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Pág. 06 e 07 Santuário Sagrado Coração de Jesus | Dezembro de 2012

Jornal do Santuário - Dezembro

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Jornal do Santuário - Dezembro

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Page 1: Jornal do Santuário - Dezembro

Pág. 06 e 07

Santuário Sagrado Coração de Jesus | Dezembro de 2012

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www.santuarioscj.com.br

mENSagEm dO PÁrOCO

SaNTO dO mÊS

O Tempo Advento marca o período de preparação alegre para a vinda do Senhor e o início de um novo Ano Litúrgico. Neste Ano da Fé, o Tempo Advento reveste-se de um signifi cado todo especial. Deixando ressoar em nossos ouvidos as palavras de Santo Ambrósio: “Todo homem tem uma porta pela qual Jesus entra” e do Papa: “A PORTA DA FÉ está aberta para todos nós” (cf Porta Fidei, 1), queremos nos preparar para celebrar e viver o Natal de Jesus, colocando-nos em atitude de feliz espera e busca sincera de “uma autêntica e renovada con-versão ao Senhor” (cf Porta Fidei, 6).

A Porta da Fé abre-se para nós no encontro com Cristo. Por isso, é “acorrendo com nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem” (cf coleta do 1º Domingo do Advento) que vamos abrindo a “porta” de nossos corações, de nossas famílias e comunida-de para acolher a “visita de Deus” (cf Lc 1,68; 7,16). Com a vinda de Jesus, “Deus rico em misericórdia” (Ef 2,4) abre o seu coração para nós e derrama so-bre o mundo inteiro um “mar de misericórdia”. Em Jesus “a misericórdia torna-se visível, pois Ele en-

carna-a e personifi ca-a” (cf DM, 2). No “Filho que nos é dado”, o Pai reveste-nos com a sua misericórdia e faz conosco um novo pacto de misericórdia.

Por isso, celebrar o Natal é mergulhar no “ocea-no de misericórdia” do Coração de Jesus, é correr ao encontro da misericórdia, é aproximar-se dela, é deixar-se abraçar por ela, é celebrar a festa da mi-sericórdia.

Que saibamos aproveitar “esse tempo espiritual que o Senhor nos oferece” (Bento XVI) e celebrá-lo, tendo nos lábios e corações a súplica do salmista: “Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia” (Sl 85,8) e oferecendo nosso coração como “manjedoura” para que, nele, Cristo possa nascer, fazer sua mo-rada permanente, reavivar nosso fervor espiritual e nossa alegria de evangelizar.

Que, na confortadora alegria do reencontro com Cristo, neste Natal, nossas vidas sejam renovadas e nos tornemos “ponte de misericórdia” para fazer acontecer, todos os dias na vida de nossos irmãos, o Natal de Jesus. Feliz e abençoado Natal a você e à sua família.

arTigO dO mÊS

Marco Aurélio Farias

A chegada do fi m do ano é o momento de refl etir e avaliar o que foi conquistado durante os últimos doze meses e render graças a Deus por estas conquistas. Mas também, é o momento de olhar para fren-te, para o futuro e, iluminados pelo Espírito Santo, traçar as metas para o próximo ano.

Uma grande ferramenta para este pro-cesso é a elaboração de um PVP – Projeto de Vida Pessoal. O PVP é uma proposta

que deve acompanhar cada um de nós ao longo de nossas vidas, como um conjun-to de valores que cremos e assumimos, tornando-se as colunas que sustentam as nossas vidas. Por meio dele, consegui-mos tornar nossas ações mais efi cazes e transformadoras, bem como conseguimos visualizar com clareza a fi nalidade do que fazemos e onde queremos chegar.

Na elaboração do projeto, inicialmente, devemos avaliar alguns itens fundamen-tais, como a nossa história pessoal (quem

eu sou?); a nossa situação de vida atual (fi nanceira, profi ssional, social); e o nosso credo (no que eu creio?). Após esta ava-liação de nossa real situação, iniciamos o processo de planejamento defi nindo as ações concretas que pretendemos realizar, nos mais variados aspectos de nossas vidas: relacionamento familiar e afetivo, vida profi ssional e social, vida pastoral, relacionamento consigo mesmo e relacionamento com Deus (oração).

Para cada aspecto devemos executar

um diagnóstico da situação atual, para então defi nir qual será a ação concreta a ser realizada, o que deverá ser mudado. Estipula-se então um prazo para a reali-zação desta ação, e por fi m, defi nem-se quais os recursos (materiais, pessoais, espirituais etc.) serão necessários para a realização da ação concreta. É de ex-trema importância que o PVP seja redigi-do com clareza e objetividade, e que se busque retomar as refl exões e anotações feitas ao longo dos meses.

Pe. Claudionor José Schmitt, SCJRoberson Pinheiro,

Avaliação e planejamento

Nascido em Fontiveros, Província de Ávila, na Espanha, São João da Cruz aos 21 anos de idade optou pela vida religiosa ingressando na Ordem dos Carmelitas. De imediato pensa em ser um ir-mão leigo, porém, seus superiores não permitiram. Após anos de estudos, João recebe o sacramento da Ordem tornando-se sacerdote em 1567.

Desiludido pelo relaxamento da vida monás-tica em que viviam os conventos carmelitas, ele

desejava uma vida de maior comprometimento à sua escolha de vida. Assim, ainda no ano em que se ordenou, encontra-se com Santa Teresa que lhe fala do projeto de levar a reforma da Or-dem Carmelita também aos padres. Aceitando o desafi o, juntamente com Frei Antônio de Jesús Heredia inicia um caminho de lutas, sofrimento e humilhações.

Seu grande ideal era falar do amor. “Não há

trabalho melhor nem mais necessário que o amor”, afi rmava o santo. João da Cruz é tido, ainda, como pai e mestre espiritual do Carmelo teresiano. Foi beatifi cado em 25 de janeiro de 1675 por Clemente X e canonizado por Pio XI, papa que o declarou Doutor da Igreja.

*Com informações da cancaonova.com.

EdiTOrial

O Jornal do santuário é uma publicação do

santuário sagrado coração de jesus.

direção e revisão:PE. CLAUDIONOR JOSÉ SCHMITT, SCJ

contato: 47 3455 2204 | Rua INÁCIO BASTOS,

308, BUCAREIN - joinville/sc

rua prof. rosinha campos, 52,sala 02, abraão - FLORIANÓPOLIS/SC

FONE: 48 3365 [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELKETLIN DA ROSA - SC02821 - [email protected]

diagramaçãoAndré Kinal

tiragem: 3 mil

periodicidade: mensal

impressão: grá�ca a notícia

[email protected]

texto / reportagensRoberson Pinheiro

[email protected]

produção

Natal, a festa da misericórdia

“J esus veio e pôs-se no meio deles. Disse--lhes ele: a paz

esteja convosco!”. Segundo apresenta a narra-ção bíblica, estas foram às primeiras palavras de Je-sus aos seus dis-cípulos, após sua Ressurreição. Dada tama-nha relevância que é a paz entre os homens, o próprio Deus a coloca como prínci-pio para a construção de um mundo novo.

O 1º de janeiro é propos-to como Dia Mundial da Paz. O homem, mesmo em meio

aos seus conflitos diários, reconhece também a impor-tância de se ter paz. Porém, vale lembrar que paz não é simplesmente a ausência

de guerra. A v e r d a d e i r a paz que to-dos precisa-mos é, antes de tudo, o

próprio Jesus.Que neste ano que se

inicia, possamos acolher a fundamental paz em meio a nós para encontrarmos, assim, as virtudes que tanto buscamos.

Boa leitura!

Presbítero e doutor

A verdadeira paz

“Bem-aventurados os construtores

da paz”

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www.santuarioscj.com.brGeRaL 3

VaTiCaNO

Sínodo dos Bispos discutiu principais temas que interferem na difusão do Evangelho

Santuário Sagrado Coração de JesusSegunda-Feira

Missa às 19h (pelos falecidos).Terça-Feira

Missa às 16h (pelas intenções da rádio e internet) e 19h.

Quarta-Feira Missa às 19h (pelas famílias).

Quinta-Feira Missa às 7h, 16h (pelos enfermos) e 19h.

Sexta-FeiraMissa às 7h, 12h30 e 19h.

Sábado Missa às 19h

Domingo Missa às 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h, 19h.

Informações importantes: Primeira sexta-feira do mês

(missas) – 7h, 12h30, 16h, 19h, 23h.Adoração ao Santíssimo Sacramento

Toda quinta-feira das 8h às 19h.Reza do ofício divino

Toda quinta-feira às 11h.Missa com intérprete de sinais

4º domingo do mês às 19hMissa nos Grupos Bíblicos de Refl exão

2ª terça-feira do mês às 19h30.Benção de objetos

Após as missas da 1ª sexta feira do mês e no expediente paroquial.

ComunidadesNossa Senhora do Rosário - Guanabara

3ª Terça-feira do mês – 19h30 (GBR)Quarta-feira – 19h30

3ª Sexta-feira do mês – 16h (enfermos)Domingo – 8h

São Judas Tadeu - Itaum3ª Terça-feira do mês – 19h30 (GBR)

Quarta-feira – 16hSábado – 19h

Domingo – 19hDia 28 (Missa do Padroeiro) – 19h30

Divino Espírito Santo - Petrópolis1ª Segunda-feira do mês – 19h30

1ª Terça-feira do mês – 19h30 (GBR)4ª Quarta-feira do mês – 16h (enfermos)

Quinta-feira – 19h30Sábado – 19hDomingo – 8h

Sagrada Família - Guanabara4ª Terça-feira do mês – 19h30 (GBR)

3ª Sexta-feira do mês – 19h30Domingo – 9h30

horário dAs

CeLeBRAÇÕeS

“Conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz res-peito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização”. Esta afirmação foi dada pelos bispos que esti-veram reunidos, de 7 a 28 de outubro, no Síno-do da Nova Evangeliza-ção.

Um documento, di-vidido em 14 pontos, foi redigido como men-sagem final deste en-contro em Roma. Entre os tópicos listados es-tavam questões rela-cionadas à juventude, família, diálogo inter--religioso e a presença da Igreja nas diversas regiões do mundo.

Em se falando de desafios para a nova evangelização, o ceti-cismo ganhou caráter relevante. O enfraque-cimento da fé de muitos batizados foi apontado como um obstáculo a superar. Vale lembrar que o Papa Bento XVI lançou em outubro, deste ano, o Ano da Fé com o objetivo de valo-rizar a fé dos cristãos.

As famílias foram

A Evangelização e um novo olhar da Igreja

encontro de Bispos indicoU propostAs nA BUscA de UMA noVA eVAnGeLiZAção

indicadas como lugar natural da primeira evangelização. Porém, diante de crises que esta célula da socieda-de enfrenta, o Sínodo voltou-se de modo parti-cular para elas lembran-do que o Amor de Deus não abandona ninguém e que também a Igreja as ama e é uma casa acolhedora para todos.

Já nos jovens, “pre-sente e futuro da hu-manidade e da Igreja” – como indica a Men-sagem dos padres sino-dais – a evangelização

encontra um campo di-fícil, porém promissor, a exemplo da massiva participação dos jovens nas Jornadas Mundiais da Juventude.

A última parte da Mensagem é voltada às Igrejas distribuídas em cada região do mundo. Para a Igreja da Amé-rica Latina o tom foi de gratidão por todo o em-penho dessas comuni-dades no anúncio da fé, porém seguiu com um pedido: “Agora, diante de muitos desafios do presente, em primei-

ro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Ca-ribe é exortada a viver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com es-perança e alegria, for-mando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo (...)”.

A mensagem completa do Sínodo dos Bispos

para a Nova Evangeliza-ção pode ser visualiza-da no portal do Vatica-no (www.vatican.va).

Pe. Claudionor se despede do Santuário SCJA Paróquia Santuário Sagrado

Coração de Jesus se despede de seu pároco, Pe. Claudionor José Schmitt, scj. Ele foi transferido para o Santuário São Judas Tadeu, em Curitiba (PR), onde deve exercer o mesmo cargo.

Na capital paranaense Pe.

Claudionor trabalhará junto com outro sacerdote bem conhecido em Joinville, Pe. Luís Antônio Nunes da Silva, que foi vigário da Casa do Coração.

Contudo, as mudanças não param. Quem assume como pároco o Santuário SCJ é o atual vigário,

Pe. Sildo César da Costa. Sendo que outros dois sacerdotes devem chegar para auxiliar, Pe. Geraldo Kohler e Pe. Valdir Vicentini.

A Comunidade agradece toda a dedicação de Pe. Claudionor, seu carinho e exemplos deixaram marcas e boas lembranças.

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“Advento” quer dizer “que está para vir”. Este tempo é para toda a Igreja, a vivência do mistério de es-pera e prepara a vinda de Cristo. No Advento celebramos, nas primeiras semanas, a espiritualidade de espe-ra da segunda vinda, e nas semanas mais próximas a seu fi m a prepara-ção para as solenidades de sua pri-meira vinda, seu nascimento.

É um momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noi-vo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do domingo mais próximo do dia 30 de novembro e vai até as primeiras véspe-ras do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Teologia do AdventoO Advento recorda a dimensão his-

tórica da salvação, evidencia a dimen-são escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Recorda, também, o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação, mas cuja consumação se cumprirá no “dia do Senhor”, no fi nal dos tempos.

O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do

Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação glorio-sa de Cristo. As fi guras de João Batis-ta e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santi-fi car. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em cli-ma de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portan-to, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a “perder” a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do adventoA liturgia do Advento nos impulsio-

na a reviver alguns dos valores es-sencialmente cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza e a conversão. Deus é fi el a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vi-vida. Pois, não se está diante de algo irreal, fi ctício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual.

O Tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (1Tm 1,1); esperança na renovação de todas as coisas, na liber-tação das nossas misérias, pecados,

fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, dian-te das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propí-cio à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que “pre-paremos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, lutando contra o pecado, através de uma maior dis-posição para a oração e mergulho na Palavra de Deus.

No Advento, precisamos nos ques-tionar e aprofundar a vivência da po-breza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a con-fi ar, se abandonar e depender inteira-mente de Deus (e não dos bens terre-nos), que tem n’Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à ver-dadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

Somos todos convidados à refletir sobre o Advento, o ano que se inicia liturgicamente. É um momento muito importante para rezarmos, unirmos as nossas famílias e, sobretudo acompa-nharmos a liturgia que nos diz: “Vinde Senhor, e não tardeis!”.

* Madalena é leiga consagrada da Comunidade Lumen

** Texto com informações do portal da Comunidade Católica

Shalom.

4FoRmaÇÃo

liTUrgia TESTEmUNHO

Tempo de espera e conversão

Eu, Maria das Dores Silveira, dou meu testemu-nho sobre o que passei, por ter câncer de útero e de mama. Estava internada no Hospital São José para fazer um tratamento denominado Braquitera-pia. Era próximo do Natal, mais exatamente dia 19 de dezembro de 2005 e lá me encontrava isolada por portas de metal. O meu consolo era orar e assis-tir televisão. Passei por este processo durante três dias e três noites sem poder me mexer. Recebia apenas alimentação leve, trazida por um enfermei-ro. Esse sofrimento me fez refl etir profundamente sobre o verdadeiro sentido do Natal e a bênção do Santíssimo Sacramento.

Foi quando, assistindo a um programa de TV, vi uma instituição que estava preparando o Natal para crianças carentes. Fiquei bastante emocionada. Aí disse para Jesus: “Senhor, se Tu quiseres, podes curar-me!”. Também neste momento eu estava re-zando o terço e, ainda, clamava para logo poder receber a Santa Comunhão, pois era impossível na situação em que me encontrava.

E o milagre aconteceu. Recebi alta no dia 22 de dezembro de 2005 e pude passar o Natal com a minha família. Desde então, preparo o Natal das crianças carentes de várias regiões de Joinville. Permaneci durante um ano recebendo a Eucaristia em minha casa, já que estava me recuperando.

Hoje sou eu que vou ao encontro de Jesus na primeira sexta-feira do mês, no Santuário, com muita alegria em meu coração.

Uma recuperação para o Natal

Este período, que abre o calendário litúrgico, é cheio de simbolismo e personagens, um convite da Igreja para a vivência da esperança e da alegria para a vinda de Jesus

Madalena Grabowski*

As VeLAs dA coroA do AdVento são AcesAs UMA A cAdA seMAnA e representAM A esperAnçA, A prepArAção e JÚBiLo

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www.santuarioscj.com.br5comunidades

Sagrada Família

A nova capela Cada mudança na Igreja é fruto do esforço de diversas pessoas da comunidade e de toda a Paróquia, que acreditaram no sonho

Desde a sua fundação, em 1990, a Comunidade Sagrada Família colhe frutos das antigas sementes. Tudo começou com muita luta, trabalho e pouco re-curso. A primeira capela era de madeira de pinos, chão batido e telhas de amianto. Tudo feito apenas com a contribuição de algumas famílias, que além de juntar o dinheiro para a compra do material, ainda faziam grandes mutirões. Uma verdadeira demons-tração de humildade e união da comunidade. Assim também aconteceu na construção do centro comuni-tário e do galpão de festas.

Em 2003, um novo sonho: construir uma nova casa. A ideia inicial sempre foi a de não fugir das características da comunidade, mantendo a simplici-dade, a acolhida, além de seguir todas as regras da diocese e da liturgia. Para isso, foi formada uma co-missão com liturgos, agentes de pastorais, músicos, pessoas ligadas à coordenação pastoral e, claro, os sacerdotes da Paróquia. Esta equipe juntamente com a comunidade reunida, lançaram em 9 de março de 2005 a pedra fundamental e em agosto de 2006 plantaram a primeira estaca.

O resultado não poderia ser outro, um espaço har-monioso que propicia um ambiente de espiritualida-de. Desde a parte externa é possível observar um lugar que lembra uma casa de família.

Sob uma perspectiva técnica se percebe o cuida-do com o qual foi construída a capela. A cobertura em estrutura metálica dispensa o uso de colunas e as telhas de zinco recheadas de poliestireno expan-dido (isopor) diminui a entrada de calor e ruídos. O ambiente é munido de um equipamento de som de primeira linha que alcança toda a área, com a mes-ma intensidade sonora.

A instalação elétrica já esta pronta, preparada para futuramente receber a instalação de climatiza-

dores. O forro, feito em material leve, antichamas, facilita a absorção de ecos sonoros. A iluminação embutida traz luz branca no corpo da igreja e luz amarela no altar. E, uma estrutura de gesso acima do presbitério, que junto com as luminárias e a forma da colocação do forro, leva toda a centralidade ao altar do Senhor.

A CampanhaPara que as obras fossem possíveis, a equipe de

finanças utilizou todo o dinheiro que se tinha em cai-xa e lançou uma campanha para reforçar a estrutura financeira.Os amigos da comunidade podem contri-buir mensalmente através de um carne. Afinal, para terminar todo o planejado ainda faltam algumas eta-pas como pintura, piso, as pedras para o altar, além da Capela do Santíssimo, que é com certeza mais um sonho de todos.

“Quando fui convidado para participar na vida da Comunidade Sagrada Família, senti uma grande alegria pelo acolhimen-to e carinho que recebi, não demorou muito para eu começar a admirar as pessoas. Em particular, o que me deixa

muito feliz é ver nos olhos de toda comunidade a alegria transbordando a cada passo da cons-trução, sendo que sem o esforço de todos que contribuíram nada disto seria possível. Como conhecedor da importância do dízimo, das doações e dos esforços nos eventos da comuni-dade fico eternamente grato a todos.”Waldemar Furtado – coordenador da comis-são de construção Sagrada Família

Confissões em preparação para o Natal

Comunidade Nossa Senhora do Rosário12/dez – 8h30; 14h30 e 19h

Comunidade Divino Espírito Santo13/dez – 8h30; 14h30 e 19h

Comunidade São Judas Tadeu14/dez – 8h30; 14h30 e 19h30

Comunidade Sagrada Família17/dez – 14h30 e 19h30

Comunidade do Santuário18, 19, 20 e 21/dez – das 8h às 11h, das 14 às 17h (no expediente) e às 18h30 na Igreja22/dez –das 8h30 às 11h30 (no expediente)

Missas da Vigília de Natal – 24 dezembroLar Betânia – 17hSagrada Família – 18h Santuário – 19hSão Judas Tadeu – 20hNossa Senhora do Rosário – 20hDivino Espírito Santo – 20h

Missas dia do Natal – 25 de dezembroSantuário – 6h30, 8h, 11h30 e 19hDivino Espírito Santo – 8hSão Judas Tadeu – 19h

Missas nos demais dias29/12Mosteiro – 7hLar Betânia – 17hComunidades Santuário e Divino – 19h

30/12 Santuário – 6h30, 8h, 11h30 e 19h Nossa Sra do Rosário – 8hSagrada Família – 9h30São Judas Tadeu– 19h 31/12Santuário e Divino – 19h

01/01Santuário – 6h30, 8h, 11h30 e 19hSão Judas Tadeu – 19h

Fim de AnoAtenção pArA os horários

de confissão e MissA

Haverá horários especiais de Missas até 17 de fevereiro na Paróquia Santuário SCJ. Na próxima edição, verifique programação completa.

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A novena de Natal já começou no gru-po bíblico que a joinvilense Joseli Gulini participa. Este é um dos primeiros passos preparatórios da jovem senhora, de 53 anos, em vista do nascimento do Menino Jesus. Além disso, a decoração da casa e a montagem do presépio estão incluídas no itinerário celebrativo até o dia 25 de dezembro.

Já o casal Alfredo Miranda, 60, e Maria Mendes, 56, também do Santuário Sagra-do Coração de Jesus (SCJ), se animam para o Natal em ritmo de canções. Eles, que são músicos, cantam em várias Mis-sas neste período e apresentam, inclusi-ve, temáticas da festa de Reis.

Ambas as famílias se preparam de modo particular para o Natal, assim como toda a comunidade cristã é convidada a fazer. Para isso, a Igreja reserva um pe-ríodo especial chamado Advento. “O que está por vir” ou “presença começada”, é a indicação desde tempo litúrgico que visa, justamente, preparar os fi éis para acolhe-rem, com esperança, a vinda de Deus.

EsperaA Esperança é uma Virtude Teologal

que é “infundida por Deus na alma dos fi éis para serem capazes de agir como seus fi lhos e merecer a vida eterna; pe-nhor da presença e da ação do Espírito

Santo nas faculdades do ser humano”, observa o Catecismo da Igreja Católica.

Segundo, ainda, defi ne o dicionário da Língua Portuguesa, o termo se refere a uma expectativa otimista. Portanto, o Ad-vento chama os crentes a essa expecta-tiva otimista para a chegada de Deus em meio aos homens.

“O clima aqui em casa é de festa e confraternização”, comenta Joseli Gulini que juntamente com seu esposo, Inácio, reúne os amigos no começo de dezembro para festejarem. No dia 24, fazem a ceia em casa e no dia 25 vão celebrar com outros familiares. “Mas, também, não nos esquecemos de contemplar a espera da vinda de Deus com muita oração”, lembra Joseli, que inclusive mantém uma coroa do advento em sua casa.

Planos e avaliaçõesO senhor Alfredo Miranda aproveita

este tempo de espera do Menino Jesus para rever o que viveu durante o ano. “Fa-zemos uma avaliação de tudo o que pas-sou e, assim, agradecemos a Deus pelo que vivemos”, ratifi ca.

Fazer a conhecida “revisão de vida” é algo inclusive proposto pela própria litur-gia. Num primeiro momento, tal revisão tem um caráter penitencial, onde os fi éis são convidados a reverem sua história

observando suas faltas e pecados cometi-dos, a fi m de realizarem uma confi ssão e, melhor preparados, esperarem a chegada de Jesus.

O júbilo complementa o sentido desse período, pois devido à proximidade com o fi m de ano, reconhecer as graças rece-bidas é sempre um exercício para ver o quanto foi possível avançar.

Alias, avançar é geralmente o ponto de partida de todo início de ano. “É o momen-to de olhar para frente, para o futuro e, iluminados pelo Espírito Santo, traçar as metas para o próximo ano”, orienta Mar-co Aurélio no artigo da página 2. Deste modo, a esperança na chegada de Deus também se apresenta como a esperança em novo tempo que vai chegar.

A chegada do Natal“É celebrar a vida e a paz. É a época

onde mais nos lembramos de acolher”, acredita Joseli. “É dar o que você tem de melhor para aquele está próximo, é dar o amor, pois o amor está acima de tudo”, defende Maria Mendes. E tantas outras frases defi niriam o sentido do Natal.

Orações, enfeites, novenas, presépios, confraternizações, presentes, confi ssões, reuniões em família, etc. Muitas são as situações, atividades ou momentos que contemplam este período do Natal. O im-

portante é celebrar bem Aquele que é o centro da fé católica, como orienta a Igre-ja nos seus ritos, Palavras e liturgias. E, também, “preparar-se todos os dias, fazer o bem para o outro no cotidiano e rezar em família o ano todo”, como recorda Ma-ria Mendes.

O tempo do Advento convida os fi éis a mais que uma simples espera, mas a ter esperança em uma vida nova através do nascimento de Jesus

A espera, os preparativos e os planos

Saiba MaisA coroa do advento é composta por

quatro velas, onde é acendida uma por semana, recordando a proximidade do Natal.

A Igreja indica, com base nos escritos bíblicos, que duas são as vindas do Se-nhor. A primeira, já acontecida há mais de 2000 anos, data o nascimento de Jesus Cristo. A segunda – ou “parúsia” – será a volta de Jesus no fi m dos tempos.

De modo direto, a liturgia apresen-ta essas duas “chegadas de Cristo” da seguinte maneira. “As duas últimas se-manas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre os homens. Nas duas primei-ras semanas, a expectativa se volta para a segunda vinda defi nitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da histó-ria, no fi nal dos tempos”, justifi ca o artigo “O tempo do Advento”, da Comunidade Católica Shalom.

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CENTRAL DE EVENTOSVENHA CONHECER

O tempo do Advento convida os fi éis a mais que uma simples espera, mas a ter esperança em uma vida nova através do nascimento de Jesus

A espera, os preparativos e os planos

Os personagens somos nósPe. Sildo da Costa

No presépio vemos José - homem justo, homem de fé, temente a Deus, homem do “Sim”, um homem de Deus. Quantos “Josés” nós encontramos por aí. Que na sua simplicidade e humilda-de falam muito de Deus.

Maria - Mãe de Deus, Mãe do “Sim”, Sacrário Vivo de Deus, Mãe da Cruz, Mãe

da Fé, tudo isto e muito mais é Maria. Quantas “Marias” hoje são servidoras de Deus e geradoras de um mundo novo. Os pastores eram pessoas pobres, muitas vezes ignoradas.

Assim os pastores representam as pes-soas simples a quem Deus se revela e que deixam tudo (o rebanho) para irem ao en-contro do Todo-Poderoso.

Os animais no presépio revelam toda a

criação. Não se pode pensar em Deus, sem pensar no mundo criado. Ter um olhar de contemplação para a obra criada por Deus. Viver em harmonia com a criação divina.

Os Reis Magos, tocados pelo Espírito Santo, creram na Revelação, a propósito de uma Estrela, que lhes aparece, se mo-vimenta e os convida a abandonar a vida que levavam naquele tempo e a atravessar o deserto com todas as difi culdades que

pudessem encontrar pelo caminho. Surgiu esta Luz e não puseram dúvida. Pelo con-trário, puseram-se a caminho. Precisamos estar atentos aos sinais (estrela) de Deus em nossas vidas. Os presentes oferecidos pelos Magos: Ouro, incenso e mirra (cf. Mt 2,11) podem ser hoje a nossa fé que ofertamos ao Menino Jesus. Acreditar que verdadeiramente este é o Filho de Deus e adorá-lo.

A fAMÍLiA de MAriA Mendes e ALfredo MirAndA (foto) se reÚne todos os Anos pArA ceLeBrAr A ceiA de nAtAL eM espÍrito de MUitA ALeGriA

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www.santuarioscj.com.br8sanTuÁRio

...ele não é “O Astro”, mas tem o poder de ser a presença de Cristo na ação litúrgica que celebra

Os elementos do presépio revelam dimensões do amor e da misericórdia divina pelos homens. Assim, também, o Santuário SCJ se apresenta como um grande presépio da ação de Deus

ESPaÇO dEHONiaNOdEVOÇÃO

Experimentar o Natal no Santuário

Três diáconos dehonianos da Província Brasil Meridional (BRM) serão ordenados sacer-dotes no mês de dezembro. Mai-con Frasson, Zaqueu Suczeck e Gilberto Mittelstaed recebem o Sacramento nos estados do Pa-raná, Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul, respectivamente.

Pe. Sildo da Costa, scj

Diác. Maicon Frasson, scjOrdenação: 15/12/12 às 19hLocal: São Miguel do Iguaçu - PR Nascido em 22 de junho de 1984, entrou no seminário no ano 2000 pela Congregação dos Padres Scalabrinianos e em 2002 ingres-sou na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Como seminarista morou nas cida-des catarinenses de Corupá, Jara-guá do Sul e Rio Negrinho. E, seus estudos de teologia se deram em Taubaté (SP).

Diác. Zaqueu Suczeck, scjOrdenação:22/12/12 às 19h30Local: Campo Alegre, SCNascido em 23 de setembro de 1985, entrou no seminário com 16 anos. Após 11 anos de caminhada vocacional, fez os votos de pobre-za, obediência e castidade no ano de 2007. Agora com o lema “arde nosso coração por caminhar com o teu coração!”, será ordenado em sua cidade natal.

Diác. Gilberto Moisés Bohn Mittelstaed, scjOrdenação: 29/12/12 às 18hLocal: Crissiumal – RS O primogênito da família Mittelsta-ed nasceu em 1978. Com 23 anos de idade entrou para o seminário da congregação dehoniana, onde seu irmão Thomas Antônio também se tornou religioso. O jovem gaú-cho fez suas etapas de formação vocacional em Santa Catarina e também estudou teologia na facul-dade de Taubaté (SP).

A manjedouraSantuário, para a Igreja, é um local

onde é frequentado por fi éis vindos de outras regiões atraídos por algo que existe especifi camente naquele Tem-plo. Por isso, nosso Santuário tem uma característica fundamental. O local da reconciliação e da adoração. Neste sentido o encontro com o Me-nino Jesus na Manjedoura, se faz no Santuário todas as vezes que os fi éis, provenientes de tantos lugares vêm adorar e buscar um sentido novo para suas vidas.

O SantuárioCelebrar o Natal no Santuário é saber que algo novo se apresenta para nós.

É entrarmos dentro deste mistério que se revela a toda a humanidade. É sentir o Coração de Jesus bater e ser para cada um de nós um sinal de vida e espe-rança. O ponto a destacar é o renovar da Fé. O Santuário dentro do Ano da Fé faz acontecer também o Ano da Misericórdia. O Menino Deus que nasce e se faz carne para a reconciliação dos pecadores consigo e com o Pai. O Santuário abre as portas para acolher a todos. É a Casa do Coração. Torna assim um presépio permanente.

A mudança de vidaO encontro com Cristo na Manje-

doura se fez através dos homens e a natureza criada com o Divino. Cada personagem no presépio ajuda a en-tender esta manifestação da Mise-ricórdia Divina. O Cristo que nasce pobre assume para si este resgate do marginalizado. O Cristo que vai ao encontro dos pecadores.

As pessoas encontram, na miséria humana do presépio, a graça abun-dante de uma transformação e de uma nova vida. No Santuário Sagra-do Coração de Jesus a graça acon-tece quando as pessoas se deparam com a sua realidade de pobreza, de miséria, de pecado e contemplam o Sagrado Coração e sentem que este Cristo lhe ama muito. Que Ele estava ansioso por este encontro. Daquele fi -lho que estava perdido e foi encontra-do, que estava morto e tornou a viver (cf. Lc 15, 32). Muitos Natais já acon-teceram no Santuário SCJ. Muitos deles fora do tempo litúrgico, mas no tempo de Deus. Quando há um novo nascimento para Deus.

Ordenações presbiteriais

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www.santuarioscj.com.br9Vida LiTÚRGica

NOSSO CamiNHO Fim dE aNO

...ele não é “O Astro”, mas tem o poder de ser a presença de Cristo na ação litúrgica que celebra

O Batismo e seus símbolos

Fr. Tafarel Junio Ribeiro, scj

Deus quer se fazer presente em nossas vidas através de vários “si-nais”. “Ele se serve das coisas humil-des e despretensiosas para realizar os seus planos”, indica Tertuliano, pensador antigo que escreveu sobre o Batismo. Assim, nesta edição apre-sentamos, de forma sucinta, os sím-bolos que são usados na celebração do Batismo.

O sinal da cruz. Logo no início é traçado na fronte da criança e quer dizer que, pelo batismo, o batizando participa da graça da redenção, que Cristo nos deixou na cruz. É a identi-dade do Cristão.

O óleo. São dois ritos de Unção no Batismo: a que é feita no peito com o óleo dos Catecúmenos (conferindo força para a caminhada espiritual do batizan-do) e a segunda é feita na fronte com Óleo da Crisma (aquele que recebe esta unção passa a ser participante do poder messiânico de Cristo).

A veste branca. Representa a vida nova que o batismo oferece àqueles que são mergulhados neste sacramento.

A vela acesa. Pelo batismo cada um é iluminado pela “luz de Cristo”, e esta luz não deve se apagar, mas deve ser mantida viva até o fi m da vida daqueles que creem.

O Éfeta. Esta palavra aramaica sig-nifi ca “abre-te”. Pelo poder do Espírito Santo, os ouvidos e a boca do batizando se abrem, a fi m de ouvir e anunciar aqui-lo que crê, a sua fé.

A água. Em toda a narrativa bíblica a água aparece diversas vezes. O próprio Cristo foi batizado no Rio Jordão. A água simboliza a vida nova, que é oferecida pelo batismo, no qual Deus nos transmi-te a vida divina, nele a pessoa sai purifi -cada dos seus pecados.

Por fi m, é importante relembrar que foi o próprio Cristo quem mandou que todos fossem batizados (cf. Mt 28,19). E, no Rito do Batismo, as palavras que validam o sa-cramento são justamente estas: “Eu te ba-tizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Assim poderemos assumir os nos-sos compromissos da fé e professar com maior dignidade o nosso Credo.

O Natal se apresenta a nós como uns dos tempos mais bo-nitos de todo o ano. É momento de celebrar as conquistas, reunir a família e os amigos, dar e re-ceber presentes, celebrar a vida, enfim, o Natal nos encanta. Em cada cidade e em cada casa há sempre alguns sinais que nos re-cordam que estamos no tempo do Natal. Mas para além dos sinais externos que a publicidade, de um modo geral, nos lembra desse tempo, a liturgia católica nos re-mete a Palavra para fundamentar a importância dessa data. E a fun-damentação se dá nessa certeza: “A Palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós” (cf. Jo 1, 1-18).

Aquele que ilumina o mundo desde toda a eternidade se fez humano entre nós. É Deus que se manifesta a nós na fragilidade de uma criança, e ainda que vol-te para o Pai, permanecerá para sempre conosco. Jesus assumiu a vida humana em todos os aspec-

A novidade do Natal“De nada adianta fi carmos apenas na admiração da certeza da presença de Deus entre nós, se não usarmos de criatividade para superarmos as rotinas e mesmices do nosso dia a dia”

Pe. Aléssio da Rosa, scj

Nascer de um Novo DiaOs jovens da Paróquia organizam um auto de Natal, o “Nascer de um Novo Dia”, que será apresentado no dia 15 de dezembro, às 20h30, no Santuário Sagrado Coração de Jesus, para toda a comunidade. Venha também vivenciar o clima na-talino, com teatro, dança e música, revivendo a clássica história do Na-tal de Cristo. No facebook, a página Nascer de um Novo Dia (facebook.com/natalscj) traz as atualizações sobre a peça!

tos e divinizou o mundo com a ternura do seu amor.

No Missal Romano quando reza-mos o Prefácio do Natal I – Cristo, luz do mundo – assim expressamos essa certeza: “no mistério da encarnação de vosso Filho, nova luz da vossa gló-ria brilhou para nós. E reconhecendo Jesus como Deus visível aos nossos olhos, podemos aprender a amar nele a divindade que não vemos”.

No entanto, de nada adianta ficar-mos apenas na admiração da certe-za da presença de Deus entre nós, se não usarmos de criatividade para superarmos as rotinas e mesmices do nosso dia a dia. A singularidade de cada Natal é a motivação maior para que façamos a revitalização das nossas atitudes e ações em favor da vida através dos gestos de acolhida, solidariedade e de justiça. O Natal é sempre novo porque nos chama a termos atitudes novas em nosso co-ração, mesmo que a vida, por vezes, se apresente a nós como desafios e sacrifícios também novos.

Que a estrela de Belém nos con-duza para o encontro com o Menino/Deus nascido em Belém da Judeia há mais de dois mil anos, mas também possa fazer renascer em cada lar e em cada família a alegria de celebrar a vida, pois quem recebeu o privilégio de conhecer Jesus não pode ficar in-diferente a essa boa notícia.

Todos os anos a Casa do Coração decora sua Igreja, para receber o “novo” Natal que chega

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SErViÇO

10PasToRais e moVimenTos

No dia 8 dezembro, a Missa das 19h no Santuário Sagrado Coração de Jesus terá mais um motivo de ação de graças para celebrar. Nesta ocasião, sete Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão rece-bem a missão de se tornarem anunciadores da misericórdia de Jesus, bem como de sua presença sacramental na Eu-caristia.

Desde o mês de março, deste ano, estes leigos foram preparados para exercer este Ministério. Na programação dos encontros preparatórios haviam palestras sobre espiri-tualidade, liturgia, visita e co-munhão aos enfermos, adora-ção ao Santíssimo Sacramento e demais atribuições e compe-tências do Ministro Extraordi-nário da Comunhão.

Estamos nos aproxi-mando de mais um final de ano, e com ele vem as comemorações, en-cerramentos, compras dos presentes, férias, são tantos os afazeres que corremos o risco de esquecermos do princi-pal sentido do Natal: o nascimento e o acolhi-mento do Menino Jesus em nossas vidas, nas nossas famílias e, prin-cipalmente, em nossas comunidades.

Jesus quando se fez homem para vir ao mun-do tinha como objetivo acolher toda a humani-dade em seu coração e assim o fez ao entregar sua vida na cruz para a salvação dos seus.

Esta também é a vo-cação dos que são cha-mados a participarem do

Ministério da Acolhida: servir, acolher e colocar em oração cada pessoa que recebemos sem distinção, fazendo sen-tirem-se acolhidas pelo próprio Jesus Cristo. Por isso, todas as vezes que formos recebidos na por-ta por aquelas felizes e sorridentes pessoas, te-nhamos em mente que é o próprio Cristo nos recebendo, de braços abertos, em sua casa.

Que neste Natal você deixe brotar no seu co-ração a certeza de que o Natal acontece todos os dias, basta apenas regar, esperar e obser-var que aqueles ramos (verdes ou secos) da manjedoura, aquela mesma que acolheu a nossa Salvação, é per-manente em nós.

Acolhida e NatalPastoral é sinal de misericórdia e esperança que brotam do Coração de Jesus

Fabiana Severino

Pastoral cuida de fazer o acolhimento dos fi éis estando atentos a cada um

Novos Ministros da Comunhão

Crianças fazem renovação de promessas

Terezinha Souza

A Comunidade Divino Espírito Santo acolheu com muita fes-ta a Renovação das Promessas do Batismo feita por cerca de 60 catequizandos da Iniciação à Vida Eucarística. O momento celebrativo aconteceu no dia 9 de novembro na capela da co-munidade.

A celebração foi repleta de momentos marcantes. Um dos mais especiais foi quando o Padre Elinton, presidente da ce-lebração, pediu às crianças que falassem em voz alta o que vieram pedir a Jesus. As crianças, então, reafi rmaram o com-promisso que seus pais e padrinhos fi zeram por elas no dia do seu batismo.

O que é?A Pastoral da Acolhida é um elemen-

to constitutivo da evangelização que revela o coração de Jesus cheio de mi-sericórdia e de esperança. Sendo ela uma ação eclesial, a pastoral envolve a todos, pois “a evangelização é obra de todos e a unidade é força motora de qualquer pastoral” (EM 60).

Os agentes da Pastoral da Acolhida são responsáveis pela comunicação interpes-soal na comunidade. Garantem no dia a dia a imagem da Igreja – Mãe acolhedora, e recebem em primeira mão sentimentos e desejos do povo de Deus. Procura-se cumprir a orientação bíblica: “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória do Pai” (Rm 15,7).

É um trabalho de acolhimento aos ir-mãos para que possam se sentir melho-res nas missas e encontros, estando a disposição, para cumprir com as necessi-dades da paróquia, promovendo a evan-gelização pelo testemunho dos evangeli-zadores.

*Fonte: CNBB

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www.santuarioscj.com.br11PasToRais e moVimenTos

SaCramENTO

Quatro casais dizem sim ao matrimônioPastoral Familiar preparou cerimonial para noivos da São Judas Tadeu, na segunda edição do Casamento Comunitário

A cerimônia era esperada há muito tempo para os quatro casais. Desde o ano passado a Pastoral Familiar da Comunidade São Judas Tadeu co-meçou a preparar a segunda edição do casamento comunitário. Os ca-sais, que já viviam juntos, desejavam receber o sacramento do matrimônio e, assim, disseram sim ao convite para participaram de dois encontros preparatórios realizados na Paróquia.

Cerimônia foi no dia 4Na tarde do dia 4 de novembro,

os noivos entraram pelo corredor da Igreja São Judas Tadeu. No altar, cada casal fez seus votos de amor e fi delidade, diante de Deus e sob a bênção da Igreja. Tudo foi preparado com muito carinho e dedicação pela Pastoral Familiar.

“A gente vê a necessidade dos ca-sais que vivem juntos há muitos anos regularizarem a vida matrimonial. Ge-ralmente, eles não têm condições de arcar com as despesas da cerimônia,

taxas e decoração. Por isso, a Pas-toral assumiu o cerimonial, fi zemos a decoração, montamos um estúdio para fotos e até o buquê da noiva conseguimos a preço de custo”, con-ta Claudete Zenere Petris.

Nossa Senhora presente nas bodasO casamento comunitário foi

presidido pelo Padre Kleber Olivei-ra, scj, que fez questão de destacar aos casais o papel central de Nos-sa Senhora. Ao usar a passagem bíblica de João 2, 1-11, o sacerdote exortou os noivos a não deixarem a Mãe em segundo plano, mas a perceberem a presença atuante de Maria, sempre disponível a interce-der pelos fi lhos de Deus.

“Este casamento comunitário é importante porque entusiasma as famílias. Nessa vivência comuni-tária, os noivos são animados a viver e assumir a vocação do ma-trimônio em suas vidas”, conclui o celebrante. Antes do casamento, noivos foram convidados a participar de encontros preparatórios

No dia 27 de novembro, na Comunidade Nossa Se-nhora do Rosário também aconteceu a Renovação das Promessas do Batismo de 60 crianças. Elas receberão o Sacramento da Primeira Eucaristia em março do pró-ximo ano.

Agora, conscientes do que se trata, essas crianças puderam renovar as pro-messas feitas inicialmente por seus pais e padrinhos. Assim, elas mesmas, se propõem a caminhar na Igreja seguindo os manda-mentos.

Dezembro é mês de comemorações pelo aniversário de sacerdócio de mais três padres da Casa do Coração. No dia 13 de dezembro, o pároco, Pe. Claudionor (centro), completa 37 anos de ordenação. Antes, no dia 11, Pe. Kleber (a direita) e Pe. Sildo (a esquerda) completam 13 anos como presbíteros!

Talita RosaRubens Petris

Renovação de promessas na Rosário

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13 de janeiro Chegada dos Símbolos da JMJ e Bote Fé Joinville – Centro Diocesano 16hCelebração Eucarística com Dom Irineu Roque Scherer – Catedral 19hCaminhada Luminosa – Ruas Abdon Batista, Procópio Gomes, Florianópolis, Voluntários da Pátria,

Monsenhor Gercino e João Costa. 20h30 Vigília na Mística de Taizé – Arca da Aliança – 22h

14 de janeiroCelebração Eucarística – Arca da Aliança – 10hSímbolos passam em Rio Negrinho (Comarcas de São Bento do Sul e Mafra)

15 de janeiroSímbolos passam pela Comarca de Jaraguá do Sul Celebração Eucarística – Paróquia São Judas – 19h30Bote Fé Jaraguá do Sul – Paróquia São Judas – 21h15Vigília – Paróquia São Judas – 23h30

16 de janeiroCaminhada com destino a Paróquia São Sebastião – Jaraguá do Sul – 07h30Celebração Eucarística – Entrega dos símbolos para Diocese de Blumenau – 10h

Símbolos da JMJ passam por JoinvilleVeja o trajeto da Cruz e ícone de Nossa Senhora nas Comarcas.Acompanhe os eventos que marcam os três dias de romaria na Diocese

13 de janeiro Chegada dos Símbolos da JMJ e Bote Fé Joinville – Centro Diocesano 16hCelebração Eucarística com Dom Irineu Roque Scherer – Catedral 19hCaminhada Luminosa – Ruas Abdon Batista, Procópio Gomes, Florianópolis, Voluntários da Pátria,

Vigília na Mística de Taizé – Arca da Aliança – 22h

14 de janeiroCelebração Eucarística – Arca da Aliança – 10hSímbolos passam em Rio Negrinho (Comarcas de São Bento do Sul e Mafra)

Símbolos passam pela Comarca de Jaraguá do Sul Celebração Eucarística – Paróquia São Judas – 19h30

Vigília – Paróquia São Judas – 23h30

Caminhada com destino a Paróquia São Sebastião – Jaraguá do Sul – 07h30Celebração Eucarística – Entrega dos símbolos para Diocese de Blumenau – 10h

Comarca de

Joinville/sul

Comarca de

SÃO BENTO DO SUL

Comarca de

MAFRAComarca de

JARAGUÁ DO SUL

Comarc

a de

Joinville

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e

O SANTUÁRIONA MÍDIA

Rádio Clube (AM 1590)Segunda a sexta7h55 - Nos caminhos da Palavra11h55 - O Pão da PalavraSábado22h - Celebrando a Vida23h - Nos Caminhos do Coração

Domingo19h - Transmissão da Missa (São Judas)20h - A Voz do Santuário21h - Direção Espiritual22h - Clube da Fé23h - Interação Jovem

Rádio Difusora - Arca da Aliança (AM 1480)Domingo8h - Transmissão da Missa (Santuário)Primeira Sexta-Feira do mês15h45 - Benção das casas16h - Transmissão da Missa (Santuário)

[email protected]