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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 16 e 17 de Setembro de 2012 - Ano XXV Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 COMÉRCIO DA FÉ Círio de Nazaré movimenta venda de artigos religiosos Faltando menos de um mês para o Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2012, o comércio já começa a focar na venda de produtos religiosos. Dentre os artigos mais procurados estão camisas, réplicas da imagem da santa, terços e fitas. nB1 JORNAL DO DIA HEVERTON MENDES HEVERTON MENDES A menos de um mês para o Círio, peregrinação da imagem já começou Macapá, em 2010 foi o município com me- nor investimento no setor, enquanto que os mais próximos investiram mais de dez vezes do que foi aplicado aqui, como é o caso de Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO). nB1 Tubulações de água e esgoto não abastecem toda a capital ANÁLISE Porque o saneamento em Macapá enfrenta graves problemas Confira os detalhes de mais um lançamento da marca. nD1 HYUNDAI HB20 Um popular de primeira EXALTAÇÃO À ajuda aos municípios Ministra do Planejamen- to destacou trabalho feito por Lula. nA5 Confira nesta edição. A re- vista não pode ser vendida separadamente. NOSSA GENTE O que há de melhor para você Durante entrevista, o técnico Tite indicou que, caso não pos- sa contar com Sheik, o substitu- to deve ser Martinez. Com vaga garantida no ataque está Roma- rinho. nA7 Corinthians e Palmeiras Tite confirmou mudanças para o clássico contra o Palmeiras X BRASILEIRÃO Este ano, o TSE com base na Lei da Informação, oportu- nizou aos eleitores conhecer os doadores de campanha. Mesmo assim, o eleitor ainda esbarra em um problema: as doações ocultas que são feitas diretamente aos par- tidos e comitês, que por sua vez transferem aos candidatos. nE2 e E3 Conhecido o quociente elei- toral e o total da votação de cada coligação ou de cada partido não coligado, se co- meça o calculo da distribui- ção das 23 vagas. O primeiro cálculo é para a definição do quociente partidário. n E1 Campanhas são bancadas por doações ocultas no AP VEREADORES Veja quantos serão eleitos por coligação ELEIÇÕES 2012 IMPRUDÊNCIA Motorista de coletivo bate em carro na Avenida FAB Ontem, na Avenida FAB, um ônibus da Sião Tur, li- nha Brasil Novo/Universi- dade, arrastou por 40 me- tros um Fiat Uno de forma imprudente . nB3 Pontífice, após desem- barcar em Beirute, pediu que seja preservado o equilíbrio entre cris- tãos e muçulmanos no país. nC3 VISITA Papa pede equilíbrio no Oriente Médio A vítima ficou presa nas ferragens e depois foi retirada pelos Bombeiros. O motorista foi preso em flagrante

jornal do dia 16e17/09/2012

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jornal do dia 16e17/09/2012

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Page 1: jornal do dia 16e17/09/2012

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

• Domingo e Segunda R$ 3,50 • Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 16 e 17 de Setembro de 2012 - Ano XXV

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

COMÉRCIO DA FÉ

Círio de Nazaré movimenta venda de artigos religiosos

Faltando menos de um mês para o Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2012, o comércio já começa a focar na venda

de produtos religiosos. Dentre os artigos mais procurados estão camisas, réplicas da imagem da santa, terços e fitas. nB1

JORNAL DO DIA

HEVE

RTO

N M

ENDE

S

HEVE

RTO

N M

ENDE

S

A menos de um mês para o Círio, peregrinação da imagem já começou

Macapá, em 2010 foi o município com me-nor investimento no setor, enquanto que os mais próximos investiram mais de dez vezes do que foi aplicado aqui, como é o caso de Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO). nB1

Tubulações de água e esgoto não abastecem toda a capital

ANÁLISEPorque o saneamento em Macapá enfrenta graves problemas

Confira os detalhes de mais um lançamento da marca. nD1

HYUNDAI HB20 Um popular

de primeira

EXALTAÇÃOÀ ajuda aos municípios

Ministra do Planejamen-to destacou trabalho

feito por Lula. nA5

Confira nesta edição. A re-vista não pode ser vendida separadamente.

NOSSA GENTEO que há de melhor para você

Durante entrevista, o técnico Tite indicou que, caso não pos-sa contar com Sheik, o substitu-to deve ser Martinez. Com vaga garantida n o a t a q u e

e s t á Roma-r inho. nA7

Corinthians e Palmeiras

Tite confirmou mudanças para o clássico contra o Palmeiras

X

BRASILEIRÃO

Este ano, o TSE com base na Lei da Informação, oportu-nizou aos eleitores conhecer os doadores de campanha. Mesmo assim, o eleitor ainda esbarra em um problema: as doações ocultas que são feitas diretamente aos par-tidos e comitês, que por sua vez transferem aos

candidatos. nE2 e E3

Conhecido o quociente elei-toral e o total da votação de cada coligação ou de cada partido não coligado, se co-

meça o calculo da distribui-ção das 23 vagas. O primeiro cálculo é para a definição do quociente partidário. nE1

Campanhas são bancadas por doações ocultas no AP

VEREADORES

Veja quantos serão eleitos por coligação

ELEIÇÕES 2012

IMPRUDÊNCIAMotorista de coletivo bate em carro na Avenida FAB

Ontem, na Avenida FAB, um ônibus da Sião Tur, li-nha Brasil Novo/Universi-dade, arrastou por 40 me-tros um Fiat Uno de forma imprudente. nB3

Pontífice, após desem-barcar em Beirute, pediu

que seja preservado o equilíbrio entre cris-tãos e muçulmanos no país. nC3

VISITAPapa pede equilíbrio no

Oriente Médio

A vítima ficou presa nas ferragens e depois foi retirada pelos Bombeiros. O motorista foi preso em flagrante

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A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Sociedade - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Classidia - 12 Pag.

Esportes - C1, C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Carro e Moto - D1, D2, D3Social Click JD - D4Economia - E1, E2, E3, E4

Índice

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Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson Carlos Nogueira CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

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Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

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Muito do que aconte-ceu durante a se-mana tem a ver

com o horário eleitoral gra-tuito no rádio e na televisão e com a campanha eleitoral dos candidatos aos 16 car-gos de prefeito, 16 cargos de vice-prefeito e dos 168 cargos de vereadores em todo o Estado do Amapá.Foram anotados momen-

tos de pura tensão. Às ve-zes por conta da irrespon-sabilidade dos marqueteiros e coordenadores de cam-panha dos candidatos aos cargos majoritários; outras vezes pela forma como os programas eram autoriza-dos por essas mesmas pes-soas para irem ao ar.O nível que já não era

bom pela qualidade dos programas, caiu ainda mais pelo conteúdo que foi inserido nesses.A impressão que ficou é

que a população reagiu às proposta assinadas pelos partidos antes da fiscaliza-ção do processo eleitoral

deste ano.Mas quando a fiscalização

agiu aplicou multas e tirou emissoras do ar, mesmo com claro desrespeito às decisões que foram apre-sentadas a essas emissoras que, entretanto, enquanto não havia a ordem de “tirar da programação” vinda dos partidos os das coligações, a emissoras geradoras dos sinais de rádio ou de televi-são, não o fizeram.O mais importante regis-

tro, entretanto, fica por conta da resposta do elei-tor, que dá a impressão que não está gostando do que lhes é posto para ou-vir ou ver no rádio e na tv.Mas não era para ser as-

sim.Os problemas dos muni-

cípios estão tão a vista e quantidade suficiente para que os candidatos passem, pelo menos, um ano fa-lando de cada um e mos-trando como pretende re-solvê-los.No Município de Macapá

esses problemas estão por toda a parte. Na cidade de Macapá e nas localidades do interior, bem como no sistema de rodovias que liga a cidade de Macapá a cada um dos núcleos urba-nos do interior.Tem problema dentro e

fora da prefeitura.Problemas grandes e pe-

quenos; difícil e fácil de se-rem resolvidos; equacio-nados ou sem qualquer equação; tem problemas com as pessoas ou as coi-sas; problemas que vêm do pouco caso ou da total inapetência para serem re-solvidos.Então, porque não se con-

centrar nessas questões e chamar a população para ouvir a estratégia que tem para resolvê-los?Ao invés disso o que se vê

é a velha luta entre dois grupos que se revezam na busca para abocanhar o poder e, convenhamos, a Prefeitura de Macapá já é motivo de recepção em pó-dio especial.Mas não é isso que inte-

ressa para o povo que vê os dois lados se debaten-

do em uma luta inglória, enquanto os eleitores in-centivam terceiras vias que já começam a assustar aos dois lados.O que não pode ficar de

fora do foco é a população. Pois bem, em alguns mo-mentos, podem perceber, a semana que passou deixou exatamente a população fora dos objetivos dos can-didatos a prefeito, uns ocu-pados em atacar demais; outros ocupados em de-fender-se o suficiente.Mas, ao final, se medida

com responsabilidade o que foi feito durante a se-mana e o que foi conquis-tado, ter-se-á a certeza de que os representantes dos dois grupos, não avança-ram, pois suas estratégias foram rechaçadas pelos eleitores, e abriram flancos importantes por onde as terceiras forças entraram e começaram a preocupar.Se continuar assim, a vitó-

ria do amarelo ou do azul pode ficar limitada apenas a uma das vagas no segun-do turno. A outra, clara-mente, pode ser da força emergente.

A terceira viaRODOLFO [email protected]

Professor – Marcos Pon-tes, primeiro astronauta bra-sileiro, em entrevista ao pro-grama Conexão Brasília, do jornalista Cleber Barbosa, declarou seu amor à profis-são de professor, que ele também exerce. O profes-sor, disse ele, é fundamen-tal para a formação de to-dos os profissionais.

Lição – A declaração é uma lição para quem deveria, mas não tem sabido valori-zar os professores. Ainda em atividade como astro-nauta, Pontes também é consultor de empresas e palestrante. Apesar do su-cesso e das longas viagens, ele mostra que mantém os pés no chão.

Palestra - Em Macapá pela segunda vez, Marcos Pon-tes palestrou sábado à noite no III Encontro de Adminis-tradores do Amapá, sobre Empreendedorismo – Transformando Sonhos em Realidade Produtiva

Desacordo - Senador Ran-dolfe Rodrigues (PSOL) está preocupado com o an-damento do acordo firmado entre provedores locais de internet e a Telebras, para fornecimento de acesso à banda larga no Amapá, a preços populares. Segundo ele, provedores não estão cumprindo os compromis-sos assumidos.

Estrela – Esta semana, Randolfe circula pelos mu-nicípios do Amapá, levando apoio aos candidatos do PSOL ou apoiados pelo partido. Assim como na campanha de Clécio, em Macapá, nos demais muni-cípios ele chega com status de estrela maior do partido.

Coadjuvante – Randolfe também está sendo requisi-tado para subir em palan-ques pelo Brasil afora. No sábado, 22, ele estará no Rio de Janeiro, participando de comício de Marcelo Frei-xo, candidato do PSOL à Prefeitura. Lá, contudo, será coadjuvante, pois palanque terá presenças reluzentes de Chico Buarque e Caeta-no Veloso.

Só pancada – Programa de rádio de Cristina Almeida (PSOL), na sexta-feira, 14, conseguiu uma façanha: ocupou todo o tempo com ataques ao prefeito Roberto Góes (PDT). Nenhuma pa-lavra da candidata e nada de propostas.

Protagonista - Curioso também é o comercial em que Cristina Almeida e Ca-milo Capiberibe passeiam pela Rodovia Norte-Sul. Só quem fala na propaganda é o governador, enquanto a candidata se limita a rir e ba-lançar a cabeça. Quem é mesmo o protagonista da campanha?

Hora-Hora

Editorial

Uma das questões que mais deveria ter sus-citado debates na so-

ciedade este ano, mas que acabou sendo tratada com inaceitável superficialida-de, foi a decisão sobre o aumento no número de vereadores nas Câmaras municipais. Em Macapá, um crescimento de quase 50%, passando de 16 para 23 vereadores.

Em vez de promover o debate, os vereadores conduziram a tramitação da proposta numa indese-jada discrição, sustentados pelo argumento do mero consentimento legal. Ou seja, se a lei permite a am-pliação do número de par-lamentares municipais, isso é suficiente para levar a idéia adiante.

Se fosse discutido com a sociedade, dificilmente o projeto iria prosperar. Afi-nal, que argumentos os representantes do Legisla-tivo teriam para apresen-tar, capazes de convencer os cidadãos macapaenses da necessidade de aumen-tar o número de vereado-res? Que indicadores de produtividade usariam, para mostrar que, sem au-mentar o número de seus pares, não teriam como dar conta da sua missão?

As Câmaras municipais devem ser as instâncias políticas mais próximas da população e mais ágeis na resolução dos problemas da comunidade. Infeliz-mente, estão longe de ser isso. Com raríssimas exce-ções, elas tornaram-se imensos ralos por onde escoam recursos precio-sos, obtidos a partir da ar-recadação de impostos pagos pelos contribuintes e que deveriam traduzir-se em ações em prol do de-senvolvimento dos mais de 5 mil municípios espa-

lhados pelo Brasil.Em 2011, o país gastou

mais de R$ 10 bilhões para manter suas casas legislati-vas municipais. Valor que vai subir consideravelmen-te no próximo ano, em função do aumento de nú-mero de vagas para verea-dores. Em troca, a popula-ção tem recebido muito pouco. Eleger uma quanti-dade maior de vereadores pode aumentar ainda mais o saldo negativo.

Diante deste contexto, a decisão da procuradora--geral de Justiça do Ama-pá, Ivana Cei, de ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a decisão da Câ-mara de Macapá, que ele-vou o número de verea-dores no município, é bem-vinda. A lamentar apenas o momento em que a iniciativa foi toma-da, em plena campanha eleitoral, o que pode re-dundar em mais um exaustivo e dispendioso processo de judicialização do resultado das urnas.

Para a sociedade, através de seus indivíduos isolada-mente e de suas diferentes formas de representação, fica a lição sobre a impor-tância de manter perma-nente vigilância sobre os atos de seus agentes pú-blicos. O exercício do con-trole social é uma forma eficaz de preservar as insti-tuições, obrigando-as a manterem-se focadas na promoção e defesa dos in-teresses da coletividade. Sem isso, elas podem ser usadas em defesa de inte-resses escusos, perdendo sua essência e fazendo com que os cidadãos pas-sem a considerá-las dis-pensáveis. O que, em últi-ma análise, representa uma ameaça à própria es-tabilidade democrática.

Debate fundamental

Nunca é para sempre...VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, pro-fessora universitária, executive coach, apresentado-ra do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

Apesar de ser nordesti-na, valente, destemida e desprovida de pru-

dência, confesso que de al-gumas coisas sempre tive medo, mas não lembrava mais que possuía tais medos.

E lá vem o cotidiano para me fazer lembrar!

Estava na recepção de uma indústria aguardando meu horário e pensei que estava concentrada respondendo aos meus e-mails... Eis que surge uma conversa ao tele-fone e alguém dispara:

- Ele disse que nunca mais irei vê-lo! Sabe o que signifi-ca isso? Sabe o que significa saber que o homem que eu amo foi morar em Dubai e que eu ganho dois salários mínimos e nem sei se isso é uma cidade ou um país!

Pronto; Meu medo surgiu!Tenho horror à estas duas

palavras que podem ser má-gicas ou desesperadoras!

Ótimo seria ouvir:- Estarei ao seu lado para

sempre!Terrível seria se fosse:- Quero que você desapa-

reça para sempre da minha vida!

Muito bom seria:- Nunca vou deixar você!Mas já ouvir algo totalmen-

te diferente:- Nunca estaremos juntos,

porque eu não amo você!É que saber que é NUNCA

dói pra caramba!Precisamos da esperança

para viver e estas palavras

nos tiram totalmente a pos-sibilidade de recomeçar, não posso imaginar a nossa vida sem a esperança de uma nova chance, de um novo acerto, de um novo cami-nho... Definitivamente detes-to Nunca e Para sempre!

Deu um aperto no coração ao sentir a dor daquela moça em saber que agora a ausên-cia era “para sempre”.

Não me dói ouvir o “para sempre” ou o “Nunca”.

O que dói é saber que pode ser de verdade!

Nesta hora preferiria as mentiras que contamos para nós mesmos, muito melhor seriam as esperanças imagi-

nárias do nosso coração que insiste em achar que “somos diferentes” e que conosco o improvável pode acontecer.

Só na nossa cabeça! Mas isso conforta, inspira, motiva, sei lá...

Não suporto mesmo é a certeza!

A certeza é precisa, é objeti-va e segura.

Imagina a cena:- Imagino que a senhora

pode perder o seu marido caso não aprenda a fazer “aquelas coisas sacanas” que todo homem adora!

Desta forma temos a espe-rança de aprender a tal recei-ta para segurá-lo, mas...

Ouvir algo como:- O seu marido foi embora

para sempre!Que horror!

E se vocês estão me criti-cando por preferir a mentira, quero ver se aguenta alguém dizer de verdade o que pen-sa sobre a sua atuação na ultima apresentação em pú-blico, ou sobre o que acham de você quando acorda (de verdade), também sugiro ouvir a sinceridade dos pen-samentos do seu chefe sobre você. O que ele diria de ver-dade?

Será que diria que existe al-guma característica em você que NUNCA será conquista-da ou que você não tem per-fil para a liderança e que será PARA SEMPRE um subordi-nado?

Ainda bem que as pessoas não nos dizem tudo o que pensam sobre nós... Graças á Deus!

Edição número8006

Page 3: jornal do dia 16e17/09/2012

A3JD GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

“Desafinados - Nas minhas andanças por aí, tenho ob-servado que nas coligações que têm como candidato DEM, o PSDB e o PTB não estão afinadas entre si, como é de conhecimento de todos.

Apoio - Muitos dos candi-datos a vereador dos De-mocratas e dos Tucanos estão apoiando o prefeito Roberto Góes, que tam-bém tem recebido apoio de alguns candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Dissidentes - No PSB, ob-servei algumas dissidên-cias que por sua vez apoiam o candidato Clécio Luis (PSOL). Segundo os entendidos, esta parcela do PSB já foi detectada pelo diretório estadual. Di-zem que vem chumbo grosso por aí...

Propaganda - Na última semana, observei que a propaganda da candidata Cristina (PSB) bateu maci-çamente na parceria com o governo, principalmente quanto a Rodovia Norte/Sul. Nela, aparece o gover-nador Camilo (PSB) fazen-do propaganda de sete quilômetros de asfalto.

Pensativo - Porém, fiquei de cabeça baixa quando um primo meu que mora em Palmas (TO), ligou para mim e falou que nos dois

”últimos anos, o governa-dor Siqueira Campos (PSDB) asfaltou três mil quilômetros.

Comparando - Fazendo a comparação entre os dois governadores, Camilo per-tence ao PSB que é da base do governo de Dilma (PT) e possui apenas 40 anos. Já Siqueira Campos pertence ao PSDB, que é oposição de Dilma, e tem 84 anos. Quer dizer que juventude e ser aliado do governo não significa muita coisa na po-lítica...

Vontade - Só sei dizer que o governador de Palmas tem é muita vontade de trabalhar, apesar dos seus 84 janeiros...

Apagado – Nunca vi o PT tão apagado em uma eleição como nesse pleito de 2012. Pensando com os meus botões, cheguei a conclusão de que a úni-ca explicação seria o mensalão.

E o vice? - Parece que em Macapá, o julgamento da história atingiu em cheio o partido de Lula, pois o vice da Cristina ninguém co-nhece, ninguém viu. Pen-sam até que o vice da Cris-tina é Camilo ou Dilma. Um verdadeiro samba do

[email protected]

JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspascrioulo doido, com todo respeito ao crioulo.

Concursos - As paralisa-ções dos professores das universidades federais aca-baram deixando matrículas e aulas suspensas, mas não deverão afetar o cronogra-ma previsto nos editais dos concursos públicos destas instituições.

Sem alterações - Levanta-mento constatou que, das 57 universidades que ade-riram ao movimento, des-de maio, nenhuma vai rea-lizar alterações nos processos seletivos de no-vos servidores.

No topo - Igrejas evangéli-cas ignoram a lei eleitoral e estão fazendo doações di-retas em dinheiro a candi-datos. A segunda parcial da prestação de contas divul-gada pelo Tribunal Supe-rior Eleitoral na semana passada mostra cinco igre-jas na lista de doadores.

Novas regras - O TST (Tri-bunal Superior do Traba-lho) revisou vários entendi-mentos sobre regras trabalhistas, o que, na maioria dos casos, aumen-tou a segurança dos traba-lhadores. O tribunal reviu entendimentos que nor-teiam as decisões de futu-ros conflitos. Ao todo, 43 temas foram discutidos.

Bom domingo...

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]

Eleição: movimento de legitimação simbólica

DORIEDSON ALVESProfessor

Em toda repetição do processo eleitoral so-mos forçados a acredi-

tar que tudo será diferente se elegermos alguém dife-rente. As respostas às ques-tões fundamentais são, de certo modo, muito bem planificadas, embora pare-çam refletir apenas o mais espúrio desejo de enganar. Por isso, fazer política não só no Brasil, mas no mundo de um modo geral, implica necessariamente parecer, ou assumir a forma de “sal-vador da pátria”. Sim, àque-le indivíduo que sozinho resolverá o mundo, solu-cionando os impasses do mundo; logo, os mais ime-diatos e urgentes; depois, os não tão urgentes e ime-diatos. Acreditamos como quem deseja o irreal, o qui-mérico, o utópico, como se fossem inteiramente possí-veis. Que grande besteira! Nada mais tolo e pueril! Tão estúpido como acredi-tar em Papai Noel: àquele senhor velhinho bondoso, branco, de olhos azuis, bar-ba branca, católico fervoro-so (por que não um mame-luco de olhos negros, cabelo desgrenhado e reli-gião afro-americana). Não, as coisas não são assim, di-riam alguns. Há muito radi-calismo nisso, diriam ou-tros. Quanto pessimismo, diriam os mais otimistas. Contudo, os embustes existem, transitam entre nossos sonhos e ilusões. Eles caminham friamente entre nós. Abraçam caloro-samente nossas crianças e fingem, como ninguém, ser a únicas e verdadeira solução para os nossos problemas. Ah! Até sor-riem e acenam como se fôssemos importantes, ín-timos e notáveis. Não so-mos! A não ser quando delegamos a eles, num ato de grande ingenuidade, nossos sonhos surreais; no entanto, como diria Cazu-za, eles (os sonhos) foram vendidos bem barato.

A celebração democráti-ca, tão exaltada no sufrágio

universal, nada mais é do que a ratificação de nossa ignorância em seu ápice de estupidez pura: delegamos a outros a responsabilidade que deveria ser comparti-lhada por cada um. Uma democracia não se faz, nem nos moldes antigos – os gregos seus inventores, de-põem a esse favor, com sua Ágora – com a atribuição da representação da vonta-de coletiva a um grupo se-leto, sobretudo quando são distintos egoístas e dema-gogos dissimulados. Dessa forma, o valor da represen-tatividade da maioria, no final das contas, é a atribuí-da à capacidade de barga-nha do papel moeda, em seu poder de compra, cor-rupção, encantamento. O resto não importa: são só indivíduos iludidos/iludí-veis estúpidos, esperando aquilo que nunca vem, com suas crianças se prostituin-do nas ruas, e seus jovens se matando com drogas abarrotando suas veias alienadas, ou, então, algu-mas vítimas da negligencia do Estado vendido. As pes-soas deixam de ser pesso-as, se tornando objetos manipuláveis. Por conse-guinte, são basicamente eleitores em potencial, prontos param se tornarem elegantemente enganados, com palavras escolhidas a dedo; pensadas no fino in-tuito de produzir o consen-timento, aprovação e, so-bretudo à conivência com um mundo de possibilida-des inventadas. Não há rea-lidade, a não ser aquela es-condida atrás do homem imbuído do obstinado de-sejo de iludir. Sim. Iludir para seduzir, devem eles cogitarem em seus delírios inescrupulosos. Quando o suficiente é a serena con-vicção de que as suas ações falsificadas estão arregi-mentando deslumbrados tolos, sem nenhum enten-dimento crítico. Eles são as marionetes da pantomima politiqueira a desfilar triun-fantemente pelas ruas de-

generada de azuis, amare-los, vermelhos, verdes, enquanto enfeitam esse arraial de romeiros, em suas eufóricas ilusões irre-alizáveis.

Então, o que é a política? Quem é o político? E o povo? Bem. A política é o grande palco. O político é o palhaço a encenar o es-petáculo. E a população, é a grande piada. A encena-ção se dá no mundo mi-diatizado, onde o elenco é composto basicamente de um público comprado, quando o homem político se faz integro, idôneo, hu-manista, especialmente pelas feições que lhes são atribuídas, tal qual a boa maquiagem ao disfarçar às imperfeições do rosto, re-conhecidas apenas por olhos bem treinados. Con-tudo, aqueles que tremu-lam suas bandeirinhas, ao sabor do vento da estupi-dez – enquanto os filhos padecem de inanição, jo-gados ao engano do es-quecimento em seus ber-ços de justiça, feitos direitos políticos que nun-ca verão passar – sofrem os reflexos da penúria so-cial, cívica, econômico-fi-nanceira, em uma espe-rança vendida a preço módico. Eles não são indis-pensáveis. São estritamen-te os coadjuvantes em seu papel secundário, tentan-do alcançar o status de im-portância megalomaníaca de seus candidatos, ou simplesmente, recursos fi-nanceiros pífios de alguém que, como todo mundo, precisa comer para sobre-viver. É a “vida de gado” cantada e poetizada por Zé Ramalho (Admirável gado novo), quando a feli-cidade está estampada em um marca, diferenciando o tolo do agraciado com a insígnia do candidato, isto é, o voto. Enfim, ao povo caberia, nesse contexto, a função meramente deco-rativa, simbólica, alegóri-ca, e nada mais além dis-so. O senso crítico não cabe à definição clássica de eleitorado, nem tão pouco a qualquer atribui-ção resultante em ação fiscalizatória.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

O homenzinho e o mundo

Numa casinha muito pequena, sem jane-las e sem sacadas,

morava um homenzinho. No telhado tinha instalado todo tipo de antena de te-levisão. Com toda aquela parafernália ele conseguia captar os programas de todas as televisões do mundo inteiro. Por causa disso, o homenzinho nun-ca saía de casa.

– Por que deveria sair? – ele dizia a si mesmo – tenho o mundo inteiro em casa: daqui eu posso ver, ouvir, saber tudo o que acontece.

O nosso amigo tinha adquirido o costume de assistir à televisão desde criança. Não lembrava o dia, ou o momento, no qual, em sua casa, a teli-nha tivesse sido desligada. Do mesmo jeito, não lem-brava nada das cantigas de ninar de papai e ma-mãe. O homenzinho tinha crescido assim: na compa-nhia da televisão. Nem por isso estava triste, ao contrário, ficava cheio de orgulho pensando conhe-cer tão bem o mundo e tudo o que nele acontecia. Um belo dia, ouviu bater à porta de sua casa e, quan-do a abriu, viu à sua frente alguém que lhe dizia:

- Dá licença, posso en-trar?

- Mas o senhor quem é? – perguntou o homenzi-nho aborrecido.

- Como? O senhor não me reconhece? Eu sou o mundo.

Isso mesmo, ali estava o mundo querendo entrar, mas o homenzinho não se deixou convencer.

- Não fale bobagem – respondeu e fechou a porta na cara do desco-nhecido.

Com efeito, o mundo era tão diferente de como ele o via na televisão que não o havia reconhecido.

Quantas vezes nós construímos uma ideia so-bre uma pessoa e chega-

mos a pensar em conhe-cê-la o suficiente ou até muito bem. Na realidade, conhecer alguém de ma-neira não superficial não é nada fácil. Precisa tempo, convivência, muito diálo-go e com certeza, também atenção e carinho. Se a pergunta de Jesus, que encontramos no evange-lho deste domingo: “E vós, quem dizeis que eu sou?” fosse endereçada a nós, o que iríamos responder? Hoje poderíamos pesqui-sar na internet, opção que Pedro não tinha naquele tempo... Mas quem disse que lá iríamos encontrar a resposta certa? Talvez uma afirmação correta para um programa televi-sivo de perguntas e res-postas e relativos prêmios. Sem dúvida não uma ex-plicação capaz de mudar a nossa vida e o nosso cora-ção. O próprio evangelho sugere os passos que de-vemos dar para conhecer Jesus de verdade.

Primeiro, encontramos algumas palavras confu-sas e depois, a declaração de Pedro: “Tu és o Mes-sias”. Jesus não diz que esta resposta está errada, a questão é outra: qual tipo de Messias será Je-sus? Poderoso e esmaga-dor de inimigos? Ele mes-mo responde que será, sim, o salvador, mas atra-vés do sofrimento da cruz, nada de força, domi-nação e sucesso. Pedro, que talvez achasse ter acertado, insiste. Jesus responde dizendo-lhe que não pensa como Deus, mas como os ho-mens. Aqui está a primei-ra derrota de quem pen-sava já ter descoberto o grande segredo de Jesus. Ainda estamos muito lon-ge. Eis os outros passos.

Somente pode confiar num Messias crucificado quem aceita passar tam-bém pela cruz. Sem pen-sar em situações extraor-dinárias (que não

buscamos, mas que, to-davia, sempre podem acontecer em nossa vida) carregar a nossa cruz pode significar simples-mente ser fiéis aos valo-res do reino de Deus; aqueles que o mundo proclama esvazia e des-virtua. Por exemplo, a justiça. Todos a querem, mas, muitas vezes, que esteja ao seu lado e que lhe dê lucro. A paz? Ab-soluta, contanto que es-teja sob o controle do seu poder ou das suas armas. A solidariedade? Uma maravilha, na condi-ção que não exija a re-núncia aos seus privilé-gios e regalias.

Terceiro passo. Somen-te pode entender a cruz de Jesus quem tenha ex-perimentado, ao menos um pouco, a loucura do amor que doa a sua pró-pria vida. Quem segurar a sua vida, por medo de perdê-la, no fim ficará sem nada. Aqueles, po-rém, que souberam fazer da própria vida um dom, a salvarão, porque a en-tregaram nas mãos de Deus, amando-o e ser-vindo-o no seu próximo.

Quem diz conhecer Je-sus, mas não o segue no caminho da cruz, quem não quer renunciar aos seus projetos de poder, para amar e servir, e não sabe ser generoso abrin-do o seu coração aos pobres e pequenos, de fato, ainda está muito longe de compreender quem Ele é de verdade. Para conhecer Jesus pre-cisa estar onde ele este-ve: no meio do povo que luta para sobreviver, de joelho, lavando os pés dos pobres, no Calvário junto aos sofredores e excluídos da vida.

Jesus nunca será um quadro de parede, um show de televisão, uma pesquisa de internet. Se ficarmos somente nisso, quando ele bater à porta da nossa vida, não sabe-remos reconhecê-lo. As-sim poderá ficar fora para sempre. Uma pena.

O megainvestidor Ge-orge Soros escreveu um artigo nesta se-

mana, que foi publicado nos site “Carta Maior” no qual analisa a crise euro-peia e tece duras críticas à atuação da Alemanha: ve-jam os principais trechos:

“A Europa está em crise fi-nanceira desde 2007. Quan-do a bancarrota do Lehman Brothers ameaçou o crédito das instituições financeiras, o crédito privado foi substi-tuído pelo crédito do estado, revelando uma falha não re-conhecida no euro. Ao trans-ferirem seu direito a impri-mir moedas ao Banco Central Europeu (BCE), os países membros se expuse-ram ao risco de default, como fossem países de Ter-ceiro Mundo, pesadamente endividados em moeda es-trangeira. Os bancos comer-ciais arcaram com os títulos da dívida pública de países mais fracos, que se tornaram potencialmente insolventes.

A crise do euro é uma mistura complexa de pro-blemas das dívidas sobera-nas e dos bancos, assim como de problemas no de-sempenho da economia que deram lugar aos dese-quilíbrios na balança de pagamentos da zona do euro. Então, eles tentaram ganhar tempo. Em regra, isso funciona. O pânico das finanças arrefece e as autoridades lucram com a sua intervenção. Mas não desta vez, porque os pro-blemas financeiros estive-ram combinados com um processo de desintegração política.(...)

Quando a União Europeia foi criada, era a corporifica-ção de uma sociedade aber-ta – uma associação voluntá-ria de estados iguais que concederiam parte de sua soberania em benefício do bem comum. A crise do euro agora está tornando a União Europeia algo fundamental-mente diferente, dividindo países-membros em duas classes – credores e devedo-res – com a responsabilidade sobre os credores.

Há um perigo real de que a Europa de dois níveis se torne permanente. Tanto os recursos humanos como os financeiros serão atraídos para o centro, deixando a periferia permanentemente deprimida. Mas a periferia está fervilhando em descon-tentamento. (...)

Os devedores estão, mais cedo ou mais tarde, com-prometidos com a rejeição dessa Europa de dois níveis. Se o euro cair em desgraça, o mercado comum da União Europeia será destruído, deixando a Europa pior do que estava quando os es-forços para uni-la começa-ram, dado o legado de des-confiança e hostilidade mútuas. Quanto mais tardio for o rompimento, pior será o resultado. Então, é chega-da a hora de considerar al-ternativas que até recente-mente seriam consideradas inconcebíveis.

A meu juízo, a melhor li-nha de ação consiste em persuadir a Alemanha a es-colher entre liderar a cria-ção de uma união política com um compartilhamento de responsabilidades orça-

Euro: comande-o ou deixe-o

CHARLES CHELALAEconomista

mentárias, ou o abandono do euro.

Na medida em que toda a dívida acumulada é nominal em euros, faz toda a diferen-ça quem permanece no co-mando da união monetária. Se a Alemanha deixá-lo, o euro será depreciado. Os pa-íses devedores poderiam re-tomar sua competitividade; sua dívida em valores reais diminuiria e, com o BCE sob seu controle, a ameaça de default desapareceria e o custo de seus empréstimos cairiam a níveis comparáveis aos do Reino Unido.(...)

Após o deslocamento ini-cial, o resultado final seria a realização do sonho de John Maynard Keynes, de um sis-tema monetário internacio-nal, no qual tanto credores como devedores comparti-lhariam responsabilidades pela manutenção da estabi-lidade. E a Europa evitaria a depressão iminente.

O mesmo resultado pode-ria ser obtido, com menos custo para a Alemanha, se a Alemanha decidir se com-portar como um hegemon benevolente. Isso significaria implementar a proposta da união bancária europeia, es-tabelecer uma espécie de nível de negociação entre países credores e devedores, ao estabelecer um Fundo de Redução de Dívida, vindo a convertê-la toda em dívida nos eurobônus, e visando a um crescimento nominal do PIB na casa dos 5%; assim a Europa poderia fortalecer sua via de saída do endivida-mento excessivo.

A Alemanha pode decidir comandar a zona do euro ou deixá-la. Qualquer das alter-nativas seria melhor do que criar uma insustentável Eu-ropa de dois níveis.”

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A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Durante o escândalo do mensalão em 2005, Marcos Valério presta depoimento na CPI dos Correios, no Senado

O empresário Marcos Valério está dizendo a interlocutores que

o ex-presidente Lula (PT) era o “chefe” do mensalão, segundo reportagem da revista “Veja” desta sema-na. O STF (Supremo Tribu-nal Federal) já condenou Valério, considerado ope-rador do mensalão, por la-vagem de dinheiro, corrup-ção ativa e peculato (desvio de dinheiro) no processo

do mensalão. Valério ainda precisa ser julgado por evasão de divisas. A revista informa que a reportagem foi feita com base em reve-lações de parentes, amigos e associados de Valério. “Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para Lula por-que eu, o Delúbio [Soares, ex-tesoureiro do PT] e o Zé [Dirceu, ex-ministro] não falamos”, teria dito Valério

em Belo Horizonte. Valério teria afirmado que

o montante que abasteceu o mensalão foi muito maior que os R$ 55 milhões apontados pelo Ministério Público Federal. Segundo ele, R$ 350 milhões passa-ram pelo esquema. A en-trada e saída de dinheiro estariam registradas num livro guardado a sete cha-ves por Delúbio. Ainda, de acordo com a

revista, Valério teria afirma-do que Lula seria o fiador das operações que abaste-ceram o esquema. E que Dirceu era o braço direito de Lula, “um braço que co-mandava”. A contabilidade do esquema estaria sob responsabilidade de Delú-bio. Segundo “Veja”, Valé-rio teria dito que Delúbio “também definia os nomes dos políticos que deveriam receber os pagamentos

determinados pela cúpula do PT, com o aval de Dir-ceu”. O advogado de Mar-cos Valério, Marcelo Leo-nardo, disse que não negaria nem confirmaria o teor das declarações publi-cadas pela revista “Veja”. Ele negou que seu cliente tenha dado uma entrevista à revista. A reportagem não conseguiu falar com Lula para comentar a re-portagem de “Veja”.

A reportagem foi feita com base em revelações de parentes, amigos e associados de Valério

Marcos Valério aponta Lula como chefe do mensalão, diz revista

STF começa a julgar 1ª acusação contra Dirceu na segunda

Se o relator do proces-so do mensalão man-tiver a mesma estrutu-

ra do voto pelo qual aceitou a denúncia em 2007, os ministros do Su-premo Tribunal Federal começarão a julgar na se-gunda o capítulo em que consta a primeira acusa-ção contra o ex-ministro José Dirceu (PT-SP).

Será o quarto, dos sete itens da denúncia, que trata da compra do apoio de parlamentares em be-nefício do governo Lula, entre 2003 e 2004.

Neste item, Dirceu, o ex--tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente da sigla José Genoino são

acusados de corrupção ati-va, cuja pena prevista osci-la de dois a 12 anos de re-clusão. Dirceu é ainda acusado de formação de quadrilha, que deve ser o último tópico do julga-mento. Na semana passa-da, o relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa confirmou que fará a leitura do capítulo sobre a compra de parla-mentares de uma única vez. O item contém acusa-ções contra parlamentares do PP, do PL, do PTB, do PMDB e, por fim, do PT, nas figuras de Dirceu, De-lúbio e Genoino.

Até a confirmação de Barbosa havia a possibili-

dade de ele fazer um novo fatiamento dentro do capí-tulo, colocando à votação das acusações divididas por partido.

O relator já antecipou que levará no mínimo uma sessão e meia para ler o seu voto inteiro nesse tó-pico. No final da sessão de anteontem, ele afirmou: “O próximo item é um item muito grande. Nós certa-mente não o venceremos na próxima semana se não fizermos uma sessão ex-tra”. Dificilmente o STF conseguirá repetir o ocor-rido nesta semana, que foi concluir um tópico inteiro em apenas três sessões. Os ministros deverão discutir

na segunda a realização de sessões extras para acele-rar o julgamento.

Caso o STF mantenha o atual ritmo, o destino dos 37 réus corre o risco de só ter um desfecho em no-vembro, após o segundo turno das eleições, marca-do para 28 de outubro.

No plenário Barbosa ad-vertiu: “Pelos cálculos que venho fazendo, vamos avançar e muito no mês de outubro”.

O STF tem feito três reu-niões por semana para tra-tar do processo. Alguns ministros defendem que a sessão adicional ocorra às quartas pela manhã, mas há resistências.

Serra diz que “elementos novos” do mensalão devem ser investigados

Depois da publicação de declarações atri-buídas ao empresário

Marcos Valério sobre o en-volvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão, o candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, dis-se que todos os “elementos novos” do caso devem ser investigados. Serra, que tem usado o escândalo na cam-panha eleitoral contra o PT de seu adversário Fernando Haddad, afirmou ser “opor-tuno” que Lula se manifeste sobre as acusações que te-riam sido feitas por Valério. “Ele (Lula) já devia satisfações ao País porque, primeiro re-conheceu que havia o men-salão, depois disse que não havia e o Supremo diz que havia. Sem dúvida nenhuma, seria oportuno se ele se ma-nifestasse sobre isso”, disse o tucano. “Agora, há mais ele-mentos, elementos novos que já se anunciavam e que devem ser investigados”.

Em reportagem na edição deste fim de semana, a revis-ta Veja atribui a Valério de-clarações que apontariam Lula como “chefe” do esque-ma do mensalão. Segundo o empresário teria dito a inter-locutores, a movimentação financeira do esquema teria chegado a R$ 350 milhões, acima do valor apurado pelas investigações da Polícia Fe-deral. Ainda conforme Veja, Valério teria dito que se en-controu com Lula no Palácio do Planalto em mais de uma ocasião e pelo menos uma vez no Alvorada, residência oficial da Presidência da Re-pública.

Page 5: jornal do dia 16e17/09/2012

A5JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Ministra do Planejamento critica gestão FHC e exalta “ajuda de Lula aos municípios”

A ministra do Planeja-mento, Miriam Bel-chior, discursou na

noite da última sexta-feira, 14, no lançamento do pro-grama de governo do pre-feito de Guarulhos, Sebas-tião Almeida (PT), candidato à reeleição na cidade da Grande SP. Ao destacar a parceria entre o município e a União, Belchior afirmou que antes de Lula ser eleito presidente, “não havia a tradição do governo fede-ral ajudar os municípios a enfrentar os principais pro-blemas urbanos das cida-des”, em uma crítica indire-ta à administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela lem-

brou que o petista Elói Pie-tá, prefeito de Guarulhos de 2001 a 2008, governou o município por dois anos durante o mandato de FHC na presidência. “Ele (Pietá) pegou dois anos de seca (de recursos do governo federal) aqui em Guaru-lhos”, afirmou.A ministra fez menção

ainda à administração de Celso Daniel no município de Santo André, de 1996 até 2002, ano em que foi assassinado. Ela foi casada com Daniel, mas os dois já eram separados quando ele foi morto. “Resolvemos problemas importantes da cidade só com recursos próprios. Nós não contáva-

mos com um tostão dos governos estadual e fede-ral”, afirmou Belchior. Para a ministra, a criação do Mi-nistério das Cidades, no primeiro ano do governo Lula, trouxe essa parceria entre municípios e União.A troca de farpas entre o

governo e FHC teve início, neste ano, após a presiden-te Dilma Rousseff respon-der, em nota oficial, a um artigo publicado pelo ex--presidente no jornal ‘O Es-tado de S. Paulo’. No texto, o tucano criticou o gover-no Lula, inclusive na área energética, na qual Dilma foi ministra. Em resposta, ela disse ter “recebido do ex-presidente Lula uma he-

O juiz eleitoral de Cam-pina Grande (PB), Ruy Jander, decretou

na última sexta-feira, 14, a prisão do diretor geral do Google no Brasil, Edmundo Luiz Pinto Balthazar, resi-dente em São Paulo, acu-sado de crime de desobe-diência. O magistrado determinou que a Polícia Federal efetue a prisão de Balthazar e que ele só seja liberado mediante paga-mento de fiança, após comprovação do cumpri-mento da ordem judicial. O Google divulgou uma nota sobre o assunto, dizendo “que vai recorrer da deci-são da Justiça Eleitoral do estado da Paraíba por en-tender que ela viola garan-tias fundamentais, tais quais a ampla defesa, o de-vido processo legal e a li-berdade de expressão constitucionalmente asse-gurada a cada cidadão”.Para a Justiça Eleitoral da

Paraíba, o diretor do Goo-gle desobedeceu à Justiça,

porque teria ignorado sua determinação de retirar do Youtube um vídeo postado por um site denominado “Humor Paraíba”. No vídeo, o candidato a prefeito líder nas pesquisas em Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), é chamado de burro numa montagem feita com o personagem Chaves. No vídeo, Rodrigues apre-

senta propostas para a edu-cação e, ao se referir ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), ele troca a palavra “desenvolvi-mento” por “ desempenho”. Em seguida, aparece Cha-ves dizendo: “Que burro, dá zero pra ele”. Segundo o juiz, Balthazar foi notificado e se defendeu. Na defesa, ele pediu que o juiz reconsi-derasse o pedido de prisão, que foi negado. Como o vídeo não foi reti-

rado do Youtube, o juiz considerou que houve cri-me de desobediência. Jan-der disse na decisão que o Google se recusou dolosa-

Miriam Belchior no lançamento do programa de governo do prefeito de Guarulhos (SP)

A ‘Lei Tiririca’O surgimento de dois partidos em um ano – PSD e

PEN – assustam os tradicionais. As maiores legendas acionaram as assessorias legislativas na Câmara para esboçar projeto que mude a lei e dificulte a criação de partidos. Ainda seriam fechadas as ‘jane-las’, termos usados para situações legítimas para um político deixar a legenda a qualquer hora. Pelo pri-meiro esboço, as exceções seriam apenas para os políticos que atingirem o coeficiente eleitoral, ou seja, os campeões de votos, como o deputado Tiriri-ca (PR-SP).

Coluna

ESPLANADA POR LEANDRO MAZZINI JornalistaTwitter @leandromazzini

Ensaio‘Se isso acontecer, será

depois das eleições’, diz o líder do PT, Jilmar Tat-to (SP), que garante não saber de nada. Mas re-conheceu que há uma preocupação com o caso.

Ensaio 2Do líder do PSDB, Bru-

no Araújo: ‘(O debate) deve ter discussão parti-dária. Os partidos identi-ficam com preocupação (direito a TV e fundo aos novos). Algo tem que ser feito’.

Herdeiros de LulaOs governadores Tarso Genro (RS) e Jaques

Wagner (BA) não escondem para aliados que sonham suceder a Dilma na escolha no PT, quando deixar o governo. Mas Lula, o ainda manda-chuva, quer investir em Haddad, em São Paulo, e Lindberg Farias, no Rio, ambos candidatos ao governo de seus estados em 2014.

Relações Hélio Bernardes,

presidente da Asse-faz, cuja gestão é in-vestigada pelo MP como publicado on-tem, é candidato a vereador em Anápo-lis (GO) e ajudou em 2010 o suplente do senador Magno Malta, Paulo Ante-nor, presidente do SindiReceita.

Jesus sem NeudoA Justiça Federal

enquadrou o ex-go-vernador Neudo Campos, de Rorai-ma. Ele foi condena-do na sexta a perder os direitos políticos, alvo no caso dos ‘Gafanhotos’. Neudo apoia em Boa Vista o candidato do PT, Mecias de Jesus.

Não deu‘A campanha foi

preparada para PT e PSDB, e de repente aparece o Russo-manno e fica’, avalia o deputado Eduardo Cunha, estrategista da campanha de Chalita (PMDB).

Só E.T.Motoristas recla-

mam: nenhuma ope-radora tem sinal de celular na rodovia GO 118, via turística que dá acesso à mís-tica Alto Paraíso de Goiás, conhecida ‘rota de UFOs’.

Estouro de homenagem

Alguns advogados ficaram revoltados com a escolha políti-ca. O presidente da OAB-PB, Odon Be-zerra, vai denominar a subseção de Caja-zeiras de ‘Poeta Ro-naldo Cunha Lima’. O então governador,

em 93, deu oito tiros num rival. Que so-breviveu.

Epa, epaO MP investiga a

Habitanorte, em Cascavel (PR), do de-putado federal Nel-son Padovani (PSC). Ela teria usado pedra brita e equipamen-tos da própria pre-feitura para amplia-ção do aeroporto da cidade, num contra-to com o município.

Coisa de loucoOs vereadores de

Estância (SE) vivem em outro mundo. Aprovaram salário de R$ 32 mil (acima do teto constitucio-nal) para o futuro prefeito. Reajuste de 40%. Edis e secretá-rios também tiveram aumento. A denún-cia é do blog do Max.

Ponte aéreaÉ o secretário de

Comunicação do governo de Roseana Sarney (MA), Sérgio Macedo, o marque-teiro de Roberto Góes, prefeito de Macapá que tenta a reeleição.

Telepatia vem aíO neurocientista

Miguel Nicolelis pre-vê que a internet cai. ‘Teremos uma ver-dadeira rede cere-bral. Google, Intel e Microsoft já tem di-visões de interface cérebro-máquina’.

Ponto FinalEnquanto cientistas

internacionais bus-cam a telepatia, má-gicos tradicionais in-sistem em sumir com emendas em Brasília.

www.colunaesplanada.com.br [email protected]

DebandadaPT, PMDB, PSDB e outros querem segurar seus fi-

liados. O direito dos novos partidos ao tempo de televisão e ao fundo partidário tem sido chamariz para debandada.

Juiz da PB manda PF prender diretor do Google no Brasil

Dilma sanciona lei que informatiza sistema de acompanhamento penal

rança bendita”, criticando ainda a administração de FHC. Pouco tempo depois, FHC e Dilma entraram na disputa paulista pela Pre-feitura, gravando vídeos de apoio aos seus respectivos candidatos.

Eleição O atual prefeito de Guaru-

lhos, Sebastião Almeida, tenta a reeleição para con-seguir o quarto mandato consecutivo do PT na cida-de. Embora nenhum grande instituto tenha feito pesqui-sa de intenção de votos no município, as pesquisas lo-cais aceitas pelos adversá-rios como mais próximas da realidade dão margem de 10% de vantagem para Al-meida. Seu principal adver-sário é o tucano Carlos Ro-berto, que perdeu para o petista no segundo turno da eleição de 2008.Na corrida pela adminis-

tração municipal, Almeida tem usado todos os cabos eleitorais disponíveis. O mi-nistro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou obras em hospital na cidade na últi-ma quinta-feira, 13. Ima-gens da presidente Dilma Rousseff e do ex-presiden-te Lula aparecem em pro-pagandas de rua. Lula gra-vou ainda mensagem de apoio ao candidato para ser exibida na internet, já que Guarulhos não possui horário eleitoral gratuito na televisão. Na propaganda política veiculada em três rádios do município, foi in-serido trecho de um discur-so de Elói Pietá.

mente de cumprir a ordem da Justiça Eleitoral. “Confor-me informação da parte atingida pela propaganda ridicularizante, há de se adotar as medidas necessá-rias para que o poderoso provedor de internet res-peite a legislação brasileira e as autoridades constituí-das”, afirma o juiz. Segundo ele, ‘’trata-se de

crime descrito no artigo 347 do Código Eleitoral, que, enquanto não cumpri-da a ordem, permanece ocorrendo, razão pela qual determino a imediata pri-são em flagrante do senhor Edmundo Luiz Pinto Bal-thazar”. O Google emitiu a seguin-

te nota: “O Google vem a público esclarecer que vai recorrer da decisão da Justi-

ça Eleitoral do estado da Paraíba por entender que ela viola garantias funda-mentais, tais quais a ampla defesa, o devido processo legal e a liberdade de ex-pressão constitucionalmen-te assegurada a cada cida-dão. O Google acredita que os eleitores têm direito a fazer uso da Internet para livremente manifestar suas opiniões a respeito de can-didatos a cargos políticos, como forma de pleno exer-cício da Democracia, espe-cialmente em períodos elei-torais. O Google não é o responsável pelo conteúdo publicado na Internet, mas oferece uma plataforma tecnológica sobre a qual milhões de pessoas criam e compartilham seus próprios conteúdos”.

A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (14) a lei que tra-

ta da informatização do

acompanhamento da exe-cução penal. Ela determina ainda a criação de sistemas computadorizados para monitoramento de infor-mações sobre o tempo de cumprimento das penas de prisão ou de medida de se-gurança.Com a informatização do

sistema, a expectativa dos defensores da lei é melho-rar o acompanhamento das penas e evitar que pessoas que já deviam estar em li-berdade continuem presas.De acordo com o Ministé-

rio da Justiça, o texto san-cionado pela presidenta prevê que o sistema tenha ferramentas que informem automaticamente os juízes as datas do término de cumprimento da pena. As informações também deve-rão estar disponíveis para os detentos, defensores e promotores.O texto da Lei 12.714/12

será publicada na edição de segunda-feira (17) do Diário Oficial da União e as medi-das entram em vigor se-tembro de 2013, um ano após a publicação. A União deverá apoiar os estados na implementação do sistema.

Page 6: jornal do dia 16e17/09/2012

A6JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda-feira, 16 e 17 de setembro de 2012

Da Reportagem

Elcio Barbosa

Elcio Barbosa

Em pé Bira, Baraquinha e Amaral. Agachados Mareco, Zezinho Macapá, Miranda, Celso e Jorginho

Arbitro Ylleno Freitas deve ser cha-mado para atuar no campeonato amador de futebol de 2012

Liedson ganha disputa no ataque do Fla e deve ser titular contra o Grêmio

Projeto “Encontro da Hospitalidade” confirma jogo beneficente em prol do jornalista Mário Tomaz

Esporte faz história do arbitro Ylleno Silva: “arbitrar é uma arte”

PositivoMacapá sedia este domin-go inédita Meia Maratona com 21 km de extensão. A prova resulta de uma par-ceria entre o SESC e a Fede-ração de Atletismo do Amapá. NegativoO Remo gastou R$ 12 mi-lhões desde 2009 em 163 contratações. Foram 91 jo-gadores em apenas 20 me-ses. E ganhou só o 2º turno do Parazão/12. Assim, cala o urro do Leão!

“Brasil Medalha 2016”Plano do Governo Federal para tornar o Brasil potên-cia esportiva. Envolve R$ 1 bilhão.

Santos Tucuju ICampeão de futebol Sub-19 jogou com o São Paulo e entregou faixas aos joga-dores.

Santos Tucuju IIA empresa LMS também entregou um jogo de uni-forme a cada clube não profissional.

Mascote da Copa IFIFA divulga que o Tatu--bola será o mascote do mundial que rola no Brasil em 2014.

Mascote da Copa IIO bichinho está em extin-ção e é muito difícil encon-trá-lo em solo brazuca. Quem diria!

Guerreiros TricoloresPaulo Vitor e Romerito vem a Macapá dia 21 SET para um evento da galera do Fluzão.

Copa Norte IAcontece em Belém-PA e reúne os clubes rejeitados pelo Brasileiro Sub-19 da CBF.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

Copa Norte IINa condição de atual vice--campeão, o São José é o representante do futebol amapaense.

Superclássico das AméricasBrasil x Argentina é o jogo desta quarta em Goiânia, com jogadores que atuam em casa.

Voa TiaguinhoO popular Germano Tiago está na direção técnica da Seleção de Afuá, Estado do Pará.

BrasileirãoDomingo de Porco x Timão, Cruzeiro x Vasco, Mengão x Grêmio e P Preta x Botafo-go.

Amadorismo ICampeonato Não Profis-sional da temporada está previsto iniciar em 18 de se-tembro.

Amadorismo IIO certame terá duas chaves e conta com 13 clubes. O atual campeão é o Nacio-nal.

Papão da AmazôniaPaysandu encara este do-mingo o Fortaleza na capi-tal cearense. É o tal jogo de 6 pontos!

TapetãoTJD reuniu esta sexta e de-cidiu pelo jogo Oratório x Santos. A orca recorre ao STJD.

Liga dos Campeões

Três jogos na terça e três na quarta sacodem o badala-do campeonato europeu de clubes.

Solidariedade IPC Martins e Zezinho Ma-capá trazem Adílio e Júlio César para um jogo benefi-cente.

Solidariedade IIA promoção rola na AABB dia 21 SET e coleta recursos para o jornalista Mario To-maz.

Você Sabia?O menor público da Série A teve 697 pagantes no jogo Atlético/GO 1x2 Coritiba. Já o segundo menor público envolveu o Atlético/GO ante a Portuguesa, com 891 pessoas.

Preocupado com o pronto restabelecimen-to da saúde do jornalis-

ta esportivo Mário Tomaz, amigos do Projeto Encon-tro da Hospitalidade fazem o ‘Futebol Show’ com a pre-sença dos campeões mun-diais, e craques do passado do Clube de Regatas Fla-mengo, como Adílio, Júlio Cesar conhecido (Urigue-lhe), Marinho ex-Fluminen-se e Clube do Remo, e a presença do médico para-ense Adércio. O torneio está confirmado para o dia 21 de setembro, na sede campestre da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), com a presença também dos craques que residem em Macapá, como Aldo (ex-Fluminense), Bira

(ex-Internacional), Tiagui-nho, e Jorginho Macapá (ex-Clube do Remo). O en-contro entre amigos, e ex--boleiros de futebol é be-neficente, e você é convida-do especial em marcar pre-sença, e prestigiar ao evento. Está confirmada a presença do craque, Rome-rito (ex-Fluminense).Segundo, José Arcanje-

lo, popular Zezinho Ma-capá, ex-craque de fute-bol do São José e do Clube do Remo do Pará, um dos organizadores do encontro, que este evento está na quarta edição. O projeto é destinado em apoiar pessoas que con-tribuíram com o desporto no Amapá. A idéia saiu do encontro entre amigos na presença do delegado, Paulo Cesar, Zezinho Ma-capá e outros. A casa da

hospitalidade em Santa-na, o Grupo de Escoteiro Pólo dos Congós, e a es-colinha de futebol do amigo Coaracy do bairro, Perpetuo Socorro.Já estão confirmadas

para participar do futebol show as equipes (vetera-nas) do São José, Santos, Santana Clube que tem a frente, Dr. Edinador Sou-za, o time de amigos do Advogado Faustino co-nhecido como “Seca bo-teco” e os amigos. “O que nós arrecadar durante o evento, será entregue a família do Mario Tomaz, esperamos que os ami-gos compareçam para que nós posamos fazer-mos uma grande festa, é um bom motivo para re-gistrar uma foto com Adí-lio, e o Romerito” alertou Zezinho Macapá.

O último treino do Fla-mengo antes da parti-da contra o Grêmio

reservou mais novidades. Dorival Junior seguiu a rotina de mudanças no time titular e testou Liedson no ataque. O veterano conseguiu ven-cer disputa com o garoto Adryan no ataque e deve ser o parceiro de Vagner Love. O trabalho técnico comanda-do pelo treinador deu dicas de como o Flamengo irá en-trar em campo na partida deste domingo, às 18h30.

Além da modificação no ataque, Dorival confirmou a intenção de colocar Léo Moura no meio-campo ru-bro-negro. Ainda neste se-tor, mais uma mudança: Mu-ralha não treinou por causa de dores abdominais e deu lugar a Luiz Antônio.

O Flamengo deve entrar em campo, hoje, com a se-guinte formação: Felipe; Wellington Silva, Frauches, González e Ramon; Cáce-res, Luiz Antonio, Léo Mou-ra e Ibson; Vagner Love e Liedson.

Valter Ferreira Mariano enfatiza que arbitrar uma partida de futebol

‘é uma arte’, aqueles que es-tão dentro do solo sagrado (campo de futebol – regra 01) exercendo a nobre fun-ção, são indivíduos lapida-dos, instruídos e condiciona-dos para desenvolver toda a potencialidade, a graça divi-na de apitar futebol.

ArbitroO árbitro, através da sim-

ples presença em campo, influencia a partida, induzin-do os jogadores (regra 03), a evitarem as faltas (regra 12), ou aplica – las quando co-meterem violações ás regras.

InfluenciaAo contrario do que pensa,

ou, imagina o torcedor e toda a sociedade futebolísti-ca, o árbitro não é inimigo, a presença dele é para influen-ciar positivamente os joga-dores, para não cometerem infrações, e assim, o jogo possa ser garrido e elegante, limpo, (Fair Play) decidido com o puro talento.

Principal elementoAssim todos devem enten-

der que o árbitro é o princi-pal elemento dentro do solo sagrado, sem ele, não há partida de futebol, esta ali para interpretar e aplicar as regras quando necessá-rio, sem prejudicar nenhu-ma das equipes. Desta ma-neira, estabelece que seja o conhecedor prévio, e por isso, não deve ser contesta-do sobre suas decisões por aqueles que são leigos no assunto.

Ylleno Freitas

Diante disso, a coluna ‘Es-porte Faz História’ destaca na edição de hoje, a atuação do arbitro de futebol, o ama-paense, Ylleno Freitas da Sil-va. Ele é filho de Maria Alde-íza Freitas da Silva e Valter Ibiapino Santana.

Ylleno Freitas da Silva é téc-nico de enfermagem e per-tence ao quadro de arbitro da Federação Amapaense de Futebol, (FAF). Ele conta que começou na arbitragem da FAF em 2006, através do convite feito pelo primo dele, o Sgt. Erinaldo Nasci-mento Silva.

AmigosYlleno lembra que já fez

vários amigos por apitar uma partida de futebol. “Para um arbitro ter uma boa atuação em campo, ele precisa passar por desper-cebido no decorrer da parti-da. Marcar as faltas a favor, e contra uma equipe, ele não deve favorecer nem a equipe A, e nem o time B, e quando se percebe que ele fez uma boa atuação, todos os jogadores o cumprimen-tam, então, ele fez um bom trabalho” disse Freitas.

Mas, por outro lado, o ar-bitro que não faz uma boa partida conta Ylleno, ele tem uma espécie de íma para ‘atrair’ confusão, e não consegue controlar os âni-mos dos jogadores. “Esse não foi arbitro o suficiente para fazer um bom traba-lho” ressalta.

AmapazãoNo Amapazão de 2012, Yl-

leno Freitas atuou sete vezes no primeiro turno, trabalhou seis vezes no segundo turno do certame de profissionais. “Tive oportunidade de tra-balhar nesse campeonato, acho que atuei mais vezes, e

isso, é motivo de orgulho por ter sido chamado, e sor-teado pelos coordenadores Carlos Augusto e Guilherme, e espero continuar sendo re-quisitado para o ano de 2013, já trabalhando no campeonato amador que está começando” ressaltou Freitas.

PagamentoYlleno reuniu com o vice-

-presidente da FAF Paulo Rodrigues e acertou a forma de pagamento entre ele, e a Federação. Em comum acor-do, o arbitro afirmou que a FAF ressarci aos poucos a dí-vida financeira pelos traba-lhos de arbitragem que o jovem árbitro adquiriu no decorrer do tempo.

Adelegação do Ama-pá que participou das Olimpíadas Es-

colares de 2012, na cida-de de Poços de Caldas (MG) encerra participa-ção acumulando várias derrotas, e poucas vitó-rias na bagagem.Das quatro modalidades

coletivas em que o Amapá participou, a grande sur-presa foi a atuação das es-colas da rede pública esta-dual, Jesus de Nazaré, com o Futsal Feminino, e Nancy Nina da Costa, com o Vo-leibol Masculino. Ambas as escolas tiveram um de-sempenho razoável nas participações delas. No Futsal feminino, o Amapá conseguiu uma vitória e uma derrota, numa chave composta por três escolas, enquanto que, no Voleibol masculino obteve duas vi-

tórias e uma derrota.As decepções ocorreram

com as escolas particula-res, que não repetiram os desempenhos apresenta-dos na fase estadual. De acordo com os técnicos do SESI, com o Basquete-bol masculino e feminino, META, com o Handebol masculino e feminino, a Santa Bartolomea Capitâ-neo, no Futsal Masculino, os professores disseram que os alunos sentiram muito a temperatura da cidade, um dos principais motivos da fraca partici-pação no evento. Todas as escolas particulares não conseguiram nenhu-ma vitória nas partidas contra os adversários desta Olimpíada.A delegação saiu de

Campinas com destino a Macapá, e obedeceu ao seguinte cronograma, conforme o Comitê Olím-pico Brasileiro (COB): O

Handebol masculino e fe-minino já retornou no sá-bado, 15, às 14h08 e de-sembarque em Macapá às 23h59.O Futsal, masculino e fe-

minino, retornou no do-mingo, 16, às 6h20 e de-sembarcou em Macapá às 14h10. O Voleibol embar-cou no domingo, 16, às 14h08 e desembarque às

23h59, e o Basquetebol e os coordenadores da De-legação, embaçaram no domingo, 16, às 19h13, e desembarcaram em Ma-capá às 3h50.

Amapá encerra participação nas Olimpíadas Escolares sem medalhasModalidades coletivas fazem a pior participação em todos os tempos em Olimpíadas e retorna acumulando várias derrotas e poucas vitórias. A grande surpresa ficou para o futsal feminino

Da ReportagemElcio Barbosa

Delegação retorna ao Amapá sem conquistar medalhas com a pior participação da historia na olimpíadas escolares

Mário Tomaz quando trabalhava na redação do Jornal do Dia

Da Reportagem

Page 7: jornal do dia 16e17/09/2012

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Esporte

Popeye do braço de ferro tem 44 cm de antebraço por problema genético e é fã de ‘Falcão’

O Mundial de Luta de Braço, que este ano está sendo realizado na ci-dade paulista de São Vicente, é por definição uma reunião de braços musculosos. Um atleta alemão se destaca dos outros. Mas, em vez dos bíceps, é pela mão e o antebraço avantajados que claramente o tornam uma versão moderna do personagem Popeye - ou de Hellboy, para quem preferir.

Matthias Schlitte, 25 anos, circula pelo evento com um casaco de man-gas longas. Mas nem assim é possível esconder os atributos. O mais curioso, no entanto, é que apenas os membros da mão direita são maio-res que o normal, inclusive bem maiores que os de seu lado esquerdo. Isso ocorreu por uma condição genética que desenvolveu mais estas duas regiões de seu corpo, e acabaram de certa forma beneficiando o alemão em sua carreira no “braço de ferro”.

“Meu braço direito é ‘um pouco’ maior que o meu esquerdo”, diz Schlit-te, que ostenta impressionantes 44 cm de antebraço - o que deve fazer inveja a muitos fanáticos por academia. “É um problema genético. A parte direita do meu corpo tem ossos maiores que a do lado esquerdo. Minha vida toda eu carreguei esse peso extra deste lado, o que também gerou um desenvolvimento muscular maior.”

De acordo com ele, a condição é tão rara que apenas 1 em 40 milhões de pessoas nascem assim. Seu antebraço, por exemplo, é três vezes maior no lado direito em relação ao esquerdo. Apesar de ter uma aparen-te vantagem para competir com a mão direita, Schlitte descarta favoritis-mo.

“Eu sempre digo: não é porque você tem 2,10 m de altura que você será um craque no basquete. Eu ainda sou jovem, estou subindo passo a passo na luta de braço. Espero terminar entre os seis primeiros, e um ouro seria um sonho”, afirma ele. “Sem técnica e treinos, um braço grande não adianta nada para competir.”

“As pessoas sempre querem tirar fotos comigo, mas são muito respei-tosas. Encaro mais como uma admiração. Se for legal para divulgar o esporte, eu não ligo”, conta ele, que já foi destaque em programas de TV, inclusive no canal Discovery, que mostrou seu problema genético.

Fã de Stallone e “Falcão”As primeiras imagens na cabeça de Matthias quanto à queda de braço

são comuns a boa parte das pessoas. Ele entrou em contato com o espor-te ao assistir a Sylvester Stallone como o personagem de “Falcão - O Campeão dos Campeões” em um filme alugado pelos pais.

Enquanto isso...

O argentino Martinez pode ser a novidade do Corinthinas no

clássico contra o Palmeiras, caso Emerson Sheik real-mente fique de fora da partida. O departamente jurídico do clube espera a julgamento de um efeito suspensivo no sábado para definir se o camisa 11, que pegou um ganhco de seis jogos na Justiça, terá con-dições de jogo.Durante entrevista nesta

sexta, o técnico Tite indi-cou que, caso não possa contar com Sheik, o substi-

tuto deve ser Martinez. A outra opção, Jorge Henri-que, ainda se recupera de um lesão na coxa sofrida há um mês e, segundo o treinador, ainda não tem condição de ser titular.O peruano Paolo Guerre-

ro, que poderia ser uma alternativa, se machucou em amistoso de sua sele-ção no meio da semana e vai ficar se recuperando por mais alguns dias.Com vaga garantida no

ataque está Romarinho, que nesta sexta, fez um treino especifico de co-

branças de falta e levanta-mentos na área. Junto com o meia Douglas, ele será o responsável por essa fun-ção no clássico. As outras novidades na equipe de cima são as entradas de Wallace no lugar de Chi-cão, que passará por uma cirurgia de hérnia e ficará um mês no estaleiro, e também de Guilherme An-drade, que substituirá Ales-sandro, suspenso, na lateral direita. O treinador comen-tou a situação de Martinez. “Ele está crescendo, se adaptando, conhecendo as

características dos outros jogadores, passando pelo mesmo processo que o Guerrero já passou”, disse Tite. Em seguida, o treina-dor despistou sobre a for-mação da dupla ofensiva e afirmou que ainda espera um efeito suspensivo para poder escalar Sheik. “A tendência é que os ho-mens da frente... Bem, va-mos ver o que o Zanforin passa sobre a possibilidade legal de usar o Emerson. Posso falar muita coisa, mas a verdade é que não tem definição.”

A outra opção, Jorge Henrique, ainda se recupera de um lesão na coxa sofrida há um mês e, segundo o treinador, ainda não tem condição de ser titular

Tite confirma G. Andrade e Wallace no Corinthians, e pode ter Martinez no lugar de Sheik

Seedorf encara programação especial no Botafogo e faz treino separado do time

Apenas dois times conseguiram nos pontos corridos o milagre necessário ao Palmeiras

Raikkonen se diz ansioso por GP noturno em CingapuraEm ascensão na temporada da Fórmula 1, Kimi Raikkonen está ansio-

so pela próxima corrida da categoria, no dia 23, em Cingapura. O finlan-dês espera superar seus resultados passados na prova noturna, da qual nunca passou do 10º lugar, para manter a perseguição aos líderes do campeonato.“Tenho alguns negócios mal resolvidos lá, depois das mi-nhas últimas duas provas naquele circuito. Nunca somei um ponto lá”, afirma o piloto da Lotus que, apesar dos resultados, detêm o recorde da pista, de 1min45s599, registrado em 2008. “Tive uma batida quando eu brigava pelo quinto lugar e acabei terminando em 10º. Quero ir além nes-te ano”, continuou, se referindo ao resultado do ano seguinte.

Um bom resultado em Cingapura devolverá Raikkonen à briga pelas primeiras posições. O finlandês emplacou uma sequência de três pódios consecutivos antes de terminar em 5º no GP da Itália, no domingo passa-do. Para tanto, o piloto da Lotus quer aproveitar as especificidades do GP de Cingapura, disputado à noite. “Acho que todo mundo curte a corrida noturna. Tem funcionado bem. Com exceção de um ou dois pontos de escuridão, o circuito é muito bem iluminado”, declarou.

Dana admite que Anderson x Bonnar não faz sentido e explica negociação para luta no UFC Rio 3

Muita gente quando viu qual seria a nova lu-tado UFC Rio 3 deve ter pensado: “Stephan Bon-nar? Anderson Silva? Como Assim?” Pois bem, Dana White pensou mais ou menos a mesma coi-sa. Responsável por ca-sar esse combate, o pre-sidente admitiu que essa luta entre meio-pesados não faz muito sentido, mas não se cansa de comemorá-la.

Em entrevista ao pro-grama de Jim Rome, o dirigente explicou como foi a negociação com ambos os lutadores para salvar a edição 153 do Ultimate, que está mar-cada para o dia 13 de outubro. Basicamente foram dois telefonemas.

O primeiro, para Anderson Silva, definiu que a luta seria entre os meio-pesados, já que ele não teria tempo de tirar peso para fazer o combate entre os médios.

“O Anderson me ligou e disse: ‘Ei chefe, eu luto entre os meio-pesa-dos no show de Las Vegas em oito dias’, mas estava muito tarde. Então quando isso aconteceu, eu liguei e pedi para ele lutar. ‘Eu luto com certeza, eu tenho apenas três semanas para bater o peso dos médios, o que não posso fazer agora. Mas posso lutar nos meio-pesados’, disse o Silva. No entanto, como eu poderia achar alguém na categoria se não achei rival para o Jon Jones com um mês?”

Depois, a ligação para Stephan Bonnar, que tinha chegado a cogitar a aposentadoria por falta de desafios, foi ainda mais rápida e simples de fechar o combate.

“Então eu telefonei para o Stephan Bonnar e ele pirou. Ele disse que o Anderson tem o estilo perfeito para ele e queria aquela luta mais que tudo. Essa luta faz sentido? Claro que não. Mas a questão agora é que os dois aceitaram.”

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Um dia após o empa-te contra o Interna-cional, por 1 a 1, o

treino do Botafogo na úl-tima sexta-feira foi dividi-do em dois grupos. Os ti-tulares da partida pelo Campeonato Brasileiro fi-zeram atividade na aca-demia do clube, enquan-

to os reservas fizeram um coletivo no campo anexo. Clarence Seedorf encarou programação especial de-terminada pelos prepara-dores físicos e não partici-pou de nenhuma das duas atividades.O holandês treinou se-

parado no gramado prin-

cipal do Engenhão. O ca-misa 10, que se recupera de um edema na coxa e foi poupado do empate contra a equipe colorada, fez apenas treinos físicos. Ele correu durante aproxi-madamente 30 minutos, de um lado para o outro do campo.

O plano da comissão téc-nica do Botafogo é poupar o jogador em algumas partidas para que não haja lesões mais graves. See-dorf ainda vai passar por avaliações físicas, mas deve enfrentar a Ponte Preta no próximo domin-go, em Campinas.

Houve apenas dois ca-sos na história do Campeonato Brasilei-

ro por pontos corridos em que times que viviam situa-ções semelhante ou piores que a do Palmeiras em 2012 conseguiram a recu-peração milagrosa e não foram rebaixados.Atual 19º e penúltimo co-

locado, o time alviverde tem 20 pontos, sete a me-nos do que o Flamengo, primeiro time acima da zona de rebaixamento. E o time carioca ainda tem um jogo a menos. Caso “virtu-almente” o Flamengo em-pate ou vença esse jogo a cumprir, contra o Atlético--MG, a diferença ainda seria de oito pontos para o pri-meiro time fora, já que o Bahia, segundo time acima da zona de degola, tem 28.Desde o início da era dos

pontos corridos, há nove anos, somente o Grêmio, em 2003, e o Fluminense, em 2009, estavam em situ-ações como a do Palmeiras nesta altura do campeona-to e conseguiram escapar.Em 2003, o Grêmio estava

a sete pontos do primeiro time fora da zona de rebai-xamento. E acabou se sa-fando. Terminou em 20º, com 50 pontos, um a mais do que o Fortaleza, 23º e que caiu junto com o Bahia, com 46 (naquela edição, 24 times disputaram o tor-neio). Para dar essa arran-

cada nos últimos 14 jogos, o Grêmio venceu sete, em-patou quatro e perdeu três, com um aproveitamento de 59,52%.O Fluminense de 2009, na

24ª rodada, vinha de empa-te sem gols contra o Bota-fogo no Engenhão. Era o último, com 18 pontos, sete a menos do que o Náutico, primeiro time fora da de-gola. O elenco das Laranjei-ras daquele ano, comanda-do por Cuca, ficou conhecido como “time de guerreiros” pela virada he-roica. Foram oito vitórias, quatro empates e duas der-rotas, um aproveitamento de 66,6%. Acabou em 16º, com 46 pontos, um a mais

do que o Coritiba, que aca-bou caindo.O drama do Fluminense

chegou a ser até maior, já que a equipe esteve, na 28ª rodada, a apenas dez do fi-nal, a uma diferença de oito pontos com tempo de re-cuperação menor. Mas conseguiu o “milagre”.“As coisas começaram a

se encaixar. Era difícil sair daquela situação, tinha muita molecada de 18, 19 anos. O Cuca chegou e ti-rou alguns jogadores. O que mais falei foi ´vamos jogar pela nossa honra, todo mundo fala que não dá mais, mas vamos ter nossa consciência tranqui-la´. E as coisas começaram a

se encaixar. Foi correria até a última rodada”, lembrou Fred, em entrevista ao Sportv. Todos os outros ti-mes que estiveram em situ-ação tão ruim como a atual do Palmeiras ou pior há 14 rodadas do fim não resisti-ram e foram rebaixados. Em 2004, 2005 e 2008, por exemplo, nenhuma equipe se encontrava em situação tão delicada como essa. To-das as que acabaram rebai-xadas estavam em situação mais confortável, e ainda assim isso não foi suficien-te. O Palmeiras volta a cam-po no próximo domingo, quando joga clássico con-tra o arquirrival Corinthians, no estádio do Pacaembu.

Tite confirmou algumas das possíveis mudanças da equipe para o clássico contra o Palmeira

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Cuca comemora gol do Flu no “milagre” de 2009; hoje ele comanda o Atlético-MG

Page 8: jornal do dia 16e17/09/2012

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

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Mensagem do Dia

Ricardo Crispino e Gabriela Cunha Michel e Ariany

Jornalista Bernadeth Farias e o noivo Job

Andrea Gomes

Contagem regressiva para realização do 92º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil

A solenidade de abertura oficial ocorrerá na quinta-feira 27, às 19h no Plenário do Tribunal de Justiça, com a abertura dos trabalhos pelo Desembargador-presidente Mário Gurtyev de Queiroz. Em segui-da, haverá o pronunciamento do Desembargador Marcus Antônio de Souza Faver, Presidente da Comissão Executiva do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil. Após a solenidade no Plenário, haverá um jantar oferecido pelo anfitrião do Encontro aos participantes.

Carolina Cantanhede

Deputado Federal Vinicius Gurgel e o Advogado Valdenes Barbosa

A pequena Luisa do Rosário comemorou seus 2 aninhos em animada festi-nha. Na foto com a sua avó Itacy do Rosário

Tannus

Page 9: jornal do dia 16e17/09/2012

CadernoBMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

DiaDia

Círio de Nazaré 2012 promete movimentar vendas de artigos religiosos durante a festividade no Amapá

A grave situação do saneamento básico na capital amapaense

Há alguns dias, com a complacência da Blogueira, publiquei

o artigo “A Grave Situa-ção do Saneamento em Macapá – Água”, através do qual retratava a situa-ção do Município de Ma-capá com relação ao abastecimento de água. Neste tentaremos retratar a lamentável situação le-gada ao Governo Camilo com relação a esgoto, in-vestimento e desperdício, que impõem à atual Dire-toria da CAESA grandes esforços para reverter quadro herdado, que sob qualquer parâmetro, é desolador.

Como citado anterior-mente (para aqueles que não acessaram o artigo anterior) os dados citado são oriundos do estudo realizado peloInstituto Trata Brasil que publicou o “Ranking do Saneamento – As 100 maiores cidades do Brasil”. Referido estu-do tomou por base dados oriundos do Sistema Na-cional de Informações so-bre Saneamento – SNIS, para o ano de 2010, por-tanto retrata a situação até o último ano do auto-proclamado Governo da Harmonia.

A metodologia utilizada pelo Instituto Trata Brasil para definir o ranking, foi elaborada com base em três diretrizes: eficácia no atendimento adequado

em saneamento básico, o esforço para alcançar a universalização e a pro-dutividade na operação. Essas três diretrizes, por sua vez estão associadas a três grupos de indica-dores, no caso, nível de cobertura, melhoria na cobertura e eficiência.

Vamos abordar a situa-ção sob os seguintes pon-tos de vista: População Atendida com Esgoto (IATG), a relação entre No-vas Ligações e Ligações Faltantes e Evolução das Perdas e Investimentos.

InvestimentosMacapá, em 2010 foi o

município sede com me-nor investimento no se-tor, com valor absoluto da ordem de R$ 120 mil, enquanto que os mais próximos investiram mais de dez vezes que foi aplicado aqui, como é o caso de Boa Vista - RR e Porto Velho - RO, ambos com aproxima-damente R$ 1,4 milhão no ano citado. Manaus Investiu mais de R$ 31milhões. Per capita a situação em termos de investimento é mais pre-ocupante ainda. Manaus investiu R$ 17,00, Cuiabá R$ 9,00, São Luiz, Belém e Boa Vista em torno de R$ 5,00, enquanto que em Macapá míseros R$ 0,30 por habitante. La-mentável.

Evolução das PerdasÍndice de Perda Total

(IPT) é um indicador de eficiência da gestão e do sistema de água. Em 2010 variou na Região Amazô-nica entre 44% em Belém - PA e 75 % em Macapá – AP a piorperformance dentre todos. Traduzindo, para cada 100 litros de água produzido 75 litros são perdidos (fisicamente ou do ponto de vista de faturamento). Registra-mos ainda que Macapá teve o agravante de incre-mentar as perdas em de 3% entre 2009 e 2010, en-quanto que Belém reduziu o desperdício em 5% no período.

Coleta de EsgotoOs dados de Macapá –

AP sobre apopulação efetivamente atendida com os serviços de esgo-to não foram disponibili-zados para o de 2010.Ex-traoficialmente estima-se entre 3% e 6%.Mesmo admitindo-se a estimati-va mais favorável ainda estamos distantes de ou-tros municípios sede da Amazônia. Citamos por exemplo Boa Vista – RR com 19%, Rio Branco--AC(20 %), Manaus (21%), Cuiabá - MT (40%) e São Luiz - MA(46%). Exceção é Belém - PA, que se aproxima de Macapá com apenas 7% de co-bertura de esgoto.

Sindicato volta atrás e Unifap não retornará às aulas nesta segunda-feira

Na última assembleia geral o Sindicato dos Docentes da

Universidade Federal do Amapá (Sindufap) deci-diu voltar atrás e manter a greve, que já dura mais de quatro meses, consi-derada assim a maior pa-ralisação da história dos docentes federais.

Uma nova assembleia acontecerá nesta segun-da-feira, 17, para delibe-rar pela saída ou não da greve. A assembleia será realizada no portão da Universidade Federal do Amapá(Unifap), que esta-rá fechado, não sendo permitida a entrada de pessoas.

A reunião é aberta a to-

dos os professores, técni-cos e estudantes que de-sejem participar. Na ocasião serão feitas análi-ses de conjuntura e avalia-ção sobre causas, conquis-tas e perspectivas do movimento e da greve.

Os professores decidi-ram voltar atrás na decisão de voltar às aulas, visto no dia 5 deste mês durante assembleia geral eles ti-nham decidido suspender a greve da categoria.

De acordo com Iuri Ca-vlak, presidente do Sindu-fap às declarou que a cate-goria ainda não conseguiu suas reivindicações. “O Governo Federal não nos atendeu e não consegui-mos o nosso plano de car-reira”, relatou Iuri.

Um novo calendário para o ano letivo de 2012

será montado. “O Conse-lho Universitário vai se reunir e montar um novo calendário. Vamos ainda terminar o primeiro se-mestre de 2012 e prova-velmente nós teremos au-las nos meses de dezembro janeiro e feve-reiro, para compensar os meses perdidos”

O presidente da Sindu-fap diz que a intenção é não prejudicar ainda mais os acadêmicos. “O Conse-lho Universitário também tem o poder de analisar as particularidades. Então ca-sos de, por exemplo, alu-nos que iam formar agora, foram prejudicados e pre-cisam do diploma porque passaram em algum con-curso público, terão seus casos analisados isolada-mente”, falou Iuri.

Camisas com o slogan do evento são os mais procurados

Faltando menos de um mês para o Círio, comércio foca nos artigos religiosos

Faltando menos de um mês para o Círio de Nossa Senhora de Na-

zaré 2012, o comércio já começa a focar na venda de produtos religiosos. Dentre os artigos mais procurados estão camisas, réplicas da imagem da santa, terços e fitas.

O local mais procurado para a compra de artigos religiosos é a Praça Veiga Cabral, em frente a Igreja São José, local de chegada da procissão. Mas gráficas e ateliês de costura tam-bém se preparam para a data.“O comércio de Ma-capá está parado, então o jeito é encontrar saídas para não amargar prejuí-zos durante o ano todo. Durante as datas come-morativas nós aproveita-mos para lucrar”, falou a ambulante Márcia Silva.

A Diocese de Macapá também vende diversos materiais para o Círio. Os produtos são principal-mente oriundos de doa-ções e a verba arrecadada é destinada para cobrir des-pesas da Diocese e gastos

durante as festividades.Além de produtos reli-

giosos quem também es-pera lucrar com a chegada do Círio de Nazaré são os donos de supermercados, mercantis e aqueles que comercializaram as comi-das típicas da festividade, como pato do tucupi e maniçoba.

É o caso de Sebastiana Araújo, que vende maniva, erva moída, utilizada no preparo da maniçoba. “Quando eu sei que já está chegando o Círio eu co-meço a me preparar, por-que é uma época que eu vendo muito. Já tenho en-comenda de muitas famí-lias, que todos os anos compram comigo”, relatou dona Sebatiana.

PeregrinaçãoAsperegrinações do Cí-

rio de Nazaré 2012 come-çaram dia 10. O primeiro local a receber a imagem foi o Palácio do Setentrião, momento em que houve a celebração Eucarística, presidida pelo bispo da Diocese de Macapá, dom Pedro José Conti e conce-lebrada por padre Louren-ço Filho, autoridades e

funcionários do Governo do Estado do Amapá.

Este ano a imagem de Nossa Senhora de Nazaré vai peregrinar em 59 ór-gãos públicos, instituições privadas, além das comuni-dades e paróquias da Dio-cese de Macapá. Além das peregrinações, como tradi-ção, acontecerá também o Círio Fluvial, Círio dos Ro-doviários, Círio dos moto-taxistas e dos ciclistas.

ProcissãoA grande procissão ocor-

rerá no dia 14 de outubro, como tradição, no segundo domingo do mês.

O tema da festividade este ano é “Eu Creio! Nós Cremos!” e o lema: “Feliz aquela que acreditou” (Lu-cas 1; 45). Segundo o coor-denador geral do Círio, Pa-dre Lourenço Filho, a escolha foi em razão de 2012 ter sido denominado o ano da fé. “Em outubro deste ano o Papa Bento XVI estará oficializando o ano da fé, então iremos traba-lhar no Círio a questão da fé dentro da igreja e tam-bém como um dom de Deus ao povo”, declarou Lourenço.

A relação entre a quantidade de Novas Ligações e Ligações Faltan-tes (NL/LF) está vinculada ao es-forço realizado no sentido de propi-ciar a universali-zação dos servi-ços, ou seja, proporcionar a todos os cidadãos a coleta de esgo-to. Neste a situa-ção herdada é pí-fia. Cuiabá - MT fez 930 novas ligações em 2010 para 87 mil fal-tantes. Manaus - AMfez 2122, para uma deman-da de 135,5 mil, Boa Vis-ta-RR ligou 2424, faltan-

do ainda 77,7 mil unidades. São Luiz - MA conectou à rede 15.062 unidades para 128 mil faltantes. Na outra ponta estãoMacapá-AP com apenas 49 novas ligações

em 2010, para 99 mil fal-tantes e Rio Branco - AC com 36, para 228 mil. Be-lém - PA e Porto Velho - RO apresentaram núme-ros negativos em 2010.

Ainda com relação ao mesmo tema é interes-sante entender a rela-ção entre o indicador de novas ligações rea-lizadas em 2010 e o número de ligações faltantes para a univer-salização. Esta relação informa o ritmo em-preendido no sentido de universalizar o abastecimento de água. Neste caso nossa relação, excluindo-se Belém e Porto Velho é das mais desfavoráveis, localizada na casa de 0,05%. Ou seja, para

cada 10000 unidades faltantes, estamos aten-dendo, com base em 2010, apenas 5 unidade por ano. Comparativa-

mente, Manaus - AM chegou a 160 e Boa Vis-ta - RR a 310 unidades e São Luiz – MA 1180para a mesma necessidade.

O quadro relativo a es-goto, a exemplo da situ-ação da água no leva a pensar sobre quantos anos osmunicípios se-des da Amazônia, leva-riam para universalizar os serviços de coleta de esgoto mantido o ritmo de 2010? Na Amazônia 54 anos, Boa Vista - RR 32 anos Rio Branco – AC 1428 anos e Macapá 2000 anos. É Rui Smith

e equipe, a herança re-cebida do Governo an-terior requer muito mais do que dedicação e honestidade. Missão, guardadas as devidas proporções do porte dos trabalhos de Hér-cules.

Alcione Cavalcante Engenheiro Florestal

CINTHYA PEIXEDa Redação

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CINTHYA PEIXEDa Redação

Page 10: jornal do dia 16e17/09/2012

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012GeralEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Abertas inscrições para a I Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Educação

O Instituto Federal do Amapá (Ifap), em parceria com a Se-

cretaria de Estado da Edu-cação e a Secretaria de Es-tado da Ciência e Tecnologia, está com ins-crições abertas até o dia 21/09 para a I Feira Esta-dual de Ciência, Tecnolo-gia e Educação: Ciência em todo lugar (FECTE). A feira é voltada para estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante. As ins-crições de trabalhos cientí-ficos devem ser feitas pelo professor orientador dos grupos de alunos, confor-me detalhamento presen-te no edital do evento.

Com o tema gerador Economia verde, sustenta-bilidade e erradicação da pobreza, a FECTE tem como finalidade a promo-ção, o estímulo e a sociali-zação de conhecimentos científicos através de práti-cas pedagógicas e no coti-diano dos alunos dos ní-

veis de ensino acima mencionados. Outro des-dobramento que o evento busca trata-se de dar visi-bilidade para projetos de iniciação científica que vêm sendo desenvolvidos pelas instituições de ensi-no do estado.

Para estar aptos a serem inscritos na feira, os traba-lhos devem seguir alguns critérios conforme pode-mos observa abaixo:

- Ter sido realizado por grupos de, no máximo, 4 alunos;

- Todos os alunos parti-cipantes do trabalho de-vem estar regulamente matriculados em institui-ção de Ensino Fundamen-tal, Ensino Médio ou Ensi-no Profissionalizante de Nível Técnico do estado;

- Os trabalhos devem ter sido orientados por um professor vinculado a es-cola na qual os autores do trabalho estudem;

O processo de seleção da FECTE acontecerá em

duas etapas: a primeira selecionará, no máximo, 36 trabalhos científicos que passarão para a se-gunda etapa de avaliação, que consiste em defesa presencial do trabalho pe-rante uma comissão ava-liadora.

Os trabalhos vencedores em cada uma das três ca-tegorias de ensino con-templadas pela FECTE re-ceberão quatro Bolsas de Iniciação Científica Junior, concedidas pelo Ifap, atra-vés de convênio com o Conselho Nacional de Pes-quisa (CNPq). Os grupos vencedores receberão ain-da tablets e o Prêmio Jo-vem Sustentável Inovador. As premiações buscam es-timular de maneira perma-nente a iniciação científica nas instituições de ensino do estado e evidenciar que a “ciência pode ser pratica-da em qualquer lugar”, como enfatiza o tema des-sa primeira edição do evento.

Expansão da ciclofaixa beneficia outra avenida de MacapáA Companhia de Trân-

sito e Transporte de Macapá (CTMAC)

deu início à terceira etapa do cinturão de ciclofaixas que vão ligar a zona sul a norte de Macapá. Este ter-ceiro trecho dá acesso ao centro comercial. Ele co-meça na rua Hamilton Sil-va e segue pela avenida Feliciano Coelho até rua São José. De acordo com o diretor de trânsito da CTMac Jair Coelho, nesse trecho a ciclovia segue um padrão diferente do mo-delo usado na Hamilton Silva. “Na Hamilton Silva nós tivemos que tirar o es-tacionamento do lado di-reito da pista para colocar a ciclofaixa, mas aqui na Feliciano não foi preciso.

Nós fizemos a ciclofaixa junto ao canteiro da rua. Fizemos uma via indo e outra voltando, de acordo com o sentido que rua tem hoje. Então o que muda mesmo é que o ci-clista agora vai poder ir ao comércio com segurança e rapidez. Essa é mais uma conquista da comunidade. É mais um investimento que a prefeitura faz para melhorar a mobilidade ur-bana em Macapá e ao grande beneficiado é o povo”, diz Jair.

As duas primeiras eta-pas da rua Hamilton Silva compreendem os trechos que vão da avenida Pedro Lazarino até avenida Fab e da Fab até a avenida Nações Unidas. Segundo

levantamento da CTMac, por dia, passam mais de 800 ciclistas nestes dois trechos. “O problema hoje ainda é o desrespei-to dos motoristas que in-sistem em usar ciclofaixa como estacionamento. Estamos fazendo a fiscali-zação diária, mas precisa-mos da colaboração das pessoas. A ciclofaixa é uma via exclusiva do ci-clistas. É um direito que a prefeitura está assegu-rando a população e que precisa ser respeitado. Já multamos e recolhemos vários veículos. Infeliz-mente as pessoas só vão se conscientizar quando sentirem no bolso o pre-ço de não respeitar as leis de trânsito” enfatiza Jair.

Segundo associação dos vendedores, a Prefeitura de Santana é o principal culpado pelo fim da estrura que existia

Empreendedores reclamam da falta de estrutura na Feira do Mete a Mão

Há quatro meses sem lugar fixo para traba-lhar, empreendedo-

res da antiga Feira do Mete a Mão, que desocuparam a área onde será construído o Shopping Popular, em Santana, acusam a Prefeitu-ra daquele município de não cumprir o acordo que garantia a locação dos tra-balhadores. Passando ne-cessidades e enfrentando uma série de prejuízos, os empreendedores não sa-bem mais a quem recorrer.

No decorrer dos últimos dois anos, as idas e vindas à Justiça não garantiram ne-nhuma ação favorável aos trabalhadores. De acordo com Benedito Santos, pre-sidente da Associação de Empreendedores de Santa-na (AVAS), a Prefeitura de Santana é o principal obstá-culo e maior culpado pelo fim da feira tradicional. “Não houve acordo ne-nhum, vários companheiros desistiram de levar o negó-cio adiante, fomos total-mente prejudicados. Foi destruído uma vida que ba-talhamos para erguer e a Prefeitura nem se importa com isso”, disse.

Firmado em junho deste ano, o acordo feito com fei-rantes da Associação de Empreendedores de Santa-na, foi acompanhado pela Promotoria e Justiça e Cida-dania do Município. No do-cumento, a Prefeitura se comprometia em construir

boxes para uso provisório dos trabalhadores, que por sua vez desocupariam a área onde se iniciou a obra de um Shopping Popular Mete a Mão e do Restau-rante Popular. Porém, o tér-mino da obra não tem pre-visão de conclusão. A construção que é prove-niente de recurso federal mantinha um prazo de con-clusão de seis meses, entre-tanto, o restaurante cami-nha para o seu quinto ano. Ambas estão abandonadas.

O Shopping Popular Mete a Mão está parado. O projeto está orçado em R$ 959.759,59 com conclusão prevista para 31 de outubro deste ano.

LicitaçãoA maior preocupação dos

empreendedores da Feira recai sobre uma possível li-citação para ocupar os bo-xes do futuro shopping. De acordo com Benedito, a de-cisão seria injusta, já que os feirantes do local exercem a profissão desde o inicio da feira. “Vejo que a Prefeitura e a Justiça vão escolher pessoas com poder aquisi-tivo alto e desprezar a nos-sa história com a feira. Essa atitude é completamente injusta, vão colocar empre-sários para concorrer com a gente, isso não aceitamos”, completa Santos.

O imbróglio entre os em-preendedores e a PMS re-sultou em um Termo de

Conciliação, na 3ª vara cí-vel de Santana, em junho de 2010. No acordo foi proposto uma indenização de R$ 5 mil para cada fei-rante e ainda a locação de-les em boxes a ser constru-ído no Shopping Popular. De acordo com Benedito, a PMS queria repassar ape-nas R$ 1.068 para cada para cada associado.

A estrutura provisória foi erguida próximo ao galpão onde funcionava a antiga prefeitura do município, na Área Portuária, com recur-sos oriundos do dinheiro depositado em juízo para indenização dos mesmos trabalhadores, cujo valor é de R$ 24,935,04.

Como não foi possível acordo com a Prefeitura, a

Justiça decidiu pelos valo-res de R$ 1,500,00 para cada trabalhador, o que caberia a prefeitura depo-sitar o restante, o que não foi feito, segundo a Asso-ciação. “Toda a nossa luta não resultou em nada po-sitivo para a classe, alias, só piorou a nossa situação com a recusa do prefeito que não fez nada para nos

ajudar”, reforça o presi-dente da AVAS.

Tentamos contato com a assessoria da Prefeitura de Santana, mas a informação repassada afirma que as negociações com os em-preendedores já foi firma-da. Referente as obras, tudo está dentro da normalidade e com entrega do Shop-ping ainda este ano.

Ciclovias como forma de organizar o trânsito entre pedestres, ciclistas e motoristas em Macapá

Obra inacabada e sem previsão de término vem ocasionando diversos prejuízos para empreendedores que dependem de um local para trabalhar

Feira vai oportunizar estudantes de várias idades mostrarem seus trabalhos durante o evento no Amapá

FOTOS HEVERTON MENDES

HEVERTON MENDES

Page 11: jornal do dia 16e17/09/2012

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Mais uma imprudência de um motorista da linha Brasil Novo/Universidade que poderia terminar com morte no trênsito, ocorreu no último sábado, quando o ônibus arrastou outro veículo por 40 metros na Avenida FAB

Discussões sobre mudança climática reúnem representantes de vários países

Autoridades e espe-cialistas do Brasil, da África do Sul,

da Índia e da China, paí-ses que formam o grupo denominado Basic, reú-nem-se nos próximos dias 20 e 21 em Brasília para uma série de dis-cussões sobre mudan-ças climáticas. Também foram convidados re-presentantes da Argen-tina, Argélia, de Barba-dos e do Catar. É uma reunião preparatória à 18ª Conferência das Na-ções Unidas para o Cli-ma em Doha, no Catar, chamada de COP18, no fim de novembro.

Os debates fazem par-te das negociações rela-tivas à Convenção-Qua-dro das Nações Unidas sobre Mudança do Cli-ma (UNFCCC). Os minis-tros Antonio Patriota, das Relações Exteriores, e Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, devem participar das discus-sões, que ocorrerão no Itamaraty.

Criado em 2007, o Ba-sic é um grupo informal de coordenação para as negociações sob a UN-

FCCC. A ideia é definir uma posição comum so-bre os principais temas em pauta. A expectativa é que seja divulgado um comunicado conjunto ao fim da reunião.

O termo mudança do clima refere-se às varia-ções climáticas em esca-la global e regional. As variações causam altera-ções de temperatura, precipitação, nebulosi-dade e vários fenôme-nos climáticos e podem alterar as características climáticas de uma ma-neira a modificar sua classificação didática

Segundo especialistas, o Basic tem trabalhado na elaboração de uma resposta sobre o aqueci-mento global. As discus-sões baseiam-se em dois grandes debates – as metas para a redução de emissões de gases dos países desenvolvi-dos, válidas a partir de 2012, e as ações nas áre-as de mitigação, adapta-ção, financiamento e tecnologia.

Para as autoridades do Brasil, é fundamental buscar alternativas que

viabilizem uma resposta global, respeitando as regras e metodologias sólidas, garantindo a in-tegridade ambiental e distinguindo as obriga-ções dos países desen-volvidos e em desenvol-vimento.

Em agosto de 2011, na reunião anterior do Ba-sic, as autoridades reite-raram a importância de atingir um resultado am-plo, equilibrado e ambi-cioso em busca do de-s e n v o l v i m e n t o sustentável. Na reunião, foi aprovado um comu-nicado conjunto estabe-lecendo os compromis-sos e metas do grupo.

No texto, os ministros advertiram sobre a pre-ocupação com medidas unilaterais na área de mudança do clima. O alerta foi uma referência à decisão adotada pela União Europeia de in-cluir o setor de aviação no Esquema Europeu de Comércio de Emissões, acrescentando voos de companhias não euro-peias com destino e par-tida em território euro-peu.

Uso do celular fora do horário de serviço é confirmado como hora extra pelo TST

Em sessão de alterações na sua jurisprudência, o Tribunal Superior do

Trabalho (TST) aprovou mudança na redação da Súmula 428, que trata do regime de sobreaviso. Pelo novo entendimento, o tra-balhador que estiver sub-metido ao controle do empregador por meio de celulares e outros meios de comunicação informa-tizados, aguardando a qualquer momento um chamado para o serviço durante seu período de descanso, tem direito ao adicional de sobreaviso, correspondente a um ter-ço da hora normal.

A mudança mudou a re-dação anterior da Lei 12.551 que não caracteri-zava este regime. Com a nova redação, o regime de sobreaviso passa a ser ca-racterizado quando o em-pregado estiver submeti-do ao controle do patrão por meio de instrumentos telemáticos e informatiza-dos (pagers, Bip, celulares), aguardando a qualquer momento um chamado de serviço durante o seu horário de descanso.

A revisão é resultado das discussões da 2ª Se-mana do TST, iniciada na segunda-feira (10). “O TST realizou, ao longo desta

Mais de 800 mil alunos participam da última etapa da Olimpíada de Matemática das Escolas PúblicasEstudantes de todo

país participam hoje (15) da segunda e úl-

tima etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Realizada anu-almente desde 2005, a competição tem o obje-tivo de estimular o estu-do da matemática e re-velar talentos na área.

A edição deste ano en-volveu, na primeira fase, 46.728 escolas públicas e

contou com a participa-ção de aproximadamen-te 20 milhões de alunos distribuídos em 99% dos municípios do país. Nes-te sábado, 824 mil estu-dantes, dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, fazem a prova.

Segundo o professor Reginaldo Ramos Abreu, coordenador da Obmep no Distrito Federal, a premiação é um dos es-

tímulos para os alunos participarem da compe-tição, que tem adesão voluntária das escolas. “Com essa participação, [os estudantes] acabam se aproximando cada vez mais da matemática e isso se reflete na apren-dizagem. Após oito anos de Obmep, já há impacto positivo nos índices na-cionais e internacionais. A matemática da educa-ção pública vem crescen-

do nos últimos anos.”Para Abreu, a influência

da matemática é funda-mental para o desenvol-vimento científico e tec-nológico do país, em que essa área do conheci-mento “tem impacto di-reto”. O professor desta-cou ainda a participação dos alunos na competi-ção como vantagem para estudantes matriculados nos anos finais do ensino fundamental. “É uma

oportunidade de terem contato com uma siste-mática de provas muito semelhante à de con-curso ou vestibular. Ou seja, já vão se acostu-mando a novas formas de provas, em escolas diferentes das que estu-dam e com procedi-mentos de identifica-ção”, ressaltou.

Os alunos vencedores da Obmep vão ganhar medalhas de ouro, prata

e bronze. Todos os me-dalhistas recebem bolsa de iniciação científica júnior, do Conselho Na-cional de Desenvolvi-mento Científico e Tecno-lógico (CNPq). Professores e escolas também rece-bem premiações, de acor-do com regulamento. O resultado será divulgado no dia 30 de novembro na página da olimpíada na internet. (Agencia Brasil)

Motoristas das linhas Brasil Novo são os principais alvos de reclamações de usuários do coletivo em Macapá

Motorista imprudente de ônibus bate e arrasta carro por 40 metros na FAB

A tranquilidade da manhã de sábado, 15, no centro de Ma-

capá, foi interrompida com a imprudência de um motorista de ônibus.

Por volta das 10h30, na Avenida FAB com a Rua Jovino Dinoá, um ônibus da empresa Sião Tur, que faz a linha Brasil Novo/Universidade, arrastou por cerca de 40 metros o carro Fiat Uno de placa Ner 9122. O ônibus era conduzido por Manoel da

Silva Negrão e o carro por Anselmo Marques Pereira.

Segundo Eliezer Rodri-gues, que estava parado no sinal na Rua Jovino Di-noá, atrás do Fiat que se envolveu no acidente, o motorista do ônibus vinha disputando racha com mais três. “Eles vinham apostando corrida, sendo que o primeiro ônibus passou ainda com o sinal aberto e os dois outros não. O que se envolveu no

acidente vinha do lado es-querdo.Ele não conseguiu parar e arrastou o carro que ia dobrar para a Ave-nida Fab”, declarou a tes-temunha.

Sueli Silva estava dentro do ônibus e disse que aproximadamente cinco pessoas estavam a bordo. “Ainda bem que tinha pouca gente. Não deu pra ver direito de dentro do ônibus o que foi que aconteceu, mas o certo é que o motorista estava

em alta velocidade”, falou.Além disso,mototaxistas

que fazem ponto no cru-zamento onde aconteceu o acidente disseram que o motorista do ônibus ten-tou freiar, mas não conse-guiu. Era possível ver as marcas do pneu pelo as-falto.

Uma moto bis, que esta-va estacionada, também foi arrastada pelo ônibus, mas o prejuízo foi peque-no, visto que só ficou com pequenos arranhões e a

proprietária da motocicle-ta não fez questão de fa-zer o boletim de ocorrên-cia (BO).

Apenas a parte dianteira do ônibus foi prejudicada, já o carro ficou totalmente destruído.

ReclamaçõesSegundo usuários da li-

nha Brasil Novo que não quiseram se identificar, motoristas dirigem em alta velocidade e a estupi-dez de curvas que arre-

messam, principalmente, idosos e crianças. Outra denúncia é de que a maio-ria dos motoristas não pa-ram para a terceira idade e menores que ficam a mercer nas paradas de ônibus da cidade.

O condutor do ônibus foi conduzido ao Ciosp do Pacoval para prestar escla-recimentos. O motorista do Fiat Uno, foi levado ao Hospital de Emergências e até o fechamento desta matéria ele passava bem.

FOTOS HEVERTON MENDES

semana, uma detida refle-xão sobre sua jurispru-dência e sobre medidas de cunho normativo vi-sando ao aperfeiçoamen-to da instituição”, disse o presidente do Tribunal, ministro João Oreste Da-lazen, na sessão do Tribu-nal Pleno que oficializou as alterações.

“Recebemos inúmeras sugestões, centenas de propostas, sugestões e crí-ticas dirigidas à jurispru-dência, mas, dada a exigui-dade de tempo, não foi possível examiná-las to-das, ainda que muitas de-las tenham a maior impor-tância e mereçam toda a

nossa consideração.”O tema ganhou reper-

cussão com a aprovação da Lei 12.551, sancionada em dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que modificou o Artigo 6º da Consolida-ção das Leis do Trabalho (CLT). A nova redação acrescenta ao Artigo 6º o seguinte texto: “Parágra-fo único: os meios tele-máticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pesso-ais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.”

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Page 12: jornal do dia 16e17/09/2012

B4JD DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

Antes dos acionistas vêm pela ordem, os créditos tributários com a administração pública, custas e despesas judiciais com a arrecadação

Cruz Vermelha Brasileira pode ter que vender terreno para pagar dívida de R$ 44 milhões

A Cruz Vermelha Brasi-leira, no país desde 1908, atravessa uma

das piores crises de sua his-tória. A entidade deve aproximadamente R$ 44 milhões em dívidas traba-lhistas e tributárias, além de repasses à Cruz Vermelha Internacional. Para saldar o passivo, que já levou à pe-nhora do prédio-sede e ao bloqueio de contas bancá-rias, uma das saídas pode ser a venda de parte do ter-reno da sede, na região central da cidade.

O secretário-geral da ins-tituição, coronel da reserva Paulo Roberto Costa e Silva, recém-empossado, disse que já há proposta para a compra da área e a ideia será debatida na assem-bleia geral da entidade, nas próximas semanas. O terre-no da Cruz Vermelha fica próximo a um complexo de edifícios comerciais em fase de acabamento e que em breve abrigará parte dos funcionários da Petrobras.

“A quantidade de ações trabalhistas chega a 150. O valor total, pelo o que se pode avaliar, já se aproxima de R$ 40 milhões. O nosso edifício-sede está penhora-do pela Justiça do Trabalho. Temos proposta de um consórcio de empresas de utilizar o terreno, que é um

quarteirão inteiro, para ob-ter rendimentos capazes de financiar a instituição.”

Além das dívidas traba-lhistas, a Cruz Vermelha Brasileira deve, desde 1994, a contribuição à Cruz Ver-melha Internacional, no va-lor aproximado de US$ 2 milhões, ou cerca de R$ 4 milhões. Parte da dívida é originada nos repasses que as unidades da Cruz Ver-melha nos estados deve-riam enviar para a entidade nacional, mas que também não ocorre. Uma auditoria será contratada para verifi-car as contas da entidade.

As principais fontes de renda são cursos e presta-ção de serviços na área de saúde, na doação de pesso-as físicas e jurídicas e sub-venções do Poder Público. Até o ano de 2000 a Cruz Vermelha recebia um per-centual da Loteria Federal. Atualmente, há uma pro-posta tramitando no Con-gresso para restabelecer essa ajuda.

Por causa do descontrole nas contas, a presidência da entidade foi substituída na última terça-feira (11), com o pedido de demissão apresentado pelo então presidente Walmir de Jesus Moreira Serra e o vice An-derson Choucino. No lu-gar, assumiu Nício Lacor-

te, que presidia a unidade no Rio Grande do Sul.

O objetivo de Costa e Silva é revitalizar total-mente a instituição, histo-ricamente ligada ao so-corro e à prestação de assistência em casos de catástrofes ou guerras. Recentemente, a Cruz Vermelha atuou no desa-bamento do Morro do Bumba, em Niterói, e nas enchentes da região ser-rana do Rio.

Segundo Costa e Silva, a Cruz Vermelha Internacio-nal informou que, se não houver uma solução na entidade brasileira, ela poderia ser descredencia-da ou até mesmo fechada. “Eles disseram: ‘ou faz [o saneamento], ou nós fa-zemos’. Chegamos ao fundo do poço. Não tem mais como aprofundar a crise. Se não, nós podería-mos passar por um cons-trangimento internacional muito grande. Para mim é uma questão de Estado. No momento em que nós aspiramos a uma cadeira no Conselho de Seguran-ça das Nações Unidas, como é que podemos mostrar ao mundo que não temos competência de gerir uma instituição como a Cruz Vermelha Brasileira”, disse.

Acionistas “sócios” obedecem à Lei de Falências que os considera últimos na fila de recebimentos

Acionistas do Banco Cruzeiro do Sul podem ter prejuízo de R$ 337 milhões

Os acionistas do Ban-co Cruzeiro do Sul, liquidado hoje (14)

pelo Banco Central (BC), podem ter prejuízo de R$ 337 milhões – valor total de mercado no fechamen-to de ontem (13) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Isso porque o recebimento de créditos na massa falida obedece à Lei de Falências, que consi-dera os acionistas “sócios”, e como tal são os últimos na fila de recebimentos.

De acordo com a legisla-ção que rege as normas do BC, a prioridade de recebi-mento é para os créditos de ordem trabalhista, limi-tados a 150 salários míni-mos por pessoa (R$ 93,3 mil atuais), bem como os correntistas com aval do Fundo Garantidor de Cré-dito (FGC) até R$ 70 mil. O que ultrapassar esse limite fica para quitação no pro-cesso de liquidação, se houver ativo suficiente.A Amapá Previdência (Am-prev) era uma das institui-ções que investia no banco Cruzeiro do Sul. Até maio, os investimentos beiravam R$ 50 milhões.

A cobertura do FGC atinge principalmente os

depósitos em caderneta de poupança e as aplica-ções em letras de crédito imobiliário, letras hipote-cárias e letras de câmbio. O limite de R$ 70 mil é por Cadastro da Pessoa Física (CPF) ou por Cadastro Na-cional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e no caso de conta conjunta também só con-ta uma vez. Na compra de título emitido pelo próprio banco, com garantia do FGC, o limite sobe para R$ 20 milhões.

Antes dos acionistas vêm ainda, pela ordem, os créditos tributários com a administração pública, custas e despesas judiciais com a arrecadação e com a liquidação em si, além de benfeitorias, quando houver, de acordo com Bruno Balduccini, do Insti-tuto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

Quanto aos clientes que têm dívidas com bancos em liquidação, ele disse que os pagamentos de-vem continuar a ser feitos normalmente. Nada muda, e em caso de inadimplência, o banco tem todo o direito de acionar a Justiça na defesa de seu ativo.

Brasileiros passaram a comprometer mais de seus orçamentos com saúde

O gasto dos brasi-leiros com saúde aumentou de 7%

do orçamento familiar, no período de 2002 e 2003, para 7,2%, em 2008 e 2009. Os dados fazem parte da Pesquisa de Orçamentos Familia-res 2008-2009 – Perfil das Despesas do Brasil, divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento nesse tipo de despesa foi puxado pelas regiões Sudeste, cujos gastos passaram de 7,5% para 7,9% no perío-do, e Sul, que passou de 6,6% para 7%. Já nas ou-tras regiões, os gastos com saúde passaram a representar uma parte menor de seus orçamen-tos: Nordeste (que passa-ram de 5,4% para 4,9%), Nordeste (de 6,6% para 6,5%) e Centro-Oeste (de 6,8% para 6,4%).

Em termos absolutos, o brasileiro gastava, em média, R$ 153,81 por mês com saúde no perí-

odo de 2008 e 2009. Na Região Sudeste, o gasto é maior: R$ 198,89. Já a Região Norte é o local onde os brasileiros gas-tam menos: R$ 82,22. Há diferença também entre áreas urbanas e rurais: os moradores das cidades gastam R$ 167,58 por mês, mais que o dobro gasto pelos moradores do campo (R$ 79,19).

A maior parte dos or-çamentos de saúde dos brasileiros é gasta com remédios (48,6%) e pla-nos de saúde (29,8%). Outras despesas repre-sentam menos de 5%, cada um, como consulta e tratamento dentário, consultas médicas e hospitalização.

Tanto os gastos com remédios quanto com planos de saúde au-mentaram em relação ao período de 2002 e 2003, quando os itens representavam, respec-tivamente, 44,9% e 25,9% dos orçamentos destinados à saúde.

Na pesquisa de 2008 e

2009, o IBGE observou que há diferenças nos gastos com saúde por faixas de renda. As famí-lias de menor rendimen-to gastaram 74,2% de seus orçamentos de saú-de com remédios, en-quanto para aqueles de maior renda, os remé-dios representaram ape-nas 33,6% dos gastos com saúde.

“A gente vê que os re-médios tiveram maior peso para as famílias com os menores rendi-mentos. Por outro lado, as despesas com planos de saúde são muito maiores para as famílias de maior rendimento”, afirma o pesquisador do IBGE José Mauro Freitas.

A Pesquisa de Orça-mentos Familiares é rea-lizada de cinco em cinco anos pelo IBGE e analisa a composição orçamen-tária das famílias brasi-leiras, investigando há-bitos de consumo, alocação de gastos e distribuição dos rendi-mentos.

A maior parte dos orçamentos de saúde dos brasileiros é gasta com remédios (48,6%)

Decisão do TRF1 libera obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás

As obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, que liga São

Luís (MA) a Carajás (PA) fo-ram liberadas com decisão tomada hoje (14) pelo Tri-bunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). O desem-bargador federal Mário Cé-sar Ribeiro, presidente do tribunal, suspendeu a tutela antecipada, concedida em julho deste ano pela 8ª Vara da Seção Judiciária do Ma-ranhão, que determinou a paralisação das obras.

O pedido de paralisação foi feito em ação civil públi-ca ajuizada pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Conselho Indi-genista Missionário (Cimi) e

Centro da Cultura Negra do Maranhão (CCN) contra a Vale S/A e o Instituto Bra-sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama) em que as entidades alegaram que existiriam “vícios no pro-cesso de licenciamento ambiental referente à du-plicação da Estrada de Fer-ro Carajás, fato que tem resultado em diversos da-nos ao meio ambiente e às comunidades afetadas”.

As comunidades citadas na ação são o povo indíge-na Awa Guajá e comunida-des quilombolas nos muni-cípios de Anajatuba (MA), Arari (MA), Miranda do Norte (MA), Santa Rita (PB)

e Itapecuru (MA).A Vale recorreu ao TRF1

alegando que não há irre-gularidade no processo de licenciamento ambiental e que a paralisação acarreta grande lesão à ordem pú-blica. De acordo com o tri-bunal, a empresa avalia em R$ 40 milhões os prejuízos causados pela suspensão da obra. Segundo o de-sembargador, “não se pode desconsiderar a pre-sunção de legitimidade dos atos administrativos perpe-trados pelo Ibama, órgão que detém a competência e os dados técnico-científi-cos necessários para anali-sar e conceder as licenças ambientais pleiteadas”.

HEVERTON MENDES

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Page 13: jornal do dia 16e17/09/2012

Editor: Pablo Oliveira - [email protected]

CadernoC AtualidadesMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

COTIDIANOConcurso

Saúde pública

ITA encerra inscrições para o vestibular 2013 neste sábado; provas acontecem em dezembro

O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) encerraram ontem (15) as inscrições para o vestibular 2013. O cadas-tro pode ser realizado até as 23h59 de hoje, pela internet. A instituição oferece 130 vagas para os cursos de gradua-ção. A taxa é de R$ 110. Veja o edital:

ProvasAs provas serão aplicadas entre os dias 11 e 14 de dezem-

bro, das 8h às 12h (horário de Brasília). O calendário foi defi-nido em reunião realizada no começo de abril com repre-sentantes da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular da USP), Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ITA, PUC-SP e PUC-Campinas (Ponti-fícia Universidade Católica de São Paulo e de Campinas).

Confira quais disciplinas serão cobradas em cada dia de prova:

• 11/12: física;• 12/12: português e inglês;• 13/12: matemática;• 14/12: química.

A primeira chamada será publicada às 10h do dia 28 de dezembro.

Neste ano ano o ITA aplicará o processo seletivo em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Campo Gran-de, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Lon-drina, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo e Vitória.

Último vestibularNo último vestibular do ITA foram oferecidas 130 vagas

para os seguintes cursos de graduação em engenharia: aeronáutica, eletrônica, mecânica-aeronáutica, civil-aero-náutica, computação e aeroespacial. Os cursos têm a du-ração de cinco anos.

Greve de médicos em Natal leva maior hospital do RN a sofrer com corredores lotados

Corredores lotados de pacientes clamando por atendi-mento, falta de material médico e remédios. Esta é a rea-lidade do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, o maior em urgência e emergência do Rio Grande do Norte, e que sintetiza em sua estrutura a calamidade na saúde pública pela qual passa o Estado, agravada nos últimos dias pela greve dos médicos cooperados que prestam serviço ao município.

Com o fechamento das UPAs (Unidades de Pronto Aten-dimento) e AMEs (Atendimento dos Ambulatórios Médi-co Especializado), responsáveis pelo atendimento básico na saúde, a demanda destas unidades está seguindo para o Walfredo Gurgel, que sente em suas estruturas também o impacto da falta de atendimento nos outros hospitais do município cujos médicos estão em greve.

“Deveríamos cuidar apenas de casos graves, mas esta-mos recebendo aqui desde pacientes com unhas encra-vadas, ou outros problemas mais simples, até pessoas que estão necessitando de atendimento da mais alta complexidade. Nosso maior problema hoje é a ortope-dia. Isso porque a Prefeitura de Natal é a responsável por contratar os serviços de cirurgias ortopédicas, mas como há uma dívida do município de milhões com a Coopmed, e os médicos desta cooperativa estão com os salários atrasados desde junho, há esse caos. O ideal é que tivéssemos também um outro hospital para trau-mas”, explicou a diretora-geral do Walfredo Gurgel, a médica cirurgiã Fátima Pereira.

Nesta quinta-feira (13), 209 pacientes foram atendidos na unidade. Um total de 61 passaram por cirurgia geral e outros cinco pelo setor de queimaduras. Nesta sexta--feira (14), 79 esperavam nos leitos e corredores por ci-rurgias ortopédicas.

Para a diretora, já é possível prever um fim de semana de caos, já que é a partir de sexta-feira que ocorre a maior procura por hospitais, em virtude de acidentes de trânsito e brigas. “Não há como fazer um plano para o fim de semana, se não estamos dando conta nem do que tem aqui. A capacidade de nosso hospital é de 261 vagas. Estamos com nossos cinco leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) lotados e todos os outros setores cheios também. O reflexo desta superlotação está nos corredores”, contou.

Só ontem, quando a reportagem esteve no hospital, 56 pacientes ocupavam macas pelos corredores. Entre eles, o pedreiro Adriano Barbosa, 31. Ele está há 15 dias no local depois de um acidente de trânsito em Parnamirim (a 15 quilômetros de Natal). Para dar “maior sustenta-ção” à sua “cama”, os parentes de Adriano trouxeram de casa travesseiros, cobertores e uma caixa de papelão, que ergue a cabeça do paciente. “Chamamos esta área aqui de corredor da morte porque quando não morre alguém aqui, passa o corpo de quem acabou de morrer. Só na quinta, nas minhas contas, passaram seis corpos por aqui”, contou Barbosa. Dados oficiais do hospital mostram que morrem no Walfredo Gurgel de sete a oito pessoas diariamente.

Adriano explicou que precisa fazer muito barulho para ser ouvido e atendido no hospital. “Nós ficamos nos cor-redores sem receber nenhum medicamento. Eu estou to-mando um remédio por conta própria. Temos que fazer barulho o tempo todo para enfrentar os problemas daqui. De vez em quando os funcionários passam com uns tam-bores de lixo encostando nas nossas macas. O banheiro é para homem e mulher. Não tem higiene alguma. O pior é que já recebemos o comunicado de que se fizermos mais barulho, vão chamar a polícia”, desabafou.

Perto da cama de Adriano está o agricultor Marcondes Paixão, 37, também esperando por atendimento ortopé-dico após ter se machucado em uma briga no município de Nova Cruz (a 80 quilômetros de Natal). “Cheguei aqui há 19 dias”, disse. Com o braço quebrado, o pescador José Hélio, 34, andava de um lado para o outro em um dos corredores, no início da tarde de sexta. Sua agonia era conseguir dinheiro para comprar medicamentos que, segundo ele, não há no hospital. “Estou há 31 dias aqui. A situação é vergonhosa, não há remédio, a ali-mentação é ruim”.

O “British Medical Journal” analisou 170 pesquisas durante quatro meses

Efeitos de bebidas esportivas são questionados em artigos e causa reações na indústria

Uma série de artigos publicada na revista científica “British Me-

dical Journal” questiona a necessidade de ingerir be-bidas como Gatorade e Po-werade durante exercícios físicos. A bomba dividiu es-pecialistas e causou rea-ções na indústria. Com o título “The Truth

About Sports Drinks” (a verdade sobre bebidas es-portivas), um dos textos afirma que “a ciência da hi-dratação” é uma criação da indústria e que as princi-pais pesquisas que emba-saram o consumo de isotô-nicos nas últimas décadas foram pagas pelas próprias fabricantes. “As pessoas são bombar-

deadas com mensagens sobre o que deveriam be-ber durante o exercício. Mas esses dogmas são no-vos”, diz o artigo, escrito pela editora de pesquisas da revista, Deborah Cohen, médica. “A indústria patro-cinou cientistas, que acon-selharam organizações es-portivas, que elaboraram diretrizes [...] e espalharam os perigos da desidrata-ção”, continua o texto. O “British Medical Jour-

nal” analisou 170 pesquisas durante quatro meses. “Não são estudos de boa qualidade. Quando a pes-quisa é financiada, é preci-so estar ciente de que re-sultados negativos não são publicados”, disse Cohen à reportagem. Em resposta, a Associação

Americana de Bebidas di-vulgou um comunicado ar-gumentando que o patro-cínio não invalida o mérito científico dos estudos. Já o Colégio Americano

de Medicina do Esporte, que tem diretrizes de hi-dratação seguidas pelo mundo todo, afirmou que vai analisar melhor as pro-vas científicas no futuro. Bebidas isotônicas são

feitas de água, sais mine-rais e carboidratos. Criadas na década de 1960, puxam um mercado mundial que só cresce. O Brasil bebeu 75,4 mi-

lhões de litros desses pro-dutos em 2011: um cresci-mento de 29% em relação a 2009 e de 9% em relação a 2010, segundo a Asso-ciação Brasileira das Indús-trias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas.

Sem diferença Não há consenso na “ci-

ência da hidratação”. Uma parte dos especialistas diz que as bebidas esportivas são absorvidas mais rapi-

damente do que a água pelo organismo --graças à fórmula que mescla car-boidratos e minerais imi-tando as concentrações presentes no sangue. Para outra parte, não há

diferença ou é até pior.”A absorção demora quase a mesma coisa”, diz Mirtes Stancanelli, nutricionista do esporte e pesquisadora da Unicamp. Para Debora Cohen, isso “não faz muita diferença”. Numa coisa todos con-

cordam: o consumo de iso-tônico é indicado durante a prática esportiva ou depois --não a qualquer hora e a qualquer um. “Não substi-tui a água”, afirma Heloisa Guarita, presidente da As-sociação Brasileira de Nu-trição Esportiva. A bebida tem a metade

das calorias de um refrige-rante e quantidades signifi-cativas de sódio. Por isso, deve ser evitada por quem tem hipertensão, segundo Arnaldo José Hernandez, chefe do grupo de medici-na do esporte do Hospital das Clínicas de SP. Durante a atividade física,

o isotônico pode ser bom se houver perda de mine-rais por meio do suor ou se for preciso repor carboi-dratos. Aí é fonte de ener-gia e pode melhorar o de-sempenho. Mas muitos

dizem que, na maioria dos casos, água e alimentação certa dão conta. “Às vezes é necessário,

como em provas de ‘iron man’ que duram horas”, diz Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Mas, para a acade-mia de todo dia, não. “O consumo é indicado a par-tir de uma hora de exercí-cio com sudorese intensa.” Para o educador físico

João Bouzas Marins, pro-fessor da Universidade Fe-deral de Viçosa, a ideia de repor minerais perdidos no suor é exagero. “Consumi-mos muito sódio na dieta. A probabilidade de dar problema por falta de só-dio é mínima.” Mas Marins reconhece

que o carboidrato presente na bebida é útil para dar energia a partir de uma hora de exercício. “Em ativi-dades longas existe risco de hipoglicemia.”

Quanto beber A falta de consenso cien-

tífico atinge também a in-gestão de água durante a atividade física. “Há risco de desidratação,

mas também há risco de hiper-hidratação, quando há a diluição exagerada dos minerais do corpo”, diz Souza.

Por conta disso, alguns defendem a ingestão do lí-quido apenas quando se está com sede. “Se não há sede, não há necessidade de beber. Não parece lógi-co para um sistema testado exaustivamente na nature-za?”, questiona Luiz Oswal-do Rodrigues, fisiologista do esporte da Universida-de Federal de Minas Gerais. Já os adeptos da hidrata-

ção preventiva argumen-tam que a sede é indício de desidratação, ainda que leve. “Perdemos água o tempo todo e não temos um reservatório. Isso é po-tencializado no exercício. É importante se hidratar an-tes da sede”, defende He-loisa Guarita. A recomendação da nu-

tricionista é beber até 250 ml 20 minutos antes da atividade física e, em mé-dia, 250 ml a cada 20 mi-nutos de prática. Já para Turíbio Leite de

Barros, fisiologista do exercício da Unifesp, o ide-al é ingerir o que é perdi-do. Isso pode ser calculado se o praticante se pesar antes e depois do exercí-cio. “A taxa de sudorese varia muito de pessoa para pessoa. Se ela perde, em média, um quilo, pode di-vidir a ingestão de um litro de água durante a prática do exercício.”

O conselho de saúde da cidade de Nova York aprovou) uma

regra que proíbe a venda de refrigerantes gigantes e ou-tras bebidas adoçadas em restaurantes, cinemas, lan-chonetes, cafés e estabele-cimentos similares.

A norma, proposta pelo prefeito Michael Bloomberg e aprovada por um painel de especialistas em saúde, impõe um limite de 473 ml em copos e garrafas de re-frigerante não dietético, chás adoçados e outras be-bidas com alto teor calórico.

A medida se aplica a lan-chonetes, teatros, cinemas, cantinas em escritórios e outros locais que vendem comida pronta e refeições.

Assim, não estão incluídos os supermercados e as lojas de conveniência.

A indústria de bebidas e de restaurantes diz que o plano é equivocado. Eles dizem que os especialistas estão exagerando o papel das bebidas adoçadas no aumento da obesidade nos EUA.

Alguns moradores da ci-dade também ridiculariza-ram a nova norma. Muitos acham que o veto é uma intromissão indevida do go-verno na vida do cidadão e dezenas de milhares assina-ram uma petição, circulada pela indústria, declarando oposição à medida.

A medida é mais uma de uma série proposta por

Bloomberg. Algumas foram seguidas em outras regiões dos EUA, como fazer as re-des de fast food colocar a contagem de calorias dos sanduíches em local visível nos cardápios.

Nesta quarta, o McDonald’s anunciou que vai começar a apresentar as calorias nos letreiros lu-minosos nos EUA e na América Latina

Uma lei federal americana vai obrigar todas as redes a fazer o mesmo em 2013.

Nova York também vetou gorduras trans artificiais em restaurantes e tomou medi-das duras para desencorajar o tabagismo.

Neste mês, dezenas de hospitais vão pedir às mães

de recém-nascidos para es-cutar argumentos pró-ama-mentação, para evitar o uso de leite artificial.

Nova York aprova veto a refrigerantes “gigantes”

Page 14: jornal do dia 16e17/09/2012

C2JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

Para realizar os cálculos, foi considerado um imóvel avaliado em R$ 400 mil – um custo factível para um imóvel de classe média-alta

Custo real de uma casa na praia pode superar fácil os R$ 50 mil por ano

Participação do pequeno investidor no Tesouro Direto recua em agosto

Após discurso, Facebook ganha US$ 6,8 bi em valor de mercado

Ter uma casa na praia ou um sítio para rela-xar e se divertir nos

momentos de folga é o sonho de muitos brasilei-ros. Mas o especialista fi-nanceiro e autor do livro “Quanto custa ficar rico?”, Paulo Portinho, calculou o custo de uma segunda re-sidência e concluiu que, ao menos para pessoas com pouco tempo livre para o lazer, pode valer muito mais a pena se hospedar em hotéis. Para realizar os cálculos, Portinho consi-derou um imóvel avaliado em R$ 400 mil – um custo factível para um imóvel de classe média-alta em uma praia não tão badalada de São Paulo. Também foi es-tipulado o custo de R$ 120 mil com reformas do imó-vel para deixá-lo em boas condições e com a cara do dono. Em seguida, ele esti-mou que esse dinheiro bem investido em aplica-ções financeiras poderia render 5,5% ao ano acima da inflação.O terceiro passo foi esta-

belecer valores para as despesas com condomí-nio, IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), con-tas de água, luz, gás, segu-rança, manutenção e faxi-na, entre outros. A tabela abaixo detalha os gastos estimados:O passo seguinte foi esti-

mar quanto uma família teria de despesas se op-tasse por se hospedar em um hotel. O especialista considerou uma família de quatro pessoas que ocu-paria dois quartos em al-

gum empreendimento ho-teleiro por 60 dias, ao custo diário de R$ 370 por quarto. Com esse valor, também é possível se hos-pedar em praias não tão badaladas de São Paulo, a não ser nos feriados de maior procura.O gasto anual dessa fa-

mília com a hospedagem de férias seria equivalente a R$ 44.400 - ou seja, R$ 8.890 a menos que se a fa-mília decidisse comprar uma casa na praia.Então sempre vale a pena

se hospedar em hotéis? A resposta é não. Algumas pessoas que têm tempo para o lazer e viajam cons-tantemente podem utilizar uma casa de veraneio em mais dias do ano. Também vale lembrar que hospeda-gens em hotéis geralmen-te envolvem custos mais altos com alimentação, já que um número maior de refeições deverá ser reali-zado fora de casa.Outro detalhe importan-

te é que um imóvel pró-prio poderá ser alugado quando não estiver ocupa-do – ainda que a demanda maior costume ser verifi-cada na alta temporada, quando os proprietários também desejam aprovei-tar o tempo de descanso. Caso você considere viável locara o imóvel para ter-ceiros por alguns dias do ano, considere que o uso intenso por inquilinos ge-ralmente leva à necessida-de de mais reformas.Outro número difícil de

estimar, mas que deve ser considerado, é que os

imóveis podem se valori-zar acima da inflação, transformado a despesa para a compra da casa em um investimento. Mas vale lembrar que historicamen-te o preço dos imóveis sobe de acordo com a in-flação e que quem compra uma residência hoje muito provavelmente já vai pa-gar um valor bastante ele-vado e com pouco poten-cial de valorizações adicionais.

Por último, lembre-se que todos os valores utili-zados para os cálculos são estimados. Se você consi-dera alguns dos números estimados pouco factíveis com a realidade de sua re-gião, é possível acessar a planilha desenvolvida por Paulo Portinho no endere-ço http://www.portinho.com/pdf/QCFRCustoCasa-Veraneio.xls e alterar os números por outros mais condizentes.

A participação dos pe-quenos investidores no Tesouro Direto -

aqueles que aplicam até R$ 5 mil – caiu de 66,1% em julho para 58,8% no mês de agosto. O levantamen-to, divulgado pelo Tesouro Nacional mostra ainda que, no mês passado, o percen-tual mais alto foi o das apli-cações de até R$ 1 mil, com 26,7%. Em seguida, apare-cem as aplicações de R$ 10 mil a R$ 50 mil, que soma-ram 20,5%. Na faixa de R$ 5 mil a R$ 10 mil, a participa-ção chegou a 14%, en-quanto na faixa de R$ 1 mil a R$ 2 mil atingiu 13,4%. As aplicações de R$ 2 mil a R$ 3 mil representaram 8,5% do total. Por fim, ficaram as aplicações de R$ 3 mil a R$ 4 mil (5,4%) e as de R$ 4 mil a R$ 5 mil (4,8%).Já as aplicações de maior

valor, como as de R$ 50 mil

a R$ 100 mil e de R$ 100 mil a R$ 400 mil, represen-taram 3,9% e 2,8%, respec-tivamente.

O que éO Tesouro Direto é um

programa que possibilita a aquisição de títulos públi-cos por pessoas físicas pela internet. Foi lançado para democratizar o acesso aos investimentos em títulos federais, incentivar a for-mação de poupança de longo prazo e facilitar o acesso às informações so-bre a administração e a es-trutura da dívida pública federal brasileira.O programa disponibiliza

a compra e venda dos títu-los pela internet. Para isso, é necessário ser cadastrado em uma corretora de valo-res e pedir autorização da instituição para operar com esses títulos.

Talvez seja bom para o Facebook que seu presidente-executivo,

Mark Zuckerberg, pronun-cie-se mais regularmente.Uma aparição de 30 mi-

nutos numa conferência da indústria de tecnologia nesta semana traduziu-se em 6,785 bilhões de dóla-res em valor de mercado adicional para a rede so-cial. A ação do Facebook fechou nesta sexta-feira com alta de 6,2%, a us$ 22, à medida que a confiança de Wall Street na compa-nhia continuou a melhorar após a primeira aparição pública do presidente de 28 anos de idade após uma tumultuada oferta pública inicial (IPO, na si-gla em inglês) em maio.O progresso da rede so-

cial em implementar um novo serviço publicitário que oferece a anunciantes maneiras melhores para alcançar consumidores no Facebook também ajuda-ram a elevar suas ações,

dizem analistas.“As pessoas estão come-

çando a se sentir mais confortáveis” disse o ana-lista Arvind Bhatia, do Sterne, Agree & Leach.Os comentários de Face-

book, nos quais ele desta-cou os progressos no seg-mento de celulares, sugerem que o Facebook pode adentrar no merca-do de busca e expressa-ram confiança nas futuras perspectivas de geração de caixa, e melhorar a percepção da ação, disse Bhatia.Zuckerberg tem uma re-

putação de gastar seu tempo construindo a companhia a partir de dentro em vez de promo-vê-la a investidores.Na última quinta-feira,

disse que seu serviço nas-cente de anúncios não es-tava mais no modo teste, e que várias agências pu-blicitárias registraram re-sultados encorajadores ao utilizá-lo.

Déficit habitacional: Brasil precisa de quase 8 milhões de moradias

Algumas pessoas que têm tempo para o lazer e viajam constantemente podem utilizar uma casa de veraneio

Nas últimas semanas, dezenas de famílias perderam tudo o que

tinham em incêndios que atingiram favelas na cidade de São Paulo. O tempo seco, o acúmulo de lixo e as liga-ções elétricas clandestinas estão entre as principais causas dessas tragédias.

Para os moradores de 1.632 favelas da capital, a ameaça de incêndio faz par-te da rotina. Somente neste ano foram registrados 32 casos. A precariedade das moradias – muitas feitas de madeira e coladas umas nas outras – e a dificuldade de acesso às vielas pelo Corpo de Bombeiros fazem com que o fogo se alastre rapi-damente.

Em sua maior parte, essas comunidades estão locali-zadas em áreas invadidas e a prefeitura e concessioná-

rias de luz e água não po-dem prestar serviços. Por isso, moradores improvisam instalações elétricas, o que provoca curtos-circuitos e acidentes. O lixo acumula-do, em razão da falta de co-leta e de famílias que sobre-vivem da reciclagem, é outro fator de risco.

No último incêndio, ocor-rido no Morro do Piolho, o tempo seco e os ventos aju-daram a propagar as cha-mas, que consumiram rapi-damente 300 dos 700 barracos existentes no local. Mais de mil pessoas ficaram desabrigadas e perderam móveis, roupas e documen-tos.

O drama dessas famílias, no entanto, não é um caso isolado no país. Se no inver-no os incêndios são o maior perigo, no verão, moradores de áreas de risco em morros

sofrem com as chuvas. Há dois anos, 168 pessoas mor-reram em deslizamentos de terra em Niterói, na região metropolitana do Rio de Ja-neiro. Tanto a Declaração Universal dos Direitos Hu-manos quanto a Constitui-ção brasileira reconhecem que moradia é um direito fundamental do cidadão. Mas essa não é a realidade de milhares de brasileiros que moram em favelas, cor-tiços e comunidades caren-tes, sem saneamento básico (água potável e rede de es-goto), eletricidade e outras melhorias.

DéficitSegundo uma pesquisa da

Fundação Getúlio Vargas, o déficit habitacional brasileiro é de 5,8 milhões de famílias, o que representa um índice de 9,3% de famílias que não

têm onde morar ou vivem em condições inadequadas. Os dados foram obtidos com base no PNAD (Pesqui-sa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, feito pelo IBGE. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro pos-suem as maiores carências, com índices, respectivamen-te, de 19% e 9,3%.

Em outro relatório, divul-gado há um ano pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada), foi apon-tado um déficit de 7,9 mi-lhões de moradias no país, o que corresponde ao total de 14,9% dos domicílios.

Uma pesquisa mais recen-te, divulgada pela ONU, mostrou que em toda a América Latina o déficit ha-bitacional subiu de 38 mi-lhões de residências em 1990 para algo entre 42 mi-lhões e 51 milhões em 2011.

MigraçãoO déficit habitacional é

causado pela falta de políti-cas públicas e por transfor-mações sociais, como o êxo-do rural e a mudança do perfil das famílias.

Em toda a América Latina, nas últimas décadas, houve um aumento da população urbana, provocando um crescimento desordenado nas grandes cidades. No Brasil, a migração de famílias do campo para as cidades, em busca de emprego no setor industrial e na constru-ção civil, não foi acompa-nhada de uma política de urbanização. Tal fato contri-buiu para o surgimento tan-to das comunidades em morros cariocas quanto nas favelas paulistas.

Na década de 1960, pela primeira vez a população ur-

bana ultrapassou em núme-ros a rural. Nos anos 1990 houve o término do fluxo migratório e, no começo do século 21, a população urba-na já representava 80% do total da população do país.

BNHFoi somente a partir dos

anos 1960 que o governo brasileiro passou a desen-volver programas de plane-jamento habitacional, com o objetivo de reduzir o déficit de moradias.

Durante o período da dita-dura, de 1964 a 1986, vigo-rou o BNH (Banco Nacional de Habitação), que era res-ponsável pela construção de casas populares no país. O órgão financiou 4,5 milhões de casas para famílias de classe média, o que repre-sentou 24% de todo o mer-cado habitacional.

Page 15: jornal do dia 16e17/09/2012

C3JD GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

Papa Bento XVI chega ao Líbano, onde ficará três dias

O papa Bento XVI che-gou, na última sexta--feira, 14, ao Líbano,

onde fará uma visita de três dias. O pontífice, logo após desembarcar no aeroporto de Beirute, pediu que seja preservado o equilíbrio en-tre cristãos e muçulmanos no país. “É muito importan-te o equilíbrio entre cris-tãos e muçulmanos. É pre-ciso preservá-lo, e tem que ser ponderado.”Bento XVI é o terceiro

papa que viaja ao Líbano - os primeiros foram Paulo VI, que o fez em 1964, e João Paulo II, em 1997. O pontífice assinará a Exorta-ção Pós-Sinodal (documen-to final) do Sínodo de Bis-pos para o Oriente Médio, realizado em 2010.O Sínodo, do qual partici-

param 180 bispos, foi en-cerrado pelo papa com um apelo à comunidade inter-nacional e aos países do Oriente Médio para que não retrocedam na busca de paz na região, uma con-quista classificada por ele como “possível e urgente”.

Outras visitasA visita de Paulo VI ao Lí-

bano, em 2 de dezembro

Um ataque contra o Camp Bastion, no sul do Afeganistão, base

onde o príncipe Harry presta serviço militar, deixou dois soldados da Otan mortos nesta noite da última sexta--feira, 14, afirmou a aliança atlântica, informando que o terceiro na sucessão ao trono britânico não se feriu.

Na segunda-feira,10, o Ta-leban ameaçou matar ou se-questrar o neto da rainha Elizabeth II, que deverá ficar no país por quatro meses, pilotando helicópteros em missões de combate contra o grupo.

Uma autoridade americana da Defesa, que pediu para não ser identificada, afirmou que os dois mortos são ma-rines americanos. O ataque

com armas leves e com a uti-lização de obus e/ou fogue-tes foi efetuado por volta da meia-noite, hora local (16h30 de Brasília), indicou o sargento Bob Barko Jr, do centro de imprensa da Isaf.

“De acordo com as informa-ções que temos, o príncipe Harry, conhecido como capi-tão Wales, está fora de peri-go”, declarou à AFP.

Nenhuma outra atividade foi registrada até o momen-to em torno da base britâni-ca, situada na província de Helmand, acrescentou. O sargento Barko Jr afirmou que pelo menos outros cin-co soldados da coalizão ti-nham ficado feridos.

A Isaf não indicou se o ata-que foi praticado contra Camp Bastion ou contra

Camp Leatherneck, centro militar adjacente, declarou o porta-voz.

Nenhuma informação foi apresentada sobre o número de insurgentes que participa-ram desta ação, nem sobre as perdas que os agressores possam ter registrado.

Os talibãs afegãos estão de-cididos a matar o príncipe Harry, que está no Afeganis-tão para cumprir sua segun-da missão militar, disse na segunda-feira à AFP um por-ta-voz dos insurgentes.

“Faremos todo o possível para matar o príncipe Harry e os outros membros das for-ças britânicas em Helmand”, disse Zbihula Mujahid. “Não queremos capturá-lo, quere-mos matá-lo”, acrescentou o porta-voz talibã durante uma

entrevista por telefone.Mujahid acrescentou que

os talibãs colocaram em an-damento “um plano muito importante” contra Harry, terceiro na linha sucessória ao trono britânico.

O príncipe chegou na se-mana passada a Camp Bas-tion para iniciar uma missão que deve durar quatro me-ses como piloto de um heli-cóptero de combate Apa-che, informou o Ministério da Defesa britânico.

Sua missão anterior, inicia-da em dezembro de 2007, foi mantida em segredo até que a imprensa estrangeira a revelou, o que determinou, por razões de segurança, a repatriação imediata do príncipe ao fim de dez sema-nas, em março de 2008.

Bento XVI é o terceiro papa que viaja ao Líbano. Os primeiros comandantes a fazer a viagem foram Paulo VI, que o fez em 1964, e João Paulo II, em 1997

DIVULGAÇÃO

Em visita ao Líbano, papa pede equilíbrio entre muçulmanos e cristãos

Ataque a base militar, onde príncipe Harry serve, mata 2 soldados

JD MundoEleições EUA 2012

Venezuela

Chávez vai priorizar setores econômicos na parceria com o Mercosul

O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vai dar prioridade no Mercosul para as negociações relacionadas aos setores de agronegócio, plástico, me-tal, alumínio e ferro. A decisão foi anunciada no último dia (14) pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Indús-tria, Ricardo Menéndez, da Comissão Presidencial do Mercosul e que representa a área econômica e produ-tiva do Executivo.A Venezuela foi integrada ao Mercosul em 31 de julho, em uma cerimônia, em Brasília. Menendez disse que o governo pretende estabelecer algumas medidas de proteção aos produtos agrícolas para evitar prejuízos para aos nacionais. Segundo ele, no entanto, a expec-tativa é firmar parcerias com o Brasil e a Argentina para o desenvolvimento do setor agrícola.Segundo ele, a previsão é incrementar em mais de US$ 3 bilhões as importações apenas para os parceiros do Mercosul – Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai (que está temporariamente suspenso do bloco). Para ele, essas medidas vão aumentar a produção em larga es-cala, reduzir custos e aumentar o lucro e a eficiência.Menendez enfatizou ainda que o empreendedorismo deve ser associado aos esforços do governo para au-mentar a competitividade e o desenvolvimento do país. “É uma oportunidade única, sem precedentes, para o desenvolvimento industrial”, disse.Segundo o ministro, o governo deve fornecer suporte tecnológico e financeiro para que os empresários in-vistam nas áreas que serão priorizadas na relação da Venezuela com o Mercosul. De acordo com ele, as ações de exploração de petróleo e petroquímica vão colaborar com o desenvolvimento econômico do blo-co. Desde ontem (13), uma delegação de empresas e de integrantes do governo da Argentina está na Vene-zuela para a primeira reunião binacional relativa à in-dústria de petróleo. A ideia é aumentar a produção para 4 milhões de barris por dia. Na próxima semana, será a vez de uma comissão do Brasil desembarcar em Caracas, capital venezuelana, para discutir metas e es-tratégias.

Romney aproveita crise no Oriente Médio para criar “teatro político rudimentar”

Não seria preciso dizer, mas aparentemente é, que a crise trágica se desdobrando no Oriente Médio pede por um estadismo sóbrio em vez de politicagem. O assassina-to por jihadistas do embaixador americano na recém-li-bertada Líbia; a carnificina promovida pelo regime Assad contra o povo sírio; o surgimento de um regime da Ir-mandade Muçulmana no Egito; a questão difícil das am-bições nucleares iranianas -a região apresenta décadas de desafios complexos comprimidos no presente.

Em resposta a esses desafios, Mitt Romney mistura tea-tro político rudimentar com lugares-comuns conservado-res. Ao atacar o presidente Barack Obama por suposta-mente pedir desculpas aos radicais muçulmanos, ele parece incapaz ou não disposto a entender as responsa-bilidades de um presidente que tenta lidar com uma situ-ação volátil enquanto americanos correm risco de vida.

Romney não demonstra nenhum respeito pela diplo-macia em geral. Ele declara que “Deus não criou este país para ser uma nação de seguidores” e defende que “neste século americano, a América liderará o mundo livre”. Seus representantes zombam repetidamente da “turnê de desculpas” de Obama e seus principais assessores, John Bolton e Dan Senor, fazem parte dos neoconservadores radicais que se opõem a qualquer política que diminua a liberdade de ação americana. Mas diante da questão in-cômoda sobre se o Oriente Médio deve ser ainda mais agitado por um ataque israelense contra o Irã, em uma tentativa de deter seu programa nuclear, Romney está disposto a terceirizar a decisão ao primeiro-ministro isra-elense, Benjamin Netanyahu.

de 1964, foi muito breve, tendo durado apenas 52 minutos para uma escala técnica de seu voo rumo a Mumbai (Índia). No aero-porto da capital libanesa, o pontífice foi recebido pelo então presidente Charles Helu, que esteve acompa-nhado de líderes religiosos, membros do governo, de-putados e embaixadores.

Paulo VI abençoou os li-baneses: “Vos deixo meu coração, a garantia da mi-nha afeição por vossa pátria querida”, afirmou o então papa, que repetiu três vezes “Viva o Líbano” e ofereceu um cheque de US$ 20 mil para que fosse destinado a obras de caridade para to-das as comunidades reli-giosas, tanto cristãs como

muçulmanas.O segundo papa a viajar

ao país árabe foi João Pau-lo II, que fez uma visita pastoral nos dias 10 e 11 de maio de 1997 para en-tregar a Exortação Pós-Si-nodal “Uma nova esperan-ça para o Líbano”, na qual pedia a reconciliação e a abertura de uma nova eta-pa no cenário local.”

Guatemala remove 10,6 mil pessoas para abrigos após erupção do vulcão “Fuego”Cerca de 10,6 mil pesso-

as foram retiradas de uma cidade da Guate-

mala, depois que o vulcão ‘Fuego’, um dos mais ativos do país, entrar em erupção. A nuvem de fumaça e cinzas chegou a 3 km de altura.

Fortes explosões surgidas do interior do vulcão ativa-ram os alarmes dos postos de controle do Instituto Na-cional de Sismologia, Vulca-nologia, Meteorologia e Hi-drologia (Insivumeh). Segundo Alejandro Maldo-nado, diretor da Coordena-dora Nacional para a Redu-ção de Desastres (Conred), “houve um processo de ‘re-tirada em massa’ da área de perigo e os moradores fo-ram enviados para abrigos, onde receberam comida, água e cobertores”.

O alerta será mantido por pelo menos 12 horas. Após esse período, será avaliado se é seguro que as pessoas voltem para casa. Alejan-dro Maldonado disse ainda que, se necessário, o nú-mero de pessoas removi-das pode aumentar para 33 mil. Autoridades de di-ferentes instituições do sis-tema de proteção civil es-tão em alerta.

A vice-presidente da Gua-temala, Roxana Baldetti,

chegou aos primeiros alber-gues montados em edifícios públicos de Santa Lúcia Cot-zumalguapa para coorde-nar a assistência às pessoas.

O vulcão ‘Fuego’ retomou atividades neste ano e au-toridades reportaram que-da de areia vulcânica em Escuintla, Mazatenango, Retalhuleu, San Marcos e também na fronteira com o

México. Relatório do Ministério de

Comunicações, Infraestru-tura e Habitação da Guate-mala (Insivumeh) assinala que os ‘fluxos piroclásticos’ expulsos pelo vulcão cobri-ram uma área de sete quilô-metros nas zonas sul e su-doeste da montanha e que a lava lançada pelo vulcão supera os 700Cº.

De acordo com um vulca-nólogo do Insivumeh, “esta é a erupção mais forte que se registra no vulcão Fuego desde 1999, inclusive maior do que as de 2002 e 2003”. O vulcão ‘Fuego’ fica 3.760 metros acima do nível o mar, entre Sacatepéquez, Chimaltenango e Escuintla. Está em atividade constante desde 1999.

Mais de 10 mil pessoas foram retiradas de uma cidade da Guatemala após o vulcão ‘Fuego’, um dos mais ativos do país

Page 16: jornal do dia 16e17/09/2012

C4JD Diversão&CulturaEditor: Franck Figueira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

Jeremy Renner está ner-voso. “O Legado Bour-ne”, desde 7 de setem-

bro nos cinemas brasileiros, ainda não ha-via estreado nem nos Esta-dos Unidos (o filme rece-beu críticas medianas e, em pouco mais de um mês em circuito já fez US$ 104 milhões de bilheteria no mercado doméstico, ou-tros US$ 78 milhões mun-do afora) e muita gente torcia o nariz para um fil-me que carrega Bourne no título mas não conta com Matt Damon no elenco.

No filme dirigido por Tony Gillroy (dos bons “Duplicidade” e “Conduta de Risco”), Renner vive Aa-ron Cross, um outro supe-respião em crise com o governo americano, daí o “legado” do título. E Gill-roy, como se sabe, assinou

o roteiro dos três filmes da franquia estrelados por Damon.

“Que fique claro, eu não faria esse filme se tivesse de encarnar o Jason Bour-ne. Isso não acontecerá nunca. Não farei e pronto! Sou um fã da franquia, mas não faria, não teria sentido um outro ator fazendo esse papel”, diz Renner.

Para o ator, diferente-mente de James Bond, Bourne não poderia ser in-terpretado por mais de um ator. “Bond é mais aceitá-vel, foi estabelecido desde o início que era uma série. Aqui, não. Não quero pe-gar o papel de alguém. Tampouco acho que Matt iria querer. Está fora de questão. Poderiam me ofe-recer o dinheiro que fosse. Escreve aí: isso não vai acontecer jamais!”, diz, le-

“Bond é mais aceitável, foi estabelecido desde o início que era uma série. Aqui, não. Não quero pegar o papel de alguém. Tampouco acho que Matt iria querer

“Não faria o filme se tivesse de encarnar Jason Bourne”, diz ator de Legado Bourne

Jeremy Renner em cena do filme “O Legado Bourne”

Cena do documentário “Tropicália”, de Marcelo Machado

DIVULGAÇÃO

Impacto na cultura brasileira é reavaliado com sucesso no documentário “Tropicália”

Letícia Persiles‘Tomo banho com chá de pétalas de rosas’Letícia Persiles participou do programa Superbonita com Luana Piovani, que irá ao ar nesta segunda-feira (17), no ca-nal pago GNT. A atriz, que deu vida a Miriam em Amor Eter-no Amor, cresceu na região serrana do Rio de Janeiro, moti-vo de sua adoração por flores. “Amo a primavera. Os tron-cos enfeitados são a vaidade das árvores”, disse a morena.Ela também comen-tou sobre sua a bro-mélia que tem tatua-da no braço: “Queria uma tatuagem que tivesse a ver com o lúdico e com a minha memória emotiva. E é uma flor que eu adoro”.

Daniele SuzukiFérias na República Dominicana

A apresentadora Daniele Su-zuki revelou em seu Twitter que ela e o marido tiveram as alianças de casamento furtadas durante as férias em Punta Cana, na República Dominicana. “Levaram nossas alianças de casamento... que tirei para surfar em Macao [praia local]. Tô muito triste com isso”, contou. Daniele ainda criticou o hotel em que ficou hospedada por não ter se manifestado sobre o as-sunto. “Sei que jamais verei as alianças novamente, mas se-ria elegante o resort se posi-cionar e dar um parecer sobre o assunto”, alfinetou.

Paula FernandesDepressão aos 18 anos por se achar incapaz Durante participação no programa “Mais Você”, da Globo, Paula Fernandes contou que teve depressão aos 18 anos, por se achar incapaz para ser cantora.“Tive depressão por ser uma pessoa muito sen-sível. Recebi muitos nãos e não consegui lidar com isso. A doença me ajudou a crescer. Hoje, sou resul-tado da depressão, fiquei fortalecida”, disse Paula à apresentadora Ana Maria Braga.

Celebridades

Resumo das NovelasMalhação Lado a Lado

Cheias de Charme Avenida Brasil

Tatá afirma que Raquel voltará e não aceita que Loren-zo se envolva com Marcela. Nando reclama do jantar

que Marcela organizou no dia da inauguração do Misturama. Orelha, Pilha e Fera criticam Dinho por fazer tudo o que Ju pede. Gil reclama com a mãe por ela ter convidado Lorenzo para o jantar. Luiza chega ao Misturama com Rita, deixando Tizinha e Nando eufóricos por reen-contrar a amiga de longa data. Dinho reclama da pressão de Ju. Isabe-la discute com Leandro. Marcela e Lorenzo se aproximam. Gil e Lia dividem suas histórias e se solidarizam. Lia descobre que Gil é o grafi-teiro misterioso.

Neusinha fica sabendo que Quequé descobriu seu plano. Berenice observa Zé Maria e a namo-rada. Isabel recebe um recado de padre Olegário

para comparecer à igreja. Teresa pede para Praxedes conseguir um emprego para Sandra. Frederico e Mário discutem sobre a peça que será encenada no teatro. Neusinha seduz Quequé. Al-bertinho destrata Isabel na frente de Constância. Guerra sugere que Edgar se declare para Laura. Jurema orienta Berenice a não fazer nada contra Zé Maria e Isabel. Eulália reclama de Teresa para Sandra. Isabel percebe o interesse mútuo entre Laura e Ed-gar. Eliete convida Mário para jantar.

Carminha manda Valdo descobrir com quem Nina deixou suas fotos beijando Max. Jorginho

fica incomodado ao saber que Nina vai se encontrar com Tufão. Olenka não deixa Beverly ensinar Cadinho a dançar. Carminha ga-rante a Max que conseguirá acabar com a reputação de Nina. Valdo descobre que Débora está com as cópias das fotos de Car-minha. Max fala mal de Nina para Ivana. Adauto chega em seu quarto e Muricy esconde Leleco embaixo da cama. Olenka passa a noite com Cadinho. Noêmia e Tomás vão morar na casa de Ve-rônica. Begônia sai da cadeia.

Penha tenta saber sobre a viagem de Lygia. Cida não gosta de ver Elano e Stela se beijando, e Con-

rado fica com ciúmes da namorada. Rosário afirma a Sidney que descobrirá o segredo que Chayene tem sobre Fabian. Conrado diz a Máslova que vai tirar Elano do seu caminho. Penha fica sensibi-lizada com os elogios que Lygia lhe faz. Sandro cai em um buraco e encontra a cadelinha de Jéssica. O empresário alemão diz que dará uma recompensa para Sandro. Lygia marca um encontro com Penha. Elano desconfia de que Cida queira dar dinheiro para Sarmento. Wanderley enfrenta Chayene para cuidar de Sidney.

Áries (21 mar. a 20 abr.)Como em toda luna-ção, vivemos um perí-

odo curto e excelente para o plantio de projetos e iniciativas. Desta vez, para você, serão as que tem relação com saúde, rotina e vida prática as que mais terão chance de se reali-zar. Trabalhe firme!

Touro (21 abr. a 20 mai.)Maravilhosa e pode-rosa esta Lua nova de hoje, que abre a tem-

porada do amor real e da mais refinada sensualidade para os filhos do Touro! Projetos criati-vos, manuais e intelectuais, irão florescer nas próximas quatro semanas, aproveite.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Sabe aquele momen-to do ano em que o

mais importante é curtir uma toca bem bacana, caprichada nos mínimos detalhes, bonita de se ver e super funcional? Pois a partir de agora você está com a corda toda pra batalhar este sonho!

Câncer (21 jun. a 21 jul.)É dia de somar emo-ção e razão, dia de impulsos fortes, de

inspirações violentas, de pres-ságios e mistérios - é a Lua nova. Em Virgem, signo de pu-reza, correção e dedicação a uma tarefa útil e definida. Ache a sua e seja feliz nestas sema-nas.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Quer colocar em or-dem de verdade as suas finanças? Entra-

das e ganhos, rendimentos e dinheiro a receber, tudo tem de ser revisto, arrumado, me-lhorado. A lunação em Virgem dá a partida para você ganhar mais e arrumar tudo isso.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Comemore a luz do Sol e da Lua no seu signo, um dia por ano

acontece isto e este dia é seu. Mimos, presentes, massagens, flores e comidinhas especiais va-lem também. Embelezar-se, de-sintoxicar-se, amar-se mais en-fim.

Libra (23 set. a 22 out.)Como você está pal-milhando devagar e

de modo meio sofrido este pe-ríodo que antecede seu aniver-sario, tem mais é que aprovei-tar este dia de introspecções profundas para descansar, cis-mar e pensar na vida. Mais sinta do que aja.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Novas amizades e projetos que se ini-

ciarem agora deverão ter a marca da utilidade publica, da busca por um mundo melhor. Somando seus conhecimentos e habilidades a de outros, irá contribuir. É a mensagem da lunação em Virgem para você.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Nada de tuitar, man-dar mensagem ou se

perder no Facebook. Prepare seu dia de modo a curtir uns momentos solitários. O que irá abrir a sua visão e torna-la pe-netrante e hábil. Não disperse este dom em bobagens passa-geiras.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Viagens internacionais, projetos de desenvol-vimento espiritual, pu-

blicações e cursos pos universitá-rios entram no destaque a partir de hoje, com a Lua nova em Vir-gem signo irmão do seu que pro-mete melhorar seu norteamento íntimo.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)Se você é daqueles que acredita que exis-

te almoço grátis, pode ficar de olho nas contas e no preço que vai pagar por alguns apoios, contratos e investimentos. A Lua nova em Virgem anuncia sema-nas de revisões produtivas neste assunto.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Macrocosmo e mi-crocosmo - um es-

pelha o outro e nada melhor do que ir no embalo astral desta Lua nova que promete ensinar ou reforçar as lições sobre como se sentir comple-to com alguém diferente de você. Valem quatro semanas.

Horóscopo

vantando o tom da voz.Renner revela que se en-

controu com Damon rapi-damente, no aniversário de um amigo em comum. “Conversamos 30 segun-dos sobre o novo ‘Bourne’, Matt me lembrou que, no

fim, o diretor-assistente Dan Bradley é o responsá-vel direto por cada cena de ação dos filmes, e me aconselhou a sentar e con-versarmos bastante com ele. Foi ótimo, ele estava certo, Dan é o cara”, conta.

Muito já foi falado e es-crito sobre o Tropica-lismo, movimento

que mudou profundamente não só a música como a cul-tura brasileira no final dos anos 1960, revelando nomes de alguns dos, maiores ído-los de nossa cultura como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Interrompido pela dita-dura militar, o período é revi-sitado no documentário “Tropicália”, de Marcelo Ma-chado, que avalia as mani-festações artísticas entre 1967 e 1969. Quase cinco décadas depois do auge do furacão, o filme encontra material para repensar o mo-vimento, indo ao encontro de seus principais participan-tes e também de suas raízes e precursores.

O longa, que abriu o Festi-val É Tudo Verdade em mar-ço de 2012, consumiu cinco anos de pesquisa e foi bem--sucedido em vários aspec-tos. Um deles, fugir ao tom professoral sem deixar de ser informativo, tornando possí-vel a novas gerações ter uma

visão clara de um período que não viveram. Para quem testemunhou, é como rever a trilha sonora da própria vida, pois não falta emoção em vários pontos do relato.

O extenso tempo dedicado à produção permitiu faça-nhas como localizar, nos vas-tos e imprevisíveis arquivos do mundo, imagens inéditas de figuras tão midiatizadas quanto Caetano Veloso e Gilberto Gil, cujo registro era até agora desconhecido dos próprios personagens. Um exemplo foi a participação dos dois artistas no Festival da Ilha de Wight, na Inglater-ra, em 1970. Caetano, já no exílio e após meses de pri-são, canta a canção “Shoot me Dead”, acompanhado pelo escritor Antonio Bivar no pandeiro. O maior acerto do filme, que tem roteiro do próprio diretor e de Di Mo-retti, é justamente a inserção do Tropicalismo em seu con-texto, com o parentesco em relação a outras manifesta-ções da mesma época sendo traçado.

Page 17: jornal do dia 16e17/09/2012

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

Hyundai HB20: conheça todas as versõesConfira nossa avaliação do popular com motores 1.0 e 1.6 manual e automático

Renault Duster na versão Tech Road vai ganhar GPS

Visual arrojado e acabamento são pontos fortes do HB20 na briga dos populares

Distância entre os eixos é boa, e o espaço interno facilita para os mais altos

Hyundai afirma que HB20 automático vai de 0 a 100 km/h em 11 segundos

Motor 1.0 é o mesmo do Kia Picanto. Posição de dirigir é boa

A divisão brasileira da Renault marcou para o próximo dia 19 de setembro o lançamento do Duster na versão Tech Road. Se-gundo informe da marca, trata-se de uma série limitada (a

quantidade de carros ainda não foi divulgada) equipada com o siste-ma multimídia Media NAV, que reúne navegador GPS, rádio e cone-xão Bluetooth para celular.Todo operação do sistema é por meio do próprio monitor de 7

polegadas sensível ao toque. Há ainda uma entrada USB para conectar dispositivos de mídia exter-na. O preço do carro com o novo item ain-da não foi divulgado.O sistema Media NAV já é um item co-

mum nos automóveis da Renault no mercado europeu, como por exemplo os modelos Mégane e o Clio IV. Na Europa, o aparelho ainda permite co-nexão com a internet, função que não estará habilitada no modelo nacional.

A primeira impressão ao entrar no Hyundai HB20 é de um carro

bem acabado. Apesar dos luxos, claro, a forração de tecido está presente em grande parte das laterais de porta, as peças plásticas se encaixam com precisão e não encontramos rebarbas - o que já é um alento nessa faixa de preço. Os bancos trazem tecido de qualidade na média da categoria, com destaque para o assento do motorista, que traz uma ga-vetinha sob ele. Os coman-dos estão bem distribuídos e são fáceis de acessar, mas algumas comodidades só são encontradas nas ver-sões mais caras. É o caso do ajuste de altura e prefundi-dade da direção, dos retro-visores elétricos e do siste-ma de som com CD/MP3 player e entrada USB no painel. Vale lembrar que, ao adquirir o rádio, você leva também os botões para co-mandar o áudio no volante. O computador de bordo é de série em todos os mode-los, acessado pelo botão “trip” no próprio painel.O belo quadro de instru-

mentos chama a atenção. Além de ser muito parecido com o do Elantra (com “co-pinhos” em volta do velocí-metro e conta-giros), ele oferece iluminação cons-tante (na cor azul), indepen-dentemente dos faróis esta-rem ligados. O volante de quatro raios tem boa pega-da e os comandos dos vi-dros elétricos estão bem localizados na porta. Pena que somente o do motoris-ta tenha função “um toque”, e que não exista iluminação noturna dos botões. Aliás, a versão topo de linha tem o sugestivo nome “Premium”,

indicando que o HB pode adentrar a serada dos com-pactos mais refinados, como New Fiesta, Punto e C3. Para tanto, porém, fal-tam itens como ar digital, teto solar, retrovisor eletro-crômico, entre outros equi-pamentos. Em termos de espaço, o HB20 segue o pa-drão do segmento. É bom na frente, nem tanto atrás. Apesar da boa distância entre-eixos (2,50 m), quem viajar no banco traseiro e ti-ver mais de 1,75 m vai ras-par os joelhos no encosto da frente. Mas a Hyundai foi inteligente e deixou o as-sento baixo, priorizando o espaço para a cabeça. As-sim, mesmo os mais altos não precisarão se sentar curvados para a frente. Já o porta-malas, de declarados 300 litros, é um pouco maior que o de Gol e Palio (285 l e 292 l, segundo me-dições de Autoesporte) e agrada por não ter muitas reentrâncias no comparti-mento. A maçaneta externa fica rente ao para-choque. E o tanque de combustível é aberto por uma alavanqui-nha interna.

Na pista com o 1.0Impossível não lembrar

do Picanto ao dirigir o HB “mil”. Equipado com o mesmo motor Kappa 1.0 12 válvulas do Kia, o Hyun-dai tem funcionamento e respostas muito semelhan-tes. Trata-se de um motor inovador (ao menos no Brasil), de apenas três cilin-dros e duplo comando de válvulas variável. A vibração típica de blocos desse tipo é bem atenuada com o uso de um coxim respeitável. O motorista só vai perceber essa vibração em marcha

lenta, parado no semáforo. Fora isso, o ruído de fun-cionamento é bem diferen-te dos quatro cilindros, mas o ronquinho é até agradá-vel de ouvir. O Kappa ga-nha rotação com facilidade e oferece boa dose de tor-que (10,2 kgfm) para o dia a dia. A potência de 80 cv também supera a dos prin-cipais rivais. E o resultado é um carro agradável de conduzir, sem déficit de força aparente como nos carros 1.0, por exemplo. O desempenho nas saídas é também mais esperto que o do Gol, deixando o HB em posição confortável nesse quesito. O consumo não foi divulgado pela marca, mas deve ficar em níveis próximos aos do Pi-canto, em torno de 9 km/l na cidade e 12 km/l na es-trada, com etanol.Ajuda na boa dirigibilida-

de o câmbio de engates macios e curtinhos (lembra o do Gol) e a direção hi-dráulica bastante leve, que chega a parecer um siste-ma elétrico. Já a suspensão foi calibrada entre a maciez do Palio e a firmeza do Gol, com acerto um pouco mais voltado para o VW. Ficou bom: absorve os buracos com competência (o que era a prioridade da Hyun-dai) sem descuidar da es-tabilidade. Não chega a ter a precisão do VW quando se entra mais rápido nas curvas, mas os movimen-tos da carroceria são bem contidos. No limite, é um carro fácil de controlar. Ressalva feita apenas para os freios, já que o pedal é um tanto sensível.

A hora do 1.6A primeira intimada nos

128 cv do motor Gamma já deixa claro que o HB20 1.6 16V vem para liderar a ca-tegoria em termos de de-sempenho. Trata-se da mesma unidade que equi-pa o Kia Soul, com bons 16,5 kgfm de torque. É for-ça mais que suficiente para proporcionar acelerações animadas ao hatch com-pacto (a marca fala em 9,3 s de 0 a 100 km/h). O motor funciona “liso”, sobe de giro rápido e é gostoso de tra-balhar em altas rotações. O câmbio é diferente do 1.0 (aqui a ré é para frente, no “mil” para trás), mas o enta-ges são tão precisos e sua-ves quanto os da versão mais barata.O resultado é um conjun-

to com performance quase esportiva. Acho até que a Hyundai foi conservadora na escolha do calçado do HB20, já que o máximo ofe-recido são rodas aro 15 com pneus 185/60. Não que falte estabilidade ao hatch, mas certamente um jogo aro 16 com pneus 195/50 como os do Gol topo de linha deixariam a dirigibilidade mais afiada, ainda que comprometes-sem um pouco o conforto. Também não foram infor-mados dados de consumo dessa versão. Todo HB20 1.6 vem com freios ABS de série. Ainda assim, os freios poderiam ter mais “mordi-da”. E, como acontece no 1.0, o pedal é muito sensí-vel e difícil de modular.

1.6 automáticoComo dissemos nas ou-

tras vezes que tivemos con-tato com o HB, o câmbio automático de apenas qua-tro marchas não compro-mete, mas é limitado para o

ótimo motor que trabalha em parceria com ele. A ace-leração de 0 a 100 km/h fica em bons 11,0 s, de acordo com a marca. O que pega são as retomadas, já que a transmissão fica um pouco indecisa sobre qual mar-cha usar. De todo modo, é um câmbio de trocas sua-ves, que proporciona mais

conforto que os automati-zados de Gol e Palio. A Hyundai diz que não op-tou pela nova transmissão de seis marchas (que equi-pa os Kia Soul e Cerato), por questões de custo. Mas vale lembrar que vem aí o Chevrolet Onix com câmbio automático de seis velocidades.

O sistema Media NAV já é um item comum nos automóveis da Renault no

mercado europeu

Page 18: jornal do dia 16e17/09/2012

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Novo Honda Brio estreia em 2013 e será nacionalVale ressaltar que por aqui o Brio deve se valer da imagem de sofistica-ção da Honda e cobrar algo em torno de R$ 33.000 na versão básic

DIVULGAÇÃO

Ford Fusion usará motor 1.0 turbo na Europa

Antes de explicar o que o Brio faz nessas pá-ginas, você precisa

entender a ligação entre ele e outro modelo da marca, o City. Desde julho, a Honda começou a importar para o Brasil algumas unidades do City fabricadas em sua planta na cidade de Cam-pana, na Argentina. Esse fato é um tanto insólito. Afi-nal, o sedã é produzido no Brasil, na fábrica de Sumaré (SP). Isso marca o início do processo de reestruturação da estratégia do fabricante japonês por aqui.Aos poucos, a partir de

2013, o lugar destinado ao três-volumes na linha de montagem nacional dará espaço para a chegada do Honda Brio, compacto da marca que já é produzido na Índia e vendido a partir de 409.000 rúpias indianas (R$ 14 887). No Brasil, ele será o chamado “carro de volume” da companhia. Com isso, ela conseguirá melhorar a produção no país, diminuindo a capaci-dade ociosa da instalação.Vale ressaltar que por aqui

o Brio deve se valer da ima-gem de sofisticação da Honda e cobrar algo em torno de R$ 33.000 na ver-são básica. Ele viria com di-reção elétrica e airbag du-plo de série. Na Índia, dispõe de motor 1.2 16V de 89 cv e não conta com op-ção de câmbio automático.Depois dessas descober-

tas, fomos até o país das vacas sagradas e dos ele-

fantes de estimação para saber como anda o simpá-tico Brio. A marca japone-sa convocou seus enge-nheiros para criarem “um carro vencedor”. O Brio tem um visual futurista que vai se destacar em um estacionamento. As linhas são jovens e a pos-tura é um tanto agressiva e esportiva, bem atraen-te. Mesmo assim, você leva um tempo até enten-dê-lo. Por que as lanter-nas cristalizadas? Por que a tampa traseira de vidro? Bem, as lanternas podem até sobreviver no modelo brasileiro, mas a tampa do porta-malas dificil-mente estará no modelo produzido aqui.O vinco bem marcante

na lateral em um carro tão pequeno também causa estranheza. Mas a entrada de ar dianteira larga, o capô elevado e a barra cromada na grade já dão ares mais, diga-mos, “Honda” ao peque-nino Brio que, de tão compacto, um VW Gol vai parecer um hatch médio ao lado dele.O Brio tem apenas 3,61

de comprimento, contra 3,89 m do VW. O entre-ei-xos do Gol também é bem maior, com 2,46 m ante 2,34 m. Por outro lado, o Brio é mais largo, com 1,68 m, 3 cm a mais que o líder de vendas nacional. A pri-meira impressão que você tem ao entrar no Brio é de que seria impossível haver

tanto espaço em um carro tão pequeno. Sentado ao volante, o grande para--brisa realça a sensação de espaço, potencializada pelo interior claro da uni-dade indiana avaliada. Mesmo contando apenas com a regulagem de altu-ra do volante e não do as-sento, sobram elogios à acomodação. Quem mede 1,80 m pode regular o banco para dirigir e ir ao assento traseiro para se surpreender. Há bom es-paço para as pernas e para a cabeça. Incrível!E como a Honda conse-

guiu tanto em uma área tão minúscula? A tática é chamada, groso modo, de “delgalização” dos com-ponentes. Tudo é projeta-do e produzido para caber no menor espaço possível. Você abre o capô e vê o motor esmagado dentro do cofre, o painel é o mais curto possível e os com-ponentes plásticos são bem juntos das partes de metal. Mesmo assim, não foi possível ter um porta--malas decente. Ele só acomoda 170 litros.O painel é incomum e

pode não agradar a todos os gostos. Mas se difere pouco do que você vê no Fit. O que realmente im-pressiona neste Honda Brio é que, ao contrário do que pode aparentar, ele não esbanja pobreza nos componentes, como o seu conterrâneo Toyota Etios, que também chega ao

Brasil em breve.

DesempenhoFoi bem no teste feito pela

revista indiana “What Car?”. Apesar da pouca quantidade de torque máximo, o motor 1.2 fez de 0 a 100 km/h em 12s7, quase 1s a menos que o Nissan March 1.0, o melhor compacto 1.0 vendido no Brasil nesse quesito.

SuspensãoAgrada por misturar con-

forto e dinâmica em uma dose equilibrada. Em curvas mais acentuadas, a carroce-ria inclinase até determina-do ponto e depois para sem assustar o motorista.

Honda BrioBom+ Desempenho é muito

bom para um compacto de entrada.+ Acomodação do moto-

rista agrada. Atrás, as per-nas ficam folgadas.+ A sensação de dirigir é

ótima – suspensão e dire-ção são bem seguras.+ Fácil de manobrar. Cabe

em qualquer lugar onde os outros ficam apertados.

Ruim- Tampa traseira de vidro

não transmite segurança e diminui sensação de quali-dade.- Porta-malas de 170 litros

é pequeno para o padrão de compactos nacionais.- No modelo indiano, o

pacote de série vem com poucos itens.

Ele viria com direção elétrica e airbag duplo de série. Na Índia, dispõe de motor 1.2 16V de 89 cv e não conta com opção de câmbio automático

Nova geração do Fusion, chamado de Mondeo na Europa, estreia no Brasil em outubro, no Salão de São Paulo

Difícil imaginar um sedã grande, como o Fu-sion, usando motorzi-

nho 1.0 litro. Mas isso acon-tecerá na Europa. A Ford confirmou nos últimos dias que o Mondeo, equivalente do Fusion no mercado eu-ropeu, terá versão equipa-

da com o motor 1.0 turbo da família Ecoboost. O pe-queno bloco de três cilin-dros, dotado de comando variável de válvulas, injeção direta e turbocompressor, será capaz de gerar 125 cv de potência e um bom tor-que de 20,4 kgfm.

Símbolo do downzing, esse motor 1.0 Ecoboost produz energia equivalente à gerada por um bloco 2.0 litros dos anos 90. Na Euro-pa, além do Mondeo, o New Fiesta, o médio Focus e as minivans B-Max e C-Max usará o propulsor compac-

to. Além de oferecer baixos níveis de emissões de CO2 (130 g/km), o motor 1.0 Ecoboost também vai tra-balhar associado a recursos modernos como o start/stop, que desliga o motor em paradas curtas e reduz o consumo.

QuedaNova queda em agosto no Amapá referente ao emplacamento de au-tos, comerciais leves, ca-minhões, ônibus, motos, implementos agrícolas e outros no mês de agos-to. Enquanto isso, em todo o País, houve um incremento nas vendas. Os dados são da Fena-brave, o braço patronal nacional das distribui-doras de veículos. So-mente este dado poderá significar uma desacele-ração da economia no Estado, mesmo corren-do um bom dinheiro na praça por conta das ati-vidades políticas.

EmplacamentosAutos e comerciais leves foram emplacados 954 unidades, 25 caminhões, 04 ônibus, 407 motos, 16 implementos rodovi-ários e 03 outros, perfa-zendo 1.409 veículos. No mês de julho foram emplacados 1.470 uni-dades, com uma queda em torno de menos 4,15%. Macapá conti-nuou com maior núme-ro de licenciamentos de autos (82,7%) e comer-ciais leves (88,9%), se-guido de Santana com 11,6%/8,3%. Nos ôni-bus, Santana ficou com 50% de participação, se-guido de Pracuúba e Macapá com 25% cada.

MotosJá para os caminhões, Macapá teve participa-ção de 88% enquanto Santana obteve 12%. As vendas de motos, no mês de julho, foram co-mercializadas 366 uni-dades contra 407 no mês de agosto, com in-cremento de 11,2%. Deste montante, Maca-pá teve 70% de partici-pação, seguido de San-tana com 15,5%, Laranjal do Jarí 4,9%, Oiapoque 2,7%, Porto Grande 1,5%, Amaparí e Vitória do Jarí, ambos com 1%, Tartarugalzinho/Amapá com 0,7% e Calçoene com 0,5%.

LançamentosDesta vez é pra valer. A Ford Moselli marcou para o próximo sábado (22), pela manhã, o du-plo lançamento no Meio do Mundo da Nova Ranger e do Novo EcoS-

port. A picape vem com motor 3.2 L Duratorq câmbio de 6 velocida-des, 6 airbags, GPS inte-grado e câmera de ré. O SUV tem motor 2,0 L Duratec flex, direção elétrica, freios ABS (anti-travamento), comandos de voz e porta-malas de 362 litros. O gerente Luís Santos espera seus ilus-tres convidados com um frugal café da manhã.

ReportagensA Ford aposta alto no lançamento da Nova Ranger, inclusive no aporte publicitário. No último domingo de agosto, no programa Autoesporte da Rede Globo, mostrou a picape num expedição na Cha-pada dos Veadeiros (GO), enfrentando estra-das que mais parecia verdadeiras trilhas, mos-trando robustez, trans-pondo os obstáculos sem dificuldades e para mostrar a força do mo-tor de 200 cv, o mais possante da categoria, chegou a rebocar um trator.

DestaqueDurante a aventura de a Nova Ford Ranger, a pi-cape mostrou em desta-que os atributos: exce-lente estabilidade de rodagem, novas motori-zações (diesel/flex), mui-to conforto e requinte no interior da cabine com plásticos de boa qualidade e encaixes perfeitos, show de tec-nologia, capacidade para trafegar em trechos alagados, recursos de segurança no trajeto offroad, com destaque para o Programa Eletrô-nico de Estabilidade (ESP).

RazõesJá no programa VRUM, do SBT, na mesma data, foi explorado as boas qualidades da picape e as diversas razões para a compra. O bom acaba-mento interno do carro, a vasta gama de itens de série na Limited a faz passar por um veículo luxuoso, com maior es-paço para os passagei-ros do banco traseiro, alta tecnologia de série, transmissão automática e os modernos recursos offroad.

O design do Novo EcosSport ajudou em mui-to ma sua aerodinâmica, melhorando o con-sumo de combustível e níveis de ruídos. No antigo, o coeficiente aerodinâmico era 0,40 Cx para uma área frontal de 2,36 metros quadrados. O do novo é de 0,36 Cx para uma área de apenas 2,45 metros quadrados. Isto custou à Ford 200 horas com o projeto no túnel de vento e 10 mil horas em simulação computadorizada em 18 meses de estudos. –x-x-x-x- Como o Novo EcoSport é global, os brasileiros pediram uma cara mais “parruda” para o SUV, os indianos queriam um meio-anfí-bio, isto é, uma boa capacidade de travessia de água, os chineses exigiram o estepe coberto e os australianos obrigaram a Ford a implantar vários itens para aperfeiçoar a segurança. –x-x--x-x- Apenas um candidato a PMM no horá-rio eleitoral tocou num dos pontos mais po-lêmicos do setor viário macapaense. Mas nenhum ousou, pelo menos, mandar fazer projetos de elevados buscando recursos na área federal para tal. Estes poderiam ser edi-ficados na BR 210, entrada da cidade, na Ro-dovia JK já que um shopping estará sendo inaugurado no ano que vem e na Duca Serra, no encontro com a Norte Sul. –x-x-x-x- São projetos caros que exigem parcerias, mas, com visão futura para o aumento de veículos em cir-culação, em torno de mil unidades/mês. –x-x-x--x-“A natureza não faz nada em vão”. (Aris-tóteles). -x-x-x-x- Freando...e torcendo para que tapem as perigosas crateras da BR 156, de-pois de Ferreira Gomes. –x-x-x-x- Mesmo as-sim: Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

Page 19: jornal do dia 16e17/09/2012

D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Dicas rápidas de como fazer uma revisão nos ítens fundamentais do seu carro

Faça em casa a checagem preventiva do seu veículo

Ford Verona

Fiat Tipo

Ele ficou conhecido como um dos carros mais silenciosos na época que estava no mercado. O sedã Ford Verona foi pro-duzido no Brasil a partir de 1989 e era derivado do hatch esportivo Escort. O modelo teve uma versão duas portas que foi produzida até 1992, a de quatro portas que começou a ser comercializada em 1993, ano que a fabricação foi interrompida,

mas que foi retomada e o veícu-lo foi vendido até 1996. Havia duas opções de motor, o Ford CHT/AE 1.6 e o VW AP 1.8. A se-gunda geração do Verona che-gou em 1994 e era igual ao Es-cort três volumes da Europa - o Orion - com quatro portas e tra-seira baixa, diferentemente da geração anterior e com motor VW AP 2.0 nas versões GLX e Ghia. Em 1996, houve uma mu-dança na dianteira, mas o veícu-lo saiu da linha de montagem para dar lugar ao Escort Sedan.

A fama do hatch não foi das melhores. Pudera. Ele ganhou até uma Associação de Vítimas de Incêndio de Tipo (Avitipo) que registrou quase 100 casos de combustão instantânea, pois o fluido de direção vazava e pingava no escapamento que dava origem ao fogo. A Fiat precisou realizar dois recalls em 1996, nos modelos importados de 1993 e 1995, para

a troca de mangueira da direção hidráulica e da tubulação de combustível. Quando chegou ao mercado brasileiro tinha duas portas, mas logo veio a versão com quatro, com equipamentos de série, como controle elétrico nos vidros dianteiros, travas elétricas nas portas, direção hidráulica e vinha com motor 1.6, com 82 cv. Para expandir a oferta, a Fiat passou a ofere-cer em 1994 o Tipo SLX 2.0, somente com quatro portas, faróis de neblina, retrovisores e parte dos para-choques na cor da carroceria. Em seguida, foi lançada a versão esportiva da linha, o “Sedicivalvole”, com motor 2.0 16 válvulas e 137 cv. O Tipo perdeu merca-do não só depois dos proble-mas com o recall, mas tam-bém após a nacionalização. Ele tem pioneirismo na histó-ria: o modelo 1.6 mpi foi o pri-meiro carro nacional a sair com airbag de série. A comer-cialização foi encerrada em 1997.

BMW M5 chegará ao Brasil em outubro de 2012Em um rápido comunicado à imprensa, a BMW confirmou na últimaa terça-feira

(11) a chegada do M5 ao Brasil na primeira quinzena de outubro. Além de adereços estéticos e para-choques redesenhados, o esportivo oferece um motor 4.4 bi-turbo V8 de 567 cavalos de potência e aceleração de 0 a 100 Km/h em 4 segundos.

O BMW M5 traz transmissão automatizada de sete velocidades de dupla embre-agem com Drivelogic M, que foi especialmente ajustado às características do novo motor V8. O M5 também recebe o sistema start/stop e o novo Active M, sistema di-ferencial que otimiza a estabilidade do veículo por meio da variação específica de bloqueio de torque entre as rodas direita e esquerda.

Uma questão de conceitoOs carros-conceito nem sempre resultam em modelos que serão oferecidos para

o público. Eles são, muitas vezes, apenas protótipos e demonstrações de tendên-cias que serão usadas no futuro. Mas há sempre uma certeza: os conceitos, não raro mirabolantes, trazem propostas inovadoras relacionadas a motorização, dese-nho ou tecnologia. Na maioria dos casos, reúnem os três elementos.

Por isso, é possível encontrar nos salões e feiras de automóveis carros 100% elétricos, híbridos e com desenhos aerodinâmicos que dificilmente farão parte de uma linha de montagem.

Range Rover Vogue agora está mais leveDEPOIS DE UMA BELA DIETA e um tapa no visual, o Range Rover Vogue 2013

chega 412 kg mais leve em sua nova geração. O carro é considerado o primeiro utilitário esportivo produzido em estrutura inteiramente de alumínio e foi desenvolvi-do nos centros de engenharia e design da marca no Reino Unido.

O Vogue é considerado pela fabricante o modelo mais luxuoso que ela já produ-ziu. As mudanças no peso permitiram melhorias na performance, maior economia de combustível e diminuição nas emissões de poluentes.

Além da estrutura, o veículo ganhou um sistema de suspensão a ar que permite uma direção mais fácil de esterçar e instintiva. Outra novidade é a estreia da nova versão do sistema Terrain Response, que analisa as condições da condução e se-leciona as configurações mais adequadas. Debaixo do capô, o utilitário esportivo ostenta um motor V8 Supercharged a gasolina ou o TurboDiesel SD V8. A transmis-são é automática de oito marchas. A Land Rover ainda não divulgou os números de potência e performance do carro.

Audi divulga preços do A1 SportbackA Audi divulgou os preços do novo A1 Sportback (4 portas). O lançamento da

marca alemã estará disponível a partir da segunda quinzena deste mês e chega ao país em duas versões: Attraction, que conta com motor 1.4 turbo FSI de 122 cv, com preço de R$ 94.900; Ambition que é equipada com motor 1.4 TFSI de 185 cv, que traz um inédito sistema de funcionamento com compressor Rotts e turbo, com preço de R$ 114.900. Nota: segundo a Audi, o Sportback Ambition acelera de 0 (zero) a 100 km/h em apenas 7s com velocidade máxima de 227 km/h.

Renault Twizy homenageia cantor Freddie MercuryCom o objetivo de arrecadar fundos para a instituição Mercury Phoenix Trust, que

luta pelo combate da AIDS, um exemplar do pequeno elétrico Renault Twizy rece-beu uma personalização especial. Trata-se de uma pintura diferenciada e um bigode que remete ao cantor Freddie Mercury, que faleceu devido a complicações causa-das pela aids em 1991.

Uma das atrações do evento “Freddie For a Day”, o carrinho foi colocado em lei-lão e arrematado pela quantia de 8.750 euros, o que em uma conversão simples para o real representa cerca de R$ 22,6 mil. Só para constar, o preço inicial do mo-delo na europa é de 6.990 euros (R$ 18 mil). Medindo apenas 2,33 metros de com-primento o Twizy tem como proposta ser um carro para rodar nos centros urbanos. A autonomia é de até 100 quilômetros e a velocidade máxima é de 80 km/h

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

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Feriados prolongados são ocasiões ideais para pegar o carro e cair na

estrada. Mas antes de ini-ciar a viagem é preciso con-ferir se está tudo em ordem com o seu veículo, evitando riscos e imprevistos ao lon-go do caminho. E se você não sabe por onde come-çar a verificação, não se preocupe. Preparamos um passo a passo de como fa-zer uma checagem rápida na garagem de casa. Como se trata de um check-list simples, mesmo quem não tem conhecimento sobre o universo automotivo é ca-paz de executar a verifica-ção. Antes é preciso ressal-tar que esta verificação não anula a necessidade de uma visita à oficina para um diagnóstico mais preciso. Confira a seguir as dicas.

Conferida nos cintosComponente individual e

fundamental a todos os ocupantes do veículo, os cintos de segurança dian-teiros e traseiros devem ser inspecionados. Dê uma olhada nas tiras e se certifi-que que elas não tenham

rupturas, fios soltos ou qualquer característica que possa vir a prejudicar a efi-ciência do componente. Teste também a colocação e soltura do cinto para sa-ber se a trava libera-o facil-mente. É importante men-cionar que, após uma colisão forte todo o con-junto composto do fecho, retrator e cinto deve ser substituído.

Uma olhada nos pneusEste quarteto merece

atenção, que neste caso significa calibragem. A pressão ideal dos pneus está contida no manual do veículo. É importante frisar que existem recomenda-ções para quando o carro estiver com ou sem carga. Calibrá-los leva apenas al-guns minutos e evita diver-sos prejuízos, inclusive no bolso. Isso porque pneu com calibragem baixa eleva o consumo de combustível, ocasiona desgaste prema-turo e irregular, além de deixá-lo mais suscetível a avarias. Já a situação inver-sa, ou seja, quando com ca-libração acima do reco-

mendado, causa desconforto aos ocupantes, além de gerar também des-gaste irregular. Não se es-queça de checar o estepe e calibrá-lo.

Checagem das luzesFaça um teste para confe-

rir se todas as luzes estão funcionando. Ligue os fa-róis dianteiros e veja se es-tão regulados adequada-mente. Lanterna traseira, luzes de freios, setas e pis-ca-alerta também devem ser colocadas à prova. Lâm-padas queimadas podem ocasionar multas, além de prejudicar a sinalização e, por consequência, gerar acidentes.

Levantando o capôBasta uma olhada sob o

capô para fazer a checa-gem de vários itens de uma só vez. Ressaltando que es-tas verificações devem ser feitas com o motor frio, a fim de evitar alterações de níveis e queimaduras ao encostar em partes quen-tes. Comece conferindo a quantidade de água no ra-diador (o reservatório tem

indicação de mínino e má-ximo). A orientação é que a água fique na marca máxi-ma. A falta de água pode acarretar em aquecimento do motor. Outra ação sim-ples é completar a água uti-lizada no reservatório do pára-brisa. Já a verificação do óleo se faz ao retirar a vareta, que já contem a in-dicação de nível. Mesmo que o óleo não esteja abai-xo da marca é importante consultar o manual do veí-culo e checar o período de troca recomendado pela fabricante. Lá também se encontra a especificação de óleo que deve ser utilizada. Para veículos flex há mais uma tarefa: olhar o nível de combustível no reservató-rio de partida a frio.

Itens de segurançaDepois de fazer toda a re-

visão não deixe de conferir se o macaco, triângulo e chave de roda estão a bor-do. Teste cada um dos itens para ver se estão funcio-nando adequadamente. Outra ação importante é dar uma olhada na validade do extintor de incêndio.

Antes de iniciar a viagem é preciso conferir se está tudo em ordem com o seu veículo, evitando riscos e imprevistos ao longo do caminho

Clássicos da semama

Page 20: jornal do dia 16e17/09/2012

D4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Conceito Nissan TeRRA será exibido no Salão de Paris

Em duas rodas

Foram divulgadas as pri-meiras fotos do concei-to de zero emissões da

Nissan que estará no Salão do Automóvel em Paris. O nome modelo é TeRRA e só é possível analisar seus de-talhes pelas fotos. Trata-se

de um crossover com traços de utilitário esportivo, pro-porções compactas e visual futurista e agressivo. O sis-tema de portas é suicida (com a abertura das portas traseiras na direção oposta das dianteiras)

Não foram reveladas mui-tas informações sobre o protótipo, mas as inscrições na carroceria indicam que ele será movida por eletrici-dade e pilhas de combustí-vel (FCEV). O nome adota-do pelo conceito dá indícios

de que ele servirá de inspi-ração para o substituto do Xterra, que deixou de ser produzido no Brasil no final de 2008 mas continua à venda na Europa. O Salão de Paris acontece de 29 de setembro a 14 de outubro.

Não foram reveladas muitas informações sobre o protótipo, mas as inscrições na carroceria indicam que ele será movida por eletricidade

Modelo poderá substituir Xterra, que deixou de ser produzido no Brasil em 2008

Avaliação: Yamaha Fazer é a primeira 250 flex

A Fazer é o que se pode chamar de moto com muita estrada rodada. Em outras palavras, trata-se de uma ve-terana nas linhas de monta-gem, madura em acertos e soluções. Lançada em 2005, foi a primeira moto injetada de baixa cilindrada do Brasil. Logo em 2006, deu origem a uma versão trail, a Lander. Esta por sua vez originou, no final de 2010, o lançamento da bem-sucedida Ténéré 250.

Também em 2010 a Fazer recebeu fôlego extra, com uma completa e bem-vinda reestilização, com direito a ganhar visual inspirado na irmã maior, a XJ6 (de 600 cc). Além do novo farol, vieram leds na lanterna e balança da suspensão traseira com rolamentos.

Agora é a vez da Fazer revolucionar no mercado das street até 300 cc (no qual a Honda CB 300 é líder) como a primeira 250 cc flex do mundo. Autoes-porte avaliou a nova versão Blue Flex, que custa R$ 11.690 – exatos R$ 411 a mais que o modelo somente a gasolina, que segue à venda. Será que vale pagar a diferença?

Etanol, por favor!O motor monocilíndrico de 249 cc é de grande simplicidade mecânica.

Considerado robusto pelos reparadores e mídia, tem duas válvulas no cabe-çote, pistão de alumínio forjado revestido com cerâmica (para dissipar melhor o calor) e radiador de óleo frontal.

A taxa de compressão, baixa até para uso de gasolina, 9,8:1, permanece inalterada na versão flex. O mesmo vale para a potência máxima (21 cv a 8.000 rpm) e o torque (2,1 kgfm a 6.500 rpm). Porém, o acerto para rodar com etanol, gasolina, ou a mistura de ambos, ficou muito bom. Em dias frios, abai-xo de 13º C, é recomendável adicionar cerca de 4 litros de gasolina ao tanque de 19,2 l –principalmente para ajudar na primeira partida do dia.

Para o condutor se situar em relação à mistura no tanque, a nova versão traz a lâmpada Blue Flex (que empresta o nome à versão) no painel. Demais alterações para suportar bem o etanol foram o uso de nova vela de ignição, tanque com tratamento de zinco e um pré-filtro no interior do reservatório. A central de injeção, por sua vez, é mais moderna, a fim de poder controlar melhor a queima.

Rodamos mais de 600 km com a Blue Flex, metade deste percurso usando cerca de 70% etanol na mistura. O resultado foi positivo: em um dia com temperatura de 14º C, a primeira partida foi feita sem problemas, e de quebra, notamos uma Fazer mais esperta. Embora o pico de torque não mude, ela parece mais ágil, especialmente rodando em baixos regimes de giro – entre 3 mil e 5 mil rpm. A autonomia, no entanto, cai em torno de 25%. Portanto, em viagens longas acaba não valendo a pena usar o combustível vegetal.

De resto, a Fazer mostra-se uma moto bem acertada em ciclística, seja para uso diário ou viagens. Esguia, passa bem pelos dos carros, e esterça bastante para vagas apertadas e manobras. A posição de pilotagem é alta e relaxada, enquanto o câmbio de cinco marchas é macio e preciso nos enga-tes.

No quesito suspensão, temos uma moto das mais bem acertadas na cate-goria até 300 cc: a Fazer absorve bem imperfeições, contorna curvas com maestria e os freios atuam com segurança. O disco traseiro, porém, pede perícia em frenagens rápidas, pois tende a travar com certa facilidade.

O conjunto óptico renovado, potente, agrada à noite, enquanto a lanterna de leds dá um toque de requinte. O painel com conta-giros de ponteiro e o restante em visor digital é de fácil leitura. No escape, o protetor agora de plástico auxilia no baixo peso da moto (154 kg em ordem de marcha) e, o melhor: não esquenta! A única ressalva na ergonomia fica para o banco com espuma muito densa, um pouco dura para os mais magros. Com alças late-rais, o garupa vai bem e é possível prender bagagens sem problema.

ConclusãoCom sete anos de mercado, a Fazer desfrutava de uma posição de vendas

relativamente tímida para suas características. Como tecnologia, a versão Flex cumpre com as expectativas, embora pudesse agregar maior perfor-mance – ao menos usando etanol. Porém, tem tudo para aumentar as ven-das.

Etanol mais barato seria a resposta para unir o útil ao agradável, algo que ainda pode acontecer. A versão Flex está disponível somente nas cores pre-to e prata – na gasolina há também o roxo e vermelho – e a garantia é de um ano sem limite de rodagem.

Diluindo o maior custoA versão Flex da Fazer custa exatos R$ 411 a mais em relação à somente

a gasolina. Atualmente, mesmo com o etanol caro, é possível diluir o maior preço da versão em pouco tempo, conforme simulamos a seguir.

Na cidade de São Paulo, onde o etanol pode ser encontrado a cerca de R$ 1,60, contra R$ 2,50 da gasolina comum, há uma pequena economia ao usar o combustível derivado da cana. Levando-se em conta um consumo urbano de 23 km/l usando apenas etanol, ao valor de R$ 1,60 o litro, cada km rodado custa R$ 0,69.

Com gasolina a R$ 2,50 o litro e uma média de 29 km/l, gasta-se R$ 0,86 a cada km rodado. Ou seja, uma diferença pequena, de apenas R$ 0,17 de vantagem para o etanol. Para diluir o investimento de R$ 400 extras da versão Flex, seria necessário rodar 2.417 km – algo geralmente rápido de se rodar numa moto de uso diário.

Ford estuda compacto mundial de baixo custo

Ofertas equiparadas à tabela evidenciam o bom negócio e a qualidade do Tiguan

O CEO da Ford, Alan Mulally, revelou, em entrevista ao

Automotive News da Eu-ropa, que a montadora pretende lançar um novo compacto para concorrer no mercado mundial. Se-gundo ele, a marca preci-sa de uma modelo com preços mais atraentes que o de seu líder de vendas na Europa, o New Fiesta.Dando poucos detalhes,

Mulally não revela onde o compacto será produzi-do. Mas afirma que a Ford não terá uma subsidiária focada em modelos de baixo custo para fazê-lo - estratégia que a Renault adotou com a Dacia mun-dialmente. Ele não revela nem se o veículo será um Fiesta “simplificado”, como o nosso Rocam, ou um modelo totalmente

novo.Hoje, o modelo logo

abaixo do New Fiesta se-ria o Ka, que entra na ca-tegoria de subcompactos

(como Fiat 500) na Europa e, devido ao seu tamanho, não é visto pela montado-ra como um veículo com apelo mundial. Por aqui, o

Ka será substituído a par-tir do fim de 2013 por ou-tro projeto global, o mo-delo baseado no conceito Start.

Ford estuda a criação de um modelo mais simples para competir com os compactos na Europa

As ofertas para VW Ti-guan 2009 variam de R$ 73.990 a R$ 85.000,

enquanto a tabela aponta o valor de R$ 79 960 para o modelo. O fato de os preços estarem em compasso com a tabela é bom para quem tem o investimento como uma preocupação na hora de adquirir um carro usado.

Contudo, os valores tam-bém ficam mais salgados. Afinal, pagar R$ 80.000 por um automóvel com três anos de uso requer um bom capital a ser investido. Princi-palmente considerando o porte do Tiguan e que, em 2009, seu preço 0 km era superior a R$ 120.000. Isso encarece os custos com manutenção e seguro. Por exemplo: a troca de óleo do Tiguan sai por R$ 390 e o jogo de filtros R$ 293. Ainda assim, o SUV da Volks tem virtudes que o tornam uma compra racio-nal.

A começar pelo motor 2.0 TSI 16V de 200 cv, que tra-balha com o câmbio Tip-tronic de seis velocidades – sincronia e potência responsáveis por levar os 1.622 kg do Tiguan a 100 km/h em apenas 8s8. Deta-lhe: sem abusar do consu-mo, pois na cidade ele faz a satisfatória média de 7 km/l, somente a gasolina.

Por fora, o visual não des-toa tanto do atual e por dentro há requinte e con-forto por todos os lados. Além disso, ele já vem de série com freios ABS com EBD e ESP, airbags, senso-res, ar digital de duas zonas, sistema de som com oito al-to-falantes, trio elétrico e de-

zenas de porta-objetos.

Bom e ruim+ Bom negócio. Desvalori-

zação em três anos é de apenas 27,6%

+ Desempenho. Motor 2.0 TSI gera 200 cv de potência.

+ Mesmo turbo, não abusa do combustível: média de 7 km/l na cidade.

+ Lista de equipamentos de série e conforto são des-taques.

- Ofertas ainda têm preços salgados devido à baixa des-valorização.

- Cotações de seguro agra-vam os custos para mantê--lo.

- Gastos de manutenção condizem com um modelo de R$ 120.000.

- Porta-malas tem capaci-dade para apenas 360 litros.

O que checar na hora de comprar um usado

1 Na hora de avaliar fisica-mente o automóvel, verifi-que as informações presen-tes na documentação.

2 Veja a numeração de chassi no próprio automó-vel, nos vidros e sob o ban-co.

3 Nunca faça uma avalia-ção do veículo à noite ou com o carro molhado.

4 Para comprar seu veículo com segurança, faça uma perícia consultando um es-pecialista no assunto.

5 Sempre desconfie de ofertas muito abaixo do va-lor de mercado. Use a tabela da Carro Hoje para saber o valor real.

6 Nunca pague por veícu-los usados antes de avaliá--los e testá-los.

7 Atenção na hora de com-prar um veículo financiado: pode haver pendências.

8 Verifique a veracidade das informações do vendedor,

como o endereço e o telefone dele ou do estabelecimento.

9 Evite pagamentos de veí-culos a terceiros em dinheiro “vivo”.

10 Informe-se com o ven-dedor sobre a manutenção efetuada até o momento da compra. Se possível, leve o carro a um mecânico de confiança.

Nossa opiniãoOs SUVs de categoria su-

perior custam cerca de R$ 100 000 (ou mais). Por isso, optar pelo Tiguan usado é uma boa alternativa. Econo-mizar R$ 20 000 na aquisi-ção, certamente vai ajudá-lo a manter o Tiguan. Além dis-so, as opções abaixo dos R$ 100 000 no mercado não oferecem tudo o que o Ti-guan dispõe. Portanto, ape-sar de ter de preparar o bol-so, esteja certo de que o Tiguan é um bom negócio.

Tiguan vem de série com freios ABS com EBD e ESP, airbags, sensores, ar digital de duas zonas e outros itens

Page 21: jornal do dia 16e17/09/2012

CadernoEEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Eleições 2012Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012

Promotores eleitorais vão fiscalizar preenchimento de 30% das vagas por mulheres nas eleições deste anoOs partidos que des-

cumprirem a exi-gência legal de pre-

encher pelo menos 30% das vagas nas eleições mu-nicipais de outubro com mulheres enfrentarão uma dura campanha contrária no pleito. Os procuradores eleitorais de todo o país irão pedir a impugnação das chapas que não preen-cherem as cotas femininas.

“Estamos tentando fazer um movimento em todo o Brasil para acabar com o machismo eleitoral”, expli-cou à Agência Brasil um dos idealizadores da ação, o promotor eleitoral Fran-cisco Dirceu de Barros. Ele já acionou mais 1,2 mil promotores eleitorais para formar um grupo nacional que fiscalize o cumprimen-

to da Lei da Ficha Limpa, que estabelece o preenchi-mento mínimo de 30% das vagas para um dos sexos. Isso significa que nenhum dos dois sexos pode ocu-par mais que 70% das va-gas em uma chapa.

Segundo Barros, que também é autor do livro Direito Eleitoral, da editora Campus/Elsevier, atual-mente a participação fe-minina na Câmara, por exemplo, alcança apenas 9%. A proporção, de acor-do com ele, é muito infe-rior à de outros países – na Argentina as mulheres ocupam 40% dessas va-gas, na Holanda, 39% e em Ruanda, 48%. “Hoje é vergonhosa a participação feminina. O Brasil ocupa a posição 146 em relação ao

resto do mundo.”O promotor explica que

uma mudança na lei pas-sou a obrigar os partidos ou coligações a preenche-rem 30% das vagas de candidatos para as mulhe-res – ou para os homens, caso 70% dos candidatos tenham sido do sexo femi-nino. Antes, segundo ele, os partidos só eram obri-gados a reservar as vagas. Com isso, eles burlavam a legislação não preenchen-do o espaço destinado às cotas e lançando apenas candidatos homens.

A campanha liderada por Barros quer agora fa-zer com que a lei seja cum-prida ou os partidos, puni-dos. “A Lei da Ficha Limpa mudou a expressão de re-servar para preencher. Do

número de vagas resultan-tes da coligação, cada par-tido ou coligação obriga-toriamente preencherá o mínimo de 30% e o máxi-mo de 70% para candida-tos de cada sexo. É uma cláusula compulsória de obrigatoriedade para re-gistrabilidade. Se o partido não preencher, a consequ-ência vai ser o indeferi-mento geral de todos os registros”, explica Barros.

O promotor explica ain-da que ao receberem o re-gistro de candidaturas, cujo prazo começa na quinta-feira (5), os próprios juízes eleitorais podem de-tectar problemas no cum-primento das cotas e dar prazo de 72 horas para que os partidos façam a ade-quação. Caso o juiz não

peça, o Ministério Público ou os próprios partidos políticos adversários po-dem mover a ação pedin-do a impugnação da cha-pa. Sobre o argumento de que não há mulheres sufi-cientes interessadas em se candidatar, o promotor diz que o que falta é vontade política dos partidos. “Esti-ve com todo os partidos [das cidades de Correntes e Lagoa do Ouro, em Per-nambuco, onde é promo-tor eleitoral] e ouvi deles que não tinham mulheres suficientes para o preen-chimento do percentual. Quando eu alertei que iria pedir a impugnação em duas horas, eles consegui-ram as mulheres para se-rem candidatas”, conta Barros.

Por fim, o promotor alerta que o Ministério Pú-blico estará atento a ou-tras tentativas de fraudes como candidatas que re-nunciam ao pleito depois de feito o registro eleitoral ou candidatas que não têm nenhum voto, nem mesmo o delas. No pri-meiro caso, segundo ele, é obrigatório que, em caso de renúncia, a vaga seja preenchida por outra pes-soa do mesmo sexo. No segundo, o promotor ale-ga que se ficar caracteriza-da a fraude por candidatas que entraram na chapa mas não fizeram campa-nha e não conseguiram nenhum voto, o Ministério Público irá pedir a cassa-ção dos diplomas eleito-rais em dezembro.

24 partidos divididos em 8 coligações e mais 3 partidos que concorrem “solteiro”vão dividir as 23 vagas para a Câmara

Saiba quantos vereadores serão eleitos por cada coligação partidária

O município de Ma-capá com 253.310 eleitores inscritos e

aptos a votar nas eleições municipais de 2012 é o maior colégio eleitoral do Estado. No decorrer das últimas 10 eleições, em média 13,98% dos eleito-res não comparecem para votar no dia marcado pelo Tribunal Regional Eleitoral, número que recebe a de-nominação de abstenção.

Quanto aos votos bran-cos e nulos eles variam conforme a eleição e são maiores nas apurações das eleições majoritárias, para escolha do prefeito; e menores nas eleições pro-porcionais, para escolha de vereadores. O percen-tual de votos brancos e de votos nulos apurados nas eleições majoritárias al-cança a média de 0,86% e 2,60%, respectivamente; já na eleição para escolha de vereadores a média é de 1,35% de votos brancos e 1,28% de votos nulos.

A soma dos percentuais da abstenção com os vo-tos brancos e nulos ofere-ce a quantidade de votos perdidos que descontados do número de eleitores inscritos e aptos para vo-tar, oferece a quantidade de votos válidos, a partir dos quis são feitos os cál-culos para o quociente eleitoral e o quociente partidário.

Dos 253.310 eleitores inscritos para participarem das eleições municipais de 2012, no caso das eleições proporcionais, está sendo estimado um total de 16,61% de votos perdido (abstenção + brancos + nulos) o que ofereceria o equivalente a 83,39% dos votos válidos, ou seja 211.235 votos.

Quociente eleitoral e quociente partidárioConhecido o total de vo-

tos válidos estimados para as eleições proporcionais de 2012 (211.235 votos) e o número de vagas ofere-cidas para a Câmara Muni-cipal de Macapá (23 va-gas), para calcular o quociente eleitoral basta dividir o número de votos válidos pelo número de vagas na Câmara.

No caso de Macapá se-ria dividir 211.235 votos validos por 23 vagas o que daria um quociente, deno-minado quociente eleito-ral, de 9.185.

Todas as unidades parti-dárias (coligações e parti-dos não coligados) que ti-verem alcançado um total de votos igual ou superior a 9.185 botos entrarão para o cálculo para distri-buição das vagas na Câ-mara Municipal.

Conhecido o quociente eleitoral e o total da vota-ção de cada coligação ou de cada partido não coli-gado, se começa o calculo da distribuição das 23 va-gas. O primeiro cálculo é para a definição do quo-ciente partidário.

No quociente partidário, obtido pela divisão do nú-mero de votos da coliga-ção ou do partido não co-ligado pelo quociente eleitoral calculado, o nú-mero inteiro obtido cor-responde ao número de vagas conquistadas. Quando uma coligação ou um partido não coligado obtém uma votação total inferior ao número que re-presenta o quociente elei-toral, essa coligação ou partido não coligado não participa da divisão das vagas oferecidas para a Câmara Municipal.

Depois de calcular todos os quocientes partidários se conhece os vereadores eleitos. Em regra o total de eleitos é menor do que o total da oferta de vagas e o restante dessas vagas, então, é calculada pela média ponderada confor-me definido na legislação eleitoral.

Número de candidatos

Pediram registro de can-didatura ao TSE para con-correr ao cargo de verea-dor à Câmara Municipal de Macapá 399 candida-tos. Destes 5 (cinco) re-nunciaram, 58 (cinquenta e oito) tiveram o pedido de registro de candidatura indeferido, 8 (oito) estão com o pedido de candida-

tura indeferido mas com recursos esperando deci-são do TSE.

Os demais 328 (trezen-tos e vinte e oito) candida-tos estão com a candida-tura deferida. Como os 8 que estão com recurso ao TSE ainda podem manter a campanha e, se tiverem o recurso aceito no Tribu-nal Superior poderão con-correr, todos os cálculos são feitos considerando 336 candidatos (328, defe-ridos + 8 indeferidos com recurso).

Nessas condições: A Coligação “A” concor-

re com 35 candidatos: 9 (PP), 19 (PSC), 02 (PHS) e 05 (PT do B), dos quais 2 são vereadores;

A Coligação “B” concor-re com 40 candidatos: 29 (PDT), 09 (PMDB), 01 (PSDC) e 01 (PSD), dos quais 4 são vereadores;

A Coligação “C” concor-re com 39 candidatos: 06

(PTN) e 33 (PSB), essa coli-gação tem entre os candi-datos 1 vereador;

A Coligação “D” concor-re com 22 candidatos: 11 (PT) e 11 (PPL), essa coliga-ção também tem um vere-ador concorrendo;

A Coligação “E” concor-re com 28 candidatos: 12 (PTB), 15 (DEM) e 01 (PRP), são 2 os candidatos que têm o mandato de verea-dor nessa coligação;

A Coligação “F” concor-re com 42 candidatos: 04 (PPS), 09 (PRTB), 04 (PMN); 11 (PTC) e 14 (PV), entre esses candidatos 2 são ve-readores da atual legisla-tura.

A Coligação “G” concor-re com 44 candidatos: 05 (PCB) e 39 (PSOL), entre esses candidatos um é ve-reador da atual legislatura.

A Coligação “H” con-corre com 24 candidatos: 06 (PRB) e 18 (PC do B), entre eles um é vereador da atual legislatura.

Os partidos não coligados são:

“I” – PR que concorre com 33 candidatos e não tem, entre eles, vereador com mandato;

“J” – PSDB que concorre com 26 candidatos e tem um vereador com manda-to entre os candidatos;

“K” – PSTU que concor-re com 3 candidatos e não tem, entre eles, vereador com mandato na atual le-gislatura.

Estimativa de desempenho

Para definir o desempe-nho de cada uma das 8 co-ligações e de cada um dos 3 partidos não coligado, foram considerados de-sempenho anteriores dos partidos, número de can-didatos por cada uma das 11 (8 coligações + 3 parti-dos “solteiros”) unidades partidárias, o aumento do número do número esti-mado de votos válidos de

2008 (182.831) para 2012 (211.235), o número de va-gas de 2008 (16) para 2012 (23), o número de candi-datos de 2008 (200) para 2012 (336).

Também foram consi-deradas a participação dos 14 vereadores que concorrem à renovação do mandato e de mais 19 “puxadores de votos”, assim classificados aque-les que ou são fortes in-dividualmente ou pelo partido; ou contam com “padrinho” muito forte que tenha mandato ou seja militante partidário com grande peso na co-munidade votante do Município.

Considerando todas es-sas variáveis se chegou ao seguinte quadro estimado de votos que, logicamente irá determinar o número de vagas conquistadas por cada coligação ou partido não coligado. (Rodolfo Juarez)

AS COLIGAÇÕES E OS PARTIDOS NÃO COLIGADOS

Coligação A: Macapá mais Forte (PP/PSC/PHS/PT do B)Coligação B: Prá Macapá Seguir Crescendo (PDT/PMDB/PSDC/PSD)Coligação C: Amor por Macapá (PTN/PSB)Coligação D: Prá Melhorar Macapá (PT/PPL)Coligação E: Democrata e Trabalhista (PTB/DEM/PRP)

Coligação F: União Popular (PPS/PRTB/PMN/PTC/PV)Coligação G: Unidade por Macapá (PCB/PSOL)Coligação H: A Macapá que Queremos (PRB/PC do B).

Os 3 (três) partidos que concorrem como partidos não coligados são: PR, PSDB e PSTU.

São 27 partidos que se habilitaram para as disputas das eleições proporcionais de 2012. Esses 24 desses partidos se agruparam em 8 coligações e 3 deles não coligaram e disputam a eleição “soltei-ros” como partidos “não coligados”.

As 8 (oito) coligações são as seguintes:

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Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Eleições 2012

Campanha eleitoral: veja quem doa dinheiro para os candidatos em MacapáMesmo com a lei, investimentos na campanha de candidatos a prefeito em Macapá saíram de comitês e diretórios; empresas utilizam um recurso que não permite ao eleitor saber o destino das doações, pois o dinheiro é repassado a partidos e comitês

Este ano, o Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) com base na Lei da In-

formação, sancionada este ano, oportunizou aos eleitores conhecer os do-adores de campanha. A vinte dias para a realiza-ção do primeiro turno das eleições municipais, foi possível saber que mais de 80% dos investimentos na corrida eleitoral dos candidatos a prefeito da capital saíram de comitês e diretórios de partidos.

Para determinar a publi-cação foi necessário o TSE se basear nos dispositivos da Lei de Acesso à Infor-mação, uma vez que a Lei das Eleiçõesdetermina so-mente a apresentação da prestação final das contas de campanha, candidatos, partidos e comitês. Estes

devem indicar os nomes dos doadores e dos valo-res doados para as cam-panhas.

Mesmo podendo aces-sar detalhes das informa-ções de doadores no site do Tribunal Superior Elei-toral, o eleitor ainda es-barra em um problema. As empresas utilizam um recurso que não permite ao eleitor saber o destino das doações, pois o di-nheiro é repassado a par-tidos e comitês, que por sua vez transferem aos candidatos.

Esse tipo de operação de doação indireta é co-nhecida como “doação oculta”, já que os doado-res de campanha, que em

DOAÇÕES - 2ª PARCIAL

Roberto (PDT)

Cristina (PSB)

Clécio (PSOL)

Milhomen (PC do B)

Davi (DEM)

Genival (PSTU)

geral são empresas privadas e construtoras, preferem fa-zer doações por meio dos comitês criados pelos parti-dos ou aos próprios diretó-rios das legendas, a fim de não vincular diretamente seus nomes aos candidatos.

De acordo com a Prestação de Contas, Boa Vista (AC) li-dera, proporcionalmente, o ranking das doações indire-tas no país. Nas capitais Ro-raima (93,3%), Aracaju (88%), Macapá (87%), São Paulo (86%), Maceió (85,8%), Rio Branco (84%), Porto Alegre (83,6%), Vitória (83%), Natal (80%) e Rio de Janeiro (74%), foram os percentuais de ar-recadação dos candidatos à prefeitura, dinheiro que saiu do comitê ou do diretório dos partidos.

Na capital amapaense, o candidato da coligação Construindo e Gerando Em-prego, Roberto Góes (PDT) foi o que mais arrecadou di-

nheiro depositado em Comi-tê Financeiro, com cerca de R$ 1 milhão de investimen-tos indiretos na corrida elei-toral. Seguido do candidato Davi Alcolumbre (DEM) e de Evandro Milhomen (PC do B).

EstratégiaPara especialistas, a estra-

tégia é utilizada por grandes construtoras com uma única finalidade. As doações feitas durante a campanha obede-cem ao limite da lei, mas re-presentam um investimen-to. Caso o candidato ganhe a eleição, o doador tem mais “sorte” de ganhar contratos públicos.

Nas eleições deste ano, de R$ 121,1 milhões arrecada-dos em doações pelos can-didatos, R$ 80,6 milhões fo-ram declarados em nome dos comitês e diretórios mu-nicipais, estaduais e direção nacional, segundo dados da prestação de contas do TSE.

Segundo dados da Presta-ção de Contas, este ano poucas empresas participa-ram das doações em Maca-pá. Figuras conhecidas no meio político também apa-recem como doadores.É o caso do senador Randolf Rodrigues (PSOL), na arreca-dação declarada na presta-ção de contas do candidato da coligação Unidade Popu-lar, Clécio Luiz (PSOL), o se-nador aparece como doador de R$ 25 mil.

O mesmo ocorre com o candidato Roberto Góes (PDT), sua arrecadação con-tou com a doação do depu-tado Edinho Duarte, no valor de R$ 9 mil. Já a candidata do Partido Socialista Brasilei-ro (PSB), Cristina Almeida, tem como maior arrecada-ção, a doação da Alfazema Dois Mercantil Cirúrgica Ltda, registrada em Belém, cuja doação declarada foi de R$ 50 mil.

DA REDAÇÃO

FONTE: TSE

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Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Eleições 2012

Campanha eleitoral: veja quem doa dinheiro para os candidatos em MacapáMesmo com a lei, investimentos na campanha de candidatos a prefeito em Macapá saíram de comitês e diretórios; empresas utilizam um recurso que não permite ao eleitor saber o destino das doações, pois o dinheiro é repassado a partidos e comitês

Doações podem ocorrer até o dia das eleições Nestas elei-

ções, quem ainda preten-

de ajudar seus can-didatos nas campa-nhas teve ficar atento as regras da Legislação Eleitoral. As pessoas físicas só podem doar até 10% dos seus rendi-mentos, declarados à Receita Federal, re-ferentes ao ano an-terior. Já as pessoas jurídicas não podem ultrapassar 2% do seu faturamento bruto do ano que antecedeu o pleito, também declarados ao Fisco.

Quanto às em-presas, não podemdoar aquelas que não funcionaram ou que não receberam lucro com as suas atividades no ano antes da eleição. Houve impedimento também para doações por parte de entida-de ou governo estrangeiro, órgão da administração pú-blica ou fundação mantida com recursos públicos, con-cessionário ou permissionário de serviço público, entidade de direito privado que receba contribuição compulsória, en-

tidade de utilidade pública, de classe ou sindical, pessoa jurí-dica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior.

As entidades beneficentes, religiosas e esportivas; orga-nizações não governamentais que recebam recursos públi-cos, organizações da socieda-de civil de interesse público e sociedades cooperativas de qualquer grau ou natureza, cujos cooperados sejam con-cessionários ou permissioná-rios de serviços públicos tam-bém ficaram proibidas de

doar. As doações de recursos de-

vem ser feitas por meio de cheques cruzados e nominais, transferência bancária, boleto de cobrança com registro, cartão de crédito ou cartão de débito, depósitos em espécie, identificados com o CPF/CNPJ do doador, além de do-ação ou cessão temporária de bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro, conforme a lei eleitoral. Já a arrecadação fei-ta pela internet deve ser reali-zada pelo cartão de crédito.

“Eleitor vota às cegas” diz um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa

A expressão é do juiz Márlon Reis, itular da 58ª Zona Eleito-

ral do Maranhão. Um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa e um dos co-ordenadores do Movi-mento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Márlon Reis foi o primeiro juiz brasileiro a exigir a divulgação ante-cipada dos doadores de campanha eleitoral, atra-vés do Provimento 1/2012, que tem como base a Lei de Acesso à In-formação e princípios de cidadania da Constitui-ção da República, mas segundo ele, ainda sem saber quem realmente patrocina as campanhas eleitorais, o eleitor vota “às cegas”.

O juiz vai além, para ele, os eleitores estão longe de saber o que está por trás das candidaturas an-

tes de votar, fato propor-cionado em função da realização de doações ocultas, contrapondo a transparência.

Márlon Reis considera uma violação de direitos humanos falta de trans-parência, ele observa que o acesso as informações são elementos inclusive-de avaliação da qualida-de de uma democracia. E quando se peca na trans-parência em um ponto tão fundamental que é o de conceder ao titular do poder político, que é o ci-dadão, o volume de in-formações mínimo para que ele exerça conscien-temente a sua opção eleitoral, aí nós estamos diante de um grave pro-blema.

O juiz defende que a prestação de contas de-veria ocorrer em tempo real, uma vez que os re-

cursos tecnológicos per-mitem isso e de maneira fácil, bastando ter uma transação eletrônica com revelação automática na internet. “Quem doa, o faz de forma a ser revela-do isso imediatamente” explicou o juiz

Para tratar a fundo so-bre essa preocupação, o juiz criou um movimento em sua jurisdição no inte-rior do Maranhão, exigin-do dos candidatos locais, informações detalhadas nas prestações de contas parciais, oferecidas antes da eleição. As entidades que integram o MCCE podem apresentar uma ação declaratória de in-constitucionalidade con-tra a lei que permite aos políticos divulgar suas contas só depois de elei-tos. “Uma democracia não combina com obscu-ridade”, declarou o juiz.

Fiscalização das doações pode ser feita pela sociedadeA Justiça Eleitoral

oferece à socieda-de mecanismo ele-

trônico para ajudar na fiscalização das doações de campanha e nos gas-tos eleitorais realizados por candidatos, comitês financeiros e partidos políticos.

A arrecadação de recur-sos, os gastos eleitorais e a prestação de contas das Eleições 2010 estão disci-plinadas na Resolução--TSE nº 23.217/2010, que prevê, em seu art. 48, §§ 1º e 2º, a possibilidade de doadores e fornecedores prestarem informações voluntárias à Justiça Elei-toral durante a campa-nha.

Segundo o artigo, os doadores e fornecedores poderão, no curso da campanha, prestar infor-mações, diretamente à Justiça Eleitoral, sobre doações aos candidatos, aos comitês financeiros e aos partidos políticos e, ainda, sobre gastos por eles efetuados

Para encaminhar as in-formações, será necessá-

rio cadastramento prévio nos sítios dos tribunais eleitorais para recebi-mento de mala-direta contendo link e senha para acesso. Basta aces-sar o endereço http://www.tse.jus.br.

Prestação de contas A prestação de contas

com os gastos totais deve ser feita até 6 de novembro, no caso do primeiro turno. Mas, até lá, todos os candidatos ou comitês têm a obriga-ção de prestar contas parciais.

Os relatórios de arre-cadação e despesa são enviados pela internet para o TRE. Todos os re-cursos devem ter a sua origem identificada. Caso contrário, eles não poderão ser utilizados pelos partidos, comitês ou candidatos. Quem não prestar conta, não poderá receber a certi-dão de quitação eleitoral até o final da legislatura, até que a conta seja prestada de acordo com as normas eleitorais.

Auto Posto Terceiro Milênio Ltda R$ 4.000.00

J.Marques Nascimento – ME R$ 2.000,00

R.M.R de Almeida R$ 4.000,00

Posto São Lázaro R$ 6.000,00

Clean Service Construções Ltda R$ 1.500,00

J.C.S Medeiros – ME R$ 10.000,00

Santa Clara Empreendimentos S/S Ltda R$ 1.800,00

Alfazema 2 Mercantil Cirurgica Ltda R$ 50.000,00

Abaixo a lista de empresas doadoras em Macapá

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E4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 16 e 17 de setembro de 2012Editor: Fabrício Costa - [email protected]

Eleições 2012

Igreja não deve se envolver na batalha política, afirma presidente da CNBB

Um dia após a Ar-quidiocese de São Paulo ter atacado

a Igreja Universal, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Raymundo Da-masceno, 75, disse nes-ta sexta-feira (14) que a Igreja Católica não quer se colocar no lugar dos políticos.

“Damos critérios e deixamos o eleitor mui-to livre no exercício de seu direito e dever. O papa diz muito clara-mente que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política. Isso é próprio do político, do Estado”, declarou.

“A Igreja não quer se colocar no lugar dos políticos, não quer se colocar no lugar do Es-tado. Mas a Igreja não pode ignorar a política”, completou o arcebispo de Aparecida (180 km de São Paulo).

Especificamente so-bre a nota da Arquidio-cese de SP que ressalta a ligação de Celso Rus-somanno (PRB) com os evangélicos, dom Ray-mundo disse que não leu o texto e que essa foi uma “orientação” pontual “porque o pro-blema é lá [SP]”.

“Aqui [em Aparecida]

não estou tendo ne-nhum problema com a [Igreja] Universal. Cada diocese tem sua reali-dade própria”, afirmou.

Dom Raymundo re-cebeu a Folha em sua sala, no Seminário Bom Jesus, em Aparecida. Sentado na cabeceira de uma mesa de reuni-ões, começou a conver-sa consultando papéis onde havia frases pron-tas. Ao longo da con-versa, livrou-se do ro-teiro, mas procurou evitar polêmicas todo o tempo.

OrientaçãoQuestionado sobre o

uso da estrutura da Universal para campa-nha de Russomanno, por exemplo, disse: “Não entraria nisso porque não é da Igreja Católica. Não sei como eles veem essas ques-tões. Falo da nossa orientação. Você não vê nenhum bispo to-mando partido político de nenhum candidato”.

Segundo ele, a Igreja Católica só faria campa-nha eleitoral diante de um caso excepcional: “Por exemplo, todos os candidatos contra a Igreja. Aí, é claro, tem que tomar partido. O correto é orientar, dar critérios, formar”.

Saiba dia, horário, locais de votação e o que permitido e proibido dentro da seção eleitoral

Qual é o dia e o horário da vota-

ção?Este ano, o pri-

meiro turno das eleições será reali-zado no dia 7 de outubro das 8h às 17h. Em caso de se-gundo turno, a vo-tação acontece no dia 28 de outubro no mesmo horário.

Esqueci onde é o meu local de vo-tação. O que eu faço?

Para saber o seu local de votação, basta acessar no site do TSE o menu Servi-ços ao eleitor, submenu Título e Local de Votação ou clique aqui. Em caso de dúvida, procure o seu Car-tório eleitoral.

Que documentos pre-ciso levar para votar?

Para votar o eleitor deve-rá apresentar o documen-to oficial com foto (carteira de identidade, carteira funcional, carteira de tra-balho, carteira de motoris-ta, passaporte, certificado de reservista), sendo reco-mendada a apresentação também do título eleitoral.

Quem tem preferência para votar?

Terão preferência para votar os candidatos, os juí-zes, seus auxiliares e servi-dores da Justiça Eleitoral, os promotores eleitorais e

os policiais militares em serviço e, ainda, os eleito-res maiores de 60 anos, os enfermos, os portadores de necessidades especiais e as mulheres grávidas e lactantes.

Posso levar meu filho pequeno para votar co-migo? Ou entrar na cabi-ne de votação para aju-dar um parente idoso que deseje votar?

Não há impedimento le-gal quanto à presença de crianças ou parentes auxi-liando idosos no momento da votação. Mas, para isso, é preciso que o presidente da seção eleitoral analise caso a caso e autorize a presença de outras pesso-as – além do eleitor – na cabine de votação.

Posso entrar com celu-lar na cabine de votação?

Não. Na cabine é proibi-do entrar com celular, má-quina fotográfica, filmado-ra, aparelho de radiocomunicação ou qualquer equipamento que comprometa o sigilo do voto. Se o eleitor entrar na seção eleitoral com es-ses equipamentos, deverá entregá-los ao mesário antes de ir para a cabine de votação.

Que roupa devo usar no dia da votação? Posso usar um broche com o número do meu candi-dato ou partido?

A lei permite, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato. O eleitor pode usar exclusivamente bandeiras, broches e ade-sivos.

Candidaturas femininas superam percentual legalA ministra da Secre-

taria de Políticas para as Mulheres

da Presidência da Repú-blica, Eleonora Menicuc-ci, cobrou dos partidos políticos maior ênfase no cumprimento da Lei 9.504/97 – conhecida como Lei das Eleições - que prevê o preenchi-mento de pelo menos 30% das candidaturas nas eleições proporcio-nais por mulheres. Para a ministra, os partidos políticos também deve-riam dar mais atenção às candidatas.

De acordo com o Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE), o número de can-didaturas femininas al-cançou 31,7%, superan-do o piso da legislação pela primeira vez desde que a lei entrou em vi-gor, há 15 anos. No en-tanto, dos 190 candida-tos a prefeito nas 26 capitais, apenas 28 (15%) são mulheres. A crítica da ministra foi apresen-tada em debate que marcou a celebração dos 80 anos do voto femini-no no Brasil, realizado na Fundação Casa Rui Bar-bosa, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro.

Com relação à con-quista do percentual mí-nimo de candidatas, Ele-onora Menicucci disse que foi apenas um de

Um dos doadores é a Assembleia de Deus de Serra (ES), que contribuiu com R$ 1.250 para um pastor candidato

Igrejas evangélicas ignoram lei e doam dinheiro para candidatos em 4 estados

Igrejas evangélicas igno-ram a lei eleitoral e es-tão fazendo doações

diretas em dinheiro a can-didatos.

A segunda parcial da prestação de contas divul-gada pelo Tribunal Supe-rior Eleitoral na semana passada mostra cinco igrejas na lista de doado-res em quatro Estados.

Um dos doadores é a As-sembleia de Deus de Serra (ES), que contribuiu com R$ 1.250 para um pastor candidato a vereador pelo PT. A Igreja do Evangelho Quadrangular aparece como doadora de outro pastor que concorre à Câ-mara Municipal de Alvora-da (RS) pelo PP.

A mesma igreja consta como doadora no Paraná. Em Minas, a Igreja Batista Vale das Bênçãos doou a um pastor em Formiga, e a Evangelho Pleno, a um candidato de Betim. Os beneficiados são do PDT, do PMN e do PV.

A soma das cinco doa-ções foi de R$ 3.632. O promotor eleitoral do Rio Grande do Sul Rodrigo Zi-lio afirma que os repasses podem provocar a rejeição das contas e uma ação para a cassação do diplo-ma de políticos eleitos.

Os pastores André Flo-rindo (PT), de Serra (ES), e

Manoel Messias (PV), de Formiga (MG), disseram não saber da irregularida-de. A Vale das Bênçãos disse que o cheque era uma antecipação de salá-rio do religioso.

A Igreja do Evangelho Quadrangular do Rio Grande do Sul afirmou que proíbe doações em dinheiro e que vai advertir o pastor candidato Daniel Oliveira (PP).

A igreja da cidade de São João (PR) e o candida-to Joelcio Correa (PMN) disseram que pode ter ha-vido um erro na prestação. Os outros candidatos não foram localizados.

diversos desafios que as mulheres devem enfren-tar na luta por seus direi-tos. “Outro desafio na re-forma eleitoral é a questão do financiamento da cam-panha. Os partidos preci-sam considerar que as candidaturas femininas são tão fundamentais quanto as dos homens e, portanto, [também] preci-sam de recursos”, afirmou.

De acordo com Eleono-ra Menicucci, sem a mu-dança do comportamen-to feminino, a partir da década de 70, quando as mulheres começaram a ingressar no mercado de trabalho, o Brasil não ele-geria Dilma Rousseff como presidenta da Re-pública. Porém, segundo ela, essa mudança não é observada nos cargos executivos estaduais e municipais.

“Quando nós olhamos para os executivos esta-

duais e municipais, isso não se repete, por mais que, nesta eleição, nós te-nhamos mais mulheres do que há quatro anos concorrendo a cargos executivos, ou seja, mais mulheres estão conside-rando a sua autonomia para se candidatar à polí-tica”, ressaltou.

Segundo a pesquisado-ra da Fundação Casa Rui Barbosa e professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Cláudia Ma-ria Ribeiro Viscardi, ape-sar de as mulheres consti-tuírem 52% do eleitorado feminino, somente 9% são eleitas. “O nível de eleição de mulheres é in-ferior a de outros países onde os direitos foram conquistados depois do Brasil. Por que as mulhe-res não estão sendo elei-tas, apesar de ter con-quistado esse direito há 80 anos?”, questionou.

Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci: maior ênfase no cumprimento da Lei

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