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DMPL - 01/01/2014 31/03/2014 16
Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido
Demonstrao do Valor Adicionado 18
DMPL - 01/01/2013 31/03/2013 17
Demonstrao do Resultado 12
Declarao dos Diretores sobre o Relatrio dos Auditores Independentes 106
Demonstrao do Fluxo de Caixa 14
Demonstrao do Resultado Abrangente 13
Relatrio da Reviso Especial - Sem Ressalva 102
Parecer do Conselho Fiscal ou rgo Equivalente 104Declarao dos Diretores sobre as Demonstraes Financeiras 105
Pareceres e Declaraes
Comentrio do Desempenho 19
Notas Explicativas 31
Outras Informaes que a Companhia Entenda Relevantes 96
Balano Patrimonial Passivo 3
Balano Patrimonial Ativo 2
Demonstrao do Resultado Abrangente 5
Demonstrao do Resultado 4
Dados da Empresa
Balano Patrimonial Passivo 11
DFs Individuais
Composio do Capital 1
Demonstrao do Valor Adicionado 9
DFs Consolidadas
Balano Patrimonial Ativo 10
DMPL - 01/01/2013 31/03/2013 8
Demonstrao do Fluxo de Caixa 6
Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido
DMPL - 01/01/2014 31/03/2014 7
ndice
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
Em Tesouraria
Total 702.524
Preferenciais 0Ordinrias 0
Total 0
Preferenciais 0
Do Capital IntegralizadoOrdinrias 702.524
Dados da Empresa / Composio do Capital
Nmero de Aes
(Mil)
Trimestre Atual
31/03/2014
PGINA: 1 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
1.02.01.09.11 Mutuo com Controladas e Controladas em Conjunto 979.289 909.3271.02.01.09.10 Despesa Antecipada 841 841
1.02.01.09.13 Derivativos embutidos 13.207 0
1.02.01.09.12 Contas a Receber com Controladas e Controladas em Conjuto
127.513 123.005
1.02.01.09.07 Impostos a Recuperar 7.243 7.215
1.02.04 Intangvel 2.610 2.727
1.02.01.09.09 AFAC com Controladas e Controladas em Conjuto 136.295 206.6781.02.01.09.08 Contas a Receber com Outras Pessoas Ligadas 12.542 217.337
1.02.02.01.03 Participaes em Controladas em Conjunto 823.235 835.6181.02.02.01.02 Participaes em Controladas 2.293.306 2.181.366
1.02.03 Imobilizado 12.773 12.6341.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 62.095 62.095
1.02.02 Investimentos 3.258.396 3.130.9781.02.01.09.14 Outros Crditos 3 2
1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 79.760 51.8991.02.02.01 Participaes Societrias 3.258.396 3.130.978
1.01.01.01 Caixa e Bancos 312 5091.01.01.02 Fundo Multimercado MPX 63 19.382 109.6471.01.06 Tributos a Recuperar 28.248 25.701
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 19.694 110.156
1.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 1.276.933 1.464.405
1 Ativo Total 4.600.013 4.751.9851.01 Ativo Circulante 49.301 141.241
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 28.248 25.701
1.01.08.03.04 Depsitos Vinculados 39 381.02 Ativo No Circulante 4.550.712 4.610.7441.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 1.276.933 1.464.405
1.01.08.03.03 Ganhos com derivativos 0 4.171
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 1.359 5.3841.01.08.03 Outros 1.359 5.3841.01.08.03.01 Adiantamentos Diversos 1.320 1.175
DFs Individuais / Balano Patrimonial Ativo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Trimestre Atual
31/03/2014
Exerccio Anterior 31/12/2013
PGINA: 2 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
2.02.01.02.01 Principal 4.605 4.6052.02.01.02 Debntures 5.356 5.239
2.02.02 Outras Obrigaes 36.700 34.4892.02.01.02.02 Juros 751 634
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 522.232 655.417
2.02 Passivo No Circulante 572.132 703.232
2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -52.124 -53.284
2.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 522.232 655.4172.02.01 Emprstimos e Financiamentos 527.588 660.656
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 36.700 34.489
2.03.02 Reservas de Capital 354.025 350.5142.03.01 Capital Social Realizado 4.532.315 4.532.313
2.03.05 Lucros/Prejuzos Acumulados -2.432.731 -2.360.8002.03.02.04 Opes Outorgadas 354.025 350.514
2.03 Patrimnio Lquido 2.401.485 2.468.743
2.02.04 Provises 7.844 8.0872.02.02.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 36.700 34.489
2.02.04.02.05 Passivo Descoberto 7.844 8.0872.02.04.02 Outras Provises 7.844 8.087
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 5.312 3.4732.01.02 Fornecedores 5.312 3.473
2.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 575 7092.01.03 Obrigaes Fiscais 575 709
2.01.01.02 Obrigaes Trabalhistas 9.006 8.424
2 Passivo Total 4.600.013 4.751.985
2.01.05.02.09 Outras Obrigaes 91 91
2.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 9.006 8.4242.01 Passivo Circulante 1.626.396 1.580.010
2.01.05 Outras Obrigaes 5.081 5.0812.01.04.02.02 Juros 169 112
2.01.05.02.07 Participaes nos Lucros 4.990 4.9902.01.05.02 Outros 5.081 5.081
2.01.04.02 Debntures 169 112
2.01.04 Emprstimos e Financiamentos 1.606.422 1.562.3232.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 575 709
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 1.606.253 1.562.2112.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 1.606.253 1.562.211
DFs Individuais / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Trimestre Atual
31/03/2014
Exerccio Anterior 31/12/2013
PGINA: 3 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
3.06.01.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 33.060 8.9543.06.01.05 Outras Receitas Financeiras 61 1
3.06.02.01 Variao Cambial Negativa -15.149 -1.9813.06.02 Despesas Financeiras -93.095 -45.491
3.06.01.04 Valor Justo Debntures 0 -251
3.06.01.01 Variao Cambial Positiva 19.137 3.4073.06.01 Receitas Financeiras 62.753 14.982
3.06.01.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 9.036 -1.4433.06.01.02 Aplicao Financeira 1.459 4.314
3.11 Lucro/Prejuzo do Perodo -71.931 -250.9013.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas -71.931 -250.901
3.99.01 Lucro Bsico por Ao3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -71.931 -250.901
3.06.02.03 Juros/Custos Debntures -211 -2133.06.02.02 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 -2.831
3.06.02.06 Outras Despesas Financeiras -2.314 -17.1173.06.02.05 Encargos de dvidas -75.421 -23.349
3.99.01.01 ON -0,26803 -0,43377
3.04.02.03 Depreciao e Amortizao -525 -4533.04.02.02 Servios de Terceiros -11.925 -9.796
3.04.02.05 Outras Despesas -1.239 -1.2603.04.02.04 Arrendamentos e Aluguis -1.348 -1.080
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -41.589 -220.392
3.06 Resultado Financeiro -30.342 -30.509
3.04.02.01 Pessoal e Administradores -13.287 -11.1213.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -28.324 -23.710
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 21.870 14
3.04.05.03 Perdas na alienao de bens 0 -33.04.05.02 Proviso para Perda em Investimento -165 3
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos -41.589 -220.3923.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial -35.006 -195.656
3.04.04.02 Outros 12 143.04.04.01 Venda da PGN (OGX Maranho) 21.858 0
3.04.05.01 Passivo a Descoberto 36 -1.0403.04.05 Outras Despesas Operacionais -129 -1.040
DFs Individuais / Demonstrao do Resultado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 4 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
4.02.01 Hedges de Fluxo de Caixa - hedge accounting 0 -1.1004.02.02 Parcela Efetiva das Mudanas no Valor Justo dos Hedges
de Fluxo de Caixa - hedge accounting-1.160 -1.005
4.02.03 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos - Hedge Accounting
395 342
4.03 Resultado Abrangente do Perodo -72.696 -252.664
4.02 Outros Resultados Abrangentes -765 -1.7634.01 Lucro Lquido do Perodo -71.931 -250.901
DFs Individuais / Demonstrao do Resultado Abrangente
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 5 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
6.02.01 Aquisio de Imobilizado e Intangvel -435 -2266.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -162.568 -389.496
6.02.07 Mtuo com Partes Relacionadas -69.962 -28.1456.02.04 Aporte de Capital/AFAC em Investimentos -92.170 -361.789
6.01.02.17 Outros Ativos e Passivos -244 -492
6.01.02.10 Fornecedores 1.840 2.746
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 19.694 246.752
6.01.02.14 Dbitos/ Crditos partes Relacionadas 202.498 -2.5316.01.02.11 Provises e Encargos Trabalhistas 581 661
6.03.10 Emisso (pagamento) de Debntures -37 -456.03.07 Emprstimos e Financiamentos Obtidos -160.576 449.550
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 110.156 206.2636.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes -90.462 40.489
6.03.02 Aumento de Capital 0 241
6.02.10 Depsitos Vinculados -1 -1.3766.02.08 Dividendo 0 2.040
6.03.01 Instrumentos Financeiros 0 3156.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -160.613 450.061
6.01.01.03 Resultado de Equivalncia Patrimonial 35.006 195.6566.01.01.02 Depreciao e Amortizao 525 453
6.01.01.05 Opes de Aes Outorgadas 4.671 7.8196.01.01.04 Operaes com Instrumentos Financeiros Derivativos -9.036 4.274
6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais 232.719 -20.076
6.01.02.09 Impostos, Taxas e Contribuies -134 341
6.01.01.01 Lucro/Prejuizo Lquido Antes do IR e CSLL -71.931 -250.9016.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 30.896 -19.276
6.01.01.07 Perda em Investimento 165 -3
6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos 201.823 -8006.01.01.18 Outros -112 0
6.01.02.05 Impostos a Recuperar -2.575 -1.4866.01.02.01 Adiantamentos Diversos -143 -39
6.01.01.13 Juros/ Custos Debntures 211 2136.01.01.08 Proviso para Passivo a Descoberto -36 1.040
6.01.01.15 Juros Emprstimos e Partes Relacionadas 71.433 21.9226.01.01.14 Valor Justo Debntures 0 251
DFs Individuais / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 6 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771
5.07 Saldos Finais 4.532.315 354.025 0 -2.432.731 -52.124 2.401.485
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771
5.05.02.06 Prejuzo do perodo 0 0 0 -71.931 0 -71.9315.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 1.160 1.160
5.01 Saldos Iniciais 4.532.315 350.514 0 -2.360.800 -53.284 2.468.745
5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 3.511 0 0 0 3.511
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 3.511 0 0 0 3.511
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 4.532.315 350.514 0 -2.360.800 -53.284 2.468.745
DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2014 31/03/2014
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido
PGINA: 7 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -250.901 2.105 -248.796
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -250.901 2.105 -248.796
5.07 Saldos Finais 3.731.975 327.618 0 -1.615.879 -116.962 2.326.752
5.05.02.07 Prejuzo do Perodo 0 0 0 -250.901 0 -250.9015.05.02.04 Ajustes de Converso do Perodo 0 0 0 0 1.100 1.1005.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 1.005 1.005
5.01 Saldos Iniciais 3.731.734 321.904 0 -1.364.978 -119.067 2.569.593
5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 5.714 0 0 0 5.714
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 3.731.734 321.904 0 -1.364.978 -119.067 2.569.593
5.04.01 Aumentos de Capital 241 0 0 0 0 241
5.04 Transaes de Capital com os Scios 241 5.714 0 0 0 5.955
DFs Individuais / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2013 31/03/2013
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido
PGINA: 8 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 319 127.08.01.03 F.G.T.S. 2.672 1.638
7.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 75.693 43.2897.08.02.01 Federais 319 12
7.08.01 Pessoal 13.287 11.1227.08 Distribuio do Valor Adicionado 17.368 -196.478
7.08.01.02 Benefcios 2.213 9487.08.01.01 Remunerao Direta 8.402 8.536
7.08.03.01 Juros 211 213
7.08.03.03.06 Despesas Financeiras 77.735 40.4647.08.03.03.04 Variao Cambial -3.987 -1.426
7.08.04 Remunerao de Capitais Prprios -71.931 -250.9017.08.03.03.07 Outros -12 0
7.08.03.03 Outras 74.134 41.9967.08.03.02 Aluguis 1.348 1.080
7.08.03.03.03 Seguros 398 1277.08.03.03.01 Perdas em Operaes com Derivativos 0 2.831
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo -71.931 -250.901
7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -525 -4537.04 Retenes -525 -453
7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 30.340 -185.1077.05 Valor Adicionado Lquido Produzido -12.972 -11.371
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -12.447 -10.918
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 17.368 -196.478
7.03 Valor Adicionado Bruto -12.447 -10.9187.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -12.447 -10.918
7.06.03.04 Proviso para Perda em investimentos -165 37.06.03.02 Proviso para Passivo a Descoberto 36 -1.040
7.06.03.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 33.060 8.9527.06.03.05 Venda da PGN (OGX Maranho) 21.858 0
7.06.02 Receitas Financeiras 1.521 4.0777.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial -35.006 -195.656
7.06.03.01 Instrumentos Financeiros Derivativos 9.036 -1.4437.06.03 Outros 63.825 6.472
DFs Individuais / Demonstrao do Valor Adicionado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 9 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
1.02.01.09.04 Depsitos Vinculados 128.672 118.6061.02.01.09 Outros Ativos No Circulantes 548.248 661.450
1.02.01.09.08 Contas a Receber com Outras Pessoas Ligadas 13.886 218.6801.02.01.09.07 Impostos a Recuperar 14.378 14.614
1.02.01.07 Despesas Antecipadas 2.171 2.905
1.02.01 Ativo Realizvel a Longo Prazo 854.496 966.6821.02 Ativo No Circulante 8.858.497 8.941.370
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 304.077 302.3271.02.01.06 Tributos Diferidos 304.077 302.327
1.02.01.09.09 AFAC com Controladas em Conjunto 185 150
1.02.02.01.01 Participaes em Coligadas 79.760 51.8991.02.02.01 Participaes Societrias 957.331 941.853
1.02.03 Imobilizado 6.836.644 6.819.4541.02.02.01.04 Outras Participaes Societrias 877.571 889.954
1.02.02 Investimentos 957.331 941.853
1.02.01.09.12 Contas a Receber com Controladas em Conjuto 131.615 117.3721.02.01.09.11 Mutuo com Controladas em Conjunto 246.305 191.968
1.02.01.09.14 Outros Crditos 0 601.02.01.09.13 Derivativos embutidos 13.207 0
1.02.04 Intangvel 210.026 213.381
1.01.01.04 CDB 8.838 58.6451.01.01.02 Fundo Multimercado MPX 63 30.693 202.444
1.01.03.01 Clientes 344.704 294.3961.01.03 Contas a Receber 344.704 294.396
1.01.01.01 Caixa e Bancos 57.271 16.493
1 Ativo Total 9.497.656 9.689.212
1.01.08.03.05 Subsdios a receber - CCC 46.935 30.802
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 96.802 277.5821.01 Ativo Circulante 639.159 747.842
1.01.08.03.01 Adiantamentos Diversos 5.783 5.0011.01.08.03 Outros 52.757 40.012
1.01.08.03.04 Depsitos Vinculados 39 381.01.08.03.03 Ganhos com Derivativos 0 4.171
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 52.757 40.012
1.01.06 Tributos a Recuperar 55.950 47.6511.01.04 Estoques 78.345 78.376
1.01.07 Despesas Antecipadas 10.601 9.8251.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 55.950 47.651
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Ativo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Trimestre Atual
31/03/2014
Exerccio Anterior 31/12/2013
PGINA: 10 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
2.02.02 Outras Obrigaes 286.704 307.7202.02.01.02.02 Juros 751 634
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 286.704 307.720
2.02.03 Tributos Diferidos 12.444 9.5912.02.02.01.04 Dbitos com Outras Partes Relacionadas 286.704 307.720
2.02.01.01 Emprstimos e Financiamentos 3.620.766 3.802.3782.02.01 Emprstimos e Financiamentos 3.626.122 3.807.617
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 3.620.766 3.802.378
2.02.01.02.01 Principal 4.605 4.6052.02.01.02 Debntures 5.356 5.239
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos 12.444 9.591
2.03.02 Reservas de Capital 354.025 350.5142.03.01 Capital Social Realizado 4.532.315 4.532.313
2.03.02.04 Opes Outorgadas 354.025 350.514
2.03.06 Ajustes de Avaliao Patrimonial -52.124 -53.2842.03.05 Lucros/Prejuzos Acumulados -2.447.591 -2.379.303
2.02.04.02 Outras Provises 8.331 11.5522.02.04 Provises 8.331 11.552
2.02.04.02.04 Proviso para Desmantelamento 2.317 2.266
2.03 Patrimnio Lquido Consolidado 2.511.628 2.573.8732.02.04.02.05 Passivo a Descoberto 6.014 9.286
2.03.09 Participao dos Acionistas No Controladores 125.003 123.633
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 338.185 331.2162.01.02 Fornecedores 338.185 331.216
2.01.03 Obrigaes Fiscais 37.507 45.934
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuio Social a Pagar 37.507 45.9342.01.03.01 Obrigaes Fiscais Federais 37.507 45.934
2 Passivo Total 9.497.656 9.689.212
2.02 Passivo No Circulante 3.933.601 4.136.480
2.01 Passivo Circulante 3.052.427 2.978.859
2.01.01.02 Obrigaes Trabalhistas 18.267 16.7702.01.01 Obrigaes Sociais e Trabalhistas 18.267 16.770
2.01.05.02 Outros 180.203 176.6852.01.05 Outras Obrigaes 180.203 176.685
2.01.05.02.05 Retenes Contratuais 79.942 84.789
2.01.05.02.09 Outras Obrigaes 92.113 83.7482.01.05.02.07 Participaes nos Lucros 8.148 8.148
2.01.04.01 Emprstimos e Financiamentos 2.478.096 2.408.1422.01.04 Emprstimos e Financiamentos 2.478.265 2.408.254
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 2.478.096 2.408.142
2.01.04.02.02 Juros 169 1122.01.04.02 Debntures 169 112
DFs Consolidadas / Balano Patrimonial Passivo
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Trimestre Atual
31/03/2014
Exerccio Anterior 31/12/2013
PGINA: 11 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
3.06.02 Despesas Financeiras -174.811 -90.5283.06.01.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 13.806 4.955
3.06.02.01 Variao Cambial Negativa -16.012 -2.263
3.06.02.03 Juros/Custos Debntures -211 -2133.06.02.02 Instrumentos Financeiros Derivativos 0 -2.250
3.06.01.05 Outras Receitas Financeiras 874 631
3.06.01.01 Variao Cambial Positiva 21.368 3.888
3.99.01.01 ON -0,26295 -0,44442
3.06.01.02 Aplicao Financeira 5.433 4.921
3.06.01.04 Valor Justo Debntures 0 -2513.06.01.03 Instrumentos Financeiros Derivativos 9.036 -1.443
3.06.02.05 Encargos de dvidas -149.417 -58.087
3.11.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora -71.931 -250.9013.11 Lucro/Prejuzo Consolidado do Perodo -70.566 -257.061
3.11.02 Atribudo a Scios No Controladores 1.365 -6.160
3.99.01 Lucro Bsico por Ao3.99 Lucro por Ao - (Reais / Ao)
3.09 Resultado Lquido das Operaes Continuadas -70.566 -257.061
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -66.730 -317.8683.06.02.06 Outras Despesas Financeiras -9.171 -27.715
3.08 Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro -3.836 60.807
3.08.02 Diferido -1.103 60.8073.08.01 Corrente -2.733 0
3.04.02.02 Servios de Terceiros -17.358 -14.0623.04.02.01 Pessoal e Administradores -15.292 -20.298
3.04.02.03 Depreciao e Amortizao -768 -638
3.04.02.05 Outras Despesas -1.845 -2.3543.04.02.04 Arrendamentos e Aluguis -1.528 -1.677
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -36.791 -39.029
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Servios 586.771 196.098
3.06.01 Receitas Financeiras 50.517 12.701
3.02 Custo dos Bens e/ou Servios Vendidos -494.779 -312.608
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -34.428 -123.5313.03 Resultado Bruto 91.992 -116.510
3.04.05.06 Outros -5.538 03.04.05.03 Perdas na Alienao de Bens 0 -552
3.04.06 Resultado de Equivalncia Patrimonial -7.361 -83.491
3.06 Resultado Financeiro -124.294 -77.8273.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 57.564 -240.041
3.04.05.02 Proviso para Perda em Investimento -6.718 3
3.04.04.01 Venda da PGN (OGX Maranho) 21.858 03.04.04 Outras Receitas Operacionais 21.870 511
3.04.04.02 Outros 12 511
3.04.05.01 Passivo a Descoberto 110 -9733.04.05 Outras Despesas Operacionais -12.146 -1.522
DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 12 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
4.02.03 Imposto de Renda e Contribuio Social Diferidos - Hedge Accounting
395 342
4.02.02 Parcela Efetiva das Mudanas no Valor Justo dos Hedges de Fluxo de Caixa - hedge accounting
-1.160 -1.005
4.03.01 Atribudo a Scios da Empresa Controladora -72.696 -252.6644.03 Resultado Abrangente Consolidado do Perodo -71.331 -258.824
4.03.02 Atribudo a Scios No Controladores 1.365 -6.160
4.02.01 Ajustes Acumulados de Converso 0 -1.100
4.01 Lucro Lquido Consolidado do Perodo -70.566 -257.0614.02 Outros Resultados Abrangentes -765 -1.763
DFs Consolidadas / Demonstrao do Resultado Abrangente
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 13 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
6.02.01 Aquisio de Imobilizado e Intangvel -77.658 -381.1236.02 Caixa Lquido Atividades de Investimento -175.427 -531.655
6.02.03 Titulos e valores mobilirios 0 -2.159
6.02.05 Caixa Proveniente da Venda de Ativo Imobilizado e Intangvel
11 06.02.04 Aporte de Capital / AFAC em Investimentos -28.529 -76.596
6.01.02.17 Outros Ativos e Passivos -3.214 -606
6.01.02.11 Provises e Encargos Trabalhistas 1.496 1.5026.01.02.12 Contas a Pagar 8.365 1.470
6.01.02.14 Dbitos/ Crditos partes Relacionadas 169.539 34.4846.01.02.13 Subsdios a Receber - CCC -16.133 7.509
6.02.07 Mtuo com Partes Relacionadas -54.337 -22.841
6.03.10 Emisso (pagamento) de Debntures -37 -45
6.03.08 Reduo de Capital Proveniente de Participao de Acionistas no Controladores
0 -6.322
6.03.12 Dividendos 0 -1.960
6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 277.583 519.2776.05 Aumento (Reduo) de Caixa e Equivalentes -180.782 -160.156
6.03.07 Emprstimos e Financiamentos Obtidos -255.720 478.581
6.02.10 Depsitos Vinculados -10.067 -3.3286.02.09 Retenes Contratuais -4.847 -45.608
6.03 Caixa Lquido Atividades de Financiamento -255.757 470.454
6.03.02 Aumento de Capital 0 2416.03.01 Instrumentos Financeiros 0 -41
6.01.01.05 Opes de Aes Outorgadas 4.671 7.8196.01.01.04 Operaes com Instrumentos Financeiros Derivativos -9.036 3.693
6.01.01.07 Perda em Investimento 6.718 -3
6.01.01.09 Proviso para Desmantelamento 51 86.01.01.08 Proviso para Passivo a Descoberto -110 973
6.01.01.03 Resultado de Equivalncia Patrimonial 7.361 83.491
6.01 Caixa Lquido Atividades Operacionais 250.402 -98.955
6.01.02.10 Fornecedores 6.969 187.469
6.01.01 Caixa Gerado nas Operaes 150.971 -147.447
6.01.01.02 Depreciao e Amortizao 48.711 17.8956.01.01.01 Lucro/Prejuizo Lquido Antes do IR e CSLL -66.730 -317.868
6.01.02.03 Contas a Receber -50.308 -207.6196.01.02.02 Despesas Antecipadas -42 4.354
6.01.02.05 Impostos a Recuperar -8.063 -23.491
6.01.02.09 Impostos, Taxas e Contribuies -8.427 32.4236.01.02.06 Estoque 31 11.876
6.01.02.01 Adiantamentos Diversos -782 -879
6.01.01.14 Valor Justo Debntures 0 2516.01.01.13 Juros/ Custos Debntures 211 213
6.01.01.15 Juros Emprstimos e Partes Relacionadas 144.062 56.463
6.01.02 Variaes nos Ativos e Passivos 99.431 48.4926.01.01.18 Outros 15.062 -382
DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 14 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 96.801 359.121
DFs Consolidadas / Demonstrao do Fluxo de Caixa - Mtodo Indireto
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
PGINA: 15 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771 1.370 -69.401
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -71.931 1.160 -70.771 1.370 -69.401
5.07 Saldos Finais 4.532.315 354.025 0 -2.447.591 -52.124 2.386.625 125.003 2.511.628
5.05.02.08 Participao de acionista no controlador 0 0 0 0 0 0 5 5
5.05.02.07 Prejuzo do perodo 0 0 0 -71.931 0 -71.931 1.365 -70.566
5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 1.160 1.160 0 1.160
5.01 Saldos Iniciais 4.532.315 350.514 0 -2.379.303 -53.284 2.450.242 123.633 2.573.875
5.04.09 Ajuste Ativo Diferido 0 0 0 3.643 0 3.643 0 3.643
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 4.532.315 350.514 0 -2.379.303 -53.284 2.450.242 123.633 2.573.875
5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 3.511 0 0 0 3.511 0 3.511
5.04 Transaes de Capital com os Scios 0 3.511 0 3.643 0 7.154 0 7.154
DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2014 31/03/2014
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores
Patrimnio Lquido Consolidado
PGINA: 16 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 -250.901 2.105 -248.796 -754 -249.550
5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 -250.901 2.105 -248.796 -754 -249.550
5.04.09 Ajuste Ativo Diferido 0 0 0 372 0 372 0 372
5.05.02.07 Prejuzo do Perodo 0 0 0 -250.901 0 -250.901 -754 -251.655
5.05.02.04 Ajustes de Converso do Perodo 0 0 0 0 1.100 1.100 0 1.100
5.05.02.01 Ajustes de Instrumentos Financeiros 0 0 0 0 1.005 1.005 0 1.005
5.07 Saldos Finais 3.731.975 327.618 0 -1.635.500 -116.962 2.307.131 145.216 2.452.347
5.01 Saldos Iniciais 3.731.734 321.904 0 -1.384.971 -119.067 2.549.600 151.538 2.701.138
5.04.03 Opes Outorgadas Reconhecidas 0 5.714 0 0 0 5.714 0 5.714
5.03 Saldos Iniciais Ajustados 3.731.734 321.904 0 -1.384.971 -119.067 2.549.600 151.538 2.701.138
5.04.01 Aumentos de Capital 241 0 0 0 0 241 -5.568 -5.327
5.04 Transaes de Capital com os Scios 241 5.714 0 372 0 6.327 -5.568 759
DFs Consolidadas / Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido / DMPL - 01/01/2013 31/03/2013
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Capital Social Integralizado
Reservas de Capital, Opes Outorgadas e Aes em Tesouraria
Reservas de Lucro Lucros ou Prejuzos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Patrimnio Lquido Participao dos No Controladores
Patrimnio Lquido Consolidado
PGINA: 17 de 106
ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuies 4.241 -60.6147.08.01.03 F.G.T.S. 6.564 5.030
7.08.02.01 Federais 4.241 -60.614
7.08.03.01 Juros 211 1677.08.03 Remunerao de Capitais de Terceiros 278.921 468.242
7.08 Distribuio do Valor Adicionado 240.908 176.178
7.08.04.04 Part. No Controladores nos Lucros Retidos 1.365 -6.160
7.08.01 Pessoal 28.312 25.611
7.08.01.02 Benefcios 6.518 2.6047.08.01.01 Remunerao Direta 15.230 17.977
7.08.03.03.06 Despesas Financeiras 158.587 85.8027.08.03.03.04 Variao Cambial -5.356 -1.625
7.08.03.03.07 Outros 5.526 0
7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuzo do Perodo -71.931 -250.9017.08.04 Remunerao de Capitais Prprios -70.566 -257.061
7.08.03.03 Outras 178.729 450.9587.08.03.02 Aluguis 99.981 17.117
7.08.03.03.01 Perdas em Operaes com Derivativos 0 2.250
7.08.03.03.03 Seguros 6.137 8437.08.03.03.02 Adiantamentos a Fornecedores 13.835 363.688
7.03 Valor Adicionado Bruto 252.581 269.7217.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -348.025 -289.979
7.04.01 Depreciao, Amortizao e Exausto -48.711 -17.8957.04 Retenes -48.711 -17.895
7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -348.025 -289.979
7.01 Receitas 600.606 559.700
7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 240.908 176.178
7.01.03 Receitas refs. Construo de Ativos Prprios 13.835 363.6027.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Servios 586.771 196.098
7.05 Valor Adicionado Lquido Produzido 203.870 251.826
7.06.03.04 Proviso para Perda em investimentos -6.718 37.06.03.02 Proviso para Passivo a Descoberto 110 -973
7.06.03.06 Juros sobre Operaes de Mtuo 13.806 4.9557.06.03.05 Venda da PGN (OGX Maranho) 21.858 0
7.06.03.01 Instrumentos Financeiros Derivativos 9.036 -1.443
7.06.01 Resultado de Equivalncia Patrimonial -7.361 -83.4917.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferncia 37.038 -75.648
7.06.03 Outros 38.092 2.5427.06.02 Receitas Financeiras 6.307 5.301
DFs Consolidadas / Demonstrao do Valor Adicionado
(Reais Mil)Cdigo da Conta
Descrio da Conta Acumulado do Atual Exerccio
01/01/2014 31/03/2014
Acumulado do Exerccio Anterior
01/01/2013 31/03/2013
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Comentrio do Desempenho
Desempenho Econmico-Financeiro
1. Receita Operacional Lquida
No 1T14, a ENEVA registrou receita operacional lquida consolidada de R$586,8 milhes, em
comparao aos R$196,1 milhes reportados em 1T13. O aumento na receita lquida
atribuvel, principalmente, ao incio das operaes comerciais de Pecm II e operao
durante um trimestre completo de Itaqui e Parnaba I.
A receita lquida do 1T14 composta principalmente pelas receitas provenientes dos
Contratos de Comercializao de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) de Itaqui, Pecm II
e Parnaba I, que atingiram no perodo, respectivamente, R$ 159,1 milhes, R$ 147,1
milhes e R$ 268,1 milhes.
A composio das receitas operacionais do 1T14 a seguinte:
Receita Operacional
(milhes de R$) Consolidado Itaqui Pecm II Parnaba I Amapari Parnaba II
Receita Bruta 656,6 176,7 164,5 298,3 16,9 0,2
Receita fixa 269,9 79,0 71,3 110,8 8,9 0,0
Receita varivel 330,8 60,7 77,3 183,7 8,9 0,2
Ajustes de exerccios anteriores 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras receitas 56,7 37,0 15,9 3,8 0,0 0,0
Dedues da Receita Operacional -69,8 -17,6 -17,4 -30,2 -4,6 0,0
Receita Operacional Lquida 586,8 159,1 147,1 268,1 12,3 0,2
2. Custos Operacionais
Custos Operacionais
(milhares de R$) 1T14 1T13
Pessoal e Gesto (13.021) (5.313)
Combustvel (227.875) (90.207)
Servios de terceiros (35.914) (3.707)
Arrendamentos e Aluguis (98.454) (15.440)
Energia comprada para revenda (26.995) (172.766)
Outros Custos (44.578) (7.919)
Encargos de Transmisso (16.118) (8.553)
Compensao por indisponibilidade (32.353) -
Outros 3.894 634
Total (446.836) (295.352)
Depreciao e Amortizao (47.942) (17.257)
Total de Custos Operacionais (494.779) (312.609)
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Comentrio do Desempenho
Os custos operacionais totalizaram R$ 494,8 milhes no 1T14, impactados principalmente
pelo aumento de R$ 137,7 milhes em custos com combustveis relativos ao mesmo perodo
do ano anterior, devido operao durante trimestre completo de Itaqui e Parnaba I e do
incio das operaes comerciais de Pecm II. Todas as plantas foram despachadas pelo ONS
durante o trimestre inteiro. O custo com combustvel de R$ 227,9 milhes registrado no
trimestre dividido em R$ 62,7 milhes incorridos por Itaqui, R$ 62,8 milhes incorridos
por Pecm II, R$ 85,0 milhes incorridos por Parnaba I e R$ 17,4 milhes por Amapari.
A operao em todo o trimestre tambm impactou a conta de Servios de Terceiros, que
chegou a R$ 35,9 milhes no 1T14, principalmente devido ao aumento dos custos com
servios pblicos, maquinrio e equipamentos de reparao, manuteno mecnica e
consultoria tcnica.
A conta de Arrendamentos e Aluguis, que totalizou R$ 98,5 milhes no trimestre,
composta principalmente por custos de arrendamento incorridos por Parnaba I, de acordo
com o seu contrato de fornecimento de gs (R$ 96,6 milhes).
A conta de Outros Custos, que totalizou R$ 44,6 milhes no 1T14, composta
principalmente por encargos de transmisso (TUST) e compensao por tempo de
inatividade das usinas (encargos de indisponibilidade).
No 1T14, Itaqui, Pecm II e Parnaba I tiveram que reembolsar as distribuidoras pela energia
no entregue pela diferena entre o custo varivel declarado por MWh (CVU) e o preo spot
(PLD). No trimestre, essas despesas somaram R$ 5,5 milhes em Itaqui, R$ 14,0 milhes
em Pecm II e R$ 12,9 milhes, em Parnaba I.
Em 07 de janeiro de 2014, Itaqui entrou com uma ao contra a Aneel questionando as
penalidades sendo cobradas em base horria, considerando que os Contratos de
Comercializao de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) prevem a utilizao de uma
mdia mvel de 60 meses consecutivos. Em 24 de janeiro de 2014, a Justia Federal
concedeu liminar Itaqui, determinando que os encargos de indisponibilidade sejam
calculados com base na mdia mvel de 60 meses consecutivos. Nos casos de Pecm II e
Parnaba I, os encargos de indisponibilidade ainda esto sendo medidos e cobrados com base
horria. Encargos por tempo de inatividade so calculados com base na diferena entre a
produo real das unidades geradoras e a capacidade autorizada, descontando taxas de
paralisao foradas e programadas, consumo interno das unidades e perdas na rede.
3. Despesas Operacionais
No trimestre, as Despesas Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, foram de R$
36,0 milhes, uma reduo de 6,2% quando comparado ao 1T13. No mesmo perodo, a
holding registrou Despesas Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, no valor de
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Comentrio do Desempenho
R$ 27,8 milhes, em comparao aos R$ 23,3 milhes registrados no 1T13. Durante o
perodo, o ndice de inflao IPCA aumentou 6,15%.
Despesas Operacionais Consolidado
(milhares de R$) 1T14 1T13 %
Pessoal (15.292) (20.297) -24,7%
Servios de Terceiros (17.358) (14.062) 23,4%
Arrendamentos e Aluguis (1.528) (1.677) -8,9%
Outros Custos (1.845) (2.354) -21,6%
Total (36.023) (38.391) -6,2%
Depreciao e Amortizao (768) (638) 20,4%
Total de Despesas Operacionais (36.791) (39.029) -5,7%
Despesas Operacionais Holding
(Milhares de R$) 1T14 1T13 %
Pessoal (13.287) (11.121) 19,5%
Stock Options 3.511 5.714 -38,5%
Servios de Terceiros (11.925) (9.796) 21,7%
Arrendamentos e Aluguis (1.348) (1.080) 24,8%
Outros Custos (1.239) (1.260) -1,7%
Total
(27.799) (23.258) 19,5%
Depreciao e Amortizao (525) (453) 15,7%
Total de Despesas Operacionais (28.324) (23.712) 19,5%
As principais variaes esto apresentadas a seguir:
Pessoal: As despesas com Pessoal totalizaram R$ 15,3 milhes no 1T14, em
comparao aos R$ 20,3 milhes reportados no mesmo perodo do ano anterior. A
reduo das despesas com Pessoal em grande parte resultado de:
Reduo nas despesas com stock options, resultante de uma diminuio do
nmero de opes em aberto e no preo da ao desde 1T13 (-R$ 2,2
milhes);
Reduo de headcount em Parnaba I e II (-R$ 3,1 milhes);
Servios de Terceiros: Os gastos com servios de terceiros no 1T14 atingiu R$
17,4 milhes, um aumento de R$ 3,2 milhes em relao ao 1T13. Os destaques
so:
Diminuio de despesas com servios compartilhados na holding, resultante
da eliminao da estrutura de servios da EBX (-R$ 4,2 milhes);
Aumento das despesas com servios de consultoria tcnica, financeira e
jurdica na holding (+R$ 4,8 milhes);
Aumento de servios de terceiros em Parnaba II, voltados principalmente
para a agilizao da construo da usina (+R$ 1,5 milhes)
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Comentrio do Desempenho
4. EBITDA
No 1T14, a ENEVA reportou um EBITDA positivo de R$ 103,9 milhes, principalmente devido
a:
Incio da operao comercial de Pecm II;
Operao comercial de Itaqui e Parnaba I durante todo o trimestre;
Melhor desempenho operacional das usinas de carvo, resultando em diminuio nos
custos operacionais por MWh gerado.
5. Resultado Financeiro Lquido
Resultado Financeiro
(Milhares de R$) 1T14 1T13 %
Receita Financeira 50.517 12.701 297,7%
Variao monetria 21.368 3.889 449,5%
Receitas de aplicaes financeiras 19.239 9.876 94,8%
Marcao a mercado de derivativos 9.036 (3.018) -399,5%
Liquidao de derivativos - 1.575 -100,0%
Ajuste a valor presente (debntures) - (251) -100,0%
Outros 874 631 38,5%
Despesas Financeiras (174.811) (90.528) 93,1%
Variao monetria (16.012) (2.263) 607,5%
Despesas com juros (149.417) (58.088) 157,2%
Liquidao de derivativos - (634) -100,0%
Marcao a mercado de derivativos - (1.616) -100,0%
Custos e Juros sobre Debntures (211) (213) -0,6%
Outros (9.170) (27.714) -66,9%
Resultado Financeiro Lquido (124.293) (77.827) 59,7%
No 1T14, a ENEVA registrou despesas financeiras lquidas de R$ 124,3 milhes, comparadas
s despesas lquidas de R$ 77,8 milhes no 1T13, impactadas principalmente pelo aumento
das despesas com juros na holding (+R$ 52,1 milhes), Itaqui (+R$ 15,0 milhes); Pecm II
(+R$ 33,1 milhes) e Parnaba I (+R$ 6,5 milhes). Dado o final do perodo de carncia para
pagamento de juros sobre as dvidas de longo prazo, os juros devidos de Pecm II e
Parnaba I, que at ento eram em sua maior parte capitalizados, passaram a impactar
resultados. Despesas com juros mais elevados na holding esto relacionadas ao crescimento
da dvida, motivado pelo aumento das necessidades de caixa nas subsidirias, decorrente de
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Comentrio do Desempenho
custos de aquisio de energia devido a atrasos no incio de operao das usinas e
penalidades por indisponibilidade.
6. Equivalncia Patrimonial
A empresa registrou um resultado de equivalncia patrimonial negativo de R$ 7,4 milhes,
impactado principalmente por perdas incorridas por Pecm I.
A anlise a seguir considera 100% dos projetos. Em 31 de maro de 2014, a ENEVA
mantinha participao de 50,0% na Pecm I, 50% na Eneva Participaes, 52,5% na
Parnaba III e Parnaba IV, e 18,2% na Parnaba Gs Natural (anteriormente, OGX
Maranho).
6.1. Pecm I
DEMONSTRAO DE RESULTADOS - Pecm I
(Milhes de R$) 1T14 1T13 %
Receita Operacional Lquida 283,7 207,5 36,7%
Custos Operacionais
(265,7) (363,1) -26,8%
Despesas Operacionais (4,7) (3,9) 20,8%
Resultado Financeiro Lquido (58,8) (28,7) 104,7%
Resultados Antes de Impostos (45,5) (188,2) -75,8%
Impostos a Recolher e Diferidos 15,5 64,0 -75,8%
LUCRO LQUIDO (30,0) (124,2) -75,8%
EBITDA 48,8 (143,4) -134,0%
A receita lquida de Pecm I no trimestre foi de R$ 283,7 milhes, composta por:
Receita fixa no valor de R$ 151,1 milhes;
Receita varivel no montante de R$ 103,1 milhes;
Receitas referentes a operaes de energia resultantes da reviso anual da garantia
fsica da usina, prevista no contrato de concesso, totalizando R$ 64,4 milhes;
Impostos sobre a Receita no montante de R$ 34,9 milhes.
Os Custos Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, totalizaram R$ 230,2 milhes,
uma reduo de 33,7% em relao ao mesmo perodo do ano passado, principalmente
atribuvel reduo dos custos de aquisio de energia. A autorizao para operao
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Comentrio do Desempenho
comercial da segunda unidade geradora de Pecm I foi concedida em maio de 2013 e,
portanto, os nmeros do 1T13 foram impactados por custos incorridos para cumprir as
obrigaes contratuais desta unidade.
Os custos de combustvel no trimestre atingiram R$ 93,4 milhes, divididos principalmente
entre os custos com carvo (R$ 83,4 milhes) e leo diesel (R$ 5,3 milhes).
Os custos operacionais do 1T14 tambm foram inflados por custos associados a compra de
energia resultante da reviso anual da garantia fsica da usina, prevista no contrato de
concesso, no montante de R$ 57,0 milhes. Anualmente, o ONS redefine a garantia fsica
da usina com base no desempenho dos ltimos 60 meses. Se a taxa de disponibilidade
mdia for inferior ao valor originalmente declarado, a garantia fsica da usina reduzida e a
diferena deve ser coberta por um contrato de lastro no mercado livre. A usina pode vender
no mercado spot a energia associada ao contrato de lastro, mantendo apenas o componente
de lastro do contrato. No 1T14, devido aos altos preos spot, a receita bruta resultante desta
venda totalizou R$ 64,4 milhes.
Outros Custos totalizaram R$ 55,0 milhes no 1T14. Esta conta composta principalmente
por encargos de transmisso (R$ 14,0 milhes) e indenizao por tempo de inatividade ou
encargos de indisponibilidade (R$ 40,6 milhes).
No 1T14, a Pecm I registrou um EBITDA positivo de R$ 48,8 milhes. As despesas
financeiras lquidas totalizaram R$ 58,8 milhes, comparadas aos R$ 28,7 milhes
registrados no 1T13, impactadas principalmente pelo aumento dos encargos de dvida,
devido aos juros sobre o financiamento de longo prazo (no mais capitalizados com o incio
das operaes), juros sobre mtuos, maiores perdas com variaes monetrias devido ao
diferencial de taxas de cmbio sobre o hedge cambial e reverso de valores previamente
contabilizados no Patrimnio Lquido, devido ineficcia do hedge accounting.
Pecm I reportou um prejuzo lquido de R$ 30,0 milhes no 1T14.
6.2. Eneva Participaes S.A. (anteriormente MPX/E.ON Participaes)
6.2.1. Despesas Operacionais da Holding
Despesas Operacionais Holding ENEVA Participaes S.A.
(R$ milhares) 1T14 1T13 %
Pessoal (6.022) (8.894) -32,3%
Servios De terceiros
(2.055)
(1.721) 19,4%
Arrendamentos e Aluguis (576) (909) -36,7%
Outros Custos (251) (393) -36,2%
Total (8.903) (11.917) -25,3%
Depreciao e Amortizao (21) (2) 1041,4%
Total de Despesas Operacionais (8.924) (11.919) -25,1%
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No 1T14, as Despesas Operacionais, excluindo Depreciao e Amortizao, totalizaram R$
8,9 milhes, uma reduo de R$ 3,0 milhes em relao ao 1T13, principalmente atribuvel
reduo de despesas com Pessoal.
6.2.2. Parnaba III
DEMONSTRAO DE RESULTADOS - Parnaba III
(R$ milhes) 1T14 1T13 %
Receita Operacional Lquida 76,5 36,3 110,8%
Custos Operacionais (63,4) (67,1) -5,5%
Despesas Operacionais (0,3) (0,1) 275,9%
Resultado Financeiro Lquido (2,7) (0,8) 263,5%
Outras Receitas/Despesas (0,8) - -
Resultados Antes de Impostos 9,3 (31,7) -129,3%
Impostos a Recolher e Diferidos (3,1) 10,8 -129,2%
LUCRO LQUIDO 6,1 (20,9) -129,3%
EBITDA 14,4 (30,9) -147%
Em 22 de outubro de 2013, Parnaba III recebeu autorizao da Aneel para iniciar as
operaes comerciais de sua primeira unidade de gerao, com 169MW de capacidade
instalada. Em 17 de fevereiro de 2014, a usina iniciou as operaes comerciais de sua
segunda unidade de gerao, com 7MW de capacidade instalada. Assim, no 1T14, a
capacidade instalada da usina atingiu 176MW, em conformidade com a capacidade total
contratada sob os termos do CCEAR assegurado no leilo de energia A-5 de 2008.
A receita lquida no trimestre totalizou R$ 76,5 milhes, divididos entre receita fixa de R$
24,9 milhes e varivel e outras receitas no montante de R$ 60,2 milhes. A receita no 1T13
refere-se ao repasse dos custos de aquisio de energia, incorridos para assegurar a
conformidade com os acordos de fornecimento de energia da usina at a autorizao para
operao comercial.
Custos operacionais alcanaram R$ 63,4 milhes no trimestre, compostos principalmente de:
Combustvel - gs natural (R$ 19,1 milhes);
Custos com arrendamento, de acordo com o contrato de fornecimento de gs (R$ 29,1
milhes)
Custos de aquisio de energia incorridos para cumprir as obrigaes contratuais, at a
partida da segunda unidade de gerao (R$ 2,4 milhes)
Custos de indisponibilidade (R$ 6,8 milhes).
No 1T14, Parnaba III registrou um EBITDA positivo de R$ 14,4 milhes.
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Comentrio do Desempenho
As despesas financeiras lquidas totalizaram R$ 2,7 milhes, impactadas principalmente por
despesas com juros.
Parnaba III reportou lucro lquido de R$ 6,1 milhes no 1T14.
6.2.3. Parnaba IV
DEMONSTRAO DE RESULTADOS - Parnaba IV
(R$ milhes) 1T14 1T13 %
Receita Operacional Lquida 32,9 - -
Custos Operacionais (23,1) (0,0) -
Despesas Operacionais (0,7) (0,2) 355,9%
Resultado Financeiro Lquido (1,2) (2,6) -52,4%
Outras Receitas/Despesas (0,9) - -
Resultados Antes de Impostos 7,0 (2,7) -356,7%
Impostos a Recolher e Diferidos (1,3) - -
LUCRO LQUIDO 5,7 (2,7) -308,6%
EBITDA 10,3 (0,2) -6610,3%
Parnaba IV (56MW) recebeu autorizao da Aneel para iniciar operaes comerciais como
auto-produtora de energia em 12 de dezembro de 2013. A planta, uma parceria entre a
Eneva, Eneva Participaes e Petra Energia S.A., assinou um contrato no mercado livre, por
um perodo de cinco anos, para fornecer 20 MW mdios de dezembro de 2013 at maio de
2014 e 46MW mdios de junho de 2014 at dezembro de 2018.
No 1T14, Parnaba IV registrou receita lquida de R$ 32,9 milhes e custos operacionais no
montante de R$ 23,1 milhes, impactados principalmente pelos custos de combustvel - gs
natural (R$ 6,8 milhes) e custos de energia resultantes da exposio de submercado (R$
12,7 milhes). Vale observar que essa exposio foi parcialmente coberta, com receitas
resultantes contabilizadas no comercializadora de energia da ENEVA.
Parnaba IV reportou um EBITDA de R$ 10,3 milhes no trimestre.
As despesas financeiras lquidas totalizaram R$ 1,2 milho, impactadas principalmente por
encargos de dvida.
No 1T14, a usina registrou lucro lquido de R$ 5,7 milhes.
6.3. Parnaba Gs Natural
No 1T14, Parnaba Gs Natural registrou Receita Lquida de R$ 162,0 milhes, com uma
produo acumulada de 378,6 milhes de m3 de gs. O EBITDA do trimestre atingiu R$
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ITR - Informaes Trimestrais - 31/03/2014 - MPX ENERGIA SA Verso : 1
Comentrio do Desempenho
133,8 milhes.
Parnaba Gs Natural registrou lucro lquido de R$ 35,1 milhes no 4T13.
DRE (No auditado) Parnaba Gs Natural
(R$ milhares) 1T14 1T13
Perodo de Operao(1) 90 dias 65 dias
Produo Mdia de Gs - em MMm3 (2) 378,6 83,5
Receita Bruta de Vendas 181.559 39.279
Dedues da Receita Bruta(3) (19.533) (4.522)
Receita Lquida 162.026 34.757
Custo dos Produtos Vendidos (3.712) (3.597)
Royalties e Part. Especiais (23.218) (2.718)
Despesas Gerais e Administrativas 126 (6.317)
Despesas de Explorao (1.426) (37.355)
EBITDA 133.796 (15.230)
Depreciao e Amortizao (38.332) (5.667)
Resultado Financeiro (41.216) (5.134)
Receitas Financeiras 2.669 1.729
Despesas Financeiras (43.191) (5.148)
Variao Cambial (694) 3.717
Derivativos - (5.432)
EBT 54.248 (26.031)
Imposto de Renda (diferido e corrente) (14.042) 6.306
Contribuio Social (diferida e corrente) (5.057) 2.271
Lucro (prejuzo) do Perodo 35.149 (17.454)
() Data de fechamento para valores contbeis: 25 dia do ms. (2) Produo de gs referente participao da Parnaba Gs Natural nos blocos (70%).
(3) Dedues da Receita: impostos como PIS/COFINS/ICMS.
7. Lucro Lquido
No 1T14, a ENEVA registrou um prejuzo lquido de R$ 71,9 milhes, impactado
principalmente por despesas com juros relacionadas ao fim do perodo de carncia dos
emprstimos de longo prazo e maior alavancagem da holding.
DEMONSTRAO DE RESULTADOS
(R$ milhes) 1T14 1T13 %
Receita Operacional Lquida 586,8 196,1 199,2%
Custos Operacionais (494,8) (312,6) 58,3%
Despesas Operacionais (36,8) (39,0) -5,7%
Resultado Financeiro Lquido (124,3) (77,8) 59,7%
Equivalncia Patrimonial (7,4) (83,5) -91,2%
Outras Receitas/Despesas 9,7 (1,0) -1061,8%
Resultados Antes de Impostos (66,7) (317,9) -79,0%
Impostos a Recolher e Diferidos (3,8) 60,8 -106,3%
Participaes Minoritrias (1,4) 6,2 -122,2%
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Comentrio do Desempenho
LUCRO LQUIDO (71,9) (250,9) -71,3%
EBITDA 103,9 (137,6) -175,5%
8. Dvida
Em 31 de maro de 2014, a dvida bruta consolidada totalizava R$ 6.098,9 milhes, uma
reduo de 2,7% em relao ao montante registrado em 31 de dezembro de 2013.
Perfil da dvida consolidada (R$ milhes)
O saldo da dvida de curto prazo no final de maro de 2014 era de R$ 2.478,1 milhes, ou
R$ 70,0 milhes superior ao montante registrado em 31 de dezembro de 2013.
R$ 871,8 milhes do saldo total de dvida de curto prazo esto alocados nos projetos (em
comparao aos R$ 845,9 milhes em 31 de dezembro de 2014), conforme segue:
R$ 290,3 milhes referem-se poro corrente das dvidas de longo prazo de Itaqui,
Pecm II e Parnaba I;
R$ 87,3 milhes referem-se a emprstimos-ponte a Parnaba I. O saldo devedor ser
pago em parcelas, que foram iniciadas em outubro de 2013;
R$ 494,2 milhes referem-se a emprstimos-ponte a Parnaba II.
O saldo remanescente da dvida de curto prazo, no montante de R$ 1.606,3 milhes, est
alocado na holding (em comparao aos R$ 1.562,2 milhes em 31 de dezembro de 2013).
Durante o 1T14, a ENEVA captou R$ 80 milhes adicionais para cobrir investimentos nos
projeto e necessidades de capital de giro.
Em maro de 2014, aps a concluso de um aumento de capital de R$ 250 milhes na
Parnaba Gs Natural - PGN, e da aprovao de seus acionistas para a emisso de R$ 745
milhes em debntures no conversveis, a PGN liquidou sua dvida de R$ 200 milhes com a
ENEVA. Esta dvida foi contrada no 4T13, quando diantedo vencimento antecipado
desencadeado pelo processo de recuperao judicial da OGX, a Companhia captou mais R$
200,0 milhes para liquidar um tero da dvida detida pela Parnaba Gs Natural - PGN
(anteriormente OGX Maranho), substituindo, assim, os bancos como credores da PGN.
2.478 41% 3.621
59%
Curto Prazo Longo Prazo
2.218 35%
3.970 65%
Capital de giro Project Finance
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Comentrio do Desempenho
De acordo com as novas normas do IFRS, Pecm I j no est includa nas demonstraes
consolidadas. Em 31 de maro de 2014, a dvida bruta da Pecm I (50%) era de R$ 1.048,4
milhes.
No final de maro de 2014, o custo mdio da dvida era 10,20% ao ano e o prazo mdio de
4,2 anos.
Perfil de Vencimento da Dvida * (R$ milhes)
* Os valores incluem principal + juros capitalizados + encargos e excluem debntures conversveis.
A dvida lquida no final do 1T14 era de R$ 6.002,5 milhes, 1,2% maior que o valor
reportado em 31 de dezembro de 2013.
O caixa consolidado totalizava R$ 96,4 milhes no final de maro de 2014, uma reduo de
R$ 181,2 milhes, em comparao ao saldo em 31 de dezembro de 2013.
96,4 871,8
844,3
325,7 282,0
2.168,7
Project Finance
1.606,3 Capital de Giro
Caixa e Valores
Mobilirios
2014 2015 2016 2017 De 2018 at o
vencimento
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Comentrio do Desempenho
Caixa e Equivalentes de Caixa Consolidados (R$ milhes)
9. Investimentos (viso contbil)
No 1T14, o investimento consolidado da ENEVA totalizou R$ 62,0 milhes. Os juros
capitalizados totalizaram R$ 20,1 milhes e depreciao e amortizao, R$ 46,8 milhes. Um
ajuste contbil de R$ 30,8 milhes foi realizado em Parnaba I, devido a um reclculo dos
valores resultantes da venda de energia durante o comissionamento.
Investimentos (R$ milhes de R$)
1T14 4T13
Capex Juros capitalizados
Depreciao e Amortizao
Capex
Juros capitalizados
Depreciao e Amortizao
Itaqui 12,8 - -21,4 92,4 13,7 -13,0
Pecm II 12,3 - -11,0 78,0 24,0 -
Parnaba I -11,4 - -14,4 70,3 6,7 -3,0
Parnaba II 48,3 20,1 - 139,0 13,7 -
Pecm I registrou despesas de capital de R$ 7,4 milhes (50% do projeto). Depreciao e
amortizao totalizaram R$ 8,9 milhes (50% do projeto).
277,6
571,9
80,0
156,5 104,8
521,6
350,9
96,4
Caixa e Valores
Mobilirios
(4T13)
Receitas Captao de
Dvida
Mtuos e Aportes
nas Controladas
CAPEX Custos e
Despesas
Operacionais
Servio da Dvida Caixa e Valores
Mobilirios
(1T14)
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Notas Explicativas
Eneva S.A. (Companhia aberta) Informaes Trimestrais - ITR em 31 de maro de 2014 e relatrio sobre a reviso de informaes trimestrais
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Notas Explicativas
Eneva S.A. (Companhia aberta)
Notas explicativas da administrao s informaes trimestrais em 31 de maro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado em contrrio
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1 Contexto operacional A MPX Energia S.A.("Companhia") foi constituda em 25 de abril de 2001 com sede na cidade do Rio de Janeiro. Em Assembleia Geral Extraordinria, realizada em 11 de setembro de 2013, foi aprovado a alterao da razo social da Companhia, que passa a ser denominada de Eneva S.A. Seu plano de negcios prev como atividade principal a gerao de energia eltrica atravs do desenvolvimento de matrizes energticas diversificadas, como carvo mineral, gs natural e fontes renovveis. A Companhia possui um portflio diversificado de projetos com usinas termeltricas no Brasil , alm de projetos relacionados a fontes renovveis, como a energia solar e elica. A fim de integrar suas operaes a Companhia tambm acionista de um projeto de produo e explorao de gs natural no Brasil, que fornece gs para as usinas em que foram construdos pela empresa no Maranho. Sua atuao realizada atravs da participao, como scia-quotista ou acionista, no capital social de empresas que desenvolvem tais projetos, sendo alguns desenvolvidos em parceria com outros agentes do setor de energia. Os recursos para os projetos foram obtidos basicamente pela captao efetuada atravs da Oferta Pblica de Aes da Companhia, realizada em 14 de dezembro de 2007 e em 11 de janeiro de 2008 (lote suplementar), no montante total de R$ 2.035.410, bem como por financiamentos e pela emisso de 21.735.744 debntures conversveis em aes, realizada em 15 de junho de 2011, no montante de R$ 1.376.527. Em de 24 de maio de 2012, foram convertidas 21.653.300 debntures, gerando a emisso de 33.255.219 novas aes, em decorrncia do processo de reestruturao societria implementado pela Companhia. Em 28 de maro de 2013 o acionista controlador da MPX Energia S.A., o Sr. Eike Fuhrken Batista, celebrou junto a E.ON SE um acordo de investimento que previa os seguintes eventos:
(a) Em 29 de maio de 2013 a E.ON adquiriu aes de emisso da Companhia detidas por Eike Batista representativas de aproximadamente 24,5% do capital social.
(b) Na data de aquisio das aes da , E.ON e Eike Batista celebraram um acordo de acionistas, que regulou o exerccio dos direitos de voto e restries s transferncias de aes detidas por eles.
(c) Em agosto de 2013 foi concludo o aumento de capital privado deaproximadamente R$ 800 milhes, com preo de subscrio fixado em R$ 6,45 por ao.
(d) Posteriormente ser submetida aprovao dos acionista a incorporao pela Companhia,pelo valor patrimonial, da ENEVA Participaes S.A., joint venture entre a Companhia e a EON ("JV") . Em 31 de maro de 2014, conforme quadro apresentado a seguir, o grupo econmico ("Grupo" ou "Companhia") inclui a Companhia e suas participaes societrias em coligadas, controladas diretas e indiretas, em controladas em conjunto, e no Fundo de Investimento Multimercado MPX 63. As empresas que j se encontram em fase operacional so (para maiores detalhes das controladas, ver Nota 12): Parnaba I Gerao de Energia S.A.; Porto do Pecm Gerao de Energia S.A.; Pecm II Gerao de Energia S.A.; Itaqui Gerao de Energia S.A.,; Amapari Energia S.A.; ENEVA Comercializadora de Energia Ltda., ENEVA Comercializadora de Combustveis Ltda.,
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Notas Explicativas
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Notas explicativas da administrao s informaes trimestrais trimestre findo em 31 de maro de 2014 Em milhares de reais, exceto quando mencionado em contrrio
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Tau Gerao de Energia Ltda; Parnaba III Gerao de Energia S.A.; e Parnaba IV Gerao de Energia S.A.
* Controlada em conjunto. ** Coligada.
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A Companhia, diretamente ou atravs de suas controladas, controladas em conjunto e coligadas, vem efetuando os investimentos necessrios para a finalizao dos empreendimentos includos no seu portiflio e subsequente incio da operao comercial dos respectivos empreendimentos. A Companhia adquiriu dvida de curto prazo para financiar suas atividades durante 2012, 2013 e 2014. A partir de 31 de maro de 2014 os emprstimos consolidados com vencimento nos prximos 12 meses podem ser resumidas como segue: At 3 meses: R$ 146 milhes. Entre 3 e 6 meses: R$ 114 milhes. Entre 6 e 9 meses: R$ 2.109 milhes. Entre 9 e 12 meses: R$ 109 milhes. As captaes de dvida de curto prazo tiveram o objetivo de financiar parte dos investimentos realizados, bem como atender as demandas de capital de giro. Ademais, a Companhia continua trabalhando para liquidao parcial e rolagem para longo prazo das dvidas de curto prazo e considera, principalmente, os seguintes eventos no seu plano de negcios: Captao de dvida de longo prazo na Parnaba II, em 2014 no montante total de R$ 960 milhes. Captao de dvida de longo prazo nas Panaba III e IV no montante total de R$ 270 milhes. Possibilidade de realavancagem dos projetos em operao Pecm II Gerao de Energia e Itaqui
Gerao de Energia S.A., atravs da emisso de debntures no montante total de R$ 650 milhes. Alongamento da dvida de curto prazo do projeto em operao Parnaba Gerao de Energia no
montante total de R$ 125 milhes. Adicionalmente a realavancagem de alguns projetos, como descrito acima, a Companhia est analisando medidas potenciais para reforar a estrutura de capital e criar os fundamentos necessrios para permitir uma reduo significativa de sua alavancagem, vide evento subsequente descrito na nota n. 29.
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2 Licenas e autorizaes A ENEVA tem como compromisso obter todas as licenas e autorizaes exigidas por lei para cada uma das suas instalaes e atividades. Em 31 de maro de 2014, a Companhia e suas investidas possuem as seguintes licenas e autorizaes de natureza ambiental:
Titular Empreendimentos Licenas Validade
ITAQUI GERAO DE ENERGIA S.A. UTE PORTO DO ITAQUI LO 1.101/2012 26.10.2017
LINHA DE TRANSMISSO LO 1.061/2011 16.12.2017
PORTO DO PECM GERAO DE ENERGIA S.A. UTE PORTO DO PECEM I LO 1.062/2012 28.12.2015
LINHA DE TRASMISSO PECEM I LO 889/2012 26.09.2015
PECM II GERAO DE ENERGIA S.A. UTE PORTO DO PECM II LO 09/2013 08.02.2016
LINHA DE TRASMISSO PECM II LO 108/2013 17.07.2016
AMAPARI ENERGIA S.A. UTE SERRA DO NAVIO (incluindo LT) LO 172/2013 25.03.2016
TAU GERAO DE ENERGIA LTDA.
USINA SOLAR TAU 1MW - (incluindo LT) LO 133/2012* 28.02.2014
USINA SOLAR TAU 4MW LI 15/2012* 05.03.2014
USINA SOLAR TAU (45MW) LP 253/2012 15.08.2015
PARNABA I GERAO DE ENERGIA S.A. MARANHO IV E V LO 559/2012 20.12.2016
PARNABA II GERAO DE ENERGIA S.A. MARANHO III LI 274/2011* 27.12.2013
PARNABA I GERAO DE ENERGIA S.A. MARANHO IV E V (fechamento ciclo) LI 273/2011* 05.12.2013
ENEVA S.A. UTE PARNAIBA I LI 111/2012* 09.05.2013
ENEVA S.A. UTE PARNABA II LI 003/12* 11.11.2013
PARNABA IV GERAO DE ENERGIA S.A. PARNABA IV LO 415/2013 25.11.2017
ENEVA S.A MC2 NOVA VENECIA 2 LO 1001972/2014 23.09.2017
UTE PORTO DO AU ENERGIA S.A.
- - -
UTE PORTO DO AU II LP IN 025871 30.12.2015
LINHA DE TRANSMISSO LI IN 019365 24.04.2015
AU III GERAO DE ENERGIA LTDA. ELICA MARAVILHA LI IN 000208* 22.05.2012
ELICA MUNDUS LI IN 000207* 22.05.2012
ENEVA S.A. UTE SUL LP 332/2009* 22.12.2012
SUL GERAO DE ENERGIA LTDA. BARRAGEM SUL LP 601/2010* 21.05.2012
SEIVAL GERAO DE ENERGIA LTDA. UTE SEIVAL LI 589/2009* 17.02.2014
SEIVAL SUL MINERAO LTDA. MINA DO SEIVAL LO N 9221/2009* 20.10.2013
CENTRAL ELICA MORADA NOVA LTDA. CGE MORADA NOVA LP 0010/2012
10.08.2014
CENTRAL ELICA SO FRANCISCO LTDA. CGE SO FRANCISCO LP 0083/2012
CENTRAL ELICA MILAGRES LTDA. CGE MILAGRES LP 0084/2012
CENTRAL ELICA SANTA LUZIA LTDA. CGE SANTA LUZIA LP 0085/2012
CENTRAL ELICA PEDRA VERMELHA I LTDA. CGE PEDRA VERMELHA I LP 0090/2012
CENTRAL ELICA ASA BRANCA LTDA. CGE ASA BRANCA LP 0091/2012
CENTRAL ELICA SANTO EXPEDITO LTDA. CGE SANTO EXPEDITO LP 0092/2012
CENTRAL ELICA PEDRA VERMELHA II LTDA. CGE PEDRA VERMELHA II LP 0093/2012
CENTAL ELICA PAU DARCO LTDA CGE PAU DARCO LP 0184/2013 26.04.2015
CENTAL ELICA PEDRA ROSADA LTDA CGE PEDRA ROSADA LP 0187/2013 02.05.2015
CENTRAL ELICA PAU BRANCO LTDA CGE PAU BRANCO LP 0189/2013 10.05.2015
CENTRAL ELICA ALGAROBA LTDA CGE ALGAROBA LP 0186/2013 06.05.2015
CENTRAL ELICA UBAEIRA I LTDA CGE UBAEIRA I LP 0188/2013 10.05.2015
CENTRAL ELICA UBAEIRA II LTDA CGE UBAEIRA II LP 0185/2013 06.05.2015
CENTRAL ELICA SANTA BENVINDA I LTDA CGE SANTA BENVINDA I LP 0183/2013 23.05.2015
CENTRAL ELICA SANTA BENVINDA II LTDA CGE SANTA BENVINDA II LP 0191/2013 10.05.2015
CENTRAL ELICA BOA VISTA I LTDA CGE BOA VISTA I LP 0268/2013 18.06.2015
CENTRAL ELICA BOA VISTA II LTDA CGE BOA VISTA II LP 0270/2013 18.06.2015
CENTRAL ELICA BONSUCESSO LTDA CGE BONSUCESSO LP 0271/2013 18.06.2015
CENTRAL ELICA PEDRA BRANCA LTDA CGE PEDRA BRANCA LP 0269/2013 18.06.2015
(*) A renovao dessas licenas ambientais foi requerida com antecedncia mnima de 120 (cento e
vinte) dias da expirao de seu prazo de validade, fixado na respectiva licena, prorrogando - as automaticamente at a manifestao definitiva do rgo ambiental competente. (Lei Complementar 140/2011, art. 14, 4).
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3 Apresentao das informaes contbeis intermedirias As demonstraes financeiras foram preparadas com base no custo histrico, ajustado ao valor de realizao quando aplicvel, com exceo de determinados instrumentos financeiros mantidos a valor justo, incluindo instrumentos derivativos. As informaes contbeis intermedirias foram elaboradas seguindo as mesmas polticas contbeis, os princpios, mtodos e critrios uniformes em relao queles adotados para a elaborao das demonstraes financeiras auditadas no encerramento do ltimo exerccio social findo em 31 de dezembro de 2013 e, consequentemente, devem ser lidas em conjunto com estas. A preparao de demonstraes financeiras requer o uso de certas estimativas contbeis crticas e tambm o exerccio de julgamento por parte da administrao da Companhia no processo de aplicao das polticas contbeis. Aquelas reas que requerem maior nvel de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as reas nas quais premissas e estimativas so significativas para as demonstraes financeiras, esto divulgadas na Nota 5.
(a) Informaes contbeis intermedirias consolidadas As informaes contbeis intermedirias consolidadas foram preparadas e esto sendo apresentadas conforme o pronunciamento emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC 21 - R1), demonstraes intermedirias, equivalente ao International Financial Reporting Standards (IAS 34). A apresentao da Demonstrao do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, requerida pela legislao societria brasileira e pelas prticas contbeis adotadas no Brasil aplicveis a companhias abertas.
(b) Informaes contbeis intermedirias individuais As informaes contbeis intermedirias individuais da Controladora foram preparadas conforme a o pronunciamento emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC 21 (R1), Demonstraes Intermedirias e so divulgadas em conjunto com as demonstraes financeiras consolidadas. Nas informaes contbeis intermedirias individuais, as controladas so contabilizadas pelo mtodo de equivalncia patrimonial ajustada na proporo detida dos direitos e obrigaes contratuais do Grupo. As prticas contbeis adotadas no Brasil aplicadas nas informaes contbeis individuais diferem do IFRS aplicvel s informaes contbeis separadas, apenas pela avaliao dos investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas pelo mtodo de equivalncia patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. A Lei n 11.941/09, para fins de BR GAAP, extinguiu o ativo diferido, permitindo a manuteno do saldo acumulado at 31 de dezembro de 2008, que poder ser amortizado em at 10 anos, sujeito ao teste de recuperabilidade - impairment. Com a adoo das normas de IFRS, a Companhia registrou em prejuzos acumulados, no balano consolidado, o montante de R$ 26.192, lquido de efeitos fiscais, em 1 de janeiro de 2009, correspondente ao ativo diferido seu e das controladas naquela data. Consequentemente, a diferena entre os patrimnios lquidos individual e consolidado est relacionada ao ativo diferido que foi reconhecido em prejuzos acumulados no patrimnio lquido consolidado.
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O quadro abaixo demonstra a reconciliao entre os patrimnios lquidos individual e consolidado, em 31 de maro de 2014 :
2014
Patrimnio lquido - Controladora 2.401.485 Ativo diferido - Lei n 11.941/09 (14.861 ) Patrimnio lquido - Atribuvel aos controladores 2.386.624
A emisso dessas demonstraes financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administrao em 12 de maio de 2014.
4 Resumo das principais polticas contbeis As principais polticas contbeis aplicadas na preparao dessas informaes contbeis intermedirias so as mesmas que aquelas adotadas na elaborao das demonstraes financeiras auditadas do exerccio findo em 31 de dezembro de 2013.
5 Estimativas e julgamentos contbeis crticos As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experincia histrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para as circunstncias. As estimativas e julgamentos crticos utilizados nessas informaes contbeis so os mesmos utilizados nas demonstraes financeiras auditadas do exerccio findo em 31 de dezembro de 2013.
6 Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
Caixa e bancos
312
396
57.270 16.493
Fundo de Investimento MM MPX 63 (a) 19.382
109.647
30.692 202.444 CDB/Compromissadas (b)
113
8.838 58.645
19.694
110.156
96.800 277.582
(a) Refere-se substancialmente a cotas de fundos de investimento com alta liquidez, prontamente
conversveis em um montante conhecido de caixa, independentemente do vencimento dos ativos e esto sujeitas a um insignificante risco de mudana de valor. Trata-se do Fundo de investimentos em Cotas de FI Multimercado Crdito Privado MPX 63 administrado pelo Banco Ita principalmente por Certificados Depsitos Bancrios - CDBs e operaes compromissadas emitidas por empresas e instituies financeiras de primeira linha, todos vinculados a taxas ps-fixadas e com rentabilidade mdia no ano sobre o DI CETIP ("CDI") de 100,91% (taxa
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nominal na curva). As operaes compromissadas, lastreadas por debntures, registradas na CETIP ou SELIC, quando aplicvel, com garantia de recompra diria a uma taxa previamente estabelecida pelas instituies financeiras. A carteira composta por 100% de operaes compromissadas, em 31 de maro de 2014. Conforme determinao da Instruo CVM n 408/05, as informaes trimestrais consolidadas incluem os saldos e as transaes de fundos de investimentos exclusivos, cujos quotistas so a Companhia e suas controladas, conforme demonstrado abaixo:
Controladora Consolidado
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
Fundo Multimercado consolidado
Eneva S.A. 19.382 109.647 19.382 109.647 Amapari Energia S.A. 4.247 9.349 Seival Sul Minerao Ltda. 252 406 Parnaba Gerao de Energia S.A. 808 27.905 Parnaba II Gerao de Energia S.A. 6.003 55.137
19.382 109.647 30.692 202.444
(b) Representam valores investidos em CDBs emitidos por instituies financeiras de primeira
linha. As empresa que detm esses valores so as controladas Pecm II Gerao de Energia S.A.e Itaqui Gerao de Energia S.A.
Os fundos exclusivos so regularmente revisados/auditados por auditores independentes e esto sujeitos a obrigaes restritas ao pagamento de servios prestados pela administrao dos ativos, atribuda operao dos investimentos, como taxas de custdia, auditoria e outras despesas, inexistindo obrigaes financeiras relevantes, bem como ativos da Companhia para garantir essas obrigaes.
7 Depsitos vinculados Controladora Consolidado
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013 31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
BNDES - Porto do Pecm 39 38 39 38 BNDES - taqui (a) 66.717 64.629 BNDES - Pecm II (b) 20.092 19.682 BNDES - Parnaba (c) 41.864 34.044 Outros 69 39 38 128.712 118.644
Circulante 39 38 39 38 No circulante 128.673 118.606
(a) Refere-se s contas reservas de servio da dvida, vinculadas aos contratos de financiamento
entre a controlada Itaqui Gerao de Energia S.A , o BNB-Banco do Nordeste do Brasil S.A. e o BNDES
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Notas Explicativas
Eneva S.A. (Companhia aberta)
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(b) Refere-se s contas reservas de servio da dvida, vinculadas aos contratos de financiamento entre a controlada Pecem II Gerao de Energia S.A. , o BNB-Banco do Nordeste do Brasil S.A. e o BNDES
(c) Refere-se s contas reservas de servio da dvida, vinculadas ao contrato de financiamento entre
o BNDES e a controlada Parnaba Gerao de Energia S.A.
8 Contas a receber e conta consumo de combustvel Consolidado 2014 2013 Amapari Energia S.A. (a) 54.419 40.273 Itaqui Gerao de Energia S.A. (b) 81.051 85.026 Parnaba Gerao de Energia S.A. (b) 153.437 110.113 Parnaba II Gerao de Energia S.A. (b) 8.497 Pecm II Gerao de Energia S.A. (b) 94.235 89.786 391.639 325.198
Circulante 391.639 325.198 No circulante (a) O contas a receber corresponde venda de energia Zamim Ferrous., no montante de R$ 7.482
(R$ 9.472 em 31 de dezembro de 2013) e o saldo a receber de subsdio de R$ 46.935 (R$ 30.802 em 31 de dezembro de 2013), conforme descrito abaixo.
Em 31 de maro de 2014, o saldo a receber do subsdio de R$ 46.935 (R$ 30.802 em 31 de dezembro de 2013). Este montante reflete o subsdio de 7 meses em virtude de demora no repasse do subsdio a Companhia. Em 31 de dezembro de 2013, estavam contabilizados subsdios relativos a 4 meses. A Companhia possui em seu ativo no circulante R$ 24.617 mil, referente ao ressarcimento de CCC no recebido no perodo de novembro de 2008 a maio de 2009. Caso este valor no venha a ser realizado, a Companhia tem o direito de cobr-lo Anglo Ferrous Amap Ltda. Isto porque, conforme contrato de fornecimento de energia entre as partes, em caso de desiquilbrio econmico-financeiro, por motivos no imputveis Companhia, as partes devem adequar as condies contratuais para que referido equilbrio seja reestabelecido. No obstante, at o momento, no foram iniciados procedimentos de cobrana junto Anglo Ferrous Amap Ltda., pois a Companhia optou por adotar, inicialmente, medidas judiciais junto a ANEEL, em uma tentativa de obter tal ressarcimento, via mecanismo da CCC. Em 31 de maro de 2014, o montante encontra-se totalmente provisionado.
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(b) O saldo corresponde ao contas a receber das controladas Itaqui Gerao de Energia S.A. em atendimento ao contrato de comercializao de energia eltrica no ambiente regulado (CCEAR), firmado junto a ANEEL, no montante de R$ 81.051 (R$ 85.026 em 31 de dezembro de 2013) e das empresas que entraram em operao em 2013 Parnaba Gerao de Energia S.A., no montante de R$ 153.437( R$ 110.113 em 31 de dezembro de 2013) e Pecm II Gerao de Energia S.A., no montante de R$ 94.235 ( R$ 89.786 em 31 de dezembro de 2013), tambm em atendimento ao CCEAR firmado junto a ANEEL. A controlada Parnaba II Gerao de Energia R$ 8.497 referente venda de energia no mercado livre.
10 Estoques
Consolidado
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
leo diesel/lubrificante (a) 6.426 12.685 Carvo (b) 48.769 49.070 Peas eletrnicas e mecnicas (c) 23.150 16.621
78.345 78.376
(a) O saldo composto pelos reservatrios de leo diesel e leo lubrificante utilizados como
insumos na gerao de energia eltrica pelas controladas Amapari Energia S.A.(R$ 4.804), Pecm II Gerao de Energia S.A. (R$ 1.055) e Itaqui Gerao de Energia S.A. (R$ 567). A controlada Amapari Energia S.A. possui contrato com obrigao de aquisio ("take or pay") com a BR Distribuidora S.A., com a obrigao de adquirir uma quantidade mnima de leo diesel, equivalente a 3.600 m mensais, por um preo fixado, ou de efetuar um pagamento mesmo que esta quantidade no tenha sido adquirida. Caso a obrigatoriedade do contrato seja exercida, resultar na aquisio do leo diesel utilizado como insumo pela Companhia. A Companhia registrou uma proviso, na conta de fornecedores, referente diferena entre a quantidade adquirida e a quantidade mnima obrigatria em contrato, em contrapartida do estoque. Em 31 de maro de 2014 o saldo desta proviso de R$ 3.615 (R$ 8.481 em 31 de dezembro de 2013), pois conforme acordo entre as partes o consumo reconhecido do diesel passou a ser 35.000 m, reduzindo o valor de 61.000 m do "take or pay" remanescente do contrato anterior. .
(b) O saldo composto pelo estoque de carvo utilizado como insumo na gerao de energia
eltrica pelas controladas Itaqui Gerao de Energia S.A. (R$ 19.359) e Pecm II Gerao de Energia S.A. (R$ 29.410). O carvo foi adquirido para a fase de comissionamento da operao, bem como para a formao de estoque de segurana da planta com vistas s operaes comerciais. Cabe destacar que Porto do Itaqui inciou suas operaes comerciais, relizando consumo dos estoques de carvo.
(c) O saldo composto por peas eletrnicas e mecnicas para utilizao e reposio nas operaes
de manuteno realizadas pelas controladas:Amapari Eneria S.A. (R$ 3.119), Itaqui Gerao de Energia S.A. (R$ 8.736), Pecm II Gerao de Energia S.A. (R$ 3.774) , Parnaba Gerao de Energia S.A. (R$ 7.072) e Parnaba II Gerao de Energia S.A. (R$ 449).
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11 Impostos a recuperar e diferidos O saldo da conta de impostos a recuperar est representado a seguir: Controladora Consolidado
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013 Imposto de renda retido na fonte (b) 3.894 3.533 12.648 12.161 Antecipao de imposto de renda 4.319 3.687 Antecipao de contribuio social 3.065 2.857 Antecipao de contribuio social - ano anterior (a) 462 462 464 464 Imposto de renda retido na fonte - ano anterior (b) 12.537 13.948 13.696 14.539 Imposto de renda retido na fonte - mtuo (b) 17.486 13.728 17.485 13.727 ICMS 10 6.687 1.994 PIS 1.486 1.727 COFINS 1 1 6.846 7.956 Outros 1.101 1.244 3.632 3.153 35.491 32.916 70.328 62.265
Circulante 28.248 25.701 55.950 47.651 No circulante 7.243 7.215 14.378 14.614
(a) representado pelas antecipaes de imposto de renda e de contribuio social sobre o lucro
recolhidos ao longo do exerccio e do exerccio anterior. Sero compensadas com o imposto de renda e a contribuio social, apurados com base no regime do lucro real.
(b) O saldo de imposto de renda retido na fonte refere-se a retenes sobre aplicaes financeiras e
operaes de mtuo com partes relacionadas. Esses saldos sero compensados com o imposto de renda e a contribuio social a pagar.
Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuio social diferidos so registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuveis s diferenas temporrias, entre a base fiscal de ativos e passivos e o seu respectivo valor contbil. Nas empresas controladas, o imposto diferido foi mantido, por conta da expectativa de gerao de lucros tributveis futuros, determinada em estudos tcnicos aprovados pela Administrao, O valor contbil do ativo fiscal diferido revisado periodicamente e as projees so revisadas anualmente, sendo que, caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projees, as mesmas so revisadas durante o exerccio pela Companhia.
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A Companhia e suas controladas adotaram o Regime Tributrio de Transio (RTT), para que as alteraes introduzidas pela Lei n 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos artigos 37 e 38 da Lei n 11.941, de 2009 (que modificaram o critrio de reconhecimento de receitas, custos e despesas computados na escriturao contbil, para apurao do lucro lquido do exerccio definido no art. 191 da Lei n 6.404, de 15 de dezembro de 1976), no tenham efeitos para fins de apurao do lucro real e da base de clculo da contribuio social sobre o lucro lquido (CSLL) da pessoa jurdica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributrios, os mtodos e critrios contbeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. A Companhia e suas controladas no faro a opo prevista na MP 627, bem como entendemos que a mesma no traz nenhuma alterao fiscal a ser consignada nas demonstraes financeiras. O imposto de renda e a contribuio social diferidos tm a seguinte origem: Controladora Consolidado
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013
Ativo diferido - no circulante Prejuzo fiscal e base negativa 304.077 302.327 304.077 302.327
Passivo diferido - no circulante Diferenas temporrias - RTT 12.444 9.591
Composio do imposto diferido por empresa:
31 de maro
de 2014
31 de dezembro
de 2013 Controladora Pecm II 86.065 85.708 Itaqui 192.127 192.127 Amapari 1.195 1.783 Parnaba 14.813 14.006 Parnaba II 9.876 8.703 Prejuzo fiscal e base negativa 304.077 302.327
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Em 31 de maro de 2014 e 2013, os tributos calculados sobre o lucro lquido ajustado compreenderam o IRPJ (alquota de 15% e adicional de 10%) e a CSLL (alquota de 9%). A conciliao da despesa calculada pela aplicao das alquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuio social debitada em resultado demonstrada como segue: 2014
Controladora Consolidado
Lucro lquido do perodo antes do IRPJ/CSLL
(71.931 ) (66.728 )
Alquota nominal - %
34 34
IRPJ/CSLL alquota nominal
(24.456 ) (22.688 )
Diferenas consolidao (**)
15.032
Ativo fiscal no constitudo (*)
24.456 11.493
Despesa de imposto de renda e contribuio social corrente
2.733
Imposto de renda e contribuio social diferidos
1.104
Total imposto
3.837
Taaxa efetiva - % 0,00 (5,75 )
(*) Refere-se, basicamente, a (i) parcela de impostos diferidos de controladas que no foi
registrado, pois no h estudo que demonstre sua realizao. (**) Refere-se, basicamente, as diferenas de transaes entre as empresas do mesmo grupo. Para
efeito de consolidado, essas transaes so eliminadas. 2013
Controladora Consolidado
Lucro lquido do perodo antes do IRPJ/CSLL
(250.901 ) (317.868 )
Alquota nominal - %
34 34
IRPJ/CSLL alquota nominal
(85.306 ) (108.075 )
Ativo fiscal no constitudo (*)
85.306 47.147
Diferenas permanentes (***)
121
Despesa de imposto de renda e contrubuio social corrente
Imposto de renda e contribuio social diferidos
60.807
Total imposto
60.807
Taxa efetiva - % (13,82 ) (19,13 )
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