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Jornal da Marinha GRANDE Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI16FEV2012 ANO: XLVII - Nº 2497 Preço: 1,10 (IVA inc.) A VIDA DE DUAS MULHERES NA PSP Margarida Ribeiro e Ana Pimentel, duas das cinco mulheres que integram a PSP da Marinha Grande, falam, em entrevista ao JMG, dos desafios da profissão » págs. 6 e 7 Ò EMPREGO 22 OFERTAS DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO Ò OCORRÊNCIAS AGENTE DA PSP AGREDIDO E INJURIADO » pág. 24 Ò RELIGIÃO D. ANTóNIO MARTO VISITA PARóQUIA » pág. 5 Ò POLÍTICA CâMARA Dá TOLERâNCIA NO CARNAVAL » pág. 3 Ò JUDO JOANA NUNES VENCE TORNEIO NACIONAL » pág. 17 O SEU JORNAL NA WEB Foto: D. S.

JMG 2497

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Agente dA PSP Agredido e injuriAdo joAnA nuneS venCe torneio nACionAl d. António MArto viSitA PAróquiA Margarida Ribeiro e Ana Pimentel, duas das cinco mulheres que integram a PSP da Marinha Grande, falam, em entrevista ao JMG, dos desafios da profissão » págs. 6 e 7 Ò emprego Ò ocorrências Ò judo » pág. 24 » pág. 17 Ò religião Ò política » pág. 5 » pág. 3 Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

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 Jornal da MarinhaGRANDE

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plást ico. Autor ização n º D E 0 2 6 9 2 0 0 7 M P C

Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI16FEV2012 ANO: XLVII - Nº 2497 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

A vidA de duAs mulheres nA PsP

Margarida Ribeiro e Ana Pimentel, duas das cinco mulheres que

integram a PSP da Marinha Grande, falam, em entrevista ao JMG, dos

desafios da profissão » págs. 6 e 7

Ò emprego

22 ofertAs de trAbAlho nestA edição

Ò ocorrências

Agente dA PSP Agredido e injuriAdo» pág. 24

Ò religião

d. António MArto viSitA PAróquiA» pág. 5

Ò política

CâMArA dá tolerânCiA no CArnAvAl» pág. 3

Ò judo

joAnA nuneS venCe torneio nACionAl» pág. 17

o S e uj o r n A l na WEB

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: D. S

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2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

E se a UDL descer de divisão?

Quando se colocou a pos-sibilidade da U. Leiria jogar na Marinha Grande soaram vozes concordantes, muitas, e outras dissonantes, poucas. Estas, e numa altura em que a situação do clube leiriense é dramática, quais abutres, estão já a pedir a cabeça dos responsáveis autárquicos, numa altura em que o contrato ainda nem sequer vai a meio. É que a história ainda poderá ter um final feliz. Mas também é verdade que tudo se poderá precipitar, caso o emblema da capital de distrito desça de di-visão. Aliás, se o campeonato terminasse hoje seria esse o destino da equipa leiriense, embora existam rumores de que nenhum emblema descerá ao escalão secundário, am-pliando-se assim o número de equipas no principal escalão (de 16 para 18).

A vinda da U. Leiria para a Marinha Grande é vantajosa, sobretudo porque a cidade voltou a estar no mapa do fu-tebol nacional.

Por outro lado, os agen-tes económicos e o próprio comércio poderiam tirar van-tagens desta situação, mas constata-se que tal não tem sucedido. Tal fica a dever-se a alguma inércia perante um casamento que foi celebrado à pressa e que poderá acabar em divórcio.

O pagamento em relva sintética pela utilização do Estádio Municipal da Marinha Grande está a revelar-se uma má solução, sobretudo porque se sabia de antemão que a U. Leiria estava a atravessar

uma grande crise financeira. Aliás, não tinha cumprido o pagamento pela utilização do Estádio Magalhães Pessoa na época anterior. Ora se não pagou em Leiria porque razão pagaria na Marinha Grande?

Neste processo a procissão ainda vai no adro, pois o futu-ro não parece nada animador e caso a U. Leiria caia na II Liga poderá ocorrer o desca-labro.

Neste caso há que manter a calma e esperar que pelo menos a relva da Portela seja paga. Caso contrário alguém vai ter que responder pela situação e, nesse hipotético contexto, Álvaro Pereira vai fi-car numa situação muito com-plicada. É que nestas coisas da política, os erros pagam-se caro.

O acesso automóvel à Praça Stephens continua con-dicionado, uma decisão que tem provocado grandes trans-tornos à população local, mas não só. A cidade está partida em duas e, para quem não co-nhece as alternativas, tudo se complica.

As obras de requalificação do Teatro Stephens e Resina-gem são importantes para os marinhenses, mas será pedir muito que se permita a circula-ção em pelo menos uma via?

Com boa vontade tudo é possível. Pior mesmo só as notícias que apontam para um custo na ordem dos 3 mil euros. É inaceitável que uma autarquia pague este valor - ou outro - para arredar uma dúzia de placas metálicas. ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

Olha, a Câmara vai dar tolerância de ponto

no Carnaval…

De facto temos uma grande tradição

carnavalesca!

Eu vou vestido de

tareco!

Rufino FininhaRufia*

*Cão

rafe

iro...

que

mor

de v

elhi

nhos

, e n

ão s

ó!

Um bom exemplo na justiçaMuito se tem falado de justiça

e dos juízes, normalmente para dizer mal e com alguma razão. Os processos não andam e as pessoas desesperam.

Mas, há ainda muitos juízes que têm a noção das suas fun-ções, se preocupam com a efi-ciência dos processos que lhes pertencem, evitam despachos que só servem para empatar, que não só cumprem os horá-rios, aparecendo no tribunal an-tes da hora e raramente olhan-do para a hora em que saem do serviço. Gente humilde, edu-cada, cortês, correcta até para com os arguidos, e competente. Juízes que, sem se esquecerem de que fazem parte de um ór-gão de soberania, até tratam os

funcionários por senhor e, quan-do entram na sala para um jul-gamento com cinco minutos de atraso, pedem desculpa.

Vem isto a propósito de um juiz que, trabalhando aqui per-to, nos contou que um dia, cer-ca das 19 horas, quando ia a sair do seu gabinete, verificou que, em cima do armário, mas encostado à parede, estava um processo que lhe chamou a atenção para o lugar impróprio onde o mesmo tinha sido arqui-vado.

Puxou de uma cadeira, e colocando-se em cima dela, agarrou no processo e verificou que se tratava de um acidente julgado há seis anos, com a ma-téria de facto apurada e prova-

da, que aguardava apenas que fosse proferida a corresponden-te sentença.

Não fora ele a fazer tal julga-mento. Sentiu-se mal com esta si-tuação, ficou até envergonhado e muito triste.

Levou o processo para casa, o qual tinha mais de 300 fo-lhas, trabalhou toda a noite e, às seis da manhã tinha a sen-tença pronta, condenando a se-guradora. Às 8 horas regressou ao serviço e, nesse mesmo dia, a sentença foi enviada para o autor.

Eis aqui um exemplo digno de ser referido.

Há muitos juízes como este, felizmente. ß

opiniãoJoão Pereira

Advogado

FotograFia da sEmana

Centro de Saúde da Marinha Grande

a sua opinião contaConcorda com a venda do tribunal por 380 mil euros?

questão disponível no nosso site:O Governo recuou na decisão de extinguir a Freguesia da Moita. Concorda?

Não . . 62,1% Sim . . . 37,9%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 02/02/2012 e 08/02/2012.

JMGTVwww.jornaldamarinha.pt/tv

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3Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

Ò reformados

ASURPI tem novA dIReção

Num acto eleitoral bastante participado, os sócios da

Associação Sindical União de Reformados, Pensionistas

e Idosos (ASURPI) da Marinha Grande elegeram

novos órgãos sociais para o biénio 2012/2014. Apenas uma lista se

apresentou a sufrágio e foi apresentada pela Direção cessante tendo sido eleita

por cerca de 60 sócios. Assim, após a tomada de

posse, que decorreu ontem, a associação tem como

presidente da Direção Luís Alexandre, que até agora desempenhava as funções

de vice-presidente. Já a Mesa da Assembleia-Geral

é presidida pelo anterior presidente do Conselho Fiscal e antigo vereador

do Município da Marinha Grande, Sérgio Moiteiro.

Quanto ao anterior presidente, Abílio Jordão,

mantém-se nos órgãos sociais como secretário da

Direção. ß

Ò política

ASSembleIA mUnIcIPAl

Reúne dIA 24

A Assembleia Municipal da Marinha Grande vai reunir

em sessão ordinária no pró-ximo dia 24 de fevereiro,

pelas 20h30, no Auditório Municipal.

A ordem de trabalhos é composta por quatro

pontos, designadamente a apreciação e votação da proposta de alteração do

regulamento de incentivo à natalidade e apoio à famí-

lia no concelho da Marinha Grande; a autorização,

ratificação e votação para a concessão de exploração do parque de campismo de Vieira de Leiria; o relatório

anual de atividades do ano de 2011 da Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do concelho

da Marinha Grande; e a atividade camarária e infor-

mação financeira. ß

Ò comeira

coletIvIdAde “PARtIlhA SAbeReS”

Chama-se “Partilhar Saberes” e é a nova aposta da Associa-ção Cultural e Recreativa da Comeira, que visa fomentar a partilha de conhecimentos, desde as mesinhas populares, passando pelo cultivo de plan-tas e confeção de refeições ve-getarianas, até à importância dos pensamentos positivos.Durante seis encontros, organi-zados por Dulce Matos e Dora Silva em colaboração com a coletividade da Comeira, vai ser possível aprender, através da partilha de saberes.O primeiro encontro vai ser já neste sábado, 18 de fevereiro, pelas 15h30, com o tema “Mesinhas e saberes popula-res”. Uma hora antes, realiza--se no bar da coletividade uma sessão de esclarecimento sobre doenças cardiovasculares, medição de tensão arterial e leitura dos níveis de glicémia, a cargo da enfermeira estagiá-ria Sara Reis.Os próximos encontros já têm data marcada. Em março, a 10 e 31 respetivamente, estão previstos os temas “Trabalhar a terra: cultivo de plantas aro-máticas e chás” e “Como fazer bolsas de retalho”.No dia 21 de abril, será a vez de aprender a “Confecionar uma refeição vegetariana”.Em maio, terão lugar os últimos dois encontros. No dia 19, irá falar-se de “Métodos de relaxamento” e no dia 25 da “Importância dos pensamentos positivos”.Todas as sessões decorrem na sede da Comeira e os interes-sados em participar devem inscrever-se diretamente na coletividade ou por telefone, através do 244 566 186. ß

Ò carnaval

Câmara muniCipal dá tolerânCia O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande vai dar tolerância de ponto a todos os trabalhadores da autarquia, na próxima terça-feira de Carnaval, dia 21

Em nota de imprensa a autarquia faz saber que vão ser assegurados, obrigatoriamente, todos os serviços mínimos essen-ciais.

A medida foi tomada à seme-lhança do que ocorreu em anos

anteriores e devido ao facto de na terça-feira se realizar um desfile de Carnaval organizado pelas as-sociações locais, “com o apoio lo-gístico desta autarquia, prevendo--se a participação da comunidade e, consequentemente, a escassa

afluência aos serviços”.No despacho assinado por

Álvaro Pereira pode ainda ler-se que, “a comunicação da não con-cessão de tolerância de ponto por parte da Administração Central, não foi efetuada com a antecedên-cia suficiente para que os traba-lhadores pudessem salvaguardar o devido acompanhamento dos seus dependentes nos festejos car-navalescos”. ß

Ò casal galego

embAte fAz feRIdo lIgeIRoO cruzamento entre as Ruas

do Repouso e Lagoinha, em Casal Galego, foi palco de uma apara-tosa colisão entre dois automóveis, na manhã da última terça-feira, dia 14. O embate, que aconteceu por volta das 10h, resultou num ferido ligeiro, que foi prontamente socor-rido pelos bombeiros voluntários e levado ao hospital distrital.

No mesmo dia, pelas 8h, em Albergaria, da colisão entre um automóvel e um motociclo resultou um ferido sem gravidade, que foi também transportado para o Cen-tro Hospitalar Leiria-Pombal.

Na segunda-feira, pelas 17h50, junto à rotunda do Ma-

tadouro, na Marinha Grande, no embate entre um automóvel e uma bicicleta uma pessoa sofreu ferimentos ligeiros. No local estive-

ram os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, que levaram a vítima ao hospital distrital. ß

Ò foto: arquivo

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

»OpiniãO

A administração autárquica que temos

Falo de factos, sem ressentimentos políticos partidários nem pessoais. Mas não deixo de ser intolerante perante os que não cumprem com honra as suas promessas eleitorais e os seus deveres cívicos nos luga-res que aceitaram ao ser eleitos e empossados.Seria expectável em democracia que a maioria dos autarcas eleitos não fosse, entre si, força de bloqueio ao desenvolvimento do concelho. Que as políticas de desenvolvimento sejam discutidas e apreciadas dentro dos partidos, é aceitável. O que não é aceitável é que sejam feitas na orientação de bloqueio às restantes forças políticas. Este tipo de atitude origina falta de coesão dentro dos executivos que é indispensável para resolver os graves problemas existentes no nosso concelho.

Já lá vão mais de três décadas e não é aceitável que o PS ou a CDU, que têm liderado os executi-vos camarários, não tenham feito e aprovado com todas as forças políticas um plano estratégico exequível das necessidades do concelho, para ser executado com método, a médio e a longo prazo, por todos os executivos vigentes.Sem um plano estratégico e de compromisso por parte das forças políticas não é possível gerir com eficácia a autarquia, nem é pos-sível aos eleitores poderem aferir da capacidade dos seus eleitos autárquicos, no que respeita à gestão administrativa, financeira e executiva.A gestão autárquica continua, as-sim, a ser uma gestão de ocasião, populista, despesista, e em perma-nente propaganda partidária.Concluo por estas razões que os partidos políticos beligerantes continuam a ser afinal parte do problema, e não a solução para resolver os problemas do concelho.

Após os últimos resultados elei-torais, esperava poder passar o meu testemunho e conhecimentos adquiridos ao novo executivo do PS. Ao vê-los entrar no meu gabinete, pensei que viessem com a intenção de atempadamente tomarem conhecimento dos assun-tos em curso e pendentes, dado ser o meu pelouro vastíssimo e de grandes responsabilidades, com muitos problemas graves para serem resolvidos. Foi para mim uma decepção, pois o que pretendiam, afinal, era ape-nas ver que tipo de remodelação e de mobiliário eram necessários no gabinete para o novo vereador Sr. Paulo Vicente.Dois dias depois quando ia para entrar no meu gabinete já lá estava uma equipa de intervenção para remodelá-lo sem minha permissão.Como era normal impedi essas obras antes de terminar o meu mandato e antes de o PS ter toma-do posse.Dado que me empenhei muito

seriamente em todas as matérias dos meus pelouros e fiz estudos de produtividade com resultados de exploração em vários sectores, en-tre eles, com maior relevância no sector de abastecimento de águas e saneamentos, onde concluí existirem prejuízos e desperdício fi-nanceiro de cerca de dois milhões de euros anuais para a autarquia. Era urgente dar prioridade a inves-timentos nestas duas áreas, para começar a minimizar rapidamente tantos prejuízos.Dado que não estiveram interessa-dos em saber e não me foi dada a possibilidade de transmiti-los em lugar próprio ao actual executivo PS, resta-me dar conhecimento público aos munícipes destes e de outros factos que apurei com indícios de gestão financeira muito duvidosa, em próximos artigos de opinião.Perante factos destes até quando estamos dispostos a deixar secun-darizar os interesses do concelho a favor de interesses pessoais e partidários? ß

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá, posso queixar-me aqui do frio que se tem feito sentir, ou

isso é coisa de piegas? Por falar em piegas, eu não entendi bem, Pedro Passos Coelho quando disse para

os portugueses serem menos piegas estava a mandar uma indirecta àquele velhinho que

se veio queixar que a sua reforma de milhares de euros não lhe chegava para pagar

as despesas? No futebol, o Sporting vai à final da Taça de Portugal! Por acaso estou curio-so para saber se as excursões dos adeptos leoninos incluem

paragem no Estádio da Luz para recolher umas cadeiras. Não se vai perder a tradição

de fazer uma fogueira para grelhar a comida em redor do Estádio Nacional porque está

tudo caro, pois não?Yannick Djaló estreou-se pelo

Benfica em jogo a contar para a Taça da Liga no Estádio da Luz e prometeu que no próxi-mo jogo o estádio ia abaixo. Visto que não foi convocado para o último jogo a contar

para o campeonato, também no Estádio da Luz, suponho

que Jorge Jesus levou demasia-do a sério as declarações do

atleta e, pelo sim pelo não, só vai apostar nele para os jogos

fora de casa.Sara Norte, filha do actor

Vítor Norte, foi detida quando regressava de Marrocos! Não percebi, foi por ter ido triplicar

o saldo fora de época?Para concluir, deixo aqui duas perguntas. Primeira: Não fará

sentido a disciplina de Alemão ser obrigatória no ensino bá-sico? Senão, no futuro, como

falaremos com o Governo? Segunda: Já existem crianças a dizer: “Quando for grande

quero ser emigrante”? Até para a semana. ß

JMGTVTreinadores de Bancada

Segundas - 18hwww.jornaldamarinha.pt/tv

Ò Artur Oliveira

OpiniãOPieguices

À semelhança do que acon-teceu há uns meses com o “pentelho” de Catroga, não se fala de outra coisa senão do “piegas” de Pas-

sos Coelho.Naturalmente, são ambos comentários mui-

to infelizes – quer para quem os fez quer para nós, comuns mortais, que somos governados por gente deste calibre.

Mas privilegiando eu a substância à for-ma, não posso deixar de criticar o modo algo leviano como nos preocupamos demais com o que é acessório e de menos com o que é importante.

Erros todos cometemos, umas vezes de ac-ção, outras de sintaxe. De qualquer modo, em-bora da pior maneira, parece-me muito mais erro de entusiasmo do que de menosprezo, próprio de quem se preocupa com as coisas, de quem sente as dores como suas.

E em ambos os casos foram públicos, ou seja, transparentes – ditos para todos ouvir-mos. Grave seria, na minha opinião, se algum deles em privado dissesse, por exemplo, “eu

estou a cagar-me para a justiça” (desculpem a linguagem, mas estou a citar). Isso sim, não só pelo desprezo demonstrado pelas instituições democráticas como também pela demagogia que é defender uma coisa em público e pensar outra em privado.

Não deixa de ser tão curioso como preo-cupante a coincidência de, na altura, o então Presidente da República ter vindo logo com o célebre “zás” desculpar o autor dessa frase. No seguimento, o autor demitiu-se de Secre-tário-Geral do seu partido e foi substituído por alguém a quem nunca foi ouvido um atropelo destes. Ouvido, porque no que às acções diz respeito as suspeitas de corrupção são mais que muitas e a gestão danosa é evidente.

Nunca disse que se estava a “borrifar” para a Justiça: “borrifou-se” mesmo!

E na minha visão do que deve ser uma sociedade justa e democrática, a cadeia é o único sítio para pessoas desta iniquidade.

Mas, voltando ao início, não era com isto que deveríamos andar preocupados? Com a corrupção existente na política, nos partidos, nas instituições, nas empresas e na sociedade

em geral?Com o enriquecimento ilícito, seja de polí-

ticos e altos dirigentes que esbanjam o nosso dinheiro com decisões calamitosas em favor duma “comissãozinha” ou futura colocação, seja de empresários que descapitalizam as empresas que depois soçobram ao primeiro sinal de crise?

Com o tráfico de influências e o compa-drio, onde se colocam os filhos de uns e os amigos de outros em altos cargos das mais variadas empresas e instituições, favores es-ses depois pagos sabe Deus como e minando qualquer espécie de méritocracia que deveria ser a regra, fragilizando essas mesmas empre-sas e instituições e empurrando os mais válidos e criativos para a emigração?

Isto sim, deveriam ser as nossas preocupa-ções: as centenas de Isaltinos e de Varas que por aí andam e a incapacidade que a Justiça tem tido de lidar com eles.

É que, sem darmos conta, estamos a dar razão ao Primeiro-Ministro: o tipo de queixas que às vezes temos e o tipo de comentários que por vezes fazemos são mesmo piegas! ß

Nuno André

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

Ò visita pastoral

d. antónio marto: ‘irmão universal de todos’

O Bispo da Diocese de Leiria-Fátima veio à Marinha Grande no âmbito de uma visita pastoral, que decorreu de 8 a 12 de fevereiro. D. António Marto contactou de perto não só com as forças vivas da paróquia, mas também com crianças, jovens, idosos e pessoas ligadas à política, cultura e educação

R eavivar a fé cristã, for ta lecer os laços de comunhão

e chamar a atenção para a missão dos cristãos no mun-do foram os três grandes objetivos desta visita, que D. António Marto conside-rou “muito proveitosa”, não só para a comunidade pa-roquial, mas também para si próprio.

Durante cinco dias, o prelado pôde conhecer me-lhor aquela que é a maior paróquia da diocese, atra-vés da participação em vários encontros, não só de cariz religioso, mas também no que concerne às verten-tes social e cultural.

Na eucaristia de encer-ramento da visita pastoral, D. António Marto confessou ter ficado muito sensibili-zado com o acolhimento marinhense e com a forma como todos se empenha-ram para que a sua vinda à paróquia fosse bem suce-

dida. “Quero saudar cada um de vós em particular e agradecer todo o empenho e dedicação que tiveram na realização desta visita pas-toral. Levo todos no meu co-ração e quero que saibam que nunca vos esquecerei”, afirmou.

Em entrevista à RCM, ocorrida no primeiro dia da visita pastoral, o bispo salientou a importância destas visitas, uma vez que são uma forma de permitir o contacto direto com a co-munidade, não só do ponto de vista humano, mas tam-bém do ponto de vista geo-gráfico. “Sinto, da parte do povo, uma grande alegria e entusiasmo em receber a visita do bispo, que não é a visita de um médico que vem passar uma receita, mas é sobretudo para rea-vivar a fé das comunidades num momento difícil em que vivemos, não só devido à crise socioeconómica, mas também à viragem cultural que estamos a viver no mun-

do: vivemos num mundo plu-ralista, onde hoje a fé não tem mais aquele suporte familiar, ambiental e cultu-ral que tinha há 30 ou 40 anos”, afirma D. António Marto, acrescentando que “é importante reforçar os laços da comunhão, uma vez que hoje há a tendên-cia para se viver na base do individualismo ou do nosso grupo. É preciso alargar este horizonte e este círculo de relações, fazendo com que a comunidade cristã seja um espaço de frater-nidade e dela dê testemu-nho”.

O prelado sublinhou ainda a importância da presença e da missão dos cristãos no mundo: “ver as pessoas empenhadas no bem comum, cada um no campo profissional no setor onde trabalha, investindo nas qualidades humanas com que Deus o dotou e os valores evangélicos de que é portador e que ajudam a tornar o mundo melhor, mais justo e fraterno”.

Relativamente ao impac-to da visita na paróquia, D. António Marto esperava que as pessoas sentissem que “veio visitá-las o bispo, que se sente irmão universal de todos: dos crentes ou não crentes, praticantes ou não praticantes, santos ou

pecadores, grandes ou pe-queninos, letrados ou anal-fabetos... que todos sintam que o bispo tem um coração aberto a todos”. ß

Ò moita

JSd SAtISfeItA com mAnUtenção dA fRegUeSIA

A Juventude Social--Democrata (JSD) da Ma-rinha Grande saúda pu-blicamente a decisão do Governo de manter todas as Freguesias do concelho da Marinha Grande, no-meadamente a Freguesia da Moita.

A reforma administrati-va que visa revolucionar o mapa autárquico nacional não afetará o concelho da

Marinha Grande, manten-do os marinhenses e, em especial, os moitenses, a sua Junta de Freguesia.

“Se antes foi tempo de críticas e contestações, é agora tempo de fazer o merecido reconhecimento a este Governo pelo recuo face à anterior decisão”, afirmam os jovens social--democratas. ß

admitE-sEVENDEDOR/A Comissionista

Carros sem carta.telemóvel: 964 890 496

Ò foto: arquivo

Ò foto: daniela sousa

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Margarida Isabel Fernandes Ribeiro

Naturalidade: Leiria

H. Literárias: 12º Ano – Área Humanísticas

Posto: Agente Principal

Livro Preferido: “The Secret” de Rhonda Byrne

(é ultra positivo)

Viagem de Sonho: Japão

Citação Favorita: “Não procure ser um

homem com êxi-to, mas um homem

com valores (Albert Einstein)

Ana Pimentel e Margarida Ribeiro são duas das cinco mulheres que integram a corporação da PSP da Marinha Grande. Diariamente zelam pelo bem-estar dos cidadãos, especialmente dos mais jovens através do Programa Escola Segura. Em entrevista ao JMG falaram sobre as exigências de uma profissão onde os homens ainda dominam

 Carla Fragoso

Por que optou por uma carrei-ra na PSP?

Ana Pimentel: Na altura em que ingressei na PSP, achei que seria uma carreira aliciante e diferen-te. Além disso tinha elementos na família, incluindo o meu avô pa-terno, que fizeram parte de uma força análoga, portanto tive todo o apoio.

Margarida Ribeiro: Ao princípio não foi bem por opção… apesar de ter tido a influência de um ami-go polícia, ingressei na corporação com a convicção de que era aqui o meu “lugar” e que era aqui que eu iria poder depositar o meu em-penho e dedicação.

Como é ser mulher polícia nos dias de hoje?

AP: Hoje em dia já não é novi-dade encontrar uma mulher polícia na rua, mas ainda nos deparamos com pessoas que se admiram, o que até é divertido. Infelizmente continuamos a ser uma minoria, su-ponho que se relacione ainda esta profissão como um trabalho para homens mas é um preconceito pois as mulheres exercem tão bem esta profissão como eles e não é devido a uma diferença de força muscular que não conseguimos resolver as mesmas ocorrências. A força mus-cular é um dos últimos recursos a ser utilizado e nem todos os homens se sentem à vontade para o fazer... Portanto, ser mulher polícia é um emprego com as suas exigências e algumas situações difíceis mas não é nada de outro mundo.

MR: Ser mulher polícia é poder sentir que estamos ao mesmo nível de qualquer outro agente e sentir orgulho nas nossas convicções e ca-pacidades; é gratificante poder sen-tir que o nosso papel na sociedade está absolutamente enquadrado e é por todos aceite.

Os homens são melhores polí-cias que as mulheres?

AP: Claro que não! Independen-temente de sermos homens ou mu-

lheres, cada um tem as suas poten-cialidades. O género pouco influen-cia o resultado. O desempenho de cada elemento em cada ocorrência e o trabalho de equipa é que fazem a diferença.

MR: De forma alguma… como em todas as profissões, existem bons e menos bons profissionais. Em relação à minha profissão nós, mulheres, temos vindo a demons-trar o mesmo empenho que os ho-mens… Poderíamos distinguir as maiores capacidades a nível físico dos homens e as maiores capacida-des para intervir em situações que exijam mais sensibilidade, no caso das mulheres.

Alguma vez se sentiu discri-minada pelos colegas ou pelos cidadãos?

AP: Ainda existem homens que acham que o lugar da mulher é “na cozinha” (como é possível?). Num meio maioritariamente masculino há elementos que não nos vêem com bons olhos, mas felizmente são uma minoria e considero que tenho um óptimo relacionamento profissional com os meus colegas, portanto não é a “falta de visão” de 2 ou 3 que me vão fazer sentir discriminada. Junto dos cidadãos, o facto de ser mulher nunca foi um entrave, aliás por vezes facilita a re-solução de certas situações.

MR: Em 21 anos de profissão serão irrelevantes um ou outro caso que possa ter ocorrido.

Como se concilia a vida fami-liar com uma profissão tão exi-gente?

AP: Considerando que não te-mos horários garantidos, trabalha-mos por turnos e nunca temos a certeza de sair a horas, tudo isto reflecte-se numa ginástica monu-mental a nível de gestão familiar. Por vezes valeram-me algumas ami-gas que iam buscar a minha filha ao ATL... Hoje as coisas estão mais facilitadas, a minha filha entrou na pré-adolescência, procura ser mais independente e, modéstia à parte, é bastante madura e responsável.

O tempo livre tento passá-lo com ela, de preferência em família.

MR: Talvez arrisque a dizer que esta seja a parte mais complicada da profissão, pois implica o serviço por turnos (apesar de trabalharmos menos de noite). O meu marido também é agente e como temos um filho de sete anos, por vezes os tur-nos são incompatíveis para darmos o apoio de que ele carece… Vale o grande apoio que a minha mãe ainda pode dar.

Já viveu alguma situação ca-ricata?

AP: Já me aconteceram várias situações caricatas. Há uns anos fui solicitada numa escola porque foram vistos dois alunos com umas palhas contendo um pó branco suspeito. Desloquei-me lá, onde me mostraram as palhas, já vazias. Após uma breve investigação, des-cobri que as palhas continham um pó açucarado, que afinal era a úl-tima grande novidade em doces e se vendiam a 0,10 euros cada, nos estabelecimentos das imediações.

MR: É a parte mais emocionan-te da minha profissão, é que se torna completamente imprevisível. Lembro-me de uma situação abso-lutamente burlesca, em que me en-contrava no carro patrulha e rece-bemos uma comunicação para nos deslocarmos à Avenida Dr. José H. Vareda, por ali se encontrar uma cabra à solta, em plena via públi-ca… O resultado foi que dois agen-tes (eu e outro colega), acabámos numa página de um jornal, a segu-rar uma cabra por uma corda, que a mesma trazia solta ao pescoço. Apesar de tudo, foi muito divertido.

Cumpre escrupulosamente o Código da Estrada, ou já cometeu alguma infracção?

AP: Tento sempre cumprir o Có-digo, não só como agente mas tam-bém como cidadã. Com isto não quero passar a imagem de “super agente da Lei”, todos somos im-perfeitos e também erramos, prova disso é que já fui autuada uma vez, por excesso de velocidade. No entanto procuro ter uma condução cuidadosa.

MR: Sou agente de autoridade, mas sou também uma pessoa comum, como qualquer outra, nesse sentido não seria leal refe-rir que nunca prevariquei, no en-tanto, é lógico que faço sempre os possíveis por cumprir.

Qual foi a situação mais difícil com que já se viu confrontada?

AP: Para mim uma situação di-fícil não envolve obrigatoriamente o uso de força física ou ameaças, é-me mais difícil quando me depa-ro com situações que envolvem a integridade física/psicológica ou negligência grave de uma criança. Recordo, por exemplo, o caso de uma menina que era gozada na escola e que não tinha amigas. Isto devia-se à negligência parental que descurava a hi-giene pessoal da criança. Um dia a escola solicitou a minha interven-ção, dado que a menina não regres-sara após o almoço. Encontrei-a nuns baloi-ços, não muito longe. Per-guntei-lhe o que se passava e explicou-me que não que-

ria ir para a escola porque as outras me-ninas chamavam-na de “piolhosa”, gozavam com ela e tratavam--na mal. De facto, a cabeça daquela pobre criança pa-recia um viveiro de piolhos, nunca

Ò agentes da psp em entrevista

“a marinha Grande é uma Cidade seGura”

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

Ana Cristina Pimentel

Naturalidade: França

H. Literárias: Licenciatu-ra em Psicologia

Posto: Agente Principal

Livro preferido: “A maldi-ta” de Guy des Cars; “Có-digo da Vinci” de Dan Brown

Viagem de sonho: Egipto

Citação favorita: Carpe Diem (“colhe o dia”)

Margarida Isabel Fernandes Ribeiro

Naturalidade: Leiria

H. Literárias: 12º Ano – Área Humanísticas

Posto: Agente Principal

Livro Preferido: “The Secret” de Rhonda Byrne

(é ultra positivo)

Viagem de Sonho: Japão

Citação Favorita: “Não procure ser um

homem com êxi-to, mas um homem

com valores (Albert Einstein)

tinha visto algo semelhante, indes-critível! Com a responsável da esco-la denunciámos a situação à CPCJ. A menina foi entregue a uma avó que tratou muito bem dela e dias depois até tinha um novo pente-ado! Claro que não foi uma das situações mais graves que tive de resolver mas pelo menos teve um final feliz.

MR: Entre muitas, recordo uma situação ocorrida em Novembro de 2004, em que eu tinha acabado de regressar da minha licença de

maternidade (com toda a sensi-bilidade à flor da pele), e

recebi a comunicação de um atropelamento de uma criança junto a uma escola primá-

ria. Desloquei-me ao local e a criança de sete

anos já havia sido levada para o Hospital de Leiria (se-

gundo testemunhas, em estado

muito grave). Após dili-gências no sentido de

recolher identificações de testemunhas, mantive-

-me junto das docentes, na expectativa de haver notícias do Hospital… Após alguma

espera, o resultado foi o pior, a criança tinha acabado de falecer.

Que qualidades deve ter um agen-te da PSP?

AP: Na minha opinião, um agente

de autoridade tem que ser (ou

tentar ser) sensato, imparcial, asser-tivo e paciente mas firme.

MR: Deve ser íntegro, imparcial, justo, respeitador, responsável, ter uma boa postura e, claro, ser um bom profissional.

Gostava de chegar a Comis-sária?

AP: Obviamente gostaria de fa-zer carreira, no entanto tal ambição não se coaduna com a minha vida familiar pois implicaria mudanças drásticas não só para mim, mas para a minha filha de 11 anos. De momento estabeleci outras priorida-des que, infelizmente, não incluem evoluções na carreira.

MR: Neste momento, basta-me saber que sou uma agente respei-tadora e também respeitada pelos meus superiores, pelos meus cole-gas e pela população da Marinha Grande, que tenta executar o seu serviço com dedicação… chegar a comissária nunca esteve no meu horizonte.

Se pudesse mudar de profis-são, que caminho escolheria?

AP: Gostaria de exercer Psicolo-gia (numa vertente criminal) ou algo na área de História.

MR: Apesar de ser uma pessoa multifacetada, que gosta de fazer de tudo um pouco, já não consigo ver-me a realizar outro tipo de tra-balho. Se fosse mesmo necessário, teria que ser uma profissão em que houvesse contacto directo com as pessoas.

Consegue desligar-se dos pro-blemas do dia-a-dia de trabalho quando despe a farda?

AP: Sou apologista de não tra-zer problemas relacionados com o emprego para casa, contudo nesta profissão é praticamente inevitável, devido ao tipo de situações que enfrentamos. Por outro lado, quan-do ando “à civil”, muitos cidadãos reconhecem-me e abordam-me. É gratificante sermos reconhecidos e cumprimentados em todo o lado.

MR: Com muitos anos de “trei-no”, acabei por aprender a deixar os problemas relacionados com o trabalho na “gaveta” do cacifo, pois se não o fizesse acabaria por influenciar negativamente todos os que estão à minha volta. Em casa, com dois agentes de polícia, só se fala sobre o assunto caso durante os nossos turnos tenha havido algu-ma ocorrência digna de registo.

Como comenta as críticas de que as autoridades se preocu-pam mais com a “caça à multa” do que com a segurança dos ci-dadãos?

AP: Se analisarmos essa afirma-ção, ela torna-se ligeiramente con-traditória, isto é, a maioria das coi-mas são o resultado de uma infrac-ção que pôs em risco a segurança dos cidadãos… Quando ouço esse tipo de crítica esclareço o cidadão e faço o meu trabalho. Aproveito para esclarecer que não recebemos qualquer tipo de percentagem ou gratificação pelas multas (nem mes-mo no Natal ou na Páscoa, como referem alguns).

MR: Na verdade, não é de todo agradável escutar alguns cidadãos com este tipo de comentários depre-ciativos e a melhor forma de lidar com a situação é ter a convicção de que o meu trabalho está a ser justo e legal. No fim, o cidadão que está a prevaricar acaba por entender a posição que acabei de tomar.

A Marinha Grande é uma ci-dade segura?

AP: Suponho que podemos con-siderar que sim. Existe alguma cri-minalidade que eventualmente cres-ce a par com a crise, mas em com-paração com outras localidades ainda não estamos numa cidade que se possa considerar perigosa. Posso dar como exemplo o facto de vermos tanta gente nas ruas à noite, a exercitar-se ou a passear os seus animais de estimação.

MR: A Marinha Grande é uma cidade com uma particularidade es-pecial – quase toda a gente se co-nhece e talvez este facto seja uma condicionante para travar a grande criminalidade. Se tomarmos outras cidades como medida de compa-ração, poder-se-ia dizer que a Ma-rinha Grande ainda é uma cidade com alguma segurança.

É perigoso ser-se polícia nos dias que correm?

AP: Sim, é mais perigoso ser-se polícia presentemente e isto deve-se ao desenvolvimento que a nossa so-ciedade levou nestes últimos anos. Sejam as crescentes exigências profissionais, a falta de supervisio-namento parental adequado, as influências externas… Ser polícia é cada vez mais difícil quando enfren-tamos a violência, o desrespeito e a falta de empatia pelo próximo que marcam o dia-a-dia de muitos dos

nossos jovens. MR: Costumamos dizer que,

pelo facto de trabalharmos farda-dos, somos um alvo em movimen-to… Pela complexidade do tipo de serviço acabamos por estar dema-siadamente expostos, o que torna esta profissão algo arriscada.

O que lhe dá mais prazer no seu trabalho?

AP: O contacto directo com a população.

MR: Sem qualquer dúvida, es-tar a trabalhar junto de crianças e poder receber em troca um sorriso sincero.

Em que consiste o Programa Escola Segura?

O programa caracteriza-se pela colaboração da PSP junto das es-colas, no sentido de garantirmos maior segurança à população es-tudantil. Actuamos de forma muito próxima com os estudantes e pro-fessores, que partilham connosco os problemas que vão surgindo, os quais tentamos eliminar ou, pelo menos, minimizar.

Quais são as principais situa-ções detectadas?

As situações mais frequentes são os pequenos furtos, ofensas à inte-gridade física simples, ameaças, negligência de crianças, consumo de estupefacientes e falta de assi-duidade. ß

Ò agentes da psp em entrevista

“a marinha Grande é uma Cidade seGura”Apartes

Ser polícia é…

AP: Ser o apoio da população mas também a sua

consciência.

MR: Abraçar uma das mais complexas profissões do

mundo.

Advertir ou autuar… AP: Numa primeira

abordagem prefiro advertir, se este método não surte efeito

então aplico a autuação.

MR: Advertir, claro…mas com limites…

Cassetete ou algemas… AP: Se possível, nem um nem

outro, embora as algemas sejam mais seguras em caso de manifesta perigosidade do indivíduo suspeito. Mas

independentemente da minha opinião, apenas me

entregaram um cassetete, as algemas ainda não nos são

fornecidas na PSP…

MR: O ideal é conseguir o objectivo sem nenhum dos

dois… se tiver que escolher no momento, serão as algemas.

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò marinha grande

PSP RecUPeRA veícUlo fURtAdo

A PSP da Marinha Grande recuperou, no passado

dia 8 de fevereiro, pelas 15h40, numa rua da

cidade, um veículo ligeiro de mercadorias, que havia sido furtado a 10 de Janeiro, por volta da hora de almoço. A

viatura foi transportada para a esquadra, para que sejam efetuadas as devidas perita-gens técnicas, sendo depois entregue ao seu proprietário

que a havia avaliado em cerca de 1.000 euros.

Ò literatura

“AvenIdA mARgInAl”

APReSentAdA em leIRIA

É já no próximo sábado, 18 de fevereiro, pelas 16h, que a Biblioteca Municipal

Afonso Lopes Vieira, em Lei-ria, acolhe o lançamento da

obra “Avenida Marginal”, da autoria de Jorge Carreira Alves. O autor, que leciona

há vários anos na Escola Secundária Acácio Cala-

zans Duarte, vai assim dar a conhecer o seu primeiro romance na vizinha Leiria,

após o lançamento em Novembro último na cidade

da Marinha Grande. A apresentação estará a cargo

do jornalista e escritor Rui Cardoso Martins, prémio da APE de 2009 e autor, entre

outros, do romance “Deixem Passar o Homem Invisível”,

cujo protagonista é um cidadão invisual. O evento

contará com a participação de alunas do “Clube de

Poesia” da Calazans Duarte, que vão declamar os poe-mas constantes no livro, e

de uma jovem pianista, que fará alguns apontamentos

musicais. ß

Ò guilherme stephens

parlamento Cativa alunos Subordinado ao tema “Redes Sociais: Combate à Discriminação”, o programa do Parlamento dos Jovens, organizado pela Assembleia da República, visa a promoção da educação para a cidadania, do interesse dos jovens pela política e pelo debate de temas da atualidade

A Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Guilherme Ste-phens está a par-ticipar no progra-

ma tendo acolhido recentemente a realização da primeira etapa que

consistiu numa sessão escolar.Antes, porém, os alunos tive-

ram de criar três listas (A, B e C) de 10 deputados cada. A campa-nha eleitoral decorreu ao longo de seis dias, com o desenvolvimento de diversas iniciativas, replicando, de alguma forma, o que se passa

nas corridas aos diferentes cargos políticos. No último dia de campa-nha, a escola recebeu a deputada do PCP na Assembleia da Repú-blica Rita Rato que, perante uma plateia de 110 alunos, explicou o funcionamento da instituição onde exerce a sua atividade, disponibi-lizando-se, de seguida, para res-ponder a algumas questões.

O ato eleitoral decorreu a 18 de Janeiro, sendo que na mesa de voto estava a comissão eleitoral, constituída por Adriana Tavares, Carolina Lopes e pelo professor Simão Matos, coordenador do

programa na escola. Dos 737 eleitores inscritos, votaram 718, elegendo 23 jovens deputados.

A última fase da primeira eta-pa, a Sessão Escolar, realizou-se dois dias depois, com os jovens deputados de cada lista a realiza-rem os trabalhos, tal como na As-sembleia da República, resultando do debate um projeto de recomen-dação com as medidas que serão apresentadas na sessão distrital, agendada para dia 19 de março, em Leiria. A escola será represen-tada por Mariana Cardeira, Ma-riana Vaz e Mariana Araújo. ß

Ò marinha grande

PARóqUIA AbençoA bebéS A Igreja Matriz da Marinha Grande acolheu, a 5 de fevereiro, uma celebração destinada aos bebés até aos dois anos de idade, e que evocou a apresentação do Menino Jesus no templo de Jerusalém

A iniciativa contou com a par-ticipação de 50 bebés acompa-nhados pelos seus pais, avós e familiares num momento litúrgico de especial significado.

Poderia pensar-se que a pre-sença de um tão grande número de bebés na igreja iria converter--se em choros impacientes, mas a verdade é que tirando dois ou três, que a determinado momento fizeram ouvir a sua voz, verificou-

-se não só um certa tranquilidade, mas inclusivamente que seguiam com os olhitos muito abertos e os ouvidos muito atentos tudo o que se ia desenrolando.

Uma magia no ar fez-se sentir com uma mímica e um balão que ia passando e os pais anunciavam o nome dos seus bebés. Também os cânticos produziram uma atitu-de de fascínio que só eles pode-

rão explicar, mas que era visível nas suas expressões. Além disso os mesmos cânticos ajudaram a restante assembleia a viver e a sentir de modo especial aquele momento.

A celebração, que foi presidida pelo pároco Armindo Castelão, consistiu na proclamação de uma passagem do Evangelho após a introdução e saudação, seguida

de uma pequena reflexão em tor-no da leitura escutada. Depois, os pais foram convidados a acender uma vela a partir de uma lampari-na que se encontrava acesa, sím-bolo da luz de Cristo que a todos ilumina, e colocando as suas mãos sobre a cabeça dos seus bebés, acompanharam a oração de bên-ção que o sacerdote pronunciou.

Após a celebração, para aque-cer os corpos, (os corações esses estavam bem “quentinhos”), houve no adro café, chá e chocolate bem quentinhos servidos com bolinhos secos.

Foi proporcionado um ambien-te bastante acolhedor graças à participação de alguns colabora-dores a que a Equipa Pastoral da Família da Marinha Grande agra-dece com um bem-haja.

Jorge Sousa, Equipa Pastoral da Família

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cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

Ò associativismo

oRdem elege dIReção

A Associação de Beneficên-cia e Recreio 1º de Janeiro, da Ordem, acaba de eleger novos corpos sociais para o ano em curso. A Assembleia-Geral tem como presidente António Gomes, 1º secretário, António Barosa Monteiro e 2º secretário, António Sousa Monteiro. Já o Conselho Fiscal é composto por Vítor Dinis, na qualidade de pre-sidente, Henrique Mateus, como secretário, e Júlio Pousos, enquanto relator. Quanto à Direção, Pedro Pedroso continua como presidente; como vice--presidente foi eleito Paulo Pereira; para 1º tesoureiro, José Borralho; o 2º tesourei-ro é José Amado; Cristina Sousa foi escolhida para 1ª secretária; Luciana Nobre é a 2ª secretária; e como vogais ficaram Aires Nobre, Susana Martins, Hugo Re-bola e Joaquim Martins.

Ò ObrAS nA SEdE

A Direção recém-eleita já fez saber quais os projetos que pretende dinamizar ao longo do ano. Destaque para a realização de obras de melhoria nas instalações da coletividade, bem como no espaço exterior. No cam-po da cultura, está prevista a participação no Carnaval, nas Marchas Populares, a realização da Festa Anual, bem como de diversos even-tos comemorativos de datas específicas. Quanto ao des-porto, realce para o Cam-peonato Nacional de Ténis de Mesa, agendado para 10 de Março, a promoção de vários passeios pedestres noturnos, para o tradicional Concurso de Pesca e para a dinamização dos torneios inter-sócios, entre muitas outras iniciativas. ß

Ò carnaval

lAReS de IdoSoS PRomovem bAIle Os lares privados de idosos

do concelho de Leiria vão levar a efeito um Baile/Convívio de Car-naval, que terá lugar já esta sexta-

-feira, dia 17 de Fevereiro, pelas 14 horas, no Bar “os Lobos”, em Vieira de Leiria. Está prevista a participação de idosos de todo o

concelho.Para além do baile irá decorrer

um desfile de Carnaval que termi-nará com a atribuição de prémios

ao melhor grupo de máscaras e um lanche partilhado por todos os intervenientes. ß

Ò pero neto

bAR-conceRto com cASA cheIAA noite da última sexta-feira, 10 de fevereiro, foi bastante animada na Sociedade Instrutiva e Recreativa (SIR) 1º de Dezembro, do Pero Neto, que acolheu a realização de um bar-concerto

A casa esteve cheia de artis-tas e de um público entusiasta que aqueceu uma noite de tem-peraturas negativas. Apartitudo (com Lola, Manel Coelho, Nuno Junqueira, Fred, Aires e Pepe) e Tast2beat (grupo de percussão de

Pombal) abriram aquele que viria a tornar-se no maior e mais ambi-cioso espetáculo organizado pela direção da SIR.

Carlos Portugal e João Portu-gal tocaram e cantaram temas

de grande sucesso aos quais o público correspondeu, cantan-do e aplaudindo. Pedro Miguéis também brindou os presentes com temas de grande qualidade. Para terminar uma noite em pleno, a

DJ Miss Lala agitou, com ritmos eletrizantes, todos os que continu-avam com energia para dançar. Duas bailarinas deram uma nota de cor, ritmo e movimento a uma noite em que parece nada ter fal-tado.

Os responsáveis pela produção deste espetáculo trabalharam du-rante vários dias para que o som, as luzes e as estruturas correspon-dessem ao que é expectável num evento de qualidade. Missão su-perada.

A direção da coletividade agra-dece a todos os que têm colabora-do nestas iniciativas e recorda a importância do espírito associati-vo no concelho. ß

Ò carnaval

Crianças desfilam na rua

C erca de mil crian-ças dos Jardins--de-Infância e Es-colas do 1º Ciclo do Ensino Básico

do concelho da Marinha Grande vão participar no Desfile de Car-naval promovido pela Câmara Municipal. A iniciativa está mar-cada para esta sexta-feira, a partir das 9h30, no Parque da Cerca.

O cortejo vai integrar alunos dos estabelecimentos de ensino das freguesias de Marinha Gran-de e Moita, que exibirão os mais diversos e divertidos disfarces.

Segundo a autarquia, caso esteja a chover a atividade de-correrá nos pavilhões do Parque Municipal de Exposições. Devido à realização do desfile, o estacio-namento estará condicionado na zona circundante ao Parque da Cerca.

Na Vieira, haverá um desfile conjunto das crianças dos Jardins--de-Infância e Escolas do 1º e 2º Ci-clos, agendado também para esta sexta-feira, a partir das 10h30,

junto à Escola Padre Franklin.

Ò COlEtividAdES tAMbÉM JOGAM

AO CArnAvAl

À semelhança do que ocorreu no ano passado, a Associação Concelhia das Associações da Marinha Grande (ACAMG) volta a sair às ruas para dois desfiles de Carnaval, agendados para as tar-des de domingo e segunda-feira, a partir das 14h30. De acordo com a associação, o corso carna-valesco desfilará ao longo da Ave-

nida Infante Dom Henrique, junto ao Parque da Cerca.

A Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego dinamiza já esta sexta-feira, dia 17, a partir das 22h, o Baile dos Compadres, com o organista José Fernando. A festa terá lugar nas instalações da coletividade.

No Pero Neto, a Sociedade Instrutiva e Recreativa 1º de De-zembro organiza um baile de Carnaval, agendado para a noite de sábado, dia 18, pelas 21h30.

Né será a artista convidada que contará com a participação espe-cial de Nuno F. A entrada é livre e haverá prémios para o melhor grupo e melhor mascarado.

Também a Sociedade de Bene-ficência e Recreio 1º de Janeiro, da Ordem, vai festejar mais um Entrudo, com a realização de dois bailes, no sábado e na segunda--feira, a partir das 22 horas. A animação será da responsabilida-de dos DJ’s Carnaval Party e da banda NKZ.

O Grupo Desportivo e Recrea-tivo das Figueiras promove segun-da-feira, dia 20, pelas 21h30, um convívio de Carnaval, que terá lugar nas suas instalações. A animação musical estará a cargo de José Fernando. O grupo mari-nhense “Os Bandalhos” também se vai divertir por estes dias com a realização do “Carnaval d’um Ca-raifo”, que terá lugar sábado, pe-las 22h, no salão Vareda Pedroso nas Piscinas de S. Pedro de Moel. As reservas podem ser feitas pelo 916 793 745. ß

Ò foto: arquivo

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EcoNoMIaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

10 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

 Jornal da MarinhaGRANDE

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ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

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Este jornal está à venda nos seguintes locais:

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Garcia: Loja da Cláudia

Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

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Ò medicina regenerativa

Curso internaCional Com “saldo positivo”O Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto (CDRsp) do Instituto Politécnico de Leiria dinamizou na última semana o 2º Curso Avançado de Medicina Regenerativa. Durante dois dias cerca de quatro dezenas de investigadores de vários países estiveram na Marinha Grande, onde se encontra sedeado o centro

 Carla Fragoso

N o final dos tra-balhos e em declarações ao JMG, Pau-lo Bártolo, di-

retor do CDRsp, fez um balanço “positivo” do evento. “Juntou-se um grupo interessante de pessoas e, tal como pretendíamos, houve oportunidade de se discutirem, de forma aprofundada, os aspetos importantes desta área da Medici-na Regenerativa”, acrescentando que, “em todos os cursos gosta-mos de introduzir os aspetos mais especulativos, coisas que parecem absurdas, mas que são interessan-tes. Nesse sentido, convidámos um professor americano que fez esse papel, ou seja, veio falar de

técnicas e de materiais para a re-generação de diferentes tecidos, mas falou também na utilização de células para a produção de ali-mentos, de carne”.

Segundo o responsável têm-se verificado “evoluções muito signifi-cativas na área da regeneração e reparação, por exemplo, ao nível da produção de artérias e de veias

que hoje já é possível fazer-se”.De acordo com Paulo Bártolo,

o objetivo do certame foi ampla-mente alcançado, uma vez que, “pretendemos que muitos dos in-vestigadores se apercebam daqui-lo que, hoje em dia, é o estado da arte, em áreas muito diferentes, e por isso colocámos engenheiros mecânicos a falar com biólogos,

biólogos a falar com pessoas da ciência dos materiais”.

Ainda de acordo com o di-rector do CDRsp, também ele investigador, “este é um domínio multidisciplinar, pretendemos que daqui nasçam parcerias de inves-tigação, troca de investigadores, troca de alunos e candidaturas de projetos”. ß

Ò economia

AIP dIStIngUe henRIqUe neto

O empresário marinhense

Henrique Neto foi uma das figuras

homenageadas pela Associação Industrial Portuguesa – Câmara

de Comércio e Indústria (AIP-CCI),

no âmbito das comemorações do seu

175º aniversário

A cerimónia, que teve lugar no Centro de Congressos

de Lisboa, no início do mês, serviu assim para festejar o

aniversário da instituição bem como para homenagear dez

figuras e instituições, de vários quadrantes da sociedade, que se evidenciaram pelo trabalho

realizado nos últimos anos.José Manuel Durão Barroso,

presidente da Comissão Europeia, o general Ramalho

Eanes, Presidente da República entre 1976 e 1986, o Instituto Pedro Nunes e os empresários

Henrique Neto, António Alfaiate, Fortunato Oliveira

Frederico, Humberto Pedrosa e Joaquim Serra Lobo foram os

homenageados. ß

Ò foto: arquivo

www.jornaldamarinha.pt · www.rcm.com.pt

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pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

Ò saúde

ofiCina da ótiCa Cuida da sua visão

Qualidade, rapidez no serviço e preços competitivos é o que garante aos seus clientes a “Oficina da Ótica”, que acaba de abrir portas na cidade da Marinha Grande

Q uem o diz é Sónia Quinta, gerente da empresa, que resolveu dar um passo em frente e

criar o seu próprio posto de tra-balho quando se viu confrontada com o flagelo de desemprego.

Com vários anos de experiên-cia e formação específica, deci-

diu apostar na área da saúde, mais concretamente da visão. Foi assim que nasceu o espaço Ofici-na da Ótica, com venda direta ao público mas também com reven-da para outras óticas da região. “O nosso espaço está equipado para podermos efetuar consultas de optometria e contactologia com especialistas credenciados,

ao mesmo tempo que temos ca-pacidade para fazer adaptação de lentes, corte e montagem, tam-bém com profissionais altamente qualificados”, como explicou ao JMG Sónia Quinta.

“Graças aos aparelhos de que dispomos temos condições para fornecer em três dias óculos com qualquer tipo de lentes, incluindo progressivas”, referiu a responsá-vel, acrescentando que “damos primazia às lentes Nikon, que são do melhor que há”.

Com um investimento na or-dem dos 100 mil euros, em equi-

pamentos e instalações alugadas, a empresária está confiante do sucesso do negócio. “Temos pre-ços muito competitivos, sobretudo ao nível da revenda uma vez que somos nós que fazemos o corte”.

É ainda possível adquirir len-tes de contacto, bem como óculos de leitura ou de sol de marcas conceituadas no mercado, entre as quais Ana Salazar, João Rolo e António Tenente.

Sónia Quinta está a estudar a possibilidade de estabelecer par-cerias com instituições locais com vista a fornecer óculos a preços de fábrica, para já com o Cen-tro de Acolhimento Temporário Girassol.

A Oficina da Ótica funciona na Rua João Pereira Venâncio, Bloco 5 E, de segunda a sexta--feira, entre as 10h e as 19h, sem pausa para almoço. A loca-lização foi escolhida tendo em conta a grande oferta de lugares de estacionamento gratuito nas proximidades, além de se tratar de um local com muito movimento e bem próximo de espaços como “O Recreio” e “O Pão do Balan-gandan”.

“Os olhos são o espelho da sua alma”, lembra Sónia Quinta, aludindo ao slogan da empresa, que convida todos os marinhen-ses a conhecer este novo conceito de ótica. ß

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2ª publicação na edição nº 2497 do JMG de 16 de Fevereiro de 2012 2ª publicação na edição nº 2497 do JMG de 16 de Fevereiro de 2012

Page 12: JMG 2497

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt12

»OpiniãO

SL Marinha marginalizado e esquecido

Exmo. Sr. Diretor do Jornal da Marinha Grande, venho por este meio solicitar a publicação, se en-tendida por V. Exa., como oportuna e interessante, de um esclarecimen-to que entendi dever prestar, face às afirmações e aos comentários menos corretos, publicados na edi-ção do Jornal da Marinha Grande do passado dia 2 do corrente mês e inseridos num trabalho, bem elabo-rado e assinado por Steve Grácio, com o título “U. Leiria na Marinha Grande… cinco meses depois”.

Em primeiro lugar, pretendo dei-xar bem claro que decidi escrever este texto para esclarecimento dos associados e adeptos do Sport Lisboa e Marinha e também para tirar dúvidas a todos aqueles que se interessam pela atividade des-portiva do nosso concelho, e não sabem, porque nunca ninguém lhes disse a verdade, relativamente aos relvados instalados ou a instalar na nossa cidade.

Naturalmente que as opiniões aqui expressas não vinculam o Sport Lisboa e Marinha, nem os res-tantes elementos que tenho a honra de me acompanharem na direção do Clube.

Foi com muita tristeza e má-goa, que tomei conhecimento das afirmações proferidas pelo Sr. Pre-sidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Dr. Álvaro Perei-ra, e publicadas no referido artigo.

Na verdade, estranho muito que uma vez mais o Sr. Presidente da Câmara Municipal não tenha apro-veitado esta oportunidade para transmitir aos leitores do Jornal da Marinha Grande a verdade sobre a instalação do relvado sintético no campo da Ordem e, consequen-temente, o apoio prometido pela edilidade marinhense. Estranho ainda mais que o Sr. Presidente da Câmara afirme nessa peça jorna-lística ser o apoio agora dado a três clubes, igual ao anteriormente dado ao Sport Lisboa e Marinha.

Francamente, como é possível, o Sr. Presidente, Dr. Álvaro Perei-ra, tecer tais afirmações sabendo como poucos a maneira como foi

possível concretizar o processo de instalação do relvado sintético no Sport Lisboa e Marinha.

O Sr. Presidente da Câmara Municipal sabe que tudo começou quando numa reunião que manti-ve com o Presidente da Câmara Municipal à data, Sr. João Barros Duarte, e em que lhe transmiti estar o campo de jogos (pelado) do SL Marinha bastante degradado, e a ficar sem o mínimo de condições para nele se realizarem jogos ofi-ciais. Manifestei ainda nessa altu-ra ao Sr. João Barros Duarte que o grande sonho das gentes do SL Marinha era podermos ter um dia um piso de relvado sintético. O Sr. Presidente, como sempre foi a sua maneira de estar, escutou atenta-mente e passados alguns dias con-vocou-me para uma reunião para comunicar que a Câmara Muni-cipal iria oferecer um relvado sin-tético ao Sport Lisboa e Marinha. Isto porque, na sua opinião, era o clube da Marinha Grande menos ajudado e que pela sua atividade junto da juventude marinhense me-recia esse apoio. Estabeleceram--se contactos com vários fornece-dores, tendo inclusive um deles, o que melhores condições apre-sentou, vindo à Marinha Grande para participar numa reunião na Câmara Municipal, com o Sr. João Barros Duarte e onde foram abordados vários pontos relativos à colocação do relvado artificial bem como da forma de pagamen-to do mesmo. No entanto e aten-dendo ao elevado custo da obra, o Sr. João Barros Duarte sugeriu ser mais viável o Clube encontrar alguém que fornecesse apenas o tapete e a Câmara Municipal su-portaria o respetivo custo. Sendo que todas as restantes obras teria o SL Marinha de encontrar forma de as realizar.

Após alguns contactos conse-guiu-se encontrar em Leiria uma em-presa que fornecia apenas o relva-do artificial e com a qual se fechou o negócio por cerca de 160.000 euros.

Seguidamente contactou-se a Junta de Freguesia de Marinha Grande, na pessoa do seu Presi-dente, Sr. Francisco Duarte, o qual manifestou total disponibilidade para de acordo com as possibilida-des da Junta de Freguesia ajudar nas obras necessárias.

Iniciaram-se os trabalhos no terreno do pelado para poder ser aplicado o respetivo tapete.

É nesta altura e para surpresa de todos que o Sr. Presidente João Barros Duarte comunica ter estado numa reunião onde ficou decidido que deixaria a partir daquele mo-mento de ser Presidente da Câmara e, como tal, teríamos de contactar com quem lhe iria suceder no cargo para dar cumprimento ao compro-misso assumido.

Assim foi feito, estabeleceram-se contactos, quer com o vereador do Desporto, quer com o Sr. Vereador que substituiu o Sr. João Barros Du-arte, os quais em reunião transmi-tiram inequivocamente que iriam assumir o respetivo compromisso.

Porém, cedo se verificou serem dadas as mais diversas desculpas para não atribuírem oficialmente o respetivo subsídio.

Foi necessário o fornecedor do respetivo equipamento ter amea-çado recorrer aos tribunais para exigir o pagamento do relvado que tinha vendido, para que finalmente e após inúmeras insistências feitas junto do executivo, fosse delibera-do atribuir o respetivo subsidio ao Sport Lisboa e Marinha. No entan-to, a comunicação transmitida ao SL Marinha era que o pagamento seria feito em duas “fatias”, a pri-

meira no montante de 110.000 euros durante aquele mandato e o restante no mandato seguinte.

Face a esta inexplicável decisão de não receber o montante prome-tido, a Direção do Clube teve de recorrer à banca e contrair um em-préstimo em nome do Clube e com o aval pessoal de dirigentes e as-sociados no montante de 75.000 euros e do qual está o Clube a liquidar (com muitas, muitas dificul-dades, dados os parcos recursos do clube), uma prestação mensal de 1.200 euros.

Além desse empréstimo, houve imperiosa necessidade de liqui-dar, entre outras situações, a fatu-ra do sistema de rega, pelo que dois dirigentes tiveram de fazer uma livrança em seu nome e no montante de 20.000 euros, livran-ça essa que têm sido esses asso-ciados a suportar as respetivas amortizações, dada a total inca-pacidade do Clube em conseguir meios para esse fim.

Entretanto, do ato eleitoral re-sultaria a mudança da equipa que vinha até essa data a dirigir a Câmara Municipal, sendo eleito o Sr. Dr. Álvaro Pereira como novo Presidente da Câmara Municipal a partir de janeiro de 2009 [nota: as eleições autárquicas de 2009 realizaram-se em outubro, tendo o executivo camarário tomado posse no mê seguinte].

Perante esse novo cenário, a Direção do Sport Lisboa e Marinha reuniu com o Sr. Presidente e com a Sra. Vereadora do Desporto, aos quais foi exposta a difícil situação em que o clube se encontrava, devi-do ao facto de o anterior executivo não ter liquidado o montante em falta e ter adiado o mesmo para o ano seguinte. O Sr. Presidente e a Sra. Vereadora ficaram, segundo as palavras proferidas na ocasião,

muito sensibilizados com o que lhes foi transmitido, tendo o Sr. Presiden-te afirmado na sala de reuniões do SL Marinha e perante a maioria dos órgãos sociais do Clube o se-guinte: “o que neste momento vos posso garantir é que na primeira oportunidade que este executivo te-nha repararemos tal situação”.

Lamentavelmente essa primeira oportunidade tardou, tardou e nun-ca chegou.

Os contactos, quer pessoais quer por telefone, têm-se sucedido, têm sido inúmeras as vezes que se tem tentado sensibilizar os autarcas para a grave situação financeira em que se encontra o Sport Lisboa e Marinha pelo motivo acima ex-posto e que tem a ver com o facto de a Câmara Municipal não hon-rar compromissos assumidos ante-riormente.

Porém, todos esses esforços têm sido em vão, dado as respostas serem sempre muito evasivas dei-xando claramente a ideia de terem como principal objetivo adiar a re-solução deste assunto, ou seja, ga-nhar tempo até que o cansaço e a saturação obrigue os dirigentes do Sport Lisboa e Marinha a desistirem como alguns já o fizeram.

Dr. Álvaro Pereira, ao longo dos anos granjeei por si uma enorme admiração e um não menos im-portante respeito por tudo o que o senhor tem feito, pela sua forma de saber estar e, acima de tudo, fazer o favor de ser meu amigo.

Pode ter a certeza absoluta que não será por este assunto do Sport Lisboa e Marinha (uma das gran-des paixões da minha vida) que toda a admiração que nutro por si a nível de relacionamento pessoal diminuirá, no entanto tenho de lhe dizer, e é com muita mágoa que o faço, que este assunto do relvado sintético só está por resolver por ser o Sport Lisboa e Marinha o clube envolvido. Porque, Sr. Presidente, se o clube envolvido fosse outro em-blema do nosso concelho há muito tempo que este assunto estaria re-solvido.

Sabe Sr. Presidente, cada vez me convenço mais, que difícil é ser João Barros Duarte e agir como João Barros Duarte age. Difícil é ter a coragem e a coerência que João Barros Duarte teve no dossier “Posto de Abastecimento de Com-bustíveis da Repsol” instalado junto ao Estádio Municipal.

Difícil é ter a coragem e a ca-pacidade de resistir a inúmeras

Ò Hélder SerraPresidente da Direcção

do Sport Lisboa e Marinha

Ò foto: arquivo

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

13Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

2ª publicação na edição nº 2497 do JMG de 16 de Fevereiro de 2012

JMGTVwww.jornaldamarinha.pt/tv

A televisão do nosso concelho

pressões como aquelas a que João Barros Duarte re-sistiu no processo de inaugu-ração do Estádio Municipal da Marinha Grande em que elementos afetos a um deter-minado emblema, tudo tenta-ram no sentido de as entra-das serem pagas e a respeti-va receita revertesse para os cofres desse emblema. Isto, pasme-se, na inauguração de uma infra-estrutura munici-pal paga com o dinheiro de todos nós e só não o conse-guiram porque na presidên-cia da Câmara havia João Barros Duarte, que não ce-dia a pressões.

Resumindo, Sr. Presiden-te, o que se verifica é que, e ao contrário do que afirma, o Sport Lisboa e Marinha foi ajudado, mas foi ajuda-do com a atribuição de um subsídio, do qual só recebeu uma parcela e a ajuda que a Câmara Municipal está a dar a outro clube é in-comparavelmente diferente, senão vejamos: a Câmara Municipal, via acordo com União de Leiria, ofereceu ao AC Marinhense um relvado sintético cujo preço foi de 130.000 euros mais 29.900

euros de IVA, o que perfaz um total de 159.900 euros.

Portanto é só fazer contas e comparar.

Acrescentando a essa quantia de 159.000 euros o montante despendido pela autarquia Marinhense nos trabalhos envolventes de arranjos no Campo da Portela, que neste momento ninguém sabe em bom rigor se vão custar aos cofres da Câmara 50.000, 100.000 ou 150.000 euros, é caso para ninguém ter qualquer tipo de dúvidas na forma tremendamente injusta como o atual executivo tratou este assunto. Uma vez mais, o Sport Lisboa e Marinha foi marginalizado e esquecido.

Porque Sr. Presidente, o Sport Lisboa e Marinha re-cebeu 110.000 euros da Câmara Municipal, e o Sr. Presidente não terá dificul-dade em reconhecer que o AC Marinhense, depois de todas as contas apuradas, provavelmente receberá um apoio da Câmara Municipal nunca inferior a 250.000 euros, isto no meu entendi-mento e sujeito naturalmente a uma melhor avaliação dos

custos das obras em causa. Veja só, Sr. Presidente, a di-ferença.

Não se conclua destas minhas palavras que em al-gum momento eu esteja em desacordo com o apoio que a Câmara prometeu a deter-minados clubes, em função do acordo (esse sim, bastan-te discutível) com a União de Leiria.

Bem pelo contrário, sou claramente a favor de todos os apoios concedidos para investimentos no sentido de dotar as coletividades com melhores instalações para os nossos jovens poderem ter melhores condições para a prática desportiva, e todos sabemos as inúmeras dificul-dades com que a totalida-de dos emblemas do nosso concelho se vão deparando para continuarem a prestar o grande trabalho que de-senvolvem em prol principal-mente dos mais jovens.

Relativamente a outros emblemas, não posso deixar igualmente de lamentar os comentários atribuídos nessa peça jornalística ao Sr. Dr. José Robalo, presidente da direcção do Atlético Clube

Marinhense. Na verdade estranho quando afirma ter o Sport Lisboa e Marinha cons-truído o seu relvado com o dinheiro da autarquia quan-do e como o Sr. Dr. José Ro-balo sabe ou deveria saber, a Câmara Municipal apenas apoiou o SL Marinha com o montante de 110 000 euros, valor muito aquém do pro-metido e igualmente muito distante do apoio recebido pelo AC Marinhense, seja esse apoio de forma direta ou indireta, não deixa de ser um apoio prestado pela edilidade.

No tocante a este assun-to, espero e desejo que se concretizem os rumores de que alguém com legitimida-de para tal estaria empenha-do em que fosse nomeada uma comissão independente no sentido de ser apurado com exactidão, o montante suportado pela autarquia, em todas as obras executa-das e a executar no campo da Portela. Isto para que os dirigentes dos outros clubes ficassem com uma noção mais real do quanto se dá a um clube e quanto NÃO SE DÁ AOS OUTROS. ß

»Carta aO DireCtOr

Muito obrigada!

A APPACDM da Marinha Grande quer agrade-cer a todos os presentes e interessados no Jantar de Angariação de Fundos que se realizou no dia 3 de Fe-vereiro no Hotel Miramar, em S. Pedro de Moel. Desde já o nosso muito obrigado ao Sr. Santos (proprietário do Hotel), por nos ter disponibilizado o espaço e ter ajudado na concretização deste jantar, aos presentes, familiares e amigos, e também a todos os que se inscre-veram mas que infelizmente não puderam estar presen-tes devido à capacidade do espaço físico.

O nosso agradecimento também aos fadistas (Tó Pe-reira, Idília Pedrosa, Deolinda Bernardo, José Pires) e acompanhantes (Eduardo Carvalho e Quim Domingues) que sem a solidariedade dos mesmos nada disto teria sido possível. Não poderemos deixar de mencionar tam-bém o Clube Automóvel da Marinha Grande e a Racing Cycle-BM Leiria que nos presenteou com donativos.

Os fundos são para o nosso Lar Residencial, cujo lan-çamento da primeira pedra foi no passado dia 2 de Fevereiro. Para conseguirmos esta obra iremos realizar vários eventos e iniciativas pois o projecto não é finan-ciado na totalidade.

A todos os que queiram ajudar esta obra e abra-çar esta causa deixamos o NIB da conta do Lar – 003300004539767179605.

A APPACDM da Marinha Grande

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt14

OpiniãODádiva de sangue, desperdício e taxas moderadoras

Os últimos dias têm sido férteis em no-tícias sobre a dádiva de sangue, sobre os dadores de sangue e sobre as associações de dadores, mas todas ou quase todas pecam por imprecisões e omissões, não ajudando à correcta informação quer aos dadores quer ao público em geral.

É por isso que em nome da direcção da Associação de Dadores de Sangue da Ma-rinha Grande, pretendo contribuir para o necessário esclarecimento.

A dádiva de sangue. Todo o sangue necessário ao nosso sistema de saúde, seja público ou privado, tem origem nas dádivas benévolas, e por isso pode dizer--se que em Portugal somos auto-suficientes nas necessidades de sangue. No entanto, em determinados períodos, as reservas de sangue podem baixar para alguns tipos de sangue mais raros ou outros mais utilizados, como por exemplo o tipo A negativo e o O negativo.

Mas o sangue que é colhido na dádiva de sangue tem depois que ser preparado e fraccionado nos seus componentes, antes de ser utilizado nas intervenções clínicas. Os glóbulos vermelhos e as plaquetas, que

são a base das chamadas transfusões de sangue, são completamente utilizados nos nossos hospitais, estando assim sempre disponíveis para todos aqueles cuja saúde deles depende.

O desperdício. Do fraccionamento do sangue resulta ainda outro componente que é o plasma que tem utilização em práticas clínicas relacionadas com a coagulação do sangue, e com tratamento em doenças he-páticas e cardíacas, entre outras.

Em Portugal as necessidades clínicas de plasma são na ordem de 80.000 unidades por ano, sendo que as dádivas de sangue produzem anualmente mais de 400.000 unidades. Sabendo que a capacidade de armazenamento em ambientes congela-dos é suficiente para as necessidades clí-nicas, verifica-se que existe um excedente de plasma. Então põe-se a questão do que fazer com este excedente. O plasma pode ser utilizado na indústria farmacêutica na composição de medicamentos para doen-ças hemofílicas, e é aqui que ainda não se tomaram medidas necessárias para a sua total utilização, evitando a destruição.

É neste ponto que se tem confundido a

opinião pública, sugerindo que se está a deitar sangue (glóbulos vermelhos e plaque-tas) para o lixo, quando na realidade se trata apenas de excedente de plasma.

As taxas moderadoras. A isenção de pagamento das taxas moderadoras tem sido o reconhecimento do contributo que os dadores de sangue efectivamente dão para a economia do país, evitando assim a im-portação de sangue.

No seguimento das recentes e duradou-ras restrições orçamentais do país, os dado-res de sangue viram essa isenção retirada ficando apenas aplicável aos cuidados de saúde primários. Algumas Associações (fe-lizmente poucas) iniciaram um movimento de tentativa de boicote à dádiva de sangue pelos seus associados. A Associação de Dadores de Sangue da Marinha Grande não aderiu a este movimento por duas ra-zões fundamentais. Primeira: o objectivo fundamental das Associações de Dadores de Sangue é trabalhar para a promoção da dádiva, sensibilizar a população para essa partilha com os que dela necessitam, e fidelizar aqueles que a ela já aderiram. Segunda: quando um protesto como este

pode penalizar de forma tão brutal os doen-tes que são os destinatários da nossa acção associativa e do acto benévolo de doar san-gue, não o podemos apoiar. Esta acção foi pois o oposto daquilo que tem sido a nossa conduta enquanto associação – servir todos os que necessitam de sangue.

É por isso que nos dirigimos aos nossos associados para que continuem a contribuir com a sua preciosa dádiva, garantindo que haverá sempre sangue nos hospitais para os doentes que dele necessitem, justifican-do a classificação de altruísta que sempre se associou ao gesto de doar sangue em benefício de outrem. Aos nossos dadores garantimos a certeza de que continuaremos a lutar pelo devido reconhecimento da dá-diva de sangue, junto das entidades compe-tentes (governo, neste caso).

Aproveitamos para lembrar todos aque-les cuja saúde o permita, que se associem a nós comparecendo nas sessões de colheita da Associação.

Próximas colheitas: Na sede da Associa-ção, sábado, 18 de Fevereiro, das 9h às 12h30 e das 14h30 às 17h30. No Pilado, domingo, dia 19, das 9h às 13h. ß

Aníbal Curto Ribeiro Vice-presidente da ADBSMG

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

distrital da i divisão p Equipa pontos J v E d

1 Sl Marinha 35 13 11 2 0 2 Outeirense 27 12 8 3 1 3 Gaeirense 26 13 8 2 3 4 Pilado escoura 23 13 7 2 4 5 URD Juncalense 22 13 7 1 5 6 ACR Maceirinha 16 13 4 4 5 7 os vidreiros 15 12 4 3 5 8 gd Praia vieira 13 12 4 1 7 9 GD Santo Amaro 9 13 2 3 8 10 GDR Cultural Unidos 6 13 1 3 9 11 Nadadouro 5 13 1 2 10

Outeirense ..................4-0 .......... GD Santo AmaroPilado Escoura ............1-0 .................. NadadouroACR Maceirinha ..........1-1 ..................SL MarinhaGaeirense ...................1-0 .....GDR Cultural UnidosURD Juncalense ..........5-2 .................Os Vidreiros

jornAdA 15GD Santo Amaro ..26/02 15:00 ......GD Praia VieiraNadadouro ...........26/02 15:00 ............OuteirenseOs Vidreiros .........26/02 15:00 .............GaeirenseGDR Cultural Unidos 26/02 15:00 ..ACR MaceirinhaSL Marinha ..........26/02 15:00 ......Pilado Escoura

distrital JuniorEs - Honra p Equipa pontos J v E d

1 Caldas 33 14 10 3 1 2 Atouguiense 30 14 10 0 4 3 Sp. Pombal 26 14 8 2 4 4 Beneditense 25 14 8 1 5 5 Marinhense 23 13 6 5 2 6 vieirense 20 14 5 5 4 7 Nazarenos 16 14 5 1 8 8 Guiense 14 14 4 2 8 9 Ginásio de Alcobaça 14 13 3 5 5 10 GRAP 13 14 3 4 7 11 Sl Marinha 13 14 3 4 7 12 Peniche 5 14 1 2 11

Ginásio de Alcobaça ..11/02 ............... MarinhenseCaldas ........................1-0 ..................Sp. PombalVieirense ....................2-1 ..................SL MarinhaNazarenos ..................5-0 .......................PenicheAtouguiense ...............3-1 .......................... GRAPBeneditense ...............3-2 .......................Guiense

jornAdA 15GRAP .......................03/03 ................... VieirenseSp. Pombal ...............03/03 .............. BeneditenseMarinhense ..............03/03 .......................CaldasPeniche ....................03/03 ...Ginásio de AlcobaçaSL Marinha ...............03/03 ................. NazarenosGuiense ....................03/03 .............. Atouguiense

distrital JuvEnis - Honra p Equipa pontos J v E d

1 Leiria e Marrazes 36 14 12 0 2 2 Marinhense 34 14 11 1 2 3 Caldas 32 14 10 2 2 4 Sl Marinha 31 14 10 1 3 5 U. Leiria B 27 14 9 0 5 6 vieirense 18 14 4 6 4 7 Nazarenos 17 14 5 2 7 8 Guiense 13 14 3 4 7 9 Beneditense 11 14 3 2 9 10 GRAP 10 14 3 1 10 11 Peniche 9 14 2 3 9 12 Caranguejeira 3 14 1 0 13

Marinhense ................2-2 .........................CaldasPeniche ......................0-8 ......... Leiria e MarrazesSL Marinha .................2-1 ..................... VieirenseU. Leiria B ...................4-0 .............. CaranguejeiraGRAP .........................1-2 ................ BeneditenseGuiense ......................2-0 ................... Nazarenos

jornAdA 15Nazarenos ................03/03 ............... MarinhenseCaldas ......................03/03 .....................PenicheLeiria e Marrazes ......03/03 ................SL MarinhaVieirense ..................03/03 ................. U. Leiria BCaranguejeira ...........03/03 ........................ GRAPBeneditense .............03/03 .....................Guiense

distrital iniciados - Honra p Equipa pontos J v E d

1 Ginásio de Alcobaça 34 14 11 1 2 2 Sl Marinha 32 14 10 2 2 3 União da Serra 29 14 9 2 3 4 U. Leiria B 28 14 9 1 4 5 Guiense 25 14 8 1 5 6 Portomosense 23 14 7 2 5 7 GRAP 20 14 6 2 6 8 vieirense 15 14 3 6 5 9 Peniche 14 14 4 2 8 10 UDB-UD Batalha 11 14 3 2 9 11 Beneditense 10 14 3 1 10 12 GD Monte Real 0 14 0 0 14

Ginásio de Alcobaça ....4-0 ................ BeneditenseUnião da Serra ............1-0 ................... U. Leiria BPortomosense .............1-2 .......... UDB-UD BatalhaGRAP .........................2-4 ..................... VieirenseGuiense .....................11-0 ........... GD Monte RealPeniche ......................0-5 ..................SL Marinha

jornAdA 15SL Marinha ...............04/03 ...Ginásio de AlcobaçaBeneditense .............04/03 ...........União da SerraU. Leiria B .................04/03 ............PortomosenseUDB-UD Batalha .......04/03 ........................ GRAPVieirense ..................04/03 .....................GuienseGD Monte Real .........04/03 .....................Peniche

nacional da iii divisão - sériE d p Equipa pontos J v E d

1 Benf.C.Branco 29 17 8 5 4 2 Pampilhosa 28 16 9 1 6 3 Tocha 28 17 7 7 3 4 Sourense 27 16 7 6 3 5 Peniche 26 17 6 8 3 6 Sp. Pombal 25 16 7 4 5 7 Beneditense 25 16 5 10 1 8 Marinhense 22 17 6 4 7 9 Ginásio de Alcobaça 17 16 4 5 7 10 At. Riachense 7 16 1 4 11 11 Bombarralense 6 16 0 6 10

Marinhense ................0-0 ..........................TochaGinásio de Alcobaça ....0-3 ............. Benf.C.BrancoBombarralense ...........1-2 .......................PenichePampilhosa .................1-2 .....................SourenseSp. Pombal .................0-0 ................ Beneditense

jornAdA 19Beneditense ........18/02 15:00 .......... MarinhenseTocha ..................18/02 18:00 ......G. de AlcobaçaBenf.C.Branco .....19/02 15:00 ..... BombarralenseAt. Riachense ......19/02 15:00 .......... PampilhosaSourense .............19/02 15:00 ...........Sp. Pombal

divisão dE Honra - sEniorEs p Equipa pontos J v E d

1 Alqueidão Serra 42 17 13 3 1 2 Guiense 36 17 11 3 3 3 Portomosense 36 17 11 3 3 4 GRAP 34 17 11 1 5 5 Nazarenos 33 17 9 6 2 6 Pataiense 32 17 9 5 3 7 Atouguiense 30 17 9 3 5 8 Leiria e Marrazes 23 17 6 5 6 9 GD Alvaiázere 22 17 6 4 7 10 Avelarense 17 17 4 5 8 11 vieirense 16 17 3 7 7 12 Biblioteca 15 17 3 6 8 13 Figueiró Vinhos 15 17 4 3 10 14 Meirinhas 12 17 2 6 9 15 Ansião 9 17 2 3 12 16 Pedroguense 4 17 1 1 15

GD Alvaiázere .............3-0 ............... PedroguenseAvelarense ..................1-1 ................... NazarenosPortomosense .............4-1 ................ AtouguienseGRAP .........................2-0 .................... MeirinhasGuiense ......................5-0 ............ Figueiró VinhosPataiense ...................2-2 ..................... VieirenseLeiria e Marrazes ........7-2 .........................AnsiãoBiblioteca ...................1-1 ........... Alqueidão Serra

jornAdA 18Vieirense ..................26/02 .................. BibliotecaNazarenos ................26/02 ............PortomosensePedroguense ............26/02 .................. PataienseAlqueidão Serra ........26/02 .......................AnsiãoAtouguiense .............26/02 ........................ GRAPMeirinhas .................26/02 .....................GuienseFigueiró Vinhos .........26/02 ............ GD AlvaiázereAvelarense ................26/02 ....... Leiria e Marrazes

Ò juvenis

CAldAS trAMA ACM no novo SintétiCoO AC Marinhense não foi além de um empate a duas bolas na receção ao Caldas, em jogo do Campeonato Distrital de Juvenis – Honra. Com este resultado, a equipa vidreira caiu para o 2º lugar da tabela classificativa

M a r i -nhen-se e C a l -d a s ,

candidatos ao título distrital de juvenis, encontraram-se no sábado à tarde no re-novado Campo da Portela, que sofreu nos últimos me-ses obras de beneficiação, designadamente a coloca-ção de um piso de relva sintética.

Perante uma numerosa moldura humana, que fez lembrar outros tempos, o ACM entrou melhor no jogo e marcou nos instantes ini-ciais na sequência de uma grande penalidade. Cha-mado a converter o casti-go máximo, Marcelo não falhou.

Os visitantes reagiram de imediato, com um futebol mais rápido que o seu ad-versário, em contra ataque.

Quem porfia sempre al-

cança e o golo do empate acabaria por surgir aos 26 minutos. E que golo! O re-mate forte e colocado não deu qualquer possibilidade de defesa ao guarda-redes marinhense. Após o inter-valo, o Caldas assumiu o domínio do jogo e acabaria por chegar à vantagem, aos 55 minutos. Um golo muito contestado uma vez que

João Cruz pareceu-nos estar em posição irregular.

A vantagem dos visitan-tes durou pouco tempo já que no minuto seguinte Mar-celo voltou a restabelecer a igualdade, resultado que se manteria até ao apito final.

O empate aceita-se pois as duas equipas não me-reciam sair derrotadas da Portela. ß

acm

caldas

Jogo disputado no Campo da Portela

Árbitro: André Moreira (Leiria), auxiliado por Renato Jesus e Domingos Miguel

AC Marinhense: Rúben, Nuno Salceda (Bernardo, 45’), Pikê (Cap.) (Gonçalo, 33’), Ruben, Soares, Marco, Sílvio, Cruz (Ricardo, 70’), Madruga, Marcelo e Riky

Suplentes não utilizados: Miguel, Nuno Domingues, Miguel e João

Treinador: Paulo Brites

Ao intervalo: 1-1

Golos: 1-0, por Marcelo (2’); 1-1, por João Ribeiro (26’); 1-2, por João Cruz (55’); 2-2, por Marcelo (56’)

FicHa dE Jogo

2 2

paulo Brites

‘Podemos ser campeões’No final do desafio, o

treinador do AC Marinhen-se afirmou: “considero o re-sultado justo num excelente jogo de futebol, praticado por duas boas equipas. Re-conheço que o adversário esteve um pouco melhor em algumas alturas do jogo,

com algumas culpas nossas, embora o segundo golo do Caldas tenha sido obtido em fora de jogo. Nada está pe-dido. Entre estas duas equi-pas, uma pode ser campeã. Faltam oito jornadas, ainda há muito para disputar. Con-sidero estas duas equipas as melhores do campeonato”. ß

Ò futeBol

ACM cede empate em casaO AC Marinhense não conseguiu melhor que um empate sem golos na recepção ao Tocha e continua na segunda metade da pauta classificativa

Quando faltam disputar quatro jornadas para o termo da primeira fase do Campeonato Nacional da III Divisão, o Atlético Clube Mari-nhense não consegue estabilizar na classificação.

Se exceptuarmos esporádicas subidas ao grupo dos seis primei-ros, o emblema da Portela tem an-dado abaixo da linha virtual que divide quem disputará a subida e a descida aos distritais.

Domingo passado, a equipa vi-dreira recebeu o Tocha e não con-seguiu mais que um empate, sem golos, que embora não seja um re-sultado negativo de todo mantém o ACM numa posição distante do seu objetivo, pois está a 3 pontos do 6º lugar.

Seguir-se-ão quatro jornadas muito disputadas, a começar já no

próximo sábado com a desloca-ção à Benedita (15h).

Ò diStritAiS

Nos campeonatos distritais, destaque para o empate conquis-tado pelo Vieirense em Pataias (2-2), na Honra, e para a invencibili-dade do SL Marinha na I Distrital. Apesar do empate a um golo na

Maceirinha, mantém a liderança da classificação.

O Pilado recebeu e venceu o Nadadouro (1-0) e continua a so-nhar com o 2º lugar, que dá aces-so à subida.

Os Vidreiros saíram derrotados da deslocação ao Juncal (5-2) e são uma das grandes deceções da temporada. ß

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt16

Ò atletismo

CAMg eM 3º lugAr no nACionAl de ClubeSO Clube Atletismo de Marinha Grande-Imosonho (CAMG-I) fez história no último fim de semana, ao alcançar um brilhante terceiro lugar no Campeonato Nacional de Clubes da 2ª Divisão, no setor feminino

N as pro-v a s realiza-das em Pombal,

o CAMG-I classificou-se nos três primeiros lugares do Campeonato, não tendo ficado longe da equipa 2ª classificada. O 1º lugar foi ocupado pelo Sporting de Braga, com 84 pontos, o 2º coube ao Clube de Atletis-mo Salesianos de Manique, com 72 pontos, ficando o CAMG-I em 3º lugar, com 70 pontos. Este foi um de-sempenho coletivo que fica-rá para a história do clube, já que é a primeira vez que o CAMG-I consegue ficar tão perto de um lugar de destaque nesta competição.

De realçar o desempenho dos atletas: Ana Patrícia Sil-va, 1ª no comprimento com

5,20m e 2ª no triplo salto com 11,44m; Ana Filipa Silva, 1ª no salto com vara com 2,66m; Catarina Car-valho, 2ª nos 3.000m com 10:12,29 e 4ª nos 1.500m com 4:52,07; Marisa Pauli-no, 2ª nos 3.000m marcha com 16:04,52.

Participaram ainda Ca-tarina Rosa, 4ª no lança-mento do peso com 9,50m; Andreia Pinto, 5ª nos 60m com 8,33s e nos 200m com 27,63s; Mariana Cordeiro, 5ª nos 800m com 2:27,69; Andreia Monteiro, 6ª no salto em altura 1,44m; Cyntia Sil-

va, nos 400m com 65,18s; Sara Espinha, nos 60m bar-reiras, 8ª com 11,01s. Na estafeta de 4x400m, que se classificou em 4º lugar com 4:29,41, participaram Cyn-tia Silva, Sandrina Sousa, Andreia Monteiro e Ana Fi-lipa Silva. ß

Ò ciclismo

Milhares de ciclisTas

reunidos eM FáTiMa

A manhã bastante fria do último domingo,

12 de fevereiro, não impediu que milhares

de ciclistas marcassem presença na 10ª Bênção

Nacional ao Ciclista, que teve lugar junto ao

Santuário de Fátima. A iniciativa contou com a presença de algumas

figuras ligadas ao ciclismo nacional, como Alves Barbosa, Joaquim

Andrade e Herculano Oliveira, bem como do presidente da Câmara

Municipal de Leiria, Raul Castro, e do presidente

da Junta de Freguesia de Santa Catarina da

Serra, Joaquim Oliveira.Do parque 2, os milha-

res de ciclistas, oriundos de vários pontos do

país, seguiram em caravana até aos Vali-nhos, para uma visita

guiada aos monumentos religiosos.

Pelas 12h, D. Serafim Ferreira e Silva, bispo emérito da Diocese de

Leiria/Fátima, procedeu à cerimónia de bênção

aos ciclistas, a que se seguiu a eucaristia, na

basílica.O encontro terminou à mesa com um almoço

convívio para todos os participantes, e que

decorreu na Associação da Loureira. Para o ano

há mais!

José Manuel André

Ò iniciados

Marinhense esTreia caMPo

coM viTória

A equipa de Iniciados B do Atlético Clube Marinhense (ACM) estreou no último sá-bado o novo sintético do Campo da Portela, frente ao Sport Lisboa e Marinha (SLM). O derby terminou com a vitória da equipa da casa, por quatro bolas a uma.Cerca de centena e meia de pessoas marcou presença no encontro que opôs as formações de iniciados das equipas do AC Marinhense e SL Marinha. Pelo AC Marinhense alinharam André Lucas (guarda--redes), Diogo Rosa (Miguel Santos), Tiago Lisboa, Tiago Pereira, Gonçalo Gomes (Mickael Santos), Davide Carreira, Ricardo Pereira (Diogo Ferreira), João Ferreira, Gito (Denis), Coelho (Ruben Prazeres) e Gonçalo Lucas. Já o SL Marinha apresentou-se em campo com um 11 inicial composto por Zé Carajoinas (guarda--redes), Tomé Santos, Pedro Silva, Miguel Madeira, Ricardo Bar-ros, David Duarte, João Figueiredo, Juselino Estrela, Leandro Bernar-des, Gonçalo Martins e Leonardo Salgueiro.O jogador Mickael Santos, do Marinhen-se, viria a ser expulso após ver o segundo amarelo aos 64 minutos da partida. Já os golos da equipa da casa foram apontados por Gonçalo Lucas, Gito, João e Tiago Pereira. Ricardinho foi o marcador do Sport Lisboa e Marinha. ß

Ò natação

desportivo náutico abre secção de triatloCom vista a acompanhar as tendências desportivas atuais bem como a diversificar as possibilidades de formação e competição, o Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG) acaba de criar uma secção de triatlo

Proporcionar aos nada-dores e ex-nadadores a prá-tica desportiva federada, favorecendo e prolongando a carreira dos atletas, evi-tando o abandono preco-ce, bem como a prática da modalidade na vertente de lazer são os principais ob-jetivos da criação da nova secção.

De acordo com os res-ponsáveis do DNMG, “pre-tende-se, futuramente, traba-lhar com escalões de forma-ção, de modo a podermos

dar outras oportunidades de sucesso e competir a médio prazo a nível nacional nas categorias de formação”.

O triatlo é uma modali-dade em crescimento e de grande visibilidade, cons-tituída pelos segmentos de natação, ciclismo e corrida.

“Apesar das condicio-nantes estruturais e de ocu-pação espacial da Piscina Municipal da Marinha Grande, o concelho dispõe de condições ambientais únicas e propícias ao de-

senvolvimento desta moda-lidade”, acrescentam os res-ponsáveis, segundo os quais este é um projeto que já se encontra a dar os primeiros passos, com o propósito de participar nas competições nacionais organizadas pela Federação de Triatlo de Por-tugal.

O Desportivo Náutico

tem feito um esforço para manter todas as suas ativi-dades aquáticas a um nível de excelência. Do ensino da natação (bebés, jovens, adultos e idosos), passando pela hidroginástica, saúde, lazer e competição, o clube tem alcançado um lugar de relevo a nível distrital e na-cional. ß

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

17Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

Ò judo

joAnA nuneS venCe nACionAlA Federação Portuguesa de Judo realizou no último domingo, dia 12 de fevereiro, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, o Torneio Nacional da Federação

J oana Nunes, do Judo Clube da Marinha Grande (JCMG), era a fa-vorita, tendo sido

vice-campeã de seniores em 2011. Como a judoca Telma Monteiro não partici-pou nesta prova, tornou-se mais fácil para outras atle-tas conquistarem o título. A marinhense Joana Nunes venceu na final a atleta Euni-ce Santos, da AA Coimbra, por yuko (5 pontos).

Ò CláudiO SilvA CAMPEãO

rEGiOnAl

Realizou-se em Góis, no passado dia 4, o Campe-onato Zonal Juniores, que servia de apuramento para o Campeonato Nacional.

Os atletas que conquis-taram medalhas e estão apurados são: -60kg - Cláu-

dio Silva - 1º lugar; -60kg - Pedro Fonseca - 3º lugar; -73kg - Leandro Pinheiro - 2º lugar; -48kg - Adriana Nu-nes - 3º lugar; -57kg - Joana Nunes - 2º lugar.

Estes atletas do Judo Clu-be da Marinha Grande vão representar a Associação Distrital de Judo de Leiria, no Campeonato Nacional de Juniores.

Nuno Saraiva não parti-cipou mas já está apurado porque foi Campeão Nacio-nal em 2011.

Ò SArAivA EM duSSEldOrf

O atleta do JCMG foi convocado pela Federação para participar no Estágio Internacional de Seniores, que se realiza de 20 a 23 de fevereiro. Trata-se de um

estágio muito importante, onde participam os melho-res a nível mundial e que está inserido na preparação para o Campeonato da Eu-ropa de Seniores e Jogos Olímpicos de Londres. ß

Ò automoBilismo

encontro de clássicos e desportivos com nota positivaO 12º Encontro de Clás-

sicos e Desportivos que o Clube Automóvel da Mari-nha Grande (CAMG) levou a efeito no último sábado, dia 11 de fevereiro, reuniu mais de uma centena de participantes.

A ação, que surgiu no âmbito do programa come-morativo do 42º aniversário do clube, incluiu uma prova de perícia, que decorreu junto ao Parque Municipal de Exposições, bem como uma passagem pelo Kartó-dromo dos Milagres. ß

Ò AO CENTROJoana Nunes, do JCMG

Ò atletismo

idv alcança 3º lugarO Industrial Desportivo

Vieirense (IDV) participou no último fim de semana nos Distritais de Corta-Ma-to Longo com uma equipa sénior, outra de veteranos e com as camadas mais jovens.

Os seniores obtiveram o 3º posto, bem como a equipa de veteranos, que ficou na 3ª posição a nível do distrito de Leiria.

Participaram na prova os atletas José Figueira, Licínio Pereira, Cristóvão Pereira, Rui Dinis, Carlos Pinto, Nuno Lorvão, Má-

rio Pedro, João Marcelino, Mário Barreiros, Acácio Lavos, Celestino Marques, Artur Lopes e Eduardo Pi-res.

Nos escalões mais jovens foram obtidas as seguintes classificações: Benjamins: Maria Henri-ques 4ª, Érica Lavos 17ª, Bruna Coelho 21ª; Infan-tis: Adriana Coelho 5ª, Catarina Lavos 7ª, Beatriz Lopes 18ª, Adriana Ferrei-ra 37ª; Iniciadas: Carina Costa 4ª, Bárbara Coelho 10ª, Nicole Sena 16ª, Da-niela Mendes 19ª. ß

Ò futsal

inter-empresas joga meia-final

O Torneio Inter-Empre-sas em Futsal, promovido pela Câmara Municipal da Marinha Grande, en-trou ontem na reta final com a realização das

meias-finais.As partidas tiveram

lugar no Pavilhão Gimno-desportivo, situado junto à Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Nery Capucho. ß

Ò futeBol feminino

FC “os belenenses” arrecada vitória

A equipa feminina do Futebol Clube “Os Bele-nenses” deslocou-se no último fim de semana a Loures, onde defrontou e venceu a formação de Ponte Frielas, por 2-3. Va-leram os dois golos apon-tados por Luciana e outro de Catarina Sousa.

Com este resultado, a

equipa da Marinha Gran-de ocupa o 4º lugar no Campeonato de Promo-ção Feminino – Série C.

A próxima jornada jo-ga-se sábado, dia 18 de fevereiro, com as meninas do Belenenses a receber em casa a equipa do 1º de Dezembro Sub-18, 3ª classificada. ß

Rectificação

o seu a seu donoNa edição passada afirmámos que o edifício onde se encontra instalada a sede do Atlético Clube Marinhense tinha sido construído pela Medeiros & Mancelos, Lda., empresa que mantém um litígio com o clube.Já depois do fecho da edição passada confirmámos que tal não correspondia à realidade.Fica a rectificação e o nosso pedido de desculpas aos visados.

A Direcção do JMG

quartos dE Final dia rEsultado

7/2/12 EIB 3-1 SOMEMA 7/2/12 CRISAL 3-0 VIPEX 7/2/12 DISTRIM 2 1-7 BOURBON 7/2/12 NEORELVA 7-2 MOLDES 2000

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt18

Ò direito de resposta

Academia de Futebol explica-se

Exmo. Director do JMG, no editorial do passado dia 2 de Fevereiro de 2012, esse jornal ofende de forma lesiva o bom nome da instituição a que presido, pelo

que agradeço que me seja dado o direito de resposta.Ao afirmar “Academia de Futebol privada do conce-

lho” está a faltar, de forma grosseira, à verdade.A EAS – Academia de Futebol da Marinha Grande,

com sede na Comeira, constituiu-se como associação sem fins lucrativos no dia 6/08/2010, com a reali-

zação de uma escritura na Conservatória do Registo Predial de Leiria e teve a sua publicação no mesmo

dia no Portal da Justiça.A EAS – Academia de Futebol da Marinha Grande é o clube do concelho com maior número de atletas e

equipas federadas nos escalões até aos 13 anos.A EAS – Academia de Futebol da Marinha Grande,

participa nas competições distritais da AF Leiria, per-mitindo a prática desportiva a mais de uma centena e

meia de crianças do concelho da Marinha Grande.A Câmara Municipal da Marinha Grande colocou o

sintético da Zona Desportiva ao serviço da população. A sua distribuição obedece a uma lógica racional. Du-rante a semana está ao serviço do desporto federado e ao fim de semana está ao serviço do desporto não federado. Neste sentido, a instituição a que presido,

constituída por mais de duas dezenas de colaborado-res contribuintes do concelho, utilizam com os mesmos direitos que todos os clubes, o sintético para uma hora

de prática desportiva.O Jornal da Marinha Grande ao afirmar que esta entidade EAS – Academia de Futebol da Marinha

Grande, cobra aos grupos organizados a utilização dos seus espaços próprios, o que não é verdade, pois

não os possui. Deveria, sim, dizer que os clubes do concelho que possuem o seu espaço e o alugam, não só no futebol como em outras tantas modalidades de pavilhão, contribuem dessa forma para criar receitas

de financiamento para os próprios clubes. A forma como escreve repetidamente “que os contri-buintes pagam”, é claramente ofensiva pois carrega um sentido pejorativo como se um grupo de pessoas

do concelho que utilizam o espaço da zona desportiva não vivessem, trabalhassem e pagassem os seus im-

postos no concelho.De acordo com o editorial desse jornal, os clubes do concelho que disputam campeonatos nacionais não

deveriam utilizar os relvados municipais, porque mui-tos dos atletas nem sequer vivem no concelho e esses

sim não pagam cá os seus impostos…Ao Jornal da Marinha Grande, manifesto a disponibi-

lidade do Clube para prestar todos os esclarecimentos que entenda por convenientes.

Não termino sem deixar de encorajar a autarquia a prosseguir a sua política desportiva, sem receios ou

pressões, venham elas de onde vierem. A bem do desporto do nosso concelho.

Carlos Basílio, Presidente EAS

Academia Futebol da M. Grande

nota do director: O JMG mantém tudo o que escre-veu. É inaceitável que uma empresa privada utilize equipamentos municipais gratuitamente ao mesmo

tempo que arrenda os seus campos a terceiros. Claro que é muito fácil criar-se uma associação sem fins lucrativos para beneficiar de regalias municipais

ao mesmo tempo que se tem uma sociedade por quo-tas que cobra pelos serviços que presta. ß

OpiniãOConversas ao virar da esquinaVamos ajudar o Sr. Presidente da

Câmara a fazer um bom mandato. Dirigimo-nos a ele com um meneio de cabeça e dizemos:

Sr. Presidente, venha tomar um ca-fezinho nesta esplanada à beira-mar e ouça umas dicas.

Gostava de lhe dar os parabéns pelo arranjo dos degraus nos passa-diços da Praia Velha, mas lembrar que falta remover os arbustos aí cortados. Para além disso, o mesmo deve ser feito nos passadiços entre o “Forno da Cal” e a Praia da Concha. Mas, na ciclovia, acima do Pai dos Frangos, encontram-se inúmeros blo-cos de pedra sem qualquer propósi-to e que deveriam ser retirados. Por outro lado, muitos dos pinos nessa ciclovia foram derrubados e apenas alguns foram recolocados ou os bu-racos tapados com cimento, deixan-do de haver uma protecção entre os ciclistas e os veículos que circulam na estrada adjacente. Que acha dessa situação? É claro que não está bem!

Já agora, os arranjos nos cantei-ros das Avenidas do Farol e da Liber-dade poderiam ser melhorados, sem que isso implicasse um maior consu-mo de água.

Sr. Presidente, e que tal ser colo-cada sinalização a indicar o percur-

so para o Ponto Novo, tanto no 1º cruzamento logo após o Parque de Campismo Orbitur, como no entron-camento que se segue? E que me diz da criação de melhores condições para que as federações e clubes de orientação e atletismo possam reali-zar mais provas nos arredores de S. Pedro?

Os concertos realizados durante o verão, na igreja de S. Pedro, pode-riam ocorrer com maior frequência e o reportório deveria ser mais alarga-do, de modo a abranger um público mais vasto. Por exemplo, os alunos e professores do Operário, do Orfeão de Leiria, poderiam nestes eventos demonstrar o excelente trabalho que têm vindo a desenvolver.

Gostava de chamar a atenção da Câmara para a colocação de sina-lética na Praça Afonso Lopes Vieira a indicar a existência de um parque verde nas traseiras. E, já agora, uns patos naquelas águas ficariam muito bem. Seria interessante a colocação de comedouros, que atrairiam rolas turcas que ainda se podem encontrar em S. Pedro. Assim como a coloca-ção de comedouros para esquilos na periferia do parque poderia in-centivá-los a deslocarem-se da orla do pinhal para zonas mais visíveis a

transeuntes.Sabe, às vezes acordo a sonhar

com muitos jovens cheios de adre-nalina entretidos num parque de desportos radicais. E adormeço res-pirando os aromas da vegetação au-tóctone (tamargueira, camarinheira, medronheiro) que a Câmara poderia reproduzir num horto para depois es-palhar…

Só mais uma coisita que me ator-menta… já reparou que nos parques de campismo de S. Pedro nascem como cogumelos pequenos bungalo-ws, muitas vezes sem qualquer cuida-do estético e ambiental? Os nossos hotéis depois sofrem com isso, com o risco de algumas pequenas enti-dades hoteleiras desaparecerem. E também que dizer das exigências que os serviços da Câmara têm em relação às intervenções nas casas de S. Pedro e não têm em relação a es-tes “cogumelos”? Haverá duas leis? Até agora as altas individualidades que nos visitam ficam instaladas nos hotéis de S. Pedro, será que depois ficarão instaladas nos “cogumelos” dos parques de campismo? Certa-mente que não…

Sr. Presidente, aqui entre nós que ninguém nos ouve, o que acha destas dicas? ß

Victor dos Santos França

Ò direito de resposta

“Sou testemunha indicada pelo Atlético Clube Marinhense”Exmo. Sr. Director do JMG,Relativamente à 1ª página do vosso jornal nº 2496 de 9/2/2012, com-plementada com o que vem descrito na página 17, venho de novo solicitar que a verdade seja reposta. Assim:- Como considero extremamente ofensivas as insinuações contidas na folha de capa do vosso jornal, natural-mente, e em sede própria, o autor das mesmas responderá.- É falso que eu alguma vez tenha dito que “…ao contrário de outros que alegadamente terão recebido verbas que nunca entraram nos cofres do ACM”. Nunca disse que alguém tivesse ficado com verbas do ACM.- A referência ao nome das pessoas, que o jornal insinua, a que eu me que-ria referir no ponto 7 da nota publica-da na página 17 do mesmo jornal, é da autoria do jornal e não minha.- Reafirmo que no processo a que o

jornal nº 2495 se refere (julgamento ini-cial marcado para 23/1/2012 e adia-do), fui indicado como 1ª testemunha pelo ACM. Trata-se de um processo em que o Clube se opõe ao arresto.- É falso que o prédio onde se encon-tra a sede do ACM tenha sido constru-ído pela Medeiros & Mancelos. Foi construído pela firma Irmãos Batista, Lda., ao tempo com sede social na Serra do Porto de Urso-Monte Real.- Ainda mais uma nota, a Agenda 21 Local custou à autarquia não 100.000 euros como o jornal afirma, mas sim 40.000 euros (eventualmen-te acrescidos de IVA na parte não dedutível pela Autarquia), logo cerca de 60% menos. De todo o modo a questão relativa à mesma foi resolvida pela Câmara Municipal. - Volto assim a considerar, mais uma vez, que as notícias que o jornal tem propalado a este propósito, carecem

de verdade e de fundamentação, contribuindo para uma maior divisão no seio do ACM, divisão que deveria ser evitada, o que, isso sim, seria um bom serviço que o jornal prestaria ao ACM e às pessoas que no mesmo estiveram, e estão, envolvidas.

Luís Marques

nota da redação: Reafirmamos tudo o que está escrito na peça da página 14 da edição passada. Esperamos não ser necessário identificar o nome do sócio visado com as alegadas retenções de verbas destinadas ao AC Marinhense.Relativamente ao título “Guerra Marques em ligações perigosas”, não foi nossa intenção atribuir-lhe uma conotação depreciativa e muito menos associar o Dr. Luís Marques a tais práticas. ß

Page 19: JMG 2497

saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

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Ò frio

proteção Civil aConselha prevençãoA Proteção Civil da Câmara Municipal da Marinha Grande está a alertar a população para os cuidados a ter com o frio, tendo em conta as baixas temperaturas esperadas para os próximos dias

O Serviço de Pro-teção Civil da autarquia ape-la à população para que procure

manter-se em casa nestes dias ou em

locais quentes; a usar várias cama-das de roupa em vez de uma única peça de tecido grosso, bem como a optar por calçado apropriado; a pro-teger a boca e o nariz para impedir a entrada de ar muito frio nos pulmões e, se necessário, use luvas, chapéu e cachecol. As autoridades chamam ainda a atenção para a importância de evitar as atividades físicas intensas que obrigam o coração a um maior esforço, alertando para o facto de o ar frio não ser bom para a circulação sanguínea.

Com vista a evitar quedas é ainda aconselhado que não se tente cami-

nhar sobre gelo ou neve; e evitar per-manecer durante muito tempo ao frio, tendo em conta que as diferenças de temperatura entre a rua e os interiores muito aquecidos desidratam a pele, o que pode causar lesões dolorosas nos lábios, rosto e mãos. Mantenha-se seco. O corpo arrefece mais rapida-mente se estiver molhado ou exposto ao vento.

A Protecção Civil refere também que os idosos, crianças e pessoas com dificuldades de locomoção não de-vem sair de casa, acrescentando que devem ser observados cuidados espe-ciais para estes grupos. ß

Ò saúde

hIdRAte o SeU céRebRoA desidratação pode provocar dores de cabeça, alucinações e falta de memória. Saiba como proteger o seu cérebro

Sabia que a dor de cabeça, o can-

saço e as alucinações podem derivar da desidratação do cérebro? Cons-tituído por 85 por cento de água, a percentagem mais elevada no corpo humano, este órgão precisa de manter a hidratação de forma constante.

Quando isso não acontece, a capa-cidade de atenção e a memória a cur-to prazo diminuem e, curiosamente, a dimensão da massa cinzenta também é reduzida momentaneamente.

Estas foram as conclusões de um es-tudo levado a cabo por dois investiga-dores das universidades de Milão e de Bolonha, em Itália, que aconselham a beber entre um litro e meio a três litros de água por dia e alertam que quem

faz desporto ou vive num país muito quente precisa de beber maiores quan-tidades deste precioso líquido.

Fonte: Saúde no Sapo

Page 20: JMG 2497

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20

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4. O anúncio a publicar deverá ser entregue até ao final de cada Segunda-feira anterior à saída do Jornal da Marinha Grande. Para outras dimensões contacte-nos ou consulte a nossa tabela.

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Page 21: JMG 2497

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

21Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

1º Ano de Eterna SaudadeMaria Amália de jesus lopes rosaResidia na Marinha GrandeNascida a 14/04/1930Falecida a 18/02/2011

Seu marido, filhas, genros e netos recordam-na com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 18/02/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Agradecimentoreinildo Constantino dos Santos torquato73 anosResidia na Guarda NovaFalecido a 10/02/2012

Suas irmãs, cunhados, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm

por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia hoje, quinta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a agência Funerária nogueira & Pina, lda.

2º Ano de Eterna SaudadeAlbertino do Carmo63 anosResidia no CamarnalFalecido a 18/02/2010

Sua esposa, filhos e restante família, recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo sábado, dia 18/02/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

AgradecimentoFernanda Maria das neves Mesquita torres55 anosResidia na EstaçãoFalecida a 14/02/2012

Seu marido, filhos, pais e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 20/02/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Funerária vareda, lda.

Agradecimentojoaquina da Silva Pinho91 anosResidia na PedrulheiraFalecida a 11/02/2012

Sua filha, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia, amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Querem agradecer à Gerência e a todos os funcionários do Lar da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande D. Júlia Barosa, nas Vergieiras, todo o carinho e empenho demonstrado à sua familiar. Tratou a Funerária vareda, lda.

Agradecimentoeugénio Manuel vieira garcia76 anosResidia na OrdemFalecido a 10/02/2012

Sua esposa, filha, genro, neta e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia, hoje, quinta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Funerária vareda, lda.

AgradecimentoManuel Moita Fazendeiro76 anosResidia no PiladoFalecido a 11/02/2012

Seus filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia, amanhã, sexta-feira, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Funerária vareda, lda.

80º Aniversário

António dos Santos duarte (Pinto)

Residia nas CruzesNasceu a 15/02/1932

Sua esposa, filhos e restante família recordam-no com eterna saudade.

AgradecimentoMário brites Coelho72 anosResidia em Casal MaltaFalecido a 08/02/2012

Sua esposa, filhos, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Funerária vareda, lda.

Agradecimentoeduardo Martins rino76 anosResidia em BurinhosaFalecido a 08/02/2012

Sua companheira, filhas, irmãos, cunhados, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas

as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Funerária vareda, lda.

O JMG e a RCM recomendam!Telefones: 961 422 873 / 915 522 095

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1ª Terça-Feira do mês10h30 às 12h30 e 15h às 17h30

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pretende colaborador(a) Para trabalho administrativo e de coordenação.

Envio de curriculum vitae até 22 de fevereiro

e-mail: [email protected]

valoriza-se experiência em função semelhante.

Agradecimento públicoA esposa de Virgílio Pereira Roldão Botas vem por este meio agradecer publicamente a todos quantos participaram nas cerimónias fúnebres do seu marido, falecido no passado dia 6 de Fevereiro de 2012, bem como a todos quantos manifestaram ou tencionavam manifestar o seu pesar.

A todos um bem-haja nesta hora de dor e profunda tristeza.

Sociedade Instrutiva e Recreativa 1º de Dezembro Pero-Neto

ConvocatóriaEm conformidade com o artigo 57, nº 6, do Regulamento Geral Interno desta colectividade, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral convoca a Assembleia-Geral para uma reunião Extraordinária a realizar dia 17 de Fevereiro de 2012, sexta-feira, pelas 21 horas, na sede do clube.

A ordem de trabalhos para esta reunião é a seguinte:- Eleição dos novos corpos gerentes para o corrente ano;- Outros assuntos.

Se à hora marcada não houver quórum, a reunião realizar-se-á 60 minutos depois, com qualquer número de sócios.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Leonel Passagem

Page 22: JMG 2497

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt22

carneiro 21.03 > 20.04

Na verdade, estes momentos de in-satisfação são, em boa parte, res-ponsáveis pelas revoluções e avan-ços da humanidade. Nesta altura o seu lado emocional estará mais su-blinhado, projectando-se na sua re-lação com as pessoas e com as situ-ações. Poderá sentir-se mais inquie-to, mais ansioso ou ter a sensação de que lhe falta alguma coisa.

Touro 21.04 > 20.05

Momento para concretizar, por exemplo, uma experiência de evo-cação em grupo, que o tem vindo a tentar, e que lhe tem sido sugerida por pessoas que se dedicam e cre-em em tais manifestações. Em bre-ve verá a sua vida sob uma nova e emocionante perspetiva, o que lhe trará algo que sempre desejou mas achava ser impossível.

GÉMeos 21.05 > 21.06

A viagem a um país estrangeiro, ou um novo interesse nos estudos, dar--lhe-á uma perspetiva positiva e ex-citante sobre a sua vida. Esta altura acrescentará à sua existência uma intensidade elétrica e a rotina se-rá, para si, um aborrecimento. De-seja ver gente nova, novos lugares e que novas ideias surjam na sua vida.

caranGueJo 22.06 > 22.07

O Sol em bom aspecto com Neptuno é um tempo marcado pelo idealismo romântico. Há agora um aumento de sensibilidade para com as necessi-dades dos outros. O seu lado mais sensível pode acentuar a empatia com eles e uma maior identificação com os seus sentimentos. Nesta al-tura estará mais capaz de entender o lado invisível da vida.

leÃo 23.07 > 22.08

As suas energias fluem de um modo que valoriza a sua vida, satisfazendo assim a sua necessidade de vitalida-de. Poderá sentir necessidade de ca-nalizar as suas energias para o mun-do da profissão, organizando e lim-pando os papéis que tem acumula-dos, ou inventando métodos de tra-balho mais eficazes e rendíveis.

virGeM 23.08 > 22.09

Começará a ver outras facetas da sua personalidade e possivelmente gostará mais delas do que daquelas que já conhecia. Estará, a priori, in-vulgarmente idealista neste momen-to da sua vida; certifique-se de que os seus ideais se enraízam na reali-dade e que não são um meio de lhe escapar.

BalanÇa 23.09 > 22.10

Não desperdice a sua energia com alguém que tem a tendência para o tratar mal, pois amar implica uma clara reciprocidade, sem deixar mar-gem a dúvidas. Não será difícil de reconhecer, apesar de, a princípio, ter alguma dificuldade em acreditar no que está a acontecer. Evite forçar relações emocionais.

escorPiÃo 22.10 > 21.11

Neste momento estará mais desen-volvido o seu lado fantasista. A emo-ção e o sentimento envolvem o seu Eu. Se se sentir mais melancólico ou mais absorvido por imagens do pas-sado, arranje um programa com o seu amigo Virgem ou com o seu ami-go Touro e verá que tudo melhora. De modo surpreendente o mundo da imaginação abre-lhe novas portas.

saGiTário 22.11 > 20.12

Neste momento, as maiores satisfa-ções poderão vir, sobretudo, daque-les que o rodeiam. Será altura de es-perar que os seus amigos lhe pos-sam retribuir o apoio que sempre lhes tem dado. Se eles não entende-rem, peça abertamente a sua aten-ção. Novos projetos e algumas coin-cidências estarão na ordem do dia.

caPricórnio 21.12 > 19.01

O Sol em bom aspecto com Neptu-no nutre maior compreensão pelos problemas dos outros. Apercebe-se de que, mesmo que sem ser a um ní-vel consciente, toda a vida é una e de que somos todos parte de um to-do maior. O seu interesse pela reli-gião ou filosofia aumentará, ou então estará apenas mais disponível para servir os seus iguais.

aQuário 20.01 > 18.02

Nesta altura os contactos com os amigos irão ganhar maior importân-cia. Poderá ser um bom momento para ter com algum deles uma con-versa que vinha a ser adiada. Apro-veite, também, para redimensionar os seus objectivos, e para os atin-gir inclua os outros na sua vida e no seu trabalho.

PeiXes 19.02 > 20.03

Uma relação harmónica de Júpiter irá dar mais cor à sua vida afetiva, torná-la mais compensadora e tam-bém mais expansiva. Poderá sen-tir maior necessidade de afirmação, de exteriorização da sua verdadei-ra natureza. Os amigos, a vida social, a realização de novos projetos serão um óptimo meio de demonstrar esta atitude expansiva.

detenção de RISco

Realizador: Daniel EspinosaCom: Ryan Reynolds,

Denzel Washington, Robert patrickGénero: Ação, CrimeClassificação: Maiores de 16 anosOrigem: EUADuração: 115 minutos

Sinopse: No último ano, Matt Weston (Rey-nolds) sentia-se frustrado com o seu inativo e es-tagnado posto na Cidade do Cabo. Sendo um “porteiro” que deseja tornar-se num pleno agen-te, este leal operacional tem esperado por uma oportunidade para provar o que vale. Quando o primeiro e único ocupante deste abrigo da CIA se revela como o homem mais perigoso que conhe-ce, Weston prepara-se para cumprir o seu dever.

Tobin Frost (Washington) iludiu a sua captura por quase uma década. Um dos melhores ope-racionais que a CIA conheceu, o ex-agente dos serviços secretos entregou recursos e vendeu infor-mação militar desde que se tornou um criminoso.

Desde trocar segredos com a Coreia do Norte, a ajudar agentes infiltrados, os danos que ele provo-cou aos Estados Unidos são incalculáveis. Agora, volta à reserva com um segredo.

Assim que Frost é interrogado, os mercenários chegam e destroem o abrigo de Weston. Numa fuga difícil, os pouco prováveis parceiros devem descobrir se estes mercenários foram enviados por terroristas, ou por alguém dentro da CIA que irá matar qualquer um que se cruze no seu caminho. Agora Weston tem de decidir em quem confiar antes que os dois sejam eliminados do jogo. ß

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3 - 9 - 18 - 22 - 34 + *7

quarta-feira

6 - 7 - 11 - 26 - 37 + *3

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0.978.164

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3 - 8 - 14 - 31 - 41 + *7 *11

terça-feira

14 - 27 - 36 - 42 - 46 + *8 *11

Lotaria Clássica

1º Prémio ..................................39084

2º Prémio ..................................41053

3º Prémio ..................................11854

Lotaria Popular

1º Prémio ..................................96829

2º Prémio ..................................38711

3º Prémio ..................................44001

4º Prémio ..................................75826

Totobola

1. Benfica - Nacional ........................

2. Porto - U. Leiria .............................

3. Olhanense - Rio Ave ......................

4. P. Ferreira - Feirense .....................

5. Beira-Mar - V.Guimarães ...............

6. Aves - Belenenses ........................

7. Portimonense - Estoril ..................

8. Atlético - Santa Clara ....................

9. Leixões - Arouca ...........................

10. Oliveirense - Trofense .................

11. Tottenham - Newcastle ...............

12. Aston Villa - Manchester C. .........

13. Udinese - AC Milan......................

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Page 23: JMG 2497

pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

23Jornal da Marinha Grande 16 de fevereiro de 2012

1ª publicação na edição nº 2497 do JMG de 16 de Fevereiro de 20121ª publicação na edição nº 2497 do JMG de 16 de Fevereiro de 2012

1ª publicação na edição nº 2497 do JMG de 16 de Fevereiro de 2012

Page 24: JMG 2497

mEtEorologiaQuinta-feira

Céu pouco nublado ou limpo. Descida da temperatura mínima e subida da máxima.

Sexta-feiraCéu pouco nublado. Arrefecimento noturno com formação de geada.

mais E mEnos da sEmanaHenrique Neto

O empresário marinhense foi uma das figuras homenageadas pela Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria, no âmbito do seu 175º aniversário.

PSP A PSP tem um papel importantíssimo num estado de direito ao acautelar a segurança de pessoas e bens. São, por isso, intoleráveis excessos de natureza física.

Ò marinha grande

psp detém homem por aGressão a aGente

Um homem, de 34 anos, foi de-tido pela PSP da Marinha Grande na última segunda-feira, 13 de fe-vereiro, pelas 12h15. A detenção, que teve lugar na Avenida 1º de Maio, decorreu, segundo as autori-dades, na sequência do indivíduo ter injuriado e agredido com um empurrão um polícia, no decurso de uma ação de fiscalização. O detido será agora presente às au-toridades judiciárias competentes.

Ò tEStEMunhAS APOntAM dEdO

àS AutOridAdES

Segundo várias pessoas que assistiram ao ocorrido, na origem da detenção terão estado desen-tendimentos entre o homem, pro-prietário de um restaurante na Avenida 1º de Maio, e o agente da PSP devido à falta de título de estacionamento pago. O comer-ciante, que já terá sido multado por diversas vezes, exaltou-se e terá sido “encostado a uma pare-

de pelo polícia, que usou de algu-ma violência”.

Alguns populares tentaram acalmar os ânimos, até que as-sistiram à chegada da viatura da PSP e à imobilização do comer-ciante, “que foi empurrado com força contra o carro e algemado à frente de toda a gente. Ainda

por cima foram embora com as sirenes ligadas como se de um cri-minoso se tratasse”.

De acordo com vários relatos, a situação “foi exagerada” tendo em conta que se tratava, afinal, de um desentendimento relaciona-do com a fiscalização do parque pago.

O JMG solicitou esclarecimen-tos sobre este assunto ao Coman-dante da Esquadra da PSP mas, até ao fecho desta edição, não nos foi dada qualquer resposta. ß

Ò Zona industrial

câmARA vende lote

A Câmara procedeu à ven-da em hasta pública do lote

42 da Zona Industrial da Marinha Grande, na sequên-

cia da praça realizada na manhã da última terça-feira,

nos Paços do Concelho. O lote, com uma área de 5.186m², foi licitado por

234.460 euros, pela empre-sa EMMAD - Embalagens de Madeira, Lda. Tendo sido a única entidade a apresentar proposta de compra e tendo

sido esta considerada váli-da, a compra foi adjudicada

àquela empresa, sedeada no lote 41 e que pretende

expandir as suas instala-ções. A decisão definitiva é

da competência da Câmara, que notificará o adjudicató-rio no prazo de 30 dias. A praça para a hasta pública do lote 47, também realiza-da na manhã do dia 14 de fevereiro, ficou deserta, por

não ter sido apresentada qualquer proposta. ß

Ò NA FOTOA detenção ocorreu junto a este estabelecimento