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JORNAL CIDADEuruaçu GoIÁS, 16 a 30 de NoVeMBro de 2011 - edIçÃo 132 - aNo x - r$2,50 www.jotacIdade.coMedItor-chefe: jota Marcelo
jorNal cIdade - dIStrIBuIçÃo de PÁGINaS jorNal cIdade - acoNtecIMeNtoS MuNdIaIS
(PÁGINaS PoStadaS No SIte www.jotacIdade.coM)
capa ............................................................................. 1opinião ....................................................................... 2comunidades ........................................................... 3
comunidades ...........................................................4comunidades ........................................................... 5Informes ..................................................................... 6
‘cultura’ - a história do sapateado começou nos guetos das grandes cidades norte-americanas (século 19). Negros conviviam com lei vetando a comunicação através de tambores. Para o mesmo ambiente, se mudaram imigrantes irlandeses, que utilizavam tamancos de madeira para proteger os pés da umidade e do frio. como protesto, passaram a se expressar com sons feitos com o corpo e os pés. Se Nova orleans é o berço do jazz e Mississipi do blues, Nova Iorque é a terra natal do sapateado.
(fonte: agências de notícias internacionais)
jorNal cIdade - coNtatoS coM a redaçÃo
*www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com*flickr.com/marcellojunior *mjrdantas.blogspot.com
*(62) 3357-4158 *8500-1331 *9657-1441 *[email protected]
jc (IMPreSSo): deSde feVereIro/2002 - jc (oN-lINe): deSde SeteMBro/2005
Visite uruaçu, ‘terra do caju’ e do lago Serra da Mesa‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1
jc (BloG do jorNal cIdade): deSde julho/2008
BR-153: não duplicado, trecho da morte é uma máquina de matar
COMUNIDADES - Páginas 3 a 5
Idealizado para ser duplicado - o que reduziria o número de acidentes -, percurso é perigosoO acidente que matou Marisa
dos Santos e Raimundo Brito na BR-153, provocado pela impru-dência da prefeita de Uruaçu nos mandatos 2001-2004 e 2005-2008, foi uma fatalidade que poderia ter sido evitada caso leis de trânsito não fossem desrespeitadas. Vio-lência no trânsito rodoviário sem-pre é notícia na região Norte de Goiás, cortada pela rodovia fede-ral que, apesar da necessidade ur-gente de ser duplicada entre Aná-polis e a divisa com o Tocantins (onde fica o chamado trecho da morte), não ganha tal praticidade. Em entrevista ao JC, o deputado federal Rubens Otoni disse que a duplicação é “importantíssima e estratégica para o desenvolvimen-to de toda a região.”
Apesar de Marisa dos Santos ter cometido imprudência ao volante, morte dela reacende debates sobre a BR-153
Marcos Antonio/ASCOM PMU
Marisa dos Santos (CrossFox) e Raimundo Brito (Parati): essa foto, feita com os dois condutores ainda dentro dos carros, mostra dimensão do acidente com choque frontal
Adriana Pires - Foto do leitor/JC
Morte de Marisa resulta em boataria. Quem, de fato, está por trás da tentativa de fraude?
Oportunismo e sensacionalismo em torno da morte de Marisa dos Santos mostram o quanto picuinhas políticas respingam na população, que assiste festival de ventilações. Sobre a tentativa de fraude de docu-mentação da ex-prefeita, o JC alerta: é preciso punir quem realmente está por trás do crime. Mesmo com a Po-
lícia Civil tendo concluído o inquéri-to (e não tornando público que linha de investigação tomou), o JC suge-re: que, de fato, o alto comando da PC goiana, um conselho de notáveis das Justiças Eleitoral e Comum e, a Polícia Federal (PF) investiguem o caso conjuntamente. Mais: pessoa de Uruaçu vista não oficialmente como
culpada pode se transformar na gran-de colaboradora para solução 100 por cento do quiproquó. Posicionamen-tos dela se ouvidos em detalhes, têm tudo para mostrar a verdade e punir culpados. Enquanto quem usufrui do oportunismo cobrava ações da segu-rança, caso estava corretamente nas barras da Justiça Eleitoral.
oPINIÃo2 - jornal cidade (PÁGINa PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 30 de novembro de 2011
EditorialTrânsito: todo cuidado é pouco...
...Esta edição aborda o tema, que ceifa muitas vidas. O Editorial foi produzido com cenas fortes registradas na BR-153, em Goiás, mas que devem ser vistas, para maior reflexão no seio de cada família. Na foto 1, proximidades de Jaraguá. Na 2, proximidades de Mara Rosa. Na 3, proximidades de Porangatu.
‘Trânsito: todo cuidado é
pouco... Esta edição aborda o tema, que ceifa
muitas vidas’
...Memorizando os feitos 2011 ao JC, o vereador uruaçuense Alacir Freitas Carvalho (Sil, do PP) (dir.) se sente orgulhoso de ter tido a iniciativa de entregar em junho a honraria Moção de Aplausos e Congratulações ao militar Ricardo Luís Bailona Neto (esq.), dedicado instrutor do Programa Educacional de Re-sistência às Drogas e à Violência na área do 14º Batalhão de Polícia Militar (14º BPM), sediado em Uruaçu. Em 22 de novembro, mais trezentas e vinte e cinco crianças matriculadas no 5º Ano do ensino fundamental de 12 escolas públi-cas e particulares participaram da 24ª cerimônia de formatura do Proerd, ação presente no Municí-pio desde 2000. Nove anos atrás, Sargento Bailona se tornou instru-tor do Proerd na área de atuação do 14º BPM.
Imagem... - Ontem
Imagem... - Hoje
...1961, Centro de Uruaçu, exatamente rua Niquelândia (que teve nome alterado para Izabel Fernandes de Carvalho), entre a avenida Tocantins e a rua Goiás. A foto foi feita de frente para a Goiás e à esquer-da estão as instalações dos Correios, que funcionam no mesmo local, em imóvel totalmente diferenciado. Observando bem é possível avistar antenas utilizadas para comunicação. Do lado direito, destaque para o segundo imóvel, onde funcionou o primeiro cinema uruaçuense. Há muitos anos, o espaço sedia escritório contábil. O JC vem veiculando imagens do passado, pertencentes ao conjunto de fotografias antigas de Ezecson Fernandes de Sá, que entre outras funções é historiador.
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DR. MARIANO PERES reside em Uruaçu e, é advogado, escritor, poeta e membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL). Contatos: (62) 3357-2377 e [email protected]. Visite o site http://mariano.peres.zip.net
A mostra musical terminou com João Donato cantando “LÁ-BIOS QUE BEIJEI”, acompa-nhado por Abel Ferreira que mostrou o porquê de sua grande fama. Nesse instante o rei da boemia carioca dirigiu-se a Nair, acompanhado do saxofonista de Coromandel, que fez as apresen-tações, esclarecendo quem era a garota e os motivos que a levaram ao Rio de Janeiro. Naquele en-contro suspendia-se a carreira do maior cultor das noites cariocas que certamente trocaria a boe-mia pelo conforto da abastança na tranquilidade reinante numa pequena cidade mineira, ao lado de uma bela mulher.
No dia seguinte ao encontro, Nair telegrafou ao pai, informan-do que permaneceria no Rio por tempo indeterminado e que o mo-tivo seria detalhado por carta.
Quando o pai da beldade re-cebeu o telegrama ficou com a pulga atrás da orelha, pensando: este angu tem caroço. O que será que essa menina estará inven-tando no Rio, meu DEUS DO CÉU. Em todo caso, optou por se acalmar e esperar a prometida carta para saber os motivos da
SABORDA LEITURADr. Mariano Peres
Blog do doutorMariano Peres-Endereço abaixo-
permanência da filha na capital da República. Mas a esperada carta que demorou uns cinco dias para chegar não lhe trouxe nenhum motivo de consolo, até pelo con-trário deixou o cafeicultor muito preocupado. Acontece que Nair, que nada ocultava do pai, narrou tintim por tintim tudo que estava se passando. Fato que deixou o “velho” muito preocupado por envolver um boêmio carioca que certamente iria aproveitar-se da situação para tirar proveito eco-nômico de uma união meramente interesseira. Desconfiado como todo mineiro, era natural que, não conhecendo João Donato, pen-sasse daquela forma. Isso nada obstante, nem ao menos tentou reverter a situação. Conhecendo os caprichos da filha e sabendo como ela era voluntariosa, tinha certeza que qualquer interferên-cia sua no namoro dela com o boêmio, só iria causar aborreci-mentos e abalar seu bom relacio-namento com ela. Resumiu seu pensamento com uma frase em voz alta: “O que não tem remé-dio, remediado está”. Então lhe enviou um lacônico telegrama: ciente sua decisão pt sds.
Marquim do Site/ASCOM CMU
‘A VOLTA DO BOÊMIO’ - Capítulo VII...CONTINUAÇÃO DA EDIÇÃO 131. CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO/133 (CAPÍTULO VIII)... Também acompanhe esta história de Peres em www.jotacidade.com, link Sabor da Leitura
EXPEDIENTEeditor-chefejosé Marcelo lopes dos reis (jota Marcelo)
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Matriz: rua Minas Gerais, 37-a, Salas 1 e 2, caixa Postal 84, bairro São Vicente, 76400-000, uruaçu-Go *** telefax (62) 3357-4158 * 8500-1331 * 9657-1441www.jotacidade.com * [email protected] * @jornalcidade * blogdojornalcidade.blogspot.com - flickr.com/marcellojunior * mjrdantas.blogspot.com
fuNdado eM 11 de SeteMBro de 2001exclusivamente editado pela
cIdade edItora jorNalÍStIca ltda,empresa situada em uruaçu GoIÁS
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filiado a associação dasempresas de jornaise revistas do estadode Goiás (assejor)
editores/colaboradoresPolítica - jota Marcelo/(62) 8500-1331comunidades - Márcia cristina/9657-1441Social - Márcia cristina (2197/drt-Go)fotografia - Marcello dantas/9949-4411
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historiadora cylene Gama/[email protected]
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os artigos, colunas assinadas e entrevistas são de inteira responsabilidade de seus autores ou entrevistados, e não refletem necessariamente, a opinião do jornal. os editores ou colaboradores e divulgadores ou serviços não têm vínculos empregatícios com o jornal.
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Jota Marcelo
Corpo de Bombeiros/Porangatu (14/09/11)Marcelo de Castro/Polícia Técnico-Científica de Uruaçu (07/04/11)
DIGA NÃO AO MOSQUITO! AJUDE COMBATER
ESSE MAL! DETONE O INIMIGO!
coMuNIdadeS3 - jornal cidade (PÁGINa PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 30 de novembro de 2011
COMUNIDADES
Trânsito na BR-153 mata sem piedadeJota Marcelo
Há tempos o tão velho Programa Rodoferroviário, Obras e Provi-dências Especiais Prioritárias, do governo federal, inseriu a BR-153 Norte como parte integrante das es-tradas que serão duplicadas. Pouco foi feito e, somando a imprudência de motoristas e pedestres, como re-sultado final fica o grande número de acidentes com vítimas fatais. Foi o caso de Marisa dos Santos, prefei-ta de Uruaçu entre 2001 e 2008.
Nos dados do Programa consta que a rodovia federal, que corta Uruaçu, sede deste periódico, tem projeção para ser duplicada nos seguintes tre-chos goianos: Anápolis-Cruzamento com a BR-070 em São Francisco de Goiás-Jaraguá-Entroncamento da GR-Uruaçu-Porangatu-Divisa Goiás/Tocantins, em Talismã (TO).
Sobre duplicação em Goiás, o des-taque atual maior fica para a liberação de mais verba, por parte do Ministério dos Transportes, para duplicação da BR-060 (Goiânia-Jataí), ), obra executada pelo Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Envolvendo a parte Norte, até audiência pública e outras reuniões foram realizadas.
Trecho da morteViolência no trânsito rodoviário
sempre é notícia na região Norte de Goiás e em outras por onde a estrada passa. Para tornar mais complexo o assunto, o rotulado trecho da morte da BR-153 sempre apresenta grande número de mortes. O percurso, que soma 416 quilômetros e está entre Anápolis e Porangatu, foi reformado há quatro anos.
Em reportagem do jornal O Popu-lar (Goiânia) e transcrita pelo JC no site www.jotacidade.com, em maio, está: a pista, que não é duplicada, tornou-se mais perigosa principal-mente a partir do segundo semestre do ano passado, quando o asfalto foi res-taurado. O pavimento com excelente condição e muitas retas longas tornou-se verdadeiro convite à velocidade.
E considerando que mais de 60 por cento dos veículos que trafegam no trecho são ônibus e lentos caminhões de carga, as ultrapassagens em faixa contínua se tornaram prática comum e a maior causa dos acidentes com mor-tes. Em geral, ocorrem por colisões frontais ou laterais durante o dia. O horário de maior incidência de morte no trecho é entre 14h e 17h, quando a pista fica mais congestionada. Muitas das pessoas mortas são moradoras da região, ou seja, gente que conhece os perigos da pista, mas que nem por isso consegue escapar de seus perigos, apesar da boa sinalização.
A descrição anterior, de maio, é re-trato fiel do que aconteceu com Marisa dos Santos em outubro: horário (por volta das 14h), velocidade (alta), local (faixa contínua), colisão (frontal).
Falando ao Popular, narrou recen-temente o inspetor Newton Moraes, da Polícia Rodoviária Federal (PRF): “Chegamos a flagrar motorista a 180 quilômetros por hora, onde o máximo permitido era 110”, lembrando certa ocasião em que os policiais utilizaram radar móvel em trechos da BR. “Existe um senso interno [no motorista] de economizar tempo que não considera a prudência para fazer isso”, disse. A reportagem deixa também o alerta de outro fator que contribui para os altos índices de acidentes entre Anápolis e Porangatu: 14 rodovias estaduais (GOs) desembocam na BR. Nem todos entroncamentos têm rotatórias, obri-gando motoristas a cruzar a rodovia.
Ao desafiar as leis, o motorista que abusa da ultrapassagem, muitas delas irregulares e, da velocidade em excesso - caso da política por Uruaçu (culpada única pelo acidente) -, acaba contribuindo para que recorde trágico seja uma realidade quase permanente. Goiás tem 3,6 mil quilômetros de ro-dovias federais e em nenhum outro são registradas tantas mortes como nesse da BR-153, que apresenta 13 pontos mais perigosos. Dentro de terras uru-açuenses também será realidade no futuro trecho de mais uma rodovia, a BR-080, de obras paralisadas.
Apesar da necessidade urgente de ser duplicada entre Anápolis e a divisa
o veículo CrossFox, placa NFW 3877, de Uruaçu. De acordo com informa-ções da Unidade 1º Pelotão Bombeiro Militar do Corpo de Bombeiros Mili-tar do Estado de Goiás (CBMGO), de Uruaçu - que prestou atendimento -, a batida aconteceu entre as cidades de Ceres e São Luiz do Norte, próximo ao povoado de Espírito Santo.
Houve colisão frontal com uma Parati VW azul, placa HVR 0975, de Anápolis, dirigida por Raimundo Brito, também de 54 anos, que mor-reu de imediato, preso às ferragens. Ambulância da Prefeitura de Alto Horizonte, cidade vizinha, passava e prestou socorro. Acionados, os bom-beiros prestaram socorros, com ela sofrendo duas paradas cardíacas no trajeto. Marisa dos Santos, que passou pela dupla tentativa de reanimação no caminho, morreu dentro da viatura do Corpo de Bombeiros, com o corpo sendo conduzido até a Unidade Muni-cipal de Pronto Atendimento (UMPA), o Ambulatório 24 Horas - Centro de
Assistência Integral à Saúde (Cais).Conforme foi divulgado na versão
eletrônica do JC, o velório transcor-reu no ginásio de esportes Tancredo Neves. O sepultamento aconteceu na cidade natal da mesma, Guará, locali-zada na região Nordeste do Estado de São Paulo, a 90 quilômetros de Ribei-rão Preto e a 400 da capital São Paulo. Prefeito de Uruaçu, Lourencinho (PP) decretou luto oficial de sete dias pela morte da ex-gestora, que iniciou mili-tância política através do então esposo Ubiratan Gonçalves de Araújo (doutor Ubiratan), médico radiologista, morto em 15 de julho de 2010.
Ações governamentaisSe esforçando para que paz maior
seja apresentada, governantes provi-denciam incentivos publicitários sem parar. O governo federal promoveu em setembro a edição 2011 da Semana Nacional de Trânsito, abraçada pelas esferas estaduais e municipais, como o Governo de Goiás e a Prefeitura de
com o Tocantins, essa praticidade não é vista por completa. Em entrevista ao JC, o deputado federal Rubens Otoni (PT) disse que a duplicação é “importantíssima e estratégica para o desenvolvimento de toda a região.” Leia a entrevista na página seguinte.
Morte de Marisa: circunstânciasO acidente que matou Marisa dos
Santos, e também Raimundo Martins de Brito, na BR-153 dia 21 de outubro, provocado pela imprudência da pre-feita de Uruaçu nos mandatos 2001-2004 e 2005-2008, foi uma fatalidade que poderia ter sido evitada caso leis de trânsito não fossem desrespeitadas. Além dessas duas vezes em que se candidatou de forma vitoriosa, ela havia feito postulações (sempre pelo PMDB) sem êxito, a prefeita (1996) e a deputada estadual (1998).
Servidora até então da área da saúde da Prefeitura de Goiânia, a ex-prefeita se dirigia a Uruaçu, vindo da capital do Estado, conduzindo sozinha
Cena cruel: Marisa dos Santos dirigiao CrossFox e, Raimundo Brito a Parati: a foto, inédita, feita com os dois ainda dentro dos veículos, espelha bem a dimensão do grave acidente com choque frontal. Veja a faixa na BR: ultrapassagem proibida. Pelas características da estrada e pela imprudência dos motoristas, o trecho da morte é sinistro
Adriana Pires - Foto do leitor/JC
Uruaçu. A Administração estadual aderiu à Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, procla-mada pela Organização das Nações Unidas (ONU) ano passado.
Dia 22 de setembro foi celebrado o Dia Mundial Sem Carro, quando no Brasil, inclusive em Goiânia e Uruaçu, foram vistas atividades que consistem em divulgar formas de locomoção sustentáveis e alternativas aos veículos automotores.
Através da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), a Pre-feitura de Uruaçu orienta o trânsito urbano e, colabora todas as vezes em que é convocada, da parte do Depar-tamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran) e da PRF, para selar parcerias em ações nas GOs e BRs. A sonha-da duplicação da BR-153, além de aguardados investimentos, melhorias no perímetro urbano da mesma em Uruaçu e os esforços de autoridades nesse sentido ganham novos focos nas duas próximas páginas.
Acidentes, com características diversas na BR-153: do simples (1) ao grave (2); e, mapa com traçado da rodovia
Jota Marcelo
Devido silêncio espontâneo e cor-reto - na verdade uma espera para que oficialmente resultado da investigação fosse disponibilizado a mídia -, o JC, que nunca existiu e não existe para atender caprichos de ninguém, em especial dos que imaginam ser acima do bem e do mal, recebeu críticas infundadas da parte dessa gente.
Receber crítica justa é bom, mas diante de críticas infundadas frisa-se, sobre a suposta tentativa de fraude de um documento, o que tem acirrado ânimos políticos da Terra do Caju: o JC não lida com picuinhas e sua linha editorial é pautada em cima de fatos concretos, sem espaço para dubiedades.
AproveitadoresFarto oportunismo, sensacionalis-
mo em torno da morte de Marisa dos Santos, gestora de Uruaçu entre 2001 e 2008, mostram o quanto picuinhas
políticas e partidárias deitam faíscas na população e no eleitorado, que assiste enxurrada de ventilações pú-blicas ou não.
A morte dela representa perda dentro de Uruaçu, igual ocorreu com outras pessoas que administraram a cidade e que também morreram. E, com as pessoas prefeitas, ontem e hoje, que morrerão. O último prefeito uruaçuense que havia falecido fora José Martins Spindola. Diante da realidade de agora, a tristeza maior é a morte em si de Marisa, ficando em segundo as atitudes de oportunistas moradores de Uruaçu, que à custa dessa mulher passaram a desferir montanhas de afirmações mentirosas. Mentirosas porque ninguém apresen-tou uma prova sequer.
Desferiram (e desferem) ver-balmente (na tribuna da Câmara Municipal, por exemplo); em espaço on-lines sensacionalistas (como sites e e-mails); panfleto apócrifo; e, outros opcionais. Fundamentação clara atesta
Mais que integrar grupo de viúvos, é preciso contribuirque uns fizeram e fazem isso para descarregar o inconformismo com o passamento da política e, outros fizeram e fazem isso para captarem ganhos político-eleitorais pessoais, sob clara tentativa de enganar a po-pulação, o eleitorado.
Sobre essa tentativa de fraude de documentação da ex-prefeita, o JC alerta: será interessante e, é preciso descobrir e punir quem verdadeira-mente está por trás do suposto crime, pois a sociedade merece saber! Mesmo com a Polícia Civil tendo concluído o inquérito, e não tornando público que linha de investigação tomou, o JC sugere: que o comando da PC goiana e um conselho de notáveis da Justiça Eleitoral e da Justiça Comum investi-guem o caso em conjunto. Se preciso, a Polícia Federal (PF), mas de fato.
Por que? Uma pessoa de Uruaçu vista não oficialmente como culpada pode se transformar na grande colabo-radora para solução 100 por cento do quiproquó. Posicionamentos dela se
ouvidos em detalhes, têm tudo para mostrar a verdade e punir culpados.
Enquanto quem usufrui do opor-tunismo cobrava ações/rapidez da segurança pública, o caso já estava nas barras da Justiça Eleitoral.
Não basta ser parte integrante do grupo de viúvos de Marisa, é necessá-rio contribuir, dizendo a verdade.
Teria gente se passando por ví-tima quando na realidade falta com a verdade? Quem, de fato, está por trás da tentativa de fraude? Quem tentou forjar a desfiliação de Marisa do PMDB? Adversários? Gente de dentro do próprio PMDB? A própria Marisa? Quem forjou a ficha? Quem usou o serviço Filiaweb, que exige usos de login e senha?
Saber de uma pilha de gente (mar-manjos, marmanjas, viúvos, viúvas) pendurada em Marisa dos Santos, mesmo depois de ela morta, não dá. No mais, que Marisa esteja em bom lugar com todos os santos e que a alma da mesma possa descansar em paz.
Marisa, no dia da inauguração do Memorial Serra da Mesa, complexo educativo, ecológico, histórico e social
BR-153, percursos Anápolis-Uruaçu (sem duplicação) e Aparecida-Itumbiara (duplicado): luta e busca por igualdade
Marcello Dantas (24/04/11) Marcelo de Castro/Polícia Técnico-Científica de Uruaçu (07/04/11)
Pugás/Divulgação/Dnit (15/05/08) Pugás/Divulgação/Dnit (22/01/10)
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coMuNIdadeS4 - jornal cidade (PÁGINa PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 30 de novembro de 2011
Duplicar e melhorar perímetro urbanoJota Marcelo e Márcia Cristina
A edição 103 do JC, de 16 a 31 de agosto de 2010, informou via manchete principal - Uruaçu e Jara-guá: audiências debatem duplicação da BR-153 -, que duas audiências públicas, agendadas para as cida-des goianas citadas nas noites de 15 e 16 de setembro daquele ano, abordariam questões referentes aos investimentos planejados para ser implantados na rodovia, em tre-chos das regiões Norte, Vale do São Patrício e central do Estado. Como destaque, pretensa duplicação da estrada, entre o Município de Aná-polis e a divisa com o Tocantins.
Enfocando Uruaçu, sede deste periódico, narrou o jornal na época que, a obra se mostra bem maior e de importância excepcional do que está no início da reportagem. Prevendo que as audiências seriam vitais para discu-tir sobre o processo de licenciamento ambiental para a obra de duplicação da popular Belém-Brasília, subtrecho denominado Norte, segmento do qui-lômetro 68,56 ao de número 435,4, fora informado: no caso uruaçuense, a Administração 2009-2012 é uma das interessadas no assunto e ano passado [2009] selou parceria com a Supe-rintendência Regional do Dnit nos Estados de Goiás e Distrito Federal (Dnit-GO/DF), visando facilitar a prá-tica do benefício, no que se refere ao perímetro urbano local. A Prefeitura custeou, legalmente, despesas havidas com o Projeto Executivo de Enge-nharia, o Plano de Gestão Ambiental (PGA) e o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômico-Ambiental.
Uruaçu: onde existe o trevo Sul (imediações da estátua de Cristo), conforme o estudo, tudo se transfor-maria, em especial com o surgimento de mais um benefício do governo fe-deral, que garante para pouco tempo a chegada das obras da rodovia BR-080, interligando a cidade a outros grandes e distantes centros, sob roteiros redu-zidos. Mais sobre investimentos no perímetro urbano uruaçuense da BR-153, abaixo e na próxima página.
Convidando o público para parti-cipar do evento, aberto para partici-pação da população dos Municípios da área de influência da rodovia e, marcado para o auditório do Memorial Serra da Mesa, o Dnit explicava que a audiência fazia parte do processo
de licenciamento ambiental de pro-jeto que está em curso no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Iba-ma), sendo um momento importante para discussão do empreendimento entre o Dnit, seu empreendedor, os responsáveis pela elaboração dos estudos ambientais e a população dos Municípios da área de influência do intervalo rodoviário.
Com compromisso inadiável agen-dado antes, o prefeito de Uruaçu, Lou-rencinho (PP), enalteceu as atividades - informar, discutir, dirimir dúvidas e ouvir opiniões sobre os anseios da co-munidade e considerar preocupações, pronunciamentos e informações no processo decisório da concessão da licença ambiental para o projeto apre-sentado pelo Dnit. “Acreditamos no governo federal e esperamos que esses benefícios possam se tornar realidade o quanto antes”, notou dias antes.
Quando dessa apresentação do projeto de engenharia da duplicação da rodovia e os principais aspectos dos seus estudos ambientais, possibilitan-do troca de informações e debates, a Prefeitura de Uruaçu foi representada pelo procurador-geral Roberto Jordão e, por Rogério Pacheco, diretor de De-senvolvimento Turístico da Secretaria Municipal do Turismo. Um dos verea-dores presentes, José Rosa (PSD) dis-se na ocasião que os pronunciamentos e as informações foram válidos, mas que maior número de pessoas devia ter participado. Compareceu também, Ary Soares dos Santos, então superin-tendente do Ibama em Goiás.
AdversidadesTrata-se de empreendimento que
todos gostariam de ver realizado. O projeto contemplaria não apenas uma rodovia bastante confortável ao usu-ário, mas também muito mais segura, eliminando riscos de determinados acidentes automobilísticos.
Os investimentos são de alto custo, constam de fato nos planos do governo federal, que tem em andamento obras estruturantes grandiosas e projetos através do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC I e II). Uma das adversidades é a burocracia do setor público. Outra, a crise administrativa pela qual ainda passa o Dnit, atolado em crimes de corrupção praticados por dirigentes que foram expurgados dos cargos. Foi muito roubo praticado por tão poucas pessoas e, a presidente
Uruaçu clama por melhoriasA reportagem destaca preocu-
pação expressada por autoridades e personalidades de todas as esferas, como o vereador José Rosa; enfim, a Câmara Municipal em geral. Aqui e na página seguinte esforços de José Rosa, Lourencinho e outros nomes são mostrados. “Eu fico imaginando o quanto será bom para nós a duplicação da BR-153 Norte, os investimentos no trecho urbano dela em Uruaçu, a che-gada e operacionalização da BR-080, a operacionalização da Ferrovia Norte Sul [FNS]. Isso tudo será uma fator de desenvolvimento marcante”, antevê o administrador municipal.
Explicando já ter participado de diferentes eventos, envolvendo audi-ências públicas e convencionais, semi-nários, reuniões focando a duplicação da BR-153 Norte e, investimentos no trecho urbano de Uruaçu, o também edil uruaçuense Pastor Noraldino (PR) opina que a luta não deve parar, com cada pessoa buscando alternativas. “É fundamental que todos nós possamos ter a disposição de ir em busca de benefícios nesse sentido, igual vamos atrás de outros investimentos”, disse ao JC, comunicando que recentemen-te buscou apoio para instalação de re-dutores de velocidade (quebra-molas) para pistas rodoviárias.
Há anos morando e, trabalhando também como cabeleireiro em ponto comercial nas proximidades do trecho urbano da rodovia, também chamada de Transbrasiliana, o vereador Joeli do Salão (PMDB) atendeu a reportagem, salientando que faz parte da rotina
dele ouvir pedidos e mais pedidos de munícipes da terra e de outras ci-dades, para que investimentos sejam implantados no patrimônio rodoviário federal.
Mauri Lemes, empreendedor nas áreas urbana e rural e, presidente do PSDB de Uruaçu, também contatou o Dnit algumas vezes, inclusive so-licitando que perigoso trecho rural da BR-153 na região ganhasse nova formatação, o que foi feito. Vice-prefeito de Uruaçu, doutor Francisco (PR) intercedeu perante Sandro Mabel (PMDB), congressista aliado. O Sindi-cato Rural de Uruaçu (SRU) também demonstra preocupação com os temas em lide, situação exposta ao deputado federal Ronaldo Caiado (DEM).
Mais estrutura, menos tragédiasTodo usuário merece contar com
melhor estrutura, segurança, condição de uso e estar em meio ao embeleza-mento da BR-153, seja envolvendo trechos rurais ou perímetros urbanos. Não apenas Uruaçu, mas cidades próximas como Porangatu e Jaraguá, também reivindicam, por décadas, melhorias para as suas áreas. Debater a duplicação da parte Norte da BR-153 e as melhorias nos trechos urbanos é preciso. Que outras iniciativas possam tomar as mesmas atitudes. E, existem ainda os problemas envolvendo a GO-237 (Uruaçu-Niquelândia).
Quanto maior for a segurança nas estradas, melhor para todos. É doído assistir ao sofrimento de milhares de famílias que perdem integrantes seus nos acidentes automobilísticos.
Dilma Rousseff (PT), além da Justiça, considerou por bem cancelar ou sus-pender parte das obras. Outras duas delas, prejudicando Uruaçu: rodovia BR-080; e, Ferrovia Norte Sul (FNS), que tende entrar em operação em 2013 (alguns apostam para 2012. Difícil!).
Diante da realização da Copa do Mundo/2014 e das Olimpíadas/2016, que colocam outras obras como prio-ritárias - ainda mais que Goiás nada sediará -, eis mais uma desvantagem, especialmente pelo fato de o Minis-tério dos Transportes e, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão não listarem os investimentos na BR-153 como prioritários.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos e, parte da bancada federal do Estado vistoriaram dia 16 de setembro as obras de duplicação da BR-060, entre Goiânia e Jataí. A rodovia é um importante corredor para o escoamento da produção goiana, assim como para Estados vizinhos do Centro-Oeste, por onde passam toneladas de grãos, biocombustíveis, alimentos e produtos industrializa-dos. Personalidades do setor público ouvidas pelo JC em Brasília, Goiânia e Uruaçu pregam que a questão da BR-153 só será resolvida após a du-plicação da BR-060 ficar pronta.
Os 17 deputados federais e os três senadores por Goiás realmente têm preocupação grande com as obras da BR-060. Além de destinar recursos de emendas para as obras, a bancada federal de toda Unidade da Federa-ção possui influência forte junto ao governo federal.
Parte do perímetro urbano uruaçuense da BR-153: existem vários pedidos de melhorias
Marcello Dantas
Da Redação
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado analisa - com muitos dando como cer-ta a aprovação em caráter terminativo (sem necessidade de ir a Plenário) -, projeto de lei que torna mais rigoroso o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) contra os motoristas que dirigirem alcoolizados. As informações são da Agência Senado.
No passo seguinte, o projeto tem como destino para análise a Câmara dos Deputados. A justificativa do projeto, de autoria do senador Ri-cardo Ferraço (PMDB-ES), diz que o texto é inspirado em proposta do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran)-ES, que prevê “tolerância zero” de álcool para con-dutores de veículos. O texto aprovado na Comissão do Senado torna crime a condução de veículos “sob influência de álcool ou substância psicoativa”. Atualmente, é permitido dirigir com até seis decigramas de álcool por litro de sangue.
O texto original previa punição no caso de “qualquer concentração de álcool ou substância psicoativa” no sangue. Emenda de redação apre-sentada pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO) retirou do texto a expressão “qualquer concentração”. O goiano disse que apresentou a emenda para “facilitar a aprovação do projeto.”
Mas, segundo a interpretação de Torres, o texto mantém a proibição de álcool no sangue para motoristas. Segundo ele, como o texto não deter-mina um nível específico de álcool no sangue, nenhum teor é permitido.
Para o senador, a expressão “qual-quer concentração” era “só um ca-pricho” e foi removida depois que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) questionou se um bombom com re-cheio de licor poderia prejudicar um motorista. “A palavra ‘qualquer’ era um capricho, mas fica a mesma coisa”, declarou o senador. Autor do projeto, Ferraço afirmou, por meio de sua assessoria, que a mudança não altera a intenção do projeto, que é de proibir qualquer quantidade de álcool.
EntendimentoNeste começo de novembro, o Su-
premo Tribunal Federal (STF) decidiu que dirigir com concentração de álco-ol por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas é crime, sujeito à detenção, mesmo que o motorista não provoque risco a outras pessoas. O entendimento está em decisão da 2ª Turma que reafirmou, em setembro deste ano, a validade da lei que tornou crime, em 2008, dirigir alcoolizado. Pela lei, a pena para quem dirige embriagado varia de seis meses a três anos de detenção, multa, e suspensão ou proibição de obter a permissão ou habilitação para dirigir. Mas ainda há discordância sobre se dirigir alcooli-zado pode ser considerado crime no caso de o motorista não ter provocado risco a terceiros.
Outra novidade no texto aprovado no Senado diz respeito às punições aplicadas aos condutores alcooliza-dos. Agora, a partir de nova emenda de Torres, - também aprovada pela Comissão, no caso do condutor causar morte de terceiros, a pena subirá para 16 anos, com prescrição em 20 anos.
Atualmente, o Código de Trânsito prevê que praticar homicídio culposo (quando não dá intenção de matar) na direção de veículo automotor pode causar “detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.” Já no caso de lesão gravíssima, diz o senador, “que resultou em aborto ou uma deformidade permanente, como a perda de um membro, isso tudo vai levar a uma pena de até 12 anos.” Nos casos de lesão grave, a pena passa a ser de oito anos.
Conforme o projeto, caso o mo-torista se recuse a fazer o teste de bafômetro, a prova pode ser obtida por testemunho, imagens ou outros documentos admitidos na legislação brasileira. “Está lá o sujeito trocando as pernas e não quer fazer teste do bafômetro. Então essa prova [teste-munhal, de ver o motorista bêbado] substitui a prova que ele se negou a fazer”, salienta Torres.
O relator Pedro Taques (PDT-MT) frisa que o projeto não obriga a reali-zação do bafômetro. “O cidadão não é obrigado a fazer o exame de bafô-metro. Não é obrigado a fazer exame de sangue, e aí a comprovação do teor alcoólico, daquela situação concreta, vai ser feita através de comprovação indireta.” Além de impedir melhor trabalho da segurança pública, a não obrigação atrapalha reduzir a vio-lência no trânsito (Com Portal G1 [Rio-RJ] e Assessoria de Imprensa do senador Demóstenes Torres).
Senado aprova projeto que exige teor zero de álcool para motorista
Vereadores Pastor Noraldino (esq.), José Rosa e Joeli do Salão inspecionam trecho urbano da BR-153 em Uruaçu. E, cena da reunião/2009 do Dnit
Marcello Dantas e Jota Marcelo
Procurado pelo JC, o deputado fe-deral goiano Rubens Otoni (PT) disse que a duplicação da BR-153 Norte é prioridade. “Nós temos trabalhado junto ao Ministério dos Transportes, neste momento, para viabilizarmos o projeto dessa duplicação que já está iniciada no Município de Aná-polis”, salienta. Sobre melhorias dos perímetros urbanos, ele disse que tem dialogado com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit). Leia.
Em que estágio está a tratativa para obtenção de recursos para a duplicação do trecho Norte da BR-153 em Goiás (Anápolis-divisa com o Estado do Tocantins)?
A duplicação da BR-153 Norte é uma prioridade nossa e nós temos trabalhado isso junto ao Ministério dos Transportes, neste momento, para viabilizarmos o projeto dessa duplica-ção que já está iniciada no Município de Anápolis. São 22 quilômetros do Município de Anápolis até o distrito de Interlândia. E, agora, o nosso pro-pósito é fazer o projeto total, dentro do Estado de Goiás. Queremos já, no próximo ano, viabilizar recursos para pelo menos até Jaraguá, nós es-tendermos esse trecho da duplicação. O nosso desejo é que no governo da
presidenta Dilma [Rousseff, do PT], nós possamos já ter essa obra sendo desenvolvida. Ela é importantíssima e estratégica para o desenvolvimento de toda a região Norte do Estado de Goiás.
Perímetros urbanos das rodovias federais: o governo federal não devia destinar recursos específicos para a implantação de melhorias nesses trechos?
Sim. Nós temos também dialogado com o Ministério dos Transportes e o DNIT, para termos projetos especiais que atendam a adequação das rodovias aos trechos urbanos. Temos projetos independentes do projeto da dupli-cação, nós já estamos com o trabalho para que tenhamos projetos para as adequações especiais nos trechos urbanos da BR-153 Norte.
O senhor é a favor da cobrança
de pedágio nas estradas federais em Goiás?
Não, de maneira nenhuma. Eu tenho trabalhado desde o início do governo do presidente Lula. Esta con-versa aparece porque era uma proposta do governo anterior, uma proposta do governo do PSDB, mas nós sempre trabalhamos contrários a ela. É claro que em algum momento, em algum lugar, em uma exceção, o governo federal possa até usar mão do pedágio.
Rubens Otoni: ‘Se nós fomos capazes de recuperá-la, seremos capazes de duplicá-la’
Mas aqui em Goiás nós trabalhamos para que não tenha porque não vejo necessidade para isso.
Não faz muito tempo a situação da BR-153 era terrível.
Lembro que quando eu entrei como deputado federal, no início de 2003, visitando os Municípios da re-
gião Norte, recebendo sugestões de o que eu poderia fazer como deputado, as pessoas me diziam: “Deputado, tem muita coisa para o senhor fazer, mas se o senhor pelo menos der conta de recuperar a BR-153, o senhor já vai ser lembrado a vida toda.”.
Sobre investimentos nas estradas
federais que passam por Goiás, dei-xe mensagem para a população da região Norte.
Eu deixo a toda a população do Norte do Estado de Goiás uma men-sagem de compromisso com toda a região. O deputado Rubens Otoni estará sempre atento para buscar mais e mais recursos para a região em todas as áreas, em especial na área de infraestrutura. Nessa época, por exemplo, parecia impossível recuperar a BR-153, que era um buraco só de Anápolis até a divisa com o Tocantins. Hoje é um orgulho para nós podermos passar pela BR-153, de ponta a pon-ta, de vê-la totalmente recuperada e revitalizada.
Agora é duplicar......Vê-la totalmente recuperada e
revitalizada é um orgulho para nós, mas é também uma demonstração de que podemos fazer mais. Se nós fomos capazes de recuperá-la, agora seremos capazes de duplicá-la. E eu vou trabalhar até poder ver também esta BR-153 Norte duplicada, como ela já está duplicada no trecho Sul.
Nota da Redação do JC: procu-rados pela reportagem, os deputados federais Jovair Arantes (do PTB e líder da bancada por Goiás no Congresso) e Sandro Mabel (PMDB); e, o Dnit-GO/DF (Goiânia) não se manifestaram
Congressista Rubens Otoni: “A duplicação da BR-153 Norte é uma prioridade nossa e temos trabalhado isso”
Marcello Dantas
Marcos Antonio/ASCOM CMU Marcos Antonio/ASCOM PMU
coMuNIdadeS5 - jornal cidade (PÁGINa PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 30 de novembro de 2011
Vereador José Rosa pediu passarela ao Dnit
Localizada em Goiânia, a Supe-rintendência Regional do Dnit no Estado de Goiás e Distrito Federal (Dnit-GO/DF) é dirigida por Alfredo Soubihe Neto. Nos Estados, o órgão possui também Unidades. Em Goiás, uma delas está em Uruaçu e é super-visionada por Luiz Antônio Urani. Endereço em Uruaçu: rua Manoel Ribeiro Sobrinho, quadra 54, lote 2, Centro. O telefone é 3357-1292.
Sob organização dessa estrutura, Uruaçu foi palco de reunião na manhã de 24 de setembro de 2009, quando a pauta central recaiu sobre investi-mentos locais no setor de transportes, possível justamente devido pretensas parcerias firmadas entre as esferas municipal (Uruaçu, no caso) e federal. Agendada para o Plenário da Câmara Municipal, o tema abordado foi a destinação de verbas para a construção de viadutos, túneis, passarelas, outras melhorias no perímetro urbano da BR-153, no percurso Vila Vasconcelos - então fábrica da Leitbom. Foi quando a Prefeitura se dispôs arcar com os custos de investimentos na elaboração do projeto (perímetro urbano) comen-tado na reportagem principal.
O ato contou com a presença de autoridades, dentre elas o prefeito Lourencinho (PP); então presidente do Legislativo, vereador Chiquinho (PDT), demais edis, personalidades.
O intuito foi ouvir a comunidade, que teve oportunidade de opinar, indi-car, solicitar detalhamentos envolven-do o conjunto de obras evidenciado. A estrutura debatida sobre o perímetro urbano local, também a idealização maior do Dnit - duplicação da pista -, são sinônimos de antigo sonho da comunidade. Num dos trechos do con-vite, que propiciou a visita de Soubihe Neto, constava: ‘[...] Debateremos temas relevantes, envolvendo nosso Município. Entre eles, a construção de viadutos, túneis e passarelas no perímetro urbano uruaçuense.
Solicitação de José RosaEm março de 2009, o vereador
uruaçuense José Rosa (PSD) havia apresentado indicação, 005/2009, na Câmara sugerindo que fossem cons-truídas passarelas sobre a BR-153, es-truturando, oferecendo segurança aos usuários. ‘A construção de passarelas em locais estratégicos permitirão que as pessoas transitem com segurança e tranquilidade, evitando acidentes, muitas vezes fatais por atropelamen-to’, narrou o edil no documento, apoia-do pelos demais pares da Casa.
Em 18 de junho de 2009, o Dnit-GO/DF, sob despachos do superinten-dente regional e, do chefe do serviço de administração e finanças, Adão Roberto da Silva e Silva -, respondeu afirmando que estudaria um projeto completo para a travessia urbana de Uruaçu e que dentro daquele mesmo semestre enviaria maiores detalhes de como seria, incluindo passarelas. Passa o tempo e, em geral a expectativa dos usuários da BR-153 é grande, quanto aos investimentos. “Diretamente, eles nunca me enviaram nada. Não obtive nenhuma resposta específica”, infor-mou José Rosa à reportagem neste final de outubro. Como fator positivo teórico, está o fato de o órgão federal ter promovido aquela reunião do dia 24 de setembro de 2009.
Além da iniciativa do vereador José Rosa, a Câmara Municipal de Uruaçu num todo demonstra preocu-pação para com a causa em geral. Isso foi visto nas gestões das mesas direto-ras dirigidas por Chiquinho e, doutor Albert Sabin (PSD) (2010). E, hoje, com Rones Maia (PR). Até mesmo abrindo espaço para a comunidade, a Casa de Leis pratica o caso. Exemplo de recente sessão, quando Marcello Dantas, repórter-fotográfico do JC e acadêmico de Comunicação Social (Jornalismo), usou o projeto Tribuna Livre para reforçar pedidos junto aos parlamentares, no sentido de que estruturas sejam edificadas o quanto antes na parte urbana da rodovia.
Suportes existentesPor décadas atravessar a BR-153
quilômetros o trecho de duplicação. Uma obra quase que quintuplicada. Isso demora mais. Só a análise do projeto já toma muito tempo. E, eu conversava com diretores do Dnit em Brasília, que me diziam: ‘Os recursos estão garantidos, existem vontades políticas e técnicas no Ministério dos Transportes, vai sair a análise prova-velmente em 2012.’ Eu acredito que a presidente Dilma [Rousseff, do PT] dará prioridade para toda a duplicação, entre Anápolis e a divisa, o que abriria melhor oportunidade para vermos os investimentos do nosso trecho urbano serem efetivados. É um grande sonho dos uruaçuenses.”
-Importância. “Falou investimento
na parte urbana uruaçuense só mes-mo passando sobre o asfalto. Nos anos 1990 foi construído um túnel (divisa do bairro São Sebastião com a vila Xique-Xique), que melhorou a situação, apesar de estar superado há tempos. Porém, para ganhar tempo muitos motoristas e pedestres não usufruem da segurança oferecida pelo túnel.
Na extensão do perímetro urbano dos dois lados existem espécies de trilheiras, ligando as duas laterais da rodovia. Pelas mesmas passam moto-ristas (dirigindo carros, motocicletas, bicicletas) e pedestres. Verdadeiro ce-nário de vaivém, acrobacias, facilitan-do a ocorrência do acidentes. Bastante movimentada, a rua Campo Agrícola existe de um lado e outro. Os trevos Sul (saída para São Luiz do Norte) e Norte (para Campinorte) também são pontos de movimentação grande, mas o segundo não dá acesso a parte Oeste da cidade. Outro problema sério constante é a presença de animais nas laterais e na própria pista.
Lourencinho no DnitSobre a duplicação de Anápolis-
Divisa com o Tocantins, ao colher informações junto ao Dnit nas capitais estadual e federal, Lourencinho saiu, por mais de uma vez, com dados sobre as obras da BR-153, inclusive a respeito do perímetro urbano de Uruaçu.
Em entrevista ao JC, o prefeito disse ter ouvido distintos relatos ofi-ciais sobre investimentos no perímetro urbano. Alguns deles expostos aqui:
-Projeto está em análise no órgão. “Existe parte dos recursos alocados e empresas interessadas em fazer a obra. Tem um aditivo no projeto inicial por-que a duplicação compreendia entre a ponte do rio Passa Três e o trevo Sul, junto ao Cristo. Depois a análise recaiu sobre novo trajeto, compreen-dendo o itinerário Leitbom-Trevo que dá acesso à cidade de Barro Alto.”
-Quase 15 quilômetros. “Com isso, a distância aumenta em mais de 14
Indicação de 2009 (1) do vereador José Rosa, cobrando melhorias, como travessias urbanas. Resposta do Dnit (2)
na BR-153, falou importância total. Será de grande valia, de bom proveito, representa modernidade e segurança, muitas vidas serão poupadas. Mais uma obra para ajudar na consolidação e no crescimento da cidade.”
Trechos geridos por MunicípiosNeste outubro surgiu a informa-
ção de que o governo federal estaria abrindo oportunidades para trechos urbanos de rodovias federais serem geridos por Municípios, através de termo de cooperação técnica e opera-cional entre a União e cada Prefeitura da municipalidade envolvida.
A delegação desses trechos aos Municípios não acarretaria grandes
despesas aos órgãos? Sobre esse hipo-tético acordo, Lourencinho diz vê-lo com bons olhos, pois ao ter a delega-ção do perímetro urbano de rodovias federais, o Município ficaria com recursos advindos de multas aplicadas quando do registro de ocorrências de irregularidades no trânsito. Ou seja: Uruaçu, no caso, teria lucro.
“Trabalhando e obtendo lucro, com a concessão cada Município garantiria melhorias na prestação do serviço rodoviário”, salienta o prefeito Lourencinho. No Brasil, determina-dos trechos rodoviários federais são geridos pelos Estados. O caso está em aberto e o JC o noticiará (Jota Marcelo).
Rua 2 (bairro São Sebastião/Uruaçu): placa indica BR-153 (1). Túnel liga as partes Oeste e Leste: opção mais segura
BR-153/cenas em Uruaçu: para atravessar, malabarismo e atenção. Em perigo extremo no trevo Norte, animais soltos
Márcia Cristina Márcia Cristina
Marcello Dantas
Cotidiano da BR-153, perímetro urbano: caminhões pesados. Na tribuna da Câmara, Marcello Dantas pede melhorias
Márcia Cristina
Projeto do Dnit patrocinado pela Prefeitura prevê diferentes mudanças dentro do perímetro urbano da BR-153 em Uruaçu, entre a altura do prédio da Leitbom (foto 1) e o trevo de Barro Alto.Uma das metas é reduzir ao máximo atitudes erradas, como ada foto 2
Fotos: Marcos Antonio/ASCOM CMU-PMU
Marcello Dantas
Vereador por Uruaçu, José Rosa é uma das autoridades preocupadas com a causa do perímetro urbano da BR-153 e a situação geral da rodovia
Jota Marcelo
eSPecIal (Informe cIdISeM)6 - jornal cidade (PÁGINa PoStada eM www.jotacIdade.coM) uruaçu, 16 a 30 de novembro de 2011ESPECIAL (Informe CIDISEM)8 - Jornal Cidade (PÁGINA POSTADA EM WWW.JOTACIDADE.COM) Uruaçu, 1º a 15 de novembro de 2011
