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LIVRO DE RESUMOS 2014 – 1 ENCONTRO ESTUDANTIL DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
“O Estágio como Ferramenta para a formação Tecnico-científica” ISSN 2358-0453
FACULDADE SÃO LUCAS
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LIVRO DE RESUMOS
16 DE MAIO DE 2014
LIVRO DE RESUMOS 2014 – 1 ENCONTRO ESTUDANTIL DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
“O Estágio como Ferramenta para a formação Tecnico-científica” ISSN 2358-0453
FACULDADE SÃO LUCAS
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Comitê organizador
Dra. Allyne Christina Gomes Silva
Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas
Faculdade São Lucas
Esp. Maricélia Messias Cantanhêde dos Santos
Docente do Curso de Biologia da Faculdade São Lucas
Supervisora dos Estágios Supervisionados em Bacharelado
M.e Renato Abreu Lima
Docente do Curso de Biologia da Faculdade São Lucas
Supervisor dos Estágios Supervisionados em Licenciatura
Elen Fonseca Façanha
Acadêmica de Ciências Biológicas
Faculdade São Lucas
Marjorie Jéssica Melo Nascimento
Acadêmica de Ciências Biológicas
Faculdade São Lucas
LIVRO DE RESUMOS 2014 – 1 ENCONTRO ESTUDANTIL DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
“O Estágio como Ferramenta para a formação Tecnico-científica” ISSN 2358-0453
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PROGRAMAÇÃO
16 de maio de 2014
18h às 19h – CREDENCIAMENTO
19h às 19h:30min – Cerimônia de Abertura
Profª. Allyne Christina Gomes-Silva – Boas Vindas
Profª. Maricélia M. C. dos Santos – Estágio em Bacharelado
Prof.º Renato Abreu Lima – Estágio em Licenciatura
19h:30min às 19h:40min – Apresentação Teatral (Teatro Mudo) “Educação Ambiental no
Ensino Formal” (Acadêmicos do 2º Período de Biologia, FSL)
19:40h às 20h:40min – Palestra “Formação de Professores para o Ensino de Ciências e
Biologia”
Drª Rosângela Aparecida Hilário (UNIR)
20h:40min às 20h:50min – Intervalo
20h:50min às 22h:30min – Apresentação de Relato de Experiência
20h:50min às 21h – Ações de prevenção e controle da esquistossomose no estado de
Rondônia. (Bióloga Patrícia Guedes de Oliveira, Egressa da Faculdade São Lucas)
21h às 21h:10min – Aplicação de um Projeto Pedagógico como Prática de Ensino e
Aprendizagem em Ciências Biológicas. (Bióloga Jaqueline Rodrigues de Souza, Egressa da
Faculdade São Lucas).
21h:10min às 21h:20min – Método para contagem de esporos de uma colonização de
fungos micorrízicos no solo de pupunheiras com diferentes níveis de adubação. (Rosilene
Félix da Rocha, Acadêmica de Ciências Biológicas – 8ºP).
21h:20min às 21h:30min – Projeto de horta suspensa na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Governador Paulo Nunes Leal. (Cristiany Alves dos Santos, Acadêmica de
Ciências Biológicas – 8ºP).
21h:30min às 21h:40min – Desenvolvimento de atividade práticas no subprograma de
Ictioplâncton no laboratório de Ictiologia na Universidade Federal de Rondônia. (Élen
Fonseca Façanha, Acadêmica de Ciências Biológicas – 9ºP).
21h:40min às 21h:50min - A Educação voltada para a prevenção: Alerta sobre animais
peçonhentos para alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 4 de Janeiro
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em Porto Velho-RO. (Raíza Carine Dias Carvalho, Acadêmica de Ciências Biológicas –
8ºP).
21h:50min às 22h – Conferência e identificação do acervo de aves do laboratório de
Zoologia da Faculdade São Lucas, Rondônia, Brasil. (Rodilson Lacerda Gonçalves,
Acadêmica de Ciências Biológicas – 8ºP).
22h às 22:10min - A importância do estágio em Biologia com alunos do Ensino Médio em
uma escola pública de Porto Velho. (Aline Souza da Fonseca, Acadêmica de Ciências
Biológicas – 9ºP).
22h:10min às 22h:20min – Relato de Experiência desenvolvida no Centro de Estudos de
Biomoléculas aplicadas a saúde “Prof. Dr. José Roberto Giglio” (CEBio) FIOCRIZ-
Rondônia. (Marjorie Jéssica Melo Nascimento, Acadêmica de Ciências Biológicas – 9ºP).
22h:30min – Encerramento
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SUMÁRIO
Desenvolvimento de atividades práticas no subprograma de ictioplâncton no Laboratório de
Ictiologia e Pesca na Universidade Federal de Rondônia .................................................................... 8
A importância do estágio em biologia com alunos do ensino médio em uma escola pública de Porto
Velho-RO ........................................................................................................................................... 12
Experiência vivenciada com animais silvestres no CRAS do Batalhão da Polícia Ambiental
referente ao estágio supervisionado de bacharelado em ciências biológicas ..................................... 15
Relato da experiência vivenciada dentro de sala de aula do ensino médio referente ao estágio
supervisionado de licenciatura ........................................................................................................... 18
Estágio supervisionado: uma oportunidade de reflexão das práticas na formação inicial dos futuros
profissionais....................................................................................................................................... 21
Identificação taxonômica de diferentes tipos de frutos para armazenamento no laboratório de
ciências da Escola E. E. F. e M. Barão de Solimões, Porto Velho, Rondônia ................................... 24
Relato da prática de ensino em ciências biológicas em uma escola pública no município de Porto
Velho-RO ........................................................................................................................................... 27
Relato de estágio supervisionado no ensino de ciências biológicas Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Rio Branco Porto Velho-RO .......................................................................... 30
Relatório de experiência do estágio supervisionado desenvolvido na disciplina prática do ensino de
biologia aplicada na Escola Estadual de Ensino Médio 4 de Janeiro em Porto Velho/RO ............... 33
Aplicação de um projeto pedagógico como prática de ensino e aprendizagem em ciências biológicas
............................................................................................................................................................ 36
Relato de experiência desenvolvida no centro de estudos de biomoléculas aplicadas a saúde “PROF.
DR. José Roberto Giglio” (CEBio) FIOCRUZ-Rondônia ................................................................. 40
Relato de experiência de estágio/bacharelado na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMA)
em Porto Velho-RO ........................................................................................................................... 44
Levantamento etnobotânico, fitoquímico e farmacológico de espécies de solanaceae A. JUSS
ocorrentes em Rondônia..................................................................................................................... 48
Ações de prevenção e controle da esquistossomose no estado de Rondônia ..................................... 52
Conferência e identificação do acervo de aves do laboratorio de zoologia, da Faculdade São Lucas,
Rondônia, Brasil................................................................................................................................. 55
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Método paracontagem de esporos de uma colonização de fungos micorrizicos no solo de
pupunheiras com diferentes níveis de adubação ................................................................................ 60
Métodos para análises de solos .......................................................................................................... 62
A horticultura inserida com a educação ambiental na Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Getúlio Vargas no município de Porto Velho – RO ............................................................... 65
Projetos didático-pedagógicos no ensino de biologia em uma escola pública no município de Porto
Velho-RO ........................................................................................................................................... 68
Evasão escolar: causas, consequências e sensibilização do corpo discente e docente na escola E. E.
F. e M. PRES Tancredo de Almeida Neves ....................................................................................... 72
Projeto didático-pedagógico sobre orientação de animais peçonhentos em uma escola no munícipio
de Porto Velho-RO............................................................................................................................. 75
Relato de estágio supervisionado em ciências naturais em uma escola pública em Porto Velho- RO
............................................................................................................................................................ 79
Sensibilização de coleta seletiva na Escola Estatual de Ensino Fundamental e Médio Bela Vista do
município de Porto Velho - RO ......................................................................................................... 82
Relato de experiência de estágio/licenciatura realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Governador Petrônio Barcelos em Porto Velho-RO .............................................................. 85
Relato de experiência de estágio/ licenciatura regência aplicada em ciências naturais na Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Murilo Braga .................................................................. 89
Projeto de educação ambiental aplicado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Murilo
Braga Porto Velho-RO ....................................................................................................................... 92
Relato de experiência de estágio em biologia, na Escola Marechal Castelo Branco, em Porto Velho -
RO ...................................................................................................................................................... 95
A importância das aulas práticas em ciências naturais com enfoque em artropodes na escola E. E. F.
e M. Governador Araújo Lima ........................................................................................................... 99
Palestra educativa sobre gravidez na adolescência em uma escola pública no município de Porto
Velho-RO ......................................................................................................................................... 102
Projeto de horta suspensa na Escola Estadual de Ensino Fundamental Governador Paulo Nunes Leal
.......................................................................................................................................................... 105
Apresentação do sarau na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Araújo Lima ............ 108
Relato de estágio em Ciências Naturais III no Instituto Maria Auxiliadora em Porto Velho-RO ... 110
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Relato de experiência: estágio no ensino de ciências naturais em uma escola no município de Porto
Velho, Rondônia .............................................................................................................................. 112
Relato de estágio supervisionado no ensino médio em uma escola pública de Porto Velho - RO .. 115
O ensino de biologia na prática: uma visita no Batalhão da Polícia Ambiental em Candeias do
Jamari-RO ........................................................................................................................................ 118
Relato de experiência de estágio em ciências naturais na Escola Municipal de Ensino Fundamental
Padre Chiquinho em Porto Velho – RO ........................................................................................... 122
Relato de experiência de estágio em biologia na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Eduardo Lima e Silva em Porto Velho – RO ................................................................................... 124
Relato de experiência de estágio em biologia no Instituto Estadual de Ensino Carmela Dutra em
Porto Velho-RO ............................................................................................................................... 126
Observação e regência aplicada em biologia na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Rio Branco em Porto Velho-RO ...................................................................................................... 128
A educação voltada para a prevenção: alerta sobre animais peçonhentos para alunos da Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio 4 de Janeiro em Porto Velho-RO ................................. 133
Relato de estágio em licenciatura abrangendo o ensino de biologia na Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio 4 de Janeiro em Porto Velho-RO ................................................................. 136
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DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PRÁTICAS NO SUBPROGRAMA DE
ICTIOPLÂNCTON NO LABORATÓRIO DE ICTIOLOGIA E PESCA NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
FAÇANHA, E. F.¹; ASSAKAWA, L. F.²; SANTOS, M. M. C. dos³
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas na Faculdade São Lucas (FSL) –
2- Bióloga; Técnica na empresa Neotropical Consultoria Ambiental – Ictioplâncton,
ilustradora científica;
3- Docente na Faculdade São Lucas; Especialista em Gestão Ambiental, Perícia e
Auditoria Ambiental - Instituto de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Coordenadora
do Núcleo de Educação Ambiental e Orientadora de Estágio Supervisionado de
Bacharelado em Ciências Biológicas na Faculdade São Lucas (FSL).
INTRODUÇÃO
Os peixes representam aproximadamente 50% dos vertebrados, segundo Vazzoler (1996). Todos
os anos, espécimes buscam um ambiente favorável para desova e assim continuar sua prole em
segurança desde a eclosão, segundo descrito por Nakatani et al. (2001).
A maioria das larvas de água doce eclode com boca e mandíbulas ainda não formadas, os olhos
não pigmentados, o saco vitelino grande e a nadadeira primordial (“finfold”) localizada na posição
mediana, estendendo-se por todo o corpo. O grau de diferenciação da larva recém-eclodida depende
da espécie considerada e relaciona-se ao tamanho do ovo. O estágio larval pode durar de alguns dias
a meses, dependendo da temperatura e também da espécie. A larva passa por um processo de
metamorfose até o período juvenil. Ocorre diferenciação progressiva de caracteres adultos, tais
como raios das nadadeiras e ossificação do esqueleto (NAKATANI et al., 2001).
As larvas por possuírem sacos vitelínicos não são boas nadadoras, por isso fatores como
turbulência e turbidez da água, deixam as larvas sem sucesso em capturas de alimento segundo
descrito por Leite et. al. (2006). A partir de diferentes estágios de desenvolvimento, desde o adulto
até a larva recém-eclodida, teremos como base as características morfológicas, pigmentação,
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destacando-se a forma do corpo, presença de barbilhões, sequencia de formação e posição de
nadadeiras, presenças de espinhos e posição da abertura anal com relação ao corpo, além de dados
merísticos, como número de miômeros e raios das nadadeiras (NAKATANI et. al., 2001).
O estudo do ictioplâncton tem-se mostrado de grande importância, por fornecer informações
tanto para a ictiologia como para o inventário ambiental, monitoramento de estoques e manejo da
pesca. Em relação à ictiologia, os estudos de larvas são relevantes para o conhecimento global da
biologia e sistemática das espécies de peixes, particularmente em seus aspectos relacionados à
variação ontogênica na morfologia, crescimento, alimentação, comportamento e mortalidade,
tornando-se assim, fundamentais tanto para a taxonomia como para a ecologia das espécies. O
estudo de ovos e larvas de peixes tem como principal objetivo entender o ciclo de vida das espécies.
O estágio foi realizado no Laboratório de Ictiologia e Pesca (LIP) da Universidade Federal de
Rondônia (UNIR), cujo tem a coordenação da Dr. Carolina Doria e apoio de uma equipe de técnicos
e bolsistas, em sua grande maioria biólogos, para o desenvolvimento das atividades do laboratório e
todos com o objetivo de atender os propósitos solicitados no contrato com a Stº. Antônio energia.
No ictioplâncton, local de desenvolvimento do estágio, a subcoordenação ficou por Luciana
Assakawa e Pollyana Araújo, técnicas responsáveis pelas atividades realizadas e todo material
enviado para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) ao coordenador do
subprograma Rosseval Leite e sua equipe em Manaus/AM.
MATERIAL E METODOLOGIA
Em campo: Utiliza-se, para realização das coletas, rede cônica cilíndrica de ictioplâncton de
300 µm de malha, 1,5m de comprimento e 50 cm de diâmetro da boca com fluxômetro, G.O
environmental, conforme descrito por Leite et al. (2006), acoplado para estimativa do volume de
água filtrada. A rede é exposta contra correnteza, com turbulência mínima, durante cinco minutos,
sendo elas margens direita, esquerda e centro, de modo a amostrar a superfície, fundo e em coluna
d’água no rio Madeira de Porto Velho, Rondônia. São realizadas três coletas por estação
mensalmente e uma coleta quinzenal de apenas duas das estações, estas a cima e abaixo da unsina.
Simultaneamente à coleta do material biológico, foram obtidas variáveis ambientais utilizando o
multiparâmetro e turbidímetro HI98703-01 (HANNA instruments). As amostras são armazenadas
no formol a 10% em garrafas plásticas devidamente identificadas até o momento de triagem.
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Em laboratório: As amostras são lavadas em água corrente para retirar o excesso do formol e
triadas em estereomicroscópio em placas de acrílico do tipo Bogorov, processo que consiste na
separação de ovos e larvas de peixes do restante do material filtrado pela rede. Para manipulação
dos ovos e larvas utiliza-se pinça, pipeta descartável e placas de Petri. Depois de triadas, as larvas
são contadas, identificadas ao menor nível taxonômico possível e classificadas conforme o grau de
desenvolvimento conforme descrito por Nakatani et al. (2001).
Materiais: esteremicroscópio, pinças, placa de Petri, placa de acrílico, multiparamétricos,
profundímetro, turbidímetro; formol, garrafinhas plásticas, papel vegetal, caneta nanquim, rede de
ictioplâncton, multiparamêtros.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Assim como proposto, as atividades iniciaram-se pelas coletas feitas a campo, com todos os
meios necessários, assim como todas as informações precisas para coletas adequadas a
metodologia, sendo a equipe composta de um barqueiro habilitado, um pescador, um técnico e
duas estagiárias, todos com apólices de seguro.
Em laboratório, com os trajes adequados ao ambiente, as triagens ocorriam na separação do
sedimento das larvas e ovos coletados, conforme a metodologia citada neste trabalho. A
identificação, apesar de não serem uma atividade frequente, as estagiárias, não deixou de ser
aplicada para o aprendizado das mesmas. A identificação foi feita por amostras individuais,
procurando deixar sempre no menor nível taxonômico possível. Após a identificação as larvas são
armazenadas cada espécie/ordem/família em um tubo com formol a 4%. Ovos não são
identificados no laboratório, apenas armazenados e contabilizados. A organização do laboratório
ocorria uma vez por semana. Atendendo, assim, a realização de toda atividade prevista no plano.
CONCLUSÃO
A oportunidade obtida neste estágio trouxeram benefícios profissionais e pessoais. O
conhecimento obtido durante todo o período foram extremamente relevantes e instigaram para que
não fosse contido somente durante ele, e sim prosseguir na área do ictioplâncton de forma que o
desenvolvimento do trabalho traga maiores benefícios aos que ainda se encontrarão com esta área
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ampla e pouco desenvolvida na região. De forma profissional, o estágio possibilitou a atuação na
área desenvolvendo produções acadêmicas e Científicas.
REFERÊNCIAS
LEITE, R. G.; SILVA, J. V. V.; FREITAS, C. E. Abundância e distribuição das larvas de
peixes no Lago Catalão e no encontro dos rios Solimões e Negro. ACTA Amazônica, AM, v.
36, n. 4, p.557-562, 2006.
NAKATANI, K., AGOSTINHO, A. A, BAUMGARTNER, G., BIALETZKI, A., SANCHES, P.
V., MAKRAKIS, M. C., PAVANELLI, C. S. Ovos e larvas de peixes de água doce:
desenvolvimento e manual de identificação. EDUEM. Maringá. 378 pp., 2001.
VAZZOLER, A. E. A. de M. Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática.
Maringá: EDUEM; São Paulo. 1996.
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A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO EM BIOLOGIA COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE PORTO VELHO-RO
FONSECA, A. S. da1; LIMA, R. A.
2; SANTOS, A. L. de S.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado tem como finalidade proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar
seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional clássica, criando a
possibilidade do exercício de suas habilidades. Espera-se que, com isso, que o aluno tenha a opção
de incorporar atitudes práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação profissional
(OLIVEIRA & CUNHA, 2006). Os estágios possuem relevância nos currículos dos Cursos de
Licenciatura no Brasil, uma vez que se constituem oportunidade de experiências exclusivas da
docência. Estas experiências devem transcender a mera obrigação curricular assumindo uma função
protagonista em meio à formação inicial (MACIEL & MENDES, 2010).
O estágio em licenciatura consiste em aulas teóricas e práticas que buscam proporcionar aos
acadêmicos o contato com a sala de aula e aos alunos uma nova experiência com atividades
diferenciadas sendo que muitas vezes as aulas do dia a dia tornam se cansativas e rotineiras.
MATERIAL E METODOLOGIA
Este trabalho fez parte do processo avaliativo da disciplina de Estágio Supervisionado de
Biologia no Ensino Médio do Curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas. O Estágio foi
realizado em duas fases sendo uma de observação, o qual foi realizado na Escola Estadual de
Ensino Fundamental e Médio Prof. Orlando Freire, e a fase de regência realizada na Escola
Estadual de Ensino Médio Prof. João Bento da Costa.
O estágio teve carga horária total de 160h/a e seguiu o cronograma do professor da disciplina,
sendo estas aulas divididas entre aulas teóricas em sala de aula, aulas para planejamento e
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apresentação de micro aulas, aula em campo em fase de observação, atividades de estágio em fase
de regência e organização dos instrumentais tendo duração total de dois meses.
Foram trabalhadas 08 (oito) aulas de regência em cada série, totalizando 16 h/a organizadas e
divididas entre a dupla sendo que cada um aplicou 08 h/a sendo duas em cada série e o
assessoramento do colega nas outras aulas. Durante a fase de observação os materiais utilizados
foram somente os instrumentais de estágios que deviam ser preenchidos durante as aulas fazendo as
devidas anotações como data da aula, professor, turma observada e informações relevantes
observadas durante as aulas. Durante a fase de regência além dos instrumentais que deveriam ser
preenchidos também foram utilizados recursos didáticos como data show, pincel, quadro branco,
cartolinas e textos explicativos para o acompanhamento das aulas os quais eram distribuídos aos
alunos. Após a conclusão da fase de regências foram reunidos todos os instrumentais necessários
para a elaboração do relatório final o qual foi entregue ao professor responsável.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O Estágio de Licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(nº 9394/96) nos cursos de formação de ensino para docentes. Com isso, o estágio na fase de
observação e regência foi muito gratificante, pois é o primeiro contato com todos os membros da
escola, principalmente com os alunos, onde passamos de fato a sermos reconhecidos como futuros
professores e podemos ter uma visão crítica de como realmente funciona o sistema educacional em
nosso país, além de ser uma oportunidade para conhecermos e nos adaptarmos ao nosso futuro
campo de trabalho. É uma oportunidade de nos prepararmos para o futuro, com perspectivas e
ideias inovadoras a fim de mudar a história da educação. Além de perceber como os alunos
enxergam o sistema educacional sendo que uns sentem mais interesse em aprender e continuar para
seguir uma carreira que necessita de muito aprendizado já outros que buscam somente um diploma
e por esse motivo não sente muito interesse em seguir adiante.
CONCLUSÃO
A oportunidade no Estágio Supervisionado se fez de suma importância, pois os acadêmicos
puderam ter a oportunidade de ter o contato com a sala de aula para aprender na prática como
acontece e como dar uma boa aula, se preparando ao máximo para passar o conhecimento adquirido
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para os alunos com a finalidade de fazer com que os mesmos aprendam a disciplina de Biologia não
somente através do método tradicional, mas do método que eles possam identificar a ciências no dia
a dia deles, além de possibilitar a atuação na área desenvolvendo produções acadêmicas e
científicas e entender a importância que tem o educador na formação pessoal e profissional de seus
alunos.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, E.S.G.; CUNHA, V.L. O estágio Supervisionado na formação continuada docente
à distância: desafios a vencer e Construção de novas subjetividades. Revista de Educación a
Distancia. Ano V, n. 14, 2006. Disponível em http://www.um.es/ead/red/14/. Acesso em: 10 mai.
2014.
MACIEL, E.M.; MENDES, B.M.M. O estágio supervisionado na formação inicial: algumas
considerações. Disponível em
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/VI.encontro.2010/GT_02_08_2010.pdf.
Acesso em: 10 mai. 2014.
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EXPERIÊNCIA VIVENCIADA COM ANIMAIS SILVESTRES NO CRAS DO BATALHÃO
DA POLÍCIA AMBIENTAL REFERENTE AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE
BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
AFONSO, A. P.¹; LIMA, R. A. ²
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado de Bacharelado em Ciências Biológicas foi realizado no Batalhão de
Policia Ambiental/BPA, no Centro de Recuperação de Animais Silvestre/CRAS localizado no
Município de Candeias do Jamari, a 20 quilômetros de Porto Velho, Rondônia. O CRAS existe há
nove anos e está no Comando do MAJ PM VET Carlos Ronaldo de Araújo. No qual, é responsável
pela entrada e saída dos animais. A Polícia Ambiental (PA) recolhe animais silvestres mantidos em
cativeiro ou vítimas de maus tratos para tratamento e avaliação para uma possível reintrodução na
natureza. Diante disso, este trabalho teve como objetivo relatar a experiência vivenciada no BPA
durante o estágio supervisionado do curso de Ciências Biológicas.
MATERIAL E METODOLOGIA
O estágio supervisionado de bacharelado com a carga horária de 40 horas ocorreu no Centro de
Recuperação de Animais Silvestres/CRAS do Batalhão de Polícia Ambiental em Candeias do
Jamari, Rondônia. No mês de maio de 2013, estagiando duas ou três vezes em cada semana no
horário das 09 às 13 horas. Foram realizadas atividades tais com: preparo e distribuição dos
alimentos a cada animal conforme a sua dieta; limpeza e higienização do local e dos animais;
cuidados com as feridas e machucados destes e acompanhamento de soltura de animais já
reabilitados na reserva Florestal da Usina Hidrelétrica de Samuel. Sendo este prazeroso, pelo fato de
ver os animais retornarem ao seu habitat natural, ou seja, a natureza. A realização destas atividades
teve o acompanhamento do Comandante MAJ PM VET Carlos Ronaldo de Araújo e o auxílio dos
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policiais ambientais. No qual, esclareceram dúvidas e curiosidades voltadas para as atividades e
para com os animais.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Entre o período de 2010 a 2011, 92 espécies diferentes de animais passaram pelo CRAS. Na qual
foi registrado a entrada de 536 animais de 92 espécies diferentes. Dos 536 animais, 286 foram
reintroduzidos na natureza, 116 morreram por diversos motivos, como traumas, maus tratos e
doenças, e 40 animais tiveram outros destinos, como zoológicos e parques de preservação
ecológica. Existindo três maneiras principais para os animais chegarem até a unidade de
recuperação. O mais comum é o acionamento do batalhão para ir até residências buscar animais
silvestres que invadiram o local. A segunda maneira é a entrega voluntária, seja por pessoas que
encontram os animais em casa e levam até o centro ou por pessoas que criam e por algum motivo
não querem mais. O terceiro modo, e mais grave, é a apreensão ilegal de animais silvestres feitos
pelo patrulhamento urbano e rural realizado pela PA. Os principais animais recolhido pela Polícia
Ambiental são os pássaros, como papagaios, araras, curiós. Depois são os mamíferos, como
tamanduás, bicho - preguiça, quati, pacas; e as cobras, principalmente jiboia e sucuri que entram nas
residências em busca de comida e esconderijo. Muitos desses animais apresentam ferimentos e
queimaduras, às vezes irreversíveis, por agressões e maltratados sofridas no convívio com o ser
humano. As atividades realizadas no CRAS são desenvolvidas pelos policiais ambientais e
voluntários - estagiários que buscam no CRAS experiência de campo para suas possíveis carreiras
profissionais. As atividades realizadas no local são diárias e com intuídos de cuidados especiais
para com todos os animais ali presentes.
CONCLUSÃO
Conclui-se com este estágio a importância de se buscar experiências em campo. No caso das 40
horas que passei no CRAS, aprendi muito com o Comandante e com os Policiais Ambientais e até
mesmo com os próprios animais, a importância de cuidar e preservar a nossa Fauna Silvestre.
Analisou-se também o quanto ainda existe de pessoas que não tem respeito ou consideração com
estes animais. Tirando-os dos seus habitats naturais e maltratando-os sem dó nenhuma. Uma triste
realidade que devemos combatê-la com sensibilização e esperança. Esta experiência foi muito
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gratificante e enriquecedor para a minha futura carreira profissional e até mesmo para a minha vida
pessoal. Aumentando o entusiasmo e a confiança em continuar lutando e cuidando do nosso
ambiente com suas biodiversidades.
REFERÊNCIAS
FAHEY, C.; LANGHAMMER, P. F. “Impactos das represas na biodiversidade da Mata
Atlântica”. In: GALINDO-LEAL, Carlos; CÂMARA, Ibsen de Gusmão (eds.). Mata Atlântica:
biodiversidade, ameaças e perspectivas. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica; Belo Horizonte:
Conservação Internacional, 2005. (tradução de Edma Reis Lamas). p. 411-423.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas Para Trabalho Científico: EXPLICITAÇÃO DAS
NORMAS DA ABNT. – 15ª Ed. – Porto Alegre: s.n ,2011.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 7. ed. São Paulo: Malheiros,
1998. p. 645-646.
REDE NACIONAL DE COMBATE AO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES. 1º Relatório
Nacional sobre o Tráfico de Animais Silvestres, 2001, p. 1-108.
SANTOS, Antonio Silveira Ribeiro. Biodiversidade: conceito e importância. Programa
Ambiental: A Última Arca de Noé,Erechim-RS, 1997.
WILSON, E. O. Diversidade da vida. Schawarcz Ltda, São Paulo, 2000.
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RELATO DA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA DENTRO DE SALA DE AULA DO ENSINO
MÉDIO REFERENTE AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LICENCIATURA
AFONSO, A. P.¹; LIMA, R. A. ²
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Um grande desafio com o qual o aluno de um curso de licenciatura tem de lidar é unir teoria e
prática. Se esse problema não for solucionado ou pelo menos reduzido durante a vida acadêmica do
educando, essa dificuldade se refletirá na sua prática como professor. O Estágio supervisionado é
uma exigência da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 nos cursos de
formação de docentes. Segundo Oliveira e Cunha (2006), o Estágio Supervisionado é uma atividade
que propicia ao aluno adquirir a experiência profissional que é relativamente importante para a sua
inserção no mercado de trabalho. É uma atividade obrigatória que deve ser realizada pelos alunos de
cursos de Licenciatura e deve cumprir uma carga horária pré-estabelecida pela instituição de ensino.
Esta prática é o primeiro contato que o futuro professor terá com seu futuro campo de atuação. Por
meio da observação, da participação e da regência, o licenciando poderá construir futuras ações
pedagógicas (PASSERINI, 2007).
Durante o estágio, o futuro professor passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando
entender à realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais
que a compõem (JANUARIO, 2008). O objetivo do estágio supervisionado é proporcionar ao aluno
a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional,
criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Espera-se que, com isso, que o aluno tenha
a opção de incorporar atitudes práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação
profissional (OLIVEIRA & CUNHA, 2006). Nessa perspectiva, o presente trabalho teve por
objetivo descrever minha experiência como estagiária e a importância do estágio para minha
formação enquanto licenciada do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, desenvolvida na
disciplina de Estágio Supervisionado I, a partir da observação da escola-campo de estágio.
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MATERIAL E METODOLOGIA
O estágio em licenciatura foi realizado em dupla, sendo 4 observações pra cada e 8 regência pra
cada uma, no período de 29 de abril a 9 de maio de 2013, sendo realizado no turno vespertinono1º
ano (4 turmas), 2º ano (3 turmas) e 3º ano (2 turmas) do Ensino Médio, em regime de 5 horas
semanais, totalizando 300 horas em 13 semanas letivas, na Escola Estadual de Ensino Fundamental
e Médio “Estudo e Trabalho”, da cidade de Porto Velho-RO.
A escola dispõe de uma área total de 9.937m e 1.704m de áreas construídas, distribuídos em 10
salas de aulas funcionando em três (3) turnos, oferecendo Ensino Fundamental Regular (6º ao 9º
ano), Ensino Médio (1º ao 3º ano) e EJA, nos períodos matutino, vespertino e noturno. Possui uma
(1) cantina, quatro (4) banheiros, uma (1) sala para diretora, (1) secretaria, uma (1) sala de vídeo,
uma (1) sala de coordenação, uma sala de informática (1), uma (1) sala de leitura (biblioteca), um
(1) auditório e uma (1) quadra. A escola possui 73 funcionários, incluindo a diretora, coordenadora,
secretaria, zeladores, vigias e professores, além de encontram-se matriculados 750 alunos, ambos
avaliados de forma contínua sobre os aspectos quantitativos e qualitativos.
A coleta de dados teve por base primeiramente a caracterização da escola, seguido com as
observações em sala de aula (8 observações em cada ano) e regência (16 aulas dadas em cada ano),
utilizando-se os conteúdos ministrados pelo professor da disciplina, no qual este, avaliava todas as
aulas ministradas pela dupla.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O estágio é um meio que pode levar o acadêmico a identificar novas e variadas estratégias para
solucionar problemas que muitas vezes ele nem imaginava encontrar na sua área profissional. Ele
passa a desenvolver mais o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da liberdade do uso da
criatividade. Durante o estágio supervisionado de licenciatura foram realizadas dinâmicas para
auxiliar na compreensão dos conteúdos relacionados juntamente com a aplicação de atividades do
livro didático.
Todas as atividades foram desenvolvidas enfatizando a contextualização com o cotidiano dos
alunos, trabalhadas em grupos e de forma discutida. Os materiais didáticos utilizados na realização
desta foram quadro branco, pinceis atômicos, livro didático, TV, DVD, flores e raízes.
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(exemplificação de conteúdo). O fato de o estágio ser supervisionado por um docente o torna um
treinamento, uma forma de profissionalização, na qual o estudante vivenciará o que tem aprendido
na Universidade, pois passa a perceber como os conteúdos aprendidos na Universidade podem ser
úteis na prática e como podem ajudar a eliminar as falhas existentes. É uma ferramenta que pode
fazer a diferença para aqueles que estão adentrando o mundo do trabalho e que têm o poder de
mudar a lamentável realidade da educação brasileira então observada.
CONCLUSÃO
A partir das observações realizadas durante o período letivo em que o estágio supervisionado de
licenciatura foi desenvolvido, pude perceber que tal disciplina me permitiu um aprendizado de
extrema relevância acerca da prática docente, pois ser professor é ser indivíduo atuante, decisivo,
investigante e pesquisador, características essas que adquiri no decorrer desta disciplina, além de ser
uma experiência indispensável para um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os
desafios de uma carreira. Pude vivenciar a teoria e a prática docente, conhecendo e aproximando-
me da realidade escolar e concluir com isso, que não há aprendizado significativo sem que ocorra a
atuação e a prática da teoria estudada.
REFERÊNCIAS
JANUARIO, G. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática pedagógica do
professor. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E INVESTIGAÇÃO DE/EM AULAS DE
MATEMÁTICA. 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas: Gds/FE-Unicamp, 2008. v.
único. p. 1-8.
OLIVEIRA, E. S. G. CUNHA, V. L. O estágio supervisionado na formação continuada docente
à distância: desafios a vencer e construção de novas subjetividades. Revista de Educação a
Distância, v.5, n.14, p.56-60, 2006.
PASSERINI, G. A. O estágio supervisionado na formação inicial de professores de matemática
na ótica de estudantes do curso de licenciatura em matemática da UEL. 121f. Dissertação
(Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina.
Londrina: UEL, 2007.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UMA OPORTUNIDADE DE
REFLEXÃO DAS PRÁTICAS NA FORMAÇÃO INICIAL DOS FUTUROS
PROFISSIONAIS
LIMA, A. M.1; MELO, E. F.
1; SANTOS, M. M. dos
2
1- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Segundo Bueno (2011) o Estágio Curricular Supervisionado é caracterizado por uma atividade
didática pedagógica de ordem social, que proporciona aos discentes uma participação real em
diversas situações que o aluno poderá enfrentar na sua vida profissional, em que este terá a
oportunidade de desenvolver um trabalho relacionado com sua futura profissão. O Estágio
Supervisionado caracteriza-se como a porta de entrada para o futuro profissional, desenvolvendo
diversas atividades relacionadas á sua área de formação.
De acordo com o Decreto nº 87.497/82, é considerado estágio “as atividades de aprendizagem
social, profissional e cultural proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de
vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de
direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação de uma instituição de ensino”.
Santos & Oliveira (2012) Dizem que o estágio deve promover a oportunidade de criação de um
espaço de grandes experiências configurando uma troca de conhecimentos, aonde se deve realizar
uma reflexão dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso a partir de uma realidade já
construída e faz um paralelo desses conhecimentos teóricos com uma realidade estabelecida.
Almeida et al., (2006) mencionam que uma vez o aluno incluído na atividade de estágio, ele tem
a oportunidade de conhecer diversas áreas de conhecimento de forma interdisciplinar. Esta
interdisciplinaridade provoca a ligação de conceitos vistos, muitas vezes apenas em ambiente de
sala de aula, além de tornar o aprendizado mais fácil e com maior aproveitamento.
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O contato com a prática das organizações permite, portanto, a percepção do estagiário na sua
futura realidade profissional, providenciando-lhe um contato prévio com aquilo com que se espera
que interaja e modifique para o bem das organizações (ALMEIDA et al., 2006).
MATERIAL E METODOLOGIA
Foi realizado um levantamento bibliográfico de trabalhos que abordavam a importância da
prática do estágio supervisionado na vida acadêmica e a sua grande relevância na formação
profissional. Com esse material foi possível fazer a abordagem e correlacionar todos os pontos que
se interligavam, e foi possível fazer a análise metodológica e prática do estágio supervisionado, e
com isso ficou demonstrada a eficiência e o papel na formação estágio na vida dos estudantes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com o levantamento bibliográfico e a análise dos materiais obtidos, pode-se observar que o
estágio supervisionado possui um papel muito importante na formação acadêmica, ele remete aos
estudantes um ambiente propício com diversas situações reais que poderão se vivenciadas na vida
profissional. Debate-se muito sobre quais são os reais benefícios do estágio para os estudantes,
porém as instituições também devem instruir e propiciar um ambiente que seja favorável a grandes
ganhos pessoais e profissionais, auxiliando na formação dos discentes e preparando para situações
que possam ser encaradas futuramente como profissionais.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o estágio supervisionado é de grande relevância na formação acadêmica e
profissional, é um campo de grande conhecimento e trocas de experiências que possibilitam aos
discentes um grande ganho pessoal, complementando os conhecimentos teóricos passando a parte
prática. A partir do momento em que os alunos saem da teoria e são expostos a prática observa-se
que essa formação complementar possibilita uma maior vivência de situações reais e que devem ser
encaradas como oportunidades para o desenvolvimento de trabalhos relacionados com sua futura
profissão vivenciando um processo de aprendizagem continuo e servindo como porta de entrada
para o futuro profissional. Com tudo isso o estágio supervisionado é um momento de grande
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relevância na vida dos estudantes, pois é nessa fase que são encontradas diversas possibilidades de
serem colocadas em prática toda a teoria que são ensinadas, é um momento em que os discentes
descobrirão quais são as suas áreas de maior afinidade, sendo assim, é o momento do
desenvolvimento de atividades que contribuam para a sua formação acadêmica e pessoal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, D.R; LAGEMANN, A; SOUSA, S.V.A. A Importância do Estágio Supervisionado
para a Formação do Administrador. 30º Encontro ANPAD. Salvador. 2006.
BUENO, GILMAR DUARTE RIBEIRO. Estágio supervisionado: Compromisso na formação.
1618- 16126. Curitiba. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. 2011.
Ministério da educação: Conselho nacional de educação. 2004. Disponível em:<
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb35_03.pdf>.Acesso em: 11 Maio. 2014.
SANTOS, J.L.S; OLIVEIRA, C.M.S. O estágio supervisionado - Um momento de fundamental
importância no processo de formação profissional. II Congresso de Educação – UEG/UnU Iporá.
Iporá. 2012.
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IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DE DIFERENTES TIPOS DE FRUTOS PARA
ARMAZENAMENTO NO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS DA ESCOLA E. E. F. e M.
BARÃO DE SOLIMÕES, PORTO VELHO, RONDÔNIA
SMOZINSKI, C. V.¹; ROSA, L. S.¹; LIMA, R. A.²
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A diversidade de organismos vegetais criou no homem a necessidade de classificação com o
intuito de acumular conhecimentos sobre os mesmos. Instintivamente, o homem começou a
classificar as plantas, dividindo-as em grupos menores e mais fáceis de entender. As principais
classificações foram baseadas na prática, o homem necessitava saber quais plantas serviam para
comer, para cuidar de enfermidades, ou quais seriam potencialmente nocivas e fatais. Este tipo
rudimentar de classificação baseou-se estritamente na morfologia das plantas. A partir de Charles
Darwin, os grupos vegetais começaram a ser organizados em grupos fundamentados em seus
aspectos estruturais. Atualmente, a ciência que visa classificar e agrupar os vegetais dentro de um
sistema é conhecido como Sistemática Teórica, e seus principais objetivos permeiam a
identificação, nomenclatura e a classificação das plantas.
Nesse âmbito, um projeto pedagógico gera situações de aprendizagem reais e diversificadas, pois
possibilita que os alunos expressem seu senso crítico diante da sociedade, transformando-os em
sujeitos culturais, e o ensino de taxonomia, por mais complexo que possa parecer, precisa ser
trabalhado nas escolas, visto que é necessária uma abordagem sobre o tema para os alunos ficarem
cientes da importância de compreender o processo de classificação dos vegetais, pois é um dos
pilares essenciais para a vida. O público alvo escolhido para a aplicação do projeto foi o 7º ano do
Ensino Fundamental, turmas B e D, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Barão dos
Solimões. O objetivo deste trabalho foi desenvolver atividades de identificações taxonômicas de
diferentes tipos de frutos e sementes que, posteriormente, foram armazenados no laboratório de
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ciências da escola em questão, com o intento de contribuir para a aprendizagem dos alunos acerca
dos grupos vegetais.
MATERIAL E METODOLOGIA
Para iniciar o projeto foi necessário analisar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito da
identificação taxonômica, apresentar o tema relacionando cada etapa do processo com a vida na
terra e a importância da compreensão desse sistema, para então identificar botanicamente cada
espécie e depois armazená-las no laboratório de ciências. No segundo momento houve uma aula
expositiva, utilizando recursos audiovisuais, bem como, computador, datashow (projetor de
imagens), figuras e vídeos relacionados ao assunto. No terceiro momento, realizou-se uma atividade
para levantar os conhecimentos adquiridos, com o intuito de avaliar a aprendizagem dos educandos.
No quarto momento, os alunos ficariam incumbidos de trazer os frutos ou sementes para a
identificação taxonômica, e um pote de vidro para o seu respectivo armazenamento. A classificação
dos frutos seria realizada com o auxílio de referências bibliográficas, onde iriam ser identificadas
em nível de família e espécie. A armazenagem seria efetuada acondicionando os frutos e sementes
com o fixador FAA (formalina, ácido acético e álcool) doado pela Faculdade São Lucas, que
serviria para preservar a morfologia dos tecidos, em um pote de vidro, onde, posteriormente, seriam
incorporados ao acervo do laboratório de ciências da Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Barão de Solimões.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os principais frutos abordados nas aulas práticas foram: Tomate (Solanum lucopersicum L.),
Amora (Morus alba L.), Abacate (Persea americana L,), Maçã (Malus domesticus Borkh.), Pera
(Pyrus communis L.), Morango (Fragaria vesca L.), Uva (Vitis vinifera L.), Maracujá (Passiflora
edulis Sims.), Goiaba (Psidium guajava L.), Banana (Musa sp.), Açaí (Euterpe oleraceae Mart.),
Guaraná (Paulinia cupana Kinth.), Kiwí (Actinidea deliciosa Liang & Ferguson.), Manga
(Mangifera indica L.), Laranja (Citrus sinensis Macfad.) e Limão (Citrus limon L.), onde se
abordou a nomenclatura botânica, distribuição geográfica, polinização e dispersão. As aulas
expositivas ocorreram nos dias 21 e 22 de novembro de 2013 e as aulas práticas de identificação e
armazenagem ocorreram nos dias 28 e 29 de novembro de 2013. Contudo, a execução total do
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projeto não pôde ser realizada devido a alterações no calendário escolar. Mas o conhecimento
transmitido aos alunos acerca da classificação dos vegetais concretizou os objetivos de levar aos
estudantes a informação sobre sistemática teórica e taxonomia, contribuindo para o aprendizado dos
aplicadores sobre as práticas pedagógicas dentro da realidade escolar, assim como, para o
aperfeiçoamento da profissão de docência.
CONCLUSÕES
A partir da execução deste projeto, proporcionou a consolidação do laboratório da escola, além
da disponibilização de materiais e dados para futuras aulas de Botânica no ensino de Ciências e
Botânica, relacionando a teoria com a prática.
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RELATO DA PRÁTICA DE ENSINO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS EM UMA ESCOLA
PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO
SANTOS, C. O. dos¹; RODRIGUES, D. V. 1; LIMA, R. A.
2
1- Graduação em Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas (FSL);
2- Docente do curso de Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas (FSL).
INTRODUÇÃO
De acordo com a atual lei de diretrizes e bases da educação (BRASIL, 1996), o ensino médio
permite o ingresso no ensino superior, mas não tem como objetivo a preparação para o concurso,
vestibular, e sim o desenvolvimento global do educando e a preparação básica para o trabalho e a
cidadania. A educação profissional de nível médio (cursos técnicos) não pode substituir o ensino
médio regular, tendo-se transformado em uma forma de educação continuada (SPARTA &
GOMES, 2005). O cidadão merece aprender a ler e entender muito mais do que conceitos estanques
a ciência e a tecnologia, com suas implicações e consequências, para poder ser elemento
participante nas decisões de ordem política e social que influenciarão o seu futuro (BAZZO, 1998).
Este trabalho teve como objetivo sensibilizar os alunos de uma escola pública no município de
Porto Velho-RO sobre a importância da consciência negra enfatizando as principais leis
abolicionistas e folclóricas.
MATERIAL E METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido com alunos do ensino médio que possuíam de 15 a 18
anos. As estagiárias se organizaram no período de estágio e de uma semana com o objetivo de
trabalhar juntamente com os alunos da escola no período letivo nos dias 19 a 23 de Novembro de
2012, onde é comemorada a semana da Consciência Negra. Os alunos ficaram responsáveis e
concentrados na organização do evento ao longo da semana, através da divisão de grupos para
elaboração de métodos onde conscientizasse a comunidade escolar a extinguir preconceitos raciais
para uma sociedade mais humana, utilizando uso de materiais didáticos tais como cartazes,
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palestras, passeatas, exposição de vídeos mostrando histórias panfletos explicativos e atividades
educacionais contra o racismo, bem como na exposição de comidas típicas, danças, expondo as
tradições e riquezas da cultura negra.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O objetivo principal do evento da escola foi atingido, onde os alunos participaram com grande
êxito e participação total. Para que esse projeto fosse satisfatório no tocante as palestras, as
estagiárias ajudaram os alunos a elaborar as palestras por meio da obtenção dos conteúdos do livro
da biblioteca local onde contava a história das Principais Leis Abolicionista, O Resgate de Uma
Vida Secular, Direito a Terra e a dignidade, Quilombos, Inclusão social: Uma terra para reflexão,
comunidade quilombola. Os alunos trabalharam com esses conteúdos de forma interdisciplinar,
onde os mesmos prepararam seus materiais para repassarem para as turmas das séries iniciais,
apresentando vídeos e mostrando um pouco da história, onde expõem os principais negros que
fazem parte da história brasileira e mundo. Com relação à organização dos grupos, houve a
apresentação de músicas Afro-Brasileira, bem como no desfile expondo a moda africana. O projeto
foi encerrando com passeatas em vias públicas em torno da escola, com envolvimento de todo os
alunos e docente ali presente.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, conclui-se que o projeto semana da consciência negra teve por objetivo o
descobrimento da cultura negra, obtendo o conhecimento histórico, culturais e tradições musicais
que perpetuam até os dias atuais. Os alunos tiveram participação satisfatória onde trabalharam com
dedicação e empenho. Mostraram todas as formas de culturas desde comidas típicas as danças. Os
alunos realizam acompanhados do corpo docente da escola passeata e banda em torno da escola
mostrando que a consciência negra do mesmo modo deve existir dentro das dependências escolares
também deve se obtida pela sociedade onde devemos respeitas as diversas formas de exposições
culturais e respeito ao próximo onde é essencial para a vida na sociedade atual, mostrando assim a
importância das teorias e práticas dentro das escolas envolvendo os alunos com os temas levando os
mesmo a trabalhar de forma dinâmica com o assunto assim assimilando melhor o conteúdo,
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procurando dinamizar os seus trabalhos com os discentes da escola onde os mesmo possuem melhor
percentual no aprendizado.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.9.394, de 20 de dezembro de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. (1996).
BAZZO, W. A. Ciência, Tecnologia e Sociedade: e o contexto da educação tecnológica.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 1998.
SPARTA, M.; GOMES, W.B. Importância Atribuída ao Ingresso na Educação Superior por Alunos
do Ensino Médio. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v.6, n.2, p.45-53, 2005.
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RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RIO BRANCO PORTO
VELHO-RO
BATISTA, E. R. do N.¹; REBOUÇAS, C. C. B.1; LIMA, R. A.
2; SANTOS, A. L. de S.
2
1- Acadêmica do Curso em Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas (FSL);
2- Docente do curso de Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas (FSL).
INTRODUÇÃO
O Estágio em Biologia (Ensino Médio) faz parte do eixo articulador entre teoria e prática e como
tal será desenvolvido atendendo a diferentes etapas (observação e regência). Nesse momento de sua
formação, o acadêmico/estagiário terá contato com a realidade profissional onde irá atuar não
apenas para conhecê-la, mas também para desenvolver as competências e habilidades especificas a
formação profissional, pois, seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais, os estágios curriculares
são desenvolvidos sob supervisão docente em sala de aula, pelo professor da disciplina de Ciências
Biológicas, de forma avaliativa ao longo da regência e para formação do futuro docente, visando
familiarizar o acadêmico com as diferentes áreas de conhecimento das ciências biológicas,
proporcionando seu convívio com os professores e alunos durante sua prática profissional docente,
proporcionando a vivência em situações reais na futura profissão de professor/educador. Com isso,
este trabalho teve como objetivo relatar o desenvolvimento do estágio em Biologia no ensino médio
em uma escola pública de Porto Velho-RO.
MATERIAL E METODOLOGIA
O estágio em regência foi realizado na Escola de Ensino Fundamental e Médio Orlando Freire,
localizado na Av. Rio de Janeiro, nº4864, Bairro: Lagoa no período do dia 16 de outubro a 08 de
Novembro de 2013, no período vespertino desta referida escola com carga horário de 48 horas
aulas, com o intuito de capacitar e melhorar os conhecimentos adquiridos durante as disciplinas de
licenciatura, que no momento o está capacitando para ministrar aulas e palestras, para exercer sua
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futura profissão como professor/educador, em adquirir e transmitir conhecimento ao longo de sua
profissão.
O estágio em Biologia (Ensino Médio) teve seu início com a observação em sala de aula no 1º, 2º
e 3º ano da Escola de Ensino Médio e Fundamental Rio Branco no período vespertino, observar os
alunos em sala, antes de iniciar a regência tem grande valia, pois através do processo de observação
é que podemos desenvolver atividade, para serem aplicadas em sala de aula, isso nos ajuda a
aprender a buscar alternativas que prendam a atenção deles dentro de sala e como é o seu
comportamento, e também o ritmo com que eles acompanham os conteúdos ministrados, podemos
sim verificar qual a melhor forma para aplicar os conteúdos, bem como interagir com eles acerca
das mais diversas formas de conhecimento do assunto, isso facilita o aprendizado desses alunos, e
nas aulas principalmente na aplicação do conteúdo para eles.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A regência vem para separar mitos da realidade, o que de fato você vivência em sala de aula, o
que durante as aulas da faculdade, você desconhece em sala tudo se realiza, somos agora
professores que passam conhecimento, somos questionados e observados a todo o momento,
qualquer palavra errado somos apontados por aqueles que nesse momento são nossos avaliadores, o
que nos deixam muito satisfeito através de sua observação mostra que estão assistindo a aula e
prestando atenção, as dificuldades do dia-a-dia, que eles vivenciam durante o ano todo, nós temos
essas experiências por algumas semanas, acabamos nos envolvendo com suas questões, mesmo sem
ficar muito tempo, mais fazemos parte agora de três novas turmas, com alunos que se comportam
diferente em cada uma delas, onde cada turma teve que desenvolver metodologias diferenciadas
para aplicar o conteúdo.
Buscar alternativas faz com que eles prestem mais atenção no conteúdo, o alunos no decorrer das
aulas acabam nos testando, mediante perguntas das aulas que estão sendo dados, eles testam nossa
autoridade e conhecimento, pois apesar de discentes em biologia, eles nos vêm como alunos iguais
a eles aprendendo também, todo esse processo aluno professor nos demonstra o quanto temos que
aprender ainda, está apenas começando nessa jornada, que é aprender e ensinar, e ensinar
aprendendo.
A profissão professor/educador não é simplesmente de passar conteúdo é educar o aluno para ser
cidadão, ministrar aulas palestras, para essas turmas não é uma das mais fáceis dentro de sala de
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aula, pois as dificuldades existem, todos os dias é sua estrutura, a falta de equipamentos e outras
mais, no entanto ministrar aulas com inovação faz com que eles não faltem aula e busquem o
conhecimento prévio acerca do conteúdo a ser dado em sala, enquanto discentes vemos essa
dificuldades nesses dias que vivenciamos em sala de aula, há muita reclamação por parte dos
alunos, com relação a metodologia aplicada pelos professores da disciplina, que são muito
repetitivos nas atividades o que os deixam um pouco desmotivados, mais melhorar essas questões,
também teremos alunos interessados e com isso a qualidade do ensino fica elevado, então teremos
um ciclo de aprendizado que funcionem normalmente.
CONCLUSÃO
O Estágio em Biologia (Ensino Médio) é de grande relevância na vida acadêmica, pois
proporciona uma concepção diferente do que é transmitido em sala de aula, colocando em prática
todo aprendizado que foi adquirido até o momento no decorrer do curso, seja ela: laboratorial, em
campo e licenciada (ministrar palestras e aulas), fazendo com que obtenha um conhecimento
diversificado.
As atividades de regência nos colocam diante dos alunos e de como administrar o conhecimento
acerca de transmitir da melhor qualidade e forma o conteúdo, em como elaborar as atividades em
sala de aula, o que busca a curiosidade desses alunos e como eles podem contribuir mais dentro de
sala de aula, o professor deve buscar sempre manter a atenção desses alunos e com isso aprender
cada vez mais no dia-a-dia, havendo sempre essa troca de informações e de conhecimento. De
modo geral todas as atividades devem ser consideradas de grande relevância garantindo o acesso, de
conhecimento em práticas aos alunos através do estágio em regência.
Devido às atividades realizadas, podemos observar que tais atividades são de grande valia dentro
do conhecimento, onde contribuirá de maneira mais equilibrada os conhecimentos sobre a
diversidade metodológica em lecionar e aplicar conteúdos e desenvolver atividades voltadas para
contribuir e aperfeiçoar maneiras de ministrar aulas com qualidade para os alunos.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DESENVOLVIDO
NA DISCIPLINA PRÁTICA DO ENSINO DE BIOLOGIA APLICADA NA ESCOLA
ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO 4 DE JANEIRO EM PORTO VELHO/RO
COSTA, I. M.¹; LIMA, R. A. 2; SANTOS, A. L. de S.
2
1- Acadêmica do Curso em Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas (FSL);
2- Docente do curso de Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas (FSL).
INTRODUÇÃO
O estágio de licenciatura na escola 4 de janeiro teve como objetivo estabelecer uma oportunidade
muito grande, tanto de ter o livre arbítrio com os professores, caso haja duvidas ou ate mesmo
questionamento, quanto para lecionar dentro das salas de aula, onde devo ressaltar que houve muita
compreensão dos alunos, que os mesmo tiveram um bom aprendizado e uma ótima participação
dentro da sala de aula, otimizando também a grande participação da comunidade dentro da escola.
MATERIAL E METODOLOGIA
A escola de ensino estadual médio 4 de janeiro, tem um amplo espaço de estudo, contendo varias
salas de aula com ambiente climatizado, iluminado e confortável para o aprendizado do aluno, que
pode contar com uma biblioteca completa, quadra de futebol, secretaria e entre outros, vale
ressaltar que há também um refeitório muito bom da qual serve a janta a noite para os alunos e
professores.
A escola tem um quadro de professores muito exemplar, da qual pude conhecer dois do ensino
de biologia, e pude notar que os dois têm um nível de ensino muito bom, onde os alunos tem um
ótimo entendimento sobre o tema abordado da qual o professor ensina, aparentemente os alunos
participam muito das aulas, e eu vi que isso faz uma diferença muito grande na hora do
aprendizado, pois a fixação acontece mais rápido.
O estagio foi dividido em fases. Uma das fases que pode ser considerada a mais importante é a
fase de observação, pois foi possível olhar os alunos e saber como eles se comportam dentro de
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sala, saber como cada um pensa e o grau de conhecimento dos mesmos para que na hora da
regência soubéssemos qual seria o melhor método de aula que usaríamos.
Observações foram separadas em apresentações atividades e temas da qual fizeram com que os
alunos estivessem, mas harmonia e parceria com os estagiários. Após a fase de observação e análise
iniciamos as atividades de regência, essa parte de regência permitiu que tivessem um visão da
realidade de como é realmente a profissão de ser professor e assim permitindo que como futuros
professores podemos utilizar as técnicas adequadas para cada tipo de aluno e utilizando os recursos
disponíveis que cada série e aluno necessitam, para as atividades de regência, foram elaboradas
aulas compatíveis com o nível geral de cada turma e com as necessidades da Escola Estadual de
ensino médio 4 de Janeiro.
As aulas ministradas nas turmas de ensino médio foram aulas com dinamismo por parte de mim
estagiaria e também por parte dos alunos, as aulas foram ministradas na maioria das vezes com
auxílio do livro didático, data show com aulas de vídeos e muitas aulas práticas com material
didáticas, para os alunos fazerem experiências dando também muitos exercícios para resolverem.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O objetivo maior do professor não é saber o que aluno decorou e sim saber se o aluno apreendeu
o assunto estudado e se ele é capaz de analisar os fatos assimilados e aplicá-los à sua vida. O
professor deve ser coerente ensinando de forma simples e direta, portanto ele não é um simples
transmissor de conhecimentos, mas sim um mediador que leva os alunos a entenderem o assunto de
modo que possam sentir a necessidade de saber que tal aprendizado deve ser aplicado a situações
que surgem em sua vida. Os alunos me receberam bem e gostaram das aulas desenvolvidas por
mim, eram bastante dedicados e faziam todas as atividades e se mostravam bastante empolgados
com as aulas. Com as regências concluímos que ser professor é um desafio que só profissional que
gosta do que faz e tem amor por essa profissão consegue exercer esta atividade que é de
fundamental importância para o futuro de toda uma nação, mas não é reconhecida pelos nossos
governantes.
CONCLUSÃO
O presente objetivo do estagio foi alcançado, tendo então a oportunidade de ministrar aulas e
apresentar estudos construtivos dentro da sala de aula, na escola 4 de janeiro no município de Porto
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Velho do Estado de Rondônia. Houve muita compreensão dos alunos, que os mesmo tiveram um
bom aprendizado e uma ótima participação dentro da sala de aula, otimizando também a grande
participação da comunidade dentro da escola. Na escola foram utilizados todos os recursos
possíveis que a escola adquiria, para que as aulas não se tornassem monótonas, onde eu teria o
aprendizado dos alunos com sucesso. A regência dentro do estágio faz parte do processo de
formação do professor onde este vivenciará as situações do dia a dia de uma sala de aula.
O estágio iniciou após a escolha do tema partimos para a definição dos objetivos, dentre eles
então o de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos com relação ao assunto, esclarecer as
mudanças ocorridas a partir do novo acordo, identificar os pontos positivos e negativos deste. Em
seguida definimos as metodologias a serem utilizadas através de uma discussão em grupo da qual
optamos por iniciarmos com uma dinâmica e com a exposição dialogada do conteúdo, utilizando
como recurso didático o quadro branco, pincel de quadro branco e data show. Onde fizemos os
planos de aula e levamos para correção com professora do estágio e levamos para mostrar a
professor da escola. Aprendemos na prática o que estudamos na teoria da sala de aula da faculdade
São Lucas, achei muito empolgante dar aula e penso em ser um educador de Biologia.
REFERÊNCIAS
LOPES, S.; RUSSO, S. Biologia - 1º ano. Volume único. editora Sarava. São Paulo, 2010.
AMABIS, J. M.; RODRIGUES, G. Biologia das células – 1º ano. Volume I. Editora Moderna. –
São Paulo, 2010.
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APLICAÇÃO DE UM PROJETO PEDAGÓGICO COMO PRÁTICA DE ENSINO E
APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
SOUZA, J. R. de1; PAZ, E. S.
1; LIMA, R. A.
2; BRAGA, A. G. S.
3
1- Graduação em Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas, Porto Velho-RO;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas, Porto Velho-RO;
3- Docente da rede estadual de Ensino, SEDUC, Porto Velho-RO.
INTRODUÇÃO
A Prática de Ensino e Aprendizagem em Ciências Biológicas proporciona ao acadêmico a
compreensão e demonstração de ferramentas da prática pedagógica, em seus aspectos básicos e
aplicados, que permitam ao profissional vivenciar a prática docente no ambiente ensino-
aprendizagem, com visão geral de uma área de crescimento constante que é relacionada à sua
formação acadêmica, abrindo-lhe perspectivas mais amplas de atuação profissional.
Partindo do princípio de que cabe às escolas assumir o compromisso de incentivar a sociedade a
refletir sobre as questões socioambientais e participar de ações que contribuam para a melhoria da
qualidade de vida de todos; a aplicação do Projeto Pedagógico “Sabão ecológico”, em uma Escola
Pública, justificou-se por instigar em toda a comunidade escolar, o caráter coletivo de sua
responsabilidade pela sustentabilidade local e planetária. Uma vez que, um dos problemas
enfrentados pela sociedade moderna inclui o descarte inadequado de matérias orgânicas e
inorgânicas, entre eles o óleo de cozinha.
De acordo com Paraíso (2008 apud Rabelo, 2008) o óleo quando despejo em lugares impróprios
e de forma incorreta, causa sérios prejuízos. Por exemplo, quando lançado na rede de esgoto leva a
obstrução das tubulações, nos rios além da contaminação, pode causar destruição dos seres vivos ali
existentes, enquanto que o descarte no solo o impermeabiliza e contribui para o efeito estufa. Diante
do exposto, é necessário criar alternativas ecologicamente corretas para o destino desse produto.
Desta forma, a aplicação deste projeto teve por objetivo conscientizar a comunidade escolar, da
necessidade de reutilização do óleo de cozinha, como alternativa de amenizar os impactos causados
por este, quando descartado de forma incorreta no ambiente.
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MATERIAL E METODOLOGIA
O Projeto Sabão Ecológico foi aplicado em uma Escola Estadual da Rede Pública de Porto
Velho, Rondônia. Abrangendo as turmas do ensino médio regular. As atividades foram realizadas
durante as aulas de Biologia e acompanhadas pela professora responsável pela disciplina nessas
turmas.
As atividades foram divididas em duas etapas, sendo a primeira de caráter teórico e a segunda a
realização da prática. Na primeira etapa, os estudantes receberam informações a respeito da
importância da educação ambiental, histórias do surgimento do sabão através da gordura, prejuízos
que o descarte incorreto de óleos provoca ao meio ambiente, definição e importância da reciclagem,
e noções de segurança na hora de confeccionar o material. Utilizou-se como recursos didáticos: data
show, caixa de som, quadro branco, pincel e vídeos educativos.
Na segunda etapa realizou-se confecção do sabão ecológico, para tal foi utilizado: água, álcool,
óleo de cozinha pós-uso, soda caustica e sabão em pó. Além dos materiais de apoio como luvas de
proteção, balde e bastão de madeira. O procedimento consistiu em adicionar ao balde soda caustica
e água, mexer bem, em seguida acrescentar o óleo, álcool e sabão em pó. Mexer constantemente por
40 minutos (HAMMES & RACHWAL, 2012). Depois de pronto foi distribuído em frascos ou
garrafa pets e entregue aos alunos que o levaram para casa.
Figura 1. Palestras. Figura 2. A e B: Produção do sabão ecológico.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A B
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No decorrer das palestras percebeu-se grande interesse por parte dos alunos a respeito dos danos
que o óleo causa ao meio ambiente. Despertando um senso investigativo em relação aos meios
ideais de descarte desse produto, e um entusiasmo em aprender e produzir o sabão ecológico.
Após várias pesquisas demonstrarem os impactos causados pelo óleo ao meio ambiente, só agora
os ambientalistas concordam que não existe um modelo de descarte ideal, mas sim, alternativas de
reaproveitamento do óleo de fritura para a fabricação de biodiesel, sabão, resina para tintas,
detergente, amaciante, sabonete, ração para animais, entre outros produtos (AMBIENTE EM
FOCO; PORTO ALEGRE, 2012). Porém a alternativa de reaproveitamento do óleo para fazer
sabão tem sido considerada a mais simples produção tecnológica de reciclagem fazendo om que
haja um ciclo de vida desse produto (RABELO, 2008).
Ao término do projeto percebemos a importância deste para a interação e conscientização
ambiental, pois apesar de a mídia evidenciar a preservação do ambiente, muitas vezes falta a
prática. É preciso que o poder público, em conjunto com a sociedade organizada, comece a agir e
saia da teoria para a prática, executando ações concretas em defesa do meio ambiente. E a escola
tem a responsabilidade de sensibilizar os alunos que são multiplicadoras das informações em suas
casas, ou seja, eles juntos com seus familiares poderão agir e mobilizar a sociedade em defesa do
meio ambiente (HAMMES & RACHWAL, 2012).
CONCLUSÃO
Ao final do projeto, ficou evidente que as atividades que envolvem a questão ambiental são de
grande importância para o desenvolvimento dentro da escola. Práticas pedagógicas diferenciadas
que permitem novos olhares, horizontes e mundos, os quais possibilitam ampliar o conhecimento
tanto da comunidade escolar, como dos educadores.
Espera-se que essa iniciativa pedagógica tenha despertado, não só nos alunos, mas em toda a
comunidade escolar, a consciência da preservação da natureza e disseminação dos conhecimentos
adquiridos. Contribuindo através do reaproveitamento desse resíduo, não só para o meio ambiente,
mas para qualidade de vida dos mesmos. Já que podem produzir em suas próprias casas o sabão
ecológico, reduzindo os custos desse tipo de material de despesa e gerando uma alternativa de
emprego e renda familiar.
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REFERÊNCIAS
AMBIENTE BRASIL. Reciclagem. Disponível em: <www.ambientebrasil.com.br> Acesso em: 05
de outubro de 2012.
RABELO, R. A.; FERREIRA, O. M. Coleta Seletiva de óleo residual de fritura para
aproveitamento industrial. Disponível em: <http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss.pdf> Acesso em:
09 de outubro de 2012.
HAMMES, V.S.; RACHWAL, M.F.G. Educação Ambiental: Meio Ambiente e a escolar.
Brasília, DF: Embrapa, 2012.
PORTO ALEGRE. Meio Ambiente. Disponível em: <www2.portoalegre.rs.gov.br> Acesso em 29
de setembro de 2012.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA NO CENTRO DE ESTUDOS DE
BIOMOLÉCULAS APLICADAS A SAÚDE “PROF. DR. JOSÉ ROBERTO GIGLIO”
(CEBio) FIOCRUZ-RONDÔNIA
NASCIMENTO, M. J. M.1; SOARES, A. M.
2; SANTOS, M. M. dos
2
1- Graduação em Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas, Porto Velho-RO;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas, Faculdade São Lucas, Porto Velho-RO.
INTRODUÇÃO
O veneno do gênero Bothrops, assim como de outras serpentes, é constituído por uma complexa
mistura de enzimas, proteínas e peptídeos. No entanto as enzimas proteolíticas são encontradas em
maior concentração no veneno botrópico (SILVA JÚNIOR, 2007). Nos acidentes com essas
serpentes as alterações clínicas mais importantes são as ações proteolíticas, procoagulante e
hemorrágica, sendo que as principais manifestações clínicas observadas são os distúrbios
homeostáticos e os sinais locais como os edemas, hemorragias e necroses. (CHACUR, 2000).
Os venenos de serpentes são ricos em fosfolipases A2 (PLA2s) dos grupos I e II. As PLA2s
miotóxicas da classe IIA têm sido subdivididas em dois grupos: as Asp49, cataliticamente ativas
usando Ca2+
como cofator; e as Lys49, inativas sobre substratos artificiais. A ausência de atividade
catalítica não afeta a miotoxicidade. A maioria das PLA2s das serpentes do gênero Bothrops
descritas são proteínas básicas, com ponto isoelétrico entre 7-10, demonstrando ou não atividades
catalítica, miotóxica, edematogênica e anticoagulante (SOARES et al., 2004).
Uma ampla variedade de ações farmacológicas já foi descrita para estas substâncias, sendo
comumente usados como ferramentas para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas.
Vários estudos descrevem que o veneno bruto ou de componentes isolados do veneno possuem um
efeito sobre o crescimento dos parasitos ou durante as interações entre os parasitos e a célula
hospedeira. Venenos de serpentes e algumas toxinas isoladas possuem efeitos potencialmente
terapêuticos contra o vírus da dengue, febre amarela e HIV (FENARD et al., 1999; MULLER et al.,
2011) e contra Leihsmania (TEMPONE et al., 2001; SHINOHARA et al., 2006; MERKEL et al.,
2007; BASTOS et al., 2008; PASSERO et al., 2007; MOURA et al., 2014).
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O estágio foi realizado no Centro de Estudos de Biomoléculas Aplicadas a Saúde “Prof. Dr. José
Roberto Giglio” - CEBio, é uma extensão do laboratório de Bioquímica e Biotecnologia do
IPEPATRO no Campus da UNIR em Porto Velho, Esta unidade foi dotada de tecnologias de
ultima geração para análise proteômica e peptidômica. Algumas áreas de atuação desse centro são:
Bioquímica, Biotecnologia, Biologia Molecular, Biologia Experimental, Toxicologia e
Farmacologia. O objetivo da atividade realizada no estágio foi isolar e Caracterizar
bioquimicamente toxinas [fosfolipases 𝐴2 básicas] do veneno da serpente Bothrops jararacussu.
MATERIAL E METODOLOGIA
O CEBio possui vários equipamentos para realizar atividades proteômicas e peptidômicas. Os
utilizados no estágio foram: cromatográfos, liofilizador e aparelhos de eletroforese. Realizou-se
cromatografia em coluna CM- Sepharose. Utilizando Bicarbonato de amônia. Tampão A: 50 mM e
B: 500 mM em pH 8,0. Realizou-se eletroforese segundo a técnica descrita por Laemmli (1970). As
frações de interesse foram re-cromatografadas em coluna de fase reversa C-18 em sistema de
cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Da cromatografia realizada em coluna CM- Sepharose, obteve-se 6 frações. Das frações de
interesse foram feitas eletroforese onde verificou-se a massa relativa das mesmas. Destas foram
realizadas outras cromatografias usando coluna C-18, obtendo um pico de interesse para cada fração
testada.
CONCLUSÃO
Realizou-se o fracionamento do veneno de B. jararacussu em cromatografia de CM- Sepharose,
acumulando-se as frações de interesse (massa molecular próxima de 14 kDa). As frações de
interesse foram recromatografadas em sistema de HPLC em coluna de fase reversa (C18) e o grau
de pureza das mesmas, se mostrou satisfatório em SDS-PAGE. O estágio despertou-me interesse
em aprender métodos e técnicas de pesquisa onde comecei a desenvolver o meu pensar científico de
fato. Fazer estágio no CEBio me proporcionou mais tempo para aprender novas técnicas.
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REFERÊNCIAS
BASTOS, L.M. et al. Toxoplasma gondii: effects of neuwiedase, a metalloproteinase from
Bothrops neuwiedi snake venom, on the invasion and replication of human fibroblasts in vitro.
Exper. Parasitol., v. 120, p. 391–396, 2008.
CHACUR, M. Mediação química da hiperalgesia induzida pelos venenos de serpentes
Bothrops jararaca e Bothrops asper e por uma miotoxina com atividade de fosfolipase a2
isolada do veneno de Bothrops asper. 2000. 1f. Dissertação (Mestrado em Farmacolofia) –
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 2007.
FENARD, D.; LAMBEAU, G.; VALENTIN, E.; LEFEBVRE, J.; LAZDUNSKI, M.; DOGLIO, A.
Secreted phospholipases A2, a new class of HIV inhibitors that block virus entry into host
cells. J. Clin. Invest, v. 104, p. 611-618, 1999.
LAEMMLI, U.K. Cleavage of structural proteins during the assembly of the head of
bacteriophage T4. Nature, v. 227, p. 680-685, 1970.
MERKEL, P.; BECK, A.; MUHAMMAD, K.; ALI, S. A.; SCHÖNFELD, C.; VOELTER, W.;
DUSZENKO, M. Spermine isolated and identified as the major trypanocidal compound from
the snake venom of Eristocophis macmahoni causes autophagy in Trypanosoma brucei.
Toxicon, v. 50, p. 457–469, 2007.
MULLER, V.D. et al. Crotoxin and phospholipases A2 from Crotalus durissus terrificus showed
antiviral activity against dengue and yellow fever viruses. Toxicon, in press, 2011.
MOURA, et al., Purification and Biochemical Characterization of Three Myotoxins
from Bothrops mattogrossensis Snake Venom with Toxicity against Leishmania and Tumor
Cell. BioMed Research International, v. 2014, p. 1-13, 2014.
PASSERO, L.F.; TOMOKANE, T.Y.; CORBETT, C.E.; LAURENTI, M.D.; TOYAMA, M.H.
Comparative studies of the anti-leishmanial activity of three Crotalus durissus ssp. venoms.
Parasitol. Res., v. 101, p. 1365-1371, 2007.
SHINOHARA, L.; FREITAS, S. F.; SILVA, R. J.; GUIMARÃES, S. In vitro effects of Crotalus
durissus terrificus and Bothrops jararaca venoms on Giardia duodenalis trophozoites. Parasitol.
Res., v. 98, p. 339–344, 2006.
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SILVA JÚNIOR, P. G. P. Efeitos do ar-turmerone, isocurcumenol e soro antibotrópico em
coelhos após inoculação do veneno de bothrops jararaca. 2007. 18, 19f. Dissertação (Doutorado
em Veterinária) – Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas
Gerais, UFMG, Belo Horizonte, 2007.
SOARES, A. M.; FONTES, M. R. M.; GIGLIO, J. R. Phospholipase A2 myotoxins from
Bothrops snake venoms: structure-function relationship. Curr. Org. Chem., v. 8, p. 1-14, 2004.
TEMPONE, A.G.; ANDRADE, H.F.; SPENCER, P.J.; LOURENÇO, C.O.; ROGERO, J.R.;
NASCIMENTO, N. Bothrops moojeni venom kills Leishmania ssp. with hydrogen peroxide
generated by its L-amino acid oxidase. Biochem. Biophys. Res. Com., v. 280, p. 620-624, 2001.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO/BACHARELADO NA SECRETARIA
MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SEMA) EM PORTO VELHO-RO
SOUZA, P. G. de1; ZAQUEO, K. D.²; SANTOS, M. M. C. dos³
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas – Faculdade São Lucas;
2- Chefe de Monitoramento Ambiental – Secretaria Municipal do Meio Ambiente;
3- Docente do curso de Ciências Biológicas – Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento dos conhecimentos prévios, já visto e
estudado em sala, nas áreas do meio ambiente, com ênfase em resíduos sólidos e educação
ambiental. A Secretaria Municipal do meio ambiente (SEMA), possui dentro da sua unidade um
núcleo voltado para estudos do meio ambiente da capital Porto Velho, o Departamento de Gestão
Ambiental (DGA), responsável por análises de dados de recursos hídricos, resíduos sólidos, e
desenvolvimento de trabalhos de educação ambiental que por sua vez caracteriza-se por ações que
chegam nos mais diversos lugares da capital e distritos.
O estágio desenvolvido na área de educação ambiental junto a SEMA tem a importância e o
objetivo de elevar a sociedade como massa crítica para problemas ambientais, problemas esses que
muitas vezes podem ser evitados com ações simples na vida das pessoas, como reciclagem,
reaproveitamento de materiais que iriam para o lixo, contribuindo assim para uma cidade mais
limpa e com pessoas mais conscientes, o profissional biólogo é um dos profissionais mais
capacitado para o desenvolvimento de projetos voltados ao meio ambiente, possui ainda
envolvimento direto em âmbitos que vai desde consultorias, levantamentos de dados e trabalhos
diretos a campo.
MATERIAL E METODOLOGIA
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) é um órgão executivo da Prefeitura
Municipal de Porto Velho, foi criada pela Lei Complementar nº 119, de 30 de abril de 2001, é órgão
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executivo do Sistema Municipal de Meio Ambiente, tendo por finalidade coordenar, controlar e
executar a política municipal de meio ambiente do município de Porto Velho, estando atribuídas a
ela as matérias de proteção, controle e restauração do meio ambiente e a educação ambiental. O
trabalho realizado na sua grande maioria das vezes é em conjunto com outras secretarias, como por
exemplo a Secretaria de Desenvolvimento do Meio Ambiente do Estado – SEDAM, Secretaria
Municipal de Saneamento Básico – SEMUSB, entre outras nas quais firmam parcerias que só vem a
acrescentar na realização do trabalho em prol da população e do meio ambiente como um todo.
O estágio se deu em torno principalmente do tema Resíduos Sólidos e Queimada Urbanas,
inclusive a presente estagiária juntamente com a secretaria fez parte da Conferência Municipal de
Resíduos Sólidos, como colaboradora do evento que foi realizado no Teatro Municipal Banzeiros
em Porto Velho-RO. Outro ponto estabelecido pra execução do estágio foi o empenho total dos
servidores e estagiários na campanha contra as queimadas urbanas, isso se deu pela chegada do mês
de agosto, que na capital Porto Velho, assim como em todo o resto do estado de Rondônia é um dos
meses mais críticos em relação as queimadas criminosas. Foi realizado então trabalho de orientação
à população pelas ruas da capital, a respeito da campanha “Não Queime, Queimada Urbana é
Crime”, em uma parceria com funcionários da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM)
e o Exército Brasileiro, base Porto Velho. Foram feitas horas de percurso a pé pelas ruas e vielas de
bairros conversando, alertando e explicando sobre os riscos de uma queimada, bem como as
punições.
Em 2013 deu-se uma atenção maior, principalmente, ao tema Resíduos Sólidos, tendo em vista o
cumprimento da lei 12.305 de agosto de 2010, que diz que os lixões a céu aberto devem acabar,
pois bem, em obediência a essa lei Porto Velho também terá de se adequar e por fim ao lixão da
Vila Princesa, localizado na margem direita da BR 364 sentido Guajará Mirim, e construir ainda um
aterro sanitário tendo como prazo o ano de 2014. Segundo Passini [2000 e 2013], a disposição de
resíduos de forma inadequada no solo colabora para a poluição e contaminação do meio ambiente,
causando um impacto ambiental negativo no meio biológico, físico, sócio-econômico e cultural.
Seguindo essa linha de raciocínio segundo Cunha (2002), em tempos mais recentes, a quantidade de
lixo gerada no mundo tem sido grande e seu mau gerenciamento, além de provocar gastos
financeiros significativos, pode provocar graves danos ao meio ambiente e comprometer a saúde e o
bem-estar da população.
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Foi pensando em todos os danos, malefícios e prejuízos causados ao ecossistema por “lixões a
céu aberto” que a Política Nacional de Resíduos Sólidos com a lei 12.305 de agosto de 2010
estabelece prazos ou limites temporais para algumas ações tais como a eliminação de lixões e a
consequente disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos até 2014. Ou seja, todos os
lixões a céu aberto ou aterros irregulares existente no Brasil terão de deixar de existir, sendo de
responsabilidade das administrações públicas municipais acabar com esses lixões e aterros
correspondente ao seu município, e as toneladas de resíduos sólidos produzidas por essa população
municipal terá que ter uma destinação diferenciada da existente hoje. O prazo estabelecido na Lei
12.305/2010 é de no máximo 4 (quatro) anos, a lei estabelece não só que os lixões sejam
desativados mas que seja implantado aterros sanitários ou industriais, que será de destino final a
resíduos catalogados como “rejeitos”, ou seja, resíduos irrecuperáveis, resíduos que não apresentem
nenhuma possibilidade de reaproveitamento. A respeito de resíduos orgânicos a lei vai mais adiante
obrigando a sua compostagem. De acordo com Cunha (2002), a compostagem, ou seja, a fabricação
de compostos orgânicos a partir do lixo, é um método de decomposição do material orgânico
putrescível (restos de alimentos, aparas e podas de jardins, folhas etc.) existente no lixo, sob
condições adequadas, de forma a obter um composto orgânico (húmus) para uso na agricultura.
Apesar de ser considerado um método de tratamento, a compostagem também pode ser entendida
como um processo de reciclagem do material orgânico presente no lixo. Segundo Loureiro (2005), o
Aterro Sanitário é o modelo de tratamento, de resíduos, mais utilizado no mundo, responsável pela
destinação final de cerca de 50% destes na Europa. Quando bem projetado e operado, é um método
ambientalmente seguro e economicamente viável para a maioria dos resíduos brasileiros. Ainda
segundo Loureiro (2005), a filosofia internacional, hoje considerada moderna, busca evitar ao
máximo o acúmulo de resíduos nos aterros, no intuito de prolongar a vida útil dos mesmos.
Seguindo esse raciocínio, o primeiro objetivo de um modelo gerencial seria captar separadamente e
reaproveitar os materiais putrescíveis e recicláveis.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A solução encontrada para acabar com o “lixão” em Porto Velho, assim como no resto do país, é
bem vinda, pois o impacto ambiental é reduzido significativamente, mas não é uma solução que
acaba definitivamente com a problemática da logística e depósito dos resíduos sólidos gerados pela
população, pois o aterro sanitário tem um tempo determinado para a sua existência. A discussão
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gerada em torno de resíduos sólidos e a problemática enfrentada por Porto Velho, em ter que acabar
com os “lixões”, desperta em todos da secretaria a vontade de fazer parte de uma capital mais
sustentável e colocar em prática os conhecimentos teóricos que diz respeito a preservação do meio
ambiente, sendo importante ao estagiário de biologia viver esse momento de projeto para mudanças
além de aprender a desenvolver trabalhos que beneficiem o bem estar da população, melhorando o
aspecto ambiental da capital.
CONCLUSÃO
Durante o trabalho de estágio ficou nítido que preocupação com o meio ambiente não pode ser
seguido apenas por uma pequena parcela da população, é imprescindível a união e a interseção de
todos em prol de uma só causa que nada mais é que a diminuição dos impactos ambientais, tendo
em vista que não é possível aniquilar o uso dos recursos naturais já que precisamos dela para
sobreviver, diria até ser o preço do progresso e desenvolvimento, mas é claro que esses impactos
causados podem ser sim menores e em muitos casos reversíveis ou até mesmo poupáveis. Por isso é
cada vez maior os trabalhos desenvolvidos na área de Educação Ambiental, pois sabe-se que a
iniciativa por um ecossistema melhor parte principalmente dos hábitos de vida de cada pessoa,
dando a certeza ainda que todos juntos podemos sim transformar o nosso planeta em um planeta
sustentável e, é pensando dessa forma que os servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(SEMA) juntamente com os estagiários trabalham.
REFERÊNCIAS
CUNHA, V.; CAIXETA FILHO, J. V. Gerenciamento da coleta de resíduos urbanos:
estruturação e aplicação de modelo não-linear de programação por metas. Gestão & Produção.
V.9, n.2, p.143-161, ago. 2002.
FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o Trabalho Científico; Explicitação das Normas Da
ABNT. 15 ed. Porto Alegre, 2001.
PASSINI, L. de B. Estudo de solo para utilização em aterro sanitário: determinação da
condutividade hidráulica. [S.ed]: [S.l.] [entre 2000 e 2013].
LOUREIRO, S. M. Índice de qualidade no sistema da gestão ambiental em aterros de resíduos
sólidos urbanos – IQS. [S.ed] p.589. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Out. 2005.
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LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO, FITOQUÍMICO E FARMACOLÓGICO DE
ESPÉCIES DE SOLANACEAE A. JUSS OCORRENTES EM RONDÔNIA
FEITOSA, A. M. C.1; SANTOS, G. G.
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A evolução do conhecimento científico sobre as plantas e sua utilização pelo homem têm
ocorrido através dos tempos. Civilizações primitivas perceberam a existência de plantas comestíveis
e dotadas de toxicidade que, ao serem utilizadas no combate às doenças, revelavam empiricamente
seu potencial curativo (BARROS, 2008).
A classificação das Solanaceae está entre as mais importantes pela diversidade do seu uso para
os seres humanos, tanto na alimentação (por exemplo, Solanum tuberosum L., batata; S.
lycopersicum L., tomate; S. melongena L. beringela), como na fabricação de produtos comerciais e
farmacêuticos (Nicotiana tabacum L. e N. rustica L., tabaco; Atropa belladonna L., Beladona;
Mandragora officinarum L., mandragora; Duboisia spp., fonte de alcaloides comerciais) e como
plantas ornamentais (Petunia hybrida hort., petunia; Salpiglossis sinuata Ruiz & Pavón, Língua de
Veludo; Schizanthus pinnatus Ruiz & Pavón, Flor Borboleta) (KNAPP et al., 2004).
Nesse sentido, as espécies da família Solanaceae registraram grande importância nos estudos
etnobotânicos na região Nordeste, porém, a relevância desta família ainda não foi devidamente
estudada no estado de Rondônia, especialmente por ser um grupo de ampla distribuição e ter
espécies com usos diferenciados. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo compilar os
estudos etnobotânicos, fitoquímicos e farmacológicos referentes às espécies dessa família botânica
citadas na literatura científica, no período de 1994 a 2014.
MATERIAL E METODOLOGIA
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Os artigos científicos que serviram de bases para este levantamento bibliográfico foram extraídos
de periódicos científicos de âmbito nacional (Acta Botânica Brasílica; Caminhos de Geografia;
Ciência Hoje; Ciência e Agrotecnologia; Ciência e Natura; Diálogos; Iheringia; Interciência;
Pesquisa Agropecuária Brasileira; Revista Brasileira de Biociências; Revista Brasileira de
Farmacognosia; Revista Brasileira de Plantas Medicinais; Revista Caatinga; Revista Saúde e
Pesquisa e Química Nova) e internacional (Journal of Biodiversity and Biotchenology) com as
seguintes palavras-chave: Solanaceae, Etnobotânica, Plantas Medicinais, Brasil, Rondônia, Floresta
Amazônica, Composição Química, Fitoquímica, Compostos Isolados e Identificados, Atividade
Biológica e Farmacológica.
Além disso, fizeram-se consultas utilizando literatura especializada e comparações nos Herbários
de Rondônia, como o Dr. Ary Tupinambá Penna Pinheiro da Faculdade São Lucas (HFSL), e
Herbário Rondoniensis da Universidade Federal de Rondônia, bem como pesquisas em nível
nacional para verificar a ocorrência deste gênero.
Para revisão dos nomes científicos, sinonímias e distribuição geográfica das espécies citadas
foram utilizados os seguintes bancos de dados: Lista de espécies da flora do Brasil 2010
(http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/); Missouri Botanical Garden (http://mobot.org/) e Trópicos
(http://www.tropicos.org/).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
No levantamento etnobotânico da família Solanaceae, foram identificadas 17 espécies ocorrentes
em Rondônia, sendo o gênero Solanum o mais representativo, a saber: S. acanthodes Hook., S.
americanum Mill., S. crinitum Lam., S. grandiflorum Ruiz & Pav., S. jamaicense Mill., S.
lycocarpum A. St.-Hil., S. lycopersicum L., S. mauritianum Scop., S. monachophyllum Dunal, S.
nigrum L., S. palinacanthum Dunal S. paniculatum L., S. rugosum Dunal, S. sisymbriifolium Lam.,
S. stramoniifolium Jacq., S. subinerme Jacq., e S. viarum Dunal.
Dados relacionados à etnobotânica citam diferentes usos para as espécies de Solanaceae, onde
foram agrupadas em três categorias distintas, sendo nove indicações medicinais, seis tóxicas e duas
condimentares, tendo a maioria das espécies citadas em múltiplas categorias de uso. Neste contexto,
a investigação etnobotânica pode desempenhar funções de grande importância como reunir
informações acerca de todos os possíveis usos de plantas, como uma contribuição para o
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desenvolvimento de novas formas de exploração dos ecossistemas que se oponham as formas
destrutivas vigentes.
Nos últimos anos, os estudos etnobotânicos iniciaram a defesa da inclusão do saber tradicional
na construção, participação e execução de projetos de manejo dos recursos naturais renováveis, que
uma vez integrados a conservacionistas foram capazes de encontrar os caminhos para a integridade
de áreas protegidas, fornecendo subsídios para a sustentabilidade. Assim, os estudos etnobotânicos
são importantes, pois permitem avaliar de que forma os moradores reúnem conhecimentos trazidas
de seus locais de origem e transmitidas às novas gerações.
A parte da planta mais usada foi às folhas com 13 citações, seguidos dos frutos (9), raiz (2) e
caule (1). O valor dispensado a cada planta varia de acordo com a multiplicidade de sua utilização.
Existem plantas que têm diferentes partes utilizadas, como a raiz, o tronco e as folhas. Outras
apenas as raízes ou as folhas. Uma espécie vegetal pode pertencer a várias categorias, podendo, por
exemplo, apresentar usos alimentar, medicinal e ornamental. O seu valor de uso será, então,
diretamente proporcional ao número de usos.
A utilização das espécies ocorre, preferencialmente, em função da proximidade do local de
coleta com a residência. O extrativismo vegetal prevalece como forma de obtenção da maioria das
espécies, principalmente as folhas para ervas e arbustos, seguido da casca do caule para árvores. As
sementes, frutos e raízes são utilizadas em menores proporções.
O que são encontrados nesses vegetais são os metabólitos secundários, mas muitos ainda não são
reconhecidos, há um grande numero de espécies vegetais que ainda não, se tem resultados de
análises fitoquímicas, que proporcionam a análise desses materiais botânicos.
CONCLUSÃO
Este estudo por ser pioneiro em relação ao estudo etnobotânico, fitoquímico e farmacológico das
espécies de Solanaceae em Rondônia, mostrou a grande importância de uso das espécies. Apesar de
muitas limitações, esta pesquisa pode ser considerada o início de um grande trabalho de catalogação
científica da flora medicinal de Rondônia. Vale salientar que pouco ainda se conhece sobre as
propriedades farmacológicas e químicas das espécies, onde se faz necessários esforços na
investigação dos princípios ativos das plantas medicinais que comprovam as atividades citadas, bem
como a realização de avaliações posteriores para verificar separadamente o potencial
antimicrobiano destes metabólitos.
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REFERÊNCIAS
BARROS, I.M.C. Contribuição ao Estudo Químico e Biológico de Hancornia spiciosa Gomes.
(Apocynaceae). 2008. 194p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Faculdade de Ciências
da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília.
KNAPP, S.; BOHS, L.; NEE, M.; SPOONER, D. M. Solanaceae - a model for linking genomics
with biodiversity. Comparative and functional genomics, v.5, p.285-291. 2004.
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AÇÕES DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE
RONDÔNIA
NOGUEIRA, P. G.¹; COSTA, S. A. da S.²
1- Graduação em Ciências Biológicas - Faculdade São Lucas (FSL);
2- Coordenadora do programa de Esquistossomose – Agência de Vigilância em Saúde,
Mestre, enfermeira (AGEVISA).
INTRODUÇÃO
No Brasil, pouco se conhece sobre a distribuição espacial dos eventos mórbidos particularmente
do padrão urbano das doenças endêmicas (SABROZA et al.,1992; ALBUQUERQUE, 1993). Por
definição, Endemia é uma enfermidade, geralmente infecciosa que reina constantemente em certo
país ou região por influência de causa local. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). Nesse contexto, a
esquistossomose, a amebíase, a ancilostomíase, a ascaridíase e a giardíase, entre outras doenças, são
de interesse para a saúde pública. Todavia a esquistossomose é uma das enteroparasitoses de maior
gravidade por apresentar elevada morbimortalidade e prevalência em muitas áreas urbanas. (VIDAL
et al.,2011).É necessário que as políticas públicas de controle da esquistossomose dirijam o foco de
sua atuação para medidas de natureza preventiva, como as estratégias de educação em saúde e de
saneamento básico, notadamente nas áreas mais carentes onde é mais comum a presença desta
doença. (VIDAL et al,2011).Tendo em vista que a Agencia de Vigilância em Saúde –AGEVISA
tem como objetivo promover e monitorar ações de vigilância em saúde no estado de Rondônia,e
sabendo que a atuação do biólogo na área da saúde foi reconhecida pelo Conselho Nacional de
Saúde ,optei pelo estágio no órgão em razão do mesmo oferecer imenso campo de oportunidade
para aprendizado de práticas voltadas a manutenção do bem estar de todos os seres vivos,
principalmente os seres humanos.
MATERIAL E METODOLOGIA
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Esta pesquisa foi baseada na experiência obtida na oportunidade de um estagio curricular
obrigatório na Agência Estadual de Vigilância em Saúde – AGEVISA, em 2013, no setor de
Vigilância Epidemiológica/ Núcleo de Endemias II o qual monitora os agravos: Leishmaniose,
Esquistossomose, Paracoccidioidomicose e Doença de Chagas. Utilizou-se as seguintes técnicas de
coleta de dados: diário de estágio , observação estruturada e participação nas ações de prevenção a
agravos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
As atividades ocorreram em 2013 onde junto ao núcleo de endemias II da Agência Estadual de
Vigilância em Saúde/AGEVISA foram organizados os materiais para inicio do Inquérito Nacional
de Prevalência da Esquistossomose. Em 2011, o Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz,
iniciou o Inquérito de âmbito nacional para estimar a prevalência da Esquistossomose mansoni e
das geohelmintoses (ascaridíase, trichiuríase e da ancilostomíase) afim de, realizar exames
coproscópicos em crianças de 7 a 14 anos, da rede escolar, residentes em 542 municípios das 27
unidades da Federação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Partindo deste principio, foram
iniciadas as atividades junto ao núcleo de endemias II onde primeiramente organizaram-se os
materiais: Fichas coproscópicas, termos de permissão, etiquetas, lâminas e coletores. Os coletores e
lâminas por sua vez, foram etiquetados a fim de caracteriza-los com números e facilitar o trabalho
da equipe do laboratório. Após a fase de organização dos materiais, estes foram entregues aos
técnicos responsáveis que utilizaram o método de análise de amostras Kato Katz. A terceira fase
constituiu-se em monitorar e prestar assistência às equipes dos municípios. O monitoramento
aconteceu mediante levantamento de dados a respeito do andamento do Inquérito. Foram analisados
critérios como: Aceitação da comunidade escolar e numero de amostras coletadas. Para isso foi
feito contato com os municípios envolvidos via telefone e e-mail. Foram feitas visitas a algumas
escolas participantes do Inquérito, a fim de prestar assistência aos municípios através da realização
de palestras direcionadas aos pais e responsáveis pelos escolares no sentido de orientar os mesmos a
respeito das consequências do agravo esquistossomose bem como sua medicalização. Após a fase
de coleta das amostras, estas foram enviadas aos laboratórios municipais, onde a equipe responsável
fez as devidas análises. Tendo as análises em mãos, estas foram enviadas ao Instituto René
Rachou, unidade da Fundação Oswaldo Cruz.
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CONCLUSÃO
Durante a participação na execução do Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose
em Porto Velho/RO, foi possível compreender a importância das ações de prevenção ao agravo,
uma vez que há uma necessidade de se modificar o atual quadro epidemiológico da incidência dessa
helmintose no Brasil. As atividades realizadas viabilizaram e valorizaram a participação da
população nos vários momentos do referido Inquérito. As palestras foram ministradas com auxílio
de profissionais da saúde, assim como a administração da medicação Albendazol. A experiência
oportunizou-me enriquecer minha formação.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, M. F. M., 1993. Urbanização, favelas e endemias: a produção da filariose no
Recife, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 9:487-497
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Vigilância e controle de moluscos de importância
epidemiologicaDoença:Diretrizes técnicas. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 2. ed. Brasília:Ministério da Saúde, 2008.
VIDAL, L.M., et al.Considerações sobre a Esquistossomose masônica no município de
Jequié,Bahia. Revista de Patologia Tropical 4: 367-382. 2011.
/tdrresearchpublications/swgreportschistosomiasis/pdf/swg_schisto.pdf
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CONFERÊNCIA E IDENTIFICAÇÃO DO ACERVO DE AVES DO LABORATORIO DE
ZOOLOGIA, DA FACULDADE SÃO LUCAS, RONDÔNIA, BRASIL
GONÇALVES, R. L.1; PEREIRA-JUNIOR, E. C.
2; LIMA, E.
3
1- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
3- Bióloga - egressa da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Conferência e identificação da coleção de aves do Laboratório de Zoologia da Faculdade são
Lucas. O Laboratório de Zoologia iniciou suas atividades no ano de 2002 e desde esse período, tem
recebido coletas zoológicas por parte de seus acadêmicos. No caso dos vertebrados as aves, as
contribuições referem – se principalmente de animais que vieram ao óbito devido a atropelamento e
colisões com vidraças de janelas. O laboratório também recebe coletas ofertadas pela Polícia
Ambiental, de animais que estavam em cativeiro e não sobreviveram aos procedimentos de
recuperação. Por se tratar de uma coleção relativamente nova, mas recebe espécies constantemente,
o levantamento, tombamento, a identificação dessas espécies novas é importante ser realizado
periodicamente para ter o controle do acervo que são importantes fontes de informações.
MATERIAL E METODOLOGIA
Laboratório de Zoologia criado e implantado em 2002, como parte do curso de Ciências
Biológicas, prepara e executa atividades de educação ambiental, cursos e visitas da comunidade.
Inclui uma ampla coleção de referência (Credenciada pela IBAMA: n° 1870073) para atividades
didáticas e científicas. Foi utilizado notebook, bandeja, pote, pinça e acervo em vitro. Realizamos
conferência do acervo e identificação taxonômica das espécies. A conferência foi realizada,
utilizando espécies do acervo físico e através da sua numeração conferimos com o acervo digital
para saber se tão certo em termos de quantidade os que estavam fora do acervo foram identificados
e colocado no acervo digital e feito etiquetas com numeração para incluir no acervo físico. As
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espécies foram identificadas de acordo com as seguintes referências: Sick (1997), Sigrist (2005),
Narosky & Yzurieta (2006).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram conferidas 47 espécies deferentes distribuídas em 29 famílias no laboratório, a família
mais numerosa no laboratório é a Columbidae (família da rolinha-roxa e afins) com um total de
nove espécies registradas, a família menos numerosa Struthionidae (família do avestruz) com duas
ocorrências registradas. Como parte do patrimônio da biodiversidade brasileira os espécimes da
coleção de aves tem que ser permanentemente cuidados para nunca deteriorar, contados para não
sumir e as espécimes que chegam são identificadas e colocados na coleção este é um dos papeis do
curador.
Ordem e
Família
Nome cientifico Nome popular Observações
Apodiformes
Trochilidae
Trochilidae sp. Beija-flor Dois exemplares de
PVH/RO.
Strigiformes
Strigidae
Athene
cunicularia
Coruja-
buraqueira
Três exemplares e
um pé de PVH/RO.
Galliformes
Phasianidae
Gallus gallus Galinha Dois ovos, dois pé,
um esqueleto e um
empalhado de PVH/RO.
Galliformes
Phasianidae
Gallus gallus Galo Pena de PVH/RO
Passeriformes
Tyrannidae
Mylarchus ferox Maria-cavaleira Um exemplar de
PVH/RO..
Columbiformes
Columbidae
Columbina
talpacoti
Rolinha-roxa Seis exemplares e
um ninho de PVH/RO.
Passeriformes
Icteridae
Cacicus cela Xexéu Um exemplar, cinco
ninho de PVH/RO.
Coraciiformes
Alcedinidae
Chloroceryle
aenea
Martinho
pescador
Um exemplar de
PVH/RO.
Struthioniforme Struthio camelus Avestruz Dois ovos de
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s
Struthionidae
avestruz de PVH/RO.
Coraciiformes
Cerylidae
Choroceryle inda Martim
pescador
Um exemplar de
PVH/RO.
Passeriformes
Thraupidae
Tangara
mexicana
Saíra-de-bando Um exemplar de
PVH/RO.
Passeriformes
Emberizidae
Sporophila
angolensis
Curió Um exemplar de
PVH/RO.
Gruiformes
Heliornithidae
Heliornis fulica Picaparra Um exemplar de
PVH/RO.Um exemplar
de Itapuã
Piciformes
Ramphastidae
Pteroglossus
castanotis
Araçari Dois exemplares um
PVH/RO.Outro de
Itapuã/RO.
Gruiformes
Rallidae
Porphiryo
martinica
Frango d’água
azul
Um exemplar de
PVH/RO.
Psitaciformes
Psittacidae
Melopsittacus
undulatus
Periquito
australiano
Três exemplares de
PVH/RO.
Passeriformes
Tyrannidae
Mylozetetes
lutelventris
Bem-te-vi Um exemplar de
PVH/RO.
Cuculiformes
cuculidae
Playa minuta Chincoã-
pequeno
Um exemplar de
PVH/RO.
Caprimulgiform
es
Caprimulgidae
Hydropsalis
albicollis
Bacurau Dois exemplares de
PVH/RO.
Accipitriformes
Accipitridae
Geranoaetus
albicaudatus
Gavião de rabo
branco
Um exemplar de
PVH/RO.
Accipitriformes
Accipitridae
Rupornis
magnirostris
Gavião carijó Dois exemplares de
PVH/RO.
Passeriformes
Thraupidae
Tachyphonus
rufus
Pipira Quatro ninhos de
pipira de PVH/RO.
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Tinamiformes
Tinamidae
Nothura
maculosa
Codorna Cinco ovos de
codorna de PVH/RO.
Columbiformes
Columbidae
Columba livia Pombo Dois exemplares
(esqueleto) e três penas
de PVH/RO.
Columbiformes
Columbidae
Leptotila
rufaxilla
Juriti-gemedeira Um exemplar de
PVH/RO.
Passeriformes
Contigidae
Querula
porpurata
Anambé-uma Um exemplar de
PVH/RO.
Columbiformes
Columbidae
Columbina
squammata
Fogo-apagou Um exemplar e um
ninho de PVH/RO.
Piciformes
Picidae
Campephilus
melanoleucos
Pica-pau Um exemplar de
PVH/RO.
Passeriformes
Tyrannidae
Tyrannus savana Tesourinha Um exemplar de
PVH/RO.
Strigiformes
Strigidae
Megascops usta Corujinha-
relógio
Um exemplar de
PVH/RO.
Passeriformes
Thraupidae
Tangara sayaca Sanhaçú Um exemplar e um
ninho de PVH/RO.
Passeriformes
Coerebidae
Coereba flaveola Cambacita Um exemplar de
PVH/RO.
Accipitriformes
Accipitridae
Harpia harpyja Gavião-real Uma asa de
PVH/RO.
Cuculiformes
Cuculidae
Crotophaga ani Anu-preto Dois exemplares de
PVH/RO.
Pelecaniformes
Ardeidae
Nycticorax
nycticorax
Socó Um exemplar e um
pé de PVH/RO.
Opisthocomifor
mes
Opisthocomidae
Opisthocomus
hoazin
Cigana Um esqueleto de
Porto Velho/RO.
Anseriformes Cairina Pato-do-mato Dois pés de
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Anatidae moschata PVH/RO.
Psitaciformes
Psittacidae
Ara
chloroptereus
Arara vermelha Uma pena de
Machadinho/RO.
Galliformes
Cracidae
Crax fasciolata Mutum 25 penas de
PVH/RO.
Galiformes
Phasianidae
Pavo cristatus Pavão Uma pena de
PVH/RO.
Cathartiformes
Carthartidae
Coragyps atratus Urubu da cabeça
preta
Uma pena de
PVH/RO.
Galiformes
Numididae
Numida
meleagris
Galinha
d’angola
Uma pena de
PVH/RO.
Passeriformes
Thraupidae
Tangara
episcopus
Sanhaçu da
Amazônia
Dois ovos de
PVH/RO.
Psittaciformes
Psittacidae
Amazona aestiva Papagaio
verdadeiro
Esqueleto de
PVH/RO.
Anseriformes
Anatidae
Anas
platyrhynchos
Pato-real Um exemplar e
PVH/RO.
Strigiformes
Strigidae
Strix virgata Coruja-do-mato Dois pés de
PVH/RO.
Passeriformes
Icteridae
Cacicus
chrysoteurus
Japin-soldado Um ninho de
PVH/RO.
Passeriformes
Icteridae
Cacicus
haemorrhous
Guacho Um ninho de
PVH/RO.
Tabela I: Acervo conferido do Laboratório de Zoologia da Faculdade São Lucas (FSL).
REFERÊNCIAS
SIGRIST, T. (2005) Aves do Brasil – uma visão artística. Vinhedo: Ed. do autor.
SICK, H. (1997) Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
NAROSKY, T. e YZURIETA, D. (2006). Aves de Argentina y Uruguay: guia para la
identificacion. Buenos Aires: Vazquez Mazzini.
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MÉTODO PARACONTAGEM DE ESPOROS DE UMA COLONIZAÇÃO DE FUNGOS
MICORRIZICOS NO SOLO DE PUPUNHEIRAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE
ADUBAÇÃO
ROCHA, R. F.¹; CARVALHO, R. C.¹; COSTA, R. S. C. da²
1- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas (FSL);
2- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
INTRODUÇÃO
Fungos Micorrízicos Arbusculares - FMAs são simbiontes de raízes de plantas, cuja associação é
benéfica tanto para o fungo quanto para a planta. A maioria das plantas silvestres e cultivadas se
associa a estes fungos. Estes fungos beneficiam a planta porque suas hifas se espalham no solo
funcionando como uma extensão do sistema radicular, de modo que o fungo auxilia na absorção de
água e nutrientes, principalmente de fósforo. Esta associação promove também o aumento da
tolerância das plantas a doenças, pragas, secas e substâncias tóxicas, bem como, auxilia na
agregação do solo, tanto por seu emaranhado de hifas como pela liberação de glicoproteina
(Glomalina) que tem ação cimentate. Os FMAs são biotróficos obrigatórios, dependentes de raiz
metabolicamente ativas para o fornecimento de carboidratos para completar seus ciclos de vida.
MATERIAL E METODOLOGIA
As pupunheiras utilizadas no estudo fazem parte de blocos de progênies da Embrapa Rondônia
conduzidas em três níveis de adubação: Baixo (50 kg de P2O5, 25 kg de N e 15 kg de K2O); Médio
(50 kg de P2O5, 50 kg de N e 30 kg de K2O e alto (50 kg de P2O5, 100 kg de N e 60 kg de K2O).
O bloco de progênie está localizado no campo experimental da Embrapa Rondônia, em Porto
Velho.
Após as coletas de amostras de solo (1 composta de 3), que são retiradas ao redor de cada planta,
faz se então a determinação do número de esporos que é feita com base nos método de Gerdmann &
Nicolson (1963). É utilizado 50g de solo, suspensos em 1000 mL de água e agitado, seguindo de
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decantação, por alguns segundos, para que ocorresse a sedimentação das partículas maiores e/ou
mais densas que os esporos. O sobrenadante foi misturado a uma solução de sacarose (20% e 60%)
de Jenkins (1964) e passado através de um conjunto de peneiras com aberturas de 0,25 mm, 0,105
mm e 0,045 mm, na sequencia da maior abertura para a menor. Nas peneiras ficam retidos os
esporos e algum solo e material orgânico. O material é lavado com o auxilio de uma pisseta de 250
mL, contendo água corrente, e transferida para um béquer de 200 mL. Em seguida, o material
recolhido no béquer é removido com uma pipeta graduada de 10 mL para uma placa de Petri. A
suspensão é examinada na placa, sob lente estereoscópica, para contagem e seleção dos esporos.
São realizadas três contagens de esporos por amostra.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados preliminares médios indicaram que a colonização micorrízica não apresentou
diferenças entre os diferentes níveis de adubação. A colonização micorrízica nas progênies de
pupunheiras em estudo foi considerada alta, acima de 79%, tendo maior efeito no nível mais baixo
de adubação.
Figura 1. Níveis de adubação e concentração de micorrizas.
CONCLUSÃO
As associações micorrizicas pode melhorar a absorção de nutrientes das mudas, produzindo
plantas mais sadias e bem nutridas, aumentando a tolerância da planta à infecção do fitopatógeno,
economizando em adubos, pesticidas e no tempo.
REFERÊNCIAS
Disponível em: < http://www.dcs.ufla.br/micorriza/fma_metodos_extracao_de_esporos.html>.
Acesso em 30/04/2014.
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MÉTODOS PARA ANÁLISES DE SOLOS
ROCHA, R. F.¹; CARVALHO, R. C.¹; COSTA, R. S. C. da²
1- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas (FSL);
2- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).
INTRODUÇÃO
Um dos laboratórios mais antigos da Embrapa Rondônia, o Laboratório de Análises de Solos e
Plantas exerce um importante papel na agropecuária rondoniense. A análise de solo é uma
ferramenta essencial para identificar a disponibilidade de nutrientes no solo e subsidiar medidas de
correção de acidez com Calcário e incremento de fertilidade do solo, especialmente com
Nitrogênio, Fósforo e Potássio. São realizados anualmente mais de mil análises de solo, resultantes
de amostras enviadas de diferentes partes do Estado de Rondônia. Este trabalho é realizado desde
1978.
MATERIAL E METODOLOGIA
Logo após a chegada da amostra ao laboratório a mesma segue os seguintes procedimentos:
identificação, secagem, destoroamento e armazenamento. Após esse procedimento começa então as
leituras e determinações para a análise de cada amostra.
Leitura do PH
10 g de solos, 25ml de água destilada, solução tampão pH 4 e pH 7, leitura em potenciómetro
com eléctrodo combinado.
Determinação de Ca, Mg e Al
Solução extratora - KCl 1N - (sal), 5 g de solos para 50ml da solução extratora.
Determinação de Ca e Mg
1ml da solução extratora, 10ml de lantânio a 0,2% (óxido), leitura no aparelho de absorção
atômica utilizando gás acetileno.
Determinação de Al
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25ml da solução extratora, 3ml de azul de bromotimol 1% (indicador), dissolvido em 1,6ml de
Hidróxido de sódio (base) 0,1N, completando o volume com água destilada, leitura através de
titulação em bureta digital, com solução de Hidróxido de sódio a 0,025N (base). Gerando em média
30 ml de resíduo por amostra.
Determinação de K, P, Fe, Cu, Zn e Mn
Solução extratora - 1l de solução - HCl 0,05M + H2SO4 0,125M (ácidos), completar com água
destilada, 5 g de solos para 50ml de solução extratora.
K: 15ml da solução extratora, leitura direta no fotômetro de chama, utilizando gás de
cozinha.
P: 15ml da solução extratora, adicionar 5ml de sulfomolibidica preparada com: 1g de
subcarbonato de bismuto (sal), 138ml de ácido sulfúrico concentrado (ácido), 20 g de molibdato de
amônio (sal), completando o volume para 1l de solução. colocar 2ml de ácido L-Áscorbico (ácido) a
2% completar o volume para 50ml, a leitura e através do espectrofotômetro. Gerando 50 ml de
resíduo por amostra.
Fe Cu, Zn e Mn: solução extratora, leitura direta no Absorção Atômica, utilizando o gas
acetileno.
Determinação de H + Al
Solução extratora acetato de cálcio, 88,1 g para 1l de solução utilizando ácido acético glacial
concentrado para aferir o pH, 5 g de solos e 75ml da solução extratora, pipetar 25ml da solução
extratora, adicionar 3 gotas de fenolfitaleina (indicador) a 1% dissolvida em álcool absoluto, a
leitura é feita por titulação em bureta digital utilizando NaOH 0,02N (base). Gerando em média 35
ml de resíduo por amostra.
Determinação de Matéria Orgânica
Em 0,5 g de solos, adicionar 10ml de dicromato de potássio 1N, 20ml de ácido sulfúrico
concentrado (ácido), deixando de repouso por 30 minutos, adicionar 150ml de ácido fosfórico a 5%
(ácido), uma pitada de fluoreto de sódio (sal), 5 gotas de difenilamina (indicador) a 1% dissolvido
em ácido sulfúrico concentrado e titular utilizando bureta, com sulfato ferroso amoniacal (sal)
concentrado, com 20ml de ácido sulfúrico concentrado por litro. Gerando em média 208 ml de
resíduo por amostra.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a leitura de cada amostra são anotados os valores obtidos são feitos através cálculos
padrões, que fazem parte do processamento de dados adotados pelo laboratório que através destes
obtém se o resultado das analises sendo entregue ao solicitante, que de acordo com os resultados
pode então fazer as correções necessárias no solo.
CONCLUSÃO
A cada semana são analisadas 55 amostras de solo, sendo que a cada semana são protocoladas
mais de 100 para serem feitas analises, cerca de 80% das amostras são de pesquisadores e o restante
particulares (sitiantes, pecuaristas, agricultores) sendo então de suma importância na área de
pesquisa, e no meio alimentício, ou seja, as analises de solo contribui no meio cientifico, econômico
e alimentício.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, A. N. A; MENDES A. M.; DAMASCENA, A. A. B.; LEÔNIDAS, F. C.; LENA L.
A; SILVA, V. C. Manual de métodos de analise de solos. Centro de Pesquisa Agroflorestal de
Rondônia – CPAF. p. 01-15, 1991.
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A HORTICULTURA INSERIDA COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO GETÚLIO VARGAS NO
MUNICÍPIO DE PORTO VELHO – RO
DUENHAS, L. R. V. C 1; OLIVEIRA, J. C. de
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O tema do uso dos recursos naturais e do meio ambiente geralmente tem sido tratado no Brasil
com um enfoque pessimista, que enfatiza os aspectos da destruição. A partir da década de 80, a
preocupação do Brasil com a utilização de seus recursos naturais aumentou sensivelmente. A
Constituição Federal de 1988 criou condições para a descentralização da formulação de políticas,
permitindo que estados e municípios assumissem uma posição mais ativa nas questões ambientais
locais e regionais. Iniciou-se, então, a formulação de políticas e programas mais adaptados à
realidade econômica e institucional de cada estado, permitindo maior integração entre as diversas
esferas governamentais e os agentes econômicos (LOPES et al., 2002).
Apresentando sucessivos recordes de safras, o setor agrícola brasileiro destaca-se como uma das
mais importantes âncoras da economia. Em contrapartida, o Brasil têm sido consagrado como um
campeão em produtos hortícolas como o tomate, pimentão verde e vermelho e cenoura (VILELA et
al., 2003). Com isso, este trabalho teve como objetivo inserir a horticultura com a educação
ambiental em uma escola pública no Município de Porto Velho-RO.
MATERIAL E METODOLOGIA
Este projeto será realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Getúlio Vargas
no Município de Porto Velho – Rondônia, atendendo alunos do ensino fundamental (6º e 7º ano) no
período vespertino. Será utilizado o método indutivo com observação e participação (compostagem,
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produção de mudas e palestras) dos alunos a partir da construção de uma horta com as necessidades
para seu cultivo a longo prazo.
Haverá duas fases distintas deste projeto, a primeira fase (implantação) e a segunda fase
(consolidação). Serão abordados temas enfocando as potencialidades e técnicas agroecológicas das
hortas; como um instrumento de educação ambiental, onde a natureza será compreendida como um
todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente das transformações do mundo em que
vive.
O professor e os alunos poderão elaborar um caderno com dicas para o consumo de produtos
produzidos na horta da escola, bem como montaram uma campanha de conscientização ambiental
para a preservação da natureza.
O plantio das sementes de couve, pimenta-de-cheiro, cenoura, coentro, cebolinha, salsa, repolho,
rúcula e beterraba ocorrerão aos 120 dias após da semeadura. Será utilizado o delineamento em
blocos ao acaso, com 20 sementes por canteiro, com espaçamento de 50 cm entre plantas. O
espaçamento dos canteiros será de 2,00m x 1,00m. Além das sementes, serão utilizadas terra preta
adubada, esterco, balde, enxadas, rastelos, regadores, placas de identificação, livros e palestras.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A horta foi um trabalho cansativo, porém rendeu bons resultados. Todos os alunos se
empenharam e se dedicaram com o projeto. Vimos que todos participaram, os alunos trouxeram a
compostagem que juntaram em casa, limparam os canteiros, adubaram a terra no qual mexia com
frequência e fizeram a semeadura. O resultado esperado será daqui mais alguns dias por ser um
pouco demorado. Entretanto, despertamos a satisfação de toda gestão escolar referente a horta.
Espera-se que os mesmos continuam a zelar, cultivar e manter a horta na escola, pois será de
proveito para a própria merenda escolar. A horta implantada não tem retornos financeiros, uma vez
que sua produção é toda destinada à merenda das crianças, porém o que se conseguiu conquistar
através deste projeto a promoção da valorização do meio ambiente visando sustentabilidade e
economia, e a possibilidade do aprendizado sem valor comercial.
CONCLUSÃO
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A relevância deste projeto para os acadêmicos foi grande, sendo gratificante trabalhar o tema
horta escola proposto ao curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas, através do qual se
pode chegar aos resultados alcançados, com um ganho valoroso que foi trabalhar com crianças que
se permitem aprender e tem o poder de passar para sua família o que aprenderam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, I.V.; FILHO-BASTOS, G.S.; BILLER, D.; BALE, M. Gestão ambiental no Brasil:
experiência e sucesso. 5.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. 2002.
VILELA, N.J.; LANA, M.M.; NASCIMENTO, E.F.; MAKISHIMA, N. O peso da perda de
alimentos para a sociedade: o caso das hortaliças. Horticultura Brasileira, v.21, n.2, p.24-26.
2003.
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PROJETOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE BIOLOGIA EM UMA
ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO
NOGUEIRA, P. G.¹; GOMES, D. B.¹; LIMA, R. A.²
1- Bióloga – Egressa da Faculdade São Lucas (FSL);
2- Docente da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Caldeira et al., (2012) acreditam que a importância dos projetos está em utilizá-los como uma
nova narrativa pedagógica e metodológica capaz de formar o espírito crítico e investigativo do
aluno, de modo também que esse caminho por projetos possa propiciar maior aproximação entre o
saber popular e o conhecimento científico. E de acordo com o censo Escolar 2012 (BRASIL, 2012),
o sistema educacional de Rondônia dispunha de 419 escolas estaduais, 805 municipais, 177
privadas e 6 federais. Ainda segundo dados do IBGE (2012), 39 escolas ofertaram o Ensino Médio
na capital Porto Velho. A escola escolhida para o presente estudo foi criada pelo Decreto n. 16.587,
de 21 de março de 2012 funcionando em tempo integral, distribuindo sua carga horária nos períodos
matutinos e vespertinos (RONDÔNIA, 2012). Inicialmente a instituição atendeu apenas alunos da
1ª série do ensino médio, sendo que neste ano atende a 2ª série do ensino médio. Conforme prevê a
proposta de implantação, o atendimento poderá ser expandido para a 3º série do Ensino Médio em
2014. Diante da perspectiva de educação de qualidade foi implantado o projeto “Escola em Tempo
Integral em Porto Velho-RO” que tem como objetivo geral “planejar e executar um conjunto de
ações inovadoras” (FILHA, 2012). Diante dessas considerações é que se deu o interesse em
identificar a utilização de estratégias inovadoras no ensino de biologia da Escola Estadual Anísio
Teixeira. Assim, este trabalho objetivou verificar quais os projetos educativos existentes na Escola
Estadual Anísio Teixeira, investigando o andamento dos mesmos no ensino-aprendizagem de
biologia.
MATERIAL E METODOLOGIA
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Para o desenvolvimento deste trabalho, realizou-se uma pesquisa de caráter documental, onde se
analisou aleatoriamente os projetos didáticos executados, em andamento, as dificuldades e os
objetivos de cada projeto no ensino de biologia. Os projetos utilizados foram cedidos pela diretoria
e selecionados de acordo com a temática. O campo de pesquisa selecionado para este estudo deu-se
na escola da Rede Estadual de Ensino Médio Anísio Teixeira, localizada no município de Porto
Velho-RO, com 15 professores, sendo dois destes graduados em biologia. Em 2013, ano da referida
investigação, a escola atendeu a 135 alunos regularmente matriculados na 1ª e 2ª série do Ensino
Médio.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Verificou-se a existência de cinco projetos executados/em andamento na área de Biologia.
Destes, três são interdisciplinares, enquanto que os demais são de caráter didático. Os referidos
projetos foram implantados no ano de 2012 e continuam a ser executados. Os cinco projetos são:
Projeto Escola, Comunidade e Ambiente
O referido projeto é de caráter interdisciplinar. O mesmo conta com a atuação dos profissionais
habilitados em química e biologia. O projeto tem por finalidade incentivar o empreendedorismo,
proporcionar a sensibilização ambiental da comunidade e dos alunos da 2ª série do Ensino Médio,
além de incentivar o desenvolvimento de projetos sociais extra-muros da escola e transmissão dos
conhecimentos adquiridos às comunidades próximas das suas residências.
Projeto Sabão Ecológico Anísio Teixeira
O projeto Sabão ecológico tem como objetivo principal a coleta e reciclagem de óleo de cozinha
para produção de sabão (barra e liquido) a fim de promover a sustentabilidade na escola e junto à
comunidade. O mesmo tem caráter interdisciplinar onde estão envolvidos os profissionais das
disciplinas de química e biologia.
Projeto Horta Pedagógica
O projeto horta pedagógica surgiu a partir do também projeto Escola, Comunidade e Ambiente.
O objetivo principal está em socializar as diversas fontes e recursos de aprendizagem, visando
proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir práticas em
equipe. Sendo assim, o mesmo não se restringe apenas à área de Ciências Biológicas, sendo
classificado como interdisciplinar uma vez que há o envolvimento da disciplina de química.
Projeto Teorias Sobre a Origem do Universo e da vida
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Seu objetivo principal é desenvolver habilidades dos alunos da 1ª série do Ensino Médio com as
diferentes linguagens e tecnologias e ampliar o conhecimento em relação ao surgimento da vida e
do universo.
Vídeos e Experimentos na Aprendizagem
O objetivo do projeto é motivar o educando a se auto-avaliar através dos experimentos gravados
em vídeos, a fim de realizar uma continua aprendizagem baseada no trabalho posterior a exibição
do vídeo gravado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram identificados a execução de cinco projetos na área de biologia sendo três de caráter
interdisciplinar. Os mesmos estão sendo executados desde o ano de 2012, com alunos da 1ª e 2ª
série do Ensino Médio. Os profissionais envolvidos nos projetos interdisciplinares são graduados
em química e biologia. Os projetos executados na disciplina de biologia trabalham temas atuais e
dinâmicos. O tema Meio Ambiente prevaleceu com dois projetos: Sabão Ecológico e Horta
Pedagógica. Ao trabalhar com essa temática, o aluno desenvolve atitudes diárias de respeito ao
ambiente e à sustentabilidade, além de integrar os pais e a comunidade na execução dos mesmos.
Além disso, os projetos realizados na escola estudada são bem fundamentados e executados
conforme a realidade da escola e/ ou aluno.
REFERÊNCIAS
BRASIL. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Apresenta dados estatísticos
do Brasil, dos seus estados e municípios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em
21 ago. 2013.
BRASIL. MEC/INEP - Censo Escolar 2012. Disponível em <
http://www.seduc.ro.gov.br/portal/images/noticias/links/foldercenso.pdf> Acesso em: 29 set. 2013.
CALDEIRA, C. S.; NUNES, A. L. R. ; MORALES, A. G. Mapeamento dos Projetos de Educação
Ambiental do Ensino Fundamental. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA
REGIÃO SUL- IX ANPED SUL, 2012, Caxias do Sul-RS. Anais... Caxias do Sul-RS: USC, 2012.
p. 1-15.
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FILHA. A. F. S. Escola De Tempo Integral: Mudanças Significativas na qualidade da Educação
Pública. In: FÓRUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA- IV FIPED, 4., 2012, Campina
grande. Anais... Campina Grande-PB: Editora Realize, 2012, p 1-11.
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EVASÃO ESCOLAR: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E SENSIBILIZAÇÃO DO CORPO
DISCENTE E DOCENTE NA ESCOLA E. E. F. e M. PRES TANCREDO DE ALMEIDA
NEVES
LIMA, P. V. de¹; LIMA, R. A.²
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas – Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas – Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A evasão escolar é um problema que se perpetua há décadas dentro da educação brasileira afirma
que reprovação e evasão são fenômenos muito antigos, e persistem desde a década de trinta, sendo
uma das mais graves consequências da falta de uma política educacional eficiente no país. No
processo histórico, a escola quase nunca é responsabilizada por estes problemas, vista sempre como
fatores extraescolares.
Em pesquisa sobre os preconceitos no cotidiano escolar, demonstram que a explicação para o
fracasso escolar recai sempre sobre o aluno e seus pais, como atestam os discursos circulantes:
Crianças não aprendem porque são pobres, porque são negras, porque são nordestinas, ou
provenientes de zona rural, são imaturas, são preguiçosas; não aprendem porque seus pais são
analfabetos, são alcoólatras, as mães trabalham fora, não ensinam os filhos. Parece possível
identificar que a escola isenta-se de sua responsabilidade educativa e de transformação social,
funcionando desde que as crianças se enquadrem dentro de um ideal esperado e não apresentem
problemas.
Em busca de ampliar o contexto, e evitar olhares reducionistas, exige-se situar a evasão escolar
como um campo complexo que abrange questões pedagógicas, históricas, políticas, econômicas,
sociais e psicológicas, entre outras. Com isso, este trabalho teve como objetivo mostrar as causas e
consequências da evasão escolar e alertar sobre o tema para o corpo discente e docente em uma
escola pública em Porto Velho-RO.
MATERIAL E METODOLOGIA
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O presente trabalho foi conduzido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Presidente Tancredo Almeida Neves no município de Porto Velho-RO com turmas do ensino
fundamental. O trabalho foi exposto em forma de seminário, com a apresentação na forma de slides
e cartazes. No seminário foram abordadas as questões da importância da evasão escolar bem como
suas causas e consequências, o seminário foi apresentado com o intuito de conscientizar os alunos e
professores a ajudarem a reduzir a evasão no meio escolar.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Hoje no Brasil, a evasão escolar se constitui como um problema que cresce cada vez mais,
afetando principalmente as escolas públicas. O maior índice de evasão escolar está relacionado às
necessidades dos jovens trabalharem para ajudar na renda da família, fazendo com que aumente
cada vez mais o número de adolescentes deixando as salas de aula.
O problema da evasão e da repetência escolar no país tem sido um dos maiores desafios
enfrentados pelas redes do ensino público, pois as causas e consequências estão ligadas a muitos
fatores como social, cultural, político e econômico, como também a escola onde professores têm
contribuído a cada dia para o problema se agravar, diante de uma prática didática ultrapassada.
Os resultados obtidos foram satisfatórios tendo em vista que todos demonstraram interesse tanto
alunos como professores, o trabalho obteve 100% de participação do público presente, debatiam,
respondiam perguntas, e apresentavam suas opiniões durante o seminário que abordou o tema:
Evasão escolar.
CONCLUSÃO
Apresentadas as causas da problemática da evasão escolar, convém sugerir que algumas medidas
poderiam ser tomadas para amenizar os problemas do abandono da escola e assim, conter a evasão.
Deve-se cuidar do aluno, motivando-o, assistindo-o e dando-lhe as condições básicas para que nele
se desperte o interesse e a conscientização de que o estudo é importante para seu presente e futuro.
São necessárias ações governamentais que visem à melhoria do nível de emprego permitindo
melhores condições financeiras para que os pais possam arcar com as despesas da educação dos
filhos, sem necessidade destes terem de se preocupar com sua sobrevivência priorizando o trabalho
em detrimento dos estudos. Intimamente relacionados a esses aspectos está à necessidade de
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melhoria da parte física da escola para a satisfação dos alunos em estar dentro de um colégio de
bom aspecto, dotando-a de classes mais ventiladas, menos lotadas, com possibilidade de
desenvolver esportes através de uma estrutura adequada.
Vale ressaltar que para que uma escola possa atender toda a comunidade de estudantes e
professores, é preciso estar bem equipada. Hoje não se concebe uma escola, mesmo primária, sem
equipamentos de informática, sem copiadora, sem equipamentos audiovisuais ou auditórios.
Vale ressaltar que o professorado é, e sempre será um dos construtores importantes da questão
educacional. É necessário proporcionar-lhe salários dignos, além de conceder cursos periódicos
para aperfeiçoamento de seus conhecimentos e técnicas pedagógicas, fazendo com que eles prestem
sua significativa parcela de contribuição na diminuição da evasão escolar, através de um trabalho
parceiro e solidário.
Para o aluno, deve-se dar maior incentivo e melhorar a motivação das aulas, além de
conscientizar os pais de que devem ter maior participação na vida escolar dos filhos e mobilizar as
famílias acerca da importância dos estudos para eles.
A aproximação entre alunos, professores e núcleo gestor das escolas é outro fator importante
que, ao acontecer, proporciona a satisfação de todos que dela participam. Via integração, há maior
colaboração, compreensão, fraternidade e consequentemente, o sucesso do coletivo escolar.
REFERÊNCIAS
BARBETHI, R. S.; 2007 A evasão escolar e seus significados para alunos, professores e família.
BATISTA, S.D.; SOUZA, A.M.; OLIVEIRA, M.S.2009. A evasão escolar no ensino médio: Um
estudo de caso.
BRAGA, B. P.; 2011. Causas e conseqüências da evasão escolar na escola normal estadual
professor Pedro Augusto de Almeida-Bananeias/PB.
DORY, R. S.;2009. Projeto Educação profissional no Brasil e evasão escolar.
GONÇALVES, E. D. ; LORENZI, H. 2009. Motivos da evasão escolar.
JORDANO, P., GALETTI, M., PIZO, M. A., SILVA, W. R. 2010. Práticas escolares para
diminuir a evasão escolar no EJA.
WIESBAUER, M. B.; GIEHL, E. L. H.; JARENKOW, J. A. 2008. A evasão escolar no ensino
fundamental nas escolas públicas no município do Rio de Janeiro: Aspectos econômicos e
sociais.
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PROJETO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO SOBRE ORIENTAÇÃO DE ANIMAIS
PEÇONHENTOS EM UMA ESCOLA NO MUNÍCIPIO DE PORTO VELHO-RO
RODRIGUES, R. F.1; CONCEIÇÃO, A. de O.
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
No Brasil, a Educação Ambiental, presente nas Propostas Curriculares do Ensino Fundamental, e
nos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC 1997), sugere a discussão de questões éticas,
ecológicas, políticas, econômicas, sociais, legislativas e culturais (BARRETO, 1999) de forma
transversal e abrangente. A educação ambiental implantada desde os ensino básico refletirá em
cidadãos conscientes e com pensamento sustentável. O presente projeto atinge esse objetivo, de
educação ambiental proposta pelos PCNs para o ensino médio.
A importância de se trabalhar o tema acidentes com animais peçonhentos nas escolas é abordar a
descriminação dos animais peçonhentos e venenosos, mostrar a importância deles para o meio
ambiente e orientar os alunos em casos de acidentes, principalmente devido à região amazônica ter
uma rica biodiversidade (SAYRE et al., 2008).
Os acidentes por animais peçonhentos no país continuam a constituir um sério problema de
saúde pública, tanto pelo número de casos registrados, em média temos ao ano 20.000 casos de
acidentes com serpentes, 5.000 com aranhas e 8.000 por escorpiões, quanto pela gravidade
apresentada, podendo conduzir à morte ou a sequelas capazes de gerar incapacidade temporária ou
definitiva para o trabalho e para as atividades habituais de lazer (BOCHNER, 2002).
O conceito de saúde vai além da ausência de doença, as discussões em torno da questão de como
educar indivíduos e grupos para que estes atinjam um nível desejável de saúde têm gerado
propostas de mudanças nas formas mais tradicionais de se educar para a saúde (SOUZA et al.,
2005). Com isso, o presente trabalho teve como objetivo aplicar palestra sobre animais peçonhentos
em uma escola privada no município de Porto Velho-RO, a fim de sensibilizar e prevenir acidentes
dessa natureza.
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MATERIAIS E METODOLOGIA
A palestra foi realizada no Instituto Laura Vicuña no município de Porto Velho Rondônia em
uma turma da 2ª série do ensino médio, com duração de 50 minutos. O público-alvo foram
estudantes com idade de 14 a 16 anos. O objetivo do mesmo era de orientar os alunos com
exposições de animais in vitro, banners ilustrando imagens sobre os acidentes e formas de
prevenção, folders educativos e slides.
Após a aplicação da palestra, os alunos puderam tirar possíveis dúvidas sobre o tema trabalhando
a fim de repassarem as informações adquiridas em sala, em uma feira de conhecimento realizado na
própria escola posteriormente a aplicação da aula.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
De forma geral, a palestra despertou a consciência ecológica de cada aluno como cidadão,
desmentindo certos mitos e lendas a respeito dos animais, evitando encontros desastrosos com os
animais peçonhentos e conheceram a maneira correta de proceder no caso de um acidente (Figuras
1 e 2).
Apesar do pouco conhecimento quanto à identificação do dos animais peçonhentos, acredita-se
que os discentes aprenderam o mínimo para diferenciar animais peçonhentos, venenosos e não
venenosos. Conheceram através de fotos os hábitos e habitats dos animais peçonhentos mais
comuns, para assim evitar encontros desagradáveis e com possíveis acidentes. Ainda através das
imagens visualizaram a gravidade dos acidentes, isso causou espanto pela grande maioria devido às
imagens fortes, como necrose e amputação de membros de seres humanos.
Constatou-se que a falta de informação sobre alguns conceitos como a classificação dos animais
por serem peçonhentas ou não (MOURA, 2010). Em virtude disso, o melhor método utilizado para
evitar acidentes com ofídios de acordo com estudos é o repasse de informações como medidas de
prevenção através da distribuição de cartazes, folders e palestras (BARRAVIERA, 1999).
A educação para prevenção de acidentes, condicionada com o cotidiano do ser humano, pode ser
uma estratégia viável na promoção da sustentabilidade ambiental e melhor convivência entre
homens e animais (QUIRINO, 2009).
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No Brasil, os acidentes por animais peçonhentos constituem um problema de saúde desde os
mais antigos tempos. Educar indivíduos e grupos para que estes atinjam um nível desejável de
saúde têm gerado propostas de mudanças nas formas mais tradicionais de se educar para a saúde.
As palestras de modo geral, aguçou a curiosidade dos alunos sobre o tema, auxiliando na
compreensão por parte dos estudantes sobre tais animais, como diferenciar peçonhentos, venenosos
e não venenosos, prevenção, quadro clínico, habitat e importância ecológica destes animais.
CONCLUSÃO
Essas informações são importantes, pois os animais peçonhentos despertam a curiosidades dos
alunos, muitos deles coloridos e chamativos, e na maioria das vezes agressivos, perigosos e com
várias lendas e mitos os envolvendo. Tais ações se fazem necessárias, levando-se em conta a
importância que estes animais têm no ecossistema, sendo a educação ambiental a chave para esse
fim. A relevância do trabalho para os alunos foi também a obtenção de conhecimento para aplicação
na feira de conhecimento da escola.
REFERÊNCIAS
BARRAVIERA, B. Acidentes por serpentes dos gêneros Crotalus e Micrurus. In: Barraviera, B.
(Coord.). Venenos - Aspectos clínicos e terapêuticos dos acidentes por animais peçonhentos. EPUB,
Rio de Janeiro. p.281-295. 1999.
Fig 2. Exposição dos animais in vitro Fig 1. Exposição dos banners e
apresentação
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BARRETO, E. S. Os currículos do Ensino Fundamental para as escolas brasileiras. Campinas:
Autores Associados. 1999.
BOCHNER, R.; STRUCHINER, C. J. Acidentes por animais peçonhentos e sistemas nacionais de
informação. Cadernos de Saúde Pública, 18:735-746, 2002.
MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 1997. Secretaria de Educação Formal. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Vol. 9. Meio Ambiente e Saúde, Brasília.
MOURA, M. R.; COSTA, H. C.; SÃO-PEDRO, V. A.; FERNANDES, V. D.; FEIO, R.N. O
relacionamento entre pessoas e serpentes no leste de Minas Gerais, sudeste do Brasil. Biota
Neotropica. Out-Dez 2010 v.10 n.4 Disponível em
<http://www.biotaneotropica.org.br/v10n4/pt/abstract?article+bn02410042010 ISSN 1676-0603.>
Acesso em: 25 de Nov. de 2013.
QUIRINO, A. M. S.; SILVA, G. L.; SANTOS, E. M. Educação Ambiental como medidas
preventivas e cuidados com acidentes ofídicos na Unidade Acadêmica de Serra Talhada -
UFRPE. Disponível em: <http://www.eventosufrpe.com.br/jepex2009/cd/resumos/R0710-1.pdf>
acesso dia 13 de Nov. de 2013.
SAYRE, R., BOW, J., JOSSE C., SOTOMAYOR, L. TOUVAL, J. Terrestrial ecosystems of
Sotuh America. Chapter 9. Available at <http://www.aag.org/ galleries/nalcs/CH9.pdf> Acesso
em: 25 de nov. de 2013.
SOUZA, A. C. et al. A educação em saúde com grupos na comunidade uma estratégia facilitadora
da promoção da saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem, v.26, n.2, p.147-153, 2005.
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RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS NATURAIS EM UMA
ESCOLA PÚBLICA EM PORTO VELHO- RO
RODRIGUES, R. F.1; CONCEIÇÃO, A. de O.
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O Estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional.
Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o que foi aprendido na
Faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo
acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de
entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e
exercitar sua adaptação ao mercado de trabalho, além de ser um cumprimento da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
Com esse intuito de aprender na prática o que é ser professor de ciências em escolas, realizou-se
a regência em Ciências Naturais na Escola Estadual de Ensino Fundamental Jorge Vicente Salazar,
localizada em um bairro periférico de Porto Velho, onde se obteve uma ótima recepção por parte
dos funcionários, professores e da supervisora.
A contextualização e a interdisciplinaridade foi o diferencial das aulas dadas para essas turmas.
A primeira é permiti que o aluno consiga compreender a importância daquele conhecimento para
sua vida, sendo capaz de analisar sua realidade, compreendendo que é muito importante enxergar
possibilidades de mudança. Enquanto que a segunda mostra que o processo ensino-aprendizagem
não pode e nem deve ser fragmentado, como que cada disciplina fosse uma caixinha isolada
(FREIRE, 2000).
MATERIAIS E METODOLOGIA
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O estágio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Jorge Vicente Salazar para
alunos do 6° ao 9° ano, ensino regular, em Porto Velho-RO. As aulas foram regidas com
interdisciplinaridade e com método de ensino construtivista, com dinâmicas e discussões através de
palestras educativas com temas: Anorexia, bulimia e anabolizantes, acidentes com animais
peçonhentos e reciclagem. As mesmas foram realizadas com uso de recursos multimídia (data-
show), folders, animais in vitro, banners e material reciclável.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com a regência em sala, obteve-se o conhecimento de como funciona o sistema de educação no
ensino fundamental relacionando a teoria na prática, obtendo-se experiência e aprendendo como
agir em sala de aula e trabalhar de forma interdisciplinar e construtivista.
A contextualização permitiu que o aluno conseguisse compreender a importância daquele
conhecimento para sua vida, sendo capaz de analisar sua realidade, compreendendo que é muito
importante enxergar possibilidades de mudança. A interdisciplinaridade mostrou que o processo
ensino-aprendizagem não pode e nem deve ser fragmentado, como que cada disciplina fosse uma
caixinha isolada, nas aulas foi falado temas que envolviam a educação física, educação alimentar e
história contendo assim alunos motivados em sala de aula.
As aulas eram planejadas, visando novos conhecimentos, conscientização e fixação de assuntos
dados, onde se percebeu que os alunos se familiarizavam com os temas e foram atendidas as
expectativas de levar os objetivos das palestras propostas pela escola. O número de alunos em sala
variava de 25 a 30.
Os recursos utilizados facilitaram a aplicação e fixação de conteúdos através da contextualização
com o uso adequado dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem. Isso devido ao entusiasmo
e participação dos alunos das diferentes séries e turmas.
De modo geral as palestras dadas foram de extrema importância para os alunos que participaram
e aprenderam conteúdos extracurriculares de forma interdisciplinar e contribuindo para sua
formação como cidadãos conscientes quanto às consequências de determinadas práticas como o uso
de anabolizantes e sensibilizando-os quanto à prática de uso sustentável do meio ambiente.
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CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados, a experiência na observação em sala de aula, foi
enriquecedora, pois se aprendeu sobre a convivência entre alunos e professores, destacando-se que é
de suma importância o amor por aquilo que se faz por parte do professor, que ainda não tem o
devido valor que merece na sociedade brasileira. O estágio foi de extrema importância para as
futuras professoras, pois pretende formar um profissional crítico, que incorpore as vivências e
conhecimentos com a realidade escolar e alie mudanças positivas nos sistemas produtivos que
exigem um profissional tanto docente como biólogo, com a capacidade de diagnosticar os desafios
de uma sociedade cada vez mais exigente, informada e globalizada.
REFERÊNCIAS
Brasil. Lei no 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília: Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos. 1961. (Revogada pela Lei nº
9.394, de 1996, com exceção dos artigos 6º a 9º alterados pela Lei nº 9.131, de 1995).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo:
Editora UNESP, 2000.
Fig 1. Explanação da palestra sobre anorexia, bulimia e uso de anabolizantes.
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SENSIBILIZAÇÃO DE COLETA SELETIVA NA ESCOLA ESTATUAL DE ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO BELA VISTA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO - RO
GONÇALVES, R. L.1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A coleta seletiva de lixo pode ser um eficiente instrumento pedagógico multi e interdisciplinar
para a obtenção de novas posturas e mentalidades do ser humano com o planeta. Atualmente, as
questões ambientais estão discutidas em virtude das necessidades de mudanças em relação à
degradação do meio ambiente. A educação, nesse sentido, deve ser ressaltar como elemento para a
transformação das sociedades, viabilizando o desenvolvimento de uma nova ética distinta, daquela
norteadora de uma sociedade de consumo. Sendo a escola a base de formação do cidadão, ela é
responsável pela educação que o motivará na vida profissional, social e pessoal e em sua
convivência familiar, a proposta da coleta seletiva do lixo escolar é uma ação educativa que visa
investir numa mudança de mentalidade como um elo para trabalhar a transformação da consciência
ambiental. A Educação Ambiental deve ser trabalhada de forma integrada, contínua permanente em
todos os níveis e modalidades de ensino, como previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais os
quais servem como subsídios para a prática pedagógica Andrade (2000). A coleta seletiva é uma
metodologia que objetiva minimizar o desperdício de matéria prima, com isso, este trabalho teve
como objetivo ministrar uma palestra sobre coleta seletiva em uma escola pública em Porto Velho-
RO, além disso, verificar as possíveis mudanças conceituais, procedimentais e atitudinais, pois,
segundo Calderoni (1996), a reciclagem, na sua essência, é uma maneira de educar e fortalecer nas
pessoas o vínculo afetivo com o meio ambiente, despertando o sentimento do poder de cada um
para modificar o meio em que vivem.
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MATERIAIS E METODOLOGIA
Foi realizada uma palestra para conscientização e sensibilização dos funcionários, docentes e
discentes da Escola Estadual Ensino Fundamental e Médio Bela Vista em Porto Velho-RO. Por
meio de recursos multimídia (data-show), foi abordado conceitos relacionados a coleta seletiva,
coletores ambientais, importância, benefícios, aterro sanitário e reciclagem, bem como escolher
locais estratégicos para dispor os cestos da coleta seletiva.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na palestra foram alcançados 116 pessoas como ouvinte. As mudanças de valores, atitudes e
posturas ocorre lentamente e a obtenção de um resultado positivo depende do envolvimento de
todos em um exercício de cidadania. Como mecanismo de intervenção para o enriquecimento da
Educação Ambiental, apresenta-se, como alternativa, a proposta de coleta seletiva, para formular
propostas educacionais, a fim de sensibilizar as comunidades escolares. A quantidade de recursos
financeiros perdidos pela falta da coleta seletiva é muito grande, pois muitas pessoas que não tem
renda para sobreviver poderiam trabalhar no processo de reciclagem e isto geraria mais renda para o
município, sendo que, além disso, muito se gasta para a manutenção dos aterros sanitários. Além da
economia gerada pela reciclagem a coleta seletiva contribui também com a preservação do meio
ambiente, pois diminui a quantidade de lixo que chegam aos aterros sanitários e dessa maneira
minimizam o impacto causado pelo lixo.
Segundo Monteiro et al. (2001), a implantação da coleta seletiva é um processo contínuo que é
ampliado gradativamente. O primeiro passo, diz respeito à realização de campanhas informativas de
conscientização junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a
para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material. De acordo com Leff (2001), a
ênfase na questão da redução do consumo supérfluo e do importante papel do cidadão enquanto
agente desta mudança adquiriu centralidade no âmbito das políticas ambientais da década de 1990.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em escolas: uma reflexão. In: Fundação
Universidade Federal do Rio Grande. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental,
v. 4.out/nov/dez 2000.
CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. São Paulo: Ed. Humanistas, 1997.
LEFF, E. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2001.
MONTEIRO, J.H.P. et al. Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos sólidos. Rio de
Janeiro: instituto Brasileiro de Administração Municipal, 2001.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO/LICENCIATURA REALIZADO NA ESCOLA
ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO GOVERNADOR PETRÔNIO
BARCELOS EM PORTO VELHO-RO
SILVA, S. G. da1; BANDEIRA, R. A.
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de estágio é uma ferramenta primordial para o pleno desenvolvimento e
formação técnica científica enquanto educador e pesquisador. Assim essa ferramenta permite uma
melhor aproximação com as práticas pedagógicas vivenciadas nas escolas nos dias de hoje, e por
meio da mesma, aperfeiçoar habilidades que só podem ser desenvolvida ao sair da teoria para a
prática. A profissão professor é difícil e ao mesmo tempo fácil quando exercida de maneira
significativa, com certeza o conhecimento cognitivo do aluno pode sim tornar a aprendizagem
significativa. Para tornar a aprendizagem significativa é importante conhecer o desenvolvimento
cognitivo do estudante, conhecer suas experiências, cultura, sua participação social e o que o ensino
de biologia poderia trazer para eles, em vista de que se deve contribuir no crescimento e formação de
cidadãos aptos e críticos para o pleno exercício na sociedade em que está inserida. A partir desta
ferramenta técnica cientifica o professor consegue ajustar um método através do seu entendimento
como educador de acordo com a situação daquele ambiente que compõe o educando e a escola.
Diante então de diversos fatores, é possível compreender a necessidade das Instituições de ensino
superior criar meios e possibilidades de levar o acadêmico para prática, permitindo de modo geral a
interação, observação e aproximação com a realidade do processo educativo.
MATERIAL E METODOLOGIA
A Escola Estadual de Ensino Fundamental Governador Petrônio Barcelos permite a participação
da comunidade nela inserida diretamente ou indiretamente. O ambiente escolar é organizado e bem
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limpo, passa muita tranquilidade, a situação estrutural da escola é considerada boa, embora necessite
de ampliação e manutenção. O sistema de avaliação dos alunos na escola é de forma continuada, 50%
verificação de aprendizagem através de provas e os outros 50% são de atividades extras como
trabalhos, pesquisas e atividades. Uma das mais importantes ferramentas é o livro didático, a escolha
foi feita pelo professor da disciplina existe um calendário para essa escolha, os livros são de Sonia
Lopes e Sergio Rosso: Bio, 2010, são divididos em 03 volumes. A escola estadual de Ensino
Fundamental e Médio Petrônio Barcelos juntamente com o professor (a) da disciplina de biologia
Ana Cristina e supervisão permitiram a realização da etapa de estágio que compreende a fase de
observação e regência nas turmas de 1º ano ao 3º ano do ensino regular pelo turno vespertino.
A primeira etapa do estágio compreende um numero de 24 horas observações, sendo dividido
em: 08 horas de observações em cada série – 1º 2º e 3º (ensino médio) ano regular. A segunda etapa
do estágio compreende um numero de 48 horas regência, sendo dividido em: 16 horas de regência
em cada série – 1º 2º e 3º (ensino médio) ano regular. Todo o estágio foi desenvolvido no período
de 10 de setembro á 25 de outubro de 2013.
As observações exigiram pouco material, apenas ficha de anotações de observação já criadas
dentro do instrumental de estágio, caneta, lápis e borracha. Foram utilizados diversos materiais
durante a etapa de regência. Primeiramente foram disponibilizados para as acadêmicas os livros
didáticos que a professora das turmas do ensino médio utiliza para lecionar em suas aulas, assim era
possível planejar as aulas de acordo com que já vinha sendo utilizados na escola. Os livros são
obras de Sonia Lopes e Sergio Rosso: Bio, 2010, vol. 03. Os outros materiais utilizados foram
comprados pelas próprias acadêmicas que realizaram o estágio. Materiais como: papel sulfite,
cartolina, papel cartão, EVA para confecção de cartazes, livros, maquetes emprestadas pela
Faculdade São Lucas e diversos matérias empalhados, disponibilizados no Laboratório de Zoologia
da Faculdade São Lucas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, definiu princípios que
reformulassem um novo perfil para o currículo do ensino médio, pois anteriormente a criação
desses princípios, o ensino era descontextualizado e baseado apenas no acumulo de informações, e
para que o processo educativo fosse significativo era preciso que esse novo currículo orientasse o
ensino de biologia mediante a contextualização, interdisciplinaridade e incentivo a pesquisa e ao
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raciocínio. Assim então era possível formar jovens com competências básicas para a sua inserção na
sociedade. Essa reforma curricular busca orientar também os docentes a modificar as metodologias
de ensino e maneira de abordagem, ou seja, buscar constantemente o aperfeiçoamento das práticas
educativas para que o processo ensino-aprendizagem seja continuo e satisfatório. O novo currículo
do ensino médio foi elaborado de acordo com a s transformações que vem ocorrendo no mundo,
evolução do conhecimento, e trazendo para área da biologia, avanço também da ciência. O
professor deve estimular o educando a curiosidade de modo que eles próprios busquem soluções
para variados problemas e construam o seus conhecimentos embasados na realidade, isso de acordo
com o potencial e desenvolvimento de cada aluno.
É fundamental que os alunos aprendam a desenvolver capacidades em compreender a
importância da natureza e suas transformações conhecendo o processo da produção do
conhecimento e as atividades humanas, sejam elas de aspectos social, cultural, histórica e
econômica, aprendendo a identificar as relações entre conhecimento científico, importância da
tecnologia e condições de vida, reconhecer os riscos e benefícios das suas práticas.
CONCLUSÃO
Durante todo o estágio de observação e regência foram concluídas que as experiências adquiridas
dentro da sala de aula proporcionam um aprendizado de sublime importância na formação do
professor, fazendo com que haja a compreensão do seu compromisso na formação de cidadãos para
sua inserção na sociedade e prepara-los para a realidade que o espera. Essa interação e experiência
levaram as acadêmicas a uma melhor aproximação das práticas pedagógicas inseridas e
desenvolvida na escola, e a partir dessa aproximação com o processo educativo, criar novos
conceitos e refletir sobre aspectos e novas ideias que possam contribuir para a educação.
Vale ressaltar que durante as duas etapas, aconteceram alguns imprevistos que dificultaram a
realização de algumas atividades, mais nada muito grande que pudesse atrapalhar a realização da
atividade. A primeiro momento é preocupante se pensar no que pode acontecer, mais é claro que
esse impacto psicológico foi superado no inicio da primeira etapa, e logo todas as atividades
fluíram.
Mesmo depois de grandes avanços da tecnologia ou mesmo a sua aplicação na educação, no que
diz respeito às metodologias utilizadas, a tecnologia ainda falta no ambiente escolar. Hoje é possível
ver o comportamento dos alunos diante das inovações. E esse evento deveria a muito tempo está
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inserido nas práticas pedagógicas, para que o ensino seja significativo e interessante para o aluno.
Talvez o uso de tecnologia nos ambientes escolares ainda enfrenta muitas barreiras, ou por falta de
verba para sua aplicação, ou até mesmo por má estratégia pedagógica na escola. O que podemos
perceber ao dialogar com a comunidade escolar, é que a não implementação de tecnologias diversas
na escola, principalmente para os alunos durante o ensino de biologia, é devido a falta de verba por
parte dos órgãos responsáveis.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação
nacional. Brasília: Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos. 1961. (Revogada
pela Lei nº 9.394, de 1996, com exceção dos artigos 6º a 9º alterados pela Lei nº 9.131, de 1995).
LOPES, S. Bio, volume 1- São Paulo: Saraiva, pag. 256 á 339. 2010.
LOPES, S. Bio, volume 2- São Paulo: Saraiva, pag. 390 á 449. 2010.
LOPES, S. Bio, volume 3- São Paulo: Saraiva, pag. 256 á 447. 2010.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO/ LICENCIATURA REGÊNCIA APLICADA
EM CIÊNCIAS NATURAIS NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO MURILO BRAGA
SILVA, T. P. da C. e1; SOUZA, P. G. de
1; LIMA, R. A.
2; BENARROSH, P. F. P. M.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O objetivo do trabalho desenvolvido na escola foi à regência em Ciências Naturais III, onde
ajudou o desenvolvimento de prática na área da licenciatura, tendo a escola como um exemplar da
educação brasileira no estado de Rondônia. O objetivo maior da regência em ciências naturais foi o
contato direto com o ambiente escolar, bem como o contato com os alunos, possibilitando assim a
troca mútua de conhecimentos, incluindo as dificuldades enfrentadas pela comunidade estudantil e
docente, o que por muitas vezes ocasiona uma educação de má qualidade.
MATERIAL E METODOLOGIA
O presente trabalho aborda questões sobre didáticas e práticas, estando voltada ao Estágio em
Ciências Naturais III, do Curso de Ciências Biológicas do 7º período, realizado na Escola Estadual
de Ensino Fundamental e Médio Murilo Braga, localizada na Av. 7 de setembro – Centro. Para dar
início a regência foi requisitada elementos instrumentais visando o ensino fundamental, esses
elementos instrumentais funcionaram como um cronograma sendo respeitado pelas estagiárias.
Depois das conclusões tiradas, numa observação a cada detalhe tanto na escola quanto no corpo
docente e estudantil, foi dado início a regência na Escola Murilo Braga no ensino fundamental.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Os conteúdos aplicados ao 6º ano foram sobre Atmosfera e Ar, no total foram aplicadas 4
(quatro) aulas, da qual foi levado em consideração os conhecimentos prévios dos alunos sobre o
tema. Nas primeiras 2 (duas) aulas foram explanados todo o tema de acordo com o livro didático
dos próprios alunos e slides feitos pelas estagiárias, na 3º (terceira) aula foi proposto formas de
fixação de conteúdo como formulação de perguntas e respostas e síntese do texto do livro, na 4º
aula foram corrigidas as propostas de fixação de conteúdo e esclarecimento de dúvidas levantadas
em sala de aula. No 7º ano foram aplicadas 4 (quatro) aulas com o tema Respiração Aeróbica e
Fermentação, na primeira aula foi feita a abertura do tema com o levantamento de conhecimentos
prévios e em seguida a aplicação do conteúdo de duas formas: Slides e Cartazes. Na 2ª (segunda)
aula foi feito um trabalho sobre os temas dados, dividindo a sala em 2 (dois) grupos, cada grupo
ficou responsável por reunir todas as informações da primeira aula de forma organizada e apresentar
ao outro grupo de forma descontraída e harmoniosa. Na 3ª (terceira aula) foi passada um
questionário no qual deveriam responder no caderno e um texto no qual foi pedida uma síntese
como forma de fixação de conteúdo. Na 4ª (quarta) aula foi realizada a finalização de conteúdo com
correção do questionário e síntese do texto, esclarecendo as eventuais dúvidas dos alunos. Na turma
do 8º ano foi aplicado o tema Sistema Urinário, na 1ª (primeira) aula foi feito o levantamento de
conhecimento prévio sobre o tema, logo após e com os conhecimentos levantados e absorvido pelas
estagiárias foi feito a explanação do conteúdo, fazendo o uso de slides, cartazes e desenhos no
quadro. Na 2ª (segunda aula) foi feita a continuação da explicação do conteúdo e de forma
descontraída foi feito a correlação e importância do sistema urinário na vida dos mesmos, foi uma
aula divertida e interessante para ambas às partes (estagiárias x alunos). Na 3º (terceira) aula foi
pedida uma atividade de perguntas e respostas e uma síntese do texto, sendo corrigida na mesma
aula a síntese do texto. Na 4ª (quarta) e última aula foi corrigido no quadro a atividade de perguntas
e respostas, além de ter sido feita o esclarecimento de todo o conteúdo aplicado em sala. No 9º ano,
antiga 8ª série foi ministrado 4 (quatro) aulas com o tema Átomo, de início na 1ª (primeira) aula foi
pedido aos alunos que escrevessem em seus cadernos tudo que soubessem sobre esse assunto da
química e depois em voz alta dissessem aos colegas, com os conhecimentos prévios levantados foi
feita a apresentação do conteúdo, fazendo o uso de slides e quadro. Na 2ª (segunda) aula foi feita
apenas explicação do conteúdo tendo em vista a dificuldade de absorção do tema pelos alunos, foi
feita de forma descontraída a fim de tornar interessante o tema, foi feita ainda a correlação dos
átomos em nossas vidas. Na 3ª (terceira) aula foi aplicado um exercício de fixação, corrigido na
mesma aula. Na 4ª (quarta) aula foi feito o levantamento de conhecimentos adquiridos pelos alunos
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em sala a respeito do tema Átomo, assim feitos também o esclarecimento de dúvidas levantadas
pelos estudantes.
CONCLUSÃO
Em todas as séries do ensino fundamental a interação da professora, dos alunos e demais
funcionários da escola com as estagiárias, sem dúvida, foi um grande atributo ao sucesso e
aproveitamento das aulas. Os estudantes em sua grande maioria foram receptíveis e participativos, e
a pequena parte de alunos dispersa não era suficiente para causar prejuízos as aulas dadas. Dessa
forma a regência em ciências naturais foi de suma importância para as estagiárias que puderam
acompanhar por alguns dias o ambiente escolar no qual estagiaram, reconhecendo que o contato
direto com a educação brasileira deve fazer parte da formação de professores, pois os prepara para o
futuro em sala. Na oportunidade de estágio ficou fácil perceber a falha que o sistema educacional
sofre no país, salve o interesse da professora que nos orientou com suas turmas, porém, é nítido o
atrasado dos conteúdos dados o que gera uma bola de neve e ocasiona o retardo dos alunos em
series seguintes, no mais, os alunos parecem ter a consciência de que o ensino é defasado e por isso
parecem se empenhar em aprender, claro que, não excluímos os atrasos do dia com conversas
paralelas, que rapidamente era controlado pelas estagiárias e com empenho e dedicação o trabalho
foi realizado com sucesso.
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PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL APLICADO NA ESCOLA ESTADUAL DE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO MURILO BRAGA PORTO VELHO-RO
SILVA, T. P. da C. e1; SOUZA, P. G. de
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Justifica-se o presente trabalho, visando à necessidade de alertar crianças e jovens sobre a
importância da preservação da fauna e da flora, ou seja, fica a necessidade da educação ambiental
nas escolas. A unidade escolar deve ser uma instituição transformadora na sociedade onde atua em
uma zona urbana, esta missão ainda é mais exigida, uma vez que todas as relações sociais da
comunidade giram em torno da escola, e nesse sentido somente as trocas de experiências entre todos
é que gerará ideias e conquistas positivas para a sociedade. E nada melhor que começar a trabalhar
numa criança o senso de preservação, pois elas possuem um ato de curiosidade e além de ter
facilidade de passar seus conhecimentos para outros colegas e familiares, conseguindo fazer com
que eles tenham noção de que todos tem a responsabilidade de fazer sua parte para ajudar a
preservar a natureza.
MATERIAL E METODOLOGIA
O presente trabalho foi conduzido em uma escola pública no município de Porto Velho-Ro com
turmas do ensino fundamental. Com palestra sobre Educação Ambiental ministrado pelo Batalhão
da Polícia Militar Ambiental (BPA), no qual o foco da palestra foi sobre o trabalho desenvolvido
pelo mesmo e a importância da preservação da fauna e da flora. Para ajudar a palestra serão
utilizados banners e animais empalhados, no qual este último causa muita curiosidade aos alunos. A
educação ambiental tornou-se, a partir da década de 80, objeto de estudo, discussão e crítica por
parte de educadores e ambientalistas brasileiros, resultando, no âmbito da educação, em
significativas e catalisadoras alterações, que podem ser visualizadas tanto na Constituição Federal
(Art. 225), como na expressa necessidade que viesse a permear todo o currículo, conforme
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preconiza a Lei 9394/96, que trata da nova LDB (RIBEIRO & RAMOS, 1999). Tendo em vista a
crescente ocorrência de problemas ambientais vê-se a necessidade de uma nova consciência,
comportamento e comprometimento frente a esta situação a fim de minimizar as consequências
destas atitudes anti-ambientais para o futuro. Com ênfase nestas questões e neste contexto surge a
necessidade de tratar as questões ambientais num enfoque popular e ao mesmo tempo planetário.
Percebem-se também mudanças de comportamentos e atitudes de todos os atores sociais envolvidos
neste projeto, viabilizando com isso, um ambiente adequado e melhor para viver, visando a
consciência crítica e a obtenção de valores e ações ambientais corretas e a formação da cidadania
(QUADROS, 2007). Os alunos observaram características de animais pertencentes a fauna
amazônica, tendo como exemplos animais empalhados (Paca, Agouti paca; Onça, Panthera onça;
Sapo, Bufo bufo; Quati, Nasua nasua), foi possível mostrar também ossos preservados de animais
como o boto, Inia geoffrensis.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A palestra teve como objetivo orientar os alunos na identificação de alguns animais, mostrar aos
mesmos a importância da preservação do meio ambiente, esclarecer causas e consequências da
extinção de algumas espécies, alertando inclusive ser crime a prática de caça ilegal com penalidade
de prisão ao infrator, bem como multas. Os alunos tiveram ainda um momento de surpresa e
curiosidade quando se depararam com uma cobra jiboia (Boa constrictor), puderam então fazer
perguntas sobre a alimentação, reprodução e sexualidade. Além de ter sido esclarecido aos alunos a
diferença de animais peçonhentos e venenosos, mesmo a jiboia não possuindo peçonha ou veneno.
Enfim, a palestra teve um ganho de experiência tanto para a professora de ciências e biologia da
escola Murilo Braga, quanto para as estagiárias e para o soldado representante e palestrante do
Batalhão de Polícia Ambiental, e principalmente para os alunos do sétimo ano (7º ano) do
fundamental da escola Murilo Braga.
CONCLUSÃO
A mini palestra ministrado pelo soldado do Batalhão da Policia Militar Ambiental pode contar
com a participação tantos dos alunos quanto da professora da Escola, com os alunos na parte da
interação entre as curiosidades e no comportamento, e com a professora da instituição por
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disponibilizar uma hora de sua aula para que as acadêmicas pudessem fazer uma aula diferente com
os alunos. Com as figuras dos baners e os animais empalhados muitas dúvidas que os estudantes
tinham foram tiradas e novas curiosidades que surgiram na hora também puderam ser esclarecidas.
REFERÊNCIAS
QUADROS, Alessandra de. Educação Ambiental: Iniciativas populares e cidadania. [S.ed].
Santa Maria, Março, 2007.
RIBEIRO, Marizélia Rodrigues Costa; RAMOS, Fernando Antônio Guimarães. Educação
ambiental no cotidiano escolar: Estudo de caso etnográfico. V 10,12.2, p. 9-21. São Luiz, MA,
Brasil. Jul/Dez, 1999.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM BIOLOGIA, NA ESCOLA MARECHAL
CASTELO BRANCO, EM PORTO VELHO - RO
CONCEIÇÃO, A. de O.1; RODRIGUES, R. F.
1; LIMA, R. A.
2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas na Faculdade São Lucas
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas
INTRODUÇÃO
O Estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional.
Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o que foi aprendido na
Faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo
acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de
entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e
exercitar sua adaptação ao mercado de trabalho.
Preparar o futuro professor de Ciências e Biologia na atualidade necessita oferecer-lhe
momentos práticos para reflexões sobre esse mesmo ensino, antecedendo a sua atuação enquanto
docente, para a tomada de consciência de que ser professor é assumir uma postura pedagógica de
investigação e não ser um repetidor de conhecimentos (BAPTISTA, 2003).
Na prática de ensino, procura-se a integração entre a prática e os conhecimentos teóricos
adquiridos, através de sua aplicação, reflexão, debate e reelaboração. Sendo que, muitas vezes é na
prática de ensino que o licenciando em Ciências Biológicas terá o primeiro contato real e contínuo
com a escola como espaço de produção e de conhecimentos (MENDES & MUNFORD, 2005). Com
isso, este trabalho teve como objetivo relatar o estágio em Biologia no ensino médio em uma escola
pública em Porto Velho-RO.
MATERIAL E METODOLOGIA
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Com o intuito de aprender na prática o que é ser professor de Biologia em escolas, realizou-se
entre os dias 16 de setembro a 18 de outubro a observação e regência em Biologia na Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marechal Castelo Branco, localizada na Avenida Farquar,
número 2739 - bairro Arigolândia, onde teve-se uma ótima recepção por parte dos funcionários,
professores e da supervisora. A observação e regência realizada do 1° ao 3° ano com os professores
José de Anchieta A. da Silva e Maria Cecília Macedo Ribeiro onde o primeiro lecionava no 1°, 2° e
3º ano e a segunda os 1° e 2º e 3° ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A observação e
regência foram realizadas em turmas de 1º e 2º ano regular e 1º e 3º ano EJA, onde se notou
comportamento e aspectos distintos nos alunos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na fase de observação das aulas notou-se que a relação entre os professores e alunos era de
interação e respeito. Os docentes de modo geral adotaram a forma de ensino tradicional, onde o
mesmo explicava o assunto copiando-o no quadro branco. Também realizavam o uso de materiais
didáticos como data-show e computadores para pesquisa. Na fase de regência, no ensino regular,
obteve-se contato com alunos “especiais” como portador de esquizofrenia e baixa visão. A relação
obtida em sala de aula com estes alunos foi um desafio, que contribuiu para ampliar a visão das
acadêmicas quanto à acessibilidade nas escolas, e como lidar com estas situações.
No ensino EJA, notou-se uma grande diferença, pois alguns eram mais velhos, chegavam
atrasados devidos ao trabalho e se distraiam com maior facilidade devido ao cansaço. Havia uma
variedade de idades, eles apresentavam de 18 a 58 anos.
Uma das chaves para o sucesso no desempenho escolar está sem dúvida no uso de metodologias
de ensino e materiais pedagógicos adequados que estejam centrados no aluno, mas que mantenham
sintonia com materiais, isso o que ocorreu nas aulas desenvolvidas de acordo com os planos de aula.
Já na regência período em que se coloca a teoria aprendida na prática, descreve-se as aulas dadas.
No 1º ano regular do ensino médio foram dadas aulas sobre citoplasma, onde foi realizada a
explanação do conteúdo explicando a função de cada organela, comparando a sala como uma célula
e os alunos as organelas e para a revisão do conteúdo foi aplicado o jogo das organelas. Desta forma
os alunos aprenderam o assunto de forma lúdica e prazerosa, tendo um maior aproveitamento dos
conhecimentos adquiridos. Na segunda aula foi preparada outra dinâmica em grupo com uso de
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massinha de modelar para construção de células eucarióticas, onde houve competição com prêmio
para quem fizesse a célula mais completa.
Na 2ª série do ensino regular o assunto dado foi sobre diversos assuntos importantes para os
alunos. Devido à presença de alunos portadores de necessidades especiais, teve-se o cuidado de
preparar especiais. Outro assunto dado em sala importante para os alunos do 2ª D foi o de acidentes
com animais peçonhentos, devido à turma ser composta de aproximadamente 40% de alunos que
moram na zona rural. Devido ao alto índice de acidentes com animais peçonhentos no país
(ASCOM/MG, 2013), foi de extrema importância à abordagem de como agir e evitar em acidentes
com animais peçonhentos. Em virtude dos fatos, observou-se a necessidade de discutir sobre
acidentes por animais peçonhentos com os alunos, uma vez que estes moram na zona rural e correm
o risco de serem vítimas desse tipo de acidente. Já no EJA as aulas de modo geral foram tranquilas,
os alunos apesar de todos adultos, respeitaram as acadêmicas e contribuíram para o
desenvolvimento das aulas.
Segundo GADOTTI (1999), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na
posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo,
reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.
Com a regência em sala, obteve-se o conhecimento de como funciona o sistema de educação no
ensino médio relacionando a teoria na prática, obtendo-se experiência e aprendendo como agir em
sala de aula e trabalhar de forma interdisciplinar e construtivista.
CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados, a experiência na observação em sala de aula, foi
enriquecedora, pois aprendeu-se sobre a convivência entre alunos e professores, destacando-se que
é de suma importância o amor por aquilo que se faz por parte do professor, que ainda não tem o
devido valor que merece na sociedade brasileira. O estágio foi de extrema importância para as
futuras professoras, pois pretende formar um profissional crítico, que incorpore as vivências e
conhecimentos com a realidade escolar e alie mudanças positivas nos sistemas produtivos que
exigem um profissional tanto docente como biólogo, com a capacidade de diagnosticar os desafios
de uma sociedade cada vez mais exigente, informada e globalizada.
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REFERÊNCIAS
ASCOM/MS. Acidentes com animais peçonhentos crescem 157%. Disponível em:
<https://seguro10.petrobras.com.br/portal/ams/beneficiario/acidentes-com-Animais-peconhentos-
crescem-157.htm>. Acesso em: 10 de outubro 2013.
BAPTISTA, C.S.G. A importância da reflexão sobre a prática de ensino para a formação docente inicial em
Ciências e Biológicas. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências.UFMG, v.5, n.2, p.4-12, 2003.
GADOTTI, MOACIR. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
MENDES, R.; MUNFORD, D. Dialogando saberes- Pesquisa e Prática de Ensino naformação de professores de
Ciências e Biologia. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências . UFMG, v.7, n.3, 2005.
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A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS EM CIÊNCIAS NATURAIS COM ENFOQUE
EM ARTROPODES NA ESCOLA E. E. E. F. e M. GOVERNADOR ARAÚJO LIMA
LIMA, A. M.1; MELO, E. F.
1; LIMA, R. A.
2
1. Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A escola Governador Araújo Lima pertence à rede estadual de ensino público, e está localizada
na zona urbana do município de Porto Velho no estado de Rondônia, e como muita outra escola da
rede de ensino pública brasileira, necessita de uma melhor estruturação laboratorial para que os
alunos possuam aulas práticas nas disciplinas que estejam relacionadas a áreas biológicas de
qualidade.
De acordo com Silva & Barbosa (2011) a utilização de aulas práticas é uma boa alternativa para
superar a escassez de aulas práticas no ensino de Ciências Naturais no Brasil, e também superar a
tradição livresca na qual muitas vezes o aluno não entra em contato com o assunto, tornando-se um
sujeito inativo no processo de ensino-aprendizagem.
Os artrópodes podem ser encontrados em diversos habitats da terra, alguns são de grande
relevância para os seres humanos, tanto na área médica ou na área agrícola, devido a essas
importâncias são realizadas várias pesquisas sobre o comportamento e a distribuição desses animais
devido a sua importância econômica. Nas escolas, o estudo em aulas práticas sobre os artrópodes
engrandecem ainda mais o conhecimento dos alunos sobre esses animais, complementando a teoria
que é passada em sala de aula. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (2013) conhecer
ciências na escola básica, amplia consideravelmente o conhecimento sobre o mundo vivo, ou seja,
compreender tal situação é essencial para observamos como o ser humano se relaciona com a
natureza. Com isso, este trabalho teve como objetivo realizar uma palestra sobre artrópodes em uma
escola pública em Porto Velho-RO.
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MATERIAL E METODOLOGIA
A execução deste projeto ocorreu em uma escola da rede pública estadual de ensino, no
município de Porto Velho-RO com turmas do ensino fundamental regular. Foram realizadas
palestras para os alunos mencionando todas as classes dos artrópodes, e destacando os principais
representantes e a relevância ecológica de cada classe. Na segunda etapa, foi dado ênfase aos
principais artrópodes de importância médica, destacando as principais doenças que são transmitidas
e as formas de prevenção contra cada patologia. E na última etapa, os alunos observaram espécimes
de artrópodes e puderam conhecer ainda mais na prática um pouco desses seres vivos, e no final foi
dado alguns minutos para sanar dúvidas que os alunos possuíam e até mesmo diversas curiosidades.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados obtidos após as apresentações foram muito positivos, com as informações que
foram passadas aos alunos referentes aos artrópodes em relação à origem e as transformações que
eles sofreram durante toda a sua vida ajudaram os mesmos a compreenderem sobre esses
organismos, pois antes das palestras foram levantados conhecimentos prévios e alguns alunos nunca
haviam ouvido falar no termo “artrópodes”, apesar desses organismos estarem presente no nosso
cotidiano, sendo assim eles passaram a conhecer melhor sobre quem são artrópodes, aonde e como
eles vivem, do que eles se alimentam e saber como que são formadas as suas estruturas e suas
principais características. Os alunos puderam conhecer na prática alguns exemplares desses
organismos reforçando ainda mais a teoria que foi passada, demonstrando assim que
complementando a parte teórica com a prática os alunos possuem um ganho maior no conhecimento
e se sobressaem sobre aqueles que não realizam aulas práticas que são essenciais na formação de
cada individuo.
Cavalheiro (2008) diz que a Educação Ambiental, tem se apresentado como um conjunto de
técnicas que tentam minimizar diversos problemas com enfoques ecológicos, científicos e
tecnológicos, e também tem dado grande relevância para o contexto sócio-histórico no qual se
geram e desenvolvem as problemáticas que estabelecemos metas para resolver, visto que uma
população que não possua uma educação que de tal maneira esteja ligada a qualidade de vida e que
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visem minimizar os impactos produzidos pelo homem na natureza, acabam reproduzindo o mesmo
erro em gerações subsequentes.
CONCLUSÃO
O presente trabalho despertou uma grande curiosidade entre os alunos, o primeiro impacto dado
foi com o título “artrópodes”, pois muitos alunos não conheciam a referida palavra, porém quando a
explicação sobre assunto começou todos os alunos perceberam que esses organismos estão
presentes em nosso cotidiano e possuem uma grande importância, tanto ecologicamente como uma
importância médica, devido a capacidade de alguns destes organismos serem transmissores de
doenças. Alguns exemplares destes organismos foram levados para a sala de aula para a realização
de uma aula dinâmica e prática, com isso pode-se notar uma maior participação dos alunos e um
maior interesse pelo tema abordado. O retorno do projeto para os acadêmicos foram de grande
relevância, pois a graduação é o local aonde podemos aprender ainda mais na prática da docência
além de ser grande experiência na formação de graduandos, pois a vida acadêmica e a vida
profissional depois de formados exige uma formação contínua, exigindo que o profissional se
atualize e possua uma vasta experiência em diversas áreas do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2013.
CAVALHEIRO, J.S. Consciência Ambiental entre Professores e Alunos da Escola Estadual
Básica Dr. Paulo Devanier Lauda. Santa Maria, RS, Brasil 2008.
SILVA, F.G; BARBOSA, A.H.D. Montagem de Material Didático para o Ensino de Temas em
Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v.6, n.2, p.62-70, 2011.
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PALESTRA EDUCATIVA SOBRE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA EM UMA ESCOLA
PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO
REBOUÇAS, C. C. B.1; BATISTA, E. R. N.
1; LIMA, R. A.
2
1- Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2- Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Devido ao grande contingente de adolescentes grávidas nas escolas, percebemos que os
adolescentes enfrentam com muita dificuldade a problemática da gravidez, visto que no decorrer do
tempo a atividade sexual na adolescência tem se iniciando mais precocemente, com consequências
indesejáveis, como o aumento de doenças sexualmente transmissíveis (DST) é a gravidez
indesejada, que possui consequências biológicas (acarretando ao aborto). A maioria das
adolescentes abandona os estudos para cuidar da criança, ocorrendo aumento dos riscos de
desemprego, mudança de estrato sócio econômico e dependência econômica dos familiares,
perpetuando-se assim, a pobreza, educação limitada, abuso e violência familiar tanto à mãe quanto à
criança (SUZUKI, 2007). No Brasil, estima-se que aproximadamente 20-25% do total de mulheres
gestantes são adolescentes, apontando que uma em cada cinco gestantes são adolescentes entre 14 e
20 anos de idade (SANTOS-JÚNIOR, 1999). O presente projeto teve como público alvo os alunos
do 7º ao 9º ano do ensino fundamental regular da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Profª. Flora Calheiros Cotrin, visando como objetivo disseminar as informações sobre sexualidade,
conscientizando sobre o sexo seguro e prevenção de DST, informando os métodos contraceptivos e
planejamento familiar, e esclarecendo alguns tabus criados pelos adolescentes.
MATERIAL E METODOLOGIA
O projeto foi realizado em uma escola da rede pública localizado no município de Porto Velho,
sendo ela a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profª. Flora Calheiros Cotrin, com
alunos do ensino fundamental regular. Foram utilizados vídeos selecionados que norteou a
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educação sexual, slides com apresentação sobre o tema “Gravidez na Adolescência” seguido de
perguntas que solucionavam as dúvidas que surgiram no decorrer da palestra, com perguntas e
respostas. Além disso, abordou-se os sintomas e prevenções das Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Todos os alunos receberam bem os profissionais que aplicaram a palestra, prestando bastante
atenção nas explicações e vídeo passado. Final da palestra houve momento em que todos tiraram as
dúvidas relacionadas aos tabus criados ao decorrer da sua adolescência relacionada a sexo, gravidez
na adolescência e Doenças Sexualmente Transmissíveis. A liberação do comportamento social, em
específico o sexual, contribui para o aumento da gravidez na adolescência, devido à falta de
conhecimento do próprio corpo no âmbito reprodutor, vinda da falta de uma educação esclarecedora
seja no contexto familiar como no escolar e social. É importante que as escolas, tanto públicas
quanto particulares, ressaltem a educação sexual, esclarecendo suas dúvidas e oferecendo a
orientação necessária. Portanto espera-se que através deste projeto o exercício da sexualidade
ocorra de forma responsável e saudável, oferecendo critérios para o senso e adoção de
comportamentos que efetivem oportunizar esclarecimentos e reflexões acerca do aborto e das
doenças sexualmente transmissíveis.
CONCLUSÃO
Pode-se perceber com o presente estudo, que a perda de valores da família e as relações
interpessoais entre pais e filhos, a falta de abordagem de assuntos acerca da sexualidade e da
contracepção, estão presentes na atual sociedade, contribuindo assim para uma gravidez precoce,
pois levam inúmeras vezes, adolescentes a associar tal fato a uma perspectiva de uma vida melhor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIVRO DE RESUMOS 2014 – 1 ENCONTRO ESTUDANTIL DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
“O Estágio como Ferramenta para a formação Tecnico-científica” ISSN 2358-0453
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SANTOS, J. Fatores etiológicos relacionados à gravidez na adolescência: Vulnerabilidade à
maternidade. Em N. Schor, M. S. Mota, & V. C. Branco (Org.), Cadernos juventude, saúde e
desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde. 1999. p.223-229.
SUZUKI, C.M.; CECCON, M. E. J.; FALCÃO, M.C; VAZ, F.A.C. Análise comparativa da
frequência de prematuridade e baixo peso entre filhos de mães adolescentes e adultas. Revista
Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, v.17, n.3, p.95-103, 2007.
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PROJETO DE HORTA SUSPENSA NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO
FUNDAMENTAL GOVERNADOR PAULO NUNES LEAL
SANTOS, C. A. dos1; SILVA, A. L. da
1; OLIVEIRA, C. L.
1; LIMA, R. A.
2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Ensinar os alunos a cultivar produtos orgânicos (sem a utilização de agrotóxicos), tornando-os
multiplicadores dessa tecnologia e incentivando seus familiares a desenvolver a horta doméstica.
Relacionando, assim os conhecimentos práticos obtidos com o trabalho na horta às atividades
realizadas em sala de aula para que os alunos adquiram conhecimentos relacionados aos benefícios
das vitaminas. Por meio dessa iniciativa, é necessário incentivar as crianças a consumir legumes e
verduras e conscientizá-las da importância de saborear um alimento saudável e nutritivo.
Permitindo, melhorar a educação dos alunos, mediante aprendizagem ativa e integrada a planos de
estudos de conhecimentos teóricos e práticos sobre diversos conteúdos. De tal forma, que possam
transmiti-las a seus familiares e, consequentemente, aplicá-las em hortas caseiras ou comunitárias.
Este projeto tem como objetivo ensinar as crianças do 6º ao 9º ano do ensino fundamental o valor
da alimentação saudável e educação ambiental através de uma horta suspensa em uma escola
pública em Porto Velho-RO.
MATERIAL E METODOLOGIA
Este projeto foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Governador Paulo Nunes
Leal, com a participação dos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. As mudas de cebolinha
verde (Allium fistolosum L.), pimenta de cheiro (Capsicum chinense L.), salsa (Petroselinum
crispum (Mill.) Nym), coentro (Coriandrum sativum L), hortelã (Mentha villosa L.), babosa (Aloe
vera L.), almeirão (Cichorium intybus L.), rúcula (Eruca sativa L.) e alface (Lactuca sativa L.)
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foram cedidas pela EMATER-RO. Alunos e funcionários da escola colaboraram trazendo de suas
casas garrafas pet para a confecção da horta.
Para a realização da horta primeiramente escolhemos um local onde tivesse maior contato com a
luz solar, neste caso foi escolhido o muro da escola, em seguida com o auxílio de furadeira e
parafusos foi esticado o arame que sustenta as garrafas pet. Com a participação dos alunos foram
cortadas as garrafas pet e furadas para que não acumulassem água em seu interior, em seguida as
garrafas foram pintadas nas cores verde e amarelo como forma de estimular os alunos. As garrafas
foram penduradas no arame já esticado no muro, os alunos preencheram as garrafas com terra já
adubada com composto orgânico e as mudas foram plantadas em seguida. Os alunos fizeram o
plantio dessas mudas, as hortaliças foram identificadas com placas de identificação em cada horta,
os alunos são responsáveis pela rega diária da horta bem como sua manutenção.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foi avaliado a participação dos alunos na atividade, responsabilidade de prosseguir com a
atividade (regar), bem como o direito a seu consumo diário na merenda escolar. Através desse
projeto, os alunos e demais funcionários da escola, perceberam com base no entendimento de que é
possível promover a educação integral de crianças e adolescentes da escola, por meio das hortas
escolares incorporando a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como eixo
gerador da prática pedagógica. Através deste estudo, ficou clara a importância de explorar temas
ligados à educação ambiental e alimentar, uma vez que a comunidade sofre com falta de infra-
estrutura adequada em suas casas e também nas escolas, dispondo de poucas áreas públicas
destinadas ao lazer onde possam usufruir de forma saudável o seu momento de descanso onde
residem. O outro fato reside na promoção da qualidade nutricional das hortaliças e alimentação para
as crianças, visto que cerca de 80% é suprida pela alimentação fornecida na escola.
Os resultados e objetivos traçados foram positivos, pois trabalhar com crianças permite um
aproveitamento grande, pois elas se entregam ao conhecimento e busca aprender sempre mais. A
horta pode proporcionar uma boa rentabilidade, pois obteve-se pouca perda com ataque de praga
onde aplicamos controle de pragas natural sem veneno utilizou-se o fumo, resultado bom. Dos
colaboradores houve aprendizado e expectativa de continuidade do projeto horta com alunos da
escola. Levando em conta o uso das hortaliças para merenda de alunos carente contribui para a
escola que pode oferecer alimento de boa qualidade, sem agrotóxico, inserindo na alimentação
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escolar um hábito mais saudável com as hortaliças melhora o desempenho do aluno, e o custo
beneficio do projeto e inestimável, pois valoriza o meio ambiente e nos proporciona mais
conhecimento.
CONCLUSÃO
A horta inserida no ambiente escolar torna-se um laboratório vivo que possibilita o
desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo
teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e
estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais
envolvidos. Pode ser observado nesse trabalho, desenvolve um papel bastante importante,
auxiliando a comunidade escolar no planejamento, execução e manutenção das hortas, levando até
ela princípios de horticultura orgânica, compostagem, formas de produção dos alimentos, o solo
como fonte de vida, relação campo-cidade, entre outros.
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APRESENTAÇÃO DO SARAU NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO ARAÚJO LIMA
ARAÚJO, D. C. S.¹; BENAROSSH, P. F. P. M.2; LIMA, R. A.²
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O Sarau é uma ferramenta de ensino, onde o conteúdo é passado para os alunos de uma forma
descontraída, mais divertida e mais dinâmica. O teatro ou a encenação faz com que o aluno veja
determinado assunto na prática, pois sabemos que quando algo é assistido, essa, porém fica mais
explicado e possui uma maior compreensão de todos. Esta ferramenta abrange o ensino sobre os
temas transversais que existem dentro do ensino e a formação dessas mente que ainda estão em
desenvolvimento. O presente trabalho teve como finalidade apresentar o potencial multidisciplinar
da apresentação de Sarau como atividade a ser desenvolvidas em sala de aula onde se aplicam as
técnicas abordadas para melhor desempenho e participação do aluno, bem como a interação das
artes voltadas para o tema de Ciências Biológicas. O objetivo dessa apresentação é passar o
conteúdo de uma forma descontraída e divertida para aqueles que ainda não possuem o
conhecimento. É uma forma diferente e eficaz de orientar e explicar assunto.
MATERIAL E METODOLOGIA
As atividades foram desenvolvidas tanto em ambiente acadêmico como em instituições de ensino
da rede publica tendo como alvo alunos do ensino fundamental. As atividades desenvolvidas nesta
disciplina proporcionam um olhar critico e mais observador quanto às características peculiares do
processo de ensino educacional para ambas as redes de ensino. Um diferencial encontrado em meio
às técnicas foi à apresentação de uma peça teatral feita de com humor que auxilia no
desenvolvimento e compreensão da disciplina de Ciências, neste caso, abordando tema de saúde e
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corpo humano. A apresentação foi para alunos de sexto ao nono ano, podemos observar a atenção
deles, as gargalhadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para nós foi uma experiência gratificante, onde aprendemos que em sala de aula sempre teremos
que improvisar em algo, como improvisamos a cortina da peça e aprendemos a trabalhar em equipe,
a planejar juntos, enfim inesquecível. É um verdadeiro despertar para o aluno que passa a
compreender e assimilar os conceitos e conteúdo a partir de outras técnicas que vão além do padrão
de técnicas aplicado de forma tradicional. O aluno tem a oportunidade de encontrar em outros meios
de interação educacional o interesse e curiosidade necessários ao desenvolvimento de seu potencial,
interagindo e amadurecendo em seu aprendizado por meio dessas novas metodologias que surgem
como estratégia para implementar o que conhecemos como base de ensino. Com isso, vemos uma
mudança bastante significativa no comportamento e nos resultados cognitivos de aprendiza do dos
alunos que se submetem a esta metodologia de ensino. Os materiais didáticos são ferramentas
fundamentais para os processos de ensino e aprendizagem, o teatro, entre muitos, apresenta
importância vital para auxiliar tais processos favorecendo a construção do conhecimento ao aluno,
já que essa metodologia envolve os acadêmicos de forma interessante ao ponto de conseguirem
compreender o conteúdo passado.
CONCLUSÃO
Com base nisso, a proposta desenvolvida teve o objetivo de mostrar aos futuros educadores uma
metodologia simples e fácil de ser assimilada pelos alunos que tiveram um bom envolvimento
durante a apresentação do sarau. Também teve o objetivo de interagir e exercitar a compreensão e
aprendizagem do conteúdo ensinado em sala de aula, uma vez que existem dificuldades para se
ministrar conteúdo de Ciências e biologia no ensino fundamental e médio. É considerada uma
alternativa viável e interessante à utilização de novas metodologias como a encenação/teatro para
promover o ensino, pois este material pode preencher muito as lacunas deixadas pelo processo de
transmissão e recepção dos conhecimentos, favorecendo a construção pelos alunos de seu próprio
aprendizado num trabalho em grupo, a socialização de conhecimentos prévios e sua utilização para
a construção de conhecimentos novos e mais elaborados.
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RELATO DE ESTÁGIO EM CIÊNCIAS NATURAIS III NO INSTITUTO MARIA
AUXILIADORA EM PORTO VELHO-RO
ARAÚJO, D. C. S.¹; BRAGANÇA, M. M.1; BENARROSH, P. F. P. M.
2; LIMA, R. A.²
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A proposta de estágio em licenciatura é trazer ao acadêmico um primeiro contato com o
ambiente de trabalho escolar, seja em instituições de ensino do setor público quanto do privado,
levando-o a vivenciar a experiência de ensinar e aprender com os alunos, preparando para o
mercado de trabalho. O presente relatório tem como finalidade apresentar as atividades ministradas
em sala de aula no Instituto Maria Auxiliadora, onde foram desenvolvidas atividades de forma
multidisciplinar, envolvendo teoria e prática, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, de acordo com
o conteúdo programático de Ciências em cada série. O Instituto Maria Auxiliadora é uma instituição
particular e de ensino regular, fundada em 14 de maio de 1930 pela congregação das Filhas de
Maria Auxiliadora Salesianas. Em seus 83 anos desenvolvem atividades educativas e desportivas
segundo o espírito de Madre Mazzarello e Dom Bosco.
MATERIAL E METODOLOGIA
A instituição oferece aos alunos e professores recursos de ensino para um melhor aprendizado,
tais como: biblioteca, laboratório de informática, laboratório de ciências, auditório, capela, sala
multimídia, sala de dança, salas de aula, ginásio poliesportivo e pátio. O estágio foi realizado pelas
alunas Débora C. S. Araújo e Márjorie Monte Bragança nos 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino
Fundamental II, observadas e orientadas pela professora responsável Luciana Andreia M. Mariúba,
e pelo professor designado para avaliação Renato Abreu Lima. As aulas foram ministradas no
período de 29/07/2013 a 25/11/2013. Foram aplicadas técnicas de licenciatura visando a melhor
abordagem para cada classe, o desempenho e a participação do aluno, bem como a interação com
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novas propostas de ensino para avaliar o desempenho acadêmico das estagiárias do curso de
Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As classes dos 6º e 7º anos se apresentaram muito abertas a este estágio e houve excelente
participação dos alunos. Os experimentos realizados com a turma favoreceu uma quebra da
formalidade do ambiente de sala de aula e aproximou os alunos à disciplina de Ciências de uma
forma dinâmica, aguçando a curiosidade. Entretanto, a presença de um aluno com disfunção do
desenvolvimento evidenciou a necessidade de escolas particulares realizarem a inclusão social de
crianças e jovens com necessidades especiais. Esta inclusão, porém, não se trata de matricular o
aluno e colocá-lo em sala de aula. Vai do cuidado com o aluno à conscientização de colegas e pais.
A inclusão social precisa de um trabalho de construção de valores para que escola, pais, professores
e alunos compreendam a igualdade social. Nos 8º e 9º anos já houve uma maior resistência na
participação das aulas. Os alunos permaneciam, na grande maioria, como ouvintes, sendo poucos os
que interagiam em sala. Porém, nas atividades avaliativas realizadas os alunos mostraram
aprendizado satisfatório.
CONCLUSÃO
O Estágio em Ciências Naturais III proporcionou às estagiárias vivenciar o meio escolar no todo,
participando do convívio com os professores e alunos e aprendendo a ensinar com dinamismo e
criatividade frente às situações que advirem.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTÁGIO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS EM
UMA ESCOLA NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA
SANTOS, G. G.1; FEITOSA, A. M. C.
1; LIMA, R. A.
2
1. Acadêmico (a) do curso de Ciências Biológicas – Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas – Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é uma lei de diretrizes e bases da Educação Nacional nº 9304/96, sendo
um período de experiência, onde o acadêmico terá a oportunidade de colocar em prática o que
aprendeu na teoria e, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas
também reflexiva da prática educativa diante da realidade, buscando sempre uma educação de
qualidade. O estágio é o primeiro contato do futuro educador com a realidade escolar, favorecendo
a descoberta e o conhecimento.
O professor, inserido no contexto do mundo globalizado, é concebido como elemento
fundamental, no processo de melhorias qualitativas exigidas pela sociedade, pois a disputa no
mercado de trabalho altamente competitivo exige do profissional da educação, em especial, do
professor, a qualificação para lidar com os conhecimentos necessários a inclusão dos sujeitos no
disputado processo produtivo da sociedade capitalista (CORDEIRO, 2002).
Muitas práticas, ainda hoje, são baseadas na mera transmissão de informações, tendo como
recurso exclusivo o livro didático e sua transmissão na lousa; outras já incorporam avanços,
produzidos nas ultimas décadas, sobre o processo de ensino e aprendizagem em geral sobre o ensino
de ciências em particular. Diante disso, este trabalho teve como objetivo relatar o estágio no ensino
fundamental no que tange a observação e a regência do dia a dia de um discente em seu local de
trabalho, com todas as suas dificuldades, prazeres, argumentações e dinâmica de ações.
MATERIAL E METODOLOGIA
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O estágio em Ciências Naturais teve seu desenvolvimento na Escola Estadual de Ensino
Fundamental 21 de Abril, localizada à Rua Rafael Vaz e Silva, número 2812 entre Calama e Abunã
no bairro Liberdade, acompanhado pela Supervisora Escolar Ana Cecília dos Santos e pelo
professor de Ciências Naturais Thiago, nas turmas do 6º ao 9º ano. O período de investigação na
escola se deu entre os dias 08 de Fevereiro a 25 de Abril do ano de 2013. No inicio fomos à escola a
fim de apresentar o ofício à direção e coordenação da escola, que em seguida fomos encaminhados
ao professor, onde o mesmo concordou e passou o assunto a ser ministrado e posteriormente foi
elaborado o plano de aula, que foi entregue ao coordenador de estagio, onde o mesmo foi corrigido
e aprovado. Dentre os conteúdos, estão: Ecologia, Célula, Tecidos e Ligações químicas. As aulas
eram divididas em quatro momentos, onde o primeiro era a apresentação e a busca dos
conhecimentos prévios dos alunos, o segundo momento era a explicação do assunto referente a cada
turma, buscando sempre a maneira mais fácil para que eles entendam, com base nas informações
obtidas anteriormente, no terceiro era aplicado um feedback, onde os alunos mostravam o que
absolveram do assunto e o quarto momento era a utilização de materiais para exercícios distintos
com o intuito de uma melhor fixação do conteúdo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante todo o estágio foi possível observar que mesmo com o plano de aula, elaborado para
desenvolver uma aula competente e eficaz, nem sempre poderá ser seguido na sua exatidão, sendo
constante a prática de um plano "B". Dentro dessa dinâmica, houve situações em que tínhamos
preparado aulas beirando a perfeição para serem ministradas a turmas em que deveria haver auxílio
de equipamentos eletrônicos, como computadores e data shows, e pouco antes do início das
mesmas, surgiram contratempos que nos impediram de seguir com o planejado, nos obrigando a
executar o fatídico plano "B". Entretanto, são momentos dessa natureza que nos levam a evoluir
como pessoas e testam nossa capacidade de providenciar as mais diversificadas maneiras que nos
façam alcançar nossos objetivos.
Com isso, aprendemos que o professor deve ser crítico, esperto, inteligente, disciplinador,
mediador e principalmente, um tradutor de conhecimentos para que alunos possam usufruir do
máximo acerca do conhecimento exteriorizado. Desta forma, apesar dos sentimentos conflitantes,
das dúvidas que nos acompanharam em vários momentos, acredito que os objetivos propostos
foram atingidos, por um lado como alunos e por outro como professores aptos a ingressarem no
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mercado de trabalho, demonstrando, apesar das dificuldades fortuitas, que todos são capazes de
progredir no entendimento complexo do mundo que nos cerca.
CONCLUSÃO
O convívio direto com alunos, professores e supervisores experientes nos trouxe grande
colaboração à nossa cognição de graduandos, a cerca de como proceder de forma exemplar na área
da docência, para que possamos traçar metas objetivas, concisas e dinâmicas no decorrer dos
processos de execução e explanação de uma boa aula, preparando-nos para futuros imprevistos que
por ventura possam ocorrer, como diminuição do tempo previsto para uma aula, mudanças no
cronograma proposto pela escola, feriados e etc., imprevistos estes que não podem influenciar de
forma alguma na assimilação dos conhecimentos propostos por nossas aulas.
Esta experiência nos fez vislumbrar também, com relação a muitos atributos e características de
um bom docente, bem como muitos erros e defeitos dos mesmos, nos proporcionando uma exata
noção de como proceder na preleção, domínio e postura, dentro de uma sala de aula como também
fora dela, nos proporcionando uma exata noção do que nos espera em campo quando à ele nos
aventurarmos.
REFERÊNCIAS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p. Brasil.
CORDEIRO, O. L. C.; SOUZA, W. L. A formação continuada do professor do ensino
fundamental de 1ªª à 4ªª série na perspectiva da lDB 9394/96. Belém - Pará Universidade da
Amazônia. 2002.
FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico: Elaboração e formatação.
Explicitação das Normas da ABNT. – 15. Ed – Porto Alegre: s.n., 2011.
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RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO EM UMA ESCOLA
PÚBLICA DE PORTO VELHO - RO
BASTOS, J. S. F.1; ARAÚJO, S. F.
1; LIMA, R. A.
2; SANTOS, A. L. da S.
2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado de Prática de Ensino em Biologia (Ensino Médio) na fase de
observação e regência para o curso de Ciências Biológicas/ Licenciatura é de grande importância,
pois, poder observar o professor em sala de aula e logo após lecionar nas turmas que observamos
nos dá a possibilidade de modificar nossas aulas e nosso comportamento de acordo com as turmas,
lembrando que esse é o primeiro contato com o ensino médio, com alunos de comportamentos
variados e turmas voltadas para a preparação de futuros vestibulares, o que acaba nos exigindo bem
mais domínio de conteúdo e atividades variadas. O trabalho nos exigiu um retrospecto de algumas
disciplinas do curso como fonte de aprendizado e aplicabilidade da teoria com a prática, baseando-
se no principio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em
utilizar conceitos adquiridos, na vida acadêmica, profissional e pessoal.
MATERIAL E METODOLOGIA
O estágio ocorreu na Escola Estadual Ensino Fundamental e Médio Daniel Neri da Silva
localizada na cidade de Porto Velho-RO. O estágio foi composto pela fase de observação em sala de
aula com oito horas aula em cada ano do ensino médio (totalizando vinte quatro horas aula) e a fase
da regência, dezesseis horas aula em cada ano (totalizando quarenta e oito horas aulas) contendo
avaliação dos professores, com a finalidade de aperfeiçoar nosso desenvolvimento na escola como
futuras educadoras.
As fases de observação e regência ocorreram nas próprias salas de aula, seguindo o cronograma
das escolas ao qual nos adaptamos. Para realização da regência, fazíamos planejamentos de aula,
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que eram submetidos a correção pelo professor responsável pela disciplina, e só após autorização do
mesmo, seguíamos para a prática.
Para a realização das aulas, tivemos acesso aos livros didáticos que a escola utilizava, e nos
programamos conforme aos assuntos que os alunos estavam estudando, não interferindo na rotina
do professor. No decorrer da regência, as aulas eram ministradas com o auxilio do quadro branco,
pincel e cartazes confeccionados para melhor ilustração, uma vez que não conseguimos o Datashow
da escola.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O Estágio Supervisionado em Prática de Ensino em Biologia (Ensino Médio) foi realizado na
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Daniel Néri da Silva, A mesma é composta por
cinco turmas de 1º ano do ensino médio sendo a professora Olinda Alves encarregada de lecionar
Biologia; três turmas de 2º ano onde o professor de Biologia é o Alfredo Rodrigues de Lima e
apenas duas turmas de 3º ano a qual o professor Thiago R. M. dos Santos é o responsável pela
disciplina de Biologia, todas as turmas funcionam no período vespertino.
O estágio iniciou com a fase de observação, nessa fase podemos conhecer as turmas e
acompanhar os métodos utilizados pelos professores em sala de aula, podendo isso facilitar na fase
da regência. Essa fase do estagio foi fundamental para a preparação da regência, pois nos permitiu
interagir com os alunos de uma forma direta, e assim observamos quais as turmas mais empenhadas
como também as desinteressadas, como exemplo peculiar podemos mencionar a turma do 3º ano A,
uma turma super empenhada e preocupada com o vestibular.
A fase da regência foi baseada em conteúdos que os professoras das respectivas turmas nos
orientávamos a lecionar, dando continuidade ao que já estava sendo trabalhado. Utilizamos os livros
didáticos da escola, podendo fazer aulas cronológicas para os alunos. Para melhor explanação,
confeccionamos cartazes com ilustrações, quadro branco e pincel; conseguimos instigar os alunos a
realizarem trabalhos de pesquisa, e atividades complementares.
Por ser o primeiro contato com alunos do ensino médio a relação foi bem diferenciada, pois se
trata de alunos com opiniões já formadas e que já sabem o que querem. A experiência com todas as
fases de estagio foi muito gratificante e enriquecedora pra nossa profissão na licenciatura.
CONCLUSÃO
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Ao término do estágio exigido pela disciplina Estágio Supervisionado de Prática de Ensino em
Biologia (Ensino Médio), na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Daniel Neri da Silva
ficou a certeza da importância de conhecer a realidade de uma instituição escolar. A interação com
os profissionais da educação e com os alunos foi extremamente enriquecedora, conforme nossas
expectativas. Pudemos vivenciar a rotina do cotidiano escolar e realização de diversas atividades.
Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da construção de um
profissional da área da educação, complementa a formação acadêmica e confere subsídios para uma
atuação efetivamente transformadora. Diante de todo o contexto que permeia a nossa atuação
profissional, esta vivência na escola mostrou-nos a importância da formação continuada e do
constante aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da investigação da
própria prática e a busca de temas atuais (professor pesquisador).
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O ENSINO DE BIOLOGIA NA PRÁTICA: UMA VISITA NO BATALHÃO DA POLÍCIA
AMBIENTAL EM CANDEIAS DO JAMARI-RO
ANSELMO, J. S.1; AIRES, I. C. S.
1; LIMA, R. A.
2
1. Acadêmica em Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O ensino de Biologia, objetiva que, além de o aluno compreender os conceitos básicos das
disciplinas, seja capaz de pensar independentemente, adquirir e avaliar informações, aplicando seus
conhecimentos na vida diária (KRASILCHIK, 2008) e nas aulas, os alunos têm contato com a
informação teórica, muitas vezes, não relacionando com situações cotidianas ou práticas.
Educação Ambiental é um tema amplamente debatido na atualidade, juntamente com a ideia de
“sustentabilidade”. E para a garantia de uma relação sustentável da sociedade com o ambiente, o
desenvolvimento de práticas de educação ambiental coloca-se como estratégia para a reversão de
processos de degradação, assim como na construção de valores, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.
Nesse sentido, remete-se a importância de um trabalho orientado fora do espaço escolar em que
o aluno possa realizar as conexões com o conteúdo formal, construindo o conhecimento científico.
O objetivo do presente trabalho foi identificar elementos que apresentem indicativos de mudanças
na visão dos alunos sobre o meio ambiente, bem como discutir a importância da saída de campo
para o aprendizado dos alunos.
MATERIAL E METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada com 30 alunos, com idade entre 13 a 15 anos, matriculados à época do
desenvolvimento da pesquisa, em Setembro de 2013, em turmas do ensino médio de uma escola
privada em Porto Velho, no estado de Rondônia. A partir de questionários realizados com intuito de
verificar os conhecimentos sobre a temática ambiental, percebeu-se a necessidade da realização de
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atividade de campo. Foram abordadas situações que envolviam conhecimentos básicos, tais como
bioma local,espécies exóticas e nativas, qual a importância da preservação ambiental e como se
inserem no meio, biogeografia, ecossistemas terrestres brasileiros, componentes bióticos e abióticos
de um ecossistema, formas de vida, biodiversidade, relações entre os seres vivos e adaptações dos
seres vivos ao ambiente. Por meio da análise dos questionários, foram levantadas as dificuldades em
relação ao meio que estava inserido. Sendo assim, optou-se por realizar uma aula de campo que
envolvesse o maior número de conhecimentos a partir das dificuldades detectadas.
Antecedendo à aula de campo foi realizada uma discussão em sala de aula apresentando os
elementos que foram tratados nos questionários, visando subsidiar aos estudantes em relação ao que
seria abordado na aula. Essa atividade foi essencial para o desempenho dos estudantes na aquisição
de conhecimentos e associações teórica e prática feita em campo. A saída foi realizada no Batalhão
da Polícia Ambiental no município de Candeias de Jamari, que é uma região de relevante interesse
para a conservação e preservação ambiental.
No local em questão, funciona o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS) e o
Centro Educação Ambiental (CEA) que realiza atividades de sensibilização e orientação ambiental.
Esses locais foram escolhidos por trabalharem temáticas relacionadas à água, uso do solo, mata
ciliar, biomas, sustentabilidade e preservação de nascentes.
A saída de campo iniciou com uma orientação geral no espaço do CEA atentando os alunos para
o que seria realizado, dando a eles um roteiro da aula e abordando a concepção de meio ambiente.
Foi feita a divisão dos alunos em quatro grupos que seguiram um roteiro similar, mas em sentidos
opostos para não interferir nas explicações dos monitores do CEA com apresentação de alguns
espaços delimitados, tais como: orientação direcionada seguida de uma visita à barragem, ecologia
da paisagem e uma caminhada em uma trilha interpretativa com vegetação típica da Floresta
Amazônica, bem como na utilização da bússola.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante a aula de campo muitos alunos manifestaram os conhecimentos adquiridos tanto na aula
prévia quanto conteúdos já trabalhados com o professor de Biologia. Porém, percebeu-se a
dificuldade presente ao correlacionar teoria e prática. Essa dificuldade acredita-se que se deve ao
fato de não ocorrer com frequência em atividades de campo e, portanto, não existir o hábito de
observar e analisar o seu cotidiano e o espaço de seu entorno.
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Com o fechamento da atividade proposta, foram desenvolvidas práticas no Laboratório de
Biologia da escola, para refletir sobre os elementos naturais observados na saída e correlacioná-las
com o conhecimento científico. Como por exemplo, ao realizar a prática de orientação de bússola
dentro da mata, onde a intenção foi conhecer e saber para que serve cada item de uma bússola e
suas funções quando alguém estiver perdido em uma mata fechada.
Trabalhar com os alunos nas aulas de campo significa criar estratégias para que eles percebam a
relação existente entre o que ocorre dentro e fora de sala de aula. Significa disponibilizar elementos
que lhe permitam o melhor entendimento, ajudando a compreensão e expansão do conhecimento,
acreditando na importância da aula de campo como alternativa de ensino interdisciplinar. Além
disso, a escola propõe durante o ano letivo algumas saídas previamente planejadas e embasadas nos
conteúdos ou projetos estudados em sala de aula, propiciando ao educando ampliação e aquisição
de novos conhecimentos através do encontro teórico com a prática.
Conforme relatos dos alunos, o ambiente no qual foram desenvolvidas as aulas agradou e muito
os mesmos em dois sentidos: primeiro pela presença de elementos novos, como as árvores, as
plantas nativas e a diversidade de animais silvestres, e segundo pelos aspectos revelados aos órgãos
sensoriais, como o cheiro, a beleza, a cor, o canto dos pássaros e o vento.
Outro aspecto muito apontado pelos alunos como justificativa por terem gostado da aula de
campo, foram às explicações dos monitores do Batalhão da Polícia Ambiental, bem como a forma
como conduziram a aula. A segurança que os alunos sentiram nas pessoas que conduziam a aula
deve-se ao fato de elas conhecerem bem tanto o local quanto o conteúdo que estava sendo
desenvolvido.
O pressuposto de um ensino desta natureza suporta-se na ideia que a aprendizagem decorre de
aspectos estritamente racionais, como a descrição, a quantificação e a qualificação abstrata da
realidade, ao mesmo tempo em que atribui importância bem menor a aspectos subjetivos como as
emoções e as sensações.
CONCLUSÃO
Com o desenvolvimento das aulas de campo em Biologia, conclui-se que, esse tipo de aula
motiva os alunos a se interessarem e aprofundarem com assuntos vistos em sala de aula,
principalmente aos da temática ambiental. Os alunos executaram ativamente as atividades
propostas, demonstrando serem sujeitos de sua aprendizagem, sendo capazes de transformar
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informação em conhecimento. Ficou evidente a preocupação dos alunos ao se depararem com as
informações obtidas acerca da escassez da água, poluição e destruição da fauna e flora. Porém com
medidas simples e eficazes poderiam solucionar tais atitudes, como por exemplo: realização de
palestras educativas. Esperamos que este contato prático, os alunos consigam despertar o
compromisso na questão ambiental, e que futuros trabalhos de iniciativa pública e privada sejam
executados com fins educativos e ambientais com o intuito de preservar para as futuras gerações.
REFERÊNCIAS
KRASILCHIK, M. Práticas do Ensino de Biologia. 4 ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2008. 175p.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM CIÊNCIAS NATURAIS NA ESCOLA
MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE CHIQUINHO EM PORTO VELHO –
RO
ARAÚJO, J. A. e¹; GONÇALVES, A. E.¹; LIMA, R. A.²; BENARROSH, P. F. P. M.2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O Estágio é uma atividade obrigatória que deve ser realizada pelo aluno de cursos de
Licenciatura que deve cumprir uma carga horária pré-estabelecida em instituições públicas e/ou
privadas sob a orientação e supervisão de Professor-Orientador e/ou profissionais credenciados pela
Instituição. O estágio tem como principal objetivo de preparar o licenciado a prática do ensino na
sua área específica, tendo como objetivo de estudo as atividades didáticas e práticas, voltado ao
Estágio em Ciências Naturais III, do Curso de Ciências Biológicas do 7º período. Com isso, este
trabalho tem como objetivo relatar o estágio supervisionado em fase de regência em Ciências
Naturais III, proporcionando aulas para desenvolver a capacidade de cada aluno a compreensão do
estudo para os alunos através de aulas teóricas e praticas. Onde se tem o objetivo de transferir
conhecimento diversificado, visando à aula teórica e prática de forma planejada, buscando
coletivamente soluções para problemas encontradas no decorrer das aulas.
MATERIAL E METODOLOGIA
O referido estágio foi realizado na Escola Padre Chiquinho, situada na Avenida Campo Sales, nº
908, no bairro: Areal, Porto Velho-RO. O estágio foi realizado no mês de outubro e novembro do
ano de 2013 com intuito de proporcionar a prática do ensino-aprendizagem, onde foram elaboradas
quatro aulas em cada turma com aulas teóricas e práticas voltadas ao ensino fundamental de
Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 5ª a 8ª série, buscando a melhor forma de explicação e
compreensão das aulas ministradas por meio de cartazes, data-show, jogos pedagógicos, entre
outros. Na turma do 5ª série, as estagiárias trabalharam com o conteúdo de Biosfera e Ecologia; na
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turma da 6ª série, o assunto foi sobre o reino dos seres vivos; na turma da 7ª série foi abordado o
tema sistema reprodutor masculino e feminino; enquanto que na turma da 8ª série abordou-se as leis
de Newton.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Em todas as aulas houve a interação da turma, onde os alunos participavam elaborando cartazes
e respondendo questionários nas atividades em grupo. Em todas as turmas foram elaboradas
perguntas e atividades dinâmicas como disputas de grupos, de quem acertava mais perguntas e
ganhava o jogo. As aulas teóricas foram aplicadas de formas bem ilustrativos para fortalecer a
interação dos alunos, onde cada aluno recebia uma fonte de informação relativamente com o
conteúdo dado na sala, todos os alunos colaboraram e conseguiam tirar suas duvidas, eles não
tinham vergonha e faziam muitas perguntas e eram muitos participativos e dinâmicos. O presente
estágio foi alcançado, mostrando-se os diferentes tipos de práticas pedagógicas, podendo adaptar e
passar conhecimento de forma descontraída e dinamizada, assim aguçando o conhecimento dos
alunos, de acordo com a teoria e prática.
Além disso, o estágio apresentou uma série de atividades desenvolvidas que foram extremamente
importantes para o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos durante a graduação. O estágio foi
um momento onde pode integrar o aprendizado teórico com a prática em sala de aula, um momento
de formação profissional e é de fundamental importância para a decisão da compreensão de ser
professor.
CONCLUSÕES
Conclui se que o estágio favorece a qualificação técnica, emocional e permiti a pratica de
trabalhar em equipe respeitando as diferenças e visualizando os benefícios que a oportunidade
apresenta. Essa experiência trouxe auxílio para por em pratica tudo que for necessário diante das
dificuldades que serão encontras em sala de aulas, a partir disto precisa haver constante
aprimoramento profissional, atualizando sempre o universo educacional, e unindo a teoria com a
prática podem obter ótimos resultados. Nessa fase entendemos plenamente o que é ser professor,
passando a compreender o papel de ensinar e, o mais importante, como ensinar com qualidade.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM BIOLOGIA NA ESCOLA ESTADUAL
DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO EDUARDO LIMA E SILVA EM PORTO
VELHO – RO
GONÇALVES, A. E.¹; ARAÚJO, J. A. e¹; LIMA, R. A.²; SANTOS, A. L. de S.2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
Durante o curso de licenciatura, os acadêmicos se deparam com várias disciplinas na área da
educação, elas têm como prioridade ensinar teoria, prática metodológica de ensino, didática e entres
outras. E nesta disciplina de Estágio em Biologia no Ensino Médio modalidade EJA o presente
trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado.
MATERIAL E METODOLOGIA
O estágio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Eduardo Lima e
Silva no período de 02/09/2013 à 07/10/2013. Sendo com carga horária de 72 horas, distribuída em
24 horas de observação, sendo 8 horas em cada turma, 1º, 2º e 3º ano. E de 48 horas de regência,
sendo 16 horas em cada turma 1º, 2º e 3º ano. Todas as atividades realizadas na Escola Eduardo
Lima e Silva, com carga horária de 72 horas foram realizadas em duas fases. Na primeira fase com
24 horas de observação, sendo 8 horas para o 1º ano, 8 horas para 2º ano e 8 horas para o 3º ano. Na
segunda fase foram às regências, sendo 16 horas para cada turma em 1º, 2º e 3º ano sendo 8 horas
de regência para cada estagiaria em cada turma.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
No 1° ano trabalhamos conteúdos sobre Ácidos Nucleicos, Bioquímica Celular e Estrutura da
Célula. Enquanto que no 2° ano trabalhamos conteúdos do Reino Protista e Reino Fungi, abordando
características gerais e sempre contextualizando com a vida cotidiana dos alunos. E no 3° ano
trabalhamos conteúdos sobre Desenvolvimento e Reprodução e para complementar, ministrou-se a
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primeira lei de Mendel. Onde se abordou os principais conceitos da hereditariedade e aspectos
embriológicos dos seres vivos. O estágio pelo qual o aluno de licenciatura passa, é um período de
estudos práticos para a aprendizagem e experiência e envolve, ainda, supervisão, revisão, correção e
exame cuidadoso. Durante todo esse período o estagiário tem a grande oportunidade de aplicar na
prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica articulando-os
com os saberes construídos a partir da experiência prática do estágio. O estágio em Biologia é uma
disciplina que se utilizada de forma ética e profissional torna-se uma excelente ferramenta para fins
profissionais, o que pode ser mostrado ao longo do trabalho desenvolvido.
CONCLUSÕES
No trabalho desenvolvido na escola, foi de uma grande importância para formação acadêmica, na
prática há uma grande ampliação sobre o conhecimento adquirido em sala de aula, o estágio
proporciona um contato entre estagiário e aluno, e assim perceber de perto a grande carência da
educação, assim percebemos que o conhecimento adquirido na faculdade acaba se aperfeiçoando
em sala de aula, portanto, para o desenvolvimento de um bom trabalho é preciso usar todo
conhecimento de técnicas educacionais em sala.
O estágio representa uma fase importante para a formação de futuros docentes, pois tem o objeto
de aproximar o estagiário com o ambiente escolar na prática. Além disso, o estágio proporciona
uma importante parcela para o aprimoramento do conhecimento, assim acontecendo uma interação
entre alunos e professores e com outros docentes e com a direção da escola. Através dessa
experiência, é possível fazer uma reflexão sobre as práticas, a partir das observações e reflexões
organizadas no estágio.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM BIOLOGIA NO INSTITUTO ESTADUAL
DE ENSINO CARMELA DUTRA EM PORTO VELHO-RO
OLIVEIRA, J. C. de¹; DUENHAS, L. R. V. C.1; LIMA, R. A.
2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda questões sobre didáticas e a prática do ensino no Curso de Ciências
Biológicas do 7º período, realizado no Instituto Estadual de Ensino Carmela Dutra, situada na Av.
Farquar, Bairro Caiari, Porto Velho- Rondônia.
MATERIAL E METODOLOGIA
O estágio foi realizado no mês de novembro do ano de 2013, onde o objetivo principal foi
ministrar aulas no Ensino Médio,1º ao 3º ano, no qual trabalhamos conteúdos de Histologia: tipos
de tecidos com a turma do 1º ano, invertebrados: artrópodes com a turma do 2º ano e evolução:
teorias e neodarwinismo com as turmas do 3º ano. As aulas ocorreram de forma clara e coerente,
pois trabalhamos com recursos didáticos que proporcionaram aos alunos melhor aprendizado e
fixação de conteúdo. Trabalhamos abertamente em grupos com os alunos, respondendo as
perspectivas, dúvidas que ocorreram em sala de aula, identificando problemas e buscando
coletivamente soluções. Para compor a prática de ensino e aprendizagem foram selecionados
conhecimentos teóricos como elementos instrumentais mais práticos, atividades e dinâmicas para
reforçar o aprendizado e despertar melhor a atenção dos alunos. Expondo as concepções de ensino,
de aprendizagem, de conteúdos e de avaliações. Para se obter uma aula mais aprimorada,
primeiramente foi dado uma micro aula, na faculdade mesmo, para se ter uma noção. Depois foi
observado 2 aulas em cada série do ensino médio, e posteriormente foi ministrado 16 horas/aulas
em cada série.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
O estágio acrescentou em nós o aprendizado e experiência enriquecendo nosso conhecimento,
atuaremos como docentes e pesquisadores futuramente e em nossa área possamos repassar para
sociedade da grande importância e valorização da escola, de como é fundamental na vida do ser
humano bem como sua participação no futuro de cada um. Na instituição na qual foi realizado o
estágio tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido e participar da realidade
docente em sala de aula. Falar sobre educação escolar tem o intuito de levar aos estudantes o
conhecimento necessário na sua capacitação, onde a escola é responsável pela formação de cidadãos
através de uma forma pedagógica e participativa, permanente que procura incutir no educando.
Relativamente o Ensino Médio tem sido praticado de diferentes propostas educacionais e de
diversas maneiras expressada nas salas de aulas. Ainda hoje temos na mera transmissão de
informações recursos exclusivo como o livro didático e sua transcrição na lousa.
CONCLUSÃO
É fundamental e preciso não se esquecer da importância que têm a escola, precisamos parar e
refletir sobre o assunto diante de nossas responsabilidades e perante as atuais e futuras gerações em
meios á tantos problemas, pois o professor ele passa por muitas dificuldades nas escolas públicas,
pois são poucas que possuem recursos e uma boa estrutura. Mas eles devem honrar as escolhas que
fizeram que é de educar, porque mesmo sem recurso pode se obter bons resultados.
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OBSERVAÇÃO E REGÊNCIA APLICADA EM BIOLOGIA NA ESCOLA ESTADUAL DE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RIO BRANCO EM PORTO VELHO-RO
SOUZA, P. G. de1; SILVA, T. P. da C. e
1; LIMA, R. A.
2; SANTOS, A. L. de S.
2
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
As questões sobre didáticas e práticas estão voltadas ao Estágio em Biologia, do Curso de
Ciências Biológicas realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco,
localizada na rua: Rafael Vaz e Silva, bairro Nossa Senhora das Graças. Com isso, este trabalho tem
por objetivo apresentar as ações a serem desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Fundamental
e Médio Rio Branco, bem como definir seus pressupostos, finalidades educativas onde as atividades
irão partir das necessidades da instituição, e visarão buscar a participação da comunidade escolar.
MATERIAL E METODOLOGIA
As atividades planejadas foram desenvolvidas de forma democrática com intuito de atingir os
resultados da ação educacional. O estágio no qual dá origem a esse relatório teve início dia 08 de
outubro ao dia 29 de novembro de 2013 com turmas do ensino médio no período vespertino. O
objetivo do trabalho desenvolvido na escola foi à regência em Biologia, onde ajudou o
desenvolvimento de prática na área de licenciatura, possibilitando o convívio da realidade em um
demonstrativo da educação brasileira exercida no estado de Rondônia.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A importância maior foi à troca mútua de conhecimento entre estagiárias x alunos, com o
passar dos dias foi possível observar as dificuldades enfrentadas pelos professores e pelos próprios
estudantes, por muitas vezes inviabilizando uma educação de qualidade. Em primeiro passo, e em
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obediência ao cronograma da disciplina de estágio em biologia, foram realizados assim a fase de
observação, dado início dia 08 de outubro, na sala do 1º (primeiro) ano. O professor da escola,
graduado em biologia licenciatura/bacharel pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR era
quem aplicava as aulas. Nas salas dos 1º (primeiros) anos já havia sido passada, dias antes,
atividades do livro didático, no qual os alunos individualmente respondiam. Nas salas dos 2º
(segundos) e 3º (terceiros) anos, foram observados as didáticas aplicadas pela professora para/com
os seus alunos. A professora, graduada em biologia licenciatura/bacharel pela Universidade Federal
de Rondônia – UNIR. As aulas da professora observadas no 2º ano, foram divididas em
apresentações individuais dos alunos com o tema plantas medicinais, cada aluno então ficou
responsável por uma planta medicinal da qual caberia a ele pesquisar e apresentar para o restante da
sala, os alunos até fizeram o trabalho, porém coletaram informações do primeiro site de pesquisa,
no caso Wikipédia, inclusive levaram até mesmo os erros que continham no site, apresentavam ao
lado da mesa da professora num tom de voz que só mesmo a docente conseguia ouvir, como que se
estivessem apresentando somente para a professora. As outras aulas ainda no 2º ano, foram sobre
Angiosperma e Gimnosperma, e foram usados slides. As observações das aulas do 3º ano como
critério também foram respeitadas, aos alunos foi pedido que fizessem pesquisas sobre métodos
contraceptivos e apresentados em sala, todos os alunos mais uma vez atenderam, e sendo bem
parecidas as formas de pesquisa do 3º (terceiro) ano com o 2º (segundo) ano, as informações obtidas
por eles também foram retiradas do Wikipédia, incluindo os erros. Por pedidos dos alunos, a
professora autorizou que fosse feito um circulo com as cadeiras e que as apresentações fossem
feitas em forma de debate ou uma conversa descontraída. Dessa forma as estagiárias preencheram o
requisito da disciplina no que diz respeito às observações.
Seguindo o cronograma da disciplina, foi feita então a regência, sendo 16 aulas para a dupla de
estagiárias que iniciaram então no dia 06 de novembro. Além de toda a realidade vista e vivida na
fase de observação, as estagiárias então tiveram, por obrigação, aplicar a teoria de conteúdos pré-
estabelecidos pela escola, fazendo assim com que de fato as acadêmicas pudessem se colocar e
sentir o peso de ser professor (a), inclusive identificando e resolvendo problemas de competência de
um profissional da docência. Dando início na prática da docência, foram requisitados elementos
instrumentais visando o ensino médio. Os conteúdos aplicados ao 1º ano foram sobre Núcleo,
divisões celulares e reprodução. No total foram aplicadas 16 (dezesseis) aulas, das quais foram
levadas em consideração os conhecimentos prévios dos alunos sobre o conteúdo. Nas primeiras 8
(oito) aulas foram explanados todo o tema de acordo com o livro didático dos próprios alunos,
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fazendo o uso do quadro branco para desenho da estrutura da célula e do núcleo. As outras 8 (oito)
aulas seguintes foram usadas para fixação de conteúdo, bem como levantamento de dúvidas dos
alunos, e esclarecimento de questões referentes ao assunto que ainda estava sendo abordado. No 2º
ano foram aplicadas 16 (dezesseis) aulas com o tema Reino Animalia, nas primeiras 8 (oito) aulas
foram feitas a abertura do tema com o levantamento de conhecimentos prévios e em seguida a
aplicação do conteúdo, fazendo o uso do quadro branco para desenhos e texto com explicações
tanto escrita quanto oral. Nas 4ª (quatro) aulas seguintes foi feito um trabalho sobre 3 (três) filos de
animais que estavam sendo estudados em sala (Filo Porífera, Anellida, e Platelmintes), onde os
alunos precisaram pesquisar, anotar nos seus cadernos e apresentar em sala tudo que fosse
importante e interessante sobre os tais filos. Nas últimas 4 (quatro) aulas foram explanados o
restante do assunto, sendo abordado as formas de reprodução do Reino Animal, foram ainda
sanadas dúvidas e mostrado em sala um representante do filo Porífera, que gentilmente foi cedido
pelo laboratório de zoologia da Faculdade São Lucas. Na turma do 3º ano foi aplicado o tema
Reprodução Humana, na 1ª (primeira) aula foi feito o levantamento de conhecimentos prévios sobre
o conteúdo, logo após, e com os conhecimentos prévios levantados e absorvidos pelas estagiárias
foram feitas a explanações do conteúdo, fazendo o uso de cartazes e desenhos no quadro. Na 2ª
(segunda) aula foi feita a continuação da explicação do conteúdo e de forma descontraída foi feita a
correlação e importância da Reprodução Humana na vida dos mesmos, foi uma aula divertida e
interessante para ambas às partes (estagiárias x alunos). Na 3º (terceira) aula foi pedida uma
atividade de perguntas e respostas. Na 4º (quarta) aula foi corrigida a atividade esclarecendo
algumas dúvidas que consequentemente apareceram durante o exercício proposto. Nas outras 4
(quatro) aulas foram feitas a continuação do conteúdo, sempre seguindo os tópicos do livro dos
alunos, sendo assim o conteúdo acompanhado a todo momento pelos mesmos. Na 12ª (décima
segunda) aula foi feita uma brincadeira de pingue-pongue com os alunos, na qual eles soltavam
perguntas via oral para colegas de classe, foi uma atividade recreativa e com a participação de toda
a sala. Nas últimas 4 (quatro) aulas foram feitas a finalização do conteúdo, bem como a revisão de
todo o assunto dado, esclarecendo eventuais dúvidas.
Os alunos do 1ª ano do ensino médio foram, sem dúvidas, os mais receptivos com as estagiárias,
e em todas as aulas tiveram o rendimento e participação sendo avaliado pelas estagiárias como bom.
Os alunos do 2º ano do ensino médio não foram tão receptivos quantos os do 1º ano, à todo
momento demonstravam estar incomodados com a presença das estagiárias, inclusive por algumas
vezes foi preciso que as acadêmicas viessem a se impor como ditas professoras desses estudantes
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para que houvesse um mínimo de respeito. A turma do 3º ano foi a mais fácil de trabalhar, primeiro
por conter menos alunos em sala, havia sala com cinco alunos, e por serem mais velhos, portanto,
mais compreensíveis. O “terceirão” a todo o momento participou das aulas e cooperaram para que
as estagiárias viessem a desenvolver um ótimo trabalho. Dessa forma as aplicações das aulas no
ensino médio foram de grande valia, sendo vivida a realidade pelas estagiárias, na qual as mesmas
puderam ajudar os alunos no dia a dia dentro de sala, da mesma forma que os alunos retribuíram
ajudando as estagiárias a superar as dificuldade e resolver os problemas que eventualmente
surgiram. Com os professores da escola Rio Branco pode-se aprender os critérios avaliativos para se
ter com os estudantes, organizações pessoais com os materiais de uso do (a) professor (a),
convivência com os outros docentes da escola, além de organização de sala e contenção de
bagunças paralelas as aulas. Todo o trabalho vivido e realizado teve como objetivo aproximar as
futuras professoras ao ambiente real, que é a sala de aula. Foi observado um ensino que ainda tem
muito a evoluir. Conclui-se então que a educação no estado de Rondônia, assim como no país todo,
não condiz com o tamanho do Brasil e não condiz com o desejo de se ter um país de 1º mundo. Os
erros, falhas, descontentamento com essa educação está em todos os cantos da escola, começando
pela estrutura física do local de ensino, como por exemplo: salas escuras com placas de ferro nas
janelas pintadas de preto ou cinza escuro, poucas lâmpadas, iluminação inapropriada para um
ambiente de estudo, aparelhos didáticos (data show e computadores) danificados, portas
emperradas, ar condicionados com mais de 10 anos de uso inclusive com peças quebradas e alguns
até sem funcionar.
CONCLUSÃO
E o mais interessante é que os profissionais que lá trabalham não odeiam suas profissões, muitos
gostam de lecionar, mas com o passar do tempo e o não reconhecimento do seu trabalho faz com
que esse profissional comece a se desprender da responsabilidade e passem a fechar os olhos para a
situação e necessidades dos alunos, contribuindo assim para uma educação defasada. Por outro lado
se tem os alunos, que estão no meio do fogo cruzado entre professores x governo, que são peças
chaves para um futuro melhor, porém, são pré-adolescentes, adolescentes, jovens que vivem como
se não tivessem expectativa no amanhã. É de se entender que é característico do adolescente viver
tudo intensamente sem esperar nada do futuro, mas o que se vê nas escolas é que esses alunos são
incapazes de serem críticos com suas próprias vidas ou no ambiente que vivem em sociedade. O
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que se viu durante o período de estágio foi, definitivamente, um lugar com estrutura física defasado,
com professores sem expectativa de melhoras, alunos sem estimulo e uma escola esquecida. É
lamentável ver que uma das escolas que já foi referência em educação no estado de Rondônia
chegou a tal ponto. Espera-se que o poder público um dia enxergue e aceite que um país só será de
1º mundo quando tiver uma educação que faça jus ao um país de 1º mundo.
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“O Estágio como Ferramenta para a formação Tecnico-científica” ISSN 2358-0453
FACULDADE SÃO LUCAS
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A EDUCAÇÃO VOLTADA PARA A PREVENÇÃO: ALERTA SOBRE ANIMAIS
PEÇONHENTOS PARA ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO 4 DE JANEIRO EM PORTO VELHO-RO
CARVALHO, R. C. D.1; ROCHA, R. F.¹; LIMA, R. A.
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1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
É de extrema importância obter conhecimento de uma maneira a instigar aos alunos, deixando-os
curiosos, querendo aprender mais, basta utilizar técnicas, como é o caso de palestra, bem ilustrada,
com bastante informação, curiosidades, e questionamentos para que eles se perguntem o que estão
aprendendo, além de gerar dados informativos sobre tal atividade. Com isso, este trabalho teve
como objetivo explicar sobre o assunto animais peçonhentos com o intuito de eliminação de
dúvidas e geração de dados informativos para melhor conhecimento das áreas de interesse dos
mesmos.
MATERIAIS E METODOLOGIA
A palestra foi realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 4 de Janeiro, que se
localiza na zona norte de Porto Velho-RO, assistindo em suma maioria dos alunos da mesma região,
desde o ensino fundamental no turno da manhã, e médio nos turnos da tarde e noite, ainda no turno
da noite a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para a realização desta palestra utilizamos o data
show, com muitas imagens, curiosidades e muitas informações, passadas de modo bem dinâmico,
todos os alunos fizeram perguntas e colaboraram com o sucesso da palestra. O publico alvo foram 3
turmas de 3º ano com um total de 56 alunos, do período vespertino, abordamos as características
gerais, a periculosidade do veneno, habitat, comportamento, sintomatologia, relação de mimetismos
com animais não peçonhentos, sorologia, aparelho inoculador de veneno, como evitar acidentes, e
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como proceder caso ocorram acidentes, mesmo com grande número de informações foi adotada
uma abordagem informal e divertida, para atração da turma.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Alcançamos o objetivo esperado, todos os alunos mostraram interesse pelo conteúdo, além de
reafirmar pensamentos e ideias, puderam responder seus questionamentos e eliminar dúvidas, assim
alcançamos todos os pontos que almejávamos, acertamos na escolha do conteúdo, das turmas, e até
mesmo da escola, fomos felizes em todos os pontos, principalmente pelo sucesso que conseguimos,
com a realização desta (Gráficos 1 e 2).
A melhor maneira de perceber o quão produtiva foi uma explicação tem-se que ouvir os maiores
interessados, o que foi feito por meio de suas opiniões que foram dadas de modo anônimo por meio
de papel destinado a isto. Alguns alunos questionaram o porque de não ocorrer mais palestras ou
mesmo eventos desta natureza, pois disseram que as informações passadas são inéditas, que mudou
muitas de suas convicções, tornando-os menos maleáveis.
Os problemas causados ao meio ambiente decorrentes da ação do homem, tem sido objeto de
vários estudos, com base em conhecimentos de diversas áreas (FRANCO & TORALES, 2012). No
decorrer da apresentação uma dúvida foi muito questionada que é sobre “o que fazer quando
acontece um acidente com animais peçonhentos” com excesso de perguntas sobre este fator seria
interessante fazer a mesma palestra em outras instituições, pois é de extrema importância levar
informação aos jovens.
A questão ambiental tem se tornado mais frequentemente discutida conforme se constata que a
interferência do ser humano sobre os sistemas naturais podem comprometer, tanto a qualidade de
vida da população mundial, como a vida das próximas gerações (FRANCO & TORALES, 2012).
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ALUNOS (3º ANOS) ÓTIMA, PARABÉNS RAZOAVEL CONFUSO RUIM NÃO OPINARAM
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Gráfico 1: Representa a opinião dos alunos sobre a palestra.
Gráfico 2: Representa a área de maior interesse pelos alunos.
CONCLUSÃO
Ao iniciar a palestra foi percebido quão grande é o interesse dos alunos por esses seres que para
eles são tão diferentes e magníficos, que desperta fascínio, ao começar a falar das serpentes,
aranhas, escorpiões, lagartas, arraias, abelhas e até lacraias notamos como este assunto é de grande
aceitação, e como estes alunos tem perguntas e dúvidas sobre o mesmo, por meio de uma palestra
bem ilustrada e com uma linguagem acessível, além de um bom humor ficou claro como é
importante o conhecimento, das mais variadas áreas, e principalmente destas em que a má conduta
para com estes animais pode causar sérios acidentes, gerando assim desde grandes prejuízos a
saúde, até mesmo caso não haja intervenção médica, quando necessária, levar a morte.
REFERÊNCIAS
FRANCO, E. A. S.; TORALES, M. A. Projeto Escola & Universidade: Fortalecendo A
Educação Ambiental Multidisciplinar Nas Escolas. Curitiba, 2012.
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RELATO DE ESTÁGIO EM LICENCIATURA ABRANGENDO O ENSINO DE
BIOLOGIA NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 4 DE
JANEIRO EM PORTO VELHO-RO
CARVALHO, R. C. D.1; ROCHA, R. F.
¹; LIMA, R. A.²
1. Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas;
2. Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade São Lucas.
INTRODUÇÃO
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 4 de Janeiro, oferece todo o ensino médio no
período da tarde que foi o que escolhemos para estagiar, fazendo a observação de 8 aulas em cada
ano, e a regência fazendo 16 aulas em cada ano, quanto a escola é limpa, possui organização, tanto
didática quanto com os funcionários, as turmas não tem excesso de estudantes por sala. A
expectativa ao escolher esta escola foi apenas para conclusão de uma disciplina, no entanto, já
percebemos a diferença de fazer um estágio apenas, e tirar proveito de verdade de suas
experiências, crescendo como pessoa, e criando um profissional, todo o corpo funcional da escola
nos recebeu de forma a não por defeito, fomos mesmo tratadas como professoras, o que nos
acrescentou em muito na vida acadêmica. Com isso, o objetivo deste trabalho é relatar as
habilidades, conhecimentos e atitudes na área de Ciências Biológicas em uma escola pública de
Porto Velho, além de levar conhecimento aos alunos, de maneira que estes progridam, assim como
despertar neles a vontade de querer aprender mais.
MATERIAIS E METODOLOGIA
O estágio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 4 de Janeiro, em todo
o ensino médio, as turmas escolhidas foram 1º ano: D, E, F, G, as turmas tinham em torno 30
alunos; no 2º ano: C, D, E, as turmas tinham em torno de 15 a 20 alunos; e no 3º ano: A, B, C, as
turmas tinham em torno de 20 a 30 alunos. Nas aulas usamos slides, quadro e pincel para fazer a
explicação, dinâmicas para envolver os alunos nas aulas de maneira mais criativa, e exercícios
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avaliativos para que os mesmos tivessem maior esclarecimento sobre os conteúdos que foram:
Organelas e Núcleo, para os primeiros anos, O reino animal, para os segundos anos, e Ciclos
biogeoquímicos, para os terceiros anos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
No ensino médio, os alunos tem mais respeito, colaboram mais com as aulas, fazem as tarefas
propostas, além de aceitar que ao estar na frente da turma você é o professor, na regência do 1º ano
o único problema, se é que podemos chamar de problema, foram conversas paralelas, mas mesmo
assim ocorreu tudo bem, conseguimos realizar as atividades propostas, e ao perguntar-lhes certos
pontos do conteúdo concluímos que eles realmente aprenderam, com o nosso método de aula que
não fugiu muito do método utilizado pela professora da escola, tentar criar um laço de afeto com o
aluno ajuda para que ele aprenda com menos dor e mais humor, não deixar que o aluno com mais
dificuldades, sinta que não é inteligente, e nem deixar que os outros façam chacota deste. No 2º ano
a regência foi muito produtiva, o reino animal é fascinante sendo assim conseguimos levar isto para
os alunos de maneira agradável, dinâmica, e todos mostraram bastante interesse, não houve
problemas, exceto as conversas que hoje já são rotina nas salas de aula, e mesmo tentando implantar
o humor, para conseguir a atenção destes é difícil, pois celulares sempre a mão, sempre são mais
interessantes, mesmo assim afirmo que aprenderam o conteúdo. No 3º ano foi com certeza o melhor
estágio de regência a colaboração, o respeito, a vontade de aprender, a motivação, os
questionamentos, fizeram-nos felizes ao ver que ainda hoje existem alunos que desejam ter
conhecimento, que almejam uma vida melhor através do estudo, alunos esforçados, bem humorados
e fizeram com que as aulas fossem muito proveitosas, acredito que o conhecimento plantado ali não
morrerá tão cedo.
CONCLUSÃO
Anteriormente a ideia de ser um professor não era bem vinda, pois tínhamos as piores
impressões possíveis, no entanto hoje o pensamento já é outro, já desenvolvemos um lado em que
inúmeras possibilidades existem. Apesar dos dias atuais serem repletos de alunos reprovando,
desistindo de estudar, desrespeitando os professores, matando aulas, brigando, a educação ainda tem
jeito, pois ainda existe vontade e motivação dentro de muitos, além de que muitos alunos tem
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dificuldade de aprender mais mesmo assim buscam novas formas de conhecimento. Esperávamos
encontrar uma situação deplorável, em que iríamos querer desistir desta etapa, mas nos surpreendeu
o fato de que os alunos querem mudar de vida, querem aprender, sempre há exceções mais não são
a maioria e nem devem receber importância como se fossem. As tarefas que propomos a eles foram
entregues pela maioria, sempre perguntavam e questionavam quando não entendiam, ou ficavam
com dúvidas, enfim podemos trabalhar com os pontos fortes e fracos dos estudantes, e em todas as
séries tivemos proveito, e fomos bem recebidas, há alunos muito inteligentes que nos deixam
felizes, e há aqueles que temos que dar mais atenção, contudo o objetivo foi alcançado. Finalmente
entendo o significado de estagiar, de aprender não somente conteúdos como também técnicas para
lhe dar com colegas de profissão como com os alunos, cada momento vivido no estágio nos ensina
algo, e este algo é que irá fazer a diferença na vida profissional.
REFERÊNCIAS
LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia – volume único. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.