Introdução

A CONSULTA MÉDICA NA ESTRATÉGIA A CONSULTA MÉDICA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA CIDADE DE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA CIDADE DE

FORTALEZA, CEARÁ: FORTALEZA, CEARÁ: HABILIDADES COMUNICACIONAIS HABILIDADES COMUNICACIONAIS

ENTRE MÉDICO E PACIENTE.ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Camila Herculano Soares Rodrigues; Andrea Camila Herculano Soares Rodrigues; Andrea Caprara; Lucyla Oliveira Paes Landim Caprara; Lucyla Oliveira Paes Landim

Santana; Karine Lustosa Augusto; Bruna Santana; Karine Lustosa Augusto; Bruna Vitória Lima Martins; Leonardo Bezerra Vitória Lima Martins; Leonardo Bezerra

FeitosaFeitosa

*Universidade Estadual do Ceará (UECE)*Universidade Estadual do Ceará (UECE)

IntroduçãoIntrodução

A comunicação médico-paciente assume papel A comunicação médico-paciente assume papel definitivo na satisfação do usuário, definitivo na satisfação do usuário, estabelecimento de confiança e conseqüente estabelecimento de confiança e conseqüente adesão ao tratamento. adesão ao tratamento.

Essa comunicação começa a se desenvolver nos Essa comunicação começa a se desenvolver nos primeiros contatos da consulta, e se desenrola primeiros contatos da consulta, e se desenrola até a escolha das palavras certas para explicar a até a escolha das palavras certas para explicar a doença ou o tratamento. doença ou o tratamento.

Configura um dos principais pontos de Configura um dos principais pontos de insatisfação dos pacientes e de dificuldade por insatisfação dos pacientes e de dificuldade por parte dos médicos. Faz diferença se ocorre de parte dos médicos. Faz diferença se ocorre de modo empática ou não, se emprega habilidades modo empática ou não, se emprega habilidades de escuta verbais e não verbais . de escuta verbais e não verbais .

IntroduçãoIntrodução

A partir de uma boa comunicação desenvolvem-se A partir de uma boa comunicação desenvolvem-se diferentes elementos como vínculo e diferentes elementos como vínculo e responsabilização que favorecem a adesão e a responsabilização que favorecem a adesão e a continuidade terapêutica. Configura-se portanto continuidade terapêutica. Configura-se portanto fator determinante na melhora e cura do paciente.fator determinante na melhora e cura do paciente.

A estratégia de saúde da família é implementada na A estratégia de saúde da família é implementada na atenção básica do município de Fortaleza e suas atenção básica do município de Fortaleza e suas diretrizes são pautadas em uma relação médico-diretrizes são pautadas em uma relação médico-paciente humanizada caracterizada por vínculos paciente humanizada caracterizada por vínculos sólidos, comunicação clara e centrada nas sólidos, comunicação clara e centrada nas necessidades dos usuários, visando uma atenção necessidades dos usuários, visando uma atenção primária de qualidade. Entretanto, na prática, primária de qualidade. Entretanto, na prática, ainda se observam muitos obstáculos para a ainda se observam muitos obstáculos para a concretização dessa estratégia nos moldes em que concretização dessa estratégia nos moldes em que foi idealizada.foi idealizada.

MetodologiaMetodologia

MetodologiaMetodologia Este estudo derivou do projeto Este estudo derivou do projeto “A relação médico-“A relação médico-

paciente no contexto da atenção básica no município de paciente no contexto da atenção básica no município de Fortaleza-Ce: O que os médicos têm a dizer sobre isso?”Fortaleza-Ce: O que os médicos têm a dizer sobre isso?” Realizado pela Universidade Estadual do Ceará, com Realizado pela Universidade Estadual do Ceará, com financiamento do CNPQ, número 484090/2007-0. financiamento do CNPQ, número 484090/2007-0.

O método de investigação o caracteriza como um O método de investigação o caracteriza como um estudo estudo qualitativoqualitativo, a ter como campo de pesquisa , a ter como campo de pesquisa um Centro um Centro de Saúde da Família e uma Policlínica Escola da de Saúde da Família e uma Policlínica Escola da atenção básica de Fortaleza. atenção básica de Fortaleza. Os instrumentos de Os instrumentos de coletas de dados foram múltiplos: coletas de dados foram múltiplos: análise documental, análise documental, entrevistas abertas, observação participante e entrevistas abertas, observação participante e registros em diário de campo.registros em diário de campo. A A interpretação foi feita interpretação foi feita a partir da a partir da análise de narrativasanálise de narrativas. A coleta de dados foi . A coleta de dados foi concluída e a análise dos resultados está em processo de concluída e a análise dos resultados está em processo de elaboração . elaboração .

MetodologiaMetodologia Os dados foram coletados por 7 Os dados foram coletados por 7

pesquisadores, tendo sido realizados um total pesquisadores, tendo sido realizados um total de 46 diários de campo, de 46 diários de campo, observação de 42 observação de 42 consultasconsultas, realização de 11 entrevistas , realização de 11 entrevistas abertas com médicos, 37 entrevistas abertas abertas com médicos, 37 entrevistas abertas com pacientes e 8 visitas domiciliares. com pacientes e 8 visitas domiciliares.

Para este estudo foram analisadas Para este estudo foram analisadas principalmente as 42 consultas observadas, principalmente as 42 consultas observadas, gravadas e transcritas com autorização dos gravadas e transcritas com autorização dos envolvidos. envolvidos. Trata-se, portanto, da análise Trata-se, portanto, da análise preliminar de dados do projeto.preliminar de dados do projeto.

ResultadosResultados

- A partir das leituras das consultas transcritas e dos - A partir das leituras das consultas transcritas e dos relatos dos sujeitos estudados foram categorizados três relatos dos sujeitos estudados foram categorizados três tipos de modelos comunicacionais:tipos de modelos comunicacionais:

1) 1) Modelo “ideal” Modelo “ideal” (centrado no paciente)(centrado no paciente)

2) 2) Modelo “jargão” Modelo “jargão” (centrado no médico; dificuldades (centrado no médico; dificuldades

comunicacionais pelo emprego de “jargões médicos”)comunicacionais pelo emprego de “jargões médicos”)

3) 3) Modelo “relâmpago”. Modelo “relâmpago”. (Consultas muito curtas)(Consultas muito curtas)

ResultadosResultados1) 1) Modelo “ideal” (centrado no paciente)Modelo “ideal” (centrado no paciente)

Seria um modelo ideal, no qual a consulta é Seria um modelo ideal, no qual a consulta é centrada no centrada no paciente paciente e conduzida por suas necessidades. e conduzida por suas necessidades.

É marcado também pelo É marcado também pelo uso correto das habilidades uso correto das habilidades comunicacionais comunicacionais básicas tais como a de escuta.básicas tais como a de escuta.

Desde o comportamento na apresentação Desde o comportamento na apresentação (o aperto de mão, o (o aperto de mão, o contato visual), começando com perguntas abertas, abordando contato visual), começando com perguntas abertas, abordando questões sociais e psicológicas. questões sociais e psicológicas.

Até o momento de prestar informações sobre diagnóstico e Até o momento de prestar informações sobre diagnóstico e tratamentotratamento de forma clara e detalhada (resumir periodicamente de forma clara e detalhada (resumir periodicamente as informações, esclarecer as que necessitavam de mais as informações, esclarecer as que necessitavam de mais explicações, verificar a compreensão). explicações, verificar a compreensão).

ResultadosResultados[[Paciente sexo feminino, 51 a, Queixa: Acompanhamento de hipertensão e dislipidemia. Paciente sexo feminino, 51 a, Queixa: Acompanhamento de hipertensão e dislipidemia.

Duração da consulta: 16 min.]Duração da consulta: 16 min.]

Dra: Olá D. Fátima. Tudo bem com a senhora?Dra: Olá D. Fátima. Tudo bem com a senhora?

Pct: Tudo Dra!Pct: Tudo Dra!

Dra: Sente aí. Ô coisa boa que está tudo bem. Qual a sua data de nascimento D. Fátima?Dra: Sente aí. Ô coisa boa que está tudo bem. Qual a sua data de nascimento D. Fátima?

(...)(...)

Dra: Como é que a senhora está D. Fátima?Dra: Como é que a senhora está D. Fátima?

Pct: Eu to bem. De vez em quando eu to querendo sentir assim umas dorzinha de cabeça, mas eu Pct: Eu to bem. De vez em quando eu to querendo sentir assim umas dorzinha de cabeça, mas eu acho que é devido a quentura.acho que é devido a quentura.

(...)(...)

ResultadosResultados[continuação][continuação]Pct: O que é que deu nos meus exames aí Dra?Pct: O que é que deu nos meus exames aí Dra?

Dra: Tô olhando aqui. Esse aqui é o da tireóide.Dra: Tô olhando aqui. Esse aqui é o da tireóide.

Pct: E o que é isso?Pct: E o que é isso?

Dra: Tireóide é uma glândula que a gente tem aqui [apontando pro pescoço] e é bom Dra: Tireóide é uma glândula que a gente tem aqui [apontando pro pescoço] e é bom que a gente veja se ta tudo bem em toda mulher depois que entra na menopausa. E que a gente veja se ta tudo bem em toda mulher depois que entra na menopausa. E quando ela tem algum problema, os hormônios se alteram, mas os seus estão quando ela tem algum problema, os hormônios se alteram, mas os seus estão normais. A gente faz de rotina mesmo. Nos seus exames de sangue, só o colesterol normais. A gente faz de rotina mesmo. Nos seus exames de sangue, só o colesterol que está alto e nem é muito alto não. Então, eu não vou passar remédio não. Pelo que está alto e nem é muito alto não. Então, eu não vou passar remédio não. Pelo menos, não agora. Eu vou passar o que? Atividade física que você não faz e eu menos, não agora. Eu vou passar o que? Atividade física que você não faz e eu tenho certeza que se você fizesse você baixava esse danado. E também a questão tenho certeza que se você fizesse você baixava esse danado. E também a questão da alimentação que você vai passar a comer mais frutas, mais legumes, folhas da alimentação que você vai passar a comer mais frutas, mais legumes, folhas verdes, berinjela é muito bom pra baixar o colesterol. verdes, berinjela é muito bom pra baixar o colesterol.

(...)(...)

ResultadosResultados[consulta pediátrica 2a, sexo masculino, acompanhado pela [consulta pediátrica 2a, sexo masculino, acompanhado pela

mãe, com queixas de febre e perda do sono há 1 semana]mãe, com queixas de febre e perda do sono há 1 semana]

“ “Deixe eu lhe dizer o que aconteceu: Ele feriu a boquinha, foi Deixe eu lhe dizer o que aconteceu: Ele feriu a boquinha, foi profundo, foi grave. (...) Aí o que foi que houve?! Infeccionou e profundo, foi grave. (...) Aí o que foi que houve?! Infeccionou e agora ele ta com febre. (...) Então assim eu vou passar um agora ele ta com febre. (...) Então assim eu vou passar um antibiótico certo? E fora o antibiótico eu vou passar uma antibiótico certo? E fora o antibiótico eu vou passar uma pomadinha que você vai ter que comprar porque não tem no pomadinha que você vai ter que comprar porque não tem no posto. (...)Você vai molhar um paninho limpo, uma fralda, com posto. (...)Você vai molhar um paninho limpo, uma fralda, com água morna e vai dar pra ele chupar(...) Você faz na água mineral água morna e vai dar pra ele chupar(...) Você faz na água mineral ou filtrada que ele pode chupar viu! Pra poder desinchar. Aí ele ou filtrada que ele pode chupar viu! Pra poder desinchar. Aí ele vai ficar bom.”vai ficar bom.”


2) 2) Modelo “jargão” (centrado no médico; modelo Modelo “jargão” (centrado no médico; modelo biomédico)biomédico)

Caracterizado por um Caracterizado por um modelo centrado no médicomodelo centrado no médico, , o que se evidencia pela sua forma de comunicação o que se evidencia pela sua forma de comunicação permeada por permeada por “jargões médicos” ininteligíveis “jargões médicos” ininteligíveis para a grande maioria dos pacientes.para a grande maioria dos pacientes.

Outro ponto chave dessa relação é que a consulta Outro ponto chave dessa relação é que a consulta centra-se na centra-se na doença, no tratamento e nos exames doença, no tratamento e nos exames diagnósticos.diagnósticos.

Questões sociais e psicológicas são negligenciadas.Questões sociais e psicológicas são negligenciadas.

ResultadosResultados[paciente sexo feminino, 40 anos, com queixa de cefaléia][paciente sexo feminino, 40 anos, com queixa de cefaléia]

M: quero ver é o nível do cortisol ..vou pedir..TSH e o T4 pra ver o eixo hipotálamo –M: quero ver é o nível do cortisol ..vou pedir..TSH e o T4 pra ver o eixo hipotálamo –hipófise..Pronto!Vamos agora pensar em tratar!Bem,ela tem uma cefaléia que, a hipófise..Pronto!Vamos agora pensar em tratar!Bem,ela tem uma cefaléia que, a meu ver,é tensional.Muito mais referente ao estresse e também tem a faixa meu ver,é tensional.Muito mais referente ao estresse e também tem a faixa etária..Ta tendo aquelas ondas de calor?etária..Ta tendo aquelas ondas de calor?

P: Só quando faz calor mesmo!P: Só quando faz calor mesmo!

(...)(...)

M:5-HTP.Cinco Hidróxido Triptofano.São cinqüenta miligramas.Eu posso fazer de M:5-HTP.Cinco Hidróxido Triptofano.São cinqüenta miligramas.Eu posso fazer de cinqüenta a duzentos , a dose máxima...E Vitamina C duzentas miligramas.Eu cinqüenta a duzentos , a dose máxima...E Vitamina C duzentas miligramas.Eu associo aqui,porque a Vitamina C vai evitar que o aminoácido destrua no suco associo aqui,porque a Vitamina C vai evitar que o aminoácido destrua no suco gástrico!Eu quero que seja absorvido,então ,o segredo é dar com Vitamina C!Isso é gástrico!Eu quero que seja absorvido,então ,o segredo é dar com Vitamina C!Isso é tudo uma fórmula ortomolecular.tudo uma fórmula ortomolecular.

ResultadosResultados[paciente sexo masculino, 28 anos, com queixa de obesidade e [paciente sexo masculino, 28 anos, com queixa de obesidade e

hipertensão.]hipertensão.]

M: Então,ECO,função hepática... Vamos ver aqui: hemograma, M: Então,ECO,função hepática... Vamos ver aqui: hemograma, colesterol, HDL, triglicerídeo, ácido úrico, urina, transaminase, colesterol, HDL, triglicerídeo, ácido úrico, urina, transaminase, ferritina, ferro, fosfatase, gama-GT, ultarssom de abdome, uréia, ferritina, ferro, fosfatase, gama-GT, ultarssom de abdome, uréia, creatinina, endoscopia, ácido fólico, Vitamina B 12.Deixa eu ver se creatinina, endoscopia, ácido fólico, Vitamina B 12.Deixa eu ver se tem mais alguma coisa..Se faltar é alguma outra coisa que eu não tem mais alguma coisa..Se faltar é alguma outra coisa que eu não me lembro agora.Função hepática,função renal,absorção do ferro, me lembro agora.Função hepática,função renal,absorção do ferro, as vitaminas que vão mexer lá na cirurgia..Ah!Proteínas totais e as vitaminas que vão mexer lá na cirurgia..Ah!Proteínas totais e frações!Eu vou pedir também, porque vai mexer nessa parte da frações!Eu vou pedir também, porque vai mexer nessa parte da proteína dele.Então,tem que providenciar.Pronto!proteína dele.Então,tem que providenciar.Pronto!


3) Modelo “relâmpago”. (Consultas muito curtas)3) Modelo “relâmpago”. (Consultas muito curtas)

Caracterizado por uma Caracterizado por uma consulta rápida consulta rápida e com e com tempo tempo mal empregado. mal empregado.

O tempo não se mostrou um determinante direto da O tempo não se mostrou um determinante direto da qualidade das consultas, mas em alguns casos o qualidade das consultas, mas em alguns casos o tempo tempo de consulta inferior a 5 minutos inviabilizavam a de consulta inferior a 5 minutos inviabilizavam a construção do vínculoconstrução do vínculo em quaisquer circunstâncias. em quaisquer circunstâncias.

Além do que se observou que o tempo é de uma forma Além do que se observou que o tempo é de uma forma geral geral mal empregado.mal empregado. Por Por questões burocráticasquestões burocráticas, o , o médico perde um considerável tempo da consulta médico perde um considerável tempo da consulta digitando receitas e pedidos de exames no sistema de digitando receitas e pedidos de exames no sistema de computador.computador.

ResultadosResultados[paciente sexo feminino, 56 anos, com queixa de dor nas costas.][paciente sexo feminino, 56 anos, com queixa de dor nas costas.]

M:o que a senhora está sentindo?M:o que a senhora está sentindo?

P:Muita dor nas costas, na coluna. É porque eu cuidava de menino, né. Aí eu saí, por que eu dei dois P:Muita dor nas costas, na coluna. É porque eu cuidava de menino, né. Aí eu saí, por que eu dei dois jeito na minha coluna. Nem eu deitada melhorava. Eu deitava reta, pronto. Aí, eu tava sentada ali, jeito na minha coluna. Nem eu deitada melhorava. Eu deitava reta, pronto. Aí, eu tava sentada ali, tava morrendo de dor na cabeça.tava morrendo de dor na cabeça.

M:Dor de cabeça?M:Dor de cabeça?

P: É.P: É.

M: Você já fez R-x da coluna?M: Você já fez R-x da coluna?

P:Não.P:Não.

M: A dor é no meio da coluna ou no final da coluna?M: A dor é no meio da coluna ou no final da coluna?

P:Toda.P:Toda.

M:Toda a coluna?M:Toda a coluna?

P:Toda.P:Toda.

M:Tá tomando algum medicamento?M:Tá tomando algum medicamento?

P:Não.P:Não.

M:Vou prescrever um anti-inflamatório. Diclofenaco. E você vai pegar na farmácia.M:Vou prescrever um anti-inflamatório. Diclofenaco. E você vai pegar na farmácia.

P: Tá. Tchau. Obrigada.P: Tá. Tchau. Obrigada.

ConclusãoConclusão A partir dos resultados encontrados e dos três tipos de A partir dos resultados encontrados e dos três tipos de

comunicação evidenciadas até o momento, inferimos que comunicação evidenciadas até o momento, inferimos que dentro das mesmas condições de trabalhodentro das mesmas condições de trabalho houve houve possibilidade de possibilidade de uma comunicação idealuma comunicação ideal, respeitando , respeitando todos os requisitos para o estabelecimento de vínculo e de todos os requisitos para o estabelecimento de vínculo e de compreensão entre médico e paciente; assim como houve compreensão entre médico e paciente; assim como houve mais duas categorias não satisfatórias. mais duas categorias não satisfatórias.

Seja pelo Seja pelo curto tempo dispensado pelo médicocurto tempo dispensado pelo médico, seja pela , seja pela inabilidade em colocar as palavras certasinabilidade em colocar as palavras certas e em centrar a e em centrar a consulta no paciente. consulta no paciente.

Concluímos, portanto, que Concluímos, portanto, que apesar de haverem questões apesar de haverem questões organizacionais que influenciam organizacionais que influenciam essa comunicação como essa comunicação como a intensa demanda de pacientes, a organização do serviço e a intensa demanda de pacientes, a organização do serviço e do sistema de saúde, as condições macro estruturais dentre do sistema de saúde, as condições macro estruturais dentre outras,, outras,, a qualidade da comunicação é função a qualidade da comunicação é função essencialmente da habilidade e da vontade do médico.essencialmente da habilidade e da vontade do médico.

Referências Referências BibliográficasBibliográficas

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Obrigada!Obrigada!Obrigada!

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