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Rua Heronildes José da Silva, 190 - CEP: 88110-624 - Bairro Floresta, São José/SC - Telefones/Fax: 0800.646.1992 / (48) 3346.1992 / (48) 3346.3448 Junho de 2013 - número 6 FILIADO A CUT E A FENTECT 20 de junho - Dia em que o povo brasieliro foi as ruas exigir mudanças na política do país. “Desculpe os transtornos, estamos construíndo um novo país” (frase do povo) Ao retornar para o trabalho, após cumprir o período de férias, o Carteiro, Paulo Eduar- do Lima Farias, deixou de coletar um malote. O Carteiro não foi informado sobre a altera- ção da data de recolhimento. Na unidade, ele percebeu a mudança da data. Como já não ha- via tempo para pegar o malote, Paulo decidiu Opinião em defesa dos trabalhadores efetuar o procedimento no dia seguinte. “Eu me equivoquei com a data mas não deixei de fazer o serviço”, justifica. de informação (SID) para o trabalhador e pe- gou com o cliente uma declaração relatando o episódio. De acordo com tudo o que foi apura- do pelo Sintect/SC, até o momento, não houve qualquer tipo de prejuízo, tanto para a ECT quanto para o cliente. O episódio envolvendo o Caerteiro ocor- reu em fevereiro. Em maio a DR/SC mudou o gerente de função e de unidade. A decisão da empresa ocorreu dias após uma mobilização da categoria contra o gerente do CEE Florianópo- lis. Em junho, como resultado do empenho do gestor, Paulo foi demitido. Demissão DR/SC demite Carteiro com 26 anos de Correios Sem ter o malote recolhido, o cliente ligou para o 0800 da ECT e a reclamação foi encaminhada para o responsável da unidade. O gerente fez uma solicitação A resposta a pressão popular veio com o anúncio do governo federal dos cinco pactos nacionais (por res- ponsabilidade fiscal, reforma políti- ca, saúde, transporte, e educação). Além de um plebiscito popular para um processo constituinte específico destinado a fazer a reforma política. A população de Santa Catarina foi as ruas em apoio aos protestos contra o reajuste do transporte pú- blico, no Rio Grando do Sul, em São Paulo e no Rio de Janeiro A mobilização cresceu, chegou ao Congresso Nacional e a diversas cida- des do Brasil. Entre as imagens mais simbólicas das manifestações, as som- bras dos jovens reproduzidas na arqui- tetura sobre o teto do Congresso. A nação se uniu e foi ouvida. O mesmo exemplo deverá ser segui- do por todos os trabalhadores. Nossa Campanha Salarial se aproxima. Manifestações exigem mudança na política do país t f w g v w Leia mais na página 2

Jornal Cartas na Mesa (Junho 2013)

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Edição do jornal dos trabalhadores dos Correios do estado de Santa Catarina.

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Page 1: Jornal Cartas na Mesa (Junho 2013)

Rua Heronildes José da Silva, 190 - CEP: 88110-624 - Bairro Floresta, São José/SC - Telefones/Fax: 0800.646.1992 / (48) 3346.1992 / (48) 3346.3448

Junho de 2013 - número 6

FILIADO A CUT E A FENTECT

20 de junho - Dia em que o povo brasieliro foi as ruas exigir mudanças na política do país.

“Desculpe os transtornos, estamos construíndo um novo país” (frase do povo)

Ao retornar para o trabalho, após cumprir o período de férias, o Carteiro, Paulo Eduar-do Lima Farias, deixou de coletar um malote. O Carteiro não foi informado sobre a altera-ção da data de recolhimento. Na unidade, ele percebeu a mudança da data. Como já não ha-via tempo para pegar o malote, Paulo decidiu

Opinião em defesa dos trabalhadores

efetuar o procedimento no dia seguinte. “Eu me equivoquei com a data mas não deixei de fazer o serviço”, justifica.

de informação (SID) para o trabalhador e pe-gou com o cliente uma declaração relatando o episódio. De acordo com tudo o que foi apura-do pelo Sintect/SC, até o momento, não houve qualquer tipo de prejuízo, tanto para a ECT quanto para o cliente.

O episódio envolvendo o Caerteiro ocor-reu em fevereiro. Em maio a DR/SC mudou o gerente de função e de unidade. A decisão da empresa ocorreu dias após uma mobilização da categoria contra o gerente do CEE Florianópo-lis. Em junho, como resultado do empenho do gestor, Paulo foi demitido.

DemissãoDR/SC demite Carteiro com 26 anos de Correios

Sem ter o malote recolhido, o cliente ligou para o 0800 da ECT e a reclamação foi encaminhada para o responsável da unidade.

O gerente fez uma solicitação

A resposta a pressão popular veio com o anúncio do governo federal dos cinco pactos nacionais (por res-ponsabilidade fiscal, reforma políti-ca, saúde, transporte, e educação). Além de um plebiscito popular para um processo constituinte específico destinado a fazer a reforma política.

A população de Santa Catarina foi as ruas em apoio aos protestos contra o reajuste do transporte pú-blico, no Rio Grando do Sul, em São

Paulo e no Rio de Janeiro A mobilização cresceu, chegou ao

Congresso Nacional e a diversas cida-des do Brasil. Entre as imagens mais simbólicas das manifestações, as som-bras dos jovens reproduzidas na arqui-tetura sobre o teto do Congresso.

A nação se uniu e foi ouvida. O mesmo exemplo deverá ser segui-do por todos os trabalhadores. Nossa Campanha Salarial se aproxima.

Manifestações exigemmudança na política do país

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Seja sindicalizado

Pressão e metas induz trabalhadores ao erro

Situação serve de exemplo para outros trabalhadores que podem estar se prejudicando ao cumprir as metas estipuladas pela ECT.

Paulo Eduardo Lima Farias nas-ceu em Bagé, no Rio Grande do Sul, no dia 17 de maio de 1965. Come-çou a trabalhar no Correio no dia 5 de janeiro de 1987. Morava no Rio de Janeiro, onde prestou Concurso Público. Aprovado para a função de auxiliar de serviços postais, traba-lhou no Rio até 1993. Quando soube que a mãe havia sido diagnosticada com câncer, solicitou a transferên-cia para a região sul. O mais próxi-mo que conseguiu foi uma vaga para Santa Catarina. Foi morar em Blu-menau e trabalhar no CDD da cida-de. Perto da mãe acompanhou toda a luta contra a doença. Em pouco tempo a mãe faleceu.

Apegado a família e ainda muito jovem passou a contar com o amor e o carinho da avó materna. No sofrimento, a família se uniu para superar a dor da perda. Em 2012, a avó de Paulo faleceu. O trabalha-dor sentiu a dor da perda pela segunda vez. “Foi mais difícil porque o gestor [o mesmo que demitiu o Carteiro] não concedeu fol-ga ao trabalhador. “Numa situação assim, a pessoa não pensa nas consequências, o mais importante é a família”, pondera Paulo.

Para o trabalhador, o prejuízo na rela-ção com o gestor se iniciou neste momen-to. “Eu sinto que fiquei marcado ao ter colocado a família a frente do trabalho”, avalia Paulo. O trabalhador recebeu falta injustificada e pagou os dias com desconto

na folha de pagamento. No inicio deste ano o trabalhador vol-

tou a entrar em atrito com o gestor. No dia 6 de junho de 2013 Paulo Eduardo Lima Farias foi informado pelos dirigentes do Sintect/SC que estava correndo um bo-ato no COA sobre a sua possível demissão. No dia 11/6, a DR/SC comunicou o des-ligamento do trabalhador por justa causa, sem ter os direitos da rescisão trabalhista.

De acordo com os dirigentes do sin-dicato a falta de efetivo, o excesso de co-brança por parte da gestão e aumento da quantidade de objetos postais induz o tra-balhador ao erro. “Hoje em dia é muito difícil para um Carteiro dar conta das en-tregas no prazo estabelecido pela ECT nas condições oferecidas pela empresa”, além disso: “falta efetivo, no sindicato recebe-mos reclamações de trabalhadores todos os dias”, adverte o Secretário Geral Hélio Samuel de Medeiros. A defasagem de efe-tivo obriga o trabalhador a ter de realizar as “dobras”.

Os dirigentes do Sintect/SC ressaltam que em casos como esse, o trabalhador não pode demorar para buscar ajuda do sin-dicato. Principalmente, quando a relação com o gestor ou supervisor não for boa. É preciso informar ao sindicato, para re-ceber as orientações de como proceder e para se resguardar de futuras perseguições. O trabalhador acionou a assessoria jurídica do Sintect/SC para elaborar a defesa. No dia 17/7, ele terá a primeira audiência na Justiça.

Trabalhadores pedem a saída do supervisor

Em mais uma mobilização no CEE São José, a segunda em menos de 15 dias, trabalhadores decidiram cru-zar os braços para exigir da DR/SC a saída do supervisor da unidade.

O CEE São José tem sido alvo de mui-tas de reclamações de trabalhadores devido a má gestão na unidade. Os problemas não são resolvidos e os trabalhadores estão so-frendo com a falta de efetivo.“As pessoas não estão mais aceitando a imposição de certas práticas e por isso estão protestan-do. É o que estamos vendo nas mobiliza-ções por todo país e que já reflete nos tra-balhadores. Se você não aceita um governo que te explora também não pode aceitar um gestor que tem a mesma prática”, avalia o dirigente Jairo de Souza.

Os representantes da DR/SC disseram que a empresa se compromete a resolver a situação da má-gestão além de agilizar a implementação do SDE, e ponderar as convocações para o trabalho aos finais de semana.

As outras reivindicações da categoria são: contratação imediata de efetivo, trans-ferência do supervisor, abertura de uma canal de dialogo com o gerente, falta de água, horário da chefia, fim das transferên-cias dos funcionários da unidade, melhor gestão do efetivo para trabalhar aos sába-dos.

Os dirigentes do Sintect/SC vão fisca-lizar o cumprimento das promessas e se os problemas não forem resolvidos, voltará a mobilizar a categoria.

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Gestão na DR/SC: pressão psicológica afeta rotina dos trabalhadores.

Mobilização realizada pelos trabalhadores do CEE São José

Page 3: Jornal Cartas na Mesa (Junho 2013)

#Protesto Popular

Por um país melhorTrabalhadores dos Correios foram representados nas

manifestações que estão forçando a mudança na política do país.

Milhares de cidadãos participaram na quinta-feira, dia 20/06, da mobilização popular pelas ruas em diversas cidades de Santa Catarina. Em Florianópolis com fai-xas e cartazes, homens e mulheres, cami-nharam entre o Terminal Urbano, no cen-tro da capital, passando pela Assembleia Legislativa, Avenida Mauro Ramos e Beira

Mar Norte.Com a faixa Muda Brasil os trabalhadores dos Correios estiveram re-presentados no protesto. Dentre todos os problemas da categoria, os trabalhadores escolheram escrever na faixa a mensagem que atinge a grande parte da população - a privatização e a terceirização dos serviços públicos. “Estamos aqui dando o nosso re-

cado sobre a situação do serviço público. O governo tem aos poucos colocado o ser-viços público nas mãos da iniciativa priva-da e com isso perde a população. Pagamos impostos para termos direitos assegurados e serviços de qualidade e gratuitos seja na Saúde, Educação, Segurança...”, destaca Fernando Alegre.

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“Nossas reivindicações sempre são no sentido de exigir que os direitos da população brasi-leira sejam respeitados”, continua: “Essa mo-bilização é reflexo das angustias acumuladas do povo brasileiro”, ressalta o carteiro Hélio Samuel de Medeiros.

“Não se faz omelete sem quebrar ovos. O povo acordou e viu que é preciso gritar para ser ouvido pelos políticos”, reforça o carteiro Jo-siel Reis.

“Esse é um movimento legítimo que já deve-ria ter acontecido há muito tempo”, comenta Marilene Felix, auxíliar administrativa.

“Não precisamos de Copa do Mundo, neces-sitamos de atendimento digno nos hospitais públicos”, exige Maira Pasin, auxíliar finan-ceira.

“A mudança que o país está buscando é algo que não acontece de um dia para o outro. O povo terá de continuar a lutar”, complementa Alessander Sand Carvalho, estudante de Di-reito e estagiário.

“Só não concordo com o oportunismo de alguns partidos políticos pois essa é uma reivindicação do povo brasileiro”, destaca o atentende comercial Gilmar Abati.

“O despertar da democracia ocorre quando o povo se sente oprimido”, exemplifica o cartei-ro Fernando Alegre.

“Quero um país melhor. Luto por isso hoje e lutarei amanhã. Sou brasileiro e exijo que os políticos respeitem a nação deste país”, refor-ça o jornalista Claudio Lucio Augusto.

O que pensa quem traballha para defender a categoria“As pessoas pagam impostos e para ter uma educação de qualidade colocam os filhos em escolas particulares. O mesmo acontece com a saúde e com a segurança. Se paga plano de saúde e sistema de vigilância e segurança privada. O governo arrecada muito em im-postos e o retorno para a população é mi-nímo”, comenta o atendente comercial Jairo José.

“Devemos lutar contra a PEC 37, não se deve retirar o poder de investigação contra o cri-me organizado, desvio de verbas, corrupção, abusos cometidos por agentes do Estado e violações de direitos humanos dos Ministé-rios Públicos Estaduais e Federal”, alerta o advogado Abdon D. Schmitt Moreira.

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Campanha Salarial 2013Representantes de SC são eleitos para o Conrep

Foram eleitos em Assembleia os representantes dos trabalhadores dos Correios de SC para participar do Conrep. Com 62 votos a chapa da base de SC foi eleita. A outra chapa, recebeu 27 votos. Com o total de 90 votos houve apenas 1 abstenção. Os representantes irão levar os encami-nhamentos da categoria e as suges-tões dos trabalhadores de SC para a pauta de reivindicações da Campa-nha Salarial de 2013.

Durante a Assembleia foram destacadas as principais ações dos dirigentes do sindi-cato em defesa dos trabalhadores, no perí-odo dos últimos seis meses. O Secretário

Jornal do Sintect/SC Site: www.sintectsc.org.br / Twitter: @sintectsc / Email: [email protected] / Sede - Rua Heronildes José da Silva, 190 - CEP: 88.110-624 - Bairro Floresta, São José/SC Contato por telefones/fax: 0800.646.1992 / (48) 3346.1992 / (48) 3346.3448 - Jornalista: Claudio Lucio Augusto (DRT/SC 2475) Tiragem: 4.000 mil

Jurídico Jacques Bitencourt expôs todos os itens discutidos pelos assessores no En-contro Nacional do Jurídico, realizado em Brasília, pela Fentect. O Encontro definiu encaminhamentos para o PCCS, com a criação de comissão de advogados, dissídio revisional e termo de não aceite do “acor-do” feito pela antiga comissão.

Outros pontos foram: Postalis, com o pedido de denúncia das entidades junto ao Ministério Público, alegando má gestão do fundo previdenciário dos trabalhadores dos Correios. Também as terceirizações, demissão imotivada, unificação da catego-ria e por fim foi aprovado o ingresso com ação devido ao pagamento irregular da PLR 2012.

O ser humano pratica a política em seu cotidiano, mesmo sem ter cons-ciência. Isso porque a política não diz respeito apenas ao exercício do poder público, mas também à vida social. A administração do orçamento domésti-co, a mediação de conflitos familiares ou a forma de se relacionar com os vi-zinhos são exemplos do exercício coti-diano da política.

Nos regimes democráticos, portan-to, a política consiste na escolha, na seleção ou na definição de prioridades que, mesmo não sendo as ideais, são aceitas por todos, seja na oferta de bens e serviços e na sua regulação, seja na solução de conflitos, com o ob-jetivo do bem comum, atingido ou não.

Sem a política não seria possível a convivência pacífica entre as pessoas e os povos.

É também pela via política que o povo escolhe seus representantes, tanto aqueles que, em seu nome, vão administrar as coisas públicas e gover-nar – ou executar as políticas ou priori-dades, de cujas escolhas a sociedade pode participar com mais ou menos intensidade – quanto aqueles que vão fazer as leis, acompanhar e fiscalizar os governos.

O objetivo final da política é, na defi-nição, a dignidade da pessoa hu-mana em todas as suas dimensões. O atin-gimento desse objetivo depende dos agentes, do envolvimento das pessoas e da qualidade que se dê à política.

Na próxima edição vamos propor uma reflexão com a pergunta: A política é realmente necessária?

FORMAÇÃO

O que é política? part 2

Dirigentes participam do movimento sindical de outras categorias

Os dirigentes do Sintect/SC estive-ram em contato com outros sindicatos para fortalecer a luta dos trabalhadores. Desta vez o apoio foi a mobilização dos servidores públicos do município de Bi-guaçú e a participação na eleição do Sinte - Sindicato dos Professores. Além disso, os dirigentes da entidade estão presentes nos debates sobre o transporte público com os estudantes do Movimento Passe Livre e com os Motoristas e Cobradores de Florianópolis (Sintraturb).

fonte: Cartilha “Noções de Política e Cidadania no Brasil” - Diap

Unificação das Lutas

Trabalhadores participam de curso No mês de junho foi realizado o

curso de formação para delegado sindical do Sintect/SC. Os cursos ocorreram em Florianópolis, Joa-çaba, Blumenau e Criciúma. Essa ação é um compromisso da atual gestão do Sintect/SC para da con-tinuidade ao planejamento estra-tégico da direção do sindicato.

As aulas foram ministradas por diri-gentes que estão em processo permanen-

te de formação. Os trabalhadores tiveram a oportunidade de conhecer a história do movimento sindical e as principais discus-sões sobre o sindicalismo atual. Além da legislação que trata da ação de sindicatos, como por exemplo a Lei de Greve, os no-vos delegados conheceram a filosofia de trabalho do grupo de dirigentes do sin-dicato e como proceder nas atividades sistemáticas, além de conhecer as possibi-lidades das ferramentas de comunicação do Sintect/SC.

FormaçãoApoio aos trabalhadores para fortalecer e unificar as lutas.

Page 5: Jornal Cartas na Mesa (Junho 2013)

Seja Sindicalizado

Pauta de Reivindicação Categoria pede três salários mínimos de salário base + a inflação

e R$ 300 + a inflação de reajuste salarial

O Sintect/SC está entre as entida-de representativa dos trabalhadores dos Correios no país que elabora a sugestão para a pauta de reivindi-cação da Campanha Salarial com a total participação da categoria.

Esta prática foi construída dentro do compromisso da gestão em atuar de ma-neira transparente e estimulando os sindi-calizados a efetivamente ser parte do pro-cesso de construção e elaboração da pauta.

Este ano, 70% das sugestões foram encaminhadas ao sindicato em formulário especifico. Cerca de 200 trabalhadores en-viaram os formulários também via inter-net.Entre os itens, a categoria decidiu lutar para que seja incluso no Acordo Coletivo o salário base de três salários mínimos (hoje seria R$ 2.034,00) somado ainda a inflação do período. Com o percentual de reajuste

R$ 300 reias linear + inflação. A categoria também respaldou a posição da entidade ao definir a participação nos lucros pago de maneira linear e sem atrelar o pagamento a resultados. Ainda como destaque foi inclu-ído o pagamento de reembolso creche para homens e o vale refeição para afastados por acidente de trabalho.

Além disso, a categoria quer o paga-mento do diferencial de mercado para to-dos os trabalhadores, sobre o maior valor pago ao trabalhador, de maneira linear.

Os dirigentes do Sintect/SC estão ajus-tando o texto dos itens da pauta com o au-xílio da assessoria jurídica.

As informações vão compor um docu-mento que será entregue a comissão res-ponsável pela formulação da pauta nacional de reivindicação da categoria no Conrep e defendida pelo representantes de Santa Ca-tarina durante o Congresso.

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Conselho de Repre-sentantes da Fede-ração Nacional dos Correios (CONREP) O Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Correios (CONREP) acontece entre os dias 16 e 20 de julho de de 2013, em São Paulo. O evento conta com a participa-ção dos sindicatos filiados a Federação, com um total de 177 delegados (eleitos em assem-bleias realizadas pelo país) e 24 observadores. No Conrep são definidas as representações para defender a pauta de reivindicações da categoria. Os representantes do Sintect/SC levarão as sugestões da categoria de SC.

Na luta pelo fim da terceirização das atividades fins da ECT, a FENTECT obteve uma grande vitória no dia 29 de maio, com o TRT declarando a ilegali-dade da terceirização da mão-de-obra.

O TST determinou à ECT que se abs-tenha de formalizar contrato de ter-ceirização de mão-de-obra e de abrir qualquer processo licitatório, a partir da publicação do acórdão, sob pena de

multa de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por contrato assinado ou por edital publicado. O Sintect/SC estará atento as ações da DR/SC pois defende a realização de Concurso Público.

ECT está proibida de contratar mão-de-obra terceirizada

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12 de julho: foi marcada a audiência de conciliação e instrução sobre a ação do PCCS 2008, no TST. 1 de agosto: será realizada a audiência para tratar da ação de cumprimento do Postal Saúde.

Page 6: Jornal Cartas na Mesa (Junho 2013)

Seja Sindicalizado

Sugestão de SC Itens enviados pelos trabalhadores dos Correios de SC para compor

a pauta de reivindicações Campanha Salarial de 2013

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1.0 - PL

1.1 - PL Linear; 1.2 - Negociação PL na data-base; 1.3 - PL sobre os valores reais do lucro da ECT;

2.0 - ASSISTÊNCIA MÉDICA

2.1 - Adoção de um cartão magnético para agilização da liberação de consultas e exa-mes. 2.2 - Luta contra o Postal Saúde;2.3 - Ampliação da rede credenciada;2.4 - Ampliação da renda mínima (Dois sa-lários mínimos) para inclusão de pais;2.5 - Ampliação dos procedimentos odon-tológicos

3.0 - FUNÇÕES

3.1 - Incorporação das funções após 10 anos de trabalho nos Correios (somados os anos, mesmo que o trabalho deixe de exe-cutar a função por períodos, retomando futuramente a função anterior)3.2 - Função para internos3.3 - Função para ciclistas e pedestres;3.4 - Equiparação de todas as funções, para todos os funcionários;3.5 - Quebra de caixa no mesmo valor do Banco do Brasil3.6 - A ECT realinhará as referencias sala-riais, a fim de corrigir as divergências en-tre os trabalhadores, alinhando pelo maior valor:3.7 - Função para quem trabalha ao final de semana sobre salário bruto;3.8 - Incorporação ao salário do adicional de risco, insalubridade e periculosidade;3.9 - Função específica para Atendente que exerçam a atividade de OTT;

4.0 - QUESTÃO FINANCEIRA

4.1 - Negociação sobre as perdas salariais separada da discussão sobre o reajuste.

4.2 - SALÁRIO BASE a) Três salários mínimos;

4.3 - Percentual de reajuste:

a) R$ 300,00 Linear + inflação

4.4 - Incorporação do valor do vale-ali-mentação ao salário;4.5 - Manutenção das gratificações nos ca-sos de remanejamento;4.6 - Diferencial de mercado para todos os trabalhadores, sobre o maior valor pago ao trabalhador, linear para toda a categoria.

5.0 - VALES E AUXÍLIOS

5.1 - Vale alimentação na aposentadoria;5.2 - Vale refeição para afastados por aci-dente de trabalho5.3 - Diárias para todos os trabalhadores;5.4 - 5% para a conclusão de curso supe-rior;5.5 - Auxílio educação para todos os fun-cionários;5.6 - Auxílio educação para os dependen-tes dos funcionários;5.6 - Vale Peru Integral;5.7 - Auxílio para funcionários com filhos com necessidades especiais sem limite de valor. 5.8 - Auxílio transporte para todos os fun-cionários (escolha a critério do trabalha-dor)5.9 - Pagamento de reembolso creche para homens.

6.0 - POSTALIS

6.1 - Fim da cobrança extra do Postalis;6.3 - Programa de incentivo á atividade fí-sica e esportiva dos funcionários

7.0 - SEGURANÇA

7.1 - Segurança nas agências;

8.0 - Estrutura8.1 - Entregas no período da manhã;8.2 - Bota impermeável para motociclista;8.3 - Bicicletas novas;8.4 - Programa de moradia; 8.5 - Comissão para Atendentes;

9.0 - CARREIRA

9.1 - Remanejamento de Carteiros após 10 anos de função; a pedido e em comum acordo entre empresa e funcionário e sem perda salarial.

9.2 - R. I. independente do PCCS

10 - GANHOS SOCIAIS

10.1 - Liberação para estágios;10. 2 - Participação do sindicato no pro-cesso de concessão de bolsas de estudos;10.3 - 20 dias de licença paternidade;10.4 - Dez dias de liberação por ano para lideranças e representações eleitas pelas base (Delegados e Dirigentes), e por locais de trabalho, para cursos de formação e de-liberações sindicais, com ônus comparti-lhado entre ECT e entidade sindical. 10.5 - Hora-extra sobre o salário bruto10.6 - Redução da jornada de trabalho com filhos com necessidades especiais

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