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• Introdução
– A maior parte dos habitantes da
terra nada sabe a respeito da vida
eterna, e praticamente outra
metade, o que sabe, ainda está
errado. É desesperador pensar
que, o tempo sendo tão curto,
praticamente o mundo inteiro
ainda está perdido.
– Há muitos anos, quando ainda se calculava em um bilhão o número de pessoas que nunca ouviram falar de Jesus, Charles Inwood declarou:
• “O soluço de um bilhão de almas na terra me soa aos ouvidos e comove o coração; esforço-me pelo auxílio de Deus, para avaliar, ao menos em parte, as densas trevas e extrema miséria e o indescritível desespero desses milhões de almas sem Cristo.
• Medita, irmão, sobre o amor do Mestre, amor profundo como o mar; Contempla o horripilante espetáculo do desespero dos povos perdidos, até não poderes censurar, até não poderes descansar, até não poderes dormir.”
– Este clamor dos desesperados
nos atinge, mas não nos
silencia. Temos uma resposta
pra suas incertezas, temos
uma resposta para suas dores,
temos uma resposta para seu
desespero – é Jesus Cristo, e
este crucificado.
– O conhecimento dessa
resposta não elimina a
nossa necessidade de
preparo. Sobretudo, de
um preparo adequado e
urgente.
– Nós temos a resposta,
por isso precisamos
anunciá-la; não de
qualquer maneira. Mas
com poder.
Poder que precisamos
buscar, com a garantia
antecipada de que
será recebido.
– Este trabalho porém, não deve e não pode ser realizado de qual quer maneira. Todos que nele se envolverem precisam estar revestidos da autoridade e do poder de Deus.
Essa condição não será alcançada como resultado do acaso, de algum incidente. Isso é o resultado do encontro do esforço humano com a graça divina.
• O chamado
– O chamado faz parte desse preparo. Embora todos os cristãos nasçam no reino de Deus como missionários, os evangelistas necessitam de um chamado divino, que poderá vir simplesmente através de uma conscientização da necessidade de contribuir com a salvação dos perdidos.
– Muitas pessoas alegam
que não tem tempo para
dar à pregação do
Evangelho. Mas Deus,
geralmente, tem
chamado os ocupados.
Àqueles que sabem
reconhecer o valor do
tempo. Aqueles que não
fazem nada e nada sabem
fazer, dificilmente são
chamados para se ocupar
de tão sagrada tarefa.
– Abraão, Moisés, Elias, Elizeu e os
pescadores da Galiléia estavam ocupados,
mas Deus os chamou. Você talvez esteja
muito ocupado, tem que trabalhar para
sustentar a família; precisa de um salário
para honrar os seus compromissos, não
tem tempo para nada... Então, não se
surpreenda se um sentimento novo de
urgência começar a bater em seu coração.
- É o Senhor, chamado-lhe para ser “pescador de homens”. Não necessariamente você deve deixar suas “redes”, mudar de emprego, de endereço, mas talvez tenha de mudar de vida, aproveitar melhor o tempo, as oportunidades, reorganizar suas prioridades, e se ocupar de uma obra na qual anjos se sentem honrados em participar, e todo o Céu está nela envolvido.
– Deus não escolhe como Seus
representantes entre os homens
anjos que jamais caíram, mas seres
humanos, homens de paixões
idênticas às daqueles a quem
buscam salvar. Cristo Se revestiu da
forma humana para que pudesse
alcançar a humanidade.
– Um Salvador divino-humano para
trazer a salvação ao mundo. E a
homens e mulheres foi entregue a
sagrada tarefa de tornar
conhecidas “as riquezas
incompreensíveis de Cristo”. Efé.
3:8. – Serviço Cristão, pág.,7.
• A vida Devocional do Evangelista
– A vida Devocional é centro de
base da religião. Quando não se
consegue desempenhar os
deveres devocionais diários, a
vida espiritual enfraquece a
pessoa passa a viver abaixo da
linha padrão do cristianismo.
– Uma vida devocional disciplinada,
equilibrada, é o pré-requisito para o
viver cristão. Mas quando se trata de
um evangelista, a vida devocional se
torna a base para seu
empreendimento evangelístico. Se
esta base não for bem construída,
em algum momento todo o edifício
espiritual cairá.
• O Cuidado Pessoal Na Vida
Devocional
– Em frente ao edifício das
Nações Unidas, em Nova
Yorque, pode-se ler: “O
preço da liberdade é a eterna
vigilância”.
– O Evangelista precisa
permanecer
eternamente vigilante.
– Isso é possível se ele
tomar alguns
cuidados:
1. Oração
a) Antes de falar aos homens, o evangelista deve falar com Deus. Não é apenas uma frase de efeito, é uma regra. O poder na vida do pregador, não é fruto do acaso; nem o sucesso do evangelista se deve a algum segredo, mas a uma vida de oração.
b) Se a vida devocional é o centro e a
base da religião, então a oração é
o centro e a base da vida
devocional. A oração não precisa
de hora, ou motivo, ou lugar,
precisa apenas acontecer.
Entretanto seria muito bom que o
pregador tivesse o seu momento
e o seu lugar sagrado de oração.
c)Quando o coração faminto
busca a Deus em oração, seja
qual for o motivo ou
sentimento, essa oração torna-
se uma “conversa com Deus” e
a “respiração da alma”.
2. Leitura da Bíblia
a) Nenhuma outra atividade, por
mais sagrada que seja, substitui a
leitura diária da bíblia. A palavra é
o nosso pão da vida, o nosso
maná diário que o Senhor
gratuitamente envia aos seus
filhos.
b)O conhecimento acumulado na leitura diária da bíblia, também se torna uma rica ferramenta na mão do evangelista que, precisa recordar, a qualquer momento de texto que oferecerão respostas necessárias e satisfatória aos seus ouvintes.
c)O diário estudo da Bíblia exercerá santificadora influência sobre o espírito. Vocês respirarão uma atmosfera celeste. Unam este precioso volume ao coração. Ele se lhes demonstrará amigo e guia na perplexidade. - Testemunhos Seletos, vol. I, pág., 83.
3.Culto Diário
a)O culto devocional diário é a garantia de que estamos vivos espiritualmente, que a alma está respirando, que estamos crescendo em todos os aspectos da vida cristã.
b)O evangelista precisa cuidar de sua vida devocional diária e da sua família. A sua casa, é a sua primeira igreja; sua família, os primeiros a quem ele deve salvar para Jesus. Deve ter especial atenção à guarda do sábado, aspecto importante e muito negligenciado por aqueles que vivem do evangelho.
4. Temperança
a) Os que pregam a mensagem do terceiro anjo, não podem negligenciar a importância da temperança. Perde-se muito da espiritualidade quando não se leva a sério a mensagem de saúde. Ela é uma importante arma na guerra contra o pecado do mundo, não somente para a auto defesa, mas também para o ataque contra as forças confederadas do mal.
b) A reforma de saúde foi-me mostrado, a parte da terceira mensagem Angélica. – Conselho Sobre o Regime Alimentar, pág. 32
• O Poder do Pregador– A qualidade essencial
do pregador é o poder. Sem ele, todo o seu trabalho estará seriamente comprometido.
a)Este poder que lhe é outorgado pelos céus, é proporcional à sua consagração. O preparo para receber o poder, já é o próprio poder.
b) Não foi com seu próprio poder que os apóstolos cumpriram sua missão, mas no poder do Deus vivo. Sua obra não era fácil. Os trabalhos iniciais da igreja cristã foram cercados de dificuldades e amarga aflição.
c) Em sua obra os discípulos encontravam
constantes privações, calúnias e
perseguições, mas não reputavam sua
vida por preciosa, e regozijavam-se em
ser chamado a sofrer perseguição por
Cristo. A irresolução, a indecisão, a
fraqueza de propósitos, não
encontravam lugar em seus esforços.
d) Estavam prontos para gastar e se deixarem gastar. A consciência da responsabilidade que repousava sobre eles, enriquecia-lhes a vida cristã. E a graça celeste revelava-se nas conquistas que faziam para Cristo. Com a força da onipotência, Deus operava por meio deles para tornar o evangelho triunfante. – Atos dos Apóstolos, pág. 595.
e) A obra de Deus deve ser levada avante com poder. Precisamos do batismo do Espírito Santo. Precisamos compreender que Deus acrescentará às fileiras de Seu povo homens de habilidade e influência que hão de desempenhar sua parte em advertir o mundo....- Evangelismo, pág.,66.
f) O evangelista deve colocar a sua vida nas mãos de Deus, confiar nEle, e os resultados virão como conseqüência. Deus está mais interessado do que podemos imaginar, em promover milagrosos resultados na pregação do evangelho.
• O Poder da Mensagem– O poder que emana da
mensagem, é um poder derivado. É reflexo de um preparo, tanto da mensagem como do pregador.
a)Há necessidade, é certo, de despender dinheiro, judiciosamente, em anunciar as reuniões, e em levar a cabo a obra sobre bases sólidas.
b)Contudo, ver-se-á que força
de cada obreiro reside, não
nessas agências exteriores,
mas na tranqüila confiança
em Deus, na oração fervorosa
a Ele, pedindo auxílio e na
obediência à sua Palavra.
c) Muito mais oração, muito maior
semelhança com Cristo, muito mais
conformidade com a vontade de
Deus, devem ser introduzidas na obra
do Senhor. Demonstrações exteriores
e extravagante dispêndio de meios,
não realizarão a obra que há por
fazer. – Evangelismo, pág.,66.
d)A presença do Espírito com os obreiros de Deus conferirá à apresentação da verdade um poder que nem toda honra ou glória do mundo poderiam dar. – Testemunhos Seletos, vol. III, pág., 212.
• Conclusão
– É um tremendo desafio, mas
também um maravilhoso
privilégio viver neste tempo
de desfecho da história
humana.
Num gesto incompreensível
da majestade divina, o Senhor
Deus ainda procura homens e
mulheres, jovens e adultos
que queiram se alistar sob
Suas ordens.
– O imperativo convite que atravessou os séculos e comoveu gerações, chega até nós que acreditamos ser a última geração de crentes, para nos desafiar e compungir:
- ‘Ide e pregai o evangelho a todas as gentes, ’ diz-nos o Salvador, ‘a fim de que possam tornar-se filhos de Deus. Eu estarei convosco nessa obra, ensinando, guiando, animando, fortalecendo, dando-vos êxito em vosso trabalho de abnegação e sacrifício.
– Farei impressões sobre corações convencendo-os do pecado e volvendo-os das trevas para a luz, da desobediência para a justiça. Na minha luz verão a luz. Encontrareis oposição de agentes satânicos; mas ponde em Mim a vossa confiança. Eu nunca vos faltarei. ’ - Testemunhos Seletos, vol.III, pág., 208.