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Som Palavras Religião� Som é a manifestação do mundo imaterial� A diferença entre palavra e música não é
fixa� O som é a origem de tudo
� Religiões do oriente expressam isso de forma bem complexaforma bem complexa
� Religiões da America e África preservam isso
� Em Egito e em Gn 1 Deus cria pela palavra
� Em Jo 1 lemos: 1 No princípio era aquele que é a Palavra . Ele estava com Deus, e era Deus. 2 Ele estava com Deus no princípio. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. 4 Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens.
Som Palavras Religião� Instrumentos são ferramentas
religiosas� Tambores – vasos� Arcos – Arco de guerra� Harpa - arrado� Harpa - arrado
� As palavras e os instrumentos são instrumentos para se aproximar e influenciar o invisível.� Palavras mágicas� Orações� Encantos� Ritmos� Sons, melodias, cânticos
Música no AT� Música não é arte em função da arte.� Música, canto e dança são expressões
de vida� Música prende e liberta poderes (Js
6; 1Sm 16.16)6; 1Sm 16.16)� Música, canto e dança pertencem
juntos� Os primeiros cantos são breves e se
repetem – criando ritmo� No AT a palavra ganha cada vez mais
importância e os instrumentos perdem o seu significado próprio e a dança cada vez menos aparece.
Música no AT� Instrumentos do AT:
� Instrumentos de batida� Instrumentos de sopro� Instrumentos de cordas
� Efeitos dos instrumentosEfeitos contrários: prender – desprender / � Efeitos contrários: prender – desprender / encantar – libertar
� Êxtase (2Rs 3.15; 1Sm 10.5)� Prender e afastar de poderes (1Sm16.23; Ex
28.33)� Os instrumentos fazem parte do louvor,
eles são mais do que apenas acompanhamentos (Ps 150; Ps 148)
� Poema e cântico são a mesma coisa no antigo Israel
� O paralelismo é a forma mais importante
Música no judaismo� Da música que acompanhava o canto no
templo não sobrou nada no culto da sinagoga.� A leitura e as orações foram feitas num certo
ritmo e numa entonação comum até o V. sec.� A partir do sec. VI começa surgir o ministério
do cantor e novas poesias e melodias surgem.do cantor e novas poesias e melodias surgem.� Existia uma grande diversidade.� Especialmente grupos místicos apoiaram a
música.� Depois do sec. XIV começa o cântico de vozes
diferentes e o acompanhamento instrumental.
� O órgão entrou a primeira vez na sinagoga em 1810.
Música no Cristianismo� A língua grega antiga era no
mesmo tempo música. As coisas estão se revelando de forma soando.
� Antes de Cristo se dividem � Antes de Cristo se dividem linguagem, poesia e música.
� A linguagem se torna vaso da revelação.
� A prosa simples aponta para a verdade transcendente.
� A poesia e a música fazem essa verdade no contexto religioso “visível”.
Música no Cristianismo� Canto e poesia no NT
� Ef 5.19; Cl 3.16; 1Co 14.26
� Lc 1.46ss; 2.29ss
� 1Co 11.25� 1Co 11.25
� Fl 2.5ss; Ef 1.3ss; Apc 14.2s
� Música instrumental em geral e dança ficaram fora por muito tempo.
Música no Cristianismo� Liturgia
� Um ofício público� O ofício de ler textos sagrados
� A linguagem litúrgica era primeiro o grego e depois o latim.primeiro o grego e depois o latim.
� A relação entre linguagem e som é uma unidade fundamental.
� O texto da liturgia era a prosa simples. Poesia somente entrou mais tarde.
� O canto da liturgia era de uma voz só até o sec. IX
Música até a reforma� A partir do sec. IX começam mudanças
importantes:� A polifonia está começando a se
desenvolver.� A música não é mais somente vista na sua
função de deixar soar o texto.� Com isso começa a música, propriamente � Com isso começa a música, propriamente
dito, ocidental.� Parece que nos povos nórdicos existia um
soar junto de vários instrumentos. Com a entrada deles na cultura cristã muda a música.
� Começou uma confrontação entre palavra e música.
� Essa fase demora quase 1000 anos até os vienenses clássicos.
� A música, antes um ornamento, começa apresentar o ser humano.
Música até a reforma� Nessa época o órgão começa entrar na
igreja.� Agora são mencionados instrumentos
que acompanham a apresentação dos cânticos.
� A partir de ~1100 d.C. começa a escrita � A partir de ~1100 d.C. começa a escrita das notas.
� O cântico começa mudar:� Até agora a voz superior cantou a
melodia.� A melodia vai agora para a voz
inferior.� A voz superior contorna ricamente a
melodia, que quase não é mais reconhecível, mas se torna principal.
� Surge o “Cantus firmus”.
Música até a reforma� A música começa ocupar um
lugar autônomo na liturgia.
� As palavras de partes litúrgicas são esticadas e logo não se são esticadas e logo não se reconhece mais as palavras – a voz se tornou instrumento.
� Assim, a rigor, o cântico não é mais liturgia (chamar, nomear, falar, cantar), mas tocar.
� A música se torna profana.
� Os pais da igreja voltaram se contra o uso de instrumentos.
Música até a reforma� Assim começa no sec. XII a pergunta em
que medida a música pode ser integrado para fins litúrgicos.
� A tensão entre música santa (“gospel”) e secular surge.
� No séc. XIII surgem cânticos nas línguas dos diversos povos.dos diversos povos.
� No sec. XIV o cântico se volta novamente à linguagem, surge o moteto.
� O desenvolvimento seguiu em direção à vocalização (a capela).
� A música polifone reivindica ser carregador de sentido e do culto em geral.
� A unidade agora se busca na música, não no litúrgico.
� Separam-se padre e cantor, coral e coral dos clérigos.
� A comunidade já se silenciou depois do sec. X. Apenas o canto pertence a ela.
Música da reforma e depois� A reforma acontece no meio da Europa e
Luther favoreceu a língua alemã.� A língua alemã é diferente das línguas
romanas. O acento e a tonalidade fazem parte do significado da palavra.
� A liberdade do ser humano como ser falante é redescoberta.falante é redescoberta.
� A pessoa como compositor e intérprete precisa se conscientemente confrontar com o significado de forma musical.
� Surge assim o hino - o canto da igreja.� O hino em alemão foi introduzido no
culto, isso por sua vez significa uma liberalização da liturgia.
� O hino carregava teologia e ensino.� A música secular se desenvolveu de forma
autônoma e emancipada.
Cristãos, alegres jubilai, felizes exultando;
com fé e com fervor cantai, a Deus glorificando.
O que por nós fez o Senhor, por seu divino excelso amor,
custou-lhe a própria vida.
Fui prisioneiro de Satã, a noite me envolvia.
A minha vida, triste e vã, nas trevas se esvaía.
Abismo horrível me tragou, o mal de mim se apoderou;
perdi-me no pecado.
As obras nunca poderão livrar-me do pecado.
O livre arbítrio tenta em vão guiar o condenado.
Obedeceu de coração o Filho ao Pai amado.
Tornou-se em tudo meu irmão, e, pobre e desprezado,
ele ocultou o seu poder e um simples homem veio a ser:
Lutou por minha causa.
E disse em sua compaixão: A minha mão segura.
Alcançarás a salvação, eu venço a luta dura.
Pois eu sou teu e tu és meu; onde eu estou terás o céu.
Nada há de separar-nos.
Derramarei o sangue meu, serei à cruz pregado,
somente em benefício teu; aceita-o, confiado!O livre arbítrio tenta em vão guiar o condenado.
Horrível medo me assaltou, ao desespero me levou,
lançando-me ao inferno.
O eterno Deus se apiedou de mim, o infortunado.
De sua graça se lembrou, voltou-se ao condenado.
O seu paterno coração deu, para minha salvação,
o que há de mais precioso.
Ao Filho disse o Pai no céu: O tempo está chegado;
à terra desce, ó Filho meu, e salva o condenado!
Liberta-o de pecado e dor, morrendo, sê-lhe o Redentor:
Que tenha nova vida!
somente em benefício teu; aceita-o, confiado!
Em inocência hei de sofrer, que possas vida eterna obter
e bem-aventurança.
Ao Pai no céu eu voltarei, porém, não te abandono
O Espírito te enviarei do meu celeste trono.
Em todo o sofrimento e dor ampara-te o Consolador,
guiando-te à verdade.
Tudo o que fiz te ensinei também o faze e ensina!
Farei crescer a minha grei por minha luz divina.
A luz dos homens é falaz, enganadora é sua paz.
Confia em mim somente!
Autor da letra: Martim Lutero
Música depois da reforma� Começou agora a música
independente do órgão e do cembaliem conjunto com outros instrumentos.
� Tudo isso contribuiu para a obra de J.S. Bach.J.S. Bach.
� A época desembocou na música dos vienenses clássicos (Haydn, Mozart, Beethoven). A música deles é um reflexo da cultura.� A vida secular se separa da religiosa.� A música religiosa é a celebrativa
dominical.� A música secular é alegre, moderna,
concertante.� Mas as pessoas ainda vivem na
tradição eclesiástica.
Música depois da reforma� A música muda completamente.
Ela não mais expressa o universo da realidade, mas a opinião particular sobre a religião e o mundo do músico.
� Ela se tornou arte autônoma e � Ela se tornou arte autônoma e podia ser vista como substituto de religião.
� A música recebeu a função de conduzir o ouvinte à um sentimento religioso.
� A música começa regredir (falta a profundidade histórica), por outro lado começa com a ciência da música a pesquisa da história da música e o desejo de se conectar à história novamente.
Música a partir do sec. XIX� Música torna se identificadora
de grupos:� Nacionais� Políticos� Espirituais� Espirituais� Etc.
� Cada um escolhe a sua música.� Novos caminhos e novas
buscas na música moderna� A música não é mais
fundamento da comunhão, mas alvo dela.
Resumo� A música faz parte da religião.� O AT e o NT não regulamentam a
música.� A história mostra que a música muda
e molda, mas também é moldada pela época.e molda, mas também é moldada pela época.
� Estilos, instrumentos e textos deviam na comunidade servir a palavra em primeiro lugar.� A palavra tem o lugar principal e
primário.� Os textos são fundamentais.� A música coopera e complementa.� A música está ao lado da palavra, não
pode substituir ela.� A música é resposta à palavra.
Resumo� Aqui também vale: tudo é lícito,
mas não tudo convém.� Cada comunidade tem a
responsabilidade de estabelecer e formar regras para a música no formar regras para a música no culto.
� A música secular é sujeita ao uso pessoal em responsabilidade diante de Deus como moda, bebida, comida, etc.
� Também aqui se vale a regra da consciência ou seja dos fortes e fracos.