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5a edição • Março de 2014
ISRAEL VISITADO PELOS NOVOS
MADRICHIM
VEJA FOTOS DO SEMESTRE
QUAL É A IMPORTÂNCIA
DA AVA EM MINHA VIDA?
Queridos Leitores,
Chegamos a quinta edição do nosso
iton! Nessa edição você encontrará
matérias incríveis escritas por
chanichim, madrichim e bogrim. Fotos
dos ultimos eventos que aconteceram
no segundo semestre do incível Ava
75 e muito mais.
Vocês conhecerão um pouco mais
sobre a nova liderança, assim como os
novos madrichim de cada ramo, que
têm a missão de proporcionar ótimas
peulot (atividades) com a educaçao
que acreditamos , e mais do que isso,
pelas vivências na Ava tentamos ao
maximo transmitir valores que tem um
papel especial na formação de cada
chanich ou pessoa que já passou por
essa tnuá. E para mostrar mais ainda
toda essa formação, não esqueçam de
ler a matéria incrível dos jovens que
foram para o Iad be Iad!
Boa Leitura,
Kadima Avanhandava!
Carta da Redação
Rudi Solon
Diretor de Arte / Editor
Tamara Silberfeld
Redação
Mauricio Samuel Homsi
Redação
Hannah Steiner
Redação
AlexRutman Projeto Gráfico /Redação
Madrichim Iad Be Iad
Descubra como foi a viagem de nossos novos madrichim àIsrael, realizada no programa Iad be Iad da Juventude da CIP
Novo semestre, novos madrichim. Descubra quem são, o que fazem, e em que ramos estão os novos e anti-gos madrichim da Ava
Madrichim
SumárioAvanhandava, no meu cotidiano e além
Qual é a importância da Ava para uma jovem que acaba de subir para o ramo de $eniors e Guias
75 anosO ex-maskir Gabriel Hidal fala um pouco sobre o ano de 2013 e as comemorações de 75 anos da Avanhandava
Fotos
Confira asfotos mais legais de tudo o que aconteceu no segundo semestre de 2013
No meu tempo...
Leia nesta matéria um relato do Boguer Fernando Forsait sobre a importância da Avanhandava em sua vida
EventosFique ligado nos incríveis eventos que vão rolar esse semestre na Ava!
Avanhandava, no meu cotidiano e além
Qual é a importância da Ava para uma jovem que acaba de subir para o ramo de $eniors e Guias
O ex-maskir Gabriel Hidal fala um pouco sobre o ano de 2013 e as comemorações de 75 anos da Avanhandava
AVANHANDAVA
A Avanhandava é um Movimento Juvenil que surgiu em 1938 como uma resposta às proibições impostas pela ditadura Vargas à criação de grupos de reunião de judeus. Assim, desde a nossa criação, somos um grupo escoteiro, algo que era permitido e aprovado na época. Desde então, a Avan-handava sofreu diversas transformações, como a incorporação do Bandeirantismo através de uma mudança proposta pela própria Avanhandava para as Bandeirantes do Brasil, de forma que fosse possível aceitar mulheres judias no Movimento Ban-deirante. Muitas outras mudanças aconte-ceram ao longo do tempo até chegarmos ao ponto em que estamos hoje.
Histórico
A educação e formação dos membros da Avanhandava é o nosso maior objetivo, e para alcançá-lo, usamos principalmente o método da educação não-formal do jovem para o jo-vem, o que significa que em nossos encontros aos sábados e nos acampamentos, fazemos atividades lúdicas e divertidas, mas sempre com o intuito de transmitir e discutir ideias
e conteúdos que julgamos relevantes para nossos jo-vens. Através de um Pro-grama Pedagógico criado especialmente para a Avan-handava, criamos brinca-deiras e discussões. Assim como Baden-Powell, o fun-dador do Escotismo e Ban-deirantismo, acreditamos no método escoteiro como uma maneira de transmitir nossos valores e os valores universais de respeito ao
próximo, cooperação e trabalho em grupo.Tanto em sede quanto em acampamentos,
sempre tentamos trabalhar para atingir estes valores com todos os nossos jovens.
Nosso Método
Por definição, somos um “Movimento Juvenil Judaico Sionista Comunitário, Educativo, Políti-co Apartidário e Bandeirante e Escoteiro”.
Tudo isso significa que, através da edu-cação judaica não formal, ou seja, aprendendo através de brincadeiras, vivências e troca de informações entre os mem-bros da Avanhandava, nós con-struímos nosso conhecimen-to e nossa forma de pensar.
Além disso, não seguimos nen-hum partido político, atuamos dentro da comunidade judaica e não judaica e somos bandei-rantes e escoteiros, por acreditar que os caminhos seguidos por es-tes dois movimentos e principal-mente os seus valores, como respeito à nature-za. trabalho em grupo e auxílio ao próximo, são muito condizentes com os valores do judaís-mo e dos jovens do nosso movimento.
ideologia
Sobre nósEducamos para o pluralismo, ou seja,
para a liberdade de pensamentos e escol-has, mas sempre voltados para a atuação na comunidade e para fazer o bem dentro da sociedade em geral.
Somos sionistas culturais, o que signifi-ca que acreditamos que Israel é o centro cultural para todos os judeus do Mundo, e que, vivendo no Brasil, devemos atuar em prol de Israel.
Estando dentro da CIP, somos judeus lib-erais, não ortodoxos, seguindo as tradições e os costumes do povo judeu e participan-do de eventos da comunidade.
ProfissioNais ciP
Nossa sede é na CIP, comunidade da qual participamos ativamente, formando parte da juventude da CIP.
A Juventude é um departamento dentro da CIP e conta com, além dos próprios jovens atuantes, profis-sionais formados em educação/psicologia e também um she-liach (enviado) de Israel, todos trabalhando com o objetivo de aperfeiçoar cada vez mais o trabalho dos madrichim (moni-tores/educadores) com os chan-ichim (crianças/educandos).
Além de realizar nossas atividades todos os sábados na CIP, também participamos das atividades da comunidade, como comemo-rações das festas judaicas, seminários para jovens, capacitações para os madrichim, cam-panhas sociais, palestras e passeios.
relação coM a ciP
HaNagá
Além dos próprios madrichim, há profis-sionais e voluntários que nos ajudam na preparação de atividades, formação de no-vos madrichim, tomada de decisões e con-tato com a CIP.
Coordenadora do curso Manhi-gut (curso de liderança e hadrachá da CIP para preparação de novos madri-chim) e do Maayan, central de recur-sos educativos da CIP: Taly Sister.
Ela entrou na CIP para nos ajudar com atividades de temas mais difíceis para nós, novos conteúdos e apoio para os madri-chim em geral.
Diretor de Juventude: Renato Sacerdote (Ganso). Faz o contato entre a Avanhanda-va e a diretoria da CIP, representando as opiniões da juventude na diretoria.
Além dos Madrichim (monitores), nós também temos alguns jovens que lideram e organizam a Avanhandava. São eles:
Mazkir: é responsável pela organização geral do Movimento e pela nossa representação frente a pais, profissionais da CIP e comunidade. Vocês podem procurá-lo quando precisarem de informações gerais, como datas, preços, horários etc. Neste semestre o Mazkir se chama Alex Rutman.
Rosh Chinuch: é quem cuida de toda a parte de educação dentro da Avanhandava, o que inclui desde acompanhar as atividades aos sábados e saber tudo o que está sendo passado para os chanichim (educandos) até preparar capacitações para os próprios madrichim. Ele trabalha junto a uma comissão de educação (vaadat chinuch) e pode ser procurado em caso de problemas do seu filho com as outras pessoas do grupo ou com os madrichim e dúvidas em relação ao que está sendo trabalhado com cada idade. Este semestre o nosso Rosh Chinuch é a Victoria Kimmelman e Silva e a
Vaadat é composta por Rodrigo Berezovsky, Fabiana Freier, Mauricio Samuel Homsi e
Guizbar: cuida de toda a parte financeira da Avanhandava junto à CIP.
O Guizbar neste semestre se chama Eduardo Rubinstein.
Rosh Vaadot: Além dos ramos (kvuztot) que vocês conhecem, os
madrichim da AVA se organizam em Vaadot (comissões) responsáveis por diversos assuntos daa tnuá, e essas comissões são coordenadas pelo Rosh Vaadot. Nosso Rosh Vaadot esse semestre é a Clarissa Levy.
Posso afirmar, com certeza, que os madrichim e chanichim da Avanhandava são os mais pilhados, pirados e dedicados à tnuá. Andando na rua outro dia parei para pensar: Afinal por que raios a Avanhandava é tão importante para mim e para todos o seus envolvidos? É uma pergunta que todos os chanichim, madrichim e até mesmo alguns pais já se perguntaram ao menos uma vez na vida.
A Avanhandava é esforço, esforço para o chanich e para o madrich em estar todo o sábado nas atividades no horário certo, de uniforme, para dar ou receber a melhor atividade que já existiu, cozinhar e trabalhar no campo com pessoas que às vezes você nem conhece tão bem, mas estão na mesma situação que você, montar a maior fogueira de todos os tempos no acampamento, juntando numa mesma função a menor fadinha e o maior $ênior.
A Avanhandava é responsabilidade, responsabilidade em cuidar do seu chanich o melhor possível, em se enturmar com a sua tropa, não se cortar com uma pexeira, fazer a amarra direito para não deixar seu amigo cair, cuidar para que tudo dê certo na sua vaadat.
A Avanhandava é conteúdo, conteúdo pensado, pesquisado, discutido para cada peulá, entre os chanichim, depois do fogo na noite que passa mais rápido que tudo.
Mas será que isso é suficiente para manter pessoas que passam dos seus 7 aos 22 anos com muito orgulho de ser Ava?
A Ava é o lugar onde fiz minhas amizades mais profundas, as histórias mais divertidas e memoráveis, e as experiências que me proporcionaram mais crescimento pessoal. E tenho certeza de que, se você perguntar para qualquer madrich, ele te dara uma resposta muito parecida.
Agora estou recebendo um novo cargo na Ava que tenho certeza que será desafiante, divertido, enriquecedor e inesquecível, continuando o meu ciclo dentro da Tnuá. Espero que todos vocês aproveitem essa edição como vocês aproveitam a Avanhandava!
Melhor Possível!
Alex Rutman
Maskir
Palavra do Mazkir
A Avanhandava é mais que uma Tnuá, é tudo. É um lugar onde posso me divertir, receber conhecimento, aprender sobre o judaísmo e também colocar as coisas na prática, a respeitar e aceitar as diferenças das pessoas e das outras Tnuót. Você já se sentiu um completo estranho em um lugar onde não conhecia absolutamente ninguém? Eu senti isso no primeiro dia, tinha por volta de oito anos e era Fada e todos me receberam muito bem com um sorriso no rosto. Os chanichim são de várias escolas e é impressionante a união entre todos, mesmo cada um tendo seu próprio gosto. As amizades se tornam tão importantes e fortes, que atravessam os muros da CIP, ficando para a vida inteira.
Na Ava, estão todos de uniforme e pilhados para estarem se divertindo em sua peulá. A animação de todos me
contagia, vendo que é demais reencontrar seus amigos. Além do Acampô, onde aprendo a
montar barraca, cozinhar, cortar bambu, quero dizer, aprendo a ser responsável, mesmo em alguma situação que seja necessário um médico/enfermeiro. Saberei como ajudar, pois há um manual onde tiramos promessa, que é um passo muito importante, porque há toda história do Escotismo e Bandeirantismo e muito mais, assim como os primeiros socorros. Aprendo a colocar na prática e no meu dia-a-dia todo conhecimento.
A Ava significa muito para mim. É um sentimento muito especial que eu vou ter até quando tiver que infelizmente sair para dar rumo a minha vida. Vou ser sempre grata por tudo que já me aconteceu e acontecerá lá, pois isso me fez criar amizades, ter um kvutsá; dois semestres sensacionais e a chance de poder virar madrichá e ter meus próprios chanichim. E o melhor, fazer parte de tudo isso e ter orgulho de dizer “Uma vez Avanhadava, sempre Avanhadava”
Gabriella de TarantoGuia.
Ava, no meu cotidiano e além
t
Iad be Ava: Os novos madrichim em Israel
No dia seguinte do acampô, deixamos de lado o cansaço e as roupas de calor para ir para um outro lugar (que não a Avanhandava) onde também nos sentimos em casa. Assim começa a nossa viagem rumo a Israel. Ainda com um pouco de cheiro de defume no cabelo, embarcamos rumo à Terra Santa. Fomos juntos num programa chamado Iad be Iad, uma viagem feita de dois em dois anos com os alunos do curso para madrichim, Manhigut. Não é somente uma viagem turística mas também reflexiva, uma vez que tivemos espaço para peulot e muitas discussões. A presença do rabino Rubem foi essencial para que essas discussões e reflexões pudessem acontecer, assim como o nosso moré-derech e sheliach André. Também tivemos a oportunidade de estar acompanhados por um boguer da Avanhandava, Ricardo Kluger, o que deixou a viagem ainda mais marcante.
Viajamos pelo país inteiro, conhecemos Israel de Norte a Sul. Começamos por Jerusalém, conhecendo a história da cidade. Visitamos a Cidade de David e o Museu do Livro, com uma forte reflexão sobre a dualidade no dia a dia. Fomos a uma sinagoga judaica conservadora e uma liberal. Fomos ao Knesset e lá tivemos a oportunidade única de entrar e ver realmente como funciona o parlamento. Visitamos o Yad Vashem, muito tocante e emocionante. Como acreditar em Deus depois do Holocausto? Fizemos um trabalho voluntário, comprando comida no shuk, no mercado e então a encaixotamos,
para mandar para famílias mais pobres no shabat. Fomos também ao Kotel, refletindo sobre a importância daquele lugar para o povo judeu, podendo discutir sobre as diferentes linhas judaicas e conflitos entre elas. Por que o espaço das mulheres é menor? Religião e Estado caminham juntos?
Seguindo viagem, fomos ao túmulo de Theodor Herzl, onde pudemos pensar sobre nossos sonhos, a importância deles e ser inspirados pelo líder sionista de como correr atrás para realiza-los. No cemitério do Monte Herzl, onde está seu túmulo, ficamos tocados ao ver o túmulo do próprio Herzl e ícones como Hannah Senesh, Golda Meir e diversos soldados que morreram na Guerra de Independência. Seguindo pelo deserto do Neguev, passamos o ano novo numa tenda beduína, onde, é claro, rolou uma fogueira de ano novo. Discutimos sobre qual o poder do silêncio e quando ele fala mais, na imensidão do deserto. Fomos ao mar-morto, a Eilat, à fronteira de Israel com o Egito. Passamos três dias no kibutz lotan (um dos últimos kibutzim cooperativos e ecológicos em Israel), e percebemos a importância do trabalho grupo, da divisão e cooperação. Passamos 5 dias numa gadná. Garantimos que as que damos pra vocês nas peulot são fichinha...Pelo menos crescemos como grupo e tivemos uma noção do que faz o exército de Israel, tendo um pouco da experiência do que os jovens israelenses da nossa idade passam, uma realidade completamente diferente. Seguimos para o norte: Cesárea, Montanhas do
Iad be Ava: Os novos madrichim em Israel
Golan, Kneret. Fomos à cidade mística de Tsfat, onde pensamos sobre o mundo em que vivemos como um iceberg, aproveitando pouco do mundo espiritual. Por fim, fomos a Tel Aviv, vimos o museu da Independência de Israel e a sede dos escoteiros do mar (sim, eles têm atividades em alto mar), o túmulo de Yitzhak Rabin, tivemos atividade pelas ruas da cidade e, depois de muitas discussões, peulot, aprendizados, conversas, risadas e fogueiras (houve, pelo menos, 4 ao longo da viagem), voltamos pra casa.
Garantimos que, depois dessa viagem tão incrível e educativa, traremos muito disso pra Ava e para as peulot que daremos esse semestre. Pelo menos a gadná tem de ser igual (brincadeirinha). Foi incrível e a melhor parte com certeza foi poder estar com alguns membros da kuvtzá ao longo do trajeto. Agora que nossos minutos do banco do tempo em Israel acabaram, ficam ai algumas fotos pra vocês sentirem um gostinho da viagem!
Beijos e abraços,
Daniel Mattone, Tamara Shavitt (Tata), Beatrice Frudit (Bia), Valentina Kacelnik (Tina) e André Rojz
No meu tempo...Queridos madrichim, chanichim e pais,
Preciso confessar uma coisa: ao ser convidado para escrever o texto dos bogrim neste Iton, tive um sentimento de alegria e de tristeza. Alegria por ainda ser lembrado e fazer parte da memória dos madrichim de hoje, e tristeza por pensar que já faz mais de 3 anos que não sou mais madrich da AVA. Não digo “sair da AVA” porque acho muito forte, já que continuo presente e prestigiando eventos, festas, fogos de conselho, etc. Afinal, uma vez Avanhandava, sempre Avanhandava.
Neste espaço dedicado aos bogrim da AVA imagino que seja legal não contar como foi ser madrich, ou o que eu fiz, afinal. Os madrichim de hoje eram chanichim na época e os chanichim de hoje, sem dúvida alguma, podem perguntar aos seus madrichim o que é e como é ser madrich. Se fosse para responder com uma única palavra, eu diria que é INCRÍVEL. Assim, vou contar um pouco da minha história pessoal, que imagino ser semelhante à de muitas outras pessoas.
Minha história na Ava começou em 1998, com apenas 8 anos de idade. Comecei sendo lobinho e lembro-me perfeitamente do meu primeiro dia, sem conhecer ninguém e mal sabendo onde eu estava, o que faria lá e por que não passava o sábado junto com meus pais, como a maioria dos meus colegas de escola
faziam. Foi o início de uma longa jornada, com diversões e choros, viagens e saudades , brincadeiras e zoações. Aos poucos, fui conhecendo mais pessoas, aumentando o vínculo e, com a entrada de novos integrantes, eu não era o mais “inexperiente” da AVA, o que nos traz certo conforto e segurança.
Os anos foram passando e, por volta de JrA/JrB ,entrei em um dilema (pelo qual, aliás, imagino que muitos chanichim estejam passando nos dias de hoje, outros chanichim e madrichim já passaram e, sem dúvida alguma, muitos chanichim ainda irão passar): não queria mais ter meus sábados ocupados pela AVA e ter o “compromisso” de ir às atividades, acampamentos, etc. Como nunca estudei em colégio judaico e, portanto, meus amigos de escola não frequentavam movimentos juvenis, eu queria poder sair com eles aos sábados, viajar, passear e achava que a AVA, naquele momento, era uma obrigação para mim. Aos poucos, meus pais conversaram muito comigo, alguns madrichim também, e me convenceram de ser persistente e levar adiante, às vezes indo, às vezes faltando, porém, uma hora eu iria agradecer-lhes. E não é que eles acertaram? O tempo foi passando, todos foram crescendo e as viagens, em especial o Jamboree, me criaram um elo muito forte com a AVA, transformando aquela “obrigação” em puro prazer, sem querer perder qualquer atividade, viagem ou evento.
Em 2006 veio o curso para se tornar madrich que , esta altura, era um sonho para mim. Fui madrich de Jrs A, Fadas, B1s, etc e o tempo foi passando, até que chegou o momento e a oportunidade de ser, além de madrich, Rosh Vaadot e, em seguida, Maskir. Foram experiências únicas para mim, em que tive a oportunidade de ocupar cargos e ter responsabilidades que aqueles meus amigos da escola, que não frequentavam movimentos juvenis, jamais tiveram. Eram encontros, reuniões, atividades, eventos, mais reuniões e viagens que me faziam querer estar envolvido cada vez mais. Eram os problemas do dia a dia e o contato com diferentes tipos de pessoas (desde pais até os diretores da CIP, passando pelos chanichim, madrichim, sheliach, etc) que me fizeram crescer pessoal e profissionalmente.
Toda esta experiência me trouxe ótimos resultados na vida acadêmica e profissional, auxiliando em posturas e atitudes que precisamos tomar e ter no dia a dia.
Um último ponto importante que vale contar aqui é que aqueles meus “colegas” de tnuá ,que eu encontrava todos os sábados, hoje tornaram-se meus melhores amigos. São aqueles com quem saio nos finais de semana, viajo nas férias e feriados e com quem sempre retomamos histórias engraçadas e trágicas da nossa época d e A v a n h a n d a v a .
Mas, apesar de tudo isso, o mais gratificante é ver que aquelas “meninas” que foram suas fadas e aqueles “meninos” que eram do ramo de Lobos correspondentes hoje são madrichim. Hoje são eles que trabalham pela AVA, são eles que montam as peulot, promovem os eventos e ensinam os chanichim que têm a idade que eles tinham na época em que virei madrich. Porém, o mais legal de tudo isso é que ,quando me encontram, seja onde for, fazem questão de cumprimentar, saber como estou e ,o principal, contar como está a AVA, o que eles têm feito e com qual ramo estão trabalhando. Sentimento maior de missão cumprida, depois de poder presenciar i sso, não existe !
Desejo um ótimo semestre a todos vocês, que seja repleto de brincadeiras, alegrias, atividades, v iagens e real izações!
SAPSFernando ForsaitBoguer da Avanhandava
Madrichim Novos?Fadas
Nome: Daniel MattoneIdade: 16 anosEstudos: Colégio BandeiranteRamos anteriores: Jrs A Yoni
Nome: Rudi SolonIdade: 16 anosEstudos: Colégio Pueri DomusRamos anteriores: Auxiliar de Jr’s A Ilan
Nome: Tamara ShavittIdade: 15 anosEstudos: Colégio Santa CruzRamos anteriores: Auxiliar B1’s Osher
Lobos
Nome: Micaela HerfordIdade: 15 anosEstudos: Colégio ObjetivoRamos anteriores: Auxiliar de Jr’s A Yoni
Nome: José Victor HomsiIdade: 15 anosEstudos: Colégio Porto SeguroRamos anteriores: Auxiliar de Jr’s A Yoni
Nome: Tamara SilberfeldIdade: 16 anosEstudos: Colégio RenascençaRamos anteriores: Jr ’s A Ilan, Fadas, B1’s Osher
Nome: José Victor HomsiIdade: 15 anosEstudos: Colégio Porto SeguroRamos anteriores: Auxiliar de Jr’s A Yoni
b1’s osher Nome: Lilian BainIdade: 18 anosEstudos: Cursinho Poliedro Vestibulares Ramos anteriores: Fadas
Nome: Arieh Szafir GoldsteinIdade: 18 anosEstudos: PUC - DireitoRamos anteriores: Lobos e Jr’s A Yoni
Jr’s a ILan ramon
Nome: André RojzIdade: 16 anosEstudos: Colégio Pueri DomusRamos Anteriores: Auxiliar de B1’s Iedidut
Nome: Eduardo RubinszteinIdade: 21 anosEstudos: Anhanguera - Eng. MecatrônicaRamos anteriores: Lobos, Jrs A Ilan, Jr’s A Yoni, JrB2, B1’s Iedidut, B1’s Osher e Seniors e Guias
Nome: Victor Michel SavatovskyIdade: 15 anosEstudos: Colégio São CarlosRamos anteriores: Auxiliar de Lobos
Nome: Beatrice FruditIdade: 14 anosEstudos: Colégio Santa CruzRamos anteriores: Auxiliar de Fadas
Nome: Ariel RoemerIdade: 16 anosEstudos: Colégio ALEFRamos Anteriores: Auxiliar de Fadas
Jr’s a Yonathan netanYahu
Nome: Karina HojdaIdade: 17 anosEstudos: FGV - EconomiaRamos anteriores: Jr’s A Ilan
Nome: David BerahaIdade: 16 anosEstudos: Colégio BandeirantesRamo anterior: B1’s Osher
Nome: Valentina Kacelnik: Idade: 15 anosEstudos: Escola GracinhaRamos anteriores: Auxiliar de B1’s Iedidut
Nome: Julie RutmanIdade: 16 anosEstudos: Colégio Rio BrancoRamos anteriores: B1’s Iedidut
b1’s IedIdut
Nome: Ruth NusbaumIdade: 15 anosEstudos: Colégio I.L PeretzRamo anterior: Auxiliar Jr’s A Ilan
Nome: Cecilia Rubin VasconcelosIdade: 15 anosEstudos: Colégio ObjetivoRamo anterior: Auxiliar de Lobos
Nome: Raphael de TarantoIdade: 16 anosEstudos: Colégio IavneRamos anteriores: Lobos
Nome: Rafael Szafir GoldsteinIdade: 16 anosEstudos: Colégio BandeirantesRamos anteriores: Auxiliar de B1’s Iedidut
av
Nome: Rodrigo BerezovskyIdade: 17 anosEstudos: FGV - Administração e USP - Gestão de Políticas PúblicasRamos anteriores: Lobos e Jr’s A Ilan
Jr’s b e b2
Nome: Clarissa LevyIdade: 20 anosEstudos: Psicologia - MackenzieRamos anteriores: B1’s, Fadas e Seniors e Guias
Nome: Mauricio Samuel HomsiIdade: 17 anosEstudos: FEI - Engenharia QuímicaRamos anteriores: B1’s Osher e Lobos
$enIors e GuIas
Nome: André Fajersztajn de AlmeidaIdade: 21 anosEstudos: ECA USP - Música: ClarineteRamos anteriores: Jr’s A Yoni, Jr’s A Ilan, Fadas e JrB2
Nome: Victoria Kimmelmann e SilvaIdade: 19 anosEstudos: PUC - PsicologiaRamos anteriores: Fadas, B1s Iedidut, JrB2 e Seniors e Guias
Nome: Alex RutmanCargo: MaskirIdade: 20 anos Estudos: FAAP - Publicidade e PropagandaRamos anteriores: Lobos, Fadas, Jr’s A Ilan, Jr’s A Yoni, B1’s Osher, B1’s Iedidut e Jrs B2
Nome: Eduardo RubinsteinCargo: GuizbarIdade: 21 anosEstudos: Anhanguera - Engenha- riaRamos anteriores: Lobos, Jr A Ilan, Jr A Yoni, B1 Osher, Jrs B2
Nome: Clarissa LevyCargo: Rosh VaadotIdade: 20 anosEstudos: Psicologia - MackenzieRamos anteriores: B1’s, Fadas e Seniors e Guias
hanaGá
Nome: Victoria Kimmelmann e SilvaCargo: Rosh ChinuchIdade: 19 anosEstudos: PUC - PsicologiaRamos anteriores: Fadas, B1s Iedidut, JrB2 e Seniors e Guias
O ano de 2013 vai deixar saudades na memória dos chanichim e madrichim que participaram das comemorações dos 75 anos da Avanhandava. Em junho tivemos um lindo cabalat shabat totalmente realizado pelos madrichim e chanichim que foi prestigiado por inúmeras gerações de bogrim, incluindo alguns chefes escoteiros que estavam presentes na fundação da Ava!
No começo de julho decidimos comemorar do jeito que sabemos melhor, acampando. Foram 6 dias espetaculares num sítio que contava com tirolesa, trilhas e cachoeira. Nos últimos dias convidamos antigos madrichim para se juntar a nós e encerramos o acampamento com o tradicional fogo de conselho e um show de fogos de artifícios.
Começamos bem o segundo semestre com várias saídas especais. Os mais velhos foram fazer rafting em Juquitiba, B1s e Jr ’s A foram curtir um dia na praia e os lobos e fadas foram ao zoológico. Em setembro realizamos o principal evento do ano, o Day Camp! Quase 200 pessoas estiverem presentes no churrasco e atividades que organizamos no sítio Vips. Por último, mas não menos importante, em dezembro inauguramos a ExpoAva, uma exposição de fotos e objetos que recontaram os 75 anos da nossa história. Entre o material exposto estava um manual de promessa escoteira de 1947!
O que fez 2013 um ano tão especial na história da Ava foram os madrichim e chanichim que tanto se esforçaram para celebrar este marco importante. Não vejo motivos para que o mesmo não ocorra agora e sempre. Que venham mais 75!
“Uma vez Avanhandava,sempre Avanhandava”
G abr ie l H idalMask ir 2013
201375 aNos só acoNtece uMa vez
Fotos
Eventos
machané
mIshpachtI
bLood daY
23/03
Nos dias 16, 17, 18, teremos nossa 3ª edição da Machané Mishpachti, um final de semana para pais e filhos, onde irão compartilhar vivencias e experiências proporcionadas pela AVA.
Doar sangue é algo muito valioso, que nos proporciona a salvar vidas. No dia 23 de Março teremos nossa 3º versão do Blood Day, venham representar a AVA.
16 a 18/05
acampô
saIdas especIaIs
acampô15 a 20/7
22/03Um sábado divertido e diferente, com diversas saídas com os ramos e com os madrichim! Não Percam!
2014 será repleto de agitações!! Programe-se desde já e prepare-se para um ano incrível e cheio de eventos! Avanhandava Futebol Clube (às 11h15) e a Lehakat Avanhandava (12h)! Todos os sábados. Não precisa de nenhuma experiência prévia, aberto para todas as idades!
www.avanhandava.orG