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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Domingo, 31 de Março e Segunda, 01 de Abril de 2013 - Ano XXVI Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 * CELIANE FREITAS ASCOM/GEA Presidente dos catraieiros, José Ribamar: só 10% vão continuar CRISTÃOS Comunidade celebra domingo de Páscoa Corpos das primeiras vítimas foram encontrados no sábado pelo Corpo de Bombeiros, responsável pelas buscas MACAPÁ Parceria do governo com a prefeitura inicia após três meses Ao todo são 16 caçambas, oito da Semur e oito da Setrap. A ação aconteceu no bairro Novo Horizonte, com os serviços de limpeza, retirando entulhos e li- xos acumulados nas ruas. A ação continuará no decorrer da sema- na pelo bairro. nB2 ASCOM/GEA Ação de limpeza começou pelo bairro Novo Horizonte e deve percorrer os demais nos próximos meses O receio dos catraieiros do município de Oiapoque em razão de uma quase extinção da profissão na região, discutiram o assun- to na semana passada com o poder público. Um grupo de trabalho foi formado para dar apoio à categoria. nB4 DIVULGAÇÃO A tentativa de fuga ocorreu por volta das 12h30, quando os re- educandos Melônio e Elisaldo ensaiaram fugir da penitenciária disfar - çados com roupas de uso exclusivo de agente penitenciário. nA4 NO IAPEN Agentes barram uma fuga quase perfeita DIVULGAÇÃO Elisaldo: detido antes da fuga Em Macapá, durante a semana santa aconteceram procissões, novenas, dramatizações em peças teatrais, inúmeros ges - tos que os cristãos represen- taram o momento mais do- loroso da vida de Jesus Cristo, no processo da crucificação, morte e ressurreição. nB4 Corpos são encontrados e familiares clamam por justiça SINISTRO EM SANTANA LANÇAMENTO Do novo Uno College Confira a novidade em detalhes nesta edição. nC1 OPINIÃO O poder e a humildade Veja o artigo que analisa a im- portância da humildade entre os que detem poder. nA2 Dias após o acidente ocorrido no porto da empresa Anglo American, Santana, familiares reconhecem os corpos resgatados pela equipe dos Bombeiros. Os três primeiros corpos foram encontrados na manhã de on- tem, e um terceiro no início da tarde de sábado. Ma- nifestações através de faixas e cartazes pedindo justiça foram fixadas na entrada da empresa e davam conta da revolta sofrida por parentes. nB1 NA FRONTEIRA Sob ameaça de extinção, catraieiros buscam soluções

Jornal do Dia 31/03/2013

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Jornal do Dia 31/03/2013

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Page 1: Jornal do Dia 31/03/2013

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Domingo, 31 de Março e Segunda, 01 de Abril de 2013 - Ano XXVI •Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987*

CELIANE FREITAS

ASCO

M/G

EA

Presidente dos catraieiros, José Ribamar: só 10% vão continuar

CRISTÃOSComunidade celebra domingo de Páscoa

Corpos das primeiras vítimas foram encontrados no sábado pelo Corpo de Bombeiros, responsável pelas buscas

MACAPÁ

Parceria do governo com a prefeitura inicia após três mesesAo todo são 16 caçambas, oito da Semur e oito da Setrap. A ação aconteceu no bairro Novo Horizonte, com os serviços de

limpeza, retirando entulhos e li-xos acumulados nas ruas. A ação continuará no decorrer da sema-na pelo bairro. nB2

ASCOM/GEA

Ação de limpeza começou pelo bairro Novo Horizonte e deve percorrer os demais nos próximos meses

O receio dos catraieiros do município de Oiapoque em razão de uma quase extinção da profissão na região, discutiram o assun-to na semana passada com o poder público. Um grupo de trabalho foi formado para dar apoio à categoria. nB4

DIVULGAÇÃO

A tentativa de fuga ocorreu por volta das 12h30, quando os re-educandos Melônio e Elisaldo ensaiaram fugir da penitenciária disfar-çados com roupas de uso exclusivo de agente penitenciário. nA4

NO IAPENAgentes barram uma fuga quase perfeita

DIVULGAÇÃO

Elisaldo: detido antes da fuga

Em Macapá, durante a semana santa aconteceram procissões, novenas, dramatizações em peças teatrais, inúmeros ges-tos que os cristãos represen-taram o momento mais do-loroso da vida de Jesus Cristo, no processo da crucificação, morte e ressurreição. nB4

Corpos são encontrados e familiares clamam por justiça

SINISTRO EM SANTANA

LANÇAMENTODo novo Uno College

Confira a novidade em detalhes nesta

edição. nC1

OPINIÃOO poder e a humildadeVeja o artigo que analisa a im-portância da humildade entre os que detem poder. nA2

Dias após o acidente ocorrido no porto da empresa Anglo American, Santana, familiares reconhecem os corpos resgatados pela equipe dos Bombeiros. Os três primeiros corpos foram encontrados na manhã de on-

tem, e um terceiro no início da tarde de sábado. Ma-nifestações através de faixas e cartazes pedindo justiça foram fixadas na entrada da empresa e davam conta da revolta sofrida por parentes. nB1

NA FRONTEIRA

Sob ameaça de extinção, catraieiros buscam soluções

Page 2: Jornal do Dia 31/03/2013

A2JD OpiniãoEditor: Janderson Cantanhede - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

O poder e as sandálias da humildade

Edição número

8165

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

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ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

“Recuperação - Após três meses, governador Cami-lo decidiu dar as mãos ao prefeito Clécio em uma parceria que deve atingir principalmente a periferia que está em condições precárias. A importância do ato é em virtude da re-cuperação de Macapá que está estimada em R$ 800 milhões.

Desespero - Ontem fo-ram encontrados quatro dos seis corpos que esta-vam desaparecidos no si-nistro ocorrido na quinta--feira, no porto da Anglo em Santana. Dor e deses-pero entre as famílias que aguardavam ansiosas por notícias dos mesmos.

Calados - Em frente a mi-neradora Anglo, familia-res das vítimas estampa-ram frases cobrando respostas sobre o ocorri-do. Prova de que a falta de informação é uma das

principais dificuldades en-frentadas após o ocorrido.

Causa e efeito - Ouvido pela imprensa, o meteo-rologista do Iepa endos-sou a versão de que o aci-dente na área portuária de Santana foi causado por onda gigante, e esta, por sua vez, teria sido causada por fatores natu-rais. No mesmo dia, já en-dossava a versão contrá-ria: de que a onda foi, na verdade, consequência do acidente no porto da An-glo. E agora, José?

Prudência - Por essas e outras é que autoridades costumam ser muito pru-dentes, quando avaliam causas de acidentes de grandes proporções.

Folclore – Tem gente que mesmo ficando de boca calada ainda está errado. Um colega de imprensa chegou a ventilar a hipó-

”JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspastese de que uma “mexidi-nha” da folclórica cobra Sofia teria causado todo aquele rebuliço no porto de Santana. Santa igno-rância, Batman!

Pescado – As cem tone-ladas de pescado coloca-das à disposição foi sufi-ciente para abastecer a população na Semana Santa. Poucas reclama-ções foram registradas pelos consumidores, até então.

Grampos - Novo estilo de investigação evita quebra de sigilo com escutas te-lefônicas. Depois de sofrer derrotas na Justiça que anularam operações sob a acusação de violar direi-tos individuais, a Polícia Federal defende atual-mente um novo padrão de investigações, buscan-do abrir mão de técnicas

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]: jandersoncantanhede.wordpress.com

invasivas como as escutas telefônicas. O novo pen-samento é reflexo de duas operações anuladas pela Justiça.

Distorções - O cargo é de prefeito, mas o salário é de governador. Dos mais ricos aos mais pobres, essa é a realidade em di-versos municípios brasilei-ros. As distorções são re-sultado da falta de parâmetros para a fixação dos subsídios de acordo com o tamanho dos mu-nicípios e da população.

Teto - A única regra exis-tente hoje é que o salário do prefeito não pode su-perar o teto constitucional federal, de R$ 28.059,29, pago aos ministros do Su-premo Tribunal Federal. Portanto, um salário de prefeito maior que o do governador do estado, embora seja no mínimo inusitado, não é ilegal.

Boa Páscoa a todos!

REFORMA POLÍTICA PODE FICAR SÓ NA ‘JANELA’

POR LEANDRO MAZZINI Jornalista

Sondagem

HistóriaLogo depois do pro-

grama, na Quinta, a co-luna contatou Rabelo, a assessoria prometeu re-torno e silenciou. Outra curiosidade é que o partido comemora seus 90 anos – mas na verda-de seriam os 90 do ex-tinto PCB.

Doeu, viu?Ecoa entre aliados de

Lula o tapa de luva da presidente Dilma, no re-duto de Eduardo Cam-pos, na visita que fez, sobre a pretensão presi-dencial dele: ‘Eu olho em cada um de vocês e vejo em cada rosto um pernambucano gigante, o companheiro Lula’.

Ciscando...Há indícios de que o

PTB sob comando do senador Gim Argello pode abocanhar a nova Secretaria de Micro Em-presas, caso o PSD de-sista da oferta do Pla-nalto.

... e LeiloandoCom cenário indefini-

do, Kassab decidiu fazer o jogo político: leiloar o PSD em Dezembro, quando as pesquisas es-quentam, para saber com quem vai em 2014.

Faixa de Gaza Para aumentar leitos

de UTI, o Governo do estado derrubou pe-queno auditório no Hospital da Criança em Macapá, mas adaptou mal. No calor do vaivém e com ânimos acirrados diante de aparelhos de-ficientes, a unidade foi apelidada de Faixa de Gaza.

Boletim médicoPassa bem o presiden-

te da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), após cirurgia que removeu hérnia inguinal no in-testino, na Quinta. Amanhã ele desce em Natal para descansar,

Perigo real Uma cerimônia sim-

ples, rápida e com pou-cas autoridades lem-brou na Câmara os dez anos da morte do juiz federal Alexandre Mar-tins, assassinado por máfia capixaba. Hoje, segundo a Ajufe, há de-zenas de magistrados sob escolta – ou sem – todos ameaçados.

Faltou a AnacondaAlguém que acredita

em Saci e Cuca colocou na cabeça dos direto-res da Anglo Ferrous que onda gigante no Rio Amazonas destruiu o porto que desabou com caminhões, má-quinas, e seis operários desaparecidos em San-tana (AP).

O óbvioNinguém da Anglo ci-

tou o excesso de peso dos pelots de minério e tratores no barranco à beira do rio. A ‘onda’ só destruiu o porto: Toda a margem dos dois la-dos ficou intacta.

Vizinhos Saiu no diário ABC pa-

raguaio: os deputados Kaefer e Nishimori con-vidaram o chanceler Patriota para se posi-cionar, no Congresso, sobre a eleição do Para-guai dia 21 de Abril.

Ponto FinalDepois da Hérnia In-

guinal, Henrique Alves enfrenta na terça a Dor de Cabeça Feliciano.

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna [email protected] Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF(61) 3254 2204 / (61) 78137537

Nem tantoPelo ouvido no Congres-

so nos últimos dias, só as coincidências de eleições e a mudança da data de pos-se encontram consenso. Fontana não prevê a ‘Jane-la’ em seu relatório.

Indagado se o financia-mento público extinguiria a prática do Caixa 2, o lí-der do PT na Câmara, José Guimarães (CE), já soltou essa: ‘Acabaria com pelo menos 80%’.

A Reforma Política relatada pelo deputado Henri-que Fontana (PT-RS) está em risco. Maior bancada na Câmara junto com o PT, o aliado PMDB não vai

apoiar as medidas. O líder Eduardo Cunha (PMDB-RJ) diz que a lista flexível e o financiamento público exclusi-vo não têm respaldo da bancada. Para Cunha, só a ‘Ja-nela’ passaria – uma permissão para que políticos tro-quem de partidos a um ano da eleição sem perder o mandato – o que não entrou no relatório. O pacote en-tra em pauta dia 9 de Abril.

ItensFontana propõe o fim de coligações em eleições

proporcionais, coincidência de todas as eleições em única data e alteração da data de posse de presi-dente e governadores.

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

Coluna

ESPLANADA

Twitter @leandromazzini

PCdoB e a imprensaPassou quase despercebido, na noite de

Quinta, o programa de TV do PCdoB, não fosse uma curiosa e rápida citação: Ao apresentar o foco do partido em cinco reformas, entrou na lista a “Reforma dos meios de comunicação”. Ou seja, aliado entrou na onda do PT de deba-te partidário – e não amplo e social – de regu-lamentação da imprensa.

[email protected]

RODOLFO [email protected]

O domingo da Páscoa, entre tantos significa-dos, tem aquele que

corresponde ao começo de um novo tempo. E por aqui, a imensa maioria espera ansiosa, que esse tempo novo chegue e que venha com força para modificar a impressão de que tudo está emperrado e travado, não dando chance para o de-senvolvimento ou para que o povo volte a ter confiança nos outros e mais paciência na esperar.Hoje poderia ser cravado

o marco de um novo come-ço, com metas bem defini-das, informações precisas além de compromissos que pudesse atrair a confiança do povo que está decepcio-nado com tudo o que vem acontecendo em Macapá e no Estado do Amapá.A natureza, de vez em

quando, mostra a sua força, não para que imponha o temor, mas para que todos entendam que precisam assumir os seus postos, tra-balhar de forma coordena-da, tendo objetivo definido e conhecido por todos.O que aconteceu em San-

tana no começo da madru-gada de quinta-feira, dia 28, foi mais um recado para que haja respeito pela na-tureza, pelas suas regras e pela sua preservação, pois, de outra maneira, ela mos-tra-se do tamanho que for preciso para reclamar das agressões que sofre.Fui um fenômeno que,

para aqueles que não co-nhecem, é surreal, inexpli-cável. Entretanto, para aqueles que acompanham o que está ocorrendo, já es-peravam pela reação à falta da consideração, inclusive pela oportunidade que a própria natureza dá.Outros fenômenos que

não são atribuídas à natu-reza, também são igual-mente importantes, pois têm também as suas moti-vações em meios tão inten-sos e poderosos – os meios sociais, onde as pessoas passam a ser objeto de ou-tras pessoas, que não me-dindo os seus atos, acabam por encobrir-se pelo falso manto do Poder.Não vivêssemos em um

país onde os pesos e con-trapesos sócio-legais fos-

sem parte do controle so-cial, as vontades de poucos estariam prejudicando muitos e a serviço e orien-tação daqueles que per-manecem longe de todos - nas sombras.As ordens de encarcera-

mento, produção unipes-soal de um magistrado, sustentadas em investiga-ções incompletas da polícia do Estado, mancharam a história de mais dois fun-cionários públicos e de um advogado. O estrago só não foi maior porque vive-mos em um estado de di-reito, onde as vontades pessoais nem sempre pre-valecem.A liberdade das pessoas

conta com proteção cons-titucional e a quebra dessa condição é atribuída a um seleto número de agentes do Estado, que precisa se não da certeza absoluta, pelo menos de um conjun-to de informações, não que convença a autorida-de, mas que lhe de a certe-za suficiente de que esta é a providência necessária e inquestionável.Não foi assim no caso re-

cente, quando os dois pro-curadores do Estado e um advogado tiveram a sua li-berdade de ir e vir compro-

metida, tanto que, em me-nos de vinte e quatro horas, uma contra ordem de-monstrou que não havia suficiente motivo para a medida extrema.Ao invés de resolver a

questão, foi criado mais um complicador para a solução do problema, que pode despertar muitos pontos no imaginário popular, al-guns contraditórios e que podem deixar a população mais desconfiada ainda.O que precisa ser feito

pelo Estado do Amapá e especialmente, pela sua população, não passa ne-cessariamente pelo gover-no ou pelo setor público.Todos, mas principalmen-

te os dirigentes públicos e os funcionários públicos em cargos de decisão, precisam exorcizar o “espírito” do Po-der, calçar as sandálias da humildade, para que não se produza, em profusão, a in-justiça e se garanta procedi-mentos na conformidade e coerência das necessidades, que são tantas e mostradas de várias formas.Que a Paz, na sua mais

singela forma, possa ser vista como meio necessário para a remodelagem de muito que se está fazendo por aqui.

Page 3: Jornal do Dia 31/03/2013

A3JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

Dia-DiaComentado

DisputaA eleição em Pedra Bran-ca do Amapari, que será realizada no próximo fi-nal de semana, está pro-vocando acirrada disputa política, que vai muito além dos limites do mu-nicípio. Disputa tão inten-sa que provoca rachas até entre aliados.

Em famíliaE até entre familiares. Nesta semana, a ex-con-selheira do TCE, Raquel Capiberibe, entrou na bri-ga de corpo e alma. Subiu no palanque de Genival Gemaque, da coligação que une PDT, PTB, PR, DEM e PRP, ficando con-tra a família e o PSB, que tem Ocir de Oliveira Lo-bato como candidato.

ExceçãoDo alto do palanque, Ra-quel disse cobras e lagar-tos dos familiares, a co-meçar pelo governador Camilo Capiberibe. Só li-vrou a cara do mano e senador João Capiberibe. Para os demais, não hou-ve condescendência.

CompensaçãoSe sofreu essa grande

baixa, o PSB pode, por outro lado, ter um refor-ço importante na reta final da campanha. Eli-zabete Pelaes, filha da ex-prefeita Socorro Pe-laes, deve retirar sua candidatura e apoiar Ocir de Oliveira. A saída de Pelaes da disputa já era esperada. Só faltava definir para quem iria o apoio de seu grupo polí-tico.

Só orandoO governador Camilo Ca-piberibe continua sendo recebido com vaias rui-dosas, em suas aparições públicas. Não escapou delas nem mesmo no show gospel realizado na Beira-Rio, na Sexta-Feira Santa, com o cantor Davi Sacer.

ParceriaComeçou sábado, na zona norte, a parceria en-tre Governo do Estado e Prefeitura de Macapá. Se perdurar, pode dar bons resultados, com certeza. E aí, então, quem sabe, a imagem do governador melhore um pouco. Coisa fundamental para o pro-jeto da reeleição.

Continua no ar a denúncia sobre o tal esquema de propina que teria abastecido os bolsos de parlamen-tares amapaenses para apoiar o Setentrião, durante o primeiro governo do PSB no Amapá. O senador João Capiberibe (PSB-AP), na época governador, e o senador Randolfe Rodrigues, (PSOL-AP), no mesmo, um tempo deputado estadual, foram denunciados no Senado e na Procuradoria da República pelo ex--presidente da Assembleia Legislativa Fran Júnior (PMDB), como autor e beneficiário, respectivamente, de um mensalão tucuju. Cardápio político indigesto.

ProvidênciaAgora que a parceria entre Governo e Prefeitura foi estabelecida, a Caesa deve parar de implicar com a gestão municipal. Na administração anterior, a esta-tal cavava os buracos e as tapava apenas com terra. Um exemplo, pode ser visto na esquina da Padre Jú-lio com a Rua Paraná, no bairro de Santa Rita, onde a estatal cavou recentemente uma vala e a obstruiu com a mesma terra. Para evitar acidentes, fez um cer-cadinho adornado com aquelas fitas amarelas e pre-tas, hoje já destruídas. Espera-se que uma equipe de tapa buracos seja designada para reparar o dano.

PreçosCom a chegada da safra paraense do açaí, que tam-bém abastece o Amapá, o preço do produto começa a obedecer à lei de mercado. A saca com quatro la-tas, que chegou a custar R$ 350,00 nas “Bolsas de Santana e Santa Inês,” voltou ao patamar entre R$ 230,00 a R$ 250,00. Assim, algumas amassadeiras baixaram os preços do litro, cobrando pelo litro do açaí comum entre R$ 8,00 a R$ 10,00. Por outro lado, a farinha de mandioca, outro ingrediente indispensá-vel na mesa dos amapaenses,manteve os absurdos R$ 8,50 o quilo.

Hora-Hora

Malhação - Em seu primeiro Sábado de Aleluia como prefeito, Clécio Luís foi poupado nas brincadeiras de “Malhar o Judas”. Já o seu parceiro, governador Cami-lo Capiberibe...

Aleluia - Esperada desde o dia da posse do governa-dor Camilo Capiberibe, a parceria entre Prefeitura e Governo começa em um dia emblemático. E o povo diz: Aleluia!

Esperado – Ministro Moreira Franco esperado no Amapá em breve. Para inaugurar “puxadinho” do ae-roporto e para encarar problema da Rodovia Norte--Sul.

MINUTOS

DORIEDSON ALVESProfessor

Contornos de um so-nhador, perplexo pela lascívia do so-

nho desfraldado, e sua ânsia de alçar voos rasan-tes, correndo indevidos perigos – o grande com-bustível de sua postura fantasiosa. Mas são os deuses das alucinações doentias que o fazem pensar ser o que não é: sujeito de seu próprio “destino”. Pois ele, não é senão o pó que sobrou da extraordinária obra-mun-do. Lá, quando o caos im-perava e subitamente se fez luz. Ah!, mas ele, sujei-to perdido, não via a pró-pria finitude de seu Éden mal desenhado. A nudez de seu corpo atrofiado, era visível; por isso, lhe fora dada Eva, a mulher “pandoriana”, com mil su-tilezas, além de ser uma bela costela sedutora – a mesma que lhe fora tirada durante o sono de sua prepotência arrojada – criada enquanto ele dor-mia, cansado de sua jac-tância. Pobre sujeito! Tentou se esconder da vida, mas acabou sendo preso pela criação divina. Agora, como escravo in-submisso, se ergue com afrontosa e petulante alti-vez contra o seu “criador”, sua bondade, seu poder. Então, eis o homem do-

minado pela miséria da vida: o medo da mortali-dade, aliada a concepção inventada, na surda espe-rança, de algo que possa ser imortalizado: ele. Este é o seu gólgota. Por isso, o trabalho será o fruto de sua penúria incriada e, sob seus pés, o chão seco se rachará, sobretudo ao cair da noite estéril de um dia inútil, se apossando da sua existência insípida, fu-gaz, transeunte. Nesse momento, o vento de Éolo não lhe fará falta, em sua nau-mundo desgo-vernada. Já se foi o tem-po, e a ampulheta velha

está de ponta cabeça, destina a redecodificar a temporalidade como re-trocesso de uma vida fa-dada ao fracasso do peca-do, insubordinada a dimensão magistral da alma divina, despoja de sua habitação física, isto é, do corpo, mas apenas cir-cunscrita aos desígnios de dormitório, entre as cru-zes velhas da antiga cida-de dos mortos.Nada disso, contudo,

fará sentido algum. Não haverá consciência a ser nutrida, nem tão pouco certezas a vagarem inexo-ravelmente pelos cami-nhos de qualquer realida-de utópica, por mais pobre que seja o funda-mento: a vida se foi tão inesperadamente quanto veio. Não havia consciên-cia antes, nem haverá de-pois. Então a saudade será o último reduto do ho-mem que passou. Nem o sonho sonhado na imen-sidão da eternidade de uma existência, que em algumas circunstâncias parecia possível, se man-terá. Tudo se foi tal qual impressão rápida, incons-tante, insegura, na efeme-ridade de quem viu o tempo transcorrer na ra-pidez e ligeireza do pra-zer, pequeno, que o mun-do lhe gerou e negou, num passe de mágica. Contudo, o apanhador da realidade onírica se recusa a aceitar o fim da tempo-ralidade que já passou, quando o mundo conhe-cido se convertera no sím-bolo da saudade de que “amou”, sendo a imensi-dão do sentido (ou ausên-cia dele) a sua marca in-decifrável. Logo, desesperadamen-

te se lança desorientado na realidade factual, bus-cando nas desilusões ex-perimentadas a causa da sua desmedida finitude, da solidão, do medo, do desamor. Ele precisa dis-

so, sem isso a existência se assemelha a rio de flu-xo descontínuo, perdido entre as montanhas dos delírios que conduzem ao paraíso olimpiano de um deus antropomórfico, en-ciumado pela impossibili-dade de ser humano e, por isso, disposto a acabar com tudo, até mesmo a esperança. Nada poderia existir de vestígio deste individuo que consegue viver, sem a pretensão ex-tremamente arrogante de ser único, solitário, en-clausurado, em si mesmo. Ele é amor à própria vida, querendo ser para si a úl-tima razão de sua quase existência. Não pode exis-tir, visto que a existência está presa à ideia de limi-te, e a perenidade não se sujeita as diretrizes de um mero mortal. É o tempo que nasce jo-

vem e morre velho. Seu imperativo desafia a lógi-ca das palavras, das possi-bilidades, das ambições do homem-mundo. Tudo se enquadra aos dissabo-res que o fazem ser o que é: pura constância desa-fiando a normalidade re-petível da existência hu-mana. Mas, enquanto isso, lá se vai o apanhador, procurando as raízes da-quilo que o faz viver. No

entanto, por está tão exta-siado, não vê absoluta-mente nada, além da po-breza, viscosidade, fragilidade de seu espírito fraco. Basta, por conse-guinte, se apossar de sua autossuficiência e desbra-var o caminho, com ou sem a glória de um ser en-cantado pela luxúria de seus desejos de morte, e, como tolo cavaleiro sem alazão, pajem, espada ou escudo, mas apenas com a miséria de sua estúpida altivez, desafiar os moi-nhos de vento, como fize-ra Dom Quixote. Sim, ele, o cavaleiro da desonra, perdido no lamaçal da vida vazia de sentido. Enfim, os sonhos se fo-

ram a muitas gerações. E, como não sonha mais, não lhe resta grande coi-sa; somente uma luz cam-baleante no fim do túnel: a possibilidade incerta de um socorro divinizado que sempre tarda a che-gar. Quem sabe se os ver-sos, dum livro velho, o farão ver o que mais de-seja: a vida eternizada num vale de esperança (que já nascera caduco), trancafiada na realidade de um mundo de fantás-ticas e injustificadas ra-zões metafísicas de um homem-deus.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Páscoa, vida nova

Contam que o grande cientista Galileu Gali-lei, já avançado na

idade, a quem lhe pergun-tava quantos anos tinha, respondia: “Oito, talvez dez”.Ao interlocutor, que o olhava sem entender, ex-plicava: “Meu amigo, os anos que eu já vivi não me pertencem mais, já os per-di. O que posso ter ainda é o que resta da minha vida. Portanto, pense bem, o cál-culo não está tão errado assim”. Sábias palavras de um homem consciente da pequenez humana.

Estamos acostumados a medir o tempo de nossas vidas tendo como limites o dia do nascimento e o dia, ainda desconhecido, da nossa morte. No entanto se podemos dizer que morremos um pouco a cada dia, podemos tam-bém fazer destes dias – da vida que passa - o ama-nhecer de uma vida nova, a vida de Jesus ressuscita-do, que venceu a morte de uma vez por todas.

Fazemos tanto esforço para prolongar a nossa vida. É nossa obrigação, sem dúvida alguma, por-que esta vida é o primeiro grande dom que recebe-mos, de graça, das mãos de Deus. O que vale, porém, não é a mera sucessão dos dias, como se a nossa vida fosse “vegetativa”, o que vale é a nossa maneira de viver. Nós somos uma mis-tura maravilhosa de pensa-mentos e ações, de impul-sos e decisões, de afetos,

desejos e vontades. Assim Deus nos fez: livres, ativos e criativos. Não conseguimos ficar parados como os ve-getais; menos ainda nasce-mos, mais ou menos pro-gramados, como os animais. Podemos usar e abusar da nossa liberdade. Podemos fazer o bem e podemos fazer o mal; às vezes confundimos tudo,

mas às vezes est amos mui-to conscientes das nossas possibilidades de dar a vida ou de destruí-la; de dar es-perança e alegria ou de sermos causa de desespero e lágrimas.

Como cristãos já devería-mos ter entendido que a morte verdadeira, afinal, é o mal que fazemos; todo coração incapaz de amar está morto também se funciona perfeitamente e bate sem parar. Precisa-mos colocar a vida nova da ressurreição de Jesus em nossas vidas, muitas vezes cheias de entulhos e de escuridão, faltando--lhes a beleza e a luz es-

plendorosa da Páscoa.Quem teve a paciência

de acompanhar a cateque-se da liturgia da Palavra, durante os últimos domin-gos da Quaresma, deve es-tar entendendo tudo isso. Todos os evangelhos nos convidaram a passar da morte para a vida. A figuei-ra devia ser cortada porque não produzia frutos, mas ganhou uma sobrevida, na esperança de não ocupar mais o terreno inutilmente. O pai da parábola disse ao

filho mais velho que o ou-tro, o irmão dele, estava morto, mas agora voltou a viver. Por fim Jesus salvou a pecadora do apedrejamen-to e a devolveu, perdoada, para uma vida nova dizen-do para ela: “Vá em paz e não peque mais”. Com o seu trabalho, o vinhateiro se propôs a dar vida nova para a figueira improduti-va. O pai devolveu ao filho aquela dignidade que tinha desprezado, mas nunca perdido. O filho pródigo encontrou uma vida nova no coração do pai que nunca esqueceu aquele que o tinha abandonado e considerado como morto,

visto que pediu, antecipa-damente, a sua parte da herança. Por fim, a adúlte-ra, já condenada à morte por uma lei amparada por um falso deus, experimen-tou em Jesus a misericórdia do Pai que não condena o pecador, mas quer que viva por meio do perdão.

Páscoa é, portanto, uma nova vida, vida de amor que vence o ódio e o mal; vida de bondade, compai-xão e misericórdia que su-pera toda indiferença e ce-gueira do coração. Tempo de vida verdadeira é quan-do gastamos os nossos dias para amar, mesmo sem ter total consciência disso, e, melhor ainda, se o fazemos sem nenhuma pretensão ou busca de re-compensa. Quando saímos do nosso egoísmo interes-seiro e amamos o nosso próximo com generosida-de e gratuidade é a Páscoa acontecendo; é a vida nova de Jesus produzindo os seus frutos. Os dias que passamos articulando o mal, as horas que perde-mos buscando o nosso ex-clusivo interesse, os instan-tes que gastamos na desonestidade e na menti-ra, não são dias de vida, são tempo de morte. Vale a pena nos perguntarmos, dos anos que já vivemos, quantos vivemos para a vida e quantos para a mor-te? Talvez seja melhor não perder mais tempo e deci-dir viver a vida nova do amor de Jesus. É a Páscoa acontecendo a cada ins-tante. Contra esta vida – vida de amor em Cristo – a morte não tem mais poder nenhum, já está vencida.

O apanhador de sonhos

Page 4: Jornal do Dia 31/03/2013

A4JD CidadeEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

No momento da fuga, servidores perceberam que dupla detida não eram servidores do Iapen

Interno tenta escapar do presídio usando uniforme de agente penitenciário

Segundo narrou o secretário, a tentativa de fuga ocorreu por volta das 12h30, quando os reeducandos Wagner João Oliveira Melônio e Elisaldo Mota Leite, que se encontram presos no Iapen, ensaiaram fugir da penitenciária disfarçados com roupas de uso exclusivo de agente penitenciário.

Na manhã de sába-do, o secretário de Estado da Justiça e

Segurança Pública, Mar-cos Roberto Marques, acompanhado da direto-ra em exercício do Insti-tuto de Administração Penitenciária (Iapen), de-legada Joseane Carva-lho, concedeu entrevista coletiva para falar sobre a tentativa de fuga, ocor-rida no complexo peni-tenciário, na última quin-ta-feira, 28.Ele deu detalhes da

ação, supostamente faci-litada por um agente pe-nitenciário, servidor da Segurança Pública há dez anos.Segundo narrou o se-

cretário, a tentativa de fuga ocorreu por volta das 12h30, quando os re-educandos Wagner João Oliveira Melônio e Elisal-do Mota Leite, que se en-contram presos no Iapen, ensaiaram fugir da peni-tenciária disfarçados com roupas de uso exclusivo de agente penitenciário. O modus operandi se deu da seguinte forma: a du-pla obteve duas camisas e bonés pretos com insíg-nia oficial e o nome de agente penitenciário, e tentou escapar da prisão, saindo pela porta da fren-te do Iapen.Contudo, no momento

da empreitada, haviam três servidores de pronti-dão na portaria do insti-tuto. Eles perceberam que os dois não eram ser-

vidores do Iapen, realiza-ram a abordagem dos mesmos e, já apoiados por outros funcionários de plantão, fizeram a re-vista pessoal nos internos. Eles detectaram que os presos portavam dois aparelhos celulares. A Coordenação de Se-

gurança e Equipe de Inte-ligência do Iapen apre-sentou os reeducandos à diretora em exercício do instituto, delegada Josea-ne Carvalho, para provi-dências legais. Após aná-lise das ligações, mensagens e gravações contidas em um dos apa-relhos celulares que esta-vam sob a posse do inter-no Wagner Melônio, foram identificadas gra-vações de conversas tele-fônicas ocorridas minutos antes da tentativa de fuga frustrada. Nessa ocasião, foi reconhecida a voz do agente penitenciário Cle-nan Renalt Maciel Pereira, acertando detalhes sobre a forma como a fuga de-veria ocorrer. O agente penitenciário

em questão era, até aque-la ocasião, coordenador da Penitenciária Masculi-na. Ele encontrava-se no prédio na hora da fuga e, diante da materialidade do crime praticado, foi apresentado em flagrante delito no Ciosp/Pacoval, onde foi autuado pelo delegado de Polícia Civil, Gabriel Poiava Martins, que indiciou o referido agente penitenciário pe-

los crimes de facilitação de fuga e corrupção pas-siva, cujas penas previstas variam de um a quatro anos e de dois a doze anos de reclusão, respec-tivamente.“Mesmo se tratando de

agente penitenciário, que exercia cargo de confian-ça dentro do instituto, a

conduta do servidor é to-talmente contrária à orientação da adminis-tração penitenciária, ten-do sido fato isolado, pos-to que a grande maioria dos servidores penitenci-ários realizam correta-mente seu trabalho”, destacou a delegada Jo-seane Carvalho.

O secretário Marcos Ro-berto lembrou que no úl-timo ano, o Iapen regis-trou redução em 82% nos índices de fugas, “graças aos investimen-tos realizados pelo Go-verno do Estado do Ama-pá, especialmente, com a contratação de quase 240 novos servidores,

que reforçaram, sobre-maneira, a segurança do sistema prisional estadu-al. Além da compra de armamentos, veículos, e do comprometimento e efetividade dos serviços executados pelos servi-dores da penitenciária”, avaliou o secretário. (Sejusp)

Page 5: Jornal do Dia 31/03/2013

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

CidadeMacapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

Sem informações oficiais e auxílio, parentes manifestam indignação e acusam empresa de negligência

Familiares das vítimas da tragédia do porto da Anglo Ferrous clamam por justiça

Quatro dias após o acidente ocorrido no porto da empresa

Anglo American no municí-pio de Santana, familiares reconhecem os corpos res-gatados pouco a pouco pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar. Os três primeiros corpos foram en-contrados na manhã de on-tem, 30, o que diminuía ex-pectativas de familiares, que tentaram retaliação. No início da tarde de ontem, um quarto corpo também foi encontrado.

Do lado de fora e sob duas tendas disponibilizadas pelo prefeito de Santana, Robson Rocha, familiares aguarda-vam informações que nunca chegavam. Manifestações através de faixas e cartazes pedindo justiça foram fixadas na entrada da empresa e da-vam conta da revolta sofrida por parentes.

Segundo o professor Re-ginaldo Ribeiro, sobrinho de um dos funcionários de-saparecidos no acidente, na última sexta-feira, 29, fami-liares não puderam aguar-dar notícias na área interna da empresa.

Despesas com água e co-mida foram arcadas pelos próprios familiares durante os últimos dias.

Apenas aparatos do Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) manti-

nham prontidão para aten-der em casos de assistência médica.

Revolta de familiares Ainda na manhã da sex-

ta-feira, 29, parentes revol-tados juntaram pneus no portão principal da empre-sa Anglo American na ten-tativa de atear fogo, mas foram contidos pela Polícia Militar. Ainda assim, a vi-draça da recepção foi que-brada pelos manifestantes. Parentes continuaram aglo-merados na entrada princi-pal. A ausência de informa-ções oficiais sobre o resgate das vítimas causava deses-pero. Houve família que ini-ciou busca isolada com em-barcação própria na ânsia de encontrar pertences ou até mesmo o corpo dos funcionários, foi o que aconteceu com familiares de Pedro Coelho Ribeiro. “Conseguimos encontrar o capacete usado no serviço e a mochila do meu irmão as proximidades da locali-dade de Vila Nova” contou a irmã da vítima.

Descaso com as vítimas

Para auxiliar no resgate dos desaparecidos, cujas buscas já ocorriam há mais de 24h, a empresa disponibi-lizou uma balsa equipada com guindaste para fazer a retirada das ferragens do lo-

Do lado de fora e sob duas tendas, familiares aguardavam informações que nunca chegavam. Manifestações através de faixas e cartazes pedindo justiça foram fixadas na entrada da empresa e davam conta da revolta so-frida por parentes, houve desmaio no momento que os corpos foram encontrados.

CELIANE FREITASREPORTAGEM JD

Momento em que os funcionários do Corpo de Bombeiros e da POLITEC retiravam os corpos dos trabalhadores da mineradora, deslizamento de terra no momento do embarque teria sido a causa do acidente.

Quase três horas após o aparecimento das primeiras vítimas, os corpos já bastante inchados e exalando forte odor foram levados pela equipe do Corpo de Bombeiros para o porto do Distrito de Fazendinha.

As atividades fizeram parte da programação em homenagens às mulheres, coordenada pela Prefeitura Munici-pal de Santana, segundo maior município do estado do Amapá.

cal do acidente, o que pode ter facilitado o resgate dos três primeiros corpos na ma-nhã de sábado, 30.

Quase três horas após o aparecimento das primei-ras vítimas, os corpos já bastante inchados e exa-lando forte odor foram le-vados pela equipe do Cor-po de Bombeiros para o porto do Distrito de Fazen-dinha, onde eram aguarda-dos para serem encami-nhados à Politec. No porto, uma viatura do Corpo de Bombeiros, tipo pick-up foi preparada para seguir com os corpos.

Segundo um dos bom-beiros militares que atuava na operação, o necromóvel, veículo adequado para o deslocamento dos corpos, estava ocupado com a ocorrência de um acidente automobilístico.

Os corpos foram coloca-dos na pick-up, e quase descobertos e exalando for-te odor foram levados para Polícia Técnico Cientifica para serem reconhecidos pelos familiares. A cena causou revolta em morado-res que acompanharam a operação, pelo desrespeito e forma com que os cadá-veres foram conduzidos. A empresa Anglo American mantém as operações para-lisadas e aguarda o resulta-do das investigações sobre a causa do acidente.

Segundo um dos bombeiros militares que atuava na operação, o necromóvel, estava ocupado com a ocorrência de um acidente automobilístico por conta disso o transporte teve que ser feito na picape.

A cena causou revolta em moradores que acompanharam a operação, pelo desrespeito e forma com que os cadáveres foram conduzidos.

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITASCELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

CELIANE FREITAS

Page 6: Jornal do Dia 31/03/2013

B2JD CidadeEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

Randolfe é acusado de tentar cercear liberdade de informação na internetAo endossar requerimento de senador tucano, sobre gastos do governo com publicidade, senador é alvo de críticas

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL) está sendo mais

uma vez associado à políti-ca conservadora brasileira.

Na eleição municipal do ano passado ele foi critica-do até por companheiros do seu partido, por causa das alianças eleitorais pro-movidas pelo PSOL em Macapá, com PTB, DEM, entre outros grupos consi-derados de direita, para eleger Clécio Luís à Prefei-tura de Macapá.

Agora, Randolfe está sendo acusado de aliar-se ao senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), numa ação vis-ta como tentativa de cer-cear a liberdade de infor-mação na internet.

O casoConforme notícia publi-

cada pelo jornal carioca, O Globo, no dia 20 de mar-ço, Aloysio Nunes proto-colou pedido de informa-ções no Senado, direcionado ao governo do PT, cobrando explica-ções sobre o aumento de gastos com publicidade oficial na internet no perí-odo de 2000 a 2011. Se-gundo cálculo dos tucanos, esse aumento chegou a 483%, passando de R$ 15 milhões, em 2000, para R$ 90 milhões, em 2011.

Políticos do PSDB sus-peitam que boa parte des-se dinheiro é destinada ao que chamam de “blogs sujos”, que seriam patroci-nados com dinheiro públi-co, para defender o Go-verno e atacar adversários políticos do PT.

“É um exército, uma milí-cia no “cyberespaço”. Eu quero saber onde e como esse dinheiro está sendo gasto”, cobrou Aloysio Nunes.

Apoio de RandolfeE onde o senador ama-

paense, Randolfe Rodri-

REPORTAGEM JD

Randolfe está sendo acusado de aliar-se ao senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), numa ação vista como tentati-va de cercear a liberdade de informação na internet.

'CELIANE FREITAS

gues, entra nessa história? Simples: Randolfe disse

que vai subscrever o re-querimento do tucano. Segundo ele, um site que veicula publicidade de uma empresa estatal teria “massacrado” o senador Pedro Taques (PDT-MT), um dos mais críticos ao governo no Senado:

“Se recebe verbas públi-cas para isso, mais do que ameaça à liberdade de ex-pressão, é uma ameaça à democracia. É o financia-mento do achincalhamen-to de quem tem alguma divergência”, disse Ran-dolfe, ao jornal O Globo.

DemocraciaPara críticos da iniciativa

de Aloysio Nunes e do en-dosso dado a ela por Ran-dolfe, trata-se de tentativa de perseguir a blogosfera.

“A blogosfera não ganha nada. Alguns blogs de grande circulação rece-bem anúncios de estatais. É triste, sobretudo, ver um senador de esquerda, como Randolfe Rodrigues, adotar uma postura tão mesquinha, apenas por-que viu ataques de um blog ao senador Pedro Ta-cques. E daí?”, critica e questiona Miguel do Ro-sário, jornalista carioca responsável pelo blog O Cafezinho, especializado em análise da mídia.

Ele continua em sua crí-tica, feita em artigo escrito no mesmo dia em que a notícia de O Globo foi pu-blicada:

“A grande mídia não ataca diariamente políti-cos e instituições, e não é justamente por isso que é considerada “crítica” e “in-dependente”? Quer dizer que o senhor Randolfe Rodrigues, que nunca abriu a boca para reclamar contra a concentração mi-diática no país, e contra uma lógica de direciona-mento de verbas estatais que apenas beneficia os

PARCERIA ENTRE PMM E GEA INICIAM TRABALHOS PELA PERIFERIA DA CAPITAL

Governo do Estado e Prefeitura firmaram essa semana uma parceria visando a recuperação da Cidade de Macapá. A primeira medida a ser cumprida começou ontém, com o inicio das limpezas nos bairros e da operação tapa-

-buraco pelas ruas da cidade. Ao todo são 16 caçambas, oito da Semur e oito da Setrap. A ação aconteceu no bairro Novo Horizonte, com os serviços de limpeza, retirando entulhos e lixos acumulados nas ruas.

Autoridades como o Governador do Estado Camilo Capiberibe; Prefeito Clécio Luiz e o secretário Municipal de Manutenção Urbanística, José Jucá Mont´Alverne Neto acompanharam a ação no bairro Novo Horizonte e aproveitaram para discu-tir sobre o itinerário de limpeza.

O secretário da Semur ouviu de populares que há anos o bairro Novo Horizonte não recebia limpeza urbana.

A ação continuará no decorrer da semana pelo bairro, a partir de segunda-feira (1º) , entrará em ação as equipes de capina, com garis retirando o resto de mato que as máquinas não tiraram.

Esse é o começo do fruto da parceria firmada entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Macapá. O governador Camilo Capiberibe garante que a parceria visa tornar a cidade de Macapá mais bonita, limpa, urbanizada e oferecendo à população melhores condições de trafegabilidade e segurança no trânsito. (Cris-tiane Coutinho)

grandes, agora vai entrar na turma dos que querem asfixiar financeiramente os dois ou três blogs que re-ceberam uns caramin-guás?”.

Mais à frente, Miguel do Rosário defende que as verbas oficiais de publici-dade do Governo sejam desconcentradas:

“Eu, como blogueiro, não quero nenhum recur-so federal. Meu blog vive de assinaturas, não preci-so de nenhuma publicida-de estatal. Mas das duas, uma. Ou o governo não dá para ninguém, ou dá para todos. Não acho certo o governo, que tem com-promissos com a dissemi-nação de valores demo-cráticos, ou seja, com o pluralismo e o debate, en-tregar tantos recursos para poucos grupos de comunicação, colaboran-do para a manutenção de uma lógica que já se mos-trou terrivelmente nociva para a democracia brasi-leira”.

Eco na blogosferaA manifestação de Mi-

guel do Rosário encontrou eco na blogosfera. O jor-nalista Luiz Carlos Azenha, editor do blog Viomundo, e que recentemente este-ve no Amapá, como re-pórter da TV Record, fa-zendo a série de reportagens “A Infância Roubada”, endossou a po-sição de Rosário:

“Apesar de não aceitar verbas publicitárias de go-vernos, empresas ou ór-gãos estatais, o Viomundo defende os mesmos prin-cípios do Miguel do Rosá-rio: a pluralidade e a diver-sidade da mídia que são incompatíveis com a con-centração de verbas apa-rentemente defendida, quem diria, por um sena-dor do PSOL!”.

Helena Sthephanowitz, que escreve sobre política, mídia e outros temas no

Blog da Helena, também se mostrou decepcionada com a postura de Randolfe.

Para ela, trata-se de uma reação do senador ama-paense ao portal WWW.247.com.br, que publicou com destaque uma matéria sobre a de-núncia apresentada no Se-nado Federal pelo ex-de-putado estadual Fran Junior, referente a um su-posto esquema de coop-tação de parlamentares estaduais no Amapá, que teria ocorrido durante o Governo de João Capibe-ribe (PSB), entre 1995 e 2002. O caso foi batizado de Mensalão do Amapá. Randolfe, então deputado estadual, teria sido um dos beneficiados com o es-quema.

“Foi decepcionante o lí-der do PSOL, senador Randolfe Rodrigues (AP), dizer que também assina-ria o requerimento do tu-

cano. Joga no lixo o dis-curso do PSOL a favor da democratização das co-municações, e vira lobista dos barões da mídia, só porque o site Brasil247 (que tem muitas matérias críticas ao governo, e é fei-to por muitos jornalistas vindos da velha imprensa), publicou denúncias de que Randolfe teria recebi-do um “mensalinho” de R$ 20 mil por mês quando era deputado na Assem-bleia Legislativa do Ama-pá”, critica a blogueira.

“O que quer o senador do PSOL? A volta da cen-sura, proibindo notícias que lhe atinge? Ora, ele que é useiro e vezeiro em apontar o dedo para os outros, como se fosse pa-ladino da ética, que expli-que se não existiram esses tais R$ 20 mil por mês com transparência”, completa ela, em artigo publicado em seu blog.

Outro ladoA reportagem do Jornal

do Dia entrou em contato com a assessoria de im-prensa do senador Ran-dolfe Rodrigues, por tele-fone e por email. A intenção do jornal era confirmar se o senador amapaense pretendia ou se já havia assinado o pe-dido de informações apre-sentado pelo senador Aloysio Nunes, do PSDB/SP, sobre o aumento de gastos do governo com publicidade na internet.

Outro objetivo era ava-liar como o senador reagia às críticas que lhe foram feitas por blogueiros, que consideraram sua atitude uma tentativa de cercear a liberdade de informação na internet.

Nem o senador, direta-mente, nem sua assessoria de imprensa responderam às questões apresentadas pelo JD.

A ação continuará no decorrer da semana pelo bairro, a partir de segunda-feira (1º) , entrará em ação as equipes de capina, com garis retirando o resto de mato que as máquinas não tiraram.

Blogueiros defendem desconcentração da verba publicitária do Governo Federal

Em relação ao aumento dos investimentos do governo federal em

publicidade, no período de 2000 a 2011, questio-nado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), com en-dosso do senador Randol-fe Rodrigues (PSOL), blo-gueiros consideram normal. Miguel do Rosá-rio, do blog O Cafezinho, por exemplo, diz que é uma tendência que obe-dece à nova realidade do setor de comunicação do Brasil e do mundo. “A ‘denúncia’ de Aloysio

Nunes é antes de tudo burrice. Em 2000, a inter-net quase não existia no Brasil. Eu, que fui um dos primeiros blogueiros do país, entrei por aqui em 2004. Essa é a explicação óbvia porque o aumento

da publicidade estatal na internet cresceu 483%”, analisa ele. Helena Sthephanowitz,do Blog da Helena, faz avaliação se-melhante: “O tucano (Aloysio Nunes) reclama do governo ter aumenta-do verbas a diversos por-tais em seis vezes, se ‘es-quecendo’ do óbvio: o crescimento da audiência foi muito maior, 40 vezes. Deveria reclamar é do

governo estar direcionan-do muito menos verbas do que a proporcionalida-de recomenda”, critica.Os blogueiros lamentam

que esse investimento na internet ainda esteja con-centrado em poucas em-presas de grande porte. “O Cafezinho já identifi-

cou que mais de dois ter-ços da publicidade federal vai para UOL, Globo, Abril. Até o site da Fox recebe

dinheiro”, afirma Miguel do Rosário.Eles defendem que haja

mais investimentos em publicidade na internet, al-cançando os blogs. Consi-deram essa medida salutar para a democracia, pois amplia a liberdade de in-formação e também teria impacto positivo no mer-cado de trabalho para os jornalistas.“Ao contrário do que

imagina Aloysio Nunes, falta à Secretaria de Co-municação da Presidência da República (SECOM) uma política de democra-tização da publicidade para pequenos blogs in-dependentes. Uma políti-ca dessas abriria muito o mercado de trabalho para jornalistas, técnicos e pro-dutores de conteúdo”, encerra Helena Sthepha-nowitz.

REPORTAGEM JD

Page 7: Jornal do Dia 31/03/2013

B3JD Balanço Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

Page 8: Jornal do Dia 31/03/2013

B4JD GeralEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

Veículo com oito passageiros capota e faz vítima fatal

Catraieiros temem que, após a inauguração da ponte binacional, serviços sejam reduzidos em até 90%

Ameaçados de extinção, catraieiros de Oiapoque buscam alternativas de trabalho

De acordo com o presidente da Cooperativa Mista Fluvial de Catraieiros do Oiapoque (Comfcoi), José Ribamar de Souza Brito, o “Jerico”, apenas 10% da categoria pretende permanecer transportando passageiros e cargas no trecho Oiapoque/Saint-Georges.

O receio dos catraiei-ros do município de Oiapoque em

razão de uma quase ex-tinção da profissão na re-gião, discutiram o assun-to na semana passada com o poder público. Um grupo de trabalho foi for-mado para dar apoio à categoria numa futura transição de atividade econômica.Os representantes de

cooperativas e associa-ções da classe estiveram reunidos no gabinete do Palácio do Setentrião. A audiência foi acompa-nhada pelo secretariado de governo ligado aos se-tores de transporte e eco-nômico, pelo prefeito de Oiapoque, Miguel do Posto, e pela vereadora

Angelina Tida.Os catraieiros temem

que, após a inauguração da ponte binacional, os serviços de travessia en-tre os territórios brasileiro e francês pelo Rio Oiapo-que sejam reduzidos em até 90% – segundo estu-do desenvolvido por enti-dades de catraieiros.De acordo com o presi-

dente da Cooperativa Mista Fluvial de Catraiei-ros do Oiapoque (Comfcoi), José Ribamar de Souza Brito, o “Jerico”, apenas 10% da categoria pretende permanecer transportando passagei-ros e cargas no trecho Oiapoque/Saint-Georges, enquanto que o restante deseja migrar para outros empreendimentos, a exemplo do turismo, hos-pedaria, gastronomia,

cultivo de açaí, pesca e piscicultura, entre outros.Entretanto, para a troca

de ramo, os catraieiros querem uma compensa-ção financeira – que con-siste numa indenização individual de R$ 25 mil para cada um dos 147 as-sociados e pagamento mensal de R$ 2.180, por um período de dois anos, prazo necessário à transi-ção da mão-de-obra, se-gundo o estudo das enti-dades de catraieiros.A categoria recebeu a

promessa de alocação de recursos para financia-mento, via Agência de Fomento do Amapá (Afap), para investimen-tos no novo empreendi-mento, além de capacita-ções para a qualificação à nova área de atuação dos trabalhadores.

Outra proposição foi a abertura de mais uma op-ção de atuação: linhas de transporte alternativo no trecho Oiapoque/Saint--Georges – passivo de le-vantamento de viabilida-de que será feito pela Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap).Quanto à compensação

financeira não reembol-sável, o Executivo, junta-mente com apoio da bancada federal, reforça-rá as negociações dos catraieiros junto ao Go-verno Federal.Ainda na reunião, ficou

acertado que o presiden-te da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Cae-sa), Ruy Smith, irá até Oiapoque para ajudar no andamento do processo de universalização da água no município.

REPORTAGEM JD

ASCOM/GEA

No início da manhã de ontém, por volta das 06:00

horas da manhã, um veículo Honda Civic que transportava 8 pessoas, capotou próximo ao Município de Porto Grande. Segundo tes-temunhas os mesmos vinham de um Sítio cha-mado Casa Grande. To-dos, inclusive o moto-rista Antonio Pedro de Oliveira Silva, 35 anos, encontravam-se visi-velmente embriagados.

Segundo o capitão Paulo Silva da Polícia Militar, “o veículo trafe-gava em alta velocidade

e com o capotamento todos os 8 passageiros incluindo o motorista foram cuspidos do car-ro”. Jeanderson Paulo da silva dos Anjos, 23 anos, natural de Porto Grande, faleceu no local.

Os demais ocupantes do veículo foram enca-minhados a unidades de pronto atendimen-to, alguns com feri-mentos leves, foram encaminhados ao Mu-nicipio de Porto Gran-de e os mais graves fo-ram transferidos para o Hospital de emergên-cias de Macapá. (Cris-tiane Coutinho)

Comunidade Cristã celebra o domingo de páscoa

Em Macapá, durante a semana santa aconteceram procis-

sões, novenas, dramati-zações em peças tea-trais, inúmeros gestos que os cristãos repre-sentaram o momento mais doloroso da vida de Jesus Cristo, no pro-cesso da crucificação, morte e ressurreição. Famílias se reuniram para assistir apresenta-ções de crianças, jovens e adultos dramatizando a via Sacra, em diversos bairros da capital, dando continuidade a tradição cristã católica.

Neste domingo de Páscoa, ou a Vigília Pas-cal, sendo o ápice do ano litúrgico é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores or-namentos.

De acordo com Dom Pedro José Conti, bispo da Igreja Católica, a ressurreição é a reno-vação de um novo ser. “Morrer o homem ve-lho pecador e nascer o homem novo, livre do pecado porque não so-mos escravos dos nos-sos erros. A Fé que nos renova.” Disse dom Pe-dro.

Para Pe. Dr. Aldenor Benjamim, pároco da Paróquia Nossa Senhora

da Conceição, a páscoa é o chamado de Deus para uma vida nova, vida na graça do Senhor, passagem na graça do Senhor.

“Páscoa é a certeza que morte jamais preva-lece sobre a vida, é o re-conhecimento que to-dos os dias o povo é chamado para a páscoa. A páscoa é a maior cer-teza do amor de Deus para conosco,” afirmou.

O servidor público Cleudonor Lima, disse que é tradição, todos os anos participar com a fa-mília das programações da semana santa em Macapá, e no domingo de páscoa é um mo-mento de grande alegria pois é a ressurreição da-quele que está vivo.

“Eu gosto de repassar para meus filhos sobre o aniversário do triunfo de Jesus, a feliz conclu-são do drama da Paixão e a alegria imensa de-pois da dor.

E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais im-portante da humanida-de, que é a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus,” finalizou o servidor público. (Môni-ca Costa)

Ala armador Douglas chega de SP e reforça São José na Copa Norte de Basketball

O técnico da Socieda-de Esportiva e Re-creativa São José

(SERSJ), Wendel Leite, o Lelé, já conta com mais um reforço no grupo tri-color, para disputar a Copa Norte na capital pa-raense, a partir deste dia, 2, de abril próxima (terça--feira). Lelé ganha o refor-ço do ala armador, Dou-glas de 34 anos, que estava no Santo André do estado paulista e já é co-nhecido da torcida ama-paense. O São José forma o grupo, A com as equipes da Assembleia Paraense (PA), e Dom Bosco (AM). O São José estreia na com-petição nesta terça-feira, 2, contra a Assembleia Pa-raense as 20 horas.

Depois que, o time trico-lor não obteve sucesso na reta final da primeira fase do estadual amapaense, o elenco tricolor fez vários treinamentos técnicos, com o objetivo de acertar as jogadas de defesa, e aprimorar o ataque. Os treinamentos aconteceram na tarde de ontem no gi-násio, Julio Pereira no bair-ro do Laguinho ao coman-do do treinador, Lelé. O ala armador, Douglas disse que encontrou um bom clima quando desembar-cou em Macapá, ele apro-veitou e fez trabalhos vi-sando entrosamento com os demais companheiros da equipe tricolor para conquistar a competição. “A expectativa é ser cam-peão dessa competição, por que quem ganha esta

ELCÍO BARBOSADa Redação

competição, chega a Super Copa, desse grupo já atuei com o Feliphe Lacerda em São Paulo” lembrou o jo-gador. O treinador Lelé deu motivação ao grupo, o elenco tem mais motiva-ção de sobra em conquis-tar mais uma Copa Norte. Pois, o São José é hexa-campeão da competição, e busca somar a sétima con-

quista este ano, por que, possui uma rica história nas participações do even-to como relata o atleta for-mado nas categorias de base, Douglas. “O grupo está focado no o objetivo que é conquistar, mais uma copa norte, dentro das dis-putas do São José na com-petição eu já ganhei quatro delas” declarou o atleta.

Ypiranga Clube já está em Belém para disputar Copa Norte

O Ypiranga Clube embarcou na ma-drugada deste do-

mingo para a capital pa-raense no voo da empresa Gol as 2h30. O grupo negro anil estreia na competição regional a partir das 4 horas da tar-de desta terça-feira, 2, de abril contra o projeto Ca-juina do estado do Piauí, possivelmente no giná-sio da escola de Nazaré. O time ypiranguista tem a frente o treinador, Má-rio Maués, o ‘Cuia’, que aproveitou a ressaca da conquista da primeira fase do certame estadual para treinar o grupo, in-troduzindo novas táticas de jogadas. O elenco ne-gro anil realizou treina-mentos no ginásio esta-dual, Avertino Ramos.

Mário Maués já conquis-tou cinco títulos da com-petição comandando: AABB, Esporte Clube Macapá, Santana Espor-te Clube, e o Trem Des-portivo Clube. Ele quer a inédita conquista con-duzindo o negro anil da Dezidério Antonio Coe-lho do bairro do Trem. “Mas para isso, as somas dos resultados, só apon-tam o cruzamento com, o São José, e o Paysandu somente na final da competição, e de repen-te se o Meta for o se-gundo do grupo dele, aí há possibilidades de confronto na decisão da competição” explicou o treinador Cuia.

O treinador disse que já sabe dos reforços so-bre o time adversário. EB

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Ford lança EcoSport na China

Honda Fit 2014 chega às concessionárias

Novo EcoSport chinês tem motor turbo

O mais recente modelo 2014 a chegar às revendas é o Fiat Uno. E a gama vem com uma novidade: a série especial Novo Uno College

Nessa edição, o Uno está disponível apenas com pintura Azul Vitality ou Branco Banchisa

A prática tem sido cada vez mais comum: o ano mal se inicia e a

linha do seguinte já come-ça a ser vendida. O mais recente modelo 2014 a chegar às revendas é o Fiat Uno. E a gama vem com uma novidade: a série es-pecial Novo Uno College. Desenvolvida a partir da versão Vivace 1.0 quatro--portas (R$ 27.870), ela traz novo acabamento externo e pacote de equipamentos e é oferecida por R$ 33.470.Nessa edição, o Uno está

disponível apenas com pintura Azul Vitality ou

Branco Banchisa. Indepen-dentemente da escolha, os retrovisores, maçanetas e contornos da abertura na grade serão sempre vermelhos. Ainda no as-pecto visual, destacam-se as rodas de liga leve pinta-das de branco, as barras longitudinais no teto, os faróis com máscara negra, as lanternas traseiras fumê e os adesivos laterais nas portas.O interior também rece-

beu detalhes únicos. O que chama mais atenção é a incorporação de bolsos atrás dos encostos dos

bancos dianteiros (veja na galeria). A Fiat ainda colo-cou mais cor no painel e nas portas: adotou moldu-ra azul e detalhes verme-lhos - inclusive no volante, agora em couro.

Já vem de sérieAlém dos detalhes estéti-

cos, o Novo Uno College investe em um novo re-cheio. Entre os itens que saem de fábrica na edição especial estão: ar-condi-cionado, direção hidráuli-ca, faróis de neblina, travas e vidros elétricos, volante com regulagem de altura,

conta-giros e econômetro, e porta-óculos, entre ou-tros.

Linha 2014As únicas outras mudan-

ças anunciadas pela Fiat para a linha 2014 do Uno são a oferta de um novo rádio com entrada USB como opcional para todas as versões. As configura-ções Vivace e Economy agora podem receber nova roda de liga leve aro 14 (também opcional), en-quanto a Sporting ganha rodas de liga em preto fos-co. (revistaautoesporte)

Agora que o EcoSport é um carro com pla-taforma global, ele

será vendido no mundo inteiro. Já apresentado nos Salões de Paris e Genebra, o modelo, desenvolvido pela engenharia da Ford no Brasil, desta vez acaba de ser lançado oficialmen-te na China.Do outro lado do mun-

do, o crossover compacto é produzido pela Ford em parceria com a fabricante local Chang’an, baseada em Chongqing, e as ven-das já começaram. No mercado chinês, o EcoS-port parte de 94.800 yuan, cerca de R$ 30.800 (sem impostos) – o Ecosport na-cional, fabricado em Ca-maçari (BA), começa em R$ 54.800.Veja mais: Novo Ford

EcoSport fica mais sofisti-cado para a Europa

O EcoSport chinês tam-bém leva vantagem na parte tecnológica em comparação ao brasileiro. Na China, o modelo ofere-ce a opção do premiado motor 1.0 EcoBoost três cilindros e turbo de 125 cv e 17,3 kgfm. Já a outra ver-são tem propulsor 1.5 16V a gasolina de 110 cv e 14,1 kgfm com câmbio manual ou semi-automático de dupla embreagem, a mes-ma transmissão Power-shift aplicada no Eco na-cional com motor 1.6 Sigma. A Ford também já equipa

o modelo de série com o ar condicionado automáti-co, seis airbags, controle de estabilidade, Hill holder (auxílio para partidas em aclive), ignição sem chave e sistema multimídia SYNC com Bluetooth para cone-xão com celular

Fiat lança novo Uno CollegeSérie especial marca chegada da linha 2014 do hatch às lojas

Modelo compacto passa por facelift na Tailândia. Mudanças podem chegar à versão vendida no Brasil em 2014

Nissan March com novo visual na Tailândia

Nissan March ganha novo visual

Já foram disponibiliza-das no site tailandês da Nissan as imagens ofi-

ciais do March 2014, mo-delo que recebeu uma pe-quena reestilização que pode chegar ao Brasil no ano que vem. Estima-se que esta nova

versão do compacto seja produzida na nova unida-de que a fabricante está erguendo em Resende (RJ), atuando como um marco da chegada do

modelo ao País.As mudanças visuais in-

cluem novos faróis e gra-de com emblema croma-do. Já a traseira conta com novas lanternas, para-cho-que redesenhado, spoiler e nova gama de cores. Há ainda novas r o -das de liga leve

aro 15”.No interior, o painel traz

novo grafismo, há visor com informações do com-putador de bordo - que curiosamente não só avisa o motorista sobre manu-tenção, mas também su-gere uma parada para um cafezinho - , as saídas de ar foram redesenhadas e o

compacto ga-n h o u

n o v o sis-

tema de som.Nos quesitos que envol-

vem a segurança, há airba-gs frontais, freios ABS, en-costo de cabeça ativo para os passageiros e, segundo a Nissan, a suspensão foi recalibrada. Além disso, os tailandeses podem op-tar por guiar o March com câmbio automático conti-nuamente variável, CVT, “upgrade” que não deve chegar ao modelo produ-zido no Brasil.. .(revista-autoesporte)

As lojas já começaram a receber o novo Honda Fit em suas

três versões: a de entrada DX (mecânica), a interme-diária LX (mecânica e auto-mática) e a topo de linha EX (só automática). Os va-lores sugeridos pela Hon-da devem valer até esta quinta-feira, quando o Im-posto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) será re-ajustado e os preços subirão cerca de 2%. Por enquanto, a tabela informa que a versão de entrada DX sai por R$ 47.930. A in-termediária LX é vendida por R$ 52.690 (mecânica) e R$ 56.520 (automática). O valor da topo de linha, EX, é R$ 62.990.Todas as versões trazem

bancos traseiros reclináveis bipartidos com dez confi-gurações de posiciona-mento. A marca afirma também que investiu em segurança: airbags frontais duplos, apoio de cabeça, cinco de segurança de três pontos com regulagem de altura e pré-tensionador, além da tecnologia Advan-ced Compatibility Enginee-ring, que absorve impacto interno em caso de batidas.As versões DX e LX tra-

zem motor 1.4, com po-tência de 101/100 cv (álco-ol/gasolina). Já a EX é equipada com motor 1.5 de 116/115 cv. Em todos os casos, a capacidade do tanque é de 47 litros. Quanto à transmissão, tan-to as automáticas quanto as mecânicas têm cinco ve-

locidades. Para os que de-sejarem uma direção mais esportiva, há a tecnologia Paddle-Shift, que permite a troca de marchas pelo volante.Vidro elétrico, ar-condi-

cionado e computador de bordo são oferecidos de série nas três versões. O Fit ostenta também o sistema eletrônico de aceleração, que propicia o alcance má-ximo de potência e torque, e a direção eletronicamen-te assistida, para tornar o volante mais leve em bai-xas velocidades, e firme, em altas.

PreçosOs preços são sugestões

e, obviamente, fica a crité-rio das concessionárias oferecer promoções, por exemplo. Mesmo assim, chama atenção o fato de algumas lojas de São Paulo estarem comercializando o Honda Fit por valores infe-riores aos de tabela, sendo que o carro foi lançado há menos de uma semana. Em uma loja no bairro da Vila Matilde, a versão mais completa é oferecida por R$ 61.000. Já outra no bair-ro da Pompeia oferece uma promoção em que o banco de couro na versão LX é gratuito. Mas o com-portamento não é padrão. Em concessionárias da Honda no Rio de Janeiro (RJ) e em Belo Horizonte (MG), os preços seguem o esperado e aproximam-se dos sugeridos pela marca.. (revistaautoesporte)

As versões DX e LX trazem motor 1.4, com potência de 101/100 cv (álcool/gasolina). Já a EX é equipada com motor 1.5 de 116/115 cv

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Sucesso Fechado os números, o gerente de Novos do Grupo Ápice, Gianfranco Petronilo e o coordena-dor de Seminovos Ney de Oliveira Pereira divul-garam os resultados do último Festival Au-toShow, que aconteceu na Praça Barão do Rio Branco, de 22 a 24 deste mês. Foi comercializado pelas concessionárias Honda (Safira), Ford (Moselli/Moselli Semino-vos), Trilha Norte (Nis-san), Renault (Lagoa), Fiat (Betral/Betral Plus), 151 carros entre auto-móveis e comerciais le-ves, ultrapassando em quase 10% a meta esti-pulada.

Eleito O Hyundai Elantra é um sedan médio recente-mente eleito como o Carro do Ano no badala-do Salão de Detroit (USA), ultrapassando to-das as exigências técni-cas para veículos até 2025. Com o melhor da tecnologia, vem com ar condicionado digital bi-zone, piloto automático, ignição com botão start/stop, novos sensores de estacionamento nos para choques dianteiro e traseiro e kit multimídia com tela de sete polega-das (touchscreen), GPS com mapas completos do Brasil, bluetooth, me-dia player, controle para iPoid, USB e entrada au-xiliar. MotorzãoO Hyundai Elantra vem equipado com motor 1.8, que deve ser usado pela montadora até 2025, mais leve, com maior performance, atendendo as normas antipoluidoras que só estarão em vigor alguns anos à frente. Alem disso vem com câmbio auto-mático de seis velocida-des, entregando maior potência, torque e eco-nomia. É o máximo em conforto, segurança, com bancos de couro Premium, teto solar pa-norâmico eletrônico, freios ABS (antitrava-mento) com EBD/BAS/ESP (controle de estabili-dade/tração) e oito air bags. Na Hyundai Caoa Macapá, Rua Adilson Pinto Pereira 224, bairro São Lázaro.

Renovação A Chevrolet deve reno-var o SUV Captiva para fazer frente aos concor-rentes, principalmente o Honda CR-V. Nos EUA, o carro está com novas lanternas traseiras em LES – estilo Fiat Ideia – novas frente, saídas de

escapamento e para choques cromadas. In-ternamente, novo banco em couro com aqueci-mento, melhor acaba-mento no painel de ins-trumentos, climatização bi-zona e melhor ilumi-nação ambiente. Deve ser estendido ao SUV que desembarcará por aqui. VerificaçõesNão é necessário ser um especialista para saber que algumas peças do carro devam ser troca-das. Com o passar do tempo, a exposição aos raios solares ultras viole-tas danificam a borracha dos limpadores. Na troca de óleo é obrigatório a dos filtros de ar/com-bustível/antipólen. Pasti-lhas de freios devem ser substituídas quando emitirem aquele ruído de ferro com ferro, quan-do acionado o pedal do freio e as lonas de freios traseiras quando o freio de mãos não estiver mais bloqueando o carro quando acionado e dado à partida em primeira marcha.

LíquidosO importante, também é verificar os níveis dos lí-quidos do arrefecimento (recipiente do radiador) e do freio, completando se necessário. Os cabos conectados aos polos da bateria devem estar li-vres daquele pó de colo-ração verde que indica oxidação, devendo ser limpos e untados com graxa branca. A atenta observação das man-gueiras do radiador e do ar se faz necessário para ver se não existem vaza-mentos. A vareta do ní-vel do olho deve ser ob-servada a cada 15 dias, sempre pela manhã, com o motor frio, em ambiente plano, antes de ligar a ignição.

CorrespondentesAs concessionárias de automóveis devem aten-der a Resolução 3.954/2011 do Banco Central que as obrigará até fevereiro do ano que vem a terem profissio-nais certificados como correspondentes bancá-rios. Assim, a Fenabrave – braço sindical das re-vendas – estará promo-vendo no próximo dia 04 de abril, das 14h30 às 16h00, uma mesa redon-da, em São Paulo, com especialistas na área, onde serão tiradas todas as dúvidas sobre o as-sunto. As concessioná-rias de todo o Brasil de-verão sintonizar a TV Fenabrave Canal 9 para suas participações.

A Betral Veículos (Fiat) foi à concessionária que mais vendeu carros no Festival AutoShow, seguida de per-to pela Moselli (Ford). –x-x-x-x- Briga boa entre a coreana Hyundai e a francesa Renault pelo quinto lugar no “ranking” de vendas de carros em todo o Brasil. São esperadas boas promoções das duas marcas para este primeiro semestre. –x-x-x-x- Amapá é mais uma vez notícia negativa no Brasil. A destruição do Porto de Santana ganhou as manche-tes até no exterior. –x-x-x-x- Faróis equipados com luzes de neon em carros e motos trafegam pela cidade sem serem importunados pelas fiscaliza-ções. Se for permitida a venda, a proibição do uso fica muito difícil. –x-x-x-x- Na Honda (Safira) boas promoções de acessórios para o Fit, City, Civic e CR-V. Troca de óleo premiada é uma das novidades, assim como serviços de funilaria e pintura. –x-x-x-x- Daqui a 60 dias a Trilha Norte (Nissan) já deve está em sua nova loja, na Rodovia Duca Serra, quase na entrada para o Goiabal. Desmembrada da Lagoa (Renault), esta deve ampliar sua oficina e show room. –x-x-x-x- Grupo Ápice prepara este ano gran-des feirões de carros no amplo estacionamento do Amapá Garden Shopping, previsto para inaugurar no Dia das Mães. –x-x-x-x- “Seremos conhecidos para sempre pelas pegadas que deixamos.”(Provérbio Dakota). –x-x-x-x- Freando... e desejando Boa Páscoa a todos e todas. –x-x-x-x- Bom Domingo!

Auto Pista

Pista livreJOSÉ ARCANGELOColunista

New Fiesta nacional começa a ser vendido em maioHatch terá motor mais avançado e câmbio de dupla embreagem na versão mais sofisticada, mas haverá modelo mais em conta

A atriz Ísis Valverde e a cantora Claudia Leitte participaram do evento do New Fiesta nacional

A Ford iniciou a produ-ção do New Fiesta nacional na fábrica

de São Bernardo de Cam-po, SP, voltando a investir na sua mais antiga unida-de no Brasil. O modelo deve chegar às concessio-nárias no início de maio, marcando uma ofensiva da empresa pelos clientes de hatches compactos mais equipados.Para provar que não está

para brincadeira, a Ford decidiu oferecer no seg-mento um modelo equi-

pado com motor com co-mando variável de válvulas, batizado de Ti-VCT, e câmbio de dupla embreagem, conhecido como Powershift. O siste-ma variável de válvulas torna o motor mais efi-ciente e potente e o câm-bio com mais uma embre-agem significa trocas mais velozes e economia de combustível.As duas novidades farão

parte da versão mais cara do hatchback, cujo preço é segredo ainda, mas que

deve ficar entre R$ 55 mil e R$ 60 mil. Isso não sig-nifica que o novo modelo nacional será voltado apenas aos clientes mais abastados. A Ford tam-bém terá uma inédita ver-são de entrada com mo-tor 1.5 de oito válvulas e interior mais espartano que pode custar perto de R$ 35 mil.

De volta a São BernardoO investimento de R$

800 milhões na fábrica do ABC marca a volta do foco

da Ford à sua origem. A unidade de São Bernardo estava em segundo plano há bastante tempo, pro-duzindo apenas os já de-fasados Ka e Courier.Embora a lógica fosse

produzir o New Fiesta jun-to ao seu irmão EcoSport, na fábrica de Camaçari, a empresa estaria reservan-do espaço na unidade baiana para o sucessor do Ka, que deve chegar ao mercado em 2014 nas ver-sões hatch e sedã. (revis-taautoesporte)

Honda testa tecnologia para reduzir congestionamentos

A Honda realizou re-centemente na Indo-nésia testes para veri-

ficar a eficácia de um novo sistema de navegação que, segundo a marca, ajudará a reduzir frenagens bruscas, acidentes e, consequente-mente, congestionamen-tos nas grandes cidades. Trata-se de um aplicativo para smartphones que mo-nitora a aceleração e desa-celeração do veículo e muda a cor do display para alertar o motorista caso ele esteja dirigindo fora do rit-mo do tráfego local. Desenvolvido pela mon-

tadora em colaboração com o Centro para Pes-quisa Avançada de Ciência e Tecnologia da Universi-dade de Tóquio, no Japão, o sistema consiste na utili-zação de radares que de-tectam o congestiona-mento da via e monitoram a aceleração e frenagem do veículo. Caso o sistema detecte

que o condutor esta diri-gindo de maneira que pos-sa causar, ou piorar, um engarrafamento, o sistema aconselha o motorista a adotar outro tipo de con-dução, estendendo este comportamento aos de-mais motoristas da via co-nectados ao sistema. Se-gundo a marca, o efeito pode ser maximizado se vários veículos estiverem conectados à internet, já que as informações serão transmitidas aos demais, que conduzirão os veículos de maneira uniforme. Segundo a Honda, além

de ajudar ao resolver o trá-feco desordenado, é espe-rado que com este sistema ocorra uma redução do consumo de combustível em mais de 20%. Entre seus projetos da marca para contribuir com a mobilida-de urbana, está um sistema on-board que fornecerá in-formações sobre áreas congestionadas. Para mo-tocicletas e outros tipos de veículos, a empresa estuda o desenvolvimento de me-canismo que utilize como alerta efeitos sonoros ou vibratórios.Não é novidade que os

motoristas das grandes ci-dades já utilizem aplicati-

vos de telefone para tentar escapar dos engarrafa-mentos. Além de alguns

serem gratuitos a vanta-gem é que são atualizados com frequência e se mos-

tram mais úteis que as ver-sões usadas em aparelhos de GPS. (carros.ig.com.br)

Com o sistema da Honda, veículo antecipa frenagem evitando perda de tempo

Dodge Dakota R/T 5.2

O retorno da Dodge como fabri-cante nacional foi curto, durou entre 1998 e 2001. Foi o tempo

da fábrica de Campo Largo (PR) colo-car um dos mais emblemáticos nacio-nais dos últimos anos, a Dakota R/T. A picape média tinha estilo agressivo inspirado na invocada RAM de 1994, de quem herdou os faróis em posição mais baixa do que o capô e a ampla grade. Havia opções de motores 2.5 e 3.9 a gasolina e 2.5 turbodiesel, porém a substância veio mesmo na versão R/T. Os fãs de carteirinha dos antigos Dart e Charger sabem o peso que tem a sigla Road and Track, ou seja, para as ruas e para as pistas. Tal como as letras mágicas, o motor também foi um clássico recuperado: o tradicional 5.2 com 232 cv de potência e 40 kgfm de torque. Outro toque retrô era o câmbio automático de quatro marchas com alavan-ca na coluna de direção. O desempenho era afiado para uma grandalhona, a aceleração até os 100 km/h era superada em 9,5 segundos e a velocidade máxima chegava nos 180 km/h. Contudo, a versão norte-americana adotava o mais parrudo 5.9 de 250 cv e 47,7 kgfm de torque, força superior que encurtava a arrancada para menos de 7,5 s. A Dakota paranaense perdia também em dinâmica. Ao contrário da ianque, tinha molas e amortecedores usados na versão Sport, além de altura de rodagem elevada e rodas aro 15 com pneus “balão” mais apropriados para uso-misto, mesmo que a capacidade de carga fosse de 750 kg e não 1 to-nelada como as convencionais. A americana (foto abaixo) tinha altura de rodagem 2,5 centí-metros menor e conjunto de molas e amortecedores mais firmes. Os fabricantes nacionais até hoje não apostam em configurações de chassi mais baixo, mesmo nas versões que não pos-suem tração integral. Isso deixava a Dakota R/T saltitante em todas as situações, algo que se somava ao caráter mais manhoso da tração traseira. Mesmo assim, o clássico produzido até 2001 ainda tem o título de último modelo oito cilindros nacional. Rara, ainda mais na versão Sport 5.2 com cabine dupla, a Dakota pode ser um clássico interessante a preço sedutor. Quem quiser pode até modificar suspensão e conjunto de rodas/pneus, para ter uma picape encurtadora de retas e também boa de curvas. O problema está na manutenção, já que a operação brasileira se valia de peças em sua maioria importadas. Seja no posto ou na hora de comprar, o preço do borbulhar do oito cilindros nunca será um prazer barato.

Clássicos da semama

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C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

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Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo, 31 de março e segunda, 01 de abril de 2013

Mensagem do Dia

Grupo da panificação amapaense com os deputados federais Sebastião Rocha e Davi Alcolumbre e a coordenadora da Carteira de Projeto de Panificação do Sebrae Nacional Regina Diniz

A jovem Alexia Suzart que está fazendo cursinho para medicina em Belém, passando a Semana Santa com seus familiares

Inacio Cardoso e Sabrina Nunes

Eduardo e Jeniffer

Aline Amanajas

Junior e Charlene

Tassiane Suzane e Lucy Sanches

“Algumas coisas são explicadas pela ciência, outras pela fé. A páscoa é mais do que uma data, é mais do que ciência, é mais que fé, páscoa é

amor.” Albert Einstein

Simone e Aldo