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Ano III - Edição 26 Março de 2011 OBRAS O que mais se verá nos próximos meses na região da Pampulha (e também o que mais vai incomodar) são as obras realizadas visando melhorias estruturais para a Copa do Mundo. A região é a “bola da vez”. Além das obras e mudanças de trânsito na Antônio Abrahão Caram, Coronel Dias Bicalho e ruas adjacentes, agora as intervenções também acontecem na trincheira da Antônio Carlos para as obras de duplicação da Pedro I e o corredor do Transporte Rápido por Ônibus (BRT). Página 3 SACOLAS PLÁSTICAS – A Lei Municipal que proíbe o uso de sacolas plásticas entrou em vigor no dia 1º de março, mas a partir de 18 de abril os estabelecimentos que desrespeitarem essas normas poderão ser multados. A campanha “Sacola Plástica Nunca Mais” pretende orientar e conscientizar a população sobre as melhores formas de substituir as sacolas plásticas. Para isso, locais como padarias e supermercados disponibilizarão alternativas sustentáveis, como sacolas retornáveis, compostável ou ecobags, a preço de custo. Página 13 PRÓXIMAS EDIÇÕES – Na próxima edição abordaremos assuntos interessantes e também polêmicos, como a constante permanência de MORADORES DE RUA em nossa região, alguns com pontos fixos de “moradia”. O assunto vem sendo discutido com moradores, associações, igreja, políticos e com a Regional Pampulha, em busca de possíveis soluções. Será possível conferir ainda uma matéria sobre o estado de conservação e a reforma de algumas praças da região. Em maio falaremos sobre a importância de oferecer uma boa EDUCAÇÃO PARA OS FILHOS, pois temos percebido, através de contatos com amigos e demais moradores, uma apreensão ao se tratar de assuntos relacionados à imagem, sexualidade, bebidas, drogas, entre outros, com as crianças e adolescentes. Participe enviando sua opinião. Intervenções são necessárias para melhorias e viabilidade na Avenida Isabel Bueno Há tempos ouvimos reclamações sobre diversas questões relacionadas à Avenida Isabel Bueno e muito pouco é feito pelos órgãos públicos. Associações, moradores e comerciantes se mobilizam e reivindicam ações, mas há pelo menos 16 anos apenas estudos e pequenas intervenções foram realizadas. Nesse tempo a região cresceu consideravelmente e o trânsito já não comporta o número de veículos que transita principalmente nos horários de pico, consequência da falta de estrutura para o grande volume de moradores que chegam a todo o momento. Estacionar em horário comercial é quase impossível e, para piorar, há, constantemente, total desrespeito às normas de trânsito e sinalização, além de falta de educação e bom senso dos motoristas. E ainda tem as questões da segurança e dos alagamentos em dias de chuva forte, devido à falta de um sistema de escoamento para a água, problema esse muito difícil de ser resolvido. No dia 30 de março, a BHTrans apresentou para toda a comunidade o “Projeto Viário da Avenida Isabel Bueno”. O projeto inclui intervenções que serão realizadas para atender às demandas de estacionamentos, instalação de semáforos, atualização da sinalização e recapeamento em alguns pontos da Avenida. Esse projeto de revitalização vai atender não só a Isabel Bueno, mas também outras ruas críticas do bairro. Algumas terão seu sentido alterado. O Jaraguá e o Dona Clara cresceram de forma muito considerável, assim como os outros grandes bairros da cidade. E com isso toda estrutura precisa acompanhar esse processo de crescimento, mas, quando isso não acontece, temos problemas como esses que precisam de ajustes e intervenções para atender os anseios da comunidade. A Avenida Isabel Bueno (que oficialmente se chama Rua Izabel Bueno) é a principal via pública da região que liga vários bairros e está estrategicamente ligada às avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e ao Anel Rodoviário e à Linha Verde. Também é o principal ponto comercial, com uma grande variedade de comércios e as únicas agências bancárias da região. Leia mais nas páginas 8, 9, 10 e 11

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Ano III - Edição 26Março de 2011

OBRAS – O que mais se verá nos próximosmeses na região da Pampulha (e também o quemais vai incomodar) são as obras realizadasvisando melhorias estruturais para a Copa doMundo. A região é a “bola da vez”. Além dasobras e mudanças de trânsito na AntônioAbrahão Caram, Coronel Dias Bicalho e ruasadjacentes, agora as intervenções tambémacontecem na trincheira da Antônio Carlos paraas obras de duplicação da Pedro I e o corredordo Transporte Rápido por Ônibus (BRT). Página 3

SACOLAS PLÁSTICAS – A Lei Municipal que proíbe ouso de sacolas plásticas entrou em vigor no dia 1ºde março, mas a partir de 18 de abril osestabelecimentos que desrespeitarem essas normaspoderão ser multados. A campanha “Sacola PlásticaNunca Mais” pretende orientar e conscientizar apopulação sobre as melhores formas de substituir assacolas plásticas. Para isso, locais como padarias esupermercados disponibilizarão alternativassustentáveis, como sacolas retornáveis, compostávelou ecobags, a preço de custo. Página 13

PRÓXIMAS EDIÇÕES – Na próxima edição abordaremos assuntos interessantes e tambémpolêmicos, como a constante permanência de MORADORES DE RUA em nossa região,alguns com pontos fixos de “moradia”. O assunto vem sendo discutido com moradores,associações, igreja, políticos e com a Regional Pampulha, em busca de possíveis soluções.Será possível conferir ainda uma matéria sobre o estado de conservação e a reforma dealgumas praças da região.

Em maio falaremos sobre a importância de oferecer uma boa EDUCAÇÃO PARA OSFILHOS, pois temos percebido, através de contatos com amigos e demais moradores,uma apreensão ao se tratar de assuntos relacionados à imagem, sexualidade, bebidas,drogas, entre outros, com as crianças e adolescentes. Participe enviando sua opinião.

Intervenções são necessárias para melhoriase viabilidade na Avenida Isabel Bueno

Há tempos ouvimos reclamações sobre diversasquestões relacionadas à Avenida Isabel Bueno e muitopouco é feito pelos órgãos públicos. Associações,moradores e comerciantes se mobilizam e reivindicamações, mas há pelo menos 16 anos apenas estudos epequenas intervenções foram realizadas. Nesse tempoa região cresceu consideravelmente e o trânsito já nãocomporta o número de veículos que transitaprincipalmente nos horários de pico, consequência dafalta de estrutura para o grande volume de moradoresque chegam a todo o momento. Estacionar em horáriocomercial é quase impossível e, para piorar, há,constantemente, total desrespeito às normas detrânsito e sinalização, além de falta de educação ebom senso dos motoristas.

E ainda tem as questões da segurança e dosalagamentos em dias de chuva forte, devido à falta deum sistema de escoamento para a água, problemaesse muito difícil de ser resolvido.

No dia 30 de março, a BHTrans apresentou paratoda a comunidade o “Projeto Viário da AvenidaIsabel Bueno”. O projeto inclui intervenções queserão realizadas para atender às demandas deestacionamentos, instalação de semáforos,atualização da sinalização e recapeamento emalguns pontos da Avenida. Esse projeto derevitalização vai atender não só a Isabel Bueno, mastambém outras ruas críticas do bairro. Algumasterão seu sentido alterado.

O Jaraguá e o Dona Clara cresceram de forma

muito considerável, assim como os outros grandesbairros da cidade. E com isso toda estrutura precisaacompanhar esse processo de crescimento, mas,quando isso não acontece, temos problemas comoesses que precisam de ajustes e intervenções paraatender os anseios da comunidade.

A Avenida Isabel Bueno (que oficialmente se chamaRua Izabel Bueno) é a principal via pública da regiãoque liga vários bairros e está estrategicamente ligadaàs avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e aoAnel Rodoviário e à Linha Verde. Também é o principalponto comercial, com uma grande variedade decomércios e as únicas agências bancárias da região.

Leia mais nas páginas 8, 9, 10 e 11

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Um dos maio-res desafios queenfrentamos navida é sermoshonestos com nósmesmos. Assumirnossos erros e fra-gilidades é umpasso importante

para uma vida melhor. É possível e suportá-vel enfrentar a desonestidade de uma pessoaque gostamos, mas se formos desonestoscom nossos próprios ideais são poucas aspossibilidade de superarmos ou esquecer-mos isso, pois esta desonestidade alimentaum jeito de ser. A desonestidade do outro per-mite que olhemos em seus olhos para dizerverdades necessárias e assim voltamos a har-monizar nosso coração. Podemos e devemosreconhecer nossos limites, nossas fragilida-des. Conhecemos nossas contradições, sabe-mos onde o peso é maior, onde a “pedra nosapato” aperta e incomoda e onde a nossa“trinca” precisa de reforço.

Por isso temos que ser honestos com nósmesmos, com o que permitimos que entre emnossa vida e com nossas escolhas. Mas seprotelarmos essa mudança, não chegaremosao resultado que merecemos. Na fragilidadedo nosso coração há uma predileção de Deuspor nós. Ele prefere nossa fragilidade, poisquando somos frágeis temos a possibilidadede sermos mais conscientes. E ao nos reco-nhecermos frágeis temos a oportunidade detrabalharmos melhor com isso, em vez denegarmos ou não assumirmos algum erro oulimite. As pessoas temem que isso as com-prometa ou denigra sua imagem. A melhor

coisa a fazer é chegar até o outro e dizer queerrou, falhou, falou mais do que devia, masque se arrependeu ou que não tinha a inten-ção de fazer aquilo. Dessa maneira é possivelestabelecer a ordem, evitando ter que fugir,esconder, negar.

Muitas vezes a solução de um problemaou a paz interior não chega em nossas vidasjustamente por não termos a coragem deassumir que erramos. Mesmo que o erro nãoseja seu, essa atitude resolveria problemasque em muitos casos duram anos e pode-riam fazer toda a diferença se fossem assu-midos, consertados.

Ser honesto possibilita inclusive o conhe-cimento. Quantas vezes deixamos de apren-der algo por receio ou vergonha de perguntar.Deixamos de saber o significado de uma pala-vra ou de pedir para alguém esclarecer melhorum assunto que foi contado, comentado ouensinado. Não se pode ter medo de mostrarfragilidade. Todos somos frágeis. Isso é danatureza do ser humano. Muitas vezes a pes-soa deixa de aprender e crescer por falta decoragem. A simplicidade e humildade deassumir uma dúvida não faz ninguém ser mais“ignorante”. Ninguém tem que saber ouentender tudo. Assumindo que não sabemosou não damos conta de algo pode dar aooutro a oportunidade de nos ajudar.

Isso vale principalmente para as pessoasque nos amam de verdade, pois elas estarãosempre prontas para nos ajudar a ir além equebrar a força opressora do limite sobre anossa vida. Mas é preciso querer isso e nãodeixar o orgulho ser maior e não se sentir pron-to para resolver tudo.

Em muitos casos, quanto maior a fragili-

dade da pessoa, maior a incapacidade de elaassumir isso. E alguns podem até mesmo serevestirem de uma agressividade desneces-sária e não deixam as pessoas se aproxima-rem como se isso fosse um mecanismo dedefesa. Já dizia nosso querido Padre Fábio deMelo, “recorde-se agora da pessoa maisagressiva que você conhece e a mais difícil doseu convívio e pode dormir com a certeza queela é a mais frágil de todas. Aquela que é muitobrava, grita demais, está sempre pronta e temsolução para tudo, pode agir desta maneiraapenas como uma maneira de embrulhar afragilidade num papel bonito”.

Por outro lado, há pessoas que, aparen-temente, têm um aspecto tão frágil e no seuíntimo há força suficiente para criar – com difi-culdades - uma família, lutar com afinco e car-regar o mundo em suas costas. Basta lem-brarmos de pessoas como Chico Xavier, IrmãDulce e Madre Tereza de Calcutá. E ainda háos casos em que encontramos mais honesti-dade em um “miserável” do que naquele apa-rentemente “santo”, porém hipócrita; àsvezes, mais em um ateu do que em uma pes-soa que está frequentemente na igreja.

Mostre e ofereça o que é bom. Faça, sintae pense o que te faz bem. Tente, permita e des-cubra o que é vital para sua harmonia. Coma,veja e volte ao que é bom para você.Compartilhe isso depois. Verá o bem que issofará a você e às pessoas que você ama. Muitomais importante que ser grande e brilhantepor fora, o que vale é a grandeza interior. Queassim seja.

Fabily [email protected]

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EXPEDIENTEO Jornal Jaraguá em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comercian-tes e demais interessados no bairro Jaraguá e região. Independente e imparcial, não temos com-prometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade.Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida do nosso bair-ro. Faremos isto por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos osenvolvidos, de uma maneira ou outra, com o Jaraguá. Distribuído gratuitamente nos bairros Jaraguá,Dona Clara, Aeroporto, Universitário, Indaiá, Santa Rosa e parte do São Luiz, São José e Ouro Preto.

Jornalista responsável(redação e edição):Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Fotos:Fabily Rodrigues e Arquivo

Jornalistas: Ana Izaura Duarte e Fernanda Ribeiro

Diagramação: Hudson Franco

Revisão: Liani Gemignani

Designer: Awa Maia

Tiragem: 8 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Distribuição Gratuita

Contato / Publicidade: (031) 3441-2725 / 9991-0125

E-mail: [email protected] / [email protected]

Endereço: Rua Francisco Vaz de Melo, 20, sala 7 - Jaraguá -

CEP: 31.255-710

Belo Horizonte - MG

Impressão: Bi-Gráfica

Anuncie no Jornal Jaraguá em Foco! É uma forma de vocêdivulgar mais a sua empresa, os serviços e produtos que elaoferece. O Jornal é distribuído gratuitamente para asresidências, comércios e instituições da regiãodo Jaraguá, e demais locais estratégicos dosbairros ao redor, Clube Jaraguá, academias,restaurantes, padarias, farmácias,supermercados, além de órgãos públicos, veículosde comunicação e jornalistas, associações edemais organizações de cunho comunitário esocial. Distribuiremos também nos principaiseventos realizados na região. Há tamanhos epreços diversificados. Mais informações: 3441-2725 / 9991-0125 ou por e-mail: [email protected].

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A difícil arte de ser honestoCRÔNICACRÔNICA

LEI TOR EM FOCOEste espaço é destinado a você, leitor emorador da região do Jaraguá, que podeelogiar, criticar, sugerir e comentar asmatérias do Jaraguá em Foco ou fatos dosbairros locais. Colabore com o Jornal!Mande a sua história, conte um caso inu-sitado passado na região, um aconteci-mento, ou mesmo envie uma fotografiaantiga ou curiosa para a galeria de fotosque teremos no Jornal. Este espaço é todoseu. Entre em contato por e-mail: [email protected]. Participe! OJaraguá em Foco quer melhorar, crescer einformar cada vez mais com a ajuda decada leitor.

“Prezado Editor, recebi na portaria doJaraguá Country Club o excelente jornalJaraguá em Foco, Edição 24. Não é aprimeira vez que tenho a satisfação dereceber esse jornal combativo e que mostracom clareza a realidade do simpáticobairro Jaraguá e região. Seria bom se maisbairros, em especial os mais esquecidos,tivessem um informativo de grande alcanceem benefício dos moradores.Parabéns, e que o jornal continue nessamesma linha de informação.”Lívio Silva, Membro Titular do ConselhoFiscal do Jaraguá Country Club

“Muito interessante e esclarecedora amatéria sobre a ‘Casa das Palmeiras’.Sempre admirei a casa e ouvi muitoscomentários sobre a demolição dela para aconstrução de prédios. As pessoaslamentavam isso, mas são consequênciasdo mundo atual. Percebo que o bairro vemsendo cada vez mais procurado e pode tera oferta que for que haverá demanda. Masagradecemos por uma matéria tãoesclarecedora, pois assim como eu imaginoque muitos mataram a curiosidade dodestino do local.”Isadora Lima, Comerciante

“Fantástica a matéria sobre os diferenciaisdas academias da região. Se alguém nãoconhecia esses espaços nos bairros,passou a conhecer agora e com detalhesdepois de ler a matéria no Jaraguá emFoco. Agora ninguém tem a desculpa paranão fazer alguma coisa. Eu mesmacomecei a fazer pilates. Parabéns!”Daniela Diniz, Estudante

“Não acho que as academias do bairroestão com essa ‘bola toda’. Para quemconhece ou já frequentou academias deoutras regiões, principalmente na zona sul,sabe que ainda faltam muitosinvestimentos por aqui. Os empresárioslocais precisam acreditar na região einvestir mais em seus comércios.Oferecendo uma melhor estruturacertamente atrairão mais interessados eaté mesmo um outro perfil de público. Masa matéria foi interessante para sabermos oque temos aqui.”Pablo Siqueira, Engenheiro Civil

Le

Es m el m do Jo ca ac fo de es e- Pa m m

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As obras estão tomando conta daregião da Pampulha. E isso é só o come-ço. Atualmente estão acontecendo,simultaneamente, intervenções naAvenida Antônio Abrahão Caram e,recentemente, na trincheira do cruza-mento entre as avenidas Antônio Carlose Santa Rosa. Com isso o trânsito naregião está cada vez mais confuso ecomplicado, prejudicando moradores edemais pessoas que passam por essasvias e em seu entorno, mas, certamen-te são obras que melhorarão significa-tivamente o trânsito, preparando aregião para a Copa de 2014.

Os motoristas que seguem pelaAvenida Pedro I em direção ao Centroenfrentam longos engarrafamentos porcausa da interdição do tráfego na trin-cheira da Avenida Antônio Carlos, ini-ciada no dia 12 de março. Durante ospróximos seis meses, o local passarápor adequações viárias que fazemparte do projeto de duplicação daPedro I para receber o Corredor deTransporte Rápido por Ônibus (BRT). Atendência é que a lentidão no trânsitodure todo este período. Será um exer-cício de paciência.

Mudanças Segundo o Secretário deAdministração Regional MunicipalPampulha, Osmando Pereira, o fluxo deveículos no sentido centro / bairro foidesviado para uma parte da AvenidaProfessor Magalhães Penido e para aRua Henrique Cabral. “Esse desvio foifeito para os veículos pequenos, e oslocais adaptados para receber essenovo fluxo. Mas não acredito que acon-tecerá um grande impacto nessasruas”, explica.

As faixas de tecido que indicam osdesvios para orientar os motoristas e apresença de agentes da Trânsito daBHTrans, da PMMG e da GuardaMunicipal não foram suficientes paraevitar a confusão no trânsito que geroulongas filas de carros, motos, ônibus ecaminhões. Para os motoristas que vêm

das regiões Norte, Pampulha e VendaNova, a orientação da BHTrans é usar aAvenida Cristiano Machado, recorrer arotas alternativas por bairros da regiãoou passar pelos desvios indicados.

De acordo com a Sudecap, a inter-venção no viaduto, assim como a cons-trução das trincheiras no cruzamento das

avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram,irão garantir a infraestrutura para a implan-tação do BRT, que será uma extensão docorredor para ônibus a ser implantado naAntônio Carlos. Após as obras na trinchei-ra da Avenida Santa Rosa, os coletivos cir-cularão pela pista central.

As obras na trincheira, que têmprevisão de serem concluídas no pri-meiro semestre de 2013, incluemadaptações nos muros, drenagem econcretagem do piso. Orçada em R$173 milhões, a duplicação da PedroI será feita no trecho entre a barra-gem da Lagoa da Pampulha e aAvenida Vilarinho.

Soluções bem vindas A próximaetapa dos trabalhos, que pode come-çar em abril, será o alargamento do via-duto que fica entre a barragem daLagoa e a cabeceira da pista doAeroporto da Pampulha. Serão cons-truídas mais duas pistas exclusivaspara ônibus. Mas, neste trecho, nãoserá necessário o fechamento comple-to da via. Paralelamente, o viaduto daAvenida Portugal será substituído porduas trincheiras que permitirão o aces-so à Avenida Antônio Carlos sem a pas-sagem por semáforos. A via, que hojetem três faixas por sentido, ganharámais duas em cada lado.

Outro viaduto será construído naRua Monte Castelo, ligando o BairroSanta Branca ao Itapoã. E mais umentre a Pedro I e a Avenida JoãoSamaha, no São João Batista (VendaNova). A Pedro I será interligada àAvenida Cristiano Machado, à MG-010e à estação de metrô Vilarinho por maisdois viadutos e duas trincheiras. (AnaIzaura Duarte)

Transtornos nas obras de duplicação da Pedro IDIVULGAÇÃO

As intervençõespara aterro da

parte interna datrincheira da

Avenida AntônioCarlos, visam

preparar aestrutura do localpara possibilitar a

estabilidade doseu novo formato

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ENQUETEJARAGUÁ INFORMA

Bar com requintes de churrascariaé inaugurado na região

O setor de gastronomia se fortalece cada vez mais no Jaraguá.No dia 17 de março foi inaugurado o Boi Supremo. Os sócios-pro-prietários, Waldir Menezes e Ronaldo Teixeira, encontraram o localpor acaso. A ideia surgiu nas brincadeiras dos dois, que tinham von-tade de montar um estabelecimento onde pudessem conversar ebeber chope com os amigos. Waldir procurava uma casa para semudar, quando descobriu o espaço que julgou perfeito para con-cretizar os planos que fazia com Ronaldo. A casa foi transformadanum espaço aconchegante, com dois ambientes em pavimentosseparados, área livre com piscina e área coberta. A cozinha é umaespécie de vitrine, isolada por um grosso vidro, onde todos podemacompanhar o preparo das refeições. “Nossa especialidade é o chur-rasco, mas buscamos resgatar os tira-gostos clássicos, como a carnede panela e o fígado com jiló”, conta Waldir. A casa funciona de terça-feira a domingo. Entre terça e quinta-feira, das 18h à 0h; às sextas,sábados e feriados, das 11h à 1h; e aos domingos, o bar abre nessemesmo horário e fecha às 20h, com opções diferenciadas paraalmoço no cardápio de sugestões do cheff. O Boi Supremo fica naRua Irmã Eufemia, 271.

Leitura na PraçaVem aí mais um “Leitura na Praça”, tradicional e motivador

evento promovido pelo Colégio Dona Clara. A 21ª edição do pro-jeto acontecerá no dia 30 de abril, entre 9h e 12h, na PraçaMiriam Brandão. A primeira edição do ano terá programação etemas voltados à saúde, focando os cuidados com a sua saúde,a de sua família e de sua comunidade. Haverá a presença dosetor Mobiliza SUS, da Prefeitura, abordando vários temas liga-dos à dengue. Como de costume, haverá ainda biblioteca paratodas as idades, empréstimo de livros, oficinas de arte e pintu-ra, contação de história, algodão doce e pipoca e muitas brin-cadeiras. Vale a pena comparecer!

Sander comemora 25 anos com aulão ao ar livreEm comemoração aos 25 anos da academia, a Sander Fitness Center montou uma estrutura para ginás-

tica ao ar livre, na manhã do dia 19 de março. Bicicletas para a prática de spinning, camas elásticas, col-chonetes, pesos, cordas e alteres foram espalhados pela Praça Santa Catarina Labourè. Além de participa-rem de aulões de ginástica, os presentes puderam aproveitar para medir a pressão sanguínea e a frequên-cia cardíaca, além de obter dicas para a prática segura de atividades físicas num estande com nutricionis-tas parceiros da academia. A academia disponibilizou uma cama elástica com monitores e carrinho de algo-dão doce para entreter a criançada. O proprietário, Fernando Sander, destacou que o evento reforça o obje-tivo da academia de auxiliar na aquisição de qua-lidade de vida, por meio da atividade acompa-nhada. Também envolvendo o tema qualidade devida, acrescido da temática ecologia, o evento pro-moveu a distribuição de mudas de plantas e flo-res aos interessados. O público-alvo foram alunose convidados, mas a comemoração foi prestigia-da por muitos moradores da região. “Na academiajá há o hábito da atividade física e eventos men-sais. O objetivo desse evento é instigar o hábito nacomunidade”, conta Fernando.

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Métodos de ensino colaboram nacriação de uma rotina de estudos

Com o avanço do mundo globalizado,as pessoas estão cada vez mais atarefa-das e sem tempo. Essa falta de temporeflete na vida familiar e no convívio comos filhos. Aquela tradicional cena dos paisajudando os filhos no dever de casa e nosestudos é cada vez mais rara. As mulheresvêm ocupando seu lugar no mercado e,muitas vezes, costumam passar o dia todofora. Com isso, muitos pais apostam nasinstituições que oferecem métodos deensino para estimular o estudo da criançae do jovem para que ele se organize e sejaindependente para isso.

Há 10 anos no mercado, a franquia doAcompanhar – Núcleo de Acom -panhamento à Criança e ao Adolescente –chegou ao bairro Jaraguá há dois anos e jácolheu muitos frutos. A instituição temcomo objetivo principal preparar o alunopara que ele possa estudar de forma inde-pendente e comprometida. “Quando oaluno tem aula particular em casa ele criauma dependência em cima daquele pro-fissional e não desenvolve o hábito doestudo e da procura. Os alunos não vêmaqui somente para tirar dúvidas; elesaprendem a estudar e usar as ferramentasdadas na escola. Trabalhamos em parceriacom a família e a escola. Fazemos conta-to com a coordenação da escola parasaber como é o desempenho do aluno”,conta Carina Ruggio, sócia-proprietária doAcompanhar Unidade Jaraguá.

O Acompanhar recebe muitos alunosque precisam de um reforço nos estudosporque a nota está baixa ou para ter um

auxílio, já que nem sempre os pais podemestar presentes. “O ideal é entrar logo no iní-cio do ano, para sanar as dúvidas do anopassado e reforçá-las. Com certeza essametodologia será mais eficaz e no final doano ele não vai tirar esse atraso, estudandodobrado para não ficar em recuperação.Porém, o mais importante é poder criar umarotina de estudos até o final do ano, tendohorários fixos. Saber como estudar é impor-tante para não ter dúvidas”, explica Carina.

Ela completa dizendo que, mesmo como reforço escolar, muitos alunos não conse-guem criar uma rotina e ter melhorias nosestudos. Para resolver os problemas dedéficit de atenção, hiperatividade, entreoutros, é importante também o acompa-nhamento de profissionais específicos.“Trabalhamos com uma equipe multidis-ciplinar formada por profissionais capaci-tados nas áreas de Psicologia, Psico -pedagogia, Neuro psicologia, Fonau diologiae Nutrição. Isso é muito importante, poiscom esse profissionais podemos detectaroutros tipos de problemas que vão além daquestão dos estudos”, conta.

Estímulos, confiançae independência

Além do acompanhamento outrosmétodos estão sendo procurados paraestimular a autoconfiança e a independên-cia, que faz diferença para toda a vida deuma criança ou jovem. Muitos pais procu-ram o tradicional método Kumon para tra-balhar com esses e outros pontos. O méto-do surgiu no Japão e está há 50 anos noBrasil, trabalhando com o desenvolvimentoda postura autodidata de cada aluno.

Segundo a proprietária da UnidadeKumon Dona Clara, Maria FláviaSantana, a instituição tem seu própriomaterial didático e não trabalha de acor-do com o ano escolar em que o alunoestá. “Muitos pais nos procuram pensan-do que é uma aula de reforço e não tra-balhamos dessa forma. Antes de iniciar ocurso o aluno passa por uma avaliaçãopara saber em qual estágio ele vai ficar.Muitas vezes ele não acompanha a idadeescolar atual. As dúvidas vindas da esco-la podem ser esclarecidas no curso, masnão na mesma época. Aqui ensinamos

como ter uma rotina de estudos e isso,certamente, ajuda na escola”, explica.

A proprietária do Kumon UnidadeJaraguá, Vânia Santos Alves, reforça dizendoque o método ajuda no dia a dia da esco-la, pois o aluno adquire uma maior autoes-tima. “Como trabalhamos individualmente épossível diagnosticar quais as maiores difi-culdades de cada aluno. Com isso ele vaipassando as etapas sem ter dificuldades.Isso serve não só para alunos em idadeescolar, mas também para os universitáriosque muitas vezes esquecem do conteúdode outros períodos. A autoestima vem por-que o aluno consegue apreender com assuas dificuldades e muitos ficam maisavançados na escola”, conta.

O Kumon não é só para crianças eadolescentes. Por ser um método comuma didática própria, material exclusivo edirecionado por estágios, muitas pessoasda terceira idade se matriculam para exer-citar a mente e trabalhar com o raciocínio.“Temos alunos de três a 78 anos. No cursode Matemática, por exemplo, o aluno exer-ce o raciocínio; no Inglês, ele tem que usara memória; e no Português, exerce os dois.Podemos atender a todas as idades por-que nós trabalhamos com a individualida-de e respeitamos o ritmo de desenvolvi-mento de cada um”, conta Maria Flávia.

Vale a pena se informar e conhecercada método identificando qual o melhorpara seu filho ou mesmo buscando umaintegração entre ambos, o que reforçariaainda mais o aprendizado, a autoestima ea independência nos estudos.

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Isabel Bueno: desordem e falta de planejamentoPrincipal via de acesso e prin-

cipal ponto comercial do Jaraguá,a Avenida Isabel Bueno tem sidoalvo de reclamações de pedes-tres e motoristas. O trânsito, odesrespeito às normas de circu-lação e a dificuldade em estacio-nar são as principais reclama-ções. O problema é agravado pelogrande número de veículos e pes-soas que passam pelo local dia-riamente. Movimentação causa-da pela concentração de lojas,agências bancárias e pontos deprestação de serviços, queatraem a criminalidade. A falta deplanejamento na construção daAvenida trouxe ainda outros agra-vantes, como os alagamentos emépocas de chuva, já que não háum sistema de escoamento paraa água. Imaginamos que os res-ponsáveis por essa projeçãojamais pensaram que a regiãocresceria nessa proporção.

Elaine Santana, proprietáriada Autoescola Elaine, ressaltouos problemas de trânsito daIsabel Bueno. Ela acredita queeles são causados, principal-mente, pela carência de espaçopara estacionamento ao longoda Avenida e pela falta de cons-cientização da comunidade.Sem espaço para estacionar, osveículos são deixados nos doislados das ruas próximas. O pro-blema é que a maioria delas éestreita e, por isso, motoristas emoradores têm dificuldade parapassar ou para tirar o veículo dagaragem. “A Rua Dom Rodrigo

também é um grande problema.Deveria ser mão única e terlocais para estacionar. Os moto-ristas estacionam dos dois ladose isso dificulta a passagem deveículos e para tudo quando osmesmos vêm dos dois lados.Muitas vezes, temos que dar ré,principalmente quando o ônibuspassa”, completa.

Morador da Avenida há 23anos, Luiz Felipe Papatella acre-dita que os problemas para esta-cionar seriam resolvidos com aconstrução de um estaciona-mento de 45 graus, pois, emalguns lugares, como no trechopróximo ao Supermercado BH, acalçada dos estabelecimentoscomerciais é larga, favorecendoessa alternativa. “O problemacom estacionamento é sério.Como moro ao lado do super-

mercado, muitas pessoas esta-cionam na frente da garagem doprédio e vão fazer suas compras.Além da falta de estrutura, o queatrapalha é a falta de educaçãoe de conhecimento das leis maisbásicas de trânsito”, completa.

Comodismo efiscalização

O morador Reinaldo Henriquede Carvalho está na região há 35anos e reclama do trânsito e dafalta de rede de escoamento deágua. Ele acredita que essessejam os problemas mais gravesda Avenida. Para ele, a situação dotrânsito está ligada ao comodismode alguns moradores, que usam ocarro mesmo quando não preci-sam ir longe de casa. Outro aspec-to apontado por ele é a falta derespeito às leis de trânsito. “O trân-

sito sempre está caótico. Vejo queuma solução seria a proibição deconvergências à esquerda e deestacionamento ao longo daAvenida. Quanto ao problema comos alagamentos em dias de chuva,não vejo solução, pois a rede plu-vial é muito antiga e qualquermudança afetaria outros bairrosda cidade, como a região doPrimeiro de Maio”, considera.

De acordo com o proprietárioda padaria Ping Pão, ViníciusDantas, o desrespeito às leis estána cultura das pessoas. Com ogrande volume de veículos e a faltade gentileza dos motoristas quedisputam espaço, falta passagemtanto para os carros, quanto paraos pedestres. “Não vejo soluçãorápida para o problema do trânsi-to porque isso acontece em todacidade que cresce. A saída do bair-

ro para o centro é caótica, princi-palmente até o viaduto SãoFrancisco, na Avenida AntônioCarlos. Fica tudo parado e nin-guém tem paciência de esperar.Para resolver o problema, a comu-nidade e os comerciantes têm quese unir e não só reclamar, maslevar uma proposta eficaz para oPoder Público”, conta.

Já Breno Rezende, sócio-pro-prietário da Autoescola Jaraguá,considera que a maneira mais efi-caz de resolver o problema dotrânsito é a fiscalização. “Muitaspessoas estacionam nos locaisde carga e descarga de mercado-rias, em pontos de ônibus e outroslocais proibidos. Com isso, os ôni-bus e caminhões param em locaisinadequados e atrapalham o trân-sito. Acho que é preciso reforçar afiscalização”, considera.

Trânsito intenso da Avenida fica ainda mais comprometido com o desrespeito à sinalização, às regras básicas e à insistência em estacionar em locais indevidos

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A polêmica situação daIsabel Bueno complica-seainda mais nos dias chuvosos.Comerciantes enfrentam omedo de a água invadir suaslojas, enquanto os moradorestêm dificuldade para atraves-sar ou, até mesmo, passarpela calçada. Dependendo dovolume das chuvas as pessoasficam, de fato, ilhadas. E quemse aventura a atravessar a ave-nida ou mesmo andar nas cal-çadas alagadas corre riscoconstante de sofrer algumalesão por causa dos buracos episos irregulares.

A moradora e proprietáriado Restaurante Ararate, NairOliveira, conta que as águas jáinvadiram a garagem da casaonde mora. “A Avenida IsabelBueno precisa de uma revita-lização urgente, tanto na redepluvial quanto na questão dotrânsito. Quando chove fica-mos com muito medo. É terrí-vel. Muita gente não sai decasa e outras pessoas que nãomoram aqui se arriscam atra-

vessando a Avenida parapegar o ônibus”.

Outra reclamação cons-tante é a falta de segurança nolocal. Almir Nascimento, pro-prietário da Kartum Cartuchos,diz que o policiamento se res-tringe às proximidades dosbancos. “A área com maiorconcentração de lojas ficatotalmente desprotegida.Como a parte dos bancos émais policiada, os criminososestão migrando para essaárea”, denuncia. Para Almir, osproblemas devem ser solucio-nados de forma gradativa. “Oimportante é que sejam esta-belecidas prioridades. As defi-ciências na segurança e nafalta de escoamento de águadevem ser solucionadas pri-meiro”, acredita.

O sócio-proprietário doPonto da Casa, Flaiton Vespoli,também demonstrou preocupa-ção com a segurança. Ele des-taca que a localização daAvenida, próxima ao AnelRodoviário, facilita a fuga dos

bandidos. “Deveria ser colocadoum posto fixo da Polícia Militarna Isabel Bueno e mais policia-mento, principalmente nas par-tes mais afastadas da área dosbancos”, opina. Ele ainda convi-ve com o problema do afunda-mento de uma parte do asfalto,próximo à Canção Nova. “Comesse afundamento, muitas car-gas de caminhões caem naAvenida, causando alguns trans-tornos no trânsito”, completa.

Segundo a Presidente daAssociação Comunitária dosMoradores da Região doJaraguá, Walewska Abrantes, ocusto da obra de revitalizaçãoda Avenida Isabel Bueno é altoe, por isso, ela tem sido adiada.“A estrutura não está aguen-tando a verticalização, o quegerou um caos. A falta de mobi-lização da população tambématrapalha o começo do projeto.Temos vários ofícios sobre esseproblema e tudo está depen-dendo da boa vontade políti-ca”, afirma. (Ana IzauraDuarte e Fernanda Ribeiro)

Alagamentos e assaltos são previsíveis na rotina local

Leia na página 11 como foi a apresentação do projeto, comas principais mudanças a serem feitas no trânsito local

Começo daIsabel Buenotambém precisade ajusteprincipalmentena rotatória,que é ignoradapor muitosmotoristas, e nadefinição daspreferência depassagem

Cruzamento com aDom Rodrigo é um

dos maiscomplicados do

bairro. Pedestrestêm dificuldadesem atravessar e

muitos insistem emestacionar nos

locais maiscomplicados,

piorando o trânsito

Essa parte da Avenida(entre o Viana’s e a

Canção Nova) écomprometido porafundamento de

parte do asfalto quecede a cada dia,deixando a pista

inclinada eocasionando a queda

de cargasde caminhões

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ENQUETEENQUETE

Moradores e comerciante reclamam dos vários problemas da Avenida“Recebemos muitas solicitações para resolver problemas na Avenida Isabel Bueno. Há 15 anos aregião tem passado apenas por pequenos reparos. As demandas são diversas, como estaciona-mento, recapeamento, mudança de sentido de tráfego, sinalização e instalação de mais semáfo-ros. Há dois anos, fizemos testes para algumas mudanças, mas o projeto ficou parado.Atualmente, estamos com o ‘Projeto Viário da Isabel Bueno’ em fase de estudo. Para realizar estaobra, vamos precisar de parcerias com a Regional Pampulha e com a SUDECAP, principalmentepara o recapeamento próximo à Unifenas. Gostaria de ver esse projeto sendo executado, pois aregião está precisando dessa mudança.”Amélia Costa e Silva, Arquiteta Urbanista da BHTRANS

“A Avenida tem problemas com trânsito, solo e com a rede pluvial. Esses problemas têm sido discutidoshá anos e nada foi feito até agora. Sempre lutamos para essa melhoria, mas falta uma participação maisativa da comunidade. É um caso sério. Já fizemos vários ofícios apresentando os problemas e só vimosum projeto que não saiu do papel. Agora temos um grupo forte na CRTT (Comissão Regional deTransporte e Trânsito da Pampulha), exatamente para ver se melhora o trânsito, não só na questão dainfraestrutura da via, mas também na mobilidade para motoristas e pedestres. Reivindicamos a reestru-turação do solo e do trânsito. Além da Avenida, três vias que a cortam também serão atendidas. A RuaDom Rodrigo, a Cacuera e a Cormélio Rosemburg, na primeira etapa, depois as demais.”Walewska Abrantes, Presidente da Associação dos Moradores da Região do Jaraguá

“Nos deparamos com muitos problemas na Isabel Bueno. O estado das calçadas e a sinalização sãopreocupantes, pois a região possui cerca de seis mil idosos. A revitalização das calçadas, colocação demais semáforos e novas sinalizações são importantes, pois as pessoas têm dificuldades em caminhar pelaregião. Tenho amigos cadeirantes que andam na rua. O trânsito é um problema à parte e piora com afalta de respeito dos motoristas com os pedestres. A maioria não respeita a sinalização. O certo seria oinvestimento no transporte público e o incentivo ao seu uso no bairro. A falta de comunicação dos órgãosda Prefeitura também preocupa, pois toda mudança tem que ser comunicada a todos os envolvidos.”Arnaldo Lommez, Presidente do CONSEP (Conselho de Segurança da 16ª Companhia do 13ºBatalhão da Policia Militar)

“A Avenida Isabel Bueno é reflexo do crescimento desordenado e da falta de estrutura do bairropara o grande volume de moradores. O trânsito vem piorando, pois o fluxo de veículos aumentou.Acomodadas, as pessoas usam o carro para ir pra perto de casa. Com pouco espaço para esta-cionar nas ruas, a confusão começa. A Avenida fica mais estreita e os ônibus não conseguem pas-sar, atrapalhando o tráfego. Outro problema é a falta de rede de escoamento pluvial, que parecenão ter solução. Há dois anos, foi apresentando o projeto para revitalização da Avenida, mas atéagora não foi executado. Para utilizá-lo agora é preciso reformular, pois muitas coisas mudaram,como o volume de pontos comerciais.”Vinícius Dantas, Proprietário da Padaria Ping Pão

“Com o crescimento do bairro, o fluxo de carros na Avenida Isabel Bueno aumentou. O trânsito hojeé terrível, principalmente porque não tem estrutura para comportar esse crescimento. Deveriam fazerestacionamentos nas calçadas, de acordo com as normas da lei. Até porque em alguns lugares háespaço para isso. Outro problema é a falta de escoamento de água ao longo da avenida. Dificilmenteencontramos bocas de lobo. É preciso que seja feita uma avaliação geral, tanto da pavimentação,quanto da sinalização e da drenagem. Lembrando também que as pessoas têm que colaborar paraque os problemas sejam amenizados.”Elaine Santana, Proprietária da Autoescola Elaine

“Além de ampliar a fiscalização, é preciso fazer algumas mudanças nas normas de trânsito. Uma far-mácia da Avenida Isabel Bueno, por exemplo, tem uma vaga de estacionamento, autorizado pelaBHTRANS, que fica em cima de uma faixa de pedestres. A área de estacionamento autorizada próxi-ma ao clube Jaraguá também atrapalha o trânsito. Uma fila de carros se forma na entrada do clubetodas as terças e quintas-feiras, sábados e domingos. Essa fila fica ao lado dos carros parados naárea de estacionamento, o que acaba bloqueando a passagem pelo local. Outro problema que tematingido a Avenida é a segurança. Carros são roubados em plena luz do dia e isso virou rotina.”Breno Rezende Ferreira, Sócio-proprietário da Autoescola Jaraguá

“O maior dos problemas da Avenida Isabel Bueno é o trânsito. O fluxo intenso afeta outras ruas dobairro. Às 17h30 o congestionamento na Avenida se estende para a Rua Silvério Ribeiro.Atualmente não uso carro para andar pelo bairro. Faço tudo a pé. Se todos tivessem essa cons-ciência seria bem mais fácil. Proibir o estacionamento dos dois lados e a conversão à esquerda naAvenida pode melhorar um pouco o fluxo. Outro problema sério é a falta de uma rede pluvial quesuporte o crescimento. Nesse caso, não vejo uma solução nem a médio prazo. Além da conscien-tização, é preciso mobilização. A BHTRANS alega que o bairro não tem voz, temos que nos unir.”Reinaldo Henrique de Carvalho, Morador

“A região próxima ao meu comércio e à Faculdade Unifenas tem vários problemas. O asfalto próximoà rotatória está afundando e estão acontecendo alguns roubos noturnos. Além dos problemas deinfraestrutura, os motoristas não respeitam as leis de trânsito. O problema do estacionamento acon-tece em toda a Avenida. No meu caso, atrapalha mais na hora do almoço, pois, como fico ao lado deum restaurante, muitos carros estacionam em frente à minha loja. Assim, se torna inviável fazer algu-ma carga ou descarga nesse horário. Para resolver esse problema, já solicitei à BHTRANS que colo-casse a placa de sinalização de carga e descarga, mas nada foi feito. A solução é a revitalização econscientização dos moradores e das pessoas que trabalham aqui.”Flaiton Vespoli, Sócio-proprietário do Ponto da Casa

“Acho que a Avenida Isabel Bueno não foi elaborada para comportar pontos de estacionamento. Aspessoas costumam estacionar em frente às garagens, o que é uma enorme falta de respeito. A sina-lização da Avenida é muito boa, então a única forma de solucionar esses problemas é o respeito dosveículos às normas e sinalizações do trânsito. Mas, o principal problema da Isabel Bueno é a falta deescoamento de água. Toda a Avenida se transforma num rio nos dias de chuva. Já presenciamos car-ros sendo arrastados pelas águas e a questão nunca é solucionada. A situação prejudica inclusive oscomerciantes, pois ninguém consegue entrar nas lojas, porque a água cobre até mesmo as calçadas.”Almir Nascimento, Proprietário da Kartum Cartuchos

“Alguns problemas da Isabel Bueno são antigos, como o trânsito caótico e os alagamentos em diasde chuva. Ela está muito bagunçada e a estrutura é incapaz de acomodar o crescimento do comér-cio. A falta de respeito das pessoas piora a situação. Todos os dias vejo carros estacionando em locaisproibidos ou parando no meio da Avenida para embarque e desembarque. Convivemos com a sujei-ra de fezes de cães e agora com os moradores de rua. O problema com os moradores de rua é umanovidade e está se agravando, o que contribui para o tráfico de drogas. Temos que nos mobilizar parasolucionar os problemas da Avenida e da região.”Luiz Felipe Papatella, Morador

“A Regional da Prefeitura e a BHTRANS sempre receberam reclamações a respeito da Avenida IsabelBueno. Por isso, estamos com um projeto desenvolvido pela BHTRANS que vai atender às solicitaçõesdos moradores para resolver os problemas de trânsito. Novas vagas de estacionamento, mudança nosentido do tráfego em algumas ruas e renovação da sinalização são algumas das propostas do pro-jeto. Pontos determinados da Avenida serão recapeados, pois muitos precisam dessa reestruturação,principalmente próximo ao Anel Rodoviário.”Osmando Pereira, Secretário de Administração Regional Municipal Pampulha

“Percebi que alguns problemas surgiram e outros se agravaram com o crescimento da região. Notrânsito, os problemas são causados pela falta de estrutura e desrespeito às leis. Várias vezes nãopude tirar o carro da garagem porque estacionavam em frente. Quando conheço a pessoa ficamais fácil, pois é só chamar e pedir para tirar, mas nem sempre é assim. Para que respeitem asnormas e placas é preciso fiscalização. Muitos clientes comentam que já receberam multas porestacionarem em local proibido. Isso mostra que algo está sendo feito, mas é pouco. Outro pontoque precisa ser melhorado é a segurança, principalmente pelo aumento dos assaltos nas saidi-nhas de banco e de moradores de rua.”Nair Oliveira, Moradora e Proprietária do Restaurante Ararate

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Há muitos anos a população vem rei-vindicando melhorias da via e implantaçãode um novo projeto com mudanças demãos em algumas ruas, semaforização,revitalização das calçadas, sinalização ade-quada, entre outras. Através das deman-das, a BHTrans fez o projeto de revitalizaçãoque vai atender não só a Isabel Bueno, mastambém outras ruas críticas do bairro.

No dia 30 de março, membros daBHTrans apresentaram para a comunida-de o “Projeto Viário da Avenida IsabelBueno”, na Escola Estadual Anita BrinaBrandão. No início do mês o projeto foiapresentado aos membros da ComissãoRegional de Transporte e Trânsito daPampulha (CRTT). O projeto inclui obrasque se estendem da Praça Manoel ReisFilho (em frente ao Clube Jaraguá) até amarginal do Anel Rodoviário, incluindo osistema viário adjacente.

Segundo a arquiteta urbanística daBHTrans, Amélia Costa e Silva, é importan-te a participação da comunidade para ava-liar a melhor maneira de implantar asmudanças. “É muito difícil fazer um projetoem uma via que está em constante cresci-mento. Fizemos nossos estudos baseadosnas demandas dos moradores e reuniõescom representantes locais, com a comuni-dade e vistorias com a Regional Pampulhae os membros da CRTT. Os estudos e cro-quis já estão prontos. Agora falta fechar par-cerias com a Regional Pampulha, Sudecape outros órgãos”, explica.

O projeto teve início em 2008, comalguns estudos feitos na região e amudança de sentido de algumas ruas e

só foi retomado neste ano. A arquitetaAmélia Costa e Silva demonstrou aindapreocupação em seguir os padrões doCódigo de Posturas de Belo Horizonte e daLei de Uso e Ocupação do Solo, ressal-tando as melhorias para a acessibilidadedos moradores portadores de deficiênciafísica. “Além da acessibilidade, melhoradapelo novo sistema identificativo, temosuma preocupação com as crianças quesaem correndo da escola e do clube, loca-lizados na mesma área”, conta, em refe-rência à Escola Estadual Anita BrinaBrandão e ao Jaraguá Country Club.“Nesta parte, será intensificada a sinali-zação para evitar acidentes”, completa.

Principais mudançasAs principais intervenções serão reali-

zadas para atender às demandas de esta-cionamento, instalação de semáforos,atualização da sinalização e recapeamen-to em alguns pontos da Avenida. O objeti-vo é melhorar as articulações viárias comênfase na circulação e segurança dospedestres e motoristas. Teremos umaumento da oferta de estacionamento,principalmente nas vias transversais àIsabel Bueno; aumento da capacidade deestacionamento com redistribuição de fai-xas na via para reduzir a demanda reprimi-da existente na área; e a sinalização hori-zontal e vertical ao longo da via.

O projeto prevê mudanças de sentidode várias ruas do bairro, principalmente asque atualmente sofrem com o fluxo de car-ros e o estreitamento da via. “Algumas ruas,como Dom Rodrigo, Silvério Ribeiro,

Calunga, Cornélio Rosemburg, Cacuera eoutras terão ou já tiveram o sentido altera-do. A carga e descarga deverá ser feita nasruas transversais à Avenida. Faremos aindaa implantação de um novo sistema de sina-lização indicativa e reformulação do siste-ma semafórico para veículos e pedestres”,explica Amélia.

Novo semáforo Uma outra grande novidade será a ins-

talação de um semáforo no cruzamento daSilvério Ribeiro com a Isabel Bueno. Algojá reivindicado há muitos anos, pois é umcruzamento bem perigoso. O itinerário dosônibus também vai mudar no bairro parauma melhor adaptação ao projeto.

O Secretário de AdministraçãoRegional Municipal da Pampulha,Osmando Pereira, afirma que a Regionalrecebe muitas reclamações sobre aAvenida e, atualmente, possui diversosproblemas que serão resolvidos com esteprojeto. “Mas, para isso, precisamos dacolaboração dos moradores. Caso sejanecessário, novas mudanças serão feitas”.

Segundo o Coordenador deMobilização da BHTrans Wellington LuizThomaz, o projeto terá início no final deabril, e quem tiver dúvidas, sugestões ereclamações pode comparecer naRegional Pampulha às sextas-feiras, pelamanhã, para o plantão de atendimentocom os técnicos da empresa.

Em nossas próximas edições divulgare-mos mais notícias e novas mudanças sobreesse projeto, esperando que realmentemelhore a circulação em toda região.

Projeto para melhoria do trânsitoé apresentado à comunidade

FOTOS: ANA IZAURA DUARTE

Projeto Viário da AvenidaIsabel Bueno é apresentadoaos moradores, comerciantes elideranças da região, onde foimostrado as principaisintervenções que serãoexecutadas no Jaraguá

Projeto é apresentado tambémaos membros da ComissãoRegional de Transporte e

Trânsito da Pampulha, emreunião realizada na Regional

Pampulha

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Com o objetivo demelhorar a circulação deveículos e oferecer maissegurança ao trânsito naregião, a Prefeitura, pormeio da BHTrans, alterou,no dia 15 de março, osentido das ruas Cacuerae Cornélio Rosenburg.

A Rua Cacuera, entreRua Cana Verde eAvenida Isabel Bueno,deixou de ser mão dupla,passando a operar emmão única direcionalneste sentido, ou seja,não é possível mais irpara a Rua Boaventura,“descendo” a Cacuera.

A Rua CornélioRosenburg, entre Ave -nida Isabel Bueno e RuaSilvério Ribeiro, deixoude ser mão dupla, epassa a operar em mãoúnica direcional nestesentido. Agora, quemvem da Sebastião deBrito / Silvério Ribeironão pode mais usar avia para chegar à IsabelBueno.

Daqui para frente

muitas mudanças de cir-culação acontecerão noJaraguá e é importanteque os motoristas redo-brem a atenção e respei-tem a sinalização, poisinfelizmente ainda vemosmuito desrespeito e tam-bém muita falta de aten-

ção no trânsito. Informações sobre o

Trânsito e TransporteColetivo podem ser obti-das na Central deRelacionamento daPrefeitura, pelo número156, ou no portalwww.bhtrans.pbh.gov.br.

Alterações no trânsito do Jaraguá

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A fiscalização da lei queproíbe o uso de sacolas plásti-cas em estabelecimentoscomerciais entrará em vigor nodia 18 de abril. Padarias, super-mercados, sacolões, drogariase mercearias da região prepa-ram-se para dar adeus às saco-linhas, que podem demorar até400 anos para se decompor.Em Belo Horizonte, estima-seque o consumo anual de saco-las plásticas seja de 157milhões. A expectativa é que ocumprimento da nova legisla-ção diminua esse consumo em80%. Para conseguir emplacara lei foi criada a campanha“Sacola Plástica Nunca Mais”,onde o objetivo é orientar apopulação sobre as melhoresformas de substituir as sacolasplásticas e desestimular a cul-tura de consumo de objetosdescartáveis.

Quando pensam nas com-pras, principalmente com altovolume de itens, muitas pes-soas questionam: o que fazersem as sacolas plásticas? Asaída será o uso de alternati-vas sustentáveis. Todos ospontos comerciais que dispo-nibilizavam sacolas plásticasdeverão comercializar sacolasretornáveis ou ecobags, feitasem TNT, ráfia, palha e outros.Elas serão vendidas a preçode custo, cerca de R$ 1,98, epodem ser guardadas e reuti-lizadas a cada compra. Paraquem esquecer as sacolas emcasa, os estabelecimentospoderão vender ainda a saco-la compostável, com customédio de R$ 0,19. Com apa-rência semelhante a das saco-las plásticas, a compostávelfoi criada para ser utilizada emcasos de emergência, já queum dos objetivos da legislaçãoé diminuir o volume de mate-rial descartável.

Vinícius Dantas, proprietá-rio da Padaria Ping Pão, jáentrou no clima de sustenta-bilidade. Em todas as unida-des da padaria, as sacolasplásticas foram retiradascerca de um mês antes do iní-cio da fiscalização. Em troca,os clientes encontram sacolasde TNT, no valor de R$ 1,00, ea sacola compostável, a R$0,20. “Nos assustamos quan-do descobrimos que o consu-mo semanal de sacolas plás-ticas da padaria era de 23 milunidades. Continuar atuandosob essa lógica seria irrespon-sabilidade nossa”, considera.

ConsciênciaAlém da comercialização

das sacolas, existe a possibi-lidade de alguns estabeleci-mentos conseguirem patrocí-nio para as mesmas. Nessecaso, o patrocinador teria sualogomarca estampada nasecobags, que seriam distri-buídas gratuitamente. Masessa alternativa tem suasdesvantagens. “Se as sacolasforem doadas aos clientesserá mais difícil criar a cons-

ciência da necessidade de sereaproveitar. Geralmente, nãodamos valor aos objetosenquanto não pagamos poreles. Corre-se o risco de con-tinuarmos na lógica do objetodescartável, prejudicando omeio ambiente. Por isso nãotemos o interesse em venderas sacolas, mas sim que ocliente traga a sua de casa. Aspessoas precisam começar ase preocupar mais com omeio ambiente, já estamosenfrentando mudanças cli-máticas visíveis. A ocupaçãohumana está incomodando anatureza”, considera Vinícius.

O proprietário da padariaBonanza, Raimundo Alves deOliveira, também percebeu aalteração de forma positiva.“Para que haja preservaçãomesmo é preciso reduzir os resí-duos, principalmente plásticos.Além de contribuirmos com omeio ambiente, aderimos umacausa ecológica e deixamos deconsumíamos cerca de 15 milsacolas plásticas por semana”,conta. Comerciante do ramodesde 1991, Raimundo relem-bra que foi um dos primeiros a

introduzir a sacola plástica naregião e acredita que a cons-cientização da população sejaessencial para que a lei tragaresultados. “Retirar as sacolasplásticas do cotidiano das pes-soas não é simples. É questãode comportamento, será preci-so muitas campanhas e incen-tivos para que a lei peguemesmo”, considera.

A Lei Municipal9.529/2008, que proíbe o usode sacos e sacolas plásticas,entrou em vigor no dia 1º demarço, mas a partir de 18 deabril os estabelecimentos quedesrespeitarem essas normaspoderão ser multados em atéR$ 2 mil e até mesmo perdero alvará por até 120 dias. BeloHorizonte é a primeira cidadedo país a restringir esse uso. Háquem elogie e quem critique,mas, de fato, será uma ques-tão de adaptação e costume.O meio ambiente agradece.(Fernanda Ribeiro)

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Lei que restringe o uso dassacolas plásticas entra em vigor

Trabalhopreventivo delimpeza dasbocas de loboNas épocas de chuvas a região do

Jaraguá acumula vários problemas,como os alagamentos em diversas vias.Para amenizar os efeitos dessas chuvasnessas áreas o serviço de limpeza debocas de lobo está sendo realizado deforma contínua, objetivando a manu-tenção do sistema de drenagem urba-na. O trabalho consiste em limpar asbocas de lobo existentes, incluindo aremoção e o transporte desses resíduospara um aterro sanitário.

Na Pampulha, a equipe é compostapor seis garis e um caminhão basculan-te que percorre as ruas da região, seguin-do um planejamento prévio da GerênciaRegional de Limpeza Urbana Pampulha.Esse serviço é realizado, no mínimo, seisvezes ao ano. Nas regiões com risco dealagamento há um atendimento especialantes e após as chuvas. Segundo ogerente de Limpeza Urbana Pampulha,Osvaldo do Carmo Machado, a equipefica atenta à meteorologia para saber osperíodos de chuva, e, caso ocorra antesdo previsto, a programação é antecipa-da. “Além do nosso trabalho, é precisoque a população contribua, evitandojogar lixo nas ruas. Essa conscientizaçãoé importante para amenizar os proble-mas de alagamento”, comenta.

Em 2010 foi feita a limpeza de34.943 bocas de lobo, atendendo asmetas estipuladas pelo Plano BH Metase Resultados. A equipe também é res-ponsável pela substituição de grelhasdanificadas nas vias públicas. Qualquerpessoa pode fazer as solicitações de lim-peza de bocas de lobo e substituição degrelhas direto com a Gerência Regionalde Limpeza Urbana Pampulha pelos tele-fones 3277-7919 ou 156 (BH Resolve).

Clientes da Ping Pão se adaptam à nova cultura dassacolas plásticas e escolhem modelos oferecidos pela padaria

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QUADRO DE EVENTOS E CELEBRAÇÕES DAS IGREJASIgreja Santo Antônio da Pampulha(Praça Santo Antônio, nº 02 – Aeroporto -3427-2866)

Segunda-feira: Missa da Cura às 19h (Somentenas 1as segundas-feiras do mês)

Terças-feiras: Missa às 19h / Grupo de Oraçãoàs 20h

Quartas-feiras: Missa às 19h

Quintas-feiras: Missa às 19h

Sextas-feiras: Missa às 19h / ConferênciaComunitária às 19h (1as sextas-feiras de cadamês)

Sábado: Missa às 18h

Domingo: Missa às 8h e 18h

SEMANA SANTA

21/04 (quinta-feira) – Missa do Lava-pés às20h. Vigília Pascal a noite toda

22/04 (sexta-feira) – Ação Litúrgica às 15h.Teatro da Paixão de Jesus e Procissão doSenhor Morto às 20h

23/04 (sábado) – Missa Crisma Adulto –Intercessão Crianças às 10h. CPSA Missa daVigília Pascal às 20h. Curso de Batismo naPáscoa

24/04 (domingo) – Missa da Páscoa doSenhor às 8h e 18h. Batizados às 10h.

Igreja Santa Catarina de Labouré(Praça Santa Catarina, Dona Clara – 3491-9824).

Terça-feira: Missa da Cura às 19h (Todas as2as terças-feiras do mês)

Quartas-feiras: Missa às 19h15

Sábados: Missa às 19h

Domingo: Missas às 7h30 e às 19h30

17/03 – Domingo de Ramos às 8h - Procissão(saindo do posto da Sebastião de Brito – aolado do ponto de táxi) e Missa (Igreja SantaCatarina)

SEMANA SANTA:

21/04 - Missa da Unidade (Mineirinho) às 9h.Missa da Ceia do Senhor às 19h30. Após, às21h, Adoração ao Santíssimo

22/04 - Descimento da Cruz às 15h. Paixão deCristo às 20h

23/04 – Benção do Fogo Novo às 20h. Após,celebração da Vigília Pascal e Procissão daRessurreição.

24/04 - Missa às 19h30

Igreja Batista Getsêmani (Rua Cassiano Campolina, 360 - Dona Clara –3448-9898)

Segundas-feiras: Culto dos Empresários às19h30

1as e 3as segundas-feiras do mês: ReuniãoAtletas de Cristo

Terças-feiras: Culto da Vitória às 19h, Loucospor Jesus às 22h45

Quartas-feiras: Culto da Família às 19h30

Quintas-feiras: Transformando Vidas às 19h30

Sexta-feira: Culto de Libertação às 19h30

Sábado: Culto de Adultos às 19h30; MocidadeGetsêmani às 19h, e Adolescentes às 19h

Projeto Tamar às 17h30 nos 2os sábados do mês

Domingo: Culto Evangelístico com Pastor Jorge

Linhares às 18h

21 a 24/04 - 9º Congresso Magnificat

Igreja Nossa Senhora Aparecida(Rua Quintino Bocaiúva, 140 - SantaRosa/Jaraguá - 3497-7758)

Terças-feiras: Missa às 6h30

Quartas-feiras: Missa às 6h30

Quintas-feiras: Missa às 6h30

Sextas-feiras: Missa às 6h30 / Adoração aoSantíssimo Sacramento às 16h / Adoração aoSantíssimo Sacramento às 22h

Sábados: Missas às 6h30 e 19h30

Domingos: Missas às 8h, 10h e 20h

(A partir de maio as missas de domingo serãoàs 7h, 9h, 11h e 20h)

SEMANA SANTA:

21/04 (quinta-feira) - Missa da Ceia doSenhor às 21h

22/04 (sexta-feira) - Liturgia da Paixão às 19h

23/04 (sábado) - Vigília de Páscoa às 20h

24/04 (domingo) - Missa às 8h, 10h e 20h

Canção Nova (Avenida Isabel Bueno, 400 – Jaraguá – 3306-6690)

Segunda-feira: Missa com Pe. Hamilton às 7h

Quarta-feira: Missa com Pe. Hamilton às 7h /Atendimento de oração com missionários(necessário agendamento)

Quinta-feira: Terço da Misericórdia e Adoração

às 15h. Missa da Misericórdia com Pe. Hamiltonàs 19h30

Sexta-feira: Missa com Pe. Hamilton às 7h

Sábados e domingos: conferir programação nosite: blog.cancaonova.com

SEMANA SANTA:

21/04: Santa Missa com Pe. Hamilton, às19h30

22/04: Adoração da Santa Cruz, com Pe.Hamilton, às 15h / Filme da Paixão

23/04: Vigília Pascal com Pe. Hamilton, às 20h

24/04: Missa de Páscoa com Pe. Hamilton,às 9h

30/04 e 01/05: Retiro para jovens: RevoluçãoJesus – Adriano Gonçalves, Cassiano e Pe.Hamilton

Grupo Espírita de Fraternidadea Caminho do Mestre (Rua Igino Bonfioli, 205 – Jaraguá - 3441-2539)

Segundas-feiras: Estudo de “O EvangelhoSegundo o Espiritismo” às 19h45

Terças-feiras: Estudo da Mediunidade(necessário inscrição) às 19h30

Quartas-feiras: Bazar das 14h às 17h / Cursode Yoga às 15h / Palestra - Reunião Pública(Temas agendados) às 20h / EvangelizaçãoInfantil às 20h / Passes às 21h

Sábados: Estudo da Mediunidade às 9h30

Domingos: Visita a famílias carentes doCitrolândia com sequelas de hanseníase paradoação de cestas básicas.

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Page 16: Intervenções são necessárias para melhorias e viabilidade ...emfocoturismo.com.br/fotos/arquivo173_16-29-27jaragua - ed 26 web.pdf · Isabel Bueno”. O projeto inclui intervenções

Março de 20111616

Entre os dias 2 e 4 de março, o ParqueEcológico do Brejinho – parque ainda nãoimplantado na região da Pampulha – foilimpo por uma força tarefa da Associação deParques Municipais e Gerência Regional deLimpeza Urbana. As principais ações foramo recolhimento de lixo e entulho, retirada deresíduos sólidos do córrego São Francisco,parcialmente abrigado pelo parque, e capi-na do mato. A limpeza abrangeu aproxima-damente 40m², 500m de extensão do cór-rego e recolheu 12 toneladas de entulho.

De acordo com o Gerente Regional deLimpeza Urbana da Pampulha, OsvaldoMachado, a ação foi motivada por umademanda da prefeitura. “Técnicos daPrefeitura precisavam vistoriar o local paracriar um projeto de destinação da área.Aproveitamos a demanda para fazer a lim-peza, beneficiando a população”, conta. AGerência Regional de Limpeza Urbana ficouresponsável pela limpeza da divisa do par-que com um condomínio residencial da RuaFlor de Índio e do Córrego São Francisco.“Como se trata de um parque ecológico, exis-tem algumas especificações técnicas para alimpeza. Alguns tipos de arbustos e vegeta-ções não podem ser retirados, como a mataciliar. A equipe da Fundação dos ParquesMunicipais tem conhecimento técnico para

realizar a limpeza nesses locais”, explica.Segundo a assessoria de comunicação

da Fundação de Parques Municipais, a lim-peza do interior do parque foi feita por 35técnicos da própria Fundação. Eles informa-ram ainda que não há previsões para novasações de limpeza ou ativação do local. A áreaé utilizada como corredor de passagem entrea Avenida Antônio Carlos e a Rua AssisChagas. A altura do mato e o abandono porparte das autoridades atraíam a criminali-dade. Muitos moradores reclamavam deassaltos e falta de segurança. “É preciso quetenha manutenção constante. Não adiantalimpar uma vez ou outra. O mato vai crescer

de novo e, se não houver fiscalização, osassaltos e o descarte indevido do lixo conti-nuarão. A situação de abandono ainda pre-valece”, reivindica a mobilizadora social donúcleo do Brejinho, componente do ProjetoManuelzão, Dalva Lara Corrêa.

Preservação “pra inglês ver”A consolidação do espaço como par-

que ecológico é um drama que se arrastahá 13 anos, quando começou a mobiliza-ção da comunidade para transformar olocal em área de preservação. Após apro-vada pelo Orçamento Participativo Digitalde 2006, foi constatado que a área era par-

ticular, dividida por diferentes proprietários.A Prefeitura entrou na Justiça com pedidode desapropriação, alegando tratar-se deárea de interesse público, mas nem todosos proprietários foram favoráveis. Dalvaconta que o dinheiro aprovado noOrçamento Participativo não seria o sufi-ciente para adquirir toda a região, abrigo deimportantes nascentes, afluentes do Riodas Velhas. O Córrego São Francisco, umdos afluentes, está bastante poluído, inclu-sive com dejetos industriais responsáveispelas diferentes cores da água.

A limpeza ajudou temporariamente naestética e na segurança dos moradores,mas não acabou com a situação de aban-dono nem com os danos ambientais naárea, supostamente destinada à preser-vação. No final do último ano, o interior doparque foi incendiado duas vezes, inclusi-ve onde havia uma das nascentes. ParaDalva, ainda há muito a ser feito para queo espaço seja realmente um local de pre-servação ambiental. “Falta vontade daPrefeitura em investir numa obra paralisa-da. Eles já começaram e têm a responsa-bilidade de terminar e manter a preserva-ção. O povo, independente da Copa doMundo, já espera o parque há 13 anos”,reivindica. (Fernanda Ribeiro)

Limpeza do Parque Ecológico do Brejinhotraz benefícios temporários

Lixos de todos os tipos são espalhados pelo parque se misturandoconstantemente com as nascentes que cortam a trilha feita no local

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