Macapá, Domingo e Segunda,

17 e 18 de Abril de 2011

Judô. Confederação garante vaga de cinco atletas e um técnico no Nacional. nC1

Conheça - os direitos do consumidor quando a corres-pondência não chega em dia

Domingo e Segunda R$ 2,50 - Terça a Sábado R$ 1,50

O consumidor prejudicado deve procurar o Procon e re-latar o problema, para que o órgão entre em contato com os Correios e exija a devolução do valor, em casos de atraso na entrega. nB2

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Mais de 6.000 ofertas.Além de serviços e oportunidades imperdíveis

Edição de HOJE36 Páginas em 05 CadernosOpinião A2, A6Especial A4, A5Concursos B4Foco Empresarial D1

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Lei viola obrigatoriedade de concurso público

Essa afirmação é o entendimento do Supremo Tribunal Federal em relação aos contratos administrativos por conta da inconstitucionalidade formal apontada, essas leis complementares que tratam dos contratos administrativos nos Estados são também materialmente inconstitucionais, porque contrariam o princípio constitu-cional que exige o concurso público, haja vista que a contratação dos temporários somente é permitida em casos excepcionais. nA4 e A5

O Amapá está confirmado no Troféu Leônidas Marques de Natação. O evento será realizado no período de 22 e 23 deste mês, na cidade de Manaus e será a XVII edição da competição que reúne os melhores atletas da região Norte e Nordeste. O Amapá estará presente com duas equipes e mais de 20 atletas. nC1

Atletas amapaenses estão confirmados no Norte/Nordeste de Natação

Futebol - Equipes Tuna e Paysandu se enfrentam às 10 horas deste domingoNa Vila Olímpica ninguém tem dúvida em afirmar que o clás-sico contra o Paysandu, repre-senta o jogo chave para que a Tuna Luso decole de vez rumo às semifinais da Taça Estado do Pará. nC1

Contratos administrativos

Educação Hoje tem mini simulado de Matemática, Física e QuímicaAcompanhe na edição de hoje um mini simulado de Matemática, Física e Quími-ca. Também confira as res-postas corretas do simulado publicado na semana passa-da. nC4

dicas - Saiba o que não se deve fazer em uma entrevista de empregoÁs vezes, os erros cometidos pelos candidatos a uma vaga de trabalho são inacreditá-veis. Uma roupa mal esco-lhida, uma frase dita fora de hora, são erros que podem ser fatais. nB4

Juiz confirma instalação de varas federais em outubroO juiz federal João Bosco confir-mou para outubro deste ano a inau-guração de duas novas varas federais no Amapá. Os municípios que rece-berão as novas estruturas de aten-dimento são Oiapoque e Laranjal do Jari. nB1

A proposta da reforma política e suas implicações na política do Amapá

Julgamento sobre posse

de suplentes na Câmara poderá afetar 24 vagas nA3

nB2 e B3

Papa Bento XVI completa 84 anos, preocupado com Líbia e Costa do MarfimO papa Bento XVI completou no último sábado 84 anos, com mais aten- ção na beatificação no próximo dia 1º de maio de seu antecessor, João Paulo II, prepa-rando a tercei- ra etapa de seu livro “Jesus de Nazaré” e preocupado com a situação na Costa do Marfim e na Líbia, onde exi- giu que cessem os confli- tos. nB3

Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

CANCELADOS - O Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE) informou que só vai divulgar no dia 6 de maio o número de títulos eleitorais cancela-dos por falta de regulariza-ção. Os eleitores que não compareceram às urnas nas últimas três votações, nem justificaram, tiveram 60 dias para solucionar as pendências com a Justiça Eleitoral. O prazo terminou nesta quinta-feira (14).

PROVIDÊNCIAS - Quem perdeu o prazo, encerrado nesta quinta, pode procurar os cartórios para preencher o Requerimento de Alis-tamento Eleitoral (RAE) e emitir um novo documento, mas estará sujeito a multas. Para ser incluído novamen-te no cadastro de eleitores, é necessário apresentar o documento de identidade e o título de eleitor cance-lado.

GOLEADA - O país do fu-tebol está tomando uma goleada nos treinos pre-paratórios para a Copa do Mundo de 2014, ao menos no fundamento infraestru-tura. Convocado a oferecer condições adequadas aos torcedores que visitarão as 12 cidades sedes durante o mundial, o Brasil não con-seguirá concluir e entregar as obras de pelo menos 9 dos 13 aeroportos em re-forma ou ampliação.

COMPROMETIDO - Terão o atendimento comprometi-do cerca de 600 mil turistas estrangeiros que virão ao país para assistir ao maior evento futebolístico do pla-neta. Além de confirmar o que todos já sabiam, um estudo produzido pelo Ipea apontou uma realidade ain-da mais grave: só há tempo hábil para a construção de terminais provisórios — os chamados “puxadinhos” — até a Copa.

SATURAÇÃO - O quadro desenhado também mos-trou que há erro no dimen-sionamento dos planos de ampliação dos aeroportos. Em sua maioria, eles ainda estão na fase inicial de exe-cução de projeto ou nem mesmo tiveram as obras licitadas. E pior: quando concluídos, já estarão sa-turados.

OpiniãoA2

A Semana Santa inicia com o relato da entrada de Jesus em Jerusalém. As multidões gritavam: ”Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!“. Tudo parece bonito. Um verdadeiro triunfo. Não foi bem assim. Alguns dias depois o povo que o reconheceu como “o pro-feta Jesus, de Nazaré da Galileia”, não hesita em gritar também contra ele: “Seja crucificado!”.

Por isso a liturgia do Domingo de Ramos nos oferece, no mesmo dia, também a leitura da Pai-xão do Senhor; este ano segundo o evangelista Mateus. Dessa forma a figura de Jesus crucifi-cado se destaca, acima de tudo e de todos, nes-tes dias. Levantamos os olhos para a cruz e, mais ainda, para aquele que lá morre entre atrozes tor-mentos. Assim, o símbo-lo da morte vergonhosa se transforma em “árvore da vida”. O sinal da ver-

gonha, do sofrimento e da crueldade humana se torna sinal de vitória, perdão e reconciliação. É Jesus, aquele que morre na cruz, que faz da maior derrota o momento cul-minante da grandeza e da gratuidade do amor de Deus.

Hoje muitos querem es-conder a cruz de Jesus, esquecê-la, reduzi-la a uma crença particular, de mau gosto, inclusive, por apresentar um homem despido na hora da ago-nia e da morte. Mas por que ter medo da cruz e do crucificado? Não foi calada para sempre a sua voz? Não foi. Por isso o sinal da fé cristã continua incomodando: mais do que as nossas palavras e, felizmente, muito mais do que a nossa incapa-cidade e incoerência em viver tudo o que Ele fez e ensinou.

A cruz sempre será sinal de vergonha, para o con-denado, pensavam os ju-ízes. De fato a vergonha ficou para eles, por causa

HoraHora

EditorialAinda ecoam na memória nacio-

nal os tiros disparados no recente 7 de abril, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Rio de Janeiro (RJ). Senti um frio na espi-nha ao lembrar de meus dois filhos na escola. Ainda assim, mesmo como mãe, é impossível dimensio-nar a dor das mães dessas vítimas inocentes, mesmo aquela confor-tada pelo heroísmo do pequeno que, ferido, correu para chamar os policiais que interromperam a ma-tança.

Wellington Menezes de Oliveira repetia, 12 anos depois, o gesto tresloucado de Dylan e Eric, dois alunos do Instituto Columbine, em Littleton (EUA), em 20 de abril de 1999. Doze adolescentes, em trá-gica coincidência, foram mortos em ambos os casos. Um professor

tombou no primeiro, onde dezenas de jovens ficaram feridos e no qual, horas depois, cercados pela polícia, os atiradores decidiram se matar.

Identificar sociopatias tem sido um desafio da sociedade, mesmo nos países mais desenvolvidos. O mundo, dirão alguns, não conse-guiu combater essas aberrações. Como o Brasil conseguirá, com as dificuldades inerentes ao modo de vida nacional? Começando pelo combate frontal ao medo de inovar, caminhando no estudo das experi-ências que obtiveram melhores re-sultados e mexendo nas estruturas didáticas ultrapassadas.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um avanço no senti-do de criar um ranking das escolas brasileiras, precisa ser aprimorado. Onde entram as inteligências múl-

tiplas de que fala Howard Gardner, em seu livro Estruturas da mente (1983), num teste que mede ape-nas inteligência verbal e inteligên-cia lógica/matemática? Cinco di-mensões do cérebro humano, as inteligências visual/espacial, musi-cal, interpessoal, intrapessoal e cor-poral/cinestética, apontadas pelo psicólogo cognitivo e educacional norte-americano, simplesmente não passam por essa avaliação.

O Ministério da Educação (MEC) está às voltas com o retorno da mú-sica ao currículo básico escolar. Ter-mina em 2011 o prazo de três anos, a contar de 19 de agosto de 2008, para que estados e municípios de-terminem em quais séries e como a disciplina será ministrada. A falta de professores é um obstáculo, mas, sem dúvida, trata-se de avanço a

ser registrado.Voltando aos tiros em Realen-

go, o atirador tenta justificar a própria insanidade, nas cartas e vídeos que deixou, com os maus tratos (bullying) aplicados pelos colegas na escola Tasso da Sil-veira. Outros alunos confirmaram que isso aconteceu. Afastando as tentativas de explicar o inexplicá-vel, a moderna ciência educacio-nal pode e deve encontrar meios de contemplar os diversos tipos de inteligências, inclusive de men-tes doentias como essa, lançando mão da música e de outras artes, por exemplo, a ponto de impedir que dediquem tanto tempo a ma-quinar barbaridades.

Em nome da memória dos ino-centes que tombaram, o Brasil precisa aprender esta lição.

Artigo D o m Pe d r o J o s é C o n t i , b i s p o d e M a c a p á

Seja crucificado

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FILIADO A

Tiros no escuro

de um processo de cartas marcadas, onde tudo foi falso desde as testemu-nhas, até as acusações. Uma vida julgada como algo que não valia nada, mais para amedrontar do que para fazer justiça. É o sofrimento inocente que chama atenção. A dor de quem paga por aquilo que não fez, pelos preconceitos, pelo medo dos grandes de perder a posição, o poder e os privilégios. Assim Jesus é mais um daqueles - ho-mens, mulheres e crian-ças, pobres e esqueci-dos - que podem morrer, porque não fazem falta numa sociedade onde vale o poder aquisitivo, a posição social, as ami-zades importantes, os relacionamentos de alto nível. Fácil acabar com quem não pode se defen-der. Fácil esquecer quem já era ignorado. Fácil dis-persar alguns fanáticos fujões e algumas mulhe-res choronas! Tudo vai passar. No entanto, eles, os juízes, foram esqueci-dos, Jesus não.

A cruz é também sinal de amor e vitória. Jesus paga com a sua própria

vida não o mal que fez, mas o bem. Morre por ter desobedecido a uma lei desumana, porque não teve medo de curar em dia de sábado os que es-tavam presos na doença. Morre por ter perdoado e ensinado a perdoar os pecados das prostitu-tas e dos cobradores de impostos, daqueles que já estavam condenados pela falsa moral dos que se consideravam justos e, portanto, na condição de julgar os outros. Para Jesus não tem ovelha perdida que não possa ser resgatada e amada novamente. Ele morre por ter revelado o rosto verdadeiro de Deus Pai, rico em misericórdia e compaixão. Morre por ter ensinado aos seus amigos a buscar o último lugar, a servir e não a se-rem servidos; a doar sem exigir reconhecimento; a dar tudo, até a própria vida, porque não tem amor maior do que esse. O exemplo de Jesus é a sua vitória. A vitória da fidelidade sobre a trai-ção, da humildade sobre a arrogância, da obedi-ência por amor sobre o

individualismo egoísta; a vitória de uma vida re-novada sobre a morte de sempre.

Lembramos as palavras esclarecedoras dos padres do Concílio Vaticano II: “... se bem que os principais dos Ju-deus, com seus seguido-res, insistiram na morte de Cristo, aquilo, contu-do, que se perpetrou na sua Paixão não pode in-distintamente ser imputa-do a todos os judeus que então viviam, nem aos de hoje... De resto, a Igreja sempre teve e tem por bem ensinar que Cristo por causa dos pecados de todos os homens, sofreu voluntariamente e por imenso amor se sujeitou à morte, para que todos conseguis-sem a salvação. Cabe, pois, à Igreja pregadora, anunciar a cruz de Cristo como sinal de amor uni-versal de Deus e fonte de toda a graça.” (NE 4). Com esta fé e com estes sentimentos acompanha-mos Jesus no caminho do Calvário para encon-trá-lo e reconhecê-lo vivo ao amanhecer do dia da Ressurreição!

Como no tempo dos nossos pais Antonio De Julio

Especialista em finan-ças pessoais e instrutor, palestrante e educador financeiro da MoneyFit

Com certeza quase to-dos já ouviram esse termo ou algo parecido. Ainda mais quem tem pais mais velhos, de décadas mais distantes. “No meu tem-po era diferente”. No meu tempo as coisas funcio-navam melhor. No meu tempo eu ia no caixa do banco ou resolvia tudo com o gerente, e não ti-nha nada desse negócio de caixa eletrônico, era tudo no “olho no olho”. Enfim, assim como ren-tabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, hábitos financeiros passados não são garan-tia de serem bons hábitos financeiros futuros.

Os “pais brasileiros” sempre tiveram paixão pe-los imóveis. E hoje, com o boom imobiliário, parece que essa paixão voltou com uma boa dose de força. A poupança ainda bate recordes de arreca-

dação, mesmo perdendo da inflação, no máximo acompanhando o índice em épocas mais calmas na economia. A renda fixa ainda nós dá rentabilida-des de dois dígitos anual-mente, mas com certeza, dígitos bem mais magros do que eram antigamente. E esse antigamente não é tão antigo assim. Estamos falando de 10 a 12 anos atrás.

Hoje a internet faz parte das nossas vidas. Nosso tempo ficou mais escasso, temos muito mais infor-mação para absorver do que a 20, 30 anos atrás. Temos redes sociais, blo-gs, novos serviços, e fica-mos sabendo o que está acontecendo no outro lado do mundo em ques-tão de segundos. E para completar, temos muito, mais muito mais trânsito do que no tempo dos nos-sos pais. Ficou mais difícil de simplesmente nos lo-comovermos até o banco no qual temos conta para fazer uma simples consul-ta de saldo ou pegar um talão de cheques, quem

dirá ter tempo de sentar e passar um bom tempo com o nosso gerente, que também poderá estar pre-so em algum engarrafa-mento na cidade.

Meus pais sempre me ensinaram a poupar. Mas nunca me ensinaram o que é um fundo multimer-cado. Ensinaram-me que bolsa de valores é para longo prazo, mas se es-quecerem de me dizer que prazo é esse. Ensina-ram-me que é bom ter di-nheiro na poupança para garantir a aposentadoria, mas quanto será que terei que poupar por mês com os juros cada vez me-nores? E se a poupança continuar perdendo da in-flação, como fica? Como ficam os fundos e aplica-ções baseados em renda fixa?

Infelizmente, hoje em dia, não podemos ter o pensamento “fechado” em relação aos nossos investimentos para o fu-turo. O cardápio de inves-timentos está cada vez maior, com mais opções ao alcance de todos. De

um lado, ficou mais difícil o famoso “olho no olho”, pelos motivos de tempo e locomoção. Mas por ou-tro, a informação está pre-sente na tela dos nossos computadores, celulares, entre outros meios. Mas, com certeza, um hábi-to que vem de gerações

passadas nunca, jamais, ficara “fora de moda”, que é o de poupar, de se fazer uma poupança e de se preparar para o futuro. Afi-nal, desde o tempo dos al-quimistas que buscavam a “pedra filosofal”, “sem dinheiro, não tem como se fazer mais dinheiro”.

Charge do dia

PolíticaEditor responsável : Pablo oliveira < pc.oliveira@jdia.com.br

A3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

divulgação

Partidos vão à Justiça para desidratar nova legenda de Kassab

Fonte folha.uol.com.br

A duas semanas do julgamento pelo STF (Supremo Tribunal

Federal) dos processos que definirão a ordem de suplência na Câmara, 49 deputados federais já se licenciaram para assumir outros cargos, abrindo

espaço para igual núme-ro de suplentes, que fo-ram indicados conforme o número de votos obtidos dentro da mesma coliga-ção -um deles ainda não tomou posse.

A Corte vai decidir se a vaga pertence ao partido ou à coligação. Segundo dados da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, 25

são suplentes pela coli-gação e coincidentemen-te do mesmo partido dos deputados licenciados e 24 de outros partidos da coligação.

O último a tomar pos-se seguindo a ordem de votos da coligação foi o deputado Francisco Es-córcio (PMDB-MA). Ele foi um dos que entraram com pedido de liminar no STF para assumir na vaga do seu partido, mas acabou sendo chamado para to-mar posse como segundo suplente da coligação.

O levantamento foi feito pelo deputado João Bittar (DEM-MG), que assumiu a vaga como suplente em vaga da coligação. Ele já tinha feito outro levanta-mento, que indicou que 29 deputados federais não têm suplentes do pró-prio partido, apenas da coligação.

O Rio de Janeiro é o Es-tado com mais deputados licenciados (oito), seguido por São Paulo e Minas Ge-rais, com cinco cada um. Entre os partidos, o PSDB é o que tem mais licencia-dos (dez), seguido pelo PT (nove) e PMDB (sete).

DEM, PP e PSB têm cinco cada um.

Na dança das cadeiras, o PRB foi o partido que mais lucrou, pois não teve nenhum deputado licen-ciado e ganhou quatro va-gas pela coligação, segui-do por PMDB, DEM, PSC e PDT, que ganharam uma cadeira cada um. PSB e PP perderam três assen-tos, seguidos por PSDB e PTB, que perderam um. PT, PPS, PMN e PR não perderam nem ganharam.

Desde 19 de novembro de 2010, quando a primei-ra liminar foi concedida, já se somam 18 mandados de segurança no STF.

Dos 11 ministros do STF, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Celso de Mello têm quatro pro-cessos cada um, segui-dos pelo ministro Dias To-ffoli com três, Ellen Gracie e Ricardo Lewandowski com dois, e Gilmar Men-des, Marco Aurélio e o presidente Cezar Peluso com um cada.

O primeiro caso que será decidido pelo STF no próximo dia 27 e servirá de parâmetro para os de-mais é uma ação ajuizada pelo suplente do PSB do Rio de Janeiro Carlos Vic-tor Rocha Mendes.

Ele pleiteia a cadeira do deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), que se licenciou para ser se-cretário de Ciência e Tec-nologia do Rio de Janeiro e a sua vaga foi ocupada pelo deputado Dr. Carlos Alberto Lopes (PMN), su-plente pela ordem da co-ligação.

Dos 29 deputados que não possuem suplentes de seus partidos, dois es-tão licenciados e suas va-gas estão ocupadas por suplentes da coligação -Betinho Rosado (DEM-RN) e Armando Vergílio (PMN-GO). Se o STF de-cidir pela suplência de partido, será necessário definir a situação deles.

PIB cresce cerca de 4% no primeiro trimestre, diz Mantega

Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab

Segundo o ministro, o preço da gasolina não vai subir neste mês, mas o assunto pode ser revisto

Ação que contesta fixação de mínimo por decreto será julgada pelo plenário do STFFonte folhapress.com.br

A ação que pretende declarar a inconstitu-cionalidade da Lei

12.382/2011, que estabele-ce que o mínimo será fixado por decreto entre 2012 e 2015, será analisada direta-mente pelo plenário do Su-premo Tribunal Federal (STF). A ação foi ajuizada na Corte pelo PSDB, DEM e PPS em março, logo após a sanção da lei. As informa-ções são da Agência Brasil.

A decisão de levar o caso para apreciação de todos os ministros antes de uma decisão individual foi da re-latora, ministra Cármen Lú-cia. Ela entendeu que o as-

sunto é relevante e que seria “temerário afastar ou manter no ordenamento ju-rídico a norma objeto desta Adin [ação direta de incons-titucionalidade] por decisão precária e reversível”.

Para a ministra, a ação suscita o debate sobre dois temas importantes presen-tes na Constituição Federal: a política nacional do salá-rio mínimo e o princípio da separação dos Poderes. Na decisão, a ministra Cármen Lúcia deu dez dias para as partes prestarem informa-ções e, na sequência, cinco dias para a Advocacia-Ge-ral da União e cinco dias para a Procuradoria-Geral da República se manifesta-rem.

Fonte folhapress.com.br

O PIB (Produto Inter-no Bruto) brasileiro cresceu cerca de

4%, em bases anualizadas, no primeiro trimestre de 2011, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“A economia já está de-sacelerando. No primeiro trimestre, eu acredito que será algo como quatro, quatro e pouco por cento anualizado. Significa que [a economia] já se ajustou a um ritmo de crescimento adequado, que é aquele que nós pretendemos al-cançar ao longo do ano”, disse Mantega.

A declaração vem dias antes da reunião do Co-pom (Comitê de Política Monetária), que decide na próxima quarta-feira o rumo da Selic, hoje em 11,75%.

A expectativa de analis-tas é de uma nova alta de 0,25 ou 0,5 ponto percen-tual.

Segundo o ministro, o preço da gasolina não vai subir neste mês, mas o as-sunto pode ser revisto, caso persistam os aumen-tos do petróleo no merca-

do internacional.Saindo de uma reunião

com representantes do G20, na qual foram discuti-dos mecanismos para cor-rigir desequilíbrios globais, Mantega afirmou que o Brasil é um dos poucos pa-íses do mundo que vai ficar com déficit nominal abaixo de 2% em 2011.

O G20 entrou em acor-do nesta sexta-feira sobre uma maneira de mensurar riscos potenciais à econo-mia global provocados por

políticas econômicas na-cionais, como parte de um plano para evitar nova cri-se econômica global como a observada em 2007-2009.

Mantega disse ter pro-posto no encontro a homo-geinização do sistema cambial, de modo que to-dos passassem a adotar o câmbio flutuante.

“É claro que não precisa ser puro. Você pode esta-belecer limites de flutuação diária. Provavelmente, teria

que tomar menos medidas de controle de capitais.”

A proposta implicaria que a China também teria que adotar o câmbio flutu-ante. De acordo com Man-tega, os representantes chineses não esboçaram uma reação negativa à pro-posta, o que ele conside-rou positivo.

Outra proposta brasilei-ra ao G20 foi a adoção de mais medidas macropru-denciais para combater o excesso de liquidez.

Significa que [a economia] já se ajustou a um ritmo de cres-cimento adequado, que é aquele que nós pretendemos alcan-çar ao longo do ano”, disse Mantega.

TSE rejeita representação contra coordenador de ministério

Julgamento sobre posse de suplentes poderá afetar 24 vagasFonte folhapress.com.br

A duas semanas do julgamento pelo STF (Supremo Tribunal

Federal) dos processos que definirão a ordem de suplência na Câmara, 49 deputados federais já se licenciaram para assumir outros cargos, abrindo espaço para igual número de suplentes, que foram indicados conforme o nú-mero de votos obtidos dentro da mesma coliga-ção -um deles ainda não tomou posse.

A Corte vai decidir se a vaga pertence ao partido ou à coligação. Segundo dados da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, 25 são suplentes pela coliga-ção e coincidentemente do mesmo partido dos deputados licenciados e 24 de outros partidos da coligação.

O último a tomar posse seguindo a ordem de vo-tos da coligação foi o de-putado Francisco Escór-cio (PMDB-MA). Ele foi um dos que entraram com pedido de liminar no STF para assumir na vaga do seu partido, mas acabou sendo chamado para to-mar posse como segundo suplente da coligação.

O levantamento foi feito pelo deputado João Bittar (DEM-MG), que assumiu a vaga como suplente em vaga da coligação. Ele já tinha feito outro levanta-mento, que indicou que 29 deputados federais não têm suplentes do pró-prio partido, apenas da coligação.

O Rio de Janeiro é o Estado com mais deputa-dos licenciados (oito), se-guido por São Paulo e Mi-nas Gerais, com cinco cada um. Entre os parti-dos, o PSDB é o que tem mais licenciados (dez), seguido pelo PT (nove) e PMDB (sete). DEM, PP e

PSB têm cinco cada um.Na dança das cadeiras,

o PRB foi o partido que mais lucrou, pois não teve nenhum deputado licen-ciado e ganhou quatro va-gas pela coligação, segui-do por PMDB, DEM, PSC e PDT, que ganharam uma cadeira cada um. PSB e PP perderam três assen-tos, seguidos por PSDB e PTB, que perderam um. PT, PPS, PMN e PR não perderam nem ganha-ram.

Desde 19 de novembro de 2010, quando a primei-ra liminar foi concedida, já se somam 18 mandados de segurança no STF.

Dos 11 ministros do STF, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Celso de Mello têm quatro pro-cessos cada um, segui-dos pelo ministro Dias To-ffoli com três, Ellen Gracie e Ricardo Lewandowski com dois, e Gilmar Men-des, Marco Aurélio e o presidente Cezar Peluso com um cada.

O primeiro caso que será decidido pelo STF no próximo dia 27 e servirá de parâmetro para os de-mais é uma ação ajuizada pelo suplente do PSB do Rio de Janeiro Carlos Vic-tor Rocha Mendes.

Ele pleiteia a cadeira do deputado Alexandre Car-doso (PSB-RJ), que se li-cenciou para ser secretá-rio de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e a sua vaga foi ocupada pelo de-putado Dr. Carlos Alberto Lopes (PMN), suplente pela ordem da coligação.

Dos 29 deputados que não possuem suplentes de seus partidos, dois es-tão licenciados e suas va-gas estão ocupadas por suplentes da coligação -Betinho Rosado (DEM-RN) e Armando Vergílio (PMN-GO). Se o STF de-cidir pela suplência de partido, será necessário definir a situação deles.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou a re-presentação proposta

pelo Ministério Público Elei-toral contra o coordenador da Secretaria de Comunica-ção do Ministério da Cultura, Daniel Fernandes Merli, por propaganda antecipada na internet em favor da então candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff.

O tribunal já havia nega-do representação idêntica contra o então ministro da Cultura, Juca Ferreira, e o se-cretário de Cidadania Cultu-ral do MinC, Célio Turino.

Segundo o relator da ma-téria, ministro Arnaldo Ver-siani, a representação ante-rior foi rejeitada porque não se imputou responsabilida-de concreta aos representa-

dos e não ficou configurada a pratica da propaganda ir-regular.

O Ministério Público, no entanto, alega que o MinC manteve em seu site, de 8 a 16 de fevereiro de 2010, tex-to da entrevista concedida por Célio Turino ao “Blog da Dilma”, com expressões elo-giosas à petista, o que su-postamente caracterizaria a promoção pessoal de autori-dades ou servidores públi-cos através do uso artificioso da publicidade institucional.

“Agora, a nova represen-tação atribui responsabilida-de ao coordenador, mas não indica concretamente qual seria a sua responsabilidade por uma entrevista dada por outra pessoa e postada no site”, disse o relator.

A4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

EspecialEditor responsável : Marcelle Corrêa < marcellecorrea@jdia.com.br

Contratos administrativos: apadrinhação política ou necessidade real de servidores?

Decisão do STF não atinge contratos vigentesPor conta da inconstitucionalidade, a Prog orientou o governador a editar uma legislação que realmen-te traçasse alguns critérios e objetivos para que fosse realizada a contratação emergencial de pessoal

Nesta quinta-feira, 14, o Supremo Tri-bunal Federal (STF)

declarou como inconsti-tucional a Lei 765/2003, que permite que o gover-no realize a contratação temporária de pessoal, dispensando a necessi-dade de concurso públi-co. No entendimento do SFT, a Lei 765/2003 se tornou inconstitucional porque se baseava em uma lei anterior, que am-pliava as contratações, no entanto, essa lei per-deu a sua vigência.

De acordo com o pro-curador Geral do Estado do Amapá, Márcio Figuei-ra, essa decisão não atin-ge os contratos vigentes, que precisavam de uma

regularização. “Por conta dessa inconstitucionali-dade, a Procuradoria Ge-ral do Amapá (Prog) orientou o governador a editar uma legislação que realmente traçasse al-guns critérios e objetivos para que fosse realizada a contratação emergen-cial de pessoal”, enfati-zou Figueira.

Ainda nesse contexto, o Ministério Público Fe-deral (MPF) recomendou que o governo realize contratações somente em casos específicos. Com a abertura desse precedente, o governo explicou que essa contra-tação é emergencial e tem um prazo de duração determinado, não poden-

do se estender. Márcio Figueira comen-

ta que no período de vi-gência dos contratos ad-ministrativos, o governo vai se reestruturar para que possa realizar con-curso público.

Ainda neste período, o Estado vai fazer o levan-tamento dos seus 25 mil servidores, para saber se os profissionais que fo-ram contratados estão re-almente cumprindo com a sua função. “Os funcio-nários públicos que estão lotados em um local dife-rente daquele para qual foi contratado, deve retor-nar ao seu órgão de ori-gem para que possa de-senvolver suas funções e, com isso, atender a po-

pulação”, comentou o procurador.

Figueira diz também que, a partir da contagem dos servidores públicos, será realizado o diagnós-tico dos órgãos que pre-cisam de profissionais e, com base nessa informa-ção, será planejado e re-alizado o concurso públi-co para atender essa demanda.

“De imediato, vamos identificar as necessida-des do Estado e, poste-riormente, realizaremos o concurso público para atender essa demanda de profissionais”, disse Márcio Figueira (da as-sessoria de comunica-ção do Governo do Es-tado do Amapá).

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o go-verno realize contratações somente em casos específicos

A Prefeitura de Ma-capá conseguiu provar na Justiça

que a área onde estava sendo iniciada a cons-trução supostamente de um hotel, ao lado do Monumento do Marco Zero do Equador, é de interesse público e reali-zou na tarde de sexta-feira a derrubada do muro, consolidando a desapropriação do ter-reno. Para o procura-dor-geral do município, Riano Valente, o interes-se público prevaleceu e o local deverá abrigar o projeto do Parque do Meio do Mundo.

A ação foi ajuizada pelo município junto à 1ª Vara Cível e de Fa-zenda Pública da Co-marca de Macapá e na última quarta-feira o juiz Marcelo da Mota Vidal decidiu sentenciar, por força de uma liminar, determinando a retoma-da do imóvel pelo muni-cípio. Munidos da deci-são judicial, técnicos da Prefeitura de Macapá e

da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ur-bano e Habitacional, apoiados por funcioná-rios da Secretaria Muni-cipal de Manutenção Urbanística, usaram máquinas e equipamen-tos pesados para derru-bar o muro que cercava o terreno.

O procurador-geral explicou que o imóvel havia sido cedido a títu-lo precário ainda em 1991 e que somente em 2009 fora adquirido jun-to aos familiares do anti-go proprietário, pelo empresário que se dizia dono do imóvel.

A Prefeitura deposi-tou em juízo a quantia de R$ 144 mil, referente ao valor corrigido ofi-cialmente desde a aqui-sição reclamada. Falan-do à imprensa, o empresário exigia pelo menos R$ 5 milhões para vender o terreno de volta ao município (com informações da assessoria de comuni-cação).

PMM consegue liminar e retoma posse de terreno no Marco ZeroA Prefeitura depositou em juízo a quantia de R$ 144 mil, referente ao valor cor-rigido oficialmente desde a aquisição reclamada

lembrou que o ex-territó-rio federal do Amapá transformou-se em Esta-do em 1990 e, portanto, pode ter havido, no iní-cio do funcionamen-to de sua estrutu-r a , realmente a necessi-dade de contra-t a -

ç ã o emergen-

cial de pessoal de saúde, educação, assis-

tência jurí-

dica, servido-

res técnicos para autar-

quias e funda-ções e outros, que

ainda não dispunham de quadros técnicos.

O ministro Luiz Fux observou que, dos autos consta que, logo que a

ação f o i p r o -posta, o E s t a d o do Ama-pá prome-teu realizar c o n c u r s o público para preenchimento

Por unani-midade, o Plenário do Supremo Tri-bunal Federal declarou a in-constituciona-lidade de leis do Amapá e de Goiás que permitiram o preenchimen-to de vagas em atividades típicas de Es-tado por ser-vidores co-missionados temporários

Janderson Cantanhede da reportagem

A recente decisão do STF (Supremo Tri-bunal Federal), so-

bre os contratos adminis-trativos no Amapá, deixou o Estado em uma situa-ção muito mais do que delicada. Alvo de uma das maiores polêmicas deste ano, a contratação temporária de servidores sofreu um duro golpe com os votos dos minis-tros da mais alta corte de Justiça do país.

Apesar do esforço em tentar mostrar que a de-cisão não se aplica aos contratos administrativos atuais, os ministros do STF foram claros quanto ao assunto. A decisão foi tomada no julgamento das Ações Diretas de In-c o n s t i t u c i o n a l i d a d e (ADIs) 3116 e 3602, am-bas propostas pelo pro-curador-geral da Repú-blica e relatadas, respectivamente, pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha e pelo ministro Joaquim Barbo-sa. Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tri-bunal Federal declarou a inconstitucionalidade de leis do Amapá e de Goiás que permitiram o preen-chimento de vagas em atividades típicas de Es-tado por servidores co-missionados temporá-rios, em ofensa ao artigo 37, inciso II, da Constitui-ção Federal (CF), que só admite seu provimento mediante prévia aprova-ção em concurso públi-co.

Prática constanteOs contratos adminis-

trativos no Amapá vira-ram uma constante nos últimos governos. Alguns com mais, outros com menos, sempre serviram de manobra para os polí-ticos que sem justificativa plausível, incharam a má-quina pública com tais nomeações.

No caso específico do Amapá, a ação iniciada pela Procuradoria da Re-pública foi ajuizada em janeiro de 2004, sob o ar-gumento não só ofende o inciso II do artigo 37 da CF, mas também inciso IX do mesmo artigo, ao permitir a contratação temporária de pessoal para execução de servi-ços tidos por “imprescin-díveis ao funcionamento e progresso do Estado”.

O inciso IX admite a contratação de funcioná-rios por tempo determi-nado para atender ne-cessidade temporária de excepcional interesse público. No caso do Amapá, entretanto, tais contratações se foram perenizando ao longo dos anos e abrangeram funções que só pode ser exercidas por servidores con-cursados.

A ministra r e l a t o r a Cármen L ú c i a

EspecialEditor responsável : Marcelle Corrêa < marcellecorrea@jdia.com.br

A5Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Contratos administrativos: apadrinhação política ou necessidade real de servidores?dos cargos no prazo de um ano, mas disse que até hoje não o fez plena-mente.

A ministra Cármen Lú-cia, corroborando esse argumento, disse que, a cada ano, o governo do Amapá vinha reeditando, com nova numeração, a primeira lei que abriu tais vagas, de nº 192/1994.

Diante da perpetuação dessa ilegalidade, em muitos casos mesmo de-pois de decisões da Su-prema Corte e, portanto, em afronta a suas deci-sões, a ministra disse que deveria ser aberto espaço para responsabi-lização pessoal dos res-pectivos agentes públi-cos.

O ministro Luiz Fux chegou a qualificar esta atitude de “exemplo vivo de desfaçatez inconstitu-cional”, observando que ela ainda coloca o Judi-ciário na condição de va-lidar as leis até então editadas, pela impossibi-lidade de retroagir no tempo.

ExemplosEsse recurso político

denominado “contrato administrativo” não é uma característica do Amapá. Todos os outros Estados se utilizam des-ta manobra, porém, al-guns dentro da normali-dade, outros abusando das regras jurídicas.

Na ADI 3602, que trata do caso ocorrido em Goiás (GO), o procura-dor-geral da República impugnou, com argu-mentos semelhantes, o artigo 16 a da Lei estadu-al 15.224/05 e do Anexo I da mesma lei, na parte em que criou os cargos de provimento, em co-missão, de cinco peritos médicos psiquiatras, um de perito médico clínico, cinco auditores de con-trole interno, dois produ-tores de jornalismo, um repórter fotográfico, um perito psicólogo, dois enfermeiros e quatro mo-toristas de representa-ção.

O procurador-geral ar-gumentou que “as ativi-dades a serem desem-penhadas pelos profissionais descritos na lei não se enquadram nas ressalvas constitu-cionais (necessidade temporária de excepcio-nal interesse público, ar-tigo 37, inciso IX, da), caracterizando-se como funções meramente téc-nicas”. Segundo ele, a lei impugnada “preten-deu atribuir a natureza de cargo em comissão a serviços que não deman-dam a necessária rela-ção de confiança do no-meante”, contrariando o inciso V do artigo 37 da CF.

Ao acompanhar o voto do relator, ministro Joa-

quim Barbosa, o ministro Celso de Mello lembrou que o STF tomou deci-são semelhante em rela-ção ao Estado do Tocan-tins, que chegou a nomear 32 mil servidores sem concurso público. “Aqui, o Estado de Goiás foi mais modesto”, ob-servou.

AvisoEm setembro do ano

passado, o Ministério Público Estadual (MPE) recomendou ao Governo do Estado que exoneras-se os servidores públi-cos contratados, sem concurso público, para que assim houvesse uma redução da folha de pa-gamento. Nada foi feito até o final do ano passa-do.

E os concursosAlém da inconstitucio-

nalidade formal aponta-da, essas leis comple-mentares que tratam dos contratos administrativos nos Estados são também materialmente inconsti-tucionais, porque contra-riam o princípio constitu-cional que exige o concurso público, haja vista que a contratação dos temporários somen-te é permitida em casos excepcionais.

Como seria possível justificar essa excepcio-nalidade, em relação ao Estado do Pará, em sua

administração direta e indireta, que já se vem prorrogando há nove anos? Qual a excepcio-nalidade que se pode prorrogar por nove anos, permitindo que o Estado do Pará tenha 23 mil temporários, e não reali-ze os necessários con-cursos públicos?

Mas a verdade é que a Constituição Federal, ao mesmo tempo em que estabeleceu a regra do concurso público e per-mitiu a exceção da con-tratação dos temporá-rios, previu também sanções para o descum-primento das normas pertinentes à exigência do concurso público, nos §§ 2º e 4º do mesmo art. 37, como a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, e tratou dos atos de im-probidade administrati-va, que poderão resultar na suspensão dos direi-tos políticos, na perda da função pública, na in-disponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. No entanto, essas normas, que prevêem a punição da autoridade responsá-vel pela contratação irre-gular, são normas de efi-cácia contida, isto é, dependem, para sua aplicação, da existência de norma infra-constitu-cional que defina, ou tipi-

fique, a conduta ilícita, e estabeleça a sanção aplicável, o que somente ocorreu com a edição da Lei nº 8.429, de 02.06.92.

Mas apesar da exis-tência de todas essas normas, o princípio cons-titucional de exigência do concurso público continua sendo desres-peitado. O próprio Presi-dente FHC, através da Medida Provisória nº 2.006, de 14.12.99, auto-rizou a contratação de temporários pelo Institu-to Nacional de Proprie-dade Industrial.

Também no Banco Central do Brasil, através da Medida Provisória nº 1.535, de 18.12.96, foi permitida a contratação excepcional, por prazo determinado. Essa Medi-da Provisória foi reedita-da quinze vezes, e de-pois foi reeditada com os números 1.641-16 e 1.641-17. Finalmente, foi editada com a numera-ção 1.650-18, em 05.05.98, e foi transfor-mada pela Lei 9.650, de 27.05.98, que dispõe so-bre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil.

De modo geral, em re-lação aos atos de nome-ação dos temporários, sejam eles federais, es-taduais ou municipais, caberia a propositura de ação civil pública, para a

anulação dos atos lesi-vos ao patrimônio públi-co ou à moralidade ad-ministrativa. Caberia, mesmo, no Amapá, uma nova ação direta de in-constitucionalidade con-tra os novos contratos em discussão.

ViolaçãoEstá, portanto, mais

do que decidido que a contratação de temporá-rios que se eternizam viola, portanto, as referi-das vedações, e atenta especialmente contra os princípios constitucio-nais da moralidade e da impessoalidade, uma vez que permite a nome-ação de servidores sem a necessária aferição de sua capacidade para o desempenho das fun-ções, negando ainda aos mais capazes qualquer possibilidade de acesso aos cargos públicos, vi-taliciamente ocupados pelos temporários.

Dessa forma, as no-meações não podem continuar sendo efetua-das através de atos ad-ministrativos que, ao em vez de visarem apenas o interesse público, pare-cem se destinar a aten-der às conveniências pessoais dos administra-dores, ou às suas prefe-rências partidárias, trans-formando o serviço público em um feudo pri-vilegiado.

arquivo JD

Durante Encontro do Colégio de Corregedores equipe do CRE/AP apresenta sugestão de alteração no sistema ELOO objetivo das alterações propostas é de agilizar os pedidos de cor-reção de complemento de Atualização de Situação do Eleitor, de data de ocorrência e demais correções no histórico dos eleitores

O vice-presidente e corregedor do Tri-bunal Regional

Eleitoral do Amapá, de-sembargador Raimundo Vales, e equipe de servi-dores, participam no pe-ríodo de 13 a 16/04, em Arraial D’Ajuda, Porto Se-guro/BA, do XXIX Encon-tro do Colégio de Corre-gedores Regionais Eleitorais do Brasil e Reu-nião de Representantes das Corregedorias.

Dentre os diversos te-

mas discutidos vale res-saltar a proposta levada pela equipe da CRE/AP. O servidor Eratóstenes Gomes, da Seção de Orientações, Inspeções e Correições, apresentou sugestão de alteração no Sistema ELO que, após ampla discussão, foi aprovada à unanimidade no Encontro dos Repre-sentantes das Correge-dorias. A apresentação foi elogiada pelos repre-sentantes das Correge-

dorias, e encaminhada para reapresentação na Reunião de Corregedo-res Eleitorais, sendo aca-tada por aquele colegia-do, e, serão encaminhadas como pro-posta de alteração no Sistema ELO junto ao TSE. O objetivo das alte-rações propostas é de agilizar os pedidos de correção de complemen-to de Atualização de Situ-ação do Eleitor (ASE), de data de ocorrência e de-

mais correções no histó-rico dos eleitores, enca-minhados às CRE´s por Zonas Eleitorais de todo o país. As Corregedorias terão autonomia para fa-zer as modificações no histórico do eleitor, não sendo mais necessário o encaminhamento de ex-pedientes à Corregedoria Geral Eleitoral (CGE), di-minuindo significativa-mente a quantidade de autuação de processos desse tipo.

O vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, desembargador Raimundo Vales partcipa do evento

Justiça condena em-presa de telefonia

A decisão da 4ª Vara Cí-vel e de Fazenda Pú-blica da Comarca de

Macapá deverá afetar a vida de centenas de cidadãos amapaenses. Trata-se de Ação Civil Pública movida pelo Instituto de Proteção e Defesa dos Consumidores e Cidadãos do Brasil (IPDC) contra a Telemar Norte Leste S/A. De acordo com os au-tos do processo, o IPDC re-quer a garantia dos direitos dos consumidores que su-postamente foram lesados pela empresa de telefonia. A parte autora alega que a partir de 1960 - em virtude dos planos de expansão do sistema de telefonia pública -, vários consumidores cele-braram contratos com a de-mandada, sob forma de adesão, para aquisição e uti-lização de linhas telefônicas. Esses contratos conferiam também aos assinantes o direito à certa quantia de ações da empresa.

Antes do processo de privatização do serviço de telefonia no Brasil, o consu-midor que desejasse a insta-lação do telefone deveria celebrar com a concessio-nária contrato de participa-ção financeira. Dessa forma, era preciso aportar certo va-lor para, apenas depois de algum tempo, ter o serviço a sua disposição.

Por outro lado, a empre-sa teria a obrigação de des-tinar ações para os assinan-tes. O problema é que essa subscrição era realizada bastante tempo depois da assinatura do contrato, o que implicava a emissão de menos ações do que eles teriam direito.

Ocorre que com base em portarias ministeriais im-buídas e em desacordo com a Lei de Sociedades por Ações (nº 6.404/76), a ré re-passava as ações para os consumidores um ano de-pois da celebração do con-trato, quando o valor de cada ação era muito supe-rior ao que possuía na data do negócio. Como o valor definido no contrato não era corrigido e sofria a corrosão

provocada pela alta inflação do período, os usuários so-friam prejuízos financeiros, pois além de receberem quantidade menor de ações do que tinham direito, tam-bém deixavam de receber os respectivos dividendos.

Decisão Em sua sentença, a Juíza

Alaíde Maria de Paula, que responde pela unidade judi-ciária, declarou a nulidade das cláusulas dos contratos de participação financeira firmados entre os assinantes e a Telemar Norte Leste S.A.

A magistrada condenou a empresa de telefonia à complementação das ações em favor dos usuários, de-vendo ser considerado como parâmetro o valor pa-trimonial da ação relativo ao balancete do mês do aporte financeiro realizado (integra-lização). Também determi-nou o pagamento dos divi-dendos relacionados às ações efetivamente devidas aos consumidores, confor-me o valor de mercado per-mitido pelos órgãos de fis-calização dos valores mobiliários. Nesse caso, os juros moratórios são de 1% ao mês e a correção mone-tária a partir do ajuizamento da ação. Caso haja impos-sibilidade de complementa-ção, a Telemar Norte Leste S.A terá de indenizar, a título de perdas e danos, cada as-sinante de acordo com a vantagem patrimonial que teria direito com as ações devidas, com juros de 1% ao mês, a contar da citação e correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a partir do trânsito em julgado da sentença. Os efeitos da decisão dizem respeito so-mente aos contratos cele-brados no Estado do Amapá entre os promitentes/assi-nantes e a Telemar Norte Leste S.A nos períodos de 16 de junho de 1988 até 09 de janeiro de 1993 e àqueles firmados a partir de 16 de junho de 1998.( Assessoria de Comunicação Social do TJAP)

Jornal do Dia Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Artigo

ArtigoOpiniãoA6

Charles Chelala - Economista e Professor

Tenho buscado de-monstrar nesta colu-na semanal que o

principal problema do Brasil de hoje é a perda de importância da indústria na nossa economia, fenô-meno ocasionado pela política econômica omis-sa e ineficaz na defesa dos interesses nacionais. Hoje quero compartilhar a matéria de João Vila ver-de, publicada no jornal Valor Econômico de 15/04/11 que corrobora com esta tese:

“Entre janeiro e março, a balança comercial da in-dústria de alta e média-alta tecnologia, onde es-tão concentrados os setores intensivos em ca-pital e inovação, atraves-sou o pior primeiro trimes-tre em 22 anos. Nos primeiros três meses des-te ano, esses segmentos registraram déficit de US$ 17,7 bilhões, mais de US$

5 bilhões superior ao de igual período do ano pas-sado e o dobro do regis-trado nos primeiros três meses de 2008 e 2009.

Já a indústria de baixa tecnologia, que fabrica, por exemplo, calçados, vestuário e alimentos, au-mentou seu superávit co-mercial de US$ 7,7 bi-lhões, registrados no primeiro trimestre de 2010, para US$ 8,5 bilhões no mesmo período deste ano. O crescimento do saldo não foi suficiente, porém, para evitar um rombo de US$ 10 bilhões no saldo comercial total da indústria de transfor-mação.

Nem a abertura comer-cial promovida por Fer-nando Collor, a valoriza-ção do câmbio durante o governo Fernando Henri-que Cardoso ou o surgi-mento da China como provedor em grande es-

A perda de competitividade do Brasilcala de bens manufatura-dos ao longo do governo de Luiz Inácio Lula da Sil-va foram capazes de ge-rar, isoladamente, um rombo tão grande quanto o registrado nos primeiros três meses do governo Dilma Rousseff. Autor de um estudo sobre a balan-ça comercial da indústria de transformação por con-teúdo tecnológico, Rogé-rio Cezar de Souza, eco-nomista-chefe do Instituto de Estudos para o Desen-volvimento Industrial (Iedi), avalia que a indústria bra-sileira vive um momento decisivo.

Importante por servirem de base para maior pro-dução industrial, os fabri-cantes de máquinas e equipamentos passam pelo período de importa-ção mais forte - quase US$ 8,2 bilhões adquiri-dos do exterior entre ja-neiro e março deste ano,

US$ 2,1 bilhões a mais do que em igual período do ano pas-sado.

“A indústria só não re-gistra um rombo maior”, afirma Edgard Pereira, professor da Unicamp e sócio da Edgard Pereira & Associados, “porque os exportadores de frangos, suínos e metais estão aproveitando a demanda mundial”. Mas, como des-tacam os especialistas em indústria, são justamente os segmentos com ca-deias produtivas mais cur-tas, e com menor teor tec-nológico.

“Os segmentos de mé-dia-alta e alta tecnologia são os que mais sofrem com o câmbio, os juros e os tributos altos, porque são por eles que passam as inovações mais apri-moradas. Se ele está com problemas, como está hoje, o país vai so-frer no futuro”, conclui o autor do estudo.

Rodolfo Juarez - Jornalista e Bacharel em Direito

O olho da Lua

“Entre Aspas”Janderson Cantanhede

‘‘‘‘

Hoje é domingo e dia de lua cheia.

Situado a uma distância de 384.405 km da terra, a Lua, nosso úni-co satélite natural, deve estar assustada com o que está “vendo”, iluminada pelo reflexo do sol na Ter-ra. O sistema solar tem mais de 150 luas. Júpiter, por exemplo, tem 62 luas. Essa lua que nos acostu-mamos a ver tem 1/4 do tamanho da terra e 1/6 de sua gravidade. É o único corpo celeste visitado por seres humanos e onde a NASA planeja implantar bases permanentes.

Visto da Terra, o satélite apresenta fases e exibe sempre a mesma face, fato que gerou inúmeras especulações a respeito do teórico lado escuro da Lua, que na verdade fica iluminado quando esta-mos no período chamado de Lua Nova.

Seu período de rotação é igual ao período de translação. A Lua não tem atmosfera e apresenta, embora em pequena

quantidade, água no esta-do sólido, em forma de cristais de gelo.

Não tendo atmosfera, não há erosão e a superfí-cie da Lua mantém-se in-tacta durante milhões de anos. É apenas afetada pelas colisões com meteo-ritos.

É a principal responsá-vel pelos efeitos de maré que ocorrem na Terra, em seguida vem o Sol, com uma participação menor. Pode-se dizer do efeito de maré aqui na Terra como sendo a tendência de os oceanos acompanharem o movimento orbital da Lua, sendo que esse efeito causa um atrito com o fun-do dos oceanos, atrasan-do o movimento de rota-ção da Terra cerca de dois milésimo de segundo por século, e, como consequ-ência, a Lua se afasta de nosso planeta em média 3 cm por ano.

A Lua é, proporcional-mente, o maior satélite na-tural do nosso Sistema Solar. Sua massa é tão significativa em relação à

massa da Terra que o eixo de rotação do sistema Ter-ra-Lua encontra-se muito longe do eixo central de rotação da Terra.

Alguns astrônomos usam este argumento para afirmar que vivemos em um dos componentes de um planeta duplo, mas a maioria discorda, uma vez que para que um sistema planetário seja duplo é ne-cessário que seu eixo de rotação esteja fora dos dois corpos.

A origem da Lua é incer-ta, mas as similaridades no teor dos elementos en-contrados tanto na Lua quanto na Terra indicam que ambos os corpos po-dem ter tido uma origem comum.

Pois é essa lua que hoje tem a sua face visível com-pletamente iluminada e duvidando do que está vendo em Macapá. Foi preciso fazer confirmação de que era mesmo a terra e que era mesmo Maca-pá.

A primeira impressão era que se tratava de Marte, o planeta visinho e cheio de crateras. Mas as

coordenadas celestes confirmaram que era mesmo Macapá, com suas ruas e os buracos que elas têm.

É quase certo que já despacharam de lá ener-gia para com capacidade para consertar tudo por aqui, pois se continuar assim pode aumentar a zona de atrito e retardar ainda mais o movimento e, dessa forma, afastar-se mais da terra e criar mais problemas para as visitas de outros astronautas, quem sabe, um brasileiro e, quem sabe mais ainda, um amapaense.

As ordens cifradas de-vem entrar pelo corpo do prefeito e do governador, funcionando como uma injeção de orientação para bem cuidar daqui. A própria lua já está inco-modada com o fato de não estarem cuidando bem dessa cidade e está dando sinais com as en-chentes em varais locali-dades.

Mas manda dizer que ainda tem esperança, basta seguir a intuição lu-nática.

ArtigoRubens Caran - Mestre em Turismo – MBA em 3º Setor – Jornalista & Escritor

TURISMO TRAPALHÃO SEA TRADE

Há dois meses, nes-te mesmo espaço, sugeri que para

pararmos de passar ver-gonha cada vez que um Transatlântico aportava em Santana, poderíamos mandar “pessoas que entendam de Turismo Transatlântico”, para par-ticipar do “Sea Trade” que teria lugar em Miami no mês de março, e ne-gociar diretamente com as Operadoras de Tran-satlântico, para não ficar-mos nas mãos do aven-tureiro que estava lucrando (só ele), com a vinda dos cruzeiros no Amapá.

Ai a SETUR organizou uma viagem a Miami para participar do evento, com as passagens aéreas pa-gas pelo SEBRAE. Um “Senhor”, dito agente de Receptivo, proprietário de uma Agência no Ara-xá, foi incluído pela SE-TUR entre as pouquíssi-mas pessoas que iriam representando o estado, (a SETUR não soube ex-plicar quais os critérios que usou para escolher esse Senhor).

Das pessoas que fo-ram o único profissional qualificado, que fala in-glês fluente, conhece Tu-

rismo Transatlântico e tem condições técnicas de negociar alguma coi-sa, é o Senhor Waldeck, sócio proprietário da Montain Tours, o resto da comitiva, foi tudo “turis-ta” que nem sabia o que estava fazendo em Mia-mi.

Para surpresa de to-dos, na última hora, o “Senhor”, diz que não poderia viajar e colocou no seu lugar, uma senho-ra estrangeira (alemã, se-gundo me informaram), que entende de Turismo amapaense e de Turismo Transatlântico, na mes-ma proporção que eu en-tendo de Física Quânti-ca.

Quer dizer, uma es-trangeira foi tirar feiras em Miami, com dinheiro do SEBRAE, ou seja, com nosso dinheiro.

O que achei muito es-tranho foi o SEBRAE libe-rar a verba para passa-gens, sem saber ao menos se as pessoas que iriam representar nosso estado estavam qualificadas para tal.

Não é desse modo que se devem administrar os recursos públicos, quem liberou o dinheiro, deve-ria saber que esse di-nheiro não é dele.

JARDINS SUSPEN-

SOS DA BABILÔNIA Quem pensou que já

tinha visto e ouvido todos os despautérios que um gestor público pode fazer e disser, estava redonda-mente enganado, na se-mana passada, a Secre-tária de Turismo convidou o Trade e a mídia (ela adora holofotes), para apresentar o Projeto ar-quitetônico do novo pré-dio da SETUR.

O que a Arquiteta con-tratada apresentou foi muito confuso, uma Turis-móloga ali presente me descreveu o Projeto como uma mistura de conceitos de arquitetura canadense com pinceladas de Oscar Niemeyer, sem um pa-drão arquitetônico defini-do.

A Secretária no seu dis-curso anunciou um barzi-nho com vista panorâmi-ca na cobertura do prédio?

E, para surpresa de to-dos os presentes, ela apontou como um dos pontos altos do Projeto, a criação, num local mais elevado do terreno, de “jardins”, só que em lugar de plantas e flores, a Se-cretária anunciou que nele iria plantar hortali-ças.

Ninguém entendeu nada...

Seria esta uma réplica dos “Jardins Suspensos da Babilônia” de Nabuco-

donosor? A diferença entre os

“Jardins da Babilônia” e os “Jardins Tucujus” seria que enquanto nos Jardins apontados como uma das sete maravilhas do mun-do, foram plantadas belís-simas espécies de plan-tas e flores, na nossa grotesca versão, teremos cebola, coentro e salsi-nha.

Alguém por aí falou em “megalomania”?

Em lugar de barzinhos panorâmicos e Jardins de hortaliças, nós precisa-mos é de Infra-estrutura, Qualificação de nossa mão de obra que é da pior qualidade possível, treinamento não só para funcionários mais tam-bém para empresários (tem hotel de R$180,00 a diária que esta servindo mortadela no café da ma-nhã), Calendário de even-tos, Vias de acesso aos municípios, Sinalização e centenas de prioridades a mais...

Já virou rotina em nos-so estado, nossos gover-nantes colocarem na ges-tão turística, as pessoas erradas nos lugares erra-dos.

É para mim um privilé-gio poder escrever para os amapaenses.

Professor Rubens Ca-ran Mestre em Turismo – MBA em 3º Setor _ Jor-nalista & Escritor.

NEW LOOK – Não passou despercebido o novo look da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), lí-der do governo na Assem-bleia Legislativa.

PENTEADO – Sem os tra-dicionais laços enormes na cabeça, Cristina na se-mana passada ousou e mostrou um bonito pente-ado. Será essa a nova vi-são que os eleitores pode-rão ter na disputa pela Prefeitura de Macapá em 2012?

RETIRADA – Outra mu-dança que também perce-bi, esta semana, na políti-ca feminina, foi a retirada da vice-prefeita Helena Guerra (DEM) da galeria de fotos da Prefeitura de Macapá.

GALERIA – Quem já teve a oportunidade de chegar no hall que antecede o ga-binete do prefeito, pôde observar uma galeria com as fotos de todos os pre-feitos de Macapá. Até a semana passada, a foto de Roberto era sem igual, pois na pintura ele apare-cia acompanhado com Helena. Quanta democra-cia, santo Batman!

SOZINHO – Uma semana depois, eis que uma nova pintura de Roberto com-põe a galeria, desta vez, ele sem Helena ao lado. Seria essa uma conseqü-ência tardia dos dias em que Helena esteve no po-der?

QUEM SABE – Helena Guerra sempre se mos-trou mulher de fibra políti-ca. Na vice-prefeitura, tem feito um trabalho de des-taque. Os mais próximos garantem que ela faria uma revolução caso ocu-passe a cadeira principal de Macapá e que só não fez mais nos 50 dias em que esteve na PMM por conta do momento inerte que a política amapaense vivia.

BOLO – Vejam só o bolo que o ministro da Integra-ção Nacional, Fernando Bezerra, deu no Amapá. Gerou grande expectativa no meio político e também na sociedade, principal-mente entre as vítimas das enchentes. Em cima da hora, encontrou mil e uma formas de justificar a des-culpa para não vir ao Esta-do.

CONSIDERAÇÃO – O mi-nistro Fernando Bezerra é do mesmo partido do go-vernador Camilo Capiberi-be, o PSB. Tem vivência política e poderia muito bem ter acompanhado de perto o drama das famílias atingidas pelas enchen-tes. Não o fez! Preferiu re-marcar para depois da Semana Santa uma nova data. Quem sabe até lá as águas já baixaram e as fa-mílias já estejam até espe-rando uma nova tragédia natural...

GREVE - Os professores de Santana continuam em greve por melhores condi-ções de salário e trabalho. O sindicato da categoria está solicitando 10% de aumento nos salários en-quanto o prefeito Noguei-ra (PT) faz a contra-pro-posta de irrisório 1%, depois de gastar milhões de reais no carnaval.

SEM RECURSO? - No-gueira se queixa que não tem recursos para promo-ver o aumento solicitado pelos grevistas, enquanto os professores o desafiam abrir a “caixa-preta” das finanças municipais, o que o petista não concorda. Conclusão: prejuízo para o alunado que deve ficar pelo menos uns 15 dias a mais estudando no mês

das férias de julho.

MODELO – Na última sex-ta-feira, a tal Avenida Mo-delo de Santana foi para o fundo com uma forte chu-va que caiu. Os alunos do cursinho Desafio ficaram ilhados e resolveram re-clamar para a coluna. Afi-nal de contas, a Avenida é modelo de quê?

BINGOS - Parece que os bingos na forma eletrôni-ca continuam a desafiar as determinações da Pro-motoria Federal que já re-comendou a sua suspen-são, já que está captando recursos como se fossem cadernetas de poupança.

SORTEIOS - Para atrair clientes oferece prêmios de bens móveis e imóveis alem de dinheiro vivo. Como eles dizem que tem “costas quentes” a conti-nuidade dos sorteios leva a crer que eles têm total e completa razão. Ou não?

CONCURSOS – Com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre os contratos administrativos no Amapá, os aprovados nos últimos concursos que ainda não foram cha-mados ganham fôlego para cobrar seus direitos. Afinal de contas, porque os governos têm tanto “medo” de acabar com os temporários e fazer con-cursos?

NÃO ACABA – O único governo que bateu recor-de de concursos públicos no Amapá foi o PDT, fa-zendo um total de vinte. Mesmo assim, já estamos no segundo governo após a era Waldez e as contra-tações temporárias conti-nuam sem explicação.

NOVO E ANTIGO - O que o 28º partido que está em vias de ser criado tem de diferente dos 27 já exis-tentes, aos olhos do elei-tor? Nada que os outros não prometam: democra-cia no processo decisório, apoio aos projetos de in-teresse do Brasil, combate à pobreza com geração de riqueza e defesa da classe média.

INTERESSE - O perfil da maioria dos 33 parlamen-tares que assinaram a ata de fundação do PSD tam-bém é muito parecido: com raras exceções, inte-gram o baixíssimo clero. Deixam seus partidos de origem por falta de espa-ço para projetos pessoais - como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab -, por desavenças pessoais e pelo desejo de ir para o barco governista, para fa-cilitar a liberação de emen-das para seus municípios. Além de cargos.

ESPORTE – Não gosto de puxar saco, mas tenho que dar os parabéns ao deputado Moisés Souza (PSC), presidente da As-sembleia, pela Bolsa Atle-ta. Essa é a esperança para muitos esportistas amapaenses que até hoje não viam futuro no que fa-ziam.

DETALHE – Vale lembrar aos que vão gerir o Bolsa Atleta que esporte não é só futebol, natação e bas-quete. Esporte é judô, é musculação, é MMA (Vale-tudo), é atletismo, é jiu-jit-su, judô, enfim, é algo muito mais amplo do que estamos cansados de ver nos estádios e ginásios. Pensem nisso!

Siga no twitter: @canta-nhede_APAcesse: www.janderson-cantanhede.wordpress.com

Bom domingo a todos...

TurismoEcológicoEditor responsável : Flávia Dias < flaviadias@jdia.com.br

A8Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Da pousada mais simples ao hotel com infra-estrutura de resort, as hospedagens são todas democraticamente servidas pela generosa natureza

O romantismo de Visconde de Mauáviscondedemaua.orgMSN Viagens

Quando a gente es-colhe viajar pelo simples prazer de

namorar em um novo ce-nário, mesmo que chova canivete, a história geral-mente tem final feliz. Isso porque o casal, por si só, já faz a festa. O ide-al mesmo é contar com Santo Antônio e ainda ter apoio de São Pedro, o mandachuva do clima. E parece que, no inverno, ele abençoa Visconde de Mauá, pedacinho de pa-raíso entre o Rio e as Ge-rais. Entre maio e agos-to, quando o céu ganha firmes pinceladas de um profundo e brilhante azul e a brisa suave nega-se a trazer nuvens, dificilmen-te chove.

A mata atlântica se guarnece de quaresmei-

ras e ipês, pontilhando de roxo e amarelo o in-tenso verde da Serra da Mantiqueira; e as águas mostram-se fartas, límpi-das e... gélidas. Entre os que se atrevem a molhar o corpo, poucos se dis-põem a mergulhar de fato; mas só ouvir o baru-lhinho constante do rio correndo já é uma gosto-sura. O melhor é que o conjunto da obra – verde intocado, som das águas e céu estrelado – está ao alcance de todos que so-bem a serra e aportam nessas terras, formadas por quatro vilas, uma de-zena de vales e mais de 30 cachoeiras. O motivo? As belezas por lá não são cercadas, a atmosfera é de total tranqüilidade e há mil lugarzinhos para namorar, com sossego e privacidade.

Da pousada mais simples ao hotel com infra-estrutura

de resort, as hospeda-gens são todas demo-craticamente servidas pela generosa natureza. O que diferencia a cente-na de opções de hospe-dagem é a variação nos itens relativos ao prazer: superbanheiras de hidro-massagem, lareira ao pé da cama, lençol térmico, chão aquecido no banhei-ro, varanda debruçada sobre a paisagem, café da manhã no capricho, piscinas e ofurôs no meio da mata e por ai vai.

Vale dizer que a hotela-ria na região ganhou um baita upgrade nos últimos anos e hoje impressiona os habitués do bom e do melhor. É o caso do feste-jado Mauá Brasil, situado no alto de uma colina, com vistas para a Pedra Selada e o Maciço de Ita-tiaia, as formações geoló-gicas mais imponentes da região. Cercada de sol, a pousada oferece onze chalés absolutamente úni-cos. O estilo e a decora-ção de cada um variam do romântico açucarado

ao sensual chique – em comum, bom gosto e qua-lidade nos mínimos deta-lhes.

Feitas sob medida para casais, a maioria das pou-sadas veta, deliberada-mente, a presença de crianças. E nem sempre o motivo é resguardar a qualidade do sono dos pombinhos: na Portal dos Ventos, por exemplo, as janelas e varandas dos quatro chalés abrem-se para um abismo impres-sionante, e não inspiram segurança para os peque-nos. A vista, de rara bele-za, descortina vales, mon-tanhas e, quando o céu está absolutamente lim-po, deixa vislumbrar até o mar.

Do alto de seus 1.600 metros de altitude, longe do burburinho das vilas, a pousada acolhe com per-feição casais em lua-de-mel, recebidos com cham-panhe e pétalas de rosas sobre os lençóis. “Tive um hóspede que tirou fotos e colocou como papel de parede no computador. Conta que quando está no meio daquela correria, barulho e poluição, lem-

bra os dias que passaram aqui, um lugar onde Deus caprichou um pouco mais”, conta Márcio To-day, idealizador desse es-paço mágico.

Para quem quer brincar de casinha e passar dias sem ver vivalma, a Quinta da Grama, confortavel-mente instalada numa vasta área de 20 alquei-res, possui cinco chalés equipadíssimos. Uma de-las, a casa do chef, ofere-ce uma cozinha para Fer-ran Adrià nenhum colocar defeito. Coisa fina. Já na distante e exclusiva Quin-ta da Prata, os hóspedes de um único chalé usu-fruem de ofurô ao lado de uma belíssima piscina de água da fonte com vista para a majestosa Pedra da Prata. Ali podem ficar e esquecer o mundo. Ou passear pelo bucólico vi-larejo de Mirantão e de-pois conhecer a Cachoei-ra da Prata, onde dona Palmira prepara uma co-midinha mineira que ga-nhou fama Brasil afora. No caminho, um pit stop no capril DeVille para comprar um queijo bour-sin que derrete na boca.

patriciacarnevale

À tarde, uma cerveja na calçada do pub Casebre, situado no

point mais agitado do lado carioca, ou um expresso ao sol no cyber Café Maringá, do lado mineiro. Ambos são ideais para recarregar as energias e ficar sacando o movimento. Para arrema-tar, tortas divinas no Doces Bárbaros (RJ) ou um dos inesquecíveis chocolates caseiros da tradicional Doce Lembrança (MG) – desde que se reserve espaço para jantar a luz de velas.

Diante de cardápios re-cheados de fondues, tru-tas, massas, pizzas e incrí-veis pratos com pinhão, ingrediente característico da culinária local, é uma missão quase impossível eleger apenas um restau-rante por noite. É certo, no entanto, que uma viagem gastronômica ficaria in-completa sem incluir no ro-teiro Babel, Rosmarinus, Truta Rosa e Gosto com Gosto.

O último é o primeiro do caminho. Bem na entrada da vila de Mauá – que é onde se chega após atra-vessar a serra – esse res-taurante conquista, há 15 anos, cariocas e paulistas ao servir, com criatividade, pratos clássicos da comida mineira. São preparados no fogão a lenha, comme il faut, mas há comedimento

no uso da gordura, tornan-do-os mais leves. A casa é igualmente conhecida pela estonteante vitrine de ca-chaças, com mais de 600 rótulos a venda.

Na estrada Mauá-Marin-gá, uma casa vermelha cercada de elegante paisa-gismo, chama a atenção para o Rosmarinus Offici-nalis, onde uma elaborada cozinha italiana alegra os paladares mais exigentes. Os pratos, fresquíssimos, são feitos com ingredientes da própria horta e chegam à mesa com toques de chef. No caso, Júlio Bus-chinelli, capaz de unir o ri-gor da qualidade paulista-na à suavidade da comida do campo.

O alto do Vale do Pavão reserva grata surpresa aos que não se intimidam com as dificuldades da estrada de terra. Poucas mesas, paredes de vidro que des-vendam um panorama sem fim, lareira sempre acesa e uma divina – e estrelada – cozinha contemporânea compõem o perfil do Ba-bel. Comandado por Dani e André Murray, o restau-rante é simplesmente apai-xonante.

Por fim, quem é que sobe a serra sem pensar, com água na boca, num filé de truta? Esse peixe de águas frias é criado com uma dieta especial na pis-

cicultura Santa Clara, onde fica o Truta Rosa. A ração, rica em betacaroteno, pro-picia um tom alaranjado que abrilhanta os pratos. E que pratos: sashimi, esca-beche, papillote, posta as-sada na brasa e até ovas de truta... Uma perdição.

Na terra da truta e do pi-nhão, casais vegetarianos também têm seu lugar ao sol: a excelente cozinha ja-ponesa do Warabi serve um formidável combinado com frutas e cogumelos; a Homobiker é uma pizzaria totalmente integral, vegeta-riana e transadíssima; e no Akash você descobre que sabor, sensualidade e leve-za se encontram de forma sublime no mundo sem carne. Uma sugestão? A sutilmente condimentada moqueca de algas, que combina com o frio da montanha e é servida ao som de mantras num am-biente impar.

Na vila de Visconde de Mauá, a dica é conhecer o mais novo restaurante do pedaço, A Cozinha do Vis-conde . Aberto numa casa colonial finamente refor-mada, o lugar é pilotado por Dona Olímpia, presti-giada chef local, adepta do slow food. Como ro-mance combina com pra-zer à mesa, entendemos que é para comer e namo-rar sem pressa...

Os cardápios são recheados de fondues, trutas, massas, pizzas e incríveis pratos com pinhão

A hotelaria ganhou um baita upgrade e hoje impressiona os habitués do bom e do melhor

A8EstiloVipEunice Pereira < eunicepereira@jdia.com.br

Jornal do DiaMacapá-AP, sexta-feira, 11 de março de 2011

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios

Partido da rePública. Surfista Serginho, Deputado Fe-deral Vinicius Gurgel, Presidente Nacional do PR Valdemar Neto, Vice-Presidente Estadual do PR João Henrique Pi-mentel e Vice-Prefeito do Município de Santana Sr.Carlos Mathias

V Fórum de Mestre de cerimônias

O V Fórum Brasileiro de Mestre de Ce-rimônias- MC Fó-

rum vai acontecer em Re-cife-PE de 11 a 13 de maio do ano em curso; no Re-cife Praia Hotel ( de fren-te para o mar das águas mornas transparentes da

praia de Boa Viajem). O MC Fórum é uma realiza-ção da Academia Brasileira de Cerimonial e Protocolo tendo na direção os ceri-monialistas Marcílio Rei-naux ( presidente) e vice-presidente Ivone Almeida e o diretor Silvio Lôbo.

Show doNivito

coNdecoração. Afonso Carrijo(presidente do Comitê Nacional do Cerimonial e Protocolo Brasil) ladeado por membros da diretoria do CNCP e colegas cerimonialis-tas, em recente evento no supremo Tribuanl Militar em Brasília-DF. Foto by Diogo

Acontece na segunda-feira, 18 as 18h, no Teatro das Bacabeiras, um encontro da direção do Cen-tro de Educação Profissional de Música Walquíria

Lima com alunos e pais de alunos. Na pauta entre outros assuntos está reinício das atividades, programadas para o dia 25 de abril,Infraestrutura do prédio onde funciona o Centro que funciona em prédio alugado pelo governo do Estado na avenida Feliciano Coelho, bairro Buritizal. O Walquíria Lima tem 970 alunos matriculados, distribu-ídos em 12 cursos. São eles: piano, clarinete, trompete, violino, violoncelo, saxofone, baixo elétrico, flauta doce, violão erudito, violão popular e canto lírico. As aulas vão ser ministradas em três turnos. Fonte: SECOM

direção do Walquíria lima reúne com pais e alunos

O Comitê Nacional do Cerimonial e Protocolo- CNCP Brasil foi agraciado com uma honrosa condecoração, na categoria Bandeiras e Estandartes, concedida pela

Ordem do Mérito Militar Judiciário, do Superior Tribu-nal Militar. A cerimônia aconteceu em Brasília no dia 01 de abril do ano em curso. Participaram do ato solene o Presidente do CNCP José Afonso Carrijo Andrade; a Vice-presidente Eliane Ubillús; o Diretor Financeiro Flávio Be-nedicto Viana, membros da Diretoria da Representação do CNCP no DF; Waleska Hitzschky Barreto; Lisete Rey Carneiro; Beatriz Cunha Cruz Arantes e Simone Alves Albernaz. O receptivo ficou a cargo das colegas cerimo-nialistas Milena Salvador Santos Tavares e Maria Marta de Marins. A cerimônia foi realizada na sede do STM com

cNcP recebe condecoração

Acontece na terça -feira (19), as 19h; a inaugura-ção de uma nova sala de aula na Escola de Dan-ça Agesandro Rêgo( Av. Acelino de Leão 944, no

Tren). Além do balet classico, novas modalidades serão oferecidas dentre estas:Street dance(hip hop), dança do ventre; dança contemporanêa, baby jazz, sapateado in-fantil.Serviço: Informações pelo fone: 32223400. Agra-deço o convite formulando votos de sucesso!

agesandro rêgo cia de dança

PreMiação. Empresária homenageada com o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, Reiko Yokon, da Escola Bi-língüe Intergenius com a vice-governadora do Amapá, Dora Nascimento.

NoVa diretoria do Pr. Nova Diretoria do Partido da Republica acompanhados do Presidente Nacional do Partido Sr. Valdemar Neto, Deputada Estadual Telma Gurgel e Deputado Federal Vinicius Gurgel

PreMiação. empresária homenageada no Prêmio Se-brae Mulher de Negócios, Rosemeire Belo, da Desratox com a diretora técnica do Sebrae, Ana Dalva Ferreira.

Em noite de glamour e emoção, aconteceu na quarta-feira, 13, no hall de entrada do Sebrae, a cerimônia de premiação Sebrae Mulher de Negócios. As vencedoras

deste ano foram as empresárias Kacia Ciqueira, de Laranjal do Jari na categoria Negócios Coletivos e Luciete Tavares, na categoria Pequenos Negócios. Prestigiaram o grande evento a vice-governadora do Estado, Dora Nascimento, os membros do Conselho Deliberativo do Sebrae (CDE), Marcos Antônio Cardoso, representando o presidente Al-feu Dantas Junior, e Vilma Servat.

Em reunião ocorrida na última quarta-feira (13) em Brasília, a deputada federal Dalva Figueiredo (PT) foi escolhida pelos parlamentares amapaenses, para

liderar a bancada do Estado no Congresso Nacional. Du-rante o processo de escolha da nova liderança, ficou de-cidido também, que a coordenação será de um ano, a partir de um sistema de revezamento. Para a nova líder, o momento requer, sobretudo, atenção aos municípios atingidos pelas fortes chuvas que caem em boa parte do Estado. Sucesso!

dalva Figueiredo é nova lí-der da bancada do amapá

PreMiação. empresária homenageada no Prêmio Se-brae Mulher de Negócios, Aldanice Santana, do Espaço Performace; consultora do Sebrae, Nelma Setubal; em-presária homenageada no prêmio, Hildete Caetano, do Studio de Beleza Hildete e Equipe.

O cantor e composi-tor Nivito Guedes faz show no dia 20

de abril( vespera do feria-do) na Casa de Choro Cea-rá da Cuica. No repertório de MPB e MPA. Serviço: Mesa: R$ 60,00 e fone para contato; 91661441- 81127594

PreMiação. diretor SuPeriNteNdeNte do Sebrae, João carloS alVareNga e aS hoMeNageadaS do Prê-Mio Sebrae Mulher de NegócioS,

DiaDiaEditor responsável : Marcelle Corrêa< marcellecorrea@jdia.com.br

B1Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Corregedor Geral da Justiça parti-cipa do 56° Encoge em Recife/PE

A capital pernambu-cana sediou o 56º Encontro do Colé-

gio de Corregedores Ge-rais dos Tribunais de Justiça (ENCOGE). Pre-sidido pelo desembar-gador Bartolomeu Bue-no (TJPE), o evento que iniciou na quinta-feira (14), na cidade de Reci-fe, e encerrou na sexta-feira. O corregedor geral, de-sembargador Gilberto Pinheiro, participou do encontro representando a

Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça do Amapá.

O evento foi aberto com uma solenidade re-alizada no Palácio da Justiça e as reuniões aconteceram nos salões do hotel Golden Tulip Recife Palace, situado na praia de Boa Viagem. Na programação cons-tam, dentre outras ativi-dades, o intercâmbio de boas práticas e projetos bem sucedidos das cor-regedorias e a realiza-ção de palestras, cujo tema central é: Os seis anos do Conselho Na-cional de Justiça e a re-percussão nos Tribunais de Justiça.

Além da presença de todos os corregedores gerais de Justiça do país, o encontro tam-

bém contou com a parti-cipação da corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), minis-tra Eliana Calmon; do presidente do Colégio de Presidentes dos Tri-bunais de Justiça, de-sembargador Marcus Antônio Faver (TJRJ), e da presidente do Colé-gio de Vice-Presidentes de Tribunais de Justiça, desembargadora Cleo-nice Freire (TJMA), entre outras autoridades.

O encontro teve como objetivo compartilhar ex-periências bem sucedi-das e definir estratégias de ação para as Corre-gedorias.

No primeiro dia do Encoge os corregedores apresentaram as boas práticas adotadas em seus estados, assim como projetos que po-dem ser implantados nas demais corregedo-rias.

Nesta sexta-feira, últi-mo dia do evento, os de-bates ocorrem no Hotel Golden Tulip Recife Pa-lace.

A autonomia financei-ra das Corregedorias-Gerais de Justiça, a or-ganização das secretarias e cartórios judiciais, e a profissiona-lização dos servidores estão entre os temas debatidos.

“Esse é um esforço da Justiça Federal, principalmente do juiz Anselmo, que é diretor do Fórum no Amapá, e que vai ter uma repercussão muito grande, pois não vamos atender somente a população desses municípios, mas de toda a região”

Coluna JurídicaCNJ divulga a lista dos tribunais com melhor

desempenho nas metas de 2010 O Conselho Nacional de Justiça divulgou anteontem (11) a

lista dos tribunais que obtiveram melhor desempenho no cum-primento das metas nacionais prioritárias do Judiciário de 2010. Para os destaques foram considerados todos os tribunais em função do segmento de justiça ao qual pertencem: Justiça Es-tadual, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Justiça Militar e Tribunais Superiores. Foram destacados os tribunais que cumpriram seis ou mais metas, das dez previstas para 2010. Segundo o CNJ, “a lista dos tribunais adiante rela-cionados não significa ordem classificatória de qualquer espé-cie”. O Espaço Vital constatou - a partir de dados disponibili-zados pela Agência CNJ de Notícias - que no Rio Grande do Sul, apenas o TRT-4 cumpriu seis das dez metas. O TJRS, o TRF da 4ª Região, o TRE-RS e o Tribunal Militar não aparecem relacionados. Situação pior, comparativamente ao RS, é a de Santa Catarina. Nenhum dos seus tribunais aparece entre os destaques. O mesmo fenômeno negativo também ocorre em relação a vários outros Estados brasileiros como, exemplificati-vamente São Paulo - que tem, por unidades da federação, a maior quantidade de processos em todas as especializações de justiça,

Os destaques são os seguintes:

* O TRT de Mato Grosso cumpriu integralmente as dez me-tas;

* O TRT da Paraíba cumpriu nove das dez metas;* O TJ do Estado de Roraima também cumpriu nove das

dez metas;* Só um TRE - o de Roraima - figura na lista, com o cumpri-

mento de seis das dez metas;* Apenas dois TRFs - o da 2ª e o da 5ª Regiões - alcançaram

também seis das dez metas. A meta prioritária nº 2 (ver abaixo) foi a menos alcançada

pela maioria dos tribunais brasileiros.Veja a relação dos tribunais com melhor desempenho e as

metas que foram atingidas.Justiça Comum

• Tribunal de Justiça do Estado de Roraima - Metas alcan-çadas: 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10;

• Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - Metas alcançadas: 3, 5, 6, 7, 8, 9 e 10;

• Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia - Metas alcan-çadas 4, 5, 6, 7, 8 e 9;

• Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe - Metas alcança-das: 1, 3, 5, 7, 8, 9 e 10;

• Tribunal de Justiça do Estado do Acre - Metas alcançadas: 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9;

• Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul - Me-tas alcançadas: 1, 6, 7, 8, 9 e 10;

• Tribunal de Justiça do Estado do Pará - Metas alcançadas: 1, 3, 5, 6, 7 e 10.

Justiça do Trabalho • Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região - Metas al-

cançadas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10;• Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região - Metas al-

cançadas 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. • Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região - Metas alcan-

çadas 1, 3, 5, 6, 7, e 9; • Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região - Metas alcan-

çadas 1, 5, 6, 7, 8 e 9; • Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - Metas al-

cançadas 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10; • Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região - Metas al-

cançadas 4, 5, 6, 7, 8 e 9 ; • Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região - Metas al-

cançadas 1, 5, 6, 7, 8 e 9; • Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região - Metas al-

cançadas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, e 10; • Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região - Metas al-

cançadas 1, 5, 6, 7, 8, 9 e 10; • Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região - Metas al-

cançadas 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9. Justiça Eleitoral

• Tribunal Regional Eleitoral de Roraima – Metas alcança-das: 1, 2, 3, 4, 6 e 7;

Justiça Federal • Tribunal Regional Federal da 2ª Região - Metas alcança-

das: 1, 5, 6, 7, 8 e 9; • Tribunal Regional Federal da 5ª Região - Metas alcança-

das: 1, 5, 6, 7, 8 e 9. Relembre quais eram as metas para 2010 Da base de dados do Espaço VitalOs presidentes dos tribunais e demais órgãos do Judiciário

brasileiro, reunidos no 3º Encontro do Judiciário, realizado em 26 de fevereiro do ano passado, em São Paulo, definiram as seguintes Metas Prioritárias para 2010:

• Meta Prioritária 1: Julgar quantidade igual à de proces-sos de conhecimento distribuídos em 2010 e parcela do esto-que, com acompanhamento mensal;

• Meta Prioritária 2: Julgar todos os processos de conheci-mento distribuídos (em 1º grau, 2º grau e tribunais superiores) até 31/12/2006 e, quanto aos processos trabalhistas, eleitorais, militares e da competência do tribunal do Júri, até 31/12/2007;

• Meta Prioritária 3: Reduzir em pelo menos 10% o acer-vo de processos na fase de cumprimento ou de execução e, em 20%, o acervo de execuções fiscais (referência: acervo em 31/12/2009);

• Meta Prioritária 4: Lavrar e publicar todos os acórdãos em até 10 dias após a sessão de julgamento;

• Meta Prioritária 5: Implantar método de gerenciamento de rotinas (gestão de processos de trabalho) em pelo menos 50% das unidades judiciárias de 1º grau;

• Meta Prioritária 6: Reduzir em pelo menos 2% o consumo per capita (magistrados, servidores, terceirizados e estagiários) com energia, telefone, papel, água e combustível (ano de refe-rência: 2009);

• Meta Prioritária 7: Disponibilizar mensalmente a produti-vidade dos magistrados no portal do tribunal, em especial a quantidade de julgamentos com e sem resolução de mérito e homologatórios de acordos, subdivididos por competência;

• Meta Prioritária 8: Promover cursos de capacitação em administração judiciária, com no mínimo 40 horas, para 50% dos magistrados, priorizando-se o ensino à distância;

• Meta Prioritária 9: Ampliar para 2 Mbps a velocidade dos links entre o Tribunal e 100% das unidades judiciárias instala-das na capital e, no mínimo, 20% das unidades do interior;

• Meta Prioritária 10: Realizar, por meio eletrônico, 90% das comunicações oficiais entre os órgãos do Poder Judiciário, in-clusive cartas precatórias e de ordem.

Juiz confirma instalação de varas federais em outubro Municípios de Oiapoque e Laranjal serão contemplados com as instalações

Janderson Cantanhede Da Reportagem

O juiz federal João Bosco confirmou para outubro des-

te ano a inauguração de duas novas varas fede-rais no Amapá. Os muni-cípios que receberão as novas estruturas de atendimento são Oiapo-que e Laranjal do Jari.

A expectativa é que nas solenidades estejam presentes o ministro do STF, Gilmar Mendes, o presidente do STJ, Ari Pargendler, além do pre-sidente do TRF, Olindo Meneses.

Até o mês de outubro, 19 varas devem ser ins-taladas em oito estados que compõem a Primei-ra Região. A mesma pro-gramação, de 19 unida-des por ano, deverá ser seguida até o fim de 2014.

A instalação das varas no âmbito da 1.ª Região está prevista na Resolu-ção n.º 102, de 14 de abril de 2010, do Conse-lho de Justiça Federal (CJF), que destina ao TRF 94 novas varas fe-derais, de um total de 230 criadas pela Lei 12.011, de 4 de agosto de 2009, com o objetivo de interiorizar a Justiça

Federal de primeiro grau e implantar os Juizados Especiais Federais no país.

O juiz João Bosco ex-plica que a instalação das duas varas vão am-pliar o atendimento juris-dicional nessas regiões. “Esse é um esforço da Justiça Federal, princi-palmente do juiz Ansel-mo, que é diretor do Fó-rum no Amapá, e que vai ter uma repercussão muito grande, pois não vamos atender somente a população desses mu-nicípios, mas de toda a região”, comento Bos-co.

No caso de Laranjal

do Jari, a vara federal terá competência para atender Vitória, Maza-gão, Monte Dourado (PA), entre outras cida-des próximas. “Será um avanço muito grande para o jurisdicionado”, comentou Bosco.

O senador Geovani Borges (PMDB), em dis-curso na tribuna do Se-nado, aproveitou para agradecer a instalação de varas federais em La-ranjal do Jari e Oiapo-que.

Ele conclamou os de-putados federais e sena-dores amapaenses a tra-balharem em favor da instalação dessas varas.

arquivo JD

UGT será funda-da no AmapáA UGT, União Ge-

ral dos Trabalha-dores é uma

central sindical dife-rente. Fundada há apenas três anos, é hoje a terceira maior do Brasil, graças a forma como faz sindi-calismo, sempre pau-tado pela cidadania, pela ética e pela ino-vação. Atuando principal-mente nos setores do comércio e serviços, vê na educação, uma saída para os grandes problemas sociais na busca por uma socie-dade mais justa e fra-terna. As vésperas de seu II Congresso Nacional,

que acontecerá entre os dias 14 e 16 de ju-lho, em São Paulo, a UGT, têm a alegria de convidar a sociedade amapaense para o seu congresso de fun-dação da UGT Amapá que acontecerá dia 18 de abril - segunda-fei-ra - a partir das 09 ho-ras, no Auditório do SINTRACOM, na Av. Iracema Carvão Nu-nes, 644 - Centro.

Na oportunidade o secretário de Organi-zação Política e Sindi-cal da UGT, Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padei-ros de São Paulo, vai mostrar a postura da central diante de gran-des temas que envol-vem o sindicalismo brasileiro, ou seja, os rumos do mundo do trabalho no Brasil.

A UGT se difere das demais centrais sindi-cais, porque, para além da organização dos sindicatos, se preocupa com o ter-ceiro setor, ou seja, ong´s, associações e afins. Isso, por enten-der que só assim, uni-dos, é que poderemos alcançar mais quali-dade de vida para to-dos.

B2Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Dia-DiaEditor responsável : Marcelle Corrêa <marcellecorrea@jdia.com.br

A proposta da reforma política e suas implicações na política do AmapáA Comissão levantou 16 pontos que devem virar projeto de lei como o financiamen-to público de campanha Rodolfo Juarez Da Redação

Os senadores, mem-bros da Comissão da Reforma Política,

depois de entregarem no dia 13 de abril a proposta de reforma com 16 pontos levantados, terão até 20 de maio para transformar as sugestões em projetos de lei ou emendas constitucio-nais. A falta de consenso apontada pelos próprios parlamentares deve dificul-tar a aprovação de alguns itens propostos pela co-missão de senadores. O sistema de voto em lista fe-chada, aprovado pelo gru-po, é um dos itens mais polêmicos. Se agrada ao PT, desagrada ao PMDB e ao PSDB.

Na Câmara, deputados ainda debatem as medidas que consideram mais rele-vantes para a reforma. Veja a seguir os pontos aprova-dos pela comissão do Se-nado, entregues ao presi-dente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), na quarta-fei-ra.

Os principais pontos

da reforma

Candidaturas avulsasPara candidatos sem

vínculo partidário: válido apenas para prefeito e ve-reador, desde que obtenha o apoio de pelo menos 10 por cento de eleitores

Cláusula de desempe-

nho

Têm direito ao funciona-mento parlamentar na Câ-mara dos Deputados ape-nas os partidos que tenham elegido e mantenham filia-dos no mínimo três repre-sentantes de diferentes Es-tados

O direito à propaganda partidária na TV é concedi-do da seguinte maneira:

a) partidos com um re-presentante na Câmara dos Deputados têm um programa por semestre de 5 minutos

b) partidos com três re-presentantes de diferentes Estados na Câmara dos Deputados têm um progra-ma anual de 10 minutos

c) partidos com cinco re-presentantes de diferentes Estados na Câmara dos Deputados, que tenham obtido 1 por cento dos vo-tos válidos no país e elegi-do um representante na eleição anterior, têm um programa por semestre de 10 minutos e 20 minutos por semestre em inser-ções.

Coligações

Aprovado o fim das coli-gações nas eleições pro-porcionais, mantendo-se a permissão para as eleições majoritárias.

Cotas para mulheres

Estabelece a alternância entre homens e mulheres na lista preordenada de candidaturas, de forma que haja um candidato de cada sexo na lista.

Consulta popular

ta cau-sa, nas seguintes hi-póteses:

1) incorpora-ção ou fusão do partido;

2) criação de novo partido;

3) mu-d a n ç a substancial ou desvio reitera-do do programa partidário;

40 grave discriminação pessoal.

Filiação partidária

Manutenção do prazo mínimo de um ano de filia-ção partidária antes das eleições para que o eleitor possa ser candidato.

Financiamento de cam-

panhas

Adoção do financiamen-to exclusivamente público

d a s campa-

nhas elei-torais.Fixação de

teto para os gastos de campanhas eleitorais

efetuados pelos parti-dos.

Reeleição e mandatosFim da reeleição com

mandato de cinco anos para presidente da Repú-blica, governadores de Es-tado e do Distrito Federal e prefeitos. Não se aplica aos atuais chefes do Executivo que tenham direito a dispu-tar a reeleição.

Sistema eleitoral

Adoção do sistema pro-porcional com listas fecha-das nas eleições para de-putados federais, estaduais, distritais e vereadores; cada partido apresenta uma lista de candidatos.

Su-

plen-te de

senadorRedução

de dois para um suplente.Em caso de

afastamento o su-plente assume; em

caso de vaga o suplente assume temporariamente mas não sucede, pois novo titular será eleito em pleito realizado juntamente com as primeiras eleições previstas no calendário eleitoral, sejam eleições municipais, ou nacionais ou regionais.

Fica vedada a eleição de suplente que seja côn-juge, parente consanguí-neo ou afim até o segundo grau ou por adoção do ti-tular.

As alterações não valem para senadores e suplen-tes eleitos em 2006 e 2010

Voto

Permanece sendo o voto obrigatório.

O presidente da co-

missão

A adoção do sistema proporcional de listas fe-chadas nas eleições para deputados federais, esta-duais, distritais e vereado-res é o mais polêmico dos 16 itens de mudanças pro-

Os direitos do consumidor quando a correspondência não chega em diaO consumidor prejudicado deve procurar o Procon e relatar o problema, para que o órgão entre em contato com os Correios e exija a devolução do valor, em casos de atraso na entrega

Consumidores vêm encontrando difi-culdades para ter

sua correspondência en-tregue em dia pelos Cor-reios, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do País. Segundo os Cor-reios, desde o início de março houve atrasos também nas regiões Nor-te e Nordeste, mas em menores proporções. Em alguns casos, cartas de cobrança estão che-gando com até 15 dias de atraso. Solicitar uma segunda via e escolher forma de pagamento al-ternativa são direitos do consumidor.

O problema ocorre de-vido ao cancelamento de um concurso público marcado para o final do ano passado para con-tratação de novos fun-cionários. Com isso, as contas podem vencer sem que o consumidor as tenha recebido, oca-sionando multas pelo atraso no pagamento. Ainda de acordo com os Correios, a situação será normalizada depois do novo concurso realizado em abril.

Saiba o que fazer quando há atraso dos Correios na entrega de

faturas, boletos e demais contas

O que fazer quando há atraso dos boletos?

Para não ser surpreen-dido pelos juros e multas decorrentes do atraso na entrega das contas, o ideal é que o consumi-dor faça um planejamen-to do pagamento as con-tas, observando a época em que elas costumam chegar. Se perceber que o prazo do vencimento está perto e o boleto não chegou, o consumidor deve se antecipar, en-trando em contato com o SAC (Serviço de Atendi-mento ao Consumidor) da empresa emissora da conta e solicitar uma ou-tra forma de realizar o pagamento: segunda via do boleto, sem os juros, entregue por e-mail ou fax, depósito bancário ou código de barra para pagamento em caixa ele-trônico.

Solicitar a emissão da segunda via pode ser cobrado?

A emissão de uma nova fatura não pode ser cobrada. Uma norma aprovada pelo Banco Central (resolução 3.693/09) confirmou a proibição à chamada “taxa de boleto”. A co-

Realizar referendo sobre os temas, objeto das propostas, do sistema elei-toral.

Data de posseAs posses de governa-

dores de Estado, de gover-nador do Distrito Federal e prefeitos passariam para 10 de janeiro; presidente da República para 15 de janeiro. As mudanças são válidas a partir de 2014.

Domicílio eleitoral

Manutenção do prazo mínimo de um ano de do-micílio eleitoral antes das eleições, na circunscrição em que o eleitor pretende ser candidato.

Proibição para que pre-feitos e vice-prefeitos mu-dem de domicílio durante o mandato para evitar que, após a reeleição, possam candidatar-se em outro município.

Fidelidade partidária

Ratificação por lei da re-gra do Tribunal Superior Eleitoral que prevê que o mandato pertence aos par-tidos.

O abandono da sigla acarreta a perda do man-dato, exceto se houver jus-

brança já era considera-da ilegal pelo CDC (Có-digo de Defesa do Consumidor), pois as despesas relacio-nadas ao proces-samento da fatura são de responsa-bilidade do for-necedor e não devem ser re-p a s s a d a s aos consu-midores.

Já pa-gou a c o n t a c o m a t r a -s o ?

V e j a c o m o proceder

Se a conta emitida pela empre-sa chegar junto com a segunda via solicitada, lembre-se de que so-mente a segunda via deve ser paga, a outra pode ser ignorada. Se o consumidor pagar a conta que já foi cancela-

da, o pagamento não será repassado para a

empresa.

A g o -ra, se o bo-leto chegou após o vencimento e o consumidor pagou,

arcando com os juros, ainda há uma alternativa para recuperar o dinhei-ro. O consumidor preju-

dicado deve procurar o Procon de sua ci-

dade e relatar o pro-

b l e -m a ,

p a r a que o ór-

gão entre em contato

com os Cor-reios e exija a de-

volução do valor, em ca-sos de atraso na entrega.

Outras opçõesOs consumidores que

estão passando por esse problema possuem algumas alternativas para não ter de arcar

com multas e de-mais encargos

p e l o s

a t r a -s o s .

Q u e m quer se pre-

caver contra possíveis gre-

ves e demais atrasos na entrega

pode optar por for-mas de pagamento

que não envolvam os correios. Algumas alter-nativas são o débito au-tomático em conta cor-rente ou o recebimento da fatura por e-mail. Es-sas opções proporcio-nam um maior controle ao consumidor, já que não dependem da inter-mediação dos correios para a entrega.

Dia-DiaEditor responsável : Marcelle Corrêa <marcellecorrea@jdia.com.br

B3Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

A proposta da reforma política e suas implicações na política do Amapá

O presidente da Comissão, senador Francisco Dornelles ainda não sabe se a comissão apresentará todas as propostas em um só projeto ou se serão projetos separados para acelerar a tramitação

imediato. Uma reforma política

deve levar em considera-ção esse aspecto. Portan-to, para as mudanças vale-rem para as eleições de 2012 elas devem estar con-forme esse princípio da anualidade do artigo 16 da CF e, para isso, precisam ser aprovadas até setem-bro de 2011. O primeiro turno de votação das elei-ções de 2012 será realiza-do no dia 7 de outubro.

O magistrado defende a necessidade de aprovar o fim das coligações nas eleições proporcionais e a limitação dos gastos de campanha.

O presidente do TSE é favorável a manutenção do voto obrigatório, justifican-do, para tanto, que o voto já é facultativo tendo em vista a facilidade com que o eleitor pode justificar a sua ausência em uma vo-tação.

Lewandowski defendeu ainda o fim do financia-mento de empresas para campanhas políticas, a de-finição de limites para gas-tos eleitorais e a adoção de uma cláusula de desempe-nho “inteligente e razoável” que impeça a existência de partidos sem consistência política e ideológica.

Afirma o presidente que o correto seria adotar no sistema eleitoral brasileiro o financiamento público combinado com o modelo dos Estados Unidos de fi-nanciamento de pessoas físicas. Ainda de acordo com o magistrado, nas últi-mas eleições, as doações de pessoas físicas pela In-ternet totalizaram R$ 736 mil, revelando o potencial existente na modalidade.

Lista fechada

Esse é um dos pontos mais controverso da pro-posta. O Partido dos Traba-

josé arCângElo

lhadores, o PT, é favorável à lista fechada, enquanto que o PMDB e o PSDB são contra a esse sistema. O PMDB tem simpatia pelo voto mistão, uma espécie de eleição majoritária para definir um resultado pro-porcional; já o PSDB se mostra favorável ao voto distrital misto.

A lista fechada é uma forma de fortalecer os par-tidos, mas tem como risco a perpetuação de oligar-quias.

Os parlamentares preci-sam tomar cuidado ao op-tarem pela lista fechada, sob o risco de atrapalhar os partidos menores. Para que esse sistema seja efi-caz e necessário garantir a participação da militância na elaboração dessas lis-tas.

No sistema de lista fe-chada, o eleitor não vota diretamente em um candi-dato (deputados federais, distritais, federais e verea-dores) e sim no partido, que apresenta uma lista de postulantes pré-seleciona-

dos. Para se ter uma idéia da falta de consenso, dos 16 senadores que votaram, 9 foram a favor da propos-ta e 7 contra. Agora, a elei-ção por lista fechada deve entrar no anteprojeto da re-forma política que será apreciado em plenário.

O placar apertado é um indicativo de que o voto di-reto no partido não tem maioria ampla entre os parlamentares. A bancada do PMDB é favorável a adoção do chamado “dis-tritão”, onde a eleição pro-porcional de deputados e vereadores passa ser ma-joritária com os estados sendo considerados distri-tos. Ou seja, vencem os candidatos mais votados, sem dependência de quo-ciente.

No Estado do Amapá

Se for adotado já para as eleições municipais de 2012, quando serão esco-lhidos os prefeitos e os ve-readores, a desconfiança dos próprios filiados e dos possíveis candidatos, está

na falta de costume que os partidos locais, com raras exceções, têm na partici-pação da militância na es-colha dos candidatos.

Os “caciques” dos parti-dos estão acostumados a elaborar a lista, por conta própria, e submeter à con-venção. A aprovação não tem discussões maiores porque pouco influía a po-sição do candidato na lista. Outro problema é a partici-pação equitativa das mu-lheres nessa lista que de-vem ser apresentadas aos eleitores de forma alterna-da, ou seja, um homem e uma mulher ou uma mu-lher e um homem.

Os próprios dirigentes partidários, por isso, aca-bam acreditando que, para as eleições de 2012 será mantido o mesmo sistema de apresentação de candi-datos aos eleitores e ele vai votar no nome e não na lista.

As outras mudanças de-vem ser absorvidas, com tranquilidade e não gera-rão tantos problemas.

postas para a legislação eleitoral. Os pontos levan-tados serão sistematizados em projetos de lei o mes-mo em emendas constitu-cionais.

O presidente da Comis-são, senador Francisco Dornelles ainda não sabe se a comissão apresentará todas as propostas em um só projeto ou se serão pro-jetos separados para ace-lerar a tramitação. Ele infor-mou que o rito de trabalho será deliberado pela co-missão.

Para o senador, as mu-danças mais consensuais poderiam ser transforma-das em projetos de lei, o mais rápido possível, e en-caminhadas a Sarney para que se dê andamento le-gislativo às matérias.

Entre as propostas prati-camente de consenso, Dornelles citou a que reduz de dois para um o número de suplentes de senado-res. O suplente só assumi-rá o cargo em caso de afastamento do titular. Nes-se caso, o suplente ficaria no cargo até que fosse elei-to outro parlamentar no pri-meiro pleito previsto no ca-lendário eleitoral, seja municipal, federal ou esta-dual. O item do relatório que trata da suplência de senador veda a indicação de cônjuges, parentes con-sanguíneos ou afins até o segundo grau, ou por ado-ção, do titular.

A comissão também aprovou o financiamento exclusivamente público para as campanhas eleito-rais. Nesse tópico, foi deci-dido que o projeto de lei fi-xará um teto para os gastos das campanhas feitas pe-los partidos.

A data da posse dos eleitos, vigente desde a promulgação da Constitui-ção de 1988, 1º de janeiro, foi alterada. Para governa-dores e prefeitos, a nova

data é 10 de janeiro do ano seguinte ao da eleição e, para o presidente, 15 de ja-neiro. Isso permitiria o com-parecimento de um núme-ro maior de autoridades nacionais e internacionais às cerimônias de posse, uma vez que a data ante-rior, 1º de janeiro, é feriado em praticamente todos os países. Os senadores do colegiado também manti-veram a obrigatoriedade do voto e o fim da reeleição para presidente, governa-dores e prefeitos. Esse veto, no entanto, não atin-ge a presidenta Dilma Rousseff e os governado-res e prefeitos eleitos em 10 de outubro de 2010, que poderiam se candida-tar à reeleição. Como no caso do Estado do Amapá, o governador Camilo Capi-beribe não seria atingido, desta vez, com o impedi-mento.

Presidente do tse

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ri-cardo Lewandowski, reco-nheceu nesta quinta-feira (14) que será “impossível” realizar uma ampla modifi-cação no sistema eleitoral, como defendem os líderes políticos no Congresso.

Diante da complexidade das mudanças discutidas na legislação eleitoral, o presidente do TSE avaliou que deputados e senado-res terão de trabalhar em conjunto para realizar “a re-forma possível”. Do contrá-rio, as modificações dificil-mente serão aprovadas a tempo de poderem valer já para as eleições de 2012.

O presidente do TSE lembrou a exigência pre-vista no artigo 16 da Cons-tituição segundo a qual toda mudança no sistema eleitoral tem de ser aprova-da pelo Congresso até um ano antes das eleições para ter validade no pleito

Bento XVI completa 84 anos, preocupado com Líbia e Costa do Marfim

O papa Bento XVI completou no último sábado 84 anos, com mais atenção na beatificação no próximo dia 1º de maio de seu antecessor,

João Paulo II, preparando a terceira de seu livro “Je-sus de Nazaré” e preocupado com a situação na Costa do Marfim e na Líbia, onde exigiu que cessem os conflitos.

Também está preocupado com a situação dos ca-tólicos na China, onde são perseguidos e na igreja controlada pelo Governo comunista de Pequim con-tinua ordenando bispos sem sua permissão, embo-ra auspicie um diálogo “sincero e respeitoso” com as autoridades chinesas, “para superar as dificulda-des e contribuir para a harmonia social”, segundo disse o porta-voz vaticano, Federico Lombardi.Ben-to XVI transcorrerá seu aniversário no Vaticano, como um dia mais, trabalhando e recebendo, entre outras, a nova embaixadora da Espanha na Santa Sé, María Jesús Figa, que lhe apresentará as cartas credenciais.

Há dias estão chegando ao Vaticano centenas de mensagens de felicitação.

O Pontífice mantém seu ritmo de trabalho e oficia-rá todos os ritos da Semana Santa.

Assim, no Domingo de Ramos presidirá na praça de São Pedro a Procissão de Ramos e oficiará a mis-sa solene das Palmas e da Paixão do Senhor.

Este ano se celebra em nível diocesano a Jornada Mundial da Juventude, que este ano, em sua 26ª sexta edição, terá como sede internacional Madri.

Na quarta-feira, Bento XVI realizará a audiência pública e na Quinta-Feira Santa rezará no Vaticano a Missa Crismal, que marca o começo do Tríduo Pas-cal, ápice do Ano Litúrgico.

Na Basílica de São João de Latrão, a catedral de Roma, oficiará a Ceia do Senhor.

Na Sexta-Feira Santa, o papa presidirá na Basílica de São Pedro a Paixão do Senhor e à noite acudirá ao Coliseu de Roma, no centro da Cidade Eterna, para o tradicional Via-Sacra.

No Sábado de Aleluia realizará na Basílica de São Pedro a Vigília Pascal, a noite na qual a Igreja per-manece à espera da Ressurreição do Senhor, se-gundo a tradição cristã.

No domingo oficiará na Praça de São Pedro a

Missa da Ressurreição, após a que pronunciará a Mensagem Pascual e dará a bênção “Urbi et Orbi”, à cidade de Roma e a todo o mundo.

Na tarde do domingo irá para a residência de Castelgandolfo, para descansar alguns dias.

Embora os anos passem, Bento XVI man-tém seu ritmo de viagens pelo mundo. Este ano viajará em junho à Croácia e em agos-to pela terceira vez à Espanha, para presi-dir em Madri a Jornada Mundial da Juven-tude.

Em setembro voltará pela terceira vez a sua Alemanha natal, nesta ocasião a Ber-lim, Erfurt (na ex-Alemanha do Leste) e Freiburg, e em novembro ao Benin, na sua segunda viagem à África.

Joseph Aloysius Ratzinger, nome de pia de Bento XVI nasceu em Marktl am Inn (Ba-viera, Alemanha), no dia 16 de abril de 1927.

Ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951, foi professor de Teologia nas universidades de Bonn (1959-1963), Munster (1963-1966) e Tübingen (1966-1969) e de Dogmática e His-tória do Dogma na de Regensburg, na qual de 1969 a 1977 foi vice-reitor. Partici-pou do Con-c í l i o Vaticano II

No dia 24 de mar-ço de 1977 foi nomeado por Paulo VI arcebis-po de Mu-nique e em 27 de junho des-se mesmo ano car-deal.

No final de 1981 foi nomea-do por João Pau-lo II prefei-to da Con-gregação

para a Doutrina da Fé, a encarregada de man-ter a ortodoxia da fé católica, cargo que

manteve até a morte do Sumo Pontí-fice em 2005.

Decano do colégio cardinalício, correspondeu a ele oficiar o fu-neral de João Paulo II e a missa “pro eligendo pontifice” prévia ao conclave para escolher o sucessor do papa polonês.

Em 19 de abril de 2005 foi eleito sucessor de Pedro no segundo dia de Conclave e quarto de apuração.

Bento XVI se apresentou perante os católicos como um

“humilde trabalhador da vinha do Senhor”, marcando como

objetivos de seu Pontificado pros-seguir o trabalho traçado no Con-

cílio Vaticano II, promover a unidade dos cristãos e

trabalhar pela paz no mundo.

B4EmpregosConcursosEditor responsável : Flávia Dias < flaviadias@jdia.com.br

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

&divulgaçãoO que não fazer em uma

entrevista de empregoÁs vezes, os erros cometidos pelos candidatos a uma vaga de trabalho são inacreditáveis. Uma roupa mal escolhida, uma frase dita fora de hora, são erros que podem ser fatais

Você já parou para pensar que o seu sucesso numa en-trevista de empre-

go pode depender de al-guns detalhes? Uns pequenos, outros nem tanto assim. Ás vezes, os erros cometidos pelos candidatos a uma vaga de trabalho são inacredi-táveis. Uma roupa mal es-colhida, uma frase dita fora de hora... Para ajudar você a ser melhor sucedi-do nas próximas sele-ções, o Universia consul-tou diversos especialistas em recrutamento e sele-ção que falaram, afinal, o que põe tudo a perder quando você está frente a frente com o entrevista-dor. Confira os dez erros fatais na entrevista de em-prego!

Chegar Atrasado“Chegar atrasado numa

entrevista, além de desor-ganização, demonstra que o candidato não está dando o devido valor à entrevista. A displicência com o horário mostra que você não priorizou tal compromisso em sua agenda. Além disso, fazer uma pessoa esperar é fal-ta de respeito. Tempo é um recurso escasso, logo, deve ser bem aproveita-do. Caso você, por algum motivo, atrase na entrevis-ta, informe imediatamente

o entrevistador. Verifique se é possível passar um candidato na sua frente, ou, se necessário, remar-que a entrevista. Se você chegou no horário, mas tem compromisso para mais tarde o ideal é avisar o entrevistador de ante-mão. Não faça a entrevis-ta na correria para não se sentir pressionado. Isso pode prejudicar seu de-sempenho.”

Wander Mendes, pro-fessor e consultor na área de Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Para-ná).

Usar roupas informais demais

“Para a entrevista de emprego, não custa me-lhorar um pouco o visual. Isso não quer dizer que todo candidato a estágio ou jovem recém-formado deva vestir terno e gravata ou, no caso das meninas, tailer e scarpin. Escolha a roupa de acordo com cada tipo de empresa. Uma agência de publici-dade, por exemplo, per-mite um visual mais infor-mal. Agora, se a entrevista é para uma instituição fi-nanceira, é óbvio que o candidato terá de seguir a regra básica: esporte fino. Lembre-se: o que deve prender a atenção do en-

trevistador é o seu conte-údo e não a ‘embalagem’, portanto, jamais vá para a entrevista de chinelo, re-gata, roupa decotada, barriga aparecendo, saia curta ou short.”

Marisa Silva, consulto-ra de Recursos Humanos da Career Center

Não saber nada sobre a empresa ou o setor

“É muito comum que os candidatos partam para a entrevista de em-prego sem saber sobre a empresa em questão ou sobre o setor em que ela está inserida, quando na verdade, ele deveria estar munido do maior número de informações possível. Se a empresa de recruta-mento não divulgar qual é a companhia que está em busca de candidatos, ela deverá, ao menos, infor-mar sobre o setor. ”

Jaqueline Mascare-nhas, consultora de car-reira do Ibmec Minas Ge-rais

Expressar-se mal, com gí-rias e frases sem sentido

“O discurso mais ade-quado para uma entrevis-ta é aquele em que o can-didato consegue ser objetivo, responder as perguntas do entrevista-dor, expor seu ponto de vista quando é convidado a fazer isso e perguntar, com tato, detalhes sobre a vaga. No meio do cami-nho, porém, é muito co-mum que os candidatos façam uso de gírias e re-gionalismos na hora de tirar suas dúvidas. O lin-guajar é um detalhe im-portante, dependendo das expressões utiliza-das, o discurso demons-tra certa imaturidade do candidato. O ideal é res-ponder as perguntas com calma, ter tempo para pensar e expor suas idéias com tranqüilidade.

Marco Túlio Rodrigues Costa, professor de As-pectos Comportamentais de Gestão de Pessoas da FGV-BH.

Mentir sobre suas quali-ficações

“Mentir na entrevista é o mesmo que dar corda para se enforcar. Inventar cursos, referências e pe-quenos sucessos colo-cam o candidato numa situação vulnerável por-que, caso seja contrata-do, terá de sustentar essa inverdade por muito tem-po. E como diz o ditado: mentira tem perna curta, hora ou outra seu deslize será descoberto. Aí o pre-juízo será bem maior. Uma vez que seu superior descobrir que você não tem as habilidades desta-cadas na entrevista, per-ceberá que seu perfil não atende às necessidades da empresa, e mais, que errou ao apostar em sua seleção.”

Gustavo G. Boog, dire-tor da Boog Consultoria

Falar mal do emprego ou do chefe anterior

“Mesmo que esteja com raiva da empresa ou do chefe antigo, jamais fale mal deles na entrevis-ta de emprego. Essa ati-tude é vista com maus olhos por 99,9% dos re-crutadores. Na entrevista de emprego, o recrutador não está interessado em ficar por dentro de ‘pen-dengas’ cujas pessoas e razões ele simplesmente desconhece. Seu objetivo é investigar de que ma-neira seu perfil profissio-

nal e suas qualificações poderão ser úteis para a empresa. Caso você vá logo partindo para o dis-curso de que estava infe-liz no emprego anterior porque seu chefe o per-seguia, além de desviar o foco da entrevista, estará levantando questões que podem levar o recrutador a repensar sua contrata-ção. Afinal, numa situa-ção de conflito, é preciso avaliar a parcela de culpa de ambas as partes. Além disso, falar mal da empre-sa ou do antigo chefe re-vela uma postura antiética de sua parte, pois se tra-tam de segredos e deta-lhes de um negócio do qual você não faz mais parte. ”

Maria Bernadete Pupo, gerente de Recursos Hu-manos da Unifeo e pro-fessora da FAC FITO

Disputar espaço com o entrevistador

“Para disfarçar o nervo-sismo, tem muita gente que acaba partindo para o ataque e disputando espaço com o recrutador durante a entrevista. Para driblar a insegurança, ele acaba querendo fazer pose de sabido a fim de

“Inventar cursos, referências e pequenos sucessos colocam o candidato numa situação vulnerável porque, caso seja contrata-do, terá de sustentar essa inverdade por muito tempo”

O Universia consultou diversos especialistas em recrutamento e seleção

triunfar sobre o recruta-dor. Isso tudo, porém, é muito mais que previsível para quem trabalha com Recursos Humanos. Aí, das duas uma: ou você perde a vaga porque o re-crutador percebe sua in-segurança por meio de uma postura imatura de quem está na defensiva, ou acaba sendo elimina-do pela prepotência e o excesso de arrogância que esse comportamento demonstra. ”

Mariá Giuliese, direto-ra-executiva da Lens Mi-narelli e especialista em análise e aconselhamen-to de carreira

Vangloriar-se de suas conquistas pessoais

“Na hora de ‘vender seu peixe’ ponha o ego de lado e não em primei-ro lugar. O discurso não pode estar recheado de “eu fiz”; “eu consegui”; “eu conquistei”; e “eu re-

alizei”. Quando você co-loca todas as conquistas em primeira pessoa pode soar presunçoso para o entrevistador. Até porque, na maior parte das em-presas, os projetos e as realizações não são fruto do trabalho individual, mas sim, de uma equipe. Na hora de destacar seus feitos, procure valorizar sua participação em um projeto de sucesso imple-mentado por uma equipe, e a partir disso, destaque como foi sua atuação para que ele fosse bem-sucedido. Olho no olho, com segurança no dis-curso. Um pouco de bom humor também ajuda. Existe uma tese que diz: quando você sorri, se de-sarma internamente e se torna mais receptivo.”

Irene Ferreira Azevedo, professora de Liderança da BBS (Brazilian Busi-ness School)

Não perguntar nada du-rante a entrevista

“Não é porque você está fazendo uma entre-vista que sua participação na conversa deve se limi-tar a responder o que o entrevistador pergunta. Por timidez ou inseguran-ça, muita gente sai com dúvida da entrevista e isso é ruim. Caso o recrutador não mencione, é sua obri-gação perguntar detalhes sobre a rotina de trabalho e benefícios. Porém, isso não significa que você deve incorporar o pergun-tador chato. Caso a expli-cação sobre a vaga não tenha sido suficiente para esclarecer suas dúvidas, pergunte com bastante delicadeza novamente: ‘Desculpe-me, não ficou muito claro para mim’. Agora, se mesmo assim restarem dúvidas, deixe para outra ocasião. Per-guntar sobre o salário não é uma coisa ruim, desde que você não se preocu-pe só em saber quanto será a remuneração. Pro-cure se informar sobre ou-tros detalhes para não mostrar que está interes-sado só no dinheiro.”

Cristiane Cortez, con-sultora de carreira do IBTA Carreiras

Demonstrar desequilí-brio emocional

“Não é segredo para ninguém que o nervosis-mo pode atrapalhar, e muito, nos momentos decisivos. Na entrevista de emprego não poderia ser diferente. O candida-to pode até ter o perfil ideal para a vaga, mas se deixar a tensão dominá-lo no momento em que precisa deixar claro suas qualificações, sua chan-ce pode ir por água abai-xo. O desequilíbrio emo-cional demonstrado pela insegurança e o nervo-sismo pode dizer ao re-crutador que você não está pronto para assumir uma grande responsabi-lidade. Por isso, evite co-meter erros como: levar um acompanhante para esperá-lo após a entre-vista, inflar seu discurso com comentários negati-vos ou colocar-se em uma posição de vítima frente adversidades. Se você tem um bom currí-culo e suas característi-cas correspondem ao perfil da vaga, não há motivo para se preocu-par.”

Priscila Lara, consulto-ra de Recursos Humanos do Grupo Foco

VAGAS DISPONÍVEIS NO SINE/AP Classificados página 08

C1EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira < pc.oliveira@jdia.com.br

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Amapaenses confirmados no Norte/Nordeste de Natação

Mario Tomaz da reportagem

Treinamento reforçado e o Amapá está con-firmado no Troféu Le-

ônidas Marques de Nata-ção. O evento será realizado no período de 22 e 23 deste mês, na ci-dade de Manaus e será a XVII edição da competição que reúne os melhores atletas da região Norte e Nordeste. O Amapá esta-rá presente com duas equipes e mais de 20 atle-tas.

Nesta semana eles esti-veram reunido com o pre-sidente da AL, Moisés Souza. O presidente rece-beu das mãos da presi-dente da Federação Ama-paense de Esportes Aquáticos, Alice Ramalho, um kit com o uniforme que será usado pela delega-ção na competição. Alice Ramalho, entregou ao pre-sidente do Poder Legislati-vo amapaense o projeto da participação da equipe e despesas dos atletas.

Para o treinador, Silvio Guilhermino, da equipe Aquárius, os atletas vem se preparando desde o mês de janeiro para man-ter a hegemonia da nata-ção amapaense na com-petição, que terá a participação de atletas e dirigentes de vários esta-dos: Tocantins, Pará, Ama-

pá, Maranhão, Piauí, Ro-raima, Rondônia, Roraima e outros. “Estamos con-fiantes em bons resultados e agradecemos o presi-dente da Assembleia por esse apoio”, frisou.

Da Aquarius estarão disputando a competição 16 atletas

Na equipe Athletic Cen-

ter três atletas estarão na piscina amazonense para a disputa da competição e entre os participantes es-tão Salomão e Eliane. os dois conseguiram nos últi-mos anos boa marca na água e esperam voltar de Manaus com medalhas e troféus de ouro”, decla-rou.

Jogo promete ser bem disputa-do e bicolor pre-cisa vencer

Mario Tomaz da reportagem

Na Vila Olímpica nin-guém tem dúvida em afirmar que o

clássico de hoje, contra o Paysandu, representa o jogo chave para que a Tuna Luso decole de vez rumo às semifinais da Taça Estado do Pará, o returno do Paraense. Do técnico Flávio Goiano ao roupeiro Alcino Mendes o pensamento é o mesmo: vencendo a partida, a Lusa adquirirá mais con-fiança para a sequência da fase classificatória, na qual ainda cumprirá mais quatro jogos após o con-fronto com os bicolores. ‘Se queremos mesmo es-tar entre os classificados, precisamos fazer o dever de casa, contra o Pay-sandu’, diz o goleiro Adriano, um dos jogado-res mais experientes do elenco.

Adriano salienta, ain-da, que um triunfo no do-mingo, deixará a Lusa na liderança do segundo turno, o que, segundo ele, aumentará a autoes-tima do grupo alviverde. ‘Trata-se de um clássico e como todo clássico é uma partida diferenciada. Por isso, uma vitória ser-

ve como fator de motiva-ção bem maior que o provocado por outros jo-gos’, afirma. O zagueiro Bruno Oliveira, cotado para substituir seu xará Bruno Prado, suspenso, segue a mesma linha de pensamento. ‘Não diria que é o jogo mais impor-tante para o nosso time, já que todas as partidas, independente de adver-sário, têm o seu valor, mas é um clássico quem vence sempre ganha uma boa dose de motivação’, analisa.

No papão, houve folga, ontem, e o grupo está concentrado. No treino apronto, a equipe princi-pal do Paysandu formou com Nei; Sidny, Ari, He-bert e Júnior; Alexandre Carioca, Vanderson, Alis-son e Elvis; Rafael Olivei-ra e Mendes. O placar do treinamento marcou 3 a 0, com dois gols de Alis-son e um de Mendes. O lateral-esquerdo Elton Lira e o meio-campo Alex Oliveira, recentemente reintegrados ao elenco, apenas realizaram traba-lhos físicos.

Assim, as dúvidas na equipe ficam na ala es-querda e no meio-campo. Júnior – que foi campeão brasileiro da Série D pelo São Raimundo em 2009 -, Elton Lira e o garoto Bryan brigam pela posi-ção. Já na armação, a disputa está entre Alex Oliveira, Elvis e Andrei. O grupo bicolor terá folga na tarde de hoje e neste sábado (16) realiza um treino recreativo.

Tuna e Paysandu jogam às 10 horas deste domingo

Mario Tomaz Da reportagem

Informação foi repassada, on-tem, durante o Brasileiro de Judô

100 atletas das clas-ses Sub-13, Sub-15, Sub-17, Sub-20 e

Sênior estão em São Luis – MA para participarem do Campeonato Brasilei-ro Região I (AP, CE, MA, PA e PI) e recebem a no-tícia de que na fase na-cional as federações te-rão apoio da Confederação Brasileira de Judô através do PAF com a garantia de partici-pação de 05 atletas e 01

técnico.Para o presidente da

FAJ Antonio Viana “É uma iniciativa inovadora e extremamente impor-tante, pois garante que todos os estados do país participem, valorizando principalmente as entida-des com menos recur-sos.”

Para o Técnico Saulo Amaral “Será uma manei-ra de motivar os atletas, que se concentrarão me-lhor nos treinos, tendo a tranqüilidade da partici-pação garantida, onde quer que seja o evento.”

Depois da notícia os atletas prometeram se esforçar mais no regional e tentar conquistar o maior número de vagas para a fase nacional, pois não há melhor incentivo do que ter a certeza de que irão aos campeona-tos brasileiros da cada categoria.

Confederação garante vaga de cinco atletas e um técnico no Nacional de Judô

Atletas da academia Aquafisio que disputam a competição

Roberta Borsari é a primeira mulher a andar de kaiake na PororocaMario Tomaz da reportagem

No body board tivemos Glenda Kowsloski se apresentando

Roberta é filha de professores de edu-ção física e sempre

foi ligada em esportes, mas foi no Paraibúna do Rio de Janeiro, rio largo, cheio de ondas e com óti-mas corredeiras, que Be-beta, como é conhecida pelos seus amigos, des-ceu rio pela primeira vez. Algum tempo depois, quando se formaram as primeiras equipes oficiais para participar dos cam-peonatos de rafting no Brasil, Bebeta estava na equipe principal e pionei-ra do rafting feminino, a Irazul, representante da Canoar e de São Paulo, conquistando o primeiro título de campeã brasilei-ra neste esporte em 1997. E depois manteve o título em 1998 e 1999

Nesta mesma época em que participava de competições, Roberta também se tornou instru-tora de rafting, pela Ca-noar Rafting e Expedi-ções. Fez cursos de especialização, como o de instrução de Rafting, Resgate Avançado e Pri-

meiros Socorros. E foi numa viagem à Costa Rica, onde fez um estágio na companhia Rios Tropi-cales, guiando botes para americanos, que come-çou a se aventurar na ca-noagem. A canoagem le-vou Bebeta a conhecer outros esportes: o caia-que-pólo, onde se mistu-ra canoagem com um jogo de bola em piscina, seguindo regras do fute-bol e do vôlei (campeã paulista), a canoagem slalom, esporte olímpico realizado em corredeiras onde balizas sinalizam o percurso a ser realizado (medalha de bronze na Copa Brasil), a canoa ha-vaina, esporte com ori-gem na Polinésia que permite longas remadas

(bicampeã brasileira), e (ufa!!!) a canoagem de onda, onde os campeo-natos tem as mesmas re-gras do surf só que os atletas usam o caiaque e remo para manobrar (TOP 10 mundial).

O pioneirismo é sua característica. Na canoa-gem de águas brancas, foi a primeira mulher a desbravar vários rios no Brasil com grande grau de dificuldade como o Peixe, Paraibuna, e Jaca-ré Pepira. Nas canoas ha-vaianas foi a única mulher a participar da primeira travessia realizada no Brasil e a primeira a ser campeã brasileira na épo-ca em que as equipes eram formadas apenas por uma mulher e cinco

homens. No kayaksurf Bebeta ainda é a única mulher nas competições oficiais brasileiras e é a melhor atleta da América Latina (entre homens e mulheres) no ranking mundial. Com o objetivo de de promover o kayak-surf no país a atlteta criou o primeiro clube do Brasil totalmente dedicado ao kayaksurf o KAYAKSURF CLUB! Com associados de todas as partes do país Bebeta passa sua experiência e ensinamen-tos a todos aqueles que queiram experimentar o prazer de surfar as ondas de caiaque, através de encontros gratuitos no li-toral paulista, boletins on-line, palestras, clinicas e outras atividades

Atletas Salomão e Eliane da Atlhetic ao centro

Competição será realizada de 22 a 23 de abril no AmazonasMATIO TOMAAZ

MATIO TOMAAZ

Roberta Borsari é a primeira mulher a encarrar a pororoca de kaiake

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C2EsporteEditor responsável : Pablo Oliveira< pc.oliveira@jdia.com.br

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Toque de PrimeiraAntonio Luiz - alpcampos@hotmail.com

POSITIVO. Secretaria do Desporto e Lazer come-mora o “Dia do Índio” em 19 de abril. No ensejo, rola vasta programação esportiva e o governador Camilo Capiberibe pode anunciar as Olimpíadas Indígenas.

NEGATIVO. Medalhas douradas iluminam Ber-nardinho. Ocorre que o técnico peca no relacio-namento e humilha atle-tas. Razões pelas quais saiu da Seleção Feminina de Voleibol. Tudo tem li-mite!

SANTOS. O famoso en-genheiro José Mesquita responde pelo gramado do futuro CT peixeiro.

GUARANY. Bugre de Mil-ton Correa festeja 56 anos em 19 ABR e pro-move eleição. Alô, Jaime Nunes!

CARIOCÃO. Últimos jo-gos classificatórios do re-turno ocorrem às 16h. Evita especulações!

CORUJA DA TORRE. Negro-anil une-se ao Pay-sandu e Evandro Andra-de reforça a diretoria.

ATLETISMO. Rola este domingo o 2º Campeo-nato Amapaense Caixa de Atletismo de Milha.

LIGA IBÉRICA. Assim podem chamar a Liga Europa, que na semifinal reúne três clubes lusos e um espanhol.

CICLISMO. Intensas chuvas adiam para 30 ABR a 2ª Etapa do Cam-peonato de Estrada.

TREMBALA. Rubro-ne-gro de Osmar Marinho

programa jogos em La-ranjal do Jarí e Oiapo-que.

KAKÁ. Brasileiro volta a campo com o freio de mão puxado e madrile-nos espiam desconfia-dos.

FUTSAL SOLIDÁRIO. Chegou a vez de o Grê-mio São Sebastião rece-ber alimentos coletados. Golaço de Luis Carlos Araújo!

MAZAGÃO. Obras do Vi-deirão entusiasmam fãs da bola, sobretudo o profº Miguel Silva.

CANIL DO PITBULL. Presidente Vicente Cruz busca reforços no sul, mas não revela nomes.

BEACH SOCCER. Arena Cabralzinho sedia roda-da do III Interbairros. Do-mingo de gols!

PARCERIA. Praticamen-te certo que o oiapo-quense Guarany repre-senta o Santana no Amapazão.

PARAZÃO. Paysandu x Tuna movimenta o do-mingo no velho Estádio do Souza. Às 10h!

ALOISIO BRASIL. AABB e Vitor Jayme esperam reativar escolinha que brinda o saudoso mes-tre.

PRAINHA. Município pa-raense aniversaria em 15 AGO e deseja celebrar com um time tucuju.

VOCÊ SABIA. Que o são-paulino Lucas recu-sou 20 milhões de euros oferecidos pelo Bayer de Munique.

Fonte folha.uol.com.br

O técnico Tite analisou no Corinthians a últi-ma rodada da pri-

meira fase do Paulistão. O treinador falou apenas do seu jogo, mas deixou nas entrelinhas que vê falta de ética dos grandes de São Paulo ao escalar time re-serva contra rivais que ain-da lutam por vaga nas quartas de final ou para não cair para a segunda di-visão do Paulistão.

“Sim, a fórmula acaba de alguma forma interferin-do. Tem Paulista disputan-do a vaga. São aspectos da competição. Eu digo as-sim para ti: eu, indo dispu-tar um jogo. Se tivesse uma outra equipe disputando o rebaixamento, eu não iria utilizar a equipe reserva, seria falta de ética da mi-nha parte”, ponderou.

Dos quatro grandes pau-listas, apenas o Corinthians enfrentará um adversário

que não almeja mais nada na competição, já que o Santo André não tem mais chances de es-capar do rebaixamento. Santos, Palmeiras e São Paulo irão encarar rivais que ainda lutam por uma vaga nas quartas do Es-

tadual.“É palavra de homem.

Isso [escalar reservas] me permite porque o Santo André também não está mais disputando nada”, finalizou o treina-dor do Corinthians.

Com 35 pontos, o Co-

rinthians ocupa a terceira colocação da tabela de classificação do Paulista, podendo no máximo cair para o quarto posto se for ultrapassado pelo San-tos. O duelo contra o Santo André ocorrerá às 16h deste domingo.

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Tite revela breve conversa com Adriano e diz confiar em empenho de Bruno Cesar

O camisa 10 do Flamengo poderia ficar de fora em função da bolha no pé direito, que o afastou dos treinos.

Luxemburgo poupa os pendurados e escala time do Flamengo para hoje

Fonte esporte.uol.com.b

No primeiro e único coletivo da sema-na, Vanderlei Lu-

xemburgo confirmou o Flamengo para a partida de hoje, contra o Macaé, às 16h, no Raulino de Oli-veira, em Volta Redonda, pela oitava e última roda-da da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Ca-rioca. O treinador decidiu poupar Leonardo Moura, Welinton e Willians, to-dos pendurados, e esca-lou Ronaldinho Gaúcho. David, suspenso, já era desfalque certo.

O camisa 10 do Fla-mengo poderia ficar de fora em função da bolha no pé direito, que o afas-tou dos treinos de quar-ta-feira. Porém, como o jogador trabalhou nor-malmente na quinta e

nesta sexta, Luxembur-go, então, decidiu esca-lá-lo.

Para hoje, caso o trei-nador não tenha nenhum problema no sábado, o Flamengo entrará em campo com a seguinte formação: Felipe; Rafael Galhardo, Jean, Ronaldo Angelim e Rodrigo Alvim; Maldonado, Fierro, Re-nato Abreu e Thiago Ne-ves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid.

No coletivo, a equipe reserva formou desta maneira: Paulo Victor; Leonardo Moura, Welin-ton, David e Egídio; Fer-nando, Willians, Darío Bottinelli e Guilherme Ne-gueba; Diego Maurício e Wanderley.

Com 15 pontos, um atrás do Vasco, o Fla-mengo ocupa a segunda posição do grupo A na Taça Rio. Neste momen-to, o adversário rubro-

negro na semifinal seria o Fluminense, líder da chave B. Porém, além do Tricolor, a equipe pode enfrentar o Botafogo, Olaria ou até mesmo o Duque de Caxias.

Campeão da Taça

Guanabara, o Flamengo, em caso de conquista do segundo turno, fatura o Campeonato Estadu-al de forma antecipada, sem a necessidade de duas partidas finais (dias 8 e 15 de maio).

Leonardo Moura (foto), Welinton e Willians, todos pendurados, serão poupados para jogo de hoje

Dana White confirma revanche entre Shogun e Griffin no UFC Rio

Fonte folha.uol.com.br

Maurício Shogun terá a chance de se vingar de For-

rest Griffin. Dana White, presidente do Ultimate Fighting Championship (UFC), confirmou na ulti-ma sexta-feira que os dois lutadores se enfren-tarão no Rio de Janeiro.

A primeira luta entre Shogun e Griffin ocorreu

no UFC 76, realizado em setembro de 2007 em Anaheim (Estados Uni-dos). O norte-americano derrotou o brasileiro, que estreava na categoria, no terceiro round.

Em suas últimas lutas, os dois obtiveram resul-tados distintos. No UFC 126, Griffin derrotou Rich Franklin. Já Shogun de-fendeu seu cinturão dos meio-pesados contra Jon Jones, mas foi derrotado

no UFC 128.Tambem na ultima

quinta-feira, Dana White já havia confirmado o nome do adversário de Anderson Silva no UFC Rio. O brasileiro enfren-tará o japonês Yushin Okami, responsável pela única derrota de Silva nos últimos seis anos.

O UFC 134 será reali-zado na Arena Multiuso do Rio de Janeiro no dia 27 de agosto.

Tite alfinetou os rivais de São Paulo ao falar da próxima rodada do Paulistão

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À espera de reforço ‘bombástico’, São Paulo vê falta de espaço para ForlánFonte folha.uol.com.br

A diretoria do São Paulo avisa que um reforço “bomba atô-

mica” está por vir, tendo Diego Forlán como prin-cipal cotado. A chegada do uruguaio causaria um “problema” para Paulo César Carpegiani. O trei-nador não se opõe à vin-da do atacante, mas afir-ma estar extremamente satisfeito com o grupo, a ponto de deixar diversas opções ofensivas na re-serva.

Caso Forlán seja con-tratado, terá de haver um “reestudo” do sistema ofensivo tricolor. Dago-berto e o lesionado Fer-nandinho são as princi-pais opções para o

ataque, mas um deles perderá espaço com a chegada de Luis Fabiano, que deve reestrear no dia 27, contra o Goiás, no Morumbi.

Para aumentar a dispu-ta interna, Rivaldo, Marlos e Ilsinho aguardam vagas no sistema ofensivo do time.

Otimista, Carpegiani entende que um reforço terá espaço no São Paulo a partir de julho, quando Miranda deixará o clube.

“Eu estou muito satis-feito com meu elenco. Confio demais nesses jo-gadores. Não quero es-pecificar posições. O cer-to é que perderemos um jogador [Miranda] em ju-lho”, comenta o treina-dor.

Em má fase no Atlético

de Madri, Fórlan pretende deixar o time espanhol no fim do semestre. Mas o Atlético pedirá pelo me-nos 10 milhões de euros para negociar o atacante. O São Paulo estuda ce-der Casemiro como parte da negociação.

Dez vagas no time titu-lar estão bem definidas para Carpegiani. Rogério Ceni é intocável. Miranda e Alex Silva ostentam a mesma condição na zaga. Nas laterais, o trei-nador avalia que Rhodol-fo e Juan cumprem muito bem suas funções.

No meio-campo, Car-pegiani destaca as per-formances de Carlinhos Paraíba, Jean e Lucas. Dagoberto e Luis Fabiano serão os prováveis titula-res.

Maurício Shogun terá a chance de se vingar de derrota sofrida para Forrest Griffin

Pivô brasileiro Nenê é líder da temporada em

eficiência na NBA

A NBA é dominada por nomes como Kobe Bryant, Le-

Bron James e Derrick Rose, mas ninguém foi mais eficiente nes-ta temporada do que o brasileiro Nenê Hilário, do Denver Nuggets.

O pivô foi o líder da liga em eficácia de arre-messos nesta tempora-da: 61,5% dos tiros de quadra feitos por ele vi-raram pontos para a sua equipe, que começa a disputar os playoffs a partir do domingo.

A marca obtida por ele neste ano é a 17ª mais expressiva na his-tória da liga, superando o resultado obtido por alguns jogadores his-tóricos, como Kareem Abdul-Jabbar e Charles Barkley.

É a primeira vez que o brasileiro aparece no topo dessa estatística, mas, nas duas últimas temporadas, Nenê havia flertado com a lideran-ça. Ficou em terceiro na passada e em segundo na anterior.

C3Informe Publicitário Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

EducaçãoEditor responsável : Pablo Oliveira < pc.oliveira@hotmail.com

C4Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Ministro da Educação destaca as metas do novo Plano Nacional de Educação que valorizam os docentes

Salário e formação do professor são principais metas do Plano

Fonte mundovestibular.com.br UEA Universidade E. Amazonas

MATEMÁTICA49. Uma pista de atletismo, de

formato circular, tem 80 m de diâ-metro. Partindo de um determinado ponto x dessa pista, os atletas A e B iniciaram o seu treinamento corren-do em sentidos contrários, sendo B no sentido horário e A no sentido anti-horário. No momento em que A completou 100,48 m percorridos, eles se encontraram. Considerando π ≈ 3,14, nesse momento, B tinha percorrido

(A) 108,38 m.(B) 118,70 m.(C) 150,72 m.(D) 156,70 m.(E) 162,64 m.

50. Considere x reais o preço de certa caneta, e y reais o preço da embalagem adequada para a mes-ma, que é vendida separadamente. Sabe-se que tanto o quociente da divisão do preço da caneta pelo preço da embalagem quanto a di-ferença entre os dois preços são iguais a 11 reais. Pode-se concluir, então, que o produto desses dois preços vale, em reais,

(A) 22,25.(B) 20,20.(C) 18,81.(D) 15,20.(E) 13,31.

52. Sabe-se que a sequência x, y, 26 é uma P.A., cujos termos são diretamente proporcionais a 40, 72 e 104, respectivamente.

A razão dessa P.A. é(A) 5.(B) 6.(C) 7.(D) 8.(E) 9.

56. Pedro decidiu vender o terre-no que havia comprado por x. Se esse terreno for vendido por y, ha-verá, em relação à x, um prejuízo de 15%. Entretanto, se for vendido por 1,4y, haverá, em relação à x, um lucro de

(A) 19%.(B) 25%.(C) 38%.(D) 46%.(E) 55%.

58. A equação x³ – x² – 34x – 56 = 0 admite –2 como uma de suas raízes. As outras raízes satisfazem a equação

(A) x² + 3x + 28 = 0.(B) x² – 3x – 28 = 0.(C) x² – 3x + 28 = 0.(D) x² – 3x + 14 = 0.(E) x² + 3x – 14 = 0.

FÍSICA61. A análise dimensional é uma

ferramenta importante no estudodas relações entre as grandezas

físicas envolvidas nos fenômenos físicos. Considere que três gran-dezas A, B e C sejam medidas, no SI, respectivamente em m3, m/s2, e kg/m3. Uma quarta grandeza D, dada por D = A·B·C, representa uma

(A) velocidade.(B) força.(C) aceleração.(D) pressão.(E) densidade.

64. Considere as afirmações a respeito dos fenômenos e das leis da gravitação:

I. Se um planeta A tem o dobro da massa de outro planeta B, o campo gravitacional em sua super-fície será duas vezes mais intenso do que o campo gravitacional na superfície de B, independentemen-te de seus raios.

II. A intensidade da força gravita-cional entre dois astros não se al-tera, se dobrarmos a massa de um deles, e, ao mesmo tempo, dobrar-mos também a distância entre seus centros.

III. No sistema solar, quanto maior a distância média do plane-ta ao Sol, maior é seu período de translação ao redor dele.

IV. Em seu movimento orbital ao redor da Terra, um satélite artificial é mantido em trajetória circular de-vido exclusivamente à força gravi-tacional exercida pela Terra sobre ele.

É correto apenas o contido em:(A) I e IV.(B) II e III.(C) III e IV.(D) I, II e III.

(E) I, II e IV.

67. Com o objetivo de determinar o calor específico do aço, um es-tudante seguiu, em casa, as instru-ções de seu professor:

I. colocou 1 L de água a 25 °C num recipiente termicamente isola-do;

II. mergulhou um grande parafu-so de aço de 100 g em água ferven-te a 100 °C, e deixou que ele entras-se em equilíbrio térmico com ela;

III. mergulhou o parafuso aqueci-do no recipiente com água a 25 °C e fechou o sistema;

IV. esperou que o sistema atin-gisse o equilíbrio térmico, e mediu a temperatura final, obtendo 26 °C. A seguir, desprezando qualquer perda de calor do sistema e consi-derando o calor específico da água igual a 1 cal/(g·°C) e sua densidade igual a 1 g/mL, o garoto fez alguns cálculos e encontrou para o calor específico do aço, um valor, em cal/(g·°C), mais próximo de

(A) 0,13.(B) 0,20.(C) 0,26.(D) 0,32.(E) 0,40.

68. O Sr. Gervásio tinha mais de 50 anos de idade e percebeu que encontrava dificuldade para ler com nitidez textos que estavam próximos de seus olhos. Certa vez, resolveu fazer um teste: pediu à sua esposa que segurasse um jor-nal verticalmente à sua frente e foi aproximando-se, tentando ler o que estava escrito. Quando chegou a 80 cm de distância do jornal, perce-beu que, se continuasse a se apro-ximar, sentiria dificuldade para ler com nitidez. Considerando normal a visão nítida a partir de 25 cm dos olhos, pode-se afirmar que, para tornar normal a visão do Sr. Gervá-sio para objetos próximos, ele deve usar lentes corretivas

(A) divergentes, com vergência de –1,25 di.

(B) divergentes, com vergência de –1,00 di.

(C) convergentes, com vergência de 0,25 di.

(D) convergentes, com vergência de 0,80 di.

(E) convergentes, com vergência de 2,75 di.

70. Os processos de eletrização, em eletrostática, são aqueles por meio dos quais podemos transfor-mar um corpo neutro em um eletri-zado, isto é, em um corpo negativo ou positivo. A respeito desses pro-cessos, pode-se afirmar correta-mente que,

(A) para transformar um corpo neutro em um eletrizado positiva-mente, devemos retirar todos os elétrons desse corpo.

(B) quando dois corpos isolan-tes, inicialmente neutros, são atri-tados um contra o outro, adquirem cargas elétricas de sinais iguais.

(C) em um sistema eletricamen-te isolado não pode haver troca de cargas entre corpos de dentro do sistema.

(D) só é possível eletrizar por in-dução corpos neutros que perma-neçam o tempo todo em contato com a Terra.

(E) se um corpo condutor inicial-mente eletrizado toca outro corpo condutor, idêntico ao primeiro, po-rém neutro, eles adquirem cargas de sinais e módulos iguais.

QUÍMICAInstrução: Leia o texto para res-

ponder às questões de números 76 e 77.

O garimpo é uma forma rudi-mentar de mineração que foi mui-to utilizada em diversas regiões do Brasil. Nos garimpos de aluvião, a extração do ouro é feita por meio de uma bateia. O ouro, mais den-so, fica no fundo da bateia e a areia, mais leve, é arrastada pela água corrente. Um dos problemas ambientais da atividade garimpeira é a utilização de um metal pesado para a formação da amálgama com o ouro. A atmosfera local é conta-minada com vapores desse metal, assim como o solo, os rios, os pei-xes, os animais e o homem.

76. O processo de separação do ouro da areia recebe o nome de

(A) decantação.(B) evaporação.(C) flotação.(D) levigação.(E) tamisação.

77. A contaminação do ambiente e dos animais, relatada notexto, é causada pelo metal pesado, repre-sentado pelo símbolo químico

(A) Cr.(B) Hg.(C) Mg.(D) Pb.(E) Zn.

78. A cidade de Manaus é banha-da pelo rio Negro, principal afluente do rio Amazonas. O rio Negro, em certos trechos, apresenta um alto índice de acidez, devido à presença de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação, o que torna a água do rio escura. A análise de uma amostra da água do rio Negro indicou íons OH– com concentração de 10–10 mol/L a 25 ºC. Nessa mesma temperatura, o pH da amostra analisada é

(A) 3.(B) 4.(C) 5.(D) 6.(E) 10.

Instrução: Leia o texto para res-ponder às questões de números 82 e 83.

O urucu ou urucum é o fruto do urucuzeiro, árvore nativa da Amé-rica. De suas sementes é extraída uma tintura muito utilizada na culi-nária, conhecida como colorau. A tintura do urucum, quando passa-da na pele, confere uma tonalidade avermelhada, prática comum entre os índios brasileiros. O principal componente do pigmento do uru-cum é a bixina, estrutura química representada na figura.

82. Na estrutura da bixina são encontradas as funções orgânicas

(A) ácido carboxílico e aldeído.(B) ácido carboxílico e éter.(C) ácido carboxílico e éster.(D) aldeído e éter.(E) aldeído e éster.

83. Considere as seguintes afir-mações sobre a bixina.

I. A bixina é mais solúvel no óleo de soja do que na água.

II. A cadeia carbônica da bixina pode ser classificada como ramifi-cada.

III. A bixina apresenta isomeria geométrica.

Está correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

84. O cupuaçuzeiro, árvore origi-nária da Amazônia brasileira, pro-duz o cupuaçu (Theobroma grandi-florum Schum), fruto muito utilizado na preparação de sucos, sorvetes e sobremesas. A polpa branca que envolve as sementes do fruto é aromática, bastante agradável ao paladar. O cupulate é uma espécie de chocolate, em que se substitui o cacau por cupuaçu. As semen-tes do cupuaçu contêm diversos aminoácidos, tais como leucina e valina.

A partir das estruturas dos ami-noácidos, pode-se afirmar que

(A) somente a leucina apresenta isomeria óptica e na sua estrutura são encontrados dois átomos de carbono assimétricos.

(B) somente a valina apresenta isomeria óptica e na sua estrutura são encontrados dois átomos de carbono assimétricos.

(C) ambos apresentam isomeria óptica, na estrutura da leucina são encontrados dois átomos de car-bono assimétricos e na da valina somente um.

(D) ambos apresentam isomeria óptica e são encontrados dois áto-mos de carbono assimétricos em ambas as estruturas.

(E) ambos apresentam isomeria óptica e em cada estrutura encon-tra-se somente um átomo de car-bono assimétrico.

Fique por dentro, Mini simulado de Matemática - Física e Química

Gabaritos de Português 10 e Matemática 10 dispo-níveis na próxima edição de Domingo, bom teste!

Fonte ig.com.br

O ministro da Edu-cação, Fernando Haddad, conside-

ra como principais metas do novo Plano Nacional de Educação aquelas que estão relacionadas à for-mação e à remuneração de professores. “Se fosse apontar as metas que mais dialogam com os principais problemas da educação brasileira, diria que são as metas relacionadas ao ma-gistério, no que diz respeito à formação e à remunera-ção”, afirmou na noite da última quarta-feira (13) o ministro, após participar de audiência pública sobre o Plano Nacional de Educa-ção, na Assembleia Legis-lativa de São Paulo.

O Plano Nacional de Educação, cujos objetivos deverão ser alcançados até 2020, traz duas metas relacionadas à formação de professores: garantia, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os mu-nicípios, de que todos os professores da educação básica passem a ter forma-ção específica de nível su-perior, obtida em curso de licenciatura na área de co-nhecimento em que atuam; e a diplomação de 50% dos professores da educação básica em nível de pós-gra-duação lato e stricto sensu e a garantia a todos de for-mação continuada em sua área de atuação.

Em relação à remune-ração, o plano prevê a va-lorização do professor da educação básica, a fim de aproximar o rendimento

médio do profissional do magistério com mais de 11 anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente; e a garantia, no prazo de dois anos, da existência de planos de carreira para os profissionais em todos os sistemas de ensino.

“Sabemos que o ma-gistério brasileiro tem uma remuneração que é 60% da média das demais pro-fissões com nível superior. Se quisermos valorizar a educação, não há como dissociar a modernização da educação da valoriza-ção daqueles que são res-ponsáveis pela educação”, disse o ministro. “Temos uma meta específica que também conta com estraté-gicas específicas de equa-lizar a remuneração média do professor vis-à-vis a re-muneração média com ní-vel superior.”

Haddad disse estar oti-mista com a mobilização da sociedade para acompa-nhar a tramitação do plano no Congresso Nacional. No entanto, afirmou que para o plano nacional obter su-cesso será preciso que es-tados e municípios também comecem a debater os pla-nos locais de educação.

“Se os estados e municí-pios começarem um deba-te sobre os seus próprios planos, não vai acontecer o que ocorreu com o plano anterior, que foi aprovado, mas não houve uma mobi-lização para aprovação dos planos estaduais e munici-pais. E a educação básica é estadual e municipal. Ela não é federal”, afirmou o ministro.

Plano Nacional de Educação deve ser

aprovado só em outubro

O presidente da co-missão especial que analisará o Pla-

no Nacional de Educação (PNE), deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), insta-lada na na Câmara, prevê que a tramitação do pro-jeto de lei seja concluída na Casa só entre outubro e novembro. O texto apre-sentado pelo Ministério da Educação reúne 20 me-tas, que deverão guiar as ações dos governos muni-cipais, estaduais e federal até 2020. Entre elas, estão a ampliação de matrículas na educação infantil e no ensino superior, medidas de valorização do magis-tério e o aumento do finan-ciamento público para a área.

Segundo Vieira, o pri-meiro passo é fazer um diagnósticos do PNE an-terior, cuja maioria das 295 metas não foi cumprida, e do novo projeto. Esse tra-balho será feita pelas co-missões técnicas da Câ-mara. “Não tenho porque correr tanto com o plano. Estamos vivendo no país a perspectiva de uma grande crise fiscal. Se vo-tarmos um plano que fala em dobrar metas e, conse-quentemente, gerar novas despesas com rapidez,

ele será bombardeado por governadores, prefeitos e a própria equipe econômi-ca do governo. Então, tra-balho com a perspectiva de aprová-lo na comissão em outubro e novembro, para então remetê-lo ao Senado.”

A comissão prevê au-diências públicas e se-minários, inclusive fora de Brasília. O prazo para apresentação de emendas ainda não foi aberto, mas informalmente o projeto já recebeu cerca de 150 emendas de entidades da sociedade civil, como a União Nacional dos Tra-balhadores em Educação (CNTE), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e a União Nacional dos Diri-gentes Municipais de Edu-cação (Undime).

Um dos pontos que de-verá ser alvo de muita dis-cussão é a meta relacio-nado ao financiamento. O projeto enviado pelo MEC estabelece uma meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2020 – atualmente o patamar é de 5%. Os movimentos so-ciais pressionam para que o percentual seja de 10%. O relator do projeto, Ange-lo Vanhoni (PT-PR), sugeriu que a comissão se divida em grupos de parlamen-tares para discutir temas específicas abordados pelo plano. O calendário de trabalho será definido na próxima semana. “A im-pressão que tenho é que o texto será melhorado pelo parlamento.”.

Respostas do simu-lado do ultimo domingo dia 10 de abril de 2011.

Português 1 C - 2 D - 3 B - 4 D - 5

D - 6 E - 7 D - 8 E - 9 A - 10 A

Matemática01 D - 02 B - 03 A - 04

C - 05 A - 06 A - 07 E - 08 A - 09 D - 10 A

D1Moto&CarroEditor responsável : Flávia Dias < flaviadias@jdia.com.br

Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Feirão Autoshow: facilidades e ofertas para a aquisição do seu veículo

foto jornal do dia

A gerente da Renault, Carla Lopes

As maiores concessioná-rias do estado estarão até este domingo reunidas para oferecer ao cliente as me-lhores vanta-gens na com-pra de um automóvel

Mario Tomaz da reportagem

até as 13 de hoje, 17, as nove maiores concessionárias do

estado (Safira Automóveis, Trilha Norte Automóveis, Moselli, Betral, Lagoa Au-tomóveis, Planeta Motos Kasinski, Saara Motos, Be-tral Seminovos e Moselli

Seminovos) estarão reuni-das para promover o me-lhor feirão de automóveis, o “Feirão Autoshow”, que acontece no pátio do SE-BraE, localizada no bairro do Laguinho. De acordo com o gerente da Betral, Edson Coelho as vanta-gens deste Feirão foram feitas pensando no clien-te. Dentre elas, o cliente

poderá tirar seu automóvel sem pagar nada de entra-da, com a 1ª parcela para pagar só em julho, o fi-nanciamento dos veículos deste Feirão será em até 72 meses, sendo que, as 12 primeiras parcelas se-rão pagas só pela metade. “Haverá muita promoção. Além dos preços diferen-ciados para a venda de ve-

foto jornal do dia

O gerente da Betral Veículos, Edson Coelho

foto jornal do dia

ículos como, o FIAT UNO, PALIO e SIENA e com ta-xas especiais”.

Quanto à expectativa de vendas para esta edição do Feirão Autoshow, Ed-son Coelho comenta: “Nós esperamos vender aproxi-madamente 100 veículos neste Feirão”. O Feirão tem o objetivo de facilitar a aquisição do cliente ao ve-ículo desejado de forma que ele se sinta despreo-cupado quanto ao paga-mento. Para tanto, ao che-gar no Feirão o cliente recebe o melhor atendi-mento e fica por dentro de todas as ofertas e facilida-des do Feirão e a melhor forma de conseguir um dos automóveis a venda sejam, carros zero ou se-minovos ou, motocicletas. O cliente possui autono-mia na escolha.

as concessionárias convidam a população que ainda não foi, a visi-tar o evento. Para os inte-ressados, o Feirão Au-toshow acontecerá até as 13h deste domingo, no SEBRAE.

O gerente da Honda Safira, Charles Sampaio

foto jornal do dia

A gerente da Nissan Trilha Norte, Fabrícia Pereira

foto jornal do diafoto jornal do dia

Gerente pós venda Vitor Carneiro e Gerente Gian Mendonça da Moselli Veículos

Fiat Idea ganha edição especial ItáliaA edição é para as versões Essence e Essence Dualogic, além da inclusão do kit HSD (High Safety Drive)Car Magazine

a Fiat lançou uma edição especial da linha 2012 do Fiat

idea chamada itália para as versões Essence e Essence Dualogic, além

da inclusão do kit HSD (High Safety Drive) que é formado pelos freios com ABS mais o air bag duplo como um item de série na edição. Essa série ficará li-mitada a 580 veículos que visam comemorar o “Mo-

mento da Itália no Brasil”, um acordo entre os dois governos para promover relações culturais, sociais e comerciais entre os pa-íses.

Com rodas de 16”, fa-róis e lanternas com más-cara negra, faróis de ne-blina, spoiler na cor preto vesúvio, detalhes croma-dos laterais e com frisos cromados na tampa do porta-malas e no para-choque dianteiro, além de um pequeno emblema que identifica a série. In-ternamente o revestimen-to em tecido tem desenho exclusivo além de painel de instrumentos, painéis das portas e console cen-tral em dois tons.

Para o restante da linha 2012, a novidade fica por conta do opcional volante de couro para as versões Essence e Sporting.

foto DIvULgAçãO

Internamente o revestimento em tecido tem desenho exclusivo além de painel de instrumentos, painéis das portas e console central em dois tons

Carro Editor responsável : Flávia Dias < flaviadias@jdia.com.br

D2Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Peugeot SXC: crossover conceitual híbrido tem 313 cv e consumo de 17,2 km/lSXC é fruto do trabalho das equipes internacionais de estilo da Peugeot, situadas no China Tech Center, em Xangai

PistalivreJosé Arcange lo

novidades. O Feirão AutoShow vem com muitas novidades, saindo daquela mesmice dar pipoca e refrige-rante, além de expor a clien-tela a chuva e sol. Primeiro o conforto de um local ven-tilado e coberto com banhei-ros limpos e higienizados. A mídia foi totalmente inovada usando um monomotor ultra leve cobrindo o percurso de Macapá e Santana, carreata com som controlado, expo-sição dos test drives na orla de Macapá, além disso terá a promoção com zero de en-trada, primeira parcela para ás férias de julho, financia-mento em até 72 meses, taxa zero e as 12 primeiras parce-las só pagando a metade. Do mais, fechando o negócio o cliente vai para uma roleta onde pode ganhar uma vasta gama de prêmios. Os promo-tores esperam comercializar nos três dias 200 unidades de carros e 50 motos. Se as-sim acontecer será um novo recorde! Animação é que não falta.

preços. Com a chega-da dos carros chineses ao Brasil a indústria nacional tratou de adequar seus pre-ços para combater ferro com ferro a concorrência asiá-tica. Assim, podemos mos-trar quais os 25 carros mais baratos do País. O campeão continua sendo o velho e efi-ciente Uno Economy (Fiat), seguido dos demais, Peu-geot 206 Sensation, Renault Clio, M100 (chinês), Palio Economy (Fiat), Celta Life (GM), Gol City Trend (VW), Logan Athentique (Renault), 207 X Line (Peugeot), Sande-ro Authentique (Renault), Li-fan 320 Elite (chinês), Classic 2011 (GM), Ka (Ford), Uno Vivace (Fiat), Siena Fire (Fiat), Fiat Palio ELX Fire Flex (Novo Palio), Fiesta (Ford), Cor-sa hatch Maxx (GM), Charry Face (chinês), Prisma Joy (GM), Novo Gol (VW), Fox 1.0 Mi (VW), Picanto EX (Kia), Fiat Siena EL Fire Flex (Novo Siena, Voyage (VW) e Fiesta Sedan (Ford). Pronto. Daí em diante a escolha é pessoal dependendo das condições de financiamento e a conta bancária.

prejuízos. Com as buraqueiras em 99% das vias do Estado aliadas a lama e atoleiros, o que mais sofre num veículo é a suspensão, primeiro a dianteira e depois a traseira. Levando-se em consideração que o custo médio das peças das duas suspensões – dois amorte-cedores, batentes, coxins, molas aspirais e outras pe-ças auxiliares como bieletas custam em média R$ 1,4 mil, numa frota de 110 mil veícu-los automotores que rodam no Amapá e se somente 50% deles fossem submetidos às trocas de peças os donos estariam gastando ... R$ 82,5 milhão, o que daria para pa-vimentar 500 quilômetros de asfalto, o que o governo e prefeitura de Macapá prome-

teram ao povão. O preço de R$ 250 mil por quilômetro é pavimentação de rodovia, bem entendido.

participação. Até o final de 2011 a Fiat preten-de participar com 51% das ações da americana Chrys-ler e para que isso acon-teça o investimento deve passar pela filial brasileira. A montadora italiana que já detinha 25% das ações se prepara no sentido de au-mentá-la para 30%. Estes 5% será retirada do governo norte-americano que assim está recuperando parte do investimento feito na Chrys-ler, impedindo assim sua quebra devido à crise in-ternacional. Para assegurar a transação o CEO da Fiat Sérgio Marchionne já havia iniciado a produção de ve-ículos da Chrysler com o emblema Fiat como o Dod-ge Journey que virou o Fiat Freemont para o mercado da América Latina e Europa. O Freemont deve chegar ao Brasil no segundo semes-tre, podendo vir com moto-rizações a diesel e gasolina. Vamos aguardar!

auto pista. No Feirão AutoShow o sucesso é a ro-dada da roleta onde o cliente pode ganhar vários brindes para o carro alem de tíquetes de combustível com direito a dobrar o valor. –x-x-x-x- O crescimento em vendas da Nissan no Brasil está baten-do os 120% e em Macapá o “share” chega aos 150%. De parabéns a “manager” Fa-brícia Pereira Lima da Trilha Norte. –x-x-x-x- No último dia 15 venceu a segunda parcela do IPVA. Ainda restarão ou-tras quatro para o contribuin-te continuar trafegando por ruas semelhantes ao solo lunar, tal o número de crate-ras. -x-x-x-x- Quem achar que comprar peças genuínas na concessionária de origem são caras, para tirar dúvidas passe na Betral Veículos. Lá, com as promoções, as peças originais são mais baratas que as “genéricas” e “simila-res”. -x-x-x-x- É preciso fazer uma conta bem simples para decidir antes de comprar uma peça original ou do mercado paralelo. Se for de segurança como pastilha, disco de freio e amortecedores, por mais que a original seja entre 5 a 15% mais cara a durabilida-de é maior. É a mesma coisa com óleo lubrificante. Façam as contas! –x-x-x-x- Banco Sofisa que financia veículos troca de nome e de dono. Agora é o Credifibra perten-ce ao controle acionário do fortíssimo Grupo Vicunha. A operadora em Macapá é a experiente Ivane Mendes de Paula. Bons negócios. –x-x-x-x- Pára-choque de caminhão: “Não se pode chamar a mu-lher de bem senão o banco toma” . –x-x-x-x- Freando... e torcendo e sonhando com ruas sem buracos, alagados e lama. –x-x-x-x- Mesmo as-sim: Bom Domingo!

AutoShow: o maior feirão de carros e motos do Amapá

foto JOSÉ ARCANGELO

feirão. As nove maiores concessionárias de carros e motos do Amapá, Moselli (Ford) e Seminovos, Betral (Fiat) e Seminovos Plus, Safira (Honda), Lagoa (Renault), Trilha Norte (Nissan), Planeta Motos (Kasinski) e Saara (Dafra) estão des-de a última sexta-feira (15) e encerra hoje (domingo), às 13 horas, no estacionamento coberto do SEBRAE, em mais um Feirão. Desta vez o mote vem batendo direito nos adversários comerciais: “A concorrência tenta, mas só o Feirão AutoShow tem...”, fazendo referência aos dois últimos feirões realizados no mesmo local, da Govesa (Hyundai) e Amauto (Mitsubishi), onde só um lado – o que fica de frente para a Av. Ernestino Borges – foi utilizado.foto DIVULGAçãO

O SXC ainda que tenha sido projetado ao gosto do cliente chinês guarda semelhantes de design com os últimos conceitos apresentados pela marca do leão, como o SR1, HR1 e EX1

Sob o capô o SXC carrega um trem de força com a tec-nologia HYbrid4 que combina um motor a combustão para o eixo dianteiro a um motor elétrico para o eixo traseiro

O motor a combustão é o 1.6 l Turbo que gera 218 cv e é um conhecido do público brasileiro pois é o mesmo que equipa o 3008 mas com menos potência. O propul-sor elétrico gera 95 cv gerando um total de 313 cv

Carpplace

A Peugeot vai apre-sentar no Salão de Xangai o SXC, uma

versão conceitual de um crossover que antecipa futuro modelo de produ-ção da marca. Em nota, a marca informa que o desenho do SXC é fruto do trabalho das equipes internacionais de estilo da Peugeot, situadas no China Tech Center, em Xangai.

O SXC tem linhas sim-ples, puras e fluídas. A carroceria mede 4,870 metros de comprimento, 1,610 metros de altura e 2,035 de largura. À frente, o SXC exibe os novos có-digos de identidade da Peugeot, enquanto a gra-de frontal parece separar-se do restante da carro-ceria, inclinando-se de forma harmoniosa. Os fa-róis felinos são de LED. Na traseira, as lanternas possuem formato de bu-merangue.

As barras de teto e a borda da superfície lateral envidraçada são alguns dos elementos em alumí-nio escovado. As rodas medem 22 polegadas. De acordo com a marca, o desenho deste concept car aliado aos volumes generosos, ao teto pano-râmico em duas partes e à acessibilidade (as por-tas traseiras se abrem para a frente) garantem um habitáculo particular-mente amplo.

O SXC conta com a tecnologia HYbrid4, a qual dispõe de um motor à combustão à frente (que

aciona as rodas diantei-ras) e um motor elétrico na parte traseira (respon-sável por acionar o eixo traseiro) que permitem tração nas quatro rodas quando ambos motores funcionam ao mesmo tempo. Além disso, a tec-nologia HYbrid4 permite circular a baixa velocida-de em modo “emissão zero”, utilizando apenas o motor elétrico.

Sob o capô dianteiro está um motor de 1.6l THP, que produz 218 cv de potência: seguindo sua estratégia de downsi-zing, o Grupo PSA utiliza as tecnologias mais avan-çadas para desenvolver motores de baixa cilindra-da que combinam alto ní-vel de prestações e eficá-cia ambiental.

Somado ao motor elé-trico de 95 cv, o conjunto permite uma potência de 313 cv, com um consumo médio de apenas 17,2 km/l e emissões de 143 g/km de CO2.

Fiat já planeja garantir 46% da Chrysler em junho A montadora norte-americana possui 30% da Chrysler

Car Magazine

A Fiat e seu CEO Sergio Marchio-nne não descan-

sam no projeto de atin-gir o posto de acionista majoritário da Chrysler. Apenas dois dias após confirmar que conse-guiu uma parcela adicio-nal de 5% das ações da montadora norte-ameri-cana chegando aos 30% a empresa já prepara o anúncio e os trâmites necessários para abo-canhar mais 16% da em-

presa e chegar aos 46% em junho.

O rápido pagamento de parcelas do emprésti-mo que a Chrysler fez com os governos cana-dense e norte-america-no permitirá a Fiat com-prar essa nova parcela desejada da empresa, segundo o jornal Corrie-re della Sera. Hoje a Chrysler ainda deve US$ 7.4 bilhões do financia-mento recebido em ju-nho de 2009 para poder se manter na ativa logo após a chegada da crise

financeira mundial e que quase colocou a empre-sa e a GM em falência, não fossem os aportes financeiros governamen-tais.

A publicação diz ain-da que o pla-nejamento da montadora nor-te-americana seja diminuir essa dívida para US$ 4 bi-lhões em ju-nho, para que a Fiat possa assumir outros

16% da empresa e deve zerar sua dívida com os governos antes da Fiat se tornar a acionista ma-joritária ao final do ano como é de desejo de Sergio Marchionne.

Carro Editor responsável : Flávia Dias < flaviadias@jdia.com.br

D3Moto& Jornal do DiaMacapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Carplace

Luciano Huck foi o pri-meiro a comprar o novo Audi A8. O can-

tor Roberto Carlos levou para casa a primeira uni-dade do Audi R8 Spyder. Agora, o ator Tony Ramos será o primeiro brasileiro a estacionar em sua gara-gem o novo sedã Audi A7.

Avaliado em cerca de R$ 324 mil, o veículo reú-

ne as principais tecnolo-gias da marca, como: dis-play que projeta as informações no para-bri-sa, sistema operacional por toque, conexão à di-versos gadgets como IPad e IPhone para reproduzir músicas, piloto automáti-co, entre outros. Tony op-tou pelo modelo completo na cor cinza com acaba-mento interno em couro preto.

Localizador de radares aumenta demanda por aparelhos de GPSO serviço é pago e funciona com dados fundamentados no mapa

Carplace

Foi-se o tempo em que os motoris-tas dependiam de

pessoas solícitas e ma-pas de papel para che-garem a um endereço desconhecido. Isto sem contar as horas perdidas tentando lembrar se era para dobrar na próxima à direita, na segunda rua à esquerda ou seguir em frente e parar perto da padaria da esquina. Ago-ra, a moda é ter GPS e não viver sem ele.

À venda no mercado estão diversos modelos que oferecem desde os serviços habituais, como informar ao condutor o caminho entre seu ponto de origem e o endereço onde se pretende chegar, assim como diversos re-cursos extras tais como: câmera de ré, Bluetooth, pontos de congestiona-mento, transmissão de canais de TV aberta e até um localizador de rada-res capaz de informar quando o veículo estiver próximo à fiscalização eletrônica.

Os modelos mais em conta custam em torno de R$ 200. Contudo, de acor-do com especialistas nos assunto, os aparelhos mais baratos apresentam mais defeitos e sua dura-bilidade é menor por utili-zarem componentes que não podem ser repostos.

A bateria, por exemplo, não vem selada e, quan-do exposta ao sol, pode estourar fazendo com que o líquido escorra e danifi-que o equipamento. Já as marcas mais caras permi-tem a troca do produto em caso de defeito.

De manejo simples – basta fixá-lo no painel do carro -, o GPS pode de-morar a localizar a rota programada quando o veículo se encontrar pró-ximo a locais com muitos prédios que criam áreas de sombra e enfraque-cem o sinal. Já em esta-cionamentos cobertos e áreas internas é comum que o aparelho fique sem sinal.

Os caminhos indicados variam de acordo com os equipamentos, pois os mapas disponibilizados pelas marcas não são iguais entre si. E como as rotas podem sofrer altera-ções se faz necessária a atualização dos mapas. Basta acessar o site do fa-bricante e baixar o pro-grama do equipamento em questão.

No caso do localizador de radares, vale dizer que o mesmo não é um de-tector. O serviço é pago à parte e funciona com da-dos fundamentados no mapa das posições geo-físicas dos radares, o qual deve ser atualizado para não deixar o moto-rista em “maus lençóis”.

Foto Divulgação

Bem na fita: Tony Ramos é o primeiro brasileiro a comprar o Novo Audi A7Avaliado em cerca de R$ 324 mil, o veículo reúne as principais tecnolo-gias da marca. Tony optou pelo modelo completo

EUA consegue retomar a liderança na venda de veículosO Brasil é o 4º colocado, a Índia o 5º e Alemanha o 6ºCar Magazine

De acordo com da-dos da JATO Dy-namics, empresa

especializada em infor-mações do segmento automotivo os Estados Unidos conseguiram re-tomar a ponta da tabela na venda de veículos no mês de fevereiro, deixan-do a China com a segun-da colocação a frente do Japão, que agora deve ter uma queda substan-cial na tabela referente a março, graças aos ter-remotos e tsunami que atingiram o país e já co-locaram as vendas de março como as piores desde 1968 no país.

Dos três primeiros os Estados Unidos acumu-laram os melhores núme-ros, com 27,3% de au-mento nas vendas seguido de longe pelo aumento chinês de 3,2% vendo o Japão sofrer um

Foto Divulgação

Foto Divulgação

Tony optou pelo modelo completo na cor cinza com acabamento interno em couro preto

recuo de 12,6% nas ven-das quando esses núme-ros são comparados ao mesmo período do ano passado. No caso da Chi-na, os resultados são re-ferentes apenas aos veí-culos de passeio, enquanto nos outros paí-ses há a junção de carros de passeio e comerciais leves.

Completando o top cin-co temos Índia e Brasil que continua mantendo a dianteira frente a Alema-

nha, sexta colocada, por pequena diferença. Os dois países do BRIC tive-ram aumento de 20,5% e 22,5% nas vendas respec-tivamente. Os germânicos cresceram 16,1% se com-parado ao mesmo mês de 2010. A França é a sétima colocada no ranking com acréscimo de 13,3% nas vendas. Fazendo compa-nhia ao Japão, a Itália também teve retração de mercado com queda de 20,2%, enquanto Rússia,

nona colocada teve o mais expressivo cresci-mento da tabela com 79,8% e a Coréia do Sul o mais tímido com 0,9% de elevação nas vendas.

O crescimento no mer-cado brasileiro é reafirma-do pelos dados apresen-tados pela FENABRAVE na última reunião, onde houve crescimento do mercado no primeiro tri-mestre do ano e aumento de 5% na previsão de ven-das do ano.

Montadora Nissan amplia número de revendas no BrasilA marca acrescentou mais 25 unidades a sua rede de concessionárias

Carplace

A Nissan expandiu seu número de re-vendas no Brasil.

Com o fim do ano fiscal, que foi de 1º de abril de 2010 até 31 de março de 2011, a marca acrescen-tou mais 25 unidades a sua rede de concessio-nárias, um crescimento de 30%. Agora, a empre-sa asiática conta com 109 lojas no mercado nacional.

A ampliação está den-

tro da estratégia da Nis-san em aumentar sua participação no país de 1% para 5% até 2014.

Para atingir a meta, a montadora pretende do-brar a quantidade de concessionárias neste período e impulsionar as vendas com a chegada do March, primeiro auto-móvel popular da marca a ser vendido no Brasil.

O lançamento do com-pacto está previsto para o segundo semestre deste ano.

Mercado fecha o primeiro trimestre em altaCar Magazine

Na reunião mensal da Associação Nacio-nal dos Fabricantes

de Veículos Automotores (ANFAVEA), o presidente em exercício Cledorvino Belini apresentou os nú-meros relativos ao mês de março e também em rela-ção ao fechamento do pri-meiro trimestre de 2011, que mostrou melhora no mercado e serviu inclusive para aumentar a previsão de vendas do ano todo.

Os números do mês de março mostraram relativa queda na produção e no licenciamento se compa-rado ao mesmo mês do ano passado, onde foram produzidos 339,8 mil con-tra 319,4 mil neste ano, bem como os licencia-mentos ficaram em 306,1 mil ante os 353,7 mil veí-culos licenciados em 2010. Se comparado ao mês de fevereiro deste ano, março obteve 11,7%

de aumento nos números de licenciamentos, pulan-do de 274,2 para 306,1 veículos. Em compensa-ção houve retração de -13,5% em comparação ao mesmo mês de 2010, onde foram licenciados 353,7 mil veículos contra 306,1 mil neste ano.

Apesar disso tudo a previsão de vendas em 2011 continua otimista e teve inclusive um aumen-to nos resultados para o mercado interno com 5% a mais do que era espera-do até a última reunião no início de março. Em rela-ção as exportações, a previsão para 2011 teve queda de -3,4% e assim vem sendo desde 2005, onde a balança comercial de carros exportados con-tra carros importados tem se mantido negativa e em retração ano após ano, resultado da avalanche de importações que tem tomado conta do Brasil nos últimos anos.

Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 17 e 18 de abril de 2011

Jornal do DiaJornal do Dia

Betral Veículos é premiada em programa nacional da FIAT

Segurando o troféu, o com-petente Edson Coelho, da Betral Veículos, premiado como o melhor geren-te de vendas.

No último dia 9 deste mês a FIAT promo-veu no teatro do

Hotel Imbaçaí (Bahia) a 2ª edição da entrega de prê-mios as concessionárias filiadas da empresa de todo o Brasil. O prêmio é direcionado aos profissio-nais que contribuem para o desenvolvimento da empresa e das conces-sionárias. Em uma das categorias de nível nacio-nal, a Betral Veículos con-correu à melhor gerente, que acabou sendo con-quistado pelo gerente de vendas da concessioná-ria, Edson Coelho. A Be-tral também conquistou o prêmio do Programa “Ace-lerando as vendas”, que

elege as concessionárias que mais cresceram em volume de vendas. Para o gerente, Edson Coelho este prêmio possui extre-ma importância dado o nível das demais empre-sas concorrentes. “Con-corremos com as gran-des empresas de estados do norte como, Manaus, Amazonas e Pará. A Be-tral teve um percentual de vendas e volume grande comparada a estes esta-dos que têm um supor-te maior e que possuem população maior, o que subtende que têm mais clientes para comprar automóveis. Logo, isto é motivo de orgulho: ser a 1ª concessionária do es-

tado a levar este prêmio já na sua 2ª edição!”, co-memora o gerente. Quan-to a premiação de melhor gerente, Edson comenta sua satisfação: “É muito motivador tanto, pesso-almente quanto, para a equipe saber que nesse programa estamos sen-do reconhecidos como melhor gerente do Brasil e também como os maio-res vendedores”.

Edson explicou que du-rante todo o ano as con-cessionárias que concor-rem ao prêmio recebem orientações para através de estratégias consegui-rem aumentar suas ven-das e que graças a equipe que a Betral possui este

crescimento foi possível trazendo consequências positivas para os envolvi-dos no projeto: “Isto mo-tiva toda a equipe e serve como uma experiência para a empresa e faz com que os funcionários se sintam valorizados”. Na cerimônia de entrega es-tiveram os presidentes da FIAT que como grati-ficação aos profissionais e concessionárias vence-dores desta edição esta-dia de três dias no Hotel Resort Imbaçaí, na Bahia.

Adquirir um prêmio a nível nacional representa para a equipe da Betral o crescimento da confiança de seus clientes, que ven-do o nível com o qual a

concessionária desenvol-ve seu trabalho valorize mais ainda o trabalho e o atendimento recebidos diariamente ali. “Assim o cliente pode perceber a forma como trabalha a Betral, a forma como ela percebe as mudanças de mercado e que mostra o nível de competência do nosso profissional, seja vendedor, secretaria E já pensando na 3ª edição do prêmio, a Betral está se empenhando para conquistar mais um prê-mio. “Diante desse es-pírito renovado, a gente vai se empenhar mais, trabalhar mais, focar mais e crescer mais do que o ano passado, pois preci-

samos vender mais em relação ao ano passado para ganhar o prêmio esse ano”.

QualidadeProva da qualidade da

Betral é que a concessio-nária neste ano passará a funcionar dentro do padrão de atendimento FIAT. “Estamos num pro-cesso de entrada de pa-drão de atendimento, que é uma exigência da Fiat e que poucas empresas possuem. Com isso, es-taremos ganhando mais qualificação. Seguir este padrão significa que es-tamos buscando diferen-ciar o nosso atendimen-to”, ressalta Edson.

O gerente Edson Co-elho lade-ado pelos diretores de vendas da Fiat, Francelino Schilling e Hilário Sol-datelli

Final de semana recheado de ofertas no Feirão Autoshow

Mesmo antes de terminar, o Fei-rão Autoshow

organizado pelas nove maiores concessionárias

do estado do Amapá, já estava mostrando resulta-dos satisfatórios por con-ta da grande movimenta-ção de clientes no pátio

do Sebrae.O belo trabalho realiza-

do pelas concessionárias em conjunto com a agên-cia Omega Publicidade já vem de longa data e a cada feirão com ofertas in-críveis traz cada vez mais novidades e atrativos para que os visitantes possam fechar bons negócios.

Oportunidades incríveis para quem quer um carro zerinho ou usado podem ser conferidas até as 13 horas deste domingo.

Acompanhe abaixo al-guns momentos de des-contração que foram re-gistrados pela equipe do JD durante o Feirão Au-toshow.

Com muita descon-tração, clientes e vendedores fazem a maior festa quando um negócio é fechado.

Grande oprotunida-de vai até este domin-go no pátio do Sebrae. Com carros e motos para todos os gostos.