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MARÇO-ABRIL 2014 www.portossa.com PORTO S.A. 1 REVISTA DE LOGISTICA PORTUÁRIA E COMERCIO EXTERIOR WWW.PORTOSSA.COM EDIÇÃO 39 ANO VII MARÇO-ABRIL 2014 ISSUE 39 YEAR VII PORTO DE ANTUÉRPIA Executivos buscam parcerias para transmitir know-how LOGÍSTICA Intermodal chega a 20ª edição e mostra avanço do setor Intermodal bate recorde de público e negócios (de novo!)

Intermodal bate recorde de público e negócios (de novo!)sionadvogados.com.br/site/wp-content/uploads/2014/05/Revista-Porto... · REVISTA DE LOGISTICA PORTUÁRIA E COMERCIO EXTERIOR

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REVISTA DE LOGISTICA PORTUÁRIA E COMERCIO EXTERIOR WWW.PORTOSSA.COM EDIÇÃO 39 ANO VII

MARÇO-ABRIL 2014 ISSUE 39 YEAR VII

PORTO DE ANTUÉRPIA

Executivos buscam parcerias para

transmitir know-how

LOGÍSTICAIntermodal chega a 20ª edição e mostra avanço do setor

Intermodal bate recorde de público e negócios (de novo!)

MARÇO-ABRIL 2014 www.portossa.com PORTO S.A.PORTO S.A. www.portossa.com MARÇO-ABRIL 2014

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DC Logistics completa 20 anos“O cenário nacional é mais preocupante”,

afirma o executivo

ENTREVISTAIVO MAFRAManaging Director da DC Logistics Brasil

Da RedaçãoFoto: Divulgação

ITAJAÍ (SC) - A abertura da décima unidade é mais um marco nos 20 anos de atuação da DC Logistics Brasi l . Com sede no munic íp io portuário catarinense, a empresa teve um crescimento médio de 15% a cada ano. Trabalha para fornecer soluções logísticas inovadoras e otimizadas para agregar valor aos negócios dos clientes. E foca constantemente em ser empresa de referência, reconhecida como a melhor opção por clientes, fornecedores e colaboradores, através da qualidade dos serviços, da ética e da sustentabilidade corporativa. Este ano, participa mais uma vez da Intermodal. Sobre o surgimento da empresa, a criação dos escritórios pelo Brasil e projetos para o futuro, o managing director Ivo Mafra concedeu esta entrevista.

Com surgiu o desejo de criar

a DC Logistics Brasil?Ivo Mafra - Desde a universidade

queria ter um negócio próprio para poder aplicar as teorias econômicas estudadas. Com a abertura da economia brasileira e com dados do mercado podia-se prever a evolução. E sonhar sempre foi permitido. Transformar o sonho em realidade é que foi o desafio. Quando houve a estabilização da moeda (Plano Real) foi quando diminuíram os riscos e iniciamos o empreendimento. Sempre achávamos que podíamos construir uma empresa digna e com boa participação de mercado, o sucesso atual é o resultado de muito trabalho dos colaboradores envolvidos, e a preferência dos clientes pelos nossos serviços.

I t a j a í t e m u m c a m p o logístico vasto, pela localização e profissionalização do setor há vários anos. Como foi ingressar neste mercado?

Ivo Mafra - Quando começamos em 1994, as agências marítimas dominavam o mercado de logística e empresas como a nossa tinham dificuldades em

demonstrar as vantagens dos serviços oferecidos. Felizmente esta percepção mudou e atualmente temos excelentes parcerias. Vale destacar ainda que a manutenção exige contínua melhoria e muita perseverança.

Aos chegar aos 20 anos, o que

a direção almeja para melhorar ainda mais a empresa?

Ivo Mafra - Com certeza existem muitas melhorias a serem realizadas, novas demandas tecnológicas surgem diariamente e pressão por menores custos com informações acuradas e online nos desafiam constantemente.

Q u e c e n á r i o i n f l u e n c i a a t u a l m e n t e d e f o r m a m a i s representa t iva no andamento econômico da empresa.

Ivo Mafra - O cenário nacional é mais preocupante. Economias externas se recuperam, ainda que lentamente. E o Brasil tem previsões de crescimento

inferiores aos anos anteriores. Ainda assim, investimos no crescimento, como a abertura do escritório no Recife (PE). Toda essa rede proporciona à empresa mais agilidade e influi em importantes l igações entre os principais pólos logísticos nacionais e internacionais.

Por que a forte presença da

preocupação ambiental?Ivo Mafra - Porque instituímos isso

como um de nossos valores. E desde a criação da empresa trabalhamos com projetos deste cunho. Nosso escritório de Itajaí foi projetado para diminuir os impactos ambientais e proporcionar bem-estar aos colaboradores. Possuímos um Núcleo de Responsabi l idade Socioambiental cuja função colaborativa visa gerar e por em prática ações socioambientais direcionadas à melhoria contínua do meio em que vivemos. Dentre as ações trabalhadas estão o Plantio DC, DC Praia Limpa, contratação de menores aprendizes e apoio a ONG’s.

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Acidentes ambientais em portos nacionais

Os Portos Nacionais, apesar do cuidado que os Administradores Portuários e operadores guardam para o desenvolvimento de suas atividades, enfrentam o risco de acidentes no armazenamento e movimentação de cargas, seu embarque e desembarque.

O r isco inerente à at iv idade portuár ia recomenda medidas de segurança e cuidado que são constantemente atualizadas para mitigar os impactos que um acidente pode acarretar.

Ainda que mundialmente sejam estabelecidos padrões rígidos de controle, a ocorrência de acidentes com impactos ambientais é conhecida, como registrou o 11º Symposium Loss Prevention 2004.

Com base nas informações obtidas no banco de dados denominado MHIDAS, o referido Simpósio dividiu os acidentes comumente observados em cinco categorias: (i) perda de contenção; (ii) incêndio; (iii) explosão; (iv) nuvem de gás e (v) colisão entre navio-navio e navio-terra.

O risco de acidentes é inerente à atividade portuária, sendo possível, destarte, a responsabilização nas esferas administrativa, cível e penal.

Na esfera administrativa, a Lei 9.605/98 prevê como infração, qualquer ação ou omissão que viole o meio ambiente, imputando sanções que vão desde advertência até o cancelamento do registro do responsável pela infração.

O Superior Tribunal de Justiça entendeu que a responsabilidade administrativa por eventual conduta impactante ao meio ambiente há de ser avaliada sob o prisma da responsabilidade subjetiva, ou seja, a responsabilização administrativa carece, dentre outras condições, da necessária identificação de culpa ou dolo na conduta do agente.

Na esfera cível é possível a imposição de obrigação de mitigar, recuperar e compensar os danos causados ao meio ambiente, adotando-se, neste ponto, a técnica da responsabilidade objetiva, não havendo a necessidade de comprovação de culpa ou dolo na conduta do agente. Será necessário apenas demonstrar que a atividade desenvolvida causou impactos ao meio ambiente, para que o seu autor e aqueles que participaram da atividade sejam responsabilizados.

ARTIGO

A responsabilização penal do agente do fato violador das normas ambientais, causadoras ou não de efetivo dano ambiental, se fundamenta na Lei nº 9.605/98, que criminaliza condutas consideradas lesivas ao meio ambiente.

A responsabilização penal poderá, inclusive, alcançar a Pessoa Jurídica, além das pessoas físicas, autoras e co-autoras do crime.

É razoável afirmar que a atuação preventiva é medida obrigatória e eficaz de proteção contra as responsabilidades que podem advir do exercício de atividade econômica.

Os riscos de danos ao ambiente impõem a todos que atuam nas áreas portuárias, a tarefa de implementar medidas aptas a afastar ou reduzir a possibilidade de acidentes pelas suas atividades e implementar controles que assegurem a identificação dos responsáveis pelos danos, garantindo a correta responsabilização administrativa, cível e penal do autor do dano.

(*) Sócio-fundador da Sion Advogados e (**) advogado da Sion Advogados

Por Alexandre Sion (*) e Giovanni Peluci (**)

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Da Redação (*)Foto: Reprodução

A presidente Dilma Rousseff parti-cipa, na sexta-feira (25/4), em Barcarena (PA), da inauguração do complexo por-tuário Miritituba-Barcarena, da Bunge, que é composto da Estação de Transbordo, em Miritituba, e do Terminal Portuário Fronteira Norte (Terfron), em Barcarena. A nova rota de exportação tem capacidade de escoamento de carga de até 2,5 milhões de to-neladas de grãos por ano.

Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil, avalia a inauguração do complexo portuário como sendo um novo paradigma no escoamento da produção de grãos brasileira. Segundo ele, esse investimento permitirá transformar e alavan-car o desenvolvimento no norte do país.

“É uma nova alternativa, é um novo paradigma para os produtores brasileiros. Nós va-mos estar, ao invés de escoar a produção de Mato Grosso pelo Sudeste do país, nós vamos estar escoando pelo Norte, muito mais próximo dos portos de destino, como Europa e China. Então isso realmente é um marco importantíssimo, é uma nova alternativa, é extremamente relevante para o produtor brasileiro, para o país, mais divisas, mais exportação e, para a nossa empresa também, para a Bunge, que está sendo pioneira nesse movimen-to”, declarou.

De acordo com o gerente de ope-rações portuárias do Terfron, João Felipe Folquening, o complexo também contribui

Complexo portuário no Pará estabelece nova rota de exportação

de grãos pelo Norte

para a sustentabilidade ao privilegiar o modal hidroviário.

“Esse terminal tem uma capacida-de estática de 150 mil toneladas e uma capacidade de expedição para navios de 1.500 toneladas/hora. Também temos o recebimento hidroviário com uma capaci-

Pela nova rota criada, os grãos das regiões produtoras percorrerão 1.100 quilômetros de caminhão até a estação de transbordo de Miritituba, no oeste do Pará

“A grande novidade desse projeto é desafogar a logística rodoviária que hoje sai do Mato Grosso até o Sul/Sudeste do país, via rodovia e caminhões”, Pedro Parente, CEO da Bunge

dade de 1.500 toneladas/hora. A grande novidade desse projeto é desafogar a logística rodoviária que hoje sai do Mato Grosso até o Sul/Sudeste do país, via rodovia e caminhões, e trazer esses caminhões subindo até Itaituba pela BR-163 e fazendo o transbordo da soja e do

milho para as barcaças, descendo o Rio Tapajós até Barcarena. Então, o transporte hidroviário é um transpor-te muito mais sustentável e eficiente no transporte de grãos”, afirmou.

Pela nova rota criada, os grãos das maiores regiões produtoras se-guirão por caminhão pela BR-163 até a estação de transbordo de Miriti-tuba, no oeste do Pará, percorrendo uma distância de 1.100 quilômetros. No terminal, a carga será colocada em barcaças que irão navegar o rio Tapajós , passarão pelo estreito de Breves e chegarão ao Terfron, em Vila do Conde, Barcarena, um per-curso de 1.000 quilômetros realizado em aproximadamente três dias. No Terfron, a carga será armazenada para posterior embarque em navios graneleiros rumo ao exterior. Veja o vídeo deste evento no Site www.portossa.com, em Agronegócios.

AGRONEGÓCIOS

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PORTO

Da Redação

O Porto de Santos registrou mais um recorde histórico na movimentação de cargas no mês de março, que somou 10,4 milhões t, ficando 11,1% acima do mesmo período do ano passado. O dire-tor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Angelino Caputo e Oliveira, destaca que “essa per-formance foi obtida, principalmente, pelo desempenho dos embarques de soja, que apresentaram um crescimento de 40% sobre o volume embarcado nesse período do ano passado e sem a ocor-rência de congestionamentos no trânsi-to”. Essa é a primeira vez que a marca mensal de 10 milhões de toneladas é superada no primeiro semestre do ano.

O complexo soja se destacou na movimentação mensal, que já é a quarta melhor da história do porto, registrando 3,7 milhões de toneladas no mês e somando no trimestre 5,8 milhões de to-neladas. As exportações se destacaram com um aumento de 12,1% em relação a março do ano passado e 0,4% no acu-mulado do trimestre. O segundo produto mais exportado foi o açúcar (1,4 milhão t). As importações também apresentaram crescimento, que chegou a 8,6% no mês e 2,6% no trimestre, com destaque para o adubo (236 mil t) e o trigo (196,6 mil t), segundo produto com maior mo-vimentação, que registrou crescimento de 116,4% em relação a março de 2013.

Nos dois fluxos de comércio, a car-ga geral conteinerizada apresentou um aumento de 3,9% no mês (278.324 teu) e 7,4% no trimestre (814.162).

O número de navios cresceu 4,8% no mês em relação a 2013 (485 contra 463 embarcações), mas manteve redu-ção no trimestre, com queda de 1,7% (1.315 navios em 2013 e 1.292 em 2014).

Movimento acumulado no trimestre

Movimento de cargas é recorde em março e sem congestionamentosMovimentação no Porto de Santos chega a 10,4 milhões de toneladas, um crescimento de 11,1%, e recupera resultado acumulado no trimestre

- O resultado obtido em março impactou, positivamente, o movimento acumulado de cargas no trimestre, que voltou a crescer em relação ao ano anterior. O aumento foi de 1,1% sobre o mesmo período do ano passado.

As exportações chegaram a 17,5 milhões t, um crescimento de 0,4% em relação a 2013. Os embarques de soja aumentaram 40,0%, caracterizando-se como o produto mais movimentado, s e g u i d o d e açúcar e mi-lho. Também foi destaque o café em grãos (17,7%), com o embarque de 306 mil t.

A s i m -p o r t a ç õ e s , nesse perío-do, chegaram a 7,6 milhões t, crescimento de 2,6%. O produ-to com maior movimentação foi o adubo, com 560 mil t e aumento de 4,8%. Também houve f o r t e ampliação nas operações de gás liquefeito de pe t ró l eo (78,5%) e naf-ta (108,4%). O trigo também foi destaque, sendo o ter-ceiro produto em movimen-tação, com um crescimento de 39,7%.

Balança Comercial

Quanto à balança comercial, San-tos somou US$ 26,9 bilhões, 24,1% do total da Corrente de Comércio brasileira (US$ 111,3 bilhões). As importações chegaram a US$ 14,2 bilhões e as ex-portações US$ 12,7 bilhões.

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Navio “Cap San Lorenzo” tem capacidade para 9.600 TEUs e será escalado para o serviço entre Europa e Costa Leste da América do Sul

LOGÍSTICA

Hamburg Süd batiza porta-contêineres em Buenos Aires

Da Redação (*)Foto: Divulgação

A Hamburg Süd batizou, na última semana, em Buenos Aires, no Terminal Exolgan, o novo porta-contêineres “Cap San Lorenzo”. O navio é o quarto de uma série de seis idênticos da nova classe “Cap San”, com 9.600 TEUs de capacidade e 2.100 tomadas para contêineres refrigerados.

Os navios “Cap San” são os maiores da empresa em operação e oferecem a maior capacidade do mercado para cargas refrigeradas. O transporte desse tipo de produto, como frutas frescas, carnes e peixes é uma das especialidades da Hamburg Süd.

A madrinha do navio é Vivian Spohr, esposa de Carsten Spohr, membro do Conselho da Dr. August Oetker KG.

Desde a sua entrega, o “Cap San Lorenzo”, entrou no serviço entre Ásia, África do Sul e Costa Leste da América do Sul. Após o batismo, o navio fará a rota da Hamburg Süd entre Europa e a Costa Leste da América do Sul.

Em 2012, a empresa movimentou 3,3 milhões de TEUs. O maior fluxo de mercadorias concentra-se nos trechos Brasil e Argentina para a Europa. Nesta rota, os produtos mais transportados são café, tabaco, autopeças, carne, frango e frutas. Na rota inversa aparecem os produtos químicos e autopeças

Cabotagem: Aliança reestrutura serviço e projeta crescer 20%

Após investir R$ 450 milhões em 2013 na renovação da frota, a empresa visa agora atender à crescente demanda do mercado brasileiro e do Mercosul.

A empresa passa agora a atender em 16 portos, de Buenos Aires até Manaus, com o serviço de cabotagem dividido em quatro slings (anéis) e um total de 116 escalas mensais. As mudanças refletem um crescimento de 22,2% na capacidade operacional

da Aliança. De acordo com Gustavo Costa, gerente de cabotagem da Aliança, a empresa não mede esforços para oferecer qualidade contínua nos serviços, contornando as questões que envolvem os problemas de infraestrutura operac iona l em a lguns por tos e condições climáticas adversas no Sul e Sudeste do Brasil.

“ A s n o v a s c o n f i g u r a ç õ e s possibi l i tam uma maior cobertura

dos mercados, com escalas diretas nos principais portos, ampliando o atendimento às regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, disponibilizando maior capacidade e agilidade operacional. O fluxo logístico do Mercosul será beneficiado por um anel dedicado, escalando os complexos portuários de Buenos Aires, Zarate, Montevidéu, Rio Grande, Imbituba, Itapoá, Paranaguá e Santos”, explica o executivo.

Dados técnicos do “Cap San Lorenzo”Capacidade: 124.500tdwCapacidade dos contêineres: 9.600 TEUsPlugs para contêineres refrigerados: 2.100Comprimento total: 333,2mComprimento entre perpendiculares: 318,00mLargura: 48,2mCalado máximo: 14mPotência do motor principal: 40.670 kw

George Fink, capitão do Cap San Lorenzo, Vivian Spohr (madrinha) e Ottmar Gast (presidente do conselho executivo da Hamburg Süd)

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ISSN 2176-3976

Revista de Logística Portuária e Comércio Exteriorwww.portossa.com

twitter.com/revistaportosaPublicação bimestral | bilíngue | Circulação Nacional

Diretor Executivo e EditorJosé Correa da Silva | MTB 255SP [email protected]

(11) 2554-9526 * (13) 99738-8887 (VIVO) * (11) 97713-2847 (TIM)

PublicidadeDiretor Comercial: Carlos Freire (13) 9 9772-3225 | [email protected]

Circulação Walquiria de Jesus | [email protected]

Fotos PORTO S.A. | Jornal da Baixada | Divulgação

Tradução All Tasks Serviços de Tradução

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As opiniões e artigos assinados não refletem neces-sariamente a posição da PORTO S.A.. É proibida a reprodução total ou parcial das matérias e imagens publicadas nesta edição sem a prévia autorização dos autores ou do Editor. Todas as marcas citadas pertencem aos respectivos fabricantes. O conteúdo dos anuncios veiculados é de inteira responsabilidade dos anunciantes. Todos os direitos reservados a Jornal da Baixada Editora e Gráfica Ltda-EPP.

Leia diariamente notícias sobre o setor de portuário em www.portossa.com

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Leia diariamente notícias sobre o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), em www.portossa.com

Edição 39 Ano VII 2014Março-Abril

INDICEFoto: Porto S.A. Foto: Porto S.A.Foto: Porto S.A.

Para o diretor Superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva (foto), a premiação é um reconhecimento à participação dos parceiros e fornecedores no amplo projeto de ampliação e modernização do TCP.

“Todas as empresas premiadas contribuíram com os novos projetos que tornaram o TCP um terminal referência no Brasil”, afirmou na durante a premiação.

11 e 18Prêmio TCP 2013

“Em 2013, a Portonave movimentou 705.790 TEUS (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e atingiu a marca de 3.341 navios atracados e 3.118.608 TEUs operados, deste o início das atividades em 2007”, disse o diretor-superintendente administrativo da empresa, Osmari de Castilho Ribas (foto), em entrevista concedida durante a Intermodal.

17 e 26Portonave bate recorde

Carretas movidas a etanol e GNV foram mostradas pela Coopercarga Logística, na Intermodal. Os novos caminhões foram desenvolvidos pela Scania e MAN e são movidos a Etanol e GNV (respectivamente) e serão operados pela Coopercarga a serviço da Natura e Ambev. “A tecnologia representa uma redução de 20% nas emissões de CO”, explicou Osni Roman(foto), presidente da Coopercarga.

13 e 21Coopercarga sustentável

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A feira reuniu 48.436 visitantes, 600 empresas, representando 26 países, lideranças setoriais e atraiu seleto público de players com alto poder de decisão.

Evanildo SiqueiraEspecial para Revista PORTO S.A.

Há um Brasil que empreende, investe e acredita que é possível tornar o País cada vez mais competitivo no cenário internacional. Este Brasil foi visto entre os dias 1º e 3 de abril no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP), na 20ª edição da Intermodal South America - Feira Internacional de Logística, Transporte de Cargas e Comércio Exterior. O evento reuniu, durante três dias, um público de 48.436 visitantes, 600 empresas, representando 26 países, lideranças setoriais e um seleto público de players com alto poder de decisão.

Joris van Wijk, o diretor da UBM Brazil, organizadora do evento, ressaltou o papel estratégico exercido pela Intermodal nos últimos 20 anos: “O mercado está mudando sempre e apresenta desafios. A busca pela superação é o que impulsiona o crescimento da Feira, que é hoje um grande encontro onde se apresentam soluções e se firmam negócios. Completamos 20 anos de avanços e a nossa equipe já está trabalhando para o sucesso das próximas 20 edições”.

Negócios - Uma das marcas desta edição da Intermodal South America foi o significativo volume de negócios gerados e projeções de parcerias. A Kalmar fez, por exemplo, a venda de quatro equipamentos RTG para a Super Terminais, de Manaus (AM), o que representa um total de US$ 10 milhões. “Foi a maior venda que já realizamos na Intermodal desde que começamos a participar em 1995. Além disso, é a primeira comercialização desse tipo de equipamento no Brasil. São RTGs ´zero emission` que ajudam a proteger o meio ambiente”, explicou o representante comercial da empresa, Fabio Giusa.

“Fechamos dois negócios envolvendo cargas de projeto e a TCP, nossa parceira, um projeto envolvendo contêineres, durante o evento. Este é o 18º ano que participamos da Intermodal, ou seja, crescemos junto com a feira. Em todas as oportunidades firmamos grandes negócios, além de ser sempre uma oportunidade de aprendizagem”, afirmou o diretor da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Lourenço Fregonese.

Intermodal 2014 se destaca pelo volume de negócios gerados

Em reconhecimento à participação dos parceiros e fornecedores no projeto de sua ampliação e modernização, iniciado em 2011, o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), o segundo maior e um dos mais produtivos terminais do Brasil, realizou, durante a 20ª edição da Intermodal South América, que ocorreu entre 1º e 3 de abril, em São Paulo, a entrega do prêmio Desempenho TCP 2013, aos seus principais parceiros e clientes, tanto na área de exportação quanto de importação. O projeto de ampliação, que começou em 2011 e terminou em 2013, teve investimentos de aproximadamente R$ 365 milhões na aquisição de novos equipamentos, na ampliação dos serviços e na construção do novo cais de atracação do Terminal.

Segundo o diretor Superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva, a premiação é um reconhecimento à participação dos parceiros e fornecedores no amplo projeto de ampliação e modernização do TCP. “Todas as empresas premiadas contribuíram com os novos projetos que tornaram o TCP um terminal referência no Brasil”, afirmou. “Temos hoje uma capacidade instalada de 1,5 milhão de TEUs e em 2013 movimentamos cerca de 800 mil”, disse. “Trabalhamos abaixo do nosso potencial por causa de obras, como cais e retroárea. Nossa expectativa para 2014 é crescer mais de 10%.” Foram premiadas a Volvo do Brasil, “Desempenho Importação”;

TCP aproveita Intermodal e premia parceiros e clientes

Terminal espera crescer 10% neste ano, apesar das obras de ampliação

Juarez Moraes e Silva, Diretor Superintendente da TCP, falando da premiação Foto: Divulgação

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TCP aproveita Intermodal e premia parceiros e clientes

Terminal espera crescer 10% neste ano, apesar das obras de ampliação

ADM do Brasil, “Desempenho Exportação”; MSC, “Desempenho Armador”; Brado Logística, “Destaque Solução Intermodal”; Al l ink Transportes Internacionais, “Desempenho NVOCC”; Asia Shipping, “Desempenho Freight Forwarder”; Grimaldi, “Desempenho Carga de Projetos”; Tetra Pak, “Desempenho Solução Logística Integrada”; MOL, “Destaque Armador” recorde operacional em navio (média/ano); Cotriguaçu Cooperativa, “Desempenho Movimentador Ferroviário” e a Sudati/Guararapes, “Desempenho Movimentação TCP Log”.

Falando à Porto S.A., sobre as novas licitações do governo federal para a construção de novos portos, Silva disse que a empresa vê com bons olhos a iniciativa. “Para o TCP, as novas licitações são uma agenda positiva”, declarou. “Mas na nossa área de competição, que engloba Santos, Paraná e Santa Catarina, a situação está estabilizada. De acordo com os planos do governo, deverá ser instalado mais um terminal de contêineres em Paranaguá, mas isso deverá demorar de seis a 10 anos para ser concretizado. Nossa capacidade instalada deve aguentar 10 anos de crescimento orgânico. Há ainda um crescimento, que não se consegue medir, que é a migração do granel para o contêiner, o que está acontecendo com soja, milho, fertilizantes, o que deve alavancar nosso potencial de crescimento.”

Juarez Moraes e Silva, Diretor Superintendente da TCP, falando da premiação Foto: Divulgação

Em maio deverá entrar em operação o novo serviço de cabotagem da Log-In Logística Intermodal, o Costa Norte Express, uma rota expressa entre Manaus e Santos, cujo trajeto será feita quinzenalmente em apenas 10 dias. O anúncio foi feito pelo diretor comercial da empresa, Fábio Siccherino, durante a 20ª edição da Intermodal South América, evento que aconteceu entre 1º e 3 de Abril, em São Paulo. Na ida, a viagem irá ainda até o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. De lá, na volta, aportará em Santos, Salvador (BA), Suape (PE), Fortaleza (CE) e Vila do Conde (PA).

Segundo Siccherino, o objetivo da nova rota expressa é atender à indústria eletroeletrônica de Manaus, que envia seus produtos para o Sul e Sudeste no início de cada mês, para venda no mesmo período. “A rota expressa reduz o tempo de trânsito de 14 para 10 dias”, disse. “Nosso objetivo é capturar um volume importante

Log-in enfatiza investimento em

cabotagemNova rota entre Manaus e Santos vai atender portos de

SC, BA, PE, CE e PA

de carga que ainda utiliza o modal rodoviário. Para isso, o serviço será feito por dois navios com capacidade para 1.700 TEUs unidade equivalente a um contêiner de 20 pés.”

Em conjunto com a outra rota da empresa o Serviço Amazonas a Log-In Logística Intermodal fará seis escalas por mês em Manaus. Além disso, será uma excelente opção de transporte para conectar os portos de Salvador e Fortaleza à região de Manaus e Belém. Já a conexão do novo serviço com a rota Atlântico Sul permitirá o envio de carga para Buenos Aires.

De acordo com Siccherino, a Log-In possui atuação focada na criação de soluções logísticas integradas para movimentação de cargas na cabotagem e no Mercosul, por meio marítimo, complementado por ponta rodoviária para serviços porta-a-porta, bem como pela movimentação portuária e armazenagem de carga por meio de terminais marítimos e intermodais terrestres.

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Carretas movidas a etanol foram a novidade mostrada pela Coopercarga Logística, na 20ª edição da Intermodal South América, realizada em São Paulo, entre os dias 1º e 3 de abril passado. Os novos caminhões foram desenvolvidos pela Scania e são operados pela Coopercarga a serviço da Natura. O desenvolvimento dos novos veículos, um dos quais foi exposto na feira, é o resultado do objetivo comum das três empresas de promover alternativas inovadoras e sustentáveis no mercado brasileiro de transporte. Os caminhões a etanol emitem cerca de 90% menos de CO2 (dióxido de carbono, um dos gases do efeito estufa) se comparado com os veículos movidos a diesel.

Além disso, a Coopercarga apresentou outra novidade: o primeiro caminhão 100% a gás natural veicular (GNV), produzido pela MAN Latin America, que fabrica os caminhões Volkswagen. “A tecnologia representa uma redução de 20% nas emissões de CO‚ em comparação às operações com veículos movidos a diesel”, explicou Osni Roman, presidente da Coopercarga. “O modelo entrará em circulação a partir de maio, em parceria com a Ambev, abastecendo a região central da cidade do Rio de Janeiro, onde ficará por seis meses em período de teste.”

Além de apresentar os novos veículos, a participação da Coopercarga na Intermodal teve como objetivo também ampliar a carteira de contatos comerciais e prospectar novos negócios, pois a feira tem as melhores referências para encontros de trabalho com visitantes e expositores de todo o mundo. “Nós participamos da feira desde as primeiras edições e entendemos que o evento é sempre uma ótima oportunidade para apresentar e conhecer novidades do mercado, fortalecer o relacionamento com nossos clientes, bem como prospectar novos contatos”, explicou Roman.

Ele lembrou que a cooperativa foi criada em 1990, por 143 pequenos transportadores do meio-oeste de Santa Catarina. “Hoje, temos mais de 60

O Porto de Antuérpia, na Bélgica, foi um dos destaques da 20ª edição da Intermodal South América, realizada em abril em São Paulo, entre 1º e 3 de abril. Seus dirigentes vieram ao Brasil apresentar o porto e suas expertises e prospectar novos parceiros e negócios.

“O Brasil tem uma importância estratégica para nós, por apresentar um potencial de crescimento promissor e ser a porta de entrada para grande parte dos países da América Latina” disse sua coordenadora de Marketing para a Amér ica Lat ina, Stefanie D´Herde. “Sempre participamos da Intermodal , porque ela reúne os principais players do segmento e possibilita contatos de qualidade que rendem ótimas parcerias.”

Segundo o consultor sênior e representante do Porto de Antuérpia no Brasil, Henrique Rabelo, a empresa já está dando consultoria na área de meio ambiente e sustentabilidade ao

Porto de Antuérpia busca parceiros no BrasilHá demanda para acordos que envolvam gestão portuária e atrair investidores

porto de São Sebastião, em São Paulo. “Agora, estamos analisando várias possibilidades de outras parcerias, prospectando portos no Brasil”, contou. “Mas eles devem ser vocacionados para levar mercadorias para a Europa. Não faremos acordos com um porto que tenha como sua principal operação exportar minério de ferro para a Ásia, por exemplo. Não faria sentido.”

Rabelo revelou que o Porto de Antuérp ia já ass inou a lguns memorandos de intenções com portos brasileiros, mas que não podem ser revelados. “Nós poderemos prestar assistência e consultoria na área de gestão portuária e não só trazer investimentos”, disse. “O Brasil tem carência nesta área de gestão portuária, em que somos referência mundial. Para dar um exemplo: sete horas antes de o navio atracar no nosso porto, toda a questão aduaneira já foi resolvida. Isso não ocorre no Brasil.”

Coopercarga apresenta veículos sustentáveis Projeto pioneiro conta com participação da Scania e VW

A partir da esquerda: Sven Josten (Gerente de Novos Negócios), Henrique Rabelo (Representante no Brasil), Stefanie D’Herde (Coordenadora de Marketing na América Latina, German Calderon (Representante no Chile), Nico Berx (Diretor Internacional) e Walter Van Mulders (Director APEC Brasil) Foto: PORTO S.A.

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Coopercarga apresenta veículos sustentáveis unidades (entre filiais e pontos de apoio) no Brasil e Argentina”, contou. “São mais de 3.500 postos de trabalhos gerados e uma frota acima de 1.700 caminhões.” Segundo Roman, o foco da Coopercarga é que a mercadoria chegue ao destino com segurança e no prazo previsto. “Para isso, a carga é monitorada por equipamentos de última geração e acompanhada durante as 24 horas do dia”, disse. “Além disso, a média de idade da nossa frota é de quatro anos, quando a média nacional passa dos 16.”

O primeiro caminhão 100% a gás natural veicular (GNV), produzido pela MAN, atenderá a AMBEV

Caminhão Scania movido a etanol emitem cerca de 90% menos de CO2 servirá produtos da Natura

“Aproveitamos o evento para apresentar nossos serviços e prospectar novas oportunidades”, Osni Roman, presidente

“Esta foi a segunda vez que participamos desta feira como Terex Soluções Portuárias, junto com nossos dois distribuidores: Terminal Full Dealer (TFD) e Equiport, que tanto nos apoiam no mercado brasileiro”, informou Daniela Lemes, Gerente de Marketing da Terex Latina América

De acordo com ela, não apenas o Brasil, mas também a América Latina

Terex apresenta sistemas portuáriosestá em busca de soluções de terminais para todos os tipos aplicações, incluindo contêineres e movimentação de granéis, que ajudem a tornar as operações mais econômicas e ao mesmo tempo, ecológicas. “O mercado pede soluções de serviços globais em todo o ciclo de vida dos produtos incluindo softwares também”, disse Daniela.

“Quer se trate de portêineres,

empi lhadeiras de contêineres ou sistemas integrados e totalmente automat izados de movimentação para contêineres e granéis, a Terex Por tSo lu t ions o fe rece so luções confiáveis para a movimentação rápida, segura e eficiente, de todos os tipos de carga com tempos inoperantes reduzidos e excelente retorno sobre o investimento”, garantiu.

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Presente há mais de 50 anos no Brasil, a multinacional suíça-alemã Kuehne + Nagel, uma das líderes mundiais em logística, aproveitou a Intermodal South America, realizada em abril em São Paulo, para apresentar soluções em transporte rodoviário para operações nacionais e para três países do Mercosul. O destaque foi o Solution Projects, solução voltada para desenvolver e implementar projetos de engenharia e demandas específicas para os clientes. Paralelamente, foram

Kuehne + Nagel mostra estrutura mundial para atender o mercadoDurante a Intermodal South America, KN enfatizou sua expertise em cargas de projeto

mostrados alguns outros serviços como, por exemplo, in te l igênc ia embarcada, flexibilidade operacional, detalhamento e acompanhamento de entregas.

Com uma equipe especializada, a Kuehne + Nagel desenvolve soluções sob medida, além de customizar a plataforma de monitoramento online e garantir não só o acompanhamento das cargas, mas a confiabi l idade nos processos. “Queremos reforçar ao mercado que nossa empresa

oferece soluções eficazes e seguras no gerenc iamento de ro t inas e operações logísticas para os clientes que desejam a entrega pontual de suas remessas”, disse Diego Martau, diretor de Transporte Rodoviário da Kuehne + Nagel. “Por isso, nosso foco na Intermodal foi apresentar a estrutura de transporte rodoviário.”

Entre os diferenciais, ele citou a visibilidade total com rastreamento e mon i t o ramen to on l i ne , t axas competitivas, informação pró-ativa (SOP), possibilidade de combinar o transporte rodoviário com o aéreo doméstico, e as certificações ISO 9001, ISO 14001 e SASSMAQ. “Também temos soluções para transporte de contêineres de/para portos e aeroportos a fim de atender as demandas de importação e exportação dos clientes”, acrescentou. Para isso, a Kuehne + Nagel conta com uma frota de 400 veículos rastreados e possui estruturas portuárias em Itajaí, Paranaguá, Rio Grande e Santos, e aeroportuárias em Guarulhos, Porto Alegre e Viracopos.

Para o Mercosul, a Kuehne + Nagel também dispõe de consolidação de cargas para agilizar os embarques e reduzir os custos de transporte. A empresa atende hoje Argentina, Chile e Uruguai, por meio de centros de consolidação em seis cidades brasileiras (Campinas, Caxias do Sul, Curitiba, Guarulhos, Itajaí e Porto Alegre), com saídas semanais ou quinzenais de acordo com o destino. No Brasil, a empresa atua em mais de vinte e cinco localidades, integradas a uma rede global de 1.000 escritórios, em mais de 100 países e mais de 63 mil colaboradores, atendendo os principais setores econômicos, com Aeroespacial, Automotivo, Bens de Consumo, de Tecnologia, Industrial, de Petróleo e Energia, Varej ista, Perecível, Farmacêutico e Cuidados com a Saúde.

A empresa atende hoje Argentina, Chile e Uruguai, por meio de centros de consolidação em seis cidades brasileiras Foto: Divulgação

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Manuseio, armazenagem e redução de combustível foram temas da exposição

Paulo Guedes: Selo Verde para redução do efeito estufa Foto: Divulgação

Apesar do período de baixo crescimento econômico no país, a Veloce Logística deverá fechar 2014 com uma receita de R$ 300 milhões, o que representa um crescimento de 231% nos cinco anos de atividades da empresa, criada em 2009. A previsão foi feita por seu presidente, Paulo Guedes, durante a Intermodal South America, o 2º maior evento do mundo para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior, que foi realizada entre os dias 1º e 3 de abril, em São Paulo. Com os resultados obtidos até hoje, a Veloce está na 15ª posição entre os 55 principais operadores de transportes de cargas do Brasil.

Segundo Guedes, em 2013, a empresa assinou um grande contrato com a unidade da General Motors

Veloce Logística apresenta crescimento e cria selo sustentável

em Guarulhos. “Em um centro de armazenagem de 33 mil metros quadrados e um pátio de 6 mil metros quadrados, a Veloce presta serviços de agendamento de entregas, gestão de pátio, recebimento de materiais, estocagem, separação de ped idos , emba lagem, unit ização, expedição para clientes, gestão de estoque e administração do site”, contou. “Para isso, empregamos 400 funcionários, o que levou a Veloce a praticamente dobrar o seu quadro de empregados no ano passado.

Guedes falou ainda sobre os investimentos realizados pela companhia. No ano passado, a Veloce investiu, no total, R$ 5 milhões em equipamentos e infraestrutura. “Também

adotamos uma nova tecnologia, o roteirizador Roadshow, que possibilita desenhos de rotas mais adequadas para coletas e entregas de cargas, redução na distância percorrida, aumento da qualidade e satisfação do cliente, além de diminuição do consumo de combustível e de emissões de gases de efeito estufa.”

Esse último item foi reforçado com a criação do Selo Verde, uma certificação concedida às transportadoras agregadas, cujos veículos estejam dentro dos padrões de emissão de gases do efeito estufa estabelecidos pelos fabricantes e pelo governo. Com uma frota de 475 carretas tipo sider, 119 parceiros de transporte no Brasil e na Argentina com frota de 660 veículos e 27 bases operacionais, a Veloce é líder no volume de carga transportada por rodovias entre esses dois países. A empresa faz parte do Grupo Mitsui, que atua em 69 países.

Com um estande de 81 m², a Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) aproveitou o espaço para mostrar sua infraestrutura e tecnologia e os detalhes de seus primeiros meses de operação, que teve início em julho de 2013.

D e s d e o i n í c i o d e s u a s atividades, a Embraport, instalada à margem esquerda do Porto de Santos, já investiu R$ 2,3 bilhões, c r iando ma is de 750 empregos diretos e 1.500 indiretos, ajudando a aquecer a economia local e a melhorar o desempenho do maior p o r t o d a A m é r i c a L a t i n a . C o m infraestrura e sistema de gestão

Embraport apresenta sistema de planejamento logístico

portuária de ponta, a empresa utiliza o sistema de planejamento logístico Navis, um dos mais modernos do mundo. Com ele, é possível integrar sof twares específ icos para fazer reservas de carga no pátio e planejar a movimentação dos contêineres nos navios, agrupando-os por ordem de descarga.

A Embraport mostrou, por meio de um vídeo em 3D e fotos interativas, o moderno te rmina l con te ine i ro London Gateway, operado pela DPW, em Londres. Mais de mil visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo passaram pelo estande da empresa durante os três dias de feira.

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Apesa r do cená r i o mac ro -econômico desfavorável, com o real desvalorizado frente ao dólar e baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país - 2,3% em 2013, a Portonave S/A - Terminais Portuários de Navegantes registrou, em 2013, um crescimento de 22% em seu faturamento líquido, com atividades de movimentação portuária (receita operacional líquida obtida a partir da receita bruta menos os impostos). A informação foi dada pelo diretor-superintendente administrativo da empresa, Osmari de Castilho Ribas, durante a 20ª edição da Intermodal South América, evento que aconteceu entre 1º e 3 de Abril, em São Paulo.

E m n ú m e r o s a b s o l u t o s , a Companhia alcançou R$ 333,7 milhões de receita líquida, só em operações portuárias. De acordo com Ribas, a Portonave manteve a tendência de crescimento em movimentação de contêineres e faturamento, mesmo em um ambiente de competição intensa e cenário desfavorável na economia. “Em 2013, a Portonave movimentou 705.790 TEUS (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e atingiu a marca de 3.341 navios atracados e 3.118.608 TEUs operados, deste o início das atividades em 2007”, disse ele, em entrevista concedida durante a Intermodal.

O bom desempenho continua em 2014. “Neste ano, entre janeiro e fevereiro, o nosso Terminal Portuário já somou 104.652 mil TEUs operados, o que representou um crescimento d e 7 , 6 % , c o m p a r a d o a o s d o i s primeiros meses do ano anterior”, informou Ribas. “A Portonave se mantém assim como o terminal que mais movimenta cargas em Santa Catarina, respondendo por 45% do mercado do Estado. De acordo com ele, o crescimento da companhia foi impulsionado pelo avanço nas

Portonave mostra por que é o campeão de produtividade em SCGestão portuária eficiente e investimentos ajudam o Terminal a quebrar recordes de

movimentação

operações. “Investimos R$ 80 milhões em novos equipamentos para ampliar nossa capacidade de produção”, disse.

A aquisição de três portêineres (STSs) e cinco transtêineres (RTGs) contr ibuiu para que a Portonave quebrasse o recorde de produtividade. “A empresa registrou a expressiva m a r c a d e 1 7 7 , 8 c o n t ê i n e r e s movimentados por hora, realizada durante a operação do navio Hanjin Boston, em março”, contou. Com isso, a empresa se consolidou como um dos terminais portuários mais eficientes do país, o que permite projetar um crescimento sustentável para os próximos anos.

Cargas movimentadas pela Portonave respondem por 45% do mercado de Santa Catarina

Osmari de Castilho Ribas: Investimentos de R$ 80 milhões em novos equipamentos para ampliar a capacidade de produção

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TCP took advantage in Intermodal to award partners and suppliersIt is expected that the terminal grows 10% this years despite the expansion works

To recognize the presence of partners and suppliers in its expansion and update project, which started in 2011, Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), the second biggest, and one of the most productive terminals of Brazil, awarded the Desempenho TCP 2013 award to its main partners and clients, from both export and import areas during the 20th edition of Intermodal South America, which took place in São Paulo from April 1 to April 3. The expansion project, which started in 2011 and ended in 2013, had investments of about R$ 365 million for acquiring new equipment, expanding services and construction a new dock for the Terminal.

According to the TCP Director Superintendent Juarez Moraes e Silva, the award is an acknowledgement for the participation of partners and suppliers within the expansion and update project of

TCP. “All awarded companies contributed with the new projects, which made TCP a reference terminal in Brazil”, he claimed. “Today, we have an installed capacity for 1.5 million of TEUs, and in 2013 we moved about 800 thousand”, he said. “We worked below our potential because of the works, as pier and retro area works. Our expectation for 2014 is to grow more than 10%.”

Vo l v o d o B r a s i l , “ I m p o r t p e r f o r m a n c e ” ; A D M d o B r a s i l , “Export performance”; MSC, “Rigger per fo rmance” ; B rado Log ís t i ca , “Intermodal solution highlight”; Allink Transportes Internacionais, “NVOCC performance”; Asia Shipping, “Freight Forwarder performance”; Grimaldi, “Project cargo performance”; Tetra Pak, “Integrated logistics solution performance”; MOL, “Rigger performance” - ship operational record (average/year);

Cotriguaçu Cooperativa, “Rail mover performance” and Sudati/Guararapes, “TCP Log Mover performance” were awarded.

Talking to Porto S.A. on new bids from the federal government in order to construct new ports, Silva said that the company approves the initiative. “For TCP, new bids are a positive schedule”, he told. “But in our competition area, comprising Santos, Paraná and Santa Catarina, the situation is stable. According to new government plans, it shall be installed another container terminal in Paranaguá, but it shall take between 6 to 10 years for this to happen. Our installed capacity shall last 10 years for organic growth. There is a growth regarding bulk migration to container that it can be measured; this is happening to soybeans, corn, fertilizers, which shall increase our growth potential.”

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The new cabotage service of Log-In Logística Intermodal must be in force as from May; the Costa Norte Express, a new express route between Manaus and Santos whose run will be made fortnightly in just 10 days. The announcement was made by the commercial director of the company, Fábio Siccherino, during the 20th edition of Intermodal South America, event that took place in São Paulo from April 1 to April 3. On the departure, the trip is still going to the Port of São Francisco do Sul, in Santa Catarina. From there, it will dock in Santos, Salvador (Bahia), Suape (Pernambuco), Fortaleza (Ceará) and Vila do Conde (Pará).

According to Siccherino, the purpose of this new express route is to serve the electronic industry of Manaus, which sends its products for the South and Southwest on the beginning of each month for sales within the same period. “The express route reduces the travel time from 14 to 10 days”, he said. “Our purpose is to capture an important volume of cargo that still goes via road modal. In order to do that, the service will be performed by two ships with capacity for 1,700 TEUs unit equivalent to a 20-feet container.”

Together with another company route the Serviço Amazonas Log-In Logística Intermodal will make six scales per month in Manaus. Besides, it will be an excellent transportation option to connect the ports of Salvador and Fortaleza to Manaus and Belém. Yet, the connection of the new service to the South Atlantic will allow the cargo shipment to Buenos Aires.

According to Siccherino, Log-In operation is focused in creating logistics solutions integrated for movement of cargos in the cabotage and Mercosur via sea transportation, complemented via road for door-to-door services, as well as the port movement and storage of cargo via maritime terminals and land intermodals.

Log-in emphasizes the investment in cabotage

New route between Manaus and Santos is going to serve the ports of Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Ceará and Pará

Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp) took advantage of its attendance on the 20th edition of Intermodal South America, which took place in São Paulo from April 1 to April 3 of 2014 to introduce its newly created Work Group to support the payment of fees by customs brokers as per their income. The main purpose is to guide the segment professionals about the importance of the right payment of fees made by their class entities, which allow them to hold and pay the due Income Tax deducted at source.

Sindasp creates a Work Group to recognize the ClassNew board of directors intend to cherish the Dispatcher’s

work“The right payment of fees is

the base for valuing, maintaining and keeping up with the class activities”, defended the CEO of the entity, Marcos Farneze. He also talked about how important these professionals are since they perform more than 90% of import and export operations in the country. According to Farneze, the new group, dispatch will have also the mission of an intense work for making importers and exporters, dispatching officers and customs brokers aware of the subject, including the fight against unfair competition in the sector.

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Port of Antwerp, in Belgium, was one of the main highlights of the 20th edition of Intermodal South America, which took place in São Paulo from April 1 to April 3. Its directors came to Brazil to present the port and their expertise, and to prospect new partners and businesses.

“Brazil has a strategic importance for us because it has a huge growth potential and because it is the entrance door for a great share of Latin America countries”, said the senior consultant and the representative of Port of Antwerp in Brazil, Henrique Rabelo. “We always at-

Port of Antwerp is looking for partners in Brazil

There are demands for agreements involving port management and able to attract investors

tended Intermodal because it gathers the main players of the segment, and allows quality contacts, which generates great partnerships.”

According to Henrique Rabelo, the company is already giving consultancy for port and logistics projects in Brazil. “Today, we are assessing several possi-bilities of other partnerships, prospecting Brazilian ports”, he told. “But they must generate strong cargo links with the port of Antwerp. We will not sign any agreements with a port that has, as main operations, the transportation of iron ore

to Asia, for instance. It would not make any sense.”

Rabelo revealed that Port of An-twerp already signed some memoranda of understanding with Brazilian ports, but they cannot be revealed. “We can render assistance and consultancy for master planning, port design and port manage-ment, and may consider participating in promising port projects”, he said. “Brazil has a lack regarding this port area, in which we are the world reference. Just as an example: “We can contribute to optimise the operational flow to reduce the turnaround time of cargo and vessels, increasing the throughput capacity of the terminals”.

Sven Josten (Business Development Manager, Antwerp Port Authority), Henrique Rabelo (Port Representative in Brazil), Stefanie D’Herde (Marketing Coordinator Latin America, Antwerp Port Authority), German Calderon (Port Representative in Chile), Nico Berx (Director Port of Antwerp International), Walter Van Mulders (Director APEC do Brazil)

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Ethanol trailers were the news showed by Coopercarga Logística on the 20th edition of Intermodal South America, which took place in São Paulo from April 1 to April 3 of the last year. These new trailers were developed by Scania at the service of Natura. The development of these new trailers, being one of them exhibited in the tradeshow, is the result of the common goal of the three companies is to promote both innovative and sustainable alternatives for the Brazilian transportation market. Ethanol trailers emit about 90% less CO2 (carbon dioxide, one of the greenhouse effect gases) if compared to diesel vehicles.

Besides, Coopercarga presented another breakthrough: the first vehicle 100% moved by natural gas (LPG) produced by MAN Latin America, which manufactures Volkswagen trucks. “The technology represents a reduction 20% for CO2 emission in comparison to operations having diesel vehicles”, explained Osni Roman, president of Coopercarga. “The model will be in circulation as from May, in a

Coopercarga presents sustainable vehicles

A pioneer project that counts on Scania and VW

partnership made with Ambev, in the central region of the city of Rio de Janeiro, where it shall be in test period for six months.”

Besides presenting new vehicles, Coopercarga attendance on Intermodal also aimed to increase the business portfolio and to prospect new businesses, because the tradeshow has the best references for business meetings with visitors and exhibitors from all around the world. “We attained the tradeshow since the first editions, and we understand that the event is always a great opportunity to present and see what is new, to strengthen the bounds with our clients, as well as prospect new contacts”, explained Roman.

He remembered that the cooperative was created in 1990 by 143 minor transporters from the Midwest of Santa Catarina. “Today, we have more than 60 units (among branches and support points) in Brazil and Argentina”, he told. “There are about 3,500 work positions created and a fleet of more than 1,700 trucks.” According to Roman, Coopercarga’s focus is on

the goods, which must arrive safely and in due time. “In order for this to happen, the truckload is monitored 24/7”, he said. “Besides, the average of our fleet’s age is four years, and the national average is above 16.”

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Kuehne + Nagel shows its structure to serve the marketKN emphasizes its expertise regarding project cargos

Acting for more than 50 years in Brazil, the German/Swiss multinational Kuehne + Nagel, one of the world leaders in logistics, took advantage in Intermodal South America, that took place in April, in São Paulo, to present solutions for land transportation regarding national operations and operations in three countries from Mercosur. The highlight was Solution Projects, a solution aiming at developing and implementing engineering projects for the client’s specific demands. Aligned with it, other services were presented, as embarked intelligence, operational flexibility, detailing and follow-up of deliveries.

Having a team of experts, Kuehne + Nagel develops custom-made solutions, and also customizes the online monitoring platform and ensures the cargo follow-up, as well as the processes reliability. “We want to reinforce in the market that our

company offers efficient and safe solutions for managing both routine and operation regarding logistics for clients that want their delivery on time”, said Diego Martau, director for Road Transportation of Kuehne + Nagel. “That is the reason our focus on Intermodal was to present a road transportation structure.”

Among the differentials, he mentioned the total visibility via online tracking and monitoring, competitive rates, proactive information (SOP), possibility of combining road transportation and domestic flight, ISO 9001, ISO 14001 and SASSMAQ certifications. “We also have solutions for container transportation from/to ports and airports, in order to fulfill import and export demands of the clients”, he added. In order to do that, Kuehne + Nagel counts on a fleet comprising 400 tracked vehicles, and have port structures in Itajaí, Paranaguá, Rio

Grande and Santos; and airport structures in Guarulhos, Porto Alegre and Viracopos.

For Mercosur, Kuehne + Nagel also has the cargo consolidation to speed shipment and reduce costs on transportation. Today, the company serves Argentina, Chile and Uruguay by means of consolidation centers in six cities of Brazil (Campinas, Caxias do Sul, Curitiba, Guarulhos, Itajaí and Porto Alegre), having weekly or fortnightly shipments according to the destination. In Brazil, the company operates in more than twenty-five locations integrated to a global network with 1,000 offices in more than 100 countries and more than 63 mil collaborators, serving the main economic centers regarding Aerospace, Automotive, Consumer goods, Technology, Industrial, Oil and Energy, Retailers, Perishables, Pharmaceuticals and Healthcare.

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Despite the long period of low economic growth in the country, Veloce Logística shall end 2014 with an income of R$ 300 million, which represents a 231% growth in the last five years of the company’s activities created in 2009. The forecast was made by its president Paulo Guedes during Intermodal South America, the 2nd biggest event of the world focused on logist ics, cargo transportation and foreign trade sectors, which took place from April 1 to 3, in São Paulo. With the results obtained so far, Veloce is in the 15th position among the 55 main operators of cargo operators of Brazil.

According to Guedes, in 2013 the company signed a big contract with General Motors, Guarulhos’ unit. “In a storage center with 33 thousand square meters and a patio with 6 thousand square meters, Veloce renders delivery scheduling services, patio management, receipt of materials, storing, separation of orders, unitization, shipment to clients, management of stock and management

Veloce Logística shows growth and creates a stamp of sustainabilityHandling, storing and reduction of fuel were the exhibition themes

of site”, he told. “In order to do that, we keep 400 employees, which made Veloce practically doubling its workforce last year. Guedes also talked about the

Embraport presents the planning system

investments made by the company. Last year, Veloce invested a total of R$ 5 million in equipment and infrastructure. “We also adopted a new technology, the Roadshow route planner, which enables drawing the more suitable routes for collection and delivery of cargoes, the reduction on the ride, increase in quality and satisfaction of the client, besides reducing the combustible consumption and emission of greenhouse gases.”

This last item was reinforced by the creation of the Green Stamp, a certif ication given to associated transporters, whose vehicles comply with the emission of greenhouse gases established by manufacturers and the government. Comprising a fleet with 475 sider-type trailers, 119 transportation par tners in Braz i l and Argent ina comprising a fleet with 660 vehicles and 27 operational headquarters, Veloce is leader in the volume of transported cargo via road between these two countries. The company is a part of Mitsui Group, which operates in 69 countries.

With an 81 m2 stand, the Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) attended the 20th edition of Intermodal South America, considered the second biggest event of the world on logistics, cargo transportation and foreign trade, which took place in São Paulo from April 1 to April 3. The company took advantage of the space to exhibit its infrastructure and technology, plus the details of its first operation months, which started in July, 2013. What was new at its stand was that visitors were able to learn more about Odebrecht Transport and Dubai Ports World, both shareholders of

the company.S ince i ts ac t iv i t ies s tar ted,

Embraport, located at the left shore of Port of Santos, already invested R$ 2.3 billion, creating more than 750 direct work positions and 1,500 indirect work positions, which helps to boost the economy and improve the performance of the biggest port of Latin America. Having a state-of-the-art infrastructure and management system for the port, the company uses Navis logistic planning system, one of the most modern systems of the world. With Navis, it is possible to integrate specific software to make cargo

reservations in the patio and to plan the movement of containers in the ships, grouping them by dispatch order.

Embraport also took advantage of the event to show, via 3D video and interactive photos, the modern terminal of containers called London Gateway, operated by DPW, in London. Besides, the company used Intermodal to arrange new contacts, sign new partnerships and enhance the services performed by the Terminal. More than a thousand visitors from several areas of Brazil attended the company’s stand throughout the three days of the tradeshow.

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A perspec t i va de um fo r te crescimento do comércio mundial nos próximos anos trará oportunidades para os exportadores brasileiros. Como a atividade econômica dos Estados Unidos e Europa está ganhando impulso, e os grandes mercados emergentes como China e Índia continuam a crescer num ritmo forte, o Brasil deve ver uma aceleração da demanda externa por seus produtos.

Além disso, as perspectivas de depreciação persistente da moeda brasileira e menor aumento real dos salários sugerem que o país recuperará a competitividade em mercados de exportação. É o que permitirá que o valor da exportação de produtos cresça anualmente entre 7% e 8%, em média, até 2030. O forte crescimento na importação de equipamentos de tecnologia também deve ajudar a expandir a produtividade do Brasil nas próximas décadas.

As exportações são o lado positivo de uma economia que deve ver o seu ritmo interno desacelerar em 2014 e 2015, com demanda interna mais tímida, inflação persistente e investimento em ritmo lento.

Índice de Confiança do Comércio do HSBC

O Índice de Confiança do Comércio do HSBC (Trade Confidence Index) subiu dois pontos nos últimos seis meses e saiu de 115 para atingiu 117 pontos, retornando ao nível observado um ano antes. Um aumento na demanda externa provocou a subida do Índice, segundo os entrevistados da pesquisa realizada pelo HSBC. Entretanto, o Índice ainda está abaixo de seu nível máximo de 129 pontos, atingido no primeiro semestre de 2010.

Mais da metade dos entrevistados espera que os volumes comerciais

Valor de bens exportados deve crescer entre 7% e 8% a.a até 2030

aumentem nos próximos seis meses (ligeiramente acima da última leitura, seis meses atrás). Segundo a pesquisa, a demanda mais forte dos parceiros comerciais do Brasil e uma retomada geral do comércio global determinará este aumento nos fluxos comerciais. Cerca de 60% dos entrevistados destacaram esses fatores como determinantes para estimular o comércio internacional.

A recuperação da Europa é um bom presságio para os exportadores brasileiros no curto prazo. Mais de um quinto dos entrevistados do Índice de Confiança do Comércio do HSBC se referem à Europa como a região mais promissora para o crescimento dos negócios, uma melhoria significativa de 10% na resposta em relação há seis meses. Um quarto dos entrevistados identificou a Ásia como a região mais próspera nos próximos seis meses, semelhante à pesquisa anterior.

O Í nd i ce de Con f i ança do Comércio HSBC mostrou também que, no médio prazo, a base de exportação geograficamente diversificada do Brasil significa que o país pode ganhar parcela de mercado não apenas em commodities como também em produtos com mais tecnologia como aviões e equipamentos para exploração de petróleo. Além disso, o forte crescimento atual da China, Índia e América Latina deve se refletir em oportunidades significativas de expansão comercial.

O desafio da Tecnologia

Os equipamentos de tecnologia responderão por quase 10% do aumento previsto nas importações de produtos até 2030. A demanda maior de produtos de alta tecnologia do Brasil será um fator cada vez mais importante nas vendas e exportações dos EUA de equipamento de tecnologia.

A tecnologia é crucial ao aumento da produtividade, uma área em que o Brasil tem tido notadamente um baixo desempenho em relação a outras economias dos mercados emergentes nas últimas duas décadas. Portanto, o Brasil precisa aumentar o investimento em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para dar vazão a seu potencial de crescimento.

O país está bem colocado em termos de incentivos fiscais para P&D, mas tem baixo desempenho em termos de aplicação de patentes (per capita), f icando atrás de outros mercados emergentes como China, Rússia, Uruguai e Chile.

China se mantém como principal parceiro comercial

Os corredores comerciais entre Brasil e China devem continuar a crescer no longo prazo, consolidando sua posição como o mais importante destino de exportação do Brasil. No entanto, como a Índia continua a se aproximar das economias avançadas com suas altas taxas de crescimento, os exportadores brasileiros também devem entrar em seu imenso mercado interno. Assim, a Índia se tornará o quarto maior parceiro comercial do Brasil até 2030 (entre as 25 economias analisadas pelo HSBC).

No nível setorial, commodities como minério de ferro e produtos de origem animal continuarão a ser um fator determinante das exportações brasileiras. Mas, quando a produção de petróleo do pré-sal começar, o Brasil deve se tornar um grande exportador líquido do produto até 2030. Na área de importação, o maquinário industrial, equipamentos de transporte e tecnologia devem dominar as importações do Brasil no futuro.

Taxa de câmbio mais competitiva e demanda externa mais forte, principalmente de Estados Unidos, Europa, China e Índia, contribuirão para aumentar a competitividade do País. Exportações podem ser o contraponto a uma redução do crescimento da economia interna em 2014 e 2015, diz o Global Connections, estudo semestral feito pelo HSBC com 25

PESQUISA

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Em algum momento, durante o processo de crescimento dos negócios, os proprietários de pequenas empresas enfrentam um dilema clássico: se e, em qual momento, devem expandir seus negócios para fora do País. De acordo com Andrew Gosheron, da FedEx, não há regras definidas ou respostas rápidas, mas existem diversos fatores que essas pequenas empresas precisam analisar cuidadosamente, como a demanda do mercado e o conhecimento das regulamentações alfandegárias locais. Neste blog, Gosheron fala sobre o sucesso que pequenas empresas podem alcançar quando decidem exportar, direcionando seus esforços para novos mercados e clientes. Para a maioria dos proprietários de pequenas empresas este é um terreno desconhecido, mas como o próprio Gosheron aponta, é, geralmente, uma mistura de coragem e know-how que impulsiona as PMEs em direção ao sucesso.

DICA #1

Antes de fazer as malas, pesquise!

Conheça as diferenças entre os países, você ficará surpreso com a quantidade delas! Nos mercados emergentes, as autoridades alfandegárias tendem a exigir um volume maior de documentos oficiais. Prepare-se para lidar com formulários, nem todos os países trabalham com processos totalmente

Cinco dicas para lidar com as normas alfandegárias ao redor do mundo

A volta às aulas foi em março e este é o segundo ano do projeto, que em 2013 trabalhou com 100 alunos de duas escolas de Navegantes. Neste ano três unidades recebem o projeto o CAIC Maria de Lour-des Couto Cabral, a Cidade da Criança e a Escola Municipal Eni Erna Gaya. Ao todo, 205 alunos participam dos encontros que acontecem semanalmente e falam de res-peito, igualdade, honestidade, otimismo, entre outros temas.

A estrutura do Projeto Onda também aumentou para atender melhor as crian-ças. Ano passado eram oito voluntários, este ano são 49. Todos colaboradores da Portonave. Segundo Ellen Infante, uma das organizadoras do Projeto, para 2014 há previsão de atender cinco escolas e abranger cerca de 500 crianças. “Em nos-sos encontros conseguimos estimular as crianças a colocar em prática os valores re-passados e compartilharem as coisas boas que aprenderam. Buscamos fazer com que eles pensem como são importantes para a comunidade, para a nossa vida e como podem ajudar os outros”, comenta Ellen.

Um dos diferenciais do Projeto Onda para este ano é a implantação da “Corrente do Bem”. Segundo Juliano Perin, gerente

Projeto Onda amplia atividades em Navegantes

Comercial e um dos organizadores do projeto, “a ideia é fazer com as crianças possam sugerir maneiras de melhorar o mundo, por meio de atitudes que sejam colocadas em prática para começar a corrente”.

Um pouco mais dos oficiais do bem

Compartilhar conhecimento e con-ceitos de cidadania nas escolas municipais de Navegantes. Este é o principal objetivo do Projeto Onda: Por um mundo melhor. A iniciativa da Portonave formou as primeiras turmas em dezembro de 2013. Após quatro meses de aulas, as crianças foram intitu-ladas “Oficiais do Bem” e devem passar os ensinamentos que aprenderam para outras crianças. A formatura contou com entrega de certificados e medalhas aos pequenos.

O projeto começou a ser desenvol-vido no mês de agosto e envolveu 100 alunos da Cidade da Criança e da Escola Profª Eni Erna Gaya. Os temas abordados foram situações do cotidiano, como: Res-peito, Gratidão, Honestidade, Importância de estudar e trabalhar, Importância da família e dos amigos, Cidadania etc.

DESTAQUE

Os sorrisos, a alegria e o carinho voltaram a surfar no Projeto Onda: Por um mundo melhor.

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automatizados. Entenda as regras do jogo antes de oferecer seus produtos a clientes no exterior.

DICA #2

O preenchimento dos documentos é uma arte, portanto use a linguagem correta.

A fatura comercial é, provavelmente, o documento mais importante de um envio internacional, por isso use a terminologia correta. A seguir, alguns exemplos:

“Air Waybill” (Conhecimento Aéreo) é um contrato, entre o embarcador e a companhia aérea, que estabelece os termos e as condições do transporte.

“Customhouse Broker” (Despachante Aduaneiro) é um indivíduo ou empresa credenciada para dar entrada e fazer o desembaraço dos produtos na alfândega.

“Harmonized System Code” (Sistema de Código Harmonizado - Código HS) é um sistema universalmente aceito de classificação do comércio de bens e serviços, usado para classificar produtos e suas respectivas tarifas aduaneiras.

“Value” (Valor) é o preço pago/a ser pago pelo comprador ao vendedor pelos produtos.

DICA #3

Pense como um nativo!Conheça profundamente o ambiente de negócios

local e cumpra rigorosamente as normas exigidas. Use informações fornecidas por empresas como a FedEx, que disponibilizam uma vasta gama de dados on-line sobre as normas alfandegárias de diferentes países. Seja curioso(a), faça perguntas:

Existe algum evento específico sobre o país em questão do qual você possa participar?

Você tem contato com alguma pessoa no país que possa lhe dar informações sobre a cultura local?

Existe alguma organização de apoio à PMEs a qual você possa se associar para obter orientações?

DICA #4

Leve o tempo que precisar para fazer tudo corretamente.

Adote uma abordagem cuidadosa ao lidar com a alfândega em novos territórios. Expanda seu negócio com cuidado e só leve seu produto a um público global quando se sentir confortável. Não corra antes de aprender a andar expanda para um país de cada vez, uma abordagem sustentável e controlada será mais compensadora. Atuar no comércio global demanda vontade. Você precisa estar 100% pronto para poder conquistar um sucesso comercial real e duradouro.

DICA #5

Encontre uma empresa de transporte expresso global de confiança.

As empresas de transporte expresso como a FedEx não só atendem suas necessidades de transporte como também oferecem, com frequência, operações integradas de desembaraço alfandegário ao redor do mundo.

No mundo do desembaraço alfandegário, o conhecimento e a experiência locais ajudam muito e, frequentemente, aceleram bastante o processo.

O comércio global nunca foi tão acessível às PMEs. A FedEx pode ajudá-lo a conquistar novos mercados e a construir um alto nível de confiabilidade, enquanto você permanece focado em seu negócio.

Há muitas oportunidades esperando por você! Novos caminhos, novas oportunidade para pequenas e médias empresas Blog de Andrew Gosheron, FedEx http://blog.van.fedex.com/small-medium-enterprise-opportunities

COMÉRCIO EXTERIOR

Cinco dicas para lidar com as normas alfandegárias ao redor do mundo

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O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp) aproveitou sua participação na 20ª edição da Intermodal South América, realizada no período de 1 a 3 de abril de 2014, para apresentar seu recém-criado Grupo de Trabalho em defesa do recolhi-mento dos honorários dos despachantes aduaneiros, como é denominada sua remuneração. O principal objetivo do grupo é orientar os profissionais do seg-mento sobre a importância do correto recolhimento dos honorários, realizado por intermédio de suas entidades de classe, para que possam reter e recolher o Imposto de Renda devido na Fonte.

“O correto recolhimento dos ho-norários é fundamental à valorização, manutenção e continuidade das ativi-dades da categoria”, defendeu o pre-sidente da entidade, Marcos Farneze. Ele também falou sobre a importância desses profissionais, que respondem por mais de 90% das operações de im-portação e exportação no país. Segundo Farneze, o novo grupo terá ainda como missão fazer um intenso trabalho de conscientização junto aos importadores e exportadores, comissários de despa-cho e despachantes aduaneiros sobre o tema, inclusive buscando combater a concorrência desleal no setor.

O grupo também atuará junto à Receita Federal do Brasil, empresários que utilizam os serviços dos despachan-tes aduaneiros e associados do Sindasp para regularizar a situação dos profissio-nais que atualmente não fazem o devido recolhimento. “O Sindasp tem como objetivo promover melhores condições aos despachantes aduaneiros no Estado de São Paulo e contribuir para o bom andamento das operações do comércio exterior no país”, acrescentou Farneze.

Dentre as funções atribuídas a esta categoria, que exerce suas atividades há mais de 160 anos no Brasil, destacam-se a formulação dos documentos e trâmites exigidos nas operações do comércio exterior, garan-

Sindasp cria Grupo de Trabalho para reconhecer a ClasseNova diretoria pretende valorizar o trabalho do Despachante

tindo aos importadores e exportadores o cumprimento de todas as obrigações junto aos órgãos anuentes e agilidade na liberação das mercadorias. Quanto à feira, Farneze disse que a Intermodal tem se destacado por ser ponto de

encontro dos profissionais que movi-mentam o comércio exterior brasileiro. “E a nossa categoria, que muito tem contribuído para o desenvolvimento do setor, não poderia deixar de estar presente”, concluiu.

No dia 14 de março, o presidente do S ind icato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo - SINDASP, Marcos Farneze (de terno na foto), encontrou-se com os despachantes de Campinas no Porto Seco da Libra e no Terminal de Carga de Viracopos para uma visita, onde aproveitou para ouvir os profissionais e falar sobre a importância do interior paulista para o setor. O principal objetivo da nova diretoria é estar mais próximo da rotina dos profissionais, para ter uma atuação ainda mais pró-ativa. “Nosso compromisso é realizar um

Visita a despachantes de Campinastrabalho forte junto a nossa classe. Defendendo e conscientizando ao mercado da legalidade dos honorários do despachante aduaneiro, e mostrando a importância deste prof issional, principalmente, dos despachantes sindicalizados, pelo seu preparo para atender o importador e exportador com eficiência”, concluiu o presidente.

Ficou acordado com o Banco do Brasil e SEBRAE, a realização de cursos e palestras para despachantes. O sindicato está em busca de novas parcerias voltadas à educação e ao bem-estar de seus afiliados.

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Adote um Sorriso. Seja voluntário da Fundação Abrinq. Você que é dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, pediatra, nutricionista, oftalmologista e apaixonado pelo que faz pode fazer parte da equipe de voluntários da Fundação Abrinq e se dedicar a crianças e adolescentes que precisam de auxílio. A recompensa, não tenha dúvida, vem em sorrisos.

Inscreva-se pelo www.fundabrinq.org.br .Atuando no seu consultório ou dentro de organizações sociais, você vai fazer a diferença.

Seja voluntário do Programa Adotei um Sorriso.

E descubra que não existe recompensa melhor

do que a alegria.

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Só multar pouco adianta

Mauro Lourenço Dias (*)

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autuou 13 operadoras do Porto de Santos, entre 19 de fevereiro e 21 de março, por descumprimento das regras de agendamento obrigatório para a descida de caminhões carregados com destino aos terminais do Porto de Santos. Ao todo, foram lavrados 24 autos de infração que deverão ser revertidos em multas.

Ainda de acordo com a Antaq, 2.169 caminhões que carregavam soja, açúcar e suco de laranja foram autuados, o que representa R$ 13,5 milhões em multas. É claro que as empresas autuadas tradings, terminais e produtoras de suco de laranja podem ainda recorrer, mas seria de bom alvitre se esse montante fosse revertido em obras para melhorar as vias de acesso ao Porto e a abertura de pátios de estacionamento dotados de infraestrutura para atender às necessidades de higiene e alimentação dos caminhoneiros.

Mas, antes de tudo, o volume de multas dá uma mostra incontestável da situação caótica que viveu o Porto até agora e ainda vive com a chegada do período de escoamento das safras de grãos e açúcar, que vai até julho. Até porque as medidas, se serviram para reduzir as filas na região portuária, ainda não conseguiram dar ao processo de escoamento das cargas um aspecto de civilidade.

Obviamente, as empresas multadas têm explicações e justificativas para as infrações de que são acusadas e apontam divergências na leitura eletrônica passada à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a autoridade portuária. Nenhuma admite que tenha deixado de fazer o agendamento obrigatório desde o início do ano.

O que é visível também é que as condições de estacionamento oferecidas não são as ideais. Tanto que só uma parte dos caminhões que fazem fila na Via Anchieta têm se transferido para os pátios reguladores, ao final daquela rodovia. Muitos preferem ocupar indevidamente acostamentos. Para tentar superar esse problema,

ARTIGO

(*) Engenheiro eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). E-mail: [email protected] Site: www.fiorde.com.br

a Codesp está para assinar um convênio com a Prefeitura de Guarujá com o objetivo de ampliar o acesso à Avenida Perimetral, que dá acesso aos terminais instalados naquele município.

Como se vê, as saídas buscadas apenas prevêem a melhoria e ampliação de obras viárias, esquecendo-se de uma máxima do arquiteto Jaime Lerner segundo a qual todo viaduto só tem uma finalidade: transferir o local do congestionamento. Isso significa que a saída principal passa mesmo é pela redução do número de caminhões em direção ao Porto, o que só pode ocorrer com maior investimento no aproveitamento do modal ferroviário.

Se as safras de grãos, açúcar e laranja chegassem ao Porto por trem, sobraria espaço para a carga geral e as empresas dos diversos segmentos envolvidos na atividade portuária não sofreriam tantos prejuízos.

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A PORTONAVE ESTÁ EM UMA LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA:

EM PRIMEIRO LUGAR NA MOVIMENTAÇÃO

DE CONTÊINERES EM SANTA CATARINA.

M A I S Q U E U M P O R T O , U M P O L O L O G Í S T I CO CO M P L E T O .A Portonave é o porto responsável pela movimentação de 46%

das cargas conteinerizadas de Santa Catarina e está preparada para

aumentar cada vez mais esse número. Com investimentos em

infraestrutura e equipamentos, está inserida em um complexo portuário

consolidado e com serviços integrados. Venha crescer com a Portonave.

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