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DIREITO
INTERNACIONAL
PÚBLICO
Prof. Renata Menezes
Direito Comunitário e Direito Europeu.
Parte 1
Direito Comunitário e Direito Europeu.
Direito comunitário ou Europeu x integração: a integração
econômica passou a ser vista com bons olhos a partir de
Adam Smith, com a Teoria as Vantagens Absolutas - cada
país deve se concentrar na produção dos bens que lhe
oferecem vantagem absoluta. O excedente, não absorvido
pelo consumo interno, deve ser exportado, usando-se a
receita equivalente para importar outros bens produzidos
em outros países.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
Tal prática trará efetivamente um aumento na capacidade
de consumo dos países envolvidos no comércio
internacional, aumentando a efetivação das trocas.
A partir deste raciocínio, Smith concluiu que o comércio
exterior eleva o bem-estar da sociedade.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
No caso da União Europeia, houve uma intenção econômica
inicial. Intenção política, mais tarde - duas grandes guerras.
Portanto, houve um plus político que empurrou a integração
econômica, o que não significa dizer que já existia
integração política naquele momento.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
- Estágios da Integração Econômica:
Veja! Não necesariamente começa pelo primeiro estágio.
1- Área de Livre comércio ou Zona de Livre Comércio:
redução de barreiras de importações e exportações de
bens e serviços para os demais países do bloco. Logo, não
se fala em barreira tarifária nem em não-tarifária.
NAFTA.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
2- União aduaneira: zona de livre comérico com uma política
comercial comum em relação a terceiros países.
Assim, haverá uma Tarifa Externa Comum (TEC), visando
taxar produtos de países não membros do bloco.
Mercosul.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
3- Mercado comum: além do comércio livre e da tarifa
comum cobrada de terceiros, há livre movimentação de
trabalhadores e capitais intra-bloco, ou seja, há livre
movimentação dos fatores de produção (pessoas, bens,
capital e trabalho), com harmonização de legislação
trabalhista e das políticas de capitais.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
4- União Política e Monetária: mercado comum que passa a
alcançar também o campo monetário. Adoção de moeda
única, comum, que substitui as moedas locais ou passa a
valer comercialmente em todos os países-membros.
Também é criado um Banco Central do bloco, que passa a
adotar uma política econômica comum para todos os
integrantes.
União Europeia - integração alcança decisões políticas.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
. Obs.: Zona de Preferência Tarifária: processo mais simples
de integração.
Países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas
do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem
acordo preferencial.
ALADI (Associação Latino-americana de Integração).
Direito Comunitário e Direito Europeu.
A União Europeia (UE): estágio mais avançado de integração
econômica.
Criada logo após a Segunda Guerra Mundial. Intenção
inicial: incentivar a cooperação econômica - países com
relações comerciais entre si se tornariam economicamente
dependentes uns dos outros, reduzindo os riscos de
conflitos.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
Embrião da UE: BENELUX.
1951 – Tratado de Paris: BENELUX + França, Itália e
Alemanha e criação da CECA.
Objetivo: circulação livre do carvão e do aço, além do
minério de ferro entre os países.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
1957 – assinatura dos Tratados de Roma: para a criação da
CEE (Comunidade Econômica Europeia) e da CEEA ou
EURATOM (Comunidade Europeia de Energia Atômica). Para
aprofundamento da integração, promovendo a cooperação
econômica.
1986 – Ato Único Europeu: impulsionar a criação da União
Europeia com adaptação do sistema institucional
comunitário.
Direito Comunitário e Direito Europeu.
1992 – Tratado de Maastricht: alargamento,
aperfeiçoamento e aprofundamento da integração Europeia.
Constituiu a base jurídica da União Europeia.
1997 – Tratado de Amsterdã: proceder à reforma das
instituições para preparar a adesão de mais países à UE.