Johrei - Vol 7

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FILOSOFIA RELIGIOSA DO MESSIAS:

DEUS AO REINO DO CU NA TERRA

JOHREI

VOLUME 72010

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INTRODUOJohrei compreende trs tpicos: Uma grande revoluo cientfica; Sua teoria; Sua prtica. O Messias emprega as colunas de salvao: Eu, porm, estou utilizando a Arte para realizar mundialmente aquilo que o Prncipe Shotoku fez em mbito nacional. Alm dos Ensinamentos, ainda divulgo um mtodo de curar doenas atravs do Johrei, bem como um tratado sobre agricultura isenta de impurezas. E menciona a respeito do contedo deste volume: Deus Supremo deseja eliminar por completo a doena, o maior dos sofrimentos da humanidade. Para concretizar esse objetivo, Ele passou a manifestar um grande poder de perfeita unio Deus-homem atravs do corpo material de Meishu-Sama. Esse mtodo de tratamento criado por desgnio do Criador do Universo o que passou a ser designado por Johrei. No livro Toohoo no Hikari (Luz do Oriente - volume I obra que resulta de pesquisas realizadas por uma equipe de estudiosos japoneses) se tem um texto sobre a Evoluo na Arte de Canalizar Johrei que composto de duas partes. Primeira parte. Trabalho de pesquisa. Depois que Meishu-Sama recebeu a revelao divina, sua f foi se firmando, cada vez mais, e o desejo de cumprir a misso que Deus lhe confiara inflamou-se. Assim, esforava-se bastante para que o sofrimento das pessoas fosse eliminado. E procurando realizar, com a mxima eficincia, o seu trabalho, dedicou-se, principalmente, ao Johrei - essncia pela qual adquiria foras suficientes para promover a salvao de todos. Mas at que chegasse sua forma atual, Meishu-Sama alterou diversas vezes o modo de manifestar essa fora que recebera de Deus para promover a salvao das pessoas3

abaladas por inmeros sofrimentos. Ento, estendeu-se por um longo tempo em pesquisas, embora a base fundamental do Johrei j lhe tivesse sido outorgada em 1926 perodo em que recebeu de Deus a revelao da misso que deveria vir a desempenhar, com vistas salvao da humanidade toda. E assim, atravs de experincias e do prprio surgimento de muitas idias esclarecedoras, Meishu-Sama foi, paulatinamente, percebendo a vontade divina e, com muito empenho, levou-a adiante, pois esse era, de fato, o caminho que Deus lhe propusera e que deveria, ento, ser seguido pelo Mestre. As vrias formas j usadas para ministrar Johrei. Conforme relatrio de Shinjiro Okaniwa - um dos auxiliares diretos de Meishu-Sama -, mais ou menos a partir de junho de 1930, o mtodo de canalizao da Luz era feito da seguinte forma: rezava-se Amatsu Norito, em seguida juntavamse as mos e, pela ponta dos dedos, pressionava-se a parte afetada, que depois era friccionada repetida vezes, com a palma da mo. Para terminar, soprava-se um pouco o mesmo local. Pouco tempo depois, em 1932, a aplicao da energia visando cura passou a consistir no seguinte: levantava-se a palma da mo, ao mesmo tempo em que se rezava em voz baixa, sem emitir nenhum som, somente mexendo-se os lbios, a orao Ama no Kazu uta. Repetia-se trs vezes consecutivas as palavras hito, futa, mii, yo, itsu, muyu, nana, ya, kokono, tari, ya e, na ltima repetio, a orao tinha por trmino as palavras momo, chi, yorozu. Outra maneira consistia em distanciar-se um pouco de quem estivesse recebendo a Luz e escrever no espao, com a ponta do dedo, a palavra purifique, ao mesmo tempo em que se pedia a Deus a eliminao das mculas da pessoa. Tambm um outro mtodo empregado consistia em se usar o poder do kototama como forma para se curar doenas. Assim, se algum estivesse com dor de cabea, pronunciava-se uma frase como dor de cabea, afaste-se desta pessoa, ao4

mesmo tempo em que se soprava o local da manifestao da dor. Outra prtica consistia em: aps rezar, juntar as mos e, depois, soprar o local afetado, ao mesmo tempo em que se levantava a mo para transmitir a Luz. Ao se utilizar do sopro, Meishu-Sama procurava mostrar uma das formas de trabalho do Haraido no Kami - o deus que limpa e purifica impurezas e mculas. Ao se referir sobre esses vrios mtodos de canalizao do Johrei, Meishu-Sama dizia o seguinte: Antigamente, quando eu curava as doenas, muitas pessoas me perguntavam com quem eu havia aprendido. Ento, eu respondia que tinha sido com a Grande Natureza. Meu mestre, em primeiro lugar, a Grande Natureza e, em segundo, o doente. Portanto, aprendi na prtica - enquanto ia curando os enfermos - as vrias formas de canalizar a Luz. E ento, ao ministrar Johrei diariamente a pessoas com as mais variadas doenas, sempre procurando lev-las cura, Meishu-Sama buscava concentrar seu pensamento tanto na forma quanto nos movimentos da Grande Natureza. Assim, empreendeu grandes esforos para introduzir na prpria canalizao do Johrei as Leis do Cu e da Terra. No que se refere ao uso das mos, Meishu-Sama ensinava que exatamente nesse local que a vontade do ser humano est concentrada, tanto que costumamos levar as mos a partes do nosso corpo onde sentimos alguma espcie de dor. Com relao a balanar-se a mo, esse um ato que representa manifestao de poder espiritual, o que esclarece por que foi um costume introduzido, inicialmente, na Arte do Johrei. Inclusive, no Japo, h alguns textos muito antigos que fazem referncia ao tama (alma) furi (balanar), cujo significado chacoalhar a alma para faz-la reviver, no caso de estar enfraquecida. Dessa forma, a tcnica de balanar a mo ao se ministrar Johrei - muito utilizada inicialmente - deve ter sido5

originria da prpria prtica do tamafuri. E foi assim ento, atravs de pesquisas que buscavam o aprimoramento das mais diversas formas de canalizar Johrei, que Meishu-Sama acabou encontrando o verdadeiro mtodo onde estivesse implcita a vontade divina. Dessa forma, aps o mtodo de canalizao do Johrei passar por vrias alteraes, em maio de 1934, Meishu-Sama chegou a estabelecer o mtodo da Arte do Johrei, que lhe fora concedido por Deus, e denominou-o Shijutsu (tcnica de aplicao). Antes dessa data, chamava-se Tinkon (ato de acalmar a alma, levando-a a um estado de serenidade). Mas em 1936, Meishu-Sama foi preso, condenado sob a alegao de prtica ilegal de medicina, e foi mantido em crcere durante onze dias. E s no ano seguinte, em outubro de 1937, que retomou suas atividades de Tiryo (tratamento). Em agosto de 1947, logo aps o trmino da Segunda Guerra Mundial, Meishu-Sama fundou a instituio religiosa Nippon Kannon Kyodan (Organizao Religiosa de Kannon no Japo), procedendo alterao da denominao de Tiryo (tratamento) para Okiyome (purificao). E alguns meses mais tarde, passou a denominar a canalizao da Luz divina como Johrei - nomenclatura que permanece inalterada at os dias de hoje. Episdio marcante. Aps o estabelecimento da Organizao Religiosa de Kannon no Japo, sucedeu algo digno de nota: o Sr. Yoshihide Takei - responsvel por uma Casa de Difuso na cidade de Oomiya, no Estado de Saitama - foi fazer uma visita a MeishuSama, ocasio em que o Mestre disse ao visitante: Takei san, vou lhe permitir, mas apenas uma s vez, proceder a uma cura por meio do kototama. Experimente. Nesse meio tempo da conversa entre Meishu-Sama e Takei, o dono de uma loja de bebidas em Tquio - Sr. Tomozo Hida - chegou casa do Mestre para receber Johrei, pois estava com violentas dores no abdmen. E essa foi exatamente a6

oportunidade de Takei para seguir a orientao que o Mestre lhe fizera h pouco. Ento, dirigiu-se a Tomozo e falou: Hida san, deite-se aqui. Hoje, quem vai tratar de voc sou eu. Em seguida, explicou a Tomozo que Meishu-Sama acabara de lhe permitir curar, por meio do kototama. Da ento, Takei pronunciou as palavras vai embora, dor de barriga e, logo em seguida, soprou o local onde as dores de Tomozo se manifestavam. Depois disso, ainda meio receoso, perguntou ao doente como ele se sentia. Tomozo Hida estava era muito assustado com tudo aquilo, quando respondeu a Takei que as dores que sentia haviam desaparecido por completo. E a partir desse episdio, Takei buscou aprofundar seus conhecimentos relativos ao Johrei, numa atitude de respeito e tambm de reverncia a Meishu-Sama, por lhe ter permitido exercer um poder assim to grande. Quanto a Tomozo Hida, o que aconteceu foi o seguinte: fechou sua loja de bebidas e tornou-se discpulo do Mestre, passando ento a sempre se dedicar, primeiro, ao bem do prximo, deixando para segundo plano seus interesses particulares. Segunda parte. A Arte do Johrei. Na dcada de trinta, Meishu-Sama se dedicava com todo o empenho cura atravs do Johrei, e no eram raras s vezes em que sua residncia Shofu-so Casa do Vento no Pinheiro, localizada no bairro de Oomori, em Tquio - ficava lotada de muitos doentes, nos quais o Mestre ministrava Johrei. Em relao a seus prprios filhos, Meishu-Sama no s canalizava a Luz, mas tambm fazia experincias de cura com eles. Em 1932, o Mestre j tinha seis filhos - trs homens e trs mulheres, contando com Kunihiro, o caula, nascido em 24 de maro de 1932. Inclusive, h um relato de seu segundo filho Mihomaro -, cujo nascimento se deu em 02 de dezembro de 1923, em que ele conta o seguinte: Quando nossa famlia morava em Oomori, havia muitos pacientes hospedados em minha casa. Todos eram portadores7

de doenas graves, como tuberculose, distrbios mentais, bem como outras enfermidades. Meu pai ministrava Johrei diariamente nessas pessoas, ao mesmo tempo em que ia realizando suas pesquisas. Inclusive eu mesmo, que era um jovem muito debilitado e frgil, tambm recebia Johrei sempre. Houve perodos em que meus irmos e eu, por ordem de meu pai, s podamos comer verduras, e assim ele ia realizando suas pesquisas com os prprios filhos, j que no lhe era possvel fazer o mesmo com os outros doentes. E foi dessa forma que ns - os filhos - conseguimos fortalecer nossa sade. Tambm me lembro de que, nessa poca, eu sofria bastante, devido a constantes inflamaes nas partidas. Ento, algumas vezes, meu pai permitia que a doena seguisse seu curso natural, enquanto que em outras, ministrava Johrei em mim. Essa foi a forma que ele encontrou para conseguir perceber a diferena resultante do poder da Luz de Deus. E todas essas experincias ficaram registradas em minha memria. Tambm no me esqueci de suas atitudes em relao ao cardpio dos doentes: era composto por alimentos selecionados por ele mesmo. Para os filhos, ele jamais permitiu qualquer espcie de extravagncia e s mesmo, de vez em quando, nos deixava comer peixe. E era assim todos os dias: sempre chegavam muitos doentes e, em certas ocasies, eram tantos, que at o quarto das crianas era ocupado. Mas meu pai procurava ministrar Johrei a todos, sempre com muito amor. Resultado de pesquisas. Pelo fato de manter contato permanente com muitos doentes, ao procurar cur-los atravs do Johrei, Meishu-Sama foi descobrindo, pouco a pouco, o modo mais eficiente de canalizao da Luz, de acordo com a vontade de Deus, at finalmente chegar constatao de que a Lei da Purificao est relacionada ao profundo poder divino do Johrei. Ento, embora as doenas sejam amplamente conhecidas como algo tenebroso, na verdade, no passam de ocorrncias8

espontneas da prpria ao de limpeza do corpo humano, bem o inverso, portanto, do pensamento corrente de que so prejudiciais vida. Alm do mais, constituem um extraordinrio recurso de revitalizao do prprio organismo, o que resulta na verdadeira sade. Todos esses conhecimentos foram transmitidos por Deus a Meishu-Sama, que os chamou de ao purificadora. Acmulo de toxinas. Sem excees, todo ser, humano, pelo simples fato de viver, j acumula impurezas em seu organismo pela prpria ingesto de alimentos e gua contaminados e, inclusive, atravs da respirao. As sujeiras exteriores podem ser removidas ao nos lavarmos, mas as interiores contam com um processo criado, originariamente, para que o corpo as elimine por meio dos recursos biolgicos de excreo. No entanto, nesse ltimo caso, nem sempre tal processo se realiza por completo, fazendo ento com que resduos permaneam no organismo, o que gera, com o passar do tempo, certo acmulo de impurezas que, necessariamente, viro a ser eliminadas. Dessa forma, pela prpria capacidade natural de recuperao que o corpo possui, inicia-se um processo espontneo de eliminao dessas impurezas acumuladas, e a essa realidade d-se o nome de doena, que geralmente gera alguma espcie de sofrimento fsico; como dores em geral, febre e mal-estares. Na verdade, porm, tal processo se constitui em uma mera ao purificadora, o que significa dizer que corresponde a uma atuao da Grande Natureza no sentido de revitalizar a sade humana. Em outras palavras, corresponde a uma ddiva de Deus. Toxinas e Lei da Purificao. Pela patologia, as impurezas contidas no corpo denominam-se toxinas, o que, em sentido religioso, corresponde s nuvens espirituais. Mas de qualquer modo, para a eliminao de toxinas, torna-se necessria uma ao purificadora que, por vezes, manifesta-se via doena ou, em9

outros casos, pela ocorrncia de diversos infortnios, desgraas ou acidentes. No entanto, aps o trmino de qualquer processo que seja de limpeza, sempre ocorrem mudanas benficas no estado geral dos que passaram por uma purificao. E com base nessa realidade, Meishu-Sama diz o seguinte: obviamente que acontecimentos bons so maravilhosos. No entanto, no se diferem dos transtornos causados por uma purificao, os quais sempre resultam em melhorias para a nossa vida. Portanto, tanto as ocorrncias boas quanto as ruins correspondem a ddivas de Deus. Ao do Johrei. O Johrei elimina as nuvens do corpo espiritual e elas, por sua vez, constituem-se na causa fundamental dos sofrimentos da humanidade. Por outro lado tendo por base a Lei de que O Esprito Precede a Matria, ele tambm passa a acelerar qualquer ao purificadora, o que quer dizer que, ao queimar as mculas do esprito, o Johrei atinge as impurezas contidas na parte fsica correspondente do corpo. So essas impurezas que logo comeam a ser eliminadas e dessa forma que os sofrimentos causados por doenas, infortnios ou desgraas vo tendo fim. E uma vez que todos esses problemas tenham sido solucionados, da ento o ser humano passa a se sentir feliz. Concluindo: Meishu-Sama ensina que o Johrei no tem por objetivo apenas curar doenas, mas, principalmente, gerar felicidade. E conforme ele mesmo diz: falando de modo simples, doena uma ao purificadora originada pelo processo de extino das nuvens espirituais. Num sentido mais amplo, contudo, corresponde ao de eliminar todos os sofrimentos da humanidade. A doena na vida de Meishu-Sama. Desde criana, Meishu-Sama foi acometido por vrias doenas e, inclusive, quase chegou a morrer em decorrncia de tuberculose e tifo, o que justifica que tivesse muito medo de qualquer enfermidade. Em conseqncia disso, gradativamente, foi ento mudando seu modo de pensar a respeito das doenas10

e, aps ter ingressado na f e recebido grande poder de Deus e profunda sabedoria, seus conceitos sobre doena deram uma guinada de cento e oitenta graus. E foi da que comps os seguintes salmos: a doena Uma forma de purificar a alma. Por conseguinte, preciosa ddiva de Deus. O verdadeiro Cordo de salvao consiste na arte De purificar homens que tm muitas mculas. Em seguida, o Mestre passou ento a se dedicar exclusivamente salvao do mundo. E como qualquer outro ser vivente, chegou a enfrentar vrias dificuldades, mas acabou por resolv-las, uma a uma. E a cada passo que dava, procurava, firmemente, encontrar o sentido verdadeiro da vida, o que acabou por lev-lo a entender que todas as experincias que chegou a acumular durante muitos anos, mais tarde, lhe seriam essenciais para o trabalho de salvao da humanidade. Findo este texto Evoluo na Arte de Canalizar Johrei, se apresenta comentrios do tradutor do livro A Arte do Johrei. A canalizao do Johrei. Est chegando o tempo em que a canalizao do Johrei deve ser feita com mais concentrao do que antigamente. preciso maior espiritualidade para que a Luz desa com mais intensidade. No incio, o ato de ministrar Johrei era bem material. A pessoa ficava deitada primeiro de barriga para cima e recebia a Luz da cabea aos ps; depois se virava de costas e a canalizao era feita atravs de toques em determinados pontos. Mais tarde, passou-se a aplicar Johrei com o brao bem esticado, com fora e movimentando a palma da mo como se estivesse empurrando a Luz. Procedia-se dessa maneira porque ela era ainda muito fraca. Entretanto, a partir de 15 de junho de 1950, Meishu-Sama deu uma nova orientao de como canalizar Johrei. Como a Luz j estava ficando mais intensa deveria ser11

transmitida sem forar, com o brao bem relaxado, numa atitude de, cada vez, mais intensa concentrao espiritual. E, medida que for se aproximando a Era do Dia, maior ateno deve ser dada a esse princpio. Meishu-Sama, j um ano antes do seu falecimento no ministrava mais Johrei. Ele apenas mandava que a pessoa sentasse perto dele e ficasse quieta. Assim j estava recebendo a Luz. [J no ensinamento A Minha Luz, Meishu-Sama escreveu: Recebo, freqentemente, telegramas de pessoas que esto sofrendo, em locais distantes, solicitando-me auxlio e, muitas, obtm a graa apenas com esse pedido. Isso ocorre porque, no momento em que tomo conhecimento do problema, minha Luz se subdivide e liga-se a essa pessoa. Assim, atravs do elo, espiritual, ela recebe a graa.] Ento, esse fato hoje significa que, quarenta e quatro anos aps o Seu falecimento [em relao a este volume so cinqenta e trs anos], se a gente sentar em frente ao altar, com a inteno de receber Luz com certeza Ele a estar transmitindo. Precisa apenas um pouco de esforo da nossa parte para esquecer as coisas materiais e ficar mais voltado realidade espiritual. Como, porm, a gente no enxerga, torna-se difcil acreditar que possvel receber Luz diretamente de MeishuSama, dependendo apenas de uma postura interior de cada um de ns. Antigamente, inclusive, havia membros que no se contentavam somente com o ato de ministrar Johrei. Ento faziam massagens no ombro, no pescoo, nas costas. No h necessidade de nada disso. Basta que nos liguemos com Deus para receber diretamente a Luz, que hoje j est preenchendo todos os espaos do globo terrestre. Tanto assim que MeishuSama falava na chegada de um tempo no qual mesmo aqueles que no recebessem Johrei iriam ter purificaes porque a Luz Divina estaria emanando em todas as direes. Se ficarmos atentos, perceberemos que esse tempo j est chegando.12

A experincia do Johrei. Observando as pessoas que esto recebendo Johrei, d para perceber uma mudana na aparncia, aps uns cinco minutos. Geralmente fica mais clara. sinal de que a Luz est penetrando. Normalmente esse fenmeno ocorre de maneira instantnea e natural. De repente a pessoa sente a presena da Luz de Deus. A partir dessa primeira sensao, preciso criar at meio artificialmente outras situaes semelhantes, lembrando aquele bem-estar anteriormente vivido para voltar a senti-lo em outras ocasies. Ento, em qualquer momento ou lugar, vai acontecer o mesmo estado, como da primeira vez em que a pessoa sentiu a presena da Luz. A significa que j aprendeu a perceber a diferena e o bem-estar proporcionado pelo infinito amor de Deus. No se pode, pois, esperar que o Pai Eterno faa tudo. A gente tem que buscar, criar as situaes. E, quando acontecer, importante verificar qual era o estado da nossa mente, do corpo fsico e espiritual, do corao. Com certeza, iremos descobrir que a Luz se manifesta nos momentos em que estamos despreocupados, com pensamentos positivos. Da, ento, a importncia de estarmos sempre buscando esse estado de tranqilidade para que a Luz de Deus subitamente nos envolva. Eis o que o Messias determina: O objetivo principal da Doutrina Messinica despertar os homens para o poder de Deus, ou seja, tornar evidente a Sua supremacia sobre todas as coisas. Dessa forma, torna-se urgente, em primeiro lugar, curar as doenas, para que atravs desse fato, a humanidade reconhea a presena Divina. Nesse sentido muito importante que os Mamehito ampliem o conhecimento sobre as doenas, no segundo os preceitos da medicina atual, mas do ponto de vista do Pai Criador. Para tanto, no h necessidade de grandes conhecimentos sobre anatomia. O primeiro passo desenvolver a capacidade de descobrir o ponto focal, pois uma vez13

encontrado, basta ministrar Johrei somente nesse local, que a cura se processa mais rapidamente. Por desconhecer o ponto focal das doenas, a maioria das pessoas ministra Johrei mais no sentido espiritual, onde a cura obtida, porm, muito mais lenta. Acompanhando os ministros e responsveis pelas difuses, vejo que ainda muito restrito o conceito sobre as enfermidades. Os Mamehito geralmente fazem perguntas bsicas ou ento me questionam a respeito de assuntos sobre os quais eu j escrevi anteriormente. Portanto, de suma importncia a realizao de cursos para ampliar o conhecimento espiritual e fsico das doenas. Peo, especialmente aos ministros, que se esforcem o mximo para aprimorar-se nesse sentido, pois sem o conhecimento necessrio no ser possvel obter bons resultados. Para encerrar, o Messias convida: Hoje estou escrevendo sobre um assunto que no para este momento, mas para um futuro prximo. o da minha relao com Deus. Trata-se de algo que no advm da lgica, mas da alma. Falo sobre aceitao e, no, sobre interpretao. Aqueles que me entenderem tero fora, e da podero ser considerados meus representantes. Sobre a confeco de Ohikari, por exemplo, todos os dias preparo trs tipos: num coloco o ideograma Hikari (=Luz); noutro, Koomyoo (=Luz Divina) e no terceiro, Daikoomyoo (=Grande Luz Divina). E basta algum receber um deles para que, imediatamente, o poder de curar doentes se manifeste, e essa fora provm da Luz irradiada atravs dos ideogramas gravados por mim, no momento em que elaboro os Ohikari. Em outras religies, ao serem preparados seus objetos sagrados, so estabelecidos rituais que antecedem ao acontecimento, como tomar banho, trocar de roupas, fazer reverncias diante do altar, splicas, pedidos a Deus e, s depois, dado incio feitura desses objetos especiais.14

Comigo diferente, j que no sinto essa necessidade. Ao executar os Ohikari, no fao orao e, muito menos, assumo atitude de prece; apenas desenho rapidamente, levando em mdia trs segundos para preparar cada um deles. Assim, produzo quinhentos por hora, com muita facilidade. Outro dia, como o missionrio que iria levar os Ohikari estivesse com muita pressa, confeccionei quinhentos, em cinqenta minutos. Fao tudo com muita naturalidade. Assim, quando faz muito calor, visto uma roupa confortvel e leve. Pelo fato de ser to montono escrever uma nica palavra seguidamente; ouo rdio. E quando trabalho muito rpido, permito que trs pessoas me auxiliem. Algum que olhasse de fora nem acreditaria na seriedade e na grandeza com que preparo o objeto. Ao terminar de escrev-los, meus auxiliares dedicantes comeam a dobr-los, pois so feitos em folhas pouco maiores do que as do tamanho sulfite. Em seguida, organizam os pacotes, cada um deles contendo trinta unidades. O passo seguinte de suma importncia, pois cabe a mim colocar o esprito dentro de cada Ohikari. um procedimento difcil, trabalhoso e desgastante e, mesmo que eu no precise fazer esforo fsico, fico muito cansado. Mas a fixao da Luz, isto , o estabelecimento do elo divino no pode ser efetivado de uma s vez para todos os Ohikari. Para cada grupo de trinta unidades, demoro mais ou menos cinco minutos, e realizo esse trabalho de amor em trs seqncias, ou seja, em quinze minutos transformo noventa unidades escritas em Ohikari. meu limite, e mais do que isso eu no suporto. Nesse momento sublime, mesmo no inverno, sinto muito calor, fico vermelho e quem est por perto capaz de sentir a presena da Luz do Sol, e esse um grande mistrio que no pode ser explicado pela razo. A grande diferena existente entre mim e outros mestres na elaborao de objetos sagrados que, para consagr-los, eles precisam suplicar a Deus. H uma separao entre eles e Deus, portanto, necessitam dessa mediao. No meu caso, entretanto,15

Ele est dentro do meu ventre, e eu no preciso fazer nada, porque Deus j est assentado em mim, fazendo uso do meu corpo. Quando escrevo os Ohikari, no preciso rogar, apenas deixo meu brao servir de pincel para Deus, e assim a Luz chega ao papel. O fato de eu no rezar nem pedir a interveno divina porque sei que se realizou em mim o mais antigo desejo da humanidade: o da unio perfeita com Deus. Mantive-me calado at agora a respeito desse mistrio, para no ser mal interpretado ou at duvidarem da minha lucidez mental, mesmo diante dos fatos j observados pelos mdicos de que, quando nossos membros iam ao hospital fazer um Raio X, era necessrio tirarem o Ohikari do pescoo, at mesmo deixando-o em outra sala prxima, porque aquele "simples papel dobrado" sobrepunha sua Luz imagem da chapa radiolgica a ser feita. Tenho me mantido calado, contudo h um momento em que se torna necessrio falar. Estamos vivendo aspectos de Sabedoria que so apreendidos unicamente pela alma, e isso no uma questo de lgica. E diz em dois poemas: O ato que eu realizo sob o nome de Johrei Constitui aquilo o que se d o nome De Batismo pelo Fogo. A ao que purifica as criaturas, Possuidoras de muitas mculas, a tbua da verdadeira salvao. Agora, hei de salvar o mundo Levando ao seu conhecimento A verdadeira Arte da cura. Por mais que se fale em Obra da Salvao A sua funo est em formar Homens sem doenas. Eu pretendo estender O mtodo de cura da doena humana16

Para a cura da doena do mundo. Estou a espera do momento De, no final, salvar a humanidade Atravs do Johrei.

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NDICE1. Uma grande revoluo cientfica1.1 A cincia atual muito mais materialista que a filosofia, a moral e a religio............................................................. 1.2 Ela dominou a cultura e foi impedindo a crena testa....... 1.3 Fazendo crescer a superstio entre os intelectuais e as naes avanadas............................................................ 1.4 Interpretando a doena no como uma ao purificadora do corpo humano............................................................ 1.5 Provocando falta interior de racionalidade na sociedade . 1.6 Variando resultados segundo pensamento de quem a emprega.......................................................................... 1.7 Podendo levar inclusive ao, no aspirado, percurso do inferno............................................................................ 1.8 Porm torna-se impotente diante da medicina, nutrio e arte................................................................................. 1.9 Da surge algo superior ao conjunto organizado de conhecimentos................................................................ 1.10 Uma tese indita sobre a cincia....................................... 1.11 A conciliao entre cincia material e cincia espiritual estabelecer a civilizao.................................................. 1.12 Uma dificuldade para que isso ocorra que a cincia tem ignorado a energia espiritual............................................. 1.13 Por exemplo, o poder de atuao de uma energia inverso captao de sua presena.................................. 1.14 Uma facilidade que a pesquisa na cincia espiritual tem se expandindo................................................................. 1.15 Advertindo que tudo se relaciona com os elos espirituais.. 1.16 Considerando a adivinhao e a astrologia, bem como as palavras e as significaes................................................ 1.17 Levando em conta as crianas-prodgio s reencarnaes e encostos.......................................................................... 1.18 Relacionando pecados e doenas, bem como crimes e demnios......................................................................... 23 23 23 24 25 26 26 26 27 29 30 33 34 35 35 35 36 36 3619

2. Sua teoria................................................................2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.18 2.19 2.20 2.21 2.22 2.23 2.24 2.25 2.26 Apregoa ser ele a misso mais vital da messinica que exige estudo profundo e soonen correto.......................... Surge na Transio da Era do Dia para Era da Noite.......... Significa comunicao da Luz Divina, purificao do esprito e batismo pelo fogo............................................. Baseado na Lei da Natureza, no elemento fogo................. Tratamento cientfico que enfatiza o resultado................. Mtodo criado por Meishu-Sama que progride com ensinamentos.................................................................. Bola de fogo em Meishu-Sama e a letra Luz.................... Ato simples pelas palmas das mos dos messinicos........... A seqncia da Luz........................................................... Um produtor de milagre disponvel aos discpulos............. Maravilha do sculo, indito na histria.............................. Frmula cientfica de alto nvel......................................... Transformao no mundo, principalmente da medicina.... nico meio para passar inclume pelo Juzo Final............. Melhor recurso para difundir o Programa da Luz Divina... Libertar do sofrimento, criando felicidade......................... Aprimorar e acumular virtude........................................... Reformar corpo, mente e esprito..................................... Elevar espiritualmente o mundo, nao, famlia e indivduo Ativar Primordial, firmar atuao do Guardio e conter provisoriamente Secundrio............................................. Tornar pessoas mais belas e com funcionar de cabea....... Estancar e aumentar a quantidade de sangue................... Erradicar alcoolismo e evitar incndio................................ Embasar a f e fazer surgir uma sociedade agradvel........ Fazer efeitos em animais, vegetais e objetos inanimados... Porm, no corta o mal pela raiz......................................

39 39 40 43 43 47 65 65 69 71 71 72 74 74 76 77 78 82 82 84 84 86 89 87 87 89 89 91

3. Sua prtica...............................................................3.1 3.2

Estar unido com Deus e Meishu-Sama requer cuidar do Ohikari............................................................................ 91 Coloc-lo no peito manifesta fora capaz de curar as doenas........................................................................... 9320

3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 3.12 3.13 3.14 3.15 3.16 3.17 3.18 3.19 3.20 3.21 3.22 3.23 3.24 3.25 3.26 3.27 3.28 3.29 3.30

Permanecer com ele sempre no pescoo, tambm proteo.......................................................................... Retirar a fora do corpo e saber se posicionar.................. Ter soonen de que a luz deve ultrapassar o corpo do paciente.......................................................................... Ministrar com durao mxima de trinta minutos............. Agir de forma paradisaca sem apego e forar a situao... Querer eliminar mculas sem grande empenho e nem sentir pena....................................................................... Perceber que depende e no depende da crena.............. Produzir efeito varia com elevao espiritual daquele que o ministra........................................................................ Reconhecer que no momento da purificao a maior hierarquia a de quem ministra........................................ Respeitar ordem, com sinceridade e flexibilidade............ Purificar primeiro, explicar depois.................................... Dissolver pequenas toxinas............................................... Acolher os que procuram e se esforam........................... Atender pacientes em estado grave.................................. Socorrer quem vai falecer, para purific-lo e encaminhar sua famlia........................................................................ Disponibilizar em quem acabou de falecer........................ Acatar de no ministrar quando houver oposio familiar ou policial........................................................................ Precaver em relao doentes com a vida comprometida. Refletir sobre os que esto em hospital.............................. Negar a pessoa da alta sociedade que pode falecer........... Dar a quem menos entende e desistir daquele que no desperta aps receber setenta vezes................................. Pedir a qualquer hora, desde que equilibradamente......... Receber se no estiver purificando desnecessrio.......... Aplicar no s quando se est em unidade religiosa.......... Canalizar com apenas uma das mos, porm se poder receber simultaneamente de muitos................................. Fazer orao e Johrei ao mesmo tempo s vezes preciso.... Pedir para queimar quando tiver sensao de absorver as mculas do outro............................................................. Possibilitar sensaes e reaes........................................

94 97 102 104 105 106 107 109 119 119 124 125 126 132 134 136 137 138 140 141 142 143 145 145 146 146 148 14921

3.31 Enfraquecer encosto........................................................ 155 3.32 Proporcionar conflito com tratamento mdico................. 155 3.33 Esclarecer Dvidas - Perguntas de Mamehito e respostas de Meishu-Sama............................................................... 157

Sntese......................................................................................

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1. UMA GRANDE REVOLUO CIENTFICA1.1. A cincia atual muito mais materialista que a filosofia, a moral e a religio. Para muitos a Religio est acima de qualquer outro valor, assim a Filosofia, a Moral e a Cincia ocupariam uma posio inferior. Comparada com a Filosofia e a Moral, a Cincia muito mais materialista, ficando patente a distncia que h entre ela e a Religio. 1.2. Ela dominou a cultura e foi impedindo a crena testa. do conhecimento geral que o desenvolvimento da Cincia, a partir do sculo XVII, vem constituindo uma verdadeira ameaa para as religies, e no se pode negar que ele tenha contribudo para a sua decadncia. A Cincia dominou a tal ponto a mente humana, que o homem s aceita aquilo que tem explicao cientfica. O fato ainda seria desculpvel, se no tivesse dado origem a corrupo moral sem fim, criando confuso social e transformando este mundo num verdadeiro caos. Atualmente, falar em cultura o mesmo que falar em Cincia; interpreta-se progresso cultural como progresso cientfico. duvidoso, porm, que o homem tenha se tornado mais feliz com o progresso da Cincia. Ao contrrio, a infelicidade cresceu proporcionalmente a ele. Ante a terrvel ameaa de guerra nuclear que paira sobre a humanidade, no preciso dizer mais nada. Evidentemente, o desejo dos homens, excetuando-se uma parte, alcanar a felicidade. A expanso e o progresso da Cincia tambm tm esse objetivo. Mas muito triste constatar

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que na realidade acontece justamente o oposto. Urge, portanto, averiguar a causa disso. Averiguando se nota que a razo da Cincia consiste na negao do tesmo, que a Verdade, quanto mais ela progride, mais aumenta o Mal; sendo assim, o progresso da cultura no passa de superficial. Dessa forma, se reconhece os mtodos da Cincia, mas no se pode deixar de levar em conta o Mal que ela produz. Sem perceber isso, os homens enaltecem apenas os seus pontos positivos e, elaborando habilidosas teorias para ocultarlhe os pontos negativos, subjugam as classes dirigentes e levamnas a concluir que, sem a Cincia, nada ter soluo. Assim, acabaram por afastar-se da felicidade espiritual. 1.3. Fazendo crescer a superstio entre os intelectuais e as naes avanadas. A causa dessa ocorrncia a existncia de um grande erro na civilizao contempornea, o qual representa um forte empecilho para o progresso da cultura. A prova que, apesar da cultura ter progredido tanto, o maior desejo do homem, que a felicidade, no acompanhou esse progresso; pelo contrrio, a infelicidade tende a se tornar cada vez mais profunda, esta a verdade. Mas de que erro se est falando? , certamente, o erro do princpio de supremacia da Cincia. O homem moderno acredita que qualquer problema pode ser solucionado atravs da Cincia. E muito mais do que superestimao da Cincia, pode-se dizer que ele caiu no abismo da superstio da Cincia. A causa da superstio o pensamento, absolutamente materialista, de acreditar naquilo que se v e no acreditar naquilo que no se v. Portanto, para corrigir esse modo de pensar, preciso todo empenho no sentido de que o homem tome conscincia da realidade do esprito, at hoje considerado inexistente, e compreenda que, em tudo, o esprito principal e a matria secundria.24

Se a Cincia materialista fosse a Verdade, com o seu progresso, o sofrimento da humanidade deveria diminuir aos poucos, e, na mesma proporo, a felicidade deveria aumentar. Entretanto, qual a realidade? O progresso material de fato magnfico: metrpoles culturais deslumbrantes, facilidade de transporte, modo de vida adiantado, tudo mecanizado, etc. Materialmente, no h dvida de que a felicidade aumentou, mas a felicidade espiritual, que importante, no passa de zero. Olhando sob esse prisma, fica bem evidente o erro da civilizao contempornea. considervel o nmero de pessoas supersticiosas entre os intelectuais. H tempos, saiu uma estatstica dos diferentes tipos de supersties que existem em cada pas; a Alemanha, considerada uma das naes mais avanadas no ensino das cincias, acusava o maior nmero. Desse modo, nota-se que as supersties crescem proporcionalmente ao progresso cientfico. 1.4. Interpretando a doena no como uma ao purificadora do corpo humano. Quando as toxinas que se acumulam no corpo humano atingem certa quantidade, causam distrbios sade, surgindo, ento, a ao para elimin-las, isto , a ao de limpeza. Sem ela, no possvel o homem manter a sade; uma Lei Universal e, realmente, uma grande ddiva de Deus. Como a Cincia ainda no conseguiu descobrir esse princpio, interpreta a doena de forma completamente errada. Apesar de todo o progresso, o fato que a humanidade continua sofrendo, pois a Cincia mostra-se impotente ante o elevado nmero de pessoas enfermas.

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1.5. Provocando falta interior de racionalidade na sociedade. Olhando exteriormente, todos os pases tm leis, organizao poltica e econmica, sistema social, etc.; esto constitudos de forma extremamente satisfatria pela Cincia e pela inteligncia humana, mas as caractersticas selvagens dos homens que os administram manifestam-se em todos os lugares. Uma vez retirada a mscara, a irracionalidade aparece numa quantidade exorbitante e assustadora. 1.6. Variando resultados segundo o pensamento de quem a emprega. Hoje em dia, graas ao progresso da Cincia, so feitas grandiosas invenes e descobertas, as quais, dependendo da vontade das pessoas que as manipulam, podem ter resultados funestos ou, ao contrrio, contribuir para o aumento do bemestar da humanidade. O atrito entre esses dois pensamentos opostos - o selvagem e o civilizado - podem tornar-se causa da guerra, na qual essas invenes e descobertas tambm poderiam ser empregadas para fins malficos. 1.7. Podendo inclusive levar ao, no aspirado, percurso do inferno. desnecessrio dizer que, por trs dos objetos do progresso, h um plano no sentido de proporcionar a todos os homens um mundo mais feliz, de eterna paz. Para a concretizao desse ideal, no entanto, os homens promoveram apenas o progresso da cultura material e consideraram a Cincia como nica verdade, no dando ateno a nada mais. Toda vez que havia uma descoberta ou inveno, a humanidade as aplaudia, achando-as maravilhosas, crente de que, atravs delas, a felicidade aumentaria e, passo a passo, aquele ideal estaria26

mais prximo. Foi assim que os homens viveram correndo atrs do sonho de alcanar a felicidade. Entretanto, o progresso da Cincia atingiu o ponto de se descobrir a desintegrao do tomo. Essa grande descoberta deveria ser digna de comemorao, mas, ao contrrio do que se esperava, foi uma descoberta aterradora. O caminho, que se percorria pensando ser o caminho para o Cu, na verdade era o caminho indesejvel para o Inferno. Inventou-se um material que, num segundo, pode acabar com milhares de vidas. Talvez a Histria ainda no tenha registrado nenhum acontecimento to contrrio previso dos homens. 1.8. Porm torna-se impotente diante da medicina, nutrio e arte. Desde os tempos antigos est determinado que a doena deva ser curada pelos mdicos e pelos remdios. Como o homem da atualidade, que confia somente na Cincia e tornouse fiel ao princpio da Cincia Superior, sofre para entender, e lgico que ele tenha vontade de fazer perguntas. A respeito disso, de suma importncia, antes de tudo, conhecer a relao entre a Medicina e a Cincia. Realmente, muitas coisas podem ser solucionadas atravs da Cincia, mas uma das excees com certeza a Medicina, que est por demais fora do alvo. Isto porque o homem e todas as coisas alm do homem so fundamentalmente diferentes. Antes de tudo, o homem um ser de nvel superior entre todas as criaturas; realmente um grande mistrio, absolutamente incompreensvel por meio da inteligncia humana. Entretanto, como a Cincia desconhece totalmente a profundidade desse ponto, considera o homem um animal. Ela veio objetivando apenas o corpo fsico, que matria; portanto, ela entende que a doena prejudicial ao corpo fsico. Sua maneira de pensar extremamente simples, pois ela tenta cur-lo por meio de medicamentos e de mquinas. Mas a realidade no to27

simples assim. No homem existe, espiritualmente, um corpo muito mais importante que o corpo fsico, denominado fora de vida. Esta se encontra numa relao muito ntima com o corpo fsico, por isso o homem consegue viver e trabalhar. Todavia, como o esprito equivale quase ao nada, a cincia material no conseguiu detect-lo. Dessa forma, ao observar, por exemplo, a dissecao de um defunto, pode-se compreender muito bem que a Cincia veio se dedicando somente pesquisa do corpo fsico. Embora se diga que ela progrediu, como se trata de progresso unilateral, ele coxo, de modo que todos os esforos sero em vo. preciso tomar cuidado, pois os planos e aes do demnio no se limitam apenas guerra e violncia, estendendo-se por todas as reas. Meticulosamente, ele velo desenvolvendo sua atuao subordinado grandiosos planos, dentre os quais o que teve mais xito foi a cincia materialista, sua maior arma. Atravs dessa arma ele atribuiu maravilhosos benefcios a toda a humanidade; ao mesmo tempo, utilizando-se dela fez com que confiassem nele e, no final, quis assegurar direitos absolutos. Esse o seu plano, e o seu objetivo, sem dvida, controlar a vida do homem. Nesse sentido, promovendo o progresso da medicina moderna, ele tenta curar a doena atravs de um mtodo totalmente materialista. Superficialmente parece que o doente sara, mas internamente isso no acontece. Mesmo assim, com muita destreza, a inteligncia do demnio empenha-se por todos os meios. Sem dvida que, como mtodo, so utilizados aparelhos, raios de luz, drogas novas, cirurgias e outros. Alm disso, defendem-se teses minuciosas sobre o princpio da doena, mas at hoje no houve uma s pessoa que tenha conseguido detect-lo no seu aspecto verdadeiro. Assim, se uma pessoa fica doente e pergunta a origem dessa doena, os mdicos no conseguem dar-lhe uma explicao exata mas apenas respondendo ambiguamente. Se a pessoa tambm pergunta sobre as suas chances em relao doena, eles fazem apenas suposies, no confirmam nada. Se28

por acaso dez confirmam, nove ou oito entram em contradio. E essa uma experincia que os prprios mdicos no podem negar. Outro problema o que se refere aos alimentos. Este tambm, como o da Medicina, foi criado principalmente com base em argumentos cientficos. o chamado adubo qumico. No incio ele mostrou um efeito temporrio, por isso o homem se deixou enganar. Como hoje se v, o problema estende-se a todos os povos. Enfim, o mundo contemporneo pensa que tudo pode ser resolvido pela Cincia. Entretanto, embora quase ningum chegue a perceber, existem diversas coisas importantes que a Cincia no consegue resolver, como tambm, por exemplo, a Arte. 1.9. Da surge algo superior ao conjunto organizado de conhecimentos. Quando se examina atentamente a civilizao atual, v-se que ela apresenta muitas falhas, sendo que a falha fundamental o seu conceito sobre a Cincia. Como, j foi mencionado exaustivamente, do conhecimento de todos, exceto os religiosos, as pessoas esto presas ao principio da supremacia da Cincia, acreditando que todos os problemas podem ser solucionados atravs dela. Existem muitas coisas que a Cincia no pode explicar; entretanto, com o crebro tomado por uma devoo unilateral, essas pessoas no conseguem enxergar nada alm da Cincia. Isso acontece porque elas no percebem o baixo nvel em que se encontra a cultura atual. Ofuscadas pela Cincia, as pessoas no conseguem atentar para isso. Via de regra, a maioria das pessoas tenta encontrar na Religio aquilo que a Cincia no consegue solucionar. Entretanto, como existem muitos problemas que no podem ser solucionados atravs da Religio, elas acabam se voltando de novo para a Cincia, tornando-se, ento, presas dessa iluso.29

A realidade que tanto a Cincia como a Religio tm fora limitada, e por isso no conseguem resolver todos os problemas. Dentre eles, os trs maiores so a guerra, a doena e o crime. do conhecimento geral o quanto a humanidade veio se esforando durante milnios, empregando toda a sua inteligncia para solucionar esses problemas. Infelizmente, ainda no se pode sequer vislumbrar a soluo. Assim, parece no haver nenhuma perspectiva, a no ser que surja algo superior Cincia e Religio atuais. Mas ser que este mundo continuar iludido, por mais que se esforce? Obviamente que no, visto que esse algo superior j apareceu e est irradiando sua Luz. No se assustem, pois se trata de algo conhecido como a Luz do Oriente, to almejada pela humanidade. Assim como o progresso da civilizao cientfica est construindo uma nova poca, no campo da religio, tambm est surgindo algo equivalente. Uma religio de nvel mais elevado que o alcanado pela Cincia, onde ela tenha um poder de solucionar os problemas que a Cincia no consegue resolver. 1.10. Uma tese indita sobre a cincia. Explicar o Johrei como um tratamento cientfico bastante difcil, pois no se trata nem de cincia, nem de religio. Acredito que todos devam ter compreendido a leitura desse Ensinamento, mas de qualquer forma, a partir de agora, no vai ser nada fcil a exposio mais detalhada de seus conceitos. Faltam-me termos mais apropriados, justamente por ainda no ter sido estabelecido um tratado especfico sobre o assunto, o que me leva a poder explic-lo s at certo ponto, porque no disponho de outras palavras para lev-lo adiante. Inclusive, foi por essa razo que procurei escrev-lo de modo bem simples, exatamente para que vocs pudessem entend-lo atravs da prpria prtica.30

Quanto mais a Cincia progride, mais se multiplicam as enfermidades e o nmero de doentes, diminuindo cada vez mais a resistncia fsica. Por isso, os homens sofrem de cansao e insnia, no tm persistncia, no podem fazer qualquer excesso; caso pratiquem um exerccio um pouco pesado, acabam sentindo-se quebrados. Por que? Isso no incompreensvel? A realidade mostra, porm, que seguindo-se o princpio da doena ensinado por Meishu-Sama e recebendo-se Johrei, as doenas desaparecem e as pessoas tornam-se verdadeiramente saudveis. Meishu-Sama diz: Pude intuir esta maravilha que o Johrei graas ao conhecimento que tive sobre a existncia do esprito e ao princpio fundamental de que, com a purificao do esprito, o corpo volta normalidade. Esse deve ser considerado como um prenncio da cultura do futuro. Realmente ele representa uma grande revoluo para a Cincia, e, se o aplicarmos em todos os setores da vida, o bemestar da humanidade aumentar incalculavelmente. E no s isso. Aprofundando-se a pesquisa desse princpio fundamental, pode-se prever que ele influenciar at a essncia da prpria Religio. A controvrsia sobre a existncia de Deus uma questo que tem desafiado os tempos e continua sempre presente. E isso se justifica porque, apenas do ngulo de viso materialista, obviamente as pessoas nada podem compreender a respeito de Deus, que Esprito, o qual, para elas, equivale ao Nada. Mas, pela Cincia espiritual que estou propondo, possvel reconhecer a existncia de Deus, e, ao mesmo tempo, responder a indagaes sobre problemas como a vida aps a morte, a reencarnao, a verdade sobre o Mundo Espiritual, os fenmenos de encosto e incorporao e outras questes relativas ao Mundo Desconhecido, que chamo tambm de Mundo Intemporal.31

Particularmente, sua tese sobre a Medicina, os mdicos sequer realizam qualquer estudo. Por ser tese de um religioso, consideram-na anticientfica. Achando que ser uma traio s teorias da Cincia, que conseguiu obter um rpido progresso, sequer tentam analis-la. Por usarem os culos escuros da Cincia supersticiosa, eles no conseguem enxergar bem. Mas, o que vm a ser esses culos escuros? Desde o incio, o pensamento fundamental dos mdicos tem colocado a vida do homem no mesmo nvel de todas as coisas, na crena de que as doenas tambm podem ser solucionadas por meio da Cincia. Entretanto, Meishu-Sama ficou sabendo que o homem fundamentalmente diferente de todos os outros seres e no se enquadra no campo da Cincia. A sua inclinao pelo "hobby", os seus sentimentos e emoes, como a alegria, a tristeza, o amor, e tambm a inteligncia, o pendor artstico, a sua natureza misteriosa, o amor pela humanidade, etc., so atributos que no existem em outros seres. Observando-se apenas este aspecto, j possvel evidenciar a diferena entre ele e os outros seres. Dessa forma, a Cincia ignora a natureza do homem e trata-o no mesmo nvel dos animais. A est o grande erro. Sendo esse o pensamento fundamental da Medicina, aprisionada dentro dos limites da Cincia, ela no consegue visualizar o outro mundo. Observando de outro ngulo e considerando que o nvel do homem seja uma linha horizontal, o que est abaixo dessa linha fenmeno material, e o homem posiciona-se acima; esta a lei do Universo. De acordo com esse princpio, todas as coisas que ficam abaixo da linha horizontal esto merc do homem, mas as que esto acima no. Dessa maneira, impossvel manusear livremente a vida do homem atravs da Cincia criada por ele mesmo. Isso se torna evidente pelo fato dele no conseguir eliminar a doena e obter vida longa. O fato do homem querer curar a doena de outro homem significa o domnio do inferior sobre o superior; , portanto, violao da posio de Deus. Com base nesse princpio, nada poder ser feito em relao vida humana, por32

mais que os cientistas do mundo inteiro se esforcem. Sem perceber isso, a Medicina atual est percorrendo um caminho equivocado e paralelo, e Meishu-Sama realmente sente muita pena da sua falta de inteligncia. Ele acha que os mdicos da atualidade so escravos da Cincia e tm uma mentalidade semelhante s supersties das religies herticas, assemelhando-se, tambm, moral mxima da poca conservadora dos samurais, segundo a qual, se fosse em prol do senhor, no havia qualquer impedimento em relao ao homicdio. Alm disso, a admirao era maior e concediam-se honrarias quele que conseguia exterminar, coletivamente, um grande nmero de pessoas. Do ponto de vista da poca atual, isso no passa de selvageria, pois o crime era incentivado publicamente. Pode-se compreender bem, aplicando isso Medicina. Considera-se que o melhor mtodo de tratamento da doena atravs da Cincia, e isso se deve cegueira da Medicina, que no conseguiu libertar-se da estreita casca conservadora. No entanto, o Messias soube que existe um mundo desconhecido e maravilhoso e que nele est a verdadeira Medicina, que cura radicalmente a doena. Para comunicar a todos os povos esta grande boa-nova, ele publica como premissa, dirigida aos mdicos do mundo inteiro, esta tese. 1.11. A conciliao entre cincia material e cincia espiritual estabelecer a civilizao. O conhecimento cientfico caminha velozmente, ao passo que o espiritual, baseado na Religio, caminha desesperadamente lento. A religio conservou seu estado inato, sem alcanar muito progresso, desde o incio da civilizao, h milhares de anos. Isso explica a grande distncia entre ela e a Cincia. Esta ltima veio a destacar-se, e a parte espiritual distanciou-se a ponto de desaparecer da vida do ser humano. Por fim, o homem tornou-se indiferente ao esprito, chegando a33

confundir Cincia com Civilizao. Ele se ajoelha diante do trono da Cincia e se satisfaz na sua condio de escravo. Este o aspecto do mundo moderno. Por acaso o homem no prova isso entregando nas mos da Cincia o que ele tem de mais precioso, que a vida? Embora ela no consiga garantir a vida humana, os homens modernos no o percebem e continuam depositandolhe cega confiana. Mas a vida no pertence matria, a melhor prova consiste no fato de que pessoas desenganadas pela medicina so salvas freqentemente pelo Poder Divino. Surge, ento, a seguinte pergunta: Por que uma questo de vital importncia, como a vida, permaneceu na obscuridade? Efetivamente, isso ocorreu pela necessidade de impulsionar a cultura cientfica at certo ponto. Tal acontecimento um fenmeno passageiro, proveniente da poca e, na sua fase transitria, levado ao exagero. Mas se corrigir tal exagero. O limite entre a cincia material e a cincia espiritual, esta acertar os passos com a primeira, progredindo at constituir-se um mundo realmente civilizado. Em resumo, o mundo presente termina aqui para dar origem a um novo mundo. No entanto tanto os mais obstinados, como os devotos da Cincia, em geral, mais cedo ou mais tarde, acabam se dando por vencidos diante das provas da existncia de Deus. 1.12. Uma dificuldade para que isso ocorra que a cincia tem ignorado a energia espiritual. A Grande Natureza, isto , o mundo em que se respira e vive, est constituda de trs elementos - o Fogo, a gua e o Solo. Atualmente, a Cincia e o homem, pelos seus cincos sentidos, tm conhecimento do eletromagnetismo, do ar, da matria, etc., mas o propsito deve ser o falar sobre a energia espiritual, que a Cincia e os cinco sentidos do homem ignoram.

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1.13. Por exemplo, o poder de atuao de uma energia inverso captao de sua presena. Na cincia contempornea, est se tornando conhecida a existncia de uma espcie de radioatividade em todos os seres, inclusive nos minerais e nos vegetais. A radioatividade do corpo humano de qualidade superior. como se falava nos velhos tempos: Espiritualmente, o homem superior a todos os outros seres. Quanto mais elevado o esprito, maior o seu grau de rarefao (pureza), e, quanto mais aumenta o grau de rarefao, mais difcil se torna detect-lo atravs de instrumentos. Portanto, opondo-se aos conceitos materialistas, muito mais fcil captar a presena de espritos de nveis inferiores, assim como acontece com o rdio, entre os minerais, e a fosforescncia, em alguns vegetais. Todavia, importante se compreender este princpio: quanto mais rarefeito (puro) o esprito, maior o seu poder de atuao. 1.14. Uma facilidade que a pesquisa na cincia espiritual tem se expandindo. Algumas religies falam sobre o Mundo Espiritual, sobre espritos dos vivos, sobre esprito dos mortos, sobre encostos, etc. Ascetas e mdiuns tambm falam a respeito dos espritos. Com a evoluo da Cincia Espiritual nos Estados Unidos e na Europa, as pesquisas sobre o assunto esto em franco desenvolvimento. 1.15. Advertindo que tudo se relaciona com os elos espirituais. O princpio da relatividade, os raios csmicos e os problemas referente sociedade ou ao indivduo, tudo se relaciona com os elos espirituais.35

1.16. Considerando a adivinhao e a astrologia, bem como as palavras e as significaes. A Astrologia teve uma importncia mundial. Na China, a cincia da adivinhao tambm tomava por base os nove planetas. Assim, no sem cabimento o interesse que os antigos tinham pelo estudo dos astros. Entre as palavras, no existe uma to significativa quanto miti. Pela cincia do esprito das palavras mi gua, matria, negativo e ti sangue, esprito, positivo. Riho (lei) uma palavra bastante usada. Explicando o sentido espiritual de ho. Ho fogo, e o gua. De acordo, porm, com a cincia do esprito das palavras, o est includo em ho; isto quer dizer que o fogo arde continuamente por ao da gua. Graficamente, ho compe-se de duas palavras cujo sentido : anular a ao da gua. Como esta corre horizontalmente, h o perigo de gerar desordem; portanto, anulada sua ao, fica apenas o vertical, o que significa a imobilidade absoluta. Da se conclui que no se pode infringir o ho, que a Lei. 1.17. Levando em conta crianas-prodgio s reencarnaes e encostos. Mas h uma causa especial para o nascimento desses gnios [crianas-prodgio]. Naturalmente, atravs da cincia materialista impossvel imagin-la. Mas possvel conhec-la pela cincia espiritual. No caso de um msico, por exemplo, as causas podem ser duas: uma a reencarnao do esprito de um grande msico; e a outra, um fenmeno de encosto.

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1.18. Relacionando pecados e doenas, bem como crimes e demnios. No setor da Religio, muito se tem falado sobre a relao entre o pecado e a doena. Do ponto de vista da Cincia Espiritual, essa relao um fato. Na questo dos crimes, um deles que geralmente passa despercebido o de uma pessoa se devotar prtica de uma teoria, julgando-a maravilhosa, e, na realidade, estar causando desgraa aos seus semelhantes. Tais criaturas so dignas de pena, porque, com o crebro bitolado pela Cincia, no tm possibilidade de compreender que so manipuladas pelo demnio. A partir disto vem as interrogaes: Como obedecer aos deuses? Ter o crebro avanado pela Cincia Espiritualista? Devotar-se a algo que realmente cause graa aos seus semelhantes? Algo que tenha como teoria e prtica ...

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2. SUA TEORIANem mesmo na eficcia do Johrei, como um mtodo de cura integral das doenas, as pessoas acreditam. Embora diante de resultados evidentes, a maioria quer entend-los apenas atravs da lgica, usando, portanto, um mtodo inferior de interpretao da verdade. No conseguem admitir que os fatos so superiores. De outra parte, os intelectuais, em vez de pesquisarem, simplesmente negam, porque no encontram explicaes coerentes com a sua maneira de pensar. Da surgirem grandes obstculos impedindo a aceitao plena do Johrei. Quando, porm, for entendido de verdade, ningum vai conseguir abandon-lo e o principal objetivo messinico [criar o homem verdadeiro] ser ento compreendido por todos. 2.1. Apregoa ser ele a misso mais vital da messinica que exige estudo profundo e soonen correto. Por ocasio da concluso do Palcio de Cristal, em 11 de dezembro de 1954, dois meses antes de sua ascenso, Meishu-Sama deixou as seguintes palavras: S quero dizer que, enfim, a Obra Divina entrou na etapa em que cumprir a sua misso principal. Daqui em diante, ocorrero muitos acontecimentos de difcil compreenso, portanto, no vacilem... Em seguida, como um de seus propsitos, Meishu-Sama proferiu as seguintes palavras, aos Dirigentes: O ttulo de ministro ser outorgado, escolhendo-se as pessoas com base nos seguintes itens: que possua maior fora de Johrei; que tenha salvado e encaminhado muitas pessoas; que tenha dedicado consideravelmente no servir a Deus. No haver, contudo, necessidade de ningum fazer nada especial para que a conscincia mdica desperte. A prpria39

situao vai mostrar, com clareza, todos os erros e os profissionais, pouco a pouco, iro abandonar os mtodos antiquados. O que eu digo hoje apenas um alerta para o que vai ocorrer. Quando chegar esse momento, o Johrei ser procurado por muita gente. Ento, vocs devem agora estudar o mximo possvel para se aperfeioarem, pois quando o Johrei for intensamente procurado por muitas pessoas necessitadas, no haver tempo para um aprimoramento mais profundo. Vocs vo precisar dedicar-se inteiramente canalizao da Luz. Aps Meishu-Sama ter entrado na fase final de purificao, antes de sua partida para o Mundo Divino, um dedicante ouviu dEle, repetidas vezes, que, a partir daquele momento, a Luz de Deus s atuaria atravs do soonen perfeito do ministrante. Deveriam, pois, todos os membros dar destaque muito especial a esse princpio. 2.2. Surge na Transio da Era do Dia para Era da Noite. Meishu-Sama narra sobre este acontecimento: Vou explicar detalhadamente como nasceu o Johrei criado por mim e a razo pela qual ainda no se descobriu a causa das doenas e os erros de quase todos os tratamentos. No Grande Universo, a comear do espao, que se estende infinitamente, at as mais minsculas existncias, impossveis de serem detectadas mesmo com uso de microscpios, todas as matrias, sejam elas grandes, mdias ou pequenas, cada qual obedecendo Lei da Concordncia, nascem, crescem, unem-se e separam-se, aglomeram-se e espalham-se, destroem-se e constroem-se, numa seqncia infinita na cadeia da evoluo. Alm disso, existe o positivo e o negativo em tudo, a diferena entre o frio e o calor durante o ano, entre o dia e a noite no espao de um dia e num perodo de dez, cem, mil, dez mil anos, e assim por diante. Por essa razo, em vrios milhares ou milhes de anos tambm h,40

naturalmente, perodos de transio da noite para o dia. Atualmente est se aproximando esse tempo. Encontramo-nos no momento correspondente ao alvorecer. E provvel que, fixados na idia da existncia do dia e da noite no espao de um s dia, muitos leitores estranhem o que estou dizendo. Dessa forma, a explicao torna-se muito difcil, mas creio que ela poder ser compreendida por qualquer pessoa. O mundo em que vivemos, como j expliquei minuciosamente, constitudo de trs planos: o Mundo Espiritual, o Mundo Atmosfrico e o Mundo Material. Poderamos tambm separ-lo em dois planos, pois o elemento gua, do ar, e o elemento terra, do globo terrestre, so materiais, ao passo que o esprito, ou seja, o elemento fogo, totalmente imaterial. Se distinguirmos o esprito da matria, teremos o Mundo Espiritual e o Mundo Material. Para mostrar a relao entre o Mundo Espiritual e o Mundo Material, importante entenderem que todo acontecimento ocorre primeiramente no Mundo Espiritual e depois se reflete no Mundo Material. Fazendo uma comparao, como se aquele fosse o filme, e este, a tela de projeo. Essa a absoluta Lei do Cu e da Terra. Quando o homem movimenta os braos ou as pernas, por exemplo, a vontade, invisvel aos olhos, que age primeiro e, pelo seu comando, os membros se movimentam. Analogamente, o Mundo Espiritual representa a vontade, e o Mundo Material, os membros. A transio da noite para o dia que, segundo dissemos, advm em vrios milhares ou milhes de anos, um fenmeno ocorrido no Mundo Espiritual. Assim, o mundo at hoje se encontrava num longo perodo noturno, mas agora est iminente a transio para o Mundo do Dia. Isso est simbolizado na abertura da Porta da Rocha do Cu, que consta no "Kojiki" (coletnea de histrias antigas do Japo). O aparecimento do deus Amaterassu Oomikami tambm constitui uma grande profecia do advento desse mundo. Acredito que a expresso41

"Luz do Oriente", usada no Ocidente desde a Antigidade, refere-se mesma profecia. 2.3. Significa comunicao da Luz Divina, purificao do esprito e batismo pelo fogo. Johrei o nome dado a comunicao de energia espiritual - a Luz Divina - para a purificao do corpo espiritual do homem e o despertar de sua natureza Divina. O Johrei prepara o homem para que ele possa atravessar o prximo perodo crucial, chamado Juzo Final. A purificao do esprito ocorre devido aplicao da Lei do Esprito Precede a Matria: Se o sangue sujo existente no corpo se reflete no esprito em forma de mculas e estas se tornam a causa das doenas, o prprio processo de cura das doenas acaba se tornando o meio de provoc-las. No se obter a erradicao completa se primeiramente no forem removidas as mculas do esprito, de acordo com a Lei Universal do Esprito Precede a Matria. Como o Johrei a aplicao dessa lei, purificando-se o esprito as doenas saram pela raiz. por isso que ele tem esse nome - Johrei - que significa "purificao do esprito". Desconhecendo tal princpio, a Medicina despreza o esprito e tenta curar apenas o corpo. Assim, por mais que ela progrida, as curas sero sempre efmeras. Trata-se do nico tratamento para curar a doena: Mas qual a verdadeira essncia da mcula? Denominase mcula uma opacidade surgida no esprito, a qual incolor e transparente. Ela a verdadeira causa da doena; por isso, eliminando-se a mcula, evidentemente a doena ser curada. Esse mtodo o Johrei. De acordo com os ideogramas que compem a palavra, um mtodo de purificar as mculas do esprito. E esta a verdadeira Medicina. Portanto, devem compreender que, alm do Johrei, todos os outros tratamentos so uma antimedicina.42

Melhor caminho para salvar as pessoas ms e doentes: Portanto, se a pessoa for iluminada pela Luz e se suas mculas forem eliminadas, a natureza divina retomar o seu brilho originrio e o indivduo se tornar um ser humano verdadeiro e saudvel. O objetivo do Johrei retirar as mculas e salvar as pessoas ms e doentes. Johrei a alcunha pela chama, dada por Meishu-Sama: O ato que eu realizo sob o nome de Johrei constitui aquilo a que se d o nome de Batismo pelo Fogo." O chamado batismo de gua foi o dilvio de No. Isto , existem as formas. O batismo de fogo ser o batismo realizado pelo elemento fogo, ou melhor, pelo Fogo, que invisvel a olho nu. Assim sendo, purificar atravs do Johrei, significa purificar o esprito com fogo. Portanto, trata-se, realmente, do batismo de fogo. A atuao do Johrei vem a ser o ato do batismo de fogo. "O ltimo redemoinho" , na verdade, o processo de purificao. E quando se fala em processo de purificao, se refere essncia do Sol, ou seja, o elemento fogo. o redemoinho do elemento fogo. No Velho Testamento, existe a seguinte frase: "Joo Batista vai fazer o batismo pela gua e Cristo o batismo pelo fogo". O batismo pela gua aconteceu no episdio conhecido pela Arca de No, ou seja, havia uma "forma". E o batismo pelo fogo quer dizer o batismo pelo "elemento fogo". Quer dizer, essa forma de batismo no se consegue ver com os olhos. Assim, o recebimento do Johrei tem, sem dvida, o mesmo significado do batismo pelo fogo. A misso do Johrei fazer o batismo pelo fogo. Esse batismo a "salvao de Cristo". Assim, a Igreja Messinica est fazendo o servio de Cristo. 2.4. Baseado na Lei da Natureza, no elemento fogo. Outro relevante ponto a ser considerado que, caso nos aprofundemos nesses conceitos, chegaremos concluso de43

serem explicaes que no tm fim. Inclusive, no h a menor necessidade de conhecermos tudo a respeito desse assunto, principalmente porque o ponto mais importante a ser sabido que, a partir de agora, o Mundo da Noite vai se transformar em Era do Dia, pois, no plano espiritual, onde at ento havia o predomnio do Esprito da gua, o poder do Fogo est se tornando cada vez maior. Em outras palavras, isso significa que a escurido vai se converter em luminosidade, ou seja: a Noite vai se tornar Dia, mudana que trar como conseqncia o aumento das purificaes, assunto ao qual sempre me refiro. s isso que vocs precisam saber. O Johrei e outros princpios preconizados por MeishuSama, praticamente no fracassam, eles alcanam os objetivos almejados porque se baseiam na Lei da Natureza. Ele uma espcie da luz peculiar ao corpo humano, tendo como componente principal o esprito do fogo, que aumenta gradativamente com aproximao do Mundo do Dia: Para explicar o princpio do Johrei, eu tive de avanar at o destino do mundo. Todavia, era sumamente importante que o fizesse, pois tanto a descoberta dos erros da Medicina como o princpio do Johrei se apiam fundamentalmente neste ponto: a Transio da Noite para o Dia. Se a causa das doenas, como j expliquei, so as mculas do esprito, e se a nica maneira de acab-las a eliminao dessas mculas, resta uma grande dvida: por que no se descobriu isso antes da descoberta do Johrei? O princpio do Johrei est baseado na misteriosa luz invisvel emanada do corpo humano. E qual a natureza dessa luz? Ela uma espcie de energia espiritual, peculiar ao corpo humano, e seu componente principal o elemento fogo. Portanto, na ministrao do Johrei, necessita-se de grande quantidade desse elemento; medida, porm, que se aproxima o Mundo do Dia, ele aumenta gradativamente, pois sua fonte de irradiao o Sol. Assim, alm de ser eficiente na eliminao das doenas, o elemento fogo possui mais um fator de importncia44

decisiva: seu incremento no Mundo Espiritual acelera o processo de purificao do corpo material, porque a transformao ocorrida naquele mundo causa influncia direta no corpo espiritual. O aumento do elemento fogo tem a funo de auxiliar a intensificao da energia purificadora das mculas espirituais. Por isso, ao mesmo tempo em que se torna mais fcil surgirem doenas, o tratamento solidificador empregado pela Medicina atual ter efeitos cada vez menores, acabando por se tornar impraticvel. No Mundo da Noite, era preciso que transcorressem vrios anos para haver uma nova liquefao das toxinas anteriormente solidificadas, mas esse perodo ir diminuindo para um ano, meio ano, trs meses, um ms, at ser impossvel a solidificao. Dia a dia, ms a ms, o Mundo Espiritual pouco a pouco vem se transformando. Na verdade, isso uma coisa muito interessante. Bem, s posso falar sobre a parte bsica: o fundamento dessa transformao est na origem da verdadeira energia, ou seja, as manchas solares. Essas manchas so o centro das foras que regem todo o Universo. A partir dali que toda a energia emanada. O ponto da forma su representa tambm as manchas solares. A base da fora do Johrei tambm est nas manchas solares. Realmente isto uma coisa sensacional! A chegada da Era do Dia quer dizer: transformao, mutao das manchas solares. O calor do Sol um tipo de energia que irradiada das manchas solares, mas a fora do elemento fogo que tambm irradiada do Sol e suas manchas muito mais forte, o que se pode dizer que um Mistrio Divino. A origem das doenas uma coisa que no possui forma, ou seja, por mais que se queira encontrar ou mesmo entend-la, mesmo que se utilize os mais poderosos microscpios ou semelhantes mquinas, no se obtm sucesso. E como o representante das manchas solares o Deus Supremo Criador do Universo, e a partir da que a Luz 45

emanada atravs do meu corpo, no existe doena que no se consiga curar atravs do Johrei. Com o avanar da Nova Era, aumenta a atuao do esprito do fogo. Trata-se de uma energia espiritual purificadora, que influncia o aspecto fsico da vida, em proporo sua intensidade. Os messinicos relatam que muitas pessoas, ao receberem Johrei, sentem uma emanao de calor e algumas vezes transpiram. Isso demonstra que a Luz, embora sendo espiritual, nos afeta fisicamente. O crescimento do fogo espiritual afeta todos os aspectos da vida, de um ou de outro modo. Pergunta: Ao ministrar Johrei, sinto que, de vez em quando, a palma da minha mo esquenta. Por qu? uma maneira pela qual o ministrante percebe onde est o mal no corpo de quem est recebendo Luz? Meishu-Sama: muito natural que vocs sintam esse calor porque, na palma da mo, fica concentrado o esprito do fogo (Kasso). Por isso, quanto mais esquentar, melhor. Eu tambm sinto muito esse calor. comum tambm ouvir, de quem est recebendo Johrei comentrios de quem est tendo a sensao de algo muito quente. Algo surpreendente a comparao do calor emitido pelo Johrei com o da bomba atmica. Esta equivale a vinte ou trinta mil graus, no caso, porm, de uma de hidrognio ser quase impossvel medi-lo. Em se tratando do Johrei, a ao de Kasso manifestada atravs da palma da mo muitssimo mais forte que a de uma bomba atmica. Trata-se, pois, de um poder espiritual infinito. Ento, se as causas das doenas so as nuvens espirituais, s uma lgica fundamentada no esprito pode restituir, de verdade, a sade ao ser humano, A medicina est, portanto, fora do caminho porque tenta curar atravs da matria. Eis a razo pela qual no consegue eliminar as doenas.46

A partir dessas constataes, pode-se afirmar que a bomba atmica uma irradiao assassina; Kasso, entretanto, traz vida ao ser humano. De outra parte, o aparecimento concomitante do Johrei e da bomba atmica tem grande significado para o estabelecimento do Reino do Cu na Terra, que vem acompanhado de um processo de destruio, no caso, simbolizado pela bomba atmica, e, ao mesmo tempo, de construo, de criao, representado por Kasso (esprito do fogo). Dessa forma, o Johrei constitui no s uma nova fonte de vida a quem estava sendo aniquilado, como tambm a possibilidade de se reconstruir aquilo que foi demolido. Alm disso, d ainda para perceber claramente, de um lado, a medicina criando doenas, exterminando o ser humano; de outro, o Johrei restabelecendo a vida. H, portanto, uma incessante atividade de destruio e construo. 2.5. Tratamento cientfico que enfatiza o resultado. Inicialmente se trata a questo do Johrei ser um mtodo que enfatiza o resultado. De fato, pois, na realidade, apenas com a palma da mo, se consegue notveis resultados na cura das doenas, os quais no foram possveis com a utilizao de diversos tipos de remdios e instrumentos. Em poucas palavras, o tratamento mdico, embora de acordo com a teoria, no consegue curar, e o Johrei, em desacordo com ela, consegue timos resultados. Um d importncia ao mtodo; o outro, aos resultados. Por conseguinte, deve-se prestar muita ateno a essa diferena. Agora se aborda o Johrei como um tratamento cientfico, onde se repetir idias que j foram expostas com a finalidade de fix-las melhor. Neste item: Ao de cuidar a doena com rigor e objetividade da cincia; Essncia das nuvens espirituais deve ser47

eliminada; Atuao no esprito e no corpo; Calor; Partculas txicas presentes em suisso devem ser destrudas; Palestra de Meishu-Sama. Ao de cuidar a doena com rigor e objetividade da cincia. Meishu-Sama ensina que: Com freqncia, ocorre de as pessoas me fazerem perguntas quanto aos princpios fundamentais do Johrei e, ento, vou tecer algumas consideraes a respeito, principalmente para atender aos ministrantes, que esto sempre buscando dar as explicaes mais claras possveis no tocante a esse assunto. De modo geral, os doentes que no conseguiram se recuperar por meio de diversos tratamentos mdicos, ao receberem Johrei, obtm uma cura rpida dos males que apresentavam. Ficam ento muito surpresos com isso, e da procurarem saber o porqu de tal fato. at bvio que quem ministra Johrei, pelo menos uma nica vez, j deve ter tido alguma experincia nesse sentido. De qualquer modo, nunca cheguei a falar em detalhes sobre o processo de cura pelo Johrei, principalmente para no me antecipar em relao ao momento para isso. Como todos j sabem, h muito tempo o normal procurar debelar as doenas atravs de orientaes mdicas e pela prescrio de remdios, e da o motivo de todos acreditarem no haver outros meios para a cura, a no ser os que se baseiam na supremacia absoluta da cincia materialista. Inclusive, esse aspecto torna extremamente difcil prestar-se quaisquer outros esclarecimentos sobre o assunto, que se fundamentem em princpios diferentes desse. Eis tambm o motivo de os ministrantes sempre recorrerem a mim, toda vez que surgem perguntas sobre o funcionamento e a eficcia da Luz de Deus. Nesse sentido, o mais importante termos pleno48

conhecimento de que, em primeiro lugar, a medicina, apesar de manter estreita relao com a cincia, no capaz de dar soluo a todos os problemas referentes vida humana de forma idntica que ocorre com outras reas, onde todos eles podem ser solucionados pela aplicao de conhecimentos cientficos especializados. Para o ser humano poder ser tratado, necessrio, antes de tudo, conhecermos a diferena fundamental que o coloca no mais alto nvel da escala da criao dentre todos os seres vivos. Outro grande mistrio reside na prpria incapacidade de a inteligncia cientfica poder desvendar, na essncia, a vida humana, o que a leva a ter uma viso do ser humano como outro animal qualquer. Pesquisas cientficas esto voltadas, unicamente, ao campo concernente matria, o que, inclusive, justifica o fato de as doenas serem conceituadas como danos que ocorrem no corpo fsico. Ento, seguindo tal viso simplista, tenta-se corrigir com o uso de remdios, equipamentos mdicos e outros procedimentos os estragos que surgem na matria palpvel, j que a medicina no leva em considerao que, alm do corpo fsico, h o espiritual verdadeira fonte da vida. E justamente esse organismo imaterial que contm em si o poder vital, sendo, por isso mesmo, muito mais importante que a parte fsica, embora esteja, inseparavelmente, unido a ela. Na verdade, o lado espiritual que constitui a fora que impulsiona o ser humano ao trabalho e sua atuao no meio ambiente. De fato, o esprito a mola que movimenta a vida. Mas para a cincia materialista, a parte espiritual inexiste, como se nada fosse, o que justifica que as pesquisas mdicas estejam voltadas, unicamente, para o corpo fsico. Prova disso que so realizadas apenas por meio de dessecaes em cadveres. Dessa forma, mesmo que cheguem a significativos avanos, no deixam de ser apenas um progresso coxo, cujos esforos no passam de mero desgaste. Por isso, torna-se to necessrio conhecer a essncia humana em seus dois lados - o49

material e o espiritual - e principalmente saber que, dentre ambos, o espiritual o principal, sendo o corpo apenas o secundrio. Eis a verdadeira Lei do Universo. E a partir da ento, podemos entender que as doenas, na realidade, so toxinas que existem no corpo fsico e que se refletem no esprito, em forma de nuvens, as quais, por sua vez, s podem vir a ser eliminadas por meio de uma ao purificadora a que denominamos doena. Esse o processo que atinge o corpo fsico, dissolve e elimina as toxinas nele existentes. Na verdade, um tipo de sofrimento que, primeiro, atinge o esprito para, s depois, atingir o fsico, segundo a Lei da Identidade do Esprito e Corpo, o que corresponde a uma ao horizontal. Porm, quando acontece uma purificao do esprito, ocorre o mesmo na parte fsica correspondente do corpo, em forma de reflexo, numa ao vertical, tudo em consonncia com a Lei de que O Esprito Precede a Matria. Essncia das nuvens espirituais deve ser eliminada. Outro ponto cuja compreenso bastante necessria diz respeito essncia das nuvens espirituais. Na verdade, correspondem a locais sem transparncias que existem em determinadas partes do esprito humano, justamente onde surgem as doenas que depois vo se manifestar no corpo fsico, exatamente nas regies correspondentes ao lado espiritual encoberto por tais nuvens. Para que se processe a cura, basta que tais nuvens sejam eliminadas, e o melhor meio para que sejam desfeitas o Johrei, que, conforme o prprio significado do termo consiste no modo de se purificar as nuvens do esprito. Essa , na essncia, a medicina capaz de curar! Fora isso, no h tratamento algum que seja, essencialmente, verdadeiro. Em sntese, a lgica fundamental tanto da causa quanto do tratamento de doenas consiste no conhecimento da existncia de nuvens ou mculas espirituais. Em outras palavras:50

a manifestao exterior apenas sintoma da doena, j que a sua causa se encontra no interior, nas nuvens que envolvem o esprito. Com base nessa constatao, pode-se afirmar que a verdadeira arte, da cura consiste na eliminao das nuvens espirituais. Mas como a medicina atual desconhece tal fato, acaba por achar correto fazer com que os sintomas que surgem no corpo fsico desapaream. Mesmo assim, todos os mdicos tm pleno conhecimento de que o efeito dos remdios apenas temporrio, e que, infalivelmente, uma doena j tratada reaparecer mais tarde. Atuao no esprito e no corpo. O Messias diz ainda: Quero explicar, cientificamente, a ao fundamental do Johrei de maneira um pouco mais profunda e, para tanto, vou usar a mesma frmula da cincia tradicional, j que, no momento, esse o meio mais adequado. Analisarei, porm, os dois lados da questo: o da cincia lgica e o da cincia experimental. Primeiro, vejamos como surgem as nuvens espirituais. Elas so, na verdade, remdios que se transformaram em partculas txicas que se misturaram ao hidrognio - um componente de Suisso (Esprito da gua). Dessa forma, caso esses minsculos elementos txicos sejam destrudos, a causa da doena ser, radicalmente, eliminada. No entanto, para que isso acontea, necessrio haver uma temperatura bem elevada; justamente para queimar essas partculas txicas. At agora, porm, no houve no globo terrestre algo que pudesse facilitar a compreenso do que seja, de fato, esse fenmeno. Coincidentemente, neste sculo XX, surgiu a bomba atmica - dispositivo que gera temperaturas altssimas capazes de destruir tudo nos arredores onde for lanado. Por isso, ela ser citada como exemplo, o que vai tornar minha explanao51

mais fcil. Nesse aspecto, vejo-a como uma manifestao da vontade divina para explicar a atuao do poder do Johrei como algo ainda muito mais poderoso que a prpria bomba atmica. Porm, h uma diferena fundamental entre eles: o Johrei atua no plano espiritual e a bomba atmica, na parte fsica. Alm disso, a fora do calor do Johrei incomparavelmente maior, j que, por ser espiritual, no tem limites. Ento, mesmo que a cincia materialista descubra a intensidade desse calor imaterial, jamais conseguir produzi-lo por meios artificiais. Nesse aspecto, a capacidade de atuao do Johrei vai muito alm da que a bomba atmica capaz de manifestar, j que sua fora serve apenas como mero ponto de partida para vocs imaginarem o quanto ilimitado o poder do calor do Johrei. Pode at ser que, um dia, depois de progredir dezenas de vezes mais do que atualmente, a cincia venha a descobrir a poderosa fora contida na ao do Johrei. Neste momento, porm, tudo ainda permanece no plano do desconhecido. O Johrei, o esprito e o corpo mantm uma estreita relao entre si e, por isso, as toxinas presentes na parte fsica, atravs de um processo horizontal, refletem-se no corpo espiritual, local em que se transformam em mculas que, por sua vez, de modo vertical, ao serem queimadas pelo Johrei, retornam ao corpo fsico, de onde so eliminadas como resduos txicos. Desse modo, ao entendermos corretamente esse processo de eliminao de toxinas, da ento possvel compreendermos como o Johrei atua. Se vier a ser apenas uma ao fsica que se reflete atravs da horizontalidade, no vai ser capaz de debelar as doenas. Porm, ao agir verticalmente, a sim, ele entra em sintonia com a Lei do Esprito Precede a Matria, o que, em conseqncia, faz com que aja diretamente na parte espiritual. E ao torn-la melhor, mais pura, o Johrei trar como efeito de sua atuao a limpeza do corpo fsico, resolvendo, assim, o problema das doenas.52

Portanto, a verticalidade uma ao espiritual correspondente ao Bem. Por sua vez, a horizontalidade vem a ser um processo ligado matria, voltado para o Mal. Da a razo de podermos afirmar que o mundo de hoje infernal, fruto de uma civilizao horizontal, atesta e, por isso, sem alma nem chon. Portanto, falta-lhe a verticalidade - grandioso poder espiritual capaz de, partindo do Cu, atravessar todo o eixo do globo terrestre. Por conseguinte, ser somente horizontal como no se ter coluna vertebral, embora a cultura materialista tenha se desenvolvido dessa forma at hoje. Entretanto, a verticalidade indispensvel para se criar a verdadeira civilizao. Em resumo e como concluso: torna-se necessrio haver verticalidade e horizontalidade. Inclusive, se a humanidade tivesse sido apenas vertical, jamais teria se expandido. Melhor dizendo, por isso que, antes do surgimento da civilizao materialista, no houve uma cultura como a de hoje, mas apenas um trabalho que se fundamentou na verticalidade. Dessa forma, visando ao prprio desenvolvimento material, Deus acabou incentivando as atividades horizontais. Mesmo assim, s esses dois lados no correspondem verdade, pois ainda necessrio haver um encontro entre eles, que se d na forma de cruz, momento ento em que se dar o nascimento da verdadeira civilizao. E tendo em vista esse objetivo, a finalidade do meu trabalho messinico , justamente, unir esses dois pontos - o vertical e o horizontal. Da a razo de eu tambm exercer outras atividades que, aparentemente, nada tm a ver com prticas religiosas. Embora seja aparentemente difcil a unio dessas duas partes - a religiosa e a laica -, eu desempenho minhas atividades com facilidade, procurando no manter nenhuma idia preconcebida que possa atrapalhar a concretizao do meu ideal de estabelecer o cruzamento entre verticalidade e horizontalidade. Para isso, lano mo de todos os preceitos53

existentes, sem me prender especificamente a nenhum. E para que vocs entendam tudo o que estou dizendo, devem procurar manter uma postura semelhante minha. Calor. Vem a ser a essncia do Sol, correspondente ao Esprito do Fogo, a que denominei Kasso. Ento, quando essa altssima temperatura irradiada para Suisso, queima imediatamente aquelas partculas impuras que se encontram misturadas ao hidrognio - um dos componentes do Esprito da gua. Alis, eu j falei sobre isso, anteriormente. Tal processo ocorre da seguinte forma: eu escrevo a palavra Luz em pedaos de papel que so, posteriormente, acondicionados em pequenos invlucros denominados Ohikari. Depois, eu os distribuo a todos os que almejam ser um canal transmissor dessa Luz e, logo aps serem pendurados ao pescoo, Kasso - que est sendo irradiado ininterruptamente atravs de mim - transmitido para os Ohikari. E ento, quando algum vai canalizar Johrei, a energia de Kasso transmitida pela palma da mo do ministrante para aquele que desejar receb-la. Uma simples comparao poder esclarecer melhor o que acabei de explicar. Seria assim, como se o Sol Espiritual fosse a estao transmissora e eu, a estao retransmissora. Os ministrantes corresponderiam aos aparelhos receptores. E ento, por meio desse sistema, que todas as partculas txicas so destrudas e Suisso (Esprito da gua) torna-se puro, sendo absorvido posteriormente pelo corpo, como uma espcie de soro. E o resultado disso a cura definitiva da doena, o que tambm esclarece por que uma dor desaparece rapidamente, quando o ministrante direciona sua mo para o local onde ela se manifesta. Isso se d, porque assim que as nuvens da parte dolorida so eliminadas, a ao curativa se reflete, de imediato, no corpo fsico.54

Partculas txicas presentes em suisso devem ser destrudas. O surgimento de todas as espcies de bactrias e doenas contagiosas tem sua origem em partculas txicas presentes em Suisso (Esprito da gua), o que esclarece por que o tratamento ideal para a cura de qualquer doena consiste na eliminao da sua causa, ou seja, na prpria eliminao dos elementos impuros contidos em Suisso. muito importante que todos entendam bem essa minha explicao a respeito da teoria do surgimento e da cura das doenas. Como concluso, posso afirmar, resumidamente, que os tratamentos da medicina convencional no passam de mtodos de solidificao de toxinas, que at j estavam comeando a ser dissolvidas. Por outro lado, o Johrei consiste, justamente, no processo de dissoluo e eliminao das partculas txicas presentes em Suisso. Portanto, enquanto os procedimentos mdicos procuram preservar a doena, o Johrei chega a destrula, quer dizer: ele restitui a sade. Assim, se fizermos uma anlise imparcial, vamos chegar concluso de que s pode ser considerada verdadeira a cincia capaz de curar, e da a razo de eu afirmar que a medicina no cincia exata. Embora sob todos os aspectos as explicaes mdicas sejam bem detalhadas, nunca tocam na essncia do problema, pois permanecem sempre em plano secundrio. Inclusive, muitas vezes, at os prprios mdicos chegam a admitir que algumas de suas explanaes no correspondem realidade. So como uma rvore beira da morte, em que apenas galhos e folhas esto sendo tratados, sem que se tenha noo de que o mal se encontra na raiz. Acho que, com esse exemplo, vocs entenderam os procedimentos da medicina e da patologia em geral. Em resumo, posso dizer que a medicina como cincia ainda se encontra num nvel inferior, pois desconhece a essncia das doenas. E tambm lhe faltam lgica e razo para chegar a atingir um nvel mais profundo. Ao contrrio, o Johrei atinge o55

mago da vida humana, de acordo com uma lgica inquestionvel e, por isso, a cincia do futuro, inclusive de nvel superior. Como comprovao disso, basta observar que os efeitos surpreendentes do Johrei so tomados pela cincia materialista como algo milagroso, porm isso no corresponde ao que ele . O Johrei cura, porque tem lgica. Suponho que todos gostariam de entender bem essa maravilhosa frmula pela qual a energia de Kasso capaz de levar, atravs de mim, milhares de pessoas cura. Esse o grande mistrio do sculo XX, mas que s dever ser analisado em outra oportunidade. Palestra de Meishu-Sama. Neste ponto: Dificuldades na compreenso do assunto; Esprito e matria; Ao horizontal e vertical; A verdadeira civilizao; O poder do Sol Espiritual; Importncia da leitura dos ensinamentos; Mudana da Noite para o Dia; Poder do Fogo Espiritual; Corpo humano - reaes naturais. Dificuldades na compreenso do assunto. Explicar o Johrei como um tratamento cientfico bastante difcil, pois no se trata nem de cincia, nem de religio. Acredito que todos devam ter compreendido a leitura desse Ensinamento, mas de qualquer forma, a partir de agora, no vai ser nada fcil a exposio mais detalhada de seus conceitos. Faltam-me termos mais apropriados, justamente por ainda no ter sido estabelecido um tratado especfico sobre o assunto, o que me leva a poder explic-lo s at certo ponto, porque no disponho de outras palavras para lev-lo adiante. Inclusive, foi por essa razo que procurei escrev-lo de modo bem simples, exatamente para que vocs pudessem entend-lo atravs da prpria prtica.56

Esprito e matria. Em primeiro lugar, devemos estar plenamente cientes de que o ser humano constitudo por esprito e matria. E a partir disso, precisamos entender que as toxinas existentes no corpo fsico se refletem espiritualmente, na forma de nuvens, o que quer dizer que as impurezas, partindo da matria, encaminhamse para o esprito, envolvendo-o total ou parcialmente