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CURITIBA, 9 DE ABRIL DE 2014 | ANO 2 - Nº 14 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874 www.cassiaodontologia.com.br Distribuído nas residências e comércios dos bairros Capão da Imbuia e Tarumã - 11 mil exemplares Lágrimas no Samba Pedro do Bumbo adormeceu. Leia na página 7 Capão da Imbuia é meu limo... Moradores exigem manutenção na Praça Cova da Iria Faltam lixeiras e a cole- ta permanente do lixo no local. Além da sujeira, di- versos outros problemas afetam um dos poucos lu- gares de lazer do Tarumã. Leia na Página 3 Foto: Laura Borges ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Grupo Capão da Imbuia - Só Vida Reuniões: Sexta às 19h30 e 20h30 Rua Benedito Conveição, 1691 Casa de apoio ao portador do HIV ALCOOLISMO É DOENÇA A bebida está se tornando um problema na sua vida? NÓS PODEMOS AJUDAR!

JCIT # 14 - 9 de Abril de 2014

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Jornal Capão da Imbuia e Tarumã. Ano II - Edição 14. Publicado no dia 9 de Abril de 2014.

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Page 1: JCIT # 14 - 9 de Abril de 2014

CURITIBA, 9 DE ABRIL DE 2014 | ANO 2 - Nº 14 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA

www.jornalcit.wordpress.com | (41) 3367-5874

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Distribuído nas residências e comércios dos bairros Capão da Imbuia e Tarumã - 11 mil exemplares

Lágrimas no SambaPedro do Bumbo adormeceu. Leia na página 7

Capão da Imbuia é meu limo... Moradores exigem manutenção na Praça Cova da IriaFaltam lixeiras e a cole-ta permanente do lixo no local. Além da sujeira, di-versos outros problemas afetam um dos poucos lu-gares de lazer do Tarumã.

Leia na Página 3

Foto: Laura Borges

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

Grupo Capão da Imbuia - Só VidaReuniões:Sexta às 19h30 e 20h30Rua Benedito Conveição, 1691Casa de apoio ao portador do HIV

ALCOOLISMO É DOENÇAA bebida está se tornando um problema na sua vida? NÓS PODEMOS

AJUDAR!

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2 CURITIBA, ABRIL DE 2014

[email protected]

Mande seu recado, crítica, elogio ou sugestão para o jornal.

Espaço do Leitor

ANGELO [email protected]

Este mês o JCIT manda um abraço especial aos amigos da Ilha do Mel. O casal de surfi stas apaixonados, Rosario e Mico, desfrutaram de uma temporada nas águas do Uruguai, terra natal de Rosario. Parabéns pela bela viagem e boas ondas sempre!

EXPEDIENTEJornal Capão da Imbuia e Tarumã

DIRETORAngelo Garbossa Neto

JORNALISTAS RESPONSÁVEIS Ramon Ribeiro e Roberto Monteiro

REPÓRTER E DIAGRAMADOREverton Mossato

Impressão: RBS

Tiragem: 11.000 exemplares

Arti gos assinados não refl etem necessariamente a opinião do jornal

Editado e distribuído por Agência Jornal do Bairro Alto LTDA. Endereço: Rua An-tônio Cândido Cavalim, 43 Loja 1, Bairro Alto, Curiti ba, PR. CEP 82.820-300

FALE COM A REDAÇÃ[email protected] (41) 3367-5874Horário: de Seg. a Sex. das 14h às 18h e Sáb. das 9h às 11h30.

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O destino de JackTexto de João Marcos Baroni*

Jack era um vira-lata admi-rável. Antonio o encontrou numa rua deserta de Curitiba em 1971. Levou-o para casa onde morava com seus pais e decidiu fi car com o cãozinho quando se casou. No entanto, a esposa de Antonio não gostava de animais. Todos os dias Jack recebia seu dono com lati-dos e lambia-lhe as mãos. Cons-tantemente Antonio levava Jack à clinica veterinária para vacinas e exames de rotina. Eu e Antonio dávamos risadas ao ver Jack brin-car com o estetoscópio.

Numa tarde, porém, Antonio chegou em casa e não foi recebido por Jack. Sua esposa havia man-dado o cão para o Campo Compri-do porque Jack tinha feito xixi no pé do sofá. Antonio entrou na mi-nha clinica em prantos e me pro-pus a auxiliá-lo a encontrar Jack. Diariamente íamos ao Campo Comprido, colocamos anúncios em postes. Fomos até ao padre da Igreja pedindo que na missa de domingo descrevessem o caso de Jack. O padre relutou, porém citei a passagem bíblica que diz: “Bem aventurado o homem que zela pe-

los seus animais. E o Padre cedeu.Dois meses depois o telefo-

ne da clínica tocou e uma senhora contou que em seu portão apare-ceu um cão que batia com a des-crição de Jack. Fomos ao local e, mesmo cambaleando, Jack correu em direção a Antonio e lambeu-lhe as mãos. Antonio gritava: “É o Jack! É o Jack!” e se ajoelhou agradecendo a Deus por trazer Jack de volta. A velha senhora e eu choramos de emoção. Depois de um mês de tratamento na clíni-ca, Jack voltou para casa. Resolvi acompanhar Antonio naquele dia. Ao chegar Jack correu para junto da mulher, saltou-lhe no colo apli-cando-lhe lambidas nas mãos e no rosto. A esposa de Antonio caiu

em prantos e prometeu que iria tratá-lo com amor.

Os anos se passaram, me aposentei. Recentemente, cami-nhando pela Boca Maldita fui abordado por um senhor que dis-se: “Será que o senhor é quem eu estou pensando?” Eu respondi: Existem pessoas em nossas vi-das que a gente nunca esquece, não é seo Antonio? Ele me falou da família, da esposa já falecida. Em um momento Antonio tirou do bolso a carteira de onde puxou uma foto envelhecida. Era o Jack. Soube então que o cachorro vi-veu 16 anos, morreu de velho. Só uma coisa não contei a ele: todas as noites antes de dormir, eu fazia uma oração pedindo a Deus a vol-ta de Jack. Ele atendeu e continua a nos dizer: bem aventurado o ho-mem que zela pelos seus animais.

* João Baroni é professor apo-sentado do curso de Medicina Veterinária da UFPR. Homem preocupado e dedicado a ali-viar a dor dos animais, Baroni não se furta à tarefa de socorrer qualquer animal em situação de risco.

Festa para Vilson Rovani Dailor (níver dia 09/04), dedicado e exemplar funcionário do Conservatório de Música Popular do Paraná

(da esq. p/ dir. ) Diego, Cesar, Wellington e Jordan.Em março a festa foi grande no Motodax. O Wellington (Piu) e o Jordam fi zeram aniversário e comemoram o mês inteiro junto com os amigos e clientes do Bar. Na foto estão ao lado do camaradas Diego e Cesar. Os amigos aqui do JCIT desejam muita felicidade aos jovens!

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3CURITIBA, ABRIL DE 2014

Descaso e abandono na Praça Cova da Iriapor Everton Mossatofotos Laura Borges

A Praça, que fica em frente ao Santuário Nossa Senhora de Fátima, no Tarumã, tem como seu maior atrativo a capelinha ao Imaculado Coração de Maria, que veio de Portugal. O monu-mento é protegido por grades, e por isso (até o momento) esteve imune à ação dos pichadores.

A tabela de basquete, o pai-nel de instrução da academia ao ar livre e a passarela são verda-deiros murais que recebem os traços ininteligíveis dos picha-dores. Há poucos dias a passa-rela foi pintada. No entanto, os moradores não nutrem esperan-ças de que assim permaneça por muito tempo.

Por incrível que possa pare-cer este não é o maior problema apontado pelos que frequentam o local. O lixo se acumula nas poucas lixeiras da Praça. Em ou-tubro do ano passado os morado-res fizeram diversas solicitações de melhorias para a Cova da Iria. Entre elas, pediram seis lixeiras. “Há necessidade de várias lixei-ras e pessoal para recolher tudo constantemente”, reclama Laura Borges.

Foi Laura quem organizou o descontentamento dos fre-quentadores da Praça em forma de pedido às autoridades. ”A única coisa que foi feita desde o ano passado, foi o corte da gra-ma e a limpeza superficial no lo-cal. Os demais pedidos, estamos aguardando desde outubro de 2013, quando fizemos o pedido pelo 156, para Regional da Boa Vista, para Secretaria do Meio Ambiente”. Laura mantém uma página chamada Bairro Tarumã no Facebook. Ali ela expõe as belezas do bairro e também faz diversas denúncias, das mazelas do Tarumã. Foi por esse canal

que, segundo Laura, as solicita-ções foram atendidas. “Fizemos pedidos direto no Facebook, na página da Prefeitura Municipal de Curitiba. Depois disso vimos alguma movimentação para aten-der o que solicitamos. No entanto ainda falta muito para chegar no ideal”, conta Laura.

Os avanços percebidos pe-los moradores foram a pintura da passarela, o corte do mato e a tro-ca do poste central da Praça. No entanto, esta roçada precisa ser frequente. A instalação de mais lixeiras e a coleta regular do lixo

também é prioridade. A academia ao ar livre mostra sinais de des-gaste e necessita de manutenção. A cancha precisa de reposição da areia. Inclusive alunos da Escola Nossa Senhora de Fátima costu-mam fazer atividades físicas no local.

Algumas árvores da Praça estão com o tronco podre e de-vem ser retiradas. Assim como os coqueiros carecem de poda. O as-falto da Rua Antônio Simm, em frente à Praça, também apresenta desgastes.

Uma ação da FAS (Funda-

ção de Ação Social) também é requisitada. Moradores de rua se estabelecerem no local, em baixo da passarela. O que causa preo-cupação aos frequentadores da Praça Cova da Iria.

Laura e demais vizinhos e usuários da Praça pedem que o poder público olhe com mais carinho não só para a praça, mas para o bairro Tarumã como um todo. “O Tarumã faz parte da Re-gional da Boa Vista e está com-pletamente fora do contexto. Por

Painel com orientações de exercícios aos usuários foi tomado pelas pichações

Retirada das árvores com troncos apodrecidos e poda são alguns dos pedidos dos frequentadores da Praça Cova da Iria

O lixo é o principal problema na Praça. Faltam lixeiras e uma coleta constante dos resíduos.

isto fica no final da fila de aten-dimentos. Queremos outra solu-ção”, desabafa Laura.

Os moradores do Tarumã almejam realizar atividades para movimentar culturalmente o bairro. Eles tem a Praça Cova da Iria como local ideal, no entanto não nas condições que se encon-tra. “Estamos querendo uma feira de gastronomia na Praça, mas an-tes o local precisa reunir condi-ções para isso ser viável”, revela Laura Borges.

A Fundação do Asseio e Con-servação do Estado do Paraná (FA-COP) está com vagas de trabalho abertas em diversas áreas da limpeza profissional oferecidas por empresas de Curitiba – é a Central de Vagas FACOP. Quem está desempregado e ainda não possui qualificação para os serviços, a Fundação também ofe-rece cursos de capacitação gratuitos.

As vagas disponibilizadas no mercado para mulheres são: ser-vente, limpeza hospitalar, servente/copeira, copeira, encarregada de limpeza, líder de limpeza. Para os homens, são: auxiliar de serviços gerais, porteiro, vigia, limpador de vidros, garagista e líder em jardina-gem. Os cursos da FACOP atendem cada uma dessas áreas.

Os interessados devem pro-curar a Central de Vagas FACOP,

Desempregados podem fazer capacitação gratuita para vagas abertas de limpeza profissional

que está fazendo a seleção. Para se candidatar, basta entrar em contato pelo e-mail [email protected]; tele-fone (41) 3027-3874 / 9655- 6161; ou ir diretamente à unidade que fica na Travessa Nestor de Castro, 243, loja 06 - Centro, Curitiba. O funcio-namento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

A FACOP

A Fundação do Asseio e Con-servação do Estado do Paraná (FA-COP) é uma entidade sem fins lu-crativos que existe desde 2002. Seu objetivo é oferecer capacitação pro-fissional certificada e de qualidade em Asseio e Conservação; recrutar profissionais e, também, promover a saúde e segurança no trabalho de forma padronizada. Conta com

uma estrutura própria em Almiran-te Tamandaré, onde está situado o Centro Profissionalizante Nahyr Kalckmann de Arruda, responsável por capacitar mais de 20 mil pessoas desde a criação da Fundação. Além disso, tem a unidade Central de Va-gas FACOP, que recruta e encami-nha trabalhadores às vagas, median-te perfil demandado pelas empresas do Asseio e Conservação. Em julho de 2013 fundou o primeiro setor de Serviço Especializado em Enge-nharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) Coletivo do país, que trabalha para garantir segu-rança e saúde dos trabalhadores do segmento. A FACOP possui, ainda, uma ferramenta exclusiva no setor, o Ensino a Distância (EAD), sistema de aulas online que pode ser acessa-do em qualquer parte do mundo.

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4 CURITIBA, ABRIL DE 2014Saúde & Bem estar

Campanha de vacinação contra gripe começa no dia 22 de abril

Dra. Ketty Klagenberg* FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/87319-F

FISIOTERAPIA

“DOSSIÊ” LIMPEZA DE PELE

Dra. Ketty Klagenberg é fi sioterapeuta, pós graduada em Dermato Funcional (estética), formação em R.P.G, carboxiterapia e peelings, experiência em pós- operatório de cirur-gias plásticas; acreditação em Drenagem Linfática Manual e LymphTaping pela Escola Vodder (França). Desde 2007 destaca-se no bairro Capão da Imbuia como referência em qualidade de atendimento nas áreas de Estética e Bem-estar.

Todos os dias a nossa pele está exposta à poluição, à poeira, ao vento e ao sol. Aos poucos ela vai perdendo aquele viço natural e mostrando traços de envelhe-cimento precoce. Para que a pele possa estar sempre bonita e bem tratada, um dos cuidados básicos para o rosto, colo ou costas é a lim-peza de pele profunda.

O procedimento é uma técni-ca e�iciente para dar �im às células mortas da camada super�icial, o que na prática signi�ica mais saúde, higiene e beleza para a cútis. Não à toa, esse tipo de tratamento en-volve alguns aspectos importantes, então vamos esclarecer algumas dúvidas:

Quais os tipos de pele po-dem se submeter ao procedi-mento?

Peles oleosas às secas. Achar que apenas as peles oleosas de-vem realizar o procedimento, é um erro. Sabe-se hoje que a limpeza de pele ajuda na eliminação das célu-las mortas, recuperando o viço e o frescor também das peles normais e secas. O que difere é a escolha dos produtos, dependendo de cada tipo de pele.

Quais são os principais be-nefícios?

Remoção de cravos abertos (pontos pretos) ou fechados (pon-tos brancos), remoção de milliuns (pontos sebáceos, cobertos por uma �ina camada de pele). Serve também para desintoxicar, remo-ver as células mortas e manter a pele macia e saudável, reduzindo a

oleosidade e facilitando a absorção e e�icácia de cosméticos e proteto-res solares.

Gestantes podem fazer lim-peza de pele?

Sim. Mas deve-se evitar o uso de produtos que contenham áci-dos. A pele limpa proporciona me-lhor absorção dos produtos (como o protetor solar e hidratantes, in-dispensáveis nesta fase), pois as alterações hormonais tendem a alterar níveis de oleosidade e hi-dratação e facilitar o surgimento de manchas.

Existe uma época do ano que seja melhor fazer a limpeza de pele?

Não. Geralmente no verão ou logo após voltar da praia o recur-so torna-se indispensável, pois o calor e o uso do protetor solar vá-rias vezes por dia (que é o correto) acabam deixando a pele com mais cravos e mais oleosa, o que, em muitos casos, a torna mais grossa e pesada. Mas o procedimento pode ser realizado o ano todo, o princi-pal cuidado que se deve ter é o de não tomar sol ou expor-se ao ca-lor excessivo por dois ou três dias após a limpeza.

O procedimento é indicado para homens?

Sem dúvida! A pele mascu-lina costuma apresentar maior oleosidade. Os homens, não ape-nas podem como devem realizar o procedimento com regularidade. Devemos lembrar que a limpeza de pele vai além de um cuidado de beleza, é um cuidado de higiene e saúde.

Existem contra-indicações? Sim. Peles extremamente sensí-veis, irritadas ou com processos in�lamatórios e/ou descamativos devem evitar o procedimento. A análise técnica de um pro�issional capacitado e com experiência é fundamental para evitar manchas e marcas que podem ser irreversí-veis.

Começa no dia 22 de abril a Campanha de Vacinação contra a gripe em todo o Paraná. Neste ano, o grupo das crianças foi ampliado e abrange também as que têm entre 2 e 5 anos incompletos. Também se-rão vacinados gestantes, mulheres em pós-parto até 45 dias (puérpe-ras), indígenas, idosos, doentes crô-nicos, trabalhadores da área da saú-de e presos. A campanha termina no dia 9 de maio.

As doses da vacina estarão dis-poníveis em mais de 2,5 mil postos e unidades básicas de saúde do Pa-raná. Devido às condições climáti-cas do estado, de inverno rigoroso, a campanha deste ano foi adianta-

Atualmente existe disponível no mercado uma in�inidade de ra-ções para nossos pets. Saber qual é a mais adequada para eles e que esteja dentro do nosso orçamento familiar não é uma tarefa fácil.

Devemos lembrar que cães e gatos são carnívoros, portanto as proteínas de origem animal são mais bem aproveitadas pelo seu organismo. Pense assim: os in-gredientes de origem animal tem maior digestibilidade, ou seja, o trato digestivo dos cães e gatos tem menos trabalho para metabolizá--los.

Quanto maior a digestibilida-de da ração menor o seu consumo diário e menor o volume e cheiro das fezes. Quanto melhor a quali-dade dos alimentos ingeridos pelos nossos pets, com nutrientes mais fáceis de digerir, mais saudável e longa será sua vida.

Quando compramos uma ração para o nosso amigo peludo, deve-mos estar atentos aos níveis de garantia (percentuais de proteína, gordura, etc.) e a qualidade dos in-gredientes. Por exemplo, uma ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de proteína. O que é relativo porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também. No entan-to, carne é bem mais digerível do que a pena de galinha.

Antes de escolher a ração para nossos pets devemos saber dife-renciar rações Populares, Standard, Premium e Super-Premium. Todas são capazes de alimentar nossos animais, a diferença está na maté-ria prima utilizada e na capacidade dos pets a digerirem e�icientemen-

SAIBA COMO ALIMENTAR SEU PET (PARTE 1)

Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços

com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.

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As rações Populares são s mais baratas, e formuladas com subpro-dutos de milho, soja, farelo de algo-dão, etc. Elas tem baixa digestibi-lidade. Fique atento se essa ração contém carne e proteína de origem animal, pois seu pet precisa desses componentes na ração. Animais que ingerem essas rações (popu-lares) necessitam ingerir mais e o volume de suas fezes é maior.

As rações Standard são formu-ladas com ingredientes qualitati-vamente melhores que as rações populares. Elas contêm farinha de carne e ossos, glúten de milho, gordura animal, etc. Porém ainda não são “ideais” quanto à digesti-bilidade, e estão numa faixa inter-mediária de preços. São rações que possuem uma grande quantidade de corantes, palatabilizantes e con-servantes.

As rações Premium são base-adas em carne de frango, ovelha, peru e resíduos de abatedouro. São alimentos que possuem uma boa

digestibilidade.As rações Super Premium

possuem alta digestibilidade, por terem como base fontes proteicas de origem animal como a carne de frango, peru, cordeiro, ovelha, sal-mão, etc. Suas fontes de gordura são óleos vegetais nobres e �ibras de moderada fermentação.

Um quarto grupo que pode ser citado são as rações terapêuticas. Têm indicação clínica sendo auxi-liares no tratamento de diversas enfermidades. Seu uso deve obe-decer aos critérios do Médico Vete-rinário responsável pelo paciente.

Os animais possuem diferentes necessidades nutricionais confor-me a sua raça, porte, idade, esta-do de saúde e suas características peculiares. A alimentação do seu cachorro ou gato é sempre algo importante a se pensar, e a ração escolhida que ele mais se adequar faz toda a diferença. Na próxima edição continuaremos tratando da alimentação de nossos pets com dicas muito importantes. Não dei-xe de ler!

da para abril. A secretaria de saúde orienta que a população contempla-da procure as unidades de saúde já primeiros dias da campanha porque a vacina concede imunidade após 15 dias da aplicação.

A vacina, que estará disponível na rede pública, protege contra os vírus mais circulantes no país (In-fl uenzas A H1N1 e H3N2 e Infl uen-za B), por isso todas as pessoas que se vacinaram no ano passado devem receber a dose novamente. A vacina é segura e só é contraindicada para pessoas que já apresentaram rea-ções adversas em campanhas ante-riores ou que tenham alergia a ovo. GESTANTES - Neste ano, as ges-

tantes não precisam comprovar a gravidez, basta que ela mesma diga que está grávida. Ela terá a garantia da vacina independente do período da gestação. Já as mães que deram à luz pelo menos 45 dias antes da vacinação terão que apresentar a certidão de nascimento do recém-nascido.

Para os demais grupos basta a apresentação de um documento de identidade e, se possível, a carteira de vacinação. Como nas campanhas anteriores, a vacina será aplicada em uma única dose para todos os gru-pos, com exceção das crianças que nunca foram vacinadas, que rece-berão duas doses, sendo a segunda aplicação 30 dias após a primeira. NÚMEROS - No ano passado 2.6 milhões de paranaenses foram imunizados durante a campanha. Durante o ano de 2013 foram regis-trados 1,7 mil casos de gripe e 61 pessoas morrem em consequência da doença. Em 2009, ano da pande-mia de gripe, foram registrados 68 mil casos de gripe no estado e 338 mortes.

Uma limpeza de pele bem feita pode ser a garantia de um rosto renovado. Confi ra as dicas para uma pele lisinha e profundamente limpa.

Mais informações:

3045-4584 / 9933-2728Consultório: R. Arthur Ferreira de Abreu,183 (piso superior) - Capão da Imbuia

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3045-4584 / 9933-2728Consultório:(piso superior) - Capão da Imbuia

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5CURITIBA, ABRIL DE 2014

Cursos gratuitos na Rede Esperança

A Rede Esperança, instituição sem fins lucrativos localizada no Capão da Imbuia, oferta diversos cursos, sem custo, a adolescentes e jovens de baixa renda. O curso Construindo o Futuro é destinado a crianças a partir de 12 anos e tem um programa que inclui Esporte & Lazer, Música e Arte & Cultura.

Para os adolescentes entre 14 e 18 anos há o programa Ado-lescente Aprendiz, para inclusão no mercado de trabalho. A Rede Esperança oferta os cursos de Mecânica industrial e automotiva, Administração e Hotelaria. Já os adolescentes com idade a partir de 16 anos podem se matricular nos cursos de Mecânica, Informática e

Higiene e Beleza. Todos os cursos da instituição

contam com o programa de forma-ção humana, na qual as atividades proporcionam a reflexão de temas que podem acrescentar valores e contribuir à formação da persona-lidade dos jovens.

O Centro Profissionalizan-te da Rede Esperança fica na Rua Nicácio Riquelme, 192 no Capão da Imbuia. Para mais informações ligue (41) 3015-493, mande uma mensagem para [email protected] ou acesse www.redeespe-ranca.org.br. Acompanhe as novida-des da Rede esperança também pelo FACEBOOK: Rede Esperança e TWITTER: @RedEsperanca.

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Aos olhos de nós brasileiros, somos um país em desenvolvi-mento sempre, desde que D. Pe-dro reinou por aqui. Sempre fo-mos negativos para tudo o que nos cerca. Vamos começar, dizendo, que o nosso país é abençoado por Deus, pois temos muito sol no verão, muita água, tanto de seus lagos, quanto do mar. Temos as melhores terras do mundo, temos uma tristeza enorme em petróleo, ainda mais com o Pré-sal, prestes a produzir. Somos o maior produtor do mundo em soja, milho, arroz, gado de corte, aves e outros, te-mos o maior parque industrial do mundo em produção automotiva e caminhões, mesmo assim somos subdesenvolvidos. É verdade que temos muito a crescer, para che-garmos ao topo, como a China, Japão, EEUU e outros.

Eu pergunto, será que para sermos um povo feliz, precisamos toda luta para estarmos entre os grandes? As tecnologias modernas só contribuem para sermos uma população cada vez mais solitária. É tanta variedade acontecendo em nossas vidas, diariamente, que es-quecemos de nós. As pessoas es-tão cada vez mais se isolando. Não se conversam mais, a não ser via e-mail, SMS e outros.

Se tomamos um avião para viagem, a maioria dos passageiros estão conectados no net book, no tablete ou no celular e não trocam uma palavra entre si. Se pegamos um ônibus do transporte coletivo da cidade, lá está a maioria dos passageiros com o fones de ouvi-do, ligados na música pelo celular ou digitando mensagens ou acom-panhando as redes sociais, face-

book, twitter, etc.Em casa a televisão está ligada

o tempo todo ou para as crianças ou para os idosos, impedindo-os de brincar ao sol, com os irmãos ou amigos, impedindo os idosos de caminhar, fazer uma leitura prazerosa, jogar um xadrez ou conversar. As coisas acontecem sempre de acordo com o progra-ma da TV, jantar em frente a TV para acompanhar as novelas, de-pois o Jornal Nacional, depois novelas, encerrando a noite com Jô Soares e aos sábados com Ser-ginho Groismann. Isso já acontece até onde a TV já chegou, está che-gando o Tablet e o Net Book, além do celular que havia chegado há muito tempo.

Enquanto isso, as necessidades básicas, que são a educação, a saú-de, a habitação, estão deixando a desejar. Na escola o tablete substi-tui o livro, a leitura do be a ba, para aprender escrever, já vem gravado no computador, é só digitar. Na matemática, tudo é calculado na maquininha, não precisamos ra-ciocinar. A língua portuguesa é uma lástima quando se trata de interpretação de texto no vestibu-lar.

O programa do Ministério de Educação é excelente para prepa-rar o cidadão para o futuro, mas os professores são mal preparados, recebem um salário de fome, tem que trabalhar em duas ou três es-colas para sobreviver, aperfeiçoa-mento, reciclagem... nem pensar. Não vamos melhorar a qualidade da educação se não colocarmos uma infraestrutura adequada às necessidades da criança, da pré--escola até o curso superior.

O programa da habitação, com a propaganda Minha Casa Minha Vida, é uma forma de ajudar os mais necessitados a adquirir mo-radia própria. O que vemos são moradias de péssima qualidade de construção por preço inviável ao necessitado, mas viável a outros que a adquirem e colocam para alugar. Quem fiscaliza isso?

A saúde, outra pasta que tem dado o que falar. O programa Mais Médicos é uma realidade, o país precisa realmente de mais médicos assistindo a população que não tem acesso a planos de saúde. Para que o programa fun-cione é preciso que as unidades de saúde, para onde estão sendo des-tinados os profissionais, estejam devidamente equipadas com toda a infraestrutura necessária. Labo-ratórios, Raio X, Ressonância, Ma-mografia, Ecografia, medicamen-tos, etc. Além do corpo funcional, ambulâncias, etc.

Para que o povo seja feliz, bas-ta aplicar os recursos, que ele mes-mo produziu, nas coisas que ele necessita. Fiscalização intensiva na aplicação do dinheiro público. A empresa licitada deve apresentar o orçamento dizendo ser o neces-sário. Para executar a obra tem que fazer, não colocar mais recursos como normalmente acontece na maioria dos casos. Foi planejada, orçada e licitada. Se não executar, coloque os responsáveis na cadeia.

Queremos que acabe a corrup-ção. Basta cada cidadão cumprir o seu papel, não corrompa nem seja corrompido. Quando oferecemos propina ao guarda de transito, nós estamos corrompendo o policial. Por hora basta, continuaremos...

Nem tanto a Deus, nem tanto ao DiaboEscrito por Athaide Rodrigues de Miranda, leitor e morador do Capão da Imbuia

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

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6 CURITIBA, ABRIL DE 2014Crônicas & Contos

Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JCITCotidiano

Há algum tempo não vejo mais a programação das TVs abertas. Desisti de suportar ofensas à minha inteligência. Optei pela TV a cabo e gasto meu tempo com documen-tários, filmes, shows e entrevistas. Nos dias em que até a TV a cabo me deixa entediado opto por ler, ir ao cinema ou jogar conversa fora com os amigos.

Nem todos têm a mesma opção. E é nessas horas que me irrito com a situação das TVs abertas. O serviço é uma concessão do Estado. Logo deveria ter um compromisso em informar e melhorar a sociedade, o que não acontece na prática. Um aspecto que me irritava quando via TV aberta era a proliferação de certos modelos de programas: os policiais, de fofocas ou culinários.

A impressão que dá é que as pessoas vivem para comer, têm uma atração mórbida pela desgraça e se importam apenas com a vida dos outros.

Conte nos dedos quantos progra-mas de culinária você conhece. Vão encher uma das mãos. Todas as gran-des redes têm um, pelo menos. E esses programas nem são originais. Raros são aqueles que dão receitas saudá-veis sistematicamente, que não usem açúcar, óleo ou manteiga por exemplo. Não imagino um mundo povoado ape-nas por “naturebas”, mas seria legal ter pessoas mais informadas sobre os males da alimentação desregrada. É por isso que quando via uma apre-sentadora passar diversas receitas de doces, sem qualquer alternativa para o público, ficava fulo da vida. E quem tem diabetes?

Não é apenas a culinária que é lugar-comum nas TVs. A super-ficialidade impera. Ok televisão é apenas lazer. Mas precisa ser tão ruim? Tão descompromissada? Por que será que não há programas que discutam com mais profundidade temas como a maldade humana, a inveja, o medo, o consumo, a educação. Que apresente a opi-nião de quem estuda o assunto em profundidade, não somente a dona de casa, o ator famoso ou o cantor de sucesso. Enquanto isso não acontece, escrevo aqui sobre o que acho interessante. E quem quiser receitas lights pode entrar em contato comigo.

* [email protected]

José Luiz Batista (*)Ministério Divina Graça

Anatomia do milagre (Final)

Religião & Vida

A observação teológica que vislum-bra o campo da espiritualidade, conclui pela existência de elementos que pre-dispõem à obtenção do milagre. Quem precisa deve saber que os meios humanos já foram esgotados, portanto, não pode pedir futilmente. Quem pede precisa crer, a fé é o selo que chancela a petição. Na igreja primitiva isso era sinalizado com a unção de óleo e a oração de fé, demons-trando que a petição fora apresentada diante de Deus. A perseverança traduz ausência de dúvida, se há dúvida não há fé, assim não é possível esperar que as coisas aconteçam no tempo determinado por Deus.

O milagre poderá suceder de dois modos: espontaneamente, como no caso do menino atropelado, uma benção ines-perada. Favorece mesmo pessoas que não cultuam publicamente a Deus que é Pai de todos e desconhecidos são os seus propósitos. Sucede também como respos-ta a um apelo, como na história da mulher cananéia (Mateus 15:21-28). A operação divina dispensa as travessuras que os curandeiros de hoje fazem para atrair público e, ainda assim, não conseguem fazer flutuar um machado de isopor (2 Reis 6.1-7). Há mais médicos produzin-do maravilhas em hospitais carentes de insumos básicos do que ilusionistas de igrejas propagando ficção dia e noite nos meios de comunicação. Deus, objetivo, está presente onde se faz necessário e usa o instrumento que deseja.

Aliás, ficção é uma especialidade de Satanás, poderoso e enganador. Operou no paraíso (Gn. 3.1-5), no Egito (Ex.7.10-12) e no deserto, perturbando o Cristo (Lc. 4.1-13). Mas ele tem um ponto fraco. Como não poderá jamais contrariar sua índole maléfica, temos a certeza de que jamais nos fará o bem, assim podemos recusar tranquilamente suas ofertas.

O Espírito de Deus tem concedido a todo aquele que o busca o dom inefável do discernimento. Nos dias atuais preci-samos estabelecer três condutas sábias e conseqüentes:

1ª - não crer inocentemente que qualquer fato surpreendente e insólito seja milagre:

2ª – investigar a verdadeira origem e os propósitos dos falsos profetas que nos assediam com promessas ilusórias anunciadas como vindas de Deus;

3ª – buscar conhecimento nas Escri-turas e orientação espiritual em institui-ções sérias que não aspiram somente por dinheiro e poder.

Se agirmos assim teremos produzido um verdadeiro milagre em nossas vidas.

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Crônicas de ontem Marco Polo - Jornalista, editor do JCITVerso & Reverso

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Não há como, no Jardim, no Gru-po Escolar, no Co-légio, até na Fa-culdade sempre tem o diferente, aquele aluno “despacha-do” que respeita, mas não tem medo da autoridade do professor - e muito menos do inspetor de corredor. Só que às vezes o tal sai muito da linha. No Estadual, Gordo Mello, por exemplo, fez do ginásio o seu inferno: em plena Rua XV, no repique da malacaxeta, trocou a mar-cha pelo twist na frente do pelotão que puxava durante o desfile de Sete de Setembro. Claro, um descaso que arrepiou os cabelos que não tinha o

diretor Eros Gradowski. Como não era de pedir penico pra ninguém, Gordo Melo levou a mijada e foi terminar o ginásio e o científico no Colégio Iguas-su, então conhecido como pagou-pas-sou, ali na velha Rui Barbosa. Ficou famoso no Colégio e por toda a região, principalmente entre os meninos, jovenzinhos do Juvevê, Hugo Lange, Cabral e adjacências. Os mesmos que compravam bala Zequinha direto na

fábrica São Domingos, bolacha na Lucinda, tetrex na farmácia Juve-vê, do Costacurta, frutas e verduras na quitanda do Bebique, prego e estopa na Casa Estanho e faziam o catecismo e primeira comunhão

na Igreja do Cabral. Tempo em que só uns poucos habitavam as campinas do Bairro Alto, então mais conhecido pela excelência do Colégio Madalena Sofia, antes Sacre-Coeur, onde Gordo Mello não teria se atrevido sequer a pensar em dar passos de twist em uma parada militar patriótica. E se tives-se, quem sabe uma Ave Maria e um Pai Nosso teriam resolvido a questão.

* João Triska é Bacharelado em Filosofia pela UFPR, Músico e Compositor.

João Triska *Email: joã[email protected]

www. myspace.com/joaotrikskaPara ler, ouvir e sentir

Foi divulgada recentemente na mídia brasileira uma pesquisa realizada pelo IPEA, instituo de pesquisas econômicas e apli-cadas, que revelou que grande parte da população brasileira, tanto masculina quanto feminina, é condescendente com a violência psicológica e sexual dirigida às mulheres de maneira geral. Apesar da legislação brasileira ser umas das mais avançadas, em termos globais, quando o assunto se trata dos direitos legais e de proteção às mulheres quando vítimas de crimes de violência psicológica e

sexual; o padrão de comportamento e de assimilação de valores “ma-chistas” que denigrem a imagem, a auto-estima, a liberdade e a capaci-dade de ação e intervenção social das pessoas do sexo feminino é um tanto quanto assustador. Principalmente pelas polêmicas opiniões sobre estu-pro que envolvem a relação da mulher com seu próprio corpo, e a legalidade informal do abuso sexual por parte de homens, ou melhor, estupradores. Não é de hoje a batalha de milhares de mulheres em busca de respeito e consideração pela sociedade civil, que ainda continua muito pouco

sensível a sacralidade da energia feminina, capaz de gestar, de dar à luz a novas vidas, e capazes de zelar e cuidar com amor e carinho de mãe de todos nós que somos e seremos sempre filhos. A violência e o abuso contra homens e princi-palmente as mulheres, é uma mal hábito, para sempre desnecessá-rio, e deve sim ser criminalizado e enfraquecido, para o bem-estar do socius brasileiro.

Twist na paradaFoto: site curitibaantiga.com

Por uma TV mais light

Violência contra a mulher

Rui Werneck de Capistrano - É consultor de empresas falidas, autor do livro A Era da Incompetência Geral e jogador

da Bolsa de Nova Guiné.

Desde que o mundo é mundo, a propaganda existe. Nem me venha dizer que é outra a profissão mais velha do mundo. A propaganda é o mais básico dos básicos elementos da natureza. Quem não faz propaganda, vai pro beleléu. Por isso, o desgaste foi grande até aqui. As ideias, por mais pertinentes e criativas, já estão deixando a desejar. Os clientes assistem com indiferença aos comerciais cheios de artifícios e aos feitos nas coxas. Tanto faz. Depois compram tudo nas lojas de 1,99. Depois desse preâmbulo ameaçador, vamos a algumas promoções que podem encher a loja e fazer tilintarem as caixas registradoras — nova essa, heim? Importante: o nome em inglês fortalece a crença do cliente. É o must da temporada.

Barriga cheia – Belly Full - Ofereça uma churrascada para clientes que comprarem dois pacotes de café e um de bolacha de água e sal.

Vida nova – New Life - Para casais que estão se separando depois de um longo mês de casamento, ofereça vantagens especiais na troca da cama de casal por duas de solteiro. Por exemplo, o amante da mulher ganha 50% na compra de dois travesseiros.

Tattoo for U – Tattoo for U - Crie um espaço na loja para clientes que quiserem, depois da compra de um televisor de 14’, colocar piercing na genitália, fazer escarificações com aparelho de solda ou tatuagem com picareta.

Lâmpada mágica – Magic Lamp - Coloque muitas lâmpadas num balaio, no fundo da loja. Depois da compra, o cliente que pegar uma lâmpada, esfregar e fazer aparecer o Dunga rindo, leva na hora uma réplica das Torres Gêmeas, depois da queda.

Solução final – Final Solution - Ofereça-se para retirar, sem custo, os entulhos da garagem e da casa do cliente comprador de um carro novo. Pode ser lixo, móveis quebrados, pré-cunhado folgado, revistas velhas ou filha encalhada.

Lua-de-mel – Honey Moon - Ofereça desconto especial para o enxoval completo do casal de noivos que prometer ficar junto na saúde e na doença, na chuva e ao sol, na arquibancada e na geral, na discussão e na brigaceira, no frio e no calor, no dia e à noite, no futebol ao vivo e na televisão… por seis meses ou até que uma toalha molhada no chão do banheiro os separe.

Mala nova – New Suitcase - Ofereça um desconto de 20% ao cliente que trouxer suas malas usadas para trocar por um jogo de malas importado. Dobre o desconto se a mala sem alça for a sogra ou a cheia de dinheiro da Assembleia.

Cabeça Fresca – Fresh Head - Ao cliente que comprar oito cartelas de aspirinas, você oferece gratuitamente um CD de bate-estacas ou uma camisa do time do (adversário do dele).

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GUIA DA PROMOÇÃO: COMO VENDER O PEIXE E FISGAR OTÁRIOS

ESCOLA DOMINICAL – O tema das lições deste 4º Trimestre será “Dons Espirituais e Ministeriais”. Procure uma Assembléia de \Deus e aproveite para conhecer o modo como o Espírito Santo de Deus atua na igreja neotestamentária.

Page 7: JCIT # 14 - 9 de Abril de 2014

7CURITIBA, ABRIL DE 2014Capão da Imbuia é meu limo...

A história do bairro na batida do samba

O Bumbo silenciou

por Everton Mossatocolaborou Moysés Ramos

A Confraria do Samba do Olim-po recebeu de braços abertos o seu mais novo integrante do Capão da Imbuia. Pedro Alves Cardoso, mais conhecido como Pedro do Bumbo, se juntou a Chocolate, Luizinho Bandolim, Senthé da Viola, Zé Pe-queno, Velho Matega, Arcírio do Violão e tantos outros bambas do samba. Na portaria do show, cer-tamente, irá encontrar seu grande amigo Bolinha, na venda dos in-gressos.

Foi no dia 24 de março que Pedro do Bumbo, nos deixou. Aos longo de seus 75 anos de vida en-toou sambas e contagiou ouvintes por onde passou. O chamavam tam-bém de “A enciclopédia do Sam-ba“, por sua excelente memória musical. Nos aureos tempos, Pedro cantava em programas de calouros, nas rádios da cidade. Boêmio, can-tor e poeta são três palavras que o descrevem perfeitamente.

Os amigos do Boteco do Kaliu, Bar do Duda, do Bar do Ademir, do Bar do Edson Barba e de tantas ou-tras confrarias lamentam a falta que Pedro do Bumbo fará em suas rodas de samba.

Mas como o samba não para e melhor homenagem não há. No dia 29 foi rezada, através do samba, sua missa de 7º dia no boteco.

O “Bruxo“ não ouviu ao telefo-ne a habitual frase: “Tô com a pa-

neleira em cima“, usada por Pedro para indicar que os instrumentos do samba já estavam preparados pra roda começar. Tão pouco os presen-tes no Boteco do Kaliu escutaram o “Sem pressa“, antes de cada samba começar. Porém a energia e as boas lembraças do Pedro do Bumbo se fizeram presentes em cada nota to-cada e cada samba cantado.

A coluna Capão da Imbuia é Meu Limo... não podia deixar de prestar esta singela homenagem ao nosso ilustre músico. E parafrasean-do nosso mestre do Bumbo, comple-tamos estas linhas com sua célebre frase, dita ao fim de cada samba entoado:

“É HORRRRRIVEL!“

Pedro do Bumbo e seus amigos no Boteco do Kaliu

Palco da VidaEstou me preparando mais uma

vez para o grande show de todos os dias com muita vontade e alegria. Pois ainda estou neste grande circo muito colorido e super lotado de seres, uns com grandes problemas, outros com menos.

A medida que cada ato é apre-sentado, os presentes vão mudando seu comportamento. Pois uns atos re-presentam a dor, a tristeza,as perdas e o ódio. Outras são coloridas, alegres, cheias de luz e muita música. Sempre na batuta do grande maestro que lá de cima rege cada um dos componentes de cada ato. E eu no camarim 4471 da avenida Afonso Camargo esperando seu chamado neste grande circo de lo-nas verdes, amarelas, azuis e brancas chamado Brasil.

Até qualquer dia Chocolate, Sen-thé, Luizinho do Bandolim e todos que estão lá. (Bolinha me espere na porta por que estou sem ingresso)

Crônica escrita por Pedro do Bumbo dias antes de “subir” para o Olimpo.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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Uma dascamadasda pele

Ambienteonde vivea baleia

Anulado;cortado

PrimeiroPresiden-te do Bra-sil (Hist.)

Gêneroteatral

oposto àcomédia

Aditivo dosal de

cozinha(símbolo)

Ponto desaque nojogo detênis

Instru-mento degrupos de

forró

“Pior aemenda

que o (?)”(dito)

Sinto-ma de

gravidez

O “eu” decada um

(pl.)

Brado datorcida natourada

Pontos(abrev.)

O doporco é

enrolado

Tirar doatoleiro

Jogadorbrasileirode vôlei

(?)Láctea:galáxia(Astr.)

Muitobom

(interj.gír.)

Dez aocubo

(?)-estar:incômodo

Tecla de gravadoresNome daletra “R”

Sílaba de“turno”

Desejo do consumidor

Travessu-ra (bras.)Sílaba de“basta”

Antônimode “divor-

ciar”

(?)-negro:torcedordo Fla-mengo(fut.)

Contrárioàs leis

Garantiade crédito

(?) Salva-dor, paísVogal dofeminino

4ª vogal(?) Gore,políticodos EUA

Ser infiel

Goiás(sigla)

Xenônio(símbolo)A segun-da letra

Em + a

Caneta,em inglês

Guarda;segurança

Tempo(símbolo)

Parafuso

Dia, mêse ano

3/ace — pen — rec. 4/giba. 6/soneto. 7/bárbaro. 9/vigilante.

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