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Fonte: catedral.org.br É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja. Instituído na 19ª Assembléia Geral da CNBB em 1981, o Mês Vocacional tem como objetivos conscientizar as comunidades da responsabilidade que elas compartilham no processo vocacional. Presente na maioria das paróquias, a Pastoral Vocacional tem buscado celebrar este mês com animação e criatividade tendo sempre por fim suscitar novas vocações. Durante o mês cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação: Primeiro Domingo – Vocações Sacerdotais – Dia do Padre No primeiro domingo do mês vocacional celebramos o Dia do Padre inspirado pela festa de S. João Maria Vianney, patrono do clero. O ministério sacerdotal está a serviço de todos os demais serviços na vida Igreja. A pessoa do padre tem um valor muito grande para a comunidade uma vez que a ele foi confiada a missão de evangelizar. O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho. Os diáconos são celebrados no dia 10 de agosto, na festa de S. Lourenço. Tendo recebido o sacramento da Ordem, os diáconos estão a serviço dos padres e bispos, no exercício da caridade e do anúncio do Evangelho. A presença do diácono é uma grande benção para todas as comunidades. Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais Neste domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.Ser pai é buscar um mundo melhor para os filhos e demonstrar que a família deve sempre ser a base da nossa sociedade. Terceiro Domingo – Vocações Religiosas – Dia da Vida Religiosa No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho. Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor. Quarto Domingo – Vocações Leigas - Dia dos Ministérios Leigos Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminha e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Todo leigo tem um carisma e recebe dons de Deus que são colocados a serviço do próximo pelo bem de todos. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção. Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo. Oração pelas Vocações Maria, Mãe da Igreja, a ti nos dirigimos, a ti que, com teu SIM, abriste a porta à presença de Cristo no mundo, na história e nas almas, acolhendo em humilde silêncio e total disponibilidade o apelo do Altíssimo. Faz que muitos homens e mulheres saibam sentir ainda hoje a voz convidativa do teu filho: "segue-me". Faz que encontremos a coragem de deixar as suas famílias, as ocupações, as suas esperanças terrenas e sigam Cristo no caminho por ele traçado. Estende a tua mão materna sobre os Missionários espalhados por todo mundo, sobre os Religiosos e as Religiosas que assistem os idosos, os doentes, os deficientes, os órfãos; sobre quantos estão empenhados no ensino, sobre os membros dos institutos seculares, fermento silencioso de boas obras; sobre aqueles que na clausura vivem de fé e amor e suplicam a salvação do mundo. Amém Beato Papa João Paulo II Ano 2 - Nº 18 AGOSTO - 2012 PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO Agosto – Mês Vocacional

Jornal Anunciai - Agosto 2012

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Edição de Agosto 2012

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Fonte: catedral.org.br

É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja. Instituído na 19ª Assembléia Geral da CNBB em 1981, o Mês Vocacional tem como objetivos conscientizar as comunidades da responsabilidade que elas compartilham no processo vocacional. Presente na maioria das paróquias, a Pastoral Vocacional tem buscado celebrar este mês com animação e criatividade tendo sempre por fim suscitar novas vocações. Durante o mês cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação:

Primeiro Domingo – Vocações Sacerdotais – Dia do PadreNo primeiro domingo do mês vocacional celebramos o Dia do Padre inspirado pela festa de S. João Maria Vianney, patrono do clero. O ministério sacerdotal está a serviço de todos os demais serviços na vida Igreja. A pessoa do padre tem um valor muito grande para a comunidade uma vez que a ele foi confiada a missão de evangelizar. O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho. Os diáconos são celebrados no dia 10 de agosto, na festa de S. Lourenço. Tendo recebido o sacramento da Ordem, os diáconos estão a serviço dos padres e bispos, no exercício da caridade e do anúncio do Evangelho. A presença do diácono é uma grande benção para todas as comunidades. Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais Neste domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.Ser pai é buscar um mundo melhor para os filhos e demonstrar que a família deve sempre ser a base da nossa sociedade. Terceiro Domingo – Vocações Religiosas – Dia da Vida ReligiosaNo terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho. Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor. Quarto Domingo – Vocações Leigas - Dia dos Ministérios LeigosNeste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes. Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminha e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Todo leigo tem um carisma e recebe dons de Deus que são colocados a serviço do próximo pelo bem de todos. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção. Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.

Oração pelas VocaçõesMaria, Mãe da Igreja, a ti nos dirigimos, a ti que, com teu SIM, abriste a porta à presença de Cristo no mundo, na história e nas

almas, acolhendo em humilde silêncio e total disponibilidade o apelo do Altíssimo. Faz que muitos homens e mulheres saibam sentir ainda hoje a voz convidativa do teu filho: "segue-me". Faz que encontremos a coragem de deixar as suas famílias, as ocupações,

as suas esperanças terrenas e sigam Cristo no caminho por ele traçado. Estende a tua mão materna sobre os Missionários espalhados por todo mundo, sobre os Religiosos e as Religiosas que assistem os idosos, os doentes, os deficientes, os órfãos;

sobre quantos estão empenhados no ensino, sobre os membros dos institutos seculares, fermento silencioso de boas obras; sobre aqueles que na clausura vivem de fé e amor e suplicam a salvação do mundo.

AmémBeato Papa João Paulo II

Ano 2 - Nº 18 AGOSTO - 2012PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Agosto – Mês Vocacional

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PEPARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

Amemos nossa Paróquia...

Segundo o Código de Direito Canônico, a paróquia é uma determinada comunidade de

fiéis batizados, cujo cuidado pastoral é confiado ao pároco, sob a autoridade do Bispo diocesano. (Cân. 515 § 1º). Nos primeiros séculos do Catolicismo não existiam as

paróquias; havia apenas as dioceses administradas pelos bispos, cuja matriz era a catedral, única igreja, então, que possuía a pia batismal. Na catedral, os bispos contavam com padres auxiliares para o serviço do culto e administração dos sacramentos. Com a propagação da fé, surgiu a necessidade de se construírem templos para comodidade desses fiéis. Para essas igrejas, os bispos confiaram a sacerdotes a sua administração marcando-lhes um território, chamado “paróquia”, para o exercício da sua jurisdição. Pelos fins do século 4 é que apareceram as primeiras paróquias na Itália e no Egito. A paróquia é, portanto, uma instituição venerada pela sua antigüidade: é a célula viva do organismo da Igreja. Para sermos católicos, é preciso que o nosso amor e a nossa dedicação à Igreja se evidencie, na mínima porção do seu admirável organismo: a paróquia. Tudo quanto possa contribuir para o progresso espiritual da paróquia, e mesmo material, deve interessar os paroquianos. Estes devem ter verdadeiro zêlo para verem sempre a sua paróquia na vanguarda das demais. A igreja matriz deve ser o expoente da fé e da piedade dos paroquianos. Todas as atividades realizadas na igreja matriz devem ser bastante concorridas e revestir-se de grande pompa. Os sacramentos devem ser, de preferência, recebidos na matriz, para maior edificação dos fiéis. A igreja matriz deve estar sempre provida de tudo quanto há de melhor para o esplendor do culto; mas para isso devem dispor de recursos fornecidos pelos paroquianos e pelo pároco. Neste sentido, a paróquia é o seio em que nós, cristãos católicos, somos gerados para a Fé, é um espaço para crer, é o lugar onde nos tornamos

cristãos… é o modo mais comum de viver o Evangelho. Pelo batismo somos chamados a participar não só nas celebrações litúrgicas da Igreja, mas de toda a sua missão evangelizadora, que se estende a toda a sociedade e a todas as criaturas. A paróquia é o lugar onde recebemos e alimentamos a Fé com a Palavra de Deus e a Eucaristia, onde fazemos a nossa primeira experiência de conviver com os irmãos em Cristo. A paróquia é o primeiro pedacinho da “Terra Prometida” que pisamos. As ruas que nela percorremos durante a vida, formará o longo caminho que nos leva até à porta do Céu. Amemos a nossa Paróquia. Apesar das suas falhas e limitações humanas, ela é o lugar que Deus escolheu para, pouco a pouco, ir revelando o Seu Amor por nós. É incompreensível como vemos paroquianos abandonar nossa paróquia por caprichos puramente pessoais: por achar que a paróquia tal é mais animada ou mais movimentada; que o padre tal é mais “inspirado” ou mais legal; e por aí vai. É bom lembrar que nossa paróquia, por motivos que não convém citar aqui, ficou estagnada pastoralmente por quase 50 anos. Pela graça do Espírito Santo, nos últimos anos ela vem passando por uma fase de efervescência pastoral, elogiada pela arquidiocese e reconhecida até por fiéis de outras paróquias que, percebendo esse desenvolvimento, acorreram e se ofereceram para dele tomar parte. Nesse sentido percebe-se que o sucesso ou o fracasso dessa onda evangelizadora depende, não apenas do pároco, mas de todos nós. Fazer com que nossa paróquia seja tão acolhedora quanto as outras é obrigação nossa como cristão batizado - por quê buscar lá fora se podemos implantar aqui na paróquia o mesmo movimento? Será que não estamos sendo covardes e fugindo de nossa responsabilidade como discípulos e missionários? Não compreendo como algumas pessoas só sabem criticar e apontar o imperfeito, mas não movem uma palha para o crescimento pastoral da paróquia. É a este tipo de cristão que Nosso Senhor sentencia: “30 Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha. 36 Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. 37 É por tuas palavras que serás justificado ou condenado”. (Mt 12,30.36‐37)Portanto, a paróquia é, acima de tudo, a Família de Deus, onde fazemos a experiência de viver a fraternidade animada pelo Espírito da unidade.

EDITORIALPor Givanildo Martins (Pastoral da Comunicação)

C OA MD UL NA ICR AO ÇT

ÃS

OAP

Campanha Mãos Unidas

Disse Jesus: "Ide pelo mundo e pregai o Evangelho!" (Mc 16, 15)

Numa sociedade secularizada onde os meios de comunicação estão a serviço de todos. Para nós da PASCOM é um grande desafio situar o nosso papel como

Meio de Comunicação Cristão em nossa Comunidade Paroquial.A PASCOM tem aí a árdua e incansável missão de levar Jesus: Jesus Cristo vivo,

que cura , liberta, restaura o homem todo. O objetivo da nossa vida é Jesus Cristo, anunciá-lo, fazê-lo conhecido e para isto Deus nos concedeu os meios de

comunicação para que ele chegue mais rápido a todos os cantos da face da terra.

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Texto baseado em citações de artigos publicados nos sites abaixo:http://faroldeluz.wordpress.com - http://philocalia.com.br

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

As eleições municipais se aproximam e, com elas, um dos mais importante exercício de cidadania, o voto. Por isso a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, a partir da orientação apresentada pela Doutrina Social da Igreja, apresenta aos membros das famílias brasileiras, em especial as católicas, alguns critérios de vida e família na escolha dos candidatos. A partir da tarefa específica de orientar os cristãos para julgar a situação social, política e econômica no qual estão inseridos, no texto a seguir composto pelo presidente da Comissão, Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), são descritos critérios para a participação política dos cristãos, necessários para a escolha dos candidatos para as próximas eleições.

Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA)

Comissão para a Vida e a Família divulga critérios paraa participação política dos cristãos

Igreja no Mundo

1. A PROMOÇÃO DA FAMÍLIAA família é o primeiro lugar no qual a pessoa tem a possibilidade de crescer, realiza sua humanidade, encontra terreno para o seu pleno desenvolvimento. A família nasce da liberdade das pessoas e corresponde ao desígnio de Deus. O amor humano, vivido na plena reciprocidade de afetos e de responsabilidade, alcança sua plenitude quando se funda no sacramento do matrimônio e dá vida a um vínculo entre o homem e a mulher que se amam, que tem dimensão pública, estável, fiel, é aberto a gerar vida e a acolhê-la, protegido pela indissolubilidade, alimentado pela presença de Jesus Cristo morto e ressuscitado. A família expressa a maior cooperação entre os sexos e entre as gerações, pois seus membros vivem o dom sincero de si até com sacrifício próprio para o bem do outro, imitando Jesus que se doa a nós até o fim, experimentando a mais intensa comunhão entre pessoas, conforme a imagem da Santíssima Trindade. Por isso, a família difunde no seu interior e ao seu redor um clima de cuidados e de solidariedade, constituindo assim o maior recurso para a pessoa e para a sociedade. A Igreja se preocupa com a forte tendência da cultura atual que não mais valoriza o dom de si para o bem do outro, antes, dá o privilégio ao bem estar individual, até mesmo com sacrifício de outros, como documenta a decisão do STF que privilegia o bem estar da mãe, sacrificando a vida do seu bebê portador de anencefalia. Esta tendência transborda os limites jurídicos, torna-se mentalidade comum e está na origem da maioria dos conflitos familiares, das agressões, das violências, do descaso. A família constrói um estilo de vida que promove a solidariedade e a paz, e isto é de interesse de toda a sociedade. Por isso, ela merece ser protegida e não descaracterizada pelo Estado como acontece quando qualquer união com base afetiva é a ela equiparada, mesmo faltando as características que a identificam.

Leia o texto na íntegra: Eleições Municipais – 2012

2. A LIBERDADE DE EDUCAÇÃOÉ o princípio que afirma a liberdade dos pais de educarem os filhos na visão que, a seu juízo, mais desenvolve a pessoa humana. Trata-se da defesa da liberdade para todos. Todos têm o direito de fazer crescer os filhos dentro de uma determinada visão que contém una riqueza de valores, de cultura e de perspectivas de desenvolvi¬mento. Quando escolas públicas ou privadas se arrogam o direito de dar uma “formação” contrária aos interesses dos pais, como no caso de equívocas orientações no campo da sexualidade, os pais têm o direito garantido pela Constituição e o dever de reivindicar com todos os meios legais que que seja respeitada a educação que eles querem para seus filhos. Os cató-licos, defendendo a liberdade de educação prestam serviço a todos os pais. Trata-se de uma luta pela afirmação e pelo desenvolvimento de uma identidade cultural que constitui, juntamente com outras identidades, o tecido do povo. O verdadeiro pluralismo democrático consiste na convivência de várias identidades culturais, no respeito pela diversidade.

3. A LIBERDADE RELIGIOSAÉ a síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino. Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro. No contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente suas vidas para o bem. A ausência de grandes ideais e valores os deixa vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.

4. OS PRINCÍPIOS DE SOLIDARIEDADE E DE SUBSIDIARIEDADEO princípio de solidariedade fomenta uma cultura na qual as pessoas, as famílias as associações, o mercado e Estado ficam atentos aos desfavorecidos e cooperam entre si para atender suas necessidades. Desde a Rerum novarum até a Centesimus annus e a Caritas in Veritate, o juízo da Igreja é que a atenção de toda a sociedade esteja voltada para oferecer oportunidades de trabalho e fontes de subsistência a pessoas e grupos menos favorecidos, numa autêntica opção preferencial aos pobres. Os documentos da Igreja afirmam que fortalecer a solidariedade e agir de acordo com ela é uma obrigação do Estado (cf. Laborem exercens, n° 8). O princípio de subsidiariedade foi expresso claramente na Quadragésimo anno, de Pio XII (1931). Afirma-se que o estado deve respeitar as competências prioritárias das pessoas, das famílias e dos grupos intermediários. Uma realidade maior (o Estado) não pode se substituir ao que deve e ao que pode fazer uma realidade menor (as famílias e agregações sociais intermediárias, outros organismos). Ao lado da família, desenvolvem-se agregações e entidades intermediárias, por exemplo, as associações de famílias; trata-se de conjuntos de pessoas e famílias que têm em comum uma visão da realidade e objetivos concretos. A sociedade não é feita de gente anônima, mas de pessoas que enfrentaram junto desafios, calamidades, quer naturais, quer sociais e políticas (inundações, secas, miséria e fome, restrições das liberdades democráticas) que têm laços de cultura, de religião, com valores e metas partilhados que remetem à experiência de povo, configuram o pertencer ao povo. Se uma coisa pode ser feita pela família ou por esses corpos intermediários, o Estado não deve se colocar no lugar deles e, ao mesmo tempo, deve subsidiar esses grupos para que sejam facilitados em suas responsabilidades. Este princípio é a maior garantia contra toda forma de totalitarismo. O princípio de subsidiariedade é contrário tanto ao estatalismo (o Estado sabe tudo, faz tudo, resolve tudo) quanto ao Estado liberal que não se ineteressa em cuidar das necessidades do povo. O princípio da subsidiariedade valoriza a criatividade, a comunhão e a participação das pessoas. Na Doutrina Social da Igreja, a função do Estado é de promover o "Bem Comum" oferecendo os meios para o desenvolvimento das pes¬soas e das agregações sociais que nascem das pessoas.

CONSIDERAÇÕESCom estas observações indicamos alguns pontos de reflexão e conduta para não ficarmos passivos diante das circunstâncias sociais e políticas e para julgarmos, segundo a Doutrina Social da Igreja, o que está acontecendo na realidade brasileira. O fazer política não começa quando se entra nas questões partidárias ou técnico-fïnanceiras, mas quando se vive de acordo com valores e critérios que nascem da experiência de pertencer ao Ideal e a um povo concreto, alternativos aos interesses do mercado e aos jogos de poder do Estado. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convida todas as famílias a votarem em candidatos que comungam e promovem a vida e a família, e ainda, incentiva o empenho de todos na aplicação da Lei 9.840, de combate à corrupção eleitoral, bem como da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de quem já foi condenado, em primeira instância, por um colegiado, ou que tenha renunciado a seu mandato para escapar de punições. O Brasil que queremos é feito de cidadãos que se empenham pela justiça e fraternidade. Como famílias dos filhos de Deus e com as bênção da Sagrada Família, façamos das próximas eleições um grande momento de promoção da vida e da família.

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

Brasília, 01 de agosto de 2012CJ – C – Nº 0716/12

Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.

Não temos dúvidas de que a JMJ, além do benefício para o impulso da evangelização da juventude, traz, para o jovem, um profundo questionamento a respeito do sentido da vida. Cada uma de nossas Paróquias e Comunidades é chamada a aproveitar deste momento ímpar de nossa história, garantindo condições favoráveis às novas gerações para que elas possam

responder com alegria ao chamado de Deus: “Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem ‘lugar’ de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação” (Bento XVI, 49º. Dia Mundial de Oração pelas Vocações). Estamos entrando no mês vocacional – Agosto. O que nossas Comunidades estão preparando, à luz da JMJ, para que cada adolescente e jovem receba a ajuda adequada para o seu discernimento vocacional? Nenhum deles deveria passar pelas nossas catequeses, encontros, grupos, organizações sem receber este auxílio que faz a diferença na sua realização pessoal, no dinamismo eclesial, na realidade social.Todos são responsáveis por promover uma verdadeira ‘cultura vocacional’ em nossos ambientes. O apelo vocacional da JMJ nos questiona:1- Nossa Catequese tem atraído as novas gerações para a reflexão vocacional?2- Nossos jovens são apaixonados discípulos missionários de Jesus Cristo?3- Como promovemos a vocação matrimonial na cultura juvenil atual?4- Quantas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias estão surgindo na paróquia?5- Os jovens conhecem a vocação do/a leigo/a consagrado/a e da vida monástica? Não nos esqueçamos: uma Comunidade que não suscita vocações para a continuidade de sua missão é estéril. Somos ou não somos fecundos em nossas palavras, atividades e testemunhos? Entre tantas propostas, desafiemos nossas Comunidades em suscitar, anualmente, ao menos uma vocação para a vida sacerdotal ou religiosa. A JMJ nos presenteia com este clima favorável para se trabalhar a questão vocacional. Não percamos tempo nem privemos nossos jovens deste seu ‘direito existencial’! Os jovens estão motivados a uma entrega mais radical a favor de Jesus Cristo e do seu Evangelho. O que lhes oferecemos? Abramos nossos olhos! Ousemos propostas cativantes! Não tenhamos receio de fazer nossas, as vibrantes palavras de nosso Papa Bento XVI: “Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certos que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja” (27º. Dia Mundial da Juventude). Maria, modelo de busca e resposta vocacional, inspire nossos corações a favor dos jovens que anseiam por uma vida com sentido. Confiemos a ela nossa própria vocação para que os jovens se sintam motivados com o nosso testemunho de alegres discípulos missionários de Jesus Cristo. Confiemos a ela, principalmente, as vocações que Deus está suscitando em nosso meio por ocasião da Jornada Mundial da Juventude - Rio 2013.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdbPresidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ)

As cartas de Dom Eduardo aos padres de todo BrasilJ

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Homenagens...

A ordem é um sacramento que não parece dizer nada a nenhum de vocês, mas diz respeito a todos. É o sacerdote quem continua a obra da Ressurreição na terra. O sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo. O sacerdote não é sacerdote para si mesmo, mas por vocês. Tentem se confessar com a Santa Virgem ou com um anjo. Eles os absolverão? Darão o corpo e o sangue de Nosso Senhor a vocês? Não, a Santa Virgem não pode trazer seu divino Filho na hóstia. Ainda que vocês tivessem 200 anjos a sua disposição, eles não poderiam absolvê-los. Um sacerdote, por mais simples que seja, pode fazer isso. Ele pode lhes dizer: vão em paz, eu os perdôo. Oh, o sacerdote é algo realmente grande! Um bom pastor, um pastor de acordo com o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia, e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina. Muito obrigado nosso Deus, por Pe. Edmílson Lopes e pelos 17 anos pastoreando nossa paróquia.

Toda vocação constitui um serviço; o chamado ao diaconato o é de forma especial por ser o diácono sinal sacramental de Cristo-Servo.

O serviço, comum a todos os cristãos, o diácono o assume como função própria, da qual dá testemunho personalizado. Abraça a diaconia com toda a intensidade de sua vida, como algo que lhe diz particularmente respeito. João Paulo II afirma: "O diaconato empenha ao seguimento de Jesus, nesta atitude de serviço humilde que não só se exprime nas obras de caridade, mas investe e forja o modo de pensar e de agir" (L'Osservatore Romano, ed. portuguesa, n. 43 (24/10/93), p 12). Por isso, Puebla afirmou que a missão e a função do diácono não devem ser avaliados com critérios meramente pragmáticos, por estas ou aquelas funções [...]. O carisma do diácono é ser sinal sacramental de Cristo-Servo (P 697-698). Muito obrigado nosso Deus, pelo Diácono Antônio Sebastião e pelos seus 1 ano de ordenação diáconal.

Pe Edmilson de Lima Lopes

Diácono Antônio Sebastião

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPETUO DO SOCORRO - FLORIANO - JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE

A Lectio Divina, quanto...1. QUANTO À LEITURA, Leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Sagrada Escritura (aconselha-se que nas primeiras vezes utilize-se os textos dos Evangelhos). Leia o texto quantas vezes forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes desta perícope: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as ações. É importante que identificar tudo com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. A leitura é o estudo assíduo das Escrituras, feito com aplicação de espírito. À leitura, eu escuto: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). Eis uma palavra curta, mas cheia de suaves sentidos para o repasto da alma. Ela oferece como que um cacho de uva. A alma, depois de o examinar com cuidado, diz em si mesma:Pode haver aqui algum bem, voltarei ao meu coração e tentarei, se possível, entender encontrar esta pureza.

Pois é preciosa e desejável tal coisa, cujos possuidores são ditos bem-aventurados, e à qual se compromete a visão de Deus, que é a vida eterna, e que é louvada por tantos testemunhos da Sagrada Escritura. Eis uma palavra curta, mas cheia de suaves sentidos para o repasto da alma. Ela oferece como que um cacho de uva. A alma, depois de o examinar com cuidado, diz em si mesma: Pode haver aqui algum bem, voltarei ao meu coração e tentarei, se possível, entender encontrar esta pureza. Pois é preciosa e desejável tal coisa, cujos possuidores são ditos bem-aventurados, e à qual se compromete a visão de Deus, que é a vida eterna, e que é louvada por tantos testemunhos da Sagrada Escritura.

2. QUANTO À MEDITATIO, começa, então, diligente meditação. Ela não se detém no exterior, não pára na superfície, apóia o pé mais profundamente, penetra no interior, perscruta cada aspecto. Considera atenta que não se disse: Bem-aventurados os puros de corpo, mas, sim, “os puros de coração”. Pois não basta ter as mãos inocentes de más obras, se não estivermos, no espírito, purificados de pensamentos depravados. Isso o profeta confirma por sua autoridade, ao dizer: Quem subirá o monte do Senhor? Ou quem estará de pé no seu santuário? Aquele que for inocente nas mãos e de coração puro (Sl 24,3-4). Depois de ter refletido sobre esses pontos e outros semelhantes no que toca à pureza do coração, a meditação começa a pensar no prêmio: Como seria glorioso e deleitável ver a face desejada do Senhor, mais bela do que a de todos os homens (Sl 45,3), não mais tendo a aparência como que o revestiu sua mão, mas envergando a estola da imortalidade, e coroado com o diadema que seu Pai lhe deu no dia da ressurreição e de glória, o dia que o Senhor fez (Sl 118,24).

Estudando a nossa Fé História da Igreja - NASCE A IGREJA (Parte 3)

Os Evangelhos mostram a Igreja como um barco, no qual Jesus está presente, embora em alguns momentos pareça estar dormindo (Mt 8,23-27). O mar que este barco atravessa é a História, às vezes calmo, outras vezes turbulento e ameaçador. Há quase 2 mil anos o barco

saiu de seu porto. Não sabemos quando chegará ao seu destino, mas temos certeza de que Jesus nunca o abandonará. A Igreja é um projeto que nasceu do coração do Pai, prefigurada desde o início dos tempos, preparada na Antiga Aliança com Israel, instituída por Cristo Jesus. A Igreja é o Reino de Deus misteriosamente presente no mundo. Ela se inicia já com a pregação de Jesus. Foi dotada pelo Senhor de uma estrutura que permanecerá até o fim dos tempos. Edificada sobre São Pedro e os demais apóstolos, é dirigida por seus legítimos sucessores. A Igreja começa e cresce do sangue e da água que saíram do lado aberto do crucificado. Nela se conserva a comunhão eucarística, o dom da salvação oferecido por Jesus em nosso favor. A Igreja é infalivelmente santa, sem mancha e sem ruga, porque o próprio Deus nela habita, santificando-a por sua presença. O pecado dos fiéis não lhe pertence. Só em sentido derivado e indireto se pode falar de "Igreja pecadora". Em Pentecostes, "a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação". Pentecostes do ano 30, todos reunidos: os apóstolos, a Virgem Maria, parentes de Jesus, algumas mulheres. Um ruído de ventania desce do céu. Línguas como de fogo surgiram e se

dividiram entre os presentes. Todos ficaram repletos do Espírito de Deus e começaram a falar em outras línguas. Esta assembléia inicial, ekklesia, igreja, é o princípio. Depois do prodígio das línguas, São Pedro dirigiu-se à multidão reunida na praça e fez uma memorável pregação. Muitos se converteram, especialmente judeus vindos da Diáspora. Estes levaram a Boa-Nova aos seus locais de origem, o que provocou o surgimento, bem cedo, de comunidades cristãs em Damasco, Antioquia, Alexandria e mesmo em Roma. Alguns helenistas, no entanto, permaneceram em Jerusalém. Para cuidar de suas necessidades materiais, os apóstolos escolheram 7 diáconos. Filipe, um dos 7, evangelizou em Samaria (foi lá que Simão, o Mago, ofereceu dinheiro aos apóstolos Pedro e João em troca do Espírito Santo, donde o termo simonia - tráfico de coisas sagradas e de bens espirituais) e anunciou à Boa Nova a um etíope, funcionário da Rainha Candace. Estevão era o diácono que mais se destacava. Por sua pregação incisiva, é detido pelas autoridades judaicas, julgado e apedrejado como blasfemador. Torna-se o primeiro mártir da História da Igreja. Enquanto é assassinado, perdoa os seus perseguidores e entrega, confiante, a sua vida nas mãos de Jesus. O manto de Santo Estevão foi deixado aos pés de um jovem admirador do ideal farisaico chamado Saulo. (Continua na próxima edição)

Formação - Ministros Extraordinários da Palavra e ComunhãoFonte: http://www.presbiteros.com.br

Continua na próxima edição

Fonte (adaptada): http://www.bibliacatolica.com.br/historia_igreja

Page 6: Jornal Anunciai - Agosto 2012

São Maximiliano Kolbe (Presbítero e Mártir)

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Maria e a vocação

Na Rádio Recife FM 97.5

Dom José Maria MaimoneBispo emérito de Umuarama

Raimundo Kolbe, nasceu em 8 de janeiro de 1894, na Polônia. Por volta dos 9 anos, ajoelhado diante do oratório, apareceu-lhe a Virgem Maria, segurando uma flor branca (representando a virgindade) e uma vermelha (simbolizando o martírio), e perguntou-lhe qual preferia: ele, angustiado pela difícil escolha, respondeu “as duas”. Aos 13 anos, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais, onde recebeu o nome de Maximiliano Maria. Em 1917, fundou o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu o doutorado em Teologia e Filosofia

em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918. Através da Milícia da Imaculada, começou a evangelizar através da imprensa escrita e do rádio. Em 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou a revista mariana mensal “Cavaleiro da Imaculada”, que chegou a marca de 1 milhão de exemplares. Instalou também uma emissora de rádio católica. Em 1931 aceitou a tarefa proposta pelo Papa Pio XI de ajudar na evangelização ao redor do mundo e foi para o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada. No entanto teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a 2ª Guerra Mundial começou. Em 1939, a Alemanha Nazista invadiu a Polônia. Em setembro de 1939, Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram presos, mas na celebração da Imaculada Conceição do mesmo ano foram libertos. Porém os nazistas tinham uma preferência maior por judeus e padres. A Gestapo, polícia nazista, permitiu uma impressão final do “Cavaleiro da Imaculada”, em dezembro de 1940, para poder incriminá-lo. Em Maio de 1941, foi levado ao campo de concentração de Auschwitz. Quando o comandante viu Maximiliano com o hábito, ficou furioso. Agarrou o seu crucifixo e, puxando-o, gritou: “E tu acreditas nisso?” Ele disse: “Creio, sim!” Uma tremenda bofetada seguiu a sua resposta. 3 vezes repetiu-se a pergunta, 3 vezes ele confessou sua fé e 3 vezes foi esbofeteado. Mas demonstrava profunda devoção a Imaculada e em oposição aos horrores dos nazistas ele perdoava e aconselhava os prisioneiros a confiar na Virgem Maria e orar pelos assassinos. Os judeus tinham o direito de viver 15 dias e os padres 1 mês. Maximiliano era conhecido pela caridade mesmo nos momentos mais difíceis. Dava seu alimento a quem precisava e era o último a ser atendido pela enfermaria, mesmo tendo tuberculose. Dizia: “O ódio não é a força criativa; a força criativa é o amor”. Mas, um prisioneiro escapou com sucesso da mesma seção onde São Maximiliano estava detido. Como punição, o comandante ordenou que fossem sorteados e condenados à morte, por inanição, outros 10 prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, que fora escolhido para morrer, começou a chorar e, em alta voz, lamentou que nunca mais veria a esposa e os filhos. Então, saiu da fila o prisioneiro nº 16.670, Frei Maximilano, pedindo o favor de poder substituir aquele pai de família. O comandante perguntou, aos berros, quem era aquele “louco”, e, ao ouvir ser um padre católico, aceitou o pedido. Os 10 prisioneiros, despidos, foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura cela subterrânea, para morrer de fome e sede. Durante 2 semanas, Maximiliano conduziu os outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, ele e outros 3, receberam uma injeção venenosa de ácido carbólico, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941. Seu corpo foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Ao final da guerra, começou um movimento pela sua beatificação, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI. Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, que sobreviveu aos horrores do campo de concentração, Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da caridade.

Leitura EspiritualSanto do Mês

A FÉ e o SIM ao chamado de DeusLer Lucas 1, 26-37

(Anunciação – Encarnação)

Estamos no mês de agosto, o Mês Vocacional, e queremos refletir um pouco sobre a VOCAÇÃO de Maria e a nossa.O mistério da Encarnação do Filho de Deus é um dos maiores mistérios da nossa fé. E o texto de Lucas deve nos ajudar a refletir sobre o mistério divino e humano da nossa vocação.“O Anjo disse: Não temas, Maria! Deus te oferece a sua graça ” (v. 30).Sempre que recebemos uma vocação especial

temos medo; do sacerdócio, do matrimônio, de uma nova missão ou profissão... Este medo pode ser sinal de covardia, ou de responsabilidade. Os covardes analisam as conseqüências e desistem dizendo NÃO a Deus. Os responsáveis analisam e enfrentam com coragem dando o seu SIM decidido e generoso. Assim fez Maria confiante na Palavra de Deus: “Ele te dá sua força!”. Pela fé MARIA disse SIM. Que Maria seja nosso exemplo para dar o nosso SIM e cumprirmos com fidelidade os compromissos assumidos no matrimônio, na maternidade ou paternidade, no sacerdócio, na vida consagrada... Também nós, se somos chamados podemos contar com a graça, com a força, com a bênção de Deus. Quando os compromissos são indissolúveis, o(a) religioso(a), o(a) esposo(a), o diácono, o padre, o bispo dizem: O meu compromisso é para sempre, nunca voltarei atrás! Portanto que o nosso SIM, como o de Maria seja repleto de amor e de alegria, mesmo no meio das dificuldades e sofrimentos. Pelo SIM de Maria a humanidade recebeu o Salvador, a vida humana recuperou seu sentido, sua alegria, sua esperança. Que pelo SIM generoso dos homens e mulheres o mundo se renove na esperança e no amor de Deus, para que tenhamos “novos céus e nova terra, um mundo onde reine a justiça” (2Pd 3,13). Que Maria nos alcance de Deus a coragem de responder SIM aos chamados de Deus, e a força e a alegria de assumir e viver em plenitude a vocação recebida.

Page 7: Jornal Anunciai - Agosto 2012

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Na Santa Missa Dominial, após o Ato Penitencial, cantamos o Hino de louvor – O Glória. Mas será que em nossas celebrações estamos realmente cantando o Glória? Você saberia recitá-lo? Creio que a grande maioria dirá “NÃO”. É um momento importante dentro dos ritos iniciais que não é sempre bem cuidado ou considerado com o respeito que merece. O canto do Glória é mais uma das partes da Missa que possuem fórmula específica e que precisamos respeitá-la. Desde o século 5, o Glória é cantado ou recitado na Santa Missa, em todas as festas e solenidades litúrgicas e ainda aos domingos, exceto os do Advento e os da Quaresma. Ele é um cântico de louvor à Deus Pai e a Jesus Cristo, e não um canto de louvor à Santíssima Trindade como muitos pensam. Após a introdução, louva-se a Deus Pai. Em seguida, Jesus Cristo é aclamado como Cordeiro de Deus imolado e presente na glória, ao qual se pede piedade. Termina com uma majestosa profissão de fé (Só vós sois o Santo...) e pela referência ao Espírito Santo. O hino é selado pela aclamação Amém. É importante lembrar que esta inclusão não constitui um louvor explícito à 3ª pessoa da Santíssima Trindade. O Espírito Santo aparece relacionado com o Filho, pois é nele que se concentram os louvores e as súplicas. Em outras palavras: o Cristo se mantém no centro do louvor, da aclamação e da súplica de todo o hino. Ele é o Senhor que desde todos os tempos habita no seio da Trindade. No artigo nº 53 da

Instrução Geral do Missal Romano, lemos que: “o Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro.” Por isso, para que o Glória seja cantado na missa, ele deve conter, obrigatoriamente, todo o hino de louvor. Portanto, é falsa a idéia de que basta ter as invocações Glória ao Pai, Glória ao Filho e Glória ao Espírito Santo, para que o canto seja um verdadeiro hino de louvor condizente com a Liturgia da Santa Missa. Este hino não é, portanto, uma aclamação trinitária, mas sim cristológica. Como ele é o próprio rito, deve ser cantado integralmente.O Pe. Kleber Rodrigues da Silva (Coord. de Liturgia da Diocese de Taubaté/SP), para melhor entendermos, faz um pequeno comparativo do texto litúrgico, com o texto não litúrgico, e analisa:Texto Litúrgico (1)Glória a Deus nas Alturas, e paz na Terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo. Só vós o Senhor. Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo. Com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.Texto não litúrgico (2)Glória, glória ao Pai criador, ao Filho redentor e ao Espírito Glória (bis)Ao Pai criador do mundo, ao Filho redentor dos homens, ao Espírito de amor demos sempre, Glória. Glória, glória ao Pai criador, ao Filho redentor e ao Espírito Glória (bis)

Pe. Kleber Rodrigues continua sua análise: “É bem simples de compararmos, o litúrgico e o não litúrgico. No 1º exemplo, vemos a riqueza e a consistência do texto, o respeito hierárquico e a não confusão das funções trinitárias. No 2º exemplo, vemos um vazio das ações trinitárias e um aspecto meramente repetitivo. Confesso que quando ouço este canto, sinto a Santíssima Trindade sendo destrinchada, separada. Seria como dar glórias ao Pai, deixa-se o Pai do lado e dão-se glórias ao Filho e por fim deixam os dois de lado (Pai e Filho) e homenageia-se o Espírito Santo. Já escrevi outra vez, mas posso até retomar no próximo mês, o tema da fidelidade aos textos litúrgicos, como algo muito sério e que precisa ser levado em conta em nossas comunidades. O distanciamento daquilo que é original torna as coisas vazias de sentido. É preciso pensar no futuro de nossa liturgia, pois a incapacidade bíblica, teológica, pastoral tem feito com que a 'pobreza de conteúdos' invada cada vez mais nossas celebrações.” Fonte: www.diocesedetaubate.org.br

O HINO DE LOUVOR - Glória Oficial – Você conhece? LITURGIA

O Grupo Jovem Seguidores de Cristo, criado há cerca de 7 anos, atua com os jovens, adolescentes e crianças da Comunidade Nossa Senhora do Carmo, em nossa paróquia. Atualmente possui cerca de 20 membros, entre 4 e 13 anos de idade, coordenadas por Alana.Oração das CriançasObrigado Senhor pela minha vida, pela minha saúde, pela minha família e por todos os meus amiguinhos. Senhor Jesus ensina-me a ser uma criança cheia de fé e de amor, ensina-me a crescer nos teus caminhos, concede Senhor a meus pais sabedoria, paz, trabalho e saúde. Ajuda-me Senhor a ser uma criança obediente a todos aqueles que devo respeitar inclusive aos meus pais e as pessoas mais velhas. Obrigado Senhor, por todos os meus brinquedinhos sejam eles pequenos ou grandes, pelo alimento de cada dia, pela minha família, pela nossa saúde e pela nossa proteção. Abençoa também meus professores e todos os meus amiguinhos de escola, com sabedoria, fé e amor. Dá-me Senhor a benção de ser uma criança feliz e realizada. Em nome de Jesus, meu único Senhor e Salvador. Amém.

Conhecendo a nossa Paróquia Grupo Jovem Seguidores de Cristo

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Page 8: Jornal Anunciai - Agosto 2012

BOLETIM PAROQUIAL - Publicação da Paróquia Nsra do Perpétuo Socorro

Diretor AdministrativoPe Edmilson de Lima Lopes

Diagramação e DigitaçãoPascom

Membros da PASCOMFábio Couto, Givanildo Martins, Mª do Carmo,Tertuliano Couto, Sebastião Lopes, Patricia Freitas,Parisio Bartolomeu, André Couto, Rafaela Gomes

Imagens e FotosParisio Bartolomeu

Impressão GráficaRivaldo Serviços Gráficos

Tiragem: 1000 Exemplares E-mail: [email protected]

Expediente Secretariado ParoquialDe Terça a Sexta, das 14h00 às 18h00

Horário das Missas MatrizAos Domingos - às 06h30, 17h00 e 19h00

Às quartas e quintas - às 17h30Às sextas - às 19h00

Àos sábados - às 18h30

ACONTECEU Tarde de Louvor e Oração - EJC (Encontro de Jovens com Cristo)

BatismoTodos os domingos às 09h00

Nos dias 08, 09 e 10 de junho de 2012 foi realizado o 1° EJC (Encontro de Jovens com Cristo) de nossa paróquia. Um final de semana onde inúmeras bênçãos do céu foram derramadas sobre os mais de 40 jovens que participaram. Agradecemos a todos os casais e jovens de nossa paróquia e da vizinha paróquia de Santo Amaro que trabalharam com alegria e dedicação para a realização desse encontro. E no dia 29/07 dando continuidade ao trabalho com esses jovens foi realizado uma grande Tarde de Louvor e Oração com o grande objetivo de confirmar na fé e na oração ao SIM dado ao Cristo Ressuscitado.

Festa do Sagrado Coração de Jesus