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Escola Secundária de Paços de Ferreira Técnicas Administrativas – 11º3B O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Trabalho realizado por: Daniela Morais nº6 11º3B Diana Ribeiro nº8 11º3B Joana Gonçalves nº13 11º3B Luciana Dias nº16 11º3B

Iva

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IVa

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    O Imposto sobre o Valor Acrescentado

    (IVA)

    Trabalho realizado por:Daniela Morais n6 113BDiana Ribeiro n8 113B

    Joana Gonalves n13 113BLuciana Dias n16 113B

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    ndicendice PginasIntroduo. . 3Conceito de Imposto sobre o Valor Acrescentado4Caractersticas do Imposto sobre o Valor Acrescentado.6Incidncia do Imposto sobre o Valor Acrescentado. 7Isenes do Imposto sobre o Valor Acrescentado............ 10Apuramento do Imposto sobre o Valor Acrescentado18Obrigaes do Imposto sobre o Valor Acrescentado.23Preenchimento da declarao peridica. 25Regimes especiais do Imposto sobre o Valor Acrescentado.......... 27Concluso. 29

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    Introduo

    Este trabalho foi realizado no mbito da disciplina de Tcnicas Administrativas (TADM). O tema abordado neste trabalho o IVA. O IVA (imposto sobre o valor acrescentado) visa tributar todo o consumo em bens materiais e servios, abrangendo as fases do circuito econmico, desde a produo ao retalho, sendo a base tributvel limitada ao valor acrescentado em cada fase. Neste trabalho tambm abordamos os seguintes pontos:

    Conceito de imposto sobre o valor acrescentado; Caractersticas do imposto sobre o valor acrescentado; Incidncia do imposto sobre o valor acrescentado; Isenes do imposto sobre o valor acrescentado; Apuramento do imposto sobre o valor acrescentado; Obrigaes do imposto sobre o valor acrescentado; Preenchimento da declarao peridica; Regimes especiais do imposto sobre o valor acrescentado.

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    Conceito de Imposto sobre a Valor Acrescentado

    Resume-se entrega ao Estado do seu valor atravs do circuito econmico em que intervm empresas e o consumidor final, que, em ltima anlise, o agente econmico que suporta todo o sue valor.

    Mecanismo de funcionamento do IVA:

    IVA Apuramento = IVA liquidado - Iva Dedutvel

    IVA liquidado IVA aplicado aos clientes nas vendas que a empresa efectua.

    IVA dedutvel IVA aplicado s compras que a empresa efectua aos fornecedores.

    IVA apuramento IVA que a empresa apura aps as suas vendas e compras, donde ter a receber ou a pagar ao Estado.

    O IVA apuramento assim, calculado em funo das compras, e demais aquisies, e das vendas e prestaes de servios.

    Valor liquidado> Valor dedutvel IVA a pagar ao Estado

    Valor dedutvel> Valor liquidado IVA a receber do Estado

    Valor dedutvel = Valor liquidado A empresa no paga nem recebe do Estado

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  • Consumidor Final

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    Exemplo:Exemplo:

    P. V. = 2500 P. V. = 3000 P.V. = 3500 IVA 21% = 525 IVA 21 % = 630 I IVA 21% = 735 3025 3630 4235

    VA = 2500 0 VA Apu.= 630- 525 VA Apu. =735 -630 = 2500 = 105 = 105 VA = 3000-2500 VA =3500-3000 = 500 = 500

    Entrega Entrega Entrega Suporta ao Estado ao Estado ao Estado 735 525 630-525 7350 630 de IVA = 105 = 105

    Caractersticas do Imposto sobre o Valor Acrescentado

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    Empresa Industrial

    Retalhista Supermercado

    Fornecedores de matrias-

    primas

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    IVA tem o seu suporte legal no Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado CIVA aprovado pelo Decreto-Lei n 394-B/84 (alterado pela Lei n 55-B/2004 de 30 de Dezembro OE, data de 2005) e entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1986.

    O IVA visa tributar todo o consumo em bens materiais e servios, abrangendo todas as fases do circuito econmico, desde a produo ao retalho, sendo porm a base tributvel limitada ao valor acrescentado em cada fase.

    O IVA, aplicado de um modo geral e uniforme em todo o circuito econmico, corresponde a uma tributao, por taxa idntica, efectuada de uma s vez, na fase retalhista.O IVA um imposto que se classifica no mbito dos impostos indirectos.

    Caractersticas do IVA:

    Imposto Atende despesa efectuada e no ao rendimento. Indirecto

    Imposto Recai sobre o valor acrescentado das Plurifsico sucessivas fases do circuito econmico, desde a produo ao retalho.

    Imposto liquidado pelos vrios operadores Neutro econmicos nas vrias fases do circuito econmico, mas s efectivamente suportado pelo consumidor final.

    Incidncia do Imposto sobre o Valor Acrescentado

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    Incidncia objectiva

    O IVA incide sobre todas as transmisses de bens e prestaes de servios que tenham lugar em Portugal sobre as transmisses de bens e sobre as operaes intracomunitrias. Realizadas em territrio nacional.

    Transmisses de bens Prestao de serviosIncidncia Importao de bens

    Lugares das transmisses de bens e servios sujeitos a IVA:

    Territrio nacional Territrio portugusComunidade e territrio da

    ComunidadeConjunto dos territrios nacionais dos Estados membros da Comunidade Europeia (CE)

    Pas terceiro Pas no pertencente CETerritrio terceiro Alguns territrios dos Estados membros

    que sero tratados como pases terceiros

    Transporte intracomunitrio de bens

    Transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situam no territrio de Estados membros diferentes

    Lugar de partida Lugar onde se inicia efectivamente o transporte

    Lugar de chegada Lugar onde termina efectivamente o transporte dos bens

    Importao Entrada em territrio nacional de bens originrios ou procedentes de pases terceiros

    Operaes intracomunitrias Aquisies e transmisses de bens entre sujeitos passivos sedeados em pases de CE

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    Operaes intracomunitriasefectuadas em territrio nacional

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    Incidncia subjectiva

    So os sujeitos passivos do imposto.

    1 Seco:As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carcter regular, exeram as seguintes actividades:

    Actividades de produo;Comrcio ou prestao de servios;Actividades extractivas e agrcolas;Profisses livres.

    2 Seco:As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislao aduaneira, realizem importaes de bens.

    As pessoas singulares ou colectivas que, em factura ou documento equivalente, mencionem indevidamente IVA.

    3 Seco:As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operaes intracomunitrias, nos termos do Regime do IVA nas Transaces Intracomunitrias.

    4 Seco:O Estado e as demais pessoas colectivas de direito so sujeitos passivos do imposto quando exeram algumas das seguintes actividades e pelas operaes tributrias delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma no significativa:

    Telecomunicaes:Distribuio de gua, gs e electricidade;Transporte de bens;Prestao de servios porturios;Transporte de pessoas;

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    Transmisso de bens novos cuja produo se destina a venda;Operaes de organismos agrcolas;Explorao de feiras e de exposies de carcter comercial;Armazenagem:Cantinas;Radiodifuso e radioteleviso

    Aplicao do imposto no tempo (exigibilidade do imposto)

    O IVA devido e torna-se exigvel a partir do momento em que os bens so colocados disposio do comprador ou adquirente ou, tratando-se de prestao de servios, a partir do momento da sua realizao.Quanto s importaes, o IVA ser aplicvel no momento determinado pelas disposies do Direito Aduaneiro.Sempre que a transmisso de bens ou prestao de servios d lugar obrigao de emitir uma factura ou documento equivalente, o imposto torna-se exigvel no momento da emisso dessa factura ou documento equivalente ou no momento em que termina o prazo, se o prazo de emisso da factura no foi respeitado (5 dias aps a entrega de bens ou prestao do servio).

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    Isenes do Imposto sobre o Valor Acrescentado

    No cdigo do IVA, esto previstas vrias isenes:

    Seces Isenes de IVASeco I Isenes referentes s operaes internasSeco II Isenes na importao de bensSeco III Isenes na exportao de bensSeco IV Outras isenes

    A iseno do IVA indica que o agente econmico, est dispensado, total ou parcialmente, do dever de liquidar o IVA aos outros agentes econmicos.

    Classificao das isenes: # Simples --- O sujeito no liquida nem deduz o IVA. # Completa --- O sujeito no liquida mas poder deduzir o IVA.

    Isenes referentes s operaes internas (Seco I)Isenes referentes s operaes internas (Seco I)

    ARTIGO 9. ARTIGO 9. Esto isentas do imposto:Esto isentas do imposto:1 - As prestaes de servios efectuadas no exerccio das profisses seguintes:1 - As prestaes de servios efectuadas no exerccio das profisses seguintes:b) Mdico, odontologista, parteiro, enfermeiro e outras profisses paramdicas;b) Mdico, odontologista, parteiro, enfermeiro e outras profisses paramdicas;2 - As prestaes de servios mdicos e sanitrios e as operaes com elas2 - As prestaes de servios mdicos e sanitrios e as operaes com elas estreitamente conexas efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clnicas,estreitamente conexas efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clnicas, dispensrios e similares;dispensrios e similares;3 - As prestaes de servios efectuadas no exerccio da sua actividade por protsicos3 - As prestaes de servios efectuadas no exerccio da sua actividade por protsicos dentrios;dentrios;5 - As transmisses de rgos, sangue e leite humanos;5 - As transmisses de rgos, sangue e leite humanos;6 - O transporte de doentes ou feridos em ambulncias ou outros veculos apropriados6 - O transporte de doentes ou feridos em ambulncias ou outros veculos apropriados efectuado por organismos devidamente autorizados;efectuado por organismos devidamente autorizados; 7 - As transmisses de bens e as prestaes de servios ligadas segurana e 7 - As transmisses de bens e as prestaes de servios ligadas segurana e assistncia sociais e as transmisses de bens com elas conexas, efectuadas pelo sistemaassistncia sociais e as transmisses de bens com elas conexas, efectuadas pelo sistema de segurana social;de segurana social; 8 - As prestaes de servios e as transmisses de bens estreitamente conexas, 8 - As prestaes de servios e as transmisses de bens estreitamente conexas, efectuadas no exerccio da sua actividade habitual, por creches, jardins-de-infncia,efectuadas no exerccio da sua actividade habitual, por creches, jardins-de-infncia, centros de actividade de tempos livres, estabelecimentos para crianas e jovenscentros de actividade de tempos livres, estabelecimentos para crianas e jovens desprovidos de meio familiar normal, lares residenciais, casas de trabalho,desprovidos de meio familiar normal, lares residenciais, casas de trabalho, estabelecimentos para crianas e jovens deficientes, centros de reabilitao. de invlidos,estabelecimentos para crianas e jovens deficientes, centros de reabilitao. de invlidos, lares de idosos, centros de dia elares de idosos, centros de dia e centros decentros de convvio para idosos, colnias de frias,convvio para idosos, colnias de frias, albergues de juventude ou outros equipamentos sociais, pertencentes a pessoasalbergues de juventude ou outros equipamentos sociais, pertencentes a pessoas colectivas de direito pblico ou instituies particulares de solidariedade social;colectivas de direito pblico ou instituies particulares de solidariedade social;

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    9 - As prestaes de servios efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa que9 - As prestaes de servios efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa que explorem estabelecimentos ou instalaes destinados prtica de actividades artsticas,explorem estabelecimentos ou instalaes destinados prtica de actividades artsticas, desportivas, recreativas e de educao fsica a pessoas que pratiquem essas actividades;desportivas, recreativas e de educao fsica a pessoas que pratiquem essas actividades; 10 - As prestaes de servios que tenham por objecto o ensino, bem como as 10 - As prestaes de servios que tenham por objecto o ensino, bem como as transmisses de bens e prestaes de servios conexas, como sejam o fornecimento detransmisses de bens e prestaes de servios conexas, como sejam o fornecimento de alojamento e alimentao, efectuadas por estabelecimentos integrados no Sistemaalojamento e alimentao, efectuadas por estabelecimentos integrados no Sistema Nacional de Educao ou reconhecidos como tendo fins anlogos pelos ministriosNacional de Educao ou reconhecidos como tendo fins anlogos pelos ministrios competentes; competentes; 11 - As prestaes de servios que tenham por objecto a formao profissional; 11 - As prestaes de servios que tenham por objecto a formao profissional; 12 - As prestaes de servios que consistam em lies ministradas a ttulo pessoal 12 - As prestaes de servios que consistam em lies ministradas a ttulo pessoal sobre matrias do ensino escolar ou superior; sobre matrias do ensino escolar ou superior; 13 - As locaes de livros e outras publicaes, partituras musicais, discos, bandas 13 - As locaes de livros e outras publicaes, partituras musicais, discos, bandas magnticas e outros suportes de cultura, e, em geral, as prestaes de servios emagnticas e outros suportes de cultura, e, em geral, as prestaes de servios e transmisses de bens com aquelas estreitamente conexas, desde que efectuadas portransmisses de bens com aquelas estreitamente conexas, desde que efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa;organismos sem finalidade lucrativa; 14 - As prestaes de servios que consistam em proporcionar a visita, guiada ou no, 14 - As prestaes de servios que consistam em proporcionar a visita, guiada ou no, a museus, galerias de arte, castelos, palcios, monumentos, parques, permetrosa museus, galerias de arte, castelos, palcios, monumentos, parques, permetros florestais, jardins botnicos, zoolgicos e semelhantes, pertencentes ao Estado, outrasflorestais, jardins botnicos, zoolgicos e semelhantes, pertencentes ao Estado, outras pessoas colectivas de direito pblico ou organismo sem finalidade lucrativa, desde quepessoas colectivas de direito pblico ou organismo sem finalidade lucrativa, desde que efectuadas nica e exclusivamente por intermdio dos seus prprios agentes; efectuadas nica e exclusivamente por intermdio dos seus prprios agentes; 15 - As prestaes de servios e as transmisses de bens, efectuadas por pessoas 15 - As prestaes de servios e as transmisses de bens, efectuadas por pessoas colectivas de direito pblico e organismos sem finalidade lucrativa, relativas a congressos,colectivas de direito pblico e organismos sem finalidade lucrativa, relativas a congressos, colquios, conferncias, seminrios, cursos e manifestaes anlogas de naturezacolquios, conferncias, seminrios, cursos e manifestaes anlogas de natureza cientfica, cultural, educativa ou tcnica; cientfica, cultural, educativa ou tcnica; 16 - As prestaes de servios efectuadas aos respectivos promotores: 16 - As prestaes de servios efectuadas aos respectivos promotores: b) Por actores, chefes de orquestra, msicos e outros artistas, actuando quer b) Por actores, chefes de orquestra, msicos e outros artistas, actuando quer individualmente quer integrados em conjuntos, para a execuo de espectculos teatrais,individualmente quer integrados em conjuntos, para a execuo de espectculos teatrais, cinematogrficos, coreogrficos musicais, de music-hall, de circo e outros, para acinematogrficos, coreogrficos musicais, de music-hall, de circo e outros, para a realizao de filmes e para a edio de discos e de outros suportes de som ou imagem; realizao de filmes e para a edio de discos e de outros suportes de som ou imagem; c) Por desportistas e artistas tauromquicos; c) Por desportistas e artistas tauromquicos; 17 - A transmisso do direito de autor e a autorizao para a utilizao da obra 17 - A transmisso do direito de autor e a autorizao para a utilizao da obra intelectual, definidas no Cdigo de Direito de Autor, quando efectuadas pelos prpriosintelectual, definidas no Cdigo de Direito de Autor, quando efectuadas pelos prprios autores, seus herdeiros ou legatrios;autores, seus herdeiros ou legatrios; 18 - A transmisso de exemplares de qualquer obra literria, cientfica, tcnica ou 18 - A transmisso de exemplares de qualquer obra literria, cientfica, tcnica ou artstica editada sob a forma bibliogrfica pelo autor;artstica editada sob a forma bibliogrfica pelo autor; 20 - A cedncia de pessoal por instituies religiosas ou filosficas para a realizao de 20 - A cedncia de pessoal por instituies religiosas ou filosficas para a realizao de actividades isentas nos termos deste diploma ou para fins de assistncia espiritual;actividades isentas nos termos deste diploma ou para fins de assistncia espiritual; 21 - As prestaes de servios e as transmisses de bens com elas conexas efectuadas 21 - As prestaes de servios e as transmisses de bens com elas conexas efectuadas no interesse colectivo dos seus associados por organismos sem finalidade lucrativa,no interesse colectivo dos seus associados por organismos sem finalidade lucrativa, desde que esses organismos prossigam objectivos de natureza poltica, sindical, religiosa,desde que esses organismos prossigam objectivos de natureza poltica, sindical, religiosa, humanitria, filantrpica, recreativa, desportiva, cultural, cvica;humanitria, filantrpica, recreativa, desportiva, cultural, cvica; 24 - As prestaes de servios e as transmisses de bens conexas efectuadas pelos 24 - As prestaes de servios e as transmisses de bens conexas efectuadas pelos servios pbicos postais, com excepo das telecomunicaes;servios pbicos postais, com excepo das telecomunicaes; 25 - As transmisses, pelo seu valor facial, de selos do correio em circulao ou de 25 - As transmisses, pelo seu valor facial, de selos do correio em circulao ou de valores selados, e bem assim as respectivas comisses de venda; valores selados, e bem assim as respectivas comisses de venda; 26 - O servio pblico de remoo de lixos; 26 - O servio pblico de remoo de lixos; 27 - As prestaes de servios efectuadas por empresas funerrias e de cremao, 27 - As prestaes de servios efectuadas por empresas funerrias e de cremao, bem como as transmisses de bens acessrias aos mesmos servios; bem como as transmisses de bens acessrias aos mesmos servios; 28 - As operaes seguintes: 28 - As operaes seguintes:

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    a) A concesso e a negociao de crditos, sob qualquer forma, compreendendoa) A concesso e a negociao de crditos, sob qualquer forma, compreendendo operaes de desconto e redesconto, bem como a sua administrao ou gestooperaes de desconto e redesconto, bem como a sua administrao ou gesto efectuada por quem os concedeu;efectuada por quem os concedeu; b) A negociao e a prestao de fianas, avales, caues e outras garantias, bem b) A negociao e a prestao de fianas, avales, caues e outras garantias, bem como a administrao ou gesto de garantias de crditos efectuada por quem oscomo a administrao ou gesto de garantias de crditos efectuada por quem os concedeu;concedeu; c) As operaes, compreendendo a negociao, relativamente a depsitos de fundos, c) As operaes, compreendendo a negociao, relativamente a depsitos de fundos, contas correntes, pagamentos, transferncias, recebimentos, cheques, efeitos decontas correntes, pagamentos, transferncias, recebimentos, cheques, efeitos de comrcio e afins, com excepo das operaes de simples cobrana de dvidas; comrcio e afins, com excepo das operaes de simples cobrana de dvidas; d) As operaes, incluindo a negociao, que tenham por objecto divisas, notas d) As operaes, incluindo a negociao, que tenham por objecto divisas, notas bancrias e moedas; que sejam meios legais de pagamento, com excepo das moedasbancrias e moedas; que sejam meios legais de pagamento, com excepo das moedas e notas que no sejam normalmente utilizadas como tal ou que tenham interessee notas que no sejam normalmente utilizadas como tal ou que tenham interesse numismtico.numismtico. f) As operaes e servios, incluindo a negociao, mas com excluso da simples f) As operaes e servios, incluindo a negociao, mas com excluso da simples guarda e administrao ou gesto, relativos a aces, outras participaes emguarda e administrao ou gesto, relativos a aces, outras participaes em sociedades ou associaes, obrigaes e demais ttulos;sociedades ou associaes, obrigaes e demais ttulos; g) Os servios e operaes relativos colocao, tomada e compra firme de emisses g) Os servios e operaes relativos colocao, tomada e compra firme de emisses de ttulos pblicos ou privados; de ttulos pblicos ou privados; h) A administrao ou gesto de fundos de investimento. h) A administrao ou gesto de fundos de investimento. 29 - As operaes de seguro e resseguro, bem como as prestaes de servios 29 - As operaes de seguro e resseguro, bem como as prestaes de servios conexas efectuadas pelos correctores e intermedirios de seguro;conexas efectuadas pelos correctores e intermedirios de seguro; 30 -A locao de bens imveis. Esta iseno no abrange: 30 -A locao de bens imveis. Esta iseno no abrange: a) As prestaes de servios de alojamento, efectuadas no mbito da actividade a) As prestaes de servios de alojamento, efectuadas no mbito da actividade hoteleira ou de outras com funes anlogas, incluindo parques de campismo;hoteleira ou de outras com funes anlogas, incluindo parques de campismo; b) A locao de reas para recolha ou estacionamento colectivo de veculos; b) A locao de reas para recolha ou estacionamento colectivo de veculos; c) A locao de mquinas e outros equipamentos de instalao fixa, bem como c) A locao de mquinas e outros equipamentos de instalao fixa, bem como qualquer outra locao de bens imveis de que resulte a transferncia onerosa daqualquer outra locao de bens imveis de que resulte a transferncia onerosa da explorao de estabelecimento comercial ou industrial;explorao de estabelecimento comercial ou industrial; d) A locao de cofres-fortes; d) A locao de cofres-fortes; e) A locao de espaos para exposies ou publicidade. e) A locao de espaos para exposies ou publicidade. 31 - As operaes sujeitas a IMT; 31 - As operaes sujeitas a IMT; 32 - A lotaria da Santa Casa da Misericrdia, as apostas mtuas, o bingo, os sorteios e 32 - A lotaria da Santa Casa da Misericrdia, as apostas mtuas, o bingo, os sorteios e as lotarias instantneas devidamente autorizados, bem como as respectivas comisses eas lotarias instantneas devidamente autorizados, bem como as respectivas comisses e todas as actividades sujeitas a impostos especiais sobre o jogo; todas as actividades sujeitas a impostos especiais sobre o jogo; 33 - As transmisses de bens afectos exclusivamente a uma actividade isenta quando 33 - As transmisses de bens afectos exclusivamente a uma actividade isenta quando no tenham sido objecto do direito deduo;no tenham sido objecto do direito deduo; 40 - Os servios de alimentao e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos 40 - Os servios de alimentao e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos seus empregados; seus empregados; 41 - As actividades das empresas pblicas de rdio e televiso que no tenham carcter 41 - As actividades das empresas pblicas de rdio e televiso que no tenham carcter comercial.comercial.

    Isenes na importao de bens(Seco II)

    ARTIGO 13. ARTIGO 13. 1 - Esto isentas de imposto: 1 - Esto isentas de imposto: a) As importaes definitivas de bens cuja transmisso no territrio nacional seja a) As importaes definitivas de bens cuja transmisso no territrio nacional seja isenta do imposto;isenta do imposto;

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    b) As importaes das embarcaes referidas na alnea f) do n. 1 do artigo 14. e dos b) As importaes das embarcaes referidas na alnea f) do n. 1 do artigo 14. e dos objectos, incluindo o equipamento de pesca, nelas incorporados ou que sejam utilizadosobjectos, incluindo o equipamento de pesca, nelas incorporados ou que sejam utilizados para a sua explorao;para a sua explorao; c) As importaes definitivas das aeronaves referidas na alnea g) do n. 1 do artigo 14. c) As importaes definitivas das aeronaves referidas na alnea g) do n. 1 do artigo 14. e dos objectos nelas incorporados ou que sejam utilizados para a sua explorao;e dos objectos nelas incorporados ou que sejam utilizados para a sua explorao; d) As importaes de bens de abastecimento que, desde a entrada em territrio d) As importaes de bens de abastecimento que, desde a entrada em territrio nacional at chegada ao porto ou aeroporto nacionais de destino e durante anacional at chegada ao porto ou aeroporto nacionais de destino e durante a permanncia nos mesmos pelo perodo normal necessrio ao cumprimento das suaspermanncia nos mesmos pelo perodo normal necessrio ao cumprimento das suas tarefas, sejam consumidos ou se encontrem a bordo das embarcaes que efectuemtarefas, sejam consumidos ou se encontrem a bordo das embarcaes que efectuem navegao martima internacional ou de avies que efectuem navegao areanavegao martima internacional ou de avies que efectuem navegao area internacional;internacional; e) As importaes, efectuadas por armadores de navios, do produto da pesca e) As importaes, efectuadas por armadores de navios, do produto da pesca resultante das capturas por eles efectuadas que no tenham sido objecto de operaesresultante das capturas por eles efectuadas que no tenham sido objecto de operaes de transformao, no sendo consideradas como tais as destinadas a conservar osde transformao, no sendo consideradas como tais as destinadas a conservar os produtos para comercializao, se efectuadas antes da primeira transmisso dosprodutos para comercializao, se efectuadas antes da primeira transmisso dos mesmos;mesmos; f) As prestaes de servios conexas com a importao cujo valor esteja includo no f) As prestaes de servios conexas com a importao cujo valor esteja includo no valor tributvel das importaes de bens a que se refiram, conforme o estabelecido navalor tributvel das importaes de bens a que se refiram, conforme o estabelecido na alnea b) do n. 2 do artigo 17.;alnea b) do n. 2 do artigo 17.; g) A reimportao de bens no estado em que foram exportados, por parte de quem os g) A reimportao de bens no estado em que foram exportados, por parte de quem os exportou, e que beneficiem de franquia aduaneira;exportou, e que beneficiem de franquia aduaneira; h) As importaes de ouro efectuadas pelo Banco de Portugal; h) As importaes de ouro efectuadas pelo Banco de Portugal; i) As importaes de gs, atravs do sistema de distribuio de gs natural, e de i) As importaes de gs, atravs do sistema de distribuio de gs natural, e de electricidade;electricidade; j) As importaes de triciclos, cadeiras de rodas, com ou sem motor, automveis j) As importaes de triciclos, cadeiras de rodas, com ou sem motor, automveis ligeiros de passageiros ou mistos para uso prprio dos deficientes, de acordo com osligeiros de passageiros ou mistos para uso prprio dos deficientes, de acordo com os condicionalismos do Decreto-Lei n. 103-A/90, de 22 de Maro, devendo o benefcio sercondicionalismos do Decreto-Lei n. 103-A/90, de 22 de Maro, devendo o benefcio ser requerido nos termos estabelecidos naquele diploma.requerido nos termos estabelecidos naquele diploma. 2 - Esto isentas do imposto as importaes de bens efectuadas: 2 - Esto isentas do imposto as importaes de bens efectuadas: a) No mbito de acordos e convnios internacionais de que Portugal seja parte, nas a) No mbito de acordos e convnios internacionais de que Portugal seja parte, nas condies e limites acordados;condies e limites acordados; b) No mbito das relaes diplomticas e consulares que beneficiem de franquia b) No mbito das relaes diplomticas e consulares que beneficiem de franquia aduaneira;aduaneira; c) Por organizaes internacionais reconhecidas por Portugal e, bem assim, pelos c) Por organizaes internacionais reconhecidas por Portugal e, bem assim, pelos membros dessas organizaes, nos limites e nas condies fixados nas convenesmembros dessas organizaes, nos limites e nas condies fixados nas convenes internacionais que instituram as referidas organizaes ou nos acordos de sede;internacionais que instituram as referidas organizaes ou nos acordos de sede; d) No mbito do Tratado do Atlntico Norte, pelas foras armadas dos outros Estados d) No mbito do Tratado do Atlntico Norte, pelas foras armadas dos outros Estados que so Partes no referido Tratado, para uso dessas foras armadas ou do elemento civilque so Partes no referido Tratado, para uso dessas foras armadas ou do elemento civil que as acompanha ou para o aprovisionamento das suas messes ou cantinas, quando asque as acompanha ou para o aprovisionamento das suas messes ou cantinas, quando as referidas foras se encontrem afectas ao esforo comum de defesa.referidas foras se encontrem afectas ao esforo comum de defesa. 3 - A iseno referida na alnea d) do n. 1 no ser aplicvel a: 3 - A iseno referida na alnea d) do n. 1 no ser aplicvel a: a) Provises de bordo que se encontrem nas seguintes embarcaes: a) Provises de bordo que se encontrem nas seguintes embarcaes: i) As que estejam a ser desmanteladas ou utilizadas em fins diferentes da realizao i) As que estejam a ser desmanteladas ou utilizadas em fins diferentes da realizao dos que so prprios da navegao martima internacional, enquanto durarem taisdos que so prprios da navegao martima internacional, enquanto durarem tais circunstncias;circunstncias; ii) As utilizadas como hotis, restaurantes ou casinos flutuantes ou para fins ii) As utilizadas como hotis, restaurantes ou casinos flutuantes ou para fins semelhantes, durante a sua permanncia num porto ou em guas territoriais ou interioressemelhantes, durante a sua permanncia num porto ou em guas territoriais ou interiores do territrio nacional;do territrio nacional; iii) As de recreio, durante a sua permanncia num porto ou em guas territoriais ou iii) As de recreio, durante a sua permanncia num porto ou em guas territoriais ou interiores do territrio nacional;interiores do territrio nacional; iv) As de pesca costeira; iv) As de pesca costeira;

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    v) As de guerra com pavilho portugus. v) As de guerra com pavilho portugus. b) Combustveis e carburantes que no sejam os contidos nos depsitos normais. b) Combustveis e carburantes que no sejam os contidos nos depsitos normais.

    Isenes nas exportaes de bens(Seco III)

    ARTIGO 14. ARTIGO 14. 1 - Esto isentas do imposto: 1 - Esto isentas do imposto: a) As transmisses de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade pelo a) As transmisses de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade pelo vendedor ou por um terceiro por conta deste;vendedor ou por um terceiro por conta deste; b) As transmisses de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade por b) As transmisses de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade por um adquirente sem residncia ou estabelecimento em territrio nacional ou por umum adquirente sem residncia ou estabelecimento em territrio nacional ou por um terceiro por conta deste, ainda que, antes da sua expedio ou transporte, sofram noterceiro por conta deste, ainda que, antes da sua expedio ou transporte, sofram no interior do Pas uma reparao, uma transformao, uma adaptao ou qualquer outrointerior do Pas uma reparao, uma transformao, uma adaptao ou qualquer outro trabalho efectuados por terceiros agindo por conta do adquirente, com excepo dos benstrabalho efectuados por terceiros agindo por conta do adquirente, com excepo dos bens destinados ao equipamento ou abastecimento de barcos desportivos e de recreio, dedestinados ao equipamento ou abastecimento de barcos desportivos e de recreio, de avies de turismo ou de qualquer outro meio de transporte de uso privado e dos bensavies de turismo ou de qualquer outro meio de transporte de uso privado e dos bens transportados nas bagagens pessoais dos viajantes com domiclio ou residncia habitualtransportados nas bagagens pessoais dos viajantes com domiclio ou residncia habitual em outro Estado membro;em outro Estado membro; c) As prestaes de servios que consistam em trabalhos realizados sobre bens c) As prestaes de servios que consistam em trabalhos realizados sobre bens mveis, adquiridos ou importados para serem objecto de tais trabalhos em territriomveis, adquiridos ou importados para serem objecto de tais trabalhos em territrio nacional e em seguida expedidos ou transportadosnacional e em seguida expedidos ou transportados para fora dapara fora da Comunidade por quem osComunidade por quem os prestou, pelo seu destinatrio no estabelecido em territrio nacional ou por um terceiroprestou, pelo seu destinatrio no estabelecido em territrio nacional ou por um terceiro por conta destes;por conta destes; d) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes d) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes afectas navegao martima em alto mar e que assegurem o transporte remunerado deafectas navegao martima em alto mar e que assegurem o transporte remunerado de passageiros ou o exerccio de uma actividade comercial, industrial ou de pesca;passageiros ou o exerccio de uma actividade comercial, industrial ou de pesca; e) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes de e) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes de salvamento, assistncia martima e pesca costeira, com excepo, em relao a estassalvamento, assistncia martima e pesca costeira, com excepo, em relao a estas ltimas, das provises;ltimas, das provises; f) As transmisses, transformaes, reparaes, operaes de manuteno, f) As transmisses, transformaes, reparaes, operaes de manuteno, construo, frete e aluguer de embarcaes afectas s actividades a que se referem asconstruo, frete e aluguer de embarcaes afectas s actividades a que se referem as alneas d) e e), assim como as transmisses, aluguer, reparao e conservao dosalneas d) e e), assim como as transmisses, aluguer, reparao e conservao dos objectos, incluindo o equipamento de pesca, incorporados nas referidas embarcaes ouobjectos, incluindo o equipamento de pesca, incorporados nas referidas embarcaes ou que sejam utilizados para a sua explorao;que sejam utilizados para a sua explorao; g) As transmisses, transformaes, reparaes e operaes de manuteno, frete e g) As transmisses, transformaes, reparaes e operaes de manuteno, frete e aluguer de aeronaves utilizadas pelas companhias de navegao area que se dediquemaluguer de aeronaves utilizadas pelas companhias de navegao area que se dediquem principalmente ao trfego internacional, assim como as transmisses, reparaes,principalmente ao trfego internacional, assim como as transmisses, reparaes, operaes de manuteno e aluguer dos objectos incorporados nas mesmas aeronavesoperaes de manuteno e aluguer dos objectos incorporados nas mesmas aeronaves ou que sejam utilizados para a sua explorao;ou que sejam utilizados para a sua explorao; h) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das aeronaves referidas h) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das aeronaves referidas na alnea;na alnea; i) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes de i) As transmisses de bens de abastecimento postos a bordo das embarcaes de guerra classificadas pelo cdigo 8906 00 10 da Nomenclatura Combinada, quandoguerra classificadas pelo cdigo 8906 00 10 da Nomenclatura Combinada, quando deixem o pas com destino a um porto ou ancoradouro situado no estrangeiro;deixem o pas com destino a um porto ou ancoradouro situado no estrangeiro; j) As prestaes de servios no mencionadas nas alneas f) e g) do presente nmero, j) As prestaes de servios no mencionadas nas alneas f) e g) do presente nmero, efectuadas com vista s necessidades directas das embarcaes e aeronaves aliefectuadas com vista s necessidades directas das embarcaes e aeronaves ali referidas e da respectiva carga;referidas e da respectiva carga;

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    I) As transmisses de bens e as prestaes de servios efectuadas no mbito de I) As transmisses de bens e as prestaes de servios efectuadas no mbito de relaes diplomticas e consulares, cuja iseno resulte de acordos e convniosrelaes diplomticas e consulares, cuja iseno resulte de acordos e convnios internacionais celebrados por Portugal;internacionais celebrados por Portugal; m) As transmisses de bens e as prestaes de servios destinadas a organismos m) As transmisses de bens e as prestaes de servios destinadas a organismos internacionais reconhecidos por Portugal ou por qualquer outro Estado membro da internacionais reconhecidos por Portugal ou por qualquer outro Estado membro da

    Comunidade Europeia, ou a membros dos mesmos organismos, nos limites fixados nosComunidade Europeia, ou a membros dos mesmos organismos, nos limites fixados nos acrdos e convnios internacionais que instituram esses organismos ou nos respectivosacrdos e convnios internacionais que instituram esses organismos ou nos respectivos acordos da sede;acordos da sede; n) As transmisses de bens e as prestaes de servios efectuadas no mbito do n) As transmisses de bens e as prestaes de servios efectuadas no mbito do Tratado do Atlntico Norte s foras armadas dos outros Estados que so Partes noTratado do Atlntico Norte s foras armadas dos outros Estados que so Partes no referido Tratado, para uso dessas foras armadas ou do elemento civil que as acompanhareferido Tratado, para uso dessas foras armadas ou do elemento civil que as acompanha ou para o aprovisionamento das suas messes ou cantinas, quando as referidas foras seou para o aprovisionamento das suas messes ou cantinas, quando as referidas foras se encontrem afectas ao esforo comum de defesa;encontrem afectas ao esforo comum de defesa; o) As transmisses de bens para organismos devidamente reconhecidos que os o) As transmisses de bens para organismos devidamente reconhecidos que os exportem para fora da Comunidade no mbito das suas actividades humanitrias,exportem para fora da Comunidade no mbito das suas actividades humanitrias, caritativas ou educativas, mediante prvio reconhecimento do direito iseno;caritativas ou educativas, mediante prvio reconhecimento do direito iseno; p) As prestaes de servios, incluindo os transportes e as operaes acessrias, com p) As prestaes de servios, incluindo os transportes e as operaes acessrias, com excepo das referidas no artigo 9. deste diploma, que estejam directamenteexcepo das referidas no artigo 9. deste diploma, que estejam directamente relacionadas com o regime de trnsito comunitrio externo, o procedimento de trnsitorelacionadas com o regime de trnsito comunitrio externo, o procedimento de trnsito comunitrio interno, a exportao de bens para fora da Comunidade, a importaocomunitrio interno, a exportao de bens para fora da Comunidade, a importao temporria com iseno total de direitos e a importao de bens destinados a um dostemporria com iseno total de direitos e a importao de bens destinados a um dos regimes ou locais a que se refere o n. 1 do artigo 15.;regimes ou locais a que se refere o n. 1 do artigo 15.; q) As prestaes de servios, com excepo das referidas no artigo 9 deste diploma q) As prestaes de servios, com excepo das referidas no artigo 9 deste diploma que se relacionem com a expedio ou transporte de bens destinados a outros Estadosque se relacionem com a expedio ou transporte de bens destinados a outros Estados membros, quando o adquirente dos servios seja um sujeito passivo do imposto, dosmembros, quando o adquirente dos servios seja um sujeito passivo do imposto, dos referidos na alnea a) do n. 1 do artigo 2., registado em imposto sobre o valorreferidos na alnea a) do n. 1 do artigo 2., registado em imposto sobre o valor acrescentado e que tenha utilizado o respectivo nmero de identificao para efectuar aacrescentado e que tenha utilizado o respectivo nmero de identificao para efectuar a aquisio;aquisio; r) O transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro, bem como o r) O transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro, bem como o das provenientes ou com destino s regies autnomas, e ainda o transporte de pessoasdas provenientes ou com destino s regies autnomas, e ainda o transporte de pessoas efectuado entre as ilhas naquelas regies;efectuado entre as ilhas naquelas regies; s) As prestaes de servios realizadas por intermedirios que actuam em nome e por s) As prestaes de servios realizadas por intermedirios que actuam em nome e por conta de outrem, quando intervenham em operaes descritas no presente artigo ou emconta de outrem, quando intervenham em operaes descritas no presente artigo ou em operaes realizadas fora da Comunidade;operaes realizadas fora da Comunidade; t) O transporte de mercadorias entre as ilhas que compem as Regies Autnomas t) O transporte de mercadorias entre as ilhas que compem as Regies Autnomas dos Aores e da Madeira, bem como o transporte de mercadorias entre estas regies e odos Aores e da Madeira, bem como o transporte de mercadorias entre estas regies e o continente, ou qualquer outro Estado membro, e vice-versa;continente, ou qualquer outro Estado membro, e vice-versa; u) As transmisses para o Banco de Portugal de ouro em barra ou em outras formas u) As transmisses para o Banco de Portugal de ouro em barra ou em outras formas no trabalhadas;no trabalhadas;

    v) As transmisses de bens e as prestaes de servios destinadas s foras armadas v) As transmisses de bens e as prestaes de servios destinadas s foras armadas de qualquer outro Estado que seja parte no Tratado do Atlntico Norte que no seja ode qualquer outro Estado que seja parte no Tratado do Atlntico Norte que no seja o Estado membro da Comunidade Europeia para o qual os bens so expedidos ou osEstado membro da Comunidade Europeia para o qual os bens so expedidos ou os servios prestados, para uso dessas foras armadas ou do elemento civil que asservios prestados, para uso dessas foras armadas ou do elemento civil que as acompanha, ou para o aprovisionamento das respectivas messes ou cantinas, quando asacompanha, ou para o aprovisionamento das respectivas messes ou cantinas, quando as referidas foras se encontrem afectas ao esforo comum de defesa;referidas foras se encontrem afectas ao esforo comum de defesa; 2 - As isenes referidas nas alneas d), e) e h) do n. 1, no que se refere s 2 - As isenes referidas nas alneas d), e) e h) do n. 1, no que se refere s transmisses de bebidas, efectivar-se-o atravs do exerccio do direito deduo ou datransmisses de bebidas, efectivar-se-o atravs do exerccio do direito deduo ou da restituio do imposto, no se considerando, para o efeito, o disposto na alnea d) do n. 1restituio do imposto, no se considerando, para o efeito, o disposto na alnea d) do n. 1 do artigo 21..do artigo 21.. 3 - Para efeitos do estabelecido neste Cdigo, entende-se por bens de abastecimento: 3 - Para efeitos do estabelecido neste Cdigo, entende-se por bens de abastecimento:

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    a) As provises de bordo, sendo considerados como tais os produtos destinados a) As provises de bordo, sendo considerados como tais os produtos destinados exclusivamente ao consumo da tripulao e dos passageiros;exclusivamente ao consumo da tripulao e dos passageiros; b) Os combustveis, carburantes, lubrificantes e outros produtos destinados ao b) Os combustveis, carburantes, lubrificantes e outros produtos destinados ao funcionamento das mquinas de propulso e de outros aparelhos de uso tcnicofuncionamento das mquinas de propulso e de outros aparelhos de uso tcnico instalados a bordo;instalados a bordo; c) Os produtos acessrios destinados preparao, tratamento e conservao dasc) Os produtos acessrios destinados preparao, tratamento e conservao das mercadorias transportadas a bordo.mercadorias transportadas a bordo. 4- Para efeitos do presente artigo, assimilado ao transporte de pessoas provenientes 4- Para efeitos do presente artigo, assimilado ao transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro o de pessoas com provenincia ou com destino s regiesou com destino ao estrangeiro o de pessoas com provenincia ou com destino s regies autnomas e ainda o transporte de pessoas entre as ilhas das mesmas.autnomas e ainda o transporte de pessoas entre as ilhas das mesmas. 5- As isenes das alneas d) e f) do n. 1 no se aplicam s operaes a referidas 5- As isenes das alneas d) e f) do n. 1 no se aplicam s operaes a referidas quando se destinem ou respeitem a barcos desportivos ou dequando se destinem ou respeitem a barcos desportivos ou de recreio.recreio.

    Outras isenes (Seco IV)

    ARTIGO 15. - Bens mantidos em reas alfandegadasARTIGO 15. - Bens mantidos em reas alfandegadas 1 - Esto isentas do imposto as operaes a seguir indicadas, desde que os bens a que1 - Esto isentas do imposto as operaes a seguir indicadas, desde que os bens a que se referem no se destinem a utilizao definitiva ou consumo final e enquanto estes sese referem no se destinem a utilizao definitiva ou consumo final e enquanto estes se mantiverem nas respectivas:mantiverem nas respectivas: a) As importaes de bens que se destinem a ser colocados em regime de entreposto a) As importaes de bens que se destinem a ser colocados em regime de entreposto no aduaneiro;no aduaneiro; b) As transmisses de bens que se destinem a ser: b) As transmisses de bens que se destinem a ser: I) Apresentados na alfndega e colocados eventualmente em depsito provisrio; I) Apresentados na alfndega e colocados eventualmente em depsito provisrio; II) Colocados numa zona franca ou entreposto franco; II) Colocados numa zona franca ou entreposto franco; III) Colocados em regime de entreposto aduaneiro ou de aperfeioamento activo; III) Colocados em regime de entreposto aduaneiro ou de aperfeioamento activo; IV) Incorporados para efeitos de construo, reparao, manuteno, transformao, IV) Incorporados para efeitos de construo, reparao, manuteno, transformao, equipamento ou abastecimento das plataformas de perfurao ou de explorao situadasequipamento ou abastecimento das plataformas de perfurao ou de explorao situadas em guas territoriais ou em trabalhos de ligao dessas plataformas ao continente;em guas territoriais ou em trabalhos de ligao dessas plataformas ao continente; V) Colocados em regime de entreposto no aduaneiro; V) Colocados em regime de entreposto no aduaneiro; c) As prestaes de servios conexas com as transmisses a que se refere a alnea c) As prestaes de servios conexas com as transmisses a que se refere a alnea anterior;anterior; d) As transmisses de bens e as prestaes de servios a eles directamente ligadas, d) As transmisses de bens e as prestaes de servios a eles directamente ligadas, efectuadas nos locais ou sob os regimes referidos na alnea b), enquanto se mantiveremefectuadas nos locais ou sob os regimes referidos na alnea b), enquanto se mantiverem numa das situaes ali mencionadas;numa das situaes ali mencionadas; e) As transmisses de bens efectuadas enquanto se mantiverem os regimes de e) As transmisses de bens efectuadas enquanto se mantiverem os regimes de importao temporria com iseno total de direitos ou de trnsito externo, ou oimportao temporria com iseno total de direitos ou de trnsito externo, ou o procedimento de trnsito comunitrio interno, bem como as prestaes de serviosprocedimento de trnsito comunitrio interno, bem como as prestaes de servios conexas com tais transmisses.conexas com tais transmisses. 2 - As situaes referidas nos ns I), II, III e IV) da alnea b) do n. 1 do presente artigo 2 - As situaes referidas nos ns I), II, III e IV) da alnea b) do n. 1 do presente artigo so as definidas nas disposies aduaneiras em vigor;so as definidas nas disposies aduaneiras em vigor; 3 - Para efeitos do disposto no n. v) da alnea b) do n. 1, consideram-se entrepostos 3 - Para efeitos do disposto no n. v) da alnea b) do n. 1, consideram-se entrepostos no aduaneiros:no aduaneiros: a) Os locais autorizados nos termos do artigo 21. do Cdigo dos Impostos Especiais a) Os locais autorizados nos termos do artigo 21. do Cdigo dos Impostos Especiais sobre o Consumo, relativamente aos bens sujeitos a impostos especiais de consumo;sobre o Consumo, relativamente aos bens sujeitos a impostos especiais de consumo; b) Os locais autorizados de acordo com a legislao aplicvel, relativamente aos bens b) Os locais autorizados de acordo com a legislao aplicvel, relativamente aos bens no abrangidos pelo disposto na alnea anterior.no abrangidos pelo disposto na alnea anterior. 4 -Tratando-se de bens no sujeitos a impostos especiais de consumo, previstos no 4 -Tratando-se de bens no sujeitos a impostos especiais de consumo, previstos no Cdigo dos Impostos Especiais sobre o Consumo, s pode ser concedida autorizaoCdigo dos Impostos Especiais sobre o Consumo, s pode ser concedida autorizao para a colocao em regime de entreposto no aduaneiro a bens mencionados no anexopara a colocao em regime de entreposto no aduaneiro a bens mencionados no anexo C ao presente Cdigo que no se destinem a ser transmitidos no estdio do comrcio aC ao presente Cdigo que no se destinem a ser transmitidos no estdio do comrcio a

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    retalho e desde que o mesmo tipo de bens beneficie j do regime de entrepostoretalho e desde que o mesmo tipo de bens beneficie j do regime de entreposto aduaneiro, nos termos da legislao aplicvel.aduaneiro, nos termos da legislao aplicvel. 5 - No obstante o disposto no nmero anterior, podero beneficiar do regime de 5 - No obstante o disposto no nmero anterior, podero beneficiar do regime de entreposto no aduaneiro os bens cuja transmisso se destine a ser efectuada:entreposto no aduaneiro os bens cuja transmisso se destine a ser efectuada: a) Em balces de venda situados no interior do aeroporto ou de uma gare martima, a a) Em balces de venda situados no interior do aeroporto ou de uma gare martima, a viajantes que se dirijam para outro Estado membro ou para um pas terceiro;viajantes que se dirijam para outro Estado membro ou para um pas terceiro; b) A bordo de uma aeronave ou de um navio, durante um voo ou uma travessia martima b) A bordo de uma aeronave ou de um navio, durante um voo ou uma travessia martima cujo local de chegada se situe noutro Estado membro ou fora do territrio dacujo local de chegada se situe noutro Estado membro ou fora do territrio da Comunidade;Comunidade; c) Por um sujeito passivo, nos termos previstos nas alneas I), m) e n) do n. 1 do c) Por um sujeito passivo, nos termos previstos nas alneas I), m) e n) do n. 1 do artigo 14..artigo 14.. 6 - O imposto ser devido e exigvel sada dos bens do regime de entreposto no 6 - O imposto ser devido e exigvel sada dos bens do regime de entreposto no aduaneiro a quem os faa sair, devendo o valor tributvel incluir o valor das operaesaduaneiro a quem os faa sair, devendo o valor tributvel incluir o valor das operaes isentas, eventualmente realizadas enquanto os bens se mantiveram naquele regime.isentas, eventualmente realizadas enquanto os bens se mantiveram naquele regime. 7 - O disposto nos nmeros anteriores igualmente aplicvel s aquisies 7 - O disposto nos nmeros anteriores igualmente aplicvel s aquisies intracomunitrias de bens, efectuadas nos termos do regime do IVA nas transacesintracomunitrias de bens, efectuadas nos termos do regime do IVA nas transaces intracomunitrias, quando os bens se destinem a ser colocados num dos regimes ou dasintracomunitrias, quando os bens se destinem a ser colocados num dos regimes ou das situaes referidas na alnea b) do n. 1.situaes referidas na alnea b) do n. 1. 8 - So tambm isentas do imposto as transmisses de triciclos, cadeiras de rodas, com 8 - So tambm isentas do imposto as transmisses de triciclos, cadeiras de rodas, com ou sem motor, automveis ligeiros de passageiros ou mistos para uso prprio deou sem motor, automveis ligeiros de passageiros ou mistos para uso prprio de deficientes, de acordo com os condicionalismos do Decreto-Lei n. 103-A/90, de 22 dedeficientes, de acordo com os condicionalismos do Decreto-Lei n. 103-A/90, de 22 de Maro, devendo o benefcio ser requerido nos termos estabelecidos naquele diploma.Maro, devendo o benefcio ser requerido nos termos estabelecidos naquele diploma. 9 - Se os proprietrios dos veculos adquiridos com a iseno conferida pelo nmero 9 - Se os proprietrios dos veculos adquiridos com a iseno conferida pelo nmero anterior ou importados com iseno ao abrigo da alnea j) do n. 1 do artigo 13.anterior ou importados com iseno ao abrigo da alnea j) do n. 1 do artigo 13. pretenderem proceder sua alienao antes de decorridos cinco anos sobre a data depretenderem proceder sua alienao antes de decorridos cinco anos sobre a data de aquisio ou de importao, devero pagar, junto das entidades competentes para aaquisio ou de importao, devero pagar, junto das entidades competentes para a cobrana do imposto automvel o imposto sobre o valor acrescentado correspondente aocobrana do imposto automvel o imposto sobre o valor acrescentado correspondente ao preo de venda, que no poder ser inferior ao que resulta da aplicao ao preo dopreo de venda, que no poder ser inferior ao que resulta da aplicao ao preo do veculo novo data de venda, com excluso do IVA, das percentagens referidas no n. 2veculo novo data de venda, com excluso do IVA, das percentagens referidas no n. 2 do artigo 3.-A do Decreto-Lei n. 143/86, de 16 de Junho.do artigo 3.-A do Decreto-Lei n. 143/86, de 16 de Junho. 10 - Esto isentas do imposto as transmisses, a ttulo gratuito, de bens alimentares, 10 - Esto isentas do imposto as transmisses, a ttulo gratuito, de bens alimentares, para posterior distribuio a pessoas carenciadas, efectuadas a instituies particularespara posterior distribuio a pessoas carenciadas, efectuadas a instituies particulares de solidariedade social e a organizaes no governamentais sem fins lucrativos.de solidariedade social e a organizaes no governamentais sem fins lucrativos.

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    Apuramento do Imposto sobre o Valor Acrescentado

    Antes de apurar o IVA, ou seja, apurar o resultado da diferena entre o IVA liquidado e o IVA dedutvel, devemos conhecer outros conceitos: as taxas aplicveis, o valor tributvel e a deduo de imposto.

    Taxas de IVA

    As taxas legais do IVA esto consagradas no art. 18 do CIVA (cdigo do IVA) e so as seguintes:

    PORTUGAL continental:

    Taxa reduzida 5% Taxa intermdia 12% Taxa normal: 21%

    Regies autnomas da MADEIRA e dos AORES:

    Taxa reduzida 4% Taxa intermdia 8% Taxa normal 15%

    Art. 18 - CIVA Taxas de imposto1 As taxas de imposto so as seguintes:1 As taxas de imposto so as seguintes:a) Para as importaes, transmisses de bens e prestao de serviosa) Para as importaes, transmisses de bens e prestao de servios constantes de lista l , a taxa de 5%;constantes de lista l , a taxa de 5%;b) Para as importaes, transmisses de bens e prestao de serviosb) Para as importaes, transmisses de bens e prestao de servios constantes da lista l l , a taxa de 12%;constantes da lista l l , a taxa de 12%;c) Para as restantes importaes, transmisses de bens e prestao dec) Para as restantes importaes, transmisses de bens e prestao de servios, a taxa de 21%.servios, a taxa de 21%.2 Esto sujeitas taxa a que se refere a alnea a) do n1 as importaes2 Esto sujeitas taxa a que se refere a alnea a) do n1 as importaes e transmisses de objectos de arte previstas em legislao especial.e transmisses de objectos de arte previstas em legislao especial.3 As taxas a que se referem as alneas a), b) e c) do n1 so 4%, 8% e3 As taxas a que se referem as alneas a), b) e c) do n1 so 4%, 8% e 13%, relativamente s operaes que, de acordo com a legislao especial,13%, relativamente s operaes que, de acordo com a legislao especial, se considerem efectuadas nas Regies Autnomas dos Aores e dase considerem efectuadas nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira. ()Madeira. ()9 A taxa aplicvel a que vigora no momento em que o imposto se torna9 A taxa aplicvel a que vigora no momento em que o imposto se torna exigvel.exigvel.

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    As listas l e l l discriminam todos os bens sujeitos s taxas reduzida eAs listas l e l l discriminam todos os bens sujeitos s taxas reduzida e intermdia.intermdia.

    Valor Tributvel (Valor liquidado)

    O valor tr ibutvel constitudo pelo valor das transmisses de bens e servios e despesas associadas (transporte, publicidade, entre outras) suportadas pelo cl iente e registadas na factura ou documento equivalente.

    = - +

    Nas importaes de bens, o valor tr ibutvel constitudo pelo valor aduaneiro. Sero exemplos os direitos aduaneiros, as taxas e outros encargos.

    Direito Deduo

    O VALOR DEDUTVEL calculado com base nas AQUIS IES do sujeito passivo. S podero deduzir o imposto as entidades que no usufruam de iseno simples. Assim, o imposto s poder ser deduzido nos casos que aquele artigo contemplar.

    Operaes sujeitas a deduo

    Transmisses de bens e prestao de servios sujeitas a imposto e dele no isentas

    Exportaes

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    VALOR TRIBUTVEL

    Transmisses de bens e servios

    Descontos, abatimentos ou bnus

    Despesas Associadas

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    Apuramento do IVA

    O apuramento do IVA resulta da diferena entre o valor l iquidado e o valor dedutvel, corrigida pelas regularizaes provocadas por descontos ou despesas acrescidas.

    += - -

    O IVA regularizaes surgir sempre que o sujeito passivo apresente situaes de correco ao IVA liquidado ou ao IVA dedutvel.

    IVA Regularizaes

    20

    IVA REGULARIZAES

    A FAVOR DA EMPRESA

    - Descontos, abatimentos ou bnus, concedidos nas

    vendas ou prestaes de servios

    - Despesas associadas compra ou aquisies

    Notas de crdito

    Notas de dbito

    IVA REGULARIZAES A

    FAVOR DO ESTADO

    - Despesas associadas venda ou prestaes de

    servios

    Notas de dbito

    - Descontos, abatimentos ou bnus, concedidos nas compras ou aquisies

    Notas de crdito

    IVA APURAMENTO

    IVA LIQUIDADO

    IVA DEDUTIVEL

    IVA REGULARIZAOES

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    1 Situao:

    >

    2 Situao:

    <

    No caso de o imposto a deduzir exceder o imposto liquidado do respectivo perodo, o excesso ser deduzido nos perodos de imposto seguintes ou reembolsado pelo Estado nas condies previstas no art. 22 do CIVA.

    Artigo 22 - CIVA Aplicao temporal do direito deduo

    4 Sempre que a deduo de imposto a que haja lugar supere o montante devido pelas4 Sempre que a deduo de imposto a que haja lugar supere o montante devido pelas operaes tributveis no perodo correspondente, o excesso ser deduzido nos perodosoperaes tributveis no perodo correspondente, o excesso ser deduzido nos perodos de imposto seguintes. de imposto seguintes. 5 Se, passados 12 meses relativos ao perodo em que se iniciou o excesso, persistir 5 Se, passados 12 meses relativos ao perodo em que se iniciou o excesso, persistir crdito a favor do contribuinte superior a 250,00, este poder solicitar o seu reembolso.crdito a favor do contribuinte superior a 250,00, este poder solicitar o seu reembolso.

    21

    IVA LIQUIDADO

    IVA a favor do Estado

    IVA DEDUTVEL

    IVA a favor da empresa

    IVA a pagar ao Estado

    IVA LIQUIDADO

    IVA a favor da empresa

    IVA a recuperar do Estado

    Valor dedutvel> Valor liquidado

    (IVA a recuperar)

    A diferena ser deduzida nos perodos de IVA seguintes.

    A diferena ser reembolsada pelo Estado depois do pedido efectuado pela empresa.

    IVA DEDUTIVEL

    IVA a favor do Estado

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    O valor liquidado pelo sujeito passivo deve ser comunicado periodicamente Direco-Geral dos Impostos, para dar entrada nos cofres de Estado e se proceder ao respectivo apuramento do imposto. Esta periodicidade poder ser mensal ou trimestral.Sempre que se registe imposto a receber, o sujeito passivo recebe uma certido de dvida para reportar aos perodos seguintes.

    Periodicidade do imposto

    22

    PERODO DE ENTREGA

    Entrega at ao dia 10 do segundo ms seguinte quele a que respeita o imposto

    REGIME NORMAL MENSAL

    Agentes econmicos com volume de negcios superior a 500.000,00

    SUJEITOS PASSIVOS

    Entrega at ao dia 15 do ms seguinte ao trimestre a que diz respeito

    Agentes econmicos cujo volume de negcios seja inferior a 500.000,00

    REGIME NORMAL TRIMESTRAL

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    Obrigaes do Imposto sobre o Valor Acrescentado

    O CIVA prev um conjunto de obrigaes acessrias a cumprir pelos sujeitos passivos do IVA no isentos que se destinam ao controlo e fiscalizao do imposto do imposto da Administrao Fiscal e obteno de informaes por parte da empresa.

    23

    Obrigaes do sujeito passivo

    Obrigaes de declarao

    Obrigaes de facturao

    Obrigaes de contabilizao

    Declarar o incio, alterao ou cessao de actividade;Declarar periodicamente as operaes sujeitas a imposto.

    Efectuar facturao (vendas e prestaes de servios).

    Dispor de contabilidade adequada (pode ser organizada ou no organizada consoante o volume de negcios da empresa).

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    Preenchimento da declarao peridica

    Umas das obrigaes do sujeito passivo de IVA, no isento, declarar periodicamente, em cada perodo fiscal a que est sujeito, isto , mensal ou trimestral; o valor devido ou o crdito de imposto. Para isso, preenchemos a Declarao Peridica de IVA que tem como objectivos apresentar as operaes relativas ao perodo considerado de imposto e apurar o valor desse imposto. Os dados da declarao peridica devem ser transmitidos atravs de via electrnica, pelo sujeito passivo do imposto.

    Segundo a Portaria mencionadaSegundo a Portaria mencionada ::

    # Os sujeitos passivos do IVA ficam sujeitos ao envio por transmisso electrnica de dados da declarao peridica. # Depois de submeter a declarao, criada e disponibilizada, de seguida, uma referncia numrica que deve ser usada para a cobrana do imposto. # A declarao considera-se anunciada na data em que for sujeitada sem irregularidades.

    Nota:Nota:

    A Declarao peridica s validada quando um tcnico oficial de contas a valida, atravs de vinhetas. Havendo falta de identificao do tcnico oficial de contas a declarao, considera-se como no apresentada.

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    Regimes especiais do Imposto sobre o Valor Acrescentado

    O CIVA contempla algumas situaes especiais de sujeio ao imposto, designando-as por regimes especiais sobre o Valor Acrescentado. Assim, situao o regime especial de iseno e o regime dos pequenos retalhistas.

    Regimes especiais

    Regime de iseno

    Artigo 53. 1 - Beneficiam da iseno do imposto os sujeitos passivos que, no possuindo nem sendo1 - Beneficiam da iseno do imposto os sujeitos passivos que, no possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidade organizada, para efeitos de IRS ou IRC nem praticandoobrigados a possuir contabilidade organizada, para efeitos de IRS ou IRC nem praticando operaes de importao, exportao ou actividades conexas, no tenham atingido nooperaes de importao, exportao ou actividades conexas, no tenham atingido no ano civil anterior, um volume de negcios superior a 10.000.ano civil anterior, um volume de negcios superior a 10.000.

    2 - No obstante o disposto no nmero anterior, sero ainda isentos do imposto os2 - No obstante o disposto no nmero anterior, sero ainda isentos do imposto os sujeitos passivos com um volume de negcios superior a 10.000, mas inferior a 12.500,sujeitos passivos com um volume de negcios superior a 10.000, mas inferior a 12.500, que, se tributados, preencheriam as condies de incluso no regime dos pequenosque, se tributados, preencheriam as condies de incluso no regime dos pequenos retalhistas.retalhistas.

    3 - No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negcios a3 - No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negcios a tomar em considerao ser estabelecido de acordo com a previso efectuada relativatomar em considerao ser estabelecido de acordo com a previso efectuada relativa ao ano civil corrente, aps confirmao pela Direco-Geral das Contribuies eao ano civil corrente, aps confirmao pela Direco-Geral das Contribuies e Impostos.Impostos.

    4 - Quando o perodo em referncia, para efeitos dos nmeros anteriores, for inferior4 - Quando o perodo em referncia, para efeitos dos nmeros anteriores, for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume de negcios relativo a esse perodo num volumeao ano civil, deve converter-se o volume de negcios relativo a esse perodo num volume de negcios anual correspondente.de negcios anual correspondente.

    5 - O volume de negcios previsto nos nmeros anteriores o definido nos termos do5 - O volume de negcios previsto nos nmeros anteriores o definido nos termos do artigo 41.artigo 41.

    Regime dos pequenos retalhistas

    Artigo 601 - Sem prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 53., os retalhistas que sejam pessoas1 - Sem prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 53., os retalhistas que sejam pessoas singulares, no possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada parasingulares, no possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS e no tenham tido no ano civil anterior um volume de compras superior aefeitos de IRS e no tenham tido no ano civil anterior um volume de compras superior a 20.000 para apurar o imposto devido ao Estado aplicaro o coeficiente de 25% ao valor20.000 para apurar o imposto devido ao Estado aplicaro o coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nas aquisies de bens destinados a vendas sem transformao.do imposto suportado nas aquisies de bens destinados a vendas sem transformao.

    2 - Ao imposto determinado nos termos do nmero anterior ser deduzido o valor do2 - Ao imposto determinado nos termos do nmero anterior ser deduzido o valor do imposto suportado nas aquisies de bens de investimento e outros bens para uso daimposto suportado nas aquisies de bens de investimento e outros bens para uso da prpria empresa, salvo tratando-se dos que estejam excludos do direito deduo nosprpria empresa, salvo tratando-se dos que estejam excludos do direito deduo nos termos do n. 1 do artigo 21..termos do n. 1 do artigo 21..

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    3 - O volume de compras a que se refere o n. 1 o valor definitivamente tomado em3 - O volume de compras a que se refere o n. 1 o valor definitivamente tomado em conta para efeitos de tributao em IRS.conta para efeitos de tributao em IRS.

    4 - No caso de retalhistas que iniciem a sua actividade, o volume de compras ser4 - No caso de retalhistas que iniciem a sua actividade, o volume de compras ser estabelecido de acordo com a previso efectuada, relativa ao ano civil corrente, apsestabelecido de acordo com a previso efectuada, relativa ao ano civil corrente, aps confirmao pela Direco-Geral das Contribuies e Impostos.confirmao pela Direco-Geral das Contribuies e Impostos.

    5 - Quando o perodo de referncia, para efeitos dos ns 1 e 3, for inferior ao ano civil,5 - Quando o perodo de referncia, para efeitos dos ns 1 e 3, for inferior ao ano civil, dever converter-se o volume de compras relativo a esse perodo num volume dedever converter-se o volume de compras relativo a esse perodo num volume de compras anual correspondente.compras anual correspondente.

    6 - Para efeitos do disposto no n. 1, consideram-se retalhistas, aqueles cujo volume6 - Para efeitos do disposto no n. 1, consideram-se retalhistas, aqueles cujo volume de compras de bens destinados a venda sem transformao atinja pelo menos 90% dode compras de bens destinados a venda sem transformao atinja pelo menos 90% do volume de compras, tal como se encontra definido no n. 3.volume de compras, tal como se encontra definido no n. 3.

    7 - No caso de aquisio de materiais para transformao dentro do limite previsto no7 - No caso de aquisio de materiais para transformao dentro do limite previsto no nmero anterior, ao montante de imposto calculado nos termos do n. 1 acrescer 25% donmero anterior, ao montante de imposto calculado nos termos do n. 1 acrescer 25% do imposto suportado nessa aquisio.imposto suportado nessa aquisio.

    8 - No podero beneficiar do regime especial previsto no n. 1 os retalhistas que8 - No podero beneficiar do regime especial previsto no n. 1 os retalhistas que pratiquem operaes de importao ou exportao ou actividades com elas conexas,pratiquem operaes de importao ou exportao ou actividades com elas conexas, operaes intracomunitrias referidas na alnea c) do n. 1 do artigo 1. ou prestaes deoperaes intracomunitrias referidas na alnea c) do n. 1 do artigo 1. ou prestaes de servios no isentas de valor anual superior a 250.servios no isentas de valor anual superior a 250.

    9 - So excludas do regime especial, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as9 - So excludas do regime especial, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as transmisses de bens do activo imobilizado dos retalhistas sujeitos ao regime previsto notransmisses de bens do activo imobilizado dos retalhistas sujeitos ao regime previsto no presente artigo, os quais devero adicionar o respectivo imposto ao apurado nos termospresente artigo, os quais devero adicionar o respectivo imposto ao apurado nos termos do n. 1, para efeitos da sua entrega nos cofres do Estado.do n. 1, para efeitos da sua entrega nos cofres do Estado.

    26

    Regimes de iseno

    Regime especial de iseno

    Regime especial dos pequenos retalhistas

    Sujeitos passivos cujo volume de vendas de negcios no tenha

    ultrapassado, no ano civil, o valor de

    10000.

    Benefcio de 25% aos retalhistas que sejam pessoas singulares e que tenham obtido, no ano civil anterior,

    um volume de compras superior a

    50000.

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    Concluso

    Foi nosso objectivo abordar, de uma forma simples e clara, todos os conhecimentos indispensveis compreenso do IVA. A realizao deste trabalho foi muito til, pois ajudou-nos a compreender melhor as principais caractersticas do IVA e tambm adquirimos novos conhecimentos acerca do IVA.

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    Regimes especiaisArtigo 53. Artigo 60