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Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (IUESO) Departamento de Engenharia Lucas dos Santos Rayany Lopes Urzeda Renato Borges da Silva Ronny Borges Pighini Sandro Stival CONCEITOS E TIPOS DE CIDADES DIGITAIS E AS VANTAGENS E BENEFICIOS DA UTILIZAÇÃO NA CIDADE DE GOIANESIA/GO.

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Page 1: Introducao Do Tcc

Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (IUESO)

Departamento de Engenharia

Lucas dos Santos

Rayany Lopes Urzeda

Renato Borges da Silva

Ronny Borges Pighini

Sandro Stival

CONCEITOS E TIPOS DE CIDADES DIGITAIS E AS VANTAGENS E BENEFICIOS DA UTILIZAÇÃO NA CIDADE DE

GOIANESIA/GO.

Local: Goiânia/GO.

Ano: 2015

Page 2: Introducao Do Tcc

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Lucas dos Santos

Rayany Lopes Urzeda

Renato Borges da Silva

Ronny Borges Pighini

Sandro Stival

CONCEITOS E TIPOS DE CIDADES DIGITAIS E AS VANTAGENS E BENEFICIOS DA UTILIZAÇÃO NA CIDADE DE

GOIANESIA/GO.

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Elétrica do Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo (IUESO) realizado sob a orientação do Professor Antônio Marcelino.

Local: Goiânia/GO.

Ano: 2015

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RESUMO:

Cidade Digital pode ser entendida como a cidade que utiliza a tecnologia da

informação e comunicação (TIC) em benefício do município constituindo em um

instrumento relevante para os gestores municipais, bem como, pode também auxiliar

nos planejamentos municipais, nas informações e qualidade de vida dos cidadãos.

Em determinadas literaturas a cidade digital também é chamada de “infovias

municipais”, que contemplam: acesso gratuito à internet aos cidadãos; segurança

pública; e integração dos sistemas de informações municipais com recurso da TIC.

O conceito de cidade digital também envolve outros temas paralelos, tais como,

cidade inteligente, cidade do conhecimento, cibercidade, cidade virtual, município

digital, cidade eletrônica.

CIDADE DIGITAL tem como objetivo a modernização da gestão pública

interligando a prefeitura às demais repartições como tele centros, escolas,

secretarias, postos de saúde e demais órgãos públicos, tornando assim a cidade

autônoma em internet, diminuindo gastos com provedores, suporte técnico,

assistências técnicas e demais serviços de terceiros. O projeto visa a inclusão

digital, promoção a assistência social, aumento da arrecadação municipal, captação

de recursos e de incentivos fiscais e financeiros, assim como o pleno

desenvolvimento da cidade nos meios tecnológico, cultural, educacional, econômico,

comercial e autossustentável. Levando assim interconexão digital à prefeitura e

demais órgãos públicos, e também às famílias do município, via banda larga até a

rede mundial de computadores (internet), acesso a dados, imagem e Voz sobre

IP(VoIP).

Este artigo irá analisar os conceitos e tipos de cidades digitais, explicitando

exemplos e utilizações. E demonstrar as vantagens e benefícios da utilização da

Cidade Digital para a cidade de Goianésia, no Estado de Goiás.

Palavras chaves: Cidade Digital; Inclusão; Infovias; Internet; Cibercidade; Tele

Centro;

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ÍNDICE/SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................51.1 – Objetivo Geral ....................................................................................... 51.2 – Objetivo Especifico .............................................................................. 51.3 – Justificativa ........................................................................................... 71.4 – Apresentação ........................................................................................ 7

2 – REVISÃO BIBLIOGRAFICA .............................................................................. 102.1 – Cidades Digitais .................................................................................. 10

2.1.1 – Cidades Inteligentes ............................................................. 102.1.1 – Cidades Sustentáveis ........................................................... 112.1.3 – Cidades Inclusivas ................................................................ 11

2.2 – Conceitos Básicos de Redes ............................................................. 122.2.1 – Backhaul ................................................................................ 122.2.2 – Núcleo de Rede ..................................................................... 13

3 – METODOLOGIA ..................................................................................4 – RESULTADO .......................................................................................5 – CONCLUSÃO ......................................................................................6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................. 157 – ANEXOS ..............................................................................................

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INTRODUÇÃO

Cidades Digitais consistem em cidades ou regiões que criam um ambiente

que permita a fácil disseminação da informação para seus habitantes e ou gestores,

de forma rápida e eficiente (RIOS et al.,2012).

Segundo as Nações Unidas (2014), mais de 50% da população mundial

vivem em áreas urbanas. Em 2050, esse número deve aumentar para quase 70%.

Com o crescente aumento da população nas cidades, as cidades digitais

buscam gerar benefícios para a gestão do município e atendimento ao cidadão.

Estes benefícios incluem desde ações de democratização do acesso à Internet até

melhorias em setores como segurança, saúde e educação.

As cidades digitais têm apresentado um fator muito importante no

desenvolvimento econômico dessas cidades ao atrair investimentos, pois as

mesmas apresentam uma infraestrutura interessante para empresas e investidores.

(referencia 1)

Criar uma Cidade Digital consiste em criar uma infraestrutura de

telecomunicação que possibilite à rápida e eficaz troca de informações em uma

área, ou seja, uma Rede Metropolitana (RIOS et al. 2012).

Segundo Ergazakis et al.,2011 “a infraestrutura de uma Cidade Digital deve

suportar uma ampla gama de aplicações e serviços eletrônicos para a administração

de seus funcionários, empresas e cidadãos. A criação de uma Cidade Digital pode

também capacitar as autoridades locais para realizar mais com recursos escassos,

aumentar a segu;rança, incentivar o crescimento dos negócios e acabar com o

abismo digital”.

Segundo Rios et al,2012 citando trabalho de Lemos,2004: "Não estamos na

era da informação. Não estamos na era da Internet. Nós estamos na era das

conexões. Ser conectado está no cerne da nossa democracia e nossa economia.

Quanto maior e melhor forem essas conexões, mais fortes serão nossos governos,

negócios, ciência, cultura, educação..."

Para que as cidades digitais possam apresentar essas melhorias descritas

anteriormente, é necessário prestar atenção em vários fatores como planejamento

de redes, escolha da tecnologia que será utilizada, e escolha de pontos para

instalação dos equipamentos, a fim de obter o melhor custo beneficio, já que no

Brasil a insuficiência de recursos e a burocracia exercem uma grande pressão para

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que o planejamento dessas cidades obtenha bons resultados (REZENDE et

al.,2014) .

Tornar-se uma Cidade Digital tem sido objetivo de muitos municípios que

visam melhorar seu índice de desenvolvimento, contudo existe muito no que se

pensar para se projetar uma Cidade Digital. A fim de se obter um bom custo

beneficio deve-se analisar vários fatores como: escolha de tecnologias que serão

utilizadas, objetivo da construção dessas infraestrutura, quais serviços serão

oferecidos por essa rede, quais são as características socioeconômicas dessa

cidade/região, se essa rede será aberta para a população ou apenas para os prédios

públicos dentre outros. ( referencia numero 5)

Atualmente, existem projetos de Cidades Digitais em todo o país, e este

trabalho busca fazer uma análise sobre a implantação na cidade de Goianésia, no

Estado de Goiás.

O município de Goianésia, Estado de Goiás, com uma área de 1 547,274 km²

e uma população 63 938 habitantes é a cidade mais influente da região do Vale do

São Patrício em Goiás. Sua economia fundamenta-se no setor de serviços e

representa aproximadamente 52% do PIB. Essa economia é sustentada por uma

população urbana que representa aproximadamente 94% de toda sua população.

(IBGE, 2013)

O PIB per capita da cidade é de R$ 12.068,00 e o IDH é de 0,727, analisando

os dados do senso e das estimativas do IBGE entre 2000 e 2010 verifica-se que a

cidade mantém um ritmo de crescimento populacional de 1,98% ao ano e econômico

de 14,29% ao ano.

Esse perfil do município revela uma cidade essencialmente urbana com

população de poder aquisitivo razoavelmente alto e predominantemente jovem (53%

da população urbana) o que justifica a grande procura por acessos à internet

(estudo, redes sociais, jogos e etc.).

Sabendo que, segundo a Anatel, 2013, o estado de Goiás possuía uma

densidade de acesso (para cada grupo de100 habitantes) de 148,31, pode-se dizer

que a cidade de Goianésia tem pelo menos 94.800 linhas ativas (um aumento de

7,22% em relação a 2012). E até os primeiros 9 meses de 2013 o número de

acessos a banda larga fixa chegou a 7.900, um aumento de 283%. Esses números

revelam uma tendência mundial de acesso às redes de dados e é um acesso que

busca desde entretenimento até educação e cultura.

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Nesse contexto verificamos que o fenômeno da Inclusão Digital vai além da

questão qualitativa “ter ou não acesso à internet” e as políticas públicas nesta área

devem se nortear pelos seguintes aspectos: inserção no trabalho de mercado e

geração de renda; melhorar o relacionamento entre cidadãos e poderes públicos;

melhorar e facilitar tarefas cotidianas das pessoas; incrementar valores culturais e

sociais; aprimorar a cidadania; difundir conhecimento tecnológico.(referencia 5)

Considerando que as mudanças tecnológicas são contínuas, tais políticas

devem acompanhar este ritmo, levando em conta que disponibilizar ferramentas

tecnológicas não significa incluir, pois, de nada vale dispor de equipamentos se não

souber como ou até mesmo porque utilizar e acessar as tecnologias digitais. A

presença da política de inclusão digital está diretamente relacionada ao tamanho da

população, assim, quando maior a quantidade de habitantes, maiores as chances de

haver iniciativas desse tipo.

Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, por exemplo, 91,7%

apresentaram iniciativas de inclusão digital, porcentagem muito superior à média

nacional, que é de 52,9%%. Dos 5.565 municípios brasileiros, 94,9% tinham em

2012, ao menos alguns dos computadores da administração municipal ligado em

rede sendo que apenas 56,6% possuíam todos os computadores ligados em rede.

Entre as administrações com computadores, 98,8% também tinham acesso à

internet. Os números foram maiores considerando apenas as administrações dos

municípios com mais de 500 mil habitantes: 100% possuíam computadores com

acesso à internet. (IBGE, 2013)

Dentre algumas iniciativas para consolidar a Inclusão Digital no Município, a

cidade de Goianesia apresenta: sistema Integrado de Administração o Pública;

sistema de Serviços Municipal Online; sistema da Saúde; controle de ponto

Biométrico do Município; acervo de Livros do Município; geoprocessamento; portal

do Servidor Público.

Tendo em vista a importância do assunto relato, este trabalho tem por objetivo

analisar os conceitos e tipos de cidades digitais, explicitando exemplos e utilizações

e demonstrar as vantagens e benefícios da utilização da Cidade Digital para a

cidade de Goianésia, no Estado de Goiás.

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1.1 – Objetivo Geral:

O objetivo deste documento é estabelecer os tipos e conceitos para Cidade

Digital, equipamentos a serem utilizados e conceitos básicos, bem como definir qual

a melhor solução para ser utilizada na implantação na cidade de Goianésia, no

Estado de Goiás.

1.2 – Objetivo Especifico:

Formatar projetos básico e executivo da implementação de rede

metropolitana híbridas para a interligação de órgãos e instituições de diversos níveis

do governo e organizações públicas locais, de forma a propiciar, por meio da

incorporação e difusão das TICs, o aumento da eficiência administrativa, a

implantação de serviços públicos eletrônicos, especialmente na área social e

redução de custo, neste sentido pode-se destacar:

Governo:• Modernização da administração pública, com a integração, via computador,

de todas as entidades diretas e indiretas;

• Integração das estruturas tributária, financeira e administrativa;

• Aumento da arrecadação tributária;

• Melhoria da fiscalização;

• Acesso mais imediato às informações e serviços;

• Comunicação via VoIP (voz sobre o protocolo de Internet).

Cidadania:• Instalação de telecentros a custos reduzidos;

• Disseminação de terminais para consultas e reclamações por parte dos

cidadãos;

• Acesso à Internet para os cidadãos;

• Produção de conhecimento;

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• Monitoramento em parceria com a Polícia Militar e Polícia Civil para melhor

segurança para população.

Educação:• Integração das escolas a outras instituições de pesquisa e ensino;

• Laboratórios de informática;

• Acesso a acervos de livros e documentos históricos;

• Capacitação dos professores.

Saúde:• Gestão integrada dos centros de assistência à saúde;

• Interligação com serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros e a

Defesa Civil;

• Possibilidade de uso de novas tecnologias, tais como videoconferência e

telemedicina.

Promoção Social:• Facilitador do acesso a população a recursos sociais;

• Auxilio em projetos sociais para o município;

Segurança:• Interligação via computadores de órgãos como as Polícias Civil e Militar e o

Corpo de Bombeiros;

• Instalação de câmeras de vigilância via Internet em pontos mais vulneráveis

da cidade.

Esporte:• Busca por melhores formas de exercícios, técnicas para treinamento dos

jovens;

• Intercâmbio com outros polos esportivos através de videoconferência;

• Torneios on-line;

• Trocas de informações e ideias;

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Economia:• Acesso à Internet sem fio para pequenos empresários;

• Comunicação mais barata com entidades de classe ou empresários de outra

cidade/região através da Internet ou da telefonia VoIP;

• Incentivo ao turismo por oferta de conforto, conectividade e interatividade;

1.3 – Justificativa:

Universalização da Internet através da criação de uma rede pública WIFI a fim

de fornecer acesso prioritário às áreas sem banda larga inclusive da zona rural, e

assim reduzir o índice de exclusão digital.

Beneficiar todas as áreas, da administração pública à educação, passando

pela saúde e segurança, e estendendo-se à economia do município.

1.4 – Apresentação:

REVISÕES BIBLIOGRAFICAS:

2.1 – Cidades Digitais

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“Em termos técnicos, uma CIDADE DIGITAL é a interconexão de órgãos

públicos e diversas entidades, modernizando e solucionando problemas de

comunicação. Ampliar e investir nas Tecnologias da Informação e Comunicação

(TICs) é visto, hoje, como uma tarefa primordial do setor público, para que haja

aumento de eficiência na prestação de serviços aos cidadãos.” GUIA INATEL

CIDADES DIGITAIS.

2.1.1 – Cidades Inteligentes

Um dos significados de Cidades Inteligentes foi dado pela World Foundation

for SmartCommunities (2001) que associa cidades digitais ao crescimento

inteligente, um tipo de desenvolvimento baseado nas tecnologias da informação e

comunicação.

Uma Comunidade Inteligente é uma comunidade que fez um esforço consciente para

usar a tecnologia da informação, para transformar a vida e o trabalho dentro de seu

território de forma significativa e fundamental, em vez de seguir uma forma

incremental (CALIFORNIA INSTITUTE FOR SMART COMMUUNITIES, 2001).

Todas as cidades inteligentes são também cidades digitais, mas nem todas as

cidades digitais são inteligentes (KOMNINOS, 2002). A diferença está na

capacidade de resolver problemas das cidades inteligentes; a capacidade marcante

das cidades digitais está na oferta de serviços através da comunicação digital.

A partir dessa perspectiva, uma cidade inteligente (ou em termos mais gerais

um espaço inteligente) se refere a um ambiente físico no qual as tecnologias de

comunicação e de informação, além de sistemas de sensores, desaparecem à

medida que se tornam embutidos nos objetos físicos e nos ambientes nos quais

vivemos, viajamos e trabalhamos (STEVENTON; WRIGHT, 2006).

2.1.2 – Cidades Sustentáveis

Uma cidade sustentável é projetada, considerando os impactos

socioambientais, nessas cidades o modelo e a dinâmica de desenvolvimento

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respeitam e cuidam dos recursos naturais e se preocupam com as gerações futuras.

Os gestores de cidades sustentáveis devem tomar medidas para evitar a utilização

inadequada do solo, ou o uso excessivo ou errôneo em relação à infraestrutura

urbana, a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como

polos geradores de tráfego, a deterioração das áreas urbanizadas, a poluição e a

degradação ambiental (CBRE, 2013).

As cidades possuem uma política de desenvolvimento urbano, de modo que

promovam medidas para proteger o meio ambiente natural e construído, garantindo

assim, a função social ambiental da propriedade na cidade (BALDASSO, 2012).

O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem

comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias

necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um

nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e

cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e

preservando as espécies e os habitats naturais. — (Relatório Brundtland4, 1987).

2.1.3 – Cidades Inclusivas

Segundo o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo –

CIPI (2004), cidades inclusivas “[...] significa que todos e todas possam participar do

processo de crescimento econômico e do compartilhamento dos seus benefícios.”

(CIPI, 2004).

O CIPI ainda afirma que o crescimento inclusivo é o padrão de crescimento

sustentável que gera novas oportunidades.

O CIPI (2004) parte da premissa de que cidades com menores índices de

desigualdade (todas as pessoas devem ser respeitadas independente de sexo,

idade, origem ou deficiências) tendem a ter melhor desempenho durante o processo

de desenvolvimento.

2.2 – Conceitos Básicos de Rede

2.2.1 – Backhaul e Backbone

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É composto por equipamentos que se conectam aos backbones (as redes

centrais da internet), localizados nas estações centrais das operadoras de telefonia,

por um equipamento instalado no município ou área atendida e pela conexão entre

eles. Essa conexão pode se dar por cabo de fibra ótica, rádio, satélite ou outras

tecnologias.

Se relaciona com o transporte de tráfego entre sites distribuídos (tipicamente

pontos de acessos) e os vários pontos de presença centralizados. Em uma rede de

telecomunicações hierárquica a porção backhaul da rede compreende os links

intermediários entre o núcleo, ou backbone, da rede e as sub-redes menores na

“borda” da rede hierárquica maior. Por exemplo, quanto os telefones celulares se

comunicam com uma simples torre celular constitui uma sub-rede local, a conexão

entre a torre celular e o resto do mundo se inicia através de um link backhaul com o

núcleo da rede da companhia telefônica (via um ponto de presença). Se você pode

imaginar a rede hierárquica inteira como o esqueleto humano, a rede núcleo seria a

coluna dorsal, os links backhaul seriam as espinhas, as redes de borda seriam os

mãos e pernas, e os links individuais dentro dessas redes de borda seriam os dedos

das mãos e dos pés.

Quando da escolha da tecnologia Backhaul é preciso levar em consideração

alguns parâmetros como capacidade, custo, alcance e a necessidade de recursos

como spectrum de frequência, fibra ótica ou uso de espaço privado. As tecnologias

Backhaul incluem:

• Transmissão por rádio de micro-ondas ponto-a-ponto (terrestre ou, em

alguns casos, por satélite);

• Tecnologias de acesso por micro-ondas ponto-multiponto, como LMDS,

WiFi, WiMAX, etc., também pode ser usada para os propósitos de backhauling;

• Fibra Apagada;

• As várias variantes DSL, como ADSL e SHDSL;

• Interfaces PDH e SDH/SONET, como suas (frações) E1/T1, E3, T3, STM-

1/OC-3, etc.;

• Ethernet;

A capacidade do Backhaul pode também ser contratada de terceiros, nesse

caso a escolha da tecnologia é geralmente feita por essa outra operadora de rede.

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Backbone ("espinha dorsal" ou "rede de transporte", em português) é uma

rede principal por onde os dados dos clientes da internet trafegam. Ele controla o

esquema de ligações centrais de um sistema mais abrangente com elevado

desempenho.

O backbone é o responsável pelo envio e recebimento dos dados entre

diferentes localidades, dentro ou fora de um país. Essa grande espinha dorsal é

dividida em partes menores com a finalidade de impedir que o tráfego e a

transmissão de dados sejam lentos. No entanto, por continuar a ser a rede principal,

o backbone faz a conexão de todas as redes menores, sendo possível, então,

acessar qualquer rede por meio dele.

Ao enviar um e-mail, por exemplo, o usuário na verdade está enviando dados

de uma rede local para o backbone, que depois encaminha a outra rede local até

que a mensagem chegue ao destino. Ao acessar um site, o procedimento acontece

similarmente, onde o tráfego de informações passa necessariamente pelo backbone

antes de chegar à rede local do usuário.

2.2.2 – Núcleo de Rede

O Núcleo da Rede ou Data Center deverá ser projetado para receber os

servidores, equipamentos ópticos, equipamentos para não interrupção de energia

elétrica por determinado período, software de segurança, software para

gerenciamento banda de dados, software para administração usuários, equipamento

para o recebimento do link das operadoras. Serão instalados os rack´s para alocar

todos os servidores, ativos de redes, e também os conversores ópticos.

Um projeto típico de data center inclui hardware e software de

processamento, armazenamento, networking, segurança e gerenciamento, em um

ambiente controlado, com temperatura e segurança física que permitam o melhor

desempenho dos sistemas, com máxima disponibilidade.

Um data center oferece diversos níveis de redundância, na forma de fontes de

energia de backup e conexões adicionais de comunicação, que podem não ser

usadas até que ocorra algum problema com o sistema primário.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

Page 16: Introducao Do Tcc

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TAKAHASHI, T. (org.) Livro verde – Sociedade da informação no Brasil. Brasília. MCT, 2000. 231p.

GUERREIRO, Evandro Prestes. Aprendizagem Espontânea e Infoinclusão Social. In: Cidade Digital - Infoinclusão social e tecnologia em rede. São Paulo: Editora Senac. São Paulo, 2006.

GUIA DAS CIDADES DIGITAIS IMPRESSO. Elaborado em 2009. Disponível em: www.guiadascidadesdigitais.com.br. Acesso em: 6 de agosto de 2011.

HORTON, Cathy. Fibra ótica ou wireless: qual o melhor custo-benefício? In: Guia das cidades digitais. Disponível em: www.guiadascidadesdigitais.com.br. Acesso em: 4 de agosto de 2011.Referencias da Introdução

1-O que é cidade digital. Disponível em < http://redecidadedigital.com.br/oquee.php> Acessado em 23 jun. 2015.

2- Rezende, Denis A; Madeira, Gilberto dos Santos; Mendes, Leonardo de Souza; Breda, Gean Davis; Zarpelão, Bruno Bogaz; Figueiredo, Frederico de Carvalho. Information and Telecommunications Project for a Digital City:A Brazilian case study,2014.

3- Ergazakis, Emmanouil; Ergazakis, Kostas; Askounis, Dimitrios; Charalabidis, Yannis: Digital Cities: Towards an integrated decision support methodology,2011.

4- UNITED nations expert group meeting on population distribution, urbanization, internal migration and development. Disponível em: <http://www.un.org/esa/population/meetings/EGM_PopDist/P01_UNPopDiv.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2015.

5- A importância das Cidades Digitais. Disponivel em <http://www.cidadesinovadoras.org.br/cici2011/News15191content125250.shtml>. Acessado em : 23 jun 2015.

6-Rios, Breno Rezende Serra; Dodonov, Eugeni; Guardia ,Hélio Crestana. Cidade Digital, o desenvolvimento de uma cidade (2012).

7- LEMOS, A. Derivas: Cartografias do ciberespaço, p. 17.2004.

8-BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística. Contagem Populacional. Disponivel

em: .http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/d... Acesso em: jun. 2015

9- http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do, Acesso em jun.2015