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Jornal da Marinha GRANDE Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI23FEV2012 ANO: XLVII - Nº 2498 Preço: 1,10 (IVA inc.) Ò CARNAVAL MILHARES DE FOLIÕES DESFILARAM NAS RUAS DA CIDADE TRÂNSITO REABERTO NO CENTRO DA CIDADE FAROL COMEMORA CENTENÁRIO Ò ENSINO ESTUDANTES CRIAM PROJETOS INOVADORES Um triciclo solar foi o projeto vencedor do IV Concurso de Empreendedorismo dinamizado pela EPAMG » pág. 10 Ò CONFERÊNCIAS JMG/SOM JOÃO PEREIRA ABORDA O PAPEL DAS MISERICÓRDIAS » pág. 11 Ò ORIENTAÇÃO MARINHA GRANDE ACOLHE MEETING INTERNACIONAL » pág. 15 O Farol do Penedo da Saudade completou 100 anos de vida. A Capitania do Porto da Nazaré e a Direcção de Faróis, com o apoio da Câmara Municipal, assinalaram a efeméride » pág. 9 Reparador Autorizado da Marinha Grande: Mecânica de Automóveis Central Marinhense, Lda. E-mail: [email protected] · Telemóvel: 967 631 280 · Telefone: 244 573 400 (junto à Escola Primária da Ordem) » pág. 24 » págs. 5 e 13 23 OFERTAS DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO

JMG 2498

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Edição nº 2498 do Jornal da Marinha Grande

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Page 1: JMG 2498

 Jornal da MarinhaGRANDE

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI23FEV2012 ANO: XLVII - Nº 2498 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

Ò carnaval

milhares de foliões desfilaram nas ruas da cidade

TrânsiTo reaberTo no cenTro da cidade

farol comemora cenTenário

Ò ensino

estudantes criam projetos inovadoresUm triciclo solar foi o projeto vencedor do IV Concurso de Empreendedorismo dinamizado pela EPAMG » pág. 10

Ò conferências JMG/soM

joão pereira aborda o papel das misericórdias» pág. 11

Ò orientação

marinha Grande acolhe meetinG internacional » pág. 15

O Farol do Penedo da Saudade completou 100 anos de vida. A Capitania do Porto da Nazaré

e a Direcção de Faróis, com o apoio da Câmara Municipal, assinalaram a efeméride » pág. 9

Reparador Autorizado da Marinha Grande: Mecânica de Automóveis Central Marinhense, Lda.E-mail: [email protected] · Telemóvel: 967 631 280 · Telefone: 244 573 400 (junto à Escola Primária da Ordem)

» pág. 24» págs. 5 e 13

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

A crise associativa no concelhoHá muito que a Marinha

Grande vem experimentando uma crise sem precedentes ao nível associativo. Todos nos re-cordamos dos problemas direc-tivos por que passou a colecti-vidade da Ordem, entre outros exemplos menos mediáticos que aqui poderíamos trazer.

Actualmente é a associação das Trutas que vive este proble-ma, que certamente já pairou na esmagadora maioria das colectividades do concelho.

Mas mais que um problema desta ou daquela associação, esta é uma questão que vai muito mais além e que tem como epicentro a autarquia. Aliás, já por uma ou duas vezes aqui trouxemos esta te-mática do associativismo no concelho.

A política cultural de um mu-nicípio deve assentar nas suas associações. Tal não acontece na Marinha Grande, à excep-ção de um ou outro caso bem sucedido.

Partindo do princípio que a cultura é um investimento e não um custo, a autarquia de-veria aproveitar a mole huma-na que integra a meia centena de associações do concelho e apoiá-las, não só em termos financeiros, mas também ao nível logístico. Faz sentido, por exemplo, apoiar o teatro no Operário, a Feira de Arte-sanato e Gastronomia, as mar-chas populares, e tantas outras iniciativas do género que, ao longo do ano, deveriam fazer parte de um calendário cultu-ral da Marinha Grande. Seria possível, com coordenação, agendar pelo menos duas ini-ciativas por fim-de-semana,

garantindo assim uma dinâmi-ca cultural que, infelizmente, não existe no concelho. O que temos são iniciativas desgarra-das e pouco participadas que acrescentam poucos aos muní-cipes.

É verdade que nos últimos anos a cultura sempre foi o parente pobre da autarquia, com vereadores sem qualquer capacidade para reivindicar meios financeiros, já para não falar do carisma que é neces-sário ter para motivar as asso-ciações a fazer coisas.

A autarquia não só se de-mitiu em liderar o movimento associativo no concelho, talvez por falta de jeito mas, pior do que isso, tem vindo a encurtar os apoios, devido à falta de meios financeiros que atingiu a administração local. Acabou o tempo das “vacas gordas”. Só mesmo com criatividade será possível contornar as dificulda-des e têm sido estas a afastar as pessoas das associações.

As crises directivas nas asso-ciações mais não são do que uma consequência da incapa-cidade da autarquia em liderar o movimento associativo, por um lado, e a impreparação da esmagadora maioria dos sócios das mais diversas colec-tividades.

Mas o problema não se fica por aqui. Em média, as associações da Marinha Grande têm mais de meio sé-culo de existência. Foram cria-das no âmbito de um contexto social que sofreu profundas mutações. E, nalguns casos, levantam-se sérias dúvidas sobre a sua manutenção em actividade. ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

Olha, Álvaro Pereira não se mascarou

neste Carnaval…

Pois, devia estar ocupado a abrir os taipais

das obras do centro!

Eu fui de Dartacão!

Rufino FininhaRufia*

*Cão

rafe

iro...

que

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elhi

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ão s

ó!

O centro históricoQuando passamos pelo cen-

tro histórico da Marinha Gran-de, sentimos que o mesmo não tem vida, está deserto, morreu.

Ao contrário do resto do país, onde se valorizaram os centros, procurando atrair, alindar as ruas, valorizar o comércio e atrair as pessoas, normalmente com êxito, aqui pouco se fez, ou melhor, o que se fez, matou o pouco que ainda existia.

Faz pena circular pelas ruas Machado Santos, Marquês de Pombal e periferia destas.

Muitos estabelecimentos já fecharam e os existentes estão em agonia. Não vendem nada, porque não há pessoas. E as pessoas não sentem comodida-

de para circular por ali, porque não há estacionamentos nem atractivos que chamem.

Será que se fez, o que devia ser feito?

Será que as autoridades es-tão preocupadas com isto?

Será que a culpa é dos pro-prietários, dos senhorios e dos comerciantes?

Provavelmente todos têm al-guma culpa. Mas, há que fazer alguma coisa, se não, qualquer dia só ficam ali as agências bancárias e a igreja, que ainda dão alguma vida.

Parece-nos que o estaciona-mento pago, foi a última macha-dada. Talvez fosse necessário criar estacionamento gratuito na

zona e só taxar as zonas abso-lutamente nobres.

Será de criar incentivos aos proprietários para recuperarem as casas, isentando-os de licen-ças de obras, definindo como obrigatório o respeito pelas fa-chadas, em estilo pombalino, reduzir ou eliminar o IMI e até o IMT.

Também a Associação Co-mercial deveria apoiar mais os seus associados, isentando-os de cotas e apoiando-os na mo-dernização dos estabelecimen-tos.

Se todos colaborarem, ainda é possível evitar a degradação total. ß

opiniãoJoão Pereira

Advogado

FotograFia da semana

Salgueira - Marinha Grande

a sua opinião contaO Governo não vai dar tolerância de ponto aos funcionários públicos no Carnaval. Acha que a autarquia deve dar?

Questão disponível no nosso site:A Marinha Grande deveria investir no Carnaval a exemplo de outras cidades?

Não . . 63,4% Sim . . .36,6%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 09/02/2012 e 15/02/2012.

JMGTVwww.jornaldamarinha.pt/tv

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

3Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

Ò associação de reforMados

Luís ALexAndre é o novo

presidente

Já tomou posse o novo presidente da direção da Associação Sindical União de Reformados, Pensionistas e Idosos da Marinha Grande (ASURPI). A cerimónia decorreu na tarde do passado dia 15 de fevereiro, na sua sede social, perante algumas dezenas de associados

Até 2014 Luís Alexandre será o presidente da Associação de Reformados, sucedendo no lugar a Abílio Jordão. Na cerimónia de tomada de posse, Sérgio Moiteiro, presidente da Mesa da Assembleia-Geral, lembrou “o cenário gravíssimo que está a afetar a generalida-de dos trabalhadores e em par-ticular a esmagadora maioria dos reformados, pensionistas e idosos”, com que os atuais corpos gerentes se deparam.Para o dirigente, “está cada vez mais em causa o direito de quem trabalhou uma vida inteira a criar riqueza para o país, a ter uma vida com dignidade”, realçando a importância de continuar o trabalho da Confederação MURPI, para o qual “seria bom que pudéssemos contar com mais empenhamento de todas as forças autárquicas, no apoio às nossas atividades sociais e à luta que temos que travar pelos nossos direitos”. Sérgio Moitei-ro apelou ainda aos associados da ASURPI para que apoiem e participem nas iniciativas que venham a ser dinamizadas, com vista a contribuir para o sucesso da equipa que constitui a direção, reconhecendo o con-tributo de todos aqueles que já foram dirigentes da associação.Luís Alexandre, nas poucas palavras que dirigiu aos asso-ciados, pediu a colaboração de todos para que se possa dar continuidade ao trabalho que vinha sendo executado pela anterior direção. ß

Ò calazans duarte

CNO visita COmuNidade dO FuturO

 Alice MArques

Um grupo de professores e alu-nos do Curso de Painéis Solares, do Centro Novas Oportunidades da Escola Calazans Duarte, des-locou-se ao concelho de Odemi-ra, freguesia de Relíquias, no dia 16 de fevereiro, para conhecer Tamera, uma comunidade que os fundadores reivindicam como modelo para o futuro. O campo experimental da Aldeia Solar era o objetivo central desta visita. Mas Tamera é muito mais do que isso. Para além dos projetos de tecno-logia solar, aqui se ensaiam mo-delos de agricultura, paisagens aquáticas, reflorestação e formas de vida radicalmente diferentes. Uma verdadeira cura. Da nature-za e dos seres humanos.

Quatro horas de viagem de autocarro levam este grupo de 34 pessoas ao coração do Alentejo, onde a secura e o abandono es-tão a dar lugar a uma nova pai-sagem. Serpenteando por entre caminhos de terra, no concelho de Odemira, chega-se a Monte Cerro, onde subitamente surgem lagos com margens de paisagens comestíveis. Tamera, assim se chama a comunidade, onde uma centena e meia de pessoas, oriun-das de dezenas de países (Ale-manha, Suíça, Áustria, Inglaterra, Holanda, Espanha, Grécia, Israel, Palestina, entre outros), vivem per-manentemente, em casas de arqui-tetura exótica ou em caravanas, trabalhando na construção de um modelo comunitário que pretende ser um exemplo para muitos lu-gares da terra, ameaçados pela desertificação, pela fome ou pela guerra.

O grupo é recebido por Bárba-ra Kovats, uma arqueóloga suíça, que há 15 anos trocou a sua terra por este pedaço de Alentejo. É ela que, juntamente com Lilian, uma jovem alemã e Rui, um português de 27 anos, explicam os objetivos de Tamera e contam um pouco da sua história. Junto a um grande lago, o grupo ouve atentamente a explicação de como foi possível voltar a ter água naquele espa-ço, recorrendo ao conhecimento e materiais da própria natureza. A visita a outros pequenos lagos, cujas margens se enchem de ve-getação, aguçou a curiosidade do grupo, pelas formas estranhas dos “canteiros” e a variedade de vegetais. Aqui se aplicam as técni-cas de permacultura, trazidas por um agricultor austríaco, Sepp Hol-zer, colaborador de Tamera.

Chegada a hora de almoço, o grupo, já refeito do impacto ini-cial, saboreia tranquilamente uma refeição vegetariana, confecio-nada por uma jovem grega: bul-gur, couve-repolho, grão-de-bico e couve-flor, acompanhados de chás diversos. Lentamente, o gru-

po vai entrando no espírito da co-munidade e, por isso, é com toda a naturalidade que, terminado o almoço, cada um lava o seu prato e talher, deixando-os prontos para a próxima refeição.

Após o visionamento de um documentário sobre a comunida-de, o tempo da visita é passado no Campo de Ensaios da Aldeia Solar, a observar e a ouvir as ex-plicações sobre as tecnologias de produção de energia solar e de biogás e as suas múltiplas utiliza-ções.

Antes do regresso ainda há tempo para dar um salto ao Cam-po Global e visitar a biblioteca e livraria, recheada de dezenas de livros, sobre as temáticas que são as bandeiras desta comunidade: paz global, ecologia, permacultu-ra, sustentabilidade energética.

Ò O prOjetO tamera

A comunidade Tamera, um mo-delo para o futuro, foi fundada em Portugal em 1995, por uma equi-pa de pioneiros em torno do psi-canalista Dieter Duhm, da teóloga Sabine Lichtenfels e do físico Char-

ly Rainer Ehrenpreis. Nos seus 16 anos de história, engenheiros, arquitetos, sociólogos, médicos, agricultores e pessoas com outras profissões, que aqui vivem em permanência ou passam tempora-das como colaboradores, têm-se lançado à tarefa de construir uma comunidade auto-sustentável, que pretende ser um modelo aplicável em várias regiões do mundo. O objetivo global é trabalhar para um mundo livre de conflitos, de medos e de alienação e indepen-dente dos grandes monopólios capitalistas. Este objetivo encontra a sua concretização em projetos como a criação de paisagens aquáticas e reposição das espé-cies autóctones, a reflorestação, a permacultura, a sustentabilida-de energética solar e de biogás, a arquitetura ecológica de palha, terra e relva e a formação para a paz. Estes projetos beneficiam da presença de especialistas interna-cionais nas diversas áreas de in-vestigação.

Tamera é já um projeto que transcende este espaço alenteja-no, com ligações em rede em vá-rias partes do mundo, da Palestina à Colômbia, e cujo impacto é re-conhecido pelas instituições políti-cas, bem como por universidades e institutos politécnicos. Todos os anos, de abril a novembro, cente-nas de pessoas visitam a comuni-dade; algumas fazem aqui cursos de formação e estágios.

Tamera fez várias vezes as pri-meiras páginas de jornais e teve destaque na informação televisiva. Mais informação sobre a comuni-dade pode ser vista através do YouTube ou na página da internet: www.tamera.org. ß

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá, o vosso dia dos namora-dos foi acompanhado de muita

fofura? Só eu é que acho que no dia anterior a S. Valentim a população recebe um “car-regamento de fofice” fazendo com que esta fique ridícula no

dia seguinte?O Carnaval terminou, ao que

parece o de Gouveia foi muito bom, muita adesão e até teve

o cabeçudo original do Passos Coelho. Vocês acreditam

que pensei em me mascarar de bilha e ninguém me quis

acompanhar fazendo de Sónia para irmos rebentar com uns

bailaricos?Um estudo revelou que os

portugueses praticam sexo duas vezes por semana. Algo

me diz que este estudo foi feito por inquéritos anónimos. Ne-nhum português assume que

faz sexo duas vezes ou menos por semana.

No desporto, Sá Pinto substi-tuiu Domingos Paciência no

comando do Sporting e acre-dito que uma das primeiras

medidas que tomou foi tentar identificar quem teve a ideia de colocar aquelas flores no

túnel para lhe dar umas cabe-çadas. Vítor Pereira, treinador

do FC Porto, afirmou que troca mensagens escritas com o

treinador português do Chel-sea, André Villas-Boas. Uiii, o quanto eles devem gozar um

com o outro.Na América do Norte um pai

deu tiros no portátil da filha para a castigar. Não entendi, estava a ouvir as músicas do Justin Bieber há três minutos?

Então foi merecido.A agência de rating Moody’s

anunciou que vai deixar de acompanhar a RTP, não é gra-

ve, devem ter colocado, por engano, o aparelho da TDT no

lixo. Até para a semana. ß

JMGTVTreinadores de Bancada

Segundas - 18hwww.jornaldamarinha.pt/tv

A sua opinião contaEscreva, nós publicamos

[email protected] textos não devem exceder os 2400 caracteres (incluindo espaços)

OpiniãOJustiças e injustiças dos últimos 40 anos…

Justiça significa igualdade no tratamento qualquer que ele seja. Sem justiça não será permitido pensar em viver num Estado de Di-reito. Após o 25 de Abril os militares que derrubaram a ditadura fascista não foram capazes de desmantelar o sistema judicial vigente e foi sobre ele e com ele que foram iniciados os primeiros passos da nova era de esperança. Puro engano, o velho esque-leto manteve-se e os mesmos homens que julgaram no antigamente mantiveram-se à frente dos tribunais. Isto mesmo nos foi con-firmado nesta cidade por vários capitães que reconheceram que a sua pouca idade e inexperiência não os levaram a varrer do mapa mandando-os para casa a essas sinis-tras personagens. Nem a sinistra PIDE que perseguiu e matou portugueses foi castigada como deveria ter sido. Antes pelo contrário, foi premiada e distinguida alguns anos mais à frente pelo actual PR. Quem não extirpou os males que afligiam a sociedade portugue-sa no campo da Justiça não protegeu como devia o Estado que todos pretendíamos ver levantado. E aqueles que em funções gover-nativas no poder central ou no parlamento como deputados permitiram que esses mes-mos juízes não prestassem contas pelos seus actos foram coniventes como se houvesse juízes de direita ou de esquerda. Existia sim uma Constituição que todos juraram defen-der e que no artigo 2º … “e o aprofunda-mento da democracia participativa”. Votar de quando em vez com falsas promessas nunca nos poderia conduzir a esse estado. Poderia citar todas as alíneas do artigo 9º, mas socorro-me do artigo 13º no nº 1 e que diz apenas isto: ”Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais pe-rante a lei.” Trata-se de uma simples falácia porque diariamente temos conhecimento de casos que contradizem esta afirmação. Mais do mesmo quando no artigo 20º é referido que a todos é assegurado o acesso ao direi-to e aos tribunais para defesa dos seus direi-tos… não podendo a justiça ser negada por insuficiência de meios económicos. Como se não existisse uma justiça para ricos e outra para pobres. Poderíamos falar na segurança dos cidadãos, poderíamos reflectir sobre o direito ao trabalho e na obrigação do Estado

promover a execução de políticas de pleno emprego. Não o fazendo foi permitido atra-vés de injustiças chegarmos a um estado de miséria, pobreza que a todos nos deveria impulsionar contra “aquela força que só te serve para obedecer… e quando os dias se tornam azedos não me digas que nunca sen-tiste uma força a crescer-te nos dedos e uma raiva a nascer-te nos dentes.” No artigo 81º incumbências prioritárias do Estado na alí-nea b) “promover a justiça social, assegurar a igualdade de oportunidades e operar as necessárias correcções das desigualdades na distribuição da riqueza e do rendimento, nomeadamente através da política fiscal”. Como sabemos, porque nos foi anunciada como a Constituição mais avançada, são ór-gãos de soberania o PR/Assembleia da Re-pública, o Governo e os Tribunais. Porém, os privilégios nunca pararam de chover para to-dos eles. Como se poderá captar investimen-to estrangeiro se as acções de dívida que entopem os tribunais não têm prazo para execução? Passam-se 30 anos e quantos mil milhões andarão por ali perdidos que tanta falta fazem às finanças e economia do País e por esta razão somos obrigados a pagar o resgate da dívida soberana com ajustes sel-vagens nos impostos, nas pensões e no que ainda irá chegar. Agora, em voz calada, afirmam que há juízes a passar fome. Que vergonha e descaramento existe entre esta gente, mas verdade verdadinha durante es-tes 36 anos de pleno “desenvolvimento” que nos conduziu a esta selva, não houve um par-tido no parlamento, quer fosse de esquerda, quer fosse de direita, que condenasse estas atitudes de alguns em prejuízo da maioria. Aliás, até no próprio memorando da “trem-pe” eles foram contemplados em colocar em dia os milhões de acções judiciais que por ali andam perdidas. Se esta corporação ti-vesse trabalhado como era seu dever, por-que nunca lhes faltou o ordenado e até sub-sídios de habitação e ajudas de custo não sujeitas a impostos, não teríamos nós de ser saqueados para suprir a falta desses valores não cobrados pelos tribunais portugueses. Esta aberração teve a conivência de todas as instituições ditas democráticas e nunca escutámos uma palavra de condenação por

parte dos fiscalizadores da democracia. Um órgão de soberania com legisladores priva-dos é uma mistura pestilenta e o Estado tem sido vítima indefesa dos poderosos e do po-der económico, que numa economia mundial de casino tem arrastado cidadãos indefesos para a pobreza, mas que sempre cumpriram com os seus deveres. Em Portugal até deram a vida pela sua Pátria numa guerra recente. Poderíamos ir discriminando ano após ano o nome por que ficaram conhecidos os fa-mosos processos, mas isso seria cansar os leitores, que já nem lêem pequenas crónicas. Ocorre-me um dos mais recentes em que um partido no momento no poder recebe nas suas contas um milhão de euros e, pasme-se, o secretário-geral desse partido chega a mi-nistro, e não tem que fazer prova da prove-niência desse dinheiro porque se escondeu atrás do “alisando cresce” do “jacinto leite capelo rego” contribuintes nºs tal e tal. Será enriquecimento lícito ou ilícito? Francamente, pobre País que precisas de submarinos para não cheirares a porcaria que fede por esse País fora. Mas a preocupação principal da actual Ministra da Justiça são as rendas dos edifícios e para obviar a tal desiderato, vai daí vai compram o Tribunal da Boa Hora de tão boas recordações apenas por mais seis milhões que com mais 10 para reparações, ou seja, andam a saquear-nos para utilizar desta forma o dinheiro que seria para tapar um desvio colossal! Tudo clarinho como a água. O assalto cometido contra o Estado continua através de mais entregas ao BPN para que o novo dono o devore com as con-tas limpas e pagas pelo cidadão português, mais escravizado do que os compradores. É o declínio total quando assistimos à entrega de bens nacionais a empresas chinesas, que anteriormente andavam na boca do centro e direita da política portuguesa com os já estafados direitos humanos não respeitados, lembram-se da praça Tiananmen na praça da paz Celestial ou com as mortes com uma única bala no crânio presas por um cordel para não haver tanta despesa para o Esta-do Chino? Honra, essa agora escapou-lhes e esses factos já não mancham de sangue essas mãos que as negociaram. É isto a que apelidam de Justiça. ß

Ernesto Silva

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

Ò carnaval

CriaNças COlOriram as ruas

Na Marinha Grande e em Vieira de Leiria, largas centenas de crianças coloriram as ruas, na última sexta-feira, 17, durante o tradicional desfile de Carnaval. Polícias, bombeiros, sinais de trânsito, automóveis, animais, vidreiros e pescadores… houve máscaras para todos os gostos

E nem os au-tarcas fica-ram de fora: na Vieira o pres iden te

da Junta, Joaquim Vidal, en-carnou um general francês, e na Marinha Grande os vereadores Cidália Ferrei-ra e Paulo Vicente, não só

desfilaram como enverga-ram uns coloridos fatos de palhaço. O presidente da Câmara, Álvaro Pereira, que não estava vestido a rigor, também acompanhou o cortejo.

Na sede de concelho o desfile abarcou os alunos das Freguesias da Mari-

nha Grande e Moita, dos Jardins-de-Infância e Escolas do 1º Ciclo do Ensino Bási-co, enquanto que na Vieira, além destes desfilaram ain-da os alunos do 2º Ciclo.

Confetis, serpentinas, música e muitos ‘flashes’ compuseram o desfile, que teve na plateia quase tantos

pais e avós como crianças. De realçar a criatividade

dos fatos bem como o as-peto lúdico de muitas das fantasias que os mais pe-quenos vestiram. Os alunos do 2º Ciclo da Vieira, por exemplo, envergaram cha-péus alusivos a pintores con-ceituados como Joan Miró, mas também relacionados com a arte xávega e com a alimentação, como barcos, peixes, hambúrgueres, mo-rangos e bombons.

Para o ano há mais! ß

Ò Marinha Grande

AssociAções ceLebrAm cArnAvALO Desfile de Carnaval das colectividades marinhenses, organizado pela ACAMG – Associação Concelhia das Associações da Marinha Grande, foi um êxito

Durante os dois dias em que decorreu, domingo 19 e terça-feira 21, milhares de pessoas assistiram ao desfi-le em que participaram as colectividades da Ordem, Casal Galego, Figueiras, Im-pério, ASURPI e SL Marinha, com originais grupos que animaram durante duas ho-ras a Av. Infante D. Henrique ao som da música transmiti-

da pela instalação sonora, dançando e lançando ser-pentinas para a multidão, que ripostou com aplausos e sorrisos de simpatia.

Ò eleiçãO dO rei e rainha

Durante o desfile foram eleitos os Reis de Carnaval do desfile do próximo ano. Depois de uma análise pro-funda, o júri, constituído

pela vereadora da Cultura da Câmara Municipal, Ci-dália Ferreira, e pelos repre-sentantes do Sport Operário Marinhense, Associação Atlântida e Jornal da Mari-nha Grande, elegeu o rei e a rainha do Clube Desporti-

vo e Recreativo das Figuei-ras, para reis do desfile do próximo ano, sucedendo ao par reinante deste ano, que representou a Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego. ß

Ò coM orGanização dos escuteiros

ordem AcoLhe FestA dAs sopAsO Agrupamento 36 do

Corpo Nacional de Escutas prepara-se para dinamizar, já no próximo sábado,

25 de fevereiro, a III Fes-ta das Sopas. A iniciativa dos escuteiros da Marinha Grande terá lugar nas insta-

lações da Sociedade de Be-neficência e Recreio 1º de Janeiro, da Ordem, a partir das 20h. Haverá animação

musical a cargo do grupo “Os Bandalhos”. ß

Ò detenção na via pública

psp escLArece situAção

Na última edição de-mos conta da detenção de um indivíduo por injúrias e agressão a um agen-te da autoridade. Várias testemunhas apontaram o dedo às autoridades, que “exageraram” na forma como trataram o indiví-duo, tendo-o algemado com alguma violência em plena rua, e seguido com as sirenes ligadas rumo à esquadra “como se de um criminoso se tratasse”. Na origem dos desenten-dimentos terá estado a fiscalização do estacio-namento pago. Segundo alguns relatos, o agente em questão já foi alvo de várias queixas de muníci-pes pela sua forma de atu-ação, sem que nada tenha sido feito no sentido de o advertir.

O JMG solicitou escla-recimentos à PSP da Mari-nha Grande acerca desta situação, que chegaram após o fecho da referida edição.

Na resposta, as autori-dades esclarecem que “o agente estava efetivamen-te em serviço remunerado com a missão de fiscalizar os estacionamentos e a detenção efetuada teve origem numa contra-orde-nação no âmbito rodovi-ário”, acrescentando que “o cidadão, ao aperceber--se que estava a ser autu-ado, reagiu com injúrias e agressões ao agente”, tendo sido “advertido que a sua conduta constituía crime e que se persistisse teria de o deter”.

“O cidadão continuou com as injúrias e atirou o aviso de contra ordenação rasgado à cara do agen-te, em claro ato de des-respeito pela autoridade”, pelo que, “foi-lhe dada voz de detenção que, face à resistência à detenção, foi necessária a presença de mais agentes”.

Ainda segundo as au-

toridades, “percebe-se que o facto de ser mais de um agente a controlar o cidadão possa levar os cidadãos que assistem a considerar violência, mas o objetivo de serem mais é precisamente o contrá-rio, é controlar o indivíduo usando apenas a força física necessária à efetiva-ção da detenção, zelando sempre pela segurança do detido e seguindo os princípios da utilização da mínima força”.

“Quanto às queixas de vários munícipes importa referir que não se verifica só com aquele elemento, verifica-se precisamente e essencialmente com os elementos que mais au-tos de contra-ordenação levantam. Será tal facto coincidência? Parece-nos que não. Informa-nos a experiência que as pesso-as reclamam muito, mas muitas e a maior parte das vezes sem razão, ou seja, muitas vezes demonstram não conhecer ou não que-rer conhecer as normas e as regras que regem um estado de direito demo-crático, nomeadamente e neste caso, o código da estrada e legislação com-plementar e ainda assim consideram que têm ra-zão”, pode ainda ler-se na resposta da PSP.

“As medidas adotadas pela Polícia são aquelas que se encontram em vigor na instituição, e que por norma são muito menos penosas do que aquelas em que é necessário usar o bastão/cassetete, a pis-tola - TASER, ou então ga-ses”, clarificam as autori-dades, acrescentando que quanto ao uso das sirenes se trata de “uma medida adotada em toda e qual-quer detenção para a sal-vaguarda essencialmente da segurança do cidadão detido”. ß

admite-seVENDEDOR/A Comissionista

Carros sem carta.telemóvel: 964 890 496

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Ò entrevista

“Os mariNheNses têm um paladar sOFistiCadO”Fez um bacharelato em Contabilidade e Administração, passou pelo ensino durante quatro anos, mas foi de volta dos tachos e panelas da cozinha do Café Cristal que encontrou o seu porto de abrigo. Em entrevista ao JMG, o cozinheiro Vítor Edra explica as razões que levaram a sua vida a dar tantas voltas

 sóniA sAntos

Sabemos que é bacharel em Contabilidade e administração, mas actualmente é cozinheiro. Que razões o levaram a trocar os números pelas panelas?

Na verdade, sou bacharel em Contabilidade e Administração, pelo Instituto Superior do Comér-cio de Lisboa, onde estudei entre 1972 e 1976. Depois, matriculei--me na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde tive equivalências até ao 4º ano em relação a muitas cadeiras. Fiz mais três ou quatro, mas algumas vicissitudes tiraram-me a possibili-dade de continuar a frequentar o curso. Tudo isso perdeu-se, porque ingressei no ensino secundário du-rante o pós 25 de Abril, onde esti-ve dois anos na Marinha Grande a leccionar Matemática. Depois fui colocado nas Caldas da Rai-nha e é aí que abandono a Facul-dade, porque já não era prático ir assistir às aulas por ser muito longe. No ano seguinte, ainda fi-quei mais longe, em Mafra, onde fui leccionar a minha área, dado que entrei para o grupo das Con-tabilidades. Este foi o meu último ano de aulas. Um ano mais tarde, ainda me colocaram em Porto de Mós, mas acabei por optar pela

privada.Quando saí do ensino, fui tra-

balhar como contabilista para um grupo de empresas de construção em Leiria, mas apercebi-me que o negócio não estava a ser bem geri-do e afundar-se-ia no futuro.

Entretanto, apareceu o Café Cristal como opção, pois a minha mulher gostava muito (nessa altura, ainda namorávamos, mas já está-vamos de casamento marcado)… e então eu juntei ali as opções. É evidente que tinha muito mercado de trabalho como contabilista, mas entretanto assumi o compromisso de ajudar a minha mulher, porque ela queria, por força, ter um negó-cio. Como os meus pais tiveram um restaurante durante 36 anos e eu fui criado neste mundo, achou-se que, talvez, isto pelos dois corresse bem. Na altura, isto era só café e eu cuidava da gestão.

A opção pelas panelas toma-se mais tarde como imperativo quan-do se dá o “boom” da construção, ou seja, cada prédio que era cons-truído tinha sempre uma pequena pastelaria no piso térreo. Chega-se então a uma fase do despoletar de muitas pequenas pastelarias: umas mantiveram-se, outras não.

Quando vim para aqui, tiravam--se cerca de 800 bicas por dia. O café abria às 8h e fechava às 2h

da madrugada. Servíamos lanches e, eventualmente, uns bifitos, que já era tradição do antigo dono. Tínha-mos uma sala pequena com três ou quatro mesas onde as pessoas comiam. Só para ter uma ideia,

uma vez tivemos cá um indivíduo com um grupo e naquela área tão pequena comeram cerca de 20 pessoas.

Com esta expansão das pe-quenas pastelarias, os cafés de elite deixaram de ser locais onde vinha muita gente e tivemos que procurar opções. Primeiro, fizemos umas pequenas obras e dividimos o café ao meio com um biombo, porque não sabíamos se isto ia dar como restaurante. Contudo, manti-vemos meia dúzia de mesas para o café, onde vinham os clientes mais antigos e alguns até já vinham do tempo do Sr. Ferreira, antigo dono do estabelecimento e figura muito conhecida na zona.

Normalmente, as pessoas que gostam muito de comida, também têm gosto em fazê-la. E, como eu adoro comer, optei por ir para a cozinha. Aqui, cozinhar e tratar das compras é a minha missão.

há quanto tempo é cozinhei-ro?

Nós viemos para cá em 1981 e o negócio do café começou a ir para o vermelho em 1986: os clientes já eram um pouco enve-lhecidos, consumiam pouco, não bebiam bebidas alcoólicas… foi aí que decidimos avançar com me-tade café, metade restaurante. Pri-

meiro com uma salinha pequena e, como as coisas começaram a cor-rer bem, fomos avançando e hoje só temos o restaurante a funcionar. Foi nessa altura que fui para a co-zinha, função que desempenho há 26 anos.

Antes disso, fazia umas patus-cadas, cozinhava para os amigos, fazia-se um tacho disto, um tacho daquilo… Cheguei a ir cozinhar durante mais de um ano para o Clube de Caçadores à sexta-feira.

O que é preciso para se ser um bom cozinheiro?

A condição principal é gostar do que se faz, fazê-lo com pra-zer. Há pratos aos quais eu não me chego muito para cozinhar, porque não aprecio, mas faço-os. No entanto, aqueles pratos de que gosto sensorialmente são os que se fazem melhor.

É preciso sentir, antecipar o resultado final… e então vai-se fa-zendo, vai-se acrescentando, vai-se pondo mais isto e aquilo… É ainda preciso dedicação e, uma coisa muito importante, bons produtos. A coisa pior que me pode acontecer é eu ter que fazer um bife de uma carne horrível. Eu não gosto de encomendar por telefone: vou lá, vejo, às vezes engano-me… mas tenho que ver o produto, seja a car-ne, seja o peixe, sejam os legumes que vou usar… Tenho que os ver para ter a certeza que me vou en-tender com eles quando os alterar molecularmente, que é a isso que se chama cozinhar.

na sua opinião, saber cozi-nhar é uma vocação inata ou é algo que se pode ir aprendendo?

Penso que é algo que se adquire e conheço muita gente que come-çou a cozinhar por necessidade. Uma coisa muito engraçada que acontece a quem cozinha pela pri-meira vez, por exemplo, é pôr um tacho ao lume com um quilo de ar-roz lá dentro. Aquilo ferve, ferve… e quando damos conta, o arroz já saltou fora e está à porta da cozi-nha! É giro não é? (Risos)

Portanto, julgo que não se nas-ce com esse dom, embora acredite que os grandes mestres já o tragam com eles, mas vão-no desenvolven-do. Qualquer pessoa pode ser um

Ò Vítor Edra

Nome: Vítor Edra

Idade: 57 anos

Naturalidade: A-dos--Pretos, Maceira

Profissão: Cozinheiro

Livro de cabeceira: “Biografia de Sérgio

Vieira de Melo”

Viagem de sonho: Já fiz! Fui ao Brasil!

Prato favorito: Cozido à portuguesa

Citação favorita: Não sou muito de citar, mas há dias ouvi uma que achei engraçada: “Ma-

quiavel, quando fazia as suas negociações, avan-çava recuando e recuava

avançando”.

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

cozinheiro razoável, desde que te-nha gosto e necessite de o fazer.

lida bem com o facto de ter uma profissão que, por norma, é associada ao sexo feminino?

Sinto-me muito homem! (Risos) Hoje, essa crença de que as mu-lheres é que eram cozinheiras está em desuso. Aliás, está provado que os grandes chefes da cozinha mundial são homens e não mulhe-res. Pode, no entanto, haver muita mulher chefe, mas aqueles que re-almente aparecem nas notícias e nas revistas, são homens.

Como descreve o paladar dos marinhenses?

Sofisticado! Isso deve-se ao nível de vida dos marinhenses. Há 10 anos, e isto ouvi ainda há pouco tempo, éramos talvez depois de Lisboa e Porto, um dos concelhos com maior poder de compra, pois estávamos entre os 10 primeiros no que toca ao consumo interno. Era um concelho com mais capacidade do que Coimbra, por exemplo. E para sublinhar isto que acabei de dizer, permitam-me que conte uma história muito curiosa: estava eu a comentar com um moço que tem um supermercado o facto de já ha-ver morangos e cerejas em Janei-ro. E ele dizia-me que também já havia pepinos, que havia pepinos todo o ano. Depois contou-me uma história de quando tinha 10 anos e o avô lhe dizia: “Monta na bicicle-ta e vai ao mercado da Marinha, porque já lá deve haver pepinos! É que, quando vêm as novidades, vão sempre para os gulosos da Marinha!”.

E, efectivamente, nós éramos gulosos, porque tínhamos poder de compra. Hoje, nem tanto. A indústria do nosso concelho, tanto o vidro como os moldes e os plás-ticos, estiveram anos e anos na mó de cima e isso favorecia de certa maneira a nossa gulodice, ou seja, as pessoas ganhavam bem e as novidades, quando apareciam, vi-nham primeiro para o mercado da Marinha Grande, porque as pesso-as tinham mais poder de compra e os vendedores podiam puxar mais pelos preços.

prefere confeccionar pratos simples ou elaborados?

Em primeiro lugar, há que defi-nir prato simples e elaborado. No entanto, considerando que um gre-lhado de carne ou peixe, por exem-plo, pertence à categoria dos pra-tos simples, posso dizer que prefiro confeccionar os elaborados, não muito difíceis, pelo menos aqueles que se têm que começar a fazer no dia anterior.

Costuma guiar-se por receitas ou gosta de criar os seus pró-prios pratos?

Parto sempre de receitas existen-tes, às quais tento juntar um toque da minha autoria. Vou aos livros de receitas tradicionais e, se alguma coisa não me agradar, dou um to-que pessoal.

Se o convidassem para apre-sentar um programa televisivo sobre culinária, aceitaria?

Não. Há pessoas que nascem com determinadas características, eu não daria para me expor dessa maneira. Não gosto muito de me expor, ou seja, tenho medo da as-neira, de dizer asneiras. Às vezes digo, outras vezes faço.

O “Bife à Cristal” é um dos pratos mais famosos que cozi-nha. a que se deve todo esse sucesso?

O sucesso deste prato já vem do antigo dono e do cuidado que ele punha na sua elaboração. Foi uma receita que transitou, simplesmente nos tempos actuais já não dá para fazer como ele fazia: ele demo-rava uma hora a fazer um bife e eu, nesse mesmo período, tenho que fazer 20 ou 30, entre outros

pratos. Só para ter uma ideia, ele era tão rigoroso ou tão pouco que ia ao mercado, pedia uma batata, vinha descascá-la, fritava-a... se a batata fosse boa, ia lá comprar 5, 10 ou 15 quilos; ele ia ao talho, pedia para lhe cortarem um bife, vinha cozinhá-lo... se a carne fos-se boa, ia buscar o resto da peça. Portanto, o sucesso do “bife à Cris-tal” deve-se sobretudo à fama que já vinha de outros tempos e a que eu dei continuidade. Hoje, faço os bifes com os mesmos ingredientes de antigamente, mas de uma forma mais rápida.

a restauração sofreu um grande aumento em 2012 no que diz respeito à taxa do iVa. enquanto conhecedor de núme-ros, concorda com esta medida?

Prefiro um aumento a uma di-minuição, mas isto é uma opinião pessoal, ou seja, considero que a taxa de 23% é exagerada, porque comer pode ser uma extravagân-cia mas, na maior parte dos dias, é uma necessidade. Portanto, se uma refeição paga o mesmo IVA que um barco ou uma mota, estou em desacordo com este aumento; acho que era mais correcto aplicar uma taxa intermédia.

Por outro lado, a ter que haver uma mexida, prefiro um aumento do que uma descida para 6%, ou seja, nós não aumentamos os pre-ços há alguns anos, devido à con-corrência, ao facto de haver menos clientes e também de podermos correr o risco de os afugentar. Des-te modo, se a taxa do IVA baixasse para 6%, seria gravoso, pois tería-mos que baixar preços e neste mo-mento não estamos em condições de o fazer. O ideal, como disse, seria que a restauração estivesse

na taxa intermédia de 13%.

Que razões levam as pessoas a preferir a “fast food” à comida de garfo e faca?

Comodidade e rapidez, pois as pessoas nem precisam de se sentar, pegam na comida e comem no car-ro, a caminho do trabalho... Se for-mos ver bem, é um tipo de comida que já não é muito barata. Logo, o factor preço aqui não é muito re-levante, uma vez que há casas de comida tradicional portuguesa que praticam os mesmos preços.

assistimos à existência cada vez maior de restaurantes chi-neses, indianos, italianos... acha que conseguem competir com a cozinha tradicional portuguesa?

Na verdade, não sou aprecia-dor de nenhum desses restaurantes, embora até goste de ir ao restau-rante chinês uma ou duas vezes por ano; há lá um prato ou dois que até me agradam. Presumo que este tipo de restauração não con-segue competir com a cozinha tra-dicional portuguesa. Acredito que haja pessoas que às vezes frequen-tem estas casas para variar, para experimentar. Além disso, estou convencido que nenhum português teria condições de fazer diárias nestes restaurantes.

recorda-se de alguma situa-ção engraçada que tenha acon-tecido enquanto cozinhava ou até mesmo com algum cliente?

Por acaso tenho uma situação muito engraçada. Eu fazia, e ain-da faço hoje, arroz de tamboril e arroz frito com gambas. Há uns anos, estava eu atravancado com trabalho, a preparar estes dois pra-tos. A casa estava completamente

cheia! O arroz frito com gambas leva cogumelos laminados e eu, em determinada altura, ia com os cogumelos e... catrapuz! Tacho do arroz de tamboril! Se os cogume-los estivessem inteiros, ainda dava para retirar; mas, como estavam laminados, seria complicado e dei-xei ir. Um dos nossos clientes pediu arroz de tamboril e o prato foi para a mesa. O senhor comeu, pagou, despediu-se e, passado uma sema-na ou duas, voltou cá e perguntou--me se eu tinha arroz de tamboril. Eu respondi afirmativamente e perguntei se ele queria, ao que ele respondeu: “Quero, mas sem cogu-melos!”. O cliente comeu, deu por ela, mas só depois é que me falou no assunto! (Risos)

Como ocupa o seu tempo li-vre?

Ultimamente os meus tempos livres têm sido muito mal aprovei-tados. Eu tinha um hobby que era o exercício físico (ginásio, corrida, bicicleta), mas há cerca de um ano tive um problema num joelho que afectou as cartilagens e o ortope-dista desaconselhou-me, especial-mente a corrida. Posto isto, a única coisa que actualmente faço nos meus tempos livres é ler: leio tudo o que me vem à mão. Os chineses costumam dizer que “comem tudo o que tem asas menos aviões” e eu leio tudo aquilo que apanho nos tempitos que consigo. Geralmen-te, procuro uma literatura simples. Gosto muito de biografias.

Se lhe pedíssemos para dar a sua opinião pessoal sobre a actual conjuntura económica de portugal, o que diria?

“Comemos e não contámos”. Gastou-se mais do que se podia e agora estamos a pagar por isso, com todos estes aumentos de im-postos e cortes nos subsídios. Nós gastámos muito e agora, como te-mos que pagar, estamos aflitos. Por outro lado, os media são depres-sivos porque, ultimamente, quase todos os blocos informativos abrem com uma notícia má; nunca abrem com uma notícia boa, porque con-sideram que as notícias boas não vendem.

e lá em casa, quem é que co-zinha?

Em casa, como lá passamos muito pouco tempo, ninguém cozi-nha. Ao domingo, que é o dia de folga, compramos comida feita.

Se não fosse cozinheiro se-ria…

Teria preferido trabalhar na mi-nha área, a Contabilidade, porque eu gosto é de números! ß

“ Em casa ninguém cozinha. Ao domingo, que é o dia de folga,

compramos comida feita.”

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

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JoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt8

Ò ocorrências

4 aCideNtes de trabalhO em 3 dias

Os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande registaram, na última semana, quatro acidentes de trabalho de que resultaram igual número de feridos ligeiros

O primeiro acidente de trabalho teve lugar no dia 15 de fevereiro, pelas 9h30, na Zona Industrial das Cumeiras, tendo a segunda situação ocorrido no mesmo dia, cerca das 20h50, no Casal da Lebre. No dia 16, às 3h10, regis-

tou-se novo acidente de trabalho, desta feita no Pero Neto. No dia 17, sexta--feira, pelas 16h20, teve lugar o quarto acidente de trabalho, também na Zona Industrial de Casal da Lebre. Segundo os bombeiros, todos os trabalhadores,

com ferimentos ligeiros, foram transpor-tados e assistidos no Centro Hospitalar Leiria-Pombal. ß

Ò pais e encarreGados de educação

FederAção conceLhiA reAtivAdA

A Federação Concelhia das Asso-ciações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho da Marinha Grande (FAPMG) vai levar a efeito na próxima segunda-feira, 27 de fe-vereiro, a partir das 21h, na sua sede (Avenida 1º de Maio, 71, 1º D), uma Assembleia-Geral. Criada em 18 de fevereiro de 1994, a Federação tem

estado inativa, por diversas situações, nos últimos dois anos.

Assim, e devido à importância que a Federação tem assumido ao longo dos anos, desde a representatividade dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho Municipal da Educação (CME) da Marinha Grande e na Co-missão de Protecção de Crianças e Jo-

vens, apela-se às Associações de Pais existentes bem como a todos os pais e encarregados de educação para que marquem presença na reunião.

Garantir que os seus filhos e edu-candos tenham as adequadas condi-ções para realizarem os seus estudos é a grande finalidade da Federação. ß

Ò Marinha Grande

psp recuperA veícuLos

A Polícia de Segurança Pú-blica da Marinha Grande recu-perou, no passado dia 15 de fevereiro, dois ciclomotores e uma bicicleta que haviam sido furtados dias antes.

Os veículos foram transporta-dos para a esquadra, com vista a serem efetuadas as respetivas peritagens técnicas, após as quais serão entregues aos seus proprietários. ß

Ò cultura

bibLiotecA incentivA LeiturA em FAmíLiA

“Pegue e Leve” e “Pack Família” é como se intitu-lam os projetos de leitura em família que a Bibliote-ca Municipal da Marinha Grande se encontra a pro-mover. Incentivar a cria-ção de hábitos de leitura em casa, junto das crian-ças e seus familiares são os objetivos a alcançar.

O projeto “Pegue e Leve” consiste na disponi-bilização de sacos temáti-cos com livros para leitura personalizada, com temas

definidos todos os meses com base na realidade en-volvente.

Dirige-se a crianças dos 3 aos 6 anos e a leitores dos 7 aos 10 anos.

Já o projeto “Pack Famí-lia” consta em assegurar o empréstimo de um saco com um conjunto misto, pré selecionado, direcio-nado à leitura de todos os membros da família, cons-tituído por livros e publica-ções periódicas. ß

Ò Marinha Grande

Até quAndo?O parquímetro insta-

lado no parque de esta-cionamento em frente ao Café Cristal encontra-se invariavelmente obstruí-do por um dos dois con-tentores de lixo domés-tico existentes no local. Tal facto origina descon-forto para os utentes do parque, primeiro porque têm sérias dificuldades para obterem o res-pectivo comprovativo e segundo porque ainda

têm que aguentar o mau cheiro proveniente dos contentores.

Os serviços da TUMG

já foram alertados por diversos cidadãos mas, até agora, nada feito. Até quando? ß

Ò caMpanha

bAnco ALimentAr recoLhe… pApeL

Revistas, jornais e envelopes são apenas alguns exemplos do tipo de artigos que o Banco Alimentar Contra a Fome de Leiria-Fátima está a aceitar no âmbito de uma nova campanha de solidariedade

Trata-se de uma ação que decorre a nível nacio-nal e que resulta de uma parceria estabelecida com a Quima, empresa de re-colha e recuperação de desperdícios, que quis as-sociar-se ao Banco Alimen-

tar com vista a combater a fome em Portugal.

Na prática, por cada tonelada de papel usado que a instituição conseguir recolher recebe o equiva-lente a 100 euros em ali-mentos.

A recolha de papel está a ser realizada em todas as delegações da institui-ção, entre as quais o Ban-co Alimentar de Leiria-Fáti-ma, que já está a receber o apoio da população.

Papel de escritório, re-vistas, jornais, folhetos, en-velopes e arquivos mortos são os artigos que podem ser entregues à instituição com vista a contribuir para esta causa. ß

Agressões nA viA púbLicA

Três feridos ligeiros foi o resul-tado de duas agressões ocorridas em plena via pública, na cidade da Marinha Grande. De acordo com os bombeiros voluntários, a primeira situação teve lugar sexta--feira, 17, pelas 11h10, e provocou um ferido sem gravidade que ainda assim foi observado no hospital dis-trital. No domingo, pelas 16h50, duas pessoas ficaram ligeiramente feridas em virtude de terem sido agredidas na via pública, e neces-sitaram de assistência médica no SAP do Centro de Saúde da Mari-nha Grande. ß

Ò foto: arquivo

Federação Concelhia das AP’s da Marinha Grande Av. 1º de Maio, 71-1º D - 2430-210 Marinha Grande

ConvocatóriaNos termos do art. 15 alínea b) dos Estatutos da FAPMG (Federação Concelhia das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho da Marinha Grande), convoco uma Assembleia-Geral Extraordinária a realizar no dia 27 de Fevereiro de 2012, pelas 21 horas, na sua sede, sita na Avenida 1º de Maio, nº 71 – 1º Direito, 2430 Marinha Grande, com a seguinte ordem de trabalhos:

1) Informações sobre a situação actual da FAPMG; 2) Leitura e aprovação da acta da sessão anterior e apresentação de contas; 3) Importância da FAPMG no contexto escolar do concelho; 4) Eleição dos corpos gerentes para o ano 2011/2012; 5) Outros assuntos.

Se à hora marcada não estiver reunido o quórum necessário, a Assembleia iniciar-se-á meia hora depois com qualquer número de presentes.

Marinha Grande, 7 de Fevereiro de 2012César Marrazes,

(Presidente da AG)

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cuLtuRaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

O Farol do Penedo da Saudade completou 100 anos de vida no passado dia 15, quarta- feira. A Capitania do Porto da Nazaré e a Direcção de Faróis, com o apoio da Câmara Municipal da Marinha Grande, assinalaram a efeméride com cerimónia de gabarito

 AdriAno PAivA

O átrio do Farol foi pequeno para acolher os convidados para a cerimónia comemorativa dos 100 anos do Farol. Entre eles, para além do Capitão do Porto da Nazaré, que assumiu a missão de anfitrião, encontrava-se a vereadora da Cul-tura da Câmara Municipal da Mari-nha Grande, em representação do seu presidente; o Contra-almirante Subdirector Geral da Autoridade Marítima; o Comandante Director dos Faróis; a representante da Junta de Freguesia da Marinha Grande; o Comandante do Posto da GNR de S. Pedro de Moel e o 2º Coman-dante dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande. E, claro, os faro-leiros de serviço. E as suas esposas também e aos quais se juntaram os seus companheiros mais velhos, agora aposentados. Mas coube-ram todos. E todos ficaram de pé. A cerimónia foi singela. Não havia mesa de honra, como é habitual em acontecimentos do género. Melhor, havia: a mesa onde se encontrava o bolo de aniversário que, como é natural, não podia faltar. Lá fora, as forças da natureza também se quiseram associar ao evento. O frio até nem era muito. O sol brilhava até mais não. A brisa era suave, fazendo drapejar a Bandeira Na-cional hasteada no edifício e o mar beijava atrevidamente a base do Penedo da Saudade. Com suavi-dade, que o momento era de festa.

Ò “100 anOS a COlOrir O mar”

Este foi o feliz título encontrado para designar a exposição pa-tente no átrio do edifício alusiva à efeméride e que foi o motor de arranque do programa previsto, com o Capitão do Porto da Na-zaré, António Silva, a dirigir a palavra aos presentes, começan-do por dizer: “Quero expressar o meu agradecimento a todos os que quiseram honrar-nos com a sua presença nesta cerimónia, em especial às autoridades locais que fizeram questão de aqui estar hoje. Interpreto a vossa presença como uma demonstração do apreço e re-gozijo de poderem contar na vossa região com uma infra-estrutura tão imponente e de rara beleza como é o Farol do Penedo da Saudade. Apreço esse, aliás, já demonstrado anteriormente, quando a 22 de Agosto de 2009, este magnífico fa-rol foi eleito como a segunda Ma-ravilha da Marinha Grande, entre um conjunto de 29 nomeadas. Há precisamente 100 anos, no dia 15 de Fevereiro de 1912, entrava em funcionamento o Farol do Penedo da Saudade. Um século depois, é tempo de olhar para o passado e dele retirar ensinamentos para o futuro”, referiu explicando as ra-zões que levaram à necessidade de implantar um farol numa zona

intermédia entre o Cabo Mondego e as Berlengas, tendo sido escolhi-da a sua localização no Penedo da Saudade, por oferecer melhores condições que Nossa Senhora da Vitória, anteriormente apontada.

Ò FarOl apagadO duaS VezeS

E continuou falando da história do farol que esteve apagado por duas vezes. A primeira entre Março de 1916 e Dezembro de 1919, por causa da primeira grande guerra e a segunda entre 3 de Março e 27 de Julho de 1921, para substituição da óptica, continuando por explicar que o farol foi dotado de energia eléctrica em 1947, por grupos elec-trogéneos, só vindo a ser ligado à rede pública em 1980. Depois de se debruçar sobre as diversas modificações introduzidas para melhorar o alcance da luz, com o desenvolvimento da tecnologia e das ajudas electrónicas à navega-ção, colocou uma pergunta: não es-tará esgotado o tempo dos faróis? “A resposta é um rotundo não. Os faróis são, ainda, um marco segu-ro para os navegantes”. Depois de referir a grande importância como interesse turístico dos faróis que des-pertam nas populações o desejo de os conhecer, realçou a decisão da Direcção Geral dos Faróis em abrir ao público um dia por semana um

conjunto significativo de faróis da costa portuguesa, entre os quais o Farol do Penedo da Saudade. António Silva terminou com “uma última palavra de agradecimento aos faroleiros que ao longo destes 100 anos prestaram serviço no Fa-rol do Penedo da Saudade e que tão bom nome granjearam para o farol. Bem hajam”.

Por seu turno, Cidália Ferreira, convidada a usar da palavra, mos-trou o prazer de estar presente na iniciativa, realçando o interesse que o Farol tem para o concelho da Marinha Grande, ao ponto de o considerar a sua segunda ma-ravilha, situado no local onde os Duques de Caminha juraram amor eterno. Realçou, também, o interes-se turístico do Farol, que está in-cluído nos itinerários dos passeios pedestres e agradeceu a presença das entidades e pessoas presentes na cerimónia.

Ò deSCerramentO da plaCa

COmemOratiVa

O Contra-almirante Subdirector Geral da Autoridade Marítima, na companhia da vereadora da Cultu-ra e Turismo da Câmara Municipal, descerraram a placa que fica a assinalar o centenário do Farol do Penedo da Saudade, sob calorosa salva de palmas dos presentes.

Os alunos do 2º ano do curso profissional de música da Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte deliciaram os presentes com um momento musical de grande qualidade, recebendo, em troca, palmas merecidas.

Mesquita Ramos, na sua qua-lidade de chefe do farol, teve a primazia de acender e apagar as velas do bolo de aniversário, cerimónia que foi acompanhada pelo canto de parabéns ao farol que, apesar dos seus 100 anos de vida, continua jovem e pujante ao serviço da navegação. O corte do bolo e a troca de brindes antecipa-ram a subida à torre por parte dos convidados, que não deram por mal empregue o esforço de terem subido 151 degraus para vislum-brarem uma paisagem de sonho.

Ò Velha guarda de FarOleirOS

preSente

Um grupo de antigos faroleiros, acompanhados de suas famílias, esteve presente na cerimónia a con-vite da Direcção Nacional de Fa-róis. Entre eles, Júlio Sameiro, que foi o segundo faroleiro, sucedendo a seu pai e que, segundo rezam as crónicas, nasceu no farol. Com os seus 83 anos de vida, Júlio Samei-ro, ao tocar uma modinha em har-mónica de boca, acompanhada por castanholas, deu a entender aos presentes que “ainda ali está para as curvas”.

Enquanto decorria a visita ao fa-rol, a “velha guarda” dos faroleiros contou aos presentes algumas das peripécias da sua dura profissão, especialmente as partidas que pre-gavam uns aos outros, durante as suas comissões de serviço.

Ò ViSitaS aO FarOl

O farol e a Exposição “Farol do Penedo da Saudade: 100 anos a colorir o mar” podem ser visitados todos os dias até ao próximo dia 4 de Março, das 14h às 17h.

Depois desta data, o farol pode ser visitado às quartas-feiras. ß

Ò farol do penedo da saudade

há 100 aNOs a COlOrir O mar

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EcoNoMIaJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

10 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

 Jornal da MarinhaGRANDE

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ESTE JORNAL

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Ò eMpreendedorisMo

aluNOs apreseNtam prOjetOs iNOvadOres

Um triciclo solar, destinado a pessoas com mobilidade condicionada, foi o projeto vencedor do IV Concurso GPS de Empreendedorismo, na categoria Ensino Secundário, promovido pela Escola Profissional e Artística da Marinha Grande

 cArlA FrAgoso

O concurso, subordinado ao tema “Inovar para o Sucesso”, decorreu na passada quarta-feira, 15 de fevereiro, no Hotel Mar e Sol, em São Pedro de Moel, e abarcou 23 escolas do universo GPS que colocaram a concurso largas dezenas de alunos, do 3º Ciclo e Ensino Secundário.

Uma plataforma tátil disponí-vel nas escolas com um vasto le-que de informações acessíveis à comunidade escolar e aos pais, desde a ementa passando pela assiduidade dos alunos, foi uma das ideias apresentadas ao nível do Secundário. Um simulador de ondas, numa clara alusão ao “canhão da Nazaré”, foi outra das sugestões, que visava acima de tudo proporcionar sensações

semelhantes às dos surfistas em plena onda. Os jovens apresenta-ram ainda um projeto de energias renováveis que consistia na apli-cação de painéis solares e ventoi-nhas eólicas nas pontes.

“Sadev” era como se intitulada o sistema de apoio a deficientes visuais, que consistia em melhorar a mobilidade destes cidadãos na via pública ao coordenar a exis-tência de sinais sonoros, nas pas-sadeiras, por exemplo, com um dispositivo emissor, que poderia ser uma pulseira, e que guiaria a pessoa invisual em segurança. Outro grupo de estudantes apre-sentou o “price buster”, uma fer-ramenta a instalar nos telemóveis e que permitia detetar e comparar os preços e promoções dos mais variados produtos disponíveis nas maiores cadeias de supermerca-

dos do país. Houve ainda um gru-po de alunos que abordou a temá-tica do aproveitamento de águas residuais em estabelecimentos de ensino, ao encaminhar a água dos lavatórios e duches para um reservatório, utilizando-a mais tar-de nas descargas dos autoclismos.

Henrique Neto, um dos mem-bros do júri, considerou o con-curso de empreendedorismo uma iniciativa “bastante positiva”, admitindo que “não esperava ver tantas coisas interessantes”. “É um exercício muito importante quer para os jovens como para as escolas, ao colocar os alunos a trabalhar em projetos concretos”, referiu Henrique Neto, frisando em seguida a importância “de desenvolver no país o espírito de empreendedorismo e responsabili-dade social”.

O júri, constituído ainda por Cristina Oliveira, diretora Regio-nal de Educação do Centro, Álva-ro Pereira, presidente da Câmara da Marinha Grande, António Cal-vete, presidente do Conselho de Administração do Grupo GPS, e Bruno Ferreira, gerente do Hotel Mar e Sol, atribuiu o primeiro pré-mio, a nível do Ensino Secundário, ao projeto do triciclo solar, da Es-cola Profissional Mariana Seixas, pela vertente social do mesmo, mas também por se tratar de uma ideia exequível e “com pernas para andar”. Além de funcionar com recurso a energia solar, o triciclo pode carregar as suas ba-terias com energia elétrica. Este projeto venceu ainda a menção de responsabilidade social e apre-sentação. As menções de criativi-dade e sustentabilidade, neste es-

calão, foram entregues ao projeto “Easy energy guest,”apresentado por um grupo de alunos da Escola Técnica e Profissional do Ribatejo.

Quanto ao 3º Ciclo, o melhor projeto assim como a menção de melhor apresentação foram entre-gues ao Colégio Andrade Corvo que apresentou uma pasta dentí-frica de frutos secos “gourmet”. A menção criatividade foi entregue ao projeto “Estojo de sobrevivên-cia para músicos,” apresentado pelo Colégio Frei Cristóvão. Já o Colégio de Quiaios venceu as categorias de sustentabilidade e de responsabilidade social com a ideia “Por Nós,” que consistiu na apresentação de um projeto de ocupação de espaços ociosos e degradados com a prática da agricultura biológica com benefí-cio para a comunidade local. ß

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pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

1 de março, sport operário marinhense - 21h

João Pereira*

“O papel das Misericórdias

em tempo de crise!”

E N T R A D A G R AT U I TA*Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande

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LIvRosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt12

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Ò livros

O jOgO da verdade

Ò O jOgO da Verdade

Ò daVid BaldaCCi

Nicolas Creel é um ho-mem com uma missão. A sua empresa de armamento enfrenta uma crise e ele ar-risca tudo para assegurar o negócio por muitos e muitos anos. Creel põe em marcha um ambicioso jogo, crian-do e manipulando eventos e conflitos, contando com a ajuda do experiente Dick

Pender, “gestor da perce-ção”.

Os dois lançam na Inter-net o vídeo de um homem a ser torturado, que desenca-deia uma série de eventos à escala internacional. De repente, não se fala de outra coisa e o mundo é confronta-do com uma nova ameaça, relegando o terrorismo islâ-mico e outros conflitos para o esquecimento. Alheio aos

jogos que manipulam as principais nações, Shaw, o herói de “A Conspiração do Silêncio”, só tem um desejo: abandonar a agência se-creta para a qual trabalha, para se casar. De uma forma inesperada, a sua vida pes-soal colide com os planos de Nicolas Creel. E enquanto as nações se aproximam cada vez mais de um confli-to aberto, Shaw não descan-sará enquanto não descobrir toda a verdade, naquela que poderá ser a batalha mais perigosa de todas...

Ò OS hOmenS Que Odeiam

aS mulhereS

Ò Stieg larSSOn

O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wen-nerstöm e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente

das suas funções na revis-ta Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que ele es-creva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verda-deira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem dei-xar rasto há quase 40 anos. Algo que Henrik Vanger nun-ca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relu-tância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de exceção. Juntos, mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais po-

deriam imaginar.

Ò a última nOite

nO Chateau marmOnt

Ò lauren WeiSBerger

Brooke e Julian estão ca-sados há cinco anos e têm uma vida pacata e feliz em Nova Iorque. Mas o seu dia a dia está prestes a mudar radicalmente quando a car-reira de Julian como músico alcança reconhecimento à escala nacional. Do dia para a noite, ambos passam a conviver com celebridades, a frequentar os locais mais exclusivos, a ser convidados para as festas mais mediáti-cas… e a estar sob o olhar constante e indiscreto dos paparazzi. Brooke não se sente confortável com todas as atenções voltadas para si e, quando fotografias comprometedoras de Julian aparecem nas páginas dos tabloides, sente que tem de tomar uma decisão. Poderá

o seu casamento sobreviver àquela noite no Chateau Marmont?

Ò irmã

Ò rOSamund luptOn

Quando Beatrice recebe um telefonema frenético a meio do almoço de domin-go e lhe dizem que a sua irmã mais nova, Tess, desa-pareceu, apanha o primeiro avião de regresso a Londres. Mas quando conhece as cir-cunstâncias que rodeiam o desaparecimento da irmã, apercebe-se, com surpresa, do pouco que sabe sobre a vida de Tess – e de que não está preparada para a terrível verdade que terá de enfrentar. A Polícia, o noivo de Beatrice e até a própria mãe aceitam ter perdido Tess, mas Beatrice recusa-se a desistir e embarca numa perigosa viagem para des-cobrir a verdade, a qualquer custo. ß

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

13Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012 O CarNaval saiu à rua

O CarNaval

à ruasaiu

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt14

Ò reliGião

visita pastOral marCada pelO CalOr humaNO

A visita pastoral de D. António Mar-to à paróquia da Marinha Grande constituiu, para

todos aqueles que tiveram o dese-jo e a possibilidade de nela par-ticipar, um conjunto de momentos inesquecíveis que tocaram não só a comunidade católica, mas todos os membros da sociedade civil que nela intervieram.

Para lá do formalismo dos en-contros, programados e organi-zados de forma a cobrir o maior número possível de pessoas, veri-ficou-se em todos eles uma apro-ximação, uma descoberta mútua, uma alegria intensa, um desejo de estar juntos, mas também uma mágoa quando era chegado o momento da despedida.

Ò mOmentOS marCanteS

Logo no primeiro dia (quarta--feira, 8) foi possível ver a enorme alegria com que mais de 180 ido-sos e doentes participaram no en-contro e missa celebrada no lar da Santa Casa da Misericórdia nas Vergieiras. Cerca de 30 pessoas internadas na Unidade de Cuida-dos Continuados sentiram também a alegria da presença do Bispo, que os visitou nos seus quartos.

Contudo, aquele que foi talvez um dos momentos mais signifi-cativos desta visita pastoral foi o encontro com representantes das colectividades e associações cívi-cas, bem como com os represen-tantes da Câmara e da Junta de Freguesia, e que teve lugar à noite no salão da igreja.

No final, ficou o desejo de que esta visita se repita, por parte do presidente da Câmara, e na cons-tatação, por parte do Bispo, de que a partir de agora não poderá deixar de haver uma cumplicida-de entre os participantes, constru-ída a partir do conhecimento e estima que se haviam alcançado, com respeito pelas diferenças de cada um. Também o presidente da Junta se congratulou com a re-alização deste acontecimento, di-zendo que após divisões históricas que não tinham razão de ser, ele correspondia a uma aproximação desejada por todos.

No encontro participaram vá-rias colectividades, que deram a conhecer a sua história, o dinamis-mo que possuem e as dificuldades que enfrentam. O grupo coral da Associação de Reformados tam-

bém esteve presente, o que permi-tiu a D. António Marto comentar, a propósito da letra de uma das canções, que a Marinha Grande bem poderia passar a ser conhe-cida como “Princesa da Solidarie-dade”, além de “Princesa do Pi-nhal”, como referia o hino escrito por Correia Moita.

Ò ViSita àS COmunidadeS

A quinta e a sexta-feira foram preenchidas com visitas às diver-sas comunidades da Paróquia onde existem igrejas, tendo sido visíveis em todas elas o acolhimen-to caloroso, a proximidade afec-tiva e o ambiente familiar que se constituiu.

Em Albergaria, S. Pedro de Moel, Amieira, Garcia e Picassi-nos, o Bispo foi recebido por cen-tenas de pessoas, que escutaram atentamente as suas palavras. Em Picassinos, decorreu ainda um en-contro com professores, que per-mitiu um debate sobre os desafios que se colocam hoje em dia no campo da educação, num tempo em que, conforme disse o Bispo, se notam sinais de esperança no sentido de encarar esta tarefa de um modo integral, aberto à es-piritualidade, equilibrado entre o autoritarismo e o facilitismo, e retomando os valores da respon-sabilidade e da verdade, numa colaboração estreita entre pais e professores.

A visita aos lugares da Paró-quia encerrou neste dia com a ce-lebração da Eucaristia no Pilado, estando a igreja completamente cheia de fiéis, que tiveram a opor-tunidade de organizar um jantar partilhado. Às 21h30 decorreu no Sport Operário Marinhense um

encontro com casais, em que esti-veram mais de 150 pessoas.

Ò enCOntrOS COm OS “amigui-

tOS e amiguitaS”

O dia mais intenso estava re-servado para sábado, e incluiu os encontros com as crianças da ca-tequese do 1º ao 4º anos, com os pré-adolescentes e adolescentes do 5º ao 8º anos, missa com estes e mais os do 9º e 10º anos, bem como os grupos de jovens. Uma jornada longa, mas que ainda permitiu a visita à sede do Núcleo da Liga dos Combatentes.

À tarde, mais de 300 crianças e jovens acolheram o Bispo e ouvi-ram da sua boca as respostas que lhe tinham sido dirigidas por eles próprios nas semanas anteriores. Em ambos os encontros numerosos pais estiveram presentes, e pude-ram surpreender-se com a simplici-dade do diálogo e com forma de participação dos seus filhos.

Depois de um cântico e uma oração, foi feita a apresentação de todos os grupos presentes: do 9º e 10º anos de catequese, do grupo de jovens da igreja e do grupo dos Escuteiros.

O Bispo dirigiu a cada grupo e aos jovens em geral palavras muito ricas, cheias de sentido e alegria, após o que respondeu a diversas perguntas.

Ò aSSemBleia parOQuial

Um dos momentos incontorná-veis em qualquer visita pastoral é a Assembleia Paroquial, na qual o Bispo se reúne com todas as pessoas que, de uma ou outra for-ma, desempenham alguma tarefa ou executam alguma função, por mais simples que seja.

Na noite de sábado teve lugar essa Assembleia. Apontando os caminhos que é necessário percor-rer enquanto comunidade viva, re-feriu como decisivos o reforço da fé e o fortalecimento dos laços de comunhão, ao mesmo tempo que encorajava todos os cristãos para o testemunho vivo do Evangelho.

Ò CentrO paStOral parOQuial

A Assembleia teve então um momento que para muitos não era esperado. A seguir à inter-venção de D. António Marto, o pároco da Marinha Grande, Ar-mindo Ferreira, fez referência às limitadas condições em que as actividades da Paróquia sempre têm decorrido, com falta de espa-ço, de condições de acolhimento e de conforto, apontando como exemplo aquela mesma Assem-bleia. Lembrou então que em 25 de Fevereiro de 2011 o Conselho Pastoral Paroquial tinha tomado a decisão de construir de raiz um Centro Pastoral, no terreno da Pa-róquia situado na Quinta das Nes-pereiras, e deu a palavra aos dois arquitectos, que apresentaram o estudo prévio, elaborado a partir das ideias que um grupo de tra-balho do Conselho Pastoral tinha produzido durante o último ano.

Seguida com todo o interesse, a apresentação desse estudo prévio permitiu a todos os presentes co-meçarem a sonhar com condições muito mais favoráveis para que a comunidade paroquial desempe-nhe melhor a sua missão, seja na catequese, seja na assistência aos mais necessitados, no acolhimen-to de visitantes, na realização de encontros, na vivência de momen-tos de celebração e oração, e no

convívio, com a existência de um espaço próprio.

O estudo prévio vai estar a par-tir de agora aberto à recolha de sugestões e opiniões, de modo a criar-se um projecto definitivo que no futuro seja levado à prática.

Ò enCerramentO FeStiVO

A celebração da Eucaristia de domingo foi o coroar da visita pastoral a uma comunidade que se tinha preparado e empenhado para que esta não fosse uma visita qualquer, mas sim a visita do seu pastor, a quem quiseram ouvir, e a quem quiseram falar e testemu-nhar o seu apreço.

Quase um milhar de pessoas encheu a igreja paroquial. Con-vergindo para ela pessoas de to-dos os lugares da paróquia, nela quiseram também participar os representantes da sociedade civil, na pessoa do presidente da Câ-mara e do vereador Paulo Vicen-te, num sinal de convergência de valores e de proximidade humana e social.

Num tempo que é marcado por apelos ao individualismo e à auto--suficiência, que só conduzem ao isolamento, esta celebração consti-tuiu um sinal de que a necessidade de vida espiritual é inerente ao ser humano e reflexo da sua nature-za, e um testemunho vivo de que este nasceu para crescer e viver em comunidade. Na homilia, D. António Marto referiu a necessida-de de contínua formação para to-dos os cristãos, do desenvolvimen-to de um cada vez maior amor à Eucaristia, fonte e centro da vida cristã, e de um entranhado amor à Igreja, bem como da coragem ne-cessária para a missão no mundo em que vivemos, de dar testemu-nho evangélico, sem receios nem complexos.

No final, D. António Marto di-rigiu algumas palavras a todo o “grande povo da Marinha Gran-de”, na qual a sua voz embar-gada tornou clara a emoção que sentia naquele momento, referindo que “a Marinha tem mais encanto na hora da despedida”.

Finalizando a visita, e graças à colaboração da Câmara, mais de 600 pessoas continuaram a celebrar esta visita e a conviver durante o almoço volante, servido nas instalações da Feira das Acti-vidades Económicas.

Fernando Brites

Ò foto: daniela sousa

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

15Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

nacional da iii divisão - série d p equipa pontos J v e d

1 Benf.C.Branco 32 18 9 5 4 2 Pampilhosa 31 17 10 1 6 3 Tocha 31 18 8 7 3 4 Sourense 30 17 8 6 3 5 Peniche 26 17 6 8 3 6 Sp. Pombal 25 17 7 4 6 7 Beneditense 25 17 5 10 2 8 marinhense 25 18 7 4 7 9 Ginásio de Alcobaça 17 17 4 5 8 10 At. Riachense 7 17 1 4 12 11 Bombarralense 6 17 0 6 11

Beneditense ...............0-3 ................. MarinhenseTocha .........................2-1 .....Ginásio de AlcobaçaBenf.C.Branco ............5-0 ............ BombarralenseAt. Riachense .............1-2 ................. PampilhosaSourense ....................4-1 ..................Sp. Pombal

jornada 20Ginásio de Alcobaça ....1-1 ................. MarinhenseBombarralense ....26/02 15:00 ...................TochaPampilhosa ..........26/02 15:00 ................PenicheSp. Pombal ..........26/02 15:00 ....... At. RiachenseSourense .............26/02 15:00 ......... Beneditense

Ò orientação

pinhal do rei recebe meetinG

É já no próximo fim de semana, dias 25 e 26 de fevereiro, que o concelho da Marinha Grande acolhe o XIII Meeting de Orientação do Centro – WRE 2012, que terá uma etapa pontuável para o ranking mundial

A prova, dinamizada pelo Clube de Orientação do Centro (COC), terá lugar

no Pinhal do Rei e contará com uma etapa de sprint no-turno, no primeiro dia, que

será disputada pelas 19h30 na zona urbana da cidade.

Para o evento, denomi-

nado “Dunas da Rainha”, foram preparados 25 per-cursos distintos para cada um dos dias, com 122 pon-tos no terreno no sábado para a etapa de distância longa pontuável para o ranking mundial (WRE), e 102 pontos no terreno no domingo para a etapa de distância média.

De acordo com informa-ções disponibilizadas pela organização, quando falta-vam 14 dias para a prova já havia mais de 900 atle-tas inscritos, distribuídos por 195 clubes, provenientes de 25 países.

O evento contará com a presença de alguns dos mais credenciados atletas mundiais em orientação, entre os quais Thiery Gue-orgiu, campeão mundial em título e nº 1 do ranking mundial. ß

Ò atletisMo

mónica rosa bate recorde distrital

A jovem atleta Mónica Rosa participou, em repre-sentação da Juventude Vidigalense, nos Campeonatos Nacionais de Clubes da 1ª Divisão em Pista Coberta, disputados durante o fim de semana de 11 e 12 de Feve-reiro, em Pombal. Residente na Marinha Grande, Móni-ca Rosa competiu na prova de 3.000m classificando-se em 4º lugar com o tempo de 9:46,30, marca que passa a constituir novo recorde distrital. ß

Ò futebol

ac marinhense dinamiza torneioO Atlético Clube Marinhense promoveu no último domingo, 19 de fevereiro, um Torneio que decorreu no Campo da Portela. Na prova participaram os Iniciados B do Marinhense (1998), os Iniciados A dos Nazarenos (1997 e 1996) e os Iniciados A da GRAP/Pousos (1996 e 1997)

O AC Marinhense perdeu o encontro frente ao GRAP/Pousos, por 1-2. Pela equipa da casa es-tiveram em campo André Lucas (guarda-redes); os defesas Diogo Rosa, Tiago Lisboa, Tiago Perei-ra, Luís Miguel; os médios Davi-de Carreira e Ricardo Pereira; os extremos João Ferreira e Gito; o médio ofensivo Coelho; e o avan-çado Gonçalo Lucas, que apontou o golo do Marinhense.

A partida que opôs Nazare-nos e GRAP/Pousos terminou sem golos, tal como o jogo entre Mari-nhense B e Nazarenos. ß

Treinadores de BancadaSegundas, às 18h na RCM96fm.

A qualquer hora em www.jornaldamarinha.pt/tv

Agora também em Podcast em www.jornaldamarinha.pt

(para ter acesso é necessário registar-se)

Ò foto: arquivo

AGEndA dEsPoRTivA

sábado, 25 de Fevereiro

15h30 – Juniores (Taça)Marinhense – PombalCampo da Portela

15h30 – Juvenis (Taça)

Vieirense – GRAPEstádio Albano Tomé Fèteira

domingo, 26 de Fevereiro10h30 – Iniciados (Taça)SL Marinha – VieirenseCampo da Ordem

15h – Honra

Vieirense – Biblioteca

Estádio Albano Tomé Fèteira

15h – I Distrital

SL Marinha - Pilado

Campo da Ordem

15h – I Distrital“Os Vidreiros” – GaeirenseCampo do Tojal

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

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Ò atletisMo

patrícia silva e pedro soares nos campeonatos de portuGal

Patrícia Silva e Pedro So-ares, do Clube Atletismo de Marinha Grande-Imosonho (CAMG-I), participaram no último fim de semana nos Campeonatos de Portugal em pista coberta, realiza-dos na Nave Desportiva de Espinho “António Leitão”.

No primeiro dia, Pedro Soares participou no Salto com Vara tendo alcançado a sua melhor marca da épo-ca (4.18m) ficando em 9º lugar. No segundo dia, Ana Patrícia Silva participou no Triplo Salto registando a sua segunda melhor marca da época (11.61m) tendo ficado na 8ª posição.

Terminado, assim, mais um fim de semana de pro-vas, esta que é uma das

mais importantes para os atletas nacionais, o desem-penho dos dois atletas mari-nhenses foi “muito positivo”.

De referir que ambos perten-cem ao escalão de juniores e que nestes campeonatos podem participar atletas

dos escalões de juvenis, ju-niores e seniores. ß

Ò natação

CAdETEs BATEM 52 RECoRdEs

Os 32 cadetes do Desportivo Náutico

da Marinha Grande (DNMG) que participa-

ram no Torneio Velocista realizado no passado

dia 11 de fevereiro, na Piscina de Alcobaça, ru-

bricaram uma “excelente prestação”. A competi-

ção abarcou, por razões económicas, todos os

escalões, pelo que esti-veram em competição

cadetes, infantis, juvenis, juniores e seniores.

Os jovens do DNMG melhoraram as suas

marcas ao conseguirem estabelecer 52 novos

recordes, tendo os cadetes conquistado 13 primeiros, 8 segundos e

4 terceiros lugares.Subiram ao pódio os

nadadores: Sofia André (2 primeiros lugares),

Ana Costa (2 primeiros lugares), Rui Miguel

(2 primeiros lugares), André Vilas (2 primeiros lugares), Carolina Costa (1 primeiro e 1 segundo

lugares), Daniel Dias (1 primeiro e 1 terceiro lugares), Pedro Duarte

(1 primeiro e 1 terceiro lugares), Francisco Pe-

reira (1 primeiro e 1 se-gundo lugares), Miguel

Silva (1 primeiro e 1 segundo lugares), Cata-rina Afonso (2 segundos lugares), André Pereira

(1 terceiro lugar), Bernardo Carvalho (1 terceiro lugar), Tiago

Santos (1 segundo lugar) e Diana Silva (2

segundos lugares).Realce ainda para as

prestações de Bárbara Barra, Ana Fernandes,

Pedro Fernandes, Mi-guel Ferreira, Guilherme

Ferreira, Alexandre Gaiolas, Pedro Gaiolas, Mariana Lavos, Camila

Loureiro, Gonçalo Marques, Tiago Moital,

Alexandre Morgado, Inês Pereira, Rafael Pe-

reira, David R., Pedro V. Ruivo, Carolina Santos

e Afonso Silva. A orien-tação técnica esteve a

cargo de José Pedroso e Orlando Abreu. ß

Ò futebol

ACM EM GRAndE ARRAsA

BEnEdiTEnsE

A vingança serve-se fria. Depois de ter perdido em casa na primeira volta do campeonato, pela diferença mínima, o AC Marinhense foi à Benedita vencer de forma concludente (0-3).Este Marinhense é capaz do melhor… e do pior. Já aqui o dissemos, que tanto vence o líder como depois empata com o último classificado. Tem sido esta a sina de um clube que, caso tivesse alguma regularidade de resultados, poderia estar a disputar a subida de divisão. Mas, pelo contrário, está a lutar por um lugar entre os seis primeiros, que lhe permite assegurar, desde logo, a manu-tenção no Nacional da III Divisão, o principal objetivo da época.A equipa de Marco Aurélio tem todas as condições para atingir o seu objetivo, ou seja, conseguir um dos seis primeiros lugares, mas para isso vai ter que ven-cer os dois jogos que restam até ao final da prova, diante do Ginásio de Alcobaça e Bombarralense. Missões que estão longe de ser impos-síveis. Está, assim, tudo em aberto. ß

Ò voleibol

operário sem piedade Iniciou-se no último sá-

bado, 18 de fevereiro, a 2ª fase do Campeonato Nacio-nal da 3ª Divisão. Não tendo conseguido o acesso à fase de subida, a equipa do Sport Operário Marinhense, junta-mente com o Clube Recrea-tivo Piedense e as Oficinas de S. José, vão disputar entre si uma fase a três voltas. A equipa vencedora disputará depois uma taça com a me-lhor formação da fase Nor-te, num encontro agendado para dia 5 de maio.

A equipa do SOM ga-nhou o primeiro embate com o CR Piedense da Cova da Piedade por 3-2, com os parciais de 25-15/21-25/27-29/25-21/15-8. Foi um jogo muito sofrido pela equipa da casa. O primeiro set foi ganho com alguma fa-cilidade. Já no segundo set, a desconcentração e desa-certo das atletas do Operá-rio foi por demais evidente,

falhando diversas receções e com ataques inconsequen-tes. Mérito para a equipa adversária que soube explo-rar essas fraquezas, eviden-ciando um serviço agressivo.

No terceiro set a equipa da casa entra novamente a perder, fruto de erros de re-ceção e ataques poucos con-seguidos. Apenas no final do set se galvanizou, mas foi demasiado tarde. No quarto período as pupilas de Vítor João e João Esteves deram

a volta ao set, corrigindo os erros de defesa e bloco, tendo sido mais fortes que as adversárias, pelo que conse-guiram igualar o resultado em 2-2. No quinto e último set o resultado foi renhido até aos oito pontos, momento de mudança de campo. A partir daí as jogadoras do Ope-rário não deram hipótese à equipa adversária. Recebe-ram bem, remataram melhor, defenderam e blocaram o suficiente para levar de ven-

cida o set pelo parcial de 15-8. A equipa alinhou com o seis inicial composto por Sofia Galvão, Helga Costa, Rute Malagueta, Dayana Sanchez, Ana Carina Nunes e Carla Santos. Jogaram ain-da Joana Silva, Sílvia Paiva, Carla Guerra, Rafaela San-tos e Edna Lopes.

A equipa do SOM deslo-ca-se no próximo dia 4 de março ao reduto da Ofici-nas de São José, em Lisboa, onde vai jogar pelas 17h. ß

vendo mesa

de JogoCom quatro cadeiras.

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ATLETAs do CAMG-iMosonho nos disTRiTAis dE invERno

Os atletas do Clube Atle-tismo de Marinha Grande--Imosonho estiveram em bom plano ao participarem nos Campeonatos Distritais de Lançamentos de Inverno. No escalão de juvenis, Ma-ria Miguel Carlos foi 2ª clas-sificada nas provas de lan-çamento do disco e do dar-do; Oleksandr Lyashchenko (na foto) foi 2º na prova de lançamento de disco e Iolan-

da Silva foi 3ª classificada no lançamento do martelo. Estes são os atletas que esti-veram em evidência ao con-seguirem lugares no pódio durante a prova, disputada no último sábado, em Leiria. Participaram ainda André Constâncio, 4º classificado no lançamento do disco e do dardo, e Gabriel Brito, 5º no lançamento do dardo.

À margem do campeo-

nato, os juvenis Oleksandr Lyashchenko e Gabriel Brito disputaram também a pro-va de lançamento do peso, obtendo os 2º e 3º lugares, respetivamente.

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DEspoRtoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

17Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

Ò futebol

“os belenenses” lutam pela 1ª divisão

A e q u i p a do Fute-bol Clube “Os Bele-n e n s e s ”

recebeu e venceu, no último sábado, 18 de fevereiro, a

formação do 1º Dezembro (sub-18), por três golos sem resposta. Catarina Sousa marcou por duas vezes e Rita Cordeiro apontou o terceiro golo da vitória ma-rinhense.

A três jornadas do final do Campeonato de Promo-ção a equipa da Marinha Grande passou para 2º lugar do Grupo C, que dá acesso à 2ª fase de subida à 1ª divisão.

Na próxima jornada, agendada para domingo, 26 de fevereiro, as me-ninas de Sandra Ferreira deslocam-se a Palmela para defrontar o Palmelense, 6º classificado da tabela. ß

Ò Marinha Grande

CAçAdoREs ABATEM RAPosAs

Três dezenas de caçadores partiram, na manhã do último sábado, em busca de raposas, na mata nacional. Quatro foram abatidas, em diferentes locais

A época de caça termi-nou com uma batida às ra-posas, promovida pelo Clu-be de Caçadores do Conce-lho da Marinha Grande.

E o balanço da iniciativa é “muito positivo”, no en-tender do presidente desta prestigiada associação ma-rinhense.

Carlos Ribeiro ficou satis-feito com o comportamento dos caçadores, apesar de

apenas 10% dos associa-dos ter participado. E apela

para que futuramente “mais caçadores filiados no nosso

clube participem nas nossas iniciativas”.

O presidente do Clube de Caçadores destaca o “convívio” que se registou ao longo do dia, especial-mente no almoço que se seguiu.

Para a histórica fica o abate de quatro raposas, em vários locais distintos: Areeiro, Samouco e Pedras Negras.

A época de caça termina devendo ser retomada no mês de Agosto. ß

»OpiniãO

Aos associados da colectividade das Trutas

As associações são o bem que, localmente, mais deve aproximar as populações visto serem organizadas e orientadas para essa mesma popula-ção. Hoje, a Associação das Trutas está a passar por algumas dificuldades, não por falta de dinheiro, mas porque não consegue arranjar uma direcção.No entanto, esta falta de mobilização e de liderança todos esperamos que seja passageira, porque o lugar de Trutas e a sua população sempre souberam ultrapassar as dificuldades, encontrando o caminho para uma so-lução que todos achamos que vai ser positiva.Eu sempre defendi que nin-guém deveria sair de uma direcção sem deixar o seu futuro assegurado, porque se dedicaram muito do seu tempo em prol dessa mesma associação, não querem com certeza que o seu trabalho termine ali.Por isso escrevo estas

poucas palavras para mo-bilizar todos os associados para encontrarmos uma solução que dignifique a nossa associação. No nosso lugar existe gente com muita capacidade, mas estão desmobilizados, umas vezes por frustra-ção, outras por falta de compreensão, e outras vezes por sentirem que os associados não apoiam o necessário, criticando sem nunca dar soluções para a resolução dos problemas com que a associação se vai deparando. Mas che-gou a hora de todos nós nos mobilizarmos para a próxima Assembleia-Geral que se realiza no dia 3 de Março, pelas 21h30, e assim encontrarmos em conjunto a solução necessária, que é eleger uma nova direcção. Vem participar! Esperamos por ti e tu és a solução! Um abraço sincero.

Francisco Soares Presidente da AG

Ò futebol

LEiRiA não PAssA CoM BEiRA-MARNum jogo onde era fun-

damental vencer, a União de Leiria não foi além de um empate a zero na re-cepção ao Beira-Mar, rival directo na luta pela manu-tenção. O jogo, realizado no Municipal da Marinha Grande, teve como um dos grandes destaques a lesão de um fiscal de linha, que foi para o hospital de maca. Tudo aconteceu aos 18 minutos do encontro, quando o assistente João Santos chocou com o ni-geriano do Leiria Ogu. De imediato foi socorrido e transportado para o hos-pital, ao contrário do joga-dor leiriense que continuou em campo. Quanto ao

jogo, foi equilibrado, com o Leiria a ter as oportunida-des mais flagrantes. Não chegou ao triunfo muito por culpa de Rui Rego, o guarda-redes opositor. Para além das várias defe-sas a remates isolados de Djaniny, travou um penalty de Elvis a terminar o primei-ro tempo. O resultado aca-ba por se ajustar ao que foi o encontro, mas penaliza a equipa da casa que, as-sim, continua nos lugares de despromoção. Na pró-xima ronda, a União de Leiria desloca-se ao reduto do Marítimo, quarto classi-ficado.

Steve Grácio

JMGTVw w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t / t v

Ò foto: arquivo

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opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt18

»OpiniãO

2ª Geração do PDM para a Marinha Grande

O desejo manifestado publi-camente pela autarquia para

a revisão do Plano Director Municipal (PDM), tem a ver com uma ambição exigente

do programa eleitoral, necessária para reposicionar o percurso do crescimento e de forma a consolidar o seu

papel de liderança de de-senvolvimento, com vista à melhoria da qualidade de

vida dos que residem, trabalham, recriam ou investem neste concelho.

Decorridos, aproximadamente, 16 anos após a entra-da em vigor do actual PDM, impõe-se a revisão por

motivos de que o nosso território está a sofrer constan-tes mudanças, que o transformam substancialmente, e deste modo evidencia uma desejável revisão para assim acompanhar o crescimento e desenvolvimento

do território e que não se vincule a um modelo rígido e cerceador, porque a experiência diz-nos que é impos-sível prever fenómenos e oportunidades que em muito

extravasam as dinâmicas municipais. Aos partidos políticos põe-se sempre um desafio sobre

a dúvida da capacidade profissional das equipas, que têm tendência a perder muito tempo com a

concepção geral do plano e descurar o programa das acções no terreno e na concertação com os

actores dos lugares e da cidade, quando se devem comprometer com o plano na definição de soluções

para o desenvolvimento, estabilização de uso do solo, o estabelecimento da estratégia da dispersão do

povoamento, planear uma estrutura urbana coerente respondendo às potencialidades dos lugares e para a logística do desenvolvimento das tendências naturais com a salvaguarda dos ambientes salubres. Prevêem que um PDM na sua vertente estratégica não deixará de acolher o trabalho já realizado no âmbito de ou-

tros trabalhos de planeamento recentes, como o Plano de Acessibilidades do Concelho, o Plano de Gestão Ambiental da Mata, a incorporação dos contributos

de trabalhos já iniciados pelo Departamento de Admi-nistração Urbanística, que suporta o SIG, que há-de

considerar a recolha de propostas dos cidadãos, as quais devem constar em cadastro e que convém

desenvolver em paralelo, com plano de definição de limites, a Carta Educativa, o Plano Estratégico de

Desenvolvimento Turístico, Industrial, os novos circuitos pedonais, parque terminal rodoviário, assim como o

Plano de Emergência Municipal. Todos temos a legítima expectativa de que o novo

PDM seja elaborado com recurso a cartografia actu-alizada, com base num voo recente, com recurso a

cadastro georreferenciado e com utilização intensiva de todas as novas tecnologias disponíveis, e seja um instrumento capaz de traduzir sem margem para dú-

vidas as opções urbanísticas do município, em termos de ordenamento do território.

Que os problemas com que nos confrontamos hoje, com cartografia pouco rigorosa, não mais conflitos de desenvolvimento, provocados pelos limites das classes de espaço, quer das cartas de condicionantes como a da REN e RAN. Queremos um novo PDM de forma a

garantir a simbiose entre um verdadeiro plano estraté-gico e uma carta de ordenamento do território clara e

perceptível, quer para a administração quer para os particulares. ß

OpiniãOFuturo hipotecado…

Declarações feitas pelo sr. Presi-dente da Câmara, Álvaro Pereira, ao Jornal da Marinha Grande: “É uma afirmação no mínimo gratui-ta sabendo-se que foi vereador no executivo anterior e tinha conheci-mento da situação financeira da Câmara, através dos relatórios de contas que regularmente eram apre-sentados em reunião de Câmara”.

Não nos diga que andou em campanha eleitoral a fazer pro-messas sem ter conhecimento das disponibilidades financeiras da Câ-mara para as poder cumprir?

Não é aceitável que agora ve-nha a público dizer que o executivo anterior tinha deixado a Câmara sem dinheiro para obras e sem di-nheiro para pagar salários aos fun-cionários no fim do mês.

Se assim fosse, como justifica estar a gastar milhares de euros em remodelações de gabinetes, se efectivamente não tinha dinheiro

para pagar os salários aos funcio-nários?

Esta afirmação pública atempa-da não é de todo politicamente in-génua, pois foi feita para desde já se desresponsabilizar das promes-sas que fez e que sabia não poder cumprir.

Sempre os executivos se queixa-ram de dívidas deixadas uns aos outros e assim vão continuar.

Na realidade quem tem mais razão para se queixar das dívidas herdadas dos executivos seria a CDU que nunca teve oportunidade de fazer mais obras prioritárias, porque teve de andar a pagar as obras emblemáticas que o PS fez.

Tem sido o PS que, desde sem-pre, mais contribuiu para o des-controle financeiro da Câmara ao ter como prioridade obras emble-máticas eleitoralistas sem qualquer rentabilidade económica e que con-tribuem mensalmente para absorver

elevadíssimas verbas de tesouraria, para as manter.

O PS continua a não perceber que não deve continuar a fazer obras de utilidade duvidosa sem garantias de rentabilidade econó-mica.

Pedir dinheiro à Banca para es-tas obras é um acto de má gestão porque as torna mais caras e agra-va a situação financeira da Câma-ra a longo prazo.

Por este andar qualquer dia é que não vai mesmo haver dinheiro para pagar os salários aos funcio-nários.

O futuro do concelho continua assim a ser hipotecado por falta de sensibilidade na gestão dos bens públicos e por falta de prioridades em investimentos que possam gerar receitas e eliminar desperdícios. O nosso concelho estará a ser bem administrado? ß

Artur Oliveira

Ò João E. CruzEx-Vereador

da Câmara Municipal

»OpiniãO

O negativismo que tomou os nossos dias

Vivemos numa sociedade negativa por natureza. Uma sociedade que dá importância ao fora do comum, ao extraordinário e às coisas que nem são assim tão importantes, mas que por serem diferentes, fazem os blocos informati-vos de todos os canais.O que é uma notícia? Pois, uma notícia é precisamente essa informação que salta do carril da realidade normal do dia-a-dia que todos os indivíduos estão habituados. O facto de eu tomar cereais no pequeno almoço em vez de uma

torrada e uma caneca de leite não fazem os gostos dos jornais diários, ou telejornais cujo objectivo de informar o público deixou há muito tempo de existir, passando para um simples negócio onde as boas capas vendem e, se vende, os diretores ficam satisfeitos.Mas e se o que até agora tem sido fora do comum, com tanto foco informativo diário passasse a ser mais um simples pormenor de todos os dias das nossas vidas? Desde há muitos meses e talvez alguns anos que a grande percentagem das notícias dos telejornais têm sido negativas, sobre crise, austeridade, cortes orçamentais, despedimen-tos e muitos outros factores que servem para tornar esta sociedade num grupo de pessoas sem sorrisos

na cara, sem motivação e tristes por natureza. O que até agora era fora do comum e fazia uma notí-cia, tornou-se tão normal que vai um dia deixar de ser considerado relevante. Temos falta de informação positiva, os portugueses tornaram-se um povo permanentemente descon-tente com o estado que os governa, seja ele de que partido for: “- é o governo. Estamos mal (pelo menos é isso que ouvimos todos os dias), não vivemos melhor por causa das suas decisões (...)”.Uma sugestão: deixemos de assistir aos telejornais e mudemos para o canal de desenhos animados, pelo menos sempre há uma per-centagem superior a 0,01 de ouvirmos algo positivo ou que nos faça sorrir. Parece que estamos a ser

formatados para acabar-mos tristes e desmotivados assim que começa o dia.Basta! Não podemos deixar que nos tirem as alegrias. A realidade do nosso país está negativa, é um facto, mas isso não é razão para deixarmos que nos tome a vida por com-pleto. Porque no fundo no fundo, todos temos sorte e esses seriam os nossos mais pequenos problemas ao lado dos habitantes de muitos países em desen-volvimento. Agarremos os nossos filhos e admiremos a obra, sejamos felizes pelo que temos, agradeça-mos aos nossos pais por tudo o que fizeram por nós. Tiremos a cabeça da caixa e vejamos a realida-de de todas as perspecti-vas possíveis. No meio de tanta coisa, nós somos uns privilegiados. ß

Ò André Couceiro

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saúDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

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Ò saúde

beNeFíCiOs e FONtes dOs ómegas 3, 6 e 9

De certeza que já ouviu falar de ómega 3, mas será que conhece os ómegas 6 e 9 e sabe quais são os seus benefícios?

Porque a informação publicitária pode ser caótica e confusa, é importan-te clarificar as diferentes características de cada um destes componentes de al-guns alimentos. Os ómegas 3, 6 e 9 correspondem a três famílias de ácidos gordos, os blocos que compõem as gor-duras, necessárias para uma boa saú-de. Estes ácidos gordos caracterizam--se por serem líquidos ou pastosos à temperatura ambiente e por rançarem facilmente ou não fossem gorduras mono e polinsaturadas. Os ácidos lino-leico (ómega 6) e alfa-linolénico (óme-ga 3) são chamados essenciais pois, ao contrário dos ómega 9, que o corpo consegue produzir, têm de ser forneci-dos pela alimentação para evitar carên-cias graves para a saúde.

Ò pOlinSaturadOS eSpeCiaiS

O grande interesse despertado pe-los ómegas 3 e 6 provém da capaci-dade de os seus membros com 20 ou mais carbonos (EPA, DHA, ARA) se transformarem numa espécie de hor-monas de ação local, que influenciam inúmeras funções do organismo, nome-adamente a reprodução, inflamação, tensão arterial, coagulação sanguínea e a imunidade, entre outras. Por outro lado, o facto de o DHA constituir cerca de 20 por cento do cérebro e da retina motivou uma intensa investigação sobre o seu papel no desenvolvimento infantil.

A evidência científica demonstrou o

papel incontornável dos ómega 3 nas seguintes áreas:

- Cérebro e desenvolvimento nervoso;- Redução do risco cardíaco, particu-

larmente da mortalidade pós-enfarte;- Diminuição da gravidade dos pro-

cessos inflamatórios e doenças autoimu-nes;

- Melhoria na sintomatologia de do-enças mentais como a depressão e do-ença de Alzheimer, bem como redução da perda da função cognitiva devida ao envelhecimento;

- Melhoria da função cognitiva e de-senvolvimento nas crianças.

Ò a dOSe Certa

Pode dizer-se que os derivados dos ómega 3 tendem a reduzir a inflama-ção, acalmando o sistema imunitário, enquanto os ómega 6 são mais pró--inflamatórios, o que não invalida que o GLA 6 (óleo de onagra) seja usado para equilibrar o balanço hormonal e melhorar os sintomas da síndrome pré-menstrual. Como os ómegas 3 e 6 competem entre si na produção das tais hormonas locais, normalmente com efeitos antagónicos, é necessário não só garantir o aporte individual mas, aci-ma de tudo, garantir uma proporção ómega 3/ómega 6 ideal de 1 para 5.

Ò na prátiCa

Reduza a ingestão de gorduras saturadas e substitua-as por ómega 9 através do consumo de azeite virgem. Consuma mais alimentos ricos em óme-ga 3, particularmente duas doses sema-nais de peixe gordo. Os peixes gordos,

como salmão, sardinha, petinga, cava-la, sarda, arenque, carapau, enguia, truta, atum e respetivos óleos, são uma fonte importante de DHA e EPA, para garantir cerca de 500 mg diários. Em alternativa pode recorrer a suplementos de óleos de peixe, ultra-refinados e con-centrados. Apesar de mais caros, não provocam desconforto abdominal e o típico arroto com sabor a peixe.

Ò aS FOnteS

Ò Ómega 3

- O ALA, ómega-linolénico, está pre-sente em nozes, óleo de linhaça, colza e soja. Beldroegas, azedas e espinafres e carne de animais herbívoros são tam-bém fontes interessantes;

- O EPA (eicosapentaenoico) pode en-contrar em peixes gordos e seus óleos;

- O DHA (docosahexaenoico) está em peixes gordos, algas e seus óleos.

Ò Ómega 6

- O LA (linoleico) encontra-se em gi-rassol, soja, cártamo, milho, algodão e seus óleos;

- O GLA (ómega-linolénico) está pre-sente em óleos de onagra, prímula, gro-selha preta e borragem;

- O ARA (araquidónico) pode encon-trar na carne e em gema de ovo.

Ò Ómega 9

- O AO (oleico) está presente em azeite, abacate, gordura de aves, azeitona, amendoim, amêndoa e seus óleos.

Fonte: saude.sapo.pt

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20

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Seu marido, filhos, nora, genros, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas a pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia hoje, quinta-feira, pelas 19h30, na Igreja Paroquial de Vieira de Leiria.

1º Ano de Eterna Saudademárcio daniel pereira da veigaResidia no CamarnalFalecido a 26/2/2011

Sua mãe, irmãos e sobrinhos recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 26/02/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

Agradecimentomaria Gabriela boiça82 anosResidia em Casal MaltaFalecida a 19/02/2012

Seu marido, filhos, noras, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 25/02/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial desta cidade.

Tratou a Funerária vareda, Lda.

1º Ano de Eterna Saudadejosé augusto matos lameiroResidia no EngenhoFalecido a 26/2/2011

Sua esposa, filhas, genro e netos recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa no próximo dia 26/02/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

compro terrenosNa Marinha Grande. Agrícolas ou reserva.

contacto: 936 677 889

Sociedade Instrutiva e Recreativa 1º de Dezembro Pero-Neto

ConvocatóriaEm conformidade com o artigo 57, nº 6, do Regulamento Geral Interno desta colectividade, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral convoca a Assembleia-Geral para uma reunião Extraordinária a realizar dia 24 de Fevereiro de 2012, sexta-feira, pelas 21 horas, na sede do clube.

A ordem de trabalhos para esta reunião é a seguinte:- Eleição dos novos corpos gerentes para o corrente ano;- Outros assuntos.

Se à hora marcada não houver quórum, a reunião realizar-se-á 60 minutos depois, com qualquer número de sócios.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Leonel Passagem

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DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt22

CARnEiRo 21.03 > 20.04

Ambiciona progredir, mas aparen-temente realiza a mesma quantida-de de trabalho com o dobro do es-forço. Pode sentir, com isso, irrita-ção e frustração devido a ser vítima de tantas restrições e tantas peque-nas contrariedades. Os seus esfor-ços parecem ir de encontro a pesso-as que ocupam cargos de autoridade ou à própria administração pública.

ToURo 21.04 > 20.05

Todo o seu potencial para fazer as coisas em grande, para olhar a vi-da nos seus aspectos mais brilhan-tes estará em evidência. O seu entu-siasmo, a sua capacidade de desejo, a sua sensibilidade acompanharão o seu gosto espectacular. No meio dessa explosão de energia e vitalida-de, procure não perder a noção cor-recta das suas potencialidades.

GÉMEos 21.05 > 21.06

Momento oportuno para um relacio-namento privilegiado com os nati-vos de Touro e Capricórnio. O seu di-namismo, agora numa altura positi-va, pode despertar o interesse de al-guém destes signos, podendo resul-tar um entendimento que o poderá beneficiar. Parece ser uma boa altu-ra para assinar contratos e começar sociedades.

CARAnGUEJo 22.06 > 22.07

Este momento irá beneficiá-lo atra-vés a presença de Júpiter por per-to do seu Sol, conduzindo a vida ma-terial, as relações com o quotidia-no e com a família para uma altura de tranquilidade. Pode também sen-tir uma maior capacidade de ganho financeiro ou ainda a manifestação de novos conceitos relativos a esta área de vida.

LEão 23.07 > 22.08

Tenha cuidado para não explorar os outros. Podem daí resultar conse-quências graves. Pode mesmo cau-sar o seu próprio insucesso e perder aquilo que lhe é querido. Tente man-ter a calma ao relacionar-se com as autoridades, caso contrário pode ar-ranjar complicações. Sentimentos de culpa, vindos do passado, podem criar uma tensão nervosa.

viRGEM 23.08 > 22.09

Neste momento sentirá o brilho das suas capacidades filosóficas. Novas ideias, novos investimentos, solu-ções inspiradas, rápidas e ousadas. É certamente o começo de um novo ciclo de vida, com novas tendências, mudanças e situações certamente mais gratificantes do que durante as do último ano.

BALAnçA 23.09 > 22.10

Se sentir que a sua vitalidade so-freu um decréscimo, se notar que uma maior fragilidade física e psí-quica acompanham essa descida de forma, talvez as responsabilidades o tenham afectado, e com receio do fracasso, veio o pessimismo. E para essa bola de neve crescer mais um pouco, até se poderá julgar incom-preendido ou menos amado.

EsCoRPião 22.10 > 21.11

Com Júpiter em conflito mantenha--se em tudo nos limites do razoável. Evite tanto a depressão como a eu-foria. O caminho intermédio será o indicado, não obstante alguma ten-dência para o desregramento que o poderá sugestionar negativamente. Atenção a excessos ou a distracções e seja prudente no que diga ou faça ao longo deste mês.

sAGiTáRio 22.11 > 20.12

Nesta fase, aproveite uma boa opor-tunidade para criar um vazio dentro de si e assim poder descansar com-pletamente. Vai precisar de estar fí-sica e espiritualmente em comple-to repouso. Estará disposto a efec-tuar transformações, mas não se de-ve precipitar e deitar a perder tudo o que conseguiu até aqui.

CAPRiCÓRnio 21.12 > 19.01

Assim, poderá não gostar de dar a certeza aos outros, pois terá me-do que isso vá acentuar dependên-cias. Neste período o seu gosto pe-la liberdade estará, pois, acentua-do. Não aceitará o preestabelecido, os padrões de planeamento, pois irá aspirar sempre por algo de novo. Se-rá um insatisfeito... pela satisfação.

AQUáRio 20.01 > 18.02

Pode dar maior importância, valori-zar mais o efeito, o impacte de um projecto do que os meios para o re-alizar. Se quiser atrair, seduzir os ou-tros para o tal projecto, aproveite agora. Um aliado Balança ou Gémeos ajudá-lo-á a obter resultados mais positivos. Sentir-se-á, provavelmen-te, bastante bem. Evite assumir de compromissos que não pode manter.

PEiXEs 19.02 > 20.03

O Sol em bom aspecto com Plutão é um tempo de desenvolvimento pes-soal ou de desenvolvimento como casal. Poderá haver uma súbita li-bertação de força e consequente re-flexo na solução de problemas já an-tigos ou, ainda, ocorrer uma inespe-rada liberdade, eliminando a neces-sidade de controlar a sua vida.

A invenção de hugo

Realização: Martin ScorseseIntérpretes: Ben Kingsley, Sacha Cohen,

Ray Winstone, Emily Mortimer, Christopher Lee, Jude LawAno: 2011País: EUAGénero: Aventura, DramaDuração: 127 minutosClassificação: Maiores de 12 anos

Sinopse: Paris, 1930. Hugo Cabret, de 12 anos, foi criado pelo pai viúvo, cujo trabalho era cuidar do grande relógio da estação de comboios de Montparnasse. Quando este morre inespera-damente num incêndio, Hugo vai viver com o seu tio. Mas, pouco tempo depois, o parente desapa-rece sem deixar rasto. O rapaz vê-se então obri-gado a viver em segredo no interior das paredes da gare. Enquanto sobrevive à custa de esmolas e pequenos roubos, tenta arranjar o autómato do seu pai, seguro de que depois de terminado lhe trará uma mensagem. É então que conhece Isa-

belle, uma menina que, tal como ele, vive em qua-se reclusão e abandono em casa do seu tio, um misantropo e sorumbático dono de uma loja de brinquedos. Estranhamente, Isabelle tem a chave em forma de coração que encaixa na pequena fe-chadura do autómato. Assim, com a amizade de Isabelle, Hugo acaba por viver a maior aventura da sua vida e aprender uma lição muito importan-te sobre os outros e sobre si mesmo. Realizado por Martin Scorsese, "A Invenção de Hugo" é basea-do no best-seller de Brian Selznick, que se inspira na verdadeira história do cineasta Georges Mé-liès (1861-1938). Depois de ganhar o Globo de Ouro para melhor realizador, está nomeado para 11 Óscares, entre os quais melhor filme, realiza-dor e argumento adaptado. ß

Farmáciasde Serviço

Marinha Grande

Sáb.

Dom.

Leiria

Sáb.

Dom.

Santa Isabel 244 575 349

Guardiano 244 502 678

Central 244 502 208

Roldão 244 502 641

Moderna 244 502 834

Duarte 244 503 024

Santa Isabel 244 575 349

Higiene 244 833 140

Avenida 244 833 168

Oliveira 244 822 757

Baptista 244 832 320

Sanches 244 892 500

Godinho 244 832 432

Central 244 817 980

Totoloto

4 - 12 - 14 - 16 - 25 + *9

quarta-feira

5 - 15 - 16 - 23 - 49 + *13

Joker

1.234.206

Euromilhões

4 - 11 - 28 - 38 - 47 + *10 *11

terça-feira

11 - 14 - 24 - 25 - 29 + *7 *11

Lotaria Clássica

1º Prémio ..................................36093

2º Prémio ..................................58091

3º Prémio ..................................13694

Lotaria Popular

1º Prémio ..................................24058

2º Prémio ..................................11470

3º Prémio ..................................62075

4º Prémio ..................................59814

Totobola

1. V.Setúbal - Porto .............................

2. Sporting - P. Ferreira .......................

3. Estoril - Freamunde ........................

4. Nacional - Académica .....................

5. Feirense - Olhanense ......................

6. Naval - Aves ....................................

7. Santa Clara - Penafiel .....................

8. Belenenses - Portimonense ............

9. Trofense - Atlético ...........................

10. Moreirense - Leixões ....................

11. Barcelona - Valência .....................

12. A.Bilbau - Málaga .........................

13. Génova - Chievoverona .................

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Page 23: JMG 2498

pubLIcIDaDEJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

23Jornal da Marinha Grande 23 de fevereiro de 2012

2ª publicação na edição nº 2498 do JMG de 23 de Fevereiro de 2012

2ª publicação na edição nº 2498 do JMG de 23 de Fevereiro de 2012

Page 24: JMG 2498

meteorologiaQuinta-feira

Céu limpo. Vento em geral fraco. Descida da temperatura mínima.

Sexta-feiraCéu limpo. Vento fraco a moderado. Formação de geada.Nevoeiro matinal.

mais e menos da semanaÁlvaro Pereira

Finalmente! O presidente da Câmara decidiu reabrir o trânsito junto à Praça Stephens, mas apenas para veículos ligeiros e peões. Fica agora mais fácil circular na Marinha Grande.

Câmara MunicipalDiversas coletividades viram ser retirados pela Câmara os pendões anunciando as suas festas de Carnaval. A autarquia, que não apoiou as iniciativas, ainda prejudicou a sua divulgação.

Ò praça stephens

trâNsitO reabertO

O trânsito que esteve cortado na Praça Ste-phens durante vários meses

vai ser reaberto aos veículos ligei-ros já esta sexta-feira.

Finalmente, e para descanso de muitos marinhenses, a decisão de abrir o trânsito foi tomada pelo executivo camarário depois de ob-ter a certeza, por parte das entida-des que acompanham as obras em curso no antigo Teatro Stephens, que já não há qualquer perigo para a segurança de pessoas e bens. Isto mesmo nos foi relatado pelo presidente e vice-presidente da autarquia que, no entanto, advertem que dentro do prazo es-tabelecido para a conclusão das obras que estão a decorrer, tanto no antigo teatro, como no edifício da Resinagem, haja a possibilida-de de ter de ser fechado novamen-te, mas por períodos curtos, duran-te o dia, para movimentação de vigas de grande porte.

O encerramento da Praça Ste-

phens ao trânsito automóvel e tam-bém pedonal, deveu-se ao facto de aquando as obras de escava-ção no teatro, a parede exterior ter aberto uma racha que preo-cupou os responsáveis da obra e que obrigou a trabalhos de estu-do para se avaliar a gravidade do sucedido e também porque a trepidação provocada pelos veí-culos automóveis, especialmente os pesados, poderia agravar a situação.

Na altura, a Câmara reuniu com a PSP e os Bombeiros e, por consenso, entendeu-se que o en-cerramento era a melhor solução.

Com o arranque das obras no edifício da Resinagem e com a necessidade de terem de ser insta-lados estaleiros, o problema agra-vou-se e prolongou-se no tempo.

O trânsito automóvel vai fazer--se só num sentido, de sul para norte, ou seja, dos Bombeiros para a Avenida José Gregório.

Para proteger os peões foi pin-tada uma faixa de rodagem ama-rela, e colocados pinos reflectores a demarcar a zona pedonal.

Com esta decisão, os estalei-ros da Resinagem tiveram de ser alterados, sendo que as despesas inerentes à modificação vão custar à autarquia 3.000 euros. ß

Ò vieira de leiria

Artes invAdem LArgo

“Ocup’arte” é como se intitula a iniciativa que o

Grupo de Teatro Teatresco se prepara para dinamizar,

em Vieira de Leiria, já no próximo sábado, 25 de

fevereiro. De acordo com a organização, o evento visa “uma ‘ocupação’ simbólica

da praça junto ao Cine--Teatro, divulgando as ativi-dades culturais e artísticas

do concelho, desenvolvidas quer por associações e coletividades, quer por pessoas individuais”. A

ação, agendada para as 10h, culminará pelas 17h

com um desfile recriando o Enterro do Entrudo. ß

o jmG na Web

Ò LeGeNDAO trânsito será reaberto no sentido Sul-Norte, junto à Praça Stephens