4
ANNO III RIO DE JANEIRO CORTE E NICTHKROY TERÇA-FEIRA 5 M MAIO DE 1874 por um anno .,. Por novo mezes. Por seis mezes Por três mezes . 15,1' 00 tsáifoo p«noo ifiQOO mas í ASSINATURA pôde principiar om qualquer dia, wnba sempre em fim de Março. Junho, Setembro, ou Dezembro 2vi0oe, a 'MO ré» a linha. A NAÇÃO NAÇÃO JOENAL POLÍTICO E OOMMEEOIAL A NUM. 97 AVULSO 80 RÉÍS AHSIGNATUBJI.B PROVÍNCIAS E ESTRANOEIRO Por um anno ... Por nove mozes. Por seis mezes.. Por três mezes . 20S00O 10)000 118000 üSjOO ESCRIPTORIO PUBLICAÇÃO I>A TARDE Rio 5 le maio de 1874 Faliu «Io tlirono acontecimento sempre digno do attrahir a attenção, a abertura do parlamento é nas actuaes circumstancias um ?facto de grande alcance socai qu=s a nenhum bra- sileiro pode sor lndifTorente, si ama o seu paiz como elle merece sor amado. As numerosas questões que es*ão a pen- der do parlamento tocam a todas as or- dens de iléas, entendem com os mais caros interesses da sociedade, prendem se por intima afinidade ao desenvolvimento do paiz em todas as manifestaçães do pro- gresso nacional. O largo caminho percorrido pela situa- ção conservadora, quo tantos títulos assi- gnalam como um período da mais fecunda actividade, não lho quebrantou a força e justo prestigio. Aos longos serviços que a trazem recommendada A confiança nacio- nal, ella propõe-se juntar outros que, ro- bustecendo essa confiança, rasguem d acti- vidadedo um grande povo horisontes ver- dadeiramente novos. Tal ó o pensamento que muito claro transparece desse notável documento, que o CiiEifK do Estado acaba neste momento de communicar aos elei'os da naçã^. Condensando em generosa synthese nma grande somma de aspirações sócia es, a FALLÂ do throno não fict u na vulgari- dade de formulas convencionaes, gastas pelo nso. Sem doscer á miudezas, que de uma peça de tal natureza não poderiam ser oxi- guias, ella affirma a largos traços um re- soluto programma, em que cada uma das grandes necessidades de nosso tempo en- contra o seu logar. Questão religiosa; reforma eleitoral; alargamento da instrucção e educação po- polar; credito agrícola ; reforma do sys- tema do recrutamento: são os graves assumptos a quo a peça ministerial consa- gra uma particular menção. Sobre a incandescente questão que, ha mais do um anno, trabalha o espirito pu- blico, e tão differentes paixões têm sobre- excitado, o paiz não saberá sem a mais agradável impressão que o governo im- perial, não tendo em mente interromper a moderação que tora presidido á sua poli- tíca, está firme no propósito de manter illesa a soberania nacional, e de resgnar- dar os cidadãos contra os excessos da au- teridade ecclesiastica. Reconhecendo no conflicto religioso uma causa de perturbação, assim para a ordem social, como para os verdadeiros interesses da religião, o gabinete declara contar com o apoio do parlamento para pôr termo a um tal estado de cousas. Este apoio, que não tem faltado ao pa- triotico gabinete 7 de março, não lhe fal- tara, nós o cremos, para a completa reali- saçào do elevado intuito que om suas palavras se encerra. A urgência da reforma eleitoral não se demonstra. E' uma verdade attestada por nma experiência que não adraitte con- tia- prova. Exprimindo o ardente desejo de a ver walisada dentro do período legislativo, que hoje se abriu, o gabinete 7 de março deixou no mais claro relevo o solicito in- teiesse, e superior patriotismo, com quo promove que, ao movimento regular das instituições políticas, presida um systema eleitoral, tão verdadeiro, como justo e pa- cinco. Quando a aspiração da reforma eleitoral deixou de ser a questão de um partido para tornar-se em nma aspiração commum, e o projeeto pendente do parlamento em xaaia de um ponto ê aceito por adiantados espíritos da escola liberal, este único trecho da peça ministerial constituo por si a* um elevado programma, digno de en- «hei a attenção de um período legislativo. lencia, a do que depondo virtualmente a verdade do systema representativo, a única que pôde encaminhar á plena consa- gração do um governo irreprehensivel- mento livre, fundado na larga base da Está aberta a 3* sessão da 15* legislatura, j vontade nacional. O gabinete comprehendeu que, onde o governo é feitura do povo, a instrucção popular está no plano das primeiras no- cessidades. Elle comprehendeu ao mesmo tempo que a educação nacional não podo ser a obra exclusiva de um governo, por mais solícitos que governos possam ser. Este duplo pensamento tem na peça ministerial uma esperançosa menção. Não deviam ser, porém, os interesses de ordem moral, política e intellectual os únicos a influir n<s conselhos do governo. O estado precário da lavoura, a princi- pai fonte da r queza publica e da riqueza particular, não podia deixar de impres- sionar á um governo, que se tem revelado attento por todas e por cada uma das necessidades sociaes. A lavoura pedia estradas? O gabinete 7 demarco lh'as tem dado. Pedia braços'? O serviço da colonisação ahi está á func- cionar com desusada actividade. Pede cie- dito 1 Para esta necessidade de primeira ordem, á que o parlamento não foi indif- ferente no ultimo período legislativo, eis que a sua attenção é de novo invocada. Ve-se quo é em nomo do um program- ma definido, em nome du gra>jd' s idéas a renlisar, e não de sonoras promessas, ou de palavras vasias de sentido, que o gabi- nele 7 de março >o apresentará perante o parlamento á solicitara continuação dessa confiança de que tom sabido desempe- uhar-se por um raro esforço que numero- sosacios testificam. Tal é a Falla do Throno que a estrei- teza do tempo nos não permiite submetter á uma detida analyse : Tale' com effeito a reforma por excel-1 um tratado de e xtradição com a Bélgica e, do edifício eentrandoS. M. o Impepador ., n-. ..i.i:_. no salão, é alli reC'.bido nelos brs. presi- do uma convenção postal coma Republica Àrgeniina. O procedimento dos bispos do Olinda e do Pará sujeitou-os ao julgamento do su- premo tribunal de justiça. Muito me pena- lisa este facto, mas cumpria que não ficas- so impune tão grave offensa á constituição e ás leis. Fi rme no propósito de manter illesa a soberania nacional, e de resguardar os direitos des cidadãos contra os excessos da autoridade ecclesiastica , o governo conta com o vosso apoio e.sem apartar-se da moderação até hoje empregada, ha de conseguir pôr termo a um conflicto tão prejudicial á ordem social, como aos ver- dadeiros interesses da religião. As rendas publicas diminuíram em algumas províncias no principio do cor- rento exercício, não se prevendo, todavia, quo seu resultado desça da estimativa an- terior. Não obstante o aceressimo de des- peza com os recentes melhoramentos autorisados, e a renovação do parte do material do exercito e da armada, caleu- Ia-se quo esse exercício e o anterior apre- sentarão excesso de receita. A lavoura, nossa principal e abundante industria, exige de vossas luzes providen- cias, que mais promptamente removam os maiores embaraços com que luta. Sc- bretudo ó sensível a deficioncia do estabe- lecimentos de credito, que proporcionem aos lavradores, mediante condiçõesVmerios onerosas, os capitães de que necessitam para aperfeiçoar e desenvolver o seu tra- balho. O novo contracto com o banco do Brasil vai sendo benéfico, mas a circum no salão, é alli rec> bido pelos Srs. presi dente o secretários que, reunindo-se aos membros da respectiva deputação, acom- panh.?m o mesmo August* Senhor até o throno. Tomando assento, e mandando assenta- rem-se os Srs. deputados e senadores, S. M. o Imperador lê" a falla que publi- ramos sob outra rubrica. Terminada a leitura, retiram-se Suas MagestadesImperiaes com o mesmo ce- remonial com que foram recebidos, e o Sr. presidente levanta immediatamente a sessão. ECHO DOS JORNAES IMPRENSA DIA.RIA DlaS Diário Officiai..—Actos do podor executivo: ²Pelo ministério dos negócios da justiça : Decreto n, 5.609 de 25 de abril, autorisando « ministro e secretario de estado dos negócios da justiça ú applicar as despezas com—justiças de Ia instância—no exercício de 1873 1874, a quantia do 79:9818121, tirada da sobrada verba guarda urbana. ²Actos do ministério do império e justiça que vão sob outra rubrica. ²Continua a ser publicado o relatório da -¦- mi- commissão de estudos de artilheria Jornal do Commercio.— 8 pags.— Da interessante correspondência de Buenos- Aires colhemos as seguintes informações, que encerram mais de uma revelação preciosa. Um jornal alsinista, temendo que ai- guns eleitores de sua côr política se de- cidissem em favor da candidatura do general Mitre, faz nada menos que amea çal-os cora a morte, escrevendo : « Um partido não elege eleitores para que estes nomeiem o candidato que lhes pareça, e sim o candidato do partido que lhes conferiu o mandato. * Por conseguinte suppòr que os eleitores por nós escolhidos hão do votar om Mitre è fazer uma supposição deshonrosa, injuriosa contra os elei- tores das províncias, aos quaes deve revoltar um cynismo tão irritante. « Porém, ja que os diários mitriatas affirmam que vão aproveitar-se dos nossos eleitores para ¦—----fazel-os votar no seu candidato, o que serárou- scripçâo deste nao comprenenaeioaas as bar-nos a r.osjapropnVdadeeleitoral-, ja que os mi- .__!_. „„„., m„i„ t„,i,m mm. tristas nSo sentem repulsão n'um acto tao indigno FALLA COM QUE SUA MAGESTADE 0 IMPERADOR Abriu a 3' sessão da 15' legislatura DA ASSEMBLÉA GERAL NO DIA 5 DE MAIO DE 1874 Sliiguetoe t dignteetmo» «tnhovr* rrpmtn- tiintfs Da nação Vossa reunião ó sempre para Mim mo- tivo de júbilo e de fundada confiança. Graças á Divina Providencia, a tran- quillidade publica conserva-se inabalável, e o Brasil prospera sob a influencia deste grande beneficio. As ultimas noticias que tive de minha prezada Filha, a Princeza Imperial, Con- dessa d'Eu, trouieram-me a grata certeza de que achava-se de esperanças. Em taes circumstancias devia regressar ao Brasil, para satisfazer uma das condições do con- tracto matrimonial, mas talvez se veja obrigada a evitar tão longa viagem, se- guindo o parecer de autoridades médicas. O estado sanitário não tem sido satis- fatorio em muitos pontos do Império, mas os soffrimentos do povo são attenuados pelos soecorros do Estado e da caridade particular. Nossas relações inlernacionaes não fc- ram alteradas, e o governo procura estrei- tal-as cada vez mais pelos vínculos da amizade e dos interesses recíprocos. Os ajustes definitivos de paz da Repu- blica Argentina com a do Paraguay, não estão ainda concluídos; ó, porém, de os- perar que o sejam pacifica e amigável- mente. Para este fim temos prestado ao nosso ai liado a cooperação á que nos obri- gamos pelo aecôrdo de 19 de novembro do 1872. Trocaram-se as ratificações de ura» con- vençáo consular com a Grã-Bretanha, de províncias, nem seus meios seriam suffi cientes para tanto. Varias e importantes resoluções adop- tastes o anno passado. Estou certo de que proseguirois, considerando na presente sessão outros projeclos que se recommen- dam de preferencia á vossa solicitude pelo bem publico. A educação e instrucção popular conti- nuam a ser objecto dos mais assíduos cui- dados do governo, e ser-vos-ha apresentado um plano, tendente a dar systematico e mai3 vigoroso impulso a esse progresso essencial, á que a iniciativa particular presta o mais louvável concurso. A reforma eleitoral á urgente, e confio que a levareis a effeito este anno, atten- dendo assim aos altos interesses que se ligam ao movimento regular de nossas instituições políticas. A organisaçào da força militar, assim como as garantias da liberdade individual, pedem instantemente uma lei que regule de modo justo e efficaz o recrutamento, evitando ao mesmo tempo a insuficiência e os abusos do systema actual. Augustos o digníssimos senhores re- presentantes da nação: Todos os dias se robustece a crença no brilhante futuro de nossa Pátria. Sua rea- lisação será a melhor recompensa de nossos incessantes esforços. Está aberta a sessão. d. pedro ii, i.vferador consti- tucional h Defensor Perpetuo do Brasil. TYPOGRAPHIA AMERICANA RUA DOS OURIVES N. 19 Qlniiunrioi r qualqutr eutra publiro(dl» a 80 ré» a Uni) a Reforma.—Insiste na curiosa versão de estar o Sr. ministro Goridim arran* jandoo proteclorado do Paraguay. Dando noticia do novo movimento re-' volucionario que íe ensaia ua infeliz re- publica, convida o Sr. visconde do Rio- Branco a adoptar uma franca política de abstenção, deixando aos paraguayos que armem o desarmem as suas rusgas. Retirar do Paraguay o wltimo soldado brasileiro, das águas do Prata o ultimo dos norsos navios, e assim permiti r quo os mais graves acontecimentos so_ passem, naquella re&iáo, onde temos direitos a, defender, seui nossa sciencia e partici- paçào, ó com effeito um prospeclo se- duetor! Os compromissos da alliança.... ah! o quo valem compromissos? E são os homens que celebraram a ai- liança os que nos andam agoia a aconse- lhar uma política de absoluta abstenção I Voltou a Reforma á questão do Con- stüuáonal, aceusado do ter escripto algu- mas palavras menos respeitosas ao chefe do Estado. Declarando, como fez, não ter prestado a esse orgam conservador sináo uma col- laboração pouca assidua, o Sr. Dr. Cam- pos do Medeiros teve apenas a intenção de rectificar um ponto do facto. Mas, a^sim S. Ex. como o nosso amigo Sr. Gusmão Lobo, si não fazem inteira- mente suas todas e cada uma das palavras que enchem a collocção do Constitucional, uma sorte de responsabilidade esta que de ninguém póle ser em boa cYigida, honram-se em aceitar a mais perfeita so- lidariedade política com a doutrina de- tendida por aquelle orgam conservador.' A' espíritos affeitos á discussão política,' e sabendo de própria experiência que, por mais e melhor accordo que ligua entre si os redactores ostensivos de um jornal, ó impossível que cada um faça inteiramente sua a responsabilidade do que outros escrevem, não pôde parecer estranho que, de palavras destacadas de um artigo que ninguém conhece em sua integra, um ou" mais redactores não se julguem responsáveisádistancia de annos^ Tão naturalmente decorre esta reflexão das regras aceitas no assumpto, que os nossos distinetos collegas da Reforma não pensarão certamente de outro mudo. tristas não sentem repulsão n um acto tao indigno, K é necessário que saibam o que o nosso partido j)os episódios da ultima sessão pre- faria e deveria fazer com os eleitorestraidores. ;; paratoria> narrados pela Reforma, nada diremos sinão que por erro de pagina- ção não se lhes destinou o logar reservado PARLAMENTO SENADO Sessào Imperial da abertura da Assembléa Geral Legislativa EM 5 DE MAIO DE 1874 PRESIDÊNCIA DO SR. VISCONDE DE ABAETÉ Ao meio-dia, reunidos no paço do se- nado os Srs. senadores e deputados, foram nomeadas as deputações para receber s S. M. o Imperador e a S. M. a Impbra- TRIZ. Ao meio-dia e três quartos, annuncian- do-se a chegada de SS. MM. Imperiaes, « Seria reunir-se em corpo imponente ao redor do collegio eleitoral e fazer pagar com a vida sua trai- ção a guem a commettêra.a Vota ou morre I: ê a divisa da liber- dade entro os nossos visinhos da margem direita do Prata, que não cessam de apre- goar aos quatro ventos a superioridade moral e política das suas instituições sobre as nossas. A Prensa de 26 de abril, um dos mais sérios órgãos da imprensa argentina, re- matou um artigo editorial com a| seguin- tes dolorosas palavras.« A fôrma representativa republicana I Que sarcasmo / Que farça sanguinolenta I Os nossos antipodas em instituições e em posição geogra- phica, os habitantes da China, os servos russos ou os subditos do rei da Pérsia, que talvez mve- iam a liberdade de que gosamos, voltariam de boa vontade a plantar chá, a caçar lobos ou a buscar um refugio debaixo dos pés dos seus senhores, se os qnizessem obrigar a aceitar a coadição de si- rem cidadãos argentinos no estado de nullidade a que estes chegaram. « Representação republicana ! Governo do povo pelo pcvojl I Povo 11 I Palavras, palavras, pala- vras, ?¦nganos pueris, quando não farças indignas e ultrajantes I » Tendo hontem transcripto algumas linhas do El Nacional, em que se no- ticia da distribuição por quatro navios ar- gentinos de onze canhões importados de Boston, é curioso ver o modo pelo qual o correspondente se refere a este facto, na- turalmente resolvido para produzir ao longe um certo effeito. Eis o que a este respeito escreve o correspondente: « Para martyrio do bom senso e divertimento da gente folgazã, escreve um jornal que os ca- nhões monstros, que tanto barulho fiieram e tanto dinheiro custaram, e ainda não acharam parteira bastante hábil para tlral-os do ventre da fragata norte americana, ancorada em Zarate.eram destinados a armar os vapores C«n«ral Broun e Pampa, pobres cascas de nozes para tal artilhe- ria 1 I » Diário do Rio. —Entre as noticias do Rio da Prata transcreve as seguintes pa- lavras da Pátria do Montevidóo sobre o ultimo conflicto da Republica Argentina com o Estado Oriental: <( A que attribuir tão estranho comportamento? « Acreditar-se-ha que corresponde a algum plano ou projeeto político f a Para nós não ha outro mais do que o caracter violento e atrabiliário daquelle magistrado, que tudo atropella, arrastado pelos arrancos do seu mau geaio., « De todas as maneiras o governo oriental, con- sultando a dignidade e o decero da republica, compromettido pelos attentados daquelle governo e pela devolução immotivada das notas omeiaes, iue lhe foram dirigidas pelo nosso cônsul em Buenos-Aires, não pôde proceder-de outro modo do que como procedeu com muitíssima razão e innegavel direito, cortando as relações diplomáticas e ordenando ao novo cônsul que limite a sua intervenção aos assumptos de inte- resse imramente commercial. d Esperar umá satisfação de Sarmiento é uma «Essa interrupção de relações durará emquanto durar o seu período governativo. a Restabefecer-se-nao com o seu suecessor. sahem as deputações a recebel-os a porta tino. ¦ ao gracioso folhetim dos domingos. Na Chronicá, Política estão evidentemen- te fóra de seu logar. ²Na parte ineditorial publica o Sr. Aristides Lobo um novo manifesto ao partido republicano (o partido republi- cano do Brasil!) em que se contém as se« guintes importantes revelações, que não commentaremos : ²que a corrupção, creando uma espe- cie de lei de suspeitos, não se revela só- mente no naufrágio moral promovido pelos marroquinos da monarchia, mas lambem na serie de funestos desacertos pra- ticadas na direcção do partido republicano e sobretudo de seu orgam : ²que as revoluções sociaes e políticas reclamam provadas dedicações, e não podem caminhar com um apostolado incorruptivel; ²que ha erros que têm o aspecto de um crime, irreüexões que semelham á. queda da consciência; ²que foi impossível ao autor do ma- nifesto reunir elementos para creação de um orgam na imprensa, sem o qual não comprehende um partido; ²que a província de S. Paulo, mani- festando se abertamente separada do par- tido central, formula o calculp errado de uma presumpsosa imprevidencia; ²quo a província de Minas, não pro- mettendo elementos mais animadores ao partido republicano, gravita para aindiffe- rença; ²que, em semelhante situação de cou- sas, não podia o autor do manifesto conser- var em suas mãos, sem mentir ao reclamo da sua própria consciência, a direcção do partido republicano; ²que o nome de Saldanha Marinho, um dos indicados para substituir o autor do manifesto, não é um eartel de desafio aos republicanos catholicos. Depois de deBnir a norma que deve se- guir o Sr. Saldanha Marinho, o autor re- sumo o seu pensamento por este período de pura feição republicana :—Os avolu- modos terrores que ora se levantam de re- motas latitudes, das regiões da historia, per- dem todo o seu valor, uma vez realisadas as erandes aspirações da democracia moderna. Pôde haver ahi leitor que custe a decifrar tudo isto; é ò que também nos acontece. Em todo caso, porém, fiquem registra- das as pias declarações do ex-chefe repu- blicano.'... , a a i Será mais feliz a dictadura ao Sr. Sal- danha Marinho? É' o que nos cumpre esperar, aguar- dando o curso dos acoatecimentos. Estudando as causas do esphacelamento de seu pretendido partido, o illustre autor do manifesto não «|uií te? a nobre cora-' « Restatieiecer-se-nao com o seu »«:cw»». gem de diier ao pau o que terá dito a si « Fazemos votos para que este incidente nao te-1 mesmo no intimo de sua consciência: - nha conseqüência» ulteriores, de que em todo oi Brasil nâò ha mesmo um par- caso o único responsável será o governo argen-1J^' bUctó0i

JOENAL POLÍTICO E OOMMEEOIAL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/586404/per586404_1874_00097.pdf · pôde principiar om qualquer dia, wnba sempre em fim de Março. Junho, Setembro,

Embed Size (px)

Citation preview

ANNO III

RIO DE JANEIRO

CORTE E NICTHKROY

TERÇA-FEIRA 5 M MAIO DE 1874

por um anno .,.Por novo mezes.Por seis mezesPor três mezes .

15,1' 00tsáifoop«nooifiQOO

mas

í ASSINATURApôde principiar om qualquer dia,wnba sempre em fim de Março. Junho,

Setembro, ou Dezembro

2vi0oe, a 'MO ré» a linha.

A NAÇÃO

NAÇÃOJOENAL POLÍTICO E OOMMEEOIAL

ANUM. 97

AVULSO 80 RÉÍS

AHSIGNATUBJI.B

PROVÍNCIAS E ESTRANOEIRO

Por um anno ...Por nove mozes.Por seis mezes..Por três mezes .

20S00O10)000118000üSjOO

ESCRIPTORIO

PUBLICAÇÃO I>A TARDE

Rio 5 le maio de 1874

Faliu «Io tlirono

acontecimento sempre digno do attrahir

a attenção, a abertura do parlamento é

nas actuaes circumstancias um ?facto de

grande alcance socai qu=s a nenhum bra-

sileiro pode sor lndifTorente, si ama o seu

paiz como elle merece sor amado.

As numerosas questões que es*ão a pen-der do parlamento tocam a todas as or-

dens de iléas, entendem com os mais

caros interesses da sociedade, prendem se

por intima afinidade ao desenvolvimento

do paiz em todas as manifestaçães do pro-

gresso nacional.O largo caminho percorrido pela situa-

ção conservadora, quo tantos títulos assi-

gnalam como um período da mais fecunda

actividade, não lho quebrantou a força e

justo prestigio. Aos longos serviços que a

trazem recommendada A confiança nacio-

nal, ella propõe-se juntar outros que, ro-

bustecendo essa confiança, rasguem d acti-

vidadedo um grande povo horisontes ver-

dadeiramente novos.Tal ó o pensamento que muito claro

transparece desse notável documento, queo CiiEifK do Estado acaba neste momento

de communicar aos elei'os da naçã^.

Condensando em generosa synthese

nma grande somma de aspirações sócia es,

a FALLÂ do throno não fict u na vulgari-

dade de formulas convencionaes, gastas

pelo nso.Sem doscer á miudezas, que de uma

peça de tal natureza não poderiam ser oxi-

guias, ella affirma a largos traços um re-

soluto programma, em que cada uma das

grandes necessidades de nosso tempo en-

contra o seu logar.

Questão religiosa; reforma eleitoral;alargamento da instrucção e educação po-

polar; credito agrícola ; reforma do sys-tema do recrutamento: — são os gravesassumptos a quo a peça ministerial consa-

gra uma particular menção.

Sobre a incandescente questão que, ha

mais do um anno, trabalha o espirito pu-blico, e tão differentes paixões têm sobre-

excitado, o paiz não saberá sem a mais

agradável impressão que o governo im-

perial, não tendo em mente interrompera moderação que tora presidido á sua poli-tíca, está firme no propósito de manterillesa a soberania nacional, e de resgnar-

dar os cidadãos contra os excessos da au-

teridade ecclesiastica.Reconhecendo no conflicto religioso

uma causa de perturbação, assim para a

ordem social, como para os verdadeirosinteresses da religião, o gabinete declara

contar com o apoio do parlamento parapôr termo a um tal estado de cousas.

Este apoio, que não tem faltado ao pa-triotico gabinete 7 de março, não lhe fal-

tara, nós o cremos, para a completa reali-

saçào do elevado intuito que om suas

palavras se encerra.A urgência da reforma eleitoral não se

demonstra. E' uma verdade attestada pornma experiência que já não adraitte con-

tia- prova.Exprimindo o ardente desejo de a ver

walisada dentro do período legislativo,

que hoje se abriu, o gabinete 7 de março

deixou no mais claro relevo o solicito in-

teiesse, e superior patriotismo, com quo

promove que, ao movimento regular das

instituições políticas, presida um systema

eleitoral, tão verdadeiro, como justo e pa-cinco.

Quando a aspiração da reforma eleitoral

deixou de ser a questão de um partido paratornar-se em nma aspiração commum, e

o projeeto já pendente do parlamento em

xaaia de um ponto ê aceito por adiantados

espíritos da escola liberal, este únicotrecho da peça ministerial constituo por si

a* um elevado programma, digno de en-

«hei a attenção de um período legislativo.

lencia, a do que depondo virtualmente averdade do systema representativo, aúnica que pôde encaminhar á plena consa-

gração do um governo irreprehensivel-mento livre, fundado na larga base da

Está aberta a 3* sessão da 15* legislatura, j vontade nacional.

O gabinete comprehendeu que, onde o

governo é feitura do povo, a instrucção

popular está no plano das primeiras no-cessidades. Elle comprehendeu ao mesmotempo que a educação nacional não podoser a obra exclusiva de um governo, pormais solícitos que governos possam ser.

Este duplo pensamento tem na peçaministerial uma esperançosa menção.

Não deviam ser, porém, os interessesde ordem moral, política e intellectual osúnicos a influir n<s conselhos do governo.

O estado precário da lavoura, a princi-pai fonte da r queza publica e da riqueza

particular, não podia deixar de impres-sionar á um governo, que se tem reveladoattento por todas e por cada uma dasnecessidades sociaes.

A lavoura pedia estradas? O gabinete7 demarco lh'as tem dado. Pedia braços'?O serviço da colonisação ahi está á func-cionar com desusada actividade. Pede cie-dito 1 Para esta necessidade de primeiraordem, á que o parlamento não foi indif-ferente no ultimo período legislativo, eis

que a sua attenção é de novo invocada.

Ve-se quo é em nomo do um program-ma definido, em nome du gra>jd' s idéas a

renlisar, e não de sonoras promessas, oude palavras vasias de sentido, que o gabi-nele 7 de março >o apresentará perante o

parlamento á solicitara continuação dessaconfiança de que tom sabido desempe-uhar-se por um raro esforço que numero-

sosacios testificam.

Tal é a Falla do Throno que a estrei-

teza do tempo nos não permiite submetterá uma detida analyse :

Tale' com effeito a reforma por excel-1 um tratado de e xtradição com a Bélgica e, do edifício eentrandoS. M. o Impepador., n-. ..i.i:_. no salão, é alli reC'.bido nelos brs. presi-

do uma convenção postal coma Republica

Àrgeniina.

O procedimento dos bispos do Olinda e

do Pará sujeitou-os ao julgamento do su-

premo tribunal de justiça. Muito me pena-lisa este facto, mas cumpria que não ficas-

so impune tão grave offensa á constituiçãoe ás leis.

Fi rme no propósito de manter illesa a

soberania nacional, e de resguardar os

direitos des cidadãos contra os excessos

da autoridade ecclesiastica , o governoconta com o vosso apoio e.sem apartar-se

da moderação até hoje empregada, ha de

conseguir pôr termo a um conflicto tão

prejudicial á ordem social, como aos ver-

dadeiros interesses da religião.

As rendas publicas diminuíram em

algumas províncias no principio do cor-

rento exercício, não se prevendo, todavia,

quo seu resultado desça da estimativa an-

terior. Não obstante o aceressimo de des-

peza com os recentes melhoramentos

autorisados, e a renovação do parte do

material do exercito e da armada, caleu-

Ia-se quo esse exercício e o anterior apre-

sentarão excesso de receita.

A lavoura, nossa principal e abundante

industria, exige de vossas luzes providen-cias, que mais promptamente removam

os maiores embaraços com que luta. Sc-

bretudo ó sensível a deficioncia do estabe-

lecimentos de credito, que proporcionemaos lavradores, mediante condiçõesVmeriosonerosas, os capitães de que necessitam

para aperfeiçoar e desenvolver o seu tra-

balho. O novo contracto com o banco do

Brasil vai sendo benéfico, mas a circum

no salão, é alli rec> bido pelos Srs. presidente o secretários que, reunindo-se aosmembros da respectiva deputação, acom-panh.?m o mesmo August* Senhor até othrono.

Tomando assento, e mandando assenta-rem-se os Srs. deputados e senadores,S. M. o Imperador lê" a falla que publi-ramos sob outra rubrica.

Terminada a leitura, retiram-se SuasMagestadesImperiaes com o mesmo ce-remonial com que foram recebidos, e oSr. presidente levanta immediatamentea sessão.

ECHO DOS JORNAESIMPRENSA DIA.RIA

DlaS

Diário Officiai..—Actos do podor executivo:Pelo ministério dos negócios da justiça :

Decreto n, 5.609 de 25 de abril, autorisando «ministro e secretario de estado dos negócios dajustiça ú applicar as despezas com—justiças de Iainstância—no exercício de 1873 — 1874, a quantiado 79:9818121, tirada da sobrada verba — guardaurbana.

Actos do ministério do império e justiça quevão sob outra rubrica.

Continua a ser publicado o relatório da -¦- mi- commissão de estudos de artilheria

Jornal do Commercio.— 8 pags.— Dainteressante correspondência de Buenos-Aires colhemos as seguintes informações,que encerram mais de uma revelaçãopreciosa.

Um jornal alsinista, temendo que ai-guns eleitores de sua côr política se de-cidissem em favor da candidatura dogeneral Mitre, faz nada menos que ameaçal-os cora a morte, escrevendo :

« Um partido não elege eleitores para que estesnomeiem o candidato que lhes pareça, e sim ocandidato do partido que lhes conferiu o mandato.

* Por conseguinte suppòr que os eleitores pornós escolhidos hão do votar om Mitre è fazer umasupposição deshonrosa, injuriosa contra os elei-tores das províncias, aos quaes deve revoltar umcynismo tão irritante.

« Porém, ja que os diários mitriatas affirmamque vão aproveitar-se dos nossos eleitores para¦—---- fazel-os votar no seu candidato, o que serárou-

scripçâo deste nao comprenenaeioaas as bar-nos a r.osjapropnVdadeeleitoral-, ja que os mi-.__!_. „„„., m„i„ t„,i,m mm. tristas nSo sentem repulsão n'um acto tao indigno

FALLACOM QUE

SUA MAGESTADE 0 IMPERADORAbriu a 3' sessão da 15' legislatura

DA

ASSEMBLÉA GERALNO DIA 5 DE MAIO DE 1874

Sliiguetoe t dignteetmo» «tnhovr* rrpmtn-tiintfs Da nação

Vossa reunião ó sempre para Mim mo-

tivo de júbilo e de fundada confiança.

Graças á Divina Providencia, a tran-

quillidade publica conserva-se inabalável,

e o Brasil prospera sob a influencia deste

grande beneficio.

As ultimas noticias que tive de minha

prezada Filha, a Princeza Imperial, Con-

dessa d'Eu, trouieram-me a grata certeza

de que achava-se de esperanças. Em taes

circumstancias devia regressar ao Brasil,

para satisfazer uma das condições do con-

tracto matrimonial, mas talvez se veja

obrigada a evitar tão longa viagem, se-

guindo o parecer de autoridades médicas.

O estado sanitário não tem sido satis-

fatorio em muitos pontos do Império, masos soffrimentos do povo são attenuados

pelos soecorros do Estado e da caridade

particular.Nossas relações inlernacionaes não fc-

ram alteradas, e o governo procura estrei-tal-as cada vez mais pelos vínculos da

amizade e dos interesses recíprocos.

Os ajustes definitivos de paz da Repu-

blica Argentina com a do Paraguay, não

estão ainda concluídos; ó, porém, de os-

perar que o sejam pacifica e amigável-

mente. Para este fim temos prestado ao

nosso ai liado a cooperação á que nos obri-

gamos pelo aecôrdo de 19 de novembro

do 1872.

Trocaram-se as ratificações de ura» con-

vençáo consular com a Grã-Bretanha, de

províncias, nem seus meios seriam suffi

cientes para tanto.

Varias e importantes resoluções adop-

tastes o anno passado. Estou certo de que

proseguirois, considerando na presentesessão outros projeclos que se recommen-

dam de preferencia á vossa solicitude

pelo bem publico.A educação e instrucção popular conti-

nuam a ser objecto dos mais assíduos cui-

dados do governo, e ser-vos-ha apresentado

um plano, tendente a dar systematico e

mai3 vigoroso impulso a esse progressoessencial, á que a iniciativa particular

presta o mais louvável concurso.

A reforma eleitoral á urgente, e confio

que a levareis a effeito este anno, atten-

dendo assim aos altos interesses que se

ligam ao movimento regular de nossas

instituições políticas.

A organisaçào da força militar, assim

como as garantias da liberdade individual,

pedem instantemente uma lei que regule

de modo justo e efficaz o recrutamento,

evitando ao mesmo tempo a insuficiência

e os abusos do systema actual.

Augustos o digníssimos senhores re-

presentantes da nação:

Todos os dias se robustece a crença no

brilhante futuro de nossa Pátria. Sua rea-

lisação será a melhor recompensa de

nossos incessantes esforços.

Está aberta a sessão.

d. pedro ii, i.vferador consti-tucional h Defensor Perpetuo doBrasil.

TYPOGRAPHIA AMERICANA — RUADOS OURIVES N. 19

Qlniiunrioi r qualqutr eutra publiro(dl»a 80 ré» a Uni) a

Reforma.—Insiste na curiosa versãode estar o Sr. ministro Goridim arran*jandoo proteclorado do Paraguay.

Dando noticia do novo movimento re-'volucionario que íe ensaia ua infeliz re-publica, convida o Sr. visconde do Rio-Branco a adoptar uma franca política deabstenção, deixando aos paraguayos quearmem o desarmem as suas rusgas.

Retirar do Paraguay o wltimo soldadobrasileiro, das águas do Prata o ultimo dosnorsos navios, e assim permiti r quo osmais graves acontecimentos so_ passem,naquella re&iáo, onde temos direitos a,defender, seui nossa sciencia e partici-paçào, ó com effeito um prospeclo se-duetor!

Os compromissos da alliança.... ah!o quo valem compromissos?

E são os homens que celebraram a ai-liança os que nos andam agoia a aconse-lhar uma política de absoluta abstenção I

— Voltou a Reforma á questão do Con-stüuáonal, aceusado do ter escripto algu-mas palavras menos respeitosas ao chefedo Estado.

Declarando, como fez, não ter prestadoa esse orgam conservador sináo uma col-laboração pouca assidua, o Sr. Dr. Cam-pos do Medeiros teve apenas a intençãode rectificar um ponto do facto.

Mas, a^sim S. Ex. como o nosso amigoSr. Gusmão Lobo, si não fazem inteira-mente suas todas e cada uma das palavrasque enchem a collocção do Constitucional,uma sorte de responsabilidade esta quede ninguém póle ser em boa fé cYigida,honram-se em aceitar a mais perfeita so-lidariedade política com a doutrina de-tendida por aquelle orgam conservador.'

A' espíritos affeitos á discussão política,'e sabendo de própria experiência que,por mais e melhor accordo que liguaentre si os redactores ostensivos de umjornal, ó impossível que cada um façainteiramente sua a responsabilidade doque outros escrevem, não pôde parecerestranho que, de palavras destacadas deum artigo que ninguém conhece em suaintegra, um ou" mais redactores não sejulguem responsáveisádistancia de annos^

Tão naturalmente decorre esta reflexãodas regras aceitas no assumpto, que osnossos distinetos collegas da Reforma nãopensarão certamente de outro mudo.tristas não sentem repulsão n um acto tao indigno, K

é necessário que saibam o que o nosso partido j)os episódios da ultima sessão pre-faria e deveria fazer com os eleitorestraidores. ;; paratoria> narrados pela Reforma, nadadiremos sinão que só por erro de pagina-ção não se lhes destinou o logar reservado

PARLAMENTOSENADO

Sessào Imperial da abertura da AssembléaGeral Legislativa

EM 5 DE MAIO DE 1874

PRESIDÊNCIA DO SR. VISCONDE DE ABAETÉ

Ao meio-dia, reunidos no paço do se-nado os Srs. senadores e deputados, foramnomeadas as deputações para receber sS. M. o Imperador e a S. M. a Impbra-TRIZ.

Ao meio-dia e três quartos, annuncian-do-se a chegada de SS. MM. Imperiaes,

« Seria reunir-se em corpo imponente ao redor docollegio eleitoral e fazer pagar com a vida sua trai-ção a guem a commettêra.a

Vota ou morre I: ê a divisa da liber-dade entro os nossos visinhos da margemdireita do Prata, que não cessam de apre-

goar aos quatro ventos a superioridademoral e política das suas instituições sobreas nossas.

A Prensa de 26 de abril, um dos maissérios órgãos da imprensa argentina, re-matou um artigo editorial com a| seguin-tes dolorosas palavras. •

« A fôrma representativa republicana I Quesarcasmo / Que farça sanguinolenta I Os nossosantipodas em instituições e em posição geogra-phica, os habitantes da China, os servos russosou os subditos do rei da Pérsia, que talvez mve-iam a liberdade de que gosamos, voltariam de boavontade a plantar chá, a caçar lobos ou a buscarum refugio debaixo dos pés dos seus senhores, seos qnizessem obrigar a aceitar a coadição de si-rem cidadãos argentinos no estado de nullidade aque estes chegaram.

« Representação republicana ! Governo do povopelo pcvojl I Povo 11 I Palavras, palavras, pala-vras, ?¦nganos pueris, quando não farças indignase ultrajantes I »

— Tendo hontem transcripto algumaslinhas do El Nacional, em que se dá no-ticia da distribuição por quatro navios ar-gentinos de onze canhões importados deBoston, é curioso ver o modo pelo qual ocorrespondente se refere a este facto, na-turalmente resolvido para produzir aolonge um certo effeito.

Eis o que a este respeito escreve ocorrespondente:

« Para martyrio do bom senso e divertimentoda gente folgazã, escreve um jornal que os ca-nhões monstros, que jâ tanto barulho fiieram etanto dinheiro custaram, e ainda não acharamparteira bastante hábil para tlral-os do ventre dafragata norte americana, ancorada em Zarate.eramdestinados a armar os vapores C«n«ral Broun ePampa, pobres cascas de nozes para tal artilhe-ria 1 I »

Diário do Rio. —Entre as noticias doRio da Prata transcreve as seguintes pa-lavras da Pátria do Montevidóo sobre oultimo conflicto da Republica Argentinacom o Estado Oriental:

<( A que attribuir tão estranho comportamento?« Acreditar-se-ha que corresponde a algum

plano ou projeeto político fa Para nós não ha outro mais do que o caracter

violento e atrabiliário daquelle magistrado, quetudo atropella, arrastado pelos arrancos do seumau geaio. ,« De todas as maneiras o governo oriental, con-sultando a dignidade e o decero da republica,compromettido pelos attentados daquelle governoe pela devolução immotivada das notas omeiaes,iue lhe foram dirigidas pelo nosso cônsul em

Buenos-Aires, não pôde proceder-de outromodo do que como procedeu com muitíssimarazão e innegavel direito, cortando as relaçõesdiplomáticas e ordenando ao novo cônsul quelimite a sua intervenção aos assumptos de inte-resse imramente commercial.

d Esperar umá satisfação de Sarmiento é uma

«Essa interrupção de relações durará emquantodurar o seu período governativo.

a Restabefecer-se-nao com o seu suecessor.

sahem as deputações a recebel-os a porta tino. ¦

ao gracioso folhetim dos domingos.Na Chronicá, Política estão evidentemen-

te fóra de seu logar.Na parte ineditorial publica o

Sr. Aristides Lobo um novo manifesto aopartido republicano (o partido republi-cano do Brasil!) em que se contém as se«guintes importantes revelações, que nãocommentaremos :

que a corrupção, creando uma espe-cie de lei de suspeitos, não se revela só-mente no naufrágio moral promovidopelos marroquinos da monarchia, maslambem na serie de funestos desacertos pra-ticadas na direcção do partido republicano esobretudo de seu orgam :

que as revoluções sociaes e políticasreclamam provadas dedicações, e não podemcaminhar com um apostolado incorruptivel;

que ha erros que têm o aspecto deum crime, irreüexões que semelham á.queda da consciência;

que foi impossível ao autor do ma-nifesto reunir elementos para creação deum orgam na imprensa, sem o qual nãocomprehende um partido;

que a província de S. Paulo, mani-festando se abertamente separada do par-tido central, formula o calculp errado deuma presumpsosa imprevidencia;

quo a província de Minas, não pro-mettendo elementos mais animadores aopartido republicano, gravita para aindiffe-rença;

que, em semelhante situação de cou-sas, não podia o autor do manifesto conser-var em suas mãos, sem mentir ao reclamoda sua própria consciência, a direcção dopartido republicano;

que o nome de Saldanha Marinho,um dos indicados para substituir o autordo manifesto, não é um eartel de desafioaos republicanos catholicos.

Depois de deBnir a norma que deve se-

guir o Sr. Saldanha Marinho, o autor re-sumo o seu pensamento por este períodode pura feição republicana :—Os avolu-modos terrores que ora se levantam de re-motas latitudes, das regiões da historia, per-dem todo o seu valor, uma vez realisadas aserandes aspirações da democracia moderna.

Pôde haver ahi leitor que custe a decifrartudo isto; é ò que também nos acontece.

Em todo caso, porém, fiquem registra-das as pias declarações do ex-chefe repu-blicano.' ... , a a i

Será mais feliz a dictadura ao Sr. Sal-danha Marinho?

É' o que nos cumpre esperar, aguar-dando o curso dos acoatecimentos.

Estudando as causas do esphacelamentode seu pretendido partido, o illustre autordo manifesto não «|uií te? a nobre cora-'

« Restatieiecer-se-nao com o seu »«:cw»». gem de diier ao pau o que terá dito a si« Fazemos votos para que este incidente nao te-1 mesmo no intimo de sua consciência: -

nha conseqüência» ulteriores, de que em todo oi Brasil nâò ha mesmo um par-caso o único responsável será o governo argen-1J^' bUctó0i

ww

A. NAÇAO-Terçafelra 5 de Halo de 18*4

NOTICIÁRIONOTICIAS LOOABS

Sessão Imperial.-As deputaçõesnomeadas para receber a S. M. o Impera-dor e a S. M. A Imperatriz compuzerara-se dos seguintes Srs. senadores e depu-tados -..(_ para receber a S. M. o Imperador:

DEPUTADOS 1

Conselheiro Pereira Franco.Bahia.Araújo Góes.Kobello.Diogo Velho.Aloncar Araripe.Henriques.Balbino cia Cunha.Carneiro da Cunha.

, ^ Cardoso Júnior.Hollanda Cavalcanl1,Pinheiro Guimarães.Paranhos.Teixeira da Rocha.Ângelo do Amaral.Fausto de Aguiar.' Gusmão Lobo.Ferreira de Aguiar.Lopes Chaves.Delpliino Cintra.Oliveira Borges.Tarquinio Amarantho.Cunha Leitão.Salathiel.

Senadores :Visconde de Jaguaríy.Barão de Cotegipe.Visconde de Nictheroy.Antão.Godoy.Jaguaribe.DinizCanudo Mendes.Barros Barreto.Barão de Camargos.Conde de Baependy.Marquez de S. Vicante.

— Para receber a S. M. a Imperatriz:

Deputados ;Machado Portella.Freitasllenriques.Araújo Góes Júnior,Pereira dos Santos.

Senadores:Visconde de Camaragibe.Visconde do Bom-Retiro.

Paço imperlal.—Tiveram a honrade comprimentar aS. M. o Imperador nasemana finda, os Srs.:

Senadores Barros Barreto e Cândido Mendes,Dr. Eamiz Galvão, commissão da Imperial Sooie-dade Auxiliadora das Artes Mecânicas Liberaes eBeuoficente, Antônio Martins Lage e AntônioMartins Lage Filho, general Bittencourt, com-iriendador Joaquim Caetano Pinto Júnior, Dr.Manoel Maria de Moraes Valle, Dr. Carlos Costa,Dr. Francisco de Paula Costa, Jacintho Heller,H. N. Dreyfus, Dr. André Bebouças, deputadoAraújo Góes Júnior, Dr. Balbino Cândido daCunha, conselheiro I. M. de Araújo Góes, senadores Vieira da Silva e Diniz, coronel João CoelhoBastos, capitão de fragata J. Marques Guimarães,deputado Portella, presidente da província doRio de Janeiro, commendador Egas Moniz deAragão, Dr, Wencesláo Netto, visconde de Camaragibe, deputado Hollanda Cavalcanti, majorMorin, Z. Barroso, Dr. Pedro Moniz do AragSo,engenheiro civil Júlio Álvaro Teixeira de Macedo,duque de Caxias e sua família, visconde e viscon-dessa de Barbacena, baroneza de Suruhy e suafilha'.

, Edifício para eseolas—A Associa-ção Serrariense oífereceu um ediíicio paraas escolas que tèm de ser creadas na esta-ção da Surraria.

Pelo ministério do império mandou-solouvar a referida associação por súá me-ritoria otíerta.

Acto meritorio. — Permittiu-se aoSr. Henrique Rantenfeld ensinar aosalumnos do instituto dos surdos-mudos oprocesso de sua invenção para o fabricode sapatos denominados economico-elasticos.

Representação.— Do ministério doimpério remotteu-se an da fazenda a emque alguns negociantes da capital da pro-viucia do Espirito-Santo reclamara contradiversos impostos vota los na lei do orça-mento provincial vigente.

ilntl slavery repórter. — Fomoscbsoquiados com a caderneta de 1 deabril, ornada em sua primeira pagina poruma expressiva gravura que representa ocastigo de um escravo em Melinde.

O Anti-slavery, orgam da associação Thebritish and foreign anti-slavery society, é,como o s.eu nome indica, um jornal depropaganda contra a escravidão.

E' escripto em inglez, e publica sa emLondres. J

0 Anti-slavery forma collecção de 18volumes.

FOLHETIM DA NAÇÃOde S de maio

Licença.—Foi approvaáa a de 30 dias'concedida pelo presidente de província doRic-Grande do Sul ao 1° cadete do 5o re-gimento de cavallaria, Sua Alteza o Sr.príncipe D. Felippe Maria Bourbon, paratratar de sua saúde na cidade«*do Rio-Grande, em vista do parecer da Juntamilitar de saúde que o inspeccionou.

Inqualificável. — Hoje, perto das11 horas, ao largar o bond de fumantesn. 10,da carreira de Botafogo,do ponto darua de Gonçalves Dias, correu uma senhora a alcançal-o e conseguiu apenas pôrum pé no estribo ; sem poder totalmentetrepar, teve. segura em uma columna dovehiculo, de ser levada alguns passos aossaltos cora o pó que tinha no solo.

Os passageiros do carro, entre os quaosachavam-se os Srs. conselheiro Valdetaroe Dr.Guahyba, gritaram ao copductor quemandasse parar. A esta medida, tão ne-cessaria como humana e natural, recusou-se o emperrado conduetor, sob pretexto deque lhe era prohibido parar,visto incorrernamultade5»O0OÜ!

Por fortuna a passageira conseguiu des-prender-se do bonde equilibrar-se, esemcahir nem molestar-se.

Nenhuma das pessoas que presenciarameste facto deixou de revoltar-se conira asordidez e deshuraanidade desse homem,que por amor de 5#,arriscava uma creaturaao perigo que daquella posição lhe pode-ria sobrevir, S6in ao menos ter em consi-deração que era uma senhora, o sexagenaria.

O facto veridico que acabimos de narrar,presenciado por muitas pessoas, espera-mos que merecerá a attençáo do adminis-trador ou gerente da companhia e queprovidencias sejam dadas no sentido denão ser reproduzido.

Supremo Tribunal de Justiça.—Em cumprimento.do aviso do ministérioda justiça de 25 do mez próximo passado,communicou este tribunal ao governoimperial que, dos desembargadores darelação desta corte excedentes do numero,e que foram pelo decreto de 6 de agostode 1873 distribuídos pelas novas relações,conservando todavia o seu direito de re-gresso Aquella, é o desembargadorTristão de Alencar Araripe o mais antigo.

, • E0B1SÍ HWBO PROSCRIPTO

POR

ALEXANDRE DUMAS

IV

[Continuação.)Falle em nome do Barbara, Mthh !

— disse Robin.O senhor dirige-nos perguntas tão

estranhas,— respondeu o moço, levado acrer que Robin assistira á sua entrevista'com Barbara—que me é impossível com'-,prehender o fim que tem em vista.

Ora, Much— acudiu William'— meparece que Robin falia em no metia ver-dade, e, si se der credito á confusão quese pinta no seu semblante e ás cores vivasque animam a fronte e as faces de minhairmã. são vocês dous os namorados doralle4! ;"

,« Viva Deus 1 Barbara, si me chamaraWill Escarlate por causa dos meus cabel-los vermelhos, bem se pôde chamar Bar-bara Escarlate, pois dessa cor tens o sénvblanfe agora.

Foro.—Assumiu hontem,5 do corrente,a jurisdicçào parcial de juiz de direito da1» vara do commercio e do 7o districtocriminal o Dr. João Cesario dos Santos.

Incêndio. — Pouco depois do meio-dia os sinos deram sigoal do incêndio, eeffectivaniento tinha elle logar nos fundosdos prédios ns. 51 e 53 da rua do Gonçal-ves Dias. Compareceram immediatamenteo subdelegado do districto, o Sr. tenente-coronel Luiz Ignacio da Silva, e outrasautoridades,beracomo abombida estaçãodo largo da Carioca e logo depus a doarsenal de marinha.

. O primeiro daquelles prédios é de umandar havendo na parta inferior um ar-roazem de graxa e tintas, e o segundo, queé térreo, ê um tabelecimento de aparelhosdegaz. Grapde porção do água forte quehavia om um dos estabelecimentos e quese derramou pela rua, difficulta um poucoo serviço.

A' hora em que vai o nosso jornal parao prelo não está ainda extineto o incêndio.

Mortalidade. — Tal é o boletim damortalidade na quinzena quo terminouem 30 de abril, confeccionada pelo presi-dente daLuutacentral de hygiene publica:

f *'J Causas de morte TotalFebre amnrella 136Ditas reraittentes e intermittentes . ü7Varíola ISLyuiphatites (eryaipólas) .... SBronchites e pneumonias 28Congestões pulmonares 7Tuberculos pulmonares 70Lesões orgânicas do coração 13Diarrhéas e dysenterias 10Affecções do fígado 8Pklegmasias cerebro-espinhaes .. 12Apoplexias e congestões cerebraes . 12Convulsões... 14Tetanos dos recem-naseidos liDesastre.. ,. aFerimento 1Mortos de nascimento 23Outras causas 114

Somma U30Nacionalidade:

Nacionaes 279Estrangeiros 241Ignorada 5

Condição:Livre 464Escraya 61Ignorada

« Não é verdade, Mande?Sr. William,—disse Barbara em ar

descontente, — si o senhor estivesse aoalcance de rainha mão, com prazer lhearrancaria um annel dos seus cabellosfeiosos.

Terias o direito de proceder assim,sie;ses cabellos estivessem em outra ei-beca que não a minha, — disse Williamdeitando um olhar a Mucb,—mas a ca-béça de teu irmão está fora desse alcance.

« Ella tem o seu tyranno particular,nâo é, Mande ?—/•£','mas eu nunca lhe puxei os ca-

bellos.i — Isto ha de vir com o tempo, minhamulherzinha.

.Nunca !,—disse Manda rindo.Então, Much, vo â nâo me quer con-

tar a resposta da moça ?Si algum dia encontrar essa 'moça,

interrogue-a o senhor mesmo, Robin.~ Nâo deixarei de fazel-o,prometto-lhe.-7 B você, Joãozinho, conhece uma

amável moça que gosta da solidão a sóscom uma estimavel pessoa ?

Não, Robin; mas si deseja conhecerestes amoreí.eu procurarei descobri 1-os—respondeu com simplicidade Joãozinho.

I — Acode-me uma Idéa, João,—exclamouWill, rompendo a rir.

«O* namorados de qnem Robin falianio lhe são desconhecidos, eaposto quinto

Sexo:Masculino 360Feminino.... .. 165

Idades:AtéT-a annos 129De 7 a 25 » 101De 25 a 40 » 134Da 40a55 » 79Maisde55 » ..'.... .. ' 54

• Ignorada .• 25Localidade:

Domicílios 869Hospitaes militares 16Ditos civis 240

Obtervaçõei.—Comparada a cifra da mortali-dade gsral desta quinzena com a da antecedente,conhece-se:

1.° Que houve alguma diminuição ainda quepequena, regulando a média diária 35.

U.o Que decresceu sensivelmente a determinadapelas diversas febres, dando-se menos 34 falleci-mentos.

3.» Que em compensação augnientou a da va-riola, havendo mais 14 mortos.

4.° Finalmento que a das outras moléstias nãooífereceu cousa digna do mencionar-se, sondo cer-to, porém, que deu-se um pequono augmento nadevida ás dos órgãos respiratórios.

O calor foi menos exagerado nesta quinzena,em virtude sem duvida das freqüentes e copiosaschuvas quo desabaram sobre a cidade. Apenassubiu a H0° e pouco mais em três dias; no3 ou-tros manteve so entre 71° vninimo e 76° máximo.

Os graus hygrometricos oscillaram entre §0 e86 ; a;«enas em cinco dias afastaram-se cm algu-mas horas destas proporções, sendo o mínimooceorrido 72».

Os máximos de pressão variam de 757 a 72""".Deram-se seto dias de chuva, sendo em um

delles, dia 24, acompanhada de trovoada do ONOpelas 7 horas da manhã, occorreiulo nessa horauma inundação naTijuca dasmaioresque se temobservado ha muitos annos, trazendo, além deauccessQS lamentáveis, estragos consideráveis napropriodade publica e particular; no emtanto quenão foi grande nem geral a chuva oceorrida nacidade. De noite, porém, desabou copiosa chuvasobro esta acompanhada do vento rijo de ONO,sendo mais geral e causando inundações em aiguus bairrus.

O me3ino phenomeno, mas sem o concurso dogrande vento, oceorreu na noite de 27, h .vendonovas inundações na Tijuca, Larangeiras, Bota-fogo, Jardim-Botanico e algumas freguezias dacidade mais ao sul, as quaes, bem que explicáveispelas massas d'agua que cahiram, não tomariamtão notáveis proporções, a não so darem obstrucções dos oanaes que lhes sorvem de esgoto porfalta de uma rigorosa fiscalisação neste ramo doserviço publico.

O pumometro do observatório marcou paraa totalidade das chuvas cabidas neste ponodolõ8,25,mm o que demonstra que nenhuma proporção houve entre as águas precipitadas no centroda cidade e alguns dos subúrbios.

Recenseainento.— A apur.ição dosdados recolhidas sobre a população doImpério obteve o seguinte resultado atéao dia 2 do corrente :

Na repartição 437 237» 1." turma 2.213.703» 2.» » 1 900.3%

» 3.» » 1.500.293Total... 6 051.571

Temperatura.—Os therraometros doobservatório marcaram no dia 4 de maio,ás 7 horas da manhã, 21,8; ás 10, 24,5; á Ihora da tarde, 27,3; ás 4,25,0, centígrado,que correspondem a 71,24, 76,10, 81,14,77,00 Farh.

Theatros.— Espectaculos hoje:Lvaico Fluminense.—[Fechado hoje.)S. Pedro de Alcanta.ua.—(A's 71/2).—

A campainha do diabo, drama phantastico.1). Pedko II.— [Fechado hoje.)S. Luiz.—(Idem.)Gymnasio.— [Idem.)Phocnix Dramática.— (A's8 horas).—

Amor por anexins e Os dous infernos,come-dias; Soiréede carnaval, vaudeville; A pa-nella dos feitiços,daeüo,e O Sr. Domingos forado serio scena, cômica ; todos eites trabalhos serão executados pelas meninas Ricsa, que estréam cora este especiaculo.

Cassino. — 0 amor e o diabo, mágica; aMulher em dous volumes, comedia.

Theatro Francez. — (A's 8 horas.)-Le beau Paris e Les defauts de facotte, opcretas, o intermédios de canto c dansa.

NOTICIAS DIVERSAS

Esquadra argentina. — II mteuitomámos do El Nacional uma noticia sobrea distribuição de canhões de calibre 600por alguns vasos de Ia armada argeulina.

Cumpre-nos observar, porém, que talno/icia nos parece uma broma. Poderiamo Brown, o Espora, o Pampa e o Rosetti suj;-portar o enorme peso da artilharia de600? E quando mesmo o pudessem, nãoseria uma insensatez empregar essa ani-lharia em vapores de madeira que podemser mettidos a pique pelo mais insignifi-cante menitor?

quizer que o moço do quem se traia podeser chamado mou primo, e que a moça éuma amável rapariga da visinhançi.

A sua idéa 6 má, Will,—respondeuJoão ;—não se trata de mim.

Com effeito vou camiuho errado,tornou Will, sorrindo,—não se pôde tratarde vocô, meu primo,porque vocô nunca seapaixonou.

Peço perdão, Will,—redarguiu o gi-gaute com a maior trauquillidade ;—ruaseu amo o de todo o coração, e desde muitotempo, uma bellae seduetora moça.

—Ah! ah!—eiclamouWill,—Joãozinhoenamorado, temos novidade I

E porque nâo poderia Joãozinhoenamorar-se ? —perguntou o gigantescomoço.

a Náo ha nisso nada de extraordinário,creio tu.

Nada absolutamente, meu amigo.o Gosto de ver todos felizes, e a Miei-

dade é o amor.« Mas, por S. Paul >! muita satisfação

teria em conhecer a dama de seus pensa-mentos,

A dama de meus pensamentos!—ax-clamou o moço.

« Mas quom quer você que seja sinãosua irmã Winefreda, primo Will ? Suairmã a quem amo desde a infância tantoquanto vocô ama Mande, quanto MucharnaBarbira? »

Uma gargalhada geral respondeu á

O Almirante Brown, que segundo o Na- jcional, vai receber 5 canhões de calibro600, é um vapor podre de 570 toneladas e176 cavallos, calando (sem artilheria) 12pós d'agua.

Os outros vapores que receberão 2canhões do mesmo enorme calibre são osseguii.tes :

El Roseti,—409 toneladas, 250 cavallos,8 p^sd^gua.

El Espora,-450toneladas, 130cavallos.El Pampa,—40d toneladas, 100 cavallos,

6 1/2 pés d'agua.

Exercito argentino.—Informa-nospes-oa digna do maior creüto que eraMontevidéo se acha o coronel EmílioVidal contratando chefes para os novoscorpos que o governo argentino pretendeorganisar.

O Sr..Vidal diz publicamente que pro-cura officiaes para «Ia guerra con eiBrasil. »

Dizia-se qu-.i os coramandantes orientaesVasquwí e Navajas estão dispostos a a^ei-tar o convite do Sr. Vidal, que também éoriental, embora esteja desde muito tempoao serviço da Republica Argentina.

Degradação militar cm França.—Procedeu se no dia 24 de raarç;, diz umjoinal, a uma terrível ceremonia no pateoda escola militar.

Tratava se da dngradaçâo militar docapitão Mathusewi'oh, do 103 do linha,condeinnado á morte por ter tomado partena insurreição da oommuna. A pena pronunciada contra elle foi commutada emdeportação pelo presidente da republica.

Quando se viu descer da carruagem cel-lular, entre dois gendarmes, o capitão emgrande uniforme, com a medalha da le-gião de honra o inuiias outras medalhasmilitares, ura estremecimento percorreuas fileiras da tropa que formava o qua-drado e que pertencia ao 48°, 70°, 71° delinha, 19° batalhão do caçadores, 22° deartilheria e 9o de couraceiros.

A parada de execução era com mandadapelo coronel do 18°.

Feita ao condemnado a loitura do julgamento aproxiuiou-se-lhe um velho sar-gento do 19o batalha') de caçadores, earrancou lhe suecessivamente os galo jsda farda e do kepy, as dragonas, a cruzde homa e as medalhas, que lançou porterra, tirando-lhe igualmente o sabre,quo fez menção de quebrar.

Cumpridas estas penosas formalidades,o condemnado desfilou diante de todos oscorpos de tropa, c í'jí dupus reconduzidoá prisão.

Numeroso concurso do povo e militaresassistiram afesta ceremonia.

Igual supplicio estaria reservado ao-ma-rechal Bazaine si lhe não foss-; poupadaa cruel ceremonia.

Revelações estatísticas.— Dos 16condemuadosá morte pula Cour d1 Assisesdurante o anuo de 1871 orara rocidivistasli, completamente de^ituidos do instru-cção 5, sabendo mal ler e escrever 10, esó um tinha educação primaria completa.

¦Iluminação cm Pari/..— Os leito-res vão fi ar pasmadis. Era Paris aindaha hoje 1.539 candieiros de azeite na illu-minaçáo das ru:is. Vurdacle é que a atino-xaçáo de Gronelle, Menilmontant etc.augumontüti este nu moro, porém antes daannexjçào já havia 700 candieiros deazeit-.! nos faubourgs S.iint Jacques, SairítMareei, Saint Antoineo em algumas ruasestreitas do faubourg Saint M irtin.

Quando n gente observa o que se passapor fora, habitua-se a não desdenharmuito da pátria.

O commercio inglez.—Segundo asestatísticas do ultimo relatório do BoardofTrade da Grã-Bretanha, o valor do com-mercio total do Reino-Unido em 1873 foimenor do que o de 1872 por cerca de11.840:000*. O commercio de ferro foimuito mais exíguo do quo no anno ante-rior. A exportação para os Estados-Uaidosfoi de menos 93,000 toneladas, para a Al-lemanha de perto 50,000 toneladas e paraa Hollanda de perto do 22,000 toneladas,menos do que fora em 1872. No qu3 houvegrande augmento no anno próximo pas-sado foi na exportação de arame emcabos telegraphicos. O seu valor subiu a24.000:000* quando o do eiportado em1872 não excedou de 4.000:000*000.

Em 1873, o eommercio total da Grã-Bretanha foi de 3.700,000:000» ou maisde 10.000:006» por cada dia do anno.

OduquedcRefclistadt.—De Romaescrevom ao Journal des Débats :

« Emquanto julgava-se em França oprocasso de ura pretenso Luiz XVII,apresentavam-me om uma aldôa da Tos-cana, ura homem que aliança sor o duquede Reichstadt, filho de Napòl«ãoI; Seustraços fazem lembrar cora effd'o os doimperador, nos últimos annos de sua vida;mas a expressão está enfraquecida.

Esse personagem nem ó um louco nemum impostor: vive mui modostamonte dosrecursos quo lho fornece mão descrrahe-cida, e gosa da estima de todos os quo oconhecem. Conta elle, com a maior serie-dade do que modo, em 1814, uma outracriança fo.-lhe substituída, ecomo confia,ram-no ao prinbipi! a um dominicano, e-depois a um eavalleiro do Malta.

O certo é qua ha mais do 00 annos quehabita na Toscana, sustentando sempreas suas assorçõfjs, mas sera nunca procu-rar oxplora!-js, quer dirjeta quer indi-rectamente.

Alocda nos Estados Unidos.—Em1868, os Estados Unidos cunharam 70,000»contos de moeda de ouro. Ha noste paiz,três casas de moeda, uma cm Philadel-phia, outra em S. Francisco o outra omCarson.

Producçáo do bacalhau.—Diz oNovo Mundo que a producçáo do bacalhautem diminuído tanto na Tc-rra-Nova e Ca-nada, que ha sérios receios que venha afaltar nos annos subsequentes, esse pes.-cado providencial.

Poucos são os peixes mais fecundos queo bacalhau, porém nenhum conta maisinimigos. Os outros peixes o devoram aponto de parecer que quoftu dar cabadello.

Na Terra-Nova pesca-se adualmentecerca de 70 milhões do bacalhaus; cadabacalhau gera 3 1/2 milho s de ovos emcada estação, havendo alguns com 7, 8 eaté 70 milhões !

Ha um peixe, diz Buffon, que se fossedeixado só por 20 an tios, teria produzidotal massa de pesca lo que teria o volumede todo nosso globo. O bacalhau ó aindamais réproducivo.

Mas calcula-se que, apesar do sua fe-cundidade, só a décima pane dos quenascem chegam ;í idade de 6 mezes. Ape-nas vôra a água os pobres são vi ótimasdo unia multidão de peixes vorazes.

Na verdade, concluo o Novo Mundo, oshabitantes das margens do Amazonas pre-cisam tratar de pescar o poixe de seugrande rio, pois o bacalhau da Terra-Novacomeça a faltar.

Não virá fora de proposto lembrar qaaseguido a informação do jornal que temosá vista, trata-se com interesse nos Estados-Unidos da cultura do peixe. Na ultimasessão do congresso, autori.sou-so umadespeza de 30 contos pira a propagaçãodo salmão. O direotor geral cias pescariasencomn endou grande quantidade de ovosde salmão, para serem introduzidos naságuas dos gran les lagos e dos principaesrios da Nova Inglaterra o Estados do Meio.

Artilheria prussiana.— Conta umjornal alletndo, que o ministro da guerra,enviara ordem á fundição Krupp para fan-dir uma bòbà do figo de calibre da 37cen-timetros, com aquella pequenina massa deaço fundido, de que la,iito se fallou na ex-posição universal de Viehha do Áustria, eque tinha apenas o peso de 52,000 kilo-grammas!

Esta peça vira a ter o mesmo calibre daque esteve na exposição de Pariz em 18(57,pesando 1,000 arrateis, o igualmente fa-bricada nas officinas Krupp : com a dilíü-rença. porém, de que sení mais reforçadaehade ser apta a receber o dobro d*carga.

A maior de artilheria da mariuha alie-ihã faz parte do artilhamen'c> do Àui/tíçjWilhclm: o sou calibre o* de 24 cotitim. -tros, emquanto que a artilheria dos demaisnavios da armada tem o calibro de 21 cea-rti meros.

A.s novas fragatas pnissimas Preussen-Grosser Kurfurst e Friedrik derGrosse 3erãoporém armadas com peças de 26 centime-tros; e as dua< fragatas que vão ser con-sTuidas nos estaleiros de Londns, parecequo serão artilhadas com bocas do fogo d»26 centmotro.s.

E-ms ultimas peças, áexoe| ção, todavia,da de 1,000 arrateis, quo ora se acha emKiel.são as mais formidáveis peçasde quese sorvem nadefonsa das costas alleiuãs.

franqueza du João| e Winefreda, cercadade felicitações, deitou ao moço um olharcheio de t>.-rna censura.

Bem está vendo Much , — tornouRobin,— cedo ou tarde conhece-se a ver-dade.

« Eu tinha acertado de dgnando-os comoheróes da scenasiuha que se passou nobosque de Barnsdale.

Mas o senhor foi testemunha ? —perguntou Much.

—Não, adivinhei, ou para melhor dizer,lembrei-me de minhas próprias impres-soes.

« Succedeu-me a mesma cousa ha umanno.

« Marianna levara-me...Como 1 eu levei-o ?. .. — exclamou

a moça protestando ; — foi você, Robin,creia que foi você quem me levou.

a E si eu naquella época tivesse podidoprever o modo como me trataria depoisdo ncisso casamento

Que teria feito, Marianna *?—inter-rompeu Barbara,

Ter-me-hia casado mais cedo, minhaquerida Barbara—respondeu a moça sor-rindo a Robin.

Ora eis ahi, creio eu, uma respostaque deve animar a confiança de que já deisecretamente provas, minha travessaBarbara.

I « Vamos, fallemos claramente, estamos*eoi família.

«Diga-nos que ama uíuch, o por suaparte Much nos fará a mesma confissão.

— Sim, farei essa conlissào !—exclamouMuch coraraovido.

« Sim direi altamente :«Amo com todas as forçis da minha

alma a Barbara Gramwoll.« D.rei a todos os que quizerem ouvi!-C« Os c.lhos de Barbara sào para mim &

luz do dia.« Sua voz meiga e vibrante resôa-me

ao ouvido como o canto harmonioso dospassarinhos.

« Prefiro a amável companhia da minhaB irbara adorada aos prazeres dos festins, âembriaguez do baile, á sombra das verde*folhas de maio.

« Prefiro um terno olhar dos olhosdelia, um sorriso de seus lábios ou umaperto de sua mimosa mão a todas as ri-

quezas da terra.« Sou inteiramente dedicado a Barbara,

eantes do fazer-lhe qualquer cousa que lhe

pudesse ser desagradável, ou iria pedir ao>scherif de Nottiugham que mu mandassaenforcar.

« Sim, meus bons amigos, gosto destacreança, e sobre asua loura cabeça invocotodas as santas bênçãos do céo.

« Si ella quer conceder-me a felicidadede protegel-a com o meu nome e com omeu amor, seráditosa e bem temamentaamada. . ,

(Continua-l

A NAÇÃO-Terça-feira 5 de Maio de 1874 (

0 citado jhrrial observai quo esta sorte l Ao réo Antônio Josó de Oliveira, o resto¦de armamento. Vm assAs útil n'um com- -' - ¦' — - A- "-'-¦"

bato á curta distancia, seria completa-mente infruetifero na dofonsa de um portode mar, contra um bombardeamento de

aualquer navio da força do Pedro o Grande(russo) e da Furg ou da Dtpaèlation, por-auanto é impotente para atravessar umaoouraca de 12 a 14 pollegidas de espes-

gura á distancia do 1,030 a 1,500 metros,

emquanto qu -i a nova peça do 37^ cen ti-

metros atravessará uma lamina de 15 pol-legadas á distancia do 2,000 metros.

ACTOS 0FFICIAESes-ministério do império.-—Por d

pacho de 2 do corrente:

Fez-se im-rcò do titulo de barão rjp Em-baró ft0 coroncd \ntonio Ferreira da Silva,em attençáo aos relevantes serviços quetem prestado ao Esdado, e A humanidade,

poroecasião da epidemia da febre ama-rella, que grassou o anno passado na oi-dade de Santos.

Foram nomeados :

Inspector do saudo do porto da provin-cia de S. P^ulo o Dr. Arlindo RaiuiresEsquivei Júnior.

Oudkm DA Ros.\. — Em attençáo aos re-levantes serviços que tèm prestado ao Es-tado :

Officiai: Antônio Alves Machado do An-rlrade Carvalho, cônsul geral do Brasil naHollanda.

Cavalleiro: Francisco Ildefonso Eme-renciano China, subdelogado d" policiado distrineto de Utinga, provincia do Ho-Grande do Nünei

Ordem de S. Bento de Avi/..— Cavai-leiro: 1° tenente da armada Pedro Pintoda Veiga. ,

Foi aprr-sentado o padre brrncisco de'Paula Rodrigues nm uma cadeira de co-nego, que se acln vaga na pathedral dadiocese du S. Paulo.

Foi eionerado o bacharel Manoel Fer-reira de Mello do lugar de secretario dogoverno da província de Santa Catharina,visto ter sido nomeado juiz municipal dotermo de S. Sebastião das Tijucas.

2' secção.—Rio de Janeiro.—Ministériodos negócios do império em 28 de abrilde 1874.

.Illm. e Exm. Sr.—Constando das actase mais papeis àhnèxos ao officio do V. Ex.de 17 do mez findo, quo das duas oloiçõesfeitas em novembro uliimo, na villa doS. B;nto, correu regularmente a que soreãlisou na igreja matriz, sob a presiden-ciado juiz de paz mais votado João doPorciuncula Yahmça, a viciam a outraas circunstancias de ter tido eflectuadainc?om; cientemente na casa da câmaramunicipal, e do havei-a presidido o juizàe paz votado em segundo logar, JoaquimSoMesdaRoeha, resolveu o governo im-perial approvar o acto pelo qual V. Ex.annullou provisoriamente a segunda das

.referidas çle.içõ is e determinou que to-massem posso os cidadãos oloitos pela pri-meira.

O que declaro a V. Ex. em resposta aoseu dito oíficio.

Deus guardo a V. Es. ¦— João AlfredoCorrei de Oliveira.—ir. presidente da pro-vincia do Pernambuco.

Ministério da justiça.—Por decre-tos de 2 do corrente mez :

Foi aposentado a sou pedido, ojuiz dedireito Francisco Lourencò de Froitas,com ordenado proporcional ao tempo deserviço, na fôrma do art. 2!), í| 10 dan. 2,033 de;20de setembro de 1871.

Foram nomeados:Ojuiz de direito Felippe Raüliúo

da pena de novo annos do prisão comtrabalho, imposta om virtude de decisão dojury do termo da Cachoeira, na provinciada Bahia, por crime de ferimentos graves.

Foram eommütadas :Era dous annos o seis niez^s do prisão

com trabalho a pena do dozo annos de¦gual prisá>, imposta ao réo IVdchior dosReis Pavão, em virtude do decisão dojury da capital di provincia do Pornam-buc,v, por crime dè homicidio.

Na quantia de 2009 para o imperialinstituto d"s meninos cegos, as penas dodous mezes de prisão o multa correspondento li !ii«tade do tempo impostas ao róoAntônio Jo3e* Ferrotra Guimarães'", polojuiz de direito do 3" disrieto criminal darjôrto, por crime de injuriai verbaes.

ministério du fazenda.— Foi de-mitüdo, omrecebe lona

2 do corre 'te, u praticante dad- rernambue loão Paulo

Pacheco do Medeiros.

ministério da marinha—Por do-oretos do 2 do oorrent ¦ :

Furam promovidos ao posto de 2o te-nenie da armada os guardas-mari.nha Al-berto Sàládinó Figueira de Aguiar e Cy-nlloGOnçalvés de Nogreitos, o reformadona 2a clisso o imperial marinheiro JoãoMÜiíiz de Faria, iTeando sem elf it > o de-creio de 11 de setembro do anno pr xiraopassado.

ministério da agricultura.—Ga-íiinete do mu is orio dos negócios da agri-cultura, commeroio e obras publidas, om30 do abril de 1874.

Mim. e Exm. Sr.—Fica V. Ex. autori-sado a innovar o oqtitratp,celebrado como tenente-córònêl Severino Pédroso doAmaral Brandão, para inlroducçio e e>ta-péleoimentò-de 200 immigrantes no mu-niçipio da barra do S. Matheus, nessaprovincia, no sentido de ser paga ã so-gunda parte da prestação estatuída no re-forido contrato seis me/.os depois de esta-beleoido< os ditos immigrantes, que Svcompirâo do ifdividuos das nacionalida-des allemà, suissa1, belga ou do biscos otyroleuzos.

Deus guarde a V. Ex.— José Fernandesda Costa Pereira Júnior.—St, presidenteda provincia do Espirito-Santo.

Requerimento despachado no dia 4 demaio:

Francisco Manoel de Oliveira Castro.—Requeira a quem competir.

QUESTÃO RELIGIOSAAllemanha.

REGISTRO CIVIL.

(Ext.)NASC1MKNTOS, CASAMENTO E ÓBITOS.

(Lèfde 9 de maio).

pljtraphese refere,coiiiprahondendo

oi

A lei, aqiie a nossa èdivido se 3in 7 titul is,57 artigos!

Otitui,"1 i, contendi as disposições ge:raes, proscrevo no art. 1":

« O registro dos nascimentos, casamentos oóbitos é feito exclusivamente, mediante inscripoSonos respectivos livros, pólos empregados du es-tado civil nomeados pelo Kstado »

Nus cidades essas fimccões são exercidas pelosburgomestres, os quaes podem delognl-as tempo-raruimeiile em outra pessoa idônea.

Nas còrhmünas ruraes a nomeação doemnr-^adíi do estado civil é feita á vistade ¦•jvropnsia da commissão do circulo(A- nsausshuss)-.

Tolos asses funcçionarios são revoga-veis e para cada um delles norhea-se uniou maissubsülnjips.

Os empregar! 'S communaes, o especial-monte, os bura -mestres, são obrigados aaceitar o carg - de pfíicial do estado civil ;o mesmo dever incumbe também noschef-s dos district s administrativos com-postos d-; diversas o jnnuunas de um cir-culo.

Nas communas ruraes e urbanas cessa orespectivo indivíduo de ser empregado doestado civil desde quo não exerce mais ocargo couinuinal.

Os ecclesiasticos são abs dutamente ex-cluidos dessas fun-çõís.

Os officiaes do estado civil estão sujei-tos á íisoalisação por parte da commissãodo circulo e do tribunal administrativo,em instância su orior.

Si elles se recusarem a cumprir umacto qualquer do seu officio podem serobrigados pelo tribunal a effectu3l-o, si ointeressado assim o requerer.

Cada funecionario deve ter tr s regif-¦ tros do ostado civil com a designação deregisiro de nascimento, tegistro de casa-mento e registro de óbitos.

As respectivas tnscripçó^s devem con-ter o seguinte :

l.<> a éspeciAeic- ''" loSar e dis I2.»* a designação da? ^ssoas presentes;3.» a declaração do i mpregado d>> estado civil

de ter adquirido, e coiiici a convicção da identi-dade das pessoas presentes , ,_

4.o a declaração de haver a inscripção sido lidae approvada pelas ditas pessoas ;

5.« as assignaturas das mesmas ;O.0 a assignatura do funecionario do estado

civil.De toda a iiiscnsçáo feita no registro

deve o officiai do estado civil tirar nomesmo dia cópia legalisada em um se-

gundo registro.No tini do anno civil será e-se segundo

registro apresentado á autoridade fiscah-sadora, a qual, depois de examinai-"», Otransníittirá ao tribunal para ser guar-dado.

As inscrii ções são feitas gratuitamente.Mediante pagamento de uma taxa per.e-

„... j_ ._„_.. bidaporcontadacaixacommunal,osregis-Ao

'réo Manoel Caetano de Souza Maia. ttos do estado civil devem ser apresentados

o resto da pena de oito annos de prisão a toda pessoa que os queira examinar,com trabalho, imposta pela relação da como também se farão os extracios exi-eòrce, j or crime du tentativa de homicídio, gidus.

Souza Uchòa, para um logar de desembar-gador da relação do Cuyabá.

O bacharel João Feliciano da Costa For-reira, para o legar de juiz de direito dacomarca da Franca, na provincia deS. Paulo.

Antônio Pereira Catalina da Silva, parao logar do oscripturario sórvjudo do secrotario da policia da provincia de MatoGrosso.

Foi removido o juiz de direito JoséQuintino de Castro Leão, da comarca deBreves, de 2" entrancia, na provincia doPará, para as varas do orphãos e da pre-vedoria de capellas e resíduos da mesmaprovincia, de 3* entrancia.

Foram reconduzidos os juizes niunici-pães e de orphãos :

Bacharel Joaquim Antônio do AmaralGurgel, do termo de Botuca'i'i, da provin-cia de S. Paulo.

Bacharel Gc-miniano Brasil de OliveiraGrtss, dos termos reunidos do Lagarto eCampos, da provincia de Sergipe.

Foi removido, a seu pedido, o juiz mu-nicipal e de orphãos Salustiano Gomes daSilveira, do termo da Palmeira dos índios,na provincia das Alagoas, para a do Ric-Claro, na do Rio de Janeiro.

Fez-se merco da serventia vitalícia dosofficios para que foram provisoriamentenomeados pelos respectivos presidentes :

A Torquato Martins Fontes, dos officiosde tabelliáo e escrivão de orphãos, au-sentes, capellas o resíduos, eivei e crimedo termo do Riachào, na provincia deSergipe.'

A Porfirio Alves da Silva, dos de 1" ta-belliào e escrivão de orphãos e mais an-nexos do termo do Ipojuca, na provinciade Pernambuco.

« Foram perdoadas :Ao róo José Dias Guimarães as penas

de um mez do prisão o multa correspon-dente á metade do tempo, impostas pelojuiz do direito do 5o districio criminal daçOrte, por crime de injurias verbaes.

O titulo II trata do rogstro dos nascimenlos, e manda quj estes sejam notifi-cados dentro de uma semana ao em pregadodo estado civil do logar em que tiver tidologar o parto.

E' obrigado a dar esse aviso o pai legitinio da criança, ou a parteira, ou o me-dico assistente, ou toda qualquer pessoaque tenha ostado presente, ou bem o dom;da casa em que oceorreu o parto, ou final-mi nte a mãe, logo que ella se achar emestado do o fazer.

A inscripção donascimento devoconter:

l.o nome, appellido. oecupação e morada doannunciante;'i.° logar, dia o hora do nascimento;

3.° sexo da criança;•1." nomes da criança;Ti." nome, appellido, religião, oecupação c um-

rada dos pais.No caso de não se haver ainda d ido

nome A criança na época em que tiverSido feita a communioação, deverá elleser notificado subseqüentemente, a aomais tardar dentro de dous mezes depoisdo nasíimeuto, fazendo se osta inscripçãoA margem da primeira.

Quanto ás crianças quo nascerem mortasou fallecoroiu durante o narto, deve oaviso ser dado impretorivnlmente no di-iseguinte : A respectiva inscripção seráon-tão eiYectüada no «Regisiro de óbitos.»

Toda pessoa que - ncontrar uma riançareceni-.iascidn o obrigada a dar disso conhecimento, ao maist.irdar.no diaspguin-te, á autoridade policial do logar. Esia de-verá preceder ás indagações nec ssirias ecommunicar o resuhado das mesmas aoempr"gadodo estado c vil do districto paraque possa ser f ita a inscripção (o >m amaior cópia de pormenores possível) noregistro dos nascimentos.

Ò reconhecimento da paternidade deuma criança illngitima só poderá ser in-scripto no registro' de riásciineiit > n i casode ter a respectiva d claraçâo sido feitaperante o funce onario do estado civil, ouem dücuriieritò lavrado por um tabelliáoou em juizo.

As alterações que so 'effe tuarem noestado civil de uma criança depois de feitaa inscr.pçào no registro (como por exem-pio legitimação, adopção, etc), serão no-tadas á margem da inscripção do nasci-mento quando um dos interessaios oexigir.

No caso de não se le1 dado aviso de umnascimento dentro do prazo de três mezes.a respectiva inscripção só poderá s-ir feitacom o consentimento da autoridade supo-rior, d-pois de examinado o caso. Ascustas para a-* averiguagò's necessáriascorrem por conta daquelle a quem in-cumbir dar aviso.

0 titulo 111 da referida lei é s:m du-vida o mais importante, pois i lie contémtodas as disposiçòjs relativas «á forma decontrahir matrimônio o aos registros doscasamentos. »

O art. 24 prescrevo que Unlo casamento,para ser civilmento vali lo,doverá s->r con-traindo na forma estabelecida pela m^smalei, o quo as ceremonias religiosas nãopoderão ter logir sinão depois do cum-pridi a f irmaüdade perante o officiai doestado civil.

Para pjroióder a essa formalidade ó com-potente o fucei mario em cujo districto umdos desposados tem o seu domicilio, oucostuma m'rar. líxislindo diverso? fun--cíonariosqué sejam compete ates, a esoo-lha pertence aos despos:idos.

A validado deum cisunento eontrahido,segundo as prescrípções da present \ lei,não poderá sor contestada por motivo daioceiupetencia do fúqçcionanò.peráni.é o

qual se tiver effecmado o consórcio.Todo casamento de.v-i ser prece lido da

publicação de banhos, a qual será feitaordem do respoct vp empregado

para que a respectiva sentença seja no-tala á margem do attestado de casamento.

O titulo iv tra<a dos cc registeos deóbitos. »

Ao maj.% tardar, no dia depois de umfaliecimento deve ser d ido aviso ao func-cionario do o-tad-i civil do districto emque elle tiver oc orrido. A isso é obrigadoo chefe da família, o, nó caso di-sjj nãoexistir ou estar impossibilitado, in umbeaquelle dev^-r á pessoa em cuja casa setiver dado o óbito.

A ins-ripção nos registros de óbitosdeve conter:

1.° Nome e appellido, oecupação e domiciliodo annuncinnte.

2.o Logar, dia e hora do faliecimento.3 o Nome é appell'do, leligião, idade, oecupa-

ção, domicilio e logar da nascimento do finado.t.° Nome e appellido do outro cônjuge, ou de-

claraçâo de que este não existe.õ.o N-imo c appellido, oecupação e domicilio

dos pais do fallccldo.

S-im consentimento da autoridade po-licial não pó le GfTectuar-se enterro algumantes do feita a inscripção tio registro de

bitos. Si tiver tido logar o enterro con-t'a essa disposição, a inscripção do óbitopodará,fazer-se còm autorisação da auto-ridade superior, depois d.-i examinado ocaso.

O titulo v, contam dis osiçctes relati-vas ád'estado civil das pessoas que estive-reni a bor lo de nav os em aU-1 mar.

Os nascimentos n óbitos que tiyererc•1 'gv durante a v.jagsm marítima d°vemser inssripto-, dentro de 24 horas, pelo ce-p:tri > no diário de bordo om presença dedons oíüoiaos do navio, ou de outras pes-sons [idfldignas.

O capitão tem obrigiçáo de entregarduas cópias dosses documentos, por ellelegalisidas, á primeira autoridade mari-uma com qiiese avistar. Uma das cópiasserá guardaria por essa autoridade e a ou-tra seiá remettida ao funecionario do esta-do civil em cujo distri to se achar o domi-cilio dos pais da criança, ou do falecido,afim de éffectuar-se a devida ins ripção norespectivo registro.

Logo que o navio entrar no porto ni-cional em quo se terminar a sua viagemdeverá ò diário de bordo s-'r apresentadoá autoridade -uporior a que estiver subor-dioado o ompregado do estado civil do re-ferido porto. A essa autoridade cumpretránsmiitir cosia legiltsadãdos documen-tos inscriptos no diário do bordo ao func-cionario do estado civil a cujo registropertencer o caso alim doste verificar aexa tidãò das inscripçõél.

O titulo vi trata das correcçõ^s nos 'o-

gisTOi do rstado civil o determina queellas só sejam etTeCuadas por ordem deuma autóridadVjudicial, Acorrecção^faz-semediante uma ;otaá margem da inseri-pçáo que cirece de re-tificação.*0

titulo vil contém as disposições ti-naes, de que passo a mencionai;as maisimportantes.

Toda pessoa qu'\ sendo obriga ia a darum aviso aos (unepjónaripsdp ostado civil,

com

contrários á lei se tinham valido para com-batel-a. Um jornal desta cidade, dandocontades.se discurso^ exprime-se noa se-guintes termos :

« O discurso do Sr. Su^ss foi o catardys-mo dos (Jeba'os ¦pnfis.sinna; s;

"ó.o pr- testo

do s n-uiÒXIX contra a i lad • média que ,-tiinana queria f iz -r r issuiçitár,ijtc.i»traiu também <> presidente d" o >n-leelàraudq em ti ii fir.i.e e o ','icoo','ém resposta ti .-.meaças un -,ipo-|ue o governo --ahòria nu pôr a t.^los"

r-speito da lei, si ella fosS? »otada ; e oj-rotestando contra aH-la opbòsiçãd a este

eu ri i iFali

sé 1 li ,disoursiçáo;oministro dos cult isinterpretação dadaprojecto de lei de perseguição" á Igreja, eaffinnan.lo que não t-ui elle outro fimsinão salvaguardar o Estado coi.tra as exi-gencias dos prelados,

Uma moção pedindo que os bispos, an-tes de entrar em fu-icçõis, prestassem ju-ratuent i de fidelidade ao íuiperaior.oahiup >r muitos vutos.

A todas as calorosas discus^õ is o mani-festac;ões ultramontanas veiu juntar- euma ericyclica de Pio IX de que se teráoecupad-n -dos osjornaesdcsta monarchia.

Declara o papa que as l-is ora emdiscussão não tòtu omro fim smão reduzira Igreja á escravidão,escond ndo, debaixode uma mentirosa tolerância, os mesmosperigos qu ¦ as leis prussianas. Intimaos bispos a defeedor os d r»itos da Igrejacora todas as suas f -rças, e acabi por de-òlarar que escreveu uma carta ao impera-dor Francisco José, pedindo-lhe que ob-stasse a destruição da Igreja na monarchiaaustro-hungara. Estacarti, porém, de queaté hoje não tinha conhecimento, escriptaparticularmente ao imperador, que nãojulgou, talvez, conveniente cum muni-cal-o governo , mesmo para não per-turbar o andamento da discussão doprojecto do le;, foi agora, depois da encí-clyca, eoTegue por sua magestade ao mi-nistro dos npgoci-is estrangeiros para quelhe desse publicidade.

DECLARAÇÕESLoteria .IO?

lot 'ri\ para o rnonte-pioEstado, a-ida quarta-em a Santa Casa da

porostado civil. Esto, por

vo L-mpn-g u<> do5m, só a autorizará

depois de lhe ter sido provada a existência;do todos os requisitos legaes necessáriospara contrahir matrimônio. E itre outrosdocumento-, os d sposados devem a, re-sentar, devidam mte legalijados, s seusattestados de nascimento o a permissãodas pessoas cujo consentimento 6 exigidopela loi.

Os banhos devem ser publicados nascommunas em que estiverem domicilia-dos os desposados, e fizer menção dosnomes o pronomes, oecupação o moradados desposados e de seus pais. Elles serãoaffixados durante duas semanas nos loga-res destinados ás publicações das autori-dades c-mmunaes. 0< banhos podem cmtodos os casos ser dispensados por umaordem real, e, quando houver grandourgência, pela autoridade superior. A pu-blicaçáo dos banhos perde os seus effeitose deverá ser revogada si, depois de feita,houverem decorrido seis mezes sem quoo matrimônio tenha sido contraindo.

No caso de chegarem ao conhecimentodo empregado de estalo civil impedi-mentos matrimoniaes, deverá elle recusar-se a conferir matrimônio. As objecçõesque se fundarem em outros motivosmáodevem ser attendidas.

O casamento é contraindo polo acto dosdous desposadosdeclararem pessoalmente,perante o empregado do estado civil e em

presença de duas testemunhas, a sua von-tade de contrahirem matrimônio e pelainscripção dessa declaração no registrodos casamentos (art. 35).

Como testemunhas só podem servirpessoas maiores de idade.

A inscripção no registro dos casamentosdeve conter:

lo nomes e appelidos, religião, Idade, oecupação,locar de nascimento e domicilio dos desposidos.

yo nomes e appellidos, oecupação e domicilio deseus pais. ...So nomes e appellidos, idade, oecupação e domi-cilio das testemunhas.

4» a declaração dos desposados.

Immediatamonte depois de contrahidoo matrimônio deverá dar-se aos cot jugesum attestado do mesmo.

Si um casamento fôr dissolvido, ou de-clarado nullo ou invalido, o competente|

não cumprir esse dever, sr.rá rjunidauma multa até 150 marcos (187 francos)ou com pena de prisão. Não lem logir apunição quaníi p aviso fòr dado em tem-po, ainda que não o tenha sido pela pes-soa a isso obrigada.

As multas que forem impostas em vir-tude da presente lei são recebidas porconta das communas que supportam asdospezas provenientes da instituição dosfu '

¦ "

mi

ceionanos do estado civil.'ara os im-mbros da casa real e da fa-lia de H.ihenzollcrna nomeaçííjb dos

funcçionarios dòestado civil o o ni odo cieinscii ção nos registros effectua-se pormeio de decreto real. |o ¦

Uma lei especial fixará a importânciadas indeinnisaçõís que5lèverão ser pagasaos eccleslasticos que

-provarem ter sof-fricio desfalque nos seus renlimentos eracons.-cjuencia da jireseiro lei.

Eníquanto não fôr promulgida aquellalei especial, os referidos, ecclesiasticosperceberão uma indemnisaijão dos cofresdo Estacüo,fixada pelos ministros dos nego-cios do culto e á-\ fazenda.

A presente lei entrará em vigor em 1de outubro de 1871. Eicam revogadastodas as disposiçõis om contrario e prin-cipalmente as que prohibem contrahirmatrimônio por motivo de differença dereligião e as q-ue prescrevem a interven-cã" do estado na ceremonia do bapismo.

E's a minuciosa o fiel analyse dessaimportante lei prusiana, desie_ longotempo esperada com impaciência pelamaioria da nação e que tive de superartão graves obstáculos. Com a sua | r^mulgaráo i-stá realisvio um grande deside-ratam do partidu liberal.

Áustria Hungria

(Ext.)

O assumpto que mais interessa a opi-niâo publica neste momento em Viennaó a discussão no reichsrath das leis con-fissionaes.

Depois de W passado com gran le maio-ria na primeira e segunda discussão, a^a-ba do mesmo modo de passar em terceiraa primeira parte do projecto que tende aregular as relações entre a Igreja e o Es-tado, e foi posta em discussão a segundaparto relativa ás cotisações para os fundosreligiosos.

Foram dos mais calorosos qae se temvisto na câmara dos deputados os debatesdessa discussão.

Cincoenta e seis oradores se tinhaminscripto para fallarem, pro e contra, e, >itodos não poderam tomar a palavra, nãofaltaram campeões d ;s dôus campos con-trarios, o tlerical e o constitucional, quese puzessem em liça com armas da elo-

quencia. Entre os mais importantes dis-cursos , merece espacial menção ^if^i \deputado constitucional o Sr. âuMp. qft|enlhasiasmou oauditoti(íp«B ê«*toco«f

A roda da 115ados ser vido rjs d >feira 6 do correntoíliseri rordia.

Rio de Jan-iro, 1 de maio de 1874. —Otíiesoureiro, Saturnino Ferreirada Veiga.

Conselho de compras da Inten-dencia tia guerra

Este conselho recebe propostas no dia7 do corrente mez, até ás 10 horas da ma-nhã, para a compra drfe artigos abaixomencionados, devendo o fornecimento sereffactiudo de prompto, a siber -.

'20.298 metros de algodão branco liso.v7õ ditos de algõuVo atttericáno trançado

e riso ido para colchõi'.2.9)7 ditos deaniacem.79 I 2 ditos de alpaca preta.13.980 ditos de bnm escuro regular.3.0IS ditos de brim escuro trançado

fino.1,045 1/2 ditos de brim branco trançado

fino, para calças.1,654 ditos de brim branco liso fino,

para ca pis.3,7fi7 ditos do bãètá azul.5S9 ditos d° casiraira amarella ou me-

tade, senrln ríãnhói5 í ditos di çnsi.mira brinca ou metade,

sendo panno.298 rjitôs de cordão de lã amaHla.2,064 ditos de cordão de algodão ama-

rello.149 ditos de galláo de ouro de ai feres.251 1 [2 ditos de gallão de pr.ua de ca-

pitão.45 ditos de prata de ai fores;221 ditos de ganga azul.58 5 ditos de morim.21,65'-) ditos de hollanda delinho.175 ditos do pano azul escuro fino6.'4 ditos de panno azul para ponches

ou capotes.11,972 ditos de panno azul regular.436 li tos de panno m°sc!a.166 ditos de panno earmezim.16 1/2 ditos de velluio preto.4,756 pastas di algodão.4,032 lenços le algodão riscado de di-

versos padrões.8 peças de ahiágém para enfirdar.1,092 bo'Õ9sgrandes doundos, com cas-

tello.879 ditos p°quenos dourados, com cas-

tello.504 ditos grandes prateados.378 ditos pequenos prater-dos,3,920 ditos grandes, pr tos de massa

com P. II.37,436 ditos grandes de osso, pretos fu-

rados e polidos, para sobrecasacas.22,752 ditos pequenos pretos, da mes-

ma qualidade.1 balança métrica decimal, com força

de 500 kiiogrammos o p->sos correspon-dentes.

Previne-se queas fazendas devem serde qualidade igual ou muito próximo ásdos typos respectivos, devendo neste casoos Srs. proponentes apreseutar suas amos-trás.

A3 propostas devem ser era duplicata,referir-se a um só artigo e assignadas pelopróprio proponente que deverá compare-cer, ou fazsr-se representar competente-men»e na oceasiáo da sessão : tendo muito'em vista as disposições do regulamentoem vigor a este respeito, na intelligenciade que não será aceita proposta algumade quem não se achar devidamente hàbi-fitado, na fôrma do citado rtóiflTfti*Jtlá?emais ordens em_v!gorrtoD*v'<^iq* LabioeiIniii OU Í»Q9I

Sala das sessões

oD«VCeb

consel

ingno Carlos de. Aoijgiggetjiclarado nullo ou invalido, o competente onthasiasmou oauditotiír^lB «WltoccW ciai, Angno vanos r.

trfbunal deverá dar os passos necessários' que desfez todos os argumentos ae que os secretario do conselhomm

A NAÇÃO—Terça-feira 5 de Maio de 18'Í4

__^__

ANNUNOIOSALUGA-SE

unia sala e um quartodos Ourives n. 12, sobrado. . ;

na rua

«RECI8A-SE de bons entregadores.

HEIHOIS EUS BARATO JOBNVLDKMODAS

deI jornal. no escriptorio desta folha.

A flor da juvenlude ^É^olLaird, é a melhor e mais batata prepara-^o para tirar do rosto as surdas panos emanchas, aforraoseando e clareando a pellesem veneno corrosivo que a inTenda. &s-tas e outras preparações (legitimas) ven-dem se na rua Sete de Setembro

O Dr. A. Teixeira da Roclia temo seu gabinete medico cirúrgico na ruada Candelária n. 32, esquina da ruados Pescadores, onde se acha todos osdias impreierivelmente das 10 \}£ norasao meio-dia

eca¦_

CO<vse

«s

mo

ccacs

seo0a»«O

COCCM.I

oct

annexo acerca

EDIÇÃO PARA O BRAZIL

PUBLICA-SE DE 15 EM 15 DIAS

edição franoeza. tendo 24 números por anno,

2,000 gravuras

b n a

a&3

-{Do

f os

A CHI DE OURO199 RUA DA ALFÂNDEGA 199

li nicl Francisco Lisboa & Filh); Com officina de imagens, encarnador f

dourador. Tem sempre um completo sortiniento de imagens de macieira e um'rande sortimet,to de castiçaes dourados

Ue 2,3, 3 1/2, 4 e 5 palmos, e vende-setudo muito em conta, que ó para liquidar.

j Coosultorio-medico-cirurgico |DO

DP,. PEREIRA PORTUGALRUA DO CARMO

LOTERIAIIA CASA B© &OBBS

2 i A Kua de Gonçalves Dias 24 AVendem-se e garantem se bilhetes de

loterias legaes e pagam-se os prêmiossem desconto pelos preços seguintes :

Bilhete inteiro 22*000Meio bilhete 11»000Quarto 5#500

24 A Rua de Gonçalves Dias 244(antiga dos latoeiuos).

6

d- 2,000 gravuras de modas e trabalhosde senhoras, 24 lindos figurinos

de formato grande, coloridos, e mais 300 moldesde tamanho natural, acompanhado-de texto

explicativo era portuguez e francez.

Preço annual. - Corte 12*000; Províncias 14*000

O TABELLIAO

SAYAO LOBATO SOBRINHOCARTÓRIO

53 Rua do Rosário 53

«os LSrs, proprietários"Em ultima praça pelo juizo da Ia vara

«vel,amanhãqaarta-feira6docorre;ite,aomeio-dia,á rua da Constituição c. 54,seraovendidos em ]oies,conforrne as avaliaçõesem cartório do Sr. escrivão Brandão, os

prédios novos de sobrado com sotao, no

jardim das LéTarrgeiras, em frente ao

Mundo Novo ; e bem assim os lotes de

maeniíicos terrenos cpntigos aos prédios,contendo barreira e pedreira tudo avaliado

por menos um terço de seu justo valor.

iHVÊnTrvFcÊLESTÍ!Tintura chineza para o cabello

Restitueatôr primitivadoscabellos, evita sua queda,impéio o desenvolvi-mento da caspa, ex-

terminando-a,e nãoofíVnde a pelle.

Além destas propriedades

A TINTURA CHINEZAé

a únicaque,repel-

lindo por no-eivo o em prego

de óleos e po-madas, substitue o

plenamente dandoaos cabellos brilho e •

tornando-os macios

IMPORTANTÍSSIMO AVISO!A tintura chinesa para o cabello

qne, na sua compos:ção,hbstem-so do em-prego de matérias grosseiras e imniundas,como st jam, o chumbo, o enxofre eoutros metaes venenosos, é a unicaquepreenche os seus fins sem exprobação esem rival 1

Ha quasi tantas preparações para tra-gir cabellos quantos annos conta o mundode existência; roréni que,

Sem destruir a vitalidade dos cabel-los, sem offendel-os, nem rrejulieal-os,nem provocar sua queda, como acontececom as de nitrato de prata, de que esta éicgntâ *

Sem affectar a saúde, nem tornar no-jento o corpo, devido isso á insolubilidadedo enxofre;

Sem manchar a pelle, sem tirar acôr aos ornamentos de ouro e prata, comoo fazem essas outras tinturas, restituo aocabello sua primitiva côr e brilho, é im-

possível que o não faça a tintura chi-•na. , ..

Demais, ella é econômica, pois dis-

pensa, ou antes repelle o uso de óleos e

cornadas.PRODÍGIO

Esta admirável preparação que torna aTestabelecer a côr primitiva aos cabellosencanecidos pela idade ou por capnebosda natureza, como se nota om moços atécom menos de vinte annos de idade, naocpéra seu effeito como todas as tinturasaté hoie conhecidas, tingindo a parte ianascida do cabello; o effeito deste, sendolodo salutar e restaurador, faz nascer ?cabello de sua primitiva côr e como talnão é uma tinta, é remédio tao. salutar queserve com igual proveito aos moços naocncanecidos,como aos encanecidos moçosou idosos. .,

A melhor preparação para a caeça atehoje descoberta ó a Tintura chinezaMura o cabello.

k mocidade e a velhice encontram nellaum salutar recurso, não só para evitar aoiiéda, como ainda para restituir aos ca-íellos sua primitiva côr, tornando-osainda lustrosos e macios.

A sua vitalidade jamais se altera, poisque não só evita a caspa como também«xtermina-a completamente.

Empregada no toillete em logar de óleoso pemadas, não tem igual.

buem possuir a Tintura chineza

jamais pôde lamentar a perda dos cabel-

jos nem seu encanecimento.

41 Rua do Visconde de InhiuBi 46ANTIGA DOS PESCADORES

A LUVA DE OURO74 RUA DOS OURIVES 74

CASA FILIAL II PtTOMLIS MM INI IMPERADOR 83

Kó^íorlLS? desde $500 até 5», luvas de camurça para montaria, da Suécia, e

dèSSã Srcff ara senhoras e meninas. Chapéos e enfeites da ultima moda,.- £? a1 iai InVnvaes Dará baptisados e para noivas, colletes para senhoras, ca-

sapatinhos JJMgggJ?^ndas pretas e Vancas, adereços de vidrilho e de tar-

fâ^cSHe^^SfioSèn. e senhoras, perfumaria fina, tinturas de

SverSsSuSe^aídfceda e fio deescossia, camisas bordadas de homens paratíasamenS £Ss para senhoras, redes de torçal para o cabello, escovas parainhS deníes e fato, abotoaduras para camisas de homens, gravatas e luvas paracocheiros, vestidos de linho e peignoirs feitos, etc, etc.

74 RUA DOS OURIVES 74PETROPOLIS CASA PO TABELLlAO MORETTE

l)r. Ahares GuimarãesMEDICO |

$ Cora 15 annos de pratica em vários I| ho^pitaes e em sua clinica civil. ff Espccialialidades.-Febres, moles |2 tias syphiliticas, eaflVcçòe.s do esto- jf mago, tubo digestivo, utero e hyste- »

Í riias- Ii Consultas e chamados no seu es- J,1 criptorio, sendo as consultas das 10 tá* horas ao meio-dia, largo da Impera- »

$j triz n. 133, Io andar

0 ADVOGADOi Dr. Felizardo Pinheiro de Campos 1

| encarrega-se de causas perante o f'Á jury, seus honorários são sempre tf* razoáveis e grande o esforço que ,j

costuma empregar a favor dos clien- vtes. Rua Nova do Ouvidor n. 20

O DOUTORUAHYBÃ

MEDICO

1 Q Q PRAÇA DO GENERAL OSÓRIO |

P Q1 (j W AXTIGO LÀMflO DO CAPIM 1 U U

I

COMPOSIÇÃO llflIHIAVfclPara amaciar o calçado e tomal-o mais

durável, ó um preservativo contra a hu-

midade; á venda na drogaria—A cannetaLUCIFERA.

IS Rua Sete de ScUmbroÚNICO DEPOSITO

«s

Prometo Allivio do Ur. RadwayOü

O MAIS BARATO E MELHORMEDICAMENTO FAMILIAR

ANTIGO LABGO DO CAPIM

, Lado da rua do General Câmara ||

mm

PARA OS CASOS

0$ MAIS PERTINAZESDE

CORA 1BFALL1VEL«e Ioda e qnnlqner moleslln c

MU HÍDROTulONNova preparação de enxofre até hoje co-

nhecida, approvada e recommendada pelaJanta Central de Hygienedo Bio de Ja-

neiro. ' ..„Deposito por aUcado e avarejo, rua «os

Ourives n. 32 B.

ESCR0FULASULCERAS DE TODA. A ESPÉCIE*

syphilis ou ial ummfomores

OpblalmiaHydropisiaFmpigensBarlros

ErysipelasRocuma-

UsinoSnspeosãoIas regrasFebres ele.

N. B.—Estes quatro medicamentos for-mam uma pequena botica indispensávelaos viajantes, fazendeiros, navegantes e atodas as famílias previdentes.—Vai expli-cador de tudo para qualquer pessoa usarou applicar esses remédios com toda a se-

gnrança.DEPOSITO GERAL

46 íea dos Pescadores 46CASA COM FRENTE PINTADA DE ENCARNADO

94 RUA DE S. J0SE 94A lingna ingleza lecciona-sj theorica e

praticamente, em pouco tempo, a traduzirfallar e escrever, o que se garante, ás se*

gundas, quartas e sextas-feiras, das 6 ho-raa da tarde ás 8 da noite.

â s«» 55 os

SM t. j|

e SSm ^~ »Jàc G*S «O O Oi«á ^b àfc Hwg sSZ <&* ^^

?ae goi* — '•' «• rsSE <V <2£ « io SS er? Htnui ka*N •*• ^

mm |

Desde que se faz uso delle, cesssão as

Cura rhburaatismos, nevralglaa, coHcas 1biliosas, inQammação dos rins, quasi queinstantaneamente.

Quando qualquer pessoa fôr subitamen-te acomuiettida de arrepios de frio, tosse,dyphteria, rouquidão, dôr de garganta, fe-bre, sezões, dores nos ossos, escarlatina, etc.etc. tome de 4 a 6 pilulas, acompanhadasde uma colher de chá do Prompto Alli-vlo do Dr. Radway misturado em umcopo d'agua quente e adocicado com assu-car ou xarope.

Esfregue a garganta, cabeça e peitocom o Prompto Allivio puro, pois acura se effectuará, sendo outrosim neces-sario este processo na espinha dorsal paraos casos de febre intermiltenle ou sezões.

Eis o effeito do PROMPTO AL-LIVIO ...

Em poucos minutos o paciente sentirauma ligeira sensação irritante na pelle, a

qual se tornará avermelhada.Se o soffrimento se estende ao estômago,

o Prompto Alho auxiliará a natureza aexpellir a causa offensiva.

Sente-se um calor geral pelo corpoacompanhado das propriedades diffusivase estimulantes que rapidamente penetramem todas as veias e tecidos do systema,estygmatisando as funcçòes lenta e par-cialmente paralysadas das glândulas e or-

gãos, e, conseguintemente, renovando suaacçáo salutifera.

Seguir-se ha a transpiração, augmen-tando-se o calor da superfície do corpo,d'ahi desapparecerão incontinente as doresde estômago, arrepios de frio, dorei de cabeça,prisão da respiração, dores de garganta etodos os soffrimento* quer internos quer ex-ternos, cahindo o paciente em tranquillosomno, despertando fresco e vigoroso, o,em nm, curado.

Notar-se-ha ainda que o emprego ex-terno do Prompto Allivio quer sobre a es-pinha dorsal, quer sobre os rins, estômago eintestinos, produzirá um agradável calofdurante alguns dias depois, o que mostrao tempo da sua influencia sobre as partesadoentadas. (Não se aceite dos falsos.)

Preço do Prompto Allivio, vidro 2»500.

DEPOSITO

46 Roa do Viscude de lihiAni 46(Antiga doa Pescadores).

Cortam-se e fazem-se por medida nerigor da moda, com perfeição e rapidez; eda mesma fôrma todos os trajos e adornospara senhora, a preços excessivamentecom modos.

6 RDA Itt PTAIW4 62o ANDAR

MDUelKOMMItfDO

DR. RADWAYCompostas do extracto de vegetaes, pu-

ri ficam o sangue, regulam o Fígado e ex-vellem do systema todos os humoresderes.

Unia única Pílula do Dr. Radwaycontém maior porção do principio activoda cura o actúa mais promptamente noFígado, Intestinos, Estômago, Rins, Rexiga,Sangue, etc, que 10 grãos da Massa-azulou que 4 ou 6 das Pilulas Catharticas ouPurgativas quo por àhi so vendem sob di-versos nomes.

Verdadeiro conforto para os idosos coutras pessoas acommettidas de

eonslipações e paralysia dosintestinos.

A regular evacuação è garantida com oemprego de 1 a 3 pílulas todos os dias.

Pessoas ha que, vendo-so obrigadas aoemprego de clisteres durante 20 annos, adefeito de uma funcçâo natural, foramcuradas com poucas dóse3 de pilulas doür. Radway.

«SPlLULâS 00 DR. RADWAYcuram todas as enfermidades do estorna-go, figado, intestinos, rins, nexiga, affec-ções nervosa?», dores de cabeça, constipa-Ções ou prisões de ventre, indigestões,dyspepsia, estado bilioso, febre biliosa,inflaniniaçOes de intestinos, hemorrhoi-das e todos os desarranjos das víscerasinternas.

De uma a seis caixinhas garantem eflec-tuar uma cura positiva. Não contém mer-curió nem rnineraes e são compostas pu-ramente d'} vegetaes com exclusão dedrogas destruidoras. (Cuidado, que ha fal»sificadas.)

CADA CAIXINHA 1»000

DEPOSITO xJERAL

46 RUAD0\ISC0NDEDEWUIIA4«A.NTIGA DOS PESCADORES

SALSAPARRILH.SR. ATER

o «rande remédio purificador do sanguecura todas as moléstias da peluv turno-

res, samas, impigena e pústulas. Vende-

se na Caneta Lucifera

IS M SUE DE SRTE1M0 15

ARGHIVO ECONÔMICOEsta publicação de escriptos históricos,

litterarios e recreativos, por meio de ca-dernetas, que apparecem semanalmentena província da Bahia, está actualmentoreproduzindo os importantíssimos es-oriptos

k IGREJA E 0 ESTADOPOR

GANGANELLI

Recebe-se assignaturas nesta tyljpgf*;phia. Preço WWK»

por serie de 10 cadernetas.

EXPEDIENTEAo partido conservador

A empreza da NaçXo dirige-se ao partido coix-servador pela circular que em seguida publl-camos.

Podendo acontecer que ella não chegue ás miosdo todos os nossos amigos, julgamos aupprlr poreste modo a involuntária falta.

A empreza da NaçXo, nSo visando lucros, não

poderia manter-se sem o coDCurso.que lhe não temfaltado, do grande partido de que ó orgam e acujos legitimos interesses tem procurado servircom zelo e dedicação.

As condições da assignatura o fôrma do paga-mento vão declaradas, com as necessárias especi-iicaçôes, nas listas que acompanham à circular.

IUm. Sr.

A NaçAo entrou em seu terceiro anno.Orgam do partido conservador, ella tem dllt-

genciado desempenhar-se de sua missão com oesforço e activldade de que é digna a causa politica. a que serve, fazendo-se interprete de toda»ss grandes necessidades materiaes, moraes e In-tellectuaes do paiz, e acompanhando dia a dia o

movimento dos factos e das idéias. -Confiando quo a nossa attitude na imprensa

tenha merecido a approvação de V. , vlmo»solicitar-lhe, em nome de uma causa que mm 4

commum, que por si e pelo extenso circulo da

suas relações sa digne prestar a esta empreza a

coadjuvação de que um orgam político ha mister

para manter-se.Para este effeito tomamos a liberdade de ende-

reçar a V. a inclusa lista, em que os nos-

sos amigos desta localidade não recusarão escre-ver o» seus nomes com declaração do lugar «m

que lhes deve ser eutregue o jornal.Quanto a forma da realisação do pagamento,

segundo as condições annunciadas na mesma lista.

V. dignar-se-ha providenciar de maneira a

ser entregue qualqwr importância, aqui na corte1no escriptorio da empreaa a nm *«» OnrWeab. 19, e nas provincias à pessoa que vai indicadana lista.

Dupla seria a nossa gratidão si V. e os

nossos amigos se dignassem trazer-nos informa-

dos dos acontecimentos dessa localidade que pottsam interessar aos legitimos Interesses do par*Üdo conservador, que são os do progresso social

em todos"os"seus modos de manifestação.Antecipando;» V. os seus protestoade gra -

tidSo, a empreza confia nio ter feito um baldado-ippello a tão eonspicuo membro do partido con-

servador.

Tiragem de hoje—8,000 exemplares.Typ. Americana—Rua dos Ourives n. 19.