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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS LARANJEIRAS M ARÇO 2013 B OLETIM 5 J ANELA A BERTA A M ULHER NO M UNDO letra da lei, existe igualdade autêntica em todos os setores: pagamento equitativo para um trabalho equitativo, proteção às mães que traba- lham, justiça nas evo- luções profissionais, igual tratamento aos cônjuges em relação aos direitos familiares e o reconhecimento de tudo aquilo que faz parte dos direitos e dos deveres de todos no seio de uma socie- Em quase todo o mun- do, as mulheres estão presentes e têm res- ponsabilidades em todos os setores da vida – social, econó- mico, cultural, religioso e político. Enriquecem a com- preensão do mundo e ajudam a fazer com que as relações entre as pessoas e os povos se tornem mais huma- nas e genuínas. Teoricamente, e na dade democrática. No entanto, o fosso entre o que a lei dita e o que, na realida- de, é prática, conti- nua a ser enorme e agrava-se em situa- ções de crise social e económica. A MULHER OCIDENTAL A Revolução Francesa trouxe a melhoria das condições de vida e de trabalho da mu- lher: deu-se início à participação política, ao fim da prostituição, ao acesso à instrução e à igualdade de di- reitos entre os sexos. A Revolução Industrial promoveu a absorção NESTA EDIÇÃO: NESTA EDIÇÃO: A MULHER NO MUNDO 1/2/3 PROJETO DE PAIS PARA FILHOS 3 A PÁSCOA 4/5 SALVO PELO GONGO 5 CLUBE DE LEITURA 6 O SAPO APAIXONADO 7 NAVEGAR NOS LIVROS 8 A ARTE PELA RECICLAGEM 9 DIA DO PAI 9 ATELIÊ DE I LUSTRAÇÃO 10/11 I R PARA O MANETA 11 FILMES COM HISTÓRIA 12 O FEMININO NA PINTURA OCIDENTAL 13 GUIÃO DE VERBOS 14a16 ESCRITA CIRCUNDANTE 17 A MINHA ESCOLA 18 DIA DA I NFORMÁTICA 19 A I MPORTÂNCIA DO EMPREENDEDORISMO 20 DIA DOS T RAQUINAS 21 O PAPAGAIO VAIDOSO 22 UM PROJETO SOBRE DINOSSAUROS 22 OS BEBÉS QUE ANDA- VAM NA CRECHE 23 RESULTADOS DO COMPAL AIR E DO CORTA MATO 23 HOMERO 24/25 AS FLORES DA PRINCESA 25 VISITA DE ESTUDO A SINTRA 26 VISITA DE ESTUDO A MAFRA 26 POESIA 26 O PEDDY PAPER 27 VISITA DE ESTUDO AO IST 28 MEGA SPRINT E MEGA KM 28 VISITA CONVENTO DE MAFRA 29 JOGOS DA PRIMAVERA 30 A PARTILHA DO SABER 31 RECEITA DE PELMENI 31 EB1/JI DAS LARANJEIRAS 32 EQUIPA TÉCNICA: EQUIPA TÉCNICA: Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV ~ Matt Collins Lydia Sanchez

Janela Aberta nº 5, março de 2013

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Boletim Janela Aberta nº 5, março 2013

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Page 1: Janela Aberta nº 5, março de 2013

AG

RU

PA

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TO

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ESC

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AS LA

RA

NJEIR

AS

M A R Ç O 2 0 1 3

BOLETIM 5

JANELA ABERTA

A M U L H E R N O M U N D O

letra da lei, existe

igualdade autêntica

em todos os setores:

pagamento equitativo

para um trabalho

equitativo, proteção

às mães que traba-

lham, justiça nas evo-

luções profissionais,

igual tratamento aos

cônjuges em relação

aos direitos familiares

e o reconhecimento

de tudo aquilo que

faz parte dos direitos e

dos deveres de todos

no seio de uma socie-

Em quase todo o mun-

do, as mulheres estão

presentes e têm res-

ponsabilidades em

todos os setores da

vida – social, econó-

mico, cultural, religioso

e político.

Enriquecem a com-

preensão do mundo e

ajudam a fazer com

que as relações entre

as pessoas e os povos

se tornem mais huma-

nas e genuínas.

Teoricamente, e na

dade democrática.

No entanto, o fosso

entre o que a lei dita

e o que, na realida-

de, é prática, conti-

nua a ser enorme e

agrava-se em situa-

ções de crise social e

económica.

A MULHER OCIDENTAL

A Revolução Francesa

trouxe a melhoria das

condições de vida e

de trabalho da mu-

lher: deu-se início à

participação política,

ao fim da prostituição,

ao acesso à instrução

e à igualdade de di-

reitos entre os sexos.

A Revolução Industrial

promoveu a absorção

N E S T A E D I Ç Ã O :N E S T A E D I Ç Ã O :

A MULHER NO MUNDO 1/2/3

PROJETO DE PAIS PARA

FILHOS 3

A PÁSCOA 4/5

SALVO PELO GONGO 5

CLUBE DE LEITURA 6

O SAPO APAIXONADO 7

NAVEGAR NOS LIVROS 8

A ARTE PELA RECICLAGEM 9

DIA DO PAI 9

ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO 10/11

IR PARA O MANETA 11

FILMES COM HISTÓRIA 12

O FEMININO NA PINTURA

OCIDENTAL 13

GUIÃO DE VERBOS 14a16

ESCRITA CIRCUNDANTE 17

A MINHA ESCOLA 18

DIA DA INFORMÁTICA 19

A IMPORTÂNCIA DO

EMPREENDEDORISMO 20

DIA DOS TRAQUINAS 21

O PAPAGAIO VAIDOSO 22

UM PROJETO SOBRE

DINOSSAUROS 22

OS BEBÉS QUE ANDA-

VAM NA CRECHE 23

RESULTADOS DO COMPAL

AIR E DO CORTA MATO 23

HOMERO 24/25

AS FLORES DA PRINCESA 25

VISITA DE ESTUDO A SINTRA 26

VISITA DE ESTUDO A MAFRA 26

POESIA 26

O PEDDY PAPER 27

VISITA DE ESTUDO AO IST 28

MEGA SPRINT E MEGA KM 28

VISITA CONVENTO DE MAFRA 29

JOGOS DA PRIMAVERA 30

A PARTILHA DO SABER 31

RECEITA DE PELMENI 31

EB1/JI DAS LARANJEIRAS 32

EQ UI P A T É C NI C A:EQ UI P A T É C NI C A:

Coordenação do projeto:

Equipa da BECRE da ESDPV

Revisão de artigos:

Equipa da BECRE da ESDPV

Conceção e montagem

gráfica:

Equipa da BECRE da ESDPV

~

Matt Collins

Lydia Sanchez

Page 2: Janela Aberta nº 5, março de 2013

A M U L H E R N O M U N D O (cont.)

contra a fome e a

miséria e viu-se obri-

gada a uma vida

nómada à procura

de sobrevivência.

Continua a lutar por

direitos iguais e por

uma sociedade mais

justa.

Grande número de

mulheres é vítima de

excisão – mutilação

genital feminina –

violação, apedreja-

mento, tráfico de

mulheres, lapidação,

exclusão social, vio-

lência familiar e cul-

tural. Muitos dos Di-

reitos Humanos fun-

damentais são-lhe

negados (acesso à

instrução, interdição

ao direito de voto e

de propriedade)...

Esperança de cami-

nhar rumo a um futu-

ro de mais Dignida-

do trabalho femini-

no, mas com condi-

ções insalubres e

submetidas a espan-

camentos e humilha-

ções, para além de

receberem salários

até 60% inferiores

aos dos homens.

Em inícios do século

XIX, começaram as

manifestações ope-

rárias em que a clas-

se feminina conquis-

ta mais espaço, pro-

vando competência

para o trabalho.

A cada geração as

mulheres têm-se tor-

nado cada vez mais

independentes, par-

ticipam em causas

sociais, emitem opi-

niões e reivindicam

mudanças nos pro-

blemas das minorias.

A MULHER AFRICANA

A MULHER MUÇULMANA

Ocupa uma posição

de inferioridade na

sociedade muçul-

mana.

Quando falamos na

mulher muçulmana,

ocorrem-nos logo

dois símbolos: o ha-

rém e o véu.

As marcas jurídicas

da inferioridade da

mulher determinam

que só pode ter um

J A N E L A A B E R TA

Página 2

de, de mais Justiça e

de mais Paz.

Lutou contra a

opressão colonial,

marido, ao contrário

do homem, que po-

de ter quatro mulhe-

res ao mesmo tem-

po; só pode casar

com um muçulma-

no, enquanto o ho-

mem pode casar

com uma mulher de

outra religião; ape-

nas pode pedir o

divórcio em casos

extremos, sendo a

custódia dos filhos

atribuída ao pai e o

testemunho do ho-

mem tem o dobro

do valor do da mu-

lher; a sua herança

é duas vezes inferior

à do homem; a

maioria das mulhe-

res vive na reclusão,

poucas foram as

que tiveram papéis

ativos em questões

públicas, embora,

atualmente, haja

uma crescente libe-

ralização do papel

das mulheres fora

de casa, que co-

meçou sob a influ-

ência ocidental. Em

alguns países, po-

rém, verifica-se um

retrocesso devido

ao fundamentalis-

mo islâmico. Atual-

mente, existe uma

crescente liberaliza-

ção do papel das

mulheres fora de

casa, por influência

ocidental.

A MULHER ORIENTAL

É-nos apresentada

numa condição de

subserviência de

inferioridade ou co-

mo um ser divinal e

necessário à exis-

tência da humani-

dade, na medida

em que enfrenta o

casamento negoci-

Page 3: Janela Aberta nº 5, março de 2013

A M U L H E R N O M U N D O (cont.)

ado; ao marido era

permitida uma poli-

gamia relativa (a

primeira esposa é a

principal e as outras

são concubinas); ao

passar da sua família

para a do marido,

tornam-se filhas dos

sogros e a eles de-

vem servir; existe in-

fanticídio, praticado

por famílias pobres

que envolve, muitas

vezes, meninas inde-

sejáveis. A estética

da inevitável busca

de beleza. Existe le-

gislação sobre o nú-

mero de filhos por

casal, para evitar a

su pe rpo p u l ação ;

são proibidos os exa-

mes para saber o

sexo da criança, e o

nascimento de um

filho varão é mais

valioso.

Equipa da BECRE da ESDPV

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 3

Mai Trung Thu

Ton That Bang

P R O J E T O D E P A I S P A R A F I L H O S SALA DA EDUCADORA ESPERANÇA MOREIRA

à explicação de

como são desenha-

dos os personagens;

à leitura da história.

No fim, os autores

autografaram os li-

vros comprados por

algumas crianças e

ofereceram um livro

para cada sala.

Na sala de ativida-

des, as crianças co-

loriram o cartaz com

as personagens, de-

senhadas pelo pai

do Hugo.

A Educadora da EB1/JI António

Nobre, Esperança Moreira

No dia 6 de março,

a mãe da Gabriela

Coelho veio à sala

da Árvore fazer uma

atividade de culiná-

ria: Doce de abóbo-

ra!

Nós comemos este

doce com tostas, foi

o lanche da manhã.

500 g. de açúcar

2 paus de canela.

Coze-se tudo junto

numa panela, elétri-

ca ou normal; de-

pois de pronto guar-

da-se num frasco de

vidro.

Enquanto o doce

cozia, a mãe da

Gabriela leu a histó-

ria Corre, corre, ca-

bacinha e depois

fomos desenhar em

grupo.

A Gabriela e a mãe

ofereceram o livro

para a nossa biblio-

teca da sala.

Não vi velha nem

velhinha,

Não vi velha nem

velhão!

Corre, corre, caba-

cinha,

Corre, corre, caba-

ção!

A Educadora da EB1/JI António

Nobre, Esperança Moreira

OS AUTORES DA EMA &

GUI VÊM À ESCOLA!

O pai do Hugo, Nuno

Beato (ilustrador e

realizador) e Marisa

Pott vieram apresen-

tar o livro A bibliote-

ca malhada, segun-

da-feira, dia 11 de

março.

O Hugo Beato (aluno

da sala da árvore)

também convidou

os colegas da sala

do sol para assisti-

rem:

à apresentação de

dois episódios da série;

do enfaixamento

dos pés é resultado

Receita:

500 g. de abóbora

1 limão bem descas-

cado e sem caroços

Page 4: Janela Aberta nº 5, março de 2013

A P Á S C O A

terra do Egito, cujo

rei, Faraó, quis impe-

dir a sua saída. Mui-

tas pragas terão en-

tão caído sobre ele

e sobre o seu povo.

A décima praga, co-

nhecida por matan-

ça dos primogénitos

(o filho mais velho

seria morto), foi, po-

rém, fatal.

Segundo as instru-

ções Divinas, para se

poder subtrair à mes-

ma, cada família he-

braica deveria sacri-

ficar um cordeiro e

espargir o seu san-

Enraizada na nossa

tradição, a Páscoa

cristã significa, natu-

ralmente, muito mais

que a simples práti-

ca dos atos litúrgicos

que lhe são próprios,

como é o caso da

celebração da Via

Sacra ou da Missa

Pascal, a realização

do almoço em famí-

lia ou a oferta de

amêndoas, de ovos

e de outras iguarias.

Tem como antece-

dente a festa judai-

ca com o mesmo

nome. O termo Pás-

coa tem uma origem

religiosa que vem do

latim Pascae. Na

Grécia Antiga, este

termo também é en-

contrado como Pas-

ka. Porém, a sua ori-

gem mais remota é

entre os hebreus, on-

de aparece o termo

proveniente do he-

braico Pessach, que

significa a passagem

da escravidão para

a liberdade. Com

esta festividade, os

judeus comemoram

a libertação e a fu-

ga de seu povo es-

cravizado no Egito,

ocorridas há cerca

três mil e trezentos

anos.

A origem da Páscoa

remonta, pois, aos

tempos do Velho

Testamento, por

ocasião do êxodo

do povo de Israel da

J A N E L A A B E R TA

Página 4

gue nos umbrais das

portas de sua casa.

Este era o sinal para

que o mensageiro

de Deus não atingis-

se esta casa com a

décima praga. A

carne do cordeiro

deveria ser comida

juntamente com o

pão não fermentado

e ervas amargas,

preparando o povo

para a saída do Egi-

to.

Certo é que, de acor-

do com a narrativa

Bíblica, à meia-noite

todos os primogéni-

tos egípcios, inclusi-

ve o primogénito do

Faraó, foram mor-

tos. Assim, para co-

memorar esta pro-

teção divina, cada

família hebraica de-

veria passar a cele-

brar, anualmente, a

festa da Páscoa, a

qual lembraria não

só a libertação da

escravidão egípcia

mas também a li-

bertação da escra-

vidão do pecado,

pois o sangue do

cordeiro indicava o

sacrifício de Cristo.

Embora tenha a sua

origem no Pessach,

a Páscoa cristã ce-

lebra, no entanto, a

morte e a Ressurrei-

ção de Cristo e é

considerada como

a maior festa do

cristianismo, pois ne-

la se comemora a

passagem de Cristo

deste mundo para

o Pai, da morte pa-

ra a vida e das tre-

vas para a luz.

Interessante é ainda

observar que, num

período anterior a

Moisés, a Páscoa

constituía, para os

pastores nómadas,

um ritual de festejo

da chegada da Pri-

mavera.

OS SEUS SÍMBOLOS

Sendo um evento

religioso, desde há

muito comemora-

Rafael – Transfiguração, 1499-1502

Page 5: Janela Aberta nº 5, março de 2013

S A L V O P E L O

GONGO

Significado: Escapar

de se meter numa

encrenca por uma

fração de segundos.

Histórico: O ditado

tem origem na

I n g l a t e r r a . L á ,

antigamente, não

havia espaço para

enterrar todos os

mortos. Então, os

caixões eram abertos,

os ossos tirados e

encaminhados para o

ossário e o túmulo era

utilizado para outro

infeliz.

Só que, às vezes, ao

abrir os caixões, os

coveiros percebiam

que havia arranhões

nas tampas, do lado

de dentro, o que

indicava que aquele

morto, na verdade,

tinha sido enterrado

vivo (catalepsia –

muito comum na

época). Assim, surgiu

a ideia de, ao fechar

os caixões, amarrar

uma tira no pulso do

defunto, tira essa que

passava por um

buraco no caixão e

ficava amarrada a

um sino. Após o

ente r ro , a lgué m

ficava de plantão ao

lado do túmulo

durante uns dias. Se o

indivíduo acordasse, o

movimento do braço

faria o sino tocar.

Desse modo, ele seria

salvo pelo gongo.

Equipa da BECRE da ESDPV

A P Á S C O A (cont.)

do no mundo intei-

ro, por vários povos

e religiões, e tam-

bém por pagãos,

andam-lhe associa-

dos alguns símbolos,

com diferentes signifi-

cados. De entre eles:

A Cruz da Ressurrei-

ção, que representa

o sofrimento e ressur-

reição de Jesus.

O Círio, vela de

grande dimensão,

que é acesa no sá-

bado de aleluia e

que simboliza que

Cristo, ressurgido das

trevas para iluminar

o nosso caminho, é a

luz dos povos. O Alfa

e o Ômega grava-

dos no Círio signifi-

cam que Deus é o

princípio e o fim de

tudo.

O coelho, enquanto

símbolo da fertilida-

de, do nascimento e

da vida. Também

simboliza a Igreja

que, pelo poder de

Cristo, é fecunda na

sua missão de pro-

pagar a palavra de

Deus a todos os po-

vos.

O Ovo da Páscoa,

que simboliza a res-

surreição, o nasci-

mento para uma no-

va vida.

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 5

O Cordeiro, o mais

antigo dos símbolos

da Páscoa, significa

a aliança feita entre

Deus e o povo ju-

deu. No Antigo Tes-

tamento, a Páscoa

era celebrada com

pães ázimos e com o

sacrifício de um cor-

deiro como recorda-

ção do grande feito

de Deus em prol de

seu povo: a liberta-

ção da escravidão

do Egito. Moisés, es-

colhido por Deus pa-

ra libertar o povo ju-

deu da escravidão

dos faraós, come-

morou a passagem

para a liberdade,

imolando o cordeiro.

Para os cristãos, o

cordeiro é o próprio

Jesus que foi crucifi-Charlotte Cheng

cado na cruz pelos

nossos pecados.

Os Óleos Santos, que

simbolizam o Espírito

Santo, aquele que

nos dá força e ener-

gia para vivermos o

Evangelho de Jesus

Cristo.

O Girassol, como

símbolo da Páscoa,

traz a mensagem

que toda a humani-

dade deve seguir a

luz de Deus, assim co-

mo o Girassol acom-

panha a luz emana-

da pelo sol. Pão e

vinho são símbolos

importantes e alta-

mente presentes na

Páscoa. Fazem-nos

refletir sobre a Santa

Ceia.

Kate Dudnik

Van Gogh

A Colomba Pascal

que é um pão em

formato de uma

pomba. Representa

a vinda do Espírito

Santo sobre os po-

vos. Simboliza a paz.

Equipa da BECRE da ESDPV

Page 6: Janela Aberta nº 5, março de 2013

Um livro é… um

mundo que se

abre e se explora

até ao fim de

cada página.

Fábio Jesus, 10.º 5, n.º 8

Um livro... não

serve apenas para

p r eencher os

nossos dias mas

para salvar as

nossas vidas. É um

novo futuro. O

futuro começa

aqui!

Mariana Carvalho, 10.º 8,

n.º 19

J A N E L A A B E R TA

Página 6

OS MEMBROS DO CLUBE DE LEITURA DA EB 2.3. DELFIM SANTOS Leram… e recomendam:

A Família que não

cabia em casa, de

HONRADO, Alexandre

“É muito engaçado

porque esta história

pode não ser única,

pode passar-se com

outras famílias.”

Daniela Neves, 7.º F

Um artista chamado

Duque, de LOSA, Ilse

“É muito giro e

aprende-se, em es-

pecial sobre os senti-

mentos que surgem

numa despedida:

tristeza e saudade. A

Cão Espião 2, de CO-

PE, Andrew

“É muito divertido,

fascinante, entusias-

ma e quando se olha

para a capa dá von-

tade de ler.”

Francisco Rodrigues, 5.º A

Quero ser outro, de

MAGALHÃES, Ana

Maria

“Tem um enredo fan-

tástico. Relata a his-

tória de dois sósias,

que se encontram e

trocam de vida.”

Margarida Mateus, 7.º B

menina fica triste

com a despedida do

rapaz e o rapaz com

saudades da meni-

na.”

Adriana Santos, 5.º F

A Fada Oriana, de

ANDRESEN, Sophia

de Mello Breyner

“É divertido e interes-

sante. Há uma perso-

nagem que torna a

vida das pessoas

mais bonita. Essa per-

sonagem é a fada

Oriana.”

Carolina Calado, 5.º J

C L U B E D E L E I T U R A F O I A O F E S T I V A L D E A N I M A Ç Ã O M O N S T R I N H A

À saída, fomos lan-

char para a Aveni-

da da Liberdade.

Voltámos de metro

e correu tudo muito

bem. Foi um bom

início de férias!

Ana Correia, PB da EB2.3 Prof.

Delfim Santos

A Equipa da BE or-

ganizou uma ida ao

festival de anima-

ção Monstrinha, no

dia 15 de março.

Saímos da escola

por volta das 13:15 e

fomos de metro,

com os melhores

leitores do clube de

Leitura Letra Viva,

até ao cinema S.

Jorge. Assistimos a

uma hora de curtas

metragens de ani-

mação, sobre rela-

ções humanas, 2ª

guerra mundial, ani-

mais...

A organização pre-

senteou-nos com

uma oferta.

Page 7: Janela Aberta nº 5, março de 2013

O S A P O A P A I X O N A D O MAX VELTHUIJS

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 7

A turma 2º B, da EB1 António Nobre, realizou uma banda desenhada inspirada na

obra O Sapo Apaixonado, de Max Velthuijs.

Page 8: Janela Aberta nº 5, março de 2013

Os nossos leitores

têm escrito frases

sobre o mar, que

estão agora a ser

selecionadas para

serem expostas.

Também têm dado

O M A R - N A V E G A R N O S L I V R O S SEMANA DA LEITURA DE 11 A 15 DE MARÇO

BIBLIOTECA

DAS LARANJEIRAS

A equipa da B i -

bl ioteca fez uma

pré-seleção e uma

mostra de livros so-

bre O mar, o tema

BIBLIOTECA

DELFIM SANTOS

Durante a semana

da leitura, todas as

turmas da escola

leram na sala de

aula. Para os 5.º

anos, a equipa da

Biblioteca selecio-

nou O Búzio de Na-

car; para os 6.º

anos, O romance

das Ilhas encanta-

das; para os 7.º anos

A Menina e o Búzio,

para os 8.º anos um

conto das Histórias

da terra e do mar, A

pérola e para os 9.º

anos O velho e o

mar e A-Ver-o-Mar -

Crónicas.

Tivemos, com muita

satisfação e orgulho,

a colaboração da

professora Bernarde-

te, que colaborou

na leituras nas aulas

do 6.º I e 7.º B.

Além disso, ainda

tivemos exposições,

na BE, de Bandas

Desenhadas feitas

na aula de Portu-

guês do Prof. Miguel

Jorge, a partir de

leituras de contos

tradicionais.

Convidámos algu-

mas turmas para

ouvir contar a Epo-

peia de Gilgamesh.

Esta história foi con-

tada pela nossa vo-

luntária, a Virgínia, e

J A N E L A A B E R TA

Página 8

aso à sua criativida-

de, desenhando

motivos marinhos a

fim de se construir

um mobile e um

aquário.

A Biblioteca vai fi-

car ainda mais bo-

nita!!!

desta semana da

leitura. Convidou os

professores e os

seus alunos para

passarem pela Bibli-

oteca a fim de sele-

cionarem o livro

que mais gostariam

de ler, consultar ou

investigar.

A partir deste livro,

os professores e os

alunos fizeram leitu-

ras e trabalhos cole-

tivos, alguns dos

quais já estão afixa-

dos nas paredes

junto da Biblioteca.

Durante esta sema-

na, os alunos têm

vindo a este espa-

ço ler livros e ver

filmes, sobre a te-

mática proposta.

pelo professor Pedro

de EMRC.

Para finalizar, na 6.ª

feira fomos com os

alunos do clube de

Leitura ao Festival

da Monstrinha, ver

filmes de animação.

Continuamos a ter a

escola toda a ler+!!!

Ana Correia, PB da EB2.3 Prof.

Delfim Santos

Page 9: Janela Aberta nº 5, março de 2013

Um livro é... mais

que um amigo, ou

até mesmo um

melhor amigo.

Pode ser uma

f o n t e d e

inspiração que

nos ajuda com o

n o s s o

conhecimento.

Alice Fernandes, 10.º 8,

n.º 2

A A R T E P E L A R E C I C L A G E M

meiros dias da expo-

sição, terá um tem-

po para visionar a

para alunos e adul-

tos.

Cada turma, nos pri-

Irá realizar-se uma

exposição de artes

plásticas com o no-

me de As origens do

futebol, entre os dias

8 a 19 de abril, na

EB1/JI das Laranjei-

ras.

Ana Selma, a grande

artista plástica brasi-

leira, irá apresentar

essa exposição na

sala 11 da nossa es-

cola.

A exposição consiste

em expor trabalhos

de expressão plásti-

ca, elaborados no

ano letivo anterior,

por alunos do Brasil,

e terá a fusão dos

trabalhos realizados

por alunos da nossa

escola e sobre as

origens do futebol

em Portugal. Esses

trabalhos serão reali-

zados nos ateliers

exposição e fazer

uma pequena ativi-

dade de recicla-

gem.

No entanto, para

além da exposição,

irão decorrer dois

ateliers de recicla-

gem e papietagem

(técnica inovadora

utilizada pela artis-

ta). Os ateliers de-

correrão no dia 11

de abril às 14h00,

para as crianças, e

às 16h00, para os

adultos.

Os Pais e a restante

comunidade esco-

lar estão convida-

dos a visionar a ex-

posição todos os

dias úteis das 17h00

às 18h00 e poderão

participar no atelier

para adultos.

Beatriz Graça – 4.º A, EB1/JI

das Laranjeiras

Reutilização de ma-

teriais para elabora-

ção da prenda do

D i a d o P a i

(reutilização de co-

pos de iogurte, pa-

lhinhas do leite esco-

lar e restos de lã).

A Educadora da EB1/JI António

Nobre, Esperança Moreira

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 9

D I A D O P A I SALA DA EDUCADORA ESPERANÇA MOREIRA

Page 10: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 10

A T E L I Ê D E I L U S T R A Ç Ã O JI FREI LUÍS DE SOUSA

ter feito uma refle-

xão com as crian-

ças sobre as impres-

sões dos sons tradu-

zidas em cores e

em formas, a turma

foi organizada em

quatro grupos para

a pintura de quatro

painéis , usando

uma cor de cada

vez para a repre-

sentação dos vários

animais falados na

canção. Resultaram

quatro painéis bas-

tante coloridos que

foram afixados na

escola, com um

grande envolvimen-

to das crianças,

nesta atividade.

Foi um excelente

momento de apren-

dizagem do sentido

estético e da impor-

tância da diversida-

de (na música co-

mo na pintura) para

atingir uma maior

harmonia.

Cristina Mordido (Educadora

de Infância) e Inácia Santana

(Professora responsável pela BE

da EB1/JI Frei Luís de Sousa)

No dia 28 de feve-

reiro, a Biblioteca

da Escola EB1/JI Frei

Luís de Sousa trans-

formou-se num ate-

liê de ilustração,

Rute Reimão. Foi

feita a ligação da

música às cores e à

pintura. Assim, de-

pois de se ter can-

tado uma canção

promovido pela

Câmara Municipal

de Lisboa e anima-

do pela ilustradora

sobre animais (do

Fungagá da Bicha-

rada de José Bara-

ta Moura) e de se

Page 11: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 11

A T E L I Ê D E I L U S T R A Ç Ã O 3.º A, DA EB1 FREI LUÍS DE SOUSA

Ela explicou como

se ilustravam livros e

também nos mos-

trou livros com ilus-

trações dela.

A seguir, fizemos uns

No dia 28 de feverei-

ro, participámos nu-

ma atividade de ilus-

tração, na Bibliote-

ca Escolar, com

uma ilustradora cha-

mada Rute Reimão.

bonecos de uma

história que ela con-

tou.

Não podíamos usar

lápis, caneta nem

borracha, só papéis

coloridos. Depois co-

lámos os nossos bo-

necos num painel.

Despedimo-nos da

ilustradora e puse-

mos o painel numa

parede da escola.

Gostámos muito

desta atividade por-

que ela nos deu idei-

as para ilustrarmos

os livros que fazemos

I R P A R A O M A N E T A

chamado Loison,

tinha perdido um

braço numa das ba-

talhas anteriores. Ele

era o responsável

pelas torturas aos

presos e tinha, inclu-

sivamente, causado

v á r i a s m o r t e s .

Por ser tão terrível

Ir para o maneta. -

significa estragar-se;

desaparecer; mor-

rer.

ORIGEM: Conta-se

que na época da

invasão de Portugal

por parte dos fran-

ceses, um general,

nas torturas que

executava, surgiu

um medo popular

do general Loison.

Mas ninguém o tra-

tava por esse no-

me. Chamavam-

lhe o maneta.

Quando havia o pe-

rigo de se ser captu-

rado, ouvia-se logo

o conselho: "Tem

cuidado, que ainda

vais para o maneta".

Duzentos anos de-

pois ainda a expres-

são é, habitualmen-

te, utilizada.

Equipa da BECRE da ESDPV

na biblioteca!

Patrícia Tavares e Inês Gomes,

3ºA, EB1/JI Frei Luís de Sousa

Page 12: Janela Aberta nº 5, março de 2013

F I L M E S C O M H I S T Ó R I A

Lincoln é um filme

americano biográfi-

co, um drama lança-

do em 2012, dirigido

por Steven Spielberg,

com Daniel Day-Lewis

no papel do presiden-

te dos Estados Unidos,

Abraham Lincoln, e

Sally Field como Mary

Todd Lincoln. O filme

baseia-se no livro

Team of Rivals: The

Political Genius of

Abraham Lincoln de

Doris Kearns Goodwin

e abrange os quatro

últimos meses de vida

de Lincoln, nomeada-

mente na sua luta pe-

la abolição da escra-

vatura e pela preser-

vação da União. A

votação renhida na

Câmara dos Repre-

sentantes pela apro-

vação da 13.ª emen-

da, que ilegaliza a

escravatura, é um dos

pontos centrais do

filme.

O filme retrata um ho-

mem inteligente, per-

suasivo e determina-

do que não olha a

meios para atingir os

seus objetivos.

Um Presidente que se

serve da pequena

política, revelando o

lado sórdido da de-

mocracia dos EUA,

quando promove um

clientelismo alimenta-

do pela compra dos

votos, onde os dignos

representantes da

Nação (que pretende

criar) se vendem por

cargos e subvenções.

Permite o prolonga-

mento da guerra,

ocultando a intenção

dos Confederados

em negociar a paz

com os Nortistas, ga-

nhando tempo e

oportunidade, para a

aprovação da 13ª

emenda.

Hoje, apesar de mui-

tas práticas continua-

rem as mesmas, é ine-

gável que o mundo

mudou com o passar

das décadas, sobre-

tudo no que diz res-

peito às liberdades

individuais e à igual-

dade de direitos.

Com um roteiro es-

crito pelo destacado

roteirista Tony Kushner

(Angels in America,

Homebody / Kabul), o

filme de Spielberg es-

tá centrado não ape-

nas no próprio Lincoln,

mas também na figu-

ra sem dúvida revolu-

cionária, do abolicio-

nista radical Thaddeus

Stevens, com quem

Lincoln se aliou na-

queles fatídicos dias

de janeiro de 1865.

Algumas das cenas

mais dramáticas retra-

tam os debates cruza-

dos de Stevens com o

congressista de Nova

York, líder da ala anti-

abolicionista do Con-

gresso e racista. O

roteiro do filme teve,

também, uma inten-

ção nacionalista, tal-

vez um reflexo da ne-

cessidade de reafir-

mação da força de

um país que, atual-

mente, se apresenta

em crise diante do

mundo. O objetivo

pareceu claro ao

mostrar um presidente

determinado com

discursos de apelo

emocional, só com-

parável ao Presidente

Barak Obama que,

perante o mundo,

apresentou-o como o

seu mestre, homena-

geando-o na sua to-

mada de posse.

Elegemos como uma

das melhores cenas

do filme aquela em

que os congressistas

discutem a abolição,

e um democrata, in-

dignado, pergunta:

“O que virá a seguir,

negros votando?!”. E

todos os presentes

fazem um coro de

recusa, uhhh. E o sujei-

to insiste: “E se os ne-

gros passarem a vo-

tar, o que virá depois?

Mulheres votando?!”.

E o uhhhhhhhh toma

o Congresso, uma

recusa em uníssono

como se fosse um

sacrilégio.

Daniel Day-Lewis in-

corpora o ex-

presidente de forma

impressionante, com

um trabalho de voz

que faz do persona-

gem um sujeito deli-

cado, mas sempre

marcante, falando

baixo, mas sendo

sempre ouvido. O

seu desempenho

valeu-lhe um bem

merecido Óscar.

Lincoln é um filme

grandioso, mas fal-

ta-lhe algo para ser

considerado um

grande filme. Ainda

assim, funciona co-

mo instrumento de

reflexão política e

deve ser visto com

muita atenção.

Equipa da BECRE da ESDPV

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 12

Page 13: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 13

O F E M I N I N O N A P I N T U R A O C I D E N T A L Divulgação Científica

Nivose – Janeiro Ventose – Março

Isabel Ferreira de Almeida, docente da ESDPV

Eva, Hans Memling, 1485

Arquétipos

Venus, Botticelli, 1486 Madona, Raphael, 1505

Mulheres de Poder

Joana d’Arc, Anónimo, c.1450 Catarina de Medicis, Anónimo, c.1580 Isabel I, George Gower, 1600

Mulheres de Cultura

Autorretrato, Elisabeth Vigée-LeBrun, 1782 Madame de Staël, François Gérard, 1810 George Sand, A. Charpentier, 1835

Ícones do séc. XX

Autorretrato, Frida Kahlo, 1940 Marilyn, Andy Warhol, 1964 Isabel II, Lucien Freud, 2001

Page 14: Janela Aberta nº 5, março de 2013

G U I Ã O D E V E R B O S M A I S U T I L I Z A D O S N O S E X A M E S N A C I O N A I S E N O S T E S T E S

atento e detalhado;

deve partir-se dos

efeitos para as cau-

sas, do particular para

o geral, da parte para

o todo, do simples

para o complexo.

APLICAR - Empregar o

conhecimento já

construído em con-

textos e situações

específicas e concre-

tas; consiste em usar

informações, ideias,

conceitos, relações

para resolver ques-

tões e problemas

concretos.

APRESENTAR - Expor,

dar a conhecer de

maneira sucinta.

APONTAR - Dizer ou

indicar qual é ou

quais são; referir.

ARGUMENTAR - Enunciar

os raciocínios que

constituem um pen-

samento; defender

ideias, opiniões a res-

peito de um determi-

nado assunto.

ASSINALAR - Marcar

com um sinal (círculo,

cruz...), distinguir, dar

a conhecer.

ASSOCIAR / FAZER COR-

RESPONDER - Estabele-

cer uma correspon-

dência, uma relação

ou uma ligação en-

tre duas ou mais afir-

mações, ideias e in-

formações.

ATENTAR - Prestar aten-

ção, ouvir ou obser-

var atentamente,

reparar.

Os professores sabem

que, muitas vezes, o

pouco sucesso dos

alunos nos testes e

nos exercícios escri-

tos se deve a uma

interpretação defici-

ente e parcial ou to-

talmente incorreta

da formulação das

perguntas. Neste sen-

tido, fornecem-se

aqui algumas pistas

que visam, em pri-

meira instância, ori-

entar os alunos na

construção do seu

pensamento, permi-

tindo-lhes delimitar as

operações mentais

necessárias à elabo-

ração de uma res-

posta adequada.

Quanto mais usada

a lista, mais familiari-

zados os alunos esta-

rão com os verbos

de comando, facili-

tando o entendimen-

to de textos e de

enunciados.

ANALISAR - Decompor

o objeto a analisar

(dados, gráficos, ta-

belas, figuras, dese-

nhos, mapas, factos,

situações, fenóme-

nos, processos, resul-

tados de experiên-

cias, opiniões, argu-

mentos, textos, etc.),

a fim de examinar e

identificar as partes,

as relações, as ideias

e os princípios, que

levam à compreen-

são do todo. A análi-

se pressupõe exame,

investigação, estudo

COMPLETAR - Descrever

ou referir o que está

em falta.

COMPROVAR - Provar,

apresentar elementos

que comprovem a

argumentação, por

meio de exemplos,

experiências, fórmulas.

CONFIRMAR - Afirmar,

por outras palavras, o

que já foi dito; ratifi-

car, corroborar.

CONSIDERAR - Examinar

atentamente, apreci-

ar, refletir sobre.

CONSTRUIR - Produzir,

fazer.

CONSULTAR - Observar

ou ler algo, pesquisar,

obter informação pa-

ra ajudar à resposta.

CONTESTAR - Negar a

exatidão de proposi-

ções, testes, opiniões,

argumentos, etc.

CONTRADIZER - Opor-se;

alegar o contrário,

provando a nova te-

se com contra-

argumentos.

CONTRAPOR - Pôr con-

tra, opor, apresentar

em oposição, reco-

nhecendo e indican-

do as características

próprias de cada um

dos elementos con-

trapostos.

CRITICAR - Julgar, ajui-

zar com critério, anali-

sando os aspetos po-

sitivos e os negativos.

DEDUZIR / INFERIR - Gerar

uma informação no-

va, a partir de uma

AVALIAR - Emitir um

juízo de valor, através

da apreciação crite-

riosa de aspetos posi-

tivos e negativos.

CARACTERIZAR - Pôr em

evidência, descre-

vendo as proprieda-

des de objetos, tex-

tos, factos, aconteci-

mentos, situações,

fenómenos, persona-

gens, ambientes.

CITAR - Referir oral-

mente ou transcre-

ver, para apoio ou

fundamento do que

se afirma; fazer refe-

rência, mencionar.

CLARIFICAR - Tornar

claro, tornar mais

compreensível.

CLASSIFICAR - Reunir

em classes ou grupos,

segundo um sistema

ou critério de classifi-

cação; pôr em or-

dem de acordo com

propriedades afins.

COMENTAR - Dar uma

opinião fundamenta-

da; explicar interpre-

tando; falar sobre;

fazer observações

esclarecedoras ou

críticas para facilitar

a compreensão de

um texto; opinar so-

bre o assunto.

COMPARAR / CONFRON-

TAR - Examinar simul-

taneamente factos,

textos, situações, ob-

jectos, a fim de iden-

tificar as semelhan-

ças, as diferenças ou

as relações.

J A N E L A A B E R TA

Página 14

Page 15: Janela Aberta nº 5, março de 2013

palavras.

DETERMINAR - Indicar

com exatidão, preci-

sar, especificando

características pró-

prias; resolver opera-

ções matemáticas.

DIFERENCIAR / DISTINGUIR

Indicar as diferenças

entre duas realida-

des, conceitos ou

objetos.

DISCUTIR - Analisar

uma questão, um

problema, um assun-

to pelo exame das

razões e provas con-

troversas.

DISCRIMINAR - Estabele-

cer diferenças entre

níveis de semelhança.

DISSECAR - Analisar em

pormenor.

DISSERTAR - Discorrer

sobre um assunto,

ordenando as ideias,

justificando-as e rela-

cionando-as com o

fim de persuadir

(convencer) o leitor

ou interlocutor; numa

argumentação, não

é suficiente expor um

ponto de vista; é im-

prescindível apresen-

tar razões e evidên-

cias, que compro-

vem e sustentem um

ponto de vista, a fim

de persuadir o interlo-

cutor.

DISTINGUIR - Indicar as

diferenças entre duas

ou mais coisas, sepa-

rar coisas diferentes;

diferenciar.

informação anterior,

num determinado

contexto, ou seja, tirar

conclusões, racioci-

nar a partir da análise

de dados fornecidos.

DEFINIR - Dizer em que

consiste, dar o signifi-

cado exato, explicar

o que é; expor com

palavras claras e pre-

cisas o sentido exato

de um termo ou de

um assunto; dizer em

que consiste.

DELIMITAR - Indicar os

limites, dizer onde co-

meça e onde acaba.

DEMONSTRAR - Apre-

sentar provas, confir-

mar a verdade de

um facto, de um

ponto de vista, de

uma posição.

DENOMINAR / DESIGNAR -

Nomear, dar o nome,

dizer como se chama.

DESCREVER - Apresen-

tar características

particulares, distinti-

vas, possibilitando

uma visualização da-

quilo que está sendo

escrito; a descrição é

um processo de

construção de uma

imagem em que o

observador mostrará

a sua perceção, a

sua impressão, enfim,

o seu ponto de vista

do objetivo escrito,

podendo ou não -

dependendo da pro-

posta – estar direcio-

nada para um deter-

minado texto; des-

crever é pintar com

ELABORAR - Preparar,

organizar, ordenar, for-

mar (a pouco e pouco

e com trabalho).

ENUMERAR - Listar

factos, dados, evi-

dências, característi-

cas, argumentos, es-

pecificando um a

um.

ENUNCIAR - Dizer,

apresentar.

ESCLARECER - Elucidar,

tornar claro e com-

preensível o sentido

de uma afirmação,

um pensamento,

uma ideia, um facto.

ESPECIFICAR - Indicar

um por um, individu-

almente; dizer de

forma explícita.

EXEMPLIFICAR - Dar, apre-

sentar exemplos que

ilustrem uma situação.

EXPLICAR - Dar a co-

nhecer ou expor

factos, fenómenos

resultantes de experi-

ências, pontos de vis-

ta, interpretações,

afirmações, argu-

mentos, textos, etc.,

com clareza, funda-

mentando as opini-

ões emitidas; explicar

implica justificar,

apresentar razões,

relações de causa e

consequência, tornar

claro ou inteligível

aquilo que era obscu-

ro ou ambíguo.

EXPLICITAR - Tornar ex-

plícito e preciso o

sentido do que se

quer dar a conhe-

cer; colocar o máxi-

mo de informação a

respeito do assunto,

para o tornar claro,

sem margem para

ambiguidades.

EXPOR – Apresentar,

narrar; exemplificar;

mostrar.

FORMULAR - Indicar, ex-

por ou enunciar com

precisão e exatidão.

FUNDAMENTAR - Justifi-

car, apresentar as

razões; documentar.

GENERALIZAR - Estender

um conceito a todos

os casos em que po-

de ser aplicado.

IDENTIFICAR / INDICAR /

REFERIR - Reconhecer

e apontar os ele-

mentos fundamen-

tais ou as principais

características de

um objeto, de situa-

ções, de aconteci-

mentos, fenómenos,

épocas, pensamen-

tos, argumentações;

dizer qual é, dizer o

nome, apontar, refe-

rir; apontar elemen-

tos dentro do assun-

to; reconhecer ca-

racterísticas ou ele-

mentos relevantes,

para permitir a iden-

tificação.

ILUSTRAR - Explicar

usando uma figura,

uma fotografia, um

diagrama, um gráfi-

co ou um exemplo

concreto.

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 15

G U I Ã O D E V E R B OS M A I S UT I L I Z A DO S N OS E X A ME S N A C I O N AI S E N O S T E S T E S (cont.)

Page 16: Janela Aberta nº 5, março de 2013

J A N E L A A B E R TA

Página 16

G U I Ã O D E V E R B OS M A I S UT I L I Z A DO S N OS E X A ME S N A C I O N AI S E N O S T E S T E S (cont.)

rios marginais, sem

nada a acrescentar,

sem nada a omitir do

que seja essencial.

PROBLEMATIZAR - Tornar

problemático, levan-

tar questões.

PROVAR - Demonstrar

a verdade sobre um

assunto, citando fac-

tos e oferecendo ra-

zões que confirmem

essa verdade.

QUESTIONAR - Discutir

um assunto, interrogar

-se sobre os seus as-

pectos controversos.

RECONTAR – Tornar a

contar, contar minu-

ciosamente.

REESCREVER - Escrever

de outra forma.

REFERIR - Indicar, expor,

narrar, mencionar,

aludir. Cf. Identificar.

REFLETIR - Pensar bem,

raciocinar, tentar com-

preender, ponderar.

REGISTAR - Escrever,

anotar.

RELACIONAR - Estabele-

cer relação ou ana-

logia entre coisas

diferentes, confron-

tar; no enunciado da

questão, deve dizer-

se como os objetivos,

os factos, os fenóme-

nos, os aconteci-

mentos, as ideias, os

textos, etc., se relaci-

onam ou se confron-

tam. Cf. Comparar.

RELATAR - Contar, de

forma breve, acon-

centes, procurando

comprovar a veraci-

dade de um facto,

de uma opinião; a

justificação difere da

explicação, pois im-

plica a análise e de-

fesa de possíveis as-

pectos contraditórios.

LEGENDAR - Colocar dize-

res (legendas) para fa-

cilitar a compreensão.

LOCALIZAR - Indicar com

precisão o local;

achar, encontrar; si-

tuar no espaço, no

tempo ou no contexto.

MENCIONAR - Dizer, re-

ferir, nomear, citar.

NARRAR - Contar a um

facto, um episódio

ou de uma sucessão

de factos reais ou

imaginários, normal-

mente por ordem

cronológica.

NOMEAR - Dar ou dizer

o nome ou os nomes.

OBSERVAR - Olhar com

atenção para descobrir.

ORDENAR - Pôr ou colo-

car em ordem; organizar.

OPTAR - Decidir-se por

uma coisa entre duas

ou mais; exercer o

direito de opção;

preferir; escolher. Cf.

Selecionar.

PLANIFICAR - Elaborar

um plano, esboçar as

fases de uma tarefa.

PARAFRASEAR - Transfor-

mar em palavras pró-

prias as palavras do

texto, sem comentá-

INTERPRETAR - Expor,

com clareza e objeti-

vidade, o sentido

que têm para nós,

num determinado

contexto, factos, re-

sultados de experiên-

cias, dados de gráfi-

cos, tabelas, figuras,

desenhos, mapas,

palavras, afirmações,

etc., a fim de mostrar

uma compreensão

de assunto; esclare-

cer; traduzir; comen-

tar um assunto com

as próprias palavras,

normalmente dando

opinião sobre ele.

INVESTIGAR - Conhecer

melhor uma área espe-

cífica, por meio da aná-

lise, da comparação e

da conceituação.

JULGAR - Formar um

juízo crítico; avaliar

de acordo com de-

terminados padrões

e critérios para con-

cluir sobre o valor do

assunto proposto.

JUSTIFICAR / PROVAR -

Explicar aconteci-

mentos, resultados de

experiências, fenó-

menos, opiniões, in-

terpretações, deci-

sões, etc., apresen-

tando as suas origens

e o seu desenvolvi-

mento, com a finali-

dade de comprovar

a veracidade ou exa-

tidão das proposi-

ções; por outras pala-

vras, justificar é pro-

var, fundamentar,

dar razões convin-

tecimentos reais ou

fictícios.

RELEVAR - Destacar, sa-

lientar; pôr em relevo.

RESOLVER - Efetuar;

dar a solução.

RESUMIR / SINTETIZAR -

Distinguir as ideias

centrais ou nuclea-

res de um texto, das

secundárias, obten-

do, assim, a síntese

que corresponde à

compreensão do

que foi lido.

SALIENTAR - Tornar sali-

ente; tornar bem

visível ou distinto.

SELECIONAR - Escolher.

Cf. Optar.

SINTETIZAR - Conden-

sar, expressar de

modo breve; resu-

mir. Cf. Resumir.

SUBLINHAR - Passar

uma linha, um traço,

por baixo de.

SUGERIR - Evocar, lem-

brar, fazer vir à ideia.

TRADUZIR - Reproduzir

uma comunicação

noutra língua, mu-

dando-se apenas a

forma de comunica-

ção e não o conte-

údo, que deve man-

ter a fidelidade ao

texto original.

TRANSCREVER - Copiar

o que se pede tal

como está no texto

original. (Abrir e fe-

char aspas).

Equipa da BECRE da ESDPV

Page 17: Janela Aberta nº 5, março de 2013

J A N E L A A B E R TA

Página 17

E S C R I T A C I R C U N D A N T E

registarmos a escrita

que íamos encon-

trando ao longo do

No dia 27 de feverei-

ro, percorremos o

Bairro onde fica situ-

muitas palavras no-

vas, sinais de trânsito,

nomes de ruas, de

lojas e de institui-

ções, que encontrá-

mos pelo caminho.

Também desco-

brimos os números

das portas e dos pré-

funcionamento e

até nos deliciámos a

fazer festinhas ao

Bóris, que é um cão-

zinho muito meigui-

ada a nossa escola,

para descobrirmos a

escrita circundante.

Fomos distribuídos

por três grupos: o

grupo número um foi

com a professora

Sandra, o número

dois foi com a profes-

sora Inácia e o nú-

mero três foi com a

professora Ermelinda.

Cada um de nós le-

vou um guião, para

percurso. Durante o

trajeto, descobrimos

dios. Ainda observá-

mos os ecopontos e

registámos o que

podíamos e não po-

díamos depositar em

cada um, principal-

mente no vidrão.

Na florista, estivemos

a ver o horário de

nho da dona da lo-

ja.

Gostámos muito

desta visita de estu-

do porque desco-

brimos que à nossa

volta há muita infor-

mação escrita, que

agora também já

sabemos ler.

Tiago Vidal, Tomás Sobral,

Mário Balbino, Rodrigo Pires,

Guilherme Campos, - 1.º B da

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Page 18: Janela Aberta nº 5, março de 2013

A M I N H A E S C O L A

Rima aabb

Na escola é para aprender

Muitas coisas vão fazer

No recreio da nossa escola

Pode-se brincar à bola.

Gosto de trabalhar

Mas no recreio é para brincar

Adoro a minha professorinha

É para mim uma boa amiguinha.

Eu tenho de ir para a escola

Se não levo na carola

E lá vou trabalhar

Porque eu não quero chumbar.

Rima abab

Na sala gosto de acabar

No refeitório, é para comer

No recreio é para falar,

E depois posso correr.

Logo ao acordar

Vou para a escola,

Para poder estudar

Levo tudo na sacola!

A minha professora é gira

Pois explica tudo bem

Que toda a gente a admira

Como ela não há ninguém!

Na escola nós escrevemos

Com a professora a falar

E também dizemos

Coisas sem pôr o braço no ar.

Gosto muito da minha escola

Vou p´ra lá com alegria

Levo também a minha bola

Para jogar com energia.

Rima abba

Eu gosto da minha escola

Mas temos de trabalhar,

Pegamos no lápis e vamos estudar

Para no recreio jogar à bola.

No recreio adoro falar

Com as amigas rir, rir, rir,

Ao trapézio subir,

E à corda saltar.

Trabalho elaborado pela turma 4ºA, EB1/JI das Laranjeiras

J A N E L A A B E R TA

Página 18

Page 19: Janela Aberta nº 5, março de 2013

J A N E L A A B E R TA

Página 19

D I A D A I N F O R M Á T I C A 14 DE MARÇO

Comemorou-se, no

passado dia 14 de

março de 2013, o dia

da Informática na

Escola Secundária D.

Pedro V. Começá-

mos com a receção

aos alunos e profes-

sores da Escola 2.3

Prof. Delfim Santos,

no Auditório Chaves

Santos.

A parte da manhã,

foi dedicada à apre-

supervisão dos pro-

fessores Alexandre

Rodrigues e Carla

Carvalho. Os alunos

da turma de Multi-

média do 11º10 ela-

boraram os flyers de

divulgação do even-

to.

Alguns alunos do 10º

ano e do 12º ano do

curso de informática

ajudaram no dia do

evento.

Foram utilizadas cin-

co salas de informáti-

ca equipadas com

os jogos Counter Stri-

ke 1.6 + Call of Duty

(1 e 2) + Track Mania

+ League of Le-

gends. Cada sala

estava identificada

com o nome do

respetivo jogo. O

Jogo League of Le-

gends teve trans-

missão Live Strea-

ming.

Os participantes da

Lan Party tiveram o

direito de intervir

em todas as ativi-

dades do evento,

nas condições esti-

puladas para cada

um. A inscrição nes-

tas atividades foi

gratuita.

Todos os participan-

tes cumpriram as

normas de funcio-

namento e com-

portamento, esta-

belecidas pela or-

ganização.

Foi elaborado e en-

tregue um certifica-

do de participação

a todos os jogado-

res desta Lan Party.

Carla Carvalho e Alexandre

Rodrigues, docentes do gru-

po 500 da ESDPV

no ano passado, foi,

em rigor, o novo en-

tendimento das fes-

tas do futuro: um

evento de novas tec-

nologias, entreteni-

mento, divertimento

e espírito de equipa,

num ambiente de

inovação e experi-

mentação tecnológi-

ca.

A criação e configu-

ração dos servidores

sentação do curso

de Técnico de Ges-

tão e Programação

de Sistemas Informá-

ticos (TGPSI), Lan

Party, visita guiada à

Escola D. Pedro V e

participação no jogo

Quem quer ser Infor-

mático. Participaram

os alunos da Escola

Delfim Santos (150

alunos de todas as

turmas do 9º ano).

Durante a tarde, de-

correu a Lan Party (2ª

edição) para os alu-

nos da Escola D. Pe-

dro V.

Este festival, tal como

em sala, as inscri-

ções, a divulgação

e a organização do

evento tiveram co-

mo responsáveis a

turma 11º12, com a

Page 20: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 20

A I M P O R T Â N C I A D O E M P R E E N D E D O R I S M O N O C O N T E X T O T U R Í S T I C O

Mais uma vez, o Cur-

so Profissional de Tu-

rismo surpreendeu

com mais uma das

suas atividades práti-

cas, com a organiza-

ção do II Seminário

de Turismo da Escola

Secundária D. Pedro

V, intitulado de A Im-

portância do Empre-

endedorismo no

Contexto Turístico. O

seminário contou

com a presença de

várias personagens

ilustres na área turísti-

ca nacional, como

a Dra. Elisabete Men-

des, Diretora do De-

partamento e Certifi-

cação da Formação

do Turismo de Portu-

gal, o Dr. Francisco

Moser, Vice-presidente

da Associação dos

Diretores de Hotéis de

BCP e do Instituto

Superior de Ciências

Educativas. O objeti-

vo foi o de clarificar

um pouco a ideia de

como elaborar um

plano de negócio e

quais as possibilida-

des disponíveis no

mercado, caso o

empreendedor ne-

cessite de financia-

mento para come-

çar o seu negócio.

O terceiro painel,

intitulado de Con-

cursos Empreende-

dores, contou com a

presença da Câma-

ra Municipal de Cas-

cais e a Acredita

Portugal e o objetivo

foi dar a conhecer

os concursos empre-

endedores que exis-

tem no mercado na-

cional e que pode-

rão ser uma ferra-

menta chave neste

processo.

E por último, o quar-

to painel intitulado

de Casos de Suces-

so, contou com a

presença da Oops

Booking e das Angel-

Cake. O objetivo foi

o de partilhar a ex-

periência de dois

casos de sucesso na

área da hotelaria/

turismo, funcionan-

do, assim, como ele-

mento motivador

para a criação do

próprio negócio.

Os alunos do Curso

Profissional de Turis-

mo estiveram encar-

e de Encerramento

do evento.

O programa contou

com quatro painéis

distintos, sendo estes,

a Criação do Próprio

Negócio, com a pre-

sença da Associa-

ção Nacional dos

Jovens Empresários,

do Instituto de Em-

prego e Formação

Profissional, com a

Incubadora de Ideias

Star UP Lisboa, os in-

vestidores da GesEn-

trepreneur, Lda. e a

Associação Industrial

Portuguesa, em que

o objetivo consistiu

em dotar os partici-

pantes de ferramen-

tas que os poderão

ajudar na criação do

seu próprio negócio.

O painel dois, intitu-

coffee breaks e pres-

tando todo o apoio

técnico e informáti-

co necessários para

a realização do

evento.

Foram convidadas

outras escolas com a

mesma tipologia de

curso, incentivando,

assim, a partilha de

experiências por alu-

nos e professores,

nomeadamente a

Escola Secundária

Francisco Simões e a

Escola Secundária

Seomara da Costa

Primo.

Pretendeu-se com

tudo isto dar ferra-

mentas aos alunos,

num cenário econó-

mico e social - cada

vez mais complicado

com a elevada taxa

de desemprego

existente - preparan-

do-os, assim, para

outras alternativas,

como sendo a cria-

ção do próprio em-

prego.

Sara Nunes, docente de Turismo

da ESDPV

Portugal e o Dr. Jor-

ge Humberto, Diretor

dos Serviços e Estra-

tégia, Planeamento

Turístico e Inovação

do Turismo de Lisboa

e Vale do Tejo, que

tomaram parte nas

Sessões de Abertura

lado de Plano de

Negócios, contou

com a presença do

Instituto de Apoio às

Pequenas e Médias

Empresas, da Asso-

ciação Nacional de

Direito ao Crédito,

do banco Millennium

regues de todo o

secretariado do

evento, rececionan-

do os convidados,

oradores e modera-

dores, servindo os

Page 21: Janela Aberta nº 5, março de 2013

Um livro é... um

bilhete de viagem

para um novo

mundo.

Leandro Pereira , 10.º 12,

n.º 15

Um livro é... viajar

para um lugar onde

a realidade pode

ser totalmente

diferente.

Cláudia, 10.º 7

J A N E L A A B E R TA

Página 21

D I A D O S T R A Q U I N A S

No dia 12 e 13 de

março, houve uma

atividade chamada

Os Traquinas, organi-

zada por alunos do

dos colegas), barra

ao lenço, ao jogo

das cadeiras, procu-

rar e descobrir o

que encontrásse-

mos na esferovite, e,

por fim, procurar re-

buçados na farinha.

Adorámos.

E sabemos que es-

da turma tinha que

fazer três grupos, e

cada grupo era co-

ordenado por um

aluno do 12.º ano.

12.º ano da escola

D. Pedro V, que es-

tudam para profes-

sores de educação

física.

No dia 12, as turmas

que realizaram esta

atividade foram as

do 1.º ano e do 4.º A

do JI e, no dia 13,

foram as restantes

da escola.

Nessa atividade, ca-

A atividade conti-

nha vários jogos,

sendo: o jogo da

b o l a c h a (p a r a

quem não sabe ti-

nha que se comer

uma bolacha atada

a um cordel sem as

mãos), o jogo da

pinhata, labirinto

(tínhamos que per-

correr um labirinto

de olhos vendados

com as indicações colheram bem o no-

me, pois isto foi real-

mente o dia d’ Os

Traquinas!

Texto elaborado pelos alunos

do 4ºA, EB1/JI das Laranjeiras

Um livro é... uma

coisa que magica a

vida, entramos num

mundo de fantasia

onde tu podes ser o

herói ou a heroína;

poder ser tu e ter a

tua opinião.

Elissa Rodrigues, 7.º 1, n.º 9

Um livro é... um

c o n j u n t o d e

p á g i n a s q u e

f o r m a m u m a

história. .

Diogo Conceição , 10.º 14,

n.º 2

Page 22: Janela Aberta nº 5, março de 2013

O P A P A G A I O V A I D O S O

Era uma vez um pa-

pagaio chamado Íris,

mas quase toda a

gente lhe chamava

Arco-íris, porque ele

tinha muitas cores.

No dia 1 de março,

havia um desfile na

rua e o Arco-íris parti-

cipou. Quando co-

meçou o desfile dis-

se:

- Eu vou ser o mais

bonito de todos! Nin-

guém me vai ultra-

passar.

Depois de ter dito

aquilo, o Arco-íris foi

encher a barriga.

Ele comeu muita coi-

Texto de Beatriz Santos e

Carolina Rodrigues (em livre

acesso, na BE)

Ilustração de Beatriz Santos e

Diana Filipa (utilizando a

técnica ensinada por

Rute Reimão no seu ateliê de

ilustração)

4ºB da EB1/JI Frei Luís de Sousa

sa: pinhos, trigo, goi-

aba, eucalipto, ma-

mão, figo, girassol,

frutas do mato e mi-

lho.

Depois de comer tu-

do e de ficar com a

barriga cheia, foi pa-

ra o seu camarim e

vestiu-se a rigor.

A seguir saiu para a

rua, encontrou outro

papagaio chamado

Cor e tornaram-se

amigos.

O Cor também era

vaidoso e também ia

participar no desfile.

Até que chegou a

hora do desfile e o

Íris estava em pulgas,

para que começas-

se.

O Íris foi logo o pri-

meiro a desfilar e fi-

cou com vergonha,

mas desfilou à mes-

ma. Teve tantos, mas

tantos aplausos, que

até caiu para o la-

do.

Depois de tudo ter

acabado, decidiram

quem ganhou. O

apresentador anun-

ciou que quem tinha

ganho, tinha sido o

Arco-íris.

Ele ficou muito con-

tente!

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 22

U M P R O J E T O S O B R E D I N O S S A U R O S

acerca dos dinos-

sauros. Depois es-

crevemos o que nos

pareceu mais impor-

tante e registámos

numa cartolina e

ilustrámos com de-

senhos feitos por

nós.

A apresentação foi

boa. Correu-nos

muito bem. Os nos-

sos colegas apren-

deram coisas novas.

Tivemos também a

oportunidade de

mostrar o projeto a

alunos do Jardim de

Infância. Foi muito

divertido. Eles retri-

buíram com dese-

que trouxemos de

casa. Assim, surgiu

este trabalho. Mais

tarde fomos procu-

rar na Biblioteca da

nossa escola tudo

sobre o que se sabe

O meu colega To-

más e eu, durante

uma aula de traba-

lho de projeto, fize-

mos uma pesquisa

sobre dinossauros

com alguns livros

nhos de dinossauros

e com rebuçados.

Foi um projeto mui-

to interessante,

principalmente por-

que aprendemos

coisas novas e pu-

demos partilhá-las

com a nossa turma

e com outros meni-

nos.

Guilherme e Tomás 3º A EB1/JI

das Laranjeiras

Page 23: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 23

R E S U L T A D O S D O C O M P A L A I R E D O C O R T A M A T O

apurados para o Pré-

Regional, a ter lugar

no dia 4 de maio na

Escola Secundária D.

Dinis, os alunos Caroli-

na Alegria, Bárbara

Wolckart, Núria Freire

e Fernanda Lopes. No

grupo dos iniciados

masculinos foram

apurados Telmo Lima,

Rui Nunes, Quirino Pe-

reira e Gonçalo Perdi-

No dia 2 de março,

realizou-se o Compal

Air - basquetebol 3x3

- fase Lisboa Cidade,

organizado pelo Des-

porto Escolar/Compal

Air/ FPB & com a Co-

laboração do Curso

Profissional de Técni-

co de Apoio à Ges-

tão Desportiva. No

grupo dos iniciados

femininos, ficaram

gão. Nos juniores

masculinos, apura-

ram-se Fábio Oliveira,

Bruno Rodrigues, La-

mine Fati e Ezequiel

Fernandes.

No Corta Mato Nacio-

nal, que teve lugar

em Coimbra, a equi-

pa masculina de ju-

venis sagrou-se Cam-

peã Nacional com os

seguintes resultados

individuais: em 13º

lugar - Hugo Gil, 29º

lugar - Gonçalo Pei-

xoto, 46º lugar -

Gonçalo Caldeira,

67º lugar - João Pes-

sanha. Nos juvenis

femininos, a Rita Mi-

neiro ficou em 24º

lugar.

Sofia Oom docente da ESDPV

O S B E B É S Q U E A N D A V A M N A C R E C H E

am e, de manhã,

iam para a creche

a chorar.

A educadora dis-

se-lhes que não

fazia mal não irem

passear, porque

faziam os passeios

com ela.

As meninas com-

preenderam e co-

meçaram a cha-

mar mãe à educa-

dora.

Matilde Costa e Bruna Rodri-

gues, 2º A, EB1/JI Frei Luís de

Sousa

Era uma vez duas

meninas que anda-

vam na creche.

Chamavam-se Matil-

de e Bruna.

Elas gostavam de

passear com os pais.

Um dia, deixaram de

ir passear, porque os

pais estavam em

tempo de crise e ti-

nham que trabalhar

até à noite. Por isso,

não tinham tempo

de passear.

A partir dessa altura,

só jantavam, dormi-

Page 24: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 24

então que eu me

levantei. Tive de pas-

sar por plantas espi-

nhosas que baloiça-

vam com a brisa do

mar e, de repente,

uma tempestade de

areia apareceu, mas

passou muito rapida-

mente.

Quando estava a

poucos passos do

Búzio, ele começou a

chorar. Eu toquei-lhe

com a minha mão

no ombro e, logo de

seguida, ele virou a

cara para mim,

abraçou-me e eu

perguntei-lhe por

que é que ele estava

a chorar. Ele ficou

calado, mas eu não

O BÚZIO

No entanto, lem-

bro-me que bebia

cada palavra, cada

som que emitia, lem-

bro-me que falava

com sentimento,

com paixão e com

alegria e eu, esque-

cida de que estava

sozinha, sentia-me

em completa har-

monia com a vida,

com o Búzio, comigo

mesma.

Já ao cair da tarde,

quando o belíssimo

Sol, que antes pousa-

va sobre o corpo do

Búzio, agora apenas

incidia sobre o mar,

sobre as suas águas

transparentes, límpi-

H O M E R O SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN

em o c io n áv am o -

nos. Assim se foi

construindo uma

amizade, uma bela

e forte amizade,

uma amizade de

sonho, onde paira-

va a compreensão

e a harmonia. Os

dias passavam e

quando termina-

vam, olhávamos

um para o outro e

depois para o Sol

que ia desapare-

cendo.

Catarina Carquejo, 8.º E da

EB 2.3 Prof. Delfim Santos

O BÚZIO

Lembro-me de ouvir

aquele homem a

falar com paixão,

com saudade, com

vontade de viver.

Todos os dias me

relembro das pala-

vras sofridas e vivi-

das, e sinto que pre-

ciso de voltar àque-

la tarde solarenga,

àquela tarde pinta-

da de laranja e ver-

das, parecendo sua-

ves a um simples to-

que, o Búzio cami-

nhava comendo o

pão que a criada

lhe dera, com satis-

fação. Eu não me

cansava de o admi-

rar, tudo nele era

interessante, o seu

olhar brilhante e pro-

fundo como as on-

das do mar. Decidi

voltar para casa. En-

quanto caminhava

sentia uma presença

constante, como se

alguém me seguisse.

Senti um toque. Al-

guém me tocara. Era

o Búzio. Olhava-me

com os seus olhos,

com os mesmos

olhos com que olha-

va para o mar.

Todos os dias encon-

trava-me com ele

na praia, na mesma

praia onde o conhe-

ci, e conversávamos,

conversávamos com

o mar, conversáva-

mos connosco mes-

mos, r íamo-nos,

desisti. Perguntei-lhe

de novo, e ele res-

pondeu que nunca

tinha tido um amigo.

Então eu disse-lhe

que eu podia ser

seu amigo e ele sor-

riu-me, foi-se embo-

ra com a brisa do

vento e desapare-

ceu no horizonte.

João Francisco, 8.º E da

EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Os textos foram escri-

tos na aula de Portu-

guês, da Professora

Madalena Morais, a

partir da leitura do

conto Homero, de

Sophia de Melo Brey-

ner Andresen.

TER UM AMIGO É TUDO

... Búzio continuava a

falar com o mar. Foi

Page 25: Janela Aberta nº 5, março de 2013

pelas palavras desse

homem, não sei mais!

Eu vou voltar àque-

le dia, àquela tar-

de, àquele momen-

to e vou sentir nova-

mente o silêncio a

inundar-me de sau-

dade e de paixão.

Inês Jordão, 8.º E da

EB 2.3 Prof. Delfim Santo

H O M E R O SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN (cont.)

va e todos pensa-

vam que era um me-

do de criança, mas

o mar trepava pelas

minhas pernas e

chegava aos olhos,

com lágrimas doces

e quentes, não frias,

e salgadas como o

mar.

Lembro-me de per-

ceber que tinha al-

go em comum com

esse homem, preciso

agora de perceber

o quê.... Seriam as

palavras, os senti-

mentos, as dores…?

Lembro-me de ser

consumida pelo mar e

a quilómetros de ca-

sa, para poder respi-

rar um profundo ar

silencioso.

Lembro-me das pa-

lavras e da natureza

serem coisas impor-

tantes para mim,

lembro-me de co-

meçar a chorar

quando olhava para

o mar, e de ele me

contar histórias com

palavras silenciosas.

Essas palavras eram

pesadas e densas.

Lembro-me de na-

quela tarde ver pela

primeira vez o mar

sem chorar, era no-

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 25

melho, preciso de

voltar a sentir aquela

areia picada grossei-

ramente, nas plantas

dos meus pés. Voltar

a ouvi-lo a chamá-

las. Elas, as coisas, as

rochas, a areia, os

cheiros, as cores, a

alegria, e o silêncio.

Preciso de ouvir o

silêncio das palavras

daquele homem.

Lembro-me que

aquele dia começa-

ra mal para mim. Foi

o primeiro dia de

agosto. Lembro-me

de uma grande dis-

cussão, de fugir, de

chegar àquela praia

A S F L O R E S D A P R I N C E S A

Era uma vez uma

princesa que gosta-

va muito de flores.

Um dia, apanhou

muitas violetas e le-

vou-as para casa.

Colocou-as num va-

so cheio de terra,

para não murcha-

rem, e foi para a ca-

ma descansar um

bocadinho porque

estava exausta!

As flores cresceram

e ficaram com raí-

zes.

Beatriz Garcia e Joana Faria –

1º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

História elaborada e organizada em livro, em tempo de livre acesso na BE e

onde foi utilizada a técnica de ilustração apresentada por Rute Reimão

A maneira mais

fácil de diferenciar

u m a n i m a l

carnívoro de um

herbívoro é olhar

para os seus olhos.

O s c a r n í v o r o s

( c ã e s , l e õ e s )

possuem os olhos

na parte da frente

da cabeça, o que

f a c i l i t a a

localização do

alimento. Já os

herbívoros (aves,

coelhos) possuem

os olhos do lado da

c a b e ç a , p a r a

p e r c e b e r a

aproximação de

u m p o s s í v e l

predador.

Equipa da BECRE da ESDPV

Page 26: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 26

V I S I T A D E E S T U D O A S I N T R A

Sintra! É sempre com

gosto que visitamos

a bela e romântica

vila. E foi com muita

alegria que percor-

raiou e tornou mais

luminosa a festa des-

se dia de estudo e

são convívio. Ao

contrário de Carlos,

voltámos muito satis-

feitos com a experi-

ência.

Leonilde Timóteo docente da

ESDPV

remos os caminhos

de Carlos da Maia

em busca da sua

amada.

No dia 27 de feverei-

ro, os alunos das tur-

mas 11º 2, 11º 3 e

11º5, da Escola Se-

cundária D. Pedro V,

fizeram o percurso

queirosiano, de ma-

nhã, e assistiram à

peça de teatro Os

Maias, à tarde, no

Centro Cultural Olga

Cadaval. Acompa-

nharam-nos as pro-

fessoras Leonilde Ti-

móteo e Maria do

Carmo Gomes.

E ainda que não es-

tivesse calor, o sol

V I S I T A D E E S T U D O A M A F R A

No dia 2 de março,

os alunos das turmas

12º 2ª e 12º 5ª, da

Escola Secundária D.

Pedro V, acompa-

guias e a dramatiza-

ção da obra, num

sábado diferente,

em que o prazer e o

saber se aliaram, re-

sultando numa ex-

periência muito gra-

tificante para todos.

Leonilde Timóteo docente da

ESDPV

nhados pelas profes-

soras Leonilde Timó-

teo, Maria Paula

Carmelo e Maria Te-

resa Pimpão, ruma-

ram a Mafra para

visitar o Palácio Na-

cional e assistir à pe-

ça Memorial do

Convento.

A visita ao espaço

que serve de motivo

e ocupa lugar cen-

tral na obra de José

Saramago constituiu

um excelente contri-

buto para a leitura,

análise e crítica do

romance. Os nossos

jovens seguiram

com curiosidade ati-

va e muito interesse

as explicações dos

P O E S I A

Uma vassoura vassourinha

Só varre à sexta-feira,

Enquanto a dona lhe diz:

- Não levantes a poeira!

Uma vassoura vassourinha,

Só gosta de limpar.

Mas um dia à tardinha

Resolveu ir passear.

A PARTIR DA LEITURA DO

LIVRO VASSOURINHA DE

ANTÓNIO TORRADO.

Madalena Silva, Beatriz Álvares

e Bárbara Costa do 4ª A da

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Page 27: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 27

O P E D D Y P A P E R

chefe do grupo

(uma das crianças

mais velhas) ler as

pistas e escrever as

respostas descober-

No dia 15 de março

de 2013, toda a es-

cola foi fazer um

peddy paper, como

todos os anos.

Os alunos da escola,

desde o Jardim de

Infância até ao 4º

ano, foram organiza-

dos em onze grupos,

constituídos por me-

ninos e meninas de

tas pelo grupo todo.

Passámos pela Estra-

da de Benfica e, an-

tes de subirmos a

passadeira aérea pa-

ra o Bairro do Calhau,

a Vânia deu-nos um

lanche. Cada um/a

tinha de guardar o

seu lixo, para o dei-

tar num saco, que o

professor Luís tinha,

no final da ponte.

Seguimos caminho,

com as pistas do

guião, até chegar-

mos ao parque de

merendas do Ca-

todas as turmas. Em

cada grupo iam dois

adultos.

Na escola, foi dado

um guião, para o

lhau. Aí, cada meni-

no/a juntou-se às

respetivas professo-

ras, para colocar as

mochilas junto às

dos colegas e fazer-

mos um piquenique,

com o almoço que

a D. Ana nos foi le-

var.

Depois do almoço

brincámos muito.

No final, os meninos

e meninas do 4º C

foram para a esco-

la com os seus afi-

lhados, para os aju-

dar.

Foi um dia muito di-

vertido!

Nádia Montes – 4º C da EB1/JI

Frei Luís de Sousa

Page 28: Janela Aberta nº 5, março de 2013

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 28

V I S I T A D E E S T U D O A O I N S T I T U T O S U P E R I O R T É C N I C O EDIFÍCIO DA ROBÓTICA

No passado dia 29

de janeiro, a turma

11º12, do Curso Pro-

fissional de Informáti-

ca, visitou o edifício

da robótica no Insti-

tuto Superior Técni-

co, acompanhados

pelos professores

Emília Andrade, Car-

la Carvalho e Ale-

xandre Rodrigues.

O grupo teve o privi-

légio de testemu-

Carla Carvalho e Alexandre

Rodrigues docentes do

grupo 500 da ESDPV

toda a equipa de-

senvolve no referido

local.

Foi possível verificar

que a investigação

bem orientada é

fator de sucesso des-

de a programação

de robots futebolis-

tas, aos protocolos

que o IST tem com

entidades como o

LNEC ou com a ma-

rinha portuguesa.

M E G A S P R I N T E M E G A K M

A Escola 2.3 Prof. Del-

fim Santos participou,

no dia 26 de feverei-

ro, na fase local das

provas de Atletismo

do Mega Sprint e

Mega Km. Tivemos

uma excelente inter-

venção, com cinco

alunos medalhados e

dois deles a apura-

rem-se para as fases

finais nacionais. Foi

uma bela manhã de

prática desportiva

intensa e muita com-

petição, entre as vá-

rias escolas da cida-

de de Lisboa. A nos-

sa comitiva de deza-

nove atletas ficou

muito satisfeita e te-

fotográfico.

José Rebelo docente da EB 2.3

Prof. Delfim Santos

nhar o trabalho de

investigação, que

ve um comporta-

mento exemplar.

Aqui fica o registo

Page 29: Janela Aberta nº 5, março de 2013

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Página 29

V I S I T A D E E S T U D O A O C O N V E N T O D E M A F R A

Tinha seis órgãos

muito grandes, dos

mais importantes da

Europa. Ficámos a

saber que, quando

eles tocam, se ou-

vem na outra ponta

de Mafra. Também

tinha uns sinos gi-

No dia 6 de março

de 2013, o 3ºB e o

4ºA foram ao Con-

vento de Mafra fazer

uma visita de estu-

do.

L evávam os um

guião, para anotar-

mos as coisas que

víamos.

gantes, que tocam

música.

A seguir fomos ao

palácio, onde vimos

os aposentos e os

quartos do rei e da

rainha, a enfermaria,

a cozinha, com uma

panela enorme, a

sala da caça com

cabeças de animais

embalsamadas, e

mesas e cadeiras

feitas dos chifres e

de peles de vários

animais.

Depois fomos à bibli-

oteca, que parecia

não ter fim. Tem cer-

ca de 40.000 volu-

mes. Vimos três mor-

cegos, que andam

à solta e servem pa-

ra proteger os livros,

porque comem as

traças e os bichinhos

que se alimentam

do papel.

Gostámos muito da

visita, principalmen-

te da biblioteca.

Lorena Medeiros – 3º B da EB1/

JI Frei Luís de Sousa

Saímos da escola às

9:43. Quando che-

gámos fomos ver a

basílica, uma igreja

muito grande. No

caminho, v imos

umas estátuas que

faziam parte da igre-

ja.

Page 30: Janela Aberta nº 5, março de 2013

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Página 30

O S J O G O S D A P R I M A V E R A

No dia 15 de mar-

co, a EB/JI das La-

ranjeiras realizou os

Jogos da Primave-

ra, com o envolvi-

mento de todas as

turmas do 1º ciclo e

do Jardim de Infân-

cia, organizados

pelas docentes do

1º ano de escolari-

dade.

As atividades foram

do agrado de toda

a comunidade edu-

cativa. Estavam

bem organizadas,

eram diversificadas,

a l cançando os

objetivos programá-

ticos e de interesse

lúdico/pedagógico.

Um momento signifi-

cativo foi a ativida-

de desenvolvida na

Biblioteca com a

colaboração da

responsável deste

espaço.

Os jogos decorre-

ram de forma ordei-

ra e de acordo

com o planeamen-

to efetuado.

As professoras do 1º ano de

escolaridade da EB1/JI das

Laranjeiras

Page 31: Janela Aberta nº 5, março de 2013

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Página 31

A P A R T I L H A D O S A B E R E D O F A Z E R

da turma a calenda-

rização da apresen-

tação e … mãos à

obra…. As apresen-

tações tiveram início

nas quatro turmas

do JI, seguindo-se as

restantes doze do

primeiro ciclo. Cada

grupo fez a sua

apresentação, ter-

minando com uma

sessão de esclareci-

mento de dúvidas e

Os alunos do tercei-

ro ano da turma B,

aquando do estudo

do sistema digestivo,

ficaram tão empol-

gados com a produ-

ção do trabalho fei-

to em grupo, que

decidiram apresen-

tá-lo a todas as tur-

mas da escola. E, se

bem o pensaram,

melhor o fizeram.

Comunicaram a ca-

em algumas turmas

foram debatidos te-

mas muito interes-

santes e pertinentes,

relacionados com a

alimentação: como

a saúde do apare-

lho digestivo, como

a forma de estar e

de comer na canti-

na da escola tudo

isto em correlação

com a roda dos ali-

mentos. Esta produ-

ção contemplou o

desenvolvimento de

duas competências

importantes: por um

lado, o desenvolvi-

mento da expressão

oral e, por outro, o

começar a apren-

der a apresentar tra-

balhos a um público

alvo, saber falar pa-

ra o público e saber

ter posturas adequa-

das perante esse

mesmo público. Esta

atividade é impor-

tante porque ajuda

os alunos mais intro-

vertidos, tentando

torná-los mais desini-

bidos e argumentati-

vos. A apresentação

dos trabalhos decor-

reu de 16 a 18 de

janeiro.

Helena Pratapsinh docente do

3.º B, da EB1/ JI das Laranjeiras

R E C E I T A D E P E L M E N I

MODO DE PREPARAÇÃO:

Massa:

Ponha a farinha nu-

ma tigela grande,

acrescente 2 ovos,

sal, e, por fim, água

morna. Amasse bem

o preparado, até

formar uma massa

firme sem colar às

mãos, e reserve.

Recheio:

Tempere a carne

com sal, pimenta e

alho. Acrescente,

por último, o ovo e a

cebola previamente

Ingredientes:

500 gr de farinha de

trigo sem fermento

300 gr de carne pi-

cada (a gosto)

3 ovos

1 cebola grande

1 copo de água

Sal, pimenta preta,

alho seco para tem-

perar

picada e misture

bem.

Corte a massa em

dois bocados. Esten-

da metade da mas-

sa com o rolo da

massa até ficar fina.

Corte com a faca

quadrados de apro-

ximadamente de

10cm X 10cm. Ponha

o recheio e feche

um a um. Coloque

no tabuleiro, polvi-

lhado com farinha.

Por fim, ponha água

ao lume e quando

estiver a ferver, en-

volver os pelmeni.

Demora aproximada-

mente 7 a 10 minutos

até ficar pronto.

Oleksandr Hochu, aluno ucra-

niano, de nível intermédio (B2)

da ESDPV

Page 32: Janela Aberta nº 5, março de 2013

Escola Secundária D. Pedro V

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

EB1 / JI Frei Luís de Sousa

EB1 / JI António Nobre

EB1 / JI Laranjeiras

Estrada das Laranjeiras, 122 1600-136 Lisboa

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

Rua Raul Carapinha 1500-542 Lisboa

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS LARANJEIRAS

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

E S C O L A E B 1 / J I D A S L A R A N J E I R A S

A Escola das Laranjei-

ras foi construída em

1974 pela Câmara

Municipal de Lisboa,

num local onde, há

muito tempo, existiam

muitas laranjeiras. Este

facto deu origem ao

nome da localidade

e até à estação de

metro.

Foi construída em dois

blocos: num funciona-

trou em obras de

grandes dimensões,

da responsabilidade

da CML, tendo ficado

maior e com mais re-

cursos. As turmas fo-

ram divididas pelas

escolas Delfim Santos

e Escola nº121. Após

as obras, a unidade

de surdos foi para a

escola Quinta de

Marrocos. Atualmen-

ciclo. O nosso refeitó-

rio é muito grande,

mas, apesar disso, os

alunos têm de comer

em três horários dife-

rentes.

Temos um campo de

jogos preparado para

várias modalidades:

Futebol, Andebol,

Basquetebol, Ténis,

etc. e também dois

pequenos ginásios.

Existe uma biblioteca

com muitos livros, jo-

gos e alguns compu-

tadores. Também faz

parte da biblioteca

uma sala polivalente,

que nos permite diver-

sificar as nossas ativi-

B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5

Página 32

va o 1º ciclo com o

nome Escola nº 120;

no outro, funcionava

o Jardim de Infância

com o nome Jardim

de Infância do Bairro

de S. João, e, tam-

bém, uma unidade

de surdos, cuja inte-

gração no ensino re-

gular era realizada

nas várias turmas des-

ta escola.

Em julho de 2009, en-

te, a nossa escola

chama-se Escola Bási-

ca/Jardim de Infân-

cia das Laranjeiras.

Temos quatro salas de

jardim de infância e

dezasseis salas de 1º

dades. O espaço está

bem organizado e

acolhedor, pelo que

as crianças gostam

de o frequentar.

O espaço exterior é

grande e agradável.

Tem muitas árvores e

canteiros, e até temos

uma horta, onde

plantamos vários le-

gumes e frutos. Os

recreios têm apare-

lhos para os mais pe-

quenos brincarem.

A nossa escola tem

também um espaço

destinado ao CAF,

que é da responsabili-

dade da Associação

de Pais. No período

da manhã, faz acolhi-

mento a muitas crian-

ças, no período da

tarde as crianças de-

senvolvem atividades

diversificadas até às

19.30H. No período de

férias, assegura tam-

bém o acolhimento e

guarda das crianças

da escola com ativi-

dades muito interes-

santes.

Ana Cristina Araújo docente da

EB1/ JI das Laranjeiras