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INTRODUÇÃO À ANÁLISE MUSICAL
Forma Ternária - Análise de Música Popular!!!
Diogo RebelIFF - Campus Guarus
ANÁLISE DE MÚSICA POPULAR
FORMA TERNÁRIA
!
GAROTA DE IPANEMA (A.C. Jobim)
Seção A
Estabilidade hamônica - Tonalidade de Fá Maior
Partindo de F7M (I grau), a progressão harmônica passa pelo Dominante da Dominante (V/V) G7(13), indo para o Dominante Alterado invertido Gb7(#11) - que é, na verdade C7(ᵇ⁵b9)/Gb (conhecido como SubV) - , antecedido por Gm7 (II grau), formando a clássica cadência II-V.
Em sequência, Am7 (II/II - para uma nova cadência II-V), Ab7 (V/bVI - Dominante Auxiliar), Db7M (AEM - VI Eólio) e Gb7(#11) (novamente Dominante Alterado invertido) conduzem para o retorno ao acorde da tônica F7M.
Seção B
Não há estabilidade hamônica - "Modulações" via marchas harmônicas
A seção tem início na região napolitana* (Gb enarmonizado como F#), com os
acordes Gb7M e Cb7 (I e IV grau dórico), que servirão de modelo para as próximas sequências harmônicas.
A região Mediante Maior (Lá), onde há a substituição do acorde esperado A7M (I da Mediante) pelo seu relativo menor F#m7 (VI da Mediante) é alcançada, mascarando, com esta rearmonização, a sensação da transposição harmônica.
Em seguida, a sequência é novamente reproduzida, agora ao intervalo de segunda menor acima, alcançando a região Subdominante Maior (Bb), mantendo-se a substituição do I pelo VI grau (Bb7M por Gm7).
A sequência (I-IV) é, então, interrompida pelas cadências II-V (Am7 - D7(b9) e Gm7 - C7(b9)), promovendo um retorno à seção A, na tonalidade inicial
de Fá Maior..
Seção A²
Retorno
* Acorde napolitano
(Adaptado de Paulo de Tarso Salles - 2016 - USP)
!
Tríade maior cuja fundamental é o II grau rebaixado (2ª frígia). Em Dó Maior, por exemplo, será o acorde Db.
Usado no séc. XVIII sobretudo em 1ª inversão (no exemplo anterior, Db/F), razão pela qual é considerado um acorde de 6ª (ver cifragem tradicional da Harmonia Vocal). Em estado fundamental foi adotado a partir do século XIX.
É indicado pelo símbolo N, no entanto, a notação funcional propõe: s⁶>. Pode, ainda, ser indicada como Nap.
!
Usos mais comuns do acorde de sexta napolitana
Formando cadência, indo para a Dominante.
Como Subdominante plagal, indo para a Tônica.
Pode ter sua própria Dominante, ou região.
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (chamada “Ao luar”) de Beethoven
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6
Exemplo de acorde napolitano: trecho da Sonata Op. 27 (“ao luar”) de Beethoven
3Neste caso a falsa relação cromática foi evitada, já que o acorde D7 está sem a 5ª.
Nap6