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JORNAL O GACC lança sua nova campanha publicitária “Delete o Câncer” e espera sensibilizar a população metropolitana do Vale do Paraíba para a importância das doações. O ator Reinaldo Gianecchini, padrinho da instuição, foi escolhido novamente para chamar a atenção à causa, de uma maneira lúdica e diverda. Pág. 3 www.gacc.com.br Edição nº 06/2012 A opinião de quem é atendido pelo CTFM/GACC. Págs. 4, 5, 6 e 7 Uma luta de toda a família Pág. 8 O depoimento da mãe de Reinaldo Gianecchini O GACC no ar

Jornal Diálogo

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Noticias sobre GACC - Grupo de Assistência a Criança com

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Page 1: Jornal Diálogo

JORNAL

O GACC lança sua nova campanha publicitária “Delete o Câncer” e espera sensibilizar a população metropolitana do Vale do Paraíba para a importância das doações. O ator Reinaldo Gianecchini, padrinho da instituição, foi escolhido novamente para chamar a atenção à causa, de uma maneira lúdica e divertida. Pág. 3

www.gacc.com.brEdição nº 06/2012

A opinião de quem é atendido pelo CTFM/GACC. Págs. 4, 5, 6 e 7

Uma luta de toda a família

Pág. 8

O depoimento da mãe de Reinaldo Gianecchini

O GACC no ar

Page 2: Jornal Diálogo

Editorial

ExpEdiEntEGACC - Grupo de Assistência à Criança com CâncerAv. Possidônio José de Freitas, 1200 - UrbanovaCEP 12.244-010 - São José dos Campos/SPSite: www.gacc.com.br / (12) 3949-6024 / e-mail: [email protected]: Presidente: Rosemary SanzVice-presidente: Flávio Franco Pereira Tesoureira: Maria Augusta Linger

Secretária: Margareth Macedo de MoraisProdução: Molotov/FGS - Tel.: (12) 3624-7167www.molotovpropaganda.com.brJornalista responsável: Letícia Maria (MtB 27.773)Fotos: Pedro Ivo Prates e Arquivos GACCImpressão: Resolução GráficaTiragem: 10 mil exemplares

O GACC acaba de lançar sua nova campa-nha publicitária na intenção de sensibilizar os moradores da região metropolitana do Vale do Paraíba sobre a importância das doações, que podem ser feitas também pela internet.Com o tema “Delete o Câncer”, as peças trazem novamente o ator Reinaldo Gia-necchini, padrinho da instituição, cha-mando a atenção à causa, de uma ma-neira lúdica e divertida, ao expor um dos

principais efeitos colaterais do tratamento da doença: a perda do cabelo. A estratégia foi utilizar a “volta do cabe-lo” como uma metáfora de tudo o que as doações podem representar na vida des-sas crianças – autoestima, saúde, alegria e vontade de viver.“A campanha Delete o Câncer de 2012 se utilizou de cores fortes, desenhos em for-ma de cabelos e trilha animada e divertida

para passar a mensagem de que o trata-mento e cuidados oferecidos pelo GACC não precisam ser tensos e sofridos, uma vez que a instituição lida com crianças e jovens”, explica Fabiano Ferreira, diretor de criação da campanha. A campanha fica no ar até dezembro, mas as doações online podem ser feitas, a qualquer momento, por meio do acesso ao site www.gacc.com.br/deleteocancer.

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Periodicamente nos reunimos para discutir quais as-suntos serão abordados neste informativo pensando sempre em demonstrar o que hospital CTFM/GACC disponibiliza todos os dias para cada criança e jovem. Nosso desafio é colocar nestas páginas um retrato dos serviços oferecidos aqui, como o tratamento individu-alizado, que garante todos os recursos de atendimen-to com equipe médica especializada e extremamente experiente, disponível 24 horas por dia, utilizando medicamentos de última geração e procedimentos de acordo com Protocolos Nacionais e Internacionais. Retratar o trabalho conjunto da equipe médica e da equipe multidisciplinar que olha para cada criança e jovem como um ser humano completo e busca aten-der todas as suas demandas emocionais, sociais, edu-cacionais, de convivência, sempre pensando na qua-lidade da vida presente e futura de cada um deles. Tentar oferecer a visualização das instalações físicas e parque tecnológico que realmente garante o acesso e a inclusão de todos, sem nenhum tipo de distinção, oferecendo uma estrutura clínico-hospitalar de alto padrão, com uma hotelaria diferenciada encontrada somente em hospitais particulares de renome. Ten-tamos a cada informativo falar sobre o acolhimento e o atendimento humanizado, que cada família sente

logo na primeira vez que aqui chega, e que é efetiva-do por nossos colaboradores comprometidos e pelo incansável e dedicado trabalho dos voluntários GACC. Também sempre queremos dizer como cada doação é importantíssima para garantir a continuidade e a ofer-ta, sem nenhum tipo de espera, desse tratamento in-tegral, de qualidade e diferenciado, de maneira indis-criminada, para todos. Por isso, para levar até vocês um pouquinho do nosso dia a dia, as páginas a seguir trazem as palavras, os sentimentos e as declarações de quem precisa trazer seu filho para esse hospital e vivencia diariamente sua realidade. Em nome das crianças e jovens, seus familiares, colaboradores do hospital CTFM/GACC e voluntários GACC, agradeço a todos que se solidarizam com nossa árdua luta contra o câncer infantojuvenil e contribuem, através de doa-ções, das campanhas e eventos que realizamos. Todos nós juntos conseguimos projetar São José dos Cam-pos no mapa nacional, como referência de qualidade e excelência no tratamento do câncer infantojuvenil. Todos nós juntos promovemos a realização de pro-fundas, duradouras e maravilhosas transformações na vida das futuras gerações. Também juntos temos o enorme desafio de continuar ofertando tudo isso e buscando melhorar ainda mais. Conto com você!

Rosemary SanzPresidente do GACC

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delete o câncer!

Reynaldo Gianecchini participou voluntariamente desta campanha.

Delete o câncer.E ajude o GACC a promover a alegria

de nossas crianças e jovens.

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O hospital CTFM/GACC vem acumulando déficits mensais devido aos custos dos atendimentos e tratamentos oferecidos sem fila de espera ou demanda reprimi-da, serem maiores do que o repasse de verba feito através do Sistema Único de Saúde - SUS.Para reverter este quadro e suportar os custos que representa atender com uni-versalidade, equidade e integralidade a toda demanda de pacientes da região, o GACC precisa ampliar sua captação de recursos junto à comunidade, garantindo assim a continuidade dos serviços de qualidade hoje oferecidos para mais de 500 crianças e jovens de 39 municípios.

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A Paulinha adora arroz, feijão e farofa e, mesmo quan-do está fazendo a quimioterapia aqui no hospital, é isso que ela gosta de comer. Aí, a equipe de nutrição prepa-ra o que ela quer. Ela perde um pouco o apetite nessa época, mas até que come bem, graças a Deus. Faz qua-se um ano que ela está em tratamento, mas demora-mos para descobrir o que ela tinha até chegar aqui. Ela sentia dores nas costas e ficou 3 meses internada em Taubaté, até sabermos o que ela tinha. A partir do tra-tamento aqui do GACC ela melhorou muito: não sente mais dor e até já cresceu! Fico muito aliviada aqui no GACC, porque o tratamento é muito bom mesmo: os enfermeiros e médicos são ótimos. Graças a Deus, ela está se recuperando.

A internação do Vinícius foi no mesmo dia em que che-gamos aqui no GACC para fazer os exames que con-firmaram o diagnóstico. Nem precisamos esperar por vaga. Não tem um período fácil, claro: continua indo à escola se alimenta relativamente bem, mesmo quando está fazendo a quimioterapia (a comida daqui é muito boa). Me dedico a ele 100% do tempo, mas eu me sinto com uma força muito grande dos amigos, dos colegas. Isso é o que faz a gente levantar todos os dias e ir em frente. Agradeço a Deus e a toda equipe do hospital, que, na minha opinião, merece ‘nota 10’. Desde o mo-mento que entramos aqui, só tenho a agradecer pela qualidade do tratamento e pelo atendimento também. Imagino sempre que ele já está curado.

Já tínhamos uma suspeita do diagnóstico num hospital de Guaratinguetá. Viemos ao GACC para fazer a biop-sia e, com a confirmação, iniciamos o tratamento. Lá na nossa cidade eles não tratam de crianças e o único local de referência para o tratamento do câncer é aqui. Logo no começo, quando iniciamos a quimioterapia, ela ficava mais tempo internada. Agora, fica de 4 a 5 dias. Agradeço a Deus termos tido a sorte de encontrar o GACC: sabemos que, não somente pelo tratamento da doença, mas pelo atendimento da equipe e da qua-lidade dos quartos, ele ganha ‘de 10’ de qualquer outro hospital. Gostaria que as pessoas ajudassem o GACC para que ele possa continuar oferecendo esse trata-mento de qualidade a todos que precisam. Eliane Ferreira França, mãe da Bianca Ferreira Santos,

16 anos, de Guaratinguetá, em tratamento há 1 ano.

Fabiana Andréia dos Santos, mãe da Paula Tamires, 3 anos, de Taubaté, em tratamento há 1 ano.

Andréia de Toledo Israel, mãe do Vinícius Israel Tavares, 9 anos, de Paraibuna, em tratamento há 1,2 ano.

Viemos ao GACC, porque em Taubaté não tem oncologia pediátri-ca. Não tive dificuldade alguma para conseguir internação. Agora ela vem uma vez por semana. Ela ficou internada 20 dias. O dela é tudo pelo SUS. Aqui, quem tem convênio o tratamento é o mes-mo. Não tem distinção. O tratamento está evoluindo, a probabi-lidade de cura de 86%. Recebe a quimioterapia e vai embora. Só perde aula quando está internada. A vida dela é normal. Logo que ela ficou doente, tive de sair do meu trabalho: a prioridade é ela. Ela adora aqui. Vem e não quer ir embora. Não se deixou abater, faz apresentação, viaja. Uma guerreira: do jeito que veio e do jei-to que ficou, o apoio do GACC foi fundamental.

Tânia Regina Galvão, mãe da Natalia Galvão de Moraes, 12 anos, de Taubaté, em tratamento há 2,5 anos.

Demorou bastante até chegarmos ao dignóstico da Stephanie. Ela reclamava de dores, de cansaço e tinha manchas roxas na perna. Os médicos diziam que ela não tinha nada, até começar a ter febre. Com o dignóstico de anemia, após 5 meses nesse dilema, chegamos ao GACC. Tanto o atendimento quanto a in-ternação foram imediatos, ela iniciou o tratamento e, agora, ela se interna a cada 28 dias para fazer a manutenção. Embora esteja liberada para ir à escola, prefiro que não a frequente, por enquanto. É claro que a gente fica sem chão, mas, para mim, o tratamento do GACC tem sido tudo de bom, desde o tra-balho da equipe médica, dos enfermeiros, dos terapeutas, até a convivência. Aqui nem parece hospital. Aqui não tem distinção entre SUS ou convênio. E o melhor de tudo é ouvi-la dizer: “mamãe, não precisa chorar, porque o papai do céu já me curou.”

Marizania Guimarães Santana dos Santos, mãe da Stephanie Hillary Guimarães dos Santos, 4 anos, de São José dos Campos, em trata-mento há 1 ano.

Um hospital de qualidade ao alcance de todos

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Desde que o Samuel nasceu, a vida da gente mudou de uma hora para a outra: com seis dias de vida já apresentou os primeiros sintomas, me tornei mãe em tempo integral e meu marido está desempregado há seis meses. Desde o início, quando chegamos aqui e tivemos o diagnóstico de uma doença chamada histici-tose, temos contado com o apoio da equipe do hospi-tal e também da minha família. Até os remédios que o Estado não dá o GACC consegue também. Ele está em tratamento há seis meses, com quimioterapia a cada três semanas, e está se recuperando muito bem.

Que bom que chegamos até aqui, hoje sei que foi por vontade de Deus.

Quando o Samuel chegou aqui no hospital, ele nem andava mais e seu olho estava deformado. Estávamos na luta para descobrir o que ele tinha há uns 6 meses e viemos para cá já com a indicação para fazer uma to-mografia. A internação foi imediata: ele tinha tumores em várias partes do corpo, inclusive no cérebro. Logo no início, quase que de imediato, ele deixou de sentir dor e já voltou a andar e, graças a Deus, tem reagido muito bem ao tratamento. Foi surpreendente.

Além da qualidade dos serviços médicos, para nós, foi uma surpresa perceber que aqui não existe distinção de atendimento a quem é paciente SUS e a quem tem con-vênio: o lado humanitário é o principal diferencial.

Também ficamos muito felizes porque que o Samuel

come de tudo. A comida vem toda decorada e eles fa-zem de tudo para que as crianças estejam bem alimen-tadas. Nos finais de semana, por exemplo, servem pizza. Entende? Como se as crianças estivessem saindo para comer fora. Certa vez, vi buscarem açaí para uma crian-ça, porque era a única coisa que ela disse que queria comer. Onde se vê um hospital fazer isso? E olha que nós podemos comparar, porque já passamos por vários hos-pitais com ele. O Samuel adora os médicos, os enfermei-ros e o tempo que passa na brinquedoteca. Tudo isso conta com a sua recuperação, com certeza: o Samuel nunca entrou chorando no CTFM/GACC e, quando vem, não quer ir embora. O bom seria que todos os hospitais fossem assim.

Toda a nossa luta começou há uns 3 meses, quando a Julia foi ficando muito amarelinha e começou a cair à toa. O diagnóstico foi feito rápido, graças a Deus, de-pois que fomos a uma pediatra, em Taubaté (somos de Campos do Jordão). Chegamos aqui no CTFM/GACC para confirmar o diagnóstico e, desde então, ela fica quatro dias internada e quinze dias em casa. Ela me-lhorou bastante nesse tempo e, apesar das dificulda-des, porque trabalho como caseira, sei que vale a pena estar do lado dela o tempo todo, dando a atenção que ela precisa. O tratamento deve ainda durar uns três anos, por isso, nem sei o que faríamos se o GACC não existisse: além da tratamento, temos apoio da assis-tente social. Até muitos dos remédios que a Júlia tem de tomar, a gente consegue aqui no hospital, de graça. Ela adora estar aqui: faz a consulta e depois não quer ir embora. Fico feliz que seja assim!

Aqui no GACC, a Anna Laura se sente igual a todo mundo e adora vir aqui, mesmo sabendo que poderá sentir dor ou mal-estar. É que de tempos em tempos, ela tem de ficar internada para fazer as sessões de quimioterapia. Por isso, todo o apoio que recebe-mos da equipe de médicos, enfermeiros, psicólogos, da equipe de nutrição, é fundamental para a sua recuperação. Desde o dia em que chegamos, somos surpreendidos com a qualidade do tratamento e do atendimento, principalmente porque fazemos tudo de graça, pelo SUS. Graças a Deus, tivemos o diagnóstico precoce, o que ajuda em muito as chances de cura. Ela adora ficar na brinquedoteca e se relaciona bem com todo mundo.

Como acaba tendo mais dificuldade para comer na fase da quimio-terapia, a nutricionista só coloca para ela comer o que ela gosta e, mesmo que não coma, a comida está ali, sempre à disposição dela. Quando caiu o cabelinho dela, ela chorou muito e o único lugar que queria vir era o GACC. Eu acho isso maravilhoso.

O GACC é maravilhoso. Aqui, tenho certeza que ela sabe que não está sozinha.

Caroline Fonseca Ferreira Araújo, mãe do Samuel Ferreira Araújo, 1,1 ano, em tratamento há 6 meses.

Eudene Rolim Mezzomo e Valdir João Mezzomo, de São José dos Campos, pais de Samuel Felipe Rolim Mezzomo, 2 anos.

Verônica dos Santos Dias Machado, mãe da Anna Laura dos Santos Dias Machado, 6 anos, São José dos Campos, em tratamento há 9 meses.Gilsa Chagas Barbosa, mãe da Julia Chagas,

3 anos, de Campos do Jordão.

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E então? Quer conhecer pessoalmente o destino dos recursos que o GACC arrecada? Agende uma visita pelo telefone (12) 3949-6024 e ajude-nos nesta luta contra o câncer.

Patrocinadores do GACC Vai à Escola:

A esperança que se vê em todo o canto

Esta é a cara do GACC

GACC: Qual o impacto da notícia sobre o diag-nóstico de seu filho para a senhora?

Heloisa: De início fiquei parada sem reação, achava que não era possível o que estava acontecendo, que o diagnóstico estava errado, depois encarei a realidade. GACC: Como avalia o tratamento a que ele foi submetido? Em que medida, na sua opinião, um bom tratamento influencia na recupera-ção/qualidade de vida e não somente na cura?

Heloisa: No caso do meu filho o tratamento foi muito eficaz, os protocolos de combate à doença foram bem definidos o que acelerou à recuperação e consequentemente deu qua-lidade de vida.

Em qualquer situação não deixe que o medo, a insegurança e o pessimismo tome conta de você. Procure conver-sar, pensar só em coisas boas e alegres. Seja positiva, tenha coragem, tenha fé, acredite, acredite, acredite. Lembre-se que Deus está sempre conosco, nunca nos abandona e que tudo passa, esta fase também vai passar.

Heloisa Helena Gianecchini

GACC: Como foi o apoio dos amigos e fami-liares na fase do tratamento?

Heloisa: Tivemos muito apoio dos amigos e dos familiares. Cada gesto, cada palavra,cada sorriso era um bálsamo consolador nesta fase tão difícil.

GACC: Como a fé pode auxiliar neste momento?

Heloisa: A fé fortifica, torna as pessoas mais confiantes, dá estímulo para viver e enfrentar os desafios. A fé remove montanhas.

GACC: Poderia dar uma mensagem especial às mães que, assim como a senhora, tem de enfrentar esse tipo de situação?