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Ed02 | Rg02
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SANTO ANTÔNIOregiãogrande Vitória, estrelinha, UniVersitário, inhangUetá, Bela Vista, santo antônio, santa tereza, arioValdo FaValessa, Caratoíra, Mário Cypreste, do CaBral e do QUadro2
Reforço na segurança com mais câmeras e Posto Avançado da Guarda
Incentivo ao uso de bicicletas com a ampliação das ciclovias
Inaugurada a maior unidade de saúde da Capital em Caratoíra
Equipe da Regional 2 faz obras e atende as demandas dos bairros
PÁG.4
pág.12
pág.11
pág.6
págs. 8 e 9
Tancredão: espaço para escolas e comunidades
Os estudantes Ronaldo, Maria Eduarda, Raíssa, Brunela, Eunice e Júlio Cesar, da Rede Municipal: escolinha de natação
Com a pediatra, Jovita aprova o atendimento da filha, Ana
Melhorias no entorno da Rodoviária: trabalho da Regional
seteMBro de 2014ano 1 | nÚMero 2
Roberto, Angelina e o filho Davi: “Tancredão tem opções de qualidade para o lazer”
www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline
O maior centro espor-tivo do Estado, o Tancre-dão, localizado no bairro Mário Cypreste, além de uma área democrática de lazer, é um espaço para a prática esportiva da co-munidade e dos alunos da Rede Municipal de Ensino.
Várias escolinhas atendem aos alunos da Educação Ampliada, mas também são oferecidas va-gas para os moradores em geral. Roberto e Angelina Steinkopf, por exemplo, gostam de se divertir e fa-zer exercícios no parque, junto com o filho Davi.
Região mais antiga da cidade é destaque na culturaCarnaval, festivais e outros eventos agitam os moradores, como a cantora Dennise Pontes PÁG.10
2V I T Ó R I A - E S
Conheça mais um pouco da sua região
alô morador!
Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-
mativo fala de Vitória e representa mais um ca-nal de comunicação que se integra ao modelo de gestão compartilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participação popular.
Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite solucionar problemas reais das comunidades. E o Jornal Cidade nasce com o mesmo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a quali-dade de vida de quem mora e trabalha aqui.
Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas de cada comunidade, cada uma das nove regiões administrativas em que Vitória é dividida tem o seu próprio jornal. Esta edição é voltada para a Região 2, que engloba a parte mais antiga da cidade.
Um total de 12 bairros forma a Região 2 - Santo Antônio: Grande Vitória, Estrelinha, Universitário, Inhanguetá, Bela Vista, Santo Antônio, Santa Tereza, Ariovaldo Fava-lessa, Caratoíra, Mário Cypreste, Do Cabral e Do Quadro. E o trabalho que a administração munici-pal tem realizado, desde o início do ano passado, é se empenhar para devolver aos cidadãos a sua cidade.
Queremos ouvir a sua opinião. Não se acanhe nem para criticar. Jun-tos, faremos uma Vitória a cada dia melhor.
Boa leitura!
O gerente Edésio (de blazer) e equipe: Ronald, Edmar, Rodrigo, Sérgio, José Luiz, Paulo, Aldeny e Maria Alice
PARQUE ESTADUALDA FONTE GRANDE
GRANDE VITÓRIA
ESTRELINHA
UNIVERSITÁRIO
INHANGUETÁ
BELA VISTA
SANTA TEREZA
DO CABRAL
DO QUADRO
CARATOÍRA
MÁRIO CYPRESTE
SANTOANTÔNIO
ARIOVALDO FAVALESSA
BAÍA DE VITÓRIA
ILHA DO PRÍNCIPE
DO MOSCOSO
SÃO PEDRO
13
2
45
7 9
68
Região 2
Vitória
InfORMATIvO DA PREfEITuRA MunICIPAL DE vITóRIA
Região 2 - Ano 1 – número 2SETEmBro dE 2014
Secretária de Comunicação Margô Devos
Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro
Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite
Subsecretário de Comunicação Institucional
Jaldecy Pereira da Silva [email protected]
Produção e projeto gráfico Ás Comunicação - 3347-0163
EdiçãoEliza Zamagna
Textos Anderson Cacilhas,
Eliza Zamagna, Filipe de Paula e
Wellington MaliniRevisão
Edlamara Conti/PMV Matheus Thebaldi/PMV
Roberto RodriguesDiagramação
Charles Santosfotos
André Sobral Elizabeth Nader/PMV, Yuri Barichivich/PMV ,
Pablo Baptista/ Ás Comunicacão e
Arquivo Regional 2Apoio
Secretaria de Comunicação
É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que
citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]
• Endereço:
Av. Santo Antônio,
1.400, S. Antônio
• Telefones:
3332-5668
3332-5688
• Atendimento:
segundas às
sextas-feiras, das
8 às 17 horas
REGIONAL 2
Mais perto do cidadão com nove Regionais
Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cuidando ainda melhor de cada um dos bairros, a Pre-feitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (antes eram oito).
A mudança foi feita nes-te ano, por meio de lei, e as nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.
Em cada uma dessas re-giões, há uma Gerência Re-gional, que conta com equi-pe própria para atender as demandas da cidade e dos moradores.
A Regional 2 é coorde-nada pelo gerente Edésio Moreira, que conta com uma equipe de oito pessoas. “Re-cebemos várias demandas e estamos sempre à disposição dos moradores”, lembra.
Entre os serviços exe-cutados pela Regional des-tacam-se a manutenção dos equipamentos públicos, pe-quenas obras nas ruas, lim-peza de redes de drenagem e das coletoras e caixas-ralo, pedidos de demolições em locais de fácil acesso, etc.
As Regionais também atendem as solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco, sinalizações, entre outros serviços.
3REGIÃO sANTO ANTÔNIO2
Uma cidade voltada para o mar
Além de ciclovia e atracadouros, a nova orla terá deques de madeira, como nesta simulação em Santo Antônio
Para Patrick vieira, de Santo Antônio, o projeto trará mais mobilidade
Remo terá espaço no Sambão
Proposta agradamoradores locais
Os atletas de remo em Vitória vão ganhar um novo local para a prá-tica do esporte na Região Noroeste do município. Para isto, a Prefeitura e os clubes farão uma parceria para disponibilizar espa-ços no Sambão do Povo, em Mário Cypreste.
Os clubes Álvares Ca-bral, Saldanha da Gama, Caxias e a Associação Master de Remo do Espí-
rito Santo (Amares) vão reformar os espaços, ce-didos pelo município, para transformá-los em uma base para os remadores.
Em contrapartida, eles vão oferecer, nas es-colinhas, vagas para os es-tudantes da Rede Munici-pal de Ensino. Além de dar um novo uso ao espaço, a proposta vai incentivar a prática desse esporte. O município já está elabo-
rando o convênio para que as atividades sejam inicia-das em 2015.
O secretário munici-pal de Esportes e Lazer, Wallace Valente, avalia que cada vez mais as ati-vidades esportivas ga-nham espaço na Capital. “Estamos ampliando as parcerias para dar mais oportunidades para nos-sas crianças, adolescentes e jovens”, afirma.
QUalIdadE dE VIda
A harmonia com a natureza é o objetivo do projeto Orla Noroeste, que vai revitalizar 15 km de áreas à beira-mar e interligar 22 bairros
Cerca de 70 mil morado-res da região Noroeste de Vitória serão bene-
ficiados com uma nova área de lazer e contemplação da natureza. É o que prevê o projeto Orla Noroeste, que vai revitalizar os 15 quilôme-tros da orla compreendida entre os bairros Santo An-tônio e Maria Ortiz.
O projeto vai possibi-litar o passeio ao longo da orla, que terá píeres, deques, atracadouros e um polo gas-tronômico. O percurso, que privilegia pedestres e ciclis-tas, vai interligar 22 bairros da Capital.
Ao longo do trajeto have-rá atracadouros para facilitar o transporte de passageiros e a atividade dos pescadores
artesanais. Bancos, guarda-corpos, balizadores, pos-tes de iluminação e lixeiras também compõem o projeto, além de espaço para os quei-madores de mariscos.
Ao todo, 12 propostas foram apresentados para a revitalização da área. A em-presa vencedora é do Rio de Janeiro e o próximo passo é a elaboração do projeto exe-cutivo, que vai apontar, en-tre outros dados, o valor de execução da obra. O proces-so de captação de recursos já foi iniciado pela Prefeitura.
A secretária de Desen-volvimento da Cidade, Le-nise Loureiro, destaca a im-portância da nova orla para a economia local e para elevar a autoestima dos moradores.
• 22 bairros ligados: Ando-rinhas, Ariovaldo favalessa, Bela vista, Caratoíra, Conquista, Estrelinha, Grande vitória, Ilha das Caieiras, Inhanguetá, Joa-na D’Arc, nova Palestina, Maria Ortiz, Mário Cypreste, Redenção,
Resistência, São Pedro, Santa Luiza, Santa Martha, Santo An-dré, Santo Antônio, Goiabeiras e universitário• 70 mil moradores beneficiados
• 760 mil m2 de área construída
• 15 km de calçadão, com ciclovia
PROjETO ORLA NOROEsTE
O projeto Orla Noroeste já é comemorado por quem vive na região contempla-da. Para o líder comunitário Edmar Galvão, de Inhangue-tá, a intervenção vai trazer mais qualidade de vida aos moradores. “Nossa região é cheia de belezas naturais. Este projeto vai nos permitir aproveitá-las da melhor for-ma, com equilíbrio e susten-tabilidade”, destaca.
Já Patrik Roger Vieira, presidente do movimento comunitário de Santo An-tônio, destaca a mobilida-de. “Com os atracadouros, teremos mais facilidade no deslocamento por todos os bairros da orla, até Maria Ortiz. Atualmente, para chegar lá, precisamos pas-sar pela Serafim Derenzi, enfrentando trânsito e en-garrafamento”, afirma.
Prefeitura vai incentivar o remopor meio de parceria com clubes
4V I T Ó R I A - E S
Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo, to-
das as regiões de Vitória se-rão monitoradas 24 horas por dia por 207 câmeras. A Central Integrada de Ope-ração e Monitoramento (CIOM) vai contar com 165 novas câmeras, parte delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamen-tos que o município tinha até 2013.
“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-
pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.
As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas.
Os equipamentos ge-ram imagem de alta defini-ção e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.
Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que acionam equipes ao primeiro sinal de problema.
A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.
na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade
ComPromISSo
O novo Posto Avançado da Guarda, aberto 24 horas, todos os dias, fica no Centro e dá cobertura à Região 2
A guarda está mais presente no dia a dia da comunidade. Isto traz muito mais segurança.”Estevão FerreiraMotorista, morador de Inhanguetá
Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade
Com investimentos in-tegrados na seguran-ça e no social, Vitória
eleva, a cada dia, a qualidade de vida dos cidadãos. É o que acontece na Região 2, onde o reforço na presença da Guarda Municipal, aliado à reurbanização e à oferta de opções de lazer, transforma-ram a rotina da comunidade.
A região é uma das bene-ficiadas com a instalação do Posto Avançado da Guarda, que já está funcionando 24 horas por dia, na rua Ca-ramuru, no Centro. A nova
unidade agiliza a chegada dos agentes aos locais de ocorrência em toda a cidade, estabelecendo um ponto de referência para moradores e comerciantes.
O comerciário Luiz Carlos Barbosa, de 54 anos, aprova as melhorias. “Agora estamos mais tranquilos”, garante ele, que trabalha no Centro há 25 anos e já viu muitos assaltos em plena luz do dia.
“Antes eu tinha mui-to medo na hora de fechar a loja, mas hoje está bem melhor”, afirma Luiz Car-los. Segundo informações da Guarda Municipal, o uso de drogas nas ruas caiu bastan-te, inclusive de madrugada, desde que começaram as rondas noturnas.
Investir em segurança é prioridade
207 câmeras no total até 20161 Posto Avançado da Guarda
5REGIÃO sANTO ANTÔNIO2
Oportunidade para recomeçar“oNdE aNda VoCÊ?”
Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho
Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade
viveram mais de 10 anos pelas ruas de Vitória, sem perspectivas, até serem aco-lhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e começarem a reescrever suas histórias de vida.
Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos, passaram a viver nas ruas.
“O programa é a opor-tunidade para quem tem força de vontade, quer mu-dar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psi-cossocial em Álcool e Ou-tras Drogas.
Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço temporário para as pessoas desenvolverem sua autono-mia financeira, mas ainda recebendo assistência.
“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fazer de tudo para não de-cepcionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.
Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua
Abordagem é a entradapara a reinserção social
732 pessoas identificadas no início do programa505 acolhidas55 voltaram para as suas famílias
Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.
Esse trabalho permi-
te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.
Foi o que aconteceu
com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a morar com os irmãos Manoel, 38, e Fabiana, 33, e a sobri-nha Keislayne, no bairro Resistência. “Agrade-ço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me aju-dou a voltar para família”, garante.
Conheça algumas ações do “Onde anda você?”
- serviço Especializado em Abordagem social: Equipes buscam identificar as deman-das dos moradores de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.
- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofissionais prestam cuidados básicos de saúde aos moradores de rua.
- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relacionados ao uso de drogas.
- Centro de Referência Es-pecializado de Assistência social para População de Rua: Pessoas em situação de rua são acolhidas, recebem
cuidados com a higiene pes-soal e podem se alimentar. Localizado em Mario Cypres-te, o espaço ainda oferece atividades que visam à cons-trução da autonomia.
- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tempo-rariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.
Leonilio, Roberto e valdemiro: trocaram as ruas pela Casa República
COmO ACIONAR A PREfEITuRA:
A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8 horas até meia-noite, ligando para o fala Vitória 156
6V I T Ó R I A - E S
CarINHo E aTENÇÃo
Obras que transformam a cidadeMelhorias são feitas a partir das demandas dos próprios moradores dos 12 bairros da Região 2 e por meio de observação da Prefeitura
Obras agradaram Karen ferreira, Lena Pereira e Emília Monteiro
novos equipamentos: incentivo para Penha, Luana e Maria Elisabete
É por meio de um diálogo permanente com a co-munidade que a Regio-
nal 2 cuida dos 12 bairros que compõem a região de Santo Antônio, identificando suas principais demandas e aten-dendo à população com ra-pidez e qualidade.
O gerente da Regional 2, Edésio Moreira, explica que a equipe trabalha como um síndico que cuida de um grande condomínio. “As pessoas nos procuram e nós damos respostas”, destaca.
Esse trabalho identificou, por exemplo, a necessidade de recuperação dos canteiros da avenida Nair de Azevedo, em frente à rodoviária, na entrada da cidade, e a recu-peração da escadaria Dioni-lha Reis, em Santa Tereza.
Além disso, duas acade-mias populares para idosos, em Santo Antônio e Morro do Quadro, ganharam novos equipamentos. A funcionária pública Maria Elisabete Ta-vares, de 53 anos, aprova o trabalho.
“A academia popular tinha sido depredada e a Prefeitura se preocupou em trocar os equipamentos. Melhorou de forma geral, o que incenti-va os moradores a quererem praticar uma atividade físi-ca”, elogia Maria Elisabete.
Ela aproveita o pouco tem-po livre para caminhar e também usa a academia de Santo Antônio. Penha Nas-cimento Castro, 51, e Luana da Silva Barbosa, 29, tam-bém usam os equipamentos novos na academia.
Fim de alagamentos em ruas de Inhanguetá
DEPOIs
DEPOIs
ANTEs
ANTEs
A Travessa 8 de Julho (no alto) e a rua Itabira (acima), antes e depois das obras realizadas pela Prefeitura: nova realidade para os moradores
70 famílias beneficiadas
6 ruas pavimentadas e drenadas e 4 elevadas
2 quadras de areia
Depois de anos de so-frimento com a água in-vadindo as casas, os mo-radores de Inhanguetá podem comemorar a nova realidade do bairro. É que a Prefeitura realizou obras de drenagem e pavimen-tação em seis ruas que alagavam e ainda fez duas quadras de areia na região.
Nas ruas Itabira, 8 de Julho e do Penta, além da Travessa 8 de Julho, foi ne-cessário elevar o piso em cerca de 45 centímetros e instalar 600 metros de novas tubulações de dre-nagem. Com estas obras mais de 70 famílias foram beneficiadas.
Antes a água voltava para as casas pelo esgoto, quan-do a maré subia. A dona de casa Emília Monteiro, 24 anos, lembra que foram anos pisando na lama na saída para o trabalho. “O esgoto voltava pelo ralo do banheiro. Agora tudo isso acabou e estou muito feliz”, afirma.
Quem concorda com ela é a dona de casa Karen Ferreira, 27. Ela conta que hoje as crianças po-dem brincar nas quadras e que há mais segurança para os filhos. “A meni-nada não tinha opção de lazer. Agora ficamos mais tranquilas, pois todos po-dem se divertir e praticar
esporte aqui do lado de casa”, comemora.
Para a comerciante Lena Pereira, 36, a obra trou-xe mais dignidade para a população. “Essa parte da cidade estava esquecida. Em dias de chuva, aqui não passava carro, bicicleta e nem pedestre. A obra me-lhorou muito a nossa vida. Estamos bem mais satisfei-tos”, afirma.
7REGIÃO sANTO ANTÔNIO2
O bairro Santa Tereza recebeu esse ano um campo de futebol no-
vinho com grama sintética, alambrado, iluminação, sis-tema de drenagem e bancos de reservas. O campo faz parte do projeto Bom de Bola e segue os padrões da Confederação Bra-sileira de Futebol 7.
O estudante Ris-ton Correia da Silva (foto), de 18 anos, joga toda a semana no novo campo do bair-ro e formou um time que utiliza o espaço todas as segundas-fei-ras. “Antes nós jogávamos no barro. Agora fi-
Grama sintética em Santa Tereza A nova área de lazer, em frente à praça João Coelho, atrai os moradores de outros bairros da região e já virou um ponto de encontro
A Região 2 é contorna-da por morros e encostas e, para prevenir deslizamen-tos, foram feitas obras de contenções nas escadarias Generino Sodré e Marga-rida Gadioli, em Ariovaldo Favalessa, e Maximiliano Pacini e Professor Alfredo Figueiras, em Alagoano.
Na escadaria Mar-garida Gadioli foi feito o trabalho de solo grampea-do. Segundo o estudante
Fleidson Chagas, 19 anos, a obra era uma solicitação da comunidade, que queria um muro e não o gram-peamento.
A Prefeitura de Vitó-ria explica que a escolha do tipo de obra é baseada em vários fatores, como o solo, a altura e extensão do talude, o escoamento das águas, etc, e, no caso desta escadaria, esta foi a melhor solução.
Obras para conter encostas
Melhorias em 581 casasEm Caratoíra, as casas estão sendo rebocadas e pintadas pelo programa vitória de Todas as Cores
fleidson: antiga reivindicação
O novo campo tem alambrado, banco de reservas coberto, iluminação e sistema de drenagem
Um total de 581 imóveis localizados em Caratoí–ra vai receber melhorias pelo programa Vitória de Todas as Cores. O objeti-vo é dar mais qualidade de vida e dignidade aos moradores com renda de até três salários mínimos.
Já estão sendo refor-
madas 177 casas, com melhorias que incluem a recuperação do telhado, reboco e pintura da facha-da.Também foram cons-truídos sete banheiros em casas que não tinham sanitários e outros 25 ba-nheiros estão previstos.
O programa é para fa-
mílias que moram em imóveis cujas condições de insalubridade possam ser resolvidas. Também não é permitido que a casa esteja em área onde não é possível sua regularização e que o proprietário tenha outra casa ou algum tipo de financiamento.
cou muito organizado. Tem lugar para sentar, com pro-teção da chuva. É a primei-ra vez que fazem algo assim pelo bairro. Tudo isso trouxe movimento para a praça e o lugar fica cheio de gente. É muito mais que um jogo,
é uma confraternização da nossa comunidade”, disse.
A nova área de lazer fica na rua Frederico Ozanam, em frente à praça João Coelho, e atende aos mo-radores de outros bairros da região. O projeto Bom de Bola é uma par-ceria entre a Pre-feitura de Vitória e o Governo do Estado.
A Travessa Lindolfo da Conceição: drenagem e pavimentação
Um trabalho na Região 2 que beneficiou mais de 200 pessoas foi o calça-mento da travessa Lin-dolfo da Conceição, em Santo Antônio, a recons-trução de caixas de esgoto e instalação de caixas-ra-lo para a água da chuva.
Outra melhoria foi a recuperação da grade de
proteção da orla e do pa-vimento da calçada, além da ciclovia da avenida Adelpho Poli Monjardim.
A auxiliar de serviços Maria Aparecida Vieira, 36 anos, destaca a im-portância da obra: “Ti-nha muitos buracos e a mureta faltando. Agora esta muito mais seguro.”
Travessa é reformada
futebol para atletas profissionais, boleiros e estudantes
Escolinhas em várias modalidades
Aeróbica noturna
Esportes e lazer no TancredãoO maior centro esportivo do Estado atrai atletas, pessoas da comunidade e alunos do programa Educação Ampliada da Prefeitura
QUalIdadE dE VIda
Com uma estrutura moderna e diversifi-cada, o Centro Espor-
tivo Tancredo de Almeida Neves, o Tancredão, é um convite à vida saudável para todas as idades. São mais de 52 mil m² de área voltados ao esporte e ao lazer da comu-nidade e também dos alunos da Rede Municipal.
Além de ginásio com 1.754 lugares, o local dis-põe de três academias de ginástica - uma do idoso, uma popular e outra para
aulas de aeróbica - e duas piscinas, uma semiolím-pica e outra de recreação. Nelas, são realizadas aulas de hidroginástica, natação e competições.
A pista de skate e patins, com 1.000m², é uma das atrações preferidas da bom-beira militar Angelina, que frequenta o complexo com o marido Roberto Steinkopf, 29, e o filho, Davi, de 12.
“Não conheço nenhum outro lugar que reúna tan-ta qualidade e diversidade
como o Tancredão. Ele ofe-rece uma estrutura excelen-te e ainda tem segurança, o que nos deixa muito mais à vontade”, afirma Angelina.
Na área de esportes ao ar livre, em Mário Cypreste, os frequentadores contam com duas quadras para a prática de handebol, futsal, vôlei e basquete, além de dois cam-pos de futebol, um de areia e outro de grama sintética. Há ainda playground, ciclovia e calçadão com bancos para contemplação da natureza.
Evandro, Edgar e Elza: natação
A escolinha de natação do Tancredão atende aos estudantes da Rede Municipal e à comunidade em geral
Roberto e Angelina Steinkopf praticam esportes junto com o filho, Davi
A pracinha de Santo Antônio é o point para manter a saúde
As noites de Santo Antônio ficam movi-mentadas com as aulas de aeróbica do profes-sor Elias dos Santos. São mais de 380 inscritos para as turmas gratuitas, que acontecem todas as segundas e quintas-fei-ras, às 19 e às 20 horas, na praça do bairro.
Nas aulas, alunos acima do peso são con-vidados a participar do projeto Quero Meu Cor-po de Volta, que inclui, além da aeróbica, cir-cuito de areia, hidro-ginástica no Tancredão e caminhada. Segundo Elias, há casos de alunos que perderam 30 quilos.
O Tancredão também atende aos alunos da Educa-ção Ampliada da Rede Mu-
Playground, pista de cooper e ciclovia são opções ao ar livre O estudante Gabriel marca presença na pista de skate
nicipal e abriga um dos 33 núcleos do projeto Escoli-nhas de Esportes, da Prefei-tura, que oferece a crianças e adolescentes de 5 a 17 anos aulas gratuitas de diversas modalidades, como remo, vela, canoagem, vôlei, fut-sal, handebol, futebol e lutas (judô, karatê e jiu-jítsu).
O marítimo Evandro Barbosa e a professora Elza matricularam o filho, Edgar, de 11 anos, na escolinha de natação. “É importante in-centivar a prática de esportes
desde cedo. Edgar já está há dois anos na natação, e, neste período, ele desenvolveu o físico e evoluiu bastante na socialização”, afirma Elza, moradora de Inhanguetá.
As inscrições para o projeto podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Basta ir ao Tan-credão, acompanhado por um responsável, levando certidão de nascimento e comprovante de residência. As vagas são limitadas. Mais informações: 3322-1846.
9REGIÃO sANTO ANTÔNIO2
Ensino com mais cultura e lazer
Repasse de R$ 1,4 milhão para escolas da Região 2
EdUCaÇÃo amPlIada
Escolinhas de esportes, aulas de teatro e mú-sica, entre várias ou-
tras atividades, enriquecem o aprendizado de milhares de alunos da Rede Municipal de Ensino de Vitória, com um modelo de educação que inova e vai muito além da sala de aula.
As atividades fazem parte do programa Educa-ção Ampliada, que inclui ações culturais e de cons-cientização ambiental, con-tribuindo para a construção da cidadania dos estudan-tes. Os encontros aconte-cem em espaços não formais da cidade, como parques, museus e praças
Também são realiza-das atividades esportivas em diversas modalidades e em vários locais, como no parque Tancredão (veja matéria na página ao lado), localizado no bairro Mário Cypreste, na Região 2.
Para conhecer as ati-vidades oferecidas pelas unidades de ensino, os pais e responsáveis podem pro-curar as secretarias das es-colas. Ainda este ano, será lançado um link dentro do site da Prefeitura de Vitória para a realização de matrí-culas on-line.
Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos
Praça da Ciência: espaço para aprendizagem e interação dos alunos
EDuCAçãO AmPLIADAAtividades esportivas e culturais no contraturno
- Educação Infantil2.500 alunos
- Ensino fundamental6.300 alunos
REPAssE AOs CONsELHOs DE EsCOLA
uNIDADEs DE ENsINO REPAssEs
EMEf Alberto de Almeida R$ 118.876,82
EMEf Alvimar Silva R$ 108.167,40
EMEf Amilton Monteiro da Silva R$ 57.052,01
EMEf Heloisa A. Judice de Mattos R$ 107.328,65
EMEf Mauro Braga R$ 120.380,09
EMEf Paulo Reglus neves freire R$ 86.971,20
EMEf Profª Maria Stella de novaes R$ 118.471,15
EMEf Profª Regina Maria Silva R$ 66.713,94
CMEI Álvaro fernandes Lima R$ 93.051,37
CMEI Darcy vargas R$ 102.968,23
CMEI Eldina Maria Soares Braga R$ 95.123,73
CMEI Luiza Pereira Muniz Corrêa R$ 76.344,27
CMEI Odila Simões R$ 92.080,89
CMEI Sinclair Phillips R$ 79.027,04
CMEI Yolanda Lucas da Silva R$ 85.309,15
TOTAL GERAL (jan. a set.– de 2014) R$ 1.407.865,94
O estudante Gabriel marca presença na pista de skate
De janeiro a setembro deste ano, a Prefeitura de Vitória, por meio da Secre-taria Municipal de Educa-ção (Seme), repassou aos Conselhos de Escola das 15 unidades de ensino locali-zadas na Região 2 o total de R$ 1.407.865,94.
O valor é destinado a serviços de manutenção, pe-quenos reparos e aquisição de material permanente. Os recursos também são des-tinados a custear água, luz, telefone, limpeza, higiene, segurança e alimentação, entre outras melhorias.
Neste valor total também estão incluídos os materiais
didáticos e gêneros alimen-tícios. Foram atendidas as oito Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) da Região 2, que receberam, juntas, R$ 783.961,26.
As oito Emefs são: Al-berto de Almeida, Alvimar Silva, Amilton Monteiro da Silva, Heloisa Abreu Judi-ce de Mattos, Mauro Braga, Paulo Reglus Neves Freire, Professora Maria Stella de Novaes e Professora Regina Maria Silva.
Já para os sete Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) da Região de Santo Antônio foram repassados R$ 623.904,68.
São eles: Álvaro Fernandes Lima, Darcy Vargas, Eldina Maria Soares Braga, Luiza Pereira Muniz Corrêa, Odila Simões, Sinclair Phillips e Yolanda Lucas da Silva.
Os valores recebidos são administrados pelo Conse-lho de Escola, órgão delibe-rativo e gestor de cada uni-dade escolar.
Assim, a importância da participação dos conselhei-ros escolares é fundamental na definição de prioridades, de acordo com as reais ne-cessidades das unidades de ensino, visando a melhoria das condições de funciona-mento do espaço escolar.
“Agora meus docu-mentos têm minha as-sinatura. Troquei todos depois que aprendi a es-crever meu nome. Es-tou feliz e quero ir mais longe!”. A afirmação é da aposentada Diolinda Domingas Araújo Souza (foto), de 78 anos, que concluiu o programa Vitória Alfabetizada.
Criado pela Prefei-tura em 2013, o pro-grama tem um objeti-vo ousado: garantir a universalização da alfabetização no município até 2016. O foco está na popu-lação em ida-de produtiva – de 15 a 59 anos –, mas pessoas mais velhas também são atendidas.
Em um ano, já são 317 alu-nos formados
no curso, que tem oito meses de duração. E você também pode contribuir. Caso conhe-ça algum morador que possa ser beneficiado pelo programa, informe à Prefeitura de Vitória pelo telefone 156, ou en-
tre em con-tato com a asso-ciação de morado-res do seu bairro.
Vitória Alfabetizada: 317 alunos formados
10V I T Ó R I A - E S
Laurita nogueira, dona de restaurante, diz que o movimento aumenta de 60% a 70% na época do Carnaval
Dennise Pontes: “Sou de Santo Antônio e me orgulho muito disto”
Qualificação para os moradoresO Sambão abriga a Agên-
cia de Treinamento Municipal (ATM), que oferece qualifi-cação com foco na indústria do Carnaval e já formou 315 pessoas. Inaugurada em 2013, a unidade é uma parceria da Prefeitura com a Federação das Indústrias (Findes).
Há cursos de soldador, costureiro, modelista, ope-rador de computador, almo-xarife e eletricista, além de aderecista, que na sua pri-meira edição teve como ins-trutor o carnavalesco Paulo Balbino. Os alunos produzi-ram fantasias e adereços que brilharam no Sambão.
O aderecista Leilson Ga-briel Andrade, 36, fez o curso e trabalhou no ateliê de Pau-lo Balbino. “Esse ano ele me chamou de novo. Fui convi-dado até para uma escola do Rio de Janeiro”, comemora.
SamBÃo
Comerciantes, trabalhadores e prestadores de serviço aproveitam o período da folia para aumentar o faturamento e reforçar a renda
Festa, alegria, empol-gação e dinheiro no bolso. Isso é o que os
moradores da região de Má-rio Cypreste e entorno, onde fica o Sambão do Povo, têm experimentado com o cres-cimento do Carnaval e com a evolução da sua organização.
Vale lembrar que o Car-naval brasileiro começa em Vitória. São mais de 40 mil pessoas, incluindo turistas de outros estados e países, que acompanham, uma se-mana antes da data oficial da folia, os três dias de desfiles.
Com toda a movimenta-ção que a festa gera tem co-merciante que, em três se-manas, fatura o equivalente a seis meses de trabalho. É o caso de Edir Maria Caldeira, 56 anos, proprietária de um bar e de um restaurante perto da passarela do samba.
“O aumento começa mais
de uma semana antes. Muita gente trabalha o dia inteiro na finalização das alegorias”, conta a comerciante, que mantém o bar aberto prati-camente 24 horas e contrata novos funcionários.
“O Carnaval é funda-mental para o comércio. To-das as melhorias que estão sendo feitas para o desfile têm atraído cada vez mais gente. Fica tudo lindo”, destaca.
O desfile também au-menta o movimento no restaurante de Laurita Al-ves Nogueira, 58, que vê um crescimento de 60% a 70% na época da folia.
“É muita gente finalizan-do as coisas, além de curiosos e outras pessoas envolvidas com o Carnaval. Vários mo-radores, inclusive, alugam seus terrenos para o estacio-namento de veículos e carros alegóricos”, disse.
Carnaval movimenta economia
Costuro as fantasias e também faço
adereços e ganho uma
renda extra” Marília do Sacramento
52 anos, costureira
Além do Carnaval, a Região 2 abriga outras manifestações culturais que atraem moradores de outras cidades. O Encontro de Chorinhos e Chorões, por exemplo, mobiliza a comunidade de Alagoano.
É também em Alagoano que acontece o Festival de Música de Botequim (Fe-musquim), festa tradicio-nal realizada em novembro e que está na 18a edição.
Já no bairro mais anti-go da Capital e que dá nome à Região 2, é encenado o tradicional auto da Paixão de Cristo, que reúne uma multidão nos arredores da Basílica de Santo Antônio.
É também em Santo Antônio que acontece uma festa anual pelo aniversá-rio da comunidade. Nasci-da e criada neste bairro, a cantora Dennise Pontes é exemplo da efervescência
cultural da região. Influenciada pelo sam-
ba de raiz, que ela “respira” desde criança, a cantora está gravando o terceiro ál-bum e só tem a comemorar.
“Fico feliz em poder mostrar em outros lugares, com o meu trabalho, o que acontece aqui. Sou capixa-ba, sou de Vitória, sou de Santo Antônio e me orgu-lho muito disto”, afirma a cantora.
Região é destaque cultural
Edir, dona de bar e restaurante: “Demanda cresce bem antes do evento”
Inscrições para os cursos
Agência de Treinamento municipal (ATm)
Sambão do Povo, de segunda a sexta, das 8 às 17 horas, telefone: 3322-4092
11REGIÃO sANTO ANTÔNIO2
SaÚdE
Em Vitória, saúde é prioridade total. Os inves-timentos no setor conferem ao município conquistas im-portantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor atendimento em
saúde bucal do País, conce-dido em agosto pelo Conse-lho Federal de Odontologia.
O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos-atendimentos (São Pedro e Praia do Suá),
Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexidades: o Municipal de Especialidades (CME) e o de Especialidades Odon-tológicas (CEO), em Mário Cypreste.
As instalações dos dois Centros de Especialidades
ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais em 16 especialidades.
Quem frequenta o CME só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nas-cimento, de 50 anos, mo-radora do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda semana. O tratamento é muito bom e já senti me-lhoras”.
Inaugurada em junho deste ano, a Unidade de Saúde da Família Arivaldo
Favalessa é a maior da Rede Municipal, que conta com 30 postos de atendimento bási-co. Localizado na comunida-de do Alagoano, em Caratoí-ra, o espaço tem capacidade para 350 atendimentos diá-rios e está preparado para dar assistência às mais de 7 mil pessoas do bairro.
O prédio tem cinco andares e conta com oito consultórios médicos e três odontológicos, escovário e espaço adequado para aten-dimentos em assistência so-cial, psicologia, fonoaudio-logia, além de laboratório, farmácia, sala de reunião e auditório.
As modernas instalações e o serviço são elogiados. “Sou muito bem atendida
Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória acaba de conquistar o título de melhor serviço em saúde bucal do País
EspecialidadesAs consultas e exames devem ser agendados por meio do atendimento das unidades de Saúde de vitória
Maria Odete faz fisioterapia no Centro Municipal de EspecialidadesO Centro de Especialidades Odontológicas atende 2 mil pessoas/mês
José Braz, em consulta com a fonoaudióloga, aprova o atendimento
US de Caratoíra éa maior de VitóriaCom modernas instalações, a Unidade de Saúde (US) foi concluída em junho
aqui. Fiz o pré-natal no posto antigo e o atendimento já era bom. Agora ficou muito me-lhor. Temos mais conforto”, garante a auxiliar serviços Jovita Silva, de 35 anos, que levou a filha, Ana Victória, de 1 ano e 6 meses, ao pediatra.
O atendimento espe-cializado também agrada: “Estou fazendo tratamento na fonoaudióloga e o aten-dimento é excelente. Com essa unidade as coisas me-lhoraram 100%”, garante o peixeiro José Braz de Oliveira Filho, 56.
A unidade ainda se des-taca pelo trabalho de pre-venção e educação. Elba Pimentel Silva, 57, partici-pou de uma palestra sobre hipertensão. “Minha mãe é hipertensa. Na palestra re-cebemos informações sobre a doença, o que pode e o que não pode. Agora que estou mais informada, é mais fácil cuidar dela”, afirma a mora-dora de Caratoíra.
Pegar remédios é muito fácil. Fiquei bem satisfeita ”
Carolyne Furtado19 anos, dona de casa
nova unidade de Saúde conta com cinco andares e tem capacidade para fazer até 350 atendimentos/dia
12V I T Ó R I A - E S
Prefeitura investe em cicloviasmoBIlIdadE UrBaNa
Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores
Jesus de Nazareh
Mata da Praia
Goiabeiras
Aeroporto
Maria Ortiz
Jardim da Penha
Santa Martha
Santa LuízaBarro Vermelho
SantaLúcia
Parque MoscosoCentro
Ilha do Príncipe
Santo Antônio
Bela Vista
São Pedro
Nova Palestina
Joana D’arc
Bento Ferreira
Enseada do Suá
Ilha do Boi
Jardim Camburi
BairroRepública
Ilha doFrade
Praia do Suá
Itararé
Gurigica
Mário Cypreste
Ilha das Caieiras
Av. Beira Mar
Av. Dante Michelini
Av. F
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1
2
3 e 4
5
6
7 e 8
9
10
Praia do Canto
Comdusa
Conquista
Rod. Sera�m Derenzi
Vila Rubim
VITÓRIA
CARIACICA
VILA VELHA
SERRA
LEGENDA
Ações da PMV Projetado pela PMVEm obras
Antiga ciclovia
CICLOVIAS PREVISTAS
1- Av. Norte-Sul2- R. Dep. Otaviano de Carvalho3- R. Milton Manoel dos Santos4- R. Ruy Pinto Bandeira5- Av. Adalberto Simão Nader6- Av. Américo Buaiz7- Av. Rio Branco8- Av. Leitão da Silva9- Av. Elias Miguel Av. Getúlio Vargas10- Tancredão
Ciclovia da Av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.
Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já está em licitação na Semob
Ciclofaixa Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa existente para o retorno dos ciclistas.
Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.
Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.
Ciclovia na Ponte de CamburiObra em execução ligando a ciclovia do calçadão de Camburi à Praça dos Namorados.
Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão
Melhorar a saúde, fu-gir do trânsito, di-minuir a poluição e
aproveitar as belezas de Vi-tória. Essas são algumas das vantagens para quem quer circular sobre duas rodas na Capital. Para incentivar o ci-clismo, a Prefeitura realiza obras para ampliar e interli-gar a malha cicloviária.
Entre as medidas, des-taca-se a completa liberação da ciclofaixa na rodovia Se-rafim Derenzi. Já a avenida Adalberto Simão Nader re-cebeu ciclofaixas compar-tilhadas e a avenida Munir Hilal, em Jardim Camburi, ganhou uma nova ciclovia. Além disso, foi implantada uma ciclofaixa aos domingos
e feriados, ligando o Tancre-dão ao final da praia de Cam-buri, das 7 às 15 horas.
O comerciante Sebastião Pereira, o Tião, não troca sua bicicleta por carro e também a utiliza para ir ao trabalho. “Bicicleta é liberdade. Hoje em dia convivemos com muito trânsito, e a bicicleta é uma grande escolha”, conta.
Tião e Julival aprovam as iniciativas que ampliam as ciclovias
Vias interligadas“Boa parte do meu tem-
po eu passo pedalando. A rede cicloviária será exce-lente para quem quer uma mobilidade urbana maior. Isso torna a cidade bem melhor”. A opinião de Juli-val Oliveira Messias, de 43 anos, se refere ao projeto da Prefeitura que vai formar um anel cicloviário em Vitória.
Todos os dias, 22.835 viagens são realizadas na Capital com as “magrelas”, a maioria para trabalho e estudo, e a Prefeitura já está realizando obras para bene-
ficiar essas pessoas e atrair novos usuários.
É o caso da implantação de uma ciclovia ligando a malha existente na praia de Camburi à praça dos Namo-rados, em andamento, que vai se interligar com a via que chega ao Hortomercado.
Além disso, há projetos para mais ciclovias em ave-nidas como a Rio Branco, Leitão da Silva, Norte-Sul, Américo Buaiz, Elias Miguel e Getúlio Vargas, além da nova rodovia Serafim De-renzi, entre outras vias.
vitória é 2º lugar entreas Capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de ciclovia (12.009)fonte: Levantamento realizado pelo site G1