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AÇÕES
AÇÕES ATUANTES NAS ESTRUTURAS
Permanentes
Diretas
Peso próprio, peso dos elementos de construção
Peso dos elementos fixos
Empuxo de terra e líquidos
Indiretas
Recalques
Retração e fluência do concreto
Erros de execução geométricos
Protensão
Variáveis
Diretas
Cargas acidentais
Ação do vento
Cargas de construção
IndiretasVariação de temperatura
Ações dinâmicas
Excepcionais Indiretas Furacão, terremotos e explosões
AÇÕES HORIZONTAIS
AÇÕES HORIZONTAIS
Ações horizontais mais comuns em edifícios:
a) Vento;
b) Empuxo;
c) Desaprumo.
AÇÕES HORIZONTAIS: EMPUXO E DESAPRUMO
a) Empuxo horizontal
𝐹ℎ = 𝐾𝑎. 𝛾. ℎ
𝐾𝑎 = 𝑡𝑎𝑛2 45 −∅
2
AÇÕES HORIZONTAIS: EMPUXO E DESAPRUMO
a) Desaprumo
AÇÕES HORIZONTAIS: EMPUXO E DESAPRUMO
a) Desaprumo
AÇÕES HORIZONTAIS: EMPUXO E DESAPRUMO
a) Desaprumo
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
■ Para a determinação das ações do vento nas
estruturas dos edifícios, são adotadas as
recomendações da NBR-6123.
■ As pressões do vento são transformadas em forças
estáticas, atuando na superfície perpendicular à
direção do vento.
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
A força de vento a ser utilizada no projeto depende de vários
fatores:
■ Local (cidade);
■ Dimensões da edificação;
■ Tipo de terreno (plano, morro, topo de montanha);
■ Rugosidade do terreno (livre, com obstáculos);
■ Tipo de ocupação (residencial, depósitos, etc).
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
■ A força global do vento sobre uma edificação (Fg), ou parte dela, éobtida pela soma vetorial das forças do vento que aí atuam;
■ Em termos de análise do efeito do vento nos edifícios necessita-seconhecer a componente da força global na direção do vento;
■ Essa força é chamada força de arrasto, sendo obtida pela equaçãoapresentada pela NBR-6123:
𝐹 = 𝐶𝑎. 𝑞𝑤 . 𝐴Sendo:
Ca = coeficiente de arrasto;
qw = pressão de obstrução;
A = área da superfície perpendicular à direção do vento.
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
■ A pressão de obstrução (qw) é obtida no ponto de estagnação,
ponto no qual a velocidade é nula.
■ Seu valor é de interesse para o cálculo das estruturas, uma
vez que supõem-se as forças estáticas.
■ Para sua determinação, utiliza-se a equação deduzida a partir
do Teorema de Bernoulli.
𝑞𝑤 = 0,613. 𝑣𝑘2
onde:
qw = pressão de obstrução (N/m2)
vk = velocidade característica do vento (m/s)
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
Velocidade característica do vento (vk)
𝑣𝑘 = 𝑆1𝑆2𝑆3𝑣0Onde:
v0= velocidade básica do vento;
S1, S2, S3 = coeficientes de ajuste da velocidade básica.
A velocidade básica do vento é, por definição, a velocidade de uma rajada de três
segundos, com probabilidade de 63% de ser excedida em média uma vez em 50 anos, a
10m acima do terreno, em campo aberto e plano.
■ Os valores das velocidades básicas são obtidos do gráfico das isopletas da NBR-6123;
■ Os coeficientes de ajuste têm como finalidade adequar a velocidade básica às
particularidades do local da edificação, suas dimensões e grau de segurança desejado.
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
Fator S2
O fator S2 é utilizado para levarem conta a rugosidade doterreno - ou seja, número deobstáculos entre o vento e aedificação em análise e alturado ponto de aplicação da cargade vento - e as dimensões doedifício, as quais são levadasem conta a partir da definiçãodas três classes abaixo:
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
O fator S2 pode ser obtido a partir da equação:
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
Fator S3
■ O fator estatístico S3 é baseado em conceitos estatísticos e
considera o grau de segurança requerido e a vida útil da
edificação.
■ O nível de probabilidade (63%) e a vida útil (50 anos)
adotados são considerados adequados para edificações
normais destinadas a moradias, hotéis e escritórios (grupo 2).
■ Para outros usos, o nível de segurança adequado pode ser
maior (por exemplo, hospitais) ou menor (por exemplo, parede
de vedação).
AÇÕES HORIZONTAIS: VENTO
Coeficiente de arrasto
EXEMPLO: AÇÃO DO VENTO
Calcular a força devida ao vento na parede de um edifício residencial de 12
pavimentos, em alvenaria estrutural, com dimensões 9x18m, localizado na cidade de
Belo Horizonte–MG e medindo 36m de altura. O cálculo será feito para o vento atuando
na fachada de maior comprimento.
AÇÕES VERTICAIS
Funções das paredes de alvenaria
Aspectos da Uniformização
CARGAS VERTICAIS
As principais cargas verticais, para edifícios residenciais,
a serem consideradas nas paredes são:
a) Peso próprio das paredes;
b) Ação das lajes
PESO PRÓPRIO DAS PAREDES
𝑝 = 𝛾𝑒ℎOnde:
p = peso da alvenaria (por unidade de comprimento);
γ = peso específico da alvenaria;
e = espessura da parede (bloco + revestimento);
h = altura da parede (não esquecer eventuais aberturas)
Tipo de alvenaria Peso específico (kN/m3)
Blocos vazados de concreto 14
Blocos vazados de concreto preenchidos com
graute
24
Blocos cerâmicos 12
Ações das lajes
Cargas permanentes
■ Peso próprio;
■ Contrapiso;
■ Revestimento ou piso;
■ Paredes não estruturais;
Cargas variáveis
Sobrecargas de utilização que
para edifícios residenciais
variam de 1,5 a 2,0 kN/m2.
Ações das lajes
As lajes descarregam todas essas cargas sobre as paredes
estruturais que lhe servem de apoio. Para o cálculo dessas
ações, dois casos podem ser destacados:
a) Lajes armadas em uma direção;
b) Lajes armadas em duas direções.
Cargas de lajes [NBR 6120]
A área de influência pontilhada vezes a carga da
laje em KN/m2, determina a carga de cada parede.
Dica sobre as Reações das lajes
Quando as lajes forem apoiadas sobre os quatro bordos, as cargas podem ser determinadas
segundo uma distribuição a 450 sendo a < b e q a carga distribuída sobre a laje tem-se:
Onde Ra e Rb são as reações de apoio da laje por metro linear.
Se as lajes forem pré-fabricadas ou apoiadas em uma só direção as reações serão:
Interação entre Paredes
Transmissão de cargas em um edifício
Paredes Isoladas;
Grupos Isolados de Paredes;
Grupos de Paredes com Interação;
Modelagem Tridimensional em ElementosFinitos.
Procedimentos de Distribuição
Procedimentos de Distribuição
Exemplo de Aplicação – Paredes Isoladas
Exemplo de Aplicação – Paredes Isoladas
Supondo a existência de oito pavimentos e paredes com 0,14m de
espessura e 2,80m de altura, determine a resistência mínima necessária
dos blocos das paredes do primeiro pavimento.
Exemplo de Aplicação – Paredes Isoladas
Grupos de Paredes Isolados
• Os limites dos grupos de paredes são as aberturas.
• Procedimento bem aceito na literatura internacional.
■ Como há efetiva ligação entre as paredes (amarração direta), é possívele recomendável considerar que os esforços verticais serão uniformizadosda parede mais carregada para a menos carregada.
■ Casos especiais, como paredes que se cruzam e tenham comprimentoselevados, devem ser tratados de outra maneira. Não é coerente suporque a carga aplicada na extremidade de uma parede será distribuídapara a extremidade distante da outra parede, pelo menos não em apenasum pé-direito.
■ No modelo de grupos, o cálculo da tensão em cada andar é feito pelasimples divisão da soma dos carregamentos em cada parede pela somados comprimentos das paredes.
■ Se considerarmos que os esforços que os esforços verticais se espalhamem um ângulo de 45º, é possível distribuir uma determinada cargapontual a uma distância igual a duas vezes o pé-direito (metade paracada lado) em um pvto. Por isso, recomenda-se que a criação dosgrupos de paredes estejam dentro de um raio de 1 pé-direito do andar.
Grupos de Paredes Isolados
Exemplo de Aplicação – Grupo de Paredes Isoladas
Refazendo o exercício anterior utilizando a metodologia de grupos isolados de paredes,
temos:
Grupos de Paredes com Interação
Trata-se de uma sofisticação do Grupo Isolados de Paredes, caracterizada
pela interação entre grupos de paredes.
Grupos de Paredes com Interação
Grupos de Paredes com Interação
Modelagem Tridimensional em Elementos Finitos
Trata-se de modelar a estrutura discretizada com elementos de
membrana, aplicando-se os carregamentos ao nível de cada
pavimento. Desta maneira a uniformização dar-se-á através da
compatibilização dos deslocamentos ao nível de cada nó.
Ponto positivo: Consideração da rigidez estrutural na distribuição
das cargas;
Ponto negativo: Definição do modelo, interpretação dos dados e
conhecimento aprofundado da teoria Método dos Elementos
Finitos;
Recomendação: Utilização em edificações de qualquer tipo de
pavimento;
Modelagem Tridimensional em Elementos Finitos
Projeto Arquitetônico
Projeto Executivo Estrutural
Projeto Arquitetônico
X
x Projeto Executivo Estrutural
Projeto Executivo Estrutural
O Projeto Executivo Estrutural é o conjunto dos elementos necessários e
suficientes à execução estrutural completa da obra, de acordo com as
normas pertinentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
De acordo com o modo construtivo (expertise) do Cliente, leva-se em
consideração, os seguintes fatores:
• Medidas necessárias para os assentamentos de esquadrias;
• Medidas necessárias para a execução dos revestimentos interno e
externo de parede e piso;
• Paredes estruturais ou não (hidráulicas).
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Projeto Piloto
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Projeto Piloto – Discretização (medidas de eixo a eixo das paredes)
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Projeto Piloto
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Projeto Piloto
Edifício comercial (q=2,0kN/m2) de 05 pavimentos tipos, com pé direitode 2,80m. Escada com q=3,0kN/m2;
Será utilizado bloco de concreto estrutural no padrão 14x39 – γ alv =14kN/m3 + 3cm de revestimento em todas as paredes (19kN/m3) =
(14kN/m3 x 0,14m) + (0,03m x 19kN/m3) = 2,53 kN/m2;
Parede sem abertura = 2,53kN/m2 x 2,8m = 7,08kN/m;
Janela de h=1,2m = 2,53kN/m² x (2,8 – 1,2)m = 4,05 KN/m;
Janela de h=0,8m = 2,53kN/m² x (2,8 – 0,8)m = 5,06 KN/m;
Porta h=2,2m = 2,53kN/m² x (2,8 - 2,2)m = 1,51 KN/m.
Laje do tipo com h = 10cm (25kN/m3) + revestimento de 1kN/m2 + qacidental de 2 kN/m2 = 5,5 kN/m2;
Laje escada h=10cm, maciça (25kN/m3) + revestimento de 1kN/m2 + qacidental de 3 kN/m2 = 6,5 kN/m2.
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REAÇÕES DAS LAJES por Ra e Rb
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REAÇÕES DAS LAJES por Ra e Rb