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INVENT`RIO DA OFERTA TUR˝STICA DO MUNIC˝PIO DE MUQUI

Inventário Turístico de Muqui Es

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Turismo no Espírito Santo

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  • INVENTRIO DA OFERTA TURSTICA DO MUNICPIO DE

    MUQUI

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    PARCERIAS:

    MARCA DE DESENVOLVIMENTO

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    Lucas Izoton Vieira Presidente do Conselho Deliberativo Estadual

    Joo Felcio Scrdua Diretor Superintendente

    Carlos Bressan

    Diretor de Atendimento

    Evandro Barreira Milet Diretor Tcnico e de Produto

    Vera Inez Perin

    Gerente da Unidade Carteira de Projetos II

    Equipe Tcnica Clia Regina Bigossi Vicente

    Eduardo Rodrigo Donatelli Simes Joo Vicente Pedrosa Moreira

    Maria Anglica Fonseca

    Reviso Final Andressa Rosalm Vieira

    Danielli Nogueira Alves da Silva

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    Lista de Fotos

    Serra da Morubia Pag 13

    Serra da Aliana Pg 15

    Morro do Cruzeiro Pg 16

    Hidrografia de Muqui Pg 17

    Corredeira do Cupido Pg 18

    Poos da Candura Pg 19

    Rio Sumidouro Pg 20

    Flora de Muqui Pg 21

    Mata do Malab Pg 23

    Fauna de Muqui Pg 24

    Stio Histrico de Muqui Pg 25

    Palacete Bighi Pag 28

    Palacete Rambalducci Pg 28

    Centro Cultural Wolfango Ferreira Pg 29

    Casa Ana Fraga Pg 30

    Casa Poty Formel Pg 31

    Casa Jorge Nunes Acha Pg 32

    Parque de Lavadeiras Dona

    Minervina Pg 33

    Fazenda Santa Rita Pg 34

    Fazenda dos Andes Pg 35

    Matriz So Joo Batista Pg 36

    Artesanato Pg 38

    Folia de Reis Pg 39

    Boi Pintadinho Pg 42 Fotgrafos: Humberto Capai Jonas Medeiros

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    Lista de Siglas

    BANDES Banco de Desenvolvimento do

    Esprito Santo.

    CEC Conselho Estadual da Cultura.

    CEF Caixa Econmica Federal.

    CESAN Companhia Esprito Santense de

    Saneamento.

    CST Companhia Siderrgica de Tubaro.

    DEE Departamento Estadual de Estatsti-

    cas.

    EMBRATUR Instituto Brasileiro de Turis-

    mo.

    ESCELSA Esprito Santo Centrais Eltricas.

    IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambi-

    ente.

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e

    Estatstica.

    IDAF - Instituto de Defesa Agropecuria e

    Florestal do Esprito Santo.

    IEES - Instituto de Educao do ES.

    IEMA Instituto Estadual do Meio Ambiente

    e Recursos Hdricos.

    IHGES - Instituto Histrico e Geogrfico do

    Esprito Santo.

    IPES - Instituto de Apoio Pesquisa e ao

    Desenvolvimento Jones dos Santos Neves.

    PDM Plano de Desenvolvimento Municipal.

    SEAMA Secretaria de Agricultura e do

    Meio Ambiente.

    SEBRAE - Servio Brasileiro de Apoio Mi-

    cro e Pequena Empresa.

    SEDETUR - Secretaria de Estado de Desen-

    volvimento Econmico e Turismo do Esprito

    Santo.

    SEDU Secretaria do Estado de Educao.

    .

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    Sumrio

    APRESENTAO ..............................................................................08

    1 OBJETIVOS ...............................................................................09

    2 METODOLOGIA ..........................................................................10

    3 INTRODUO AO MUNICPIO.......................................................11

    4 - Atrativos Naturais.......................................................................13

    4.1 ATRATIVOS NATURAIS ............................................................13

    4.1.1 Montanhas..........................................................................13

    4.1.1.1 Serras..............................................................................13

    4.1.1.2 Montes/Morros/Colinas .......................................................16

    4.1.2 Hidrografia ..........................................................................17

    4.1.2.1 Rios .................................................................................17

    4.1.3 Quedas Dgua.....................................................................18

    4.1.3.1 Corredeira ........................................................................18

    4.1.4 - Unidades de Conservao.......................................................20

    4.1.4.1 Estadual ...........................................................................20

    4.1.5 Flora...................................................................................21

    4.1.6 Fauna .................................................................................24

    4.2 - ATRATIVOS CULTURAIS ...........................................................25

    4.2.1 Stio ...................................................................................25

    4.2.1.1 Cidade Histrica.................................................................25

    4.2.2 Edificaes ...........................................................................29

    4.2.2.1 Arquitetura Civil .................................................................29

    4.2.2.2 Arquitetura Religiosa ...........................................................36

    4.2.3 Instituies Culturais.............................................................37

    4.2.3.1 Centros Culturais/Casa da Cultura ........................................37

    4.2.3.2 Outras .............................................................................37

    4.2.4 Artesanato ..........................................................................38

    4.2.5 Msica e Dana ....................................................................39

    4.2.5.1 Folguedos.........................................................................39

    4.2.6 Feiras e Mercados.................................................................46

    4.2.6.1 - Feira Agrcola ....................................................................46

    4.2.7 Saberes e Fazeres .................................................................47

    4.2.7.1 Recitar Poesias, Rezas. Causos estrias, Contos .....................47

    4.3 - ATIVIDADES ECONMICAS .......................................................47

    4.3.1 Agropecuria ........................................................................47

    4.3.1.1 Agricultura........................................................................47

    4.3.1.2 Pecuria ...........................................................................49

    4.3.1.3 Agroindstria ....................................................................50

    4.4 - REALIZAES TCNICAS, CIENTFICAS E ARTSTICAS..................51

    4.5 - EVENTOS PROGRAMADOS.........................................................54

    4.5.1 - Realizaes Diversas .............................................................54

    4.5.1.1 Artsticas/Culturais.............................................................54

    4.5.1.2 Sociais / Assistenciais.........................................................56

    4.5.1.3 - Populares e Folclricas ........................................................57

    5 - EQUIPAMENTOS E SERVIOS TURSTICOS .....................................61

    5.1 HOSPEDAGEM.........................................................................61

    5.1.1 - Meios de Hospedagem Oficialmente Cadastrados .......................61

    5.1.1.1 Hotel ...............................................................................61

    5.2 ALIMENTAO ........................................................................62

    5.2.1 Restaurantes .......................................................................62

    5.2.2 - Bares/Cafs/Lanchonetes .......................................................63

    5.2.3 - Casa de Ch/ Confeitarias ......................................................65

    5.2.4 Outros ................................................................................66

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    5.3 TRANSPORTES........................................................................66

    5.3.1 - Transportadoras Tursticas......................................................66

    5.3.1.1 Txis................................................................................66

    5.4 EVENTOS ...............................................................................66

    5.4.1 - Centros de Convenes e Congressos.......................................66

    5.4.2 - Parques, Pavilhes e Exposies..............................................67

    5.4.3 - Auditrio/Sales/Salas...........................................................67

    5.5 LAZER E ENTRETERIMENTO ......................................................68

    5.5.1 Clubes ................................................................................68

    5.5.2 Estdios, Ginsios e Quadras..................................................68

    5.5.3 Casas de Dana....................................................................69

    5.5.4 Outros Locais .......................................................................69

    5.5.5 Outros Servios e Equipamentos Tursticos ...............................71

    5.5.5.1 Entidades, Associaes e Prestadores de Servios Tursticos.....71

    6 - INFRA-ESTRUTURA DE APOIO TURSTICO ......................................73

    6.1 INFORMAES BSICAS DO MUNICPIO.....................................73

    6.1.1 Caractersticas Gerais............................................................73

    6.1.1.1 Polticas............................................................................73

    6.1.1.2 Geogrficas.......................................................................73

    6.1.1.3 Econmicas.......................................................................73

    6.1.2 - Aspectos Histricos ...............................................................74

    6.1.3 - Administrao Municipal.........................................................77

    6.1.3.1 - Estrutura Administrativa......................................................77

    6.1.3.2 - Gesto do Turismo .............................................................77

    6.1.4 - Legislao Municipal ..............................................................78

    6.1.5 - FERIADOS E DATAS COMEMORATIVAS MUNICIPAIS ...................78

    6.1.6 - SERVIOS PBLICOS.............................................................78

    6.1.6.1 - Abastecimento de gua.......................................................78

    6.1.6.2 - Servios de Esgoto .............................................................78

    6.1.6.3 - Servios de Energia ............................................................78

    6.1.6.4 - Servios de Coleta de Lixo ...................................................78

    6.1.7 - Outras Informaes...............................................................79

    6.2 - MEIOS DE ACESSO AO MUNICPIO .............................................79

    6.2.1 Terrestres ...........................................................................79

    6.2.1.1 - Terminais/Estaes Rodovirias e Servios Rodovirios ............79

    6.3 - SISTEMA DE COMUNICAO .....................................................79

    6.3.1 - Agncias Postais ...................................................................79

    6.3.2-Postos Telefnicos/Telefonia Celular...........................................79

    6.3.3 - Rdios Amadores.Emissoras de Rdio/Televiso ........................80

    6.4 - SISTEMA DE SEGURANA .........................................................80

    6.4.1 - Delegacias e Postos de Polcia .................................................80

    6.5 - SISTEMA MDICO-HOSPITALAR .................................................80

    6.5.1 Hospitais .............................................................................80

    6.5.2 - Clnicas Mdicas....................................................................81

    6.5.3 Postos de Sade...................................................................81

    6.5.4 Farmcias ...........................................................................81

    6.5.5 Clinicas Odontolgica ............................................................82

    6.6 - OUTROS SERVIOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO .........................82

    6.6.1 Comrcio ............................................................................82

    6.6.1.1 Fotografias .......................................................................82

    6.6.2 - Agncias Bancrias e de Cmbio .............................................82

    6.6.3 - Servios Mecnicos ...............................................................83

    6.6.4 - Postos de Abastecimento .......................................................85

    7 GLOSSRIO ..............................................................................87

    8 - REFERNCIAS/DOCUMENTOS CONSULTADOS .................................89

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    Apresentao:

    O SEBRAE/ES em parceria com a SEDETUR- Secretaria de Desenvolvimento Econmico e Turstico do Esprito Santo e BANDES - Ban-co de Desenvolvimento do Esprito Santo, apresenta um trabalho cuja principal finali-dade consiste em conhecer e organizar as potencialidades tursticas dos municpios do Esprito Santo. O presente relatrio aborda-do especifica as potencialidades do municpio de Muqui. Outros 47 municpios capixabas tambm foram contemplados com estudos desta natureza, produzidos ao longo do ano de 2004. O Inventrio da Oferta Turstica ser a me-todologia usada para registrar o conjunto de atrativos equipamentos, servios e infra-estrutura disponveis em cada ncleo, a fim de otimizar os atrativos naturais e culturais como produto turstico, obedecendo s ca-ractersticas originais e a capacidade de ocu-pao destes ncleos. A pesquisa deste trabalho foi realizada pelo Instituto de Pesquisa Flex Consult e teve o auxlio das prefeituras dos municpios pes-quisados, buscando com isto fornecer uma radiografia de sua infra-estrutura turstica. Durante dcadas, no Esprito Santo, o turis-mo foi visto meramente como atividade de

    lazer e festa, no sendo enxergado como uma atividade econmica, que necessitava de infra-estrutura e mo-de-obra especiali-zada, esquecendo-se que esta a atividade econmica que mais cresce no mundo. Como em todo o Pas, o Estado do Esprito Santo est despertando para o turismo pla-nejado, sustentvel e profissional, fomen-tando grandes recursos sob a forma de es-truturas hoteleiras, agncias, restaurantes, transportes, centros de lazer, parques tem-ticos, museus, aeroportos e outros. Esses, por sua vez, dependem de mo-de-obra qualificada e geram um nmero expressivo de empregos diretos e indiretos. Hoje, o estado tem dado maior ateno ao turismo, buscando uma melhor organizao de seus atrativos, temos, valorizando as origens culturais e os diferenciais histricos e geogrficos, tendo como objetivo final a consolidao do Esprito Santo como destino turstico. Para isso, necessrio conhecer e quantifi-car nossos potenciais e o Inventrio da Ofer-ta Turstica o instrumento ideal no proces-so de desenvolvimento turstico.

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    1 Objetivos.

    O Inventrio da Oferta Turstica ser

    estruturado a fim de servir como fonte

    para:

    identificar caractersticas e fatores que

    determinam as motivaes de viagem;

    dimensionar a oferta de servios equi-

    pamentos e infra-estrutura disponveis,

    para o processo de ocupao turstica

    do territrio;

    diagnosticar deficincias e pontos crti-

    cos entre a oferta e a demanda turstica

    existente;

    permitir a previso do comportamento

    do mercado em funo da anlise de

    tendncias;

    direcionar os programas de ao para o

    planejamento estratgico do desenvol-

    vimento do setor;

    analisar o efeito multiplicador do turis-

    mo no cenrio econmico do municpio;

    organizar o setor de turismo na estru-

    tura administrativa do setor pblico;

    hierarquizar e priorizar os atrativos e

    conjuntos existentes para sua utilizao

    otimizada e ordenada;

    servir como fonte de pesquisa e consul-

    ta aos empresrios, aos estudantes e

    comunidade em geral, interessados na

    atividade turstica do municpio.

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    2 Metodologia.

    O Inventrio da Oferta Turstica dos munic-pios do Estado do Esprito Santo uma inici-ativa do Sebrae/ES de levantar informaes e de organizar os arranjos produtivos locais. O municpio de Muqui foi selecionado pelo SEBRAE/ES para ser inventariado turistica-mente de acordo com uma metodologia de classificao da EMBRATUR, que caracteriza os municpios brasileiros que apresentam uma oferta turstica, ou ainda, um potencial turstico. Toda a parte operacional da pesquisa, desde o levantamento das informaes elabora-o do documento final, foi executada pelo Instituto de Pesquisa Flex Consult e valida-das pelo SEBRAE/ES. As informaes do municpio foram coleta-das em diversos rgos competentes, de acordo com cada assunto, IBGE, DEE, IPES, IDAF, IBAMA, IEMA, Prefeitura e outros r-gos do municpio. Foram solicitadas ainda algumas informaes em empresas conces-sionrias de servio pblico, como CESAN, ESCELSA e TELEMAR, com o intuito de le-vantar dados da infra-estrutura do munic-pio. O levantamento das informaes sobre os atrativos, equipamentos e infra-estrutura tursticas do municpio foram pesquisados in loco. A anlise, tabulao, formatao, correo, redao e elaborao do documento final foram realizadas por pesquisadores e coor-denao tcnica da Flex Consult e validadas pelo SEBRAE/ES. Os formulrios de pesqui-sa, utilizados para o levantamento das in-formaes seguem o contedo do Invent-

    rio da Oferta Turstica Metodologia Bras-lia: ministrio do Turismo, 2003 de autoria do prprio Ministrio do Turismo. O inventrio classifica a pesquisa em trs grupos: Atrativos Tursticos, Servios e E-quipamentos Tursticos e Infra-estrutura de Apoio ao Turismo. Cada grupo subdivide-se em: Tipos e Subtipos. As reas inventariadas em cada municpio sero as reas de interesse turstico, desta forma, foi realizado junto Secretaria Muni-cipal de Turismo, um zoneamento para defi-nio destas reas, conforme a seguir:

    Sede; Fortaleza; Sumidouro.

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    3 Introduo ao Municpio.

    No Sul do Estado, encontramos uma cidade

    pequena e encantadora, chamada por alguns

    de Muqui Cidade Menina, o que compreen-

    svel, pois a cidade parece mesmo uma me-

    nina, pequena, frgil e especialmente bela.

    Muqui passou por um processo de Tomba-

    mento, tendo tombado efetivamente 286

    imveis, o que constitui o Stio Histrico de

    Muqui.

    Em estilo ecltico, Muqui o maior e mais

    significativo Stio Histrico do Estado do

    Esprito Santo. Por ser datado do incio do

    sculo, Muqui o que podemos chamar de

    Stio Histrico novo. Grande parte dos cida-

    dos conhece a histria e as pessoas as

    quais construram a cidade, quando em mui-

    tos casos no fizeram parte desta, o que

    acontece com uma boa parte da populao.

    A riqueza do Stio Histrico de Muqui est

    em toda parte, na arquitetura ecltica, em

    bom estado de conservao, o que permite a

    apreciao dos reflexos da pujana econmi-

    ca do caf naquela poca, com palacetes

    ricos em belssimas pinturas internas e ex-

    ternas; nas praas; no folclore; no artesana-

    to; na gastronomia tpica; enfim um Stio

    Histrico em que se respira arte, histria e

    cultura.

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    ATRATIVOS TURSTICOS

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    4 Atrativos Naturais

    4.1 ATRATIVOS NATURAIS 4.1.1 Montanhas. 4.1.1.1 Serras. Nome do atrativo: Serra da Morubia. Localizao: Serra da Morubia, rea no urbana Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: 1,5km. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado regular e sinalizado. Descrio do acesso utilizado: partindo do centro da cidade seguir pela Rua Joo Jacinto, no Bairro Boa Esperana, at a altu-ra do asilo onde inicia a serra. Transporte para o atrativo: rodovirio con-tratado, de boa qualidade e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: estrada no pavimen-tada.

    Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito e sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: horas. Equipamentos e servios no atrativo: instalaes sanitrias, rea para lazer e en-tretenimento, locais para alimentao e hos-pedagem no adaptados. Atividades ocorrentes no atrativo: rotei-ro do Agroturismo. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR.

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    Origem dos visitantes: local, municipal e do entorno regional. Fluxo de visitao, constante. Descrio do atrativo: Em Muqui, o Ro-teiro da Morubia, inicia-se no comeo da Serra da Morubia e termina na localidade do Sumidouro, oferecendo: Agroindstrias Propriedades familiares que produzem algum gnero alimentcio, respaldadas pelo SIM Selo de Inspeo Municipal;

    Doces Berilli Doces em compotas e em barras;

    Produtos Morubia Derivados do leite;

    Sabor Rural Salgados e doces diversificados;

    Industrias caseira Produo familiar de gnero alimentcio em pequena escala e em fase de estruturao para receber o SIM - Selo de Inspeo Municipal, doces, licores e derivados do leite; Condutores do Eco turismo Monitores locais treinados para a prtica de rapel e caminhadas interpretativas em matas e ca-choeiras. Equipamentos de hospedagem

    Stio P de Serra Fazenda Morubia Fazenda dos Andes

    Localidade da Fortaleza nesta comuni-dade desenvolvido o projeto do Milho Variedade. Baseado na agricultura familiar e no trabalho comunitrio realizado o plantio e colheita do Milho Variedade. Este milho, pode ser replantado pelo agricultor, o que no acontece com o milho hibrido, o que faz do agricultor um constante comprador de semente, pois em cada plantio o agricultor necessita comprar nova semente. Com a pesquisa do Milho Variedade realizada na Fortaleza, o milho pode ser replantado e o agricultor no precisa onerar seus custos. A pesquisa do Milho Variedade reconhe-cida pela Embrapa Nacional e no meio do roteiro, na Fortaleza, esta sendo estruturado o Centro de Vivencia do Milho, onde o tu-rista encontra registro e mostras da pesqui-sa e do trabalho com a agricultura familiar e a comunidade custos com semente que ga-rantem xito desta pesquisa; Sumidouro nesta localidade iniciou-se a comunidade de Muqui, foi nesta regio que os imigrantes chegaram em 1850, existindo ainda um Sitio Arqueolgico Arquitetnico, h runas das bases da Fazenda dos Wer-neck, primeira fazenda da regio. O Sumidouro um fenmeno natural, onde o rio desaparece debaixo de um lajedo de pedra, e aparecendo 800 metros depois no municpio de Atlio Vivacqua. Gastronomia no roteiro so oferecidos

    cardpios especficos base de milho, caf, mandioca e frutas, visando difundir a gas-tronomia tpica e a diversificao da agricul-tura. Folclore na localidade do Sumidouro exis-te um grupo de Folias de Reis e um de Boi Pintadinho, manifestaes populares que representam grandes cones no patrimnio cultural de Muqui. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Diagnstico do Patrimnio Cultural dos Municpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

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    Nome do atrativo: Serra da Aliana. Localizao: Aliana. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: 1km. Distncia da sede do municpio: 1 km. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado de conservao prec-rio e no sinalizado. Descrio do acesso utilizado: partindo do centro da cidade siga pela Avenida Jer-nimo Monteiro, passando em frente ao par-que de exposio aonde comea a serra. Transporte para o atrativo: rodovirio contratado, de boa qualidade e no adapta-do. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: estrada no pavimen-tada. Visitao: diariamente, sem horrio defini-

    do, com visitas guiadas, acesso gratuito e sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao da paisagem. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Fluxo de visitao constan-te.

    Descrio do atrativo: esta serra oferece acesso direto ao entorno e a Serra do Capa-ro, do alto da serra os vales desenham a natureza de forma exuberante, na baixada existe uma comunidade tipicamente rural e receptiva, que vive da agricultura e pecuria de subsistncia, a comunidade conta com posto de sade, escola, igreja e rea para lazer e entretenimento e local para alimen-tao no adaptados. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Diagnstico do Patrimnio Cultural dos Municpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

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    4.1.1.2 Montes/Morros/Colinas. Nome do atrativo: Morro do Cruzeiro. Localizao: bairro de So Pedro. Sede. rea urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado precrio de conserva-o e no sinalizado. Descrio do acesso utilizado: partindo do centro da cidade siga pela rua Joo Jacin-to, vire a esquerda na rua Sandoval R. Por-tugal ( em frente a maternidade) subindo at a R: maxiliano Schiavo e at a R: Augus-to Detheno, onde est localizado o Cruzeiro. Transporte para o atrativo: rodovirio contratado, de boa qualidade e no adapta-do. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom.

    Entrada do atrativo: estrada no pavimen-tada. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito e sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao da paisagem. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR.

    Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Fluxo de visitao, cons-tante. Descrio do atrativo: no local pode-se apreciar a bela paisagem do entorno, bem como da regio central da cidade. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Diagnstico do Patrimnio Cultural dos Municpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

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    4.1.2 Hidrografia. 4.1.2.1 - Rios. Nome do atrativo: Hidrografia de Muqui. Localizao: em toda rea do municpio. rea urbana e no urbana. Acesso ao atrativo: rodovirio parcialmen-te pavimentado, em estado regular de con-servao e no sinalizado. Transporte para o atrativo: rodovirio con-tratado, de boa qualidade e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: regular. Entrada do atrativo: no h entrada definida. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, sem visitas guiadas, acesso gratuito e sem autorizao prvia. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao.

    Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e en-torno regional. Fluxo de visitao constante. Descrio do atrativo: o municpio est situado numa rea de divisa de guas entre as bacias do Rio Itapemerim, que compre-ende a maior parte do territrio municipal e da bacia do Rio Itabapoana.

    O principal rio o de Muqui do Norte, em cujas margens localiza-se a sede do munic-pio. Este formado pelos crregos Capoei-ro, Floresta, cachoeirinha, Forquilha, Rio Claro, Boa esperana, sabi, Justino, Prima-vera, So Francisco I, Pratinha, So Francis-co II, Tabocas, So Luiz, Sucupira, desenga-no, So Gabriel entre outros de menor im-portncia. Ainda na composio da bacia do Rio Itapemerim, encontramos os crregos Morubia, Colange, Itatiaia, Candura, Santa Maria, Monte Carmelo e Pirineus que formam o Rio Sumidouro, onde encontramos o fe-nmeno que deu origem ao nome da locali-dade e ao prprio rio. Este desaparece sob formaes granitias aps uma extenso de aproximadamente de 800m reaparece, mais caudaloso. Nesse ainda destacam-se cacho-eiras, cascatas e corredeiras, sendo as mais significativas a Cachoeira do Z Gotinha e a do Sumidouro. Todos esses vertem para o municpio de Atlio Vivacqua. Ainda auxilian-do a formao da Bacia do Itapemerim des-tacam-se os crregos Ribeiro do Souza, Taquaral do Meio, Palmeiras, Demanda, cae-ts, Aliana e Serto, que vertem para o municpio de Jernimo Monteiro. Contribuindo para a formao da bacia do Rio Itabapoana encontramos os crregos do Barro Branco, Aparecida, Palmital, Pedra Negra, Babilnia, Botica, Santana e Esterli-na, que desguam no Rio Muqui, cortando todo o municpio de Mimoso do Sul, na ver-tente norte/sul. Na confluncia dos crregos Babilnia, Santana e Santa Gloria, for-

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    mando o Rio Trs Barras que empresta o nome a localidade, originando-se pelo fen-meno das quedas dgua localizadas prxi-mas confluncia, sendo uma em cada cr-rego. A mais caudalosa e maior a do Cr-rego Babilnia. Formam assim as Cachoeiras das Trs Barras. Encontramos ainda alguns crregos encachoeirados em grandes tre-chos, cujos leitos so formados por seixos que juntamente com a flora, oferecem pai-sagens fascinates. Dentre eles salientamos: Primavera, Santa Maria, Saudade e Apareci-da, nas proximidades de suas nascente. Na parte lacustre, merecem destaque as lagoas vargem Alegre, Corta-Goela e So Domingos das Trs Barras. A paisagem hidrogrfica do municpio constitui-se de 67,2km que com-pe a Bacia do Rio Itabapoana e 24108km que compe a Bacia do Itapemerim. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Diagnstico do Patrimnio Cultural dos Municpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

    4.1.3 Quedas Dgua. 4.1.3.1 - Corredeira. Nome do atrativo: Corredeira do Cupido. Localizao: Fortaleza. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: Sumidouro. Distncia da localidade mais prxima: 3km. Distncia da sede do municpio: 15 km. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado regular e sinalizado. Descrio do acesso utilizado: atravessar a Serra da Morubia, integra o Roteiro da Morubia.

    Transporte para o atrativo: rodovirio coletivo regular, de boa qualidade e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: estrada no pavi-mentada. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: banho de cachoeira. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao, no vero. Descrio do atrativo: pequena corredei-ra, aprazvel para banho, de fcil acesso, possibilita frescor e tranqilidade.

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    Referncias/Documentos consultados: 1 - Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

    Nome do atrativo: Poos da Candura. Localizao: Fazenda Candura. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: Fortaleza. Distncia da localidade mais prxima: 2km. Distncia da sede do municpio: 17 km. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado precrio de conserva-o e sinalizado. Descrio do acesso utilizado: partindo do centro da cidade, siga pela rua Joo Jacinto at a altura do asilo onde inicia a Serra da Morubi-

    a. Na comunidade da Fortaleza, vire a direita aps a escola e siga at a cachoeira. Transporte para o atrativo: rodovirio coletivo regular, de boa qualidade e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: porteira no pavi-mentada. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: banho de cachoeira. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao, no vero.

    Descrio do atrativo: pequena queda dgua, localizada em meio a Mata Atlntica. A primeira queda forma um poo de onde se tem acesso por uma pequena trilha na mata e a segunda queda, com acesso de veculos at suas proximidades formam pequenos poos sobre uma grande laje de pedra. Referncias/Documentos consultados:

    1 - Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

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    4.1.4 - Unidades de Conservao 4.1.4.1 - Estadual Nome do atrativo: Rio Sumidouro. Localizao: Sumidouro. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: Fortaleza. Distncia da localidade mais prxima: 3km. Distncia da sede do municpio: 18 km. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado regular e sinalizado. Descrio do acesso utilizado: partindo do centro da cidade, siga pela rua Joo Ja-cinto at a altura do asilo onde inicia a Serra da Morubia. Na comunidade da Fortaleza, vire a direita aps a escola e siga at a ca-choeira. Transporte para o atrativo: rodovirio coletivo, de boa qualidade e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: Lei Tombamento CEC Conselho Estadual de Cultura N 635 N 28/02/75 de 10 de mar-o de 1993. Estado de conservao: bom.

    Entrada do atrativo: laje de pedra, no adaptado. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR.

    Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao no vero. Descrio do atrativo: o Rio Sumiduro, onde ocorre o fenmeno que deu origem ao nome da localidade e ao prprio rio, que desaparece sob formaes granticas em Muqui, na localidade do Sumidouro aps uma extenso de aproximadamente 800m reaparece em Atlio Vivaqua. Este fenmeno foi tombado pelo Conselho Estadual de Cul-tura em 1992, no entanto, at hoje os pro-prietrios da regio e a municipalidade no foram formalmente comunicados. No rio Sumidouro destacam-se cachoeiras, casca-tas e corredeiras que vertem para o Munic-pio de Atlio Vivaqua. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca; In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, 1999.

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    4.1.5 Flora. Nome do atrativo: Flora de Muqui. Localizao: em toda rea do municpio. rea urbana e no urbana. Acesso ao atrativo: rodovirio, parcialmente pavimentado, em estado regu-lar e no sinalizado. Transporte para o atrativo: rodovirio intermunicipal regular, em bom estado e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: no h entrada defi-nida, depende do local visitado.

    Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: depende do local visitado. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao constante. Descrio do atrativo: o municpio est inserido na rea cuja cobertura vegetal nati-va compe a Mata Atlntica, que foi extre-mamente devastada para dar lugar a cultura cafeeira e as pastagens. A maior parte do sul do estado do Esprito Santo e mais acen-tuadamente a micro regio e Cachoeiro de Itapemerim, na qual Muqui est inserido, sofreu esta devastao. Entretanto, a rea do municpio hoje toda salpicada de pe-quenas e mdias extenses de cobertura vegetal nativa, sobresaindo-se as de encos-ta, salvas pelas condies imprprias ao

    plantio e as pastagens. Nessas rea pode-mos hoje notar diferenas bastantes acentu-adas que variam conforme a altitude e ao potencial hidrogrfico, onde o fator primor-dial a densidade pluviomtrica. Dentre essas, so bastantes representativas biologicamente as que se situam nas regies sudeste (de maior altitude e ondulada) e nordeste ( ondulada com alternncia de vr-zeas). As demais sofreram modificaes acentuadas devido ao desmatamento junto as nascentes ocasionando o ressecamento dos pequenos, curso dgua nelas antes existente. Um dos fatores biolgicos que atesta tais diferenas pode ser verificado nas caractersticas diversas e abundantes de gneros e espcies da famlia das Bromeli-ceas. Na regio sudeste, mais rica em rvo-res de porte grande e mdio, possuindo entre 10 e 30m de altura notamos alguns gneros endmicos: Neoreglia Viesea. Til-landsia, Billbergia, Gusmania, Nidularium compreendida por vrias espcies. Sendo encontradas em regies que variam de 1.000 e 1300m de altitude. A regio nordes-te, em que o relevo oscila entre 500 a 800m de altitude, j abundante em Bromeliceas do gnero Anans, Quesnlia, Aechmea, Bilbergia entre outras, cujas caractersticas podemos notar nas bordas de suas folhas que variam de pequenas serrilhas, a espi-nhos alternados e bastantes salientes.So encontradas pouco a cima do solo, fixada nas rvores (epfitas) , mas habitam predo-minantemente no solo ( terrestre). Nas de-

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    mais reas, so encontradas espcies destes e outros gneros, com caractersticas especi-ficas, ocorrendo em relictos bastantes distin-tos, sendo em sua maioria ruprestes e ter-restres, com capacidade desenvolvida para armazenar maior quantidade de gua na base de suas folhas que so avantajadas ou em maior nmero. Entretanto na famlia das orqudaceas bastante variada em gneros, espcies e subespcies no se pode notar to claramente a influncia dos fatores geo-botnicos. Dentre as orquidceas ainda so bastante encentrados os gneros: cattleya, bifrenria, laelia, brassvola, miltnia, onci-dium, sophronitis, pleuroctalis, stelis, mas-devalia, octomria, leptotes, catasetum, vanilla, camaridium, mazilaria, theodorea e muitos outros. Nas encostas da Serra Santa Maria, por onde se encontra a mais significativa rea de cobertura vegetal nativa do municpio. L ainda podemos apreciar espcies como: Imbaba, Paineira, Ararib, jequitib, An-dauu, Cabina, Canela Batalha, Angico Raiado ou vermelho, Cedro Rosa, Argelim Preta, Aoita-Cavalo, Arapoca, Brana, Bicu-ba, Cedro Branco, Garapa, Peroba rosa, Sucupira preta, Copaba, e ainda muitas outras espcies que variam de 5 a 30m de altura, harmonizando-se com outras esp-cies das famlias das musceas, podendo ser destacadas as do gnero heliconia como a brasiliensis de predominncia vermelha; a bihai com inflorecncia bem grande num combinado de amarelo e vermelho e a epis-copalis cuja colorao rene o vermelho,

    alaranjado e o amarelo. Encontramos tam-bm a famlia das begoneceas com desta-que para as arbustivas e trepadeiras com exuberantes floraes em cachos brancos, rseos e vermelhos. De famlia das palmceas, realam pela im-ponncia elegante a palmeira Aa ou Jussa-ra, Euterpe edulis e muitas outras de peque-no porte. Dentre os gneros da famlia das polypodiaceas (samambaias) abundam as do gnero asplenium, adiantopsis, blechnum, dyropteris, nepholepis, platycerium, pteris, dicksonia (samambiaiussu) adiantum ( a-vencas) e salaginella ( muitas vezes con-fundidas com musgos). So abundantes tambm inmeras espcies dos gneros que compem a famlia das arceas; com desta-que para as filodendros (imb), alocasias (tinhoro), monsteras ( costela-de-Ado, banana de macaco) entre outras. Dentre a famlia das marantceas, destacam-se vrias espcies dos gneros: calateia e maranta. Muitas variedades de plantas esto inseridas neste ambiente; notadamente destacam-se ainda cips que so mais dispersos; entre-tanto mais espessos e de formas diversas. Na regio nordeste, composta de arvoras de pequeno a mdio porte, destaca,-se as qua-resmeiras, imbabas entre outras espcies de menor ocorrncia, interligadas por um emaranhado de cips finos, trepadeiras es-pinhosas e samambaias. Mais prximo dos veios dgua so freqen-tes espcies da famlia das lilceas (lrios) e

    das palmceas, com destaque para a espcie Euterpe edullis. Entretanto no interior en-contramos abundantemente a palmcea popularmente denominada brejaba e varia-das espcies da famlia das granneas com destaque para a taquara, taquarau, taquari e taquaruva associados a popular gramnea cognominada de arranha-gato ou amarra-coruja. Da cobertura vegetal nativa que ain-da merece destaque podemos citar as se-guintes matas: Sumidouro, Candura< Provi-dncia Andes, Itatiaia, Colange, Monte Car-melo, Malab, So Francisco, Roncador, Serrinha, Primavera, Formoso, So Domin-gos, Trs Barras, Capoeiro, Vargem Alegre, Taquarl, Moro Alto, Santa Joana, Floresta, Santa Rita, Amparo, Corta Goela, Mata do Matadouro (na zona urbana do municpio). As rochas tambm so importantes no enri-quecimento da flora, uma vez que so ricas em espcies classificadas como rupestres. Nestas condies destacam-se a famlia das cactceas, bromeliceas, piperceas e outras consorciadas a arbustos e rvores de peque-no porte; normalmente bastante exticas pela forma e por constiturem excelentes hospedeiras para inmeras espcies epfitas, adaptadas a estes ambientes; normalmente so cascudas ou espinhosas. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. In-ventrio do Patrimnio Cultural, Stio Hist-rico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999.

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    2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

    Nome do atrativo: Mata do Malab. Localizao: Estrada do Malab. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: Fortaleza. Distncia da localidade mais prxima: 1,5km. Distncia da sede do municpio: 13,5km. Acesso ao atrativo: rodovirio no pavi-mentado, em estado regular e sinalizado. Descrio do acesso utilizado: na Serra da Morubia, na altura da Fazenda Providn-cia, integra o Roteiro da Morubia. Transporte para o atrativo: rodovirio contratado. Legislao de proteo ao atrativo: no h.

    Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: estrada no pavimen-tada. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito e sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: no h. Atividades ocorrentes no atrativo: cami-nhada contemplativa e interpretativa. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao, constante. Descrio do atrativo: uma das mais belas paisagens do municpio, no local pode-se praticar caminhadas por rilhas na mata. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui,

    Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Diagnstico do Patrimnio Cultural dos Municpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

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    4.1.6 Fauna. Nome do atrativo: Fauna de Muqui. Localizao: em toda rea do municpio. rea urbana e no urbana. Acesso ao atrativo: rodovirio parcialmen-te pavimentado, em estado regular e no sinalizado. Transporte para o atrativo: rodovirio intermunicipal regular, em bom estado e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: no h entrada defi-nida, depende do local visitado. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: depende do local visitado. Atividades ocorrentes no atrativo: con-

    templao. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao constante. Descrio do atrativo: a fauna do municpio sofreu inmeras e significativas perdas devido m explorao dos recursos naturais pelo homem. Entretanto, ainda podemos apreciar inmeras espcies de rpteis, pequenos mam-feros, aves e insetos. A regio em que encon-tramos a maior quantidade de espcies a leste/sudeste, por ter mais bem preservado seus recursos hdricos e botnicos. Para uma viso mais objetiva do reconhecimento da situ-ao atual da fauna muquiense s atentar para o nmero de asteriscos que acompanha os nomes das espcies:

    Mamferos Gam-b***,Morcegos***,Barbado*,Sagis***,Tamandu-de-colete*,Coelho-do-mato**,Rato-do-mato**, Ourio caixeiro**, Pre***, Paca**, Mo-pelada*, quati-de-bando**, Jaguatiri-ca*,Rapousa do campo*, Macaco da noite***. Rpteis Agarto verde**, Lagartixa-do-mato***, Lagar-tixa-de-barranco***, Lagarto rajado***, La-garto zebrado***, Calango***, Cobra cip marrom***, Cobra cip verde***, cobra-dgua***, cobra coral***, Coral venenosa**, Jararaca***, Surucucu correntino***, Surucu-cu tapete***, Jibia**, Limpa mato***. Batrqueos Sapo*** , Rs***, Pererecas***. Aves Saracura-preta***, Saracura-carij***, Mergu-lhador-caador***, Quero-quero***, Roli-nha***, Rola cabala***, Juriti***, Perequito-verde***, Maritaca***, Rabilonga***,Peixe-frito-da-mata**, Anun-branco**, Anun-pre-to***, Corujo-da-mata**, Cabur de sol ***, Cabur do pasto***, Bacurau***, Peixe-frito**, Bacurauzinho-da-mata***, Urubu-pre-to, Gavio-pomba**,Gavio-tesoura***, Gavi-o-carij***, Gavio-cabea-preta-e-branca**, Gavio-real*, Jacupemba*, Jacu-assu*, Capi-

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    to-do-mato*, Guache***, Joo-bobo***, Tu-cano-bico-preto**, Aracari-banana*, Pica-pauzinho***, Pica-pau-carij***, Picapau-listra-branca**, Joo-de-barro***, Joo-tene-nem***, Guarrincha***,Sara-assu***, So-c**, Galinho-da-serra***Tesourinha***, Viu-vinha***, Gaturama***, Sara-verde***, Sa-nhao-do-mamo***Sanhao-do coqueiro***, Tisangue**, Trinca-ferro**,Bico-de-pime-nta**, Inhambu**, Garcinha-branca**, Cabe-a-seca**, Beijinho-de-moa***, Marrequim-pintado***, Azulo*, Cigarra-preta**, Curi*, Tisiu***, Tico-tico***, Tico-tico-da-mata**, Bem-te-vi***, Tiriba**, Andorinha-de-ban-do***, Sabi-da-praia***, Sabi-laranjei-ras***, Sabi-una***, Sebinho***, Flamen-guinho***, Melro***, Bico-de-pimenta** e muitos outros como vrias espcies da rica Troquilifauna ( beija-flores). A incidncia de insetos largamente diversificada. Os astericos representam o grau de ocor-rncia das espcies:

    ocorrncia eventual * ocorrncia mdia** ocorrncia grande***

    Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2-Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Diagnstico do Patrimnio Cultural dos Municpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib

    e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3-SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

    4.2 - ATRATIVOS CULTURAIS 4.2.1 Stio 4.2.1.1 Cidade Histrica. Nome do atrativo: Stio Histrico de Muqui. Localizao: Centro Histrico de Muqui. Sede. rea urbana.

    Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: Sede. Acesso ao atrativo: rodovirio totalmente pavimentado, em estado regular e no sina-lizado. Descrio do acesso utilizado: partindo de Cachoeiro do Itapemerim, seguir por 28km pela ES-393 at a cidade de Muqui. Transporte para o atrativo: rodovirio intermunicipal regular, em bom estado e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: Lei.Tombamento Municipal N 070/99 de 06 de Outubro de 1999. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: ponte no adaptada. Visitao: diariamente, sem horrio defini-do, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas.

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    Equipamentos e servios no atrativo: servios de limpeza, segurana, instalaes sanitrias, rea para lazer e entretenimento, locais para alimentao e hospedagem no adaptada. Atividades ocorrentes no atrativo: visita-o interna. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Fluxo de visitao constante. Descrio do atrativo: o municpio de Mu-qui concentra um valioso acervo arquitetni-co e urbanstico, construdo em funo de diversos ciclos econmicos, todos eles vincu-lados produo cafeeira. A cidade de Muqui surgiu no final do sculo XIX na zona de confluncia de duas fazendas: Entre Morros, que tinha como proprietrio Joo Pedro Viei-ra Machado e Boa Esperana, que pertencia a Joo Jacinto da Silva. Embora no existam mais vestgios das sedes dessas fazendas, sabe-se que estavam localizadas nos atuais bairros: Boa Esperana e Entre Morros. A implantao da sede se deu entre a regio de topografia acidentada, e o curso do Rio Muqui do Norte e do Crrego Boa Esperana. O ncleo urbano inicial desenvolveu-se entre o vale do Rio Muqui do Norte, o Morro do Cruzeiro e Morro do Maturino onde hoje est

    localizado o centro urbano da cidade. Na medida em que o ncleo urbano ia se de-senvolvendo, foi-se estruturando o eixo da Boa Esperana, que era o caminho que con-duzia a diversas fazendas da regio. No ano de 1901, com a chegada dos trilhos da Es-trada de Ferro Leopoldina e a posterior inau-gurao da estao ferroviria em 1902, a cidade inicia um novo processo de desenvol-vimento econmico e urbano resultando na malha urbana hoje existente. Este cresci-mento proporcionado tambm em funo da localizao privilegiada , cidade boca de serto, transforma Muqui possui um grande centro tropeiro localizado na regio sul do estado. Todos esse fatores transformaram a regio em um dos maiores centros de atrao populacional do Esprito Santo at a dcada de 1940. A cidade de Muqui vem sofrendo significativo crescimento urbano caracterizado pela ocu-pao das encostas dos morros sem a ges-to necessria do poder pblico local. Da florescente cidade do caf das dcadas de 20 e 30 do sculo XX, ainda resta um signifi-cativo nmero de remanescentes arquitet-nicos que apresentam caractersticas da arquitetura ecltica requintada pelo apuro tcnico de detalhes construtivos prprios daquele movimento de arte que se destaca pelas fachadas decoradas com elementos florais, varandas laterais com pinturas de temas de paisagem naturais prprias do neoclassismo.

    A arquitetura das casa eclticas que caracte-rizam o stio histrico de Muqui sofreram influncias deste estilo que primou por um novo estilo de vida, prtico, elegante e vol-tada para o conforto, possibilitado pelas facilidades oriundas da revoluo industrial. Esta aliada abertura dos portos brasileiros possibilitou a importao de materiais indus-trializados e fabricados em srie prprios da industrializao, que resultam nas alteraes estticas que foram introduzidas em muitos edifcios coloniais ou que contriburam na esttica, de edifcios j construdos sobre este novo esquema. A vinda da famlia real portuguesa em 1808, juntamente com a vinda da Misso Cultural Francesa em 1816 e, posteriormente, a fun-dao da Academia de Belas Artes que fo-ram passos definitivos para a introduo dos novos gostos europeus no Brasil. A nova moda exigia a adequao das constru-es s novas necessidades tcnicas como os servios e gua e esgoto. Surge, portanto, a casa de poro alto, uma transio entre os sobrados e as casas trreas. As fachadas sofre-ram tmidas modificaes. Contriburam tam-bm para estas novas exigncias na segunda metade do sculo XIX, a decadncia do traba-lho escravo e o inicio da imaginao europia. Na medida em que a mo de obra utilizada para os servios domsticos deixou de ter a contribuio dos negros, o poro alto alm de preservar a intimidade do interior da casa, tambm passa a ser utilizado para o alojamen-to dos novo tipos de empregados mais especia-

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    lizados , alm dos locais de servios.comeam a surgir tambm novos esquemas de implanta-o das construes, que deixam de ser gemi-nadas e passam a ser afastadas de uma dos limites laterais dos lotes, conservando-se, en-tretanto, com freqncia a fachada principal sobre o alinhamento da rua. Atravs dos afas-tamentos surgem os jardins que permitiam maiores possibilidades de arejamento e ilumi-nao. Alm do poro, os afastamentos laterais tambm introduzem um novo ambiente que vai colaborar na preservao da intimidade das casas, as varandas. Estas surgem apoiadas em colunas de ferro e apresentam guarda corpo de gradis de ferro ou massa e so acessadas por escadas com degraus de mrmore, que refor-am o ambiente de requinte e luxo introduzido na nova vida social brasileira, permitida pelo desenvolvimento econmico permitido pela cultura do caf. Surgem tambm outros ele-mentos arquitetnicos que tornaram-se co-muns, tanto externa quanto internamente, os vidros nas bandeiras das portas e janelas, os vasos e figuras de louas do Porto, papeis de parede, espelhos, jarras de loua, piano, etc. As Coberturas deixam de ser simples telhados de duas guas cobertas com telhas coloniais, com as guas mestras voltadas diretamente para a rua e para os fundos do lote, que carac-terizava desconforto aos transeuntes em dias de chuva e surgem solues mais complexas em termos construtivos: telhados em quatro guas coberto com telhas francesas, e acaba-mentos dos beirais em lambrequins, calhas e condutores de guas pluviais produzidos em

    materiais como o cobre. Estes novos materiais tambm vo dotar as cidades mais importantes de novas tecnologias urbanas quando surgem: os primeiros passeios junto s casas, cala-mentos e jardins ao gosto europeu cercados por grades de ferro, para que seu uso ficasse restrito s camadas mais abastadas.As edifica-es tambm passam a exigir novos partidos arquitetnicos. Abandonam o rgido esquema colonial de casas com corredores e alcovas passando por um novo ordenamento espacial. A industrializao permite a produo em tijolos de barro que vo substituir a taipa de pilo, os adobes, os pau-a-pique na execu-o dos fechamentos. Para completar o em-belezamento as esquadrias deixam de ser simples tampos escuros e passam a surgir novos e variados desenhos em venezianas e vidros. Alm do rico acervo arquitetnico, no centro histrico esto concentrados 4 stios de arqueologia histrica: Fazenda Entre Mor-ros, Chcara da Palmeiras, Colgio Muqui e Fazenda Boa Esperana. A partir da dcada de 50 aps curto perodo de decadncia econmica provocada pelos efeitos retarda-dos da crise de 1929 a cidade passa a sofrer os impactos do desenvolvimento atravs da renovao arquitetnica dos imveis eclti-cos por imveis com caractersticas da arqui-tetura moderna, mas que encontrou no kits-ch a sua verdadeira manifestao, represen-tada pela mistura de materiais e copia dos elementos da arquitetura moderna de van-guarda produzida pelos arquitetos brasileiros da poca. Este fenmeno se explica em fun-

    o da proximidade com a capital federal, Rio de Janeiro, e suas estreitas relaes comerciais por via ferroviria. As dcadas de 80 e 90 no sculo XX caracterizaram-se pelo crescimento fsico e desordenado, principal-mente pela ocupao das encostas dos mo-ros, em funo do aumento do campo para a cidade na busca de ofertas e melhores con-dies de trabalho. Alem da ocupao das encostas o traado ur-bano sofreu com impactos de parcelamento de lotes de casas tradicionais. Esse processo, apesar de negativo desperta na comunidade local a importncia da preservao do estoque imobilirio que caracteriza a historia de sua cidade. Em 1988 foi encaminhado um abaixo assinado ao Conselho Estadual de Cultura, solicitando o tombamento da cidade, cujo pro-cesso encontra-se paralisado. No inicio do ano de 1999 foi criada a Comisso Pro tomba-mento , responsvel pela gerencia do processo de tombamento municipal. Como conseqncia desse trabalho, foram criados o Conselho Muni-cipal de Cultura, Conselho Municipal de Turis-mo, alm da Lei de Tombamento Munici-pal.Atravs do trabalho dos conselhos formado por pessoas da comunidade a regio central da cidade foi tombada a nvel municipal. Este processo foi gerido pelo Conselho Municipal de Cultura, que abriga em sua estrutura cidados das mais diversas reas das artes: artes plsti-cas, artes cnicas e cinticas, msica, literatu-ra, folclore e artesanato, patrimnio natural e patrimnio cultural.

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    Nome: Palacete Bighi Localizao: Rua Vieira Machado, n. 371, Centro. Caractersticas do patrimnio: edificaes importantes, cuja simetria da fachada prin-cipal marcada por aberturas em formato ovais e retos. O acesso ao pavimento supe-rior feito por avarandados laterais. Segun-do relatos dos moradores, possua interna-mente paredes decoradas com pinturas (stencil). Os forros em madeiras, todos tra-balhados continuam ainda preservados. Nes-sa casa funcionou durante algum tempo o Automvel Clube de Muqui. Ano de construo: 1928. Primeiro proprietrio:Antonio Bighi. Atual proprietrio: herdeiros de Joo Bighi.

    Nome: Palacete Rambalducci Localizao: Rua Francisco Fortunato, s/n. Bairro Entre Morros. Caractersticas do patrimnio: devido a topografia e localizao do terreno, o palace-te possui grande monumentalidade. O aces-so edificao se d por uma escadaria monumental, que leva a um grande avaran-dado. Embora o estado de conservao ex-terna do palacete seja contestvel, a edifica-o sofreu apenas pequenas modificaes em suas caractersticas originais. Ano de construo: 1928. Primeiro proprietrio: Jos Rambalducci. Atual proprietrio: Guiomar Bernardo.

    Nome: Casa Dr. Dirceu Cardoso. Localizao: Rua Joo jacinto, s/n. Bairro Boa Esperana. Caractersticas do patrimnio: edificao com caractersticas tipicamente ecltica, est implantada em um eixo de expanso urbana posterior ao atual. Possui poro alto e afastados laterais e frontal. O acesso casa se d por um pequeno alpendre na lateral direita. Construda na dcada de 10 por Inocncio Constncio da Silva, pertence atualmente ao Dr. Dirceu Cardoso, que foi o mais influente poltico da regio, tendo sido Prefeito do Municpio de 1947 a 1951. Depu-tado Federal por 4 mandatos e Senador da Repblica. Em seu interior conserva um i-nestimvel acervo de bens mveis, onde podemos destacar uma tela pintada por Giu-sepe Irlandini. No poro da casa encontra-se a maior biblioteca da regio. Data de construo: dcada de 10. Primeiro proprietrio: Inocncio Constn-cio da Silva. Atual proprietrio: Dr. Dirceu Cardoso. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-

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    poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

    4.2.2 Edificaes. 4.2.2.1 Arquitetura Civil. Nome do atrativo: Centro Cultural Wolfango Ferreira. Localizao: Rua Poty Formel s/n. rea urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: rodovirio no sinali-zado, no adaptado e em bom estado de conservao. Descrio do acesso utilizado: partindo do jardim pblico seguir pela rua Vieira Machado onde est localizada a estao Ferroviria. Transporte para o atrativo: rodovirio intermunicipal regular, em bom estado e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h.

    Estado de conservao: regular. Entrada do atrativo: portaria principal. Visitao: segunda a sexta feira de 8h as 11h, e das 13h as 16h, com visitas guiadas gratuitas, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: informaes, limpeza, instalaes sanitrias no adaptadas e guia de turismo/ monitor / condutor. Atividades ocorrentes no atrativo: loja de artesanato, biblioteca e Secretria Muni-cipal de turismo e Cultura.

    Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Descrio do atrativo: em 1901, chegam a vila as primeiras pontas de trilho da estrada de Ferro Leopoldina. Em primeiro de janeiro de 1902, inaugurado o edifcio da estao Ferroviria. Construda em estilo ingls, a Estao conserva athoje suas caractersti-cas originais, tendo sofrido algumas modifi-caes na dcada de 90 quando foi revitali-zada, sendo adaptada para abrigar a Secre-tria Municipal de Turismo e Cultura, a Bibli-oteca Municipal Cyro Duarte, a casa do arte-so e o Terminal Rodovirio Municipal. Ano de construo em 1902. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca: In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

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    Nome do atrativo: Casa Ana Fraga. Localizao: Rua Cel. Marcondes, 66. Cen-tro. rea urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: no sinalizado, rodovi-rio, totalmente pavimentado, bom. A p, bom. Descrio do acesso utilizado: em frente ao Jardim Pblico Municipal. Transporte para o atrativo: rodovirio intermunicipal regular, em regular estado e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: mu-nicipal. Resoluo 001/2000 Dezembro 19/08/2000. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: portaria principal, no adaptado. Visitao: diariamente, com visitas guiadas, gratuita, com autorizao prvia, com a

    proprietria. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: os disponveis no municpio. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao do imvel. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional.

    Descrio do atrativo: a casa possui fa-chada simtrica com platimbanda adornada em arco. O acesso feito por um avaranda-do lateral sustentado por colunas com ador-nos corintios. Os balastres e a platimbanda so decorados com motivos florais. A varan-da possui pinturas do italiano Monti, inter-namente a sala principal totalmente deco-rada por pinturas com motivos florais. Ano de construo: 1927. Primeiro proprietrio: Luiz Siano. Atual proprietrio: herdeiros de Ana Fraga. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Mu-nicpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

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    Nome do atrativo: Casa Poty Formel. Localizao: Rua Vieira Machado, 707. rea urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: no sinalizado, rodovi-rio totalmente pavimentado e em bom es-tado. Descrio do acesso utilizado: partindo do Jardim Pblico, seguir pela Rua Vieira Machado em direo a Cachoeiro do Itape-merim, onde o imvel est localizado. Transporte para o atrativo: coletivo municipal e intermunicipal, com freqncia regular, no adaptado de qualidade regular. Legislao de proteo ao atrativo: mu-nicipal. Resoluo 001/2000 Dezembro 19/08/2000. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: portaria principal, no adaptada.

    Visitao: diariamente, com visitas guiadas, gratuita, com autorizao prvia, com a proprietria. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: os disponveis no municpio Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao do imvel. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR.

    Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Descrio do atrativo: casa com poro alto e plantas em formato de L, possui um jardim frontal moda da poca de sua cons-truo. Todas as paredes internas so deco-radas com pinturas ( Stencil). Ano de construo: 1927. Primeiro proprietrio: Poty Formel. Atual proprietrio: Selene Formel. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Mu-nicpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetib e Santa Teresa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca : In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

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    Nome do atrativo: Casa Jorge Nunes Acha Localizao: rua Cel. Pedro Joo.rea ur-bana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: no sinalizado, rodo-virio, totalmente pavimentado, bom. A p, bom. Descrio do acesso utilizado: partindo do Jardim Pblico, seguir pela rua Vieira Machado, atravessar a ponte em direo a rua Cel. Pedro Joo, onde a casa est localizada. Transporte para o atrativo: coletivo mu-nicipal e intermunicipal, com freqncia re-gular, no adaptado de qualidade regular. Legislao de proteo ao atrativo: mu-nicipal. Resoluo 001/2000 Dezembro 19/08/2000. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: portaria principal, no adaptada. Visitao: diariamente de 08h as 18h, com visitas guiadas, pago, com autorizao pr-

    via, com a proprietria. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: lim-peza, instalaes sanitrias, no adaptadas. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao do imvel. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Descrio do atrativo: edificada em 1923, possui caractersticas eclticas. A casa foi construda no alinhamento da rua, porem com afastamentos laterais. O acesso se d por um avarandado com o telhado sustenta-do por colunas corintias, a varanda possui um barrado em azulejo retratando o Corco-vado, ainda sem o Cristo Redentor. Dentro do Stio Histrico a casa que possui a mais variada pintura interna em stencil. Pertenceu ao maom Jorge Nunes Acha, por isso a pintura original era em tons azul (cor carac-terstica da maonaria). Alm disso sobre o quarto principal possua uma cobertura em forma de pirmide (Smbolo da maonaria).

    Ano de construo:1928. Primeiro proprietrio: Jorge Nunes Acha. Atual proprietrio:Marta Rodrigues. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca: Inventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

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    Nome do atrativo: Parque de Lavadeiras Dona Minervina Localizao: Rua Joo Jacinto, s/n, Cen-tro. rea urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: no sinalizado, rodo-virio totalmente pavimentado, em bom estado de conservao. Descrio do acesso utilizado: partindo do Jardim Pblico, seguir pela rua Cel. Mar-condes e Joo Jacinto at a esquina com a rua Cel. Joo Lobato onde o parque est localizado. Transporte para o atrativo: rodovirio municipal e intermunicipal, com freqncia regular, no adaptado de qualidade regular. Legislao de proteo ao atrativo: mu-nicipal. Resoluo 001/2000 Dezembro 19/08/2000. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: portaria principal, no adaptada.

    Visitao: diariamente , com visitas guia-das, gratuito, sem autorizao prvia. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: os disponveis no municpio. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao do imvel. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional.

    Descrio do atrativo: inaugurado em 1951, no Bairro Boa Esperana, na adminis-trao de Dr. Dirce Cardoso, recebeu o no-me da lavadeira mais antiga da cidade. Bus-cando facilitar o oficio das lavadeiras, possu-em tanques com guas encanadas, chuvei-ros, sanitrios e ainda rea descoberta para quarar e secar roupas. Ainda hoje a tradio das lavadeiras de Muqui preservadas. A ci-dade possui 05 parques de lavadeiras locali-zados em diferentes bairros. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca: Inventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

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    Nome do atrativo: Fazenda Santa Rita Localizao: Rodovia ES-030. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: 5km. Distncia da sede do municpio: 5km. Acesso ao atrativo: rodovirio totalmente pavimentado, em estado regular e no sina-lizado. Transporte para o atrativo: rodovirio intermunicipal regular, em bom estado e no adaptado. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: entrada personaliza-da, no adaptada. Visitao: diariamente, agendado previa-mente, com visitas guiadas, acesso gratuito, sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: temporria.

    Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: servio de limpeza, rea para lazer e entre-tenimento, instalaes sanitrias e locais para hospedagem com 38 leitos e alimenta-o no adaptada, telefone e trilhas inter-pretativas, poo para banho natural, horta medicinal, pomar, passeio a cavalo e galeria de arte. Atividades ocorrentes no atrativo: con-templao, lazer e visita tcnica de Histria, Turismo, Arquitetura, Biologia e Artes Plsti-cas. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf. Coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Maior fluxo de visitao, no vero.

    Descrio do atrativo: a propriedade oferece grande rea verde, com muitas rvores, pal-meiras centenrias e vegetao intocada. Aos fundos do imponente casaro , junto ao viveiro, parte uma trilha passando por um pequeno crrego e subindo por um caminho de terra batida.A trilha sinalizada e margeada hora por plantas e hora por pedras pintadas de branco, que delimitam o caminho a ser percorrido. Du-rante a caminhada avista-se grandes manguei-ras, ps de jabuticaba, pontes com corrimo de bambu, uma figueira de mais de 200 anos, hortas tradicionais, uma horta medicinal, pal-meiras imperiais, alamedas naturais, como a alameda Jamelo e alameda das Palmeiras e outras atraes naturais. A parte de traz da Pedra do Drago pode ser vista tambm. Em certa parte do caminho a um desvio a esquerda com degraus de pedra que leva at uma piscina natural, de guas cristalinas, formada a partir de uma pequena queda dgua. A trilha conti-nua e termina por um caminho pavimentado com pedras, levando at a outra lateral do ca-saro em meio a um jardim em estilo clssico francs. A hospedagem oferecida no histricos casaro em sistema de hospedagem tipo Cama e Caf. So 13 quartos, 04 banheiros, sala e cozinha equipadas com trs tipos de fogo ( a Lenha, industrial e comercial ). Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui, Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-

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    agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca: Inventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999.

    Nome do atrativo: Fazenda dos Andes. Localizao: Serra da Morubia. rea no urbana. Localidade mais prxima do atrativo: Fortaleza. Distncia da localidade mais prxima: 4km. Distncia da sede do municpio: 9km. Acesso ao atrativo: rodovirio no sinali-zado, no pavimentado e em precrioestado de conservao. Descrio do acesso utilizado: no sentido pavimentado e regular na sada do Bairo Boa esperana, seguir 04km por estrada no pavi-mentada, em regular estado de conservao, ladeada por vales e stios de propriedade particu-lar com lagos e matas. Por todo o percurso pode-se avistar a beleza da Pedra do Drago. Transporte para o atrativo: coletivo, com

    freqncia regular no adaptado de qualida-de regular. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: portaria principal, no adaptado. Visitao: diariamente das 08:00 as 18:00h, com visitas guiadas, gratuita com autorizao previa com a proprietria. Acessibilidade do atrativo: permanente. Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas.

    Equipamentos e servios no atrativo: limpeza, instalaes sanitrias, no adapta-das, lazer e entretenimento e hospedagem, no adaptado. Atividades ocorrentes no atrativo: lazer, contemplao do imvel, trilhas e hospeda-gem. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Descrio do atrativo: bela propriedade do inicio deste sculo, com suas caractersticas originais mantidas, reunindo a tranqilidade da vida no campo as belezas naturais peculi-ares da regio, sendo a casa uma viagem no tempo, assim como toda a propriedade. Construo com influencia italiana rural , construda no inicio de sculo XX. A casa tem 07 quartos, 04 salas, sendo 01 sala de jogos e 01 com uma bela coleo de armas, poro, jardim, cozinha e banheiros, piscina e 02 quiosques. Conta com uma mata nativa para caminhadas e outras modalidades es-portivas afins, poo para criao de peixes, granja com criao de aves. Proprietria: Yn Brito Ribeiro. Referncias/Documentos consultados:

    1- Hautequestt Filho, Genildo Coelho. Inventrio do Patrimnio Cultural, Stio Histrico de Muqui. Prefeitura de Muqui,

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    Muqui, Dezembro de 1999. 2- Hautequestt Filho, Genildo Coelho; Di-agnstico do Patrimnio Cultural dos Muni-cpios de Mimoso do sul, Muqui, Santa Leo-poldina, Santa Maria de Jetib e Santa Te-resa. SEBRAE/ES, Vitria 2004. 3- SILVA, Joelma Consuelo Fonseca: In-ventrio da Oferta Turstica do Municpio de Muqui, Muqui, 1999

    4.2.2.2 Arquitetura Religiosa. Nome do atrativo: Matriz So Joo Batista. Localizao: Rua Cel. Luiz Carlos.rea ur-bana. Localidade mais prxima do atrativo: sede. Distncia da localidade mais prxima: sede. Distncia da sede do municpio: sede. Acesso ao atrativo: rodovirio totalmente pavimentado em bom estado de conserva-o e sem sinalizao. Descrio do acesso utilizado: regio central da cidade prximo ao Jardim Pblico Municipal. Transporte para o atrativo: rodovirio

    municipal e intermunicipal, com freqncia regular, no adaptado de qualidade regular. Legislao de proteo ao atrativo: no h. Estado de conservao: bom. Entrada do atrativo: portaria principal. Visitao: diariamente de 6h as 11h e das 13h as 18h, com visitas guiadas, acesso gratuito e sem autorizao previa. Acessibilidade do atrativo: permanente.

    Tempo necessrio para usufruir o atra-tivo: algumas horas. Equipamentos e servios no atrativo: informao, limpeza, guia e turismo/ moni-tor/ condutor. Atividades ocorrentes no atrativo: ativi-dade religiosas e contemplao da arquitetu-ra do templo. Integra roteiros tursticos comercializa-dos? Sim, atravs da Rota dos Vales e do Caf, coordenada pela SEDETUR. Origem dos visitantes: local, municipal e entorno regional. Descrio do atrativo: a 1. Capela foi construda em 1902. Com o desenvolvimen-to do municpio a populao sentiu a neces-sidad