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Matinhos, Outubro de 2010 - Diretoria 2010/2013 - Ano VII - Nº 54- www.acimamatinhos.com.br PMPR e Guarda Municipal reali- zam palestra sobre a importância da implantação de uma unidade K9 no município. Neste dia, houve demonstração do trabalho com cães para alunos da Escola Wallace Thadeu M. Silva Matinhense desde os quatro anos, ele é exemplo de cidadão atuante em ações comunitárias e compro- metido com os ideais do desenvolvimento da cidade. Conheça um pouco da sua história e de sua família. A Comunidade Parati foi escolhida para um visita técnica, promovida pelos Núcleos Empresariais de Tu- rismo de Guaratuba e Matinhos. A ACIMA esteve presente nesse passeio incrível e cheio de emoções junto à floresta atlântica Musicalidade infantil é fonte de alegria e transformação social. A atividade, que visa incentivar o interesse pela música, atende cerca de 300 crianças na Casa da Cultura. GENTE QUE FAZ A HISTÓRIA - PÁG 11 ESPORTES - PÁG 08 ESPECIAL - PÁG 09 CULTURA - PÁG 10 Comemorar o Dia da Criança é criar uma oportunidade de fazer os pequeninos felizes. É tam- bém lembrar e festejar a criança que existe dentro de cada um. Com esse objetivo, algumas pessoas e instituições realizam, no mês de setembro e outubro, confraternizações que proporcionam momentos de muita alegria. Exemplo disso é a ação realizada no bairro Tabuleiro, pela Tia Nilda, no dia 26 de setembro. O evento reuniu mais de mil pessoas. Outro encontro marcante deve acontecer no dia 13 de outubro, no Restaurante da Bisa, onde Neli Rodrigues receberá mais de 70 crianças atendidas pela APAE. Com o mesmo propósito, de oferecer alegria, o Instituto Pampuch também promove uma Tarde de Recreação, que ocorre no dia 12. Veja como foi a “Festa das Crianças” no bairroTabuleiro, na página 12

Jornal Acima

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Acima - Associação Comercial e Empresarial de Matinhos

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Matinhos, Outubro de 2010 - Diretoria 2010/2013 - Ano VII - Nº 54- www.acimamatinhos.com.br

PMPR e Guarda Municipal reali-zam palestra sobre a importância da implantação de uma unidade

K9 no município. Neste dia, houve demonstração do trabalho com cães para alunos da Escola

Wallace Thadeu M. Silva

Matinhense desde os quatro anos, ele é exemplo de cidadão atuante em ações comunitárias e compro-

metido com os ideais do desenvolvimento da cidade. Conheça

um pouco da sua história e de sua

família.

A Comunidade Parati foi escolhida para um visita técnica, promovida pelos Núcleos Empresariais de Tu-rismo de Guaratuba e Matinhos. A ACIMA esteve presente nesse

passeio incrível e cheio de emoções junto à floresta atlântica

Musicalidade infantil é fonte de alegria e transformação social. A atividade, que visa incentivar o interesse pela música, atende

cerca de 300 crianças na Casa da Cultura.

GENTE QUE FAZ A HISTÓRIA - PÁG 11

ESPORTES - PÁG 08

ESPECIAL - PÁG 09

CULTURA - PÁG 10 Comemorar o Dia da Criança é criar uma oportunidade de fazer os pequeninos felizes. É tam-bém lembrar e festejar a criança que existe dentro de cada um. Com esse objetivo, algumas pessoas e instituições realizam, no mês de setembro e outubro, confraternizações que proporcionam momentos de muita alegria. Exemplo disso é a ação realizada no bairro Tabuleiro, pela Tia Nilda, no dia 26 de setembro. O evento reuniu mais de mil pessoas.

Outro encontro marcante deve acontecer no dia 13 de outubro, no Restaurante da Bisa, onde Neli Rodrigues receberá mais de 70 crianças atendidas pela APAE. Com o mesmo propósito, de oferecer

alegria, o Instituto Pampuch também promove uma Tarde de Recreação, que ocorre no dia 12. Veja como foi a “Festa das Crianças” no bairroTabuleiro, na página 12

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Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 20102

Associação Comercial e Empresarial de Matinhos

Av. Curitiba, 485 Matinhos - PRCEP 83260-000

Fone: (41) 3453-2345 / 3453-6084 Fax: (41) 3453-2112

site: www.acimamatinhos.com.bre-mail:

[email protected]

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Adalto Mendes Lüders

Posto KaimãVice Presidente: Diego Leonardo de Mattos Raposo

Farmácia EconômicaDiretor Secretário: Jair Bernardo Martins

Supermercado MartinsDiretor Tesoureiro: Valdemar Salvador Marques

VM Corretor de ImóveisDiretor SCPC: Alceu Fernandes Cenatti

Advocacia CenattiDiretora de Eventos: Laurita da Silva

Laurita CenterDiretor Planejamento: Leonir de Santi

Lajes TabaDiretor Comunicação: Mario Gonçalves da Costa

JK Auto Posto

CONSELHO FISCAL1º Conselheiro: Flávio Trombetta

Trombetta Materiais de Construção2º Conselheiro: Helinson Panpuch

Mineração Nova Prata3º Conselheiro: Karam Elias Karam

Karam Imóveis

SUPLENTES1º Suplente: Edival Martins Junior –Vida Clinicas

2º Suplente: Laurita da Silva – Laurita Center3º Suplente: Alceu Cenatti – Advocacia Cenatti

CONSELHO SUPERIOR Carlos Dalberto Freire - Presidente

Conselheiro Vitalício - Nelson CotoviczConselheiro Vitalício - Kohdr S. Chiah Conselheiro Vitalício - Antonio Silvano

Conselheiro Vitalício - José Lucas de SouzaConselheiro: Mario Gonçalves da Costa

JK Auto PostoConselheiro: Ivan Regis da Silva

Supermercado QuintettoConselheira: Nívea Carraro Gurski

Gurski Materiais ElétricosConselheiro: Milton Araújo Costa

Pague Menos Calçados

COLAbORADORES: Alexandre Roberto Ferreira

Tiago Franklin da Cruz

E x p E d i E n t E

No mês em que comemoramos o Dia das Crianças, dedicamos esta edição a elas. Destaca-mos, desta forma, as ações voltadas a atender as crianças do nosso município. Seja realizada pelo poder público, entidades ou por pessoas físicas, gostaríamos de parabenizar as iniciativas e dizer que, com certeza, esses momentos de alegria jamais serão esquecidos, seja pelos pequeninos ou pelas “crianças adultas”.

Na página 12 você vai ver como foi a tarde de confraternização realizada por Dona Nilda, do bairro Tabuleiro. Vai saber ainda que, seguindo o mesmo exemplo, no mês de outubro haverá festa para as crianças da APAE, no Restaurante da Bisa e ainda um dia de muitas brincadeiras no Instituto Pampuch.

Destacamos também uma atividade que mobiliza cerca de 300 baixinhos. Trata-se das aulas de Musicalização, do Departamento de Cultura , que têm como objetivo desenvolver o interesse dos alunos pela música. E, para quem tem filho que não gosta de comidas saudáveis ou não quer comer nada, preparamos dicas de nutrição, na página 13.

Na editoria ‘Gente que faz a história’, o entrevistado é Hélio Brenner de Oliveira, da Loja Capri. Ele é cidadão participante em várias ações comunitárias e já fez parte da diretoria da ACI-MA. Já na coluna Empreendedores, Geraldo e Marisa, da ‘Contra Fogo’, nos contam um pouco de sua trajetória de esforço e superação

Apresentamos, também, uma boa opção para quem gosta de se divertir fazendo um belo passeio. Você vai conhecer, na página 09, a Comunidade Parati, localizada em Guaratuba. Um local fantástico para sair da rotina e se encontrar com a natureza.

Boa leitura a todos. Um ótimo mês de outubro!

No dia 15 de outubro, a ACIMA (Associação Comercial de Matinhos) completa 40 anos. Fundada por 19 comer-ciantes, em 1970, seu primeiro presidente foi Hamilton Zanom. O intuito dessa ins-tituição é, primordialmente, defender os interesses de seus associados e participar ativamente do desenvolvimento da econo-mia local.

Durante esse tempo, muitas pes-soas dedicaram-se a cumprir os objetivos sociais aos quais a ACIMA se propôs des-de o início. Ela superou limitações e parti-cipou de decisões importantes relacionadas tanto ao comércio como à sociedade matinhense, de uma forma geral. A Associação e a cidade de Matinhos cresceram e se desenvolveram juntas. Trilharam um caminho de desafios e supe-rações.

Atualmente, a união e o trabalho em conjunto tornam o comércio forte e dinamizado. Os serviços de proteção ao crédito dão maior segurança aos empresários e aos cidadãos. Atra-vés de cursos e palestras, oferece possibilidades de aperfeiçoamento profissional e ainda cria mecanismos de geração de empregos.

Nestes 40 anos, a ACIMA é a entidade que representa comerciantes e comerciários do município e, deste modo, vem cumprido um papel muito importante. Afinal, incentivar o “comércio forte é garantia de melhor condição social”. E, valorizar o comércio local é contri-buir para o desenvolvimento da cidade e da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. Parabéns ACIMA!!!

Marlene Portes

EditorialDiretoria Gestão 2010/2013

Jornalista Responsável: Marlene Portes DRT/PR 6222

[email protected] (41) 9996-3126

Colaboração: Yole Scofano [email protected]

(41) 8838-7425Arte Final: Alexandre Roberto Ferreira

(41) 8827-0523 [email protected]ção: Tiago Franklin Cruz

(41) [email protected]

Tiragem: 3.500 exemplaresPublicação mensal editada pela Assessoria de Comunicação

Social da ACIMA. Permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

TUDO É POSSIVEL, QUANDO SE PENSA EM CRIANÇAS

ACIMA COMPLETA 40 ANOS DE FUNDAÇÃO

INSTITUCIONAL

30 DE OUTUbRODIA DO COMERCIÁRIOA todos os empregados do comércio, a homenagem da Associação Comercial de

Matinhos - ACIMA

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Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 3RADAR ACIMA

MATINHOS GANHA NOVA CASA DE MATERIAIS ELÉTRICOS

REUNIÃO DA ACIMA DISCUTE AÇÕES SOCIAIS E EVENTOS EM MATINHOS

Matinhos terá a primeira Usina de Reciclagem do litoral do Paraná

Por Marlene Portes

Por Marlene Portes

No dia 27 de setembro foi rea-lizada, nas dependências do Pos-to Kaimã, a reunião mensal da ACIMA (Associação Comercial e Empresarial de Matinhos). O en-contro contou com a presença de 20 associados e do secretário de Turismo, Ruy Hauer Reichert .

Um dos assuntos discutidos na noite foi a Campanha “Natal Legal”, que inicia, oficialmente, no dia 21 de novembro. Segun-do o presidente da ACIMA, Adalto Lüders, as visitas da diretoria da entidade para vendas dos kits a empresas que têm interesse em participar da Campanha devem prosseguir. A meta é reunir, pelo menos, 100 empresas.

Outra questão debatida está re-lacionada aos transtornos causa-dos por eventos como o Triathlon realizado no dia 25 de setembro, sábado. Os presentes concorda-ram que, embora seja uma boa oportunidade para movimentar o turismo local, o fechamento de ruas traz prejuízos para a popula-ção e para o comércio localizado na avenida Juscelino Kubitschek.

A Aguileri Materiais Elé-tricos, Hidráuli-cos, Ferragens, Materiais de Limpeza e Pis-cinas foi inau-gurada no dia 14 de Setem-bro, e já atrai grande número de clientes. Os proprietários, Fernando e So-lange Aguileri já eram moradores da cidade e agora, com o novo empreendimento investem no comércio local. No dia da inauguração a empresa foi ca-dastrada na ACIMA-Associação Comercial de Matinhos e já conta com o apoio nos serviços de proteção ao crédito e dos eventos promovidos pela entidade.

“Vamos entrar em contato com os organizadores do evento, para que em uma próxima oportunidade o tra-jeto seja mudado e que não ocorra em dia útil”, se comprometeu Ruy Reichert.

Visando encontrar uma forma de contribuir para o Programa “Boa Vi-são”, do Rotary Club, foram levan-tadas algumas sugestões de como a ACIMA e seus associados podem ajudar na aquisição de 56 óculos para as crianças atendidas pelo Pro-grama. Neste caso, ficou pré-defini-do que será realizada uma rifa e um Curso de Atendimento ao Cliente, com a arrecadação revertida para a causa. Outra sugestão, a de repas-sar parte do recurso obtidos no “Na-tal Legal” para ações sociais, será discutida nas próximas reuniões.

Durante o encontro, o secretário de Turismo falou sobre a importân-cia da união dos setores público e privado na constituição do Conselho Municipal de Turismo. “Precisamos reunir ideias e desenvolver projetos em parceria, seja para eventos de temporada ou fora de temporada”, enfatizou.

A Empresa C o n s t r u t o r a Graciosa Ca-sas Pré Fabri-cadas Ltda, de propriedade do Sr. Jose Luiz da Silva, vai investir aproxi-madamente 5 milhões de re-ais na realiza-ção do projeto da primeira Usina de Reci-clagem do lito-ral do Paraná.

Atualmente, apenas 20% do material produzido na cidade são reciclados, sendo que o restante vai para o aterro municipal. Com a usina em funcionamento, o objeti-vo é reciclar cerca de 80% de todo material. Os responsáveis por toda a triagem e comercialização deste produto serão os catadores que fa-zem parte das duas associações de catadores existentes em Matinhos.

Segundo o Secretário Munici-pal de Meio Ambiente, Sérgio Luiz

Ciolli, a partir de um trabalho con-junto entre o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Prefeitura Mu-nicipal de Matinhos, todo tipo de licenciamento necessário para a realização deste empreendimen-to já foram expedidos. Agora, com as licenças em mãos, em breve a construção da usina será iniciada.Adaptação do texto original divulgado pela Assessoria de ComunicaçãoPrefeitura Municipal de Matinhos

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Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 20104EM FOCO

Foto Edilson Tadeu Giordano Foto Edilson Tadeu Giordano Foto Edilson Tadeu Giordano

SbC FERRAGENS - CORTE E DObRA INAUGURA UM NOVO CONCEITO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DO LITORAL PARANAENSE

Por Marlene Portes

Foto Edilson Tadeu Giordano

Foto Edilson Tadeu Giordano

Foto Edilson Tadeu Giordano

“A empresa atende o projeto estrutu-

ral, do piso ao teto, de qualquer tipo

de construção. Ao receber as armações prontas, o construtor

racionaliza custos com mão de obra, tempo e material”

“Acreditamos no desenvolvimento de Matinhos e de todo o litoral pa-

ranaense. Por isso resolvemos investir em nossa cidade, trazendo novida-

des para o setor da construção civil”

(Mário Costa) (Jonas de Santi) (Tadeu Balles)

“Nosso objetivo é facilitar o traba-lho dos constru-tores, agilizando

o processo da obra. Além disso, a empresa é uma

nova opção de abertura de vagas

de trabalho”

O dia 03 de setembro foi marcado pela inaugura-ção de mais um grande empreendimento em Ma-

tinhos. A nova empresa é constituí-da por Jonas e Leonir de Santi (La-jes Taba e Ecomix), Tadeu Balles (Balles & Balles Construção Civil) e Mário Costa (GM Auto Posto), que juntos criaram a SBC Ferragens para Construção – Corte e Dobra.

O objetivo é atender o merca-do da construção civil, oferecendo armações de ferro, de acordo com o projeto e a necessidade do cons-trutor. O serviço de corte e dobra automatizado é um sistema que dispensa a preparação manual das armações no local da obra. A tec-nologia proporciona maior produ-tividade, qualidade, economia de custos e ainda elimina o desperdí-cio.

Instalada em um barracão de 1200m2, localizado na Avenida Curitiba, 1135, a empresa conta com equipamentos de última gera-ção. As sete máquinas de corte e dobra têm capacidade para cortar ferros de todas as bitolas, que são fornecidos pela Votoraço. Para fa-cilitar a entrega, é utilizado um ca-minhão munck da empresa.

A SBC inicia suas atividades com 10 colaboradores, treinados e preparados para atender com pres-teza os clientes de todo o litoral pa-ranaense.

Para comemorar o novo empre-endimento, os sócios ofereceram um coquetel para amigos e con-vidados. O evento contou com a presença do Prefeito de Matinhos Eduardo Antonio Dalmora e o Vice-Prefeito Gentil Arzão, comerciantes, empreiteiros e engenheiros. Tam-bém prestigiaram a festa a senhora Nilda Teles da Silva (Tia Nilda) e o padre Mansueto, que concedeu uma bênção especial.

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Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 5

na empresa, saiba que está plantando uma semente que precisa ser regada

permanentemen-te. Invista no layout, na mer-cadoria, no aten-dimento. Trate o cliente como parceiro, agindo com honestidade e transparência. Geraldo & Ma-risa agrade-cem:

Eu e Marisa, em nome de to-dos os colabora-dores da Contra Fogo, agradece-mos a oportuni-dade de falar da

nossa empresa. Esperamos que, contan-do um pouco da nossa trajetória, pos-samos de alguma forma ajudar a outras pessoas que precisam de um incentivo para suas caminhadas.

Sempre tive vontade de receber a ACIMA, pois quando eu comecei aqui em Matinhos, não havia nenhum jornal voltado ao comércio da cidade, era só política. Hoje, quando leio o Jornal da ACIMA, encontro informações rele-vantes.

É muito importante que o comer-ciante tenha a ACIMA como parceira, não só para checar o nome dos clientes, mas como uma entidade que ajuda os comerciantes, trazendo apoio e infor-mação.

Os proprietários da CONTRA FOGO, nos recebem na sede de sua empresa e compartilham conosco detalhes de uma trajetória de sucesso. Eles contam um pouco da vida profissional, do empenho, fé e determinação que, aliadas à união de um casal, revelam uma história de superação.

ACIMA: Geraldo, como começou a história da Contra-Fogo?

Geraldo:Minha família é de Apuca-rana, eu vim para Matinhos sem dinhei-ro, cheguei aqui no dia 11 de novembro de 1987. Eu sabia que tinha muitas opor-tunidades e na área de equipamentos de segurança só existiam empresas em Pa-ranaguá e Santa Catarina. Na praia não havia nenhuma. Como não tinha condi-ções financeiras para iniciar, fui buscar trabalho em Paranaguá, onde fiquei por um ano. Como não era funcionário re-gistrado, precisava abrir uma empresa para continuar a trabalhar, prestando serviços. Foi quando me veio o nome Contra Fogo, que vem de todo material que é anti chama, (que não pega fogo). ACIMA: O início foi muito difícil?

Geraldo: Iniciei próximo ao Car-linhos Auto Peças, no quebra-mola. Foram 12 meses dependendo da ajuda das pessoas, pois, sem carro, não tinha como me locomover com os extinto-res. Muitos amigos me ajudaram, entre eles destaco o Márcio, do Seda. Sabe Yole, as dificuldades eram muitas, as pessoas pensavam que eu iria desistir . Bom, eu não tinha dinheiro para in-vestir, minha sala era bem pequena, não ti-nha móveis. Quando um cliente entrava, eu tinha que sair para ele se sentar, então eu o atendia da calçada. Quando tinha que ir de ônibus entregar extintores em deter-minadas localidades, muitas vezes tive que dormir embaixo de marquises, abraçado aos extintores para ninguém me roubar. ACIMA: Diante de tantas dificulda-des, o que te fez não desistir?

Geraldo: Eu tinha um sonho e pre-cisava apostar nele. Foram 12 meses até que aconteceu um convite de uma empresa de Joinville para atuar no lito-ral. Essa empresa investiu e fomos nos desenvolvendo. Passamos para a frente da Refrigeração do Tio, quando a Con-tra Fogo começou o espaço era 2x 3 mt - na segunda etapa já tinha os seus 10 mt, foi quando pudemos colocar mais

mercadoria para a empresa. Nesta oca-sião, já contava com um escritório e um telefone.

ACIMA: Você possui uma veia comercial excelente e a Marisa uma excelente administradora. Quando aconteceu a união de forças do ca-sal?

Geraldo: Marisa veio de Cascavel e também já havia passado por muitas di-ficuldades. Nos conhecemos e ela veio trabalhar comigo. Nós dois sabíamos que, juntos, poderíamos nos desenvol-ver muito mais. Pouco depois, nos mu-damos para um local próximo ao Posto Avenida, na Av. JK , ao lado da Litoral Móveis. ACIMA: Uma empresa para atuar na área em que vocês atuam, é neces-sário que siga leis e normas. Como aconteceu esta adequação e o que isto pode trazer de benefícios?

Geraldo: Na ocasião em que muda-mos de endereço, com a loja maior, re-solvemos investir na contratação de en-

genheiros e iniciamos o credenciamento jun-to ao INMETRO. In-vestimos na expansão e começamos a aten-der Paranaguá e Anto-nina. Daí foi o início do primeiro passo para atender as grandes em-presas. Atualmente a Contra Fogo atende a uma média de 99,9 % do mercado de Para-naguá. Em Matinhos, Pontal e Guaratuba a média de 90 % do mercado. Aos poucos fomos investindo em nossa nova estrutura, que atualmente possui

500 m2. Hoje a empresa atua com 30 profissionais, sendo considerada a se-gunda maior empresa de equipamen-tos de combate a incêndios, atendendo Curitiba e Litoral. Nossas lojas estão localizadas em Guaratuba, Matinhos e Paranaguá. A fábrica fica no Balneário Corais, Matinhos. ACIMA: Como você conseguiu re-cursos financeiros para os investi-mentos? Geraldo: Quando comecei, era difícil a abertura de crédito para pequenos comerciantes. Quando tive condições

de oferecer garantias aos bancos, fiz uma parceria com a Caixa e com o Ban-co do Brasil. Desta forma, conseguimos capital para modernizar a empresa.

A C I M A : Diante de tudo, teve al-gum momento em que pen-sou que a res-ponsabilidade era grande demais?

G e r a l d o : Me recordo do dia do primeira confraterniza-ção que fizemos com nossos colabora-dores, aconteceu na FETIEP. Imagine que 90% dos nossos cola-boradores são casados e, nesse dia, cada um trouxe a sua família. Quando olhei ao redor, fiquei em silêncio absoluto e passei a perceber as coisas de uma forma di-ferente. São esposas, filhos, crianças que estudam, de-pendem de medicamento, alimentação, material esco-lar. Precisamos fazer a nos-sa parte para que cada um faça a sua parte. Afinal, são muitas as pessoas que de-pendem da Contra Fogo.ACIMA: Para se manter no mercado, em seu ponto de vista, o que uma em-presa precisa ter ?

Geraldo: Senso de equipe e, princi-palmente, saber que o nosso patrão são os nossos clientes. Os nossos colabora-dores não trabalham para nós, eles tra-balham conosco. Nós apenas adminis-tramos. O conceito primordial é saber que você precisa atender seus clientes da forma como você gostaria de ser atendido. Crescemos com nossos erros e, sendo assim, buscamos inovar, seja no produto ou na prestação do serviço.ACIMA: Quais as qualidades que um empreendedor precisa ter?

Força de vontade e saber que, se você está na dificuldade hoje, existe um amanhã. Acredite no seu negócio, eco-nomize, invista. Quando você investe

“Aos poucos fomos in-vestindo em nossa nova

estrutura, que atual-mente possui 500 m2. Hoje a empresa atua com 30 profissionais, sendo considerada a

segunda maior empre-sa de equipamentos de combate a incêndios, atendendo Curitiba e

Litoral”.

“É muito importan-te que o comerciante tenha a ACIMA como parceira, não só para

checar o nome dos clientes, mas como uma entidade que

ajuda os comerciantes, trazendo apoio e

informação”

Segundo o Dicionário Aurélio o significado de EMPREENDEDOR é ATIVO, ARROJADO - AQUELE QUE EMPREENDE.

EMPREENDEDORES

Geraldo e Marisa Uma História de Superação

Yole

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Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 20106GESTÃO & COMÉRCIO

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Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 7

Estamos surpresos com a Contabilidade!!!

Márcio Iavelberg Formado em Administração, com MBA em finanças e especializa-

ção em direito tributário, Márcio é sócio da Blue Numbers, consultoria financeira especializada em finanças para pequenas e médias empresas. É responsável pelo sucesso financeiro de inúmeras empresas que, cons-tantemente, são mencionadas como casos de sucesso em revistas de negó-cios. Além de consultor, atua também em Conselho de Administração.

www.bluenumbers.com.br / [email protected]

QUANTO CUSTA PERDER UM CLIENTE?

PALAVRA DE ESPECIALISTA

Em pro-jetos de Au-ditoria e Pla-n e j a m e n t o Tributário que realizamos em nossos clien-tes, constante-mente nos de-paramos com vários proble-mas financeiros e fiscais. As empresas não querem pagar valores muito altos para os escritórios contábeis que lhes atendem. Na contrapartida, recebem serviços abaixo dos padrões aceitáveis. Não que um escritó-rio que cobre caro pelo serviço esteja completamente isento de questionamentos, mas o inverso está qua-se que absolutamente comprovado. Problema maior para as empresas que acreditam levar vantagens com o baixo desembolso. No médio e longo prazo, os er-ros nos cálculos dos tributos e nos lançamentos dos documentos fiscais legais, geram enormes prejuízos financeiros, além de uma desnecessária dor de cabe-ça. Seja criterioso na escolha de seu Contador. Fique

atento para ver se sua empresa já não está com o pé na Areia Movediça.

Para maiores es-clarecimentos de como identificar possíveis falhas na Contabilidade, entre em contato Tel. (11) 5044-9576.

Poucas empresas sabem quanto custa perder um cliente e, embora a maio-ria dos empresários tenham a busca de novos clientes como preocupação cons-tante, a maioria pouco faz para manter a clientela ad-quirida.

Todo negócio exige a manutenção de seus clientes como condição básica para a manutenção saudável do seu negócio. O fato é que, se você ao invés de se preocupar em “ganhar” novos clientes, investir em quali-dade no atendimento, produtos de qualidade e treinamento da equipe, para manter cada cliente que chega até sua empresa, você vai descobrir o quanto é mais negócio mantê-lo, ao invés de tentar recuperá-lo.

Para iniciar um bom trabalho, em princípio aconselho que você escute mais o seu cliente. Procure dar mais atenção às suas principais reclamações, pois melhor que um bom elogio, somente uma boa recla-mação.

Você pode estar confuso diante desta afirmação. A sugestão pode parecer um tanto desafiadora para seus corações, pois afinal de contas, quem é que vai gostar de receber uma crítica ou mesmo escutar recla-mações de seus clientes?

Agora que tal ficar mais atento a quanto sai caro perder um cliente? De acordo com as estudos realiza-dos pela National Retail Merchants Association as pesquisas revelam que 68% dos clientes das empre-sas fogem delas por problemas relacionados à postura de atendi-mento. Numa escala decrescente

de importância, podemos observar os seguintes percentuais:

68% dos clientes fogem das • empresas por problemas de postura no atendimento; 14% fogem por não terem suas • reclamações atendidas; 9% fogem pelo preço; • 9% fogem por competição, mu-• dança de endereço, morte.

Vamos agora falar em valores reais?

Se sua empresa é do ramo su-permercadista, por exemplo, e um cliente compra em média algo em torno dos seus R$ 450,00 mensais – Se ele deixar de comprar em sua empresa durante 1 ano, você perdeu R$ 5.400. Bom, pode não parecer muito pra você? Vamos melhorar, (ou piorar). Levando em conta que um cliente insatisfeito normalmente consegue falar mal da sua empresa para uma média de 10 pessoas, va-mos supor que, dependendo do seu grau de influência (e insatisfação), ele consiga convencer no mínimo a três pessoas de sua família ou ami-gos a não comprarem mais em seu estabelecimento. Concluímos que, ao final de um ano você teve uma

“fuga” de “só” três clien-tes. Porém, se pensar que os mesmos gastem em mé-dia o mesmo valor citado acima, e que juntos podem significar uma perda de R$ 5.400 x 3 = 16.200 - Logo, ao final de quem sabe uns dois anos, algo em torno dos seus R$ 32.400 – Se ainda assim você acreditar que é pouco, continue os cálculos e pense no prazo

de 10 anos. Existem certas coisas que não podemos mesmo deixar de comprar e uma delas é comida. Se o seu cliente não está mais comprando com você, pode ter certeza de que ele está comprando em outro lugar.

Criar um envolvimento maior com as suas ações, isto sim faz a di-ferença, garantir os serviços, produ-tos e encorajar as reclamações, são pontos de partida para se construir a

“lealdade” do cliente.Invista em programas de treina-

mentos, eles sempre auxiliam nos processos para a manutenção de clientes satisfeitos e poderá certa-mente oferecer a sua empresa uma ótima participação no mercado e au-mento dos lucros.

Boas vendas e até a próxima!

Yole Scofano é escritora da Revista Música e Mercado, atualmente com circulação em 21 países. Palestrante / Instrutora e Consul-tora Empresarial (41) [email protected]

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Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 20108

PMPR FAZ PALESTRA E DEMONSTRAÇÃO DE TRAbALHO COM CÃES

EQUIPE PAMPUTERRA VENCE MAIS UMA CORRIDA

EM FOCO

A Guarda Muni-cipal de Matinhos, em parceria com a Polícia Militar do Paraná (PMPR) promoveu, no dia 27 de setembro, na Escola Municipal Wallace Thadeu de Mello e Silva uma palestra so-bre a importância do policiamento com cães e da im-plantação de uma unidade K9 no mu-nicípio. Estiveram presentes, policiais militares, agentes da Guarda Muni-cipal, a secretária de Administração, Mirian Zaninelli, o secretário do Meio Ambiente, Sérgio Cioli, o secretário de Turismo, Ruy Hauer Reichert e o diretor de Turis-mo, Roberto Paulo Meissner.

Durante a expla-nação, o comandan-te do Canil Central da PMPR, Willians Taurino Moreira, destacou que o tra-balho desenvolvido no Paraná é referência em todo o Brasil. Ele citou diversas situa-ções (demonstradas em vídeos e fotos) em que a atuação dos cães foi de fundamental importância nas ações policiais. “Trata-se de um serviço especializado, que su-pera qualquer tipo de tecnologia no combate ao crime. Além da ação repressiva, a presença do cão é bem vista pela comunidade, pois inibe a criminalidade”, ressalta.

Segundo Taurino, as operações com cães podem ser desenvolvi-das em trabalhos como:- Patrulhamento tático;- Busca de vítimas ou marginais;- Intervenção em ocorrências de risco;- Resgate em estruturas colapsa-das;- Controle de Distúrbio Civil – CDC;- Retomada de estabelecimento prisional;- Faro de narcóticos;- Faro de explosivos;- Demonstração ao público exter-no.

Para que a implantação da Uni-

dade K9 seja efetivada, Taurino esclareceu que algumas exigên-cias devem ser atendidas, como instalações físicas padronizadas, plantão 24 horas no cuidado com os cães, constante treinamento do binômio (policial e cão) e controle administrativo.

Segundo o diretor do depar-tamento da Guarda Municipal, Gilmar Alves Rolin, a estrutura já existe e conta com quatro cães (dois pastor capa preta e dois rot-tweiler) em estágio de treinamen-to. “Faltam pequenos ajustes na estrutura do canil e um veículo adaptado. Com relação à parte bu-rocrática, estamos encaminhando a documentação ao setor jurídico do município para análise e pare-cer final. Acredito que no início de dezembro já estaremos com os cães atuando nas ruas”, declara.

Após a palestra, foi realizada uma demonstração do trabalho com os cachorros para as crian-ças da Escola. Na simulação, os animais encontraram narcótico escondido no motor de um veí-culo e ainda auxiliaram o policial na repressão de um indivíduo suspeito.

A equipe Pamputerra obteve uma de suas melhores performances dos últimos cinco anos, na quinta e sétima etapa do Campeonato Paranaense de Velocidade na Terra 2010. As competição foram realiza-das nos dias 25 e 26 de setembro, em São José dos Pinhais.

Durante a quinta etapa, no dia 25, os pilotos contaram com o incentivo de uma grande torcida. Com isso, conseguiram um excelente desempenho.

O piloto Emerson Pampuch (Gol 6) largou na sexta colocação e seguia fazen-do uma boa corrida já com algumas ul-trapassagens. Quando estava na terceira colocação, seu carro apresentou uma falha no motor e foi obrigado a reduzir o ritmo, acabando a prova na sexta colocação.

Já o piloto Helinson Pampuch (Gol 9) largou em quarto lugar na geral. Em uma pista molhada e adversa, contou com a sorte e utilizou sua habilidade para desviar do acidente que envolveu o se-gundo e o terceiro colocado. Helinson manteve o ritmo até o final e acabou ven-cendo a categoria Marcas B.

No Domingo, a sétima etapa foi ainda melhor para equipe Pamputerra. Emerson (gol 6 ) largou em oitava colocação após a sua troca de motor. Helinson (Gol 9) lar-gou em quarto lugar na geral e já na se-gunda volta pulou para terceiro, deixando seu concorrente direto para trás . Num ritmo muito forte, com vários pilotos bri-gando pelas primeiras posições a corrida teve muitos atrativos para o público que acompanhou a etapa. Após várias disputas, a equipe pode, no final, comemorar a primeira dobradinha da equipe: Helinson em primeiro e Emerson em segundo na categoria Marcas B.

Uma grande alegria para a torcida Pamputerra que estava no autódromo e vi-brou com mais essas conquistas.

A próxima etapa será nos dias 17 e 18 de outubro no Autódromo de São José dos Pinhais e os pilotos da equipe PAMPUTERRA, após estas vitórias irão em busca do título da categoria ... é esperar pra ver.....

Helinson Pampuch (Mineração Nova Prata)

Por Marlene Portes Fotos Roberto Meissner

EQUIPE ‘LIMPA MAIS’ VENCE A FASE MUNICIPAL DE FUTSAL NOS JOGOS COMERCIÁRIOSHabilidade, destre-

za e persistência não faltaram às equipes que disputaram a final da fase municipal de Fut-sal dos Jogos Comerci-ários do Paraná. O jogo aconteceu no dia 14 de setembro, no Ginásio do Sesc, em Caiobá. Depois do empate em 1x1, os times do ‘Ca-tarina Distribuidora de Bebidas’ e do ‘Limpa Mais’ decidiram nos pênaltis quem ficaria com o título. O ‘Limpa Mais’ levou a melhor e é o campeão da categoria Fusão Livre. Agora a equipe vai disputar a fase regional, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Sesc Matinhos.

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Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 9ESPECIAL

QUEM ESTEVE LÁ

Por Marlene Portes Fotos: ACIMA

TURISMO NO LITORAL: VISITA À COMUNIDADE PARATI É PURA EMOÇÃO

Representantes da ACIMA, do Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange - PNSHL e do IAP/Guara-tuba participaram da Visita Técnica promovida pelos Núcleos Empre-sariais de Turismo de Guaratuba e Matinhos com apoio da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (ADETUR-Litoral) e do Sebrae/PR. Além dos órgãos ambientais e das entidades organizadoras, estiveram presentes representantes da Secre-taria Estadual de Turismo/Paraná Turismo, empresários de Matinhos e Guaratuba e dois turistas, sendo um europeu.

Com o objetivo de conhecer atra-tivos e locais de interesse turís-tico existentes em Guaratuba e região, representantes de institui-

ções ligadas ao turismo e empresários foram convidados pelo Núcleo Empresarial de Tu-rismo de Guaratuba e Matinhos para fazer uma visita técnica à Comunidade Parati.

O encontro ocorreu no dia 22 de setem-bro logo cedo, na Praça dos Namorados. Estávamos em 21 pessoas. Nos dividimos e embarcamos no barco Taj Mahal e em uma ‘voadeira’ (pequeno barco a motor). Seguimos através do rio Fundo, apreciando a bela paisagem da Baía. Em todo o trajeto foi possível observar a vista privilegiada da serra do mar, manguezais, aves e algumas instalações de cultivo de ostras.

Depois de 1h15m de navegação, chega-mos ao Porto Parati. Fazendo a recepção, uma família de guachos. Os pequenos pás-saros negros, com um canto regurgitante, parecem querer chamar a atenção para seus ninhos, verdadeiras obras primas formadas por bolsas longas e suspensas no ar, presas à árvore apenas pelas ramadas trançadas.

O dia estava apenas começando, e segui-mos o caminho pela floresta atlântica. Aos poucos fomos conhecendo parte da área de proteção ambiental e sua riqueza de fauna e flora. Depois de passar por uma ponte sus-pensa, avistamos algumas casas, da comuni-dade local. Um pouco mais adiante, em uma pequena lanchonete, fomos recebidos por Seu Antonio e Dona Aurora, casal simpáti-co que atende a todos os visitantes como se fossem de casa. Ficamos então combinados de voltar para o almoço.

Seguimos pela trilha que leva à principal atração, o Salto Parati. No trajeto encontra-mos, entre diversas espécies nativas, o cipó-preto (utilizado em artesanato), a guaperuvu (árvore que dá origem à canoa de um pau só), a caraguatá (planta da família das bro-mélias, de colorido vermelho-arroxeado), bananeiras, palmito juçara e áreas de sam-

baqui (monte de conchas e materiais orgâ-nicos e objetos primitivos empilhados pelos antigos indígenas), catalogados pelo Patri-mônio Cultural do Estado.

O caminho é ideal para o contato com a natureza. Acompanhados pelo som das águas do rio Parati, que passa ao lado da tri-lha, encaramos subidas e descidas, sempre com muito cuidado, para não escorregar-mos nas pedras. Depois de 30 minutos, che-gamos ao topo da cachoeira. Caminhando sobre a parte rasa do rio de águas límpidas, todos se encantaram com a bela paisagem.

Mais alguns metros de descida íngrime e foi possível contemplar a cachoeira, com aproximadamente 20 metros de altura. Aos pés da queda d’água forma-se uma enorme piscina, re-vestida de pedras. Com o calor da caminhada, é um convite para um mergulho, um presente refrescante e gratificante.

PAUSA PARA O ALMOÇOJá passavam das 13h quando

voltamos à casa do Seu Antonio e da Dona Aurora. En-quanto nos prepará-vamos para o almoço, assistíamos a mais um espetáculo da natureza. Em meio às flores das laranjeiras, orquídeas e outras plantas nativas, os beija-flores pareciam bailar, festejando o iní-cio da primavera. Para melhorar ainda mais a sensação de bem estar, foi servida a refeição. Com direito a frango caipira, mandioca, pei-xe frito e ensopado, e outros pratos muito sa-borosos, regados com o tempero delicioso e o carinho dos donos da

casa. Como sobremesa, a fruta mais tradi-cional do Brasil: banana. Ah, os visitantes ainda puderam adquirir na lanchonete do Seu Antonio uma boa cachaça feita de ba-nana, para levar para casa.

AVALIAÇÃOAntes de finalizarmos o passeio, foi re-

alizada uma reunião com os visitantes e anfitriões para troca de idéias sobre o orde-namento do turismo local. A questão mais enfatizada foi a melhoria da estrutura para o atendimento ao turista. Todos preenchemos uma ficha de avaliação, respondendo a um questionário e apontando pontos fracos e

fortes do local. A partir dessa avaliação, as instituições participantes irão elaborar rela-tórios e propostas de estratégias e ações que serão discutidas em reuniões dos Núcleos e do Conselho da APA (Área de Proteção Ambiental). O foco é a criação de um Plano de Manejo que colabore com o desenvol-vimento do turismo de base comunitária naquela região.

Ficou com vontade de conhecer a Comunidade Parati?

Entre em contato com Guará Ecoturismo (Agência de Receptivo): (41) 3472-3709 / 9178-

4099 ou com Rodrigo (Barco Taz Mahal): (41) 9814-2510

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Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 201010

MUSICALIZAÇÃO INFANTIL: FONTE DE ALEGRIAE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Com o objetivo de desenvolver a percepção para a musicalidade e incentivar o interesse pela músi-ca, o Departamento de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura, iniciou no final de agosto as aulas de Musicaliza-ção Infantil.

Realizada na Casa da Cultu-ra, a atividade reúne cerca de 300 crianças, entre 07 e 16 anos, dividi-das em seis turmas. Os encontros acontecem uma vez por semana, com alunos atendidos pelo Progra-ma Saberes (das Escolas Munici-pais de Ensino Integral) e do PETI (Programa para Prevenção e Elimi-nação da Exploração do Trabalho Infantil). A orientação sobre ritmos, expressão corporal e canto ficam sob responsabilidade dos professo-res Lucas Vieira e Delcio Ramos.

Segundo Ramos, a musicaliza-ção traz inúmeros benefícios para as crianças, inclusive no desenvol-vimento escolar. “Além de transfor-má-las em indivíduos que usam os sons musicais, fazem, criam e apre-

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Por Marlene Portesciam música, também desenvolve habilidades como a coordenação, a lógica, a disciplina, que contri-buem para a melhora no sistema de aprendizagem na escola”.

Kauane do Rosário, 10 anos, já começa a perceber que a música é fonte de alegria. “Incentivo meus colegas a não faltarem às aulas de musicalização, pois volto para es-cola mais animada. E quando estou em casa, fico treinando para o pró-ximo encontro”.

Milena Beatriz Pereira, 10 anos, conta que adorou quando os professores promoveram uma mar-cha no calçadão. “Gosto do ritmo, da batida. É muito legal. A cada dia aprendemos uma coisa nova”.

Para o professor Valdecir Cag-nani, do Programa Saberes, um dos maiores benefícios das aulas está na socialização. “Essa interação com crianças de outras escolas, a convivência em grupo e a disciplina que aprendem são muito importan-tes. Estamos notando que a cada dia que passa estão mudando o

comportamento. Nessa faixa etária é fundamental que eles entendam o quanto é importante o respeito entre colegas e com os professo-res. Essa disciplina vai se refletir na família de cada um deles e, com certeza, servirá de parâmetro para o futuro”, ressalta Cagnani.

Segundo Ramos, além do de-senvolvimento social, a musicalida-de promove o equilíbrio, tanto físico quanto emocional, desperta a sen-sibilidade e faz com que as crian-ças tenham a percepção mais agu-çada. “Mais tarde, alguns desses alunos deverão ter interesse por algum instrumento musical especí-fico, pela dança ou canto.O intuito é colaborar para que as crianças de hoje sejam os adultos que irão pro-mover a consciência do trabalho ar-tístico e da cultura. O investimento é a longo prazo, mas acreditamos que a sensibilização para a prática da arte seja uma possibilidade de transformação social. Que no futu-

ro, além do turismo ambiental, pos-samos oferecer um turismo cultural, com grandes talentos despertados aqui”, finaliza .

A musicalização auxilia no

desenvolvimento da: Socialização;• Alfabetização;• Inteligência;• Capacidade inventiva;• Expressividade;• Coordenação motora e • tato fino; Percepção sonora;• Percepção espacial;• Raciocínio lógico;• Estética.•

Page 11: Jornal Acima

Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 11

Hélio Brenner de Oliveira nasceu em Curitiba, em 1953, e veio para Matinhos aos quatro anos de idade. Seus avós mater-nos, Francisco Brenner e Valentina Barbé Brenner já moravam na cidade. “Eles atuavam no comér-cio. Iniciaram com um restaurante, em seguida com uma pequena pensão e uma loja de variedades. Fizeram história inaugu-rando, também, o primei-ro cinema de Matinhos, na década de 50”, conta Hé-lio Brenner.

Filho de Darcy de Oli-veira e Dolores Brenner de Oliveira, Hélio estudou na cidade até a 4ª série e depois foi para Curitiba, onde, morando com os tios, concluiu o ginásio, e o 2º grau. Cursou então Ciências Econômi-cas na FAE (Faculdade de Administração e Economia), e Agronomia, pela UFPR (Uni-versidade Federal do Paraná). Concluiu os dois Cursos em 1977. Depois de formado

foi trabalhar em Dois Vizinhos/Pr., onde atuou como agrônomo por cinco anos, em uma Cooperativa, na área de produção de

sementes. Em 1982, voltou a morar em Matinhos, trabalhan-do como responsável técnico na Solorrico, empresa de adubos, em Paranaguá.

Em 1983, em fun-ção dos problemas de saúde de sua mãe, Hé-lio passou a trabalhar, efetivamente, com o pai, assumindo os negócios da família. A partir dai o envolvi-

mento com o comércio local foi crescendo, inclusive tendo participado, na década de 80, da diretoria da Associação Comercial de Matinhos (ACIMA). Fez parte, também, da criação do Conselho de Segurança Mu-nicipal.

Em 1989 foi convidado para ser Chefe de Gabinete do então prefeito Francisco Carlim dos Santos, cargo que exerceu du-rante quatro anos. Em 1990, Brenner foi agraciado com o Título de Cidadão Hono-rário de Matinhos. Por diversas ocasiões, recebeu convites para continuar atuando na Prefeitura, mas preferiu direcionar sua aten-ção às atividades comerciais da família.

PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIADesde muito jovem, Brenner é uma pes-

soa dinâmica e gosta de se envolver com as questões relacionadas à comunidade. De família católica e atuante no desenvolvi-mento da história da igreja, ele faz parte do

Conselho de Assuntos Econômicos da Paróquia São Pedro, há mais de 20

anos. “A ligação com a Paró-quia vem dos meus pais, des-

de o tempo das quermes-ses, da antiga igrejinha

(que já foi o Museu João José Bigarella

e é tombada pelo patrimônio his-

tórico), até a

FAMÍLIA BRENNER DE OLIVEIRAEm 27 de setembro de 1980, Hélio ca-

sou-se com Nelly Fátima Cordeiro (mati-nhense), com quem tem duas filhas, que são o orgulho do pai. Cristina, 28 anos, é forma-da em Administração, faz Pós Graduação na UFPR Litoral e trabalha junto com os pais, na loja Capri. Já Mariana, 24 anos, é médica veterinária, e atua em Curitiba.

Quando fala de toda a família, não es-conde a emoção, demonstrando um carinho especial pelo pai.“Quando ele chegou a Matinhos, montou um consultório dentário. Depois passou a se dedicar ao comércio, foi professor e o primeiro diretor da Escola Ga-briel de Lara. No início, a cidade era muito carente. As pessoas viviam basicamente do extrativismo. Para se ter uma ideia, quando chegamos aqui, a energia elétrica só era for-necida até as 20 horas. As dificuldades eram muito grandes”, revela.

Hoje, em sua loja, Brenner segue os passos de seus pais atendendo a todos com a simpatia e o carisma que herdou da mãe. “Gosto muito de atuar no comércio, de conversar com as pessoas, de receber bem tanto os moradores da cidade como os tu-ristas. Aprendi com minha mãe o quanto é importante valorizar as pessoas e tratá-las com respeito”.

A familia Brenner de Oliveira faz parte da história de Matinhos, por isso, Hélio Brenner se declara um apaixonado pela cidade: “A gente cria amor pelas coisas que vivencia e vê serem construídas. Por isso, quando alguém vem falar ou fazer algo que não está correto, faço questão de dizer que amo minha cidade e que a defendo sempre que é preciso”.

Cristina, Hélio, Mariana e Nelly

na formatura de Mariana em

Medicina Veteri-nária, pela PUC,

em 2008.

Cidadão matinhense, de alma e coração

“Gosto muito de atuar no comércio, de conversar com as pes-soas, de receber bem tanto os moradores da cidade como os

turistas. Aprendi com minha mãe o quanto é importante valori-zar as pessoas e tratá-las com respeito”.

Hél io Brenner de Ol ive i raGENTE QUE FAZ A HISTÓRIA

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Por Marlene Portes

“A gente cria amor pelas coisas que vivencia e vê

serem construídas. Por isso, quando alguém vem falar ou fazer algo que não está correto, faço questão de

dizer que amo minha cidade e que a defendo sempre que

é preciso”. Foto

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construção da nova Igreja Matriz. Fico or-gulhoso em ter passado por este processo e presenciar as mudanças, do desenvolvi-mento da cidade”.

Ainda como membro da igreja, está empenhado no restabelecimento do sinal da Rede Vida no município. “Faz um ano e meio que a TV está fora do ar por pro-blemas no equipamento, devido a um curto circuito. Mas o conserto já está sendo pro-videnciado e, em breve, estará no ar nova-mente”, afirma.

Cidadão atuante e participativo em reu-niões que tratam de assuntos da comuni-dade Brenner não se inibe quando precisa reivindicar melhorias para a cidade. “Em uma reunião do Rotary, onde participa-ram representantes da Prefeitura, levantei a questão da situação da capela mortuária, da necessidade de melhoria na estrutura e nas vias de acesso ao local. É preciso lutar pelas mudanças”.

ESPÍRITO ROTARIANOSua participação em ações

comunitárias não param. Em 1983 foi um dos fundadores do Rotary Club de Matinhos e até hoje participa ativamen-te dos projetos rotarianos. “Entre as vá-rias ações destaco a “Doe Sangue”, através da qual conseguimos criar uma consciência de doação nos matinhenses. Houve uma mudança de comportamento, pois muitas pessoas passaram a ser doadoras, mesmo fora do período de Campanha. Participar de ações como essa e presenciar os bons resul-tados é muito gratificante”, destaca.

Page 12: Jornal Acima

Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 201012EVENTOS

FESTA DAS CRIANÇAS REÚNE MAIS DE MIL PESSOAS NO TAbULEIRO

Por Marlene Portes

Porque dia 12 de outubro é o dia das crianças?

A ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece o dia 20 de novembro como o “Dia Mundial da Criança”, por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efetiva de comemoração varia de país para país. Em Portugal, Bulgária e Equa-dor, por exemplo, as festividades são realizadas no dia 01 de junho.

No Brasil, o Dia da Criança foi criado ofi-cialmente em 1924, pelo presidente Arthur Bernardes. Mas a data somente passou a ser comemorada em 1960, quando um executivo da fábrica de brinquedos Estrela, em parceria com a Johnson & Johnson lançaram a “Semana do bebê Robusto”. Logo depois, outras empre-sas decidiram criar a Semana da Criança para aumentar as vendas de brinquedos. Comemo-rado no dia 12 de outubro, juntamente com o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Apa-recida, se tor-nou um feriado importante. Além das comemorações religiosas, é época de grande mo-vimentação co-mercial.

Fotos: ACIMAQuando se fala em comemorar o Dia da Criança, Nil-

da Teles da Silva (Tia Nilda) já se tornou referência em Matinhos. Moradora do bairro Tabuleiro, ela promove há 20 anos uma tarde especial, recheada de guloseimas para as crianças. Este ano, o encontro aconteceu no dia 26 de setembro e reuniu mais de mil pessoas.

A festa começou às 15h com orações e seguiu com distribuição de bolo, refrigerante, pipoca e um pacote de doces para cada criança. As doações foram recebidas de toda a comunidade matinhense e até de outras cidades. Para organizar o evento, estiveram envolvidos mais de 20 voluntários.

Para dona Nilda, é um prazer indescritível poder reunir os pequeninos. “Cuidava de meus irmãos quando eram pequenos e aprendi a amar todas as crianças. Hoje, quando vejo o sorriso delas ao receberem os doces, me sinto a pessoa mais feliz do mundo”, revela.

Neste dia, o eletricista Jairo Martins mudou de pro-fissão e virou pipoqueiro. “Esta ação é maravilhosa, especialmente para as crianças que não têm condições de comprar um doce ou um pacote de pipoca. É muito gratificante”, declara Martins.

Outro evento direcionado à criança será promovido pelo Instituto Pampuch. Trata-se se uma tarde de recre-ação realizada no antigo ‘Campo do Chico’, no dia 12 de outubro.

Seguindo o mesmo exemplo de amor ao próximo, Neli Rodrigues, do Restaurante da Bisa promove, há nove anos, uma confraternização com as crianças aten-didas pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais). O evento deste ano será realizado no dia 13 de outubro, a partir das 15h, e deve receber mais de 70 crianças.

Quem estiver interessado em colaborar, doando pre-sentes para serem distribuídos, deve entrar em contato pelo fone: 3453-6045.

Page 13: Jornal Acima

Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 13

MEU FILHO NÃO COME! E AGORA?Para alguns pais, a hora da refeição é um verdadeiro martírio. Ao oferecer alimentos saudáveis, a criança esperneia e diz que quer apenas

determinado tipo de alimento (em geral guloseimas). Ou pior: diz que está sem fome e que não vai comer. O que fazer nestas horas? A nutricionista Carol Sessa responde as perguntas que mais afligem os pais.

VIDA SAUDÁVEL

Qual o motivo de algumas crianças não quere-rem comer e outras não terem restrições alguma

quanto à comida?

Os hábitos alimentares das crianças derivam principalmente dos hábitos alimentares dos pais, por isso é importante que a família dê o exemplo: sempre ingerir alimentos saudáveis como frutas, verduras, arroz, feijão, carne dia-riamente. Assim, a criança estará vendo aqui-lo todos os dias e há uma grande tendência em querer repetir.

Os pais podem ser culpados pela falta de apetite das crianças?

Pela falta de apetite, não. Mas por fornecer alimentos em horários errados, sim! Devem ser esta-belecidos horários para alimentação: café da manhã, almoço, jantar e lanches. As “beliscadas” entre essas refeições não podem existir, uma vez que diminuem o apetite e atrapalham que estas outras sejam feitas de uma forma completa.

Algumas famílias sofrem com as crianças que não querem comer. O que fazer quando a criança não aceita alimentos nutritivos e só come “gulo-

seimas”, como frituras e doces?

Primeiro, ver se esses hábitos não são dos pais. Caso sejam, começar mudando por aí. Mas caso não sejam, tentar explicar a importância de uma alimen-tação mais saudável e os riscos de uma alimentação rica em gorduras.

Os alimentos saudáveis devem ser introduzidos aos poucos. Faça a criança experimentar um pedaço pe-queno por dia, e ver o que ela aceita melhor.

Segue uma sugestão de receita:

Espetinho de frutas

1 maçã pequena

1 banana pequena

2 fatias de abacaxi

4 morangos médios

1 colher de chá de canela em pó

Corte as frutas, colocando-as em espetinhos de ma-deira. Asse até ficar bem quente. Adicione canela.

Fonte: Portal Idmed

E no caso da criança não querer comer ab-solutamente nada? O que fazer? “Forçar” a

criança a comer é a solução?

No caso de não querer comer nada, pode estar aconte-cendo alguma coisa que a deixe assim. Procure investigar o motivo: alguma doença, ciúmes, ro-tina diferente, etc. Identificado o pro-blema, tente ofe-recer a refeição de uma forma tranquila

e carinhosa, além de explicar a importância da alimentação. Nunca for-ce a criança a comer, pois isto aumenta a tensão e diminui o apetite. Caso ela não queira naquele momento, espere um pouco e tente oferecer no-vamente.

As mães devem se desesperar quando perce-bem que os filhos estão emagrecendo por não

comerem?

Não, a primeira coisa é procurar um mé-dico especialista para ver se não há algum problema ou doença instalada que esteja reduzindo o apetite da criança. Após isto, procure um nutricionista e veja quais as alterações alimen-tares que podem ser feitas, para que a criança aceite melhor o ali-mento.

Como deve ser o ambiente na hora do almoço? Nas crianças menores, é correto “distrair” a

criança (oferecer brinquedos, ligar a TV) enquan-to se oferece o alimento?

O ambiente deve ser tran-quilo, sem tv ligada ou qual-quer outra coisa que possa dis-trair a criança. Ela deve estar ciente de que aquele momen-to é somente para fazer a re-feição.

Suplementos alimentares são indicados? Po-dem ser tomados sem receita médica? Quando devem ser utilizados?

Os suplementos alimentares são indicados sim, pois são ricos em nutrientes. En-tretanto, devem ser ingeridos sob orientação de nu-tricionista ou mé-dico, em casos nos quais a criança não consegue atingir as suas necessi-dades nutricionais diárias para manu-tenção do peso e da saúde somente através da alimen-tação.

Carol Sessa - CRN: 2005100649/ES - é nutricionista;

especialista em Nutrição Humana e Saúde e em Terapia Nutricional.

”Todas as crianças deveriam ter direito à escola, mas para aprender devem estar bem nutridas. Sem a preparação do ser humano, não há desenvolvimento. A violência é fruto da falta de educação.” (Leonel Brizola)

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Jornal da ACIMA Matinhos, Outubro de 201014CIDADANIA

TRÂNSITO E CIDADANIAO trânsito é, sem dúvida, uma resultante das aglomerações humanas, tendo surgido o veículo justamente para facilitar o deslocamento, a comunicação e a

interação entre os indivíduos e os grupos. Mas o convívio das pessoas nas vias públicas envolve uma série de fatores, que se não forem levados em consideração, acabam por tornar o trânsito violento e propenso a acidentes.

Texto adaptado de “Trânsito e Cidadania”/ Educação para o Trânsito - Fonte: Detran/PR

PRObLEMAS DE RELACIONAMENTO HUMANO NO TRÂNSITO

Lembre sempre que no trânsito você não está sozinho e as leis não fo-ram feitas apenas para os outros, mas para você também. Que grande parte dos problemas de relacionamento humano no trânsito ocorrem devido a uma série de fatores, tais como: supervalorização da má-quina, falta de controle emocional do indivíduo, egoísmo, descaso a normas e regulamentos, falta de planejamento-horário-percurso, des-respeito aos direitos alheios.

INTERAÇÃO SOCIAL NO TRÂNSITOO condutor do veículo automotor, o passageiro, o pedestre, o ciclis-

ta, o cavaleiro, o carroceiro, o catador de papel, etc estão constan-temente em processo de interação social. Comunicam-se, enfrentam problemas de trânsito (estacionamento, engarrafamentos, horários a cumprir, problemas com o veículo) e fazem uso dos direitos e deveres comuns a todos.

Para promover a interação social no trânsito é necessário:• Aceitar a legislação (conhecer e cumprir) e as regras de circulação

e conduta;• Abrir mão quando necessário dos seus direitos para respeitar o di-

reito alheio;• Ajuda mútua a fim de evitar ou solucionar problemas de trânsito.

ATITUDES PARA UM TRÂNSITO MAIS HUMANOO bom comportamento

no trânsito, correto e educado, que promove a segurança e a tranqüilidade de todos, é resul-tante da boa educação do gru-po e em outros setores da vida diária.

Existem, porém, algu-mas atitudes, que você pode incorporar ao seu modo de conduzir, que farão com que o trânsito se torne mais humano, seguro e educado. Para tanto, além do conhecimento da le-gislação de trânsito, você só precisa de bom senso.

• Ao invés de acelerar quando um condutor pede pas-sagem, diminua a velocidade e deixe-o passar. Você não está disputando um lugar no pódio;

• Em vez de trafegar lentamente pela esquerda, di-ficultando as ultrapassagens, mude de faixa andando pela direita, você também chega lá;

Para que você possa considerar-se um condutor educado, capaz de conviver

harmonicamente na sociedade e no trânsito, você deve:

• Fazer uso da comu-nicação amigável, avisar e ajudar;

• Proceder com civi-lidade, procurando dirigir corretamente;

• Cooperar - agir em benefício de todos que estão no trânsito;

• Cultivar com-portamentos de bonda-de, tolerância e solida-riedade;

• Entender que os seus direitos são li-mitados pelos direitos alheios;

• Ser compreen-sivo com os erros dos outros. Você também erra;

• Abrir mão dos próprios direitos em fa-vor do bem comum;

• Evitar o cometi-mento de infrações e com-portamentos agressivos;

• Cultivar o respeito mútuo, aceitando as limita-ções alheias.

• Em vez de invadir a via preferencial de um outro con-dutor, aguarde um pouco mais. Freadas bruscas não são mui-to agradáveis;

• Ao invés de buzinar ex-cessivamente no trânsito, man-tenha a calma. Você conhece alguém que goste de buzina?

• Em vez de mudar brus-camente de pista, confira antes o retrovisor e use as setas. Você não anda sozinho pelas vias;

• Ao invés de correr na chuva, ignorando o risco da

pista molhada, diminua sempre a velocidade. O aumento de acidentes, com o tempo ruim, não é mera coincidência;

• Em vez de “esquecer” o seu carro em fila dupla, atra-palhando os outros, ande um pouco mais. Tem sempre uma vaga livre adiante;

• Ao invés de ficar atrás de um carro, que está indican-do que vai virar à esquerda, ultrapasse pela direita. Esta é a única exceção à regra de ul-trapassagem;

• Em vez de carregar o capacete no braço, use a ca-beça. Segurança nunca é de-mais;

• Ao invés de “furar” o sinal que acabou de ficar ver-melho, aproveitando a lógica insensata de que “o pedestre espera”, pare o carro na faixa. O respeito ao próximo vem mui-to antes das leis de trânsito.

Page 15: Jornal Acima

Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 15

FLASH

Alan Valsko Portes é filho de Marlene e Jesus Portes. Ele completou oito anin-hos no dia 16 de setembro. Fanático por futebol, op-tou por uma festa decorada com as cores do seu time do coração: Atlético Para-naense. Parabéns garotinho liindo!

Edgard Max Podbevsek festejou, no dia 13 de agosto,

sua formatura em Arquitetura e Urbanismo, no Teatro da Puc-Pr.

Ele é filho de Maria Araújo Podbevsek

(Dona Quininha), nasceu em Matinhos, estudou na

Escola Professora Caetana Paranhos

e no Colégio Gabriel de Lara.

Parabéns Edgard, por essa grande

conquista!!!

HUMOR

VARIEDADES

TIRAMISÚEssa receita de sobremesa de café e chocolate vai te

deixar com água na boca

Ingredientes

3 gemas9 colheres (sopa) de açúcar2 xícaras (chá) de creme de leite fresco½ xícara (chá) de cream cheese3 colheres (sopa) de vinho tinto3 claras2 colheres (sopa) de açúcar½ xícara (chá) de água½ xícara (chá) de café bem forte3 colheres (sopa) de licor de café10 biscoitos tipo champanhe3 colheres (sopa) de chocolate em pó

Modo de preparo

Em uma bate-deira, bata as ge-mas com o açúcar até que obtenha um creme esbran-quiçado. Acrescen-te o creme de leite, o cream cheese e o vinho e bata até que fique homo-gêneo. Reserve. Bata as claras em neve com o açúcar. Despeje no creme e misture delica-damente. Reserve. Misture em uma tigela a água, o café, o licor e molhe os biscoitos nessa mistura. Parta cada biscoito em 3 partes e acomode-os no fundo de uma taça. Cubra com o creme re-servado e polvilhe o chocolate em pó. Sirva gelado.

Dica: Para um café bem forte, utilize 3 colheres (sopa) cheias de pó de café para 1 ½ xícara (chá) de água.

Rendimento: 08 porções /Tempo de Preparo: 40 minutos.

Fonte: R7 Entretenimento

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Jornal da ACIMAMatinhos, Outubro de 2010 16

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