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Circuito Catarinen

se

de Skate Amador

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e faa a sua parte

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editorial

ITSDiretor Geral:

Riadis Dornelles | [email protected] Geral Santa Catarina:

Bruno Filomeno | [email protected] do Ncleo de Produo de Contedo

(NPC)/Editor: Cristiano Freitas | [email protected]

Diretor de Arte: Eduardo Carvalho Motta | [email protected]

Assistente Financeiro: Karin Roesner | [email protected]

Coordenador de Eventos: Gabriel Silvestrin | [email protected]

Contato Comercial: Grande FlorianpolisGustavo Vicente | [email protected] Aguiar | [email protected]

Os artigos assinados no refletem necessariamente a opinio da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. permitida a reproduo total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.Impresso: Posigraf - Tiragem: 60 mil exemplares

No vacila, Fala a: (48) [email protected]

GRUPo RICPresidente

Marcello Corra PetrelliDiretor Comercial

Reynaldo Ramos Jr.Diretor Operacional

Paulo HoellerDiretor Administrativo e Financeiro

Albertino Zamarco Jr.

Floripa/So Jos: Colgio Bom Jesus, Colgio Catarinense, Colgio Energia Jr., Colgio Energia 3o, Colgio Gerao, Colgio Dom Jaime, Colgio Imaculada Conceio, Colgio Menino Jesus, COC Centro, Colgio Tendncia 3o, Colgio Elisa Andreoli, Colgio da Lagoa, COC Crrego, Colgio Tendncia Kids, Colgio Cruz e Sousa e Cruz e Sousa SJ. Lojas: Varal, Curso Pascal, Rdio Jovem Pan, Curso Cem, Yzigi Idiomas, El Divino, Mormaii Lagoa e Teatro Vanguarda. Beiramar Shopping: Gang, Sul Nativo, JBay, Someday. Shopping Iguatemi: Sul Nativo. Shopping Itaguau: JBay, Sul Nativo. Balnerio /Itaja: Colgio Energia Itaja, Colgio So Jos, Colgio Margirus, Colgio Salesiano, Colgio Unificado Bal. e Colgio Energia Balnerio. Itaja Shopping: World Tenis, Academia Wave, Gang shopping BC, Yzigi Idiomas. Blumenau: Colgio Energia, Colgio Bom Jesus, Colgio Sagrada Famlia, Colgio Baro do Rio Branco, Colgio Senai e Colgio Etevi. Lojas: Cabanas, Marcello Sports, Yzigi Idiomas, Rdio Mix, Yzigi Brusque e lojas Gang. Cricima: Colgio Marista, Colgio Energia e Colgio So Bento. Tubaro: Colgio Energia, Colgio Dehon, Colgio Senai e Colgio So Jos. Lages: Colgio Bom Jesus, Colgio Santa Rosa e Colgio Energia. Rdio Cidade, Yzigi Tubaro e Yzigi Ararangu. Joinville: Colgio Elias Moreira, Colgio Bom Jesus Ielusc, Colgio Santos Anjos e Colgio Tupy/Sociesc, Rdio Jovem Pan, Lojas Gang Shopping Mller, Yzigi Joinville Chapec: Colgio Marista, Colgio Energia e Colgio Exponencial. Yzigi Chapec. Jaragu do Sul: Colgio Marista, Colgio Jangada e Colgio Bom Jesus. Rio do Sul: Colgio Energia e Colgio Dom Bosco. Todas as escolas estaduais, principais agncias do estado

Pontos de distribuio:

www.portalits.com.br

O povo, unid

o... gente p

ra caramba! E

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Abrao!!

Redao its

TwiTTer@itsmidia

Facebookfacebook.com/itsmidia4 its | facebook.com/itsmidia

DIZ a!CaMaRIM VIP Na MORaL

A Copa Coca-cola, superparceira da its em vrios projetos, traz para Floripa e Cricima uma competio para quem tem sede de bola: a Copa Coca-cola.

Acesse o site www.copa.cocacola.com.br e fique por dentro de todas as novidades do torneio.

lCOOl E JuvENTuDE

copa coca-cola 2013

Uma ao da its e do Grupo RIC de incentivo lei seca movimentou o colgio Santos Anjos no dia 17

de junho. Cerca de 200 alunos participaram de um bate-papo com o professor Ubirajara, da Unisul. Usando msicas e situaes do dia a dia da gale-ra, ele props um bate-papo sobre os efeitos do lcool no organismo.

Para saber mais sobre a campanha acesse: ricmais.com.br/sc/leiseca.

TwiTTer@itsmidia

Facebookfacebook.com/itsmidia

em destaque

Voc tem uma sugesto de matria, uma dvida, uma cr-tica, quer mandar um texto ou simplesmente compartilhar alguma coisa bacana? Entre em contato com a gente:

Prepara! A its no est lanando 01, mas sim 03 promoes exclusivas. Vamos colocar voc dentro do camarim da Anitta, do Pollo e do Imaginasamba. J pensou? Voc vai poder pegar autgrafos, tirar fotos, postar no Face e ainda vai assistir aos shows de camarote VIP! Os Shows acontecem em Florianpolis e Join-ville. Acesse o portalits.com.br e se inscreva.

Malzae...Na edio #97 da Revista its ("Vaza, mosquito da dengue")

cometemos um erro no mapa de Santa Catarina, publicado nas pginas 22 e 23. Ali traz localizao errada do municpio de Xan-xer, localizado no Oeste catarinense, bem prximo a Chapec. Foi mal, galera.

Seguimos em alerta (contra o mosquito e os erros).

36

40

12

26

Galer

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Skate

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25

42

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Por Malcon BauerO T na Tela tambm

est no Portal its. Confira mais dicas de

filmes e sries em

blogs.portalits.com.br/tanatela

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ivul

ga

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Film

e

Doc

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trio

Os Reis de DogtownEste filme de 2005 ficcionaliza a trajetria dos Z-Boys, um importante grupo de skateboarders nos anos 70. A diretora Catherine Hardwicke (do timo Aos Treze) dirige um elenco que conta com Emile Hirsch (A Hora da Escurido) e Heath Ledger (Batman O Cavaleiro das Trevas), entre outros (at Tony Hawk faz uma ponta). A trilha sonora conta com David Bowie, Cher, Jimi Hendrix, Iggy Pop e Black Sabbath.

8 its | facebook.com/itsmidia

Este documentrio brasileiro acompanha a trajetria do skate no Brasil nas ltimas dcadas, analisando seu crescimento vertiginoso e desen-volvimento tcnico. Depoimentos e imagens de skatistas, jornalistas e empresrio traam um painel que retrata os percalos superados pelo skate, que se tornou um esporte muito praticado no Brasil.

Vida sobre Rodas

Muitos personagens da TV e cinema j andaram de skate, mas aqui tem trs que no podem faltar em nenhuma lista.

Skatistas da Fico

Zeke e LutherSeriado americano que estreou em 2009 e acompanha as aventuras de dois jovens viciados em esportes. Zeke (Hutch Dano) e Luther (Adam Hicks) so amigos desde a infncia e se metem nas maiores confu-ses para realizar o sonho de virar skatis-tas profissionais.

TV

FOTO

S: D

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Film

e

Drama dirigido por Gus Van Sant (de Gnio Indomvel e Elefan-te) que acompanha a histria de Alex. O jovem de 16 anos decide ir sozinho a um paraso de skatistas (o Paranoid Park do ttulo) e acaba se envolvendo em um acidente que resulta na morte de um homem. Acompanhando a maneira como Alex lida com o incidente, o filme um relato forte e impactante sobre os caminhos da culpa.

Paranoid Park


Malcon Bauer (@malconbauer) ator, roteirista, diretor,

produtor, comediante, cinfilo e atualmente acompanha 32 seriados (e levou um tombo na nica vez em que tentou

andar de skate). E sim, ele tem vida social.

bart Simpson O endiabrado garoto de 10 anos no s exibe seus dotes de skatista na aber-tura da srie desde 1989, como protagonizou um dos melhores momentos de Os Simpsons O Filme. Ele cruza a cidade em seu skate... peladinho da silva!

otto rocket um dos protagonis-tas da animao Rocket Power, Otto um esportista nato que vive na cidade de Ocean Shores. Cheio de disposio, suas obses-so pelo esporte constantemente coloca ele e seus amigos em situ-aes complicadas.

Marty McFly O personagem interpretado por Michael J. Fox na da trilogia De volta para o Futuro no apenas um grande f do ska-te, como supostamente teria inventado-o! No primeiro filme (quando volta para 1955), Marty precisa fugir de uns valentes e adapta o carrinho de um garoto para facilitar sua fuga. No segundo filme ele ainda viaja para 2015 e encontra o Hoverboard, um moderno skate que... voa. Faltam dois anos pra 2015 e ainda estamos esperando...

EuroTrip

Euro Skate TripEmbarque nesta viagem com a gente!


Bio:

Fazer amizades. O cara j conheceu vrias cidades no Brasil

e na gringa. Carismtico, adiciona amigos e seguidores por

onde passa, e no espera ser convidado pra uma trip!

Nome:

Vitor Gonalves anos - 13 em cima do skate

Idade:

24Mora em:

Blumenau (SC)

Bio:

Uma cmera na mo e uma ide

ia na cabea, saca?

ele o responsvel pelos melhor

es ngulos e cliques da

galera pelo Velho Continente.

Nome:

Henrique Kicoanos - 12 em c

ima do skateIdade:27

Mora em:

Blumenau (SC)

uatro amigos, quatro shapes, cmera de vdeo e muita adrenalina. Este

o roteiro da Euro Skate Trip, que voc acompanha na its, em julho.

O destino principal Barcelona, a Meca do skate, mas Kico, Vitor,

Mykison e Tiago deslizaro seus carrinhos por outras cidades da Europa,

e contaro tudo no blog Euro Skate Trip na its e no quadro no programa

its TV, aos sbados.

Os melhores picos e manobras, onde comer, beber, dormir, curtir bala-

das, o que tem-que-conhecer e o que rola por trs das cmeras. A amizade

que existe neste universo, mesmo se tratando de um esporte individual.

Vamos mostrar as experincias que vivemos, que mesmo sem muita grana podemos viver nossos sonhos! Basta planejar e se organizar com seus melhores amigos, conta Kico, que no v a hora de aproveitar o vero no Velho Continente.


Bio:

Ele conheceu o skate quando era pequenininho e no largou mais. Perseguindo o sonho de ser skatista profissional, o cara j faz bonito em vrios campeonatos importantes pelo Brasil. Se liga neste nome: Maykison Vicent.

Nome:

Maykison Vincentanos

Idade:21Mora em:

Joinville (SC)

Bio:

Seu estilo mistura de rol tcnico e agressivo. Gosta

de gaps e escadas, mas est sempre treinando para

melhorar em todas as reas.

Nome:

Tiago GaertnerIdade:

anos - 13 em cima do skate20Mora em:

Joinville (SC)

Q


rdio its

PlaylistConfira a trilha sonora que embala a rotina de alguns talentos brasileiros nos esportes radicais

dos Atletas

Pregadorluo

Andr valado

Oficina G3

lil Wayne

Drake

Chris Brown

JSSICA FLORENCIO Skatista

GABRIELMEDINA Surfista


Metallica

Charlie Brown Jr

NOFX

Penny-wise

Charlie Brown Jr

CPM 22

Bad Religion

Charlie Brown Jr

Marcelo D2

Gilberto Gil

Ben Harper

Cone Crew

RONYGOMES Skatista

BOBBURNQUIST Skatista

SANDRODIAS Skatista

skate


Por Adilson Stadler, presidente da Federao Catarinense de Skate, especial para a revista its

SkaTE amador

Incentivo para o

mesmo sendo um dos esportes que mais crescem no mundo, que fatura bilhes com a venda de produtos relacionados, que retrato de irreverncia, de comportamento e de referncia para crianas, jovens e adultos, skate no uma unanimidade. Guardadas as devidas propores e diferenas, uma analogia pode ser feita com o futebol: os dois podem ser praticados em qualquer lugar, na rua, na calada ou

na pracinha perto de casa. O fato que a bola ou o carrinho despertam magia

incomparvel em quem tem o primeiro contato com esses objetos. Na infncia,

eles so dados como brinquedos e nos acompanham ao longo de nossas vidas,

ambos podem transformar meros praticantes em astros milionrios, bem como

mudar a vida de tantos jovens que no tm perspectivas, abrindo infinitas

possibilidades de trabalho e estilo de vida.

De um modo geral, o skate est relacionado com os jovens, por isso no difcil

encontrarmos com frequncia a galera com seus carrinhos pelas ruas e escolas.

O esporte vem crescendo,

e muita coisa fervilha neste

meio, como competies e novos

talentos. Atletas que treinam

diariamente e ainda estudam.

Embora estejam procura de

reconhecimento no esporte que

praticam, esses jovens no fogem

da responsabilidade do colgio

ou mesmo faculdade. Muitas

vezes, quando h competies,

para eles difcil optar. Quando

tm apoio da famlia, a escolha

se torna mais fcil, mas quando

tudo vai contra, o jeito tentar

conciliar da melhor forma.


Joo Felipe Moiano, 16 anos, j deixou o skate

parado para jogar futebol. Mas a paixo pelo carrinho

falou mais alto e h cerca de trs anos ele voltou a

se dedicar. Joo aluno do 2 ano do Ensino Mdio da

Escola Prof Maria do Carmo Lopes, de So Jos, trabalha

na empresa Life Contact Center, em Florianpolis, e anda

com o skate embaixo do brao: Procuro ir pro trabalho

com o skate. Quando no tenho prova ou trabalho,

vou pra pista que tem ali perto pra treinar. A gente fica

sempre envolvido.

A cada dia maior o nmero de skatistas, muitos

buscando o estrelato como o campeo mundial da modalidade

Bowl, o catarinense Pedro Barros. Pedrinho destaque nas

competies pelo mundo e conta com patrocnios de peso, o

que d ao atleta tranquilidade para treinar e competir. Essa

uma situao dos sonhos para estes jovens que esto na briga

por um lugar ao sol, porm a carreira de skatista rdua e exige

condicionamento fsico, dedicao quase integral aos treinos e at

certa dose de sorte para escapar de acidentes e leses acidentes

na execuo das manobras.

As competies organizadas pela Federao Catarinense

de Skate e associaes filiadas so uma tima oportunidade para

alavancar a carreira de atletas que buscam reconhecimento no mundo

do skate. Gustavo Malagoli, o Guguinha, um exemplo: ao conquistar o

catarinense abocanhou uma passagem para Barcelona e ainda recebeu

uma moto 125cc na premiao final do circuito.

Este ano, novamente com a parceria da Its e Grupo RIC\Record, vai rolar o

Circuito Catarinense ITS de Skate Street Amador 2013. A primeira etapa

est marcada para os dias 27 e 28 de julho, em Blumenau, na pista do Parque

Ramiro Ruediger.

As inscries podem ser feitas na loja General Lyy, em Blumenau, ou pouco

antes das competies, que se iniciam s 9h30 no sbado e no domingo.

Sero dois dias de pura adrenalina com competidores de Santa Catarina e

de outros estados. Podem se inscrever skatistas nas categorias Mirim, Feminino,

Iniciantes, Amador I e Amador II. A premiao em produtos ser de R$ 10 mil,

e ao final do circuito os campees das categorias estaro automaticamente

classificados para o brasileiro amador da modalidade, que acontecer em So Paulo,

em dezembro.

Convide sua galera e venha dar o seu rol!

Joo competir na categoria Iniciante do Circuito

SKATEBOARDS

SECRETARIA DE

ESTADO DE TURISMO,

CULTURA E ESPORTE

WWW.SOL.SC.GOV.BR

coordenao

PROMOO

PARCERIA

www. f c s k t . c o m . b r

crttbmcorrtof otrt

tr fro

skate


SANTA CATARINA

Por Marcelo Mancha

odo mundo diz que o Brasil o pas do futebol, certo? Sim, ainda . logo

esse ttulo deve ser substitudo e o Brasil vai ser chamado de o pas do

futebol e do skate, e do surf, e do MMA... Alguns esportes realmente

so muito praticados na nossa terrinha. Nas ruas de qualquer cidade

brasileira comum encontrar um garoto ou uma garota

com um skate sob os ps. Em Santa Catarina a histria

parecida. O esporte chegou por aqui nos anos 70 e

gostou do territrio catarinense. Nunca mais saiu. Temos um campeo

mundial, atletas de destaque nos quatro cantos do Estado, promessas

do esporte e muitas boas ideias.

Minha misso parecia simples, no fcil. Escrever para a revista Its

sobre a evoluo do skate em Santa Catarina. Nessa solitria jornada,

logo o primeiro obstculo apareceu: a falta de material de pesquisa

sobre o assunto. O skate em SC j tem uma histria, mas ainda pouco

documentada. Na internet at consegui encontrar muitas pginas e sites

falando sobre o esporte, mas nessa hora que o excesso desordenado

de informaes atrapalha. O jeito foi buscar respostas e encontrar novas

perguntas com quem saca muito do assunto. Vasculhando o passado e

indagando o presente que eu encontrei algumas pistas sobre o futuro do

skate em Santa Catarina. Personagens que poderiam estar em qualquer

skatepark, rua, half-pipe e praa do Estado.


SEMENTEA SNAKE

Defina guerreiro que eu continuo. Tempo!!! Tic-tac, tic-tac, tic-tac, estilo a seleo da Espanha tocando a bola: o tempo passa... Difcil ou fcil? Mdio. Guerreiro lembra soldado,

espadas, armaduras, combates tcnicos e violen-

tos. Mas o guerreiro por aqui usa ideias, skate e

muita dedicao para fazer acontecer. O nome da

fera Rodrigo Schulz, mas pode chamar de Rodri-

go Jaca, pois assim que ele conhecido pelos ami-

gos. Jaca entende do assunto, j so 25 anos de-dicados ao skate. Foi atleta profissional de 1999 a 2003, conheceu os dois lados da moeda, correu o

circuito brasileiro e hoje curte mais andar nos fins de semana, mas ainda respira o skate diariamente.

Esse cara um guerreiro do esporte. Um amigo

de longa data que eu no via h um bom tempo.

Em nome do jornalismo esportivo, fui ao encontro

de Jaca em uma festa Junina. No exato momento

do nosso encontro, a banda Blame tocava Alice in

Chains, era uma festa junina de rock. Com o Grun-

ge nas caixas de som, muita conversa rolou, e Jaca

me contou sobre um documentrio que ele est

produzindo com os tambm skatistas e vdeo-

-makers Gabriel e Dimitri Sndalo e Junior Cachor-

ro. O nome bom: Cuidado Perigo: A Histria da

Pista de Skate do Clube 12. O documentrio, que

deve ser lanado no incio de 2014, vai contar a

histria dessa emblemtica pista, desde sua cons-

truo, evoluo, os freqentadores e a cena do

esporte em Florianpolis no perodo de 1978 at

os dias atuais. A pista do Clube 12 de Jurer a

pista de skate mais antiga de Florianpolis, ela foi

construda na sede balneria do clube em 1978,

no modelo Snake, junto ao p do morro.

O cinfilo quarteto levantou algumas questes interessantes no roteiro. Por que foi construda uma pista de skate em Floria-npolis no fim dos anos 70? A cidade era um grande expoente do skate nacional? Existiam tantos praticantes a ponto de ser construda uma pista no local? Quem foi o responsvel pelo projeto? Ser que a iniciativa partiu do prprio clube, que viu no skate uma forma de oferecer uma opo de esporte e diverso aos scios? Quem teve essa inovadora ideia?

Sem dvida o espao foi importante para o skate catarinense e nacional, pois por ali passaram pelo menos trs geraes de atletas. Ainda em 1978, a pista recebeu o Campeonato Brasileiro, um dos primeiros eventos de skate realizado no pas, reunindo vrios nomes importantes da poca, como Cesinha Chaves, Jun Hashimoto, Luis Roberto Formiga e o catarinense Csar Gyro.

O pico durou aproximadamente 20

anos e presenciou o desenvolvimento

do esporte justamente nas dcadas

que mais transformaes aconteceram

em termos de manobras, equipamentos

e conceitos.

No fim da dcada de 90, os fre-

quentadores foram abandonando a

pista e preferindo andar nas ruas e nas

skateparks que surgiam na cidade. Com

a falta de procura, o Clube resolveu

fechar a pista e nunca mais investiu

nesse esporte.

No incio dos anos 80, a modalidade

Vertical estava em alta e o Clube 12 resolveu

construir um half-pipe ao lado da tradicional

Snake. No mesmo ano o half chamou a aten-

o dos praticantes de todo o Brasil e o Invert

Skate Rock, campeonato nacional organizado

por Christian Rosa, rolou por l, recebendo

at um jovem Bob Burnquist, na poca com

13 anos de idade.

Nos anos 90, a pista desempenhou pa-

pel importante, sendo tambm um ponto de

encontro de toda a galera que praticava ska-

te, j que na poca quase no existiam pistas

pblicas na cidade. Vale lembrar que s os s-

cios do Clube 12 podiam usar a pista e muitas

vezes levavam os amigos como convidados.

Hoje a Grande Florianpolis tem skateparks pblicas e pistas particulares que, de certa forma, mesmo sendo para modalidades diferentes, suprem a ausn-cia da pista do Clube 12. Jaca faz uso do alfinete, e espeta: Na minha humilde opi-nio as pistas pblicas poderiam ser bem melhores. Tem um exemplo que a pista do IAPI, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, construda em 2001. um forma-to de pista muito bem aceito e eficiente, no estilo Plaza (no modelo das pistas do street no X-Games). Porm todas as pistas construdas em Floripa desde en-to continuaram seguindo o formato j desgastado de 45, pirmide, corrimo descendo e quarter. Desde aquela poca dizamos que era simplesmente copiar os bons exemplos e ter a execuo da obra acompanhada por skatistas. Infelizmente o caminho no foi este.

Club 12 - anos 70


outro exemplo legal quando o assunto a evoluo do esporte, est na parte administrativa. Buscando organizar, divulgar e estruturar o skate praticado em Florianpolis, So Jos, Palhoa, Biguau e Santo Amaro da Imperatriz foi fundada em 2010 a ASGF (Associao de Skate da Grande Florianpolis), presidida pelo skatista Marlon Victrio, o Teba, que tambm um dos diretores da

FCSKT (Federao Catarinense de Skate). Entre siglas e muito trabalho, Marlon vai dando uma cara ao

circuito catarinense. Com boas premiaes e etapas, os campeonatos organizados pela ASGF atraem

atletas de todos os cantos e at de fora do Estado. Marlon gosta de destacar o estilo do it yourself

ou faa voc mesmo adotado pela associao. No tenho nenhum apoio do governo. tudo feito na

raa com a ajuda de alguns parceiros. As skateparks da grande Florianpolis precisam de uma reforma,

so modelos antigos e acabam dificultando a evoluo dos skatistas locais. Pergunto se o erro ar-quitetnico, estrutural, de localizao ou qual outro ponto que estaria errado nas pistas, e a resposta

parece seguir uma linha: A maioria delas foi feita sem a consulta ou acompanhamento de um skatista.

Antes de mandar construir, eles deveriam conversar com quem anda de skate todos os dias.

Affonso Muggiati tem 28 anos de skate. Comeou em Curitiba, sua cidade natal, e no parou quando veio morar em Florianpolis. Em 1995, virou profissional, disputou com-peties, correu o circuito nacional e hoje, aos 37 anos, compete nas categorias Master e

Old School. A experincia adquirida nas pistas est sendo transferida para os mais jovens.

Affonso professor de skate. Isso mesmo. Assim como as populares aulas de surf e futebol, o skate tambm tem alunos. E nesta sala de aula a moleza no entra. As aulas rolam em um

Bowl, (aquela pista que lembra uma piscina vazia), localizado no bairro Rio Tavares, em Flo-

ripa. Trs vezes por semana os alunos-skatistas encontram o professor Affonso, que minis-tra teoria e prtica do nvel iniciante ao avanado. Didtica com a molecada ele tem, vizinho

de Pedro Barros, Affonso teve uma oportunidade nica. Tive o prazer de acompanhar o Pedro desde criana e seu skate sempre foi evoluindo, impressionante! Na minha opinio,

ningum no mundo anda mais que ele. Para terminar o papo, mando aquela pergunta bem

no estilo fechamento de matria: O que o skate representa na tua vida, hein Affonso?. Ele meu trabalho e minha diverso! No imagino minha vida sem skate, meus filhos esto crescendo nesse meio, e ainda quero ter o prazer de andar com meus netos!

PROFESSOR SK8

A falta de pistas adequadas parece ser mes-

mo um problema. Na outra ponta, um contato

com a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e

Esporte de Santa Catarina, no ilumina o assun-

to, mas aponta um caminho. A primeira grande

questo a ser levantada sobre o nmero de

pistas em Santa Catarina, locais realmente

preparados e seguros para a prtica do skate.

O governo no possui esses nmeros. A ana-

lista de esportes Andria Korbes, que trabalha

no setor de Polticas do Esporte da secretaria,

explica que ainda no existe um levantamento

detalhado sobre a prtica do skate no Estado,

OU FAA VOC MESMO

Do iTYoUrSelF

skate


O skate que promove debates e move o corpo e o co-

rao, movimenta tambm o mercado. Uma consulta com

o brother e empresrio Lidomar Antnio Bison, o Lido, es-

clareceu alguns detalhes do skate-business. Lido trabalha

h 23 anos com o mercado de surf e skate. Um pblico dos

6 aos 60 anos. Alm do skate, peas e assessrios, toda

parte de vesturio e principalmente os tnis fazem parte

do universo do skate enumera. Lido divide a relao do p-

blico consumidor e o skate em trs momentos: o boom do

skate, dos anos 80 a meados da dcada de 90.

Depois o mercado entrou em hibernao no Brasil,

perodo que durou at o incio dos anos 2000, quando

aconteceu a chamada retomada de investimentos. As

marcas gringas ainda so as mais procuradas, e quando

os skatistas brasileiros comearam a ir para fora do pas

para andar e competir, ganharam experincia, conquis-

taram ttulos e reacenderam o mercado.

A carga de impostos atrapalha e eleva o preo final do produto para o consumidor. Infelizmente, o skate est

seguindo o caminho do futebol, onde produtos ligados ao

esporte so supervalorizados afetando o bolso de quem

vive essa cultura. Por outro lado, hoje fcil encontrar

artigos relacionados ao skate at nos grandes magazines,

destaca o empresrio.

SKATE BUSINESS

Sozinha, a ASGF coordena e organiza eventos em sete pistas

da regio. Destaque para as skateparks da PC3 no Jardim Atlntico,

Estreito, Costeira, Beira Mar de So Jos e Trindade. Na Europa e nos

Estados Unidos eles colocam pistas de skate embaixo de pontes,

para no dar problema com desocupados, uso de drogas e afins. No centro de Florianpolis era pra ter, mas no tem.

mas garantiu que um inventrio esportivo sobre as condies e o n-

mero de pistas pblicas espalhadas por aqui j est programado. Para

esquentar o debate, com a palavra os skatistas. Marlon Teba firme na equao e defende a construo de mais e boas pistas. Acho que

est na hora de prefeituras e governo investirem pesado no skate.

Cada cidade deveria ter uma megaskatepark pblica.

Com uma estrutura reduzida, semelhante a de outras federaes

esportivas, a FCSKT rgo maior no Estado, batalha diariamente pra im-

pulsionar o esporte. Assim como o governo, a federao tambm no

tem os nmeros. Santa Catarina muito grande, como temos pouco

pessoal, fica difcil mapear, catalogar e analisar todas essas pistas, afir-ma Eduardo Henrique, que cuida das relaes de mercado da FCSKT. E

depois completa: Eram nmeros que deveramos e gostaramos de

ter. O presidente, Adilson Stadler, revela: Nas visitas que temos feito

a vrias cidades do Estado, pudemos identificar muitos espaos (pis-tas) abandonados. Em Blumenau, encontramos no Bairro da Velha uma

das primeiras pistas daquela cidade em estado deplorvel, coberta pelo

mato. Estamos buscando junto s prefeituras meios de envolver a ini-

ciativa privada na recuperao desses espaos, j que a alegao no

haver recursos para este fim. Adilson, que tambm faz parte da CBS (Confederao Brasileira de Skate), consegue identificar as falhas, mas destaca as qualidades. Existem vrias boas pistas pelo Estado, em con-

dies de praticar. Podemos citar a Costeira em Floripa, a Praa Ramiro

em Blumenau, Joinville tambm tem uma boa pista, Itapema, Brusque,

entre outras que precisamos identificar em breve.

Para que o skate continue evoluindo, esses nmeros precisam

aparecer. Nem o governo, nem a federao possuem essa conta.

Um problema matemtico para ser resolvido. Parece que o resultado

deste inventrio vai ser bom para todos os lados. De posse destas

pesquisas, a ideia incluir o esporte nos projetos da secretaria. Segun-

do Andria Korbes, o nmero de iniciativas que chegam envolvendo o

skate pequeno. Esse ano, por exemplo, s recebemos dois projetos

com skate para anlise. O prprio secretrio Beto Martins demonstrou

abertura do rgo. Acredito no apoio estruturante, como a construo

de equipamentos (pistas) adequados para a prtica deste esporte que

cresce a cada ano em Santa Catarina. Os municpios que nos procura-

rem querendo parceria para o desenvolvimento do esporte, sem ser um

evento, tero nosso total apoio.

Na Fundao Catarinense de Esporte (Fesporte) existe uma situa-

o semelhante quando a questo envolve o skate. Apesar de todas as

grandes competies apoiadas e organizadas com sucesso e suor pela

Fundao Catarinense de Esportes, o skate ainda no entrou no script

da entidade, mas deve entrar. Os nmeros no param de crescer. Ao que

tudo indica, Fesporte e Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte esto

de portas abertas para bons projetos. Uma oportunidade para quem

vive com cabea no skate.

A equao parece estar desenhada. Skatistas amadores e profis-sionais, associaes, federaes, projetos estruturados, municpios e

governo. S andando junto e pensando na mesma direo que esse

grande skate de boas intenes vai sair do lugar.

SKATEBOARDS

SECRETARIA DE

ESTADO DE TURISMO,

CULTURA E ESPORTE

WWW.SOL.SC.GOV.BR

coordenao

PROMOO

PARCERIA


crttbmcorrtof otrt

tr fro


o skate est na vida das pessoas h pelo menos trs ou quatro ge-raes. comum pais e filhos dividirem o gosto pelo esporte e os sonhos. J tem at avs nas pistas. Srio, conheo pelo menos dois vovs que se arriscam no drop, e sei tambm duas grandes histrias do ska-

te que devem entrar na pasta Pais & Filhos. Luiz Neto e Emily Antunes tm

em comum a juventude, o amor pelo skate, o talento para o esporte e outras

coisitas ms.

Luiz Neto manezinho, tem 18 anos e uma coleo de ttulos. Comeou

por influncia do pai, o arquiteto e tambm skatista Andr Luiz Marchiori. An-dr tentou se profissionalizar no esporte na dcada de 70, quando morava em Porto Alegre, mas como no conseguiu passou o gosto pelo esporte para

o filho. No aniversrio de 12 anos dele, comprei um skate e levei ele para a pista. Na terceira descida j comeou sozinho. a vida dele. Deixo de pagar as

minhas contas para investir no sonho dele.

Luiz Neto reconhece o valor desse apoio. Meus pais sempre me apoia-

ram, sempre me levaram para os campeonatos, viagens e at hoje para as

pistas. Acho muito importante o apoio e a influncia, eu pelo menos me sinto mais confiante e mais seguro, sempre bom ter o apoio da famlia. Os sonhos da dupla no param por a. Depois de participar de campeonatos pelo Brasil,

Luiz Neto quer aperfeioar sua tcnica fora do pas. A viagem para Barcelona,

na Espanha, vai sair no segundo semestre. No mundo virtual, Neto tem uma

grande base de fs e sabe que a amizade fundamental nesse esporte. Meu

sonho poder sempre andar de skate, influenciar o pessoal a andar cada vez mais e poder me manter do skate, projeta a fera.

Campeo Catarinense de skate 2011, Luiz Neto, entra na conversa so-

bre as pistas de Santa Catarina. As pistas pblicas de uma forma geral no

so to boas, so antigas, precisam de reformas, os projetos no so to bons

assim, pelo menos no como foi planejado, mas agora inaugurou uma skate-

park particular em So Jos, no modelo Plaza (pista que reproduz os obst-

culos naturais de uma praa) que acaba sendo uma boa opo. A pista

coberta, o que elimina os problemas com a chuva, e foi feita nos moldes das

pistas gringas, com lanchonete e loja. Para curtir um dia de esporte na pista,

o skatista desembolsa R$10 (durante a semana) e R$15 nos fins de semana para pagar a diria. Ou pode ainda virar scio, usar a pista nos sete dias da

semana e gastar R$ 100 por ms. Um caminho, mas ainda no uma soluo.

Emily Antunes ainda mais jovem, tem 13 anos e um desejo: virar skatis-

ta profissional. Pelos menos esse foi o papo que ela teve com a me, Cristiane Antunes, quando percebeu que o skate podia ser uma profisso. Cristiane no pensou duas vezes, resolveu at sair do emprego para apoiar a filha. Emily f do campeo mundial da modalidade Bowl, o tambm catarinense Pedro Bar-

ros, e uma das principais skatistas do ranking brasileiro nessa categoria. E pra

quem acha que os meninos ficam intimidados com uma garota na pista, ela ga-rante que no. Os meninos respeitam, ajudam nas manobras. Conheci muitas

pessoas atravs do skate. Sempre nos encontramos. Em todo lugar que vou

tem um conhecido. Se no conheo pessoalmente, j conversei pela internet.

Mesmo distante a gente se sente em casa, no tem aquele nervosismo. Isso

ajuda bastante. O que ajuda tambm ter o apoio de uma famlia que acre-

dita no skate. Os dois irmos mais velhos de Emily tambm so skatistas e os

pais no perdem um dia de treino. Meus pais me levam para todas as pistas,

campeonatos e eventos. Sem eles eu no estaria onde estou e no teria os

ttulos que tenho hoje. Agradeo muito pelo

apoio deles, se derrete a skatista.

E essa corrente de skate, juventude,

apoio da famlia e dedicao tem mais um

elo. Nos campeonatos e pistas por a, Luiz

Neto e Emily se conheceram e hoje so na-

morados. O Luiz foi a primeira pessoa alm

dos meus pais que me ajudou de verdade

na minha carreira, sempre tava me ajudan-

do com material, sempre me dava os to-

ques sobre manobras, nos conhecemos na

pista, andando de skate e nos apegamos

muito, fomos viajando e competindo um

do lado do outro e acabou rolando, revela

a campe. Essa para a srie: Histrias do

Skate Tupiniquim.

Pedro Barros campeo mundial na modalidade Bowl

PAIS E FILhOS NAS PISTAS

skate

SKATEBOARDS

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Chegou a horados esportes de inverno

Argentina

Las LeasL a parada mais curtir o hotel mesmo, no tem muito como sair, mas

rolam restaurantes, bares, pubs, cabeleireiro, cinemas, lojas, discotecas, es-qui noturno e cassino. So sete telefricos e quatro teleskis em 27 pistas sinalizadas, correspondendo a 65km de superfcie esquivel. Tem pista es-pecial para snowmobile, aquelas motos da neve, que valem o passeio.

Bariloche (ou Brasiloche!)Cercada pela Cordilheira dos Andes,

a cidade uma badalao s! L voc pode ficar no centro, porque passam ni-bus que levam para as estaes de esqui em vrios momentos do dia. Tambm rola fazer uma caminhada com raquetes pelo Parque Nacional Nahuel Huapi, um dos parques nacionais do pas. O Cerro Catedral um dos centros de esqui mais desenvolvidos da Amrica do Sul, divi-dindo-se em 53 pistas sinalizadas, e de diversas dificuldades.

*Com exceo de So Joaquim!

Brasil praticamente no neva*. Fato. Mas isso no quer dizer que o brasileiro vai deixar de

dar um jeitinho de participar

de campeonatos e pescoar

os esportes dos outros. Todo

mundo sabe que Bariloche,

em julho, vira Brasiloche! E

voc no deveria deixar de

entrar nessa, porque esquiar

bom demaaaaais! Fizemos

uma listinha dos principais

picos para julho e o que est

rolando no front.

esporte

Snowboard e esquinada disso rola aqui, mas a galera d um jeito


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Chile

Ushuaia At hoje no conheci ningum que tenha ido pra Ushuaia e no tenha voltado

falando maravilhas. A estao mais nova e moderna de l a Cerro Castor, com 1.057 metros de altura, proporcionando a condio ideal para esportes de inverno por ter uma excelente qualidade de neve e a temporada mais longa do hemisfrio Sul. Tambm rola por l aquele passeio com Dog Sledging - trens puxados por cachorros huskies siberianos, que muito irado. um pouco mais caro, mas voc vai poder dizer que esteve literalmente no fim do mundo!

Valle Nevado A 60 quilmetros de Santiago, Valle

Nevado est no corao da Cordilheira dos Andes. So 37 pistas, interligadas aos centros vizinhos El Colorado e La Parva que, juntas, somam 39 quil-metros, alm de 12 meios de elevao e um snow park. A infraestrutura im-pressiona, e oferece opes de hoteis cinco, quatro e trs estrelas, alm de restaurantes, lanchonetes, pubs, lojas e outros servios. No tem muita opo de agito, s o bar do hotel.

Preos: Variam de acordo com o hotel e o

tempo de estadia, mas a mdia de US$1.500,00 a US$2.000 por pessoa,

por uma semana.

Portillo:Fica a 150 quilmetros de Santia-

go, em meio Cordilheira dos Andes. Possui uma rea esquivel que rodeia a impressionante Lagoa do Inca, um es-petculo de beleza natural que dispe de 12 meios de elevao, um elegante hotel cinco estrelas, restaurantes, ba-res, estacionamento, aluguel de equi-pamentos, entre outros servios de al-tssima qualidade.

Quem leva: www.vivaterra.com.br

www.snowbrasil.com.brwww.intercultural.com.br


escola aberta

por Aline Ceccatto - Secretaria de Desenvolvimento Regional de Caador

Tanto o laboratoralista, quanto a professora de

Qumica, Jussara Carimincio, notaram a melhora no

interesse dos alunos pela matria. notrio que

as aulas prticas despertam muito mais interesse e

participao por parte dos alunos, facilitando assim a

didtica, afirmou Jussara.

O brao comandado por quatro alavancas e pode

ser manuseado por at duas pessoas, que controlam o

andamento da gua e fazem com que os movimentos

sejam precisos. O sistema hidrulico permite a

transmisso e multiplicao de foras por meio da

dinmica dos fluidos. Este sistema amplamente

aplicado desde elevadores para carros, braos

hidrulicos, freios hidrulicos entre outras finalidades. Os

alunos testaram, fazendo com que a garra abra e pegue

objetos, levante e tenha os mais diversos movimentos,

provando veracidade do princpio, completou Jussara.

A diretora da unidade escolar, Marlize Recalcati,

explica que projetos como este s trazem mais

conhecimento aos alunos. uma ferramenta de trabalho,

algo diferenciado que desperta a curiosidade e faz com

que eles tenham mais interesse na disciplina, ressaltou.

Uma ideia, um papel e muita criatividade. Foi assim que os alunos do primeiro ano do ensino mdio da Escola de Educao Bsica (EEB) Wanda Kriger Gomes, de Concrdia, orientados pelo laboratoralista

Rodrigo Paloschi de Oliveira e pela professora de Fsica, Maria Cristina

Rosa, tornaram realidade o que antes era apenas imaginrio. Colocando

em prtica todo o conhecimento aprendido em sala de aula, construram

um brao hidrulico, rplica de uma mquina utilizada na indstria

madereira, seguindo os princpios da hidrosttica descritos pelo filsofo,

qumico e matemtico francs Blaise Pascal.

Com cano PvC, seringa, braadeira de nylon e equipo soro, os alunos

conseguiram montar o brao hidrulico. Baseando-se no princpio de

Pascal, desenvolvemos este brao hidrulico a partir de modelos pr-

existentes, visando eficincia e preciso do equipamento associado

ao baixo custo dos materiais empregados. Os resultados foram

surpreendentes, utilizando apenas a metade do material utilizado em um

referencial norteador, explicou Rodrigo.

alunos de escola estadualFerramenta ajuda e incentiva

novidades

nozes? No, o Xiruh!Tem cara nova na its TV. Ou seria um cara novo? Gabriel Xiruh, 31 anos (mascom corpinho de 21), assume o comando do nosso programa nas tardes de sbado, s 14h, na RICTV.

Ele gacho de Novo Hamburgo, gremista, e chegou em Santa Catarina para estudar h 13 anos, em Balnerio Cambori. H cerca de um ano, responsvel pelos eventITS. Carregou caixas, totens e garrafas dgua, mas se divertiu muito tambm:

- Conheci galera das bandas que ouvia quando cheguei em Santa, tipo Dazara-nha, Ns Naldeia e John Bala Jones. Mas o que eu gosto mesmo de estar no meio da massa nas escolas tocando o terror.

E ele agita mesmo! Quando ele est na pela redao, sempre toca uma regueira e rolam umas sacadas inteligentes sobre os assuntos em pauta.

Ex-metido-a-surfista, trocou a gua pela lama, virou jipeiro e amante dos

esportes de aventura.

- isso a, galerits. Muito prazer, Xiruh! nozes!

Nome: Gabriel Bruschi Silvestrin

Apelido: Xiruh

Status de relacionamento: S adicionando

Profisso: garoto de programa (de TV)

Msica que me embala: Alm de Castelhana, as da Graforreia & Xilarmnica. E Naldo. E Anitta

dolo: Bruno Filomeno

Afinal, por que Xiruh? Xiruh significa amigo em Guarani. Ganhei o apelido quando vim do Rio Grande.

Quem

por Natlia Paris Rodrigues, especial fotos: Bruce Porfrio e Notcias do Dia

SamoSdo FaCEBook#


Milhares de pessoas em todo o pas foram s ruas aps se organizarem nas redes sociais



Motivo para ir s ruas no faltou nas

manifestaes que ocorreram em todo o

Brasil no ms de junho. Muitas bandeiras

foram levantadas por jovens, adultos e

idosos. Sim, os vovs e vovs tambm

estavam presentes. Em grupo ou

individualmente, cada um levou assuntos

de seu interesse que ganharam fora na

voz da multido e na repercusso dada

por todos os meios de comunicao.

Se faltou foco ou se o movimento no

ser duradouro outro papo. Mas o que

no se pode negar que a bola da vez

nos manifestos foi e esta

sendo a internet. Se o

palco principal a rua, os

bastidores aconteceram

nas redes sociais, onde

grupos se organizaram,

dividiram informaes e

muitas pessoas ficaram

sabendo dos protestos.

uma

Gerao conectada

Matheus Losso, 14 anos, um

dos estudantes que esto engajados no

movimento. Ele integrante do Grmio

Estudantil do Instituto Federal de Santa

Catarina (IFSC) e aproveitou um perfil

do Facebook que criou para discutir a

reinturmao (proposta do governo para

juntar duas turmas em uma s) para

trocar ideias e discutir sobre os assuntos

das manifestaes. Os estudantes

comentam, compartilham e do opinies,

afirma. A rede tambm contribui para

Apesar de a rua ter sido o palanque das manifestaes, foi ao som sutil das clicadas que nasceu no primeiro grande movimento popular do sec. XXI

* A pesquisa entrevistou

2002 pessoas em sete

capitais brasileiras, sendo

que 43% deles com idades

entre 14 e 24 anos

Manifestantes fecharam as duas pontes que ligam Ilha-Continente, em Floripa

levar informao para quem no pode

estar presentes nas ruas. Matheus diz

que embora os estudantes menores de

idade apoiem as reivindicaes, a maioria

no foi para os manifestos. Os pais no

deixam por medo de vandalismo, mas se

pudessem, eles iriam certamente.

A estudante de Cincias Sociais da

UFSC, Faf capela, 21 anos, diz que o

Facebook, o Youtube e o Twitter tm um

papel fundamental nos movimentos e so

instrumentos importantes para mobilizar

os estudantes e cham-los para ir s ruas.

o Barulho doS TECladoS

pesquisa* realizada pelo Ibope diz que 62% dos manifestantes souberam do movimento pelo Facebook e mais 30% pelo Twitter, sites e outros meios online. Ao total, 92% dos manifestantes estavam conectados.


Positivo: A internet espalhou as informaes de

forma rpida, o que permitiu levar muitas

pessoas para as ruas em pouco tempo;

Ficou claro que a internet passou a ser

um sistema dominante de comunicao,

que permite que todos se manifestem

e no somente aqueles que detm um

capital necessrio para ter um veculo de

comunicao;

Vimos que temos fora para organizar

fortemente as mdias sociais para que as

vozes sejam escutadas. Mas as mdias tra-

dicionais no podem ficar refm das redes

sociais. Elas devem exercer um papel de

equilbrio e se posicionar.

O que deve melhorar: O povo e as organizaes tm

que estar preparados para usarem a

ferramenta. No apenas se preocupar

com a audincia do contedo postado,

mas com a qualidade do que est sendo

compartilhado;

Muitas causas e pouca liderana. A

gente sabe que tem muita coisa que

precisa mudar. Mas um direcionamento

nas reivindicaes otimiza a luta e os

resultados. mais fcil sermos ouvidos e

atendidos quando estamos organizamos,

no mesmo?.

Assim como comeou rpido, pode ser

que a manifestao termine na mesma

velocidade. O famoso fogo de palha

Manifestaesna internet:

Anderson, Pedro, Matheus e Faf

Nas redes sociais conseguimos colocar de

uma maneira muito democrtica os nossos

textos e as nossas ideias. Enquanto na

mdia tradicional, por diversos fatores,

como tempo e espao, cortam o que a

gente fala e, em alguns casos, deturpam

nossas causas.

O Doutor em Engenharia e Gesto

do Conhecimento pela UFSC, ngelo

Augusto Ribeiro, diz que as redes sociais

facilitaram a organizao do movimento e

permitiram que as informaes fossem

repassadas de forma rpida. Na poca

das Diretas J - movimento que conquistou

o retorno do voto direto (veja linha do

tempo) - os organizadores demoraram um

ano para juntar 1,5 milho de pessoas,

em So Paulo. Hoje, com a internet, esse

nmero foi alcanado em uma semana,

distribudo por todo o pas.

Redes sociais X mdias tradicionais

ngelo, que professor substituto na UFSC,

diz que o que mais se destacou no movimento

em relao internet foi a influncia da rede

na abordagem da mdia tradicional - TV, Jornal

e Rdio. Por causa das redes sociais, alguns

veculos mudaram o enfoque da cobertura. Pela

primeira vez na histria, a mdia tradicional ficou

refm das redes sociais. Antes, ela nunca teve

que responder a ningum. Simplesmente dizia

aquilo que acreditava que o povo tinha que

ouvir, explica.

Mas o professor atenta para o problema

de deixar de lado os canais legtimos e

institucionais, como os partidos polticos e a

imprensa tradicional. Por pior seja qualquer

instituio, muito pior no ter nenhuma

instituio representativa. Com quem vamos

dialogar? Quem vai implantar as mudanas

que queremos.

Nas redes sociais conseguimos colocar de uma maneira muito democrtica os nossos textos e as nossas ideias. Enquanto na mdia tradicional, por diversos fatores, como tempo e espao, cortam o que a gente fala e, em alguns casos, deturpam nossas causas.

#

Por, ngelo Augusto Ribeiro,

que levaram as pessoas s ruas

MoTivoS

fonte: Ibope

A ltima grande manifestao no pas

foi em 1992, no movimento chamado Caras-

Pintadas, que conseguiu tirar do poder o

ento Presidente da Repblica Fernando

Collor de Melo (ver linha do tempo). Ele

no sofreu um Impeachment como muitos

pensam, saiu por livre e espontnea

presso do movimento. isso mesmo, se

fosse hoje, o grito seria: Pede pra sair, 01!

Agora, 21 anos depois, o Brasil foi em peso

novamente para as ruas. A quem diga que

o Gigante estava adormecido. Faf Capela,

que integrante do DCE (Diretrio Central

dos Estudantes) da UFSC, discorda. Diz que

o gigante nunca esteve dormindo e que

muitos jovens esto engajados em diversos

movimentos. A cobertura da mdia neste

manifesto foi muito maior que costumava

ser e a sua interpretao foi diferente. A

mdia legitimou e divulgou a manifestao,

o que acabou trazendo a sensao de que o

Brasil estava acordando, explica.

Mas se a causa dos Caras-Pintadas

eram apenas uma, mandar o presidente

catar coquinho, qual a nossa? Muitas!

O movimento nasceu para impedir o

aumento das passagens dos transportes

pblicos no pas, mas depois que tomou as

ruas e passou a ser o assunto principal nas

redes sociais e veculos de comunicao,

outros novos motivos foram incorporados

ao movimento. Ns, da Its, fomos aos

manifestos e descobrimos que para a

galera, dos 14 aos 21 anos, a principal causa

depois de j ter conquistado a reduo ou o

no aumento das passagens de nibus em

Santa Catarina o passe livre.

O presidente da Unio de Estudantes

Secundarista de Florianpolis, Anderson

Patrick, 18 anos, diz que para a maioria dos

estudantes a conquista efetiva da tarifa

zero o maior objetivo. Ele afirma que com

o dinheiro gasto hoje com nas passagem

de nibus, os jovens poderiam investir em

outras coisa como a compra de livros, idas

ao teatro e cinema. Anderson diz que

possvel implantar o passe livre e existem

propostas concretas. Uma delas, que

grandes empresas financie o transporte

pblico. Um exemplo seria aumentar os

IPTUS dos bancos e usar o recurso para

investir no transporte pblico.

Para a estudante Larissa Miranda

Domingos, 15 anos, o passe livre tambm

sua causa. Ela diz que concorda com outras

bandeiras, mas que no momento preciso

focar. Primeiro temos que colocar fora

num ponto s, conquistar a tarifa zero, e

depois continuar fazendo manifestaes

por outras causas. A falta de foco dispersou

a manifestao e muitas pessoas nem

sabiam mais por que estavam ali, afirma.

#Qual a Sua CauSa?

LINhA DO TEMPO DE MANIFESTAES

foram na manifestao contra o aumento das tarifas e por melhorias no transporte pblico

porque esto descontentes com o cenrio poltico corrupo, desvio do dinheiro pblico, os atuais governantes, necessidade de mudana

por melhorias na sade

31

13

39

por melhorias na educao5%

%

%

%

4%Pelos gastos com a Copa

7%contra a PEC 37

1%Pela reao da polcia


Para combater epidemias no Rio de Janei-ro, o sanitarista Osvaldo Cruz conseguiu que a vacinao contra a varola virasse obrigatria. Em novembro de 1904, a po-pulao se revoltou contra a medida e mi-lhares de pessoas protestaram nas ruas. No h estimativas precisas do nmero de manifestantes

Em meio a uma crise poltica, o presiden-te Getlio Vargas se suicidou em agosto de 1954. Sua carta-testamento, com crticas aos seus opositores, agravou o clima de comoo e revolta. Manifes-taes populares ocorreram em vrias cidades nos dias seguintes. Algumas estimativas apontavam para at trs milhes de pessoas nas ruas do pas

Em 19 de maro de 1964, reuniram-se em So Paulo quase 500 mil pessoas na Marcha da Famlia, um protesto contra o presidente Joo Goulart. Poucos dias depois ele foi deposto e, em 2 de abril, cerca de 1 milho de pessoas participa-ram, no Rio, da Marcha da Vitria para saudar a queda de Goulart.

Foi um movimento civil de reivindicao por eleies presidenciais diretas no Brasil ocorrido em1983-1984. Grandes comcios foram realizados no pas pedindo a volta das eleies diretas para presidente, abolidas desde 1964. Os dois maiores foram em abril: na Candelria, no Rio, cerca de um milho de pessoas se reuniram no dia 10; no Vale do Anhangaba, em So Paulo, o nmero estimado chegou a 1,5 milho, no dia 16.

Foi um movimento estudantil brasileiro realizado em 1992 e tinha como objetivo principal o impeachment do presidente do BrasilFernando Collor de Melo. O movi-mento baseou-se nas denncias decorrupoque pesaram contra o presidente e nas suas medidas econmicas, entre elas, a que ficou conhecida como confisco da poupana. O termo Caras-pintadas foi o smbolo do movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto. Passeatas ocorreram em vrios estados. Uma das prin-cipais foi em So Paulo, no dia 18 de setembro, reunindo cerca de 750 mil pessoas. Ele renunciou o cargo no dia 29 de dezembro de 1992.

Revolta da vacina (1904)Suicdio deGetlio vaRGaS (1954)

MaRcha da FaMlia eMaRcha da vitRia (1964)

diRetaS J (1984):

caRaS-pintadaS (1992)

Linha do Tempo de maniFeSTaeS


#vemprasurnas

meu 1 voto

Votar consciente tambm uma forma de manifestar sua opinio e contribuir para o desenvolvimento do pas


No deixe para os 18 anosE o que eu, que sou menor de idade,

tenho a ver com isso?Tudo! No porque ainda no completou 18 anos, quando o voto passa a ser obrigatrio, que no precisa pensar nesta responsabilidade. Todos sabem que aqui no Brasil quem j tem 16 anos pode e deve votar. Afinal, no adianta nada ir para a rua reclamar se a gente no faz a nossa parte, no mesmo?

Exercer o direito ao voto - conquistado com muito suor - o primeiro passo para mudarmos as coisas, mas mais do que isso, importantssimo votar consciente: conhecer os candidatos que vamos colocar no poder e no apenas optar pelos polticos escolhidos por nossos amigos, pais e parentes. Tambm fundamental participar de discusses polticas e se envolver com projetos que buscam melhorias coletivas.

Meu Primeiro votolarissa Miranda Domingos vai fazer 16

anos em 2013 e j pretende fazer o ttulo eleitoral para votar nas prximas eleies, em outubro de 2014. Ela diz que a opo por votar aos 16 anos partiu dela, no teve presso familiar. Sempre pensei nisso. Mas quero pesquisar sobre meus candidatos para fazer minha escolha, diz.

A estudante Faf Capela, 21 anos, realiza trabalhos de conscientizao poltica com aos jovens. Ela, que integrante do DCE - Diretrio Central dos Estudantes da uFSC, conta que votou pela primeira vez aos 16 anos, mas que fez a escolha errada. votei em um candidato que hoje me arrependo,

pois no me representou. Na poca, procurei me informar, mas no encontrei pessoas que fizessem o que eu fao: mostrar que existe algo alm do senso comum, daquilo que as pessoas falam e reproduzem. importante ir atrs, pesquisar! , alerta.

Pedro, 19 anos, que tambm integrante do DCE, disse que a maioria dos jovens que opta por fazer o ttulo de eleitor aos 16 anos, faz isso porque j tem conscincia da importncia de voto. Muitas vezes esse jovem nem votam no candidato dos pais e sim naqueles que eles se identificam, que parte da suas ideologias.

Quase 70 mil jovens eleitores em Sc

Quem duvida que os votos dos menores de 18 sejam representativos, somente

aqui sem Santa Catarina, fique sabendo: existem quase 70 mil jovens eleitores cadastrados, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Destes, cerca de 17 mil tm 16 anos e, aproximadamente, 48 mil, 17. Esse nmero representa s os que j fizeram o titulo eleitoral. provvel que a quantidade de jovens votantes seja ainda maior, j que muitos s fazem o ttulo quando chegam aos 18 anos.

Faa sua parteSe voc ainda no completou 16 anos,

tem outras formas de contribuir para o desenvolvimento do pas, que, alis, devem ser praticadss por todos. Aquela histria de faa o que eu digo, mas no faa o que eu fao no cola mais. O exemplo a maior forma de reivindicar pelas coisas que acreditamos. larissa diz que o respeito s diferenas a forma que encontrou de fazer sua parte. Durante as manifestaes, respeitei a causa de cada um, mesmo sendo diferente da minha.

O famoso jeitinho brasileiro, nome bonitinho para aqueles que fazem coisas muito erradas, deve ser abolido do nosso dia a dia. No por que temos um sistema que no funciona como deveria que vamos avacalhar. No vale furar filas, fingir que no viu o troco errado, tirar vantagens do tal QI (quem indica). Isso tambm ser corrupto! , a corrupo no exclusividade dos polticos. ladro tanto quem rouba 1 centavo quanto o que rouba 1 milho. Ento, fiquem ligados, galera!

S

Fonte: Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina

air s ruas para reivindicar por aquilo que se acredita algo antigo, mas que traz bons resultados. Embora nem todas as causas da ltima manifestao tenham sido atendidas, prefeitos de algumas cidades brasileiras voltaram atrs no aumento das passagens de nibus e de metrs depois que milhares de pessoas protestaram contra as novas tarifas de transporte pblico. Mas ir s ruas no a nica forma de lutar por um pas melhor. Ir s urnas e escolher quem vai nos representar tambm uma demonstrao de fora popular e traz consequncias amplas, j que os polticos que elegemos vo dirigir nosso pas por, no mnimo, quatro anos nas trs instncias: federal, estadual e municipal. Alis, para quem no sabe, o voto tambm foi conquistado em manifestaes populares. provvel que a maioria no fosse nem nascida, mas muitos pais participaram das Diretas J, movimento que conquistou, depois de 20 anos, o retorno do voto direto, em 1984.

4 milhes e 800 mileleitores em Santa catarina

aproximadamente

718 mil

49 mil

17 mil

eleitores entre 18 e 24 anos

cerca de

cerca de

cerca de

eleitores de 17 anos

eleitores de 16 anos

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Jlia Rodrigues, Cristian Van Belten e Rodrigo DarioGabriela Isis e Paula Cortina do 2 ano

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Paloma Pereira e Juliana dos Santos Luiza Vargas e Paloma BastianMarana Emerim, Mariana Marinho e Isadora Paladini

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Luiza Ramos e Maria Vitria Bush


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As meninas do Trilingue Kombinao Gabriela Isis e Paula Cortina do 2 anoGabriela Isis e Paula Cortina do 2 ano

Casal do Marista se deu bem e levou o par de ingresso pro Beto Carrero Nosso apresentador e DJ Marquinhos com o convidado especial do dia

o Marista curtiu

o Colgio Trilingue curtiu Brindes Unochapec e its no Marista

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Rogrio Mello agitando o Trilingue


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Luiz, Anthony, Joo Carlos e Carlos

Heloisa, Aline, Augusto e Paulo Henrique e Daniel

Gustavo e Giulia HeloisaEugnio

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Matheus, Laura, Richard, Hayene, Milena, Melody, Mauricio e Juhnatan Gabriela Isis e Paula Cortina do 2 anoGabriela Isis e Paula Cortina do 2 ano

Jacir e Marcia Matheus, Luzila e Lucian

Rafael, Lucas, Ana Paula e Andressa

Naiara, Amanda e Natlia Luizi e Leilini

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Leticia e Alexandre


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Alunos do 3 ano na 1 Mostra de Dana Senai Lages

Apresentao de dana - turma de Aprendizagem - Eletricista Predial

Apresentao de dana - turma de Aprendizagem - Mecnico de Usinagem

Alunos do 2 ano na 1 Mostra de Dana Senai Lages

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Aprendizagem - Rio do Sul - Gincana 2

Aprendizagem - Rio do Sul - Boliche

Aprendizagem Industrial - Tai

Aprendizagem - Rio do Sul - Gincana


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Alunos do tcnico em Eletrotcnica - Aula prtica

Alunas do Curso Tcnico em Produo de Moda no desfile que aconteceu na Feira da Mulher Brasil

Prof. Nivaldo com a Turma de Aprendizagem - Marcenaria

Turma do Tcnico em Eletromecnica

Aprendizagem Industrial - Eletricista de Manuteno

Aprendizagem Industrial - Tcnico Eletrotcnica Aprendizagem Industrial - Tcnico Eletrotcnica


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Dbora, Bruna Wermuthi, Bruna Simoka e Douglas

Crauf, Amanda, Thaynara e Ana LauraNatalia, Eduardo Lucas e Marceli

Milena, William, Pacheco, Willian e Crema

Crisitane, Gabriela e Bianca

Poline, Laura S e Laura M

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Gus Magalhes

@MagalhaesCWB | facebook.com/magalhaescwb

Informaes Fotos +Mural

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* Gus Magalhes adora fotografar, manda bem na produo de vdeos e tambm apresentador de tev. Um cara nota 10!

Canais pagos geram polmica na rede

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Desde o lanamento do YouTube, em 2005,

podemos dizer que houve um divisor de guas

no modo de consumir produtos audiovisuais.

Diferentemente do que ocorre com a televiso,

em que temos contedos sendo exibidos em

horrios programados e com temas bastante

delimitados, o YouTube nos possibilita ir alm,

permite que pesquisemos o que realmente nos

interessa e a qualquer hora do dia.

Recentemente, foi lanada uma plataforma

de canais pagos, ou seja, alguns deles podero

exigir assinaturas dos usurios para que tenham

acesso aos almejados contedos exclusivos.

Para desfrutar disso, paga-se 0,99 centavos de

dlar, cerca de 2 reais por ms.

A pergunta : vocs fariam essa assinatura?

A galera est dividida na web: alguns internautas

disseram que com certeza pagariam a quantia,

afinal seria um estmulo para a produo de

vdeos cada vez melhores e tambm valorizaria

o trabalho das equipes destes canais. Outra

parcela acha um absurdo e reclama pelo fato de

j existirem os anncios pagos e as propagandas

obrigatrias.

Tudo isso ainda est em fase de teste

e muitos desses canais ainda no esto

disponveis para o Brasil, ok? Para ficar por

dentro da novidade, fica a dica:

www.youtube.com/channels/paid_channels.

galera, a tendncia essa: desembolsar

uma graninha para ter timos contedos. O

que vocs preferem? Ficar com contedos free

ou contribuir para ter acesso a novos vdeos?

Espero a opinio de vocs via Twitter/Facebook

e no Portal its!

Foto:s Reproduo

4242 its | maio - 2013

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Gus Magalhes



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obrigatrias.











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obrigatrias.











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4242 its | maio - 2013

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