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um dos melhores trabalhos da cadeira de Direito penal
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................1
1.1. Problemática................................................................................................................................1
1.1.1. Justificativa..............................................................................................................................1
1.2. Objectivos....................................................................................................................................2
1.2.1. Gerais:..................................................................................................................................2
1.2.2. Específicos:..........................................................................................................................2
2. Excepções substancias politico-constitucional.....................................................................................3
3. Excepções processuais.........................................................................................................................4
4. Excepções diplomáticas.......................................................................................................................5
5. Conclusão..........................................................................................................................................10
6. Referência Bibliográfica....................................................................................................................11
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1. Introdução
O presente trabalho busca demonstrar a aplicação da lei penal quanto às pessoas, visando as
excepções substantivas político-constitucionais, excepções processuais ou adjectivas e excepções
diplomáticas.
Apresenta também características das mesmas, bem como seu modo de aplicação, quem pode
delas usufruir, sua natureza jurídica e seus efeitos.
Moçambique hoje tem sua lei validada pelo princípio da territorialidade, onde se baseia para
solucionar problemas das leis penais no espaço. Este princípio diz que a lei Moçambicana será
aplicada nos crimes cometidos em território nacional, porém há excepções.
Essas excepções permitem que através de tratados sejam criadas possibilidades de imunidades
em relação à aplicação da lei penal para algumas pessoas.
Para tanto, o trabalho através de análises bibliográficas expõe essas relações entre as pessoas
beneficiadas por essas imunidades na lei penal Moçambicana.
O primeiro capítulo tratou das imunidades diplomáticas, que permitem a prerrogativa de
responder no país de origem um crime cometido em moçambique.
O segundo capítulo elenca as imunidades instituídas por regras constitucionais, as parlamentares.
Dando ênfase a imunidades parlamentares relativas.
1.1. Problemática
Em termos do art. 35/1 da CRM (2004) “todos cidadãos são iguais perante a lei” então porque
que os dirigentes do estado gozam de certas imunidades que contradizem o princípio da
igualdade consagrado no art. Já acima referido?
1.1.1. Justificativa
Todas as excepções foram criadas para proteger o individuo enquanto no exercício de suas
funções, para que estas sejam realizadas sem pressões, e ter como consequência um desempenho
agradável e satisfatório para a população.
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1.2. Objectivos
1.2.1. Gerais:
Dotar os alunos de conhecimentos práticos e teóricos que propiciem a interpretação dos diversos
aspectos legais que envolvem a Aplicação da lei penal quanto as pessoas em Moçambique,
especificamente, no que tange à matéria de Direito Penal, proporcionando a análise e devida
interpretação dos assuntos atinentes à matéria que se visa a ministrar.
1.2.2. Específicos:
Propiciar o conhecimento da Organização da lei penal Moçambicana, revisando alguns conceitos
e abordando aspectos legais e constitucionais do direito penal, identificando os seus diversos
entes;
Abordagem conceitual e legal das Agências Executivas e Reguladoras, bem como as
Organizações Sociais;
Abordar os aspectos legais e constitucionais das leis penais;
Conhecer as normas legais e constitucionais a respeito do Domínio Público; os atributos,
classificação, administração e utilização dos Bens Públicos; aspectos legais e constitucionais a
respeito das terras e águas públicas e espaço aéreo; aspectos legais sobre o património histórico;
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O Principio geral desta matéria é o de igualdade de todos os cidadãos perante a lei e portanto o
de que a lei penal se aplica a todas as pessoas sem distinção de classes ou hierarquias. Há todavia
excepções, umas vezes impostas para garantir a dignidade e a independência de certas pessoas e
funções, outras vezes por razoes diplomáticas ou de direito internacional.
2. Excepções substancias politico-constitucional
Imunidades do Presidente da República
O Presidente da Republica goza de imunidades formais em relação à prisão e à acção penal
durante o exercício do mandato presidencial. Isto significa que, com relação à prisão, somente
poderá ser preso sobrevindo sentença penal condenatória. O parágrafo 1º, do artigo 154 CRM,
veda a aplicação de qualquer modalidade de prisão provisória ao Presidente da República,
mesmo em flagrante delito por crime inafiançável.
No tocante à acção penal, somente poderá ser processado após autorização do juízo de
admissibilidade da Assembleia da República, por proposta de pelo menos um terço e aprovada
por maioria de dois terços dos deputados da Assembleia da República.
Tratando-se de crime comum, o Procurador-Geral da República chefe do Ministério Publico
oferecerá denúncia ao Tribunal Supremo que oficiará a Assembleia da República para autorizar a
acção penal. Autorizada a acção e recebida a denúncia, o Presidente ficará afastado de suas
funções.
No entanto, se tratando de crime de responsabilidade, previstos na lei 1.079/50, a denúncia será
oferecida por qualquer cidadão à Assembleia da República que autorizará o processo. Admitida a
acção pela Assembleia da República, o Primeiro-ministro é obrigado a processar o Presidente. É
o denominado processo de impeachment.
Por fim, a CRM ainda prevê o princípio da irresponsabilidade penal do Presidente da República
enquanto estiver exercendo mandato presidencial (portanto, a imunidade é temporária) às:
a) Infracções penais cometidas do início do exercício do mandato;
b) Infracções penais cometidas durante o exercício do mandato, mas que não guardam correlação
com suas funções.
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A prescrição penal permanecerá suspensa enquanto perdurar o mandato.
3. Excepções processuais
Imunidade Relativa
Há, porem, por outro lado, excepções adjectivas ou de direito processual e então a acção penal
pode ser intentada contra outras pessoas que não gozam delas e que tenham participado num
crime.
Esta excepção também é conhecida como imunidade formal, processual, adjectiva ou excepção
processual, isto porque de acordo com art. 211, da CRM esta imunidade se aplica a prerrogativas
processuais e prisionais.
Essa imunidade alcança Deputados, e Ministros, não sendo abrangidos os suplentes.
Aos Deputados Estaduais serão dados os mesmos benefícios dos internacionais, enquanto o
município por ser regido através de Lei orgânica dará aos seus membros (vereadores) a
imunidade absoluta, não incluindo as de cunho processual ou prisional.
Outras excepções processuais são aquelas que exigem autorização da assembleia ou da camara
corporativa para processar deputados ou procuradores.
Há também que considerar a chamada garantia administrativa por força da qual é necessária a
autorização do ministro do interior para prosseguir, depois de corpo de delito, o procedimento
criminal instaurado em virtude de actos praticados no exercício de certas funções.
A imunidade parlamentar absoluta protege os representantes em cunho processual, e prisional.
Esta imunidade após a Emenda Constitucional 35/2001 foi alvo de grandes mudanças para que se
evitasse o desvirtuamento da regra, antes da EC 35/2001 só havia inviolabilidade prevista por
irresponsabilidade da pena, e agora há também na área civil. Para a imunidade da prisão havia
votação secreta, e hoje a votação é pública. Tratando de processo, antes havia a necessidade de
licença anterior da Assembleia da República para ser possível o recebimento da denúncia, hoje
os crimes praticados após a diplomação não precisam de licença prévia. Hoje essas imunidades
não alcançam a pessoa antes da sua diplomação.
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Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à (AR), para que, pelo voto
da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
A Casa respectiva terá o prazo de 45 dias para decidir sobre o pedido de sustação.
Se o crime tiver sido cometido antes da diplomação a Casa não precisará ser informada, isso
ocorre, pois antes da diplomação o parlamentar não possui imunidade.
Mesmo diante desses benefícios, o parlamentar pode ser investigado através de inquérito policial.
Cleber Masson sobre as Imunidades e o estado de sítio diz:
Os actos se forem praticados no recinto do Governo, a imunidade é absoluta, não comportando a
suspensão pela assembleia da Republica. É uma garantia importante, porque se harmoniza com o
disposto no art. 139, parágrafo único, da Lei Suprema, e porque afasta qualquer pretensão de
aplicar a parlamentares as restrições previstas nos incisos desse artigo.
Logo, mesmo diante de estado de sítio as Imunidades Parlamentares Relativas serão válidas, só
podendo ser suspensas diante do voto e dois terços dos membros da Assembleia da Republica,
em actos praticados fora do Congresso Nacional, caso estes actos sejam incompatíveis com a
execução.
4. Excepções diplomáticas
Imunidades diplomáticas
As Excepções ou imunidades diplomáticas, encontram fundamentos na Convenção de Viena,
assinada em 18 de Abril de 1961, aprovada pelo Decreto Legislativo n° 103 de 1964, e ratificada
em 23 de Fevereiro de 1965.
Estas imunidades foram criadas para que houvesse extremo respeito ao Estado representado, e
para que as pessoas que exerçam essas funções possam exercê-las de forma eficaz. Desta forma
essa imunidade é válida em Moçambique somente para aqueles países que compartilham da
Convenção, ou que possuem reciprocidade, ou seja, o mesmo tratamento com Moçambicanos
que residem em função internacional, fora do país.
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Essa imunidade não deve ser vista como benefício ou privilégio pessoal, e sim como uma
prerrogativa funcional, pois estas só são de alcance a pessoas com certas funções ou actividade
que exercem.
Imunidade diplomática consiste na permissão de responder em seu país um delito cometido em
outro País.
Para Julio Fabbrini Mirabete:
A concessão de privilégios a representantes diplomáticos, relativamente aos actos por eles
praticados, fundando-se no respeito e consideração ao Estado que representam, e na necessidade
de cercar sua actividade de garantia para o perfeito desempenho de sua missão diplomática.
Essa prerrogativa permite ser aplicada a lei de seu país de origem, nele próprio, qualquer que seja
a natureza do crime cometido, mesmo que essas pessoas ajam contra o presidente da república,
ou tentem contra a vida de alguém em território que exercem suas funções, e por contrário as
suas penalidades serão dadas em seu país originário.
De outro lado, o país não se responsabiliza e nem leva em conta o tipo de pena que lhe será
aplicada.
Ao analisarmos essas considerações fica de fácil crítica, uma vez que a entrega de alguém a um
país para que este seja penalizado muito se parece com a extradição.
Extradição, no entanto é uma medida compulsória, que extradita naturalizados e estrangeiros em
caso de crime comum antes da naturalização, ou envolvimento em trafico internacional de
drogas, porém essa entrega só é feita se a pena aplicada ao réu não ferir o princípio de dignidade
da pessoa humana, e extinção de penas cruéis, enquanto na imunidade diplomática a entrega é
feita sem preocupação com a consequência do delito. Isso ocorre, pois a imunidade não é uma
extradição, é somente a não incidência da lei penal para um determinado grupo de pessoas, onde
a lei aplicada ao crime, assim como sua aplicação, não é originária.
Portanto se um crime cometido em Moçambique não é considerado ilícito, ou não atinge bens
jurídicos de importância relevante ao país de origem, o agente não responderá por nada, tem-se
uma situação de impunidade. Por exemplo: Se um embaixador Sul Africano é pego com porte de
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Cannabis Sativa (Suruma) para consumo pessoal, não será processado na Africa de sul, pois lá
este facto não é tipificado. Logo, o Moçambique não pode substituir o país e condená-lo aqui, a
resolução do caso é a impunidade.
Essas imunidades são dadas aos chefes de governo ou de Estado estrangeiro, suas famílias e
membros de sua comitiva, sendo o grau de parentesco atingido, definido por tratados.
Ao embaixador, sua família, funcionários estrangeiros do corpo diplomático e sua
família.
Funcionários das organizações internacionais (ONU, OEA), quando em serviço.
Essas imunidades não alcançam os empregados particulares dos agentes diplomáticos.
E os cônsules, entretanto, estes não possuem imunidade tão ampla quanto os embaixadores que
têm imunidade total, enquanto os cônsules dependem de tratados, e só possui imunidades em
relação a crimes funcionais. O agente consular não possui imunidade de jurisdição criminal.
A Convenção de Viena em seus artigos 33 e 41 diz expressamente:
Os funcionários consulares não poderão ser detidos ou presos preventivamente, excepto em caso
de crime grave e em decorrência de decisão de autoridade judiciária competente. Ainda, os
cônsules de carreira (funcionários e empregados consulares) têm imunidade de jurisdição penal
no exercício de suas funções, mas não de ordem civil.
As diferenças entre os cônsules e os agentes diplomáticos são inúmeras, entre elas estão:
O cônsul não possui aspecto representativo no sentido político;
O agente diplomático tem suas funções junto ao governo central, e os cônsules às
autoridades locais;
Os cônsules não tratam de assuntos políticos, e os diplomáticos sim;
O agente diplomático recebe credenciais dos Estado acreditam-te, enquanto o cônsul
recebe carta patente do Estado de envio;
O agente diplomático entra em função após a entrega das credenciais, o cônsul o faz após
a concessão do exequátur, o cônsul só tem actuação no distrito consular, enquanto o
agente diplomático a tem em todo o território do Estado, havendo uma missão
diplomática e várias repartições consulares.
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A imunidade diplomática possui a natureza jurídica do ius puniendi, ou seja, o direito de punir o
autor não nasce para o país em que o delito foi cometido, e sim para o seu país de origem.
A Convenção de Viena diz com clareza que a pessoa ou agente diplomáta é inviolável, e não
poderá ser objecto de nenhuma forma de detenção ou prisão, logo se percebe que é função do
Estado receptor tratá-los com o devido respeito, e tomar as providências necessárias que
ninguém e nada invada a sua liberdade, dignidade ou ofenda a sua pessoa, uma vez que este será
processado e julgado pelo país que representa regra que se amplia a sua família.
Para que estes benefícios sejam aplicados é necessário ter residência permanente no Estado
acreditado, assim os crimes que estas pessoas cometerem em certo território será penalizado em
seu país de origem.
A imunidade exclui o processo e a pena em território Moçambicano, porém não impede que a
polícia local investigue o crime e busque informações necessárias para o devido esclarecimento,
logo, as informações colhidas aqui deverão ser encaminhas ao Estado cabível de processo, para
que lá sejam tomadas as medidas necessárias e aplicáveis de acordo com sua legislação.
O acto que for a ser realizado por alguém que se encaixa na imunidade diplomática não quer
dizer que o país nada pode fazer, se um diplomata é pego destruindo património público ele pode
ser capturado, isto é impedir que a acção continue acontecendo, porém não pode ser lavrado o
auto de prisão em flagrante, só há possibilidade de registro para posterior envio.
De acordo com o artigo 32 da Convenção de Viena, a imunidade é algo irrenunciável pelos
agentes diplomáticos, pois está não é uma protecção pessoal e sim uma protecção a suas funções,
todavia o Estado acreditam-te pode renunciar a execução do processo e da pena, caso em que
Moçambique se responsabiliza pela punição do delito, com base na legislação Moçambicana.
As imunidades diplomáticas² classificam-se em material e formal, para isso diz:
As imunidades (material e formal) são de ordem pública, devendo ser declaradas de ofício pelo
órgão competente (AR).
A natureza jurídica do privilégio da inviolabilidade ou imunidade material situado no campo do
Direito Penal é de causa pessoal de exclusão ou de isenção de pena, porque exclui a aplicação da
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lei penal do Estado acreditado, e, portanto, a punibilidade. Isso em virtude da peculiar função
exercida pelo agente diplomático. Já a exclusão da jurisdição é de cunho formal ou processual.
Portanto, é claro que as pessoas beneficiadas possuem total impunidade Moçambicana, o que não
significa que estas não serão penalizadas, e sim que nossa legislação não as alcançam, logo serão
punidas em seu país de origem.
As excepções diplomáticas poderiam também enquadrar-se num princípio da
extraterritorialidade.
Assim temos:
a) E costume e pratica internacional que os chefes de estado estrangeiros, quando não
viajem incógnitos, e pratiquem factos criminais, não possam ser punidos, devendo apenas
ser convidados a retirarem-se ou serem expulsos, pedindo-se depois reparações por via
diplomáticas;
b) E costume retirar o “agrement” aos diplomatas que praticarem delitos no País, fazendo-os
assim saírem do território e permitindo que os respectivos países os julguem.
c) O mesmo, em regra, se aplica aos agentes internacionais equiparados aos agentes
diplomáticos, ao pessoal oficial das Missões diplomáticas, bem como a família destes e
em certas medidas os cônsules.
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5. Conclusão
Todas as excepções ou imunidades (Substantivas politico-constitucional, processuais ou
adjectivas (parlamentares: relativas e absolutas) e diplomáticas) foram criadas para proteger o
individuo enquanto no exercício de suas funções, para que estas sejam realizadas sem pressões, e
ter como consequência um desempenho agradável e satisfatório para a população.
As imunidades são irrenunciáveis, pois protegem as funções e não o indivíduo.
Começam com a diplomação, ou quando se assume um cargo diplomático, e têm suas
prerrogativas encerradas com o fim do mandato, ou com o fim do serviço diplomático.
Na imunidade diplomática todos aqueles que exercem em Moçambique suas funções
internacionais para outro Estado, são inalcançáveis pela legislação Moçambicana, devendo ao
cometer um crime ser levado ao seu país de origem para que lá cumpra suas penas ou seja
processado. Quando o Estado originário não e dispõe a julgar, cabe a Moçambique substituí-lo,
porém se lá o facto não for tipificado pela legislação o agente se torna inimputável, não podendo
o Moçambique assumir essa responsabilidade.
A imunidade parlamentar relativa da aos parlamentares prerrogativas processuais, prisionais, e
testemunhais. Sendo que no âmbito prisional só poderão ser presos diante de flagrante de crime
inafiançável, devendo os autos ser encaminhados a AR no prazo de 24 horas, para que com a
maioria absoluta dos votos se resolva sobre a prisão. Nos processos, eles poderão após a
diplomação ser processados diante do Tribunal Supremo, e logo após AR será avisada para que
no prazo improrrogável de 45 dias apresente vontade de sustação do processo, que após o
mandato será corrido normalmente. As imunidades parlamentares relativas existem mesmo
diante de estado de sítio.
Todas imunidades regulam as leis penais em relação às pessoas, seu território de aplicação, e a
protecção de uma representação popular digna, sem pressões ou medo.
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6. Referência Bibliográfica
BELEZA, Teresa Pizarro. Direito penal, Vol. I, 2 Ed. Revista e actualizada. AAFDL, 1998
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/32812/lei-penal-quanto-as-pessoas#ixzz3ig20RTBz
SILVA, César Dario Mariano da. Manual de direito penal.6ed., rev., actual. Londres: 2009.
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