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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 302 | Setembro de 2015 | PORTE PAGO Publicidade Publicidade T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W pág. 4/8 Tragédia na estrada e criminalidade ensombram verão Batalha W pág. 20 Acaso traz quatro espetáculos de teatro gratuitos à vila W pág. 24 W pág. 21 Câmara paga ensino musical se o Estado não der dinheiro Empresários apostam em novos produtos e negócios W pág. 15 W pág. 14 W pág. 11 Melhor turma do concelho ganha viagem ao estrangeiro Europa vai mandar 3,4 milhões para centro escolar e secundária Município disponibiliza-se para receber refugiados Fabiana Gomes, de 24 anos, morreu num acidente no IC2 Unicef

JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

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Page 1: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 302 | Setembro de 2015 |PORTE PAGO

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T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

W pág. 4/8

Tragédia na estrada e criminalidade ensombram verão

Batalha

Wpág. 20

Acaso traz quatro espetáculos de teatro gratuitos à vila

Wpág. 24Wpág. 21

Câmara paga ensino musicalse o Estado não der dinheiro

Empresários apostam em novos produtos e negócios

Wpág. 15Wpág. 14Wpág. 11

Melhor turma do concelho ganha viagem ao estrangeiro

Europa vai mandar 3,4 milhões para centro escolar e secundária

Município disponibiliza-se para receber refugiados

Fabiana Gomes, de 24 anos, morreu num acidente no IC2

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Page 2: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Opinião Espaço Público

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)

Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, co-mendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.

Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)

Redação e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.Tiragem 3.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Após a publicação da Lei n.º 82-D/2014, de 31 de de-zembro, foi acrescentado o n.º 13 ao artigo 112.º do Có-digo do Imposto sobre Imó-veis (CIMI), que prevê a pos-sibilidade de os municípios, poderem decidir se dão, ou não, desconto no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) às famílias com filhos, mediante deliberação da assembleia municipal, nos casos de imóvel destinado a habitação própria e per-manente coincidente com o domicílio fiscal do proprie-tário, podem fixar uma re-dução da taxa que vigorar no ano a que respeita o im-posto, atendendo ao núme-ro de dependentes que, nos termos do previsto do ar-tigo 13.º do Código do IRS, compõem o agregado fami-

liar do proprietário a 31 de dezembro, de acordo com a seguinte tabela: para um de-pendente, a redução será de 10%, para dois dependentes, a redução será de 15% e para três ou mais dependentes, a redução chegará aos 20%, ou seja, o máximo previsto.

As deliberações da as-sembleia municipal sobre a redução da taxa de IMI são comunicadas à Autorida-de Tributária e Aduaneira (AT), por transmissão elec-trónica de dados, até 30 de novembro do ano a que o imposto se refere. O efeito dessa decisão apenas se fará sentir em 2016.

No caso de as delibera-ções compreenderem zonas delimitadas de freguesias ou prédios individualmente considerados, das comuni-

cações referidas no número anterior deve constar a indi-cação dos artigos matriciais dos prédios abrangidos, bem como o número de identifi-cação fiscal dos respectivos titulares.

Tendo em vista esclare-cer o correspondente nor-mativo e qual a atuação, no seguimento do despacho n.º 266/2015-XIX, de 23.07.2015, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e com a finalidade de que a redução da taxa de IMI seja aplicada de forma automática e com a eliminação dos custos de contexto, quer para as famí-lias com filhos, quer para os municípios, foi determinado que a AT promove, de forma automática e com base nos elementos de que dispõe, a execução da deliberação

da assembleia municipal comunicada no prazo legal, tendo em conta o número de dependentes que integram o agregado familiar na de-claração modelo 3 de IRS, cuja obrigação de entrega acorre no ano a que respei-ta o IMI.

De forma a permitir aos municípios disporem da in-formação necessária para a deliberação desta redução de taxa, a AT comunica até 15 de setembro, o número de agregados familiares, com um, dois ou três ou mais de-pendentes, que tenham do-micílio fiscal em prédio des-tinado a habitação própria e permanente situado na área territorial do respectivo mu-nicípio.

A redução de IMI só po-derá ser concedida nos casos

de imóvel destinado à habi-tação própria e permanen-te e desde que corresponda com o domicílio fiscal do seu proprietário.

A Câmara da Batalha irá baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o “prédio destinado a habita-ção própria e permanente, em função do número de dependentes que compõem o agregado familiar do sujei-to passivo”.

Para efeito de apuramento da despesa fiscal correspon-dente, a Câmara da Batalha está a “aguardar a remessa por parte da AT da infor-mação relativa ao número de agregados com um, dois e três ou mais dependentes que tenham domicílio fiscal em prédio destinado a habi-tação própria permanente

situado na área territorial do Município da Batalha”, conforme palavras do Presi-dente da Câmara Municipal da Batalha.

Redução da taxa de IMI

Esta não é uma secção po-lítica e muito menos parti-dária. Secção de memórias, não deixa, contudo, de fo-car assuntos, no âmbito da Cultura e do património, que requerem a atenção de todos nós e muito especial-mente dos poderes públicos, alertando estes e pedindo a sua intervenção naqueles casos que são verdadeiros atentados contra os valores que constituem o nosso in-substituível tesouro históri-co, artístico, espiritual e dis-tintivo da nossa identidade.

Várias vezes aqui se falou da importantíssima estação arqueológica de S. Sebastião do Freixo (Collippo), de fun-dação túrdula e de aprovei-tamento e desenvolvimento romanos, e do seu abando-no, da Igreja de Santa Maria-

a-Velha, panteão dos maio-res arquitectos dos séculos XV e XVI, e da sua destrui-ção, da Quinta da Várzea, da sua classificação e da sua imperdoável desclassi-ficação por desleixo oficial, e, inclusivamente da Língua Portuguesa, vítima da mais despudorada agressão da ig-norância reinante que está a substituí-la, termo a termo, pelos vocábulos ingleses, entre outros casos e tantos são que encheriam as pági-nas deste jornal.

Os meus apelos, quer pela insignificância de quem os faz quer pela surdez de pe-dra de quem os poderia es-cutar e dar-lhes seguimen-to, de nada têm valido.

Aproveito agora o mo-mento político para formu-lar aos partidos a pergunta

do que consta nos seus pro-gramas e, sobretudo, nos seus propósitos, no tocante à legislação que determina e rege a classificação do pa-trimónio, à efectiva protec-ção do que se classifica e às regras da ocupação e da sua utilização, à política de sal-vaguarda e investigação das estações arqueológicas (só

na nossa região são inúme-ras), de defesa dos templos com história e arquitectura distintiva, que têm sido sis-tematicamente destruídos nas nossas aldeias, e dos edifícios civis com idade e características que os tor-nem exemplares raros e insubstituíveis, e à defesa eficaz e rigorosa da Língua

Portuguesa.Não posso deixar de for-

mular, ainda, outra pergun-ta aos partidos envolvidos no processo eleitoral: como se explica e justifica a des-truição da região de turismo de Leiria, região bem defi-nida geográfica, histórica e etnograficamente, repar-tindo-a às postas por outras

regiões, inclusiva e espan-tosamente por uma região a que nada ou muito pouco a liga, com uma capital lon-gínqua, a mais de cem qui-lómetros, cidade magnífica, sem dúvida, como Aveiro, mas sem vocação, conheci-mento e emoção para lidar com os valores e interesses leirenenses e da Alta Estre-madura?

Como diz, e muito bem, o nosso Povo: quem está ao pé do lume é que se aque-ce. E os leirenenses e alto-estremenhos precisam des-te e doutros lumes (de que Leiria tem sido espoliada) ao pé de si.

A fotografia recorda San-ta Maria-a-Velha, da Ba-talha.

José Travaços Santos

Baú da Memória

Aproveitando o momento político

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

Pós-graduação em Contabilidade

Avançada e Fiscalidade

Licenciatura em Contabilidade

e Administração

Jornal da Batalha2 setembro 2015

Page 3: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Espaço Público Opinião

Um verão triste no concelho

Esta edição é uma das mais ‘violentas’ da história recente do Jornal da Batalha. A violên-cia sobre idosos, o abuso sexu-al de crianças, a tragédia na es-trada e os assaltos retiraram o nosso concelho do seu habitual sossego – mas não o tornaram, acentue-se, genericamente mais perigoso.

Esta concentração de ‘casos de polícia’ assume o destaque principal nas páginas seguin-tes, não porque os procuremos, mas, sobretudo, porque na re-lação que pretendemos manter com o Leitor não os podemos ignorar.

O Leitor tem direito a toda a informação. De todo o concelho. Que envolva qualquer cidadão ou instituição batalhense.

Além do mais, pode o Leitor confiar que procurámos e pro-curaremos, em matérias parti-cularmente delicadas, noticiá-las de molde a evitar aumentar a dor ou a ferir, desnecessaria-mente, qualquer das pessoas envolvidas.

Este foi um verão triste. É um facto. Mas, como em tudo na vida, tomadas as medidas e os cuidados devidos, há que seguir em frente.

Esta edição destaca outras no-tícias da atualidade concelhia e oferece-lhe mais um excelente lote de artigos da autoria dos nossos colaboradores. A agri-cultura, o património, a saúde, a fiscalidade, os temas dos com-batentes, a análise das questões mais importantes do concelho, do país e do mundo estão pre-sentes nas páginas seguintes.

_ Editorial

Carlos FerreiraDiretor

Desde 2013 que este tema está na ordem do dia, por via dos enormes êxodos que se têm vindo a verifi-car com destino à Europa. São centenas de milhares de pessoas que tentam, a todo o custo, fugir da mor-te. Da Síria, da Eritreia e de outros países em con-flito nesta região do glo-bo, avançam em direção à costa sul do mediterrâneo em busca essencialmente de segurança e de algu-ma esperança para a sua vida. A recente morte por afogamento de uma crian-ça Síria, de 3 anos, numa praia da Turquia, tentan-do fugir da morte certa no seu país, por via da guerra civil, e a divulgação maci-ça dessa imagem de terror irá certamente alertar ain-da mais fortemente a opi-nião pública para o drama de milhões de pessoas, na sua larga maioria inocen-tes, cuja culpa reside ape-nas no facto de terem nas-cido num desses países em conflito.

O mundo, nomeadamen-te o civilizado (?), não pode

fechar os olhos e seguir em frente, como se nada se passasse por ali. Por questões de consciência, de solidariedade, mas tam-bém por questões de esta-bilidade e segurança des-se dito mundo civilizado. Existem guerras porquê? Por diversas razões, entre as quais a ambição desme-dida de alguns, a ausência de escrúpulos de outros, o ódio, o dinheiro, etc. Se não existisse quem financiasse estas guerras, elas seriam certamente de menor di-mensão e tenderiam a aca-bar naturalmente. Mas as-sim não se venderiam ar-mas, não se compraria/exploraria petróleo e ou-tras matérias-primas de forma mais barata e não havia o negócio do tráfi-co dos imigrantes/fugiti-vos destes países. E quem são os países que fabricam armas em larga escala? E quais são os que conso-mem petróleo e matérias-primas em larga escala? Não existirão países ditos civilizados a venderem ar-mas a ambas as fações em

guerra? A guerra não inte-ressará para potenciar ou-tro tipo de negócios?

Basta. É preciso fazer alguma coisa. Esta fuga de centenas de milhares de pessoas em direção à Europa tem que ser in-terrompida, sob pena de continuar com este ritmo e muitos mais meninos e adultos morrerão na tra-vessia do Mediterrâneo e a Europa deixará de ter condições mínimas para receber tanta gente. A Eu-ropa, os Estados Unidos e diversos outros países têm a obrigação moral e a obri-gação perante os seus cida-dãos de tomarem medidas que minimizem/terminem com essas guerras, de for-ma que essas pessoas não se sintam obrigadas a fugir dos seus países e das suas casas. Por isso, defendo ati-tudes fortes na origem do problema, nos países em conflito. É bom que não se esqueçam do Iraque, para que não se cometam os mesmos e graves erros.

A segurança, estabilida-de e qualidade de vida dos

cidadãos, mesmo à escala do concelho, só é possí-vel se a generalidade das pessoas tiverem razoáveis condições de vida e se to-dos contribuirmos, à nossa escala, para que essas bol-sas de pobreza e de exclu-são se minimizem. Ao dei-xar avolumar situações de pobreza, de exclusão e de desemprego a estabilidade vai-se esvaindo e a inse-gurança avoluma-se. Isto é replicável para os países e para o mundo. É o que acontecerá à Europa, se continuar a deixar andar.

A Europa, paradigma da igualdade e da fraternidade, não pode olhar para o lado. Temos a obrigação e tam-bém é do nosso interesse que estes milhares de imi-grantes voltem a ter espe-rança. Repito, que tem que se resolver o problema na origem, para que não mor-ram mais no Mediterrâneo e para voltarem a ter espe-rança nas suas terras. Mas para os que já cá estão tem que se encontrar soluções dignas e que não gerem conflitos e instabilidade,

para eles e para nós.Este tema deve ser tra-

tado pela União Europeia e depois por cada um dos 28 países que a compõem. Os municípios devem cola-borar, mas nunca de forma desgarrada e dependente da maior ou menor moti-vação dos seus autarcas. Deve haver um plano na-cional que envolva todos os municípios, de acordo com a sua dimensão, esca-la, população, capacidade de oferta de trabalho, dis-ponibilidade de habitação, etc. e por favor, não criem guetos.

O mundo não pode per-mitir que esta vergonha continue. A não ser assim, iremos todos ter vergonha de nós próprios.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Fomos abordados por um grupo de camaradas que, entre outras questões, nos perguntou: “Então, como está o nosso monumento?” – “Vai andar ou não”? Na-turalmente, pusemo-los ao corrente dos últimos desen-volvimentos deste processo que, de facto, tem sido ainda mais moroso e complicado do que antevemos quan-do, há cerca de quatro anos e meio, início do nosso 1º mandato (fevereiro de 2011), apresentámos tal pretensão à nossa Autarquia.

E este primeiro contacto até foi bastante promissor, pois a Câmara deu-nos toda

a abertura à nossa inicia-tiva, não demorando a co-locar-nos à disposição três possíveis locais. Escolhe-mos um e um camarada de outro Núcleo, com algum jeito para o desenho, fez-nos um esboço inicial.

Surgiu, entretanto, o pri-meiro “balde de água fria” no nosso entusiasmo quan-do, alguém do Gabinete Técnico da Autarquia nos alertou que dificilmente o então IGESPAR aprovaria tal monumento no local es-colhido.

E, de facto, aquele desen-lace confirmou-se, pois o “projeto” foi-nos indeferi-

do, partindo-se então para outro, da autoria de um cre-denciado técnico da pró-pria autarquia, que também muito nos agradou e até pa-recia ter “pernas para an-dar”, face a um parecer in-formal obtido junto de uma técnica do IGESPAR.

Infelizmente, com as res-trições orçamentais que já então se viviam, a autar-quia terá sido compelida a dispensar um ou outro técnico ainda sem vínculo definitivo ao respetivo ga-binete, e o autor do projeto, assoberbado de trabalho, não pôde dar-lhe continui-dade, impasse que se man-

teve até às últimas eleições autárquicas.

Contudo, a nova edili-dade continuou interessa-da na construção do monu-mento, embora entendesse ser mais nobre um outro lo-cal para a sua implantação, que aceitámos, ainda que o projeto que vinha sendo tra-balhado tivesse que ser in-tegralmente reformulado.

Isso foi feito mas, já em ju-nho deste ano, a DGPC in-deferiu-o, designadamente devido à sua volumetria, que considerou excessiva.

Em 30 de Julho, em nova reunião na Câmara, foi abordada a hipótese dum

monumento diferente e mais pequeno para o mes-mo local, mas também se equacionou voltarmos ao local primitivo, com o pro-jeto interrompido, sendo ainda aventada uma ter-ceira localização, na mar-gem direita do rio Lena, já fora da área de influência da DGPC.

Aquela terceira hipótese não se nos afigura a melhor, pois o monumento perderia grande parte da visibilidade e importância que um local mais central na vila lhe dará e achamos que os comba-tentes merecem.

NB-LC

Retomandos Notícias dos Combatentes

O drama dos refugiados

Rua D. Filipa de Lencastre, 1 . Batalha . 244 768 839Algés, Alverca, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Odivelas, Viseu, Batalha

Jornal da Batalha setembro 2015 3

Page 4: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Um funcionário adminis-trativo, de 65 anos, foi de-tido pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, por suspeita da prática do crime de abu-so sexual de crianças, no Concelho da Batalha.

“Os factos investigados ocorreram num quadro de relações de vizinhança”,

refere a PJ num comuni-cado distribuído no dia 14 deste mês, adiantando que o homem está “fortemente indiciado” pela prática do crime, em que a vitima é um rapaz de 13 anos.

Os abusos sexuais come-çaram no início deste ano e o homem, vizinho do rapaz e da confiança da família, atraía-o a sua casa, onde consumava os crimes, que também chegaram a acon-tecer na rua. Seria natural o adolescente visitar a resi-dência do arguido e a famí-lia não suspeitava do que se passava.

O suspeito não tem an-tecedentes criminais, é di-

vorciado e a investigação da PJ foi desencadeada no início deste mês, quando o rapaz se queixou à mãe, que denunciou o caso às auto-ridades.

O detido já foi presente a tribunal no dia 10, um dia após a detenção, e ficou a aguardar o desenvolvimen-to do processo em liberda-de, com apresentações bis-semanais às autoridades policiais da sua área de re-sidência.

Está proibido de contactar a vítima e a sua mãe, e de permanecer ou habitar na terra onde residia e mora o menor abusado sexual-mente.

Rapaz sexualmente abusado por funcionário administrativom O suspeito está proibido de contactar a vítima e a sua mãe, e de permanecer ou habi-tar na terra onde residia e mora o menor

Como se sentiria o leitor se fosse para assistir a uma cerimónia oficial e patrió-tica e o monumento, onde se estava a realizar essa ce-rimónia, estivesse encer-rado?

Foi o que aconteceu no passado dia 14 de Agosto, dia em que se comemoraram os 630 anos da Batalha Real, mais conhecida por Batalha de Aljubarrota. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória encontrava-se encerrado, por despacho da Direcção-Geral do Património Cultu-ral, depois de negociações com a direcção do Sindica-to dos Trabalhadores destes monumentos. O Mosteiro da Batalha e outros de igual teor estão encerrados no dia em que se assinala o Feria-do Municipal do concelho onde se inserem.

As comemorações da

efeméride, que já foram mais pujantes que agora, ocorrem anualmente no Mosteiro da Batalha, onde as autoridades civis e mili-tares prestam homenagem ao Rei D. João I, junto ao seu túmulo.

Ali se recorda que foi esta batalha em que as hostes de Nuno Álvares Pereira e de D. João I derrotaram as hostes castelhanas, coman-dadas pelo rei D. Juan I de Castela, firmando assim a independência de Portugal.

O Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória, da Batalha, é o monumento que nos lembra a vitória lusa dessa batalha, uma vez que foi edificado devido a um voto do rei D. João I de Portugal, por se ter ganho tal encontro. Além disso, é o local onde repousam os restos mortais do Rei fundador da Dinastia

de Avis, sua esposa D. Filipa de Lencastre e dos seus des-cendentes.

O Monumento batalhen-se, de beleza ímpar, exe-cutado por mãos hábeis de inúmeros canteiros, foi clas-sificado como monumento Património da Humanidade no ano de 1983.

Sendo um dos monumen-tos nacionais mais visitados (no ano passado foi o mais visitado fora de Lisboa) de-veria estar aberto diaria-mente, no entanto há quatro feriados em que se encontra encerrado. São eles o dia um de Janeiro, o Domingo de Páscoa, o Primeiro de Maio e o dia de Natal.

Até aqui nada de mal nem de anormal. Mas, o caricato da questão é que os “ilumi-nados” responsáveis pela Cultura do nosso País, em conjunto com os “ilumina-

dos” dirigentes sindicais, conhecedores com certe-za do que neste dia havia cerimónias oficiais no mo-numento da Batalha e, por certo sabiam que se co-memora neste dia e neste concelho o Feriado Muni-cipal, se esqueceram que o Mosteiro da Batalha é uma consequência da Batalha de Aljubarrota.

Este ano, com grande afluxo de turistas que, por esta ocasião nos visitam, a deposição das flores e a ho-menagem a el-Rei D. João I fez-se, mas à porta fechada, com os inúmeros turistas a reclamarem e a não com-preenderem, especialmente os estrangeiros, porque es-tava encerrado e havia gente dentro numa cerimónia ofi-cial que, em 2015 contou com a participação dum elemen-to do Governo, a secretária

de Estado dos Assuntos Par-lamentares e da Igualdade, Teresa Morais.

Mas, para que a cerimónia se realizasse no monumento houve uma autorização ex-cepcional da Direcção-Ge-ral do Património Cultural.

É incompreensível esta decisão de quem manda, mais a mais num período de maior afluência de turistas. Não poderia manter-se o monumento aberto e encer-rá-lo numa segunda-feira próxima, por exemplo?

Outro exemplo e outra questão, como se resolve o caso de um turista que re-side a mais de uma centena de quilómetros e decide no dia 14 de Agosto visitar os Mosteiros de Alcobaça, Ba-talha e o Convento de To-mar, adquirindo para isso um bilhete conjunto. Prevê visitar três monumentos,

paga por isso e acaba por visitar apenas dois? Com certeza fica prejudicado e indignado, dizendo que foi enganado.

Esperemos que no próxi-mo ano, se por acaso hou-ver cerimónias oficiais nes-te dia, pois do modo como as coisas correm, se ca-lhar acabam, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória se mantenha aberto no dia 14 de Agosto, dia de Feriado Municipal no concelho da Batalha.

Comemoração de 14 de Agosto no Mosteiro de porta fechada

Atualidade

p O rapaz era abusado desde o início deste ano

s A opinião de Armindo VieiraJornalista

Arq

uivo

Jornal da Batalha4 setembro 2015

Page 5: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Uma jovem de 24 anos re-sidente no Casal da Amieira, Batalha, morreu na tarde do dia 7 deste mês, quando o carro que conduzia e um ca-mião colidiram de frente no IC2, em Ataíja, no concelho de Alcobaça.

A vítima, Fabiana Gomes, conduzia um veiculo ligeiro (Opel Astra) no sentido sul-norte, pelas 17h30, quando se deu o embate com o ca-mião, que seguia em sentido contrário. Aparentemente, a colisão aconteceu na faixa onde circulava o pesado.

A colisão aconteceu ao quilómetro 100 e a jovem, a única ocupante do veículo, teve morte imediata, con-forme verificaram no local os médicos do Instituto Na-cional de Emergência Mé-dica (INEM). O motorista do camião saiu ileso, mas ficou em estado de choque com as circunstâncias em que aconteceu o acidente.

O veiculo pesado circu-lava carregado com vigas em cimento, cada uma com 30 metros de comprimento, e a colisão atingiu tal vi-olência que o carro da ví-tima foi arrastado mais de 30 metros.

O motorista apercebeu-se da aproximação do Opel Astra, travou e desviou o camião para a direita, para a berma da estrada, mas não conseguiu evitar a colisão.

O trânsito no IC2 esteve cortado duas horas e meia para os Bombeiros Volun-

tários de Alcobaça retira-rem a vítima do meio dos destroços – com recurso a equipamento de desencar-ceramento - desimpedirem e limparem a estrada.

Segundo Centro Distri-tal de Operações de Socor-ro de Leiria, foram mobi-lizados sete veículos e 17 operacionais, entre meios dos bombeiros de Alcobaça,

Viatura Médica de Emer-gência e Reanimação de Leiria e GNR.

O Núcleo de Investigação de Acidentes Destacamen-to de Trânsito da GNR de

Leiria está a apurar as cau-sas do acidente; pelo me-nos o terceiro com vítimas mortais ocorrido neste tro-ço do IC2 nos últimos três meses.

Colisão frontal com camião mata condutora de 24 anosm O motorista aper-cebeu-se da aproxi-mação do Opel Astra de Fabiana Gomes e desviou o camião para a berma, mas não con-seguiu evitar a tragédia

p O veículo ligeiro ficou com a frente destruída. A jovem Fabiana Gomes teve morte imediata

Jornal da Batalha setembro 2015 5

Page 6: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Atualidade

Um casal de idosos de 75 anos foi atacado por uma quadrilha de assaltantes quando estava a dormir em casa, na madrugada do dia 12 de agosto, em Casal do Quinta, na Batalha.

Os quatro ladrões atuaram encapuzados, com luvas e agrediram o casal enquanto se apoderavam de brincos,

um fio e um par de alianças, em ouro; de um relógio e 300 euros correspondentes à re-forma que as vitimas levan-taram no dia anterior.

José Bastos e Maria de Lurdes Rodrigues foram surpreendidos pelo baru-lho da porta de casa a ser ar-rombada a pontapé, estavam na cama há pouco mais de uma hora.

A quadrilha amarrou as mãos e pés de José Bastos com cordéis, amordaçou-o com um pano de cozinha e agrediu-o com violência na cara e no peito. Maria de Lur-des Rodrigues foi queimada num braço com um isqueiro e sofreu golpes nas orelhas quando lhe roubaram os

brincos.As vitimas foram amea-

çadas de morte e agredidas a murro e pontapé pelos ladrões, que procuravam ouro e dinheiro, remexendo toda casa, nomeadamente despejando as gavetas para o chão.

Quando Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu libert-ar-se foi pedir socorro a uma familiar que vive nas proxi-midades.

O casal foi assistido por equipas do INEM e dos Bombeiros Voluntários da Batalha, que o transportou ao Hospital de Santo André, em Leiria. José Bastos foi su-turado, devido à gravidade dos ferimentos.

O Concelho da Batalha foi um dos três onde atuou uma dupla de ladrões deti-dos pelo Núcleo de Investi-gação Criminal da GNR de Leiria que, durante a ope-ração realizada no dia 29 de julho, apreendeu armas e bens roubados durante os assaltos.

A GNR realizou três bus-cas domiciliárias, nos con-celhos de Rio Maior (duas) e Amadora, tendo detido dois indivíduos, de 26 e 28 anos, “indiciados da prática de diversos crimes de roubo e furto em residências”, se-gundo um comunicado dis-tribuído pelas autoridades policiais.

As detenções e a apre-ensão de bens e armas re-sultam de uma investiga-ção iniciada à 10 meses,

durante a qual foi detetado “um grupo de indivíduos que se dedicavam à prática de crimes furto no interior de residências e, nos casos em que se deparavam com

os proprietários, recorriam ao uso de violência”.

A GNR apreendeu reló-gios, peças de vestuário uti-lizadas pelos suspeitos nos crimes, cinco telemóveis

dos suspeitos, uma arma de alarme e munições, uma arma branca e 15 munições calibre 12.

Os dois homens detidos, sem profissão conhecida, têm antecedentes criminais

por crimes de furto, ofensas à integridade física, rixas, roubo e posse de arma ile-gal. Estão agora indiciados por assaltos em residências nos concelhos da Batalha, Porto de Mós e Rio Maior.

A operação desenvolvida pelo Destacamento Territo-rial de Leiria da GNR con-tou com o apoio da PSP da Amadora.

Quadrilha de assaltantes roubae agride casal de 75 anosm Homem amorda-çado com um pano de cozinha e espancado na cara e no peito. Mulher queimada num braço com um isqueiro e gol-peada nas orelhas

Comercialização e Reciclagem de Consumíveis informáticosCom a garantia dos produtos

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Rua de Leiria · Cividade · Golpilheira2440-231 BATALHA

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Apanhados ladrões que atacaram no concelho

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Uma dupla de burlões fez-se passar por “doutores” e enganou um homem de 75 anos, residente na Torre, na Freguesia de Reguengo do Fetal, apoderando-se de pelo menos 900 euros antes de desaparecer sem deixar rasto.

Os malfeitores bateram à porta de casa de Joaquim Rosa Machado, ex-emigrante em França, que estava a dormir a sesta e foram atendidos pela sua mulher, no dia 10 de agosto.

A determinada altura, Joaquim Rosa Ma-chado foi acordado pela mulher, para que fosse atender os dois indivíduos e estive-ram os quatro muito tempo à conversa.

Os burlões aproveitaram uma oportu-

nidade e enganaram o casal, dizendo-lhe que algumas notas de Euro iam sair de cir-culação.

O ex-emigrante, sem escolaridade, que já fora vitima de uma tentativa de burla na Batalha e escapara por intervenção de um popular que alertou as autoridades, aca-bou por mostrar onde tinha o dinheiro.

À primeira oportunidade, os burlões es-caparam com as poupanças do casal.

Reguengo do Fetal: falsos doutores enganam idoso

p A GNR tem promovido ações de sensibilização contra a criminalidade

p Material apreendido a assaltantes que atuaram no concelho

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Jornal da Batalha6 setembro 2015

Page 7: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Atualidade Batalha

Uma sucata e um restau-rante situados na Freguesia de São Mamede, no Conce-lho da Batalha, foram dois dos locais centrais de uma investigação da GNR de Leiria que culminou com a constituição de duas de-zenas de arguidos, um dos quais inspetor da Polícia Ju-diciária (PJ) de Leiria, por furto, viciação e recetação de viaturas.

O início do julgamento, que conta mais de cem tes-temunhas, está marcado para meados deste mês de setembro e o inspetor da PJ, suspenso de funções há um ano, está acusado dos cri-

mes de corrupção passiva e associação criminosa.

O inspetor estava na sec-ção que investiga os furtos, tráfico e viciação de viatu-ras e receberia pagamen-tos mensais de 1.500 euros de dois arguidos para não os investigar e avisá-los de investigações da PJ. O

valor duplicava no Natal, Páscoa e no aniversário do inspetor.

Os 18 arguidos serão jul-gados por crimes como furto, falsificação de docu-mento, tráfico de estupefa-cientes, incêndio a meio de transporte, corrupção ativa, detenção de arma proibida

e recetação.As viaturas alegadamente

furtadas pelos arguidos eram guardadas num ar-mazém e numa residência, em Mira de Aire, e numa su-cata em São Mamede, antes de serem vendidas ou des-manteladas para aproveita-mento de peças.

Segundo o Ministério Pú-blico, dois elementos do grupo encontraram-se di-versas vezes num restau-rante em São Mamede com o inspetor da PJ, a quem entregaram dinheiro e re-ceberam informações sobre o decurso de investigações policiais.

O furto de viaturas ocor-reu, segundo a acusação, entre outubro de 2013 a se-tembro de 2014. Só entre fe-vereiro e setembro do ano passado foi possível detetar 40 casos em diversos distri-tos do país.

As detenções foram fei-tas pela GNR de Leiria, a 25 de setembro de 2014, com a participação da PJ de Leiria. Na altura, as autoridades recuperaram 19 veículos e fizeram 19 buscas, quatro delas em sucatas.

A GNR apreendeu peças de veículos desmantelados, dezenas de ferramentas usadas para o furto e vici-ação, droga, 3.400 euros, 22 telemóveis, uma pistola e outros bens.

Os arguidos têm idades entre os 22 e 73 anos. Três estão detidos preventiva-mente e outro obrigado a permanecer em casa. O iní-cio do julgamento, com 103 testemunhas, está previsto para 16 de setembro, no Tri-bunal de Leiria.

Uma perseguição inici-ada em Santo Antão, na Batalha, terminou na ma-drugada do dia 25 de agosto com duas viaturas da GNR abalroadas por um carro em fuga, que acabou com um despiste em Loures.

“Uma patrulha [da GNR] avistou e seguiu uma via-tura suspeita de estar en-volvida em furtos de com-bustível a veículos pesados. O automobilista recebeu or-dem para parar, mas não a respeitou e colocou-se em fuga, entrando na AE8, em Tornada, Caldas da Rai-nha, em direção a sul, onde se deu o primeiro abalroa-mento”, contou um respon-sável da GNR de Leiria.

A perseguição começou pelas 02h20, na zona da Ba-

talha, após um alerta para o furto de combustível em camiões estacionados na berma do IC2/EN1 em Santo Antão, e apenas terminou em Loures, quando a vi-

atura onde seguiam uma mulher de 67 anos e um homem de 53, residentes na região de Setúbal, se despis-tou e atingiu uma viatura da GNR.

Este segundo abalroa-mento ocorreu ainda na AE8, junto à área de serviço de Loures, às 02h55, cerca de 130 km após o início da fuga protagonizada pelo

condutor da carrinha Toy-ota Hiace.

Os fugitivos, que ficaram feridos, foram transporta-dos para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e detidos.

No veículo em que fugiam, furtado na Margem Sul do Tejo, as autoridades encon-traram jerricãs com 130 li-tros de combustível fur-tado em camiões parados na zona da Batalha.

Os ladrões são suspeitos dos crimes de condução perigosa, atentado à segu-rança de transporte rodovi-ário, furto de veículo, falsi-ficação matrícula, furto de combustíveis e condução sem habilitação legal.

O homem não tem carta de condução, apesar de con-duzir a viatura.

As viaturas militares da-nificadas pertencem à GNR de Alcobaça e Torres Ve-dras, que tentaram travar a fuga da dupla de assal-tantes.

Inspetor da PJ apanhadoem megarede de furtosm O arguido encon-trou-se diversas vezes num restaurante de São Mamede com dois elementos do grupo, recebeu dinheiro e deu informações sobre in-vestigações policiais

Santo Antão: GNR apanha dupla que furtou combustível

p Um dos carros abalroados pelos ladrões é da GNR de Alcobaça

p A rede de furto de carros também atuava em São Mamede

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Jornal da Batalha setembro 2015 7

Page 8: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Atualidade

Um casal, a mulher natu-ral da Batalha e o homem de Oeiras, mas a viverem no nosso concelho, foram detidos no dia 4 deste mês pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, pela “prática rei-terada de crimes de burla qualificada e de usurpação de funções” – ele fazia-se passar por inspetor da PJ e militar da GNR.

O homem, de 29 anos, re-formado por invalidez, já tinha sido detido em maio deste ano, pelas mesmas razões. O Tribunal de Lei-ria mandou-o em liberdade, com apresentações diárias

num posto policial, que dei-xou de cumprir. Agora ficou em prisão preventiva.

A sua companheira, de 25 anos, desempregada, tam-bém foi detida por cumpli-cidade na prática dos cri-mes. Está agora obrigada a apresentar-se diariamente num posto policial.

O burlão, apesar da de-tenção e das medidas de coação que lhe foram apli-cadas, “continuou, acoli-tado pela companheira, a utilizar um estratagema que consistia na seleção e abordagem de centenas de potenciais vítimas através de contactos telefónicos e pela internet”, segundo um comunicado da PJ divulga-do dia 8 deste mês.

Ao fim de algum tempo, convencia as pessoas de “que tinham incumprido obrigações legais e a seguir constrangia-as ao depósito de quantias significativas

[em geral mil euros], em contas bancárias que esta-vam sob o seu domínio”.

O burlão, que já cumpriu pena de prisão por tráfico de droga, roubo e passa-gem de moeda falsa, atua-

va a partir de dados reais em relação a cada pessoa ou à sua atividade e criava um cenário que parecesse credível à vítimas.

Para consumar os crimes, invocava a falsa qualidade

de funcionário, nomeada-mente da Polícia Judiciá-ria, da GNR, da Autoridade Tributária e da Segurança Social.

Com o esquema enga-nou em diversas regiões do

país pelo menos 40 pesso-as, por exemplo com casas de férias para arrendar ou animais domésticos para vender e comerciantes, que convencia terem multas ou coimas para pagar.

m As vitimas depo-sitavam verbas eleva-das, muitas vezes mil euros, pensando que de facto tinham infrin-gido alguma lei

p Os comerciantes estão entre as principais vitimas do casal

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Casal cobrava multas falsas passando-se por autoridades

Jornal da Batalha8 setembro 2015

Page 9: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

setembro 2015Jornal da Batalha 25 anos“A gestão dos últimos 13 anos foi a mais dinâmica e progressista dos últimos 50”

Há 25 anos, a edição de se-tembro do Jornal da Batalha destaca três temas na capa. “Coutinho ataca de novo” é o título principal. Os outros títulos vão para o início do ano escolar – “Ano letivo arranca” - e para o CRG – “Centro Recreativo da Gol-pilheira aposta na cultura e no desporto”.

A entrevista que faz a manchete ocupa mais de

três páginas e é abordada assim: “Francisco Coutinho está cansado de tanto silên-cio. Entende que é “chegado o momento de repor a ver-dade” e prepara-se para re-gressar à ribalta da vida do município. O antigo “Pa-trão” da Câmara Municipal da Batalha afirma que “a gestão dos últimos 13 anos foi a mais dinâmica e pro-gressista dos últimos 50 anos” e diz não conhecer “nada que o sr. Castro te-nha feito”.

Na primeira entrevista após a derrota de dezem-bro, Francisco Coutinho considera que “os amadores custam demasiado caro aos cidadãos que os elegem”. Quanto ao resto “não tenho receio de quaisquer investi-gações” – explica, perentó-rio. Coutinho está de volta.

Frontal, sem papas na lín-gua e igual a si próprio”.

Na notícia sobre o início do ano escolar, o Jornal da Batalha refere, sob o título “Livros escolares para du-rar”, que “os manuais esco-lares vão passar a ter um pe-ríodo de vigência, que será de 4 anos para o 1º e 2º ci-clos do Ensino Básico e para o Ensino Secundário, o que quer dizer que não será ne-cessário comprar livros no-vos todos os anos, no caso de se tratar do mesmo ano de escolaridade”.

Na altura, o Rancho Fol-clórico Rosas do Lena gra-vava pela 9ª vez os seus te-mas tradicionais: “Seis dis-cos, um dos quais de longa duração, e três cassetes, re-partidos por três etiquetas e com cerca de 40 canções, constituem um valioso re-

positório etnográfico e artístico da nossa região, fruto da inves-tigação e da recolha do Rancho Folclórico Rosas do Lena, da Re-bolaria – Batalha”.

“Centro Recreati-vo da Golpilheira – Quer um campo de futebol”, é o título da notícia sobre a cole-tividade. “Um dos problemas com que se debatem é o da construção de um campo de futebol próprio, uma vez que partilham o campo de futebol municipal com o Grupo Desportivo da Batalha, o que dificulta a sua prepa-ração. Possuem um campo de treinos alternativo, mas as condições deixam mui-

to a desejar. Em face desta situação, ape-nas têm uma equipa sénior, obstando à constituição de equipas nas camadas mais jovens”, pode ler-se no texto.

m “Coutinho ataca de novo” é o título da edição de setembro de 1990 do Jornal da Batalha, onde o ex-autarca batalhense afirma nada conhecer que “o sr. Castro tenha feito”

p A entrevista a Francisco Coutinho ocupa mais de três páginas

Uma das notícias com maior relevo na secção de desporto é sobre “Gil Moreira – Uma vida dedicada ao des-porto”. Num artigo assinado por Carlos Valverde, e apro-veitando a realização da Vol-ta a Portugal em Bicicleta, fa-la-se de “um batalhense cuja notável prestação em prol do ciclismo português se pode considerar ímpar”.

“Como praticante, este na-tural da Rebolaria, manteve-se em atividade entre 1929 e 1936, tendo posteriormente desenvolvido outras ações, sempre ligado ao ciclismo, quer como técnico, repórter, critico e divulgador da mo-dalidade”, descreve o jornal.

A notícia, que no equiva-lente a uma coluna relata os feitos mais relevantes de Gil Moreira, para além da sua participação em inúmeras provas e na Volta a Portu-gal, considera-o “um decano do ciclismo que ao longo de muitos anos deu o seu inegá-vel contributo para o enrai-zamento desta modalidade

em Portugal”.A câmara municipal dis-

tinguiu-o com a Medalha de Cultura Física e atribuiu o seu nome à rua onde nas-ceu e habitou, na Rebolaria. Viveu também durante al-

guns anos em Lisboa, tendo-se estabelecido em Alcobaça como comerciante do ramo de bicicletas. Representou o Benfica durante largos anos. Nasceu em 1907 e faleceu em 1988. p O casal Godfrin durante a exposição na Batalha

p Gil Moreira foi uma figura do ciclismo nacional

Ciclista de renome da Rebolaria com papel ímpar na modalidade

Exposição para promover a geminação com Oloron

to a desejar.

Na última página do jor-nal, um texto assinado por José Travaços Santos põe em evidencia: “Casal Go-dfrin revela Oloron aos portugueses”.

“Durante a X Feira Artesanal e Agro-Indus-trial da Batalha, no Pavi-lhão da Câmara Municipal esteve patente ao público

uma interessante e eluci-dativa exposição sobre a cidade de Oloron-Sainte-Marie, capital do Haut-Bearn, situada na região dos Pirinéus Atlânticos, sudeste de França”, escre-ve o articulista.

“A iniciativa que partiu do casal Christian e Elsa Godfrin, uma das muitas

iniciativas levadas avante por este simpático casal, visou dar a conhecer aos batalhenses a linda e pro-gressiva cidade em que re-side e fortalecer os laços que unem já as duas co-munidades que, espera-se e deseja-se, venham a ge-minar-se em breve”, pode ler-se no texto.

Page 10: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Atualidade

A Câmara da Batalha está a fazer “um exaustivo apuramento dos prejuízos causados” pela providên-cia cautelar contra a des-centralização de competên-cias da educação para o mu-nicípio, apresentada pelo Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC/FENPROF).

A assembleia municipal aprovou, no dia 4 de agosto, por maioria (voto contra do PCP), uma resolução fun-damentada que suspende a providência cautelar apre-sentada pelo SPRC/FEN-PROF em julho.

“Os deputados mandata-ram ainda a câmara muni-cipal para realizar o exaus-tivo apuramento dos preju-ízos causados por esta ação do sindicato, a começar pe-los custos da convocação da assembleia, atrasos na

contratação do pessoal de apoio à escola, organização dos transportes e refeições escolares”, adianta a autar-quia em comunicado.

Os resultados, a apurar “até ao mais ínfimo porme-nor” poderão ser apresenta-dos já à assembleia munici-pal deste mês, para que “dê seguimento a um eventual processo indemnizatório” e divulgação pela população, agrupamento de escolas e associação de pais.

O interesse público in-vocado na resolução fun-damentada “traduz-se na necessidade de garantir o lançamento, arranque e o decurso do ano letivo de 2015/2016 de forma re-gular, sem convulsões ou indefinições de competên-cias e responsabilidades, assegurando-se o regular funcionamento do sistema

educativo”, adianta o co-municado.

“O lançamento de um ano letivo pressupõe a re-alização de um conjunto alargado de atos e proce-

dimentos, pelo que seria um grave constrangimen-to caso a ação do sindicato tivesse algum acolhimento. Nessa medida, não hesitá-mos em apresentar uma re-

solução fundamentada em defesa do interesse público, suspendendo no imediato a providência cautelar”, ex-plica o presidente da câma-ra, Paulo Batista Santos.

m A assembleia municipal poderá aprovar a apresenta-ção de um pedido de indemnização ao sin-dicato dos professores

p Autarquia “quis garantir o início do ano escolar com normalidade”

Câmara apura prejuízos causadospor providência cautelar do SPRC

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Jornal da Batalha10 setembro 2015

Page 11: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Atualidade Batalha

A Festa de Nossa Senhora do Fetal, também conhecida como a “festa dos caracóis” por causa da sua tradicional e conhecida procissão no-turna iluminada com cascas, recolhidas pela população da freguesia, que nelas colo-cam azeite e uma torcida de algodão, começa no dia 26 deste mês.

A festa integra três procis-sões: na primeira, no último sabado deste mês, à noite, a imagem de Nossa Senho-ra parte da ermida do Fetal para a igreja paroquial.

A segunda procissão, no sábado seguinte, também à noite, faz o percurso de re-gresso, devolvendo a Ima-gem ao santuário.

No domingo de manhã, começa uma nova procissão a partir da igreja em direção à ermida, onde já se encon-tra a imagem e é celebrada a missa solene. A festa prosse-

gue à tarde com a recolha de ofertas acompanhada pela filarmónica.

Nas noites das procis-sões as ruas da aldeia do Reguengo do Fetal ganham um rendilhado único, com mais de 20 mil cascas de ca-racóis que, com azeite e uma torcida a servir de pavio, são a única iluminação.

Este ano, as iluminações com cascas de caracois acen-dem-se pelas 22 horas do dia 26 deste mês e a 3 de outubro, com a presença estimada de oito mil pessoas.

O programa das festas é o seguinte: sábado, 26, às 20h30, cortejo para o santu-ário, missa e procissão, ar-raial na Praça da Fonte e atu-ação de Nelson Rodrigues; sábado, 3, às 21h00, missa e procissão, arraial na Praça da Fonte e atuação de Di-nis Brites; domingo, 4, às 10h00, recolha de ofertas, seguindo-se o cortejo para o Santuário Nª Srª do Fetal e missa (11h00), abertura do arraial e animação durante a tarde (13h00) e sorteio de rifas (19h00).

Um dos mais influentes jornais dos Estados Unidos da América, o The Wall Street Journal, notícia na edição do dia 10 deste mês “o trabalho e o planeamen-to do município da Batalha para receber refugiados, no

atual quadro da crise huma-nitária internacional”.

Segundo um comunicado da autarquia, “o artigo des-taca a abertura em receber mão de obra estrangeira por parte de unidades fabris do concelho, assim como o en-volvimento de Instituições Particulares de Solidarie-dade Social e estabeleci-mentos de ensino, entre ou-tras entidades e organismos batalhenses”.

A correspondente do The Wall Street Journal, Patrícia Kowsman, “destaca que a Batalha, localizada num país europeu pobre, conseguiu conceber um plano de aco-lhimento aos refugiados de forma mais célere do que o

verificado nos países ricos”, cita a câmara municipal.

A jornalista refere ainda que “alguns municípios têm pressionado o governo para que seja mais atuante nesta matéria humanitária, salva-guardando que existem be-nefícios em receber a popu-lação refugiada”.

A este nível, o presidente da Câmara Batalha destaca que “Portugal, tal como os outros países europeus, tem a obrigação de acolher os re-fugiados da Síria e da Líbia, países que registam situa-ções muito graves do ponto de vista humanitário.”

Para a Batalha “este pro-cesso será um grande de-safio, mas estamos dispo-

níveis para ajudar e apoiar estas pessoas que sofrem, com especial incidência as

crianças e que são as princi-pais vítimas”, adianta Paulo Batista Santos.

O artigo pode ser lido na íntegra em http://on.wsj.com/1JVT4IK

m “Estamos dispo-níveis para ajudar e apoiar estas pessoas que sofrem, com especial incidência as crianças, que são as principais vítimas”, diz o presidente da câmara

Concelho recebe refugiados das guerras na Síria e Líbia

Procissão dos caracóis alumiamilhares de fiéis no Reguengo

Creche Mouzinho de Albuquerque apresenta comédia à portuguesa

p Uma criança síria refugiada num campo na Turquia

p A festa deu a conhecer a freguesia a nível nacional

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A comédia à portugue-sa “Quem é o Jeremias?” é apresentada em no-vembro na Batalha, por iniciativa da Junta de Ação Social da Paróquia da Batalha/Creche e Jar-dim Mouzinho de Albu-querque.

“Vavá e Bé estão a atra-vessar uma crise conjugal e financeira. Tudo piora quando aparece o ami-go de infância de Vavá, o Gega. Para agravar ain-da mais a situação, os ir-mãos motard, primos de Bé, vêm a uma concen-tração perto da casa de Bé e Vavá. Aparecem em casa sem serem convida-dos e muito menos dese-jados...” e o resto a sinop-se da peça de teatro não conta.

Este é um espetáculo de fácil compreensão e muito dinâmico, que pro-

põe divertir sem preten-sões, criando situações de equívoco hilariantes, e que irá abranger o grande público.

O protagonista, Octá-vio Matos, Álvaro Fa-ria e Isabel Damatta são nomes de destaque na-cional e dão corpo às personagens principais, mas também participam Joaquim Guerreiro e Hel-der Carlos. O texto origi-

nal é de Tomé Lisboa, a encenação de Isabel Da-matta e a direção artística de Octávio Matos.

Os bilhetes para esta co-média, que é apresentada no dia 7 de novembro, es-tão à venda no Quiosque da Batalha, na Creche/Jardim Mouzinho de Al-buquerque e as reservas podem ser feitas pelo te-lefone 966 797 226.

O presidente da câmara recebeu no início deste mês os candidatos a deputados por Leiria da coligação PSD-CDS/PP (Portugal à Frente), liderados por Teresa Morais, e do PS, cuja cabeça de lista é Margarida Marques. Paulo Batista Santos apresentou-lhes alguns dos projetos que considera “prioritários” para o concelho e “cuja intervenção dos deputados pode ser decisiva”, nomeadamente ao nível das acessibilidades (ligação do IC 9 à EN 356/A 1, em São Mamede e a requalificação da frente do mosteiro).

ELEIÇÕES

p A comédia é apresentada no dia 7 de novembro

Jornal da Batalha setembro 2015 11

Page 12: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Atualidade

O presidente da Câma-ra da Batalha recebeu no dia 14 agosto a Medalha da Defesa Nacional – 1ª Clas-se, entregue pelo ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, du-rante a Sessão Solene do Dia do Município, nas Ca-pelas Imperfeitas.

A sua página no Face-book, Paulo Batista Santos “agradeceu a todos, em par-ticular aos batalhenses pre-sentes, com quem partilhou a honra de ter sido agracia-do” e “felicitou também to-dos os homenageados pelo Município da Batalha”.

Antes da cerimónia, em

que também participou Te-resa Morais, secretária de Estado dos Assuntos Par-lamentares e da Igualdade, José Pedro Aguiar-Branco inaugurou o centro de in-terpretação da 1.ª posição do exército português na Batalha de Aljubarrota, 630 anos após o confronto

luso-castelhano. O espaço corresponde a

um investimento de 1,5 mi-lhões de euros da Fundação Batalha de Aljubarrota, que foi também foi condecora-da, “pelos serviços presta-dos na valorização do patri-mónio histórico nacional”.

Estas cerimónias esta-

Espetáculos e gastronomia trazem 50 mil pessoas à vila m A autarquia destaca o papel preponderante que as associações desempenham nas Festas da Bata-lha, que na componente da gastronomia se tradu-ziu por milhares de refeições servidas

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Jornal da Batalha12 setembro 2015

Page 13: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Atualidade Batalha

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vam incluídas nas Festas da Batalha, que contaram com a presença de 12 mil pessoas no concerto de en-cerramento, protagonizado por Mariza.

O espaço das festas re-cebeu este ano o Encontro Anual de Emigrantes do Concelho da Batalha, uma iniciativa que para o pre-sidente da câmara, Paulo Batista Santos “se reveste da máxima importância e consubstancia uma justa homenagem do município a todos” os que emigra-

ram à procura de uma vida melhor.

Na componente despor-tiva, o programa das fes-tas compreendeu a reali-zação de provas de atletis-mo, com destaque para o Grande Prémio Mestre de Avis, cujo grande vencedor foi Filipe Rosa, da Casa do Benfica de Abrantes. A par do atletismo, realizaram-se ainda torneios de futebol (Ver notícia na página 22), bem como um campeona-to de Xadrez.

As Festas da Batalha trou-

xeram à vila 50 mil pessoas “o que é bem evidenciador da importância que os fes-tejos representam para o município e para a região”, afirma Paulo Batista San-tos, destacando “o papel preponderante que as asso-ciações concelhias desem-penham no evento, numa lógica de parceria com o município e que na com-ponente da gastronomia se traduziu por milhares de refeições servidas”.

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Jornal da Batalha setembro 2015 13

Page 14: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Atualidade

A requalificação do par-que escolar e projetos rela-cionados com a poupança de energia no Concelho da Batalha vão ser financiados em 4,238 milhões de euros na sequência da aprovação das candidaturas do muni-cípio a diferentes fundos da União Europeia (UE).

Aos projetos de eficiên-cia energética e de promo-ção das energias renováveis nas infraestruturas públi-cas, como edifícios da ad-ministração local, cabe um financiamento de 838 mil euros, segundo revelou a câmara municipal no dia 7 deste mês.

No entanto, o maior in-

vestimento destina-se aos projetos de construção do novo Centro Educativo do Reguengo do Fetal e à re-qualificação da Escola Bá-sica e Secundária da Bata-lha (3,4 milhões de euros), adianta o município em co-municado.

A aprovação das candi-daturas aconteceu no âm-bito dos Pactos para o De-senvolvimento e Coesão Territorial, celebrados a 31 de agosto entre as autori-dades de gestão e as Co-munidades Intermunicipais da Região Centro, através do Programa Operacional Regional do Centro (CEN-TRO 2020).

O concelho participa também em projetos apro-vados ao nível intermuni-cipal, nas áreas da educa-ção, prevenção e gestão de riscos, melhoria de acesso às tecnologias de informa-ção e comunicação, apoio à criação de emprego por conta própria, microempre-endedorismo e à criação de

empresas, com uma dota-ção global de 13,7 milhões de euros.

O Mosteiro da Batalha be-neficiará do apoio a investi-mentos na proteção, promo-ção e no desenvolvimento do património nacional, com 4,8 milhões de euros para investir até 2020.

“Para além dos proje-tos aprovados no âmbito do CENTRO 2020, iremos apresentar novos projetos, de valor superior a cinco milhões de euros”, refere o presidente da câmara, dan-do como exemplos a prote-ção do mosteiro, a instala-ção de um Centro de Apoio

à Rede Europeia de Investi-gadores (FABLAB de apoio ao Património) e da Loja do Cidadão, bem como o nó de ligação IC9 à EN 356 e Área de Localização Empresarial de São Mamede.

“O novo pacote de fun-dos europeus constitui uma oportunidade para a quali-

ficação de infraestruturas fundamentais para o desen-volvimento do Concelho da Batalha, com enfoque nas questões do ambiente, da educação e formação, bem como no apoio às ativida-des económicas e à geração de emprego”, conclui Paulo Batista Santos.

m O maior investi-mento destina-se ao Centro Educativo do Reguengo do Fetal e à requalificação da Esco-la Básica e Secundária da Batalha

p A proteção ambiental do mosteiro será candidatada aos fundos comunitários

Concelho recebe 4,2 milhõesda UE para escolas e energia

Livro revela ação dos GIPS/GNR contra osincêndios florestais

O Grupo de Interven-ção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR de Alcaria fiscalizou um milhão de terrenos nos distritos de Leiria - incluindo no con-celho da Batalha - e Santa-rém, desde 2013, no âmbito da prevenção dos incêndios florestais.

Os dados constam do li-vro “Relatório: Essencial dos Resultados dos últimos anos 2013/2015 GNR/GIPS - Grupo de Intervenção Pro-teção e Socorro”, da autoria de Mário Pereira Januário, editado pelo município da Batalha e apresentado a 27 de agosto.

Na sessão de apresen-tação do livro, onde este-ve o comandante-geral da GNR, o presidente da Câ-mara da Batalha, Paulo Ba-tista Santos, elogiou o tra-

balho dos militares da base de Alcaria, considerando que “fizeram a diferença” e destacou os resultados “inequívocos” na defesa da floresta.

O autarca já antes tinha afirmado que a obra se “re-vestia de grande importân-cia no contexto da atuação destes militares, num mo-delo de operação que, aten-dendo aos excelentes resul-tados obtidos, deveria ser replicado em todo o terri-tório nacional”.

“Este é um assunto de grande atualidade e perti-nência, que justifica uma articulação bem definida entre os municípios, de-fendendo a existência de planos intermunicipais de proteção civil, como, por exemplo, máquinas de ar-rasto e sistemas de vídeo vi-

gilância florestal”, adiantou Paulo Batista Santos.

A área fiscalizada em 93 freguesias de 11 concelhos dos dois distritos, entre 2013 e 30 de junho de 2015, foi de 461 mil hectares, tendo sido detetadas 24.500 infrações.

O produto virtual das coimas, se aplicadas na pri-meira fiscalização e com a identificação de todos os proprietários, é de 3,4 mi-lhões de euros.

A informação do GIPS de Alcaria dá conta de que fo-ram levantados 165 autos de contraordenação por falta de limpeza dos terrenos e o seu trabalho permitiu re-duzir o número de ignições em 70,47%, a área ardida em 94,26%, o número de infra-ções em 65,26% e potenciar o cumprimento voluntário em 75,43%..

O mês de setembro ter-mina o grande ciclo de produção das nossas hor-tas. Por conseguinte é épo-ca para as conservas dos legumes e frutos abundan-tes apenas naquela época. Por aqui trabalha-se como a formiga a encher a des-pensa, para o consumo ao longo do ano.

Podemos conservar pra-ticamente todos os legu-mes. Congelação, desidra-tação, vinagre, salmoura, açúcar e álcool, estes últi-mos como elementos con-servantes.

Por cá usamos congelar os que se usam na sopa, que fervemos por alguns minutos e depois congela-mos com a água da coze-dura em doses individuais para cada panela de sopa. Este procedimento per-mite fazer uma sopa base (que pode durar alguns dias) e ao adicionar apenas

no dia o legume escolhido, muda a sopa todos os dias, sem grande esforço.

Gostamos muito de con-sumir alguns em cru. Aí usamos os procedimentos de desidratação, como é o caso para os figos, uvas, ameixas e alperces.

Os famosos pickles são muito simples de fazer: basta juntar em partes iguais água e vinagre, dei-tar sobre os legumes e ve-dar o frasco (previamente esterilizado). Há quem os coza no final para que fi-quem mais bem selados, mas como não gosto do sa-

bor dos pickles “cozinha-dos” prefiro não fazer este procedimento, sendo certo que assim não duram tan-to tempo, mas também não precisam muito, pois desa-parecem num instante.

Hortícolas para semear ao ar livre: acelgas, alfa-ces (experimente semeá-las ou plantá-las no local de onde retirou as cebolas, respondem de forma exce-lente), agriões, alho fran-cês, cebolas, cenouras, chi-córias, coentros, couves, espinafres, nabos, salsa, rabanetes e rúcula.

É a altura das conservas

s AMHO - A Minha HortaCélia Ferreira

Jornal da Batalha14 setembro 2015

Page 15: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Atualidade Batalha

A Câmara da Batalha, em colaboração com o agrupa-mento de escolas, anunciou no dia 8 deste mês o lan-çamento do concurso “A Turma Mais”, que premeia com uma viagem a um país europeu os alunos e profes-sores da turma com melho-res resultados no final do ano letivo.

A iniciativa, uma espé-cie de ‘Erasmus’ munici-pal, destinada ao ensino secundário regular e pro-fissional, “surge da necessi-dade de melhorar os níveis de satisfação dos alunos e professores em relação à disciplina, estimular o es-forço de melhoria quan-to ao desenvolvimento de aprendizagens formais e não formais; bem como

promover, junto da comu-nidade educativa, os prin-cípios do rigor, da exigên-cia e da disciplina”, explica

a autarquia. O concurso pretende

ainda o desenvolvimento de mecanismos e estra-

tégias capazes de envol-ver pais e encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos e as-senta em três parâmetros: assiduidade/pontualidade, disciplina e resultados es-colares.

A turma vencedora é aquela que obtiver o índice de variação mais elevado e será também premiada a que evidenciar maior recu-peração no 3º período face ao anterior.

O concurso destaca “a importância que o municí-pio atribui à educação, ava-liando e premiando compo-nentes fundamentais para o êxito escolar”, considera o presidente da câmara, Pau-lo Batista Santos.

m O concurso “A Tur-ma Mais” assenta em três parâmetros: assi-duidade/pontualidade, disciplina e resultados escolares

‘Erasmus’ municipal oferece viagem à Europa à melhor turma do concelho

p O concurso inspira-se nalguns conceitos do programa Erasmus

p A recriação histórica envolveu 350 figurantes

s registo

“Dotar alunos de competências de melhoria contínua”

O concurso quer estimular a diminuição do número de faltas injustificadas, através da responsabilização dos alunos e dos encarregados de educação; contabilizar a infrações disciplinares e os comportamentos e atitudes que possam prejudicar o bom funcionamento das ativi-dades letivas, e valorizar o desempenho escolar dos alu-nos e a promoção da excelência.

Para Paulo Batista santos, a realização deste concurso no Agrupamento de Escolas da Batalha, já aprovado pelo conselho pedagógico, “pretende ainda dotar nos alunos de competências de melhoria contínua e de capacidade de trabalho para alcançarem os objetivos”.

Recriação de mercado antigo com mais de 350 figurantes

Os agrupamentos fol-clóricos da região e o Te–Ato-Grupo de Teatro de Leiria reconstituíram de novo este mês, na Praça Mouzinho de Albuquer-que, o mercado do século XIX na Batalha, que con-tou com a participação de mais de 350 figurantes.

“A iniciativa pretende manter vivas as tradições da cultura popular”, re-fere a câmara municipal, em comunicado, adian-tando que “recriou o am-biente popular caracterís-tico dos mercados exis-tentes no século XIX, com

animação diversificada”. As figuras-tipo da épo-

ca, como o oleiro, o tira-dentes, a bordadeira, o la-toeiro, o louco ou as leito-ras da sina, foram alguns dos participantes.

O público teve opor-tunidade de adqui-rir produtos típicos da região, habitualmente comercializados nos mer-cados rurais, como a sar-dinha assada, a broa e o pão cozidos a lenha, fru-ta e hortaliça diversas, vinho de pipo, pevides, tremoços ou doçaria tra-dicional.

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Jornal da Batalha setembro 2015 15

Page 16: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Atualidade

Os Bombeiros Voluntá-rios da Batalha têm uma nova ambulância e 104 equipamentos de proteção individual, encontrando-se agora mais bem preparados para o combate aos fogos florestais e transporte de doentes.

O investimento global é de 92 mil euros, resulta de comparticipações de insti-tuições, empresas e da pró-pria câmara municipal, e os meios ficaram disponíveis na totalidade na última se-mana de julho.

A nova ambulância de transporte de doentes, que já entrou ao serviço e “cumpre os mais recentes requisitos legais e técni-cos”, representa um inves-timento de 40.280 euros e foi adquirida graças à

comparticipação de entida-des como a Caixa de Crédi-to Agrícola Mútuo da Bata-lha, o município da Batalha e empresas do concelho.

“Com esta viatura po-deremos efetuar um ser-viço de maior qualidade no transporte de doentes e rentabilizar os meios hu-manos do corpo de bombei-ros”, pode ler-se no site dos Soldados da Paz.

Os bombeiros estão ago-ra também apetrechados com 104 novos equipamen-tos de proteção individual para combate a incêndios florestais, no valor de 52 mil euros (500 euros/equi-pamento).

A corporação recebeu 55 equipamentos atra-vés do município da Ba-talha, 34 da Autoridade

Nacional de Proteção Ci-vil, dez da campanha do Grupo Mosqueteiros/Intermarché da Batalha e cinco do Banco BIG.

Os bombeiros manifes-

tam, no seu site, “gratidão pela preocupação e empe-nho com a segurança dos homens e mulheres duran-te o combate aos fogos flo-restais. Estando mais se-

guros, podem atuar com maior firmeza não colocan-do em risco a própria inte-gridade física”.

A Câmara da Batalha che-gou “a um entendimento com a empresa pública In-fraestruturas de Portugal, no dia 1 deste mês, para a concretização de medidas de segurança na rotunda da Jardoeira (EN1/IC2), com vista à redução do número de acidentes”.

As obras começaram no dia seguinte e “compreen-deram a colocação de ba-lizas rodoviárias nas duas faixas de aproximação” à rotunda, “a duplicação da sinalização vertical no sen-tido sul-norte, a redução numa extensão de 100 me-

tros da faixa de desacelera-ção à rotunda e a instalação de iluminação”, revela a au-tarquia em comunicado.

Estas medidas, anuncia-das após uma reunião nos paços do concelho entre a câmara e a Infraestrutu-ras de Portugal, visam evi-tar a repetição de acidentes

como os que têm surgido no último mês, após a constru-ção da rotunda.

As obras “revestem-se de grande importância e vão contribuir para o refor-ço da segurança rodoviá-ria num dos troços do EN1/IC2 que registava maior sinistralidade”, considera o

presidente da câmara, Pau-lo Batista Santos.

No decurso dos traba-lhos, para “garantir algu-ma complementaridade nas intervenções, o município implementará brevemente melhorias no acesso à rua do Lugar do Moinho Muro, na Jardoeira”, conclui o co-

municado da autarquia.A rotunda da Jardoeira,

situada ao km 113,4 da EN1/IC2, foi construída pela em-presa Construções Pragosa, custou 512 mil euros (com IVA) e permite uma melhor ligação à EN356 e, por con-seguinte, à AE19 (Variante da Batalha).

m Duplicação da sinalização vertical no sentido sul-norte, redução numa exten-são de 100 metros da faixa de desaceleração à rotunda e instalação de iluminação

p Os bombeiros estão agora mais bem equipados

p As obras visam reforçar a segurança na aproximação à rotunda

Obras voltam ao IC2 na Jardoeirapara evitar acidentes na rotunda

Bombeiros recebem ambulânciae equipamentos por 92 mil euros

Golpilheira: festival de folclore

O Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpi-lheira, organiza no dia 3 de outubro o 26º Fes-tival de Folclore, com a participação de quatro grupos do centro e nor-te do país.

Além do Rancho Fol-clórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” (Alta Estremadura), partici-pam o Rancho Folcló-rico de Santa Eugénia (Alijó - Região do Dou-ro), Grupo Folclórico “As Morenitas de Ovar” (Ovar - Beira Litoral) e o Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa (Maia - Douro Litoral)

A tarde de festa co-meça com a receção aos ranchos folclóricos, junto ao centro recrea-tivo (17h30), seguindo-se um jantar convívio para os grupos parti-cipantes e entidades convidadas (18h00), e a entrega de lembranças antes do início do festi-val (21h00).

O festival, durante o qual haverá café da avó, filhós, taberna e quermesse, é apoiado pela câmara e pela Jun-ta de Freguesia da Gol-pilheira.

Torre: abertas inscrições para passeio BTT

O Centro Recreativo da Torre, na freguesia de Reguengo do Fetal, organiza no dia 24 de outubro o 8º Passeio Noturno de BTT, com início marcado para as 20h30. As inscrições, que custam 10 euros, podem ser feitas até ao dia anterior, atra-vés do correio electró-nico [email protected] ou dos telemóveis 919070702 e 917248041.

Os ‘betetistas’ têm direito a banho quente e alimentação. O per-curso é de 25 quilóme-tros, de dificuldade mé-dia/alta.

Jornal da Batalha16 setembro 2015

Page 17: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Atualidade Batalha

O novo Plano Diretor Mu-nicipal (PDM) da Batalha, que “privilegia a atividade económica e confere maior relevância ao solo rural e espaços naturais”, entrou em vigor a 31 de julho, após a publicação da aprovação do documento em Diário da República.

O documento “concreti-za um novo paradigma para o desenvolvimento local, mais orientado para a qua-lidade de vida das pessoas e com novas oportunidades de expansão para as ativi-

dades económicas”, refere o presidente da câmara.

“Projetámos uma Batalha que privilegia o emprego, o apoio aos mais idosos, a educação e a valorização do património histórico e natu-ral, procurando simultane-amente manter condições favoráveis à localização de novos investimentos e de fixação de pessoas”, acres-centa Paulo Batista Santos.

A autarquia reforça, em comunicado, que o novo PDM “privilegia a atividade económica e confere maior relevância ao solo rural e espaços naturais, com a va-lorização do espaço de pro-dução agrícola e preserva-ção de sistemas ecológicos fundamentais, promovendo a compatibilização com os recursos patrimoniais que o concelho beneficia”.

No que respeita à área de construção disponível, o município destaca que o

PDM “regista um ajusta-mento dos espaços urba-nos e incentiva a reabilita-ção urbana, prevendo me-canismos que incentivam e

agilizam a recuperação em edifícios antigos, com o ob-jetivo de consolidar os nú-cleos populacionais e evi-tar a dispersão de edifícios,

o que permitirá otimizar os custos de manutenção e de funcionamento de infraes-truturas”.

A aprovação da primeira

revisão do PDM, que demo-rou 14 anos a concretizar, foi publicada a 28 de julho, e en-trou em vigor no primeiro dia útil seguinte.

m Segundo a autar-quia, dá ainda priorida-de à reabilitação urba-na, prevendo mecanis-mos que incentivam e agilizam a recuperação em edifícios antigos

PDM que quer fixar pessoas e negócios já está em vigor

p A reabilitação urbana é uma prioridade do documento

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Jornal da Batalha setembro 2015 17

Page 18: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha

Sendo as doenças cardiovasculares a princi-pal causa de mortalidade em Portugal é crucial alertar para a importância de esti-los de vida saudáveis desde a infância, para poder dis-frutar de um coração saudá-vel durante muitos anos.

A doença cardiovascular, que abrange doenças do co-ração e AVC, afeta pessoas de todas as idades e de am-bos os sexos, e é responsável pela perda de anos de vida

com um enorme impacto social e emocional, perda de qualidade de vida, situações de invalidez e disfunção fa-miliar. Não obstante, a boa notícia é que grande parte dos fatores de risco são evi-táveis com pequenos gestos do dia-a-dia, com a adoção de hábitos de vida saudá-veis que devem ser tidos como meta diariamente e recordados no dia em que se celebra o Coração (29 de setembro). Nunca é demais

realçar que fatores de risco como a hipertensão arterial, o sedentarismo, o excesso de peso ou a obesidade, uma alimentação desequilibra-da, a Diabetes, o colesterol elevado, o tabagismo e o consumo excessivo de álco-ol estão de mãos dadas num contributo exponencial que poderá ser fatal.

Uma vez que o tempo não pára, cabe a si e se possível a toda a família, zelar por um futuro risonho, tendo

em conta alguns conselhos para uma vida saudável. Te-nha uma alimentação equi-librada, rica em vegetais e frutas dando preferência ao consumo de carnes bran-cas, peixe e a uma alimen-tação com baixo teor de sal. Movimente-se diariamente realizando atividade físi-ca cerca de 30 min por dia. Pode caminhar, dançar, en-fim, mantenha-se ativo den-tro das suas capacidades de modo a conseguir manter

um peso adequado! Tire proveito do lado positivo da vida evitando o stress e tentando relaxar no final de um dia de trabalho. Livre-se do cigarro ou de ambientes com fumo e evite bebidas alcoólicas. Meça a sua ten-são arterial regularmente e consulte o seu médico de família que é o conselheiro ideal para avaliar seu risco de doença cardiovascular, controlar os fatores de ris-co e iniciar precocemente o

tratamento da doença.A prevenção é uma res-

ponsabilidade partilhada! Seja amigo do seu coração e abrace o que de mais va-lioso lhe traz a vida durante muitos anos!

Joana Guerreiro

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Jornal da Batalha18 setembro 2015

Page 19: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Os descendentes das várias fa-mílias de obreiros do Mosteiro, neste caso indiscutível qualida-de na exigente conservação, que tantas vezes requeria a reconstru-ção de raiz, de parcelas extensas do monumento. Como se vê por vários testemunhos de gente aba-lizada, as suas capacidades nada ficavam a dever aos artistas pri-mitivos. E muitos destes canteiros deixaram obras não só na nossa Vila, mas na região e no País.

Terminei o apontamento ante-rior a falar do canteiro Joaquim do Patrocínio que o notável historia-dor e escritor Alexandre Hercula-no (1810-1877), um espírito de gran-de sensibilidade, refere elogiosa-mente em 1853 depois de ter visto trabalho por ele executado.

Este Joaquim do Patrocínio é referenciado já em 1840 como aprendiz de canteiro, e com ele o seu possível familiar António do Patrocínio (Quadro de Operá-rios do Mosteiro publicado pela Dr.ª Maria João Baptista Neto, no seu “James Murphy e o Restauro de Santa Maria da Vitória no Sé-culo XIX”), ambos, portanto, no primeiro ano do restauro dirigido por Luís da Silva Mouzinho de Al-buquerque.

Segundo o quadro publicado pela Dr.ª Clara Moura Soares em “O Restauro do Mosteiro da Bata-lha – Pedreiras Históricas, Estalei-ros de Obras e Mestres Canteiros”, Joaquim do Patrocínio e António do Patrocínio passaram de apren-dizes de canteiro a oficiais “na se-mana que findou em 26 de Agosto de 1848”. Alexandre Herculano em 1853 aponta Joaquim do Patrocínio como “rapaz canteiro”, mas há-de surgir outro Joaquim do Patrocí-nio pelo menos já referenciado em

1865 e ao longo da segunda meta-de do século XIX aparecerão ain-da, nestas relações de artífices do Mosteiro, outros Patrocínios: um João do Patrocínio, de 1845 a 1868, um José do Patrocínio, de 1865 a 1900, um José Maria do Patrocí-nio que era aprendiz em 1855 e um segundo José do Patrocínio apren-diz, ainda, em 1880.

Nos quadros publicados pela distinta investigadora Dr.ª Maria João Baptista Neto, Joaquim do Patrocínio aparece nos anos de 1856 (três anos depois do elogio de Alexandre Herculano), 1857 e 1860, como “arvorado em canteiro” que-rendo dizer este “arvorado” que ele tinha funções de chefia, o que se comprova também pelo seu sa-lário de 340 e, depois, de 400 réis, superior ao dos outros canteiros de 1ª classe que não ultrapassavam os 320 réis. Em 1878 e 1879 é men-cionado como “aparelhador”, ou seja: encarregado de obras, com o vencimento diário de 500 réis. Vol-ta a ser mencionado como apare-lhador em 1898 e 1900. Mas, neste caso, ainda será ele ou um segun-do Joaquim do Patrocínio que em 1879 é registado como aprendiz de canteiro?

Deste apelido Patrocínio, sem-pre honrado nas referências do século XIX, hoje espalhado na Jardoeira, na Faniqueira, no Casal do Marra e na Quinta do Sobra-do, recordo um simpático guarda, nos finais dos anos 30 do século XX, que angariava a sua reforma, as magras gorjetas deixadas pelos visitantes, no Mosteiro. Já de bas-tante idade na altura, é possível ter sido um dos excelentes canteiros pertencentes àquela família.

Sorte idêntica teve Pedro Jorge Ribeiro, patriarca duma das mais

notáveis famílias de canteiros batalhenses. Descendente de ar-tífices do século XIX, trabalhou desde muito novo nos restauros conventuais. Em 1898 e 1900 é aprendiz do ofício e, nos anos 20 do século passado, já é encarrega-do de obras, sendo o seu trabalho sempre muito apreciado. Em 1921 e 1922 o pavimento da Casa do Ca-pítulo é levantado para acondi-cionamento das tumbas dos Sol-dados Desconhecidos. Nas obras de 1922, de que ele é responsável, em documento de 15 de Dezembro desse ano, que está no arquivo do Mosteiro, informa que fora encon-trada a sepultura de mestre Afon-so Domingues no centro da vasta quadra do Capítulo. A descoberta, porém, não vem a ser confirmada, parecendo que se trataria de um dos priores desta casa dominicana, habitualmente ali sepultados.

Pedro Jorge Ribeiro, vítima de acidente de trabalho que quase lhe inutilizou um braço, acabou os seus dias como guarda do mo-numento. Os seus filhos Alfredo Jacinto, Almerindo e José Ramos Ribeiro seguiram-lhe as pisadas

e todos foram artistas de mérito. O Alfredo Jacinto, pai do futuro mestre Alfredo Neto Ribeiro, mor-reu muito novo, eram seus filhos Alfredo e Margarida ainda crian-ças, pelo que o Alfredo passou a viver com os avós Pedro e Cami-la na habitação, no canto sudoeste do claustro de D. Afonso V (onde agora está o gabinete do director do Mosteiro), que fora distribuí-da a Pedro Jorge. O filho José Ra-mos Ribeiro, conhecido por José Pastilha, vem a ser um conhecido mestre canteiro não só na Batalha mas em trabalhos de grande qua-lidade que executou noutros pon-tos do País e em Goa, na antiga Ín-dia Portuguesa. Seus filhos José, Pedro e Ernesto de Sousa Ribeiro, todos eles igualmente excelentes artistas. O José fundou a empresa “Marlena”, na Jardoeira, especia-lizada na transformação de varia-das pedras.

Todos os irmãos de Pedro Jorge Ribeiro foram canteiros: Alfredo, António, que havia de criar por adopção outro futuro canteiro: o José Carreira Madeira, a que me referirei oportunamente, Artur,

que veio a ser mestre na Escola Domingues Sequeira em Leiria, o Joaquim, que também fez res-tauros importantes no monumen-to, e o Manuel, que veio a seguir mais tarde outra profissão: a de motorista.

Pedro Jorge Ribeiro casou com Camila Ramos, também ela liga-da a uma família de canteiros: os Ramos.

Os Ramos são nomeados pelo menos desde 1842. A Dr.ª Clara Moura Soares regista como apren-diz, nesse ano, um João Ramos.

Segundo informações, que ape-nas tenho de memória, a família Ramos teria vindo de Lisboa no tempo de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque e, possivelmente, a convite do grande restaurador do Mosteiro, como teria aconte-cido com o canteiro José Maria, que já referi, e com os artistas do vidro da família Céu, de que fala-rei também.

Há dois João Ramos (João dos Ramos e João Ramos) menciona-dos nas listas da Dr.ª Maria João Baptista Neto e Dr.ª Clara Moura Soares. Parece-me que seriam pai e filho.

O segundo tinha oficina de can-teiro, na nossa Vila, em 1910 e nesse mesmo ano adquiriu o Hotel Fer-nando, conforme noticia o Jornal “A Batalha Nova”, no seu número 8, de 13 de Fevereiro daquele ano. E terá sido ele que esculpiu a ima-gem de Nossa Senhora da Vitória, de calcário, que os batalhenses ofereceram em 1909 para a ermi-da da Praia das Paredes, em vir-tude da anterior imagem ter sido danificada num incêndio que hou-ve no templo. Misteriosamente, a imagem de pedra sumiu-se, vol-tando a ser novamente uma de madeira, moderna evidentemente, a que ali se encontra.

José Travaços Santos

Apontamentos sobre a História da Batalha

(150)

Obras Consultadas:

As indicadas no texto.

Apoios:

Arquivo do Mosteiro de Santa Maria da Vitória

Rita Ribeiro, neta de mestre Alfredo Neto

Ribeiro e trineta de mestre Pedro Jorge Ribeiro,

que fez o favor de me ceder a fotografia.

Alguns canteiros dos séculos XIX e XX (II)

p Mestre Pedro Jorge Ribeiro, patriarca da família dos modernos artistas-canteiros da Batalha, envergando a farda de guarda do monumento.

Património

Canteiros de Santa Maria da Vitória

Basta-me um ferro que raspe e fure, esquarteje e alise, e ergo torres que tocam os céus ou desenho pétalas em rosas de pedra.Homem de mão dos arquitectos estive sempre, anónimo obreiro, na realização dos grandes projectos.Dei forma aos seus sonhos, que fielmente reproduzi por mais bruta que fosse a matéria em que os esculpi.

Jornal da Batalha setembro 2015 19

Page 20: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha Cultura

O 20º Acaso - Festival de Teatro apresenta, até 31 de outubro, três dezenas de es-petáculos de teatro, poesia e música, um documentário, uma exposição e oficinas de expressão dramática, qua-tro dos quais no Concelho da Batalha.

Esta edição do festival, or-ganizado pelo Nariz Teatro de Grupo, chega ainda aos concelhos de Leiria, Mari-nha Grande, Ourém, Ansião e Pedrógão Grande, com es-petáculos de companhias in-dependentes nacionais e in-ternacionais do Brasil, Itália, Moçambique e Inglaterra.

Na Batalha, os espetáculos são apresentados no auditó-rio municipal, pelas 21h30, com exceção do destinado ao agrupamento de escolas, marcado para as 14h30. As entradas são gratuitas.

As máscaras de madeira do Carnaval de Lazarim são o ponto de partida da conce-ção do espetáculo o “Fardo”,

do Peripécia Teatro (dia 23 deste mês). A criação assen-ta no jogo teatral da máscara, originário nos ritos mais pri-mitivos da humanidade.

“Viemos todos de outro lado”, do Nariz Teatro de Grupo (7 de outubro) assen-ta na história de dois irmãos – imigrantes – que chegam ao país de acolhimento, de-parando-se com dificulda-des comuns a todos os que partem à procura de traba-lho. Um espetáculo onde se fala de máfias, empregos, casamentos, saudades e es-peranças.

“Um momento refletivo e analítico sobre as funções de um muro, da sua forma e da sua função social” é o que promete o Teatro da Palmi-

lha Dentada com “O Muro” (dia 21 de outubro). Dois so-licitadores discutem os ter-mos em que poderão cons-truir um muro na linha que separa as propriedades das duas famílias.

Finalmente, o Teatro Ex-tremo apresenta “Depois de Darwin” (27 de outubro) um espetáculo para o Agru-pamento de Escolas da Ba-talha. Uma companhia de teatro encontra-se a ensaiar um espetáculo onde é retra-tada a relação entre Charles Darwin e o capitão Robert FitzRoy, homem de espírito religioso e colérico, pouco atraído pelas descobertas científicas.

Cultura

Acaso traz à vila quatro espetáculos gratuitos

p Uma cena do “Fardo” do Peripécia Teatro

m Há histórias sobre máscaras, muros, imi-grantes e Dawin. No auditório municipal

FISIOTERAPIAOSTEOPATIA BEM-ESTAR

JARDOEIRA - BATALHA 969 518 018

A necessidade de cole-cionar provém desde as primeiras comunidades. O ser humano, em constante desenvolvimento, vai abrir as portas às suas coleções, enquanto património co-letivo da sociedade, a par-tir do mundo clássico. Das coleções dos faraós e os te-souros funerários dos tem-plos egípcios aos santuá-rios dedicados às Musas da mitologia grega até ao con-ceito de Museu público dos séculos XVIII e XIX, a his-tória dos museus e das co-leções é uma cronologia de acontecimentos que são re-flexo político, económico e cultural das sociedades.

A conturbada primeira metade do século XX dita fortes consequências no panorama museológico. A Revolução Russa, as gran-des Guerras Mundiais e os nacionalismos acentuados revitalizam os museus his-tóricos e de carácter nacio-nal, servindo as ideologias autocratas, nomeadamen-te nos regimes de Hitler e de Mussolini. O mesmo se sentiu no período do Esta-do Novo em Portugal.

Depois da II Grande Guerra havia que recupe-rar e restituir os bens per-didos nos caminhos da migração de obras de arte, saques e destruição de ob-jetos. Os museus tiveram, por isso, de ser reestrutu-rados.

A emergência de novos paradigmas sociais, econó-micos e políticos na segun-

da metade do século XX veio afetar todas as estrutu-ras e instituições, incluindo os próprios museus. Urgia repensar o conceito de Mu-seologia, sendo necessário aproximar esta disciplina das ciências sociais e hu-manas, integrando-a com a nova realidade social que se afigurava, fruto da cata-dupa de movimentos revo-lucionários registados na Europa e nas Américas do Norte e do Sul. O Maio de 1968, os processos reivindi-cativos de emancipação so-cial marcaram os contextos e criaram um novo desafio para a Museologia. Foram, de acordo com o museólo-go Pedro Leite, «tempos de inumeráveis propostas museológicas inovadoras, de muitas experiências em diferentes tipos de organi-zações sociais…»

Os caminhos traçados no século XX ditam os per-cursos do século seguinte. De acordo com Josélia Ne-ves, o século XXI nasceu sob o signo da acessibili-dade. Para esta investiga-dora, que colaborou inces-santemente com o MCCB e que se debruça sobre o acesso à cultura em mu-seus, apesar de lentos os passos, estão na ordem do dia temas e conceitos como o «direito a iguais oportu-nidades, à não discrimina-ção, à integração no mundo do trabalho. Para a referida investigadora, «preconiza-se a inserção social e rei-vindica-se o direito à edu-

cação, informação, cultura e lazer».

É este o desafio de mui-tos museus da atualidade, sejam eles nacionais ou locais. Incluir os públicos, independentemente da sua condição física, intelectu-al, social, económica ou emocional é um percur-so que tem levado muitos museus e monumentos a repensar os seus espaços, os seus conteúdos e a pró-pria missão.

A função social dos mu-seus dita, nos desígnios da Museologia atual, novas regras e estratégias. Atra-vés do Património, os mu-seus são promotores ativos do desenvolvimento local quando trabalhando de for-ma integrada com a comu-nidade que representam.

Equipamentos como o MCCB são espaços privi-legiados da preservação de objetos, sendo centros vi-vos e dinâmicos de apren-dizagem. Mas os museus de hoje não se limitam ape-nas ao seu edifício, procu-rando desenvolver iniciati-vas que envolvam as pesso-as noutros contextos. Esta coluna, que mensalmente nos dedica o Jornal da Ba-talha, é disso exemplo, ser-vindo também de veículo para ir ao encontro das pes-soas e dos públicos.

Município da Batalha

MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da

Batalha)

Do colecionismo aos museus da comunidade

s Espaço do Museu

Jornal da Batalha20 setembro 2015

Page 21: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Os projetos Loja do Ca-minho e Windland Private Guided Tours, na Batalha, protagonizados pelo casal Vera e Gonçalo Oliveira, pretendem “contribuir para a revitalização do comércio tradicional e da oferta turís-tica e estremenha numa por-tugalidade maior”.

A loja, inaugurada em 2014, na Rua Nossa Senhora do Caminho, é dedicada ao artesanato contemporâneo, privilegiando as matéria pri-mas, os artesãos e os artistas da região.

“O design e a liberdade criativa dos autores são pon-to de viragem na oferta apre-sentada - orientada para o mercado interno e visitantes, de uso corrente e não apenas como souvenir de Portugal”, explica Vera Oliveira.

No espaço apresentam-se também produtos da indus-tria têxtil serrana, que se tem “debatido por vingar e demarcado a nível nacional, pela qualidade, rejuvenesci-da e reinventada”.

A Serra de Aire surge em etiqueta com nome próprio ao consumidor, no âmbito da decoração (mantas de lã es-tilizadas) e do pronto a ves-tir. Mas também pelas mãos de artesãos na confeção de brinquedos tradicionais, re-vestimento de sabonetes na-turais – feitos também na serra – ou cerâmica.

Entretanto, da “necessi-dade diagnosticada aos visi-tantes da Loja do Caminho de soluções turísticas não massificadas”, surgiu a Win-dland Private Guided Tours.

Este projeto parte, assim, “da curiosidade inata dos visi-tantes face ao património histórico/cultural/etnográ-fico da região, apresentando soluções de visita orienta-das para pequenos grupos”, adianta a empresária.

A marca apresenta ro-teiros que permitem unir elementos patrimoniais, fi-guras históricas e aspectos culturais patentes nas vias de comunicação existen-tes na região; integrando-os “numa lógica apelativa ao visitante – nacional ou es-trangeiro – que lhe permita opções para que a sua estada se prolongue, na vila ou na envolvência”.

“Numa viagem que não se pretende histórica, ou tipifi-cada de forma alguma, é pela vontade do visitante que ofe-recemos soluções que aliam

o património gastronómico às vontades simples dos por-tugueses de hoje. É, também, pela paisagem serrana que se disponibilizam os vetores do que se pretende do turismo – o turismo criativo. Os visi-tantes buscam experiências para que a permanência seja prolongada e voltem porque ainda ficou muito por desco-brir”, refere Vera Oliveira.

A Windland Private Gui-ded Tours apresenta ainda um conjunto de workshops ligados às tradições, aspe-tos culturais e etnográficos, e matérias primas passíveis de serem transformadas por um público transversal, num curto período de tempo – feitura de rodilha, olaria em ambiente diurno e noturno, sabonetes naturais, tecela-gem ou cestaria.

Um salão de cabeleirei-ro infantil, denominado Coolparty, abriu este mês na Urbanização Cabrita, em Leiria, pela mão de An-dreia Ribeiro, natural de Alcanadas.

O salão “surgiu para aten-der as necessidades dos pais, que passaram agora a contar com um cabeleirei-ro especializado para cor-tar o cabelo aos filhos, bem como com um serviço dife-renciado no planeamento das suas festas de aniver-sário”, explica Andreia Ri-beiro, de 34 anos, residente nas Brancas.

“Tem como missão cui-dar do visual dos clientes do ano de vida aos 15 anos, valorizando a autoestima da criança e dos pais, o convívio familiar, o cresci-mento ético e cultural, e a diversão, através de ativi-dades e serviços de cará-ter pedagógico”, contando para isso com os serviços

de uma cabeleireira e duas educadoras/animadoras.

O Coolparty também atende os pais e mães, tem uma loja com acessórios e produtos de beleza infan-til, e organiza festas de ani-versário temáticas e perso-nalizadas, com atividades educativas e workshops sobre diversos temas de interesse para as crianças e pais.

A empresa Armazém 58, dedicada à arte fúne-bre e a soluções decora-tivas, fundada na Batalha em 2014, está apostada na “expansão dos negócios a todo o território nacional, bem como aos países eu-ropeus” onde existam ce-mitérios em que os seus produtos se enquadrem.

O projeto divide-se em duas áreas distin-tas. A primeira é a “Arte Fúnebre” que, segundo a própria marca, “pri-ma pela excelência de personalização de cam-pas, jazigos e seus acessó-rios em materiais já exis-tentes no mercado, bem como em outros mate-riais que, de forma inova-dora em design, passam associar-se, tornando os cemitérios menos pesa-dos e sombrios”.

Esta ideia partiu de um dos sócios do Armazém 58, que constatou há al-

guns anos “uma carência na variedade de oferta deste mercado”.

A outra atividade da empresa são as “Soluções Decorativas”, que incide sobre projetos de deco-ração de interiores, com a criação de mobiliário, planeamento e coordena-ção de obras, remodela-

ções ou microcimento. Os sócios, todos natu-

rais e residentes na Fre-guesia da Batalha, são Pedro Coelho (encarre-gado de construção civil, 35 anos), Cristina Vieira (decoradora, 34 anos) e Luís Coelho (engenheiro civil, 33 anos).

Economia

Projetos de artesanato e viagens apostam em novos mercados

Batalhense abre cabeleireiroque privilegia as crianças

Marca de arte fúnebre quer conquistar países europeus

p O artesanato privilegia os artesão e outros criadores locais

p O mosteiro é um dos pontos de partida para as visitas à região

p O salão situa-se na Urbanização Cabrita, em Leiria

p Andreia Ribeiro é natural de Alcanadas

p A empresa é de três sócios naturais da Batalha

m A Loja do Caminho e a Windland Tours, na Batalha, querem “contribuir para a revitalização do comér-cio tradicional e da oferta turística”

Jornal da Batalha setembro 2015 21

Page 22: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Batalha

Desporto

Batalha e Golpilheira ganharam no futebol masculino e feminino

A equipa masculina da Freguesia da Batalha ven-ceu o 7º Torneio “São Nuno de Santa Maria”, em futebol de 11, e o conjunto da Golpilheira ganhou 1º Torneio D. Filipa de Len-castre, em futebol de cin-

co feminino, disputados no âmbito das Festas da Ba-talha, que decorreram em

agosto (mais informação nas pág. Centrais).

A prova feminina dispu-

tou-se no dia 16 de agosto, no complexo desportivo da Batalha, com os se-guintes resultados: Golpi-lheira-Fundo Trabalhado-res da CBA 8-0; Batalha-Reguengo do Fetal 5-2. O Reguengo do Fetal asse-gurou o 3º lugar ao derro-tar o Fundo Trabalhadores da CMB por 4- 1; e o Gol-pilheira derrotou na final

o Batalha por 7-0. A equipa vencedora mar-

cou 15 e não sofreu qual-quer golo.

O torneio de futebol de 11 foi disputado pelas quatro freguesias do concelho da Batalha, no dia 15 de agosto, também na zona desportiva da vila, com os seguintes resultados: Batalha-Gol-pilheira 1-0; Reguengo do

Fetal-São Mamede 0-3. O Reguengo do Fetal conquis-tou o 3º lugar ao derrotar o Golpilheira por 3-0 e o Ba-talha derrotou na final o São Mamede por 2-1.

Ainda no âmbito das Fes-tas da Batalha, mas na área do atletismo, disputou-se o Grande Prémio Mestre de Avis e a 8ª Corrida “Ba-talha Jovem”, no dia 15 de agosto.

A prova principal con-tou com a participação de 300 atletas, começou em São Jorge, junto à cape-la evocativa da Batalha de Aljubarrota, e terminou na praça Mouzinho de Albu-querque.

No final, os melhores foram: seniores mascu-linos: Filipe Rosa (Casa do Benfica de Abrantes), seniores femininos: Emília Kumós (Juventude Vidi-galense); por equipas ven-ceu a Casa do Benfica de Abrantes.

p A equipa da Batalha venceu o torneio de futebol de 11

m O Grande Prémio Mestre de Avis e a 8ª Corrida “Bata-lha Jovem” foram outros dos destaques desportivos das festas deste ano

Inscrições para a São Silveste sobem com o passar do tempo

Nuno Cerejo à frente do BAC

Já estão abertas as ins-crições para a 3ª Prova São Silvestre da Batalha, que se disputa no dia 26 de dezembro, a partir das 15 horas. Em simultâneo decorre uma caminhada solidária e a São Silvestre Jovem.

A prova é organizada pelo Atlético Clube Bata-lha e as inscrições para a

corrida, que tem 10 quiló-metros, podem ser feitas em www.lap2go.com, com custos variáveis entre 6 e 10 euros – quando mais próximo do dia, mais caro ficam. Os atletas recebem uma t-shit técnica.

As inscrições para a ca-minhada, que tem seis quilómetros, custam dois euros e podem ser feitas

de 1 a 22 de dezembro, em [email protected] ou pelos telefones 910730436 e 910087670. Metade do valor será en-tregue a uma instituição de solidariedade social.

Os atletas da São Silves-tre Jovem devem inscre-ver-se em [email protected].

Os órgãos sociais do Ba-talha Andebol Clube para o biénio 2015/2017 tomaram posse no dia oito deste mês, com Nuno Cerejo a assumir a presidência da direção.

Mesa da assembleia-ge-

ral: presidente, Germano Santos Pragosa; vice-pre-sidente, Ricardo Filipe dos Santos Freitas. Conselho Fiscal: presidente, Maria Leonor Jordão Vieira Rui-vo; vice-presidente, Irene

Ferreira Silva.Direção: presidente,

Nuno Alexandre Rodrigues Cerejo, vice-presiden-tes, Pedro Miguel Pinto Monteiro e Joel Feliciano dos Santos Silva.

Jornal da Batalha22 setembro 2015

Page 23: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

Fabiana Cunha Gomes15 – 04 – 1991 - 07 – 09 – 2015

Casal da Amieira - Batalha

AGRADECIMENTO

Seus Pais e restante família na impossibilidade de o fazerem pesso-almente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Foi sepultada no cemitério de Batalha

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Publicidade/Necrologia Batalha

Agostinho Carreira Silva Mendes 30 – 04 – 1930 - 31 – 08 – 2015

Casal do Marra - Batalha

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Irmãos, Irmãs, Sobrinhas, Sobrinhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, o nosso muito obrigado.

Foi sepultado no cemitério de BatalhaTratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Vitor Manuel Balbino Henriques13 – 09 – 1950 - 28 – 08 – 2015

Pinheiros - Batalha

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filho, Nora e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pe-sar.A todos, o nosso muito obrigado.

Foi sepultado no cemitério de Batalha

Tratou: Agência Funerária Espírito SantoLoja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Maria Júlia de Jesus Carvalho89 Anos

N. 02 – 02 – 1926 - 27 – 08 – 2015Golpilheira - Batalha

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agra-decer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e ami-zade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pe-sar.A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA MARINHA GRANDE NOTÁRIA - Ana Luisa Cabral de Melo Pereira Guerreiro

Certifico, para fins de publicação, que no Livro de Notas para escri-turas diversas número 132 - A, deste Cartório, a folhas 137 e seguintes, foi lavrada escritura de Justificação Notarial, no dia sete de agosto de dois mil e quinze, na qual PAULO JOSÉ CEREJO MONTEIRO DA SILVA, divorciado, natural da freguesia e concelho de Batalha, residente na Praceta Dra Alcinda Silva de Carvalho, lote 1, r/c A, Cruz d’ Areia, Leiria, NIF 125 089 465, declarou que é dono e legítimo possuidor, com exclu-são de outrem do prédio rústico composto por olival com oliveiras e pinhal com mato atravessado por caminho, com três mil novecentos e oitenta metros quadrados, sito em Quinta do Sobrado, freguesia e con-celho da Batalha, a confrontar do norte com Manuel Rino dos Santos, do sul com António Monteiro Júnior, do nascente com Manuel Cerejo da Silva e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 8594 em nome de Manuel Cerejo da Silva, com o valor atribuído de cem euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha. Este prédio, que não provém de qualquer outro prédio, apesar das diligên-cias efetuadas para apuramento de proveniência matricial, designada-mente no serviço de finanças competente, tem como possuidores o aqui justificante, como primeiros antepossuidores José Monteiro da Silva e Júlia Cerejo Monteiro, casados que foram sob o regime da comunhão geral, residentes que foram na Rua Principal, n° 87, Quinta do Sobrado, Batalha, como segundos antepossuidores Manuel Cerejo da Silva e mu-lher Júlia do Rosário Pinheiro, residentes que foram na Rua do Carva-lhal, n° 23, Quinta do Sobrado, Batalha, Leiria e veio à posse do justifi-cante no estado de solteiro, por doação meramente verbal feita em mil novecentos e oitenta e seis por seus pais, acima identificados José Mon-teiro da Silva e Júlia

Cerejo Monteiro ela Já falecida, residentes que foram em Cruz de Areia, Leiria, O ora Justificante atualmente encontra-se divorciado de Graça Maria Vieira da Costa, com quem entretanto casara sob o regime da comunhão de adquiridos, Assim, ha. Mais de vinte anos que se en-contra na posse e fruição do referido bem imóvel, em nome próprio, limpando-o, roçando o seu mato, amanhando-o, semeando-o, dele cuidando, usufruindo pois do mesmo, ininterruptamente, sem violência ou oposição de quem quer que seja, á vista de todos do lugar o circun-vizinhos, sempre na convicção de exercer um direito próprio sobre coisa própria e exclusiva. Esta posse assim exercida, que se iniciou no estado de solteiro, que continuou pelo estado do casado e depois de divorci-ado, deve se reputar de publica, pacífica e contínua, Por tal motivo e muito embora não possa exibir o respectivo titulo do aquisição, o certo é que adquiriu o mencionado imóvel para seu património próprio por usucapião, que aqui invoca, por não lhe ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais.

Esta conforme.Marinha Grande, 07 de agosto de 2015A NotariaJornal da Batalha, Edição 302, de 24 de Setembro 2015 CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e uma a folhas cento e duas, do Livro Duzentos e Sete - B, deste Cartório.

José Louro Cardoso, NIF 105 550 450 e mulher Maria Aline Carlota de Aguiar Cardoso, NIF 188 393 714, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem no lugar de Casal do Relvas, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, sito em Casal do Relvas, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Manuel Maurício, de sul com Joaquim Ribeiro, de nascente com Afonso Carreira Marto e de poente com Virgínia Calado, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 7641, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €48,63.

Que, adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por compra verbal a Firmino Bernardino de Carvalho, casado, residente no lugar de Brancas, Batalha, contudo não dispõem os justificantes de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo.

Que em consequência daquela compra verbal, possuem o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propri-edade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.

Batalha, onze de Agosto de dois mil e quinze.A funcionária com delegação de poderesLiliana Santana dos Santos - 46/6

Jornal da Batalha, Edição 302, de 24 de Setembro 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e uma a folhas trinta e duas verso, do Livro Duzentos e Oito - B, deste Cartório.

José Vieira Pragosa da Silva, NIF 146 757 394, e mulher Maria Borges Grosso da Silva, NIF 184 125 456, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de Porto de Mós (São Pedro), concelho de Porto de Mós, ela natural da freguesia e concelho da Batalha, resi-dentes na Rua da Carvalheira, n.º43, no lugar de Ribeira de Baixo, Porto de Mós, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios:

Um – prédio rústico, composto de bastio, com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, sito em Pouchana, na freguesia e conce-lho da Batalha, a confrontar de norte com Joaquim Luis Cordeiro, de sul com Alfredo das Neves Barateiro, de nascente com Joaquim Coelho e de poente com Maria da Piedade Gomes, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6.040, com o valor patrimonial e atribuído de €683,49;

Dois – prédio rústico, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Pouchana, na freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Joaquim Luis Cordeiro, de sul com Inácio de Sousa, Vº, de nascente com Manuel Bernardino de Carvalho, Her e de poente com José Cordeiro Serrano, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6.055, com o valor patrimonial e atribuído de €118,93.

Que adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta, por compra verbal a Luciano Gomes Paulo Guerra, solteiro, maior, residente na Rua Principal, 136, Brancas, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conserva-tória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos.

Que em consequência daquela compra verbal, possuem os identifi-cados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprie-tário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa das propriedades, pagamento das contribuições e demais encar-gos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião.

Batalha, dezoito de Setembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderesLucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5Jornal da Batalha, Edição 302, de 24 de Setembro 2015

Tarôt NumeratusObservam-te, Apontam-te o dedo,

Criticam-te... E no final Invejam-te e Imitam-te!

Honestidade, Rigor, Sapiência e Sigilo!914867710

CONVOCATÓRIA

Conforme as disposições do Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, nomeadamente dos artigos 28º, 29º e 30º, convoco todos os Irmãos para a reunião extraordinária da Assem-bleia Geral a realizar no salão desta Irmandade, na vila da Batalha, no dia 8 de Outubro de 2015 pelas 19h30m, com o ponto único da ordem de trabalhos:

1. Apreciação e aprovação do novo Compromisso (Estatutos) da Ir-mandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, nos termos e para os efeitos do decreto-lei 172-A/2014 de 14 de novembro.

Na ausência de quórum e ao abrigo do §2 do artigo 28º, ficam os Irmãos convocados para a reunião extraordinária da mesma Assembleia Geral, às 20h30m no mesmo dia, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, realizando-se esta desde que se verifique a presença de pelo menos dez irmãos.

Batalha, 21 de Setembro de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(António José Martins de Sousa Lucas)

Jornal da Batalha setembro 2015 23

Page 24: JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO SETEMBRO 2015

A Câmara da Batalha ga-rante o financiamento do ensino de música aos alu-nos do 5º ano do agrupa-mento de escolas do con-celho, se o Orfeão de Leiria não o assegurar por falta de financiamento do Estado.

O presidente da autar-quia, Paulo Batista Santos, refere num comentário pu-blicado na sua página no Facebook, no dia 12 deste mês, que o município “re-conhece a importância da educação musical na for-mação dos alunos e, tendo em conta a comunicação do Orfeão de Leiria sobre a

impossibilidade de garantir a continuidade do ensino especializado de música, alegadamente por razões de falta de financiamento”, “está em condições de as-segurar o respetivo finan-ciamento”.

Esta intenção “já foi co-municada ao Orfeão de Lei-ria”, adianta o autarca, des-tacando que a intervenção municipal far-se-á apenas “a confirmar-se a dificul-dade de financiamento”

Paulo Batista Santos ex-plica, no comentário com o titulo “Município da Ba-talha assegura ensino artís-

tico”, que esta posição será, “naturalmente, articulada com o Ministério da Educa-ção e da Ciência e no qua-dro das competências atri-buídas à câmara no âmbito do programa “Aproximar Educação”.

O presidente do Orfeão de Leiria, Acácio de Sousa, revelou no dia 9 deste mês que a instituição terá me-nos 150 mil euros e menos 110 alunos no próximo ano letivo, caso se confirme a proposta do Ministério da Educação no âmbito do contrato de patrocínio.

Batalha paga ensino musical se Orfeão não tiver dinheiro

A fechar BSETEMBRO 2015

O mosteiro e a Casa Real PortuguesaO mosteiro recebe nos dias 25 e 26 deste mês o colóquio “Batalha lu-gar de memória da Dinastia de Avis – À procura de uma visão integra-da do monumento e das suas imagens”. O objetivo é avaliar o papel que desempenhou na construção da imagem da casa real.

ACIDENTE. Uma colisão entre um veículo ligeiro e um camião, registada na tarde do dia 9 deste mês em frente ao Mosteiro da Batalha, provocou três feridos, um dos quais em estado considerado grave. O acidente aconteceu pelas 14h30 na EN/IC2 e os feridos foram transportados para o Hospital de Santo André, em Leiria.

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