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(Esta edição tem 40 páginas) (Aperte a flecha do seu teclado para mudar de página) Mensal Ano 10 Setembro de 2012 Número 104 Jornal de Educação

Jornal de Educação (1).pdf · ano letivo deverá ter seu início antecipado. “Precisamos fazer algumas mudanças por conta da Lei da Copa. É uma lei populista que joga a responsabilidade

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MensalAno 10

Setembro de 2012 Número 104

Jornal de Educação

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Jornal de EducaçãoMensal

Ano 10Setembro de 2012 Número 104

Índice Correspondência .................................................................................... 03

Calendário ............................................................................................... 04

Educação Social - Helio Marques ....................................................... 06

Capa - Greve na UFPR causa desgaste histórico à instituição ... 07

Caso Vizivali ............................................................................................ 12

Coluna da Apade ..................................................................................... 14

Direitos .................................................................................................... 16

Agenda ..................................................................................................... 18

Livros ....................................................................................................... 19

Artigo de Opinião – Varlei Ramos ....................................................... 20

Aula Extra - Rafael Adamowski .......................................................... 23

Ensino Superior ...................................................................................... 28

Magistério Estadual ............................................................................... 32

Palavra do Especialista – Jacir J. Venturi ..................................... 35

É Notícia .................................................................................................. 37

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VIZIVALIGostaria de saber se ainda irão chamar para fazer a

complementação da Vizivali alunos que trabalham em escolas

privadas, pois eu trabalho e preciso de uma resposta urgente,

pois estou quase perdendo o emprego. Ninguém consegue me

responder.

Solange, de Curitiba, por e-mail.

Peço ajuda ao Nota 10 para buscar notícias dos diplomas da

Vizivali para quem está em sala de aula ou trabalha em escolas.

Se vão ter solução. Agradecemos muito se nos informarem.

Estamos esquecidos.

Leonice Bergo de Oliveira, por e-mail.

DESCASO COM A EDUCAÇÃOSou leitor há mais de dois anos do Nota 10. Sou funcionário

da educação há seis anos e por esse motivo, após o quinto

ano, tenho direito a uma licença-prêmio de três meses, mas

que me é negada pelo NRE de Cascavel por não concordar em

aceitar o termo de sair em licença sem gerar substituição. Apenas

as pessoas que fazem uma declaração em formulário próprio

abrindo mão do substituto conseguem o benefício. Gostaria que

vocês investigassem isso e nos ajudassem a acabar com essa

falta de respeito com os funcionários de escolas. Isso é apenas

para os funcionários, pois os professores geram substituições

normalmente.

Deocar Ramos Leandro da Silva, de Cascavel, por e-mail.

LEITORHá mais de cinco anos leio o Nota 10 diariamente. É bom saber que

existe um lugar onde podemos ler notícias da área de Educação que

normalmente não saem em outros jornais. Isso prova que vocês são

Nota 10 mesmo!

Adoniran Medeiros Puccian, de Telêmaco Borba, por e-mail.

Correspondência

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Calendário

O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR) realizou no último dia 23 assembleia com o objetivo de debater as sugestões para os calendários letivos dos dois próximos anos, com base na Lei n.º 12.663/12, a Lei da Copa. Aproximadamente 80 representantes de instituições privadas de ensino estiveram presentes no plenário.

O artigo 64 da nova lei determina que as escolas estejam em férias durante o mês de realização dos jogos da Copa do Mundo, entre os dias 12 de junho e 13 de julho.

As instituições presentes discutiram formas de reorganizar o calendário para o cumprimento da lei. Por conta da extensão das férias de julho de 2014 o ano letivo deverá ter seu início antecipado.

“Precisamos fazer algumas mudanças por conta da Lei da Copa. É uma lei populista que joga a responsabilidade nas costas da escola. Fizemos uma reunião e procuramos encontrar um caminho para não

Sinepe/PR debate calendários letivosde 2013 e 2014 Lei da Copa estabelece que escolas estejam em recesso entre os dias 12 de junho e 13 de julho de 2014

descumprir a lei e cumprir o calendário letivo”, afirma o presidente do Sinepe/PR, professor Ademar Batista Pereira.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda deverá apresentar um posicionamento sobre o assunto, mas as escolas paranaenses já procuram meios de solucionar a questão. “2013 já está próximo e precisaremos encerrar o ano letivo antes para adiantar o calendário de 2014. Traz alguns transtornos para a comunidade e para as escolas, mas é necessário se adaptar”, diz o presidente.

As sugestões debatidas no plenário sugerem em princípio que no ano da Copa do Mundo as aulas comecem em 3 de fevereiro. As férias dos alunos, que começam em 12 de junho, deverão se estender até 21 de julho em virtude das atividades pedagógicas.

Inicialmente o calendário de 2013 não passou por alterações muito significativas. As aulas devem começar em 14 de fevereiro, com férias entre 28 de junho e 22 de julho e encerramento do ano letivo no dia 13 de dezembro.

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Jornal Nota 10 – Publicado pela Nota 10 Publicações.Circulação mensal. Enviado para 22 mil e-mails (caso queira cadastrar alguém para receber o jornal gratuitamente acesse o site www.nota10.com.br e preencha o formulário). Editor e jornalista responsável: Helio Marques (MTb 2524) Diagramação: Marcos MarianoColaboração: Rafael Adamowski Revisão: Andrea MarquesArte-capa: Marcio Tomporowski Redação: Rua João Tschannerl, 680-A – Mercês CEP: 80.820-010 – Curitiba/PR. Telefone: (41) 3044-6273/3022-3273. Fale com o Editor: [email protected]

Expediente

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Educação Social

Para sugerir notas para esta coluna envie um e-mail para [email protected]

O Grupo Positivo já tem divulgado amplamente o lançamento

do Colégio Positivo Internacional para o ano de 2013. Destinado a

alunos brasileiros e estrangeiros da Educação Infantil e do Ensino

Fundamental I, o novo colégio terá sede em um espaço de 5.500 m²,

em construção no bairro Ecoville. “São dois objetivos principais que

orientam a proposta do Colégio Positivo Internacional. O primeiro deles

é potencializar a cidadania nacional e o segundo é desenvolver a

identidade internacional no aluno”, explica a supervisora pedagógica

do Colégio Positivo, Audry Castello Branco.

Positivo Internacional

Ciência Sem FronteirasAlunos dispensados no Enade

Por causa da greve nas universidades

federais, o Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais (Inep)

decidiu dispensar do Exame Nacional

de Desempenho de Estudantes (Enade)

os alunos que se formariam em agosto

de 2012. A medida vale apenas para os

estudantes das universidades e institutos

federais. A greve irá atrasar a conclusão

do semestre letivo e, consequentemente,

a conclusão de curso desses alunos.

Reposição de aulas nas federais

O ministro da Educação, Aloizio

Mercadante, quer a reposição integral

das aulas interrompidas pela greve dos

professores nas instituições federais

de ensino superior (Ifes), mas não

ordenará aos reitores das universidades

e diretores dos institutos que cortem o

ponto dos docentes que não retomarem

as atividades. Tem gente, porém, que não

acredita que essa reposição irá ocorrer,

efetivamente. É esperar para ver.

Crianças fora da escola

Até 2016, o Brasil tem a obrigação de

incluir todas as crianças de 4 e 5 anos na

escola. A tarefa não será fácil: de acordo

com relatório lançado no último dia 31

pelo Fundo das Nações Unidas para a

Infância (Unicef), há 1.419.981 crianças

nessa faixa de idade que não estão

matriculadas no sistema de ensino.

O programa Ciência Sem

Fronteiras pretende enviar 101

mil bolsistas brasileiros para

as universidades dos Estados

Unidos, enquanto o Brasil deverá

receber boa parte dos 100 mil

norte-americanos – estudantes

de graduação, pós-graduação,

doutorado e cientistas – que terão

como destino países das Américas

Central e Latina.

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Capa

A greve nas instituições federais de ensino superior bate recorde, se aproxima de completar quatro meses e insegurança toma conta de estudantes e de quem planeja ingressar na UFPR.

Entrar na Universidade Federal do Paraná (UFPR) é um objetivo almejado pela maioria dos estudantes que planeja realizar um curso superior no estado. A possibilidade de realizar uma graduação sem gastos com as geralmente altas mensalidades das instituições privadas e a credibilidade que a UFPR normalmente repassa influenciam neste desafio.

No entanto, esta confiabilidade à Federal, as incertezas em relação à realização do vestibular e os problemas com calendário letivo, causados pela greve dos docentes que buscam seus direitos, fazem com que a UFPR sofra grande desgaste no ano de seu centenário.

(continua na página seguinte)

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O debate em torno da paralisação é intenso entre sindicatos e associações que representam os professores. Em nível nacional a grande maioria da categoria não aceita a proposta do governo federal, que oferece percentuais de reajustes entre 25% e 40% para os próximos três anos, e exigem uma reformulação do plano de carreia docente.

Em agosto o governo optou por encerrar as negociações. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) rejeitou qualquer acordo e apresentou uma contraproposta ao governo, que até então não reabriu a negociação.

Com o impasse mantido, o Andes-SN busca diversas estratégias para tentar uma solução às exigências dos docentes e finalmente pôr fim à greve. No início deste mês de setembro o Andes-SN novamente recomendou a manutenção da greve e realização de assembleias para o debate de novas estratégias de paralisação.

Na UFPR os encontros são promovidos pela Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR). Nas

últimas plenárias realizadas a maioria dos docentes manteve apoio à greve e foram debatidas alternativas para intensificá-la.

Em relação à pauta local, as negociações com a Reitoria avançaram, mas ainda não foram concluídas. O Comando Unificado de Greve, que também envolve os técnicos e estudantes, entrou em acordo e algumas das reivindicações locais já foram atendidas.

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PLANEJAMENTO MODIFICADO – A intensificação da greve obrigou a administração da UFPR a repensar o planejamento para o ano de seu centenário. O prejuízo ao calendário acadêmico é cada vez maior. A Feira de Profissões precisou ser adiada e deverá ocorrer entre os dias 14 e 16 de setembro.

A confirmação da data do vestibular 2012, que ocorrerá no dia 11 de novembro (1.ª fase) e 9 e 10 de dezembro (2.ª fase) também demorou a ser anunciada, principalmente em virtude da greve dos servidores técnico-administrativos, que após acordo retomaram as atividades no mês passado.

Outra grande preocupação da comunidade acadêmica é relacionada à reposição de aulas. O primeiro semestre de 2012 ainda precisa ser fechado e o segundo semestre deverá ser concluído somente no próximo ano. Aulas aos sábados e em períodos que seriam destinados às férias estão em análise pela Reitoria como possíveis soluções para evitar prejuízos ao repasse de todo o conteúdo didático aos alunos.

MObILIZAÇõES E DESgASTE DA IMAgEM – Em recente publicação do Ranking Universitário (RU) divulgado pelo jornal Folha de São Paulo a Federal do Paraná aparece na sétima colocação. A lista é produzida pela redação do jornal em parceria com um grupo de pesquisadores liderados pelo cienciometrista (ciência que estuda a produção científica) da Universidade de São Paulo (USP) Rogério Meneghini, e avalia a qualidade das universidades brasileiras. No entanto este resultado positivo contrasta com os diversos problemas enfrentados no centenário da primeira universidade federal do país.

Capa

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Os auditórios da instituição, em vez de palestras e outras atividades para os alunos, têm sido utilizados para as frequentes assembleias dos docentes. O espaço da Reitoria esteve ocupado por estudantes durante 17 dias. Os alunos realizaram a mobilização em apoio à greve dos professores e por reivindicações próprias. Durante o período de ocupação os servidores estiveram impedidos de entrar no local, o que prejudicou diversos serviços da instituição.

A Reitoria, centro da administração da UFPR, teve sua imagem manchada por faixas nas vidraças de portas e janelas com frases sobre as exigências dos alunos. Entre as principais reivindicações estavam melhorias das condições de acessibilidade para pessoas com deficiência, ampliação da assistência estudantil, aquisição de mais livros para as bibliotecas e a realização de obras de infraestrutura na universidade.

Os professores também realizam constantes atos públicos, como o “Universidade na Praça”. Organizada em praças da cidade, a categoria

distribui materiais para explicar os motivos da greve e chamar a atenção da sociedade em torno da paralisação. Sem uma solução prevista para o caso, a retomada da normalidade na universidade segue como uma incógnita.

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Se para os alunos da UFPR a greve é um tormento e origina

preocupações, para os estudantes que passam o ano dedicados a

buscar a aprovação no vestibular a situação provoca incertezas. O

diretor geral do Grupo Dom Bosco, Durval Antunes Filho, destaca que

em momentos como este a principal estratégia adotada é manter os

alunos calmos e concentrados.

Dúvidas como se a greve irá atrapalhar o processo seletivo do final

do ano e se um ano todo de estudos será perdido causa aflição nos

jovens que sonham em ingressar na vida acadêmica. “São muitas as

dúvidas na cabeça dos alunos e procuramos tranquilizá-los. Além da

UFPR muitos alunos se preparam para o vestibular em outros estados.

No caso da UFPR o reitor afirmou que a data do exame será mantida e a

orientação é que não haja desvio de foco”, explica o diretor.

Segundo ele, o trabalho é realizado dentro da hipótese de

manutenção do foco dos estudantes em seu objetivo, para que não

se perca o ritmo das aulas e dos estudos e toda a programação seja

cumprida. “Diariamente acompanhamos o conteúdo que é repassado

aos alunos e mantemos a realização dos simulados nas datas

agendadas”, destaca Durval, ressaltando que o calendário é mantido

à risca. “Não vamos trabalhar com a hipótese de cancelamento do

vestibular”, complementa.

A estudante de curso pré-vestibular, Brenda Nascimento, afirma que

não perde o foco em seu objetivo. “Apesar da greve a Federal continua

entre as melhores instituições do país. A greve pode até mesmo

colaborar para que a qualidade melhore. Existe apenas a questão

do período para a conclusão do curso, que com greve pode

demorar mais”, opina ela.

Brenda vê na paralisação dos docentes da Federal uma

oportunidade de a realidade da instituição ser demonstrada para

que pontos específicos sejam melhorados. Ela afirma que com a

valorização dos professores a qualidade do ensino universitário

da UFPR deve melhorar. A estudante pretende realizar vestibular

para o curso de Engenharia da Produção.

O estudante Felipe Silveira, do quarto período do curso de

Ciência da Computação da UFPR, destaca que a greve atrapalha

bastante. Segundo ele todos podem reivindicar seus direitos e

a greve é um meio legal de se manifestar, mas a paralisação

dificulta a vida dos estudantes. “Perdemos muito tempo, vamos

ter que repor aulas e vai demorar mais para a conclusão do

curso”, diz Felipe.

“Em meu ponto de vista a culpa maior é do governo que

não chega a uma definição para o assunto. É um direito dos

professores, mas é complicado para nós estudantes”, afirma

Felipe. A expectativa do estudante é a mesma de praticamente

todos os demais alunos da UFPR: que o caso tenha uma definição

o mais breve possível e os prejuízos possam ser amenizados.

Cursinhos utilizam estratégias para manter o foco dos vestibulandos Capa

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Caso Vizivali

O governo estadual analisa possibilidades para garantir o aproveitamento dos estudos de egressos do Programa de Capacitação da Vizivali que atuam em setores administrativos e serviços gerais de escolas da rede pública. O principal estudo trata da realização de um curso de nível superior que deverá ser ofertado para funcionários de escolas da rede pública municipal, estadual ou conveniada com o poder público para fins educacionais.

A iniciativa pretende ainda fazer com que a formação contribua de forma efetiva com a qualidade dos serviços administrativos do setor de educação do estado do Paraná. A Seed pretende divulgar em breve mais informações relacionadas à metodologia do curso e o período de realização, e solicita que os profissionais estejam atentos

às notícias vinculadas no site da própria Secretaria, no banner VIZIVALI.

Neste ano a Seed realiza encontros nas universidades estaduais para debater assuntos relacionados ao Programa Vizivali. As reuniões contam com a participação de prefeitos, secretários e representantes da comunidade universitária, e têm o objetivo de promover maior articulação entre o governo estadual e as prefeituras para uma formação adequada aos professores participantes dos cursos de capacitação.

“Precisamos fortalecer o diálogo entre estado, municípios e universidades para que estes professores egressos da Vizivali recebam uma formação de qualidade e para que tenhamos também reflexos positivos na educação ofertada nas escolas do Paraná”, afirma o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns.

Seed deverá ofertar curso a funcionáriosde escolas egressos da VizivaliSecretaria estuda realização de graduação para o aproveitamento dos estudos de profissionais que participaram do programa e trabalham em escolas

Reunião na Seed debateu a formação

dos professores egressos da Vizivali.

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O Caso Vizivali só começou a ter uma resolução em 2011, quase uma década depois da efetivação do programa na cidade de Dois Vizinhos. Mais de 30 mil pessoas concluíram o curso, mas não tiveram os diplomas reconhecidos. Para resolver a situação, a Seed decidiu

reconhecer cerca de oito mil professores, que após o programa realizaram o curso de Licenciatura em Pedagogia e apresentaram diplomas emitidos por instituições de ensino superior credenciadas ou registradas pelo Ministério da Educação (MEC).

Aproximadamente 12 mil outros professores iniciaram o Curso de Licenciatura em Pedagogia, com Aproveitamento de Estudos, em parceria com as universidades estaduais. No entanto mais de 10 mil profissionais que estavam fora da sala de aula na época do curso e que continuam sem exercer a atividade docente não tiveram até então uma resolução para seus problemas.

Estes profissionais aguardam com expectativa pelas novidades a serem apresentadas pela Seed. A graduação em análise pode resolver o problema de boa parte dos egressos do programa que ainda não tiveram os diplomas validados. Por outro lado, devido à variedade das situações atuais que envolvem muitos destes egressos, uma solução definitiva ainda pode se arrastar por mais tempo.

Caso levou quase uma década para começar a ser resolvidoCaso Vizivali

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Associação Paranaense de Administradores Escolares - ApadeDeclarada de Utilidade Pública pela Lei nº. 7.527/81

R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493CEP: 80.410-230 - Curitiba / Paraná

coluna da apadeINFORME PUBLICITÁRIO

O Presidente, Professor Izaías Ogliari e a Secretária, Professora Therezinha do Rosário Guebur, estiveram, no período de 27/08/12 a 30/08/12, nas regiões de Campo Mourão, Cianorte, Umuarama, Goioerê e Pitanga, apresentando a APADE aos Profissionais da Educação: Professores e Agentes Educacionais. Foram envolvidos, nas diversas localidades, em torno de 298 pessoas.

As reuniões foram realizadas nos auditórios dos Núcleos Regionais da Educação, com a participação, inclusive, dos Chefes e dos Assessores destes Núcleos.

A programação, organizada pelo Presidente da Subsede de Campo Mourão, visava principalmente a divulgar a APADE, sua organização, instâncias e finalidades. Foram apresentadas as colônias de praia da associação no litoral do Paraná – Matinhos, Carmery e Shangri-Lá.

Os participantes apresentaram reivindicações da categoria, que

somadas às que se encontram na mesa de negociação do Secretário da SEED: compõem a pauta de reivindicações: adicionais por tempo de serviço do Professor, em igualdade com o das Professoras; reestruturação da Tabela Salarial, tendo como referência o N-III, aproximando assim os percentuais entre os diversos níveis; concursos públicos; dobra de padrão e outros.

Em Campo Mourão, foi inaugura a nova Subsede da APADE à qual estiveram presentes os 13 Representantes Municipais além do Representante Regional pertencentes a essa Subsede e outros convidados para o ato.

O resultado desta visita ao interior, segundo o Presidente, foi excelente, em termos de representação, participação e receptividade. Vários professores e Agentes Administrativos se associaram à APADE como resultado positivo das reuniões e muitos outros mais, nos próximos dias, estarão se filiação à nossa organização.

(continua na página seguinte)

DIVULgAÇÃO DA APADE NO INTERIOR DO ESTADO

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Associação Paranaense de Administradores Escolares - ApadeDeclarada de Utilidade Pública pela Lei nº. 7.527/81

R. Des. Ermelino de Leão, 15, Cjs, 81 e 82 - Fone: (41) 3323.6493CEP: 80.410-230 - Curitiba / Paraná

coluna da apadeINFORME PUBLICITÁRIO

Vamos tentar uma definição para o título. A palavra é originária do grego, de duas raízes da língua de Homero, Aristóteles e Platão: “paidós” (criança), agogós (guia). Então, pedagogia é a arte ou o conjunto de princípios usados para conduzir o jovem (educá-lo).

O “ês”, sufixado à palavra, presta-lhe um viés de gozação, de galhofa, de ridículo. Pedagogês é a palhaçada em que pretensos pedagogos estão transformando a Educação Brasileira. A Didática virou pedagogês, na cabeça cheia de idéias desconexas de falsos pedagogos e assemelhados. Nos últimos tempos, surgiram teorias da aprendizagem a granel, uma menos importante que a outra. Por aí, confundiu-se método com teoria, que virou técnica que, por sua vez, tornou-se equipamento. Tudo isso junto virou o pedagogês. Nos planejamentos - dos diversos níveis - competência e habilidade se misturam alegremente, uma ocupando o lugar da outra, evidenciando a total ignorância de quem as colocou na sopa de equívocos!

Diante de tanta confusão me é permitido inferir que a intenção desses “parâmetros” de educação é permitir ao professor fazer qualquer coisa em sala de aula sem sair do conteúdo, com aparência, entretanto, de refinado planejamento. Mais lá na frente, o coitado do aluno, com todas as belas notas, é exigido a dizer a que veio e vê-se nu diante de problemas. É que a maioria dos conteúdos, previstos nas tais diretrizes, ele os traz de casa: lida desenvolto com as tecnologias de informação: manda mensagem via MSN, via Facebook, via tudo. Agora vai ver o português da figura? É igualzinho aos parâmetros: ligam nada a coisa nenhuma, usurpando o título da ponte Hercílio Luz de Florianópolis.

Se o escritor/poeta Luiz de Gôngora tiver o azar de ler essas Matrizes de Referência, vai requerer a Deus (ou a Satanás) licença para sair do túmulo, porque não vai admitir que alguém no orbe terráqueo possa ser mais prolixo, mais gongórico do que ele. É o que os romanos chamavam de “vana verba” (palavras vazias).

Diante disso aí à frente: “H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.” (Esse H1 deve ser Habilidade 1. O que é que eu faço! Posso começar, se professor de biologia fosse, estudando a linguagem dos jacarés. Eles devem ter lá suas tecnologias para se comunicar (tecnologia - um conjunto de técnicas). Se professor de algum idioma moderno, poderia começar com as linguagens dos bororos, suas tangas e pitangas... Raia ao ridículo.

Com tanta riqueza a ser aprendida, escondida no nosso idioma pátrio, por que ir atrás de linguagem de boteco, de jargão dos drogados, estudar textos “quadrados” em sala de aula se eles, alunos, têm isso no ambiente em que vivem, ao vivo e a cores. Se assim é, temos de colocar os professores a fazer prática de

ensino nas favelas, nos cortiços, nos bailões de drogados...Hoje, as faculdades não ensinam nenhuma nem outra coisa, é verdade! Essas “matrizes” são estéreis.

Entendo que matriz é a nascente de outras “criaturas”, mas da mesma natureza. Cada matriz gera consequências isonômicas. Não pode a mesma matriz gerar um cavalo e um boto, nem uma garça.

Então aquele palavrório que constitui as matrizes é coisa de doido, complicação de coisa simples, é demonstração de eruditismo oco, fajuto. É o pedagogês misturando conteúdos para fazer o sopão que servem aos nossos alunos desnutridos. Você lê, lê e não consegue formar uma imagem sequer. Tem-se a sensação de pisar terreno escorregadio, como bagre ensaboado, na rica linguagem imagética do povo.

Da “MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM”Eixos Cognitivos (válidos para todas as matérias). Veja aí abaixo! Dominar linguagens (DL):II. Compreender fenômenos (CF):III. Enfrentar situações-problema (SP):IV. Construir argumentação (CA):V. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de

propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural (transcrevi só para exemplo da falta de objetividade).

Se pusermos em discussão esse eixo (imaginário), veremos que de cada cabeça saem cobras e lagartos; não vamos achar uma coincidência, uma concordância. Tudo mais vago que o éter interestelar! Depois, eixo é coisa de carroça, de automóvel, de veículo em fim. Está certo que a linguagem é um veículo de comunicação, mas os eixos dela, em sentido figurado evidentemente, são as normas gramaticais, que o ex-presidente teima em tirar dos eixos, no que é corroborado pela atual presidenta!

É a linguagem usada de forma indevida irresponsável, levando-nos a isso aí: falar muito sem dizer nada. A bênção, Rui Barbosa! Bênção, Machado de Assis! Bênção, Jorge Amado! Bênção, Camões - que outros

valores mais baixos se alevantam!

*Professor Venâncio D. Vicente é segundo presidente da APADE.

PEDAgOgÊS Prof. Venâncio D. Vicente

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Direitos Adequações na Seed alteram sistema para liberação de licenças especiais Problema origina dúvidas e insatisfação nos funcionários que têm direito ao benefício

Muitos profissionais da educação enfrentam dúvidas e dificuldades para garantir o direito de usufruir à licença prêmio, destinada a quem está há cinco anos ou mais trabalhando em escolas. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), o órgão passa atualmente por adequações de porte e demanda, e está com cotas limitadas para a contração de funcionários temporários substitutos.

Segundo a secretaria neste momento existe a inviabilidade da contratação de substitutos para as licenças especiais dos agentes educacionais I e II, ficando à equipe diretiva do estabelecimento de ensino a responsabilidade de organizar as liberações de licenças especiais de acordo com as demandas internas. Por este motivo os funcionários de escolas de todo o estado precisam, necessariamente, assinar um termo para saírem em licença sem a geração do substituto.

Seed não libera substitutos para licenciados por

falta de verba para contratações temporárias.

(continua na página seguinte)

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A situação tem causado insatisfação de alguns trabalhadores e de escolas que consideram o fato como um descaso à educação no estado. O secretário de funcionários da APP/Sindicato, professor José Valdivino de Moraes, confirma a informação de que a Seed e os Núcleos Regionais de Educação aceitam conceder a licença desde que a escola não reivindique um substituto. “Não concordamos com essa política, o direito é preservado por lei. O estado precisa modificar essa política”, diz o secretário.

Ele ressalta que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), conforme justifica a Seed para a inviabilidade de novas contratações, faz com que o direito à licença seja comprometido. “Estes descontentamentos geram situações como as greves. O governo transfere a responsabilidade para as escolas”, afirma o professor Valdivino.

O secretário relata outro problema comum para a

concessão das licenças. Segundo ele a maioria dos funcionários se inscreve para tirar a licença no final do ano, e podem sobrar vagas nos outros períodos destinados pela Seed, no início e meio dos anos letivos. “É uma questão que a Seed precisa resolver”, diz Valdivino.

O Nota 10 recebeu reclamação de um funcionário de escola de Cascavel, que destacou esta situação. O departamento de recursos humanos do Núcleo Regional (NRE) de Cascavel divulgou nota com a informação de que juntamente com o governo do estado a Seed destinou uma cota de liberação dos servidores para usufruírem das licenças especiais pelo período de três meses.

“A cota foi liberada de acordo com a capacidade financeira da Seed. Portanto, foi organizada em três períodos durante o ano, sendo respectivamente nas seguintes datas: 22/03 a 21/06, 22/06 a 19/09 e finalmente 20/09 a 18/12. Para o NRE Cascavel foram liberadas 213 licenças por período, incluindo neste grupo professores, professores pedagogos e agentes educacionais I e II”, diz a nota.

Direitos

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Concurso Talentos do Design

A Ford anunciou a segunda edição do Concurso Talentos do Design, que vai dar um Ford Ka ao criador da melhor proposta para o EcoSport 2022, além de outros prêmios. Os dez projetos finalistas também serão expostos no espaço Ford Design 2012, durante o Salão do Automóvel, concorrendo a mais um prêmio pela votação popular. O concurso é aberto a estudantes de desenho industrial, design gráfico ou de produto. As inscrições poderão ser feitas de 3 de setembro a 10 de outubro na página da Ford no Facebook (http://www.facebook.com/FordBrasil), onde também está disponível o regulamento. O primeiro colocado ganhará um Ford Ka e uma mesa digitalizadora Cintiq, o segundo colocado, uma mesa digitalizadora Cintiq e o terceiro colocado, um MacBook Apple Pro. O projeto escolhido pela votação popular também dará ao vencedor um vale-compras da Apple no valor de R$1.500.

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Agenda

V Congresso de Educação Especial

Entre os dias 14 e 17 de novembro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) será sede do V Congresso Brasileiro de Educação Especial (V CBEE) e o VII Encontro Nacional de Pesquisadores da Educação Especial (VII ENPEE), promovidos pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade e a Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE). As inscrições para participação já estão abertas e podem ser feitas na página do evento http://cbee-ufscar.com.br/node/15. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-9358 ou pelo e-mail [email protected] Programa apoia projetos

Concurso Universitário de Jornalismo

Nesta 8.ª edição do Concurso Universitário de Jornalismo, os estudantes terão como desafio o tema “Pessoas que fazem a diferença no Brasil”. Em parceria com o CIEE, o canal CNN International está com as inscrições abertas por meio do site www.concursocnn.com.br.

Os jurados terão que escolher, entre as matérias finalistas do concurso, aquela que abrirá as portas dos estúdios da CNN em Atlanta, nos Estados Unidos, para o vencedor e seu professor orientador, que também ganharão um iPad 2, cada. O segundo colocado no concurso e seu professor serão premiados, cada um, com um tablet Blackberry.

Para o concurso, a CNN International abriu ainda canais de comunicação para incentivar os estudantes a participar por meio das redes sociais Twitter (www.twitter.com/concursocnn2012) e Facebook (www.facebook.com/CNNIBrasil).

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Livros

Os interessados em divulgar seus livros nesta página devem entrar em contato com a Redação, pelo telefone (41) 3044-6273.

Escute-me, por favor! Contribuição psicanalítica para educadoresRoseli BacilliBiblioteca 24 horas O livro é fruto de um trabalho que a professora desenvolveu durante dois anos e meio trabalhando com crianças e adolescentes na maior favela de São Paulo, Paraisópolis. “Os meninos que eu conversava tinham muito que falar, eles tinham dificuldades sociais, familiares e pedagógicas, tinham a necessidade de serem ouvidos. Muitos já estavam com 14, 15 anos e não sabiam ler e escrever”, relata a doutora Roseli. Além de conversar e trabalhar com as crianças daquela região, a professora quis ouvir os professores deles, conhecer e saber mais das dificuldades, além de prestar auxílio e orientação de como trabalhar com esses jovens.

Inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas - Avanços e desafiosMargareth DinizAutêntica Editora

Destinada a professores, a obra oferece um panorama sobre as questões que abrangem o universo da inclusão de portadores de deficiências e necessidades específicas para que o ambiente educacional se torne acolhedor e inclusivo. Segundo Margareth, é preciso se distanciar do paradigma clássico de ensino, em que a escola, como instituição social, foi tradicionalmente idealizada para públicos que correspondiam a um padrão de normalidade, reproduzindo, por meio de seus rituais e práticas, discursos que definiam e legitimavam o que era considerado norma e desvio, normalidade e anormalidade. É com base nesse novo modelo de educação inclusiva que a autora produziu esta obra.

O Menino do Dinheiro – Ação Entre Amigos Reinaldo DomingosEditora DSOP

Neste volume, O Menino do Dinheiro e seu amigo Gastão conhecem a doce e encantadora Vitória, que entra na trama cheia de ideias e invencionices. Durante a jornada pela qual passam os três personagens, o autor vai plantando no imaginário da criança as primeiras sementinhas que envolvem os conceitos de receita, despesa, lucro, prejuízo, empregabilidade, oportunidade de negócio e comprometimento. Com uma linguagem delicada e divertida, o autor aborda o cultivo dos sonhos na cabeça de seus pequenos leitores, dividindo-os em: materiais e não-materiais.

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Opinião

No dia 14 de agosto, o Ministério da Educação

(MEC) divulgou os resultados do Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Apesar

de algumas metas atingidas, os resultados apontaram

algumas defasagens no ensino do país, com destaque,

na queda da qualidade do ensino médio em nove estados

brasileiros, entre eles, o Distrito Federal.

No Ideb, os fatores considerados são: o aprendizado e

o fluxo escolar, número de aprovações. Mas será que os

estudantes estão finalizando os ciclos com o conhecimento

que deveriam ter em suas respectivas séries? Será que

eles possuem algum domínio em conhecimentos gerais?

Como informações básicas do nosso dia a dia? Um exemplo

simples? Quem é o atual Vice-Presidente da República?

Qual o significado da sigla PIB? Ou até mesmo, quem foi

Tiradentes?

O próprio índice responde a esta pergunta, no ensino

fundamental, etapa de 1.ª a 4.ª série, o país saltou da nota

4,6 para 5. No ciclo 2 do fundamental (5.ª a 8.ª séries) 44%

das escolas públicas não atingiram as metas, houve aumento

no número de aprovações e a proficiência dos estudantes

aumentou somente 0,22. Apesar destes indicadores, o ciclo

final do fundamental aumentou a média de 3,7 para 3,9,

ultrapassando a meta estipulada. No ensino médio, dez

estados, entre eles Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito

Federal, apresentaram índices inferiores a 2009.

Analisando estes resultados mais a fundo, é possível

concluir que a educação no país está precisando ser

reformulada. Atualmente, lidamos com uma geração

imediatista e acelerada devido ao advento dos avanços

tecnológicos, como os smartphones, tablets, notebooks,

entre outros, que requer uma nova forma de ensino.

(continua na página seguinte)

Varlei Ramos*

O cenário da educação nacional

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*Varlei Ramos - Idealizador e diretor do Projeto PIC 10 -

Programa de Incentivo ao Conhecimento.

Contato [email protected]

Opinião

Os educadores precisam se atualizar e transformar as

ferramentas tecnológicas em aliadas à educação, como um

chamariz para os jovens se dedicarem aos estudos.

Uma forma rápida de ensino agregado com

conhecimentos gerais é a internet, pois nela, devidamente

aplicada conseguimos equalizar o padrão de ensino por

todo o país. Os governantes precisam se conscientizar que

esta ferramenta fácil pode contribuir significantemente

para o desenvolvimento da educação nacional.

Qual a melhor maneira de transformar a tecnologia em

uma aliada dos estudos?

Essa tecnologia pode ser empregada na sala de aula, com

recursos multimídias, até no formato de dever de casa com

uma pesquisa sobre determinado assunto. A utilização

de plataformas tecnológicas proporciona aos professores

uma análise das defasagens da turma e contemplam

os estudantes com os melhores desempenhos

proporcionando desenvolvimento intelectual e

reconhecimento, como é o caso do Programa de

Incentivo ao Conhecimento (PIC10).

O Brasil precisa se atentar à educação nacional,

pois os estudantes de hoje, que foram analisados

neste demonstrativo, serão os médicos, engenheiros,

governantes, entre outros profissionais de amanhã,

que futuramente assumirão as responsabilidades

pelas movimentações econômicas, saúde, segurança

e entre outras funções imprescindíveis para o

desenvolvimento de qualquer nação.

O cenário da educação nacional Varlei Ramos*

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Contato:[email protected]

Rafael Adamowski

A coluna Aula Extra tem o objetivo de oferecer aos professores e instituições de ensino opções para a realização de atividades complementares com seus alunos fora da sala de aula. Depois de destacar diversas opções relacionas à cultura, arte, meio ambiente e história, neste mês visitei a Rede Massa. A emissora conta com um projeto bacana para que estudantes possam se inteirar sobre todo o trabalho que garante a programação que eles acompanham em casa.

Aula Extra

Em pouco mais de um ano de Coluna Aula Extra visitei várias opções bacanas de locais que têm o objetivo de enriquecer o conhecimento de estudantes, e da sociedade de um modo geral. Em todos estes locais aprendi um pouco mais sobre diferentes assuntos ligados a questões históricas, ambientais,

artísticas e culturais. Percebi em cada uma das visitas a falta que me fizeram no tempo de estudante atividades como essas, fora da sala da aula. Dessa forma, hoje procuro contribuir para que você, professor, possa tomar esta iniciativa e tornar o aprendizado de seu aluno muito mais amplo e divertido.

Na visita crianças têm a oportunidade de

conhecer estúdios e cenários da gravação

de programas, como o Show de Bola.

Escola na Rede MassaUltrapassando os limites da telinha

23(continua na página seguinte)

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Rafael Adamowski

Aula Extra

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Neste mês de setembro a ideia foi um pouco diferente, mas com o mesmo propósito didático. Na Rua João Tschannerl, no bairro Mercês, está localizada a Rede Massa, emissora que transmite a programação nacional do SBT e desenvolve produções próprias para a programação local. Fiquei a imaginar que a diversão que é para criançada visitar uma emissora e ficar por dentro dos bastidores daqueles programas que assistem em casa.

Ultrapassar a barreira da telinha é uma oportunidade que o projeto

Escola na Rede Massa proporciona a alunos entre 5 e 10 anos. A iniciativa é do departamento de Marketing da emissora. No dia da visita fui recepcionado por Amanda Gonçalves e Andressa Nóbrega, funcionárias deste departamento, que me explicaram os passos da visita monitorada.

A ideia é receber crianças na faixa etária citada, de escolas de Curitiba e Região Metropolitana. Durante a visita os alunos recebem explicações sobre todo o processo que envolve colocar um programa no ar. A visita contempla passagem pelos estúdios, ilhas de edição, setor de jornalismo, torres de transmissão e outras áreas que garantem que uma televisão esteja no ar 24 horas por dia.

Bastidores da produção dos programas da

emissora estão no roteiro das visitas monitoradas.(continua na página seguinte)

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Contato:[email protected]

Rafael Adamowski

Aula Extra

O projeto começou a ser desenvolvido em setembro do ano passado, e durante este último ano passou por algumas adaptações. A faixa etária de 5 a 10 anos foi estabelecida porque é justamente nesta idade que a criançada está começando a se familiarizar com projetos de comunicação. “As crianças mostram muito entusiasmo, conhecem toda a linha de produção até que o programa possa ir ao ar”, destaca Amanda.

Crianças de 5 a 10 aproveitam a oportunidade

de ver de perto o trabalho realizado pelos

profissionais da Rede Massa.

(continua na página seguinte)

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Rafael Adamowski

Aula Extra

“Como empresa entendemos que as crianças são

multiplicadoras de informação. O projeto incentiva

que esta informação chegue aos pais e colabora para

que haja uma maior participação da sociedade nas

sugestões de pautas”, afirma ela. O site da emissora

recebe em média 100 e-mails por dia, e cerca de 60% das

sugestões são aproveitadas.

No início do projeto, em 2011, as visitas aconteceram

nos meses de novembro e dezembro. Nos dois meses

320 alunos de 10 diferentes escolas visitaram a Rede

Massa. Neste ano o trabalho continuou e a procura de

instituições interessadas no projeto é intensa.

ROTEIRO – A visita monitorada tem o

acompanhamento de técnicos especializados da

emissora. Ao estar lá tive a oportunidade de seguir o

roteiro e também conhecer a emissora. A visita tem

início no estúdio 3 com a apresentação de um vídeo

Contato:[email protected]

de boas vindas com os personagens Patati Patatá.

Na sequência passamos pelos estúdios 1 e 2. Nessa

etapa da visita as crianças têm a oportunidade de

conhecer os cenários dos programas produzidos pela

Rede Massa e ficam sabendo um pouco mais sobre

cada um deles.

Arrisco-me a dizer que é nesse momento que

muitas crianças começam a vislumbrar o famoso

“o que ser quando crescer”. Eu, que sonhei em

trabalhar na área de comunicação desde pequeno,

depois de uma visita como essa teria a mais absoluta

certeza. Principalmente na próxima etapa da visita,

isso porque depois de conhecerem os cenários e

as instalações, a visita segue para a redação de

jornalismo, suíte e ilhas de edição. Nesta etapa são

abordados os temas “profissão jornalista, como é feito

um programa ao vivo e como esses programas vão ao

ar”. Realmente bem legal.

(continua na página seguinte)

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Rafael Adamowski

Aula Extra

Contato:[email protected]

Mais sobre a iniciativa

Cada visita dura em média 1h30 e recebe

cerca de 30 alunos, que podem ser divididos

em grupos para passear pela emissora. O

projeto Escola na Rede Massa não opera nos

períodos de férias escolares. A equipe do

setor de Marketing trabalha com a intenção

de ampliar futuramente a faixa etária dos

estudantes para a realização das visitas.

Até mesmo instituições de ensino superior

demonstram interesse de participar.

Novidades deverão surgir conforme o projeto

se desenvolver.

FINALIZAÇÃO – Depois da oportunidade de se

interar com todo o profissionalismo que garante

o funcionamento da empresa, a criançada

volta para o estúdio 03, onde são realizadas as

considerações finais. Nesse momento ocorre

mais um momento daqueles adorados por

qualquer criança. Todas ganham um Kit Lanche e

um Kit de Brindes da Rede Massa. Legal não é?

Então que tal reservar um tempinho

da sua hora-atividade para planejar uma

visita à emissora? Acredito que poderá ser

uma oportunidade interessante de motivar

as crianças a se familiarizarem sobre a

comunicação. No ponto de vista didático um

trabalho complementar em sala de aula ajudaria

a aprofundar a abordagem do tema. A prática e

a teoria andam juntas, e no aprendizado esta

união é essencial.

Fica mais uma dica da Coluna Aula Extra

pra você, professor, que quer inovar nas suas

atividades em meio ao ambiente escolar,

e proporcionar aos alunos momentos de

descontração e ao mesmo de tempo de ampliação do conhecimento.

Para sugerir notapara esta colunaenvie um e-mail para [email protected]

Período de visita: de quarta a sexta-feira

- Manhã: das 9h às 10h30

- Tarde: das 14h às 15h30

O agendamento de visitas depende da disponibilidade dos técnicos da emissora

e da própria escola.

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Ensino Superior

Após sanção da lei que garante reajuste professores das universidades estaduais suspenderam greve Governo procurou garantir o reajuste em parcelas anuais para evitar o alastramento da mobilização

Os professores das instituições estaduais de ensino superior deliberaram pelo fim da greve após a sanção da medida que altera a lei 15.944 e garante o reajuste salarial da categoria em 31,73%. O aumento será dividido em parcelas anuais até o ano de 2015. Com a decisão mais de 120 mil estudantes não correm mais riscos de ficarem sem aulas.

Os sindicatos que representam os professores das Universidades Estaduais de Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM) do Oeste do Paraná (Unioeste) e de Centro-Oeste (Unicentro) realizaram assembleias

para discutir as pautas e propostas e optaram pelo fim da paralisação. As entidades também confirmaram para o próximo mês novas assembleias para verificar o cumprimento do acordo. Em outubro deverá ser paga a primeira parcela do aumento, correspondente a 7,14%.

Docentes da UEPG, UEM e Unioeste chegaram a paralisar o trabalho por alguns dias. Na Unicentro a greve começaria justamente começaria no dia 23 de agosto. Na Universidade Estadual de Londrina (UEL), na Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), e na Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) os professores anunciaram o indicativo, mas não chegaram a concretizar as paralisações.

Beto Richa sanciona a lei para o reajuste dos

docentes das estaduais, com a presença de

secretários e representantes das instituições.

AEN-PR

(continua na página seguinte)

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Ensino SuperiorA deflagração da greve ocorreu pela demora

do governo em confirmar o acordo do reajuste, estabelecido em março. Em princípio a sanção da lei deveria ter ocorrido em maio. Segundo cálculos do governo, o aumento aos professores ocasionará um impacto de R$ 3 milhões mensais aos cofres públicos.

O projeto de lei que concede o reajuste de 31,73% aos docentes foi sancionado no dia 22 de agosto. A medida foi aprovada no dia 21 pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Segundo o governo as parcelas serão depositadas sempre no mês de outubro, independentemente das recomposições salariais normais do funcionalismo estadual. Com o encaminhamento do projeto de lei para publicação em Diário Oficial, o governo cumpriu o acordo com os docentes e o indicativo de greve nas instituições foi suspenso.

“Este reajuste foi um compromisso de governo assumido com as universidades estaduais e com os professores e está cumprido. Com esse aumento nós estamos corrigindo uma distorção causada nos

governos anteriores”, declarou na ocasião o governador Beto Richa. Na opinião do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, o indicativo de greve da categoria foi precipitado. Segundo ele, o governo cumpriu todos os compromissos assumidos.

“A perspectiva que foi confirmada é do pagamento da primeira parcela a partir de outubro. Portanto, se estávamos em agosto, nós cumprimos exatamente todo o cronograma estabelecido e esperamos que o bom senso da categoria e dos sindicatos possa prevalecer”, afirmou Leal. O reajuste faz parte do plano de equiparação salarial do corpo docente com o quadro técnico das universidades estaduais.

Aproximadamente 120 mil alunos estudam nas sete universidades estaduais. O sistema de ensino superior público do Paraná representa hoje um orçamento de cerca de R$ 1,3 bilhão por ano, inteiramente custeado pelo governo estadual. Em acordo no mês de março, o governo prometeu o reajuste para o dia 1º de maio, o que não ocorreu e impulsionou o movimento grevista. Somente em 2012, o impacto mensal da medida nos cofres públicos será de cerca de R$ 3 milhões.

Professores das universidades

estaduais suspenderam greve após

confirmação do reajuste de 31,73%.

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Ensino Superior

Após os servidores técnico-administrativos das universidades estaduais do Paraná aprovarem novo indicativo de greve, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) esteve novamente reunida com os sindicatos que representam a categoria no último dia 4. A Secretaria estabeleceu o final deste mês de setembro como a data em que a minuta da lei que trata do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) da categoria seja enviada à Assembleia Legislativa (Alep).

Com a definição a implantação da nova tabela salarial deverá ocorrer em fevereiro de 2013. O indicativo de greve foi deflagrado na última semana de agosto para que o governo garantisse o envio da minuta à Alep. Na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) os técnicos iniciaram a greve já na terça-feira (4). Nas outras seis instituições de ensino superior a paralisação se iniciaria na terça-feira (11). No entanto o acordo suspendeu os movimentos grevistas.

No encontro do dia 4 os secretários Alípio Leal, da Seti, e Jorge de Bem, da Secretaria da Administração e

Seti e técnicos das universidades estaduais chegam a acordo

Previdência (Seap) entregaram às entidades sindicais uma minuta preliminar. Os representantes dos sindicatos se comprometeram a entregar até às 18 horas da segunda-feira (10) a proposta conjunta com as mudanças na minuta que forem julgadas necessárias. O encontro teve ainda a participação de alguns reitores e diretores das universidades, que acompanharam o encaminhamento das propostas.

A nova tabela salarial, que prevê novas faixas salariais e aumento médio de 35%, já foi aprovada pelos técnicos. A negociação entre o governo, as universidades e os sindicatos continuarão a partir das mudanças a serem propostas pelas entidades representativas dos servidores técnicos.

Categoria chegou a deflagrar greve para exigir o cumprimento da nova tabela salarial

Reunião entre representantes dos

sindicatos dos servidores e Seti definiu

acordo para o PCCS.

AEN-PR

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Ensino Superior

A retomada das atividades acadêmicas na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) foi autorizada pelo presidente do Conselho Universitário (Couni), Carlos Eduardo Cantarelli. A decisão surgiu após a realização de assembleias entre os professores em diversos câmpus do interior do estado, que deliberaram pelo reinício das aulas do primeiro semestre deste ano.

Por se tratar de uma situação de urgência e de interesse da universidade, a decisão foi tomada ad referendum do Couni. Em sua próxima reunião o Conselho deverá apreciar e votar a definição.

Iniciada em maio, a greve nos câmpus de Apucarana, Cornélio Procópio, Dois Vizinhos, Londrina, Medianeira e Pato Branco foi encerrada após as decisões dos professores em plenárias realizadas no começo deste mês. As aulas em Apucarana, Cornélio Procópio, Londrina e Medianeira serão retomadas na segunda-feira (10), em Dois Vizinhos no dia 12, e em Pato Branco no dia 17.

UTFPR aprova o reiníciodas atividades acadêmicas

Nos câmpus de Campo Mourão e Toledo a paralisação será mantida. Os docentes deliberaram pela continuidade da greve em assembleias realizadas respectivamente nos dias 4 e 5 de setembro. Em Guarapuava a situação já foi normalizada e o primeiro semestre foi concluído. As aulas do segundo semestre foram iniciadas no dia 6 de agosto. Em Curitiba, no entanto, os professores, em assembleia no último dia 6, decidiram manter a greve.

Assim que as aulas forem reiniciadas, o Conselho de Graduação e Educação Profissional (Cogep) irá discutir o novo calendário acadêmico. As datas para as aulas do segundo semestre e para quem ingressou no Sisu de inverno ainda não foram definidas.

Em assembleia no último dia 6, porém, professores de Curitiba decidiram manter greve

Professores do câmpus de Londrina decidiram retornar ao trabalho no dia 10 de setembro.

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Magistério Estadual

Os educadores que trabalham na rede estadual de ensino manterão estado de greve até o dia 18 de setembro. A decisão ocorreu na assembleia da categoria, que reuniu no final do mês passado cerca de 2.500 professores. Na quinta-feira, 30 de agosto, representantes da APP/Sindicato estiveram reunidos com membros da Secretaria de Estado da Educação (Seed), e aguardam que os compromissos assumidos sejam cumpridos.

No encontro ficou definido o pagamento referente ao reajuste do magistério, sancionado pela Assembleia Legislativa (Alep). Os professores deverão receber a parcela retroativa a julho, de 6,66%, em folha complementar, até o próximo dia 17. Ainda neste mês deverá ser encaminhado à Alep o novo plano de carreira dos funcionários de escolas, que garantirá reajuste de 3,54% ou R$ 100 no auxílio transporte. O plano de carreira dos professores deverá ser enviado em outubro.

Categoria pressionou o governo e obteve avanços na pauta de reivindicações

(continua na página seguinte)

Professores da rede estadual mantêm mobilização e estado de greve até o dia 18 de setembro

Dia 30 de agosto foi marcado por mobilização dos professores no Dia de Luto e Luta.

APP

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O governo se comprometeu também a implementar as promoções e progressões, inclusive com os atrasados do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Outro ponto debatido na reunião foi a hora-atividade de 33%, que deverá ser colocada em prática no próximo ano. A categoria definiu que caso este acordo não seja cumprido, o início do ano letivo na rede estadual será com greve.

A APP/Sindicato também aprovou um calendário de mobilizações. No último dia 5 ocorreu um ato na Boca Maldita, em Curitiba, e em todas as demais regionais, referente à VI Marcha Nacional Pela Educação, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). No dia 18 será realizada nova assembleia geral e as atividades serão novamente paralisadas nas escolas.

A categoria pretende ainda pressionar a aprovação das mudanças nos critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com a finalidade de abrir margem fiscal para as negociações. Dessa forma as escolas deverão mandar representantes todas as quintas-feiras para acompanhar a questão no Tribunal de Contas.

Os professores da rede estadual de ensino realizaram no último dia 30 as mobilizações referentes ao Dia de Luto e Luta, organizado pela APP/Sindicato. As atividades relembraram o dia 30 de agosto de 1988, quando durante uma manifestação ocorreu repressão da Polícia Militar contra os educadores, e também serviram para chamar a atenção da sociedade e do governo em relação às reivindicações atuais da categoria.

De acordo com estimativa da APP, 95% dos quase 74 mil professores e 28 mil funcionários aderiram ao movimento em todo o estado. A paralisação atingiu 1,3 milhão de alunos das 2.139 escolas estaduais, que ficaram sem aulas. A categoria exige o cumprimento da lei para o reajuste de total de 19,55% em 2012, já sancionado pelo governo do estado, a implantação da hora-atividade e aumento de 14,13% para os demais funcionários das escolas.

Em Curitiba cerca de 10 mil professores participaram do ato público. Pela manhã os profissionais se concentraram na Praça Santos Andrade, e depois seguiram por ruas do Centro de Curitiba até encerrar a passeata em frente ao Palácio Iguaçu. Ainda pela manhã a diretoria da APP/Sindicato esteve reunida com o governo para debater o cumprimento da lei sancionada no último dia 29 e que garantirá a equiparação do salário dos professores aos agentes profissionais do quadro do Poder Executivo.

Dia de mobilização teve grande adesão dos professores

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Magistério Estadual

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Jacir J. Venturi

A gestão escolar e a mediação dos conflitos na escolaMinha experiência de 41 anos dentro de escolas

públicas e privadas, em todos os níveis, indica que cerca

de 15% da comunidade de alunos, pais, professores e

funcionários é capaz de comprometer a administração

escolar e o precioso tempo dos gestores. É onde está

o ninho da serpente, fonte precípua dos conflitos e

aborrecimentos. Porém, são adultos, adolescentes ou

crianças que necessitam da orientação dos educadores.

É óbvio que os outros 85% têm demandas, cobranças e

pontualmente geram desavenças, mas se enquadram

dentro da normalidade.

Como reduzir os conflitos? Elenco alguns motes ou

regrinhas de ouro:

1) Difundir a cultura de que a diversidade é uma riqueza.

Isso torna o ambiente escolar mais amistoso e

menos conflituoso. Somos diversos, porém não

adversos.

2) Combater diuturnamente o bullying, uma das

principais fontes de desavenças entre alunos.

A intensidade do bullying indica o quanto

moralmente a escola está comprometida. É

responsabilidade dos gestores e professores

duas frentes de combate: prevenção e ação. É

preventiva a implementação de uma cultura de

respeito, tolerância e aceitação de que somos

diferentes. Ação vigilante, proativa e punitiva

sobre os agressores.

3) Atacar o problema no nascedouro, antes que

a marola vire um tsunami. No início de uma

contenda, o mediador deve aliviar a tensão com

um toque de humor ou com uma frase de efeito

como a clássica de Shakespeare: “A tragédia

começa quando os dois lados acham que têm

razão”.

4) Encarar o problema de frente e não apenas

tangenciar. Mergulhar fundo. Muitas vezes,

temos que contar com o decurso dos dias. O

travesseiro é um bom conselheiro.

ensino&educação

diretor de escola, professor, palestrante e autor de livros.

Contato:[email protected]

Palavra do Especialista

(continua na página seguinte)

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Jacir J. Venturi

ensino&educação

diretor de escola, professor, palestrante e autor de livros.

Contato:[email protected]

Palavra do Especialista

5) Minimizar as posturas antagonistas de alguns pais

– como se família e escola em trincheiras opostas

estivessem. A escola erra sim e a família também.

A tolerância ao erro, dentro de certos limites, é

uma virtude e um aprendizado para a vida adulta.

Sigmund Freud bem assevera: “educar é uma

daquelas atividades em que errar é inevitável”.

6) Ser bom ouvinte. A natureza nos concedeu uma

boca e dois ouvidos. A mensagem anatômica é

explícita: ouça os dois lados e fale menos. É comum,

nos arranca-rabos entre alunos, haver duas versões

antagônicas. E quando a versão contraria os fatos, a

primeira vítima é o fato.

7) Manter a hierarquia e a disciplina, requisitos

indispensáveis para uma boa organização. Ao não

punir convenientemente os alunos, os gestores e

professores pensam que estão sendo liberais. No

entanto, então sendo concessivos, bonzinhos, e a

futura vida profissional cobrará de nossos alunos

respeito às normas e à hierarquia. A escola é um

laboratório para a vida adulta.

8) Normatizar a escola. Esta necessita de uma boa

rotina, e para tanto regras bem estabelecidas

e bem cumpridas. Fazem parte de uma boa

rotina professores pontuais e com boa didática,

funcionários solícitos, suporte tecnológico que

funciona, banheiros e corredores asseados.

9) Transmitir valores. O educando precisa de um

projeto de vida. Desde pequeno, é importante

que desenvolva valores inter e intrapessoais,

como ética, cidadania, respeito ao próximo,

responsabilidade socioambiental, autonomia,

o que enseja adultos flexíveis e versáteis, que

sabem trabalhar em grupo, abertos ao diálogo,

às mudanças e às novas tecnologias. De todas

as virtudes, a mais importante é a solidariedade:

base das relações sociais e a partir da qual se

fundamenta uma convivência pacífica.

A gestão escolar e a mediação dos conflitos na escola

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É Notícia

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar na

próxima terça-feira (11) uma audiência de conciliação

para discutir a adoção de livros de Monteiro Lobato

pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por

meio de um mandado de segurança apresentado pelo

Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em

gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto.

Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem

“elementos racistas”.

Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE)

determinou que a obra Caçadas de Pedrinho não fosse

mais distribuída às escolas públicas por considerar

que ela apresentava conteúdo racista. O conselho

apresentava trechos da obra para justificar o veto à

obra: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos

reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão.”

Supremo fará audiência para discutir polêmicasobre racismo na obra de Monteiro LobatoO caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial

Em seguida, o Ministério da Educação (MEC)

recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação.

O conselho decidiu então anular o veto e indicar que as

próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma

nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a

obra ao momento histórico em que ela foi escrita.

Com o mandado de segurança, o Iara pretende anular

a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a “imediata

formação e capacitação de educadores” para que a obra

seja utilizada “de forma adequada na educação básica”.

No mandado de segurança, eles afirmam que o livro

Caçadas de Pedrinho é utilizado como “paradigma” e

que essas regras devem nortear a aquisição, pela rede

pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático

que contenham “qualquer forma de expressão de racismo

cultural, institucional e individual”.

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É Notícia

Pesquisa mostra que brasileiros estão entre os mais otimistas em relação ao futuro da educação

Nos países das Américas Central e do Sul, a população acredita que a educação irá melhorar na próxima década, mas muitos cidadãos ainda dão “nota vermelha” para os sistemas locais de ensino. É o que aponta a pesquisa Olhares sobre a Educação Ibero-Americana, divulgada no dia 6 de setembro pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

No levantamento, foram entrevistadas mais de 22 mil pessoas em 18 países da região, incluindo o Brasil. Os brasileiros estão entre os mais otimistas em relação ao futuro da educação no país nos próximos dez anos. Para 62% dos entrevistados, a educação vai melhorar, 26% acreditam que ficará no mesmo patamar e 9% avaliam que irá piorar.

Apenas o Paraguai tem um resultado melhor: naquele país, 64% esperam avanços na área. Já os hondurenhos são os que menos acreditam no futuro do sistema educacional de seu país: só 26% acham

que a situação irá melhorar, enquanto 37% acreditam que ficará no mesmo nível e 23% preveem piora.

Em todos os países, o percentual de pessoas que avaliam de forma positiva o futuro da educação é superior ao daquelas que têm uma percepção negativa. “Esse otimismo do cidadão é um fator de enorme pressão aos sistemas educativos. Expectativas positivas contribuem fortemente para que a educação funcione”, avalia o secretário-geral da OEI, Álvaro Marchesi.

Por outro lado, os brasileiros estão entre os que têm a pior avaliação sobre a qualidade do ensino público no seu país. A nota atribuída pelos entrevistados, em uma escala de 0 a 10, foi 5,2 pontos, a quarta mais baixa entre os países pesquisados, ao lado de Honduras. O país que, na avaliação dos entrevistados, tem o pior sistema de ensino é o Chile, cuja nota foi 4,6. Os mais satisfeitos são os costa-riquenhos e os nicaraguenses, que atribuíram nota 7 à educação. O relatório completo está disponível, em espanhol, na página da OEI na internet http://www.oei.es/miradas2012.pdf. Informações da Agência Brasil.

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É Notícia

O Brasil tem 25.013.441 alunos do ensino fundamental matriculados nas redes estadual e municipal de educação. As informações fazem parte dos dados preliminares do Censo Escolar 2012 e foram divulgadas no dia 6 de setembro no Diário Oficial da União. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), não há dados sobre a rede pública federal e a rede particular.

A educação infantil (creche e pré-escola) tem atualmente 5.160.436 de alunos matriculados. Já o ensino médio concentra cerca de 7.137.775 estudantes matriculados nas redes urbanas e rurais. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade presencial tem 2.256.914 matriculados

Brasil tem 25 milhões de alunos no ensino fundamental nas redes municipais e estaduais

no ensino fundamental e 985.769, no ensino médio.De acordo com o MEC, a divulgação das

informações vai permitir aos estados e municípios a validação dos dados que servirão de base para o repasse de recursos dos programas federais de transferência legal, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), entre outros.

Com a divulgação das informações, estados e municípios têm 30 dias para verificar as informações e validá-las. Informações da Agência Brasil.

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O prazo de utilização do benefício concedido por

meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) prevê

a dilatação por até dois semestres consecutivos. Ou

seja, caso o estudante tenha algum impedimento para

concluir o curso no prazo regular, pode pedir a extensão

do financiamento por até dois semestres. A Portaria

Normativa n.º 16, que autoriza a medida, foi publicada no

dia 5 de setembro, no Diário Oficial da União.

O prazo para amortização da dívida, no entanto, não

será modificado. Após carência de 18 meses, contados

a partir do encerramento do curso, o estudante terá três

vezes o período do curso regular, acrescido de 12 meses,

para pagar a dívida. No caso de um curso com duração de

quatro anos, por exemplo, após a carência, o aluno terá 13

anos para amortizar a dívida (três vezes os quatro anos do

curso regular, mais 12 meses), mesmo que tenha pedido

dilatação do financiamento por um ou dois semestres.

Estudante pode pedir ampliaçãodo Fies por até dois semestres

A portaria também determina o período para solicitar

a extensão do financiamento. O estudante pode pedi-

la a partir do primeiro dia do último mês do semestre

de encerramento do curso até o último dia do primeiro

trimestre do semestre posterior.

Para cada semestre a ser dilatado, o aluno deve

fazer a solicitação no Sistema Informatizado do

Fies (SisFies) http://sisfiesaluno.mec.gov.br/seguranca/

principal, disponível nos portais do Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Ministério da

Educação. O pedido precisa ser validado pela Comissão

Permanente de Supervisão e Avaliação (CPSA) da

instituição de ensino superior.

CONTRATOS – Desde que o FNDE passou a ser o agente

operador do Fies, em 2010, foram firmados mais de 535 mil

contratos de financiamento estudantil. Apenas neste ano,

foram mais de 305 mil contratos.

É Notícia

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É Notícia Ministro defende redesenho de currículo para o ensino médio

“Em que medida nossos jovens estão efetivamente preparados para o desafio econômico e global?”, questionou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao discursar no dia 5 de setembro, na 72.ª Reunião do Conselho Diretivo da Organização dos Estados Iberoamericanos para a Educação e Cultura (OEI), na Espanha. Mercadante, que presidiu o encontro, defendeu o redesenho do currículo e das competências do ensino médio para adequá-la à nova realidade global.

“Precisamos compartilhar experiências para o aprendizado da matemática, das linguagens, das ciências humanas e da natureza e o ensino técnico profissionalizante”, afirmou Mercadante.

O ministro lembrou que, durante a última cúpula dos ministros dos países do Mercosul, foi aprovado um projeto de compartilhamento dos conteúdos digitais pedagógicos produzidos em todos os países membros, para que dessa forma possam fortalecer o aprendizado

nas escolas públicas. “O desafio é compartilhar conhecimentos que fortaleçam o imenso desafio da inclusão digital nas escolas públicas e o uso da tecnologia da informação com fins pedagógicos”, disse o ministro.

Composto por ministros da educação dos estados membros da OEI, o Conselho Diretivo da OEI deve analisar e aprovar o relatório de atividades, a proposta orçamentária bianual para o biênio seguinte, bem como aprovar o relatório de execução orçamentária da organização dos dois anos anteriores. Conferência – Mercadante participou ainda, no Palácio dos Congressos Castilla e Leon, em Salamanca, da abertura da 22.ª Conferência Ibero-americana de Ministros da Educação e do Congresso Ibero-americano das Línguas na Educação, que terá a presença dos príncipes da Espanha, de ministros de estados, de educadores e jovens estudantes. Na solenidade, o Secretário Geral da OEI, Álvaro Marchesi, apresentará os vencedores do Concurso Escola, Roteiro e Cinema, realizado em escolas públicas participantes do Programa Mais Educação.

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www.nota10.com.br A próxima edição será enviada no dia 10 de outubro.

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