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Entrevista: Domingos Meirelles, o bom e verdadeiro jornalismo Agosto 2012 nº 10 - www.portalabm.com.br Encontro de corais Quatro corais se apresentaram no evento, fazendo um mix de melodias que foi de Martinho da Vila a Heitor Villa-Lobos: Após Furnas, Vozes da Mangueira, Bequadro e ABM

Jornal da ABM ano 1 n. 10

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Edição de agosto 2012

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Page 1: Jornal da ABM ano 1 n. 10

Entrevista: Domingos Meirelles,

o bom e verdadeiro jornalismo

Agosto 2012 nº 10 - www.portalabm.com.br

Encontro de coraisQuatro corais se apresentaram no evento, fazendo um mix de melodias que foi de Martinho da Vila a Heitor Villa-Lobos: Após Furnas, Vozes da Mangueira, Bequadro e ABM

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Editorial

Participe

MapaFoi com imenso prazer que o Jornal da ABM entrevistou na Sede da Asso-

ciação o jornalista, escritor e ex-apresentador Domingos Meirelles. Foi uma entrevista incrível. Seu papo leve, interessante e inteligente encantou quem esteve presente no encontro, relatado nesta edição.

Nossa capa também mostra o VII Encontro de Corais no Salão Nelson Gallo da ABM.

Iniciamos uma nova coluna, o Clicando por ai, onde os moradores inte-ragem com o Jornal.

Notícias do Transporte e outras sobre a ABM, sempre com toda a verdade.Leitor, interaja conosco através do e-mail: sociocultural@portalabm.

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Boa leitura!

1- Barra Golden2- Barra D’oro3- Aloha4- Sunset5- Estrela do Mar6- Palace

7- Royal Barravaí8- Jardim Saint Tropez9- Santorini10- Marbella11- Lake Buena Vista12- Costabella

13- Via Barra14- Via Cancun15- Sol de Marapendi16- Itapoã-Jatiúca17- Villa Di Genova18- Costa Blanca

19- Barra Marina20- Barra Inn21- Lyon22- Porto Seguro23- Barra Sol

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DiretoriaPresidente: Lélio A. BarbosaAssessor: Fernando V. MelloAssessor: João Luiz Leite Rabello

Vice-Presidente Administrativo: José Rodrigues LopesDiretor Financeiro: Amaury Bruno MartinsDiretor de Secretaria: Valdir da Silva BragaDiretor Marketing: Luiz Paulo MedeirosDiretora de Patrimônio: Marta Cruz de Araujo da Silva Braga Coordenador de Patrimônio: Ítalo Giuseppe PompeoCoordenador Financeiro: Carlos Afonso Teixeira

Vice-Presidente de Esportes: George KhedeDiretor de Vôlei/ Basquete: Luiz Júlio Zancopé

Vice-Presidente Sociocultural: Ricardo MagalhãesDiretora Cultural: Sonia MagalhãesDiretora Social: Janete Martins

Vice-Presidente de Transporte: Américo José de Araujo NettoDiretor de Fiscalização: Fernando AntônioDiretor Técnico: Paulo BessaDiretor Relação Cond./Usuário: Hamilton da Silva Ramos Carvalho

ExpedienteEditor: Paulo WagnerFotografia: Jorge SoutoArte: Ideiatrip Comunicação e Design - (21) 4101-2248Projeto gráfico: Renan Pinto Diagramação: Gisele AraboriRevisão: Marilza BigioColaboradores: Américo Netto, Ilma Novaes, Sérgio Lima Nascimento, Luahine Mendes, Janete Martins, Fernando Melo Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

Veja a edição completa na internet: www.jornaldaabm.tk

Anuncie - Ilma: 8114-0354 - ABM: 2495-6911

“Ao pé do ouvido” e “ABM digital”, dois importantes canais de comunicação onde a informação chega a você em primeira mão. Semanalmente é informado aos moradores um resumo dos principais acontecimentos no âmbito da ABM.

Cadastre-se em [email protected] e receba informação no seu e-mail.

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A Rio + 20 aconteceu em nossa cidade de 13 a 22 de junho. Evento não menos importante ocorreu em período quase si-multâneo (de 15 a 23 junho), a Cúpula dos Povos. Milhares de pessoas de mais de 100 países diferentes se reuniram em torno de um grande tema comum, o Desenvolvimento Sustentável.

Cada um tem uma ideia do que isso sig-nifica: preservação ambiental, preocupação com o aquecimento global, com a deser-tificação e o desmatamento, a redução de emissão de gases...

No balanço das resoluções, há otimistas como o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, que considerou como muito positiva a conferência, ainda que admita ser mais um recomeço, um reassumir de (velhos) com-promissos da sociedade com nosso planeta.

Os mais céticos não deixam de evidenciar a falta de vontade dos países mais ricos de mudarem seu padrão de consumo e estilo de vida, ainda que sejam os responsáveis prin-cipais de grande parte da poluição mundial.

Os subtemas discutidos foram inegavel-mente importantes: pobreza, valorização da

mulher, segurança alimentar, desnutrição infantil, saúde, biodiversidade, preservação ambiental, transporte sustentável, economia verde e energia sustentável, entre outros. Ao final, mais de 700 compromissos foram regis-trados, compromissos que alguns consideram não passar de meras intenções.

Muitos de nós assistimos indiferentes a toda a movimentação desse importante evento, como se isso nada tivesse a ver com as nossas vidas e com o porvir dos nossos filhos. Impressionante a nossa tranquilidade de vivermos os dias normalmente, feito os cidadãos dos países ricos, sem mudar um centímetro nosso padrão de consumo e esti-lo de vida. Como se os recursos que nos são disponibilizados fossem infinitos.

No entanto, há muita ação ao nosso al-cance, pequenas ações que somadas podem produzir um grande efeito. Não jogar lixo nas ruas, nas praias, nos rios. Fechar a água do chuveiro enquanto nos ensaboamos. Separar (pelo menos) os lixos recicláveis dos lixos orgâ-nicos. Ter cuidado especial com descartes que tenham maior potencial de poluição, como pilhas, óleo de cozinha, garrafas pet, pneus...

Acabou a Rio +20. E daí?A gente até pode não saber direito o

que aconteceu na Rio + 20, mas não tem o direito de abdicar do compromisso de ajudar a deixar o nosso mundo menos poluído, mais sustentável como dizem os entendi-dos. Para termos, depois da Rio + 20, uma rua, um bairro, uma cidade, um País mais limpo e melhor.

Muitos dos subtemas discutidos neste evento de tamanha repercussão interna-cional têm sido objeto de preocupação e divulgação no âmbito da ABM, haja vista o destaque na área de meio ambiente do projeto da Secretaria de Estado do Ambiente de recuperação ambiental do Sistema Lagunar das regiões Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacare-paguá. O projeto abrange, dentre outras atividades, o desassoreamento de lagoas e sua revitalização (v. edição nº 3 do Jornal da ABM – Nov/2011), o que esperamos ser uma bandeira ativa e consistente, erguida pela ABM, além das matérias tratadas nas edições nº 7 (Consciência Ecológica) e nº 9 (Educação Ambiental), cujas releituras são recomendadas.

Lélio A. Barbosapresidente da ABMcom a colaboração de José A. Diniz de Oliveira,

Mestre em Ciências pela FSP/USP

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Transporte

1 - O transporte da ABM realiza 234 viagens diárias, de segunda a sexta-feira, sendo 89 viagens com destino Centro, Metrô de Botafogo, Metrô da Tijuca e UERJ, 89 viagens destino Barra. Ofertando um total de 8.188 assentos e trans-portando em média 6.000 usuários.

2 - Ônibus Circular Barra e Circular Shopping, ofertando 1.242 assentos, transportando em média 800 usuários.

É disponibilizado um total de 10.764 assentos diários.

3 - Nota: no horário de 5h40min às 10h, são ofertados 2.162 assentos sendo utilizados em média 1.600.

4 - A ABM tem poderes para vetar credenciamentos propostos que não atendem os requisitos previstos no regulamento especifico.

5 - Para credenciar os usuários, os condomínios utilizam as Fichas Cadastrais padronizadas, fornecidas pela ABM. Os síndicos devem solicitar comprovan-tes de efetiva condição de morador de cada candidato a usuário, e também registro de vínculo empregatício dos (as) empregados (as) domésticos (as). Os

Objetos perdidos no interior dos ônibus

VOCÊ SABIA?condôminos titulares e os síndicos respondem, solidariamente, pela veracidade das informações.

6 - Além das obrigações gerais definidas pelas regras da boa conduta, os usu-ários obrigam-se a arcar com os ônus decorrentes de danos causados no interior dos veículos, respondendo, inclusive, por seus dependentes.

7 - Quando da entrada no ônibus o usuário já deverá estar de posse de sua credencial em mãos e apresentá-la ao motorista. A qualquer tempo, sempre que solicitado pelo motorista ou pelo fiscal, o condômino-usuário deverá apresentar a credencial, bem como seu documento de identidade, quando solicitado.

8 - Sempre que o Fiscal identificar irregularidade no uso da credencial, este deverá apreender a credencial entregando-a à VPT para averiguação, impedindo o acesso ao ônibus ou solicitando que o infrator se retire do veículo. Em não sendo acatado, o fiscal e/ou o motorista estão orientados a não dar partida no ônibus e, se necessário, solicitar auxílio de força policial.

9 - A carteira sem o selo atualizado, ora na cor coral, encontra-se inválida não permitindo aos usuários o acesso aos ônibus.

da-chuvas, sete óculos, seis casacos, quatro livros, seis bolsas femininas, um carnê de IPTU, uma bolsa de mercado com produtos, um fichário, um enve-lope com contas, uma carteira de faculdade, três cadernos, duas pastas, dois pochetes com canetas, uma chave de carro, um pen-dr ive, uma caixa com DVD, uma merendeira, um par de sapato infantil, uma necesser, uma carteira com documentos, uma carteira de identidade e um talão de cheque. Entre muitos outros objetos, que os moradores não foram buscar.

A ABM e a empresa Venus Turística não se responsabilizam por objetos perdidos no interior dos ônibus. Entretanto elas mantêm um serviço de fiscalização no qual os objetos encontrados e entregues à ABM são encaminhados aos respectivos proprietários, quando possível a identificação.

Por isso, torna-se importante ao usuário que co-munique imediatamente à ABM ou à Venus Turística a perda de qualquer objeto.

Somente nos meses de maio e junho deste ano foram devolvidos onze celulares, nove guar-

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Objetos perdidos no interior dos ônibus

Resposta

Para a nossa surpresa a “Folha do Bosque”, através do Sr. Marlon Brum, novamente, critica sem saber, só pelo fato de querer denegrir a imagem de uma Associação tão bem alicerçada. Aliás, a promessa que o Sr. Marlon fez de nos infernizar em represália ao episódio de irregularidade com carteira de Trans-porte Comunitário, já comentado em edição anterior, vem sendo cumprida. Sobre crítica que dirigimos em nosso Jornal, edição nº 06/2012, o editor da Folha do Bosque alegou que fizemos confusão entre o Jornal e o colunista responsável pelo alvo da crítica. Pois bem, se o Sr. Luiz Neto, editor que recebe semanalmente o boletim da ABM “Ao Pé do Ouvido”, não se acha responsável, vamos diretamente ao autor da sempre desinformada e revanchista coluna “do Caneta”: o Sr. Marlon Brum. Antes de tudo precisa saber que a ABM é uma Associação de Condomínios e não de Moradores. Que lástima! Nem isso o senhor sabe, sendo morador de um dos condomínios associados, da mesma forma que o editor de seu jornal. Sr. Marlon, não nos preocu-pamos com discursos, nós agimos e os fatos e ações a seguir (o que o senhor deve ter lido em nossa “Voz da ABM” da edição nº 05/2012, de janeiro último e finge que não leu) estão a provar. Senão, vejamos:

Há alguns anos, não foi construído um conjunto de seis a oito espigões na Av. Prefeito Dulcídio Cardoso porque a ABM articulou um grande movimento, no terreno onde existia o clube Canaveral. Conseguimos, com um abraço de centenas de moradores com car-tazes, impedir a construção já aprovada pelo então prefeito Cesar Maia, transformando aquele projeto no atual condomínio Paradiso (informação publicada na edição nº 02/2011).

Tempos depois, por gestões junto a toda a gama de políticos do Chefe do Executivo Municipal e do Legislativo, a ABM impediu, mais uma vez, que fos-sem vendidas as áreas onde hoje funcionam a sede da Afonso Arinos, a sede da Jornalista Henrique Cor-deiro e a sede do Canal para a construção de novos condomínios. Sem contar com outros projetos nos quais a ABM se envolveu e comprova com dezenas de documentos (mensagens, cartas registradas e outros). Veja, neste exato momento, as obras, já em fase final de execução, para melhoria do trânsito na confluência da Afonso Arinos com a Av. das Américas. O senhor sa-bia que o projeto original é da ABM e sofreu pequenas alterações pelos técnicos da CET-RIO?

O senhor tem visto a obra de asfaltamento da Afonso Arinos? Sabe de quem foi a iniciativa? Sim-plesmente da ABM. O senhor sabe sobre a pretensão de aumento do contingente do 31º Batalhão da Polícia Militar, objeto de, no mínimo, 30 gestões da ABM, em conjunto com outras associações da Barra, junto às autoridades competentes. Esse é um dos poucos assuntos de importância da comunidade que

o seu jornal falou recentemente; já estava a merecer aplausos desta Diretoria e os perdeu por voltar a tratar os interesses da comunidade - cuidados com toda atenção, seriedade e á exaustão pela ABM - com abordagens mentirosas e infundadas.

O senhor sabia que a referida mudança quanto ao fechamento do acesso à Rua Marquês de São Vicente não tem nada a ver com a Amagávea e sim com um pesado lobby empresarial? O senhor também não sabe que a Av. Bartolomeu Mitre, que liga a Av. Delfim Moreira à Rua Mário Ribeiro - na Gávea -, é o pior trecho em matéria de trânsito de todo o percurso da Barra – Centro/ Centro – Barra pela Zona Sul. Disso o senhor nada entende. E a permanência de guardas na esquina da Afonso Arinos teve participação ativa da ABM, sabia dessa? E a retomada do nosso Parque Aquático - através de injunções políticas - que há anos beneficiava uma determinada empresa em prejuízo da Associação e de seus moradores. Por último, a assinatura da Cessão de Uso dos próprios municipais, conseguida no fim do ano passado, é conquista da Associação de doze anos de ação e insistência junto à Prefeitura. E essa é a maior área cedida pela Prefeitura a uma sociedade civil na Barra da Tijuca.

“O Caneta” sabe (voltamos à Voz da ABM, edi-ção janeiro de 2012) que no abaixo-assinado com objetivo de conseguir um mergulhão ligando a saída da Afonso Arinos ao outro lado das Américas teve pouco menos de 3 mil assinaturas após muito empe-nho da ABM? Onde estava o seu jornal? Que ajuda o senhor deu para conseguir dos nossos mais de 20 mil moradores mais algumas milhares de assinaturas?

Sabia também que a Subprefeitura alegou na reunião à qual o senhor se refere que o mergulhão não estava incluído entre as obras previstas para a área por falta de orçamento? Na reunião para discussão do orçamento participativo da Prefeitura na sede da Subprefeitura, em 2011, a Diretoria da ABM, presen-te, reivindicou a inclusão desse projeto no orçamento do município.

Sabia que estamos iniciando um novo abaixo-assinado requerendo ao Prefeito, provavelmente pela 10ª vez, a desapropriação dos terrenos particulares que se situam no Bosque, onde em um deles é reali-zada a festa junina, dentre outros projetos a serem discutidos pela comunidade?

Poderíamos elencar várias ações que a Diretoria da ABM - cujos membros trabalham voluntariamente em prol da comunidade - vem focando: o acompa-nhamento da recuperação da Ciclovia e sua extensão, a iluminação da rua paralela ao estacionamento do Shopping Downtown, a participação efetiva nas reuniões mensais do 31º Conselho Comunitário de Segurança, o combate ao estacionamento irregular

em nosso entorno (lembra-se dos caminhões de mu-dança que ficavam estacionados na Afonso Arinos? A prática acabou...) e o pedido ao Comandante do 31º BPM de policiamento ostensivo na Praça Pimentinha (uma viatura já vem sendo posicionada no local).

Então Sr. Marlon, isso tudo é só atividade clubís-tica, recreativa? Isso é menos do que conseguiram outras associações em qualquer parte do Rio de Janeiro? Esperamos que desta vez, quando o abaixo-assinado estiver disponível nos condomínios, o senhor se recorde de apoiar e conseguir alguns votos a mais do que os obtidos anteriormente.

Sobre a festa junina, não houve efetivamente con-dição de realização neste ano porque o proprietário do terreno negou-se a alugá-lo. Queria que a Diretoria da ABM lhe desse, por escrito, a garantia de apoio a um empreendimento que ele pretende fazer ali, sem, entretanto, exibir projeto ou qualquer informação objetiva sobre o assunto.

Aliás, “A Folha” deve ter esquecido ou não sabe mesmo o significado da palavra cancelar. Primeiro: a festa junina não foi cancelada, pois ela não chegou a ser marcada. Segundo: se o jornalista tivesse aces-sado o portal da ABM, saberia sobre as negociações para o evento com verdade absoluta. Foi esclarecido que se uma festa, que atrai de 10 a 12 mil pessoas - de um ano para outro - reduzisse seu número para 500 convidados (universo de pessoas que cabe, com segurança, numa área da ABM) faria do evento um perigo e um insucesso. Muitos iriam querer entrar, pois já tivemos essa experiência no passado. Ou vocês esqueceram que esse evento já foi feito na Sede da Associação e foi um verdadeiro fracasso? Pessoas tentando pular grades etc.

Que triste a gente pensar que a má informa-ção e o esquecimento dos fatos passados são um propósito para vender jornal. Não queremos criar polêmica. Só queremos que se fale a verdade, que venham até a Associação saber diretamente dos acontecimentos para divulgação com honestidade. Ou, caso não tenham tempo, que leiam os nossos informativos. A ABM não está querendo dizer que não admite críticas, pois a crítica verdadeira, fun-damentada, serve para corrigir erros que, às vezes, não se percebe.

Se nada disso for suficiente, através do e-mail [email protected], teremos o prazer de responder com toda a sinceridade o que nos for perguntado. E grande “Caneta”, basta de revanchis-mo, seja mais jornalista, mais colaborador. Lembre-se que o patinho feio (como o senhor denominou a ABM), na verdade, é um cisne. E lindo.

Em nome da Diretoria, Dr. Lélio Barbosa

Jornal da ABM responde críticas mentirosas relatadas na última edição de A Folha do Bosque

Um pedido de mais respeito, mais consideração e mais seriedade no que se escreve

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Esportes

Vôlei da Fit Forma

por Luahine Mendes

A escolinha de voleibol Fit Forma está passando por uma reestruturação, tudo para alavancar o vôlei dos alunos. A Fit Forma ganhou um novo professor e está caminhando de vento em popa.

Aproveite essa nova fase para conhecer a escolinha!

Aulas 2ª e 4ª, de 19h às 21h - Quadra da Jornalista Henrique Cordeiro (ao lado do colégio CEL)/ Faixa etária de 6 anos em diante

Abertas inscrições para turma de Vôlei Master (a partir de 35 anos)/ Pro-fessor Rodrigo Barreto (Técnico do Tijuca e Seleção Carioca)

Maiores informações: Fit Forma 3245-3807/ Fabio Nunes 7869-1498 /Ivânio Amorim 7850-5369

O aniversariante e alguns de seus alunos

O professor Rodrigo Barreto ao lado da turma de crianças até 12 anos

Comemoração

Almoço para o Dia dos PaisSrs Associados: A partir das 12 horas do dia 12 de agosto de 2012, comemoraremos o dia

dos pais, e o Oasis Clube preparou para seus pais, uma tarde agradável,com almoço de exce-lente qualidade e música ao vivo com o Marcos Vivan. Solicitamos a confirmação dos sócios e convidados até o dia 1º de agosto para que possamos organizar uma agradável tarde. Os convites poderão ser retirados com antecedência na secretaria no valor de R$ 40,00 /pessoa.

Diretor Social / Ronaldo Lessa Carrazedo

SquashPromoção para condôminos da ABM! Desconto de 30%. Esporte que

mais queima calorias, diferente e dinâmico. Ligue 97812391 e agende uma aula experimental. Local: Oasis Clube Rio de Janeiro, Canal de Marapendi no. 3007-Barra - Professor Marcelo Souza (pentacampeão brasileiro) - crianças, adolescentes e adultos

O professor de judô Ricardo Soares (ao fundo, o segundo da esquerda para a direita), realizou a Primeira Entrega de Faixa do desporto aos seus alunos. O evento contou com 30 crianças, que foram ao Salão Social da ABM acompanha-das de seus familiares. O Vice-Presidente de Esportes, George Khede, esteve lá para prestigiar os judocas. Ricardo é bicampeão mundial, campeão brasileiro e sulamericano de judô e tem atraído cada vez mais aprendizes.

As aulas acontecem 2ª e 4ª, das 9h às 10h, e 3ª e 5ª, das 18h às 19h.

Alunos de judô trocam de faixa

O professor de futebol Temi comemorou seu aniversário com uma festa na área da ABM da Rua Jornalista Henrique Cordeiro. Responsável

pela escolinha Bola de Ouro, Temi pode contar com uma presença marcante de alunos, pais e outros convidados.

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JOÃOZINHO ESPERTOA mãe de Joãozinho volta para sua casa, saindo da clínica onde

teve gêmeos e é recebida por Joãozinho:- Mamãe, mamãe! Eu contei para a professora que ganhei um

irmãozinho e ela me liberou das últimas três horas de aula!- E por que você não contou que eram dois irmãozinhos? Perguntou

a mãe.- Eu não sou bobo, mãe! O outro irmãozinho eu reservei para

semana que vem.

A PULGA E A LOTERIADuas pulgas conversando:- O que você faria se ganhasse na loteria?A amiga responde, com ar desonhadora:- AH .... Eu comprava um cachorro só para mim!...

CHORODepois de tirar uma nota baixa o Pedrinho começou a chorar. A

professora, com dó do garoto, disse:- Pedrinho não chore. Você é um garoto muito bonito e se continuar

chorando vai ficar feio quando crescer!E o Pedrinho respondeu:- Então a senhora deve ter chorado muito quando era criança, né?...

Campeonato Individual de Sueca

Aconteceu durante dois meses o Campeonato com o Grupo Sueca na área do Canal. No mês de julho, houve entrega de troféus e um grande churrasco para confraternizar o fim dos jogos. Na foto, Elder (à esquerda, ao lado de Lélio Barbosa) recebe o troféu em nome seu pai Domingos, 1º colocado do Campeonato.

Sorria...

Campeão – DomingosVice Campeão Carlos Alberto3º lugar Comodoro4º lugar Gerson5º lugar Perrota

Classificação

ClassificadosALUGOCopacabana - esquina Av. Atlântica com Rua Siqueira CamposExcelente 2 quartos, mobiliado, vista do mar, sem garagem. Base R$ 4.200,00 + taxas.Prazo mínimo: 12 mesesTr a t a r t e l s . : 2 4 9 1 - 13 1 8 / 9996-3567horário comercial: 2220-1638Fiador/seguro fiançaSEM INTERMEDIAÇÃO

Lake Buena Vista803 - Bloco I (Poente)Ótimo 3 quartos, 2 vagas, armários. Bom estado – vazio, pronto para morar. R$ 3.200,00 + taxasTratar tels.: 2491-1318 / 9 9 9 6 - 3 5 6 7 - h o r á r i o comercial: 2220-1638Fiador/seguro fiançaSEM INTERMEDIAÇÃO

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Esportes por Luahine Mendesfotos Jorge Souto

O ex-atleta de voleibol Nalbert esteve na livraria Argumento, no Leblon, para lançar “Nalbert – A jornada de um líder”, sendo prestigiado por diversos fãs, no mês de junho.

Autoria do jornalista Marcelo Barreto, o livro transporta ao leitor a mensagem de que vale a pena correr atrás dos nossos sonhos e lutar pelos objetivos apesar dos obstáculos que podem aparecer.

Nalbert e Marcelo são amigos há mais de 20 anos. “Não tinha pessoa melhor para me biografar”, conta o craque que precisou interagir muito com o jornalista para terem o resultado final.

Acompanhado da família, o campeão olímpico recebeu o carinho de nomes como Fiorella Mat-theis e o namorado Flávio Canto, o ator Nicolas Siri, Leila do voleibol e Paulo César Grande.

“Nalbert – A jornada de um líder” foi uma ideia do Comitê Olímpico Brasileiro e da editora Casa da Palavra. Quase 200 exemplares foram vendidos na noite de lançamento.

Fãs famosos prestigiam lançamento do livro de Nalbert Bitencourt

O jogador de vôlei Marcelinho entre sua esposa e a atriz Amandha Lee

Colega de profissão, Leila também ganhou autógrafo de Nalbert

Colaborador do Jornal da ABM, Sérgio Lima Nascimento foi ao lançamento do livro do primo

A atriz, modelo e apresentadora Fiorella Mattheis esbanjou simpatia ao lado do namorado, o ex-judoca Flávio Canto

Paulo César Grande e sua esposa Cláudia Mauro Rafaela é fruto do casamento de Nalbert com Amandha

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Sandro Batalha recebeu em julho de 2011 uma das notícias mais tristes de sua vida. A namorada Karina Lopes estava com leucemia. Os amigos imediatamente se aliaram a Sandro e criaram um grupo, o “Exército Maravilha”, com intuito de alegrar e incentivar a jovem arquiteta no período de tratamento.

Karina deveria fazer oito sessões de quimioterapia. Ela fez sete e, quando se recuperava para fazer a última, a doença reapareceu. A partir de então, começou a verdadeira batalha de Sandro: achar uma medula óssea compatível para a namorada, já que o transplante de medula seria a única forma de curá-la.

Desde o início Karina ganhou um blog feito pelo namorado e seus amigos (karinablogdavirada.blogspot.com.br), onde ela pôde postar passo a passo de seu tratamento. Com a rapidez do ciberespaço, a notícia foi se espalhando e tomando maiores dimensões. Foi aí que o “Exército Maravilha” montou uma campanha nos mesmos moldes do blog para sensibilizar as pessoas.

O grupo gravou um vídeo de uma visita ao Instituto Nacional do Câncer, o INCA, mostrando como é fácil se cadastrar para ser um doador de medula óssea. Mas nada de tristeza. O bom humor e a alegria sempre esti-veram presentes na campanha. O vídeo está disponível no You Tube, nomeado “Doador de medula óssea por Sandro Batalha”.

Sandro não tem noção do quanto cresceu o número de cadastros para se tornar um doador, mas sabe dizer que aumentou bastante, principalmente entre os jovens. Karina chegou a comentar que a parte boa da doença ter voltado foi a criação da campanha e, por consequência, a mobilização das pessoas numa proporção que ajudaria não só ela, mas também tantos outros que precisam.

Sandro é morador do Jardim Saint Tropez e continua tentando fazer com que sua iniciativa atinja o máximo número de pessoas. Karina faleceu no dia 24 de junho

Solidariedade

Morador da ABM cria campanha alto astral para tentar salvar namorada Jovem reúne amigos, cria blog e registra vídeo em busca de medula óssea. Tudo em nome do amor

por Luahine Mendes

deste ano, aos 25 anos. Ela estava internada e teria que fazer uma nova quimioterapia com drogas ainda não usa-das. A Mulher Maravilha não resistiu, mas o seu Exército ainda quer ver muitas Karinas curadas por aí.

Sandro antes do falecimento da namorada: máscaras com o rosto de Karina foram incluídas na campanha

Transplante de medula óssea por aférese

O procedimento mais conhecido para doação de medula óssea consiste na aspiração de cerca de 10% da medula do doador com uma seringa. A doação acontece em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas.

No método mais simples e pouco explorado, a coleta pela veia é realizada pela máquina de aférese. O doador recebe um medicamento por cinco dias que estimula a proliferação das células-mãe. As células-mãe migram da medula para as veias e são filtradas. O processo de filtração dura em média 4 horas, até que se obtenha o número adequado de células. O único efeito colateral do medicamento é que ele pode dar uma dor no corpo, como uma gripe.

Como ser um doador?• Procure uma unidade para se cadastrar no Registro

Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome); • Será coletada uma amostra de sangue de 5ml e

você deverá preencher uma ficha com informações pessoais;

• Seu sangue passará por testes para identificar suas características genéticas;

• Seus dados entram então em um banco de dados. As informações do doador são cruzadas com quem precisa do transplante;

• Se você for compatível com algum paciente, será convidado a realizar alguns exames complemen-tares, ou seja, você só irá doar se for compatível com alguém;

• Após a compatibilidade com um paciente, você terá que confirmar se realmente deseja fazer a doação;

• Somente pessoas de 18 a 55 anos podem ser doa-dores de medula óssea.

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Um jornalista de verdade

Domingos Meirelles: o bom e verdadeiro jornalismo

Seus livros despertam o inte-resse do público, apesar de não li-dar com acontecimentos dos dias atuais. Qual sua técnica de reda-ção e organização de informações? Domingos: São livros dedicados a um recorte histórico, pois eu me especia-lizei na República Velha. E muita gente me pergunta por que eu tenho interesse pelo passado. Na verdade, eu não estou falando do passado, eu estou falando do presente porque é impossível você

entender o presente sem olhar para o passado. E não existe futuro sem o passado. Eu descobri que na medida em que a gente aprofunda o conheci-mento desse passado recente, a gente começa a descobrir alguns códigos e começa a entender melhor o presente e se atreve a fazer uns prognósticos so-bre o futuro, pois essa noção do tempo é uma construção do homem. Então, quando a gente quebra ou domina alguns códigos do passado, a gente en-

tende melhor o presente e isso é até um princípio terapêutico. Nada acontece por acaso. Tudo tem uma interrelação. Os fatos são todos interligados a inte-resses políticos, econômicos, e mesmo os episódios movidos há 20, 30 anos. Em uma declaração sua para um site gaúcho sobre a época da ditadura militar, você diz que era comum um jornalista ter “um lado”, defender seu ponto de vista. O jornalista de hoje

tem que ser imparcial. Como você lida com esse dilema?

Na verdade, a imparcialidade não existe. Isso é uma ficção, uma fraude. Eu acho que essa forma de pensar e exercer o meu ofício se deve muito à minha for-mação profissional. Eu era vendedor de máquinas de escrever e fui alcançado de uma forma indireta pelo Golpe Militar de 64. O médico de minha mãe foi uma das vítimas da ditadura militar. Ele era uma figura fisicamente inexpressiva, pesquisa-

Para quem acompanha o jornalístico Globo Repórter há alguns anos, é difícil não lembrar de Domingos Meirelles. Sua figura épica marcou o rumo do jornalismo investigati-vo e inovou reportagens históricas para emissoras como a Rede Globo de Televisão e SBT.

Sereno, o ex-apresentador do programa Linha Direta fala baixo e gesticula pouco. O jornalista, que já atuou ao lado de nomes como Aguinaldo Silva e Nelson Rodrigues, é ainda diretor econômico-financeiro da Associação Brasileira de Imprensa e escritor nas horas vagas. Lançou dois livros e está escrevendo o terceiro, que compreende o ano de 1932.

Meirelles acumula prêmios, como o Esso de Jornalismo e o Jabuti de Literatura, e muitas histórias para contar. Ao Jornal da ABM, ele revela um pouco de sua trajetória e dá conselhos aos futuros profissionais do ramo. O jornalista lembra do tempo de estagiário no jornal Última Hora, no período da ditadura militar, entre outros trabalhos para re-vistas, jornais e TV. Com contrato, mais uma vez, renovado com a Rede Globo no ano passado, Domingos Meirelles está em stand by. Enquanto isso, a gente aprende um pouco com ele nesta edição.

Por Luahine Mendes e Sérgio Lima NascimentoFotos Jorge Souto

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dor, na época, do Instituto Oswaldo Cruz. Não representava nenhuma ameaça ao governo, mas pelas suas ideias, foi um dos atingidos com a aposentadoria com-pulsória logo no começo do movimento de 64. Aquilo me chamou atenção. Eu dizia: “que tipo de ameaça um cientista que raramente dava consulta podia representar ao governo militar?”. Eu era vendedor de máquinas de escrever e o jornal Última Hora ficava dentro da minha área de visitação. Eu conhecia a redação, conhecia as pessoas que trabalhavam no jornal e eu gostava de escrever. Então, pensei em procurar um lugar no Última Hora e tentar ser repórter. O que me motivou a ser repórter era fazer alguma coisa contra o governo, lutar contra o governo. Eu então procurei a redação e fui acolhido de uma forma muito generosa. E aquela redação foi fundamental na minha formação profissional porque ela tinha uma característica, que foi talvez o que você viu na internet, em relação aos outros jornais. Aquela redação tinha um lado. Era o lado dos desafortunados, dos desassistidos. E foi fundamental a minha passagem, pois eu aprendi que nessa profissão é preciso ter um lado. E qual é o seu lado quando você faz uma matéria? Tem o lado da vítima e do algoz. Então, quando você resolve na sua cabeça qual é a sua posição na hora de fazer um texto, as coisas de uma certa forma ficam mais fáceis.

Você acha que deveria haver uma cadeira de direito obrigatória na esco-la de jornalismo para que os futuros profissionais saibam o que é calúnia e difamação?

Perfeito! Eu tenho um exemplo disso em casa. Meu filho fez comuni-cação na PUC e está fazendo Direito agora. Está no 4º período. E ele me disse assim: “é pai, você sempre dizia que isso é fundamental”. Eu acho até que o jornalista tinha que primeiro fazer Direito para depois fazer Jor-nalismo. Então, ele tem uma noção de como funcionam as relações, os diferentes interesses com outro olhar. Sua atuação no Globo Repórter envolveu reportagens perigosas e denunciadoras. Quais os riscos que se corre numa investigação jornalística?

Existem riscos e riscos. O profissional deve ter a percepção de que ele não é um super-homem, ele não é um Batman. Ele está sujeito a uma série de riscos. Eu sempre fui muito cauteloso nas minhas matérias. Eu lia muito. Quando ia fazer

uma matéria, eu só precisava ouvir algumas pessoas para dar uma cor e fechar o texto. Eu já tinha uma noção bem clara, bem definida do que estava acontecendo. Isso nos deixa acolchoa-do por um conjunto de informações que vai impedir que cometamos erros, que pisemos numa mina, por exemplo, ou que sejamos um alvo fácil.

Qual a reportagem que você considera mais importante das que você fez até hoje?

Eu sempre me atirei nas minhas matérias de uma forma que eu nunca privilegiei essa ou aquela. Eu acho que esta profissão exige acima de tudo paixão. É uma profissão que se carac-teriza por esse componente de ordem emocional. Você não pode fazer uma matéria com uma postura burocráti-ca, pois aí ela vira um texto sem vida. Então, quando você coloca paixão, ela tem vida. As pessoas percebem isso e dividem com você aquela emoção. Em todas as minhas matérias eu sempre procurei transmitir algum tipo, não de emoção, mas de informação para o leitor. Das matérias que fiz para o Globo Repórter, gosto de todas elas. Acho que foi o Globo Repórter que me consagrou na TV. E não é mais o tipo de matéria que se faz hoje em dia. Ficávamos um mês, dois meses viajando.

Você apresentou o Linha Direta, um programa da Rede Globo que simulava casos de crimes violentos. Como você defende o programa em vista das críticas quanto ao apelo à audiência?

Boa parte dessas críticas não tinham nenhuma consistência. Elas eram quase todas de origem acadêmica. Eram pro-fessores empenhados em produzir uma tese, um trabalho voltado para o público interno, uma dissertação de mestrado. É claro que o programa tinha que fazer uma representação dramatúrgica do caso, que é o recurso de televisão e de cinema. O programa cumpria uma extraordinária função social. E o que mais me sensibilizava eram as famílias querendo falar comigo para agradecer. Na verdade, televisão é uma obra coleti-va. Eu apenas apresentava o programa, dava muito palpite durante a gravação no estúdio etc e tal, mas o programa era fruto do trabalho de toda uma equipe.

Dos crimes do Linha Direta, qual te deixou mais chocado?

Todos eles. Embora eu tenha uma

explicação. A nossa clientela basicamente eram os crimes movidos pela paixão, eram os chamados crimes passionais, em que o criminoso, num determinado momento, se vê privado da razão dos sentidos. O crime passional tem uma dinâmica muito própria dele. As pessoas ficam cegas e, cegado pelo ciúme, o ser humano é capaz de cometer as maiores insanidades. Então, os pecados que talvez o programa tenha cometido são os peca-dos da própria condição humana.

Por que o programa teve fim?Foi uma decisão da emissora. Eles

acharam que o programa deveria dar um tempo.

Muitos estudantes de jornalismo

entram no curso sonhando em ser ân-coras de algum programa televisivo. Você acha que isso é uma conquista, um estudo ou uma vocação natural?

Eu diria que é um equívoco. Você tem que seguir todo um caminho. Por exem-plo, eu fiz uma vez um teste no Espírito Santo, numa grande reunião do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo. Foi muito interessante. Havia muitos estu-dantes também. E eu perguntei entre os estudantes o que eles pretendiam fazer por lá. Todos queriam fazer televisão. E eu perguntei o que eles queriam fazer na televisão. Queriam esporte. O que isso significa? Na cabeça deles, esporte não precisa ler, esporte não precisa estudar muito. Eles queriam uma visibilidade e uma ascensão rápida. E as coisas não

“A noite das grandes fogueiras” e “1930: os órfãos da Revolução” são as duas autorias do jornalista

Amaury Martins - Diretor Financeiro da ABM, o historiador André Rocha, Ilma Novaes e Marta Braga - Diretora de Patrimônio da Associação - foram alguns dos que acompanharam a entrevista

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acontecem assim. Toda ascensão rápida provoca uma queda igualmente rápida porque ela não tem consistência.

Você cresceu num período em que não havia internet. Com a chegada dessa mídia ao Brasil, os veículos de comunicação foram se adaptando e, hoje, a notícia corre rápida e fácil pelo mundo inteiro. Neste mundo globa-lizado, se você não é um internauta, você se torna um excluído. Como um jornalista que acompanhou essa tran-sição, o que facilitou e o que piorou no seu trabalho?

Depende de quem lida com a inter-net. A internet é uma grande armadilha. Eu uso a internet como uma ferramenta de consulta. Eu não fico em sala de bate-papo porque não posso perder tempo. A internet é uma grande loucura. Eu tenho um amigo que diz até que a internet emburrece, que nós nos contentamos com o pouco que a internet nos oferece. As pessoas estão trocando os livros por uma tela. E eu acho que isso não fixa. Se a gente ler na tela, não conseguimos fixar. Ninguém consegue ler um livro por uma tela. E eu costumo dizer mais: a internet não faz memória. O que vai para a inter-net se dissolve.

Desde 2009 o diploma do curso de jornalismo não é mais obrigatório para exercer a profissão. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), somente entre 2010 e 2011, 40% dos trabalhadores da área não eram formados em Jornalismo. Você é um jornalista não-diplomado e, apesar disso, não há dúvidas quanto a sua competência no meio. Caso volte a obrigatoriedade do diploma, você acha que o Jornalismo pode perder muitos talentos como você no caso de pessoas que, por algum motivo, não possam cursar a faculdade, por exemplo?

Eu sou fruto de uma época. O meu processo de formação corresponde à época em que eu iniciei o ofício. Esses talen-tos a que você se refere hoje (é até um pouco desagradável dizer isso) não são tão exube-rantes e tão frequentes. As redações eram uma coisa fan-tástica. Olha a redação em que eu comecei! Eu trabalhei com Nelson Rodrigues, Aguinaldo Silva, João Saldanha, Otávio Malta, Maurício Azêdo...

Como bom leitor, quais autores você mais gosta de ler?

Eu leio de tudo um pouco. Ultimamente, meu foco tem sido mais história.

O Jornal da ABM, embora seja um informativo local, busca levar cultura e qualidade de vida aos moradores. Sempre foge de ilações ou polêmicas sem lastro, que apesar de chamarem a atenção do público, combina com um tipo de jornalismo baixo e aculturado, do qual fugimos. Você tem alguma dica para nosso jornal?

Eu acho que a Barra é um bair-ro muito violentado, não só pelo progresso desordenado, mas pela própria expansão da malha urbana. Da parte do poder público, acho que não há preocupação legítima em relação aos verdadeiros interesses dos moradores do bairro. A dica é o jornal se transformar num grande porta-voz de defesa das grandes questões de interesse daqui da Barra, pois a Barra não só está virando um portal de passagem, como vai sofrer muito com a abertura do Túnel da Grota Funda.

Luahine, Sergio e André posam com o ex-apresentador do Linha Direta: 448 casos apresentados ao telespectador

O Jornal e a diretoria da ABM recebem Domingos Meirelles

Qual conselho você dá aos jovens que estão ingressando na profissão de jornalista e pensam em se tornar um profissional como você?

Leia. Transforme a leitura num com-promisso diário. Eu fui um leitor voraz.

Entrevista com Guilherme BerenguerTivemos alguns problemas técnicos e passaram-se alguns meses após a entrevista com o ator e ex-apresentador, mas final-mente conseguimos recuperar o vídeo do encontro com Guilherme Berenguer e inserí-lo no You Tube. Confira a entrevista, titulada “Guilherme Berenguer dá entrevista ao Jornal da ABM 08/03/12”.

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por Fred Alvesfoto Jorge Souto

Meio Ambiente

Se o simples ato de jogaralgo no lixo é uma prática que não ativa em você maiores pensamentos, talvez esteja na hora de rever certos conceitos em sua vida. Em tempos de aquecimento global, possível colapso ambiental e derretimento do sistema financeiro do mundo, o lixo ganha um novo patamar de importância e tem de ser visto como merece: resíduo é matéria-prima. Reciclar é a palavra de ordem.

Saber as reais dimensões da quantidade e o destino do lixo que produzi-mos é questão de consciência e civilidade. A posse desse conhecimento faz com que aconteça, muitas vezes, uma mudança na maneira como consu-mimos e, consequentemente, a diminuição dos resíduos que descartamos diariamente. Reduzir a quantidade de produtos e embalagens consumidas é uma necessidade. É um hábito que garante saúde e qualidade de vida para todos os habitantes do planeta. Além disso, aprender a reaproveitar o que for possível é outra atitude que faz uma grande diferença. Agora, se mesmo assim, depois de repensarmos e procurarmos mudar o nosso papel no mundo, continuarmos a produzir resíduos que necessitam ser descartados, a recicla-gem não só se torna a última opção, como também mais que uma obrigação.

Para a consultora ambiental Tais Queiroz, mais importante do que pensar em reciclar é pensar em diminuir a produção de nossas sobras. “Temos que refletir sobre reduzir a quantidade de lixo que produzimos. Prestar atenção para o tipo de embalagens que optamos levar para casa, pensar em que fim terão esses produtos e se existe uma maneira de reaproveitá-los. Isso é o chamado consumo consciente”, explica Tais. Ela defende a teoria dos 3 Rs, que se resume em: Reduzir, Reutilizar e Reciclar os resíduos que produzimos. Partindo desses preceitos, muita coisa pode mudar.

A crise atinge a reciclagemUma postura mais

participativa da popula-ção faz toda a diferença quanto receber um servi-ço de qualidade provido pelo município, como o da coleta seletiva. Se a consciência crescer den-tro de cada casa, haverá

o reflexo em todas as esferas e o benefício virá para todos. Há uma educação hoje na Barra da Tijuca, que foi construída ao longo de vários anos. A Barra foi pioneira na coleta seletiva e é um dos bairros que se adaptou de forma mais adequada à prática.

A reciclagem atualmente é um mercado ativo que emprega muita gente em nosso país. Aqui nos condomínios da ABM, os prédios devem disponi-bilizar aos moradores a opção de reciclar o seu lixo. Em vários condomínios um grupo de funcionários faz a triagem dos materiais recicláveis, que são armazenados em depósitos e coletados mensalmente por cooperativas e empresas que compram o material separado, ou pela própria Comlurb. O dinheiro arrecadado quase sempre vai para a “caixinha” de fim de ano dos próprios funcionários da limpeza. O valor não é alto, até porque a divisão acontece normalmente entre um número grande de profissionais. Mesmo assim, é uma ajuda pra lá de bem-vinda.

É possível também saber como anda a economia por causa do lixo. Para os recicladores, o plástico é o melhor produto, o mais rentável. Por outro lado, é também o que produz o maior impacto no meio ambiente. Os resíduos na Barra são um bom reflexo de como andam as coisas. O pode aquisitivo possibilita um despejo melhor. O lixo reciclado coletado na Barra é de excelente qualidade, encontrando-se muitas garrafas, jornais e revistas. Há também uma grande quantidade de plástico, por conta do alto número de embalagens descartadas diariamente. Quando a economia está em crise, o volume do material diminui. Com a falta de dinheiro ou com o medo das pessoas de perderem o emprego, a população se policia e gasta menos, produzindo, consequentemente, menos resíduos.

Há uma alta crise na reciclagem por conta do valor do papel, por exem-plo. Ninguém sabe explicar direito a razão da queda de seu valor em alguns

períodos. Acontece que, quando os depósitos das empresas recicladoras estão cheios com deter-minado material, o pre-ço dele cai no mercado. Mesmo assim, os 3 Rs não podem sair da cons-ciência da população.

O plástico é o produto mais rentável no mercado da reciclagem. Por outro lado, é também o que pro-duz o maior impacto no meio ambiente.

RECICLAR, por um mundo melhor

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SocioculturalPor Luahine Mendes Fotos Jorge Souto

ABM promove mais um Encontro de Corais

O VII Encontro de Corais da Associação Bosque Marapendi aconteceu no dia 21 de julho, no Salão Social Nelson Gallo, localizado na Sede da ABM. Quatro corais se apresentaram no evento, fazendo um mix de melodias que foi de Martinho da Vila a Heitor Villa-Lobos. Foram eles Após Furnas, Vozes da Mangueira, Bequadro e ABM.

No comando, os regentes Natália Motta (Após Furnas), Antônio Navarro (Bequadro) e José Vallone Féo (Vozes da Mangueira e ABM). Na plateia, mo-radores da Associação, convidados e membros da Diretoria. Ao fim da última apresentação, fechada com chave de ouro pelo Coral ABM, foi servido um pe-queno lanche a quem estava presente. O Hortifruti teve parte nessa empreitada, fornecendo gratuitamente alguns de seus produtos.

O evento começou às 19 horas e terminou por volta das 21h30min. Apro-ximadamente 200 pessoas compareceram ao Encontro. Vale lembrar que o Coral ABM deu um outro show, desta vez em Minas Gerais, no 3º Canta del-Rei, realizado no início do mês de junho. A próxima apresentação do Maestro Féo e Cia será em dezembro deste ano.

Maestro Féo recebe diploma do Vice-presidente sociocultural da ABM

Coral Vozes da Mangueira

Coral Após Furnas

Coral BequadroCoral ABM

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Saúde e qualidade de vida

Nutricionista alerta que a ingestão de frutas não deve ser feita com o estô-mago vazio, ao contrário do que dizem. “A fruta gasta mais energia para ser digerida que um sorvete, mesmo tendo valor calórico igual” declara especialista em nutrição Dra. Fernanda Michelazzo.

Professora com doutorado em Nutrição pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo e ministrando vários cursos dentro da ’Ciência da Nutrição’, a Dra. Fernanda Michelazzo esclarece: “Foi com muita preocupação que tomei conhecimento de e-mail circulando na internet, recomendando a ingestão de frutas somente com o estômago vazio, o qual deve ter sido formatado prova-velmente por médicos especialistas em Nutrologia (é preciso apenas um final de semana para receber este título). Nutricionista seria o profissional mais indicado para discorrer sobre frutas e talvez não cometesse o erro de falar tantas bobagens, informações desca-bidas e sem respaldo científico:

1) A fruta gasta mais energia para ser digerida que um sorvete, mesmo tendo valor calórico igual. Por exem-plo: uma maçã e uma bola pequena de sorvete de frutas. Ambos tem em torno de 50 calorias, porém, o saldo calórico da maçã é menor, porque gasta muito mais para ser digerida e não é totalmen-te absorvida por causa da pectina, ao passo que o sorvete facilmente passa pelo estômago e logo é 100% absorvi-do. Portanto, a maçã engorda menos que o sorvete, mesmo contendo as mesmas 50 calorias, justamente por gastar mais energia na digestão, além de conter vitaminas e minerais (graças a Deus! e ao seu conteúdo de pectina e outras fibras que retardam o esvazia-mento do estômago, permitindo assim que os diabéticos possam comê-las sem que haja um aumento na glicemia - teor de açúcar no sangue).

2) A frutose não se transforma rapi-damente em glicose, se assim fosse, os diabéticos estariam proibidos de comer frutas. Além do mais, a frutose que é

o açúcar das frutas é absorvida mais lentamente que a glicose, e não precisa de insulina para ser metabolizada. Ela é considerada um monossacarídeo (açúcar simples) que também alimenta o cérebro sem precisar ser convertida.

3) É negligente afirmar que a fruta não pode ser consumida após o almoço: mentira. A melhor absorção do ferro se faz através da vitamina C, ou seja, para evitar uma anemia, é preciso co-mer frutas cítricas após o almoço (que geralmente é a refeição com maior conteúdo de ferro) - para que ele possa ser absorvido.

4) As frutas não passam rapida-mente pelo estômago, ao contrário. justamente pelo seu teor de fibras, elas demoram mais no estômago, especialmente quando ingeridas com casca, bagaço e sementes, o que é super positivo para as pessoas que pre-cisam emagrecer. Já está comprovado cientificamente que por conta disto, as frutas promovem maior saciedade e são excelentes coadjuvantes no emagrecimento.

5) O intestino delgado apenas finaliza a digestão de partículas muito pequenas de alimentos. É o estômago o grande responsável pela digestão de todos os alimentos.

6) As frutas não ficam presas nas batatas ou carnes. No estômago ocorre a mistura dos alimentos formando o bolo alimentar, onde não se distingue mais o que é fruta ou carne ou batata, e sim o que é carboidrato, proteína, gordura e fibra. É justamente o teor de fibra deste bolo alimentar que irá determinar a liberação do ’açúcar’ ou da gordura. Quanto mais fibra tiver, ou seja, se a fruta for comida juntamente ou logo após as batatas ou carnes ela impedirá que o excesso de gordura ou de carboidrato seja absorvido. Por isso a recomendação dos órgãos internacio-nais de que as refeições devem conter pelo menos uma fruta.

7) É desejável que haja fermentação das fibras no intestino grosso (para que as bactérias benéficas produzam subs-

tâncias que irão proteger o coração), ou seja, para não haver fermentação de açúcar, é necessário comer fibras. Elas diminuem o risco de câncer e várias outras doenças de alergia no intestino. As fibras são encontradas em vários alimentos, não só em frutas: vegetais, cereais integrais, por exemplo.

8) Nem todas as frutas podem ser comidas em jejum. Depende muito de cada caso. É errado generalizar. Se o paciente sofrer de gastrite ou úlcera ou tiver hérnia de hiato ou diverticulite ou síndrome do intestino curto não poderá comer fruta em jejum, principalmente as mais ácidas, como abacaxi, maracu-já, acerola, manga.

9) Estimular a compra de uma centrífuga também não é conveniente. É um produto caríssimo e nem todos tem acesso. Além do mais, o suco aumenta muito mais a glicemia do que a fruta, não sendo recomendado à vontade para diabéticos, obesos, cardíacos, nem para pacientes com síndrome metabólica. Mais uma vez, não podemos generalizar. Cada caso é um caso! Dr. William Castillo, realmente declarou que fruta é o melhor alimento e protege contra doenças do coração. Mas jamais ele disse que ela deveria ser centrifugada ou comida em jejum, ou ainda falou conceitos errados de fisiologia da nutrição!

10) Café e pão branco com mantei-ga não levam o dia inteiro para serem digeridos e não são ’lixos’. Os trabalhos científicos revelam que esta compo-sição de refeição pode levar em torno de 2 horas para ser digerido, deixar o estômago, ser absorvidos no intestino e chegar no sangue. É uma boa fonte de energia para pessoas com baixa condi-ção financeira, por exemplo. o que não anula a importância dos pães integrais e o acréscimo de frutas no café da manhã.

11) É difícil manter um cardápio só de frutas. Haja vista porque a ’dieta do abacaxi’ (e de outras frutas) fracassou! Os chineses e os japoneses têm hábitos alimentares saudáveis, comem alimen-tos funcionais e praticam atividade

física. Tem baixos índices de doenças do coração, mas por conta do uso dos chás quentes, são a população com maior índice de câncer de esôfago e estômago. Cada vez mais os cientistas do mundo inteiro, inclusive os do Brasil, descobrem os benefícios dos diferentes chás da natureza. mas cuidado com temperaturas extremas, elas podem dar câncer.

Bebidas geladas não solidificam a gordura! Mais uma vez fisiologia básica: o estômago tem a função de igualar a temperatura dos alimentos e formar o bolo alimentar. Tanto faz a tempe-ratura, pois o estômago vai fazer este papel. É bem verdade que alimentos mais mornos do que frios facilitam a digestão.

Profa. Dra. Fernanda Beraldo Michelazzo

Não devemos comer frutas com o estômago vazio

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Receita de Silvia Maria Campos

Delícias

Pizza italiana de sardinha ou atum

Culinárias

Envie sua receita para: [email protected]

Para a massa: 2 xícaras de farinha de trigo150g de margarina1 colher de sopa de fermento em pó1 colher de chá de sal½ xícara de leite

Misturar todos os ingredientes até formar uma liga. Espalhe a mistura num tabuleiro médio untado com azeite. Levar ao forno para dar uma pré-assada.

Refogue a sardinha com o tomate, a cebola e o azeite. Espalhe sobre a massa. Depois, coloque algumas rodelas de cebola e pimentão colorido (opcional).

Polvilhe com queijo parmesão e leve novamente ao forno.

Para o recheio:1 lata de sardinha ou atumTomate à gostoCebola à gostoAzeite à gosto

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Curtas

PARCERIA DE SUCESSOA Vice-Presidência Sociocultural da ABM e o

fotógrafo Jorge Souto, morador do Costa Blanca, estiveram reunidos esta semana com Davi Abrantes, Gerente Regional de Articulação Institucional do SE-BRAE. No mês de agosto, profissionais do SEBRAE comparecerão à sede da ABM para dar palestras sobre como formalizar seu negócio. O SEBRAE trará sua experiência, primeiramente, às pessoas físicas – empreendedor individual (EI). Posteriormente, essas pessoas poderão agendar com um profissional do Serviço de Apoio a legalização do seu negócio. Após esse evento, iniciaremos o cadastramento dos que participaram, e a ABM então irá estabelecer uma nova data para um encontro entre as microempresas dos moradores da Associação. Será a Feira e Roda de Negócios. Nossa Feira irá criar conexões entre os pequenos empresários, fazendo com que cada um deles amplie seu networking.

ANIVERSÁRIO DO MAESTROCom muitos comes e bebes, e alegria acima de

tudo, o Coral ABM comemorou o aniversário do Ma-estro Féo. Parabéns Maestro!

SAÚDE CERTAAinda neste segundo semestre de 2012, teremos a segunda edição do Saúde Certa, coordenada pelo professor de educação física e responsável pela escola de natação da ABM, Marcelo Ferreira. Como

a primeira edição foi um sucesso, esperamos que muita pessoas participem

QUERIDO FÉLIX HENRIQUEFélix Henrique, morador do Lake Buena Vista, acaba de completar 99 anos. Frequentador das Tardes de Convivência, gosta de um bom jogo de cartas, é um

ativo conversador e supercarismático. Até os 98 anos ainda trabalhava como vendedor autônomo. Enfim, Félix Henrique é uma figura ímpar.

NOVO ESPAÇO NO CANAL

Foi construído um espaço para guardar os con-tainers de lixo da ABM. A inauguração teve direito a uma pequena festa.

FESTA JUNINA DA GINÁSTICAOs alunos de ginástica e alongamento e a profis-

sional de Educação Física, Juliana Alves, organizaram a própria festa junina da turma que faz aulas às quartas-feiras de manhã no Salão Social Nelson Gallo. As aulas de ginástica são gratuitas, uma parceria da ABM com a academia Praia Fitness.

VACINAÇÃO

A Sede da ABM serviu de posto de vacinação no último dia 16 de junho por mais um ano. Crianças de 0 a 4 anos de idade foram vacinadas contra a paralisia infantil.Felipe, filho do vice presidente de transporte, vacina seu filho Pedro.

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Clicando por aipor Luahine Mendes

Felipe Araújo viaja todos os dias nos ônibus da Venus Turísti-ca. Encontramos Felipe numa tarde de quinta-feira, esperando ônibus para ir ao Leblon trabalhar. O rapaz, que mora no con-domínio Costa Blanca, aprova o Transporte Comunitário e diz achar os motoristas ótimos.

Vejam que mulher bacana! Irani da Silva Machado com seu labrador e seu coton de tulear presos na guia e saquinhos plásticos na mão. Assim, o Bosque fica limpo e nenhuma criança corre o risco de se machucar com uma possível brin-cadeira bruta dos cães. Irani reside no edifício Porto Seguro.

O casal Esther Goldfarb e Isaac Goldfarb posam para o Jornal da ABM com a amiga Sueli Rodrigues. Segun-do Sueli, os vizinhos do Costa Blanca formaram um grupo que desce todos os dias para bater papo na ciclovia do Canal de Marapendi. Se deram bem, pois o condomínio é em frente ao point da turma.

A filhinha de Márcia Vivas mais parece uma boneca. Aí está a moradora do condomínio Royal passeando no Bosque com Catarina, de apenas 6 meses. Márcia defende o local: “É um ambiente muito legal. Pena que as pessoas não mantém o Bosque limpo”.

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SocioculturalPor Luahine Mendes fotos Jorge Souto

Festa junina da terceira idade

O grupo Terceira Idade teve uma Tarde de Convi-vência diferente no último dia 27 de junho. A ABM não pode fazer a sua, porém, a turma que frequen-ta a Sede da Associação semanalmente promoveu uma festa junina no local, coordenada por Regina Wesley.

Com comidas típicas e até pescaria com brin-des, a festa deu lugar a pessoas de todas as idades. Devidamente caracterizados, os caipiras ainda dançaram quadrilha, provando que idade pouco lhes importa. Eles haviam ensaiado a dança apenas

dois dias antes do evento. A festa durou a tarde inteira e, por fim, home-

nageou Alda de Castro (condomínio Costa Blanca), Elisa Alonso (condomínio Barra Sol) e Nete Célia Fernandes Beton como as fantasias mais originais. O ponto forte da festa junina foi Félix Henrique, que dançou e pulou nos seus plenos 99 anos.

Veja mais fotos em www.portalabm.com.br

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