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JACINTA Neste primeiro 'domingo de ]unho as crianças portuguesas foram a Fátima. A f inailidade desta peregrina- ção foi comemorar o cinquente- nário da morte da Jacinta e pe- dir a Deus a graça da sua cano- nização. Não é preciso dizer quem é a Jacin°ta. Todo o Portuga,Z, e muitos de pessoa.s nou- tros países conhecem o seu no- me e sabem a sua história. Bla foi uma .das Três crian- ças a quem Nossa Senhora es- colheu para transmitir a maior Mensagem qt1e veio trazer ao Mundo. Vidente da Virgem e' la foi itam bém a confidente fiel a quem Nossa Senhora se comp ra- zia de transmitir as suas pala- vras, os seus .segre.dos. O Mundo hoj.e volta-se para Jacinta e admira-a. Contudo não vamos a pensar que admira a humilde pastori- nha por ser uma Vidente . Não Há mttitos videntes na história da Igreja e a maior par·te ficou desco11 h eâda. O Mundo admira Jacinta por- que, apesar da .sua tenra idade, ela soube ser o mais que se po- de ser: sa11·ta. R e c e b e u a «1,f.ensagem», guardou-a em seu coração e ma. nif estou-a 110 exemplo .da sua vi- da. Apesar de criança a sua vi- da de cristã é adulta. Nos pou- cos anos viveu em pkni-tude e ideal cristão. Pura •e casta, obediente e hu- milde. Te m a na sua devoç ão , dedicada a Deus, à Virgem, à Igreja e ao Papa, heróica nos seus sacrifícios pela conversão dos pecadores, ela é o exemplo para as crianças e para os adul- tos. Eis porque as crianças vão co- memo rar o seu cinquentenário de mor·te a Fátima. Eis porque tddo o Mundo fita, com espanto e complacência os seus olhos na pastorinha da Serra de Aire. Só a santidade merece admi- ração e fouvor. Jacinta deu provas seguras ·de santidade. É prec iso que Deus se digne confirmá-los com os milagres. .Com as crianças de Portugal, com a Igreja, peçamos ao Se- nhor a glorificação da sua serva. Um pai qu eria qu e seu filho fosse tr abalh ar com ele ao do- mingo. - P a izinho, mas eu tenho que ir à Mi ssa - r espondeu a crian- ça . Ora, a Missa não dá de co- mer a ninguém. - Mas, paizinho, o sr. Padre ensinou-n os na ca tequese q ue os ma nd amentos da Lei de Deus proibem tra balhar ao domingo e ma nd am que vamos à l\1issa nes- se dia. Isso são cantigas d os pa dres que vos querem ap anhar lá. - ó p aizi nh o, mas o sr. Pa - dr e disse que era peca do não ir à M issa! ANO XII JUNHO D·E 1970 N 145 REDA AO: Secretaria.d o Paro qui a l - LORIGA - Serra da Est re lo Director Editor e Proprietário: P.e ANTONIO DO N· ASCfMENTO BARREIROS Composição e impr essãn: Gráfica de Gntweia. Ld A Família uma natural Que 3ig11ifica isto: se.r a família uma i11st.iltuição natura!? Sig 11ifica que: - A constituição da famülra não resulta da vontade ou decisão dos homens (como, por exemplo, um clube ou uma ·associação recreati- va) omas é uma exigência da tureza do homem. A família é necessária 1 para que : - O género humano se continue sobre •a terra. - Os novos seres ijmmanos rece- bem uma ·educação, 'Cle ha1,monia com ia sua dignidade e assim a hu- manidade po ssa pTogre'Clir e aipre- f eiçoar-se. no ambiente de uma família em que o pa,i e a mãe cola- boram com aquilo que lhes é !próprio (a füimeza e 15egurança do pai, ia· ternura e carinho da mãe, ·na re ducação dos fühos, pode, nor- - Qual pecado nem meio pe- cado! Isso de man damentos da Lei de Deus é para quem não tem nada que fazer e para as crianças pequen as. T u és um homenzinho, começaste a usar calças compridas. Mas, paizinh o, no outro dia o sr. Padre ensinou ta mbém à gente que Deus tinha ma nd ado no 4. 0 l\1andamento, «Honra r o pai e a mãe e os outros legítimos superiores». Isto também é só p ara as crianças pequenas, não é pai? O pai, já muito atrapalhado com as razões do miúdo (tinha 10 anos) respo ndeu-lhe: (Cont. 1111 4.• pág.) malmente desenvolver - se u ma criança - O homem e nmfüer encontram ·a satisfação dos seus anseios de amor; estes anseios não podem en- conli:ar essa satisfação em encon- tros casuais e passageiros: uma família, constituída duma forma e.stãivel e só'lida, pode ·garantir uma das exigências do verdadeiro amor, isto é, cwe o amor perdure e não seja passageiro. O amor - ou seij'a, a ·atracção de dois ·seres de sexo diferente entre is-i, que os leva a unire m-se inüma- mente, e a darem-se inteiramente e para ·sempre - é como a voz da natureza a chamar homem e mu- lher pam a constituição da famí- lia. Tudo isto nos diz a Bíblia, no seu 1. 0 o Génesis. Deus criou o 1. 0 homem e ·a l." mulher, gou -os um ao outro paTa que se ajudassem mútuamente ·e para que Q'ealdzassem a união mais perlfeiba que o amor pode l'ea'1izar. Foi Deus, que é Elle mesmo amor que criou o amor conjugal em ordem a ·trans- mitir ia vida, através dos sécu- lo s. «E criou Deus o 'homem à Sua imagem; e criou-os homem e mu- lher. Deus abençoou-os, e disse: Crescei ·e multipliC'a-iJVos, e enchei a terra e ·sujeitai-a> (Gén. I, 27-28). «Por isso deixará o homem seu pai e sua mã' e, e se unirá a sua muJ.her; e serão dois numa só car- ne> (Gén, II-24) . Daqui resulta que os fins do ma- ou seja, aquilo a que o matrimónio ·se destina, não podem ser outros senão: - 1a geração dos fiihos. - a felicidade do amor múluo.

JACINTA - gentesdeloriga.wdfiles.comgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1970.06... · col1heres de aguardente. A .pescada lfica mais riija se. ao levantar

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JACINTA Nes te primeiro 'domingo de

]unho as crianças portuguesas foram a Fátima.

A f inailidade desta peregrina­ção foi comemorar o cinquente­nário da morte da Jacinta e pe­dir a Deus a graça da sua cano­nização.

Não é preciso dizer quem é a Jacin°ta. Todo o Portuga,Z, e muitos mi~hares de pessoa.s nou­tros países conhecem o seu no­me e sabem a sua história.

Bla foi uma .das Três crian­ças a quem Nossa Senhora es­colheu para transmitir a maior Me nsagem qt1e já veio trazer ao Mundo.

Vidente da Virgem e'la foi itambém a confidente fiel a quem Nossa Senhora se compra­zia de transmitir as suas pala­vras, os seus .segre.dos.

O Mundo hoj.e volta-se para Jacinta e admira-a.

Contudo não vamos a pensar que admira a humilde pastori­nha por ser uma Vidente . Não Há mttitos videntes na história da Igreja e a maior par·te ficou desco11heâda.

O Mundo admira Jacinta por­que, apesar da .sua tenra idade, ela soube ser o mais que se po­de ser: sa11·ta.

R e c e b e u a «1,f.ensagem», guardou-a em seu coração e ma. nif estou-a 110 exemplo .da sua vi­da. Apesar de criança a sua vi­da de cristã é adulta. Nos pou­cos anos viveu em pkni-tude e ideal cristão.

Pura •e casta, obediente e hu­milde. Tem a na sua devoção, dedicada a Deus, à Virgem, à

Igreja e ao Papa, heróica nos seus sacrifícios pela conversão dos pecadores, ela é o exemplo para as crianças e para os adul­tos.

Eis porque as crianças vão co­memorar o seu cinquentenário de mor·te a Fátima. Eis porque tddo o Mundo fita , com espanto e complacência os seus olhos na pastorinha da Serra de Aire.

Só a santidade merece admi­ração e fouvor.

Jacinta deu provas seguras ·de santidade. É preciso que Deus se digne confirmá-los com os milagres.

.Com as crianças de Portugal, com a Igreja, peçamos ao Se­nhor a glorificação da sua serva.

U m pai queria que seu filho fosse trabalhar com ele ao do­mingo.

- Paizinho, mas eu tenho que ir à Missa - respondeu a crian­ça.

Ora, a Missa não dá de co­mer a ninguém.

- Mas, p aizinho, o sr. Padre ensinou-nos na catequese q ue os mandamentos da Lei de D eus p roibem trabalhar ao domingo e mandam que vamos à l\1issa nes­se dia.

I sso são cantigas dos padres que vos querem ap anhar lá.

- ó paizinho, mas o sr. Pa­dre disse que era pecado não ir à M issa!

ANO XII JUNHO D·E 1970 N .º 145

REDA CÇAO : Secretaria.do Paroquia l - LORIG A - Serra d a Estrelo

Director Editor e Proprietário:

P.e ANTONIO DO N·ASCfMENTO BARREIROS

Composição e impressãn: Gráfica de Gntweia. Ld.ª

A Família uma institui~ão natural

Que 3ig11ifica isto: se.r a família

uma i11st.iltuição natura!?

Sig 11ifica que:

- A constituição da famülra não resulta da vontade ou decisão dos homens (como, por exemplo, um clube ou uma ·associação recreati­va) omas é uma exigência da ~m­tureza do homem.

A família é necessária 1para que : - O género humano se continue

sobre •a terra. - Os novos seres ijmmanos rece­

bem uma ·educação, 'Cle ha1,monia com ia sua dignidade e assim a hu­manidade possa pTogre'Clir e aipre­f eiçoar-se. Só no ambiente de uma família em que o pa,i e a mãe cola­boram com aquilo que lhes é !próprio (a füimeza e 15egurança do pai, ia· ternura e carinho da mãe, ·na reducação dos fühos, pode, nor-

- Q ual pecado nem meio pe­cado! Isso lá de mandamentos da Lei de Deus é para quem não tem nada que fazer e para as crianças pequenas. T u já és um homenzinho, já começaste a usar calças compridas.

Mas, paizinho, no ou tro dia o sr. Padre ensinou também à gente que Deus tinha mandado no 4.0 l\1andamento, «Honrar o pai e a mãe e os outros legítimos superiores». Isto também é só para as crianças pequenas, não é pai ?

O pai, já muito atrapalhado com as razões do miúdo (tinha só 10 anos) respondeu-lhe:

(Cont. 1111 4.• pág.)

malmente desenvolver - se u ma criança

- O homem e nmfüer encontram ·a satisfação dos seus anseios de amor; estes anseios não podem en­

conli:ar essa satisfação em encon­tros casuais e passageiros: só uma família, constituída duma forma e.stãivel e só'lida, pode ·garantir uma das exigências do verdadeiro amor, isto é, cwe o amor perdure e não seja passageiro.

O amor - ou seij'a, a ·atracção de dois ·seres de sexo diferente entre is-i, que os leva a unire m-se inüma­mente, e a darem-se inteiramente e para ·sempre - é como a voz da natureza a chamar homem e mu­lher pam a constituição da famí­lia.

Tudo isto nos diz a Bíblia, no seu 1.0 ~~vrn, o Génesis. Deus criou o 1.0 homem e ·a l." mulher, en·~re­

gou-os um ao outro paTa que se ajudassem mútuamente ·e para que Q'ealdzassem a união mais perlfeiba que o amor pode l'ea'1izar. Foi Deus, que é Elle mesmo amor que criou o amor conjugal em ordem a ·trans­mitir ia vida, através dos sécu­los.

«E criou Deus o 'homem à Sua imagem; e criou-os homem e mu­lher. Deus abençoou-os, e disse: Crescei ·e multipliC'a-iJVos, e enchei a terra e ·sujeitai-a> (Gén. I , 27-28).

«Por isso deixará o homem seu pai e sua mã'e, e se unirá a sua muJ.her; e serão dois numa só car­ne> (Gén, II-24) .

Daqui resulta que os fins do ma­tt,~mónio, ou seja, aquilo a que o matrimónio ·se destina, não podem ser outros senão:

- 1a geração dos fiihos. - a felicidade do amor múluo.

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SEGREDOS roE CULINÁRIA

Uma ce'bola co1'tada ·re­presenta um centro de atracção para os ba'Ciilos; rpor-tanto, quan­do se guardar rpara o dia seguin­te metade de uma cebola, há que colocá~la sdbre um prato molhado com água sa·lga'da ou com vi'llagre forte, >ele maneira qne a parte cortada fi'que bem espalma{!a. ão se tira a pa1'te ex'terior dessa metade ele cebola. Inteiras, as cebolas conservam­-se metidas em sa-cos •por onde o ar •possa circular.

As cascas ele laranja, de­pois ele secas, podem sU'bs'tituir com vantagem a 'bauni'lha e o limão na .confecção de cremes, bolos ou sorvetes.

O grão-de-bico coze mais depressa se o puser ao lume sem o 'destapar, durante meia hora.

rAs aves muito duras ficam ' ~enras des'de que se deite na água :ele cozedura tmrn ou duas col1heres de aguardente.

A .pescada lfica mais riija se. ao levantar fervura, se deixa­·rem cair na água umas gotas de vinagre.

O ·peixe da água <loce, co­zido ipelo •pwcesso abaixo indi­ca·clo, é excelente: 1Jimpa-se o peixe e coloca-se na peixeira com metade de água e me'tade de vin~JO •branco ou vinagre. junta-s·e sa:l, pimenta, cravos da índia. uma folha de •loureiro, dois dentes ele alho, um ramo de cheiros, cenouras e cebolas, cortadas às rodelas. Deixa-se cozer assim o rpeixe com este tempero. É ·exce·len te.

R~CEIT A D'E •CULINÁRIA

CARNE ·ASSADA À BOA COZINHEIRA - Toma-se uma boa posta de carne 'ele vaca que deve ter .pelo menos dois dedos de ai tura e apara-se elas peles e de alguma gordura, mas não ele ·toda.

Tempera-se com sal fino e .com pimenta , esfrega-se com alho esmagado coloca-se na as-

sadeira, onde se deitou uma co­lher ·ele azeite e uma cebola cor­•ta'cla às rodelas. Disposta a .car­ne sobre estes temperos, distri­buem-se sobre ela novas rode­las 'ele cebola e umas folhinhas ele salsa. Passado algum tempo, cerca de 15 minutos, cobre-se com um rpapel vegetal e azeite ou rbanha e leva-se ao forno a assar, regando com o próprio molho.

O que vai pelo mundo AMERICANOS NO CAMBOJA

li. incursão das tropas ameri­canas e aliadas no Camboja, país vizinho do Vietname do Sul, com o fim de destruir as bases do Vietcong naquele território, provocou uma onda de protesto cm muitos países. Graves tu­multos registaram-se na cidade universitária ele Ohio (Estados Unidos), onde 4 estudantes fo­ram mortos a tiro pela polícia. Também em Berlim ficaram fe­ridas várias pessoas após uma demonstração de estudantes.

Entretanto, o presidente Ni­xon prometeu retirar as tropas do Camboja até meados de Ju­nho.

JOGOS OLIMPICOS DE 1976

A cidade de Montreal (Cana­dá) foi o local escolhido, por um comité internacional em Amsterdão, para a realização dos jogos olímpicos de Verão de 1976. Cidades concorrentes eram Moscovo e Los Angeles. A pró­xima Olimpíada tem lugar, co­mo se sabe, na cidade alemã de Munique em 1972.

BOMBAS CONTRA AVIÕES ESPANHólS

No mesmo dia, foram pratica­dos atentados à bomba contra aviões das linhas aéreas espanho­las ( Iberia) nos aeroportos de Genebra, Francforte e Amster­dão. Supõe-se que isso tinha ca­rácter político, como protesto contra o regime de Franco. Não houve quaisquer perdas pessoais.

Para ler Co11f 11sõu. So11be que vacila va

a rectidão do teu ·critério. E, de modo a entenderes, escrevi: O diabo tem 11ma cara •demasiado feia, e porque o sabe não se ex­põe de maneira a deirnr-se ver.

.\Ião rem de frente.

Por isso, quantas vezes apare­ce com disf orces de nobreza e até de espiri·l11alidade.

-X-

Disse o Senhor: «Um Manda­mento novo vos dou: que vos ameis uns aos outros. Nis'to co­nhecerão que sois meus discípu­los».

E S. Paulo, «l'\judai-vos a le-

e Meditar nir mútuamente o peso ela vida, e assim c umprireis a .Jei de Cris­to». Eu nada mais acrescento.

- x-

N11nca esq11eças, que para ti 110 terra, só 11111 ma'/ e~·iste q11e dererás temer, e evitar com a graça divina: o pecado.

-x-

rA san'tidade que nos :pede o Senhor, exige um rplano que <leve .compreender estes três pontos: a santa int·ransigência, a santa -coacção e o santo desca­ramento.

Uma .coisa é o santo descara­mento e a outra a frescura im­pudente.

~~M HUM~R Um francês embarca em Lon­

dres. Chove. - Diga.me - rpergunta e1e •a wm

amigo inglês - chove 1111uitas vezes assim, aqui?

Não - rprotesfJa· o i·nglês. Só chove duas vezes rpor ano!

- E 'dura muito temrpo de cada vez?

- 'Não! ... .Seis meses ! ...

-x-

Os ladrões, n!a ociosidade do ·cár­cere, contavam como tinham ído lá 'Parar.

- ·Eu tinha iudo tão bem prepa­rado que contava absolu~amente com o meu disfarce .feminino. O meu •ves•tido .fica<Va tão bem que muitos homerns me chegaram a di­~·igir ga.Janteios.

Então como te deitaram a mão?

- Por causa duma distracção mi. nha. Calculem que rpa:ssei em fren­te duma joafüaria e não parei !para ver a montra.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

A GUERRA NO MWIO ORIENTE

No Médio-Oriente não pare­ce haver um dia sem guerra. Os maiores reencontros após a guer­ra dos sete dias, em Junho de 1967, registaram-se na segunda ~emana de Maio, em que um contingente militar israelita atra­vessou a fronteira do Líbano e o c u p o u algumas localidades. Destes incidentes saíram feridos l 1 israelitas e 30 guerrilheiros árabes perderam a vida.

Um coxo que usava uma pema ai'tificial, foi atropelado. Acudi­ram-lhe os transewites e um >deles, ao ver a perna >de ipau espatifada no chão, exclamou:

- Ainda bem que não foi a ipema boa!

- Não foi!? - rep licou o atro­pelado. - Claro que foi! Esta é de mogno. A outra, a de pinho, deixei-a em casa.

-x-

Dois ébrios rpassaram certo dia, basta1tte embriagados, pela torre dos clérigos.

Vamos nós teva.r esta ~arre para a ribeira? propõe um deles.

-Valeu. Acto contínuo, !tiraram o casaco

e principiaram iaos encontrões à torre a ver se ela se movia. Um pândego que passava, resolveu pre­gar.lhes uma pamtida e escondeu­-lhes os casacos. Os homens conti. miaram a puxar, até que um deles, já IJ.astante cansado, exclamou:

- Nada! Já não posso mais. Responde o o'litro:

- Não esmoreças! Já >devemos estar rpe1~to da ribeira! Já perde­mos os casacos 'fie vista! ...

-x-

- Nem pare<:es meu <Sdbrill'ho ... Não tens ·vergonha de ter tanba dLvida?

- Realmente com uma tia tão 1-ica ... é uma <Vel'lgonha!

ArOliVl!NHA

Dizem ·que a água ludo .Java; .Pois ·eu fügo-!J<hes que lllão. Uma coisa cla não :l&V'a Nem ra rpo'der •de -sabão! Mas rque ·coisa -será ela, Que •não rpctde ir à 'barrela?

Solução da última adivinha: O NOME.

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P.EREGR,NAÇÃO •NTERNACIONAl

tDAS CR~ANÇAS

A nosso paróqu'ia ltambéim esteve presente na peregrina­çã-o .das crianças em Fástimia com •um grvpo de setenta crianças e 21 catequistas. Ohe­gámos ao cair da tarde de sá­bado. Depois de visi'tiarmos a capeliorl'ha das Aparições e re­zar o :terço, fomos à Basílica re­zar jvrno dos túmulos de Ja­dllita e francisco.

À noite tomámos par·te na procissão Eucarística. Depois fomos para as camaratas im­provisadas, que o nosso Rev.º Pároco, Sr Pe. Martins, conse­guiu ·no Semi·nário da Consola­ta, onde dormimos em «Col­chões mo"laf·lex» que o Sr Rei­tor do Seminário nos ofereceu. As 8 horas 'de Domingo o nos­so pároco celebrou, para nós '11a Gapela do Seminário. Gostá­mos mui1to. Logo a seguir to­mámos o café e fomos aos «olá» e fazer compras.

As 1 O horas estávamos oa Gruz Alita a 'homenagear Paulo VI. Gostámos muito da Pro­cissão de N. Se'll'hora, da S. 'Missa e de ouvk -o Papa falar na nossa língua.

'Depois de almoçarmos, visi­támos o« Mosteiro da Batalha» e o «Portugãl dos Pequeninos» 'em Coimbra, chegámos a Lori­ga às 20 .horas.

Hem 'haja iao nosso pároco _e catequistas por 'tanta dedica­ção que 'tiveram connosco e por 1udo o que o nosso Pároco nos pagou.

( Um ,Cruzado)

1.ª COMUNHÃO

Depois de preparação cuida­da, •tivemos no passado dia 28 de Maio, fe:Jta do Corpo de .Deus, a p-rimeira Comunhão das crianças. A concentração teve ]Ugar no <<Centro Paroquial».

O Co,,tejo organizou-se em di­recção à Igreja com a Cruz Pa­roquial à frente e cada criança ia no meio de seus pais, no ter­mo do cor.tejo seguia o nosso Rev.0 Pároco paramentlldo.

Ao chegar à Igreja, os pais com seus fiJhos ocuparam o Cor­po da Igreja e começou a Santa Missa que foi mui-to participa­da. À Hora da S. Comunhão, foi impressionante contemplar os pais levarem seus filhos ao a~tar para receberem todos O Senhor.

Depois da Santa Missa, nos salões do Salão Paroquia·l, foi oferecido o .pequeno almoço a todos os •pars, crianças e cate­quistas. O nosso Pároco, con­gratu.ZOu-se com o exemplo dos pais .e lembrau a .todos a serem educadores da fé de seus filhos.

Fizeram a 1.º Comunhão: Jo-

sé Paulo Magalhães Moura, Jo­sé Manuel Conde dos Santos, José Brito Figueiredo, José Gar­fos Moura Conde, Romeu Fer­nandes Moura, José Carlos Fer­reira, José Manuel Pina Alves, lorge Manuel Santos Oliveira, A n•t 6 n i o Marques Ferreira, Eduardo Gomes Boto, José Flo­rêncio Palas, Jorge Manuel La­ges Almeida, José Carlos Pina Santos, Joaquim Boavida Paios, José Manuel Mendes FéUx, João Carlos Gomes Ferreira, José Ma­nuel Alves da . Cruz, Ant6nio Pau'lo Brito Reis, Daniel Br~to Lucas, Danie'l Pinto Lucas, Emí­lio .Pina Fernandes, Nuno Hen­riques Marüns de Brito, José Augtt.1>to da Silva Amaro, José Maria Bt'ito Mendes Ascensão;

·Maria Dulce Mendes Moura, Maria Helena Mendes Gonçal­ves, Maria Fá.tima Mateus, Eu­gé•1ia Virgtlia, Maria Femanaa Martins de Pina, Maria Eugénia Nunes Gomes, Amália Pina Gouveia, Ana Bela Ma,,tins de Brito, Maria Margarida Pereira Coe~ho, Isabel Pessoa Tavares, Maria do Rosário Alves Aparí­cio, Fernanda Mendes Alves. Maria de Fátima Brito Gonçal­ves, Elza ·Maria da Cruz Ferrei­ra, Isabel Maria Rega Ferreira, Maria Filomena Rib.eiro Neves da Sflva, Maria AUce Gomes Garcia, Maria Laurinda Moura Matias, Rosa Maria Ferreira Sil­va, Paula Cri.1>tina Moura Bri­to, Maria do Carmo Pina Ama­ro, Ana Paula Ambr6sio Pereira, Cristina Maria Prata.

'BODAS tDE OURO IMMiRrMONIA•s

ll'êm a •graça de comemwarem :no próximo mês de Julho os cin­quen~a anos matrimoniais <>s .se­nhores:

No dia 3 - ~ancisco 'Lopes Vide oom Maria das Anjos Gomes Dinis resíderrtes no Pa:rã Brasil.

- No dia 10 António P.mto Sa­rai<va com Gracinda !Moura Pina residentes em >Manaus Brasil.

- No dia :10 também, José Mm· des Gareia com Cândida 'Martins Assunção. A ?todos desejamos mui­tas !felici'dades com 'Votos de !O!Jlga vi'd•a e que o Senhor cumule de bênçãos <>s seUs -lares.

EM LORIGA-Encontra-se doen­•te, no .seu leito retida, Carolina iPinto de Jesus.

EM OLIVEIRA DO HOSPITAL­Foi operoda há dias no hospital desta localidade, a menina Lúcia iPinto Lucas. Desejamos rápidas melhoras.

CHEGADAS - Está entre fami­'liares e amigos, vindo há dias do •Brasil o Sr. Mário Fernandes Car. reira.

,PARTIDAS - Parii· Moçambique onde se foi empregar saiu o Sr. António Mendes de Brito que há ipouco tempo tinha vindo da Guiné de prestar serviço militar.

- Tam-Oém para Moçambique a

empregar,se saiu o nosso amigo Carlos Lucas Antunes Fernandes

Desejamos-lhes muitas felicida­des e muita ·saúde.

AMIGOS iDE «A N E V ·E»

Também ma~aram suas o'ferias para -0 nosso Boletim Paroquial .,A Neve> <>s amigos, a quem mui:to a<g•I'fadecemos : Jooé 'Mendes [)ias IAlparf'Cio, :20$00; António A!J.beTto 'Moma tP.int.o, 50$00; Eugénio Luis Pina 'Samos, 50$00; Manuel Pinto Ferreira, 12$00; An­tónio !Mendes Abreu, 80$00 ; Abilio ~ :AN0s Pereira, '15$00; Deolinda da Cruz 'Duarte, 20$00; José Gonça1ves dos Santos, :20$00; Laurinda Cruz !Pina, l!i$JO; António Pina Santos, 25$00 Os<rlos Mves 'de Moura, 40$00: Joaquim •Plereira Sa'll'tos, 50$00; António DÍlllis Pereira, 20$00.

•RUMO À PÃTRLA

Morreram Santamente no Se­nhor:

Maria da Piedade da Conceição, de 95 anos, viúva de António de Brito e filha de César Augusto Pi. nheiro e Ana Lopes da Conceição.

Mania do Carmo Brito Simão, de 88 anos, viúva de José Fernandes Esitudante, filha de Albino Alves Simão e Maria de Brito Portela.

-A fodas a·S fam!lias enlutadas apresentamos o nosso ·sentido pe­sar.

- Em Lisboa: fo~leceu a Sr.0 Ma­ria José Pina Reis, com idade de 70 anos, esposa do Sr António Cos­ta Neves.

- No Pará: Faleceu a Sr.0 Ma­ria Tereza Diniz esposa do Sr. Emí­dio Diniz que há muitos anos foram para o Brasil.

HLHOS DIE D.EUS

Começraoram a /fazer parte do cPo­vo Santo de Deus>. por meio d-0 Ba>ptismo que .receberam:

Fernando -Manool Mell'des de •Moora, ftlho dos Srs. José Alves de Moura e de Irene Mendes Garcia. Foram padrinhos os Srs. José Ma­nuel Almeida Ribeiro e Maria 00-lia A:Jrrneida Figuei.retlQ.

- •PalJf!o Oa·nicl Nunes Pina, fi­tho d<>s Sm. Augusto Goroo. dte Pi­na e de Aurora NU11es Melo. Fo­ram padrinhos os Srs. Femarn:lo !Moura !Pina e IMMla Isalbel Go­mes de Uma.

LISBOA - Na <Maternidade de !Dr. •Afonso Costa nasceu a menina Maria d'e Lurdes Prata Soares, fi­füa d<> Sr. José Soare. Ferreira e de Maria Erme'linda Veloso Pmta Scm·es, .foram padrinhos <>s tios matemos !Amónio Ve!-OSo Ferrran· des Prata e MM"ia de Lurd:es Velo. so Prata.

•Aas irmãos mais oovos, pais e opaàrmhos, <>s :nossos parabéns,

/NOVOS l.:ARES

Receberam o Sacramenfo do Ma­·trimónio na clgreja de Santa MariG Maior de Loriga:

Carl<>s Melo, filho dos Srs: Antó. nio Gomes .Melo e de Maria dos An­jos Nunes Luís, com a menina Ma­ria Irene Mendes de Brito, filha -do.~ Srs: Carlos de Brito Lourenco e Maria dos Anjos Mendes de Je­sus. Foram tesitemunhas os Srs: José Gomes Melo e Carlos Marques ~is.

-António José Pires Lapes, filho dos Srs: Albino Lopes e Filomena Maria Pires, com Maria José Men­des de Moura, filha dos Srs : Ma. .nuel Fernandes de Moura e Alice Mendes Ramos.

Foram ted!emunhas q Sr. Alfredo

Pereira dos Santos e Francisco 'Pinto de J.esus.

A ~odas apresentamos as nossas felicitações.

VE'NOEtM-SIE

Todos os prédios que perten­ceram a .AiNJóNIO MOURA lEITÃO. Aceita proposta o !BA!NCO NACIONAL ULTRA­•MARINO (Agência de Gou­veia)

·CARTEIRA

O cGrupo Desportivo Loriguen­se> empa!tou ipor 1 1 coon Vila Ver­de.

- !Desfocaram-se a Fãtima, cao Conse·füo Nacional> dos mcwimen­tos aperãrios, aiguns elementos das nossas secções da Acção Católica.

- •A tomar parte no curso na­cional de ·AssisterrtesOperários, des­~OCOU-'Se -0 nosso Reverendo Pãro­co.

- No ipróximo dia 21 'Vai reali­zar-se na Guarda o c.Uia rrrteorna­'CÍ0'11al da J . O. C. e J. O. C. F.>) .

- Também no mesmo dia, reali­za-se na Gtn·rda, <> dia diocesano de <homenag·em ao Papa Paulo VI, e concent ração das oa11equistas.

- Continua a di&pU'tar-se o tor­neio regional 'de diversas modalida­óes entre a ~Me~alúrgica Vaz Lea!b e outros grupas desiportivos.

- Com Q maior interesse foi ce­lebrada ·a :fes~a de N. Senhora de Fãtima no último dia do Mês de IMaio ·cum •Missa Cantada acompa­nhada pe-la oos&a ;filarmónica, e à t arde .P.rodssão.

- Continua •a .realizaor-se com Q

maior i<llberesse <> •1.0 ccurso de pre. paração ipara o matrimónio> deste oanQ.

O 2.0 começarã em Outubro. Os in>beressados podem eocolher em cada ano, a época que mais lhes interes.s<e.

- Tem ha·vido <> encontro de jo­·~s. de orie'ni'ação vocacional, pe­dindo estes, ipa.ra que continue. Ain. da bem que <>s jovens sentem rre­cessidade de pisa<t' d'orte na vi'd<3.

- ·A Comissão 'da :festa de N.• Senhora da Guia, com o nosso Pã­roco, pensam em ter ipronto o ai­pendre da Capela, ipaora a f'esta de •Ag<>sto. Por isso 'Vão começar tas olbras.

- Muitos são os pa.roquianos que estão a celebrar, este ano, as suas ·bodas de Prata matrimoniais. Parll!béns ia todos.

JUBllJEU INTfilRNACIONAL

No passado dia 5 de Maio, cele­braram o Jubileu do 25.0 aniversá­rio do seu casamento, os nossos amigos, Carlos Pin:to das Neves e D. Maria Teresa Be·nto Neves.

Quiseram celebrá-fo em compa­nhia de seus familiares e amigos, que de longe e de perto lhes deram a amizade da sua presença.

Como há 25 anos tiveram a Santa Missa celebracb pelo nosso Rev.0

Pároco que dirigiu palavras de congratulação e confiança no futu­ro.

A seguir, houve em sua casa, na intimidade familiar um copo de água.

Parabéns, e que o Senhor conti­nue ~ proteg~-los.

Page 4: JACINTA - gentesdeloriga.wdfiles.comgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1970.06... · col1heres de aguardente. A .pescada lfica mais riija se. ao levantar

Perguntas • actua1s I E importante baptizar

mesmo as criancinhas?

R - A Igreja a {_Juem foi confiada a missão de evange­lizar e de •baiptiza·r, desde os primeiros séculos 'ba.ptizou não só os aduJ.tos mas tani'bém as crianças. ·Com efeito fundada naquela palavra do Senhor: «Quem não renascer na água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus» a Igreja sempre entendeu que as crianças não devem ser priva­das do Baptismo pois são bapti­zadas na fé da Igreja, que é professada .pelos pais e padri­nhos e reS'tan res rpessoas presen­tes. ÇNovo Rituail do Baiptismo _das çrianças - N. 0 2 da Intro­dução).

II - Serão necessárias as reu­niões preparatórias para o Bap­. t.ismo?

R. - 1A ·respos.ta •tem sido da­da pelos próprios rpais e rpadri­nhos no if.im das reuniões que já vimos fazendo: «ssim v.a1e a pe­na, agora saibemos o ·que vamos tazer»; «há muito valor e res­pon·salbi1lidade no baptismo dum filho»; «afina•! o Ba'P'tismo é o grande dia dos nossos filhos»; <mÓs é que queremos vir ipes­soa'lmente oferecer o nosso !filho ao Senhor».

E o novo fütual diz que o pá­roco deverá por si ou por ou­trem reunir até váTias famílias e prepará~las parn uma celelbra­ção consciente deste Sacramen­to. (n.º 5 da lntr.).

III - Devem os pais assistir e tomar parte no Baptismo dos filhas?

R. - Diz ainda o n. 0 5 já ci­tado: - l1: em razão da própria criação que o ministério e o'ffcio dos pais no Baptismo dos filhos são mais importan'tes que o ofí­.cio dos padrinhos. Importa mui­to que os pais assistam à cele­bração em que o seu füho renas­cerá da água e do Espírito San­to.

· Os pais exercem funções ver­. dadeiramente próprias na çele­hração do Baptismo do filho.

.;: ·a). ·quando pedem publica­·men te o Ba'Ptismo para o frlho;

b) quando assinalam o füho com o sina'! da -cruz na fronte depois <le o celelbran'te o ter fei­ito;

e) {_Juando renunciam a Sa­tanás e fazem a profissão de fé;

d) quando levam o mho à fonte baptisma'l (.pertence à mãe em rprimeiro lugar);

e) quando sustentam a ve'la acesa;

f) quando são albençoados pa·l.'ticularmente pelas orações destinadas às mães e aos pais.

IV - ·Quando baptizar?

Se a -criança se encontra em perigo de mol'te, seja baptizada quanto antes, atendendo assim antes de mais à sua sa•lvação. Fo~a do caso ·ao perigo de mor­e ·a primeira circunstância a ter em conta para escolher a da•ta do Baptismo é a possibilidade ele a mãe estar presen'te: «quan-

do seja possível que a mãe es­teja presente» (.n.º 8); <~perten­ce ao pa.j e à mãe, acom1panha­dos dos padrinhos aipresentar a criança à I1greja e que seja apre­sentada no Baptismo nos braços ela mãe {ou Ido :pai) n.º 60). Fi­·nalmente é necessáTio o tempo sulfidente ipara preparar os pais e organizar devi:damente a ce­lebração (n.º 8).

Depois de adminiS'bra'do o Baptismo os .pais agradecidos a Deus e fiéis ao seu compromisso tem o dever de levar o f.ilho a conhecer a Deus, de Quem é fil'ho ado:ptivo, e a prepará-ilo para ·receber a Confirmação e para participar na Eucaristia. No cumprimento deste dever devem ser ajudalclos pelo 1pároco (n.0 5).

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Doutrinando UM OURO COMBIAT,E

Um duro combate, contra o pdde!' das 'trevas, enche toda a história humana. Começou com o primeiro homem e esten'der­-se-á até ao último dia. !Nin­guém pode fugir a este çomba­te se quiser ser fiel no bem e só o poderá cons~uir à "C:trnta de muitos esforços com o au­xílio da graça de Deus.

1VEROIA!DEIRO SENHORIO

1A vaida<le e ma'IÍ'cia !humana transformam em instrumento do pecado, •tantas vezes a adivida. de humana que de;ia servir ao serviço de Deus e dos homens.

Toda a acivi1da'de do homem deve ser puritfica<la pela cruz e ressmreição de Cristo. Aprovei­•tando as -criaturas, em pobreza e Hberda<le de espírito, o homem •tem o verdadeiro senhorio do mundo. «todas as ·coisas são vos­sas; vós sois de Cris'to e Cristo é de Deus» (S. Paulo I Cor. 3-~ Z2) .

1A 1l>·LEINITUDE

Quando ·chegará . o tempo da plenHude não o salbemos neste mundo. Sabemos, porém que se prepara uma haibitação e uma nova ter.ra na ·qual reinará a justiça.

Todas as criaturas que 'Deus •criou para o home'm serão Hber­tadas da escra vildão do peca:do. Tudo o que !foi -cria·do por Deus interessa ao reino de iDeus.

OEUS É AMOR

Cristo, Ve1ibo de Deus, reve­la~nos •que Deus é amor e ensi­na-nos que a lei .fundamentai! da transformação do mundo é o amor. Este caminho está alber­to a todos os ~iomens e ·diz~nos que a fraternidade verdadeira não é em vão.

PlJRtFICA'DOS E 11.JUMINAOO'S

Toda a nossa vida •transforma. da, puriofi.cada e .iJuminada por Cristo fará -com -todos os eleitos um reino de verdade, <le jus~i­ça, de amor e Ide paz. Este reino já eS'tá misteriosamente presente no Povo de Deus - tA SANTA IGR-E)iA.

Bela lógica (Cont. da 1.• pág.)

- Não, bem vês, tu bem sabes que... sim... que é... preciso res­peitar o pai e a mãe. Senão ... en­fim,, isso, não era bonito.

-Então, paizinho, vou ou não vou à Missa?

- Vai; filho, vai. 'É bonito também a gente fazer o que Deus manda.

E o mais interessante do caso é que o pai não foi trabalhar, mas logo foi arranjar-se e fez o que há muito não fazia. Ainda se foi encontrar com o filho na Missa daquele . di~.

MODAS «Hão-de vir modas que mui­

to hão-de ofender a Nosso Senhor» - assim afirmou Ja­cinta no Hospital de D. Estefâ­nia, em Lisboa, onde viveu os seus úttimos dias.

A distância de 50 anos a pastorinha presente, melhor profetiza, ' alvez por ·revelação divina, o que havia de aconte­cer no ·nosso tempo .

Há hoje modas que certa­mente muito devem ofender a 1Deus.

1Perdeu-se o pejo, o rec:ato, a vergon'ha. •Exibem-se os cor­pos num desplallte selvático.

!Nas cidades como nas al­deias campeia o nudismo femi­nino e , por vezes até, o mascu­lino.

for vezes não sabemos se certas pessoas são insconscien­otes, se agentes do demónio ou doutrinas revolucionárias para a corrupção do mundo.

A falta do pudor no vestir, segue-se o impudor dos gestos e da linguagem.

A estes segue-se o amor li. vre com a destruição de todas as barreiras morais.

O !Mundo caminha para a ruina e a dest.,.uição de todos os valores espirituais.

É necessário opor-se um di­que a esta onda aviltante da dignidade humana.

É necessário que toda a mu­lher e rapariga se convençam que importa salvar a sua digni­dade, impondo-se ao respeito pelo seu porte e vestuário.

Que as palavras de Jacinta - alma pura - sejam ouvidas por ·todos, ecei'les e cumpridas!

!PiENS.AMENTOS

- A preguiça camin!ha tão lentamente que a pobreza não tardará agal'rá..ila. -Confúcio.

- Duas coisas me enchem de maravilha: o céu estrelado ·sobre mim e a lei moral dentro de mim.