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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 01 e 02 de Abril de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 O milionário acordo que originou a representação do juiz fe- deral João Bosco, contra oito procuradores e promotores, é detalhado nesta edição mostrando que o dinheiro serviu para pagar um simples adesivo até a compra de picapes. n A4 e A5 R$ 6 MILHÕES EM BUSCA De um novo atacante Saiba porque o Flu vai ter uma prova complicada hoje. nC1 Fiat divulgou em coletiva os preços sugeridos para o veículo. nD1 Lutador amapaen- se continua no rea- lity show. nC1 GRAND SIENA Expectativa para a estreia TUF BRASIL John segue na disputa Gasto milionário do Ministério Público é colocado sob suspeita MOTOTÁXI Um serviço que ainda perde para os clandestinos DORES Ronaldinho falta mais uma vez no treinamento SUA SAÚDE Saiba como evitar doenças no período de chuvas Veja os altos e baixos de uma profissão que tem como principal concorrência a clandestinidade. nB2 Esta é a décima vez que o capi- tão da equipe não treina com os companheiros nesta temporada. nC1 Nesta época, germes e fun- gos podem sobreviver e se propagar por mais tempo. nC3 Nenhum clube está registrado como formador de atletas, nem cumpre qualquer pré-requisitos para receber comissão. nC2 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO HEVERTON MENDES HEVERTON MENDES Assunto foi discutido ontem, em assembleia geral envolvendo os professores de Macapá Ação social serviu como apoio à Campanha da Fraternidade A partir desta segunda, pescado será comercializado nos pontos de venda NEGÓCIOS Que tipo de motivação segura os talentos? COMISSÃO Ganso não vai render nada no Pará SEMANA SANTA Preço do pescado vai variar de R$ 3 a R$ 11 ATENDIMENTO Ação social com foco na saúde da comunidade PISO NACIONAL Professores aprovam proposta municipal n B1 Segundo o estudo, 79% das empresas procu- ram investir no desen- volvimento de carreira de seus funcionários para, além de motivá- -los, evitar perdê-los. nE1 Ação do Peixe Popular terá início nesta segunda-feira, 2, e se estenderá até a pró- xima sexta-feira, 6, podendo ser prorrogada por mais dois dias. nB3 A comunidade residente próximo a igreja São Paulo, na Rodovia JK, foi atendida ontem por uma ação social desenvolvida pela Unimed Macapá. nB1

Jornal do Dia 01/04/2012

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Jornal do Dia 01/04/2012

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Page 1: Jornal do Dia 01/04/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 01 e 02 de Abril de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

O milionário acordo que originou a representação do juiz fe-deral João Bosco, contra oito procuradores e promotores, é

detalhado nesta edição mostrando que o dinheiro serviu para pagar um simples adesivo até a compra de picapes. nA4 e A5

R$ 6 MILHÕES

EM BUSCADe um novo

atacante Saiba porque o Flu vai ter uma prova complicada hoje. nC1

Fiat divulgou em coletiva os preços sugeridos

para o veículo. nD1

Lutador amapaen-se continua no rea-lity show. nC1

GRAND SIENAExpectativa para a estreia

TUF BRASILJohn segue na

disputa

Gasto milionário do Ministério Público é colocado sob suspeita

MOTOTÁXIUm serviço que ainda perde para os clandestinos

DORESRonaldinho falta mais uma vez no treinamento

SUA SAÚDESaiba como evitar doenças no período de chuvas

Veja os altos e baixos de uma profissão que tem como principal concorrência a clandestinidade. nB2

Esta é a décima vez que o capi-tão da equipe não treina com os companheiros nesta temporada. nC1

Nesta época, germes e fun-gos podem sobreviver e se propagar por mais tempo.nC3

Nenhum clube está registrado como formador de atletas, nem cumpre qualquer pré-requisitos para receber comissão. nC2

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

HEVERTON MENDES HEVERTON MENDES

Assunto foi discutido ontem, em assembleia geral envolvendo os professores de Macapá

Ação social serviu como apoio à Campanha da Fraternidade

A partir desta segunda, pescado será comercializado nos pontos de venda

NEGÓCIOSQue tipo de motivação segura os talentos?

COMISSÃOGanso não

vai render nada no Pará

SEMANA SANTAPreço do pescado vai variar de R$ 3 a R$ 11

ATENDIMENTOAção social com foco na saúde da comunidade

PISO NACIONAL Professores aprovam proposta municipal nB1

Segundo o estudo, 79% das empresas procu-ram investir no desen-volvimento de carreira

de seus funcionários para, além de motivá--los, evitar perdê-los. nE1

Ação do Peixe Popular terá início nesta segunda-feira, 2, e se estenderá até a pró-

xima sexta-feira, 6, podendo ser prorrogada por mais dois dias. nB3

A comunidade residente próximo a igreja São Paulo, na Rodovia JK, foi atendida

ontem por uma ação social desenvolvida pela Unimed Macapá. nB1

Page 2: Jornal do Dia 01/04/2012

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3Polícia - B2

Índice

VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Hoje li sobre o esta-do de saúde do Lula, também li so-

bre a recuperação do Gianecchini e a primeira coisa que pensei é que estavam nus. Agora ten-tam se vestir novamen-te, mas ficaram nus, per-cebem esta condição de nudez?Todos os dias pessoas

saem de casa para traba-lhar cobertas de roupas, bolsas, sapatos, maquia-gem, que de alguma for-ma cobre e encobre suas imperfeições. Nossas roupas se comunicam com a sociedade, nossos gestos, atitudes e até quando nos calamos, ainda assim nos comuni-camos com a sociedade.Mas o Lula ficou nu

quando se viu doente, com medo da morte, tentando resgatar algo que lhe oferecesse a es-perança, estava nu de si mesmo, era ele e sua re-alidade fria. Como se a

morte o espiasse, como se a vida lhe desafiasse e desafia diariamente a todos nós!Não precisamos de um

câncer parasentir que estamos nus, não preci-samos ficar tão próximo do medo de morrer. Basta viver para encon-trar o nosso nu nada ar-tístico, o nosso nu fron-tal e espiritual.Há dias que me sinto

reclusa, ingenuamente tento “afastar” o pensa-mento que fere e que aguça o que não quero aguçar! Que tolice, por que pensamento não se desmembra. Medo é algo que não desgruda de nós!O anseio de rever os

amigos da infância, a lembrança do primeiro beijo naquela rua que morávamos, a criança que cresce e não se es-quece de tudo o que vi-veu. Vamos ficando nus a cada dia. Em alguns dias,

essa nudez é tão forte que queremos nos es-conder do que pensamos e até do que não somos mais capazes de sentir, mas a vida nos espreita e solicita uma roupa nova, uma esperança, uma pa-lavra, um gesto de quem quer vestir-se e apron-tar-se para a próxima cena.Quando ficamos nus,

não precisamos mais de outra pessoa para preen-cher o vazio que existe dentro de cada um de nós. Por que a nossa nu-dez é a nossa própria companhia, racional e existencialista. Sábia nu-dez de que a vida não se completa com o outro e nem veste roupa de grife.Hoje me sinto nua, mui-

tos também se sentem, mas eu escrevo, talvez buscando a roupa que a escrita me oferece!Escrevo para dizer que

este amor algébrico – (quanto você me ama?), é um amor que pede an-tes de receber.Escrevo para reafirmar

que o medo de perder pessoas nos afasta do que somos. O medo de

perder os nossos empre-gos nos afasta do que podemos ser. A minha nudez se apro-

xima daquilo que quero de verdade. Será que sa-bemos mesmo algo so-bre isso? Se pensar que não sei, me sentirei mais nua ainda!Quantas vezes você tem

se permitido tirar a roupa que usa todos os dias?Em que momentos você

esconde no armário as máscaras que “necessita-mos” para suportar a frieza das empresas? As imperfeições dos líderes? A vida que você queria ter tido?Despir-me de meus

conceitos, de meus bons modos, de meus diplo-mas, me permitem ser de todo simplesmente eu...Assim como Lula se

sentiu...Mas eu tiro a minha

roupa aqui, eu assumo sem a necessidade de um câncer que a vida não supre ou supre e não sei?Estou totalmente nua

diante de você leitor...E você o que espera

acontecer para se despir diante de si mesmo?

Santana - B4Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Economia - E1, E2, E3, E4

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Famílias no poder 1– Na sexta-feira, 30, o jornal da noite da Record News exi-biu reportagem sobre o poder de determinadas fa-mílias na cena política na-cional e regional. Foram citados, como exemplos, a família Sarney, com origem no Maranhão, e a de ACM, já falecido, na Bahia.

Famílias no poder 2– A re-portagem, ao mencionar os Sarneys, destacou que além de José Sarney, pre-sidente do Congresso, a família ainda tem Roseana,filha do senador, como governadora do Ma-ranhão e Zequinha Sarney, irmão de Roseana, como deputado federal.

Famílias no poder 3– Fal-tou, no telejornal, mencio-nar uma família que tem perfil muito semelhante a de Sarney, no quesito “espaço de poder”: Os Capiberibes, que também têm represen-tante no Senado, - o patriar-ca João -, na Câmara Fede-ral – a matriarca Janete – e o filho ocupa o trono do Se-tentrião. Tudo a ver.

Procurados – A Interpol – Polícia Criminal Internacio-nal – com sede em Lyon, Paris, está divulgando as fotos dos criminosos mais procurados no planeta, desde Flavio Maluf, filho do deputado federal Paulo Maluf, o próprio e o médi-co-estuprador paulista Ab-del mmacy,

Amapaenses – A lista da

Interpol inclui duas amapa-enses. A primeira é Eliana Oliveira dos Santos, natu-ral de Tartarugal Grande (AP), nascida em 03/01/1967, atualmente com 45 anos. Pesam sobre ela graves acusações de crimes relacionados com drogas.

Outra - A outra na lista ne-gra da Interpol é Maria Ber-nadete Araújo Nobre, nas-cida em Mazagão (AP), acusada de prática de cri-mes contra crianças, tráfi-co de pessoas, tráfico e imigração ilegal. Quem souber dos paradeiros das acusadas, presta um ines-timável favor à sociedade denunciando-as a qual-quer órgão policial ou a Segunda Vara Federal do Amapá. Segundo a Inter-pol, elas devem estar com as aparências totalmente diferentes do que eram, in-clusive, podendo ter sido submetidas até as cirur-gias plásticas.

Sem opção - A CPI da Saúde têm que fazer visi-tas urgentes às unidades hospitalares, principalmen-te as de Macapá. É que na maioria delas, aquelas que praticam internamentos, funcionários estão denun-ciando um fato muito gra-ve: os médicos estão sen-do obrigados a prescreverem “o antibióti-co do dia”. Ou seja, usa o que tem disponível no es-toque. Se for verdadeira a denúncia, a situação é de-sesperadora.

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Sem gravação – Tem po-lítico por aí que anda es-caldado com histórias de gravações e já tomou a seguinte providência: conversa com seus pares só dentro de uma piscina, todos de sunga. Motivo: evitar que alguma con-versa seja gravada.

Bala na agulha – Não es-tou aqui para defender nem A ou B em relação aos TAC’s milionários que na última semana deu o que falar na imprensa do Estado. Só sei de uma coisa: o juiz João Bosco deve ter tido algum moti-vo especial para repre-sentar contra os promo-tores e procuradores.

Sem apostas - Bosco não seria tão irresponsá-vel ao ponto de denegrir a imagem de quem quer que seja. Por outro lado, os procuradores citados também nunca tiveram qualquer ruído que desa-bonasse suas condutas. Nesse caso, é bom não fazer apostas para saber quem vai perder ou ga-nhar.

À prestação – Parece que o senador João Ca-piberibe gosta mesmo é de comprar tudo à pres-

tação. Senão vejamos: comprou os votos em duas parcelas de R$ 26. Comprou também sua residência em parcelas de R$ 10 mil cada. Como diz a propaganda, ele é gente boa!

Contas bancárias - Gran-de autoridade do Amapá, possuidor de mais de trinta contas bancárias, inclusive conjuntas com sua digníssima, está sen-do investigada pela Polí-cia Federal.

No paraíso - Tais contas chegaram a enviar mais de R$ 20 milhões para paraísos fiscais. Detalhe: a informação não tem nada a ver com o 1º de Abril. Tudo está sendo acompanhado milimetri-camente pelos homens de preto. Desse jeito, a mudança e a transparên-cia vão dar conhecimen-to a todos.

No mesmo saco - Esse negócio de ficar cobran-do resultados para a Operação Mãos Limpas ainda vai sobrar para quem quer posar de bom moço. A investigação da Federal colocou no mes-mo saco situação e opo-sição. Depois não digam

que não avisei.

Afoito – O senador Capi-beribe está afoito por ver punidos os presos da-quela mega operação. Será que ele esqueceu que os policiais também visitaram sua irmã, a ex--conselheira Raquel Ca-piberibe, prendeu o ex--patrão de sua nora, e ainda investiga a farra das passagens aéreas? Olhe que o tiro pode sair pela culatra.

Apoio aos hermanos - O general da Reserva do Exército M. Theóphilo, da Em Direita Brasil, envia email para a coluna ques-tionando os motivos do governo brasileiro em apoiar a ditadura dos ir-mãos Castro, em Cuba há quase seis décadas no poder.

Providências - Theóphilo quer saber o que fizeram até hoje para denunciar as 16 mil mortes por fuzi-lamento ocorridas na ilha? E as milhares de mortes de desesperados cubanos ocorridas no Golfo do México na ten-

tativa de fuga?

Mais – Theóphilo tem ra-zão. Afinal, como ficar cego, surdo e mudo dian-te das centenas de encar-cerados que morreram nas masmorras cubanas e os que morreram de gre-ve de fome por terem tido a coragem de se in-surgirem contra a tirania cubana? E aqui no Meio do Mundo tem gente que adora a ditadura cubana!

Te vira - A Avenida Tim-biras, no bairro do Muca, conhecida da população com “te vira”, tal a quanti-dade de buracos existen-tes, está com uma cratera que mais parece vala de-pois de terremoto.

Compaixão - Vários mo-toristas já tiveram pneus dos seus veículos danifi-cados devido ao buracão, principalmente neste pe-ríodo chuvoso, onde o obstáculo fica encoberto pelas águas. Que a turma do tapa-buracos da PMM tenha compaixão dos usuários.

Bom domingo a todos...

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano

do caráter” (Claudio Abramo)

Edição número7867

“ ”[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspas

Hora-Hora

Editorial

Macapá vai sendo castigada diaria-mente pelas

chuvas e seus morado-res assistem, impoten-tes, as condições urba-nas da cidade deteriorarem-se pro-gressivamente. De um dia para o outro, novos buracos irrompem nas ruas e avenidas, ou alar-gam-se e aprofundam--se os já existentes.

Ruas de áreas periféri-cas da cidade são toma-das por lama e imensas poças de água, deixan-do ilhados seus mora-dores. O mesmo acon-tece em trechos baixos da cidade, que ficam alagados depois de chuvas intensas.

Para piorar as coisas, governo e prefeitura re-alizam obras emergen-ciais marcadas pelo im-proviso e desorganização. Traba-lho mal feito hoje, que certamente precisará ser refeito amanhã.

O fornecimento de energia elétrica é inter-rompido bruscamente, sempre que uma chuva mais forte desaba, ou mesmo que sejam ape-nas ventos mais inten-sos.

Sinais de trânsito fun-cionam de forma irregu-lar, tornando inseguras as condições de tráfego de veículos e pedestres. A sinalização vertical está depredada. A hori-zontal já desapareceu em inúmeros pontos da cidade, assim como os redutores de velocidade que as antecedem. Des-

sa forma, a travessia por elas, que deveria ser uma certeza de segu-rança para os transeun-tes, torna-se um absur-do jogo de azar.

O recolhimento de lixo é feito de forma precária. Em alguns bairros, em vez de três vezes por semana, como é usual, a coleta está sendo feita apenas uma vez.

O transporte coletivo reflete a péssima quali-dade urbana da capital amapaense.

Não há exagero nes-sas observações. Nem se está carregando nas tintas. É a realidade da vida em Macapá. E ain-da há muitas outras si-tuações que não foram descritas, mas que fa-zem parte da dura roti-na dos macapaenses.

Para Macapá superar seus dilemas seria fun-damental um pacto en-tre os diversos setores da sociedade, através do qual fosse reconheci-da a real dimensão do problema, para o poste-rior planejamento das melhores soluções a se-rem implementadas. Para finalizar, seria pre-ciso estabelecer um compromisso de longo prazo com os objetivos e metas estabelecidas, pois não se pode espe-rar que um quadro tão adverso seja revertido no curto prazo.

Infelizmente, no qua-dro atual, o estabeleci-mento de um pacto dessas proporções é mais do que improvável.

Pelo bem de Macapá

Totalmente nua ...

Page 3: Jornal do Dia 01/04/2012

A3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Que a saúde se difunda sobre a terra

Com o Domingo de Ramos chegamos quase no final da

Quaresma e iniciamos a Semana Santa. Mais uma vez acompanharemos Je-sus no caminho do Calvá-rio até o amanhecer lumi-noso do dia da Ressurreição. Ainda não escrevi nada sobre a Cam-panha da Fraternidade deste ano cujo tema é: “Fraternidade e Saúde Pú-blica” e o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8).Parece-me que este do-

mingo seja propício para a nossa reflexão. Com efeito, na liturgia, após ter cantado “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!” na procissão de ramos, ouviremos a pro-clamação da Paixão do Senhor Jesus segundo o evangelista Marcos. O mesmo Jesus, que

“passou fazendo o bem”, nos é apresentado como o homem das dores, físi-

cas e, digamos, espirituais: rejeitado de maneira tão violenta pelo povo ao qual tinha sido enviado. Acredito que o melhor co-mentário a este domingo sejam as palavras da Carta aos Filipenses: “... humi-lhou-se a si mesmo, fa-zendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de todo nome... e toda língua proclame: ‘Je-sus Cristo é o Senhor’, para a glória de Deus Pai.” (Fl 2,6-11). É o mistério do amor de

Deus que se manifesta não na grandeza que es-maga os outros, mas na humildade da partilha do sofrimento e da morte, numa obediência de doa-ção total. Aquele, que po-dia não ter sofrido, esco-lheu e carregou as nossas dores. Com a sua ressur-reição venceu a morte, a qual todos nós considera-mos a maior inimiga de nossa vida. Cantaremos

esta vitória ao longo de todo o tempo pascal. Com a Campanha da

Fraternidade refletiremos ao menos sobre duas situ-ações que, de uma forma ou de outra, todos nós va-mos experimentar: a reali-dade da doença, que nos atinge, e o funcionamento do sistema público de saúde, que tem como compromisso oferecer os recursos necessários jus-tamente na hora em que somos atingidos pela en-fermidade. Quando caímos doen-

tes, e não necessariamen-te de forma grave, todos nós percebemos, em pri-meiro lugar, a nossa fragi-lidade. Certos pensamen-tos, inclusive o da morte, que procuramos afastar com todo cuidado para “não ficarmos tristes”, aparece à nossa frente. O que gostaríamos de nun-ca experimentar – a en-fermidade - apresenta-se sem pedir licença, inva-dindo e revirando todos os nossos projetos. Não dá mais para fingir que nada está acontecendo. A

doença e as suas conse-quências se tornam visí-veis. A nossa indiferença com o sofrimento e a morte fica abalada. Além disso, quando

adoecemos, somos obri-gados a pedir ajuda aos outros. Desta vez é a nos-sa autossuficiência que entra em crise. Quem achava que nunca ia pre-cisar, terá que pedir so-corro. É nesta hora que aparecem – ou não, infe-lizmente – os familiares, os amigos e, mais ainda, os profissionais do siste-ma público de saúde. Eles entram em cena e nós fi-camos dependendo dos seus cuidados. Qualquer um de nós agradece a quem nos socorreu e nos deu um calmante para mitigar a dor. Grande é a felicidade de quem pode voltar para casa curado. Apesar da correria dos

outros e dos preciosos serviços médicos, porém, todos nós, na hora da do-ença, vivenciamos mais uma experiência: a soli-dão. De fato, somente nós sabemos o que sentimos

e o que está acontecendo em nosso corpo, mas, so-bretudo, sabemos que ninguém poderá nos substituir naquele mo-mento: é a nossa vez. Nos momentos de silên-

cio, sozinhos, numa cama de hospital ou de um pronto socorro, se perma-necermos lúcidos, muitos pensamentos invadem a nossa mente: “E agora, o que vai acontecer? Será que a doença é grave? Será que vou ficar bom?” – e assim por diante. É nessa hora que, querendo ou não, cada um de nós nos questionamos sobre o sen-tido da nossa vida, dos nossos afetos, da nossa fé. Talvez quem nunca rezou, ou zombava dos que reza-vam, inventa uma oração, busca apegar-se com Quem mal quis conhecer antes. Lembrei-me de to-das essas coisas simples-mente porque, na hora da doença e do sofrimento, todos nós ficamos frágeis e entregues aos cuidados dos outros. Esse talvez seja o exame

de consciência que o siste-

ma de saúde pública possa fazer aproveitando-se des-ta Campanha da Fraterni-dade. Os enfermos não são só clientes (pagantes ou não) nomes de uma lista qualquer. São em primei-ro lugar pessoas. São vi-das humanas, com digni-dade, afetos, sentimentos, limitações. Nunca deve-riam ser considerados “objetos”. Pior ainda, ser tratados como descartá-veis! Não é só o correto e honesto funcionamento do sistema público de saúde que, muitas vezes, está faltando, é humani-dade no trato, acolhida num ambiente estranho, sorrisos na dor, carinho na solidão, conforto na pro-vação. Doentes, familiares e profissionais da saúde, todos nós enfim, crentes ou não, precisamos resga-tar as palavras de Jesus: “estava doente e cuidas-tes de mim” (Mt 25,36). De outra forma o sistema público - e particular - de saúde se torna somente um grande negócio, com muito dinheiro circulan-do, mas sem coração.

Deram-me a oportuni-dade de ser o mensa-geiro dos agradeci-

mentos para aqueles que contribuíram para que fos-se possível termos a uma realidade modificada em Macapá e nos demais mu-nicípios do Estado.Eu sei que foi preciso mui-

to trabalho, algum esforço e a exploração das tonela-das de humildade que os dirigentes dos diversos ór-gãos do Estado e de cada um dos Municípios amapa-enses, sempre tiveram.Mas tudo chegou a bom

termo.O mais importante foi a

descoberta de que todos estão muito comprometi-dos com o desenvolvimen-to do Amapá e que sempre estiveram dispostos a colo-car os interesses da popu-lação em primeiro lugar.Esse “casamento de inte-

resses”, entre o governador e o prefeito de Macapá, foi um dos principais passos, como disse o responsável pelos casamentos civis- co-munitários, depois de mais de 9 mil “sins”: “eu me sen-ti vitorioso, por ter sido tes-temunha desse entendi-mento histórico”.Foi maravilhoso ver, lado

a lado, discutindo os gran-des interesses do Estado, os membros do Ministério Público Federal, do Minis-tério Público Estadual e as Varas do Juízo Federal no Amapá, com todas as ares-tas polidas e suavemente resolvidas. Sabendo que, nunca mais vão esquecer que os Termos de Ajusta-mento de Conduta com as

mineradoras servem mais para o povo do que as mul-tas pelos crimes que, por descuido pratiquem.Nos bancos acabaram as

filas e o gerente é quem fica procurando os clientes para saber se tem alguma reclamação para fazer.Ah! As CPIs apresentaram

os relatórios que foram aprovados sem recortes ou emendas. Cada um dos re-latórios elogiando as admi-nistrações dos gestores, sempre muito atentos aos interesses da população. Aliás, por sugestão dos próprios pacientes e por votação quase unânime, os serviços de saúde pública do Amapá receberam as homenagens do Ministro da Saúde e as unidades de saúde, todas elas, passa-ram a ser referência para todo o Brasil.As ruas, todas sem bura-

co, sinalizadas em todos os sentidos, como os guardas municipais e do Batalhão de Trânsito, andando como passageiros dos mototaxis-tas, satisfeitos, pois os clan-destinos acabaram. Os au-torizados, por serem suficientemente treinados não estacionam na vagas dos carros, respeitam os pedestres e os ciclistas.Os professores, a partir

deste mês receberão, to-dos eles, 10% acima do sa-lário mínimo estipulado pelo Ministério da Educa-ção e os próprios dirigen-tes sindicais não querem mais ficar dispensados do trabalho e pediram para ir para a sala de aula, onde são monitores das crianças.

Você conhece al-guém que faz su-cesso? Repare se

ele fica reclamando por tudo ou por nada… Quem faz sucesso é porque trabalha, é fo-cado e vibra com o que vive e faz.Quase toda família

tem um chupim, um comedor do biscoito dos outros…Para quem não conhe-

Economia verde?

O modismo do mo-mento no verná-culo ambiental é

o termo “Economia Verde” que, apesar de antigo (desde a Eco-92), ganhou notorieda-de por ter sido alçado ao posto de principal tema da Conferência das Nações Unidas so-bre Desenvolvimento Sustentável, a “Rio+20”. Economia Verde foi um dos assuntos debati-dos no Encontro de Ci-ências Ambientais da UNIFAP, promovido pelo curso homônimo na semana passada.Para entender o que

vem a ser “Economia Verde” é oportuno, pri-meiramente, discutir a relação há entre mer-cado e meio ambiente. Vivemos sob o modo de produção capitalis-ta, no qual a racionali-dade do mercado re-serva tradicionalmente ao meio ambiente so-mente uma função ins-trumental (fonte de re-cursos e de energia), sendo a proteção am-biental irracional sob o ponto de vista indivi-dual da empresa. Daí que, na primeira meta-de do século passado, somente empresários filantropos instalavam filtros nas chaminés ou protegiam os rios e as florestas.Ocorre que acidentes

ambientais, como o de Bopal na Índia e o de Seveso, na Itália provo-caram sérios danos à imagem das empresas, que passaram a adotar

medidas ambientais como prevenção às ameaças ou como marketing, ao mes-mo tempo em que os ins-trumentos de comando e controle do Estado am-pliavam as exigências em todo o mundo.Recentemente houve

uma mudança nesta rela-ção entre meio ambiente e mercado, pois as ações empresariais ambientais superaram a filantropia e o risco à imagem para vi-rem a se tornar oportuni-dades para as empresas. Observem a visão de Mi-chael Porter, guru da es-tratégia empresarial: “quando uma empresa adota uma linha, e tenta, por exemplo, economizar energia no seu processo de produção, ela está re-duzindo o seu custo e ao mesmo tempo ajudando o meio ambiente”.É neste campo que atua

a Economia Verde: se co-loca com alternativa de lucro para as empresas, mais postos de trabalho para as pessoas, cresci-mento econômico e res-peito aos limites da na-tureza (para os céticos, fórmula difícil de fechar).Uma boa definição, in-

clusa nos documentos ofi-ciais da ONU é “Economia Verde pode ser considera-da como tendo baixa emissão de carbono, é efi-ciente em seu uso de re-cursos e socialmente in-clusiva”. Sua estratégia: a) redução das emissões de carbono; b) maior eficiên-cia energética e no uso de recursos e; c) prevenção da perda da biodiversida-de e dos serviços ecossis-

têmicos.Os principais méritos

da proposta é que ela parte de experiências exitosas já praticadas e adota um discurso pragmático, demons-trando o “como”, por exemplo, com a desti-nação anual de apenas 2% do PIB mundial – muito menos do que foi gasto para salvar o sis-tema financeiro em 2008-2009. Neste ponto não dá para não per-guntar: por que é tão fácil aos governos gas-tar para resgatar o mer-cado e tão raros os de-sembolsos para salvar o planeta?Assim, “Economia

Verde” é uma alternati-va válida e interessante, mas deve-se cuidar para que não seja re-ducionista ao ponto de enquadrar todo o meio ambiente à lógica de mercado. Seres huma-nos, cultura, fauna, flo-ra, educação e saúde não são (na maioria das vezes) mercadorias. Quando a Economia Verde substitui o, até certo ponto, desgasta-do termo “Desenvolvi-mento Sustentável” há o risco que a dimensão econômica da susten-tabilidade sobreponha--se às dimensões am-biental, social, cultural e espacial.É louvável que o mer-

cado veja no meio am-biente uma oportunida-de e não uma ameaça. Mas este mesmo mer-cado foi o principal al-goz da natureza no de-correr dos tempos e não será capaz de reverter esta lógica sem a ação firme do Estado e da so-ciedade.

Pare de reclamar!ce a história do chupim, trata-se de um pássaro que vive na região sul do Brasil, feio que dói e didá-ticamente falando é um pássaro preto, cuja fêmea tem como disposição pôr os seus ovos no ninho do tico-tico que, inadvertida-mente, lhe cria os filhotes.Assim como existem mi-

lhares de empresários e profissionais de mesa de bar que na ótica certeira do publicitário Nizan Guanaes estas pessoas são encontradas na sex-ta-feira no happy hour di-

zendo que vão revolucio-nar o mundo, penso eu, principalmente depois do segundo copo, mas na segunda-feira esse povo NUNCA está trabalhando.É como aquele tio ma-

luco, um verdadeiro “ho-mem dos milagres” que no churrasco de domin-go tem respostas para tudo, resolve o problema da economia, do país, do mundo, das empresas… E na segunda-feira nun-ca é encontrado para trabalhar.São pessoas acostuma-

das a ganhar as coisas, a fazer cortesia com o cha-péu alheio, a transferir o problema, sem ética e aí… Adeus sucesso!Na verdade, estas pes-

soas reclamam mas não fazem nada. Os motiva-dos fazem, os desmotiva-dos reclamam. Quem quer arruma um jeito, quem não quer, arranja uma desculpa.Ao contrário de quem

pensa que quem faz su-cesso não faz nada… Faz na verdade tudo. O pro-tótipo verdadeiro do mi-

lionário é de alguém que trabalha muito e tem pra-zer com isto… E isso não significa não dar valor ao lazer que também é mui-to importante.A vida segue seu curso,

porém, nas empresas, nas instituições e nas fa-mílias tem sempre um bando de reclamões. Tal-vez tenha nascido aí a ex-pressão pai rico, filho no-bre e neto pobre… O que o pai construiu, o filho usufruiu e o neto nem viu. Não é regra, mas acontece muito.

Analise comigo, uma hora que você passa re-clamando é uma hora im-produtiva, uma hora a menos de trabalho e de oportunidades que po-deriam te levar a um lu-gar melhor, ou seja, cons-truir o seu sucesso.Ou você assume o vo-

lante do seu carro ou você senta no banco de trás… O mundo não fica esperando. Se você mu-dar o mundo muda com você.Pense nisso, um forte

abraço e esteja com Deus!

Está sendo preparada na Assembléia Legislativa uma grande homenagem para os senadores do Amapá, por sugestão do senador Capiberibe, que será condecorado com a medalha do mérito, como também será assinado um convênio e parceria, entre o Governo Paralelo e o Governo Oficial, para aju-da mútua nas diversas ati-vidades que haverão os “dois poderes” de realizar.Não foi registrado nesse

período um só acidente de trânsito e o Bolero deixou o seu programa por falta de notícia. Olívio Fernan-des e Belair Júnior também ficaram sem o que fazer e, no local dos antigos pro-gramas policiais estudam colocar a orquestra do Corpo de Bombeiros que está pronta para executar musica clássica.Até agora nenhuma recla-

mação do Procon, do Ae-roporto Internacional, do preço das passagens, do transporte coletivo, das carteiras de meia-passa-gem. Tudo está bem perto da perfeição na administra-ção pública e na adminis-tração privada.Água tratada para toda a

população, energia elétrica distribuída sem interrup-ção, coleta de lixo de meia em meia hora. Para todos os empregados, férias de 60 dias, verba indenizatória cancelada, todos os funcio-nários públicos ganham o mesmo salário. Apenas o pessoal da limpeza nos hospitais e da coleta do lixo é que tem uma gratificação de periculosidade.A população agradece

pela compreensão e pela conquista.Primeiro de abril!

Mensageiro

CHARLES CHELALAEconomista

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

RODOLFO [email protected]

GILCLÉR REGINARH artigos

Page 4: Jornal do Dia 01/04/2012

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Judiciário versus Ministério Público: saiba onde foram parar os milhões da mineraçãoVeja como foi gasto cada centavo do acordo de R$ 6 milhões fechado entre o Ministério Público Estadual e Federal e a empresa de mineração do bilionário Eike Batista

No início do mês pas-sado, o juiz federal João Bosco deteve-

-se a uma função não mui-to corriqueira na magistra-tura brasileira: representar contra promotores e pro-curadores do Ministério Público Estadual e Federal.Bosco tem no Amapá um

reconhecimento social que poucos magistrados con-seguiram. Apesar de ter a função de interpretar e aplicar as leis, não é raro vê-lo envolvido em ques-tões sociais que interessam diretamente ao povo ama-paense. Foi nesse perfil que Bosco assinou no dia 9 de março deste ano uma re-clamação disciplinar contra cinco procuradores da re-pública, a procuradora ge-ral de Justiça, Ivana Cei, e outros dois promotores. O motivo: terem assinado termos de ajustamento de conduta milionários sem a chancela do Judiciário.

O motivoNa representação assina-

da por Bosco no Conselho Nacional do Ministério Pú-blico (CNMP), pode-se en-contrar na página 18 o possível motivo que origi-nou o entrevero entre ele e os membros do MP.Para o magistrado, o fato

dele não ter corroborado com um acordo milionário teria desencadeado as “mais duras e desleais in-vestidas” contra Bosco. Mas que acordo é esse?O bilionário Eike Batista e

sua empresa MMX foram obrigados a pagar a quan-tia de R$ 5 milhões, através de depósito em conta cor-rente aberta e movimenta-da pela própria empresa, mediante apresentação de projetos e requisição ofi-cial do MPE e MPF.Porém, o juiz diz que não

JANDERSON CANTANHEDEDa Redação Procuradores

federais repudiaram representação

Referente à represen-tação contra procu-radores da República

no estado do Amapá e TAC firmado entre o MPF/AP, Ministério Públi-co do Estado do Amapá e empresa MMX, o MPF/AP informa:

- Sobre a representação do juiz federal João Bos-co Costa Soares da Silva, protocolada no Conselho Nacional do Ministério Público, nenhum dos procuradores da Repúbli-ca no Estado do Amapá chegou a ser notificado até o presente momento;

- O TAC formalizado en-tre MPF/AP, Ministério Público do Estado do Amapá e a empresa MMX, em 2007, no valor de R$ 5 milhões, é instru-mento de atuação extra-judicial, portanto, não de-manda necessidade de homologação na Justiça. TACs, propostos pelo Mi-nistério Público às partes interessadas, são utiliza-dos para resolver ques-tões de forma mais rápi-da e eficaz, dispensando a atuação da Justiça;

- A assinatura do termo tinha o objetivo de extin-guir Ação Civil Pública que tramitava na Justiça Federal do Amapá, com conteúdo semelhante. Para isso, o MPF/AP pe-diu a homologação do TAC. Com a não homolo-gação pela Justiça Fede-ral do Amapá, a institui-ção recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O proces-so está pendente de jul-gamento;

- Dos R$ 5 milhões, o MPF/AP geriu R$ 1 mi-

lhão, jamais para uso próprio. O valor foi inte-gralmente destinado a órgãos públicos com atu-ação no meio ambiente, conforme previa o TAC. São eles: Polícia Federal, Ibama, Instituto Chico Mendes da Biodiversida-de, Capitania dos Portos, Exército Brasileiro e Insti-tuto de Pesquisas Cientí-ficas e Tecnológicas do Amapá;

- Notas fiscais com os valores destinados às ins-tituições, contendo CNPJ de cada uma delas, cons-tam no procedimento administrativo. Os autos, destaque-se, são públi-cos e estão disponíveis para consulta bastando, apenas, que seja feito re-querimento nesta Procu-radoria da República. O MPF/AP ressalta que em momento algum recebeu do referido juiz federal, ou de qualquer cidadão, solicitação de cópia do procedimento;

- Em agosto de 2011, cinco dos seis membros do MPF/AP representa-ram contra o juiz federal no TRF1. O procedimento corre em sigilo;

- A manifestação da As-sociação Nacional dos Procuradores da Repúbli-ca (ANPR), em repúdio à atitude do juiz, deixa cla-ro que a instituição reco-nhece o trabalho dos procuradores no Amapá e destaca: “A ANPR afian-ça a seriedade e a impar-cialidade com que se portam os procuradores da República lotados no Amapá e rechaça as acu-sações fantasiosas que se apresentam contra eles”.

foram apenas os R$ 5 mi-lhões, pois a MMX ficou obrigada a ter em depósi-to e à disposição do MPE a importância de R$ 1 mi-lhão, totalizando portanto a quantia de R$ 6 milhões. Bosco recusou-se a homo-logar o referido TAC. O MPF recorreu da decisão, mas perdeu em instâncias superiores.Para o juiz, só isso seria

suficiente para que o refe-rido TAC não tivesse efeito algum. Porém, não foi bem assim. Por conta disso, Bosco diz que o ajuste de conduta não tem nenhu-ma força normativa, não passando de uma ficção jurídica enquanto não fos-se homologado pelo juízo competente.

IrrisórioApesar da importância

de R$ 6 milhões prevista no TAC ser uma quantia expressiva para investir nos municípios carentes, é irrisória comparada aos 200 milhões de toneladas de minério de ferro a ser

explorado pela empresa MMX no Amapá.Um fato que chamou a

atenção foi a proposta de administração dos R$ 6 milhões ser feita direta-mente pela empresa MMX e pelos membros do Mi-nistério Público sem ne-nhum controle oficial, seja do Tribunal de Contas do Estado ou da União, o que foi considerado por João Bosco um “verdadeiro cheque em branco”.Para ele, “essa situação é

no mínimo inapropriada, pois faz com que as insti-tuições responsáveis pela fiscalização das empresas fiquem diretamente vin-culadas economicamente. Como diz no popular, é por a raposa para cuidar das galinhas”.

Perguntas sem respostas

Bosco na representação faz 15 perguntas, algumas já respondidas pelos membros do Ministério Público, outras não.Entre as que continuam

Veja no que foi gasto parte do R$ 6 milhões

Juiz federal João Bosco, autor da re-presentação contra procuradores e pro-motores

sem resposta está a se-guinte: houve alguma prestação de contas da utilização desses recursos e a quem se prestou con-tas? Em que banco, agên-cia e conta foram deposi-tados os R$ 6 milhões? Quais os critérios utiliza-dos para escolha dos be-neficiários dos projetos contemplados com os R$ 6 milhões? Houve licitação para aquisição de bens e serviços? Os recursos frutos do TAC são públicos ou pri-vados? Se públicos, porque são mantidos em conta de titularidade de pessoa jurí-dica de direito privado? Se são públicos, como pode ficar a cargo de uma em-presa de direito privado?João Bosco diz que essa

injeção de recursos priva-dos em instituições públi-cas, sem critério e controle social algum, deixa não só o Ministério Público Fede-ral como também a Polícia Federal em posição extre-mamente delicada, pois ambas possuem a missão constitucional de fiscalizar esse mega investimento da MMX no Amapá.

NeutralizadosBosco em sua representa-

ção foi enérgico ao analisar essa relação existente en-tre mineradora e poder público. “São propósitos deliberados de grandes empresas envolverem as instituições fiscalizadoras do Estado com o fim de neutralizar, cooptar agen-tes públicos, agentes polí-ticos, para se verem livres da atuação fiscalizadora. Lamentavelmente os fatos direcionam nesse norte no Amapá”, diz parte da re-presentação. Todos os oito membros represen-tados deverão responder ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que considerou os fatos denunciados gra-víssimos e com incidência penal.

Page 5: Jornal do Dia 01/04/2012

A5JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Promotores se disseram surpresos com atitude do magistradoO Ministério Público do

Amapá prestou tam-bém esclarecimentos

quanto à representação for-mulada pelo Juiz Federal João Bosco Costa Soares da Silva em face de membros da Procuradoria da Repúbli-ca e do Ministério Público Estadual perante o Conselho Superior do Ministério Públi-co (CNMP).

A Constituição Federal con-feriu ao Ministério Público Brasileiro, seja da União ou dos Estados, a atribuição de defesa da sociedade, poden-do utilizar-se, dentre outros instrumentos, da ação civil pública ou do ajustamento de conduta (art. 129, inciso

III, e 225 da CF e Lei 7.347/1985). O ajustamento de conduta é considerado método de solução adequa-da dos conflitos, alternativo a ação judicial.

Foi com respaldo na ordem constitucional e na legislação vigente de nosso país que o MPF e o MPEAP assinaram, em 21/12/2007, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), referente ao ICP 1.12.000.0000.62-2007-20, com a empresa MMX Ama-pá Mineração Ltda, tendo como finalidade a regulari-zação do licenciamento am-biental que deixou de consi-derar o patrimônio arqueológico e, com isso,

impedindo a ocorrência de danos e protegendo os ele-mentos materiais e imate-riais da história do Estado do Amapá e dos povos indíge-nas. O instrumento de acor-do foi publicado no DOE e foi informado nos autos da Ação Civil Pública nº 2006.31.00.001801-2, em trâmite na 2ª Vara Federal do Estado do Amapá, do qual o Juiz Federal João Bosco é ti-tular. Os recursos, conforme a Cláusula Primeira, nunca foram depositados nas con-tas do MPF, MPEAP ou dos seus membros. Permanece-ram em uma conta específi-ca mantida pela empresa, sendo sua movimentação

fiscalizada e efetuada por meio de ofícios para atendi-mento de projetos previa-mente analisados.

Os recursos do TAC foram utilizados na construção de postos médicos, museus, es-colas, estruturação de comu-nidades indígenas, delega-cias, hospitais, Batalhão Ambiental, Polícia Federal, IBAMA, Secretarias estaduais e municipais, Vigilância Sani-tária, realização de cursos de especialização em perícia ambiental, patrimônio ar-queológico, apoio ao mes-trado, seminários, dentre ou-tros projetos.

Tais elementos de aplica-ção financeira sempre esti-

veram e estarão a disposição da sociedade, inclusive com publicação no site oficial do MPAP (http://www.mp.ap.gov.br/portal2011/transpa-rencia), além de controle pe-los órgãos da Administração Superior das Instituições (MPF e MPEAP), bem como do Tribunal de Contas do Es-tado e da União.

Por se tratar de uma atri-buição do Ministério Público prevista na Constituição Fe-deral e na legislação, e pelo fato de se ter assinado e dada ampla publicidade, é que nos causou surpresa e estranheza a representação mencionada, bem como os termos empregados pelo

seu signatário, incompatí-veis com um magistrado e injustos na busca de macular o MPF e MPEAP (e que não nos cabe discutir nesta nota), mas que se lastima profun-damente.

O TAC e os documentos comprobatórios de sua apli-cação estão à disposição de todo cidadão, inclusive do Juiz Federal João Bosco que, nunca os requereu. Por fim, ressalte-se que é do interes-se do Ministério Público Es-tadual que as graves denún-cias da representação sejam investigadas pelo CNMP, es-clarecidos os motivos de sua interposição pelo peticio-nante e a verdade dos fatos.

Veja no que foi gasto parte do R$ 6 milhões

Page 6: Jornal do Dia 01/04/2012

A6JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012PolíticaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O oficial do Registro Civil de casamentos e mais anexos da Comar-ca de Macapá, capital do Estado do Amapá, Republica Federativa do Brasil, por nomeação legal, etc...

FAZ SABER que se pretendem casar:

PROCLAMAS DE CASAMENTO

CÁSSIO FABRÍCIO ARAÚJO DE ANDRADEFABIELE DA MATA AZEVEDOEle é filho de Manoel Ronaldo Farias de Andrade e de Silvia Rejane

Aguiar de Araújo.Ela é filha de Lacimir Santos de Azevedo e de Francinete Serrão da

Mata Azevedo.Quem souber de qualquer impedimento legal que os iniba de casar

um com o outro, acuse-os na forma da lei.Macapá-Ap.,30 de Março de 2012Josiane Cavalcante de Souza

Escrevente autorizada

O senador Roberto Requião protestou contra o que denominou de “geleia geral em que se transformou o Senado”

Senador Cristovam diz que o país necessita repensar o conceito de progresso

Ipea aponta soluções para melhorar o acesso à banda larga no país

Senador Roberto Requião criticou os chamados partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSB e PDT) pela votação

Partidos são criticados por aprovação da nova previdência dos servidores

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) protestou contra o

que denominou de “geleia geral em que se transfor-mou o Senado” e criticou os chamados partidos de esquerda – PT, PCdoB, PSB e PDT – por terem aprova-do o Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). Da tribuna, ele confessou seu desencanto com a po-lítica brasileira.

Depois de afirmar que o Funpresp é um fundo de investimento no mercado em turbulência, Requião acusou os partidos que o aprovaram – entre eles, o PMDB – de ignorarem a crise global e a brasileira. Segundo ele, o tão apre-goado colchão de reservas internacionais do país – de US$ 300 bilhões – pode ser insuficiente para conter uma eventual saída do ca-pital volátil.

Esses partidos, na avalia-ção do parlamentar, “não perceberam ainda” que, nos últimos 30 anos, o país está se desindustrializando com as políticas liberais. Ele criticou a ausência de uma “política séria” que contenha o ingresso do “capital vadio” na Bolsa de Valores e evite “a política de terra arrasada” causada pelo dólar barato.

A análise sobre a crise e os partidos de esquerda foi provocada por um comen-tário da deputada Jô Mo-raes (PCdoB) de que Re-quião seria um “rebelde sem causa”, referindo-se a sua oposição ao projeto que regulamenta a previ-dência complementar do servidor público.

– E, de repente, uma ami-ga militante do PCdoB transforma toda minha atuação, tenta resumir mi-nha atitude de crítica, de construção e de alerta no

Congresso Nacional em uma rebeldia sem causa – lamentou.

Para o senador, os políti-cos de esquerda cortaram os laços com a ideia de transformação da socieda-de brasileira, “que em um dia tão distante cultiva-mos”. Segundo ele, a “grande política” foi es-corraçada do Parlamento e dos sindicatos e hoje está confinada aos livros.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT--DF) afirmou que hoje prevalece “a política de birutas de aeroporto”. Ele disse preferir “a política da bússola” que define rumos mesmo contra a corrente dominante na opinião pública. Cristo-vam também fez críticas à criação do Funpresp e concordou com a análise de Requião sobre a de-sindustrialização. (Agên-cia Senado)

Novas formas de acesso – como telefone móvel e a TV – devem ser consideradas como opções de acesso à internet

Para ampliar o acesso da população à inter-net de alta velocidade,

o país deve investir em no-vas formas de acesso à rede, como o telefone mó-vel e o televisor, além de oferecer planos de internet pré-paga, tarifas diferen-ciadas e investir na capaci-tação da população. Essa é uma das conclusões do es-tudo Panorama da Comu-nicação e das Telecomuni-cações no Brasil 2011/2012, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Federa-ção Brasileira das Associa-ções Científicas de Comu-nicação (Socicom).

Segundo o artigo do pesquisador Rodrigo Ab-dalla Filgueiras do Ipea, a atual política de desone-ração de tributos para computadores pessoais não é suficiente para au-mentar o uso de compu-tadores em domicílios aos patamares almejados pelo

Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

“Novas formas de aces-so – em especial o telefo-ne móvel e o televisor – devem ser consideradas como opções de acesso à internet pela população de baixa renda e, conse-quentemente, na política de desoneração fiscal. Além disso, mais telecen-tros públicos devem ser colocados à disposição da população como forma complementar de acesso à internet”.

O pesquisador também disse que a capacitação da população avança em rit-mo mais lento que o dese-jado pelo PNBL e aponta a necessidade de estimular a criação de novos cursos e ampliar vagas nos já exis-tentes, utilizando, por exemplo, o Sistema S.

Em relação ao pagamen-to pela internet banda lar-ga, o pesquisador sugere que seja ampliada a oferta

de planos pré-pagos e de preços fracionados para acesso à internet. Segundo ele, em vez de planos men-sais, é necessário oferecer acessos por faixas de horá-rio ou capacidade de tráfe-go. “A inclusão digital das famílias na base da pirâmi-de também depende da criação de modelos de ne-gócios inovadores, condi-zentes com sua disponibili-dade de renda”.

Outro artigo do estudo, escrito pelos pesquisado-res do Ipea Rodrigo Ab-dalla Filgueiras de Sousa e Carlos Roberto Paiva da Silva, sugere o uso de sa-télites na formação da in-fraestrutura de comunica-ção do país, especialmente para a expansão da banda larga. “Um país de tama-nho continental, como é o caso do Brasil, não pode prescindir do uso do saté-lite na formação de sua infraestrutura de comuni-cação”.

País ainda precisa de ‘esquerda política’ para promover as mudanças, diz Cristovam

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu em Plená-

rio, nesta sexta-feira, a tese de que o país necessita re-pensar o conceito de pro-gresso, adotando padrão de desenvolvimento sus-tentável, inclusivo e inova-dor no campo tecnológico. Além disso, Cristovam sus-tentou que o país continua precisando de uma “es-querda política” para con-ceber e promover as trans-formações.

- Quem vai formular isso,

não importa de que parti-do ou sigla seja, vai ser de esquerda, porque vai tra-zer o novo – afirmou.

De acordo com Cristo-vam, para avançar, o país depende de políticas capa-zes de igualar o acesso de cada cidadão a educação, saúde e justiça. Na sua vi-são, ser de esquerda é exa-tamente desejar e ser ca-paz de propor formas de garantir essas três con-quistas essenciais.

- Não é possível que con-tinuemos tolerando que os

cérebros sejam queimados por falta de escola, porque o pai não tem dinheiro, ou porque a cidade em que nasceu e vive não tem es-colas boas – observou.

Para o senador, também não pode ser considerado “decente” um país em que um uma “pessoa vive mais ou vive menos” conforme o dinheiro que tenha ou não para pagar um bom plano de saúde. Usou o mesmo raciocínio para destacar a necessidade de igual aces-so à proteção da Justiça, ao reprovar o fato de uma pessoa ser tratada de mo-dos diferentes dependen-do da disponibilidade de recursos para pagar um

bom advogado.O senador observou que

sua intenção inicial era fa-lar da recente morte de “dois gênios”, os humoris-tas Chico Anísio e Millôr Fernandes. Porém, disse que se sentiu estimulado pelas reflexões anteriores do senador Roberto Re-quião (PMDB-PR), sobre o esvaziamento dos partidos que se intitulavam de es-querda, para ligar os dois assuntos: a seu ver, os hu-moristas foram exemplos de pensadores rebeldes que agora vão fazer falta ao país, a mesma lacuna que existe em termos de um pensamento de es-querda engajado com

uma nova visão de pro-gresso. Conforme o sena-dor, o progresso depende

ainda de inovação tecnoló-gica, e não apenas de me-didas para preservar o anti-go modelo industrial. Observou que o desenvol-vimento também deve ser associado ao aproveita-mento sustentável da bio-diversidade. Cristovam lembrou que, ao discutir o novo Código Florestal, o país tratou apenas sobre “quanto deve ser permitido derrubar ou não florestas”, e não do próprio valor da biodiversidade.

- Ser de esquerda hoje é incorporar a proteção ao meio ambiente, a biodiver-sidade como parte do pro-gresso. Ser de esquerda é não ficar apenas na assis-tência social do Bolsa Famí-lia e dizer que este País não terá mais exclusão social – destacou.

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Page 7: Jornal do Dia 01/04/2012

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Informe Publicitário

Page 8: Jornal do Dia 01/04/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012

Deputado Moises Alcolumbre e Esposa Katiauscia, Juliana Sussuarana e Carolina Mira

Miss Amapá Globo 2012 Marcilane mostrando todo charme na coluna

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Page 9: Jornal do Dia 01/04/2012

CadernoBMacapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

DiaDia

Contraproposta feita pela Prefeitura Municipal de Macapá foi aceita por unanimidade pela classe

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Saúde pública é tema de ação social realizada por cooperativa

Negociação iniciou na última quinta-feira, momento em que a classe ganhou às ruas para protestar contra o salário

Professores aceitam contraproposta para implantação do piso salarial nacional

Na manhã de sábado (31) a classe dos pro-fessores municipais

discutiram em assembleia geral, a proposta apresen-tada pela Prefeitura Muni-cipal de Macapá na noite da última sexta-feira (30), em relação à instalação do piso salarial dos docentes na capital amapaense.

Segundo Ailton Costa, vice-presidente da execu-tiva dos docentes munici-pais, a contraproposta fei-ta pela PMM foi aceita por unanimidade pela classe, que deve enviar uma co-missão a Secretaria Muni-cipal de Planejamento (Sempla), na segunda-feira (02), para os últimos acer-tos do projeto de lei. A ação tem que ser votado na próxima quinta-feira (05) na Câmara dos Verea-dores. “A assembleia acei-tou a proposta por unani-midade, mas esse passo é só o início, pois essa lei

precisa ser votada no má-ximo até a quinta-feira, pois após isso começa a vigorar a Lei Eleitoral, que não permite que reajustes sejam feitos até o final de outubro, período pós-elei-ção” explicou Ailton.

NegociaçõesA negociação entre do-

centes e Prefeitura iniciou na última quinta-feira, mo-mento em que a classe ga-nhou as ruas para protes-tar contra o salário atual dos professores, que é de R$ 923,66, valor conside-rado humilhante pelos educadores, que cobram a implantação da Lei Fede-ral, que determina o piso salarial da classe em R$ 1451,00.

“Por esse motivo come-çamos a cobrar da Prefeitu-ra a implantação do piso salarial, e como no início a mesma não estava sinali-zando respostas, fizemos uma paralisação de dois dias, para pressionar um encontro com a PMM” ex-

plicou Francisco Santiago, que é membro da comis-são que entrou em nego-ciação com o Executivo municipal.

O representante contou que a proposta da classe foi enviada a Prefeitura no primeiro dia de paralisação, documento que afirmava que classe não aceitava a proposta inicial do Executi-vo, que propôs a implanta-ção do piso salarial, com a redução de alguns benefí-cios como regência e dedi-cação exclusiva.

“E como nós não aceita-mos essa redução em nos-sos benefícios, os repre-sentantes da Sempla pediram um período para apresentar a propostas dos docentes a PMM e fa-zer uma contraproposta, já que a mesma sempre afir-mou que a prefeitura não tem condições de pagar o piso e manter os benefí-cios dos professores” con-tou Francisco.

Após isso os represen-tantes do executivo muni-

cipal marcarão uma reu-nião com a classe na sexta-feira (30) para apre-sentar a contraproposta, que propõem duas datas para reajuste, a primeira já em abril, momento em que o salário dos professores passará a ser de R$ 1136,17 e os benefícios não serão diminuídos. Já o segundo, será para o mês de novem-bro, momento em que o salário passará a ser

R$1227,06 e os benefícios serão mantidos.

“Esse resultado não é o esperado pela classe, que queria a implantação do piso, mas como o período eleitoral irá iniciar nós pre-cisamos correr contra o tempo para que o primei-ro reajuste aconteça antes do início da lei eleitoral” disse Ailton Costa.

Discórdia:

Apesar de ter ganhado por unanimidade, a pro-posta num primeiro mo-mento não foi vista como um bom passo, por parte dos Auxiliares Educacio-nais, que atualmente re-cebem menos de um salá-rio mínimo, e tiveram um reajuste de 3%, fato que causou um clima tenso na assembléia geral, porém após a discussão a pro-posta foi aceita.

HEVERTON MENDES

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

No último sábado (31) a Unimed Ma-capá realizou uma

ação social na Igreja São Paulo, localizada na rodo-via Jucelino Kubichek. Os serviços oferecidos a co-munidade estão contri-buindo para a Campanha da Fraternidade de 2012, que tem por tema “Frater-nidade e Saúde Pública: Que saúde se difunda pela terra”.

“A ação social está sendo desenvolvida pelo Núcleo

de Desenvolvimento Hu-mano da Unimed Macapá junto com a Paróquia São Pedro, ofertou serviços de saúde a comunidade que tem dificuldade em realizar certos procedimentos” ex-plicou Nazaré Craveiro, co-ordenado do núcleo da Unimed.

O evento aconteceu du-rante todo o dia de sábado, momento em que a popu-lação recebeu atendimento pediátrico, vacinação, gine-cologista, obstetrícia, exa-me de PCCU, oftalmologia, cardiologia, corte de cabe-lo e maquiagem.

“Para que pudéssemos fazer todo essa oferta nós fechamos parcerias com a Uniodonto, Aquafísio, An-jos da Enfermagem e aca-dêmicos de enfermagem da Unifap que desenvolve-rão um ótimo serviço a so-ciedade” contou Nazaré.

Campanha da Fraternidade 2012

O objetivo geral dessa campanha é Promover am-pla discussão sobre a reali-dade da saúde no Brasil e das políticas públicas da área, para contribuir na qua-lificação, no fortalecimento e

na consolidação do SUS, em vista da melhoria da quali-dade dos serviços, do acesso e da vida da população.

O texto-base da Campa-nha explicita os seguintes objetivos específicos:

1. Disseminar o con-ceito de bem-viver e sensi-bilizar para a prática dos hábitos de vida saudável;

2. Sensibilizar as pes-soas para o serviço aos en-fermos, o suprimento de

suas necessidades e a inte-gração na comunidade;

3. Alertar para a im-portância da organização da Pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá--la onde ela já existe;

4. Difundir dados so-bre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de

nossa sociedade;5. Despertar nas co-

munidades a discussão so-bre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação de seu justo funcionamento;

6. Qualificar a comu-nidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos re-cursos públicos com trans-parência, especialmente na saúde.

FOTOS HEVERTON MENDES

No último sábado (31) a Unimed realizou uma ação social na Igreja São Paulo, localizada na rodovia JK

Evento contou com diversas atividades, entre elas, corte de cabelo para a comunidade

PROPOSTAS

Page 10: Jornal do Dia 01/04/2012

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012PolíciaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Polícia sem pistas dos assaltantes do ônibus intermunicipalTanto a Polícia de Laranjal do Jari, quanto ao de Ma-capá, ainda não tem pis-tas dos dois motoqueiros que na noite de quinta--feira (29), assaltaram os passageiros, cobrador e o motorista do ônibus que fazia a linha Laranjal do Jari/Macapá, que havia acabado de sair daquele Município. O assalto foi concretizado quando o ônibus trafegava na Co-munidade de Cajary, mas existem fortes suspeitas que os acusados possam ser integrantes do trio que fugiu da cadeia da Delegacia de Polícia de Laranjal do Jari, na ma-

drugada de quarta-feira, quando eles serraram duas barras de ferro da janela da cela onde esta-vam presos.

Polícia já tem pistas do assaltante de panificadoraPelas características que foram repassadas pelas vítimas, a Polícia Civil já tem pistas do homem que na noite de quinta--feira assaltou uma Pani-ficadora no bairro Novo Horizonte, quando de posse de um revólver, ordenou que o gerente e funcionários deitassem no chão e roubou todo o dinheiro do caixa, pouco mais de 400 reais. Após praticar o assalto, o ban-

dido fugiu a pé mesmo, mas é muito provável que um segundo ele-mento o esperava em uma moto ou em um car-ro. Ele praticou o assalto de cara limpa.

Uma dolescente esfaqueada por outra na comunidade de Ilha RedondaDeu entrada por volta das 12h32min de ontem no H.E da Capital, conduzida em um carro particular a Joiliane Fortunato da Silva (17). Ela foi vítima de uma facada na região das cos-tas, cujo ato infracional te-ria sido praticado por ou-tra adolescente que até agora, não foi apreendida, mas os Agentes da Dele-gacia do Menor Infrator já estão em diligência na Comunidade onde acon-teceu o fato.

Autônomo é preso com maconhaUma Guarnição da PM, comandada pelo aluno

CFS Django, quando ron-dava pelo Bairro do Buriti-zal, prendeu em via públi-ca, mais precisamente na Av. 1º de Maio, o Wander-son Cardoso Cruz (24). Com ele, os policiais apre-enderam quatro papelo-tes de maconha. Ele e a droga foram encaminha-dos ao CIOSP do Congós, onde o Delegado de Plan-tão elaborou um TC, a fim de que ele receba sua pena alternativa.

Presidiários de alta periculosidade já estão em Mato Grosso do SulJá estão devidamente ins-talados no presídio de se-gurança máxima de Mato Grosso do Sul, os três de-tentos considerados de alta periculosidade do nosso Estado, no caso o Adeilson Costa Souza ( Douglas do IAPEN), o An-dré Luiz Valentino de Frei-tas (o Andrezão) e o Ro-drigo de Souza Teixeira ( o Rorô).O Douglas do IAPEN (25)

foi condenado a 54 anos de prisão pelos crimes de assalto, tráfico de drogas, homicídio, furto, lesão corporal e porte ilegal de arma de fogo.O Andrezão (38) foi con-denado a 26 anos e 6 me-ses pelos crimes de tráfico de drogas e Associação ao tráfico. Já o Rorô (35) foi condenado a 15 anos e 6 meses pelos crimes de as-salto, homicídio e tráfico de drogas.O Douglas do IAPEM , já fugiu pelo menos seis ve-zes da Penitenciária. O motivo principal da trans-ferência dos mesmos, foi em face deles terem sidos identificados como auto-res de uma onda de cri-mes, principalmente assal-tos organizados por eles de dentro do IAPEN.Essa já é a segunda remes-sa de detentos daqui que são transferidos para pre-sídios de segurança máxi-ma. A 1ª aconteceu a sete anos atrás, quando três dos latrocidas que mata-

ram o navegador neoze-landês Peter Black no dia 5 de dezembro de 2001, no interior do Velereiro dele, no rio em frente ao Balne-ário de Fazendinha, onde sete acusados foram ini-ciados e presos.

Homicídio em Porto GrandeBebedeira entre amigos termina em assassinatoFoi por volta das 04h00min da madrugada de hoje, que os amigos Carlos Valente Miranda (23) e Diego Ramon Oli-veira “Negão”, bebiam no Retiro São Benedito, na Comunidade de Monte Castelo, em Porto Gran-de, quando começaram a discutir, momento em que o “Negão” pegou uma faca e aplicou três facadas no amigo Carlos, que morreu no local, em seguida ele fugiu, se em-brenhando na mata.Uma Guarnição da PM daquele Município está a caça do acusado.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM BLOG DO BOLERO

No mês de fevereiro, a classe iniciou uma campanha exigindo mais rigor da CTMAC, antiga EMTUO presidente do Sindicato dos Trabalhadores Mototaxistas do Estado Amapá (STMPA), Eduardo Raiol: mudar e fortalecer a profissão no AP

FRANK FIGUEIRADa Redação

Concessões, serviços padrões e brigas na Justiça acompanham a profissionalização do serviço no Amapá

Mototáxi: altos e baixos de um serviço que ainda perde para a clandestinidade

O presidente do Sindi-cato dos Trabalhado-res Mototaxistas do

Estado Amapá (STMPA), Eduardo Raiol, anuncia uma série de eventos que podem mudar e fortalecer a profis-são no Estado. Contudo, o sindicalista afirma que é preciso empenho e boa vontade do poder público para as questões que nor-teiam a profissão no Ama-pá. “Estaremos visitando al-guns municípios do Estado acompanhando termos e concessões para a classe, e ouvir as dificuldades que os profissionais enfrentam no dia a dia”, disse.

Laranjal do JariReferente a Ação Civil Pú-

blica em desfavor do muni-cípio de Laranjal do Jari, da promotora de justiça Elis-sandra Toscano, do Ministé-rio Público do Estado, em relação a licitação pública de 152 mototaxistas. Na mesma ACP, a promotora solicita uma definição de uma política tarifária a ser cumprida pelos profissio-nais. Para Eduardo, a preo-cupação se resume no nú-mero de pessoas que podem se instalar naquele município para participar da licitação. O presidente do STMPA afirma que a profis-são em Laranjal do Jari é rentável, no qual um moto-taxista ganha em média de R4 150 a R$ 180 por dia. “Eles me ligaram e me pedi-ram para eu acompanhar essa ação, porque dentro de uma licitação pública vamos exigir que o profissional re-sida em Laranjal do Jari, e que comprovem a atividade de mototaxista, e que não tenha vinculo empregatício, mas vamos acompanhar de perto esses tramites. Somos contra a concorrência desle-al ”, assegurou.

O Ministério Público cons-tatou que alguns mototaxis-

tas não apresentavam re-quisitos para atender as exigências estabelecidas na licitação. A ação prevê multa à Prefeitura Municipal de Laranjal do Jari, caso não cumpra com as determina-ções. O município terá que lançar 48 concessões num prazo de 120 dias, além da regulamentação relativa à política tarifária, indicando os pontos de permanência e quantidade de prestadores de serviço, juntamente com o Edital de Licitação para a concessão de serviço públi-co de transporte. A pena de multa de R$ 10 mil por dia de atraso ou descumpri-mento.

Segundo informações, comerciantes e funcionários públicos estão entre os mo-totaxistas naquele municí-pio, entretanto, os mesmos adquirem somente as mo-tos e cedem para outras pessoas exercer a profissão. “Lá a profissão virou negó-cio, mas diante das exigên-cias da nova licitação isso pode acabar”, relata.

Duas entidades organi-zam a prática naquele mu-nicípio: a Associação Lagar-tos Voadores e Amotalagem. Atualmente 152 mototaxis-tas estão em atividade em Laranjal do Jari.

CalçoeneDe acordo com Raiol, no

município de Calçoene, a profissão recebe fortes criti-cas da população. Uma de-las é a presença de menores exercendo a atividade, e maioria dos mototaxistas não utilizam capacetes.

Na ultima sexta-feira (30), o Sindicato foi até o municí-pio com a finalidade de or-ganizar a profissão e solici-tar mais empenho nas fiscalizações e apoio da Pre-feitura de Calçoene.

De acordo com Eduardo, o Departamento Estadual de Transito (DETRAN) está organizando um convenio com o STMPA para padro-nizar todos os profissionais

do estado. “Falta alguns de-talhes que precisam ser re-solvidos, mas está tudo en-caminhado”, lembrou Raaol.

Serviço padrãoPara quem pensa que no

município de Oiapoque a profissão de mototaxistas é a mais desorganizada do estado sem engana. Eduar-do confirma que no extre-mo do Amapá a classe é a mais organizada e serve de modelo para todo o estado. “Lá o serviço é padrão, não existem clandestinos e a classe é muito unida, no qual o serviço é de excelên-cia, então não temos o que falar só elogiar”, completa.

Fraca fiscalizaçãoNo mês de fevereiro, a

classe iniciou uma campa-nha exigindo mais rigor da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CT-MAC), antiga EMTU, em re-lação às fiscalizações contra os clandestinos. Para Eduar-do, a concorrência é desleal, e não é justo a profissão le-galizada que paga todos os impostos perder espaços para uma classe que traba-lha sob nenhuma fiscaliza-ção. “Queremos e exigimos mais rigor nessas fiscaliza-ções, a cada dia que passa os legalizados perdem es-paço e acumulam prejuízos com a pratica ilegal da pro-fissão. Eles prometeram e não cumpriam com a pala-vra”, ressalta.

Na época, a direção da CTMAC prometeu que todo mês seriam realizadas duas blitz por semana, mas não é o que está acontecendo. Raiol destaca que somente três fiscalizações foram rea-lizadas até o momento, onde 200 motos foram re-colhidas para o pátio da Companhia. Entretanto, a maioria esta sendo liberada e retornando as ruas. Ainda de acordo com o sindicalis-ta, as fiscalizações foram suspensas e até o momento nenhuma explicação foi re-

Mototaxistas em frente à Prefeitura de Macapá reivindicando melhorias para a categoria no Amapá

passada.Contra a morosidade do

órgão, a classe vai realizar no dia 10 de abril uma para-lisação com direito a feijoa-da e a participação maciça dos profissionais. “Está tudo certo, já cansamos de co-brar, então vamos cobrar do prefeito Roberto Góes, por-que o presidente do CTMAC não cumpriu com a sua pa-lavra”, assegura.

Convênio furadoSegundo informações, o

baixo efetivo da CTMAC é uma das barreiras que im-pedem a realização das blitz. A direção teria anun-ciado que o Batalhão de Po-licia de Trânsito (BPTRAN) estaria contribuindo com as ações, entretanto, a falta de acordo de um convenio com o Batalhão referente a 2011, não foi pago. Ainda de acordo com informa-ções, o BPTRAN teria repas-sado somente em multas a quantia de R$ 240 mil a CT-MAC, sendo que o órgão municipal teria que devolver R$ 30 mil ao Batalhão. Até o momento somente R$ 6 mil foi repassado. Contudo, as informações garantem que o comando da PM só retor-naria a parceria caso a CT-MAC dispusesse uma viatu-ra personalizada, mas até o momento nada foi selado.

Concessões e falta de interesse

Referente às 1500 conces-sões cedidas pela Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), em 2011, somente 800 foram aprovados. O restante não foi preenchido porque os candidatos não corresponderam aos requi-sitos do edital. “Muitos não se interessem para ocupar as vagas, a maioria não cor-responde aos requisitos exi-gidos. O Sindicato está aberto a todos, vagas tem, mas pelo visto não existe in-teresse”, resume Eduardo.

Uniforme fora do padrão

O Sindicato luta na justiça

para ser incorporado as co-res da bandeira do municí-pio no uniforme dos moto-taxistas. Segundo Eduardo, a Prefeitura alterou o Decreto de 2010, que exigia a padro-nização das camisas, inserin-do a cor azul nas camisas. Porém, as cores do municí-pio são: amarelo, verde e vermelho. “Acionamos a jus-tiça porque a cor azul não tem na bandeira de Macapá, então não aceitamos, por-que vimos que a cor tem ha-ver com questões partidá-rias, então não aceitamos essa mudança”, justifica.

FinanciamentoA Agencia de Fomento do

Amapá (AFAP) estará reali-zando dia 15, o financia-mento de 27 motos para os profissionais de Oiapoque. Segundo um levantamento, a Agencia já financiou 140 motos em um ano para os profissionais que atuam em Macapá. Eduardo destaca que as ações suprem as difi-culdades que os profissio-nais encontram em institui-ções bancárias formais, devido à natureza da ativi-dade que ainda não é reco-

nhecida em todo o país e que acaba esbarrando nas formalidades das linhas de crédito para pessoa jurídica das instituições. “Essa ajuda é de fundamental importân-cia, porque ainda encontra-mos grandes dificuldades para financiar as motos, e muitos mototaxistas ainda não renovaram a frota por causa dessas burocracias”, explica Eduardo.

NúmerosLevantamentos do Sindi-

cato confirmam 1.472 mo-totaxistas sindicalizados em Macapá; Laranjal do Jari se-rão (200), Oiapoque (19), Porto Grande (26); Calçoene (15) e Lourenço (52). So-mando todos os sindicaliza-dos não superam o número de clandestinos, que atin-gem a marca de mais de três mil. “Temos muito que brigar para a nossa classe ser respeitada, mas precisa-mos do apoio do poder pú-blico, e vamos lutar pelos nossos direitos e padronizar a profissão nos quatro can-tos do Amapá”, finalizou Eduardo Raiol, presidente do STMPA.

FOTOS HEVERTON MENDES

Page 11: Jornal do Dia 01/04/2012

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Apaiari: R$ 5,00, Aracu: R$ 6,00, Bagre: R$ 5,00, Bandeirado: R$ 4,00, Cará-açu: R$ 6,00, Cará-pedra: R$ 6,00, Corvina: R$ 6,00, Curimatã: R$ 8, Gurijuba: R$ 9, Jeju: R$ 3, Mandubé: R$ 6, Mapará: R$ 4, Pescada branca: R$ 8, Pescada amarela: R$ 10, Pescada curuca: R$ 5, Pescada gó: R$ 5,

Pescadinha: R$ 5,50, Pintado: R$ 9,

Piranambu: R$ 4,50, Piramutaba: R$ 6,50, Piranha: R$ 3, Pirapema R$ 5, Piratininga: R$ 11, Pirarara: R$ 9, Pirarucu: R$ 11, Pratiqueira: R$ 5, Sarda: R$ 6,50, Surubim: R$ 9,50, Tainha: R$ 6, Tambaqui: R$ 9, Tamuatá: R$ 4,50, Traíra: R$ 4, Trairão: R$ 7,50 , Uritinga: R$ 6, Tambacu (Vivo) R$ 10, / R$ 11,Tambaqui (Vivo) R$ 10,00 / R$ 11,

Acidentes foram responsáveis por 82% do total de internações no SUS

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Polícia Federal emite passaportes na unidade do Super Fácil

Peixe Popular terá início nesta segunda-feira, 2, e se estenderá até a próxima sexta-feira, 6, em vários municípios

Preço do pescado na Semana Santa vai variar entre R$ 3 a R$ 11 este ano

Há poucos dias para o início da ação “Peixe Popular” durante a

Semana Santa, a Agência de Pesca do Amapá (Pes-cap) divulga a relação dos pontos de venda e a tabela de preços do pescado que será comercializado duran-te os cinco dias do projeto, que este ano pretende co-mercializar aproximada-mente 100 toneladas.

A ação terá início nesta segunda-feira, 2, e se es-tenderá até a próxima sex-ta-feira, 6, podendo ser prorrogada por mais dois dias, de acordo com a ofer-ta e a procura do produto.

Segundo a coordenado-ra do projeto, Vanda Alves, 40 espécies de peixes se-rão comercializadas du-rante a ação, com preços que variam entre R$ 3,00 e R$ 11,00.

Ao todo, 21 pontos de venda serão montados para atender a população, sendo 13 na capital Maca-pá, 5 em Santana, 1 em La-ranjal do Jari, 1 em Tarta-

rugalzinho e 1 no município de Mazagão.

A coordenadora destaca também que este ano três espécies de pescado fica-rão de fora da ação da Se-mana Santa devido a difi-culdade encontrada pelos pescadores para a captura dos mesmos, que se en-contram em pouca quanti-dade, são eles: filhote, dou-rada e o tucunaré.

Veja a programação da ação “Semana Santa 2012”

Pontos de vendaMacapá- Infraero II, rua Carlos

Lins Cortes, 115-B- Coopercaf, no Igarapé

da Fortaleza- Marabaixo III, na aveni-

da principal do bairro- Renascer I, na Rua So-

cialismo, nº 1030- Pacoval, em frente à

Feira do Agricultor- Feira do Agricultor do

Buritizal- Jardim Marco Zero,

avenida Equatorial, nº 1894

- Brasil Novo, caminhão feira, localizado em frente ao MP Comunitário

- 1ª Arena do Zerão, Ca-

minhão Feira- Perpétuo Socorro, ave-

nida Nações Unidas esqui-na com a rua São José

- Perpétuo Socorro, Co-lônia Z-1, na avenida José dos Santos Furtado

- Novo Horizonte, Cami-nhão Feira, localizado den-tro da feira do bairro, atrás do Ciosp

- Trem, Caminhão Feira, localizado em frente à pra-ça Nossa Senhora da Con-ceição

Santana- Zona Sul, rua Cláudio

Lúcio Monteiro- Vitória-Régia (Centro),

rua Ubaldo Figueira- Fonte Nova (Zona Nor-

te)- Ilha de Santana, Colô-

nia de Pescadores Z-6- Bairro Nova Brasília,

travessa Manoel Pereira da Rocha, 80

Mazagão- Mercado Municipal,

avenida Antônio CarpinaTartarugalzinho- Colônia de Pescadores

Z-12, rua Beira Rio, 353Laranjal do Jari- Mercado Municipal do

Produtor

Anchova R$ 8, Xaréu R$ 4, Peixe Serra R$ 6,50, Arraia R$ 5.

A partir desta segun-da-feira, 2, a Polícia Federal disponibiliza-

rá a emissão de passapor-tes na unidade do Super Fácil Centro, cujo boxe executa desde julho de 2010 a regularização do porte de armas. Os interes-sados em adquirir o docu-mento deverão acessar o site da Polícia Federal - www.dpf.gov.br -, clicar no link serviços à comunidade e preencher um formulário

que, no final, irá gerar uma taxa no valor de R$ 156,07. Quem possui passaporte anterior deverá apresentá--lo válido ou não. A não apresentação implicará no pagamento da taxa em do-bro, ou seja, no valor de R$ 312,14. Segundo informa-ções prestadas pela Asses-soria de Comunicação da PF, os documentos neces-sários para a emissão do passaporte são:

- RG ou CNH (modelo

com foto);- Carteira de Trabalho

(novo modelo);- Carteira expedida por

órgão militar e/ou Bom-beiros;

- CPF;- Título de Eleitor e com-

provante da última eleição 1º e 2º turnos ou Certidão de Quitação Eleitoral;

- Para o sexo masculino, Certificado de Dispensa de corporação militar (Cartei-ra de Reservista);

- Certificado de Naturali-zação, somente para es-trangeiros naturalizados;

- Certidão de Nascimen-to, somente para menores de 12 anos.

Vale ressaltar que não é necessária a apresentação de cópias dos documen-tos, pois serão utilizados somente os originais.

Para menores de 18 anos:

- Certidão de Nascimen-to (acima de 12 anos apre-

sentar RG) e o compareci-mento do menor e de seus pais, munidos dos respec-tivos documentos de iden-tificação, para assinarem a autorização de emissão de passaporte. Entretanto, na ausência de um dos geni-tores, torna-se necessária a autorização judicial ou au-torização autenticada em cartório. Em caso de óbito de um dos genitores, apre-sentar a Certidão de Óbito original.

- Crianças menores de 4 anos, apresentar uma foto tamanho 5X7 fundo bran-co. No ato da entrega do passaporte o menor deve-rá estar acompanhado por um de seus pais.

O Super Fácil informa ainda que o horário de atendimento do boxe da Polícia Federal não acom-panhará o de funciona-mento da instituição. Será das 8h às 11h30 e das 14h às 17h.

MS vai repassar R$ 2,8 mi para prevenir violênciasDando continuidade

ao repasse de recur-sos estabelecido pela

Portaria 227, o Ministério da Saúde vai transferir mais R$ 2,810 milhões a 63 mu-nicípios de 19 estados bra-sileiros para financiar pro-jetos de prevenção de violências e acidentes.

No final do ano passado, o Ministério autorizou o repasse de R$ 22,010 mi-lhões para 576 municípios de todas as regiões do país, em que foram sele-cionados projetos volta-dos ao desenvolvimento de ações para a redução de violência (sexual, do-méstica e outros tipos) e acidentes, incluindo os de trânsito. Os projetos esco-lhidos recebem do Minis-tério da Saúde valores en-tre R$ 30 mil e R$ 100 mil.

O objetivo é fortalecer a Rede Nacional de Preven-ção de Violência e Promo-ção da Saúde (Rede Viva Paz), criada em 2004. Com o trabalho em rede, o Mi-nistério busca qualificar e dinamizar o encaminha-mento de casos de violên-cia e de acidentes. A partir da notificação de violência doméstica, sexual ou ou-tras violências, que é obri-gatória para os profissio-nais de saúde, os municípios e estados po-dem implementar serviços envolvendo várias instân-cias que trabalham de ma-neira articulada, de modo a identificar problemas de violência, formular estraté-gias e planejar interven-ções. Atualmente, cerca de

829 secretarias de saúde municipais e estaduais contam com o apoio do Ministério para trabalhar com prevenção de violên-cia e promoção da Saúde.

Os projetos foram avalia-dos, no Ministério da Saú-de, por uma comissão téc-nica e por representantes de entidades parceiras convidadas. No total, 1.334 projetos foram submetidos a esta avaliação. “Desde 2006, o Ministério da Saú-de tem fortalecido junto aos estados e municípios a vigilância e prevenção de violências e acidentes, me-diante repasse de recursos financeiros com de editais, portarias específicas e apoio técnico”, lembra Marta Silva.

Fator de alertaDe acordo com o estudo

Saúde Brasil, realizado pelo Ministério da Saúde, em 2010, os acidentes fo-ram responsáveis por 82% do total de internações

por causas externas no âmbito do SUS e, dentre eles, os acidentes de trans-porte terrestre foram os mais frequentes – 15,7% do total de hospitalizações no SUS.

Além disso, as quedas (39,1%) tiveram contribui-ção importante para as in-ternações no Brasil. Em contraste com o que se ob-serva em relação à mortali-dade, as tentativas de ho-micídios representaram 5% do total de hospitalizações por causas externas. Os idosos têm elevado risco de internação por causas externas. Com dados de notificação compulsória de casos de violência foi pos-sível identificar que a maio-ria foi composta por mu-lheres de 20 a 59 anos de idade, enquanto o perfil dos agressores referia-se aos cônjuges e pessoas próximas do convívio da ví-tima (familiares e amigos), sendo mais comuns os ca-sos de violência física.

Atualmente, existem mais de 32.655 Equipes de Saúde da Família

Incentivos financeiros são suspensos em 320 municípios O Ministério da Saú-

de suspendeu o repasse de recur-

sos relativos ao último mês de fevereiro para o custeio de 278 Equipes de Saúde da Família, 284 Equipes de Saúde Bucal e 1.940 Agentes Comu-nitários de Saúde que atuam na Estratégia Saú-de da Família (ESF) em 320 municípios. A sus-pensão dos incentivos financeiros foi motivada por duplicidade de ca-dastro de profissionais da ESF, apontada pelo Sistema de Cadastro Na-cional de Estabelecimen-tos de Saúde (SCNES).

A medida faz parte da ação de fiscalização e transparência na aplica-ção de recursos da Aten-ção Básica e é realizada sempre que o Ministério da Saúde identifica irre-gularidades na gestão de estratégias e programas por parte das secretarias municipais de saúde, res-ponsáveis diretas pela execução dos serviços de saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde. A transferência dos re-cursos federais é resta-belecida assim que os gestores locais do SUS comprovam, ao governo federal, que as inade-quações foram solucio-nadas.

A Portaria 563, publi-cada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11), informa a lista dos municípios que deixa-

ram de receber a parcela de dezembro do incenti-vo financeiro correspon-dente ao Piso de Atenção Básica (PAB) Variável e também das equipes e agentes que apresenta-ram problemas no SC-NES. Com os recursos são restabelecidos no mo-mento em que as inade-quações são soluciona-das, a suspensão não representa a interrupção da Estratégia Saúde da Família e do Programa Brasil Sorridente nessas localidades.

Atenção básicaO Saúde da Família é a

principal estratégia do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de assistência à saúde da população a partir da atenção primária, que é a principal e mais próxi-ma porta de entrada do

SUS, capaz de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas.

As equipes multidisci-plinares que atuam na es-tratégia são formadas por médico, enfermeiro, téc-nico ou auxiliar de enfer-magem e agentes comu-nitários de saúde para o desenvolvimento de ações de diagnóstico e orientação para o trata-mento de doenças, pro-moção da saúde, preven-ção de agravos e reabilitação dos pacien-tes. Atualmente, existem mais de 32.655 Equipes de Saúde da Família, 21.384 Equipes de Saúde Bucal e 250.903 Agentes Comuni-tários de Saúde implanta-das no país. A execução da estratégia é comparti-lhada pelos estados, Dis-trito Federal e municípios e coordenada pelo Minis-tério da Saúde.

DIVULGAÇÃODIVULGAÇÃO

TABELA DE PREÇOS DO PESCADO POR ESPÉCIES

Page 12: Jornal do Dia 01/04/2012

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012SantanaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Um dos objetivos do projeto é evitar a proliferação de doenças. O bairro Paraíso é o que apresenta os maiores problemas e os canais também passarão pelo processo de limpeza e desobstrução

Solidariedade ameniza problema da falta de água no bairro Provedor II

Os moradores de cada bairro devem depositar em frente de suas residências todo o lixo retirado dos quintais

Limpeza do município santanense avança e alcança os bairros Mutirão e Fonte Nova

A Secretaria de Desen-volvimento, Resíduos e Limpeza Urbanística

do Município inicia nesta segunda-feira (2), o proces-so de limpeza das ruas e avenidas da cidade nos

bairros Mutirão e Fonte Nova. As vias receberão serviços de capina e retira-da de entulhos, pelo menos 50 trabalhadores estão em-penhados no projeto que pretende chegar a todos os bairros de Santana.

O calendário de limpeza da cidade foi organizado

em conjunto com os repre-sentantes de cada bairro durante o encontro do Fó-rum de Lideranças Comuni-tárias. Os moradores de cada bairro devem ficar atentos a chegada dos tra-balhadores à rua de suas casas, para então depositar todo o lixo retirado dos

quintais, para que a prefei-tura faça o recolhimento.

Um dos coordenadores de Limpeza Urbana, Nildo Nunes, explicou que não há um quantitativo de lixo que poderá ser depositado, mas ele esclarece que não será recolhido o lixo hospitalar e que os moradores que co-

locarem o lixo nas calçadas após a limpeza, podem ser penalizados.

A dona de casa, Oneide Fonseca, aprovou o projeto e já aguarda o dia em que os serviços cheguem ao bairro Fonte Nova onde re-side, já que a maioria das ruas e avenidas são toma-

das pelo mato e o lixo, que segunda ela, são deposita-dos pelos próprios mora-dores inconscientes. “Não basta que a prefeitura faça seu papel limpando as vias, é preciso que nós morado-res façamos nossa parte, preservando o serviço que já foi feito” acrescentou.

ANDREZA SANCHESDa Redação

Para os moradores da Oitava avenida do bairro Provedor II, a

rotina começa cedo, as 7h já é possível ver os primei-ros populares se aglome-rarem em filas na entrada da passarela entorno de uma única torneira, a que vai abastecer a casa da maioria durante todo o dia. Crianças, adultos e idosos padecem com deficiência na distribuição de água para o bairro, a solidarie-dade de um vizinho tem ajudado a conviver com o problema.

Segundo a dona de casa, Enilda Almeida, a falta de água atinge todos os mo-radores naquela área, en-quanto em alguns locais a água ainda é encontrada durante a noite, na 8ª ave-nida sequer pinga nas tor-neiras. “Como é possível que ninguém olhe por nós, conviver sem energia pode até ser possível, mas sem água, não tem como. To-dos os dias é essa peregri-nação, quem quiser água em casa para consumir ou fazer as tarefas tem que fi-car na fila nesta torneira” desabafou a moradora.

A torneira a qual a dona

de casa Enilda Almeida se referiu, fica localizada na entrada da passarela que dá acesso a 8ª avenida. Nesta torneira o liquido só cai, graças a um sistema improvisado por um mo-rador, que possibilita que a água do poço desça até essa torneira. “Graças a bondade desse vizinho que se sensibilizou com a nossa situação e por isso nós temos água em casa, não fosse isso, estaríamos sofrendo ainda mais” de-clarou a aposentada Maria Domingas.

A reportagem foi até a casa do vizinho solidário, que é conhecido no bairro como “Seu Antonio”, mas não foi possível conversar com ele, porque não se en-contrava na residência. Se-gundo os moradores, Seu Antonio, é nordestino e passou por sérios proble-mas na vida, enquanto morava no sertão, os vizi-nhos acreditam que em função deste motivo se sensibilizou com o proble-ma da falta de água no bairro e resolveu ajudar.

A parceria entre os mo-radores não encerra por ai, quando ocorre algum pro-blema com a bomba res-ponsável pela distribuição de água, os próprios mora-

dores se unem para arreca-dar recursos e fazer a ma-nutenção do equipamento, tudo para que não falte água na única torneira que abastece as casas. “Nós ajudamos ele,quando o equipamento quebra e precisa de concerto, so-mos gratos a ele por nós ajudar, é justo que cola-boremos com ele” co-mentou a aposentada Raimunda Ferreira.

A situação já dura cerca de dois anos. A água é li-berada duas vezes duran-te o dia, para que os vizi-nhos possam abastecer seus vasilhames, pela ma-nhã entre 7h e 10h, e a tarde, sempre a partir das 17h horas. Próximo a Oi-tava avenida, moradores de outras ruas também padecem com o mesmo problema, o autônomo Benedito reclamou da falta de apoio do poder público e lamentou que ninguém procure resolver o problema. “Queremos que as autoridades ve-nham ver a situação em que vivemos, sem água e contando com a solida-riedade dos outros, para um problema que é de obrigação do poder pú-blico resolver” disse o morador.

ANDREZA SANCHESDa Redação

Esta é a oitava avenida do bairro Provedor II: uma única torneira abastece a casa de dezenas de moradores

FOTOS ANDREZA SANCHES

FOTOS ANDREZA SANCHES

Inscrições para o Projovem Urbano podem ser feitas em Santana

Inicia nesta segunda-fei-ra (2), e encerram no dia 30, as inscrições para o

Projovem Urbano. Jovens com idade entre 18 e 29 anos que saibam ler e es-crever e não tenham con-cluído o ensino funda-mental podem participar. As matrículas podem ser feitas nas escolas em que funcionam os núcleos do programa em Macapá e Santana.

O Projovem Urbano tem o objetivo de elevar a es-colaridade, visando à con-clusão do ensino funda-mental, à qualificação profissional inicial e ao de-senvolvimento de ações comunitárias com exercí-cio da cidadania. A abertu-ra do ano letivo será no dia 7 de maio de 2012 e término em 6 de novem-

bro de 2013. Serão ofertados aos alu-

nos aulas de informática e um auxílio financeiro no valor de R$ 100 por mês, desde que atenda aos se-guintes critérios: 75% de frequência e entrega dos trabalhos. Para 2012, se-rão atendidos 800 alunos, distribuídos em 25 turmas formando três núcleos, três em Macapá e dois em Santana. No ato da ma-trícula o candidato deve apresentar os seguintes documentos: Certidão de Nascimento; CPF; Carteira de Identidade; compro-vante de residência; histó-rico escolar ou ressalva ou na ausência da compro-vação de escolaridade, será realizado um teste de proficiência.

No município de Santa-

na, os núcleos funciona-rão na escola Estadual Afonso Arinos, localizada na avenida Amapá, 525, no bairro Área Portuária e Escola Estadual Fonte Nova, localizada na aveni-da Dom Pedro I, s/n, bair-ro Fonte Nova

Em Macapá, a Escola Es-tadual Maria Bernadete A. do Nascimento, localizada na avenida Stfany Hout, 101, no bairro Jardim Marco Zero, Escola Esta-dual Brasil Novo, localiza-da na rua BR Floresta, 0015, no bairro Brasil Novo e Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos, na avenida Francisco Alves Correia, 30, no bairro Jardim Felici-dade II funcionarão como núcleos. (Informações/Seed) O Projovem Adolescente visa contribuir para fortalecer as condições de autonomia das famílias e dos jovens

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Page 13: Jornal do Dia 01/04/2012

CadernoCMacapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Esporte

Ronaldinho não treina mais uma vez no Flamengo e alega dores na costela

Ausência constante nos treinos do Fla-mengo, Ronaldinho

Gaúcho ficou de fora de mais uma atividade do ru-bro-negro, na tarde desta sexta-feira. O meia alegou dores na costela após uma pancada forte recebida du-rante a derrota para o Olimpia. Ronaldinho ape-nas realizou um trabalho regenerativo na sala de musculação do Ninho do Urubu, centro de treina-mento do clube. Esta é a décima vez que o capitão da equipe não treina com os companheiros nesta temporada.Apesar do desfalque nes-

ta sexta, o camisa 10 ru-bro-negro não será pro-blema para a partida do próximo domingo, contra o Bangu, em Macaé, pela Taça Rio. A expectativa do departamento médico é que Ronaldinho participe normalmente do treino

deste sábado e siga com a delegação para a cidade do norte fluminense.Enquanto Ronaldinho se

exercitava na academia, Joel Santana comandou um treino técnico em cam-po reduzido com os outros jogadores. Vagner Love, poupado, e David Braz, ve-tado das duas próximas partidas por conta de uma lesão muscular na coxa di-reita, não participaram da atividade com bola.Quem realizou um treino

específico de recondicio-namento físico mais uma vez foi o meia Renato Abreu. Recuperado de uma cirurgia para a corre-ção de uma arritmia cardí-aca, o jogador correu por cerca de uma hora em tor-no do gramado e deu con-tinuidade ao trabalho ini-ciado na última quinta-feira. Ainda assim, a expectativa é que o atleta só volte ao time em aproxi-

Ronaldinho alegou dores na costela após pancada forte recebida no jogo contra Olimpia

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Palmeiras já busca novo atacante para atender aos pedidos de Felipão

madamente 15 dias.Para este domingo, Joel

Santana não deverá ter muitas novidades na equi-

pe rubro-negra. Com David Braz fora, Welinton será o substituto. No meio cam-po, Thomás deverá herdar

a vaga de Luiz Antônio, suspenso. O Flamengo deve ir a campo com Feli-pe; Léo Moura, Welinton,

Marcos González e Júnior César; Willians, Muralha, Bottinelli e Thomás; Ronal-dinho e Vagner Love.

O Fluminense terá nes-te domingo uma prova das mais com-

plicadas para esta geração que ficou conhecida por “Time de Guerreiros”: um clássico. Sim, pois apesar da incrível campanha de 2009 que livrou o time do rebaixamento, do título brasileiro de 2010, do bom desempenho da última e desta temporada, a equipe costuma emperrar justa-mente diante dos maiores rivais. A chance de ameni-zar esse cenário ruim é contra o Botafogo, às 18h30, no Engenhão.Hegemônico em nível es-

tadual por mais de 100 anos, o Tricolor, time de melhor campanha na Copa Libertadores, virou freguês de Flamengo, Vasco e Bo-tafogo em retrospecto re-cente. Nos últimos 10 jo-gos contra o Vasco e Botafogo, apenas duas vi-tórias sobre cada time. E três derrotas. Diante do Flamengo, o maior rival, números ainda piores. Cin-co derrotas e apenas uma vitória nos últimos 10 con-frontos.A invencibilidade do Bo-

tafogo sobre o Fluminen-se dura sete jogos, tendo a última vitória do Tricolor ocorrido em março de 2010, também na disputa da Taça Rio. Nesse perío-do, o Alvinegro levou a melhor em três oportuni-dades e as equipes empa-taram quatro vezes. No último deles, o time de Abel Braga ficou no 1 a 1, mas vibrou após eliminar o de Oswaldo de Oliveira e se classificar para a final da Taça Guanabara, nos pênaltis.Essa eliminação ainda é

assunto no Botafogo. “Não gosto de usar essa palavra revanche, trato muito jogo a jogo. Cada partida tem sua história, não podemos entrar com esse pensa-mento, pois pode nos atra-palhar. Temos que ter con-vicção no trabalho. Sabemos da importância e da moral que os três pon-tos em um clássico podem nos trazer. Os torcedores

ficam ainda mais confian-tes... Nem preciso dizer aqui”, comentou o meia Andrezinho.Especialista em clássicos,

o paraguaio Romerito pas-sou esta semana nas La-ranjeiras e garante que o Fluminense está no cami-nho certo para mudar este quadro. E o ex-jogador tem cancha para falar. Com a camisa tricolor, o craque se acostumou a passar por cima dos rivais. Venceu quatro Fla-Flus e perdeu três. Contra o Vasco, foram seis vitórias e três derrotas. Diante do Botafogo, adver-sário deste domingo, ape-nas duas derrotas e cinco vitórias. Isto sem falar nos títulos conquistados sobre Flamengo e Vasco.“Vencer um clássico é

bom demais. Isto é que faz o jogador virar ídolo. Mas vejo o Fluminense muito forte, com um ótimo elen-co e um grande treinador. Tem que entrar focado no jogo, ciente da importância que é, como fez contra o Vasco na final da Taça Gua-nabara. O time já sabe o que fazer, o Abel também”, disse Romerito.No jogo deste domingo,

mais do que idolatria ou estatísticas, o Fluminense precisa da vitória para se manter na briga pelo título da Taça Rio, tido como fun-damental para o planeja-mento tricolor. Em caso de conquista, não haverá ne-cessidade de disputar uma decisão de Campeonato Carioca. Além de voltar a levantar a taça que busca há sete anos, não haveria o desgaste físico e emocio-nal que poderá atrapalhar o grupo na briga pela Copa Libertadores.“É hora de ganhar. Joga-

mos muito bem contra o Vasco e ganhamos. Pode-ria até ter sido de mais. Também jogamos bem contra Botafogo e Flamen-go. Ganhamos do Botafo-go nos pênaltis e perde-mos do Flamengo quando poderíamos ter vencido. Agora é hora de superar as dificuldades e vencer” dis-se Abel.

Lutador do Amapá segue no The Ultimate Fighter BrasilNa estréia, John enfrentou o paraibano Giovanni Soldado que foi derrubado pelo amapaense e vencido com uma chave de braço. Ele segue na competição

Para chegar a esse nível técnico, John Macapá colocou o talento e intuição nas mãos de experientes profissionais que trabalharam mente e corpo do atleta

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Destaque do Norte do Brasil, John Teixeira, ou John Macapá,

como é conhecido no meio esportivo, ganhou notoriedade por conseguir entrar no Reality Show da Globo onde lágrimas, pa-queras e fofocas perdem espaço para treino, técnica e concetração. Ele chega no lugar cobiçado pelos atletas que aliam práticas de diversas artes marciais até que se alcance a mis-tura exata de cada uma para ser um profissional do Mix Martial Arts, o MMA. Já consagrado como um dos melhores do país competiu para entrar na casa com o santanense Fabrício Guerreiro, que perdeu o primeiro embate e saiu. John ganhou a con-sideração e respeito dos organizadores que, inde-pendente do resultado, o convidaram para participar da grande final no estádio Engenhão, em junho.O Reality Show TUF (The

Ultimate Fighter) iniciou no ultimo domingo transmiti-do pela Rede Globo que se rendeu ao esporte onde os atletas endurecem o rosto mas devem manter a cons-ciência tranquila para utili-zar cada uma das técnicas dos esportes trabalhados no MMA. Wanderley Silva e Vítor Belford, grandes no-mes do esporte no Brasil, são os técnicos da compe-tição, que começou com 32 lutadores nas eliminatórias e apenas 16 entraram na casa de onde os confina-

dos só podem sair para o Centro de Treinamento. John Macapá é um dos oito da categoria peso pena, até 66 kg. Na estréia, John enfren-

tou o paraibano Giovanni Soldado que foi derruba-do pelo amapaense e ven-cido com uma chave de braço. Para chegar a esse nível técnico, John Macapá colocou o talento e intui-ção nas mãos de experien-tes profissionais que tra-balharam mente e corpo do atleta. O treinador Or-lando Júnior, relata que foi necessário um trabalho em conjunto que uniu um empresário de faro aguça-do, treino das artes especí-ficas, preparação física, ali-mentação adequada, marketing especializado e oportunidade. “MMA é um mix de artes, mas para ter retorno, é preciso também uma mistura de profisio-nais que acreditam no atleta”, fala Orlando.O retorno a que o treina-

do se refere é o cartel de John Macapá: tem 14 lu-tas, sendo 13 vitórias e um empate. Ele já lutou com atletas reconhecidos na-cionalmente, como Gui-lherme Kioto, Jamil Silvei-ra, Paulo Diniz e outros, e foi destaque em competi-ções em várias cidades do país. O agente de marke-ting, Yuri Pelaes, fala que John é um atleta impar por saber conduzir sua carreira com humildade e dedicação, o que facilita a comunicação com seus

preparadores. “Ele é obe-diente, sabe que tem que se cuidar para render no octógono. È todo um pre-paro para que haja equilí-brio constante entre ali-mentação, peso, mente e compromisso profissio-nal”, diz Yuri. A luta de John para che-

gar onde está começou há 7 anos e dando sinais que venceria pela persitência e dedicação. Morador do bairro Perpétuo Socorro, em 2005, apenas com ex-periência em capoeira, John procurou o professor Orlando para trocar serviço na academia por treino. Negócio fechado, ele co-meçou a aprender técnicas de todos os esportes que compôem o MMA. Jiu-Jit-su, Muay-Tay, box, todas foram ensinadas e assimi-ladas por John, que ainda assinava Teixeira. Nestes anos interrompeu

duas vezes a luta por um lugar no disputado octógo-no de campeões. Uma para operar o joelho, maltratado pelos treinos, e outra por um acidente quase fatal durante uma luta que lhe rendeu uma hemorragia in-terna e duas paradas cardí-acas. De menino carente de bairro periférico, John nun-ca deixou de insistir e acre-dita em si próprio e em Deus. Sua rotina em Maca-pá é treinar três vezes por dia e estar sempre se pre-parando para o próximo embate, a luta é sua paixão e um meio da ganhar a vida. Ele faz parte do seleto

grupo de atletas do Amapá que se enfrentam nas com-petições que, seguem o rit-mo do país e acontecem uma vez por mês.A transmissão da compe-

tições continua nesse do-mingo, 2. À quintas-feira e sábado a emissora divulga um boletim atualizado an-tecipando o confront do domingo seguinte. A luta final sera no dia 23 de ju-nho, ao vivo. De cada cate-goria sai um campeão que ganha um contrato com o UFC (Ultimate Fighting Championship), a maior organização de artes mar-ciais mistas do planeta. Mesmo que não chegue à final, John Macapá já foi premiado. Por seu desem-penho na casa ele foi con-vidado pelos organizado-res para estar no UFC-Rio III, que terá aluta dos trei-nadores Vitor Belford e Wanderley Silva.O UFC-Rio III é o mais

caro e concorrido de MMA do mundo, é garante a visi-bilidade mundial para quem participa. Ele vai acontecer no estádio Enge-nhão com transmissão para mais de cem países. John Macapá vai aproveitar a vitrine que é o evento para deslanchar ainda mais sua carreira. Hoje ele é o maior potencial de MMA do Amapá e a equipe que está por trás do atleta ga-rante que ele não pára por aqui. “O que depender do nosso empenho daqui pra frente é só sucesso”, diz Yuri Pelaes.

Page 14: Jornal do Dia 01/04/2012

C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Pérez minimiza rumores de transferência para a Ferrari: “estão comprometidos com Massa”“Estou 100% comprometido com a Sauber e seguramente a Ferrari está igual com Massa. Estamos apenas concentrados em fazer uma grande temporada”, declarou Pérez cogitado após bom resultado na corrida

Djokovic tem início arrasador, bate Monaco e vai à final; Murray avança após desistência de Nadal

Ganso não vai render nada a Paysandu e Tuna

Depois de terminar o Grande Prêmio da Malásia na segunda

colocação, o mexicano Sergio Pérez, que fez parte do programa de jovens pi-lotos da Ferrari, descartou a possibilidade de deixar a Sauber e se juntar à escu-deria italiana. Após seu bom resultado na corrida, o piloto foi cogitado pela imprensa europeia como possível candidato à vaga de Felipe Massa.“Não tem nada. Estou

100% comprometido com a Sauber e seguramente a Ferrari está igual com Massa. Estamos apenas concentrados em fazer uma grande temporada”, declarou Pérez, que termi-nou o GP da Malásia atrás apenas do ferrarista Fer-nando Alonso.

Durante a corrida, uma ordem de rádio dos diri-gentes da Sauber para Pé-rez pedindo que o mexica-no não atacasse o espanhol para garantir sua posição levantaram sus-peitas de um possível fa-vorecimento à Ferrari.No entanto, o mexicano

defendeu sua escuderia, lembrando que a pista es-tava molhada e um erro em uma possível tentativa de ultrapassagem poderia colocar o pódio em risco.“Poderíamos ter arriscado

mais, mas existiam fatores que dificultavam muito o controle do carro. Critica-ram a minha equipe, mas foi um resultado importan-te. Eram condições difíceis e poderíamos ter colocado a corrida em risco”, com-pletou o piloto mexicano.

Novak Djokovic, primei-ro colocado no ranking da ATP, con-

firmou sua classificação para a final do Masters 1.000 de Miami. O tenista sérvio ven-ceu o argentino Juan Mona-co por 2 sets a 0, com par-ciais de 6-0 e 7-6 (7-5), em pouco mais de 2h de parti-da. Djokovic foi implacável no primeiro set. Firme no serviço e nas devoluções, o sérvio, que já abriu a partida com uma quebra, não per-mitiu que o argentino pon-tuasse na parcial e aplicou um pneu: 6-0 em apenas 27 minutos de jogo.

Monaco pontuou pela pri-meira vez no primeiro game do segundo set, quando confirmou seu serviço para abrir 1-0. Mas o argentino não segurou o ímpeto de

Djokovic por muito mais tempo. No quinto game, o sérvio voltou a quebrar Mo-naco para abrir 3-2 e tomar a liderança do set.

No entanto, Monaco che-gou a assustar no décimo

game, quando conseguiu sua primeira quebra no jogo para empatar em 5-5. Com o igualdade mantida, o set foi decidido no tie-break, quando o líder do ranking da ATP fez valer sua frieza

para vencer por 7-5.Na final em Miami, Djoko-

vic vai encarar o britânico Andy Murray, que avançou à decisão sem jogar graças à desistência de Rafael Nadal (leia mais abaixo).

Pelos registros na FPF, Paulo Henrique Ganso foi do Estrela a partir

de 21 de julho de 1999, quando transferiu-se para a Tuna, onde permaneceu com vínculo federativo por quatro anos. E no Paysan-du foi registrado de 30 de maio de 2003 a 20 de de-zembro de 2005. A Lei Pelé garante comissão aos clu-bes formadores. São 0,25% por ano, dos 12 aos 15, e 1% por ano, dos 16 aos 19 anos. Portanto, a cada ven-da futura de Ganso, a Tuna teria direito a 1% e o Pay-sandu 0,9%.Pelo valor da multa resci-

sória prevista no atual con-trato do craque (US$ 50 milhões), seriam cerca de R$ 900 mil para a Tuna e R$ 810 mil para o Paysandu. Mas, por descumprimento das normas da Fifa, os dois clubes paraenses não terão direito algum. A questão é

mais grave ainda. Nenhum clube do Pará está registra-do na CBF como formador de atletas, nem cumpre qualquer dos outros pré--requisitos para obter co-

missão. Isso significa chan-ce zero para o Remo no sonho de faturar nas futu-ras transferências de Thia-go Alves, também do San-tos. E o pior: chance zero

também para comissões sobre Yago, Bartola, Thiago Costa, Billy, Neto, Thiago Cametá, Jhonatan, Betinho, Reis, Jaime, Jader, Perema, Elder, Lineker e companhia.

Perez cruzou a linha de chegada na Malásia atrás apenas de Alonso

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Com boa atuação de Nenê, Wizards voltam a vencer após cinco derrotas seguidas

Com Massa em crise, Button revela ter sido sondado pela Ferrari no ano passado

Após cinco derrotas consecutivas, o Wa-shington Wizards

voltou a triunfar na NBA. Nesta sexta-feira, a equipe recebeu o Philadelphia 76ers e venceu com facili-dade por 97 a 76. No inter-valo, a vantagem já era de 19 pontos a favor do time da casa.O brasileiro Nenê teve

uma boa atuação na parti-da. O pivô deixou a quadra com 16 pontos, oito rebo-tes e quatro assistências – por conta da facilidade com que sua equipe defi-niu a partida, o jogador atou por apenas 24 minu-

tos no duelo.O cestinha do embate foi

o ala Cartier Martin, tam-bém do Wizards, que ano-tou 20 pontos. Destaque para as bolas de três – o jogador tentou sete e acertou quatro.Pelo lado do Philadelphia

76ers, os principais pontu-adores foram o armador Louis Williams e o ala-pivô Thaddeus Young. Os dois vieram do banco de reser-vas e anotaram 14 pontos cada.Com Nenê, ao Wizards

voltam à quadra no do-mingo, quando visitam o Toronto Raptors.

A má fase de Felipe Massa, que não con-segue grandes resul-

tados desde a perda do tí-tulo de 2008, fez com que a Ferrari fosse ao mercado avaliar seus possíveis subs-titutos. Em entrevista ao Jornal da Tarde, Jenson Button confirmou ter sido procurado pela escuderia italiana no ano passado, pouco antes de renovar seu compromisso com a McLaren.“Fiquei feliz de ver que

meu trabalho é apreciado. Ouvi o que algumas equi-pes tinham a me oferecer”, disse o campeão mundial de 2009 ao Jornal da Tarde.O boato sobre o suposto

interesse da Ferrari no in-glês já havia sido noticiado no ano passado, mas o próprio Button ainda não tinha falado abertamente sobre o assunto. Na última quinta, Jenson Button deu uma entrevista ao Daily Mail rasgando elogios ao espanhol Fernando Alonso.“Se Lewis [Hamilton, par-

ceiro de Button na McLa-ren] não estivesse na Fór-mula 1, acho que seria legal ter Fernando como com-

panheiro. Ele é extrema-mente talentoso, duas ve-zes campeão mundial e é rápido”, disse Button.Hoje, no entanto, a maior

ameaça ao emprego de Fe-lipe Massa é Sergio Perez, mexicano da Sauber. O brasileiro não voltou a an-dar rápido depois do grave acidente que sofreu em 2009, tem ficado muito dis-tante de Alonso e o mau começo neste ano fez com que a imprensa italiana pe-disse sua cabeça antes do fim da temporada.A resposta da chefia da

Ferrari, até o momento, tem sido positivo. Questio-nado sobre o assunto, o presidente da escuderia, Luca di Montezemolo disse “não ver muitos pilotos ex-traordinários por aí”.

Tenista sérvio venceu o argentino Monaco por 2 sets a 0

No Paysandu, Paulo Henrique Gans foi registrado de 30 de maio de 2003 a 20 de dezembro de 2005

Nenê (à direita) disputa a posse da bola com Spencer Hawes

Page 15: Jornal do Dia 01/04/2012

C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012AtualidadesEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

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Guia da longevidade

Relaxe nas horas vagas

Um hobby faz mais do que deixar seu dia mais diver-tido. Passar algumas horas numa atividade leve e que traz relaxamento contribui para o seu equilíbrio

físico e também para o controle das emoções. “Um ho-bby praticado com regularidade, ou seja, pelo menos uma vez por semana, é um ótimo antídoto contra o es-tresse. A atividade funciona como um escape para as ten-sões e previne problemas sérios, como complicações car-diovasculares”, explica Carlos Galvão, psiquiatra da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Mas não é só isso. A bomba-relógio conhecida por es-tresse, a cada dia, e associada a novos problemas de saú-de. Dor de cabeça permanente, crises de enxaqueca, can-saço exagerado, gastrite e insônia são os desconfortos mais comuns na vida de um paciente que vive sob estres-se, de acordo com a psicóloga Marina Vasconcellos.

Dicas de Saúde

Produtos mentolados e com sabores, como cravo e chocolate, devem ser tirados de vez das prateleiras nos próximos anos

Além da alta umidade, a água pluvial que percorre telhados e pavimentos, pode se misturar com a água potável

Como evitar doenças no período de chuvas entre março e abril

Entidades médicas alertam que cigarro aumenta riscos de lesões hepáticas e câncerVício entre os jovens é outro ponto que causa preocupação no Brasil

Há duas semanas, um debate na diretoria da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (Anvisa) deu fim a uma polêmica que se arrastava por anos e baniu os cigarros com adi-ção de aromas e sabores no Brasil. Para os consumido-res, os efeitos da medida devem ser sentidos daqui a um ano e meio, prazo que a entidade estipulou para que produtos mentolados e com sabores, como cravo e chocolate, sejam tirados de vez das prateleiras.

Para os médicos, a medi-da é importante, mas a re-dução do número de fu-mantes ainda depende de pelo menos mais uma deci-são. “Essa foi uma vitória importante, mas não é mo-tivo de comemoração por-que a Anvisa só fez sua obrigação, que é cuidar da saúde pública, e ainda manteve a adição de açúcar nos cigarros, um tema que igualmente preocupa os médicos”, diz Marcos Nasci mento, professor do curso de Medicina da Pon-tifícia Univer sidade Católica do Paraná.

A preocupação se baseia em uma série de estudos que associam a inalação do açúcar queimado, dispersa-do pela fumaça do cigarro, a um aumento nos casos de câncer entre fumantes. Isso porque, quando se queima o cigarro, os níveis

de liberação de calor che-gam a 800 a até 1.000 graus Celsius. Nessa temperatura, o açúcar se torna aldeído, uma substância que provo-ca dependência e está as-sociada a danos sérios na estrutura das células, princi-palmente lesões hepáticas e vários tipos de câncer.

O fato de a substância ser consumida em forma de fumaça ainda rende outras complicações. “Tanto o fu-mante quanto as pessoas em volta acabam ingerindo pelas vias aéreas uma bom-ba de radicais livres, que vão acelerando o processo de oxidação do organismo. Entre as consequências, es-tão desde o aspecto da pele, que passa a ser seca e enrugada, até o risco de desenvolver neoplasias.”

As entidades médicas de-vem se mobilizar em breve para pedir a retirada das ta-xas de açúcar do cigarro, assim como fizeram com os saborizantes e aromatizan-tes. “O açúcar pode até pa-recer inofensivo, mas se torna agressivo e perigoso quando combinado com o cigarro, e a população pre-cisa ser alertada”, diz o co-ordenador da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasilei-ra, Antonio Pedro Mirra.

Outro problema é o au-mento da dependência. “Acrescentado ao cigarro, o açúcar tira o sabor amargo,

característico da folha de tabaco depois de processa-da, e deixa o vício literal-mente mais gostoso. Com isso, a pessoa fuma cada vez mais, ampliando sua dependência e os danos ao organismo.”

A coordenadora da Co-missão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisio logia, Maria Vera Castellano, des-taca que o consumo tam-bém causa problemas res-piratórios e cardiovasculares, doença pulmonar obstrutiva crôni-ca, câncer, enfarte, AVC e cerca de 50 outras doenças.

JovensO vício entre os jovens é

outro ponto que causa pre-ocupação. Nascimento cita uma pesquisa produzida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que mos-trou que as primeiras expe-riências dos adolescentes brasileiros são com cigarros saborizados. “Cerca de 60% dos meninos e 52% das meninas disseram ter co-meçado a fumar com cigar-ros mentolados e não são raros os casos em que os saborizados abrem cami-nho para o consumo dos tipos comuns.”

Educação e controle à redução do tabagismoPara os especialistas, as

medidas para redução das

taxas de tabagismo no Bra-sil já estão rendendo frutos, principalmente em relação à regulamentação das pro-pagandas envolvendo ci-garro na mídia e à proibi-ção de fumo em locais fechados. No entanto, ain-da há muito a ser feito. O primeiro passo, segundo o professor do curso de Me-dicina da PUCPR Marcos Nascimento, é o investi-mento em educação e conscientização. “As pesso-as precisam saber que ta-bagismo não é hábito, é uma doença psiquiátrica relacionada a um vício que, além da dependência, cau-sa uma série de problemas de saúde graves e pode le-var à morte.”

Outra medida seria moni-torar os pontos de vendas. “Por que a pessoa vai ao supermercado ou à padaria e tem que ver os cigarros no caixa? É preciso morali-zar esse processo e deixar de expor os consumidores, principalmente crianças e jovens, de maneira tão coti-diana ao cigarro.” O profes-sor cita o exemplo de medi-das tomadas na Austrália. “Por lá, os cigarros foram retirados dos pontos de vendas e ficam fechados em uma caixa, em um local sem destaque. As embala-gens são cinza ou verde--oliva, o que também faz com que chamem menos a atenção.”

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A temporada de chuvas, que fecha o verão e refresca as ondas de

calor, também exige cuida-dos redobrados para evitar o aumento de incidências de determinadas infecções. Tosse, resfriado, gripe, in-fecção de olhos e de pele, e infecções gastrintestinais, como a diarreia, são mais comuns com a chegada do outono e das temperaturas mais úmidas. Nesta época, germes e fungos podem sobreviver e se propagar por mais tempo.

Além da alta umidade, a água pluvial que percorre telhados e pavimentos, e até mesmo a água de es-goto, pode se misturar com a água potável e de banho causando a conta-minação. Beber água não devidamente tratada ou usá-la para cozinhar ali-mentos ou até para lavar utensílios de cozinha são formas fáceis de adquirir enfermidades mais sérias como paratifoide, febre ti-foide, disenteria e cólera.

Se estagnada, a água de

chuva ainda atrai mosquitos e moscas, que acabam pos-sibilitando a transmissão da malária e dengue. No chão, a água contaminada fica mais propensa a entrar em conta-to com diferentes partes do corpo e provocar irritações de pele; o contato com essa água acumulada durante as chuvas também pode expor ao contato com urina de rato, potencial transmissor de leptospirose.

Compreender essas situ-ações relacionadas à épo-ca de chuvas, conhecida como monções, pode co-locar a população, princi-palmente as mães, um passo à frente das doenças e ajudar as famílias a man-terem-se saudáveis.

Dicas para cuidar da saúde

De acordo com a UNICEF e a OMS, podemos reduzir em até 40% a incidência de infecções como a diarreia, com o simples ato de lavar as mãos. “Esta é uma das melhores e mais fáceis ma-neiras de proteger sua fa-

mília de infecções durante a estação das monções”, ex-plica o Dr. Artur Timerman.

Segundo o médico, criar um lar saudável exige que a família se atente para sinais evidentes no interior e ao redor da casa, principal-mente porque as crianças costumam ficar fechadas por mais tempo dentro de casa ou, pelo contrário, sair para brincar na chuva.

Aliás, toda criança adora brincar em poças de água e não há problema nisso, desde que use galochas e capa de chuva para se di-vertir. Além disso, quando os pequenos voltarem para casa, os pais devem assegurar que tirem as ga-lochas antes de entrarem para não espalharem pela casa a sujeira e os germes que trouxeram de fora. “Incentive seu filho a lavar bem as mãos, os pés e to-mar banho, usando sabo-nete antibacteriano, de-pois que retornar de brincar na chuva, para re-mover a lama”, recomenda o Dr. Artur Timerman.

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Ginástica

Saiba de quatro hábitos para queimar aquela barriguinha

Andar, embora não seja essencial. Por exemplo, esta-cionar o carro um par de ruas longe de seu destino. Caminhe mais 4 quarteirões por dia, com esta prá-

tica diária simples, você pode atingir os 5 quilômetros por dia, podendo facilmente queimar meio quilo de gordura no abdomem de um mês.

Subir e descer escadas toda vez que tiver uma chance. Temos exemplos de pessoas que perderam 10 kg de gor-dura, subindo e descendo escada, com 500 passos por dia, três vezes por semana. Você também pode fazer isso se você colocar em sua mente.

Afazeres domésticos: pode não ser agradável, mas você não só vai economizar o dinheiro que você paga para alguem fazer o serviço, mas também, tanto em tarefas de rotina, como limpeza ou manutenção de jardim, como reparos de pintura, e em geral, você pode queimar uma grande quantidade de gordura abdominal.

Desfrute de um entretenimento: Como fazer esporte ou uma dança. Além de queimar calorias há remoção de gordura do abdômen, e ainda melhora o seu humor.

Incorporando estes 4 hábitos à sua rotina diária em um ou dois meses, você pode queimar até 5 quilos de gordu-ra no abdômen e retirar de sua barriga para sempre.

Page 16: Jornal do Dia 01/04/2012

C4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Diversão&CulturaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Áries (21 mar. a 20 abr.)A vibração boa da Lua em Câncer favorece a

convivência familiar ainda hoje. Hospitaleiro e inspirado, você irá se dar bem com as pessoas com quem tem intimidade. Por isso, evite badalações muito formais. Exercite-se.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Que tal finalmente cumprir a promessa

de viajar com um querido? Pe-quenas viagens podem ser ex-celentes maneiras de abrir seu coração e aumentar sua sensi-bilidade. Bom entendimento com irmãos. O passado retor-na.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Você pode receber um valor devido há

tempos, ou achar um objeto que julgava perdido! Neste sá-bado, capriche na organização financeira e evite gastos por impulso. Abordagens lógicas serão mais efetivas. No amor, estranhamento.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Hoje a Lua continua em seu signo, mais

um dia bom pra dar mais aten-ção as suas emoções e necessi-dades pessoais do que atender a exigências sociais! Você po-derá resgatar uma amizade e também saber de noticias óti-mas de alguém de longe.

Leão (22 jul. a 22 ago.)O clima astral de hoje não poderia estar mais emotivo e difícil

de lidar para você! Pisando em ovos, leonino: é assim que pode se sentir na maior parte do sábado. Tente descansar mais e evite aparecer em publi-co. Nostalgias e mal estares.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Quem disse que você não pode voltar atrás e finalmente se enten-

der com um parceiro? Seja ele um caso de amor do passado, ou alguém com quem trabalha, a noticia boa é que o contato é res-tabelecido com sucesso e satisfa-ção para você.

Libra (23 set. a 22 out.)Hoje quem está em destaque é a família,

o poder do clã. Você tem de se curvar a demandas por causa disso então sobra pouco tem-po pra namorar, estar a vonta-de etc. Todos os olhares esta-rão sobre você pra ver se sabe cuidar bem de tudo.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Seus sonhos podem ser muito reveladores

hoje, e estalos de compreensão serão bem aplicados em seu presente. Um capitulo começa no campo amoroso. Retomada de sentimentos fortes. Cone-xão profunda com alguém.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Astral bom pra você, embora no campo fi-nanceiro as coisas

estejam voláteis demais! É bom evitar gastos impulsivos, con-trole-se. Exercite a paciência com as pessoas. O emocional coletivo está delicado para você hoje. Amor em baixa.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Um sábado fluido, cativante e alegre pra

você se sentir de bem com seus queridos! Muito papo gostoso e o reforço de laços do passa-do. Você também ficará saben-do de algo que vai mudar seu relacionamento com alguém. Amores ecoam.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Tenha cuidado com o que come hoje. Seu or-ganismo está sensível,

respondendo forte as oscilações. Se você também não estiver se sentindo a vontade em um am-biente, será melhor sumir e pre-servar sua saúde. Gente cheia de capricho irrita.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Um lindo sábado pra você comprovar seu

senso estético, onde os conta-tos são gostosos, afetuosos e tudo é mais bonito. Filhos e criatividade em alta. Seus dotes são ressaltados. O amor vai bem. Importante expressar e ouvir também.

Horóscopo

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Ex-BBB

Maria encontra BoninhoA ex-BBB Maria Melilo, 28, encontrou seu “ex-chefe”, Bo-ninho, em um shopping do Rio. O diretor do “Big Brother Brasil”, cuja 11ª edição foi vencida por ela, cumprimentou a moça. Os dois chegaram a ficar conversando de mãozi-nhas dadas. Boninho já chegou a declarar que não gosta muito de encontrar ex-BBBs.

Deborah Secco

Nada de furaçãoMesmo usando um maiô decotado e salto alto, a atriz Deborah Secco disse à revista “GQ” deste mês que não tem nada a ver com os papéis sensuais que interpreta. “Fico lison-jeada quando dizem que faço bem esse tipo (papel de periguete), porque ele é tão diferente de mim. Não sou o furacão sexual que dizem que sou’, disse.

Michel Teló

Vira personagem de gameO sucesso de Michel Teló rendeu a ele um retorno inesperado no mundo virtu-al. O cantor sertanejo aca-bou de ser transformado em personagem do game Me-gaCity. Trata-se de um jogo social de construção de ci-dades, que já tem outros fa-mosos no “elenco”, como Ivete Sangalo e Lady Gaga.

Celebridades

O cantor britânico Ro-bbie Williams será pai pela primeira vez

neste ano, segundo ele próprio anunciou em um blog no qual revelou emo-cionado que sua esposa, a atriz americana Ayda Field, está grávida.“Guardei um segredo até

agora: eu e Ayda vamos ser pais este ano”, escreve o cantor de 38 anos, que ex-plica com seu habitual bom humor que tiveram “rela-ções sexuais e funcionou”.Williams, ex-integrante da

banda britânica Take That e que lançou em sua carreira solo álbuns como “I’ve Been Expecting You”, reve-la que, quando o casal viu as ultrassonografias, cho-rou, o que acontece toda vez que veem um bebê em uma propaganda na televi-são. “Basicamente, estou apaixonado por essa pe-quena pessoa crescendo

na barriga da mamãe, te-nho muita vontade de ser papai. Estou chorando nes-se momento”, diz o cantor.Williams se casou em

agosto de 2010 com Ayda Field em uma cerimônia ín-tima na Califórnia (Estados Unidos). O músico, que nessa época retornou de maneira temporária à ban-da com a qual ficou famo-so, conheceu a atriz e hu-morista americana em 2006, através de amigos em comum.Segundo a imprensa bri-

tânica, ambos comparti-lham seu interesse por ob-jetos voadores não identificados (OVNIs) e passam semanas acam-pando no deserto califor-niano olhando o céu.Antes de entrar nesta re-

lação, Williams, que teve graves problemas com drogas, saiu com dezenas de mulheres mais ou me-

Cantor explica com bom humor que teve “relações sexuais e funcionou”

Aos 38 anos, cantor Robbie Williams anuncia que vai ser pai

Adriana Lima faz pegadinha com apresentador dos EUA

Robbie Williams, que anunciou na última sexta-feira que vai ser pai

Adriana Lima participou do programa na rede ABC

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Resumo das NovelasMalhação

Amor Eterno Amor

Aquele Beijo

Avenida Brasil

Cristal fica furiosa com a presença de Alexia em sua casa. Natália diz a Moisés que teria conse-

guido mais destaque para o grupo Pagodeiros dos Anjos se tivesse lançado a notícia para a mídia. Fabiano e Laura combi-nam de sair. Babi repreende Jefferson por causa das roupas que ele comprou. Natália e Nelson pensam um no outro. Fa-biano prevê problemas ao saber que Suzana está conversando com Maria. Babi tem uma ideia para ajudar Jefferson a se vestir bem. Gabriel, Alexia e Natália procuram por Cristal.

Rodrigo pede para checar as instalações da ONG e desagrada Dimas. Miriam consegue

que sua matéria seja capa da revista. Pedro reclama de Graci-nha. Fernando e Dimas ficam apreensivos quando Mauro conta para Rodrigo sobre os problemas da ONG. A Madre Superiora conta para Carmem e Zé que Josué invadiu o convento. Juliana procura Bruno. Miriam convida Rodrigo para almoçar. Bruno reclama do comportamento de Juliana. Valdirene aparece na escola de Michele, mas Regina a impede de falar com a neta.

Betânia não consegue impedir que Rita tente falar com Tufão. Carminha orienta Max a con-

quistar Ivana. Carminha e Tufão se casam. Carminha tem uma filha e Tufão se comove. Monalisa se surpreende com o tama-nho da fila de clientes em seu salão de beleza. Rita é adotada por Martín, que a leva para a Argentina. Rita passa a ser chama-da de Nina. Carminha vê Batata no depósito de lixo e sugere a Tufão que eles o adotem. Há uma passagem de tempo. Martín flagra Nina pesquisando na internet sobre a vida de Tufão.

Grace Kelly hesita, mas concorda com a pro-posta de Diva. Camila conta que foi expulsa de

casa por Ricardo e pede abrigo a Claudia. Alberto chega ao hospital com Bernadete e avisa Sarita que a sócia entrou em trabalho de parto. Damiana pressiona Locanda a pedir o divór-cio a Felizardo. Sebastião avisa Raíssa que eles recuperaram a fortuna roubada. Maruschka aceita o convite de Alberto para trabalhar no Creme Megalisatômico. Marieta e Taluda passam mal com a dieta.

A modelo brasi-leira Adriana Lima, 30, foi ao

programa “Late Ni-ght with Jimmy Fallon” da rede de televisão norte--americana ABC.A “angel” da

Victoria’s Secret, que está grávida de seu segundo filho, falou um pouco so-bre Salvador, onde nasceu. “É tudo mui-to exótico por lá, a comida inclusive”, disse. O apresenta-dor lembrou que já

havia ido a uma churrascaria rodízio e ficou impressiona-do com a quantida-de de carne servida.Depois, Fallon pe-

diu para Adriana lhe ensinar como dizer “O prazer é meu”, em português.Foi quando ela dis-

se: “Eu uso sutiã”. E fez o apresentador repetir algumas ve-zes.No final, Adriana

não revelou, ao me-nos no vídeo, o sen-tido correto da frase.

nos famosas, entre elas a cantora canadense do All Saints Nicole Appleton atualmente casada com o

ex-Oasis Liam Gallagher, a atriz americana Cameron Diaz e a ex-Spice Girl Geri Halliwell.

Page 17: Jornal do Dia 01/04/2012

CadernoDMacapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&Moto

Modelo estreia no seg-mento entre sedãs com-

pactos e médios, com preços

atraente

Honda CR-V: visualmente mais conservador que os rivais e com tudo ao alcance das mãosSão duas versões do CR-V 2012, sendo que a LX, ganhou uma variante com câmbio manual, inédita na linha

As mudanças no visu-al do Honda CR-V não foram dramáti-

cas, mas se mostram im-portantes. Na frente, os faróis agora têm desenho irregular e escurecido. Junto à grade tripartida em forma de lâmina, eles deixam o SUV com menos “cara de tiozão”. Atrás, as lanternas são

maiores, posicionadas em local alto e invadindo as la-terais. O estilo chega a lembrar o do Volvo XC-60, o que não é ruim. No mo-delo de topo, um trilho de policarbonato resistente para fixação de bagageiro percorre todo o compri-mento do teto. Uma boa mudança está

na capacidade do porta--malas, que passou de 556 l para 589 l (até a altura do vidro). Com os bancos dos passageiros rebatidos, esse volume chega a 1.146 l. Por fora, a única dimen-são que mudou foi o com-primento. O carro está 4 cm mais curto, o que não interfere, no entanto, no espaço para ocupantes, já que o entre-eixos perma-nece o mesmo.A Honda nunca foi co-

nhecida pelo requinte in-terno de seus veículos, e a história não muda com o novo CR-V. Na versão LX, a sensação de pobreza no painel fica mais evidente pela ausência da tela mul-timídia e do ar-condicio-nado digital. Para ter mimos como

teto solar elétrico e acaba-mento do volante e dos bancos em couro, o com-prador terá que abrir a mão e optar pela versão EXL, que ainda ganha sen-sor de chuva e conexões Bluetooth e USB. O quadro de instrumen-

tos tem iluminação bran-ca, que destaca o enorme velocímetro central, lade-

Novo Fiat Grand Siena chega a partir de R$ 38.710A Fiat apresentou o novo

sedã Grand Siena para a imprensa e anunciou

seus preços sugeridos. O carro começa a ser vendido na próxima semana a partir de R$ 38.710, valor corres-pondente ao da versão At-tractive 1.4, que já vem equi-pada com direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, chave do tipo canivete com telecomando e desembaça-dor do para-brisa, já que o ar-condicionado é opcional.

Assim como todas as ou-tras versões, o modelo da marca italiana também con-

ta com freios ABS e duplo airbag de fábrica. No caso da versão Essence 1.6 com câmbio manual, o carro será oferecido a partir de R$ 43.470, valor que sobe para 45.990 com a inclusão do câmbio automatizado Dua-logic. A versão mais cara é a Tetrafuel (R$ 48.210), cujo motor recebeu melhorias, passando a render sete ca-valos a mais com GNV, che-gando aos 75 cavalos de po-tência máxima. Com a chegada do Grand Siena, a Fiat reposiciona os preços do atual Siena EL (que conti-

nua em linha), com uma re-dução de R$ 2.850. Agora, o EL 1.0 parte de R$ 31.180 e o EL 1.4, R$ 33.300.

Segundo o diretor de ope-rações comerciais da Fiat e Chrysler na América Latina, Lélio Ramos, do total das vendas esperadas para 2012, 70% vão corresponder à ver-são Attractive 1.4, 25% à Es-sence 1.6 e os 5% restantes à Tetrafuel.

Feito sobre uma platafor-ma nova, o Grand Siena tem o eixo traseiro do Punto e ficou 13,4 centímetros mais longo que o Siena conven-

cional; ganhou 13,7 cm de entreeixos, e 8,8 cm de lar-gura interna, o que garante mais espaço para os ocu-pantes. Entre outras diferen-ças em relação ao Siena EL, o Grand Siena tem sis-tema de ar-con-dicionado 12% mais eficiente, aerodinâmi-ca 5% me-lhor e ape-nas 18 kg a mais de peso. Até o final do mês que vem, outra vantagem

será a possibilidade de vir equipado c o m

Fiat vai fabricar novo carro médio em PernambucoDurante a apresenta-

ção do novo sedã Fiat Grand Siena, em

Santiago, no Chile, a re-portagem do Carsale apu-rou junto a uma fonte li-gada à Fiat que um carro médio (“nem grande nem pequeno, médio”, ressal-tou) será feito na nova fá-brica em Goiana (PE). A informação confirma a mudança de planos da montadora e contraria o divulgado pela mídia de que na unidade pernam-bucana seria fabricado o sucessor do Mille, que acabará sendo feito mes-mo em Betim (MG). Tudo indica que esse modelo médio será o Dodge Dart com o logo da marca ita-liana, sedã que será mon-

tado primeiramente na China, pela joint venture Fiat/Guangzhou. Terá 4,65 metros de comprimento por 1,79 metro de largura e entreeixos idêntico ao do Dart (2,70 m). E será apresentado em breve, provavelmente já no Sa-lão de Pequim, no mês que vem.Essa tese do modelo

médio em Pernambuco passa a ficar ainda mais forte com a pouca preo-cupação da marca com o Linea, atual sedã médio da Fiat, que sempre ficou bem longe dos líderes do segmento no ranking de vendas. “O Linea vai conti-nuar como está e se tiver as vendas prejudicadas pelo Grand Siena, isso de-

verá acontecer nas ver-sões de entrada”, disse outro executivo da Fiat. “Se houver canibalização, que isso ocorra com car-ros da nossa marca”, com-pletou.Mais um fato: o Linea vai

ganhar detalhes visuais em vários mercados. Ha-verá apenas retoques, como grade dianteira e para-choques redesenha-dos. Por dentro, o carro ficará mais esportivo, as-sim como aconteceu com o Punto Evo. Mas é prová-vel que, no Brasil, o Linea não receba essas mudan-ças em tempo hábil.Na apresentação, o pre-

sidente da Fiat e Chrysler para América Latina, Cle-dorvini Belini, terminou

sua fala aos jornalistas com alguns dados sobre a sinergia entre as duas marcas. “Serão investidos R$ 10 bilhões até 2014, montante que será aplica-do na Argentina e no Bra-sil e inclui a nova fábrica em Goiana (PE). “Teremos 20 lançamentos das duas marcas, entre versões e modelos novos na Améri-ca Latina, região que já representra 23% do gru-po Fiat-Chysler no mundo e vem ganhando cada vez mais importância”, con-cluiu Belini. São sinais de que as duas fabricantes terão mesmo projetos mais importantes juntas.

Parceria Fiat-ChryslerA sinergia entre Fiat e

Chysler vai se tornar cada vez mais clara não apenas na Europa e Estados Uni-dos, mas também no Bra-sil. Segundo o diretor de engenharia e produto da Fiat e Chrysler na América Latina Cláudio Demaria, atualmente, engenheiros das duas marcas fazem reuniões a cada 15 dias para estabelecerem me-todologias, planos e es-tratégias, além de desen-volverem projetos em conjunto. Essa colabora-ção entre ambas as fabri-cantes começou a se tor-nar mais forte nos últimos dois anos.Para os produtos vendi-

dos no mercado brasilei-ro, a Chrysler começou a colaborar mais com a par-

te eletrônica. A primeira vez que a marca norte--americana deixou sua contribuição em um mo-delo feito no Brasil foi com o novo Palio, lançado no fim do ano passado. A Centralina do hatch, que comanda a parte elétrica do motor e de outros componentes eletrônicos não teria ficado pronta sem a ajuda da fabricante norte-americana. Agora, com o sedã Grand Siena, a parcela de contribuição foi maior, com o sistema “welcome moving”. Trata--se de um recurso que move os ponteiros da ins-trumentação ao girar a chave no contato para deixar claro que tudo está funcionando em ordem.

ado pelo conta-giros e pelo medidor de combus-tível. É também ali que fi-cam as luzes que indicam se o motorista está con-duzindo de forma econô-mica ou não.No geral, o CR-V é visual-

mente mais conservador que seus rivais sul-corea-nos, como Hyundai ix-35 e Kia Sportage, e não traz o mesmo requinte interno de um Volkswagen Tiguan (que é consideravelmente mais caro). Em compensa-ção, apresenta ergonomia superior - com todos os comandos ao alcance das mãos - e encaixes muito caprichados. Versão EXL traz teto so-

lar, bancos de couro e GPS integrado ao sistema mul-timídia.

Impressões ao dirigir As melhores qualidades

do CR-V aparecem mes-mo nas ruas. No nosso caso, na pista da Fazenda Capuava, no interior de São Paulo.A excelente dirigibilidade

chega até a lembrar a do Civic, com pouquíssima rolagem lateral e direção muito

direta. Isso, em um SUV, significa segurança, já que a tendência natural de car-ros mais altos é de perder estabilidade em curvas.Na versão automática, o

câmbio trabalha de forma competente, reduzindo ra-pidamente quando o ace-lerador é pressionado até o fundo. Em uma condu-ção normal, o carro é silen-cioso e as mudanças de marchas ocorrem sem ne-nhum tipo de tranco.O câmbio manual - em-

bora não faça sentido em um carro desse tipo - ofe-rece uma condução mais divertida. Os encaixes jus-tos e a posição favorável da alavanca são destaques positivos. A impressão ge-ral é de que o carro fica li-geiramente mais rápido nessa versão.O motor de 155 cv é

apenas suficiente para o tama-nho do n o v o C R -V .

Não dá para esperar ace-lerações vigorosas, e nem é essa a proposta do mo-delo. De maneira geral, o conjunto de propulsor e transmissão está bem di-mensionado para o carro, que passará muito mais tempo transportando fa-mílias do que jovens em-polgados.Não foi possível avaliar o

trabalho da tração 4x4 - que funciona de maneira autônoma e independente da vontade do motorista. Sob demanda, o próprio sistema define para onde mandar o torque.O que foi possível sentir

foi o trabalho dos siste-mas eletrônicos de segu-rança, que atuam i n d e -

pendentemente nos freios e na direção para manter o carro na trajetória em situações extremas.No geral, a sensação de

dirigir o CR-V é muito pa-recida com a de guiar um sedã. Isso, no que diz res-peito à segurança, é uma ótima vantagem.

Seu bolso Em um carro dessa cate-

goria, optar pelo câmbio manual é um erro, princi-palmente se a diferença para o modelo automático for de apenas R$ 3.200. Portanto, esqueça a versão mais barata do CR-V. Já a decisão de optar

pelo modelo EXL é mais complicada. A adição do sistema multimídia mais completo, os bancos de couro e o maior número de air bags sem dúvida fa-zem diferença, mas o car-ro também fica R$ 15 mil mais caro. E não estou me esquecendo da tração 4x4: ela simplesmente é subutilizada pela ampla maioria dos donos desse tipo de carro. Colocando tudo na ponta

do lápis, parece que esco-lher o modelo LX automá-tico ainda é mais negócio. E, se você sentir falta dos gadgets, use a grana eco-nomizada para comprar

qualquer eletrônico que quiser. Dá e

sobra.

Page 18: Jornal do Dia 01/04/2012

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

FeirãoA Betral Veículos (Fiat) e as multimarcas Betral Se-minovos Plus e Moselli Seminovos, estão desde a última quinta-feira (29), promovendo nas lojas do bairro de Santa Rita, mais um feirão de veículos no-vos e seminovos. Taxas de juros competitivas para financiamentos, ava-liação honesta do carro usado, IPVA 2012 quita-dos para seminovos e tí-quete-combustível, são algumas das vantagens oferecidas. SequestroQuem pretende vender o seu carro usado para “bo-queiros”, no Meio do Mundo, tem que tomar cuidados redobrados. Nesta classe, como em todas as outras, existem os honestos e os deso-nestos. Referimos-nos aqui aos segundos. Re-centemente, a inteligên-cia da polícia paulista conseguiu evitar o se-questro do polêmico re-pórter da Band Luís Date-na, cujo crime seria cometido com a ajuda de um veículo com placas do Pará, justamente, um carro que teria sido com-prado por um “boqueiro” e não transferido. CuidadosAo vender seu carro usa-do para uma concessio-nária ou loja regularizada, a nota fiscal de compra é emitida. Em caso de ven-da para desconhecidos, exija documento de iden-tidade, preencha o docu-mento de transferência em nome dele e leve a um cartório para o reco-nhecimento de firma na forma por autenticidade, isto é, assinando na fren-te do funcionário do car-tório. Em seguida, peça uma cópia autenticada do referido documento e de entrada imediatamen-te no DETRAN-AP. ConsequênciasMesmo com toda esta segurança, o dono do carro – sempre de boa fé -, que vendeu a proprie-dade ao desonesto “bo-queiro”, pode ter muita dor de cabeça em troca de uns minguados reais. Primeira, que o carro co-mercializado foi levado para fora do Estado; se-gundo, como não foi transferido, qualquer cri-me cometido como se-questro, transportes de drogas ilegais, acidentes com mortes e multas, ainda virão em nome do antigo dono. Então: todo cuidado é pouco!

ViaggioEm janeiro a Chrysler apresentou no Salão de Detroit (EUA), o sedã mé-dio Dodge Dart. O carro, com poucas modifica-ções visuais, estará sendo apresentado agora, em abril, no Salão de Pequim como Fiat Viaggio. O veí-culo será montado na China em parceria com a Guangzhou Automobile e deve ser comercializado na Europa e mercados emergentes, inclusive, no Brasil, onde poderá ser montado e exportado para toda a América Lati-na. NomeViaggio significa “via-gem” em italiano ou “jor-ney” em inglês, bastando lembrar que o Chrysler Jorney trocou de nome para ostentar o Fiat Free-mont. O Viaggio é um novo carro, tendo como base a plataforma da Gui-lietta (Alfa Romeo). Este nome feminino não seria bem aceito pelo público norte-americano, acostu-mados a nomes mais “muscle car” (parrudos), mais econômicos (moto-res 1.4 turbo e 2.0 ou 2.4 litros), aspirados, quatro cilindros, aliado à moder-na tecnologia. MarcaComo a Fiat, agora, cos-tuma apostar no merca-do global com um pro-duto de sucesso garantido, o Dart circula-rá nos EUA ao mesmo tempo em que o Viaggio rodará pelas estradas chi-nesas, mostrando que a globalização da monta-dora italiana está perfei-tamente instalada. Na China, a Fiat pretende ini-cialmente produzir 140 mil unidades para “labo-ratório”, podendo chegar a 250 mil unidades. Quem já viu o carro americano, como o presidente da Orion Otaciano Júnior, em Detroit, assegura que o sucesso nas vendas está garantido. BrasilO sedã médio da Chrysler (Dodge Dart) que deverá desembarcar no Brasil este ano, ainda que para testes, homologação e exposição, não deverá chegar às lojas antes de 2013. Ele vem para brigar em pé de igualdade com o global Ford Focus, na geração que o Brasil ain-da não conhece e o VW Sagitar – uma geração anterior ao Jetta . Preço e conteúdo devem mandar neste segmento.

Finalmente, depois de muitas discussões, dire-tores do DETRAN (GEA) e EMTU (PMM) chega-ram a um acordo para a parceria: tinta do GEA e a mão de obra da PMM. Resultado: as necessá-rias faixas de pedestres serão reavivadas nas ruas da Capital. –x-x-x-x- Até porque está no Có-digo Nacional de Trânsito: nenhuma via pode ser aberta ao tráfego se não estiver devidamente sina-lizada. Se os governos estaduais e municipais não obedecem à legislação, “alvará” cobrar do usuário. –x-x-x-x- Falar em sinalização, o trecho da Rua Paraná desde a Av. Raimundo Álvares da Costa no Santa Rita até o início da Rua Claudomiro de Moraes, no Novo Buritizal, devidamente sinali-zada para não permitir o tráfego de caminhões no horário comercial, deve ir parar no “Guiness” como o trecho de maior índice de infração sem penalidade do planeta. Com direito a um troféu de desmoralização, óbvio. –x-x-x-x- Vem ai a Se-mana Santa. Quem for viajar de carro é bom não esquecer em fazer uma revisão rápida, dando aten-ção ao óleo do motor, líquido de arrefecimento do radiador, revisão elétrica e calibragem de pneus... E bom feriado. –x-x-x-x- “Andei por esta terra du-rante 30 anos e, por gratidão, quero deixar al-guma lembrança”. (Vincent Van Gogh). –x-x-x-x- Freando... E finalmente aplaudindo a parceria DETRAN/PMM. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

O ano de 2012 já faz história com tantos lançamentosCom 28 novidades, o primeiro trimestre do ano foi um dos mais movimentados dos últimos tempos. Confira quais foram os modelos que chegaram ao mercado

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Em ano de Salão do Au-tomóvel, as coisas sem-pre são mais aquecidas.

Sendo levado pela boa maré da economia brasilei-ra e do excelente momento vivido pelo mercado auto-motivo, o primeiro trimes-tre de 2012 foi um dos pe-ríodos mais movimentados da história quando se fala em lançamentos.De acordo com um le-

vantamento feito pela re-portagem, foram ao me-nos 28 novos modelos que estrearam no país nos últi-mos três meses. O mais impressionante é que, em março, foram apresenta-dos 60% destes produtos, ou seja, 17 deles. Sendo assim, resolvemos fazer um balanço geral das no-vidades lançadas desde janeiro até agora, com al-gumas informações técni-cas, de mercado e preços.

Mês de JaneiroO ano começou com

tudo, já no dia 4 de janeiro, com o pré-lançamento do novo EcoSport, em Brasí-lia (DF). O evento contou com a presença de vários ministros, além de executi-vos da marca. Apesar de movimentar o setor, a montadora norte-ameri-cana prometeu que o lan-çamento oficial será entre os meses de junho e julho deste ano.No primeiro mês do ano,

também tivemos a chega-da da versão Griffe turbi-nada do sedã Peugeot 408. O principal diferencial desta opção topo de linha do produto francês está sob o capô, com o motor THP 1.6 turbo, de 165 ca-valos de potência, acopla-do à transmissão automá-tica de seis marchas.

FevereiroO segundo mês do ano já

ofereceu uma amostra do que estava por vir. Entre al-guns importantes produtos de volume, podemos dizer que o período foi marcado pela chegada dos motores bicombustível. Tivemos a estreia do ix35 e do Spor-tage, modelos das co-irmãs Hyundai e Kia, ambos com motor flex. Na onda dos SUVs e picapes, chegaram também ao mercado os Toyota Hilux e SW4 com motor 2.7 flex. E nos chine-ses, recebemos a presença do hatch para a família da Chery, o Face, que também passou a beber etanol e gasolina. Além da “era flex” também tivemos dois im-portantes lançamentos para o mercado nacional. Primeiro, foi a vez da Che-vrolet apresentar a nova S10. Aproveitando a lide-rança do mercado de pica-pes e para atualizar um modelo que vinha defasa-do há alguns anos, a GM aproveitou a plataforma e o design da nova Colorado norte-americana, e trouxe para cá um produto com-pletamente novo.Com novos apelos, desing

atraente, um porte visivel-mente maior que a antiga geração, e praticamente o mesmo preço, a nova S10 promete movimentar um segmento que ainda deve receber a nova Ford Ran-ger até o meio do ano.Praticamente na mesma

semana da S10, a Peugeot promoveu o lançamento do hatch 308. Tentado au-mentar sua participação no mercado, a marca fran-cesa trouxe o modelo já com os retoques visuais que acabou de receber na Europa. Entre os principais apelos está o novo motor 1.6 EC5 de 122 cv, tornan-do o 308 o primeiro veícu-

lo produzido em escala, com motor bicombustível, mas sem o famoso tanqui-nho de gasolina. Juntan-do-se aos modelos já cita-dos, também tivemos a chegada do Audi Q3, que começará a ser vendido no mês de maio e da linha 2013 da Nissan Frontier. A picape japonesa recebeu poucas mudanças visuais já que a principal novidade também está sob o capô: o a terceira geração do mo-tor YDK diesel, agora com 190 cv.

O movimentado marçoComo já dissemos, março

foi um dos meses mais mo-vimentados da história. Fo-ram 17 lançamentos, va-riando entre modelos de imagem, com pouca ex-pressão de mercado, ou importantes personagens para a guerra de vendas do mercado nacional.Começando por baixo, ti-

vemos a chegada da ver-são limitada “Rip Curl” do

Renault Sandero Stepway e de um “tapinha” na linha da picape Mitsubishi L200, que ganhou uma nova gra-de frontal. Já na área do luxo e do superluxo, tive-mos a chegada do Hyundai Genesis, da picape RAM 2500 e do Maserati Grand-Cabrio Sport. Entre os mo-delos de pegada mais es-portiva, estrearam por aqui o novo BMW Série 1, que foi apresentado no Salão de Frankfurt de 2011, o Audi RS3 e seu motor 2.5 cinco cilindros de 340 cv e o novo Mini Cooper Roa-dster, oferecendo o senti-mento “Go Kart”, exaltado pela marca britânica.Agora, se o assunto é

apelo de mercado, março está recheado. Chegaram os novos Jeep Compass (junto com o facelift do agressivo Wrangler), o novo Honda CR-V e o fa-celifit na linha 2013 do Fit, a picape Volkswagen Ama-rok que passa a ter a trans-missão automática de oito

marchas, o sedã JAC J5, o novo Toyota Camry e a ver-são esportiva do Corolla, a XRS, e o novo Fiat Grand Siena. Esse último com di-reito a um destaque exclu-sivo. O carro da Fiat come-ça a ser vendido na próxima semana a partir de R$ 38.710, valor correspon-dente ao da versão Attrac-tive 1.4, que já vêm equipa-da com direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros, chave do tipo canivete com telecomando e desemba-çador do para-brisa, já que o ar-condicionado é opcio-nal. Assim como todas as outras versões, o modelo da marca italiana também conta com freios ABS e duplo airbag de fábrica. No caso da versão Essence 1.6 com câmbio manual, o carro será oferecido a par-tir de R$ 43.470, valor que sobe para 45.990 com a inclusão do câmbio auto-matizado Dualogic. E o próximo trimestre prome-te mais novidades.

Foram ao menos 28 novos modelos que estrearam no país nos últimos três meses

O ano começou com tudo, já no dia 4 de janeiro, com o pré-lançamento do novo EcoSport, em Brasília (DF). O evento contou com a presença de vários ministros, além de executivos da marca

Novo Fiat Grand Siena. Esse último com direito a um destaque exclusivo. Vendas começam na próxima semana

Líder do seu segmento, o Honda chega à sua quarta geração tentando reforçar justamente o seu lado crossover, característica que ficou mais aparente a partir da terceira geração do carro lançada em 2007

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D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Principal novidade da linha 2013 do Sentra está na lista de opcionais, que ganhou máscaras negras e Bluetooth

Nissan anuncia chegada da linha 2013 do sedã médio SentraDesde a versão mais simples, Sentra é equipado com ar e direção elétrica

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Projeção mostra o Fiat 500X como possível SUV compacto da marca

A Fiat vai continuar pegando emprestado o charme do 500. Além das duas va-riantes diretas do carro, o hatchback e o conversível (500C), a empresa apre-sentou em Genebra a minivan 500L, que usa uma plataforma maior e diferen-

te. O próximo passo dos italianos deve ser esse carro aí em cima, batizada inicialmente de 500X (ou 500 Truck).

A princípio, a aparência remete a uma versão “off-road de vitrine” da 500L, mas a projeção é apenas uma aposta. O novo SUV compacto, que usará a mesma plata-forma da 500L, mas não necessariamente terá a mesma aparência, dará origem também ao SUV pequeno que o grupo italiano vai criar para a Jeep. Na linha Fiat, esse carro seria um substituto para o Sedici, nada mais do que um Suzuki SX4 com emblema da marca italiana.

Tanto o 500X quanto o novo Jeep serão produzidos na fábrica de Mirafiori, na Itália. De lá também sairá o substituto do Punto e do Alfa Romeo Mi.To, criados so-bre a mesma plataforma da 500L.

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FOTOS DIVULGAÇÃO

A Mitsubishi confirma que vai apresentar o crossover ASX com uma série de novidades no Salão de Nova York (EUA), a partir do próximo dia 4. O modelo ganhará retoques visuais tanto na parte da frente quanto na de

trás e ainda no interior. Mas ainda não foram divulgadas imagens da renovada linha 2013, o que deverá acontecer no início da semana que vem (o carro das fotos é 2012).

O conselho norte-americano de segurança no trânsito convocou os pro-prietários do Porsche 911 Carrera para a troca de um linha do sistema de combustível. Segundo o Conselho, o problema pode causar vaza-

mento de gasolina, oferecendo risco ao motorista por conta de possíveis incên-dios, além de eventuais danos ao motor.

Em detalhes

A Nissan anunciou a chegada da linha 2013 do sedã médio

Sentra, importado do Méxi-co – e beneficiado pelo acordo de livre-comércio, que o isenta da taxa de im-portação. Os prelos sugeri-dos foram mantidos, de R$ 53.190 a R$ 70.490, e a principal novidade no mo-delo está na lista de opcio-nais. Agora o Sentra pode ter máscaras negras nos fa-róis e lanternas, e conexão Bluetooth no sistema de som. As molduras negras dos conjuntos óticos, que compõem o pacote “Black Mask”, adicionam R$ 200 ao preço e estão disponí-veis para todas as versões. Já a conexão Bluetooth é restrita às versões S e SL (top), vem associada às máscaras escuras dos faróis e eleva o preço do pacote a

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O Código de Trânsito Brasileiro define VIA como a super-

fície por onde transitam veículos, pessoas e ani-mais, compreendendo a pista, a calçada, o acosta-mento, ilha e canteiro central e considera trânsi-to a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circula-ção, parada, estaciona-mento e operação de carga ou descarga.Contudo parte da po-

pulação imagina que a calçada em frente à sua residência ou comércio é de sua propriedade, o que não é verdade, e por isso não pode usar este espaço público para esta-cionar veículos ou mes-mo realizar obras ou co-locar correntes proibindo a passagem de pessoas ou até mesmo reservar este calçamento como vagas exclusivas para clientes, se tiver um local onde esteja reservado a vaga para “alguém” em um espaço público, não tenha receio, você pode estacionar. Em Macapá existem vários órgãos que se utilizam destes meios para reservar va-gas para os chefes, “tá er-rado!” Com a frota de veículos

do Estado do Amapá ul-trapassando 125mil e com regulamentações sobre o uso e a ocupação do solo precárias ou ine-xistentes, ocorre um sig-nificativo “estrangula-mento” do espaço público urbano no centro

da cidade e em áreas dis-tantes onde se concen-tram os Pólos Geradores de Tráfego (PGT). Estudo, coordenados

por este colunista, foram realizados entre 2007 e 2010 pela engenharia do DETRAN/AP, para mu-danças e controle das áreas de estacionamento, operações de carga e descarga, proibição de tráfego de caminhões pelo centro da cidade, colocação de horário de restrição de estaciona-mento nos períodos de maior movimento e em locais que não provoca-riam impactos negativos no trânsito, como exem-plo temos o estudo para a implantação da ZONA AZUL no centro da cida-de, que se caracteriza como um estacionamen-to cobrado e com tempo de permanência definido e as vagas exclusivas para pessoas com deficiência e idosos que a lei ampara. Um princípio importan-

tíssimo para o relaciona-mento e a convivência social no trânsito é a IGUALDADE DE DIREI-TOS. É incrivelmente per-turbador o fato do ser humano só querer que a lei funcione quando ele faz parte de grupo de in-divíduo que ela beneficia. Todos têm a possibili-

dade de exercer a cidada-nia plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, isto é, a neces-sidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que, por sua vez, funda-menta a solidariedade.

Estacionamentos em via pública

MARCELO BENTESEngenheiro [email protected]

Amarok ganha potência e câmbio automático

Dois anos após lançar a picape Amarok no Brasil, a Volkswagen

amplia a gama do modelo com o que faltava: uma versão equipada com câmbio automático. Dis-ponível somente na confi-guração topo de linha Hi-ghline cabine dupla, o utilitário é oferecido a par-tir de R$ 135.990. Apesar de a picape da marca ale-mã chegar às lojas depois das concorrentes Chevro-let S10 e a Nissan Frontier, a Amarok é a única a con-tar com caixa de oito mar-chas. Já a tração é integral (chamada pela VW de 4Motion) e permanente.

Ainda no conjunto mecâ-nico, outra novidade fica por conta do motor 2.0 TDI biturbo, que passou por atualizações para ofe-recer mais potência e for-ça. São 180 cavalos e tor-que máximo de 42,8 kgfm. Com este conjunto, a pica-pe é capaz de acelerar até os 100 km/h em 10,9 se-gundos e alcançar a velo-cidade máxima de 179 km/h, conforme a fabri-cante. Além disso, as ver-sões equipadas com caixa manual passaram de 163 cv para 180 cv. Com essas mudanças, o resultado é que a família Amarok cres-ceu e a linha possui agora nove versões. O modelo de entrada ganhou como identificação a letra S e vem com motor de 122 cv. Essa configuração será oferecida nas carrocerias com cabine simples ou du-pla, sendo o sistema de tração 4×2 e 4×4 selecio-nável com reduzida. Outra alteração é que a versão SE, agora não está mais restrita aos frotistas.

Ao optar pela picape com câmbio automático, leva-se o que há de me-lhor na gama, ou seja, um modelo topo de linha, ca-bine dupla. Sua “recheada” lista de série inclui direção hidráulica, ar-condiciona-

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Transmissão de oito marchas e motor com 180 cavalos de potência são novidades da nova versão

R$ 500. Na parte mecânica, segue tudo igual: o motor 2.0 16V flex produz 143 cv e

20,3 kgfm de torque – com gasolina e etanol – e pode vir acoplado a um câmbio

manual de seis marchas ou o automático tipo CVT (continuamente variável)

do digital com regulagem independente para moto-rista e passageiro, retroviso-res e vidros com aciona-mento elétrico, rádio com entrada auxiliar, SD card e conexão Bluetooth, incluin-do uma tela sensível ao to-que, três tomadas de 12 volts (sendo uma na caçam-ba), computador de bordo, volante multifuncional com teclas para controle do rá-dio, piloto automático, sensor de estacionamento traseiro, entre outras comodidades. As rodas são de 18 polega-das, calçadas em pneus 255/60 R 18. E o sistema de tração 4×4 é permanente.

Quando o assunto é segu-rança, o pacote de equipa-mentos inclui duplo airbag, e freios ABS com sistema off-road (preparado para reduzir a distância de frena-gem, mesmo em terrenos não pavimentados), blo-queio eletrônico do diferen-cial (ELD) e distribuidor de frenagem (EBD). À parte, é possível equipar o veículo com controles de estabili-dade (ESP) e descida (HDC), assistente para partidas em subidas (HAS), rádio com sistema de navegação e GPS, além de rodas 19 pole-gadas. O Carsale teve o pri-meiro contato com a Ama-rok automática em um teste realizado até Pedra Grande,

em Atibaia, interior de São Paulo. Por dentro, o acaba-mento do habitáculo segue o padrão da já conhecida versão Highline, que conta com revestimento de couro no volante, câmbio e ala-vanca do freio de estaciona-mento. O visual é sóbrio, mas de boa qualidade. A aparência, inclusive, remete a outros carros de passeio da marca. Na hora de en-contrar a melhor posição de dirigir, há regulagem de altura e profundidade do volante. Já o ajuste do ban-co, mesmo na versão mais equipada, é manual, ao contrário dos práticos co-mandos elétricos que ofe-recem as rivais Toyota Hilux e Chevrolet S10. Também faz falta o porta-revistas atrás dos bancos traseiros. Já os porta-copos são um caso à parte: o dianteiro fixo no painel não é prático, enquanto o traseiro, que fica no meio do assoalho também não é retrátil. Mas o principal trunfo da Ama-rok na briga com os rivais é o câmbio de oito marchas, que mostrou bom desem-penho durante o trajeto.

A transmissão foi projeta-da para que a oitava marcha funcione como “overdrive”, o que mantém o motor sempre em baixa rotação, mesmo em altas velocida-

des. Na estrada, aos 120 km/h o motor foi capaz de trabalhar em pouco mais de 2.000 rpm, contribuindo para o silêncio a bordo. Já a primeira marcha é a mais forte e está preparada para atuar como uma reduzida. Nos trechos de terra com subidas e descidas íngre-mes, pudemos contar com o trabalho desta marcha, que foi capaz de segurar a picape mesmo nos trechos mais difíceis, garantindo segurança. A nova trans-missão também permite mudar as marchas de for-ma sequencial pela alavan-ca, o que ajuda nas redu-ções e garante mais controle em trechos de terra. O câmbio pode ser utilizado ainda no modo esportivo, posição que dei-xa a picape mais agressiva, pois as trocas são feitas em rotações mais altas.

As novidades relacionadas ao câmbio e motor são evo-luções para a gama da pica-pe média da Volkswagen. Resta saber se isso será sufi-ciente para a marca conse-guir aumentar as vendas do utilitário, que atualmente é visto pelo retrovisor da Toyota Hilux, Chevrolet S10, Mitsubishi L200 e Ford Ran-ger. Apenas as vendas Nis-san Frontier ficam próximas da picape da marca alemã.

Page 20: Jornal do Dia 01/04/2012

D4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Primeiro veículo com esse tipo de motorização da marca ix35 ganha motor flex de 178 cvCom novo motor 2.0 16V, o ix35 tem mesma tecnologia do Kia Sportage Flex

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Após atacar no segmento das esportivas leves com a Roadwin 250R, a Dafra agora mira nas naked de baixa cilindrada. A marca lançou na última quarta--feira (28) em Taiwan a Next 250, que foi apresentada no Salão Duas Rodas

de 2011 e é a nova concorrente da Honda CB300, da Yamaha Fazer YS250 e Ka-sinski Comet GT 250. A motocicleta estará disponível nas cores branca, preta e vermelha e seu preço parte de R$ 10.190. As vendas começam no dia 15 de abril e a expectativa da Dafra é vender 10 mil Next 250 nos primeiros 12 meses dela no Brasil.

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Após reassumir o comando de suas operações no Brasil, a Harley-David-son começa a mostrar que pode sobreviver sozinha no mercado brasi-leiro. Prova disso é que a marca inaugurou uma nova fábrica em Ma-

naus, no Amazonas, que substitui a antiga planta existente desde 1999. Construída em uma área de 10 mil metros quadrados, ela vai montar motos em CKD – processo em que o veículo é enviado totalmente desmontado para fina-lizar sua produção em outra unidade – e tem potencial para preparar uma moto entre 14 e 35 minutos, dependendo do modelo.

Famosa por construir motos esportivas – como a 1199 Panigale e a Stree-tfighter –, a marca Ducati, hoje controlada pelo grupo Investindustrial, poderá ser colocada à venda em breve. A informação foi revelada pelo

jornal britânico de economia Financial Times. Embora o valor ainda não tenha sido anunciado, estima-se que deve girar em torno de 1 bilhão de euros (quase R$ 2,3 bilhões), quantia equivalente ao valor atual da empresa no mercado.

A austríaca KTM prepara o lançamento nacional da Duke 200 para o pró-ximo semestre. Segundo alguns vendedores da marca, ela custará em torno de R$ 15.000 para concorrer com a Kawasaki Ninja 250R, entre

outras motos. A primeira aparição da Duke 200 no Brasil foi durante o Salão das Duas Rodas de 2011, em São Paulo (SP). No evento, a marca mostrou uma motocicleta completa com painel digital, suspensão invertida na parte dianteira, rodas de liga leve e freios hidráulicos a disco. Tudo indica que ela seja vendida com todos estes itens de série.

Já está à venda no Brasil uma tecnologia semelhante a dos airbags utilizados em automóveis, mas para as motos, que promete reduzir em até 80% o risco de morte. Uma das empresas que traz a novidade é a marca japonesa Mugen

Denko. São três tipos de jaquetas à venda pela internet que partem de R$ 1.799 e chegam a custar R$ R$ 2.762. Os trajes inflam em 0,25 segundos para formar uma proteção nas áreas críticas do cortpo, trazendo mais segurança em caso de quedas ou batidas mais graves. O acessório funciona a partir de um cabo preso à moto e à jaqueta do condutor. A partir do momento em que ele é lançado da motocicleta, o cabo aciona um cartucho de gás CO² (incluso no kit) que infla a bolsa de segurança. O cartucho ainda pode ser substituído, tornando a jaqueta-airbags reutilizável. Cada cartucho custa R$ 73. Para quem achou muito caro, o website airbag moto também oferece algumas opções que compartilham da mesma tecnologia por preços menos salgados. O modelo mais barato sai por R$ 479 e o mais caro não passa de R$ 629.

Sobre duas rodas

Coincidência ou não, após o lançamento do novo Sportage

Flex – que chegou às lojas em fevereiro por R$ 115 mil em sua versão top de linha mais vendida – a Hyundai começou a divul-gar algumas propagandas sobre o novo ix35 Flex, o primeiro veículo com esse tipo de motorização da marca, que dividirá suas tecnologias com o Kia.Como já é de se esperar

em todas as jogadas de marketing da fabricante sul-coreana, os superlativos são sempre usados sem dó nem piedade. Neste caso, o

propulsor do ix35 Flex, por exemplo, foi considerado “a tecnologia mais avançada do mundo”. A grande novi-dade sob o capô é o motor 2.0 16V, com duplo coman-do de válvulas que admite tanto etanol quanto gasoli-na. Segundo a Hyundai, ele é capaz de gerar 169 cv quando abastecido com gasolina e 178 cv com eta-nol. O crossover também ganhou um novo câmbio manual de 6 marchas, além da versão automática atual.Para fechar o pacote, a

Hyundai começa a oferecer para o ix35 o sistema de controle de declive chama-

do DBC (Downhill Brake Control). Ele é o responsá-vel por manter o controle do carro em descidas íngre-

mes e em terrenos com aderência reduzida. O pre-ço do ix35 Flex ainda não foi divulgado.

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Entenda como funcionará o chip de identificação do veículo

Depois de anos de dis-cussão e muita polê-mica, o SINIAV (Siste-

ma Nacional de Identificação Automática de Veículos), criado pelo governo federal para iden-tificar eletronicamente au-tomóveis, caminhões e mo-tos, começará a ser implantado em julho no país. O trabalho caberá aos Detrans de cada estado que terão dois anos para insta-lar a etiqueta eletrônica na frota nacional, estimada hoje em 70 milhões de uni-dades.

O objetivo é facilitar a fis-calização nas vias e possibi-litar a implantação de vários serviços além de organizar o trânsito nas grandes cida-des, mas o tema assusta a sociedade que teme ter sua privacidade invadida. Go-verno não diz ainda, mas custo do equipamento, se repassado ao consumidor, pode passar de R$ 20.

“Muita gente confunde o SINIAV com o SINRAV que previa a instalação de ras-treadores GPS nos carros”, explica Dario Sassi Thober, fundador do Instituto Wer-nher Von Braun, que desen-volveu a tecnologia dos chips que serão usados nos veículos. “A tag eletrônica está longe disso, ela apenas guarda uma chave cripto-grafada que é alterada a cada passagem pelos pórti-cos (pontos onde estão os sensores)”, completa.

Thober também lembrou que o sistema é o mesmo utilizado em outros países e possui certificação mundial contra fraudes. Só pode ser lido pelas antenas oficiais, ou seja, não basta captar sua freqüência de funciona-mento para acessar os da-dos. Por falar nisso, ao con-trário da impressão geral, o chip (ou tag, como prefere chamar o criador) não car-rega nenhuma informação pessoal ou do veículo. O cruzamento de informa-ções se dá no ambiente dos órgãos oficiais: “é como a placa do carro, mas mais

segura já que não fica ex-posta a qualquer pessoa”, lembra o físico.

Eis uma das vantagens do sistema, a leitura mais ágil e barata que a da rede de ra-dares e leitores de placas que existem atualmente no Brasil, “além de ser mais se-gura já que não há como burlar o sistema”, diz.

Como funcionaInstalada no para-brisa do

veículo, a tag eletrônica é menor que o equipamento usado pelo serviço Sem Pa-rar, por exemplo. “Lembra aquelas asinhas dos pilotos de aviação”, compara Tho-ber. Aliás, da aviação vem todo o conceito. Trata-se de um transponder, um mecanismo que equipa os aviões para ajudar a rede de radares a identificar infor-mações do tráfego aéreo.

Fiscalização maiorClaro que o temor de ser

vigiado o tempo todo exis-te e, de fato, poderá acon-tecer. Carros com multas ou impostos atrasados serão identificados com mais faci-lidade e poderiam na teoria ser localizados em uma barreira policial.

O sistema de chip tam-bém pode em tese identifi-car um veículo acima da velocidade máxima num trecho mais extenso. Em vez medir a velocidade apenas no instante em que automóvel passa pelo sen-sor, como acontece hoje, no novo sistema é possível cronometrar o tempo que ele levaria entre um pórtico e outro e, caso ele fosse menor que o do limite de velocidade, estaria configu-rada a infração. Ou seja, não bastaria apenas desa-celerar ao ver um radar.

Caso alguém resolva reti-rar o chip, há um recurso de segurança que invalida o aparelho. Carros que não possuírem a etiqueta rece-berão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. O governo também estuda manter as informações le-vantadas pelos sensores por alguns dias a fim de ajudar a polícia na localiza-ção de carros usados em seqüestros ou fugas.

Nova realidadeA situação para os moto-

ristas começará a mudar em abril quando as conces-sionárias de estradas pau-

listas passarão a instalar os pórticos, segundo determi-nação do governo estadual. Ao mesmo tempo, empre-sas como o Sem Parar e ou-tras a serem habilitadas, substituirão os atuais equi-pamentos pela nova tag.

Se o governo conseguir avançar com a proposta do SINIAV, em 2014 todos os veículos que circulam no país passarão a ter a “placa eletrônica”. A princípio, o preço do item será peque-no: “o custo de produção da tag é baixo, varia entre US$ 6 a US$ 12”, diz Tho-ber. E o valor deve cair mais com a produção em massa e a adoção de placas de silí-cio que simplificariam ainda mais o processo.

Dario enxerga na tecnolo-gia outras aplicações além dos carros: “a utilidade da etiqueta é enorme: pode-mos acompanhar o movi-mento de mercadorias em trânsito para evitar roubos e reduzir a burocracia, como é previsto em outro projeto, o Brasil ID”, prevê.

Espera-se que além da tecnologia exista bom sen-so no poder público em preservar as informações do cidadão.

Principal novidade da linha 2013 do Sentra está na lista de opcionais, que ganhou máscaras negras e Bluetooth

Novo sistema lê as informações do veículo por meio de antenas que funcionam até mesmo em velocidades elevadas

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Page 21: Jornal do Dia 01/04/2012

CadernoEMacapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Economia&Negócios

Estudo revela que empresas estão muito preocupadas em criar estratégias para manter os melhores profissionais

Que tipo de motivação oferecer para conseguir reter talentos nas empresas?

Reter talentos tem sido um grande desafio para a maioria das

companhias. Estudo da consultoria internacional Hay Group realizado com 83 empresas brasileiras revela que 43% delas es-tão muito preocupadas em criar estratégias para manter os melhores pro-fissionais. Segundo o es-tudo, 79% das empresas procuram investir no de-senvolvimento de carreira de seus funcionários para, além de motivá-los, evitar perdê-los.

É comum, portanto, ob-servarmos no ambiente corporativo, fórmulas

prontas sobre como “mo-tivar a equipe”. Da mesma forma, pode-se encontrar treinamentos, consulto-rias e diversas empresas que prometem resultados fantásticos em curtíssimo prazo. Porém, segundo o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, o processo não se resume a um simples formato pa-drão, que possa ser aplica-do para todos os tipos de pessoas e empresas.

A questão é: por que re-gras prontas funcionariam para todos se cada indiví-duo pensa, age e se moti-va de diferentes maneiras?

As análises envolvendo o

tema começaram a ser fei-tas com mais profundida-de a partir da década de 1950, quando o psicólogo americano Abraham Mas-low, formulou a base de sua mais famosa teoria, na qual ressalta que as moti-vações dependem das ne-cessidades psicológicas das pessoas.

A explicação é que a produtividade está direta-mente ligada aos fatores motivadores de cada um. Identificar a “equação mo-tivadora” de cada funcio-nário é fundamental para garantir um ambiente co-orporativo mais produtivo.

Ferraz afirma que as em-

presas têm quatro princi-pais moedas de troca ou fatores que motivam as pessoas, sendo elas:

1° Dinheiro – Está rela-cionado ao salário, comis-são, 13°, bônus e outros mecanismos de recom-pensa monetária;

2° Segurança – Tem re-lação com a estabilidade do emprego, regras claras e um bom ambiente de trabalho.

3° Aprendizado – É todo conhecimento que a em-presa proporciona por meio de treinamentos for-mais e do aprendizado in-formal que se adquire du-rante o período de trabalho; e

4° Estatus – É como a

empresa proporciona aprovação social ao indi-víduo: elogios públicos, promoções e reconheci-mento têm a ver com esta “moeda”.

É incomum uma pessoa ter 25% de cada motiva-dor, já que cada indivíduo tem necessidades em di-ferentes intensidades. Al-gumas pessoas desejam ganhar mais dinheiro, ou-tras preferem segurança, outras estatus, e há indiví-duos que tem o aprendi-zado como fator mais im-portante.

“Se você como repre-sentante da empresa ofe-rece alto salário como o principal motivador, por exemplo, procure profis-

sionais que se sentem motivados ganhando bem, e não se importam em ter pouca qualidade de vida. Mas, se a empre-sa oferece um excelente aprendizado, valorize e contrate quem gosta muito de aprender e as-sim por diante”, diz o es-pecialista.

Portanto, explica ele, não existe uma equação ideal para conseguir administrar bem um negócio. Para ob-ter um ambiente de traba-lho saudável e produtivo para ambas as partes, é fundamental identificar os valores da empresa, e con-tratar e manter pessoas com as motivações alinha-das a esses valores.

As empresas de varejo estão aprimorando a gestão de recursos humanos e ampliando o leque de ferramentas

Funcionário que se sente valorizado tende a participar e a produzir mais; além disso, dificilmente terá motivos para sair

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Page 22: Jornal do Dia 01/04/2012

E2JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Economia&Negócios

Uma Teoria comple-tamente nova e ori-ginal.Foi desenvol-

vidapelo Psiquiatra Augusto Cury, ao longo de mais de dezessete anos. Explica os fenôme-nos da mente humana através de uma perspec-tiva psicodinâmica.É uma teoria abrangen-

te, que inclui diversas te-orias que se inter-relacio-nam no campo da psicologia, filosofia e a educação.

Principais aspectos:Nesta teoria a Mente

Humana é um ambiente onde se processam as fa-culdades intelectuais, onde se desenvolve a in-teligência. E a Inteligência é o Conjunto de estrutu-ras psicodinâmicas deri-vadas do amplo funcio-namento da mente.É a capacidade de pensar, se emocionar, ter consciên-cia.Esta teoria defende que

a Inteligência é constituí-da de quatro grandes processos:Construção de Pensa-

mentos.Transformação da Ener-

gia Emocional.Formação da consciên-

cia existencial (quem sou, como estou, onde estou).Formação da história

existencial arquivada na memória.Para a teoria Multifocal

da Inteligência as fun-ções mais importantes da

Inteligência multifocal

mente humana, são:Pensar antes de reagir.Expor e não impor as

ideias.Gerenciar os pensamen-

tos.Resgatar a liderança do

EU nos focos de tensão.Filtrar estímulos estres-

santes.Pontos relevantes encon-

trados nesta teoria:A Inteligência e a Perso-

nalidade representam, aqui, termos equivalentes. Todos os dias esses pro-

cessos de construção da inteligência estão em ativi-dade.A Inteligência e a Perso-

nalidade não param de evoluir.Seu ritmo de evolução

poderá diminuir na vida adulta.Sobre o “EU”Aqui o “EU” ou o “SELF”

não é um termo vago con-ceitualmente.Ele se refere a “consciên-

cia de si mesmo”.A consciência de que exis-

timos e que possuímos uma “identidade” única e exclusiva.A consciência de que

pensamos e que podemos administrar os pensamen-tos e as emoções.Os sete procedimentos

multifocais são:A arte da formulação de

perguntas.A arte da dúvida.A arte da crítica.A busca do caos intelectu-

al para se processar a des-contaminação da interpre-

tação.A busca do caos inte-

lectual para expandir as possibilidades de cons-trução do conhecimen-to.A análise das causali-

dades históricas e das circunstancialidades-biopsicossociais.A análise dos proces-

sos de construção das variáveis de interpreta-ção na mente.Aqui a Memória é uma

das estruturas mais mis-teriosas e fundamentais da inteligência humana.Não existe lembrança. Não há lembrança das informações contidas na memória, mas recons-trução das mesmas.A memória armazena a história intrapsíquica, que é composta de mi-lhões de experiências de prazer, medo, apreen-são, tranquilidade, raiva, que temos durante to-danossa vida, iniciando pela vida intra-uterina.A leitura da memória é uma das mais importan-tes variáveis que partici-pam da construção da inteligência.No mundo corporati-

vo, a teoria da Inteligên-cia Multifocal, contribui na formação de lideran-ça agregando ao líder conhecimentos, técnicas e habilidades para gerir a sua equipe de trabalho de forma a alcançar me-lhores resultados e man-ter o nível de motivação-constante.

Psicóloga Conceição Teixeira

[email protected]

CONCEIÇÃO TEIXEIRAPsicóloga

A dignidade no trata-mento as pessoas, a abertura nas relações

interpessoais, o espaço para a participação e o diá-logo são fatores determi-nantes para se exercer uma boa liderança. As pessoas produzem mais quando se sentem bem. Colaborador feliz quase sempre é igual a aumento de produtividade e mais lucro para todos.Mas para isso, torna-se

fundamental que a lideran-ça cuide muito bem de sua equipe. Um dos fatores mais importantes é a rela-ção desse líder com o lide-rado. É possível criar regras específicas de crescimento, investimentos em treina-mentos e metas mais desa-fiadoras. Outro ponto im-portante é integrar diferentes gerações em um mesmo local. É possível aprender com todos, prin-cipalmente com o jovem que traz ideias novas para o ambiente corporativo.Os investimentos que

muitas empresas fazem no sentido do crescimento técnico e profissional des-vinculado do desenvolvi-mento humano integral acaba por ter efeitos de curto prazo.Outro aspecto fundamen-

tal para exercer uma boa li-derança é dizer claramente aos colaboradores o que se espera deles. Mas como fa-zer isso corretamente? Ofe-recendo feedback, ou me-

lhor, dando retorno às pessoas de suas ações e seus comportamentos. O feedback é uma das técni-cas mais eficazes e podero-sas de comunicação e uma ferramenta de crescimento e desenvolvimento huma-no. Através dele, estabele-ce-se um processo de com-preensão, respeito e confiança em uma relação.Graças ao feedback en-

contramos pontos valiosos do outro, criamos uma abertura e construímos uma comunicação mais efi-caz, tornando o diálogo mais agradável e leve, eli-minando assim, algumas das principais causas de conflitos, tanto no ambien-te profissional quanto pes-soal. Infelizmente, poucos são habilidosos para dizer o que precisa ser dito sem fe-rir ou magoar.Os líderes também devem

ter consciência que além das palavras, existe um mundo infinito de nuances e prismas diferentes que geram energias ou estímu-los que são percebidos e recebidos pelo outro, atra-vés do qual a comunicação se processa. Um olhar, um tom de voz um pouco dife-rente, um franzir de cenho, um levantar de sobrance-lhas, podem comunicar muito mais do que está contido em uma mensa-gem manifestada através das palavras.Outro ponto muito im-

portante para liderar com sucesso é a delegação. É importante ressaltar que

delegar não significa isen-tar-se da atividade, ou seja, a responsabilidade conti-nua sendo de quem dele-gou. Existem seis passos importantes para uma de-legação de sucesso, que são distribuídos em: primei-ro deve-se fazer uma lista do que precisa ser feito; se-gundo classificar por priori-dades; terceiro responder as seguintes questões -”Quais tarefas só você po-deria fazer?”, “Quais você poderia dividir com outras pessoas” e “Quais pode-riam ser feitas totalmente por outras pessoas, com ou sem orientação sua?”. O quarto passo é escolher as prioridades a serem dele-gadas. O quinto passo é de-finir o objetivo de cada tra-balho (por que aquilo precisa ser feito?) e, por fim, definir suas expectativas (como deve ficar depois de pronto?).Importante reforçar que

não existe liderança sem credibilidade. Pode-se im-pressionar pessoas de lon-ge, mas é preciso chegar perto para influenciá-las. A qualidade essencial do lí-der não é a perfeição, mas a credibilidade. Constroi--se credibilidade não fin-gindo ser perfeito, mas sendo sincero.Tornar-se um líder é uma

das escolhas mais cruciais que alguém pode fazer - é a decisão de sair da escuri-dão em direção à luz. A de-cisão sempre esteve e esta-rá em sua mente, seu coração e em suas mãos.

Ingredientes para liderar bem

ANDERSON ROCHARH artigos

A crise e as oportunidades

A essência da motiva-ção do ser humano está em escolher

caminhos... E certamente, apesar do momento de-licado que vivemos, es-colher um caminho ne-gativo não nos leva a lugar algum.Os realistas estão a ca-

minho, os sonhadores já estiveram lá. Se alguns acusam os otimistas de “visionários” eu quero lembrar aqui que tem muito pessimista escon-dido com a roupa de “re-alista”.O grande questiona-

mento que cada um faz agora é o seguinte: Como a crise nos afeta? Muitas coisas são reais e outras não passam de um mun-do irreal, uma ilha de fan-tasia, uma verdadeira plantação de “fofocas”.Crises verdadeiras sem-

pre irão existir. Não es-tou negando o fato de sua possibilidade. Mas com ou sem elas, pesso-as fizeram sucesso, pes-soas ganharam dinheiro, empresas cresceram, muitos fizeram carreiras vitoriosas.A falência de algumas

empresas internacionais e outras instituições re-conhecidas mundial-mente gerou uma crise de confiança. E isso dá um gás enorme para a indústria do boato!Mesmo que o governo

diga que a crise não nos afeta, certamente as em-presas podem diminuir a sua produção e reduzir contratações e isso, como conseqüência, au-mentaria também o de-semprego.Como tudo na vida, nós

sempre teremos cami-nhos a escolher. Não exis-te nada que não preste, na pior das hipóteses, ser-ve de “mau exemplo”, de como não fazer.E o melhor caminho

agora é buscar melhorar a produtividade, construir a excelência, treinar o nosso pessoal, enxergar na ad-versidade uma nova

oportunidade.Como disse Henry Ford:

“Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta”. O me-lhor conselho que sempre pude dar aos empresários é o seguinte: Pare de falar mal do governo, arregace suas mangas e trabalhe. Concentre suas energias no seu negócio.O agronegócio é um

exemplo dos bons, conti-nua crescendo e podemos vislumbrar um aquecimen-to maior para o país. As ações caíram, mas as ações do mercado de cosméticos subiram e não foi pouco, assim com de empresas de alimentos. Somos o celeiro do mundo e a população mundial precisará de ali-mentos para sobreviver.Outro dia um amigo meu

estava puxando toda essa energia para baixo. Recla-mava que as casas nos EUA não valiam mais nada... Mas não tem casa lá. Reclamava das ações... Mas não tem nenhuma ação. Um verda-deiro fio-terra. Não pode-mos sair pó aí simplesmen-te reclamando.O momento é de cautela,

mas é de trabalho também. E nós temos muitos exem-plos de dias difíceis que de-ram motivação para a cons-trução de potências como Alemanha, Japão, Coreia do Sul e outros...Inspiração não nos falta.

Mudam-se os persona-gens, de uma forma ou ou-tra, a história continua a mesma. Vale lembrar que 82% das maiores fortunas do mundo vieram do abso-lutamente nada.A natureza da oportuni-

dade é astuta, sorrateira... Ela pode entrar pela porta dos fundos. É o caso da cientista Patsy Sherman, então química chefe da IBM que na tentativa de produ-zir uma borracha sintética, espirrou acidentalmente um pouco de sua criação no sapato de seus assisten-te e este, conforme o tem-po passava, percebera que a única parte do tecido do sapato que não sujava era onde a substância havia ca-ído. Descobriu neste mo-mento o impermeabilizante

Scotchgard, um sucesso financeiro milionário.Minha pretensão aqui

não é de criar um mundo irreal, mas poder alertar para o grande diferencial que cada ser humano tem dentro de si e que, muitas vezes, encontra-se em sono profundo.A escritora Hellen Keller

disse certa vez: “Quando uma porta se fecha, outra se abre... Mas, frequente-mente, fixamos nossos olhares tão longamente na porta fechada que não vemos a que foi aberta para nós”. Alguém lembra aí a metáfora do copo pela metade? Enquanto alguns enxergam a meta-de que está no copo a maioria prefere lamentar a metade que se foi.Existe uma visão nova

de motivação, de vendas, de marketing, de negó-cios, de desenvolvimento das equipes de trabalho e, sobretudo, uma pers-pectiva de trabalho com atitude e ação.Dificilmente vi aconte-

cer alguma demissão por falta de conhecimento, porém vi milhares serem despedidos por falta de atitude. Não podemos fechar os olhos, pois po-demos viver sim um perí-odo mais recessivo... Mas na crise muita gente ga-nhou dinheiro e cons-truiu uma grande histó-ria. Isso é histórico.Na vida existem novos

ricos que são ex-pobres e novos pobres que são ex-ricos. O dinheiro não acaba, apenas muda de mão. Há momentos na vida que devemos atra-sar um passo para dar na sequência mais dois pas-sos. É o tempo para afiar o machado. É o planeja-mento e a estratégia ca-minhando juntos.Se tivermos ação, o res-

to acontece. Se tivermos prejuízo, vamos afiar no-vamente os machados, vamos treinar, educar para construir um mo-mento melhor, mais feliz, afinal, a vida é feita de aprendizado e de resul-tados.Pense nisso, um forte

abraço e esteja com Deus!

GILCLÉR REGINA RH artigos

Page 23: Jornal do Dia 01/04/2012

E3JDEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012Economia&Negócios

Mais especialização, mais tempo para as tarefas do dia, mais também para a ginástica, para o médico, para a família... a lista nunca termina

Loja virtual é opção para iniciantes

Ainda não se compra tempo, mas é possível administrá-lo melhor. Gerenciar seu tempo ainda é o melhor negócio

Má gestão do tempo pode piorar estresse profissional

Tempo é um recurso raro, valioso e não re-novável. Todo mundo

gostaria de ter um pouqui-nho mais e o trabalho qua-se sempre exige esse in-vestimento. Mais especialização, mais tem-po para as tarefas do dia, mas também para a ginás-tica, para o médico, para a família, para os amigos... A lista nunca termina.

Ainda não se compra tempo - ainda -, mas é possível buscar maneiras de administrá-lo melhor e, assim, fazer com que ren-da mais.

“Não existe receita de bolo. Você tem que se per-guntar: estou dando tem-po certo às coisas verda-deiramente importantes?”, diz Boris Drizin, professor da Timing Desenvolvimen-to, empresa de consultoria que administra workshops sobre o tema.

Gerenciamento de tem-po é hoje um fértil merca-do. Inclui um sem-número de teorias, livros, softwares e aplicativos para celular.

Os autores dos métodos de gestão de tempo juram que suas ferramentas dão resultado. Mas, para saber se alguma dessas teorias se aplica ao seu tipo de traba-lho e ao seu dia a dia, só testando.

Tempo = estresse

Você que está pen-sando em abrir uma loja, está à procura

de um ponto e está assus-tado com o custo de mon-tagem e decoração, já pas-sou pela sua cabeça, em vez disso, abrir primeiro uma loja virtual? Não é por que os estabelecimentos físicos vieram antes da in-ternet que precisa ser sem-pre assim. Começar com um comércio eletrônico pode ser uma boa chance para testar os seus produ-tos e serviços antes de se lançar definitivamente no mercado. É muito mais ba-rato e menos trabalhoso.

“Na loja física, o controle de estoque deve ser muito mais apurado”, alerta o consultor do Sebrae-SP Marcelo Sinelli, que publi-cou uma reportagem no caderno Oportunidades

sobre empresas que se consolidaram primeiro no mercado virtual para de-pois entrar no mundo físi-co. Por isso, antes de tomar sua decisão, confira as três recomendações abaixo.

QuandoAntes de investir em

uma loja física, é necessá-rio que o empreendedor detecte o interesse do pú-blico em frequentar deter-minado local. Avalie tam-bém o potencial de demanda do segmento do produto. No ambiente vir-tual, a rua do seu comércio pode ser o país inteiro, o que amplia a possibilidade de estender a demanda também.

PlanejamentoAntes de abrir uma loja

física planeje tudo com

cautela. Lembre-se de que o aluguel do ponto da loja, estoque, contratação e treinamento dos fun-cionários, decoração do espaço, manutenção e segurança são investi-mentos indispensáveis. No comércio eletrônico, todos esses itens são muito mais baratos.

InvestimentoCalcular o investimento

necessário para imple-mentar o empreendi-mento é necessário, mas tão importante quanto isso é estabelecer o tem-po previsto para o retor-no financeiro. Você preci-sa colocar isso na ponta-do-lápis. Se a rela-ção entre investimento e retorno não forem viá-veis, a opção pelo e-com-merce pode ser.

Carreira: quatro formas de aumentar as chances de contratação pelo LinkedIn

Mais de 3 milhões de brasileiros – e 120 milhões de

pessoas em todo o mun-do – utilizam a rede social voltada a profissionais LinkedIn. Além de au-mentar o número de contatos, esse ambiente também facilita a busca de empregos e serve de vitrine para quem está in-teressado em novos de-safios profissionais. Mas para tornar o perfil online atraente a possíveis re-crutadores, deve-se to-mar alguns cuidados, aconselha Dan Finnigan, CEO da Jobvite, platafor-ma online de busca e contratação. A seguir, Finnigan elenca quatro dicas para quem quer au-mentar as chances de en-contrar um emprego pelo LinkedIn e deseja chamar a atenção de possíveis recrutadores:

Dica 1: Se preocupe em escrever um perfil adequado.

A área na qual os pro-fissionais escrevem o re-sumo e a experiência no perfil do LinkedIn é fun-damental para atrair, ou repelir, potenciais recru-tadores. Assim, na hora de escrevê-las, a pessoa deve ter em mente que as realizações profissio-nais mais importantes devem ser citadas logo no início da lista.

Além disso, na hora de detalhar a experiência em um determinado car-go, os profissionais pre-cisam citar alguns resul-tados concretos que obtiveram quando exer-ciam uma determinada função. “Gaste tempo es-crevendo as áreas do perfil que ficam na parte superior (resumo e expe-riência)”, considera Finni-gan. “O interesse tende a ser perder quando as pessoas vão descendo a página”, complementa.

Dica 2: Descreva as empresas na qual traba-lhou.

Os recrutadores e pro-fissionais de recursos hu-manos tendem a buscar pessoas no LinkedIn por

meio de sua experiência. Assim, uma das questões analisadas é para quais empresas a pessoa já tra-balhou. Com base nisso, o CEO da Jobvite considera que uma preocupação fundamental é escrever um resumo adequado do que fazem as empresas nas quais o profissional trabalhou – ou trabalha – e, no caso de corporações já bastante conhecidas no mercado, vale explicar a atuação do departamento em que atuava.

Dica 3: Não exagere nas recomendações.

É importante ter algu-mas recomendações – re-curso no LinkedIn pelo qual outras pessoas po-dem escrever análises so-bre seu desempenho pro-fissional. “Mas é preciso usar isso com modera-ção”, considera Finnigan. Segundo ele, o ideal é destacar apenas os teste-munhos mais relevantes e não aqueles muito genéri-cos. “Se você está no início da carreira, peça uma ou duas recomendações para

professores ou colegas de classe”, indica.

Dica 4: Melhore sua vi-sibilidade.

A maioria das pessoas aceita grande parte dos pedidos de conexão que chegam pelo LinkedIn por conta da possibilida-de de ampliar o número de contatos. Mas para ser encontrado quando um recrutador faz uma busca na rede social, o profissional deve estar preocupado também em se manter ativo. Como? Compartilhando notícias e informações sobre seu mercado na rede social; assim como fazendo par-te de grupos que tenham relação com sua área.

“Os recrutadores nor-malmente olham os gru-pos [do LinkedIn] para buscar potenciais candi-datos”, cita Finnigan. Ainda segundo ele, por conta disso, é importante envolver-se em discus-sões que demonstrem experiência e engaja-mento com o mercado em que atua.

DIVULGAÇÃO

Pesquisa da Universida-de de Wurzburg, na Ale-manha, publicada na re-vista “Journal of Psychology”, afirma que o gerenciamento de tempo reduz o estresse.

Os pesquisadores acom-panharam 71 pessoas com idades e profissões dife-rentes que não utilizavam nenhum método de admi-nistração de tempo e, en-

tre os que passaram a usar algum, diminui a média de estresse.

O estudo também mos-trou que o controle do tempo - a percepção de um profissional de que ele tem tempo suficiente para uma tarefa e sua habilidade em cumprir prazos e pro-crastinar pouco- é fator im-portante para a satisfação no trabalho.

A pesquisa aponta ainda que, após adotarem medi-das de gestão de tempo, como priorizar tarefas e planejar o dia, os profissio-nais se dedicaram mais a tarefas consideradas im-portantes.

Profissional x pessoalO site Zen Habits prega

que organização e produti-vidade servem também

para aprimorar a vida pes-soal. O americano Leo Ba-baura, criador do site, acre-dita que é necessário adquirir hábitos “zen” na rotina de trabalho. Simplifi-car para melhorar.

Para começar, ele suge-re técnicas para respirar e permanecer algum tempo imóvel, por exemplo, mas também fala da importân-cia de manter limpa a cai-

xa de entrada do correio eletrônico -um problema crônico de muitos profis-sionais.

Em larga escala, a má gestão do tempo atinge as empresas diretamente. Ri-cardo Barbosa, da Innovia, que também faz consulto-ria sobre o tema, diz que boa parte das companhias de grande porte utiliza al-guma ferramenta de ge-renciamento de tempo em busca de aumento de pro-dutividade -e do bem-estar dos funcionários. “Quando sabem gerenciar o tempo, os profissionais conse-guem fazer uma pós, espe-cializar-se em algo, além de melhorar a qualidade de vida pessoal.”

Qualquer setor pode se beneficiar da administra-ção otimizada de tempo, mas as áreas de gerencia-mento de projetos ou as que trabalham com muitas restrições de prazo são as mais afetadas pela procras-tinação e por atrasos.

Para a maior parte dos consultores entrevistados, a palavra de ordem é prio-rização. Decidir o que vem antes, o que é mais impor-tante, é o passo número um da maioria das técnicas.

O consultor Christian Barbosa, criador do méto-do Neotriad, afirma que a ferramenta aumenta a pro-dutividade em até 40%.

DIVULGAÇÃO

Cinco dicas para se tornar um líder

Empreendedor, o que é ser um bom líder em sua opinião? Funcioná-

rio, o que significa para você ser um bom líder? Di-ficilmente as duas respostas seriam iguais. Empreende-dor: um líder não é aquele que manda e os outros obedecem. Funcionário: o bom líder não é aquele que só pensa no bem da equi-pe. A empresa deve ser o foco para ambos, pois o bem-estar de todos depen-de da saúde do negócio. Em outras palavras, um lí-der eficiente é aquele que consegue fazer com que patrão e empregados este-jam alinhados na busca pela excelência.

Para entender mais, con-fira as dicas de Jairo Mar-tins, superin-tenden-t e -

-geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), publicadas no site da revista Exame.

Articule os interessesPara ser um bom líder, o

empreendedor precisa con-ciliar os diferentes interes-ses de todos os funcioná-rios e colaboradores. A tarefa não é fácil, mas é es-sencial para manter a har-monia e o equilíbrio da em-presa. É necessário que todos tenham espaço para expor as suas ideias. O res-peito mútuo é primordial.

Mantenha um canal aberto com a equipe

É fundamental que o líder se comunique com clareza e objetividade. Mas o gru-po também precisa estar disposto a ouvir para criar uma sintonia e um ambien-te encorajador. Acontecen-do isso, todos vão assimilar os valores e princípios que norteiam o negócio. Todos vão se sentir relevantes no processo.

Estabeleça e verifique padrões de trabalho

Padronizar os processos de trabalho ajuda o desem-penho dos funcionários e, como consequência, da sua empresa. É função de um bom líder estabelecer esses processos. Com essa práti-ca, os resultados ficam me-nos sujeitos a variações, e a equipe se mantém focada.

Procure uma cultura de inovação

É importante que o lí-der incentive e estimule a diversidade de ideia. Isso cria um ambiente propício para inovação e criatividade.

Multiplique as boas lideranças

O líder deve saber identificar e fomen-tar outras lideranças dentro da empresa. Busque pessoas de

caráter inovador e motivador. Assim, eles

influenciarão positiva-mente o grupo.

Page 24: Jornal do Dia 01/04/2012

Macapá-AP, domingo e segunda, 01 e 02 de abril de 2012 Patrícia Leal - [email protected]

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O Empresário e proprietário

da Tokyo Temakeria em

Macapá, Rubens Conceição Filho

Sushi Mans da Tokyo Temakeria, Natanael e Douglas

Taciane Pires e sua filha Ana Beatriz

Fabio Santos, Helton Granha e Kleberson Nascimento

Ferlana Oliveira

Carolina Lopes e o Filho Marcos Marcelo

O advogado Américo e sua esposa Márcia Diniz comemoraram no último dia 28 vinte anos de casados. A eles, felicidades!

Parabéns a Luana Cardoso, formada em Administração pelo CEAP. Na foto com a pequena Maria Eduarda.

Rubens da Conceição e sua esposa Vivian da Conceição

Sarah Nubia

Cinthya Samara

Elivelton Ferreira

O Casal Sheyla e Amauri Santos

(sentados) Claudete da Conceição, Priscylla Peixoto, Marcelo Moraes, (em pé) Vivian da Conceição e Rubens da Conceição

A Tokyo Temakeria já está em pleno fun-cionamento em Macapá. Um ped-

acinho da culinária oriental que está conquistando o gosto do

amapaense. Localizada no centro de Macapá com

cardápio variado, a Tokyo já é uma excelente op-ção. O restaurante fica localizado na Alam-eda Serrano, esquina com a Avenida Inde-pendência.

Conheça a Tokyo Temakeria