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ECONOMIA 22 de Novembro de 2012 Nersant abre inscrições para cursos de formação de formadores A Nersant - Associação Empresarial da Re- gião de Santarém tem abertas inscrições para cursos de formação de formadores que vão de- correr por todo o distrito. Esta é uma das muitas ofertas formativas da associação e das que tem maior procura. As próximas acções de formação de formadores já estão agendadas. Já neste mês iniciam-se acções em Alferrarede (Abrantes) no dia 28, e em Benavente, no dia 26. Em Torres No- vas, a formação inicia-se no dia 3 de Dezembro. O curso visa promover a aquisição, actuali- zação e o aperfeiçoamento de competências, ao nível da animação da formação e também na concepção e elaboração de programas de for- mação e de materiais pedagógicos, na gestão e coordenação de formação e ainda no campo da investigação e da experimentação de novas abordagens e metodologias aplicadas a públicos e contextos diversificados, em várias modalida- des de formação. Mais esclarecimentos podem ser obtidos através do Departamento de Forma- ção e Qualificação da Nersant pelos contactos 249 839 500 ou [email protected]. Os interessados em frequentar estes cursos podem fazer a sua inscrição online, no site da associação empresa- rial em www.nersant.pt. “Nersant Business 2012” com meia centena de empresas estrangeiras Iniciativa vai proporcionar 375 encontros de negócios em quatro dias Maior evento de networking empresarial internacional alguma vez realizado na região decorre até sábado, 24 de Novembro, encerrando no Hotel dos Templários, em Tomar 12 O escultor que vive no paraíso, a deputada que cozinha e o autarca que tem costelas postiças Jantar de aniversário de O MIRANTE juntou à mesa políticos, artistas, dirigentes associativos e empresários No dia em que O MIRANTE comemorou um quarto de século o fundador, Joaquim António Emídio, explicou a estratégia que traçou desde a primeira hora: estar ao lado dos fracos e mais perto dos empresários que dos políticos para garantir a independência. 2 Galardão Empresa do Ano entregue dia 29 em Alcanena Reconhecimento do mérito assume maior importância em tempos de crise A iniciativa, que resulta de uma parceria entre a Associação Empresarial da Região de Santarém - Nersant e O MIRANTE, realizou-se pela primeira vez há doze anos. 13

JANTAR DE ANIVERSÁRIO DOS 25 ANOS DE OMIRANTE

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ECONOMIA 22 de Novembro de 2012

Nersant abre inscrições para cursos de formação de formadores

A Nersant - Associação Empresarial da Re-gião de Santarém tem abertas inscrições para cursos de formação de formadores que vão de-correr por todo o distrito. Esta é uma das muitas ofertas formativas da associação e das que tem maior procura. As próximas acções de formação de formadores já estão agendadas. Já neste mês iniciam-se acções em Alferrarede (Abrantes) no dia 28, e em Benavente, no dia 26. Em Torres No-

vas, a formação inicia-se no dia 3 de Dezembro.O curso visa promover a aquisição, actuali-

zação e o aperfeiçoamento de competências, ao nível da animação da formação e também na concepção e elaboração de programas de for-mação e de materiais pedagógicos, na gestão e coordenação de formação e ainda no campo da investigação e da experimentação de novas abordagens e metodologias aplicadas a públicos

e contextos diversificados, em várias modalida-des de formação. Mais esclarecimentos podem ser obtidos através do Departamento de Forma-ção e Qualificação da Nersant pelos contactos 249 839 500 ou [email protected]. Os interessados em frequentar estes cursos podem fazer a sua inscrição online, no site da associação empresa-rial em www.nersant.pt.

“Nersant Business 2012” com meia centena de empresas estrangeiras

Iniciativa vai proporcionar

375 encontros de negócios em

quatro dias

Maior evento de networking empresarial

internacional alguma vez realizado na região

decorre até sábado, 24 de Novembro, encerrando

no Hotel dos Templários, em Tomar 12

O escultor que vive no paraíso, a deputada que cozinha e o autarca que tem costelas postiças

Jantar de aniversário de O MIRANTE juntou à mesa políticos, artistas,

dirigentes associativos e empresários No dia em que O MIRANTE comemorou

um quarto de século o fundador, Joaquim António Emídio, explicou a estratégia que

traçou desde a primeira hora: estar ao lado dos fracos e mais perto dos empresários que dos

políticos para garantir a independência. 2

Galardão Empresa do

Ano entregue dia 29 em Alcanena

Reconhecimento do mérito assume maior

importância em tempos de crise

A iniciativa, que resulta de uma parceria entre a Associação

Empresarial da Região de Santarém - Nersant e

O MIRANTE, realizou-se pela primeira vez há doze anos. 13

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O MIRANTE é um projecto editorial que está “ao lado dos mais fracos”Joaquim António Emídio diz que na redacção não há “histórias guardadas na gaveta” No dia em que O MIRANTE comemorou um quarto de século o fundador, Joaquim António Emídio, explicou a estratégia que traçou desde a primeira hora: estar ao lado dos fracos e mais perto dos empresários que dos políticos para garantir a independência.

“O MIRANTE é um projecto editorial que pretende estar ao lado dos mais fra-cos”. Foi com esta frase que o fundador do jornal, Joaquim António Emídio, abriu o discurso na sexta-feira, 16 de Novembro, dia em que O MIRANTE assinalou 25 anos num jantar que reuniu centenas de amigos, colaboradores, políticos, empresários e diri-gentes associativos. O evento teve lugar na Quinta da Feteira, em Almeirim.

“Não me vejo a fazer jornalismo defen-

dendo os banqueiros ou os empresários reac-cionários. Há uma luz vermelha imaginária na redacção que se acende quando os jorna-listas escrevem muitos textos sobre política”, exemplificou.

Joaquim António Emídio, que criou O MIRANTE a partir da Chamusca, lembrou que o jornal está comprometido, sim, mas com as classes mais desfavorecidas e trabalha para os leitores que valorizam as notícias da sua terra e da sua rua. “Não é por acaso que incentivamos as páginas dos leitores. Não é por acaso que mais de metade das nossas his-tórias chega à redacção através do telefone. Temos essa sorte ou mérito de ter conquista-do ao longo dos anos o respeito dos leitores que sabem que na nossa redacção não há gavetas onde se metam histórias por serem inconvenientes ou desagradarem a este ou àquele”, garantiu. “Tivéssemos à nossa vol-ta uma sociedade civil bem organizada que não precisasse de nós e O MIRANTE nun-ca teria crescido o que cresceu”, sublinhou.

Joaquim António Emídio recusa a ideia de que tenhamos que continuar a ser um pa-ís de “chicos espertos e banqueiros otários” que recebem emprestado a um por cento e depois ajudam os empresários e o Estado “emprestando a multiplicar por dez quando não é por vinte ou por trinta”.

O director geral de O MIRANTE admitiu que esteve sempre muito mais perto dos em-presários do que dos políticos. “É uma ques-tão de defesa de valores. De defesa da nossa própria pele e da nossa própria identidade”.

Já perto do final da cerimónia o funda-dor do jornal confidenciou que nunca so-nhou ser ourives, tal como nunca sonhou ter uma carteira profissional de jornalista, como tem há 15 anos, sem ter frequentado uma universidade nem sequer um simples curso do Cenjor.

Para escrever o discurso, em que falou dos filhos, da esposa e do director editorial, Alberto Bastos, e dos momentos que com eles partilhou ao longo de 25 anos, Joaquim António Emídio não abriu livros à procura de palavras bonitas. “Não sei fazer batota nestes momentos. Ou digo o que sinto ou então saio de cena e vou para casa escrever

literatura, ler os meus livros preferidos e brincar aos poetas malditos ou viajar como gosto de fazer e como provavelmente vou morrer se daqui a muitos anos tiver a sorte do meu lado. Num aeroporto, numa cama de hotel, numa estrada deserta ou, quem sabe, viajando no meu escritório com um livro no colo, fumando o meu cachimbo e olhando as lombadas dos meus livros, já que cada uma delas tem uma história diferente que só eu sei”, concluiu.

Joaquim António Emídio recusa a ideia de que tenhamos que continuar a ser um país de “chicos espertos e banqueiros otários” que recebem emprestado a um por cento e depois ajudam os empresários e o Estado “emprestando a multiplicar por dez quando não é por vinte ou por trinta”

“Tivéssemos à nossa volta uma sociedade civil bem organizada que não precisasse de nós e O MIRANTE nunca teria crescido o que cresceu”

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Noite de sexta-feira, 16 de Novembro. Noite de chuva. As palmeiras da Quinta da Feteira, em Almeirim, dançam ao sabor do vento enquanto os convidados entram no sa-lão de festas mais ou menos salpicados, mais ou menos agasalhados. De casacos escuros, outros mais claros. Muitas senhoras não re-sistiram ao tacão de salto alto. Outras, mais avisadas, preferiram as botas.

Há um carro de alta cilindrada que pára à porta do salão. O Ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que tutela a comunicação social, acaba de chegar e per-gunta por Joaquim António Emídio, o fun-dador do jornal O MIRANTE, que nesse dia comemorou 25 anos. Um quarto de século de um projecto jornalístico, que nasceu na Chamusca e hoje é referência da imprensa regional a nível nacional, é pretexto para juntar à mesa políticos, artistas, dirigentes associativos e empresários.

Na sala onde decorrerá o jantar cada uma das mesas foi baptizada com o nome de uma das secções do jornal. “Grande Entrevista”, “Se Eu Fosse jornalista”, “A Três Dimensões”, “Cartoon da Notícia”, “Cavaleiro Andante”, “Não custava nada”.

Nesta última senta-se um escultor que vive em Aveiras de Cima, Azambuja, e tem a partir da casa que está a reconstruir uma vista sobre um vale que é um autêntico pa-raíso. Jean Campiche fala português com so-taque. É oriundo da Suíça e trabalha como director da Escola Superior de Educação de Santarém. Conta que emagreceu nos últimos tempos porque está a trabalhar na constru-ção de uma piscina e com tanto esforço físi-co nem precisa de ginásio. Ao seu lado ficou

O escultor que vive no paraíso, a deputada que cozinha e o autarca que tem costelas postiçasJantar de aniversário de O MIRANTE juntou à mesa políticos, artistas, dirigentes associativos e empresários

o presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã de Ourique, Luís Nepomuceno, que se orgulha de ser um dos poucos homens do mundo com costelas em titânio. Recordou para a mesa, com algum emoção, quase em processo de catarse, a queda do andaime e a recuperação quase milagrosa que espantou os médicos. Mais tarde foi dar testemunho de que realmente estava vivo num congres-so internacional de medicina. Isilda Aguin-cha, presidente da Assembleia Municipal do Entroncamento e deputada por Santarém, eleita pelo PSD, ouve a história e felicita-o pelo feito apesar de ter aversão a tudo quan-

to diga respeito a hospitais. Para mudar de assunto aproveita para quebrar a ideia de que uma deputada ou deputado é intocável. Embora possa parecer estranho também vai às compras e cozinha como outra mulher normal. Pouco depois sai da sala por alguns minutos para um cigarro, acompanhando alguns convidados que aproveitam uma in-tervalo na refeição.

O presidente da Câmara do Entroncamen-to, Jaime Ramos, e o presidente do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Joaquim Espe-rancinha, na mesma mesa, concentram-se num diálogo a dois que só é interrompido

excepcionalmente por um copo de tinto Quinta da Lapa.

Lá mais à frente, quando a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, vê passar o seu homó-logo e camarada da Golegã, Veiga Maltez, também aficionado da tauromaquia, levanta--se e vai ao seu encontro. Fala-lhe da saída da Fundação Alter Real. Junta-se a eles, pouco depois, o presidente da secção de municípios com actividade taurina, da Associação Na-cional dos Municípios Portugueses, Dionísio Mendes. Maria do Céu Albuquerque, autar-ca do município de Abrantes, é a quarta a chegar e aproveita para ficar na fotografia.

Depois dos discursos, primeiro do direc-tor geral de O MIRANTE, depois do ministro Miguel Relvas (que não teve respostas para tantas perguntas do fundador do jornal) foi tempo de ver fotografias, que é como quem diz, pedaços de história. “Quem é aquele se-nhor que aparece em todas?”, pergunta uma mulher nos arredores da mesa “Não Custava nada”. É o senhor Joaquim António Emídio. Aceita mas queixa-se de falta de música para o momento. Nas mesas em redor outras in-confidências ter-se-ão multiplicado.

Há um bolo de aniversário grande em tons de verde, que rende mais de 300 fatias, para assinalar os 25 anos do jornal. Joaquim António Emídio, rodeado de família e ami-gos, pede que se aproximem. “Há mais café para quem quiser bolo”, promete como que a desculpar-se por partilhar em palavras e imagens a forma como ali chegou: “Não há vidas perfeitas, não se pode servir a deus e ao diabo; quando trabalhamos de forma sé-ria e responsável e temos orgulho no que fazemos só paramos no Samouco, como é costume dizer-se na minha terra”, referia momentos antes no discurso.

Atravessar a ponte da...burocracia O ex-presidente da Câmara de Tomar

António Paiva que ficou na mesa “Carto-on da Notícia”, entre a deputada Carina Oliveira (de verde) e a presidente da Câ-mara Municipal de Rio Maior, Isaura Mo-rais, contou a exemplar história da ponte do Flecheiro. “Foi das primeiras coisas que

quis fazer depois de tomar posse em Ja-neiro de 1998 mas acabei por não ser eu a inaugurá-la. De cada vez que estava tudo pronto, alguém descobria que ainda falta-va um parecer qualquer. A obra em si de-morou pouco mais de um ano. O resto do tempo foi para os pareceres”.

A deputada do PSD Carina Oliveira pa-rece surpreendida com o tamanho da bar-riga da sua correligionária de partido Vânia Neto, esposa do presidente da Câmara de

Santarém Ricardo Gonçalves. Obviamente só podia estar a pensar: “Mas que grande barriga!”. E a pequena Beatriz só tem nas-cimento previsto para Fevereiro…

Que grande barriga

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O presidente e o sucessor

O presidente da Junta de Fre-guesia de Vale de Figueira (San-tarém), o independente Manuel Cordeiro, tem sido um incansável combatente contra a lei que pre-vê a extinção de muitas juntas de freguesia. Antes do jantar, apa-nhámo-lo ao lado do seu conterrâ-neo João Fortunato (à esquerda) a quem catalogou, na brincadeira, como o seu sucessor à frente dos destinos da autarquia. Resta saber se a freguesia se aguenta até lá.

O director do Centro de Saúde da Cha-musca, Artur Barbosa, confirmou durante o jantar que muitas pessoas de idade que iam várias vezes à consulta só para con-versar um pouco e combaterem a solidão deixaram de o fazer por causa do aumento

da taxa moderadora para 5 euros. Quem passou o jantar a ouvir as histórias diverti-das que o médico contou tem que lamen-tar a decisão do Ministro da Saúde. Será que Paulo Macedo nunca ouviu dizer que rir...é o melhor remédio?!

Os novos desafios vão obrigar as empre-sas de comunicação social regional, que enfrentam grandes dificuldades, a mudar e a repensar os projectos. Quem o diz é o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Mi-guel Relvas, que se mostrou preocupado com a situação da imprensa regional em Portugal no jantar que assinalou os 25 anos de O MIRANTE.

O governante respondia a algumas ques-tões lançadas pelo fundador do jornal e seu director geral: “Senhor Ministro Mi-guel Relvas, que novidades é que tem pa-ra reformar os velhos e barbudos apoios à imprensa regional e local; o que acha deste desrespeito pelos alvarás das rádios locais que estão entregues a seitas religio-sas; quando é que põe o seu secretário de Estado a trabalhar para revogar todas as maldades que foram feitas em nome de uma imprensa regional mais amordaçada e menos competitiva com os preços míni-mos de assinatura e o pagamento da assi-natura à cabeça?”, interrogou.

Joaquim António Emídio confessou ter pena de não estar a estrear nesta altura um canal de televisão por cabo e mostrou-se ao mesmo tempo preocupado com o fu-turo da televisão em Portugal. “Sinto-me no direito de recusar ver a RTP e a TVI a

Novos desafios vão obrigar empresas de comunicação social a repensar projectos

a seguir bombas e atentados no Médio Oriente como se isso fosse a programa-ção ideal para o noticiário das oito e não

Questões de segurançaO empresário de Almeirim, Paulo Niza, e

a esposa, Madalena Niza, foram os primei-ros convidados a chegar à Quinta da Feteira. Quando se aperceberam que no parque de estacionamento estava um carro com uma equipa de seguranças do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, ficaram preocupados. É que dentro do jipe tinham uma caçadeira e o almoço para irem para a caça no dia seguinte.

Rir é o melhor remédio

A mesa onde jantou o Ministro Miguel Rel-vas foi um espaço de debate desde a chegada do Ministro até à sua partida. João Palmeiro, presidente da API, aproveitou a conversa a fa-vor para convidar Miguel Relvas a participar num almoço em Palmela onde se vão reunir

á mesa jornalistas e directores da imprensa regional. Este é o momento em que o Minis-tro prometeu desmarcar um almoço já agen-dado para esse dia de forma a poder estar nesse encontro de jornalistas e responsáveis da imprensa regional a realizar em Palmela.

Dar trabalho ao Ministro

Miguel Relvas confessou que é um leitor atento da imprensa regional e local

enchouriçarem programas sobre política metendo-nos pela boca ao jantar análises políticas sobre a lógica da batata e logo

uma estratégia de estupidificação da nos-sa sociedade”.

Na resposta Miguel Relvas lamentou que o Estado não tenha sido um bom ac-cionista dos órgãos de comunicação social públicos, criando estruturas pesadas como a RTP, que no ano passado tinha uma dí-vida de 540 milhões de euros entre custos de gestão e dívidas ao Estado mas disse acreditar que o momento difícil pode ser uma oportunidade para alguns se afirma-rem e aproveitou para destacar o percurso de O MIRANTE, que deu como exemplo, lembrando que um jornal que nasceu a partir da Chamusca teve capacidade para crescer conseguindo tornar-se num pro-jecto de referência da comunicação social regional a nível nacional. “Fizeram como muitos empresários portugueses. Ousaram ser atrevidos”, descreveu.

O ministro, que acompanhou o jornal desde o início, admite que o sucesso do projecto reside no facto de não depender de apoios de câmaras mas dos seus anun-ciantes. “O grande mérito que tiveram foi conseguir a independência”. Miguel Rel-vas disse que se habituou desde cedo a estar atento à comunicação social local e regional para saber o que se passa no seu concelho e na sua região mas considera que ainda é cedo para pensar nos canais regionais de televisão por cabo.

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As barbas não têm cor política

O presidente da Câmara de Santarém e can-didato do PSD nas próximas eleições, Ricardo Gonçalves, e o vice-presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, que muitos querem ver como candidato do PS, devem ter o mes-mo assessor de imagem... pelo menos decidi-ram deixar crescer a barba na mesma altura.

Quem anda à chuva…O administrador da empresa municipal

Viver Santarém, Luís Arrais e o seu colabo-rador Vítor Varejão (à esquerda), chegaram ao jantar salpicados pela chuva intensa que se abatia a essa hora sobre Almeirim e arre-dores. Nada a que não estejam habituados, ou não estivessem eles ligados ao comple-xo aquático de Santarém, onde água é coi-sa que não falta.

É do calor... meu irmão!O administrador da Cabena, José Coi-

meiro, divide o seu tempo entre Bena-vente e o estado brasileiro da Bahia on-de trabalho não lhe falta embora nem sempre lhe seja possível ter trabalhado-res disponíveis para o fazer. “Há quem more ao lado da empresa que dá como desculpa, nos dias em que não vai traba-lhar, o facto de ter o carro avariado” con-tou com humor. Infelizmente não estava presente nenhum daqueles alemães, fin-landeses ou holandeses que nos acusam de trabalharmos pouco.

Está-lhe no sangueO presidente do Grupo de Dadores de Sangue de Pernes, Má-

rio Gomes, não perde uma oportunidade para publicitar o seu trabalho. No jantar de aniversário de O MIRANTE fez questão de revelar, aos convivas que estavam na sua mesa, que nesse mesmo dia tinham promovido uma recolha no Hospital de San-tarém em que participaram 44 dadores. Muitos mais do que os quatro voluntários que compareceram numa recente acção de recolha de sangue realizada na Assembleia da República, em Lisboa, sublinhou com ironia.

A excelência da Quinta da Feteira

O serviço da Quinta da Feteira, no jantar de Ani-versário de O MIRANTE, foi... 6 estrelas. A classi-ficação foi da maioria dos convidados. Mesmo não fazendo parte do cardápio a sopa de pedra não fal-tou para os convidados mais exigentes e que já não visitavam Almeirim há muito tempo. O prato prin-cipal foi nacos de vitela no forno com batata assada e legumes estufados. A sobremesa foi uma salada de fruta que tinha romã à mistura; uma delícia que to-da a gente apreciou. A Helena Oliveira esteve sem-pre presente embora só a tivéssemos visto no fim. O chefe Vitorino chegou e sobrou para comandar uma equipa que não falhou em nenhum dos mo-mentos importantes do jantar.

Os alunos da Escola Profissional do Va-le do Tejo foram os autores e obreiros do bolo de aniversário que ajudou a adoçar os festejos do 25ª aniversário de O MIRANTE. Na altura em que fomos buscá-lo os alunos ainda lhe davam os últimos retoques ajuda-dos pela professora Rita Santos e, mais que certo, ajudados pelo homem do leme que é o professor Pereirinha. O bolo não chegou inteiro à Quinta da Feteira mas a capacida-

de de desenrasque de quem o transportou esteve acima da média. A directora da Es-cola, Salomé Rafael, esteve no aniversário de O MIRANTE mas faltou prestar atenção ao seu comentário sobre o bolo e a arte dos alunos. Uma falha que prometemos repa-rar para o próximo aniversário. Fica então a garantia de que continuaremos amigos dos melhores alunos do curso de hotelaria da Escola Profissional do Vale do Tejo.

Bolo de aniversário confeccionado pelos alunos de hotelaria da Escola Profissional do Vale do Tejo

Orçamento a quanto obrigasMiguel Relvas levantou-se da mesa duas vezes para aten-

der o telemóvel que, segundo soubemos, tinha do outro lado parceiros do Governo que estavam reunidos a discutirem um documento importante para a governação. Mesmo assim, com o arroz ao lume, Miguel Relvas teve tempo e disponibilidade para conversar em todas as frentes. E só abandonou a mesa depois de todos os discursos e quase no final do jantar.

O amigo do associativismo

António Simões é um dos principais ad-ministradores de Paulo Fernandes, na Cofi-na, dona do Correio da Manhã e da revista Sábado, entre outros. É um dos homens que nos últimos tempos tem estado a preparar o arranque da televisão do Grupo que pro-mete fazer mossa no panorama da televi-são por cabo. António Simões é um velho companheiro das lides associativas e com-pareceu mais uma vez a uma iniciativa de O MIRANTE manifestando a amizade e a solidariedade que nos une.

Guilherme Borba é um dos administradores e fundadores do diário económico Oje distribuído na Grande Lisboa e Por-to. O jornal é líder em tiragem na área dos jornais de econo-mia e Guilherme Borba é um dos responsáveis pelo êxito do jornal. Nos últimos tempos o diário passou por remodelações e Guilherme Borba assumiu o cargo de diretor editorial, uma experiência que não estava nos seus horizontes mas que tem ajudado o jornal a fazer um caminho novo e renovado.

Um velho amigo do PortoAntónio Marques foi durante mais de uma década o homem

forte da CCR/LVT e está ligado aos grandes projetos que mu-daram a região nos últimos anos. Com as habituais mudanças políticas, António Marques ficou um tempo a viver do mérito conhecido e reconhecido, até que foi convidado para trabalhar na empresa de Augusto Mateus, antigo ministro da economia do Governo de Guterres, onde é um dos seus principais colabo-radores. António Marques é natural do Porto e nos seus tempos de juventude foi uma promessa dos juniores da equipa dos dragões. Sempre que nos re-encontramos em festa também fazemos da conversa um momento de festa clubística.

Sousa Gomes foi apresentar um livroSousa Gomes tinha confirmado a sua presença e a sua se-

cretária, Rosa Nascimento, só assumiu no último dia, que o presidente tinha também o lançamento de um livro à mesma hora do jantar de O MIRANTE. Não havia necessidade!!! Mas Sousa Gomes não deixou o seu crédito por mãos alheias e foi lá dar um abraço ao director-geral, Joaquim Emídio. Os jorna-listas de O MIRANTE deram a Sousa Gomes o prémio Vida (ano de 2010) pelo seu trabalho e pela sua dedicação à causa pública. Continua a merecer a mesma consideração e apreço e todos lhe desejamos longa vida. E não deixamos de agradecer a sua presença ainda que por breves minutos.

Um administrador que agora é jornalista

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