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Manuel Aires Mateus explica que a preocupação i a de criar "uma casa que sse o mais casa possível". Daí, a rma "arquetípi- ca de uma casa de telhado de giz", como se tivesse sido "desenhada por um miúdo" refere o arquitecto, que sublinha o envolvimento dos donos no processo de "descoberta do projecto". "Com proprietários verdadeira interessantes, como é o caso, é muito mais cil. O projec- to de uma casa descobre-se com as pessoas. Aqui, i à primeira. Não havia dúvidas. Via-se que estava certo." Segundo o arquitecto, o terreno ajudou também ao processo de desenvolvimento do projecto. Como a propriedade tinha uma parte à cota da rua e o j ardim um pouco acima, o projecto jogou com essa disposição. No subsolo fica a zona íntima, "o que confere uma grande intimidade à casa", en- quto a área social está ao nível do jardim. "É uma casa de crianças a flutuar num jardim", resume Aires Mateus. A essa caracterização o proprie- tário acrescenta uma outra: "é uma casa que surpreende", sobretudo, à noite, porque "há uma lua que aparece, uma estrela que se es- conde ou uma sombra sobressai no céu". Capa de restas e pco de sitas A casa, começada a projectar em 2005, ficou concluída em 2010. E, desde então, já figurou em inúme- ras revistas e livros da especiali- dade em Portugal e no estrangeiro, tendo, inclusive, feito capa em al- gumas delas. AMAG: Internatio- nal Architecture Technical M- ne, Arquitecura e Consução (Por- tugal), Global Architecture Houses ou Portuese Contemporany u- ses são algumas das publicações onde a House in Leiria apareceu em destaque. Para Aires Mateus, a enorme di- vulgação que o projecto teve, no- meadamente no estrangeiro, deve- -se, sobretudo, ao "sentido muito directo" da arquitectura: "É ob- viamente uma casa". E, "se hoje é mais ou menos fácil e comum" encontrar este conceito, "naquela altura constituiu uma surpresa, até para nós", admite o arquitecto. A projecção que a casa teve em Portugal e além-fronteiras sur- preendeu os proprietários que, vol- concluída em 2010,a c temsido sitada r qulttos e estudtes da área e já seru de cenário a sessão toca da conceituada resta V zo� ins (quos e casas de bo)estão ented no subsolo,s temacesso a páos inteores, o que lhe confere ande lunosidade te e meia, recebem a visita de ar- quitectos , alunos e amantes da área que querem ver in locco a "casa de telhado de giz", cujas imagens já correram o mundo. "Um dia recebemos uma excursão de finlandeses, arquitectos e estu- dantes, que nos pediram para vi- sitar a casa. Vieram de autocarro, que parou na rua em ente", con- ta o proprietário. Numa outra oca- sião, quando a família regressava de férias, nha dois japoneses à sua espera. Queriam ver a casa. "Fize- ram a visita e acabámos por os convidar para ficaram connosco para o almoço de Páscoa?' A House in Leiria também já ser- viu de cenário para uma sessão - tográfica para a Vogue, a concei- tuada revista de moda. O trabalho em causa foi feito em 2011, por um tógra português para a edição italiana da Vogue. "A certa altura ti- vemos de barrar um pouco e recu- sámos algumas propostas, porque isso implicava que tivéssemos de sair de casa enquanto decorriam esses trabalhos", refere o proprie- tário, que, sublinha, no entanto, que apesar da mediatização do projecto, a família tem conseguido "manter a discrição". Joal de Lea 25 de Janeo de 2018 11 . cêndio nde de em e Pombal e Ourém vão vistoriar colectividades te elisabete.uz@jomaldeleia.pt 1 Os Muniápios de Pombal e Ourém vão realizar inspecções nas colec- vidades dos seus concelhos, anun- ciaram os seus presidentes nas úl- timas reuniões de executivo. Em Pombal, o conselho i deixado pe- los vereadores do PS, Jorge Claro, e do Pombal Humano, Narciso Mota, depois do presidente Diogo Mateus lamentar a morte de nove pessoas numa colecvidade de Tondela de- vido a um incêndio. "Já tinha trocado impressões so- bre este tema para nos organizar- mos. A sugestão dos senhores ve- readores de o zermos com os pre- sidentes de junta é muito oportuna, pois podem dar o seu auxílio na idencação das colecvidades que têm mais actividades", salientou Diogo Mateus. O autarca revelou que vai pedir à otecção Civil e ao chefe da Divisão das Obras Particulares que "estabe- leçam um cendário para zer ave- rificação dos requisitos mais essen- ciais em termos de segurança" numa "lógica pedagóca", admi- tindo poder vir a ser o Município a suportar os custos de eventuais in- tervenções. Segundo o presidente, o envolvi- mento destas entidades irá permitir "perceber quais os termos em que estão a ncionar e que intervenções imediatas é que devem ser execu- tadas". Diogo Mateus lembrou que a res- ponsabilidade destas associações recai primeiro sobre quem as dige, advertindo que até podem estar le- gais. "Em Portugal o licenciamento Onúmero 150 Em Pombal são mais de 150 edificios que albeam as colectividades do concelho. A mara vai avçar com uma vistoria aos locais, dando podade às associações mais activas é para toda a vida, o que não faz mui- to sentido, no pressuposto que o conjunto de exigências ao longo dos anos vai sendo aumentado", assim como as "expectativas de segurança em espaços que acolhem público". Em ém, o Município e- gou o vereador Natálio Reis de or- ganizar um levantamento das si- tuações de risco em todas as asso- ciações do concelho. Também aqui os vereadores do PS alertaram o executivo para o "cto da vida as- sociativa do Município ser ampla, vasta e as associações sofrerem de carências anceiras". "Tais carências levam por vezes a descurar questões de segurança e protecção. Conhecendo esta reali- dade e a importcia que as associa- ções têm enquanto locais de reu- nião, desporto e lazer, consideramos que o Município deve cri uma tk- foe, convidando outras endades como as juntas de eguesia, protec- ção l e bomiros, para das esturas eξstentes, diaósco de segurança", salientaram. e de e do Poo Apreendido meixão avado em miares de euros 1 A Polícia Maríma e a GNR realiza- ram, na se mana pasda, duas acções de combate à captura ilegal de mei- xão (eia bebé nda na se l) na reão, que culminaram com a apreensão de produto avaliado em es de euros. O pescado acabou por ser devolvido ao seu habitat na- tural, por ainda se enconar vivo. Uma das acções ocorreu, no pas- do dia 18, na foz do rio Lis, na pra da Vieira, e, de acordo com um co- municado da GNR, envolveu a apreensão de 8,5 quilos de meixão, que no mercado nacional valeria cer- ca de 4.290 euros, podendo "no mer- cado final ( europeus e asiá- cos), ar o valor de mais de 59 mil euros". No dia teor, a Polícia Maríma da Nazaré desencadeou uma operação semelhante no rio Tomada, em Salir do rto, Caldas da Rainha, da qual resultou a identifi- cação de um invíduo em flaante delito e a recuperação de "largas centenas de exemplares" de mei- xão, devoldos ao o. Foram ainda aprndidos diversos apeechos des- nados à pesca desta espécie, al- guns dos quais haviam sido "deixa- dos na margem do rio por pescado- res rvos que, ao aperceberem-se da presença da Polícia Maríma, se colocaram em ga, abandonando o material", refere um comunicado daquela polícia.

Jornal de Leiria 25 de Janeiro de 2018 11

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Manuel Aires Mateus explica que a preocupação foi a de criar "uma casa que fosse o mais casa possível". Daí, a forma "arquetípi­ca de uma casa de telhado de giz", como se tivesse sido "desenhada por um miúdo" refere o arquitecto, que sublinha o envolvimento dos donos no processo de "descoberta do projecto". "Com proprietários verdadeira interessantes, como é o caso, é muito mais fácil. O projec­to de uma casa descobre-se com as pessoas. Aqui, foi à primeira. Não havia dúvidas. Via-se que estava certo."

Segundo o arquitecto, o terreno ajudou também ao processo de desenvolvimento do projecto. Como a propriedade tinha uma parte à cota da rua e o jardim um pouco acima, o projecto jogou com essa disposição. No subsolo fica a zona íntima, "o que confere uma grande intimidade à casa", en­quanto a área social está ao nível do jardim. "É uma casa de crianças a flutuar num jardim", resume Aires Mateus.

A essa caracterização o proprie­tário acrescenta uma outra: "é uma casa que surpreende", sobretudo, à noite, porque "há uma lua que

aparece, uma estrela que se es­conde ou uma sombra sobressai no céu".

Capa de revistas e palco de visitas A casa, começada a projectar em 2005, ficou concluída em 2010. E, desde então, já figurou em inúme­ras revistas e livros da especiali­dade em Portugal e no estrangeiro, tendo, inclusive, feito capa em al­gumas delas. AMAG: Internatio­nal Architecture Technical Magazi­ne, Arquitecura e Construção (Por­tugal), Global Architecture Houses ou Portuguese Contemporany Hou­ses são algumas das publicações onde a House in Leiria apareceu em destaque.

Para Aires Mateus, a enorme di­vulgação que o projecto teve, no­meadamente no estrangeiro, deve­-se, sobretudo, ao "sentido muito directo" da arquitectura: "É ob­viamente uma casa". E, "se hoje é mais ou menos fácil e comum" encontrar este conceito, "naquela altura constituiu uma surpresa, até para nós", admite o arquitecto.

A projecção que a casa teve em Portugal e além-fronteiras sur­preendeu os proprietários que, vol-

concluída em 2010,a casa tem sido visitada por arqultectos e estudantes da área e já serviu de cenário para uma sessão fotográfica da conceituada revista Vogue; Aszo� intimas (quartos e casas de banho)estão enterradas no subsolo, mas temacesso a pátios interiores, o que lhe confere grande luminosidade

te e meia, recebem a visita de ar­quitectos , alunos e amantes da área que querem ver in locco a "casa de telhado de giz", cujas imagens já correram o mundo. "Um dia recebemos uma excursão de finlandeses, arquitectos e estu­dantes, que nos pediram para vi­sitar a casa. Vieram de autocarro, que parou na rua em frente", con­ta o proprietário. Numa outra oca­sião, quando a família regressava de férias, tinha dois japoneses à sua espera. Queriam ver a casa. "Fize­ram a visita e acabámos por os convidar para ficaram connosco para o almoço de Páscoa?'

A House in Leiria também já ser­viu de cenário para uma sessão fo­tográfica para a Vogue, a concei­tuada revista de moda. O trabalho em causa foi feito em 2011, por um fotógrafo português para a edição italiana da Vogue. "A certa altura ti­vemos de barrar um pouco e recu­sámos algumas propostas, porque isso implicava que tivéssemos de sair de casa enquanto decorriam esses trabalhos", refere o proprie­tário, que, sublinha, no entanto, que apesar da mediatização do projecto, a família tem conseguido "manter a discrição".

Jornal de Leiria 25 de Janeiro de 2018 11

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Incêndio em Tondela deixa Câmaras em alerta

Pombal e Ourém

vão vistoriar colectividades

Elisabete Cruz [email protected]

1 Os Muniápios de Pombal e Ourém vão realizar inspecções nas colecti­vidades dos seus concelhos, anun­ciaram os seus presidentes nas úl­timas reuniões de executivo. Em Pombal, o conselho foi deixado pe­los vereadores do PS, Jorge Claro, e do Pombal Humano, Narciso Mota, depois do presidente Diogo Mateus lamentar a morte de nove pessoas numa colectividade de Tondela de­vido a um incêndio.

"Já tinha trocado impressões so­bre este tema para nos organizar­mos. A sugestão dos senhores ve­readores de o fazermos com os pre­sidentes de junta é muito oportuna, pois podem dar o seu auxílio na identificação das colectividades que têm mais actividades", salientou Diogo Mateus.

O autarca revelou que vai pedir à Protecção Civil e ao chefe da Divisão das Obras Particulares que "estabe­leçam um calendário para fazer ave­rificação dos requisitos mais essen­ciais em termos de segurança" numa "lógica pedagógica", admi­tindo poder vir a ser o Município a suportar os custos de eventuais in­tervenções.

Segundo o presidente, o envolvi­mento destas entidades irá permitir "perceber quais os termos em que estão a funcionar e que intervenções imediatas é que devem ser execu­tadas".

Diogo Mateus lembrou que a res­ponsabilidade destas associações recai primeiro sobre quem as dirige, advertindo que até podem estar le­gais. "Em Portugal o licenciamento

Onúmero

150 Em Pombal são mais de 150 edificios que albergam as colectividades do concelho. A Câmara vai avançar com uma vistoria aos locais, dando prioridade às associações mais activas

é para toda a vida, o que não faz mui­to sentido, no pressuposto que o conjunto de exigências ao longo dos anos vai sendo aumentado", assim como as "expectativas de segurança em espaços que acolhem público".

Em Ourém, o Município encarre­gou o vereador Natálio Reis de or­ganizar um levantamento das si­tuações de risco em todas as asso­ciações do concelho. Também aqui os vereadores do PS alertaram o executivo para o "facto da vida as­sociativa do Município ser ampla, vasta e as associações sofrerem de carências financeiras".

"Tais carências levam por vezes a descurar questões de segurança e protecção. Conhecendo esta reali­dade e a importância que as associa­ções têm enquanto locais de reu­nião, desporto e lazer, consideramos que o Município deve criar uma task­

force, convidando outras entidades como as juntas de freguesia, protec­ção civil e bombeiros, para análise das estruturas existentes, diagnóstico de segurança", salientaram.

Vieira de Leiria e Salir do Porto

Apreendido meixão avaliado em milhares de euros

1 A Polícia Marítima e a GNR realiza­ram, na semana passada, duas acções de combate à captura ilegal de mei­xão (enguia bebé ainda na fase larvar) na região, que culminaram com a apreensão de produto avaliado em milhares de euros. O pescado acabou por ser devolvido ao seu habitat na­tural, por ainda se encontrar vivo.

Uma das acções ocorreu, no pas­sado dia 18, na foz do rio Lis, na praia da Vieira, e, de acordo com um co­municado da GNR, envolveu a apreensão de 8,5 quilos de meixão, que no mercado nacional valeria cer­ca de 4.290 euros, podendo "no mer­cado final (países europeus e asiáti­cos), atingir o valor de mais de 59 mil

euros". No dia anterior, a Polícia Marítima da Nazaré desencadeou uma operação semelhante no rio Tomada, em Salir do Porto, Caldas da Rainha, da qual resultou a identifi­cação de um indivíduo em flagrante delito e a recuperação de "largas centenas de exemplares" de mei­xão, devolvidos ao rio. Foram ainda apreendidos diversos apetrechos des­tinados à pesca desta espécie, al­guns dos quais haviam sido "deixa­dos na margem do rio por pescado­res furtivos que, ao aperceberem-se da presença da Polícia Marítima, se colocaram em fuga, abandonando o material", refere um comunicado daquela polícia.

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38 Jornal de Leiria 25 de Janeiro de 2018

Obrigatório

Leiria Museu dedica exposição à virgem Maria em Leiria-Fátima

1 Um manto de todas as cores: a virgem Maria no território de Leiria-Fátima, é uma exposição patente no Museu de Leiria, que visa revelar a importância do culto mariano na Diocese de Leiria-Fátima. A mostra é promovida em parceria pela diocese e pelo município, no contexto do Centenário das Aparições na Cova da Iria. A mostra vive da comparação entre obras de arte antigas e contemporâneas e da apresentação pedagógica dos atributos simbólicos da figuração da virgem e forma de transmitir a temática. Em destaque estão peças do Museu do Santuário de Fátima, como um pedaço de azinheira, relíquia da "árvore das aparições de 1917" ou um terço oferecido pelo Papa Francisco à virgem de Fátima, aquando da sua passagem em 2017. Patente até 30 de Abril.

Embarcação "� do Inferno aporta

em Leiria

1 A peça Embarcação do I,iferno, inspirada pelo Auto de Moralidade da Embarcação do lriferno, texto também conhecido como Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, desembarca no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, hoje, dia 25, às 10:30 e 14:30 horas, e amanhã, dia 26, às 21:30 horas. As companhias teatrais Escola da Noite e Cendrev comemoram, com este espectáculo, os soo anos da primeira apresentação do texto original daquele que é considerado o pai do teatro moderno em Portugal. Os dois grupos resolveram montar uma produção em palco do mais estudado e emblemático texto vicentino, considerado uma obra maior da Idade Média europeia. As companhias convidam os espectadores a voltarem a olhar para a peça e a confrontarem-se com tudo o que ela oferece, cinco séculos depois. O consultor científico do projecto, José Augusto Cardoso Bernardes, salienta que "pela mão qualificada, segura e inventiva da Escola da Noite e do Centro Dramático de Évora, ficamos em condições de problematizar temas de sempre: Morte e Vida, Mal e Bem, Ter e Poder".

Leiturasdasemana

Confissão de Um Assassino JosephRoth Cavalo de Ferro

«Matei e, mesmo assim, considero-me um bom homem.» Sentado ao balcão de um restaurante, ponto de encontro de emigrantes e exilados russos em Paris, Golubchik, antigo agente da Okhrana, a temível polícia secreta do Czar, entrega- -se finalmente ao relato sofrido da sua vida. À medida que avança, copo após copo, noite dentro, os poucos clientes presentes vêem-se embrenhados no fascinante percurso deste homem, desde a sua tentativa em reclamar o nome nobre do seu pai, ao encontro com urna personagem misteriosa que ensombrará para sempre o seu futuro, passando pela sua destrutiva história de amor com uma mulher e pelo seu ódio ao meio-irmão, o Príncipe.

DR

Conversas Arquivo inaugura Clube de Fotografia

1 Esta-sexta-feira, dia 26, acontece a sessão inaugural de O Grande Plano, Clube de Fotografia da livraria Arquivo, em Leiria, às 18:30 horas, com uma conversa com João Ferreira. Este fotógrafo de Leiria é autor do ensaio fotográfico Arquipe1ago, sobre Cabo Verde, vencedor do Prémio Estação Imagem - Vida Quotidiana (2017) e um dos laureados, no Le plus grand concours photo du monde 2017, da revistaPhoto. Este conjunto foi também apresentado nas leituras de portefólio no Visa pour l'Image 2016. O Grande Plano é dinamizado pelos fotógrafos Ricardo Graça e Bruno Luís e promete, em modo informal, conversas descontraídas sobre fotografia, onde o convidado aborda o seu trabalho e o de um autor que admire. Acontece todas as últimas sextas-feiras do mês na galeria da livraria Arquivo.

Uma Semana nos Rios Concorde e Me:rrimack Henry David Thoreau Antígona

"Todos os homens estão parcialmente sepultados no túmulo do hábito, e de alguns vemos apenas a coroa da cabeça acima do solo. Melhor estão os que se encontram.fisica­mente mortos, pois apodrecem de uma forma mais viva." Primeiro livro de Henry David Thoreau e obra inseparável de Walden ou a Vida nos Bosques, Uma Semana nos Rios Concord e Merrimack (1849) é o relato da viagem que Thoreau e o seu irmão, John, empreenderam em 1839 no barco que os dois construíram, Musketaquid (o nome índio do rio Concord). É também uma digressão no tempo (mais do que no espaço), um diálogo sinuoso entre um passado de abundância e um presente despojado, atrás das pessoas e paisagens que se foram.