Jornal Alternativa 2036

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 Jornal Alternativa 2036

    1/4

    Quarta-Feira01

    deSetembrode2015-Edion2036

    Quarta-Feira, 02 de Setembro de 2015- Edio n2036

    1

    Consrcio prev investir 22 mil milhes deUSD no projecto de gs na Bacia do Rovuma

    Moambique com uma taxa de analfabetis-mo que atinge quase metade da populao

    As empresas concessionrias da rea1 da Bacia do Rovuma, norte de Mo-

    ambique, vo investir pelo menos 22,9mil milhes de dlares na produo deGs Natural Liquefeito (GNL), referea agncia Press Trust of India (PTI).Segundo a PTI, que cita uma fontede uma das rmas concessionriasda rea 1, o Governo moambicanoaprovou um decreto que abre cami-nho ao incio da construo da fbricade GNL na Bacia do Rovuma e seronecessrios entre 22,9 mil milhes dedlares e 23,6 mil milhes de dlarespara a execuo do empreendimento.As empresas parceiras do consrcio,liderado pela multinacional norte-a-

    A taxa de analfabetismo em Mo-ambique situa-se na ordem dos 48por cento, mas tendo como base os

    dados de 2010 e que mostram umareduo de oito por cento, quan-do comparados com os de 2000,que se situavam nos 56 por cento.O facto foi avanado pelo ministroda Educao e DesenvolvimentoHumano, Jorge Ferro, que fala-va em Maputo no lanamento daSemana Internacional de Alfabeti-zao (01 a 08 de Setembro), actodirigido pela esposa do presiden-te moambicano, Isaura Nyusi.

    Segundo o governante, ainda no hpreciso sobre a actual taxa de anal-fabetismo (de 2010 at hoje), todavia,o Instituto Nacional de Estatstica(INE) est a efectuar o Inquritoaos Agregados Familiares, que irpermitir a actualizao dos dados.

    mericana Anadarko, j conseguirammobilizar 16 mil milhes de dlares

    e esperam assegurar o valor rema-nescente em Dezembro ou Janeiroprximo, adianta a agncia indiana.O consrcio prev iniciar a produ-o de GNL no primeiro trimes-tre de 2020, gerando 12 milhesde toneladas de gs por ano, quesero depois aumentadas para20 milhes de toneladas por ano.Na semana passada, o director daAnadarko em Moambique, JohnPeffer, disse agncia noticiosa

    Bloomberg que o consrcio j temacordos para a venda de 90% de GNLque vai produzir em Moambique.

    Esta reduo j havia sido anuncia-da, em 2010, em Maputo, pelo entoministro da Educao, Zeferino Mar-

    tins, na cerimnia de abertura da IVOcina de Cooperao Sul-Sul, nodomnio da Educao e Formao deJovens e Adultos da Comunidade dosPases de Lngua Portuguesa (CPLP).A reduo advm da conjugaode esforos entre o governo e par-ceiros provedores de Alfabetizaoe Educao de Adultos, bem comodas estratgias de alfabetizaoque o governo tem vindo a imple-mentar, privilegiando o estabeleci-

    mento de parcerias com conssesreligiosas, Organizaes No-Go-vernamentais e demais instituies.Esta diminuio deveu-se igualmen-te s Estratgias de Alfabetizao deAdultos, implementadas h 15 anospelo governo, que permitiram o de-

    Peffer adiantou que falta o acordonal com o Governo para o incio da

    construo da fbrica deGNL, assina-lando que ambas as partes esto mo-tivadas para o arranque do projecto.A Anadarko detm 26,5% do consrcioda rea 1, a Mitsui, do Japo, 20%, e ascompanhias indianas ONGC Videsh,16%, BPRL, 10%, e Oil India, 4%.A companhia pblica Empresa Hi-drocarbonetos de Moambique con-trola 15% e a tailandesa PTT, 8,5%.Alm do consrcio liderado pelaAnadarko, a Bacia do Rovuma

    tambm operado, na rea 4, por umconsrcio dirigido pela italiana ENI,que inclui a portuguesa Galp. (Lusa)

    senvolvimento de um novo currculo,incluindo a institucionalizao daalfabetizao em lnguas nacionais.

    No obstante estes resultados, Fer-ro arma que a Alfabetizao e Edu-cao de Adultos ainda constituempreocupao de dimenso nacional.Alis, acrescentou que evidncias es-tatsticas mostram igualmente queo analfabetismo mais acentuadona zona rural, em relao urba-na. As mulheres denotam maioresdces de leitura, escrita e clculo,quando comparadas com os homens."A anlise da fonte estatstica, que

    temos vindo a referenciar, permiteconstatar ainda que medida queavanmos do sul para o norte do pas,as taxas de analfabetismo tendem acrescer, atingindo valores extremosnas provncias [nortenhas] de Nias-sa e Cabo Delgado", disse o ministro.

  • 7/26/2019 Jornal Alternativa 2036

    2/4

    Quarta-Feira01

    deSetembrode2015-Ed

    ion2036

    2

    Unesco pede investigao da morte do jornalista

    moambicano

    No obstante a isto, o desao do go-verno, nos prximos anos, a elevaodas competncias de leitura, escrita eclculo em adultos, jovens e crianas,cientes de que a Educao de Adultose o ensino primrio desempenham

    um papel-chave no avano para oalcance da educao para todos.Num contexto em que as tecnolo-gias de informao e comunicaotm vindo a ganhar expresso, ogoverno v-se desaado a ser maiscriativo na oferta de plataformasatractivas para aprendizagem deadultos e jovens, reduzindo, poressa via, os ndices de absentismoe abandono, que se vericam noscursos regulares de alfabetizao.Por seu turno, Isaura Nyusi dis-se que, apesar de se reconheceremos avanos alcanados, no se podedescansar enquanto houver pessoasadultas no alfabetizadas, princi-palmente para a mulher e rapa-riga, hoje as mais desfavorecidas.

    Para ela, a tarefa de alfabetizaro universo em falta requer, de to-das as foras vivas, um esprito desolidariedade e voluntariedade." por isso que, ns, como Gabine-te de trabalho, nos predispusemos

    a apoiar os esforos do Governo, emparticular, do Ministrio da Edu-cao e Desenvolvimento Humano,pondo em marcha um Movimento deAdvocacia, Sensibilizao e Mobiliza-o de apoios para Alfabetizao deAdultos, em parceria com a UNESCOem Moambique", comprometeu-se.UNESCO a sigla que designa aOrganizao das Naes Unidaspara a Educao, Cincia e Cultura.Este ano, a data celebrada soblema "Alfabetizao para SociedadeSustentvel", o que a faz crer que,com o povo alfabetizado, o pas esta-r melhor preparado e em condiesde desenvolver o bem-estar social.A Primeira-dama aproveitou aoportunidade e apelou a cada pro-

    ssional de educao, estudantesdo ensino secundrio, superior, daformao de professores e parcei-ros de cooperao, para uma ree-xo profunda sobre os problemas deanalfabetismo em Moambique, na

    busca de melhores estratgias quepermitam acelerar a sua erradicao.O governo moambicano j tinhaanunciado a determinao de redu-zir os 48 por cento para 30 por cen-to, at 2015, no quadro dos esforosconsagrados nos Objectivos de De-senvolvimento do Milnio (ODM).Para o efeito, o executivo assumiu,em 2010, o compromisso de alfabeti-zar, pelo menos, um milho de pes-soas, por ano, segundo o preconizadono Plano Estratgico da Educao2006/11, que se traduz no aumento doacesso aos programas de alfabetiza-o, melhoria qualitativa e relevnciados programas e no reforo das capa-cidades dos Institutos de Formaode Educadores de Adultos (IFEAs).(R)

    Moambique com uma taxa de analfabetismo que atinge...

    A diretora-geral da Organizaodas Naes Unidas para Educa-o, Cincia e Cultura, (Unesco),Irina Bokova, pediu esta tera-fei-ra uma investigao sobre o as-sassinato, em Maputo, do jornalis-ta moambicano Paulo Machava.O editor-chefe do jornal electrnicoDirio de Notcias perdeu a vida apster sido baleado na manh da passadaquinta-feira na capital moambicana.

    Os relatos referem que homens noidenticados deram quatro tirosquando a vtima fazia a sua cami-

    nhada habitual. Agncias de not-cias locais informaram que a po-lcia local estava a apurar o caso.Em nota, Bokova exorta as au-toridades moambicanas a to-mar medidas imediatas paralanar luz sobre o crime.Um apelo no mesmo sentido foi fei-to pelo secretrio-geral do Sindi-cato Nacional dos Jornalistas deMoambique, Eduardo Constan-

    tino, que falou Rdio ONU, deMaputo, momentos aps o enter-ro do prossional de informao.

    "O funeral j teve lugar. Que as au-toridades policiais possam inves-tigar com iseno este assassinatodo colega Paulo Machava e levar justia os seus autores materiais emorais de modo a que possam serpunidos exemplarmente. No pode-mos continuar nesta senda de as-sassinatos sem rosto neste pas quese pretende que seja democrtico".Paulo Machava trabalhou para

    a estao pblica, Rdio Mo-ambique, e para o seman-rio independente Savana.(R)

    Millennium bim maior parceiro do Governo na

    incluso financeiraO Millennium Bim, o maior banco co-mercial em Moambique, reivindica ottulo de maior parceiro do governo noprocesso de incluso nanceira, tendo

    em conta a dimenso da sua rede ban-cria e sua rpida expanso no pas.O Bim conta actualmente com amaior rede de balces de atendi-mento ATMs e nmero de POSsinstalados em todas as provn-cias do pas. O Bim tambm pos-

    sui mais de 1,3 milhes de clien-tes e cerca de 2.400 colaboradores.Falando esta tera-feira durante umencontro empresarial de negcios,

    realizado em Maputo, o administra-dor do Millennium Bim em Moambi-que, Jorge Octvio, explicou que queat o prximo ano perto de 10 novosbalces podero entrar em funciona-mento em diferentes pontos do pas,como forma de continuar a acompa-

    nhar o ritmo de crescimento econmi-co que o pas tem estado a vericar.Alis, a necessidade de cada vezmais expandir constante. Temos

    perto de 170 balces de atendimen-to pelo pas todo e dos 150 distri-tos, apenas 12 no contam aindacom a nossa rede de balces, masesperamos que daqui a dois outrs anos possamos cobrir esse pe-queno nmero, explicou Octvio.

  • 7/26/2019 Jornal Alternativa 2036

    3/4

    Quarta-Feira01

    deSetembrode2015-Ed

    ion2036

    3

    Governo cria grupo de trabalho para proteco de

    pessoas portadoras de albinismo

    O governo moambicano consti-tuiu esta tera-feira um grupo detrabalho para, de forma multis-sectorial, propor medidas de pro-teco s pessoas portadoras dealbinismo que, nos ltimos mesestm sido alvos de actos criminosos.O grupo, segundo o porta-voz do go-verno, Mouzinho Sade, ser lidera-do pelo Ministrio da Justia, As-suntos Constitucionais e Religiosos.No nosso pas, infelizmente, nosltimos tempos tem-se regista-do um aumento de casos de rap-to, ofensas corporais, homicdios e

    desaparecimento de pessoas comalbinismo, impondo-se o delinea-mento de medidas visando conter eproteger as pessoas que so vtimasdestes actos, disse Sade, falando imprensa no nal da 30 sessodo Conselho de Ministros que estatera-feira teve lugar, em Maputo.

    Nos ltimos tempos foram reportadosoito casos de ofensas contra as pes-soas com albinismo, na sua maioriana provncia nortenha de Nampula,duas das quais resultaram em morte.Em Moambique existe um qua-dro legal que criminaliza estesactos, da que o objectivo na cria-o deste grupo, segundo a fon-te, zelar pelo seu cumprimento.O albinismo uma condio causadapela decincia na produo de mela-nina. Pessoas com esse problema tmuma pele muito clara e, dependendodo grau, apresentam alteraes at

    mesmo na cor dos olhos e dos cabelos.O trco de rgos de pessoasalbinas, associado a actos defeitiaria, constitui um fen-meno novo em Moambique econtinua a alarmar a sociedade.Na mesma sesso, o Conselho deMinistros tambm apreciou o Pla-

    no de Aco da Presidncia de Mo-ambique do rgo de Cooperaonas reas de Poltica, Defesa e Se-gurana rgo da Comunidade deDesenvolvimento de Africa Austral(SADC), para o perodo 2015/2016.O Plano de Aco tem como lema:contribuindo para a paz, estabilidadee segurana da SADC, e nele, segun-do Sade, inclui-se a consolidao dapaz, segurana e estabilidade da re-gio; a rearmao e consolidao daboa imagem e prestgio do pas na re-gio e no mundo e tambm a inun-cia que possa ter na agenda regional,

    internacional e intercontinental.O Conselho de Ministros apre-ciou ainda o relatrio da visita queo Chefe de Estado moambicanoefectuou, semana nda, ao Zim-babwe e que serviu para o reforodos laos de amizade e coopera-o entre os dois pases irmos.(R)

    Com a introduo dos novos servios debanca mvel, tais como o MillenniumIZI, a participao deste banco noprocesso de incluso nanceira re-gista um incremento assinalvel.A banca mvel tem ajudado muitoa expanso da rede bancria atravsdo sistema electrnico, actualmente,o Millennium IZI, consegue efectuarpor ms uma mdia de 300 milhes detransaces, disse o administrador.O benefcio da ampliao da redebancria e a maior incluso da po-pulao no sistema nanceiro temservido igualmente para aumen-tar o nanciamento s Pequenase Mdias Empresas (PMEs). Coma aproximao dos bancos s zo-

    nas mais recnditas, surgem maisperspectivas de apoio aos projectos.O director geral do Centro de Pro-

    moo de Investimentos (CPI),Loureno Sambo, um dos partici-pantes no evento, explicou que ocrescimento da rede bancria tam-bm proporciona mais nanciamen-to aos investimentos locais, pois ummaior nmero de pessoas poderter acesso aos emprstimos para aimplementao dos seus projectos.No obstante o crescimento e ex-panso da rede bancria obser-va-se actualmente uma economiamoambicana que 70 por centoinformal e este fenmeno deve serinvertido atravs da formalizaoda economia, possibilitando quecada vez mais pessoas sejam in-cludas no sistema bancrio, disse.

    Este o grande desao actualmente.s pessoas precisam entrar no sistematambm para Beneciarem de mais

    apoio aos projectos, acrescentou.Segundo Sambo, possvel como actual ritmo de crescimen-to criar pelo menos um milhode novos postos de trabalho ato nal do presente quinqunio.O encontro de negcios promovi-do esta tera-feira pelo MillenniumBim parte integrante de uma s-rie de eventos organizados paracelebrar o seu 20 aniversrioda sua criao em Moambique.De acordo com o Banco de Moam-bique o Millennium Bim regis-tou um resultado lquido de 3,68mil milhes de meticais (um dlarequivale a cerca de 40 meticais aocmbio corrente) no ano passado,

    o que signica um crescimento naordem de sete por cento, compa-rativamente ao ano anterior.(AIM)

    Millennium bim maior parceiro do Governo na...

    MultiChoice reafrma liderana do mercado moambicanoA MultiChoice Moambique rea-

    lizou ontem, na sua sede umaconferncia de imprensa com ob-jectivo de rearmar a sua lide-rana no mercado Moambicano.Na ocasio, o Director Geralrealou que a liderana da Mul-tiChoice est assente em trs

    pilares: sua experincia, sua tec-

    nologia e o seu contedo variado.Presente em Moambique desde 1995,a MultiChoice Moambique faz partedo gigantesco grupo MIH- Naspers,que tem empresas de grande sucesso,em vrias reas, em todo o mundo.Eduardo Continentino contou que a

    Multichoice nasceu no contexto do

    projecto M-net, em 1985, seguindo-sedepois o lanamento da SuperSport(maior cadeia de canais desportivosde frica), factos que motivaram acriao da MultiChoice frica em1993 depois de investimentos no lan-amento de satlites e aquisio de

  • 7/26/2019 Jornal Alternativa 2036

    4/4

    Quarta-Feira01

    deSetembrode2015-Ed

    ion2036

    4

    Temos

    Novo Fax:

    210 10217

    MultiChoice reafirma liderana do mercado...

    Empresas chinesas e indianas ultrapassam as

    africanas nos apoios do Banco Mundial

    direitos de transmisso de canais.O ano de 2000, marca o incio da pre-sena da MultiChoice em Moambi-que, tendo assim desenvolvido vriosprojectos, de entre eles, o lanamen-to do satlite SESAT para pacotesportugueses e franceses, o lana-mento do descodicador PVR e do

    pacote DStv Fcil, o mais acessveldo mercado de televiso por satlite.Em 2013, estabeleceu-se como empre-sa prpria- Multichoice Moambique,tendo orgulhosamente lanado osservios GOtv, Catch Up e BoxOfce.A nossa tecnologia faz diferenano mercado moambicano pois pro-curamos oferecer os nossos serviosde acordo com as necessidades , de-sejos e condio nanceira de cada

    cliente disse Eduardo Continentinoque frisou os servios de Extraview,que permite ao subscritor, visuali-zar a DStv em vrios pontos da casacom apenas uma subscrio mensal;Servio de Cacth Up, que oferece aprogramao perdida durante a se-

    mana e o recentemente lanado ser-vio BoxOfce de aluguer de lmesque oferece 20 propostas semanais.Continentino frisou que a MultiChoi-ce fornece contedo de entretenimen-to audiovisual que varia desde lmesde sucesso, s sries mais recentes, omelhor do desporto mundial, notcias

    actualizadas, excelentes programasinfantis, msica e uma variedadede gneros especializados incluindouma gama de canais noutras lnguasinseridos nos pacotes DStv e GOtv.A nvel de telenovelas a DStvcontinua a robusta oferecen-do actualmente mais de dez:A nica Mulher Canal DStv1. Ca-minhos do corao, Vidas em jogo,10 Mandamentos Canal TV Record

    HD.Em outra pele, Corao valente,a Impostora, Marido de Aluguer, PorAmor e Justia - Canal Telemundo.Belmonte, Vende-se um vu de noivas Canal DStv S novelas. Viver erran-do e Mulher perfeita no canal EVA.A nvel de desporto, a Multichoice

    apresenta uma oferta sem compa-rao, atravs da sua exclusividadenas seguintes atraces desportivasnos canais SuperSport: Liga Espa-nhola, Liga Inglesa, Taa de Ingla-terra, a Copa del Rey, a Taa Ale-m, o Euro 2016, Jogos Olimpicos,Moto GP, Formula 1, entre outras.

    Na sua poltica de responsabilidadeSocial, a MultiChoice possui os se-guintes programas: Prmio Jornalis-ta Africano do Ano, Prmios EstrelaDStv Eutelsat, construo de salasde aulas e doao de material escolar(cerca de 3 salas de aulas e mobili-rio escolar a escola de Machanfane naCatembe), patrocnio a Associao deFutebol da Cidade de Maputo pararealizao do campeonato da cidade.

    Para Continentino, estes feitos ze-ram com que a MultiChoice atravs damarca DStv fosse eleita Melhor Mar-ca de Moambique por 4 vezes con-secutivas no sector de televiso pagano projecto Melhores Marcas de Mo-ambique da Intercampus e DDB.(R)

    Ao longo de muitos anos, os projectosde infraestruturas nos pases em de-senvolvimento, nanciados por orga-nizaes multilaterais, como o BancoMundial, eram entregues a multina-cionais, cando de lado as empresaslocais. Para mudar este cenrio, oBM criou uma poltica preferencial(PP), para dar mais poder s econo-mias nacionais. Foram investidos 96mil milhes de dlares nos ltimos14 anos, e o BM acredita que os pro-

    jectos que apoia esto a ajudar aseconomias e as empresas locais. Mas,em frica, estes grandes contratosdo BM no tm corrido to bem.O portal AFK Insider refere Chris-tine Zhang, analista e investigado-ra no Bookings Institute, e JeffreyGutman, antigo vice-presidente doBM e agora tambm no Brookings.Ambos analisaram extensamen-

    te os dados do BM no que toca aosprojectos que nanciou em termosde desenvolvimento infra-estrutu-ral entre 1995 e 2013, e perceberamque, embora a maioria das empresasque ganham os concursos seja ago-ra de pases em desenvolvimento, aregio da frica subsaariana coupara trs. Aqui, as empresas inter-nacionais continuam a receber amaior fatia dos acordos de infraes-truturas potenciados pelo banco.

    Curiosamente, depois de teremsucesso no mercado interno, asempresas chinesas e as indianasso agora as que mais contra-tos assinam na rea do desen-volvimento estrutural em frica.A regio subsaariana conseguiu reu-nir 17,3 mil milhes de dlares emacordos de construo suportadospelo BM entre 1995 e 2013. Deste va-

    lor, apenas 14% dos contratos paratrabalhos civis na regio foram paraempresas da frica de Este em 1995,enquanto para a sia foram 42%em 2013, sobretudo para a China.Os motivos para isto, diz o AFKInsider, no surpreendem. O maisforte reside no facto de os governoschins e indiano permitirem umacesso a crditos de baixo custo ssuas empresas que trabalham noestrangeiro, tornando-as mais com-

    petitivas do que as africanas.(Angop)