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| 1 correio do povo - its + Quarta-feira, 24 de Novembro de 2O1O Foto: PEDRO REVILION Quando o assunto é consciência no trânsito, essa galera quer atitude Broncas legais A Comunidade Nin-Jit- su estará revivendo o álbum “Broncas Legais”, nesta quin- ta-feira, no Beco (avenida In- dependência, 936). Os caras também são atração confir- mada no aniversário do Grupo Record, que acontece dia 19 de dezembro no Anfiteatro Pôr- do-Sol. Conversamos com o baixista Fredi “Chernobyl” En- dres sobre estes eventos im- perdíveis. Confere: “Tocar o Broncas Legais inteiro vai ser algo muito emo- cionante mesmo, pois foi o que realmente nos projetou para a música. Dali saíram grandes clássicos e hoje, no ensaio, percebi que existiam arranjos sofisticados em músicas ‘lado b’, como em ‘Pastilha de Prosa’ e ‘CNJ’. Foi do Broncas Legais que surgiu a primeira fusão da música miami-bass/funk- carioca com o rock e grandes clássicos como ‘Detetive’ e ‘Melô do Analfabeto’ deixaram os rockeiros satisfeitos com o peso e as gatas dançando pra valer. Teremos a participação do tecladista Leonardo Boff, já que no disco tínhamos teclado e na formação original segue Mano Changes, Nando Endres, Fredi “Chernobyl” Endres e o novo baterista, Gibão (Cristiano Bertolucci).” Escute tudo em myspace. com/comunidadeninjitsu Foto: GIOVANI PAIM SARA CADORE LUZ | [email protected] + Música + Quem controla o trânsito? + na página central >>> U ma brincadeira entre amigos na saída da festa pode ter- minar em tragédia? Surfar no capô do carro em plena avenida Perimetral causou a morte prematura de um jovem de 20 anos. Quem contou essa triste história foi a nossa colega Luíza Carneiro, mas ela poderia ser sua. A violência no trânsito ocupa diariamente as manchetes dos jornais e, ainda que ninguém queira fazer parte desta estatística, estamos em risco. Para buscar soluções neste âmbito, o It’s Mais reuniu uma galera que se mobiliza pela conscientização de motoristas e pe- destres. O papo começou com a seguinte premissa: trânsito é com- portamento. Será que reproduzimos o stress do dia a dia nas ruas e estradas da cidade? A recorrência dos acidentes tem a ver com as pressões da vida moderna? “As pessoas estão cada vez com menos paciência e mais individualistas”, disparou Carolina Schuch, que atua na área de eventos do projeto Vida Urgente, da Fundação Thiago Gonzaga. “Temos o costume de descolar o trânsito de nossas vidas. Existem pessoas extrema- mente gentis e educadas, que se transformam quando pegam o volante”, disse Guilherme Narcizo, o Guiga, responsável pela gestão dos voluntários, também no Vida Urgente. A estudante de publicidade Priscila Carvalho lamentou o egoísmo entre os motoristas: “Quem dirige acompanhado por ansiedade e ner- vosismo, não chega a ganhar cinco minutos de vantagem em relação a quem respeita as normas”. A jovem Carmel Giongo já viveu na pele os efeitos da im- prudência. Há um ano, foi deixar uma amiga em casa de moto depois de uns drinks a mais. Some isso à desatenção de outra motorista e tenha como resultado um acidente que deixou Carmel sobre uma cadeira de rodas durante um mês e tirou temporariamente 70% da audição da caroneira. “Na hora, não sentia dor, apenas culpa, não queria ser responsável por uma tragédia”, conta. Carmel credita sua experiência aos modelos que nos cer- cam: “São muitos maus exemplos para poucos bons”, Guiga completa: “A gente não aprende a dirigir aos 18 anos no Cen- tro de Formação de Condutores, mas desde o primeiro dia em que entrou num carro. Estamos acostumados a ver nossos pais na estrada só diminuírem em frente ao pardal. Provavelmente, quando estivermos ao volante, vamos reproduzir isso”. O major Egon Kvietinski, da Policia Rodoviária Estadual, acumula 23 anos de experiência com trânsito e sua principal motivação é influenciar motoristas positivamente. Ele é propo- sitivo: “O que podemos fazer para mudar o comportamento e criar a consciência entre os jovens?” O estudante de Sistemas de Informação, Cézar Barata, não quer esperar mais ocorrências para mudar a conduta dos mo- toristas, por isso exige fiscalização das autoridades: “O jovem sabe que vai sair, beber e dificilmente vai parar em uma blitz”. Segundo major Egon, o número de fiscalizados e penalizados no trânsito é crescente. “O nosso contingente é o mesmo, mas os autos de infração têm aumentado. Quer dizer, a fiscalização não diminuiu.” Fiscalizar é preciso Para não incentivar o verdadeiro clima de guerra entre motoqueiros, motoristas e pedestres, o major tem uma res- posta básica: respeito. “O código de trânsito é a reprodução do óbvio. O que regula a interação no trânsito são nossos va- lores, o respeito que temos pelo próximo.” Educação, maturidade e seriedade foram reivindicações aos nossos motoristas. A estudante de Publicidade Luisa Peña resumiu com o dito popular: “Gentileza gera gentileza”. Fica o desafio para que cada um pratique os conselhos e seja um multiplicador de boas atitudes nas ruas e estradas. Respeito à vida

It's Mais#19

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Caderno do It's Mais 19#

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Page 1: It's Mais#19

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Quarta-feira, 24 de Novembro de 2O1O

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Quando o assunto é consciência no

trânsito, essa galera quer

atitude

Broncas legaisA Comunidade Nin-Jit-

su estará revivendo o álbum “Broncas Legais”, nesta quin-ta-feira, no Beco (avenida In-dependência,  936). Os caras também são atração confi r-mada no aniversário do Grupo Record, que acontece dia 19 de dezembro no Anfi teatro Pôr-do-Sol. Conversamos com o baixista Fredi “Chernobyl” En-dres sobre estes eventos im-perdíveis. Confere:

“Tocar o Broncas Legais inteiro vai ser algo muito emo-cionante mesmo, pois foi o que realmente nos projetou para a música. Dali saíram grandes clássicos e hoje, no ensaio, percebi que existiam arranjos sofi sticados em músicas ‘lado b’, como em ‘Pastilha de Prosa’ e ‘CNJ’. Foi do Broncas Legais que surgiu a primeira fusão da música miami-bass/funk-carioca com o rock e grandes clássicos como ‘Detetive’ e ‘Melô do Analfabeto’ deixaram os rockeiros satisfeitos com o peso e as gatas dançando pra valer. Teremos a participação do tecladista Leonardo Boff, já que no disco tínhamos teclado e na formação original segue Mano Changes, Nando Endres, Fredi “Chernobyl” Endres e o novo baterista, Gibão (Cristiano Bertolucci).”

Escute tudo em myspace.com/comunidadeninjitsu

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SARA CADORE LUZ | [email protected] +

Música +

Quem controlao trânsito?

+ na página central >>>

Uma brincadeira entre amigos na saída da festa pode ter-minar em tragédia? Surfar no capô do carro em plena avenida Perimetral causou a morte prematura de um

jovem de 20 anos. Quem contou essa triste história foi a nossa colega Luíza Carneiro, mas ela poderia ser sua. A violência no trânsito ocupa diariamente as manchetes dos jornais e, ainda que ninguém queira fazer parte desta estatística, estamos em risco. Para buscar soluções neste âmbito, o It’s Mais reuniu uma galera que se mobiliza pela conscientização de motoristas e pe-destres.

O papo começou com a seguinte premissa: trânsito é com-portamento. Será que reproduzimos o stress do dia a dia nas ruas e estradas da cidade? A recorrência dos acidentes tem a ver com as pressões da vida moderna? “As pessoas estão cada vez com menos paciência e mais individualistas”, disparou Carolina Schuch, que atua na área de eventos do projeto Vida Urgente, da Fundação Thiago Gonzaga. “Temos o costume de descolar o trânsito de nossas vidas. Existem pessoas extrema-mente gentis e educadas, que se transformam quando pegam o volante”, disse Guilherme Narcizo, o Guiga, responsável pela gestão dos voluntários, também no Vida Urgente. A estudante de publicidade Priscila Carvalho lamentou o egoísmo entre os motoristas: “Quem dirige acompanhado por ansiedade e ner-vosismo, não chega a ganhar cinco minutos de vantagem em relação a quem respeita as normas”.

A jovem Carmel Giongo já viveu na pele os efeitos da im-prudência. Há um ano, foi deixar uma amiga em casa de moto depois de uns drinks a mais. Some isso à desatenção de outra

motorista e tenha como resultado um acidente que deixou Carmel sobre uma cadeira de rodas durante um mês e tirou temporariamente 70% da audição da caroneira. “Na hora, não sentia dor, apenas culpa, não queria ser responsável por uma tragédia”, conta.

Carmel credita sua experiência aos modelos que nos cer-cam: “São muitos maus exemplos para poucos bons”, Guiga completa: “A gente não aprende a dirigir aos 18 anos no Cen-tro de Formação de Condutores, mas desde o primeiro dia em que entrou num carro. Estamos acostumados a ver nossos pais na estrada só diminuírem em frente ao pardal. Provavelmente, quando estivermos ao volante, vamos reproduzir isso”.

O major Egon Kvietinski, da Policia Rodoviária Estadual, acumula 23 anos de experiência com trânsito e sua principal motivação é infl uenciar motoristas positivamente. Ele é propo-sitivo: “O que podemos fazer para mudar o comportamento e criar a consciência entre os jovens?”

O estudante de Sistemas de Informação, Cézar Barata, não quer esperar mais ocorrências para mudar a conduta dos mo-toristas, por isso exige fi scalização das autoridades: “O jovem sabe que vai sair, beber e difi cilmente vai parar em uma blitz”. Segundo major Egon, o número de fi scalizados e penalizados no trânsito é crescente. “O nosso contingente é o mesmo, mas os autos de infração têm aumentado. Quer dizer, a fi scalização não diminuiu.”

Fiscalizar é preciso

Para não incentivar o verdadeiro clima de guerra entre motoqueiros, motoristas e pedestres, o major tem uma res-posta básica: respeito. “O código de trânsito é a reprodução do óbvio. O que regula a interação no trânsito são nossos va-lores, o respeito que temos pelo próximo.”

Educação, maturidade e seriedade foram reivindicações aos nossos motoristas. A estudante de Publicidade Luisa Peña resumiu com o dito popular: “Gentileza gera gentileza”. Fica o desafi o para que cada um pratique os conselhos e seja um multiplicador de boas atitudes nas ruas e estradas.

Respeito à vida

Page 2: It's Mais#19

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O teu protesto!

Guilherme Alf, coordenador do It’s Mais@guilhermealf | [email protected]

Na semana passada eu reli todas as minhas 18 colunas do It´s Mais. No-tei que já fazem algumas semanas que eu sempre escrevo “criticando” alguma coisa. Juro para vocês que não sou um cara turrão, quem me conhece sabe. Então, por que eu estou seguindo essa linha? Simples. É meu dever. Trabalhar no It´s Mais é muito bom, mas não é só festa (muita gente acha que é, acredi-te). Dentre as várias responsabilidades que eu carrego a maior delas é fazer algo pela minha geração. E isso não está no meu contrato, nem é cobrado pelos meus diretores em reunião. Isso está na minha consciência. Sinto-me no dever de levantar questões que incomodam os jovens todos os dias. Talvez seja um jeito cômodo de protestar contra o que está errado. E é.

Se cada um encontrasse o seu jei-to de descruzar os braços, talvez vives-semos num mundo um pouco melhor. Tudo evolui muito rápido hoje. Por que os protestos não podem encontrar um novo caminho? A Internet tomou conta do dia a dia de todos, como poderíamos usar ela para lutar contra as drogas? Os smartphones estão em poder de muitos. E se tivesse um aplicativo que mandas-se um e-mail pra político ladrão? Iriam ter caixas de entrada entupidas. Eles iriam trocar de endereço eletrônico, nós descobriríamos e entupiríamos de novo. Até o cara desistir. Tipo, protesto digital. Não sei se resolveria, mas encheríamos o saco dos caras.

A Geração Y está sendo reconheci-da por ser estimulada por diversas ati-vidades, os famosos multitarefas. E se a gente usasse tudo isso para viver num mundo melhor? E se cada um, no que tem de melhor, perdesse 2 horas por ano para pensar em algo bom para a socie-dade? Sinceramente, acho que isso nun-ca vai acontecer, pois somos egoístas. Sei que muita gente contribui, mas ain-da é muito pouco. Pense nisso. Ache al-guma forma de ajudar sem sair de casa. Encontre a sua maneira de abrir a boca e dizer: ISSO ESTÁ ERRADO. Você vai se sentir melhor. Se não for pedir demais, dê ideias, sugestões, soluções. Se você se pilhou, mas acha que ninguém vai dar bola, escreve pro It´s Mais. Vamos publicar tudo no nosso blog e os melho-res aqui na minha coluna da próxima semana. Pode enviar para o meu e-mail, vou fazer questão de ler pessoalmente no programa da Rádio Guaíba, FM 101.3.

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Mika estava enérgico

sobre o palco do Terra

A vibe de São Paulo é sem igual. O coração fi nanceiro do Brasil também bate forte pela cultura e não é à toa que a migração de gaúchos para a cidade tem aumentado con-sideravelmente, seja a passeio ou a trabalho. Neste fi nal de semana, foi fácil perceber isso, já que os dias e as noites estavam recheados de atrações imperdíveis e, atrás delas, uma turma de porto-alegrenses. Para entrar no clima do nosso colega O Bairrista (ali embaixo), essa matéria conta exclusivamente com a opinião de nossos conterrâneos.

Na sexta-feira, 19, a pedida foi o show do duo sueco Raveonettes, que levou suas distorções ao palco do Sesc Pompeia, um espaço cultural onde não faltam exposições bacanas. De cara, encontramos o casal Pedro Metz, o voca-lista da Pública, e Letícia Rodrigues, baterista da Transmis-sion: “O ingresso estava concorrido, mas conseguimos”. Depois do show, foi no Bar Exquisito, que encontramos a radialista Sabrina Homrich, agora moradora de Sampa, onde representa a produtora Loop Reclame. Foi ela quem apresentou no dia seguinte a feira da Praça Benedito Calis-to, que aqueceu para o esperado Planeta Terra.

Nossa noite no Play Center começou com o show do Of Montreal, onde encontramos o publicitário Diego de Godoy, morador de Sampa. “Meu destaque vai para o line up excelente. Adorei a sequência: Of Montreal, Mika, Pas-

sion Pit e Phoenix”, afi rmou. A seleção de bandas foi mes-mo empolgante: assim, como Of Montreal, Mika trouxe muita energia e irreverência ao palco. A jornalista Paula Mascarello saiu de Porto Alegre para conferir o festival e afi rmou que o show de Mika a surpreendeu tanto, que deixou Phoenix, banda da qual ela é fã, até meio morno. Segundo ela, outra surpresa, dessa vez, positiva, foi Pave-ment: “Não esperava que fosse tão bom ao vivo”.

A diversidade reinaO publicitário Vinicius Peres curtiu o repertório rico do

Pavement, já o ilustrador Diego Medina, que tinha expec-tativas sobre esse show, preferiu Of Montreal. O bancário Eduardo Hellmann destacou Passion Pit, enquanto elegeu Phoenix como a melhor apresentação. “O mosh de Tho-mas Mars foi demais!”. O vocalista ganhou simpatia mer-gulhando alguns metros na plateia. Por sua vez, o jornalis-ta Tomás Bello, colocou Yeasayer no topo da noite.

Enquanto a divisão de opiniões pareceu imperar, as fontes, incluindo a redatora, concordam: o excesso de vir-tuose de Billy Corgan e da turma do Smashing Pumpinks irritou os espectadores. Nada que pudesse estragar essa noite que divertiu pelo conjunto da obra e provou de uma vez por todas que Porto Alegre fi ca no Planeta Terra.

Planeta Terra

# Oigalê. Eis que a coluna do O Bairris-ta inexplicavelmente retorna para sua segunda jornada já com uma exclu-

siva: ao contrário do que pensam, o show do Paul McCartney não foi mal edi-tado na TV. Fontes revelam que o ex-Beatle se recu-

sou a tocar mais de uma hora em São Paulo: “Show de 3 horas só em Porto Alegre”, afi rmou o cantor.# Ainda sobre a Cow Parade, foi um sucesso a exposição das vacas. Agora estão todos convidados para um gran-de churrasco no Parque Harmonia. Peões levam uma bebida e as prendas levam um prato de salada. Pão com alho é por conta da casa.

@O_Bairrista# E já é quase verão no hemisfério Sul. Começa a procura para retirada de pas-saportes para o Brasil. Floripa é o destino mais procurado pelos Gaúchos. É o nosso quintal. Tenho uma amiga que foi morar em Florianópolis e contraiu a pior doença possível: o sotaque manezinho. Agora nem com ajuda da ONU ela consegue retornar ao RS. A família sente saudades, mas é a vida. Ninguém abandona o RS impune-mente.# Outra amiga foi trabalhar em São Paulo. Mas essa não é mais considerada amiga: é inimiga. Trabalhar em São Paulo não pode.# Apesar, de tudo isso, os editores do O Bairrista se recusam a pregar o ódio para com os dissidentes: apenas mantenham a distância.

# No futebol, o Inter está se preparando muito bem para o Mundial: treino acontece em uma sauna de Porto Alegre e Celso Roth usa um turban-te. Só falta o técnico aderir à campanha do blog Impedi-mento e voltar a usar bigode.# Pelas bandas da Azenha, Renato renovou o contrato. Única pendência foi contorna-da: no lugar do campo de trei-namento uma praia artifi cial. E Duda Kroeff já confi rmou: Se Renato levar o Grêmio para Libertadores, presidente gre-mista dará início ao processo de beatifi cação do técnico.

Buenas, essa foi mais uma coluna do O Bairrista, que agora é quinzenal e retorna dia 8/12. Um abraço do tamanho do Rio Grande.

de possibilidades

SARA CADORE LUZ | [email protected] +

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#Cestabásica

+ SARA CADORE LUZ | [email protected] | @saraluz

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PANDORGA LOJA COLETIVA

Rua Miguel Tostes, 897Porto Alegre - RS (51) 3086.0746lojapandorga.com.br

Nasceu ontem mais um projeto querido em Porto Alegre. Passe na rua Miguel Tostes para conhecer a Pan-dorga, primeira loja coletiva da cidade. Os pais da criança são Vinícius Dambros, Paula Gomes e Giuliana Neuman.  

A intenção é manter o movimento, enfatizar a natu-reza experimental e valorizar o que é diferente e persona-lizado. A iniciativa apresenta 24 grifes – cada uma com um miniponto de venda próprio - com um mix de produ-tos que surpreendem: roupas, fl ores frescas, acessórios de

moda e design, sapatos e joias com materiais inusitados. Um belo estímulo para designers contemporâneos e a concretização do conceito de coletividade.

Confi ra algumas marcas que já voam com a Pandor-ga: Melissa, O Estúdio, Design Tun, de Mauro Fuke e Lia Menna Barreto, Alma Gorda, de Alessandra Lago, Camisa-ria Ondina, de Greice Antes, Valéria Sá, Ruminante, Inch e obras assinadas pelos artistas Henry Lichtmann e Denise Haesbaert.

As ideias coloridas da Pandorga

Cultura em alta voltagem

Gustavo Telles, tam-bém conhecido como Pre-go, é o baterista do Power trio instrumental Pata de Elefante. A mil com a di-vulgação do terceiro CD, “Na Cidade”, ele aproveita o embalo para lançar seu trabalho solo com o grupo Gustavo Telles e Os Esco-lhidos, onde toca violão e canta. O álbum estará disponível para download nessa sexta-feira pela Tra-ma Virtual e chama-se “Do Seu Amor, Primeiro é Você Quem Precisa”. Prego afi r-ma: “Um disco de folk rock feito de canções de amor”. Antes disso, amanhã, ele se apresenta com a Pata de Elefante ao lado de Daniel Mossmann e Gabriel Gue-des, na Verde Club. Conver-samos com o cara sobre a coleção de projetos. Confe-re a entrevista e saiba mais myspace.com/gustavotel-lesosescolhidos

IM- Como está a vida da Pata de Elefante em Sampa?GT- Nossa base agora é lá. Estamos em plena

divulgação do terceiro disco: “Na Cidade”. Passamos por oito estados desde abril. Acabamos de fazer um projeto piloto de um programa na TV Trama. Tocamos ao vivo, recebemos convidados para entrevista e falamos de temas que a gente gosta. Queremos dividir nossos projetos e paixões com o público. Estar em São Paulo facilita e queremos consolidar mais ainda nosso espaço por lá.

IM- Fala sobre o projeto solo: Gustavo Telles e os escolhidos?

GT- Este é meu primeiro disco solo e a rapaziada foi escolhida a dedo. São alguns dos meus melhores amigos, como a galera do Locomotores, da Pata de Elefante, o Luciano Albo e o Vicente Guedes, grande parceiro nessa empreitada de gravação e produção. Foi um processo demorado, pois tive que acomodar os horários de todos e a produção da Pata de Elefante demanda tempo, mas chegou o momento: “Do Seu Amor, Primeiro é Você Quem Precisa” tem o clima de uma celebração de amigos e muita espontaneidade. Foi uma das melhores coisas que eu já fi z na vida.

IM- O que você diz sobre as canções?GT- O disco tem um certo drama, ele veio depois

de um determinado momento que vivi e como compositor, me permito misturar realidade e fi cção. Ele fala de solidão, perda, tristeza, mas é um disco esperançoso. A narrativa se aproxima do clássico do country, do folk. A dor de cotovelo bacana e o amor visto sobre várias perspectivas.

IM- E o show da Pata amanhã, o que esperar?GT- Estamos preparados para quebrar tudo na

Verde. Convidamos a banda instrumental que a gente mais curte, o trio baiana Retrofoguetes. Eles não tocam só surf music, mas sons do Leste europeu, música latina e têm um trio elétrico que toca no Carnaval da Bahia. Tocamos juntos em Aracaju esse ano e foi muito massa, descobrimos várias coisas em comum, inclusive o fato de gerenciar o próprio trabalho.

#A Pata de Elefante se apresenta também no Moinho da Estação Blues Festival, em Caxias no dia 26, em Vacaria, dia 27, e em Lages/SC, dia 28.

Não perde!

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Quarta-feira, 24 de Novembro de 2O1O

Direto de... São Paulo

Nas mais recentes andanças por São Paulo, fui até a galeria Choque Cultural conferir a ex-posição Além, do gaúcho Carlos Dias. “Escolhi o nome por conta da busca, de querer saber quem somos, para onde vamos…”, explicou o artista, que pinta seu próprio universo. Na mostra, como em sua obra, ele usa referências baseadas na fé, como o tarô e astrologia, patuás, alquimia e até macumba. Inclua aí a psicologia junguiana e te-remos boas doses de Carlos Dias.

As telas inéditas são o refl exo de sua mu-dança de São Paulo, onde é radicado, para Floripa: tranquilidade focada no aprendizado contínuo. Em contraponto, sua ligação com São Paulo e ou-tras capitais imprime a inquietação na medida em sua arte. Saiba mais: choquecultural.com.br

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A Pata de Elefante passeia

na cidade

Dor de cotovelo

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It’s Style Por ana carolina acon | modamanifesto.com

O últi mo editorial de moda do site modamanifesto.com homenageou o primeiro grande ciclo de fi lmes de horror, produzido pela Universal Studios entre os anos 30 a 50. As fotos trazem os monstros clássicos da história do cinema, em releituras cheias de esti lo incorporadas por belas modelos.

Depois de as meninas do site explorarem ao máximo as tendências de vampiros e lobisomens, exibidas no cinema e na moda, resolveram exorcizar esses seres de vez. A ideia de um editorial “Vampiros” era tentadora, porém esgotada pela mídia através da geração “Crepúsculo”. Por outro lado, fotografar apenas o esti lo “lobo-women” poderia restringir bastante a

criação dos looks. Assim, buscamos inspiração na origem destes monstros para criar o conceito da produção. Muitas destas criaturas, como Drácula e Frankenstein, são clássicos da literatura adaptados para as telas nos primórdios do cinema falado, que deram voz a um dos gêneros mais consagrados do cinema e que nunca sai de moda.

O horror, divide opiniões ao narrar histórias que mexem com a emoção e imaginário do público. E-mails questi onadores estão lotando a caixa de entrada da equipe do site: onde está a moda em personagens ligados a medo e pesadelos? A resposta vem com o lema do modamanifesto: “moda além do óbvio”.

É Diferente.

Universal Studios

Produção e Styling: Ana Carolina Acom e Carolina C. PucciniAssistente de Produção: Bruna Buchholz Bott relFotografi a: Gabriela MoAssistente de Fotografi a: Rafael Avancini Beleza: Eric MaekawaModelos: Cris Garbinato (Múmia, Homem Invisível e Monstro do Pântano) e Jessica Gaio (Noiva do Frankstein, Drácula e Lobisomem) - Joy Model Management

modamanifesto.com criação dos looks. Assim, buscamos inspiração na origem destes

Universal Studios

A mulher Lobisomem

passou no Memorabília

Brechó

A Múmia do Moda Manifesto

usou vestido Herve Leger

Monstro do Pântano e sua bota Triunvirato

A Vampira misturou peças

da Triunvirato e Memorabília

Brechó

Noiva Frankstein veste camisola de acervo

A casa de todos os monstros

Mulher Invisível veste casaco Triunvirato

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Quarta-feira, 24 de Novembro de 2O1O

Galerits

Muita criatividade no Propaganderia

O Propaganderia é uma ini-ciativa bacana da Unisinos, que premia os trabalhos de alunos do curso de Publicidade e Propa-ganda. Na 10ª edição do evento, o cliente escolhido foi nada mais, nada menos do que o It’s Mais! A turma fez bonito na criação de peças como anúncios, jingles e VTs. A estudante do 4º semestre de Publicidade Thaís Ohlweiler foi a grande vencedora pelo voto do júri popular: “Fiz campanha, mas também pedi críticas e sug-estões”, afi rmou. Parabéns Thaís!

# Luíza Cabral representou a Record no stand da Feira do Livro

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Iago também conferiu o show no Opinião

Paula Silva e Juliano Pitombo

Luiza Gil e Yasmine

Bender na vibe do

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Eduarda Dona Galvani e Bruna Schwartz no agito da SamBahRio

Nicolau frederes , Raphael Costa e Ramiro Borges curtiram a SamBahRio

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Ofi cina de Jornalismo# Durante a Feira do Livro, a turma do Programa It’s Mais recebeu estudan-tes de Jornalismo na Rádio Guaíba

Rafaela Mazoco superespontânea

durante o show do SOJA

As gatas Rafaela Wintere Kayala Maia

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NÚCLEO IT’S MÍDIADiretor Geral

Riadis Dornelles | [email protected] Mídia e Conteúdo

Bruno Filomeno | [email protected] de Arte

Eduardo Motta | [email protected]

NUCLEO IT’S MAIS/GRUPO RECORDPresidente

Natal FuruchoDiretora de Marketing

Aline StorchiDiretor de Redação

Telmo FlorCoordenador It’s Mais

Guilherme AlfEditora It’s Mais

Sara Cadore LuzDiagramadora It’s Mais

Patrícia SalvadoriEstagiária de Jornalismo It’s Mais

Luiza CarneiroInformática It’s Mais

Thiago AlvesRelacionamento It’s Mais

Pedro Reis

Sugestão de pautas, xingamentos e quebra-pau... elogios também são bem-vindos!

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Te Programa!

É Diferente.

+ sábado, 27!+ quinta, 25! + domingo, 28!+ sexta, 26!+ quarta, hoje!

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Hoje o Café Moinhos apresenta a festa Mesa de Bar e conta com o som do Kadinho Acústico e mais dois blocos de roda de samba com a Banda Showdi. Saiba mais em cafemoinhos.com.br

No Divina Comédia, o Circuito Cultural Bohemia, traz Arthur de Faria e Seu Conjunto às 22h.

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Amanhã, na Verde, vai rolar mais uma edição da festa Sub-Pob que conta com duas das melhores bandas instrumen-tais do Brasil , o trio Pata de Elefante e a banda Retro-foguetes. A noite vai ser embalada por muito rock de quali-dade. Nomes na lista l i s t a @ v e rd e c l u b .com.br

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Neste sábado, rola o lançamento do CD “Pacha Brazil” vol. 3, na Save, a festa que foi um sucesso em 2009, promete ser inesquecível.Nessa noite, as pick-ups fi cam por conta de Rodrigo Ferrari - responsável pelas mixagens do novo CD - e Sabastian Gamboa, residente da Pacha Ibiza, já escolhido como o melhor DJ da tem-porada de verão em Ibiza. Informações saveclub.com.br

Neste domingo, o Opinião recebe Pitty, que apresentará o seu mais recente tra-balho, “Chiaroscuro”. Ingressos à venda no local, mais informa-ções opiniao.com.br

Domingo é Dia Na-cional do Samba e o Instituto Brasilidade promove feijoada com roda de choro e Monarco e Guaracy da Portela. O in-gresso sai R$ 25,00. Saiba como em [email protected]

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Nesta sexta-feira, a banda Tihuana se apresenta no Pepsi On Stage, com o show do DVD, Tropa de Elite Ao Vivo. In-gressos a venda no local, maiores infor-mações em pepsion-stage.com.br

Rafael Denardin: Hoje, todo mundo convidado pro Café Moinhos pra curtir a melhor quarta de Porto Alegre!

Sexta é sinônimo de Baile de Peruas no Beco. Quem coman-da as picapes é MC GI e seu fi el escudeiro DJ El Super Gummi. Se você é menina e becólatra de cartei-rinha, a entrada é free.