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� Ensaio de antropologia simétrica” de Bruno Latour;
� Livro dividido em cinco capítulos.◦ Crise◦ Crise◦ Constituição◦ Revolução◦ Relativismo◦ Redistribuição
� Trata da modernidade a partir de uma perspectiva que questiona a existência da própria modernidade;
� Queda do muro de Berlim em 1989� derrota do socialismo � conferências sobre o estado global do
� o capitalismo não tem conquistas ilimitadas de dominação total do planeta� ao contrário do que parecia ocorrer anteriormente com a explosão tecnológica do século XX.
� Três correntes de pensamentos:modernosmodernosmodernosmodernos, acreditam nas propostas da suposta modernidade� modernosmodernosmodernosmodernos, acreditam nas propostas da suposta modernidade
� antiantiantianti----modernosmodernosmodernosmodernos, possuem uma postura reacionária diante da modernidade� póspóspóspós----modernosmodernosmodernosmodernos, são os céticos que recusam as duas posições anteriores e
ficam em dúvida a esse respeito.
� questiona esses pensamentos discutindo se algum dia já fomos modernos.� propõe novas possibilidade de pensamento sobre a sociedade que não
possua essa divisão entre modernos e não-modernos.
� O antropólogo tradicional: não pode haver antropologia do mundo moderno.◦ Incapacidade de “nos estudarmos nos faz capazes de estudar com tamanha sutileza e distanciamento os outrosos outros
� Antropologizar o mundo moderno: mudança de nossa própria concepção do moderno.
� Designa dois conjuntos de práticas:
� 1º - De “tradução” ou “mediação”, que permitem a mistura de seres de gêneros totalmente diferentes:◦ “híbridos” de natureza e cultura (realizado através de ◦ “híbridos” de natureza e cultura (realizado através de redes).
� 2º - De “purificação”, geram uma separação crucial entre “humanos e não-humanos”. (prática realizada através do repertório crítico dos modernos).
� Não se pretende esgotar o tema, porém, proporciona uma revisão sobre o
� Propõe o diálogo em várias direções por profissionais de várias áreas para além do profissionais de várias áreas para além do ambiente acadêmico, principalmente nas humanas.
� Ele cunhou a expressão ◦ eleita como antídoto aos grandes divisores
◦ proporciona diálogo entre áreas do conhecimento e entre mundos� é possível aproximar os estudos sobre os “outros” e � é possível aproximar os estudos sobre os “outros” e “nós mesmos”
� PS* no caso do prosumer existe esta relação?
� conhecimento antropológico em rede◦ há a diluição da idéia de autoria◦ a multiplicidade autoral surge a partir da internet e do wiki.◦ o autor deixa de ser fulano;� passa a ser a própria proposta em si� CCVAP é um exemplo na construção do texto coletivo?
� Um exemplo do coletivo onde se dilui a autoria no momento da execução:
� Latour faz um balanço de sua análise do que deveríamos manter ou nos apropriar dentre as concepções:
◦ Modernos, acredita que deveríamos manter tudo, com exceção da confiança exclusiva em sua constituição.
◦ Pré-modernos, a capacidade em pensar os híbridos e sua concepção de historicidade; a possibilidade de multiplicação de concepção de historicidade; a possibilidade de multiplicação de outros tipos de não-humanos que não o dos modernos.
◦ Pós-modernos, qualifica como sintoma do mundo moderno.
◦ Anti-modernos, nada deveria ser mantido.
� Seu trabalho, assim pode fornecer chaves significantes para pensarmos o mundo moderno de uma perspectiva livre de falsas divisões e “zonas epistemológicas”
� Referências
� Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia
simétrica / Latour, Bruno; tradução de Carlos Irineu da
Costa. – Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
� http://ppgas2004.br.tripod.com/latour.html - Loureiro,
Thiago de Niemeyer Matheus
� http://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/5010
5/54225 - Pequena Introdução da Revista Carbono
A orquestra é composta por 128
instrumentalistas:6
Primeiros Violinos
• Guy Braunstein (Spalla)
• Daniel Stabrawa (Spalla)
• Tōru Yasunaga (Spalla)
• Rainer Sonne (Spalla)
• Zoltán Almási
• Maja Avramović
• Simon Bernardini
• Wolfram Brandl
• Peter Brem
• Armin Brunner
• Andreas Buschatz
• Alessandro Cappone
• Madeleine Carruzzo
• Aline Champion
• Felicitas Clamor-Hoffmeister
• Axel Gerhardt (chefe de naipe
dos 2os violinos)
• Daniel Bell
• Holm Birkholz
• Stanley Dodds
• Cornelia Gartemann
• Amadeus Heutling
• Christophe Horak • Rainer Mehne
• Christoph von der Nahmer
• Raimar Orlovsky
• Bettina Satorius
• Rachel Schmidt
• Armin Schubert
• Stephan Schulze
• Christoph Streuli
• Eva-Maria Tomasi
• Romano Tommasini
Violas
Violoncellos
• Georg Faust (chefe de naipe dos
cellos)
• Ludwig Quandt (chefe de naipe
dos cellos)
• Martin Löhr (chefe de naipe dos
cellos)
• Olaf Maninger
• Richard Duven
• Christoph Igelbrink
• Solène Kermarrec • Martin Menking
• David Riniker
• Nikolaus Römisch
• Dietmar Schwalke
• Knut Weber
Contrabaixos
• Felicitas Clamor-Hoffmeister
• Laurentius Dinca
• Sebastian Heesch
• Aleksandar Ivić
• Rüdiger Liebermann
• Kotowa Machida • Helmut Mebert
• Andreas Neufeld • Bastian Schäfer
• ((BRAb)) Luís Filipe Coelho
Segundos Violinos
• Christian Stadelmann (chefe de
naipe dos 2os violinos)
• Thomas Timm (chefe de naipe
dos 2os violinos)
Violas
• Neithard Resa (chefe de naipe
das violas)
• Naoko Shimizu (chefe de naipe das violas)
• Wilfried Strehle (chefe de naipe
das violas)
• Micha Afkham
• Julia Gartemann
• Matthew Hunter
• Ulrich Knörzer
• Sebastian Krunnies
• Walter Küssner
• Martin von der Nahmer
• Zdzisław Polonek
• Martin Stegner
• Wolfgang Talirz
• Matthew McDonald (chefe de
naipe dos baixos)
• Janne Saksala (chefe de naipe
dos baixos)
• Esko Laine (chefe de naipe dos
baixos)
• Martin Heinze
• Wolfgang Kohly
• Rudolf Watzel
• Peter Riegelbauer
• Edicson Ruiz • Janusz Widzyk
• Ulrich Wolff
Flautas
• Andreas Blau (chefe de naipe)
• Emmanuel Pahud (chefe de naipe)
• Michael Hasel
• Jelka Weber
Oboés
• Albrecht Mayer (chefe de naipe)
• Jonathan Kelly(chefe de naipe)
• Christoph Hartmann
• Andreas Wittmann
• Dominik Wollenweber (corne
inglês)
Clarinetes
• Wenzel Fuchs (chefe de naipe)
• Alexander Bader
• Manfred Preis (clarone)
• Klaus Wallendorf
• Sarah Willis
Trompetes
• Gábor Tarkövi (chefe de naipe)
• Tamás Velenczei (chefe de
naipe)
• Thomas Clamor
• Georg Hilser
• Martin Kretzer
Trombones
• Christhard Gössling (chefe de
naipe)
• Olaf Ott (chefe de naipe)
• Thomas Leyendecker
• Stefan Schulz
Harpa
• Marie-Pierre Langlamet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filarm%C3%B4nica
_de_berlim
Última atualização em 23h46min de 26 de
março de 2013.
• Manfred Preis (clarone)
• Walter Seyfarth
Fagotes
• Daniel Damiano (chefe de naipe) • Stefan Schweigert (chefe de
naipe)
• Mor Biron • Marion Reinhard (contrafagote)
• Markus Weidmann
Trompas
• Radek Baborák (chefe de naipe)
• Stefan Dohr (chefe de naipe)
• Stefan de Leval Jezierski
• Fergus McWilliam
• Georg Schrekenberger
Stefan Schulz
Tubas
• Paul Hümpel
• Alexander von Puttkammer
Timpanos
• Rainer Seegers
• Wieland Welzel
Percussão
• Raphael Häger
• Simon Rössler
• Franz Schindlbeck
• Jan Schlichte
� Divisão que se faz das áreas de:� Conhecimento e sua separação dos interesses, poder e política dos
homens.� Trata os assuntos com três categorias segundo os críticosos críticosos críticosos críticos:
� a natureza, � a política� e o discurso,
� Mas essas pesquisas assim divididas não são não são não são não são a respeito de nenhuma destas, mas sim seriam a respeito de “seu envolvimento nenhuma destas, mas sim seriam a respeito de “seu envolvimento com nossos coletivos e com os sujeitos”.
� A crítica entra em crise, por se debater contra essas redesredesredesredes, tentando dividi-las em categorias distintas e não relacionadas. Porém, Latour coloca que a antropologia trata sem problemas dessas redes das naturezas-culturas, propõe que essa antropologia do mundo só é possível se alterarmos a definição do mundo moderno.
� trata-se de uma análise dos valores sociais que permeiam a sociedade moderna – o mundo natural e o mundo social seriam separados também através da constituição. È o momento quando o autor chega a conclusão da inexistência da modernidade.
� Latour procura descrever a Constituição através de � Latour procura descrever a Constituição através de uma situação que considera “exemplar”:�A controvérsia entre Hobbes e Boyle marcaria, a invenção do mundo moderno: a representação das coisas a partir dos laboratórios se distinguiria fundamentalmente da representação dos cidadãos através do contrato social.
� diz que o mundo moderno nunca existiu, já que jamais funcionou de acordo com as regras de sua Constituição.
� propõe a ocorrência de uma revolução ocasionada pela multiplicação dos híbridos� (ou seja, quando foram surgindo cada vez mais questões tecnológicas que não se poderia colocar do lado dos objetos nem do lado dos sujeitos),
� Assim, as filosofias modernizadoras faziam a � Assim, as filosofias modernizadoras faziam a separação entre natural e social. Com isso, começa a crescer uma estratégia para dar conta do meio desses dois extremos – a linguagem.
� Todas as filosofias referente a ela:�coloca o discurso como mediador e não um intermediário que colocaria o sujeito humano em contato com o mundo natural; e assim limitaram-se ao discurso.
� Latour traz a idéia de que a antropologia poderia descrever nosso mundo já que não mais se chocaria com as ciências e as técnicas, devido à analise da Constituição e conseqüente conclusão de que jamais fomos modernos.
� Porém, deveria haver uma modificação no estado da antropologia atual, tornando-a simétrica, ou seja, tornando-se comparativa para que possa ir e vir entre modernos e não-modernos.modernos e não-modernos.
� Outra questão interessante a não existência de culturas:� pois essa noção de cultura seria um “artefato criado por nosso afastamento da natureza”. O que existiriam seriam naturezas-culturas que constituiriam a única base para comparações. Isso porque todos, da mesma forma, construiriam ao mesmo tempo coletivos humanos e não-humanos que os cercam.
� Pretende responder a questão do mundo não-moderno esboçando uma Constituição que leve em conta o que a primeira havia deixado de lado e escolhendo as garantias a serem mantidas, dando, assim, representação serem mantidas, dando, assim, representação para os quase-objetos ao se considerar a sociedade e a natureza dos coletivos de forma não polarizada.