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Governo quer proibir consumo de álcool na rua a partir das 02h00 TUB voltam a circular dentro da UM Página 04 Página 05 PJ esteve na câmara municipal de Braga Página 04 UM esteve representada no Fantasporto José Baptista: o primeiro embaixador português do European Student Think Tank Está a chegar a WIDE/SIDE ao GNRation Página 10 Páginas 06 e 07 Página 18 nacional campus campus entrevista cultura local Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 233 / ANO 11 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 10.MAR.15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico O MUNDO AQUI TÃO PERTO! Página 09 ACADÉMICO EM PDF

Jornal Académico - 10 de março de 2015

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Page 1: Jornal Académico - 10 de março de 2015

Governo quer proibir consumo de álcool na rua a partir das 02h00

TUB voltam a circular dentro da UM

Página 04 Página 05

PJ esteve na câmara municipal de Braga

Página 04

UM esteve representada no Fantasporto

José Baptista: o primeiro embaixador português do European Student Think Tank

Está a chegar a WIDE/SIDE ao GNRation

Página 10 Páginas 06 e 07 Página 18

nacional campus

campus entrevista cultura

local

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA233 / ANO 11 / SÉRIE 6

TERÇA-FEIRA, 10.MAR.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

O MUNDO AQUI TÃO PERTO!

Página 09

ACADÉMICO EM PDF

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Exame oficial de Língua ChinesaO Instituto Confúcio da Uni-versidade do Minho promove no próximo dia 16 de maio, no campus de Gualtar, em Braga, a sexta edição dos exames oficiais de Língua Chinesa (HSK) e de Oralidade (HSKK). Trata-se de uma prova de proficiência da lín-gua chinesa para os estudantes que aprendem o idioma como língua estrangeira e cujos diplo-mas são reconhecidos em todo o mundo. Os interessados po-dem inscrever-se até ao dia 6 de abril em www.chinesetesting.cn.

Eleições para o Conselho GeralEstá a decorrer o processo de eleição para os representantes dos estudantes no Conselho Ge-ral da Universidade do Minho. As eleições estão previstas para o dia 14 de abril e a tomada de posse para o dia 08 de junho. O Conselho Geral inclui, entre os seus 23 membros, quatro membros (eleitos em colégio eleitoral único) em representa-ção dos estudantes, sendo os lugares repartidos pelo sistema de representação proporcional e o método de Hondt.

Padre António Vieira na UMA “Obra Completa do Padre An-tónio Vieira”, coordenada por José Eduardo Franco e Pedro Calafate, já foi apresentada na Universi-dade do Minho. A coleção de 30 volumes é considerada um patri-mónio fundamental da língua e cultura portuguesas. A apresen-tação da obra incluiu também a conferência “Filosofia e Utopia em António Vieira”, por Acílio Es-tanqueiro Rocha, e a participação especial do Sindicato da Poesia, para a leitura encenada de textos de António Vieira.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 10 de março de 2015 / N233 / Ano 11 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade// REDAÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Bárbara Araújo, Bárbara Martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Cláudio Pinto, Diana Silva, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Florbela Caetano, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Inês Neves, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Maria João, Marta Roda, Pedro Ribeiro, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás Soveral, Virgínia Pinto. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda Oliveira, Nuno Cerqueira, Paulo Sousa e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Viagens há muitas

Inevitável não pensarmos “será que conseguiria fazer o mesmo?” ao conhecer a história de João Fernandes e Rui Ferreira. Dois aventureiros portugueses (pouco importa a nacionalidade, é verdade) que partiram numa viagem única ao longo de 3 meses. Largaram a família, os amigos, o trabalho... Largaram tudo e partiram. Vão regressar mais ricos, sem dúvida: com mais memórias, mais experiências e, provavelmente, mais von-tade de voltar a arriscar desta maneira. Mas a verdade é que esta não é mais uma viagem. Não é uma simples partida turística a um continente enigmático e cheio de encantos. Esta é “a” viagem. Pelo menos para estes dois ex-alunos da Universidade do Minho. Pouco importa o “onde”; interessa o “por-quê”. Partiram em busca da felicidade. Essa viagem tão antiga quanto a própria humanidade. Pergunto eu: e vocês? Já foram atrás do que vos faz feliz?

EDITO

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Page 3: Jornal Académico - 10 de março de 2015

PÁGINA 05 // 10.MAR.15 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 10.MAR.14 // ACADÉMICO

LOCAL

NACIONAL

sara silva

[email protected]

Os autocarros dos Transpor-tes Urbanos de Braga (TUB) vão voltar a circular no cam-pus de Gualtar em breve.

A revelação foi feita pelo presidente do Conselho de Administração dos TUB, Fir-mino Marques, durante a ce-rimónia de assinatura de um protocolo entre a empresa municipal e a Universidade

do Minho (UM) na passada segunda-feira, 02 de março. No âmbito deste protocolo, além dos autocarros entra-rem no campus - o que de-verá acontecer assim que se resolverem alguns “porme-nores técnicos” - os TUB vão criar novas carreiras e alargar os horários.

“Uma maior cadência de transporte e um alargamento dos horários foi conseguido, obviamente fruto de solicita-ções que nos chegavam quer da reitoria, quer da própria Associação Académica” ex-plica ainda Firmino Marques.

Um dos objetivos do acor-do é “aproximar ainda mais a tipologia do serviço que é prestado às necessidades

efetivas dos estudantes”, re-fere o reitor da UM, António Cunha. “Numa dimensão de mais futuro, há também uma pers-petiva de trabalho conjunto, seja ao nível da mobilidade, seja ao nível dos modelos de veículos utilizados”, acres-centa.

Já entre os estudantes as opi-niões dividem-se… Sara Mar-tins, aluna de Bioquímica, acredita que “não faz muito sentido” os autocarros entra-rem na universidade. Apesar de ver a parceria de modo “muito positivo”, considera que já há autocarros a parar “muito perto do campus” e menciona ainda as alterações que terão de ser feitas para permitir a sua entrada. “Au-

tub vão voltar a circular dentro do campus

está a chegar a primeira feira formativa da UMPJ na câmara de braga para

investigar contratos e contabilidade

governo quer proibir consumo de álcool nas ruas a partir das 02h00

daniel silva

[email protected]

A Câmara Municipal de Bra-ga foi na passada quinta-feira, 05 de março, uma vez mais, alvo de uma visita por parte da Polícia Judiciária (PJ). Em causa estão alguns contra-tos celebrados e que a PJ faz agora questão de aprofundar

mentar o número de auto-carros e melhorar os horários faria muito mais sentido”, diz, em declarações ao Jornal Académico (JA).

João Fernandes, do curso de Economia, acha “a ideia mui-to boa”, acrescentando até que já devia ter acontecido “há mais tempo”. Contudo, acha que o protocolo devia também prever descontos para todos os estudantes. “Há aqui muita gente sem bolsa que também podia ter acesso a descontos neste campo”, acrescenta.

Gabriela Ferreira, aluna do curso de Ciências da Comu-nicação e utente regular dos TUB, considera também “muito importante” que exis-

ta uma parceria entre a trans-portadora e a universidade, até mesmo por causa dos “preços dos passes”.

Andreia Pereira, de Enferma-gem, fala de como a iniciati-va pode ajudar na segurança dos alunos que utilizam os TUB. “Assim podem evitar as passadeiras em que, por vezes, há uma enchente de-masiado grande de pessoas”, denota.

Indo ao seu encontro, Tâ-nia Rodrigues, do curso de Educação, defende que para quem vem de longe, a parce-ria “pode facilitar-lhes a vida”. “Até mesmo para os alunos trajados, que não podem usar guarda-chuva, pode dar-lhes muito jeito”, exemplifica.

CAMPUS

alexandra campos

[email protected]

“Quem escolhe o teu futu-ro?” É este o mote da primei-ra feira formativa organizada pela Universidade do Minho (UM). A 4UMinho decorre-rá nos próximos dias 13 e 14 março, das 10h00 às 20h00, no Parque de Exposições de Braga. Este evento pretende dar a conhecer aos alunos e aos pais a oferta educativa

das instituições de ensino da região, desde o ensino se-cundário ao superior através da divulgação de informação sobre as diferentes áreas de formação. Um programa que conta com um diversifi-cado conjunto de atividades, desde workshops, palestras e até mesmo atividades des-portivas. Todo o programa da 4UMinho é organizado pelas entidades colaboradoras des-te projeto e os temas estão ligados à Saúde, ao Ambien-

te, ao Direito, mercado de trabalho, à importância da aprendizagem de línguas es-trangeiras, às tecnologias, às relações internacionais, entre outras. Estas atividades têm como objetivo não só o dar a conhecer os campos de estu-do e de trabalho promovidos pelas entidades organizado-ras, mas também sensibilizar os visitantes para os assuntos da atualidade. Esta é primei-ra vez que a feira se realiza e estão previstos entre 5000 a

7000 visitantes diários. Esta feira terá mais de 60 expo-sitores representativos das universidades e politécnicos da região, passando pelas escolas secundárias e profis-sionais, não esquecendo ins-tituições como o IEFP (Insti-tuto de Emprego e Formação Profissional). A Universidade do Minho será representa-da pelas escolas e Institutos de Arquitetura, Ciências, Ci-ências da Saúde, Ciências Sociais, Direito, Economia e

e investigar, daí o pedido de alguns documentos ao muni-cípio. Ricardo Rio, presidente da autarquia bracarense, con-firmou estas visitas explicou que as mesmas têm acon-tecido por várias razões, ad-mitindo também que acaba até por ser “reconfortante” o trabalho realizado pela Polícia Judiciária “atendendo ao vo-lume de situações que neste momento estão sob investi-gação”, acrescentou.Não é caso único nas últimas

semanas. As visitas da Polícia Judiciária à Câmara Muni-cipal de Braga foram recor-rentes nos últimos dias. A PJ tem efetuado, regularmente, reuniões com diversos de-partamentos municipais, no-meadamente os que incidem directamente nos contratos, na contabilidade e nos pro-cessos judiciais. As conversas com técnicos e quadros supe-riores da autarquia têm sido, igualmente, regulares nas últimas semanas. De entre

os processos que estão a ser alvo de uma atenção especial por parte da Polícia Judiciária destacam-se o caso das Con-vertidas, o processo de cons-trução do Túnel da Avenida, o contrato de cedência de exploração do estacionamen-to à superfície, as parcerias público-privadas e ainda o dossier que envolve a queda do muro junto à Universida-de do Minho que vitimou três estudantes da academia.As necessidades apresen-

DR

Gestão, Educação, Enferma-gem, Engenharia, Letras e Ciências Humanas e Psicolo-gia. A Associação Académica, aTecMinho, a Rede Casas do Conhecimento, os Serviços Académicos e de Ação Social e de Relações Internacionais também marcarão a sua pre-sença neste evento. A feira é de entrada livre, assim como a participação de todos os visitantes nas atividades e palestras que serão apresen-tadas ao público.

tadas pela Polícia Judiciária de Braga têm sido acolhidas pela autarquia que está a ceder a documentação pre-tendida pelos inspetores. O autarca bracarense elogiou o trabalho da Polícia Judici-ária e confirmou ainda que “sempre que os técnicos ou responsáveis políticos são chamados a prestar esclareci-mentos fazem-no, mas sem qualquer tipo de mácula para o normal desenvolvimento dos trabalhos da câmara”.

redação

[email protected]

O governo vai propôr a proi-bição do consumo de álcool em locais públicos, fora das zonas autorizadas, a partir das duas da manhã. Quem o disse foi o secretário de Esta-do e Adjunto do ministro da Saúde.Fernando Leal da Costa fa-lava à margem da 4ª Confe-rência TSF/Abbvie, este ano dedicado ao tema “sustenta-bilidade na saúde”, desenvol-vendo assim a ideia avançada pelo ministro da Saúde, que admitiu o aumento da idade obrigatória para o consumo de bebidas alcoólicas.

Segundo o secretário de Estado e Adjunto do minis-tro da Saúde, a proposta do Executivo deverá passar pela proibição da venda de todas as bebidas alcoólicas a me-nores de 18 anos.Atualmente, é proibida a ven-da, disponibilização ou con-sumo de bebidas espirituosas a menores de 18 anos e de cerveja e de vinho a menores de 16. Além desta medida, o Ministério da Saúde defende a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos a partir das duas da manhã.Já em fevereiro alguns espe-cialistas do Serviço de Inter-venção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), defenderam que a

lei do álcool deve ser mais restritiva, sugerindo também mais controlo e fiscalização. Depois de um estudo sobre os padrões de consumo de álcool nos jovens após a nova lei ter entrado em vigor, em meados de 2013, o SICAD concluiu que a frequência e padrões de consumos se mantiveram nos adolescen-tes e nos jovens. “Parece justificar-se a imple-mentação de medidas mais restritivas, nomeadamente no que toca ao acesso a be-bidas alcoólicas por parte de menores de idade. Tal, aliás, recebe o consenso dos jovens e profissionais participantes nos estudos realizados”, re-feriu o SICAD no relatório di-vulgado em fevereiro.

DR

Page 4: Jornal Académico - 10 de março de 2015

PÁGINA 07 // 03.MAR.15 // ACADÉMICOENTREVISTAPÁGINA 06 // 03.MAR.15 // ACADÉMICO

ENTREVISTAJOSé BAPTISTA:

O JOVEM IDEALISTA “à CONQUISTA” DA EUROPA

Com 20 anos, José Baptista, aluno de Direito da Universidade do Minho, é o primeiro embaixador português da plata-forma “European Student Think Tank”. Atento ao que se passa à sua volta, o jovem bracarense espera deixar uma “marca

positiva” por onde passar

pedro andrade

[email protected]

Quem é o José Baptista?É um jovem idealista, que en-cara a vida de frente e tenta deixar uma marca positiva na-quilo que faz. Acima de tudo, alguém que, um dia de cada vez, tenta ajudar a por em prática aquilo em que acre-dita. Como surge o curso de di-reito na tua vida? E a Uni-

versidade do Minho?O Direito é uma área fantás-tica, provavelmente, a mais abrangente de todas. Não há parte das nossas vidas que não seja influenciada pelo Direito, até porque a própria ausência de Direito positivo tem relevância para o Direito. A mim fascina-me o Direito em si e esta sua importância para a sociedade, por isso, foi

com naturalidade que optei por esta área. A Universidade do Minho também foi uma escolha bas-tante simples, já que vivo a 5 minutos a pé da UM e isso proporciona-me um conforto e uma liberdade que não po-dia deixar de aproveitar. O que mais te entusiasma na tua área de estudo?

Sem dúvida a sua influência no quotidiano das pessoas. Sem que sequer pensemos nisso, todos os aspetos da nossa vida são regulados pelo Direito. É arrebatador quando paramos para refletir. és o primeiro embaixa-dor português da Euro-pean Student Think Tank (EST). Que projeto é este?

O EST tenta fazer algo que é de fulcral importância, mas que vemos poucos avan-ços para o concretizar, que é aproximar os jovens estu-dantes das instituições euro-peias. O EST foi fundado por três universitárias que sen-tiam falta de uma plataforma para os estudantes darem a sua visão para a Europa e que tiveram a ousadia de serem

elas a colmatar essa falha e a deixar um legado que bene-ficia os interesses dos estu-dantes por toda a Europa. É uma honra também eu ter a oportunidade de deixar a mi-nha marca. Como é que surgiu a oportunidade de integra-res o projeto?Eu já há algum tempo que seguia o trabalho do EST e, quando abriram as candida-turas para Embaixadores para este ano, considerei que po-dia ser útil e que era algo em que gostava de contribuir e apresentei a minha candida-tura. Depois, a nomeação foi resultado de um processo de decisão, que conjuga a avalia-ção do CV e uma entrevista por videoconferência, em que o meu rol de competências foi o mais valorizado. Estavas à espera de inte-grar esta plataforma?Após fazer a minha candi-datura, sim. Tenho bastante confiança nas minhas quali-dades e competências, pelo que, a partir do momento que tomei a decisão de con-correr ao cargo que acredita-va vir a ser escolhido. Qual o teu programa? Já está definido?Vamos começar já hoje, terça-feira, dia 10, com um debate em conjunto com o Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universi-dade do Minho (GACCUM), na primeira de uma serie de conferências que o EST vai realizar em Portugal este ano. Estamos também a trabalhar num formato para celebrar o dia da Europa e teremos em Portugal um projeto pionei-ro para experimentar levar o EST ao Secundário.

Achas que é fácil envolver os jovens nas questões políticas nacionais e in-ternacionais? O que é que é preciso fazer para en-tusiasmar os mais jovens nestas temáticas?Acho que é complicado fazê--lo nas duas vertentes, mas por razões distintas. Na ver-tente internacional (especial-mente, a europeia) há uma sensação, errada, de que é algo que pouco nos afeta e que não tem uma influência direta no nosso quotidiano. É um estigma complicado de combater, até porque advém de uma falta de informação que devia ser dada aos alu-nos no Ensino Básico e Se-cundário e assim não ocorre. Não há uma solução mágica, mas há boas práticas que de-vem ser replicadas e isso já é um começo. A título de exem-plo, nas últimas eleições eu-ropeias, dois candidatos (e que foram eleitos), o José Manuel Fernandes do PSD e o Ricardo Serrão Santos do PS, deram grande ênfase às questões da juventude. É im-portante que os atores políti-cos europeus chamem a si a responsabilidade de mostrar aos jovens que a UE também é construída para eles e, aci-ma de tudo, com eles.Já a nível nacional, os jovens vão estando atentos à situa-ção política, mas não se que-rem envolver pelo descrédito em que os partidos hoje se encontram. E, se é verdade que o destaque é sempre dado ao que é feito de mau e nunca ao que de bom se faz, não é menos verdade que os partidos têm sido bastan-te ineficazes em limpar das suas fileiras os maus exem-plos. és um jovem politica-mente activo. Como olhas

para o estado do país?É um país demasiado bu-rocratizado e em que Esta-do está omnipresente. E há duas coisas muito graves que acontecem quando o Es-tado não tem um tamanho limitado. Por um lado, gera--se ineficiência, porque uma instituição que é demasiado grande não consegue dar res-posta a tudo, o que dá azo a situações como a morosida-de da Justiça que temos no nosso país. E há, também, a questão financeira, um Esta-do grande como o que temos leva a um nível de impostos elevadíssimo, e aí temos de fazer uma escolha, preferi-mos repensar as funções e a organização do Estado ou ter uma carga fiscal pesada? Eu tenho uma visão clara, me-nos Estado, menos impos-tos, mais eficiência. Qual o caminho de Portu-gal?Ronald Reagan dizia que “o Estado não é a solução, é o problema” e dizia-o com a

razão do seu lado. Eu sou de uma família bastante liga-da ao comércio e às empre-sas e o que eu vejo é que a principal função do Estado é estorvar. Há regras que não fazem sentido, nem a nível financeiro nem a nível moral, e cujo objetivo é puramente burocrático. Nas empresas é assim e nas outras áreas há um assustador paralelismo. Portanto, o caminho tem de ser o de o Estado, onde não for precisa a sua intervenção, sair da frente e não estorvar. E quanto ao estado Ensi-no no nosso país, nomea-damente o Ensino Supe-rior?Neste campo, somos um povo privilegiado, um Ensi-no Superior de grande qua-lidade, propinas baixas e um bom sistema de bolsas, não há muito mais que se possa pedir. Voltando a ti...Quais são os teus gran-des objetivos de vida?

Eu sei que é lugar-comum, mas o meu grande objetivo de vida é ser o mais feliz pos-sível. Viajar pelo mundo fora é um bom exemplo de algo que ajudará a alcançar esse objetivo. Depois do European Think Tank o que se se-gue?Eu tenho um ano de man-dato, estou focado em fazer em bom trabalho. A seguir, o que vier, virá. Estou certo que ainda terei muitos e grandes desafios pela frente e conti-nuarei com esta mesma con-fiança de agora de que estarei à altura deles. E daqui a, digamos, 5 anos? Onde vais estar? Quem será o José Baptis-ta de 25 anos?Bom, se não houver impre-vistos, será um Mestre em Ciências Jurídico-Criminais e estará já a trabalhar. E será o mesmo jovem idealista de hoje, mas um pouco menos jovem.

PUB.DR

DR

Page 5: Jornal Académico - 10 de março de 2015

PÁGINA 08 // 10.MAR.15 //ACADÉMICO PÁGINA 09 // 10.MAR.15 //ACADÉMICO

25 anos de rádios locais editados em livro

“searching for lotus”: a demanda de dois ex-estudantes da UM pelo continente asiático

palavras para que vos quero

pedro andrade

[email protected]

É um exercício de memória dos últimos 25 anos das rá-dios locais. O livro “Das Pi-ratas à Internet: 25 anos de rádios locais” foi apresentado na passada quarta-feira, dia 04 de março, na Universidade do Minho (UM). Pedro Porte-la, um dos autores, garante

que o livro “faz um paralelo entre o passado e o presente das rádios locais”. “É um li-vro que olha para frente com consciência histórica”, acres-centa. Nascido do projeto “Estação Net: moldar a rádio para ambiente web”, com o apoio da FCT, este livro refle-te, ainda, no futuro das rádios locais, nomeadamente no que diz respeito à chegada da internet e o seu impacto nas rádios locais. Fábio Fonseca Ribeiro, investigador e um dos autores do livro, garante

que o conceito de rádio parti-cipada das emissoras piratas dos anos 80 pode ganhar, agora, novo fôlego. “Este li-vro aponta caminhos que giram em torno das rádios participadas. É um pouco a ideia do que acontecia nas rádios piratas”, acrescenta. Para Fábio Fonseca Ribeiro ainda é possível recuperar “o espírito colaborativo” das rádios piratas dos anos 80 para as atuais rádios locais. O estudo, agora em livro, é o resultado de um trabalho co-

letivo desenvolvido por inves-tigadores do Instituto de Ci-ências Sociais da UM e inclui, também, 9 entrevistas a figu-ras influentes no panorama nacional da rádio nos anos 80. Ana Isabel Reis, docente da Universidade do Porto e autora do livro, explica que as rádios locais continuam a ser um forte elo de ligação entre ouvintes e a região onde se inserem “porque as pessoas continuam a gostar de estar informadas”. “As pessoas gostam de saber o que está

a acontecer ao virar da es-quina e essa informação de proximidade a rádio nacional não dá”, acrescenta. Editado em formato eletrónico, o livro “Das Piratas à Internet: 25 anos de rádios locais” pode ser consultado de forma to-talmente gratuita já que está disponível no site do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho. Está, ainda, dispo-nível uma tiragem limitada de exemplares em papel para quem quiser comprar.

CAMPUS

pedro ribeiro

[email protected]

A Universidade do Minho (UM) foi a vencedora da 4ª edição do “Tornadu”, a com-petição nacional de debate académico competitivo. O prémio foi conquistado pela equipa ‘Minho A’, constituí-da pelos estudantes Sofia e Tiago Laranjeiro. Este ano, a competição aconteceu na Universidade de Coimbra (UC), no fim-de-semana de 20, 21 e 22 de fevereiro. Este

toRneio segue o modelo go-vernamental britânico: câ-mara alta e câmara baixa. Na primeira, temos o primeiro Governo, constituído pelo primeiro-ministro e pelo seu adjunto, mais a primeira opo-sição, constituída pelo líder da oposição e pelo seu adjun-to. Na segunda, temos o se-gundo Governo, constituído pelo membro do Governo e pelo seu whip (resumo do de-bate e apontamento dos pon-tos de clash), mais o membro da oposição e pelo seu whip. É apontada uma moção. O

objetivo é, do lado do Gover-no, defendê-la, e, do lado da oposição, refutá-la. O primei-ro debate arrancou por volta das 18h30, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Edu-cação da UC. A moção foi: “Esta Casa, enquanto jovem casal apaixonado, escolhe-ria não se casar”. A segunda ronda acontece precisamente no segundo dia, por volta das 11h00, com a moção “És um jovem adulto português que vive em Portugal e é-te dada a possibilidade de viajar e tra-balhar em Angola. Esta Casa

iria”. Depois do almoço, vem a terceira ronda: ‘Esta Casa aplicaria uma sanção pecuni-ária anual a todos os pais que tenham a seu cargo crianças obesas’. A seguir, debate-se sobre “Esta Casa defende a criação de filmes pornográ-ficos exclusivamente com o objetivo claro de dar prima-zia ao prazer feminino e não ao masculino”. O circuito de debates encerra com um úl-timo tema: “Esta Casa auto-rizaria o pagamento de res-gates em caso de rapto”. Na final, a luta pelos melhores

argumentos debruça-se so-bre: “Esta Casa acredita que a União Europeia e todos os seus países deveriam apoiar a criação de um mecanismo onde todos os cidadãos e pessoas coletivas de países europeus com graves proble-mas socioeconómicos esta-riam isentos do pagamento de uma grande percentagem de impostos”. Sofia e Tiago Laranjeiro, da equipa “Minho A”, sagraram-se campeões da quarta edição do “Tornadu” e trouxeram para a academia minhota mais um prémio.

francisco gonçalves

[email protected]

“Berlim, Agosto de 2014. O Kijo, numa das suas inúme-ras epifanias, dispara: “ado-ramos viajar, adoramos sair com os amigos, por que não fazemos uma viagem de 3 meses de mochila às cos-tas?”. O que então parecia uma ideia idiota está agora a 3 semanas de acontecer” escreveram João Fernandes e Rui Ferreira no seu “diário de bordo”: o blog “Searching for Lotus” (www.searchingforlo-tus.com). Fosse esta aventu-ra um referencial, os outrora alunos da Licenciatura em Gestão da Universidade do Minho, onde se conheceram em 2008, indicam o ponto aproximado da origem: “No passado Verão, em conjunto com mais um amigo, fomos a Berlim e a Budapeste. Se tivéssemos que colocar uma bandeira temporal no mo-mento em que foi lançada a semente da viagem, diríamos que foi nessa altura.” Foi as-sim que a semente brotou raízes e, prepara-se, entretan-to, para desabrochar numa flor-de-lótus. Mas a flor, para desabrochar, precisa primei-ro de ser semeada: “ Toda a realidade associada a uma viagem destas, convive con-

nosco desde mais cedo. De certo modo, consideramos que quem gosta de viajar terá, no seu subconsciente, a vontade de soltar as amarras e partir para a aventura. E nós também o tínhamos. O facto de já termos feito Erasmus anteriormente (o João na Fin-lândia e o Rui na Lituânia), poderá ter sido o despoletar desta visão de que falamos”, apontam os nossos explora-dores, em entrevista ao Jor-nal Académico (JA). Mas em-barcar numa aventura como a de Gusto e Kijo, como são conhecidos, tem os seus in-convenientes. João Fernan-des, ou Gusto, teve de aban-donar o seu cargo de Diretor de Marketing; e Rui, ou Kijo, o de Diretor Operacional de uma empresa que atua em Moçambique. No entanto, questionados sobre os ris-cos que tiveram de correr para tornar o sonho realida-de, os gestores bracarenses mostram alguma confiança: “Na nossa opinião não arris-camos assim tanto (…). Três meses, nos cinquenta anos que consideramos ainda vir a viver, são factualmente 0,5%”, e acrescentam: “Cla-ro que nos despedimos, que não temos emprego quan-do chegarmos e que, para a conceção da sociedade em que vivemos, isso seja ar-

riscado. Algumas pessoas referem inclusivamente que, em altura de crise e no (atu-al) estado do país, a decisão é uma loucura.” Afirmam, contudo, que “tanto a família como as respetivas entidades patronais perceberam que esta vontade de viajarmos e vivermos esta experiência era grande demais para ser detida.” China, Vietname, Cambodja, Laos, Tailândia, Mianmar, Bangladesh, Nepal e Índia. Este é o percurso que os dois viajantes iniciaram no passado dia 16 de fevereiro. E porquê a Ásia? “A escolha do continente asiático pareceu--nos ser a mais interessante, pois era aquela que apre-sentava mais desafios. Na generalidade, todos os paí-

ses por onde vamos passar têm uma cultura, vertida nos costumes, gastronomia ou comportamentos, completa-mente díspares daquilo que estamos habituados. Como pretendemos ter uma expe-riência o mais enriquecedora possível, ou dado que, quan-to maiores as diferenças, maior o impacto, acredita-mos que a Ásia é o continen-te mais desafiante para nós”, explicam. Mais ou menos dez dias em cada país, é o tempo definido por ambos, havendo espaço “para adicio-narmos dias”, com uma sim-ples justificação: “ainda não temos viagem de volta”. No momento em que terminam a sua incursão por terras sí-nicas, onde passaram por Pequim, Xangai, Hong Kong e Macau, entre outros, Gusto e Kijo começaram, na passa-da sexta-feira, 06 de março, o seu percurso pelo Vietname, onde passarão por Halong Bay e Sapa. Mas “a partir daí não sabemos”. Nesta busca, aparentemente sem rumo, pelo desconhecido, os momentos mais marcan-tes que enunciam envolvem, de alguma forma, o reen-contro com as suas origens, como aconteceu em Macau: “Do outro lado do mundo, foi possível ver chineses a falar Português, letreiros

de ruas em Português, ou simplesmente a calçada que pisávamos enquanto nos movimentávamos no centro da cidade” ou “quando en-contrámos, num parque tra-dicional (de Pequim), um gi-nasta chinês a dizer algumas palavras em Português, pois tinha tido um amigo portu-guês a ensinar-lhe a nadar”. De momento, os “Marcos Pólos do Minho” apresen-tam uma resposta negativa quanto a planos para uma próxima viagem: “primeiro queremos usufruir desta ex-periência”. Assim acontece também quando incitados a aconselhar os próximos ex-ploradores que poderão sur-gir dos muros da academia minhota: “Para dizermos a verdade, não gostamos mui-to da ideia de darmos algum tipo de conselhos, pois o que funciona para nós e nos faz felizes, não funciona para toda a gente. O que consi-deramos importante é que as pessoas façam a reflexão sobre o que vale a pena na vida. Não vivam circunscritos na ideia socialmente elogiada de estudarmos, arranjarmos um emprego, casarmos e termos filhos só porque sim. Façam-no porque chegaram à conclusão que, de facto, é isso que vos faz felizes”, re-matam.DR

DR

Page 6: Jornal Académico - 10 de março de 2015

PÁGINA 11 // 10.MAR.15 //ACADÉMICO

catarina martins

[email protected]

Situadas em zonas com uni-dades fabris de uma constru-tora aeronáutica brasileira, as universidades de Évora (UE) e de Taubaté (UNITAU), esta situada no Brasil, assinaram, na passada terça-feira, dia 03 de março, um protocolo para fomentar a cooperação e o intercâmbio entre as duas instituições de ensino. Em

explicações à imprensa, a academia alentejana afirmou que este acordo “nasceu” na sequência de uma recente deslocação do vice-reitor da UE com os pelouros da In-vestigação, Desenvolvimen-to, Inovação e Tranferência de Tecnologia, Paulo Quaresma, ao estado brasileiro de São Paulo, onde se situa a insti-tuição de ensino brasileira. A visita, segundo a mesma fon-te, incluiu, entre outras ativi-dades, a deslocação à sede e ao principal complexo fabril

da construtora aeronáutica, que se localiza em S. José dos Campos, nos arredores de Taubaté, onde funciona a uni-versidade com a qual a aca-demia alentejana estabeleceu o acordo de cooperação. Em comunicado, o vice-reitor ex-plicou que a UE tem “todo o interesse em estabelecer esta nova parceria, reforçando a sua cooperação nas áreas do desenvolvimento económico, ciência e tecnologia”. Já a Rei-tora da UE, Ana Costa Frei-tas, realçou que “esta nova

parceria resulta do grande empenho da reitoria da Uni-versidade de Évora em refor-çar laços com o Brasil”, país “prioritário na estratégia de internacionalização” da aca-demia alentejana. A Reitora sublinhou ainda que, devido à estratégia de internaciona-lização da UE, a ligação com esta empresa brasileira é “al-tamente relevante”. O proto-colo assinado tem a duração de três anos, podendo, no entanto, este prazo ser au-mentado automaticamente

por iguais períodos. Além da fomentação das relações de cooperação e de intercâmbio, este protocolo pode vir a inci-dir ainda sobre todos os do-mínios considerados relevan-tes por ambas as instituições, nomeadamente nas áreas do ensino e da formação ou com parcerias para projetos de investigação. A Prestação de serviços, a utilização de equi-pamentos e espaços e está-gios científicos e técnicos são outras das ações que podem vir a ter lugar.

UNIVERSITÁRIOjá foi assinado o protocolo de cooperação entre as universidades de évora e taubaté

ana ferreira

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cláudio pinto

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A 35ª edição do Fantaspor-to - Festival Internacional de Cinema do Porto, aconteceu entre os dias 27 de fevereiro e 7 de março no Teatro Rivo-li, no Porto e recebeu, mais uma vez, trabalhos criados por alunos da Universidade do Minho (UM). Foram dez dias de Festa para o mundo do cinema, contando com Orson Welles como “convi-dado de honra” numa altu-ra em que se celebra o seu centésimo aniversário, autor do que foi considerado o melhor filme da história do

cinema - Citizen Kane. Des-de a primeira edição que o Fantasporto tem procurado mostrar o melhor do cine-ma português, promovendo a indústria cinematográfica nacional. Entre os trabalhos expostos este ano, foram sete as curtas-metragens de alunos de Ciências da Comu-nicação da UM que concorre-ram ao “Prémio Cinema Por-tuguês – Escolas de Cinema”. Alexandre Vale participou pela primeira vez neste gé-nero de eventos com a curta “We Sleep” que afirma tratar--se de uma “sátira ao Ensino Superior e uma homenagem a um dos filmes mais icóni-cos da década de 80, o “They Live”, do John Carpenter (…) uma crítica muito engenhosa ao capitalismo em que vive-

mos”. Já Inês Carrola e o seu grupo apresentaram um pro-jeto completamente diferente do que é usual no Fantas-porto, composto unicamen-te por fotografias, resultado de um desafio lançado pelo professor. Este foi batizado de WANDER e é um projeto em stop motion que “retrata a história de uma rapariga que teve um acidente trágico e, enquanto se encontra em suporte básico de vida, no hospital, consegue “escapar” (do seu corpo) e “vaguear” pela cidade”. Este conceito permitiu não apenas mostrar conhecimentos de edição de imagem mas também mos-trar um pouco mais da cida-de de Braga. De uma forma geral, o tempo despendido no desenvolvimento des-

tes projetos variou muito de participante para participan-te, contudo é consensual a ideia de que se tratou de um processo enriquecedor que envolveu tempo e dedicação. Para Alexandre, “a lei que mais se aplica, na rodagem de curtas, é a Lei de Murphy: tudo o que pode correr mal, corre. Há que estar prepara-do.” A evolução de todos os trabalhos foi acompanhada de perto por professores da UM, entre eles Martin Dale, que salienta o empenho e maturidade que os alunos demonstraram. O professor atribui grande importância a este tipo de eventos uma vez que os considera, por um lado, impulsionadores da criatividade dos alunos e, por outro, uma forma de “levar

os nossos trabalhos para fora dos muros da universidade” e assim chamar a atenção de futuros alunos para o curso de Ciências da Comunicação e para a universidade em ge-ral. “No final das contas esta-mos a concorrer com outras escolas nesta área e entre as universidades públicas esta-mos claramente numa posi-ção de relevo neste campo”, acrescenta. Os Prémios da Secção Cinema Português 2015 foram revelados na passada quinta-feira, 05 de março, e foram conquistados pela Universidade Lusófona como a Melhor Escola de Ci-nema, ao passo que a curta “Renaissance”, de Nuno Noi-vo e João Fanfas, conquistou o Prémio de Melhor Filme Português.

a UM voltou ao fantasportoCAMPUS

Page 7: Jornal Académico - 10 de março de 2015

PÁGINA 13 // 10.MAR.15 // ACADÉMICO

PUB.

GRUPOS CULTURAISo arraial dos 25 anostum

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A Tuna Universitária do Mi-nho (TUM) celebra este ano as bodas de prata e decidiu iniciar as celebrações dos 25 anos com um arraial, que foi integrado nas celebrações da Semana de Euforia e que decorreu no largo da Rua dos Peões. O arraial teve início durante a tarde com vários jogos, como “beerpong” e “volleybeer”, mas a verda-deira festa estava preparada

para a noite. Enquanto as pri-meiras bifanas começavam a sair do assador, o Grupo de Folclore da Universidade do Minho (GFUM) foi o primei-ro grupo a entrar em palco. Com os seus viras e malhões, o recinto foi começando a encher e, no final da atuação, houve quem se juntasse aos elementos do GFUM para dançar um “bira minhoto”. De seguida, os Bomboémia aqueceram a noite com a energia e os ritmos que tanto os caracterizam. A Tun’ao Mi-

nho foi o terceiro grupo a atu-ar com as meninas da tuna a encherem o palco para uma plateia cada vez mais nume-rosa. A anfitriã, a Tuna Univer-sitária do Minho (TUM), foi a seguinte a atuar. Começando pela Boémia, passando pela festa balcã de Partizan, pelo “comboínho” ao som da Rap-sódia Portuguesa e terminan-do com a Pilinha de Braga, os Vermelhinhos apresentaram um leque de músicas que os caracterizaram durante es-tes 25 anos de vida. Um dos

momentos altos da noite foi a estreia absoluta dos TUM-BA, a banda pimba formada por elementos da Associação Recreativa e Cultural Univer-sitária do Minho (ARCUM). O público esperava ansiosa-mente pela performance des-te grupo e ninguém ficou de-siludido. Com êxitos musicais como “O Ritmo do Amor”, “Jajão” e “Bailando”, os TUM-BA puseram todo o público a dançar e deixaram uma imagem muito positiva. No entanto, o concerto principal

ainda estava para acontecer, e o Jaimão superou todas as expectativas. Apesar de estar sozinho em palco, o musico--comediante conseguiu cati-var toda a gente que acabou a cantar e a rir com o seu re-portório. A fechar uma noite de música em cheio, subiu ao palco o DJ Riviera Martinez que ficou encarregue da ani-mação do público até ao final do arraial. A TUM agradece a todos a presença nesta festa, com um sentimento de reali-zação enorme.

bomboémia em festabomboémia

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Foi na passada sexta-feira, dia 27 de fevereiro, que os Bomboémia realizaram uma festa no Bar Académico (BA). Os laranjas não só vestiram a segunda casa dos estudan-tes a rigor (de preto e laranja) como ainda deixaram o con-vite à academia de os imitar e deste modo, usufruir de van-tagens especiais. A noite foi marcada não só pela cor la-ranja, mas pela alegria e boa--disposição predominante na semana da euforia. Como

não podia deixar de ser, os Bomboémia atuaram e foram muitos os estudantes que vibraram ao som da “Batu-cada” e que interagiram com o grupo. É caso pra dizer foi a cereja no topo do bolo no culminar da semana da eu-foria! ObrigadO a todos que participaram e um obrigado especial à direção do Bar Aca-démico pelo convite! O grupo de percussão da Universida-de do Minho deixa ainda o convite, para quem se sentir corajoso, de aparecer num dos seus ensaios - segundas e quintas às 21.30 na parte de baixo do BA.

DR

Page 8: Jornal Académico - 10 de março de 2015

PREPARA O TEU FUTURO

Ofertas de emprego

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EmpreendedorismoEmpregabilidadehttp://liftoff.aaum.pt/

facebook.com/aaum.liftoff

Dezenas de alunos da vá-rias instituições de ensino superior reuniram-se a 24 de fevereiro de 2015 para uma “tempestade” de ideias em torna da necessidade de reconstrução da administra-ção pública. Tal aconteceu numa inicia-tiva inovadora promovida pelo LIFTOFF – Gabine-te do Empreendedor da AAUM que englobou uma atividade de brainstorming inserida no XIII Encontro Nacional de Alunos de Ad-ministração Pública.No decorrer desta atividade foi obtido um conjunto de ideias para a alterar a ad-ministração pública portu-guesa. Após a dinamização do momento de geração de ideias, destacam-se três pre-

Já conheces o IES – Chal-lenge?

Trata-se de um concurso de ideias vocacionado para a sensibilização e promo-ção do empreendedorismo tecnológico e da inovação empresarial considerados como fatores críticos de su-cesso para o aumento da competitividade das regiões e do país. Se tens uma ideia ou um projeto original, ino-vador e de carácter tecnoló-gico não deixes de te candi-datar.

Para selecionar as melhores ideias de negócio, o IEMi-nho vai disponibilizar uma plataforma digital www.ieschallenge.pt, que servirá

Desconstruir a Administração Pública

Sessão de apresentação do IES - Challenge

> 13 e 14 MARÇO ‘15Feira Formativa 4UMinho

>> 11 MARÇO ‘15Seminário “O Capital da Juventude”

www.aaum.pt/gip

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

> 13 MARÇO ‘15Inscrições no IdeaLab

> 15 MARÇO ‘15Programa de Aceleração Startup Braga

ENGENHEIRO INFOR-MÁTICO | M/F | BRAGA

-Licenciatura em Engenharia Informática; -Conhecimentos de JAVA, HTML, Javascript e XML; -Desenvolvimento de aplicações web (websphere, JBoss, Tomecat); -Conhecimen-tos de frameworks JAVA orien-tado à web (Spring, Vaadin);-Conhecimentos em SQL e base de dados (Informix, SQL Server, MySQL); -Desenvolvim-ento FrontEnd (JQuery, Angu-larJS, Backbone)

TÉCNICO DE ASSUN-TOS REGULAMENTA-RES/CONTROLO DE QUALIDADE | M/F| VILA DO CONDE- Licenciatura em Engenharia Química ou Farmácia; - Sen-tido de Responsabilidade; - Capacidade de Organização e Trabalho; - Pró-atividade e flexibilidade; - Atenção ao detalhe; -Fluente em Inglês (obrigatório); - Domínio da língua espanhola e francesa (valorizada); - Carta de Con-dução (obrigatório)

COMERCIAL TÊXTIL SÉ-NIOR | M/F | PAÇOS DE FERREIRA - Escolaridade mínima (forma-ção profissional na área - fac-tor preferencial); -Experiência Profissional (Mínimo de 5 anos) como Comercial têxtil, nomeadamente em tecidos;- Dinamismo, boas competên-cias de comunicação (oral e escrita); - Domínio do inglês (factor obrigatório); - Conhe-cimentos em Francês, Espan-hol ou Alemão (Preferencial); - Domínio das ferramentas de produtividade do Office;

SUPPLY CHAIN ASSIS-TANT (M/F)| VILA NOVA DE FAMALICÃO- Recém-licenciado em Gestão, Matemática e Ciências da Computação, Matemática Apli-cada à Gestão ou Tecnologias de Informação de Gestão; - Engenharia e Gestão Industri-al, - Sólidos conhecimentos de Excel; - Bons conhecimentos de Inglês; - Capacidade analítica e estratégica; - Capacidade de trabalho num ambiente orga-nizacional de grande exigência;- Fácil relacionamento interpes-soal; - Atitude pró-ativa.

Programa de Estágios Profissionais na Administra-ção Central - MNE

Ministério dos Negócios Estrangeiros abre 130 vagas para Estágios Profissionais.

As candidaturas decorrem de 9 a 20 de março de 2015.Os estágios iniciam-se a dia 1 de setembro de 2015 e têm a duração de um ano.

Realizam-se nas represen-tações diplomáticas portu-

guesas (Missões e Repre-sentações Permanentes, Embaixadas e Consulados) e destinam-se a jovens com qualificação superior, nas áreas de:

- diplomacia económica (Línguas e Literaturas Es-trangeiras; Ciência Políti-ca e Cidadania; Economia, Marketing e Publicidade

Gip nos campi Steps for Work

No arranque deste semestre o Gabinete de Inserção Pro-fissional (GIP) da AAUM lança a iniciativa GIP nos Campi.

Esta iniciativa tem como ob-jetivo fomentar uma maior proximidade com os estu-dantes e, para isso, a partir do dia 3 de março a Técnica do GIP estará na universi-dade para te ajudar. O GIP presta um serviço gratuito de apoio personalizado a es-tudantes, licenciados e ou-

tros utentes, na (re) inserção profissional.

Este será um espaço desti-nado ao atendimento indi-vidualizado onde poderás tirar todas as dúvidas relati-vamente a questões de em-prego, estágios, formações, CV’s, entrevistas e cartas de apresentação. Poderás ain-da esclarecer todas as tuas questões relacionadas com a inserção no mercado de tra-balho e com as técnicas de procura ativa de emprego.

A Oficina de Competên-cias, no âmbito do projeto Empower You For WORK, apresenta o curso Steps For Work que vai decorrer na Universidade do Mi-nho (Campus de Gualtar), em parceria com o GIP da AAUM e com condições de inscrição especiais.

Todas as informações rela-tivas ao curso poderão tam-bém ser consultadas em:

http://www.oficinadecom-

petencias.pt/#!curso-steps--for-work/c1jhz

O atendimento será fei-to nas Pirâmides, junto ao Liftoff, no Campus de Gualtar, todas as terças--feiras entre as 14h30 e as 18h00.

O atendimento em Guima-rães será disponibilizado mediante a tua solicitação. Este apoio é totalmente GRATUITO. Aparece!

Para qualquer esclareci-mento adicional envia um e-mail para [email protected].

Gestão e Administração; Direito).

- política comercial (Ciência Política e Cidadania; Econo-mia; Gestão e Administra-ção; Direito).

- diplomacia política e apoio consular (Línguas e Litera-turas Estrangeiras; História e Arqueologia; Psicologia;

Sociologia e outros estudos; Ciência Política e Cidada-nia; Economia , Gestão e Administração; Secretaria-do e Trabalho Administrati-vo, Direito)

Ver Portaria n.º 259/2014 de 15 de dezembro.

ocupações centrais patentes no pensamento dos estu-dantes:-Necessidade de moderni-zação da administração pú-blica;-Corrupção existente no se-tor;-Difícil acesso ao mercado de trabalho por parte dos es-tudantes desta área.

Os estudantes defendem que “modernização e for-mação não podem ser disso-ciados” devendo cada atual/futuro profissional investir em formação adicional ao curso académico tornando assim mais fácil a sua inte-gração no mercado de tra-balho. A maior divisão de poder nas organizações sem favorecimento do decisor, o

incremento de auditorias, bem como um agravamento das penalizações são tidos como cruciais pelos jovens para o combate à corrupção instalada devendo existir também uma “sensibiliza-ção progressiva com apli-cação de leis rígidas e con-cretas”. A “renovação dos cargos superiores com no-vas ideologias/mudanças” com “maior transparência nas suas funções e deci-sões” e a redução da idade mínima de reforma foram ainda um dos caminhos apontados durante a discus-são. O evento encerrou com a proposta de criação de uma plataforma online atra-vés da qual fosse possível o acesso às contas públicas correntes em tempo real.

de suporte ao Concurso de Ideias e a todas atividades a desenvolver. Numa primei-ra fase, e durante o mês de março, serão feitas as pré--inscrições de ideias das quais serão pré-selecionadas até 10 ideias (cinco Start-ups e cinco Spin-offs).

Estes primeiros vencedores serão premiados com um computador portátil e ga-nham o acesso à segunda fase do concurso.

Sabe mais sobre o programa na sessão de esclarecimento que decorre a 18 de março na Universidade do Minho. Queres saber mais? Contac-ta-os através do endereço [email protected].

18 MARÇO17H00 - 18H00UNIVERSIDADE DO MINHO

CP1 - SALA 214

Apoio

DR

Page 9: Jornal Académico - 10 de março de 2015

RUM BOXTOP RUM - 9/ 201506 MAR

1 - ALL WE ARE - Keep me alive

2 - JOSé GONZÁLEZ - Leaf off the cave

3 - DJANGO DJANGO - First light

4 - SMIX SMOX SMUX - Dar e receber

5 - B FACHADA - Já o tempo se habitua

6 - PORTICO - 101 (feat. Joe Newman)

7 - HOLY NOTHING - Cumbia

8 - BAXTER DURY - Palm trees

BRAGA

MÚSICA

Panda Bear12 de março – 22h00GNRation

A Jigsaw + Pedro e os Lobos14 de março - 21h30Theatro Circo

Adriana Calcanhoto07 de março - 21h30Theatro Circo

TEATRO

“Tomar Partido”Teatro la Fundición de Sevilla10 de março - 21h30Theatro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA

White Haus 14 de março – 24h00CCVF

FAMALICÃO

DANÇA

“Salpicos Gulosos de Cor”14 de março (21h30) e 15 de março (18h00)Casa das Artes

BARCELOS

MÚSICA

B Fachada13 de março – 23h00Teatro Gil Vicente

ARCOS DE VALDEVEZ

MÚSICA

Tiago Bettencourt14 de março – 23h00Casa das Artes

AGENDA CULTURAL

CD RUM

abel duarte

[email protected]

LEITURA EM DIASleater-Kinney – “No Cities To Love”

9 - ALT-J - Hunger of the pine

10 - KINDNESS - This is not about us

11 - FRANKIE CHAVEZ - Fight

12 - JUAN MACLEAN, THE - A simple design

13 - JUNGLE - Time

14 - THOM YORKE - A brain in a bottle

15 - A PLACE TO BURY STRANGERS - Supermaster

16 - HOT CHIP - Huarache lights

17 - ALLAH-LAS - Had it all

18 - BAKED - Hungry ghosts

19 - BATIDA - Pobre e rico

20 - CHET FAKER - Talk is cheap

viu para aproximar as três e, conforme confidenciou Janet Weiss, resulta da vontade de-sesperada de se juntarem de novo, todas queriam a mes-ma coisa. Um registo que lida com o amor, poder e reden-ção sem restrições.

Depois de quase uma década de hibernação, o trio femini-no Sleater-Kinney está de vol-ta com “No Cities to Love”, o seu oitavo registo. Em pouco mais de meia hora de puro punk rock, as Sleater-Kinney provam que não esqueceram a lição e que o movimento riot grrrl está bem vivo e cheio de garra. Apesar da pausa no projeto, as três mantiveram--se sempre ligadas à música. Janet Weiss colaborou em “Real Emotional Trash” e “Mirror Traffic” de Stephen

9/3 - A Segunda Vinda de Cristo à Terra - João Cerqueira(ed.Estação Ima-ginária) ; O autor, excelente, pega em temas da atualida-de, a construção civil e seus espertalhões, a vida nos bair-ros sociais, o Bairro da Eu-ropa, Cristo e Madelena não se vão sair nada bem desta aventura. Recomenda - se vi-vamente.

10/3 - Ana de Amester-dam - Ana Cássia Rebelo(ed.Quetzal) ; A partir do blogue que dá título ao livro, a autora tece considerações sobre o papel da mulher como mãe, trabalhadora, o fim das re-lações matrimoniais, a sua herança cultural. Apesar de muito desequilibrado e repe-titivo, vale a pena a leitura.

11/3 - Os Três Demónios - John Connolly(ed.Porto Edi-tora) ; O regresso do grande detetive Charlie Parker, sim, como o grande músico de jazz e, também como ele, errático, perdido, desconcen-

Malkmus & The Jicks e editou um disco com as Wild Flag, banda onde também colabo-ra Carrie Brownstein. Corin Tucker editou também dois álbuns em nome pró-prio. “No Cities to Love” é a prova de que a pausa ser-

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

DR

trado, mas, ainda assim, com a capacidade para deslindar um caso de contrabando de arte iraquiana. Um romance genial.

12/3 - A Doença da Fe-licidade - Paulo José Miranda(ed.Abysmo) ; O au-tor consegue aqui um registo superior sobre a vida de to-dos os dias, com a dor como suporte ficcional. Um dos au-tores portugueses mais im-portantes, é também poeta, é urgente ler e descobrir.

13/3 - Delphica, Artes e Letras nº2(ed.Crescente Branco) ; É um prazer lite-rário, estético e ensaístico encontrar uma revista assim. Recomenda - se a leitura das entrevistas a Luís Tinoco, Ri-cardo Pais e, claro, a Antonio Gamoneda.

PÁGINA 16 // 10.MAR.15 // ACADÉMICO

CAMPUS

DR

serenatas ao berço trazem o calor do brasil

a UM já forma executivos

pedro de sousa

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No passado dia 7 de março, decorreu em Guimarães a 9ª edição do Serenatas ao Berço, um festival de tunas femininas organizado pela Tun’Obebes - Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho. Apadrinhada pela Opum Dei, a tuna foi fundada a 11 de de-zembro de 1992 em Guima-rães mas foi em 2004 que o grupo se lançou na organiza-ção deste festival.

As tunas convidadas subiram ao palco do Auditório Nobre da Universidade do Minho do Pólo de Azurém sob um tema

virgÍnia brito

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A UMinho Exec– Executive Business Education é um pro-jeto da Universidade do Minho (UM), sediado na Escola de Economia e Gestão, que ofere-ce formação aplicada para os negócios. Visa contribuir para potenciar conhecimentos, consolidar práticas de gestão, liderança e organização aos formandos, estimulando e acelerando a criação de valor nas organizações e nas socie-

que as levou diretamente até à cultura brasileira. Apesar de um atraso considerável, o fes-tival arrancou perto das 22h00 e provou logo à partida que a espera teria valido a pena. A apresentação ficou a cargo dos Dois dos Varridos, o duo de humoristas formado por Pedro Reis e Tiago 30.

Os comediantes abriram ca-minho para que ao longo da noite se pudesse “levantar po-eira” no Auditório Nobre.

Depois foi tempo de receber os Bomboémia, o grupo de Percussão da Universidade do Minho. Um grupo cultural ex-tra-concurso que tem vindo a marcar presença nas festivida-des académicas, não fossem eles aclamados como um dos

mais interessantes projetos da Academia. Os Bomboémia conseguiram com sucesso evocar os ritmos cariocas de forma a dar início à grande festa. Festa essa que come-çou com a Tuna com Elas – Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade dos Açores – que brindou os presentes com uma peça de Tchaikosvky em formato de serenata.

De seguida, a Tuna Feminina da Universidade Portucalen-se tomou o espaço coberta de adornos alusivos ao Brasil interpretando a célebre “Baia-na”.

Entretanto, chegou o mo-mento da Feminis Ferventis, a Tuna Académica Feminina da

Universidade do Algarve. Não faltaram bandeiras do Brasil e até mesmo uma versão vin-da diretamente do Algarve da “Garota do Ipanema”.

Após um breve intervalo, a Tuna Sadina, Tuna Feminina da Escola Superior de Educa-ção de Setúbal, subiu ao palco para que se fechassem as atu-ações de tunas a concurso.

Terminado o seu espetáculo, a tuna anfitriã “entrou no barco” e representou uma pequena peça teatral que retratava uma viagem ao Brasil, passando por vários cantos da cultura brasileira. Posteriormente, as tunantes sobem ao palco para uma amostra das suas melho-res canções acompanhadas por um enorme grupo de fun-

dadoras de várias gerações. Este encontro único resultou numa performance de “Gui-marães Preciosa”, a primeira música da tuna que conta já com 22 anos.

Passadas as doze badaladas, a tuna anfitriã parou o espetá-culo para dar tempo a caloro-sos agradecimentos e dedicar uma última faixa a todas as mulheres, ora não fosse já o Dia Internacional da Mulher.

A partir das 02h00 a festa seguiu para o Bar Académico para um after-party preparado pela Tun’Obebes.

A habitual entrada livre para os estudantes da Universidade do Minho deu o mote para um grande final de noite.

dades em que estes se inse-rem. A Uminho Exec gaba-se de por em prática uma “me-todologia inovadora”, sendo que todos os seus programas têm um caráter eminentemen-te prático, estando orientados para as necessidades funcio-nais dos executivos, podendo contar também com consul-toria especializada para a sua implementação na empresa. Com apenas seis meses de existência, a UMinho Exec já

promoveu vários programas de formação, bem como outros pensados especifica-mente para responder às ne-cessidades das organizações parceiras. O conselho consulti-vo deste projeto integra perso-nalidades como Miguel Cadi-lhe (ex-ministro das Finanças) e Domingues Azevedo (bas-tonário da Ordem dos Técni-cos Oficiais de Contas) assim como CEO s de empresas de referência a nível nacional,

nomeadamente a Primavera, Kyaia, dst e F3M. A UMinho Exec foi apresentada esta quarta-feira, dia 4 de março, na Associação Comercial e In-dustrial de Guimarães (ACIG). Para este ano prevêem-se a realização de várias forma-ções, com destaque para o Programa Avançado em Es-tratégia e Desenvolvimento Empresarial. No programa da sessão constou uma conferên-cia subordinada ao tema “Criar

valor na Internacionalização: setores, mercados e estraté-gias empresariais”, com as intervenções de Manuel Cal-deira Cabral (Docente da EEG--UMinho), Isidro Lobo (CEO Jordão Cooling Systems), Luís Lopes Guimarães (Presidente do Grupo Polopique) e Pedro A. Vieira (Docente Uminho). O evento contou, ainda, com a assinatura de um protocolo de parceria entre a Universidade do Minho e a ACIG.

Page 10: Jornal Académico - 10 de março de 2015

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BITS & BITES

DR

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CULTURAGNRation acolhe exposição WIDE/SIDE

alexandre vale

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De 12 de março a 8 de maio, o GNRation será o espaço es-colhido para receber o mais recente trabalho de João Mar-tinho Moura. WIDE/SIDE, se-gundo a página oficial do ar-tista, trata-se de uma escultura interativa audiovisual, que vai

daniel silva

[email protected]

“Poder e ilusão”. É este o tema deste ano dos Encontros da Imagem em Bra-ga. Mais do que um Festival de Fotografia, os Encontros da

mudando os seus moldes e a sua forma, em resposta aos movimentos e às deslocações do público presente na altura, através de mecanismos de captura. Depois da presença no festival Visual Arts Week 2015, em Fevereiro, na Cidade do México, é a vez de Braga ser a anfitriã deste projeto. Luís Fernandes, programador do GNRation, espaço que vai acolher esta instalação, espera “bastante adesão” por parte do público. A decisão de trazer

o projeto à cidade minhota “é uma decisão bastante óbvia”, uma vez que, no espaço, fa-zem bastantes exposições deste género. Luís Fernandes garantiu ao Jornal Académico (JA) que a WIDE/SIDE tem a particularidade de ser de um artista “relevante da vida cul-tural bracarense”, que possui “uma dimensão nacional e internacional” consumada. WIDE/SIDE pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 18h30, e aos sábados

das 14h30 às 18h30. A entrada é livre.

João Martinho Moura: perfil de um artista digital bracarenseJoão Martinho Moura é uma das figuras artísticas braca-renses mais reconhecidas dos últimos anos. Além de ser in-vestigador e professor na área, dedica grande parte do seu tempo à arte digital e a inter-faces inteligentes. No seu já extenso portefólio encontram-

-se alguns dos projetos mais emblemáticos de arte digital, como é o caso de “B/Side”, realizado no centro histórico de Braga, no âmbito das fes-tas da Noite Branca, assim como “Câmara Neuronal”, em parceria com Adolfo Lúxuria Canibal, vocalista dos Mão Morta. Em 2013, venceu o Pré-mio Nacional Multimédia 2013 da APMP – Associação para a promoção do Multimédia e da Sociedade Digital, na categoria de Arte e Cultura.

redação

[email protected]

Shazam renovado

A popular app de reconheci-mento de músicas, o Shazam, vai permitir, dentro de muito pouco tempo, identificar ob-jetos através do smartphone. Sim, objetos, leram bem.Em declarações à Reuters, Rich Riley, diretor-executivo da empresa, informou que esta

Like it?

Atenção, o Facebook está a alterar a forma como faz a contagem dos likes nas suas páginas. Se fazem a gestão de alguma página nesta rede so-cial não se admirem se perde-rem uns quantos fãs nas pró-ximas semanas. A rede social de Mark Zuckerberg pretende fazer uma atualização nesta contagem ao subtrair os likes feitos através de contas desa-tivadas manualmente ou cujos donos já faleceram.

Mobília inteligente

A Ikea vai lançar uma colec-ção com tecnologia Qi, que carrega o telemóvel, o tablet e outros gadgets sem fios. A li-nha de produtos vai incluir se-cretárias, mesas e candeeiros. As peças de mobiliário estarão nas lojas europeias e norte--americanas já em Abril.Para já ainda não se sabe quando chega a Portugal.

nova funcionalidade vai per-mitir ao Shazam extrair dados nutricionais de uma caixa de cereais ou até fazer um scan de uma capa de DVD, de for-

ma a identificar facilmente o filme descrito.Esta nova aposta do Shazam revela um alargamento da sua aplicação para novas vertentes

do mercado para não se limi-tar apenas à música e, assim, permitir ao utilizador obter facilmente informações de um simples objeto. Relembramos

que esta popular aplicação está disponível via browser do computador e para sistemas moveis Android, iOS e Windo-ws Phone.

encontros de imagem dedicados ao “poder e ilusão”

Imagem, a comemorarem a sua 25ª edição, querem mos-trar a sua força e emergem por temas e caminhos diversos... Um encontro do passado e do futuro. Ângela Ferreira, diretora artís-tica deste festival explica que,

para esta edição, “queremos trazer uma nova audiência e mostrar o poder que a ima-gem tem para cativar e iludir”. Ângela Ferreira assume que este é um festival que se adap-ta ao “novo mundo” porque “as novas tecnologias estão

a mudar como nos relaciona-mos”.Para a diretora artística do fes-tival “a fotografia está a rever a sua objetiva e como oferece uma ilusão do real”. A diretora artística deste festival refere que, para já, está aberta uma

“open call” para fotógrafos. O evento decorre de 25 de se-tembro a 31 de outubro. A organização espera uma edição especial com tema “O Poder e a ilusão” como pano de fundo para a edição 25 do festival.

Page 11: Jornal Académico - 10 de março de 2015