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INTRODUÇÃO E NOÇÕES DE EMPRESA HOTELEIRA

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INTRODUÇÃO E NOÇÕES DE

EMPRESA HOTELEIRA

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HISTORIA DA HOTELARIA

As primeiras hospedarias aparecem em 5 a.C. e tinham como objectivo a

prestação de serviço de abrigo e comida para os viajantes (Pérsia)

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Império Romano

Ao longo da rede rodoviária surgem vários tipos de abrigo, entre eles os

de maior qualidade com fornecimento de banhos, “mansiones”.

Surgem as tavernas e hospedarias para legionários e oficiais.

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Após a queda do Império Romano, a Europa mergulha num clima de

insegurança de modo a que fora das muralhas dos castelos não era seguro

pernoitar.

A partir do século X, as ordens e instituições religiosas passaram a zelar

pela segurança e abrigo dos seus peregrinos e não só.

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Na Inglaterra a partir do século XV foi criada uma rede rodoviária que

servia para atravessar o país de um lado a outro.

Essa jornada era feita em carruagens que em cada 25 km paravam para

abastecimento ou descanso dos viajantes.

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No início do século XVIII surge um turismo muito ligado ao climatismo,

em que se viajava em família ou em grupos numerosos, com estadias

prolongadas.

Era um turismo muito selecto e abastado.

Surgem os palaces – hotéis de grande dimensão com espaços

imponentes, serviço de elevada qualidade, situados em zonas de

entretenimento.

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Durante a Segunda Guerra Mundial em praticamente toda a Europa

existe uma estagnação no turismo por questões militares e de segurança.

Nos Estados Unidos existe uma grande movimentação de pessoas dentro

do país e os refugiados.

A indústria hoteleira perde qualidade mas não pára, os preços descem

devido ao facto de os viajantes serem de menores possibilidades

financeiras.

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Segundo a Organização Mundial do Turismo,

o turismo é uma atividade de pessoas que se

deslocam a lugares diferentes da sua

residência habitual, com uma duração não

superior a um ano, desde que o motivo

principal seja: férias, negócios, ou outra

qualquer situação, à exceção de exercer uma

atividade remunerada no lugar visitado.

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Recorrendo à classificação dos viajantes da Organização

Mundial do Turismo, importa distinguir dois tipos de

visitantes: Qualquer pessoa que passe pelo menos 24 horas fora da sua residência

habitual ou pernoite noutro local, no próprio país ou no estrangeiro, por

motivos que não o exercício de uma actividade remunerada permanente

no destino visitado e cujo propósito da viagem pode ser classificado

como:

Lazer: repouso, férias, saúde, estudo, religião e desporto;

Negócios; família; missões; reuniões.

World Tourism Organization (WTO)

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Excursionistas, isto é, os visitantes

temporários que permanecem menos de 24

horas no país visitado (incluindo viajantes

em cruzeiros).

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Conceitos sobre Oferta

Turística

"A oferta turística é constituída por todos os elementos que

contribuem para a satisfação das necessidades de ordem

psicológica, física e cultural que estão na origem das motivações

dos turistas. A complexidade e a diversidade das razões que

motivam desejo de férias exigem, cada vez mais, uma variedade

e uma complementaridade dos factores de atracção. As

potencialidades turísticas de qualquer destino só podem ser

desenvolvidas mediante a existência de infra-estruturas,

equipamentos e serviços que complementem, na realidade, a

verdadeira oferta turística. De um modo geral, a oferta turística

engloba tudo aquilo que o local de destino tem para oferecer aos

seus turistas actuais e potenciais, sendo representada por uma

gama de atracções, bens e serviços que determinarão a

preferência do visitante." (Livro Branco do Turismo, 1991).

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O recurso turístico

Pode ser definido como "todo o elemento

natural, actividade humana ou seu produto,

capaz de motivar a deslocação de pessoas,

de ocupar os seus tempos livres ou de

satisfazer as necessidades decorrentes da

sua permanência".(Livro Branco do

Turismo, 1991).

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Destino de turismo

Uma área (local/região) possuidora de diferentes recursos naturais ou

atracções resultantes da acção do Homem, susceptíveis de atrair não

residentes, isto é, turistas.

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Estabelecimentos hoteleiros -

Conjunto dos estabelecimentos

destinados a proporcionar

alojamento, mediante remuneração

com ou sem fornecimento de

refeições e outros serviços

acessórios.

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Hóspede - indivíduo que efetiva, pelo menos

uma dormida num estabelecimento hoteleiro.

O indivíduo é contado num dado momento

tantas vezes quanto os período que nele

permanecer.

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Capacidade de alojamento - número máximo de

indivíduos que os estabelecimentos podem

alojar num determinado momento ou período,

sendo na hotelaria determinado através do

número de camas, considerando como duas as

camas de casal. Esta capacidade é existente ou

disponível, visto que se não consideram os

estabelecimentos encerrados.

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Dormida - é a permanência num

estabelecimento que fornece

alojamento, considerada em relação a

cada indivíduo e por um período

compreendido entre as 12 horas de

um dia e as 12 horas do dia seguinte.

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Pessoal ao serviço - conjunto de indivíduos que no

período considerado exerceram a sua profissão

principal na unidade inquirida. Estão incluídos os

indivíduos na situação de ausência de curta duração,

como por doença. Férias ou outras, encontrando-se

excluídos aqueles que se encontrem ausentes por

tempo indeterminado, os que cumpram o serviço

militar e os reformados.

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Nos anos 60, 70 o turismo começa a ser visto pelos estados como uma

arma económica para o desenvolvimento.

Deixa de ser espontâneo para ser incrementado pelos estados.

Pólos menos desenvolvidos são receptores de turismo

Surgem as viagens em grupo para ser mais barato

Aparecem os agentes económicos ligados à comercialização de viagens

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Nos anos 70, 80 com a maior facilidade de viajar dá-se um grande

desenvolvimento no turismo.

Desenvolvem-se os hotéis de grandes cidades, de resort (aparthotel, self

catering), Estâncias de Inverno, Parques temáticos.

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Actualmente o Turismo é uma das principais actividades económicas do

Mundo, movimentando milhões de pessoas, que se deslocam para os

mais variados destinos e com diferentes motivos: férias, negócios,

eventos, congressos, desportos radicais, etc.

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O Turismo moderno está intimamente

ligada ao desenvolvimento e abrange um

número crescente de novos destinos. Essas

dinâmicas tornaram o turismo num factor-

chave para o progresso socio-económico.

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As principais tendências e perspetivas

do turismo internacional em 2013, as

chegadas de turistas internacionais,

cresceram 5% em todo o mundo

atingindo um recorde de 1.087 milhões

de chegadas, depois do record do

primeiro bilhão em 2012.

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Europa liderou o crescimento em termos

absolutos, acolhendo 29 milhões de turistas

internacionais em 2013, elevando o total para

563 milhões, crescimento (+ 5%) foi o dobro da

média da região para o período de 2005-2012

(+ 2,5% ao ano).

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Apesar de uma economia global em 'marcha lenta', a

procura internacional superou as expectativas, com

um adicional de 52 milhões de turistas internacionais

que viajaram internacionalmente em 2013.

Ásia e Pacífico registaram o maior crescimento, com

um aumento de 6% nas chegadas, ou seja mais 14

milhões do que em 2012.

África registou um aumento de 5%, equivalente a 3

milhões de turistas, chegando a 56 milhões.

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Por outro lado, há previsões de que o turismo venha a

tornar-se no futuro próximo, a principal actividade

económica a nível mundial, referindo a Organização

Mundial de Turismo que as receitas do turismo

mundial poderão atingir os 2 biliões de dólares

Americanos no ano 2020.

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UNWTO “Turismo Rumo a 2030” é uma perspetiva de longo prazo da OMT

relativo à avaliação do desenvolvimento do turismo para as duas décadas de

2010 a 2030.

Segundo Turismo Rumo a 2030, o número de chegadas de turistas

internacionais em todo o mundo deverá aumentar em média 3,3% ao ano

durante o período 2010-2030.

Com o tempo, a taxa de crescimento vai diminuir gradualmente, a partir de

2012 para 3,8% e em 2030 para 2,9%.

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A taxa projetada de crescimento referente às chegadas de

turistas internacionais em todo o mundo deve rondar os 1,4

bilhões em 2020 e 1,8 bilhões até o ano de 2030.

As chegadas de turistas internacionais nos destinos de

economia emergente como a Ásia, América Latina.

Na Europa Central e Oriental, Europa mediterrânea, no

Médio Oriente e África crescerá o dobro da taxa (+ 4,4% ao

ano) do que em economia avançada destinos (+ 2,2% ao ano).

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Como resultado, as chegadas nos países de economias

emergentes deverão exceder as economias avançadas

antes de 2020.

Em 2030, 57% das chegadas internacionais devem estar

em destinos de economia emergente (versus 30% em

1980) e 43% nos destinos economia avançada (versus

70% em 1980).

Por região, o maior crescimento será visto na Ásia e no

Pacífico, onde as chegadas estão previstas aumentar de

331 milhões a 535 milhões em 2030 (+ 4,9% ao ano).

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No Médio Oriente e África também são esperados mais do

dobro das chegadas neste período, de 61 a 149 milhões e de

50 milhões para 134 milhões, respetivamente.

A Europa (de 475 a 744 milhões) e Américas (150-248

milhões) vão crescer comparativamente mais lentamente.

Graças crescimento rápido, as acções da Ásia do mercado

global e no Pacífico (30% em 2030, acima dos 22% em

2010), o Médio Oriente (a 8%, a partir de 6%) e África (a

7%, a partir de 5%) deverão todas aumentar.

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Como resultado, a Europa (de 41%, a de 51%) e a América (de

14% a 16%) vai experimentar uma nova redução na sua quota

de turismo internacional, principalmente por causa do lento

crescimento de destinos comparativamente maduros da

América do Norte, Europa do Norte e Europa Ocidental.

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As principais cidades da Europa e do Médio

Oriente lideram no desempenho global do

sector hoteleiro. Segundo o relatório anual da

Deloitte, as duas regiões conseguem ter sete

cidades no top 20 do ranking que analisa o

rácio entre a receita dos quartos

ocupados e os quartos disponíveis num

determinado período (revPAR).

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Em 2013, assistimos a um aumento da

procura externa na Europa; o turismo

intraeuropeu vs recuperação económica;

com um rescimento (RevPar) na maioria

das cidades, com Dublin, Lisboa, com

Zurique e Edimburgo a liderar;

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Evolução do Evolução do RevParv

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O ambiente económico a mudar rapidamente, as

principais tendências globais, traduzem-se em

alterações do poder económico, demográfico e social,

avanços tecnológicos, Urbanização, sustentabilidade e

alterações climáticas

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Com Implicações para o sector, ao nível dos

clientes, da concorrência, bem como no modelo de

negócio.

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Assistimos ao crescimento dos turistas de países

emergentes, traduzindo-se em maior

multiculturalidade; oferta mais adaptada, maior

oferta no low-cost; e optimização na gestão de

canais.

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Assistimos a um aumentar da oferta e

desenvolvimento novas de marcas, bem como

a um Rebranding das actuais.

Crescimento do numero de quartos, mais de

61.000 quartos em construção dos quais: mais

de 50% é upscale, 25% midscale.

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Melhoria das competências e diferenciação de

serviços; com melhores práticas de sustentabilidade,

redes sociais influenciadoras; maior procura pelo best

deal (melhor negócio); emergência do Big Data.

Outros factores a afectar a hotelaria na Europa:

aumento das regulação e dos impostos, Criaram-se

novas taxas em Milão (2013), Berlim está a

introduzir um imposto de“private overnight stays”

este ano;

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Custos fixos de marketing e comunicação São

mais reduzidos, o que leva ao surgimento de

microprestadores de serviços, tal como os

Hostels e outra oferta de camas paralelas; mais

oportunidade de investimento, a esperada

melhoria dos indicadores poderá trazer de

volta investidores.

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https://youtu.be/AXM9AC7U7gY https://youtu.be/AXM9AC7U7gY

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Empresas Hoteleiras

As empresas hoteleiras são, empresas de serviços cujo funcionamento

pode ser explicado, de acordo com as propostas de Eiglier e Langeard (1991, p.

18), tendo em vista os seguintes pressupostos:

Num hotel sem clientes não existe um serviço, mas sim uma potencialidade de

serviço;

Os clientes são parte integrante do serviço - condicionando-o e sendo por ele con-

dicionados -, pelo que a qualidade do mesmo reflete, também, as características e

o

número dos clientes presentes;

As qualidades humanas e técnicas do pessoal são parte integrante do serviço

prestado;

As características físicas de uma unidade hoteleira são, apenas, uma parte do

sistema

que a mesma representa;

O serviço prestado depende do sistema organizativo definido pelo gestor.

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Cliente 1

Cliente 2

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uma unidade hoteleira deverá ser entendida como um

sistema que engloba as relações estabelecidas entre os:

-Fatores necessários à operacionalidade do hotel

- O(s) edifício(s) e os equipamentos necessários ao

funcionamento do hotel;

- Os trabalhadores que asseguram o seu funcionamento;

- A estrutura organizativa concebida para o hotel em

função da sua localização e tipologia;

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- A direção a quem compete o controlo do funcionamento do

sistema e a tomada das

decisões que as circunstâncias decorrentes desse funcionamento

aconselhem.

- Clientes e o hotel

Ocorrem quer com as estruturas físicas do hotel quer com os

trabalhadores que con-

tactam com os clientes;

.

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- Clientes entre si

Em função do seu número e características.

Assim, o serviço hoteleiro é o resultado das referidas

relações, pelo que resulta evidente a

importância de todas as partes envolvidas para a

qualidade do serviço prestado.

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Especificidades do Serviço Hoteleiro

-Importa tipificar as características específicas do serviço prestado

por um hotel, as quais

podem ser sintetizadas da seguinte forma:

Elevado grau de intangibilidade

Característica que nos permite afirmar que, após utilizar o serviço

de um hotel, ao cliente nada mais resta do que a sua perceção desse

serviço, isto é, o juízo que sobre o mesmo por si é feito.

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De assinalar a necessidade sentida pelos hotéis de colocar à

disposição dos clientes

um conjunto, cada vez mais sofisticado, de serviços

complementares de que os produtos de conforto - as chamadas

amenities - são um exemplo.

Serviços complementares que não devem ser considerados como

uma mera necessidade de enriquecer o serviço prestado e de

responder aos esforços da concorrência.

Antes devem ser encarados não só como uma forma de comunicar

com os clientes, mas também como uma forma de contribuir para

conferir um certo grau de tangibilidade ao serviço hoteleiro;

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Simultaneidade da produção e da utilização

Como já se referiu, um serviço só acontece quando os clientes o

utilizam, sendo muitas as situações em que o serviço hoteleiro é

realizado na presença dos mesmos. Daí a necessidade de fazer

bem à primeira, o que implica um grande rigor e a permanente

preocupação da certeza da qualidade do serviço colocado à

disposição dos clientes

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Grande heterogeneidade

Patente no dia a dia de uma unidade hoteleira, bastando, para a

sublinhar, referir as diferenças sentidas no serviço de um hotel em

função das características dos clientes ali alojados e dos

trabalhadores que os acolhem.

Trata-se das já referidas implicações para o serviço hoteleiro das

características e do número de clientes presentes e também da

importância dos trabalhadores de um hotel

- de cada um e de todos - para o êxito do serviço que o mesmo

presta;

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Impossibilidade de armazenar

É evidente que a não ocupação de um quarto, numa dada data,

representa a não realização, em definitivo, da receita que a sua

venda geraria.

De salientar que esta característica não só contribuiu para o

surgimento das agências de viagens e para a importância destas

para a hotelaria, bem como impõe ao gestor a necessidade de

encarar opções de gestão que adiante serão estudadas, mais em

detalhe.

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características complementares das empresas hoteleiras:

Investimento inicial elevado

Realidade que resulta não só dos custos dos terrenos convenientes

à implantação das mesmas, bem como das características dos

edifícios e da crescente multiplicidade de equipamentos exigidos;

Dificuldade de reconversão

Por força do que atrás se refere, a tipologia dos edifícios e dos

equipamentos, por específicos, dificulta - se não inviabiliza - a

reconversão ou a deslocação deste tipo de empreendimento;

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Recursos humanos significativos

As empresas hoteleiras são empresas

caracteristicamente de mão de obra intensiva,

realidade agravada pela sazonalidade da procura e

pela necessidade de, em todas as

situações, assegurar um serviço de qualidade;

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Grande sensibilidade a fatores externos

Destes destacam-se, nomeadamente em relação à procura

turística:

- Sazonalidade

Decorrente da existência de períodos de maior e de

menor procura;

- Baixo grau de fidelidade dos clientes

Comprovada por estudos realizados sobre a procura

turística;

- Diferentes durações das estadias dos clientes

Em função quer da tipologia dos hotéis quer das

características próprias de cada segmento;

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- Grande heterogeneidade dos segmentos e das suas

origens

Como se toma evidente da análise das estatísticas da

procura de qualquer unidade

hoteleira;

- Condicionalismos políticos e sociais

Quer de ordem legislativa quer resultantes da

evolução das economias e, ainda, das

modas a que a procura turística está sujeita;

- Forte crescimento da oferta

Nomeadamente, por força do continuado surgimento

no mercado de novos produtos turísticos.

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Princípios da Gestão das Empresas Hoteleiras

É evidente que a gestão das empresas hoteleiras assenta nos

princípios gerais da gestão das empresas. Gestão das empresas que,

como propõe Drucker (1979), é fundamentalmente uma prática que

se baseia no conhecimento e na responsabilidade e que se traduz

num desempenho.

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Desempenho que deve assentar nos princípios a seguir

identificados.

Planeamento

Através do qual não só se fixam os objetivos, as estratégias

e as táticas necessárias à sua concretização, bem como se

define a forma de os levar ao conhecimento de todos

quantos vão participar no esforço coletivo que permite essa

concretização;

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Organização

Tem em vista as decisões, as atividades e as relações

necessárias à concretização dos

objetivos da empresa, ou seja, a definição da forma de

funcionar da empresa através

da criação de uma estrutura organizacional ajustada às

características da mesma;

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Formação

Visa levar a todos quantos trabalham na empresa o

conhecimento e as competências necessárias a um eficaz

desempenho das funções que lhes estão atribuídas, o que

implica a formação contínua na perspetiva da realização pessoal

e profissional desses trabalhadores;

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Integração

Entendida como o esforço necessário para a

existência de canais de informação interna, visando

não só a criação do espírito de equipa e a motivação,

bem como a política de remuneração e de promoção;

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Avaliação

Refere-se ao estabelecimento de indicadores

individuais e globais que, levados ao

conhecimento do todo da empresa, permitam não

só o controlo da mesma, bem como

a autoavaliação de quantos a integram.

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Gestão pela qualidade total

Sarmento (2003, p. 137) refere como uma "filosofia de

gestão, que permite às empresas adaptarem-se às

constantes mudanças", na perspetiva de "satisfazer as

necessidades dos clientes, atuando com

profissionalismo através de um desempenho eficiente,

rigoroso e responsável, motivando a criatividade dos

seus colaboradores";

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Benchmarking

Zairi (2001, p. 33) definiu como "um processo

contínuo de aferição dos nossos produtos, serviços e

práticas empresariais, comparando-os com os dos

nossos concorrentes

mais acérrimos e com os das empresas reconhecidas

como líderes do setor";

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Empowerment

Moriou caracteriza como um instrumento de gestão

que visa dois objetivos funda-

mentais em relação aos colaboradores de uma

empresa: o desenvolver de um sentimento da

pertença, o gerar da sua capacidade de iniciativa e a

criatividade. Tudo na perspetiva de "criar um novo

valor acrescentado na empresa dando poderes aos

seus colaboradores" (Moriou, 1998,63).

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A gestão hoteleira evoluiu de uma:

Gestão empírica

Assente na experiência dos gestores e, por tal, centralizada e

rígida nos métodos de trabalho que eram, à partida, definidos;

Para uma:

Gestão racional

Assente nos princípios de marketing e no funcionamento de

equipas capazes de comunicar interna e externamente, dotadas

de competências próprias, enquanto forma de responder, com

rigor e qualidade, às crescentes exigências de clientes cada vez

mais experientes e conhecedores.

Forma de gestão que tem como objetivo central a produção de

um serviço de excelência.

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o presente e o futuro da gestão das empresas hoteleiras passam

por uma:

Gestão por objetivos

A qual significa:

- Centrar a atividade das empresas hoteleiras naquilo que

constitui a sua razão de ser:

o acolhimento dos clientes;

- Especialização das próprias empresas em relação aos seus

segmentos-alvo;

- Crescente recurso a especialistas externos;

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- A definição para o todo do hotel- para os departamentos em

que o mesmo se organize - de objetivos, quer em relação ao

volume de vendas a alcançar, quer da qualidade do serviço a

prestar;

- Corresponsabilização de todos os trabalhadores e,

nomeadamente, das chefias

intermédias, na prossecução desses objetivos.

Tudo na certeza da indispensabilidade da produção de um

serviço de qualidade total e de excelência que seja, em todas as

ocasiões, capaz de exceder as expectativas dos clientes.

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Gestão que deve assentar no conjunto de

princípios que iremos, de seguida, analisar.

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Características do produto, procurando, também, avaliar

a fase do ciclo de vida do mesmo;

Tipos de preços e políticas de desconto praticados.

A análise destes dados em relação à empresa deverá -

sempre que possível - ser complementada com:

Análises similares relativas à concorrência;

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Avaliação das influências externas verificadas,

nomeadamente evolução da economia, alterações

legislativas e alterações na distribuição;

Estudo das tendências do mercado onde a empresa se

situa, bem como dos mercados-alvo.

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Quanto ao Prognóstico

Trata-se, como a palavra indica, de tentar prever no presente o que

irá acontecer no futuro.

A realização deste exercício - que deverá ter em vista o

diagnóstico elaborado - visará prever como irão evoluir os fatores

ali considerados face à realidade do mercado.

Implica um profundo conhecimento da realidade e das perspetivas

da evolução económica,

em geral, e do setor turístico, em particular. Implica, também, um

necessário realismo e um

indispensável bom senso.

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É evidente que se trata de um passo que comporta

riscos, tendo em vista as características

do setor e o conjunto de variáveis externas que o

podem afetar.

Realidades que implicam a necessidade de, ao longo

do tempo, se estar atento aos factos

que possam implicar ajustamentos ao prognóstico

realizado.

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Quanto à Análise SWOT

Trata-se de um tipo de análise que pretende, a partir das

conclusões obtidas nas fases anteriores, realizar uma

análise crítica da nossa empresa e do seu

posicionamento no mercado,

ou seja, como é referido numa obra recentemente

editada, é uma análise que tem:

"Um passado crítico, um presente comparativo e um

futuro prospetivo."

(Lopes, 2005)

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Análise que compreende duas vertentes

A empresa face a si própria e à concorrência;

A empresa face ao mercado.

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A sigla SWOT deriva das iniciais de quatro palavras inglesas, a

saber:

Strengths (Forças)

Avaliação do que a empresa pode levar vantagem em relação à

concorrência;

Weaknesses (Fraquezas)

Avaliação das desvantagens da empresa face à concorrência;

Opportunities (Oportunidades)

Avaliação das oportunidades de negócio que se esperam possam

surgir no mercado;

Threats (Ameaças)

Avaliação dos problemas que a evolução do mercado possa vir a

criar.

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Tomando sempre como referência a realidade da hotelaria,

teremos como exemplos possíveis:

-Forças

Isto é, as vantagens da empresa face à concorrência, tais como

a localização, a qualidade e diversidade do serviço, a

dimensão das salas de reuniões, a integração numa cadeia, os

preços praticados, o posicionamento alcançado, etc.;

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Fraquezas

Ou seja, as desvantagens da empresa face à concorrência.

Constituindo uma avaliação de sinal contrário à do ponto

anterior, o que estará em causa será determinar as vantagens da

concorrência, no intuito de procurar minimizar as fraquezas

próprias;

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Decorrentes não só da esperada evolução do

mercado, mas também dos eventos relevantes que

no mesmo possam ter lugar.

Implica, nomeadamente, a avaliação das

repercussões nas variações da procura turística de:

- Eventos de relevância;

- Tendências da evolução da economia quer nos

países recetores quer nos emissores;

- Ações promocionais realizadas pelos Organismos

Oficiais.

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Ameaças

Que a evolução do mercado turístico coloque à

empresa.

Também uma análise de sinal contrário à da precedente

visará avaliar quais as ameaças e os problemas com que

o hotel se pode vir a defrontar, sempre com o objetivo

de se tentar obviar aos mesmos.

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Quanto à Definição dos Objetivos de Marketing

Trata-se de um dos passos essenciais a qualquer tipo de

planeamento que deve ser a consequência lógica dos passos

anteriores.

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A definição dos objetivos deverá ser realizada tendo em vista

os seguintes critérios:

Precisos e quantificados, em termos de volume de vendas

esperado e, se possível, definindo a quota de mercado a

atingir;

Específicos em termos de produtos e segmentos;

Específicos em relação ao período em que devem ser

alcançados;

Realísticos face às tendências do mercado e aos orçamentos

disponíveis;

Aceitáveis pelos responsáveis pela sua concretização;

Mensuráveis, quer direta quer indiretamente

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Critérios que visam assegurar que os objetivos que o gestor

venha a definir sejam e. e

possiveis, conferindo ao plano a necessária operacionalidade,

base do êxito pretendido.

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Quanto ao Orçamento

Tem em vista colocar o responsável de marketing perante a

necessidade de não

avaliar os custos da realização do plano, mas também de saber

ajustar os mesmos às .

nibilidades financeiras existentes.

É evidente que a realização de um qualquer plano de marketing

representa um co ~

custos que devem ser assumidos como o investimento

necessário ao desenvolvimen;

empresa.

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Uma das questões a avaliar será a determinação dos montantes

ajustados para a realização das ações planeadas que alguns

autores situam na ordem dos 2% a 3% do valor das vendas

realizadas.

Valor que deverá ser considerado como meramente indicativo,

competindo ao gestor, em função da situação da empresa e dos

objetivos pretendidos, determinar orçamento a disponibilizar.

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Quanto ao Marketing Mix

A expressão marketing mix significa o conjunto de ações de

marketing que há a realizar para atingir um determinado objetivo.

Assim, com este passo, pretender-se-á definir o conjunto de ações

que, uma vez levadas à prática, se consideram necessárias para

alcançar os objetivos anteriormente estabelecidos.

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Seguindo os ensinamentos de Kotler o marketing mix

é composto por um conjunto de ferramentas

distribuídas por quatro variáveis – Produto, Preço,

Distribuição e Comunicação – Que corresponde às

alavancas de que o gestor dispõe para gerir uma

empresa.

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Assim, o marketing mix de uma unidade hoteleira deverá

prever, nomeadamente ações relativas a:

Alterações a introduzir no serviço e novos serviços a

desenvolver:

Preços e política de descontos a praticar;

Canais de distribuição a utilizar;

Publicidade e promoções de vendas a realizar;

Edição de material promocional;

Trabalho comercial a realizar;

Ações de relações públicas a promover.

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De salientar, ainda, a importância que a internet, nas suas

múltiplas potencialidades, já assumiu - e cada vez mais irá

assumir - na definição do marketing mix de uma unidade

hoteleira, importando desde já referir a crescente relevância

das técnicas e consequentes ações - globalmente designadas

por Hotel Internet Marketing- que visam, nomeadamente:

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O desenho e o conteúdo das páginas web, ou sítio, das unidades

hotel, ações designadas por web marketing;

A otimização do posicionamento desses sítios nos motores de

busca, quer através de:

- Ações designadas por SEO (Search Engine Optimization),

também designadas por

Natural Search Marketing;

- Publicidade paga designada por PPC (Pay Per Click), também

designada por Paid

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Search Marketing.

Divulgação de notícias através de correio eletrónico,

com recurso ao designado

E-Mail Marketing;

Utilização das potencialidades das redes SOCIaIS,

através das técnicas de Social

Marketing;

Utilização das capacidades disponibilizadas pelos

telefones móveis, através das técnicas do Mobile

Marketing.

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Quanto ao Controlo de Execução e Avaliação

Como já foi referido, um plano de marketing pressupõe a

necessidade de um esforço permanente de avaliação.

Tal necessidade resulta do facto de que um plano de marketing

não constitui um fim em si mesmo, antes deverá ser considerado

como uma ferramenta que permite ao gestor:

17

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Realizar, em permanência, um esforço de análise da própria

empresa e do seu posicionamento face ao mercado e à

concorrência;

Tentar prever o futuro e preparar a empresa para as dificuldades e

os desafios que urge vencer;

Ajuizar, a todo o momento, a forma como a vida da empresa está a

decorrer, de modo a poder, em tempo útil, tomar as decisões que

permitam à empresa procurar o principal objetivo de marketing, o

lucro, entendido como o resultado da sua capacidade de

satisfazer os desejos, os anseios e as necessidades dos clientes.

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Sublinha-se, assim, a necessidade de um plano de

marketing dever prever a forma de controlar, em

permanência, a sua própria execução, como forma

de assegurar a concretização das correções que a

evolução do mercado justificar.

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Organização Empresarial

Importa recordar que o conceito de organização

assenta nos seguintes princípios:

Num conjunto de pessoas com um objetivo comum e

dispondo de meios técnicos e financeiros;

Na comunicação, no inter-relacionamento e na

partilha de responsabilidades entre esse conjunto de

pessoas.

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o conceito de organização empresarial acresce a

estes princípios um novo elemento - o

lucro -, enquanto condição necessária à

sobrevivência de qualquer empresa.

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Do que atrás se refere resulta que a organização

empresarial tem em vista a definição de um:

"Conjunto de métodos e princípios que visam coordenar

os meios disponíveis numa empresa - humanos, técnicos

e financeiros -, no esforço de alcançar os objetivos

definidos, com o mínimo esforço e o menor custo."

(Dorado, 1999, p. 69 e segs.)

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É evidente que a organização empresarial constitui uma

das preocupações essenciais do gestor, pelo que este

deverá:

Identificar e classificar as atividades a desenvolver para

alcançar os objetivos definidos;

Agrupar as atividades por diferentes departamentos,

definindo as obrigações atribuídas a cada trabalhador;

Identificar o responsável por cada área, departamento,

secção, no qual delega a necessária autoridade,

responsabilidade, controlo e poder de decisão;

Estabelecer a coordenação e as relações de

comunicação e autoridade entre os diferentes

departamentos.

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Importa sublinhar que sendo o lucro um objetivo

necessário à continuidade da empresa, a aplicação

dos princípios de marketing à gestão da mesma

implica que o lucro não seja um fim em si mesmo,

mas uma consequência da capacidade essencial da

empresa em satisfazer os seus clientes.

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alguns dos princípios de

organização empresarial que se consideram mais

relevantes:

Definir objetivos claros e compreensíveis;

Estabelecer metodologias e procedimentos que assegurem

a eficácia;

Estabelecer a coordenação e a comunicação intersetorial;

Definir o conteúdo profissional para cada função;

Incentivar a participação dos trabalhadores;

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Criar o espírito de equipa sob o enquadramento de um

líder;

Delegar autoridade e estabelecer a forma de tomar as

decisões;

Respeitar as hierarquias, evitar as ordens opostas e a

sobreposição de competências;

Responder às mudanças com flexibilidade e dinamismo;

Visar a qualidade total e a excelência;

Buscar, permanentemente, a inovação.

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Salientar que esta relação, que não se pretende

exaustiva, assenta em três pilares:

Princípio da autoridade

Salienta que sendo indispensável a existência, a todos

os níveis da empresa, de capacidade para tomar as

decisões que as circunstâncias determinem, também é

indispensável que todos reconheçam a autoridade das

pessoas de que, hierarquicamente, dependem;

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Princípio da delegação

Sublinha a necessidade e importância da delegação de

funções e, portanto, de responsabilidades, enquanto dado

adquirido para uma gestão adaptada às realidades dos

dias de hoje.

Não se pode deixar de relembrar de que o que está em

causa é uma delegação de competências e não a

transmissão e aquisição dessas mesmas competências e

que, por tal, cumpre ao gestor zelar pela forma como as

competências delegadas são exercidas;

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Princípio da unidade de decisão

Somente a pessoa em que foi delegado, de uma forma

concreta e expressa, o exercício

de uma competência poderá exercer a mesma, assumindo a

responsabilidade pelas

suas decisões e pelas consequências das mesmas .

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Cultura Empresarial

conceito de cultura empresarial é relativamente recente,

significando as diferenças e peculiaridades que são específicas

de cada empresa e, por tal, não transmissíveis para outras

organizações.

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Cultura da empresa

"O resultado de um processo de criação, de

experimentação, de seleção de normas

e de maneiras de fazer."

(Thévenet, 1990, p. 30)

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"A soma das crenças básicas de um grupo, descobertas,

inventadas e desenvolvidas pelo próprio grupo e, como

tal, ensinadas aos novos membros como a forma correta

de pensar e sentir."

(Schein, 1985)

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a cultura empresarial comporta os seguintes tipos de

elementos

Científicos e técnicos ;

Políticos ou de ordem formal ;

Económicos;

Ideológicos;

Sociais.

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Científicos e técnicos ;

Correspondem aos conhecimentos e técnicas necessários

para que a empresa possa realizar os objetivos que

tenham sido definidos. Isto é, representa o saber fazer

necessário ao funcionamento da empresa, também

conhecido pela expressão inglesa know-how;

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Políticos ou de ordem formal

Dizem respeito às normas e estruturas organizativas

definidas para a empresa;

Económicos

Relacionados com a forma de gerir os meios

financeiros necessários ao funcionamen-

to da empresa;

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Ideológicos

Resultam dos princípios definidos pela direção e

condicionam todos os trabalhadores

ao definirem a sua forma de atuação e comportamento;

Sociais

Constituem a base da organização informal da empresa

e, como tal, do sistema de

comunicação tanto interno como externo.

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A cultura empresarial das empresas hoteleiras

deve assentar, nomeadamente, nos seguintes fatores:

Participação

Assente no trabalho em equipa, o qual é resultante da

conjugação de três condições essenciais:

- A criação de uma relação de confiança entre todos os

trabalhadores;

- A existência de um sentimento de pertença;

- Desejo de eficácia assumido pelo todo da empresa.

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Assim, a participação resultará do grau de compreensão

pelos trabalhadores da importância do trabalho em

equipa em relação à capacidade de realizar um serviço de

qualidade e rigor;

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Competitividade

Não só por força da necessidade de fazer face à

concorrência, mas também pela importância de procurar

criar a convicção, em todos os trabalhadores, de que é

sempre possível fazer mais e melhor;

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Motivação

Na procura de transformar todos os trabalhadores em

clientes internos, estimulando

o trabalho em equipa, a comunicação e o orgulho

profissional, através do reconheci-

mento, na prática, do seu empenhamento e capacidade

profissional;

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Excelência

Enquanto aposta da empresa na qualidade e na inovação

como forma de estar no mercado e fator de diferenciação

em relação à concorrência.

Assim, a cultura empresarial resulta daquilo que a

empresa considera de mais relevante ao seu êxito, isto é,

a prioridade que atribui a determinados fatores.

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Cultura empresarial

Representa não só o património de conhecimento e de

métodos de trabalho já adquiridos, bem como o desafio

que a empresa coloca, no seu todo, em relação ao

futuro.

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Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional das empresas hoteleiras está

dependente de critérios, tais como:

Dimensão da empresa;

Características da direção;

Tipo de mercado;

Nível tecnológico.

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De uma maneira geral, como propõe Dorado (1999, p. 80 e segs.),

poderá afirmar-se que a organização das empresas hoteleiras se situa

entre dois estilos diferenciados:

Linear

Típico das empresas de pequena dimensão, geralmente familiares e

independentes, funcionando com o apoio de alguns técnicos e o

recurso a empresas externas (o designado outsourcing) para a

realização de algumas tarefas e que apresenta as seguintes

características:

- Uma única linha direta de autoridade, desde o topo até à base;

- A autoridade é exercida sobre as pessoas, independentemente da

atividade exercida;

- Baixa especialização;

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Funcional

Adequado às empresas de grande dimensão, de que são

exemplo as cadeias hoteleiras,

em que existem condições para a realização interna de

algumas ou da totalidade das

tarefas acima exemplificadas. É uma organização assente

na:

- Especialização;

- Existência de departamentos;

- Delegação da autoridade, através da existência de chefias

intermédias.

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E que apresenta as seguintes características:

- A autoridade é exercida sobre as atividades, não sobre

as pessoas;

- Potencialização das chefias intermédias;

- Necessidade de coordenação das atividades, através da

implantação de sistemas

organizacionais, de manuais de procedimentos e de

canais de comunicação.

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Será, então, entre estes dois tipos de organização que a

organização de uma dada unidade

hoteleira se vai situar, pelo que podemos tipificar um

terceiro tipo de estrutura organizacional das empresas

hoteleiras:

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Mista

Pode-se afirmar ser a estrutura organizacional típica

das unidades hoteleiras, a qual, em função quer da

dimensão do hotel quer da personalidade e formação

do respetivogestor/proprietário, estará mais próxima de

um dos tipos organizacionais atrás referidos.

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Nos dias de hoje, a realidade da indústria turística

aponta para a necessidade de se considerar a empresa

turística como um ser vivo, dotado de rapidez e

agilidade na resposta às sucessivas alterações das

condições de mercado e à permanente evolução das

necessidades dos clientes .

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Na realidade, as empresas hoteleiras devem, sempre,

tentar:

Compreender as necessidades dos clientes;

Estudar as soluções mais ajustadas;

Aplicar tais soluções no sentido mais adequado.

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Daí que a desejável personalização do serviço hoteleiro dependerá,

fundamentalmente, do Trabalhador que o presta e da forma como

atende e comunica com o cliente. Esta realidade aponta para a

crescente necessidade da especialização e da formação permanente

dos trabalhadores, enquanto condições necessárias para a

indispensável inovação que permite a adequação do serviço prestado

às necessidades, desejos e anseios dos clientes, cujas expetativas

estão em permanente evolução.

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Tudo para concluir que a organização de uma empresa

hoteleira deve ser dinâmica e, capaz de se adaptar, em

permanência, às mutações da sua procura.

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Organograma

Organizar ou estruturar uma organização consiste

em definir que funções competem a cada

colaborador, com quem e como se deve relacionar

em termos horizontais e verticais,"

(Cardoso, 1999, p, 132)

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Sendo evidente que a estrutura funcional das empresas,

em geral, e das empresas hoteleiras, em particular, varia

não só em função do momento da sua evolução, bem

como da

ensão e das opções que são tomadas pelos seus

responsáveis, há que assinalar a grande diversidade de

soluções possíveis.

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A título de exemplo, são apresentados os

organogramas

duas unidades hoteleiras.

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Uma unidade hoteleira residencial, de pequena

dimensão, optou pela aquisição a

empresas externas do maior número possível de tarefas -

incluindo o serviço de catering das refeições para

grupos - e pelo seguinte organograma

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Uma unidade de grande dimensão, localizada numa

grande cidade e classificada de cinco estrelas, optou pela

criação de direções de serviço e pelo seguinte

organograma muito mais complexo

Pagina 22

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Exemplos que tomam evidente que cabe ao gestor

definir a estrutura de cada unidade hoteleira e que a

mesma deverá depender quer da sua dimensão e

tipologia, dos objetivos que estejam definidos, quer

ainda dos segmentos-alvo que procura atingir .

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Planificação dos Métodos de Trabalho

Atrás tivemos ocasião de referir que para qualquer

empresa o fator trabalho é determinante no êxito da

mesma. Afirmação que na atividade turística, em geral, e

na hotelaria, em particular ganha, ainda, maior

relevância. Daí a importância da planificação dos

métodos de trabalho:

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Planificação dos métodos de trabalho

"Aplicação de técnicas de simplificação e

racionalização do trabalho, com o objetivo

de alcançar uma maior eficácia e produtividade, com o

menor esforço possível, sem agravamento dos custos:

(Dorado, 1999, p. 97)

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Assim, os objetivos a alcançar numa unidade hoteleira

serão:

Tornar o trabalho mais simples e ordenado

Evitando os movimentos ou deslocações desnecessárias

e programando a forma de realização das diferentes

tarefas, de que é exemplo a elaboração de uma instrução

de trabalho definindo a metodologia da realização da

limpeza dos quartos;

Aplicar técnicas ergonómicas para a realização de cada

tarefa

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Tem em vista a prevenção das chamadas doenças

profissionais, a conseguir através da realização de ações

de formação que levem os trabalhadores a assumir

posturas de trabalho adequadas;

Determinar os trabalhadores necessários para a boa

realização das tarefas

Trata-se de um objetivo de grande relevância na

hotelaria, face à necessidade de acorrer aos picos da

procura, assegurando a presença de um ajustado número

de trabalhadores com as qualificações adequadas.

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referir que, nesta matéria, existem disposições, quer

legais, quer resultantes dos acordos coletivos de

trabalho, que devem ser respeitadas, de que são

exemplo a constituição

brigadas de mesa e o número de quartos exigíveis para

a jornada de trabalho de uma empregada de andares.

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Recordamos, em relação a esta problemática, o que atrás

se referiu sobre a necessidade da existência de manuais

de operação, a que acresce a importância da descrição de

funções, quanto base necessária a uma correta

planificação do trabalho a realizar .

Isto na certeza da sempre referida relevância do trabalho

em equipa, enquanto condi-

necessária para se alcançar uma gestão que aponte para a

qualidade do serviço prestado.

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Implantação de um Método para a Otimização do

Trabalho na Hotelaria

Na certeza de que, como afirmou “Taylor”, existe,

sempre, um método melhor para a realização de

qualquer tarefa, uma das preocupações permanentes do

gestor será a de pôr em causa os métodos de trabalho,

numa tentativa permanente para os melhorar e, se

possível, fazer o mesmo com menos trabalho e esforço.

Isto é, melhorar a produtividade da empresa.

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Nesse sentido, deverão ser suas preocupações:

Definir, melhor, as funções de cada lugar de trabalho;

Procurar racionalizar o esforço dos trabalhadores através

do recurso a novas tecnologias e à melhoria das

condições de trabalho;

Induzir uma utilização adequada dos equipamentos,

explorando todas as suas potencialidades.

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O procedimento mais adequado do gestor hoteleiro, nesta área,

deve assentar em três premissas:

Permanente atenção à operação e adequado acompanhamento da

mesma

Querendo significar a importância de o gestor ser um elemento

presente na operação quer para incentivar, quer para corrigir. Um

gestor presente e não um gestor de gabinete que só aparece para

criticar. Um gestor que assume, plenamente, a sua

responsabilidade de primeiro e principal responsável pela

operação da unidade hoteleira que dirige;

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Diálogo aberto e franco que possibilite uma audição

atenta dos trabalhadores.

Decorre da necessidade de criar o espírito de equipa,

de mobilizar, de responsabilizar de permitir a todos e a

cada um compreenderem e assumirem o seu papel e

reconhecerem a importância do mesmo para o êxito da

empresa.

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O serviço hoteleiro é feito por pessoas, para pessoas, e a

qualidade à primeira só é conseguida pelo empenho de

todos os trabalhadores da empresa, isto é, dos seus

clientes internos.

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"A gestão tem a ver com seres humanos. A sua função

é tornar as pessoas capazes de

funcionar em conjunto, tornar efetivas as suas forças e

irrelevantes as suas fraquezas."

(Drucker, 1999, p. 231)

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Capacidade de inovar e de mobilizar as equipas na

procura da satisfação dos clientes, num esforço

permanente da busca da qualidade .

Como resulta da aplicação dos princípios de

marketing, sendo o cliente o eixo em torno do qual a

empresa gira, o seu juízo sobre o serviço é o único

importante para o hotel. Por outro lado, é certo que o

mercado está em permanente transformação.

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Da conjugação destas realidades resulta a necessidade

de um trabalho, continuado, de auscultação dos

clientes, tendo em vista o consequente esforço de

melhorar e inovar o serviço prestado, na certeza de

que é sempre possível fazer mais e melhor e de que a

excelência é condição necessária ao êxito de uma

unidade hoteleira.

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Manuais de Organização ou de Procedimento

A generalidade dos hotéis confronta-se com uma

realidade: trabalham 365 dias por ano, 24 horas por dia.

Isto é, prestam serviço ininterruptamente.

Tal realidade implica a necessidade de:

Organização do trabalho por turnos para algumas das

funções;

Existência de horários de trabalho diversificados.

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Daí a conveniência da existência de manuais de

procedimento, que representam guias para a atuação de todos

os trabalhadores e que definem, de uma forma geral, quer os

procedimentos a adotar, quer a tipologia do serviço

pretendida.

Sem se pôr em causa a importância destes manuais - cuja

elaboração e permanente atualização é da responsabilidade da

direção do hotel -, há que sublinhar, mais uma vez, a

necessidade de um esforço permanente de adaptação do

serviço prestado quer às realidades de cada momento, quer

aos desejos, anseios e necessidades de cada cliente .

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Recurso a Empresas Externas

Pode-se afirmar que as unidades hoteleiras eram, no

passado, caracterizadas por um elevado grau de

autossuficiência em relação à produção do serviço

prestado.

Tal situação tem evoluído, sendo hoje uma evidência o

frequente recurso a empresas externas - o designado

outsourcing -, em áreas tão diversas como:

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Contabilidade e assuntos fiscais;

Seleção de pessoal;

Manutenção de equipamentos;

Segurança;

Jardins e decoração;

Higiene e segurança no trabalho;

Apoio à exploração das potencialidades da internet,

nomeadamente em relação à criação e manutenção dos

sítios".

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Tal tendência tem-se acentuado por força de:

Necessidade de redução dos custos, como forma de

fazer face ao acréscimo da concorrência;

Surgimento das novas tecnologias que requerem um

alto grau de especialização.

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Sendo para nós evidente a conveniência de as unidades

hoteleiras se centrarem no acolhimento dos clientes,

enquanto elemento essencial da sua atividade - o seu core

business -,

A questão em discussão é a de saber até onde deve ir o

recurso a empresas externas, face aos perigos decorrentes

para a qualidade do serviço prestado.

Esta questão coloca-se com particular relevância em

relação à realização de tarefas, tais como a arrumação de

quartos e o fornecimento de refeições.

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Trata-se de uma questão em aberto, sem prejuízo de

afirmarmos que o recurso a empresas externas terá

tendência para aumentar e será uma presença cada vez

mais relevante na gestão das unidades hoteleiras.

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Problemática da Qualidade e da sua Certificação

A problemática da qualidade e, nomeadamente, a da

certificação da qualidade constitui uma das principais

preocupações dos gestores nos dias de hoje.

A crescente importância desta problemática decorre de

três razões

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Crescente grau de exigência dos clientes, como

consequência de uma acrescida informação e de um

maior conhecimento dos seus direitos;

Aplicação dos princípios de marketing que, centrando a

empresa na necessidade de satisfazer as expectativas dos

clientes, implicam a procura de uma gestão que vise a

excelência e a qualidade total;

Crescente número de disposições legais aplicáveis, quer

de âmbito nacional quer internacional.

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Daí a conclusão de que a questão da certificação da

qualidade na hotelaria é um fator estratégico da sua

evolução.

Esta conclusão é reforçada pela certeza de que, se a

certificação de uma unidade hoteleira poderá, hoje,

representar uma mais-valia no plano concorrencial, num

futuro próximo, constituirá uma questão essencial para a

sua desejada e necessária rentabilidade.

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Isto porque estamos num tempo em que a

concorrência se toma cada vez mais exigente.

Num tempo, como recentemente afirmou Bill Gates

(numa conferência realizada em Lisboa, em janeiro de

2006), em que:

empresas que melhor compreendem aquilo que os

clientes procuram são aquelas que se colocam na

dianteira:'

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aquilo que os clientes das unidades hoteleiras querem é

um serviço de qualidade e uma relaçào qualidade/preço

adequada.

Resulta, então, que a qualidade, dependendo,

fundamentalmente, daquilo que os clientes esperam

quando atravessam a porta de um hotel, tem de existir

qualquer que seja o número de estrelas que estão

colocadas nas portas das unidades hoteleiras.

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Como propõe Davidoff (1993, p. 30 e segs.), existem

três princípios - as designadas leis de Davidoff

que o gestor terá, sempre, de ter presentes:

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I.a Lei

"A satisfação é igual à perceção menos a expectativa."

S=P-E

Isto é, a satisfação de um cliente em relação a um

serviço que lhe é prestado só acontece quando a

avaliação que este faz desse serviço - a perceção - é

superior ao que ele esperava

- a expectativa - que o mesmo fosse.

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Expectativa depende da sua própria personalidade,

das experiências anteriormente vividas e das

informações obtidas sobre a unidade hoteleira.

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A perceção depende de diversos fatores, nomeadamente:

Cortesia do pessoal

A hotelaria é, antes de mais, a arte de acolher os clientes, o

que implica correção, saber

estar, simpatia, um sorriso de acolhimento e todos os

pequenos gestos que marcam a

dierença;

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Personalização do serviço

Significa o esforço que há que realizar no sentido de

adaptar o serviço à personalidade e cada cliente, de que

é exemplo o necessário esforço do tratamento dos

clientes pelo seu nome;

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Empatia estabelecida

Tem a ver com o calor humano que se transmite no

relacionamento com os clientes, no esforço que há que

realizar para que estes sintam o hotel como o "seu"

hotel;

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Competência profissional dos trabalhadores

Condição necessária à eficiência e à qualidade do serviço

prestado, a conseguir não só la formação básica, mas

também pela indispensável formação contínua;

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Consistência do serviço

Resulta da capacidade de produzir um serviço

ajustado ao posicionamento do hotel e

às expectativas criadas nos clientes;

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Relações estabelecidas pelo pessoal de contacto

Pretende sublinhar a relevância da participação do

pessoal que contacta, diretamente, com os clientes para

a qualidade do serviço prestado;

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Relação qualidade/preço

Sublinha a importância que o cliente atribui ao custo

do serviço que lhe é prestado para a avaliação global

do mesmo.

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2.a Lei

"A primeira impressão é a mais importante."

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Isto salienta a importância do momento de verdade que é

a chegada do cliente ao hotel.

Demonstrando a experiência de que um serviço que

começa mal, normalmente, acaba mal, este princípio

aponta para a importância do trabalho da receção e da

adequada formação de quantos ali exercem funções.

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3.a Lei

"A orientação para o cliente não é, por si só,

garantia de um bom serviço."

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Assim, pretende-se sublinhar que não é aquilo que o

gestor pensa do serviço ou os esforços que realiza para

procurar assegurar a sua qualidade, que são o garante

da mesma.

Na realidade, sendo certo que a qualidade, tendo de

estar presente nos momentos de verdade que resultam

da realização do serviço e da sua utilização pelo cliente,

aquilo que verdadeiramente conta será a avaliação que

este fizer do serviço prestado.

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Daí não só a já apontada necessidade de grande rigor e

de fazer bem à primeira, que caracteriza o serviço

hoteleiro, mas também a necessidade de um adequado

esforço junto dos clientes para conhecer tal avaliação e

a importância da mesma para a melhoria e inovação

do serviço prestado.

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o serviço hoteleiro deve existir em função dos clientes e a

sua qualidade será resultante da forma como satisfazer as

expectativas destes.

Os clientes e as expectativas, estando em permanente

evolução, impõem a necessidade de uma gestão dinâmica

e inovadora capaz de acompanhar essa mesma evolução.

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Princípios Fundamentais da Qualidade Ao longo de tudo o que atrás se refere, o conceito qualidade tem surgido de uma forma recorrente. Importa, então, refletir mais aprofundadamente sobre o significado e importância do mesmo

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Na hotelaria, a qualidade representa:

Um esforço permanente da procura da excelência, assente na audição dos clientes; Capacidade de planear e controlar a execução do serviço, de forma a procurar evitar os erros e de aprender, sempre, quando estes ocorrem.

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A qualidade, segundo Dorado (1999, p. 244 e segs.), será alcançada nas empresas através da observância dos seguintes princípios que iremos analisar nas suas implicações para as empresas hoteleiras:

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O cliente O mercado está cada vez mais segmentado e as expectativas de cada cliente são próprias desse mesmo cliente. A realidade de um hotel aponta para uma grande diversidade dos seus clientes, sendo impossível a um hotel assegurar a satisfação de todos os tipos possíveis de clientes.

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Tais realidades implicam a necessidade de as unidades hoteleiras se centrarem num número limitado de segmentos, enquanto solução adequada para a produção de um serviço de qualidade que exceda as expectativas dos clientes. Isto implica, por vezes, a necessidade de optar entre o número e a tipologia dos clientes, em detrimento da rentabilidade;

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* A qualidade a partir do topo

A procura da qualidade só é eficaz se a direção da empresa se empenhar, de uma forma efetiva, nesse objetivo. Esta realidade implica a necessidade de um total empenhamento da direção de um hotel em implementar um sistema organizativo assente na procura incessante do rigor e na busca de uma forma de gerir que aumente a motivação e o empenhamento nas tarefas que terão de ser, por todos, realizadas;

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* A qualidade como vantagem competitiva O nível de satisfação dos clientes varia de empresa para empresa. Uma das vantagens da implantação de um plano de qualidade é o facto de gerar condições que possibilitem alcançar níveis de satisfação mais elevados e, dessa forma, contribuir para a diferenciação em relação à concorrência;

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* A qualidade como rentabilidade Os investimentos na melhoria da qualidade resultam na possibilidade de aumentar a quota de mercado e, como tal, a rentabilidade da empresa.

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Isto, porque não nos podemos esquecer que a

qualidade:

- Fideliza os clientes;

- Torna os clientes em promotores da empresa;

- Possibilita a prática de preços mais elevados;

- Permite uma utilização mais racional dos meios

disponíveis;

- Reduz os custos ao não perder os clientes, ao evitar

indemnizações e desperdícios.

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Os colaboradores e a qualidade

O papel dos colaboradores como se tem sublinhado, é

determinante para conseguir um serviço de qualidade.

Daí, na certeza de que não basta contratar trabalhadores

com adequada formação básica, há que sublinhar a

importância da motivação destes para a realização de um

serviço de qualidade.

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A motivação poderá ser alcançada por:

- Adequada seleção;

- Ajustado número de trabalhadores face à dimensão das

tarefas;

- Implementação de um sistema eficaz de comunicação

interna, de retribuição e de incentivos;

- Criação de um programa de formação contínua.

Este programa constitui uma das condições necessárias

para um serviço de qualidade;

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A qualidade dos fornecedores

Dificilmente se poderá produzir um serviço de

qualidade, sem matéria-prima de qualidade.

Daí a necessidade da opção preferencial por

fornecedores que de em garantias da qualidade dos

produtos que fornecem, de preferência certificados,

como forma de assegurar um nível de qualidade

ajustado;

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A qualidade como base para a definição dos sistemas e

procedimentos

Os sistemas e procedimentos aplicados à empresa devem

ser criados na perspetiva da qualidade, como forma de

alcançar a excelência do serviço ao cliente.

Desta realidade decorre a necessidade de realizar um

trabalho que tenha em vista:

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Conhecer as expectativas dos clientes, através do

estudo das necessidades dos diferentes segmentos;

Avaliar o grau de satisfação dos clientes;

Comparar o serviço produzido com o da concorrência,

avaliando os seus pontos fortes e fracos;

Formalizar, por escrito, as formas de fazer, através de

um manual de procedimentos;

Realizar um esforço continuado de inovação assente na

análise das críticas e sugestões dos clientes e no estudo

da concorrência.

-

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A comunicação com o exterior

Pelas razões já apontadas, toma-se evidente a

conveniência de a empresa realizar um esforço de

comunicação com o mercado, tendo em vista não só dar a

conhecer a qualidade dos serviços prestados, bem como

obter informações sobre a forma como este está a evoluir.

o entanto, há que referir a importância da correção e a

transparência das informações transmitidas, como forma

de evitar a criação de falsas expectativas;

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O equilíbrio social

De assinalar a crescente sensibilidade do mercado em

relação às questões éticas, ecológicas e mesmo sociais.

De tal evidência decorre a necessidade de as mesmas

serem consideradas na construção de uma política de

qualidade. Exemplos da adesão a este tipo de

preocupações são as práticas dirigidas à salvaguarda do

meio ambiente, ao reaproveitamento das águas para rega

e ao recurso a produtos não poluentes;

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A qualidade como processo dinâmico

Do conceito de qualidade resulta a evidência de que o

processo de qualidade de uma empresa tem de ser um

processo dinâmico, em permanente adaptação quer às

necessidades e às características dos clientes, quer às

mutações do mercado.

Esta realidade conduz à noção da característica circular do

sistema de qualidade, isto é, a de um processo que, em

permanência, se questiona e se procura melhorar.

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De tudo resulta que uma gestão de qualidade, se tem de

assentar num conjunto de práticas,

deverá ser, antes do mais, uma forma de encarar a gestão

da empresa, de levar às últimas consequências os

princípios de marketing. Na certeza de que:

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Hoje os resultados de qualquer negócio dependem do

êxito que a empresa consiga na manutenção dos seus

clientes,"

(Vavra, 2002, p. 32)

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Este objetivo significará para um hotel que os seus

clientes:

Se sintam motivados a adquirir outros serviços que lhes

são disponibilizados;

Sejam clientes fiéis, com desejo de voltar;

Falem positivamente da empresa a outros clientes

potenciais, levando-os a tomarem-se clientes efetivos.

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Sendo certo que um número cada vez maior de

empresas hoteleiras se preocupam com a problemática

da qualidade, há que sublinhar que a oferta hoteleira

não depende só dos empreendimentos turísticos, mas,

também, do todo do destino onde os mesmos se

situam.

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Certificação da Qualidade

A obrigatoriedade da aplicação nas unidades hoteleiras

de um sistema de segurança alimentar veio tomar, se tal

fosse necessário, mais atual a problemática da qualidade

na gestão hoteleira e a consequente importância do

processo da sua certificação.

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A certificação da qualidade tem em vista um objetivo

fundamental que é o de assegurar aos clientes que o

produto oferecido é ajustado às expectativas criadas.

Objetivo esse que implica, nomeadamente, a adequação

do sistema de gestão às orientações definidas em

documentos reconhecidos a nível internacional, as

chamadas Normas ISO.

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Destas, as que mais usualmente se utilizam na hotelaria

são:

ISO 9001:2000: sistemas de gestão da qualidade;

ISO 14001:1996: sistemas de qualidade do meio

ambiente;

ISO 22000:2005: sistemas de higiene alimentar.

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Em relação à NP EN ISO 9001:2000

(Instituto Português da Qualidade, 2001), há

referir que a mesma define o modelo de um

sistema de gestão da qualidade baseado em

processos que determinam as relações a

estabelecer entre a empresa e os seus clientes

também externos como internos -, assente na

busca da melhoria contínua do serviço

produzido.

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A Norma encontra-se dividida em oito capítulos que,

entre outras, tratam das seguintes

questões:

Responsabilidade da gestão

Tipifica as responsabilidades pela criação e manutenção

do sistema de gestão da qualidade, as características a que

deve obedecer a definição de uma política de qualidade, a

forma de realizar o seu planeamento, bem como os canais

de comunicação a estabelecer;

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Gestão de recursos

Sublinha a necessidade de um programa de formação

contínua do pessoal e caracteriza as regras a

considerar em relação às infraestruturas e ao ambiente

de trabalho;

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Realização do produto

Estabelece a necessidade de:

- Planear e controlar a conceção e o desenvolvimento do

serviço;

- Definir uma metodologia de monitorização da

qualidade do serviço realizado;

- Definir as regras da realização de compras.

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Medição da satisfação dos clientes, análise do

funcionamento e ações de melhoría

Caracteriza a forma de:

- Avaliar o grau de satisfação dos clientes;

- Analisar a eficácia do sistema de gestão de qualidade;

- Assegurar a melhoria contínua.

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A aplicação desta Norma a uma unidade hoteleira implica, nomeadamente: A elaboração do Manual de Qualidade - que integra o conjunto de Procedimentos, Instruções de Trabalho e outros documentos complementares - que fixam as linhas mestras de atuação para cada função, definindo o "como" se deve realizar o serviço; A realização periódica de auditorias de qualidade que têm por objetivo analisar o grau de cumprimento das normas de qualidade;

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A obrigatoriedade da realização de um esforço de audição dos clientes e de considerar as suas sugestões, críticas e queixas; A necessidade de um esforço adequado e permanente de formação dos trabalhadores; O comprometimento da direção do hotel no esforço de implementação e aplicação do sistema de qualidade e na mobilização de todos os trabalhadores nesse objetivo.

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sigla HACCP (Hazard Ana!ysis and Critica! Contra! Points), que podemos traduzir por sistema de análise de perigos e controlo dos pontos críticos, cuja obrigatoriedade aplicação à hotelaria foi determinada pelo Regulamento da Comunidade Europeia n. o de 29 de abril, e pelo Decreto-Lei n.113/06, de 12 de junho.

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Este sistema, de origem americana, foi criado para garantir a segurança alimentar, entre outros, dos astronautas, e assenta em sete princípios, a saber: Avaliar todas as fases da manipulação de produtos alimentares e da preparação dos alimentos, de

forma a identificar potenciais perigos de contaminação; Identificar as fases críticas que importa controlar

para evitar a ocorrência dos referidos perigos, isto é, os chamados Pontos Críticos de Controlo (PCC);

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Definir, para cada PCC, o(s) limite(s) crítico(s) a ser(em) observado(s); -Criar um sistema que permita a monitorização e o controlo sistemático dos limites críticos definidos para cada PCC; Definir a ação corretiva a ser realizada quando a monitorização indicar que os limites críticos definidos para um PCC foram excedidos;

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Estabelecer os procedimentos de verificação

sistemática que confirmem o bom; efetivo

funcionamento do sistema;

- Formalizar, através de documentos escritos, todos

os procedimentos e registos

necessários à correta aplicação do sistema.

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Estamos, então, perante um processo de análise que

visa a prevenção dos riscos inerentes à

produção de um qualquer alimento, através da

definição dos métodos de trabalho adequados, da

determinação das situações de risco, do seu controlo

sistemático e da realização de registos que

comprovem a realização desse controlo.

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De salientar ainda que a aplicação dos princípios

HACCP a uma unidade hoteleira pressupõe que esta

cumpre todas as medidas determinadas na legislação

aplicável quanto a:

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Adequação dos locais onde se manipulam alimentos

De que são exemplo as determinações relativas aos

revestimentos de paredes e de pavimentos, aos locais

de armazenamento de géneros alimentícios e à correta

definição dos circuitos dos alimentos e outros;

Equipamentos adequados, tais como lavatórios de

mãos, recipientes de lixo e eletrocutores de insetos.

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Gestão Estratégica da Qualidade

Do que atrás se refere podemos concluir que, nos dias

de hoje, começa a ser evidente que

a gestão hoteleira encara a qualidade como parte

integrante da estratégia da empresa, no

objetivo da satisfação do cliente, o que implica que a

empresa assente o seu funcionamento

na busca da excelência e da qualidade total.

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Trata-se de entender a qualidade como uma

oportunidade e uma vantagem competitiva, o

que requer:

Uma mudança da cultura da empresa que assegure a

integração na mesma dos princípios da qualidade;

Planificação estratégica e fixação de objetivos;

Considerar a qualidade não como uma questão isolada,

mas antes como uma responsabilidade de todos os que

integram a empresa;

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Reconhecer que a qualidade deve ser gerida e não,

como no passado, só controlada;

Enfoque não só no cliente externo, mas também nos

trabalhadores da empresa, entendidos como clientes

internos;

Esforço permanente de melhorar, na busca contínua da

excelência e do zero de defeitos.

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Custos da Qualidade

Por custos de qualidade devemos entender os custos

resultantes da implantação nas empresas de um sistema

de gestão de qualidade, e que compreendem:

Custos de implantação

Compreendem, nomeadamente, os custos relativos à

realização de avaliações prévias,

das auditorias internas e externas e da certificação;

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Custos de prevenção

Dizem respeito aos custos, entre outros,

decorrentes da formação contínua do pessoal

e da manutenção preventiva.

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Sendo certo que a questão dos custos ligados à

implementação de um sistema de gestão de

qualidade tem sido a razão de um dos mitos criados sobre

esta problemática, que é a dos

elevados custos da certificação da qualidade, importa

recordar a designada:

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Regra de " I1I 0/1 00/1 000 ou mais"

"Se o custo de evitar um erro for 1 euro, já corrigir esse

erro poderá custar 10 euros, e se o mesmo for detetado

pelo cliente, poderá ser agravado para 100 euros.

Custo esse que poderá exceder os 1000 euros, se o erro

causar mal-estar ou doença a um cliente."

(Quevedo, 200 I, p. 13)

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Sendo óbvio que a implementação de um sistema de

qualidade representa um custo, a questão a ponderar será

a de saber se esse custo se justifica face à realidade do

mercado.

Ponderação que deve, também, ser equacionada pelo

gestor, considerando o que podemos designar por:

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Custos de não qualidade

Decorrem da perda de clientes cujas expectativas

foram defraudadas, das indemnizações pedidas quando

ocorrem não conformidades no serviço, dos

desperdícios que podem ocorrer e, principalmente, da

publicidade negativa realizada pelos clientes.

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Orçamentos e Controlo Orçamental

A direção de uma empresa tem necessidade de dispor

do maior número possível de ferramentas não só para

estabelecer a planificação, bem como para avaliar os

desvios verificados em relação aos planos definidos.

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o processo de planificação dever-se-á revestir de

um caráter contínuo. Na realidade, planificamos,

depois, expressamos os planos numericamente nos

orçamentos, controlamos a sua execução e voltamos a

planificar.

Assim, os orçamentos são, na perspetiva da gestão, a

formulação em termos numéricos de um plano para um

determinado período.

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Logo, os orçamentos representam as previsões dos

resultados que se esperam alcançar, expressos em termos

financeiros ou não financeiros, consoante os objetivos

sejam, por exemplo, o volume de vendas ou o peso

relativo de cada segmento na procura do hotel.

Os orçamentos permitem estabelecer, antecipadamente,

não só o capital de que se vai necessitar, os custos e as

receitas previstas, bem como os recursos humanos

necessários, as necessidades de bens e equipamentos,

entre outros.

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Funções dos Orçamentos

Tendo ainda como referência as propostas de Dorado

(1999, p. 124), na perspetiva de gestão hoteleira, os

orçamentos podem desempenhar as seguintes funções:

Descentralização da autoridade

A conseguir através da ventilação dos orçamentos por

secção ou departamento, descentralizando o poder e

responsabilizando essas unidades orgânicas na

prossecução os objetivos propostos para a empresa;

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Determinação das responsabilidades

Cada secção, cada departamento deve conhecer e

assumir a responsabilidade pela

realização do orçamento, na parte que lhe diga

respeito;

Analisar os desvios

O orçamento permite à direção verificar,

periodicamente, a forma como os objetivos estão a

ser (ou não) conseguidos, através da avaliação dos

desvios em relação às metas previamente previstas;

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Motivação do pessoal

O resultado da avaliação que é feita dos desempenhos

setoriais deve ser utilizado pelo

gestor no trabalho de motivação das equipas, relevando

os que alcançaram os objetivos

definidos e incentivando aqueles setores onde os

mesmos não foram atingidos.

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De salientar que os orçamentos em função dos seus

objetivos específicos podem, entre

outros, ser:

Orçamento da receita e da despesa;

Orçamento dos custos de capital;

Orçamento de tesouraria;

Orçamento dos custos de mão de obra;

Manutenção.

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Orçamento da Receita e da Despesa Pela sua importância para a gestão hoteleira, vamos fazer uma breve análise do orçamento da receita e da despesa, enquanto documento básico para a avaliação do desempenho de uma unidade hoteleira. Como decorre da sua designação, este orçamento divide-se em duas partes:

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* Orçamento da receita

Visa prever as receitas geradas pela unidade hoteleira, através da estimativa da quantidade de vendas dos diferentes produtos e dos preços de venda de cada um

deles. É um orçamento que tem em vista determinar o quanto e a que preço se prevê vender;

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Orçamento da despesa

Vertente que tem em vista prever os custos resultantes do funcionamento da empresa, ventilada por secções ou departamentos.

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Os custos podem ser estimados em função de: Relação com a atividade desenvolvida e que compreendem: *Custos fixos

Dizem respeito às despesas decorrentes da operacionalidade do hotel, mesmo que não haja clientes, tais como alugueres, salários e amortizações financeiras;

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* Custos variáveis

Diretamente relacionados com a quantidade ou volume de produção, de que são

exemplo os produtos alimentares e de conforto; * Custos semifixos

Aqueles que só em parte estão ligados à ocupação, de que o consumo de energia elétrica é exemplo.

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Serem ou não diretamente atribuíveis a um produto ou a um departamento, pelo que

compreendem:

* Custos imputáveis ou diretos Quando a afetação dos mesmos é inequívoca e de que são exemplo os salários dos

trabalhadores de um departamento;

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* Custos não imputáveis ou indiretos Quando tal afetação não é evidente, como, por exemplo, o salário do gestor de

um hotel. Natureza, tais como: * Matérias-primas;

* Aquisição de serviços externos;

* Salários;

* Impostos.

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Esta simples enumeração dos objetivos possíveis para

este tipo de orçamento é, por si só, demonstrativa da sua

importância enquanto ferramenta fundamental para a

boa gestão de uma unidade hoteleira.

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Controlo Orçamental

Temos, repetidamente, afirmado a necessidade da

avaliação contínua da forma como uma

empresa é gerida.

Esta necessidade é, assim, reconhecida:

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"O controlo orçamental

é o processo de manter o hotel no caminho

pretendido e que a comparação dos resultados

obtidos com as previsões permite que sejam

tomadas as decisões corretivas ou realizada a

revisão dos objetivos definidos."

(Medlik e Ingram, 2000, p. 38)

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Necessidade que conduz, na prática, à elaboração diária

de um conjunto de documentos que sintetizam a atividade

desenvolvida em cada departamento da unidade hoteleira.

Sendo a análise de tais documentos uma das tarefas do

gestor, os mesmos devem ser trabalhados, tendo em vista

a elaboração de mapas que permitam:

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Conhecer os custos de produção dos diferentes serviços e

a evolução desse custo ao longo do tempo;

Avaliar os resultados obtidos face às metas e objetivos

constantes dos planos e orçamentos aprovados, isto é, os

desvios verificados;

Comparar tais resultados com os resultados obtidos em

anos transatos.

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Comparação que, podendo ser feita diariamente, é,

normalmente, realizada mensalmente e no final de cada ano,

visando, na perspetiva da gestão:

- Avaliar o funcionamento do hotel

Através da comparação entre as despesas e as receitas

realizadas em relação aos objetivos que tinham sido

definidos;

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Assinalar aos trabalhadores a sua realização

Enquanto medida dissuasora de procedimentos menos

corretos;

- Efetuar a demonstração e avaliação dos resultados

obtidos

Não só por imperativos legais, mas também pela

necessidade de prestar contas à administração da

unidade hoteleira e de introduzir as correções que se

tomem necessárias.

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A responsabilidade pela elaboração de tais mapas - a sua

tipologia e periodicidade –

deve ser definida em função da dimensão e do sistema

organizativo de cada unidade hoteleira, competindo ao

gestor estabelecer as suas características.

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Por força da informatização dos empreendimentos turísticos, a tipologia dos mapas de controlo a utilizar encontra-se muito normalizada; A conveniência em se optar por uma sistematização que permita comparar a análise da atividade de uma unidade hoteleira com os documentos de análise global do setor.

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Desvios Orçamentais

o cálculo dos desvios orçamentais é, como se referiu, uma

das ferramentas fundamentais para a gestão das empresas

hoteleiras.

Tal importância levou à existência de funções específicas -

o serviço de controlo, de dimensão ajustada às

características de cada unidade hoteleira -, que visam o

cálculo do referidos desvios, de que são exemplo:

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Controlo dos consumos na cozinha;

Controlo dos custos de menus;

Controlo do consumo de bebidas;

Controlo do consumo de minibares.

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De salientar que é através do estudo dos referidos

desvios que o gestor tem uma primeira

e determinante ferramenta de avaliação do

funcionamento dos diferentes departamentos e

dos resultados pelos mesmos obtidos.

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Os tipos de desvio mais usuais na hotelaria são:

Nas vendas

Que podem resultar de:

- Menor volume de vendas;

- Vender por um preço diferente do previsto;

- Desvio ilícito de receitas.

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Nos custos da produção

Por força de:

- Diferenças entre o efetivamente gasto e os valores

orçamentados;

- Desvio ilícito de produtos.

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Do que se refere resulta evidente a importância para uma

correta gestão,

quer da definição ajustada dos orçamentos

quer da constante preocupação da análise dos desvios

verificados, de forma a permitir uma atempada e eficaz

verificação da realidade vivida.

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Importa salientar que os sistemas informáticos de

gestão das unidades hoteleiras permitem

cálculo sistemático e, praticamente, em tempo real,

dos desvios ocorridos.

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Uniform System of Accounts for Hote/s

Referindo-se que existem diversos métodos para a

realização do controlo orçamental, imPorta salientar a

importância de que ainda hoje se reveste para a gestão

hoteleira do Uniform System of Accounts for Hotels

(International Association of Hospitality Accountants,

J 6), enquanto ferramenta importante para a sua

realização.

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O mesmo permite o cálculo de três indicadores

fundamentais - com particular relevância

o segundo - na avaliação dos resultados conseguidos por

uma unidade hoteleira, a saber:

Gross Operating Income (GOI)

Podemos traduzir por lucro bruto sobre as vendas e é

calculado estabelecendo a diferença entre os custos

diretos e as receitas de cada departamento, sendo o

indicador para o hotel o somatório dessas parcelas;

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Gross Operating Profit (GOP)

Podemos traduzir por lucro bruto operacional e é

calculado a partir do GOl, considerando a totalidade das

despesas gerais, a saber: salários e pagamento de

serviços, despesas de promoção, fornecimento de água e

energia e despesas de manutenção;

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Net Operating Profit (NOP)

Apresenta-nos o lucro antes dos impostos e é

calculado a partir do GOP, acrescentando custos

fixos, tais como amortizações financeiras,

seguros e alugueres.

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Sendo aconselhável a determinação mensal destes

indicadores, há que salientar que:

Os valores dos referidos indicadores são apresentados

em percentagem;

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Estudos realizados apontam para a existência de

valores padrão dos referidos indicadores, em função da

tipologia e da localização dos hotéis.

Assim, por exemplo, para o caso de Lisboa, alguns

gestores apontam, como indicador

de uma boa rentabilidade, valores do GOP de cerca de

40% a 45%, sendo que, nos

últimos anos, esse valor se tem situado na ordem dos

30%.

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A título de exemplo, são apresentados os indicadores

utilizados na publicação Observatório do Turismo de

Lisboa‘ na análise mensal da evolução da hotelaria na

região de Lisboa,

a saber:

Ocupação quarto;

Preço médio por quarto vendido;

Preço médio por quarto disponível;

Vendas totais por quarto vendido;

Vendas totais por quarto disponível.

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De referir que:

O primeiro destes indicadores é apresentado em

percentagem e os restantes em euros;

Quarto disponível é aquele que está, efetivamente,

disponível para venda, sendo o número de quartos

disponíveis num dado período calculado subtraindo ao

número total de quartos nesse período o número de

quartos que, por qualquer motivo - avarias, obras, etc. -,

foram bloqueados, isto é, indisponibilizados para a venda.

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Assinala-se que o indicador Preço médio por quarto

disponível é também conhecido pela

sigla RevPar (da expressão inglesa Revenue Per

Available Roam).

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cumpre ao gestor determinar o número e a

tipologia dos indicadores de gestão mais

adequados à realidade de cada unidade hoteleira,

não se deixa de sublinhar a importância de três

indicadores:

Taxa de ocupação;

Preço médio por quarto disponível (RevPar);

GOP.

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GOP – O termo Apenas como uma curiosidade, vale

registrar que o famoso GOP advém do termo Gross

Operating Profit [Lucro Operacional Bruto], conforme

definido pelo Uniform System Of Accounts for

Hotels,

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A importância que se atribui a estes indicadores resulta do facto

de não só permitirem uma

avaliação adequada do funcionamento de uma unidade hoteleira,

mas também por possibilitarem o estabelecimento de

comparações com os resultados da concorrência.

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Gestão de Recursos Humanos

Temos acentuado ao longo deste trabalho que o

serviço hoteleiro é feito por pessoas, para

pessoas, querendo, assim, significar a importância do

fator humano na realização de um

serviço de qualidade.

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cada trabalhador de uma unidade hoteleira deve:

Possuir a formação profissional adequada ao trabalho

realizado;

Saber interagir com os clientes independentemente da sua

nacionalidade, raça, credo, ideologia e costumes;

Ser capaz de compreender as motivações dos clientes;

Saber ajustar a sua conduta, na medida do possível, à

satisfação das necessidades dos clientes.

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A gestão de recursos humanos tenha em vista a realização

de três tipos de tarefas:

Obtenção de recursos

Diz respeito a:

Caracterização dos postos de trabalho através da criação

das fichas de descrição de posto de trabalho, também

conhecida pela expressão inglesa job description;

- Planificação dos recursos humanos necessários;

- Seleção e contratação de trabalhadores.

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Conservação de recursos

Trata de:

Questões compensatórias e sistemas de

incentivo;

Higiene e segurança no trabalho.

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Melhoria dos recursos

Avalia:

Problemas de produtividade;

Necessidade de formação dos trabalhadores, que

compreende não só a formação inicial, bem como a

formação contínua, a traduzir-se num recomendado

plano anual de formação.

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Estamos, agora, em posição de afirmar que a

problemática da gestão de recursos humanos na

hotelaria tem de ser vista numa perspetiva alargada.

Sendo evidente, nos dias de hoje, a relevância dos

aspetos económicos na gestão hoteleira, também é certo

que a qualidade é um fator determinante para o êxito de

um hotel:

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Não há qualidade sem recursos humanos bem formados,

motivados e bem liderados."

(Balanzá, 2000, p. 121)

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ficha de descrição de funções de um pequeno hotel

de cidade, de categoria média

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Direção Hoteleira

A teoria da técnica de bem dirigir uma empresa é, nos dias

de hoje, a razão de um número infindável de estudos e

tratados. Não estando no âmbito deste estudo a análise

aprofundada dos diferentes sistemas de direção neles

propostos, consideramos que o estudo e a reflexão dessas

teorias têm de fazer parte do arsenal de conhecimentos de

um gestor hoteleiro, na certeza que caberá a este adaptar

tais teorias e circunstâncias da sua empresa.

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Isto em deixarmos de enumerar alguns princípios que

consideramos fundamentais, a saber:

Numa empresa são relevantes as relações de todos

com todos;

Para alcançar os objetivos da empresa, é necessária a

participação de todos e todos devem aceitar-se e

respeitar-se;

Os trabalhadores aceitam, de uma forma natural,

assumir e procurar novas responsabilidades;

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A responsabilidade é da equipa, devendo a autoridade

ser participativa;

As decisões devem assentar na auscultação da opinião

da equipa;

O gestor deve atribuir à equipa a possibilidade de

definir problemas e, dentro de certos limites, de tomar

decisões.

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Princípios a que acrescentamos a necessidade de o gestor

ser capaz de:

Não trazer para a empresa os seus problemas pessoais;

Ser capaz de - como um ator de teatro - definir e manter

uma personagem: a personagem do gestor presente,

conhecedor, atento, motivador, capaz de decidir com fir-

meza e convicção.

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"A tomada de decisão eficaz envolve o equilíbrio de três

elementos: lógica, intuição e experiência."

(Dearlove, 2000, p. 35)

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Esta afirmação aponta não só para a personalidade de

cada gestor, bem como para a sua formação e

experiência.

Sublinhando a evidência de que não existem dois hotéis

iguais, há, no entanto, que referir a necessidade de a

direção de uma qualquer empresa e, como é evidente,

das empresas hoteleiras, de manter uma linha de

coerência em relação aos seguintes aspetos:

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Forma de circulação da informação;

Sistemas de controlo;

Forma de decidir;

Motivação e incentivo da equipa de trabalho;

Definição e repartição de competências;

Necessidades e situação da empresa.

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Tudo para significar que o gestor deve:

Conhecer-se;

Conhecer, profundamente, a unidade hoteleira;

Identificar-se com o meio onde a mesma se localiza.

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Deve, sempre, ter presente a necessidade da existência

de uma linha de rumo em relação aos aspetos atrás

enunciados, os quais devem assegurar uma necessária

coerência da sua atuação.

Isto sem deixar de referir que, como não existem duas

pessoas iguais, é evidente que cada gestor tem a sua

forma de decidir e o seu próprio estilo de dirigir uma

unidade hoteleira.

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Funções

Sendo obviamente determinante o papel da direção na

vida de qualquer organização empresarial, importa

analisar, de forma mais detalhada, as funções que lhe

cabem.

Seguindo as propostas de Cerra et aI. (1992, p. 45 e

segs.), podemos sintetizar as funções a realizar pelo

gestor da seguinte forma:

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Função administrativa ou de direção, que compreende:

- Planificação

Como atrás se refere, significa a capacidade de prever o

futuro, definir objetivos e a

forma de os alcançar;

-

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Organização

Diz respeito à forma de organizar a empresa e delegar

competências;

- Motivação

Visa criar as condições que permitam a maior eficiência

do pessoal;

-

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Coordenação

Tem em vista assegurar a interligação e a conjugação de

esforços entre os diferentes

departamentos em que a empresa esteja organizada;

- Controlo

Visa avaliar, em permanência, o funcionamento da

empresa e o modo como os ob-

jetivos definidos estão, ou não, a ser alcançados.

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Função de execução, que diz respeito a:

- Atividades técnicas

Relativas às decisões de caráter técnico, decorrentes do

funcionamento da empresa

e necessárias à resolução dos problemas e dificuldades que

ocorram;

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- Comerciais

Relacionadas quer com as compras necessárias à

produção, quer com o trabalho de

vendas efetuado;

- Financeiras

Respeitantes à gestão dos meios financeiros gerados

e/ou disponíveis;

-

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Segurança

Ligadas à proteção de todos os bens da empresa e dos

que se encontram à sua responsabilidade;

- Contabilidade

Visam a produção dos documentos necessários quer

ao controlo da atividade da empresa, quer ao

cumprimento das determinações legais aplicáveis .

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Funções que devem ser realizadas de forma a assegurar

um necessário equilíbrio e interdepndência entre as

mesmas e de uma forma adequada à realidade de cada

empresa.

Sendo evidente que na direção de uma empresa hoteleira

devem ser respeitados todos os princípios atrás referidos,

podemos agrupar as funções do gestor de uma unidade

hoteleira em cinco áreas-chave:

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Áreas que, como propõe Mintzberg (1992, cito in

Dorado, 1999, p. 119 e segs.), implicam a realização de

tarefas dos seguintes tipos:

Tarefas interpessoais

- Representação da empresa;

- Líder das equipas constituídas;

- Ligação entre a empresa e o meio envolvente.

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Tarefas de informação

- Monitor, em relação aos acontecimentos internos;

- Difusor, fazendo chegar a informação adequada aos

trabalhadores;

- Porta-voz da empresa para o exterior.

Tarefas de decisão

- Empreendedor, na busca dos melhores caminhos

para a empresa;

- Gestor dos problemas que sempre surgem;

- Angariador dos recursos necessários;

- Negociador na busca das soluções mais adequadas.

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Estas tarefas, no seu conjunto, devem ser realizadas

pelo próprio gestor, nomeadamente nas empresas de

menor dimensão, ou por ele supervisionadas, com o

necessário controlo das competências delegadas.

Em conclusão e sempre na recusa de receitas, mas como

resultado quer dos inúmeros estudos e reflexões de que

esta questão tem sido objeto, quer da nossa própria

experiência, julgamos dever salientar que é de esperar

de um gestor hoteleiro:

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Saber

Para permitir com criatividade, inovação e pragmatismo

antecipar-se às mudanças,

definir novos objetivos e reagir adequadamente aos

acontecimentos imprevistos;

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Atuar

Como líder, sendo comunicativo, coordenador, gerador

de confiança, otimista, empreendedor e visionário;

Ligar

De forma a ser o motor da comunicação e a assegurar

quer a ligação entre o todo da empresa, quer desta com o

exterior;

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Motivar

Compreendendo e melhorando as aptidões dos

trabalhadores, tendo em vista a criação do espírito de

equipa;

Decidir

Com flexibilidade conjugada com tenacidade.

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A tarefa do Diretor-Geral de hotel é, portanto, muito significativa no contexto das suas capacidades, incluindo as que são necessárias para fazer a ligação entre o proprietário, os colaboradores, com a organização que detém a marca, nos hotéis de franchise e, fundamentalmente, com os clientes. Não menos importantes, são as tarefas que envolvem o treino e facilitação do trabalho, a realizar com a participação dos Diretores de Departamento. Responsabilidades que, num hotel de média/grande dimensão, poder-se-ão sintetizar em:

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Assim, o Diretor-Geral tem a seu cargo o planeamento, a organização, a direção, o pessoal implicando quer o controlo, quer a avaliação dos colaboradores, e ainda as finanças. Tudo no propósito de alcançar os objetivos da empresa, os quais devem visar:

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As atividades diárias a serem tomadas e supervisionadas pelo Diretor-Geral variam de dia para dia, de mês para mês e de hotel para hotel.

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As tarefas que envolvem a direção de um hotel são

numerosas. Algumas, tais como

O envolvimento diário nas relações com os clientes, são

bastante mais visíveis.

Mas outras, como o suporte emocional de um diretor de

um departamento chave que tem de implementar uma

importante tarefa, são ações menos visíveis mas que

devem merecer uma atenção muito especial.

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Mas muitas outras ações constituem o dia a dia de um

Diretor-Geral, podendo ser

apontados os seguintes exemplos:

Conduzir as reuniões de colaboradores e explicar as

mudanças e os resultados que

a empresa pretende alcançar;

Submeter, trimestralmente, à aprovação do proprietário

a previsão da receita de

alojamentos e de F&B;

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Analisar com o Controller as receitas efetuadas no mês

precedente e tomar decisões sobre a alteração, ou não,

do orçamento de caixa;

Trabalhar com o Diretor de Marketing & Vendas e, após

as apresentações efetuadas na prospeção de clientes,

reunir com os clientes com potencial volume de

negócios.

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Em resumo, o Diretor-Geral, ao ter uma

responsabilidade abrangente, nunca tem um

dia de rotina.

Esta será, porventura, uma das atrações desta profissão

e que faz com que a sua atividade não se torne

maçadora, outrossim, atrativa e desafiante .

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iremos procurar refletir sobre as quatro alavancas

fundamentais de que um gestor dispõe para gerir uma

unidade hoteleira, a saber: produto, preço,

distribuição e comunicação.

Sendo óbvio que a gestão de uma empresa não passa só

pelas decisões nestas quatro áreas, tambem é certo que é

nelas que se "joga" muito do êxito, ou da falta dele, de

uma unidade -

Ferramentas da Gestão Hoteleira

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Produto na Hotelaria

O Produto hoteleiro - o serviço hoteleiro - que uma

unidade hoteleira coloca no mercado deve constituir uma

das principais preocupações do gestor, exigindo um

esforço permanente na tentativa de, sempre que possível,

melhorar e inovar na perspetiva de o adaptar às

necessidades e expectativas dos diferentes clientes que

todos os dias chegam ao hotel.

É nesta capacidade de avaliar e inovar que, muitas vezes,

se encontra a explicação do êxito hotel.

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Conceito de Produto

Importa recordar que, como propôs Kotler (1996, p. 431) o

conceito de produto encerra três noções elementares, a

saber:

Produto tangível

Corresponde ao bem ou serviço que é colocado à

disposição do comprador;

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Produto ampliado

Compreende o conjunto de serviços que

complementarmente são colocados à

disposição do comprador quando este adquire o produto

tangível;

Produto genérico

Representa o benefício essencial que o comprador pensa

retirar desse mesmo produto, isto é, a solução do

problema que ele pretende resolver com a aquisição

do bem ou serviço.

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Este conceito de produto genérico é muito importante para o gestor, na medida em que representa o conjunto dos interesses, necessidades e desejos do cliente, cujo conhecimento lhe permite poder adaptar o produto aos mesmos.

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Por outro lado, Schewe e Smith (1982, p. 191 e segs.)

chamam a nossa atenção para o facto de que um

produto faz sempre parte de um setor de produtos que

lhe fazem concorrência.

Na realidade, como ensinam aqueles autores, o produto

- enquanto razão de ser da troca na sua conceção mais

lata, deve ser considerado como o ponto de encontro

entre os produtores e os compradores.

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Assim, e como já se referiu, um produto integra,

sempre, um setor de produtos que lhe

fazem concorrência.

A opção do comprador em relação a um dado produto

é feita com base na disponibilidade

do mesmo, na sua imagem, no seu preço e no seu

posicionamento.

Essas razões apontam para a necessidade de um

produto se diferenciar em relação aos demais que lhe

fazem concorrência.

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Daí que, no que diz respeito ao produto, o principal

objetivo a prosseguir por um gesto ser deverá ser o de

explorar as diferenças deste em relação aos demais, de

forma a conseguir tal diferenciação.

A prossecução deste objetivo implica para o gestor

hoteleiro, para além da necessidade

de conhecer os produtos da concorrência, conhecer

aprofundadamente quais os atributos

do serviço hoteleiro que coloca no mercado e que são, ou

podem ser, relevantes para os clientes.

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Importância da Inovação

No mundo de hoje, o mercado é invadido todos os dias

por um crescente número de novos produtos.

Esta realidade é uma das formas porque se toma visível

a tal concorrência que caracteriza o mercado em que

vivemos.

Daí se poder afirmar que uma das principais

preocupações do gestor terá de ser a da inovação, na

seguinte perspetiva:

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Inovação

Esforço sistemático de, em cada dia, procurar

encontrar novas soluções que permitam criar novos

produtos que, cada vez mais e melhor, possam

satisfazer os clientes

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Será este trabalho persistente que permitirá ao gestor

participar no grande jogo da concorrência dos dias de

hoje, através do lançamento de novos produtos e da

conquista, pelos

mesmos, da maior quota de mercado, condição

necessária ao sucesso da empresa.

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Poder-se-á concluir que as mesmas resultam de:

Investigação e desenvolvimento tecnológico

O grande esforço desenvolvido nestas áreas, ampliado

pelos órgãos de comunicação social, vulgarizou o

conhecimento, possibilitando a utilização por um

crescente número de gestores dos novos avanços, das

novas técnicas e dos novos meios.

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Como exemplo do que se afirma, sublinha-se o

desenvolvimento vertiginoso dos sistemas

informáticos à disposição dos gestores hoteleiros, a

crescente importância da internet e, ainda, a

importância do desenvolvimento dos meios de

transporte como fator determinante do

desenvolvimento do turismo;

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Globalização

O mundo de hoje, transformado na tal "aldeia global",

onde as notícias chegam a todos os recantos em que a

máxima empresarial de que "o segredo é a alma do

negócio" é, cada vez mais, substituída pelo princípio de

que o êxito pertence aos que mais

sabem, aos que melhor estão informados, aos mais

atentos ao mercado.

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realidade do que se afirma conduziu ao que se poderá

descrever como:

Círculo virtuoso da gestão de empresas nos dias de hoje:

A inovação só tem como saída mais inovação;

A comunicação obriga ainda a mais comunicação.

As empresas que não saibam inovar ou que não consigam

comunicar estão condenadas ao insucesso.

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Na verdade, estamos numa situação de mercado onde os

aspetos da oferta sobrelevam a procura.

É exemplo do que se afirma a vastidão de produtos que

diariamente surge no nosso computador através do correio

eletrónico - os e-mails -, nas publicações da especialidade

e nas de feiras de turismo.

Estas realidades tiveram como consequência a inovação

ser - e consequentemente a criação de novos produtos -

cada vez mais difícil, mas também cada vez mais urgente.

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Conceito de Novo Produto

o que é, nos dias de hoje, um novo produto?

No mercado atual, um novo produto não existe só

quando um bem ou um serviço, completamente

diferente, é lançado no mercado, mas também quando

num bem ou num serviço preexistente é introduzida

uma diferença, por mínima que seja, e se procede ao

seu relançamento no mercado.

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Produto Hoteleiro

Recorda-se que o produto hoteleiro é um serviço que só

existe quando o cliente o utiliza,

isto é, quando se reúnem duas condições:

• Operacionalidade do hotel;

• Concretização do desejo do cliente em o utilizar . .

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Importando refletir sobre o caminho que o gestor

hoteleiro deve percorrer na criação de novos produtos,

poder-se-á afirmar que, para a hotelaria, a criação de

novos produtos deverá assentar nos seguintes princípios:

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Atenção permanente ao mercado e à sua evolução;

Criatividade que possibilite a capacidade de inovar,

na procura da diversificação;

Existência de uma estratégia da empresa e a sua

devida concretização;

Possibilidade de, sempre e em todas as

circunstâncias, se poder ampliar e melhorar o serviço

produzido.

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Estes princípios devem assentar no rigor da execução e

na permanente atenção aos clientes,

às suas necessidades, aos seus desejos e anseios.

É óbvio que, para além destes princípios, na criação de

novos produtos dever-se-á ter em consideração os

métodos de planeamento já anteriormente abordados,

sendo ainda de salientar a importância da participação

de todos quanto vivem a empresa para a conceção e

criação desses novos produtos.

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Na prática, o que se afirma implica para o gestor a

necessidade de:

Esforço contínuo de análise do funcionamento da

unidade hoteleira, da realidade

envolvente e de avaliação do serviço prestado;

Conhecimento do mercado, cada vez mais

aprofundado, assente num estudo sistemático das suas

tendências;

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Crescente atenção à concorrência, como forma de estar

num mundo cada vez mais concorrencial, através da

leitura dos órgãos de comunicação social, da

participação nas feiras da especialidade e do diálogo

com essa mesma concorrência;

Procura de um serviço personalizado e de qualidade,

concebido e realizado em função das características e

necessidades de cada cliente e avaliado através de um

esforço permanente de averiguação do grau de satisfação

desses mesmos clientes e das suas críticas e sugestões;

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Reconhecimento da importância, como sugere

Wiersema (1996, p. 31 e segs.), do estabelecimento de

uma relação de intimidade com os clientes, entendida

como a necessidade de fomentar a empatia com os

clientes e de aprofundar o conhecimento das suas

características e necessidades;

Realizar, continuadamente, um esforço de melhoria

do serviço colocado à disposição dos clientes.

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Isto significa que a política de produto exige o recurso

sistemático aos princípios de marketing, que farão essa

política depender do cliente e do valor que este atribui ao

produto que é colocado à sua disposição.

Tudo isto na certeza de que estamos num mundo onde,

dia a dia, surgirão novos produtos dos quais só

sobreviverão os melhores, aqueles que forem mais

adequados às necessidades, aos desejos, aos anseios dos

clientes.

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Aspetos Práticos do Produto Hoteleiro

Sendo óbvio que o produto hoteleiro varia em função

das características específicas de cada Hotel, podemos

caracterizar o produto hoteleiro como um serviço

composto por um conjunto de serviços elementares que

podem ser sistematizados da seguinte forma:

• etc.;

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Produto quarto

Função não só da tipologia da habitação - individual,

duplo, twin, suite, suite sénior,

etc. -, bem como do conjunto de serviços complementares

que lhe estão associados, que tanto podem ser:

- Incluídos no custo da habitação: televisão, rádio,

produtos de conforto (amenities),

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- Não incluídos no custo da habitação: telefone,

televisão paga (pay tv), minibar e serviço de refeições

ligeiras nos quartos (roam service), lavandaria, etc.

De salientar que o serviço de pequeno-almoço estando,

habitualmente, incluído no custo da habitação, por

vezes, são negociadas situações em que tal não acontece

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Aluguer de espaços

Tanto podem ser salas de reuniões e auditórios, bem

como outros espaços disponibilizados pelo hotel.

De referir que o aluguer de espaços é, por vezes,

comercializado conjuntamente serviços de refeições e,

frequentemente, com serviços de bar que têm lugar nas

pausas de conforto das reuniões, conhecidas por pausas

para café ou coffee breaks;

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Serviços de alimentos e bebidas

Incluem os serviços de restaurantes, bar, banquetes e os

já referidos serviços de room service e de pequeno-

almoço.

Não cabendo neste trabalho a análise deste tipo de

serviço, importa salientar, no que conceme ao serviço de

pequeno-almoço, que existem dois tipos básicos:

-

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Pequeno-almoço continental

Uma refeição ligeira composta por pão, manteiga e/ou

doce, leite e café;

- Pequeno-almoço buffet

Uma refeição que, para além da composição do

pequeno-almoço continental, deve integrar, no

mínimo, três pratos quentes e fruta.

De salientar que muitas unidades hoteleiras utilizam a

composição desta refeição como uma forma de

diferenciação do serviço prestado.

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Outros serviços

De que são exemplos: serviços de secretariado, aluguer

de equipamentos, serviços de animação, serviços dos

clubes de saúde (health club), venda de jornais através

da internet, etc. e mais um infindável número de

possibilidades, fruto do desenvolvimento

tecnológico e do trabalho do gestor, na procura

incessante para enriquecer a gama de serviços que um

hotel pode colocar à disposição dos seus cliente

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É evidente que os serviços elementares atrás referidos

tanto podem ser comercializados per si, como

agrupadamente, em função das solicitações dos

clientes.

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Packages na Hotelaria

Uma outra forma de apresentar o produto por parte do

hotel é a de pacotes de serviços, os designados

packages.

Sendo evidente que cada vez mais o cliente exige dos

hotéis um conjunto de serviços um pacote de utilidade

- que corresponda às suas necessidades, aos seus

desejos, aos seus anseios,

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podemos afirmar que a criação de packages

diferenciados, bem adaptados ao mercado, constitui uma

das ferramentas da gestão hoteleira.

Assim, o estudo, a preparação e o lançamento

de novos packages constituem uma das formas

privilegiadas para a intervenção no mercado.

Importará, portanto, aprofundar o conceito:

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Um package caracteriza-se por:

Ser composto por dois ou mais serviços elementares

produzidos, ou não, pelo hotel;

Ter um preço único, que engloba o custo de todos os

serviços que o compõem;

Ser comercializado quer para o público em geral, quer

para intermediários, com recurso a suportes de

comunicação específicos.

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Toma-se evidente que o package poderá ser considerado

como um esforço da indústria hoteleira no sentido de

caminhar para o serviço total, ao poder englobar não só

os serviços produzidos pelo próprio hotel, mas também

as atrações do destino e mesmo a aquisição de

serviços a outras empresas.

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A sua função será a de permitir que se atinja a satisfação

do cliente e de que, através desta, se alcance a necessária

diferenciação e a indispensável rentabilidade.

A título de exemplo, apresentamos packages

comercia1izados por diferentes unidades hoteleiras.

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Da análise destes exemplos resulta a evidência do

cuidado colocado na sua preparação,

tendo em vista a sua adaptação às diferentes

características dos segmentos-alvo aos quais

se dirigem.

Os exemplos apontados têm ainda em comum as

seguintes características:

Aproveitamento do ambiente em que o hotel se

insere;

Proporcionar aos clientes uma experiência que se

quer única e diferente

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Na realidade, os clientes de hoje:

Exigem que se passe para além da mera venda de

alojamento assente nos três pilares

tradicionais: quarto, restaurante e bar;

Procuram o diferente, procuram a interação.

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Para além do descanso, os clientes querem cultura,

gastronomia diferenciada, um meio ambiente

salvaguardado, saúde, alegria e fantasia que os faça

esquecer da monotonia do seu dia a dia.

Ou seja, querem experiências. Experiências que só

são possíveis com a sua participação e com uma

ajustada exploração do meio ambiente.

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Preço na Hotelaria

De entre as variáveis de marketing, o preço é aquela que

tem sido uma das mais estudadas por economistas.

Tal facto resulta quer de razões históricas - do tempo em

que o preço funcionava como principal fator de

diferenciação dos produtos -, quer de razões de ordem

técnica.

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Uma vez que os preços são quantitativos, têm um valor

que pode ser facilmente comparado, em oposição à

qualidade do produto que é um fator mais subjetivo,

dependente da avaliação de cada cliente.

Mas existe uma outra ordem de razões que permite

compreender a importância do preço para o gestor.

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Podemos classificá-las como sociais e resultam da

evidência de que, no mundo de hoje, o preço constitui

um sinal que os clientes consideram na sua decisão de

compra.

Este sinal, obviamente, está ligado ao posicionamento

do produto no mercado. E isto sucede porque que,

apesar da crescente informação e exigência do cliente

de hoje, muitos ainda consideram o preço como um

bom indicador da qualidade do produto.

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Conceito de Preço

Definindo o preço como o montante em dinheiro que é

exigido para a aquisição de um produto, assim como

dos serviços complementares que o acompanham,

como propõe Stanton (1980,

Importa sublinhar que esta definição encerra dois

conceitos complementares:

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Utilidade

Atributo que torna o produto desejado pelo cliente.

Valor

Força de atração que o produto exerce sobre os seus

potenciais compradores.

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È evidente que o preço constitui uma das variáveis

estratégicas da empresa, uma vez que o mesmo contribui

para o posicionamento e, consequentemente, para a

imagem do produto.

Mas a importãncia do preço decorre, também, do facto de

constituir uma das principais razões do lucro ou do

prejuízo da empresa.

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Daí que as propostas para a fixação do preço, pela sua

importância e características, devem assentar quer na

compreensão da realidade do mercado, quer na

avaliação da realidade de cada empresa e do seu

posicionamento nesse mesmo mercado, tendo em vista

os fatores determinantes do preço, que são:

Procura, na sua dimensão;

Concorrência, na sua força e agressividade;

Posicionamento do produto no mercado.

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De salientar que esses fatores podem ser, ou não,

controláveis pelo gestor, como decorre dos seguintes

exemplos:

Fatores controláveis

Como os custos relativos à existência e operacionalidade

da unidade hoteleira (tais como a tipologia das instalações

e a seleção do equipamento) e ao ativo circulante que

inclui, entre outros, as mercadorias de consumo, os quais

determinam o posicionamento;

Fatores incontroláveis

Como os relativos à procura e à concorrência.

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De tudo o que atrás se refere, poder-se-á concluir da

importância do preço para a definição de uma estratégia de

marketing a que acrescem as especificidades desta variável

do marketing mix, de que se destacam:

a sua inexistência física e a necessidade de as decisões

relativas ao preço serem tomadas antes, por vezes muito

antes, do seu lançamento no mercado, quando não mesmo

antes da existência física do próprio produto.

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Em síntese, e segundo os ensinamentos de Lendrevie

(1996, p. 222), a fixação da política de preço de uma

unidade hoteleira deve assentar na análise do gestor em

relação a três grupos de fatores, a saber:

Custos

Cuja origem pode ser agrupada em dois tipos:

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-Fatores externos

Relativos aos bens e serviços que o hotel adquire para

assegurar o seu funcionamento, às comissões pagas aos

agentes de viagens e outros intermediários, aos impostos

e às eventuais rendas;

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- Fatores internos

Determinados pela forma de funcionamento do hotel e

pela tipologia do serviço produzido.

Procura

Resulta da:

Sensibilidade dos consumidores ao preço

Ou seja, da avaliação da forma como os clientes

reagem aos preços

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Dos segmentos-alvo e da sua dimensão

Como já se referiu, são muito heterogéneos e

diversificados.

Concorrência

Isto é, da agressividade das políticas de preço da

concorrência e dos reflexos das mesmas na definição da

política de preço de uma unidade hoteleira.

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Será, então, com base nessa análise que o gestor poderá

definir a estratégia de preço do hotel, a qual ainda será

condicionada pelos seguintes fatores complementares:

Estratégia da empresa

Ou seja, da forma de esta estar no mercado, do

posicionamento conseguido e dos objetivos para ela

definidos;

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O meio envolvente

Entendido como a necessidade de considerar:

Condicionalismos de ordem legal;

Condicionalismos resultantes da evolução da economia, da

demografia e, mesmo, da moda;

Os designados usos do mercado.

Tudo isto quer em relação ao meio onde a empresa se situa,

quer dos meios onde se localiza a sua procura

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Fatores Determinantes na politica de preços

que podem ser explicados com recurso à Figura

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Esta figura permite-nos concluir que a estratégia de preços

de uma empresa está condicionada por:

Estratégia definida e objetivos traçados;

Condicionalismos decorrentes do meio ambiente onde a

empresa se localiza.

Estratégia que deve, ainda, assentar na análise do gestor

das inter-relações que se estabelecem entre os fatores atrás

enunciados, a saber: custos, procura e concorrência

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A fixação dos preços deverá ter, sempre, em vista:

A maximização dos lucros, através da correta

participação do fator preço na otimização da relação

qualidade/preço;

A defesa, ou reforço, da quota de mercado através da

manipulação da correta utilização do conceito de

elasticidade da procura em relação a tal manipulação;

O confronto ou fuga à concorrência, de acordo com a

dimensão e posicionamento da empresa no mercado.

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assinalar a conveniência de considerar os seguintes

fatores complementares:

Coerência

Entre o preço de um produto e a imagem

que do mesmo existe no mercado.

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Isto é, o preço do alojamento de um hotel de cinco

estrelas tem de estar ajustado a tal classificação, sendo

certo que um preço muito abaixo do que seja corrente

1evará potenciais clientes a considerar, a priori, que tal

hotel já não merece tal classificação o serviço ali

praticado é de menor qualidade.

Recorda-se o exemplo de um hotel português que, em

dado momento, não obstante oferecer alojamento

gratuito a quem ali jantasse, nem assim viu subir a sua

taxa de ocupação;

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Barreiras psicológicas

Entendidas como a conveniência de proceder a

pequenos ajustamentos na fixação de preços de forma a

tomá-los mais atrativos para os clientes, de que é

exemplo a opção por valores como 49,99 euros, em

vez dos similares 50,00 euros.

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Será, então, a partir da análise da realidade da

empresa e da avaliação dos fatores atrás referidos que

o gestor deverá assentar as suas decisões sobre a

política de prosseguir.

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Preço Hoteleiro

Na fixação de preços de uma unidade hoteleira, o

problema a resolver será o de face às realidades do

mercado, à concorrência e à especificidade da empresa -

encontrar o preço que permita o maior lucro sem

prejudicar a perceção do serviço pelo cliente.

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A fixação deverá levar em linha de conta as

especificidades do preço na hotelaria, que decorrem

dos seguintes fatores:

Sensibilidade do cliente ao preço;

Diferenciação entre o comprador e o utilizador;

Elevados custos operacionais;

Antecedência na fixação de preços;

Sazonal idade da procura turística;

Impossibilidade de armazenar o produto hoteleiro;

Diversidade da procura;

Momento da realização das reservas;

Prazo de pagamento das reservas concretizadas;

Preços da concorrência.

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Sensibilidade do cliente ao preço

Estudos realizados demonstram que qualquer alteração

de preço implica alterações significativas no volume da

procura de uma unidade hoteleira ou, dito de forma

rigorosa, existe uma elevada elasticidade da procura em

relação ao preço hoteleiro.

Este fator aponta para a conveniência de que as

necessárias alterações de preços sejam feitas de uma

forma gradual e compreensível para os clientes;

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Diferenciação entre o comprador e o utilizador

Na maioria das situações, a entidade que compra o

produto hoteleiro não é o consumidor final.

Esta realidade confere aos intermediários - agências de

viagens e outras empresas, em função do volume de

negócio gerado, um diferente poder negocial e impõem

ao gestor hoteleiro a necessidade de atribuir aos mesmos

preços preferenciais e comissões que serão adiante

estudados;

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Elevados custos operacionais

Tendo já sido referido não só o elevado custo da

construção das unidades hoteleiras e o facto de as

mesmas serem empresas de mão de obra intensiva, bem

como das características do produto hoteleiro atrás

enunciadas, toma-se evidente a importância desta

realidademna fixação do preço hoteleiro;

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Antecedência na fixação de preços

Os mercados emissores de turismo não funcionam todos

da mesma maneira. Existem diferenças resultantes da

idiossincrasia de cada povo e da forma de funcionamento

e da cultura das empresas que os integram.

Uma das formas de evidenciar tais diferenças pode ser

conseguida através da análise das datas de realizacão das

feiras de turismo que se realizam nos diferentes mercados

emissores

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A análise destes dados permite-nos concluir que

existem dois grandes períodos para a realização de

feiras de turismo:

• Um que se prolonga pelos meses de janeiro até

meados de abril;

• Outro que se estende de meados de setembro até

meados de novembro.

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Considerando que é nas feiras de turismo que,

habitualmente, são apresentados os produtos turísticos a

serem comercializados para os períodos de maior

procura dos turistas oriundos os desses países, é lógico

concluir que:

Em função do mercado que se pretenda trabalhar, terá de

se iniciar os contactos visando a celebração de eventuais

contratos com o tempo suficiente para que os produtos

deles resultantes possam surgir nos eventos atrás

referidos;

Esse tempo difere de mercado para mercado.

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Esta conclusões aplicam-se não só aos mercados

emissores, bem como, e como é óbvio, aos diferentes

segmentos por motivo da deslocação.

Conclusões que nos levam à evidência de que a

antecedência na fixação dos preços varia de hotel para

hotel , em função dos segmentos que constituem a sua

procura.

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Em relação a estas conclusões, há que sublinhar que o

advento da internet induziu profundas alterações que

levaram, nos dias de hoje, à necessidade de o gestor se

adaptar a uma nova dinâmica do mercado turístico, ao

tempo do já, que surgiu quer por força da globalização,

quer das potencialidades nas novas ferramentas

informáticas e que originou uma forte aceleração do tempo

comercial na atividade turística,

-=-

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Essa aceleração implica a necessidade de um esforço

permanente de adaptação dos preços produtos turísticos à

vertiginosa evolução do mercado turístico e que pode ser

evidenciada pela crescente importância e consequente

vulgarização das promoções de última habitualmente

designadas de last minute.

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Sazonalidade da procura turística

Sendo a sazonalidade uma realidade incontornável da

atividade turística, há que assinalar, em relação ao destino

Portugal, as seguintes situações:

Sazonalidade em função da localização das unidades

hoteleiras.

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Sendo óbvio asas diferenças entre a sazonalidade das

unidades hoteleiras situadas no hemisfério norte e as

situadas no hemisfério sul, há que referir que mesmo

dentro do nacional existem diferenças consoante as

unidades se localizem, por exemplo em Lisboa, no

Algarve ou na Madeira;

Sazonalidade em função da motivação da deslocação

does) segmento(s)-alvo.

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Segmentos de turismo de férias/City break

É patente a importância para estes segmentos dos

turistas estrangeiro, bem como a existência de picos

da procura, isto é, da sazonalidade dos mesmos.

Foi este facto - ainda de maior relevância nas unidades

hoteleiras onde estes segmentos são mais

determinantes, como é, o caso dos hotéis situados junto

a praias, que levou à criação das designadas épocas

turísticas, sendo as mais usuais a “alta”, “média" e

“baixa”.

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Segmento de negócios

Sendo evidente uma maior regularidade da procura ao

longo do ano, ,há que assinalar a ocorrência de quebras

nos meses de julho e dezembro.

Ainda que não detetável, salienta-se que o

comportamento deste segmento apresenta diferenças

relevantes da procura entre os dias laborais e os fins de

semana, ocorrendo nestes quebras significativas.

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Estas conclusões permitem concluir que tais variações

apontam para a necessidade de, em função das

características da unidade hoteleira e da sua procura, o

gestor proceder aos ajustes dos preços de forma a

responder às variações da intensidade da procura

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Impossibilidade de armazenar o produto hoteleiro

Resulta da evidência de que a receita potencial que

pode ser gerada, num dado dia, pela venda de um

quarto; se esta não ocorrer é, em definitivo, uma receita

perdida.

Ou dito de uma forma menos rigorosa:

Um quarto não vendido é um quarto perdido.

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Situação que leva o gestor a ter de ponderar se deve, ou

não, alterar os preços no sen-tido de tentar fazer crescer

a taxa de ocupação.

Esta questão será objeto de uma análise mais cuidada,

quando abordarmos o chamado

Revenue Management;

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Diversidade da procura

A já assinalada diversidade dos segmentos que constitui

a procura turística conduz à necessidade de se ter como

alvo não só diferentes segmentos de mercado, como

ainda diferentes origens para tais segmentos.

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Apontando a nossa experiência para a conveniência de

que a origem geográfica dos segmentos não deve

constituir razão para alterações da política de preços,

já a tipologia dos segmentos - como adiante se referirá -

toma necessário que o gestor considere

a possibilidade da realização de um esforço de

adaptação dos preços aos segmentos-alvo que

constituam a procura da unidade hoteleira;

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Momento da realização das reservas

A prática hoteleira demonstra existir um período, por

vezes bastante longo, entre o momento em que é

efetuada uma reserva e a data da sua concretização,

sendo certo que as reservas efetuadas a preços menos

elevados são, habitualmente, aquelas que são

primeiramente realizadas;

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Prazo de pagamento das reservas concretizadas

Nas atuais condições de mercado, o pagamento das

reservas pelas entidades que efetuam as reservas ocorre,

normalmente, entre 30 a 60 dias após a data da receção - e

aceitação - da respetiva fatura, sendo vulgares as situações

em que aqueles prazos são ultrapassados.

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Tal realidade, que o gestor deve considerar ao fixar os

preços e ao realizar negociações com os operadores

turísticos, pode ainda dar origem às seguintes situa-

ções:

- Exigência por parte do hoteleiro de um pré-pagamento

Pode acontecer para reservas de grande volume, em

períodos de grande procura, para operadores

desconhecidos ou em hotéis de elevada taxa de ocupação;

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De assinalar que quando há lugar a este tipo de

pagamento, é usual designar as reservas por "reservas

em firme";

- Exigência por parte do hoteleiro do pagamento à

entrada ou à saída dos clientes

Utilizada em alternativa à anterior.

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Preços da concorrência

A impossibilidade de prever as reações da concorrência,

de prever as reações da concorrência, de impedir o

excesso de oferta ou os reflexos de guerras de preços

por vezes desencadeadas pela concorrência são razões

justificativas de uma grande atenção do gestor em relaão

ao mercado e ao estudo dos preços da concorrência,

como forma de poder tomar, em tempo ajustado, as

decisões que as circunstâncias tomem mais

aconselháveis.

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A complexidade das questões relativas ao preço -

patente nas condicionantes atrás referidas torna

indispensável que a abordagem da política de preço na

hotelaria seja feita a dois níveis:

estratégico e tático.

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Política de Preço a Nível Estratégico

Traduz-se na reflexão necessária à fixação do preço de

venda ao público conhecido por

preço ou tabela de balcão ou, ainda, por rack rate.

É uma tarifa decidida com bastante antecedência,

habitualmente mais de um ano, e que terá de levar em

consideração boa parte do que atrás se refere:

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Na prática, a fixação do preço de balcão pode ser realizada

através de vários tipos de métodos, os quais, na sua

essência, refletem a procura de uma solução mais ou

menos sofisticada, para as seguintes questões essenciais:

Determinação do ponto de equilíbrio entre os custos e as

receitas designado point mort ou break point;

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Avaliação do preço ótimo face aos interesses da

empresa e às características do mercado;

Realização do jogo da concorrência, sem prejuízo da

conveniência em se evitarem os perigos das guerras de

preços.

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Política de Preço a Nível Tático

O que estará em causa será a adaptação do preço aos

diferentes segmentos do mercado é ao fator tempo, ou

seja, a análise da forma como, ao longo do tempo, o

preço se deve adaptar ao mercado.

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Essa análise pode ser efetuada nas seguintes

perspetivas:

Adaptação do preço aos diferentes segmentos de

mercado;

Adaptação do preço ao fator tempo.

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Adaptação do preço aos diferentes segmentos de

mercado

Nesta situação, o que está em causa é a adaptação do

preço aos valores que os diferentes segmentos de

mercado atribuem ao serviço que é colocado à sua

disposição.

Trata-se, portanto, de tentar manipular a procura dos

diferentes segmentos, incentivando-os através de

preços mais favoráveis.

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Daí o uso na hotelaria de toda uma gama de preços,

sendo os mais usuais:

• Preços para individuais;

• Preços para grupos;

• Preços para empresas;

• Preços para congressos e reuniões;

• Preços para estadias longas.

Esta lista pode ser aumentada e/ou alterada,

dependendo, sempre, da análise que o gestor faça da

realidade da procura turística da unidade hoteleira.

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Adaptação do preço ao fator tempo

Sendo a atividade turística caracterizada pela sazonalidade da

procura, é óbvia a necessidade da adaptação do preço à

intensidade desta última e à forma como evolui em funçào do

fator tempo:

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As diferentes temporadas têm uma procura diferenciada. Assim,

há que tentar equilibrar a capacidade de atração do produto,

fixando preços baixos para as épocas baixas e preços altos para

as de maior procura (Ofiate, 1994, p. 273)."

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Dai resulta, nomeadamente, o surgimento de preços diferenciados:

Ao longo do ano, em função da dimensão da procura, as

designadas épocas, sendo mais usuais, no mercado português, a

alta, a média e a baixa;

Para épocas especiais, como é o caso do Fim de Ano, Carnaval,

Páscoa e outras;

Para os dias laborais e para os fins de semana.

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Tipos de Preço mais Usuais

Já atrás foram referidos os cuidados a ter na fixação do preço de

balcão enquanto preço que, para além de contribuir para a criação da

imagem desse mesmo produto, ajudará a comunicar o o

posicionamento desejado para a unidade hoteleir

A Importância do preço de balcão é acrescida pelo facto de ser com

base no mesmo que são desenvolvidos todos os aspetos táticos da

política de preço.

Na realidade, é com referência ao preço de balcão que deve ser

definida toda a gama de preços que usualmente é utilizada na

hotelaria

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As tabelas de preços de uma unidade hoteleira, em função do

uso do mercacado turístico, apresentam as seguintes

características gerais:

Têm uma validade anual, sem prejuízo da necessidade da

existência de referência à possibilidade da sua alteração por

alterações significativas das condições do mercado.

Os períodos de validade mais usuais são:

- De 1 de novembro a 30 de outubro do ano seguinte;

- De 1 de janeiro a 31 de dezembro;

- De 1 de março até ao final de fevereiro do ano seguinte.

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Diferenciam os preços dos quartos em função da sua

tipologia:

- Individual;

- Duplo;

- Suite (júnior, sénior, presidencial, etc.).

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• Diferenciam os preços em função da tipologia

dos serviços prestados:

- Só alojamento;

- Alojamento e pequeno-almoço (continental ou buffet);

- Meia-pensão;

- Pensão completa.

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• Diferenciam os preços em função da intensidade da

procura, isto é, fixam preço

rentes em função das épocas consideradas, sendo o mais

usual, como atrás se referiu

a definição de três épocas, habitualmente designadas por:

- Baixa;

-Média;

- Alta.

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Tabela de preços de balcão

Também conhecida por rack rate.

É uma tabela de preços utilizada para clientes sem reserva

prévia - os chamados passantes - e para agências de

viagens com as quais não tenham sido celebrados

contratos.

Para estas é comissionável, sendo o valor da comissão

fixado pelo gestor. No caso do mercado português, esse

valor situa-se, usualmente, entre 8% e 12%.

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O preço de balcão é o preço máximo pelo qual um

quarto pode, normalmente, ser vendido.

Tendo em vista a legislação em vigor, este preço

encontra-se, obrigatoriamente, afixa-

;::0 na receção e do lado de dentro das portas dos

quartos;

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Tabela de preços de individuais

Também conhecida por tabela de allotment ou tabela de FIT, sigla da

expressão inglesa Fully Independent Traveller.

Os preços desta tabela variam em função das condições de mercado.

Assim, no passado os mesmos situavam-se cerca de 12% a 20% abaixo

dos da tabela de preços balcão, existindo, no presente, uma tendência

para aumentar tal diferencial para valores que chegam a ultrapassar os

35%.

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Aplica-se não só para as reservas de um cliente individual, mas

também de um pequeno grupo de clientes em número inferior ao

que o hotel considera grupo.

Trata-se de uma tabela de preços NET, sigla que significa que os

preços são fixos e, como tal, não comissionáveis.

Esta tabela é contratada com agências de viagens, tendo em vista o

incremento das vendas por estas, sendo tal contratação realizada

através da celebração de um contrato allotment, cujas

características serão adiante consideradas.

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Nas decisões para este tipo de preço, o gestor deve ter em

consideração o volume de negócios que prevê que uma agência

de viagens possa vir a realizar, o que explica o facto de surgirem

soluções que passam pela existência de uma, duas ou mais

tabelas preços de individuais;

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Tabela de preços de grupo

È uma tabela definida em função de duas variáveis, a serem

fixadas pelo gestor:

Número de clientes - designados no meio turístico pela sigla

PAX - que se considera como um grupo, o qual, segundo os usos

do mercado, se situa entre as 8 e as 15 pessoas ou entre os 6 e os

15 quartos;

Número de gratuitidades atribuídas em função da dimensão do

grupo, sendo os maisusuais: uma gratuitidade por cada conjunto

de PAX que é definido como grupo; ou alojamento gratuito para

o guia e/ou motorista.

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Os preços desta tabela, segundo o uso do mercado:

- São, mais habitualmente, apresentados na base do custo da

dormida de um cliente num quarto de ocupação dupla;

- Situam-se, mais usualmente, cerca de 10% a 20% abaixo dos da

tabela de preços de balcão.

Trata-se de uma tabela de preços NET.

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Nas decisões para este tipo de preço, o gestor deve ter em

consideração:

A importância do segmento para a unidade hoteleira;

Se a tabela é para aplicar:

A um grupo ou a uma série de grupos;

A um serviço só de alojamento ou se são solicitados outros

serviços.

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Estas considerações levam à possibilidade da existência de mais

de uma tabela de preços

para grupos, em diversas unidades hoteleiras.

Tabela de preços para empresas

Também conhecida pela expressão inglesa Corporate rate.

Segundo os usos do mercado:

- Os preços desta tabela situam-se abaixo dos preços para grupos

e cerca de lO% a 15% acima dos preços para individuais;

- Trata-se, normalmente, de uma tabela plana, expressão que

significa que não sofre alterações ao longo do período da sua

validade.

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Aplica-se para as reservas individuais feitas por empresas e outras

instituições.

Trata-se de uma tabela de preços NET, isto sem prejuízo da sua

eventual utilização em contratos com agências de viagens,

situação em que podem ser, ou não, comissionáveis

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Nas decisões para este tipo de preço, o gestor deve ter em

consideração:

Que os preços a praticar têm em vista não só a conquista do

segmento de negócios bem como a venda das facilidades existentes

nas unidades hoteleiras para este tipo de serviços, pelo que se

destinam, em princípio, à comercialização direta junto --

empresas;

- A importância do segmento para a unidade hoteleira;

- A necessidade de ser fixado um valor indicativo para estes preços,

isto sem prejuízo de, em função do volume de negócios gerado por

uma empresa ou do pacote de serviços encomendados, poderem

ocorrer negociações caso a caso ou ser decidida a existência de duas

ou mais tabelas para este segmento.

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Os quatro tipos de preços atrás referidos representam a estrutura

básica dos preços utiliza dos na hotelaria.

Mas, para além destes, e em função da tipologia e do

posicionamento das unidades hoteleiras, são usuais alguns (ou o

conjunto) dos seguintes preços:

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• Tabela de preços para incentivos e convenções

Também conhecida pela expressão inglesa I&C rate.

Trata-se de uma tabela de características similares às da tabela

de preços para empresas, havendo muitas unidades hoteleiras

que optam pela existência de uma única tabela para estes

segmentos;

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• Tabela de preços para estadias longas

Também conhecida pela expressão inglesa Long stay rate.

Sendo uso do mercado a fixação de um valor NET indicativo, é

óbvio que se trata de um preço negociável em função do período,

da duração e das características da estadia;

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• Tabelas de preços para pacotes turísticos

Mais conhecidos como preços de packages, estes preços deverão ser

fixados tendo em conta o facto de, além de terem o objetivo

fundamental do aumento das vendas, poderem visar outros objetivos

complementares, nomeadamente:

- Penetração em novos segmentos de mercado ou o alargamento dos

já existentes;

- Utilização dos packages como veículo promocional da unidade

hoteleira.

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Daí que este tipo de preços tenha de ser analisado em duas

perspetivas:

- Preço de packages a comercializar pelos operadores turísticos

Há que assinalar a necessidade da sua negociação caso a caso, sem

prejuízo de o gestor ter para os mesmos um valor de referência.

Nessa negociação, o gestor deverá ter em consideração:

Importância do operador turístico;

Dimensão e características da ação promocional que o

operador turístico se propõe realizar.

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Preço de packages que a unidade hoteleira coloca, diretamente,

no mercado

Na fixação dos mesmos deverão ser tidos em consideração os

seguintes fatores:

Custos de produção dos serviços incluídos no package;

Margem de lucro ajustada aos objetivos pretendidos;

Necessidade de incorporar no preço de venda ao público

as comissões para agências de viagens e os impostos aplicáveis,

nomeadamente o valor do IV A;

Conveniência da apresentação dos preços no mercado

sob a forma mais favorável aos objetivos pretendidos.

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Em conclusão, salientando-se que, existindo um

conjunto de usos no mercado que é conveniente

respeitar, não existem regras fixas ou imutáveis. Assim,

cabe ao gestor analisar e decidir qual a gama de preços a

criar, quais os descontos e demais condições a serem

fixados. Nessa análise deverão ser consideradas não só

as condições do mercado, bem como as e características

e o posicionamento do hotel.

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Sem prejuízo de se salientar a crescente importância da publicitação

das tabelas de preços em vigor numa unidade hoteleira através do

sítio do hotel, a apresentação destas ao mercado é feita,

habitualmente, com recurso a dois tipos de documentos:

• Tarifa de balcão

Destinada ao público, em geral, e que deve estar, obrigatoriamente,

afixada na ree ção;

• Tarifa confidencial

Reservada às agências de viagens, em geral, e que, por tal, não deve

ser do conhecimento público, a qual inclui, para além da tabela de

preço de balcão, nomeadamente, as tabelas de preços de individuais,

de grupos e de empresas.

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há que reforçar a ideia de que, não existindo regras; predefinidas,

cabe ao gestor decidir, nomeadamente, a tipologia da tabela a

criar, o número de épocas a considerar para cada um dos tipos de

preços considerados, a fixação dos preços dos descontos e das

comissões, bem como as demais condições que as características

da unidade hoteleira e dos seus segmentos-alvo exigirem.

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A crescente utilização da internet como um canal de venda do

produto hoteleiro coloca o gestor perante a necessidade de

encontrar as melhores respostas para as questões a seguir

enunciadas.

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• A melhor tarifa disponível em cada momento

Conhecida como BAR, de Best Available Rate, significa o preço

mais baixo que, para uma dada data, uma unidade hoteleira coloca

no mercado independentemente do canal de distribuição utilizado.

A importância desta tarifa decorre de:

- Crescimento da concorrência;

- Generalização do recurso às técnicas de gestão da rentabilidade

através dos preços e da distribuição, habitualmente designadas por

Yield Management ou Revenue Management.

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A paridade de preços

Trata-se de encontrar solução para um problema agravado pelo

surgimento das empresas online, o qual resulta, por um lado, da

existência de comissões diferenciadas cobradas pelos

intermediários e, por outro lado, da crescente transparência

deste.

Representa, assim, o esforço a realizar para assegurar uma

necessária harmonização dos preços disponibilizados pelos sítios

dos hotéis e pelos múltiplos portais de vendas de produtos

turísticos online, tendo como arquétipo a paridade dos mesmos.

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Estamos, assim, e nas atuais condições do mercado turístico,

perante a necessidade de adotar estratégias e táticas de preços de

grande dinamismo - o designado dynamic pricing - que têm

como ferramenta de aplicação as práticas de Revenue

Management

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Distribuição na Hotelaria

Uma reflexão, ainda que menos atenta, sobre as características do

mercado nos dias de hoje leva-nos facilmente à conclusão de que o

mais usual é os consumidores adquirirem os produtos a outras

empresas que não aquelas que produziram esses mesmos produtos.

Na realidade, estamos num mercado caracterizado pela crescente

importância do setor terciário.

A simples constatação desta realidade é, por si só, suficiente para

compreendermos a importância - a indispensabilidade,

acrescentamos nós - da função distribuição.

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O intermediário não é um simples elo de uma cadeia criada pelo

produtor, mas o ponto central do grande grupo de clientes para

os quais ele compra.

À medida que cria o seu próprio mercado, pode acabar por

descobrir que o seu prestígio é maior do que o do produtor."

(Kotler, 1996, p. 544, citando Phillip Mcvey)

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Definitivamente, os primeiros anos do novo milénio

marcam uma clara transformação de distribuir e

comercializar os produtos turísticos."

(Ruiz e Armand, 2000, p. 354)

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Estamos, por força da crescente importância da internet,

num tempo de transformação da forma de distribuir o

produto turístico.

E se o caminho já percorrido permite vislumbrar o

futuro, ainda não é certo, face à rapidez das mudanças, o

caminho que se irá percorrer.

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Conceito de Distribuição

Distribuição

Conjunto de ações realizadas pela empresa que têm por objetivo

colocar os produtos (bens físicos ou serviços) que produz à

disposição de todos os seus potenciais clientes, nas condições de

local, de tipo e de dimensão mais convenientes a estes.

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Face à realidade de que o consumo do produto hoteleiro implica a

deslocação do cliente até ao hotel, pode-se afirmar que a

distribuição tem em vista criar as condições para que um

potencial consumidor, onde quer que esteja, possa concretizar a sua

opção pela utilização do serviço de uma dada unidade hoteleira.

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Ao abordarmos a problemática da distribuição, devemos ter

presentes os três problemas básicos que a mesma coloca ao gestor:

As decisões relativas à distribuição - um dos 4P de Kotler - são um

dos alicerces da política de marketing, condicionando e sendo

condicionadas pelos demais factres em Jogo;

Tais decisões têm de ser tomadas com grande antecedência em

relação à sua concretização.

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Recordando o que atrás se sublinhou em relação à antecedência na

fixação de preços, há que salientar que esta surge por força dos

períodos de tempo necessários para a comercialização do produto

hoteleiro.

Esses períodos de tempo são diferentes quer em função dos

segmentos, quer dos países de origem dos clientes potenciais, quer do

ciclo de vida da unidade hoteleira.

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Quanto a este último, é fácil compreender que uma perspetiva é o

trabalho de lançamento no mercado de uma nova unidade hoteleira -

o qual se aconselha seja realizado com, pelo menos, 1 ano de

antecedência em relação à data da sua abertura - outra

perspetiva é o trabalho de distribuição de um hotel já consolidado no

mercado;

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• Uma vez que este tipo de decisões conduz a compromissos

com terceiros, formalizados em contratos hoteleiros, é difícil a

eventual correção das decisões tomadas;

• No presente, com o advento e a expansão da internet, estamos

a assistir a uma alteração profunda na função de distribuição que está

a alterar rotinas e usos.

Esta alteração, em nosso parecer, irá atribuir à distribuição através da

internet um papel cada vez mais determinante.

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Do que se afirma fica claro que é tarefa prioritária de um gestor

hoteleiro decidir quanto à forma como irá pôr à disposição dos

seus potenciais clientes o produto que coloca no mercado, isto é, a

decisão quanto aos circuitos de distribuição a utilizar.

Esta tarefa deve ter em consideração os seguintes princípios:

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Do que se afirma fica claro que é tarefa prioritária de um gestor

hoteleiro decidir quanto à forma como irá pôr à disposição dos

seus potenciais clientes o produto que coloca no mercado, isto é, a

decisão quanto aos circuitos de distribuição a utilizar.

Esta tarefa deve ter em consideração os seguintes princípios:

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• Indispensabilidade

Decorre das características do mercado turístico e da consequente

impossibilidade de uma unidade hoteleira, por si só, de assegurar

os fluxos de cliente necessários à sua rentabilidade;

• Complementaridade

Entre o esforço de distribuição realizado pelo hotel e as ações

realizadas quer pelas agências de viagens quer pelas novas

empresas de distribuição através da internet.

Este princípio implica a necessidade de cooperação e de

coordenação e a clareza e rigor das opções tomadas;

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• Conflitualidade

Resultante da existência de interesses diferenciados entre o hotel

e os intermediários que participam no esforço de distribuição, o

que conduz à necessidade de uma correta gestão dos eventuais

conflitos de interesse entre o hotel e os intermediários -

nomeadamente as agências de viagens - com os quais são

estabelecidos contratos.

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De assinalar, ainda, o consequente interesse de evitar situações de

concorrência direta com as agências de viagens, de que resulta a

prática conhecida no meio turístico - o chamado trade - como a

necessidade de os hotéis "darem proteção às agências de viagens".

Esta expressão significa que sempre que ocorra uma situação em que

o hotel entre em concorrência com uma agência de viagens, o uso do

mercado aponta para a conveniência de o hotel ceder a sua situação

à agência de viagens, renunciando ao negócio ou acordando com a

agência de viagens a atribuição de uma comissão.

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A compra e venda final tanto pode ser de um produto gerado por

uma unidade hoteleira, como de um produto reelaborado pela

agência de viagens.

De salientar que as relações entre hoteleiros e agentes de viagens

estão condicionadas por fatores externos às mesmas, de entre as

quais há a salientar as condicionantes legais, quer de caráter

internacional, quer de caráter nacional, nomeadamente os artigos

32.0 a 40ª do Decreto-Lei n." 209/97, de 13 de agosto, com as

alterações introduzidas nos diplomas subsequentes.

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conclusão de que a função distribuição deve ser entendida

pelo gestor como uma necessidade, um trabalho indispensável

ao êxito de qualquer unidade hoteleira, tanto quanto possível a

ser realizado por esta, mas sem descurar a participação no

mesmo dos intermediários, os quais devem ser selecionados em

função da sua capacidade de gerar fluxos de clientes para o

hotel.

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Prática da Distribuição Hoteleira

Julgamos não carecer de demonstração a afirmação de que a um

gestor - mesmo que seja o responsável pela gestão de uma unidade

hoteleira considerada como o hotel perfeito – não lhe basta

garantir o melhor serviço, abrir as portas e esperar que os clientes

por elas entrem para assegurar a necessária rentabilidade.

Terá, sempre e necessariamente, de realizar um trabalho que

permita criar as melhores condições para que todos os potenciais

clientes possam concretizar a sua opção pelo hotel.

Isto é, tem de assegurar a prática da distribuição hoteleira

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A distribuição hoteleira pode integrar os seguintes tipos de

situações básicas:

Consumo direto no hotel

Ocorre quando os clientes se alojam no hotel sem reserva prévia,

conhecidos como os clientes passantes ou, simplesmente,

passantes

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• Fracionamento do produto

Impõe a colocação do produto hoteleiro no mercado sob a forma

de frações ajustadas aos possíveis tipos de consumo, seja de

clientes individuais ou de grupos, o que implica a realização de

reservas e a consequente formalização prévia de contratos

hoteleiros

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Os tipos de consumo impõem a necessidade, como atrás se referiu,

de se criarem condições para que os serviços do hotel possam ser

disponibilizados e adquiridos nos lugares por mais afastados que

sejam, onde residem os seus potenciais consumidores.

De uma forma gráfica e muito simplista, podemos descrever a

função distribuição

duto turístico da seguinte forma (Figura ):

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Duas formas básicas de realizar a distribuição:

• Offline

Quando realizada com recurso aos canais tradicionais;

• Online

Quando realizada através de um dos diferentes canais de

distribuição disponibilizados pela intemet.

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No que concerne à realização da venda do produto hoteleiro, a

mesma pode ocorrer segundo duas formas básicas:

• Venda direta

Ocorre quando a unidade hoteleira estabelece, por si mesma,

acordos comerciais quer com clientes individuais - de que são

exemplo os já referidos clientes passantes, quer com empresas,

utilizando, para o efeito, quer os canais de distribuição

tradicionais, quer a intemet.

Acordos que, de acordo com as características do hotel, são

realizados pela receção e/ou pelo departamento comercial;

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• Venda indireta

Quando a venda é realizada através de intermediários que tanto

podem ser os operadores turísticos e/ou as agências de viagens

tradicionais, bem como as agências de viagens online ou OTA

(Online TraveI Agence), as CRS (Computer Reservations

System), de que os chamados GDS (Global Distribution Systems)

são um exemplo, ou ainda qualquer outro tipo de empresas que

distribua o produto hoteleiro através da intemet.

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Há que realçar que na venda indireta os intermediários realizam,

muitas vezes, para além da mera venda, uma outra função:

a de especialista e de prescritor do mercado.

Estamos, então, na presença de um modelo de negócio no qual

intervêm, com o mesmo objetivo, diferentes tipos de parceiros,

cujas motivações - como já se referiu - nem sempre

são coincidentes.

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Assim, ao definir a política de distribuição, o gestor deverá

assentar a sua decisão em:

• Consciência dessas diferentes motivações;

• Realidades do mercado;

• Características da unidade hoteleira;

• Multiplicidade e capacidade dos canais de distribuição

disponíveis.

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Tudo na certeza de que toda e qualquer unidade hoteleira tem

de realizar, por si própria, umesforço no sentido de otimizar as

suas possibilidades de venda direta, enquanto forma de

distribuição mais rentável.

Por último e mais uma vez, há que salientar a posição central

que a internet assumiu enquanto canal de venda do produto

turístico

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Esta conclusão pode ser comprovada através de um estudo

realizado pela American Society of Travel Agents (ASTA) em

relação ao mercado norte-americano - um dos maiores mercados

mundiais e um dos líderes mundiais na utilização da internet -, no

qual foram apresentados os seguintes dados referentes ao ano de

2010:

• 27% dos clientes contactaram as agências de viagem através da

internet;

•75% utilizam o sítio para a realização de negócios;

•18% das receitas geradas resultaram de negócios realizados

através da internet;

•40% das reservas foram realizadas diretamente pelas agências de

viagens nos sítios dos fornecedores;

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43% das agências de viagens têm uma ferramenta online no seu

sítio;

•90% das agências utilizam o sítio para disponibilizar um acesso de

correio eletrónico aos seus clientes;

•80% utilizam o sítio para promover as suas áreas de

especialização;

•58% utilizam o sítio para a divulgação de notícias através das

designadas e-newsletter e/ou e-mails promocionais;

•52% mencionam o Facebook como a rede social mais utilizada

para contactos e ações comerciais.

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Estamos, então, numa situação de transição no que concerne à

distribuição do produto hoteleiro, caracterizada pela subsistência

dos princípios em que, ao longo dos tempos, a distribuição

hoteleira assentou, mas que, cada vez mais, caminha para um

novo paradigma no qual a internet assume uma função central.

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O trabalho comercial de unidade hoteleira deve:

Assentar num planeamento que leve em consideração os

princípios de marketing;

Ser realizado na convicção da sua dificuldade e de que se

trata de uma tarefa que nunca se poderá dar por concluída.

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O êxito do trabalho comercial depende, antes de tudo,

da:

Qualidade do serviço prestado;

Participação dos próprios clientes no esforço de

comunicação da empresa turística, o e implica a

capacidade não só de satisfazer, mas também de exceder

as expectativas desses mesmos clientes.

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Sem esquecer o papel dos elementos das forças de

vendas, da sua formação e capacidade Técnica, do seu

trabalho persistente e empenhado.

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Quanto ao trabalho comercial realizado pela receção,

há que sublinhar que:

- É o pessoal da receção que, em boa parte das

situações, contacta, em primeiro lugar, e, por vezes

exclusivamente, o cliente.

- O seu profissionalismo e a sua capacidade de

comunicação são essenciais para o êxito de tais

contactos, indispensável ao sucesso da estadia do

cliente.

- Sucesso que é condição necessária para que os clientes

possam vir a constituir-se como os primeiros

promotores do hotel;

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O relacionamento com as agências de viagens deverá ter

em conta a dupla função destas –

a de prescritores e a de clientes -,

o que implica a necessidade de um grande rigor e de

uma grande correção de atitudes, por vezes, alguma

firmeza, na certeza de que no meio das empresas

turísticas tudo se acaba por saber e de que

os erros se pagam caro, sendo mais fácil perder do que

ganhar a confiança dos clientes.

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Aparticipação dos trabalhadores da receção no trabalho

comercial - não visando especificamente os aspetos da sua

promoção - é um elemento relevante do trabalho a

realizar;

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Quanto ao trabalho comercial do departamento comercial

O primeiro problema a resolver é o da existência, ou não,

deste departamento numa unidade hoteleira.

existem autores que, tendo em vista os custos decorrentes,

consideram só se justificar tal existência em unidades

hoteleiras com mais de 100 quartos.

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O problema da dimensão de um departamento

comercial, julgamos que a opção deverá ser uma

estrutura tão ligeira quanto possível.

Tal solução resulta não só da necessária contenção de

custos, mas também da indispensabilidade de uma total

coordenação entre os diferentes participantes no esforço

comercial de um hotel.

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As categorias profissionais mais usuais são:

Diretor de Marketing,

Diretor Comercial,

Chefe de Vendas ou Sales Manager,

Técnico de Vendas ou Sales Executive,

Gestor de Disponibilidades e de Preços ou Revenue

Manager,

Gestor de Redes Sociais ou Community Manager,

Gestor de Sítios ou Channel Manager, entre outras .

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Das qualidades humanas e profissionais exigíveis ao

desempenho destas funções destacaremos:

Perfeito conhecimento da unidade hoteleira e das suas

potencial idades de serviço, isto é, um perfeito domínio

do produto;

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Bom senso e grande capacidade de diálogo;

• Grande disponibilidade;

• Eficácia assente na rapidez de raciocínio;

• Boa cultura geral e grande abertura de espírito;

• Bom conhecimento do meio;

• Bom domínio de línguas;

• Grande persistência e capacidade de planear e de

trabalhar a longo prazo.

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Trata-se, portanto, de ter um total domínio da técnica e da

arte de vender, na certeza de que um sorriso "vê-se",

mesmo ao telefone, e um sorriso pode resolver alguns

negócios; e ainda de que vender, em hotelaria, é semear

num terreno pedregoso e com silvas, pelo que

é preciso trabalhar muito para se alcançar alguns

resultados, tendo sempre de contar com os esforços da

concorrência.

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Os principais objetivos do trabalho comercial a

desenvolver por um hotel:

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A realização destes objetivos assenta, nomeadamente, na realização

das seguintes tarefas:

•Elaboração de planos que orientem a ação a desenvolver;

Esforço permanente de observação e prospeção do mercado, na

busca de novos negócios, assente na atenção sistemática ao

mercado potencial através da internet, na participação em feiras, na

análise dos órgãos de comunicação social, quer os generalistas,

quer os da especialidade;

Vigilância atenta das ações promocionais da concorrência;

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Tratamento dos dados gerados quer pela força de vendas,

quer pelos programas informáticos de gestão, de forma a

transformar esses dados em informação útil para uma

gestão ajustada às realidades do mercado, na perspetiva

de:

Identificar, como se costuma dizer na gíria do setor, os

"20% de clientes que geram 80% da receita", ou seja,

com os quais há que estabelecer uma relação

preferencial, com particular realce para os clientes

habituais e, dentro destes, os chamados

clientes VIP (Very lmportant Person) e para as empresas

com que mais importa trabalhar;

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Analisar e interpretar os fluxos de clientes, na procura do

conhecimento quanto à forma como o mercado está a

evoluir em relação à unidade hoteleira;

- Avaliar o perfil dos diferentes tipos de clientes e o seu

grau de satisfação em relação ao serviço prestado.

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•Criação de ficheiros de agências de viagens, nos quais

conste o historial dos contactos e dos negócios

realizados, as formas de pagamento utilizadas, os

cancelamentos e os no show - expressão usada na

hotelaria para indicar a não apresentação de um cliente

com reserva confirmada e não cancelada - verificados,

bem como a identificação dos responsáveis pelas

diferentes áreas em que as agências de viagens se

organizam;

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Realização de contactos sistemáticos, quer com os

clientes existentes, quer com os clientes potenciais -

de que se destacam as agências de viagens - num

esforço de comunicação eficaz, com recurso a todos os

canais disponíveis (internet, telefone, contactos porta a

porta, etc.).

Tudo na certeza de que quem não aparece esquece e

de que mais vale um contacto pessoal do que muitos

contactos escritos;

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• Esforço permanente de conceção e elaboração de

novos produtos, enquanto suporte necessário da ação

comercial a desenvolver;

• Trabalho de adaptação contínua dos preços à

realidade do mercado, no âmbito das tarefas de Revenue

Management,

• Realização de programas de fidelização, de que os

"clubes de clientes", nas multiplas formas, são um

exemplo.

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A estas tarefas há que acrescentar, nos dias de hoje, a

crescente importância da gestão da presença das

unidades hoteleiras na intemet.

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Presença que implica, nomeadamente:

• Gestão diária dos conteúdos a publicar no sítio e a

otimização dos mesmo visando um bom posicionamento,

ou seja, uma maior visibilidade, nos portais de venda dos

produtos turísticos, através do recurso às técnicas de

Search Engine Marketing (SEM), que englobam quer as

ações visando o posicionamento orgânico, designadas por

Search Engine Optimization (SEO), quer as campanhas

de publicidade pagas designadas por Pay Per Click

(PPC);

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• Utilização do correio eletrónico como forma

privilegiada de contactar os clientes através do recurso à

técnica de E-Mail Marketing;

• Utilização dos blogues - quer os criados pelo

hotel, quer os de terceiros – como forma de dialogar

com os clientes e de ouvir o que estes têm a dizer sobre

experiências e anseios;

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• Participação nas redes sociais, enquanto lugar

onde se congregam um cada vez maior número de

pessoas, isto é, de clientes potenciais, com recurso às

técnicas às técnicas de Social Marketing, na certeza de

que não basta conseguir um elevado número de

seguidores mas que, essencialmente, importa identificar e

privilegiar aqueles que efetivamente são úteis para,

através da recomendação da unidade hoteleira, exercerem

a função de prescritores, função também designada por

advocacy;

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Recurso às novas funcionalidades dos telefones móveis, o

mars recente

explorar para a comercialização do produto hoteleiro,

através das novíssimas ~~

de Mobile Marketing.

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o elencar - não exaustivo - das tarefas atrás referidas

toma evidente que se caminha para aquilo que Dean

(2011) designa por Hotel Business Intelligence, que se

caracteriza da seguinte forma:

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O Hotel Business Intelligence tem em vista, a

realização de um esforço sistemático e racional na

utilização do cada vez maior volume de informação

que, hoje, se encontra ao alcance do gestor hoteleiro; e,

por outro lado, a necessidade de perspetivar a gestão

hoteleira como um todo, na multiplicidade das suas

vertentes .

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Isto significa que, nos dias de hoje, não obstante ter de se

continuar a levar em linha de conta as formas tradicionais

de comercialização, há que ter em vista que a venda

online na hotelaria implica:

• Cada vez mais informação e flexibilidade;

•A atenção do gestor à forma como os clientes planificam

as suas deslocações no antes, no durante e no após a

realização das mesmas;

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•Um esforço continuado de adaptação do serviço

disponibilizado às opções, gostos e necessidades de

todos e de cada um dos clientes, ou seja a

personalização

- ou customização - desse mesmo serviço;

•Um trabalho permanente de ajustamento dos preços às

condições do mercado.

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Gestão da Relação com os Clientes ou CRM

A importância do relacionamento com os clientes foi

sempre considerada como um dos e da gestão hoteleira.

as condições geradas pela informatização dos serviços e

pela internet potencializaram e modificaram a forma de

estabelecer essa relação.

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Daí constituírem hoje uma das chaves da gestão

hoteleira as técnicas de gestão da relação com os

clientes, habitualmente designadas pela sigla CRM, da

expressão inglesa

Customer Relationship Management.

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CRM

Visa a identificação, a conquista e a fidelização dos

clientes, na perspetiva de que estes constituem o maior

ativo de uma empresa, ou seja, procura não só gerir e

coordenar as relações com os clientes, mas também

aperfeiçoar essas relações de forma a alcançar um melhor

desempenho da empresa.

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o CRM, como propõem Morgan, Chan e Mackenzie

(2011), está hoje a evoluir para um Social CRM que

apresenta as seguintes características

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O CRM na hotelaria e como propõe Minghetti (2003, p.

• Implica um conhecimento profundo das:

- Necessidades, comportamentos e preferências dos

clientes;

- Novas tecnologias aplicáveis.

• Assenta no tratamento de dados que ajudem a dar

respostas adequadas aos diferentes segmentos que

caracterizam a procura da unidade hoteleira, na

perspetiva de uma resposta ajustada àquilo que estes

esperam do serviço que lhes é prestado;

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• Visa a melhoria da taxa de ocupação e da

rentabilidade através da satisfação e da fidelização dos

clientes.

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exemplo de um programa informático que permite, nomeadamente:

• Definir critérios de segmentação de clientes, por

características específicas destes, por tipologia de empresas e por

montantes de vendas;

• Enviar informações a segmentos de clientes de uma forma

seletiva;

• Ajudar a identificar e a caracterizar o cliente na perspetiva

da personalização do serviço;

• Ajudar a adaptar o serviço prestado às necessidades e

preferências dos clientes.

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Contratos Hoteleiros

o enquadramento legal deste tipo de contratos, para além das

disposições legais aplicáveis aos contratos comerciais em geral,

decorre do já citado Decreto-Lei n." 39/2008, de 7 de

março.

De referir, ainda, a existência de um Centro de Arbitragem de

Conflitos entre os hotéis e as agências de viagens, acordado entre

a Associação da Hotelaria de Portugal e a Associação Portuguesa

de Agências de Viagens e de Turismo, autorizado pelo Despacho

n. o 7813/2006, de 6 de abril, do Secretário de Estado da Justiça.

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Um contrato hoteleiro é estabelecido quando um

hoteleiro convenciona com um agente de viagens

fornecer serviços a um viajante ou grupo de viajantes

cliente(s) daquele agente de viagens.

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Os princípios gerais a que deve obedecer tal contrato são

os seguintes:

• Necessidade da troca, com recurso a qualquer

meio de comunicação, de documentos escritos entre o

hoteleiro e o agente de viagens como forma de

formalizar o contrato.

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Sempre que possível, o contrato deve ser formalizado em

documento próprio

- conhecido por voucher - a emitir pela agência que

efetua a reserva e no qual, para

além da identificação das partes contratantes, deverá

constar a descrição pormenorizada do serviço a prestar;

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• Obrigação do hoteleiro de aceitar o voucher emitido

pelo agente de viagens e de prestar os serviços nele

referidos;

• Responsabilização do agente de viagens pelo

pagamento dos serviços referidos num voucher - e só estes

- entregues pelo seu cliente ao hoteleiro;

• Cumprimento, por ambas as partes, das demais

condições definidas no contrato ou na legislação aplicável,

nomeadamente no que concerne a cancelamentos e a

indemnizações;

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Direito de o hotel exigir o pagamento do montante

correspondente aos custos da primeira noite de uma

reserva confirmada e não cancelada quando o cliente

não comparece no hotel, situação que é habitualmente

designada pela expressão inglesa no show.

Refere-se que a decisão sobre a concretização deste

direito deve ser ponderada pelo gestor da unidade

hoteleira, levando em consideração não só a frequência

da ocorrência destas situações em reservas feitas por

uma determinada agência de viagens, bem

como o volume de negócios que esta pode gerar.

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salientar que estes princípios gerais são aplicáveis aos

contratos celebrados entre os Hotéis e outras entidades que

não agências de viagens, com as adaptações que as

circunstâncias justificarem

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Contratos de Allotment

o contrato de allotment é um contrato hoteleiro

caracterizado por um conjunto de obrigações e de direitos,

mutuamente acordados, a saber:

• Utilização pelo agente de viagens de uma tabela de

preços preferencial- os preços de allotment;

• Definição do número e tipo de quartos que

constituem o allotment, isto é, o número de quartos que

são garantidos, em permanência, pelo hotel para

comercialização pela agência de viagens;

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• Definição de um período - o período de release -

que, em relação à data da concretização de uma reserva,

define uma data - o deadline - que separa as seguintes

situações:

Anteriormente à data do deadline, o agente de viagens

pode não só vender um alojamento incluído no allotment

acordado sem consultar previamente o hotel, bem

como pode cancelar reservas antes efetuadas sem

obrigação de pagar ao hoteleiro qualquer indemnização;

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Entre a data do deadline e a data da concretização da

reserva, o agente de viagens, se pretender efetuar uma

venda, tem de consultar previamente o hotel sobre a

disponibilidade do alojamento e, se cancelar uma reserva,

pode ser obrigado ao pagamento da primeira noite do

serviço requisitado.

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De salientar que, no caso de a agência de viagens já ter

vendido todos os alojamentos que integravam o allotment

acordado, poderá prosseguir a venda de quartos - numa

situação designada de extra allotment -, mas com a

obrigação da consulta prévia ao hotel sobre a

disponibilidade do alojamento pretendido;

• Período de validade do contrato;

• Obrigação da publicação de referência à unidade

hoteleira em brochura editada ou no sítio da agência de

viagens.

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Há que salientar que os procedimentos atrás referidos não

isentam o agente de viagens da obrigação de informar o

hoteleiro da realização de uma reserva e da emissão do

respetivo voucher.

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O contrato atrás caracterizado é, normalmente,

formalizado com recurso a um impresso

próprio emitido pela agência de viagens; se do mesmo

não constarem outras disposições particulares, são-lhe

aplicáveis as disposições gerais acima referidas no que

conceme a cancelamentos e a indemnizações.

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Existem diversas variantes a este tipo de contrato,

nomeadamente:

• Contrato de allotment on request

Quando não são definidos o número e tipo de quartos do

allotment e, consequentemente, não é definido qualquer

período de release. Este tipo de contrato implica a

obrigação da agência de viagens de consultar o hotel,

sempre, antes de efetuar uma venda, a fim de verificar a

existência de disponibilidade para a mesma;

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• Contrato de allotment em venda livre

Tipo de contrato também conhecido pela expressão

inglesa sales and report ou free sale, no qual também não

é definido nem o allotment nem o release, sendo, em

contrapartida, concedida pelo hotel autorização à agência

de viagens para ir efetuando vendas, sem consulta prévia

sobre a disponibilidade, mas com a obrigação de sus-

pender as mesmas assim que o hotel lhe comunicar tal

necessidade. A comunicação de suspensão de vendas é,

habitualmente, designada pela expressão inglesa stop

sales;

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• Contrato de allotment com venda livre

Trata-se do tipo de contrato atualmente mais utilizado -

nomeadamente com os operadores turísticos de maior

dimensão e/ou de maior interesse para um hotel-, pelo

qual são estabelecidos, simultaneamente, os dois

sistemas de venda atrás referidos, ou seja,

o de allotment conjuntamente com a venda livre ou free

sale. Este tipo de contrato é

caracterizado por:

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Atribuição de um allotment ao operador;

- Existência de um número limite para as reservas não

confirmadas;

- Possibilidade de o hotel entrar no sistema do operador -

a intranet do operador - e fechar as vendas, isto é, realizar

o stop sales, situação em que entra automaticamente em

vigor o allotment atribuído.

De salientar que, neste tipo de contrato, um stop sales

total, ou seja, que engloba o allotment atribuído ao

operador é, normalmente, mal recebido, ou mesmo não

aceite, pelos operadores turísticos;

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• Contrato de "talonários"

A designação "talonário" decorre da palavra espanhola

talón que significa cheque, pelo que podemos traduzir

este tipo de contrato por contrato de cheque-hotel.

Trata-se de um contrato que, em função de negociação

caso a caso, tanto pode funcionar em regime de venda

livre, como em regime de allotment, e que foi muito

utilizado para o mercado espanhol, mas que hoje tem

uma importância residual.

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Em relação a estes diferentes tipos de contratos de

allotment, importa salientar que:

• Podendo um hotel celebrar, simultaneamente,

dezenas de contratos de allotment, terá de se levar em

consideração a necessidade de evitar que boa parte da sua

disponibilidade de alojamento, ou inventário, não fique

comprometida com os operadores turísticos, pelo que o

número de quartos dados de allotment, a negociar caso a

caso, deverá ser tão reduzido quanto possível;

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A negociação dos prazos de release, também a negociar

caso a caso, deve apontar para a sua redução nas épocas

baixas - 1, 2, ... dias -

quando é muito baixa a probabilidade de o hotel querer

vender um quarto e a sua disponibilidade estar

comprometida pelos allotments atribuídos.

Número habitualmente alargado nas épocas altas;

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• É usual a existência de uma cláusula que obriga os

hotéis, quando realizam um stop sales, a aceitarem

durante um período determinado - que pode ir das 2 ou 3

horas até às 48 horas - as reservas que as agências

tenham pendentes;

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• O regime de venda livre implica para o hotel a

responsabilidade de uma gestão das disponibilidades de

alojamento de grande rigor, com a consequente emissão

atempada dos avisos de stop sales, tendo em vista evitar

situações de overbooking

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• Outras formas de distribuição do produto

turístico, sendo de referir:

- Ressurgimento das compras em grupo que decorrem

em sítios, tais como Groupon.

Groupalia, Lets Bonus, LivingSocial e Pleneo, bem

como o aparecimento de agências de viagens outlet, de

que são exemplo, em França, a Voyages Privé e, em

Espanha, a Club Santa Mónica.

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Trata-se de modelos de negócio que se baseiam no

princípio dos clubes privado de viagens a que os

clientes acedem por inscrição prévia - que pode ser

designado por web outlet -, no qual os gigantes Google

e Facebook estão a começar a entrar

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Estes modelos de negócio geraram o conceito de vendas

relâmpago, ou flash safe,

com o surgimento de um novo segmento de mercado, o

spontaneous micro-tripper, e

que resultam da convergência das redes sociais e da

partilha de informações com as

novas técnicas de e-Commerce e que utilizam como

canal de comunicação o e-mail.

Este modelo de negócios pode ser assim exemplificado

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Muito recentemente, surgiu a venda através dos

telemóveis, nomeadamente para

a colocação no mercado dos últimos quartos disponíveis,

também designada por venda de última hora ou LRA

(Last Room Available).

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Tipo de venda essencialmente dirigido para potenciais

clientes que se encontrem na área geográfica do hotel

e que implica a utilização de aplicações informáticas

adequadas, sendo de salientar que já existem

empresas, por exemplo, ReallylLatebooking, Blink e

Daylighte Hoteles, que disponibilizam este tipo de

serviço

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Processamento e Gestão dos Contratos de Allotment

A prática da gestão hoteleira toma evidente que o número de

contratos de allotment celebrados por uma unidade hoteleira é,

normalmente, da ordem de algumas dezenas.

Tendo já sido sublinhada a necessidade do recurso às técnicas de

Revenue Management e de um grande rigor na gestão das

disponibilidades do hotel, de forma a evitar eventuais prejuízos e

contratempos no processamento e a gestão destes contratos, é de

salientar que, hoje, o gestor tem ao seu dispor ferramentas

informáticas que muito ajudam a alcançar tal rigor.

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Assim apresentamos os seguintes princípios práticos que visam

criar as condições que permitam uma correta gestão:

Primeiro princípio:

Contrato firmado é contrato lançado no sistema informático

Segundo do princípio:

O gestor deve definir um conjunto de orientações, estabelecendo

as quotas de ocupação por segmentos, por agência ou por tipo de

venda, que permitam que o sistema informático emita alertas para

a necessidade de proceder à emissão de stop soles.

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Terceiro princípio:

O gestor deve efetuar, regularmente, um controlo das

taxas de utilização dos allotments atribuídos, não só para

conhecer a realidade vivida, mas, essencialmente, para

poder negociar com as agências a atribuição dos mesmos.

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Outros Contratos

Os contratos atrás enunciados não esgotam todas as variantes de

contratos que um hotel

pode celebrar quer com agências de viagens, quer com outro tipo

de empresas. Dentro dessa possível variedade, importa, ainda,

referir os seguintes:

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• Contratos de representação

De características similares aos contratos de allotment,

acontece quando o hotel acorda com uma empresa a

sua representação num dado mercado ou a sua

integração num sistema de reservas de âmbito global,

beneficiando da promoção por este realizada.

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Este tipo de contrato assenta no pagamento pelo hotel

de:

- Quota anual ou mensal, de montante variável de

empresa para empresa de representação;

- Comissão, de valor variável, sobre o montante das

reservas efetuadas.

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Os custos e a forma de funcionamento dos contratos de

representação variam significativamente de empresa para

empresa, pelo que as decisões sobre este tipo de contrato

implicam um conhecimento adequado que permita avaliar a real

capacidade das empresas de representação de gerarem negócio

para uma dada unidade hoteleira.

De referir a existência de uma variante a este tipo de contrato,

de características similares, que são os designados Consórcios

Internacionais que associam grandes grupo de empresas,

nomeadamente agências de viagens e centrais de reservas, e que

visam, preferencialmente, o trabalho comercial dirigido ao

segmento de negócios.

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• Acordos de rappel

Desconto suplementar que pode ser negociado pelo

hotel no sentido de incentivar as vendas pelos grandes

clientes.

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Usualmente, o montante do rappel é atribuído quando

urna agência de viagens ou uma outra empresa gera

determinados volumes de receita num dado período -

habitual- mente 1 ano - e é apresentado sob a forma de

uma tabela progressiva.

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• Contratos de caráter promocional

Trata-se de contratos que têm em vista assegurar a presença do

hotel em:

- Portais quer das agências de viagens quer das empresas que

utilizam a internet como único canal de vendas;

- Brochuras editadas pelos operadores turísticos;

- Contratos visando a elaboração de packages pelos operadores

turísticos;

- Documentos promocionais de congressos e de outros eventos

similares.

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Pelas suas características, são contratos que devem ser

negociados caso a caso, em relação aos quais os fatores

a considerar pelo gestor serão a importância

promocional do meio e os custos associados.

Isto sem prejuízo da importância de uma participação

pensada, programada e tão relevante quanto as

disponibilidades orçamentais o permitirem.

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importa sublinhar que:

• Existe no mercado uma crescente tendência para a

simplificação de processos e a eliminação de impressos tipo, com

recurso à mera troca de correspondência eletrónica;

• Não obstante os custos e os riscos - que há que minimizar

através de um estudo permanente do mercado turístico e da

avaliação das empresas que nele atuam -, uma unidade hoteleira

tem de ter por meta a presença no maior número possível de meios

de distribuição, com recurso à internet. Trata-se de um caminho

difícil, mas que urge

percorrer para assegurar o futuro das unidades hoteleiras

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Comunicação na Hotelaria

adjetivo que classifique o mundo de hoje, esse será por

certo, o de um mundo mediático, onde todas as notícias

chegam aos mais recônditos locais, onde a falta de

informação é entendida como uma falha de

comunicação.

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Do que e se refere resulta a evidente importância do fator

comunicação para uma gestão de markering que decorre da

realidade de que, hoje, para uma qualquer empresa não basta

colocar no mercado um bom produto, mesmo o melhor

produto, sendo indispensável dá-lo a conhecer a todos os seus

potenciais compradores.

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Dai que se possa afirmar que a comunicação é um fator

de orientação estratégica e tática da gestão de

empresas, uma parte integrante do seu planeamento a

longo prazo e a curto prazo.

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Conceito de Comunicação

.

Do que se afirma decorre a necessidade de que o

conceito de comunicação deve ser entendido de uma

forma global, uma vez que assenta na existência de

uma entidade que emite uma mensagem e de uma

outra que a recebe, só se concretizando quando a

segunda entidade emite para a primeira uma

mensagem de retorno, como reflexo

de mensagem inicial.

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Esta mensagem de retomo é habitualmente designada

como o feedback da primeira mensagem

Este conceito implica a existência do seguinte ciclo

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A comunicação, concebida como o motor de arranque da empresa,

visando a motivação -

seu todo na orientação para o cliente, deve ser entendida, como

sugerem Lendrevie et

(1996, p. 298), como uma comunicação global, a dois níveis:

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• Ao nível do marketing

Isto é, o mix de comunicação que resultará da opção do gestor

em relação às técnicas que melhor se adaptem às características

da empresa e aos objetivos a atingir;

• Ao nível da empresa

Compreende tanto a chamada comunicação institucional como a

necessidade de comunicação interna, enquanto parte necessária

da comunicação da empresa

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Daí que os objetivos a atingir pela comunicação na empresa

deverão assentar no conhecimento das necessidades do mercado

e da procura da sua satisfação e visarão:

Alcançar a notoríedade da empresa e dos produtos que coloca no

mercado;

Estimular o mercado, levando-o a conhecer tais produtos;

Persuadir o mercado de que poderá satisfazer as suas

necessidades através da compra de tais produtos;

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Transmitir ao mercado a imagem que melhor sirva à concretização

dos objetivos anteriores.

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Objetivos a serem alcançados, através das seguintes acções:

Definição do posicionamento da empresa

• Definição das estratégias de comunicação para os

diferentes segmentos-alvo que se pretendam atingir;

• Escolha das mensagens e das técnicas de comunicação a

utilizar;

• Definição dos objetivos a alcançar através das técnicas de

relações públicas, tanto internas como externas;

• Atribuição de responsabilidades a todos os intervenientes

no processo;

• Definição dos orçamentos a utilizar e dos métodos de

controlo das ações a realizar.

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A comunicação não se restringe à comunicação formal, sendo de

salientar a crescente importância da comunicação informal,

considerando-se:

Comunicação formal

Realizada nomeadamente através do recurso à publicidade nos

órgãos de comunicação social, à intemet, ao marketing direto, ao

mecenato, às relações públicas e à participação em feiras;

Comunicação informal

Realizada, entre outras, pelos próprios produtos, pelo pessoal de

contacto e pelas ações de distribuição.

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A notoriedade resulta, também, da capacidade da empresa em

repetir a sua mensagem um número de vezes suficiente para

que a mesma se tome audível pelo mercado, face à multidão de

mensagens que, no dia a dia, chegam a cada um de nós.

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As respostas que o gestor terá de encontrar para estas questões

devem ter em linha de conta as seguintes realidades:

• Nos dias de hoje, o mercado está saturado por um

crescente volume de informação, no qual só as mensagens

tecnicamente mais válidas conseguem ser ouvidas e alcançar os

objetivos pretendidos;

• A comunicação implica custos significativos, os quais

terão, sempre, de ser rentabilizados para serem verdadeiramente

úteis à empresa.

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São estas realidades que implicam a consciência da

conveniência do recurso às empresas especializadas neste

campo, sempre que as condições da empresa o permitam.

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Prática da Comunicação na Hotelaria

"A comunicação dirigida à procura turística potencial e real é

uma tarefa bastante complexa. Ela deve atingir um grande

número de pessoas, em regiões ou países de estruturas

socioeconómicas e culturais diversas, com diferentes

necessidades, atitudes, gostos, expectativas, padrões

comportamentais, etc,"

(Ruschmann, 1991, p. 43)

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Esta citação permite-nos, à partida, sublinhar a dificuldade

acrescida da função comunicação na atividade turística, em

geral, e na hotelaria, em particular. Na realidade, a

comunicação das empresas turísticas implica a necessidade

não só de abranger um número significativo de segmentos

de mercado, disseminados por diversas regiões e países,

bem como o recurso a diferentes técnicas de comunicação .

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São as dificuldades daí provenientes que nos levam a

sugerir que esta função na indústria hoteleira assenta

em dois princípios básicos:

• Os gestores hoteleiros, por função e por

formação, não são especialistas em comunicação, pelo

que, face às dificuldades apontadas, a solução mais

ajustada será, sempre que for possível, recorrer a

técnicos da especialidade;

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Num hotel, há comunicação na postura dos trabalhadores, na

atitude dos gestores, no edifício, nos móveis e na decoração, na

tipologia do serviço, no estar dos clientes, numa palavra, ou seja,

tudo comunica.

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Sem nos esquecermos do significado e da importância da

comunicação interna, a comunicação, em geral, visa os

seguintes objetivos principais:

• Aumentar o número de clientes;

• Fidelizar os clientes;

• Procurar obviar ao problema da sazonalidade.

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Para alcançar tais objetivos, podemos classificar os canais de

comunicação mais usuais na indústria hoteleira do modo que se

visualiza

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Dentro da gama dos canais de comunicação disponíveis que o

gestor hoteleiro terá de optar, tendo em vista a realização do mix

de comunicação que melhor sirva os objetivos e os alvos que

pretenda atingir.

Toma-se evidente que, de entre os canais de comunicação

referidos, alguns terão de ser sempre realizados ao nível do

hotel, enquanto no que diz respeito a outros, como atrás se

refere, se deverá preferencialmente procurar recorrer a empresas

da especialidade.

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Na realidade, a realização de um sítio, de uma brochura,

de um anúncio, do material promocional, a conceção de

um pavilhão numa feira são, entre outras, ações para as

quais se deverá procurar a colaboração de especialistas,

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nunca esquecendo, como propõem Roman e Maas

(1991, p. l30 e segs.), que a qualidade de um anúncio - e

por extensão a qualidade de qualquer material

encomendado a uma empresa da especialidade -

depende, antes de mais, daquilo que a empresa pretende

comunicar e, ainda, que um bom cliente das empresas

de comunicação não deve significar um cliente fácil.

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Crescente Importância das Novas Tecnologias

O crescimento exponencial da internet e a sua crescente

importância não só como canal de comunicação,

bem como um canal de vendas, impõe ao gestor hoteleiro

a necessidade de:

• Estar atento em relação à utilização da internet pela

concorrência;

• Refletir sobre a forma de bem utilizar esta nova

ferramenta.

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Estas necessidades decorrem das vantagens da intemet,

as quais, como sugere Santos podemos sintetizar do

seguinte modo:

• Menor custo

Como resulta da comparação dos custos de

funcionamento de um sítio com os custos

das ações de comunicação tradicionais;

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• Eficaz segmentação

Resultante não só da tipologia dos utilizadores da

intemet, bem como das características específicas deste

novo meio de comunicação;

• Grande dinâmica

Dada a necessidade de uma permanente atualização dos

dados disponibilizados;

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• Âmbito universal

Resultante da possibilidade de os clientes acederem,

independentemente do local onde estejam, ao nosso sítio

ou àqueles em que o mesmo esteja presente .

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a internet implicou para a gestão hoteleira modificações

significativas não só nas formas de realizar a

comercialização e o relacionamento com os clientes,

mas também na forma de concretizar e realizar o

próprio serviço.

Estamos no tempo do já, da interatividade e da efetiva

personalização do serviço.

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As alterações resultam de uma nova realidade que o

gestor hoteleiro tem de considerar e que são

consequência de:

• Informações ao alcance do cliente

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O cliente de hoje pode, nomeadamente, através da

Internet:

Conhecer as características, a forma de funcionamento,

os serviços comercializados e os preços praticados numa

e na generalidade das unidades hoteleiras;

- Comparar, em tempo real, as características dos

serviços prestados e os preços praticados pelas diferentes

unidades hoteleiras, num e em qualquer destino, socor-

rendo-se, para o efeito, de diversos sítios, de que é

exemplo o www.trivago.co.uk;

-

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Conhecer e participar com a sua opinião no que os turistas

dizem sobre as unidades

hoteleiras e nas classificações que os diversos portais lhes

atribuem;

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• Mudança de atitude dos turistas

Hoje, os turistas pretendem não só interagir com o serviço

que lhe é prestado, mas que este também dê uma resposta

personalizada às suas necessidades e interesses.

Esta postura impõe a necessidade da flexibilização, a qual

tem de estar conjugada com o respeito pelos padrões de

qualidade enquanto condição necessária ao êxito

serviço hoteleiro.

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Daí a necessidade de:

• Um mais exigente profissionalismo e uma maior

formação dos trabalhadores do setor, bem como o

surgimento de profissões especializadas, de que são

exemplos os técnicos em otimização dos sítios das

unidades hoteleiras e os gestores de redes sociais;

• Transformações na forma de fazer e na

mentalidade de quem faz o serviço hoteleiro

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Como propõem Briz e Laso (2001, p. 233), a utilização da

internet por uma empresa deve

respeitar os seguintes princípios:

• Definição do público-alvo

Na certeza de que através da internet se pode ir mais longe

e mais rápido;

• Utilizar internamente as novas tecnologias

Este princípio tem em vista a criação na empresa de uma

cultura da internet que permita o desenvolvimento da

capacidade de interagir com os clientes e de trabalhar num

mercado global;

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Definição dos objetivos a alcançar

Por força da:

- Necessidade de redefinir o posicionamento da

empresa;

- Capacidade de captar novos clientes;

- Redução dos custos com a realização da política de

comunicação.

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Tudo assente na segmentação e personalização do

serviço e na interatividade com os clientes.

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proposta aponta, nomeadamente, para duas ideias:

Necessidade de criar uma nova mentalidade na empresa,

com o recurso sistemático à informática e a abertura de

espírito que leve a aceder às transformações que,

a um ritmo cada vez mais vertiginoso, vão ocorrendo;

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Importância da interatividade da internet, não só

enquanto capacidade de resposta,

se possível em tempo real, às solicitações dos clientes,

mas também enquanto necessidade de uma atualização

permanente da informação disponibilizada aos clientes,

na página web ou sítio.

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Por outro lado, e a partir das propostas apresentadas por

Ferrão (2000,p.41) podemos sintetizar as possibilidades

de crescimento induzidas num hotel através do recurso à

internet da seguinte forma:

• Criação de novos mercados online para os serviços

hoteleiros usuais com o consequente aumento das vendas;

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Criação de novos produtos - nomeadamente promoções -

com conceção adaptada às exigências da internet e que

permitem combater a sazonalidade;

• Alargamento dos mercados já existentes, através da

capacidade de atingir o mercado global proporcionado

pela internet.

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Possibilidades às quais há a acrescentar o facto de:

• Possibilitar a realização de visitas virtuais ao hotel

e aos monumentos e ambiente do meio onde o mesmo se

localiza;

• Ajudar o cliente na definição das suas opções de

compra, permitindo-lhe em tempo real- online - realizar as

reservas segundo as suas opções e ser informado do orça-

mento das mesmas;

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• Identificar os segmentos de clientes que compõem

a procura de um hotel;

• Criar espaços onde o cliente seja tratado de uma

forma diferenciada, facilitando-lhe o check-in e criando

uma base de dados dos seus gostos e hábitos;

• Envio - regular e diferenciado - de informação aos

diferentes segmentos de clientes;

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Explorar as potencialidades dos blogues e das redes

sociais na formação pelo mercado de uma opinião

favorável à unidade hoteleira e, consequentemente, à sua

melhor comercialização.

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hoteleira. Influência e importância que já são hoje uma

realidade incontornável.

Uma simples consulta a um motor de busca, por

exemplo, www.google.com. e ali efetuar

uma pesquisa por hotéis ou centrais de reservas, torna

evidente que a grande questão que se coloca ao gestor é a

da opção sobre quais os portais a que se deve aderir face

à multidão de opções possíveis.

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Esta dificuldade resulta não só do número, mas também

da velocidade com que nascem e morrem empresas

virtuais dedicadas à comercialização do produto turístico

e de um elevado grau de diversidade de custos e

metodologias utilizadas.

Daí a necessidade de uma grande atenção e de um forte

empenho por parte do gestor, no sentido de assegurar um

domínio perfeito desta nova ferramenta e das

potencialidades da mesma.

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Este objetivo implica, em nosso entender, a necessidade

de um trabalho sistemático de procura e análise desta

nova realidade.

Na certeza da sua cada vez maior importância

- enquanto canal de comunicação e de distribuição -

para a rentabilidade de uma unidade hoteleira.

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As cadeias hoteleiras

Tem como principais vantagens:

Aquisição de equipamentos a custos inferiores

Recursos humanos mais especializados

Maior rentabilidade na promoção e processamento de reservas

Aproveitamento de experiências e sinergias entre os hotéis da

cadeia.

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Este tipo de associação cresceu em vertentes diferentes

Co-propriedade

Franchising

Contrato de gestão

Grupo Hoteleiro

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Estabelecimentos hoteleiros

Os empreendimentos destinados a proporcionar, mediante

remuneração, alojamento temporário e outros serviços

acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de

refeições.

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Quartos

A unidade de alojamento constituído por uma divisão com

uma ou mais camas. A pedido do cliente pode ser instalada

uma cama suplementar individual.

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Suites

O conjunto constituído, no mínimo, por quarto, casa de banho

completa e sala comunicantes entre si através de uma ante

câmara de entrada. Sempre que os elementos integrantes da

suite não forem comunicantes entre si pela ante câmara de

entrada, as instalações são designadas por júnior suites.

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Apartamento

A unidade de alojamento constituída, no mínimo, por um

quarto de dormir, numa sala de estar e de refeições, numa

pequena cozinha (Kitchenette) e uma instalação sanitária

privada.

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Os Hoteis são classificados atendendo à sua localização, à qualidade das

suas instalações, dos seus equipamentos e mobiliário e dos serviços que

ofereçam.

Estão classificadas em diferentes grupos de acordo com determinados

requisitos.

Dentro de cada grupo existe uma classificação por categoria.

Grupo 1 – Estabelecimentos Hoteleiros

Grupo 2 – Aldeamentos Turísticos e Apartamentos Turísticos

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Outras Classificações

Hotel comercial ou de negócios

Hotel de Aeroporto

Hotéis Super Económicos

Hotéis económicos (ou de serviço limitado)

Hotéis de preço médio

Hotéis do tipo extended stay

All-Suite Hotels

Hotéis cápsula

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DIVISÕES DEPARTAMENTAIS DE UM HOTEL

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ALOJAMENTO:

Front-office

Andares

Food & Beverage

VENDAS E MARKETING:

Relações públicas dentro e fora do hotel

Contratos e vendas

Publicidade

Reservas

CONTROLO DE FINANÇAS:

Controlo operacional

Contabilidade

Gestão Financeira

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RECURSOS HUMANOS:

Recrutamento, selecção e reconversão

Supervisão, horários de trabalho

Legislação laboral

Formação

ENGENHARIA E MANUTENÇÃO:

Manutenção e aquisição de equipamentos

Emergências

SEGURANÇA:

Segurança dos clientes

Segurança do imobilizado

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