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8/13/2019 Issu Instalacoes Hidraulicas Isbn9788521204640
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Instalações Hidráulicase o Projeto de ArquiteturaRoberto de Carvalho Junior
Páginas: 256
Formato: 20,5x25,5 cm
Peso: 0.550 kg
2ª Edição Revista,Ampliada eAtualizada
Lançamento 2008
ISBN: 9788521204640
8/13/2019 Issu Instalacoes Hidraulicas Isbn9788521204640
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CONTEÚDO
PARTE 1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS
1 ÁGUA FRIA .......................................................................... 2 Considerações gerais .......................................................... 2 Entrada e fornecimento de água fria ................................. 3
Cavalete ......................................................................... 4 Partes constituintes de uma instalação predial ............... 5 Sistemas de abastecimento ................................................ 7 Sistema de distribuição direta ..................................... 7 Sistema de distribuição indireta ................................. 8 Sistema de distribuição mista...................................... 12 Reservatórios ...................................................................... 13 Generalidades ............................................................... 13 Os reservatórios no projeto arquitetônico .................. 14 Reservação de água fria ............................................... 16 Capacidade dos reservatórios ...................................... 19 Tipos de reservatório ................................................... 20 Altura do reservatório .................................................. 22 Localização do reservatório ......................................... 23 Influência dos reservatórios na qualidade da água .... 24 Rede de distribuição ........................................................... 25 Barrilete ........................................................................ 25 Colunas, ramais e sub-ramais ...................................... 27 Materiais utilizados ............................................................. 28 Dispositivos controladores de fluxo ............................. 29 Desenhos das instalações ................................................... 31 Detalhes isométricos .................................................... 34 Dimensionamento das canalizações .................................. 39
Pressões mínimas e máximas ............................................ 44 Dispositivos controladores de pressão ........................ 45 Pressurizador ................................................................ 45 Válvulas redutoras de pressão ..................................... 46 Velocidade máxima da água ............................................... 48 Ruídos e vibrações em instalações prediais ...................... 48 Perda de carga nas canalizações ....................................... 50
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I n s t a l a ç õ e s H i d r á u l i c a s e o P r o j e t o d e A r q u i t e t u r a 2 ÁGUA QUENTE ................................................................... 51
Considerações gerais .......................................................... 51 Estimativa de consumo ...................................................... 52 Sistemas de aquecimento ................................................... 52 Sistema de aquecimento individual............................. 52 Sistema de aquecimento central privado .................... 53 Sistema de aquecimento central coletivo .................... 53 Tipos de aquecedor ............................................................. 53 Aquecedores elétricos .................................................. 53 Aquecedores a gás ........................................................ 55 Aquecimento solar ........................................................ 60 Rede de distr ibuição ........................................................... 65 Materiais utilizados ............................................................. 68 Diâmetro das canalizações ................................................. 69 Pressões mínimas e máximas ............................................ 69 Velocidade máxima da água ............................................... 69 Comparação do custo de funcionamento de um
sistema de água quente a eletricidade e a gás ............ 70 Sistemas integrados de aquecimento ................................ 70
3 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO................................. 73
Considerações gerais .......................................................... 73 Características da edificação e área de risco .................... 74 Classificação dos incêndios ................................................ 76 Medidas de segurança contra incêndio ............................. 76 Meios de combate a incêndios ............................................ 77 Sistema de proteção por extintores ............................ 77 Sistemas hidráulicos de combate a incêndios ............ 80
Reserva de incêndio no projeto arquitetônico .................. 84
4 ESGOTOS SANITÁRIOS .................................................... 85 Considerações gerais .......................................................... 85 Sistemas de coleta e escoamento dos esgotos
sanitários ....................................................................... 86 Sistemas indiv iduais ..................................................... 86 Sistemas coletivos ......................................................... 87 Partes constituintes de uma instalação predial ............... 88 Ramal de descarga ....................................................... 89 Desconector .................................................................. 89
Caixa sifonada ............................................................... 90 Ralos .............................................................................. 91 Ramal de esgoto ............................................................ 92 Tubo de queda .............................................................. 93 Tubo ventilador e coluna de ventilação ...................... 94 Ramal de ventilação ..................................................... 94 Subcoletor ..................................................................... 97
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Caixas de inspeção e gordura ............................................ 98 Caixa de inspeção ......................................................... 98 Caixa de gordura .......................................................... 99 Caixa múltipla ............................................................... 100 Coletor predial..................................................................... 100 Materiais utilizados ............................................................. 102 Traçado das instalações ..................................................... 102 Dimensionamento das tubulações ..................................... 104 Instalações em pavimentos sobrepostos .......................... 108 Residências assobradadas ............................................ 109 Edifícios ........................................................................ 110 Níveis do terreno e redes de esgoto ................................... 112 Reúso da água servida nas edificações.............................. 113
5 ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................... 116 Considerações gerais .......................................................... 116 Partes constituintes da arquitetura................................... 118
Cobertura ...................................................................... 118 Águas da cobertura ...................................................... 118 Beiral ............................................................................. 119 Platibanda ..................................................................... 119 Partes constituintes do sistema de águas pluviais ........... 120 Calhas ............................................................................ 120 Condutores verticais ..................................................... 128 Condutores horizontais ................................................ 132 Materiais utilizados ............................................................. 135 Caixas coletoras de águas pluviais .................................... 135 Águas pluviais e o projeto arquitetônico ........................... 136 Níveis do terreno e condutores horizontais ................ 136 Posicionamento de calha em telhados ........................ 139 Condutores embutidos e aparentes ............................. 140 Sobreposição de telhados ............................................. 141 Coberturas horizontais de laje ..................................... 142 Rede coletora sem declividade .................................... 143 Utilização de água da chuva em edificações ............... 144
6 SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM PROJETOS .................. 146 Água fria .............................................................................. 147 Água quente ........................................................................ 147 Segurança contra incêndio ................................................. 148
Esgoto .................................................................................. 148 Águas pluviais ..................................................................... 148
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I n s t a l a ç õ e s H i d r á u l i c a s e o P r o j e t o d e A r q u i t e t u r a PARTE 2 AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS
INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO
7 APARELHOS SANITÁRIOS ............................................... 150
Número mínimo de aparelhos ............................................ 150 Instalação de aparelhos sanitários .................................... 153 Aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem ............ 154
8 INSTALAÇÕES EM BANHEIROS ....................................... 155 Lavatório .............................................................................. 156 Bacia sanitária..................................................................... 158 Bidê e ducha manual........................................................... 161 Chuveiro e ducha ................................................................ 162 Pressão de água no chuveiro ....................................... 166 Banheiras............................................................................. 167 Mictório ................................................................................ 169
9 INSTALAÇÕES EM COZINHA ........................................... 170 Pia ....................................................................................... 170 Máquina de lavar louça ....................................................... 172 Filtro .................................................................................... 173
10 INSTALAÇÕES EM ÁREA DE SERVIÇO ............................ 174 Tanque ................................................................................. 175 Máquina de lavar roupa ...................................................... 176 Torneiras de lavagem .......................................................... 177
11 ÁREAS ERGONÔMICAS (utilização dos aparelhos) .... 178 Lavatório .............................................................................. 178 Bacia sanitária..................................................................... 180 Bidê ...................................................................................... 181 Ducha ou chuveiro .............................................................. 183
12 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES Para portadores de necessidades especiais ................. 184
Sanitários............................................................................. 185 Instalação de aparelhos ...................................................... 187 Bacia sanitária .............................................................. 187
Boxes para chuveiro ou ducha ..................................... 192 Lavatório ....................................................................... 193 Instalação de acessórios ..................................................... 195
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13 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS. ........................ 197 Sistema PEX – Tubos flexíveis de polietileno
reticulado ...................................................................... 198 Sistema convencional ................................................... 198 Sistema Manifold .......................................................... 199 Novos designs de metais e uso racional da água ............. 200 Metais de fechamento automático ............................... 201 Metais monocomando ................................................... 203 Novos designs de bacias e otimização dos sistemas de descarga .......................................................................... 204 Dispositivos anti-vandalismo.............................................. 205
14 PRUMADAS HIDRÁULICAS E ELEMENTOSESTRUTURAIS..................................................................... 207
Áreas destinadas aos dutos de passageme inspeção ..................................................................... 208
Sistemas de shafts visitáveis .............................................. 209
15 NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS ............................ 211 Banheiros racionais ............................................................ 211 Kits hidráulico-sanitários ................................................... 212 Paredes hidráulicas pré-montadas e banheiro
pronto ............................................................................ 213 Compartimentos rebatidos ................................................. 214 Piso Box ............................................................................... 220
16 SISTEMA DRY WALL E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ...... 222
17 PISO RADIANTE ................................................................. 225
18 EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA ................................ 227
19 PISCINA NO PROJETO ARQUITETÔNICO ..................... 229
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................... 235
Catálogos ............................................................................. 238 Normas Técnicas ................................................................. 238
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CONSIDERAÇÕES GERAISUma instalação predial de água fria (temperatura ambiente)
constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reserva-
tórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos
e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade
suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema
de abastecimento.
O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água
fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de ar-
quitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de
modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos
os requisitos técnicos e econômicos envolvidos.
A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a
projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é
a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem
ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as
contém, atendam aos seguintes requisitos:
– Preservar a potabilidade da água.
– Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quanti-
dade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com
o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de
utilização e demais componentes.
– Promover economia de água e energia.
– Possibilitar manutenção fácil e econômica.
– Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.
– Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utiliza-
ção adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões
satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.
ÁGUA FRIA1
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1 - Reservatório 2 - Ladrão 3 - Limpeza 4 -Registro 5 - Saída na calçada
6 - Distribuição 7 - Rua 8 - Guia 9 - Registro na calçada10 - Abrigo do cavalete11 - Cavalete12 - Registro13 - Hidrômetro14 - Alimentação predial
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Ramal predial
Figura 1.1 Instalação predial de água fria.
ENTRADA E FORNECIMENTO DE
ÁGUA FRIA
Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas
formas: pela rede pública de abastecimento ou por um sistemaprivado, quando a primeira não estiver disponível.
Quando a instalação for alimentada pela rede pública, aentrada de água no prédio será feita por meio do ramal predial,executado pela concessionária pública responsável pelo abaste-cimento, que interliga a rede pública de distribuição de água àinstalação predial.
Antes de solicitar o fornecimento de água, porém, o projetistadeve fazer uma consulta prévia à concessionária, visando a obterinformações sobre as características da oferta de água no local deexecução da obra. É importante obter informações a respeito de
eventuais l imitações de vazão, do regime de variação de pressões,das características da água, da constância de abastecimento, eoutros que julgar relevantes.
Quando for prevista util ização de água proveniente de poços, oórgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricosdeverá ser consultado previamente.
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ÁGUA QUENTE 2
CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações prediais de água quente são regidas pela NBR 7198
e devem ser projetadas e executadas de modo a:
– Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quan-tidade suficiente e temperatura controlável, com segurança,
aos usuários, com as pressões e velocidades compatíveis com
o perfeito funcionamento das peças de utilização e das tubu-
lações.
– Preservar rigorosamente a qualidade da água.
– Proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários.
– Racionalizar o consumo de energia.
O projeto e as especificações de materiais, aparelhos, equipa-
mentos e dispositivos de qualquer uma das partes constituintes das
instalações devem ser feitos de acordo com as normas brasileiras.
Existem no mercado diversos equipamentos para aquecimento,
reservação e distribuição de água quente. Portanto, são várias as
opções de aquecimento.
Os principais usos de água quente nas instalações prediais e
as temperaturas convenientes, nos pontos de utilização, são:
Uso pessoal em banhos ou higiene 35 ºC a 50 ºC
Em cozinhas 60 ºC a 70 ºC
Em lavanderias 75 ºC a 85 ºC
Em fnalidades médicas 100 ºC
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P a r t e I — I n
s t a l a ç õ e s H i d r á u l i c a s P r e d i a i s
Figura 2.9 Detalhes isométricos.
Banheiro
RG
RG
RP
RP VD
BS
DU DU
LBLB
CH
AQ
AF
Água fria
Água quente
AF
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SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO 3
CONSIDERAÇÕES GERAIS A instalação predial de segurança contra incêndio é um assunto
bastante complexo, que depende de uma classificação rigorosa
quanto aos riscos de incêndio.
Neste capítulo, será feita uma abordagem sumária sobre o as-
sunto, particularmente com enfoque no projeto arquitetônico, para
que o arquiteto tenha um mínimo de informações sobre a matéria
e adquira a consciência do risco que representa a negligência com
relação à segurança contra incêndio.
Como orientação básica, foi considerado o Código de Segurança
contra Incêndio e Pânico, em seu artigo 82; a NR 23, da Portaria n.
3.214 do Ministério do Trabalho, e o Decreto Estadual n. 46.076, de 31
de agosto de 2001, publicado pelo Governo de São Paulo, que institui
o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas
de risco, atendendo ao previsto no artigo 144, § 5º, da Constituição
Federal, ao artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na Lei
Estadual n. 616, de 17 de dezembro de 1974, e na Lei Estadual n. 684,
de 30 de setembro de 1975. Devido à complexidade das regulamen-
tações e à carência bibliográfica sobre o assunto, tornou-se didático
transcrever integralmente alguns trechos das Instruções Técnicas
do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Quando houver legislação municipal que exija medidas de segu-
rança contra incêndio mais restritivas nas edificações que as preco-
nizadas no Decreto Estadual n. 46.076/01, ela deverá ser adotada.
De qualquer maneira, além de atender às normas da ABNT e
ao disposto nos códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes
que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, as me-didas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco
deverão ser apresentadas ao Corpo de Bombeiros para análise.
Por essas razões, o Projeto Técnico deve ser elaborado por um
profissional qualificado, com conhecimento de todas as exigências
e normas vigentes.
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Devem estar desobstruídos e devidamente sinalizados, deacordo com o estabelecido na Instrução Técnica n. 20/04, que fixaas condições exigíveis para satisfazer o sistema de sinalização deemergência em edificações e áreas de risco, atendendo ao previstono Decreto Estadual n. 46.076/01.
É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado,desde que permaneçam apoiados em suportes apropriados, comaltura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso.
Cada pavimento deve possuir, no mínimo, dois extintores,sendo um para incêndio Classe A e outro para Classes B e C.
Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a nãomais de 5 m da entrada principal da edificação e das escadas nosdemais pavimentos.
Parede
E
X
T
I
N
T
O
R
vermelho
Amarelo
Piso acabado
0,75
0,150,15
0,75
0,15
0,15
1,60
Instalação dos extintores portáteis
Figura 3.3 Detalhe de instalação de extintores em áreas sujeitas aobstrução.
Fonte: Instruções Técnicas. Corpo de Bombeiros da Polícia Militar doEstado de São Paulo.
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ESGOTOS SANITÁRIOS 4
CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar,
conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do
uso adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhe um rumo apro-
priado, normalmente indicado pelo poder público competente.
O destino final dos esgotos sanitários pode ser a rede pública
coletora de esgotos ou um sistema particular de recebimento e
pré-tratamento em regiões (locais) que não dispõem de sistema
de coleta e transporte de esgotos.
As condições técnicas para projeto e execução das instalações
prediais de esgotos sanitários, em atendimento às exigências míni-
mas quanto a higiene, segurança, economia e conforto dos usuários,
são fixadas pela NBR 8160. De acordo com a norma, o sistema de
esgoto sanitário deve ser projetado de modo a:
– Evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualida-de de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e
de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores.
– Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos
introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação
de depósitos no interior das tubulações.
– Impedir que os gases provenientes do interior do sistema pre-
dial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização.
– Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema.
– Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecioná-
veis.
– Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventila-
ção.
– Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dis-
positivos que facilitem sua remoção para eventuais manuten-
ções.
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sifonadas. Entretanto, devido à razões de estética alguns projetistas
preferem localizar a caixa sifonada no boxe do chuveiro. Nesse caso,
o ralo do boxe não deve ser localizado no centro geométrico desta
pequena área, pois fatalmente o usuário se posicionará sobre ele,
podendo danificá-lo ou ser vítima de acidentes. Portanto, deve-se
posicionar o ralo num dos cantos do boxe, de preferência junto à
parede oposta à porta de acesso, não somente para se evitar que
a água saia do boxe, como para se eliminar os problemas acima
citados.
Figura 4.6 Caixa sifonada.
Fonte: Tigre.
RALOS
Existem dois tipos de ralo: seco (sem proteção hídrica) e sifonado
(com proteção hídrica). Normalmente, os ralos secos são util izados
para receber águas provenientes de chuveiro (boxe), pisos laváveis,
áreas externas, terraços, varandas, etc. Não devem, entretanto,
receber efluentes de ramais de descarga.
Os ralos também são fabricados em ferro fundido e em PVC.
Existem diversos tipos e modelos de ralo em PVC, porta-grelhas,grelhas sem suporte, grelhas com dispositivo de vedação rotativo
e grelhas em inox e em alumínio anodizado.
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P a r t e I — I n
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ÁGUAS PLUVIAIS5
CONSIDERAÇÕES GERAIS As águas pluv iais são aquelas que se orig inam a part ir das
chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade permitir
um melhor escoamento, evitando alagamento, erosão do solo eoutros problemas.
Nas edificações, as coberturas destinam-se a proteger deter-
minadas áreas das águas de chuva; portanto, esse volume de água
que cai sobre o telhado deve ser adequadamente coletado e trans-
portado para locais permitidos pelos dispositivos legais.
A instalação de águas pluviais se destina exclusivamente ao
recolhimento e condução das águas das chuvas, não se admitindo
quaisquer interligações com outras instalações prediais. Portanto,
as águas pluviais não podem ser lançadas em redes de esgoto.
A norma que rege essas instalações é a NBR 10844, que fixa
as exigências e os critérios necessários aos projetos de instalação
de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis aceitáveis
de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia. De acordo com a norma, as instalações de drenagem
de águas pluviais devem ser projetadas de modo a obedecer às
seguintes exigências:
– Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos
pelos dispositivos legais.
– Ser estanques.
– Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior
da instalação.
– Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a
que estão submetidas.
– Quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de
materiais resistentes às intempéries.
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– Nos componentes em contato com outros materiais de cons-
trução, utilizar materiais compatíveis.
– Não provocar ruídos execessivos.
– Resistir às pressões a que podem estar sujeitas.
– Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabili-dade.
Chuva
Calhaplatibanda
Chuva
Condutoresverticais
Desagua
na guia
Calhabeiral
Condutor horizontal
Figura 5.1 Sistema de águas pluviais.
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P a r t e I — I n
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SIMBOLOGIAS UTILIZADASEM PROJETOS6
O arquiteto deve ter sempre em mente os símbolos mais usados, de
modo que possa ler (interpretar) os projetos de instalação hidráu-
lica. Existe grande diversidade de representações. Cada projetista
pode elaborar sua simbologia. De qualquer maneira, a legenda com-
pleta deve compreender todos os símbolos e abreviaturas util izadosno projeto e ser colocada em todas as pranchas, para uma perfeita
interpretação dos desenhos.
A seguir, são apresentadas algumas simbologias para as insta-
lações hidráulicas prediais.
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ÁGUA QUENTE
Tubulações Registros
Prumadas
AFø Água fria
Água quente
Tubo que desce
Tubo que sobe
Registro de gaveta bruto
Registro de gaveta com acabamento cromado
Registro de pressão
Água fria
Água quente
AFø
Tubulações Válvulas e registros
Prumadas
AFø
AFVø
RECø
Água fria
Água para válvula de descarga
Recalque
Tubo que desce
Tubo que sobe
VD
VCR
Válvula de descarga
Válvula de descarga com registro
Válvula de retenção
Registro de gaveta bruto
Registro de gaveta com acabamento cromado
Registro de pressão
Água fria
A. F. aliment. predial
ÁGUA FRIA
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P r o j e
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APARELHOS SANITÁRIOS7
O aparelho sanitário é um componente da instalação destinado ao
uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos (na
maioria das vezes, pertencentes à instalação de esgoto sanitário).
Incluem-se nessa definição aparelhos como lavatórios, bacias, bidês,
banheiras de hidromassagem, pias, tanques, máquinas de lavarroupa e de lavar pratos, etc.
A definição e a localização desses aparelhos deverão, obrigato-
riamente, constar do projeto arquitetônico. Para tanto, é necessário
o conhecimento de alguns aspectos técnicos dos diversos aparelhos
existentes no mercado, como condição básica para uma perfeita
integração e compatibilização da arquitetura com os projetos de
estrutura e instalações do edifício. A estética e o custo também
devem ser analisados pelo projetista, antes da escolha e especifi-
cação do produto.
As normas brasileiras fixam as exigências para fabricação dos
aparelhos sanitários, que devem satisfazer as condições de conforto,higiene, facilidade de limpeza e desobstrução, durabilidade, etc. Os
aparelhos sanitários de material cerâmico devem obedecer à NBR
6452. Existe, no mercado, grande variedade de marcas e dimensões,
todas buscando atender às condições mencionadas.
NÚMERO MÍNIMO DE APARELHOSEm qualquer tipo de edifício, o arquiteto deve prever, no projeto,
quantidades adequadas de aparelhos sanitários. Para isso, deve
consultar o Código de Obras da municipalidade, para saber dasexigências locais. Caso não consiga as informações necessárias,
poderá consultar a Tabela 7.1, que serve de orientação aos pro-
jetistas. Essa tabela, publicada no Uniform Plumbing Code, de
1955, do United States Department of Commerce, apresenta as
instalações sanitárias mínimas em função do tipo de edifício ou
ocupação.25
_
25 Joseph Archibald Macin-tyre. Manual de instalaçõeshidráulicas e sanitárias, cit.;Hélio Creder, Instalações hi-dráulicas e sanitárias, cit.
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Água servida
Arrastamentopor
sifonagem
0
x
Figura 7.1 Retrossifonagem em lavatório.
APARELHOS PASSÍVEIS DEPROVOCAR RETROSSIFONAGEM28 Chama-se retrossifonagem o refluxo de águas servidas, poluídas
ou contaminadas, para o sistema de consumo, em decorrência de
pressões negativas na rede. Por esse fenômeno, os germes entramatravés do sub-ramal do aparelho, contaminando, conseqüentemen-
te, toda a instalação de água potável. Esse fenômeno pode ocorrer
em aparelhos que apresentam a entrada de água potável abaixo de
seu plano de transbordamento.
Os aparelhos passíveis de provocar a retrossifonagem são:
bidê, lavatório, banheira e vaso sanitário. Portanto, devido a um
entupimento na saída desses aparelhos e ao aparecimento de sub-
pressões nos ramais ou sub-ramais a eles interligados, as águas
servidas podem ser introduzidas nas canalizações que conduzem
água potável.
Os aparelhos sanitários, bem como suas instalações e ramaisinternos, devem ser garantidos pelo fabricante, de forma que não
provoquem a retrossifonagem.
Hoje, os fabricantes dos diversos aparelhos e equipamentos
utilizados nas instalações prediais, como os de modernas válvulas
de descarga, cujo êmbolo fecha tanto a favor quanto contra o fluxo
da água, afirmam não haver nenhum risco de retrossifonagem. Caso
comprovada a eficiência desses equipamentos e dispositivos, eles
dispensam quaisquer providências recomendadas pela norma para
aparelhos que possam provocar a retrossifonagem.
_
28 Luís di Bernardo; C. E.Blundi; A. R. Araújo Filho. Ins-talações prediais de água fria.Escola de Engenharia de SãoCarlos. USP. 1981. Publicação010/94.
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INSTALAÇÕES EM BANHEIROS 8
O planejamento das instalações de um banheiro é de fundamental
importância para obter resultados satisfatórios quanto a seu uso e
funcionamento. Portanto, ao projetá-lo, deve-se levar em conside-
ração a tipologia de suas uti lizações (residencial, comercial, indus-
trial, etc.), não esquecendo que se está criando ou reorganizandoum espaço de utilização específica, cujas dimensões devem oferecer
um conforto adequado quanto à distribuição das peças.
Para atender aos parâmetros de conforto e funcionalidade, an-
tes da elaboração do projeto, é extremamente importante pesquisar
alguns detalhes técnico-construtivos nos catálogos dos fabricantes
de aparelhos e dispositivos hidrossanitários, bem como em algumas
revistas específicas.29
Para uma boa distribuição interna das peças, as boas nor-
mas de higiene determinam que se coloque, seqüencialmente, a
partir do vão de acesso: lavatório, vaso sanitário, bidê, chuveiro e
banheira. Com relação à definição e instalação dos aparelhos de utiliza-
ção de água, o projetista deve tomar alguns cuidados:
– Evitar, sempre que possível, a escolha de aparelhos com possi-
bilidade de sofrer o fenômeno da retrossifonagem, que consiste
na contaminação da rede de água por pressão negativa. O caso
do bidê, por exemplo, deve ser analisado com mais atenção.
– Evitar o posicionamento de chuveiros sobre banheiras, pois,
pelo fato de estas se tornarem escorregadias com o uso de
sabonetes e xampus, poderá ocasionar acidentes ao usuário.
– Estudar o posicionamento das caixas sifonadas e ralos secos,
levando em consideração aspectos estéticos e funcionais, já queo piso deverá apresentar declividade favorável ao escoamento
das águas.
– Evitar o posicionamento do ralo no centro geométrico do boxe,
caso este tenha dimensões reduzidas, para que o usuário não
pise nele, pois, além da possibilidade de danificar o ralo, po-
derá ocorrer o acúmulo e o transbordamento de água; nesse
_
29 Fran Netto & MarcioMorais. “Banheiros”. In.:Revista Arquitetura &
Construção, São Paulo,Abr.-ago. 1990, p. 92-98.
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Lavatório tipo coluna
0,52
0,60
0 , 5
3
0 , 3
1
0,20
Lavatório tipo suspenso
0,52
0,60
0 , 5
3
0 , 3
1
0,20
0,20
0 , 5
0 0 , 6
0 0 , 8
0
0 , 2
0
0,16
0 , 6
7
0,20
0 , 5
0 0 , 6
0
0 , 8
1
0 , 5
7
0,18
0,07
Figura 8.2 Furação para bancada de lavatório.
Figura 8.1 Lavatórios, suspensos e tipo coluna.
7,0
M í n 6 , 5
M í n 6 , 5
5 0 , 0
Mín. 17,4
Máx. 2,18
Figura 8.3 Instalação de lavatório.
Piso
Lavatório
20
50 60
Obs. para torneira de pressãoadotar furo central.
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INSTALAÇÕES EM COZINHA9
Para planejar as instalações de uma cozinha, primeiro o arquiteto
deve definir quais equipamentos serão nela utilizados, pois o projeto
hidráulico depende da localização não só da pia, como também da
máquina de lavar louças, do filtro e de geladeiras que fazem gelo.
A presença de ralos em cozinhas só se justifica pela neces-sidade de lavagem constante, como, por exemplo, em cozinhas
industriais. Os ralos, comumente sifonados, poderão perder seu
fecho hídrico e permitir a entrada de insetos e odores desagradá-
veis no ambiente.
PIA A pia de cozinha divide-se em duas partes: o tampo e a cuba.
Elas poderão ter uma ou duas cubas, de formato quadrado ou
retangular.
O material da cuba normalmente utilizado nas instalações
prediais é o aço inoxidável. O tampo pode ser de pedra natural,
granito industrializado (feito de granito moído e resina acrílica),
fibra, alumínio, aço inoxidável, etc.
Antes de comprar uma pia, é importante verificar as medidas
do tampo e a profundidade da cuba, para saber se ela se encaixa no
projeto. Se a opção for uma pia com duas cubas, deve-se também
optar por torneiras com bica móvel, que se movimenta para os la-
dos. Durabilidade e facil idade de manutenção também são pontos
importantes a ser analisados.33
As dimensões dos tampos de alumínio e aço inoxidável variamde 136 cm (mínima) a 240 cm (máxima).
As demais peças são, geralmente, fabricadas sob encomenda
e nas dimensões desejadas.
O abastecimento de água poderá ser com água fria apenas
ou com fria e quente, por meio de um dispositivo misturador. Os
_
33 Edson Medeiros &Heloisa Medeiros. “Planejea compra das pias etorneiras da cozinha”.In.: Revista Arquitetura &Construção, dez. 1999,São Paulo, Abril, p. 98-103.
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FILTRO
Geralmente esquecido nos projetos, a instalação para filtro consta
de um registro de pressão instalado a 1,30 m do piso (acima de
bancadas de pia) e de uma conexão (cotovelo) entre 2 m e 2,20 m
do piso. Na conexão, é instalado o filtro, que existe em diversos
modelos no mercado.
Figura 9.3 Filtros.
1,30
220
r e g i s t r o
filtro
Medidasem m
Figura 9.4 Colocação do filtro.
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INSTALAÇÕES EM ÁREADE SERVIÇO10
O planejamento das instalações de uma área de serviço obedece
basicamente aos mesmos critérios da cozinha. O arquiteto deve
definir quais equipamentos de utilização de água serão colocados.
Os mais comuns são o tanque e a máquina de lavar roupa. Opcio-
nalmente, pode ser colocada uma torneira de lavagem.
Os diferentes modelos desses equipamentos existentes no
mercado devem ser criteriosamente observados, tendo em vista que
o espaço físico reservado para a área de serviço sempre é muito
pequeno. Além do tanque, deve ser previsto um local adequado
para a instalação da máquina de lavar roupas.
Embora possuam instalações diferentes, normalmente esses
equipamentos ficam próximos um do outro e na mesma parede
hidráulica. Isso se deve a alguns aspectos funcionais, como, por
exemplo, a utilização simultânea dos dois aparelhos na hora de
lavar roupa.
Com relação às caixas sifonadas e aos ralos secos, ao con-trário da cozinha, a área de serviço é um ambiente que se lava
constantemente; portanto, é necessária a presença de um desses
dispositivos.
Por razões econômicas, nesse caso, a colocação de uma caixa
sifonada com grelha servirá também para receber as águas prove-
nientes de lavagem. Quando esses dispositivos forem instalados em
pavimentos sobrepostos, é necessário colocar forros rebaixados,
para esconder as tubulações de esgoto.
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P r o j e
t o A r q u i t e t ô n i c o MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
Na elaboração do projeto, o arquiteto deve prever um espaço
adequado, normalmente ao lado do tanque, para a instalação da
máquina de lavar roupa. A máquina ideal deve ser econômica,
silenciosa, segura e fácil de usar.
A alimentação da máquina é feita por meio de um ponto na
parede, instalado a 90 cm do piso, que possibilita a ligação do
tubo de entrada na máquina. Deve ser previsto na instalação um
registro de pressão, para controle do escoamento e também do
bloqueio total da água.
As águas servidas da máquina de lavar roupa devem ser des-
pejadas em ramais exclusivos, que serão ligados ao tubo de queda.
Essa canalização deverá ser sifonada dentro da parede, com co-
nexões, e não deve ter comunicação com nenhuma caixa ou ralo
sifonado, a não ser que eles possuam tampa cega. Caso contrário,
a espuma despejada pela máquina sairá pelas grelhas.
Hoje, existe no mercado um dispositivo chamado Antiespuma,
fabricado pela Amanco, que impede a saída de espuma das máqui-
nas de lavar roupas pela grelha da caixa sifonada. Sua instalação é
simples, sem exigir a desmontagem da caixa sifonada.
Figura 10.3 Máquina de lavar roupa.
Figura 10.2 Antiespumada Amanco.
DN 150
DN 100 Fonte: Consul.
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P r o j e
t o A r q u i t e t ô n i c o
ÁREAS ERGONÔMICAS11
Para estabelecer as dimensões de um banheiro, é importante levar
em consideração as áreas ergonômicas das peças de utilização.
Entende-se por área ergonômica a área mínima necessária para
instalação e uso do aparelho sanitário.
A comodidade na hora de utilizar um aparelho é uma questão
objetiva de planejamento. A funcionalidade e o conforto no uso de
cada uma das peças de utilização instaladas exige que se respeite
um espaço mínimo, como se verá a seguir.34
LAVATÓRIOOs lavatórios, medindo 45 cm a 70 cm de largura 3 40 cm a 55 cm
de profundidade, para sua perfeita utilização, exigem um espaço
dinâmico retangular, com seu maior lado paralelo à parede e o
menor perpendicular a ela. As dimensões mínimas desse quadrado(tamanho da peça mais espaço dinâmico) serão de 90 cm3 90 cm
(mínimo) e 90 cm3 111 cm (máximo), para os modelos de parede
e de coluna.
A instalação de um lavatório de embutir ou de sobrepor, com
bancada, será a soma da área de dois retângulos: o da bancada e
o do espaço dinâmico.
Para o lavatório de coluna ou de fixação na parede, deverá ser
observada a distância necessária à abertura dos braços para a la-
vagem das mãos, o que se dá, confortavelmente, a partir de 20 cm
de suas bordas laterais e espaço frontal de 55 cm a 60 cm.
A bancada (lavatório de embutir ou de sobrepor) deverá ter, nomínimo, 55 cm de profundidade3 80 cm de largura; a altura, para
nossos padrões ergonométricos, será de 85 cm a 90 cm.
Utilização dos aparelhos
_
34 Fran Netto & MarcioMorais. “Banheiros”, cit.
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P r o j e
t o A r q u i t e t ô n i c o
120
1 2 0
Área ergonômica
30 3060
Figura 11.7 Área ergonômica de bidê e bacia.
sabonete
Papel
sabonete
Toalha Toalha Cabide
150
50
75
100
Figura 11.8 Alturas dos acessórios de banheiro.
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ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES12
A sociedade em geral, hoje, está mais conscientizada da necessi-
dade de proporcionar uma vida digna, confortável e independente
aos portadores de necessidades especiais. Assim, o arquiteto não
pode ignorar essa realidade e deve prever, em seu projeto, as pro-
vidências a ser tomadas para garantir o conforto e a segurança a
essas pessoas.
A NBR 9050 fixa as condições exigíveis, bem como os padrões e
as medidas que visam a propiciar, às pessoas portadoras de neces-
sidades especiais, melhores e mais adequadas condições de acesso
aos edifícios de uso público e às vias públicas urbanas.
Para a elaboração de qualquer projeto com compartimentos
adaptados para o uso do portador de necessidades especiais, em
virtude da complexidade e do detalhamento do assunto, é recomen-
dável a observação global das leis e normas existentes.
Esse assunto é de fundamental importância, não apenas no
aspecto arquitetônico da edificação, mas também no projeto hi-dráulico, pois exige adaptações significativas, principalmente no
caso de reformas.
Em se tratando de sanitários, deve-se ter como base a medida
padrão de uma cadeira de rodas. Considera-se o módulo de referên-
cia a projeção de 80 cm 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa
que utiliza cadeira de rodas, sendo que o espaço necessário para
a rotação de 360° é de, no mínimo, 1,50 m.
Para portadores de necessidades especiais
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P r o j e
t o A r q u i t e t ô n i c o Os banheiros devem ser localizados em rotas acessíveis, próxi-
mos ou integrados às demais instalações sanitárias, e devidamente
sinalizados. Quando forem isolados, será necessária a instalação
de dispositivo de sinalização de emergência ao lado da bacia e do
boxe do chuveiro, a uma altura de 40 cm do piso acabado, para
posicionamento em caso de queda.
Para um projeto correto de sanitário para o portador de neces-
sidades especiais, é necessário não apenas dispor de um espaço
maior e de instalações adequadas, mas também saber aproveitá-lo
de maneira diferente, adaptando o que for necessário. Um corrimão
localizado a 83 cm do chão, na parte interna da porta (que deve ter
um vão mínimo de 85 cm), por exemplo, facilitará em muito sua
abertura pela pessoa portadora de deficiência física. Já o corrimão
horizontal chumbado na parede do sanitário tem a finalidade de
apoio e segurança do usuário e deve ser instalado ao lado oposto
da porta, pois, dessa maneira, proporciona maior espaço para a
rotação da cadeira de rodas.
Além do espaço físico, alguns detalhes importantes devem
ser observados, como: chuveiro manual com base ajustável; boxe
totalmente revestido com azulejos; piso com revestimento anti-
derrapante; controle único de água, de forma que esta possa ser
acionada e regulada pelo lado de fora do boxe; assento dobrável no
chuveiro (se for o caso); corrimão ligando a pia à bacia sanitária;
espaço livre sob a bancada; armários superiores a 30 cm acima da
bancada (quando existirem).
1,70 mín.
1 , 5
0 m í n .
Lavatório
Área de manobrarotação 180º1,50 x 1,20
0 , 8
0 m í n .
Área de transferência0,80 x 1,20
Vista superior
Figura 12.3 Boxe para bacia sanitária (transmissão lateral).
Fonte: NBR 9050.
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NOVOS CONCEITOS ETECNOLOGIAS
35 13
O conceito de edifícios inteligentes está muito ligado ao desenvol-
vimento da tecnologia de informação.
A qualidade de um sistema predial de instalações implica a
otimização de três variáveis multifuncionais: desempenho técnico
do sistema, custos envolvidos e prazos de execução adequados.36
Os avanços conceituais e tecnológicos que vêm ocorrendo na
área das instalações hidráulicas prediais visam, sobretudo, à qua-
lidade total nas várias etapas que envolvem a implantação desses
sistemas.
Diminuir custos, melhorar a produtividade e incrementar a
qualidade são metas que algumas construtoras começam a adotar
em suas obras, substituindo os sistemas convencionais por sistemas
alternativos, utilizando novos componentes e materiais. Shafts visitáveis, sistemas de tubulação flexível, o chamado PEX, kits hidráulico-sanitários, novos designs de aparelhos e equipamentos,
etc. são apenas exemplos dessas inovações.
Dessa maneira, a adequação dos avanços observada nesse
segmento está diretamente relacionada ao nível de atendimento
das reais necessidades dos usuários. Cabe ao arquiteto planejar e
prever essas necessidades.
A instalação e operacionalização desses novos equipamentos,
bem como a implementação desses novos conceitos, exigem do ar-
quiteto a adoção de sistemas construtivos e a previsão de espaços
adequados na concepção do projeto de arquitetura.
As revistas Téchne e Arquitetura & Construção são boas fon-
tes para a pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em sistemas
de instalação hidráulica predial (ver Referência Bibliográfica).
_
35 A pesquisa sobre novosconceitos e tecnologias eminstalações hidráulicas pre-diais foi realizada, particulare principalmente, nas revistasTéchne (Revista Tecnológicada Construção), editadaspela Editora Pini, com cola-boração técnica do Instituto
de Pesquisas Tecnológicasdo Estado de São Paulo (IPT); Arquitetura & Construção,Editora Abril; catálogos téc-nicos de diversos fabricantesde tubos, louças, metais,aquecedores, dispositivos eequipamentos de instalaçõeshidráulicas prediais.Portanto, algumas citações,desenhos e fragmentos deparágrafos importantes, cole-cionados durante a pesquisabibliográfica nessas revistas,bem como em navegações
pela internet nos sites dosfabricantes, foram selecio-nados e parcialmente trans-critos.36 Orestes M. Gonçalves. Avanços conceituais e tecno-lógicos, cit.
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NOVOS DESIGNS DE METAIS E O
USO RACIONAL DA ÁGUA
Nos últimos anos, por causa do quadro de escassez, a utilização
racional de água tornou-se parte de nosso cotidiano, não se admi-
tindo mais desperdícios. Particularmente, o banheiro é considerado
o maior vilão no consumo de água, sendo que o consumo depende
do número de usuários e do modo de utilização das instalações
hidráulicas.
Portanto, além da conscientização dos usuários, uma das al-
ternativas para util izar racionalmente a água e evitar o desperdício
nas instalações é a substituição dos equipamentos convencionais
por produtos com fechamento automático. Esses dispositivos devem
ser utilizados apenas em situações em que a inspeção regular e a
manutenção possam ser assegurados, para evitar que falhas de
funcionamento levem ao eventual desperdício de água.
Na Europa e nos Estados Unidos, já há algumas décadas, a utili-
zação dos produtos de fechamento automático é prática comum em
locais públicos. No Brasil, vários fabricantes estão desenvolvendo
programas de pesquisa de novas tecnologias para economizar água.
Figura 13.2 Sistema Manifold.
Fonte: Astra.
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PRUMADAS HIDRÁULICAS EELEMENTOS ESTRUTURAIS 14
De acordo com a NBR 5626, as tubulações não devem ser embutidasou solidarizadas longitudinalmente às paredes, pisos e demais ele-mentos estruturais do edifício, de forma a não serem prejudicadaspela movimentação destes e a garantir sua manutenção.
É muito comum, nos projetos, o posicionamento de vigas sobo perímetro da alvenaria em pavimentos sobrepostos. Quando setrata de banheiros, cozinhas e áreas de serviço, esse posicionamentoobstrui a passagem das prumadas. Muitas soluções improvisadassão adotadas para resolver esses problemas e acabam comprome-tendo a estética e a funcionalidade desses compartimentos, comoé o caso das “bonecas” (requadros em alvenaria), utilizados paraesconder os tubos verticais.
Deve-se evitar sempre a passagem de tubulações em elementosestruturais, principalmente no sentido de sua espessura. Caso sejanecessária a transposição desses elementos, o engenheiro calculista
deverá ser consultado, pois a estrutura está submetida a esforços,que podem danificar as tubulações. Sob quaisquer condições, é to-talmente desaconselhável o embutimento de tubulações em pilaresou passagem em vigas de concreto.
Para evitar a passagem das prumadas em elementos estrutu-rais, o arquiteto, o calculista e o engenheiro hidráulico, na etapade elaboração dos projetos, devem prever uma “parede hidráulica”livre de vigamento, em cada compartimento sanitário. Outra soluçãopara a descida livre das prumadas seria a previsão de dutos verti-cais ou shafts (ver “Sistemas de shafts visitáveis”). Nesse caso, astubulações recobertas, instaladas em dutos, devem ser fixadas ouposicionadas por meio de anéis, braçadeiras ou outras peças que
permitam a necessária movimentação e facilitem a manutenção.
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ÁREAS DESTINADAS AOS DUTOS DEPASSAGEM E INSPEÇÃONa fase de elaboração do projeto arquitetônico, deverão ser pre-
vistos locais adequados para o posicionamento das instalações
hidrossanitárias e elétricas. Espaços livres para a passagem de
tubulações, no sentido horizontal (forros ou dutos horizontais) e
vertical (pontos e shafts), facilitam a execução da obra, a operação
e a manutenção das instalações.
Viga PilarTubo de queda
Requadro
Figura 14.1 Solução improvisada de prumada.
Hidrante
Elevador Elevador
Relógiode gás
Interfone
Energia
Hall
Telefone
Shaft
Figura 14.2 Previsão de shafts para prumadas (incêndio, gás,
telefone, eletricidade etc.).
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NOVOS CONCEITOSDE BANHEIROS
15
BANHEIROS RACIONAIS 43
Os espaços físicos dos banheiros diminuem cada vez mais, e osusuários experimentam a sensação do aperto. Isso tem desafiado,constantemente, a criatividade de designers e arquitetos.
Ainda na fase de elaboração do projeto arquitetônico, tambémdeve levar-se em consideração a facilidade de manutenção dasinstalações. A adoção de shafts possibilitará a manutenção dasinstalações, sem necessidade de quebrar paredes, tetos ou pisos.
Quando se fala em banheiros racionais, porém, não se devepensar somente no espaço físico. O conceito de banheiro racionaltambém aborda questões como conforto, segurança e, principal-mente, consumo de água.
Quanto ao conforto e à segurança, várias empresas vêm de-senvolvendo o design de peças de utilização de água, como, porexemplo, as louças sanitárias com dimensões adequadas, paraatender às tendências do mercado.
A Deca, por exemplo, apresenta um lavatório com coluna sus-pensa, que permite que a altura da instalação seja definida pelousuário, e proporciona maior conforto. De acordo com o fabricante,o lavatório com coluna suspensa pode ser posicionado na alturaconveniente para crianças ou adultos, respeitando a altura e anecessidade de cada um.
Com relação às cubas, destacam-se as de semi-encaixe, quepermitem a instalação em tampos a partir de 30 cm de largura, oque facilita a abertura de portas e a ocupação interna do banheiro,e as de sobrepor, que podem ser colocadas em cima de bancadas.
Esse tipo de cuba, muito comum em reformas, devido à sua facili-dade de instalação, é fabricada em diversos modelos.
Outra novidade do mercado é a bacia de saída horizontal (ver“Bacia sanitária”). É o tipo de bacia muito utilizado em banheirosracionais, pois a tubulação de esgoto não precisa correr sob a laje. Éinstalada no interior de paredes dry wall, acima do nível do piso.
_
43 Ibid.
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PAREDES HIDRÁULICAS PRÉ-MONTADAS E BANHEIRO PRONTO 45
Além dos kits hidráulicos, as paredes hidráulicas pré-montadas
e o banheiro pronto também são opções de racionalização nos
sanitários.
As paredes hidráulicas pré-montadas são estruturas de metal
ou de madeira que já contêm os dutos de água e eletricidade em
módulos prontos para receber os painéis de fechamento.
O banheiro pronto para uso, que exige uma obra mais pa-
dronizada, precisa apenas ser conectado no local. Os banheiros
pré-fabricados são como contêineres; já vêm com todas as louças,
dispositivos controladores de fluxo de água, revestimentos internos
e acessórios instalados.
_
45 Robinson Salata & JuanLuis Rodrigo González. “Kitshidráulico-sanitários”. cit.;Paulo Kiss. “Pensando leve”,cit.
1 m
5 fiadas
Figura 15.1 Montagem dos kits embutidos em paredes de blocosde concreto.
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P r o j e
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SISTEMA DRY WALLE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS4716
Encontra-se à disposição, no mercado brasileiro, sistemas cons-
trutivos de placas de gesso acartonado, fixadas sobre estrutura
metálica, para construção de paredes, forros e divisórias.
Esses sistemas são leves, de fácil instalação, resistentes a fogo e
com características de isolamento térmico e acústico. Além de suautilização como forro, também substitui a alvenaria na separação
de ambientes.
Essa nova tecnologia, denominada “sistema dry wall”, apre-
senta algumas vantagens em relação às paredes convencionais de
alvenaria: baixo peso; ganho de área útil, devido à menor espessura;
montagem rápida e sem entulho; superfície de parede mais lisa e
precisa. Além disso, permite a montagem de instalações elétricas
e hidráulicas em seu interior durante a montagem. Nesse caso,
evitam-se os cortes de parede para passagem de tubulações, com
remoção de entulhos, e o enfraquecimento das paredes gerado
pelos embutidos.
Além dessas vantagens, adaptam-se a qualquer estrutura, como
aço, concreto e madeira.
Locais expostos à ação da água – como banheiros, cozinhas
e áreas de serviço – requerem, porém, uma chapa especial (são
empregadas chapas verdes, com baixa absorção de água), assim
como impermeabilização e proteção superficial. As regiões de boxes,
pias, lavatórios e tanques devem receber proteções impermeáveis,
utilizando-se azulejos, pinturas especiais, etc.
Embora o dry wall favoreça a instalação de sistemas hidráuli-
cos flexíveis do tipo PEX, o sistema não apresenta limitações quanto
à passagem de instalações rígidas – a água fria e a quente podemser distribuídas tanto por tubulações flexíveis, do tipo PEX, como
por tubulações rígidas. O sistema dry wall torna a manutenção das
instalações hidráulicas muito simples e prática. Em geral, prevê a
utilização de shafts. O conceito que se tem mostrado mais adequado
para as instalações hidrául icas em projetos que empregam o gesso
acartonado é o de shafts horizontais.
_
47 Paulo Kiss. “Pensandoleve”; “Choque sistêmico”.In.: Revista Téchne, jan.-fev.2000, São Paulo. Pini,p. 24-31 e p. 32-33; Placo doBrasil.
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Para a indústria de louças e equipamentos sanitários, a intro-dução desses conceitos acelera o desenvolvimento de uma coleçãode produtos necessários a essa aplicação. A Deca, por exemplo,fabrica louças suspensas, que facilitam a limpeza de banheirose lavabos, por não estarem apoiadas no piso. Como as louças sãofixadas na parede, é possível escolher a altura que melhor se adaptaaos usuários (produto ergonômico). A instalação da bacia suspensasegue o mesmo procedimento do modelo tradicional, no entanto asaída de esgoto é horizontal e a tubulação corre internamente nasparedes. É importante deixar sempre a distância de 14 cm entre asaída de esgoto e a entrada de água.
Os metais, como os registros mais alongados, foram especial-mente desenvolvidos por algumas empresas para a utilização emconstrução de gesso acartonado. Para sua fixação, pode ser utili-zado um suporte com base em policarbonato e braçadeira metálicarevestida com náilon, para fixação de registros, Manifold, etc., emtravessas metálicas ou montantes das paredes de gesso acartonado
(dry wall).
Bacia convencional
2 3 0
1 1 8 5
Caixa de descarga
Placa de gessoPlaca de gesso
120
Montante de 95
Figura 16.1 Dry wall com vaso convencional.
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PISO RADIANTE48
17
É um sistema de aquecimento moderno e confortável. Nos paísesmais desenvolvidos, é utilizado em cerca de 50% das residênciasnovas.
O piso radiante, fabricado pela Astra, baseia-se em um circuito
de tubos de polietileno reticulado (o PEX é o material mais indi-cado, na atualidade, para projetos de piso radiante, devido à suafacilidade de instalação e alta durabilidade), embutidos no pisoda residência, e de um sistema de regulagem térmica que permitecontrolar, em qualquer momento, a temperatura do ambiente, pormeio da circulação de água quente.
No piso radiante, utiliza-se a superfície da residência comoelemento radiador de calor, eliminando os radiadores e aparelhosde ar condicionado. Isso permite manter a temperatura do pisoperfeitamente distribuída por todo o ambiente, obtendo, assim,grande conforto.
Os circuitos de tubos PEX agem como elemento fundamentaldo sistema de aquecimento por piso radiante. Esses tubos, fabri-cados em polímeros de alta tecnologia denominado “polietilenoreticulado”, ficam embutidos no piso da residência e suportam, comtotal garantia, a circulação de água quente, sem sofrer corrosão oudesgaste ao longo dos anos.
O sistema de distribuição Manifold (ver “Sistema PEX – Tubosflexíveis de polietino reticulado”) tem a função de distribuir a águarecebida do grupo de regulagem térmica para cada circuito e ajustara temperatura de cada ambiente de forma independente.
Antes da elaboração do projeto do piso radiante, é importante
a realização de um estudo detalhado, que leve em conta todas ascaracterísticas relevantes da residência a ser aquecida, como pro-
jeto arquitetônico, localização geográfica, janelas, portas, níveis deisolamento da edificação, etc.
_
48 Astra.
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Fonte: Astra.
Figura 17.2 Esquema de montagem proporciona calor no frio e friono calor.
Caldeiramural
CalefaçãoSaída – Água quente (consumo)
Entrada – Água fria
Alimentação do Piso Radiante
Retorno do Piso Radiante
Grupo deregulagem
térmica
Circuito 2Circuito 1
Caixa dedistribuição
Figura 17.1 Esquema típico de instalação de piso radiante.
Fonte: T&T Multielétrica Ltda.
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EFEITOS ORNAMENTAIS EM ÁGUA 18
Os efeitos ornamentais com água49 mais comuns nos projetos
de arquitetura são as fontes e as cascatas, que, além do aspecto
arquitetônico, proporcionam o aumento da umidade do ar na
edificação.
As fontes, geralmente em jardins, também podem ser ins-taladas em apartamentos, dependendo dos modelos e suas di-
mensões. Qualquer modelo deve ter ralo para limpeza, na bacia
ou no tanque, e dreno, para evitar inundações. Alguns modelos
de maiores dimensões pedem ligação hidráulica específica e
motores mais potentes. Nesses casos, a orientação profissional
é muito importante.
Assim como as fontes, as cascatas ornamentais podem ser
utilizadas em ambientes internos e externos. Elas podem ser
instaladas em diversos estilos e materiais. Podem ter aspectos
naturais ou estilizados nas mais diversas dimensões, podendo
ser construídas com pedras naturais, v idro, aço, concreto, ce-râmica, etc.
Dependendo do efeito desejado, as lâminas de água po-
dem escorrer por superfícies lisas ou texturizadas, ou, ainda,
projetar-se em queda livre, soltas no ar.
_
49 Daniela Hirsch & L.Joana Baracuhy. “Fontesde inspiração”. In.: Revista Arquitetura & Construção,maio 2001, São Paulo, Abril,p. 100-103.
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Figura 18.2 Encanamentos para um chafariz.
Figura 18.3 Chafariz.
Figura 18.1 Efeitos ornamentais em água.
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PISCINA NO PROJETOARQUITETÔNICO50 19
Atualmente, é grande o número de piscinas em projetos de resi-
dências e condomínios. Por essa razão, as piscinas se tornam uma
das interfaces mais importantes da arquitetura com as instalações
hidrossanitárias.
Antes do projeto e da execução da piscina, é necessário estudara área onde será implantada. O ideal é uma área exposta aos raios
solares e que disponha de facilidades para os projetos de instala-
ção hidráulica e elétrica. O terreno e o lençol freático devem ser
devidamente analisados pelo arquiteto, antes de iniciar a obra. O
terreno nem sempre é um fator decisivo, mas o tempo de execução,
o formato e o tamanho desejados.
Existem várias maneiras de executar ou instalar uma piscina.
Podemos destacar as piscinas construídas in loco (de concreto
armado ou alvenaria estrutural) e as pré-fabricadas (de fibra de
vidro e vinil).
As piscinas moldadas in loco, independentemente da forma deexecução, devem ser revestidas com material liso, de fácil l impeza
e resistente aos produtos químicos aplicados à água, sendo de
uso generalizado o azulejo e as pastilhas de vidro ou porcelana.
Os revestimentos das piscina devem aliar estética a facilidade de
instalação e manutenção.
A grande desvantagem desses revestimentos é apresentar
juntas, que devem ser bem preenchidas com rejuntamento especí-
fico, que contenham características como resistência aos produtos
químicos utilizados na conservação da água da piscina e facilidade
de limpeza.
Outra opção de revestimento é o vinil, que será aplicadosobre a estrutura de concreto e/ou alvenaria. Sua espessura em
milímetros é calculada, pelo fabricante, em função das dimensões
da piscina.
Dependendo da qualidade dos serviços de impermeabilização e
acabamento, a estrutura de uma piscina de concreto armado pode
_
50 Vanderley de OliveiraMelo & José M. AzevedoNetto. Instalações prediaishidráulico-sanitárias, cit.;
Nelson Gandur Dacach.Saneamento básico Rio deJaneiro: Livros Técnicos eCientíficos, 1979. RenataCarvalho. “Vai entrar água”In.: Revista Téchne, n. 59,fev. 2002, São Paulo, Pini,p. 32-38.
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Figura 19.3 Equipamento de filtragem de água para piscina.
Fonte: Jacuzzi.
Legenda
ø 5 0
ø 5 0
ø50
Prof. 1,6 m
ø50
Sucção
8 m
4 m
Retorno
Filtro
Esgoto
Bomba compré-filtro
Dispositivo de retorno
Dispositivo de aspiração
Coadeira
Dreno antiturbilhão
Figura 19.4 Piscina residencial construída em concreto com formato retangular (esquema deinstalação).
Fonte: Jacuzzi.
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EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO EM
ARQUITETURA EPROJETO