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Antes do ocorrido eu cursava a faculdade de enferma- gem e meu objetivo era trabalhar, depois realizar meu sonho de cursar educação física e no futuro montar uma academia. Depois do acidente me vi numa situação mui- to difícil, mas tive que tomar uma decisão, ou ficaria em cima de uma cama sem expectativa de vida, ou começa- ria a me adaptar a essa nova forma de viver. Aceitando mi- nhas limitações comecei a pen- sar na razão de tudo isso, desta forma, percebi que Deus tinha um propósito para minha vida. Muitas pessoas na época me incentivaram e me deram força para que eu pudesse seguir em frente. Hoje Há pouco mais de dez anos, a vida da estudante de Enfermagem, Luciana Novaes, foi transformada. Após ser vítima de bala perdida num confronto de traficantes do morro do Turano, a jovem de então 19 anos ficou tetraplégica. Hoje, com 29 anos, é a nossa entrevistada e conta como superou e como lida com sua atual NuPI- NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS/INOVA UNIGRANRIO/ Duque de Caxias Setembro/Outubro/ Novembro.2013 Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 Áreas de interesse: Acessibilidade Software livre Informática educativa Materiais adaptados Atendimento Educacio- nal Especializado Recursos educacionais abertos Desenho universal Orientação e Mobilidade Libras Audiodescrição Tecnologia Assistiva Gestão de Projetos Informativo do NuPI sobre Educação Especial na Perspectiva da Ed. Inclusiva. O que acontece além da sala de aula. Notícias em destaque sobre Direitos Humanos e Inclusão. Pesquisa, Extensão e Graduação. Organização: Profª Lucimar Levenhagen Atualmente Luciana Novaes depende de um aparelho para respirar. em dia vivo minha vida da melhor forma possível, não deixo de ir aos shows dos meus artistas preferidos como: O Rappa, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Paralamas do Suces- so dentre muitos outros. Também gosto muito de ir o teatro e vou sempre que posso. Eu tenho um sonho pessoal que é realizar uma cirurgia que implante um marca-passo no meu diafragma e me possibilite sair do respirador. E agora, depois da minha faculdade de Serviço Social, meu outro grande sonho é poder ajudar outras pessoas a terem uma melhor qualidade de vida e acho que a carreira política é a maneira que me dá a maior possibilidade de poder ajudar o maior número de pessoas Entrevista com Luciana Novaes 1 Superação 3 Amor incondicional 3 Áudiobooks 4 Oficina : “OuVER Cenas” 4 Aula Passeio INES 5 Nesta edição: CORPO EDITORIAL: Anna Paula Lemos - Edeusa de Souza - Joaquim Humberto de Oliveira - Lucimar Levenhagen Maria Rita Braz - Tania Amaro. “Hoje em dia vivo minha vida da melhor forma possível, não deixo de ir aos shows dos meus artistas preferidos” Tecnologia Assistiva 5 Quebrando Paradigmas 6 Síndrome de Asperger Messi 6 O mundo de um autista 7

Jornal acolle 05 11 1

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Jornal ACOLLE periódico do Núcleo de Práticas Inclusivas - INOVA - Núcleo Inovador da UNIGRANRIO - Universidade do Grande Rio

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Antes do ocorrido eu cursava a faculdade de enferma-

gem e meu objetivo era trabalhar, depois realizar meu

sonho de cursar educação física e no futuro montar uma

academia. Depois do acidente me vi numa situação mui-

to difícil, mas tive que tomar uma decisão, ou ficaria em

cima de uma cama sem expectativa de vida, ou começa-

ria a me adaptar a essa nova forma de viver.

Aceitando mi-

nhas limitações

comecei a pen-

sar na razão de

tudo isso, desta

forma, percebi que Deus tinha um propósito para minha

vida. Muitas pessoas na época me incentivaram e me

deram força para que eu pudesse seguir em frente. Hoje

Há pouco mais de dez anos, a vida da estudante de Enfermagem, Luciana Novaes, foi transformada. Após ser vítima de bala perdida num confronto de traficantes

do morro do Turano, a jovem de então 19 anos ficou tetraplégica. Hoje, com 29 anos, é a nossa entrevistada

e conta como superou e como lida com sua atual

NuPI- NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS/INOVA UNIGRANRIO/ Duque de Caxias

Setembro/Outubro/

Novembro.2013

Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

Áreas de interesse:

Acessibilidade

Software livre

Informática educativa

Materiais adaptados

Atendimento Educacio-

nal Especializado

Recursos educacionais

abertos

Desenho universal

Orientação e Mobilidade

Libras

Audiodescrição

Tecnologia Assistiva

Gestão de Projetos

Informativo do NuPI sobre Educação Especial na Perspectiva da Ed. Inclusiva. O que acontece

além da sala de aula. Notícias em destaque sobre Direitos Humanos e Inclusão.

Pesquisa, Extensão e Graduação.

Organização: Profª

Lucimar Levenhagen

“Hoje em dia vivo minha vida da

melhor forma possível, não deixo de ir

aos shows dos meus artistas

preferidos”

Atualmente Luciana Novaes

depende de um aparelho

para respirar.

em dia vivo minha vida da melhor forma possível, não deixo de ir aos shows dos meus

artistas preferidos como: O Rappa, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Paralamas do Suces-

so dentre muitos outros. Também gosto muito de ir o teatro e vou sempre que posso.

Eu tenho um sonho pessoal que é realizar uma cirurgia que implante um marca-passo no

meu diafragma e me possibilite sair do respirador. E agora, depois da minha faculdade

de Serviço Social, meu outro grande sonho é poder ajudar outras pessoas a terem uma

melhor qualidade de vida e acho que a carreira política é a maneira que me dá a maior

possibilidade de poder ajudar o maior número de pessoas

Entrevista com Luciana Novaes

1

Superação 3

Amor incondicional 3

Áudiobooks 4

Oficina : “OuVER Cenas”

4

Aula Passeio INES 5

Nesta edição:

CORPO EDITORIAL:

Anna Paula Lemos - Edeusa de Souza - Joaquim Humberto de Oliveira - Lucimar Levenhagen

Maria Rita Braz - Tania Amaro.

“Hoje em dia vivo minha vida da

melhor forma possível, não deixo de ir

aos shows dos meus artistas

preferidos”

Tecnologia Assistiva 5

Quebrando Paradigmas

6

Síndrome de Asperger Messi

6

O mundo de um autista

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Página 2 NuPI– Núc leo de Prát icas Inc lus ivas/INOVA Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

Lucimar Levenhagen: Quais tipos de ajuda

técnica/tecnologia assistida você utiliza no seu

dia a dia? (Algum programa de computador).

Luciana Novaes: Até uns anos atrás

eu utilizava um programa chamado

motrix, desenvolvido pelo professor

Antonio Borges da UFRJ, que me

auxiliava na utilização do computa-

dor. Ele utiliza a voz para fazer as

ações de interação com a máquina,

mas como os comandos eram em in-

glês e eu precisava de mais agilidade

ao mexer com o computador, acabei

parando de usar. Ano passado fiquei

sabendo que estão tentando fazer com

que esse programa funcione em por-

tuguês quando isso acontecer com

certeza retorno a utilizá-lo.

LL: Você se candidatou a vereadora em 2012,

quais eram os seus planos políticos para as pesso-

as com deficiência?

LN: Eu tinha alguns projetos voltados

para as pessoas portadoras de necessi-

dades especiais, como a operação cal-

çada lisa; que buscava a melhoria de

nossas calçadas para facilitar a loco-

moção, não só de pessoas com neces-

sidades especiais, mas também, ido-

sos e de toda população, afinal, todos

merecem transitar sem riscos de qual-

quer acidente. Outro projeto seria um

choque de acessibilidade em nosso

município, onde iríamos buscar um

planejamento urbano voltado para

acessibilidade; algo que ainda falta em

nossa cidade, visando a melhor im-

plantação de rampas, sinais de trânsi-

to, sinalizações para deficientes visu-

ais e auditivos em todas as ruas da

cidade, além também de melhorar o

acesso ao transporte publico que pos-

sui muitas defasagens. E para citar

mais um, seria a melhor inclusão das

LN: Eu fiz minha formação acadêmica

no modo a distancia; só precisava ir ao

campus uma vez por semana para aula

presencial e para realização de algumas

provas. Por isso, acho que esta modali-

dade de ensino é de grande importân-

cia para pessoas portadoras de necessi-

dades especiais como eu, pois facilita o

acesso a educação de qualidade.

LL: Como é a acessibilidade nos lugares públicos e

privados por onde você transita? A cidade atende

às necessidades da pessoa com deficiência?

LN: Infelizmente a acessibilidade, não

só nos lugares que frequento, mas em

toda a cidade do Rio de Janeiro deixa

muito a desejar. Já deixei de ir a alguns

lugares por falta de condições. E quan-

do há acessibilidade não existe o pre-

paro das pessoas que deveriam saber

manusear os equipamentos como, por

exemplo, nos elevadores dos ônibus,

quando diversas vezes já foi noticiado

pela mídia situações onde o funcioná-

rio da empresa ou não sabia utilizar o

equipamento ou o mesmo estava que-

brado. Varias vezes nos deparamos

com calçadas sem o mínimo de condi-

ções de serem transitadas, não só por

pessoas portadoras de necessidades

especiais, mas também por idosos e

mães com carrinho de bebê. Episódios

como estes não deveriam acontecer

mais em nossa sociedade.

LL: O que a levou a cursar a faculdade de Serviço

Social?

LN: Após o ocorrido comigo, sempre

mantive o desejo de poder ajudar ou-

tras pessoas através de minhas experi-

ências. E foi no curso de Serviço Social

que achei que poderia encontrar a me-

lhor forma de atingir esse objetivo. Mas

foi no meu estágio, no Hospital Curu-

paiti, que realmente pude ver o quanto

é importante passar para as demais

pessoas que devemos ajudar uns aos

outros e sempre dar bons exemplos de

solidariedade e respeito ao próximo.

Agora, depois de formada, espero a

cada dia mais poder ajudar outras pes-

soas.

LL: Luciana pela ótica da Luciana:

necessidades especiais ao ensino de

qualidade e com uma melhor capacita-

ção; assim, facilitaria a entrada no

mercado de trabalho e favoreceria a

inclusão de todos.

LL: Há referenciais de acessibilidade a

serem seguidos na educação superior,

quais foram os entraveis e os facilitadores

que você encontrou duraria a sua trajetória

LN: Acho que sou uma pessoa que

corre sempre atrás dos seus sonhos e

objetivos com muita força de vontade,

mas que não é nada sem fé em Deus e

o apoio da família.

LL: Deixe uma mensagem para os alunos da

Unigranrio:

LN: Quero dizer que após dez anos do

ocorrido aprendi que sem força de von-

tade, fé em Deus e o apoio da família

não chegamos a lugar algum. Aprendi

também que devemos perseverar sem-

pre, mesmo nos momentos mais difí-

ceis e que Deus nos dá os obstáculos

conforme nossa força em superá-los.

Sei o quanto é difícil superar nossas

dificuldades, mas devemos ter sempre

fé em Deus e força de vontade para

continuar seguindo em frente. Não

devemos perguntar o porquê e sim para

que, pois tudo tem um propósito, hoje

pode parecer tudo nebuloso e compli-

cado, mas devemos sempre acreditar

em dias melhores.

Em 2012, Luciana Novaes candida-

tou-se ao cargo de vereadora do Rio

e Totalizou 8.224 votos.

Amor incondicional: Pai faz faculdade para ajudar seu filho com paralisia se formar

beu o diploma da Universida-

de São Judas, em São Paulo, e

Manuel viveu uma das noites

mais emocionantes de sua

vida, sendo o grande homena-

geado. Foi ovacionado pelos

formandos e recebeu da dire-

ção da faculdade uma placa de

honra ao mérito.

"Não fiz nada demais. Qual-

quer pai que tem amor ao

filho também se dedicaria. Era

um desejo dele fazer faculda-

de, e eu só ajudei a realizar",

diz Manuel, com os olhos

marejados.

Marco tem braços, mãos e

pernas atrofiados, fala com

dificuldade, já foi submetido a

11 cirurgias reparadoras, usa

cadeira de rodas e programa

especial de computador para

Todos os dias, durante os

últimos quatro anos, o ex-

bancário Manuel Condez, 60,

dedicou a mesma rotina ao

filho Marco Aurélio, 26, que

convive com sequelas severas

de paralisia cerebral: deu ba-

nho, penteou os cabelos, car-

regou-o no colo até o carro e

o levou para a faculdade de

jornalismo a 17 km de casa.

O pai assistiu a todas as aulas,

anotou as lições dadas pelos

professores, auxiliou o filho

na feitura das provas escre-

vendo no papel aquilo que ele

lhe soprava, ajudou intermedi-

ando pensamentos, foi o mo-

torista do grupo de trabalho e

o assessorou em entrevistas e

em reportagens.

No mês passado, Marco rece-

ter mais autonomia. Precisa de

cuidados específicos para

tocar o dia a dia.

"O único ponto meu que ain-

da não foi operado é o cére-

bro", brinca o jovem, que lida

com naturalidade com o este-

reotipo de que paralisados

cerebrais, necessariamente,

têm comprometimentos inte-

lectuais.

Leia mais em:

f o l h a . u o l . c o m . b r /

cotidiano/1258690-pai-assiste

-aulas-e-ajuda-fi lho-com-

p a r a l i s i a - a - s e - f o r m a r -

jornalista.shtml

Página 3 NuPI– Núc leo de Prát icas Inc lus ivas/INOVA Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

Superação: Aluno com paralisia cerebral é finalista da olimpíada Brasileira de Matemática

O estudante Arthur Gabriel dos Santos Dantas,

de 11 anos, está próximo de realizar a última

etapa da 9ª Obmep, (Olimpíada Brasileira

de Matemática das Escolas Públicas), mar-

cada para setembro. O aluno de Itanhaém, ci-

dade no litoral sul de São Paulo, se destaca não

só por estar entre os finalistas, mas principal-

mente pelo exemplo de superação. Arthur tem

paralisia cerebral e a deficiência afeta a coorde-

nação motora do menino, que possui capacida-

de intelectual igual a de outras crianças da mes-

ma idade.

Aluno da educação inclusiva na classe 6ªD do

ensino fundamental na Escola Municipal Noê-

mia Salles Padovan, Arthur está entre os me-

lhores da classe, motivo de orgulho para a mãe.

"Se eu falo que estou muito orgulhosa é pou-

co. Foi um salto para ele ter passado na 2ª fase.

Ele já é um campeão para mim. Não só na ma-

temática, mas campeão da vida, de tudo. Ele é

meu campeão’’, diz Valéria dos Santos Silva, 46.

A família reconhece a responsabilidade do estu-

dante. ‘’Meu filho é muito inteligente. Sabemos

que não é fácil, mas ele está aí para provar que

nada é impossível, basta acreditar. O exemplo

dele serve de incentivo aos demais alunos. Agra-

deço às professoras que o inscreveram na Olim-

píada. Elas não olharam a deficiência do meu

Arthur e sim a capacidade dele", se emociona

Valéria.

Arthur tem dificuldade para falar e, por isso,

utiliza o computador portátil como extensão da

sua voz. Recurso utilizado apenas às vezes pela

mãe, que diz entender o que o filho quer com a

pronúncia de algumas sílabas. "Sou a mãe, en-

tendo meu filho, apesar dele só falar algumas

palavras. Quando ele quer me contar como foi

o dia na escola, usamos o notebook".

Embora seja bom com os números, o itanhaen-

se já sabe o que vai querer para o futuro. Os

mistérios e curiosidades que envolvem os plane-

tas, as galáxias, o sistema solar e a lua ganham

notoriedade na vida do garoto. Quando o as-

sunto é astronomia, os olhos do meu fillho bri-

"brilham. Ele até balbucia algumas

palavras", conta a mãe.

http://educacao.uol.com.br/notic

ias/2013/07/19/aluno-com-

paralisia-cerebral-e-finalista-da-

olimpiada-brasileira-de-

matematica.htm

Jornalista formado, Marco busca

trabalhar na área de comunica-

ção e ser conhecido pelo seu

trabalho e não pela sua limitação.

NuPI– Núc leo de Prát icas Inc lus ivas/INOVA Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

Página 4

AUDIOTECA VIRTUAL UNIGRANRIO ÁUDIOBOOKS PARA A EDUCAÇÃO.

A nomenclatura Audiobook, audiolivro ou livro falado é a junção das palavras (audio- + livro) que disponibiliza a gravação sonora, em suporte físico ou formato digital, do texto de um livro, é a gravação do conteúdo de um livro narrado pelo Ledor, que tem o formato de áudio.O audiolivro é utilizado por pessoas que desejam ler, porém, não possuem tempo ou não podem usufruir dessa atividade. É um recurso que abrange um quantitativo de pessoas por poder ser escutado no carro, na academia, limpando a casa, nas horas de folga, no ônibus a caminho da faculdade etc.O audiolivro também tem como objetivo tornar acessível o conhecimento pelas pessoas com deficiência visual.A leitura é, para a pessoa com deficiência PcD neste caso cega ou para qualquer outra pes-soa, o meio transmissor que a ajudará a desenvolver a comunicação, e a auxiliará o acesso a cultura . Não se limita só ao contentamento de ler mas Significa Indica circuns-tâncias indispensáveis ,decisivas para a formação humana : desenvolvimento acadêmico, cultural, técnico e científico.

Texto base de domínio público e digitalizado pelo NuPI - Núcleo de Práticas Inclusivas /INOVA UNIGRANRIO

Gravado nos estúdios da Rádio WEB UNIGRANRIO desde MAIO DE 2013.Projeto idealizado pela Profª Lucimar Levenhagen

Para ouvir ou fazer download acesse:

http://inova.unigranrio.com.br/?page_id=413

Venha ouvir: Vinicius de Moraes, Machado de Assis, Fernando Pessoa, Literatura Infantil e muitas outras histórias.Quer ser um ledor ? Entre em contato com o NuPI.

TODOS OS LEDORES CEDERAM O DIREITO DE VOZ , USO DE NOME E IMAGEM PARA AS GRAVAÇOES.

Ledora Profª Lucimar Levenhagen

gravando Grandes Obras da Literatura

em áudiobooks.

Gravado no estúdios da

Rádio Web UNIGRANRIO

Oficina “OUVER CENAS “

"A oficina ‘ OUVER CENAS” foi uma oportunidade maravilhosa ,uma possibili-dade de conhecer e se interessar mais sobre a áudio-descrição, bem como sobre os debates referentes à acessibilidade para a pessoa com deficiência visual. Além de poder participar do Projeto da Audioteca Virtual onde são gravados audiolivros disponibilizados para ouvir e para downlo-ad.Você quer trabalhar fazendo a conexão entre a Arte e a Educação ? Tudo o que aprender será integrado à sua prática, estu-dos e reflexões? O aprendizado humano também é enriquecedor e o tornará mais sensível à necessidade do "outro" e à com-plexidade que isto confere."

Foi um grato bate papo inclusivo e susten-tável com os alunos de Publicidade do Curso de Comunicação Social da ECSA—Escola de Ciências Sociais Aplicadas da UNIGRANRIO.

Vídeo com áudio descrição disponível em :

http://www.youtube.com/watch?v=KC19s0WGsFQ

AULA PASSEIO INES

Instituto Nacional de Educação de Surdos

Aula passeio realizada com os alunos da disciplina de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais das quatro Escolas da UNIGRANRIO. O

NuPI levou um grupo de alunos e Professores para conhecer de perto o INES , uma instituição federal, referência nacional na educa-

ção de Surdos . A Direção do INES - Profª Solange Rocha cedeu muitos materiais para o NuPI e Livros importantes para uma futu-

ra linha de pesquisa da ECELAH- Escola de Ciências, Educação, Letras, Artes e Humanidades da UNIGRANRIO em parceria com

o INES.Além de um convite para estreitar as relações entre as duas instituições de ensino. Foi uma aula diferente , uma aula de cida-

dania e de respeito às diferenças.

Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

NuPI– Núc leo de Prát icas Inc lus ivas/INOVA Página 5

Tecnologia Assistiva

https://dl.dropboxusercontent.com/u/83132726/lucimar/tecnologia-

assistiva/tecnologia-assistiva-podcast2.html

IV Seminário de Educação,

Ciência e Tecnologia.

O papel da tecnologia no âmbito educacional

foi um dos debates propostos pela secretaria

de Educação (SME) de Duque de Caxias den-

tro das atividades da IV Semana Nacional de

Ciência e Tecnologia, que aconteceu até o

domingo (27/10), em todo o país. A abertura

do evento no município de Duque de Caxias

foi realizada na terça-feira (22/10), na quadra

da Vila Olímpica, no bairro 25 de Agosto. O

encontro reuniu dezenas de educadores e foi a

primeira de diversas ações entre palestras e

oficinas que foram promovidas até a sexta-

feira (25/10) na sede da secretaria, no auditó-

rio da Unigranrio e no Museu Ciência e Vida.

E o NuPI esteve lá palestrando sobre Tecno-

logia Assistiva.

Ao lado temos uma animação que ilustrou a

palestra da Profª Lucimar Levenhagen que

abordou o tema TA e ilustrou com inúmeras

sugestões as tecnologias assistivas de baixo e

alto custo.

NuPI– Núc leo de Prát icas Inc lus ivas/INOVA Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

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Quebrando Paradigmas: Primeira professora down no país lança livro de fábulas sobre inclusão

Débora Araújo Seabra de Moura, de 32

anos, a primeira professora com síndrome

de Down do Brasil, acaba de lançar um livro

com fábulas infantis que têm a inclusão co-

mo pano de fundo. O livro traz contos que

se passam em uma fazenda e têm os animais

como protagonistas. Eles lidam com proble-

mas humanos como preconceito e rejeição,

caso do sapo deficiente que não conseguia

nadar, da galinha excluída do grupo por ser

surda e do passarinho de asa quebrada que

precisou ganhar a confiança dos outros bi-

chos para poder voar com eles.

A professora também usa os bichos para

abordar a importância da tolerância, respeito

e amizade. Uma das fábulas é sobre a discri-

minação que o pato sofria por não querer

namorar outras patas, e sim, patos.

Em outra, Débora conta a história de amiza-

de entre um cachorro e um papagaio. Al-

guns contos foram escritos baseados em

situações vividas por ela. O texto da contra-

capa é do escritor, membro da Academia

Brasileira de leras, João Ubaldo Ribeiro.

‘’Usei os animais, mas as histórias se encai-

xam aos humanos. É preciso respeitar e

incluir todo mundo, aceitar as diferenças

de cada um. Ainda existe preconceito",

afirma Débora.

O livro nasceu em 2010, quando a jovem

resolveu escrevê-lo para dar presente de

Natal aos pais, o médico psiquiatra José

Robério e a advogada Margarida Seabra.

"Queria fazer uma surpresa, e eles ficaram

felizes, adoraram a ideia."

Margarida lembra que a filha passou al-

guns meses dedicada a escrever a obra

escondida no quarto, quando a mãe entra-

va de surpresa ela tratava logo de proteger

o presente.

"A gente não imaginava, achávamos que

fosse um diário." Os contos não foram

escritos com a expectativa de se tornar

livro, mas como o resultado agradou a

todos, Margarida se rendeu aos conselhos

e pedidos dos amigos e da família e foi

em busca de uma editora. Antes, cogitou

publicá-lo de forma independente, mas

não foi preciso.

Não foi a primeira vez que a professora

testou o lado escritora. Antes do livro de

fábulas, escreveu a própria história que

depois de ter as folhas impressas e presas

por um espiral, foi dada aos pais. "Toda a

família leu, guardamos como lembrança,

mas achei que era comum. Já com as

fábulas fiquei muito emocionada. As pes-

soas se surpreenderam pela dedicadeza

das histórias", diz Margarida.A obra

"Débora conta histórias" será lançada

oficialmente no mês de novembro em um

evento para convidados, em Natal. Ainda

não há data definida.

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/professora-com-sindrome-de-down-

lanca-livro-de-fabulas-sobre-inclusao.html

Você sabia? Messi é autista. Ele foi diagnosticado aos

8 anos de idade, ainda na Argentina, com a

Síndrome de Asperger, conhecida como

uma forma branda de autismo. Ainda que

o diagnóstico do atleta tenha sido pouco

divulgado e questionado, como uma ma-

neira de protegê-lo, o fato é que seu com-

portamento dentro e fora de campo são

reveladores.

É possível identificar, pela experiência,

como o autismo revela-se no seu compor-

tamento em campo — nas jogadas, nos

dribles, na movimentação, no chute.

“O Messi sempre faz os mesmos movi-

mentos: quase sempre cai pela direita, dri-

bla da mesma forma e frequentemente faz

aquele gol de cavadinha, típico dele”, diz

Vitulli, que jogou futebol e quase se profis-

sionalizou. E explica, que graças à memória

descomunal que os autistas têm, Messi

provavelmente deve conhecer todos os

movimentos que podem ocorrer, por

exemplo, na hora de finalizar em gol. “É

como se ele previsse os movimentos do

goleiro. Ele apenas repete um padrão

conhecido. Quando ele entra na área, já

sabe que vai fazer o gol. E comemora,

com aquela sorriso típico de autista, de

quem cumpriu sua missão e está alivia-

do”.

Também fora de campo, seu comporta-

mento é revelador. Quem já não reparou

nas dificuldades de comunicação do

jogador, denunciadas em entrevistas

coletivas e até em comerciais protagoni-

zados por ele?

A começar pelas entrevistas: é visível o

quanto aquele ambiente o incomoda.

Aquele ar “perdido”, louco pra fugir dali.

A coçadinha na cabeça, as mãos, o olhar

que nunca olha de fato. Um autista tem

dificuldade em lidar com esse bombardeio

de informações do mundo externo.

Messi foi eleito 4 vezes o melhor jogador

do mundo.

http://www.diariodocentrodomundo.com.

br/como-o-autismo-de-messi-o-ajudou-a-

se-tornar-o-melhor-do-mundo/

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O mundo de um autista

"Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis".

NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS/INOVA UNIGRANRIO

P

RO

CE

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SE

LE

TIV

O

EM

V

IGO

R. .

Ter um filho e entendê-lo já é uma tare-

fa naturalmente complicada. Se o filho

for portador de autismo, o desafio é

maior ainda. E foi tirando belas fotos de

seu filho autista que o fotógrafo Ti-

mothy Archibald encontrou um meio de

se conectar com a doença de Elijah.

O ensaio é intitulado de Echolilia: So-

metimes I Wonder e foi uma forma do

fotógrafo retratar o filho exatamente

como ele é, ao contrário de alguns pais

que clicam a criança só em momentos

sorridentes e felizes.

http://br.noticias.yahoo.com/blogs/para-curtir/fotos-incr%C3%ADveis-sobre-o-mundo-um-autista-172536064.html

Vol. 1, No. 2

Novembro/2013

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