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Número 25 - Junho de 2009 O Dom Egas deseja a toda a Comunidade Educativa UMAS MERECIDAS FÉRIAS...!!! OFERTA EDUCATIVA - ANO LECTIVO 2009/2010 Os “rostos” da nossa Escola Páginas Centrais: - Curso Profissional de Técnico de Termalismo. - Curso Profissional de Informática e Gestão. - Curso Profissional de Animador Sociocultural - 7.º Ano - 8.º Ano - 9.º Ano 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Cursos Científico- Humanísticos (10.º, 11.º e 12.º anos): - Curso de Ciências e Tecnologias - Curso de Ciências Sócio- Económicas Ensino Regular ENSINO SECUNDÁRIO Ensino Regular Cursos de Educação e Formação (CEF) - Electricidade de Instalações (Tipo 2) - Electricidade de Instalações (Tipo 3) - Jardinagem e Espaços Verdes (Tipo 2) - Jardinagem e Espaços Verdes (Tipo3) - Agente em Geriatria (Tipo II - CEF) Ensino Profissional INSCRIÇÕES: Escola Secundária Dom Egas Moniz Lugar do Paço 4660-223 Resende Telef.: 254 870 160 Fax: 254 870 169 Email: [email protected] Editorial 2 Entrevista 3 Os novos rostos da Escola 4 Jovem Repórter para o Ambiente 6 Projecto Matemática Ensino 7 Dia do Teatro 13 Inauguração da BEgas 14 Olimpíadas da Química 15 Dia Internacional dos Museus 17 Dia da Massagem 18 Percurso Pedestre dos EFA’s 18 Parlamento dos Jovens 19 Escola solidária 19 - Cursos EFA (Período pós-laboral) Cursos EFA (Educação e Formação de Adultos) - Cursos EFA (Período pós-laboral) Cursos EFA (Educação e Formação de Adultos) Escola Secundária Dom Egas Moniz - Resende Escola Secundária Dom Egas Moniz - Resende

Jornal de Junho

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Jornal do terceiro período da Escola ES/3 D. Egas Moniz

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Page 1: Jornal de Junho

Número 25 - Junho de 2009

O Dom Egas deseja a toda a Comunidade

Educativa UMAS MERECIDAS FÉRIAS...!!!

OFERTA EDUCATIVA - ANO LECTIVO 2009/2010

Os “rostos” da nossa Escola

Páginas Centrais:

- Curso Profissional de Técnico de Termalismo.

- Curso Profissional de Informática e Gestão.

- Curso Profissional de Animador Sociocultural

- 7.º Ano

- 8.º Ano

- 9.º Ano

3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

C u r s o s C i e n t í f i c o -Humanísticos (10.º, 11.º e 12.º anos):

- Curso de Ciências e Tecnologias

- Curso de Ciências Sócio-Económicas

Ensino Regular

ENSINO SECUNDÁRIO

Ensino Regular

Cursos de Educação e Formação (CEF)

- E l e c t r i c i d a d e d e Instalações (Tipo 2)

- E l e c t r i c i d a d e d e Instalações (Tipo 3)

- Jardinagem e Espaços Verdes (Tipo 2)

- Jardinagem e Espaços Verdes (Tipo3)

- Agente em Geriatria (Tipo II - CEF)

Ensino Profissional

INSCRIÇÕES:

Escola Secundária Dom Egas MonizLugar do Paço4660-223 ResendeTelef.: 254 870 160Fax: 254 870 169Email: [email protected]

Editorial 2

Entrevista 3

Os novos rostos da Escola 4

Jovem Repórter para o Ambiente 6

Projecto Matemática Ensino 7

Dia do Teatro 13

Inauguração da BEgas 14

Olimpíadas da Química 15

Dia Internacional dos Museus 17

Dia da Massagem 18

Percurso Pedestre dos EFA’s 18

Parlamento dos Jovens 19

Escola solidária 19

- Cursos EFA (Período pós-laboral)

Cursos EFA (Educação e Formação de Adultos)

- Cursos EFA (Período pós-laboral)

Cursos EFA (Educação e Formação de Adultos)

Escola Secundária Dom Egas Moniz - ResendeEscola Secundária Dom Egas Moniz - Resende

Page 2: Jornal de Junho

Valeu a pena...

o cessar, muito brevemente, as minhas funções de Presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de A

Resende e comigo os dois Vice-Presidentes que, ao longo dos últimos anos, me acompanharam e fizeram equipa, venho agradecer, em meu nome pessoal, toda a colaboração e empenho, sempre manifestados, por todos os pais e encarregados de educação, pelos alunos, pelos professores e pelos funcionários, durante estes 22 anos que desempenhei estas funções.

Agradeço a amizade e a estima que por mim tiveram e aproveito para expressar a todos o meu apreço e reconhecimento pessoal e institucional, por toda a cooperação que sempre me dispensaram, bem como apresento os meus cordiais cumprimentos de despedida.

Agradeço o apoio de todos aqueles que comigo pugnaram e colaboraram na defesa de valores e ideais comuns, sempre numa perspectiva de criação de condições de sucesso para os alunos na nossa querida Escola Secundária Dom Egas Moniz, em Resende: professores, pessoal de Administração Escolar, pessoal de apoio e de acção educativa e instituições que acolheram, com tanto carinho os nossos alunos para os estágios profissionais, Câmara Municipal, na pessoa do seu ilustre Presidente, Juntas de freguesia, Párocos das diversas freguesias, Órgão de Gestão das Escolas do concelho de Resende: Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, em Resende, na pessoa do senhor Vice-reitor, Agrupamento Vertical de Escolas de Resende na pessoa do Presidente do Conselho Executivo e Externato D. Afonso Henriques, na pessoa do Senhor Director e todas as demais instituições do concelho que comigo colaboraram. Valeu a pena. Obrigado.

Nova etapa já se virou e, num futuro muito próximo, outros virão que muito mais e melhor vão fazer, para quem eu, do fundo do coração, auguro os maiores êxitos e sucessos institucionais, mas também pessoais e profissionais, bem como reitero votos da maior consideração e estima pessoal.

Manifesto toda a minha disponibilidade pessoal para continuar, agora a título individual, a colaborar com a nossa Escola Secundária e seus agentes educativos.

Escola Secundária Dom Egas Moniz, em Resende, Junho de 2009

O Presidente do Conselho Executivo, José Dias Gabriel

Propriedade: Escola Secundária Dom Egas Moniz - Resende

Direcção: Clube do Jornal Escolar

Elaboração: Paulo Sequeira, António Loureiro, Fernando Vieira e Carlos Guerreiro

Colaboradores: Gestão da Escola, Professores, Alunos e Serviços Administrativos

Tiragem: 300 exemplares

Distribuição: Gratuita

Capa: Actividades desenvolvidas ao longo do 3.º Período

Impressão: Tipografia Voz de Lamego

EDITORIAL“O verbo sonhar não suporta o imperativo.

É evidente que se pode sempre tentar…”

erminada a participação dos nossos jovens do Ensino Básico e do Ensino Secundário no programa “Parlamento dos Jovens”, chegou o momento de se efectuar o balanço das actividades T

desenvolvidas e dos objectivos alcançados.O tema proposto pela Assembleia da República, aos alunos do Ensino

Secundário, para debate na escola foi “Participação Cívica dos Jovens”. Como já foi divulgado, surgiu uma lista de alunos ligados a um curso profissional que mandatou três colegas que os foram representar a Lamego na sessão distrital, com uma proposta de Voluntariado intitulada “Sorrir para a diferença”.

Nesta proposta ensaiada no domínio dos valores, os jovens propõem: - Introduzir na matriz curricular do ensino secundário uma área não

disciplinar onde se desenvolvam temáticas desta natureza. - Atribuir, à semelhança do Dia do Diploma, a Medalha de Mérito para os

alunos que se distingam na prestação de Voluntariado no seio da sua comunidade.

- Promover a realização de acções para os jovens estudantes como forma de os sensibilizar para esta temática (voluntariado, solidariedade, camaradagem…).

Para o Ensino Básico o tema proposto para debate foi “Alimentação e Saúde”. Surgiram três listas e após debate e votação das propostas de recomendação, assistiu-se a uma fusão de várias ideias e a proposta levada à sessão distrital, em Viseu, intitulava-se “Estilos de Vida Saudável”.

A participação empenhada dos nossos jovens e a forma apaixonada, mas consciente, como defendiam as suas ideias foi uma experiência muito enriquecedora para todos aqueles que os acompanharam. Ficámos mais certos que os nossos jovens vivem os seus problemas e estão ansiosos por encontrar soluções, mesmo que não sejam definitivas.

Este programa tem o mérito de enfatizar as capacidades de compreensão, dos problemas actuais, da análise que é necessário fazer e da avaliação do papel de todos nós, neste contexto de uma realidade mutável e efémera.

Coloca-se, por isso, uma questão: Será que valeu a pena, tanto trabalho, tanto empenho e investimento numa actividade destas?

A nossa resposta é, sem qualquer auto-elogio ou demagogia, muito positiva.

Apesar de não terem sido eleitos directamente para a sessão nacional, os alunos do secundário ficaram como primeiro suplente e viram as suas propostas serem aprovadas por uma maioria significativa de votos.

Por isso, este projecto constitui-se como uma mais-valia, um processo que pode fomentar aprendizagens mais consistentes e mais elaboradas, que pode motivar mesmo os alunos menos dotados. A isto pode-se chamar “ valor acrescentado”.

Em jeito de balanço, podemos afirmar que os nossos jovens aderiram muito bem aos objectivos do programa, tiveram desempenhos muito bons e com a sua postura, a sua desinibição, encurtaram as distâncias que os separavam de outros colegas de meios urbanos mais desenvolvidos.

Estão também de parabéns os juvenis do Ensino Básico que não se deixaram intimidar pelos adversários de discurso pomposo, formal, do politicamente correcto.

No momento de passar o testemunho resta-me agradecer a todos os colegas e funcionários, bem como à Câmara Municipal que facultou o transporte, a ajuda e a compreensão dispensadas que contribuíram para o sucesso da actividade.

Por vezes é a humildade que comanda o nosso silêncio. Mas no momento de balanço, na nossa consciência íntima, solitária, ficamos com a sensação de que esta simples experiência pode ter mudado a vida destes jovens.

Bem hajam.

A professora, Delfina Veloso

Ficha Técnica

Parlamento dos Jovens

2 19

Palavra da Presidente do Conselho Geral Transitório

proxima-se o fim do ano lectivo. É com muita satisfação que constato que a nossa Escola termina o ano com uma grande dinâmica, A

envolvendo toda a comunidade educativa, através da participação em diversos projectos, muitos deles de intervenção sócio-educativa.

Fui eleita para presidir ao Conselho Geral Transitório, na sequência do pedido de demissão do professor António Miranda de Carvalho, para este poder assumir a candidatura a Director.

Aproveito, desde já, para felicitar o colega pela sua eleição, bem como os seus directos colaboradores, professora Sandra Silva e professor Augusto Alselmo Matos, augurando-lhes um óptimo desempenho nas suas novas funções.

Não quero esquecer o Conselho Executivo cessante, a quem devemos muito agradecimento, pela forma sábia como liderou esta escola ao longo de todos estes anos, nomeadamente, por ter conseguido as obras de remodelação e ampliação que se avizinham pela Parque Escolar.

Quero, finalmente, realçar que o Órgão que dirijo estará sempre disponível para colaborar com os novos dirigentes da escola.

Em nome do Conselho Geral Transitório desejo a todos os alunos, funcionários e professores umas repousadas férias!

A professora, Gina Antas

Tiago César Rodrigues Coelho é aluno do 11.º ano da Escola Secundária Dom Egas Moniz, em O

Resende, e atleta juvenil do Grupo Desportivo de Resende. No passado dia 4 de Abril, durante um jogo de futebol, foi vítima de um acidente que lhe causou traumatismo craniano, tendo sido operado no Hospital de São João no Porto.

As fatalidades, que parecem perseguir a sua família de fracos recursos económicos, já haviam batido à porta de um seu irmão, também jogador dos infantis, que sofreu fractura de uma perna da qual se encontra ainda a recuperar.

Face à situação criada pelo acidente, a família necessita do auxílio de todos nós, pois as despesas com deslocações aumentam de dia para dia.

Assim sendo, colegas, professores e funcionários da Escola Secundária Dom Egas Moniz associaram-se ao GDR, num apelo à solidariedade de todos para que, dentro das possibilidades de cada um, pudessem contribuir com algum donativo para tentar minorar a delicada situação da família do Tiago.

Nesse sentido, foi arrecadado na Comunidade Escolar a quantia e 861.41 euros entregues aos familiares do jovem Tiago Coelho.

Estão a decorrer, paralelamente, outras iniciativas espontâneas, para as quais pedimos igualmente a colaboração de todos. Os donativos, tal como é referido no sítio do clube, podem ser encaminhados para o GDR mais concretamente para Manuel Pedro Coelho, Director da equipa de juvenis do GDR, Travessa de São Salvador n.º 22 Resende, Telemóvel 917 790 787.

Presentemente, o Tiago encontra-se em fase de recuperação no Hospital da Tocha (Coimbra). Interpretando o sentimento de todos os Resendenses, a equipa responsável por este Jornal deseja-lhe rápidas melhoras, aguardando com ansiedade pelo seu regresso ao nosso convívio.

Escola solidária

om o fim do 3.º Período praticamente à vista, é tempo de C

balanço de toda a actividade desenvolvida no âmbito do Desporto Escolar.

No dia 18 de Fevereiro de 2009, decorreu o Corta Mato EAE na Senhora da Lapa, Sernancelhe. Nesta prova, os nossos alunos tiveram um excelente desempenho, como demonstram os resultados: Iniciados Femininos - 1.º lugar; Iniciados Masculinos - 4.º Lugar; Juvenis Femininos - 1.º lugar; Juvenis Masculinos 4.º lugar; Juniores Femininos - 1.º lugar e Juniores Masculinos - 1.º lugar.

A aluna Maria Amaral (Juvenis Femininos), o aluno João Carvalho (Juvenis Masculinos) e a equipa de Iniciados Femininos, representaram a Escola Secundária Dom Egas Moniz no Corta Mato Nacional, que se realizou na Figueira da Foz, nos dias 20 e 21 de Março.

No que respeita ao Compal Air da EAE do Douro Sul, decorreu no dia 24 de Março na Escola Secundária da Sé Lamego. Estiveram presentes 10 escolas, totalizando 46 equipas dos diferentes escalões, que realizaram um total de 220 jogos e ainda provas técnicas nos escalões de Infantis e Juniores. A nossa escola esteve representada por quatro equipas, duas de Iniciados (Mas./Fem.) e duas de Juvenis (Mas./Fem.), conseguindo o 3.º lugar em Iniciados Femininos e em Juvenis Femininos. As restantes duas não passaram da fase de apuramento.

Desporto escolarem balanço

Relativamente ao projecto Mega Atleta, a nossa escola participou com 32 alunos no dia 19 de Março de 2008, na fase EAE Douro Sul, que se realizou na Pista do Estádio do Fontelo, na cidade de Viseu. Esta prova consistiu numa corrida de velocidade de 40m (Mega Sprinter), no salto em comprimento (Mega Salto) e na corrida de 1000 metros (Mega Km).

Nas diferentes eliminatórias, as alunas Maria Grilo (Juvenis Femininos) e Sara Monteiro (Juvenis Femininos), ficaram apuradas para a final da prova. Estas duas alunas acabaram por vencer as suas finais, a Maria no Mega Sprinter e a Sara no Mega Salto. De salientar que todos os alunos que participaram no Mega Atleta tiveram um comportamento e empenho exemplares. Relativamente à actividade externa, nas modalidades de Voleibol, Ténis de Mesa e Natação, os nossos alunos não conseguiram o apuramento para o Regional.

Os resultados obtidos por todos estes jovens que participaram nas diversas actividades, torneios e campeonatos resultam do seu empenho, dedicação e gosto pela prática da actividade física.

O Departamento de Expressões agradece a todos eles e deseja-lhes umas boas férias e até para o ano...

Bons Treinos!

O professor, Nuno Sousa

Page 3: Jornal de Junho

u m “ m om e n tN

o em que se fecha um ciclo da sua vida à frente dos destinos da

nossa Escola”, os alunos do 10.º D de Termalismo tomaram a iniciativa de

realizar uma entrevista ao Presidente do Conselho Executivo cessante.

Essa entrevista consta do “ ” do nosso Jornal Dom Egas. Aconselhamos vivamente a sua leitura integral no e n d e r e ç o e l e c t r ó n i c o

Desse trabalho, extenso e minucioso, transcrevemos o cabeçalho:

“O professor José Dias Gabriel dispensa apresentações. Todos nós nos habituamos, ao longo de duas décadas, a vê-lo suceder, de forma consensual, a si próprio, nos destinos da Escola Secundária Dom Egas Moniz.

No entanto, nesta entrevista há particularidades e confidências que são uma total revelação para muitos.

Numa conversa de mais de uma hora, esta personalidade franqueia-nos as portas da sua vida e dá-nos a conhecer as suas origens, o seu percurso escolar, os projectos, os desafios, os êxitos, as vicissitudes, os sustos… Esta entrevista é muito mais que um percurso de vida: é um retrato das dificuldades por que passavam as populações periféricas de Resende, em particular as do alto da serra.

É a nossa singela homenagem, a nossa forma de prestar tributo ao professor, ao homem que dedicou a sua vida a várias causas nobres, sobretudo às da educação e da solidariedade social.

O nosso ‘bem-haja’, Professor Gabriel.”

blogue

http://domegas.blogspot.com/.

Testemunho deuma vida...

o passado dia 22 de Maio, o Curso Profissional de Técnico de Termalismo, do 11.º e 12.º anos de N

escolaridade, proporcionou aos colegas do 10.º ano do mesmo Curso e a toda a comunidade escolar um dia diferente, em que RELAXAR era a palavra de ordem.

Transformou-se uma vulgar sala de aula num centro de massagens, aclimatizado e decorado a rigor, com cores quentes e contrastantes, música ambiente e com um suave aroma a rosas… uma combinação de prazeres para restaurar as energias e desligar do quotidiano. Esta actividade foi intitulada como o Dia da Massagem, e teve como principal finalidade possibilitar a aplicação das diversas técnicas de massagem aprendidas pelos alunos nas aulas teóricas e o desenvolvimento da vertente relacional dos futuros Técnicos de Termalismo com o público.

Cuidar do corpo e da mente é uma necessidade indiscutível, nos dias de hoje e numa sociedade em que o stress faz parte da rotina diária. Por isso, nada melhor do que respirar fundo e mergulhar no relaxante mundo das massagens. Segundo os especialistas, uma massagem conduz-nos a um estado de relaxamento total, capaz de nos alhear, nem que seja por uns momentos, do mundo acelerado em que vivemos. Apenas com movimentos precisos e pressões aplicadas em pontos estratégicos da nossa anatomia, consegue relaxar a musculatura, eliminar nódulos de tensão, renovar as células e envolver-nos numa aura de tranquilidade.

Neste dia tudo conspirou a favor do descanso e do bem-estar físico e mental, facto comprovado pelo sorriso de satisfação apresentado no final da massagem, daqueles que arriscaram experimentar!

A Directora de Curso, Carla Vaz Pinto

“ajuntamento” foi às 10h00h, junto à Escola Secundária O

Dom Egas Moniz, no passado dia 23 de Maio. Estava tudo fresco, vestido a rigor e bem aviado de merendas. Chegada a malta, seguimos caminho para iniciar a tão esperada caminhada. O dia estava de feição, a contrariar as previsões que queriam trazer trovoada e tempestade (mas São Pedro não iria fazer essa desfeita, tratando-se de tão alegres e ilustres caminhantes!).

O professor Paulo tomou a dianteira e encorajou os restantes. E lá foi, cheia de genica, o(a) professor(a) Vieira, Elisabete e Sónia, seguida do Alexandre, da Fatinha, da Liliana, da Carla e dos outros, obrigando a despachar quem vinha a seguir, quanto mais não fosse para não passar vergonha.

Margem acima, lá ia o pessoal a apreciar a paisagem e a inspirar ar puro.

Pés ao caminho, Cabrum acima!E alguns momentos significativos:

“ (…)Tive duas expe r i ênc i a s importantes na minha vida: ir trabalhar para uma fábrica na Alemanha, mesmo em tempo de estudante, nas férias, dois anos seguidos (…)

Entretanto cheguei ao final do curso e fui para ao serviço militar.

“(…)Iniciei a minha carreira na Escola Preparatória de Chaves, lá em cima no Norte, perto de Espanha estava a 10 quilómetros (…) Nunca pensei em desistir ou abandonar…

Nunca, na minha vida, fruto do meu temperamento, desanimei (…) Entretanto acabei o estágio e regressei à Escola Preparatória de Resende.”

“(...)Trabalhámos noite e dia para abrirmos a escola no dia 13 de Outubro. Foi uma grande alegria para mim receber aqui o Sr. Secretário de Estado na presença do Presidente da Câmara de então, o Dr. Brito de Matos, ali, no Polivalente, ainda tenho ali o discurso que fiz.

“(…) Responsabilidade nos actos, esse é o conselho maior. Quem estiver aqui nesta casa, neste lugar, tem que ser responsável pelos seus actos, tem que ter uma abertura, no sentido de ouvir todos, para que essa responsabilidade, na tomada de decisões, seja mais coerente. (…) Tem que tomar decisões.”

“(...) Os alunos que estão e os que hão-de vi, que sejam felizes. E o que é ser feliz no meu conceito? É que estejam de bem com eles próprios, que estejam de bem com a família e com a comunidade.”

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O ambiente era perfeito, só de vez em quando fo i sendo perturbado por alguns “ufs” ou algum arbusto que, vendo o seu território invadido, investia contra os menos precavidos.

Os moinhos e a ponte medieval de Covelinhas, as construções em granito com cobertura de colmo e os marcos da Universidade de Coimbra, na Panchorrinha, os cruzeiros da Granja e Mariares, da autoria de António Madureira, o bruxo escultor, foram transformando a caminhada numa autêntica “aula viva”.

O cansaço começou então a dar ares da sua graça mas nem por

isso se deram os caminhantes por vencidos, até porque era chegada a hora do repasto e repouso para recuperar as energias, o que aconteceu na refrescante ponte da Panchorrinha, já muito desgastada pelas investidas do rio Cabrum.

A caminhada continuou depois e até ao fim. O cansaço do final, que alguns bem quiseram disfarçar, dizendo (da boca p´ra fora!) que faziam tudo outra vez, deu lugar a um descanso repousante que mandou o stress “às de Vila Diogo” durante uns tempos, pelo menos até à hora de “repetir a dose”.

Os alunos da turma I do Curso EFA NS

Dia da massagem

aminhar traz vantagens para a saúde e para conhecermos mais de perto o que nos rodeia. As caminhadas estão na moda. Hoje em dia as pessoas caminham mais, pois preocupam-se mais C

com a sua saúde, mais propriamente com a forma física, pois existe na sociedade um modelo físico perfeccionista que as pessoas desejam.

Caminhar pode ser também a melhor forma de conhecer o que está à nossa volta. Visitar determinados locais, caminhando permite aprofundar o

conhecimento que se tem deles. É verdade que há quem diga que conhece muitas terras só porque passou por elas, quantas vezes só de carro e pela estrada. Mas será que conhecem mesmo os sítios, as gentes e as coisas que existem lá? Será que ficaram a conhecer verdadeiramente os lugares por onde passaram? Na realidade não é assim, pois quando regressam um dia mais tarde a esse local e o percorrem caminhando, ficam a conhecer coisas que antes nem sequer imaginavam existir.

As alunas da turma H do Curso EFA - NS, Andreia Pereira e Patrícia Pereira

Caminhar, para conhecer e viver melhor!

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2 . 05 . 2009

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2 . 05 . 2009

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Preparatória de Resende;1985 - Inicia uma experiência política, concorrendo a Presidente da

Assembleia Municipal de Resende, para que foi eleito durante quatro mandatos consecutivos;

1987 - Integra a Comissão Instaladora da Escola Secundária de Resende, a que preside;

1991 - Passa a Presidente do Conselho Executivo da mesma escola, que passou a designar-se Escola Secundária D. Egas Moniz;

1992 - É escolhido para dirigir os destinos da Santa Casa da Misericórdia de Resende, como Provedor, cargo que ainda hoje ocupa;

1993/2009 - Continua sucessivamente a dirigir a Escola Secundária, quer como Presidente do Conselho Executivo, quer como Director Executivo e Presidente do Conselho Pedagógico;

2009 - Decide, por motivos de ordem pessoal e de saúde não se candidatar ao cargo de Director.

1949 - Nasceu em Rossas, freguesia de Ovadas, concelho de Resende, filho de agricultores muito humildes;

1960 - Concluiu o ensino Primário, na escola da Granja, Ovadas, ingressando no Seminário Menor de Resende;

1965 - Foi para a cidade de Lamego, frequentar o Curso de Teologia, no Seminário Maior, que concluiu ao fim de seis anos;

1972/73 - Viaja até à Alemanha para trabalhar numa fábrica, para garantir a continuidade dos estudos;

1974 - Prestou serviço militar na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, depois em Lamego, nos “Rangers”, donde partiu para o Ultramar (Moçambique);

1977 - Foi colocado, em 12 de Maio, pela primeira vez como docente, na Escola Preparatória de Chaves, tendo exercido funções docentes, no ano seguinte, na Escola Preparatória de Resende, que abriu portas nesse ano;

1981 - É eleito Presidente do Conselho Directivo da Escola

Breve cronologia

Page 4: Jornal de Junho

A vida

o dia 20 de Maio de 2009, pelas 14.30h, decorreu mais uma sessão no âmbito da dinamização do N

Gabinete Saúdegas. Esta actividade encontrava-se prevista no Projecto de Educação para a Saúde. A sessão consistiu no esclarecimento de dúvidas relativas à área da Saúde e na medição da tensão arterial e do controlo da glicemia. A enfermeira Clara Loureiro, nossa colaboradora, efectuou o seu trabalho nas instalações do palco.

Efectuaram-se medições da tensão arterial e diagnóstico da glicemia, aos alunos do curso PIEF-CEF, de Actividades Comerciais, a funcionários e professores.

Foi elaborada uma ficha de controlo da tensão arterial e de diagnóstico da Diabetes Mellitus que foi entregue a cada um dos utentes. Nesta ficha puderam registar os valores para em futuras sessões poderem ser comparados. Houve grande adesão por parte da comunidade. A enfermeira Clara Loureiro, minha convidada e colaboradora, atendeu com grande simpatia todos os que se dirigiram ao palco.

Algumas pessoas apresentaram a tensão arterial um pouco alta, tendo sido aconselhados pela enfermeira a tomarem as devidas precauções.

A professora, Célia Sequeira

omo já vem sendo hábito, a disciplina de Educação Visual do Departamento das Expressões C

dinamizou uma actividade relacionada com o Dia Internacional dos Museus, no passado dia 18 de Maio. Este ano, as comemorações foram dedicadas à temática do Museu e o Turismo, realidades que andam associadas há muito tempo.

Para o efeito, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Turismo (11.º e 12.º anos) fizeram várias pesquisas e expuseram vários materiais recolhidos nas viagens que fizeram ao Museu Amadeo de Souza Cardoso, à Casa de Mateus, à Feira de Turismo de Madrid e noutras visitas ao longo do ano, associando o Turismo com as visitas aos Museus espalhados por essa Europa fora.

Os alunos do 9.º ano elaboraram um filme, que projectaram ao longo do dia, dando a conhecer Museus Portugueses e Europeus que preservam grande parte do nosso património colectivo. Bonitas imagens, sem dúvida.

No polivalente da Escola foram expostas variadíssimas peças de todo o Mundo, objectos, quadros, réplicas de pinturas, cerâmicas que aí se juntaram graças à boa vontade de professores e outros colegas que as colocaram à disposição dos organizadores para que toda a comunidade escolar as pudesse contemplar. A ideia era demonstrar que também na nossa casa se pode organizar um pequeno museu em resu l tado do gosto ou pa ixão pe lo coleccionismo e na sequência das viagens de turismo por todo o Mundo.

Aos jovens também se pretendia divulgar a ideia de um museu como uma instituição de carácter permanente, administrado para interesse geral, com a finalidade de recolher, conservar, pesquisar e valorizar de diversas maneiras um conjunto de elementos de valor cultural e ambiental: colecções de objectos artísticos, históricos, científicos e técnicos. Numa perspectiva alargada, o conceito abrange ainda jardins botânicos, zoológicos, aquários, planetários, parques nacionais, sítios arqueológicos e outros.

Educação

O Museu veio à Escola

A partir de Junho deste ano, a responsabilidade na condução dos destinos da nossa Escola será entregue a novos rostos.

Foi eleito como Director o professor António de Carvalho, de Educação Física, que divulgou já a intenção de designar como seus colaboradores mais directos a professora Sandra Silva, de Física e Química, e o professor Augusto Anselmo Matos, de Filosofia. O novo director, sendo natural do Porto, casou em Resende, onde reside há mais de vinte anos. Os seus colaboradores são naturais desta terra e nela também residem. São, portanto, todos eles, conhecidos e conhecedores das nossas realidades: da escola, da comunidade e do meio envolvente.

A escolha do Director ocorreu após um concurso público, em que o Conselho Geral Transitório procedeu à análise da candidatura, do “curriculum vitae” e do projecto de intervenção apresentado. O processo eleitoral já foi homologado pela DREN e o professor António de Carvalho tomará posse, em cerimónia pública, na nossa Escola, no dia 30 de Junho, pelas 18 horas.

Relativamente ao projecto de intervenção, destacamos a

Os novos rostos da Escola

4 17

o dia 20 de Março, as turmas A e D, do 11.º ano realizaram uma visita de estudo, no âmbito das disciplinas de N

Biologia e Geologia, Matemática e Filosofia.O autocarro com os estudantes abalou da

escola às 08:30h da manhã e chegou ao primeiro destino, Arouca, ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas, por volta das 11:00h.

Durante a longa viagem, o professor de Matemática decidiu ocupar o nosso tempo de uma forma útil, dando-nos um conjunto de exercícios sobre funções para resolvermos aos pares.

Chegados ao centro, desfrutámos dos nossos lanches, pois a fome começava a apertar.

Terminado o pequeno-almoço, começámos a visita ao Museu do Centro Geológico. A guia começou a sua explicação sobre os fósseis dos

seres que se encontravam em exposição e fez um breve resumo acerca da criação do centro geológico e da pedreira a ele associada.

Depois de visitarmos o museu, percorremos um caminho onde pudemos estar em contacto com as rochas fossilíferas e a pedreira onde são encontrados os fósseis. Também observámos os vários tipos de rocha existentes na região e como elas se formaram.

Depois da visita, que foi muito agradável mas muito cansativa, retemperámos as forças com o nosso almoço volante.

Em seguida, esperava-nos outra viagem mas, desta vez, com menos curvas, bem mais confortável.

Finalmente chegámos a Aveiro! Visitámos a

Fábrica da Ciência Viva. Começámos por montar uns robots e programá-los e, claro, conseguimos testá-los.

Seguidamente, foi-nos proporcionada a visualização de dois pequenos filmes sobre o oceano e células em três dimensões.

Depois disto, passámos a outra sala onde estivemos em contacto com objectos do dia-a-dia e que conjugados de uma forma específica nos surpreendem.

Ainda tivemos tempo para dar um pequeno passeio à beira-mar.

Foi uma experiência muito divertida, encantadora, através da qual aprendemos coisas novas sem dúvida, tendo fortalecido laços de amizade.

Os alunos do 11.º A e D

Experiências divertidas

A palavra vem do latim “museum”, que por sua vez é derivado da Língua grega antiga “mouseion”. Na sua origem, um museu era um templo das musas, deusas da memória.

Os modernos museus dedicam-se a temas específicos, inscrevendo-se numa ou mais das seguintes categorias: belas-artes, artes aplicadas, arqueologia, antropologia, etnologia, história, história cultural, ciência, tecnologia e história natural. Dentro destas categorias alguns especializam-se mais, como por exemplo: arte moderna, ecomuseus, industriais, de história local, da história da aviação, da agricultura ou da geologia. Há também os museus ao ar livre, que mostram e erguem edifícios antigos em zonas amplas ao ar livre, geralmente em locais que recriam paisagens do passado.

A ocasião proporcionou, mais uma vez, a oportunidade para divulgar o Museu Municipal de Resende e o seu espólio, bem como as exposições que lá se encontram ou que, brevemente, irão estar patentes ao público.

Os nossos jovens começam a interiorizar estes valores e, gradualmente, vão alimentando o sonho de reconstruir todo um passado que cada vez os há-de fascinar mais. E porque sabemos que somos mortais, temos a obrigação de preservar a nossa cultura, de nos reconciliarmos com os museus.

Bem hajam todos os que colaboraram. A semente foi lançada. Com tudo isto apenas se pretende dar sentido à vida.

As professoras, Delfina Veloso e Modesta Rosado

ecorreu no passado dia 19 de M a i o , p e l a s 1 5 . 0 0 h , n o polivalente da Escola Dom Egas D

Moniz, em Resende, uma palestra, para todo o pessoal discente, docente e auxil iar, s u b o r d i n a d a à t e m á t i c a “ D o e n ç a s transmissíveis (incluindo tuberculose), prevenção e contágio”.

Tratou-se de alertar, mas sobretudo esclarecer, a comunidade escolar para os riscos associados a estas doenças.

A palestra contou com os esclarecimentos do Dr. Manuel Ruas, Delegado de Saúde do c o n c e l h o d e Resende.

para a saúde

A vida é para ser vividaquem não vive morto está,mas cuidado com a vidae com o que ela nos dá.

Dela faz parte o amor,a alegria e a saudade,mas acima disso tudo

está a nossa felicidade!

João Pereira, 7.º D

Prevenção de doenças transmissíveis...

vontade de trabalhar com toda a comunidade educativa, em especial com as entidades representativas dos Pais e dos Alunos. Realçamos, igualmente, a intenção de valorizar a formação dos agentes educativos.

Vivemos um momento charneira. A escola prepara-se para grandes mudanças, pois vêm aí grandes obras que hão-de alterar a fisionomia da escola, que é como quem diz, o “rosto” do próprio edifício. Depois de vinte e dois anos em que as nossas instalações se distribuíam por dois pavilhões, com vinte salas, aos quais recentemente se juntaram três pré-fabricados, era urgente criar melhores condições de trabalho para todos, professores, funcionários e alunos. As salas sempre foram em número insuficiente. Desde logo, houve que dividir várias salas para ser possível acolher todas as turmas. A realidade recente da criação dos cursos CEFs e dos Cursos Profissionais tornou mais evidente a precariedade das instalações existentes.

É o momento oportuno. O próprio nome da escola já foi mudado. Somos agora Escola Secundária Dom Egas Moniz. E neste momento em que a Escola vai ser sujeita a um plano de requalificação e adequação às novas exigências sociais, queremos ser capazes de dar resposta a todos e a cada um dos seus utilizadores, através da elaboração de projectos que atraiam recursos para a escola, com os quais esta se valorize.

O Jornal Dom Egas deseja a estes “novos rostos” os maiores sucessos profissionais e pessoais.

Ao Conselho Executivo cessante devemos todo o nosso agradecimento pela forma brilhante como geriu a Escola ao longo destes anos.

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Page 5: Jornal de Junho

ngenheiro, professor, dentista, economista, empresário, veterinário, psicólogo, o que é que eu vou ser? Que caminho devo seguir? E

Qual a minha vocação? Socorro… estou à procura da minha profissão!

Não é fácil escolher o melhor caminho a seguir quando se está perdido entre médias, cursos, vocações… Seria certamente mais fácil se não houvesse desemprego, exames nacionais no final do ano lectivo, se houvesse vagas suficientes para todos os concorrentes a ingressar num determinado curso, se, simplesmente, nascêssemos sabendo a nossa vocação; seria, de facto, tudo bem mas fácil! Contudo, para felicidade/infelicidade de uns e de outros, não somos dotados para prever o futuro e para agravar a insólita situação vivemos num país onde o desemprego é - para grande infelicidade nossa - uma realidade banal, num país cego que não vê vocações mas médias.

Ainda mais preocupante e deprimente é saber que, perante tais entraves, há alunos do 12.º ano que, nesta altura do “campeonato”, ainda andam “perdidos” nas tais médias, vocações ou profissões que se possam revelar convenientes, isto traduzido por “miúdos”: profissões que prometam qualquer “coisita” no futuro.

Resta-nos, portanto, mexer as “palhinhas” em busca da nossa vocação, aproveitando por exemplo, iniciativas como a que fora proporcionada aos alunos do Ensino Secundário, inscritos na disciplina de EMRC, no passado dia 25 de Março do presente ano lectivo, que procuraram reflectir sobre a nossa futura profissão como uma descoberta e um desafio. Esta iniciativa contou com a colaboração de quatro membros, actualmente empregados em diferentes áreas: medicina, economia, engenharia e psicologia, mais concretamente, uma médica anestesista, Dr.ª Sofia Valente, um bancário, Sr. Fernando, um engenheiro, Eng. Paulo Mendes e uma psicóloga, Dr.ª Lurdes Veríssimo - que gentilmente se disponibilizaram para, numa discussão de mesa redonda, dar a entender aos alunos um pouco da vida profissional que se avizinha, tentando-nos transmitir a ideia de que a vocação está na base do sucesso para qualquer profissão.

A discussão iniciou-se com a intervenção do bancário que nos falou um pouco da sua vida profissional, transmitindo-nos alguns truques para atingir o sucesso na vida profissional. Posteriormente, a médica presenteou-nos com uma esclarecedora apresentação em “PowerPoint”, retratando o seu percurso profissional até ao momento, seguindo-se a intervenção do engenheiro que nos falou do seu quotidiano profissional, dando-nos noções acerca da área da engenharia. Finalmente, assistimos ao discurso persuasivo da psicóloga, que de forma acolhedora, nos transmitiu noções de psicologia, falando-nos da realidade da vida profissional alertando-nos para a importância da vocação na escolha de qualquer profissão.

Posteriormente, tivemos oportunidade de interrogar os intervenientes, formulando questões que foram sem dúvida esclarecidas. Toda a disponibilidade e simpatia demonstrada, assim como a receptividade acolhedora às nossas questões, contribuíram de forma fulcral para a perfeita ambiência que se instalou no polivalente da nossa escola.

Aos pioneiros desta iniciativa, o nosso muito obrigado!

Daniela Ribeiro, 12.º A

s alunos da turma C do 8.º ano da Escola Secundária Dom Egas Moniz, no âmbito do programa “Resende, terra de Eça de Queirós e de Egas Moniz”, promovido pelo Museu Municipal O

visitaram, no passado dia 21 de Março de 2009, as exposições permanentes e temporárias daquele museu, o mosteiro de Santa Maria de Cárquere e os jardins da Casa da Torre da Lagariça, em São Cipriano.

Num dia inteiro dedicado a esta actividade - a qual constava do plano de actividades da turma - os alunos visitaram, da parte da manhã, o museu municipal de Resende onde, para além de serem amavelmente recebidos por parte da Dra. Carla Vicente, tiveram oportunidade de conhecer as exposições etnográficas permanentes, a novíssima sala dedicada ao notável engenheiro resendense Edgar Cardoso, autor de inúmeras obras, algumas de elevado arrojo e a exposição temporária dedicada aos padrões pombalinos que assinalavam, nos tempos do Marquês de Pombal, a mais antiga região demarcada do mundo. No final da visita, os alunos agradeceram a simpatia e a amabilidade e, na companhia dos professores Susana, de Físico-Química, e do Director de Turma, mas já sem a presença da professora de Ciências Naturais, Maria de Deus, foram almoçar todos juntos num restaurante local.

Às catorze horas, e agora com a companhia da professora Modesta, de Educação Visual, deram início à segunda parte do programa que consistia em visitar o mosteiro de Cárquere e conhecer a história do aio de D. Afonso Henriques, que ali terá conseguido a milagrosa cura para um problema que afectava as pernas do seu amo. Terminada a visita, os alunos dirigiram-se para a freguesia de S. Cipriano onde visitaram os jardins - uma vez que os donos não estavam presentes - da célebre Casa da Torre, citada na obra “A ilustre casa de Ramires”, de Eça de Queirós.

Tratou-se, de facto, de um dia de múltiplas aprendizagens e de reforço de laços de solidariedade, de camaradagem e de responsabilidade, para além de, seguramente, se ter contribuído para o enriquecimento cultural de todos.

ondas do mar, e de determinar o grau de poluição da água.

Estas acções culminaram com a participação dos alunos numa Palestra subordinada ao tema: “A Importância da Água Termal”, no dia 15 de Maio, dinamizada pelo Animador Sociocultural das Termas de S. Pedro do Sul, Pedro Vieira.

A Palestra teve como principal objectivo discutir a importância da água termal na saúde e no bem-estar, e relacionar o Termalismo com o Turismo de Saúde, salientando o papel da Animação Termal Neste contexto, as Termas estão a assumir uma forte vertente turística associada ao Termalismo de bem-estar, constituindo já um destino de férias.

A utilização das águas termais remonta há mais de dois mil anos e os Gregos foram os primeiros a descobrir a sua importância para a saúde. A temperatura e as características da água constituem os principais factores responsáveis pela oferta de um serviço de qualidade.

Acompanhando a nova filosofia termal, cujo conceito não se esgota na actividade terapêutica, mas valoriza cada vez mais a prevenção e a promoção da saúde, as Termas de S. Pedro do Sul

À procura da minhaprofissão...

ExpoLabH20

o a 1 e Ma e 2 0 , o a n s di 6 d io d 0 9 s lu o rso P f s n e cni o d do Cu ro i sio al d Té c e

e l is do º o T rma mo 11. an deNsc la da e a ra ma visita d e tu à e o ri d re liza m u e s do s

Ter d A c fache te o com pr nci i mas e l a nd o i pa sob t : rec lher n ormações s bre jec ivos o i f o o fu n men o e Sp Te mala r con e e s ncio a t d um , h c r a

rin ai té n s rma t z d s con e e p cip s c ica te is u ili a a , re h c r aportânc a ali m na Saúde e im i do Term s o

exp rime t r a un tra a n o , a f m o a ne n a lg s t me t s i d s lu os toma m co s n ia n ua t a u ta d p pe re n ciê c e q n o q is s o a ld c ico d Te lismoo Té n e rma .

A Ter s e A c e ã u n uil e s ma d lcafa h s o ma tra q ap zí e tâ d tra a nto l r e re ua ra vel s ncia e t me , aze po so,

c m m me u m-se be n e t o dao u clima a no e sit a m o c n r B ira A , o b lo ná o d val do o Dã , 1 e lta n e ce ri o e ri o a 0

uto a ad d s u As gu s sul u sas min s d cid e e Vi e . á a f rome em uma e e t ra e 0.º C e o e rg a t mp ra u d 5 sãp a as 75 5 t os de ofu id dca t d a e a 1 0 me r pr nd a e,

g an do e a ma p eza a ter ló ica ear tin d ss for a ur b c io g fí qu n t re g a, s é c s sico- ímica. A a u za da á u e a t cni a

idr ló c s mon a p ra seu pr v itame t h o gi a tad s a o a o e n oe ap u ico con icio am o le ue d nd ç e t r ê t d n q e i ica õ ste r a i que a devem ser t r a , m s l i a t dasd s n da n e re matol ia e o nça sc loe ig a me t u og d e s mú u -e ue tic s, p e mol ia e o o rin la g lo ia.sq lé a n u og t r o rin o g

P utro la o, s Ter s d A c e S or o d a ma e lcafa h pae lT rma c ia m p gr mas e p cí ico p ra ju arr ra ro a s e f s a a d

no lív d s s d f d a fí in e ct a no a io o tre s, a a ig sica e t le u l e comb t a ul e e b s da e, q e á u a e d cel it o e i d em u a g ate l é utili a a m t d s os tra a n o . rma z d e o o t me t s

s m-se s pr gr mas S a e mal e De taca o o a p T r din t ra ia deAl ter ia is cen e n e oV o e p , go ap e ma re t me t s

pr gr mas p mal T d es o O ie t , q e jáo a S a Ter ra içõ d r n e u

Termalismo visita Alcafache

nossa escola esteve representada na XV edição da “Ponte... nas A

ondas”, uma organização da Universidade de Vigo para escolas da Galiza e de Portugal, subordinada ao tema «O Património dos Tesouros Vivos», com dois trabalhos realizados pelos alunos do 8.º C: uma entrevista, em suporte áudio, ao responsável por uma azenha e um vídeo sobre os trabalhos agrícolas locais, designado «Vessada».

A transmissão do programa aconteceu no dia 5 de Junho, ao longo de todo o dia, e teve a seguinte sequência: primeiro os programas em directo feitos pelas escolas, depois os programas gravados - entre os quais esteve o nosso vídeo - e, finalmente, os programas em áudio que incluíram a entrevista realizada pelas alunas Carina, Helena e Raquel, do 8.º C.

O sítio para acompanhar a edição, segundo indicações

fornecidas pela Universidade de Vigo, é o seguinte:

http://tv.uvigo.es/gl/serial/499.html#3505

5

de Eça de Queirós...

s turmas H e I dos Cursos EFA - NS visitaram o Museu Municipal de Resende, no passado dia 25 de Março, uma iniciativa inserida na actividade integradora do núcleo 4 (gestão/economia e A

identidade e alteridade) das diferentes áreas disciplinares.Para além de terem sido cumpridos os objectivos, a visita proporcionou

uma viagem no tempo por terras do concelho de Resende, desde a pré-história até à actualidade, onde ficaram demonstradas as nossas riquezas, naturais e culturais.

Os formandos visitaram, também, a exposição temporária “Marcos da Demarcação”, uma mostra na qual puderam observar um conjunto fotográfico de alguns dos marcos utilizados para demarcar a mais antiga região vitícola demarcada e regulamentada do mundo, criada por Alvará Régio de D. José I, em 10 de Setembro de 1756.

EFA’s no Museu

o âmbito da comemoração do Dia Mundia l da Água, o Curso Prof iss ional de Técnico de N

Termalismo desenvolveu uma série de acções, desde a elaboração de cartazes e de marcadores de livros, à participação no jogo da água, à montagem do aquário e à realização de experiências alusivas à água, com o intuito de dar a conhecer a classificação das águas, de acordo com as suas características físico-químicas, de simular a formação das gotas da chuva e das

oferecem ainda uma gama de tratamentos vocacionados para o bem-estar físico e mental.

Por outro lado, a imagem do balneário termal não pode ser descurada, pelo que as Termas de S. Pedro do Sul têm vindo a apostar em novas vertentes, não só em resposta às necessidades do público-alvo, como também para se diferenciar das demais pela inovação e criatividade.

O Termalismo Júnior é um exemplo das mais recentes inovações implementadas, bem como a criação de produtos de cosmética. É graças às valências apresentadas e à qualidade dos serviços prestados, que as Termas de S. Pedro do Sul já conquistaram um espaço de destaque no mercado!

Esta actividade foi bastante enriquecedora para os futuros Técnicos de Termalismo, na medida em que puderam obter uma visão mais realista do universo termal.

A Directora de Curso, Carla Vaz Pinto

são um sucesso!A visita efectuada ao Balneário e Spa Termal foi

muito bem guiada pelo Senhor Jorge Loureiro, que prontamente esclareceu todas as dúvidas suscitadas e gentilmente facultou a todos os alunos a l g u n s t r a t a m e n t o s . O s t r a t a m e n t o s disponibilizados foram: o duche de agulheta, o duche de massagem vichy, a aplicação de lamas e a piscina com jacuzi e essências de alecrim, para que os futuros Técnicos de Termalismo pudessem sentir os seus efeitos terapêuticos e observar o seu modo de aplicação, atendendo à postura dos Técnicos das Termas de Alcafache, que primaram pela simpatia e profissionalismo.

A Directora de Curso, Carla Vaz Pinto

25 . 03 . 0 9 2 0

21 . 03 . 009

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16

Galiza àdescoberta de

Resende

5 . 5 1 0 . 2009

16 . 04 . 009

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De visita a terras

Page 6: Jornal de Junho

A Begas

aluna Rosa Pina, do 10.º D do Curso Profissional de Termalismo da Escola Secundária Dom Egas A

Moniz, em Resende foi uma dos 14 representantes portugueses apurados para representar o país na Missão Internacional Jovens Repórteres para o Ambiente 2009.

Trata-se de uma iniciativa da Associação Bandeira Azul da Europa desenvolvida há 12 anos, que se integra numa rede internacional da Foundation for Environmental Education (FEE).

Periodicamente cada um dos países da rede (actualmente com dezassete, neste projecto) organiza uma Missão Jovens Repórteres para o Ambiente que constitui um momento único de aplicação das competências adquiridas pelos jovens das escolas participantes durante a realização dos seus projectos: investigação ambiental e jornalística, produção de peças de comunicação, publicação e comunicação nos media e na comunidade dos resultados da investigação; levantamento de questões e problemas relativos à sustentabilidade e procura de soluções.

O grupo de jovens Repórteres que participa numa Missão é proveniente das diversas escolas que estão inscritas na rede Jovens Repórteres para o Ambiente quer a nível nacional, quer a nível internacional, num total de 20 jovens (sendo 10 portugueses e 10 estrangeiros).

A Missão teve a duração de uma semana e foi constituída por muito trabalho de campo, entrevistas, trabalho em grupo, produção de artigos e outros trabalhos de comunicação e, por último, a realização final de uma conferência de imprensa.

ealizou-se no passado dia 15 de Maio, no Laboratório 3 da nossa R

escola o “Dia da Física e da Química”.A actividade foi calendarizada

pelos docentes de Física e Química, em conjunto com alguns docentes de outras disciplinas do 3.º ciclo e que tinham actividades lectivas nesse dia. Foi feita a distribuição dos discentes para a visita ao laboratório com o intuito destes não se encontrarem todos ao mesmo tempo. Todos os alunos tiveram a oportunidade de visitar o laboratório nos seus tempos livres e os docentes de trazerem os seus alunos sem marcação prévia. Algum pessoal não docente também visitou o laboratório neste dia.

Os alunos do Curso Cientifico-Humanístico de Ciências e Tecnologias do 11.º ano, das turmas A e D, que frequentam a disciplina de Física e

Olimpíadas da Química

Regresso ao presente

6 15

(A Rosa Pina relatou essa aventura, que decorreu no passado mês de Março, na Serra da Estrela, para o Jornal Dom Egas)

o dia 29 de Março, pelas 12:00h parti de Resende em direcção à estação B de N

Coimbra. A minha mãe também foi comigo, pois queria que a sua filha ficasse bem entregue.

Confesso que estava um pouco nervosa, pois não sabia o que iria encontrar, contudo, estava contente, porque iria ser uma experiência única.

Quando lá cheguei, vi umas raparigas com uns sacos camas, sacos de viagem, portátil e desde logo pensei “aquelas também vão para a Serra da Estrela” e, na realidade, iam mesmo. Começámos, desde logo, a criar afectos.

Passados uns minutos, apareceu a Vanessa (a minha monitora) que nos levou para a carrinha onde se encontravam os outros 16 participantes. Depois de algumas pequenas apresentações, fomos em direcção a Manteigas, para lá ficar. Assim que chegámos à pousada, que ficava mesmo no cimo da serra, nas Penhas Douradas, deparámo-nos com uma vista linda, mas onde fazia muito frio. Entrámos no edifício, que era muito quentinho,

Rosa Pina, JovemRepórter do Ambiente

Uma aventura naSerra da Estrela...

o dia 7 de Abril de 2009, os alunos do 9.º C, juntamente com a professora de Área de Projecto, saíram da escola em direcção às ruas da vila de Resende, para realizarem uma campanha de N

sensibilização de separação dos resíduos.O primeiro local de paragem foi uma sapataria onde o comerciante foi

alertado para a separação dos resíduos. De seguida, entrámos numa drogaria e depois noutra sapataria para continuar com a mesma acção. Tratava-se de um dia de feira e, portanto, o nosso objectivo era fazer a sensibilização ao maior número de pessoas possível.

Os alunos tiveram um papel muito activo, quer no diálogo com as pessoas, quer na distribuição de folhetos informativos, quer na recolha de resíduos e posterior colocação nos ecopontos.

Após o termo da aula, os alunos continuaram o seu trabalho, desta vez com a Directora de turma, Professora Delfina Veloso. As pessoas valorizaram a nossa prática e concordaram com a importância de fazermos a separação dos resíduos.

Esperemos que futuramente a educação a nível ambiental produza os seus frutos, porque todos ficamos a ganhar e o ambiente agradece.

Os alunos do 9.º C, com a colaboração da professora Célia Sequeira

Educação ambiental

esco la esteve representada nas s e m i f i n a i s d a s A

“Olimpíadas de Química Mais”, “Olimpíadas de Química Júnior” e “Olimpíadas de Física -

Fase Regional”, no escalão A, respectivamente, nos dias 14 de Março, 18 de Abril e 9 de Maio.

O primeiro evento decorreu na Universidade de Aveiro e os nossos representantes foram os alunosAna Dias, Cristiana Costa e Leonel Almeida, da turma D do 11.º ano. Estes participantes realizaram as provas durante a manhã e da parte da tarde fizeram uma visita à Universidade. A classificação obtida foi o 4.º Lugar e os prémios foram uma medalha e um diploma de participação.

As Olimpíadas de Química Júnior, realizadas na FCUP, contaram com a participação dos alunos

Élton Loureiro, Francisco Pinto e Rafael Rodrigues, da turma B do 9.º ano. Assim, na parte da manhã, decorreram as provas teórica e prática e na parte da tarde os alunos assistiram a uma palestra. A classificação obtida foi o 4.º lugar e os prémios foram um diploma de participação e um livro.

Os alunos André Veloso, Joaquim Dias e José Magalhães, da turma D do 9.º ano, foram os representantes da escola nas Olimpíadas de Física - Fase Regional, no escalão A. As provas prática e teórica foram efectuadas durante a manhã e, enquanto se aguardava o resultado, os alunos, da parte da tarde, assistiram a uma sessão no Planetário, subordinada ao tema: “Visões do Cosmos”. A classificação obtida foi o 4.º lugar e os prémios foram uma “t-shirt”, um tapete para o rato do computador e um diploma de participação.

Reconhecendo a importância da Física e da Química na formação dos jovens e a sua crescente valorização em todos os ramos da Ciência e Tecnologia, a participação nestes eventos contribuiu para incentivar e desenvolver o gosto por estas ciências nos alunos dos Ensinos Básico e Secundário.

É de salientar o empenho e dedicação com que os alunos participantes se envolveram nestas iniciativas, sendo por isso honrosa a atribuição do 4.º lugar às equipas.

Agradecemos ainda, à Câmara Municipal de Resende, a disponibilidade em facultar o transporte a alunos e professores.

As professoras, Fátima Silva, Sandra Silva e Sónia Macedo

Química A, realizaram e explicaram algumas das actividades experimentais, juntamente com os docentes que leccionam Física e Química. Temos a salientar o empenho dos nossos alunos na realização das várias experiências de Física e Química, algumas das quais demonstrativas e outras interactivas. Os alunos mais novos foram convidados pelos mais velhos a participar também eles na realização das actividades.

Agradecemos a colaboração e participação de todos os que nos foram visitar e esperamos que tenham contribuído para aumentar o gosto pela Física e Química como Ciências Experimentais. Resta fazer um balanço do “Dia da Física e da Química” que, que a ver pelo entusiasmo de todos os participantes, foi bastante positivo.

Este dia excedeu as expectativas dos docentes, pois nunca pensaram ter uma comunidade educativa tão i n te ressada pe las ac t i v i dades experimentais da sua disciplina.

Os alunos do 3.º Ciclo referiram que esta actividade foi muito divertida e pediram para se realizar no próximo ano lectivo algo semelhante.

O Grupo de Físico-Química

Dia da Física e da Química

a vaga ideia de encontrar os mesmos lugares da juventude, intocáveis, com as mesmas árvores no parque centenário N

repleto de relíquias vegetais, dei por mim a caminho daquele idílico local, sítio aprazível onde me perdia no tempo, quando o tempo me sobrava nos longos intervalos entre aulas de uma escola feita de ordem e muito saber.

Na verdade, até poderiam ser as mesmas árvores, os mesmos caminhos esbatidos e alargados pelo tempo, que de uma maneira ou de outra mantêm a sua parecença, mas a atmosfera, o ambiente como agora lhe chamam já não é o mesmo, ou seria apenas uma impressão de quem já não volta ao mesmo local há muitos anos e dele guardou imagens demasiado bucólicas.

Assalta-me a incómoda sensação de pisar terra conhecida, sem o ser ao mesmo tempo.

Na volta, as imagens do passado sobrepõem-se às do presente, afinal talvez ainda tudo esteja na mesma, a percepção é que mudou. Ou talvez não.

Será que os registos do passado teimam em obrigar os sentidos do presente a sentir o mesmo, tentando repor o que ficou retido na memória?!

O professor, António de Sá

começámos a instalar-nos e, enquanto isso, íamo-nos conhecendo melhor. De seguida, fomos jantar à vila de Manteigas e, no fim, voltámos para casa pois estávamos cansados e só queríamos dormir, dado que no dia seguinte começava o nosso trabalho como repórteres e também iríamos conhecer um colega nosso que ia chegar do Chipre: o Constantino, um rapaz muito divertido. Embora não percebesse nada de português, ele integrou-se muito bem e até chegámos a ensiná-lo a cantar o “malhão-malhão”, entre outras coisas.

Acordávamos sempre à mesma hora, 8:30h, tomávamos o pequeno-almoço e íamos às nossas missões, algumas delas muito interessantes, como a entrevista que fizemos ao primeiro pastor que trocou a vida da cidade (Lisboa) para se dedicar ao pastoreio e que nos disse que era feliz ao fazer o que faz. É também produtor de queijos e requeijões, os quais nos deu a provar. No final de cada entrevista que fazíamos, voltávamos para a pousada para realizar os trabalhos que eram feitos em grupos de 4.

Assim se passou uma semana muito divertida, pois além de realizar as entrevistas, também nos divertimos, fizemos muitas brincadeiras e tivemos experiências que ficarão guardadas para sempre. Aprendi muito. Sem dúvida, foi uma semana diferente!

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s professoras de Geografia, no âmbito da comemoração do Dia da União Europeia, dinamizaram uma exposição intitulada “5 dias, 5 continentes” A

(procurando alargar a temática aos outros países e continentes), patente no Polivalente e Biblioteca Escolar, de 6 a 14 de Maio.

Assim, os alunos puderam recordar os países constituintes da União Europeia, a sua formação e curiosidades de destaque. A exposição decorrente no Polivalente e na Biblioteca levou-os mais longe aos países da Europa que não integram a Comunidade, aos que formam o continente Americano, Africano, Asiático e da Oceânia.

No Polivalente foram “estendidos” mapas de cada continente com a respectiva divisão administrativa, as bandeiras, cartazes informativos... Uma mesa recheada de panfletos turísticos de vários países entusiasmou os alunos na procura de mais conhecimento. A Bib l io teca também recebeu um pequeno mundo de objectos/artesanato típico de alguns países, uma mistura de culturas que deixaram fascinados os visitantes. Curiosidades como o bilhete de identidade de todos os países do mundo e mais panfletos turísticos levaram os alunos numa viagem de cultura e saber.

“5 dias, 5 continentes” para conhecer, explorar, viajar…

(Um agradecimento especial às Embaixadas dos vários países que facultaram muita informação e

ra uma vez… uma biblioteca velhinha que ansiava por um novo projecto, que a tornasse mais jovem, E

mais atractiva e mais moderna… o sonho concretizou-se… a Biblioteca da Escola Secundária Dom Egas Moniz entrou na Rede de Bibliotecas Escolares… uma renovada BEgas nascia.

A remodelação começou: um espaço mais amplo, mais convidativo, equipamentos novos, mais comodidade, mais serviços, mais livros.

O dia 8 de Maio chegou.Na inauguração da Biblioteca Escolar,

estiveram presentes o presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Dom Egas Moniz, o presidente da Câmara Municipal de Resende, o representante da DREN para as Bibliotecas Escolares e representantes da Equipa Educativa Douro Sul que teceram palavras de elogio, de incentivo e de orgulho relativamente à persistência

e ao trabalho desenvolvido pela Equipa da Biblioteca. Participaram nesta celebração a Vereadora da Cultura, a Coordenadora da Biblioteca Municipal e representantes das Bibliotecas Escolares, dos Conselhos Executivos das Escolas de Resende e do Seminário Menor de Resende.

Um momento de leitura… os alunos do 7.º D, acompanhados por alguns professores, procuraram promover a leitura partilhada apresentando o conto “O Príncipe com Orelhas de Burro” de Luísa Ducla Soares.

Procurou-se um envolvimento de e com palavras, onde os discentes se assumiram como pequenos encenadores de uma história divertida, transmitindo a beleza e o entusiasmo da leitura.

É tempo de recordar… a alma da Biblioteca foi apresentada num filme que cativou a plateia mostrando alguns dos trabalhos desenvolvidos, os colaboradores e momentos divertidos.

De seguida o Hélder (11.º B) transmitiu-nos

“BEgas” inaugurada

Exposição “5 dias, 5 continentes”

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EQUAmat 2009

No dia 28 de Abril, trinta alunos do 3.º Ciclo da nossa escola deslocaram-se até Aveiro para participarem na grande final da competição nacional do EQUAmat. Foi um dia diferente, em que os nossos heróis enfrentaram filas intermináveis para representar a Secundária Dom Egas Moniz.

“Para o ano estamos lá novamente!!!”Bibiana 9.º A

mat12 2009

No dia 30 de Abril foi a vez dos mais velhos. Vinte e quatro alunos do 10.º ano foram até a Universidade de Aveiro, para representar a escola na competição nacional do mat12.

“Foi uma experiência muito positiva […] uma viagem agradável em que, não só nos divertimos, como também adquirimos novos conhecimentos.”

Liliana 10.º A

Projecto Matemática Ensino - PmatE - é um Projecto de Investigação e Desenvolvimento, com origem no Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro.O

Este projecto tem por principal objectivo criar nos alunos o gosto pela Matemática, associando os conteúdos leccionados na sala de aula ao jogo e ao desafio de uma forma lúdica, atractiva e apelativa através de competições “on-line”.

Entre outros projectos, o PmatE organiza anualmente duas competições nacionais, o EQUAmat e o mat12, destinadas a alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, respectivamente.

Nestas competições participam milhares de alunos de todo o país e, também, de Moçambique e S. Tomé e Príncipe.

No presente ano lectivo, os docentes do Grupo de Matemática da Escola Secundária Dom Egas Moniz, em Resende, incluíram esta actividade no plano anual de actividades do grupo pois, para além das mais-valias a nível pedagógico, pretendiam proporcionar aos jovens desta escola a oportunidade de participarem neste evento matemático com tanta projecção a nível nacional e, assim, poderem partilhar ideias e experiências com colegas de outras escolas.

Numa primeira fase, todos os alunos do ensino regular desta escola foram inscritos neste projecto, tendo-lhes sido apresentadas as competições e garantida a oportunidade de participar nos treinos a partir de qualquer computador com acesso à internet.

Todas as sextas-feiras à tarde, os alunos puderam treinar para as competições no Laboratório de Matemática, contando com a colaboração de pelo menos um professor da disciplina. No dia 17 de Abril, realizou-se uma final a nível de escola, para os 7.º e 9.º anos, tendo os melhores de cada ano sido apurados para participarem na grande final Nacional na Universidade de Aveiro.

Parabéns aos participantes!

O Grupo de Matemática

Dom Egas em Aveiro

BEgas recebeu, de 14 a 20 de Abr i l , ma is uma cr ia t iva exposição, desta vez o tema foi a A

Rosa-dos-Ventos. Este ano um desafio diferente: uma Rosa-dos-Ventos por turma.

Os professores em conjunto com os seus alunos imaginaram, desenvolveram e criaram uma Rosa-dos-Ventos, a partir de uma base igual para todas as turmas. O objectivo era o de envolver professores e alunos num trabalho conjunto…

Parabéns a todos os participantes!Após uma difícil selecção, já que os

trabalhos apresentados estavam muito bem elaborados, revelamos os vencedores: 1.º lugar: 7.º C; 2.º lugar: 8.º A; 3.º lugar: 7.º B; 4.º lugar: 7.º A.

As professoras agradecem às turmas participantes que, em conjunto com os professores responsáveis, Isabel Pimenta (7.º C), Gina Antas ( 8 . º A ) ,

Francisco Magalhães (7.º B) e Modesta Rosado (7.º A) realizaram interessantes trabalhos, sem esquecer todos os professores e turmas que não sendo premiadas se empenharam em apresentar a sua Rosa-dos-Ventos.

As professoras de Geografia, Adelaide Jesus e Carla Pimentel

Para te localizaresA rosa-dos-ventos vais ter de usarNorte, sul, este, oesteSão os pontos cardeaisNordeste, sudeste, noroeste, sudoesteSão os colateraisCom esta informaçãoÉ uma razãoPara não te perderesE encontrar a localização

João Pereira, n.º 12, 7.º D

Rosa-dos-Ventos naBegas

com o seu belíssimo poema emoções:

“(…) Sorrimos! Pintamos! Sentimos! Acalmamos! Compreendemos! Incentivos! Para ti Begas, estas palavras poucas, os nossos sorrisos. Obrigado, Begas!”.

O momento mais esperado… a entrada no espaço renovado da Biblioteca onde convidados, professores e alunos foram recebidos com doces palavras: rebuçados envolvidos por palavras, citações que comunicavam, saberes, vivências...

Um murmúrio de boas sensações, os olhares cúmplices sentiram-se neste espaço que encantou.

Não recordamos saudosos o passado, voltamo-nos para o futuro… e porque LER é saber mais, incentivamos a leitura e promovemos a frequência deste espaço maravilhoso que é a nossa Biblioteca.

A professora, Carla Pimentel

objectos de artesanato, a todos os professores que emprestaram muitas das peças apresentadas na BEgas, e aos alunos e professores que ajudaram nesta gratificante exposição).

As professoras, Adelaide Jesus e Carla Pimentel

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Aventuras em Benidorm

o dia 16 de Abril, os alunos do 10.º ano do Curso Profissional de Técnico de Termalismo (10.º D) tiveram uma aula de Francês que nunca tinham tido antes.N

Ainda durante o 2.º período, a professora Sandra Machado (nossa Directora de Turma) propôs aos alunos da turma a realização de sketches em língua francesa, no âmbito do módulo 3 “Autour d'un film”, para serem filmados no início do 3.º Período.

Embora apreensivos no início, os alunos aderiram à proposta com bastante empenho.

Desde logo, mostraram-se muito interessados e tiveram boas ideias para a sua realização, apesar de muitos alunos nunca se tivessem imaginado a representar. Confesso que havia alguns que tinham muito jeito e quem sabe se não será esse o seu futuro…

Para realizar esta actividade, os alunos da turma foram divididos em quatro grupos e cada um tinha de fazer o seu próprio texto, o qual foi corrigido pela docente.

Depois de vários ensaios, foi então realizada a filmagem. Nesse dia, estávamos todos nervosos… mas muito animados. Vestimos roupas diferentes para a representação e até usámos perucas! Ainda nessa aula, tivemos a oportunidade de ver as filmagens.Somos uns artistas! Na aula

seguinte, avaliámos cada um dos grupos.Este trabalho teve como objectivos: desenvolver o domínio da língua francesa, através da criatividade e incentivar a representação, de forma a c o n

onforme planificado, o dia 8 de Maio foi o Dia do Teatro na C

nossa escola. Como já vem sendo tradição, pretendeu-se que fosse - e foi - um dia de

formação diferente, em que a alegria, a confraternização, a boa disposição, o faz-de-conta… foram os principais pratos do dia.

A partir das 8:45h, decorreu a final do Concurso Dramático. Nas cinco peças concorrentes (três de alunos do sétimo ano e duas do décimo), participaram cerca de 30 actores, três professores e os restantes, alunos. A reacção do público manifestou claramente o seu agrado e, apesar dos prémios atribuídos pelo júri, que serão revelados na última semana de aulas, foi evidente que todos os participantes saíram claramente vencedores e estão de parabéns quer pela sua arte, quer pela coragem de irem ao palco.

Por volta das 10:30h, teve início a novidade do dia: a inauguração oficial da nossa Biblioteca Escolar, com a presença de toda a comunidade e as entidades que colaboraram para que a nossa ela conseguisse entrar na Rede das Bibliotecas Escolares.

Da parte da tarde, o nosso Clube de Teatro levou à cena, como também já é hábito, uma peça original. Desta vez foi o “Pai dos Malucos e Rei dos Mentirosos” a pôr em delírio todos os presentes quer na plateia quer no palco. Dos 19 actores participantes, os alunos estiveram em grande destaque, mostrando que, pelo menos num futuro

hecermos melhor o vocabulário ligado à produção cinematográfica. Este trabalho de grupo consistiu também num importante instrumento de avaliação para os alunos, a fim de concluir com sucesso o último módulo de Francês deste ano lectivo.

Nós, alunos, achamos que estas actividades são boas, pois são uma forma divertida de alargar o nosso vocabulário e conhecimento relativamente à disciplina.

Os alunos, sem dúvida, tiveram uma aula de Francês diferente e enriquecedora…

Rosa Pina, n.º 14, 10.º Do âmbito do núcleo de Olaria Negra da mostra etnográfica Ndo Museu Municipal, o

Município organizou, no passado dia 7 de Maio, um “workshop” denominado “Artes no Neolítico”, dirigido aos alunos do concelho.

Nesse sentido, os alunos das turmas do 7.º D e E assistiram e participaram na 1.ª fase de toda a cadeia técnica operatória desta arte tradicional. Assim, os alunos observaram o barro em “torrões” e assistiram ao esmagar no “pio” com o bater do “pico”, ao peneirar da matéria-prima para a “gamela”, ao amassar do barro com a junção de água

Um dia diferente...

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porque no que tocava ao conforto deixavam muito a desejar. Principalmente os quartos triplos cuja terceira cama, veio-se a descobrir, que afinal era um sofá. O pior não era ser a cama um sofá, mas o facto desta não ter praticamente colchão e com os arames todos para fora. Se calhar em Espanha até é terapêutico, mas a nós, portugueses, deu muita dor de costas.

O refeitório era um espaço amplo e o menu, apesar de ser sempre o mesmo, oferecia muita variedade de comida. É caso para dizer que os finalistas tiraram a barriga de misérias, pelo menos de batatas fritas.

No topo do hotel, havia os pequenos luxos de que o hotel dispunha. Não faltaram o jacuzzi, a piscina, um pequeno ginásio, um solário e até uma sauna, embora se encontrasse em reparações. Quem pensa que demolhado é só o bacalhau da Noruega, desengane-se, é que lá em Espanha viu-se muito finalista de molho no jacuzzi.

O hotel ficava a cerca de cinco minutos da praia. Não era muito difícil orientar-se por lá, já que era só sair do hotel e seguir sempre no mesmo sentido, em direcção à praia.

A areia era fina, as águas do mediterrâneo eram límpidas, ainda deu para tomar uma banhoca e apanhar um pouco de sol.

Tivemos sorte com o clima, já que chovia de noite e o dia era, a maior parte das vezes, soalheiro e quente. Na praia viam-se construções de areia espectaculares, alvo de muitas fotos por parte dos turistas.

As noites lá foram muito bem passadas. Á noite saíamos ora para jogar bowling, ora para curtir uns beats. Mesmo quando não saíamos, as noites nos quartos do hotel eram animadas e nunca acabavam cedo, mesmo quando só queríamos dormir.

A noite de domingo foi presenteada com a Eucaristia na praia, celebrada pelo nosso Director de Turma, Pe. José Fernando. Apesar das ameaças da chuva e de alguns curiosos foi um momento único e bonito.

A hora de regresso aproximava-se, mas ainda restou tempo para nos divertirmos na Terra Mítica.

O cansaço tomou conta das nossas pálpebras, e sem darmos por isso, adormecemos... chegámos a Resende... cheios de aventuras e de novas experiências.

Manuel José, 12.º A

hora da partida chegou. No dia 2 de Abril, junto ao pavilhão Municipal de Resende, já se viam os papás e as A

mamãs em alvoroço e de olhos esbugalhados, para se despedirem dos seus filhotes. Parecia uma cena tirada do Titanic.

Despedidas e lamechices à parte, os finalistas da Escola Secundária e do Externato e alguns professores seguiam viagem com destino a Benidorm, em direcção à praia, ao sol e a tantas outras coisas bonitas.

Tirando as 14 horas secantes passadas em todas as posições possíveis e imagináveis que se podem fazer num autocarro, na viagem de ida reinou a descontracção, a brincadeira e a música, sem esquecer as partidas com o batom e a chupeta.

Para meninos que se deitam quando toca a música dos patinhos, uma noite praticamente sem dormir, altera os humores de qualquer um. Quem nos visse, quando chegamos a Benidorm, das duas uma: ou pensavam que estávamos com uma grande moca ou então presumiriam uma noite muito mal passada. Para surpresa de muitos, talvez o pensamento mais favorecido fosse o primeiro, já que os portugueses não têm muito boa fama por estas bandas. Não entendo porquê… Deve ser só preconceito espanhol…

Entrámos no hotel, distribuímos as pessoas pelos quartos e fomos pousar as malas, para logo de seguida ir almoçar.

Os quartos, esses desiludiram um pouco,

Uma aula de Francês diferente

próximo, a grande qualidade nesta arte está assegurada na nossa escola.

À noite, como não podia deixar de ser, a peça foi representada para a comunidade e os risos, as palmas e os elogios foram os do costume, renovando o ânimo de quem trabalha e incentivando para que no futuro se continue a tudo fazer, de modo a que o patamar já atingido não

desça, mas, se possível, aumente ainda mais.O sucesso de mais este dia diferente foi

reconhecido por todos os que o viveram, mas só foi atingido porque eu, o professor responsável, tive a honra e a felicidade de ter tido a colaboração e o sacrifício de gente cinco estrelas, desde os meus colegas aos nossos alunos, não esquecendo os funcionários que, apesar de na maior parte das vezes ficarem na sombra, desempenham papéis vitais para que as coisas se façam.

A esta gente e ao meu público, que são o motor que faz girar a minha inspiração e a vontade de trabalhar, aqui fica mais uma vez, do fundo do coração, o meu MUITO OBRIGADO!

Enquanto tiver a colaboração de gente desta e um público assim, desde que Ele me dê saúde, podem contar comigo!

O professor responsável, Francisco Magalhães

até atingir a devida plasticidade para a moldagem e à modelação das peças de acordo com uma técnica praticada no Neolítico, a da bola, na “roda baixa”, uma variante das mais arcaicas rodas de oleiro que se conhecem. A 2.ª fase da actividade, a cozedura dos artefactos cerâmicos na soenga, um arcaico processo tecnológico herdado das mais longínquas tradições neolíticas, realizou-se no dia 4 de Junho, na EB 2 de Resende.

Esta actividade pretendeu dar a possibilidade aos mais jovens de contactar com as técnicas de uma arte primária e arcaizante como a olaria negra que foi uma das principais actividades económicas do extinto julgado de S. Martinho de Mouros e cuja origem se perde no tempo. No século XIX ainda existiam na região cerca de 40 oleiros, mas a falta de continuidade veio a ditar a decadência desta actividade, restando apenas nos últimos anos um único oleiro, Joaquim Alvelos, que veio a falecer aos 85 anos de idade, no ano de

2005.

Alunos aprendem as artes do Neolítico

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Uma vessada animada

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uma iniciativa promovida no âmbito do Núcleo Agrícola da Exposição Permanente de Etnografia do N

Museu Municipal, para a qual foram convidadas várias turmas das escolas do concelho, realizou-se no dia 22 de Abril de 2009 uma “tradicional vessada”, que contou com a participação de elementos do Rancho Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Paus, de Santa Maria de Cárquere, da Associação Amigos de São Cristóvão e populares da freguesia.

Esta iniciativa, realizada à moda antiga, animou e deu a conhecer aos alunos do Agrupamento Vertical de Resende e da Escola Secundária Dom Egas Moniz (turmas do 7.º A e B e 8.º C), ao longo de todo o dia, tarefas como o cavadulho, o espalhar do estrume, a lavra da terra, a cava das seitas e a sementeira do milho. Outras tarefas como a sementeira das abóboras,

o gradar da terra ou a sementeira das couves já não puderam ser observadas pelos alunos dado o adiantado da hora. De qualquer modo, tratou-se de um dia diferente, de salutar convívio, mas igualmente de constatação da dureza da labuta diária dos nossos antepassados.

Aos organizadores, um sincero bem hajam pelo convite e... até à próxima!

ealizou-se entre os dias 21 e 25 de Abril a “Feira do Livro Usado”, organizada pela Câmara Municipal de Resende, em parceria com as bibliotecas escolares do concelho, tendo por objectivo a R

promoção do livro e da leitura, a par do enriquecimento dos fundos das bibliotecas escolares envolvidas. As bibliotecas escolares recolheram junto de alunos, encarregados de educação, professores, funcionários e demais colaboradores, ofertas de livros técnicos, científicos, romances, contos, banda desenhada, poesia e outros géneros literários. Os livros colocados à venda a preços acessíveis reverteram na sua totalidade para a compra de novos fundos documentais para as bibliotecas escolares.

O evento teve lugar no espaço do Museu Municipal de Resende e o seu programa de actividades contemplou actividades diárias abrangendo todos os níveis escolares, desde o pré-escolar ao 12.º ano, com dramatizações, horas do conto, sessões de leitura, debates sobre os livros e a leitura, encontro com um escritor, visionamento de diapositivos sobre o trabalho das bibliotecas, teatro de marionetas e ainda uma exposição colectiva sobre o tema “Olhares sobre a Liberdade”.

Visitaram a feira cerca de 60 turmas e embora o principal objectivo fosse o trabalho de colaboração entre as bibliotecas escolares, poder-se-á considerar que, em termos comerciais, o evento superou as expectativas, uma vez que foram vendidos 441 livros.

A iniciativa visou essencialmente a consolidação de projectos concelhios de leitura e a dinamização das bibliotecas escolares, valendo sobretudo pela primeira experiência de trabalho de equipa concelhio nesta área.

s professores de História, com a ajuda das turmas do 9.º ano, não deixaram passar em claro a data da Liberdade, o 25 de Abril. Assim, organizaram uma exposição alusiva ao tema e projectaram, no dia O

24 de Abril, o vídeo “Capitães de Abril”. No intervalo da projecção ouviram-se melodias alusivas a este acontecimento e, no final, foram oferecidos “cravos” previamente elaborados pelos alunos, com a ajuda de alguns professores.

Os alunos revelaram bastante interesse pela iniciativa, manifestado nos cartazes por si elaborados, expostos à Comunidade Escolar, e dentro os quais se destacava um poema de Manuel Alegre (opositor destacado ao regime salazarista, estando mesmo exilado na Argélia durante o período do Estado Novo):

“Foram dias foram anos a esperar por um só dia.Alegrias. Desenganos. Foi o tempo que doíacom seus riscos e seus danos.Foi a noite e foi o diana esperança de um só dia”.

No âmbito da actividade da Biblioteca, denominada “O livro do mês”, foi seleccionada a obra “O 25 de Abril contado às crianças... e aos outros”, da autoria de José Jorge Letria. Trata-se de um livro de carácter essencialmente formativo destinada a um público com conhecimentos restritos do 25 de Abril de 1974, permitindo uma viagem ao passado da Guerra Colonial, da Censura, da PIDE / DGS, do governo ditatorial, dos presos políticos, da emigração e do dia da “viragem na nossa História do século XX”.

Velhos nem os trapos nem os livros 25 de Abril recordado

oram três as Peças de Teatro a que os formandos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos, nível secundário, tiveram oportunidade de assistir.F

No dia 17 de Abril deslocaram-se ao Auditório Municipal para ver a Peça “Felizmente Há Luar”, representada por alunos e professores do Externato D. Afonso Henriques.

Também no Auditório Municipal, mas no dia 29 de Abril, foi a vez de assistirem à representação do “Auto da Barca do Inferno” pelo grupo Filandorra, sendo de destacar a participação brilhante e surpreendente na Peça dos “cavaleiros” e “cavaleiras” da Turma I do Curso EFA, por solicitação do grupo de teatro, por intermédio da Liliana Mota, Manuel Alexandre, Maria Truta e Joel Severino.

No dia 8 de Maio, o espectáculo foi na Escola com a peça “Pai dos Malucos e Rei dos Mentirosos” levada ao palco por alunos e professores da nossa Escola e cuja representação estava integrada nas comemorações do Dia do Teatro.

Foram momentos de convívio agradáveis e enriquecedores, merecedores de um olhar atento por proporcionarem divulgação cultural, ocupação útil dos tempos de lazer e transmissão de valores que tornarão certamente os espectadores cidadãos mais conscientes e participativos.

o dia 29 de Abril de 2009, pelas 14.00h, os alunos d o 9 . º a n o d e N

escolaridade da Escola Secundária Dom Egas Moniz e do Externato D. Afonso Henriques puderam assistir gratuitamente a uma representação do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, levada à cena pelo grupo de teatro Filandorra - Teatro do Nordeste.

Numa iniciativa da autarquia resendense - disponível, igualmente, para a população local, em horário nocturno -, segundo uma proposta da n o s s a e s c o l a , o s a l u n o s , demonstrando grande civismo, tiveram o p o r t u n i d a d e d e a p u r a r a compreensão de um texto que integra o programa de língua portuguesa e que normalmente suscita algumas dificuldades e recordar o estudo feito de personagens como o Frade, a Alcoviteira, o Joane e restante elenco vicentino.

Tratando-se de um auto moralizante com cerca de quinhentos anos, os alunos puderam comprovar a actualidade do mesmo e facilmente reconheceram nalgumas personagens «tipos» da sociedade actual.

Foi, na verdade, uma «aula» bem sucedida e espera-se que possa repetir-se futuramente.

o dia 5 de Maio, esteve como convidado, no Polivalente da escola, o Sr. Henrique Saraiva. Conhecido, entre muitas outras galhardias, como autor da colectânea de poemas N

“Flores de Outono”, veio à escola a convite do professor de Português, Fernando Vieira, para conversar com um conjunto de alunos sobre a publicação dos seus poemas.

Curiosos, os alunos, na sua grande maioria das turmas A e B do décimo ano, interessaram-se por ouvir alguns recortes da vida do ancião, deleitando-se com a sua extraordinária filosofia de vida.

Assim, o Sr. Saraiva arrebatou-nos com as memórias do Douro e do Porto, as saudades das terras e gentes de Angola e, muito mais que isso, a consideração e reverência que demonstra mediante a lembrança dos seus amabilíssimos familiares e amigos.

Ora, é este amor, grande amor, por todas as pessoas com quem vai comungando os seus dias, que nos deslumbra e surpreende nos seus poemas.

A sua poesia é toda ela uma confissão espontânea, sincera e exemplar de afecto aos outros. Um amor que vibra em cada palavra, que se lê intensamente vivido nos poemas A linguagem é chã, mas o sentimento elevado.

Digno apreciador da perfeição do mundo, sabe caracterizar com coração altruísta e relatar com olhos de poeta os reflexos da beleza em todos os seres.

Uma lembrança especial para a “sua maior musa”, que aqui também memoramos: a sua falecida esposa.

9.º anos“avistam” o Inferno

Fomos ao Teatro...

Poder usar a nossa imaginação, seguir a nossa alma, ser feliz;Dar a nossa opinião, sem olhar para trás ou ter receio de nos arrependermos;Fazer o que queremos de nós mesmos, da nossa vida;Não ter medo de vir à rua ver o sol da manhã;A melhor coisa da vida, podermos fazer o que nos apetece;Poder dizer o que se pensa, sem ter medo;Dizermos o que pensamos realmente, sair à rua sem medo de nada;Ver um passarinho a voar e não o matar, para ser feliz;Andar livremente, dizer o que vai na mente, sem pensar;Fazer o que se quiser, sem ninguém a contrariar;

Podermos dizer o que pensamos;Ser feliz e honesto, para poder sorrir e brincar;Dizer o que se quer e o que se pensa, sem ter medo;Algo que só existe na nossa imaginação, que o ser humano nunca

alcançará;Um ponto que se pode seguir e atingir;

Amar para termos de pensar.

Poema colectivo realizado na aula de Língua Portuguesa do CEF 2 D

Liberdade é...

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Ouvir o poeta...

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Rostos das Novas Oportunidades Professores e Funcionários que nos deram a cara

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