a"™w* * Vm\)4i /¦' *•it

A fachada da joalheria asaltada — O 7ocaí, no Cíi/6 dc Engenharia, por onde entraram ou saíram os ladrões —| Agrado do forro do prcdlo, que os assaltantes serraram para penetrar na joalheria,

res dc CarvalhoNo medalhão, o vigia João Soa-

roíiKtr -vos ritocrnAalistamos todos os dias úteis ii

¦dlsposlçilo dos clubs o colleglosqun queiram participar desta ma-nlfestuçiio patriótica, das 17 ho-ms em diante, na nossa redac-ção, podendo os lnterossndo3 en-tondoròm-sn com o redaotur spor*tivo eom o secretario do jornal.

FALLECIMENTOD. DISOLINDA TAVARES

BAPTISTA — Falleceu, hontem,ús 18 horas, a Sra. DeollndaBaptista Tavares, esposa do Sr.Francisco Baptista do Paula Net-to, chefe dn Garage Baptista.

O enterramento da virtuosa ex-tineta será hojo, As 10 lioras, sa-Indo o feretro da rua Aguiar 35.pura o cemitério de S. FranciscoXavier.

m os patrícios exarás

Cerca de 24 lioras, no largo doDeposito, engalfinharam-se emluta corporal, por questões deciúmes, o "chauffeur" Albino Ri-beiro Rabello, com 23 annos, sol-teiro, portuguez, morador íi ruaSenador Pompeu n. 158 e AlbinoEduardo Moreira, tambem portu-guez, com 22 annos, empregadono eommefcio, morador ti rua Ca-merino n. 23. Saiu de peior par-tido o segundo Albino, quo foiageredido a bengala pelo antago-nista, citando bastante ferido norosto.

A policia do 2° districto pren-deu e autuou em flagrante o ng-gressor.

CAIU E FRACTUROU APERNA

Loonor Aurora Alves, viuva, com45 iinnos, moradora ii rua Fnletcn. 35, foi victima dc umn queda,friieturando a perna direita.

Medicada pela Assistência, foiinternada na Suntu Casa..

Bebah*í*?>

Uma aggressao que nãochegou ao conhecimento

da policiaA Assistência prestou soecorros,

hontem ú noite, ao lavador de au-tomoveis Antônio Pereira de Oli-Baptista do Espirito Santo, :'i ruaGcnonil Pedra n. 4G, que apre-sentava ferida contusit nn regiãopnrictal direita c escoriações naface.

Oliveira disse na Assisl enchi que•havia soffrido uma nggressão uanm Machado Coelho.

A policia do 9" (llslricto iynora oíueto.

. o Melhor,0 ' %\:'lior\a Z6ZÓ

Dr. Elpidio de MesquitaO seu fallecimcnto hontem

Falleceu hontem, ás primeiraslioraa da ninnhií, em sua resldon-clu, a rua Kihelro de Almeida nu-mero 36, o Dr, Elpidio de Mes-quita.

Advogado de nomeada, o Dr.Elpidio Mesquita era uma dnsfiguras centrnes do nosso foro acuja actívidade se dedicou, ai-cançando uma immenssi cllentel-la depois de ter, eom brilho e ef-ficienclu, representado, na Cn-mara, a Bahia, sua,terra natal.

Ketudioso do Bireito que foi,deixa varias obras entro as quaesum notável trabalho "A lei mar-dal", oscripto o editado no es-trangoiro depois da revolta daArmada.

O enterramento do ex-deputudobahiano realizou-se hontem mes-mo no cemitério S. Joiío Baptista.

"FOI ELLA QUE MEBATEU"...

Apnixona-do pela amante, denome julin Peroirai o empregadono commercio .losó Fernandes dcSouza, brasileiro, com 33 iiunos decdade, solteiro, residente á ruaMarechal Floriano n. 172, deixou-se dominai' por ella, u ponto detudo fazer para vel-a contente.-,

Julin se apercebeu da fmquezndc iTostl e, liontem, notiiiido-llie umnrrcgiínJ.io qualquer, trepou nussutis tamancas, acabando por ug-greilir o amante, ferindo-.) nu nuca.

.luso leve necesldadc de se soe-correr da Assistência, indo-, depoisá delogueiu do *l" districto, onde,Interrogado, disse:

-— .lulia i* muito desconfiada,coitada! ti, comu eu lhe dissesse«uni pilhéria, cila im; .baUii...

Estrangeiros ou naclonaes, osrotibadores da fortuna do nossocommercio, a quem não poupamos lançadores do Impostos de to-do gênero e sob pretextos os maisextravagantes, o certo ê que oscasos mais graves so suecedem,sem que possamos, ao menos, tern esperança de vèl-OS cessar, mtiBjao contrario disso, infelizmente,sentimos cada vez maior insegu-rança, insegurança para a popu-lação, estíi visto, porquanto osladrões... internaclonaes, agomcommodamente, sem o menor re-ceio dos xadrezes, quo por ahivivem cheios de intolerantesmendigos, contra os quaes o com-bate 6 continuado, de morte...

A fantasia dos noticiaristas porpouco offerecia um "habeas-cor-pus" preventivo aos Incumbidosda. vigilância publica, procuran-do encontrar em cada caso do as,-salto audacioso, mesmo sem no-vldade, porque não chegam a re-velar a audácia do occorrldo con-tra a casa Luiz de Rezende, JAIA vão mais de dois decennios, umemulo do Bonot ou Meneghettl.Era o recurso, a defesa de queprecisavam os que, chamados ainformar sobre a captura dos ex-poentes da gatunice, respondemcom a mesma evasiva de sempre*,"continuamos em bons o seguris-simns pistas..."

Dlr-uus-ãu, nenso, ob que «*n-nhecem, bem melhor que nós, osuogrodos do sherlockismo, nãodlspormos do apparelhamento in-dispensável para encarar de freu-to o importante problema da de-fesa da propriedade alheia, nota-damente porque a extensão terri-torial da nossa capital necessita-ria de um multo mais elevado nu-mero do secrotas e quejandosmantenedores da ordem. A issorespondem, entretanto, os ladrões,que estão a so rir dos insupeva-veis argus, com a localização d03assaltos: todos elles so verificamno coração da cidade, á luz escan-dulosa da grande artéria!

A rua 7 «le Setembro, comoum maior deblque ao tfaro do3pesqulzudores. foi um dos pontosescolhidos pnra ns mais astucio-sas sortidns. Foi ali, numajoàlhe-ria de quarta ordem, o primeiroensaio, tendo os assaltantes "go-

zado" a movimentação dc todo ,opessoal technico e de acção da4" delegacia auxiliar, ao fim daqual, posto.s em pratica os maisardilosos planos de caça aos la-drões, que tinham, no dizer dosatacantes, a retirada cortada, seevaporaram, sumiram como porencanto, entraram por uma portae sairnm por outra, com a mesmafacilidade com que, na ' madru-gada dc hontom. "operaram" na"A Nacional", conhecida joulhe-ria da Avenida Rio Branco^ eva-dindo-se após, com um grandeamarrado do jóias, no valor ap-prpxlmado dc 100:0005000 !

O exito da empreitada dos "U**-ternncionaes" dispensa qualquercõriímentarlo c deixa evidentissi-mo o quo acabamos do referir.

POR AQUI NÃO PASSOU...

A exemplo do que fazem outrosestabelecimentos importantes, afirma Emmanuel Bloch & Cia.,proprietária, entro outras

'casas,

da joalheria "A Nacional" situa-da aqueila avenida, 12G, esquina daSete de Setembro, mantém umavigilância especial, ali, por con-fim* demais nu. outra... Desde asua apparntosa montagem, comns vitrines pejndns de jóias, asmais valiosas. "A Nacional" fezfunecionar na parte exterior daloja, baixos do edifício cm quefuncclonn o Club de Engenharia,os chamados relogios-vigia, quede tantos cm tantos minutos, o po-licia-especial nianuse, dando vol-ta á chave, quo marca a horaexacta da manobra.

Ante-hontem, como nus noitesanteriores, João Soares de Carva-lho deixou, continuiidamente, ahoras certas, o seu commádo ban-quinho do abrir, indo direito aorelógio, onde introduziu a chave,voltnndo-a, num movimento me-canico, quasi insensível.

A presumpgão geral Ê de que ovigia de todas essas curtas via*gons que fez, do banquinho ao re-loglo, tivesse espiado com olhoscuriosos para dentro da loja, avêr o que so passava, mas — quadiabo! — püdo bem sor quo. nãontliniuiiulo um maior Festo de uu-dncia dus ladrões, o pacato o pa-cleuto .loão Carvalho, na trocaque fazia «lo somno por "castel-Ins" roseos, no desejo «lo um fu-turo muis prossero, nem reparas-

UM MA'0 QUARTO DE HORA...E não passaram por ahi, mes-

mo, os ladrões... Tinha toda ra-zão o vigia da "A Nacional".

Pela manhã, quando procuravaabrir o/pesado portão quo dA ac-cesso A síde do Club do Engenha-ria, o porteiro Antônio Dlnlz,aquelle mesmo empregadq que, navéspera, fechara essa passagem,levando com elle, bem presa Acorrente appensa ao botão da cal-ça,' a chave, notou quo este jáestava aberto! '

Recuando, perplexo, cheio desusto, Antônio Dlnlz estremeceu;nnsceu-lhe, então, a duvida: teriaelle, na preoccupnção dc apanharo bonde, esquecido de passar achave no portão?:

Esse primeiro pensamento foi,porém, rupido. O porteiro tinha,agora, plena confiaiiçj.1. dc -. quecumprira a rigor o seu dpvcr.

Dahi a resolução prompta quetevo Antônio Diniz do entrar nosaguão do edifício, indo direito Asua mesinha, collocada em baixodo sopé da escada.

Dali mesmo poude perceber oempregado do Club, com muitosHimos de actívidade naquelle mis-téV ò, por conseguinte, de todaconfiança, que a casa havia sido"visitada".

Seu primeiro cuidado foi ir aocofre, onde julgava haver grandesvalores, Em lã chegando, viu An-lonio Dinlz confirmada a sua gra-vo suspeita: o cofre estava aber-to, vendo-se no chão, espalhados,alguns papeis.

A' PRO.CURA DA POLICIASem perda de tempo, o portei-

ro do Club de Engenharia bateude novo o portão, o saiu, a cor-rer, em demanda da delegacia doIo districto,

' onde se achava de

serviço o commissiirio capitão Al-frodo Costa.

A emoção de que se achava pos-suido o mais o esforço que fl-zora, nn carreira dada até ali, nãopermittiram que Antônio Dinizexplicasse, de promplo, A auto-ridade, o que se passava.

• O commissario Costa suppôztratar-se de um crime de morte,de um cuso que reclamasse áln-da mais prestamente a sua pre-sença no local, ficou impaciente,mas, no cabo do alguns minutoso homomzinho falava:

Roubados.

Sim. gatunos !Ondo foi isso ? ! .LA em casa, sim senhor.

pa da aventura. Restava nâo Ircom muita sede ao pote: aindaque não pudessem levar toda ajoalheria As coetaa, não ccnvlnhnexporem-se muito ao perigo deuma oltuidola Indiscreta, do bomvigia Carvalho...

Foi por laso que os ladrões sndirigiram a uma vitrine cuja po*-slção os defendia dessa mesmacuriosidade do homem silenciosoo vigilante do banquinho. AH,servlndo-se da sua lanterna elo-ctrica, os "visitantes" apartaramtodas as jóias de valor, collocan-do-as na grande "valise" que osacompanhava. Findo o "traba-lho", muito embora o seu desejodo mudar definitivamente a "ANacional", apossutido-se f!** todoo sou riquíssimo "stock". os In-drões so dispuzeram a voltar aoClub, o que fizeram, mantida sem-pre absoluta calma.UMA NOVA "OFFENSIVA", NO

CLUB DE ENGENHARIA

A ninguém dc bnm senão pare-cerA crive! que oa asEiille-ntes dajoalheria "A Nacional", tivessem,antes dc ir ao ponto por ellesvisado, agindo na sede do Club deEngenharia, onde r.ó "micharia"poderiam encontrar.* t

De regresso uos dorninlos doconde de Frontin, corno a horaniio convidasse a sair, recelososde um insuecesso, se precipitadosfossem, «>s ladrCeâ procuraramum passatempo...

Foi, assim, resolvido o ataque(sem o emprego mesmo da dyna-mlte...) A secretaria do dito eao cofre. Quer do um, quer dooutro movot, retiraram elles aí-

• ••(•••••••••^•••••••«••txt^xeffaa *•••••• aa«.a«*.-4<at}aa«aa«aaH

Fogo, visto, lingüiça...Houve, liontem, um estampido

forte, na officiim mecânica dc .ToiioBnptsita do Espirito Santo, ú rua2 do Dezembro n. 71, conseqüenteá explosão de um tubo de oxygenioempregado para soldas.

Ao estampido, que provocou pa-nico no local, houve grande clniiio,a ponto de impressionar o dono doestabelecimento, que chamou oCorpo dc liombciros.

Este; no chegar, verificou nãoser preciso a sun presença ali, mo-tivo porque regressou no quartel.

A explosão produziu, aneriasV oiirrebentiiniento dos vidros das ju-iicllas do edifício.

NA ESCOLA NORMAL

— No Club de Engenharia, noClub do "seu" doutor Frontin !

O capitão Costa completou a"toilotte" (ei-am 7,10 da manhã,se tanto) e saiu, apresasdo, emdirecção da avenida.

COMO TERIAM AGIDO OSASSALTANTES

A presença do João Soares Cur-valho, vigilante, em frente A "ANacional", reunida a eircumstan-cia do ter Antônio Plni.', fecha-do muito bem a única porta depassagem para o Club, para serencontrada aborta, pela manhã,não autoriza outra hypothese: osladrões, qunndo tivessem ficadooceultos no Club. abandonaram oseu ponto de "operação", pelo me-nos, por aquello mesmo portãoque ern o grande pesadello. do An-tonio Diniü.

Foi essa a convicção do todagpnte, inclusive o exercito de po-Hcines qne esteve no interior doedifício. •

E de qyc modo teriam se con-duzido os assaltantes ?

O exame feito no edifício, pes-quiza a que se entregaram porlongo tempo, não só o rommissa-rio Alfredo Costa, mas o delegadodo districto. Dr. Raul Magalhãeso o agente Agra. que os acompa-filiaram, proporcionou o restabe-lecimcnto das scenas passadasnos andares superiores dd odifi-cio. primeiramente, c, vencidos osobstaemos, nn loja!

Aborta a porta de entrada doClub com chave falsa (so é queos assaltantes não ficaram "es-quecidos", sobro alguma caixad'agua...) os ladrões entraram aprocurar o melhor meio de vn.rarqualquer das partes do edifíciopara chegar A hjja, ponto visadopela sua cobice*) Pelo soalho deconcreto, pois o pí'edio ó todo decimento armado, dc construcçãomuito resistente, tornáva-SQ im-possivel a passagem. Qualquerdas paredes qfíorecem ainda maiorobstáculo. Qunndo un chegar auW. C, divisaram uma grade deforro que doita pura a joalheria,os -u.utnc.-i> pçi*itOS. saiu «Juviiíü^

'¦¦••¦v¦..¦:¦ c&Â.'&mfa&rie

Ò;WJELHOR REFRIGEftANTEú' WTEL. NORTE 2620

Para que havia de dar a"água" do Pinto»*

Manoel Marques Pinto, viajavanum bonde, cm demanda da cida-de. Não vinha, entretanto, parao trabalho, vinha n passeio, ape-sar do'dia c da hora não seremmuito próprios. Elle tirara o diaparu uma "farra", se «5 que Pin-to não 6 desses "farrislus'1 de to-dos os dias.

Estava completamente embria-gado e durante n viagem divertiaos passageiros com o.s seus ditosdisparatados. Quando o bondepassava na praça Onze, porém,Manoel Pinto sacou inesperada-mento dc um revólver, fazendodois disparos a esmo. «

O vehiculo parou, estabelecen-do-so grande pânico entre os pas-sageiros. Appareceu um policialo/o atirador, abandonando o bon-,de, embnmfiistou-se pelo prédioonde funeciona o cinema Centena-rio.

O policial o seguiu, prendendo-oe fipproliàndondo a arma ainda emseu poder.

Momentos após, na delegacia do14" districto o homem foi autoadoom flagrante e recolhido ao xa-drez.

sim que não deixaram elles a me-nor impressão digital, o que con-venço terem elles agido com asmãos calçadas de luvas.

As únicas coisas que a policiadiz ter encontrado no local, e quelevou, como Importante trophéo,foram um par de óculos de ouroe um pento usados. Descobriramos sherlocks estarem esses obje-ctos. perfumados, o que prova se-rem os seus portadores pessoasde todo tratamento...

Pudera! — concluímos nós —se se trata de elegantíssimos la-drões Internaclonaes?...MUITAS PISTAS... — O INDE-

FECTIVEL INQUÉRITORIGOROSO...

Toda a policia se movimentou,mal foi conhecido o escandalosoassalto, vendo-se na joalheria umbatalhão de chefes, ' sub-chefes,chefetes o chefinos da SegurançaPublica e Capturas:.. '

Desde logo saíram para vario3pontos . "canoas"; se as pistaseram optlmns, as esperanças do-bravam...

Na delegacia do 1" districto, oaffavel e sympathlco Dr, Raul Ma-gafhães abriu inquérito, tendo ou-vido o vigia do banquinho o dorelógio, o porteiro Diniz, o geren-te da joalheria, uma infinidndede gento, que de nada sabia, slnãopor ouvir contar...

A testemunha mais importante,o João Soares Carvalho, disse, in-genuamento, om resumo:

— Eu não dormi um só instan-to. Sentar, sentei. E toda vez quemettia a chave no relógio, botavao olho, este olho (apontando oolho direito) lá para dentro. Sóposso attribuir a coisa feita...

umojrFsÔ^appar'TEMENT"—*

No 2° districto policialTodas ns delegacias de policia

têm um identificador.Eski. funecionario trabalha nos

cartórios, quando os prédios nãoperniittem a installação de um ga-binete apropriado parn as identi-filiações ¦

O ideutificadir do 2o districto,entretanto, funeciona no quinto!

As partes que nli vão ficam es-pintadas, e no mesmo tempo des-liiinbradns com o "nppartcmentchie,, do funecionario EustnchioCosta, que, sob o docel colorido doseu quarto, perturba os homens cembaraça o animo das senhorasque, as vezes, têm necessidade deentrar na uleovn que ii tainbem ogabinete technico do iilludido po-licial.

Não se discute, no caso, o gostonsÜietico do identificador que mo-bilioii o seu quarto com um luxoasiático.O Elle ama os perfumes entonte-cedores e o l'frou-frou" dns se-das...

O que se estranha (\ que nl-guein resida assim, tão installada-mente, em uma delegacia, c, o queé mais grave, receba ns partes naintimidade desse lar.

Duhi o espanto natural do pu-blico e o registo que, em nomedesse espanto, fica aqui.

CONFESSOU 0 FURTOAceusado dn haver furtado us

capas do auto u. 1,231, .Toso Fran-cisco da Silva foi preso, liontem,pela policia do Io districto, tendoconfessado 0 delicto, sciíi, contudo,dizer ondo collocaru o produetb doíurteA av.aliudo cm loüfiOim*^

Surprehendido e presoO tenente ouviu um ruido sus-

peito no quintal c foi ver do quese tratava. Era um gatuno' que,presentido, deitou n fugir.

O official deu alarma. Maisadeante o larapio foi preso e en-troguc ii policia do 0o districto,que o autoou em flagrante.

Passou-se o facto pela madruga-da de iintc-hontem, na casa nu-mero 138 da rua Affonso Cavai-cante, sendo o official o tenentedo Exercito Gaspar Joaquim Al-ves e o larapio José Antônio dcVasconeellos, brasileiro, de 23 an-nos, morador ú rua Amélia n. 50.

0 professor Mauríciode Medeiros recebe

de suas alumnasuma grande ma-

nifestaçãoHontem, a Escola Normal es-

teve florida e garrida. Começa-\nm as solcmnldndes de encerra-mento das aulas. Ae mocinhaspercorriam a escola., de sala omsala, A busca do manifestações.Em uma dollas encerrava-se ocurso dc Anatomia e PhysicologlaHumana que foi regido pelo pro-fessor Maurício do Medeiros. Duasturmas se reuniram. Em nomoda 2» turma do 4o anno, falou asenhorinha Nilsa Conde quo pro-nunclou o seguinte discurso*.

"Sr. professor Maurício de Me-(loiros — Ha momentos na vidaem que nos sentimos possuídosde tal emoção, que seria difícilinenrnnr em uma expressão felizo desejo ardente do dizer tudo oque nos vae n'iilma.

Aos sentimentos vários que seentrochocam, se dcgladlam, no-bre*puja o da gratidão, sentlmen-to que reúne em «1 tudo o quedc grande c sublime possue o co-ração humano.

Nogam-nu, os que, ja nttinKi-«los pelos golpes do destino, jui-gam a humanidade pela face çomque ora a encaram, esquecidosdc que uma vida cm ccliisiio 6alguma coisa de nobre o sagrado,que se impõe como a syntheso daprópria sinceridade. ,

E* lovadn por esso Impulso«Talmii, tilo poderoso quanto ver-dadelro, que vos venho agrade-cer o trabalho e a delicadeza quetlvestes para comnosco.

Espirito lúcido e maravilhosa-mente dotado, consegulstes tor-nnr as horas quo passamos re-unidos, entrctldos pela elevaçãoo firmeza dos vossos conheci-mentos, cm exemplos admiráveispara o desempenho da missão que.nos espera.

Os nossos corações de mulhe-res sentirão a nobreza do cargoque irão oecupar.

Quo mais ridente futuro pode-riamos desejar do que esse deamparar e orientar almaíinhusmultas vezes orphãs de affclções,ás quaes levaremos o consolo deum carinho, que as reconforte oanime?

E como serA encantador paranós, vermos transformar-se emmimosos botões, prestes a des-abroebar, corações que, se umaffago não fizesse conhecer o la-do bom da vida, se atrophlarlam,como o botão se sobre as suasdelicadas pétalas o sol não pou-sasse o seu beijo dourado?

Sim, C* bem bollo o futuro quenos espera, mas como sentlmo-nos, reconhecidas ao pensar queserã devido a vós, cm grandeparto, que poderemos realizaresse sonho, que só a idéa do suaexistência nos torna felizes?!

Com o surto maravilhoso quea educação soffreu, a Anatomiae a Physlologia Humana vierama ser uma das suas maiores au-xiliares.

E' sobro o seu estudo, junta-mente com o do Psycologia, quehoje repousa a base, da educação.

Como futuras educadoras quosomos, recorremos muitas vezesa vós, o mestre ideal, que espe-ramos nos oriente como até hojoo fizestes.

• Em paga do trabalho quo ti-vestes comnosco offerccènio-vosbem pouco a nossa amizade mui-to sincera e uma gratidão im-me nsa.

Aproveitemos esta oceasião emque os nossos corações felizesdesejam mostrar todo o seu re-conhecimento, para pedi-mosaquelle, que tão sabiamente nosguiou, o auxilio que os vossosconselhos nos poderão prestar nacruzada gloriosa que nós outrasteremos de emprehcndcr em favorda criança brasllolra, cruzada,que tem em vista não só tiral-asda ignorância, como tambem dara quem não o possue a Ulusãude um lar.

Seja pois. não só ao mostro,mas tambem ao amigo, que cs-poremos se torne o protector donosso ideal, que dtrijamos os nos-sos protestos do gratidão".

Em nomo da 4* o 6« turmas fa-lou a senhorinha Helena de Jun-queira Schmidt quo pronunciou oseguinte discurso:

"Muito prezado mestre dou-tor Maurício de Medeiros. — Agenerosidade de minhas collegasquiz quo fosse eu a Interprete donossos sentimentos em vos le-vándo á estrada triste e desertade nossas almas.

A missão é honrosa por de-mais, sinto-me, porém, embara-cada cm desempenhei-a; oncora-ja-me, no entanto, a bondade e operdão que sempre florosceramna nicadla quo vos leva aos ca-mlnhos dos triumphos.

lima despedida 6 sempre tris-to! Mas a nossa devels compre-hendor é dobradamente penosaporque este é para nós verdadei-ramente o ultimo dia do aula.Klndos os exames não mais nosreuniremos nesta mesma salaamiga, onde durante todo umunno, feliz com a bondade e adedicação sem limites quo vossão peculiares nos enslnastes aconhecer e a amar a natureza aomesmo tompo que começamos aconhecer e a apreciar o mestrecompetente o zeloso quo sois.Tanto mais que a proporção quonos iniciaveis nas leis que regemos phcnofiienos da vida, fazçn-do-nos comprehcndcr os bellosmysterios da grande deusa crea-dora, fomos levando o nossouproço ao enthusiasmo! Comotambem verificando vossa deli-cadeza e vossa bondade aem 11-mltes juntamos ao apreço e aoenthusiasmo nossa veneração,

Estas, estas só, poderiam seras palavras da juventude! o aspalavras das moças quandocunhadas de saudades e impres-sas do esperanças só podem cho-rar do saudades quo ficara can-tando as esperanças que vêm...

E agora que nos vamos sepa-cada qual, o sou destino, seguindocada qual, o seu destino, aoeitaecom esta lembrança nossa, os vo-tos sinceros que vos fazemos dequo sejals sempre feliz como omerccels".

O professor Maurício de Medel-ros respondeu aconsolhando suasalumnas a jamais perderem esser.obro impulso quo os conduz dasatisfação do Ideal superior deurr. amparo 4 infância brasileira!

As alumnas o acompanharamaté d porta da Escola.

0 SR. SODRE'NOCATTETE

Recebemos hontem "a,

NSOKuintecarta, quo publicamos conformens praxes invariáveis desta fo»lha:

"Nlcthoroy, 27 de outubro de1926 — HJmo. Sr. Dr. Mario Ko-drigues — DD. Director d'"AManhã" — Rio do Janeiro.

Illmo. Sr.: — Roferlndo-nio aoartigo publicado na "A Manhã",de hoje, na secção SIM «1 NAOe sob o tópico "O sr. Sodré lioCattcte", i cumpre-me, na quall-dado do' engonhoiro-represen-tante de uma das ''duas empre-sas contratantes das obras naenseada, de S. Ijourcriço".' do-clarar a, V. Excia. que, contrn-riamente ã informação contidanaquelle tópico, o governo do Es-tado do Rio do Janeiro esta per»foitamonte em dia com as obrí-gações decorrentes do contratopelo mesmo as.slgnado com^kEmpresa de què sou represen- .tante, rolativo ãs obras acima ai-

'

ludldns o ns quaes se acham era'execução desdo o rnez do maioultimo; pelo que, o contestando,ainda, a parto final do referidotópico, 6 obvio afílrmar tiue AEmpresa jamais cogitou de qual-quer protesto judicial contra 6citado governo.

Confiante no esclarecido espl-rito de justiça do V. S. para que n,presente seja dadaã publicidadeno vosso conceituado jornal, na !mesma secção SIM & NAO. Sub-scrovo-mo com elevada estimae consideração. De V. S. -—AttVenr. Obg. — A. Ferreira Leite.Eng.-Repre. do "ADBETAM" S.A.".

A íesta do 12° districtoescolar foi transferida

para amanhaA festa prometida pelas pro-

fessoras do 12* diitricto escola^que estava marcada para o dia 17deste mez, íoi transferida paraamanhã.

Esse festival infantil será ren-lizado tis 14 horas no campo doAmerica Foot-ball Club. Alémdo interessante programma spor*tivo, haverá sorteio de cincoentaprendas entre os portadores deingressos, uma tombolu com tresvaliosos prêmios offcrecidos pelocorpo docente do districto o dis-tribuição de sorvetes, refrescos ebon-bons.

NA POSSE DE S. EX.WASHINGTON, 29 (H) — O

governo amerlíjano incumbiu oembaixador Edwiri Morgan chcfl-ar a embaixada especial do ropro-sentar o presidente Coolidge natomada de posse do Sr. Waahln-gton Luis em 15 do mez vlndou*ro.

O Sr. Morgan, quo so ach*actualmento em Lisboa, embarca-rá. para o Rio em Io de novembro.

Visita dos intendentesmunicipaes á Casa de

Saúde Pedro ErnestoRealizou-se liontem, ás treza

horas, conforme estnva assentadoa visita de uma commissão de in-tendentes municipaes ú casa deSaúde Pedro Ernesto.

Foi unia inspecção cheia d*surprezas para os Srs. edis.

Foram mostradas minueiosamen-te as dependências com todo •apparelhamento technico modernoexigido pnrn uma installação da-quella natureza; sala de operaçõeade cstcrilyzação, de aucsthcsiii, deraio X, de raios violeta, enferma-rios, sulão nobre, etc. Com umagentileza captivante foi, depois dainauguração de umn ambulânciapela senhorinha Sarratén de Dou-blé, da "üotta de Leite" do Chile,por todo o corpo clinico, teudo , il,frente o director Dr. Pedro Er-nesto offcrccido um lauto almoçoaos presentes, tendo ao "chatu-

pugne" agradecido cm nome doConsolho o Dr. Oliveira de Mc-nozes c respondendo o Dr. Ma-noel dc Abreu.

Não lia negar a impressão agra»davel que da visita* trouxeram to-dos os Srs. intendentes. Faziamparte dn commissão do Conselhoos seguintes intendentes: Drs. Má-rio Barbosa, Oliveira Menezes,Malcher Bacellar, Mario Crespo,Cândido Pessoa e Pio Dutra.

GUARDA NOCTURNADO 25° DISTRICTO .

O chefe de policia nomeou com-mandante da guarda nocturnn do25° districto, Gracieiro da SicrrtMaceió c. ajudante da mesmaguarda. Wnldemar Accioly de Cur-¦valho e Silva.

•^BEBArl^

Victima de um accidenteno trabalho

O operário Octavinno dn SilvaGuimarães, brasileiro, casado, de44 annos, morador á rua Silvanan. Gtt, Piedade, liontem, á tarde,quando trabalhava na Fabrica Pro-gresso, ii rua da Alegria, foi' vi-ctima de lamentável accidente, re-cebendo grave ferimento na co-lmnuii vertebral.

A Assistência o soecorreu, in-ternahdo-o depois num dos nossosiwsflitues particulares,(_,*¦

MUSICARealiza-se hoje, ás 20 horas, no

salão do Instituto Nacional dsMusica, o concerto organizadopelo applaudido tenor brasileiro,'Sr. Antônio Stamato, discípulodo professor Sante Athos.

Além dos escolhidos numeroncantados por aquelle tenor, have-rá outros mais interpretados pordiversos artistas do nosso meio.

A noitada de hoje, no Instituto,pelos elementos que a realizarão,pode-se reputar, desde já, interes-sante e de grando suecesso.

i TYPO AMERICANO1 Tel. Norte 2620

Para evitar a interrupçãodo transito

O primeiro delegado ¦ auxiliarbaixou a seguinte circular, re*commendando providencias que dc-vem ser tomadas para evitar a in-terrupção do transito:

"Em virtude das froquentes re-clamações trazidas ú 1* delegaciaauxiliar sobre interrupção dotransito cm conseqüência de cn-contros de vehiculos, deveis pro-videnciar para que, em seguida aum desastre produzido por cho-ques, nas ruas, se afasto o obsta-culo immcdiatamcntc, afim do quese normulise o transito."

O chefe de pojicia cm actos dehontem, transferiu: os delegadosDrs. Pericles de Souza Mnnso, do14° pnra o 15° districto e destepara aquelle Francisco Coelho Go-mes; e o commissario Fausto Pc-dreira Machado, do 10° parn oi13° districto; nomeou escrivão interino do 10" districto, no impe-dimento do effectivo, .Tosí Mar-ques Pires Vaz, que entrou emgoso de fírias, c escrevente domesmo districto, Francisco dcMendonça Smilgut: c dispensou dpponto por 1D dias sem prcjincodos seus vencimentos, o coromis-sario Hildcbrnndo Pereira da

— Tendo o delegado do 22° dis-trieto representado ao chefe depolicia, contra o conunissarin JoãoCavalcante Moreira Campos, que,por enfermidade não tém compare-cido ao serviço, nllegando serelle um invalido, o Tir. CarlosCosta, despachou niandando a re-ferida autoridade u exame dc in-validez, pura efffiito du aposenta»djM-igfc

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A MANHA - SabhniJtH 30 dc Outubro dc 1928

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E' um film lindo da FIRST NATIONAL-com

COLLEEN MOOREE' também a mais bella e mais completa

REVISTA DE MODAS- Iuma jóia do - PROGRAMMA SERRADOR

E N EHOJE e AMANHÃ-dois últimos dias

com a delsiciosasGIRLS AMERICANAS

em 6 números explendidos da sua FOLL1ES REV1EW

Cantos - Bailados - o UKELELE - o CHARLESTON

DEPOIS DE AMANHABLANCHE SWEET e JAÇK MULHAL

no füm da FIRST NATIONAL

UM GRITO D'ALMAo romance de uma moça millionaria - leviana...

E' UM PROGRAMMA. SERRADOR6ASTÃ0 TOJEIRO - o applaudido comediographo escreveu a comedir

FAZE O QUE EU DIGO...t

Ante o dilemma - CASAMENTO, sem luxosem festa, seda è jóias - ou

LUXO-mas sem lar, sem o respeitoda sociedade

..Ü o DESTINO que a levou para o

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JJÊmmmM

Casamento ou Luxo ?é um lindo film da UNITED ARTIST que CHARLES CHAPLINescreveu e dirigiu, para interpreção de

EDNA PURVIANCE e - ¦

ADOLPHO MENJOU

NO PALCO •- a bella comedia

Amor sem ciúmes...pela troupe de ARTHUR DE OLI*»

VEIRA, TEIXEIRA PINTO e

AMÉLIA DE OLIVEIRA

depois de amanhã - um Itlm ooe é toda sensação - um trabalho nue laz palgllar os coraçõesum romance une revigora a 16 calholica • nm drama sublime de lé e abnegação

—:--:- À JUSTIÇA DIVINA -:- ~:~„«.,»,.«,.•••••.•»••¦••.••••••?'»••• ••'• ""-" *

MTfcrj&farlcjpImjòmiè:

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3

PARAMOUNTCAPITÓLIO I IMPÉRIO

HOIIAHIO:Jomnl: 1! - -l - ti - 8 - 10.DIIAMA: 2,1*0 - 4,20 - 0,20 - 8,20

10,20.Comediu — 8,40 — r>,40 — 7,40

0,40. II O.113

I3M3ANOR BOAIWMAN«> cnvniiKs n.vY

— em —

A dansa dosAmores

Um film da "Metro1-! dlstrl-buido pola "Paramount"

CASAMENTO CONTRATEMPO

2 actos cômicos da"Paramount"MUNDO EÍM FOCO N. IIB

Resenha universalPATIXADOH.ES--Dese.nhos ani-

mados da "Paramount"

HOUAHIOiJoriml: 2 — 4 — 0 — 8 — 10.Uriiiiim 2,13 - 4,15 - 0,15 - 8,15

- 10,15.Comcdim .1,40 - 5,40 - 7.40 c 9,40.

HOJE»IIICHAIIU DIX

e I.OIS WILSON— em —líio-nos casar!

Üní íllm da "Paramount"

Um choqueem familia

Clne-comedla da "Pox" em2 actos

FOX NEWS N. 44o mundo "a vol d'olseau"

A SEGUIRNo CAPITÓLIO - JUSTIÇA DOS HOMENS, IHSTIÇA DE MÂE!

X7m fllm da "Paramount", comJack Holt, Erniist Torrcn ee, Extlier Hnlslon. etc.

No IMPÉRIO - LARANJAES EM FLORUra film da "Metro", distribuído pela "Paramount", comHlermln Cnrter,. ('reta li ar li o, 10. Connelly etc.

Vejam om anniiiu-lo» CHlieolned n;i »iltima pnginn

1$

St)> t • • TRIANON110 J 13 — VESPERAL DA MODA A'S 4 HORAS — HOJE

Sessõex íis 8 e 10 hora»PENÚLTIMOS ESPECTACULO»

DA COMPANHIA PROCOPIO FERREIRAeniu a encantadora pecaO homem das cinco horas

c.tnettk — sra. àuigail maiaIjEÂO precardan PROCOPIO

AMANHA — DESPEDIDA DA COMPANHIAVe.Mncrnl ás :t horas — ScssOcn íis 8 c 10 horas

Dia 3 — Estréa da Companiiia dc Comedia Brandilo SO-lirinho-Pnlnielrim Silva, eom a hilariante comedia — A MU-LHER DO TREM.

I Copacabana Casino-Thcatro ITODOS OS DIAS UM FILM NOVO §

.HOJEíi Nb tela, às 21 1|S horas

SABBADO H O J Ej*

|OS SETE PECCADOSlfi (Matarazzo) || Poltronas, 2$000 - Camarotes, 10$000 I?

¦'; . __ «

Dlner c Soupcr dansimls todn.s as noites!$ Aos sohliados «0 ê pcrmlttidn a entrada no restan-jj*V rante, dc smokins ou casaca c ás pessoas que tiverem mesas?'Â reservadas ..... .... , >«}% Aon (lomliiROs e feriados havern "iiialinee' as .. Iiorns tia*.A tarde e Aiicrltlf-clmisaiií ila» 17 ás 1» horas

UM GRITO D'ALMAfoi o seu, naquelle mo-mento de perigo.

91 BâB^j

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Um grito de pavor, quelhe acordou o coração

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Um lindo film da *

First Nationalcom :

Blanche Sweetlack Nulhall

Hobart Bosworte

Myríle StedamNo palco - Estréa da TROUPE DE COMEDIA de ARTHCR DE OLIVEIRA, TEKEiRA

PINTO e AMÉLIA DE OLIVEIRA com a comedia

I

i CARLITOo Impagável cômico c

Edna Purviance

Milm mHOJE no PARISIENSE

EMAIS

Os Laliios de minha mulhertom fMM BOW e FRANK HEEN&N

Alice Mills e William Powell

I Paze o que eu digo.original de GASTÃO TOIEIRO

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DEPOIS DE AMANHA- NO -

ODEONAWMnnM Wk Kê4

* 7»

2.a feira

:Moirtna

Um superfilm do

' . FJRST

'-.¦NATIOMÂL

Jach nchallbeui Percy

JosepH Kelaoui

Dentro da Lei

Cinema GLORIASegunda-feira

-DIA 8-'JOHN W. CONSIDINI JR.

APRESENTARUDOLPH VALENTINO

EM SEU ULTIMOINÉDITO

THEATRO-CASINO- RA-TA-PLAN!

COM

VILMA BANKY E LOUISE DRESSERForte bastante para dominar um império, a temida Águia Negra não souberesistir á voz do amor. Como a Águia Negra, Rudolph Valentino tem a cupi-dez do bandido, como o cossaeo, a bravura das armas, mas quando o amoro inflama, todos estes sentimentos se amortecem e apagam, surgindo nova-

mente o amante cheio de incomparavel ternura

UM FILM DA UNITED ARTIST9¦lllllll i IM ¦IHill liTTfWTmWIMTIir

8 Eus \ \ mi / w. i (\ iiii k M mmmsN^A ü k I

pi^pyys^o $j /im»w^yÊmm^Smm JMmW»^kWs%J1mmk^^S^s%mZ*USBB!m: ^lwWff^rVmWm\\mwtTmí

TOBÂS AS NOITES AS 8 E ÁS 10 HS.AMANHA - VESPERAL ÁS 3 HS.

fc,fci

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