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A incrível aventura do Bela Vista Futebol Clube por gramados europeus. Págs. 4 e 5 OUSADIA Jovem engenheiro de Sete Lagoas conta como um “pitaco certeiro” o levou à Nasa. Págs. 12 e 23 TERCEIRA IDADE Idosos se reúnem para discutir políticas públicas e metas para Sete Lagoas. PÁG. 3 ODISSEIA EUROPA NA ANO 1 | EDIÇÃO 2 | 17 A 23 DE JULHO DE 2011 DOMINGO EM CASA ARQUIVO EDÉSIO PEREIRA

Jornal Domingo em Casa 2ª ediçao

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Jornal Domingo em Casa 2ª ediçao

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A incrível aventura do Bela Vista Futebol Clube por gramados europeus. Págs. 4 e 5

oUSadiaJovem engenheiro de Sete Lagoas conta como um “pitaco certeiro” o levou à Nasa. Págs. 12 e 23

Terceira idadeIdosos se reúnem para discutir políticas públicas e metas para Sete Lagoas. PÁG. 3

odiSSeia eUroPa eUroPaNa

ANO 1 | EDIÇÃO 2 | 17 A 23 DE JULHO DE 2011

doMiNgoANO 1 | EDIÇÃO 2 | 17 A 23 DE JULHO DE 2011ANO 1 | EDIÇÃO 2 | 17 A 23 DE JULHO DE 2011

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ARQUIVO EDÉSIO PEREIRA

2 oPiNião Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

O trânsito e seus contornosCrescemos, e sabemos

disto. A cidade deu um salto extraordinário. Já não somos mais a cidade do “ferro gusa” onde se ouvia nas madrugadas as caldeiras das siderúrgicas sendo entupidas de carvão para o seu aquecimento. O ba-rulho agora é silencioso. Com o passar dos anos, a tecnolo-gia vem propondo uma nova maneira de pensar o futuro. As empresas passaram a se ade-quar à nova proposta verde e os fornos que antes soltavam poeira preta, agora, por lei, têm filtros para não mais agre-direm nossos pulmões. E mais indústrias estão chegando.

A Iveco mostrou um novo horizonte. As possibilidades de emprego aumentaram e, por incrível que pareça, já falta mão de obra. Isto sem contar as inú-meras indústrias que já estão se instalando por aqui, entre ou-tras que já enxergaram o poten-cial da cidade. A Ambev é uma delas. Em breve será talvez uma das maiores do continente.

Cresce a cidade, crescem os problemas, e o trânsito re-flete isso. Em recente reunião social com amigos – entre eles

autoridades jurídicas, policiais civis e militares –, falávamos do trânsito caótico de Sete La-goas. Alguns deram sugestões para se resolver determinadas situações. Como nossa propos-ta é pensar Sete Lagoas, em reunião com a editoria deste jornal ficou resolvido que da-remos nossa colaboração para a cidade debatendo os proble-mas e buscando soluções.

Com certeza, você leitor, tem opinião formada sobre aquela determinada rua, pra-ça ou avenida onde o trânsito se complica. Ajude-nos. Que-remos a participação popular onde seremos os mediadores e ajudaremos nossa cidade em seus contornos. Publicaremos uma série sobre onde estão os problemas mais graves e como achar uma solução. Para uma cidade que cresce como Sete Lagoas, pensar o futuro, encon-trando as soluções no presente, é a forma mais sábia de contri-buição. Escreva-nos. Iniciemos aqui e agora nosso debate. Se você ama Sete Lagoas, assim como nós, também queremos te ouvir. ([email protected])

Marcílio Maran

Publicação do Consórcio Domingo em Casa Sete Lagoas Ltda

CNPJ - 13.807.194/0001-83

Rua Santa Catarina 1713-A

Bairro Boa Vista - Sete Lagoas-MG (31) 3026-1700

CEP 35700-086

Diretor excutivo e comercial - Marcílio Maran

Diretor de redação/editor responsável - Almerindo Camilo (2709/MG)

Coordenador de eventos - Herivelton Moreira da Costa

Diagramação - Antonio Dias e wanderson Dias

Tiragem - 10.000 exemplares

Impressão - Sempre Editora (BHte-MG)

Representante comercial BH - AC&S Mídia Ltda (31) 2551-7797

Representante comercial Sete Lagoas - Agência Águia (31) 3775-1909

Representante comercial SP, Rio e Brasília - Screanmedia

(11) 3451-0012 e (11) 9141-2938

OS ARTIGOS ASSINADOS NÃO EXPRESSAM NECESSARIAMENTE

A OPINIÃO DESTE JORNAL.

doMiNgo eM caSa

Crescimento das semi-presenciaisO mercado de traba-

lho exige cada vez mais conhecimento especiali-zado, e em curto espaço de tempo, das pessoas que estão inseridas no mercado de trabalho e daquelas que necessitam buscar seu primeiro em-prego. Porém, o tempo é escasso, devido às di-ficuldades logísticas en-contradas aliadas a um maior envolvimento pro-fissional com a empresa e a necessidade de cus-tear seus estudos levam as pessoas, na maioria dos casos, a abandonar ou sequer procurar um curso superior ou uma especialização.

As faculdades semi-presenciais assumem o papel de proporcionar a essas pessoas uma opor-tunidade de retomar sua vida acadêmica sem pre-judicar seu cotidiano. Elas destinam-se àque-les que irão começar sua vida profissional, dando-lhes condições de se qualificar, poden-do aplicar seu conheci-mento com novas ferra-mentas que aprenderão, proporcionando-lhes me-

lhor técnica que as que dispõem atualmente. A ciência que se aprende num dia, pode ser exer-citada profissionalmente no outro.

Com aulas magnas uma vez por semana (aula previamente pre-parada, passada no labo-ratório para ser corrigi-da e aplicada com maior efeito de aprendizado), professores qualificados com mestrado e douto-rado, apoio de tutores, com bibliotecas física e virtual com melhores obras especializadas, plataforma complemen-tar de ensino, é possível conseguir o diploma em até dois anos. Por tudo isso, as faculdades semi-presenciais têm mostra-do uma metodologia de sucesso comprovada com números reais, baseado em notas obtidas no Ena-de, o exame usado como um dos critérios para medir a qualidade dos cursos superiores públi-cos e privados no Brasil.

Já existem alguns es-tudos que demonstram a eficiência das facul-dades semipresenciais

no aprendizado e na formação acadêmica. Os profissionais que obtêm certificação dos cursos semipresenciais ou do curso superior tradicio-nal possuem o mesmo po-tencial de concorrência e aptidão que aqueles que se graduaram através do ensino superior semipre-sencial. Não há distinção entre as modalidades de ensino para a compro-vação de competência profissional ou pessoal. No ensino da faculdade tradicional tem-se a pa-dronização, ou seja, os alunos devem aprender no mesmo ritmo ou rea-lizar tarefas em um mes-mo tempo previamente definido. Já no curso semipresencial o aluno aprende no seu próprio espaço de tempo.

Especialistas sinali-zam para 2011 um cres-cimento de 40% de nos cursos semipresenciais em todo o país, demons-trando e eficácia da me-todologia aplicada nes-sa nova modalidade de ensino, que chegou para ficar no mercado educa-cional.

Carnot GuedesDiretor da Faculdade Avance

duke

3cidade e região Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Pelos DiReiTos Maria Helena cita o exemplo diário dos lugares nos ônibus

aTiVidade Gerolisa, de 89 anos, diz que os idosos são muito ativos e politizados

Conferência municipal define propostas de políticas públicas para a terceira idade

Por Roberta Lanza

Envelhecer é fato da natureza e do tempo. Dig-nidade é algo que supera conceitos. Mas, para que a pessoa com mais de 60 anos tenha vida ativa e bem-estar, é preciso esta-belecer políticas atentas às necessidades desse público. Com esse objeti-vo, foi realizada na última quarta-feira, dia 13 de ju-lho, a terceira Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, no Espaço Reviver, bairro Boa Vista.

O debate, que durou todo o dia, contou com mais de 200 participan-tes que apontaram ações para garantir os direitos das pessoas da “melhor idade” e também discutir

propostas que serão leva-das para um debate em âmbito estadual.

Gerolisa Lopes de Oli-veira, de 89 anos, foi uma das participantes. “Sinto que os jovens pensam que somos inúteis e não nos dão o respeito e nem aten-ção. Acredito que podemos ser ativos, independente da idade, e podemos contri-buir para a sociedade, nem que seja com a nossa sabe-doria”, ressalta.

Para Maria Helena Ba-tista de Vasconcelos, de 67 anos, os direitos dos mais velhos nem sempre são respeitados. “Muitos deles tomam os nossos lugares em ônibus, não se importando com o can-saço gerado pela nossa idade avançada. O que

queremos é que as pesso-as se conscientizem, prin-cipalmente porque elas também serão velhas um dia”, desabafa.

O encontro foi promo-vido pela prefeitura da cidade, por meio do Con-selho Municipal do Idoso. José Antônio da Costa, presidente da entidade, ressaltou a importância de se discutir políticas pú-blicas. “Precisamos não só de propostas coeren-tes, mas que elas sejam executadas, como o fim da exploração dos próprios familiares do idoso que muitas vezes se aprovei-tam da situação”, afirma. “Vamos cobrar das auto-ridades para que possam valer nossos direitos”, fi-naliza José Antônio.

Pela dignidade dos idosos

A projeção do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatísticas (IBGE) é que o Brasil seja o sexto país mais envelhecido do mun-do em 2025, com 32 milhões de idosos.

Na atualidade, o envelhecimento é um desafio para a sociedade, pois mui-tos mitos não condizem com a velhice e impedem o idoso de valorizar suas expe-riências e ter uma melhoria em sua vida. Nesta realidade de exclusão é que foi edi-tado o Estatudo do Idoso que trouxe para a agenda das políticas públicas a temática

da pessoa idosa, sendo de fundamental importância o papel do Conselho na cons-trução de sujeitos sociais de direito e na defesa desses direitos.

O Conselho de Direitos da Pessoa Idosa constitui também um importante instrumento de controle democrático das ações governamentais e privadas desen-volvidas para um efetivo atendimento ao idoso, garantindo o direito de participa-ção do cidadão na definição das políticas de atenção ao idoso.

importância do conselho do idoso

Foram eleitos representantes sete-lagoanos para o encontro estadual, a ser realizado nos dias 29 e 30 de agosto, em BH. A ocasião será para formular propostas de políticas públicas mineiras visando à garantia dos direitos das “pessoas da melhor idade”.

Principais eixos:1 - Envelhecimento e políticas de estado: pactuar caminhos intersetoriais2 - Pessoa idosa: protagonista da conquista e efetivação de seus direitos3 - Fortalecimento e integração dos conselhos: existir, participar, estar ao alcance, comprometer-se com a defesa dos direitos dos idosos4 - Diretrizes orçamentárias, plano integrado e orçamento público da União, Estados e municípios5 - Avaliação do impacto das últimas conferências nacional e estadual dos direitos da pessoa idosa

o que ficou definido

FOtOS ROBERtA LANzA

4 eSPorTeS Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

CoRajosos Equipe do Bela Vista em pose no campo do Santa Luzia, antes da excusão à Europa; alguns jogadores do time sete-lagoano fi caram por lá e fi zeram carreira

eSTÁdio As instalações atuais do Bela Vista, no bairro Santa Luzia

Falta apoio, diz presidenteAtualmente o Bela Vista

se dedica apenas ao tra-balho com categorias de base, onde tem cerca de 300 alunos nas escolinhas, um trabalho que, além do alcance social, acaba por render alguns dividendos para o clube.

O presidente, advogado wagner Augusto de Oli-veira, queixa-se da falta de apoio da cidade a uma de suas mais tradicionais agremiações. Ele diz que o custo médio mensal do clube hoje está em torno de R$ 7.000, valor que re-duz bastante quando não há campeonatos em dispu-ta. Acredita que se tivesse

maior participação da comu-nidade o Bela Vista poderia revelar grandes nomes para o futebol mineiro.

O presidente gosta de re-lacionar nomes de jogadores que saíram de sua escolinha. Ele cita como bom resultado do trabalho que vem desen-volvendo os nomes de pelo menos três atletas hoje con-tratados pelo Atlético-MG que saíram do campo do bairro Santa Luzia: o quarto-zaguei-ro Gabriel, que foi convocado para a seleção sub-17 do Bra-sil; o goleiro Rodolfo, titular da equipe juvenil do Galo, e o meia João Antônio, que tam-bém já serviu à seleção brasi-leira sub-19. (AC)

Por Almerindo Camilo

As modestas instalações da sede da rua tupiniquins, no bairro Santa Luzia, nem de longe fazem lembrar o feito de um dos mais antigos clubes de Sete Lagoas – o Bela Vista Futebol Clube.

No embalo da conquista do primeiro campeonato mun-dial de futebol pelo Brasil, em 1958, na Suécia, vários empre-sários tentaram pegar carona no encanto provocado por Didi, Garrincha, Pelé & Cia. Ltda. Foi então que um oportunista de plantão apareceu por Sete Lago-as e convenceu diretores do pe-queno Bela Vista – que sequer tinha ainda conseguido disputar um campeonato profissional em Minas Gerais – a fazer as malas e rumar para a Europa.

A promessa era de um contrato de dezenas de jo-gos. O empresário, que todos “suspeitavam” ser alemão – chamava-se Fauszlinger – fechou o acordo em Sete Lagoas, rumou para a Euro-pa, mentiu para diretores de grandes clubes, inclusive o maior de todos à época, a po-derosa esquadra merengue, o Real Madrid de Puskas, Di Stéfano, Gento, kopa, Rial e outros galáticos de então. A mentira consistia em conven-cer os cartolas europeus de

que o time que chegaria nos dias seguintes era o campeão nacional do Brasil, o país de Garrincha, Pelé, etc, etc...

Num tempo de comunica-ção precária, valendo-se de sagacidade ímpar e ganância selvagem, o tal Fauszlinger con-seguiu entulhar Madrid de pro-paganda chamando torcedores para ver os “galáticos” contra os “campeões do Brasil”. Deu resultado. No dia marcado, os 16 desconhecidos atletas da de-legação sete-lagoana pisaram no gramado de um Estádio San-tiago Bernabéu tomado por 80 mil fanáticos madrilhenhos.

E não fizeram feio. Ademar; Isaías, Gaia, toledo e Edésio; Salvatore, Murilinho, waldir Ne-nezão e Assis; Marinho (depois Genuíno) e Baiano encararam de igual por igual o Real Ma-drid. Comandado por Orlando Rodrigues, o escrete de Sete La-goas – e do Brasil – segurarou bravamente o empate em 1 a 1 até o finalzinho, quando acabou tomando um gol de pênalti.

Fauszlinger teria acertado 30 jogos para o Bela Vista na Europa, o que, calculavam os dirigentes mineiros, daria um bom lucro para o clube. O belo “cartão de visitas” deixado no Santiago Bernabéu fez o Bela Vista fechar mais amistosos.

Mas aí a casa começou a cair. Perdeu por 3 a 1 para o

Olympique de Marselha, onde dirigentes se esbaldaram nas corridas de cavalos e começa-ram a abandonar a delegação à própria sorte. Em Lyon, ficou desfalcado de Genuíno, que se radicou na França e por lá con-tinua até hoje. A coisa chegou a tal ponto que nem técnico o time tinha mais, e quando foi enfrentar o Newcastle da Ingla-terra foi dirigido pelo jogador mais velho da delegação, o ve-terano Gaia, que, impotente, viu os companheiros e comandados serem impiedosamente derrota-dos por 12 a 1.

A sequência de desastres foi interrompida por uma determi-nação da extinta CND (Confe-deração Nacinal de Desportos) que tardiamente descobriu o golpe do tal empresário alemão e determinou o regresso dos mi-neiros para a casa. Havia jogos marcados na Itália, Suíça, Ale-manha Oriental, Alemanha Oci-dental, Holanda e Dinamarca. Não conseguiu cumprir a maio-ria, já que muitos jogadores desertaram durante a excursão, entre os quais os dois reforços incorporados à equipe no Rio. Assim como Genuíno, Assis e Marinho, que tinham sido em-prestados pelo Vasco da Gama para reforçar o time, também acabaram cedendo às atraentes propostas de equipes menores da Europa e ficaram por lá.

O dia em que a pequena equipe de Sete Lagoas fez o poderoso Real Madrid prender o fôlego

Foi por pouco!

FOtOS ARQUIVO EDÉSIO PEREIRA

5eSPorTeS Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011ROBERtA LANzA

oRgulho Da Camisa Edésio, hoje com 74 anos, foi lateral-esquerdo do time e diz que impôs medo aos europeus

“eu parei Puskas e di Stéfano”Lateral da equipe que excursionou pela Europa lembra com saudade os tempos em que o Bela Vista mobilizava a comunidade para assistir aos seus jogos

Quem vê hoje pelas ruas da cidade o modesto funcio-nário aposentado da Cemig, Edésio Pereira, de 74 anos, não pensa que ele foi o late-ral-esquerdo que, ao lado de Isaías, Gaia e toledo, parou o lendário ataque do Real, que tinha Puskas e Di Stéfano como estrelas maiores.

Fluminense de Barra do Pi-raí, Edésio chegou a Sete La-goas em 1958, vindo do Vasco, onde jogou ao lado de Djalma Dias e Ademir Menezes, arti-lheiro da malograda Copa do Mundo de 1950. Antes, Edésio passara pelo América do Rio.

Hoje ele ocupa seu tempo em bate-papos com amigos às

margens da lagoa Paulino, no centro da cidade e gosta de lembrar em detalhes, sempre que perguntado, a odisseia por gramados europeus no fim dos anos 50.

“Nós saímos de Sete Lago-as e fomos para o aeroporto da Pampulha de onde seguimos num avião da Panair para o Santos Dumont, no Rio. De lá, seguimos no bimotor que fez escalas em Recife, Dacar (capi-tal do Senegal) e Lisboa (Por-tugal), até chegar a Madrid, capital espanhola”, conta, em tom alegre, o ex-jogador, fazen-do questão de frisar a emoção que tomou conta dos jogadores quando a aeronave, ainda em

território brasileiro, cruzou o marco zero da linha do Equa-dor, em Macapá, capital do es-tado do Amapá.

Edésio relata que Madrid estava em polvorosa quando lá chegaram. todos os ingressos para a partida já haviam sido vendidos e o jogo era assunto em todas as rodas.

“Foi aí que descobrimos que tinham nos anunciado como se fôssemos campeões do Brasil. Nosso time era mui-to bom e o Genuíno, que era líder da turma, ajudou a acal-mar a moçada”.

Ele se lembra do estádio lotado. “Era impressionante. todo mundo na cidade só fa-

lava do jogo. Por muito pouco não saímos de campo com o empate”, relembra Edésio.

Perguntado sobre outros pontos da viagem que mais lhe chamaram a atenção, o ex-late-ral nem vacila:

“A imagem da torre Eiffel é impressionante, mas chegar ao antigo Muro de Berlim e ver uma foto do Mané Garrincha com a inscrição de que era o melhor do mundo também emociona a todos nós”, recorda-se ele.

Casado com professora apo-sentada, Vilma Marques Perei-ra, de 70 anos, e pai de dois fi-lhos, Edésio não poupa críticas ao futebol moderno, que, no seu entender, não valoriza as

pratas da casa. Para exempli-ficar cita o lateral do América, Marcos Rocha, que é de Sete Lagoas e que, na sua opinião, teve pouco apoio na cidade.

O ex-jogador é crítico tam-bém para com os dirigentes. Ele diz que passou a torcer pelo Cruzeiro depois que viu o apoio que o ex-presidente celeste, Felício Brandi, dava aos peque-nos times do interior que iam jogar em Belo Horizonte.

“Quando íamos para a ca-pital, o Cruzeiro colocava toda sua estrutura à nossa disposi-ção, mesmo quando o jogo era contra eles. Essa preocupação com os pequenos não se vê mais hoje em dia” lamenta. (AC)

FiCha TÉCniCaBela Vista Futebol ClubeFundação – 21/4/1930Cores – Verde e brancoMascote - Periquito Presidente – wagner Augusto de OliveiraEndereço – Rua tupiniquins, 340 – bairro Santa Luzia 35.700-000 – Sete Lagoas-MGTelefone – (31) 3771-7951

wagner Augusto de Oliveira

6 cidade e região Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Partido dos trabalhadores comemora 30º aniversário em Sete Lagoas com homenagens

Com um público de mais de 250 pessoas, que lotaram as dependências do Clube do Bela Vista, o Partido dos tra-balhadores (Pt) comemorou, na última terça-feira, 12 de ju-lho, os trigésimo aniversário de sua fundação na cidade de Sete Lagoas, num evento que reuniu militantes políticos de todas as idades.

também prestigiaram a festa lideranças petistas e de outras agremiações políticas do Estado e até líderes parti-dários nacionais. O presidente nacional do Pt, Rui Falcão, foi representado pelo membro do diretório nacional, Gleber Nai-me de Paula Machado.

também estava presente a secretária estadual de Finanças e Planejamento do Pt de Minas, Gleide Andrade. Dois ex-prefei-

tos municipais – Leone Maciel (PP) e Múcio Reis (PMDB) – também marcaram presença na festa.

Presidentes de diversos di-retórios municipais do Pt de várias cidades da região tam-bém participaram. A destacar ainda as presenças dos verea-dores sete-lagoanos Renato Go-mes (PV) e Claudinei Dias (Pt), bem como dirigentes munici-pais do PMDB e PCdoB.

Na ocasião, os oradores relembraram momentos histó-ricos da vida do Pt na cidade como sua fundação e as campa-nhas municipais, em especial aquelas em que as mulheres tiveram participação marcan-te. A secretária Gleide Andrade elogiou o trabalho desenvol-vido pela direção municipal petista. “O Pt de Sete Lagoas

está sendo timoneiro em Minas e no Brasil em vários aspectos da sua organização”, afirmou a dirigente estadual.

A reforma política e a neces-sidade de mudanças na forma de praticar a política foi o tema central da palestra de Gleber Naime, que conclamou os mili-tantes presentes a intensificar o debate em torno da questão.

Na oportunidade, foram homenageados três petistas históricos da cidade: Maria Ge-ralda, uma das fundadoras do partido; Geraldo Francisco Bar-bosa (tchó); e padre Claudinei Dias, primeiro vereador eleito pela legenda na cidade.

Na festa não faltou o tradi-cional “parabéns pra você” com direito a bolo em comemoração aos 30 anos do Pt na cidade de Sete Lagoas.

PT agora é trintão

FeSTa Clube do Bela Vsita fi cou lotado para a comemoração do PT

Craman: mais 115 qualifi cadosQualificação. Esta é a pala-

vra chave do trabalho realizado pelo Centro Regional de Arte-sanato Maria dos Anjos Mace-do (Cramam), que na próxima terça-feira (19 de julho) estará formando 115 alunos nos cursos profissionalizantes de costurei-ra, manicure, recepcionista de hotelaria, depilador e auxiliar administrativo. A cerimônia ocorrerá às 19 horas na sede do Cramam (rua Dálias, 483, bairro Montreal).

Presidente honorífica da entidade, a primeira-dama de Sete Lagoas, Márcia Filizzola, manifesta entusiasmo com o trabalho do Cramam, especial-mente quanto à parceria firma-da com o Senac em dezembro de 2010.

“Os cursos gratuitos criam a oportunidade de uma qualificação atenta ao merca-do de trabalho. Os alunos es-tão muito satisfeitos e já que-rem aperfeiçoar mais”, diz Márcia Filizzola, que anuncia a criação da segunda unidade do Cramam, a ser instalada no bairro Cidade de Deus.

aPoio Com entusiasmo, Márcia Filizzola destacou parceira com o Senac

imprensa nas obras

A imprensa sete-lagoana foi convidada na última terça-feira, dia 12 de julho, pelo prefeito Maroca, para conhecer algumas das obras que estão sendo realizadas nas áreas de Saúde, Educação, Obras, Esportes, Agricultura e Assistência Social. Entre as empreitadas, foram visitados a Unidade Básica de Saúde do bairro Cidade de Deus, o Centro de Reabilitação, Unidade de Pronto Atendimento Norte-Sul, CAPS-AD, reforma da ESF do bairro CDI, banco de alimentos, novas quadras poliesportivas, capelas velórios, obras de drenagem do bairro CDI, Escola Municipal Helena Rodrigues Branco, duplicação da avenida Perimetral e Hospital Regional.

Pt/DIVULGAçãO

ROBERtA LANzA

SECOM/PMSL/DIVULGAçãO

Com o convênio, o Cra-mam ampliou a oferta de cursos profissionalizantes, estendendo o benefício aos interessados nas seguintes áreas: almoxarife, auxiliar de pessoal, cabeleireiro, cama-reira, cuidador de idosos, de-

pilador, garçom, informática, operador de telemarketing e recepcionista, com aulas nos três turnos.

Além dessa ampliação, o Centro Regional mantém os cur-sos já existentes na área de arte-sanato.

7cidade e região Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

todos os anos, quando os padres fazem festas religio-sas em Santa de Pirapama, as comunidades organizam--se e votam por uma família que irá representar o evento para o ano sequente. A fami-lia é responsavel pela arre-cadação de todos os gastos, organização e etc.

Desde o ano anterior, a família escolhida foi a do

prefeito Albertinho tamei-rão. De acordo com os or-ganizadores do jubileu, tal escolha não envolve politica, lembrando que, em anos an-teriores, outros políticos da cidade, de partidos adversá-rios foram escolhidos.

Quando envolve a religio-sidade, todos se respeitam e se unem em Santana de Pira-pama.

curiosidade sobre a festa

Apresentação: Comunicador MaranDia 22 – 6º feiratéo, Everton e BandaDia 23 – SábadoRicardo MouraDia 24 – DomingoChico da ViolaDia 25 – Segunda FeiraBanda Lex Luthor

Programaçãoartística

ReligiosiDaDe e FÉ Festa do ano passado reuniu milhares de romeiros que lotaram e Santana de Pirapama

hisTÓRiCa Festa é realizada em Santana de Pirapama desde 1949;a partir de 1985, passou a ser no final de julho

jubileu de santana Santana de Pirapama recebe milhares de romeiros até o dia 26 de julho

teve início nesta semana o tradicional Jubileu de Santa-na, em Santana de Pirapama. A cidade vizinha da serra do Cipó, com cerca de 9.000 ha-bitantes, recebe até o dia 26 de julho milhares de romeiros de todas as partes do país. São pessoas de fé, capazes de caminhar quilômetros e quilô-metros para fazer um pedido ou para cumprir uma promes-sa e até mesmo carregar um símbolo acima de suas forças como prova de fé. Uma festa religiosa e emocionante.

Para este ano, o jubileu de Santana tem uma extensa programação católica. Sob o comando do padre Jésus e do diácono Ricardo, estão previs-tas procissões que sairão do santuário carregando bandei-ras, cavalgada, reza de terços, missas em horários diversos e entre outras programações do Santuário.

O evento conta ainda com o apoio e coordenação da equipe da Prefeitura Munici-pal de Santana de Pirapama. Segundo o prefeito Albertino tameirão, também está pre-

vista uma programação de shows musicais como em anos anteriores. Durante todos os dias, haverá animado servi-ço de barraquinhas, leilões e bingo.

HistóriaA festa foi idealizada pelo

Monsenhor Roque Venâncio da Silveira e é realizada desde 1949. É a maior festa religiosa da região, com gente de todo o país. Para facilitar a presença dos ro-meiros, a partir de 1985 a festa passou a terminar sempre no úl-timo domingo do mês de julho

esColhiDos Família do prefeito Albertino organiza o evento

FOtOS ARQUIVO JORNAL PRIMEIRA LINHA/DIVULGAçãO

ARQUIVO PESSOAL

8 Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

dicas para manter a forma físicaOriente-se com um profissional, mas avalie as dicas que passamos a seguir. Os exercícios podem ser praticados durante o ano todo, sem qualquer equipamento, por qualquer pessoa, jovem ou idosa, praticante ou iniciante no esporte.

AQUECIMENTO: Convém aquecer o corpo e aumentar a circulação sangüínea, fazendo jogging (pelo menos 800m) com passos lateriais, pular corda e dança guerreira. Alternativa: pular corda ou pular com os dois pés juntos. Faça estes movimentos por 5 a 10 minutos. Exercite-se três vezes por semana para se obter bons resultados, mas, se alongar diariamente não lhe trará prejuízos.

Dicas, do que não se deve fazer:• No alongamento não há balanço. Podem causar mais danos que benefícios.• As flexões laterais com movimento de balanço não servem para nada. São consideradas nocivas se feitas com pesos.• Os giros de cabeça não têm nenhum efeito positivo.• As rotações da cintura não são muito recomendáveis. Se as executa, ao menos não se

incline para trás durante o exercício.• As flexões dorsais fortes, para trás, não são recomendáveis.• As flexões do joelho além de 90 graus não deveriam ser feitas, a não ser que você esteja extremamente bem treinado.O que se deve fazer:1. Se ficar inseguro procure um professor de educação física ou uma academia;2. Escolha posições seguras para realizá-los mantendo um bom alinhamento corporal;3. Alongue-se até sentir uma sensação de tensão. Se por acaso sentir dor intensa, a posição deve ser relaxada para evitar micro lesões na musculatura. Respeite seus limites.4. Mantenha o alongamento de 10-60 segundos por articulação. 5. Faça um pré-aquecimento (uma pequena caminhada ou uma pedalada de 5-10 min). Os melhores resultados ocorrem quando eles estão mais estimulados, fazendo também no resfriamento após os exercícios;6. Mantenha uma regularidade de 3-5 vezes por semana a fim de obter bons resultados no ganho de flexibilidade. Fonte: site www.alongamento.com

alongamento: tudo de bomQuando um gato acorda

qual a primeira coisa que ele faz? Lembra-se? Estica--se todo. A isso se dá o nome de alongamento. Um animal que salta muito e consegue cair sem se ma-chucar.

De acordo com o site “alongamentos.com”, que reúne especialistas no as-sunto, alongamentos são exercícios que aumentam a flexibilidade muscular, para promover o estira-mento das fibras muscula-res, fazendo com que elas aumentem o seu compri-mento.

É preciso alongar sem-pre, mas médicos ressaltam que portadores de diabetes e problemas circulatórios

devem alongar-se diaria-mente e de preferência pela manhã. É que, além da flexibilidade, o exercício estimula a circulação san-guínea e melhora o seu es-coamento às nossas extre-midades, ou seja, a ponta dos dedos.

No esporteO alongamento promove

ainda o aumento da tempe-ratura muscular e produz pequenas distensões na ca-mada do tecido conjuntivo que reveste os músculos.

É por isso que todos os atletas antes de qualquer atividade física intensiva se alongam, se aquecem. Lembra-se das corridinhas que dão os jogadores de fu-

tebol antes das partidas ou das cenas dos atletas olím-picos puxando a ponta dos pés antes das corridas.

Medicina modernaAinda de acordo com o

site “alongamentos.com”, o que antes era impensável para muitos profissionais, hoje se tornou orientação e, até, obrigação.

É o caso dos caminho-neiros. Por se manterem muito tempo sedentários nas boleias dos caminhões precisam de, pelo menos, 15 minutos de alongamento a cada quatro horas de via-gem.

Fora a preparação no início da viagem de cerca de 30 minutos.

COLETIVO É mais estimulante alongar com parceiros

aNiMaiS Gatos sempre se alongam ao acordar para manter o estiramento muscular e saltar sem se machucar

aQUeciMeNTo Alongar aquece os músculos e evita contusões, segundo especialistas do alongamento.com

FOtOS REPRODUçãO www.ALONGAMENtO.COM

beM eSTar

9hisTÓRia Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

essenCial Ficar sem se conectar passou a ser algo praticamente impossível em qualquer área; empresas que desenvolvem prestação de serviços na web são as mais valorizadas atuamente

Nascida na guerraRede mundial de computadores provocou uma revolução na comunicação da humanidade

Por Herivelton Moreira

Embora já fosse usada em menor escala já na Segunda Guer-ra, a internet, a rede mundial de computadores, foi incrementada por cientistas militares durante a chamada Guerra Fria, como ficou conhecido na História o perío-do em que EUA e a extinta URSS travavam lutas estratégicas pela hegemonia territorial do mundo. Neste período aconteceram ocu-pações e intervenções diretas e indiretas pelas duas partes.

A ideia era que, em caso de um ataque que destruísse os meios convencionais de comunicação, as forças armadas norte-america-nas pudessem manter contatos com suas bases de operação.

Nas décadas de 1970 e 1980 a internet passou a ser utilizada também no meio acadêmico. Estudantes e pro-fessores universitários, prin-cipalmente dos EUA, trocavam ideias, mensagens e desco-bertas pelas linhas da rede mundial. Foi no ano de 1990, porém, que a internet se po-pularizou. O engenheiro inglês tim Bernes-Lee desenvolveu a world wide web (www), pos-sibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visual-mente interessantes.

A partir daí a rede cresceu em ritmo acelerado. Hoje é con-siderada, depois da televisão, a maior criação tecnológica da

humanidade. Para facilitar a na-vegação, surgiram ferramentas como o Internet Explorer, da Mi-crosoft, e o Netscape Navigator. Com os provedores de acesso e portais de serviços on line, a internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a bus-car informações para pesquisas escolares, enquanto jovens a utilizavam por pura diversão em sites de games.

Hoje, as empresas desen-volvidas a partir da prestação de serviços via internet – Goo-gle, Facebook, Orkut, etc – são apontadas entre as mais valori-zadas do mundo. E ficar sem co-nectar passou a ser praticamen-te impossível.

Top ten Dados do site Compete, em maio/2011.

1º – Facebook – 1.191.373.339

de views por mês

2º – MySpace – 810.153.536

3º – Twitter – 54.218.731

4º – Flixster – 53.389.974

5º – Linkedin – 42.744.438

6º – Tagged – 39.630.927

7º – Classmates – 35.219.210

8º – My Year Book – 33.121.821

9º – Live Journal – 25.221.354

10º – Imeem – 22.993.608

AS MAIS VALORIZADAS (*) Valores das empresas que

nasceram com a internet

Facebook – US$ 65 bilhões

Em 2006 a Google pagou

US$ 1,6 bilhões pelo YOUtUBE

A Google já chegou a valer, em

2009, US$ 200 bilhões.

INFOGRÁFICOS

(*) Valores das empresas que

nasceram com a internet

Facebook – US$ 65 bilhões

Em 2006 a Google pagou

US$ 1,6 bilhões pelo YOUtUBE

A Google já chegou a valer, em

2009, US$ 200 bilhões.

DIVULGAçãO

10 cUrioSidade Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Veja como é feito o jornal que você lêAcompanhe passo a passo as etapas cumpridas por quem faz este exemplar que você acaba de receber

Pauta A primeira etapa da feitura de um jornal é a elaboração da pauta, quando se define quais assuntos serão reportados nas páginas da edição. Editores e repórteres se reúnem e, juntos, discutem os temas a serem tratados na edição que chegará ao leitor. Nesta etapa, além abordagem a ser feita e as fontes a serem consultadas, é definido o prazo para entrega do material aos editores, que, no linguajar jornalístico, é chamado dead-line (hora da morte, numa tradução livre).

reportagem De posse de sua pauta, os repórteres vão a campo em busca das informações determinadas pelos editores. Através de entrevistas, coleta de informações, pesquisas na internet, ele começa a delinear o texto que entregará aos editores para ser finalmente publicado na edição a ser oferecida ao leitor. Neste momento o repórter está fazendo a mais nobre das funções do jornalista: dando voz e vez às pessoas que querem e devem se manifestar.

distribuição Durante as horas seguintes, é realizada a etapa final do trabalho de toda equipe. De nada valeria toda a produção intelectual que culminou num bom texto, nem o esforço publicitário que permitiu a manutenção do produto se não houver a atuação discreta, disciplinada e essencial da equipe de distribuição, a quem cabe a etapa final do trabalho, qual seja, fazer com o produto chegue às mãos do leitor, a destinação final e razão de existir de todo produto jornalístico.

doMiNgodoMiNgo eM c

aSa

11cUrioSidade Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Veja como é feito o jornal que você lêAcompanhe passo a passo as etapas cumpridas por quem faz este exemplar que você acaba de receber

impressão Uma vez concluída a etapa redacional, comercial e de paginação, o arquivo eletrônico é enviado ao setor industrial – à gráfica – que, no caso do doMiNgo eM caSa, é terceirizada. Ali, as páginas são montadas na ordem numérica definida pelos editores e vão para as impressoras rotativas, de onde saem os 10.000 exemplares que chegarão aos leitores em suas casas. Um veículo vai à gráfica e apanha os exemplares, trazendo-os até Sete Lagoas, onde serão entregues à equipe encarregada de fazer com que o jornal chegue ao leitor.

edição Ddepois que o repórter entrega sua reportagem, é a vez dos editores entrarem em ação. É quando as informações são checadas, os dados complementados e o texto finalizado antes de ser disposto na página que será posteriormente encaminhada à gráfica para impressão. Junto com os editores, os paginadores e designers gráficos dão a forma final à página, tratando as imagens e dispondo os textos na forma que melhor agrade ao leitor.

comercial Paralelamente ao trabalho da reportagem, uma equipe de profissionais especializados está em campo captando publicidade e produzindo os anúncios que serão inseridos na edição. Essa é uma etapa essencial para a viabilização do produto, haja vista ser através da atuação dessa equipe que é possível custear todas as atividades envolvidas na consecução de um produto editorial, assegurando qualidade e liberdade editorial ao jornal e aos jornalistas.

FOtOS AC&S MÍDIA

doMiNgodoMiNgo eM c

aSa

12 PeRsonaliDaDe Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Um “pitaco” certeiro levou jovem à NasaDica em um projeto foi o passaporte para mineiro Flávio Vasconcelos tornar-se consultor da agência espacial

Por josé Vitor Camilo

Em 2009, um jovem brasi-leiro, na época estudante de engenharia de automação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ficou famoso mundialmente por conseguir uma façanha. Aos 22 anos de idade, após da “um pitaco certeiro” em estudos da Nasa, Flávio Henrique de Vasconcelos foi convidado a ser consultor da maior agência espacial do mundo. Sim, aquela mesma, com sede nos Estados Unidos, que levou o primeiro ho-mem à lua.

Durante o tempo em que foi consultor da Nasa, Flávio tra-balhou em três projetos. Em um deles, desenvolveu um programa de computador que compara as condições do coração de um as-tronauta antes e depois de uma viagem espacial e, em outro, um programa na área de metabolis-mo cerebral.

Mas sua mais importante mis-são na agência foi criar o software de decodificação dos dados car-díacos, que reduziu o tempo de conversão dos arquivos de dados dos astronautas de 30 minutos para 108 segundos. Na entrevista abaixo, dedicada exclusivamente ao DOMINGO EM CASA, Flávio fala de sua carreira e conta como muitas pessoas comuns podem ser beneficiadas pelas suas des-cobertas na Nasa.

Hoje, aos 24 anos, já formado, Flávio trabalha fazendo cálculos aplicados ao mercado financeiro em uma grande gestora de recur-sos, em São Paulo, mas visita a fa-mília, a namorada e os amigos em Sete Lagoas com muita frequên-cia. Apesar de ter nascido no Ser-ro, na região do Vale do Jequiti-nhonha, o engenheiro cresceu em Sete Lagoas e diz que se sente um verdadeiro cidadão do município, um sete-lagoano de coração.

Qual sua relação com Sete La-goas?

Sou orgulhosamente mineiro e nascido no Serro. Porém, foi em Sete Lagoas que cresci e conside-ro essa cidade como minha se-gunda terra natal. Morei em Sete Lagoas até os 18 anos e me mudei

quando fui estudar em Belo Hori-zonte. As pessoas com quem con-vivi e a educação obtida em Sete Lagoas contribuíram muito para minha formação. O mérito de ter sido o consultor brasileiro mais jovem da Nasa pertence a diver-sos sete-lagoanos que me ajuda-ram muito nesta jornada.

Com que frequência visita a terra? Tem muitos amigos e fami-liares em Sete Lagoas?

Hoje moro em São Paulo e vi-sito Sete Lagoas quinzenalmente para encontrar minha namora-da, meus pais, irmãos e amigos. tenho tanto ótimas recordações como meu presente atrelado a esta cidade que guardo com mui-to carinho. Volta e meia por onde vou, eu conto um “causo” da cida-de dos lagos encantados.

Como foi nos tempos de esco-la?

Estudei tanto em escola pú-blica como em escola particular, em Sete Lagoas. Aprendi muito durante o tempo que estudei na Escola Estadual Arthur Bernar-des, CNEC/CEI e Colégio Impulso. Nesses lugares, fiz amigos que convivo até hoje. Quando retornei da NASA, tive a oportunidade de reencontrar com antigos profes-sores e colegas para agradecer a importância que cada um deles teve em minha formação.

Quando entrou para a UFMG?Entrei para UFMG em 2006,

para o concorrido curso de enge-nharia de controle de automação. O curso me ofereceu uma base de primeira linha bem como me abriu portas para estudar no ex-terior. Se não fossem as lições aprendidas na UFMG, seria im-possível reduzir o tempo de pro-cessamento dos sinais cardíacos dos astronautas de 30 minutos para menos de 2 minutos.

Como foi a faculdade?Foram muitas noites de estu-

dos para passar nas disciplinas. Além das aulas da faculdade, eu procurava participar de empresa júnior, iniciação científica e está-gios para consolidar o que apren-dia dentro da sala de aula. Quan- dedicacão e SUceSSo Flávio Henrique de Vasconcelos diz que nunca foi um gênio, e atribui seu sucesso mais ao esforço que à iluminação intelectual

13PeRsonaliDaDe Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Um “pitaco” certeiro levou jovem à NasaDica em um projeto foi o passaporte para mineiro Flávio Vasconcelos tornar-se consultor da agência espacial

do fui estudar fora, foi muito legal perceber que tinha recebido uma preparação internacionalmente competitiva. Melhor de tudo que, balanceando e organizando as coisas assim corretamente, não me faltava tempo para sair com a namorada ou beber cerveja com os amigos.

Na escola, era um “gênio” entre os colegas ou um aluno nor-mal?

Um aluno normal. Sempre ob-tive notas razoáveis, mas nunca nada genial ou coisa do tipo. Con-tei mais com esforço e dedicação do que com momentos de ilumi-nação intelectual. Na verdade, eu procurava investir meu tempo de estudo fora da sala de aula em atividades lúdicas, como aulas de música, por exemplo.

Como foi parar na Nasa?Eu fui estudar engenharia

na Universidade do Porto em Portugal. Foi de lá que fiz uma sugestão de trabalho sobre um novo método de cálculo de me-tabolismo cerebral para um professor da Oxford University. Depois deste “pitaco” certeiro em engenharia biomédica, eu recebi o convite para pesquisar na Inglaterra sobre o assunto. Em seguida, depois do trabalho realizado, ganhei uma carta de boas referências do professor de lá que é muito bem conceituado na área e, uma vez com esta car-ta em mãos, eu procurei a equipe da Nasa. Só depois de passar por alguns testes fui convidado para compor a equipe deles nos EUA.

O que desenvolveu lá?trabalhei em em três proje-

tos. Desenvolvi um programa que compara as condições do coração de um astronauta antes e depois de uma viagem espacial e outro na área de metabolismo cerebral. Mas o mais importante foi o sof-tware de decodificação dos dados cardíacos, que reduziu o tempo de conversão dos arquivos de 30 minutos para 108 segundos. Muitas pessoas ainda podem ser beneficiadas por esses trabalhos, que podem ser adptados e aplica-dos à saúde pública.

Como seus conhecimentos podem ser aplicados à saúde pú-blica?

trata-se de decodificar in-formações do metabolismo ce-rebral e dos batimentos cardía-cos. O software que desenvolvi está em fase da captação de re-cursos junto à iniciativa priva-da para que ele seja adaptado

dos astronautas para a saúde pública nacional. tenho certeza que muita gente ainda poderá ser beneficiada com este sof-tware por aqui.

O que mudou depois que vol-tou da Nasa?

goas, achavam que eu iria querer um salário astronômi-co ou que não ficaria contente e mudaria em pouco tempo. Meu Deus, como elas estavam enganadas! Na verdade, meu objetivo era formar e começar como outro qualquer enge-nheiro iniciante, sem receber 1 centavo a mais por ter tra-balhado na Nasa. A ideia era começar de baixo em busca de conhecimento, garantindo-me por competê acho. Afinal, é assim que somos vistos de-pois que nos aperfeiçoamos e batalhamos tanto?

Mas é uma experiência que não se pode tirar do currículo né?

Ponderei até mesmo a opção de retirar esta experiência do meu currículo, mas conclui que isso não estava correto. Considero la-mentável esta atitude de algumas empresas daí, tenho certeza que assim elas podem jogar no lixo ideias inovadoras em projetos de carros, aviões e estratégias de mineração por simples achismo e conservadorismo no processo de contratação.

Quando esse cenário mudou?

Quando resolvi me mudar para São Paulo. Quatro gran-des empresas me chamaram para trabalhar. Escolhi uma delas e hoje eu faço cálculos aplicados ao mercado finan-ceiro em uma grande gesto-ra de recursos que mantém mais de 1 bilhão de ativos em carteira, tanto no Brasil como na bolsa de Nova York. tenho aprendido muito e es-pero aproveitar minhas ca-pacidades analíticas nesse setor que exige muita mate-mática.

Quais são seus planos para o futuro?

Mais pra frente, meus planos incluem casamento e filhos, afi-nal, família é a base de tudo. tive

o apoio incondicional da minha fa-mília em todos os meus projetos. Já profissionalmente, eu quero de-senvolver meus conhecimentos na área financeira para que eu possa capitalizar e fomentar projetos importantes para o Brasil. Um dia, quem sabe, empreender e ser o gestor de um fundo cujo portfó-lio seja composto por empresas sustentáveis e de tecnologia. Esse seria o melhor dos dois mundos, pois eu extrapolaria os altos lu-cros aos acionistas como proveria melhorias para a sociedade como um todo.

O que mais te motivou a que-rer criar um software para a Nasa?

A missão desafiadora e praze-rosa de representar nosso país e a nossa gente lá fora.

em housTon Nasa está desenvolvendo trabalho sobre batimentos cardíacosdedicacão e SUceSSo Flávio Henrique de Vasconcelos diz que nunca foi um gênio, e atribui seu sucesso mais ao esforço que à iluminação intelectual

“Contei mais com esforço e dedicação do que com momentos de iluminação intelectual”

ARQUIVO PESSOAL

wOLFGANG MANOUSEk/DIVULGAçãO

14 Religião Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

budismo e iluminação

O budismo é uma re-ligião milenar, mas ain-da pouco conhecida nas Américas. De acordo com dados do IBGE, são cerca de 200 mil praticantes no Brasil, ou seja, pouco mais de 0,2% da população bra-sileira. No entanto, vem crescendo e sendo bas-tante difundida, segundo praticantes. A religião tem origem há 2.500 anos no país hoje conhecido como Nepal, que fica ao Norte da Índia, com o príncipe Sidarta, o Buda, ou melhor dizendo, o iluminado.

De acordo com infor-mações da Comunidade Budista Nalanda, de Belo Horizonte, O budismo é uma religião de sabedo-ria, onde conhecimento e inteligência predominam. Seu objetivo principal é trazer paz interior, felici-dade e harmonia aos seus discípulos. A principal di-ferença entre o budismo e as demais religiões é que Sidarta nunca quis conver-ter as pessoas a nada. Ele só queria levá-las à ilumi-nação.

O princípio da ilumina-

Religião tem como objetivo a paz interior por meio do conhecimento e da meditação

ção budista revela a ver-dadeira face da vida e do universo através da medi-tação e do estudo do Dhar-ma, que são ensinamentos de Buda. Uma de suas fra-ses era “temos que com-paixão por todos os seres vivos”.

“trata-se de uma reli-gião de sabedoria, onde conhecimento e inteligên-cia predominam. É basea-da na meditação e na práti-

ca da moralidade”, explica um dos coordenadores de grupo do Nalanda, Eduar-do Cavalieri Pinheiro.

O objetivo principal do budismo é trazer paz inte-rior, felicidade e harmonia aos seus discípulos e isso se dá por meio da medita-ção, segundo explica Pi-nheiro, que é praticante há 14 anos. “A meditação me deixou mais próximo da paz, mais calmo”, ava-lia Pinheiro.

EscolasO coordenador de gru-

po do Nalanda conta que o budismo se divide em pelo menos três escolas: theravada, mahayana e ti-betana.

“Em linhas muito ge-rais, a escola mahayana tem um enfoque mais de-vocional. Já a tibetana traz elementos da cultu-ra tibetana pré-budismo. A escola theravada seria uma escola mais intelectu-alizada e, do ponto de vis-ta formal, mais parecida com o budismo praticado na época do Buda”, finali-za Pinheiro.

milenaR Filosofia prima pelo conhecimento; Buda, que abandonou tudo e peregrinou pela Índia por 45 anos, deixou como princípio da iluminação a compaixão por todos os seres

Dalai lama Líder religioso segue a escola do budismo tibetano

Peregrinação na ÍndiaBuda nasceu com o nome

de Sidarta, um rico príncipe do lugar conhecido hoje como Nepal, ao norte da Índia. Con-ta a história que, aos 29 anos, Sidarta teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões fo-ram: o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte. Elas mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da hu-manidade.

A quarta visão foi de um eremita com um semblan-te sereno, que lhe revelou o meio de alcançar paz. Abrin-do mão da insignificância dos prazeres sensuais, deixa sua família e fortuna em busca de

verdade e paz eterna.Quando do foi considerada a

sua iluminação, ao longo de sua peregrinação por 10 anos, ele passa a ser chamado por seus seguidores de Buda, que quer dizer o iluminado.

Buda peregrinou por toda a Índia por 45 anos até os 80 anos, quando morreu, ou para falar em sua própria linguagem, entrou no nirvana final. Ele for-mou uma das primeiras ordens monásticas do mundo, conheci-da como Sangha.

Após sua morte foi realizado o Primeiro Concílio Budista, que reuniu 500 membros, a fim de coletar e organizar seus ensina-mentos, os quais são chamados de Dharma.

EVAN OSHEROw

O nirvana não é um local físico, como os “jardins de Alá”, dos islâmicos ou o “Jardim do Éden”, para os cristãos. Mas é um estado de “consciência suprema de perfeita felicidade e liberação”. É o fim do ciclo de renascimento e sofrimento. É a iluminação.

Nirvana

PADDY PAttERSON

15 veíCulos Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

haYaBusCa moto custa mais de R$ 56 mil nas autorizadas da Suzuki

Engenheiros da Ford Euro-pa desenvolveram um banco de carro capaz de monitorar o batimento cardíaco do mo-torista e abriram novas possi-bilidades para salvar vidas e garantir o bem-estar e conve-niência a bordo. O sistema usa seis sensores especiais embu-tidos no banco para detectar os impulsos elétricos do coração.

“Embora ainda seja um pro-jeto de pesquisa experimental, a tecnologia de monitoramento

cardíaco a bordo pode se tor-nar no futuro um avanço muito importante para os motoristas dos carros da Ford, e não ape-nas para aqueles que sabem estar sob risco”, diz Achim Lindner, médico do Centro Eu-ropeu de Pesquisa e Inovação da Ford.

“Como sempre acontece na medicina, quanto mais cedo uma condição é detectada, mais fácil é o tratamento. Essa tecnologia também pode ser

útil para diagnosticar distúr-bios que os motoristas nem sabem que existem.”

Os dados registrados pelos sensores podem ser analisados por especialistas ou por pro-gramas do próprio computador de bordo. Suas possibilidades são amplas, desde a ligação remota com centros médicos e sistemas de segurança do veículo até o fornecimento de alertas em tempo real de ata-que cardíaco.

banco com monitor cardíaco

hayabusa, o falcão japonês Chegou às concessionárias

autorizadas Suzuki no Brasil a GSX1300R Hayabusa 2012. A moto vale uma casa, mais de R$ 56 mil. Há quem diga que valha a pena. Ela está com novo gra-fismo, nas cores preta, azul e a nova cor branca.

Inspirada no falcão japo-nês chamado Hayabusa, é uma máquina tão singular que inaugurou uma nova categoria

esportiva: a Ultimate Sports. É a primeira com a sua potência, capaz de lidar com as curvas de forma tão ágil e frear com tanta eficiência.

A GSX1300R Hayabusa pos-sui um motor quatro cilindros com refrigeração líquida e inje-ção eletrônica. Com 1340cm³, essa máquina está equipada com o sistema PAIR (Injeção de Ar na Saída de Escape).

Controlado pelo computador de gerenciamento do motor, o sistema injeta ar fresco da caixa do filtro de ar na saída do esca-pe, permitindo a combustão dos hidrocarbonetos não queima-dos. Aliado ao catalisador e ao sensor de oxigênio instalados no sistema de exaustão, o meca-nismo faz com que atenda ao pa-drão PROMOt 3 sobre emissões de gases.

SUzUkIMOtOS/DIVULGAçãO

FORD/ DIVULGAçãO

TeCnologia Banco é capaz de monitorar os batimentos cardíacos

amPliaÇão Fiat investe na construção de fábrica em Pernambuco

O Chevrolet Volt é um carro elétrico inovador, que além de ajudar a preservar o planeta, ofe-rece prazer ao dirigir. Sem emis-são de poluentes, ele percorre até 120 km com um abastecimento de eletricidade e vai mais longe com seu sistema de propulsão exclusivamente elétrico.

Você pode andar centenas de quilômetros até o próximo abastecimento, produzindo energia com uma pequena quantidade de biocombustí-

vel, álcool ou gasolina. O Che-vrolet Volt utilizando somente eletricidade alcança uma auto-nomia de 64 km. Combinando o uso de motor e a combustão com o elétrico, a autonomia aumenta para até 544 km.

O Volt 2011 está disponível apenas em seis Estados norte--americanos e entra na Europa no próximo ano. O carro tem o preço inicial de US$ 41 mil. A garantia das baterias elétricas é de 8 anos ou 160 mil km.

Algumas concessionárias já começaram a tirar pedidos. Para facilitar o pagamento, a GM vai oferecer um programa de lea-sing com parcelas mensais de US$ 360, no plano de 36 meses, além de uma taxa de US$ 2.500 da assinatura de contrato. De itens de série, o Volt vem com equipamentos de segurança, como oito airbags, controle de estabilidade e tração, além de 80% da carroceria feita por aço de alta resistência.

o elétrico de luxo da chevrolet

Montadoras investem no brasilCom um crescimento médio

de 7% nas vendas por trimes-tre, a indústria automobilística brasileira está na linha de pon-ta. Aliás, o Brasil está no topo do mundo. É o melhor mercado para diversos produtos e servi-ços. Com projeção de chegar a 6 milhões de veículos em menos de 10 anos, e bons lucros obti-dos nas operações locais fazem do país atraente pólo para o se-tor automobilístico mundial.

O nosso gargalo é o chama-do custo Brasil, o que, de acordo

com especialistas, tira a compe-titividade brasileira no cenário internacional. Mesmo com a choradeira habitual, montado-ras estão se instalando no país e/ou ampliando as participa-ções atuais.

Fiat e toyota estão cons-truindo novas fábricas em Per-nambuco e São Paulo, respec-tivamente. A japonesa Nissan já confirmou a unidade de US$ 600 milhões e 4.000 empre-go sem local definido. Renault, PSAPeugeot, Citroën e General

Motors estudam novas plantas.No grupo de empresas que

estão chegando, estão a coreana Hyundai, a japonesa Suzuki e as chinesas Chery e Lifan – essa em parceria com a Effa, num projeto de US$ 100 milhões.

Entre os que ainda estudam a construção de fábricas estão BMw, Paccar/DAF e EBX, de Eike Batista. Os analistas do merca-do dizem que o Brasil tem um custo maior de produção e até de instalação, mas oferece uma lucratividade maior.

FIAt/DIVULGAçãO

CHEVROLEt/ DIVULGAçãO

iNoVador Energia politicamente correta do Volt da Chevrolet

16 eNTreTeNiMeNTo Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

O site wikiLeaks reve-lou que um embaixador americano no Brasil cha-mou o submarino nuclear brasileiro de “elefante branco”. E você, sabe de onde vem essa expressão popular?

VEIO DO SIÃO. Um anti-go rei desse país asiático, situado na atual tailândia, tinha o hábito de dar um elefante branco aos mem-bros da corte que caíam em desgraça. Para eles o elefante branco é um ani-

Você sabia? mal sagrado. Não pode trabalhar e ser vendido, porque era presente do rei. Matá-lo então nem pensar. Se recusasse o presente nossa!

Assim, restava ao in-feliz agraciado com o ele-fante branco alimentá-lo, acomodá-lo e criá-lo com luxo, sem lucro algum, só as despesas.

Daí a frase significar algo que se tem ou que se construiu e que não serve para nada, só para dar des-pesas.

os Smurfs na telonaÉ moda no cinema ame-

ricano procurar alternativas no passado para faturar no presente. Eles chamam de “recall” e serve para reativar na memória de gerações pas-sadas ídolos que marcaram época e para que os pais le-vem os filhos ao cinema.

Agora é a vez do desenho animado exibido pela Globo nos anos de 1980, “Os Smur-fs”. Os simpáticos duendes azuis, que nasceram com o nome de “Os Estrumpfes”, na França em 1958 pelas mãos de Johan et Pirlouit.

A direção do longa, que estréia dia 05 de agosto

no Brasil é de Raja Gosnell (o mesmo de Scoob Doo), e no elenco conta com: Hank Azaria (como Gargamel), Jay-ma Mays, Sofia Vergara e tim Gunn, e vozes de Anton Yel-chin, Jonathan winters, da cantora katy Perry e de Alan Cumming.

No trailer, disponível no Youtube, podemos ver a terra natal dos Smurfs, onde todos estão em paz até a chegada do malvado Gargamel. Então, um grupo dos pequenos seres azuis foge e vai parar em Nova York, palco das maiores con-fusões e trapalhadas vividas pelos protagonistas no filme.

OS SMURFS Personagens criados por um francês em 1958, vão parar em Nova Iorque na versão para a telona

Vale a pena lembrarDomingão do Faustão,

abertura do novo jornal da Recordnews, visita a uni-versidades de todo o país, entre outras marcações de agenda. Assim, a vida da professora de Língua Por-tuguesa Amanda Gurgel vi-rou de “pernas para o ar” depois que sua imagem foi parar no Youtube, site de postagem de vídeos.

A professora foi brilhan-te em sua oratória ao re-clamar das condições dos professores do seu Estado, o Rio Grande do Norte, e de todo o país.

A trajetória de Amanda demonstra aos que criticam a internet que essa “arma” pode ser disparada para uma boa causa.

O vídeo da professorinha já tem mais de dois milhões

de acessos em todo o país. Ela se tornou uma espécie de Ma-rina Silva da educação.

Na análise de especialis-tas, como vem acontecendo nos países do Oriente Médio, a internet pode ser utilizada para promover “revoluções” no comportamento.

A fórmula de convocar pes-soas para debates e protestos usada no Egito contaminou a Espanha.

A internet foi pensada du-rante a Guerra Fria como uma espécie de controle da comu-nicação entre tropas militares (veja reportagem na página 9 desta edição). Os líderes das forças armadas americanas não imaginavam que a criatu-ra sairia de controle.

Os governos que se aco-modem com a nova forma de comunicar dos povos. eDuCaÇão A professora Amanda Gurgel virou celebridade “do bem” através do YouTube e provocou a reflexão

REPRODUçãO DE VÍDEO DA tV GLOBO

IMAGENS COLúMBIA/DIVULGAçãO

17enTReTenimenTo/hoRÓsCoPo Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

o bÊbado Na MiSSaO bêbado entra na igreja e fica de pé. Logo depois o padre fala:- Irmãos, sentem-se.Aí todos se sentam menos o bêbado. Então o padre repete o pedido por

mais cinco vezes e o bêbado permanece de pé. O padre, então irritado, diz:- Aquele que é pecador, maldito, bandido, pedófilo, aquele cuja alma

não tem salvação, permaneça de pé!Aí o bêbado arregala os olhos e grita:- Danou-se, padre! Sobrou para nós dois!

horóscopo

BÓRis – POR DUKE

cruzadas diretas

A comunicação está favorecida, as amiza-des e os amores também. Você é uma pes-soa extremamente versátil e com “jogo de cintura” para resolver as questões profis-sionais que agora se apresentam.

gêmeos21/5 a 20/6

Você tem a capacidade de perceber o am-biente a sua volta e é extremamente sen-sível e impressionável. Neste momento, procure se afastar de pessoas negativas que lhe poderiam contagiar o humor.

cânçer21/6 a 217

Cultive a paciência. Sua competência e capacidade empreendedora serão nota-das. Pode receber boas notícias, mas no amor ainda terá que esperar um pouco. Cuide da saúde.

Áries21/3 a 20/4

Busque seu propósito na vida. Movimente--se e use sua força concentrada e persistente para alcançar seus objetivos. Entre em conta-to com a natureza que você adora, passeie no campo ou com seus animais de estimação.

Touro21/4 a 20/5

Grande capacidade intelectual, po-dendo fazer cursos de reciclagem ou voltar aos estudos. Prepare-se neste momento para obter sucesso no futu-ro. A saúde esta boa, mas não abuse.

leão22/7 a 22/8

No inicio da semana, pode passar por pe-quenas frustrações. Mas estará muito forte e estruturado emocionalmente, o que o aju-dará a resolver bem qualquer questão. Con-tinue mantendo a calma e evite discussões.

Virgem23/8 a 23/9

Convide os amigos para estarem com você. Para os nativos de Libra, os rela-cionamentos são o que há de mais im-portante. Você não é feliz sozinho. A tro-ca de experiências será a melhor coisa.

libra23/9 a 23/10

Se você é casado, viverá um período de muita paz. Se estiver buscando um amor, este é um ótimo momento para começar um namoro ou reavivar o antigo. Ocorrerão muitas coisas fa-voráveis que lhe trarão sensação de felicidade.

escorpião23/10 a 21/11

A semana é boa para ter aquela conversa esclarecedora e necessária. A comunica-ção esta favorecida. Você estará mais diplomático que o de costume.

Sagitário22/11 a 21/12

Cultive o bom humor, ria de si mesmo. Na sua longevidade terá todo tempo para suas rea-lizações. Suas recompensas chegam sempre mais tarde, mas vai valer a pena esperar.

Capricórnio22/12 a 20/1

Excelente período para tratamento de saúde. Iniciativa para suas realiza-ções e favorável a prática de esportes.

aquário21/1 a 19/2

Seja mais seletivo em suas amizades. Você tem habilidades psíquicas, é sensível e per-ceptivo. Neste momento, pode captar negati-vidades. Faça meditação.

Peixes20/2 a 20/3

Plutão, Urano e Saturno “brigam” no céu. É um período de mudanças para todos. É um momento importante de avaliação, separando o que é bom do que é ruim. Evitar fanatismo e lembrar-se de respeitar a individualidade das pessoas. São dias desafi adores.

Por Marilda Ferraresi

18 agiTo CulTuRal Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

Principais atrações da semana em sete lagoas e região

variedade na empório

dia mundial do rock

A programação da cervejaria Empório nesta semana está com uma variedade para agradar a todos os gostos. Na quinta-feira, dia 21, vai rolar balada eletrônica. Na sexta quem vai fazer a festa é a dupla sertaneja Lucas & Juliano e o Forró Documentado. Já no sábado, quem vai tomar conta da casa é a banda Absinto Muito, de Sete Lagoas, que vai tocar composições próprias e o melhor do rock dos anos 60 e 70, passando por Beatles, Led zeppelin, Pink Floyd, Raul Seixas, entre outros. Os ingressos custam R$20 (masc) e R$10 (fem). Mais informações pelo telefone 3775-2022.

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 Classificação 12 anos – Esta é a aventura final da série de filmes. O tão aguardado filme é a segunda parte da produção cinematográfica dividida em dois longas-metragens. No desfecho épico, a batalha entre as forças do bem e do mal da magia alcança o mundo dos trouxas. O risco nunca foi tão grande e ninguém está seguro. Mas é Harry Potter o escolhido para o sacrifício final no clímax do confronto épico com Lorde Voldemort.Cineplex 2 - 13h30 - 16h00 - 18h30 - 21h00 (LEG)Cineplex 3 3D - 14h40 (DUB) - 17h40 (LEG) - 20h40 (LEG)Cine Fox 1– 13h30 – 15h50 – 18h10 – 20h30 (LEG)

Cilada.comClassificação 14 anos – O vídeo da transa de Bruno com sua namorada virou um hit na internet. tudo só porque ele a traiu, e ela soltou a filmagem na internet como vingança. E olha que essa é só a primeira de muitas ciladas que ele vai passar, e por isso ele procura a ajuda do seu amigo cineasta, o Marconha. Cineplex 4 – 17h - 19h -21h

Transformers 3 Classificação 12 anos – Os Autobots estão de volta à ação para se vingarem dos Deceptions pela derrota do filme anterior. Eles se envolvem numa perigosa corrida espacial entre os Estados Unidos e a Rússia e, mais uma vez, Sam witwicky vai intervir e ajudar seus amigos robôs.Cineplex 1 – 17h40 - 20h30 (LEG)

Carros 2Classificação Livre Cineplex 4 – 15h (DUBL)Cine Fox 2 – 14h - 16h - 18h (DUBL)

Os Pinguins do PapaiClassificação 12 anosCineplex 1 – 13h50 - 15h40 (LEG)

Qualquer gato vira lata Classificação 12 anosCine Fox 2 20h20

Em comemoração ao dia mundial do rock, o Ferro Velho Pub fez um show, no dia 13, com a banda Power trio. O grupo, formado pelos músicos Glauco Mendes (tia Nastácia), Danilo Guimarães (Falcatrua) e o experiente Gleison túlio, que já tocou com Barão Vermelho, Marcelo D2, Lobão, entre outros.E o Rock’n Roll não para. Na próxima sexta, dia 22, o grupo trilha k tocará os clássicos dos anos 70 a 90, de Cramberries a Cássia Eller. E no sábado a banda Viúvas do Sr.80 vai tocar as melhores músicas desta década. Para mais informações sobre o evento, entrem contato pelo telefone 3773-5801.

o baile no clube bela VistaNo último dia 12, o projeto “O Baile”, que acontece no clube Bela Vista, na orla da lagoa Paulino, foi sucesso de público mais uma vez. O evento, que acontece todas as terças, procura propiciar noites animadas e dançantes para as pessoas que frequentam o local. É uma noite especial, com ingressos limitados, que não pode ser perdida por quem adora dançar a dois, ao som de bolero, zouk, samba, tango, salsa, soltinho e forró. Durante a festa, que vai de 20h às 0h, ocorrem sorteios de brindes e aperitivos. Os ingressos custam R$ 10 e são vendidos antecipadamente no Donana Centro. Mais informações pelo telefone 3773-7806 ou 9959-8002.

60 dias apaixonado

cinema

Desde a última sexta-feira, dia 14, está acontecendo no Donana Estância o evento “60 dias Apaixonado”. Os shows, que vão rolar todas as sextas, serão Open Bar e Open Food, servindo um delicioso Fettucine. E o melhor de tudo, os preços são bem em conta. O ingresso feminino custa R$ 20 e o masculino R$ 30. Na sexta-feira o evento teve show da dupla sertaneja de BH Luiz Gustavo & Alessandro, que cantaram só as melhores e mais dançantes músicas sertanejas. O show começa às 23h, sendo que o Donana Estância fica em frente à Gruta Rei do Mato. Para saber mais informações sobre as próximas edições do “60 dias Apaixonado” basta entrar em contato pelo telefone 3773-7806.

arraiá dos Santos reisHoje, a partir do meio-dia, acontecerá o Arraiá de Santos Reis. O evento, organizado pela Associação das Pastorinhas e Folia de Reis de Sete Lagoas, terá ingressos no valor de R$10. A entrada inclui o almoço e cinco rodadas no bingo, que acontecerá durante a festa. Além disso, o arraiá contará com sorteios de brindes, venda de bebidas e diversas apresentações folclóricas. A festa será na sede da associação, que fica na rua Santa Bárbara, 942, bairro Santa Luzia. Interessados em informações sobre os ingressos devem entrar em contato com Marcelo Nunes pelo telefone 9605-0399 ou ir até a sede da associação.

PreçosCineplex – Shopping Sete LagoasRua Otávio Campelo Ribeiro, 2801, EldoradoPreços: Segunda a quinta – R$ 8 (inteira) R$ 4 (meia)Sexta a Domingo/Feriado – R$12 (inteira) R$ 6 (meia)Ingresso 3D – Segunda a Quinta – R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)Sexta a Doming/Feriado – R$16 (inteira) R$ 8 (meia)

Fox Cine ClubeRua Nicola Lanza, 140, CentroSegunda a quinta – Preço único R$ 6Quarta casal – R$ 8 (exceto feriados)Sexta a domingo – R$12 (inteira) R$ 6 (meia)

GLEISON tULIO/DIVULGAçãO

O BAILE/DIVULGAçãO

ABSINtOMUItOROCk.BLOGSPOt

amigos do FacebooK doMiNgo eM caSa... participe vocêtambém, seja nosso amigo e concorra a prêmios em breve.

Chayenne Abreu - estudante de direito na UNIFEMM

e seu noivo Virgilio Machado, eletricista

Chayenne Abreu - estudante Daný Almeida - estudante de marketing, publicidade

e propaganda da Faculdade Promove de Sete Lagoas

Daný Almeida - estudante Kakah Costa - estudante de agronomia da

Universidade Federal de Viçosa

Kakah Costa - estudante Poliany Goulartestudante

de direito daUNIFEMM

Poliany Goulart Malagueta BoutiqueMalagueta Boutique

19CulinÁRia Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

os pratos mais badalados da TV brasileira

800 g de bife coxão mole1 dente de alho picadoSal a gostoPimenta-do-reino a gosto2 xícaras de chá de farinha de trigo3 ovos batidos4 colheres de sopa de leite3 xícaras de chá de farinha de roscaÓleo suficiente para fritar os bifes200 g de mussarela cortada em fatias

Molho3 colheres de sopa de azeite de oliva1 cebola média ralada3 xícaras de chá de molho de tomate1 pitada de açúcarSal a gosto

bife à Parmegiana

ingredientestempere os bifes com o alho, o sal e a pimenta-do-reino. Misture em uma tigela os ovos e o leite. Passe cada bife temperado na farinha de trigo, em seguida, na mistura de ovos com leite e, por último, na farinha de rosca. Frite os bifes no óleo quente, virando-os de vez em quando, até que fiquem dourados. Coloque sobre o papel absorvente e reserve. Molho: Aqueça o azeite em uma panela e doure a cebo la. Acrescente o molho de tomate, o açúcar, o sal, misture e deixe apurar por mais 10 minutos. Em um refratário, coloque uma porção de molho no fundo. Distribua os bifes, despeje o restante de molho por cima e, por fim, coloque as fatias de queijo. Leve para assar em forno médio (180°C) preaquecido até que o queijo derreta.

Modo de preparo

bolo tres camadas

1 bolo sabor chocolate1 bolo sabor baunilha (ou laranja)100 ml de licor de laranjaGanache ao leite200 g de chocolate50 ml de coalhada

Ganache branco200 g de chocolate ao leite50 ml de coalhada

Ganache meio amargo200 g de chocolate meio amargo100 ml de coalhada

ingredientes

Corte 6 fatias finas, no sentido do comprimento, de 1 bolo pronto sabor chocolate e de 1 bolo pronto sabor baunilha (ou laranja). Reserve as fatias. Ganache ao leite: Derreta 200 g de chocolate ao leite e junte 50 ml de coalhada. Reserve. Ganache branco: Derreta 200 g de chocolate branco e junte 50 ml de coalhada. Reserve.

Modo de preparo

Ganache meio amargo: Derreta 200 g de chocolate meio amargo e junte 100 ml de coalhada. Reserve. Montagem: Coloque uma fatia de bolo de chocolate dentro da própria embalagem do bolo e regue com um pouco de licor de laranja. Espalhe um pouco de ganache branco e coloque uma fatia do bolo de baunilha. Regue com um pouco de licor de laranja e espalhe um pouco do ganache ao leite e assim sucessivamente, vá alternando até finalizar com uma fatia de bolo. Deixe o bolo na geladeira para firmar por +/- 40 minutos. Retire o bolo da embalagem e espalhe em volta o ganache meio amargo. Decore com açúcar de confeiteiro e sirva.

Receita divulgada pelo programa “Mais Você”, da rede Globo

Receita do programa “Hoje em Dia”, da Record

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tV GLOBO/DIVULGAçãO

REPRODUçãO BLOG DA MAGALI

atenção, leitor! Envie suas sugestões de receitas para o e-mail [email protected]

brigadeiro de Paçoca

1 lata de leite condensado 1 colher (sopa) de manteiga 5 paçocas

ingredientes

Numa panela, sempre em fogo baixo, derreta a manteiga acrescente o leite condensado e mexa até adquirir consistência de ganache. tire do fogo e acrescente a paçoca.

Modo de preparo

Receita divulgada pelo programa “Dia a Dia”, da BandBAND/DIVULGAçãO

Pão caseiro

2 kg de farinha de trigo1 copo de água1 copo de leite1copo de açúcar1 pitada de sal100 g de fermento de pão5 colheres de sopa de manteigaMeio copo de óleo5 ovos2 ovos batidos para passar por cima do pão.

ingredientesMorne a água e o leite. Junte o óleo, o açúcar e os 5 ovos. Bata tudo no liquidificador. Em seguida, coloque na vasilha onde for amassar a farinha e, aos poucos, os outros ingredientes. Passe por cima do pão, os dois ovos batidos. Para assar, enrole o pão. Deixe a massa na vasilha para crescer. Coloque uma bolinha da massa em um copo de água. Quando ela subir, pode colocar no forno de 35 a 40 minutos. Coloque em forno quente (280°C) diminuindo a temperatura em seguida para 180°C.

Modo de preparoReceita enviada por Eliza França, do bairro Boa Vista

LEItORES ‘CHEFS’

20 Domingo em Casa • 17 a 23 De julho De 2011

o jornal da família